O Clamor de um Desviado Estudos sobre o Salmo 51
D. M. Lloyd-Jones PES - Publicações Evangélicas Selecionadas Titulo original: Out of the Depths Tradução: osé !u"berto # $# Oliveira %evisão: &ntonio Poccinelli 'apa: Sergio (ui) *enga Evangelical Press of +ales Pri"eira edição e" ingl,s: ./0 Pri"eira edição e" portugu,s: ..0 1"pressão: 1"prensa da $é Doado por Mazinho
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ÍNDICE
#ref$cio................................................................................% &. ' (onfissão do #ecador................................................ #ecador....................................................) ....) *. + esespero do #ecador................................................** . ' #rincipal Necessidade do #ecador...............................% %. /ibertação e Noa 0ida..................................................)1
PREFÁCIO 2stou feliz em ter o priil"gio de apresentar este liro. 2le consiste de uma s"rie de sermões sobre o Salmo )&, pregados nos cultos espertinos aos domingos na (apela de 3estminster em outubro de &4%4. 2sta não " a primeira s"rie de sermões do meu marido sobre o 0el5o 6estamento a ser publicada, e " a min5a sincera esperança que outras possam segui-la. #ara mim, estes sermões trazem de olta algumas gloriosas mem7rias de domingos 8 noite de anos passados. 2u nunca leio /ucas *%9%%,%) sem dese:ar que n7s pud"ssemos ter estado naquela marail5osa compan5ia, para ouir o nosso pr7prio Sen5or mostrando a Seus disc;pulos o eangel5o no 0el5o 6estamento. Se:a como for, 2le nos antecedeu no camin5o, e o 2sp;rito Santo sempre usar$ Seus seros para nos iluminar. d-?ones
1. A CONFISSÃO
DO PECADOR
“Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniqidade, e puri!ica-me do meu pecado. "orque eu conhe#o as minhas transgressões, e o meu pecado est$ sempre diante de mim. %ontra ti, contra ti somente pequei, e !i& o que ' mal ( tua vista, para que se)as )usti!icado quando !alares, e puro quando )ulgares. *is que em iniqidade !ui !ormado, e em pecado me concebeu minha mãe.+ almo /0/- Normalmente " admitido que o Salmo cinq@enta e um talez se:a a eAposição cl$ssica no 0el5o 6estamento sobre a questão do arrependimento. e fato, 5$ um sentido em que se pode afirmar que talez ele se:a a eAposição cl$ssica sobre este assunto de arrependimento na =;blia inteira. 2le " o registro da agonia da alma de ai, o rei de Bsrael, ap7s ter sido culpado de um crime particularmente terr;el. Cm pequeno sub-t;tulo na 0ersão 'utorizada D'ut5orized 0ersionE diz9 Fpara o músico-mor, um Salmo de ai, quando o profeta Nata eio a ele, ap7s ai ter possu;do a =ate-SebaG. Noutras palaras, 5$ um sentido em que não podemos compreender erdadeiramente este Salmo e seu ensino at" que ten5amos em mente o pano de fundo que l5e deu eAist!ncia. H uma 5ist7ria muito desagrad$el. 6odaia, deo lembrar-l5e dela porque a ida pode ser desagrad$el.
Bnfelizmente, todos n7s somos capazes de fazer coisas desagrad$eis. ' 5ist7ria em sua ess!ncia " esta9 ai era o rei de Bsrael,e neste momento particular no seu reinado, seus eA"rcitos estaam ocupados numa guerra. + pr7prio ai não estaa com o eA"rcitoI ele tin5a permanecido em ?erusal"m. H-nos dito que um dia aconteceu que ele estaa assentado no terraço da sua casa, ol5ando, aparentemente distra;do, 8 distJncia, quando iu uma linda mul5er. ' mul5er era a esposa de um 5omem que estaa combatendo com os eA"rcitos de ai contra o inimigo. ai, tendo ol5ado, e gostado da mul5er, cobiçou-a e ordenou que ela fosse trazida a ele. 2la eio e ele cometeu adult"rio com ela. 2le a seduziu. 2ntão, para cobrir o seu pecado, ele comunicou com seu comandante-c5efe, ?oabe, e mandou dizer-l5e que eniasse para casa Crias, o 5eteu, o marido daquela mul5er. 2le eio e tee uma entreista com o rei. + rei, então, o despediu e o mandou para casa. Kas Crias era um 5omem 5onrado e não foi para casa e para sua esposa. 2le sentiu que não deeria fazer isso quando os eA"rcitos do rei estaam no campo de batal5a e quando talez o destino de Bsrael estiesse em perigo. 2le disse9 FNão, nãoLLL... eu não posso fazer issoG, e ele dormiu na soleira da porta Ddo pal$cioE. + rei ouiu isso e fez o pobre 5omem beber, numa tentatia de eni$-lo para sua casa. (ontudo, noamente Crias recusou. 2ntão ai escreeu uma carta para ?oabe e a eniou por mãos de Crias. (om efeito, ele disse9 Feu quero ficar lire deste 5omemI oc! dee de uma forma ou de outra coloc$-lo 8 frente da batal5aG. ?oabe eAecutou a ordem. +rganizou para que Crias, o 5eteu, e outros, fossem colocados 8 frente da batal5a, onde a maioria dos 5omens alentes do eA"rcito inimigo estaa presente. + pobre Crias foi morto. esse modo, ai obtee o que pretendia, foi satisfeito e tomou a mul5er, =ate-Seba, a esposa de Crias, para ser uma de suas esposas. 6udo parecia perfeitamente bem. F...por"m esta coisa que ai fez pareceu mal aos ol5os do Sen5orG D* Samuel &&9*1E.
ai, entretanto, estaa totalmente feliz, at" que eus l5e eniou o profeta Natã. Natã disse ao rei9 Feu ten5o algo triste a relatar a oc!. Maia dois 5omens em seu reinoI um era um 5omem rico e tin5a grande reban5o e uma abundJncia de oel5as e boisI e 5aia outro 5omem, um 5omem muito pobre que tin5a apenas uma cordeirin5a. 2la era um tipo de animal de estimação para ele. Kas aconteceu que quando algu"m fez uma isita para o grande 5omem rico, em ez de matar uma de suas pr7prias oel5as, ele tomou a cordeirin5a do pobre 5omem e a matou e preparou-a para seu 57spede. + propriet$rio pobre foi esmagado pela dorG. ai leantou-se irado e declarou9 Fo 5omem que cometeu essa coisa tão monstruosa dee ser punido imediatamenteLG Natã, então, interrompeu-o e disse9 Ftu "s o 5omemLG, indicando com isso que ele tin5a proferido uma par$bola para lembr$-lo e l5e destacar aquilo que ele mesmo 5aia feito no caso de Crias, o 5eteu. 2sse " o pano de fundo. ai, subitamente, ol5a-o e " tomado por um sentimento de culpa e 5orror, e foi nessa condição que ele escreeu este Salmo cinq@enta e um. '; est$ a 5ist7ria, a; o pano de fundo. #ois bem, espero estudar este Salmo com oc!s, porque ele encamin5a a nossa atenção de maneira bem patente e conincente para algumas das erdades b$sicas e fatos concernentes 8 nossa ida neste mundo. 2le esquadrin5a especialmente o grande assunto da nossa salação. e acordo com a =;blia, 5$ certos passos que precisamos dar, necessariamente, antes que possamos con5ecer a salação de eus em ?esus (risto. 0amos 8 igre:a domingo ap7s domingo, porque estamos interessados na propagação do eangel5o de nosso Sen5or ?esus (risto. Kin5a única razão para me leantar no púlpito " que eu creio que aqui neste /iro est$ contido o camin5o de eus para a salação da 5umanidade. 2le " a coisa principal que o mundo necessita 5o:e. 2le " a resposta para a necessidade do 5omem, e contudo, 5omens e mul5eres o ignoram e o desprezam. M$ muitos que estão interessados
nele, e todaia eles não t!m eAperimentado seu poder e graça saladora. #or qu! =em, eu simplesmente respondo que " deido eles não terem percebido que 5$ certas coisas que deem acontecer antes que um 5omem possa eAperimentar a grande salação que se encontra neste eangel5o. M$ certas coisas que deemos captar, que deemos agarrar, que deemos crer, e a primeira destas " o arrependimento. 2ssa " a razão pela qual estamos começando com este SalmoI deemos ser claros quanto a questão total do arrependimento. /eiam o caso de qualquer conertido que podem encontrar na =;blia, e oc!s sempre perceberão que este elemento O o arrependimento O est$ presente. /eiam as idas dos santos, leiam a 5ist7ria de 5omens que bril5aram na Bgre:a de eus em tempos passados, e erificarão que cada 5omem que realmente con5eceu a eAperi!ncia e o poder da graça de eus em sua ida foi sempre um 5omem que demonstrou eid!ncia de arrependimento. #ortanto eu não 5esito em fazer esta afirmação9 sem arrependimento não 5$ salação. ' necessidade de arrependimento " um daqueles absolutos a respeito dos quais a =;blia não discute. 2la simplesmente o afirma. 2la simplesmente o postula. H imposs;el, eu afirmo, um 5omem se tornar cristão sem arrependimentoI nen5um 5omem pode eAperimentar a salação cristã at" que con5eça o que " arrepender-se. #or conseguinte, insisto que este " um assunto ital. ?oão =atista quando iniciou seu minist"rio começou pregando o batismo de arrependimento para a remissão de pecados. 2ssa foi a primeira mensagem do primeiro pregador. Nosso Sen5or e Salador ?esus (risto, sabemos pelo relato de Karcos, por Sua ez começou Seu minist"rio pregando que os 5omens deeriam arrependerse. 'rrependimento " absolutamente ital. #aulo tamb"m pregou arrependimento para com eus e f" em nosso Sen5or ?esus (risto. #edro pregou no dia de #entecoste o primeiro sermão sob o patroc;nio da Bgre:a (ristã, e quando ele terminou certas pessoas clamaram, dizendo9 F
deemos fazerG F'rrependei-osLG O disse #edro. Sem arrependimento não 5$ con5ecimento de salação, não 5$ eAperi!ncia de salação. H um passo essencial. 2ste " o primeiro passo. FKuito bem,G diz algu"m, F+ que oc! quer dizer quando afirma que deemos nos arrependerG Pespondo9 este Salmo " uma eAposição cl$ssica sobre todo o assunto e doutrina do arrependimento. Neste primeiro estudo, quero apenas tratar de um aspecto e de um passo daquilo que considero o primeiro passo no arrependimento. H conicção do pecado, ou, se oc!s preferirem, " a confissão de nossa pecaminosidade. Se se importarem em dar um t;tulo a este sermão, poderiam dizer que iremos tratar da confissão do pecador, nossa conicção de pecado e a confissão de nossa pecaminosidade. 'qui, noamente, " algo que não 5esito em descreer como um absoluto essencial. H deido os 5omens não perceberem o ensino b;blico concernente ao pecado que eles fal5am em compreender muitas outras coisas que estão presentes no eangel5o cristão. M$ tantas pessoas 5o:e que afirmam não er a necessidade da encarnaçãoI que não compreendem tudo o que se diz a respeito do Qil5o de eus precisar descer para a terraI elas não entendem todo este falar a respeito de milagres e o sobrenaturalI que não compreendem esta id"ia da eApiação e termos tais como :ustificação, santificação e o noo nascimento. 2las afirmam que não compreendem por que tudo isso parece ser necess$rio. 'rgumentariam da seguinte maneira9 FNão seria na Bgre:a que todas essas teorias t!m sido desenolidas, essas id"ias puramente abstratas Não seriam essas as coisas que tem eAcitado as mentes dos te7logos + que elas t!m a fazer conosco, e onde est$ a releJncia pr$tica delasG 2u gostaria de salientar que pessoas que falam assim, o fazem porque não tem entendido a erdade acerca do pecado. 2las não percebem o erdadeiro significado do ensino b;blico a respeito do
pecado. Não percebem que elas mesmas são pecadoras. Kas a =;blia, em eemente contraste, insiste constantemente sobre isto do começo ao fim. Na erdade, eu colocaria o desafio da =;blia ao mundo moderno nesta forma9 ela nos afirma que a ida do 5omem, se:a indiidual ou coletiamente, simplesmente não pode ser compreendida 8 parte da doutrina do pecado. 'qui n7s estamos neste mundo moderno e complicadoI estamos conscientes que alguma coisa est$ errada, e a pergunta "9 F+ que est$ erradoG +s pol;ticos parecem não ser capazes de resoler os nossos problemas. +s fil7sofos estão fazendo perguntas, por"m parece que eles não podem respond!las. 6odos os nossos esforços não conseguem colocar o mundo em ordem. ' =;blia diz9 F0oc!s estão ignorando a única coisa que " a c5ae para a situaçãoL H o pecado. 2is a causa da angústia dos indi;duos, dos relacionamentos 5umanos mais ;ntimos, dos relacionamentos internacionais em toda parte. '; est$ o problemaG. ' =;blia enfatiza isso em todo lugar, e de uma maneira admiraelmente 5onesta. #ara mim, isso realmente " uma das coisas mais eAtraordin$rias, mais fascinantes acerca deste /iro. 2le não encobre nada. Não posso entender o 5omem que não cr! neste /iro como o /iro de eus. 2le " muito 5onesto. 2le não procura ocultar as faltas de seus maiores 5er7is. 's 2scrituras não tentam construir uma grande imagem de uma s"rie de 5er7is sem defeito. ' mitologia faz isso e a 5umanidade normalmente faz o mesmo. Kas a =;blia nunca o faz. 2la mostra os 5omens em suas fraquezas tanto quanto em sua força. 2 ela o faz por uma única razão O seu interesse principal não est$ nestes 5omens,absolutamente, por"m na erdade de eus.
