Os Circuítos Espaciais da Produção e Os Círculos de Cooperação no Espaço Antôn io Carl os Robert Morae s
( +) +)
G l o b a l i z a ç ã o e f r a g m e n ta ta ç ã o . h o m o g e n e i z a ç ã o e d i f e r e n c i a ç ã o . Mu n dial iza ção e loc ali sm o. Univer salidad e e desigualda de. Exp ressõ es e significados do movimento do capitalismo atual, da dialética da moderni da de . Proc esso de mil fac es . Realidade múltipla,
opaca, não captável
pela concepção ingênua de transparência da totalidade, que impõe a ne c e s s i d a d e d e e x p o n e n c i ar ar as a s m e d i a ç õ e s p a ra ra c o m p r e e n d e r s e u m o v i m e n t o . Daí o imperativo de apreenções angulares. Aqui interessa a espacialidade.(1). "A globalização da sociedade e da economia gera a mundializa ção do espaço geográfico, carregando-o de novo significado"(SANTOS,19S3; ] ) o Vai si gn if ic ado
apr ese n la-:ie d om .o
ções capitalistas modernas de valorizarão ào espaço unificam fragmentan d o f, h o m o g e i n i z a m d i f e r e n c i a n d o ( 2) 2) o T o r n a - a e m i s t e r í raçao
q ue ue
do espaço mundial
c . t;
"compre ender cada
fu nç ao do es pa ço f,lob f,lobal" al"( ( 1DEM; 19) e s abe r
" q u a n t o m a i s o s l u g a r e s s e m u n d i a l i z a m , m a i s se se t o r n a m s i n g u l a r e s e
*
e s p e c í f i c o s , i s t o ê ú n i c o s w ( 1 D E M ; 2 1 ) u N e s s e s e n t i d o , p o d e r - s e - i a d i z e r que os lugares se relacionam e se unificam tornando-se cada vez mais diferentes» Todo3 os caminhos, mais do que antes, levam a Roma» E Roma, a g o r a t é o m u n d o u "Hoje, o que que nao è m u n d i a l i z a d o ê c o n d i ç ã o d e m u n d i a lizaçáo"(IDEM;5).
Estas aferições süo pressupostos para se penetrar na proble mática doa circuitos espaciais da'produção e doa círculos de cooperaçao no espaço, pois delimitam o horizonte de preocupações em que se inscre ve tal esfor ço*
0 tema da da dist rib ui ção d: d:: ati vid ade
eco nôm ica no espaço
Icrrea tre e das articulaçò ea entre oü difc rentes lugares no proc esao p r o d u t i v o s e m p r e i o i un uni d os os m a i s t r a d i c i o n a i s n a f r o n t e i r a i n t e r d i s c i pl in ar entre a Economi a e a Geo gra fia loca liza çao agrico la ou industrial,
(J )u hu teorias e os mo del os de
de análise
de f lu lu x o s , d e h i e r a r q u i -
zaçáo da rede de cidades, etc., discorreram longamente sobre tal temá t i c a « , ^ ) © T a i s e s f o r ç o s, s, c o n t u d o ,
t r a n s c o r r e r a m c o m u ma ma f u n d a m e n t a ç á o
metodológica basicamente positivista ou neo-po3itivista<> Em termos de análise
e c o n ô m i c a h o u v e u m a d o m i n â n c i a d. d.j p e r s p e c t i v a n e o - c l á s s i c a » e m
termos de Geografia a ótica ecológica imperou,, A e x p l i c a ç à o f u n c i o n a l , o ui u te ma c a pr oj eç ão ma te má ti ca (icl j i.ca i.can n ou iii.uLe iii.uLej j de. tais es tu do s„ As cri tic as a estas abor dage ns já se av olu mam
ijeu car ate r form alis
ta foi enfatizado, tais estudos se prenderam nas aparências do real, na epid erme dos processos, na estática dos desenhos» Enfim, anal isav am re sultados de uma lógica que lhes permanecia estranha» 1'ois "o espaço náo pode ser estudado como se
0 3
objetos materiais que formam a paisagem
t r o u x e s s e m n e l e s m e s m os o s s ua ua p r ó p r i a e x p l i c a ç ã o " ( S A N T O S , 1 9 3 2 ;4 ;4 0 ) 0 0 horizonte aqui assumido visa compreender a espaciaiidade co m o m e d i a ç á o p a r t i c u l a r i z a d o r a , n a q u e l e s e n t i d o de de q ue ue a p a r t i c u l a r i d a d e
Estas aferições süo pressupostos para se penetrar na proble mática doa circuitos espaciais da'produção e doa círculos de cooperaçao no espaço, pois delimitam o horizonte de preocupações em que se inscre ve tal esfor ço*
0 tema da da dist rib ui ção d: d:: ati vid ade
eco nôm ica no espaço
Icrrea tre e das articulaçò ea entre oü difc rentes lugares no proc esao p r o d u t i v o s e m p r e i o i un uni d os os m a i s t r a d i c i o n a i s n a f r o n t e i r a i n t e r d i s c i pl in ar entre a Economi a e a Geo gra fia loca liza çao agrico la ou industrial,
(J )u hu teorias e os mo del os de
de análise
de f lu lu x o s , d e h i e r a r q u i -
zaçáo da rede de cidades, etc., discorreram longamente sobre tal temá t i c a « , ^ ) © T a i s e s f o r ç o s, s, c o n t u d o ,
t r a n s c o r r e r a m c o m u ma ma f u n d a m e n t a ç á o
metodológica basicamente positivista ou neo-po3itivista<> Em termos de análise
e c o n ô m i c a h o u v e u m a d o m i n â n c i a d. d.j p e r s p e c t i v a n e o - c l á s s i c a » e m
termos de Geografia a ótica ecológica imperou,, A e x p l i c a ç à o f u n c i o n a l , o ui u te ma c a pr oj eç ão ma te má ti ca (icl j i.ca i.can n ou iii.uLe iii.uLej j de. tais es tu do s„ As cri tic as a estas abor dage ns já se av olu mam
ijeu car ate r form alis
ta foi enfatizado, tais estudos se prenderam nas aparências do real, na epid erme dos processos, na estática dos desenhos» Enfim, anal isav am re sultados de uma lógica que lhes permanecia estranha» 1'ois "o espaço náo pode ser estudado como se
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objetos materiais que formam a paisagem
t r o u x e s s e m n e l e s m e s m os o s s ua ua p r ó p r i a e x p l i c a ç ã o " ( S A N T O S , 1 9 3 2 ;4 ;4 0 ) 0 0 horizonte aqui assumido visa compreender a espaciaiidade co m o m e d i a ç á o p a r t i c u l a r i z a d o r a , n a q u e l e s e n t i d o de de q ue ue a p a r t i c u l a r i d a d e
ê um cam po de medi ações
( 6 ) „ Os Os c i r c u i t o s e s p a c i a i s d a p r o d u ç ã o e o s cí cí r
culos de cooperação no espaço devera, então, serem
x x s i t s n d i s c u t i d o s n a
ótica da mundializaçao do espaço geográfico e da globalização das rela ções sociais de produção» Trata-se de clarificar instrumentos conceiL u ai a i n p a r a c o m p r e e n d e r a d iv i v i s ão ão e s p a c i a l do t r a b a l h o e m m u l t i p l a 3 e s calas*, Para tanto, deve-se bu3car a lógica territorial da internacionaJizaçao do capital, pois "o mundo corno espaço ue torna o espaço global do capital"(IDEM;15)o A discussuo sobre o circuito da produção na sociedade capita lista realizada por liiarx no famoso texto "Introdução à Crítica da Eco n o m i a P o l i t i c a " é u m b o m p a t a m a r p a r a i n i c i a r o p e r c u r s o . A l i e l e a p r e senta algumas indicações preciosas ao explicitar a unidade contraditó ria entre a produção, a distribuição, a troca e o consumo» Ele critica os economistas burgueses que trataram este "momentos" da produção como processos estanques,, 0 encadeamento doa vários momentos é posto como " c ir ir c ul ul a çã çã o "» "» , D a í o s e n t i d o d e c i r c u i t o , c i r c u l a r i d a d e u E Í 3 u m a p r i m e i ra indicaçao. Vale recordar: Dcpoiü de argumentar que o "ato da produção é, em to do s os seu s mo me nt os um ato cie conuu; conuu;;io ;io"U, "U,ÂnX ÂnX, , 1974; 218) , que a d i s t r i bu iç ão é um "f at or de pr o d u ç ã o "(1L "(1L'EÍ..; ? . ? b ) e que "a própria troca é um at o in cl ui do na p roduça o"(IDE iu;227) , iwarx sin teti za:
"Não che gam os
a conclusão de que a produção, a distribuição, a troca e o consumo são
idëntidoü, mas que sao antes elementos de un;a iotalidade, diferencia çõ es n o in te ri or de
uxiia un id ao e „ {. „ „ r.)
