0 M i s s i o D e i :
u m a t e o l o g i a d e m i s s ã o p a r a o s é c u l o X X I — M á r c i o M o n t e i r o R o c h a
UNIVERSIDDE ME!"DIS! DE S#" $U%"
MISSIO DEI &
UM !E"%"'I DE MISS#" $R " S()U%" XXI
M*R)I" M"N!EIR" R")+
Umesp /012 São ,ernardo do )ampo — no-em.ro de /012
MÁRCIO MONTEIRO ROCHA
MISSIO DEI :
UMA TEOLOGIA DE MISSÃO PARA O SÉCULO XXI
Trabalho
de
Conclusão
de
Curso
apre aprese sent ntad adoo ao Co Cole legi giad adoo de Cu Curs rso, o, com com vist vistas as à obte obtenç nção ão de grau grau de Bach Bachar arel el em Teologia da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista !niversidade Metodista de "ão #aulo$ "ob a orientação do #ro%$ &r$ 'auri (milio )irth$
São Bernardo do Camo ! no"em#ro de $%&'
(OLHA DE APRO)A*ÃO APRO)A*ÃO
* Banca (+aminadora considera o trabalho ---------------------------------- ( atribui o conceito ----------------------------------
.rientador/a ---------------------------------- #ro%$ &r$ 'auri (milio )irth
'eitor/a ---------------------------------- #ro%$ &r$ #ro%$ orge "chut1
#ro%essor de TCC ---------------------------------- #ro%$ &r$ & r$ #aulo *2 *2res Mattos M attos
3$$$ assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós” João 20.21 (Base bíblica sobre a qual se fe o !rimeiro uso "o termo missio #ei, em tem!os mo"ernos$
AGRADECIMENTOS
$$$$$$$$$$$$$*o $$$$$$$$$$$$$ *o nosso &eus e #ai, 4ue enviou o "eu Filho, e nos deu o "eu (sp5rito para 4ue a Igreja, em todo o tempo, anuncie o evangelho à todas as pessoas, em todas as partes do mundo 6Mc 78$79:; Igreja da 4ual são participantes, ilustres pastores, doutores, mestres 6(% <$77: e leigos 6I Co 7$=8:, 4ue de modo direto, ou indireto, contribu5ram para o desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso 6TCC:, aos 4uais com alegria e gratidão %aço lembrar Blanches de #aula 6>rea de Teologia Teologia #astoral e Ci?ncias @umanas e "ocia "ociais: is:;; Claud Claudio io de .live .liveira ira Aibei Aibeiro ro 6>rea 6>rea de Teologia ologia e @istr @istria: ia:%% &oug &ouglas las assi% assi% Cardoso 6>rea de Teologia e @istria:; @elmut Aenders 6>rea de Teologia e @istria: % orge "chult1 &ias 6'eitor deste TCC: % osD Carlos de "ou1a 6>rea de Teologia Teologia e @istria: % 'auri (milio )irth 6>rea de Teologia e @istria e orientador deste TCC: % 'ui1 Carlos Aamos 6>rea de #astoral e 'iturgia:% 'iturgia: % Magali do ascimento Cunha 6>rea de Teologia #astoral e Ci?ncias Ci?ncias @umanas @umanas e Comunic Comunicaçã ação: o: % Marcelo Marcelo Furlin Furlin 6&ocente 6&ocente de '5ngua '5ngua #ortugu #ortuguesa: esa:%% Margarida FEtima "ou1a Aibeiro 6>rea de Teologia e @istria: % icanor 'opes 6>rea de Teologia #astoral, Ci?ncias @umanas e "ociais e Coordenador do Curso de Teologia da Fateo:% Fateo: % #aulo *ugusto de "ou1a ogueira 6>rea de B5blia: % #aulo *2res Mattos 6>rea de Teologia e @istria e #ro%$ do mdulo de TCC:% TCC: % #aulo Aoberto arcia 6>rea de B5blia e &iretor da Fateo:% Fateo: % Aui de "ou1a osgrilberg 6Teologia "istemEtica: % "andra &uarte de "ou1a 6>rea de Teologia #astoral e Ci?ncias @umanas e "ociais: % "uel2 Gavier do "antos 6>rea de B5blia: e TDrcio Machado "i4ueira 6>rea de B5blia:. B5blia: .
9
A.C@*$ Marcio Monteiro$ &issio Monteiro$ &issio #ei' uma teologia de missão para o sDculo GGI$ "ão Berna Bernardo rdo do Camp Campo, o, =07<$ =07<$ << %$ Trab Trabal alho ho de Con Concl clusã usãoo de Cu Curso rso 6Bach 6Bachare arela lado do em Teologia: !niversidade Metodista de "ão #aulo, "ão Bernardo do Campo, =07<$
RESUMO
(ste trabalho de Conclusão de Curso, D uma re%le+ão sobre o tema miss missio io #ei, ei, abord abordad adoo na teolo teologia gia de missã missão, o, dese desenv nvolv olvida ida em meados do sDculo GG, como resposta à crise 4ue se estabeleceu na teologia e missão, ao %inal da "egunda uerra Mundial$ o primeiro cap5tulo, o autor busca o sentido e o signi%icado da missio #ei, em perspectiva com o desenvolvimento missionErio empreendido no sDculo GIG, conhecido como o 3sDculo das missHes$ . segundo cap5t cap5tulo ulo,, abord abordaa de %orma %orma pano panorJm rJmica ica,, o dese desenv nvolv olvime imento nto do movimento movimento missionErio ecum?nico e do evangelical, evangelical, 4ue mesmo sob tensão, deu grande ?n%ase ao tema missio #ei, na #ei, na Kltima metade do sDculo GG$ Finalmente, o terceiro cap5tulo aborda a relevJncia e a urg?nc urg?ncia ia da discuss discussão ão do tema tema missi missioo #ei, #ei, como resposta a atual crise da teologia e missão, e seu avanço no conte+to do sDculo GGI$ Palavras cave' #eus ) missão ) missio mi ssio #ei ) *+rea ) teolo+ia teolo+i a
SUMÁRIO
Introdução------------------------------------------------------------------L # ei -------Cap5tulo 7 . "Dculo das MissHes e a &issio #ei ------------------------------------------------------- --- #e i -----------7$ Breve introdução à &issio à &issio #ei ------------------------------------------------------------------------- -- # ei ---------------=$ 'utero e a &issio a &issio #ei ---------------------------------------------------------------------------------70 ---70 N$ * Tare%a Inconclusa------------------------------------------------------77 Cap5tulo = (cumenismo, (vangelicalismo e &issio e &issio #ei #e i -------------- -----------------------------------7L -----7L 7$ (ventos e movimentos a serviço da &issio #ei #e i ------- -------------------------------------------------7L -7L =$ Igreja e &issio e &issio #ei # ei ----------------- --------------------------------------------------------------------------------=0 -------=0 N$ &issio N$ &issio #ei #e i * trajetria de um conceito--------------------------------------== Cap5tulo N !ma Teologia Teologia de Missão Mis são para o "Dculo "Dcul o GGI------GG I--------------------------------------------N< --N< 7$ * conte+tuali1ação da &issio da &issio #ei # ei no Brasil---------------Bras il---------------------------------------------N< --------N< =$ * relevJncia do conceito &issio #ei # ei no Brasil----------------------------Brasil--------------------------------N9 ---N9 N$ &issio N$ &issio #ei' #e i' &eus &eus Conosco no "Dculo GGI------------------GGI------------------------------------------N --------N Conclusão---------------------Conclusão----------------------------------------------------------------------------------------------<7 -----------<7 Ae%er?ncia-----------------------------------------------------------------<=
INTRODU*ÃO
(ste trabalho de conclusão de curso serE dividido em tr?s cap5tulos, cada 4ual com #ei a partir do tr?s subdivisHes$ subdivisHes$ . primeiro cap5tulo procurarE procurarE abordar a temEtica da missio #ei a %enOmeno 4ue %icou conhecido, no sDculo GIG, como o 3sDculo das missHes$ * primeira parte, trataPse de uma breve introdução à missio #ei, #ei, introdução 4ue busca situar o tema muita alDm da Dpoca de sua sistemati1ação$ * segunda parte, procurarE tra1er à memria a perspectiva missionEria missi onEria presente present e nos dias da Ae%orma #rotestante, #r otestante, empreendida empr eendida inicialmente inicial mente por Martinho 'utero$ * terceira parte, procurarE demostrar 4ue a tare%a missionEria do sDculo das missHes não %oi conclu5da e carece de um paradigma de missão ade4uado para sua continuidade no tempo presente$ . segundo cap5tulo deste trabalho, procurarE abordar o desenvolvimento dos grandes movimen movimentos tos missionE missionErios rios mundia mundiais$ is$ * primeira primeira parte, parte, pretend pretendee descreve descreverr o movime movimento nto missio #ei neste #ei neste conte+to$ * missionErio ecum?nico e o evangelical, e 4ual a posição da missio #ei, e 4ual segunda parte, procura brevemente brevemente demonstrar o lugar da igreja cristã na missio #ei, e a relevJncia da missio #ei para #ei para a Igreja$ * terceira parte, busca demonstrar a trajetria do conceit con ceitoo missio #ei, a #ei, a partir de sua sistemati1ação na teologia de missão em meados do sDculo GG, atD os dias atuais$ . terceiro e Kltimo cap5tulo deste trabalho, ocuparPsePE em demostrar 4ue a missio #ei D #ei D uma teologia de missão ade4uada ao tempo presente, e pode encarregarPse de dar o impulso necessErio à ordem missionEria$ #ara tanto, a primeira parte procura demonstrar a necessidade de conte+tuali1ação de aspectos relevantes da missio missio #ei para #ei para a realidade da *mDrica 'atina$ * segunda parte, ocupaPse em demonstrar a importJncia do conceito missio
#ei para #ei para o Brasil, e de 4ue maneira ela a%eta a realidade cristã nas igrejas$ * terceira e Kltima Kltima parte parte deste deste cap5tul cap5tulo, o, procura procura rea%irma rea%irmarr a missio missio #ei como #ei como uma teologia de missão ade4uada a igreja brasileira e latinoPamericana, promovendo libertação não somente para o mundo so%redor, mas tambDm para a igreja so%redora, em sua ação missionEria no mundo$ .s problemas encontrados na pes4uisa, situamPse nas relaçHes entre o movimento missionErio missionErio ecum?nico ecum?nico mundial e o evangelical, evangelical, 4ue parecem carecer de uma compreensão compreensão missio #ei para #ei para o desenvolvimento mais clara do potencial da missio desenvolvimento de seu mandato missionErio, missionErio, tanto de %orma ecum?nica, como tambDm evangelical, em 4ue a participação de todos os setores da cristandade estejam sob a missio #ei, e #ei, e não sobre ela$ . principal re%erencial terico deste trabalho, %oi a obra do telogo protestante alemão eorg F$ Qicedom, do telogo re%ormado sulPa%ricano &avid $ Bosch, e do telogo luterano brasileiro Aoberto ($ RSetsch, RS etsch, cada um deles com uma visão vi são teolgica teolg ica prpria, mas 4ue se convergem à participação comunitEria e voluntEria na missio #ei. . objet objetivo ivo geral geral deste deste traba trabalho lho,, D apre apresen senta tarr a missio #ei #ei como uma teologia de missão plaus5vel e mensurEvel para o universo cristão, em suas açHes missionErias no mundo vigente, seja na (uropa, na *mDrica do orte ou na *mDrica 'atina, porDm com uma visão compassiva e acolhedora aos povos tradicionais remanescentes, v5timas de um sistema coloni1ador e imperialista, ainda presente e insustentEvel$ . objetivo espec5%ico deste trabalho, trabalho, D motivar a igreja brasileira e latinoPamericana a abraçar a missio #ei, e #ei, e dei+arPse por ela abraçar, a %im de 4ue o "enhor da Missão reali1e a tare%a missionEria, contando contando com a participação do maior nKmero de pessoas, sem importar 4uem sejam ou onde estejam$ * metodologia adotada para reali1ação deste trabalho, %oi a pes4uisa bibliogrE%ica na 4ual se destacam as obras 3 missio #ei #ei de eorge F$ Qicedom, 3 &issão 3 &issão -ransforma"ora -ransforma"ora de &avid $ Bosch e 3 &issão 3 &issão como om!ai/ão om!ai/ão de Aoberto ($ RSetsch$ Foram tambDm utili1adas vErias outras obras como %ontes de apoio à pes4uisa a4ui empreendida, e 4ue estão elencadas na bibliogra%ia deste trabalho$ * reali1ação deste trabalho de conclusão de curso, se justi%ica pela presente crise missionEria, tanto por parte da igreja como da teologia cristã, e D desenvolvido com o propsito de produ1ir subs5dios au+iliares para a %ormulação de um novo paradigma de missão para o tempo presente, a %im de satis%a1er as necessidades e e+ig?ncias comuns ao sDculo GGI$
CAP+TULO & O SÉCULO DAS MISS,ES E A MISSIO DEI
&- Bre"e .n/rod01ão 2
Missio Dei
#ara 4ue a missio #ei possa #ei possa ser discutida discutida de %orma compreens5vel compreens5vel no tempo presente, D preciso 4ue se bus4ue conhecer suas origens dentro do universo em 4ue se revela$ (m %unção dos limites de tempo e de espaço a 4ue este trabalho de conclusão de curso estE submeti submetido, do, a missio #ei serE #ei serE estudada a partir de sua locali1ação cronolgica na Ae%orma #rotestante 7 do sDculo GQI, na *lemanha de Martinho 'utero =$ .s tr?s sDculos seguintes não serão abordados, pois a discussão principal a 4ue este trabalho se ocupa, darPsePE a partir do desenvolvimento des envolvimento missionErio missionEr io mundial do sDculo GIG$ * vantagem em se iniciar a abordagem a partir de 'utero, D 4ue ela pode o%erecer um panorama menos obscuro à4uele encontrado na histria do cristianismo praticado antes da Ae%orma Ae%orma #rotesta #rotestante nte,, 4ua 4uando ndo muitas muitas doutrina doutrinass 4ue obscure obscureciam ciam a cristan cristandad dadee Catlica Catlica Aomana, não haviam ainda sido con%rontadas$ * desvantagem, D 4ue dei+ar de apro%undar a pes4uisa atD as Dpocas mais remotas à humanidade, dei+aPse tambDm de se e+perienciar parte signi%icativa signi% icativa da missão do d o &eus TriKno dentro da histria dos seus atos$ 7
=
* Ae%orma #rotestante %oi um movimento re%ormista cristão culminado no in5cio do sDculo GQI por Martinho 'utero, 4uando atravDs da publicação de suas 9 teses, em N7 de outubro de 797L, na porta da Igreja do Castelo de )ittenberg, )ittenberg, !rotestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Catlica Aomana, propondo uma u ma re%orma no catolicismo catolici smo romano$ romano $ Martinho 'utero 67<N, (isleben, *lemanha P 79<8: %oi um monge alemão agostiniano e pro%essor de teologia 4ue tornouPse uma das %iguras centrais da Ae%orma #rotestante$ 'evantouPse veementemente veementemente contra diversos dogmas do catolicismo romano, contestando contestando sobretudo a doutrina de 4ue o perdão de &eus poderia ser ad4uirido por meio da compra e venda de indulg?ncias$ i ndulg?ncias$
70
"e aos aos home homens ns %oss %ossee dada dada tal tal graç graça, a, segu segura rame ment ntee a missio missio #ei pod poderi eriaa ser contemplada contemplada em plena atividade, muito antes da Ae%orma #rotestante, #rotestante, e atD mesmo antes da e+ist?ncia humana e, por4ue não di1er, da prpria %undação do mundo N 6c%$ (% 7$<:$ Isto por4ue P independentemente da conceituação e sistemati1ação teolgica 4ue a missio #ei veio a receber em meados do sDculo GG, cujo teor D parte signi%icativa signi%icativa da abordagem deste #ei pree+iste a tudo e a todos na pessoa da4uele a trabalho de conclusão de curso P a missio #ei pree+iste 4uem se re%ere &(!"$
$- L0/ero e a Missio Dei &esde o in5cio do sDculo GQI, a perspectiva missionEria da Ae%orma #rotestante, %oi tratada por muitos representantes da missiologia do sDculo GIG, como uma e+peri?ncia decepcionante, e seu maior representante, Matinho 'utero, como um telogo de pouca ou nenhuma consci?ncia missionEria$ . principal articulador desta cr5tica, %oi o missilogo ustav ustav )arnec )arnecU U <, apon aponta tado do por por Bran Brandt dt9 como como a4ue a4uele le para para 4uem 4uem 'utero 'utero se4u se4uer er tinha tinha conhecimento da obri+a obri+aão ão missionri missionria” a”,, send sendoo desprov rovido ido de 4ual4u l4uer 3 ato missionrio”, ou missionrio”, ou de 4ual4uer noão "e missão”$ missão” $8 *pesar *pe sar de Brandt reconhec reconhecer er 4ue o termo missão”, missão”, e o interes interesse se em ativi"a"es missionrias”, não missionrias”, não se encontram em 'utero, a questão "a missão... tem nele o seu lu+ar vivencial em sua inter!retaão "a 3a+ra"a 4scritura, e em sua reforma "a i+rea”, i+rea”, pois pois a fonte "e seus enuncia"os sobre missão, são sua inter!retaão "a Bíblia e suas !ré"icas” 5 .
