Sobre a CHIPTRONIC A
CHIPTRONIC é uma indústria que desenvolve soluções para a área automotiva, através de
equipamentos eletrônicos que são desenvolvidos para comunicação por protocolos viabilizando soluções para diagnósticos e reparação veicular. veicular. Iniciou seus trabalhos do ano de de 1998, no segmento de reparação. reparação. Somos uma empresa inovadora sempre aceitando e buscando novos desafios, investindo em infraestrutura, conhecimento, pessoal e principalmente em tecnologia. Atualmente, a CHIPTRONIC fornece tecnologia para mais de 4.200 empresas do ramo automotivo para todo o Brasil e América do Sul. Além de conquistar novos clientes, nosso objetivo é criar uma rede de parceiros que possam ter confiança nas soluções disponibilizadas, que são inovadoras, realmente eficientes e fazem a diferença.
Missão Buscar sempre novas soluções tecnológicos práticas e uteis que possam ajudar a sociedade, facilitando o desempenho dos profissionais automobilísticos, preocupando-se com o meio ambiente e buscando a constante melhoria e aperfeiçoamento de produtos e processos, através de nossos colaboradores. Atualmente o compromisso CHIPTRONIC também é treinar e capacitar os nossos clientes para as mais diversas áreas de atuação da eletrônica embarcada com cursos de alta qualidade para que você cliente, possa reparar com eficiência os diversos sistemas automotivos. Com cursos de reparo de ECUs leve e diesel , injeção eletrônica em motocicletas, otimização de motores via software, sistemas de imobilizadores, injeção eletrônica Diesel e gerenciamento eletrônico de motores gasolina e flex voltado ao chaveiro, a CHIPTRONIC ajuda na formação profissional de pessoas que buscam o conhecimento O curso que se segue mostra aos participantes técnicas de reparação de Centrais eletrônicas, bem como os testes e dicas para diagnosticar e solucionar os mais improváveis defeitos.
Chiptronic Eletrônica do Brasil
Chiptronic Eletrônica do Brasil
Índice
A INJEÇÃO ELETRÔNICA DIESEL
7
FUNDAMENTOS DA ELETROELETRÔNICA
8
GRANDEZAS ELÉTRICAS
9
MAGNETISMO ELETRICIDADE ELETROMAGNETISMO TENSÃO ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA
9 9 9 9 9
LEI DE OHM
10
MULTÍMETRO
10
UTILIZAÇÃO DO MULTÍMETRO .
11
OSCILOSCÓPIO
12
UTILIZAÇÃO DO OSCILOSCÓPIO INTERPRETANDO O OSCILOSCÓPIO AJUSTANDO O OSCILOSCÓPIO OFFSET BASE DE TEMPO ESCALA DE TENSÃO TRIGGER
12
RESISTORES
15
ESISTOR ? COMO FAZER A LEITURA DE UM R ESISTOR ESISTOR TABELA DE CÓDIGOS DE CORES DE R ESISTOR
15
RESISTORES SMD (SURFACE MOUNTING DEVICE)
16
www.chiptronic.com.br
12 13 13 13 13 14
16
Página | 2
Chiptronic Eletrônica do Brasil REDE RESISTIVA
17
CAPACITORES
17
COMO TESTAR UM CAPACITOR ELETROLÍTICO ? CAPACITOR DE CERÂMICA
19
CAPACITORES DE TÂNTALO
20
VARISTOR VDR E CIRCUITO DE PROTEÇÃO
21
CRISTAL OSCILADOR
21
DIODOS
22
ETIFICADOR DIODO R ETIFICADOR COMO TESTAR UM DIODO? DIODO ZENER FUNCIONAMENTO DIODOS SMD
22
TRANSISTORES
24
FUNCIONAMENTO DO TRANSISTOR DARLINGTON FUNCIONAMENTO DO TRANSISTOR MOSFET
24
REGULADOR DE TENSÃO
26
CIRCUITO INTEGRADO (C.I)
26
MEMÓRIAS
27
MÁSCARAS DE COMPONENTES BOSCH E MOTOROLA
28
ELETRÔNICA DIGITAL
29
SINAIS DIGITAIS E ANALÓGICOS MUDANÇA DE BASE
30
REDE CAN
33
EDE CAN FUNCIONAMENTO DA R EDE
34
www.chiptronic.com.br
19
23 23 23 23
25
32
Página | 3
Chiptronic Eletrônica do Brasil SOLDAGEM DE COMPONENTES SMD E PTH
37
DICAS IMPORTANTES SOBRE A SOLDAGEM DE COMPONENTES DE UMA ECU SOIC/PSOP/PLCC E DIP
37
REPARO DE CENTRAIS DE DIESEL
38
ESTRATÉGIA DE FUNCIONAMENTO DAS ECUS
38
ESTRATÉGIA DE FUNCIONAMENTO DE SISTEMA DIESEL
39
ESQUEMA ELÉTRICO
41
SIMBOLOGIA DOS ESQUEMAS ELÉTRICOS
42
PROGRAMADOR DE EPROM
43
LEITURA DE UM ARQUIVO PROGRAMAÇÃO DE UM ARQUIVO
43
O QUE É UM CHECKSUM?
48
EDIÇÃO DE ARQUIVOS EM HEXADECIMAL
49
USO DO NEW GENIUS COMO PROGRAMADOR
50
NEW TRASDATA
50
ECU TEST DIESEL PRO - SIMULADOR
51
MERCEDES BENZ OM 904 SISTEMA PLD
52
ESQUEMA ELÉTRICO OM 904 LA VISÃO GERAL DOS COMPONENTES (OM904) DESCRIÇÃO E FUNÇÃO DOS COMPONENTES CIRCUITO DAS UNIDADES INJETORAS (U.I) CIRCUITO COMUM DAS U.IS (OM904) SINAIS ELÉTRICOS INDIVIDUAL DAS U.I (OM 904) SINAIS ELÉTRICOS COMUM DAS U.I (OM 904) CIRCUITO DE R ELÉ DE PARTIDA SINAIS ELÉTRICOS DO CIRCUITO R ELÉ DE PARTIDA
53
www.chiptronic.com.br
37
46
54 55 56 57 58 59 60 61
Página | 4
Chiptronic Eletrônica do Brasil MERCEDES BENZ OM906/457 SISTEMA PLD
62
DESCRIÇÃO E FUNÇÃO DOS COMPONENTES CIRCUITO DAS UNIDADES INJETORAS (U.I) CIRCUITO COMUM DAS U.IS (OM906) SINAIS ELÉTRICOS INDIVIDUAL DAS U.I (OM 906/457) SINAIS ELÉTRICOS COMUM DAS U.I (OM 906/457) SINAIS ELÉTRICOS DO CIRCUITO R ELÉ DE PARTIDA
65
MERCEDES BENZ OM 457 SISTEMA MR/FR
72
ESQUEMA ELÉTRICO MR OM 475 DESCRIÇÃO GERAL DOS COMPONENTES DESCRIÇÃO E FUNÇÃO DOS COMPONENTES CIRCUITO DAS UNIDADES INJETORAS (U.I) CIRCUITO COMUM DAS U.IS (MR 457) SINAIS ELÉTRICOS INDIVIDUAL DAS U.I (OM 906/457) SINAIS ELÉTRICOS COMUM DAS U.I (OM 906/457) SINAIS ELÉTRICOS DO CIRCUITO R ELÉ DE PARTIDA
73
SCANIA MS 6.2
82
VISÃO GERAL DOS COMPONENTES (MS 6.2 SCANIA) DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES (MS 6.2 SCANIA) CIRCUITO DAS UNIDADES INJETORAS SINAIS ELÉTRICOS DO CIRCUITO DAS UNIDADES INJETORAS CIRCUITO DO SENSOR DE R OTAÇÃO E FASE DO MOTOR SINAIS ELÉTRICOS DO SENSOR DE R OTAÇÃO E FASE
84
FORD EDC 07 CUMMINS 4 E 6 CILINDROS
90
VISÃO GERAL DOS COMPONENTES EDC 07 (FRENTE) DESCRIÇÃO E FUNÇÃO DOS COMPONENTES EDC 07(FRENTE) VISÃO GERAL DOS COMPONENTES EDC 07 (VERSO) DESCRIÇÃO E FUNÇÃO DOS COMPONENTES CIRCUITO DOS INJETORES SINAIS ELÉTRICOS DOS INJETORES (CRIN)
92
www.chiptronic.com.br
66 67 68 69 71
74 75 76 77 78 79 81
85 86 87 88 89 89
93 94 95 96 97
Página | 5
Chiptronic Eletrônica do Brasil VOLVO D12C TEA
99
VISÃO GERAL DOS COMPONENTES DESCRIÇÃO E FUNÇÃO DOS COMPONENTES UNIDADES INJETORAS COMUM DAS UNIDADES INJETORAS SINAIS ELÉTRICOS DOS CIRCUITOS UNIDADES INJETORES SINAIS ELÉTRICOS COMUM DAS UNIDADES INJETORAS
101
VOLVO D12D TEA V.2
107
VISÃO GERAL DOS COMPONENTES DESCRIÇÃO E FUNÇÃO DOS COMPONENTES UNIDADES INJETORAS COMUM DAS UNIDADES INJETORAS SINAIS ELÉTRICOS DOS CIRCUITOS UNIDADES INJETORES SINAIS ELÉTRICOS COMUM DAS UNIDADES INJETORAS ROTEIRO BÁSICO DE DIAGNÓSTICO DE ECU
109
ACRÔNIMOS DA ELETRÔNICA EMBARCADA
116
ANOTAÇÕES
118
102 103 104 105 106
110 111 112 113 114 115
© Copyright – Todos os direitos reservados. Este material foi produzido pelo Setor de Cursos da CHIPTRONIC, e sua reprodução, total ou parcial, é proibida sem a autorização da empresa.. A CHIPTRONIC reserva-se no direito de fazer alterações na obra sem prévio aviso.
www.chiptronic.com.br
Página | 6
Chiptronic Eletrônica do Brasil
A Injeção Eletrônica Diesel O Gerenciamento Eletrônico dos motores Diesel, mais conhecido como Injeção Eletrônica Diesel de fato foi um avanço tecnológico nessa área da linha Pesada. Com características muito semelhantes a da injeção eletrônica da linha leve, a injeção eletrônica Diesel, foi desenvolvida com o objetivo de melhorar o desempenho, consumo e com certeza a Emissão de Poluentes dos veículos equipados com o motor ciclo Diesel. Nesse material didático abrangeremos os diferentes sistemas de Injeção Diesel e suas respectivas características, bem como a sua evolução no decorrer dos anos. Eles serão apresentados desde o primeiro Sistema de Injeção Eletrônica Diesel que é denominado de EDC (Controle Eletrônico Diesel) utilizados nos caminhões Volvo desde o ano de 1994, posteriormente o sistema UI (Unidade Injetora) utilizados pela Volvo e Caterpillar, também observaremos o Sistema PLD (Bomba, Tubo e Injetor) que equipa os caminhões da Mercedez Benz no final da década de 90 e finalmente o Common Rail (Tubo distribuidor comum aos injetores) que encontramos nos caminhões Volkswagen, Ford e caminhonetes Ford e GM. Analisaremos também algumas particularidades dos Sistemas que serão uteis na hora de fazer a reparação das ECUs. Outro ponto importante nesse assunto é com respeito ao diagnóstico dos Módulos de Sistemas de Injeção Diesel. É possível efetuar um diagnostico preciso nesses sistemas? Abordaremos essa questão e veremos o quão simples se torna o diagnóstico de defeitos nesses sistemas e principalmente como buscar os componentes responsáveis por cada ação dentro do Modulo através do mapeamento. Com essa técnica torna-se possível fazer diagnósticos, e entender o tráfego dos sinais dentro de cada módulo. Esperamos que esse material aqui apresentado seja de ajuda a todos os que buscam o conhecimento sobre reparo de Centrais de Sistemas de Injeção Eletrônica Diesel, e que possa auxiliar ainda mais no seu trabalho. Portanto o incentivo é que todos procurem tirar todas às duvidas que tenha sobre o assunto e não desistir de trabalhar nessa mais nova área de atuação, o Reparo de Centrais Diesel.
www.chiptronic.com.br
Página | 7
Eletrônica Básica
Fundamentos da Eletroeletrônica Apesar de percebermos os efeitos dos fenômenos elétricos, muitos deles não podem se visualizados. Por exemplo: a corrente elétrica não pode ser vista, no entanto podemos sentir seus efeitos, como o choque elétrico, ou ver uma lâmpada acendendo, um motor girando, etc. A teoria atômica é utilizada para explicar satisfatoriamente os princípios básicos da eletroeletrônica. Vejamos alguns:
Matéria: É tudo aquilo que ocupa lugar no espaço, entre os exemplos estão, bloco de aço, pedaço de madeira.
Molécula: É a menor porção da matéria, que conserva suas propriedades, temos como exemplo a molécula da agua (H2O) Átomo: É a menor parte de uma substância elementar que possui as propriedades de um elemento. Todas as substancias são compostas de átomos agrupados.
No átomo existem duas regiões: o núcleo e a eletrosfera. O núcleo é formado por dois tipos de partículas atômicas: os prótons, que têm carga elétrica positiva, e os nêutrons, que não possuem carga elétrica. Na eletrosfera se localizam os elétrons, partículas com carga elétrica negativa, que giram em órbitas elípticas ao redor do núcleo. As cargas negativas dos elétrons são atraídas pelo núcleo, que tem carga positiva devido aos prótons. Essa atração compensa a força centrífuga que tende a afastar os elétrons do núcleo. Dessa forma, os elétrons mantêm o seu movimento ao redor do núcleo. Normalmente, um átomo tem o mesmo número de prótons e elétrons e, portanto, é eletricamente neutro. Os elétrons da camada mais externa da eletrosfera, a camada de valência, são atraídos pelo núcleo com intensidade menor. Uma força externa pode fazer com que o átomo perca ou ganhe um ou mais elétrons dessa camada, tornando-se um íon. Um átomo pode ter de 1 a 8 elétrons na camada de valência. Os que têm até 3 elétrons nessa camada possuem maior facilidade em perder elétrons. Os materiais condutores são constituídos de átomos desse tipo. Nos átomos dos condutores, os elétrons da camada de valência se deslocam livremente entre os átomos do material, ―saltando‖ de um átomo a outro desordenadamente. São os chamados elétrons livres. Devido à sua presença, esses materiais permitem facilmente a passagem de uma corrente elétrica. Como exemplo de condutores, podemos citar os metais como o cobre, o alumínio, o ouro, e algumas soluções iônicas, como sais e ácidos
www.chiptronic.com.br
Página | 8
Eletrônica Básica
Grandezas Elétricas
Magnetismo: O princípio que mantém os elétrons de um átomo girando ao redor do núcleo é o magnetismo, segundo o qual, cargas de mesmo sinal se repelem e cargas de sinais oposto se atraem.
Eletricidade: Quando um material carregado positivamente e outro carregado negativamente são conectados por um condutor elétrico, os elétrons livres fluem do material de carga negativa para o de carga positiva. Este fluxo de elétrons é chamado ―eletricidade‖. Durante muito tempo pensava-se que a corrente elétrica passava do lado positivo da fonte para o negativo. Quando foi descoberto que os elétrons realmente fluem de outra forma, já era muito tarde para alterar as publicações que havia sobre a eletricidade. Consequentemente, por conveniência, as publicações técnicas assumiram o compromisso de afirmar que a corrente elétrica flui do lado positivo para o negativo, enquanto os elétrons passam do lado negativo para o positivo.
