Linguagem de Programação LISP
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Conteúdo Páginas Lisp
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Common Lisp
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Scheme
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Clojure
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Referências Fontes e Editores da Página
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Fontes, Licenças e Editores da Imagem
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Lisp
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Lisp Lisp Paradigma
multiparadigma: funcional, procedural, orientada a objetos
Surgido em
1958
Criado por
John McCarthy
Compiladores internos Dialetos: Influenciou
Common Lisp, Scheme, Emacs Lisp, Autolisp, Arc, Clojure, Newlisp, Lush, Arc Logo, Smalltalk, Ruby, Dylan
Lisp é uma família de linguagens de programação concebida por John McCarthy em 1958. Num célebre artigo, ele
mostra que é possível usar exclusivamente funções matemáticas como estruturas de dados elementares (o que é possível a partir do momento em que há um mecanismo formal para manipular funções: o Cálculo Lambda de Alonzo Church). Durante os anos de 1970 e 1980, Lisp se tornou a principal linguagem da comunidade de inteligência artificial, tendo sido pioneiro em aplicações como administração automática de armazenamento, linguagens interpretadas e programação funcional. O seu nome vem de LISt Processing (a lista é a estrutura de dados fundamental desta linguagem). Tanto os dados como o programa são representados como listas, o que permite que a linguagem manipule o código fonte como qualquer outro tipo de dados. Existem diversos dialetos de Lisp, sendo os mais conhecidos o Common Lisp e o Scheme.
História Lisp é uma família de linguagens que possui uma longa história. As primeiras idéias-chave para a linguagem foram desenvolvidas por John McCarthy em 1956, durante um projeto de pesquisa em inteligência artificial. A primeira implementação da linguagem se dá no inverno de 1958. [1] A motivação de McCarthy surgiu da idéia de desenvolver uma linguagem algébrica para processamento de listas para trabalho em IA (inteligência artificial). Esforços para a implementação de seus primeiros dialetos foram empreendidos no IBM 704, IBM 7090, DEC PDP-1, DEC PDP-6 e DEC PDP-10. O dialeto principal entre 1960 e 1965 foi o Lisp 1.5.No início dos anos 1970, houve outros dois dialetos predominantes, desenvolvidos através de esforços anteriores: MacLisp e Interlisp. Apesar das primeiras implementações do Lisp terem sido realizados nos IBM 704 e 7090, trabalhos posteriores concentraram-se nos DEC PDP-6 e PDP-10, este último sendo o baluarte do Lisp e das pesquisas em IA (inteligência artificial) em lugares como o MIT (Massachussets Institute of Tecnology) e as Universidades de Stanford e Carnegie-Mellon até metade dos anos 1970. O computador PDP-10 e seu antecessor, o PDP-6 eram por definição, especialmente adequados para o Lisp, por possuirem palavras de 36 bits e endereços de 18 bits. Esta arquitetura permitia um registro de um cons cell (par pontuado) em uma única palavra de memória, em instruções simples extraíam o seu car e cdr. Esses computadores possuíam também poderosas instruções de pilha, que proporcionavam rápida chamada a funções; porém suas limitações em 1973 eram evidentes: suportavam um pequeno número de pesquisadores utilizando o Lisp e seu endereçamento em 18 bits limitava o espaço dos programas. Uma resposta para o problema de endereçamento foi o desenvolvimento do "Lisp Machine",um computador dedicado especialmente à tarefa de trabalhar com a linguagem. Outra solução foi a utilização de computadores de uso geral com maior capacidade de endereçamento, como o DEC VAX e o S1 Mark IIA.
Lisp
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Aplicabilidade Lisp é uma linguagem madura, concebida atenciosamente, altamente portável, linguagem de força industrial com a qual desenvolvedores sérios em todo o mundo contam para: • • • •
Ferramenta rápida e altamente personalizável para fazer coisas do dia a dia. Aplicações grandes, complexas e críticas as quais seriam impossíveis desenvolver em outra linguagem. Prototipação rápida e Rapid Application Development (RAD). Aplicações de alta disponibilidade, principalmente aquelas que necessitam de mudanças após a etapa inicial.
