Interpretação do Tratado da Reintegração dos Seres e alguns anexos
Martinez de Pasqually ensinou que a posteridade do Adão caído foi composta de duas classes de seres: a dos descendentes de Caim e a dos descendentes de Seth.
Os primeiros são aqueles banidos que !ieram " e#ist$ncia quando o primeiro homem abusou numa pai#ão física fren%tica. &e!ido a este e#cesso a &i!indade se recusou a cooperar com sua opera'ão e aben'oou o fruto de sua união. O resultado foi Caim cu(a posteridade não te!e nenhuma orienta'ão &i!ina) de fato eles foram fortemente in*uenciados pelos obscuros poderes dos espíritos caídos. A se+unda classe aqueles da posteridade de Seth foram en+endrados atra!%s de uma bre!e união marital e ti!eram as b$n'ãos da &i!indade. ,sta post poster erid idad ade e apr aprende endeu u de Seth Seth a prat pratic icar ar o cult culto o es espi piri ritu tual al que que a+radou " &eus. Mas os fa!oritos do Senhor eram fracos e apesar da interdi'ão &i!ina se uniram aos -lhos de Caim e lo+o eles e seus -lhos estando corrompidos esqueceram como operar o culto &i!ino. este estado de e#ílio o /0omem de &ese(o1 ainda apesar de tudo tem conser!ado lembran'as de seu ,stado Primiti!o. Primiti!o.
&eus &eus da imen imensi sid dade ade de seu amo amor !en !endo a sit situa' ua'ão de seus eus fa!o fa!ori rito tos s tem tem en!i en!iad ado o para para pert perto o dele deles s atra atra!% !%ss dos dos temp tempos os /redentores1 ou menores /eleitos1 que receberam /o nascimento e a !ida !ida temp tempor oral al apen apenas as pela pela !ont !ontad ade e e insp inspir ira' a'ão ão &i!i &i!ina na.. .... muit muito o embora a forma destes seres tenham sido emanadas da posteridade de Adão dão1. ,ste ,stess /men /menor ores es ,lei ,leito tos1 s1 !i!e !i!em m na peri perife feri ria a de noss nossa a sociedade e não são atin+idos por ela. /O Senhor os retira do meio dos dos profan ofano os e dos imp impuro uros da ter erra ra e os prote+ ote+em em de toda oda comunica'ão intelectual com menores comuns1 2e#. &eus faz com que !i!am aparte do po!o comum3. ,les entram em contato com a hum humanid anidad ade e par ara a nos ens ensinar inar e nos lem lembrar brar do cult culto o &i! &i!ino ino esquecido e permanecem entre n4s o quanto for necess5rio. São chamados de !olta " &eus por uma passa+em desconhecida. 65 que a presen'a destes menores menores eleitos e suas obras lo+o se dissipam assim que eles se !ão at% quando % che+ada a hora de en!iar o pr4#imo. pr4#imo.
O papel do Menor ,leito % de !ital import7ncia para a reconcilia'ão do /0omem de &ese(o1. O au#ílio que este /redentor1 traz % duplo: ele transmite 2ao homem de &ese(o3 as instru'8es recebidas diretamente
do Criador sobre o culto que de!e ser prestado " &i!indade atra!%s de /opera'8es espirituais1) transmitem tamb%m aos /0omens de &ese(o1 que estão pr4#imos os dons que receberam marcando9os com um /car5ter1 ou /selo1 místico sem o qual nenhum menor 2/menor1 % um termo usado por Pasquallys para desi+nar um ser humano3 pode ser reconciliado. Acontece que poucos receberam esta ordena'ão misteriosa e assim ele permanece não importa quais se(am seus m%ritos pessoais um menor em pri!a'ão 2não tem comunica'ão com &eus por e#emplo3.