Eletromagnetismo:
A denominação ―eletromagnetismo‖ se aplica a todo fenômeno magnético que tenha origem em uma corrente elétrica. Quando um condutor é percorrido por uma corrente elétrica ocorre uma orientação no movimento das partículas no seu interior. Esta orientação do movimento das partículas tem um efeito semelhante a orientação dos imãs moleculares. Como consequência desta orientação se verifica o surgimento de um campo magnético ao redor do condutor.
Força Contra Eletromotriz:
Tensão elétrica: Denominada por ∆V, também conhecida como diferença de potencial (DDP)
A força contra eletromotriz consiste numa força eletromotriz contrária ou que se opõe à corrente principal que percorre um circuito. Por exemplo, quando as bobinas de armadura de um motor elétrico rodam, gera-se uma força contra eletromotriz nestas bobinas, pela sua interação com um campo magnético.
ou voltagem, é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos ou a diferença em energia elétrica potencial por unidade de carga elétrica entre dois pontos. Sua unidade de medida é o volt (em homenagem ao físico italiano Alessandro Volta).
Corrente elétrica: É o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga elétrica, ou também, é o deslocamento de cargas dentro de um condutor, quando existe uma diferença de potencial elétrico entre as extremidades. Tal deslocamento procura restabelecer o equilíbrio desfeito pela ação de um campo elétrico ou outros meios (reação química, atrito, luz, etc.).
Resistência elétrica:
Potência elétrica : Pode ser definida como o trabalho realizado pela corrente elétrica em um
É a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de corrente elétrica mesmo quando existe uma diferença de potencial aplicada. Seu cálculo é dado pela Primeira Lei de Ohm, e, segundo o Sistema Internacional de Unidades (SI), é medida em ohms.
determinado intervalo de tempo. A unidade de medida de Potência é o Watt; a relação é definida como: P = U x I (Potência = Volts x Corrente)
www.chiptronic.com.br
Página | 9
Eletrônica Básica
Lei de Ohm George Simon Ohm foi um físico alemão que viveu entre os anos de 1789 e 1854 e verificou experimentalmente que existem resistores nos quais a variação da corrente elétrica é proporcional à variação da diferença de potencial (ddp). Simon realizou inúmeras experiências com diversos tipos de condutores, aplicando sobre eles várias intensidades de voltagens, contudo, percebeu que nos metais, principalmente, a relação entre a corrente elétrica e a diferença de potencial se mantinha sempre constante. Dessa forma, elaborou uma relação matemática que diz que a tensão aplicada nos terminais de um condutor é proporcional à corrente elétrica que o percorre, matematicamente fica escrita do seguinte modo:
V = R.i Onde: • V é a diferença de potencial, cuja unidade é o Volts (V); • I é a corrente elétrica, cuja unidade é o Àm pere (A); • R é a resistência elétrica, cuja unidade é o Ohm (Ω). É importante destacar que essa lei nem sempre é válida, ou seja, ela não se aplica a todos os resistores, pois depende do material que constitui o resistor. Quando ela é obedecida, o resistor é dito resistor ôhmico ou linear. A expressão matemática descrita por Simon vale para todos os tipos de condutores, tanto para aqueles que obedecem quanto para os que não obedecem a lei de Ohm. Fica claro que o condutor que se submete a esta lei terá sempre o mesmo valor de resistência, não importando o valor da voltagem. E o condutor que não obedece, terá valores de resistência diferentes para cada valor de voltagem aplicada sobre ele.
Multímetro Com o multímetro é possível realizar as medições das grandezas elétricas citadas acima e em alguns multímetros há ainda em sua aplicação funções como: temperatura em Celsius e Fahrenheit, teste de semicondutores (diodos), teste de continuidade de condutores e percentual de sinais Duthy Cicle. Vejamos agora como utiliza-lo em diversas ocasiões
www.chiptronic.com.br
Página | 10
Eletrônica Básica
Utilização do Multímetro. Para medir Tensão de corrente contínua devemos:
1º- Colocar o multímetro na escala de Tensão Contínua. 2º- Colocar as pontas de prova corretamente na fonte que desejamos medir a Tensão, lado positivo ponta vermelha, lado negativo ponta preta.
Para medir R esistência elétrica devemos:
1º- Colocar o multímetro na escala de resistência 2º- Colocar as duas pontas do multímetro nas extremidades do componente para obteremos o valor de resistência.
Para Medir Corrente elétrica devemos:
1º- Abrir o circuito elétrico de um consumidor 2º- Colocar a ponta vermelha na extremidade do circuito que está aberto e a ponta preta na outra extremidade como mostra a figura. Obs.: Teste de Corrente deve ser feito por no máximo Dez segundos e para uma corrente máxima de Dez ampères. Para medir Diodo e Continuidade de um condutor devemos:
1º- Colocar o multímetro na escala de diodo e continuidade (bip). 2º- No caso do diodo devemos atentar a polaridade, ponta vermelha no lado positivo do diodo e ponta preta no negativo. 3º- Teste de continuidade de condutor elétrico não tem polaridade, se o condutor estiver rompido não escutaremos o sinal sonoro (bip).
www.chiptronic.com.br
Página | 11
Eletrônica Básica
Osciloscópio Utilização do Osciloscópio O osciloscópio é um equipamento essencial no reparo de centrais eletrônicas, pois com ele é possível fazer diagnósticos quanto ao tráfego de sinais elétricos no circuito elétrico. Por exemplo; com ele podemos identificar se o processador está enviando o pulso de disparo de uma bobina, se esse pulso está saindo do componente responsável e se está chegando até o conector do bocal da Central.
Vejamos agora como podemos utilizar o osciloscópio e quais são seus ajustes mais importantes. Com esse entendimento será possível interpretar qualquer sinal em qualquer osciloscópio
Interpretando o Osciloscópio Antes de fazer a leitura dos parâmetros da forma de onda medida, temos de verificar qual é o valor do ajuste da base de tempo e da escala de tensão que estão configuradas. No exemplo a seguir temos:
Base de tempo: é igual 10 ms por divisão. Significa que a varredura horizontal leva 10 ms para varrer o espaço de uma divisão horizontal da tela. Escala de tensão: 5 V por divisão. Significa que uma variação de 5 V no sinal de entrada corresponde a uma divisão vertical da tela.
Então, podemos concluir que:
1. A amplitude do sinal é (2 divisões) x (5 V por divisão) = 10 V 2. A largura do pulso negativo é (1 divisão) x (10 ms por divisão) = 10 ms 3. A largura do pulso positivo é (2 divisões) x (10 ms por divisão) = 20 ms 4. O período é (3 divisões) x (10 ms por divisão) = 30 ms
www.chiptronic.com.br
Página | 12
Eletrônica Básica
Ajustando o Osciloscópio Os osciloscópios possuem basicamente 4 ajustes principais: 1. Offset 2. Base de tempo 3. Escala de tensão 4. Trigger
Offset Com este ajuste podemos deslocar verticalmente a forma de onda na tela do osciloscópio. Assim, podemos fazer com que o eixo X da forma de onda desenhada fique no centro da tela ou em outra posição, de acordo com nossa conveniência.
Base de tempo Com este ajuste podemos escolher a velocidade da varredura horizontal da tela. Veja que nas duas medições o período da forma de onda é de 30 ms.
Escala de tensão Com este ajuste podemos escolher qual valor da tensão do sinal de entrada que será representado por cada divisão vertical da tela. Veja que nas duas medições o valor da amplitude da tensão é de 10 V.
www.chiptronic.com.br
Página | 13
Eletrônica Básica
Trigger O trigger (gatilho) é um recurso que sincroniza a base de tempo do osciloscópio com o sinal medido, evitando o deslizamento horizontal do traço. Isto faz com que o desenho do traço da forma de onda medida fique estável na tela. A figura abaixo ilustra uma medição com o trigger mal configurado e, à direita, a mesma medição com o trigger bem configurado. Com o trigger ativo, o osciloscópio pára de desenhar a forma de onda toda vez que a varredura chega no extremo direito da tela e só começa a desenhar o novo traço caso o evento de trigger ocorra. Isto faz com que a forma de onda seja sempre desenhada a partir do mesmo ponto. O evento de trigger ocorre quando a forma de onda medida atinge o valor e a direção (crescente ou decrescente) determinados pelo usuário.
Tipos de Ondas Comuns
Com o Osciloscópio podemos observar o sinal elétrico na sua amplitude mínima e máxima, observar os ciclos e a frequência com que ocorre o sinal, além de analisarmos a integridade desse sinal (se não há interrupções).
www.chiptronic.com.br
Página | 14
Eletrônica Básica
Resistores Os resistores são elementos que apresentam uma dificuldade a passagem de eletricidade e esses elementos podem ter uma resistência fixa ou variável. A Resistência elétrica é medida em Ohms (Ω). Os resistores tem uma propriedade muito peculiar: quanto maior a seu valor, menor será a corrente elétrica que passa por ele. Existem muitos tipos de resistores utilizados, e na grande maioria são muitos pequenos para carregarem em seu corpo o seu valor nominal. Desta forma, os fabricantes utilizam código de cores ou códigos numéricos para informar seu valor. Resistores menores ainda, que geralmente são do tipo SMD , soldados diretamente na placa nem sempre tem seu valor nominal impresso no corpo, sendo necessário recorrer ao manual técnico do equipamento para saber valor correto.
Simbologia do resistor
Como Fazer a Leitura de um Resistor? Ao fazer um a leitura de um resistor de quatro faixas de cores é preciso atenção, pois há uma cor que geralmente é mais próxima da extremidade do que a outra e esta será a primeira a ser considerada na leitura. Após identificar a cor mais próxima da extremidade podemos associá-la ao primeiro dígito do valor do resistor, a segunda cor é o segundo dígito do valor e terceira é multiplicador. Por exemplo Para um resistor que tiver as faixas das cores marrom, preto e vermelho teremos um valor nominal de 1000 Ω, pois o vermelho é o multi plicador. Assim temos o valor dos dígitos 10 multiplicado por 100Ω, resultando em 1000 Ω. Dessa maneira simples poderemos calcular qualquer valor de resistores inclusive os de 5 cores, pois também não fogem a regra, somente adiciona-se um dígito na sua verificação de cálculos. Veja o exemplo na página seguinte.
www.chiptronic.com.br
Página | 15
Eletrônica Básica
Tabela de Códigos de Cores de Resistor Abaixo temos uma tabela descrevendo os dígitos e multiplicadores que podemos encontrar de acordo com as cores existentes nos resistores.
RESISTORES SMD (Surface Mounting Device) À medida que o tempo passa menores são os equipamentos eletrônicos, e consequentemente os componentes também acompanham esse desenvolvimento. Hoje dentro dessa filosofia encontramos facilmente resistores SMD, onde esses componentes são pequenos, soldados na superfície da placa e possuem em seu corpo o valor nominal mais na forma de um código numérico ao invés de cores. Um resistor SMD com o valor igual a 2512 podemos associar os três primeiro números como dígito (2512) e o número dois é o multiplicador (100Ω) totalizando 25.100Ω.
www.chiptronic.com.br
Página | 16
Eletrônica Básica
Rede Resistiva Uma Rede Resistiva nada mais é que vários resistores interligados dentro de um único encapsulamento, sendo um terminal comum para todos. É usado em circuitos que exigem economia de espaço dentro da placa. Uma Rede Resistiva é comumente aplicada nas ECUs Japonesas, como Honda Civic, Toyota, Mitsubishi e outros.
Componente SMD
Componente PTH (convencional)
Capacitores O Capacitor é um componente usado em quase todas as placas eletrônicas. Ele permite armazenar cargas elétricas na forma de um campo eletrostático e mantêla durante certo tempo, mesmo que a alimentação seja retirada do circuito. Os Capacitores são usados em fontes de alimentação e em muitas placas eletrônicas principalmente nas ECUs. A função mais comum de um Capacitor é estabilizar a corrente elétrica evitando oscilações que podem de certa danificar outros componentes dentro da placa.
www.chiptronic.com.br
Página | 17
Eletrônica Básica
Escala de valor dos Capacitores Eletrolíticos e sua Estrutura interna. Observamos nessa imagem que podemos encontrar capacitores com valores que devem ser respeitados caso troquemos por outro.
Escala de submúltiplos do capacitor F mF uF nF pF
Farad mili Farad micro Farad nano Farad pico Farad
150 uF
450 V
O capacitor eletrolítico é formado por duas placas condutoras separadas por um isolante chamado de Dielétrico. As placas servem para armazenar cargas elétricas provenientes da fonte de alimentação. Quando aplicada uma tensão nos terminais do capacitor eletrolítico armazena cargas elétricas negativas em uma placa e positiva em outra.
Observe a estrutura interna dos capacitores Eletrolíticos A capacitância é uma quantidade escalar que expressa à capacidade que um material tem de armazenar energia elétrica na forma de carga elétrica Os capacitores eletrolíticos de alumínio geralmente vêm com a indicação da polaridade, pois devido à construção interna que utiliza um eletrólito líquido que forma vapor, os capacitores eletrolíticos de alumínio não podem ser ligados com terminais de polaridade invertidos sob o risco de explodirem.
Isolante plástico Alumínio Placa Metálica Dielétrico
Terminais
Além da capacitância, a especificação dos capacitores deve incluir a tensão de operação. Em geral, o valor da tensão de trabalho dos capacitores tem uma relação inversa com a capacitância, isto é, quanto maior a tensão de trabalho, menor o valor da capacitância e vice-versa. Isto se deve às características construtivas dos capacitores: para obter valores elevados de capacitância, os capacitores possuem internamente uma pequena distância entre eletrodos, fazendo com que a máxima tensão que o capacitor suporta seja limitada pela rigidez dielétrica do material.
www.chiptronic.com.br
Página | 18
Eletrônica Básica
Como testar um Capacitor Eletrolítico? Com o Multímetro na escala de Continuidade, coloque a ponta preta no terminal negativo do Capacitor (o lado negativo do capacitor geralmente vem com uma faixa de referência para indicá-lo) e ponta vermelha no outro terminal. Observaremos que o multímetro irá dar um aviso sonoro (bip) e logo em seguida parar; repita a operação invertendo agora os terminais do capacitor colocando a ponta vermelha no terminal negativo e ponta preta no positivo e perceba que também haverá um aviso sonoro (bip) que logo cessará. Esse procedimento nos indica que o capacitor está fazendo a função ao qual foi projetado, armazenado cargas elétricas e descarregando as mesmas.