N
<
9
8
L
QIC(&.M, eorg$ 6 &issão como como 7bra "e #eus' introdução à teologia de missão$ "ão 'eopoldo "inodal, 78, p$ 70<$ ustav *dol% )arnecU 67N<, aumburg V 770, @alle:, pioneiro na missiologia como disciplina acad?mica, nasceu e cresceu em uma %am5lia de artesãos alemães humildes; pastor, pro%essor da missão em @alle 67LP70:, *lemanha; *lemanha; %undador da ci?ncia de estudos de missão; primeiro a estimular a criação de missiologia catlica romana; primeiro a iniciar um tratamento objetivo e responsEvel dos temas missiolgicos; missiolgicos; primeiro a produ1ir um comp?ndio abrangente sobre a ci?ncia das missHes 67=P70N: e promover cooperação e%ica1 e% ica1 entre missHes; nunca entrou em um campo missionErio mi ssionErio no e+terior$ 6 Bio+ra!ical Bio+ra!ical #ictionar8 of o f ristian ristia n &issions, eS WorU Macmillan, 7, p$ L7: @ermann Brandt, 67<0, MXnster P =00, (rlangen:, teologia nas !niversidades de MXnster, @eidelberg e Yttingen 6780P78<:$ &e%endeu tese de doutorado na Erea de Teologia Teologia "istemEtica em Yttingen 678:, %oi pro%essor de Teologia "istemEtica na Faculdade de Teologia ("T 67L7P7LL:; concluiu seu #h& 670: com a tese 6 !resena "e #eus na 6mérica 9atina”. )*A(CZ, apud BA*&T, @$ 7 4ncanto "a &issão' (nsaios de missiologia contemporJnea$ "inodal, "ão 'eopoldo =008, p$ 99, 98$ )*A(CZ, apud BA*&T$ p$ 99$
este sentido, senti do, Brandt Br andt de%ende 4ue o sueito "a missão é o !ró!rio #eus em sua !alavra”, e estabelece a %igura de 'utero como 3 um !recursor !recursor "a !osterior tese "a missio #ei”$ #ei” $ *ssim tambDm compreende "cherer , a%irmando 4ue 3 !ara 3 !ara 9utero, 9ute ro, a missão mi ssão é sem!re se m!re "e forma !reeminente obra "o #eus tri:no ) missio #ei ), e seu alvo e resulta"o são a vin"a "o reino "e #eus” 70 77 7=$ (m 'utero, a Igreja, a #alavra de &eus e os crentes são vistos juntos como como instru instrumen mentos tos "ivin "ivinos os crucia cruciais is !ara !ara a missão missão [$$$\ em nenu nenum m lu+a lu+arr o reforma" reforma"or or fa "a i+rea i+rea o !on !onto to "e !arti"a !arti"a ou o alvo final final "a missão missão [...\ ...\ ; sem!re a missão "o !ró!rio #eus que "omina o !ensamento "e 9utero, e a vin"a "o reino "e #eus re!resenta sua culminaão final” 7N. #ara 'utero, a nature1a missionEria da igreja se revela atravDs da #alavra de &eus, 4ue lhe D pregada e conse4uentemente, anunciada ao restante do mundo por meio da igreja atravDs de cada sacerdote leigo no mundo, 4ue D o crente bati1ado$ &esta percepção de 'utero, 'utero, advDm sua in%ormal in%ormal tría"e missionEria composta pela #alavra, pela Igreja e pelo crente$ *pesar de sua concepção missionEria partir da %unção 4ue a comunidade cristã e+erce na missão, 'utero jamais entendeu a Igreja como algo alDm de um instrumento operado, do in5cio ao %im, pela vontade do prprio &eus$ 1<
&%
77
7=
7N
7<
BA*&T, =008, p$ 9L$ ames *$ "cherer 67L0P7<<: escritor americano, americano, pastor luterano e um dos %undadores da Igreja 'uterana (vangDlica do apão$ R)(T"C@$ Aoberto ($ #e =é em =é, aminamos> #or uma Teologia da Missão (vangDlica 'uterana no Chão Brasileiro$ (studos Teolgicos, (studos Teolgicos, v$ <9, n$ =, p$ 7L0$ =009$ &ispon5vel em ]http//periodicos$est$ed ]http//periodicos$est$edu$br/inde+$php/e u$br/inde+$php/estudos-teolog studos-teologicos/article icos/article/vieSFile/9
7=
3- A Tare4a In5on5607a é !oca "e onstantino, onst antino, raramente rar amente a !olítica !ol ítica im!erial im !erial e os interesses interess es "o reino 3 #es"e a é!oca "e #eus ) ésar e risto 1? ) estiveram numa conver+@ncia tão !ró/ima e confortvel 78$ com esta perspectiva missionEria, 4ue ames *$ "cherer, no livro 3 4van+elo, 3 4van+elo, *+rea e Aeino Aeino estudos comparativos de teologia de missão, de 7L, descreve o resultado do desenvolvimento missionErio no mundo contemporJneo, desde o in5cio do cristianismo institucional, atD o in5cio do sDculo GG, com a reali1ação da primeira grande Con%erencia MissionEria Mundial, em (dimburgo, (sccia, em 770$ "cherer chama de anti+a era missionria”, a4u a4uela ela 4ue culmina culmina com o século "as misses”15 6GIG:, per5odo em 4ue se veri%icou um grande desenvolvimento na missão cristã missionria” a4uela 4ue e+iste desde então e estE em em todo o mundo, e de nova era missionria” a4uela era” para a outra, "cherer cita pleno desenvolvimento$ *o descrever a transição de uma era” para brevemente alguns dos muitos per5odos per 5odos missionErios 4ue ocuparam os dois doi s Kltimos mil?nios mi l?nios da histria da igreja, passando inicialmente pela era dos primeiros apstolos, no sDculo I, pelo monasticismo da era medieval, pelas missHes jesu5ticas 4ue atuaram junto aos coloni1adores do sDculo GQI, na con4uista do ovo Mundo, e pelos evangelicais das missHes missHes protestante protestantess do sDculo sDculo GQIII, adentra adentrando ndo à era missiolgi missiolgica ca do sDculo sDculo GIG, o século "as misses”, misses” , 4ue 4ue produ produ1iu 1iu um dos dos movim moviment entos os missi mission onEri Erios os mundi mundiais ais mais mais intensos de toda a histria$ 7 (ste movimento missionErio mundial, comprometeuPse com a evangeli1ação global e com o objetivo de conclu5Plo ainda em seus dias$ *pesar deste audacioso resultado não ter sido alcançado, ele produ1iu o maior nKmero de %rentes missionErias jE registrado na histria da igreja, e o evangelho avançou avançou no mundo como jamais havia acontecido acontecido desde os dias de Cristo$ o entanto, aps dDcadas de avanço missionErio vigoroso e %rut5%ero, o papel das das miss missHe Hess mund mundiai iaiss havia havia se torna tornado do inade inade4u 4uad ado, o, sendo sendo cons conside iderad radoo obso obsole leto to e desnecessErio desnecessErio pelo emergente movimento ecum?nico mundial$ * partir de então, veri%icaPse o vertiginoso decl5nio espiritual da igreja ocidental e suas instituiçHes instituiçHes em termos de missão$ 79
78 7L
7
#or meio da citação 3 ésar e risto”, de "C@(A(A, objetivaPse en%ati1ar a relação entre a missão e os dois principais ve5culos de sua di%usão di%usão na Dpoca, isto D, o colonialismo euro!eu” e o im!erialismo norteC americano”$ "C@(A(A, 77, p$ 7N B."C@ e R)(T"C@ distinguem o uso do termo 3missão como 3missão de &eus na igreja e no mundo; e 3missHes como empreendimentos missionErios da Igreja, como %orma particular de participação na missio #ei. 6c%$ Bosch, =00, p$ =; RSetsch, =00, p$ 78$: "C@(A(A, 77, p$ 0, 70
7N
. movimento ecum?nico mundial se estabelece e interpreta 4ue uma nova era missionEria D necessEria$ 7 *ntes do século "as misses”, misses” , descreve "cherer, a AKssia ainda era o maior pa5s cristão da (uropa, os (stados !nidos da *mDrica ainda seriam evangeli1ados, a (uropa estava em %ranco processo de seculari1ação e o Mar+ismo di%undia o ate5smo pelo mundo todo, mas mesmo assim, sociedades missionErias jE atuavam em muitos lugares do globo e na reta %inal do sDculo GIG, e limiar do sDculo GG, o movimento missionErio mundial eclodiu de um modo e+cepcional$ "ociedades b5blicas %oram criadas para a tradução das (scrituras em todas as l5nguas conhecidas, conhecidas, protestantes protestantes e catlicos dos (stados !nidos e da (uropa operavam juntos na missão, com o %irme propsito de cumprir a tare%a global de evangeli1ação$ =0 * teoria de missão protestante do sDculo GIG havia determinado metas para as novas comunidades cristãs, e jovens igrejas 4ue iam surgindo$ * 3 tri!la autonomia autonomia , era a teoria de missão 4ue estabelecia 4ue as novas igrejas deveriam se tornar 3 autoC+overna"oras”, autoCsustenta"oras” e autoC!ro!a+a"oras” $ (ste seria o per%il da igreja ideal do mundo cristão 4ue criaria o palco para a e+ist?ncia do movimento ecum?nico mundial do sDculo GG, o +ran"e fato novo "e nossa é!oca” , segundo )illiam Temple$ Temple$ =7 == este ponto, %a1Pse necessErio compreender as ra1Hes 4ue levaram a esta dinJmica missionEria repentina e inesperada no sDculo GIG$ &e acordo com "cherer, muitos estudos %oram reali1ados para chegar a um consenso sobre a interpretação deste %enOmeno e como result resultad ado, o, muito muitoss estud estudios iosos os conc conclu5 lu5ram ram 4ue 4ue não não %ora %ora outra outra coisa coisa senã senãoo a atua atuaçã çãoo sobrenatural do (sp5rito "anto de &eus$ "cherer não discorda, mas completa, a%irmando 4ue o (sp5rito "anto não operou isoladamente, mas considerou a estrutura das 3 !o"erosas
7 =0
=7
==
"C@(A(A, 77, p$ 70, 77 "C@(A(A, 77, p$ 7N )illiam Temple 677, (+eter, Aeino !nido P 7<<:, arcebispo de Canterbur2, estadista ecum?nico, graduado e ordenado em .+%ord; bispo de Manchester 67=7:, arcebispo de WorU 67=:, e arcebispo de Canterbur2 67<=:; l5der do Movimento Cristão (studantil; serviu na Con%er?ncia MissionEria Mundial de (dimburgo 6770:; desta4ue no movimento missionErio mundial, na reunião do CoMIn, em erusalDm 67=:; leu a declaração da Con%er?ncia de FD e .rdem de 'ausanne 67=L:; eleito presidente da comissão provisria p rovisria do Conselho Mundial de Igrejas 67N:$ 67 N:$ Falou da irmandade i rmandade mundial de cristãos, resultante do empreendimento missionErio, como o grande %ato novo de nossa era, Canterbur2 67<=:, morreu dois anos mais tarde$ Considerado um dos maiores de%ensores da missão e da unidade cristã do sDculo GG$ 6 #icionrio Bio+rfico "e " e misses cristãs, crist ãs, eS WorU Macmillan, 7, p$ 887P88=: "C@(A(A, 77, p$ 77$
7<
foras !olíticas então atuantes” 2D e os 3"esenvolvimentos 3 "esenvolvimentos técnicos aconteci"os no final "o séc. E*E”. E*E” .=< *liado a estes dois %atos histricos histricos do sDculo GIG, combinamPse ainda outros %atores, tais tais como como as estr estrut utur uras as %avo %avorE rEve veis is do colonialismo colonialismo euro!eu” euro!eu” 2? e do 3im!erialismo americano” 2F , nas 4ua 4uais is jovens jovens estudan estudantes tes universi universitEri tErios os cristão cristãoss nortePam nortePameric ericano anoss e europeus, con%iaram suas vidas e ministDrios sob a orientação de l5deres como &Sight '$ 6 evan+eliaão evan+eli aão "o mun"o Mood2=L, *$ T$ #ierson = e ohn A$ Mott, todos sob o lema 33 6 nesta +eraão” =$ "igni%icativo nestes movimentos, D sua relação com a nature1a da teologia de missão 4ue viria a ser conhecida como missio #ei, em #ei, em meados do sDculo GG, pois estes não eram movimentos eclesioc?ntricos, ou 4ue estavam sendo criados ou controlados pelas igrejas cristãs de então, mas eram movimentos totalmente impulsionados e dirigidos pela voluntariedade e espontaneidade dos seus participantes$
N0
Movidos por grande entusiasmo missionErio, muitos destes participantes, 4ue em sua maioria eram estudantes, tornaramPse mErtires nos tempos iniciais destes movimentos, acreditando acreditando 4ue o mundo inteiro seria alcançado atravDs da evangeli1ação, evangeli1ação, durante o tempo de suas vidas, o 4ue obviamente não aconteceu$ o entanto, com o objetivo de organi1ar es%orços missionErios missionErios para completar completar a 3 tarefa inconclusa”, tare%a inspirada inspirada principalmente principalmente 23
=< =9 =8
=L
=
= N0
#I(&A*, *rturo$ 4van+eliaão !rotestante !rotestante na 6mérica 6mérica 9atina anElise das ra1Hes 4ue justi%icaram e promoveram a e+pansão protestante$ protestante$ "ão 'eopoldo "inodal, =008, v$ 7, p$
79