,sta % a fonte e a ess$ncia da nicia'ão Ocidental. sto não quer dizer que com apenas a inicia'ão 9 ou se(a sem a obra e o esfor'o pessoal 9 o homem poder5 se reconciliar. Antes disso a inicia'ão % como uma semente que foi plantada e que necessitar5 de 5+ua 2nutrientes3 calor e luz para crescer e se tornar uma 5r!ore. O homem precisa nutrir a semente inici5tica que foi plantada no seu interior. ,sta nutri'ão % feita pela sua medita'ão matinal pelas suas ora'8es pelos seus atos de caridade e bene!ol$ncia. , sobretudo pelo seu esfor'o em transformar seu interior e dedic59lo a +rande Obra e a ;e+enera'ão ndi!idual.
A ;e+enera'ão % de-nida -loso-camente como o processo ou ato de re+enerar de outra forma reproduzindo ou modi-cando) reno!ar espiritualmente pelo poder do ,spírito Santo) melhorar considera!elmente e se reformar a ní!el de car5ter e moral. < a mudan'a radical e permanente dos conceitos morais na natureza espiritual do 0omem pelo ,spírito Santo atra!%s do conhecimento e participa'ão na plenitude dos poderes espirituais) consequentemente % um trabalho baseado no reconhecimento do erro pessoal sincera insist$ncia neste prop4sito forte e persistente inten'ão de reformar e fazer restitui'ão no efeitos pro!ocados por e!entuais erros cometidos.
&outrinalmente a ;e+enera'ão % tida nas +re(as ;omanas =re+as Ocidentais e An+licanas como o início de uma no!a !ida espiritual chamada de Sacramento do >atismo.
Para outras or+aniza'8es reli+iosas a re+enera'ão se refere a uma mudan'a nos prop4sitos que +o!ernam a !ida de uma pessoa ou " reforma dos h5bitos de al+u%m) ou mais uma !ez a cria'ão e continua'ão pelo ,spírito Santo ou Spiritus Sancti de uma no!a s%rie de atos santos.
>iolo+icamente % a re+enera'ão ou reprodu'ão das c%lulas tecidos etc. num processo !ital ordin5rio) processo no qual atra!%s de !5rios mecanismos o Calor % Mantido e ;eutilizado.
;e+enera'ão facultati!a % a reprodu'ão de um or+anismo inteiro a partir de uma por'ão de um indi!íduo completo ou poli+eneses.
a Alquimia 0erm%tica ;,=,,;A?O % o ato de ;enascer no ,spírito. < a penetra'ão do CA@O; &i!ino do amor na alma e no corpo) % a @uz da inteli+$ncia emanando do O=O &i!ino no cora'ão do 0omem. < O &,SP,;?A; , O &,S,BO@BM,?O &A A?OCOSCDCA , A?O9CO0,CM,?O.
,sta % ine+a!elmente a era do se#o cu(a ener+ia est5 atrelada aos costumes con!en'8es c4di+os %tnicos) !5rios est5+ios de en!ol!imento como mod%stia i+nor7ncia -siol4+ica inibi'ão social e eclesi5stica estão sendo rapidamente superadas. Podemos certamente esperar que por muitos anos estas for'as irrestritas e peri+osas se tornarão rapidamente desenfreadas na comunidade e na !ida social dando ampla e!id$ncia do poder das for'as destruti!as e dos elementos na natureza. Contudo no de!ido tempo estas for'as irão dar lu+ar a um status equilibrado e são.
ão h5 per!ersão na natureza. A natureza equilibra e contrap8e suas for'as perfeitamente) O homem que est5 em harmonia com a natureza não ir5 precisar de discuss8es prescri'8es compromissos ou (uramentos para re+ularizar tais ati!idades.
< e#atamente aqui que a !erdadeira compreensão sobre a real ;e+enera'ão come'a a ter um +rande !alor para o estudante. ;e+enera'ão % um processo puramente espiritual. Cada corpo se(a ísico ,t%rico ou Astral tem seu pr4prio tempo de-nido de nascimento e maturidade. sto tamb%m % !erdadeiro para o re!estimento mental e faculdades e portanto !erdadeiro para a alma e reais poderes espirituais.