A linguagem teve um grande sucesso em software do ramo de negócios, engenharia, processamento de documentos, hipermídia (incluindo a Web), matemática, gráficos e animação (Mirai), inteligência artificial e processamento de linguagem natural. Uma das grandes vantagens de Lisp é que ela trata o programa como dado, possibilitando assim um programa inteiro ser dado como entrada de um outro, coisa que não acontece em outras linguagens como C e Pascal. E usada algumas vezes para definir todos os aspectos de uma aplicação, ou apenas o motor de processamento interno, ou apenas a interface do usuário; e ainda é usada com rotina para prover linguagens de comando interativas, linguagens de macro ou script e linguagens extensoras de sistemas comerciais.
Características Técnicas A linguagem LISP é interpretada, onde o usuário digita expressões em uma linguagem formal definida e recebe de volta a avaliação de sua expressão. Deste ponto de vista podemos pensar no LISP como uma calculadora, que ao invés de avaliar expressões aritméticas avalia expressões simbólicas, chamadas de expressões. Cada programa em LISP, é, portanto, uma expressão. As expressões são de tamanho indefinido e tem uma estrutura de árvore binária. A estrutura de utilização da memória disponível é na forma de listas, pois livra o programador da necessidade de alocar espaços diferentes para o programa e para os dados, fazendo com que os dados e os programas sejam homogêneos, característica única da linguagem LISP. Suas principais características são: • Tipos de dados: átomo e a lista. É com apenas esses dois tipos de dados que se constroem as expressões-S, as estruturas basilares de LISP. • Fraca Tipagem: LISP, em relação a outras linguagens funcionais mais recentes, é fracamente tipado, o que causa complicações, já que operações que acessam as suas estruturas de dados são tratadas como funções. • Funções de ordem elevada: Linguagens funcionais tipicamente suportam funções de ordem elevada (exemplo: função de uma função de uma função de uma …). • Avaliação Ociosa: É o que ocorre quando uma função aninhada executa uma computação desnecessária para a avaliação da função que a chama, aumentando o tempo de execução. • Concorrência (multitarefa): A concorrência nas linguagens imperativas tradicionais é relativamente complexa; o programador é o responsável pela sincronização de todas as tarefas (a multitarefa no paradigma procedural é tão sofisticada quanto um GOTO). Em contraste, as linguagens funcionais intrinsecamente nos oferecem oportunidades para a concorrência: A partir do momento em que uma função tem mais de um parâmetro, estes parâmetros devem em princípio ser avaliados simultaneamente (note que os parâmetros seriam as funções correspondentes às tarefas a serem executadas); A partir deste ponto, a responsabilidade pela sincronização das tarefas passa do programador para o compilador (as modernas linguagens funcionais orientadas a multitarefa dispõe de mecanismos através dos quais o programador pode guiar o compilador). Todavia, as linguagens funcionais orientadas a multitarefa permitem ao programador trabalhar em um nível muito mais elevado do que as linguagens imperativas destinadas a este mesmo fim. • Um alto nível de abstração, especialmente quando as funções são utilizadas, suprimindo muitos detalhes da programação e minimizando a probabilidade da ocorrência de muitas classes de erros; • A não dependência das operações de atribuição permite aos programas avaliações nas mais diferentes ordens. Esta característica de avaliação independente da ordem torna as linguagens funcionais as mais indicadas para a programação de computadores maciçamente paralelos;
Lisp
3 • A ausência de operações de atribuição torna os programas funcionais muito mais simples para provas e análises matemáticas do que os programas procedurais. E como desvantagem, destacamos: • Uma menor eficiência para resolver problemas que envolvam muitas variáveis (ex. contas de banco) ou muitas atividades seqüenciais são muitas vezes mais fáceis de se trabalhar com programas procedurais ou programas orientados a objeto. O Common Lisp permite várias representações diferentes de números. Estas representações podem ser divididas em 4 tipos: hexadecimais, octais, binários e decimais. Estes últimos podem ser divididos em 4 categorias: inteiros, racionais, ponto flutuante e complexos.