no te+to b5blico N7 de Mateus N= =$78P=0NN, reali1ouPse a Con%er?ncia MissionEria Mundial de (dimburgo, (sccia 6770:, com o propsito de "elinear a estraté+ia !ara uma cam!ana final !or !arte "as foras concerta"as "o reino "e #eus”, pois todos concordavam 4ue a 3rande Comissão N< precisava ser cumprida durante o tempo de suas vidas$ (dimburgo concentrouPse nos continentes não cristãos 6>sia e >%rica: 4ue receberiam a mensagem de pa5ses cristãos 6(uropa, (!*:$ Mesmo sem a inclusão inclus ão direta da *mDrica 'atina, (dimburgo (di mburgo demonstrou uma unidade de esp5rito, propsito e compromisso tão intensa 4ue nenhuma declaração teolgica %ormal %oi emitida como resultado deste encontro$ N9 Com a responsabilidade de gerenciar e garantir a continuidade dos resultados de (dimb (dimbur urgo go,, e desta desta %orma %orma !romover a !roclamaão "o evan+elo "e Jesus risto ao mun"o to"o, a fim "e que to"os os omens creiam nele e seam salvos”, em 7=7 %oi constitu5do o Conselho MissionErio Internacional 6CoMIn: com a responsabilidade principal de convocar uma con%er?ncia missionEria mundial$ (sta responsabilidade lhe rendeu uma in%lu?ncia duradoura sobre o movimento missionErio mundial e, assim, o CoMIn tornouPse o mais respeitEvel conselho ecum?nico para cooperação e consulta missionEria, ajudando a organi1ar importantes con%er?ncias missionErias mundiais como em erusalDm 67=:, em TambaramPMadras 67N: N8, em )hitb2 67
N=
NN
N<
N9 N8 NL
BkB'I*$ #ortugu?s$ Bíblia 3a+ra"a. Tradução de oão Ferreira de *lmeida$ =$ ed$ "ão #aulo "ociedade B5blica do Brasil, 7N$ (dição revista e atuali1ada no Brasil$ . te+to de Mt =$78P=0, assim como todo o seu evangelho, D uma re%er?ncia b5blica à crise da missão jE vivenciada pelos primeiros cristãos no sDculo I$ 6c%$ B."C@, 78, p$ N: * tradução tradução *lmeida Aevista e *tuali1ada 6*A*:, assim tradu1 o te+to de Mt =$78P=0 3"eguiram os on1e disc5pulos para a alileia, para o monte 4ue esus lhes designara$ (, 4uando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram$ esus, apro+imandoPse, %alouPlhes, di1endo Toda a autoridade me %oi dada no cDu e na terra$ Ide, portanto, %a1ei disc5pulos de todas as naçHes, bati1andoPos em nome do #ai, e do Filho, e do (sp5rito "anto; ensinandoPos a guardar todas as coisas 4ue vos tenho ordenado$ ( eis 4ue estou convosco todos os dias atD à consumação do sDculo$ * rande Comissão, na tradição cristã, D a instrução dada pelo esus ressuscitado aos seus disc5pulos para 4ue eles espalhassem seus ensinamentos para todas as naçHes do mundo$ (la se tornou um ponto chave da teologia cristã sobre o trabalho missionErio, o evangelismo e o batismo, tendo como principal %onte terica o te+to de Mateus =$78P=0 "C@(A(A, 77, p$ 7< "C@(A(A, 77, p$ 79 (T., 'ui1 '$ 7 Hovo Aosto "a &issão .s movimentos ecum?nico e evangelical no protestantismo latinoP americano$ Qiçosa Qiçosa !ltimato, =00=, p$ <8, L0
78
desprovidas de clare1a, objetivo e propsito e jE não havia mais motivação de%inida para dar testemunho de Cristo e do reino de &eus$ * tarefa inconclusa” 4ue inconclusa” 4ue impulsionava açHes missionErias em todo o globo jE não era se4uer reconhecida pela cristandade$ (m meio à obscuridade, uma nova era de missão era necessEria$ * 3teologia de missão ci?ncia tão despre1 despre1ada ada antes antes de 79 790, 0, tornava tornavaPse Pse ago agora ra %undame %undamental ntal para telogos telogos sistemE sistemEtico ticoss e praticantes da missão mis são global$ N o in5cio dos anos 790, o Conselho acional de Igrejas de Cristo dos (stados !nidos 6CI:N produ1iu para o Conselho MissionErio Internacional Internacional um relatrio intitulado Por que &issãoI” como &issãoI” como parte da preparação para a Con%er?ncia Mundial de Missão, em )illi )illing ngen en,, *lem *leman anha ha,, em 79 79=, =, cujo cujo tema tema era 6 7bri+aão &issionria "a *+rea”. *pesar de contar com a contribuição dos maiores telogos da Dpoca, a Con%er?ncia de )illingen não %oi capa1 de chegar a um termo consensual sobre o tema proposto$ o entanto, moveuPse pro%icuamente pro%icuamente no sentido de estabelecer estabelecer uma base slida para a missão e o %e1 sobre a &outrina da Trindade <0 em cone+ão com a missio #ei, tema emergente na Dpoca$ .s es%orços empreendidos em )illingen somados à pr+ima Con%er?ncia Mundial de Missão, em ana, 679: e aos do Conselho Mundial de Igrejas na *ssembleia de ova &Dlhi 6787: ainda re%letiriam nos dias atuais$ <7 (m escala mundial, tanto (dimburgo 4uanto o Conselho MissionErio Internacional %oram responsEveis por estimular a %ormação de uma rede de cooperação mKtua entre diversas organi1açHes missionErias$ (sta rede viria a %avorecer as bases do movimento miss missio ionE nEri rioo ecum ecum??nico nico mundi undial al$$ o enta entant nto, o, a part partir ir do in5c in5cio io do proc proces esso so de descoloni1ação dos pa5ses do terceiro mundo, a partir de 7<9, a estrutura segura 4ue o colonialismo euro!eu” euro!eu” havia havia o%erecido aos jovens estudantes em suas açHes missionErias pelo mundo dei+ou de e+istir e, a partir de então, observouPse a desintegração da anti+a era missionria”. *ssim, missionria”. *ssim, a sintonia entre a 3 !olítica 3 !olítica im!erial e os interesses "o reino "e
N
N
<0
<7
"C@(A(A, 77, p$ 7LPN0 . Conselho acional de Igrejas de Cristo nos (!* 6CI: D uma associação com cem mil congregaçHes locais e 4uarenta e cinco milhHes de aderentes$ *s denominaçHes de seus membros incluem uma grande variedade das principais Igrejas protestantes, .rtodo+as, >%ricoP*mericanas, (vangDlicas e Igrejas histricas$ . CI tem sido visto como l5der no movimento cristão ecum?nico nos (!*$ relacionado %raternalmente a centenas de conselhos locais e estaduais de Igrejas, organi1açHes e ao Conselho Mundial de Igrejas 6CMI:$ * Trindade D a doutrina acolhida pela maioria das Igrejas cristãs 4ue pro%essa a &eus Knico preconi1ado em tr?s pessoas distintas o #ai, o Filho e o (sp5rito "anto$ #ara os seus de%ensores, D um dos dogmas centrais da %D cristã, e considerado um mistério. "C@(A(A, 77, p$ N7
7L
#eus”, ou o elo entr entree ésar e risto, risto, do 4ual %alou "cherer, entrou em colapso e desmantelouPse$ <=
<=
"C@(A(A, 77, p$ 7,7
CAP+TULO $ ECUMENISMO8 E)ANGELICALISMO E MISSIO DEI
&- E"en/o7 e mo".men/o7 a 7er".1o da
Missio Dei
a Con%er?ncia MissionEria Mundial em ova &Dlhi 6787:, o Conselho Cons elho MissionErio Internacional 6CoMIn: %oi incorporado ao Conselho Mundial de Igrejas 6CMI:
$ esta
ocasião %oi criada uma &ivisão do CMI 4ue veio a se chamar Comissão de Missão e (vangelismo, a 4ual reali1ou as Con%er?ncias Mundiais de Missão e (vangeli1ação no MD+ico 678N:, em Bangcoc 67L=:, Melbourne 670:, "an *ntonio 67: e "alvador 678:$ (m solo latinoPamericano reali1aramPse congressos sobre o trabalho cristão na *mDrica 'atina e diversas con%er?ncias evangDlicas e institucionais <<$ . primeiro dos congressos aconteceu no #anamE 6778: como %orma de reação à Con%er?ncia (cum?nica de (dimburgo 6770:, rea%irmando a *mDrica 'atina como campo de missão$ &epois, vieram os congressos de MontevidDu 67=9: e @avana 67=:$ *s Con%er?ncias Con%er?ncias (vangDlicas 'atinoPamericanas 'atinoPamericanas 6C('*: reali1adas reali1adas %oram as de Buenos *ires, *rgentina 67<: 6C('* I:, a de 'ima, #eru 6787: 6C('* II: e novamente Buenos *ires 678: 6C('* III:$ .utras con%er?ncias s %oram reali1adas pela iniciativa ecum?nica
<<
. Conselho Mundial de Igrejas 6CMI: D a uma organi1ação ecum?nica internacional, %undada em 7<, em *msterdam, @olanda$ Com sede em enebra, "u5ça, o CMI congrega mais de N<0 Igrejas e denominaçHes protestantes, ortodo+as, pentecostais e independentes 4ue representam mais de 900 milhHes de %iDis presentes em mais de 7=0 pa5ses$ (T., =00=, p$ <8, L0
7
institucional do Isal <9 no #eru 6787:, 6787:, Aio de aneiro aneiro 678N: 678N: e 4l -abo -abo 6788:$ 6788:$ . Clai <8 tambDm tambDm reali1 reali1ou ou con%e con%er?n r?nci cias as em 7a/te!ec 67L:, 67L:, 'ima 67=:, Indaiatu Indaiatuba ba 67:, 67:, once!ción 679:, once!ción 679:, e Barran4uilla 6=007:
<8
< 90 97
. Movimento Igreja e "ociedade na *mDrica *mDrica 'atina 6I"*':, %oi criado em 787 e pretendia ampliar a e+peri?ncia e+peri?ncia do Brasil para a *mDrica 'atina, reunindo telogos e socilogos cristãos de diversas Igrejas$ . I"*' abriu um diElogo com o pensamento revolucionErio 4ue amadurecia no continente e lançou as sementes para o 4ue depois veio a ser conhecido como 3Teologia da 'ibertação$ 'ibertação$ 6Bittencourt, 7:$ . Conselho 'atino *mericano *mericano de Igrejas 6C'*I: D uma organi1ação de Igrejas e entidades ecum?nicas da *mDrica 'atina e do Caribe, cuja %inalidade D promover a unidade entre o povo cristão do continente, preservando as identidades identidad es de cada tradição$ t radição$ 6SSS$claibrasil$org$br: 6SS S$claibrasil$org$br: (T., =00=, p$ <8, L0 * Con%ederação Con%ederação (vangDlica do Brasil 6C(B: %oi uma entidade representativa do #rotestantismo brasileiro, %undada em 7N<, jE e+tinta$ (T., =00=, p$ 79=, 79< (T., =00=, p$ 79< B."C@, =00, p$ =$
=0
Igreja9=, seja ela latinoPamericana, latinoPamericana, nortePamericana nortePamericana ou europeia europeia e, somente por este motivo, tanto o movimento movimento missionErio missionErio ecum?nico, 4uanto o evangelical evangelical deveriam ter permanecido permanecido desde o in5cio atD agora sob a mesma unidade de propsitos, sob a mesma missão, sob a missio #ei.9N 9< *inda 4ue importantes espaços de diElogo tenham sido constru5dos, e importantes converg?ncias teolgicas tenham acontecido ao longo do tempo 99, D sob este esp5rito de internacional e latinoCamericano, latinoCamericano, em !articular”, 4ue 3luta contra o movimento ecum@nico internacional %oram reali1ados todos os Congressos 'atino *mericanos *mericanos de (vangeli1ação (vangeli1ação 6Clade:$ &esse modo, %e1Pse reali1ar a Consulta 'atinoP*mericana 'atinoP*mericana sobre (vangeli1ação (vangeli1ação 6Clase:, em 78=; o Clade I, em BogotE, na ColOmbia 678:; em 7L0 %oi constitu5da a Fraternidade de Telogos 'atinoPamericanos 6FT':; o Clade II, em 'ima, no #eru 67L:; o Clade III, em uito, (4uador 67=:; o Clade IQ novamente em uito, (4uador 6=000: e o Clade Q, em "ão ose, na Costa Aica 6=07=:$ *ssim tambDm %oram reali1ados o Congresso sobre Missão Mundial em )heaton 6788:, Congresso Mundial de (vangeli1ação em Berlim 6788:, Congresso Internacional de (vangeli1ação Mundial em 'ausanne 67L<:, Consulta sobre (vangeli1ação Mundial em #atta2a 670:, Con%er?ncia Internacional sobre ature1a e Missão da Igreja em )heaton 67N:, 67N:, Con Con%er? %er?ncia ncia Internac Internaciona ionall de (vangel (vangelista istass Itineran Itinerantes tes em *mster *msterdã dã 67N: 67N: e Congre Con gress ssoo Intern Internac acion ional al de (van (vange geli1 li1aç ação ão Mundia Mundiall em Manill Manillaa 67 67:$ :$ Aeali Aeali1o 1ouPs uPsee tambDm tambDm no Brasil Brasil o Co Cong ngres resso so Brasil Brasileir eiroo de (van (vange geli1 li1aç ação ão 67N 67N:: e o Co Congr ngres esso so ordestino de (vangeli1ação (vangeli 1ação 67:$ Fa1Pse necessErio destacar a4ui, o %ato de 4ue todas estas con%er?ncias, conc5lios, consultas, congressos, reuniHes, por %im todos os es%orços reali1ados desde os primeiros anos da dDcada de 7=0 atD os dias atuais, tanto pela iniciativa missionEria ecum?nica, 4uanto pela evangelical, tendo como justi%icativa a busca pela 3 uni"a"e cristã, cristã , seja para criar 3uma 3uma cam!ana final !or !arte "as foras concerta"as "o reino "e #eus”, ou para
9= 9N 54
99
B."C@, =00, p$ <8$ B."C@, =00, p$ 99< R)(T"C@, =009, p$ 7L0$ &e acordo com RSetsch, =00, p$ 7 3* teologia da missio #ei tem despertado renovado interesse entre evangDlicos do Movimento de 'ausanne, ainda 4ue sua compreensão seja di%erenciada em relação ao Jmbito ecum?nico 6C%$ *A*., arbas 'ui1 'opes$ &issio #ei * trindade em missão$ &issertação de mestrado$ .rientador Ms$ Aoberto ($ RSetsch$ Qiçosa Qiçosa C(M, =00<; C%$ tambDm &(IA.", #ablo *lberto, @istoria del cristianismo en *mDrica 'atina$ Buenos *ires FT', 7=$:
=7
!romover a !roclamaão "o evan+elo "e Jesus risto ao mun"o to"o”, todas elas 3 só 3 só faem senti"o se nti"o se servem s ervem missio m issio #ei” #e i”?F .
