Manual Prático de Iridologia Vol. I
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Dr. Clodoaldo Pacheco
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A NATOMIA E E NEUR OFISIOLOGIA D DA ÍÍR IS
Naturopata Microseometista Oftálmico – Máster Máster Flor de Íris Delegado cultural do CENTRO DORIMO – Padova Padova / Itália para o Brasil Centro de Documentazione e Ricerca In Microsemeiotica Oftalmica e Medicina Naturale – Padova Padova – Italia Italia Membro e Professor da API (Associação Portuguesa de Iridologia para os paises de liungua Lusofoga Fone (048) 3437 3493 – í
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ANATOMIA E NEUROFISIOLOGIA DA ÍRIS O olho ou bulbo ocular, principal órgão da visão, é formado por três membranas sobrepostas: a mais externa é a túnica fibrosa constituída anteriormente pela córnea, transparente; e posteriormente pela esclera, de coloração esbranquiçada. Internamente existe a túnica vascular ou membrana uveal na qual podemos distinguir uma parte posterior denominada coróide, uma intermédia denominada corpo ciliar, ambas aderentes à esclera, e uma anterior denominada íris, septo frontal que se destaca da esclera e está centrado pelo furo pupilar. Na túnica vascular ou média se adere a túnica nervosa ou retina distinta em uma parte ótica, na qual estão presentes os fotorreceptores, aderidos a coróide, e em uma parte cega na qual se adere ao corpo ciliar e que é desprovido de fotorreceptores. O limite entre as duas partes é demarcado pela hora cerrada, que é uma linha irregular posta à cerca de sete milímetros do equador do bulbo. 1) Aspecto Macroscópico: A íris nos surge como um disco perfurado no centro por um orifício circular: a pupila. Portanto, a íris apresenta duas faces (uma anterior e uma posterior), e duas circunferências (uma externa periférica e uma interna que delimita deli mita a pupila). Mede de 12 a 13 milímetros milí metros de diâmetro, com uma espessura média de 0,3 mm que varia de 0,1 mm na raiz a um máximo de 0.6 mm ao nível da banda do sistema nervoso autônomo, para depois se sutilizar na direção da pupila. Esta ultima tem um diâmetro variável de 0.5 mm em mióse a 8 milímetros em midríase. A face anterior da íris limita por detrás a câmera anterior; a face posterior junto ao cristalino limita a câmera posterior, apoiando-se com a sua borda interna sobre a face anterior do próprio cristalino que a ergue ligeiramente, com o resultado em que a íris se torna convexa para frente formando um tronco de cone muito achatado com a base posterior. A periferia se insere sobre a face anterior do corpo ciliar e toma parte na formação do ângulo iridocorneal. A face anterior é aquela melhor visível ao microscópio (de lâmpada a fenda): aparece no seu relevo muito irregular e pode ser subdividida em
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ANATOMIA E NEUROFISIOLOGIA DA ÍRIS O olho ou bulbo ocular, principal órgão da visão, é formado por três membranas sobrepostas: a mais externa é a túnica fibrosa constituída anteriormente pela córnea, transparente; e posteriormente pela esclera, de coloração esbranquiçada. Internamente existe a túnica vascular ou membrana uveal na qual podemos distinguir uma parte posterior denominada coróide, uma intermédia denominada corpo ciliar, ambas aderentes à esclera, e uma anterior denominada íris, septo frontal que se destaca da esclera e está centrado pelo furo pupilar. Na túnica vascular ou média se adere a túnica nervosa ou retina distinta em uma parte ótica, na qual estão presentes os fotorreceptores, aderidos a coróide, e em uma parte cega na qual se adere ao corpo ciliar e que é desprovido de fotorreceptores. O limite entre as duas partes é demarcado pela hora cerrada, que é uma linha irregular posta à cerca de sete milímetros do equador do bulbo. 1) Aspecto Macroscópico: A íris nos surge como um disco perfurado no centro por um orifício circular: a pupila. Portanto, a íris apresenta duas faces (uma anterior e uma posterior), e duas circunferências (uma externa periférica e uma interna que delimita deli mita a pupila). Mede de 12 a 13 milímetros milí metros de diâmetro, com uma espessura média de 0,3 mm que varia de 0,1 mm na raiz a um máximo de 0.6 mm ao nível da banda do sistema nervoso autônomo, para depois se sutilizar na direção da pupila. Esta ultima tem um diâmetro variável de 0.5 mm em mióse a 8 milímetros em midríase. A face anterior da íris limita por detrás a câmera anterior; a face posterior junto ao cristalino limita a câmera posterior, apoiando-se com a sua borda interna sobre a face anterior do próprio cristalino que a ergue ligeiramente, com o resultado em que a íris se torna convexa para frente formando um tronco de cone muito achatado com a base posterior. A periferia se insere sobre a face anterior do corpo ciliar e toma parte na formação do ângulo iridocorneal. A face anterior é aquela melhor visível ao microscópio (de lâmpada a fenda): aparece no seu relevo muito irregular e pode ser subdividida em
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duas zonas, uma central e outra periférica, separadas por uma linha retalhada, banda do sistema nervoso autônomo, que se encontra na junção do terço interno com os dois terços externos e corresponde ao limite da reabsorção da membrana pupilar. Junto a Banda do Sistema Nervoso Autônomo se observam deiscências: as criptas de Fuchs ou estomas. Externamente à Banda do Sistema Nervoso Autônomo se encontra a região ciliar, internamente a região da pupila. A região ciliar, larga 3 a 4 mm representa um sistema de cordas radiantes. Indo da periferia para o centro distinguimos: a) uma zona externa, escondida pelo limbo esclero-corneal que compreende uma série de anfractuosidades denominadas criptas ciliares, correspondentes ao recesso do ângulo irido-corneal de Busacca; b) uma região mediana dobrada, formada por uma série de sulcos concêntricos que se acentuam quando a pupila está em midríase: os sulcos de contração. Às vezes dentro dos sulcos observam-se nódulos claros ou pigmentados formados pelo adensamento local do tecido conectivo da íris. Por fim, o sulco periférico constitui a borda marginal de Fuchs (Ângulo de Fuches); c) uma zona interna plana. A zona pupilar, larga 1 a 2 milímetros compreende três regiões, partindo da B.S.N.A.: 1) a zona das criptas, para as quais a inclinação da Banda do Sistema Nervoso Autônomo resulta particularmente ríspida, podendo esta recobrir mais ou menos a zona. De fato parece que a região das criptas esteja em vias de regressão. As trabéculas que delimitam as criptas são o restante dos vasos obliterantes e das fibras conectivas que se conduzem até a membrana pupilar; a concavidade delas é direcionada para a pupila. 2) a zona do esfíncter que se evidência pela presença de uma fita circular bem marcada nas íris claras. 3) uma borda pigmentada, mais interna e mais larga para o alto do que para baixo, que q ue forma um anel a nel delimitado e que q ue perde progressivamente o seu pigmento com o tempo para aparecer no final como uma sutil trama