Implementação das Listas Originalmente, em Lisp havia duas estruturas de dados fundamentais: o átomo e a lista; o átomo pode ser numérico, ou alfanumérico. Exemplos de átomos: atomo1, a, 12, 54, bola, nil. O átomo nil representa o valor nulo e ao mesmo tempo representa uma lista vazia. A lista é a associação de átomos ou outras listas (numa lista chamamos de elementos a cada um dos itens) representandos entre parêntesis. Exemplo de lista: (esta lista contém 5 átomos) ((jose (22 solteiro)) (antonio (15 casado))) Normalmente a implementação de uma lista é um encadeamento de pares em que o ponteiro à esquerda do par aponta para o elemento correspondente da lista e em que o ponteiro à direita do par aponta para a restante lista. [
.
]
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|
+---- ponteiro para a restante lista (quando for o último, aponta para nil)
+-------- ponteiro para o conteúdo do elemento
[
] +→[
.
] +→[
.
] +→[
.
] + →[
.
.
]
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+---+
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+---+
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+---+
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+---+
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+--> nil
esta
lista
contém
5
átomos
Avaliação dados: os átomos quando avaliados retornam eles mesmos. As listas, quando avaliadas, são funções, onde o primeiro elemento representa o nome da função e os elementos seguintes são os argumentos para esta função. Exemplos de função: (+ 3 4) >7 (* 5 (+ 2 5)) > 35 (car (quote (a b))) >a Normalmente, as implementações de Lisp providenciam um ambiente interactivo de avaliação de expressões. Os exemplos acima apresentam a interacção com uma implementação de Lisp. Como pode ser visto também, um programa Lisp pode confundir um programador inexperiente porque requer o uso de muitos parênteses, o que lhe rendeu um trocadilho anglófono para o nome da linguagem: LISP = Lots of Irritating Stupid Parentheses (tradução: Montes de Irritantes Parênteses Estúpidos), ou então LISP = Linguagem Infernal Somente de Parênteses.
Lisp
4 Existe o mito de que Lisp é uma linguagem que só funciona com um interpretador. Na realidade, todos os dialetos relevantes de Lisp têm compiladores. Alguns dialetos, o compilador é uma função que se pode invocar a partir de código normal para transformar uma lista (que descreve uma função) numa função invocável. Programas Lisp comerciais são tipicamente compilados por motivos de eficiência mas a semântica do Lisp permite que o programador possa usar programas interpretados e programas compilados ao mesmo tempo. A maioria dos usos interpretados ocorrem interactivamente, para invocar programas compilados a partir de código escrito por um programador. Há exemplos disso acima onde se apresenta o resultado interactivo de invocar funções compiladas.
Exemplos de Funções (quote expressão) Retorna a expressão diretamente, sem tentar qualquer forma da avaliação. Ex: (quote jose) retorna jose, e (quote (jose silva)) retorna (jose silva). 'expressão Significa o mesmo que ( quote expressão). Ex: 'jose retorna jose, e '(jose silva) retorna (jose silva). (eval expressão) força a avaliar a expressão. Ex: Embora '(+ 3 4) simplesmente retorna (+ 3 4), (eval '(+ 3 4)) força a avaliar o (+ 3 4) e portanto retorna 7. (car lista) Retorna o primeiro elemento da lista. Ex: (car '(jose silva)) retorna jose. Entre os vários dialetos de Lisp, há alguns (por exemplo, ISLISP) que permitem o nome first como alternativa para car. (cdr lista) Retorna a lista sem o primeiro elemento. Ex: (cdr '(jose da silva)) retorna (da silva). Há dialetos que usam o nome rest como alternativa para cdr. (cons atomo lista) Adiciona átomo ao início da lista. Ex: (cons 'jose '(da silva)) retorna (jose da silva). Funções matemáticas: + (Adição) - (Subtração) * (Multiplicação) / (Divisão)
Macros O grande diferencial de Lisp são as macros. As macros são completamente diferentes das que se encontram em C, pois estas somente fazem substituição de texto, enquanto que em Lisp as macros são programas que geram programas.
