Capítu pítull o 34 Madeiras na Con Const stru rução ção Civ Civilil Carlito Calil Junior – EESC USP Francisco A. Rocco Lahr – EESC USP Sérgio Brazolin – IPT/ABPM SP Liv ro: Materiais Livro: Materiais de Constru Construção ção Civi Civill Organizado Organiza dor/E r/Edi dito to Ge Geraldo raldo C. Isaia
Con once ceititua uaçã ção o in inic icia iall Razões para empregar a madeira na Construção Civil - fácil trabalhabilidade trabalhabilidade - ótima relação entre densidade e resistência/rigidez - suficiente disponibilidade - possibilidade de perene renovação - baixo consumo energético em sua produção
Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Mate teri ria ais est stru rutu tura rais is – da dados dos co comp mpa arativo rativoss Material
A Concreto 2,4 Aço 7,8 Madeira – Conífera 0,6 Madeira – Dicotiledônea 0,9
B 1,92 234,00 0,60 0,63
C 20 250 50 75
D 20 210 10 15
E 0,096 0,936 0,012 0,008
F 8 32 83 83
G 8,3 26,9 16,7 16,7
• A: A : densidade do material (g/cm³) •B : energia consumida na produção (10³ MJ/m³) •C: resistência (MPa) •D: módulo de elasticidade (10³ MPa) •E: relação entre energia consumida na produção e resistência (B/C) •F: relação entre resistência e densidade (C/A) •G: relação entre módulo de elasticidade e densidade (D/A) Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Con once ceititua uaçã ção o in inic icia iall Algumas restrições para o emprego da madeira • Material inflamável (tratamento retardante resolve) • Material biodegradável (tratamento preservativo resolve) • Insuficiente divulgação das informações tecnológicas já disponíveis acerca de seu comportamento sob as diferentes condições de serviço • Número reduzido projetos específicos desenvolvidos por profissionais habilitados
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Com ompor porta tame ment nto o da d a ma made deir ira a so sob b fog f ogo o
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Ass p ec A ectt o s an anat atô ô m i c o s d as c o n íf ífer eras as Madeira outono-inverno
Canal resinífero
Madeira pr p r i m a v e r a - v e r ã o
Pontuações aureoladas Células Radiais
Traqueídes de parede grossa
T raqueídes raqueídes de parede delgada delgada com p ontuaçõe ont uaçõe s Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Ass p ec A ectt o s an anat atô ô m i c o s d as d i c o t i l ed edô ô n eas Madeira outono-inverno
Vasos de madeira primaveraverão com pontuações
Madeira primavera-verão Fibras Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Feixe de raios
Característi racterísticas cas fí f ísi sicas cas da d a madeira madeira -
Fatores que influenciam as propriedades da madeira Local de origem: temperatura, chuvas Solo: tipo e condições de umidade Posição da árvore em relação à floresta Peculiaridades do manejo aplicado à floresta Idade da árvore Posição da peça em relação à altura e ao diâmetro da árvore Amostragem adotada para a caracterização
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Um i d ad e d a Mad ei r a -
Aspectos da relação água – madeira Água livre Madeira “verde” Ponto de saturação Água de impregnação Umidade de equilíbrio ao ar Madeira totalmente seca Secagem – processo importante Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Ass p ec A ectt o s f av avo o r áv ávei eiss d a sec s ecag agem em d a mad m adei eirr a • Redução da movimentação dimensional, permitindo a obtenção de peças cujo desempenho, nas condições de uso, será potencialmente mais adequado • Possibilidade de melhor desempenho de acabamentos, como tintas, vernizes e produtos ignífugos • Redução da probabilidade de ataque de fungos • Aumento da eficácia da impregnação da madeira contra a demanda biológica • Aumento dos valores correspondentes às propriedades de resistência e de elasticidade Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Est stim ima atitiva va da um umid ida ade de peça peçass de madeira madeira - Método da secagem em estufa (Gravimétrico) mi − ms × 100 U(%) = ms
onde:
mi : massa inicial da amostra ms : massa da madeira seca
- Estimativa da umidade usando medidores elétricos
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Dens nsid ida ade de d e mass massa a da madeir madeira a (ou (ou Dens nsid ida ade) - Densidade Real - Densidade Básica - Densidade Aparente (referida à umidade de 12%)
ρ ap Onde:
m 12 = V 12
(g/cm³)
m12 = massa da amostra à umidade de 12% V12 = volume da amostra à umidade de 12%
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Inf nflu luê ênc ncia ia da um umid ida ade na densi densidade dade Diagrama de Kollm Kol lma ann
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Vari ria ação dimensi di mension ona al da d a made madeir ira a • Principais causas • Ortotropia: decorrência da constituição anatômica • Direções principais: axial, radial e tangencial Longitudinal (L)