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cinza translúcida. Esta representa o prolongamento da parte retínica da íris que ultrapassa o folheto mesodérmico ao nível da pupila. A cor da íris está condicionada por uma constante: o fundo negro, e por uma variável: o pigmento do extroma (quanto mais este for rico de pigmentos de melanina mais a íris será escura). Podemos assim descrever as íris claras com o epitélio pigmentado sutilmente, pigmentos pouco abundantes, estromas onde os vasos aparecem claramente e poucas são as células pigmentadas; e as íris escuras são descritas com uma pigmentação particularmente intensa. Enfim, a cor da íris ír is parece variar com a idade, com um máximo de pigmentação entorno dos 15 anos, enquanto que com o envelhecimento o pigmento desaparece e a íris assume um aspecto turvo. A face posterior é caracterizada pela cor que é sempre negra ou marrom escuro, ao contrário da cor variável da face anterior. Descreve-se um certo número de sulcos: a) as pregas de contração de Schwalbe, sutis pregas radiais na região pupilar; b) as pregas estruturais de Schwalbe, radiais que se alargam da margem pupilar à periferia e correspondem a dos vasos; c) as pregas circulares, concêntricas à pupila, correspondem às diferenças de espessuras do epitélio pigmentado. A grande circunferência ou base da íris particularmente sutil articula-se com o corpo ciliar graças à continuidade dos dois estromas, e dos vasos que são provenientes do grande círculo arterial da íris situado no corpo ciliar, e ainda também dos prolongamentos dos ligamentos pectíneos de Huech que, através anel de Dollinger, se conduz na face anterior da íris. A raiz da íris toma parte na formação do ângulo irídeo-corneal e pode ser a sede de goniosinéquias (aderência da raiz da íris às estruturas do ângulo irideocorneal, impede a fisiológica circulação do humor aquoso). A pequena circunferência ou borda pupilar da íris não está situada no centro do diafragma irídeo, mas resulta levemente descentralizada para dentro e para baixo como o eixo visível em relação ao centro da córnea. Delimita o furo pupilar e é mais restrita nos anciães. 2) Aspecto Microscópico: A origem embriológica da íris é dupla: ectodérmica e mesodérmica. O mesoderma dá origem partindo da frente e indo para trás em quatro estratos sobrepostos: o endotélio, a membrana limitante anterior de Henle, o estroma ou tecido próprio da íris e finalmente, a membrana limitante posterior. Do ectoderma deriva a parte posterior, retínica: o epitélio epité lio posterior. Por um outro lado é necessário necessár io notar que os elementos ectodérmicos, como os músculos, se encontram em pleno mesoderma.
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ENDOTÉLIO: A ausência de um endotélio irídeo não é mais aceita depois dos últimos estudos estruturais. A face anterior da íris aparece formada por um estrato unicelular de fibroblastos sob o qual se encontram os melanócitos do estrato anterior estromal. Em correspondência com o ângulo irido-corneal este continua com o estrato epitelial que forra a face posterior da córnea. Já em 1855 Fuchs descreveu sobre a face anterior da córnea as depressões ou criptas no fundo e nas quais faltavam ainda o estrato unicelular de fibroblastos, e a membrana limitante anterior. Existem, portanto, no fundo nas criptas verdadeiros estromas que estabelecem uma livre comunicação entre os espaços linfáticos da íris e a câmera anterior, de grande importância para a circulação linfática e para a absorção de substâncias injetadas na câmera anterior. Para este propósito se distinguem dois tipos de estromas irídeos de Fuchs: um que consente a passagem de grandes elementos figurados (hemácias, células inflamatórias) e possui a estrutura já descrita, e um segundo que permite a passagem tão somente às moléculas e que é revestido por um delicado tecido fibrilar emanado pelos fibroblastos. Faz-se necessário acrescentar que os estromas não são uniformemente dispersos sobre toda a face anterior da íris, mas se reconhecem somente nas proximidades as grandes circunferências e na parte próxima da pupila. Entre estas duas regiões se encontra uma região intermediária na qual estes se ausentam completamente. MEMBRANA LIMITANTE ANTERIOR : Apresenta-se sob a forma de uma lâmina hialina sutilíssima e sem uma estrutura aparente. Em correspondência com o ângulo irídeo-corneal continua com a lâmina elástica posterior da córnea ou membrana de Descemet. O ESTROMA: É formado por um tecido conectivo feito de típicas fibrilas colágenas entrelaçadas. Este entrelaçamento fibrilar resulta ser frouxo para permitir que humor aquoso possa circular livremente. Rara é a presença de fibras elásticas. Quanto às células, se tratam de fibrócitos sem particularidade. No estroma se distinguem três estratos: um anterior e um posterior, separados por um estrato mediano, contendo o humor aquoso. Existe uma importante pigmentação estromal realizada por melanócitos e por células pigmentadas de Koganey. Os vasos sanguíneos resultam ser muito numerosos. O estrato anterior é formado por dois tipos de células: os fibroblastos, alguns dos quais apresentam como particularidade um típico cílio que se prolonga na câmera anterior em contato com o humor aquoso e cujo papel resulta ser até então incerto, e os melanócitos que se intercomunicam formando uma rede dentro da qual se encontram os vasos embrionários obliterados. O estroma anterior resulta ser largamente preenchido por lacunas, mas não parecem existir canais que unam as lacunas entre elas.
Manual Prático de Iridologia Vol. I O estrato posterior resulta
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ser de constituição muito menos densa que o estroma anterior, sendo ocupado principalmente pelo sistema venoso. As células possuem uma orientação diferente, em relação ao esfíncter que estas superam obliquamente ou ao músculo dilatador, ao nível do qual estão dispostas mais ou menos perpendicularmente. O estrato mediano ou fissura de Fuchs situado entre as condensações anterior e posterior, é um espaço semi-virtual mais aquoso que conectivo: contém de fato, o humor aquoso. Neste desembocam as criptas. A pigmentação do estroma : com vasos e nervos, as células pigmentadas ocupam o estroma irídeo. Existem de dois tipos: as células estreladas ou cromatóforos (melanócitos), que são grossas células ramificadas com prolongamentos longos e irregulares, que predominam no estrato anterior do estroma, mas se encontram também ao redor do esfíncter e do dilatador, contém granulações de pigmentos amarelos ou marrons, de grandeza variável, dispersos uniformemente no corpo celular e nos prolongamentos, mas nunca presentes no núcleo. As células pigmentadas ou Klumpenzellen de Koganey são globulares, sobrecarregadas de grânulos de pigmentos negros, aglomerados que escondem também o núcleo, geralmente pequenos. Encontram-se facilmente tanto no estrato anterior como no posterior, numerosos, sobretudo ao redor do esfíncter. Depois dos últimos estudos ultra-estruturais, tende-se a creditar estas células como macrófagos pigmentados. O esfíncter da íris : a sua origem, como aquela do dilatador, é neuroepitelial, enquanto que a maior parte dos músculos lisos, exceto os eretores dos pelos, desenvolvem-se a cargo do mesoderma. O esfíncter é um músculo anular chato que ocupa radialmente a parte posterior e interna da íris. A sua espessura é de 0,15 mm, a largura é de 0,8 mm (1,16 mm em mióse e 0,4 mm em midríase). A face anterior está em estreito contato com o estrato posterior do estroma, a face posterior está sempre isolada pelo epitélio abaixo localizado. O esfíncter contrai sólidas aderências com os vasos e as faixas radiais do conectivo, e isto explica como este pode ainda agir depois da extração de uma região da íris. A extremidade interna do esfíncter é geralmente envolvida por um epitélio pigmentado que rodeia a pupila. Porém às vezes um pequeno espaço de tecido conectivo separa o esfíncter do pigmento. Existe um adensamento cartilaginoso sobre o qual se inserem os dois músculos esfíncteres e o dilatador. As fibras musculares lisas estão dispostas em faixas paralelas da borda pupilar que se cruzam e parecem intercomunicar-se, permanecendo separadas pelo tecido conectivo, muscular e nervoso. O núcleo destas fibras musculares é oval, muito alongado, circundado por um protoplasma mais claro.