$- I9rea e Missio Dei &e acordo com (ngelsviUen 9L, o desenvolvimento da missiologia 9 durante a segunda metade do sDculo GG ocorreu de %orma dramEtica, especialmente a partir da Con%er?ncia Mundial de Missão, em )illingen, na *lemanha, reali1ada pelo Conselho MissionErio Internacional 6CoMIn:, em 79=, em 4ue o conceito de missio #ei %oi #ei %oi claramente claramente ancorado na doutrina da Trindade$ (ngelsviUen, destaca 4ue durante a dDcada de 780 e in5cio dos anos 7L0 percebeuPse uma mudança radical na tradicional compreensão de missão do sDculo GIG, em 4ue a perspectiva missiolgica passou de uma tend?ncia antropoc?ntrica 9 e eclesioc?ntrica 80 para uma perspectiva mais teoc?ntrica 87 e cosmoc?ntrica 8=, a partir da 4ual a preocupação com 4uestHes sociais, pol5ticas e religiosas passou a estabelecer novas tend?ncias$ 8N &esde o %inal da "egunda uerra Mundial, em 7<, o pensamento missionErio mundial %oi capa1 de identi%icar pelo menos tr?s estEgios de desenvolvimento ecum?nico 4ue surgiram em resposta à de%ici?ncia missionEria registrada na primeira metade do sDculo GG$ (ntre 7< e 787 a Igreja Igreja %oi con conside siderada rada como como agente agente da missio #ei, #ei, uma nova 98
9L
9
9
80
87
8= 8N
B."C@, =00, p$ 99< Tormod (ngelsviUen; pro%essor de missiologia na 9uteran 3cool 3c ool of -eolo+8 -eol o+8, .slo oruega; pro%essor da (scola de ornalismo e Comunicação KimleLollen, Mristiansan" Mristiansan" ; membro do Conselho Mundial de Igrejas 6CMI: e da Comissão Mundial sobre Missão e (vangeli1ação 6CMM(:$ Missiologia 6lat$ missio envio; gr$ lo+ia estudo:, ou teologia de missão D um ramo da teologia 4ue estuda as missHes$ o Cristianismo, a missiologia D uma subdisciplina da teologia pastoral e surgiu no protestantismo protestanti smo do sDculo sDcul o GIG$ *ntropocentrismo 6gr$ q, anthropos, humano; e fq, Uentron, centro: D uma concepção 4ue considera 4ue a humanidade deve permanecer no centro do entendimento humano$ . antropocentrismo coloca o homem no centro do universo, postulando 4ue tudo o 4ue e+iste %oi concebido e desenvolvido para a sua satis%ação$ (clesiocentrismo, 6gr$ wx`; eUUlesia e fq, Uentron, centro: no catolicismo, se %unda na ideia de 4ue %ora da Igreja Catlica não pode haver salvação$ o protestantismo, o eclesiocentrismo inclinaPse sobre a pessoa de esus Cristo Cristo como %orma de se e+pressar a ideia ideia de 4ue %ora de Cristo não hE salvação$ salvação$ . eclesiocentrismo catlico %oi de%inido pelos Conc5lios de 'atrão 67=79:, e de Florença 67<<=:, e o eclesiocentrismo protestante a partir da Ae%orma #rotestante 67978: Teocentrismo Teocentrismo 6gr$ , theos, &eus; e fq, Uentron, centro: D a doutrina 4ue considera &eus o %undamento de toda a ordem no mundo$ o teocentrismo, o signi%icado e o valor das açHes %eitas às pessoas ou ao ambiente são atribu5das a &eus$ Cosmocentrismo 6gr$ yz e fq, Uentron, centro:, D uma concepção 4ue considera o 3cosmo como um sistema ordenado ou harmonioso 4ue signi%ica ordem ou ornamentos e D a ant5tese do caos$ (('"QIZ(, =00N, p$ <7P<L$
==
teologia de missão 4ue ganhou cada ve1 mais espaço no mundo ecum?nico$ (ntre 787 e 7L9 a Igreja D deslocada do centro para a peri%eria da missio missio #ei 4ue restabelece o campo missionErio mundial como centro das atençHes$ . per5odo de 7L9 atD os dias atuais tem sido marcado pelo es%orço de devolver à Igreja o lugar central da ação missionEria, em 4ue a cristologia, revalori1ada pela missão ecum?nica, assume uma %unção mais pr+ima ao centro$ 8< #ei jE recebia %ortes cr5ticas (ste retorno ao eclesiocentrismo no conte+to da missio #ei jE desde )illingen )illingen 4ue, do ponto de vista de "cherer e outros telogos, telogos, tambDm não %oi capa1 de desemp desempen enha harr a tare% tare%aa de reformular a base teórica "e missão” missão” assim como havia proposto, pois continuar colocando a igreja como ponto de partida da missão ou %a1er com 4ue a igreja seja o objetivo da missão, constitui constitui um es%orço ileg5timo na missio #ei 4ue leva à degra degrada daçã çãoo da evan evange geli1 li1aç ação ão,, trans trans%or %orma mando ndo a missã missãoo em um mero mero proce process ssoo de implantação de igrejas e de di%usão de propaganda institucional em torno de interesses e e+ig?nc e+ig?ncias ias instituc instituciona ionais is e den denomin ominacio acionais nais$$ 89 *ssim *ssim,, &a &avid vid $ Bo Bosc schh 88 descrev descrevee sua percepção sobre eclesiocentrismo eclesiocentr ismo na missio #ei' ão D poss5vel po ss5vel negar 4ue a noção no ção de missio #ei tenha ajudado a articular a convicção de 4ue nem a Igreja nem 4ual4uer outro agente humano pode, alguma ve1, ser considerado o autor ou o portador da missão$ (la D, primordialmente e em Kltima anElise, a obra do &eus TriKno, Criador, Aedentor e "anti%icador por amor ao mundo, um ministDrio do 4ual a Igreja tem o privilDgio de participar$ * missão possui sua origem no coração de &eus$ &eus D uma %onte de amor 4ue envia$ (sse D o manancial mais pro%undo da missão$ imposs5vel penetrar mais %undo; e+iste missão por4ue &eus ama as pessoas$ Aeconhecer 4ue a missão D de &eus representa um avanço crucial em relação aos sDculos precedentes$ inconceb5vel 4ue pudDssemos voltar de novo a uma concepção estreita e eclesioc?ntrica de missão$ 8L
"e hE um lugar para a igreja 3ser ou 3acontecer na missio #ei, #ei, este lugar deve ser entendid entendidoo em termos termos de sua %unção %unção apo apostl stlica ica dentro da lgica lgica mission missionEria Eria Aeino N 4van+elo N 6!ostola"o N &un"o$ &un"o $ * igreja deve assumir sua nature1a apostlica como proclamadora do evangelho e emissora dos sinais do reino de &eus e abandonar 4ual4uer
8< 89
88
8L
"C@(A(A, 77, p$ L7, L= "C@(A(A, 77, p$ LN, L< &avid acobus Bosch 67=, Zuruman, Cabo, >%rica do "ul P 7=:, missilogo e telogo membro da Igreja Ae%ormada @olandesa na >%rica do "ul; africOner , adepto do movimento 6!artei"% voltouPse contra este movimento e sua pol5tica de segregação racial a partir do seu envolvimento com missHes; participou do Congresso de 'ausanne e da )orld (vangelical *lliance; *llian ce; mais conhecido conh ecido pela obra &issão psPcolonial, lançado um ano antes de -ransforma"ora 677:, um grande trabalho em missiologia cristã psPcolonial, sua morte em um acidente de carro$ B."C@, =00, p$
=N
pretensão de ser uma instituição in stituição permanente$ 8 !m dos principais problemas problemas em se resgatar o sentido pleno da missio #ei D #ei D vencer esta tend?ncia de identi%icEPla com o trabalho da igreja em geral$ . term termoo 3mis 3missã são o 4uas 4uasee semp sempre re D coop coopta tado do para para dar dar sent sentid idoo e sign signi% i%ic icad adoo a ministDrios e atividades da igreja sem no entanto tornar plaus5vel e mensurEvel o %ato de 4ue a missão ocorre 4uando o evangelho da salvação em esus Cristo D testemunhado na linha divisria entre %D e descrença, 4uando a *+rea sai "e si, in"o além "e sua vi"a interior, e testemuna o evan+elo no mun"o”. Tal compreensão sobre o 4ue D missão deve permear a crista cristand ndad adee e esta estarr muito muito bem bem clara clara e de%in de%inida ida,, pois pois quan"o tu"o é missão, na"a é missão”F$ &este entendimento entendimento alcançaPse alcançaPse a garantia de 4ue a missão não vE ser absorvida absorvida ou deturpad deturpadaa por interess interesses es 4ue visam visam apenas apenas atender atender às e+ig?nc e+ig?ncias ias instituc instituciona ionais is ou denominacionais$ L0
3- Missio Dei : A /rae/;r.a de 0m 5on5e./o "eis anos aps a missio #ei ter #ei ter sido reconhecida na teologia de missão e tambDm 3 !or 3 !or to"as as ramificaes cristãs cristãsL7 como resultado da Con%er?ncia Mundial de Missão, em )illingen, *lemanha, o missilogo luterano eorg F$ Qicedom L=, lançou o livro missio #ei, um trabalho originalmente editado em Muni4ue, no ano de 79, o%erecido como uma intro"uão a uma teolo+ia "e missão. uase 4uatro dDcadas aps seu lançamento na *lemanha, o livro chega ao Brasil 678:, mais de uma dDcada aps o %inal do Aegime 7br a "e #eus' introdução #eus' introdução a uma teologia de missão, Militar, com o t5tulo 3 6 3 6 &issão como 7bra 8
8
L0 L7
<$
"C@(A(A, 77, p$ LN, L< Frase tradicionalmente atribu5da a "tephen Charles eill 6700P (dimburgo, (sccia P 7<:, missionErio na kndia, ordenado diEcono na Catedral de Tinnevell2 Tinnevell2 67=L:, sacerdote, 7=, bispo em Tinnevell2 67N:, trabalhou para o Conselho Mundial de Igrejas 67
%rica, pregador inspirador e escritor, escritor, considerado um pastor pro%undamente pro% undamente espiritual$ espiritual $ 6 #icionrio Bio+rfico "e misses cristãs, cris tãs,, eS WorU Macmillan, 7, p$ <: "C@(A(A, 77, p$ N0 B."C@, =00, p$ <8 eorg Friedrich Qicedom 670N, Baviera, *lemanha P 7L<:, missilogo alemão protestante; treinado no "eminErio de euendettelsau; preparação etnolgica na !niversidade !niversidade de @amburgo; serviço missionErio pioneiro na n a ova uinD uin D 67=; missiologia centrada no %undamento b5blico de missHes; bibliogra%i bi bliogra%iaa com mais de <00 t5tulos; (+erceu uma pro%unda in%lu?ncia sobre o luteranismo e Movimento (cum?nico Mundial$ 6 B*7KA6PQ*69 B*7KA6PQ*69 #*-*7H6AR 7= QA*3-*6H &*33*7H3 , eS WorU Macmillan, 7, p$ L07PL0=:
=<
tra1endo em seu escopo o signi%icado e a ra1ão de ser desta teologia, isto D, &eus como Knica e su%iciente %onte e autoridade na missão$ Como Co mo camp campon? on?s, s, %ilho %ilho de camp campon ones eses es,, traba trabalha lhador dor da roça roça e empre empreen ended dedor or da agricultura %amiliar, Qicedom tinha sensibilidade às agruras do campo e às necessidades dos povos da terra$ Foi enviado como missionErio aos papuanos na ova uinD, onde permaneceu por de1 anos, criou dois postos missionErios e produ1iu uma importante obra etnolgica$ 5D L< Foi aps 7<8, tendo servido na "egunda uerra Mundial, 4ue passou a lecionar lecionar no seminErio em 4ue se %ormou, tornandoPse o primeiro catedrEtico de missiologia e docente da universidade da Baviera, na *lemanha$ Cooperou com muitos grupos de trabalho trabalho,, con congres gressos sos,, assemb assembleia leiass e s5nodos s5nodos,, tanto tanto no Jmbito Jmbito da comuni comunidade dade luterana luterana internacional 4uanto no Conselho Mundial de Igrejas 6CMI:$ (ntre centenas de obras teolgicas publicadas incluiPse 3 6 3 6 ustificaão ustific aão como co mo fora conforma"ora conforma"or a "a missão mis são 679=: e 3 &issio #ei #e i 679:, considerada neste trabalho de conclusão de curso$ *pesar de ter contribu5do na %ormação de muitos alunos 4ue atualmente compHe a liderança liderança da Igreja (vangDlica de Con%issão 'uterana no Brasil 6I(C'B:, de ter estimulado estimulado a prEtica prEtica comunit comunitEria EriaL9 e o 1elo 1elo pelo peloss povo povoss ind5 ind5ge gena nass bras brasil ilei eiro ros, s, a part partir ir de uma uma perspectiva latino americana, Qicedom Qicedom não %icou muito conhecido no novo mundo$ *pesar disso disso,, nenh nenhum umaa parte parte de seu seu traba trabalh lhoo pod podee ser ser desp despre1 re1ad adaa en4u en4uan anto to missio ssio #ei #ei %or considerada uma teologia de missão, pois são poucos os telogos 4ue abordaram o tema com a mesma pro%undidade e abrang?ncia de Qicedom$ L8 LL Zarl MXller, MXller, telogo telogo catlico catlico,, e @ansP) @ansP)eerner en ensich sichen en L, missil missilogo ogo luterano luterano,, descrevem em 3-eolo+ia 3 -eolo+ia "a &issão' uma &issão' uma introdução 4ue a perspectiva de Qicedom sobre a missio missio #ei estE estE em %ran %ranca ca sint sinton onia ia com com a miss missão ão entr entree os povo povoss não não cris cristã tãos os 3 os LN
C%$ QIC(&.M, eorg F$ . MboSamb 6 cultura "as tribos Qa+enber+ no lesteCcentral lesteCcentral "e Hova Kuiné; vol$ 7 Cultura Material, @amburgo, 7%rica; promoveu %ormação teolgica no continente *%ricano; *%ricano; presidente da "ociedade *lemã de Missiologia 6789P77:; membro %undador e primeiro presidente da *ssociação Internacional Interna cional de (studos da Missão 67L=P7L<:$ 67 L=P7L<:$ 6 Bio+ra!ical #ictionar8 of ristian ristia n &issions, eS WorU Macmillan, 7, p$ =N:
=9
!ensamentos "esenvolvi"os "esenvolvi "os nos !rimeiros cinco ca!ítulos "e 6" Kentes corres!on"em no essencial s colocaes "e Sice"om sobre a missio #ei” L. . 6" Kentes T0 D o decre decreto to conc concili iliar ar da Igreja Igreja Cat Catlic licaa 4ue trata trata da ativi ativida dade de missionEria da Igreja cristã em sete cap5tulos produ1idos pelo Conc5lio Qaticano II 7, em 789=, 4ue 4ue de%i de%ine ne a ativi tivida dade de miss missio ionE nEri riaa como como na" na"aa ma mais is,, na"a na"a meno menos, s, que que a manifestaão ou e!ifania "o !lano "ivino e seu cum!rimento no mun"o e em sua istória”
TD
#e i, Qicedom aponta para as primeiras tentativas de %undamentar (m seu livro &issio livro &issio #ei, a missão cristã a partir do leigo luterano ustinian von )el1 < 678=7P788: 4ue contestou o posicionamento da ortodo+ia luterana 9 4ue negava a validade atual da 3rande Comissão de Mateus =$78P=0$ Qicedom legitima tambDm as iniciativas do telogo alemão ustav )arnecU 67N
7
=
N <
9
8
=<
M{''(A, Zarl$ Teologia da Missão uma intro"uão $ #etrpolis Qo1es, 79, p$ 8$ . 6" Kentes 63#ara as açHes: D um &ecreto Conciliar da Igreja Catlica 4ue trata da atividade MissionEria da Igreja de%inida como a evangeli1ação e a implantação da Igreja entre os povos ou grupos entre os 4uais ainda não se enrai1ou, reconhecendo e rea%irmando 4ue a Igreja de esus Cristo tem uma nature1a missionEria 6Mc 78$79:$ . documento D dividido em sete cap5tulos e %oi promulgado pelo #apa #aulo QI, em 0L de de1embro de 789 no Conc5lio Qatic Qaticano ano II$ . Conc5lio Qaticano II D o =7| Conc5lio (cum?nico reali1ado pela Igreja Catlica$ Foi convocado no dia =9 de de1embro de 787, atravDs da bula papal Qumanae salutis sal utis, pelo #apa oão GGIII$ . Conc5lio teve 4uatro sessHes sessHes e s terminou no dia de de1embro de 789, jE sob o papado de #aulo QI$ Mais de dois mil prelados de todo o planeta discutiram e regulamentaram regulamentaram vErios temas com o objetivo de atuali1ar a Igreja Catlica$ *s suas decisHes estão e+pressas em 4uatro constituiçHes, nove decretos e tr?s declaraçHes declaraçHes elaboradas e aprovadas pelo Conc5lio$ M{''(A, apud QIC(&.M, p$ L B."C@, =00, p$ <8 ustinian (rnst Baron von )el1 )el1 678=7, "t2ria V 788, "uriname:, %oi um advogado e telogo luterano voltado para a missão mundial 4ue lutou pelo envio de estudantes cristãos a pregar o (vangelho ao mundo não cristão, contribuindo para a %ormação das primeiras sociedades missionErias missionErias evangDlicas; m orreu como missionErio na *mDrica do "ul$ *s Igrejas luteranas, ditas ortodo+as, abraçam como con%issão todos os te+tos contidos no 'ivro de Concrdia, en4uanto as Igrejas luteranas não ortodo+as adotam somente a Con%issão de *ugsburgo e o Catecismo Menor de Martinho 'utero$ QIC(&.M, 78, p$ 7N$ isbertus Qoetius Qoetius 679, @eusden, #a5ses Bai+os P 78L8:, telogo re%ormado holand?s; primeiro a escrever uma teologia abrangente da missão; estudou teologia em 'eiden; ministro Ae%ormado em Qlijmen e em @eusden 67870P78N<:; %undador da !niversidade de !trecht, discute teologia da missão em 3494-64 69 vols$, 78<P788:, e em P79*-*6 4943*V3-*6 #*3PU-6 #*3PU-6-*7H43 *7H43 -Q4797K*64 -Q4797K*64 69 4943*V3-*6 6N vols$, 788NP 78L8:; compreende missHes como obra de &eus, não D direito do papa, de pr5ncipes, de magistrados ou de instituiçHes; mI"". .B(TIQ* conversão dos nãoPcrentes, hereges e cismEticos, o plantio de Igrejas, e a glori%icação e mani%estação da graça divina 6tr5plice objetivo:; Igrejas de missão não devem subordinarPse às
=8
!rimeiro !rotestante a "esenvolver "esenvolv er uma am!la teolo+ia "e missão”, cujos pontos de vista são são por um lad lado irreme"iavelmente irreme"iavelmente obsoletos”, obsoletos”, mas por outro 3 sur!reen"enteme 3 sur!reen"entemente nte mo"ernos”, mo"ernos”, principalmente principalmente no 4ue tange à 3 sua 3 sua formulaão form ulaão "o trí!lice obetivo "a missão” miss ão” descrito com o objetivo imediato de alcançar a conversão dos gentios, seguido do objetivo intermediErio de implantar a Igreja, culminando com o objetivo supremo de mani%estar a graça e a glria de &eus$ *tD tempos modernos não %oi poss5vel poss5vel encontrar %ormulação mais #ei$ ade4uada para se descrever missio #ei$ &e acordo com Flett, o primeiro uso contemporJneo do termo missio #ei D #ei D encontrado em um artigo da Aevista (vangDlica de MissHes, de 7N<, intitulado Wou nXti+t "ie =inanla+e "er &ission &ission ou 6 atual atual situa situaão ão =inan =inancei ceira ra "a &issão &issão” ” escrito escrito pelo missilogo alemão Zarl @artenstein 0 em resposta à re%le+Hes do telogo alemão Zarl Barth7, %eitas em 7N=, 4ue apresentam tambDm a missão como obra empreendida pelo prprio &eus$ (m sua abordagem, @artenstein inaugura o uso do termo missio missio #ei declarando 4ue 6 &issão é oe cama"a a e/aminarCse em to"os os senti"os, e sem!re "e novo "iante "e #eus, !ara "eterminar se é o que "everia ser' missio #ei” = #ei D o envio "e #eus, que é o envio "e risto, o 3enor, 3enor, que (m @artenstein missio #ei D or"ena or"ena aos 6!óstolos' Gomo o Pai me enviou, também eu vos envioG N. *ssim, @artenstein atribui a origem de toda obra missionEria ao Filho, 4ue D enviado pelo #ai e 4ue envia seus apstolos a repassar a mensagem da salvação à 3 *+rea 3 *+rea "e to"os os tem!os tem!os <, cujo mandato se encontra em te+tos b5blicos como o de Marcos 78$79 *"e !or to"o o mun"o, !re+ai o
0 7
= N <
Igrejas de envio 6 B*7KA6PQ*69 B*7KA6PQ*69 #*-*7H6AR #*-*7H6AR 7= QA*3-*6H QA*3-*6H &*33*7H3 &*33*7H3 , eS WorU Macmillan, 7, p$ L0: .(((', apud B."C@, =00, p$ N7N, N7<$ C%$ @artenstein, Zarl$ 3 Wou nXti+t "ie =inanla+e "er &ission$ (vangelisches MissionsPMaga1in L 67N<: =7LP==, apud Flett, p$ 7N7$ Zarl @artenstein @artenstein 67<, Cannstatt P 79=, "tuttgart:, cunhou a concepção concepção de missão evangDlica no sDculo GG$ Inspetor da Missão da Basileia e membro do Conselho MissionErio Internacional 6CoMIn:$ Zarl Barth 678, Basileia, "u5ça V 78:, %oi um dos maiores telogos cristãos protestantes protestantes do sDculo GG e pastor da Igreja Ae%ormada; um dos principais l5deres da teologia dialDtica e da neoP ortodo+ia protestante$ protestante$ F'(TT, ohn $ -e Witness of Ko" the Trinit2, missio #ei , Zarl Barth and the ature o% Christian Communit2$ rand Aapids, MI (erdmans, =070, p$ 7N7$ F'(TT, =070, p$ 7N7$ Idem
=L
evan+elo a to"a criatura$ criatura $9 8 * concepção missiolgica de @artenstein nasce da realidade do Cristo ressuscitado L$ *pesar de @artenstein ter sido o primeiro a cunhar o termo missio #ei na #ei na primeira metade do sDculo GG, Flett demonstra 4ue ele não o %e1 com base na doutrina da Trindade, Trindade, mas com base em sua compreensão do te+to de oão =0$=7 ...assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” T , divergi divergindo ndo signi%ic signi%icativ ativame amente nte da tradicio tradicional nal compree compreensã nsãoo da &outrina da Trindade de%endida por *gostinho , a 4ual de1oito anos mais tarde nortearia o conceito de missio #ei na #ei na declaração %inal da Con%er?ncia Mundial de Missão 6CoMIn:, reali1ada pelo Conselho MissionErio Internacional, em )illingen, *lemanha, em 79=$ Bosc Bo schh escl esclar arec ecee 4ue 4ue D em )illi illing ngen en 4ue, 4ue, pela pela prim primei eira ra ve1, ve1, a missio missio #ei %oi claramente compreendida como obra derivada do &eus TriKno, e não mais a partir da eclesiologia ou da soteriologia, como era comum na missiologia do sDculo GIG$ 3 #e 3 #e -rinitate”, -rinitate”, o mais importante tratado de *gostinho sobre a doutrina da Trindade %oi retomado retomado em )illingen )illingen e se tornou a principal sustentação sustentação terica da missio #ei a #ei a partir da segunda metade do sDculo GG$ *ssim, a autoridade da missio #ei %oi #ei %oi reconhecida tanto na teologia de missão 4uanto em diversas igrejas cristãs atD os dias atuais$ 700 a partir dos resultados de )illingen, sob a %orte crise 4ue se estabelecia na missão e na teolo teologia gia alemã alemã do psPg psPgue uerra rra,, 4ue 4ue comeou a en+en"rarCse um novo mo"elo "e missão missão707 com com dois dois claros claros objetiv objetivos os reformular o man"ato missionrio e revisar as !olíticas tra"icionais "e missão” 102 70N$ (ste D o marco cronolgico e re%erencial a partir do 4uall Qiced 4ua Qicedom om desenv desenvolve olve a teologi teologiaa da missio #ei, #ei, tornandoPse um de seus principais articuladores. articuladores .
