INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Introdução Até pouco tempo atrás o sucesso de uma pessoa era avaliado pelo raciocínio lógico e habilidades matemáticas e espaciais (QI). Mas o psicólogo Daniel Goleman, PhD, com seu livro "Inteligência Emocional" retoma uma nova discussão sobre o assunto. Ele traz o conceito da inteligência emocional como maior responsável pelo sucesso ou insucesso das pessoas. A maioria das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas. Desta forma pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão, gentileza têm mais chances de obter o sucesso. O que é Inteligência Emocional? A Inteligência Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns. (Gilberto Vitor) Daniel Goleman, em seu livro, mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades: 1. Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre. 2. Controle Emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação. 3. Auto-Motivação - dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para manter-se caminhando sempre em busca. 4. Reconhecimento de emoções em outras pessoas. 5. Habilidade em relacionamentos inter-pessoais. As três primeiras acima referem-se a Inteligência Intra-Pessoal. As duas últimas, a Inteligência Inter-Pessoal. Inteligência Inter-Pessoal: é a habilidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas. 1. Organização de Grupos: é a habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, habilidade de obter do grupo o reconhecimento da liderança, a cooperação espontânea.
2. Negociação de Soluções: o papel do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos. 3. Empatia - Sintonia Pessoal: é a capacidade de, identificando e entendendo os desejos e sentimentos das pessoas, responder (reagir) de forma apropriada de forma a canalizá-los ao interesse comum. 4. Sensibilidade Social: é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas. Inteligência Intra-Pessoal: é a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva. Os tipos de inteligência O psicólogo Howard Gardner da Universidade de Harward, nos Estados Unidos, propõe “uma visão pluralista da mente” ampliando o conceito de inteligência única para o de um feixe de capacidades. Para ele, inteligência é a capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos valorizados em um ambiente cultural ou comunitário. Assim, ele propõe uma nova visão da inteligência, dividindo-a em 7 diferentes competências que se interpenetram, pois sempre envolvemos mais de uma habilidade na solução de problemas. Embora existam predominâncias, as inteligências se integram: • Inteligência Verbal ou Lingüística: habilidade para lidar criativamente com as palavras. • Inteligência Lógico-Matemática: capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos; habilidades para raciocínio dedutivo. • Inteligência Cinestésica Corporal: capacidade de usar o próprio corpo de maneiras diferentes e hábeis. • Inteligência Espacial: noção de espaço e direção. • Inteligência Musical: capacidade de organizar sons de maneira criativa. • Inteligência Interpessoal: habilidade de compreender os outros; a maneira de como aceitar e conviver com o outro. • Inteligência Intrapessoal: capacidade de relacionamento consigo mesmo, autoconhecimento. Habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. É a inteligência da auto-estima. Segundo Gardner, todos nascem com o potencial das várias inteligências. A partir das relações com o ambiente, aspectos culturais, algumas são mais desenvolvidas ao passo que deixamos de aprimorar outras.
Nos anos 90, Daniel Goleman, também psicólogo da Universidade de Harward, afirma que ninguém tem menos que 9 inteligências. Além das 7 citadas por Gardner, Goleman acrescenta mais duas: • Inteligência Pictográfica: habilidade que a pessoa tem de transmitir uma mensagem pelo desenho que faz. • Inteligência Naturalista: capacidade de uma pessoa em sentir-se um componente natural. Importância das Emoções Sobrevivência: Nossas emoções foram desenvolvidas naturalmente através de milhões de anos de evolução. Como resultado, nossas emoções possuem o potencial de nos servir como um sofisticado e delicado sistema interno de orientação. Nossas emoções nos alertam quando as necessidades humanas naturais não são encontradas. Por exemplo, quando nos sentimos sós, nossa necessidade é encontrar outras pessoas.Quando nos sentimos receosos, nossa necessidade é por segurança. Quando nos sentimos rejeitados, nossa necessidade é por aceitação. o Tomadas de Decisão: Nossas emoções são uma fonte valiosa da informação. Nossas emoções nos ajudam a tomar decisões. Os estudos mostram que quando as conexões emocionais de uma pessoa estão danificadas no cérebro, ela não pode tomar nem mesmo as decisões simples. Por que? Porque não sentirá nada sobre suas escolhas. o Ajuste de limites: Quando nos sentimos incomodados com o comportamento de uma pessoa, nossas emoções nos alertam. Se nós aprendermos a confiar em nossas emoções e sensações isto nos ajudará a ajustar nossos limites que são necessários para proteger nossa saúde física e mental. o Comunicação: Nossas emoções ajudam-nos a comunicar com os outros. Nossas expressões faciais, por exemplo, podem demonstrar uma grande quantidade de emoções. Com o olhar, podemos sinalizar que precisamos de ajuda. Se formos também verbalmente hábeis, juntamente com nossas expressões teremos uma possibilidade maior de melhor expressar nossas emoções. Também é necessário que nós sejamos eficazes para escutar e entender os problemas dos outros. o União: Nossas emoções são talvez a maior fonte potencial capaz de unir todos os membros da espécie humana. Claramente, as diferenças religiosas, cultural e política não permitem isto, apesar dar emoções serem "universais". o
Teste de QE Teste de QE pronto para você: Como melhorar seu QE?