pi ü d u ^ a o ul tr ap a:-< a lambin, o r.eu
p r ó p r i o q u a d r o n a d e t e r m i n a ç a o a n t i t é t i c a d e si m e s m a , t a l c o m o o s o u tro s rrornentooo E a par tir delà que o pro ces so r ec om eç a s em ce s s a r 0( ,,,) Uií:u pr od uç ão de te rm in ad a de ter min a port ant o um consuino, uma dis tr ib ui ç ã o , u n i a t r o c a d e t e r m i n a d a v r e g u l a n d o i g u a l m e n t e a s r e l a ç õ e s d i s t i n t a s de te rm in ad as
de us es di fe re nt es mornonto.M"ClDLI.i; ? 2 8 ) „ P o d e - s c d a q u i d e
duzir que di3cutir os circuitos espaciais da produção é discutir a espaEialidade da produçao-distribuiçao-troca-con:;umo como movimento cir cular conctante» Captai' seus elementos determinantes
é d a r c o n t a d a e s
sência de seu movimento,, Ë interessa nte
o b s e r v a r q ue N a h u e l M o r e n o
d e f e n d e q u e é n a ci
taçã o acima tra nscrit a de Marx, que se encontra sua formulação mais aca bada da posteriormente denominada "lei do desenvolvimento desigual e c o m b i n a d o " ( M O R E N O , 1 9 7 7 ; 1 1 3 ) u tíste a u t o r - c o r r e t a m e n t e
ao nosso ver -
critica a idéia de lei, introduzida por Trostky segundo ele, preferin do falar de uma teoria, que visa explicar a relação entre gênese e es trutura dando conta da criaçao da:; novas qualidades,, A combinaçao do desigualmente desenvolvido criaria o novo. üeorge Novaclí, outro autor que refle te
sobre esta °lei"v colo ca- a como uma nu ni fe sta ça o da "int er
penetração dos contrários"» Para ele, a desigualdade seria anterior à combinação, resultando da "natureza coniraditória do progresso social e
d a d i a l é t i c a d o d e s e n v o l v i m e n t o h u m a n o " ( N O V A C K , 1 9 7 4 ; 2 8 ) . A c o m b i n a ç á o apare ceria
"com a necessidade de superar a pré-existente d esig uald a
de n(IDELl;50) o Em term os histó rico s, Novaclc argum enta:
"0 Cap ita li smo é
uni s i s t e m a e c o n ô m i c o m u n d i a l . N o s u l t i m o u c i n c o s é c u l o s se d e s e n v o l v e u <íc pai s a pais ,
de con tin ent e a co nt in ent e,
l ‘
e pa ss ou at ra vé s de sucessi^ V
v a s f a s e s de C a p i t a l i s m o c o m e r c i a l , i n d u s t r i a l ,
financeiro,
a Capita -
lismo i:statal monopolista» Cada puís, mesmo atrazado, foi levado k es trutura das relações capitalistas e se viu sujeito a suas leis de funcionamentoo Portanto, cada nuçáo nitrou na divinao internacional do t r a b a l h o s o b r e a b a s e do m e r c a d o m u n d i a l c a p i t a l i s t a , c a d a
uma partic i-
e pou numa forma peculiar em gruus diferentes na expressão e expansao do Capitalismo, e jogou diferentes papéis nas distintas etapa3 de seu de se nv ol vi me nt o "(IDEI.1;36/78 o Ve-se ejue a teoria do desenvolvimento desigual e combinado, segun do os aut ore s mencionados, flui diretam ente da temática em fo co 0 O r ip ,i na -s e n a t e o r i z a ç a o m a r x i a n a d o b r e a u n i d a d e i d e n t i d a d e - d i f e r e n ç a , e avança com Trotslcy que discutiu a articulaçao entre o processo de expa nna o do cap it al is mo e as "pe cul iar idad es nacionaia"(.7) «. A eta pa mo n o p o l i s t a t e r i a i n t e n s i f i c a d o s ua i m p o r t a n c i a , c o m o a dv e n t o d a m u n d i a lizaçao totalo Esta orientaçao teórica alimenta uma via fértil de in dagaçõ es,
onde emerge a problem ática da "convivência associa da" de di
ferentes rel ações
de p r o d u ç ã o n u m m e a m o c i r c u i t o . ( 8) „ As q u e s t õ e s d a
divisáo espacial do trabalho e da internacionalizaça'o do capital alo j a m - s e n o c e n t r o de t a l d i s c u s s ã o , e n s e j a n d o m u i t o 3 d e b a t e s ( 9 ) o Antes de avançar, cabe resgatar uma outra indicaçao contida no texto de Marx citado. Trata-se de uma série de consideraçoes a res peito da objetivaçao do capital no espaço* Uomo ele lembra inicialmen te: çã o,
’ ’ Entr e ou tr as co isa s, , tu mb ém ,
o ca pit al é, também ,
t r a b a l h o pa ss a do ,
u m -in str umen to de pr od u
ob jc t ivado"(IviAli.X„ 197 4 ; 21 cj ) 0 Ks se
tra
b a l h o a c u m u l a d o é d e n o m i n a d o de " c a p i t a l f i x o " ( 1 0 ) 9 q ue n a o é d e s t r u í d o no ato do consumo, e que resta como "meio de produção" para o novo circ u i t o ( I D E M ; 2 2 2 ) u I.íarx t a m b é m l e m b r a q u e e s t a " d i s t r i b u i ç ã o " d o s m e i o s á de produção, em certo sentido, determina a produçao(IDEM;225). Poderse-ia aventar que tal distribuição objetiva as determinações da divisão do trabalho no espaço, sendo,em si, a divi3ao espacial do trabalho» Do que foi exposto pode-se deduzir que aos circuitos espaciais de produ ção co rre spo nde
u m a d a d a d o t a ç u o de m e i o s
de p r o d u ç ã o s o b r e o ~
espaço, que sob a forma de capital fixo participam continuamente do cir c u í t O o T a l d o t a ç a o e x p r e s s a e m s ua m a g n i t u d e , d i v e r s i f i c a ç a o , e t c », u ma determinada posição na divia-io do trabulho em um dado mome.nto (qualquer que seja a escala con siderada ). Tal processo - universal na histór ia do capitalismo - se cornplexiza no periodo atual (mundial, monopolista) pela i n t r o d u ç ã o de n o v a s f o r m a s d e c o o p e r a ç a o
q ue se i n s c r e v e m e s p a c i a l m e n t e
numa escala global, rompendo os círculos tradicionais de cooperaçao no es paç o(l l) .Tal pr oc es so se dá atra vés da .internacionalivsaçao do capital, b
viíjto como processo constante do desenvolvimento capitalista e como car e c t e r i z a d o r de s u a e t a p a a t ua l » A m a g n i t u d e d o c a p i t a l f ix o , s e m d ú v i d a, i n t e r v é m n e s s a d i f e r e n c i a ç a o ,
p o r é m , p o d e - a e l e v a n t a r q ue s u a á e -
ter.T.inaçacr fun dam ent al hoje rep ous a num a ei rcu lag ao e sse nci alm ent e fin a n c e i r a , q ue e m c e r t o s e n t i d o a n u l a a n p e c u l i a r i d a d e s d e c a d a e s p a ç o » Tal questão demanda a introdução de outras leiturae0 -—
lio a n b i t o d a G e o g r a f i a ,
Ld .-urd S o j a e u m d o s a u t o r e s
q u e se
voltum para essa problemática», r.nlcndendc a ejpacialidade como "forma material das relações sociais de produção, expresaao territorial con creta da divisão do trabalho", propòe para esta disciplina a elaboraçao de uma "teoria do desenvolvimento geograficamente desigual"(SOJA, 1933; 36/7.) o Par a ele,
tal p ro ce ss o r efl ete
o pa dr ào con st ant e da es-
pacialidaüe capitalista, que reproduz diferenças numa hierarquizaçao do CL-payo era di fe re nt es esc al as . L:a juas pal avr au : *'ü Ca pi ta li sm o ori gi na do de u n e s p a ç o d e s e n v o l v i d o d e s i g u a l m e n t e ,
f o r ma e t r a n s i o r m a a s u a m a
triz espacial herdada enquanto de.-envolve-se desigualaiente ao longo do tempo, e per man ece
sempre depe nden te,
t :a certo grau, do des en vo lv im en
to g eo gr af ic am en te
des igu al por e Le produ/.ido"(IDü.l;62) „ A int er nac io -
