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OS ROMENOS LATS DT
1 VRARI CLÃSSC EDTOR
A M x C fh} 7, Praç dos Rcsludos 1-SBO
PREFÁCI O fcil escrever a hist6ra dum povo N em menos de cem págin, especalmente qudo
e em, ao mesmo tempo, em vista traç o seu perfil espiritual, fa da sua alma, evoc ua criações rtístic, als os seus mos. Eis porque ste livro ma um inrodção geral ao estudo do lug ocupado pelos Rom os na Hist6ria Universal e um esb{ço da 1a ivilzação, do que um resumo da sua hist6ria Ddo o cter da colecção na qual st opculo em a honra ser publco, prefer mos p{r diante do leor portugus os quadr em ue a ht6ria dos Romenos tem evoluído em ez de lhe oferecer um aphdo cronol6gico dos aotecimentos, da sucessão dos príipes e do vaivém ut internas. O leior que dee; oher de mais po a ht6ria cronol6ga os Romenos encontrá abundante lteratur s{ bre o suno, publada em fras, ngls, ta lno e alemão, da qual indicamos na Bibliograi s obr ms impotantes. Enquanto redigiamos ste opulo, nunca deixámos de pens em escrever outro, m ún romena e para Romenos, s{bre a Hist6ria Cultura ortugues Quais são as dominantes da Hist6ria lusian?
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Qul fo o lugar ocupdo pelos Portgu n História niveal? Qual fo a sua mão
Hstóra?
Responder a es pregunt, escrever mas convenente ntrodução ao estudo H 6r d Portugal Pela mesma razão, prefemos nssr no momentos dsvos da Hst6r dos Romenos: orgens,· lut contr os bárbaros orundos da estep euro-sátca res"nc ao Islão vto roso lut p conserv überdade comercal do Danbo, do Dnester e Ma Negro equ líbro entre dos mperalsmoso otomano e
A melhor manea, com efeto, de escreer a ntrodução Hst6a du povo, começar su geoolítca e conclur pelo estudo do seu esírto de mssão Entre estes do pol ap em e entrechamse os dems ftores 6ros. Sera nteressante escrever, um da, um p elo hst6rco entre os dos povos latnos m aftos um do outro Portugueses e os Ro menos Ambos luaram durte sculos contra o s lão ambos tveram o espírto de mssão crtã e europea e etamene como o Atlntco pulmão de Portugal, embocur do Dbo e do M Negro consttuem o ponto de apoo Romna, porque Ht6r já o demonstrou o Dbo, qudo confscado pelo per smo russo ou otomano, fo sempre, não s6 destrução do equlbro do sudeste europeu m ambm uma grave perda p todo o contnent O otavo mar da Euroa o Danbo, sempr em desempenhado e contnurá a desepenh, co feto, um consderável papel geopolítco. überdade e o regme europeu dste ro s6
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�m d garan cm um Etd rmen frte independente a abrg me me mperl prnd da ete etepe pe ur< ur<iáti iáticc E nã de de ter ntere recr que prncp d rmen crd a gu grande nvã áártara d éc XI XII I c cm m rganim mltare e pl p lt tc c dum pv pv de frn frnter tera a cn cnhec hecera eram m pgeu qnd qnd fram enhr enhre e nc ncnt ntetáv etáve e da f d anúb d etuár d neter e da ct c ta a rmen rmen d M egr a p p que que a dad�nca cmeu cm cupaã d�t pn nvrálg pel exérct tman Ma p temp dep de cupã urc chegaram té prt de V Ve e I I prva lr gepltc eurpeu det regõe •
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Cbeme pr fm apreent epreã d meu ecnhecment meu bm amg Eugén a que que e encar encareg egu u de tradur � �te te pú cul manucr /rc. ME EUDE
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ob o sgno d Zalox Os omos dscdm d dois gads p o da gidad os oDácos os oma os. Os os o como lh lh chamaam os maos, os Dáci Dácios os pcam pcam à gad gad família áca pofdam ligada à hisóia aiga às l lg gõs õs aca acaca cass da élada. élada. Os o oss ch ch gaam às giõs cápaodabiaas plos fs do píodo olíico cêca do ao 2000 as d Cso. A Dáca dpssa s oo famosa po casa da xaodiáia iqza dos s solo sbsolo sb solo.. Nas sa sass fé fé s pla plaíc ícis is a ag agla la cdo pogdi as colias sbapáicas am idas paa ca gado; o pix abdaa os lagos do Daúb Daúboo as lagas lagas do Dla o sal o oo coaams fàclm m aa qadad q após a coqsa da Dáca Ta ao pôd sspd a cobaça dos mposos m odo o mpéo poq só os dimos das ms d oo da Tasilaia basaam paa c bi os defis oçamais m d das sas iqzas a Dácia a ma das giõs mais po oadas do mdo aigo. Poco as da co qisa omaa a fa a felx oos Calfóia do s mpo.
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Apesa destas iqezas, os GetoDácios não deixavam de se m povo saüdáve tabalhado heóico heóico e elgioso elgioso Todos o atoes clássic atesam a pofndeza e a aenticidade da sa vida eligiosa Heódoto v, 93 93)) dizia qe Geos são o mais bavos e mais stos ente os trácios» sem dúvida po casa da a ença na imoalidade da alma «Os Getos foam mais bavos dos homen de ooa gaças não só à viiidade dos ses copos como ambé aos ensinamenos de Zalmoxis po êles ene ado lgavam não moe e apenas mda de moadia po isso mais depessa minhavam paa a moe do qe empeendiam qalqe via gem» (mpeado lian Cae 327 O despêzo pela moe e pelo sorimento e a ceeza da imoalidade eam os elementos ca aceísicos da eligão getodácia O mndo anigo fico de tal maneia impessionado com esa cença na pimazia do espiital, qe at Plaão a dá como exemplo, dizendo de Zalm xis qe êle ecomendava aos es discíplos « assim como e não deve pocede à ca dos olhos, sem feca a da cbeça, nem a esta se à do copo, do mesmo modo se não deve qeer aa do copo sem cida da alma» (Chmid 56, E) Os edios ainda não chegaam a acôdo sôbe se Zalmoxis seia m des do Cé o da Tea Tea Uma Uma coisa coisa poém, é cea cea o lto l to esi ialis ialismo mo do se lo Zalmoxis Zalmoxis não tinha e em plos plos nem nem estáas estáas E veneado nas colinas colinas e nas monanhas e talvez o local spemo do se lo esivesse nm dos mais alos picos dos Cápaos Esabão fala, com admiação da vida pa fgal e ascéica dos GeoDácios sob a inflên cia da d a doina doina de Zalmoxis Zalmo xis ssas ibos ibos g g
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vraas por chfs qu às vzs consgiam submr odo o povo ou gand par dê vam m adias pqun vas. Embora a civiização dácia fôss profunamn agrícoa par do povo consagravas ao fabrico d vasos à xporação d madiras a xrai a rabahar os mais. Os oDácios ram ouroruivos d a ura mdiana. Diavam cscr as barbas os cabos. Os nobrs usavam uma spéci d o ouros andavam d bça dapada. su ipo físco os us ajos caracrísicos misa compria qu chgava aos johos apr aa por cino capa pas cosas suspns por uma fiva chgaram aos nossos ias consrvados nos baixos rvos da famosa couna d Trajano do rum. E pom ambém aind hoj amrars nos camponss ronos spciamn nr os qu vvm nas rgiõs carpá icas da Transvania. Duran pro d ois mi anos os Dácios prmancram arrigados ao soo da pária sm nunca mgrar po msmo dizrs qu são uma criação dês soo qu aimnava pa dfsa do qua smpr v am pronos a a ida. Porqu smpr houv ouos povos cobiços da rquza da Dácia qu nvadiam o su rrro. oram os Cimérios no comêço do primro iéno ans J. C dpos um pouco mas ard no séo o Cas ranianos qu rouxram uma nfuência bnéfca do prxmo Ori sgr po ano 1000 ans d J C. vnos do Ocidn rb prncns à civização hasaoírca vanovana abrim o caminho à ocida qu dvia chgar séos pois. ra infuênca ocidna nfm mporníssma foi a xrcida pos Cas pa sua civiização ao finar do sécuo V (a Tén.
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Mas tôdas estas populações aabaram por ser assimilaas pelos GetoDáios. A ltura dáa s tev a ganhar om tais ontatos guerreros a prinípio, pafios e feundos depo Cno sélos antes de J C., a Dáia manti nha relações omeriais e ulturais bastante de senvolvias om a Hélaa nos potos do Ma egro (Pono Euxino) e do Danúbi floresiam já diversas olónas gegas. Tuo ontribua para fazer da Dáia o ponto e ontato entre város mundos era não s a fronteira entre a Ásia e a Europa (porue a Europa, geogrfmente aba no Dniester) mas também o ruzamento das granes orrentes lturas entre o Odent e o Oriente. E fo aui nesta Dáa ue a História tentou as primeiras sínteses entre o Oriente e o Oiente: os Cimérios, vinos o Mar Cáspio, om os Vlanovianos vinos tália os Citas ranianos om os Celtas et. Esta orrentes e influênias do Oriente e o Oient hoaramse e ruzaramse, am dos GetDá ios, ue permaneam one tinha vivo tant séulos, ssimilano trbos após tribos. se poe ver, nesa atitue, uma prefg ração a história patéti do povo romeno. Como os seus antepassaos GetDáios o povo r meno assistiu, dese o seu nasmento, a um srie e nvasões, bem mais selvagens do ue as a protohistória, e a diversas nfluênias ontraitórias e mesmo, por vezes, hostis. Mas o povo romeno mantése fiel e arreigado terra sem a abanonar, nas irunstân mas trág suportando as nfluênias e as nvas sem perer a sua substânia étna, seu elo o e teor de va, a sua autênta personalidad e moral.
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U grand rno dáco Conheemse epsódios da históia antiga dos etDáios. Em 5 4 antes de J. C. Daro re dos Persas penetou na Dobruda om um foe exérto a amnho do país dos Ctas. Tôdas s tbos táas ue Dao enontou lhe obedee am mpessionadas om as suas fôças onsideáveis só os Dáios lhe resistiram fer zes ombates (Heódoto). O pópio Alexandre Magno se apoxmou da Da. Atravessou em 335 antes de J. C., o Danúbio e onuistou m dade dos etas mas só lá se demoou 24 h as hamado pelas pertubações manfestadas nal gumas dades gregas ainda mal submtias. E não voltou mas definitivamente seduzdo pelo eu sonho de domnar a Ásia. Os hstoiadoes gregos também egstaram os nomes e os fetos e alguns res dáios mas só de alguns. Isto aliás, é ompeensível apenas os ue têm ualue ligação om os Gregos ou diretamente ameaçaam o mundo helénio têm os eus nomes nsitos n historiografia grega. Felizmente a memóia gega reteve ois muito mais preios não esueeu Zalxi, em as vides dos Dáios, nem o seu horizonte sptual, singularmente puro e vasto. Com eeito, há oisas mais mportantes, diríams até: mas desvas, do ue os doumentos relativos s ações desta ou dauel personagem, aos pomenoes duma batalha ou s ueda d dinastia : são as povas da vida espiritual e l tual dum povo nteio os domentos ue pehistória, a arueologia e a etnologia ress itam e interpetam m símbolo um mito, ert estlo de vida reonstituído om o auxílo e
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alguns vasos e utensílios doméstos são f tamente mais sgnftvos porue é om tes domentos mpessoas ue se poe trazer de ovo à va ma ltur e difrr o sentdo d espirtualiae dum povo O primero rei dos etDáos jo nome se enontra egistao pelos hstoriadores greg fo Dromhaetes travou várias batalhas om os Maedónios e onseguiu mesmo aptura o seu rei Lisímao além dum exérito nteiro 292 antes de . C. Após Dromihaet e por ausa da nvasão dos Celt o eno dáio entro um períoo perturbaçs nteas. Só dois sélos mas tarde Dáia alançou ma fôrça e um prestígio nuna até então atn gidos sob o renado de Burebista no sélo antes de . C. Burebista onseguiu nifr todos os peuenos prnpados getodái de sorte e o seu reino estendeu dese os montes Balânios e Boéma até o Tssa o Bug. As iaes gregas do Mar eg reonheeram no omo soberano julgouse bastante forte par intervr nas luta nte de Roma. O seu exérito era onsderáel podi elevarse a duzentos mil homens. Os Ronos omeçaram a nuietar César pensou em organizar ma xpedo ntr êle mas suumbiu antes o fazer. Flzmente para Roma Burebsta moeu pouo tempo depois de César e o reino fo v ddo entre os s susor Entretanto o onflto ntre Rom e Dáia tornouse nevtável. O Romanos enontravam se desde o prim sélo ntes de . C. margem dit o Danúbo. O oméro a ltura e Roma penetraram n Dái mesmo antes dt data A su glór deslumbrava auêle poo agríola u levav uma vda simple e de. s z a atração ra forte dema e
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dáios atravessava Danúbo e nvaa nova provnia romana da Moesa om por exemplo em 69 e 85 depois de J. C O mpe· ador Domiiano niiou então m séri d · çs ontra a Dáia ue resulta dastr sas. O goveaor da Mia Oppus Sabnus, fi feito prisioneiro e o seu exérito dizimado. ma seguna expeição, sob o omando de Cr lius Fusus sofreu iêntio esastre a· gum tempo epis, outro general romano, Tettus uanus oseguiu vener os Dáios em Tapa o ano de 89 pois de J. C. M paz ue e seguiu não foi dfavorável aos Dáios Dm· ano omprometeuse a foer operários roma nos e a pagar uma soma d dinheiro Reinaa sse tempo na Dáia Deebale tere último dos granes reis dáios. Possía um exérito bem organizao numerosas ortalezs de terra e pera em volta da sua apital, Sar· mzégetusa situaa na parte suoeste a Tran silvania, bem omo m ouros pontos estratég os. Deebale introuzira no seu exérito a di· iplina e os métoos e ombate os Rn Pelo seu aôro om Domiiano reebia en geheiros e ténios romanos, máuinas de guerra, e. Deebale a um êsses raros bárbaros ue tinham ompreenio ue, para resistr ou mm vener o poer romano, só havia uma possbili dae : assimilar a sua iviização. Durante o se reinao, a romanização a Dáia fo stimulada Muitos Dáios falavam latim, língua btnte c nheia ao norte do Danúbio, mesmo n tempo de Augusto. ão orrera, porventura, em Roma mor do asamento de úlia, filha de Austo, om jovem rei áio Cotiso? Mas vitóri de Deebale e o seu poder resente inomoa vam os Romanos O aôro estabeleio entre Domiiano e o ei dos Dáios não er u
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lhante para a digniae romana; era perigos para a segurança o Império. A glória de Dece bale punha m perigo o prestígio romao, por tôa a parte nessas provncias limítrofes. Um forte reino ácio era perigoso, não só para a Moeia ode a populaçõe poiam ublevar contra o govêrno romano mas também as outras províncias a Europa Central, a por exemplo. Por isso uma nova guerra áio -romana era fatal. Além isto, evese ter em conta a atração que exerciam as riquezas a Dácia . para os cofres vazios o Império pírito estratégico os Césares reapareceu, por fm, com Trajano, o mperaor que eciiu on quistar a Dácia. «A provnia a Dácia eseve a justo título Daioviiu u, pág.22, evia constituir, não uma simpl tesa e ponte, mas uma potente base be organizaa para asse gurar a romniae oriental e permitir a sua expansão ao Norte o rso méio e inferior o Danúbio na Maromania e na Sarmáia, provn ca que Marco Aurélio pensava anexar ao Imp rio, continuano assim· a traição a política ce sária. Com efito, a anexação a Dácia não fo só um veraeiro benefcio paa a região balcâ nia o Império exerceu també, fena in fluênia nas populações bárbaras o oeste, o norte o este a Dácia que preparou para uma nova existência civilia, revelanolhes for mas superiores a lra romana»
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a romanização da Dácia.