A alma como se sabe % uma ess$ncia e#traída como sustento do corpo ?ern5rio pelo ,spírito ?ern5rio. ,sta e#tra'ão não pode ser feita at% que as faculdades mentais este(am maturadas. Portanto a alma 9 nascida do ,SPE;?O 9 ou se(a +erada transmitida ou trazida " e#ist$ncia pelo ,spírito ?ern5rio não nasceu no mundo coincidente com o nascimento do Corpo ísico e portanto podemos a-rmar que /% ,C,SSF;O nascer de no!o1 9 /a menos que o homem nas'a da F+ua e do ,spírito ele não pode !er o ;eino de &eus1.
Aquilo que % carne 2o Corpo ísico3 % carne 2Corpo ísico3) nenhum or+anismo físico pode adentrar os Mundos ,spirituais ou o ;eino de &eus. Aquilo que nasce do ,spírito % ,spírito 2a Alma ?ern5ria nascida do ,spírito ?ern5rio e do Corpo ?ern5rio3. ,sta Alma PO&, entrar no ;eino do C%u Se 9 despertar ati!amente para as fun'8es que lhe são pr4prias. ,la não pode ser destruída mas pode precisar mais de uma encarna'ão para alcan'ar o ní!el necess5rio para o despertar.
O nascimento da alma % o se+undo nascimento ou o nascimento do ,spírito. A Alma pode entrar no ;eino de &eus quando quer que desperte para a Autoconsci$ncia e Auto9conhecimento (5 descrito anteriormente.
GO ?rabalho nterior % uma ati!idade pr5tica essencialmente pessoal e e#perimental. A teoria s4 pode a(udar na medida direta em que for testada. O principal peri+o de acompanhar o desen!ol!imento atra!%s do estudo te4rico % !iciar9se em teorias e auto9en+anar9se iludindo9 se que est5 trabalhando sobre si quando na !erdade est5 apenas adquirindo informa'ão. Portanto HO S, @&AI ada ser5 conse+uido no sentido do autodesen!ol!imento senão por meio da pr5tica di5ria e constante e do trabalho tradicional de obser!a'ão e auto9an5lise.G
O Criador em sua ess$ncia % qu5druplo 2lembremos o nome &i!ino 0B03 por%m triplo em sua manifesta'ão 2lembremos de &eus Pai &eus ilho e &eus ,spírito Santo3.
A ,ss$ncia &i!ina est5 acima de qualquer pensamento qualquer pala!ra e de qualquer articula'ão possí!el. ,sta ess$ncia pode ser denominada de /,ss$ncia manifest5!el1. ndubita!elmente o nome mais popular e conhecido de &eus % o ?etra+rammaton ou Jod 0ey Ba! 0ey que si+ni-ca GO +rande nome de &eus em quatro letrasG. ,stas letras são representadas como J0B0 ou J0K0 e que os (udeus representam escre!endo com a letra &alet 2&L3 para e!itar qualquer possí!el !iola'ão da sua santidade.
sto % um pequeno re*e#o da inte+ra'ão sobrenatural deste ome &i!ino a letra /&alet1 e ao nmero N. os tempos bíblicos os escribas que copiaram as escrituras e dese(ando preser!ar o se+redo da pronuncia do nome sa+rado substituíram pelo nome de Adonai no sentido de GSenhorG em hebraico. >om desta transcri'ão do nome foi que sur+iu a pronncia errnea de 6eo!5. O nome J0B0 % freqentemente interpretado como GO que % foi e ser5G.