Capacitor de Cerâmica O capacitor de cerâmica tem como principal característica filtrar ruídos ou picos de tensão no circuito ao qual ele está ligado. Eles geralmente não têm polaridade, desse modo não precisamos nos preocupar caso troquemos um capacitor de um determinado circuito. Uma grande dificuldade que temos com respeito ao capacitor de cerâmica do modelo SMD, é que por ser muito pequeno não possui seu valor de capacitância impresso no seu corpo, nesse caso, se constatado defeito, podemos pegar um com o mesmo tamanho e cor e colocá-lo no lugar do capacitor avariado. Já nos capacitores de cerâmica convencionais, é possível decifrar o seu código numérico e saber o seu valor de capacitância. A identificação é da mesma forma que a dos resistores SMD, visto nas páginas anteriores dessa apostila. No caso do capacitor de cerâmica ao lado vamos calcular da seguinte forma; Os números Um e Zero mantemos, pois são dígitos. Já o número Quatro é o fator multiplicativo, e analisando a mesma tabela de código de resistores percebemos que o multiplicador equivale a 10.000 só que nesse caso não são 10.000Ω, mais sim 10.000pf. Dessa maneira o cálculo do capacitor se dá assim como no resistor: 10 x 10.000 pF = 100.000 pF aplicando a regra de Múltiplos e Submúltiplos esse valor será igual a 100nF
www.chiptronic.com.br
Página | 19
Eletrônica Básica
Tolerância dos Capacitores de Cerâmica Assim como nos resistores que tem tolerância, ou seja, uma margem de variação do seu valor nominal, no caso dos capacitores de cerâmica também há tolerância, e esses valores geralmente são representados por uma letra. Abaixo segue uma tabela de valores de tolerância: Até 10 pF
Acima de 10 pF
B = ± 0,10pF
G = ± 2%
C = ± 0,25pF
H = ± 3%
D = ± 0,50pF
J = ± 5%
F = ± 1pF
K = ± 10% M = ± 20% P = + 100% -0% S = + 50% -20% Z = + 80% -20%
Capacitores de Tântalo Este tipo de capacitor é feito à base de um composto chamando tântalo ou tantálio. Os capacitores de tântalo possuem grandes valores de capacitância semelhante aos de óxido de alumínio (eletrolítico) Os capacitores de tântalo são superiores ao eletrolítico no quesito temperatura e frequência de operação, são um pouco mais caros e são muito encontrados nas Centrais de injeção e aparelhos que necessitam de alta frequência, como os celulares.
Capacitores são classificados de acordo com o material usados como dielétrico. Os seguintes tipos de dielétricos são usados:
Cerâmica – valores baixos até cerca de 1µF. Poliestireno – geralmente na escala de pico Farads. Poliéster – de aproximadamente 1 nF até 1000000 µF. Polipropileno – baixa perda, alta tensão, resistente a avarias.
www.chiptronic.com.br
Página | 20
Eletrônica Básica
Varistor VDR e Circuito de Proteção Os Varistores são componentes eletrônicos cujo valor de resistência elétrica é uma função de tensão aplicada nos seus terminais. À medida que a tensão sobre o Varistor aumenta, a resistência elétrica interna diminui. Os Varistores são geralmente encontrados em circuito de proteção de uma placa, pois sua única e exclusiva função é proteger os outros componentes contra picos de tensão provenientes da fonte (Bateria ou Alternador). Desse modo eles são montados em paralelo ao circuito que se deseja proteger e por apresentarem uma característica de ―limitador de tensão‖, impedem que surtos de pequena duração cheguem ao circuito.
Simbologia do Varistor
Quando há uma corrente muito alta, o Varistor funciona como um ―fusível‖ rompendo-se e desconectando o circuito da fonte de alimentação
.
Cristal Oscilador O cristal é um componente que gera um sinal de frequência invariável (clock) para o processador a fim de mantê-lo funcionando. Esse sinal gerado pelo cristal é sempre o mesmo independente da velocidade do veiculo, tensão da bateria ou outros fatores que podem interferir no funcionamento do veiculo. Osciladores de cristais são componentes compostos de dois terminais, ligados a um cristal piezoeléctrico interno. Esse cristal contrai quando submetido a tensão elétrica, e o tempo de contração varia conforme a construção do cristal. Quando a contração chega a um certo ponto, o circuito libera a tensão e o cristal relaxa, chegando ao ponto de uma nova contração. Assim, os tempos de contração e relaxação desse ciclo determinam uma frequência de operação, muito mais estável e controlável que circuitos com capacitores. Cristais de quartzo são usados sobretudo em microcontroladores. Fazendo uma analogia bem interessante, podemos comparar o cristal a um coração, o coração do processador, pois ele vai ficar excitando o mesmo para que não pare de funcionar. Este sinal é tão vital, que sem ele a ECU para completamente.
www.chiptronic.com.br
Página | 21
Eletrônica Básica
Diodos O diodo é um dispositivo ou componente eletrônico composto de um material semicondutor de silício ou germânico numa película cristalina cujas faces opostas são dopadas por diferentes gases durante sua formação (elétrons e lacunas). Existem dois tipos de diodos o Retificador e o Zener, onde ambos possuem polaridade em sua aplicação na placa para que façam a suas funções.
Zona de Depleção
Diodo Retificador Diodo retificador é um componente eletrônico unidirecional, ou seja, conduz corrente elétrica em apenas um sentido. A principal função é de retificar o sinal. É o tipo mais simples de componente eletrônico semicondutor, usado como retificador de corrente elétrica em transformadores e outros. Temos duas situações que podemos polarizar o diodo ―POLARIZAÇÃO DIRETA e INVERSA‖.
Diodo Polarizado Diretamente
Diodo Polarizado Inversamente
Zona de depleção diminui e o diodo conduz a corrente
Zona de depleção aumenta e o diodo não conduz corrente
www.chiptronic.com.br
Página | 22
Eletrônica Básica
Como Testar um Diodo? Internamente o diodo tem uma barreira (zona de depleção) que separa os dois elementos, essa barreira faz com que se tenha uma queda de tensão quando o diodo é polarizado diretamente (como a imagem acima), essa queda de tensão pode variar de diodo para diodo, e também do material que é feito (silício ou germânio). Generalizando quando formos testar o componente, a medida ideal é que o valor fique entra 0,2v a 0,8v (utilizando o multímetro na escala de semicondutores).
Teste: coloque o multímetro na escala de semicondutores em seguida coloque a ponta vermelha do multímetro no terminal positivo do diodo, e a ponta preta no terminal negativo. Observe que o valor no multímetro será de 0,2v a 0,8v. Caso apareça um valor diferente o componente ou caso não apareça valor algum o componente está avariado. Obs.: Sempre o lado que tiver à faixa indicará o terminal negativo (Catodo).
Diodo Zener Os diodos zeners têm características singulares, que os tornam adequados para manter uma determinada tensão fixa em um circuito. Sabemos que as tensões encontradas nas tomadas domésticas costumam apresentar variações. Por outro lado os aparelhos eletrônicos precisam de tensões constantes para trabalhar adequadamente. Para manter a tensão constante nos circuitos eletrônicos, existem alguns dispositivos, sendo os mais comuns os diodos zeners. Em conjunto com outros componentes eles podem receber tensões que variam e "transformá-las" em tensões constantes.
Funcionamento Quando polarizado diretamente, um diodo Zener conduz como um diodo retificador, ou seja, a partir de aproximadamente 0,6V de tensão entre os seus terminais começa a haver a circulação de uma corrente. Nesta situação a tensão se estabiliza em aproximadamente 0,7V. A grande diferença entre os diodos retificadores e os diodos Zener está na região de polarização negativa. Os diodos convencionais suportam a tensão reversa até um determinado limite. Vale lembrar que, quando polarizado inversamente, um diodo não conduz. No entanto, quando chega ao limite de tensão reversa que o diodo suporta, o mesmo conduz de forma muito intensa e acaba logo se queimando quando chega na região de avalanche.
Diodos SMD Seguem a mesma lógica dos resistores SMD, onde, à medida que os equipamentos eletrônicos foram ficando menores, os componentes internos também e consequentemente os diodos seguiram a mesma linha ficando pequenos e para economizar espaço foram soldados diretamente na superfície da placa. Porém o teste e valores são iguais aos Diodos do tipo PTH (convencionais).
www.chiptronic.com.br
Página | 23
Eletrônica Básica
Transistores A história do transistor — também conhecido como ―transístor‖ — começou já no tempo em que eram utilizadas válvulas nos computadores. O foco das pesquisas da época era justamente o aperfeiçoamento e redução do tamanho das válvulas, além do aumento de sua eficiência, pois elas consumiam muita energia. Portanto, era necessário que as válvulas fossem substituídas por um novo componente menor e mais barato. As pesquisas militares começavam a ficar cada vez mais complexas e demandavam que os computadores tivessem seu tamanho reduzido e pudessem trabalhar em frequências maiores. As válvulas não eram capazes disso, levando os cientistas a procurarem outros componentes. Em novembro de 1947, os cientistas do laboratório da Bell Telephone descobriram o transistor, apesar de suas pesquisas tentarem ir para outra direção. Eles verificaram que quando aplicada certa tensão a um dos terminais do componente, o sinal que saía no outro terminal era amplificado. Sendo assim, o transistor se tornou o responsável pela amplificação de sinal, além de servir como um controlador que interrompe ou libera a passagem de corrente elétrica. Seu baixo custo permitiu que se transformasse num componente quase universal para tarefas não mecânicas. Os transistores hoje em dia têm substituído quase todos os dispositivos eletromecânicos na maioria dos sistemas de controle, e aparecem em grandes quantidades em tudo que envolva eletrônica desde os computadores aos carros.
Funcionamento do Transistor Darlington Todo transistor possui três terminais, Coletor, Base e Emissor. Um dos terminais recebe a tensão elétrica (Base), e os outros enviam o sinal amplificado (Coletor para o Emissor). O terminal ―Base‖ é o responsável pelo controle desse processo, pois a corrente elétrica entra e sai pelos ―Coletor e Emissor‖ somente quando é aplicada tensão elétrica no terminal ―Base‖. Para simplificar, podemos pensar no transistor como uma torneira. Base
Coletor
B
C
E
Emissor O lado do cano que vem da rua é o terminal de entrada (Coletor) e o lado de onde sai à água é o terminal de saída (Emissor). Quando você abre ou fecha a torneira, sua mão atua como o terminal (Base). No entanto devemos lembrar que nos transistores Darlington só há dois estágios, ou estará ligado ou desligado, comparando novamente com a torneira, ou estará totalmente aberta ou totalmente fechada.
www.chiptronic.com.br
Página | 24
Eletrônica Básica
Como Testar um Transistor Darlington? OBS: Usar o multímetro na escala de Semicondutores.
1° teste: a ponta vermelha deve estar na BASE como referência e quando estiver medindo não deverá ser removida, coloque a ponta preta no COLETOR a medida deverá ser de 0,3V a 0,8v. Depois coloque a ponta preta no EMISSOR e a medida será maior que 0,7V. 2° teste coloque a ponta preta no COLETOR ou na carcaça, e a ponta vermelha na BASE e a medida será de 0,3 a 0,8v. Depois coloque a vermelha no EMISSOR a medida também deverá ser de 0,3v a 0,8V.
Nenhum dos terminais deverá estar em curto.
Funcionamento do Transistor Mosfet Fisicamente ele é igual ao transistor Darlington, mais internamente têm mudanças. O transistor Mosfet faz um controle da corrente que circula entre os terminais de ― Source” e ―Dreno”, através da tensão a plicada no terminal ―Gate”. Os códigos de aplicação dos Transistores Mosfet geralmente têm as inicias IRF, 2SK e BUZ.
Quando é aplicada uma tensão ao terminal ―Gate‖, ele permite que a corrente elétrica circule pelos outros terminais ―Source‖ e ―Dreno‖. A quantidade de tensão aplicada ao ―Gate‖ (ou terminal de controle) determinará qual será a intensidade da corrente que sairá pelo terminal. Se nenhuma tensão for aplicada ao terminal de controle, não há circulação de corrente elétrica. Comparando novamente a uma torneira que quanto mais você abre o registro mais água tende a sair, assim se dá com o transistor Mosfet, quanto maior a tensão aplicada no terminal Gate, maior será a corrente elétrica que circulará do Source para o Dreno.
Como Testar um Transistor Mosfet? Com o multímetro na escala de semicondutor coloque a ponta vermelha no terminal de SOURCE e a outra ponta preta coloque no terminal de DRENO a medida será de 0,3V a 0,8v. Nenhum dos terminais deverá estar em curto.
LEMBRETE: Para identificar a função do componente, deve-se verificar através de datasheet (folha de dados), porque fisicamente temos vários componentes iguais, que a única diferença (visual) é a numeração.
www.chiptronic.com.br
Página | 25
Eletrônica Básica
Regulador de Tensão Um regulador de tensão é um dispositivo, geralmente formado por semicondutores, tais como diodos zener e circuitos integrados reguladores de tensão, que tem por finalidade a manutenção da tensão de saída de um circuito elétrico. Sua função principal é manter a tensão produzida dentro dos limites exigidos pela pelo sistema elétrico que está alimentando e para tanto é necessário que a tensão de entrada seja superior à tensão de saída. Um regulador de tensão é incapaz de agir compensando quedas de tensão ou corrente em sua entrada, para entrega com tensão adequada. Para tanto, dele se esperaria além da regulação, as funções de um gerador (bateria, transformador, fonte de alimentação, dínamo, alternador e afins), pois a compensação de queda de energia só se obtém com geração de energia. Os reguladores de tensão das placas eletrônicas de automóveis são muito parecidos com os transistores, pois possuem o mesmo encapsulamento, porém é preciso atenção para não confundi-los. Geralmente a inicial do código de aplicação do Regulador de Tensão é a letra ‘L’ 78, que neste caso é Positivo, já os ‗L’ 79 são para potenciais Negativos. Outro ponto importante é que a tensão de trabalho é determinada pelos números finais, no caso da imagem abaixo (05) é de 5 volts.
