OUT 2004
Projeto de Revisão NBR 10123
Instrumento de medição e controle – Trena de fita de aço - Requisitos ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (021) 3974-2300 Fax: (021) 2220-17622/2220-6436 2220-17622/2220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br
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Origem – NBR 10123:1987 Trena de fita de aço ABNT/ AB NT/ CB-04 CB -04 - Comi C omi tê Brasi Br asile leiro iro de Máq uin as e Equ E quipa ipame mento nto s M ecânic ecâ nic os CE-04:005.02- Metrologia para dimensões lineares e angulares NBR 10123 – Instrument for measurement and control – Steel measuring tape - Requirements Descriptor: Steel measuring tape Esta Norma é a revisão da na norma NBR 10123:1987
Palavra-chave:
Trena de aço
8 páginas
Sumário
Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Terminologia 4 Significado e uso 5 Requisitos gerais 6 Materiais e fabricação 7 Procedimento
Prefácio
A ABN T – Ass oci ação açã o Brasil Bra sil eira eir a de Nor mas Téc nic as – é o Fór um Nac ional ion al de Normal Nor mal ização iza ção . As normas nor mas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para as trenas de fita de aço utilizadas para medições lineares na
industria e para uso geral, onde não se exige medições de grande exatidão. 1.2 Esta Norma é aplicável às trenas fabricadas em fita de aço.
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1.3 Esta Norma não pretende tratar dos problemas de segurança associados. É de responsabilidade do usuário
desta Norma, estabelecer práticas apropriadas de segurança e saúde e determinar a aplicabilidade de limitações da regulamentação, antes do uso. 2. Referências normativas
As nor mas relaci onadas a seguir contém dispos içõ es que, ao ser em cit adas nes te tex to, con sti tue m prescrições para esta Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base Nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais recente da norma citada . A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR NM ISO 1:1998 – Temperatura Padrão de Referência para Medições Industriais de Comprimento NBR NM 188-1:1999 - Materiais Metálicos - Dureza Vickers Parte 1 Medição da dureza Vickers ASTM-D -335 9, ver ifi car norma nacion al ou tit ulo ASTM ( ite m 4 .2) . Portaria n ° 145:1999 do INMETRO – Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO VIM – Vocabulário Internacional de Metrologia, segunda edição : 2000 3 Terminologia 3.1 A tre na de fit a de aço , é um ins tru mento de med içã o cuj a fit a é gra duada ao lon go de seu
comprimento, com traços transversais e acoplada a uma caixa ou suporte dotado de mecanismo para recolhimento manual ou automático da fita, podendo ainda apresentar modelos com sistema de travamento. 3.2 Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes nomeclaturas das ilustrações a seguir:
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NOTA: As fig uras a qui apresenta das são ilu str ati vas e s uas for mas geomét ric as não são obr igatór ias . 4 Requisitos gerais 4.1 Resistência ao desgaste
A r esi tên cia ao des gaste das fit as de trena de aço, devem atender aos requisito s e specif ica dos na norma ----------- . 4.2 Aderência da tinta
A a derência de pintura, deve a tender aos requisito s da ASTM-D -3359. 4.3 Tipos de fita
Os tipos de fita para trenas de fita aço, são conforme segue: a - fita plana b - f ita curvada 4.4 Classe de exatidão
As tre nas de fit a de a ço são cla ssi fic adas q uanto ao grau de e xat idão, confor me as classe s a seguir :: classe I classe II 4.5 Dimensões
As dimens ões e t olerância s p ara fit as de aço, e stã o e sta beleci das na tab ela 1.
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Tabela 1- Dimensões e tolerâncias para fita de aço Tipos
Grupo de comprimento (m)
Largura
Tolerância
Espessura
Tolerância
(mm)
(mm)
(mm)
(mm)
Mínimo
Máximo
Mínimo
Máximo
0,10
0,20
a
0,5 até 5
6
10
(plana)
acima de 5 até 10
6
13
acima de 10 até 100
8
19
b
0,5 até 2
6
13
(curvada)
acima de 2 até 5
6
25
0,10
acima de 5 até 10
15
25
0,10
0,13 ±
±
0,02
±
0,04
0,20
±
0,02
0,30
±
0,04
0,30
0,3
5 Materiais e fabricação 5.1 As tre nas de fit a de aço devem ser fab ric adas confor me est a Norma, quando não especi fic ado dev e
ser acordado com o fabricante. 5.2 O alojamento da fita deve ser fabricado em aço, plástico ou material sintético, pode ser do tipo aberto
(suporte) ou do tipo fechado (caixa). 5.3 A dure za da fit a de aço carbono dev e est ar de 360 até 560 HV e da fit a de aço inoxidavel aci ma de
360 HV. A medição de dureza da fita deve ser NBR NM 188-1:1999 5.4 A fit a de aço deve ter acabament o sup erfici al proteg ido contra oxi dação ou ser esm alt ada. A camada
de tratamento na superfície graduada deve ser maior que 0,03mm para fita esmaltada e menor ou igual a 0,03mm para as fitas gravadas por processo eletrolítico. 5.5 A m arcaçã o da f ita pode ser em alt o o u baix o r elevo. A unidade de medi da de comprimento é o met ro. 5.6 A mar caç ão da fit a deve ser com marcas unifor mes e con sta nte s ao longo do com primento da fit a. As
marcas devem ser perpendiculares ao eixo da fita no sentido longitudinal e com comprimentos em ordem decrescente para as diferentes frações da escala: decímetro, centímetro e milímetro. 5.7 As mar cas da fit a d evem s er cla ras e i sen tas de quaisq uer defeit os com o, int errupç ões, manchas o u