Radial (R)
Tangencial Tangencial (T)
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Retr tra ação na n a madeir madeira a • Aspectos anatômicos anatômico s provocam diferentes retrações retraçõ es nas três direções principais Direção
Retração total
Longitudinal
0,1 a 0,9
Radial
2,4 a 11,0
Tangencial Volumétrica
3,5 a 15,0 6,0 a 27,0
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Quadro de porcentage por centagens ns de retr retra ação de alg algum uma as espécie espéci es de d e made madeir ira a Es p éc i e Cedro Cupiúba Eucalipto Citriodora Eucalipto Tereticornis
Ipê Jatobá Mogno Sucupira Tatajuba
T (%) 5,3 7,1 9,6 16,7 7,8 6,9 4,1 7,3 5,9
R (%) 4,0 4,3 6,5 7,3 5,1 3,6 3,0 5,9 4,1
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T/R 1,3 1,7 1,5 2,3 1,5 1,9 1,4 1,2 1,4
Determi terminaçã nação o da d as por p orcentage centagens ns de retr retra ação e de inchame inc hament nto o - Porcentagens de retração total ou deformações específicas de retração (εr,j), com j = 1 para a direção longitudinal; j = 2 para a direção radial e j = 3 para a direção tangencial, calculadas pela expressão a seguir. - Idem para determinar as porcentagens de inchamento total ou deformações específicas de inchamento (εi,j) • L i,sat = dimensão linear, para U igual ou superior ao PS;
•
Li,seca = dimensão linear, para U igual a 0%.
⎛ Li,sat − Li,seca ⎞ ⎟ ⋅100 εr , j = ⎜⎜ ⎟ L i,seca ⎝ ⎠
ε
i , j
⎛ Li, sat − Li,sec a ⎞ ⎟ ⋅100 = ⎜⎜ ⎟ L i , sec a ⎝ ⎠
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Defeit feitos os de d eco corr rre ent nte es do pr proc oce ess sso o de seca secage gem m
Encanoamento
Arqueamento
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Defeit feitos os de d eco corr rre ent nte es do pr proc oce ess sso o de seca secage gem m
Encurvamento
Torcimento
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Pro ropr prieda iedades des de resi resist stê ênc ncia ia e de elast elastic icid ida ade Compressão • Nas peças solicitadas à compressão paralela às fibras, as forças agem paralelamente à direção dos elementos anatômicos responsáveis pela resistência, o que confere uma grande resistência à madeira. • Na solicitação normal, a madeira apresenta valores de resistência menores que os de compressão paralela, pois a força é aplicada na direção perpendicular ao comprimento das fibras, provocando esmagamento. Os valores de resistência à compressão normal às fibras são da ordem de 1/4 dos valores apresentados pela madeira na compressão paralela. A figura a seguir mostra o comportamento da madeira quando solicitada à compressão paralela (A) ou normal (B) às fibras. Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Pro ropr prieda iedades des de resistênci resis tência a e de elasti elastici cidade dade Compressão
Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Pro ropr prieda iedades des de resistênci resis tência a e de elasti elastici cidade dade Tração • Nas peças de madeira podem ocorrer: tração paralela ou tração perpendicular às fibras. As propriedades referentes a essas solicitações diferem significativamente. • A ruptura por tração paralela às fibras pode ocorrer por deslizamento entre as fibras ou ruptura de suas paredes. Nos dois casos, a deformação é baixa e a resistência é elevada (parte A da figura a seguir). • Na tração normal, a madeira apresenta baixa resistência, pois os esforços atuam na direção perpendicular às fibras, tendendo a separá-las, com pequenas deformações (parte B da figura a seguir). Assim, devem ser evitadas, em projeto, situações que conduzam a tal solicitação. Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Pro ropr prieda iedades des de resistênci resis tência a e de elasti elastici cidade dade Tração
• A A
•B
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Pro ropr prieda iedades des de resistênci resis tência a e de elasti elastici cidade dade Cisalhamento • A direção do plano de atuação das tensões de cisalhamento tem influência direta na resistência da madeira para esse tipo de solicitação. Quando o plano é perpendicular às fibras (A), a madeira apresenta alta resistência pelo fato de a ruptura implicar cisalhamento desses elementos. Antes da ruptura por cisalhamento, certamente a peça apresentará problemas de resistência na compressão normal. • Quando o plano das tensões de cisalhamento é paralelo às fibras, duas situações podem ocorrer. Quando a direção das tensões coincide com a direção das fibras, o cisalhamento é horizontal (B). Se a direção é perpendicular (C), os elementos tendem a rolar uns sobre os outros (rolling shear). • A figura a seguir mostra os tipos de cisalhamento A, B e C . A menor resistência se verifica no no cisalhamento horizontal. Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Pro ropr prieda iedades des de resistênci resis tência a e de elasti elastici cidade dade Cisalhamento