9 8
L
700 707 70= 70N
Idem BkB'I*$ #ortugu?s$ Bíblia 3a+ra"a. Tradução de oão Ferreira de *lmeida$ =$ ed$ "ão #aulo "ociedade B5blica do Brasil, 7N$ (dição revista e atuali1ada no Brasil$ F'(TT, =070, p$ 7NN$ BkB'I*$ #ortugu?s$ Bíblia 3a+ra"a. Tradução de oão Ferreira de *lmeida$ =$ ed$ "ão #aulo "ociedade B5blica do Brasil, 7N$ (dição revista e atuali1ada no Brasil$ *gostinho, bispo de @ipona, conhecido universalmente como um dos mais importantes telogos e %ilso%os dos primeiros anos do cristianismo cujas obras %oram muito in%luentes no desenvolvimento do cristianismo e %iloso%ia ocidental$ B."C@, =00, p$ =8N$ B."C@, =00, p$ <<<$ QIC(&.M, 78, p$ 79$ "C@(A(A, 77, p$ LN$
=
* doutrina tradicional da missio #ei era #ei era 4ue o #ai envia seu Filho 70< ao mundo 6I o <$; o <$N<: 709 e o #ai e o Filho enviam o (sp5rito "anto 708 6o 7<$=8; 79$=8; 78$L: 70L$ &epois de )illingen, o 3 Pai, 3 Pai, =ilo e 4s!írito 3anto, enviam a *+rea 10T !ara "entro "o mun"o” 10$ Mesm Mesmoo com com esta esta inovaão im!ortante” 110 Qicedom nos descreve a animosidade 4ue se estabelecia na missão e na teologia alemã, onde se di%undia 3 um subetivismo tal que oe nin+uém mais sabe "ier em que consiste a fé "os cristãos, "a qual a *+rea vive. Por isso mesmo ela não !o"e ser transmiti"a a outros 777 (ste diagnstico de Qicedom %oi reali1ado sob %ortes ata4ues à missiologia alemã, provocados por sua paralisia e esterilidade, diante da situação 4ue se seguiu ao %inal da "egun "egunda da u uerr erraa Mundi Mundial, al, em 7< 7<9$ 9$ Tal conju conjunt ntura ura,, levou levou Qiced icedom om a consi conside derar rar a possibilidade de estabelecer um confronto crítico” com crítico” com os opositores, apontando para a necessidade necessidade de se 3[$$$\ elaborar a auto com!reensão "a missão sem que nos !ercamos em "iscusses sem fim”, e 3[$$$\ construir 3[$$$\ construir uma nova fun"amentaão "a missão”, estabelecendo 3[$$$\ 3[$$$\ !rimeiro o que a Bíblia "i a res!eito, !ara então faer a com!araão” com as oposiçHes, às 4uais classi%icou como estímulos muito frutificantes” 112. (ram os primeiros sinais de um novo paradigma de missão no psPguerra$ (sta crise na missão e na teologia vivenciada por Qicedom, e e+pressa no livro missio #ei” no %inal da dDcada de cin4uenta 679:, D captada tambDm na tese do livro &issão -ransforma"ora de &a &avi vidd $ Bosch Bosch,, no in5ci in5cioo da dDca dDcada da de nov noven enta ta 677 677:$ :$ ContemporJneo a Qicedom, Bosch %oi um telogo da Igreja Ae%ormada @olandesa 77N e 70<
709
708
70L
70 70 770 777 77=
77N
"obre o envio do Filho 3isto se mani%estou o amor de &eus em ns em haver &eus enviado o seu Filho unig?nito ao mundo, para vivermos por meio dele 6I o <$:; 3&issePlhes esus * minha comida consiste em %a1er a vontade da4uele 4ue me enviou e reali1ar a sua obra$ 6o <$N<: BkB'I*$ #ortugu?s$ Bíblia 3a+ra"a. Tradução de oão Ferreira de *lmeida$ =$ ed$ "ão #aulo "ociedade B5blica do Brasil, 7N$ (dição revista e atuali1ada no Brasil "obre o envio do (sp5rito 3mas o Consolador, o (sp5rito "anto, a 4uem o #ai enviarE em meu nome, esse vos ensinarE todas as coisas e vos %arE lembrar de tudo o 4ue vos tenho dito 6o 7<$=8:; 3uando, porDm, vier o Consolador, 4ue eu vos enviarei da parte do #ai, o (sp5rito da verdade, 4ue dele procede, esse darE testemunho de mim 6o 79$=8: BkB'I*$ #ortugu?s$ Bíblia 3a+ra"a. Tradução de oão Ferreira de *lmeida$ =$ ed$ "ão #aulo "ociedade B5blica do Brasil, 7N$ (dição revista e atuali1ada no Brasil B'*!), ohannes$ 6 Haturea &issionria "a *+rea e+ame da teologia b5blica da missão$ "ão #aulo *"T(, =07=, p$ 7<8$ B."C@, =00, p$ <8L$ ****A&, ****A&, apud B."C@, =00, p$ <8L$ QIC(&.M, 78, p$ 7<$ QIC(&.M, 78, p$ 7<$ * Igreja Ae%ormada @olandesa 679L0P=00<: %oi uma denominação cristã 4ue %undiuPse com outras tr?s Igrejas holandesas para %ormar a Igreja #rotestante na @olanda; uma das muitas Igrejas novas, criadas em toda (uropa durante a Ae%orma #rotestante, no sDculo GQI; teologia e prEtica baseada nos ensinamentos do re%ormador %ranc?s oão Calvino, entre outros$
=
atuava como pro%essor de missiologia na !niversidade da >%rica do "ul, desde 7L7, aps prestar serviço missionErio em TransUei 77<, entre 79L e 7L7$ 779 (m 7L<, ano do %alecimento de Qicedom, Bosch tornouPse decano na Faculdade de Teolog ologia ia,, atD atD 7LL 7LL,, depo depois is entr entree 77 77 e 7L 7L$$ Foi Foi "ecr "ecret etEr Erio io e era rall da "oci "ocied edad adee Missiolgica Missiolgica "ulP*%ricana a partir de 78 e editor da revista &issionalia, a &issionalia, a partir de 7LN$ Foi #residente acional acional da *ssembleia *ssembleia de 'iderança Cristã da >%rica do "ul, em 7L, e da Iniciativa acional pela Aeconciliação em 7, buscando a pa1 entre grupos raciais, denominacionais e teolgicos na >%rica do "ul$ 778 *s prime primeira irass evid? evid?nc ncia iass de um novo novo para paradig digma ma de missã missãoo 4ue 4ue emer emergia gia como como resultado da crise na missão e na teologia cristã no per5odo 4ue se seguiu à "egunda "egunda uerra Mundial e 4ue %oram vivenciadas por Qicedom são interpretadas posteriormente por Bosch não como algo acerca do 4ual alguDm pudesse esperar reversão ou retorno ao estado original original,, mas o de%ine de%ine como resulta"o "e uma fun"amental mu"ana "e !ara"i+ma, não a!en a!enas as na miss missão ão ou na teol teolo+ o+ia ia,, ma mass na e/!e e/!eri ri@n @nci ciaa e no !ens !ensam amen ento to "o mu mun" n"oo inteiro” 115 $ * percepção de Bosch nos anos noventa parece complementar a4uela vivenciada por Qicedom nos anos cin4uenta$ (le se encontra em um momento histrico %avorEvel à atuali1ação da percepção de Qicedom ao considerEPla junto com o %ato de 4ue o %enOmeno paradigmEtico 77 havia tambDm causado mudanças em escala mundial ao reconhecer 4ue muitos "e nós só estamos conscientes "a crise com que nos "efrontamos a+ora” , isto D, na crise 4ue tem produ1ido mudanças tambDm 3 na e/!eri@ncia e no !ensamento "o mun"o inteiro” 11$ *ssim como Qicedom tinha poucas chances de prever nos anos cin4uenta, com as mesmas condiçHes de Bosch nos anos noventa, as trans%ormaçHes paradigmEticas 4ue o mundo so%reria alDm da4uelas 4ue jE decorriam na missão e na teologia alemã como resultado incgnito dei+ado pela "egunda uerra Mundial, assim tambDm não poderia prever, com as mesmas condiçHes dos telogos do sDculo GGI, os desdobramentos 77< 779 778 77L 77
77
TransUei D uma região criada pelo governo sulPa%ricano durante o regime do 6!artei" para para agrupar um grupo de sulPa%ricanos %alantes de isiGhosa, no nordeste da prov5ncia do Cabo$ B."C@, =00, p$ $ Idem B."C@, =00, p$ =0$ !m %enOmeno paradigmEtico D entendido como algo novo para 4ual os nossos conhecimento anteriores não estão prontos para compreender imediatamente$ B."C@, =00, p$ =0, =N=, N9N, NL<, N, <=, <9=, 9N, 9$
N0
decorrentes do e+traordinErio processo de globali1ação mundial 4ue a%etaria tambDm o universo das religiHes mundiais$ (m seus dias, Qicedom pOde compreender outras religiHes apenas a partir das ligaçHes 4ue estabeleciam com o 4ue ele chamou de outro reino”, reino” , ou de de reino "o "iabo”, um reino coeso 4ue concentra em si to"as as foras o!ostas a #eus” e à sua &issio$ &issio $ (ste outro reino” milita reino” milita contra a instauração do reino de &eus, o reino 4ue visa a redenção do mundo, o reino 4ue D alvo de &eus para os seres humanos e objetivo %inal
7=0
de sua &issio sua &issio$$
#ara Qicedom, dei+ar de considerar a realidade deste outro reino” D ser incapa1 de atuar na missio #ei e, #ei e, conse4uentemente, de %a1er parte do reino de &eus$ 7=7 este aspecto, a missio missio #ei, #ei, em Qiced icedom, om, rece recebe beuu %orte %ortess cr5tic cr5ticas as e enco encontr ntrou ou oposito opo sitores res em pratica praticament mentee todas todas as religiHe religiHess do mundo, mundo, inclusiv inclusivee den dentro tro do prprio prprio cristi cristian anism ismo, o, 4ue %oram %oram se inten intensi% si%ic ican ando do à medi medida da 4ue as trans% trans%orm ormaç açHes Hes na vida vida econ econOm Omica ica,, social social,, pol5t pol5tica ica,, relig religios iosaa e 3 na e/!e e/!eri ri@n @nci ciaa e no !ens !ensam amen ento to "o mu mun" n"oo inteiro inteiro7== surg surgiam iam,, e+igi e+igindo ndo uma uma nova nova con%o con%orm rmaçã ação, o, inclus inclusive ive por por parte parte das das dema demais is religiHes, e apontava para a necessidade de apro%undamento do diElogo interPreligioso, tanto como como meio meio de asse assegu gurar rar a conti continui nuida dade de da pa1 pa1 entre entre as naçH naçHes es como como de cont contrib ribuir uir mutuamente na luta pela preservação dos recursos naturais e do meio ambiente como um todo7=N$ *ssim, Bosch chega à conclusão de 4ue mais "o que em qualquer é!oca anterior, sabemos atualmente que vivemos em um !laneta que fica ca"a ve menor e que só "is!e "e recursos finitos. 6+ora estamos conscientes "e que as !essoas e seu meio ambiente são inter"e!en"entes” 12<. #ort #ortaanto, nto, a missio missio #ei em Qiced Qicedom om re4uer re4uer con conte+ te+tual tuali1aç i1ação ão do aspecto interPreligioso para a realidade do sDculo GGI, tanto para garantir 4ue o conteKdo da mensagem cristã e o testemunho cristão dos mensageiros, seja e%ica1mente compartilhado entre as naçHes e religiHes mundiais, mundiais, 4uanto para garantir a viabilidade do cristianismo e de suas suas instit instituiç uiçHes Hes na busc buscaa pela pela suste sustent ntab abili ilida dade de plan planetE etEria ria e pela pela prese preserva rvaçã çãoo da pa1 pa1 mundial$ * perspectiva ecum?nica na teologia de missão de Qicedom D marcante$ . campo missionErio missionErio de &eus D o mundo todo e, como "enhor de todo o mundo, ele %arE uso de tudo 7=0 7=7 7== 7=N 7=<
QIC(&.M, 78, p$ 70N$ QIC(&.M, 78, p$ =NP=8$ B."C@, =00, p$ =0$ B."C@, =00, p$ 9LLP9=$ B."C@, =00, p$ =N8$
N7
4ue nele hE para cumprir sua determinação em salvar 7=9 os povos 4ue nele habitam$ * Igreja D incl inclu5 u5da da nest nestee proc proces esso so como como conv convid idad adaa de honr honraa à miss missio io #ei, #ei, sendo sendo ela mesma mesma evid?ncia e testemunha de sua salvação$ (m Qicedom, a missio #ei não #ei não D algo 4ue D dado à Igreja como missão a ser reali1ada por ela, mas uma tare%a 4ue permanece nas mãos de &eus, operacionali1ada Knica e e+clusivamente por ele, por meio dele e para ele$ &e acordo com Qicedom -o"o servio "a *+rea só tem senti"o s enti"o se s e levar missão missã o e nisso nis so encontrar encont rar seu s eu obetivo obeti vo :ltimo” :ltim o” sem sem tornarC se o !onto "e !arti"a "a missão, seu obetivo, seu sueito”. a missio #ei a *+rea é a!enas um instrumento na mão "e #eus” e, de igual modo, a missão 7=8$ (m Qicedom, a participação na missio #ei D #ei D dEdiva concedida a todo a4uele 4ue cr?$ *ssim, ela acontece todo o tempo em todos os lugares$ "eus participantes são pessoas cujos pecados %oram perdoados, pessoas 4ue entraram na viv?ncia da graça atravDs da %D, não importando a 4ue povo pertençam, ou o lugar onde se encontrem, nem 4uais sejam suas ocupaç ocu paçHes Hes,, don dons, s, talentos talentos,, capacid capacidades ades ou incapac incapacida idades$ des$ a missio #ei #ei ordens não são emitidas nem regras são ditadas 6c%$ Mt =$78P=0:$ "omente a graça de &eus D o bastante &issio 6II Co 7=$: 7=L$ para condu1ir os participantes par ticipantes atravDs atr avDs de sua &issio 6II #ei D obra de &eus 7=, e+ecutada por esus Cristo e di%undida (m Qicedom icedom,, missio #ei D pelo (sp5rito (sp5rit o "anto 4ue, por sua ve1, chama e congrega o povo de &eus de todos t odos os cantos e religiHes do mundo para dentro do seu reino para, outra ve1, enviEPlo na condição de mensageiros$ mensageiros$ &eus opera sem descanso de muitas e di%erentes di%erentes maneiras em meio aos povos e religiHes de todo o mundo a %im de salvEPlos$ } sua Igreja concede participação neste processo de salvação a %im de 4ue, junto com (le, transmita tr ansmita os mesmos sinais da sua graça, amor e misericrdia$ #ara #ara Qicedo cedom m o (van (vange gelh lhoo de esu esuss Cris Cristo to não não estE estE limi limita tado do apen apenas as à ação ação evangeli1adora da Igreja$ "eu alcance perpassa civili1açHes e culturas, etnias e naçHes de muitas e variadas %ormas, espalha a santidade b5blica, %ertili1a a vida e dE vigor às mais diversas %ormas de e+pressão cultural em todos os lugares da terra$ * Igreja trabalha e desc descan ansa sa,, mas mas o &e &eus us TriKn riKnoo estE estE semp sempre re em miss missão ão$$ *cima cima de toda toda e 4ual 4ual4u 4uer er particularidade, particularid ade, Qicedom declara universal o alcance e a autonomia da missio #ei.12 7=9 7=8 7=L 7= 7=