Foi a um imperaor ibérico qe o estno confio a missão e conquistar e romanizar a Dáia. Esse colono, a ciae espanhola e a
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lia revelouse um grane general e um mperaor e géno. Optis pTips é o título ue a posterae lhe onferu. Apliase om mem enrgia tarefa e regenerar o mpéro por meio e reformas intern e e o fortaleer om outras onuistas. Trajano só ataou Dá epos e ter garanto paz regões o rso superior o Danúbo, na Panonia. Em 0 epois e J. . atravsou o ro e aaou o país om fôrças enomes 3 legões. A resstênia os Dáos e o seu heróo re Deebale foi extremamente vigorosa. Em Tapae os Romnos aram vtoriosos mas sfreram peras enormes. A ampanha prossegu no ano seguinte, em 02 enio e novo ante e Samizégetusa Deea le peiu a paz. Trajano mpôslhe uras on çs o altvo rei os Dáios toouse pTin ipe ciente e uma garnição romana estabele u na ua apital. Mas os Dáos não pam etar a sujeção. Logo após errota, Deeale omeçou a preparar a esforra reonstriu s fortfações, estabelee alianças om os vi inhos. Mis uma vez rajano foi o primro a atar, atravessano o Danúbio numa ponte feta ogo epos a prmera guerr áa. A am panha omeçou em unho e 05 Dos granes exéritos romanos penetraram, pelos Cárpatos, a Transilvana e marharam sôbre Sarmzégetsa A luta volt a aptal fo feroz. ano s primeros solaos romanos entraram n forleza população eitou fogo s asa e os hees envennarmse para não air vvos em oer os veneores. Deebale om um éut e nobres refugouse nas montanhs lutano sempre mas foi obrgao a suare om o seu punhal para não ser feto prsonero. A sua abeça fo enviaa a Rom por Trajno.
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A seguna guerra áoromana urou dos anos de 105 a 106. Mas, sa vez vtóra fo absoluta e Dáa fou transfma provína romana. O espólo tomao por Trajan mportante. Com o ouro d Dáia as fnan ças o mpéro faram salvas. Fo o período mas gloroso da históra romana A esta «Cal fórni o muno antgo» aorreram olonos tôas as pares o mpério, ex toto orbe Trajan animava esta proigio olonzação, ompn eno bem ue só om u romanzação rápda e profunda se poa efender Dáa dos bár baros. Efaramse ad floresent b ramse straas ue nspraram população u sentimento e perfeta segrança. A guarnção da Dáa era norme represen tava o maor ontngente de tropas provn epos o a Brtâna. «A romaniae fo dfun a n mesma esala pela ultão de omr iantes, de artífes e funonárs tôd orem e, sobretuo, pelos olonos ora estes per tenam, na sua grane maora a provínas há muito romanizaas, e peial Dalmá (Daioviu, o. pág. 23). umerosos olo os vieram també da Itála. A transfomação da Dáia em proína r mana teve enomes onseüênas para o futuo êste trrtóro. Com as legõ de Trajano Oente latno penetrou nessas regiões. Até a Dáa orentarase para o Orente helén dese então, omçou a guare pelo Odent O fluxo ivlzaor fo muado. A populaã áa misrouse o olonos roanos omo o latim vulgar era u nstmnto unver sal e prestgiado, aina por ma, pelo onui taor, a Dáia aoptou êste ioma. Au omo m too o Império a asslação fo rápda Bastou um sél para romanizar a Espanh
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as Gálias. Mas omo por tôda a parte aliás a romanização não mpliou mudança ril a ubstâna étnia aborígene. O dáo aprendeu o atim mas onseou os seus tues a sua maera e viver, as suas vrtues antrais. as oas ida eram aoraos todo os deus do mério, ms as aleias e nas mntnhas per petuavase o lto e Zalmoxs meso uao, mas tare, mou e nome. Assim ue os pri meiros missioáros ristãos levara a nova fé os Dáo Romao tes abraçaram idia mete o ristiaismo, antes os outros Zalmoxis nhas preparao havia séulos, para o novo redo Enuanto, porém êste proesso e romaiza ão e e ivilização evoluía na froeira nória a Dáia esboçavase proesso ontrário : as graes ivasões bárbaras, ue faram air mais arde a magífia ostção o mpério. O o árbaro dos Goos estava em pleo movimeto. etara iversas ões na Dáia foram ba dos pelo Imperaor Deus. Mas, a sua pressã tornouse aa vez mas forte. Os Godos os rpos e os Dáios livres ue viviam no ort o país taavam nessatemente. Sob Aureiano, a stuação tornouse nsustentável e êst rane mperaor eiiu evaar a Dáa o e fetuou em ois períoos (27172). Era a re úa total polítia esára e expansão e r ssar ao priípio tratégio e polítio e Au usto: mater o mpéro nas suas froteiras a ais fortifiaas. Abaoao a Dáia, Aure iao salvou o mpéro, porue no Daúbo tha ma froteira natural mas fál e efeer e Romaos otnava a exerer vraeio omíio numa parte o trritório a marge esera o ro. iguém aretava, aliás, o abao
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finitivo sta povínia Espavas voltar um a O futuo smntiu tais spanças um ia passao o Danúbio, na Mosia uano hgou a om d vaua a povínia As lgõs, tamnt, os fnionáios, os ri alguns omiants Difilmnt s po numa vauação gal, sv o minnt histoiao Lão Homo, na su oba sôb o rinao Auliano (pág 37) Dv t fiao nos ampos gan númo antigos habitants u iviam m boas laçõs o os Goos não tinham intêss algum m abanon povín a Além isso, ma vaação gal sia, p vlmnt, impossívl sm uma nova gua Goos não tiam onstio n patia tô a população ivl Havia s piso alguém aa amanha a ta, pou o Goo invas iia o tabalho o vnio a nóma não patava a agiultua E, pois, pai pa uA? A via auniavas muito ua ao sl o Dnúbio na Dáa a possívl m ntnmnto o os ivasos, aganolhs m tibuto m mnts o gao na Mosia, havia o obao oano , aina po ma, a va instávl, pou á pisamnt, s tvavam os mais uos ombats ota os invasos bábaos, msmo ants Auliano As giõs mais poupaas, laimnt, am a ansilvania Oltna ão nontaam ftivamnt, ao sul o Dnú o, nhumas insiçõs u mnionass fugos a Dáia pouo povávl u s houssm vauao massas ompltas homns sm xa vstígios a su passagm ao sul o io ão suçamos u Dái a um ponia muto populosa On iia pua aslo ss milhão fugiaos Em u vilas ou lias
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Nã o amponês e o pastor dáioomano faam nas sas erras, omo á tinham fiado o se a invasão dos Ciméri e do Celtas, om aiam, sélos mais tade, em fae dos Tárta os e dos Tiham, paa se defende ma ma e nehm dos invasoes podia ter: o heimento do se pópio país Dcs ineTe nb dizia m esitor antigo « dáios vim agaados s motahas, e na sas impeneáveis flotas eotaam m admirável abigo não só peante a ameaça dos bábao dos pmeios tempos da ea istã, mas no dero e tôda a sa istóia Ó bose é imão do Romeo é m d povébios mais poplaes ente os desedenes os DáioRomenos
4. A formação do povo romeno. As montanhas e as floestas ontibíram, eomemete, paa gaanti a ontidade dáio omana, n Dáia aeles empos podiase tavessa o país iteio, desde os Cápaos ao Ma ego sem bandonar nna as floestas Sôbe a inflênia da floesta na vida do povo omno podiase esever ma bibliotea o fooe eotrase, em tôda a pate, a pesença floesta E os Roenos são os únios a utili, nestas egiões da Eopa, a fôlha vede om istmeo msial Os Godos fiaam, dante m slo senh s a Dáia, até 375 depois de ess Ciso A omanização dos DáioRomanos, etreano, oino, poe as elações entre as das ma gs do anúbio nna foam inerrompidas O enhoes da tea, os Godos bábaros, eam em úmo estito, e, se onsegiam paaizar a
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vd d grandes ciades, naa puderam faze, porm contr a milenária civilização ra N aldeias, va dáciromana contnuava e própros Godos tnham inerêsse e que ntnuasse porque a riqueza o país era o úni meio que tinham para viver De resto, a coabi ação pacífca enre os povos nvasores germâ ncos os auocto é atesada por escobet rqeológicas (necrópoles comuns, ec.) Durane êsse empo, sobreveo a cristianizão dos Dáciomanos. Ulfla, misonário do su do Danúbio, começou a prgar o Evangelho n Dáca, uilizano a língua gótica e o latim. Prgaa em língua góica aos «senhores». Mas a quem prgava êle em latm, senão ao poo que abia o lim ou que só êse iioma compreena? Mais uma prova e coninuade romana no norte do Danúbo. o v século, a crisinização d Dáciomanos esava pleno envolvimento. Dscobruse recenemene, na Transilvania u insção crsã em língua latina, do século v Mas nada nos impee de crer que muito tempo antes, o crisiansmo tivesse conqusao aepts na Dácia. Os Dácioman não foram bapiza dos m massa, por ore dos seus chefes, como aconeceu com a maior pare dos povos vizinh A crisanização os Dáciomanos obeeceu um processo spirual foram converios po mssionários e não com aaças. oram, de reso, os prmeiros sãos nesta pare a E rop. oos os ouros vizinhos só foram bap zados sélos depois A aniguiae do crisansmo ácromno é tesaa pelo carácer lano do léxco crisã romeno. «Igreja», em romeno, dizse seTic, da plar latina asca Deus» zs Duneze, o Domins Deus «omunhão», cunecau e omuncaonem «bapiza>, oeza, de
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z; «crisão», cretin, de ristiu «, de ux i «pecado», pat de pecatum· orção», rugiune ogationm «anjo», ger, de ngelu «falece, a raposa, de repausre rpousar (no falecer ou morrer va ncluída idéia de epouo ou descanso) «Páscoa» Pte de Pascae ec. ec. A orgem laina do crisi nsmo romeno é nfimda, também, pelo nome d algumas f mporanes. O domingo de amos chamase e romeno Fri do têo atno Floria fesa pagã da Primavera. O Pen ecoses tem, n língua romena, o no de u sie da aniga fesa primaveril, latina, os mesmo se oserva c o nome romeno par fesas», arbatoar, que é de rigem laina pagã: (dis) seratoria (onseaoria). oi esa fé crisã que consolou e susenou população do nore do Danúbio, durane as novas vagas de nvaões, porque, um sélo de os da conqusa da Dácia pelos Godos, ocoreu ais errível das invasões que a Europa aé então conhecera : a nvasã dos Hunos ( 37 de pois de J. C.). A Dácia foi novamne sadida po êsses bárbaros asiácos. Os úlimos restos da civilização urbana foram destruídos. Parte d população fo chacnda. O povo fugiu para as monanhas e para floresas, que a empesade passasse Com efeio, more de Aila (43) o Império dos Hunos pulver zose e a Dácia fo ocupada por uma nova ribo bárbara, germânca, os épidas. A vida recome ou as aldeias aumenaram, a agrculura volou florescer, as vinhas rebenaram e fruificaram novo Os épidas eram um povo pacíico (uta e como os eus predecessr, inham ine ê que os auocones prgredissem, porque êles sempre que «pagavam». Mas o seu
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renado pouco durou em 66 foram esmagad pelos Longobardos e pelos Avaros. Os Long brdos partiram, mediatamente após a vtóra, para Iália os Avaros fcaram senhores bs lutos da Dácia. Mas, também não tveram tpo de lucrar com a conquisa, porque oura trbo brbara tomou o seu lugar : os Eslavos . . . As vagas de bárbaros sucderamse umas após ouras, durane mais de três séculos. Os Eslavos não foram os úlmos. Depos dêles chegarem, ouras tribos e preparam para enrar na Históri europea. Mas nada puderam fazer contra os homens da terra», conra os verdaderos senhores da Dácia. E nada puderam fazer, porque eram estrngeiros, estrnos porque não eram de lá porque não seniam simpti lgum por aquela pasagem que vinha fomando, desde o milénio anes de Jesus Criso, a alma da população auocone. Os bárbaros levavam oura «visão de \'ida» (Wetnscuung obedeciam a ouros hábios e outras maneiras de viver. Seniam aé, talvez, a nostalgia da Ása, Eurásia ou do nore da Europa . Em qualqer caso a pasa gem da Dácia, o céu, as floresas, as montanhas os homens udo para êl era esranho. E su umbiram perane êste meio hosil, como haviam de sumbir os Eslavos e ouros bárbaros que surgiram depois. Quando não eram exterminados pelo ouros bárbaros, ou em luas com os g pos de insurrecos, perdamse n massa dos auones. unca eram, aliás, muio numerosos : algumas dezenas de milhar, ou talvez menos, en tre as cenenas de mlhar d população dácir mana auocone. Mas as invasões bárbars tiveram todavia onsiderável nfluência no desino da Dáci cor taramlhe as relações com o Ocidente lano. A guns séculos anes, oma araír esta província
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penerada d inflências clrais greg depois a ácia, solada d Roma, procro apoo no oro lado do Impéro, em Bizâncio, nov Rom do Oriene. oi aravés da romanidade orenal da penínsla balcânica qe os ácioRomanos do nore do anúbio conservaram o conaco com a lainidade. Podese, desde já, adivinhar m rimo secreo na hisória dos ácios e d ss descendenes, s Romenos foram ses dois polos, o Ocidene aino e o Oriene helenizado, qe exerceram, al eadamne, a sa inflênia espirial e polí ica na formação e no desino dêse povo. os vilnoviano da prehisória, foi a Iália qe se orno presene na ácia com os Gregos do sé lo VI anes de J. foi o PróximoOriene he lenizado qe se consiti o cenro donde irra dava a inflência lral com Trajno, a ácia foi inegrada, definiivamene, no Império romno e na lra laina: os bárbaros mdaramlhe, de novo, a orienação, e Bizâncio ornose, d rane ôda a IdadeMédia, o cenro spremo de inflência enfm, pelos começos do sélo , o Ocidene laino de novo s convere em pono de aracção e fone féril de inflências na vida spirial e políica do povo romeno. Mas não anecipemos e volemos aos tempo ds invasões bárbaras. Inerrompidas relaçõ direcas com Roma para Bizâncio se volaram os olhares dos áciRomnos. Mas Bizâncio, nesse empo, era ainda a romanidade, o Império r mano. E os vígios desa persisência da roma idade enconramse por ôda a pare, no erri ório da ácia inúmeros objecos romanos e bi zaninos foram descoros em ás ôd a pr vínca O grande imperador Jsniano (276) crio mesmo m arcebispado Jutiniana Pria) e sendia a s jrisdção pela ácia. A cerâ
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mca específca após o élo é a contnação da cerâmica dácromana da época rona nflenca até a ndústra dos bárbar. Evdentemente qe após a grande crse qe o mpéro romano sofre no sélo obsrvase por tôda a parte m mplso do «partlarsmo» provncal. O centro de gravidade dexa de ser Roma são a Províncas. O resltado meiao desta deslocação revelae nas criações artístcas a arte toase mas «partlarsta» mas local tilzando de novo as tradições estlístcas a toctones preromanas. Asstmos em certo en tdo a m regresso prhstória o se se pr fere herança dos «antepasdos» d antes da conqsta romana. Fenómeno verfcado n a In glaterra na Gála na áca. A grane crse do élo animo o renascimento dma arstocr ca rral em tôas as províncias do Impéro enascmento qe concide com a ddência d cdades e a florcênca da vid rral. Este «par ilarsmo» provincial recentemente exposto em penetrante estdo do hstoriador romeno Jorge Bratian (Une énigme t un mrcle istoriue: le peuple oumain, ), verificase também na ácia. Poco a poco observase na cerâmca o regrsso tradção local. O nício da Idae Méda é n ácia mas do qe em qalqer otro lado m nova época prehistórica. so explica talvez a resistência miraclosa dos á ciRomenos porqe o renascimento do «prt clarsmo» trazia para a ácia o espírto d ntga cltra getodácia a vitalae dos ante passados a mística viril e Zalmois. O espírit atoctone é sempre terrvelmente resstente s clos de domíno estrangeiro centenas e gerras assassinas não consegiram aniqilálo. A his óra dos Romenos a Translvania dános a ta respeito ma prova retmbante.