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MEMBRANA LIMITANTE POSTERIOR: Conhecida também com a denominação de estrato de Bruch, é uma lâmina transparente, muito sutil, de natureza elástica, limitando por detrás o próprio tecido da íris. A sua espessura varia entre 3 a 4 micros. Possui um aspecto vagamente fibrilar, sem células nem núcleos próprios. Continua com uma lâmina similar que forra a face posterior dos processos ciliares e, por meio desta ultima, com a lâmina vítrea da coróide. O EPITÉLIO IRÍDEO E O MÚSCULO DILATADOR: O epitélio delimita por detrás da íris e compreende dois estratos: a) O estrato anterior do epitélio . Prolongamento do epitélio pigmentado pela retina, este é notável pela transformação parcial em tecido muscular que forma o dilatador da pupila. Compreende uma zona anterior e uma posterior. A zona anterior compreende quase toda a superfície posterior da íris e, coincidindo com o músculo dilatador da pupila, este vem a ser três vezes mais esticado do que o esfíncter. Pelo lado interno a zona anterior desaparece a uma certa distância da orla pupilar; pelo lado externo supera o esfíncter para ir fixar-se no músculo de Heller. É unida ao esfíncter por um estrato de tecido conectivo, contendo pigmentos e vasos, seja junto à orla pupilar (OPI), seja na parte mediana do esfíncter (esporão de Fuchs), seja na borda periférica (esporão de Von Michel). Com 2 a 3 micros de espessura, o músculo dilatador é constituído por prolongamentos citoplasmáticos das células do estrato anterior do epitélio. Estes prolongamentos se estendem pela raiz da íris à pupila, como telhas de um telhado. Estes contêm faixas musculares constituídas por miofibrilas dispostas radialmente. São além do mais, circundadas por uma membrana basal que segue facilmente os contornos. A zona posterior espessa com 5 a 6 mícrons compreende os citoplasmas e os núcleos. As células são achatadas, ramificadas, com o núcleo alongado contra o prolongamento muscular. Resultam pigmentadas. Esta zona se torna bem evidente na direção da raiz da íris onde o músculo dilatador desaparece. b) O estrato posterior do epitélio. Representa a continuação dos estratos retínicos; cobre a face posterior da íris e no interior supera a orla pupilar e constitui a borda pigmentada (OPI). É constituído por um estrato de células muito pigmentadas, ainda mais que as células pertinentes à zona posterior do estrato anterior, possuem a forma poliédrica, núcleo pequeno e arredondado; estão unidas aos desmossomas, zonulas aderentes e zonulas ocludentes. Foi descrita uma membrana basal ao microscópio eletrônico: é a membrana basal interna, que recobre as células diante da câmera posterior. O espaço entre os dois estratos é sempre maior que o espaço que separa duas células de um mesmo estrato, e esta é à razão da fragilidade das
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suas aderências. Em tal caso de trauma ou de cistos o estrato anterior permanece na maioria das vezes solidário ao estroma. 3) VASCULARIZAÇÃO DA ÍRIS: Artérias: nascem do grande circulo arterial da íris, situado no corpo ciliar, o qual é formada por duas artérias ciliares longas posteriores, a nasal e a temporal, que depois de terem caminhado pela lâmina sobrecorióidea, sem dar colaterais, se dividem em duas artérias terminais, superior e inferior, as quais se intercomunicam formando um círculo completo. Também as artérias ciliares anteriores que possuem origem dos ramos musculares da artéria oftálmica participam da constituição do grande circulo arterial ou posterior que se distribui no músculo e nos processos ciliares, dos ramos recorrentes coróides que se dirigem para a hora serrada e se intercomunicam entre eles constituindo, ao nível da Banda do Sistema Nervoso Autônomo, o pequeno círculo arterial da íris, o qual se destacam dos anéis menores para conquistar a área pupilar. Depois da pupila, a rede arterial se desfia em capilares que formam três redes para o esfíncter, o dilatador, a região ciliar.