QIC(&.M, 78, p$ 70N$ QIC(&.M, 78, p$ 79$ QIC(&.M, 78, p$ 70, 78, 8N$ QIC(&.M, 78, p$ 70N$ QIC(&.M, 78, p$ 70, 77, 78$
N=
(m Qicedo cedom, m, missio missio #ei estE estE semp sempre re alice alicerça rçada da sobre sobre a doutr doutrina ina da Trin Trinda dade de,, considerada originalmente por *gostinho$ "egue, portanto, 4ue o #ai envia seu Filho ao mundo e o #ai e o Filho enviam o (sp5rito "anto$ (m Qicedom o &eus TriKno envia sua Igreja Igreja ao mund mundoo como como teste testemu munh nhoo vivo vivo e inco inconte ntestE stEve vell de sua salva salvaçã ção$ o$ * Igreja Igreja D desenvolvimento de &eus, assim como tambDm o D sua missão salvadora$ este processo, nem a in%lu?ncia da religião nem a in%lu?ncia dos opositores da religião inter%erem$ * Missão D de &eus$ (le D soberano sobre tudo e sobre todos e onipotente na decisão de enviar a si mesmo como obra salvadora do mundo$ este processo de envio de si mesmo ao mundo, &eus necessariamente provoca mudanças e alteraçHes no status quo social, pol5tico, econOmico e religioso, naturalmente envo envolto lto em ini4u ini4uida idade dess 6Am 7=$7 7=$7,=: ,=:$$ #or causa causa disso disso,, Qiced icedom om não não conc concord ordaa com com movim moviment entos os como como o (van (vange gelho lho "ocia "ociall 7N0 4ue 4ue pare parece ce toma tomarr para para si esta esta miss missão ão de trans%ormar o mundo, pois para ele a aceitação do (vangelho de esus Cristo jE implica, necessariamente necessariamente,, na trans%ormação da vida social, pol5tica, econOmica econOmica e religiosa$ .s povos do mundo todo são con%rontados com a verdade do (vangelho de esus Cristo e, sob sua lu1, recebem graça e misericrdia para a salvação 7N7 ou não podem ser inclu5dos no reino de &eus$ (sta operação de &eus D re%letida na teologia de missão de Qicedom e con%ere todo o contorn con tornoo à missio #ei 6Am 77$N=:$ } Igreja de &eus e aos salvos 4ue vão sendo inclu5dos nela, nada mais resta senão receber este amor e compartilhaPlo durante sua vida e e+ist?ncia$ &espre1ar este amor, pode signi%icar a perda da graça de &eus e da alegre participação na missio #ei.7N= Como Missão de &eus, tudo o 4ue a Cru1 de Cristo D e representa se mani%esta na teologia da missio missio #ei. a partir da encarnação do Filho e do envio do (sp5rito "anto 4ue &eus promove a evangeli1ação evangeli1ação aos pobres, a cura aos 4uebrantados de coração, a liberdade liberdade aos cativos e aos oprimidos e a restauração da vista aos cegos 6 'c <$7P7:$ <$7P7:$ } Igreja importa seguir este mesmo caminho, imitar os sinais da graça e misericrdia de &eus, 7N0
7N7 7N=
. 3(vangelho "ocial %oi um movimento de grande importJncia no protestantismo nortePamericano por cerca de cin4uenta anos 670P7N0:, desenvolvido como resposta à crise urbana ocasionada pelo crescimento econOmico posterior à uerra Civil$ "eu principal terico %oi )alter Aauschenbusch Aauschenbusch 6787P 77:$ . (vangelho "ocial tendia t endia a dar uma ?n%ase e+cessiva à trans%ormação da sociedade; via a missão cristã no mundo principalmente em termos de ação social e tinha um otimismo pouco realista em relação ao ser humano$ QIC(&.M, 78, p$ 70N$ QIC(&.M, 78, p$ , 78$
NN
transmitir o signi%icado da vida, obra, morte e ressurreição de esus Cristo, colocado por &eus como o cabeça da Igreja 6(% 7$==; 9$=N:$ Qicedom destaca 4ue do mesmo modo 4ue o envio do (sp5rito "anto trou+e o revestimento revestimento necessErio aos apstolos apstolos para 4ue pudessem se tornar testemunhas testemunhas e%ica1es e%ica1es de esus e anunciar o (vangelho a todas as naçHes 6*t 7$:, assim tambDm a Igreja, como resultado bvio do apostolado, D enviada ao mundo para dele chamar os perdidos a %im de completar a Igreja de &eus$ *ssim, são enviados novamente ao mundo à semelhança dos primeiros apstolos 7NN, para para tra1e tra1err dele dele mais mais uma uma ve1 ve1 à4ue à4uele less 4ue vão sendo sendo salv salvos$ os$ Certa Certame mente nte,, esta esta dinJm dinJmica ica demo demonst nstra ra o empre empreen endim diment entoo miss mission ionEri Erioo 4ue 4ue estE estE send sendoo operacionali1ado operacionali1ado por &eus e o lugar 4ue sua Igreja possui em sua &issio à &issio à medida 4ue nela puder ser encontrada 7N<$ . conte+to histrico e social a partir do 4ual Qicedom di%unde esta teologia de missão situaPse num momento do psPguerra em 4ue a compreensão da missão, da teologia e do (vangelho estão dilacerados por ideologias %ascistas, comunistas e socialistas e por um certo ideal democrEtico de inspiração nortePamericana, conhecido como american Ya8 of life1D? 4ue levou a população mundial a optar pela busca de um estilo de vida pautado na valori1ação pessoal, na evolução da 4ualidade de vida e na crença na supremacia de um sistema econOmico %inanceiro totalmente inviEvel à pa1 e à justiça social$ re%letindo neste mesmo conte+to 4ue Qicedom, na dDcada de cin4uenta, declara viver 3numa 3 numa é!oca em que to"as as coisas sur+i"as istoricamente são "esvaloria"as” $ . cerne de sua declaração ecoa na crise da teologia e missão 7N8 4ue persiste sobre a Igreja no tempo presente e se torna ainda mais compreens5vel 4uando declara 4ue esta desvalori1ação 3acontece também na teolo+ia”1D5
7NN
B'*!), =07=, p$ 7<8$ QIC(&.M, 78, p$ <8,
N<
a *mDrica 'atina, nove anos depois da publicação de missio #ei, Qicedom #ei, Qicedom esteve no Brasil com o pastor luterano e coloni1ador 7N orberto "chSantes "chSantes 7N, no #ar4ue Ind5gena do Gingu e entre os Gavante, no Mato rosso, em 78L$ * e+peri?ncia missionEria de Qicedom nestas reservas representou uma nova oportunidade de introdu1ir na prEtica missionEria 7<0 latinoPamericana, o e+erc5cio da 3indigeni1ação 7<7 do (vangelho, di%undido por Qicedom entre os abor5genes da ova uinD, como resultado da e+peri?ncia ad4uirida ad4uirida com Christian Ze2sser 7<=, seu pro%essor de missiologia no seminErio da Baviera, cerca de 4uarenta anos antes 7
." @.M(" &. #A("I&(T($ #aulo Au%ino$ Casa de Cinema$ Aio de aneiro (mbra%ilme, 7<$ Filme original em 78mm, C.A, 97min, 989m, =<4, sonoro, legendas em ingl?s e Eudio em portugu?s$ "Drie #lante 4ue o oão arante$ * entrevista entrevista com orberto "chSantes D parte integrante do %ilme$ &ispon5vel em ]http//2outu$be/ie*Qn+7Apec^$ ]http//2ou tu$be/ie*Qn+7Apec^$ *cesso em N0/70/=07<$ 6c%$ documentErio autobiogrE%ico autobiogrE%ico em ]http//2outu$be/Ge"lLIG ]http//2outu$be/Ge"lLIG40^: 40^: 7N orberto "chSantes, %oi um telogo luterano brasileiro, *ssessor de &iretoria da Construtora *ndrade utierre1 "$*$ para *ssuntos de Coloni1ação 67NP79:, "ubsecretErio de (stado em Bras5lia, &F 67LP 7: e irmão mais velho de Milton "chSantes, pro%essor no programa de ps graduação em Ci?ncias da Aeligião da !niversidade Metodista de "ão #aulo 6!M("#:$ (ntre suas principais reali1açHes estE a coloni1ação de e+tensas regiHes do sul e centroPoeste do Brasil, entre elas, terras do atual Mato rosso do "ul, acerca das 4uais relata 3 encontramos terras e/celentes, baratas, ... muita terra com "ono sim, mas sem +ente. 4 !ara c nós trou/emos trou/emos estes a+ricultores a+ricultores. * atual crise no direito de uso e ocupação da terra pode ter origem em processos de coloni1ação e %alta de alimentos$ (+ crise uarani ZaiSE, no M"$ 6c%$ C@*M.AA., raciela$ 6 4s!irituali"a"e Kuarani Kuarani uma teologia amer5ndia da palavra, "ão 'eopoldo "inodal, I(#/("T, 7, p$ <<:$ 7<0 R*B*TI(A., =009, p$ 79$ 7<7 #rocesso de indigeni1ação D um %enOmeno de adaptação de um princ5pio de valor humano 4ue %oi pregado, ensinado en sinado ou incutido i ncutido entre ent re povos ind5genas$ &e & e acordo com co m a sociologia, sociolo gia, indigeni1ação indi geni1ação D o conjunto de medidas para tornar peculiar a um povo ou etnia, uma determinada ideia$ 7<= Christian Ze2sser 67LL, Baviera P 787:, missionErio m issionErio luterano luterano alemão na ova uinD; treinado na Missão euendettelsau euendettelsau 679P7:, enviado ao nordeste em #apua, ova uinD 67:, che%iou a estação de missão em 3attelber+% de%ensor do uso de evangelistas evangelistas da Igreja ind5gena sob orientação de missionErios; proclamação cultural do evangelho, considerando os interesses religiosos e seculares dos povos; onoris causa por suas reali1açHes cient5%icas cient5%icas 67=:; treinou uma nova geração de missionErios sens5vel à mentalidade e à cultura dos povos, seu e+Paluno, eorg F$ Qicedom, assumiu a maioria de seus escritrios no psPna1ismo$ 6 Bio+ra!ical Bio+ra!ica l #ictionar8 #iction ar8 of ristian rist ian &issions, eS WorU Macmillan, 7, p$ N80: 7
N9
para os povos estrangeiros 4ue habitam 3os con%ins da terra, cujo centro sempre se locali1ou no ocidente$ Foi tomada eclesiologicamente como meio de e+pansão do reino de &eus e dos dom5nios territoriais da Igreja$ Foi reconhecida como um processo escatolgico 4ue culmina com a destruição total da terra habitada para o surgimento de novos céus e uma nova -erra, nos quais abita a ustia. 1<< &e acordo com Bosch, muitos missilogos missilogos atentaram para mudanças 4ue ocorriam na teologi teologiaa b5blica b5blica e sistemE sistemEtica tica como resultad resultadoo da #rimeira #rimeira ue uerra rra Mundial$ Mundial$ &urante o per5odo entre entr e guerras, Zarl Barth Bar th 67N=: se tornou um u m dos principais princi pais telogos a desenvolver a ideia de missão como uma atividade produ1ida pelo prprio &eus, rompendo com a abordagem iluminista da teologia, e Zarl @artenstein %e1 o mesmo no ano seguinte 67NN:$ Bosch Bosch %ala da ecumenicid ecumenicidade ade da missio #ei, #ei, salie salienta ntando ndo o %ato %ato de 4ue 4ue to"as as unies "e *+reas que vem acontecen"o "es"e a "éca"a "e 120 e to"os os conselos "e *+reas” nacionais nacio nais que se formaram formar am "urante, mais ou menos, o :ltimo :l timo meio mei o século só faem senti"o se s e servem serve m missio #ei”7<9 #ara Bosch, tal ecumenicidade não D uma derivação da con%ormação a uma nova situação mundial, mas D 3 ""iva "ivina "e uni"a"e no cor!o uno "e risto”. #ara Bosch *+reas” , pois s pode não D aceitEv aceitEvel, el, e atD mesmo anOmalo anOmalo,, re%erirPs re%erirPsee à uni"a"e "as *+reas”, e+is e+isti tirr uni"a" uni"a"ee "a *+rea” *+rea” desenv desenvolvi olvida da no sentido sentido de preserv preservar ar toda toda a diversi diversidad dadee e+istente, cujo centro D sempre esus Cristo 7<8$ Bosch, Bosch, no entanto entanto,, parece parece distanc distanciarP iarPse se signi%ic signi%icativ ativame amente nte de Qiced Qicedom om 4ua 4uanto nto à comp compre reen ensã sãoo sobr sobree a sobe sobera rani niaa da missio missio #ei 4uan 4uando do atrib atribui ui aos aos seres seres huma humano noss a possibilidade de serem tentados a enclausurar a missio #ei nos estreitos caminos "e nossas !re"ilees”1<5 $ Qiced icedom om se4u se4uer er conte contemp mpla la tal tal possi possibil bilida idade de,, mas mas desc descrev revee a missio missio #ei #ei como e+pressão do governo de &eus, em 4ue ele D o enviador, o enviado e o determinador do conteKdo e sentido do trabalho da Igreja e da missão$ a compreensão de Qicedom 4ual4uer enclausurar a missio #ei” necessariamente #ei” necessariamente representa uma restrição ao agir tentativa de se enclausurar
7<< 7<9 7<8 7
B."C@, =00, p$ <88$ B."C@, =00, p$ 99<$ B."C@, =00, p$ 99<, 999$ B."C@, =00, p$ 870$
N8
de &eus para o serviço e salvação 7< o 4ue para ele implica tão somente em preju51o para o desenvolvimento missionErio 7<$
7< 7<
QIC(&.M, 78, p$ 70N$ QIC(&.M, 78, p$ 7L$
CAP+TULO 3 UMA TEOLOGIA DE MISSÃO PARA O SÉCULO XXI
&- A 5on/e>/0a6.?a1ão da Missio Dei no Bra7.6 * desvalori1ação da histria e da teologia, con%orme descrita por Qicedom, tambDm %oi observada na *mDrica 'atina, e pOde ser estudada por telogos como Aoberto ($ RSetsch 790$ a apresentação apresentação da edição brasileira do livro missio #ei, de #ei, de Qicedom, o telogo luterano aponta para o %ato de 4ue, na atual conjuntura da Igreja latinoPamericana D nece necessE ssErio rio 4ue 4ue deter determin minad ados os aspec aspectos tos da teolog teologia ia de missã missão, o, em Qiced icedom om,, sejam sejam cuidadosamente conte+tuali1ados$ *o relembrar a missão cristã europeia, empreendida no ovo Mundo a partir do sDcu sDculo lo GQI, GQI, e as assol assolaç açHe Hess pelas pelas 4uais 4uais cultu culturas ras milen milenar ares es e povo povoss inteir inteiros os %oram %oram submetidos sob a imagem da cru1 de Cristo, RSetsch destaca o %ato de 4ue, o cristianismo lati latino noPa Pame meric rican anoo deve deve semp sempre re prim primar ar por por uma uma mens mensag agem em do (van (vange gelh lhoo 4ue 4ue seja seja valori1adora, de%ensora e atD mesmo promotora das culturas, religiHes e interesses dos povos tradicionais remanescentes 797, como %orma de testemunhar o Cristo verdadeiro 79=$ 790