a Cabala cada letra do nome &i!ino 2J0B03 % atribuída uma rela'ão como os estratos ou mundos para a manifesta'ão do nef5!el ou se(am: a3
A letra Jod ao mundo da ,mana'ão associado ao ,spírito)
b3
A letra 0ey ao Mundo da Cria'ão associado " Alma)
c3
A letra Ba! ao Mundo da orma'ão associado " Mente e
d3
A letra 0ey ao Mundo da A'ão ao Corpo mundo material -nito)
Por outro lado na concep'ão Martinista da Cria'ão relata que os quatro aspectos da Cria'ão na qu5drupla ess$ncia di!ina estão associados com quatro círculos e nmeros cu(o modelo % descrito no /?ratado da ;einte+ra'ão dos Seres1 contidos no mundo da /mensidade &i!ina1. ,sta /mensidade &i!ina1 se comp8e de quatro círculos identi-cados pelos nmeros Q R e N ou se(am) a3 O primeiro círculo por ser um nmero den5rio ou QT representando a unidade absoluta da &i!indade então o Criador corresponde ao nmero Q. &essa unidade di!ina saiu todo pensamento de emana'ão espiritual e de cria'ão da pot$ncia espiritual temporal bem como o princípio da a'ão de toda forma de corpo de mat%ria aparente. O círculo de espíritos superiores den5rio são os a+entes do poder uni!ersal do Criador den5rio. Os ,spiritos &en5rios -+urados pelo nmero QT são tamb%m chamados de ,spíritos Superiores.
b3 O se+undo círculo contendo o nmero U ou dos ,spíritos Seten5rios. < o círculo dos espíritos maiores. < a primeira emana'ão espiritual que o Criador emancipou do círculo de sua &i!indade) assim esses espíritos são deposit5rios da lei do Criador com a ,ss$ncia e orma de Manifesta'ão do Criador simbolizado no círculo de nmero R. O círculo de +randes espíritos octon5rio a+entes da Pala!ra de &eus. Os ,spíritos Seten5rios são pro!enientes dos espíritos den5rios mas não t$m a íntima li+a'ão com a di!indade nem a capacidade de emanar seres e como a classe anterior não t$m em si a pot$ncia criadora.
c3 O terceiro círculo contendo o nmero % o dos ,spíritos nferiores. < a se+unda emana'ão espiritual emancipada do círculo da &i!indade) assim esses espíritos são deposit5rios do preceito do Criador. Contendo a forma da manifesta'ão simbolizado no círculo de nmero . O círculo de espíritos inferiores seten5rio os a+entes da a'ão di!ina operacional o círculo de menor espíritos tern5rios. Sua pot$ncia consistia na possibilidade de cria'ão e reprodu'ão de ess$ncias espirituosas e de uma posteridade para po!oar a cria'ão do uni!erso. Ap4s sua emana'ão não foram emancipados tal como ocorreu com os espíritos Seten5rios.
d3 O quarto círculo contendo o nmero N e que est5 defronte ao círculo den5rio % o círculo dos ,spíritos Menores. < a terceira emana'ão espiritual emancipada do círculo da &i!indade a ,ss$ncia. GO Ser Supremo apesar de estar li+ado a todos os nmeros se manifesta particularmente pelo nmero do quadrado que % ao mesmo tempo o nmero do homemG 2!er /&os ,rros e da Berdade13)
As atribui'8es num%ricas de Q a N na qu5drupla ess$ncia &i!ina correspondem a alma do homem 2Q3 em correspond$ncia espiritual com o intelecto 2R3 o intelecto com o espírito 23 e o espírito com a &i!indade 2N3 o que demonstra a correspond$ncia de todo o ser espiritual com o Criador eterno. ,stes são os nmeros de que se ser!iu o ,terno para realizar a cria'ão uni!ersal +eral e particular. a forma tríplice de manifesta'ão a trindade est5 associada que &eus % o Pai o Berbo % o ilho e o ,spírito % o ,spírito Santo. ,sta manifesta'ão em Pai ilho e o ,spírito Santo são tr$s fun'8es em tr$s faculdades inatas do &i!ino que se constituem em Bontade Pensamento e A'ão. &essa forma &eus re!ela a Si mesmo em Sua Pala!ra como um &eus no e ?rino em que se re!ela como nico e
!erdadeiro. or Ve must alVays remember that as Ve study this fact Ve are not dealin+ Vith a doctrine about =od Vith an abstract concept or Vith a scienti-c proposition about the nature of &i!inity.
a manifesta'ão da Bontade do Criador o Pai % a ori+em e o -m de tudo 2Alfa e Wme+a da Cria'ão3) o ilho constitui do Berbo 2@o+os3 e a Sabedoria. o entanto a inteli+$ncia criadora corresponde ao ,spírito Santo. o entanto Pai e ilho estão unidos no ,spírito Santo e por meio do ,spírito habita em todas as criaturas.