nali/zação do capital manifestar-se-ia enquanto um processo, por essên cia, espacialraente desigual e combinado. Os lugares se individualiza r i a m e s p a c i a l i z a n d o u m a d a d a d i v i s ã o d o tr a b a l h o » N e s s e s e n t i d o a m u n aializaçao implicaria numa uniformização e numa diferenciação dos lu-
gares,. O s l i m i t e s
d a p l e n a h o m o g e i n i z a ç a o r e p o u s a r i a m , s e g u n d o S o j a, n o
fato duü dile ren çaa
s e r e m f o n t e s de s u p e r - l u c r o s « P a r a e l e, o s e s t u d o s
devem entao serem encaminhadpa para a análise da "transferencia geográ fica do vajror". loder-se-ia deduzir a existericia de um circuito espacial ilo o;
semelhante à divisão vertical do trabalho dentro da empre
sa "(HYÍ.ÍKR, 197 8; 37) « i*o áp ic e des ta hi er ar qu ia e st ar ia m "os ce nt ro s ra-
/
üiais do p la ne ja me nt o estratégico"(IDi^..;33) , as me tro pol es que de tém o controle da ciecisao sobre as estratégias de aplicaçao do capital mundial 0 conjunto desses centros constitui "unia frente única oligopolista" que monopoliza a pesqui3a de inovaçoes tecnológicas - base estratégica da expansão capitalista atual. aymcr argumenta que o acesso à informaçao d e t e r m i n a a l o c a l i z a ç a o d o c e n t r o. N u m s e c u n d o p a t a m a r d a h i e r a r q u i a est ari am
" a s c i d a d e s e l e i t a 3 " q u e a l o c a m as " a t i v i d a d e s d e c o o r d e n a ç ã o “«
Na base da hierarquia estariam as atividades operacionais espalhadas por diferentes lugares, difundidas por todo o mundo« Alerta entáo para a
ex is te nc ia de "áreas de inov ação " e
"áreas de ajuste", c om um fluxo de
c a p i t a l q ue o b e d e c e a u m a e s t r a t e g i a d i t a d a p e l o c e n t r o » T e m - s e
uma pro
iiuçcio cada vez maiu cosmopolita e difundida (implicando num amplo cíc c u l o de c o o p e r a ç a o ) a c o m p a n n a d a d e um a i n c r í v e l " c e n t r a l i z a ç a o es p a c i a l :!a de c is ão "o He as e se nt id o o "ufcatuu rcJ.ilivo" do:.: lu ga re s nã o se al t e ra» Há uma situação desigual quanto à capacidade técnica e de capital (fixado e em circulaçao )
q ue r e p r o d u z e x p o n e n c i a l m e n t e
"a c o n c o r r ê n c i a
inte rna cio nal im pe rf ei ta "( 1D EM ;20)» Na:; pala vras de iíymer:
"A divi3ao
internacional do trabalho mantém a cabeça separada das maos e cada mao neparada da outra", num jogo onde o 3* Lundo aparece como um "exército I
in du st ri al
de r es er va de di me ns ão es pa cm al "(iDEl.,; 111) » íiymer entende que os grandes agentes de3sa mundializaçao con
temp orâne a foram as empresa s mult inaciona is. •m a
C a be a d e n t r a r
uni p o u c o e m
ar gu me nt aç ão » Ele part e da def in iç ão de l.;*tíyé de "un ida de s i nte r-
territoriais" (definição de denso significado geográfico) e aponta sma ge ne uc
nas gr an de s em pr es as na ci on ai s mui Lidivi:;.i onai s n or te -a me ri ca na j ,
q ue h a v i a m r e v o l u c i o n a d o a e s t r u t u r a o r g a n i z a c i o n a l a r t i c u l a n d o a d e s c e n trali/.açào da pr od uç ão
(por ra mos,
uetorcL- e ..,té com c on co rr ên ci a int er
na de divisões) com a centralizaçao do controle ue investimento (IDKLI;46) Esta s cm pre suJ or gan iza ção , ca pa ci da de
des env olv em uma lógica de integ ração e dispers ão na srna
e que inclu sive as libera espac iaçm ente „ uymer chama tal
de "e xtr ate rr it or ia li da de "(IDE!,:;78), isto
ê i n t e g r a r a d i s p e r
são, diversif icar centra liza ndo a decisão» 0 pla nej ame nto do3 "ciclos ue pro dut os" exem pli fic a
tal capacida de,
o "pr odu to mu nd ia l" £j6 se uni
fica no p la ne ja men to de in ves tim ent o d.i empresa(ILElã; 75). N esse
sentido
a mul tin aci ona l pode ser defin ida como uni "doente de al oc aç ao eficie nte òo ca pi ta l rnundi^ 1" (lDiitó; 27) , que "di fun de o c a pi t al " e "c en tr al iz a o c o n t r o l e ( d a s d e c i s õ e s ) , e s t a b e l e c e n d o um a r e d e i n t e g r a d a v e r t i c a l m e n t e , na qual diferentes :íreas se especiulizan: cm diferentec níveis de ativi dade "(IDEÍ.Í; 79)« üym er compl ementa :
"Ü si gni fic ado
int ern ac ion al desta
tendência estratificudora reside em um princípio de correspondência que relaciona a diferenciaçao vertical dentro da hierarquia empresarial com a di st ri bu iç ão es pa ci al do em pre go e á-ic r em un er aç oe s" (IDElu;01) „ A " d i m e n s ã o e s p a c i a l da h i e r a rq u i a d.i . mpresii "(lDEí.I; 50) ê u m a h i e r a r q u i z a ç ã o dos lügares, un)a "distribuição aeaigual dcs benefícios',' o fundamento da "eooporaçao iinpci-J’«'x ta "(ILL*.,;i>4) „ o:;Ui c r i a e u o l id i f i c a i n t e r d e p e n d ê n cias, tornando a produção global, acabando por igualar no plano inter na ci on al o pr eç o dos fa to re s de produçao(lL)Eivi; 24) o iloje e xi st e, hymer, uma plena
"produção capitalista
seg und o
internacional ", com a "incorpo-
raçao da mao de obru de muitos puises em uma estrutura produtiva empre s a r i a l i n t e g r a d a m u n d i a l m e n t e „ ( . u „) u n i f i c a n d o o c a p i t a l m u n d i a l
e a
ma o de obra mun dia l den tro de um ::istcmu ent rel aça do de int erp ene tra çáo que modifica completamente o sistema de economias nacionais que caracte r i z o u o c a p i t a l i s m o m u n d i a l n o s ú l t i m o s t r e z e n t o s a n o s " ( IDEL1; 9 6) .
E r e n t e a o q ue f o i c o l o c a d o
se p o d e i n d a g a r a r e s p e i t o da
.jjcuL uo dati es c a l a J na aii;'3 i :>o. d o u c .1! o j.i I,o. <:;,pac iaiü (le p r o d u ç ã o e dou círc ulos
d e c o o p e r a ç ã o no e s p a ço c F o i c o l o c a d o q u e
03
circuitos deveriam
:cr vi ut os corno a e sp ac ia li da de da pi iKhiçao-di ^tri buiça o-ti^oc a-cons iuno de um dad o pro dut o,
e ou cír cu loa do cuope.ra ,;ic com o fu nd am en to s da di-
viaao espacial da produção» Foi visto também que no capitalismo atual t >:istom pr od ut os m und iai s (uma pro du çã o
r osmopolita) , mercado s mundiais ,
flaxcc mundiais, e que a divisão espacial da produção se manifesta, ba.•iicamer.te, co mo um pr oce as ) de i nt er na ci on al iz ad a o do ca pi ta l» As si m, n no espaço mundializado do capitaiiamo monopolista a ótica para se apreen der os circuitos espaciais da produção dríverã enr a global, e as locali zações singulares deverão ser discutidas na escala da divisão internacmo nal do trabalho(12)» 0 circuito ao capital e das mercadorias mesmo que c i r c u l a n d o e s p a c i a l m c n t e n u m a e s c a l a J o c a l se v e , a i r e t a o u i n d i r e t a m e n te, envolvido numa circularidade mundial».
1
cuci-.-e-ia diz er que
0
"cir
c u i t o s u p e r i o r " ê t o d o a r t i c u l a d o n u m a m a l h a g lo b al (1 3 )° N a m e d i d a e m que este circuito comanda a vaiorizaçao do espaço, a vida de todos
0 3
lu,'arn:; é p e r t u b a d a po io s ce us d;i Tc reni; i ido;) pa pe is na di vi sã o i n t e r n a cio na l^
do traba lho » iorém,
: al, este
se a pre senç a cio cap ita lis mo se faz univ ere
pro cess o, como visto, cvului
dc forma csp aci alme nte
A história do capital é espacialmente seietiva(
ja
deci£ua l.
I-.TOS, 1978 ;/ 70 ) .
