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Apresentação de Projeto de Vaso de Pressão Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que
CONTEC
Comissão de Normalização Técnica
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
SC - 02 Caldeiraria
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.”
Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são N-1.. Para informações completas elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1 sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. .
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
11 páginas, Índice de Revisões e GT
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a apresentação de projeto de vaso de pressão, elaborado segundo a PETROBRAS N-253 N-253.. 1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição. 1.3 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos. 2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas). Ministério do Trabalho - Norma Regulamentadora no 13 (NR-13 NR-13)) - Caldeiras e Vasos de Pressão; Resolução CONMETRO No 12 de 12/10/88 - Adoção do Quadro Geral de Unidades de Medida e Emprego de Unidades do Sistema Internacional de Unidades; PETROBRAS N-75 - Abreviaturas para os Projetos Industriais; PETROBRAS N-253 - Projeto de Vaso de Pressão; PETROBRAS N-268 - Fabricação de Vaso de Pressão; PETROBRAS N-269 - Montagem de Vaso de Pressão; PETROBRAS N-381 - Execução de Desenhos e Outros Documentos Técnicos em Geral; PETROBRAS N-466 - Projeto de Trocador de Calor Casco e Tubo; PETROBRAS N-1281 - Projeto de Esfera; PETROBRAS N-1438 - Terminologia Soldagem; PETROBRAS N-1492 - Trocador de Calor Casco e Tubo - Folha de Dados; PETROBRAS N-1500 - Vasos de Pressão - Folhas de Desenhos e Dados; PETROBRAS N-1520 - Esfera de Armazenamento - Folha de Dados; PETROBRAS N-1556 - Vaso de Pressão - Requisição de Material; PETROBRAS N-1557 - Trocador de Calor - Requisição de Material; PETROBRAS N-1586 - Resfriador a Ar - Folha de Dados; PETROBRAS N-1704 - Requisitos Adicionais para Vaso de Pressão em Serviço com Hidrogênio; PETROBRAS N-1705 - Projeto de Vaso de Pressão para Serviço com Soda Cáustica; PETROBRAS N-1706 - Projeto de Vaso de Pressão para Serviço com H2S; PETROBRAS N-1707 - Projeto de Vaso de Pressão com Revestimento; PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia; 2
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PETROBRAS N-1734 - Projeto de Trocador de Calor para Água Salgada; PETROBRAS N-1817 - Resfriador a Ar - Requisição de Material; PETROBRAS N-1858 - Projeto e Fabricação de Resfriador a Ar; PETROBRAS N-1862 - Projeto e Fabricação de Bandeja e Outros Internos de Torre e Reatores; PETROBRAS N-2054 - Acessório Externo de Vaso de Pressão; PETROBRAS N-2090 - Internos para Vaso de Pressão - Requisição de Material; PETROBRAS N-2092 - Esfera de Armazenamento - Requisição de Material; PETROBRAS N-2159 - Acessório de Trocador de Calor; PETROBRAS N-2301 - Elaboração da Documentação Técnica de Soldagem; ASME - BPVC Section VIII - Rules for Construction of Pressure Vessels - Division 2 Alternative Rules; TEMA - Standards of the Tubular Exchanger Manufacturers Association. 3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 projeto analítico
consiste no projeto de processo e térmico, onde devem estar indicados: natureza, composição e propriedades de todas as correntes fluidas que entram ou que saem do vaso
3.2 projeto mecânico
consiste basicamente no dimensionamento mecânico estrutural do vaso de pressão. O projeto mecânico deve ser baseado no projeto analítico (de processo e térmico) e na seleção de materiais
3.3 projeto de fabricação
consiste no detalhamento completo dos vasos para a sua fabricação, incluindo detalhes de montagem e todas as definições e dados prescritos nesta Norma
3.4 projetista
empresa ou organização encarregada da elaboração do projeto mecânico e/ou do projeto para fabricação do vaso de pressão. Nos casos em que o projeto mecânico e o projeto para fabricação são feitos cada um por uma organização diferente, o termo “projetista” se aplica a cada uma dessas entidades 3.5 Requisição de Material (RM)
a RM de vaso de pressão é o documento de definição do escopo de fornecimento do equipamento
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4 Condições Gerais