• A A
•B
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•C
Pro ropr prieda iedades des de resistênci resis tência a e de elasti elastici cidade dade Flexã lexão o simp si mples les • Quando a madeira é solicitada à flexão simples, ocorrem quatro tipos de esforços: compressão paralela às fibras, tração paralela às fibras, cisalhamento horizontal e, nas regiões dos apoios, compressão normal às fibras. • A ruptura em peças de madeira solicitadas à flexão ocorre pela formação de minúsculas falhas de compressão seguidas pelo desenvolvimento de enrugamentos de compressão macroscópicos. Esse fenômeno gera o aumento da área comprimida na seção e a redução da área tracionada, o que pode levar à ruptura por tração. Ver figura a seguir. Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Pro ropr prieda iedades des de resistênci resis tência a e de elasti elastici cidade dade Flexã lexão o simp si mples les
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Pro ropr prieda iedades des de resistênci resis tência a e de elasti elastici cidade dade Tor orçã ção o e resi resist stê ênc ncia ia ao ao cho c hoqu que e • O comportamento da madeira solicitada por torção ainda não é muito conhecido. A norma brasileira recomenda evitar a torção de equilíbrio em peças de madeira, em virtude do risco de ruptura por tração normal às fibras decorrente do estado múltiplo de tensões atuante. • A resistência ao choque é entendida como a capacidade do material absorver energia pela deformação. A madeira é material de ótima resistência ao choque. • Para a quantificação das propriedades de resistência e de elasticidade da madeira, são adotadas as recomendações do Anexo B: Determinação das propriedades das madeiras para projeto de estruturas, da NBR 7190, ABNT. Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Fato tore ress que qu e pr provo ovoca cam m infl in fluê uênc ncia iass nas prop pr opri rie edade dadess da d a made madeir ira a • Fatores anatômicos
• Densidade • Inclinação das fibras • Nós
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Fato tore ress que qu e pr provo ovoca cam m infl in fluê uênc ncia iass nas propr pro prieda iedades des da made madeir ira a • Fatores anatômicos
• Defeitos naturais da madeira • Presença de medula (b )
• Faixas de parênquima (c)
Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Fato tore ress que qu e pr provo ovoca cam m infl in fluê uênc ncia iass nas propr pro prieda iedades des da made madeir ira a • Fatores ambientais e de utilização
• Umidade • Defeitos de secagem – ver comentários anteriores • Defeitos de processamento
Arestas quebradas
Variação da seção transversal Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Fato tore ress que qu e pr provo ovoca cam m infl in fluê uênc ncia iass nas propr pro prieda iedades des da made madeir ira a • Fatores ambientais e de utilização • Defeitos provocados por ataques biológicos
Perfurações pequenas
Perfurações grandes
Podridão
Mancha Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Pr es er v aç ão d e m ad ei r a
PRESERVAÇÃ PRESERVAÇÃO O DE MADEIRAS MADEIRA S É O CONJUNTO DE MEDID MEDIDA AS PREVENTI PREVENTIVA VAS S E CURA CURA TIVAS PARA PA RA CONTRO CONTROL L E DE AGEN A GENTES TES BIOLÓGICOS, FÍSICOS E QUÍMICOS QUE AFETAM AS PROPR PROPRIED IEDA A DES DA DA MADEIRA MADEIRA , OU SEJ SEJ A SUA SUA DURAB DURABILIDADE ILIDADE
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Eta tapa pass imp i mpor orta tant nte es em um pr proj oje eto de constru cons truçã ção o com ma made deira ira
• • • • •
elaboração do projeto com foco para diminuição dos processos de instalação e desenvolvimento de organismos xilófagos; xil ófagos; definição do nível de desempenho necessário para o componente ou estrutura de madeira, tais como: vida útil, responsabilidade estrutural, garantias comerciais e legais, entre outras; avaliação dos riscos biológicos aos quais a madeira será submetida durante a sua vida útil – ataque de fungos e insetos xilófagos e perfuradores marinhos; determinação da necessidade de tratamento preservativo, em função da durabilidade natural e tratabilidade do cerne e alburno das espécies botânicas que serão utilizadas; definição do(s) tratamento(s) preservativos, em função das seguintes escolhas:
• • • • •
espécie botânica que deve permitir este tratamento (tratabilidade), umidade da madeira no momento do tratamento, processo de aplicação do produto de preservação, parâmetros de qualidade necessários: retenção e penetração do produto preservativo na madeira, produto preservativo que satisfaça à classe de risco determinada. determinada. Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Seqü qüê ênc ncii a de decis deci s ão
PROJETO (conceito)
sim
Durabilidade natural é adequada?