VEIAS: nascem das redes capilares, junto a pupila. São mais numerosas e dispostas mais profundamente do que as artérias. O trajeto delas é radial, mas dão também anastomoses circulares participando à formação de pequenos círculos da íris, por alguns autores considerado derivante de anastomoses arteriovenosas. As veias vão reunir-se na borda ciliar da íris e continuam com os pacotes venosos dos processos ciliares; engrossam as redes venosas da carótide, ao nível da hora serrada, e através destas drenam-se nas quatro veias vorticosas, uma para cada quadrante do globo ocular, tributárias da veia oftálmica. HISTOLOGIA: artérias e veias possuem aspectos comuns, são densas e parecem constituídas por dois tubos concêntricos. Distinguimos, de fato, um manguito externo formado por fibras conectivas e elásticas que mandam e recebem ramificações do estroma, tanto as consideradas como uma condensação do próprio estroma; um manguito interno ou parede vascular propriamente dita que no microscópio eletrônico apresenta um endotélio monocelular de 2,4 micros de espessura circundado por uma membrana basal finamente granulosa que pode apresentar poros; perícitos praticamente sempre englobados na membrana basal, um acessório constituído por fibras colágenas. As artérias apresentam um estrato muscular, isto é que as diferenciam das veias. Entre os dois manguitos existe um espaço cheio de tecido colágeno muito frouxo que permite uma grande liberdade de movimento aos vasos. Os capilares possuem um
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endotélio não fissurado em oposição aos capilares da coróide. Não foi demonstrada a presença de vasos linfáticos no contesto da íris. As numerosas anastomoses arteriovenosas demonstradas na íris, assim como a relativa brevidade das vias capilares incluem uma função puramente nutritiva. Por outro lado a particular constituição da adventícia em uma estreita bainha de tecido conectivo poderia dar razão um propósito mecânico, isto é, de uma prevenção do anodar-se dos vasos em midríase. Assim confirmaria também o adensamento extremo que forma a manguito externo dos vasos. Além do mais esta mesma bainha poderia funcionar como amortecedor hidráulico, por meio do qual a pressão interna dos vasos se torna apta a pressão intra-ocular. Esta ultima hipótese leva em consideração o fluxo de humor aquoso através do estroma da íris: o humor aquoso se esfria, sobretudo sobre a face anterior da córnea durante a sua circulação na câmera anterior e as bainhas conectivas teriam a função de coletores que o aquecem quando este as atravessa. Tal hipótese permite uma razoável explicação do grande número de anastomoses arteriovenosas presentes no estroma irídeo. 4) OS NERVOS DA ÍRIS: São provenientes do nervo trigêmeo (V o par de nervos cranianos) e pelo sistema nervoso simpático. As fibras possuem a sua origem no plexo ciliar, são freqüentemente amielinicas, mas dotadas de células de Schwann. Podemos distinguir: uma rede sensitiva, situada nos estratos anteriores, uma rede vasomotora entorno dos vasos, uma rede simpática representada por numerosas fibrilas em contato com o músculo dilatador (cada fibra mioepitelial possui a sua fibra nervosa), um sistema parassimpático que contacta as faixas do músculo esfíncter. Estes nervos provenientes do parassimpático são mielínicos e representam uma exceção no organismo humano, onde os nervos postgangliares são habitualmente amielinicos (lei de Gaiskell). Consideremos enfim a inervação dos melanóitos na íris humana. Podem-se distinguir quatro tipos de terminações nervosas que contraem relações sinápticas com os melanócitos: o priemiro tipo é caracterizado por vesículas sinápticas vazias com um diâmetro de 400 a 800 A (um angstron corresponde a 10 -10 m) e por uma membrana basal em um singular estrato, entre a terminação nervosa e o melanócito que cria um interespaço de cerca de 1000 A: o segundo tipo é previsto de vesículas vazias e de vesículas granuladas com um diâmetro variante entre 600 a 1000 A, com um espaço intersimpático de cerca 750 A cheio de material do tipo membrana basal; o terceiro tipo contém somente vesículas vazias e forma contactos verdadeiramente estreitos com os melanócitos (270 A de espaço intersináptico), também aqui sem depósito de membrana basal. Ocasionalmente uma singular célula de Schwann recobre as terminações nervosas. Não se notam especializações de membranas, que de uma outra
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parte não são um requisito indispensável para definir uma sinapse. Na seqüência dos estudos conduzido por Ehinger e Falck em 1970 sobre a íris de um rato albino, no qual identificaram vesículas com grânulos de 400 a 800 A de diâmetro nas proximidades dos melanócitos, depois de um tratamento com 5-hidroxidopamina, concluiu-se que estas terminações nervosas eram de tipo adrenérgico. Por outro lado as terminações nervosas semelhantes ao primeiro tipo e ao terceiro tipo encontrado em 1974 por Nomura e Smelser no músculo sfincter do macaco, enquanto ainda em 1967 Uga já as tinha encontrado no músculo ciliar de um macaco. Podemos, portanto concluir que as terminações nervosas de tipo um e três são colinérgicas. Enquanto que as terminações nervosas de tipo dois e quatro são de tipo adrenérgico.
ÉPOCA DE SURGIMENTO DOS SINAIS IRIDOLÓGICOS A íris amadurece até os 5 anos de idade. Neste período aparece a maior parte das características motivadas geneticamente. Dos 5 aos 12 anos se formam os principais sinais e é denominado o período de acúmulo veloz . O período que compreende entre os 13-15 anos e os 36-38 anos, é denominado como o período de acúmulo gradual e neste período o indivíduo mostra a maior parte dos sinais sobre a sua íris. O último período, denominado de involução das características , se desenvolve dos 38-40 anos à velhice.
No momento do nascimento somente 4 - 5% dos indivíduos apresentam sinais irídios.
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Por volta dos 8-9 anos evidenciam-se 24% da totalidade das lacunas, pigmentos e deformações da banda do sistema nervoso autônomo. Aos 12-13 anos o percentual passou para 37-38%. Até os 12-13 anos o número dos sinas presentes nos homens é inferior àqueles presentes nas mulheres, enquanto aos 38 anos, 58% dos homens apresentam quase todos os sinaiS irídeos, mas em número maior em relação ao sexo feminino. Depois dos 45 anos tem-se uma gradual diminuição da totalidade dos sinais com 8-10% nas mulheres e 24-26% nos homens.
Presença dos sinais de acordo com a idade Jovens e adolescentes com a idade compreendida entre 12 e 13 anos. Lacunas presentes em 29% Manchas e pigmentos em 12% Deformações da coroa em 24-26%
Indivíduos com a idade compreendida entre 26 e 72 anos. Lacunas presente em 34-36% Manchas e pigmentos em 56-62% Deformações da coroa em 34-39%
Indivíduos com a idade compreendida entre 88 e 96 anos. Lacunas presentes 6-9% Manchas e pigmentos 17-23% Deformações da coroa 8-11%
Conclusões: As menores alterações irídeas nas pessoas anciãs são imputáveis a uma maior sobrevivência daqueles que possuem íris com escassos sinais, e não devido a um autônomo desaparecimento dos mesmos.
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Topografia da Íris Para termos um ponto de referência comum a todos e uma mesma perspectiva, é habitual dividirmos a íris em graus ou como o quadrante de um relógio. Por comodidade e, sobretudo devido a simplicidade de uso é comum dividirmos a íris como o quadrante de um relógio em 12 horas.
O mesmo plano podemos utilizar para denominar as várias partes que compõem a estrutura irídea.
Mapas e as suas evoluções Mapas Clássicos Bernard Jensen Sigfrid Rizzi Segundo a nossa escola italiana determinou uma verdadeira revolução no estudo e, sobretudo no progresso da microseometia oftálmica, foi a intuição de Sigfrid Rizzi que evidenciou e efetuou duas mudanças fundamentais em relação ao mapa de B. Jensen: a) a zona reflexa da B.S.N.A. é representada pela margem da pupila, b) a grande importância da O.P.I. como a região de identificação das diáteses do indivíduo e não tão somente como uma simples zona de absorção.
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Mapa Base Simplificado
Uma posterior simplificação pode observar na figura abaixo, onde as áreas de interesse tornaram-se três: cefálica, mediastínica, e pélvica. Nada, ao contrário, foi feito para a zona de projeção do canal digestivo, isto é, a região no interior da banda do sistema nervoso autônomo. Esta necessidade nasceu quando nos demos conta que a iridologia não é uma ciência estática, mas sim dinâmica. Por isto, foi colocado em discussão o grande número de subdivisões que na iridologia dinâmica não tem mais razão de ser.
Mapa Simplificado (Dr. Silvano Sguario/ Dr. Clodoaldo Pacheco)
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As Cores das Íris As cores das íris representam as possíveis variações de coloração que vão do azul mais claro ao marrom mais escuro, até o preto.