Mas não % no celeste que o tempo % instauradoX o supra celeste temos o QT o transformador de ener+ia o Y o nmero do reparador que se espalha pela cria'ão e que pra mim são os pontos de 0ubbie do criador no ni!erso +uardando as leis ni!ersais espirituais e o U +uardando as leis materiais sendo que o são partículas que estrturam a cria'ão partículas sub atmicas no meu entender R.9 Como se manifesta essa ess$ncia qu5drupla e essa manifesta'ão tríplice na Cria'ãoX ;esposta: O ,terno para realizar a cria'ão uni!ersal se+undo MartinZs de Pasqually no seu /?ratado da ;einte+ra'ão dos Seres1 ser!iu9se de quatro nmeros para realizar a cria'ão e usados para operar a emana'ão dos espíritos e emancipa'ão do homem. A qu5dupla ess$ncia di!ina correspondia "s quatro classes de seres emanados do seio da &i!indade. ,sses seres se di!idiam em quatro classes pois toda emana'ão &i!ina traz a marca do quatern5rio. ,les se diferencia!am uns dos outros pelas faculdades propriedades e !irtudes que eram necess5rias para preencher as fun'8es que o Criador ha!ia atribuído a eles. ,ssas quatro classes correspondiam a quatro círculos e forma!am o que % chamado de a GCorte &i!inaG no G?ratado da ;einte+ra'ãoG: a3
O primeiro círculo era o dos ,spíritos Superiores)
b3
O se+undo círculo o dos ,spíritos Maiores)
c3
O terceiro círculo o dos ,spíritos nferiores)
d3
O quarto círculo o dos ,spíritos Menores.
sto caracteriza que antes da cria'ão a &i!indade emanou seres espirituais para a sua pr4pria +l4ria.
A manifesta'ão da qu5drupla ess$ncia % distribuída conforme tabela abai#o: Aspectos O Criador ,ss$ncia e orma de Manifesta'ão do Criador orma de Manifesta'ão ,ss$ncia
meros Q
Círculo &en5rio
R
Seten5rio
N
?ern5rio [uatern5rio
Classes de ,spíritos Superiores &en5rios Maiores Seten5rios nferiores ?ern5rios Menores [uatern5rios
o processo da Cria'ão h5 quatro +randes di!is8es chamadas Gmensidade &i!inaG Gmensidade SupracelesteG Gmensidade CelesteG e GMundo ?errestreG. a distin'ão desses mundos na qu5drupla ess$ncia &i!ina e#iste a mensidade &i!ina onde o &i!ino emanou todos os seres espirituais para a sua +l4ria e a mensidade Supraceleste que % semelhante " mensidade &i!ina e que as mesmas faculdades de pot$ncia espiritual estão numa e noutra imensidade.
Mas h5 uma distin'ão a ser feita entre esses dois mundos: os a+entes espirituais di!inos operam na imensidade in-nita do Criador enquanto os a+entes supracelestes operam apenas numa imensidade limitada. Assim a mensidade Supraceleste % passi!a porque est5 su(eita ao tempo. A mensidade &i!ina ao contr5rio não % e nunca ser5 su(eita ao tempo) ela não pode ter limites como o pensamento e a pot$ncia do Criador tamb%m não podem ter limites. A mensidade &i!ina consiste na multidão dos espíritos que o Criador emana de si. < pela continuidade dessa emana'ão espiritual que a mensidade &i!ina % in-nita. Cada espírito no momento em que % emanado do Criador encontra um lu+ar e um espa'o adequados ao seu ser para colocar em a'ão e em opera'ão a pot$ncia que ele recebeu do ,terno. 2?ratado de ;einte+ra'ão dos Seres3. Portanto as manifesta'8es das ess$ncias [u5drupla e tríplice na Cria'ão se manifestam por meio da emana'ão de seres puramente espirituais. ,les torna!am9se diferentes uns dos outros por meio das propriedades faculdades e !irtudes que lhes eram necess5rias para atender e preencher as fun'8es que o Criador lhes ha!ia atribuído.