Daniel Goleman em seu livro diz que a melhor maneira de tornar as pessoas mais inteligentes emocionalmente é começar a educá-las quando ainda são crianças. Em uma entrevista à HomeArts ele adverte que deve-se lembrar que ensinar inteligência emocional às crianças não significa que você não possa ser neurótico. Você apenas precisa ver o que a criança precisa, e estar lá para ela. Nesta mesma entrevista Daniel Goleman afirma que para um adulto melhorar sua própria inteligência emocional, a primeira tarefa é desaprender e reaprender, devido ao fato que seus hábitos emocionais foram aprendidos na infância. Entrevista completa com Daniel Goleman. Escola da Educação Uma das grandes preocupações dos pais hoje em dia, é educar seus filhos emocionalmente, ou seja, prepará-los para enfrentar os desafios impostos pela vida com inteligência. Ensiná-los, como reagir nas diversas ocorrências que podem vir a acontecer. Segundo, Terezinha Castilho Fulanetto, devemos desenvolver todos os tipos de inteligência na criança, pois se todo o espectro é estimulado, a criança se desenvolve mais harmonicamente, prevenindo obstruções e evitando bloqueios de capacidades. Todas as competências da criança devem ser estimuladas. "Ter inteligência emocional significa perceber os sentimentos dos filhos e ser capaz de compreendê-los, tranquilizá-los e guiá-los." Diz John Gottman em seu livro Inteligência Emocional e a Arte de Educar Nossos Filhos. Segundo ele, os pais devem ser os preparadores emocionais dos filhos, o que muitas vezes não tem ocorrido devido ao stress e a correria do cotidiano. A infância modificou-se muito nos últimos anos, o que vem dificultar ainda mais o aprendizado afetivo. Os pais que são efetivamente preparadores emocionais, devem ensinar aos filhos estratégias para lidar com os altos e baixos da vida. Devem aproveitar os estados de emoções das crianças, para ensiná-las como lidar com eles e ensiná-la como tornar-se uma pessoa humana. Porém, nas últimas décadas, uma visão desmedidamente liberal entre pais e filhos e escola/crianças tem comprometido a educação e o aprendizado, diz Roberto Lira Miranda, em Além da Inteligência Emocional: Uso integral das aptidões cerebrais no aprendizado, no trabalho e na vida. O receio de produzir crianças reprimidas está gerando uma quantidade muito grande de crianças mal educadas e emocionalmente menos aptas. Para aqueles pais que ainda não são preparadores emocionais, Gottman, propõe 5 passos para que se tornem: 1.Perceber as emoções das crianças e as suas próprias; 2. Reconhecer a emoção como uma oportunidade de intimidade e orientação; 3. Ouvir com empatia e legitimar os sentimentos da criança; 4. Ajudar as crianças a verbalizar as emoções; 5. Impor limites e ajudar a criança a encontrar soluções para seus problemas. Embora os pais tenham papel fundamental na educação emocional dos filhos, algumas iniciativas em escolas têm se mostrado positivas. Hoje, assistimos ao