A distribuição de equipamentos, e trabalho acumulado, o capital fixado, e de si gu al me nt e
distribuido», Cabe cnt eci er a comfcir.açao dessa de si gua lda de
]1
A combinaça o do desigual ae expressa num p rocesso hi erar qui zad or, .jendo em si a divisão internacional do trabalho,. Vomemos a exposição de Luciano Coutinho 3obre o ten;a„ üegundo ele, a internacionalizaçao está comr-i
, i e ta , e a e d eu p e l a p r ó p r i a
"int erna cion aliz açao das grandes em pres as oli-
Lp ol iu ta u "(COUTlIJiiU,197 7 ;b 3 ) i> Ist o oc or re u po is
"a f ro nt ei ra ex te rn a de
acumulação permitiu ao capitalismo oligopolista manter
u m di n a m i s m o c o n t í
nuo no apôs guerra, escapando das restrições qut o moderado crescimento dos a.e rc ado a c e n t r a i s lh es i m p o r i a "( ILiiil-.;;64) o Uriou- se ass im um "sis tema olig o p o i i s t a g l o b a l " , c o n s t i t u í d o de um " s i s t em a m a t r i z ” e u m " s i st e m a a f i l h ^ 1
do"„
te*
C
| »0
o "eupu^ü economico d 1í: ci.-ij-rcüas o l i g o p o l i s t a - " c en g e n d r a ^
^ ív ”vi g0 r0 30 ci rc ui to do cap ita]
fin ance i r 0"... i.ci;ya nova diviísáo
"de scen-
íraliza-!>c em escala mundial a distribuirão geográfica dos meios industriais >h. pr od uç ão ",
ac om pa nh ad a de ama
"honiogei n i s - i ,0 noa ae tor es o ii go po li st as ••
a u n a " c c n t r a l i ^ a ç a o d * p r o p r i e d a d e ••(:;:In óc ü c:::preüac „ se cu n do
0
au to r) 0
as economias periféricas este tipo de ho.-.ogeinizaçao tecnológica enxerta da de fora, redundaria na ampliação das desigualdades inter e intra-setoj»i ri ais E(I DL’ L!;65)« 0 "hiato tec nol ógi co" entre mat riz l i z a«
0 agente
e fil ial se ex ponen cia-
de t a l p r o c e s s o s a o a s m u l t i n a c i o n a i s
q ue c o m b i n a m
"a maxi-
.uçao planeja da de lucros à escala global, com a desc entr aliz açao geo gr á f i c a d a p r o d u ç ã o i n d u s t r i a l M 6ll>l^;£>5) u l o r é m, a m t e r n a l i z a ç á o se c o m p l e ta aci rr and o os choq ueB ir.ter-capita 1 is t as , lev and o a um " proce sso c re s ce nt e de degraf iaçào da or de m i n t e r n a c i o n a l "(ILí£.i*.;67) *
Com o fim das "fronteiras ixisx externas de expansào",
0
sistema
atriz vc cair sua taxa de lucro., us Lytadoj l»a-ionais se vêem em dificulda _:es, "devem coordenar os interesses contraditórios e complexos de suas res••c l i v a s s o c i e d a d e s r a c i o n a i s e c o n c i l i a - l o s c o m o h i n t e r e s s e i e s p e c i l i c o s int ern aci ona li zad os
dos poios oligopoli stas de poder"(IDEi
t i ca c c o n o m i c a d o m é s t i c a d o 3 p a i s e s c e n t r a i ü v p o r o u t r o l a do , i n f l u e m n a 1 'dfiC;
mundial.» As mu lt in ac io na is cri am ücu
;o g l o b a l m e n t e o U a c r i s e p ó s - 7 0 v ê - s e
"pad rao de exp un sa o" , pla nej a-
o p l a n e j a m e n t o de a l o c a ç a o d a c a p a c i -
íade ociosa nos subsistemas afilhados»
'â Kiatia
rearranjo Kijüüícorn um xaajaK.^c de alocagao do capital mundial» Tem-se a ausência de ':iovau fr on te ir as de ac um ul aç ao pr od ut iv a"
(üJl.-.;73) « 0 tis tem a ol ig opo li s-
-a vai buscar o super-lucro numa hiperexpar.sao do cricuito financeiro interacional» Pasoa-se a uma "acturiulavao improdutiva " t cor, ciclos de expanaao"cccss ao mai s frequent es»
Só a inovagao cons tante
e. s u a e x p o r t a ç a o p e r m i -
: 'j a ma nu te nç ão das taxas» A t ecno logi a (com a ino vaç ão co nce ntr ada no c en t ro ) , t o r n a - s e
u m a " m a q u i n a d e c r e s c i m e n t o " c r i a n d o " n o v a s f r o n t e i r a s de
iCum ulag ao" ao distribu ir-se peio planeta.
l'odo e s te c i r c u i t o v a i d e p e n
der dos níveis de investimento, da "liquidez" do sistema financeiro» 0 au tor conclui que o "novo enqurma da divisão internacional do trabalho in dustrial,
te nd en do to rna r recorrente:: os prob lem as par a a fo rm aç ao t-e uma
. asejcxEánÜ5ca pro dut ora
de bens de capi tal
e tecnol ogia a utô nom a imc lica
n a m a n u t e n ç ã o d e u m a s i t u a ç ã o d e d e p e n d e n c i a e a trut u r a l "(IDELi; 74 ). Co mo
resultado tem-se a "obaolescencia precoce" e a rápida "esterilização"de ,-.ranck' n:assas de capital lixado..
j
crôn: em eertosi caaoSj, o "c us to dc di fu -
oa o" re ta rd a a i nova çao ( IDEI.1; 77) oA sel eti vi dad e es pac ial do inv est ime nto :io ac en tu a«
A co mb in aç no a pr of un da a desi gua l dacie entr e os lugares,,
0 t e x t o d e C o u t i n h o t r a z n o v o s e l e m e n t o s í
o
papel da inovaçao
tecnológica, e do capital financeiro,. L'les comandariam a lógica da circu lação
intern acion aliz ada e oligop oliz ada do capital, na escala
no mun do hoje„( 14)o
B
C a be e n t á o v e r c o m o se a r t i c u l a m n u m m e s m o m o v i m e n t o ,
uívíluo
cío tr.ubai.ho,
a de qu aç ip co ns ta nt e d.i es tru tu ra
téc nic a» con
.•(.•r.ti-açao, c en t ra li z aç ao e i nt er na ci on a J i^açao.. I.euua pr og re ss ão ch eg am ao ap ita i f inanc eiro:
"síntese do capit al mon-jtário con: o prod uti vo" se^unc
u e f i n i ç a o de Ililf er d in g( B KA GA e ItLAZZUCUiiiii,LI „1 9 d l ; 53) « Bu sc a- se ce nt ra li 2ar a massa de capital para se adquirir fluidez e liquidez, requeridas pe lo vol ume
dosinvestimer.tos ho je u Kste volu me crescen te cria "barreir as
t é c n i c a s e f i n a n c e i r a s ” q ue i m p e d e m a e n t r a d a de n o vo s c o n c o r re n t e s , g e rando a estrutura oligopólicao "iJo capital financeiro as massas de capital fundeui a forma lucro com a forma juro, o que é fundamental na estrutura e ciriâii.ica mo no po li ca do cap it al" « Te m-s e uma as so ci aç ão total de circu itos *
que passsam a integrar o movimento das diferentes frações de capital nurc m e üir.c ar ra nj o»
"ü pot ênc ia]
de c-.rfito e do pro gr es so t éc ni co in eren te
à qu el a: ; u n i d a d e s d e c a p i t a l (o m o n o p o l i s t a )
lhes permite tra çar o creeci ~
rr.ento como elem ent o est rat égi co da con co rrê nci a pelo dom inio de mer cad os s c o.T. o «jue cua acut.iulaçao de cos nacionais
lucros a cio ui re
uri
vi^or que transcende os mar
ori gin ári osv promovendo a internaciona lizaçao do capital e
produzindo em simultâneo alteraçoer na divisão internacional do trabalho” (lbi.it ;b05 «i- auisin: v a i a v a n ç a n d o
uí:íj
exparuiao-plane jada da al oca çao de ca
pi tal n.o nopo list a9 que defin e o rit mo das inovações., i^ste qudro vai s'er pertubado pela criseda estrutura já oligopoliz a d a 0 " As u n i d a d e s c e n t r a l i z a d a s de c a p i t a l ( os m o n o p ó l i o s )
tentarao per
petuar as possibilidades de valorizaçao de seus capitais fixos já imobili zados,
de mo do que
into,, ac lado da pe rspe c t j va da va lo ri za çã o fi ct íc ia de
:'cus ci.pitais nior.ctáriou ex ccde ntc: ., tende a rif.idif ica r a e st ru tu ra té cn i ca e pro b3e ni; ‘ ti:sai o dor-cr.volvin.iir. I o dar- f r o n t e i r a s de i n o v a ç o e s "( IDhi«;6 v ) » A va lo ri za çã o fict íci a aparece co mo "uj:. cir cui to dc vai ori zaç ao es tr it am en te fin anc eir o" , aca ba ndo per ter a ocnin anc ia r\. "ea tru tur aça o mor.opôlica do c api tal " K
7
produtivo» Assim, ção fictí cia
com uma / ext e r i o r i d a d e d e m o v i m e n t o em r e l a ç ã o ci cl o " o c i r c u i t o f i n a n c e i r o m o n e t á r i o q ue s a n c i o n a a v a l o r i z a
tran sform a a valor izaç ao do valor -cap ital
e m a l g o q u e n a o se