Constituições Linfática Hematógena Mista Biliar Hidrogenóide Conectiva frágil Pluriglandular Neurolinfática Psórica Carbo-nitrôgena Tetânica CONSTITUIÇÃO LINFÁTICA A cor da íris varia do azul claro ao azul que tende ao cinza. As fibras da íris aparecem fortemente onduladas e separadas entre elas e com várias dimensões, de tal modo a determinar, às vezes, zonas de forma grosseiramente triangular e de tonalidade mais escura ou mais clara.
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CONSTITUIÇÃO HEMATÓGENA Trata-se do característico olho de cor marrom. Neste o estroma irídeo não é visível devido à presença de grande quantidade de melanina. Pode apresentar também áreas de forma grosseiramente triangular. A tendência patológica dirige-se as doenças hemáticas e do sistema hepático-biliar.
CONSTITUIÇÃO MISTA BILIAR É considerada uma constituição de passagem, possuindo uma pigmentação geneticamente lábil. Macroscopicamente a íris aparece de cor marrom enquanto que no microscópio o estroma de base é de cor azul. Caracterizada pela presença de uma coloração diferente da B.S.N.A. que freqüentemente transborda na região dos órgãos. A tendência é para as doenças do parênquima hepático, biliar e formação litiasica.
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CONSTITUIÇÃO HIDROGENÓIDE Caracterizada pela presença do rosário linfático que aparece bem definido. As fibras irídeas são muito desfiadas e encostada à B.S.N.A. esta presente uma coloração esbranquiçada. Clara predisposição para as doenças reumáticas, linfáticas e com os anos circulatórias. Podem contrair facilmente resfriados, bronquites, asmas (tendência alérgica) e reumatismos.
CONSTITUIÇÃO CONECTIVA FRÁGIL Caracterizada por uma íris com a trama alargada, rarefação das trabéculas e uma B.S.N.A. freqüentemente dilatada. Apresenta fragilidade congênita do sistema conectivo, uma insuficiência a cargo do sistema ósseo, tendinoso e muscular; freqüentes episódios inflamatórios a cargo das articulações da coluna lombo-sacral e dos joelhos. Os vasos sanguíneos são frágeis: hemorróidas, flebites e varizes.
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CONSTITUIÇÃO PLURIGLANDULAR Presença de numerosas lacunas adjacentes a margem externa da B.S.N.A. É conhecida também como íris margarida. Nas crianças freqüentes patologias tonsilares e apendiculares. Nas mulheres distireoidismo e alterações do ciclo menstrual enquanto nos homens possíveis patologias prostáticas.
CONSTITUIÇÃO NEUROLINFÁTICA Quando a pupila é em miose as fibras aparecem sutis e bem tensas, enquanto em midríase são ralas (forma de peneira) e dilatadas. Existe uma clara tendência à espasmofilia dentre as quais possíveis câimbras e cólicas, sobretudo abdominais, dismenorréia e espasmos vasculares. Existe a predisposição a um envelhecimento biológico precoce.
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CONSTITUIÇÃO PSÓRICA Distingue-se pela presença de numerosos pigmentos (psoras) de várias cores distribuídas sobre a superfície da íris. Sujeito melancólico, freqüentemente sofre de insônia, habitualmente parece sujo, mas não por falta de higiene. Tendência à patologia asmática, febre de feno, eczema. Possuem uma fraqueza congênita do sistema imunológico.
CONSTITUIÇÃO CARBO-NITROGÊNICA Apresentam habitualmente uma coloração mais escura no interior da B.S.N.A. em relação à região ciliar. Predisposição a formação de cálculos, artroses e patologias inflamatórias. Estas últimas tendem a se tornarem crônicas. Freqüentemente está envolvido o emunctório intestinal com estase tóxica.
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CONSTITUIÇÃO TETÂNICA É caracterizada pela presença de numerosos anéis de contração que podem estar distribuídos sobre toda a íris. Índice de tensão psicomotora com elevada irritabilidade muscular. Tendência a espasmos, taqui-arritmia, patologias do tipo gástrico e abdominal, psicossomatismo.
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LACUNAS LACUNA GIGANTE Apresenta uma particular extensão que vai da margem da B.S.N.A. a borda ciliar. Pode aparecer sozinha ou em um contexto mais complexo como aquele de uma íris a margarida. Às vezes contem no seu interior outras lacunas de dimensões inferiores. Sinal topolábil indicando predisposição diabética e de geral insuficiência glandular latente. É Característica a localização às 6 horas de uma micro angiopatia diabética com possível caludicatio intermitente.
LACUNA FOLHA Grande lacuna com morfologia interna de nervura de folha. Segundo Schnabel é um sinal topolábil de déficit do sistema secretor endócrino. Possui os mesmos significados da lacuna gigante.
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LACUNA HASTE Topolábil. Caracterizada pela presença de um prolongamento na sua região proximal. Predisposição à pólipos dos órgãos urogenitais.
LACUNA CHARUTO Segundo a escola alemã é sinal de uma predisposição carcinomatosa. Quando o vértice da lacuna chega a comprimir a B.S.N.A. ou também a penetrá-la, sempre segundo a escola alemã, pode-se estar diante de uma neoplasia de tipo estenosante. Segundo a nossa escola (italiana) é sempre um sinal de menor resistência do órgão interessado.
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LACUNA NEGATIVA Caracteriza-se pela sua superficialidade sobre o plano irídeo sem subverter as fibras. Segundo a escola americana é, ao contrário, índice de grande reatividade das mucosas aos estímulos exógenos. Também ela, como a lacuna gigante e aquela a folha, indicam distúrbios da esfera metabólica (diabete, gota), com estase na região interessada.
LACUNA ASPARGO Particular tipo de lacuna de forma tubuliforme e de característica superficial, com a extremidade próxima de margem livre em correspondência à B.S.N.A. A sua extremidade distal assume, ao contrário, uma conformação grosseiramente poligonal na proximidade da borda irídea externa. Índice de predisposição carcinomatosa relacionada ao colo uterino e à próstata, e/ou a distúrbios específicos do aparelho urinário.
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SEMI LACUNA Desta particular lacuna observa-se somente uma parte, mesmo que se desloque a fonte luminosa. Assume um aspecto patológico quando está localizada numa região cardíaca ou associada a uma O.P.I. atrófica. Possui o significado de prolapso da mitral ou de outras eventuais patologias, sempre valvulares.
LACUNA ABERTA Nítido sinal de menor resistência do órgão correspondente.
LACUNA CACHO Complexo de pequenas lacunas poligonais que assumem a característica forma de alvéolos de uma colméia ou de cacho. Especifica um possível aparecimento de distúrbios hereditários no setor orgânico correspondente.
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LACUNA MEDUSA Habitualmente sinal de difícil identificação devido a sua característica superficialidade em relação ao estroma irídeo. A sua borda superior está sempre estendida sobre a banda do sistema nervoso autônomo enquanto os filamentos estão voltados na direção ciliar. Com maior freqüência está posicionada na região pélvica ou mediastínica. Segundo alguns é sinal de fenômenos destrutivos teciduais na região interessada.