4.1 Esta Norma deve obrigatoriamente ser citada e anexada em todas as RM ou Contratos para projeto ou compra de qualquer vaso de pressão. 4.2 Os desenhos e outros documentos que constituem o projeto mecânico e o projeto de fabricação devem ser elaborados conforme a PETROBRAS N-381 N-381.. Todos os desenhos de conjunto ou de montagem devem ter o “norte de projeto” coincidindo com a direção 0° de orientação do vaso. 4.3 Devem ser adotadas as abreviaturas da PETROBRAS N-75 e a terminologia de soldagem da PETROBRAS N-1438 N-1438.. 4.4 Em todo o projeto devem ser utilizadas as unidades de medida legais no Brasil, segundo a Resolução No 12 do CONMETRO, permitindo-se o emprego de unidades inglesas apenas para a designação de diâmetros nominais de tubos e acessórios de tubulação, perfis laminados, parafusos e porcas. Permiti-se a utilização de outras unidades entre parênteses em conjuntos com as já citadas. 4.5 Os desenhos e outros documentos técnicos de engenharia devem ser identificados conforme a PETROBRAS N-1710 N-1710,, exceto se definido em contrário pela PETROBRAS. 4.6 A RM deve ser feita seguindo o formulário padronizado pelas PETROBRAS N-1556 N-1556,, N-1557 N-1557,, N-1817,, N-2090 N-1817 N-2090,, N-2092 N-2092.. A RM deve indicar a revisão ou data da edição das normas citadas. Em caso de omissão, aplicam-se as edições em vigor na data de emissão ou revisão aplicável da RM. 4.7 A liberação dos documentos do projeto mecânico e do projeto de fabricação, pela PETROBRAS ou por qualquer empresa contratada pela PETROBRAS, não isenta e nem diminui a responsabilidade do projetista do equipamento, que continua sempre com total responsabilidade pelo projeto, na extensão do escopo do seu fornecimento. 5 Apresentação Apresentação do Projeto Mecânico Mecânico
5.1 O projeto mecânico deve obedecer às PETROBRAS N-253 N-253,, N-466 N-466,, N-1281 N-1281,, N-1704 N-1704,, N-1705 N-1705,, N-1706,, N-1707 N-1706 N-1707,, N-1734 N-1734,, N-1858 e N-1862 N-1862,, conforme o caso. 5.2 Desenhos do Projeto Mecânico O desenho deve ser elaborado de acordo com os formulários padronizados pelas PETROBRA PETROBRAS S N-1492,, N-1500 N-1492 N-1500,, N-1520 e N-1586 N-1586,, incluindo os detalhes padronizados pelas PETROBRAS N-2054 e N-2159,, contendo no mínimo as informações descritas em 5.2.1 a 5.2.37. N-2159 5.2.1 Serviço do vaso. 5.2.2 Indicação de serviço especial (exemplos: H2S, H2 etc.). 5.2.3 Fluidos. 5.2.4 Peso específico específico do(s) fluido(s). 4
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5.2.5 Elevação do nível de operação normal do fluído (para vasos que trabalhem parcialmente cheios). 5.2.6 Pressão e temperatura de operação. 5.2.7 Pressão e temperatura de projeto. 5.2.8 Pressão parcial de hidrogênio (no caso de vasos em serviço com hidrogênio ou com fluídos contendo hidrogênio). 5.2.9 Temperatura mínima de Metal [“Minimum Design Metal Temperature” (MDMT)] de projeto e calculada. 5.2.10 Pressão de abertura da válvula de segurança. 5.2.11 Pressão Máxima de Trabalho Admissível - PMTA (“MAWP - Maximum Allowable Working Pressure”). 5.2.12 Componente que limita a PMTA (casco, tampos, bocais e outros). 5.2.13 Pressão de teste hidrostático, ponto de medição e local do teste (fábrica ou campo). 5.2.14 Normas ou códigos para projeto, fabricação, inspeção e teste do equipamento, com indicação de edição e adenda. 5.2.15 Sobreespessura para corrosão (para cada serviço e cada material). 5.2.16 Quantidade, diâmetro, espessura, espaçamento e arranjo dos tubos do feixe tubular. 5.2.17 Número de passes no casco e no carretel. 5.2.18 Número, corte e arranjo das chicanas e quebra-jatos. 5.2.19 Tipo de ligação tubos-espelhos. 5.2.20 Tratamentos térmicos que devam ser feitos e em quais componentes. 5.2.21 Testes de impacto: exigência ou não de testes de impacto, indicação dos componentes a que se aplicam e da norma e temperatura do teste. 5.2.22 Eficiência de junta adotada para solda de casco e tampo. 5.2.23 Inspeção de soldas: tipo, extensão (parcial ou total), com indicação dos componentes a que se aplicam. 5