=;blia " que a única esperança para o 5omem est$ no eangel5o e na graça de eus. 2ste " um eangel5o para pecadores. M$ um sentido em que ele nada tem a dizer a um 5omem, at" que esse e:a a si mesmo como um pecador. Noutras palaras, a finalidade de suas afirmações ao 5omem, " faz!-lo er que " pecador. ' =;blia nada tem a dizer a um 5omem que não est$ arrependido. Sua primeira palara " um c5amado ao arrependimento. essa forma, ela trata desta terr;el doutrina do pecado. Seu argumento a respeito do pecado pode ser colocado da seguinte forma9 o pecado " um terr;el poder maligno, o pecado " tão terr;el, uma coisa tão poderosa, que lea a todos n7s para baiAo, pois todo 5omem que :$ ieu neste mundo, se tornou ;tima dele. ' =;blia nos diz que o poder do pecado " tão grande e terr;el como isso O que mesmo um 5omem admir$el e marail5oso como ai, o rei de Bsrael, pode cair no camin5o que eu :$ descrei. F+ra,G diz a =;blia, Fat" que oc! perceba, amigo, que est$ enfrentando um poder como esse, oc! não ter$ começado a pensar corretamente. Se oc! não recon5ecer que, todo o tempo em que estier nesta ida e neste mundo, 5aer$ este terr;el poder infernal dentro de oc!, ao seu redor e sobre oc!, então ser$ um mero ne7fito nestes assuntosL + fato " que aqui neste mundo 5$ principados e potestades, dominadores deste mundo tenebroso, forças espirituais do mal nas regiões celestes, tentando, perseguindo e oprimindo oc!G.*ssa " a doutrina b;blica do pecado. 2ssa " a terr;el coisa que est$ reelada para n7s neste Salmo. + primeiro passo " que o 5omem tem que recon5ecer e confessar sua pecaminosidade. Pealmente, este Salmo cinq@enta e um " o que podem denominar, se quiserem, FCma oração de um desiadoG. Qoi a oração de um 5omem que 5aia crido em eus e eAperimentado a graciosa direção diina. 6rata-se de um 5omem que caiu, embora con5ecesse a erdade. Kas isso não faz nen5uma diferença. + que ai afirma aqui acerca
do pecado " sempre erdadeiro a respeito do pecado, se:a ele o pecado de um crente ou de um incr"dulo. + pecado nunca muda o seu car$ter, e, portanto, o que ai diz acerca do pecado " algo que ser$ sempre uma erdade uniersal a respeito do pecado. 'qui, então, constatamos os passos e os est$gios atra"s dos quais um 5omem ineitaelmente passa quando se torna conencido e conicto do seu pecado. 2u simplesmente quero enumer$los e sublin5$-los. + primeiro passo " este0 o homem chega ao conhecimento e reconhecimento do !ato de que ele tem cometido pecado. +uçam a ai no ers;culo 9 F#orque eu con5eço as min5as transgressões, e o meu pecado est$ sempre diante de mimG. ' primeira coisa, então, que acontece a um 5omem quando est$ conencido e conicto do pecado, " que ele encara o seu pecado e, na erdade, ol5a de uma maneira 5onesta ao que tem feito. 2ste relato todo nos mostra que foi eAatamente isso que ai não fez. Não 5aeria nisso algo quase inacredit$el, que um 5omem pudesse fazer as coisas que fez e, no entanto, não encar$las (ertamente,ai dee ter sentido que estaa fazendo algo erradoI todaia, ele o fezL Na erdade, ele nunca assumiu o fato do delito, e continuou recusando a faz!-lo. 2, tendo feito estas coisas terr;eis, ai ainda não as teria assumido, se eus não tiesse eniado o profeta Natã a ele, fazendo com que ai recon5ecesse o seu pecado, dando-l5e detal5es do mesmo, como tendo acontecido de maneira diferente. essa forma, ai o recon5eceu, e foi 5umil5ado at" ao p7. #or conseguinte, escreeu este Salmo cinq@enta e um. 2sse " sempre o primeiro passo. eemos parar e pensar, deemos parar por um momento e eAaminar-nos de frente, encarar a ida que temos iido, o que fizemos, e o que estamos fazendo. Pecon5eço que isso " muito desagrad$el, e as pessoas não gostam de um eangel5o que diz coisas como essas. No entanto, se queremos con5ecer a salação de
eus, temos que nos arrepender, e o primeiro passo " a conicção de pecado, e a maneira inicial para algu"m se tornar conicto de pecado " parar e ol5ar para si mesmo. 'caso isso não " espantoso, pergunto noamente (omo poderia ai ter feito as coisas que fez sem assumi-las 2is a; todas as coisas que ele fezI mesmo assim ele continua a faz!-las. (omo pode ele fazer isso ' única maneira de continuar em tal posição "9 recusar-se a assumir o que oc! est$ fazendo e, não parar para pensar. 2 por isso que eu não denuncio a tão con5ecida mania por prazer, que " apenas uma tentatia da parte de muitas pessoas de fugir desta autoconfrontação. 2 desagrad$el ter que gastar uma noite consigo mesmo e perguntar9 F
deiAem-me ir ainda mais longe, paremos de argumentar sobre religião e teologia, e simplesmente ol5emos para n7s mesmos, 5onesta e sinceramente. 2sse " o primeiro passo. F2u con5eço as min5as transgressões, e o meu pecado est$ sempre diante de mim.G 0oc!s o t!m enfrentado, t!m realmente eAaminado a si mesmos e ol5ado para dentro dos seus pr7prios corações Não 5$ esperança para um 5omem que não faz isso, e a erdade a respeito do mundo moderno " que as pessoas estão fugindo eAatamente disso. 's pessoas estão lotando cinemas, lendo noelas O qualquer coisa para preenc5er suas idas e manter a autoconfrontação longe dos seus pensamentos. 2u declaro que oc! tem que lutar pela sua ida e tem que lutar pela sua alma. + mundo far$ qualquer coisa para impedir que oc! encare a si mesmo. Keu querido amigo, deiAe-me apelar a oc!9 ol5e a si mesmo. 2squeça as outras pessoas e as demais coisas. 2sse " o passo inicial rumo ao con5ecimento de eus e 8 eAperi!ncia de Sua gloriosa salação. 6odaia, deiAem-me le$-los ao segundo passo. + segundo passo ' um reconhecimento e1ato do car$ter ou nature&a do que nós temos !eito. Bsso " perfeitamente colocado aqui em tr!s palaras. ' primeira " a palara FtransgressãoG, a segunda " Finiq@idadeG, e FpecadoG " a terceira. 'gora, deiAem-me dizer um pouco sobre essas tr!s palaras. + que significa FtransgressãoG Significa rebelião, significa a reolta da ontade contra a autoridade, e especialmente contra uma pessoa de autoridade. 2sse " o significado de transgressão. F'paga as min5as transgressões.G Noutras palaras, ai admite que ele transgrediu, admite que foi rebelde. 2le se rebelou contra uma autoridade, contra algu"m. Sua pr7pria ontade se leantou dentro dele, e ele se manifestou. 2le foi goernado pelo dese:o e se permitiu ser influenciado pela concupisc!ncia. 6ransgressão implica num dese:o de fazer
a pr7pria ontade, um dese:o de fazer o que queremos fazer, o que nós gostamos de fazer. Bsso enole uma escol5a deliberada, enole um ato de contestação atia. Sempre significa que fazemos alguma coisa que nossa pr7pria consci!ncia nos diz ser errada. Bsso " um ato olunt$rio e deliberado de desobedi!ncia, uma iolação de autoridade O esse " o significado de transgressão. 6odo 5omem que se arrepende, percebe que " culpado disso. 2le est$ disposto a admitir9 FSim, eu fiz isso, embora soubesse que era erradoL 2u sabia que a oz dentro de mim, min5a consci!ncia, dizia não, mas eu o fazia. 2u fui um rebelde, fiz isso deliberadamenteLG FBniq@idadeG, o que significa =em, iniq@idade significa que um ato est$ torcido ou que est$ alterado. Bniq@idade significa perersão, e isso foi 7bio no caso de ai. F/aame completamente da min5a iniq@idadeL O a coisa impura, esse ato terr;el. + que 5aia em mim que me leou a fazer aquilo
Qinalmente, a respeito da última palara, FpecadoG. + que significa pecado #ecado significa errar o alo, e essa " uma maneira muito boa de defini-lo. + pensamento que ele transmite " este9 que não estamos iendo conforme deer;amos ier. 2is a; um 5omem apontando para um aloI eis a; a sua meta. 2le atira, por"m erra o alo. 2le não acertou na mosca. Bsso significa que n7s não somos o que deer;amos ser, que estamos Ffora de lin5aG. Bsso " o que pecado sempre significa. 2le indica que um 5omem est$ iendo uma ida que não deia ier. Kostra que o 5omem não est$ andando na ereda que eus traçou para ele. + 5omem não est$ indo diretamente para a frente. 2le não mant"m um padrão de retidão. M$ um moimento para tr$s e outro para a frente, 5$ uma falta de retidão nele. 2u não preciso insistir nesses pontos. Sei que cada pessoa nesta congregação dee recon5ecer que ele ou ela " culpado dessas tr!s coisas O transgressão Dou rebeliãoE, iniq@idade Dou perersão, distorção, ações erradasE e pecado Disto ", errar o alo, não c5egar l$, não sermos o que deemos ser, o que pensamos ser, indo aqui, ali e em qualquer lugar em ez de irmos onde deer;amos estar indo O diretamente para a frenteE. + segundo passo sobre conicção de pecado e sobre confissão de pecado " que o 5omem recon5ece que esse " o car$ter da sua ida e ações. + passo número tr!s " que o homem reconhece e con!essa que tudo isso ' !eito contra Deus e diante de Deus. F(ontra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que " mal 8 tua ista.G F(ertamenteG, diz algu"m, Fisso tem que estar erradoLG ai dee ter dito9 F(ontra =ate-Seba, contra Crias, contra os 5omens que foram mortos naquela batal5a, contra Bsrael e meu poo eu ten5o pecadoG. Kas ele disse9 F(ontra ti, contra ti somente...G. '5, ele est$ totalmente certoL 2le não negou que tin5a pecado contra os outros, contudo aqui est$ indo um passo al"m disso. Pecon5ece que suas ações não são simplesmente ações em si e de si mesmas. 2le percebe que elas não apenas
afetaram e enoleram outras pessoas, mas a ess!ncia real " que ele pecou contra eus. 2ntão, aqui est$ a essencial diferença entre remorso e arrependimento. Cm 5omem que sente remorso " algu"m que recon5ece o seu erro, por"m não tem se arrependido at" que perceba que pecou contra eus. #or que ele sentiria assim eiAem-me tentar responder a pergunta da seguinte maneira. #ecado, e:am oc!s, significa uma iolação do que eus intentou, e do que eus pretendeu que o 5omem fosse. eiAem-me colocar isso, de uma forma preliminar, da seguinte forma9 quando um 5omem peca, ele não est$ somente fazendo certas coisas que não deeria fazerI est$ pecando contra a natureza 5umana, est$ frustrando-a. #ortanto, ele est$ pecando, contra a 5umanidade, e por causa disso, est$ pecando contra eus que criou o 5omem. eus criou o 5omem perfeito, e eus intentou que o 5omem iesse uma ida perfeita. 2le deu ao 5omem a possibilidade de ier assim, e quando um 5omem peca, ele desagrada a eus. F(ontra ti, contra ti somente pequei.G 2u ten5o iolado o que eus tencionou que o 5omem fosse. 2stou torcendo e perertendo a criação de eus. 6oda ez que eu peco, estou iolando a santa lei de eus. +s dez mandamentos, a lei moral, a id"ia comum de dec!ncia na natureza 5umana O tudo isso procede de eus. 0e:am s7, todos n7s sabemos disso, e a cada momento eu sou culpado de transgressão, ou iniq@idade, ou pecadoI estou iolando a santa lei de eus, e o plano estabelecido para a ida do 5omem. e fato, eu tamb"m estou iolando, como l5es ten5o lembrado, min5a consci!ncia dentro de mim. ' consci!ncia foi colocada por eus em mim. Não fui eu que a coloquei.
para conosco. #enso que essa foi a coisa que quebrantou o coração de ai mais do que qualquer outra. eus 5aia sido tão bom para com ele. 2le era simplesmente um :oem pastor de oel5as e eus fez dele rei deste grande reino e l5e concedeu abundantes b!nçãos. ai, no entanto, confessou9 F2u ten5o feito essa coisa terr;elG. 2le disse9 F(ontra ti, contra ti somente pequeiG. Keu amigo, eus l5e tem dado o dom da ida. 0oc! não trouAe a si mesmo para esse mundo, e oc! " uma personalidade única. 2le tem derramado Suas b!nçãos sobre oc!. 2le colocou oc! numa fam;lia, enolendo oc! de amor. 2le tem dado a oc! alimentação e abrigo. 2le poderia ter-l5e negado tudo isso. #ense na bondade de eus que tem sido concedida a oc! de diferentes maneirasL 2 n7s ainda + desprezamosL #ecamos contra 2le e contra Sua marail5osa bondade, benignidade e amor para conoscoL
entenderiam isso eemos eAaminar a n7s mesmos a esse respeito. eiAem-me falar francamente, colocando a situação da seguinte forma9 enquanto estierem na posição de tentarem :ustificar-se, nunca terão se arrependido. 2nquanto estierem se apegando a qualquer tentatia de auto-:ustificação e :ustiça pr7pria, afirmo que não terão se arrependido. (ertamente, o 5omem que est$ arrependido " aquele que, com ai, diz9 FNão 5$ uma simples desculpa.2u e:o isso claramente. 2u não ten5o :ustificação.'s coisas que e:o em min5a ida O eu as odeio, não ten5o o direito de faz!-las, eu as faço deliberadamente, sei que estou errado. 'dmito issoL 2u francamente confesso isso O Fpara que se:as :ustificado quando falares, e puro quando :ulgaresG. 'caso oc! sente, meu amigo, que eus " um tanto duro quando 2le o condena 0oc! sente que eus estaria sendo in:usto se oc! a final iesse a se ac5ar no inferno Se oc! pensa assim, então ainda não se arrependeu. 2u reafirmo que o teste do arrependimento " este9 que um 5omem tendo ol5ado a si mesmo, e o seu pr7prio coração e ida, diz para ele mesmo9 Feu nada mereço senão o inferno, e se eus me eniar para l$ não ten5o uma simples reclamação a fazer. Não mereço outra coisaLG 2ssa " uma parte essencial do arrependimento, e sem arrependimento não 5$ salação. + 5omem, eu afirmo, que se sente conicto do pecado, " o 5omem que segue esses passos. 2 isso me lea ao último passo. + último passo " que o homem percebe e reconhece que sua nature&a ' essencialmente m$. F2is que em iniq@idade fui formado, e em pecado me concebeu min5a mãe.G 0oc!s !em os passos ' primeira coisa " que o 5omem para e assume os fatos, ele ol5a para si mesmo. 2ntão, no segundo passo, ele recon5ece as ações das quais tem sido culpado e as admite como sendo errôneas em tr!s aspectos. 2 então ele diz9 FSim, mas isso enole eus, e eu ten5o pecado contra eusG. + pr7Aimo passo em quando ele admite9 F2u não ten5o nen5um direito ou
desculpaG. Kas, então ele pergunta a si mesmo9 F+ que me fez praticar isso + que me leou 8quilo + que 5$ em mim que me torna capaz de todas essas coisas O ciúme, ine:a, 7dio, mal;cia, aareza, dese:o, concupisc!ncia, paiAãoG #or último, ele olta para si, obsera isso, e declara9 FKin5a natureza dee ser corrupta, meu coração dee ser mauL Não " o mundo fora de mim, " algo dentro de mim que est$ corrompidoLG Noutras palaras, o último passo quanto 8 conicção de pecado " que o 5omem sobe de uma conscientização dos seus pecados para uma conscientização do pecado e de sua total desalia. + último passo " o que #aulo descreeu no s"timo cap;tulo da 2p;stola aos Pomanos9 F#orque eu sei que em mim, isto ", na min5a carne, não 5abita bem algum... Kiser$el 5omem que eu souL quem me lirar$ do corpo desta morteG Ders;culos &R e *%E. +u se:a, ele declara9 Fdentro de mim eu sou corrompido, eu sou impuro, meu coração " su:o. Não " simplesmente que eu faço as coisas que eu não deeria fazer, o problema est$ em mim mesmo. + problema " que eu dese:o fazer essas coisas, eu quero faz!-las. #or qu! #orque 5$ algo em mim que atende 8 atração do mal. 2 isso o que me aborrece. 2u sou capaz disso e gosto disso. H o meu coração, não " o mundoG. (omo S5akespeare o colocou9
2 erro, querido 3rutus, não est$ em nossas estrelas 4as em nós mesmos, que somos in!eriores. F2is que em iniq@idade fui formado, e em pecado me concebeu min5a mãe.G ' partir do momento do meu nascimento neste mundo, 5$ uma tend!ncia em mim para o malI 5$ algo torcido e perertido. Bsso est$ em mimI faz parte do meu ser e natureza. 2sses, então, são os passos
na conicção de pecado e na confissão de pecado. 0oc! percebe a erdade do que ten5o tentado dizer, ser$ que não quer clamar como ai9 F6em miseric7rdia de mim, 7 eusG 2ssa " a coisa certa, a única coisa a fazer, meu amigo. Se oc! se ! como algu"m que tem pecado, então, eu o imploro, corra para eus, lance-se sobre a Sua miseric7rdia. 0oc! não far$ isso em ão. escobrir$ que 2le fez total proisão para oc!. 2le eniou o Qil5o do Seu amor a este mundo :ustamente por oc!, para morrer pelo seu pecado no monte do (al$rio. Seu pecado foi punido, 2le o cancelou na cruz, 2le purificar$ oc! e far$ oc! alo como a nee, 2le o dar$ todas as coisas que necessitar. (orra para 2le. Se oc! tem isto sua necessidade, far$ isso. + 5omem que ! isso, como ai iu, imediatamente clama9 F6em miseric7rdia de mim, 7 eus... purifica-meG. Qaça o mesmo e sua oração ser$ gloriosamente respondida, e oc! eAperimentar$ a alegria da grande salação de eus.