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Quano os Eslavos chegaram a romna orenal vvia sem solução e contnuae o nre a ácia ao Ariático e ao Mar Negro. Chamavase meso tô es regiõ a par t o século epos e Roi Ma avalanche os Eslavos uebro esta grane n ae énica e lngística. Ao conrário os otros nvasores bárbaros os Eslavos eram tão nuerosos ue pueram arse ao luxo e se fixar no solo couisao. epos e encaiçaas lu tas ornaramse senhores a terra. Esta spr macia urou séculos mas o proces e assi lação a parte a população octone coninuo urane êsse tempo. Os senhores ubmeterase por sua vez pela culura pelo ioma pelos casamentos uano no sélo x se craram os primeros princpaos roenos o igre e tava realizao : os Eslavos haviam so assimila os e no terrióro a ácia vva o povo r meno ue tinha conservao tô as característ cas os seus anepassos os ácios e falaa ma língua laina: o romeno.
S Características da lngua e da civi lização omenas. A Romania o século estava efinva mee uebraa. provnc romanza o su e o te o anúbo psaram ser regõ eslavas. Na anga llyrm abelecerame os Sérvios; na Moesa os Búlgaros povo eslavo com elemenos asiácos. ese enão os Romenos formaram ma lha e laniae no eo os Eslavos. Os ses únicos vzinhos não eslavos ram os Húngaros e tnham vino em fins o século x a Ãs abelecerse na planíce o ssa.
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Temse falao, com razão, o milgre isó rico» êse povo lano ue sobreviveu na exremiae orienal Europa conservano inacas ôas as caracerísts os seus anepassaos. Com efeio, as nvesgaçõ anropológicas clas sificaram os Romen nre os povos lainos ni amene iferenciaos os povos o Balcan. A área a formação parece ser a ois laos os Cár paos. Os vos a Roménia agrupamse co raça sangínea em vola um núcleo romeno ue se enconra especialmene no cenro monanhoso a Transilvania rico em elemenos europeus», escreve o Prof. r. eorges Popoviciu (Les res snguines en Rounie, Bucuri, 1941). Os facos lingíscos confimam eses resul taos porue o Prof. amillschg (Ueber die Herkun/t der Rumnen, Berlim 1940) fixa o berço a língua romena, a sua célula germin va» (Keimzelle), n pare orienal a Transilvania. o aui na verae ue se consearam, não só os nom romanos e ciaes e os ri, como ambém os nomes áci (O nome a vila e Abru = Abruttum· as ribeiras Cris = risi a ciae e urd é a aniga localiae ácia uridv, ec). Mas a coninuae énica é aina mais saliene no ue respeia ao traje popular. O camponeses romenos vesese hoje exacamen como os ácios a Coluna e rajano ! E pare nenhuma Europa a população rural conservou o raje e há ois mil anos como n ácia. Há ali tpos e casas a proohisória e cer aleias a Translvania ue conservam aina a esruura a época preromana! Ouro milagre é ceramene a própria língua romena único ioma românco ue conserva o arigo epois o nome, como em laim (em vez : o lôbo o lôbo o lôbo ec. izse em
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romeno: lup, lupul, lupului, ec, exacament com em lai: lup lupum, up) É ambém o único iioma românico sem ialecos T espanosa uniae lingüísica explicase pela vda migraória os pasores, ue vinham, co os ses rebanhos, os Cárpaos aé o esuário o anú bio e s cosas o Mar Negro, prora e pas agens, no inveo É eviene ue, por va e anas invasões, uma pare a população, espe cilmene a as monanhas, abanonou a agriculura (embora se possa praicar a agrlura, nas epressões carpáicas, aé 1.000 meros) e cnvereuse em povo pasoril A morologia e a sinxe romenas são lanas ôas as palavras unamenais são de origem aina: amília (om - hoo; t barbaus; iee mulier; pn- parenem; /iu-ilis fiic ilia; so - soror; /te - raer; cumnt cognaus; socu - socer; ginee - generem; pot - nepos, tem ec); ualiaes essencias un - bonus; /umos ormosus; t te ner; veeranus, ec); guerra (m ar ; arcus; sget sagia; scut s um; coif cuea lupt luca; ie � baa la; mciu maeuca; seue securis, ec) ; casa e a via rural (c - casa; st (alea) ossaum; gu ager; mp campus; r arrare; sp - sappare; semãn - seminare; ulege colligere; gu - granum; meiu mi ium; oz - horeum; spc- spicum; gãte granucia mo - mola; fin - arina; pne panis, ec c); os animais ne canis l - caballus; ms- armessarius; ip eua; poc porcus; scof - scroa; pucelporcellus gin - galina; poum polumbs up, peste, us, vultu, ec); a via pasoril p to pasor; pu - perarius; oi ovs; e veex; mielul- agnellus; tu
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rma boul; vca; ort nuu aurul taus unuljuvens lul vtelus a pascere f8nulfenum ugjugum apra capra etc.) a ndústa casra (a lana toarc toruere f lum, etc.) pares do corpo (ocu n m8 urece aulum frunte t8mplã umãr pa ec.) os têmos milares jurídcos relgos cósmicos e meeorológcos não só são lainos como conservam, s vez fos mais ar do ue nas ouras línguas româncas. Quao s traa de saber se uma palava francesa ou alana perence ao lam lgar da época mperal o fo uleormene nroduza por nerméio da língua laina cla da IaeMéda o Prof. talano Barol recomenda a prova do romeno se a palavra se encontra no romeno temos o reto de euz ue e correne enre a população romana. O mlagre» da lanad da línga romena é aina mais surpreenene se pensamos ue tôas as ouras línguas româncas refoçara o seu ácer laino urante a IaeMéia e mesmo epois meiante a nfluência língua laina usaa pela Igreja, pelas Univeiaes pelos serviços amnstravos etc. A língua romena pelo contráro connuou a receber aé o sélo x nfluêncas bizann e eslavas aravés aminsração religiosa e da lra
6. O alvorecer história romena. Cnco sélos e coabtação com os Eslavos exaram naualmene vesígos no povo e a língua romena. Assim como os anceses os Ialianos e os Espanhóis são vos roman co u sedmeno gemânico os Romenos são um
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oo romano com um aiivo slavo. Os Eslavos no vncio, após uros combas os ác omanos muaram a toponímia titório cupao; muitos rios monanhas e alias têm noms slavos. Mas a exmplo toos os u prcram, ambém sofrr a influência os auocons graças aos casamntos intrmixos, mulhs ácioromaas assmilaram númro conrávl slavos plos sus mérios miliars, os homns gahavam o iro nrar n cls ominant � ficavam a prncrlhe. A pricípio, os áciomanos ram «srvos nas trras ocupaas plos novos snhors o próprio nom «romn» consrvava um snio social pjoraivo, iso é, homm prso à trra. Mas aravés os inumrávs combas com os ouros bábaros, abam r r não só ap caos plos sus «snhors» os chfs slavos como também chamaos a combar co êl. Um os primiros nom romnos rgisa nas crcas, eu a raiva (século x), era provàvlmn o chf um principao slavoromo. Os áciomaos assimilaam os Eslavos civiizaramnos, ao msmo mpo. Muias palavras u noam uma culura bastan lvaa oram rasmias aos Eslavos plos áci manos. Uma part a mssa eslava passou o anúbio ano origm mais tar naçõ séia búlgara. Grupos compac áci omanos consrvaram aui ali por tôa par n pnínsula balcânica. Em consüênia um coflio com o Impraor Bizânco, as províncas o sul o anúbio toaram ne pnns. oram os imãos romnos Asa ue craram o Impéro romnobúlgaro (9728) «Ü nosso caríssimo filho esus Cristo nita ilusr ri os Búlgaros e os omn
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assim lh chama o Papa nocênco , num carta 204. Os omnos também s consrva ram, em núero bastan lvao, aé os nsos ias, na Macóna e na stra Aravés stas ilhas Tom mais numrosas, sm úa, no comêço a IaMéia spalhaas s o anúbio ao Mar Egu, os omn a ácia nunca rram conaco com Bizâncio E iso, poru, vinmnt, Bizâncio prsnava para êls a hrira oma, o cnro on iriava a civilização, a font viva a fé crisã, o flo o muno ciilizao Poucos oumnos possuímos acêrca a via os nos na IaeMéia Só pois as invasõs áraras o nom os Romeno cça a sr n ao plos cronistas O fómno é fácil omprnr, viso u os auocton não tinha pp poico as ónias só s oupavam os onuiaors A ácia é chamaa a o msmo j ois os Gôos trm ixao o r riório, Son, por causa a invasão slaa, xcamn como os omanos chamram m par áia on, outrora, inham rinao rs citas Os omnos v tr vivio a sm via fícil, a fnrms smpr novos invasos, u vivram os sus antpassaos ácios áciosomanos A ácia não ixou sr pora as invasõs pos os Eslavos, ouros povos bárbaros s esforçaram por conistar a aig Di Felix, abrir caminho para o su ou para a Europa Cnral: os Magiar, os ártaros os Turcos O rrtório os omnos não só é prcioso msmo, plas sua riuzas, como ambém pla posiçãochav, ncomparáv valor estratégco, u rprsnta Qum s assnhorass a foz o anúbio, omiava, com fo, as vias comuncação n
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r a Europa Cnta o Próximo Orin, ntr a Crma e Consaninopla. Um xércto u ass o sul o anbio vncss a ácia nha abro iant si o caminho m plno sio a Europa. O faco foi, aliás vrificao lguns séculos mais ar: uano os Turcos ubraram rsisência as punas mas cora osas fôrças romnas, consguiram chgar aé ia ( 683). s u os úlimos gpos slavos foram assimila, os omnos ram origm a uma formaçõs políicas rsritas u s chamavam czt, uano eram punas, vovoda, uano ram mais mporans por agluinação vária unias a primira cagoria. O povo ivia sob a auoria um c lio para xrcr a usiça m mpo paz o omano mla mpo gura. Ou s falar às vzs, êss vovodaos romnos os sus chfs. Mas não pom aina consirar como um Esao prprian to. Só após a gran invasão árara (240) é u s conhcm ois grs principaos romos inpnns : a Moávia, nr os Cárpa o nisr a Valáuia (Munénia), ntr a gran curva o anbio o Mar Ngro. Ess princpaos nascram a ncssia fnr a rra conra os "áraros o os nómaas vinos Ls. Ao ncer, poca mene, a nação romen eve e comprr ua ms so de povo de fronera
Com fio s u o puno prncipao Valáuia (Munéna) funao forificao pla nérgica famlia os Basrab conuisou inpnência a suzra m 330 o pois tr Carlos obro, nos Cárpaos asssim à pansão rápia o Esao nascn no snio o
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suáio o Danúbio o Mar Ngro. No fi o séclo , o Píncip Munénia iniulaa-s «nhor das as cs oo o Danúbio a o Gran Mar.» Era a piira insia cis qu s funava no nor o Danúbio. l gun anos ais ar ( 343), na Molávia foi funao u sguno sao rono, plo prncip Bogan qu io as su rras o No a ansilvania (povíncia sob a suzrania agia) aavssou os Cárpaos, a fi podr isfuar copla libra políi. Mo ávia aquiriu logo, s o pincípio cará Esao fonira, carácr d organiso iliar fnsivo conra a invasõs áraas vinas L. Coo scv, co razão, o D. . Baianu, «os nóaas vê spr Ls ao passo os fundadors do Eado da Nação nconra o s apoio nos Cápaos e dsc o rso d ios da onanha para o a> (La Moldavi, é., 1941, pág. 6). Os voiodos a Molávia rgura ua séri d foralzas na ag o Dnis fac o Orin ; Hoin a aaAlba, êss basiõ fnia as fonias o novo sao cisão conra os nóaas a espa. Povos de froeira, os Ronos êss ois principaos naa na isóia oa co u splênia as sa gaoa issão: fn a Civilzação a Cris ana lainoinal cona as aaças uanicoslavas. Cupa a issão, as cusa d nos sarifícios; uran séulos, os Ro nos sangaas ua nira horívl e oav nónia luas inins co os Turcos e os Uraloslavos. Duran ês po, o Ocdn inha io po s cua, s foral cr, prparano assi a fua hgonia pia.