r e d u z à p r o d u ç ã o d a m a i s - v a l i a , e m a l g o q u e n ã o é u n i c a m e n t e a apropriação d e t r a b a l h o a l h e i o , s e n á o q u e é v a l o r i z a r ã o e m d i n h e i r o d o capital monetariza do"(I DKL;;6 2) . A taxa de lucro nao é mai s i nd us tri al, nas financeira» 15
0 capital fixo fixado se exponenciali za em volume, criando dificuldades (■ara
dc ot ru iç áo ,
(15) que e req uer i d;i, pel a fr on te ir a de i no v a ç ó e 3 0 Tal ten-
uio é " r e s o l v i d a " a o n í v el rcm-s e que de str uir para
d o a m o n o p ó l i o s q u e d o m i n a m a c e n a na a t u a l i d a d e »
ir.ovur, e o capit al f ixad o atua i ne rc ia lm en te „ 0
circuito financeiro é o fiel da balança.. Observa-se que a divisão internacional do trabalho e a
íhíkx
alo-
caçao de capital no espaço hoje obedecem a uma lógica oriunda do circuito financeiro,, Os lugares mundializados e submetidua às estratégias dos monopólios se articulamvíiuma- lógica implacável do aiaxixaiSaxáEXEXfiitaisx valoriza ção fi ct íc ia 0 Cabe apro fun dar a rela çáo entre o espaço e o capit al fina n ceiro.. E sobre o comportamento do capital fixado numa conjuntura de crise econômica» E de como o capital fixo entrarJo circuito financeiro» .Aprofunuundc r;iais no tema, podemos tornar o texto de i.laria Concei çã o T av ar es e Luis CJ „iSelluzzo - "0 Capi tal iúcn aJ"»
Os auto res pa rtem da análise
sob a form a de £& ££ £ cap ita l a juros"*
fi na nc ei ro e a Em pr es a lúultina-
cla " a u t o n o m i z a ç a o d o c a p i t a l - d i n h e i r o , já dis cuti da por i.;arx co mo a forma
r.ais "absurda" onde "a forma simples do capital é a n t e p o s t a a a e u p r ó p r i o p r o c e s s o de r e p r o d u ç a o " ( T Á V A K E S e B E L L U Z Z O y1 9 8 0 ; 1 1 3 ) ° £ e s ta a u t o no m i z a ç ã o crescent e,
e x p r e s s a n a e x p a n s ã o d o s i s t e m a de c r é di t o , q u e e s t á n a g e ne s e
do capital financeiro» Eate pertfiite um aumento significativo "na capacida de d e m o b i l i z a ç a o de c a p i t a i s n o l s to é f u n d a m e n t a l n o c a p i t a l i s m o m o d e r n o q u ev como visto, e nuolve pe squisa tecnológica,
u m p l i u ç a o d e e s c a l a d e pr o -
e, principalmente, "a imobilizaçao crescente de grandes massas de capital f i x o " ( I D E M ; 1 1 5 ) o A a c u m u l a ç a o p e de q u e o c a p i t a l e x i s t e
" l i vr e e c o m p a c t o "
"Apenas dessa maneira pode iluir aem obstáculos para colher novas oportuni.' d a d e s de l u c r o e, c o n c o m i t a n t e m e n t e , r e f o r ç a r o p o d e r d o c a p i t a l i n d u s t r i a imob iliz ado nos circuitos prévios
dc aciunulaçao"0 m a a
neces sidade acaba i
rea liz ar a ce nt ral iza çao e a l'u3ao pre se nte s no ca pit al fi na nc ei ro 0 Os ba:: cos que, no caso americano^ avançavam "nas relações intersticiais do sistem a n y vem ao centro do cocando da eco no mi a0 E com eles a prátic a da valorizaçao fi ctí ci a do capit al,
que :;e ma te ri al iz a na "cria^ ao contá bil" . O bser
va-se entáo "a importancia crescente das práticas destinadas a ampliar fictic iame nte o val or do ca pita l exi sten te, de um e nor me
tor nan do nec ess ári a a con3t it uiça-'1
e comp le xo apa rat o financeiro"(IDEi»i; 117/S) 0 El as ti cid ad e e fl
dez to rn am -a e as pal avr as c hav es da eco. omia:
"am pli ar a cap it al iz aç ao par.-,
além da capacidade real de valorizaçao". Fazer dinheiro do dinneiro<> 0
ap ar ec im en to das wuj. i.j.jVaivinais é vi st o co mo el em en to ce nt ra
de todo esse processo:
"A grar.de e m p r e s a a m e r i c a n a c o n s t r o i s e u p o d e r m o n o
pol ist a sobre o car ate r intri nsec amen te ori ge m" ( IDEI.i; 119)«
Gegunrio os aut ore s,
fin anc eir o da asso ciaç ão que lhe do "c up it al
t rus t if icad o " co nd uz n e
ce ss ar ia me nt e ao fina nce iro , pois a par ti r de uc1. ce rt o vclu ne p re eis a expar. dir para fora de seu circuítc^ passa então a executar uma "exportaçao finar; ceira de capital"« Tem-se assim um?( nova áiclo de internacionalizaçao, que "n e s t a e t a p a, re qu er a r ep ro d uç ão do c ap it al g l o b a l 1 2 Ô ) „ P a ra t an to cria
" um m e r c a d o f i n a n c e i r o a e s c a l a m u n d i a l " , 17
um vigo roso^ circuí to finance
besta forma, há que se atentar que nao
è a p e n a s o c a p i t a l i n d u s t r i a l a m e
ricano que micra através dao multinacionais, também o sistema financeiro desse pai s se expande,, Na verdade este
"circuit o espe cia l tr an sn ac io na l" „
operado pelos grandes bancos,, se expande mais que o "circuito produtmvo"»
A esp ec ul aç ão pa ss a a coma nd ar o invcot in.ento<. As taxa s cio me rc ad o in te rn a cional se embrenham por todas as atividades doa paíaes do sistema afilhado» Os"circuítos internos" dos paÍBes periféricos passam a refletir "as condiçoes da liquidez internacional"(1DEM;12J)* —
C he g a m o s a 3s im , à f ac c d e ss e p r o c es s o n a a e c o n o mi a s n a c i o n a i s p te
máti ca l evantad a ao inicio do trabalho» A int erna cion aiiz açao
do capital na
a t u a l i d a d e a v a n ç a n u m p r o c e s s o d e s i g u a l c co mb in ad o, , N e s s e s e n t i d o , o a l e r t a emit ido por Al oi si o Teix eita quanto a arr.biq uidade do co nce ito de "capitalis ;;.c mo no po li st a de E st ad o" :-o trato de usa rea lid ade
é inte re ss an te de ser
Jer.bradoo 0 au to r derer.de que a:s "respo-ta.: na ci on ai s" à in te rn ac io na li za rã o do Exi t c ap ita ]
f ora m mu it o vur-j uduít, c que, ne nn c se nt id o,
6. n e c e s s á
rio formular "uma teoria coerente tanto do movimento de expansao capitalis ta no pós-guerra, com a3 diferenciações c particularidades que engendrou* qu an to dos di ve rs os ca so s na ci on ai s "( TE IX EI RA * 19i33 ;96 ) o Ele le mbr a que o "espaço de acumulação monopolista" é mundial, e que a açáo dos Estados na " c o n c o r r ê n c i a , r e c o n c e n t r a ç ã o e. m o d e r n i z u ç a o » »» d o s e s p a ç o s n a c i o n a i s " d e ve ser analisada na ótica da internacionaiizaçao» i^ste alerta, aparente-
’ me fite banal , é de suma i mp or ta nc ia 0 Viv emo s numa e con omi a global iza da, num •jjp;iço de relações mundializado„ C e c i r c u i t o u u a o m u l t i e s c a l a r e 3 p o r é m e n volvidos numa teia de interesses internacionalo 03 fluxos do capital finan;:'?iro co ns ol id am cor.i cl ar ez a a hi er ar qu i a dc;; ]ut;area0 ^u lt ip lo s ar ra nj os i oraar.i na combinaçuci â e s y a de .'•i^u.-.-.làace. De po 3s e d a a i n d i c a ç õ e s a t é a q u i l e v a n t a d a s , j á p o d e m o s e n t r a r na dis cus são dos aut ores
q u e , na CJeograf ia, mais ex pl ici tam ent e tra tar aip
a o t e m a d os " c i r c u i t o s e s p a c i a i s d a p r o d u ^ a c " & Á f o r m u l a ç ã o m a i s d i r e t a enc ont rada dessa pro bl em át ic aB apare ce no projeto
" » i O RV E M i m et o d o l o g ia
para o Diagnóstico Regional", desenvolvido pelo Centro de Estúdios dei Des&rrollo (CEIiDES) da Universidade Centra! da Venezuela« Os fundamentos teóricos do projeto, coordenado por ;íonia oarrios e Alexandro Rofn.ann, -jjiac ap.reüo ntaáoü em
ir.cr <: iDiv icv • c on I.i dos nor-.naa p u b l i c a ç õ e s ,
e mais
ama avuliaçao critica dc iuilton Jaistou ao projeto - "Circuitos Regionais de Profluçao: üm Comentário" - elaborado em 1980 (quando o projeto já ha v ia r e a l i z a d o a l g u m a s a p l i c a ç õ e s e m e s t u d o s e m p í r i e o s ) ^ s e r ao o o bj e t o das considerações que se seguem« 0