2. O DESESPERO
DO PECADOR
“Tem misericórdia de mim, 5 Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniqidade, e puri!ica-me do meu pecado.+ almo /0/,6 Não nos limitaremos eAclusiamente a esses dois ers;culos, pois, como oc!s obserarão, os sentimentos são repetidos noamente9 F#urifica-me com 5issopo, e ficarei puroI laa-me, e ficarei mais branco do que a nee... 2sconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as min5as iniq@idadesG Dss. 1,4E. (ontinuando com o nosso estudo deste Salmo, deiAem-me recordar-l5es que a min5a principal razão para fazer assim, " que ele cont"m em si mesmo os principais passos e est$gios em coneAão com toda a questão da salação e nosso relacionamento com eus. 2ssa " a questão mais importante e ital neste mundo O nosso relacionamento com eus. H a questão mais importante, porque, obiamente, " um assunto ineit$el. M$ muitas coisas nesta ida que são incertasI mas uma coisa " absolutamente certa, e essa coisa " que temos de sair dela. 2 então o que acontece F=em, eu não creio que 5a:a algo depois da morteG, diz algu"m. +ra, pode oc! proar isso, e est$ preparado para correr esse risco 'caso oc! não percebe que sustenta uma crença sem qualquer proa ou eid!ncia + fato certo " que amos deiAar este mundo. 6odos n7s iremos morrer, e então O Fsim, a; est$ o problemaG. (omo S5akespeare o colocou9
...o medo de algo depois da morte 7 a terra desconhecida, de onde nenhum via)ante retorna. 2ssa " a coisa que faz Ftodos n7s coardesG. 2 isso " a razão porque a coisa mais importante na ida, para n7s, " saber como encontrar eus. Qelizmente, este Salmo trata desse tema de uma forma perfeita. 2le nos diz que 5$ passos e est$gios bem definidos, que 5$ certas coisas que estão sempre presentes nesta questão de salação e de c5eg c5egar armo moss a eus eus.. eiA eiAem em-m -me e re reco cord rdar ar-l -l5e 5ess uma uma ez ez mais, que este Salmo )&, escrito por ai, rei de Bsrael, " realmente o Salmo de um desiado, o Salmo de um 5omem que sabia que 5aia cometido um crime terr;el. 2le foi culpado de adult"rio , assassinato, engano, e muitas outras cois co isas as,, e em embo bora ra tie tiess sse e feit feito o ess ssas as co cois isas as,, el ele e esta staa a perfei rfeittam amen ente te fel eliz iz por por al algu gum m tem empo po,, e par arec ecia ia es esttar gozando o fruto de todas as suas ações m$s, iciosas, e desprez;eis. eus, por"m, l5e eniou o #rofeta Natã, e Nata propôs uma par$bola na qual declaraa a ai o que ele 5aia feito. 2 ai repentinamente iu a erdade e percebeu o pecado do qual era culpado. + resultado foi que ele escreeu este Salmo )&. 2u digo que este " essencialmente o Salmo de um desiadoI mas o que ai tem para nos mostrar aqui a respeito do pecado, " sempre erdadeiro, quer se:a num incr"dulo ou num desiado, quer se:a num 5omem que tem crido em (risto, quer não. + pecado tem sempre as mesmas terr;eis caracter;sticas. e forma que, neste Salmo, n7s realmente encontramos um dos mais perfeitos e cl$ssicos relatos do pecado, e como um 5omem pode ficar lire de seu pecado. 2le " geralmente c5amado o grande Salmo de arrependimento. arrependimento. 2 " isso mesmoI ele nos fala de tudo o que " essencial concernente ao arrependimento. arrependimento.
#ois bem, lembro-l5es noamente de tudo isso porque dese dese:o :o enfa enfati tiza zarr o pont ponto o de que que 5$ defi defini nida dame ment nte e um padrão comum e determinante na eAperi!ncia da salação. 2u o coloco dessa forma a fim de a:udar certas pessoas que podem dem estar star insa insati tisf sfe eitas itas so sobr bre e toda oda esta sta quest uestão ão da sal sa laç ação ão.. 2Ais 2Aiste tem m tais tais pess pessoa oasI sI el elas as es estã tão o plen plenam amen ente te cientes de que 5$ alguma coisa de errado em suas idas, elas encontram outras pessoas que :$ foram como elas, mas parecem ter encontrado uma marail5osa alegria e lir liram amen ento to,, e fala falam m ac acer erca ca da sa sal laç ação ão.. 2ssa 2ssass pess pessoa oass perturbada adas dizem9 F2u quero sabe aber al alg guma coisa a respe speito diss sso o. ese:o ter iss sso o tamb"m, dese se::o ter a eAperi!ncia dessas outras pessoas. (omo " que algu"m pode obt!-laG Kin5a resposta " que 5$ certas coisas que estão sempre presentes na t;pica e caracter;stica eAperi!ncia cristã, e oc!s as encontrarão descritas em todo lugar. 6omem, por eAemplo, a pr7pria =;blia9 5$ um padrão comum para todos os casos descritos na =;blia, 5$ certas coisas que estão presentes em todos, e essas são aquelas nas quais estamos interessados. +u se tomarem as biografias de pessoas cristãs ou lerem sobre a ida dos 5er7 r7is is da f", não poder oderão ão faz! az!-lo -lo sem desc descob obri rirr ess sse e padrão comum. (ertas coisas estão sempre presentes, e " por isso que, se não estamos cientes dessas coisas em n7s mesmos, simplesmente não somos cristãos. +u tomem seu 5in$ 5in$ri rioI oI dife difere rent ntes es 5ome 5omens ns es escr cre eer eram am os 5ino 5inos, s, por" por"m m todos eles disseram a mesma coisa. 2Aiste esse elemento comum, esse padrão comum. ' eAperi!ncia cristã " algo inteiramente definido, " totalmente concretoI por isso " que um 5omem pode realmente testar-se a si mesmo, e descobrir se ele " cristão ou não. + Noo 6estamento o eAorta a fazer isso, e ao eAort$-lo assim, peça-l5e algo que pode ser feito. Não 5$ necessidade de incerteza em sua ment me nteI eI is isso so pode pode se serr desc descob ober erto to muit muito o faci facilm lmen ente te..
testes. Kuito bem, 5$ um padrão comumI e claro, isso não " uma surpresa, pois essa obra " a obra do 2sp;rito Santo. Nen5u en5um m 5ome 5omem m pode pode torn tornar ar-s -se e cris cristã tão o se sem m a obra obra do 2sp;rito Santo em sua alma, e não " surpreendente que 2le tenda a fazer as mesmas coisas em todos os casos. 2le deiAa certas marcas, e elas são muito definidas. 6odaia, tendo dito isso, ao mesmo tempo deemos ser cuidadosos par ara a que que não padr padron oniz izem emos os a eApe eAperi ri!n !nci cia a cris cristã tã num numa forma errada e insistamos sobre certos detal5es particulares em cada caso. igo isso como uma adert!ncia, porque ten5o encontrado pess sso oas com problemas acerca deste assunto, pelo fato de algu"m ter tentado padronizar a eAperi!ncia cristã em detal5es, assim como em grandes princ;pios. #ermit #erm itam am-m -me e dardar-l5 l5es es uma uma ilus ilustr traç ação ão do que que es esto tou u dizendo. 'lgu"m que :$ ten5a lido o liro race 'bounding Draça 'bundanteE por ?oão =un>an, saber$ que naquele liro ?oão =un>an fala-nos que ele passou por uma agonia de ar arrrepe ependi ndime ment nto o que duro durou u um per; per;od odo o de dez dezoi oito to longos meses, e durante aqueles dezoito meses, ele ieu uma ida ida que não não foi outra utra co cois isa, a, se sen não pura pura agon agonia ia.. Moue momentos quando ele se sentia tão miser$el e tão infe nfeliz que que, numa uma oca casi sião ão,, endo endo al algu guns ns ganso ansoss num num campo, ele dese:ou ser algo semel5ante 8queles gansos, pois assim não precisaa eAperimentar aquela agonia de arrependimento. +utro dia, ele diz que se iu, por assim dizer, balançando sobre a boca aberta do inferno e podendo sentir o c5eiro de enAofre no ar. 6en5o encontrado pessoas que t!m dito algo como isso para mim9 FSabe, o meu maior dese:o nesta ida " ser um cristãoI eu ten5o tentado por anosG. an e :amais dese:ei ser um animal que falta 8 qualidade da natureza 5umanaI
eu nunca senti, nem me i, suspenso sobre a boca aberta do infernoI eu nunca senti o c5eiro de enAofre no arG. 2 isto que elas não tieram essas eAperi!ncias particulares que ?oão =un>an tee, sentem que não se arrependeram. Cma ez con5eci um 5omem cristão que eApressou grande preocupação a respeito do estado de seu fil5o. 2le estaa totalmente conencido em sua pr7pria mente que seu fil5o não era cristão, e quando eu perguntei a ele por que, ele disse que seu fil5o nunca 5aia tido Fa eAperi!ncia do camin5o de amascoG. 2le mesmo tiera uma eAperi!ncia semel5ante a isso, pois sua conersão foi um tanto repentinaI e pelo fato de seu fil5o não ter tido alguma eAperi!ncia súbita, ele disse que o fil5o não era conertido. Qoi isso que eu quis dizer quando afirmei que deemos ser cuidadosos para não padronizar essa eAperi!ncia comum no que diz respeito aos detal5es particulares. M$ muitos salos no c"u, 5o:e, que nunca tieram os sentimentos particulares que ?oão =un>an tee, no entanto eles se arrependeram tão certamente como ?oão =un>an se arrependeu. =em, se:amos muito cuidadosos com esta questão. +u deiAem-me coloc$-la da seguinte forma9 deemos ser muito cuidadosos para não insistirmos que os $rios passos e est$gios descritos neste Salmo aconteçam numa ordem particular e cronol7gica. M$ algumas pessoas que estão sempre dese:osos de padronizar todas as coisas e eu não estou aqui para apoiar essa posição. + que estou dizendo " que em cada caso de conersão, em cada caso de arrependimento, eAistem certos elementos comuns. M$ um padrão comum, mas em alguns casos, uma coisa em primeiro e as outras depoisI em outros casos a segunda coisa em primeiro e a primeira em depois. Não afirmo que isso dee acontecer de uma maneira padronizada, por"m digo que, com a aus!ncia de certas coisas, nunca 5oue arrependimento e sem arrependimento não somos cristãos.