LACUNA GÊMEAS São duas lacunas de dimensões similares, com margens adjacentes e com os ápices a partir da margem da banda do sistema nervoso autônomo. Indicam ser um índice de predisposição neoplástica benigna no setor envolvido. Segundo a escola russa possuem significado de tendência patológica pielonefrítica.
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LACUNA SAPATO Possui a característica forma de uma pegada de sapato. Sinal topolábil que evidencia uma precisa hipofuncionalidade do emunctório renal e anemia como conseqüência de distúrbios nefrogênicos.
LACUNA LANÇA Sutil lacuna, de comprimento variável, com a característica forma de ponta de lança. Particular atenção é dada ao pigmento adjacente, à vascularização, às fibras irritadas, se estas estiverem presentes. Segundo a escola alemã é um nítido índice de adenocarcinoma.
LACUNA A BICO Lacuna com característica forma de bico que penetra freqüentemente com um vértice no interior da banda do sistema nervoso autônomo. As lacunas a bico reto, segundo Schnabel, são sinais de predisposição neoplástica do aparelho renal ou gonádico. As lacunas a bico recurvo são, ao contrário, índices de maior tendência neoformativa.
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LACUNA A FLOR A estrutura se compõe de duas lacunas gêmeas entre as quais, nos ápices, se dispõe uma terceira lacuna. Segundo Schnabel é um sinal topolábil de neoplasia benigna. Segundo a nossa experiência, esta particular lacuna pode referir-se também a neoplasias do sistema imunológico como linfomas, e da glândula mamária.
LACUNA A ESCADA Caracterizada pela presença de pequenas lacunas adjacentes com uma morfologia de estacas, de escamas ou de telhas. Uma variante é representada por uma lacuna gigante na qual interiormente estão contidas pequenas lacunas à escada. Sinal topolábil de acentuada predisposição neoplástica.
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BANDA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO B.S.N.A DILATADA Indica um constante predomínio do sistema parassimpático. Freqüentemente associada à diminuição do trânsito intestinal pela doligomegacolon.
B.S.N.A. CONTRAÍDA Indica uma predisposição ao constante domínio do sistema ortossimpático. É freqüentemente associada a cólicas do sistema digestivo.
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SINAIS VISÍVEIS NA REGIÃO DOS ÓRGÃOS TRIÂNGULO Uma rarefação ou uma hiper-pigmentação das fibras que assumem uma forma grosseiramente triangular. Indicam uma diminuta resistência da região correspondente, ou uma tendência a patologias crônicas.
PONTOS DE DEFEITO São pequenas e profundas cavidades que podem penetrar até o estroma da íris. Representam um sinal de destruição orgânica. Na região gástrica indicam possíveis úlceras, na região intestinal indicam a presença de divertículos.
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ROSÁRIO LINFÁTICO Formações arredondadas localizadas freqüentemente ao longo da margem ciliar da íris, em número e dimensões variáveis e de coloração freqüentemente esbranquiçada. Significado de flogose catarral das mucosas, com o comprometimento do sistema linfático. Uma típica pigmentação ocre ou marrom é índice de hiperuricemia latente (flocos de berberis).
FIBRA ÁLGICA Apresenta morfologia em espiral. Estende-se da margem externa da banda do sistema nervoso autônomo à região ciliar. Indicam uma predisposição à algias dos órgãos correspondentes. Fibras álgicas na região mediastínica indicam nevralgias intercostais, estenocardias. Na região pélvica especificam uma tendência oligomenorrágica.
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TRANSVERSAL No contesto dos estromas irídeos, quase totalmente exclusas naquelas hematógenas, pode-se observar as fibras transversais como fibras irídeas com o percurso anômalo. Possuem significado de fragilidade emocional. Tal significado aumenta se estão localizadas no interior da banda do sistema nervos autônomo.
FIBRA PRATEADA É uma sutil fibra de cor prateada que percorre o centro de uma lacuna e une os seus dois ápices. Índice de infecção estreptocócica com tendência para as manifestações osteomielíticas, e se na região cardíaca, pode indicar uma endocardite postestreptocócica.
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ANÉIS DE CONTRAÇÃO Localizados, sobretudo na região dos órgãos, são os sinais mais facilmente evidenciáveis nas íris hematógenas. Anéis de forma mais ou menos circulares e de número variável, completos ou parciais. Significado clínico de irritação psíquica e estado espasmódico dos órgãos correspondentes. O seu número é diretamente proporcional ao grau de hiperestesia do sistema neurovegetativo. Observar os pontos de enfraquecimento ou de interrupção.
GERONTOXON Chamado também de anel sódico. Estrutura não pertencente a íris. Índice da idade biológica do indivíduo. Característico para aterosclerose e envelhecimentos precoce.
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PIGMENTOS UROGENÉTICOS Formações arredondadas, compactas, com superfícies lisas, relevantes e de várias dimensões. Habitualmente concernente às íris hematógenas. Indicam a presença de possíveis formações neoplásticas benignas do aparelho reprodutor ou da próstata.
PONTES Observam-se parciais deslocamentos da borda da banda do sistema nervoso autônomo pelo plano situado por baixo, gerando fibras curvadas e orientadas em direção à câmara anterior. Indicam predisposição a patologias da seção exócrina do pâncreas.
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PONTE ROMPIDA Pode acontecer que a fibra, por causa de uma repentina midríase pupilar, pode romper-se e aparecer então como uma excrescência estendida na direção do observador. Indicam sempre predisposição a patologias da seção exócrina do pâncreas.
LINHAS Á “V” Localizada no interior da banda dos sistema nervoso autônomo. Caracterizada pela presença de uma particular fibra de dimensões maiores que ao longo do seu percurso assume uma forma à V. Índice de distúrbios de tipo vagotônico com possíveis hemicranias e cefaléias. Sinais de labilidade psíquica.
RAIOS SOLARES MAIORES Significado de profunda frustração e de insatisfação. Apresentam-se como profundos sulcos longitudinais com um percurso centrífugo e podem apresentar vários pontos de origem. Revelam uma condição de hiperestesia na esfera neurovegetativa.
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RAIOS SOLARES MENORES Margem da pupila: distúrbios do SNC; quando localizados na margem da banda do sistema nervoso autônomo indicam comprometimento do aparelho intestinal com meteorismo, dispepsia, desmicrobismo. Se posicionados na região cefálica, para a escola russa, assumem um significado de profunda frustração e de insatisfação.
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FENOMENOLOGIA PUPILAR MIÓSE MIÓSE Pupila contraída 1. Indivíduos vagotônicos e nos anciões 2. Síndrome de Bernard-Honner (mióse, ptose, enoftalmo de paralisia da musculatura do olho) 3. Neuroluas 4. Toxicose aguda por opiáceo 5. Toxicose barbitúrica 6. Coma (hiperglicêmico, urêmico, apopléctico) 7. Esclerose múltipla 8. Meningite 9. Hemorragia pontina 10. Subministração de pilocarpina 11. Reflexo óculo pupilar: mióse persistente precedida por inicial midríase determinada por estimulação álgica das pálpebras ou por irritações da córnea e da conjuntiva.