Uso de Lisp Lisp foi utilizado para desenvolver o primeiro sistema computacional de matemática simbólica, o Macsyma. Ele também é utilizado como linguagem de extensão do software de CAD AutoCAD, desenvolvido pela AutoDesk. O editor de textos Emacs também utiliza Lisp como linguagem de extensão. Segundo o seu próprio autor, Richard Stallman, Lisp foi o responsável por tornar o Emacs tão popular, pois o fato da linguagem de extensão dele ser tão poderosa permite que ele seja estendido muito além do que se imaginava que ele originalmente poderia fazer. A ITA software desenvolveu um sistema de reserva de passagens chamado Orbitz em LISP, ele é utilizado por diversas companhias aéreas. A Simbolics criou um sistema de modelagem 3D que depois foi adquirido pela IZWare
Lisp
5 e atualmente se chama Mirai, ele foi utilizado nos efeitos do filme Senhor dos Anéis. O LISP foi utilizado pelo Paul Graham para desenvolver o sistema de e-commerce da Viaweb, que posteriormente foi vendido para o Yahoo por US$ 40 milhões, na época da bolha da internet.
Exemplos de código Expressões Lambda ((lambda (arg) (+ arg 1)) 5)
Resultado: 6
Fatorial Common Lisp: (defun fatorial (n) (if (= n 0) 1 (* n (fatorial (- n 1)))))
Scheme: (define fatorial (lambda (n) (if (= n 0) 1 (* n (fatorial (- n 1))))))
Embora as definições acima pareçam correctas, para evitar o transbordamento da pilha pode ser preferível usar as seguintes. Common Lisp: (defun fatorial (n) (do ((i n (- i 1)) (resultado 1 (* resultado i))) ((= i 0) resultado)))
Scheme: (define fatorial (lambda (n) (let f ((i n) (resultado 1)) (if (= i 0) resultado (f (- i 1) (* resultado i))))))
Na maioria dos dialetos modernos de Lisp usam-se inteiros de precisão numérica indefinida: (fatorial 40)
⇒ 815915283247897734345611269596115894272000000000 (length (write-to-string (fatorial 10000)))
Lisp
6 ⇒ 35660
; dígitos no resultado de (fatorial 10000)
(/ (fatorial 10000) (fatorial 9998))
⇒ 99990000
; resultado exato
Naqueles dialetos também usam-se números racionais de precisão numérica indefinida. Por exemplo, no Common Lisp se pode ter esta interacção: pi
⇒ 3.141592653589793 (rationalize pi)
; aproximação do valor como número racional
⇒ 245850922/78256779 (* (rationalize pi) (fatorial 40)) ; o resultado é um número racional
⇒ 66864508220128937516859865761265220075208572928000000000/26085593 (- (/ (* (rationalize pi) (fatorial 40)) (fatorial 40)) (rationalize pi))
⇒0
; o resultado da aritmética racional é exato
[1] BERGIN, Thomas J.; GIBSON, Richard G.. History of Programming Languages II . New York: ACM Press, Addison-Wesley, 1996. pag. 864. ISBN 0-201-89502-1
Ligações externas • • • • • • • •
http://www-formal.stanford.edu/jmc/history/lisp/lisp. html http://www-formal.stanford.edu/jmc/lisp20th/lisp20th. html http://www.gigamonkeys.com/book/ http://www.paulgraham.com/onlisp.html Linguagem LISP (http://www.dca.ufrn.br/~adelardo/lisp/) (em Common Lisp) Introdução à Linguagem Lisp (http://www.gia.ist.utl.pt/Lisp9596/Lisp9596.html) Grupo de usuários no Brasil (http://lisp-br.void.cc/) Lisp para Autocad - AutoLisp (http://www.autolisp.com.br)
Common Lisp
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Common Lisp Common Lisp Paradigma
Multiparadigma, funcional, Orientação a Objetos
Surgido em
1984, 1994 para o ANSI Common Lisp
Criado por
Comitê ANSI X3J13, presidido por Guy L. Steele Jr. forte, dinâmica