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ometos esseciais na hlst6rla dos omenos 1 . A Euro perte o Islão. A missõs históias os ovos m sm têm o msmo slno. á naçs ujo al na Hsóia tão vint qu nua nigum nsou m uvia ê. Mas há, tambm, outas açõs, mnos flizs, qu umiam missõs bastant ingatas sm qu o muno o soubss Pomos· fala msmo um al históio, m eso omo o os atigos Romanos, um históio, mnfeso, omo o os ss sn s na Dáia os Romnos. gnoaa ou mal omia os outs a via stas açõs , oaia ofunamt sa. A sua hisóia ão só tgia, omo qu tasiguaa, o assim iz, o uma mant sça ivia. ss oos ão o nhm o ouso a sia, a algia tempo. Consanmt aaaos, stão sm a n. A sua hsóia mas o qu uma si utas la iênia ou la hona ; ma gua ota, qu ua s ulo via, a óia isêia. m a
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ma das suas batalhas, arriscam tuo : o dreito e vier a sua religião, a s língua, a sua culua. A caa instane Deus está com êles porque om, a caa momento desaparecr e maneira otal e efinitva. s Romenos tiveram sse papel iesto na hsóia euopeia ; conheceram o dama vier ca instane como se fôsse o último nstante a sua a. Povo e frontea suportaram as io es invasões bárbaras duante o períoo da sua fomação, uma vez organizaos em Estado tieam e efrontarse, sélo após século com outa gane ameaça asiática : os Turcos. Os histoadoes moernos escobrem em nossos dias o drma os Romnos e dos outos povos o u oeste europeu, que sangraram contnuamente, pelo espaço de cnco sélos para mpeir o osso islâmico e pnetrar no coração a Europa. O Islo maçou u vz a ppra ênca uropa. A primeira vez foi com a nvasão fulmnante os Árabes que em 7 atravessaram esteito de Gibraltar em 73 oparam a Espa nha e m 0 s apoeraram e Narbonne amea no Aquitânia. Só devio vtóra e Carlos Marte em Poies 732) foi salvo o Norte da rança só gra s a Calos Magno os Áabes foram pelios em Espanha. A seguna vez, o Islão atacou a Europa pela uta emidae : Bzânci e a península balcânica. Não eram já os fanáticos árabes mas um poo turanoalt, os Turcos mas ues mas zes e infiitamene numeosos. Aparecera na histó a uropa, na época a primeira Cruza e foi contra êsses Tucos os Seliuskies, ue os Cuzaos Ociente na sua escia paa Sia e para a Palestina tiveram de tavar l guns os seus mais violentos combates. Mas
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n sculo engskhan repelus aé o Eufra es em ja regão os Turcos prôpriamene os rolifraram e se esenvolveram. ma ve pas sao o perigo tártaro os Turcos reapareceram na sia Menor. Nessa altura os mperaores bian inos tinham reconquitao Consannopla aos ruzaos e estavam basane fracos para resistir com êito aos Turs. Osman aacouos na Ásia Mnor; em 1305 ocupou Nicea e em 326 t moulhes Brussa one estabeleceu a capta Em 30 os Bzantnos apenas conservavam as costas a Ásia Menor a ciae e utar. Os urcos aproveitnose a fraqueza e a esorentaço o muno crstão progreiram em cessar Em 1 6 instalaramse na Tráca; em 360 transerram a ua captal pra Arianópola; em 1389 enceram os Sérvios em Kossovo em 1393 apoeraramse e Trnovo a capal búgara. E meia que e multplcm o eu êto re ca a sua barbarae : matanças plhagens estruço e grejas eportação e povos conversão violenta as gentes ao islamismo uo sto se repeia freqüentmente no suoeste europeu. O historiaor bega Henri Prenne emonsrou na su obra já clássica Maomet et C (Pars Buelles 1937) que nvas germâncas não acabaram com a unae meiterrânica o muno anigo que só fo esrua com o vanço rápo e mprevso o slão no sélo vm «Esse avanço eve por conseqüênca separar efinitivamente o Orene o Ociente pono têrmo uniae meerrnca. Paes como Áfric e a Espanha que tnham coninuo a participar a comuniae ocinta aram aí em iante a gravitar na órbia e Bga. São outra reigão e outra cutura qe parecem em toos os omínos. O Meiterrâneo ntal nverto em lago muçulno eia
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e ser a via das tras e das déias que sempr fôra até então» op. ct., pág. 260). vez querada, no século pelo advent slamismo no Mediteâneo e n penínul érca, a unidade europeia fcou ameaçada de desparecer. defintivamente, com o avanço fuli nante dos Turcos no século xv O perigo islâ mico era dessa vez aina maior o que seis sécu los antes. Ameaçava coar as comunicações di rectas ntre Constantinopla e o Ocidente e, an quilando as fomações políticas dos Romeno, s Húngaros e os Polacos interceptar o cami nho para o centro da Europa. Era aliás, seguir na esteira dos Táaros os Hun e dos Avaros emra o ponto de partida fôsse diferente. Que fazam entrtanto os grandes poderes eur pes? Como de cosume não se entendiam. Du rante o sélo x o confto armado ntre Czados ocidentas e o imperador zantino ti nha consideràvelmente enfraquecio o Império e Constantinopla As intrigas e as revoluções p lacianas as quereas teológicas as raições est vam conduzindo Bizâncio à eira do precipício. Nnguém compreenda a gravidade do perigo. Para satsfazer ambições pessoais ceros prínci pes chegavam a alarse com o adversário Cris andade. Em 1 343, o imperador Cantazen guerra com oão Paleóogo que o queria es ronar, dava a sua filha em casamento a u turc para ter o seu apoio contra o rival. Dois o mais tare os Turcos punham pé n costa a Europa . No Ocidente, só quano os Turcos se proi mrm do Danúbio, se coeçou a compreene a gravidade e a imnência do perigo. E, infe lizmnte só o Papa o compreendeu ; os outros, reis príncipes e barões continuaram com s suas demandas e o seu jôgo e ambções
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as. Quando se decidiram à luta, faltoulhes unidade de comando como demnstraremos e não puderam repelir a ameaç turca. Feli mente que no Danúio estavam os príncip r menos, que sustentaram a luta até o limte das suas fôrças, duante séculos. A Históia julgou mas muito mis tarde! as conseqüências dos conflitos entre Bizâncio e Cuzados e do desinteêsse da fôrças pol ticas ocidentais pela ameaça asiática, n penín sula alcânica. Constantinopla e os Estitos ficaram pedidos para a Euopa uma grande pate do continente viveu, séculos, eparada da ltura ocidental ; alguns povos cristãos pagaram m sangue e inúmeros sacrifícios e sofrimento a falta de visão dos chefes políticos ocidentais. Só Papa compreendeu que a invasão tuca asi nlaa o aparecimento, na Hstóia, duma terível fôrça siát que podia, verdadeirament, abala e até destir a Europa.
Miea o vlho (1 38-1418), Grande Voiodo de Munténia. O povo romeno da antiga província da Dácia tinhase oganizado em rês formações políticas Gande Voivodato da Munténia (Valáquia), o Gande Voivoato da Tansilvania, êste sob a ueania da cooa húngara, e o Grande Vov ato da Moldávia. Os Cápatos, espinha osal o povo omeno, asseguarm, duante a terível tomenta das invasões bárbaras, a sobevivência da população da Dácia, mas, ao mesmo tempo, acilitaam a plualidae das organizações polí tis. A tendência destas fomações fo unific se num só Estado, tal co suceu, váias ezes, na Históia, muito tempo antes da Uniã
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dos os pncipaos danuianos (866) e da não Tanslvania (918). M diveas vicisstudes mpedam duate sélos que se ealizasse esta tendênca natual. Apecaemos algumas. _ i Vendo os Tus avança atavés a pennsula alcânica até o Danúio o pncipe de Munténa compeendeu a imnência o pego e não espe ou se atacao paa os comat�. Em Munténa enava nesse tempo um os maioes soeanos que o povo omeno tem tido Micea cognomi nao «O velho, po causa do seu ongo einado. Com eeito a política extea de Micea ea do minaa só po uma peocupação: o peigo slâ mico e só pesegia um fim: a aliança istã Quano em 389 o vovoo os Sévos Lázao se ncontava em guea com o Sultão Mua, Micea nviou um contngente de topas omenas paa auxilia o píncpe vzinho. A atalha que se tonou famosa eue em Ksovo e emoa o sultão houvesse sido assassnao na sua tena po um sévio fanático seu filho Bajazid «O Raio» tomou o comano do exécto e s cistã foam esmagaos. Lázo ncontou mote he óica no campo de atalha. A Sévia foi conquis tada toouse povíncia tuca e só epe a ndependência cinco séculos mas tade. Em 393, Bajazd alcançou vtóia etumante sôe os Búl gaos e a Bulgáia foi tansfomada em pashâ pvíncia tuca). Micea compeendeu que s apoximava a sua ez. otifcou o Danúbio tomou medidas e defa O ataque de Bajazid ocoeu em 139 os dis exécitos encontaamse em Rovine A batalha foi violentíssima � os Tucos foam epeldos com pesaas pedas. Mas o exécito oeno a muito faco paa faze futifica a vitóa e liquida os estos fôças maometa
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nas. nas. Tempos depos depos Mrcea fo fo atado d novo com fôrças nmrcaente speriores e teve de ate a terr m retra retrada. da. Assno Assno m tratado tratado de alança alança com Sigsmndo re da Hngra e os dos exércios consegiram repelr os Trcos do Danúbo. Estes acontecmentos tveram gande repers o no Ocdente. Ocdente. A conqsta da Sérvia e da Blgria tnha alarmado todos os soeran e rops. Mas, ao mmo tempo a resstência d e Mircea provavalhes qe os mçlmanos não eram nvencíve nvencíveis. is. Era tempo tem po d e nterv ntervr. r. O espírto de Crzada Crzada reanmose. Sigsmndo Sigsmndo ann co ma grand grandee expedção expedção contra Bajazd. C meçaram a aparecer contngentes d cavaleros de todos os pontos da Eropa: o dqe de Br gonha co com 6.000 caval cavalei eirros depois depois os os France France se, os Gemânicos e os Ingleses sob o comando do dqe dqe de encastre. encastre. Veneza Veneza oferece oferece a sa armada. O mperador de Bzâncio entro tamtamém n ligação m exérc exércto to de 00000 ho mens dirgise, no verão d 396 para o Da núbio. De todos valeros nenhm checa a estratga de Baj Baj azid. Sômnte Mircea Mircea qe qe já o tnha afrontado, a conheca e por sso ofere ces resoltamente com ses Roenos para o atar no grande campo de atalha de N pos. pos. Mas o dq dqee de Borg Borgoo nha nha ped ped e esa sa onra pa para ra si e para os ses cava cavale lei is. s. Com efeito, aanço corajosamente para o meio dos Trcos. Mas foi cercado e feto prsonero com s sas tropa tropa qe foram diza dizada da.. Este de sastre teve enomes reperssões no exército tão. tão. O rreei Sigism Sigismndo ndo ataco ataco a segir segir ma ma as sas tropas foram cercadas e dzmadas e êle próp própr roo a csto espo. espo. A atalha atalha de Nipol acao com m desare completo para os cristãos. Pocos esparam à cattrofe porqe at s prsioneiros foram chacnados pelos Trs.
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A coligação crs crstã tã rri. rri. Mirca Mirca fico fico à spra as invitáv invitáv rprsáas. Efct Efctva vam mn, n , m ano dpois, m 397 o xército trco atravso o Danúio ataco ataco os Romnos. E q q não consgiram os valorosos contingnts ps consgio o príncip romno com os ss cpons cpons : os os Trco Trcoss foram vncios tivram tivram d atr m rtiraa, dsornaamnt. dsornaamnt. Em 1400 Mirca vnc mais ma vz m xército trco 60.000 homns, q tinha raizao ma ncrsão na Hngria prtnia atravssar a Mnténia, só 6.000 consgram grssar às sas as ass. s. Estas Estas vitórias vitórias ram ao príncip romno m príoo tranqüia. Como xpicar tal miagr É prciso vr q, acima to, os Romnos combatiam pa sa trra pa sa via, ao passo q os con tingnts cavairos rops, m Nicópois, stavam apnas animaos d iais fais d glória distinção miitars. Aém Aém ito, Mirca Mirca conhcia a manira grrar os mçmanos as srprêsas stavam s logo xcías. Tamém s não v sqcr q Mirc, como toos toos os chf chf miitars romnos, tinha tinha à a isposção m xército forao ca s. Dstríos, hava mito tmpo, a via vi a citaina os grans cntros mnicipais pos bárbaos, os principaos romnos não conhcia a cavaari cavaariaa fa. O país não a fn fnio io por m sco miitar, as por too o povo. povo. sto s to qr izr q o príncip poia contar com m xército rra mito nmoso, q não csava qási naa, visto caa camponês taz armas vívrs. vívrs. Uma vz acabaa a grra grra o inva sor pio, rgrssva à sa tarfa hritáia. A maior part das vzs, vntmnt, tinha rfazr o s la, porq, orináio, ncon trava a sa aia stra a parnta s
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pesa. pes a. Os Rome Romeno nos, s, como como os seus seus anepasado anepasados, s, os DácioRomanos, duane a gandes nvasões ábaas, paicavam a defesa psva as mu es, os velhos e as ciança, com os víves que podiam anspota consgo, efugiave nas floestas ou nas monanhas, e se a aldeia se ncontava no caminho do nvao, pegavam lhe fogo, obstuiam os poços de água, destuiam os ceais que não podiam guada em conde subteâneos. subteâneos. Esta vida vida de ágico povina duou séculos, mas salvou a exsência na cional do povo omen e deplu o seu pode de sistência. Aps a vitia obtida em 1400, Micea eoganizou o país, pomoveu o comécio co os povos ocidetais e eigiu váios mosteios. Moto Bajazid, Bajazid, no cativ cativei eio o ( 1 403) 40 3),, em em pode do do han dos Mongis, TimuLenk, os filhos comçaam a luta ente ente si si po po causa da ucess ucessão. ão. O voivod voivodoo omno já tinha então fôça basante paa se ngei na política política nta nta maomeana. maomeana. Sustn Sustnou ou a candidatua de Mua, leito fectivamente Sul ão, ão, em 1 4 1 1 . oi oi o pe peío íodo do de glia glia do p pín ín-cipe omeno. Infeli Infelinte nte duou uito pouco tempo em 1413, ouo filho de Bajazid, Mahomed me d, ganhou ganhou o ono. As gueas gueas ente Tucos Tucos e Rom Romen enos os ec ecome omeça çaam. am. Em 1 4 1 7 , Mahomed Mahomed atacou as fotales do Danúbio e o seu exécito pentou na Munténia. Velho Vel ho,, sôzinho sôzinho diane diane do nvaso, Micea foi obigado a che a pe od odade ade do advesáio. advesáio. Compomeeus Compomeeuse, e, po sso, a paga um ibuto anual nsevando o país pa ís a libedad libedade e intea intea otal. otal. Um an ano depoi depois, s, Micea moeu. Prineps int christianos fortissimus et c imus assm lhe chama u conista tuco (eun cla_vius, Historia Musul, 191, col. 48).
Ea com efeito, o as valooo e o ais hábil
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d odos os prncp sãos vso ue gu pela enaz ressênca mltar apesar a sa derroa fnal maner a negdade err ora a aunoma políca romena. Adptand a ressênca a od o ranse dine dma ameaça ue pareca nsuperável MiTe lvou pT6pTi istia do to Tomeno de Munténi. A p t eea de odos prncp da Munéna esava faa ressr o mámo é o m as fôrças só aceer a ualuer acto de submssão uando os Trcos estvem dsposos a não egr nenhuma conção hulhante conten tandose com a cobrança anual e m trbuo em dnero.