A tríplice manifesta'ão &i!ina tem por a base a !ontade do Criador. ,sta !ontade inicialmente tinha dois ní!eis de luz: o que le!a a
re!ela'ão de sua e#ist$ncia e ess$ncia para /Si Pr4prio1 e a que le!a para /Si Pr4prio1. esta fase da manifesta'ão a tradi'ão a-rma que &eus dese(a!a contemplar &eus. A &i!indade na sua total ess$ncia moti!ou9se a criar outros a -m de compartilhar a sua &i!indade causado pelos seus ininterruptos esfor'os para e#istir.
A manifesta'ão da tripla ess$ncia di!ina forma claramente os tr$s princípios de toda cria'ão como se+ue: a inten'ão do Pai em Q a !ontade de Cristo em R e a pala!ra do menor espiritual resultante da inten'ão e da !ontade dos dois primeiros em . nclui9se o menor no nmero das tr$s primeiras ess$ncias di!inas porque ele mesmo % produto da inten'ão do Pai da !ontade do ilho re+enerador e da a'ão do ,spírito &i!ino.
A tripla e a qu5drupla ess$ncia di!ina são nmeros de que o pr4prio ,terno se ser!iu para operar a cria'ão uni!ersal +eral e particular e a emana'ão dos espíritos tanto aqueles que se tornaram maus quanto aqueles que conser!aram a pureza de sua natureza espiritual di!ina.
Plano Astral
Plano Astral % um plano de e#ist$ncia intermedi5rio entre o Plano &i!ino e o Plano ísico. O Plano Astral % muito mais do que a e#tensão do Plano ísico. este plano possuem !ibra'8es e o espiritual e material e que tem o domínio da @uz Astral. ,sta @uz Astral % um instrumento de !ida se -#a em todos os centros !i!os prendendo9os aos ncleos dos planetas e ao cora'ão dos homens. < o -ltro das ener+ias e % o re*etor que en!ia aos homens as ener+ias espirituais. A !isão do Mundo Astral % muito diferente e muito mais ampliada que a !isão física. o Plano Astral os ob(etos são percebidos de todos os lados e no interior.
[uanto ao Plano astral h5 di!ersas correspond$ncias com as di!ersas concep'8es esot%ricas que traduzimos abai#o: a3 Martinismo \ associa com a atureza considerando a rela'ão com a manifesta'ão tríplice &i!ina)
b3 o processo da Cria'ão en!ol!e o mundo das Orbes formado por U planetas) c3 o mundo de Adão temos a sua manifesta'ão em tr$s planos: o Adão ]admon que % o modelo di!ino do homem andr4+ino no paraíso nos planos superiores antes da queda e que precedeu a [ueda e que est5 no Plano &i!ino o Adão >elial que % o homem depois da queda nos planos inferiores e -nalmente o Adão Protoplasta que % o Adão ni!ersal antes da queda)
05 tradi'8es ocultas que de-nem os Planos Astrais em sete subplanos a+rupados na primeira classe com os Q^ R^ e ^ sub9planos a se+unda classe formada pelos N^ _^ e `^) e a terceira pelo U^ sub9 plano que % o mais denso. o entanto analisando o processo de Cria'ão e o mundo das Orbes sob outro ponto de !ista podemos associar essa fase do processo da se+uinte forma: o Martinismo
Mundos da Cria'ão ,mpíreo
&eus
atureza
2O in-nito al%m do2=rande ser espiritual3 &i!ino mundo dos Orbes3 Protoplasta
Orbes 2Corpos celestes3 ,lementar
0omem
Mundos dos Adãos ou os Planos Adam ]admon
2Animal mineral3
!e+etal
2Princípio das AlmasAstral diferenciadas3 >elial e 2O 0omem Caído3
ísico
A di!isão do sistema solar que % mais ou menos in!isí!el % chamada de Mundo ,mpíreo) a constitui'ão do planeta ?erra com outros planetas e sat%lites denomina9se de Mundo dos Orbes e os reinos animal !e+etal e mineral e a sua e#ist$ncia pertence ao Mundo ,lementar. Se+undo o Martinismo a forma do processo de re+enera'ão da alma de!e ser atra!%s das sete esferas do Mundo Celeste. As sete esferas que comp8em o Mundo dos Orbes estão situadas abai#o das ,strelas i#as onde se tem o odíaco com as suas doze constela'8es odiacais.