não
Definição da aplicação da madeira e classes de risco pr ováveis
sim
Tratamento preservativo desnecessário Defin Definição ição d a Classe Classe de Risco
Escolha da espécie de madeira
Escolha do processo d e tratamento tratamento e do prod uto preservativo
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Madeira suficientemente impregnável ? (Tratabilidade)
não
Sis istt ema de Cl Cl as s es de Ri Ri s c o
• • •
Ferramenta simplificada para a tomada de decisão (produtor e usuário) Uso racional e inteligente da madeira na construção civil Garantia de maior durabilidade das construções
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CLASSES DE RISCO CLASSE DE RISCO (CR)
CONDIÇÃO DE USO
ORGANISMO XILÓFAGO
1
Interior de constru ções, fora de contato com o solo, funda ções ou alvenaria, protegida das fontes internas de umidade. Locais livres do acesso de cupins-subterrâneos ou arbor ícolas.
Cupins-de-madeira-seca Brocas-de-madeira
2
Interior de constru ções, em contato com a alvenaria, sem contato com o solo ou funda ções, protegidos das intemp éries e das fontes internas de umidade.
Cupins-de-madeira-seca Brocas-de-madeira Cupins-subterrâneos e arbor ícolas
3
Interior de constru ções, fora de contato com o solo e continuamente protegidos das intemp éries, que podem, ocasionalmente, ser expostos a fontes de umidade.
Cupins-de-madeira-seca Brocas-de-madeira Cupins-subterrâneos e-arbor ícolas Fungos emboloradores/manchadores e apodrecedores
Uso exterior, fora de contato com o solo e sujeitos a intemp éries.
Cupins-de-madeira-seca Brocas-de-madeira Cupins-subterrâneos e-arbor ícolas Fungos emboloradores/manchadores e apodrecedores
5
Contato com o solo, água doce e outras situa ções favor áveis à deterioração, como engaste em concreto e alvenaria.
Cupins-de-madeira-seca Brocas-de-madeira Cupins-subterrâneos e cupins-arbor ícolas Fungos emboloradores/manchadores e apodrecedores
6
Exposição à água salgada ou salobra.