3 O esprito de cruzada: João Cor vin e Estêvão o Grande. A resstênca aturada de Mircea não salvo smene a estênca o estao de Munténa eu também tempo de se fomar e forfcar o estao romeno a Moldáva para se defender e qualuer eventual ataue turco. O grane príncipe a Moláva Aleanre o Bom (1400432) teve ensejo e organzar o país durane o seu longo e relatvamente pacífco reinao. Pratco uma políca abertamene efensva para evtar e anülado pelos ses poerosos vznhos: a Plóna a Hngra. Infelnte os sucessores de Mircea e e Aleanre não souberam maner a glóra os predecessores. Nos dos estados romenos come çou a haver lutas pelo trono. Como o ssema de sucessão não era sufcentemente preciso ne rgoroso ualuer flho e prncpe poa revin dcar para s o rono. E apoiava as suas pre tençs no conrso de lguns boios ou no
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axílio de fôrças estrangeira. Essas revoluções palacianas essas nrigas e utas pe sucessão fizeram muo aos dois principad. A Mol dávia pagava em 45 um rbuto ao Sulão porque o príncipe receava pela sorte•do rono Mas o espírio de Czada susistia. Obser vase eo m cero ritmo nesa acção defen siva dos Romenos perane o Islão cada um por sua \ez os três principados romnos omaram a ofensiva e sustenarm a lu contra os nfiéi. Depois da Munénia de Mircea, foi a Translva nia de oão Corvino que passou ao ataque. oão filho de Voicu, valoroso chefe romeno ornoue senhor dum omínio real em Hunedoara. Fo João Corvino de Huneoara, grande voivodo da ransilvania, que, em 442, ateu dois exérco turcos, penetrou com as sua tropas no coração os Baans ( 1443) e defendeu vtoriosamne a fortaleza de Belgrado (1456) contra Mah med , o conquisador e Constantnopla. oão Corvino d Hunedoara polarizou a energi de todos os Romenos da ransilvnia. Até das gões e Maramures recebeu coningentes de camponeses romenos, condaos por chefes va lorosos como Smion de Cuhea heorghe Ma res Mihail a atului Bogdan d Zalova Dan Susca, etc. João Coino adquiriu enorme influênca nos dos oos prncpados romenos. O príncipe moldávio Bogdan screvalhe em 1450 meu país e o eu país qu são um país». A glóra d João Coino spalhouse por tôda a Europa, por ser o único príncipe istão que resistia ao conqustador de onsantinopla Mahomed . io Chist /ortisimo thl oh oio, < mas valente atlea d Criso» dizia dêle o Papa Calisto I E o Papa Po num dos seu scros recorda a naciona dd ome dê heró t Hung
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quam Vahis ex quibus natus u gloiam auxit amenou não só a glóra dos úngr
como e muio is a dos Romen seu poYo. No próprio ano da more de oão Corino (456) sui ao rono de Munénia um dos mais encaiçados adversários do Crescene Vlad o «Empalado assim cognomnado por usa do modo como fazia perecer os niigos pelo uplício da empalação. Em 462 aacou exércios urcos do Danúbio aniqüilou e espalhou um error al q segundo o esemunho dum conemporâneo «consideravase feliz o que podia passar para a Anaólia». Tal afron não podia evidenemene passar em reprálias. O Sulão Mahomed , que inha conquisado Consainopla não podia sporar o insulo feio por um pobre príncipe romeno. No msmo ano aacouo com um exércio considerável (o onisa bizanino Chalchondillas apona o ú mero d 250.000 que é sem dúvida exagerado). Vlad dispunha sômene de 0.000 soldados mas conhecia de al maneira a ácica de guerrilh que infligiu pesada pedas ao adversário. O exér cio d Mahomed começou a sofrer fala d YÍ veres porque Vlad aacava incessanemene as vias de abasecimeno. O Sulão decidiu reirar. Infelizmene um rmão de Vlad Radu o Belo aceiou a suserania muçulmana e rpou o rono A carreira de m dos mais valorosos príncipe romenos foi corada por um aco de felonia Enreano a missão de defender a crisan dade passava para mãos do príncipe da Mol dávia Esêvão cognominado o Grande Com efio eis o maior chefe dos Romenos que hisória conhece. Esêvão foi não só um herói que susenou durane o se longo reinado 45 504) algumas 40 guerras a maior pare d quais vioriosa como u políico pden
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mo e m vonao que mpreendeu, melhor ue odo o conemporâne a mião hórica povo romeno. Era ainda muto novo quando conquo o rono de e pa rpado por oro. Ma já e ea chamado para cumprir ma peada e gloroa arefa: tomar paa o eu paí a herança de Bizâncio. De facto a qued de Conannopla, m 1453, produzira no mundo crão emoção extraordinária. A ortodoxia ien al fo em protector porqe o Grego o Búlgaro e o Sérvio etavam ob o ugo rco e o Ruo etavam ainda longe de cnar co gande fôrça política. O único critão oto doxo qe nham conervado a autonomia polí ica eram o Romeno. Trbutário e ainda aim com ntermênca da Porta conerva am odava a ua ndependência. O ríncpe têvão qui fazer ma ainda: não só e passivamente a herança Bizcio m refzer o mpéo cristão do Oriente· isto é ecomeça " Cruzada, não e Constntinopla ms ia
O vovodo romeno exerciam, hava uito função de defenore da critandade orental : protegiam o mteiro e a igreja da penínula alcânica epecialmente da Grécia (o célebre moteiro do Monte Atho) utentavam o clero, em tôda a parte no paíe ocuado pelo Tu o acolhiam o religioo refugiado, etc. cul ura bizantna exina no u foco orignal rena cia ob ma foma mai brilhante no paíe meno. Eta cultura devee recordar não era excluivamene grega na ua ettura era a ém latina. Eêvão qu reanmar no eu paí a glória e Bizânco prorada ob o golpe do Cre ente. Sonhava reconquitar Contantnopla à rene duma nova crzada. não era m
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nhadr Avalava dfldade da arefa e esvendava o seu plano r ep Depos haver ado re d unga e consoldo ' roneas do ado dos vnh sãos Eêv aacou as guações da néna. A repres las nã s fzeam esperar. 1474 um e c e 120.000 homens so o comando du célebe general, SolmãoPachá ranspôs o Da núo, em Bala e pepaouse paa nvadr Modáva. Esêvão conenouse em ncomoar o nmgo sem se decdr ao aaque. Mas num ocal escolhdo d anemão ene pânaos no sopé cona onde hoje s ege a cae d Vaslu apoveouse do espêsso neoero e deu oem de aaca O gosso das suas opas es ava emboscado nas floresas Do ouo lado concenou aás os pânanos um desacameno cuja mpoânca, po causa do nevoero ea fícl e avala o qual fo encaregado de ar o aaque. Os Tucos, convencdos da sua supe oae lançaamse ao assalo naquele seno o enão que Esêvão, com as opas emsca as, cu sôbe êes, colhendos de rvés esogazoulhes a eme, azendo nêles gne maança. Rezam as cóncas que 40.000 Tucos oam moros dvesos ps feos prsoneos númeas baneas capuadas. Os oevenes baeam em reada aé o Danúbo sguos pela cavalaa moldava dzmad pelo o e pela fome. A pesegução durou uao das e a pêsa o enoe. «Numa época em que presígo mla os Tucos ea menso em qu os seus progsos asssaam ôda a Europa, a reumbânca esa vóa eva se consderável. Dum da paa o ouo Esêvão e os seus moldavos que mal e conhecam aé al no ocdene oavame cél res m odo o connene. O pequeno prnc
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pado, de independênca precára, nos lc Cárpaos, oavase para a Crsandade E ado ôre o a de polí d esperanças» (Bea de oméne, Naic Ntion Roumine 1937 pág. 62). Uma vez vencedor, o príncipe romeno de odem para ue se fizesse, em odo o país, pre ces públicas paa agradecer a Deus, e um eu colevo de dias, a pão e água. Fêz erg, amém, u moseiro, porue, crene coo era aribuía sempre a Deus a honra do runfo. Recompensou os ue se disnguira na a lha. Por úlimo, ordenou ue fôsse empalado, solenemene, alguns dos principas prsoero «Como divesos denre êles oferecessem enor uanias para se rgaarem, respondelhes e sois ão ricos, pore vieses ao me pore pís? (oéne, op cit, pág. 163). Mas Esêvão previa a vngança do uão apessoue a preparar a defesa do país cor um novo aaue. aa uo em ue só co as opas moldavas não podia ressr. Era ece sário receber reforços d odos os ponos d Cisandade, reanimar o espírio de Crda or ess razão, dirgiu a od prícp d Crs andade uma caa em ue lhes anucaa u recene vióia e fazia copreener, o esm empo, a necessidade dua colaoração lr eropeia. Conava cmo «o mperador dos cos, que odos dias media como poderá mee e anlar ôda a Crsdade, mandado conra êle olmão Pachá, co eérco de 120.000 omens. «o recee a noícia, empunhei o meu sare e, co d de Deus odo poderoso, con gos do crãos, venc ps ao fo do me sare, pelo ual edo De Noso enhor. aendo o, o fel
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perador dos Trcos resolve vingarse e vir par mês de Maio, êle próprio, com ôas as s fôrças conra ós, para smeter o noss país que é a porta da Cristanade e Des protege sempre até hoje . . . Mas, se esta porta se perer, Des qeira que ão ! nesse caso ôa a Cristanae correrá grane prigo. Por esta azão, vos pedimos para nos eniares os vossos capitãis como ajua cora os avrsários a Cristandae, sto mais depressa possível Plo qe nos oca, comprometemosnos, pela nossa fé istã, a ficar de pé a lutar até fi pela religião cristã. Igual coisa deveis fazer, a erra o mar, até que enhamos, co ajua de Des odo poderoso, cortao a mão ireita do nimigo.» t raro encontrarse, entre os docmentos a época, estemnh tão claro a consciêcia a missão istórica e o espírito e Cruz como sta carta qe o príncipe romeno irigiu aos soeranos da Eropa. Nnca s acetuará ais a consciência com que Estêvão ltava por a a Cristanae e, que o país romeno era, como é, ma porta ente ois unos : a rárie a civilização cristã. «Se esta pora se perer então, ôda a Cristanae correrá grane perg!» No século seginte, infelizmente, verificouse preição o príncipe romeno. Hoje compende mos melhor qe o espírito das Cruzaas estava orto e m rto, ao findar o século x Esêvão espero, vão, reaniar e refaze o I pério cristão do Orente. A carta envaa os soeranos europeus nã deu qualquer resultao postivo. O Papa felicito pela «sua iligênca e pelo se zêlo m defender a fé cristã e com ater a pérfida eia dos Trcos» e deulh lo de «atleta d Crist», deslpous d ã poder madar dinhero enão no ano e
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gn, «por caus os ncargos q d momno psavam sôbr ê». E o dinro q nviaram a Esêvão d ouros pontos foi confiscao o a Hungia. Evinmn q, passao o momto ga rgozjo, após a rmbant viória d Es êvão, as inrigas rcomçaram, ambiçõs divi iram, por ôa a par, o mndo crisão. Do oo ao, não s pra tmpo. O São Ma hom I, m pssoa, à frn d orm massa omns, pôss m marca, para o aniqüiar, conra o arogan príncp q ivra a corag o ofn. Dssa vz, a xpio comço po aaca uas forazas navais, Cia C aa Aba, qu omnavam as cost do Mar Ngo, pa consrvação das qas corr, aavés os séos, anto sang romno. O ucos siiaam vão as forazs, sm con sgui omáas. Em sguia, ciam inrnas po país. Só ncontravam an d cinzas ínas. Avançavam um país assoao, sro, hos. Esêvão sava só, com o s xrcio campónios. Tv mo os cn ciar, poq os Traros nham nvaio o país o ao s a ncssáo ixar os camp nss fn as suas ras. Dspono smnt 000 homns, Esêvão spo o xécio co m aa Aba, pro as monanhas. m uho 476, aaco supêsa, sp ano pooca o pânico n os inimigos, mas os uos izams conaaacaram, rp ino as oas romnas paa os bosqs. A pa sava pia anmão a rsisênci naiçaa os cavaios sêvão só fazia om qu aumnassm as pras. Com aguns qunos gupos, o píncip rfugios nas monanhas. O suão inha o caminho iv aé Sucava,
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pt da Modvia. A cdade foi tomaa e indid, mas forteza ressti ao cêrco. O meso conteceu com as otras duas pçs modavas, Hotin Neamt, que resstiram os mais friosos ataqes. Entretanto, Estêvão erva travé das montans, tentano reagrupar as as fôrças Em breve recomçaram as guerrias, o ércto turcos viramse acossaos, os eus reabtecimentos foram destrídos. A fom comava fazers sentir e depois veio a pst dzmr s tropas do nvasor. Sem aver condo domnar a resistênca modava, Mahome deu ordem de bater em retirada. oi então qu camponeses os cavaeiros e Estêvão começram peeguir aqea massa exasta e izmada, proongando cacina at as fronteiras. O formidve ército de Maomd , coqistador de Constantinopa, era uma sombr c qe fôra. stêvão conservou o se troo e Modávi as sas fortaeza, as suas frotiras a sua atonomi Mas a experiênca tina sio a cisv. Estêvão cpreende o espírito as Cruzas desaparecera de vez Com efito, os poeres europeus começaram a enterse com o versrio da cristandade. Em 1 476, o i Csimiro Poónia chegou um timto com o Sutão os Venezianos fizeram paz 147 a Hungria assio, em 148, um tratdo o agressão, por cinco anos, com os urcos. D bae stêvão screvera, em 78, ao Doge Vza, embranoe que as pomessas que h aviam sio feitas não tinham sio cumprias •porqe os príncipes cristãos tavam enre si, em vez de se nirem cont o infie». Em vão hes recordava qe, «devo a êe, muitos cristãos viviam em paz avia quatro anos» que os ois portos fortificaos e Ciia Cetata Aa ram
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as duas via de acesso aia abeas no Ma N gro às nações istãs, dos poos gaças os qas «a Modáia m baute paa a Hga e paa a Poónia». Em vão escevia, com esespêo «Se Vossa Snoia não me ajua, m esa encaa duas ipóeses o o meu as s peá o eei e me submee aos Tucs A esa souço nunca me esignaei Pfea me cem mi vezes. Deposo em vós ôa as minas espeanças!» Em 1484, o suão Bajazid, scessor de Mho med nconou o camino ive cona Esêvão. Ceco as uas foaezas navais, os ois nicos pontos foes da Cstanae no Ma Nego, e consegui conquisáas. A sua pe fo eíve para o píncipe modávio. Ace mesmo a umiase diane do ei da Poónia, smen paa econa iao Mas em 486, esava d novo szino e saa mais uma vez voioso, em Sceia. ima vióia cona os Tucos. Em uga de o ajaem, os Poacos assinaam um aado e paz com o suão, em Koomea, o ano de 489. Tês anos mis ae, o vaooso «aea de Ciso», com as suas faezas navais omadas, vise obigao a paga um o ao suão (149) O eso a sua via passouo Esêvão a n fofica o pas do ao os ses vizinos c ãos. Possuía, a Tansivânia, ois pueno isios, Ciceiu e Ceaea de Baa. Após uma ga vioosa cona a Poóna, começaa com o aaqe do novo i poaco, oão Abeo, Esê vão fico seno uma povíncia, ao noe a Modávia, Pocuia. Mas, desiido o se soo Czaa cona o infie a vida dês gae píncipe cisão apoximavase o fm Abishe uma vea feia, qe o méco v
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neziano em vão queimava co ferro em bras Esêvão morreu em 1 504, co 0 anos Chorouo oo o país, como se souesse que o seu meho prícipe esaparecera
4 Miguel o Bravo e a união de todos os principados romenos. Ve anos depois a more de Esêvo o G começouse a compreener o pape os países romenos na efesa a Crisanae oci Europa. Efecivamene os Turcos um ez submeio o bauare romeno preparavamse para aca a Hungra e a Europa cenra. O imo rei garo Luz , fêz esforços esespra os par savar o seu Esao enfraquecio peos ausos as casses priviegaas. Procurou o apoo o rei a Poónia e recorou, com saüda fôç Moávia, «foraeza e muraha e efes a Hungria e da Poónia» (eTTa est
velut propugnacuum et ntemurle tam regn n gre u Polone). Era sempre enre os o-
mos a Transivania que o re enconrava sus mas vaenes chefes miiares. Os nobres mnos Fiau e acovia receberam erras em compensa a sua coragem (1519). E 152 f o isrio e Sverin era o romeno Nico aise oão Dag, moro heôicamee baaa e Mohacs, era o seguno nobr o o, que seguia imeiaamee após o Paao. Mas uma efesa o cenro europeu não se poa improvisar. As eraeira foraezas a erras romenas esavam já perias. Em Mo hacs em 1526 o suão Soimão o Magífico aniqüiou não só o eécio como ambm o so hngaro. O rei e a fia for a ars c enconaram a moe nessa sangre e
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ecisiva baaha. O reino húngaro eixo de eisir iviio em rês pare a região e Ves oi omaa por eano irmão de Caros V a Hngria prpriamene ia com a sua capia Bua ornose possessão urca (paalâ} e a Transivânia fico converia principao r buário a Pora com os seus prícipes confir maos peo suão. Toos os rês países romenos Moávia Mnéia e Transivania se enconraram ogo na mesma conição ribuários Pora mas edo ao menos iberae para se organizarem sa maneira. Esa organização poíica poia um dia chegar à uniae os rês países era o que reeava Soimão (omnia aec Tegna in unnum co e por isso maninha fores guaições jno das froneir. Peo menos o boco romeno começava a ser reconhecido como fôrça poíica séria. oi enão qe os soberanos Europa se embraram a origem aina êse povo. Fer nano e Habsburgo screvia ao arcebispo ran sivano Oahus ( Vaachs) « • • • Eis as raças mais céebres enre a quais esá ambém a os es anepassados os omeos. Os eus pare es ôa a gene sabe que escenem os oma nos s senhores o muno por isso se chamam omenos. Os da a raça primam ea bravura e êm ao famosos capiãis como João Corvino Huneoara e o rei Maeiu » Com efeio êsses capiãis coninuaram a apa reer na hisória romena o sécuo x. Na Mo áia u sobrinho e Esêvão o Grane Sefa nua 157527) vence iversas vezes os Tur cos. Oro prncipe Peru aresh (15271 538 154146) fio basaro e Esêvão eve um confio armao com Soimão. Mas foi sobreo João o Vaene (1 57274) que aravessou como um bóido a Hisória a Modávia e
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ornou memoráve peo seu génio miir pa sua exraordinária coragem que pensou a sro em quidar a susera rca. Os se xios endo em cona o número mais qe modeso das suas ropas, parecem incríveis. Ani quiou diversas vezes grandes exércios e nnc foi vencido. Pereceu ràgicamene em conse qüência duma raição, assim como havia de pe recr, aguns anos mais arde, u dos maio prncipes romenos Migue o Bravo. Ese príncipe subiu ao rono da Munia em 193 num momeno em que a Europa parecia prepararse a reagir de novo conra o Crescene. Com efeio, o mperador odofo , inspirado peo Papa e aconsehado peos jesuías, crio a iga Anisamia, com a ajda os principados da Modávia e da Transivnia. Migue aderi, de odo coração a esa poíica animuçu mana resouse a pagar imposos a Consan inopa e, em 1 59, obeve as primeiras vióris cona os Turcos. Um ano depois, aia um exér cio consideráve em Caugareni ( 1 595). Foi sa viória que he criou grande fma m odo o mundo crisão e e aeu a esima do impera dor odoo Aguns anos mais de, o seu país gozava de perfeia iberdade. Mas, em 1599, o príncipe da Transivania, Sigismundo Bahory, renunciou ao rono em favor de se ião Andr, que se enconrava reações esreias com a Poónia e queria inspirado r ea concuir a paz com o suão. so significava que Migue sava em riscos de fr cercado. Mas o vaoroso príncipe, vendo o perigo, pediu icença o imperaor aravessou os Cárpaos, baeu os exér cios de Bahory em Seimberg (1599) e proca mouse voivodo da Transvania. Como na Mo dávia acabara de subir ao rono um príncipe que acedia a pagar ribuo aos Turcos e esava in
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fenciao pea poíc aniCuzaa os Poacos Migue enou com as sas opas no país vzi no, opou sem a e expsou o príncipe. Em 600, Mige o Bavo ea o cefe poíco e oo o povo omeno que vvea aé ai ese o avoece a hsóa moena ivio ês pncpaos. A ansivania, a gane pio a mnha via» scevia Migue o Bavo Compeenea que paa eaiza sa msso hióca a naço omena evia sar eün num só Esao. Compeenea qe s êsse E ao poia consiui obso efniivo cona o aqe muçumano «o o que eu fiz fo pea fé cis escevia Mige vno o que se passa oos os ias com os pobes cisos. Comeci a eeva m mua ificuae êse po be país, qe é o eu pa faze êe m euo e oo o muno stão». A iéa a misso hisóc a oménia mo foaez o Ociene ciso, eseve sempe viva na conscênca e oos os ganes pncpes omenos. Mas foam pecisos sécos paa que o muno compeensse a necessiae hsóca a uniae os pcipaos omenos, sem a qua no se poe ica naa uáve ano na Euopa cena como oena. Migue foi assassinao à aiço 60, um genea ausíaco a uni os omenos e novo cou aaa. Mas a H isóa vingase. Vine anos epois a moe e Esêvo o Gane os ucos esuam o ino hgao e ansfomaam Bua em paaâ. Oena anos epois a moe e Migue Bavo os exécios ucos cecaam Viena (1683). S no s compeeneu o pape esempenhao pe os omenos que nfigam gopes eíveis a naso, qe eaaam d aguns sécuos a sua
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macha vioiosa paa o coação a uopa que nca negociaam com o seu sangue paa a avação a cuua cisã e a civiização ociena.