Estilo de tipagem: Compiladores
Influenciada
CLISP, Steel Bank Common Lisp, Embeddable Common Lisp, Armed Bear Common Lisp, Clozure Common Lisp, Allegro Common Lisp, GNU Common Lisp, Corman Common Lisp, LispWorks Lisp, Scheme, Smalltalk
por Influenciou
Dylan, Clojure, Ruby
Common Lisp é uma implementação específica da linguagem de programação Lisp multi-paradigma que suporta
programação funcional e procedural. Foi criada por Guy L. Steele nos anos 1980 a partir da linguagem Lisp com o intuito de combinar aspectos de diversos dialetos Lisp anteriores, incluindo Scheme. Foi proposto inicialmente o nome de "Standard Lisp" para a linguagem, mas em virtude de de um dialeto Lisp já existir com este nome, se buscou um nome similar, resultando no nome "Common Lisp" [1] . Em 1994 foi publicada no padrão ANSI [2] Information Technology - Programming Language - Common Lisp, registro X3.226-1994 (R1999). . É bem maior e semânticamente mais complexa que Scheme uma vez que foi projetada para ser uma linguagem comercial e ser compatível com os diversos dialetos Lisp dos quais derivou.
Exemplos de código Hello world (defun hello-world (format t "Hello World"))
Entrada e Saída (defun pergunta (string) (format t "~%~%~A" string) (read)) (pergunta "Quantos anos voce tem? " )
Common Lisp
Loops (defun quadrados (inicio fim) (do ((i inicio (+ i 1))) ((> i fim) 'fim) (format t "~A ~A~%" i (* i i))))
Bibliografia • • • • •
SEIBEL, PETER.(2005); Practical Common Lisp. Apress, 2005. GRAHAM, Paul. Ansi Common Lisp. New Jersey: Prentice Hall, 1996. ISBN 0-13-370875-6 GRAHAM, PAUL.(1993); On Lisp. Prentice Hall, 1993. (Descreve técnicas avançadas para uso de macros) STEELE, Guy L.. Common Lisp - The Language. Lexington: Digital Press, 1990. ISBN 1-55558-041-6 TOURETZKY, DAVID S.(1990); Common Lisp - A Gentle Introduction to Symbolic Computation. Benjamin Cummings, Redwood City, 1990. ISBN 0-8053-0492-4
Ver também • Lisp • Scheme [1] BERGIN, Thomas J.; GIBSON, Richard G.. History of Programming Languages II . New York: ACM Press, Addison-Wesley, 1996. pag. 864. ISBN 0-201-89502-1 [2] Página do Documento (http://webstore.ansi.org/RecordDetail.aspx?sku=ANSI+INCITS+226-1994+(R2004)) no sítio da ANSI
Ligações externas • (http://www.cs.cmu.edu/~dst/LispBook/index.html) - Site do autor David S. Touretzky • (http://www.cs.cmu.edu/~dst/LispBook/book.pdf) - Livro em pdf "Common Lisp: A Gentle Introduction to Symbolic Computation de David S. Touretzky" • (http://www.cs.cmu.edu/Groups/AI/html/cltl/clm/clm. html) - Livro "Common Lisp - The Language" disponível em formato HTML • (http://books.google.com.br/books?id=FYoOIWuoXUIC&dq=Common+Lisp+the+Language& printsec=frontcover&source=bn&hl=pt-BR&ei=SwcHSoP6GZuqtgfL0emdBw&sa=X&oi=book_result& ct=result&resnum=4#PRA1-PA780,M1) - Livro "Common Lisp - The Language" pela Google books • (http://common-lisp.net/~dlw/LispSurvey.html) - Implementações de Common Lisp • (http://lib.store.yahoo.net/lib/paulgraham/onlisp.pdf) - Livro do Paul Graham em pdf "On Lisp"
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Scheme
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Scheme Scheme
Paradigma
Multiparadigma: funcional e procedural
Surgido em
1975
Criado por
Gerald Jay Sussman e Guy L. Steele Jr
Estilo de tipagem: forte, dinâmica Compiladores
Linguagem T
Dialetos: Influenciada por Influenciou