Circuito Integrado (C.I) A escala de integração miniaturizou os componentes eletrônicos de tal forma que os circuitos integrados possuem o equivalente a milhares de componentes em sua constituição interna. Um circuito integrado, também conhecido por chip, é um dispositivo microeletrônico que consiste de muitas funções. Suas dimensões são extremamente reduzidas A importância da integração está no baixo custo e alto desempenho, além do tamanho reduzido dos circuitos aliado à alta confiabilidade e estabilidade de funcionamento. Uma vez que os componentes são formados ao invés de montados, a resistência mecânica destes permitiu montagens cada vez mais robustas a choques e impactos mecânicos, permitindo a concepção de portabilidade dos dispositivos eletrônicos.
www.chiptronic.com.br
Página | 26
Eletrônica Básica
Memórias Sabemos que as informações como a senha do imobilizador, fica armazenada em memórias E prons. Memórias são componentes que armazenam dados. Existem hoje em dia vários tipos de memórias. As memórias ROM ( Read-Only Memory - Memória Somente de Leitura) recebem esse nome porque os dados são gravados nelas apenas uma vez. Depois disso, essas informações não podem ser apagadas ou alteradas, apenas lidas pelo computador, somente por meio de procedimentos especiais. Outra característica das memórias ROM é que elas são do tipo não volátil , isto é, os dados gravados não são perdidos na ausência de energia elétrica ao dispositivo. Eis os principais tipos de memória ROM:
PROM ( Programmable Read-Only Memory): esse é um dos primeiros tipos de memória ROM. A gravação de dados neste tipo é realizada por meio de aparelhos que trabalham através de uma reação física com elementos elétricos. Uma vez que isso ocorre, os dados gravados na memória PROM não podem ser apagados ou alterados; EPROM ( Erasable Programmable Read-Only Memory): as memórias EPROM têm como principal característica a capacidade de permitir que dados sejam apagados do dispositivo. Isso é feito com o auxílio de um equipamento que emite luz ultravioleta. Nesse processo, os dados gravados são apagados por completo. Somente depois disso é que uma nova gravação pode ser feita através de um programador; EEPROM ( Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory): este tipo de memória ROM também permite a regravação de dados, no entanto, ao contrário do que acontece com as memórias EPROM, os processos para apagar e gravar dados são feitos eletricamente, fazendo com que não seja necessário mover o dispositivo de seu lugar para um aparelho especial para que a regravação ocorra; Flash: as memórias Flash também podem ser vistas como um tipo de EEPROM, no entanto, o processo de gravação (e regravação) é muito mais rápido. Além disso, memórias Flash são mais duráveis e podem guardar um volume elevado de dados;
As memórias RAM ( Random-Access Memory - Memória de Acesso Aleatório) constituem uma das partes mais importantes dos computadores, pois são nelas que o processador armazena os dados com os quais está lidando. Esse tipo de memória tem um processo de gravação de dados extremamente rápido, se comparado aos vários tipos de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem quando não há mais energia elétrica, isto é, quando o computador é desligado, sendo, portanto, um tipo de memória volátil .
www.chiptronic.com.br
Página | 27
Eletrônica Básica
Máscaras de Componentes Bosch e Motorola É bastante comum o fabricante de eletrônicos que solicita junto ao fabricante do chip (no caso a Motorola e Bosch) que identifique o chip de maneira exclusiva, protegendo assim o mesmo contra as tentativas de cópia, espionagem industrial, etc. Para controle interno do fabricante do chip, ele utiliza códigos dados como máscaras, que funciona como se fosse um Part Number simplificado, e é escrito junto ao código do cliente. No material anexado ao CD (que acompanha este material didático) temos centenas de máscaras relacionadas com o chip verdadeiro comercial. Essa lista é bastante completa, numa compilação de mais de 485 Máscaras (códigos secretos) de chips de produtos eletrônicos Motorola® presentes em equipamentos eletrônicos como centrais de injeção eletrônica e em torno 185 Máscaras relacionados com componentes eletrônicos Bosch®. Abaixo temos uma prévia da lista de componentes mascarados que se encontra no CD que acompanha o material.
Máscara do Chip
Código (Part Number) Comercial
1E53M
XC68HC711P2
C85W
XC68HC711L6
IH96P
XC68HC711KS8
D61N
XC68HC711KA4
C45A
XC68HC711D3
D41V
XC68HC705BE12
E41C
PC68HC916Y1
Maiores informações sobre Máscaras de componentes Motorola e B osch consulte a lista anexada ao CD que acompanha o Material didático.
www.chiptronic.com.br
Página | 28
Eletrônica Digital
Eletrônica Digital Um sistema digital é um sistema no qual os sinais são compostos por um conjunto finito de valores discretos. Isto se contrapõe aos sistemas analógicos, nos quais os sinais possuem valores pertencentes a um conjunto infinito, ou seja, contínuo. Como exemplo elementar, uma balança digital mede o peso através de sinais discretos que indicam quilogramas e/ou gramas; por outro lado, uma balança analógica mede o peso através de um sinal correspondente à posição de um ponteiro sobre uma escala. Os sistemas digitais são usados no processamento de informação, também chamado de processamento de dados ou processamento de sinais, em que substituíram os sistemas analógicos anteriores. Alguns dos benefícios dos sistemas digitais são:
A representação digital é bem adequada tanto para o processamento numérico como para o não numérico de informação. Um exemplo de informação digital não-numérica é a linguagem escrita, na qual as letras têm valores do alfabeto finito A, B, C,... etc. O processamento da informação pode ser realizado através de um sistema para propósitos gerais, por exemplo, um computador, que seja programado para uma tarefa de processamento particular, eliminando a necessidade de haver um sistema diferente para cada tarefa; O número finito de valores num sinal digital pode ser representado por um vetor de sinais com apenas dois valores, sinais binários. Por exemplo, os dez algarismos do sistema decimal podem ser representados pelos seguintes valores em binário:
Esta representação permite implementações nas quais todos os sinais são binários; consequentemente, os dispositivos que processam estes sinais são muito simples, fundamentalmente, apenas chaves com dois estados: aberto e fechado; • Os sinais digitais são bastante insensíveis a variações nos valores dos parâmetros dos componentes e ao ruído elétrico, uma vez que são constituídos de dois estados bem definidos, na maioria dos casos 0 V para o estado lógico zero e 5 V para o estado lógico um; • Os avanços da tecnologia microeletrônica possibilitaram a fabricação de sistemas digitais extremamente complexos que são pequenos, rápidos e baratos. Métodos de representação e processamento digitais são usados há muito tempo. O desenvolvimento de artefatos digitais sofreu um dramático aumento com a invenção do computador digital por volta de 1940. Em comparação com os padrões atuais, naquela época, os computadores apresentavam custo proibitivo, tinham pequeno poder de processamento, eram pouco confiáveis e difíceis de programar e, consequentemente, operar. Desde então, um extraordinário progresso foi feito em todos estes aspectos, tornando o computador indispensável em quase todos os campos da sociedade moderna, tornando-se um instrumento indispensável em tal sociedade.
www.chiptronic.com.br
Página | 29
Eletrônica Digital
Sinais digitais e analógicos O sinal de tensão apresentado na Figura é chamado de sinal analógico. O nome deriva do fato de tal sinal ser análogo ao sinal físico que representa. A amplitude de um sinal analógico pode ter qualquer valor; isto é, a amplitude de um sinal analógico exibe uma variação contínua sobre sua faixa de atuação. A grande maioria dos sinais no mundo é analógica. Circuitos eletrônicos que processam tais sinais são conhecidos como circuitos analógicos.
Fi ura 1
Uma forma alternativa de representação de sinais é por meio de uma seqüêcia de números discretizados, cada número representando um valor de sinal em cada instante de tempo. O sinal resultante é chamado de sinal digital. Para entender como um sinal pode ser representado nessa forma, isto é, como os sinais podem ser convertidos da forma analógica para a forma digital, observe a Figura 2. Nela a curva representa um sinal de tensão, idêntico ao da Figura 1. Em intervalos iguais no eixo do tempo marcamos os instantes t0, t1, t2 e assim por diante. Em cada um desses instantes é medida a amplitude do sinal, em um processo conhecido como amostragem. O sinal da Figura 2 é definido apenas nos instantes de amostragem; ele já não é mais função contínua no tempo, em vez disso é um sinal discreto no tempo. Contudo, visto que a amplitude de cada amostra pode ser tomada com valores em uma faixa contínua, sobre o eixo v(t), o sinal da Figura 2 é ainda um sinal analógico.
Fi ura 2
www.chiptronic.com.br
Página | 30
Eletrônica Digital Agora, se representarmos a amplitude de cada amostra do sinal na figura anterior por um número com dígitos finitos, então a amplitude do sinal não será mais contínua; ao contrário, ela será considerada quantizada, discretizada ou digitalizada, Figura 3. Então o sinal digital resultante será simplesmente uma seqüência de números que representa as amplitudes das sucessivas amostras do sinal.
Fi ura 3
A escolha do sistema numérico que representa as amostras do sinal analógico afeta o tipo de sinal digital produzido e tem um impacto significativo na complexidade dos circuitos digitais necessários aos processamento e ao armazenamento de tais sinais. Verifica-se que o sistema numérico binário resulta em sinais digitais e circuitos de processamento mais simples. No sistema binário, cada dígito do número pode assumir um de dois valores possíveis, de nominados ―0‖ e ―1‖. Por decorrência, os sinais digitais em sistemas binários necessitam apenas de dois níveis de tensão, denominados alto e baixo, de acordo com a tabela a seguir:
Sistemas de numeração Os sistemas de numeração classificam-se em dois grupos básicos que são os sistemas de numeração posicional e os sistemas de numeração não posicional. No sistema posicional o valor do dígito depende da posição que o mesmo ocupa no número. Quando se considera o número 1987 como exemplo, pode-se afirmar que se o número estiver escrito em decimal, pela ordenação dos quatro dígitos, ―1º‖, ―2º‖, ―3º‖ e ―4º‖ o número 1 não representa uma unidade, mas mil unidades; o número um representaria uma unidade somente se estivesse na posição mais à direita, no lugar do sete. O número 1987 pode ser decomposto como a soma de 1000 (1x10³) com 900 (9x10²) com 80 (8x10¹) com 7 (7x10 elevado a 0), ou seja, há um peso para cada posição do número, com o peso crescendo da direita para a esquerda em potências de 10, a partir de 100.
www.chiptronic.com.br
Página | 31
Eletrônica Digital Na representação posicional obtém-se uma forma simplificada de escrita para os números. Ao invés de um símbolo para cada número, pode-se representar qualquer número com um ―alfabeto‖ restrito de dígitos ou símbolos. O sistema decimal tem um ―alfabeto‖ de dez dígitos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Sendo que qualquer número pode ser representado com estes dígitos. Da mesma forma, podemos definir um sistema binário, ou sistema de base dois, como aquele que tem um ―alfabeto‖ de dois dígitos: 0 e 1. Analogamente a base 10, na qual o peso das posições é potências de 10, na base 2 os pesos são potências de 2. O mesmo raciocínio pode ser utilizado para outras bases como apresentado nos exemplos a seguir:
Exemplo 1: Sistema Posicional Decimal – Base 10 ―Alfabeto‖ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} Exemplo 2: Sistema Posicional Binário – Base 2 ―Alfabeto‖ = {0, 1} Exemplo 3: Sistema Posicional Octal – Base 8 ―Alfabeto‖ = {0, 1, 2, 4, 5, 6, 7} Exemplo 4: Sistema Posicional Hexadecimal – Base 16 ―Alfabeto‖ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F}
Mudança de base A seguir são apresentados os procedimentos para se obter uma transformação da base 10 para outra base qualquer ou de uma base qualquer para a base 10. Uma transformação entre duas bases deferentes da base 10 pode ser feita passando-se intermediariamente pela base 10. Transformação de decimal, base 10, para uma base qualquer: Deve-se dividir o inteiro decimal repetidamente pela nova base, para a qual se deseja a transformação. A cada divisão deve-se guardar o resto, que será o dígito correspondente do alfabeto da nova base. A divisão deve ser interrompida quando o quociente inteiro for menor que o divisor. O último quociente e os restos de cada divisão, tomados no sentido do último para o primeiro, representam o número transformado, de acordo com os exemplos abaixo:
55 em decimal é 110111 em binário
www.chiptronic.com.br
Página | 32
Eletrônica Digital
2798 em decimal é AE E em hexadecimal
Transformação de outras bases para decimal
Rede Can O Sistema eletroeletrônico de um veículo é considerado um sistema convencional quando ele possui as unidades eletrônicas trabalhando de maneira isolada, sem o uso da rede de trabalho. Dessa forma, quando uma mesma informação é importante para o funcionamento de dois ou mais sistemas, é necessário o uso de conexões e/ou componentes redundantes.
www.chiptronic.com.br
Página | 33
Eletrônica Digital O desenho anterior mostra dois sistemas que necessitam de informações comuns, como rotação e temperatura do motor, por exemplo. Dessa forma, é necessário que cada sistema tenha suas conexões e sensores no motor para captar estas informações. É assim que os componentes e conexões redundantes aparecem. Nesse caso, elas são destacadas na cor cinza. A existência desses componentes e conexões redundantes aumenta a complexidade do chicote elétrico, o que eleva o risco de falhas e dificulta o processo de produção. Com o uso da rede de trabalho entre as unidades eletrônicas (Rede CAN - Controller Area Network), o uso destes componentes redundantes é extremamente reduzido ou não ocorre, pois as informações necessárias a mais de um sistema são transmitidas pela rede. Isso simplifica o sistema eletroeletrônico do veículo. A ilustração a seguir mostra o uso da Rede CAN. Nesse caso, os componentes redundantes não aparecem.
Funcionamento da Rede CAN Rede CAN é uma rede de comunicação entre as diversas centrais ou nós de comando que opera com protocolo CAN BOSCH de comunicação serial bidirecional, que pode ser de baixa velocidade (até 125 Kbit/s) ou de alta velocidade (até 1000 Kbits/s). A rede é constituída por dois cabos elétricos responsáveis pelo transporte de todas as informações. A existência de dois cabos elétricos para o transporte de mensagens confere ao sistema maior segurança e confiabilidade.
www.chiptronic.com.br
Página | 34
Eletrônica Digital Cada uma das ECUs que fazem parte da rede podem tanto lançar quanto receber informações no barramento CAN. As principais vantagens do sistema são: •interligação de diversas centrais para troca de informações eliminando sensores redundantes •redução de chicotes, terminais, componentes e conexões, com relativa redução de peso •maior confiabilidade do sistema • facilidade de implementação de novas funções • menor susceptibilidade à interferência eletromagnética F uncionamento:
O protocolo CAN opera com o princípio multimaster/multicaster, ou seja, todos os módulos eletrônicos têm o mesmo direito de acesso ao barramento, não existindo um único servidor ou mestre. Uma das vantagens desse tipo de rede está no fato de que, se um dos nós apresentar algum problema, os outros continuam funcionando normalmente. Quando uma ECU inicia a transmissão de informações, ela envia um ―pacote de informações‖ na rede. Cada pacote é composto basicamente de: • um código identificador • um conjunto de informações O código identificador rotula qual é o pacote que será transmitido. Em um mesmo veículo não existem dois pacotes com o mesmo número identificador. Além disso, o identificador é quem define a prioridade entre os pacotes: se duas unidades eletrônicas começarem a transmitir informações ao mesmo tempo, terá prioridade de transmissão a que estiver transmitindo um pacote com o número de identificador menor, que é reconhecido como pacote mais importante. Logo após transmitir o identificador, a unidade eletrônica transmite um conjunto de bits que representam várias informações, como rotação do motor, temperatura do fluido de arrefecimento, pressão do óleo etc. Assim, cada pacote transporta um conjunto de informações. Enquanto uma unidade eletrônica transmite uma informação, todas as outras simplesmente lêem essa informação no barramento. Assim, quando uma ―fala‖, as outras ―ouvem‖. Se a informação não for importante para uma ECU, ele ouve, mas não memoriza; se a informação for importante para uma ECU, ele ouve e memoriza os dados. Suponhamos que a ECU de controle do motor seja responsável pela transmissão do pacote número 5 na rede e que esse pacote transporte as informações: • rotação do motor • temperatura do motor • pressão de óleo Os dados a serem transmitidos são:
www.chiptronic.com.br
Página | 35
Eletrônica Digital
Para transmitir o pacote, a Central transmite um bit de cada vez, numa velocidade de 50.000 bits por segundo, que é a velocidade típica de transmissão da rede CAN. O nível de tensão no barramento depende do bit que está sendo transmitido:
Para transmitir cada bit, o NÓ controla o valor da tensão elétrica em cada um dos cabos, como mostra o osciloscópio anterior. O pacote usado como exemplo tem um total de 33 bits. Em uma condição real, os pacotes podem possuir mais de 128 bits. O cabo CAN A transmite a mesma informação que o cabo CAN B. Entretanto, os níveis de tensão são invertidos entre eles. É como se uma delas fosse ―espelhada‖ em r elação à outra. Isso permite a transmissão de dados com maior confiabilidade. Diagnósticos no sistema de rede CAN torna-se necessário o uso de osciloscópios de alta precisão, pois os sinais que trafegam são muito rápidos além de serem em formatos de onda digitais. Embora não seja possível decifrar as informações que estão passando pelos cabos será possível fazer uma comparação quanto ao sinal, seu espelhamento, possíveis interrupções e não plausibilidade. Dessa forma esteja atento aos sinais que o scanner podem nos dar e possíveis códigos de defeitos.
www.chiptronic.com.br
Página | 36
Soldagem
Soldagem de Componentes SMD e PTH Dicas Importantes sobre a soldagem de componentes de uma ECU 1º- Use sempre o soldador da potência correta, por exemplo: 30W, 40W ou 60W. 2º- Quando utilizar a estação de retrabalho muito cuidado com os componentes ao redor do componente que deseja retirar. 3º- Antes de remover o componente, marcar a referência do mesmo na placa. A referência sempre virá em forma de bola, corte ou até mesmo com a marca do fabricante. 4º- Mantenha o soldador longe de tudo, exceto do ponto a ser soldado. O soldador é muito quente e pode facilmente queimar o que fica em contato com ele e danificar outro componente. 5º- Certifique-se de ter às mãos uma esponja úmida para efetuar a limpeza da ponta do soldador, qualquer contaminante pode impedir uma boa soldagem. 6º- Sempre se certifique que a ponta está estanhada quando o soldador está ligado. O estanho protege a ponta e melhora a transferência de calor. 7º- Cuidado para não remover o revestimento protetor da ponta do soldador 8º- Não mantenha o soldador por um longo período (mais do que 10 segundos), visto que muitos componentes eletrônicos, ou a própria placa do circuito impresso, podem ser danificados por causa do calor prolongado e excessivo. Muito calor pode danificar as trilhas, comprometer os CIs, diodos, transistores entre outros componentes.