riscos que possam prejudicar a utilização. 5.8 A fit a de tre na do tipo II, com retorno automátic o, deve ter uma rigidez tal que quando est endi da a um
determinado comprimento l a partir da borda de uma de uma superfície plana, ou bancada de inspeção, com a sua face côncava para o lado de cima, deve dobrar pelo peso proprio conforme o comprimento especificado na tabela 2. Ver figura 10. l
Figura 10 – Avaliação do comprimento de dobra
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6 Tabela 2 – Comprimento de dobra
Dimensões mm Largura da fita
Comprimento
l
6 13
≥
600
16 19
≥
1200
25 6 Procedimento 6.1 Generalidades
As larguras das marcas devem est ar ent re 0,1 5mm e 0, 40mm, sendo que no com priment o tot al da fit a a largura da marca mais fina não deve ser inferior a 80% da marca mais larga. Quando houver marcações fora da faixa nominal da escala, este comprimento deve ser menor do que 500mm. Quando houver comprimentos sem marcações fora da faixa nominal da escala, estes devem ser maiores que 50mm para as fitas do tipo B e 100mm para as fitas do tipo A. O comprimento sem marcações na extremidade final da fita das trenas com faixa nominal menor ou igual a 5m, devem ser superiores a 50mm a partir da caixa e 100mm para as trenas com faixa nominal superior a 5m. Quando se acoplar qualquer tipo de puxador (figura 6) na extremidade da fita graduada, este não deve ser fonte de erro sistematico na medicao e deve estar bem afixado e protegido contra corrosão. Quando o puxador fizer parte da medição, deve-se acrescentar 0,20mm no valor do erro maximo admissivel de exatidao da graduacao da fita. As tre nas de fit a d e a ço com larguras aci ma de 6mm, d evem c onter as seguintes inscri ções: a) Nome do fabricante e/ou importador; b) Identificação da marca e do modelo; c) Código de aprovação do modelo; d) País de origem; e) Comprimento nominal; f)
Classe de exatidão, inscrita em uma figura oval ou entre dois traços paralelos, unidos por dois semicírculos;
g) Temperatura de referência, quando diferente de 20 ºC; h) Forca de tracao; i)
Número de série de fabricação, para comprimento nominal a partir de 5m.
NOTA: Essas inscrições devem ser feitas a partir da extremidade inicial, preferencialmente dentro dos primeiros 500mm da fita, exceto para o número de série que pode ser inscrito no final da fita, logo após o final da marcação.
6.2 Especificação para compra
Devem constar na solicitação de compra das trenas de fita de aço, as seguintes informações: a) Tipo da trena;
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b) Faixa nominal; c) Norma e classe de exatidão; d) Tipo de puxador.
6.3 Ensaios e condições específicas 6.3.1 Erro de indicação das trenas
O erro maximo admissivel de indicacão das trenas deve ser conforme a tabela 3. Tabela 3 – Erro máximo admissível Comprimento
Erro maximo admissivel
l
Classe de Exatidão
(mm)
(m) I
±
(0,1 + 0,1 x l )
II
±
(0,3 + 0,2 x l )
Acima de 0,01 NOTAS:
1) l é o valor do comprimento considerado, arredondado para cima, para o próximo número inteiro de metros. 2) Para l = 0,01m o valor do erro máximo admissível, para cada classe de exatidão, está especificado na portaria nº 145 de dezembro de 1999 do INMETRO. 6.3.2 Erro máximo admissível para a retitude lateral das fitas
O erro máximo admissível para a retitude lateral das fitas deve estar conforme especificado na tabela 4. Tabela 4 – Erro máximo admissível Comprimento
Erro máximo admissível
l
Até 3 m
(
l
/ 500) mm
Acima de 3 m até 5 m
= 6 mm
Aci ma de 5 m
= 6 mm em 5 m
6.3.3 Condições para avaliação e calibração das fitas
6.3.3.1 Os erros máximos admissíveis de indicação e de retitude lateral das fitas, são avaliados à temperatura de 20ºC, conforme NBR NM - ISO 1. 6.3.3.2 A calibração deve ser efetuada com a fita apoiada sobre uma superfície plana horizontal e tracionada com uma força recomendada na tabela 5. Tabela 5 – Força de tração Força em N (kgf)
Comprimento nominal da fita
20 ( 2 )
=5m
50 ( 5 )
>5m
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8 6.4 Métodos de avaliação
Os métodos de avaliação utilizados para as trenas com fitas em aço, visam garantir a sua exatidão e conformidade, e para isso, recomenda-se proceder conforme a tabela 6. Tabela 6 - Métodos Item
01
02
Avaliação
Método
Erro indicação
de Sobre um plano horizontal de referência colocar a fita a ser calibrada tracionada adequadamente (tabela 5) e a ela justapor uma régua ou trena padrão. Com auxílio de um microscópio, ou lupa graduada, comparar as diferenças entre as indicações. Flexibilidade Curvar a fita formando das fitas um semicírculo de aproximadamente 15mm de diâmetro e soltá-la em seguida. A fita deve retornar à posição original. NOTA: Para as fitas de aço inoxidável, o diâmetro deve ser de 30mm.
03
Faixa medição
04
Retitude lateral
Figura Mola Microscópio
Fita
Grampo
Rodízio Régua padrão Peso
de A fit a gra duada dev e sair do estojo toda a extensao da faixa de medição, mais 50mm, no mínimo, a fim de facilitar a medicao.
O erro de retitude é medido com a fita graduada apoiada em uma superfície plana horizontal. Ver tabela 4.
NOTA: Outros métodos de avaliação podem ser utilizados, desde que os resultados atendam as
especificacoes dessa Norma.