2Aiste outra maneira pela qual podemos ol5ar a esta questão. M$ certas pessoas que parecem eitar este assunto pela seguinte razão9 elas dizem9 F0oc! sabe, que o Salmo )& ", como oc! disse corretamente, um grande Salmo sobre a questão do arrependimento. 2 não " surpreendente que ai se sentisse como sentiu 8 ista das coisas que praticou. Kas, saiba, eu realmente não sinto muito interesse pelo Salmo )& porque, graças a eus, nunca cometi adult"rio, nunca cometi assassinato. + Salmo " cab;el para um 5omem que tem feito aquele tipo de coisa, por"m oc! espera que eu eAperimente as mesmas coisas que ai Se eu estiesse sendo culpado de grande pecado, deeria sentir como ele. Kas oc! espera que eu sinta o que ai sentiuG Kuitos se encontram nessa posição, e a simples resposta para tais pessoas " que o arrependimento não depende, de forma alguma, de qualquer tipo ou esp"cie de pecado que oc! ten5a cometido. H isso que ai disse a respeito de si mesmo como um pecador, entretanto deiAem-me lembrar-l5es de outro tipo de 5omem. 6omem um 5omem, cu:os 5inos deleitamo-nos em cantar, (5arles 3esle>. 2le nunca cometeu adult"rio ou assassinatoI ele nunca foi culpado das coisas que ai foi, nesse ponto da sua ida. (5arles 3esle> foi um 5omem muito bomI ele era fil5o de um ministro, um ministro particularmente piedoso, e tin5a uma mãe eAcepcional, uma mul5er particularmente santa. 'qui est$ ele, criado numa par7quia, e quando foi para +Aford com seu irmão ?oão, formaram o FMol> (lubG D(lube SantoE, a fim de ierem idas eAemplares. Kesmo como estudantes em +Aford foram pregar em prisões, daam seu din5eiro para a:udar pessoas pobres. 2le sempre ieu uma ida boa e fez tudo para ser piedoso e dedicado, e para agradar a eus. 'inda assim, lembrem-se do que ele disse de si mesmo O coisas que são tão esmagadoras como aquelas que ai nos diz9
8usto e santo ' o Teu nome, *u sou todo in)usti#a; 9il e cheio de pecado eu sou. 2is a; o que disse esse eAcelente :oem, embora não ten5a sido culpado do mesmo pecado como ai. 2 eu poderia multiplicar os eAemplos. 6omem, por eAemplo, o grande 5ino de 'ugustus 6oplad>. '; est$ outro 5omem que nunca tin5a sido culpado daquelas coisas das quais ai foi culpadoI ele sempre foi um 5omem bom. Kas lembrem-se do que ele disse a respeito de si mesmo9
u)o, eu para a !onte v:o, Lava-me, alvador, ou eu morro. +5 meu querido amigo, oc! não pode eitar uma questão como esta. +s fatos estão contra oc!. + sentimento de arrependimento não depende da natureza particular do pecado cometido. ' =;blia proa isso, os 5inos proam isso, as biografias cristãs proam a mesma coisa. M$ ainda outros que parecem estar em dificuldade neste pontoI eles dizem que certamente isto " tudo uma questão de personalidade, o tipo particular de personalidade de um 5omem. izem que estudaram um pouco de psicologia, e descobriram que os psic7logos afirmam que 5$ uma esp"cie de indi;duo FtTice-bornG, ou se:a, nascido duas ezes. 2ste tipo de indi;duo FtTicebornG, de acordo com os psic7logos, " o 5omem que gasta uma boa parte de seu tempo eAaminando a si mesmo. 2ntão, 5$ outro tipo de 5omem que " c5amado de FoncebornG, ou se:a, nascido uma ez. 2le não gasta seu tempo eAaminando sua pr7pria alma. 2ste " um 5omem culto,
mais equilibrado, não introspectio e dado 8 morbidez como o tipo FtTice-bornG. +s cr;ticos dizem que estão preparados para admitir que certas pessoas do tipo FtTicebornG, como ai, Saulo de 6arso, ?oão e (5arles 3esle>, 'ugustus 6oplad>, proaelmente precisam de uma grande eAperi!ncia de arrependimento e parecem necessitar delaI mas no caso do tipo Fonce-bornG, não 5$ necessidade de sentir tal opressão de arrependimento, porque eles estão bem da forma como estão. (omo todas as pessoas são diferentes, por que n7s deer;amos ter a mesma eAperi!ncia ' primeira ista, este " um argumento e uma afirmação muito plaus;el. #ois bem, noamente nada temos a fazer senão trazer este argumento 8 luz dos fatos.
assunto particular. + meu argumento " que 5$ certas coisas que estão sempre presentes em todo caso de conersão e de salação, e sugiro que se oc! não encontra essas coisas em alguma parte em sua ida ou eAperi!ncia, oc! não est$ autorizado a usar o nome de cristão com respeito a si mesmo. ?$ ol5amos para certas coisas. 2ssas são as primeiras coisas, que o 5omem que se arrepende " um 5omem que confronta a si mesmo e ol5a para si mesmo. Ningu"m :amais se tornou cristão sem deter-se e ol5ar para si mesmo. + mundo faz tudo para impedir que um 5omem ol5e para si mesmoI ele o mant"m correndo aqui e ali O qualquer coisa para impedir que ele ol5e para si mesmo. Kas um cristão " um 5omem que :$ contemplou a si mesmo e iu o que tem feito. 2le tem isto suas transgressões, sua iniq@idade, seu pecado. 2le compreende o significado de suas ações. 2le recon5ece que tem pecado contra eusI e tem isto que sua natureza atual " em si mesma, pecadora. 2u c5amaria isso de Fo despertar do pecadorG, encarando a si mesmo e recon5ecendo as erdades b$sicas acerca de si mesmo. 6odaia não podemos parar a;I precisamos prosseguir. + pr7Aimo ponto " este9 nen5um 5omem tem de fato se arrependido e se tornado cristão sem um elemento de preocupa#ão e sentimento de admissão em sua conscincia com respeito ao seu estado e condi#ão. Bsso " 7bio neste Salmo9 F6em miseric7rdia de mim, 7 eusG. + 5omem que escreeu este Salmo estaa desesperado. 2le sentia uma grande preocupação a respeito de seu estado e condição. 2le não pode fugir disso, " o problema mais importante em sua ida e eAist!ncia. ai era um rei, e um rei muito rico, e tin5a um reino muito ricoI mas quando ele compreendeu esta erdade acerca de si mesmo, toda sua riqueza, poder e posição não puderam satisfaz!-lo. 2sta era a coisa que o interessaa, e ele disse9 F2u preciso encontrar paz acerca dissoI eu preciso ficar de bem com
eusG. ' sua situação 5aia se tornado a coisa mais importante em sua ida. 2u não preciso me deter nistoI certamente " mais ou menos 7bio. #eço-l5e noamente, meu amigo, para ler sua =;blia, para ler as biografias dos 5er7is da f", para ler seu 5in$rio, e erificar$ que todo aquele que tem de fato se arrependido, tem passado por essa fase particular e essa eAperi!ncia. 2le sente uma preocupação com respeito 8 sua alma e o seu relacionamento com eus. 2u nada ten5o a acrescentar a esse ponto, por"m simplesmente l5e faço as seguintes perguntas9 oc! tem de fato se preocupado consigo mesmo e com o estado de sua alma 0oc! tem qualquer ansiedade a respeito disso, tem realmente se sentido inquieto acerca disso, e o problema de sua alma o tem preocupado e perturbado igo noamente que se isso não tem acontecido, então tornar-se membro de igre:a não " $lido para oc!, e oc! se c5amar de cristão " totalmente enganoso. Bsso " algo ineit$el e inescap$el no caso de todo aquele que se arrepende e se torna cristão. #ermitam-me ir mais adiante e coloc$-lo desta forma9 eu imagino algu"m dizer para mim9 F2u nunca ten5o sentido aquela grande preocupação. Não e:o que necessito sentir aquela preocupação. Qui criado de uma maneira religiosa, ten5o freq@entado lugares de adoração, ten5o tentado fazer o bem, ten5o tentado dar a mão amiga. (ertamente não seria de esperar que eu tiesse essa grande preocupação da qual oc! est$ falandoG. =em, min5a resposta " que não estou absolutamente certo, mas " bem pro$el que isso se:a o maior de todos os pecados. eiAem-me coloc$-lo da seguinte maneira9 conido a oc!, noamente, a ol5ar para os 5er7is da f". Se essas pessoas piedosas, esses santos 5omens e mul5eres aos quais ten5o-me referido, t!m isto a si mesmos como pecadores aos ol5os de eus, por que oc! seria diferente 2u, simplesmente, desafio oc! sobre este assunto. igo que nunca 5oue um santo sobre a face da terra que não ten5a isto a si mesmo como um il pecadorI de modo que se
oc! não sente que " um il pecador, não " parecido com os santos. Kas esperem um minuto, deiAem-me c5egar um pouco mais perto. (onidaria oc!s a tentar considerar por um momento quem eus " e o que eus ". /embro-me de ter lido um artigo por um 5omem que criticou aquele 5ino de (5arles 3esle>, onde ele diz9 Fsou todo in:ustiçaG, e Fil e c5eio de pecado eu souG. + 5omem o criticou desta forma9ele disse9 FBmagine um 5omem procurando emprego, aproAimando o 5omem que ai empreg$-lo, e na entreista diz a ele9 F0il e c5eio de pecado eu souG. 2le não obteria esse empregoG. + cr;tico pensou que aquela colocação pôs ponto final ao assunto. 6odaia, e:am o que ele esqueceu. #essoalmente não e:o nen5uma razão porque um 5omem falaria assim para seu semel5ante, isto que sabe que eles são da mesma natureza, mas (5arles 3esle> não estaa falando de si mesmo na presença de 5omem, ele estaa se dirigindo a eus. 2 Feus " luz, e não 5$ nele treas nen5umasG D& ?oão &9)E. 'caso podem conceber isso eus " santidade, total e absolutaI não 5$ manc5a, não 5$ defeito. 6entem entender isso. 2le " o único com quem nos preocupamos O eus. 2 o que eus requer de n7s =em, eu l5es direi9 F'mar$s ao Sen5or teu eus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo entendimento, e ao teu pr7Aimo como a ti mesmoG D/ucas&9*1E. Keu amigo, a questão não " se oc! tem cometido adult"rio ou assassinato. H esta9 oc! tem amado e est$ amando a eus com todo o seu coração e toda a sua alma e todo seu entendimento e toda a sua força Se não est$, oc! " um pecador. eus requer isso de oc!, e 2le tem direito de requerer isso de n7s, porque 2le " eus, e nos criou, e 2le nos criou para Si mesmo. F+ fim principal do 5omem " glorificar a eusG, e não glorificar a eus " o maior de todos os pecados. lorificamos a eus 'gradecemos-/5e diariamente pela Sua bondade, miseric7rdia e graça para conosco 'caso atribu;mos louor, 5onra e gl7ria a 2le Seria nossa principal preocupação que 2le se:a glorificado mais e mais ?esus (risto disse que o maior ob:etio da Sua ida era que o #ai
fosse glorificado. 6odo 5omem " c5amado para fazer a mesma coisa, e não fazer isso seria pecaminoso. 0oc!s se lembram como aniel colocou tudo isso para outro rei O =elsazar. 2le disse9G+ eus, em cu:a mão est$ a tua ida, e de quem são todos os teus camin5os, a ele não glorificasteG Daniel )9*E. ' ess!ncia do pecado não " tanto ser culpado de ações particularesI " não estar glorificando a eus, " não estar iendo nossa ida para eus. eus colocou o 5omem na terra para que ele fizesse isso, e uma recusa ou fal5a a fazer isso " a erdadeira ess!ncia do pecado. 2is a razão porque todo 5omem que se arrepende sempre sente esta preocupação acerca de sua alma e tem um sentimento de desespero a respeito de si mesmo. 0oc!s serem a eus, oc!s amam a eus, oc!s buscam a eus, oc!s tentam glorificar a eus 2ssa " a primeira coisa. ' segunda coisa que quero mencionar, ' o dese)o pelo perdão. F6em miseric7rdia de mim, 7 eus, segundo a tua benignidadeI apaga as min5as transgressões, segundo a multidão das tuas miseric7rdias. /aa-me completamente da min5a iniq@idade, e purifica-me do meu pecado.G Noutras palaras, um 5omem que se arrepende " sempre um 5omem que est$ ciente de sua culpa. 2le diz9 F
nem por foraI ele est$ manc5ado. #ortanto, ele dese:a ser laado, purificado, sim, ser limpo de sua iniq@idade. ' pr7Aima coisa que " caracter;stica de toda alma erdadeiramente arrependida, e em cada pessoa que " erdadeiramente cristã, ' um reconhecimento, uma conscincia de total impotncia. 0e:am como isso " claro no Salmo de ai. 2le não sabe o que fazer consigo mesmo.
tee essa inquietação de alma e finalmente clamou9 F6u nos criaste para 6i, e nossas almas iem inquietas, enquanto não repousarem em 6iG. #orentura :$ con5eceu esta inquietação, oc! :$ con5eceu esta busca pela paz e tranq@ilidade de consci!ncia, de mente e de coração como uma tentatia de ficar lire do senso de culpa ai estaa ciente da sua total impot!ncia. e fato, ele foi al"m disso, ele sabia que não podia fazer coisa alguma sobre isso. +uçam o que ele diz9 F#ois não dese:as sacrif;cios, senão eu os dariaI tu não te deleitas em 5olocaustosG. #obre ai, quão bem posso compreend!-loL (omo l5es ten5o lembrado, ele era um 5omem rico, portanto disse que se fosse uma questão de oferecer sacrif;cios ele o teria feito. F2u ten5o manadas e reban5osI eu poderia fazer uma grande oferta. Kas Fo gado sobre mil5ares de montan5asG são 6eus, o unierso inteiro " 6euI nada posso dar a 6i. Se isso fosse o suficiente eu o faria, mas 6u não dese:as sacrif;cio.G 6oda pessoa que erdadeiramente se arrependeu sabe eAatamente o que isso significa. 0e:a bem, oc! começa a pensar quando a consci!ncia acorda, e oc! diz9 F2u ou ier uma ida mel5or, ou abandonar certas coisas e fazer outras coisasG. (ontinua arrazoando, por"m ainda não pode encontrar paz, descanso e sossegoI e então oc! aança noamente at" que finalmente percebe sua completa, total e absoluta impot!ncia. V meu amigo, oc! ainda ret"m algum est;gio de autoconfiança 'inda sente que pode fazer de si mesmo um cristão Sente que a ida que est$ iendo agrada a eus #ergunto noamente9 oc! ama o Sen5or seu eus com todo o seu coração, com toda a sua alma, com todo o seu entendimento, e com toda a sua força, e seu pr7Aimo como a si mesmo 2ssa " a lei de eus, esses são o primeiro e o segundo grandes mandamentos. 0oc! ser$ :ulgado por eles. #are de confiar em sua :ustiça pr7pria, nessa moralidade de Fcem centaos por realG e em boas obras. (ontemple eus e recon5eça que oc! nada pode fazer. 0oc! est$ totalmente sem forças. F6u não dese:as
sacrif;cios, senão eu os daria.G Kas, finalmente, a coisa mais surpreendente de todas para o 5omem que se arrepende e se torna cristão ' sua nova atitude para com Deus. Bsso " muito 7bio aqui no caso de ai.