Soic/Psop/Plcc e Dip Tendo em mente esses cuidados conseguiremos soldar qualquer componente dentro de uma placa de circuito impresso, principalmente as Soic, Psop, Plcc e Dip que são tipos de encapsulamentos para as memórias mais conhecidas dentro das ECUs Para aprimorar as técnicas de soldagem é preciso praticar, porém para auxiliar nessa prática, o vídeo produzido pela Chiptronic com o Título ―Soldagem SMD‖ (material está anexado ao CD), vai ajudar nesse sentido e mostrar passo a passo como fazer a retirada do componente da placa e a soldagem eficaz do mesmo dentro da ECUs.
www.chiptronic.com.br
Página | 37
Reparo de Centrais
Reparo de Centrais de Diesel Estratégia de Funcionamento das ECUs O sistema de injeção eletrônica Diesel funciona com todos os componentes ligados a um módulo, considerado o cérebro do sistema. Com uma linguagem digital os sensores e atuadores trabalham para aperfeiçoar ao máximo a injeção de combustível em qualquer nível de funcionamento do motor. O sistema conta com seu principal componente denominado módulo de injeção eletrônica. Também conhecida como MCE, módulo de controle eletrônico, este componente tem um processador de alta velocidade que processa as informações vindas dos sensores e também comanda a ação dos atuadores. Um pacote de informação sobre a melhor quantidade de combustível a ser injetada, nas mais diversas condições de funcionamento do motor, está gravada em uma memória ROM Read Only Memory. Esta memória armazena dados que foram gravados na fabricação, com pastas que simulam qualquer condição de funcionamento do motor. Outro componente dentro do módulo é a memória RAM, Randon Access Memory. Este componente é uma memória volátil. Esta Esta memória monta pastas de informação vinda de cada ―ciclo de frequência de trabalho‖ dos sensores. O processador então compara as informações da RAM com a ROM e determina a melhor estratégia de alimentação de combustível como tempo de injeção e avanço da centelha elétrica das velas. A velocidade destas informações é praticamente instantânea, por isso, cada variação sentida pelos sensores são traduzidos em milésimos de segundos e convertidos em uma ação no motor. Um exemplo, o sensor de pressão do ar percebe a variação do mesmo no coletor de admissão, como a frequência de trabalho do processador do módulo é muito alta este já monta uma pasta com esta informação e determina que o tempo de injeção deva aumentar assim o motor ganha rotação.
O Sistema de injeção eletrônica Diesel é fascinante, pela velocidade de cálculo para se determinar o tempo de abertura dos injetores e por determinar o grau exato da injeção para cada ciclo de frequência do motor com o objetivo de economia de combustível e redução de gases poluentes. A maioria dos sistemas dispõe da estratégia de auto diagnose, e é auto adaptativa, o que possibilita a correção automática (marcha - lenta e tempo de injeção). Alguns modelos tem bloqueio da partida do motor. Através do sistema de imobilizador, que visa proteger o veículo contra roubos. roubos.
www.chiptronic.com.br
Página | 38
Reparo de Centrais
Estratégia de Funcionamento de Sistema Diesel SENSORES
ATUADORES
Os sensores são responsá responsáve veii s por por enviar nvi ar os sinai si naiss par par a a EC E C U pr ocessesar ocessesar e com comanda andar as ações ações dos atuadores atuadores de acordo acordo com com a estr estraté atégg i a de f unci unci onamento onamento adota adotada. da.
www.chiptronic.com.br
Página | 39
Reparo de Centrais
www.chiptronic.com.br
Página | 40
Esquema Elétrico
Esquema Elétrico Técnica de Interpretação de Esquemas Elétricos Para entendermos como interpretar um esquema elétrico tomemos como exemplo o esquema parcial do Sistema de injeção Diesel EDC S6. Interpretar um esquema é muito simples e um passo fundamental para efetuarmos um Mapeamento nas ECU´s, por isso é importante entender muito bem esse procedimento. O primeiro passo é identificar o Esquema Elétrico referente à ECU que se tem em mãos.
Próximo passo; devemos analisar as posições e numeração dos pinos no bocal, neste caso temos uma imagem que nos ajuda a descobrir isso.
Após esse dois primeiro passos importantes é possivel analisar os esquemas e fazer as leituras dos sensores e atuadores
www.chiptronic.com.br
Página | 41
Esquema Elétrico
Simbologia dos Esquemas Elétricos Outro passo e não menos importante na intrepretação dos esquema elétricos sãos os símbolos que encontramos nele. Vejamos alguns deles:
Área dos Atuadores: Área dos sensores: Temos o sinal elétrico para cada sensor com respectivo fio de ligação, mostrando inclusive a legenda de cor de cada fio para facilitar busca no Caminhão
www.chiptronic.com.br
Note que como atuadores têm as unidades injetoras com seus respectivos fios bem como a cor correspondente. Neste caso temos um terminal que serve como um comum que liga um banco de duas unidades injetoras
Página | 42
Programador de Eprom
Programador de Eprom Um passo importante do reparo de ECUs é a programação. Por se tratar de um microcomputador às vezes surgem inconvenientes em relação aos arquivos armazenados dentro das memórias. Uma coisa muito comum é fato de que os arquivos armazenados na memória podem apagar-se, em partes ou completamente, quando isso acontece dizemos que arquivo está CORROMPIDO. Isso pode acontecer talvez por sobrecarga de tensão ou a falta dela. Se isso acontecer o veículo não funcionará devido à falta de informações vitais que estavam na Eprom que se corrompeu. Porém é possível solucionar defeitos como esse através de um programador de Eprom, onde poderemos programar um arquivo novo dentro da memória que está corrompida, porém é importante salientar que para executar esse procedimento é necessário termos o arquivo em questão em um banco de Dados próprio, e mais importante ainda, o arquivo deve ser correto, ou seja, deve ser coerente com a ECU que vamos executar a programação. Nessa seção aprenderemos na prática a como executar tais procedimentos usando o Programador de Eprom da ELNEC,o BEE PROG.
Leitura de um Arquivo Com esse procedimento poderemos fazer a leitura de uma Eprom e principalmente salvar o conteúdo lido em um banco de dados próprio, além de fazer uma verificação do arquivo quanto a se está apagado ou não.
Tela inicial do Software do BeeProg.
www.chiptronic.com.br
Página | 43
Programador de Eprom Leitura do Arquivo
Nestes dois campos vamos fazer o processo de seleção da Eprom que queremos ler o Ar quivo, para isso devemos usar a nomenclatura que vem impressa sobre ela e escolher a correta para que o procedimento funcione.
Nesta etapa vamos digitar o número do com ponente na barra “Procurar” , neste caso vamos usar como exemplo o componente da marca STM icroelectronics com a nomenclatura M27C512 de encapsulamento DIP. Após a seleção clicamos em “Ok” e damos sequência ao procedimento de leitura.
Continuaremos com o procedimento, veja como:
www.chiptronic.com.br
Página | 44
Programador de Eprom
Na Barra de Tarefas superior no software do Elnec, clique no ícone em destaque com a função ―LER‖.
Uma nova Janela aparecerá mostrando o progresso da leitura do arquivo (de 0 a 100%), e se por ventura, algum pino do com ponente não der o contato adequado com o soquete do programador uma mensagem de erro aparecerá e informará o motivo pelo qual não foi possível efetuar a leitura.
Para salvar o arquivo que acabou de ler clique no ícone refe-
Crie uma pasta para servir de banco de dados e salve ali seus arquivos devidamente renomeados para facilitar buscas posteriores.
Clique em ―salvar” e pronto, o arquivo original da Eprom está armazenado no computador na pasta ―Banco de Dados‖.
www.chiptronic.com.br
Página | 45
Programador de Eprom
Programação de um Arquivo O próximo passo que aprenderemos é a gravação de um arquivo dentro da memória Eprom, para isso proceda do seguinte modo: Na tela inicial do software do Elnec, clique na opção “Abrir” para ter acesso ao seu banco de dados e abrir o arquivo que deseja programar na memória E prom.
Após clicar no botão “Abrir”, aparecerá uma nova janela. Nela podemos escolher a pasta que contém o arquivo que desejo programar, nesse caso está na pasta ―Banco de Dados‖.
Dentro dessa pasta selecione o arquivo correto para efetuar a programação.
Agora é só clicar na opção “Abrir” e o arquivo selecionando estará aberto dentro do software e pronto para programar.
www.chiptronic.com.br
Página | 46
Programador de Eprom Agora veja como se executa a programação do arquivo:
Na barra de Tarefas superior clique no ícone “Progr amar”; uma nova janela aparecerá com algumas opções sobre testes do componente e verificações do mesmo.
Se todas as opções estiverem corretas, clique no botão “Sim” dentro da nova janela que apareceu.
Após clicar no botão “Sim”, uma nova janela aparecerá. Nesta janela será possível observarmos o status da Programação (de 0 a 100%) e se tiver algum erro tam bém será possível observar e corrigi-lo. Ao final do processo a E prom estará com o arquivo novo e pronto para ser inserido na ECU.
www.chiptronic.com.br
Página | 47
Checksum
O que é um Checksum? Toda vez que fazemos a leitura de um arquivo ou abrimo dentro do software do E lenc , um conjunto de números e letras aparecerá numa tela no canto inferior esquerdo. Esse conjunto alfanumérico é o Checksum do arquivo em questão. Mas o que é um CHECKSUM? O nome Checksum vem do inglês que é a "soma de verificação", esse conjunto de caracteres é utilizado para conferir a integridade do arquivo em questão. Podemos compara-lo como sendo a identidade do arquivo, e cada um terá o seu próprio Checksum identificador, e através dele podemos saber se o arquivo está ou não corrompido. O Checksum é obtido calculando a soma de todos os dados armazenados na memória não volátil (EPROM ou FLASH) e anotando os últimos 4 caracteres hexadecimais. Para checar se os dados de certa memória em questão estão íntegros (sem alteração), realiza-se novamente uma leitura da memória e o software de leitura fornecerá então a soma dos dados, obtendo assim seu novo Checksum. Então se pode compará-lo ao Checksum original da memória. Caso o Checksum seja igual, é pouco provável que a memória tenha seu conteúdo alterado, porém caso seja diferente, a memória com toda certeza foi corrompida, e necessita ser corrigida. Algumas centrais possuem conferência de Checkusum por hardware, isto é, a própria central lê os dados, e verifica se a soma está integra. Caso negativo acenderá a luz de anomalia e anotará um erro. Isto é bastante comum de ocorrer em sistemas de injeção que tenham sido remapeados. Geralmente o remapeamento de centrais é feito com objetivos de conversão de combustível (de gasolina para álcool ou gás) ou mesmo aumento de potência do motor. Para estes casos, softwares de correção de Checksum são utilizados. Esses softwares criam determinados valores em posições não usadas da memória, que quando somados aos demais dados da memória corrigem o Checksum, isto é, fazem dar o mesmo valor do Checksum original, enganando assim o hardware, fazendo o sistema ―pensar‖ que os dados não foram alterados. Para ajudar na identificação do Checksum temos uma tabela de comparação para alguns modelos de sistemas, e com isso saberemos exatamente a integridade do arquivo. Essa tabela esta disponível no CD que acompanha o material didático.
Checksum do arquivo de uma memória E prom, semelhante a uma identidade cada arquivo terá o seu próprio identificador e através dele saberemos se o arquivo está integro ou não.
www.chiptronic.com.br
Página | 48
Edição de Arquivos em Hexadecimal
Edição de Arquivos em Hexadecimal Com está opção do software do Elnec , é possível editar o arquivo que deseja, porém é preciso muito cuidado e principalmente domínio do assunto, pois se não tiver conhecimento do que faz é provável que o arquivo se corrompa, o Checksum se modifique e o veículo não entre em funcionamento ou fique com dificuldades de gerenciamento eletrônico. Veja passo a passo a execução desse procedimento.
Com o arquivo aberto no software do E lnec , clique no botão “View/Edit ‖ na barra de tarefas superior no software. Uma nova abrirá.
Na nova janela que aparece basta clicar no botão “Editar”, e você poderá mudar os caracteres de determinado endereço. É bom relembrar que qualquer alteração que se faça sem o devido conhecimento poderá comprometer o Checksum e consequentemente o funcionamento do veiculo.
www.chiptronic.com.br
Página | 49
Genius
Uso do New Genius como Programador O New Genius é um equipamento que proporciona fazer leituras de arquivos de centrais da linha pesada bem como a programação da mesma nos caminhões através do conector de diagnostico. New GENIUS permite uso intuitivo, graças ao seu painel touch-screen e um sistema realmente user-friendly operatório: as operações de leitura e programação são realizadas sem qualquer ligação a um PC para oferecer a maior independência e evitar lentidão ou o bloqueio ligado a uma eventual presença de vírus ou, em geral, o efeito da natureza do computador multitarefa. New GENIUS representa a ferramenta perfeita para os melhores profissionais, bem como novas afinadores: a interface direta com o motor do veículo via E-OBDII ou tomada de diagnóstico. CAN-BUS, K / L-line (KWP), J1850 protocolos de comunicação são suportados para cobrir todas as gamas de automóveis, veículos comerciais leves e caminhões. A removível 512 Mbyte CARTÃO SD (Secure Digital), expansível até 4 Gbytes, permite o armazenamento de um número quase ilimitado de arquivos originais / sintonizado. New GENIUS é um verdadeiro trunfo para cada sintonizador graças à impossibilidade de executar operações erradas: instruções detalhadas aparecem na tela e conduzir o sintonizador até que o carro está programado. Graças a sua tecnologia nova e avançada, nunca foi tão simples para atingir o resultado satisfatório.