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5.2.24 Indicação de isolamentos térmicos ou de revestimentos refratários, com especificação do material, espessuras e finalidade. 5.2.25 Indicação de revestimentos anticorrosivos com especificação do material e espessuras. 5.2.26 Pesos do equipamento quando vazio sem os internos removíveis, quando em operação e quando cheio de água: pesos de peças internas e externas e pesos de isolamento térmico e de revestimentos refratários e momentos e cortantes máximos sobre a base. 5.2.27 Diagrama de carga sobre as fundações, contendo: a) grandeza, direção e sentido de todas as forças e momentos que o equipamento exerce sobre as suas fundações em qualquer situação de operação normal ou eventual, em teste hidrostático, em montagem e em manutenção: essas forças e momentos devem ser referidos a três eixos coordenados ortogonais, um dos eixos coincidente com a linha de centro do vaso; b) amplitude e freqüência de vibrações transmitidas às fundações, quando for o caso. 5.2.28 Condição de fornecimento do equipamento: inteiro ou em seções. 5.2.29 Especificação completa de todos os materiais do vaso (cascos e tampos) e de todos os seus componentes e acessórios, tais como: flanges, bocais, suportes, espelhos e tubos internos, peças internas e externas, parafusos, juntas e revestimentos; a especificação deve ser feita com a identificação completa, segundo a organização normalizadora (ABNT, ASME, ASTM, API e outras), incluindo classe, tipo e grau do material. 5.2.30 Seleção do tipo de tampos, se não for definido por exigência de processo. 5.2.31 Dimensões do vaso (diâmetros, espessuras, comprimentos, raios de curvatura, distâncias, elevações e outros), acessórios e peças internas e externas. 5.2.32 Dimensões e espessuras dos suportes e chapa de base: saia, colunas, berços, sapatas e outros suportes. 5.2.33 Posição cotada, tipo e diâmetro dos chumbadores. 5.2.34 Localizações (elevação, projeção e orientação) de bocais, bocas de visita, instrumento, peças internas e externas, e outros. 5.2.35 Tabela de bocais contendo: item, diâmetro, quantidade, descrição de serviço; classe de pressão dos flanges, espessura, tipo de flange, tipo da face do flange. 5.2.36 Categoria do vaso, de acordo com a Norma Regulamentadora no 13 (NR-13 (NR-13). ). 5.2.37 Localização da saia, colunas, berços ou outros suportes do equipamento com posição e dimensões dos furos chumbadores. NOTA
No caso de trocadores de calor, devem ser fornecidas as informações do fluidos para os dois circuitos do equipamento. 6
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5.3 Memórias de Cálculo As memórias de cálculo devem conter, no mínimo, os itens descritos em 5.3.1 a 5.3.17. 5.3.1 Cálculo mecânico (estrutural) completo do do vaso, para pressão interna e/ou externa, incluindo as espessuras e demais dimensões: a) espessuras para pressão interna ou externa de: cascos, tampos, tubos, pescoços de bocais, espelhos, peças de transição; b) espessuras e demais dimensões de saias, berços, colunas, colunas, tirantes, chapa de base, anel de ancoragem e chumbadores; c) espessuras e demais dimensões de reforços de bocais, reforços locais para cargas concentradas e anéis de reforços para pressão externa; d) dimensões de flanges (inclusive flanges cegos) para o corpo do equipamento ou para bocais e bocas de visita. No caso de serem adotados flanges com dimensões e materiais normalizados, os cálculos devem ser dispensados; e) espessuras e demais dimensões de suportes de internos (bandejas, panelas, leitos e outros); f) verificação das solda nos bocais; g) torque para aperto das ligações flangeadas, em flanges não padronizados ou quando requerido. 5.3.2 Determinação da eficiência de junta soldada. 5.3.3 Seleção do tipo de flange dos bocais e bocas de visitas, visitas, classe de pressão, tipo de ressalto, faceamento e a junta de vedação. 5.3.4 Cálculo dos esforços induzidos pelo vento. 5.3.5 Cálculo do período natural natural e flecha máxima para o caso de torres. 5.3.6 Cálculo da Pressão Máxima de Trabalho (PMA) para a condição de vaso novo e frio. 5.3.7 Cálculo da PMTA para a condição de vaso corroído e quente. 5.3.8 Cálculo da pressão de teste hidrostático, na fábrica e no local da instalação. 5.3.9 Cálculo dos pesos do vaso quando vazio, em operação, em parada e em teste hidrostático. 5.3.10 Análise de tensões nos bocais do vaso, devido a reações de tubulação e outros esforços externos. 5.3.11 Análise de tensões devido a cargas localizadas, tais como: suportes de tubulação, plataformas, ou outros esforços. 5.3.12 Análise de tensões com subseqüente análises de flambagem e/ou de fadiga, quando requerida. 5.3.13 Cálculo dos deslocamentos dos bocais do vaso, devido à dilatação térmica, quando requeridas. 7