Perfuradores marinhos Fungos emboloradores/manchadores e apodrecedores
4
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Sis istt ema de Cl Cl as s es de Ri Ri s c o O sistema de classes de risco proposto leva em consideração: • • • •
Presença do(s) organismo(s) xilófago(s) Durabilidade natural da madeira Tratabilidade Tratabilidade da madeira Condições de uso/exposição da madeira
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•Orga rgani nismo smoss xilóf xi lófa agos Fungo un goss Embolor Embol ora adores do res e Manchadores nc hadores
Ilustração: Ilust ração: LÉLIS, A. T. et al., 200 2001 1
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•Orga rgani nismo smoss xilóf xi lófa agos Fungos ung os Apodrece Apo drecedor dore es Ilustração: Ilust ração: IPT IPT/20 /2007 07
Ilustração: Ilust ração: IPT IPT/20 /2007 07
Ilustração: Ilust ração: IPT IPT/2 /2007 007 Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
•Orga rgani nismo smoss xilóf xi lófa agos Brocas-de-Madeira
Ilustração: Ilust ração: IPT IPT/20 /2007 07
Ilustração: Ilust ração: IPT IPT/2 /200 007 7 Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
•Orga rgani nismo smoss xilóf xi lófa agos Cupim-de-Madeira-Seca
Ilust ração: IPT/20 IPT/2007 07
Ilust ração: IPT/2 IPT/200 007 7
Ilustração: Ilust ração: IPT IPT/20 /2007 07
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•Orga rgani nismo smoss xilóf xi lófa agos Cupim-Arborícola
Ilust ração: IPT/20 IPT/2007 07
Ilust ração: IPT/20 IPT/2007 07
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•Orga rgani nismo smoss xilóf xi lófa agos Cupim-Subterrâneo
Ilustração: Ilust ração: IPT IPT/2 /200 007 7
Ilust ração: IPT/2 IPT/200 007 7
Ilustração: Ilust ração: IPT IPT/2 /200 007 7 Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
•Orga rgani nismo smoss xilóf xi lófa agos Perfur rf ura adores do res Ma Marinh ri nhos os
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Dur ura abi bililida dade de natu natural ral da d a made madeir ira a • Característica intrínseca do cerne/espécie, que confere resistência ao ataque dos organismos xilófagos • O alburno de qualquer espécie de madeira é considerado de baixa durabilidade natural, ou seja, baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos • O tratamento preservativo faz-se necessário se a espécie escolhida não é naturalmente durável para a classe de risco considerada e/ou se a madeira contém porções de alburno. Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Trata ratabi bill id ida ade da m adeir deira a
• Impregnabilidade da madeira com produtos preservativos característica intrínseca da espécie de madeira • Na prática o cerne das madeiras de folhosas é não tratável e o alburno é tratável. • Na medida em que a espécie selecionada não é suficientemente tratável e de baixa durabilidade natural, não é possível ter-se certeza do seu tempo de vida útil.
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Mét o d o de d e t r at ament mento o Para os componentes de madeira de maior responsabilidade estrutural e sujeitas a uma maior agressividade biológica (CR 4, 5 e 6), é recomendado o tratamento sob pressão com produtos preservativos de natureza hidrossolúvel e/ou oleosa
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Parâme râmetr tros os de quali qualidade dade do tr tra atame tament nto o preservativo •Os principais parâmetros de qualidade para a madeira preservada são a penetração e a retenção do preservativo absorvido no processo de tratamento.
• A penetração é definida como sendo a profundidade alcançada pelo
preservativo ou pelo(s) seu(s) ingrediente(s) ativo(s) na madeira, expressa em milímetros (mm). • A retenção é a quantidade do preservativo ou do seu(s) ingrediente(s) ativo(s), contida de maneira uniforme num determinado volume da madeira, expressa em quilogramas de ingrediente ativo por metro cúbico de madeira tratável (kg/ m³). A esp es p eci ec i f i c ação aç ão d e um u m t r atam at amen entt o p r eser es ervv ati at i v o , bas b asead eado o n as cla cl ass sse es de risco ris co,, deve deve requerer requerer pene p enetr tra ação e retenç retençã ão adequadas dequadas que depende dependem m do d o mé m étodo tod o de tratamento tratamento escolhid escol hido. o. Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Classe de risco ve versu rsuss trata tratame mento nto prese preservativo rvativo • Classe de risco 4 APLICAÇÃO Madeira serrada, roliça e laminada (seca)
MÉTODO DE TRATAMENTO
Sob pressão (a)
Painel compensado
PRESERVATIVO Inseticida/Fungicida
RETENÇÃO MÍ NIMA NIMA 3 kg/m (i.a.)
CCA – C ou CCB
4,0 ou 6,5 (b)
Óleo creosoto (c)
96
CCA – C ou CCB
4,0 ou 6,5 (b)
PENETRAÇÃO 100 % do alburno e por ção permeável do cerne 100 % do alburno e por ção permeável do cerne
• Classe de risco 5 APLICAÇÃO
Madeira serrada, roliça, laminada e Painel compensado
MÉTODO DE TRATAMENTO
Sob pressão (a)
PRESERVATIVO Inseticida/fungicida
RETENÇÃO MÍ NIMA NIMA kg/m3 (i.a.)