esse " o pr7prio eus. No entanto, a coisa mais marail5osa de todas O e eu a resero para a conclusão O " esta9 o pecador arrependido não apenas sabe que eus tem poder para remoer a manc5a e a culpa do seu pecadoI ele sabe, marail5a das marail5as, que eus est$ pronto e disposto a fazer isso. +uçam a ai O F6em miseric7rdia de mim, 7 eusG. 2le sabe que eus " misericordioso. + que mais F6em miseric7rdia de mim, de acordo com tua benignidadeG O que palaras gloriosasL Kas ele não para nissoI ele acrescenta O Fsegundo a multidão das tuas miseric7rdias, apaga as min5as transgressõesG. 2ssa " a eAplicação do paradoAo do penitente9 ele sabe que pecou contra este eus santo, e não obstante, sabe que com eus 5$ benignidade, com eus 5$ uma multidão de ternas miseric7rdias, e ele se lança sobre essa miseric7rdia O F6em miseric7rdia de mim, 7 eusG. 0oc!s certamente se lembram como (risto colocou isso em Sua par$bola daquele pobre publicano que foi ao templo para orarI ele estaa tão consciente de seu pecado que não pôde leantar seus ol5os para o c"u, mas clamou, dizendo9 Feus se:a misericordioso para comigo, um pecadorG D/ucas &R9&E. (omo ai sabia de tudo isso acerca de eus ' resposta, eidentemente, " que ele 5aia eAperimentado isso. eus o tin5a abençoadoI eus tin5a sido bom para com eleI eus tin5a sido bondoso para eleI e aqui ele est$ no seu terr;el pecado contra eus. ai disse9 F2u posso me aenturar ir at" 2le. 2u sou um mentiroso, eu sou um assassino, eu sou a causa da morte de pessoas inocentes. Nen5um 5omem me perdoar$, mas embora eus se:a absolutamente santo, eu sei que 2le tem miseric7rdia. 2le " benigno. 2le tem uma multidão de ternas miseric7rdias. 2u posso ousar ir at" 2le, e 2le não me re:eitar$.G ai sabia disso, por"m, meu amigo, oc! e eu sabemos alguma coisa infinitamente maior. Maeria algu"m
que est$ consciente de pecado e culpa, mas que não tem encontrado paz 0oc! est$ procurando por ela 2u l5e pergunto9 oc! tem se oltado para eus F+ra, se oc! tão-somente soubesse o que fiz, não me aconsel5aria a oltar-me para eusG, diz algu"m9 F2u ten5o medo de eusG. Keu amigo, deiAe-me implorar que oc! se olte para eus :ustamente como est$. ai sabia que 2le era misericordiosoI ele sabia que 2le " benigno e tem uma multidão de ternas miseric7rdiasI mas oc! e eu somos priilegiados em sabermos disso de uma maneira infinitamente superior e mel5or. + que significa o pão e o in5o sobre a mesa da (eia do Sen5or M$ uma lembrança, um memorial do fato que em determinado tempo, aproAimadamente dois mil anos atr$s, este eus de miseric7rdia, este eus de benignidade, este eus de incont$eis ternas miseric7rdias, eniou Seu único Qil5o a este mundo. 2 2le + eniou com um ob:etio, ou se:a, para que leasse a culpa do seu pecado e do meu. eus colocou nossos pecados sobre Seu Qil5o e os puniu ali. eus puniu nossos pecados em (risto, e n2le nos oferece Seu lire perdão e absolição.
Lance-se sobre *le, lance-se totalmente, <ão dei1e outra con!ian#a intrometer. 2ssa, eu digo, " a coisa mais estupenda no mundo, que o eus a quem temos ofendido " o eus que proidenciou o camin5o da salação. 2 esse incr;el amor de eus, noamente, que nos deiAa atônitos por causa da sua imensidade. Feus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Qil5o unig!nito, para que todo aquele que nele cr!, não pereça, mas ten5a a ida eternaG D?oão 9&UE. 2sta " a resposta. 2 tamb"m a medida do pecado. 0e:am o que eus tee de fazerI 2le tee de tratar com o pecado. + pecado " tão terr;el que esse sacrif;cio foi imprescind;el.
Suas boas obras não são suficientes para eApiar o pecadoI do contr$rio, (risto nunca teria morrido. #or que (risto foi 8 cruz, por que (risto morreu M$ somente uma resposta9
<ão havia outro capacitado "ara pagar o pre#o do pecado; omente *le poderia abrir a porta Do c'u e levar-nos l$. Kas, graças a eus, 2le fez isso, e portanto9
8ustamente como eu sou, sem nenhuma desculpa, * visto que Teu sangue !oi vertido por mim, * que Tu me ordenas vir a Ti, 5 %ordeiro de Deus, eu venho. 0oc! est$ preocupado com sua alma 0oc! percebe a posição em que est$ Bsso o perturba, oc! est$ encarando isso #ergunto9 não seria o momento para oc! fazer isso eus eAiste O indiscutielmente. 0oc! tem que encar$-l+, e a única maneira de faz!-lo est$ em ?esus (risto. (reia n2le, entregue-se sem resera a 2le, e ser$ eternamente salo.
3. A PRINCIPA NECESSIDADE
DO PECADOR
“%ria em mim um cora#ão puro, ó Deus.+ almo /0/= ostaria de lembrar-l5es noamente que estou c5amando sua atenção para este Salmo, não apenas porque ele " a grande declaração cl$ssica sobre a doutrina do arrependimento, mas pelo fato que, ao mesmo tempo, ele nos lembra, de uma maneira muito clara e incisia, de alguns dos passos e est$gios atra"s dos quais qualquer indi;duo tem que passar a fim de tornar-se um erdadeiro cristão. M$ certas coisas que são essenciais 8 posição cristã. Não peço desculpas por fazer tal afirmação. #enso que uma das grandes trag"dias da atualidade " que uma noção de incerteza tem entrado na concepção da pessoa comum quanto ao que constitui um cristão. Não 5$ dificuldade no Noo 6estamento em descobrir o que faz de algu"m um cristão. (ertas pessoas foram c5amadas cristãs por uma razão muito espec;fica, e isso era uma coisa tão definida que, 8s ezes, ser cristão tornou-se algo perigoso. Não 5$ dúida ou incerteza no Noo 6estamento, e 5oue outros tempos na 5ist7ria da Bgre:a quando a posição do cristão era perfeitamente clara e definida. ' firmo que uma das maiores trag"dias do s"culo inte " que um conceito frouAo quanto ao que constitui o cristianismo, e o que torna um 5omem em cristão, tem penetrado no nosso conceito. Não precisamos estar preocupados por ora acerca das causas disso. Sabemos que, em última an$lise, isso pode ser ligado 8 tentatia de negar a autoridade única deste /iro Da =;bliaE e 8 substituição da reelação diina pelas id"ias 5umanas. 'qui neste Salmo, de forma muito definida, estão
reunidas para n7s algumas destas coisas essenciais que são sempre parte da teAtura da erdadeira eAperi!ncia cristã. igo noamente, a não ser que este:amos cientes destas coisas em n7s mesmos, de alguma forma ou eAtensão, não temos direito de aplicar o termo FcristãoG a n7s mesmos. 'qui temos, a um e ao mesmo tempo, uma eAposição aterrorizante da necessidade da esp"cie 5umana perdida no pecado, e a proisão que foi feita para n7s no eangel5o de nosso Sen5or e Salador ?esus (risto. Não se encontra isso de forma plena neste Salmo, mas 5$ nele uma introdução de maneira eAtraordin$ria. 'qui est$ eApresso em embrião o que temos em plenitude maior no Noo 6estamento. 2stamos ol5ando para este Salmo deste modo porque a natureza do 5omem sem (risto est$ eAposta aqui de forma muito clara e marcante. eiAem-me resumir o ponto a que temos c5egado em nossos estudos pr"ios deste Salmo. M$ certos passos necess$rios antes que algu"m se torne cristão, e o primeiro " que o 5omem precisa parar e pensar. 'firmo que " imposs;el ser cristão sem refleAão. Pecon5eço que 5$ muitas pessoas que ac5am que um 5omem " cristão :ustamente porque ele não pensa e que aqueles que estão sem (risto t!m o monop7lio do pensamento. 6odaia, a =;blia toda afirma que um 5omem não pode tornar-se cristão at" que ele pense. 2 acerca do que ele dee pensar ee pensar acerca de si mesmo. ai 5aia cometido um pecado terr;el, um crime terr;el. 2le foi culpado de 5omic;dio, de adult"rio, e ainda se comportaa como se não tiesse feito absolutamente nada. 2 tee que ser confrontado pelo profeta Natã, que mostrou-l5e o que 5aia feito e obrigou-o a encarar a si mesmo. Qoi então que ele percebeu eAatamente o que 5aia feito. 2sse " sempre o primeiro passo. Se oc! " uma pessoa que não tem se detido e ol5ado a si mesmo, se:a o que for a erdade sobre oc!, posso l5e dizer que ainda não " um cristão. H imposs;el ser cristão sem encarar a si mesmo e ol5ar para a sua pr7pria ida. + mundo se esforça para impedir-nos de fazer isso. (om seus prazeres organizados e todas as suas atrações sugestias, ele faz de
tudo para impedir as pessoas de se deterem, pensarem e encararem-se a si mesmas e suas pr7prias idas. Kas aquele que " cristão :$ ultrapassou tudo isso. 2le tem parado e ol5ado, tem eAaminado, recon5ecido certas coisas acerca de si mesmo, e feito uma confissão definida. 0oc! encontrar$ isso no primeiro ers;culo deste Salmo. 2ntão, o segundo passo " que um 5omem que se torna cristão " algu"m que percebe sua total incapacidade. 2le recon5ece sua necessidade de miseric7rdia e de perdão. H aquele que diz9 F6em miseric7rdia de mim, 7 eus, segundo a tua benignidadeI segundo a multidão das tuas miseric7rdias, apaga as min5as transgressõesG. 2le " algu"m que tem isto que não pode lirar-se do sentimento de culpa, não pode encontrar paz e descanso para seu coração e mente como resultado de qualquer coisa que faça. 2m desespero ele olta para eus, o eus que ele tem ofendido, e diz a si mesmo9 FKin5a única esperança est$ em eus. + único que pode me dar paz " 'quele que mais ten5o ofendidoG. 2ntão ele se lança sobre o amor, compaiAão e miseric7rdia incompar$el desse eus único. #ortanto, o ponto ao qual temos c5egado " que o 5omem que não percebe que necessita de perdão não " cristão. #odem c5am$-lo de um 5omem moral, se quiserem, podem c5am$-lo de uma pessoa "tica, podem c5am$-lo de qualquer coisa que quiserem. 2u não nego que ele possa ser todas essas coisasI por"m afirmo literalmente que um 5omem não pode ser cristão at" que recon5eça que " um pecador e necessita do perdão, miseric7rdia e compaiAão de eus, e clama por eles. Bsto " uma daquelas coisas essenciais, sem as quais ningu"m tem o direito de usar o grande e eAaltado nome de cristão. (ontudo, obserem que ai não parou a;. 2le foi al"m disso. 2 quero enfatizar que todo erdadeiro cristão inariaelmente dee sentir sempre a necessidade de ir al"m desse ponto. ' primeira coisa " que um 5omem se torna consciente da necessidade do perdão. 6en5o certeza
que todos n7s sabemos algo acerca de uma consci!ncia acusadora e atormentadora O do sentimento que temos errado e que queremos ficar lires daquele sentimento de culpa, a qual nos traz infelicidade.
presente em todo erdadeiro cristão. 2le recon5ece sua necessidade de uma noa natureza, ele recon5ece a necessidade de um noo nascimento O de regeneração. + erdadeiro cristão " algu"m que recon5ece que não basta ser perdoado e decidir ier uma ida mel5orI ele percebe que precisa ser criado de noo. ' não ser que eus faça alguma coisa no ;ntimo do seu ser ele est$ totalmente perdido. 2le recon5ece que necessita nascer de noo, ou se:a, ser criado noamente. +ra, esse " o assunto para o qual estou c5amando sua atenção neste terceiro estudo. H um grande assunto, um assunto sobre o qual muitos olumes t!m sido escritos, e obiamente não posso trat$-lo eAaustiamente aqui. No entanto, ou mostrar-l5es a doutrina da regeneração como " ensinada no Salmo )&. 2le não nos fala todas as coisas a respeito desta doutrina. 2stou simplesmente me limitando 8 eAposição dela dado aqui por ai em sua agonia e em sua oração. 2ntretanto, deiAem-me dizer de passagem que nada, parece-me, " tão estran5o como a maneira que o 5omem, por natureza, sempre re:eita esta doutrina da regeneração. Xs ezes eu penso que não 5$ nada que demonstre tanto a profundidade do pecado no coração 5umano como essa re:eição da doutrina do noo nascimento. /eiam o Noo 6estamento e constatarão que muitos re:eitaram esta doutrina naqueles dias. foi erdadeiramente conertido, ele retornou 8 sua uniersidade em +Aford e pregou um sermão sobre esse assuntoI e foi odiado por isso. 'quelas respeit$eis pessoas religiosas l$ em +Aford não gostaram desta doutrina, e eles tornaram imposs;el a ele continuar pregando ali. +
5omem natural, o coração 5umano natural, não regenerado, re:eita esta grande e marail5osa doutrina b;blica do noo nascimento e regeneração. 2 isso " igualmente erdadeiro 5o:e. 's pessoas se assentam e ouem um discurso ou sermão sobre o que " c5amado de paternidade de eus, ou a fraternidade do 5omem, e nunca re:eitam isso.
gosto dessa sugestão. + 5omem natural est$ preparado para admitir que ele não " cem por cento um santoI entretanto se oc! disser que ele que est$ absolutamente corrompido, e que não apenas carece ser cem por cento santo, mas se ele não nascer de noo então não pode ter esperança, ele ficar$ ressentido e perguntar$9 F+ que oc! est$ sugerindoG 2le sentir$ que oc! o est$ insultando. + 5omem, como resultado do pecado e da
colocar
isto
de
outra
maneira.
Pe:eitamos a doutrina do noo nascimento porque " a doutrina que nos fala muito claramente, por implicação, que realmente não podemos corrigir a n7s mesmos. 2is a; noamente outra coisa que a natureza do 5omem sempre re:eita. 2sse " o motio pelo qual ele nunca re:eita um apelo que " feito para ier uma ida mel5or. 2le gosta muito mais disso, pois, em certo sentido, isso o parabeniza. Se eu dissesse9 F2sse " o tipo de ida que oc! tem a obrigação de ier, apelo a oc! a fazer issoG, todos n7s por natureza ir;amos gostar disso, porque eu estaria sugerindo que n7s somos capazes de fazer assim. Sempre gostamos de uma doutrina que sugere que possu;mos capacidade. + que o 5omem natural não gosta " de uma doutrina que l5e diz que não pode fazer coisa algumaI que todos os seus esforços e tentatias não o learão a parte nen5umaI que ele pode :e:uar, suar e orar, mas se sentir$ tão inútil como se sentiu Kartin5o /utero. 2le era um monge que :e:uaa e oraa em sua cela, que tin5a ido a Poma numa peregrinação, e 5aia feito tudo que um 5omem poderia fazer para salar-se, mas estaa tão distante no fim como no começo. 2 imposs;elL Kas o 5omem por natureza não gosta disso, e essa " a razão pela qual todos n7s lutamos contra essa doutrina do noo nascimento, que logo de in;cio nos ensina que não podemos fazer coisa alguma, a não ser esperar em eus e pedir-/5e que faça algo por n7s. +u deiAem-me colocar isso ainda de outra forma. 2ssas são as eAplicações 7bias da oposição 8 doutrina, mas a causa real do problema pode ser encontrado num n;el mais profundo. #or que eu deeria fazer ob:eção quando me dizem que o eangel5o afirma que sou tão corrompido e que deo nascer de noo #or que deeria fazer ob:eção quando me dizem que todos os meus esforços e tentatias não são adequados (ertamente esta " a resposta9 isto se dee ao meu fracasso em recon5ecer que estou face a face com eus. 2stamos tão acostumados a ol5ar a n7s mesmos e comparar-nos com os outros.