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5.3.14 Análises especiais (exemplo: dinâmica e de fluência), fluência), quando requeridas. 5.3.15 Determinação da necessidade de Tratamento Térmico de Alívio de Tensões após soldagem (TTAT) com a indicação da temperatura de tratamento. 5.3.16 Determinação da necessidade de teste de impacto com a indicação da temperatura. temperatura. 5.3.17 Cálculo da temperatura mínima de metal (MDMT). NOTA 1 Todas as folhas de cálculo devem indicar claramente as normas, critérios cr itérios de cálculo e fórmulas adotadas, bem como mostrar os cálculos com clareza suficiente para que possam ser conferidos. NOTA 2 No caso de cálculos realizados por programas de computador próprios ou comerciais, devem ser apresentadas as seguintes informações: a) b) c) d) e) f) g) h)
nome do programa de computador; autor do programa; linguagem em que está escrito o programa; descrição do programa, indicando todos os métodos e critérios de cálculo utilizados, incluindo referências bibliográficas básicas utilizadas e histórico anterior de sua utilização, se houver; descrição das folhas de impressão de resultados, incluindo todos os formatos utilizados e definição de todas as variáveis de entrada e de saída; folhas de impressão de dados de entrada; folhas de impressão de resultados; relatório de validação validação de cada programa utilizado.
NOTA 3 Para os equipamentos projetados pro jetados de acordo com a Division 2 do ASME Section VIII, VIII, exige-se sempre a apresentação da avaliação da necessidade ou dispensa da análise de fadiga conforme a Parte 5 do ASME Seção VIII Divisão 2, qualquer que seja a quantidade de ciclos de operação, de parada e de partida. 5.4 Quando for necessária uma análise de tensões pelo método de elementos finitos, o relatório de análise deve ser enviado para aprovação. a) dados para definição do modelo: — características dos elementos usados; — propriedades dos materiais; — constantes reais adotadas; — plotagem do modelo geométrico; — descrição completa dos critérios e controles adotados na definição da malha; b) dados para definição de cada caso de carga: — restrições de grau de liberdade (“Degree of Freedom - DOF”); — cargas de força; — cargas de superfície; — cargas de inércia; — etc; c) dados resultantes da análise do modelo: — plotagem dos resultados, para cada caso de combinação de carregamento definido para o modelo, identificando os valores máximos obtidos, considerados importantes para a análise dos resultados; — lista resumida de resultados, para cada caso de combinação de carregamento definido para o modelo, identificando os valores máximos obtidos, considerados importantes para a análise de resultados, quando aplicável; — registro gráfico dos resultados, para cada caso de combinação de carregamento definido para o modelo, quando aplicável; — devem ser informadas as tensões admissíveis para cada caso de carregamento. Deve ser informada, também, a deflexão admissível de conexões de flange aparafusadas. 8
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5.5 Quando aplicável, o projeto mecânico deve ainda incluir especificações e procedimentos contendo exigências ou recomendações relativas a: a) b) c) d) e) f) g)
processos especiais de soldagem e de inspeção; tratamentos térmicos especiais; revestimentos especiais; tolerâncias dimensionais não usuais; seqüência de montagem ou de soldagem; desmontagens especiais; outras exigências não cobertas por normas.
6 Apresentação Apresentação do Projeto Projeto de Fabricação Fabricação 6.1 Documentos do Projeto de Fabricação
Os projetos para fabricação de vasos de pressão devem incluir os seguintes documentos: a) b) c) d) e) f) NOTA
desenhos do projeto mecânico, conforme 5.2; diagrama de cargas sobre fundações, conforme 5.2; memórias de cálculo, conforme 5.3; desenhos de fabricação, conforme 6.2; desenhos de detalhes de soldagem e inspeção de soldas, conforme 6.3; especificações e procedimentos, conforme descritos no 5.4.
Os documentos de fabricação e de montagem devem ser conforme as PETROBRAS N-268 e N-269 N-269,, respectivamente.