5. Preparação dos tempos moderos. O sécuo xv assinaou ma época biane n hisóia a cua omena. Deuse um ampo enascimeno asico que aingiu a cuminância com o camao esio «e Bancovan». Ocupaam ivesas vezes o ono pncipes ceios e quaiaes poicas e moais: Maei Bsab (3554) po eempo Vasie upu (3453) Seban Canacuzino (788) e Consanin Bancovanu (8874). se imo ceebizouse peas suas obas cuuais e aminisa vas. Bancovanu ea ambém um bom cio e como a moeu ecapiao em Consaninopa epois e e assisio ao assassnio os seu quao fihos pepeao iane os eus oho po se ecusa a ai a sua fé e a sua pia Mas uane êsse empo oua fôça oc pepaavse paa ena na Hisóia : os ussos No peio ene ucos e Moscovias os ome nos começaam a oma paio peos cisos. O coosso muçumano enconavase ais e ecnio. A cona ofensiva os poees oceais esva em macha e 8 Ba ea coqusaa epois a paz e aoz os ausa cos conquisaam a Hungia e a ansivânia Sob o govêno e Peo o Gane os ssos enaam apoimase a foz o Danbio as foam epeios. Foi jusamene poque o ncipe omeno êsse empo Deméio Can ( 70 7) um os mais iuses sbos o seu scuo inha passao paa o ao usso ue os ucos não eno confiança nos voios
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auocones eios peo pópio povo eciia envia pncipes esangeios. A maioia êes eam Gegos aguns omenos consegiam o avia einar. Foi o ise peíoo os Fanaioas que uou um sécuo. ise não poue se omeassem os pncipes iecamne e Cons aninopa (aguns evaamse amiáveis go venanes) mas poque a ua pesença conibuiu paa a ecaência as anigas vius ome nas Com o empo o eécio eiou e eisi como fôça naciona. A aisocacia muou e fnção socia em vez e se como ane po peáia e eas conveeuse numa casse e funcionáios asia à côe o pncipe. Duane ês peoo a oménia peeu pea primeia vez na sua hisóia eióios que sou be sempe efene no ecuso os sécuos. Em 775 os Ausacos compaam à uquia faigaa uma poção a Moávia chamaa po êes Bucovina (e uov, em ucaniano «gane osa») pa a a enene que se aaa e uma egião auóoma. O voioo Gegóio ka poeso, inimene cona êsse obo viso que foi moo peos ucos (777). De faco os ucos já não eam capazes e efene as eas que os ganes suões e ooa inham conquisao. m 79 os ssos che gam ao Dniese foneia ese a Moávia Apoveiano a eviene ecomosição o mp rio oomano e paa eaiza o sonho e Peo o Gane aebaaam aos ucos meae a Mo ávia absivamene chamaa po êes a Bessa rába ( 82). se apo nunca foi peoao nem squecio peos omenos. Duane êsse ise sécuo o omenos da ansivania revoaame cona a iaia a oigaquia magia espeano que o impeao Joé espíio geneoso compeenesse os
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seus sofrmnos (porque a Transvnia era ha va m sécuo ma provncia do mpéro aus raco). Hove ma revoa de camneses ro menos, endo como chefes rês bravos Hóra, Cosca e Crsan ( 1848). A nsurreção foi sufocada em sangue e os seus chefes moros e supicidos Mas a ressênca soca saí refor çada esa provação. Os neecuas romenos da Tansivani dirgram ao Imperaor uma Supe bes vaaoTum (191) pedindo a iguadae de raameno. O imperador consderou a pe ddo uso e as aspraçs modesas os nobres hngaros, porém recusaramse a recifcar os seus prvégos. A despeo de udo so, os omenos da Transvana connaram a uar. Enviaram aguns dos seus os a oma a m de esudrem a sóra romena e começarem a pubcar obras em am ou nos domas vos europeus demonsrando os seus direio.
As revoluções e as guerras i depedência e da unidade O pono mais baxo da sóra romena fo assinaado peos erróros arrancaos ao cor a Moávia. Mas, dêsse moeno em dane começou o ressurgmeno e a regeneração. Em 1821, Tuor Vamrescu de o sina de re voa conra os abusos dos príncipes anaroa. o apanhado à ração por um chefe mar gego e assassinado mas o seu acrfíco não fo inúi. Os suões renuncaram a desgnar os príncipes greg e resabeeram como orora o direo da Modáva e da Munéna a governa reme por s escoendo chefes romenos ma geração mais ard deue o prmero passo para a ndade romena u & sa
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A Modávia e a Muntnia eegea o o pncipe Aexande Cuz 2 d ano de 1859 po um peíodo sete an e dois pases en contaamse enf definitvamente undos T dos os gande vzinos s mostraram osts a esta união, mas as circunstâncias desta ve, fo r favoáveis aos omenos O píncipe Cuza eaizou duante o seu renado iportantes re omas sociais que o popuarizara ente os ca poneses. Mas passados os sete anos a fim de evitar, de maeia radica as ambições de certa amíias pincipescas romenas que tanto a ze am ao país co as suas utas paa a coqusta do tono, decidiuse a eege u príncipe duma dinastia estangeia. O trono foi oferecido pr miamnte ao conde de Fandes, imão do ei dos Begas que o esou Então a escoa ecau sôbe o príncipe Caros de Hoenzoe Sgmaigen que tina nessa atura X anos e oi aceite, ediante u pebscito peo poo mno. O príncipe Caros chegou a Bucarest a 0 de Maio de 1866 recebido com entusiaso sem imies Os omenos advinhavam que sob o seu eno o país conheceri de novo a iberdade e a onra Com efeito o jovem píncipe tirou patdo de as as circunstâncas poíticas exteriores paa az vaer os direitos dos omenos Coeçou por foaecer o exércto nacona organir o status» poítico do país sanear as nstituçõe sociais económis e financeiras E 18 ao ebenta uma nova guea russotur o príncipe Caos decarou a independncia tota do pa e depois duma derota dos ussos deu orde ao exércto para atravessar o Danúbo. «Os Tu cos concentar gande massa d tropa em Pevna e aniquiamnos» tina teegrafado o coate do exércto sso o gdue
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coa em 1 de lho de 1877, pedindo gente interenção dos Romenos. Foi só depois de ter obtido o comando spemo das topas romenossa, m Pevna qe o príncipe Calos entro em acção. Plevna c em Dezembro de 1877 e dois mees mais tade os Tcos pediam paz. O longo confito ente Tcos e Romeno qe tinha dado mais de cico séos, teminaa com a vitóia dos útimos. Tonados indepen dentes os países balcânicos após ge de 877 a Roménia deixo de er fonteiras com o antigo advesáio O reinado de Caros fo o mais ongo da Históia da Roménia do 49 anos (até 0 de Otbo de 194). Em 0 de Maio e 8, a Roménia poclamose reino. Em 889, como o rei Cos a ranha sabe (conhecida, sobeto, peo se nome de escrita Cmen não tinham fihos vões foi eito o hedeio o tono na pessoa do píncipe Fer nando, sobinho do rei. Dante êsse ongo e fndo reinado Roménia teve ensejo pela pimeia vez na sa históia de concentar ôdas as fôças nma b criadoa. Em 50 anos, tonose m país moderno, esfoçanose po ganhar o tempo perdido em ltas intermináveis. Foi sob o reinado do rei Feando o ea (94927) qe se eaizo nião de tôas as povíncias omenas nm Estado único. Os R menos da Tansilvania tinham tentao, em 848 sob o tibno Avam an sa última revota amada conta a oigarqia húnga, sem obter nenhm restado. Qano rebento a primeia guea mndial (198) Roména entro em cção, pa savar os Romenos d Transilvani Os exécitos pasaam os Cárpat e foam rec bios em tôda parte com foes pela popla ão. Mas as fronteias romenas consttiam
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mais xtnsa fnt uopia xptuo a a Rússia ês vzs mais ompa o a fnt fanoamã !). Ataaas po uma gan massa gmanobúgaa m uia, Danúbio as fôas omnas tiam uano sm cssa paa novas posiõs. Uma gan pt o país fo oupaa Apsa isso, m 97, os Romnos passaam à ontaofnsiva anaam as bi ants viias Maasti Massti (24 uo 19 Agôsto 197 Mas ntão pouzius a fão as oas ussas, ontaminaas pa vouão Em Outubo a vo uão gnou omnista uma pt as fas miitas omnas foi oupaa m sa ma os gimntos bovistas u vastav o país. Dpois paz Bstitowsk as o pas amãs oam a Uânia até Ossa A Roménia, aa po toos os aos, obi gaa a ua ao msmo tmpo om os gi mntos ussos insuos, piu o aistíio. A tisza sio obiga suspn ua foi miigaa po uma boa notíia a pa a Moái tomaa pos ussos m 81 a Bssaábia) aous «Rpúbia Moava in dpnnt» (27 anio 198 e a Assm blé Naiona a jovm púbia votou 10 Abi 198, a sua união om a Ro mnia. Esta isão fôa tomaa m vitu o pinípio, nuniao pos vouioios ussos d u toos os povos o anigo mpio o Czs tinam o iio so, ivmnt, o su stino. Aguns mss mais a, uano aps a ota a monauia austúngaa n ou m omposião os Romnos a uovina e ansivania iiam, ambém união noniiona ppétua om o ino a Romé ia» (28 Novmbo 1 Dzmbo 198 Assim pois d tanos sofimntos siusõs
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o povo romno raizo o s dstino istric visionado por Estêvão o Gand rgido m ist r Mig v 919 a rvoção comnista rbnto também Hngria fi a ditadra sangrn d BaKn. Atacado pas ss trpas o x cito romno passo o Tissa, m d Jo d 1919 dpois d ma bataa aniqio comnistas nto m Bdapst. BaKhn pôss m fga a Hngria fico irta da sa dtdra sangináia. Ea a sgna vz q Romnos sfocavam rvção comnista n Eopa cntra a primia vz fôra a rvoção as tropas ssas no s tritrio a snd a oção bochvista tinfant Hngria, q tanto amaçava a Ástria, como Ponia, a Ch cosováqia a Roménia. O ri Frnando o a vv paa v rai dos os sonhos scas dos Romnos a niã todos nm Estado único. Não vi paa vr ssa nidad atada pas cinstâncias s trica. Foi sob o rinado d s fiho, o ri Caos (19300, q a Roménia cb uimum os sovits 27 Jnho d 190) cito a arbitagm d Vna (30 d Agôs d 190) pa qa o país prd a Bssaábia ma part da Bcovina tad da Tansiania. ato miõs d Romnos fcaam assim spa ados das fontiras da sa pátia O ri M q sbi ao tono nma das sitaçõs mais difícis da istia moda d país (6 d Stmbro d 190 tndo por CoucoT do Estad o marca Antonsco vi ogo no primiro an do s rinado a r titção d tritrios arbatados pos sovit&. São sts trritrios q xpicam a intrvnção o xército romno na gra conta a U. R. S S A conqist mtad da Modávia não tm s
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sgnfido estrtamente nacona Os om nos, são com efeto detentores das ebo duras do úbo e os fadores da lberde teacional e da função europe dêste ro co raão chamdo «o oitavo mr da Europa ssm como defeneram, durante sélos a lberdde o ar egro e as embocaduras do anúbo contra o imperialismo otono o Romenos de fendem agora a liberade do grande rio contra o imperalismo eslavo. A gea contr sov tes não comporta s o elemento pral d defesa os valores cristãos e erope mística eurasiáti envolve também m e eto geopolítco euro lberdde con da foz do úbo.