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MIDRÍASE Pupila dilatada 1. Indivíduos simpaticotônicos 2. Miopia 3. Subministração iatrógêna (atropínicos) 4. Síndrome Di Porfur du Petit: midríase mono-lateral, alargamento das fissuras palpebrais, exoftalmia e, às vezes, aumento da pressão interna do olho por irritação do simpático mono-lateral (denominado complexo de Horner inverso). 5. Coma diabético e apopléctico 6. Onda de calor 7. Intoxicação aguda pelo álcool 8. Intoxicação por CO 9. Estimulação álgica (midríase ativa) 10. Estimulação psíquica e sensorial (midríase ativa) 11. Mal de Basedow (midríase ativa) 12. Traumas cerebrais (midríase ativa) 13. Diminuição da estimulação luminosa (midriase passiva) 14. Síndrome de Adie: alteração do reflexo pupilar com hiporeflexia ou areflexia dos membros inferiores e distúrbios do sistema neurovegetativo. 15. Síndrome de Weber: lesão no pé do pedúnculo com o comprometimento da via piramidal e da raiz, do III o nervo craniano. Temse paralisia do oculomotor do mesmo lado da lesão com déficit, seja de motricidade extrínseca do olho, dentre as quais estrabismo externo e ptose palpebral; seja aquela intrínseca com rigidez pupilar, midríase e hemiplêgia contra-laterlal. Instaura-se agudamente por hemorrágia ou amolecimento; ou lentamente depois de neoplásias. 16. Reflexo pupilo coclear (por estimulação sonora intensa)
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HIPPUS Pulsação rápida e irregular da pupila 1. Distonia neurovegetativa 2. Patologia do S.N.C (esclerose múltipla, miastenia, paralisias) 3 insuficiência aórtica (hippus circulatório)
AREFLEXIA Ausência de resposta neurológica da pupila Indivíduo falecido Lesão nervosa das vias aferentes Síndrome de Weber
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ANISOCORIA Diferença do diâmetro pupilar nos dois olhos Anisocoria essencial (20% dos indivíduos) Pupila com defeito eferente Síndrome de Bernard-Horner Pupila tônica de Adie Síndrome de Argyll-Robertson Anisocoria iatrôgena per assunção dos atropínicos Síndrome de Weber Sintomatologia álgica do hemisoma homolateral da midríase (cólicas biliares, renais, apendicite e pancreatite aguda) Retinoblastoma: tumor de idade neonatal ou infantil que se deriva de elementos embrionários da retina. Desenvolve-se na direção do corpo vítreo ou na direção do exterior. Neoplasias da pineal Midríase unilateral (nevrite ótica, neoplasia cerebral)
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ANISOCICLIA Representa a irregularidade da borda da pupila, ou seja, a perda de circunferência 1. Alteração da dinâmica raquídiana (achatamentos) 2. Síndrome de Argyll-Robertson: rigidez pupilar acompanhada por perda do reflexo pupilar direto ou consensual por neuroluas, encefalites, escleroses múltiplas, neoplasias. 3. Neuropatia hipertrófica de Dejerine-Sottass: lenta degeneração hipertrófica “a bulbo de cebola” dos nervos periféricos devido a proliferação da bainha de Schwanne com acúmulo de substâncias mucoides.
ACORIA Ausência de orifício pupilar Atrofia congênita da íris Seqüelas traumáticas Encarceramento da esclerótica da íris: improvisa ruptura da sutura de uma ferida depois de uma cirurgia de catarata.
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COLUNA VERTEBRAL A verdadeira revolução no campo iridológico ocorreu quando o Dr. Sigfrid Rizzi teve a sensibilidade de descrever a posição da coluna, não mais na região descrita por Bernard Jensen, mas sobre a borda da pupila. Esta nova topografia permitiu, através de novos estudos, a compreensão de que a anisociclia pupilar era sinônimo de modificação da dinâmica vertebral.
Topografia da Coluna Vertebral Às 12 horas: atlas Às 3 e 9 horas: 7 a vértebra cervical Às 6 horas: cóccix Das 12 horas às 3 ou 9 horas: vértebras cervicais Das 3 ou 9 horas às 4:30 ou 7:30 horas: vértebras dorsais Das 4:30 ou 7:30 às 6 horas: vértebras lombares
Tendo como base as subdivisões, podemos compreender o significado patológico e sintomatológico das eventuais patologias da coluna vertebral. Distinguimos fundamentalmente cinco diversos tipos de anisociclía (não podemos nos esquecer que uma semi-pupila é a imagem especular da outra). Portanto: 1) Achatamento Frontal 2) Achatamento Temporal ou Nasal superior 3) Achatamento Nasal ou Temporal 4) Achatamento Temporal ou Nasal inferior 5) Achatamento Ventral
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ACHATAMENTO FRONTAL C1 e C2 (atlas e áxis) Cefaléia Distúrbios de circulação cefálica Nervosismo e ansiedade Episódios depressivos
ACHATAMENTO NASAL SUPERIOR C3 – C4 – C5 Hipoacusia Síndrome vertiginosa Parestesia dos membros superiores Compromentimento: plexo braquial
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ACHATAMENTO NASAL C6 – C7 e D1 até a D12 Extrasistolia e taquicardia Bronco constrição Epigastrálgia
ACHATAMENTO NASAL INFERIOR D11 – D12 e L1 – L5 Variação do ventre Colón irritável Dismenorreia
ACHATAMENTO VENTRAL Cóccix Tensão anal e retal Hemorróidas Parestesia dos membros inferiores Câimbras dos membros inferiores
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PSÓRAS São manchas, pigmentos de cores diferentes em relação ao tecido circunstante da íris. Podem estar posicionadas em qualquer quadrante irídeo, seja no interior da banda do sistema nervoso autônomo, seja na região dos órgãos. São classificadas quanto a cor e quanto a forma: 1. Cor a) Negra: tendência a cronicidade até a degeneração
b) Amarelo brilhante: tendência a patologias do fígado e da coleciste
c) Amarelo enxofre: dispepsia fermentativa e ácida
d) Amarelo sujo, tijolo: distúrbios de funcionalidade hepática
e) Vermelho tijolo, negro: tendência hemorrágica e degenerativa
f) Beije, vermelho: patologias desmetabólicas dentre as quais gota e diabete
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g) Tabaco: hepatopatias de alta incidência familiar
h) Bicolores: alterado metabolismo dos açúcares
2. Forma a) Compacta: pigmentos de origem hepática. Várias dimensões. Se pequenas, negras e solitárias, está implicado o aparelho glandular.
b) A torrão: índice de hemorrágias. A variação da cor vai do vermelho marrom ao negro. Sempre assentadas sobre as fibras irídeas.
c) A couve-flor: tem sobre a sua superfície pequenos relevos arredondados. Ligada ao tecido glandular.