I/.ORVEH pro poe
ch eg ar a um rr.odelo par a es tu da r a "s eg me nt a
dos espaços nacionais", çnixaliixiKKía de forma a "compreender e especificar como váo interragindo os diferentes agentes produtivos sobre o espaço, ob jet ivan do max imi zar sua ca pacidade
d e a c u m u l a ç a o " U i O R V E N ;1 9 7b ; 5 ). Ü o n i a
Barriob avança na explicitaçao dos íundarnentos conceituais desse propósito
2 .a i n t e r a j a ç á o e n t r e
"processos ooc iais " e "marcos terri tor iai s" que está
em focoo Busca-se compreender a "configuração espacial" de um país, sua seg m e n t a ç ã o p e l a " r e g i o n a l iz a ç ã o " , e n f i m a " o r g a n i z a ç ã o s o c i a l d o e s p a ç o " n a cio nal (BA RRIOS; 197 8;8 )o Para tanto
ê n e c e s s á r i o v e r o e s p a ç o c o m o o b j e t o /
de trabalho, instrumento de trabalho, e suporte de instrumento,, £ assim um elemento que manifesta-se como parte substancial do capital constante "que se incrementa no capitalis mo mon opo lis ta" - e que porisso joga um pa p e l f u n d a m e n t a l n o p r o c e s s o de a c u m u l a ç a o a t u a l o A h i e r a r q u i z a ç a o , a c e n t r a l i z a ç a o , a a ç a o s ob r e a p r o d u t i v i d a d e d o t r a b a l h o ^ a l o c a l i z a ç ã o ,
a se
letividade, e mesmo o circuito financeiro, sao todos tópicos discutidos pela autora, num tom que nao difere do até aqui apresentado. Trata-se de ver como o espaço entra, na atualidade, nas tentativas de sustentar as ta-
t xas de lucrooiiarrios chega, assim, à conoideraçao da imperiosidade de a assumir a ótica internacional, lembrando que os circuitos regionais esta vam liga dos à etapa conc orr enc ial do capitalismo(IDLln; 25) o Par a ela, para entender os circuitos, há que se considerar "o^ espaço econômico das gran“ des firmas, espaços que nas,
3e
entrecruzarr, sobre os marcos ^eopolíticos nacio-
e que, na ma io ri a das vezes,
os so br ep as sa m" (l Di w; 26) 0 «. qu est ão é
entáo ver como se dá a repartiçao do excedente mundial e nacional, como os monopólios se apropriam de"setores estratégicos dos circuitos de acumula ç a o " . ü n f i m , c o m o s e o r g a n i z a o e s p a ç o p a r a se t o r n a r m a i s e f i c i e n t e a v a iori-z«çao do capital»
Sonia Barrios fornece as baües teórico-metodolôgicac em que se inscreve o esforço do KOFiVBN, entretanto é Rofmcnn quem dá operacionalida de ào pl an o de pesquisa,, Em, seu texto - "Notas
sobre sub -si st ema s es pac iai s
e c i r c u i t 03 d e a c u m u l a ç a o r e g i o n a l " - p r o p o e e s t u d a r o s e n c a d e a m e n t o s d a s unidades de produção, distribuição e consumo "em seus embricamentos espa c ia is ",, E s t e s e n c a d e a m e n t o s 9 " e m q ue s e p o d e d e s d o b r a r o p r o c e s s o d e a c u y mulaçao", recebem em sua dimensão espacial a denominaçao de "circuito eco n ô m i c o d e a c u m u l a ç a o r e g i o n a l " ( R 0 F & 1 A N N ; 1 9 78 ; 4 / 5 ) o A p e s a r d a s c r í t i c a s formul a
q ue
à " v i s ã o r e g i o n a l " , o a u t o r a c a b a p o r r e a p r e s e n t a r a o d e b a te a
v e l h a t e s e d.o " r e g i o n a l c o m o s u b s i s t e m a d o s i s t e m a n a c i o n a l " ( 1 7 )» a o d e f e n der a iêá ia que a reuniáo dos vários circuitos definiria o "subsis tema re gi o na l "(IDEI.1; 5).
Av a nç an do v Rofraann apo nt a vi ncu la çõ es di fer enc ia das nos
encadeamentoso En termos de vinculações "diretas", as"relações técnicas de p r o d u ç ã o " s e r i a m ura b o m i n d i c a d o r » E m t e r m o s de v i n c u l a ç õ e s
"indiretas",
a 3 o r i g e n 3 d o s f i n a n c i u m e n t o s c u m p r i r i a m e st e p a pe i o C o n t u d o,
a clara
"in
dividualização do circuito" seria dada pela identificarão dos diferentes aj^entec envolvidou em seu movimento* liofman:: defende aer a identificaçáo dos atores mais significativa que a dos ramos e setores envolvidos,, A di fere ncial
" c a p t a ç ã o " do e x c e d e n t e s e r i a o u t r o a s p e c t o a c o n s i d e r a r 0 D e l i
m i t a d o o c i r c u i t o c a b e r i a r a s t r e a r t r e s d e s e u s e l e m e n t o s constitutivos: A b
atividades existentes e sua hierarquia, definindo a atividade dominante;
O s m o d o s d e p r o d u ç ã o e n v o l v i d o s e t a m b é m a q u e l e q u e é d o m i n a n t e ( 1 8 ) ; e a s " f o r m a s t é c n i c a s " e n v o l v i d a s n o s d i f e r e n t e s e s t á g i o 3 do encadeamento, e * ~
21
suas desigualdades., üaseado nestes tres parâmetros, Kofmann chega a dis cutir algUTiaG tipologias de"agentes", optando por uma classificação basea da na "organização da produção",, Dexí sua argumentação emerge com destaque a pr ob le má ti ca da conv ivê nc ia a ss oci ada de rel açõ es ca pit ali sta s e nãffi capi ta li st us de pr od uç ao (1 9) - Numa pa ssa gem i;ofmann ciaha define maior:
seu objetivo
d i s c u t i r a " r e p r o d u ç ã o d a m a r g i n a l i d a d e n o s p a i s e s s u t i d es e n vo l v i-
do3*'(IDEUI;14) o Nes se ponflo sua di sc us sã o ae e mpo br ec e a o re sv al ar p ar a um terren o ático, de grande ambigui dade conceitualo Ele acaba por contrapor "agentes dominantes" e"agentes dominados" no circuito,, 0 que circunscreve, no prática, o campo das contradições à escala regional» Nesse sentido, me s m o 0 3 a g e n t e 3 d o c a p i t a l m u n d i a l i z a d o p a s s a m a s er v i s t o s e m s u a m a n i f e s t a vao regional,
i n s e r i d o s n u m m o v i m e n t o de p e rd e e g a n h a e s p a c i a l m e n t e
c u n s c r i t o a o f l u x o m a t e r i a l d e ce r t a s m e r c a d o r i a s Pe.T:-se uma cir cul ari dad e
local f echad a,
ve lh a óti ca da "dre nag em do exc ede nte
cir
( d e f i n i d o r a s d o c i r c u it o ) »
que se rela cio na co m o mun do na iiesta par a iíofmarui pr opo r a de nu n
cia de como os monopólios detém o "controle estratégico" dos setores dina nmicos do circuito, e de como o "3etor moderno" capta a maior parte do exc e d e n t e r e g i o n a l » 0 " c i r c u i t o n a c i o n a l ” e a " t r a n s f e r e n c i a de v a l o r ; 4 s a o l e m brados ao final do texto (IDELI.33 e seg0)0 A s f o r m u l a ç õ e s d e R o f m a n n m e r e c e m a l g u n s c o m e n t á r i o s » P a r t i n d o de uma fundamentaçao teórica genérica fornecida pelo texto de S.Barrios - que como foi dito, nào esta em discordancia com as idéias até aqui apresenta*
da« - o autor acaba por enveredar por um caminho interpretativo distinto» i Em primeiro lugar, embrenha-se numa proposta de pesquisa excessivamente r e-
i gi on al Ís ta 9 onde a i n t e r n a c i o n a l i z a ç ã o v i r a m e r o p a n o - d e - f u n d o 0 E m se g u n d o l u g a r i n t r o d u z u m a ó ti c a t a m bé m e x c e s s i v a m e n t e p o r p e r d e r o n e x o c o m os p r o c e s s o s c c o n õ m i c o 3
s o c i o l o g i z a n t e , q ue a c a ba (estrito senso)
qàe, afinal,
s ã o o s d e t e r m i n a n t e s n a e s t r u t u r a ç á o d o s c i r c u i t o s ( p e l o m e n o s n a vi s á o gqui defendida)o Estos dua3 criticas 3ao levantadas no arguto comentário de Milton Santos a respeito da metodologia do LiOkVENo
N u m a c o n t e s t a ç ã o m a i a d i p l o m á t i c a d o ^ ue a a q u i e m p r e t a d a , m i l t o n Santos lembra que é necessário captar a "interferência entre os circuitos" , em te rmo s técn ico s,
econômico-.uociais e po lí ti co -e co nô mi co s
(SA NT O S, 1CJ 30; d j.