6.2 Desenhos de Fabricação
Os desenhos devem ser feitos em tantas vistas, cortes e detalhes que forem necessários, para mostrarem, pelo menos, o descrito nos 6.2.1 a 6.2.20. 6.2.1 Diâmetro interno e comprimento de cada corpo cilíndrico ou seção de concordância. 6.2.2 Espessuras de todos os cascos, tampos, pescoços de bocais e todas outras peças. 6.2.3 Tipo de tampos e raios de curvatura dos tampos (quando forem hemisféricos ou torisféricos) e das seções de transição ou de concordância. 6.2.4 Dimensões e espessuras de reforços externos ou internos. 6.2.5 Posição, elevação, orientação e projeção cotadas de todos os bocais e bocas de visita do vaso. 6.2.6 Diâmetro nominal, tipo, classe de pressão (“rating”), faceamento e norma dimensional de todos os flanges, tanto no corpo do vaso como dos bocais e bocas de visita, quando se tratar de flanges normalizados; tratando-se de flanges não normalizados é necessário incluir todas as dimensões do flange. 6.2.7 Diâmetro nominal, tipo, classe de pressão (“rating”), das luvas e outros bocais para solda de encaixe.
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6.2.8 Dimensões e detalhes completos de todos os bocais para solda de topo ou outros não convencionais, bem como de quaisquer outros acessórios. 6.2.9 Dimensões e espessuras de saias e colunas para vasos verticais e para esferas, e das chapas de alma e de sela dos berços para vasos horizontais, bem como dimensões e espessuras das chapas de base em qualquer caso. Para os berços é necessário ainda indicar distância entre berços, número, dimensões e espessuras dos reforços e ângulos abrangidos pela alma do berço e pela sela. 6.2.10 Quantidade, diâmetro, projeção e posição cotada dos parafusos chumbadores. 6.2.11 Posição, elevação, orientação e desenho de detalhes de todos os anéis, orelhas, parafusos e demais ferragens de fixação de escadas, plataformas, tubulações, instrumentos, isolamento térmico, revestimentos refratários, e outros. 6.2.12 Posição, elevação, orientação e desenho de detalhe dos turcos ou outros aparelhos de manobra de cargas. 6.2.13 Localização e tipo de todas as soldas, incluindo soldas longitudinais longitudinais e circunferenciais, soldas nos tampos, flanges, pescoços, reforços, saias, berços, colunas, peças internas e externas e outros. Os detalhes de todas essas soldas devem ser mostradas nos desenhos referidos no 6.3. 6.2.14 Dimensões completas, espessuras e todos os detalhes de peças peças internas tais como bandejas, anéis de suporte e vigas de sustentação de bandejas, borbulhadores, distribuidores, vertedores, defletores, quebra-jatos, espelhos, feixes tubulares, suportes internos, bocas de visita, alçapões e passagens internas, revestimentos internos e outros. 6.2.15 Listagem de todos os componentes, devidamente identificados nos desenhos, com indicação de especificação de material, espessura, dimensão e peso. 6.2.16 Desenhos de escadas e plataformas, quando aplicável. 6.2.17 Desenho das ferramentas para abertura de carretel e retirada de feixe dos trocadores de calor especiais, quando aplicável. 6.2.18 Desenho do dispositivo de suportação do isolamento térmico do tipo “gaiola”, para os casos de vasos de pressão (reatores) que possuem restrição de soldagem de anéis de suporte diretamente sobre o material do seu costado. 6.2.19 Desenho do sistema de resfriamento de esfera. 6.2.20 Desenho de placa de identificação conforme padrão PETROBRAS. PETROBRAS.
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6.3 Desenhos e Detalhes de Soldagem e de Inspeção de Soldas
6.3.1 Deve ser apresentada documentação mostrando desenho e os detalhes de soldagem e exigências de inspeção de soldas para todas as soldas do vaso. Essa documentação deve ser feita de acordo com a orientação da PETROBRAS N-2301 N-2301.. 6.3.2 Para esfera deve ser apresentado desenho detalhado da seqüência de soldagem a ser usada na construção da esfera, abrangendo as soldas do copo, dos bocais e das estruturas.
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ÍNDICE DE REVISÕES REV. A, B, C e D Não existe índice de revisões.
REV. E Partes Atingidas
Descrição da Alteração Revalidação
REV. F Partes Atingidas Todas
Descrição da Alteração Revisadas
IR 1/1
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