a sua ess$ncia o Plano Astral % seten5rio e corresponde ao Mundo das Causas Se+undas e est5 composta de U re+i8es conforme tabela abai#o: ;e+i8es &enomina'ão Primeir a Se+und a ?erceira [uarta [uinta Se#ta S%tima
&as Pai#8es dese(os Bis &a impressionabilidade &os anelos &os sentidos &a !ida da alma &a luz da alma &o poder da alma
>in5rios que re+em a !ida Planetas Positi!o e+ati!o e&omínio Ser!idão @ua =ra'a
ealdade
Mercrio
ertilidade ;iqueza Sabedoria Paz Bida
,sterilidade Pobreza +nor7ncia =uerra Morte
B$nus Sol Marte 6piter Saturno
&eus % /&,1 e % /M1 ?emos di!ersas maneiras de se concluir que &eus % /m1. Podemos associar ao raciocínio com a /Manifesta'ão [u5drupla da ,ss$ncia &i!ina1 e com o mapa astrol4+ico como sendo uma representa'ão e#ata do ?etractys sendo ele 2o mapa3 pr4prio uma unidade com cada um dos doze si+nos do zodíaco sendo simultaneamente polar 2ati!o ou passi!o3 modal 2cardeal -#o ou mut5!el3 e elementar 2?erra Ar o+o e F+ua3. O ?etractys % um símbolo composto de dez pontos em uma forma'ão trian+ular apontando para cima. ,ra um modelo sa+rado para a escola de -l4sofos que se+uiam os ensinamentos do s5bio +re+o Pit5+oras 2s%culo ` a.C3. ,les usaram o ?etractys 2?%trada3 (urar seus (uramentos em cima na mesma forma que os cristãos modernos (uram sobre a >íblia.
&entro deste tema temos o nmero Q como o Criador1 com leis preceitos e mandamentos tendo como aspecto astrol4+ico a /Con(un'ão1) O nmero R como a ,ss$ncia e orma de manifesta'ão1 e Oposi'ão como o aspecto na sua ordem astrol4+ica dos aspectos) o nmero a /orma de Manifesta'ão1 ou se(a a forma sob a qual &eus se faz presente e se comunica bem como o aspecto /?rí+ono1 no modalidade cosmol4+ica) e o nmero N com a sua /,ss$ncia1 e os elementos constituti!os da cria'ão. Considerando a /?eoria [uatern5ria pela adi'ão um%rica1 de Pit5+oras temos:
Aspectos
da Os
meros
como
mensidade &i!ina
arqu%tipos da
Ordem C4smica Criador Q Con(un'ão 2Mnada3 ,ss$ncia e orma R de 2&ualidade3 Oposi'ão Manifesta'ão do Criador orma de ?rí+ono Manifesta'ão 2?rindade3 ,ss$ncia N [uadratura 2S4lido3 ?otal QT nidade
A totalidade As polaridades positi!a e ne+ati!a
A modalidades Cardinal i#a e Mut5!el Os quatro elementos: ?erra Ar o+o e F+ua. A ?etractys: Q R N QT Q
Os pita+4ricos acredita!am que a natureza de todas as coisas poderiam ser compreendidas e descritas de acordo com os poderes dos nmeros Q R e N como uma seq$ncia de desdobramento da cria'ão. ,stes nmeros não são apenas quantitati!os mas tamb%m são arqu%tipos de nmero com Gunidade1 /duplicidade1 /trindade1 e /quadruplicidade1 em que cada um tem o seu si+ni-cado qualitati!o. o /?ratado da ;einte+ra'ão dos Seres1 MartinZs de Pasqually de-niu o entendimento acima como a /[u5drupla ,ss$ncia &i!ina1 e considera!a que os quatro círculos esta!am contidos na /mensidade &i!ina1 representa!am simbolicamente pelo numero QT com um nmeroQ inscrito em um circulo. Para ele &eus % /um1 e a sua ess$ncia % quatern5ria. ,ssa quaternidade &eus a manifesta pela emana'ão dos primeiros seres em quatro classes. MartinZs denuncia o do+ma da ?rindade mas !