6odos n7s estamos competindo uns com os outros. +bserem as profissões, ol5em os 5omens de neg7cioI todos eles estão desafiando uns aos outros. +s 5omens dizem que oc! s7 pode progredir neste mundo se se esforçar O essa " a id"ia geral da ida que temos por natureza, e podemos satisfazer uns aos outros e aos padrões 5umanos at" certo ponto. Kas no que diz respeito ao assunto que estamos considerando, não estamos preocupados com o 5omemI estamos face a face com eus. ai :$ 5aia eApressado isso no seAto ers;culo9 F2is que te comprazes na erdade no ;ntimoG. Se percebermos por um momento que estamos preocupados com eus e não com o 5omem, rapidamente iremos perceber quão perdidos e desamparados estamos n7s. ' outra eAplicação, " claro, " a nossa fal5a em perceber a erdade acerca de n7s mesmos. ai eApressou isso no quinto ers;culo9 F2u nasci na iniq@idade, e em pecado me concebeu min5a mãeG. Cm 5omem que :$ percebeu isso sobre si mesmo não re:eita um eangel5o que diz a ele que dee nascer de noo. + 5omem que faz oposição ao eangel5o " aquele que pensa que, no geral, ele " muito bom, e que uma manc5a negra ocasional pode ser remoida facilmente. + 5omem que recon5ece que foi formado na iniq@idade e que em pecado sua mãe o concebeu, quando dizem que ele est$ corrompido e que dee nascer de noo, declara9 F2u concordo plenamente. Sei que meu coração est$ nessa condição corruptaG. 2is a;, então, as razões e eAplicações da ob:eção 8 doutrina. H, no entanto, tamb"m erdadeiro dizer que " uma doutrina 5umil5ante. 0amos admitir que nen5um 5omem, por natureza, gosta de ser informado que precisa nascer de noo. 2 erdade quanto a todos n7s. Nosso problema principal " o orgul5o, nossa auto-satisfação, nossa auto-estima e nossa autoconfiança. + eangel5o c5ega e acerta um Fsoco mortalG em nosso eu, e n7s não gostamos disso. 's pessoas nunca gostaram disso e ainda
não gostam. H uma doutrina desconfort$el e 5umil5ante, todaia " essa a erdadeira ess!ncia da posição cristã. 6udo " colocado de forma perfeita nestes dois ers;culos9 F2is que te comprazes na erdade no ;ntimo... (ria em mim um coração puro, 7 eusG Ders;culos U e lE. #or que deemos nascer de noo 2is a questão. + que torna o noo nascimento uma necessidade absoluta se queremos erdadeiramente ser um cristão ' primeira resposta " esta9 a in!idelidade e a insinceridade da nossa nature&a. ai admitiu isso com estas palaras9 F2is que te comprazes na erdade Dou sinceridadeE no ;ntimoG. 2sse " o problema. 0oc!s percebem os passos que ai deu. 2le eAaminou a si mesmo, recon5eceu seus pecados, as coisas que praticou. 2ntão deu mais um passo e disse9 FM$ alguma coisa podre dentro de mim, em meu coração, e em certo sentido não posso fazer nada a esse respeito, porque ten5o isto que não posso confiar em mim mesmo. (areço de sinceridade nas profundezas da min5a erdadeira natureza e serG.
*u não ouso con!iar na mais doce disposi#ão. 'migo, oc! confia em si mesmo Se confia " porque não con5ece a si mesmo. 0oc! ainda não descobriu as contradições, as distorções e a perersão em seu pr7prio coração 0oc! não c5egou a er a insinceridade que est$ bem no centro 6odos n7s somos 5ip7critas, todos n7s somos simuladores, todos n7s aparentamos ser aquilo que
não somos. 2staria eu eAagerando ou estaria afirmando a pura erdade 2star;amos felizes se nossas imaginações e pensamentos secretos fossem passados numa tela para que todos pudessem er Não, estes ers;culos são perfeitamente erdadeiros, e naquele estado e condição estamos totalmente sem esperança pelo fato de estarmos preocupados com eus. #odemos fingir uns aos outros, podemos dizer que estamos arrependidos a fim de sermos perdoados, todaia não " isso o que realmente est$ em nossos corações, contudo a outra pessoa não percebe.
contas dos lucros e perdas, e sou bem-sucedido em equilibrar min5as contas. 2stou sempre de bem comigo mesmo, sou um FeApertG, para usar uma palara moderna, em racionalizar a mim mesmo e min5as ações. #osso eAplicar a mim mesmo o que faço, e tudo que pratico est$ certo aos meus ol5os, embora condene nos outros. Bsso " o que percebo em mim mesmo. Não sou 5onesto e sincero nas profundezas da min5a ida O mas F6u te comprazes na erdade no ;ntimoG. 2, embora ten5a me esforçado, estou ciente dessa desonestidade fundamental, essa insinceridade profunda que est$ no centro de tudo, e clamo a eus para que 2le faça alguma coisa acerca disso. 0e:o a; a necessidade do noo nascimento. +s pensamentos e intenções do meu coração são de ital importJncia. #ercebo que aqui Dno meu coraçãoE estou num dom;nio que não posso controlar, então recorro a eus e 8 Sua onipot!ncia. ' segunda necessidade do noo nascimento pode ser colocada desta forma9 " deido 8 min5a ignor>ncia e !alta de sabedoria. /eiam noamente o ers;culo U9 F2is que te comprazes na erdade no ;ntimoI e no recôndito me fazes con5ecer a sabedoriaG. +5 como ai con5ecia seu pr7prio coração tão perfeitamenteL +bserem as etapas que um 5omem atraessa. #rimeiramente ten5o andado negligentemente. Sou então despertado e conscientizado. '5, sim, eu digo, não deeria ter feito isso. #or conseguinte, passo a perguntar o que me leou a fazer isso e indago9 como pode isso ser endireitado Sou tão insincero, não posso fazer nada. + que posso fazer, então Não sei o que fazer, estou desesperado, ten5o que admitir. + que preciso fazer F=emG, disse ai, Fo que eu necessito, acima de qualquer outra coisa, " de sabedoria, preciso de luz e iluminação. (onfesso francamente que 8 medida que tento mane:ar meu pr7prio caso, deparo-me com uma situação insolúel. Não consigo me corrigir. #reciso de alguma luz
eAterna.G 6odo cristão sabe acerca do que eu estou falando. 0oc! c5ega 8quele ponto de desespero no qual pergunta9 F=em, o que eu posso fazer Não posso confiar em meus pr7prios pensamentos e id"ias. #reciso de auA;lio que en5a de fora. #reciso de luz focalizada sobre mimG. Bsso " o que estes ers;culos significam. ai est$ clamando por sabedoria no ;ntimo. Noutras palaras, nen5um 5omem " um erdadeiro cristão at" que recon5eça que con5ecimento 5umano, sabedoria 5umana e entendimento não são suficientesI at" que ele c5egue a er como #ascal, um dos maiores fil7sofos de todos os tempos, que o supremo empreendimento da razão " conduzir um 5omem a enAergar os limites da razão e faz!-lo clamar por reelação. 2u preciso de sabedoria, necessito de luz. Necessito de luz sobre o meu pr7prio coração. Sou um mau terapeuta de mim mesmo, pois recon5eço que não sou 5onesto comigo mesmo. 2u não encaro as coisas corretamente, sempre quero defender a mim mesmoI então não posso tratar a mim mesmo. Necessito de luz sobre mim inda de fora. Necessito de mais sabedoria com respeito 8 min5a erdadeira condição. #reciso de luz acerca da santidade, como ier uma ida santa. 2u preciso de luz sobre eus, preciso da sabedoria que não posso proer a mim mesmo. #rocuro, mas não a encontro. /eio biografias dos grandes 5omens do mundo que não são cristãos e percebo que eles t!m fracassado na ida. 2les não puderam encontrar felicidadeI eu tamb"m não consigo encontr$-la. + que posso fazer eo pedi-la a eus. 'migo, oc! tem clamado por sabedoria, e tem buscado con5ecimento Se oc! c5egou a esse ponto, então :$ est$ no camin5o certo para a salação. 6em oc! c5egado ao ponto de dizer9 F2u não consigo pensar mais nada, ten5o pensado at" simplesmente não poder mais pensar. + que posso fazer + eus, lança luz sobre a min5a condiçãoLG Se oc! fizer essa oração, alcançar$ a luz. + 5omem que clama por essa reelação e iluminação diina nunca far$ isso em ão. No ;ntimo, eu preciso de sabedoriaI creio que eus pode supri-la.
Kas então, e:am, ai d$ o pr7Aimo passo. 2le agora recon5ece, como resultado dessa sabedoria que eus l5e deu, que necessita de um cora#ão puro, que necessita de uma nova nature&a. 2u não preciso deter-me nisso. M$ uma passagem no s"timo cap;tulo do 2angel5o de Karcos que realmente põe tudo isso de forma perfeita DKarcos 19&%*E. F0e:amG, disse nosso Sen5or e Salador ?esus (risto 8quelas pessoas9 Fnão culpem suas circunstJncias, condições e izin5ança pelo que oc!s são. Não " aquilo que entra no 5omem que o macula, " o que sai. 0oc!s estão dando atenção 8 laagem das mãos e do asil5ame e coisas semel5antes a essasI oc!s estão culpando sua dif;cil posição, as coisas que estão ao redor e sobre oc!s. 0oc!s dizem9 F2stamos neste mundo corrupto e isso requer todo o nosso tempo para tentar manter-nos limposG. FNãoG, disse (risto, Fesse não " o problemaI o problema est$ em seus pr7prios corações. Não " o que entra no 5omem que o macula, " o que sai deleI " de dentro do coração que procedem os pensamentos maus, 5omic;dios, prostituição, adult"rios e todas as coisas m$s que ele cobiçar.G 'gora, todos n7s sabemos que isso " o que de algum modo ou forma " erdadeiro a respeito de cada um de n7s. + problema est$ em n7s. +bserem oc!s como finalmente ai c5egou a essa conclusãoI ele confrontou a si mesmo e disse9 F2u sou um assassino, sou um adúltero, sou uma pessoa 5orr;el, ten5o sido respons$el pela morte de uma pessoa inocente O a5, a terr;el questão que me confronta " esta9 o que foi que me fez cometer aquilo Qoi =ate-Seba ou outras pessoas Não, " alguma coisa su:a e corrosia em mim, em meu coração, que me faz cobiçar. + problema não est$ no que eu e:o. 2 o que est$ dentro de mim que me faz er as coisas como as e:o. Sou eu mesmo O F(ria em mim um coração puro, 7 eusG. 'migo, oc! tem c5egado a essa conclusão sobre si mesmo 0oc! tem isto todos os seus problemas e dificuldades procederem dessa causa central Bsso, eu afirmo, " algo que acontece a todo erdadeiro cristão. G2u nasci na iniq@idadeI e em pecado me concebeu min5a mãe.G + problema com o 5omem não
" que ele faz certas coisas que não deeria fazerI " que ele sempre tem um coração propenso a faz!-las. São essas coisas dentro de n7s que nos faz cobiçarI embora nossa consci!ncia nos aise que não deer;amos faz!-las, ainda assim n7s as fazemos. 2ssa " a maldição, esta coisa no coração. #recisamos de um coração limpo. No entanto, ai ai al"m9 ele recon5ece que )amais poder$ produ&ir isso. Sabe perfeitamente que todas as resoluções no mundo não podem mudar o coração. 2las podem apenas controlar algumas ações do 5omem at" certo ponto. M$ um certo alor na id"ia de resoluções para o 'no NooI at" onde elas puderem fazer de oc! um 5omem mel5or. 0oc! pode controlar suas ações at" certo ponto, mas quando tenta purificar seu coração, eu l5e asseguro que quanto mais oc! tentar, mais negro ele ficar$. /eia sobre a ida dos santos e descubra como aqueles 5omens marail5osos que tentaram purificar seus corações maus sempre descobriram uma impureza crescente, e no final descobriram que era totalmente inútil. Qoi por isso que ai clamou com estas palaras9 F(ria em mimG O somente eus pode me dar um coração puro, somente eus pode me dar uma noa natureza. FKin5a única esperançaG, disse ai, F" que 2le que criou o mundo do nada e fez o 5omem do p7 da terra e soprou nele o fôlego de ida, criar$ dentro em mim um coração puro e me dar$ uma noa natureza.G 2sse " o brado do 0el5o 6estamento. ai iu isso em sua ess!ncia, iu que aquilo era sua fundamental necessidade. 2 a necessidade fundamental de todo 5omem " uma operação de eus no centro da ida. +5, oc! sabe, meu amigo, que essa " a erdadeira ess!ncia do eangel5o do Noo 6estamento e sua marail5osa mensagem #or que o Sen5or ?esus (risto eio a este mundo #or que 2le ieu, e morreu aquela morte de cruz e ressuscitou #ara que aconteceu tudo aquilo #orentura foi s7 para que oc! e eu pud"ssemos ser perdoados e continu$ssemos no pecado, e então nos arrepend!ssemos O tendo passado do pecado para o
arrependimento e do arrependimento para o pecado O e finalmente pud"ssemos ir para o c"u, sendo poupados da punição do inferno e suas terr;eis conseq@!ncias 2sse " um pensamento blasfemoL 2le fez tudo isso, como #aulo escreeu a 6ito, para que ele pudesse F...purificar para si mesmo um poo eAclusiamente seu, zeloso de boas obrasG D6ito *9&%E. Não, a gloriosa mensagem do eangel5o não " somente que eu sou perdoado. raças a eus, estou perdoadoI a primeira afirmação " que meus pecados estão apagados como uma espessa nuem O eus me perdoou. Kas eu não estou satisfeito com isso. Não quero continuar pecando.