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Vida espiritual dos omenos 1 . O Cristianismo. Como explica êste «miage históico» - sbvivênia dum povo de cutua e ígua atia rés de iúmas ivasões e cecado po die ss çõs aças difeees : fiougiaa, como s Hgaos os Ttaos e os Turcos ; esaa, como o Bgaos os Sérvios, os Polacos e os Russos? Váias azões expicam esta itaidade icmpa
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nado peas montanas e fort abrgos se ares dante d nvasões Aém dsso a est tra ra da socedade romena suportava meor as destções e caamdades. o sempre gra ças a esttra ra que os vovodos rom os pderam ter à sa dsposção um exército reatvamente meroso Não se deve ga mente esqecer o géno mitar dos vovo, qe reavam atêntcos prodígos co agums dezens de mar de omens. Também o géno oítco dêsses prncp contrb em nde parte par manter ndependênca do país. ma vda tão pergosa e ma históra tão dramátca mprmr sem úvda característcas especas e profndas n ama do povo romeno. stngse fàcimente m povo que muto sofre mas nunca desesperou de outro qe só conece nfecdade por ntemtêncas. As característs domnant da ama romena são a bondade a toernca e a osptadade. Qu tanto sofreu por causa da ntoerânca e da ce dade dos otros defendese e prse peo to das vrtudes contrras. «Ü camponês ro meno é o omem mas toerante da uropa» escreve Lcen Romer (Le cefow empi re mot, Pars 1 931 pág. 32). Sir Ernest Baker retor do Kng' Coeg, chama «hoandesa» à toerânca romena. « que mas me mpressono foram a bondae e a hptadae romenas» creve o romancsta aemão Hans rossa. «Ambas são proverbias. Não coneço povo tão osptaero como o romeno». Homens orçados durante sécu a rrar peos bosqes e ver os ses ares díd e os seus cpos devastados mpreendem o vaor da hospta dae . . . Não se pode compreender a ama romena nem stóra do povo romeno sem conecer o u
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csansmo. Sublnho a alava tecol ente. O ogos evelase uo e dvsível, as condão umana exemetao com os seus mes que são ecáos e vaáves. O coo místc de Csto é a Sua Igeja; mas a Ieja etence também à Hstóa que lu seme, que uda as oas sem cessa. O cstasmo do éculo ão o esmo em oda se! que do século ou xx. O cstasmo dos Roe os ão oda e dntc ao d Suecos ou dos Russos. Afoa as dvegcas dogáts se há ntevém heana duma ceta adão e execa du a ceta hstóa Os DcoRo os oam s os, e s oulaões do ote do Dabo a coe tese ao cstas o. Coveteamse ão o am batzados o odem ou à ôa como os bábaos aós o s culo No seu cstasm obsevase uma du la heaa ácca e lual. Dos etoDácos, onsevaa o deso ela ote a ceteza a motaldade da al, a se dade o somet dos Romanos, assmlaam o sentdo da odem e da geaqua o equlíbo stual e a alta e anatsmo. ácl, co eto detfca t das st modaldades o cstasmo dos Ro nos que ão são aátc se subtaem às co etes teebosas du m tcsmo nebuloso. E boa otodox com os Gegos e os Russos ão coheceam uca as sutas teológcas d bzatos m as etas mstcas deadas do cos módco da al slaa. A sua é cst deedeuse, gualmee, dos excessos a casuí t abstacta e da vaga ostuosa da heesa demasado coceta», que ssuma às vezes, as m s asutaa. O que salta à vst estuda de et a da elgosa dos Rome é a w da sua cstã; anm u 'e chsn Ua f
O ROMEO LATINO DO ORIENTE
e ransfigra o Cosmo sem o destir e se o repdiar Uma visão total do Universo que ão é essimista porqe o bem he acabar po trinfar do mal Tdo o qe vive no Cosmo paricipa do drma da Redenção pela Paixão d Cristo; é m virde desta paxã qe as rvore frutificam os anmas ammentam as cria a mãe sremece o filho et O mndo intero obedec a u único princío director o a ordem e o d harmonia (rând1ial). É devd a êste princíio cosmológco e ma ao mesm tempo qe tdo se mantém coeso no Univers qe tdo qanto exse prova ma solidared e entre todos os nveis de realdad Est p ncípio de ordem de hrmonia não advém da manênca pertnc a Des Noros rmos é anifestação exrna do Logos divn or cas da crteza da pr seça contína d Des na Vda e na Hstra os Romenos não aíram n a no pecado do de sespêro ao longo do se t gico passado Tv ram sempr a eserança d e no fim o Bm ád trinfar do Mal.
2. Os dois mifos d espiriidde romen H m mo nra cada ltra q a rela e se nonra m das as sas gran crações A v sr dos Romnos é do nada por do ios q exrimem com eson andade pea a vs sprita qe tm d Universo e a sa valor ão da exstnca O r mero é a la e Ms r Mano q sendo a tração edo a gnífca adra de Cr ea de Args Sg o reza a lenda tdo o qe Mane os ss prrs consríam d rane o da sare d not ara drar o
O ROMEO LTO ORETE
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ediíio tinha nssidad uma alma e ta só s alançava mdiante o saiíio dum s hu mano. Quando Manole os seus opáios bam a azão da auidade das suas obas, esolvam empada, viva, a pimi pessoa qu se apoximass ao amanh, dos stalios. D madgaa, Manol viu, ao long, a sua mu lh, om o ilhiho ao olo, qu lhe ia lva lmôço. Maoe piu a Dus que mandass ma ovoaa qu izss paa a mulh o aminho. Mas m o vnto tívl nm a huva toenial qu Dus mno aedendo à súplia, pudam t a spôsa iaa. E o pópio Mest Mano tve mpaa a sua mulh o ilho, paa mp o juamnto az a magníia igja qu, etvamnt, nuna mis s sz êsse ia m diat. Esta lna ão a iação o povo omno. Enotas m tôda a pat no suost uopu. A lna é inal, a ómula mítia épa um os mais vulgizaos itos xistnts n muno : os hamos itos ostução», qu impliam nç qu tôa onstução, paa a, v s animaa plo saiíio dum s vivo, omm ou aiml. Mas a lna om e Mes Manol é sgundo os olloistas, a mais omplta, a mais bla e a mais ia m signiiao spiitual. A inspiação poéti popula io, om êst têma, um oba pima, qu poe spota ompaaão om os mais blos xmplas posia popua uivsa. O qu os intssa é o ao os omos scoherem st têma mítio lh am um xpssão atístia moal iompal. Esolhamo, poqu a am oma rconhcese o mito do saíio spmo, qu az ua ma oba onsuía pla mão o homm qu a oba sja uma tal, uma pta ou ma houpa. Cnta
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am em vesos iumveis o sacifcio de esre aoe po adivihaem que assim caavam a pópia vida hisóica, o seu sacifcio con e A adesão dos Romeos esa eda é po si só, sigifiiva Não e aplicam odo o éio poéico e odos os eos espiuais a efaze um mio sem evea po êsse ade ieêsse a essoâcia que êle eve a alm cleciva ais aida do que a leda de ese ole, os Romeos ecoaam-se na espêndda poesia popua Mo (A codeiinha), da qu J paecem po ôda a pae iúmeas vese Chama-se-lh «poesia popua>, mas, como ôdas s gad ciaç do géio dum povo, deucia finidades com a igião, moral a measica \ a hisóia simples e gi dum pegueio, quem uma codeia avisa do peigo imie d se moo po dois compahei invej d eus ebanhos, e que, em vez de fugi, aceia moe sa aiude de seeidade peae a:1l moe, esa maeia de a cosaga com m casameo msico com o Todo, cou Mo um aceno i egualvl uma visão ia d vida e da moe concebida oiva picpes pomida a odo o mudo - que ão se expime em es filosóficos, em admivel fo i Uma lua, como, alis, um indvduo ve a-se ão só pea ua maeia pópia de val iza a vida como ambém pea sua aiude pe ane a mo O vao aibudo à moe em impoância cosidee, quado se aa de mpnde uma cua u um indivdo o é uma das ciaçes popula m qe, mlho o que noa qualqu, se adiviha a aiude alma omea peae o faco da me ão é imaginada como desapaecmeo
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naa, ou como u pseuoxstênca d la num nferno subterrâneo, ou como ma exstên ca atormentaa entre o céu terra mas como um casamnto míst, medante o qual o homem é rentegrao n Natureza. A morte não é uma imnuão o er huno, mas, ao con trário, um aéscimosob o ponto e vsta mtafísico, eventemente. Não se eve fugir ate da more e muito enos lamentarse é um facto de proporões csmcas, que eve ser aceto com ernae e até com certa alegra, porque é gra as à morte que o nvíuo se liberta eus lmtes. Não s trata aqui dma espéce r de panteísmo, embora a Natreza esteja ren neste acto e rentegraão. _ Porqe a Natreza não se entfca com Deus ela é sempre a Sa aão. A alma reena, pelo facto da morte grane famíla csmica, obra do Criaor na sua totaldae. Inúmeras outras peas populares romenas, aliás, acentuam e completam sta valorzaão da morte. A mesm concepão aparece nas poas d Mihal Eminescu, um os maores escrtore do sélo XX Está também em too o folclore do povo romeno e as suas cermn fúnebr. Talez seja uma concepão herda dos eus antepassaos toDácios talvez ma nterpretaão orginal o cristansmo que, não o queamos, deu um valor postvo à morte. Subsste facto e que os Romenos dão à morte u sgnficao ue se armonza com a ncepã crstã da existência que, segundo já vm s basea n crena dum orem csmc stabe leca por Deus e na certe d que no fm séculos, o Bem vencerá o Mal Estes dos mtos o de Mtr Mnole o de Morta são tanto mas ntssnt qan s Romenos não poem ser chamdos dum m
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neira geal, «místicos». um povo cene humano natu vigooso otmist qu d� conia de todo o ensim e de tôda a xala ç doentia do chamdo «mstcism O bo a ega dominne da sua vd espiitual j
3 Crcterític undmenti cutur roen As pemannts invasõ começaam cuo uaam at scuo xvm, ime coniçõs especiais à ciaão cutu. A es ua conhe a ei «sistênci ds maeia no s o scupi em meia do es modo ue m mámoe e vice-esa No ca s Romnos oese aa de out escie "esistência» ue imôs suas eis à actiid ciaço cutua : é o facto o poi a conta com êe ; no se tinh esen e au coisa u; ease oigado a c· n paa tnidae mas paa o momno E só o acaso ue aJgumas oas ima atsti omnas esistiam inúeos saues e ncêndi e s consevaam intactas t os nossos dis Ent essas oas imas evm se contad imeo ue udo os mostei rmenos e S cevita Cozia (constudo no mpo de Micea Veo ) Putna Estêvo o Gn Cuea d Ags Basa c R stam-nos smnj uns fagmntos monmntos eevad& ntes do séo xrv mio pte das ige s is as via e fi madia pocas puam sisi às invasões ue n stm suscim a iao os visitants pel ua simpicidae stza Os mosteios mnos singuemse o seu stio pópio sn ts fiz os sio izantino ótco Um
OS ROMENOS LTINOS
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oaço pecial a presença e frescos na aredes exteriores dos mosteiros Este frescos teriores dão uma vida extrardinria aos mo ments religioss uma «animaçã» sem igual · uma aliança entre as côres vivas das florestas e dos jardins as tinas solenes das antgas pn ras Na época de Brancoveanu começou a as r, na Rméia um novo estil aruitectónico s iejas e s palcios aduiriram prporções ais modsas Adivinham-se estas obras i ências ocidentais os ornas ispiram-se cm 1 X brância no mundo vegetal mpedid pelas invasões de criar em pdra, m ta a fôrça de e era capaz o povo men io em mia m at e em is ' > énio atístico ncontro infinitas possibilida s de s manifestar nas ars menores As ima s os bordads a ourivesaria s trabalhs mal feitos pelos Romens classificam-se re s mlhores do gnero Este gni arts o inato do povo, manifesta-se mesmo nos ínimos pormnores da vida otdiana O ves r io os utensílios a decoração da casa aldeã <s tpêes os oamentos dos pilares e das vigas tudo é criad cm m talento inimitvel ex essão duma forte peronalidade e dm imagi ção sem limites O tesouro artstico o pv <mno é ualuer coisa de vvo o camponês ·e num meio ue se esforça por embelar e rnar o mais harmnioso ossível Transforma · bra de arte tudo o ue toca movido por a pra necessidade interior por uma exigênc lo instinto O ue ns impressiona antes de mais nada 0 o gôsto perfeit de casar as côres, de harm as tonalidades, inspirandose na criaçã dos zar tivos decorativs uer o mund geométric, er o mund vegetal e aiml arte ppular
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MENOS LTINOS
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romna dstngues, m eto, o um sentdo nato da côr. asta ver os taêt, o vesuáo a olaa, as magens tadas m vdro ou ada os «ovos de Páscoa desnhados colordos, ara comender que «o sentdo da cô>> é a dom nate artstc dos Rome ém dsso, a ont de nsraão ermanece nesgotvel, orque . motvos nuca se sgotam. Como dssem a acma, os desenhos geomécos coexstem com i os motvos eddos à Naturz (floes, ôlhas : aves), mas transoados o uma estlzaã� que é róra do ovo omo. Não há obras m sée; cada objecto ossu sua ndvdualdade Nenhum taête se arec cm outro; mbora 1 ertencnt ao mesmo estlo é dc nudl' O mesmo s ver o vestuáro acoa s encotram duas vestes as Esta onte ngotável de nsração, esta nta _varedade de motvos, ode, aás, se ada em outos sectores d ate oular como, o exemo, a mús oesa efeto, a abundânca de varantes tem ddo tanto os muscóga como os estangeros No esmo vae encontame, ezes, dz vaates do msmo tm musca potco. Os odutos ouares omenos ão sã estereotados A crção connu, sto é, a oba m ve da, nunc as e s da sua de nsão, nunc se «x, unc é pf Podemos descob nesta modaldad d cro ou romena um sentdo mas r fundo, um sgndo rco de valos meascos . Que dzer o ser humano uca ode car u oa ee, os eeo ó a Deus e tence or consegunte, cd m deve contn · a cao do outo, orqu br de a n «cosa mota» mero objeco nete, mas u
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OS RMEN, LATINO ORINT
orgnsmo que deve ser lmentado ncessnte mene pelo géno dos ser umanos. zemos menção da poesa popular romena falando de Mora e da lenda de Mesre Manole. � cosa mpossível mesmo ao de leve traar do ssuno em pouc lnas porqu no dzer do especalsas êsse esouro poétco é ncompará vel não só sob o aspeco lteráro como também pela sua rqueza de movos e varanes e pel suas valênca smbólicas. E so porque ma p sa popular verdadermene mporante nunca é só «poesia»: é ao mesmo empo uma valorzação oal da exsênca. Compreendese egndo m belo texo popular o que o povo que o concebe pensa da vda e da morte de Deus e do Mundo do Bem e do Mal. Enre os romenos a pa cosuma ser acompanada de músca. Os poem <canamse. Há números tex e mer varanes muscas da canção camada doa mas o eslo é sempre o mmo e sempre se dstn gue uma dona de ma centena de oras mel� das. � m cano lento melancólco s vezes duma trseza aflva. Não é certamene o únco têma muscal r� meno nem o s dvlgado. Cám�lo por causa da populardade que a don dsf t o esrangero. Não se pode falar de poesa popular romena s falar d doT a saüdade do om ns. t senmeno complexo d dfícl n lse em pocas lnas (Cf o nosso arigo «o a saüda romna no jornal cção 31 Dezem bro 1942) A palavra tano serve para exprmr melancola de esar separado dos es a n alg do felzes tempos já passados como desejo ardene r ma o oura cosa qualqer. Dor tanto esá prene nos vers mas melan ócos como nos mas apaonados. Em reumo ur popular romen ma
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as mais oganas subsanais u a Euopa onh so é, aliás, fáil ompn, s s pnsa u o povo omno é fomao, na sua gan mioia, po amponss (8 º/ os sus habians m onsvao aé ago uma ivi ização ual aaia hoj sapaia nos paíss sua ubana avançaa O aaíso sa ivilzação xplias pla oninua aial ioial u xis n os GoDáios os Romnos Espialmn no no a ansilva nia, onsvams aiçõs follias u s s xpliam pla poohisia os GoDios (po x as imnias laivas managoa o nosso suo: Le cte de a andrgor n Rone> Zoxis 1, 1938, págs 2922) A ivilização ampsina oma é as mais bm onsvaas , ao msmo mpo, as mais ias a Euopa Compns filmn u al ivilização nha poio ia monumnos aís ios ão pfios uma posia sobmani vasa laboaa Nss souo inspiaams os maios sios omnos : posia Mi hail Eminsu, a posa saboosa on Canga, as novlas os omans Mihail Saovanu paa ia apnas ês sios dos séu los XI xx u contina a rte pop Em viu sa pnênia ogânia os maios sios omnos a msma fon u iou os pouos a a popula, não xs soninu a n a língua vulg a língua ula mais ina, ao passo u, oos os auos ulos das ouas iauas uopias, smn a Fon ain, , alvz Cvans são ompnios piaos po ualqu amponês o país s pivo, a maioia os auos lássios omnos são ambém os auos favoios os amponss Um Goh ou um Shill são ifilmn as sívis, nas suas pinipais obas a um amponê
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alemão o mesmo se á elativamente a m Dne ou a um Petaca, com os camponeses itianos m Montaigne a um Racine ou a um Rabelais, om os uais fanceses um Shakespeae, com os inglêses. Mas um escito como on eanga, a mo pate as poesias e Mihail Emines, tôa a oba e Saoveanu, a posa hstica e Oobescu e outos atoes clássicos omen, são apeciaos e poaos pelos campnos, meso s mal sabem le e peem a alguém que lhes eia em voz t. O facto pova até que onto liteatu moena omena eguh as suas aízes solo co cltua popua.