MIT/GNU Scheme, Chez Scheme, SCM, GNU Guile, Ypsilon, PLT Scheme
Lisp Cat, Common Lisp, Ruby, Dylan, Lua
Scheme é uma linguagem de programação multi-paradigma que suporta programação funcional e procedural. Foi
criada por Guy L. Steele e Gerald Jay Sussman no outono de 1975, a partir da linguagem Lisp com o intuito de estudar a teoria dos atores de Carl Hewitt. O modelo de Hewitt era orientado a objeto (e influenciado pelo Smalltalk). Os objetos eram chamados atores e as mensagens eram também atores. Sussman e Steele tiveram algum problema no entender algumas das conseqüências do modelo a partir dos artigos de Hewitt e decidiram construir uma implementação de brinquedo de uma linguagem de atores visando experimentá-la. Escreveram um pequeno interpretador Lisp e adicionaram os mecanismos necessários para a criação de atores e envio de mensagens [1] . Existem dois padrões que definem a linguagem Scheme: o padrão oficial IEEE e um padrão popular chamado n "Revised Report on the Algorithmic Language Scheme" , abreviado como RnRS, onde n é o número de revisões.
Características Scheme adota uma filosofia minimalista, assim sendo, provê o mínimo de noções possíveis, e, na prática, qualquer outra noção pode ser adicionada via bibliotecas, como todos os dialetos do Lisp, possui pouca sintaxe comparado à maioria das outras linguagens. Devido à sua sintaxe completamete aninhada, não existem regras de precedência de operadores e sua notação parentizada é usada para todas as chamadas de função, desta forma não há ambigüidades como as que são encontradas nas linguagens de notação infixa. (5+3)
seria assim:
(+ 5 3)
(5+3)x2 seria assim:
(* (+ 5 3) 2)
(8/2)
(/ 8 2)
seria assim:
O MIT usou desde a década de 80 até 2008 a linguagem Scheme em seu curso introdutório de programação. O livro-texto usado na disciplina, "Structure and Interpretation of Computer Programs" (escrito por Gerald Sussman e Harold Abelson), ganhou notoriedade pela abordagem inovadora e pela incomum profundidade para um curso introdutório.
Scheme
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Exemplos de código em Scheme Hello world (define hello-world (lambda () (display "Hello World") (newline))) (hello-world)
ou simplesmente: (display "Hello World")
Recursividade Cálculo do fatorial de um número: (define (fatorial n) (cond ((= n 0)
1)
(else (* n (fatorial (- n 1)))))) (fatorial 5) ;; => 120
Números Perfeitos Exemplo de programa que mostra os n primeiros números perfeitos: (define inverteListax (lambda (lista1 lista2) (if (null? lista1) lista2 (inverteListax (cdr lista1) (cons (car lista1) lista2))))) (define inverteLista (lambda (lista) (inverteListax lista '()))) (define (perf n) (let loop ((i 1) (sum 0)) (cond ((= i n) (= sum n)) ( (= 0 (modulo n i)) (loop (+ i 1) (+ sum i))) (else (loop (+ i 1) sum))))) (define aux (lambda (x n l) (if (= x 0) l
Scheme
11 (if (perf n) (aux (- x 1) (+ n 1) (cons n l)) (aux x (+ n 1) l)))))
(define main (lambda (x) (aux x 1 '()))) (define perfeitos (lambda (n) (inverteLista (main n))))
Compiladores Alguns compiladores de Scheme: • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Bigloo; Chez Scheme; Chicken; Gambit; Gauche; Guile; Ikarus; JScheme; Kawa; Larceny; MIT/GNU Scheme [2]; Mosh [3]; PLT Scheme [4]; Pvts; RScheme; Scheme 48; SCM; SISC; Stalin; STk; STklos; TinyScheme; Ypsilon [5].