797 79=
Aoberto RSetsch D pro%essor de Teologia #rEtica e Missiologia das Faculdades ("T; pro%essor do #rograma de #sPraduação e do #rograma de Formação do Conselho de Missão entre Ind5genas da I(C'B; participa do Conselho #ermanente do Frum Mundial de Teologia e 'ibertação, representando a Comunidade de (ducação Teolgica (cum?nica 'atinoP*mericana e Caribenha 6Cetela: e Faculdades ("T$ 6SSS$ihuonline$unisinos$br: ornal do Brasil$ *n"í+enas reivin"icam reivin"i cam a e"ucaão e"uca ão que res!eite suas s uas i"enti"a"es i"enti"a "es culturais cultur ais$ &ispon5vel em ]http//SSS$jb$com$br^ *cesso em =/77/=07<$ QIC(&.M, 78, p$ 77$
N
*ssim sendo, a universalidade universalidade da missio #ei em #ei em RSetsch jE não mais se coloca acima de toda e 4ual4uer %orma de e/!ressão cultural e/!ressão cultural ou religiosa, como ocorre em Qicedom, mas em cada uma das e+pressHes culturais e religiosas em particular, de modo 4ue a soberania de &eus se mostre, não 3sobre, mas 3na cultura e 3na religião de cada povo oprimido 79N, !ois #eus não enviou o =ilo ao mun"o !ara con"enClo, mas !ara que o mun"o sea salvo !or ele$ ele $ 6o N$7L: 79< TambDm pelo %ato de determinadas denominaçHes cristãs da *mDrica 'atina, serem apontadas como instituiçHes organi1adas com o %im de mani!ular mani!ular a noão "e !eca"o” nos cristãos, e assim usurparPlhes o vigor %inanceiro, RSetsch orienta interpretar com cautela o 4ue Qicedom chama de o comeo "a missão "e #eus”, determinado #eus”, determinado pelo 3arre!en"imento 3 arre!en"imento "e !eca"os !eca"os799 e pelo 3 uío 3 uío "e #eus #eus 798, a %im de 4ue estas realidades não sejam então manipuladas em preju51o da Igreja, em vista da sociedade 79L$
$- A re6e"@n5.a do 5on5e./o
Missio Dei
no Bra7.6
*pesar da missio missio #ei em RSet RSetsc schh segu seguir ir a mesm mesmaa pers perspe pect ctiv ivaa trin trinit itEr Eria ia da Con%er?ncia de )illingen, ele reconhece 4ue a conceituação e o consenso sobre teologia de missão na *mDrica 'atina não D tare%a simples, pois, as discussHes teolgicas em missão tem seguido ao menos por dois caminhos distintos 4ue, algumas ve1es podem con%litar, mas tambDm podem se complementar 79$ (m um destes caminhos distintos, RSetsch identi%ica a teologia de missão integral
79
,
descrita como uma atividade da Igreja, muito produtiva e centrada na sua capacidade de , do 4ue %ruti%icação, cujo sentido, apro+imaPse mais do conceito de 3 missiones 4cclesiae”780 , do do conceito da missio #ei$ #ei$ este caminho, caminho, RSetsch identi%ica 4ue o ponto de concentração concentração 79N
QIC(&.M, 78, p$ 77, L7, L=$ BkB'I*$ #ortugu?s$ Bíblia 3a+ra"a. Tradução de oão Ferreira de *lmeida$ =$ ed$ "ão #aulo "ociedade B5blica do Brasil, 7N$ (dição revista e atuali1ada no Brasil$ 799 QIC(&.M, 78, p$ 70N$ 798 QIC(&.M, 78, p$ 70<$ 79L QIC(&.M, 78, p$ 77$ 79 R)(T"C@, =00, p$ 9$ 79 . conceito ecum?nico de missio #ei, tem sido reinterpretado pela teologia evangelical latino americana como 3missão integral, colocando a teologia ecum?nica de missio #ei em posição secundEria numa 3tentativa "e evitar o rom!imento com setores "o movimento "e 9ausanne que ain"a oe resistem a uma maior coo!eraão com o movimento ecum@nico”. 6R)(T"C@, =00, p$ =09, =08: 780 Bosch considera as missiones 4cclesiae, ou as 3missHes da Igreja, empreendimentos missionErios particulares da Igreja em missão, 4ue 4ue estão 3relacionados com tempos, tempos, lugares ou necessidades necessidades espec5%icas de participação na missio #ei 6&*QI(", apud B."C@, p$ =: 79<
N
incide mais acentuadamente acentuadamente sobre o segundo segundo momento do 3 trí!lice obetivo "a missão, missão , de Qoetius, abordado neste trabalho de conclusão de curso, como a melhor de%inição jE criada para missio #ei, isto D, incide primeiramente, e de modo mais vigoroso, sobre o sentido de 3 !lantatio 4cclesiae” 4c clesiae” 787, ou plantação de Igrejas$ #ara as 3missi 3 missiones ones 4cclesiae 4cclesiae” ”, di1 Bosch, a missio missio #ei acarreta conse4u?ncias conse4u?ncias importantes, pois seu propsito não poderE ser primeiramente, a implantação de igrejas, ou a salvação de almas, mas terE 4ue ser primeiramente, o serviço à missio #ei78= , 4ue procura englobar em si as 3 missiones missiones 4cclesiae”, 4cclesiae”, os programas missionErios da Igreja$ ão D a Igreja 4ue empreende a missão; D a missio #ei 4ue #ei 4ue constitui a Igreja 78N$ este sentido, RSetsch parece reconhecer 4ue a4uilo 4ue se conhece como missão inte integr gral al,, vem vem a%ir a%irma marP rPse se como como um mode modelo lo miss missio ionE nEri rioo orie orient ntad adoo para para resu result ltad ados os,, desarticulando assim, a plenitude conceitual de Qoetius sobre missão, abrindo espaço para outras de%iniçHes sobre o 4ue venha a ser missio #ei, no #ei, no sDculo GGI$ *4ui o %oco da missão recai novamente, sobre a obedi?ncia ao chamado à 3rande Comissão de Mateus =$78P=0, agora amalgamada a uma clara perspectiva scioPpol5tica de missão, e seu propsito D a proclamação do (vangelho a toda criatura, independentemente de 4uem seja ou onde 4uer 4ue esteja 78<$ o outro caminho, RSetsch identi%ica a missio missio #ei, #ei, desc descrit ritaa como como uma uma ação ação desvinculada à instituição, e 4ue se volta para um alvo muito mais diversi%icado, e 4ue não se encontra unicamente no caminho das metas e objetivos 4ue as 3 missiones 4cclesiae” almeja alcançar, alcançar, mas em meio às estruturas sociais sociais vulnerEveis à injustiça e à desigualdade$ desigualdade$ este conte+to, a diaconia 789
788
D entendida como participação no envio de &eus 6 missio
#ei: #ei: superando toda %orma de descaso social$
787
78= 78N 78<
789
788
* !lantatio 4cclesiae, ou plantação de Igrejas, D o estabelecimento estabelecimento de um corpo organi1ado organi1ado de crentes em um novo local$ . processo de plantar uma Igreja envolve o evangelismo, o discipulado de novos crentes, a %ormação de l5deres e a organi1ação da Igreja de acordo com o modelo do ovo Testamento$ &ispon5vel em ]SSS$got4uestions$org/#ortugues/p ]SSS$got4uestions$org/# ortugues/plantacaoPp lantacaoPplantarPIgrej lantarPIgrejas^ as^ *cesso em =/70/=07<$ =/70/=0 7<$ B."C@, =00, p$ <8$ B."C@, =00, p$ 87$ R)(T"C@, =00, p$ 9$ &iaconia, 6de diEcono:, d iEcono:, gr$ antigo, ~, ministro, servo, ajudante, D aplicado aos clDrigos das Igrejas cristãs; D o e+erc5cio empreendido pelo diEcono e se re%ere ao serviço 4ue se presta à Igreja cristã$ *&IT*', ot5cias da *mDrica 'atina e Caribe$ 4ncontro no Saticano' Pa!a convoca movimentos sociais "e to"o o mun"o a combaterem causas estruturais "a !obrea. &ispon5vel em ]site$adital$com$br/site/no ]site$adital$com$br/site/noticia^ ticia^ *cesso em =/70/=07<$
<0
este sentido, primeiro importa o testemunho vivo da verdade, depois a palavra %alada; antes o e+erc5cio e a prEtica da %D, depois a metodologia; primeiro a promoção e a de%esa da vida, depois a %ormação de comunidades e a !lantatio 4cclesiae$ 4cclesiae $ *4ui missão D amor de &eus em ação no mundo e no ensino de esus à Igreja 4ue se torna participante e instrumento da missio #ei1F5 $ #ei, cuja #ara RSetsch, devePse ressaltar a importJncia da discussão sobre a missio #ei, superioridade superioridade reside na realidade realidade de sua praticidade e e%ici?ncia em tornar o testemunho do (vangelho de esus Cristo compreens5vel para o mundo presente, alvo e propsito da missio #ei1FT$ 7n"e se efetivou a libertaão !ara a ver"a"eira umani"a"e, !o"emos concluir que a missio #ei alcanou seu obetivo” 1F &urante &urante a reali1a reali1ação ção da "emana "emana *cad?mic *cad?micaa de Teologi eologia, a, C*&(" C*&(" P =07 =07=, =, Aob Aoberto erto RSetsch palestrou sob o tema 3#anorama do Conte+to da *mDrica 'atina e %alou sobre 3Igreja e Teologia$ (m sua palestra, ele alerta para a pro%unda crise 4ue a%eta as igrejas em todo o mundo, mundo, especialmente especialmente no mundo ocidental, seja na (uropa, na *mDrica *mDrica do orte ou na *mDrica 'atina$ RSetsch assevera assevera 4ue, no %undo desta crise no mundo, 4ue tambDm D a crise da Igreja e do Cristianismo mundial, estE a crise da missão 7L0, e 4ue neste conte+to %a1Pse urgente resgatar o conceito da missio #ei, isto D, 4ue &eus estE operando no mundo e 4ue, ainda 4ue a Igreja, muitas ve1es, não compreenda este agir de &eus, precisa debater o assunto e chegar a um consenso sobre 4ual seja seu lugar na missão, pois &eus continua realian"o sua 7L7.. missão conosco, sem nós ou as vees contra nós” 7L7
78L 78 78 7L0
7L7
R)(T"C@, =00, p$ 9$ Idem$ @.(Z(&IZ, apud B."C@, p$ 809$ 6c%$ Qicedom, 78$ p$ 70N: R)(T"C@ entende por crise "a missão”, a4uela 4ue se mani%esta atravDs das e+ig?ncias da 3religião de mercado, orientada pelos interesses de uma 3sociedade do espetEculo, diante da 4ual des%alecem teologia, re%le+ão teolgica, Igreja e missão$ missão$ 6c%$ a partir do 9N| minuto do v5deo: C*&(" =07=$ Panorama "o onte/to onte/to "a 6mérica 6méri ca 9atina$ "emana *cad?mica de Teologia$ &ispon5vel em ]http//2outu$be/Ws)IsI ]http//2outu$be/Ws)IsI*&o^$ *&o^$ *cesso *cesso em N7/70/=07<$ 6c%$ a partir do 9N| minuto do v5deo:$
<7
Isto por4ue, para RSetsch, apesar da missão determinar determinar a nature1a e a ra1ão de ser da Igreja, é Igreja, é quase im!ossível "ier o que ela é$ é $ *ssim, RSetsch considera a 3autocomunicação 3autocomunicação de &eus em sua relação com Israel, com a vida, morte e ressurreição de esus Cristo e com o povo de &eus inserido no mundo para %a1er entender 4ue missão "i res!eito s relaes entre entre #eus #eus e o mun mun"o” "o”.. #ortanto, D tare%a de cada geração determinar o 4ue entende por missão, sabendo 4ue o envolvimento "a i+rea na missão "e #eus é um ato "e fé !ara o qual não +arantia, +arantia , e o bom uso da B5blia 7L= 6= Tm =$79: poderE tornEPla em um instrumento valioso 4ue levarE cada geração a encontrar seu lugar na missio #ei, #ei, tornandoPse participante na e+ist?ncia de &eus no mundo, vendo 3 o mun"o com os olos "e #eus #eus 15D$ *ssim sendo, a pobre1a, a discriminação, a %ome, a viol?ncia, a guerra, a corrupção, a desesperança e toda %orma de ma1ela e so%rimento pelos 4uais a humanidade sem &eus tem escrito sua histria, não serão mais ra1ão de vergonha ou humilhação e ninguDm se atreverE a 3virar o rosto ou 3dar as costas à situação por4ue agora se pensa com a mente de &eus 67 Co =$78:7L<, se v? com os olhos de &eus, se age com as mãos de &eus, visto haver plena participação em sua &issio. ; o que a Bíblia e/!ressa com a encarnaão "o =ilo "e #eus que torna !resente o reina"o "e #eus, uma reali"a"e nova "e ustia e !a atuantes no mun"o, onde os %ilhos e %ilhas de &eus atuam 6 actio #ei$, mun"o, #ei$, não mais como pessoas 4ue pertencem ao mundo, mas à missio #ei 6o #ei 6o 7L$79s:, pois, 3nem 3 nem i+rea se!ara"a ou sectria, nem i+rea secularia"a !o"em articular bem a missio #ei #ei7L9$ RSetsch concorda com Qicedom 4uanto a soberania de &eus em sua &issio, &issio, tornando imposs5vel
às
rel reli+ i+i ies, es, +ove +overn rnos os,,
!otes !otesta ta"e "es, s, ci@n ci@nci cia, a, incr incre" e"ul uli" i"a" a"e, e, !ie" !ie"a" a"ee
(es!ecialmen (es!ecialmente te a !ie"a"e !ie"a"e cristã$” cristã$” conter a ação livre de &eus$ (le age atravDs do envio de esus de a1arD, do (sp5rito "anto, da Igreja, dos pro%etas do antigo Israel, e atravDs de outras 3reali"a"es totalmente im!essoais e e/!ressa com isso que também atua "iretamente sobre o mun"o” 7L8 6c%$ r $78; l =$7; "l 9L$N; "l
Com 3bom uso "a Bíblia, o autor 4uer %a1er re%er?ncia ao te+to de = Tm=$79 3#rocura apresentarPte a &eus aprovado, como obreiro 4ue não tem de 4ue se envergonhar, 4ue maneja bem a palavra da verdade$, e te+tos correlatos 67 Tm <$8P78; = #e 7$70; = Co 8$N; @b 9$7<:$ 7LN R)(T"C@, =00, p$ L, $ 7L< BkB'I*$ #ortugu?s$ Bíblia 3a+ra"a. Tradução de oão Ferreira de *lmeida$ =$ ed$ "ão #aulo "ociedade B5blica do Brasil, 7N$ (dição revista e atuali1ada no Brasil$ 7L9 R)(T"C@, =00, p$ $ 7L8 QIC(&.M, 78, p$ 7$ 7LL Com a citação destas passagens b5blicas, Qicedom objetiva demonstrar 4ue &eus se revela presente no mundo de muitas e variadas maneiras, cuidando, alimentando, corrigindo seu povo, compartilhando de sua bondade, sabedoria, %idelidade, instruindo instruindo nas (scrituras e produ1indo um ardente desejo desejo pela #alavra$
<=