4 Figuras noáveis da culura ro mena. Obsevámos, no pincpio o pesente estuo qu os povos que habitm, ese a pehistia até a épa contempoânea, o teitio a antga Dácia, sofeam altenaamente a fuênia o Oiente e o Ociente. A infuênca ega os pimeios séculos antes e sto (sem le as outas inflências a pehistia e a potohistia) sucee infuência ocientl, le va pela conquista e ajno as invasões bá as quebam as elações cutuais com o Ociente e a Dáca voltase paa Biâncio, uma Roma heleniza e, no fim e contas, oientai aa O século xv enfim, mca a oientação culta omena paa Ociente. ! o gan histoiao Mon ostin que escobe a tini ae e o Ociente, com a ajua o humanismo polaco é o onista onstantino antacuzino qe escobe iectamente o Ociente na tália é o gae Demétio antacuino, home nvesal, 11P Pn n m Bm
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aném coespondência com os mios sbio e filsofos da época. No sélo segnte, n flência ocidental contna execese u ara s das escolas fanaots ou dectamente n fm nos pncípios do élo xx quano pae na Tansilvna, coente ltal conhecida sob o nome de «escola latinsta», que se popõe ene os objeciv, o de elmnar da língua omen ôas as palavras de ogem eslava. De então paa c a lua romena tem recebdo, ns satemente, nfluência ocidentl qus sempe fancesa algmas vezes alan e duante geação mas célebe a época de Emines, lã. Esa alenaiva ene o Oiene e o Ociee eu lua romena leada (paa a distinguir d culua popula) um nho absoluamene pes soal, que não é fácil se confunio. Seá úil acescena que enendemos por infnia uma as moalaes e alaga o horzone espiiul ma ftlzação dos rersos caoes pps e nunca uma óia ou imtção dum valo san geio. Nnca se cou nada com al imação pel conáo, a miação oduziu sempe esultado míoces e estéeis que a Hsia ão reém. culua omena conheceu, ceamene como lue oa culua, mtadoes meíocres, que copiaam os valoes em voa no Ocidente s êsss esempenhaam talvez, a missão de populaiza as déias ocdenas, em nada conri buíam paa enrquece o parimnio espiiual omeno, e muio menos o euopeu. A maoia os cires, como já vamos ver assimlaam uma pae da culua euopea mas ciaram com s suas ppias fôças. Co eeio, o maio gnio romeno, Mhil Emiesc, er, ao mesmo empo um homm dos ais clos, m veaeo homem esal. D
RME REE osofa à ngstca economa potca ao ocore e ao ocutsmo tudo rcorre seuos duma cênca enccopédca e profunda a esm tempo. E todava as suas crações conseando mesmo às vezes as formas da poesa popuar exprmem d manera tota o géno do povo romeno. As craçs de Emnescu acançaram um ugar na stóra da teratura munda usta mente porue não repetam o géno aeo mas trazam consgo uma nota orgna e nédta. O poema de Emnescu efarul (Estrêa da Manã) consderado peos críts um das as beas composçs d poesa europea do sé cuo xx reveano o rama eterno do géno ue acança a mortaae mas nunca pode conecer a ventura terrestre a «acção» dêste poema de corre em parte num uaro cósmco outra parte num casteo endáro, romeno. Está es crto num magnco rtmo popuar embora novo e nmtáv. Emnesc a sua obra prma Lucefaru, não é só xempo típco da cutura romena etrad é também em certo sento a defnção dessa cutura. Com eeto o ue mpressona na cutura romena é ue a maor parte dos génos adores se compõe de omens extremamente cutos e ao mesmo tempo bons patrotas muto afeçoados à sua terra. Ctámos á o nome do príncpe Dmétro Cantemr fo êe ue naugurou esta tradção e «omem unversa» ue subsste e ao mesmo tempo romessimo, às vezes asao peos seus contemporâneos de «naconasta eatado». Emnescu é um dêles. Este omem ue trauza Kant e a os pan cas fo um proeta naconasta o verdader crador do naconasmo poétco romeno. Outro exempo : Bogan Petrcecu Hasdeu ( 1831907) o omem mas sábo do seu sécuo professr d
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lua doeuropeias a edade de u reste aa u te dom etre o uais o pera o turco, tôdas la elaas etc.) ue poda ear ao mesmo tempo, Ecoomia Polí, ireio, Htóra Eorafia. Ee Hadeu era um escrior ue, as sua peças de tearo, as suas poesi, os seus romace óricos, em coferêcas e aro políicos, ma ifesaa o mesmo or apaxoado pela erra e pelo seu poo, o mmo coeceto lía popular, e romeo até d belos 1 t preciso, também, ecoar Alexadre Odo bes, professor de arueoloia e escritor de asa lura Vasile Pâra, arueóloo e fil sofo Lucia Blaa, poea, dramauro e filósofo, auor dum eressaíssimo ssema filosófi, ue também alia o homem ueral ao mais puro «romeismo». eese omear, especialmete, o rade hisoriador e polírafo Nicolas ora, auor de uma obra imesa, ue ão deixou ehum secor das ciêcias humaas por esudar, coiuador do acioalismo de Emiescu. Nic las ora foi, erdadeiramee, um profea da romeidade: êse hoem, ue iha lido tudo, ue escreia em ses ou see diomas e lia trita, defedeu com paixão os alores espiriua romeos cora os imporadores do esraeiro. Tiha compredio a ecessidade de ssimiar e de ão imitar Ese tipo «emiesuio» de homem uiersal, aliao ao romeo puro, é domiae a lura romea, mas ão é o úico. Ouros há ue ieram uma esruura ão roma como auêles, as suas criaçõ, sem possuírem uma lura ão uiersal. Mecioese, como o primeiro de o dos, dêse po, oa Creaa, auor dum só o lume de prosa, mas ceramee o mais lio a Roméia. Creaa era precepor, mas iha rei
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do, como ningém, o tesouro folclrco da sua aldeia e é sso que almenta e anima os seus contos inolvidáveis e as sas entador recor daçs de infânca Não esqeçamos Miail Sa doveanu, duma fôrça épica e duma fertldade n comparáveis, que evocou tôda a stória do R menos nas suas novel e os seus romances, qu fêz reflectir nos seus lvros tôda a pasagem do seu pas nem Liviu Rebreanu, o maior roman cista vvo da Roménia, autor do famoso on a epopeia do camponês Translvnia, do cam ponês eterno, solictado pelo amor da terra pela paxão nem Tudor Argezi, o maior pta vivo da Roménia, que transformou a lngua r mena enriquecendoa com valores novos, transpondo para os seus versos tôda a tragomédia da vida. E podiase continuar, ctando ainda, pelo menos, os nomes de uma dezena de es tores romenos modernos, ms é nútl fazer listas de nomes, se se não pode falar sufcentement d cada um dêles. Raríssimos escritores dta categoria se toaram célebres fora das su fron teiras. S Panait strati, o nesquecível rapsodo do Danúbio, de Baragan e dos Cárpatos, Liviu Rebreanu e Mihail Sadoveanu, foram bastante traduzidos nas outras línguas, conqustando assim um título a que tinam direito o de escrtore europeus. Estão, também, traduzidos muitos outros romancistas e novelistas romenos e podem esperarse, confiadamente, os resltados O que nunca se deve equecer é a font per mnente de nspiração de todos tes criadore o tesouro lingístico e artístico popular. E sto porque fo na espiritualidade do povo romeno no seu istianismo, n sua flosofia da vida, a sua atitude perante a existência, que todos beb ram uns, conscientemente outros, e o ae rem. Mas, mesmo assm, a contindade ornca
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CRONOLOGIA SUMÁR
Crca de .000 anos ant J. C - Aparecimen hs co dos eoDácios na Dácia. VI século ant J C - Herodoo escreve acêrca da religão dos eDcios. 33 anos ant. J C. - Aleandre o Grande ara essa o Danúbio na Dca. anos ant. J C. - O rei Dáco Dromihaetes esmaga o excito do rei macóno Lisfmaco século ant. J. C. - O e reino dácio de ue rebsta. 8 anos dep. J. C. - Os Dácios sob o reinado de Decebale atacam os Romanos e vencedores. 10110 dep J C - Primeira guerra de Trajano cntra cebae. 10106 dep. J. C. - Senda guerra de Traano. ecebale scdase e a Dáca é conveida pro ncia romana. Il século - A
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Fm do sécuo XI - Blakumn
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nscrão r
5k°�j· X l Canção Rolando. - Os Vlacos 11731193 - s principados romenos da Transla a do século X aparecem menconados na Qsta Hun· garorum.
de
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1186- Revolta dos Vlacos contra o Imperador b antino. Fundação do impéro romenobúlgaro. 2- rra Blacorum na Translvana. , 1241 - Grande nvasão tártara na Europa Cen 1247 -s prncpados romenos de Ltovo e neslav, na Oténa. 138 - Prmeira menção do Prncpe de Mun a (Vaáqa, na Crónca de Otokar de Stra. : 1324- Prmera menção de Basarab, crador d d nasta de Munténi. 1352- undação do segndo prncpado romen a Moldáva. 1381418 - Mcea o Velho. 1389- Prmera batalha de Mrcea contra os Tr 14001432 - Alexand o Bom. 1442- João Cno de Hunedoara, Grande Vo voda da Translvana, bate os Turs. 14561562 - Vlad o 1457150 - Estêvão o 1474 - Grande vtóra cona os Turcos em Vasl 15271538 - Petu Raresh. 1526- O Stão lmão o Magnco destró < reno hnaro em Mocs. 15931601 - Me o Bravo. 1600 - Reünão de rês prinpados romenos - a Mnténa a Moldáva e a Transilvana - num só pafs 1683 - Os Trcos cêrco a Viena. eina em Muntéa. 1635165Matei 16341653- Vasle upu na Moldáva. 16781688-Serban Catauino. 16881714 - Constantno Bracoveanu. 1686 - Reconusta de Bda os Ausacos. 1711711 - Demétro Cantemir. 171 1 - Pedro o Grand é vnido pelos Turcos e Stanesti. 1775- Os Aaco compam à a ma pate da Mdávia Bco 1784178 - Revota dos Romenos da Translvan (Hora Cosca Crisan. 1791 - Suplz blus 1alach..1 dos Romn da Translvana.
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O MNO NO OR
192 - Os Russos chegam pela prmei ve istória, ao rio Dniter. 182 - Russ arrebam m pate Modá· (srábia) 1821 - Revolta de Tudor Vldimirescu. 1848- Revola dos Romenos d Transilvani (Avram ncu). 24 de Janei de 1859 - Alexandre Cuza é eleito ao mesmo tempo pela e la Munténia. 1 de Maio de 1866 - Príncipe Carlos de Hohen· zolle sobe ao trono da Roménia. 31 de Julho de 187 - Os Russos, em sitão · fcil em Plevna, na Bulgária, pede o auxílio d Ro m Dezembro de 187 - Plevna cai os Turc p•m otal d Romia a paz 1 de de 1881 - A Roménia toaeum reino 1 de Outubro de 1 914 - Moe do Rei Carl 19 14192- Rei Feando 19 16191 - A Roménia na Grande Guerra. 24 de Janeiro de 1918 - A Bessarábi prlam a sua nião com a ménia. 28 de Novembro de 1918 - A Bucovin prlma a união também. 1 de Dezembro de 1918 - A Transilvania prama gualmente a uno com a Rénia. 191 9 - A Revolução omunista de BelKuhn na Hungra é aniquilada pelas ropas romenas 193194 - Reinado de Carlos 2 de Junho de 194- U d sovietes e egundo rapto da Bessarábia. 3 de Agôsto de 194 - Arbitragem de iena • eão d Translvana do Norte à 6 de Setembro de 194 - O Rei so o trono 28 de Junho de 1941 - A Roméni enr a guerr onra a U R. S. S Verão de 1941 - Reonquista d ssrábi.
BIBLIOGRAFA mtamonos apenas pontar a obras f dmentais escrta maor parte domas angeros acêrca da orgem e itóra dos Romenos. O eitor enconrará nestes trbalos tdas as incações necessáras. .
Trabalho gera br a hióa · Roeo
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. ehltó - Atiuiae V. ran, prototor Dc (Buc, 196 com um extnso resumo em rancês); Dc
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OS ROMENOS LTINOS
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ericü ronesi
s
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ORIT
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} •
ÍNDICE PRec10 .
Pf 7
CAP{TULO 1 - Origen e for1ço Sob o signo d Zamoxis 2 Um rade ro d4co 3 Trajano e a romaização da D�ca 4 do povo romo · da ua da czação 5 omeas O lorcr da história roma fTULO - Monto eencll n itó o Roe
. 2 3
A Euroa rant o Isão
Mrca o ho (t3418J, Grnd Vo odo d untéia O sro d cruzad : João oio e sêvo o Grand u o Bao a união d todos os riciados romos 5. rearao ds mos modrnos s reouçõe e as urras da ind dca e da dad PUO I - d et do Roen. 1 O Crstiaismo 2 Os dois mitos da siituaidade roma 3 aractrstcas udametais da cutur romna • Furas o4es da cutua romea Cronlgia sumdla Bblgaf ldc
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