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d) Uma maior concentração de pigmentos na porção inferior da íris é índice de alterado metabolismo dos açúcares.
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O aspecto jurídico e institucional A Association Internationale sans but lucratif Université Europeénne “Jean Monnet” (Associação Internacional sem fins lucrativos “Jean Monnet”) é uma moderna escola universitária, fundada em Bruxelles em 1995. Essa leva o nome do economista e político francês Jean Monnet (1888-1979), primeiro secretário geral da Sociedade das Nações promotor do movimento de integração européia. Foi o criador, juntamente com Robert Schuman, da Alta Autoridade da CECA, tornando-se em 1956 o Presidente do Comitê de ação para os Estados Unidos da Europa. As associações internacionais estão regulamentadas pela lei belga de 25 de outubro de 1919 e de 6 de dezembro de 1954 que as reconhecem a personalidade civil; a Associação Internacional sans but lucratif Université Europeénne “Jean Monnet”, com sede legal em Bruxelas junto a Fundation Universitaire, Rue D’Egmont 11, 1000 Bruxelles, e o seu Estatuto foram reconhecidos pelo Ministério da Justiça belga com o Decreto Real 3/13.754/s de 14 de junho de 1995 (tal decreto foi sucessivamente publicado no Moniteur Belge de 26 de agosto de 1995). Em base a tal decreto a Associação Internacional sans but lucratif Université Europeénne “Jean Monnet” libera títulos universitários profissionais (diplomas e doutorados) juridicamente válidos para o exercício da profissão em todos os países da União Européia. Uma vez que o nosso país, como é notório, através do Tratado de Roma (tornado lei italiana por meio da lei de 14 de outubro de 1957, n. 1203), aderiu a Comunidade Européia, as disposições da Comunidade devem ser acolhidas também na Itália. Sucessivamente, sempre a nível europeu, em matéria de escolas e institutos de formação, foi adotado a Diretiva comunitária de 21 de dezembro de 1988, 89/48; portanto também o nosso país – adotando no seu interno dois sucessivos decretos leis (DD.LL 27 de janeiro de 1992, n. 115 e 2 de maio de 1994, n. 319, publicados pela Gazeta Oficial respectivamente em 18 de fevereiro de 1992 sobre o n. 40 e em 28 de maio de 1994 sobre o Suplemento ordinário n. 81 ao n. 123), mas também o Ordem ministerial de 30 de novembro de 1995 (publicado sobre a Gazeta Oficial de 13 de março de 1995, n. 61) que regula o funcionamento das escolas e dos organismos didático-educativos estrangeiros na Itália – adapta-se no comportamento nos confrontos de tais institutos àqueles dos outros estados europeus. A Association Internationale sans but lucratif Université Europeénne “Jean Monnet” contempla, entre os deveres estatuários primários, aquele de desenvolver a formação de novos modelos profissionais homogêneos no interior da Comunidade Européia nos diversos setores da produção e dos serviços com o intento de salvaguardar a livre circulação dos estudantes no interior das estruturas de formação da Comunidade Européia, mas também
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o direito ao estudo e ao exercício da profissão. A realização de tal objetivo é, entre outros, perfeitamente coerente com o quanto disposto pelo art. 33 da Constituição Italiana que assim se exprime: “A arte e a ciência são livres e livre é o ensinamento. ...Entes e privados têm o direito de instituir escolas e institutos de educação, sem ônus para o Estado. ...As instituições de alta cultura, universidades e academias, tem o direito de dar-se ordenamentos autônomos nos limites estabelecidos pela lei do Estado”. Resumindo a Association Internationale sans but lucratif Université Europeénne “Jean Monnet” prevê a liberação dos títulos intermédios ( Licensé) e finais (Doutorado) de nível universitário, para o exercício da profissão nos países da Comunidade Européia, a norma da Diretiva Comunitária de 21 de dezembro de 1988, n. 89/48 “...relativa a um sistema geral de reconhecimento dos diplomas de instrução post-secundária que sancionam formações profissionais de duração mínima trienal desenvolvida junto a uma universidade...”, e tal diretiva já foi acolhida pelo Estado Italiano com o decreto-lei de 27 de janeiro de 1992, n. 115 acima recordado. Além do mais, a Associação nacional belga “Centre Culturel Européenne “Jean Monnet”, a qual instituiu os Registros europeus para cada um dos setores de competência, depositados junto a Corte de Justiça circundarial de Bruxelles (correspondente aos nossos tribunais).
As finalidades Finalidades da a.i.s.b.l. Universitèe Europèenne Jean Monnet são: - a formação de uma nova figura profissional de terapeuta que desenvolve a medicina do bem-estar, uma nova medicina global que saiba integrar sabiamente prevenção e tratamento, o saber tradicional com as fronteiras mais avançadas do mundo científico na atenção pela a humanidade e a sensibilidade do paciente; - o desenvolvimento da pesquisa científica segundo as diretivas da OMS através de um percurso bioenergético para a obtenção do bem estar sanitário da comunidade; - a verificação científica das medicinas não convencionais e das instrumentações bioenergéticas em uso da parte do naturopata; - a divulgação, a comunicação e a atualização das fundamentas das fronteiras avançadas da Naturopatia. -
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As finalidades expostas são efetuadas mediante os seguintes interventos: - programação da Escola universitária quadrienal de Ciências e artes naturopáticas segundo os programas da CE, finalizados à formação da nova figura profissional do naturopata que explica a própria atividade segundo critérios energéticos não contemplados pela normativa atual; - formação de uma Comissão científica e de pesquisa que opere nos setores específicos, individualizando tempos, métodos e instrumentos operativos; - organização de convenções e seminários, também monotemáticos, para o conhecimento e a divulgação de setores disciplinares das medicinas não convencionais; - efetuação de work-shop de aprofundamento para a atualização profissional e a comunicação-troca de experiências. Reconhecimento jurídico pelo Decreto Real n.3/137545/s de 14-06-95. Ministério da Justiça – Bruxellas – Gazeta Uficial de 26/08/95 – BÉLGICA (documento belga)
A figura do naturopata profissional O objetivo primário do curso é a formação de naturopatas profissionais, vale dizer operadores não médicos (a menos que possuam o título), os quais expliquem a própria atividade segundo critérios energéticos; Tal atividade, na Itália, possui o aval jurídico em uma sentença da Corte Constitucional Italiana (ordenança inapelável n. 149 de 1988) na qual é estabelecido que “não é medicina” executar avaliações iridológicas, ortoestáticas gerais e locais, fornecer sugestões relacionadas ao estilo de vida, a alimentação, ao uso de produtos naturais, a intervenção sobre as articulações com manipulações direcionadas; portanto a duvida de exercício ilegal da arte médica, é para ser considerada, do ponto de vista jurídico “irrelevante”, de acordo com o indicado na mesma sentença.