L e m b r a t a m b é m a n e c e s s i d a d e de a p r e e n d e r a s r e l a ç õ e s e n t r e o c a p i t a l f i x o e o circulante, entre as firmas, e entre os ramos» Alerta que o critério eco nômico preside o técnico, e que os fluxos podem ser de diferentes tip,os„ Pr op õe
o est udo de "circu itos de ramo"( que "noa aa o k atr avé s das rela ções
t é c n i c a s q u e o s p r e s i d e m e d a s r e l a ç õ e s s o c i a i s c o r r e a p o n a o n t e s , a l o c a l i z a ç i o d a s a t i v i d a d e s e a s p e c t o s r e l e v a n t e s da t i p i c i d a d e
dos lu ga res "Í DEL ;12) v
'•circuitos de firmas" (íjue "nos permitem reconhecer relações econômicas a v vários níveis e diferentes escalas, assim como as relações sociais qqe pro vo c am ou controlam"Ii)Kjw; 12) , e os "ci rcu ito s es pa ci ai s" ou "territoriais",, Es te s
“ no s dão a si tua çã o rela tiv a dos lugares,
isto é, a def ini ção da re s
p e c t i v a f r a ç a o d e e s p a ç o , n u m da d o m o m e n t o , e m f u n ç a o d a d i v i 3ao do traba-
-l ho sob re o e sp a ço to ta l de um paí s "(IBüi.í; 12) * tuilton S an to s af ir ma ain ca, «iMia crítica sutil, que o circuito da £rande firma nem sempre destroi as velhas relaçòes, pelo contrario tende a criar "modalidades de cooperaçao",, i^nfim, o autor retoma, ao no3so ver, a á t i c a d a p r o d u ç ã o e r e p r o d u ç ã o d o e s ,-aç o, a b a n d o n a d a p o r R o f m a n n 0 0 c a p i t a l f i x o , o c o n s t a n t e e o f i x o - c o n s t a n Le devem ser bem identificados, assim como devem ser bem localizadas as uni dades produtivas dentro da organizaçao espacial» Na interfacie entre a i nternacionaliza.ao do capital e a realidade histórica do pais, deve ser alo cada a^problemática dos circuitos espaciais da produção e dos círculos de cooperação no espaço» Finalizando este relatório de leituras, cabe apontar para que direçáo à c v e , a o n o s s o v e r , a v a n ç a r o e s t u d o s o b r e e s t a p r o b l e m á t i c a . h ' nt en de -s e que os circuitos espaciais da produção constituem em sua trama c que pode :;er rigidamente definido como espaço produtivo* J, em si, a ma lh a dos circuitos,, e entre escalas diferen ciadas» consu mo mundial
outras palavras, este
l ü.
rel açó ec ai est ab el ec id as sào dáo em
Existem articulaçõe s entre produção local e
( 2 0) , e n t r e p r o d u ç ã o e c o n s u m o l o c a l f i n a n c i a d o s p o r i n v e s
t i m e n t o s e x t e r n o s ( 2 1 ) , e n t re p r o d u ç ã o e c o n s u m o m u n d i a i s ( 2 2 ) , e t c . E x i s t e m circuitos extremamente dispersos, e outros altamente concentrados espaci alr nen te. Q u a l q u e r
que seja o c a s o , co nt ud o, devemos hoje cons iderar , com
milt on Sa ntos(23),
q ue a s s i n c r o n i a s f u n c i o n a i s l o c a i s o b e d e c e m a u m t e m
po e a um ritmo da acumulaça o mundial. 0 circuito ^~clar amente int erna cio
nal iza do,
d o c a p i t a l f i n a n c e i r o a p a r e c e c o m o uir. z l a x v i g o r o s o e l e m e n t o
prdcnador da produção noa diferentes rincões do planeta. N e s s e p r o c e s s o se e s t a b e l e c e m j pi rc ul os d e c o o p e r a ç á o n o e s p a ç o 1 que integram diferentes lugares numa mesma circularidade (de mercadorias, e de capitais)., Estes circulos desenham hierarquias, especializações, fluxoso üuas sobrepos içoes de lineam a divisão territ orial do trabalho» E no seu interior que se movimentam os processos de transferencia geográfica do v al or 0 No plano local, a capac idade
de interna liza çao do exceden te se
rá o elemento definidor de 3ua posição relativa.no espaço mundializado® bsja capaci dade
se t r a d uz b a s i c a m e n t e n o v o l u m e
e magnitude do capital fi
xado, que atua na atraçáo dos novos investimentos numa circularidade des i g u a l c r e s c e n t e . A e s p a c i a l i d a d e d o c a p i t a l i s m o c o n t e m p o r â n e o t r a z , d e s s a forma, uma tônica de especializaçao doa lugares. Como foi dito ao início, hom ogei niza
d i f e r e n c i a n d o , n u m m o v i m e n t o d e s i g u a l e c o m b i na d o .
lura avançar mais nessa formulação seria necessário penetrar numa análise mais profunda da relaçao entre o capital financeiro e o capital fixo. Ness e
s e n t i d o o a p r o f u n d a m e n t o n a o b r a de S r a f f a p a r e c e f u n d a m e n t a l »
Este auto r discute exatamen te o "descon gela ment o dc capit al fixo", sua t r a n s f o r m a ç a o e m c a p i t a l ci r c u l a n t e ,
p e l a s a ç o e s , q u e r e v a l o r i z a m a " pr o-
p r i e d a d e - c a p i t a l " . A r e l a ç a o d o c a p i t a l f i n a n c e i r o c o m o e s p a ç o s e r i a o outro itinerário do estudo. Aqui a obra clássica de K.Hilferding - 0 Capi tal financeiro - deverá ser minuciosamente analisada^ principalmente o
'cypitulo XXII que trata da "exportaçao de capital e a luta pelo espaço ■-.ccnôriiico’ '«, A l i é d i s c u t i d a a p o l i t i c a t e r r i t o r i a l
do capital fin ance iro *
v i 3 t a c o m o p a r t e d e su a p o l i t i c a e c o n ô m i c a . E n f i m ,
s a o p o e e s te c a m i n h o s
q u e p r o s s e g u i r e m o s o t r a b a l h o , c u j o s r e s u l t a d o s s e r ã o e n g l o b a d o s no l i vr o "a
F o r m a ç a o T e r r i t o r i a l , ^ ue e s t a m o s r e d i g i nd o »
XXXXXXXXXX í Í O T A S
1 - Sobre a espacialidade ver a teorizaçao desenvolvida per V/anderley Mesnias da Costa em "0 Espaço como Categoria de Análise", onde o autor defen de a "és pa ci al id ad e dos p ro ce ss os sociais'* p. na o o esp aç o c omo ob jet o de uma .jüogrnfia da sociedade» -
Lst a tenat ica e posta como cru cial na atu alid ade pia aut ore s como li»
„ef ebv re,
AoL ipi etz e li»P ou la nt za s, entre outros,
a
este respeito pode-se
v er o t r a b a l h o de E » o o j a : " U m a i n t e r p r e t a ç ã o m a t e r i a l i s t a d a e s p a c i a l i d a d e 3 - Autores como J»ürmnhes, icDeaiangeon, i,.»;jcrre, e mais recentemente P» Jeorge trataram exaustivamente
d e s s as q u e 3 t oe s , n u m a p e r s p e c t i v a q ue p o
deríamos denominar de empírico-funcional» Também os economistas envolvidos .‘ om a Ec o n o m i a RâCÍ}L2íiíal Es pa ci al
e co m a "C iê nc ia h e g i o n al " aborda raju
de
forma privilegiada estas questões (lembremos as obras de Paterson e de Ho uichardson, entre outros)» Uma crítica aos limites de tais trabalhos pode ser obtida em Antonio Carlos Robert Moraes e V/anderley Messias da Costa: "Espaço, Valor e a Questão do Método"» -
Uma vi si ta
aos tra ba lho s de Cho rle y e Hag get,
de nri an iicrry, entr e ou-
troa, be m ate st a esta a firm ação » Os modelo s loc aci ona is e;i: gera l tem na ba:.)e a ten ta ti va de captar a lóg ica da dist rib uiç ão da a tivid ade eco nôm ica no espaçoo. > - E n t r e o u t r a s p o d e m o s l e m b r a r o s t r a b a l h o s de J » L » C o r a g g i o - " A l g u m a s „ u e s t ò e s R e l a c i o n a d a c o m o e s t u d o d a s D e s i g u a l d a d e s R e g i o n a i s na A m e r i c a Latina", Roberto Lobato Correa - "Repensando a teoria dos lugares cen trais", e áe Ariovaldo Umbelino de Oliveira -"Contribuição para o E3tudo Jq G e o g r a f i a A g r a r i a ? c r i t i c a a o ' e s t a d o i s o l a d o 1 d e v o n T h u n e n ".