mesmo. eus d$ a oc! uma noa ida, um noo começo, um noo princ;pio. 0oc! se torna um noo 5omem, e se er$ num noo mundo, com um noo poder e uma noa esperança. F(ria em mim um coração puro, 7 eus.G
!. I"ER#A$ÃO E NO%A %IDA “%ria em mim, ó Deus, um cora#ão puro, e renova em mim um esp?rito reto. <ão me lances !ora da tua presen#a, e não retires de mim o teu *sp?rito anto. Torna a dar-me @restitui-meA a alegria da tua salva#ão, e sust'm-me com um esp?rito volunt$rio. *ntão ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão. Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salva#ão, e a minha l?ngua louvar$ altamente a tua )usti#a. Bbre, enhor, os meus l$bios, e a minha boca entoar$ o teu louvor.+ almo /0/=-/ 2m nossos tr!s estudos anteriores, imos que este Salmo não " apenas uma declaração cl$ssica da doutrina b;blica e cristã do arrependimento, e que nos mostra tamb"m, de uma forma muito clara e dram$tica, os $rios passos e est$gios no processo do arrependimento, mas al"m disso, a um e ao mesmo tempo, ele nos lembra da maneira igualmente marcante, algumas das principais caracter;sticas da erdadeira e genu;na eAperi!ncia cristã. 'qui neste Salmo do 0el5o 6estamento, ouimos o clamor do coração 5umano que recon5ece sua pecaminosidade na presença de eus, o clamor para as muitas coisas que são supridas tão gloriosa e marail5osamente pelo eangel5o do Noo 6estamento, por meio e atra"s do nosso Sen5or e Salador ?esus (risto. 6en5o tentado traçar :unto com oc!s os $rios passos e est$giosI e ten5o sido cuidadoso em ressaltar que não insistimos que todos deem eAperimentar essas coisas precisamente na mesma ordem,
ou que dea eAistir um tipo de repetição mecJnica daqueles elementos essenciais na eAperi!ncia cristã. 6odaia, temos nos preocupado em ressaltar que 5$ certas coisas que estão inariaelmente presentes numa genu;na eAperi!ncia cristãI e esses são os passos que temos detal5ado at" agora. #rimeiramente, imos que o 5omem cristão " algu"m que em algum momento ou outro foi despertado. 2le caiu em si mesmo e iu o car$ter 5orr;el das coisas que 5aia feito. 0imos que o passo seguinte era que tal 5omem sempre c5ega a perceber sua desesperada necessidade de perdão, olta-se para o erdadeiro eus contra quem ele tem pecado, e lança-se inteiramente sobre Sua miseric7rdia. 2 então consideramos a terceira coisa que acontece ao cristão, a qual " que ele ! sua absoluta necessidade do noo nascimento e de uma noa natureza. H por isso que a doutrina da regeneração " para o erdadeiro cristão uma das mais gloriosas doutrinas de toda a =;blia. 2le loua a eus pelo milagre da redenção. 'gora eremos a outra caracter;stica do erdadeiro cristão, que " o fato dele mostrar certas conseq@!ncias que ad!m de tudo o que :$ ten5o falado. M$ certas conseq@!ncias ineit$eis para aquelas coisas O a conscientização do pecado como resultado do despertar, a necessidade de perdão e a oração para a noa natureza. 2ntão, agora quero tratar dessas conseq@!ncias, e ao fazermos isso eu l5es lembraria mais uma ez do princ;pio que ten5o enfatizado sempre, isto ", o que irei dizer " algo que encontramos em toda parte da =;blia. +bserem a eAperi!ncia dos santos como ela nos " apresentada no Noo 6estamento, e oc!s erão que todos se amoldaram a um padrão fundamental. 6omem qualquer caso e comparemI todos eles são eAatamente o mesmo. Bsso " algo tão marail5oso nas 2scriturasI encontramos essas mesmas eAperi!ncias repetidas em toda parte. Não apenas isso, se pegarem seu 5in$rio, descobrirão que os autores que tieram uma genu;na eAperi!ncia da graça de eus em (risto, tamb"m estão dizendo as mesmas coisas. Não
importa qual a denominação a que pertençam. ' eAperi!ncia eang"lica do noo nascimento " a mesma em todos os pa;ses e em todos os s"culos, e essa " a razão porque essas grandes ilustrações que temos em nossos 5inos dão testemun5o e confirmam as mesmas coisas. Noamente, quando lemos as biografias dos santos atra"s dos s"culos, encontramos uma repetição das mesmas eAperi!ncias. Kartin5o /utero, ap7s ter dolorosamente elaborado para si mesmo a doutrina essencial da :ustificação pela f" somente e a doutrina eang"lica da redenção, descobriu tamb"m que 'gostin5o tin5a dito tudo isso onze s"culos antes, e quão surpreso e marail5ado ele ficou por ter descoberto o que 'gostin5o :$ 5aia escritoL Kuitos outros santos tieram a mesma eAperi!ncia. 2ssas coisas são absolutas, e portanto deemos obser$-las muito cuidadosamente. 'qui, noutras palaras, temos nosso único padrão9 o que importa não " o que oc! e eu pensamos, " o que a =;blia ensina. 's pessoas t!m suas pr7prias id"ias sobre o que constitui um cristão. 0oc!s percebem isso quando discutem essas coisas com outras pessoas, e elas dizem9 F+ que eu afirmo " istoG. 2 deido eles o terem dito ac5am que isso dee ser erdadeiro. (ontudo, certamente não 5$ um padrão definitio do que torna um 5omem em cristão, eAceto na =;blia. + que con5ecemos do cristianismo fora da =;blia
isso sem medo, 5orror, estremecimento, alarme e destruição final, e isso " prestar uma pronta obedi!ncia ao que eus me fala em Sua pr7pria #alara, crer em Seu Qil5o o Sen5or ?esus (risto, e entregar-me e toda a min5a ida a 2le. Se faço isso, se recon5eço meu pecado, se percebo min5a necessidade de perdão e creio que ten5o isso atra"s de (risto e Sua perfeita obra, se suplico e oro por esse noo nascimento e o recebo, então afirmo que certas coisas me acontecerão. Noutras palaras, afirmo que o que estou a ponto de dizer " um teste. Não posso imaginar nada mais terr;el para um 5omem do que ier uma longa ida neste mundo presumindo e imaginando que " um cristão, e então descobrir no tem;el dia do ?u;zo que ele nunca foi um cristão de erdade. 2ssas são as s"rias palaras do pr7prio Sen5or ?esus (risto9 FKuitos me dirão naquele dia9 Sen5or, Sen5or, não profetizamos n7s em teu nome 2 em teu nome não eApulsamos demônios 2 em teu nome não fizemos muitas marail5as 2 então l5es direi abertamente9 nunca os con5eciI apartai-os de mim, 7s que praticais a iniq@idadeG DKateus 19**,*E. #ara mim De esse " o motio pelo qual eu sou um pregador do eangel5oE a coisa mais importante para um 5omem nesta ida e neste mundo " saber com segurança que ele " um cristão. H o único lugar seguro, " o único lugar de segurança, e estudando este Salmo, temos mostrado certos testes que podemos aplicar a n7s mesmos. 'qui est$ o teste final.
que tem sentido isso atra"s da eAperi!ncia da conersão, que nasceu de noo, " algu"m que con5ece esse :úbilo e alegria. +ra, se:amos cuidadosos acerca disso. M$ muito mal-entendimento a respeito desta questão de alegria cristã. H muito importante obserar que a alegria da qual ai fala aqui " uma alegria eAclusia, eAatamente da mesma maneira que a =;blia fala dela em toda parte. 2le não est$ falando sobre uma alegria e :úbilo comunsI não est$ falando de algo temperamental. ' alegria da qual ele fala " c5amada Fa alegria da tua salaçãoG. H uma alegria especial. #or essa razão me esforço para enfatizar isso. Sou muito inclinado a concordar que temperamentalmente nos diferenciamos tremendamente uns dos outros. M$ algumas pessoas que parecem ter nascido com um temperamento m7rbido, introspectio, miser$el e infeliz, e 5$ outras pessoas que são naturalmente alegres, otimistas e simp$ticas. Se fizermos uma an$lise da 5umanidade do ponto de ista psicol7gico, descobriremos que 5$ todas as ariações conceb;eis, do tipo introspectio, totalmente miser$el, a esse outro tipo de pessoa que est$ sempre, como :$ falamos, :ubiloso, feliz e alegre, independente do que este:a acontecendo. (om efeito, a =;blia " bem ciente de tudo isso, " claro, mas sua grande mensagem para n7s O e graças a eus por issoL O " que a alegria da qual ela fala " totalmente independente de qualquer situação natural. 2 a alegria da salação indo de eus que " oferecida, e não uma alegria natural qualquer. Bsso " importante neste sentido9 o ensino b;blico " que todo cristão dee possuir esta alegria, e embora oc! ten5a nascido naturalmente m7rbido, ainda pode desfrutar desta alegria espec;fica. Cm caso, talez, a:udar$ a estabelecer este ponto. #enso que qualquer psic7logo concordaria comigo quando digo que o ap7stolo #aulo era por nascimento e por natureza um 5omem dado 8 morbidez e introspecçãoI não 5oue nada nele do tipo de pessoa que possu;a aquela alegria natural. Kesmo assim :amais 5oue um 5omem que
con5ecia a alegria da salação proindo de eus mais que o ap7stolo #aulo. +u considerem outro caso, um caso mais moderno. (onsideremos um 5omem como ?oão 3esle>. H imposs;el imaginar que ?oão 3esle> fosse um tipo de indi;duo alegre e feliz. 2le era a erdadeira ant;tese disso9 erudito, um tanto distante, com uma esp"cie de frieza em sua natureza e pessoa O temperamentalmente, um 5omem naturalmente m7rbido tamb"m. 2 mesmo assim ele se tornou um 5omem que con5ecia esta grande alegria da salação e se gloriaa e regozi:aa nela. 2u poderia fornecer muitos outros eAemplos para estabelecer o mesmo ponto. + que afirmo, portanto, " que se estamos carentes da alegria da salação proindo de eus, não podemos nos desculpar em base temperamental e dizer9 FNão somos todos iguaisG. Não estamos discutindo temperamentosI estamos discutindo a alegria da salação dada por eus que " oferecida a todos, e que, de acordo com a =;blia, " para todos. (onsiderem #edro, por eAemplo, em sua #rimeira 2p;stola Dcap;tulo &, ers;culo RE. 2le est$ escreendo aos cristãos e quer que eles se regozi:em, e l5es diz9 FNão o endo agora, mas crendo, os alegrais com gozo inef$el e gloriosoG O todos eles. 2le não diz9Galguns de oc!s, os mais :oiais e os mais alegres, estão regozi:ando na alegriaG. Nada dissoI todos n7s, cada um, todo cristão. 2ntão, a pergunta que eu faço " esta9 con5ecemos alguma coisa acerca desta alegria, satisfação e regozi:o 6en5o estabelecido que isso " uma conseq@!ncia ineit$el da erdadeira eAperi!ncia eang"lica do noo nascimento. Kas, caso que algu"m este:a triste sobre isso, deiAem-me coloc$-lo da seguinte forma, pois " meu dese:o ser essencialmente pr$tico9 5$ certas coisas que tendem a se leantar entre as pessoas e a eAperi!ncia desta alegria e satisfação. #ermitam-me mencionar algumas. ' primeira, eidentemente, " o pecado. 2ssa era a ess!ncia do problema de ai. FPestitui-meG, disse ai, Fa alegria da tua salação.G #or que ele a tin5a perdido 2le a tin5a
perdido porque era culpado de adult"rio, assassinato e as outras coisas que :$ foram mencionadas. Keu querido amigo, não 5$ necessidade de argumentar a respeito disso. Bnfelizmente, todos n7s sabemos algo disso por dolorosa eAperi!ncia. Se pecamos, quebramos a comun5ão e o contato com eus, e isso sempre nos lea 8 mis"ria e tristeza. Sempre 5$ condições inculadas 8s b!nçãos de eus. eemos amar a eusI eus nos c5ama a am$-l+. Sei de muitas pessoas que estão iendo uma ida cristã miser$el porque não se submetem a eus. ' coisa não funciona em direções opostas. /eiam a respeito do ap7stolo #aulo noamente, e a marail5osa alegria que ele con5ecia. /eiam as biografias dos santos e de suas ibrantes eAperi!ncias. #or que todos n7s não temos isso Não " que elas fossem pessoas especiais. Não, #aulo disse que ele era Fo principal dos pecadoresG. (omo então ele con5ecia taman5a alegria ' ess!ncia do segredo " que ele eitaa o pecado, ele iia a ida para a qual eus em (risto o c5amara. + pecado sempre rouba a alegria. Se:amos cuidadosos quanto a isso. Kas 5$ outra razão tamb"m, isto ", falta de compreensão quanto ao camin5o da salação. M$ muitas pessoas que querem ser cristãs, 5$ muitas que dariam o mundo inteiro se tão-somente pudessem ter a alegria de que se l! na =;blia e nas idas dos santos. 2, no entanto, elas dizem9 F0oc! sabe, parece que nunca sou capaz de apreend!-la. 6en5o orado por ela e a alme:ado. ' coisa que eu mais quero " esta grande alegria, e ainda não a ten5oI sempre est$ me iludindoG. =em, 8s ezes a razão por isso não passa de pura ignorJncia ou falta de ensino a respeito do camin5o e os meios da salação. Sem perceber isso, essas pessoas estão ainda confiando em si mesmas e em seus pr7prios esforços. 2las não perceberam que o eangel5o " algo simples, que temos que ir a eus de mãos azias, recon5ecendo que nada podemos fazer, pois ele " um dom dado por eus. 2las estão ainda tentando tornar a si mesmas cristãs, e enquanto fizerem isso, :amais
con5ecerão a alegria da salação. eiAem-me eAplic$-lo mais uma ez. H simplesmente isto O e como " simplesL 6odos n7s temos pecado contra eus. Nunca poderemos lirar-nos da nossa culpabilidade, nunca poderemos remoer a manc5a. Keu passado permanece e eu não posso apag$-loI eu fal5o no presente e fal5arei no futuro. (omo então eu poderia encontrar-me com eus e ser perdoado '5, a resposta para tudo isso " que eu posso receb!-lo como uma d$dia imediata, que tudo t!m sido realizado em (risto, que (risto morreu pelo meu pecado, e deido eus ter tratado com o pecado ali, 2le me oferece este dom gratuitamente. '; est$ a ess!ncia desta questão. Não precisam esperar por coisa alguma9 " um dom que tem que ser recebido, assim como oc! est$ e onde estier neste momento. /amentaelmente, 5$ muitas pessoas que não recon5ecem isso. 2las dizem9 F2u deo me tornar um 5omem mel5or antes de poder dizer que sou cristãoG. Bsso " negar toda a doutrina do perdão. ' doutrina " que em simplicidade pura e completa tudo " dado por eus, num momento, imediatamente. 2le não pede nada de n7s, eAceto submissão. 2spero que ningu"m este:a iendo sem a alegria da salação, pelo fato de não recon5ecer que ela " dada gratuitamente por eus a qualquer momento. eus não pede que oc! faça alguma coisa. 2le pede que oc! a receba agora, que oc! creia em Sua palara. +5, que trag"dia, o fato das pessoas estarem priando a si mesmas dessa alegria, por esse motioL eiAem-me dar um eAemplo disso. + problema todo com /utero era esse. /utero estaa tentando tornar-se cristão, e era infeliz, como qualquer 5omem " quando tenta fazer de si mesmo um cristão, porque " coisa imposs;el. 2 então, a abençoada erdade, que essas riquezas de eus em (risto são dadas liremente e tudo o que ele tin5a a fazer era receb!-las pela f", foi-l5e reelada. 2sse " tamb"m o caso de todos os outros santos na 5ist7ria da
Bgre:a. Cma terceira razão que eAplica porque muitos não t!m essa alegria da salação " o simples fato que eles gastam tanto tempo ol5ando para si mesmos, em ez de ol5arem para o Sen5or. 2les erguem para si mesmos um padrão de perfeição. /embro-me do triste caso de um 5omem muito piedoso que eu con5eci. 2le tin5a duas fil5as que eram eAcelentes mul5eres. 'mbas :$ tin5am alcançado a meiaidade quando eu as con5eci. 2las iiam, em certo sentido, para as coisas de eus, e mesmo assim, nen5uma delas ainda 5aia se tornado membro de uma igre:a cristã, ou mesmo participado da (eia do Sen5or. (om respeito 8s suas idas e conduta, oc!s certamente não poderiam con5ecer pessoas mel5ores, contudo, elas nunca 5aiam se tornado membros de igre:a e :amais participaram do pão e do in5o. #or qu! 2las diziam que não sentiam que eram boas o suficiente.