a4uele 4ue sustenta o mundo todo e trabalha para condu1ir os seres humanos ao seu reino$ #ara RSetsch D imperativo recobrar a compreensão de 4uem somos em relação a &eus e 4ue 7 Co N$ e+pressa com tanta propriedade 3[$$$\ ns somos cooperadores de &eus; [$$$\ lavoura de &eus e edi%5cio de &eus, e tambDm a4uilo 4ue Qicedom resumidamente de%iniu como missio #ei'7L * missão como obras da misericrdia divina, 4ue &eus iniciou atravDs do envio de seu Filho, D continuada por ele agora ao incumbir sua comunidade, por meio de seu enviado, da propagação e da proclamação de sua vontade salvadora$ *ssim o senhor dE a or"em [$$$\ 6mas: 6mas: esse or"em mission missionria ria [$$$\ servio "a *+rea somente é !ossível !orque ela mesma e/!erimentou com!ai/ão através "a aão re"entora "o =ilo "e #eus e a+ora re!resenta a comuni"a"e "os crentes e ustifica"os [...\$ #or conseguinte, conseguinte, esse serviço D engajamento na atuação de &eus, obedi?ncia da %D, não estar desligado de &eus, mas ser tomado por ele, não é al+o que é acrescenta"o aão "e #eus, mas é submeterCse submeterCse ao a+ir "e #eus$7L
3- Missio Dei: De07 Cono75o no S506o XXI &e acordo com RSetsch, a prpria histria do protestantismo, protestantismo, 4ue tambDm inaugura a #ei neste trabalho de conclusão de curso na pessoa de primeira abordagem da missio #ei Martinho 'utero, revela 4ue por mais 4ue tenha havido e+traordinErios es%orços, laboriosa dedicação e, por4ue não di1er tambDm, uma piedosa consci?ncia na condução da missão cristã em muitas partes do mundo, nem sempre estas açHes representaram a vontade de &eus ou a sua &issio. sua &issio. Isto Isto por4ue %a1 parte do conhecimento histrico 4ue o protestantismo, de modo geral, tem uma d5vida universal com os povos escravi1ados, sejam eles negros, ind5genas 70 ou outra etnia subjugada pelo empreendimento missionErio coloni1atrio e civili1atrio 4ue, temPse 4ue admitir, apenas começou no %inal do sDculo GQ$ RSetsch tambDm lembra 4ue o protestantismo, 3 na sua relaão com os +overnos, assumiu !osies ambí+uas mais !reocu!a"o em +arantir es!aos institucionais "o que com as consequ@ncias consequ@ncias "a !roclamaão !roclamaão "o evan+elo "o reino "e #eus” 77. #or mais de tr?s sDculos, o sistema colonial, unido à %D catlica, subjugou a vida dos povos tradicionais lati latino noPa Pame meric rican anos os em %avo %avorr de um proj projet etoo miss missio ionE nEri rioo merc mercan anti till abso absolu luta tame ment ntee insustentEvel 7=$ InsustentEvel não apenas por seu carEter econOmico e ambiental, mas, sem 7L 7L 70 77 7=
R)(T"C@, =00, p$ , 0, 7$ QIC(&.M, 78, p$ 70Ls$ R)(T"C@, =00, p$ 7$ R)(T"C@, =00, p$ 7, =$ R)(T"C@, =00, p$ =L, N9$
dKvida, pela destruição e e+term5nio das populaçHes originErias 4ue caracteri1aram esse per5odo, açHes para as 4uais %oram providenciadas justi%icativas justi%icat ivas pol5ticas, jur5dicas e, atD mesmo, cristãs e teolgicas$ 7N * crise espiritual, sem precedentes, 4ue assola o cristianismo do sDculo GGI, não D outra crise senão a4uela 4ue %oi de%lagrada de%lagrada pela cru1 aliada à espada 7<, dei+ando pro%undas marc marcas as na hist histr ria ia,, na cult cultur ura, a, na ment mental alid idad adee e na cons consci ci?n ?nci ciaa dos dos povo povoss lati latino noPP amer america icano nos$ s$ (stas (stas marca marcass crimi crimino nosas sas perpe perpetra trada dass contr contraa a huma humanid nidad adee 3 su!eram as "escries mais fi"e"i+nas atesta"as em in:meros in:meros relatos "o !erío"o colonial e estão hoje presentes e espalhadas esp alhadas por toda sociedade latinoPamericana, em cuja %ace tanto catolicismo 4uanto protestantismo se revelam$ #ara #ara RSetsc RSetsch, h, a compa compai+ã i+ãoo 79 D atri atribu buto to primE primEri rioo na missio missio #ei #ei e, portanto, seu evange evangelho lho D apto apto para para trans% trans%orm ormar ar toda toda a e+ist? e+ist?nci nciaa humana humana$$ Compa Compai+ã i+ãoo %ala %ala da ação ação compa compassi ssiva va origin originalm almen ente te encont encontrad radaa na base base do amor amor de &e &eus us e 4ue estende estende a toda toda humanidade$ nesta mesma base de amor compassivo 4ue a Igreja deve estar, para 4ue sua participação na missio #ei condu1a #ei condu1a ao 3reina"o 3 reina"o "e !a e ustia$ ustia $ #roclamando assim o evangelho, vivendo assim a %D, a Igreja tornaPse participante da missio #ei e tornaPse apta para ao serviço libertador e à toda boa obra, para a 4ual não hE fronteiras +eo+rficas, culturais, "e +@nero +@nero ou de geraçHes, e pode, então, propor uma nova e+peri?ncia de liberdade e alegria comunitEria, con%orme l N$= 3isto não hE judeu nem grego; não hE servo nem livre; não hE macho nem %?mea; por4ue todos vs sois um em Cristo esus o in5cio deste sDculo GGI 3 a missio #ei "esafia as i+reas cristãs a se libertarem "e suas amarras or+aniativas, "e sua visão eclesioc@ntrica e "e uma teolo+ia re"ucionista "o evan+elo "o reina"o "e #eus, !ara uma nova e a!ai/ona"a conviv@ncia” $ (videntemente, este compromisso missionErio s se torna sustentEvel à medida 4ue cada membro do Corpo de Cristo, a4ui entendido como o cabeça da Igreja 6(% 9$=N:, dei+aPse tanto permear pelo evangelho do &eus TriKno TriKno como pelo seu governo, 4ue não D outro governo senão a4uele 4ue vem para libertar, curar e salvar$ Cabe a amada de Cristo 6o N$=: ser 1elosa para com o noivo e assumir todas as conse4u?ncias conse4u?ncias de sua decisão$
7N 184
79
R)(T"C@, =00, p$ ==$ #I(&A*, =008, p$ N<$ a missio #ei, Qicedom Qicedom e+plora o sentido de 3compai+ão da seguinte %orma 3 om!ai/ão, Z...[ é Z...[ a causa !rimor"ial "e sua missio Z...[ e nós temos a!enas uma escola' sermos instrumentos "essa com!ai/ão ou !er"ermos a +raa "e #eus (&t 2?.2
<<
3 Ha !ers!ectiva "a missio #ei, missão si+nifica que tu"o o que "i res!eito umani"a"e e ao cosmos "i res!eito vi"a, ao servio e es!erana "o !ovo "e #eus. Portanto, não !o"e faltar no orionte "a missão "as i+reas cristãs. 78 *ssim, RSetsch conclui sua obra sinteti1ando sua perspectiva missionEria da missio #ei' * missão D o instrumento de &eus para a libertaão "a i+rea por meio do seu (sp5rito$ o (sp5rito de Cristo 4ue impulsiona o povo de &eus, hoje e a4ui, a assumir e participar de uma ação missionEria 4ue se mani%esta como com!ai/ão no seguimento de Cristo para a trans%ormação do mundo$ *nimados por a4uele 4ue, no (sp5rito, intercede por ns junto a &eus 6Aomanos $N<:, não temos por 4ue nos atemori1ar$ @E uma %irme esperança 4ue nos estE posta como plata%orma para a ação e a luta por dignidade humana e o resgate do sentido da vida para todos$ essa esperança %omos salvos 7L 6Aomanos $=<:$
78 7L
R)(T"C@, =00, p$ <0=$ R)(T"C@, =00, p$ <0=$
<9
CONCLUSÃO
(ste trabalho de conclusão de curso procurou abordar o tema missio #ei a #ei a partir da teologia de missão em 4ue %oi concebida em meados do sDculo GG, buscando tornEPla compreens5vel ao universo cristão 4ue, atualmente, so%re em uma crise missionEria sem precedentes e 4ue se estende est ende à teologia teol ogia e à ação da igreja i greja cristã no mundo, diminuindo sua in%lu?ncia e alcance de acordo com a4uilo 4ue deveria ser, ao menos segundo a missiologia moderna$ *travDs *travDs deste trabalh trabalhoo procurou procurouPse Pse demonstrar demonstrar 4ue a missio #ei, #ei, como teologia de missão, D um re%erencial terico seguro à prEtica missionEria, pois 4ue repousa sobre a disciplina e orientação do prprio &eus TriKno$ "ua in%lu?ncia sobre a presente situação missionEria da Igreja Cristã pode produ1ir situaçHes de converg?ncia teolgica entre as mais diversas orientaçHes doutrinErias, promover a criação de espaços de diElogo e+tremamente enri4uecedores à atual conjuntura pol5tica, econOmica, social e religiosa atravDs da di%usão da mensagem b5blica e do amor de &eus em todo o mundo$ *o leitor/leitora deste trabalho de conclusão de curso recomendaPse dar continuidade à pes4uisa o%erecida na bibliogra%ia, a 4ual em si mesma D inesgotEvel, %ace a dinJmica do mundo presente e, conse4uentemente, da Igreja 4ue tem a ilustre responsabilidade de buscar meios e soluçHes para seus so%rimentos, angKstias e desa%etos, promovidos por um sistema econOmico %inanceiro e+traordinariamente injusto e empobrecedor, não apenas em termos econOmicos, mas tambDm na ordem moral e Dtica na 4ual vivem e se movem os %ilhos e %ilhas de &eus$
RE(ERNCIA
*&IT*', ot5cias da *mDrica 'atina e Caribe$ 4ncontro no Saticano' Saticano' Pa!a convoca movimentos sociais "e to"o o mun"o a combaterem causas estruturais "a !obrea. &ispon5vel em ]site$adital$com$br/site/noticia^ *cesso em =/70/=07<$ *R(Q(&., Israel Belo de, 7 que é missão inte+ralI 6Teologia inte+ralI 6Teologia ao alcance de todos:$ Aio de aneiro MZ (d$, =009$ 77= p$ B'*!), ohannes$ 6 ohannes$ 6 Haturea &issionria &issi onria "a *+rea *+rea e+ame da teologia b5blica da Missão$ "ão #aulo *"T(, =07=, 7LL p$ BkB'I*$ #ortugu?s$ Bíblia #ortugu?s$ Bíblia 3a+ra"a. Tradução de oão Ferreira de *lmeida$ =$ ed$ "ão #aulo "ociedade B5blica do Brasil, 7N$ (dição revista e atuali1ada no Brasil$ B."C@, &avid $ &issão $ &issão -ransforma"ora' mudanças de paradigma na teologia da missão$ "ão 'eopoldo "inodal, =00, 80 p$ BA*&T, @$ 7 4ncanto "a &issão' (nsaios de missiologia contemporJnea$ "inodal, "ão 'eopoldo =008, 7p$ C*&(" =07=, "emana *cad?mica de Teologia #alestra #anorama do Conte+to da *mDrica 'atina$ 6Min$ 9Nss$: &ispon5vel em ] http//2outu$be/Ws)IsI*&o ^$ *cesso em N0/70/=07<$ C@*M.AA., raciela; C*Q*'C*T(, Thiago 'eandro Qieira; .•*'Q(", Carlos Barros$ =ronteiras Barros$ =ronteiras e *"enti"a"es *"enti"a"es (ncontros e &esencontros entre #ovos Ind5genas e MissHes Aeligiosas$ GIII ornadas Internacionais sobre as MissHes, "ão Bernardo do Campo handuti (ditora, =077, N9= p$
C@*M.AA., raciela; '*(A, #rotasio #aulo$ &isses, #aulo$ &isses, &ilitOncia *n"i+enista e Prota+onismo Prota+onismo *n"í+ena$ *n"í+ena$ GIII ornadas Internacionais sobre as MissHes esu5ticas, v$ =, "ão Bernardo do Campo handuti (ditora, =07=, N8 p$ C@*M.AA., raciela$ 6 raciela$ 6 4s!irituali"a"e Kuarani Kuarani uma teologia amer5ndia da palavra, "ão 'eopoldo "inodal, I(#/("T, 7, =N< p$ #e i' a (('"QIZ(, T$ &issio T$ &issio #ei' a compreensão e a incompreensão do conceito teolgico em igrejas europeias e missiologia$ 6=00N:, International AevieS o% Mission, = <7P<L$ F'(TT, ohn $ -e Witness of Ko" the Trinit2, missio #ei, #ei, Zarl Barth and the ature o% Christian Communit2$ rand Aapids, MI (erdmans, =070$ =L= p$ .A*' &. BA*"I'$ *n"í+enas BA*"I'$ *n"í+enas reivin"icam reivi n"icam a e"ucaão e"uc aão que res!eite res!ei te suas i"enti"a"es i" enti"a"es culturais$ culturais$ &ispon5vel em ]http//SSS$jb$com$br ] http//SSS$jb$com$br ^$ ^$ *cesso em =/77/=07<$ M{''(A, Zarl$ -eolo+ia "a &issão &issão uma introdução$ #etrpolis Qo1es, 79, =7N p$ (T., 'ui1 '$ 7 Hovo Aosto "a &issão &issão .s movimentos ecum?nico e evangelical no protestantismo latinoPamericano$ latinoPamericano$ Qiçosa Qiçosa !ltimato, =00=, N0N p$ #*&I''*, Carlos A$ &issão A$ &issão *nte+ral *nt e+ral ensaios sobre o Aeino e a Igreja, &escoberta =009$ =79 p$ #*&I''*, Carlos A; &(' #I., Carlos *$ Aeino, *$ Aeino, *+rea *+rea e &issão, &issão, "#BC/Igreja #resbiteriana do Brasil, 7, 0 p$ ------ 7 que é &issão *nte+ralI Qiçosa *nte+ralI Qiçosa !ltimato, =00$ 7N8 p$ #I(&A*, *rturo$ 4van+eliaão *rturo$ 4van+eliaão !rotestante !rotestante na 6mérica 9atina 9atina anElise das ra1Hes 4ue justi%icaram e promoveram promoveram a e+pansão e+pansão protestante$ "ão 'eopoldo "inodal, "inodal, =00, =N= p$ v$ = #I(&A*, *rturo$ 4van+eliaão *rturo$ 4van+eliaão !rotestante !rotestante na 6mérica 9atina 9atina anElise das ra1Hes 4ue justi%icaram e promoveram promoveram a e+pansão e+pansão protestante$ "ão 'eopoldo "inodal, "inodal, =008, =N< p$ v$ 7 -rabalo 6ca"@mico' Qersão 6ca"@mico' Qersão =00$ "ão Bernardo do A*M.", 'ui1 Carlos$ &o"elo Carlos$ &o"elo "e -rabalo Campo,
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A!FI., #aulo$ 7s Qomens "o Presi"ente$ Presi"ente$ Casa de Cinema$ Aio de aneiro (mbra%ilme, 7<$ Filme original em 78mm, C.A, 97min, 989m, =<4, sonoro, legendas em ingl?s e Eudio em portugu?s$ "Drie #lante 4ue o oão arante$ &ispon5vel em ]http//2outu$be/ie*Qn+7Apec ^$ *cesso em N0/70/=07<$ "C@(A(A, ames *$ 4van+elo, *$ 4van+elo, *+rea e Aeino$ Aeino$ (studos comparativos de teologia da missão$ "ão 'eopoldo "inodal, I(#/("T, 77, =0< p$ 7br a "e #eus' introdução à teologia de missão$ "ão QIC(&.M, eorg$ 6 eorg$ 6 &issão como 7bra 'eopoldo "inodal, 78, 7=L p$ R*B*TI(A., Klio$ =un"amentos Klio$ =un"amentos "a teolo+ia teolo+ia !rtica. "ão !rtica. "ão #aulo Mundo Cristão, =009$ 7N9p$ R)(T"C@, Aoberto ($ &issão ($ &issão omo om!ai/ão' om!ai/ão' por por uma teologia da missão em perspectiva latinoPamericana$ latinoPamericana$ "ão 'eopoldo 'eopoldo "inodal; uito uito C'*I, =00$ #or uma Teologia da Missão (vangDlica 'uterana no Chão Brasileiro$ (studos Teolgicos, (studos Teolgicos, v$ <9, n$ =, p$ 788P7N, =009$ &ispon5vel em ]http//periodicos$est$edu$br/inde+$php/estudos-teologicos/article/vieSFile/9