Scheme
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Bibliografia DYBVIG, R. Kent. The Scheme Programming Language: Ansi Scheme. New Jersey: Prentice Hall PTR, 1996. ISBN 0-13-454646-6 ABELSON, Harold; SUSSMAN, Gerald Jay; SUSSMAN Julie. Structure and Interpretation of Computer Programs. New York: McGraw-Hill, 1996. ISBN 0-07-000484-6
Ver também • LISP [1] BERGIN, Thomas J.; GIBSON, Richard G.. History of Programming Languages II . New York: ACM Press, Addison-Wesley, 1996. pag. 864. ISBN 0-201-89502-1 [2] http://www.gnu.org/software/mit-scheme/ [3] http://code.google.com/p/mosh-scheme/ [4] http://www.plt-scheme.org/ [5] http://code.google.com/p/ypsilon/
Ligações externas • Schemers (http://www.schemers.org) - Uma página de referência da linguagem
Clojure Clojure
Paradigma
funcional
Surgido em
2007
Criado por
Rich Hickey
Estilo de tipagem: forte, dinâmica Compiladores Dialetos: Influenciada por Licença:
JVM, CLR Lisp, Scheme, Common Lisp Lisp, Prolog, ML, Haskell, Erlang Eclipse Public License
Clojure, na informática, é uma variante moderna de Lisp, desenvolvida por Rich Hickey. Clojure roda sobre a Java
Virtual Machine (JVM).
Clojure
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Introdução Clojure é um dialeto moderno da linguagem de programação Lisp, Scheme e Common Lisp e roda na Java Virtual Machine ou CLR (Common Language Runtime). É um paradigma de linguagem de programação funcional. Rich Hickey desenvolveu Clojure porque queria um Lisp moderno em programação funcional, que tivesse simbiótica a plataforma Java e concebido para multiconcorrência. Esta concorrência é caracteriza pelo conceito de identidades, que representam uma série de estados imutáveis ao longo do tempo e, tendo os valores imutáveis, qualquer número pode trabalhar em paralelo. Clojure fornece vários tipos de referência mutáveis para transição entre estados.
Sintaxe Como a linguagem Lisp, a sintaxe Clojure é construída em S-expressions.
Característica da Linguagem • • • •
Uma linguagem compilada produzindo um bytecode JVM Desenvolvimento dinâmico Ênfase na recursividade Concorrência
Exemplos (def x 5) (cond (< x 10) "menor" (> x 10) "maior")
Fontes e Editores da Página
Fontes e Editores da Página Lisp Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21680437 Contribuidores: Alchimista, Alexg, Antoniopessoa, António Leitão, Carlos28, E2mb0t, FML, GOE, Jonas AGX, Joyo, João
Carvalho, Juntas, Kensu, Leonardo.stabile, LeonardoG, LeonardoRob0t, Lvaruzza, Manuel Anastácio, Master, Mecanismo, Mschlindwein, Netsettler, OS2Warp, Rafael.afonso, Ricardo Ferreira de Oliveira, Rita.dos.santos, SallesNeto BR, Waldir, 68 edições anónimas Common Lisp Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=20107103 Contribuidores: FML, Leonardo.stabile, Marcelo-Silva, Ricardo Ferreira de Oliveira, Vargenau, 13 edições
anónimas Scheme Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=21762172 Contribuidores: FML, Fredmaranhao, Jovica, Leonardo.stabile, LeonardoG, Marcelo Reis, Rafael.afonso, Ricardo Ferreira
de Oliveira, Ricvelozo, Villarinho, Waltercruz, 18 edições anónimas Clojure Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22101785 Contribuidores: Albmont, CommonsDelinker, Lzuliani, Mateus RM, PL Przemek, ThiagoRuiz, 3 edições anónimas
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Fontes, Licenças e Editores da Imagem
Fontes, Licenças e Editores da Imagem Image:Lambda lc.svg Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Lambda_lc.svg Licença : Public Domain Contribuidores: Luks, Vlsergey, 1 edições anónimas File:Clojure-glyph.svg Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Clojure-glyph.svg Licença : desconhecido Contribuidores: Tom Hickey and Rich Hickey
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Licença
Licença Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/
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