fortalecimento do indivíduo enquanto pessoa, fazendo com que as instituições, para obter sucesso, moldem-se aos indivíduos, treinando professores para tal missão. Segundo Gilberto Vitor, estamos assistindo a passagem de uma sociedade de sobrevivência para uma de realização pessoal, onde o indivíduo ganha importância enquanto valor e responsabilidade. Daí o surgimento de tantas associações. O "princípio da educação emocional" é simples. Devemos ensinar ao indivíduo o senso de respeito, importância e de responsabilidade. Não apenas falando ou impondo responsabilidades, mas compartilhando responsabilidade com ele. E isto é fácil de se conseguir: atividades em equipes, onde todos trabalham igualmente e possuam a responsabilidade de manter a equipe viva. Ainda segundo Gilberto Vitor, a "escolas emocionais" devem: Investir menos esforços em medir conhecimentos (as notas) e mais tempo e enfoque na aprendizagem. Compartilhar responsabilidades com seus alunos. Investir nas tecnologias modernas de ensino. Identificar e promover talentos individuais. Promover reciclagem permanente de professores. Enfatizar atividades em grupo. Enfatizar a criatividade de cada aluno. Ensinar o aluno como aprender. Percebemos que a educação deve ser prioridade do Estado. Mas não só uma responsabilidade dele. Todos devemos compartilhar na educação de nossas crianças e adolescentes, dando oportunidade a eles de crescer e "se tornar adultos", dando oportunidade de mostrarem-se à humanidade, para que fatos lamentáveis, como adolescentes incendiando mendigos, deixem de acontecer. "Todos somos beneficiários de uma boa educação da juventude."
12 ESTRATÉGIAS PARA TER MAIS INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Flickr/Creative Commons/edenpictures
Triste ou feliz: pesquisadores perceberam que a maioria de nós não sabe interpretar as próprias emoções
Não sabe por que ficou tão chateado depois da última conversa com o seu chefe? Ficou perplexo com o mau humor do seu colega durante o almoço? Talvez a sua rotina seja marcada por menos “mistérios” se você desenvolver sua inteligência emocional. Mas, se você fica confuso com os altos e baixos emocionais do seu ambiente de trabalho, não se preocupe: você não está sozinho. Segundo João Marcelo Furlan, diretor executivo da Enora Leaders, a deficiência na interpretação e na gestão de sentimentos é epidêmica. Apenas 36% das pessoas conseguem identificar suas próprias emoções, segundo um estudo feito por Travis Bradberry e Jean Greaves, autores do livro “Emotional Intelligence 2.0” (Inteligência emocional 2.0), da TalentSmart. Feita com mais de 500 mil pessoas ao longo de uma década, a pesquisa demonstra que essa competência, além de rara, é muito valiosa. O chamado QE, ou quoeficiente emocional, está ligado a 58% do sucesso profissional em qualquer carreira. A boa notícia, segundo Furlan, é que esse tipo de inteligência pode ser treinado. “É possível trabalhá-la em quatro eixos: autopercepção, percepção social, autogestão e gestão de relacionamentos”, afirma. Com a ajuda de Furlan, EXAME.com listou algumas estratégias para se desenvolver em cada um desses âmbitos: Autopercepção 1. Identifique os “gatilhos” das suas emoções. Se você tem alguma reação a um evento, pare e procure descobrir por que você está se sentindo tão nervoso ou tão aliviado, por exemplo. 2. Visite os seus valores. Saber o que é importante para você contribui para o seu autoconhecimento e ajuda a prever as suas próprias reações. 3. Procure feedback dos outros. Saber o que as pessoas pensam das suas atitudes - e estar aberto a essas opiniões - ajuda a conhecer melhor o seu próprio modo de ser.