$ em &eus tr$s modalidades de e#pressão: o pensamento a !ontade e a a'ão. ,ssa trindade de e#pressão % e#ercida por meio de espíritos e ser5 posteriormente tamb%m o apan5+io do homem. O MartinZs não admite o do+ma da ?rindade pois &eus % um e sua ess$ncia quatern5ria. [uando ele nomeia o Pai o ilho e o ,spírito Santo estes são para ele tr$s fun'8es em tr$s faculdades respecti!amente a inten'ão o pensamento e a a'ão e não hip4stases 2para usar o sinnimo t%cnico de Pessoas3.
esse sentido de unicidade do Criador sem considerar a trindade como Pai ilho e ,spírito Santo a Cabala considera no processo criati!o &i!ino como sendo o nico o m. &enomina o /nico1 como
sendo /Jachid1 em hebraico. Jachid corresponde a ess$ncia da luz in-nita &i!ina como que esti!esse escondida dentro da pr4pria ess$ncia antes de se tornar re!elado para si mesmo. este ní!el de ess$ncia entende9se que corresponda a /Onipot$ncia1 de &eus pelo simples fato de que &eus % capaz de fazer e de não fazer tudo. O /nico1 implica que tudo se e#pande e se multiplica como a pr4pria ess$ncia &i!ina. este ní!el inclui todas as dez esferas 2Se-rot3 por%m estão totalmente ocultas e não podem ser distin+uidas. < uma analo+ia do poder de bondade e do mo!imento que estão inclusos na sin+ularidade da alma e assim estão na sin+ularidade da @uz n-nita.
Jachid o nico si+ni-ca que tudo % e#traído do &i!ino e aparece com uma abund7ncia mltipla dentro dele esta fonte tudo % unido. em mesmo cont%m partes no seu ?odo. ?amb%m implica dizer que o &i!ino % tão absolutamente nico que não e#iste qualidade al+uma que possa ser atribuída a ,le. < absolutamente simples e uma absoluta e completa unidade. &enota aus$ncia de qualquer tipo de pluralidade.
,m outro ní!el considera como o /m1 ou /,chad1. O /m1 se refere " !erdadeira e absoluta unidade &i!ina dentro da Cria'ão. ?amb%m representa o m5#imo da unidade antes da Cria'ão. este est5+io trata da habilidade inata do &i!ino em se tornar re!elado. O ,chad si+ni-ca que o Criador est5 presente i+ualmente em todas em todos os planos e em todos os mundos. < unidade que cont%m partes e essas partes são uni-cadas em um todo. &eus % m. ,m resumo tem9se:
O nico 2Jachid3 O m 2,chad3
ndica a aus$ncia de qualquer tipo de pluralidade. < uma unidade completamente simples sem conter partes no seu todo. Cont%m partes no seu todo para uni-ca'ão. o entanto as partes são uni-cadas para um ?odo.
a !erdade o /m1 % o se+redo no ome ,ssencial do &i!ino J0K0 que se re!ela em toda a ,ss$ncia antes do início da cria'ão.
S.I