algo quase ousado sobre esta oração de ai FPestitui-me a alegria da tua salaçãoG, disse o adúltero e assassino, o mentiroso, o 5omem que " respons$el por tantos problemas O Frestitui-me a alegria da tua salaçãoG. (omo pode um 5omem como esse ainda ser feliz Seria poss;el Sou grato a eus porque isso " poss;el, e " o motio pelo qual prego este eangel5o a oc!s. Bsso " a gl7ria desta salação marail5osa. 2le pode dar essa alegria a um 5omem que tem descido tão fundo, e pode ele$-lo para as alturas da alegria e satisfação. 2 faz desta forma9 ele pode tornar o pior pecador alegre e feliz pelo fato de dar-l5e uma certeza de perdão e absolição. + único que pode dar perdão " eus, e, graças a eus, 2le o fazL 2 eus não apenas perdoa, 2le pode fazer-me ciente de que tem me perdoado. Saber isso " perder aquela sensação miser$el de culpa e frustração. Ningu"m mais pode fazer isso, mas eus pode. 2ntão, embora eu ten5a afundado na mais baiAa profundeza do pecado e degradação, 2le pode fazerme regozi:ar em Sua grande salação. #or conseguinte, 2le me concede isso dando-me uma noa natureza e um senso de um noo in;cio, um noo começo. Nen5um 5omem pode ser realmente feliz e satisfeito, se ele sente que ai gastar o resto de sua ida eAatamente como era antes, porque ele argumenta da seguinte forma9 F2u estou arrependido pelo que fiz, mas sei que ou fazer a mesma coisa noamente. +5, desenturado 5omem que eu sou, em que miser$el eAist!ncia eu me encontroLG 6odaia aqui " uma oferta de uma noa natureza, um noo in;cio, um noo começo. 2sse " o eangel5o de ?esus (risto. 2le propõe nos criar de noo, fazer de n7s noos 5omens com a natureza diina dentro de n7s, e assim temos um noo começo de ida. Não apenas isso, mas isso por sua ez faz um 5omem sentir que libertação " realmente poss;el. F2u preciso de 6i todas as 5oras,G diz o cristão. FQiques 6u bem :unto a mim.G #or qu! F6entações perdem o seu poder, quando 6u est$s por perto.G 2u começo a sentir que 2le est$ comigoI e 2le "
mais poderoso que o maligno. 2le enceu o diabo e pode me capacitar a fazer o mesmo. +utra maneira pela qual 2le me capacita a alegrar-me e regozi:ar-me " que o pr7prio eus me capacita a esquecer min5a mis"ria e desentura. 2ssa " uma das coisas mais marail5osas de todas. 0e:am oc!s, aqui est$ um 5omem como ai, e ele tem feito todas essas coisas. +ra, se um 5omem como esse começa a ol5ar para si mesmo, ele cair$ nas profundezas do desesperoI mas quando eus nos faz ol5ar para (risto, 2le nos faz ol5ar para Seu amor, compaiAão e miseric7rdia. 'o fazermos isso, ficamos lires de n7s mesmos, esquecemos de n7s mesmos O " o único camin5o que eu con5eço para algu"m esquecer de si mesmo. + camin5o para ser feliz, conforme o eangel5o, " ol5ar para o Sen5or ?esus (risto. +bserem que o Qil5o de eus desceu do c"u para este mundo, a fim de morrer pelos nossos pecados. 0e:am-n+, pela f", l$ na gl7ria, ol5ando para oc!s, dese:ando derramar Sua grande luz, poder e força sobre as suas idas. 2 quando oc!s refletirem sobre Seu amor e compaiAão, esquecerão de si mesmos e do pecado, e começarão a regozi:ar-se e a louar ao Sen5or. 0oc!s terão a alegria de Sua grande salação. 'ssim " que acontece. #orentura oc!s con5ecem a alegria da salação indo de eus 0oc!s sabem o que " regozi:ar-se no Sen5or, ser contentes em (risto ' segunda caracter;stica do cristão " sempre esta9 uma pro!unda descon!ian#a de si e uma dependncia do poder de Deus. +uçam a ai. 2le :$ tin5a dito9 F(ria em mim um coração puro... e renoa em mim um esp;rito retoG. ' 0ersão Peisada coloca da seguinte maneira9 FPenoa um esp;rito sted!ast Dinabal$elE dentro em mimG. +bserem oc!s que ele era consciente de sua pr7pria impureza. ai pôde muito bem ter sentido assim. 2le foi um 5omem que 5aia eAperimentado a b!nção de eus, e tin5a con5ecimento da alegria do Sen5orI e mesmo assim
tin5a ca;do nesses terr;eis pecados. 2ntão ele clamou por essa renoação dentro dele e por esse esp;rito inabal$el. 2u ouso dizer que todo cristão sabe o que isso significa. Cm cristão não " um 5omem que confia em si mesmo. 2le " o único que recon5ece sua pr7pria debilidade. #recisa ser um cristão para er a grande negritude do seu coração e a fragilidade de sua pr7pria natureza. M$ um tipo de cristão, eu lamento dizer, que se comporta como se pudesse fazer todas as coisas. 2le tee uma eAperi!ncia de conersão, e agora est$ pronto para encarar o inferno, o diabo e qualquer coisa. #obre su:eito, ele não ir$ muito longe antes de perder esse senso de confiança. F'quele, pois, que pensa estar em p",G disse o ap7stolo #aulo a tais pessoas, Fe:a que não caiaG D& (or;ntios &9&*E. Não, o cristão " um 5omem que recon5ece sua pr7pria fragilidade, e ele teme isso. 2ntão ele ora por um esp;rito est$el, um esp;rito inabal$el. 2le quer ser um 5omem inulner$el. + que mais 'qui est$ a pr7Aima coisa O FPestitui-me a alegria da tua salaçãoI e sust"m-me.G FSust"m-me O eu não posso sustentar a mim mesmoG, ele disse. FSustentame, eu sou fr$gil e fraco, e o mundo " sombrio e pecaminoso. 2stou cercado pela tentação, insinuações e sugestões de pecado. 6en5o medo de cairI sust"m-me Sen5or.G 2sse " o cristão O um 5omem que recon5ece que se eus não o sustentar, ele certamente cair$. 2 a última coisa que ele eApressa aqui "9 FPestitui-me a alegria da tua salaçãoI e sust"m-meG, diz a 0ersão 'utorizada, Fcom teu esp;rito lire.G H conencionado que essa " uma tradução erradaI " mel5or desta forma 9 Fsust"m-me com um esp;rito olunt$rioG. Noutras palaras, ele est$ orando por isto9 F2u peço que 6u me enc5as com um esp;rito olunt$rio, para que eu este:a sempre disposto a fazer o que 6u pedires de mim.
tudo isso s7 " poss;el de uma maneira O a maneira que ai :$ 5aia eApressado nas palaras9 FNão me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu 2sp;rito SantoG. 2sse era o maior medo que ele tin5a, que eus, por causa do seu pecado, pudesse oltar as costas para ele. FNão faça issoG, clamou aiI Fnão me lances da tua presença, não retires de mim o teu 2sp;rito Santo.G Noutras palaras, o cristão recon5ece que, como ele precisa de uma firmeza na ida, precisa de ser apoiado, precisa desse esp;rito olunt$rio, 5$ uma única resposta, e essa resposta " o dom do 2sp;rito Santo. 2, graças a eus, essa " a resposta do eangel5o no Noo 6estamento. eus coloca Seu 2sp;rito em n7sI e o 2sp;rito de eus pode fazer-nos firmes, 2le pode nos sustentar, pode nos dar essa disposição, essa prontidão para andarmos no camin5o dos mandamentos de eus. ' confiança do cristão nunca est$ nele mesmoI ela est$ no poder do 2sp;rito Santo que eus em (risto, e atra"s de (risto, d$ a ele. ' última coisa que deo mencionar " esta. ' última caracter;stica do cristão " que ele agora dese)a viver para a glória de Deus, e est$ dese)oso para que todos os outros !a#am o mesmo. +uçam ai nos ers;culos &-&)9 F2ntão ensinarei aos transgressores os teus camin5os, e os pecadores a ti se conerterão. /ira-me dos crimes de sangue, 7 eus, eus da min5a salação, e a min5a l;ngua louar$ altamente a tua :ustiça. 'bre, Sen5or, os meus l$bios, e a min5a boca entoar$ o teu louorG. 2u não preciso me deter nisso.
que eus eniou Seu Qil5o unig!nito para aquela cruz 5edionda no (al$rio para morrer por meus pecados, que eus tem me amado de tal maneira que fez isso por mim O se afirmo isso e não quero ier para a 5onra e gl7ria de eus, estou afirmando que sou o maior ingrato e miser$el que o mundo :$ iu. Não 5$ necessidade de argumentarmos acerca dessas coisas. 'migo, se algu"m faz uma boa ação para oc!, oc! tem um senso de gratidão para com ele, e pergunta9 FMaeria alguma coisa que eu possa fazer por oc! Se oc! tier qualquer problema, deiAe-me saber. Sinto que l5e deo tanto, deiAeme fazer o que posso por oc!G. 2 aqui est$ o eus santo que nos tem perdoado de nossos pecados imundos at" mesmo ao custo do sangue derramado de Seu pr7prio Qil5oL Não deeria 5aer necessidade de apelar aos 5omens para serem santosI deeria ser suficiente dizerl5es o que eus tem feito e então deiAar isso ao seu senso de 5onra. FV eusG, disse ai, Frestitui-me a alegria da tua salaçãoI e sust"m-me com teu esp;rito lire. *ntãoG, ineitaelmente, Fensinarei aos transgressores os teus camin5os, e os pecadores a ti se conerterão.G 2u gastarei meu tempo, ele disse, entoando o 6eu louor, ministrando para 6ua gl7ria. 2u persuadirei outros a irem a 6iI ol5arei para eles com um ol5ar diferente. 2u os erei como ten5o isto a mim mesmo, perdendo a maior e a mais marail5osa coisa na ida, e direi a eles9 F0en5am a eus, encarem o pecado de oc!s, creiam n2le, e oc!s terão esta marail5osa alegria, esta sustentação, esta força e tudo que necessitaremG. F*ntãoG O e " esse FentãoG, eu digo, que " ineit$el em todo erdadeiro cristão. Cm cristão, noutras palaras, " um 5omem que recon5ece a erdade sobre si mesmo, e que :$ recebeu tanto de eus que quer er todos desfrutando b!nçãos semel5antes. H como um 5omem que pode ter sofrido por anos de alguma doença ou indisposição dolorosa, que buscou todos os m"dicos de seu pr7prio pa;s e de outros pa;ses e não
encontrou cura, e finalmente, depois de muitas tentatias, encontra o al;io e liramento. + que esse 5omem dese:aria fazer 2le quereria que todos os outros que estão sofrendo da mesma enfermidade saibam acerca de sua cura. 2le sente que est$ em d"bito com eles. 2le ! um caso similar e diz9 F0oc! tem eAperimentado isso 2le operou marail5as em mim. +Aal$ oc! tentasse isso e ficasse como eu estouLG 2 " eAatamente isso o que ocorre com um erdadeiro cristão. + 5omem que " cristão est$ triste por aqueles que estão iendo em pecado. 2le lamenta por este mundo infeliz tentando encontrar alegria e nunca a encontrando, tentando beber $gua de uma cisterna rompida e nunca encontrando satisfação. 2le ! 5omens c5egando perto da morte, do fim da ida, pr7Aimo do :ulgamento e da perdição eterna, e ele se sente triste por causa deles. #ercebe que eles estão cegados por satan$s, perdendo a coisa mais gloriosa de todas, e quer que eles saibam disso. 'ssim, tendo passado por essa eAperi!ncia, ele faz o m$Aimo para que outros possam t!-la tamb"m. #ortanto, ol5amos :untos para algumas das caracter;sticas do cristão. Keu amigo, eu :$ disse, e afirmo noamente, a questão mais importante no mundo " simplesmente esta9 oc! " um cristão 0oc! con5ece algo dessa alegria 0oc! con5ece algo dessa suprema confiança no poder do 2sp;rito Santo 0oc! sente que tem alguma coisa que gostaria que outros tamb"m tiessem 2sses são alguns dos testes mais simples. Se oc! tem essa b!nção, que eus continue abençoando-o. Se não a possui, se sente que essas simples questões t!m condenado oc!, e sente que realmente não " um cristão, então tudo que eu ten5o a dizer "9 $ e confesse isso a eus. Não perca tempo. iga a 2le que oc! tem enganado a si mesmo, que recon5ece que não " um cristão. iga a 2le que oc! quer ser cristão, peça a 2le que pelo Seu 2sp;rito Santo ilumine oc!. H tão simples quanto isso O confesse seu pecado, recon5eça sua transgressão e peça a 2le por esse perdão em (ristoI e