í' - S o b r e a q u e s t ã o d a p a r t i c u l a r i d a d e v e r G . L ú k a c s - I n t r o d u ç ã o à E s t é t i ca Iúarxista, cap»
I - "A yue 3tã o Lógica do Par tic ul ar em Kant e Schel ling ".
-7 - Ver LoTrotfelíy - Hi st ór ia da Re vo lu çã o R u s s a , c a p 0I - "Pe cul iar ida de do Desenv olvimento da Ru3 8i an6
j i
:J - Sobre esta qu est ão pode -se tom ar a in ter ess ant e dis cuss ão sobre lon ato ",
o "co
ef et ua da por Jose de Souza í>larstin3 em 0 Cat iv ei ro da T e r r a , cap»
I - jA p r o d u ç ã o c a p i t a l i s t a
d e r e l a ç õ e s n a o - c a p i t a l i s t a s d e p r od uç ã oí - 0 r e g i -
re de colonato naa fazendas de café"* 9 - Tome-s e por exe mplo toda a discussão a respe ito da existe ncia ou nao de um "u.odo de Produção Colonial"* A esse respeito ver a colétanea "Díodo da P r o d u ç ã o e R e a l i d a d e B r a s i l e i r a " . P o d e - s e r e t o m a r t a m b é m t o d a a d i s c u s s ã o e n c a d e a d a p e l o t e x t o d e C a io P r a d o J R —" 0 s e n t i d o d a c o l o n i z a ç a o " » Uma breve avaliação dessa problemática na discussão geográfica pode ser obt ida e m Ant oni o C arlo s Rob ert í.íoraes -"As C ondi çõe s ^a tur ais e a E3 tr u— turaçao do Espaço Agrário"* 10 - V,er: Pi er o S ra ff a - Pr od uç ão de I.iercadorias por in.cio de Me r c a d o r i a s , p r i n c i p a l m e n t e o c a p i t u l o X - " C a p i t a l F i x o 11» II - V e r: K i l t o n S a n t o s : p o r u m a G e o g r a f i a N o v a , c a p »
a
V - "0 Espaço Total
de fossos Dias"» 1 12 - "iiã f a s e d o i no n op ól io m ú l t i p l o t r a n s n a c i o n a l ,. o d e s e n v o l v i m e n t o d as forças produtivas ocorre na escala do planeta» A divisão mundial capita lista do trabalho dai decorrente é ao mesmo tempo uma especializaçao adian tada e u ma integraçao<>" Uaz a Zavala c ita do por üíilton Santos - " A G e o g r a fia no fim do século ;LX: a redescoberta e a remodeiagem do planeta e os no n o s p a p é i s d e um a d i s c i p l i n a a m e a ç a d a " » n o t a 3 9 p . 24 « 13 - Ver: Liilton San to s - 0 Es pa ço D i v i d i d o , i,xvragiajaCrxjt e "D es en vo lv i m e n t o E c o n ô m i c o e U r b a n i z a ç ã o e m P a í s e s S u b d e s e n v o l v i d o s :os d oi s s i s te m a s de fluxo da economia urbana
e suas implicações espaciais"»
14 - A este respeito é i n t e r e s s a n t e t o m a r a d i s c u s 3 a o s o b r e a T r i l a t e r a l e os demais
" o r g a n i s m o s de c o o p e r a ç a o " ,
em suas eutratpgia s geopolíticas»
Sobre o trilateralismo pode-se consultar: J*C.Lubart e P»LePlohic - "Uma Kova Divisão Internacional do Trabalho"* 15 - Ver: João .naiiuel Cardoso de i,.elo - "ircfacio" a L.GoBelluzzo - 0_Sennor e o Un ic ór ni o. Em entr evi sta à rev ist a Pres enç a (n ‘4^ 1984) este au t or t a m b á m r e c o l o c a a q u e s t ã o d a r e l a ç ã o e n t re i n o v a ç ã o - d e s t r u i ç ã o n o b o jo da crise capitalista» 16 - S o b r e a e s p a n s â o d o s i s t e m a f i n a n c e i r o ( e u r o d o l l a r s , p e t r o d o l l a r s ) a crise monetária internacional, ver: L.Coutinho e L.G.Belluzzo í LXZèí & í &X
M
a
?7
e
"0 Desenvolvimento do Capitalismo Avançado e a Reorganização da L'conomia Mundial no Pós-Guerra"» 17 - A idéia do regional como subsistema do sistema nacional é apresenta d a, p o r e x e m p l o t pH e m J oI Ii lh or st - P l a n e j a m e n t o K c g i o n a l » 13 -
conc epçã o da exis tênc ia de "modos de produçã o, com um domi nan te" pos
sui ur.;a matr iz a lt hu ss er ia na , sendo b astan te polên ica no int erior do campo marxista. 0 ja mencionado debate 3obre o "modo de produção colonial" i l u s t r a t i v o d as a r g u m e n t a ç õ e s * A q u i a c e i t a - s e
ê bem
a con cepç ão desen volvid a por
Ju Ao Gia nno tti a res peit o dessa cate gori a no texto:
" Not as
sobre a cate-
j
j
goria modo de produção para uso e abàso dos sociólogos"„ 1 9 - ò o b r e e s t e a s s u n t o , 0 e s t u d o de O t á v i o G» V e l h o - C a p i i a l i s m o A u t o r i tár io c Ca mp es in at o, aostra relaç ões
sutis entre a pro duç ão fam ili ar doa
;
po ss ei ro s nas franja s da Ama zôn ia e a ali men taç ao da forç^i^de tra balh o me- ' tr op al it an a do eixo RJ-o P-UG » V er ta mbé m - J 0V» Tava res1*^- Os colo nos do vii ■ e os trabalhos de J»Graziano da Silva» 2 0 - A p r o d u ç ã o d a c ar n e i n d u s t r i a l i z a d a
de b a l e ia * p a r a o m e r c a d o a s i á
tico, na Paraíba parec e ser ura bom exem plo deste tipo de art icul açao » 21 - roder-se-ia tomar qualquer multinacional que produz para
0 mercado^
m e t r o p o l i t a n o c o m o e x e m p l o » T a m b é m m u i t o s r a m o s u o c c m n l e x o de C u b at ã o , a esse respeito ver: Lea Goldstein - A Industrialização da Baixada Santisfr; 1
! 2 2 - 0
c a s o d o " c a r r o m u n d ia l " , m o n t ad o n o B r a s il e e x p o r t a d o s e ri a um b o m
exemplo» Também a indústria aeronautica, estudada por ..'anderley Messias da Costa - 0 processo Contemporâneo de lndustrializuçáo(Um estudo sobre a fcxpansáo da produgao Industrial em Território 1'auliata»
23 - Ver: Milton Santo3 -"Keluçoea espaço temporais no mundo subdesenvolvi do" , e Po r uma G eo gr af ia ■ ‘ «o va , cap. XV II I - "A no ç ao de t em po n os e st ud os geográficos"»
24 - U m g e ó g r a f o b r a s i l e i r o a s e a n t e c i p a r n a t o m a d a d e c o n s c i ê n c i a d a c e n tralidade da obra de liilferding foi Cláudio Egler que debate idéias do eco n o m i s t a a u s t r í a c o e m s eu t e x to
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