Autogestão 4. Conte até dez. Para “esfriar o sistema” e elevar o nível das suas respostas, a dica é esperar um tempo antes de agir. Atrasar a sua reação emocional pode evitar desgastes desnecessários causados por uma “explosão”. 5. "Durma sobre o problema". Deixar uma decisão difícil para o dia seguinte, após uma noite de sono restauradora, pode arejar as ideias e garantir um comportamento mais tranquilo. 6. Saiba que as mudanças estão “na esquina”. A consciência de que os vínculos e os conflitos são passageiros aumenta a sua resiliência. Você aguenta melhor o impacto dos problemas se sabe que eles vão ter fim. Percepção social 7. Chame as pessoas pelo nome. O hábito desarma e faz o outro “baixar a guarda”. Com esse vínculo criado, você terá um acesso mais fácil às emoções alheias. 8. Limpe a mente de distrações ao interagir socialmente. Esqueça o resto das suas preocupações e fixe a sua atenção na outra pessoa. Isso porque é impossível perceber as emoções do outro se você não é capaz de ouvi-lo. 9. Observe as pessoas. Quando você não estiver participando de uma cena, assista a ela. Estudar o modo como os outros falam, riem e interagem pode dar dicas valiosíssimas sobre como se relacionar com eles. Gestão de relacionamentos 10. Seja curioso a respeito dos outros. Se você demonstra interesse em conhecer uma pessoa, cresce exponencialmente a sua capacidade de influenciá-la no ambiente de trabalho. 11. Explique as suas decisões, não apenas tome-as. Comunicar frequentemente os motivos das suas atitudes contribui para que os outros compreendam você e se tornem seus aliados. 12. Use expressões para a correção de conflitos. Pedir desculpas nunca é demais. Outra dica é trazer para si o motivo da briga no discurso. É melhor dizer uma frase como “eu fiz algo que afetou você” do que “você fez algo que me afetou”. Se o outro entende que você não o culpa pelo problema, aumentam as chances de reconciliação.
20 PERGUNTAS DE ENTREVISTA QUE MEDEM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Falta de inteligência emocional é vilã de uma entrevista de emprego
A maneira como você reage a situações adversas, conflitos e negociações no trabalho têm como base suas emoções. Daí a importância da inteligência emocional no trabalho. Afinal, os sentimentos têm ação fundamental nas mais importantes decisões de carreira e podem ser usados a seu favor ou não. Já há algum tempo que empresas e recrutadores sabem disso. Estatísticas indicam que, se uma pessoa é contratada por sua capacidade técnica ou estratégica, é o seu comportamento que vai decidir ou não pela sua permanência na empresa. Dificuldades de relacionamento são o motivo número um para demissões. Por isso, questões com foco comportamental são frequentes em entrevistas de emprego. Phil Johnson, fundador do Master of Business Leadership (MBL), plataforma online de coaching, publicou algumas na sua página no LinkedIn. Confira 20 perguntas que recrutadores fazem quando querem saber o nível de inteligência emocional de um candidato: 1. Por que este cargo o interessa? 2. Quais resultados você quer alcançar? 3. Como este cargo vai ajudá-lo a alcançar o que você quer? 4. Quais são seus pontos fortes? 5. Quem é responsável pelos seus resultados? 6. O que faz você rir? 7. Qual foi a última vez que você se sentiu envergonhado? 8. O que aconteceu? Como lidou com a situação? 9. Que tipos de atividade te dão mais energia e ânimo? 10. Como você se diverte? 11. Diga dois hábitos que você acha que são bons para você. 12. O quão bom você é em aceitar ajuda a outras pessoas? 13. O quão bom você é em pedir ajuda a outras pessoas? 14. Fale sobre uma “batalha” interna que você enfrenta diariamente. 15. O que o deixa bravo? 16. Por qual aspecto do seu trabalho você é apaixonado? 17. Como você poderia trazer mais equilíbrio para sua vida? 18. Quem o inspira? Por quê? 19. Em um dia comum, você se considera uma pessoa com alto ou baixo nível de energia? 20. Em um dia comum, o seu foco está em tarefas e resultados ou em pessoas e emoções? 5 ATITUDES TÍPICAS DE QUEM NÃO TEM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Descontrole: inconstância nas reações indica falta de inteligência emocional