New Trasdata É um equipamento versátil utilizado para leitura e programação de centrais com memória agregada ao processador (semelhante ao ST10), porém ele abrange muito mais sistemas da linha leve gasolina e flex e é capaz de realizar esses procedimentos em veículos diesel leves e médios (caminhonetes).
Para mais informações consulte o material anexado ao CD
www.chiptronic.com.br
Página | 50
Mapeamento de Centrais
ECU Test Diesel Pro - Simulador O que é um Simulador para Centrais? Com esse equipamento podemos realizar testes mais precisos quanto a acionamento de atuadores do sistema de injeção e também quanto à resposta da ECU ao receber sinais elétricos de determinados sensores. Por se tratar de um equipamento eletrônico são necessários alguns cuidados importantes referentes ao seu uso. Outro ponto importante que é preciso salientar, o ECU Test Diesel Pro não mostrará na tela o possível diagnóstico, pois ele não um Scanner, mais sim exigirá do Usuário raciocínio lógico para a interpretação de determinados defeitos como, por exemplo, o não acionamento de uma Unidade Injetora. Algo muito prático que o simulador fornece é comunicação com Scanner multimarcas, sendo somente necessário a utilização de um cabo especifico para realizar tal procedimento. Em laboratórios de reparo de ECU é interessante ter um simulador, primeiro para se executar um diagnóstico mais preciso, e segundo para se avaliar a eficiência do reparo que foi exigido na ECU.
TESTA O ACIONAMENTO: - Unidades Injetoras - Top Break - Conta Giros - Relê de Partida - Tacômetro
SIMULA OS SENSORES: - Rotação (Digital) - Temperatura da Água - Temperatura do Óleo - Pressão do Óleo - Temperatura do Ar - Pressão do Ar - Temperatura Combustível - Pedal Acelerador
www.chiptronic.com.br
Página | 51
Mapeamento de Centrais
Mercedes Benz OM904 Sistema PLD
www.chiptronic.com.br
Página | 52
Mapeamento de Centrais
Esquema Elétrico OM 904 LA
www.chiptronic.com.br
Página | 53
Mapeamento de Centrais
Visão Geral dos Componentes (OM904) 01
02 03
04
07
05
06 08 09
10 11
12
16
15
www.chiptronic.com.br
14
17
13
18
Página | 54
Mapeamento de Centrais
Descrição e Função dos Componentes
Componente
Função do Componente
01-Transistores e Capacitores
Circuito de Proteção
02-Filtro nº B82790
Filtro de linha da Rede Can
03-Transitor 7 terminais nº 42712G
Regulador de Tensão de 8v para 5v.
04-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 1.
05-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 2.
06-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 3
07-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 4
08-Transistor Principal nº 46N06 (NPN) Circuito Comum das Unidades Cilindros 1 e 2 09-Transistor Principal nº 46N06 (NPN) Circuito Comum das Unidades Cilindros 3 e 4 10-Transistor Principal nº N439AC
Circuito Relé de Partida
11-Circuito Integrado nº 29030
Conversor A/D e Inversor de Sinal dos sensores de rotação e fase do motor
12-Circutio Integrado nº XC9572
Gerenciador Principal da Unidades Injetoras, comanda a ação de cada unidade do sistema PLD
13-TSOP nº AM29F400BB
Memoria contém todas as informações e mapas de funcionamento do sistema de injeção PLD
14-Processador nº SAK-C167CR-LM
Responsável por gerenciar todas funções do sisema, bem como executar calculos e operação fundamentais
15-Circuito Integrado SOIC 16 nº B10011S
Decodificador de protocolo Can tem a função de enviar e receber pacotes de dados do sistema Rede Can
16-Componente nº MPXA4115A
Sensor de pressão Atmosférica
17-XTAL – Cristal Oscilador
Cristal Oscilador ou piezoelético, mantém o processador ativo e operacional
www.chiptronic.com.br
Página | 55
Mapeamento de Centrais
Descrição Detalhada dos Circuitos Circuito das Unidades Injetoras (U.I) Nesse sistema de injeção existe uma particularidade muito importante referente às unidades injetoras (U.I). O funcionamento elétrico das unidades se dá com a ECU fazendo o chaveamento negativo através do transistor 46N06 de junção NPN, porém algo interessante é que esse mesmo transistor chaveia mais de uma U.I, nesse caso as do cilindro 1 e 2 e outro transistor é responsável pelos cilindros 3 e 4, a isso damos o nome de Banco 1 e posteriormente Banco 2. Outro fator importante é que a ECU também se responsabiliza por enviar o sinal pulsante Positivo de 24v através dos transistores 25N06 PNP, ao qual damos o nome de circuito individual das U.I. Segue abaixo detalhes desse circuito.
Circuito Individual das U.Is (todos são iguais)
Pino 2 Alimentação 24 volts
Pino 1 recebe sinal proveniente do Gerenciador das U.I devidamente tratado pelo transistor de Baixa potência NPN
Pino 3 dispara para U.I pulso positivo de 24 volts, tem ligação direta com conector da ECU.
Gerenciador produz um sinal pulsante digital de amplitude igual a 5 volts para as U.I pelos seguintes pinos : Cilindro 1 pino 26, Cilindro 2 pino 27,Cilindro 3 pino 5 e Cilindro 4 pino 32.
www.chiptronic.com.br
Página | 56
Mapeamento de Centrais
Circuito Comum das U.Is (OM904)
Transistor nº 439AG com o Source e Gate ligado em curto serve como proteção contra retorno de corrente
Pino 2 chaveia potencial negativo das U.I 1 e 2
Pino 3 Aterramento
Pino 1 do transistor 46N06 NPN, recebe pulso de 10 volts que saem de transistor de baixa potencia , que por sua vez recebe pulso digital de5 volts do gerenciador da U.Is
Gerenciador das Unidades Injetoras produz sinais de 5 volts para o circuito comum das unidades 1 e 2 , 3 e 4 , veja os pinos : Cilindro 1 e 2 pino 38 e Cilindros 3 e 4 pinos 39
www.chiptronic.com.br
Página | 57
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos Individual das U.I (OM 904) Com as informações das páginas anteriores sobre a descrição dos pinos dos componentes observe com o osciloscópio as seguintes formas de ondas abaixo:
Os fets 25N06 devem liberar pelo pino 3 o sinal da imagem ao lado
Os pinos 26, 27 5 e 32 devem ter esse sinal de saída.
www.chiptronic.com.br
Página | 58
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos Comum das U.I (OM 904) Com as informações das páginas anteriores sobre a descrição dos pinos dos componentes observe com o osciloscópio as seguintes formas de ondas abaixo:
Os fets 46N06 devem liberar pelo pino 2 o sinal.
Os pinos 38 e 39 devem ter esse sinal de saída.
www.chiptronic.com.br
Página | 59
Mapeamento de Centrais
Circuito de Relé de Partida Circuito responsável por ativar o sistema de relé de Partida enviando um sinal negativo de, nos testes efetuados é possível observar com o osciloscópio a ocorrência desse sinal que é uma onda continua em 10 volts e quando libera sinal de partida esse sinal cai para negativo, e permanece nesse sinal por um período que dura de 3 a 5 segundos. Esse sinal sai do processador por dois pinos, o 24 e 74 e ambos têm a amplitude de 5 volts porém são espelhado um ao outro . Veja uma descrição desse circuito.
O pino 1 do Transistor N469AC NPN recebe sinal que provêm do transistor PNP N469AB
Pino 3 saída de sinal positivo para acionar transistor N469AC
Pino 2 Alimentação 10 volts
Pino 2 é saída de sinal de partida para o pino 18 do conector da ECU
Pino 3 Aterramento
Pino 1 do transistor N469AB recebe o sinal de entrada que provêm do processador. O sinal é digital com amplitude igual a 5 volts
Os pinos 24 e 74 enviam sinal do relé de partida
www.chiptronic.com.br
Página | 60
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos do Circuito Relé de Partida Sinais elétricos desse circuito são breves durações de 2 a 3 segundos, mas são fundamentais para a liberação de partida desse sistema de injeção. Observe a base de tempo dos sinais com o osciloscópio e verifique se os mesmos estão plausíveis. Nos Transistores em destaque encontramos os sinais que são do sistema de relé de partida, nesse caso em torno de 1,5 seg. de duração
Esses sinais saem direto do processador pelos pinos 24 e 74 invertidos um em relação ao outro.
www.chiptronic.com.br
Página | 61
Mapeamento de Centrais
Mercedes Benz OM906/457 Sistema PLD
www.chiptronic.com.br
Página | 62
Mapeamento de Centrais
Esquema Elétrico PLD OM906/926/457
www.chiptronic.com.br
Página | 63
Mapeamento de Centrais
Visão Geral dos Componentes (OM906/457) 01
19 02 04
07
03 08 05 06 09
13 11 10 12
17
18
www.chiptronic.com.br
16
15
14
Página | 64
Mapeamento de Centrais
Descrição e Função dos Componentes Componente
Função do Componente
01-Transistores e Capacitores
Circuito de Proteção
02-Transistor 7 terminais nº 42712G
Regulador de Tensão de 8v para 5v.
03-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 1.
04-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 2.
05-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 3
06-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 4
07-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 5
08-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 6
09-Transistor Principal nº 46N06 (NPN) Circuito Comum das Unidades Cilindros 1, 2 e 3 10-Transistor Principal nº 46N06 (NPN) Circuito Comum das Unidades Cilindros 3, 4 e 5 11-Transistor Principal nº N439AC
Circuito Relé de Partida
12-Circutio Integrado nº XC9572
Gerenciador Principal da Unidades Injetoras, comanda a ação de cada unidade do sistema PLD
13-Circuito Integrado nº 29030
Conversor A/D e Inversor de Sinal dos sensores de rotação e fase do motor
14-TSOP nº AM29F400BB
Memoria contém todas as informações e mapas de funcionamento do sistema de injeção PLD
15-XTAL – Cristal Oscilador
Cristal Oscilador ou piezoelético, mantém o processador ativo e operacional
16-Processador nº SAK-C167CR-LM
Responsável por genrenciar todas funções do sisema, bem como executar calculos e operação fundamentais
17-Componente nº MPXA4115A
Sensor de pressão Atmosférica
18- Circuito Integrado SOIC 16 nº B10011S
Decodificador de protocolo Can tem a função de enviar e receber pacotes de dados para Rede Can
19- Filtro nº B82790
Filtro de linha da Rede Can
www.chiptronic.com.br
Página | 65
Mapeamento de Centrais
Descrição Detalhada dos Circuitos Circuito das Unidades Injetoras (U.I) Nesse sistema de injeção existe uma particularidade muito importante referente às unidades injetoras (U.I). O funcionamento elétrico das unidades se dá com a ECU fazendo o chaveamento negativo através do transistor 46N06 de junção NPN, porém algo interessante é que esse mesmo transistor chaveia mais de uma U.I, nesse caso as do cilindro 1, 2 e 3 e outro transistor é responsável pelos cilindros 4, 5 e 6, a isso damos o nome de Banco 1 e posteriormente Banco 2. Outro fator importante é que a ECU também se responsabiliza por enviar o sinal pulsante Positivo de 24v através dos transistores 25N06 PNP, ao qual damos o nome de circuito individual das U.I. Segue abaixo detalhes desse circuito.
Circuito Individual das U.Is (todos são iguais)
Pino 2 Alimentação 24 volts
Pino 1 recebe sinal proveniente do Gerenciador das U.I devidamente tratado pelo transistor de Baixa potência NPN
Pino 3 dispara para U.I pulso positivo de 24 volts, tem ligação direta com conector da ECU.
Gerenciador produz um sinal pulsante digital de amplitude igual a 5 volts para as U.I pelos seguintes pinos : Cilindro 1 pino 26, Cilindro 2 pino 27,Cilindro 3 pino 5 , Cilindro 4 pino 32, Cilindro 5 pino 25 e Cilindro 6 pino 33.
www.chiptronic.com.br
Página | 66
Mapeamento de Centrais
Circuito Comum das U.Is (OM906)
Transistor nº 439AG com o Source e Gate ligado em curto serve como proteção contra retorno de corrente
Pino 2 chaveia potencial negativo das U.I 1, 2 e 3
Pino 3 Aterramento
Pino 1 do transistor 46N06 NPN, recebe pulso de 10 volts que saem de transistor de baixa potencia , que por sua vez recebe pulso digital de5 volts do gerenciador da U.Is
Gerenciador das Unidades Injetoras produz sinais de 5 volts para o circuito comum das unidades 1, 2 e 3, 4, 5 e 6 , veja os pinos : Cilindro 1, 2 e 3 pino 38 e Cilindros 4, 5 e 6 pinos 39
www.chiptronic.com.br
Página | 67
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos Individual das U.I (OM 906/457) Com as informações das páginas anteriores sobre a descrição dos pinos dos componentes observe com o osciloscópio as seguintes formas de ondas abaixo:
Os fets 25N06 devem liberar pelo pino 3 o sinal da imagem ao lado
Os pinos 5, 25, 26, 27, 32 e 33 devem ter esse sinal de saída.
www.chiptronic.com.br
Página | 68
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos Comum das U.I (OM 906/457) Com as informações das páginas anteriores sobre a descrição dos pinos dos componentes observe com o osciloscópio as seguintes formas de ondas abaixo:
Os fets 46N06 devem liberar pelo pino 2 o sinal.
Os pinos 38 e 39 devem ter esse sinal de saída.
www.chiptronic.com.br
Página | 69
Mapeamento de Centrais
Circuito de Relé de Partida Circuito responsável por ativar o sistema de relé de Partida enviando um sinal negativo, nos testes efetuados é possível observar com o osciloscópio a ocorrência desse sinal que é uma onda continua em 10 volts e quando libera sinal de partida esse valor cai para negativo (0v), e permanece nesse sinal por um período que dura de 3 a 5 segundos. Esse sinal sai do processador por dois pinos, o 24 e 74 e ambos têm a amplitude de 5 volts porém são espelhado um ao outro . Veja uma descrição desse circuito.
O pino 1 do Transistor N469AC NPN recebe sinal que provêm do transistor PNP N469AB
Pino 3 saída de sinal positivo para acionar transistor N469AC
Pino 2 Alimentação 10 volts
Pino 2 é saída de sinal de partida para o pino 18 do conector da ECU
Pino 3 Aterramento
Pino 1 do transistor N469AB recebe o sinal de entrada que provêm do processador. O sinal é digital com amplitude igual a 5 volts
Os pinos 24 e 74 enviam sinal do relé de partida
www.chiptronic.com.br
Página | 70
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos do Circuito Relé de Partida Sinais elétricos desse circuito são breves durações de 2 a 3 segundos, mas são fundamentais para a liberação de partida desse sistema de injeção. Observe a base de tempo dos sinais com o osciloscópio e verifique se os mesmos estão plausíveis. Nos Transistores em destaque encontramos os sinais que são do sistema de relé de partida, nesse caso em torno de 1,5 seg. de duração
Esses sinais saem direto do processador pelos pinos 24 e 74 invertidos um em relação ao outro.
www.chiptronic.com.br
Página | 71
Mapeamento de Centrais
Mercedes Benz OM 457 Sistema MR
* OB S : E ste é um dos Hardwa H ardwarr es ma mai s atua atuaii s da da M er cede cedess Be B enz Cami Cami nhões nhões
www.chiptronic.com.br
Página | 72
Mapeamento de Centrais
Esquema Elétrico MR OM 475
www.chiptronic.com.br
Página | 73
Mapeamento de Centrais
Descrição Geral dos Componentes 01
13
18 02 04
07
03 08 05 06 09
11
10
12
16
17
www.chiptronic.com.br
15
14
Página | 74
Mapeamento de Centrais
Descrição e Função dos Componentes
Componente
Função do Componente
01-Transistores e Capacitores
Circuito de Proteção
02-Transistor 7 terminais nº 42712G
Regulador de Tensão de 8v para 5v.