CCA – C
6,5 9,6 (b) 12,8 (e)
CCB (d)
Óleo creosoto (c)
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96 130 (b) 192 (e)
PENETRAÇÃO
100 % do alburno e por ção permeável do cerne
Classe de risco ve versu rsuss trata tratame mento nto prese preservativo rvativo • Classe de risco 6 APLICAÇÃO
Madeira serrada, Madeira roliça e Painel compensado
•
MÉTODO DE TRATAMENTO Sob pressão (a) Sob pressão duplo tratamento (a) (f)
PRESERVATIVO
RETENÇÃO MÍ NIMA NIMA kg/m3 (i.a.)
CCA – C
40,0
Óleo creosoto
400,0
CCA – C e
24
Óleo creosoto
320
PENETRAÇÃO
100 % do alburno e por ção permeável do cerne
Observações para as classes de risco 4, 5 e 6: a) b) c) d) e) f)
No caso de espécies de folhosas, o cerne é normalmente não tratável, mesmo sob pressão; portanto, uma maior vida útil do componente depende da alta durabilidade natural dessa porção da madeira. No caso de madeiras permeáveis, como o pinus, ou o alburno da maioria das espécies de folhosas, é possível a total impregnação com o produto preservativo. Essa retenção de produto preservativo é recomendada para componentes estruturais de difícil manutenção, reparo ou substituição e críticos para o desempenho e segurança do sistema construtivo. Devido à sua natureza oleosa e propriedades químicas, a peça de madeira tratada com óleo creosoto pode apresentar problemas de exsudação do produto (migração para a superfície), além de não permitir acabamento com tintas, stains e vernizes. Portanto, recomenda-se seu uso nos componentes que não entram em contato direto com as pessoas e/ou animais. Carecem de informações sobre o uso da madeira tratada com o produto preservativo CCB em contato direto com a água doce, salobra ou salgada. Essa retenção de produto preservativo é recomendada para componentes estruturais críticos, como estacas de fundações totalmente ou parcialmente enterradas no solo ou em contato com água doce, utilizados em locais de clima severo e ambiente com alto potencial de biodeterioração por fungos e insetos xilófagos. O método de duplo-tratamento com os produtos preservativos CCA e óleo creosoto deve ser adotado em regiões de ocorrência de Sphaeroma terebrans e Limnoria tripunctata e na ausência de informações sobre esses organismos xilófagos no local de uso da madeira. Livro: Ma Materiais teriais de Constr Constr ução Civil
Cla lass ses de d e ri risc sco o – pr pre ecauçõ cauçõe es ge gera rais is As seguintes precauções gerais devem ser tomadas na utilização do sistema de classes de risco para definição do produto preservativo, do método de tratamento, da retenção e da penetração do produto preservativo na madeira:
• • • • • • •
Adotar a classe de risco mais agressiva quando diferentes partes de um mesmo componente apresentam diferentes classes de risco. Situações em que um componente fora de contato com o solo for submetido a intenso umedecimento, considerar considerar uma situação equivalente ao contato com o solo ou água doce. Com componentes inacessíveis quando em serviço ou quando sua falha apresente conseqüências sérias, é aconselhável considerar o uso de madeira de alta durabilidade natural ou um tratamento preservativo que proporcione maior retenção e penetração do produto preservativo na madeira. A diferente durabilidade natural e tratabilidade do alburno e cerne devem ser sempre consideradas. Se o risco de lixiviação do produto preservativo existe, considerar a proteção dos componentes durante construção e/ou transporte. Fatores como manuseio das peças tratadas, como cortes ou furações, a integridade de acabamentos ou a compatibilidade do produto preservativo com o acabamento podem afetar o desempenho da madeira preservada. É recomendado que todos os furos, entalhes ou chanfros, necessários em um componente de madeira, sejam realizados antes do tratamento preservativo. Adotar um sistema de secagem adequado para a produção de madeira tratada de boa qualidade e, conseqüentemente, do produto final.
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Madeira de reflo reflorestame restament nto o – pinus pin us e euc uca alilipt pto o
• Madeiras de ciclo curto que representam um real compromisso com o meio ambiente • O uso do eucalipto (peças roliças) e de pinus, tratados sob pressão, representa uma excelente alternativa de material de engenharia na construção civil
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