O que significa ser inteligente? Não é ter um QI alto, na visão do psicólogo Roberto Santos. “Aqueles ‘cabeções’ como o personagem Sheldon do seriado ‘The Big Bang Theory’ começam a perder espaço nas empresas, sobretudo em posições de chefia”, diz o sócio-diretor da Ateliê RH. É que mesmo as pessoas com impressionantes aptidões técnicas e intelectuais podem ser muito desfavorecidas quando o assunto é inteligência emocional. Santos explica que, a partir dos anos 1990, profissionais capazes de perceber, influenciar e compartilhar emoções começaram a ser cobiçados no mercado de trabalho. Com habilidades sutis, ligadas à observação e à gestão de seu próprio comportamento, pessoas com um alto quociente emocional (QE) se diferenciam das outras. "São aqueles colegas e chefes que raramente vemos de mau humor. Percebem facilmente o que os outros estão sentindo e mantêm a calma em situações de estresse”, afirma Santos. “Quem não gosta de conviver com gente assim?” O problema, segundo Carlos Aldan, CEO do Grupo Kronberg, é que a inteligência emocional anda escassa na maioria dos ambientes de trabalho. "Há duas razões principais para isso: o uso intenso de tecnologias e o excesso de atividades, que nos deixam cada vez mais isolados, sobrecarregados e desconectados das outras pessoas", diz Aldan. Veja a seguir algumas posturas características de quem não tem inteligência emocional no trabalho, segundo os especialistas ouvidos por EXAME.com: 1. Não reconhecem suas fraquezas De acordo com Santos, a onda das “selfies” não é sem razão: os egocêntricos estão à solta. O problema é que a autoconfiança excessiva muitas vezes não é proporcional à competência do vaidoso. “Falta a essas pessoas autoconhecimento, a capacidade de reconhecer suas vulnerabilidades, e não apenas as suas forças”, afirma. O profissional que age o tempo todo como “campeão” tem uma percepção muito pobre de si mesmo - e da sua relação com o ambiente. “Ele não sabe a impressão que está causando nos outros, desconhece a hora de falar e de ficar calado”, diz. 2. Desconfiam das suas próprias emoções Aldan explica que muitos profissionais tentam racionalizar - e, com isso, negar - suas próprias emoções. "Infelizmente essa é a tônica do mundo corporativo, a de que resultados dependem apenas da razão", afirma. O preço que se paga por isso é alto. "Se você se desconecta do que está sentindo, é justamente aí que o emocional vai determinar o seu comportamento, inconscientemente", diz ele. 3. Não enxergam o outro Profissionais pouco inteligentes sob o ângulo emocional costumam ter dificuldades para “ler” as outras pessoas. “Falta a eles sensibilidade para perceber as intenções alheias, as dicas verbais e não-verbais do que os outros estão sentindo”, afirma Santos. O problema de não enxergar colegas e chefes é que se perde a oportunidade de aprender com eles. “Se ficamos concentrados demais em nós mesmos, seja por excesso de autoconfiança ou de autocrítica, é difícil se conectar com o outro, reconhecer suas contribuições”, diz. 4. Não sabem o que querem Quem tem pouca inteligência emocional costuma ser refém da opinião alheia, segundo Aldan. "São profissionais sem iniciativa própria, que seguem a direção da maioria", diz ele.
O problema é que falta autoconhecimento. "Quem não se conhece bem não tem metas nem visão de futuro, e acaba ficando à mercê das circunstâncias. Infelizmente, esse é o caso da maioria das pessoas hoje", diz o CEO da Kronberg. 5. São inconstantes O controle das emoções é uma competência emocional que faz muita falta em ambientes corporativos. “Um dia a pessoa está ótima, alegre, contando piadas. No outro, reage de forma destemperada e se enfurece pelos menores motivos”, afirma Santos. O profissional emocionalmente competente, ao contrário, consegue inspirar confiança e trazer paz para o ambiente de trabalho. “É alguém de quem os colegas gostam de ter por perto, que influencia positivamente o ambiente”, diz o psicólogo.
REFERÊNCIA Inteligência emocional. Disponível em:www.din.uem.br/ia/emocional/ Acesso em 19.03.2015 GASPARINI, Claudia. 12 estratégias para ter mais inteligência emocional. Disponível em: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/12-estrategias-para-ter-mais-inteligenciaemocional. Acesso em 19.03.2015
Profª Drª Maristela Rosso Walker Curso de Ciência da Computação 1º Semestre de 201
ATIVIDADES PRÁTICAS PARA A PRÓXIMA AULA
1. Pesquisar e trazer para a próxima aula 1 vídeo/clip sobre inteligência emocional para apresentar aos colegas. 2. Pesquisar e trazer 1 teste de inteligências e inteligência emocional e trazer para ser aplicado em sala de aula. 3. Simular uma situação de entrevista de emprego com base nas múltiplas inteligências e na inteligência emocional. 4. Simular uma dramatização envolvendo descontrole emocional no trabalho e como a situação seria resolvida.