03-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 1.
04-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 2.
05-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 3
06-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 4
07-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 5
08-Transistor nº 25N06 (PNP)
Individual Unidade Injetora Cilindro 6
09-Transistor Principal nº 46N06 (NPN) Circuito Comum das Unidades Cilindros 1, 2 e 3 10-Transistor Principal nº 46N06 (NPN) Circuito Comum das Unidades Cilindros 3, 4 e 5 11-Transistor Principal nº 620TG
Circuito Relé de Partida
12-Circutio Integrado nº 1120AMV
Gerenciador Principal da Unidades Injetoras, comanda a ação de cada unidade do sistema PLD
13-Circuito Integrado nº 1160D
Conversor A/D e Inversor de Sinal dos sensores de rotação e fase do motor
14-XTAL – Cristal Oscilador
Cristal Oscilador ou piezoelético, mantém o processador ativo e operacional
15-Processador nº SAK-XC2080
Responsável por genrenciar todas funções do sisema, bem como executar calculos e operação fundamentais
16-Componente nº MPXA4115A
Sensor de pressão Atmosférica
17- Circuito Integrado SOIC 16 nº B10011S
Decodificador de protocolo Can tem a função de enviar e receber pacotes de dados para Rede Can
18- Filtro nº B82790
Filtro de linha da Rede Can
www.chiptronic.com.br
Página | 75
Mapeamento de Centrais
Descrição Detalhada dos Circuitos Circuito das Unidades Injetoras (U.I) Nesse sistema de injeção existe uma particularidade muito importante referente às unidades injetoras (U.I). O funcionamento elétrico das unidades se dá com a ECU fazendo o chaveamento negativo através do transistor 46N06 de junção NPN, porém algo interessante é que esse mesmo transistor chaveia mais de uma U.I, nesse caso as do cilindro 1, 2 e 3 e outro transistor é responsável pelos cilindros 4, 5 e 6, a isso damos o nome de Banco 1 e posteriormente Banco 2. Outro fator importante é que a ECU também se responsabiliza por enviar o sinal pulsante Positivo de 24v através dos transistores 25N06 PNP, ao qual damos o nome de circuito individual das U.I. Segue abaixo detalhes desse circuito.
Circuito Individual das U.Is (todos são iguais)
Pino 2 Alimentação 24 volts
Pino 1 recebe sinal proveniente do Gerenciador das U.I devidamente tratado pelo transistor de Baixa potência NPN
Pino 3 dispara para U.I pulso positivo de 24 volts, tem ligação direta com conector da ECU.
Gerenciador produz um sinal pulsante digital de amplitude igual a 5 volts para as U.I pelos seguintes pinos : Cilindro 1 pino 26, Cilindro 2 pino 27,Cilindro 3 pino 5 , Cilindro 4 pino 32, Cilindro 5 pino 25 e Cilindro 6 pino 33.
www.chiptronic.com.br
Página | 76
Mapeamento de Centrais
Circuito Comum das U.Is (MR 457)
Transistor nº 439AG com o Source e Gate ligado em curto serve como proteção contra retorno de corrente Pino 2 chaveia potencial negativo das U.I 1, 2 e 3
Pino 3 Aterramento
Pino 1 do transistor 46N06 NPN, recebe pulso de 10 volts que saem de transistor de baixa potencia , que por sua vez recebe pulso digital de5 volts do gerenciador da U.Is Gerenciador das Unidades Injetoras produz sinais de 5 volts para o circuito comum das unidades 1, 2 e 3, 4, 5 e 6 , veja os pinos : Cilindro 1, 2 e 3 pino 38 e Cilindros 4, 5 e 6 pinos 39
www.chiptronic.com.br
Página | 77
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos Individual das U.I (OM 906/457) Com as informações das páginas anteriores sobre a descrição dos pinos dos componentes observe com o osciloscópio as seguintes formas de ondas abaixo: Os fets 25N06 devem liberar pelo pino 3 o sinal da imagem ao lado
Os pinos 5, 25, 26, 27, 32 e 33 devem ter esse sinal de saída.
www.chiptronic.com.br
Página | 78
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos Comum das U.I (OM 906/457) Com as informações das páginas anteriores sobre a descrição dos pinos dos componentes observe com o osciloscópio as seguintes formas de ondas abaixo:
Os fets 46N06 devem liberar pelo pino 2 o sinal.
Os pinos 38 e 39 devem ter esse sinal de saída.
www.chiptronic.com.br
Página | 79
Mapeamento de Centrais
Circuito Relé de Partida Circuito responsável por ativar o sistema de relé de Partida enviando um sinal negativo, nos testes efetuados é possível observar com o osciloscópio a ocorrência desse sinal que é uma onda continua em 10 volts e quando libera sinal de partida esse valor cai para negativo (0v), e permanece nesse sinal por um período que dura de 3 a 5 segundos. Esse sinal sai do processador por dois pinos, o 24 e 74 e ambos têm a amplitude de 5 volts porém são espelhado um ao outro . Veja uma descrição desse circuito.
O pino 1 do Transistor N469AC NPN recebe sinal que provêm do transistor PNP N469AB
Pino 3 saída de sinal positivo para acionar transistor N469AC
Pino 2 Alimentação 10 volts
Pino 2 é saída de sinal de partida para o pino 18 do conector da ECU
Pino 3 Aterramento
Pino 1 do transistor N469AB recebe o sinal de entrada que provêm do processador. O sinal é digital com amplitude igual a 5 volts
Os pinos 24 e 74 enviam sinal do relé de partida
www.chiptronic.com.br
Página | 80
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos do Circuito Relé de Partida Sinais elétricos desse circuito são breves durações de 2 a 3 segundos, mas são fundamentais para a liberação de partida desse sistema de injeção. Observe a base de tempo dos sinais com o osciloscópio e verifique se os mesmos estão plausíveis. Nos Transistores em destaque encontramos os sinais que são do sistema de relé de partida, nesse caso em torno de 1,5 seg. de duração
Esses sinais saem direto do processador pelos pinos 24 e 74 invertidos um em relação ao outro.
www.chiptronic.com.br
Página | 81
Mapeamento de Centrais
Scania MS 6.2
www.chiptronic.com.br
Página | 82
Mapeamento de Centrais
Esquema Elétrico MS 6.2
www.chiptronic.com.br
Página | 83
Mapeamento de Centrais
Visão Geral dos Componentes (MS 6.2 Scania)
08
07
09 06
05 10 11 04
12 13 14 15
01
www.chiptronic.com.br
02
03
01
Página | 84
Mapeamento de Centrais
Descrição dos Componentes (MS 6.2 Scania)
Componente
Função do Componente
1-Processador nº B58748
Comanda todas as funções de gernciamento do motor trabalhando em conjunto com a memoria .
2-Cristal Piezoelétrico
Envia um sinal (clock) para que o processador comece a operar, e serve como um contador do processador para determinada função
3-Memoria PSOP nº AM29F400BT Contém todas as informações de gerenciamento do motor e toda estratégias de funcionamento.
4-Circuito de Proteção
Protege todo o sistema contra possíveis picos de tensão.
5-Componente nº 30114 6-Transistor nº BYW29E
Regulador de Tensão de 24 volts para 5 volts Comum das Unidades Injetoras 1/2/3
7-Circuito Integrado nº 30296
Interface do sensor de rotação, sensor de pressão e temperatura do ar e pressão do turbo
8-Circuito Integrado nº 30377
Pedal do acelerador, interruptor da embreagem
9-Transistor nº BUK 7595
Individual da Unidade Inejtora 4
10-Transistor nº BUK 7595
Individual da Unidade Inejtora 1
11-Componentes nº BUK 7595
Individual da Unidade Inejtora 2
12-Circuito Integrado nº
Gerenciador das Unidades Injetoras
13-Transistor nº BUK 7595
Individual da Unidade Inejtora 3
14-Transistor nº BUK 7595
Individual da Unidade Inejtora 6
15-Transistor nº BUK 7595
Individual da Unidade Inejtora 5
16-Circuito Integrado nº 3043322
Decodificador de protocolo CAN, se encontra na parte de tras da placa
www.chiptronic.com.br
Página | 85
Mapeamento de Centrais
Descrição Detalhadas dos Circuitos Circuito das Unidades Injetoras Seguem a mesma lógica de funcionamento que as Mercedes, tendo com a central a principal responsável pelo acionamento. O circuito das unidades injetoras conta com um acionamento individual cilindro por cilindro, e um chaveamento comum para as seis unidades do sistema . Veja agora algumas particularidades do circuito
Transistor BUK9575, pino 1 rece be sinal do gerenciador das U.I, pino 2 dispara o sinal para as Unidades
O disparo do Gerenciador sai pelos seguintes pinos: Cilindro 1 pino 18, Cilindro 2 pino 20, Cilindro 3 pino 22, Cilindro 4 pino 19, Cilindro 5 pino 23 e Cilindro 6 pino 21.
www.chiptronic.com.br
Página | 86
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos do Circuito das Unidades Injetoras Os sinais elétricos as U.I são todos iguais a estes apresentados abaixo, portanto no diagnóstico a ser efetuado apegue-se a esse modelo apresentado
Sinal ao lado saída para o injetor
O sinal ao lado acontece em todas saídas para os individuais das U.I
www.chiptronic.com.br
Página | 87
Mapeamento de Centrais
Circuito do Sensor de Rotação e fase do Motor Neste circuito observamos a presença de diodos, resistores e de um C.I (30296) fazendo a função de conversor de sinais analógicos para digitais, esse circuito é fundamental para o funcionamento do motor , portanto atente a algumas características desse circuito para posteriores diagnósticos.
O Sinal já retificado porém analógico do sensor de rotação entra pelo pino 23 do C.I 30296 e sai digital pelo pino 26. Já o sensor de fase os pinos; são entrada de sinal retificado analógico pelo pino 5 e saída digital pelo pino 27, após esse procedimento os sinais seguem em direção ao processador (B58748)
Após ser digitalizado o sinal entra pelos pinos 44 e 45 do processador
www.chiptronic.com.br
Página | 88
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos do Sensor de Rotação e Fase
Sinal do sensor de rotação do motor
Sinal de sensor de fase do motor
Após essa conversão os sinais em amarelo na imagem seguem para o processador afim de funcionar o motor
www.chiptronic.com.br
Página | 89
Mapeamento de Centrais
Ford EDC 07 Cummins 4 e 6 Cilindros
*Obs. : A diferença entre os módulos 4 e 6 cilindros está somente na programação da F lash do Micro controlador.
www.chiptronic.com.br
Página | 90
Mapeamento de Centrais
Esquema Elétrico EDC 07 Cummins ISB 4 e 6 cil.
www.chiptronic.com.br
Página | 91
Mapeamento de Centrais
Visão Geral dos Componentes EDC 07 (frente) 03
02
01
04
Bocal B
06
05
07
Banco de Capacitores
17
08
auxiliam disparo dos Injetores
09 Bocal C
16
14
Bocal A
13 15
www.chiptronic.com.br
12 10
11
Página | 92
Mapeamento de Centrais
Descrição e Função dos Componentes EDC 07(frente) Componente
Função do Componente
01-Circuito Integrado nº 30616
Regulador de Tensão, estabiliza a tensão para 5 volts
02-Circuito Integrado nº 30439
Responsável pelo acionamento de lâmpada de manutenção, advertê cia, lâmpada de partida de parada e relé de bloqueio de partida, seg os pinos: 15-Lâmpada de advertência 16-Lâmpada de manutenção 20-Lâmpada de parada 21-Lampada de partida 22-Relé de bloqueio de partida
03-Circuito Integrado nº BTS721L Aciona aquecedor de combustível e aquecedor entrada de ar 1 pelos seguintes pinos; 17-Aquecedor entrada de ar 1 18-Aquecedor do combustível 04-Circuito Integrado nº BTS721L Aciona aquecedor de entrada de ar 2 e freio motor pelos pinos: 14-Aquecedor de entrada de ar 2 18-Saída de sinal para válvula de freio motor 05-Transistor nº BTS432E
Interruptor da embreagem elétrica do ventilador do motor
06-Filtro de linha nº 70504
Filtro de linha do protocolo de comunicação data link J1939
07-Sensor nº B0724 08-Oscilador nº 716F
10-Transistor nº BUK9640
Sensor de pressão atmosférica Mantém o processador ativo com um sinal (clock) de frequência imutável Conversor Analógico/Digital do sinal do sensor de rotação (obs. uma descrição detalhada desse circuito veja página 112) Responsável pelo disparo Individual Injetor do Cilindro 1
11-Transistor nº BUK9640
Responsável pelo disparo Individual Injetor do Cilindro 2
12-Transistor nº BUK9640
Responsável pelo disparo Individual Injetor do Cilindro 3
13-Transistor nº BUK9640
Responsável pelo disparo Individual Injetor do Cilindro 4
14-Transistor nº BUK9640
Responsável pelo disparo Individual Injetor do Cilindro 5
15-Transistor nº BUK9640
Responsável pelo disparo Individual Injetor do Cilindro 5
16-Transistor nº N713AP
Responsável pelo Banco Comum dos Injetores 4, 5 e 6
17-Transistor nº N713AP
Responsável pelo Banco Comum dos Injetores 1, 2 e 3
09-Circutio Integrado nº 30296
www.chiptronic.com.br
Página | 93
Mapeamento de Centrais
Visão Geral dos Componentes EDC 07 (verso)
03 04
01
02
www.chiptronic.com.br
Página | 94
Mapeamento de Centrais
Descrição e Função dos Componentes
Componente
Função do Componente
01-Micro Controlador
Processa as informações e executa todas as funções de gerenciamento do motor, contém a flash agregada ao componente
02-Circuito Integrado nº9327PD
Decodificador de comunicação protocolo data link J1939
03-Circuito Integrado nº AD2097
Controle da válvula reguladora de pressão (MPROP) Gerenciador os Injetores de Alta (CRIN), responsável pelo acionamento dos injetores pelos seguintes pinos:
Individuais dos Injetores
04-Circuito Integrado nº 30421
24-Disparo Injetor 1 25-Disparo Injetor 3 26-Disparo Injetor 2 28-Disparo Injetor 5 29-Disparo Injetor 6 30-Disparo Injetor 4 Comum dos Injetores 35-Disparo do Comum dos Injetores 1/2/3 37-Disparo do Comum dos Injetores 4/5/6
www.chiptronic.com.br
Página | 95
Mapeamento de Centrais
Descrição Detalhada dos Circuitos Circuito dos Injetores Vemos neste circuito similaridades com os outros já estudados lembrando que para os disparos positivos temos um transistor para cada injetor e no caso dos chaveamentos negativos só há dois, pois esse é responsável por três injetores. Veja os circuitos:
Disparo para o Injetor é efetuado pelo pino 2 Transistores nº BUK 9640 recebem sinal proveniente do gerenciador pelo pino 1
Gerenciador (verso da placa) dos Injetores já citados na descrição e funções
www.chiptronic.com.br
Página | 96
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos dos Injetores (CRIN) Observe os sinais elétricos do circuito relacionado:
Individual dos Injetores:
Esse sinal foi capturado com o osciloscópio e dispara o Injetor
Sinal digital que provêm do gerenciador dos Injetores
www.chiptronic.com.br
Página | 97
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos do Comum dos injetores
Sinais característicos do banco 1 dos Injetores, lembrando que cada transistor N715AP controla um banco especifico no caso banco 1 e2
Um detalhe importante é que na visualização dos sinais percebemos que embora diferentes na sua amplitude o tempo dos sinais e suas características são idênticas
www.chiptronic.com.br
Página | 98
Mapeamento de Centrais
VOLVO D12C TEA
www.chiptronic.com.br
Página | 99
Mapeamento de Centrais
Esquema Elétrico Volvo D12C TEA
www.chiptronic.com.br
Página | 100
Mapeamento de Centrais
Visão Geral dos Componentes
11
09 10
13
14 15 08
07 16
12 06
17 05
02
www.chiptronic.com.br
04
03
01
Página | 101
Mapeamento de Centrais
Descrição e Função dos Componentes Componente
Função do Componente
1-Processador nº 59101520A
Comanda todas as funções de gerenciamento do motor trabalhando em conjunto com a memoria .
2-Memoria PLCC Am29F400
Contém todas as informações de gerenciamento do motor e toda estratégias de funcionamento.
3-Circuito Integrado n ºHC4951A 4-Circuito Integrado nº G1020KF9
Interface de sensor de temperatura do óleo (esq.), Interface do sensor de temperatura do ar (dir.) Gerenciador das Unidades Injetoras
5-Componente nº SPXS 4010A
Sensor de pressão atmosférica
6-Circuito Integrado nº HC4051A
Interface do sensor de Temperatura da Água
7-Circuito Integrado nº 77260
Interface do sensor de pressão do óleo e pressão do turbo
8-Transistor nº R038M
Comum das Unidades Injetoras 4/5/6
9-Circuito de proteção
Circuito de proteção contra pico de tensão
10-Transistor nº R038M
Comum das Unidades Injetoras 1/2/3
11-Transistor nº L530S
Individual da Unidade Inejtora 3
12-Transistor nº L530S
Individual da Unidade Injetora 1
13-Transistor nº L530S
Individual da Unidade Inejtora 2
14-Transistor nº L530S
Individual da Unidade Inejtora 4
15-Transistor nº L530S
Individual da Unidade Inejtora 6
16-Transistor nº L530S
Individual da Unidade Injetora 5
17-Circuito Integrado nº A52C251
Decodificador de protocolo CAN
www.chiptronic.com.br
Página | 102
Mapeamento de Centrais
Descrição Detalhada dos Circuitos Unidades Injetoras Assim como nos outros sistemas a volvo utiliza também um circuito individualizado para as U.I de cada cilindros e um circuito comum para chavear os bancos um e dois. Veja os detalhes.
Pino 1 do Transistor L530S recebe sinal proveniente do gerenciador das U.I e pino 2 envia sinal de 24 volts direto para as U.I
Os disparos para as U.I saem pelos pinos, 25 u.i cilindro 1, 26 cilindro 2, 28 cilindro 3, 29 cilindro 4, 31 cilindro 5 e 32 cilindro 6
www.chiptronic.com.br
Página | 103
Mapeamento de Centrais
Comum das Unidades Injetoras Este circuito também se assemelha aos demais circuitos de outros sistemas de injeção diesel onde temos um transistor chaveando três U.I por vez.
Transistor R038M recebe pelo pino 1 o sinal de disparo das três unidades que comanda e pelo pino 2 dispara um chaveamento negativo para as mesmas
Gerenciador das unidades libera disparo para os comuns pelos pino 23 unidades 1/2/3 e 22 para unidades 4/5/6
www.chiptronic.com.br
Página | 104
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos dos Circuitos Unidades Injetores Veja os possíveis sinais do Individual da U.I
O sinal ao lado é resultado do processo de chaveamento do transistor
Em todas as saídas do gerenciador para as unidades veremos esse sinal individual
www.chiptronic.com.br
Página | 105
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos Comum das Unidades Injetoras Como é próprio dos circuitos comum das unidades teremos sinais característicos.
Sinal em vermelho é a saída do disparo para os injetores
Sinal amarelo é que obteremos na saída do gerenciador para o circuito comum das unidades
www.chiptronic.com.br
Página | 106
Mapeamento de Centrais
Volvo D12D TEA v.2
www.chiptronic.com.br
Página | 107
Mapeamento de Centrais
Esquema Elétrica Volvo D12D TEA v.2
www.chiptronic.com.br
Página | 108
Mapeamento de Centrais
Visão Geral dos Componentes
16
12
13
11
15
17
18 10 14
09
19
08
20
07
05 06 04 www.chiptronic.com.br
03
01 02 Página | 109
Mapeamento de Centrais
Descrição e Função dos Componentes
Componente
Função do Componente
1-Processador nº59305837A
Comanda todas as funções de gernciamento do motor trabalhando em conjunto com a memoria .
2-Cristal Piezoelétrico
Gera um sinal para processador funcionar
3-Memória PSOP AM29F400BT
Contém os arquivos de gerenciamento do motor
4-Circuito Integrado nº G1020KF9 5-Circuito Integrado nº A52C251 6-Componente nº SPXA6115A
Gerenciador das Unidades Injetoras Decodificador de protocolo CAN Sensor de pressão atmosférica
7-Circuito Integrado nº HC4066A
Interface do sensor de rotação
8-Circuito Integrado nº HC4066A
Interface do sensor de temperatura do óleo e temperatura do ar
9-Transistor Transistor nº LR120N
Regulador Externo
10-Transistor nº L530S
Individual da Unidade Injetora 4
11-Transistor nº LR120N
Rele de controle do motor
12-Circuito de proteção
Protege o modulo contra picos de tensão
13-Circuito Integrado nº 30443
Regulador de tensão interno de 24 volts para 5 volts
14-Transistor nº L530S
Individual da Unidade Inejtora 5
15-Transistor nº L530S
Individual da Unidade Inejtora 2
16-Transistor nº L530S
Individual da Unidade Inejtora 3
17-Transistor nº L530S
Individual da Unidade Injetora 1
18-Transistor nº R038M
Comum das Unidade Injetrora 4/5/6
19-Transistor nº L530S
Individual da Unidade Injetora 6
20-Transistor nº R038M
Comum das Unidades Injetoras 1/2/3
www.chiptronic.com.br
Página | 110
Mapeamento de Centrais
Descrição Detalhada dos Circuitos Unidades Injetoras Assim como nos outros sistemas a volvo utiliza também um circuito individualizado para as U.I de cada cilindros e um circuito comum para chavear os bancos um e dois. Veja os detalhes.
Pino 1 do Transistor L530S recebe sinal proveniente do gerenciador das U.I e pino 2 envia sinal de 24 volts direto para as U.I
Os disparos para as U.I saem pelos pinos, 25 u.i cilindro 1, 26 cilindro 2, 28 cilindro 3, 29 cilindro 4, 31 cilindro 5 e 32 cilindro 6
www.chiptronic.com.br
Página | 111
Mapeamento de Centrais
Comum das Unidades Injetoras Este circuito também se assemelha aos demais circuitos de outros sistemas de injeção diesel onde temos um transistor chaveando três U.I por vez.
Transistor R038M recebe pelo pino 1 o sinal de disparo das três unidades que comanda e pelo pino 2 dispara um chaveamento negativo para as mesmas
Gerenciador das unidades libera disparo para os comuns pelos pino 23 unidades 1/2/3 e 22 para unidades 4/5/6
www.chiptronic.com.br
Página | 112
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos dos Circuitos Unidades Injetores Veja os possíveis sinais do Individual da U.I
O sinal ao lado é resultado do processo de chaveamento do transistor
Em todas as saídas do gerenciador para as unidades veremos esse sinal individual
www.chiptronic.com.br
Página | 113
Mapeamento de Centrais
Sinais Elétricos Comum das Unidades Injetoras Como é próprio dos circuitos comum das unidades teremos sinais característicos.
Sinal em vermelho é a saída do disparo para os injetores
Sinal amarelo é que obteremos na saída do gerenciador para o circuito comum das unidades
www.chiptronic.com.br
Página | 114
Roteiro de diagnóstico
ROTEIRO BÁSICO DE DIAGNÓSTICO DE ECU Para fazer um diagnóstico preciso nas Centrais assim como em qualquer trabalho, é importante seguir algumas rotinas de trabalho e executá-los para ter êxito. Observaremos agora algumas rotinas de trabalho a partir de sintomas reclamados pelos clientes e qual procedimento é importante fazer para se obter o diagnóstico eventual reparo da ECU.
ECU NÃO FUNCIONA 1-Alimetação do Circuito (ex. linha +30, +15, +50 e aterramentos) 2- Regulador de Tensão 5 volts 3-Alimentação para parte lógica (processador, memórias, C.I) 4-Trilha rompida 5-Terminal oxidado 6-Circuito do sensor de rotação 7-Aterramento 8-Solda fria 9-Arquivo de injeção corrompido 10-Processador 11-Cristal
ECU NÃO PULSA INJETORES NEM OUTRO ATUADOR 1-Driver de disparo do atuador 2-Trilha rompida 3-Capacitador de filtro 4-Terminal Oxidado 5-Solda fria
FALHA DE SENSORES 1-Trilha rompida 2-Capacitor de filtro 3-Alimentação e massa dos sensores 4-Circuito do sensor em questão (resistores e capacitores)
www.chiptronic.com.br
Página | 115
Acrônimos da Eletrônica Embarcada
Acrônimos da Eletrônica Embarcada Sigla
Significado
Tradução
Ar-Condicionado Conversor Analógico/Digital Embreagem do A/C Sensor de Temperatura do ar Transmissão Automática Tração Total Integral Bottom Dead Center Ponto Morto Inferior Brake horse-power Potência ao Freio Break On-Off Interruptor Pedal do Freio Controller Area Network Controle de Rede de Área Canister Purge Valvle Evaporative Emission Válvula de Canister Cramshaft Identification Sensor Sensor de Posição do Comando de Válvula Crankshaft Positioning Sensor de Rotação Crankshaft Positioning Sensor de Fase do Motor Carbon Monóxide Monóxido de Carbono Carbon Dióxide Dióxido de Carbono Clutch Pedal Positioning Interruptor do Pedal da Embreagem Crankshaft Positioning Sensor Sensor de Rotação PMS do Motor Central de Temperature Unit Unidade Central de Processamento Coolant Temperature Sensor Sensor de Temperatura do Liquido do Arrefecimento Corte de Combustível em desaceleração Cut-Off Drive By Wire Controle de Aceleração Eletrônico DBW Distribuitorless Ignition System Sistema de Ignição sem Distribuidor DIS Data Link Conector Conector de Diagnósticos DLC Diferencial Pressure Feedback EGR Sensor de Pressão Diferencial para a Válvula EGR DPFE Carga Cíclica Duty Cicle Eletronic Module Control Modulo Eletrônico de Controle ECM Engine Coolant Temperature Sensor Sensor de Temperatura do Liquido de Arrefecimento ECT do Motor Eletronic Central Unit Unidade Central de Controle ECU EEC-IV Eletronic Engine Control-Fourth Generation Controle Eletrônico do Motor – Quarta Geração Eletronic Engine Control – Fifth Generation Controle Eletrônico do Motor – Quinta Geração EEC-V Eletronisch Gas Pedal Pedal do Acelerador com Controle Eletrônico E-GAS Exhaust Gas Recirculation Recirculação de Gás do Escapamento EGR Eletronic Ignition Control Module Modulo Eletrônico do Controle da Ignição EI Eletronic Power Control Acelerador com Controle Eletrônico EPC Eletronic Spark Timing Seleção Eletrônica de Avanço do Motor EST Evaporative Emission Control Válvula de Controle dos Gases de Exaustão EVAP Ehxaust Gas Recirculation Vavle Válvula de Controle de Recirculação de Gases de EVR Exaustão Eletro Ventilador FAN Fuel Injection Injetor de Combustível FI Fuel Pump Eletrobomba de Combustível FP Fuel Pump Relay Relé da Bomba de Combustível FPR HidroCarbons Hidrocarbonetos HC Heated O² Sensor Sensor de Oxigênio Aquecido na Descarga HO²S High Speed Fan Control Relé do Ventilador de Alta Velocidade HSFC
A/C A/D ACC ACT AT AWD BDC Bhp BOO CAN CANP CID CKP CMP CO CO² CPP CPS CPU CTS
Air Condintioning Analogic/Digital Air Conditioner Clutch Air Charge Temperature Automatic Transmission
www.chiptronic.com.br
Página | 116
Acrônimos da Eletrônica Embarcada
Acrônimos da Eletrônica Embarcada Sigla
Significado
Ignition IGN Immobilizer System IMMO Injector Fuel INJ Knock Sensor KS Low Speed Fan Control LSFC LONG TIME FUEL TRIM LTFT Mass Air Flow MAF Manifold Absolute Pressure MAP Multipoint Fuel Injection MPFI Nitrogen Oxide NOx Negative Temperature Coeficient NTC Octane Adjust OCT Pressure and Air Temperature PAT Passive Anti-Thieft System PATS Powertrain Control Module PCM Profile Ignition Pickup PIP Pulse Wave Modulation PWM Power Relay PWR Random Acess Memory RAM Read Only Memory ROM Rollen Shepp Hebel RSH Spark Output Signal SPOUT Short Time Fuel Trim STFT Top Dead Center TDC Tick Film Ignition TFI Top-Feed Throttle Position Sensor TPS Three Way Catalytic Converter TWC Vane Air Flow VAF Vehicle Speed Sensor VSS Wide Open Throttle Air Conditioner WAC Wide Open Throttle WOT
www.chiptronic.com.br
Tradução Bobina de Ignição Sistema de Imobilizador Eletro Injetor de Combustível Sensor de Detonação Rele do Eletro Ventilador de Baixa Velocidade Ajuste de Combustível de Longo Prazo Medidor de Massa de Ar Sensor de Pressão Absoluta Sistema de Injeção Eletrônica Multiponto Oxido de Nitrogênio Coeficiente de Temperatura Negativo Conector de Ajuste de Octanagem Sensor Integrado de Pressão e Temperatura do Ar Sistema Passivo Anti-Furto Controle do Trem de Força Sinal de Controle de Ignição Amplitude de Pulso Modulado Relé de Alimentação do Sistema de Injeção Memória de Acesso Aleatório Memória Somente de Leitura Tucho de Válvula Roletado Sinal de Disparo de Ignição Ajuste de Combustível a Curto Prazo Ponto Morto Superior Módulo de Controle de Ignição por Película de Filme Alimentação pela Parte Superior do Eletro Injetor Sensor da Posição da Borboleta Conversor Catalítico de Três Vias Sensor de Fluxo de Ar Sensor de Velocidade do Veículo Relé de Corte do A/C Borboleta totalmente Aberta
Página | 117
Anotações
ANOTAÇÕES ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________
www.chiptronic.com.br
Página | 118