Bert Hellinger
OLHANDO PARA A ALMA LM A DAS CRIANÇAS A Pedagogia Hellinger® ao vivo
Tradução Daniel Mesquita de Campos Rosa Tsuyuko Jinno-Spelter
Revisão técnica Tsuyuko Jinno-Spelter
Conforme revisão ortográfica de 2009
Belo Horizonte – MG M G
2015
Este livro simplesmente conta histórias que são retiradas da vida em sua totalidade. São histórias de crianças que descobrem em suas almas um tesouro escondido: um tesouro que as torna felizes, assim como a seus pais. Hellinger traz à luz esses tesouros, de forma direta e sem desvios, para que as crianças e seus pais aprendam com eles. Muitas dessas histórias podem ser lidas como contos de fadas e, mesmo assim, são verdadeiras, verdadeiramente libertadoras para muitos. Cada história é autônoma. Cada uma delas nos leva a um tesouro oculto, em uma profundeza oculta. É na história que o tesouro é trazido à luz, a uma luz libertadora.
BERT HELLINGER
Título do original alemão Kindern in die Seele schauen Hellinger Publications 2013 - Copyright by Bert Hellinger Printed in Germany 1 a edição - 2013 Todos os direitos para a língua portuguesa reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou usada de qualquer forma ou por qualquer meio (eletrônico, mecânico, inclusive fotocópias, gravações ou sistema de armazenamento em banco de dados) sem perm pe rmis issã sãoo escr es crit itaa do de dete tent ntor or do "C "Cop opyr yrig ight ht", ", ex exce ceto to no caso ca so de text te xtos os cu curt rtos os pc pcra ra fins fi ns de citação ou crítica literária.
I a Edição - 2015
ISBN 978-85-98540-78-8 Direitos de tradução para a língua portuguesa adquiridos com exclusividade pela: EDITORA ATMAN Ltda. Rua Cons. Joaquim Caetano, 1185 - Bairro Nova Granada - 30431-320 - B. Horizonte MG Tel.: (31) 2516-2527 - http://www.atmaneditora.com.br
[email protected] que se reserva a propriedade literária desta tradução.
Coordenação editorial: Tsuyuko Jinno-Spelter Revi Re visã são: o: Tsuyuko Jinno-Spelter Revi Re visã sãoo orto or togr gráf áfic ica: a: Gisele Freitas de Aguiar Desi De sign gner er de ca capa pa:: Alessandra Duarte Diag Di agra rama maçã ção: o: Virtual Diagramação Depósito legal na Biblioteca Nacional, conforme o decreto no 10.994, de 14 de dezembro de 2004. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) H 477 o Hellinger, Bert. Olhando para a alma das crianças / Bert Hellinger; tradução de Daniel Mesquita de Campos Rosa, Tsuyuko Jinno-Spelter. Belo Horizonte: Atman, 2015. p. il. 288 ISBN: 978-85-98540-78-8 1. Psicologia Infantil. 2. Felicidade. I. Rosa, Daniel Mesquita de Campos (Trad.). II. Jinno-Spelter, Tsuyuko (Trad.). III. Título. •
618.928 9 Catalogação na fonte Carolina Simões Barbosa CRB6-2110
Pedi Pe dido dos: s: www.atmaneditora.com.br
[email protected] Este livro foi impresso com: Capa: supremo LD 250 g/m 2 Miolo: offset LD 75 g/m 2
INTRODUÇÃO Este livro conta histórias: histórias reais. Podemos lê-las como histórias, através das quais olhamos para nossa alma: para nossa alma como crianças e para a alma de nossos filhos. Podemos até lê-las para nossos filhos, mas sempre apenas uma. Crianças mais velhas podem lê-las sozinhas e, com a sua ajuda, compreender a própria alma de uma maneira que às permite respirar aliviadas. Finalmente, encontram uma saída para si. E nós encontramos uma saída para nós mesmos e para nossos filhos. Como ler este livro? Talvez de uma forma for ma libertadora, para além de nossos medos com relação a estarmos, nós e nossos filhos, no caminho certo. Olhamos para a nossa alma e respiramos respi ramos aliviados. O que acontece quando nos entregamos a estas histórias e nos deixamos levar por elas? Compreendemos que todas as crianças são boas, assim como nós, contanto que olhemos para a nossa alma com amor.
A AJUDA QUE DEMANDA Trechos curtos extraídos de um curso para jovens de orfanatos, seus educadores e pais Bad Kreuznach, 2001
CONTEXTO HELLINGER : Muitas crianças são oprimidas por destinos e experiências de
infância. Principalmente aquelas que vão para orfanatos. Algumas delas perd pe rder eram am os pa pais is e fora fo ram m ent e ntre regu gues es a ou outr tros os,, algu al guma mass nã nãoo tinh ti nham am luga lu garr em casa, seja qual for o motivo. Esses são s ão destinos que oprimem. Umas lidam com isso melhor que as outras. Muitas vezes, a dificuldade surge quando olhamos para o que está próximo. A criança olha para sua mãe e para seu pai, pa i, os qu quai aiss ela el a talv ta lvez ez ne nem m mesm me smoo co conh nheç eça. a. Entr En tret etan anto to,, ela el a olha ol ha pa para ra eles el es e talvez esteja zangada com eles. Ela sente falta deles, está triste e, às vezes, desesperada. Quando se continua assim nessa ligação - da criança em relação aos pais e dos pais em relação à criança - é estabelecida uma tensão. A criança não consegue olhar para seus pais da forma como são.
NOSSOS PAIS DA FORMA QUE SÃO O que significa "pais e filhos"? Significa que os filhos receberam a vida desses pais específicos. Não existem outros pais a não ser esses. Por esse motivo, são os melhores pais: os únicos possíveis e, por isso, os únicos certos. A pergunta é: de onde vem a vida que nossos pais nos transmitiram? Eles a receberam de seus pais, e estes, por sua vez, de d e seus pais. A vida vem de longe, o quão longe não sabemos. Ela se perde em algo não reconhecido e desconhecido para nós. Mesmo assim, a vida que flui por essas gerações é sempre a mesma. Nada se altera nela. Por isso, não faz diferença como foram os pais. Todos são iguais naquilo que receberam e transmitiram.
O CORAÇÃO AMPLO Quando uma criança que teve um destino pesado não olha apenas para os pais pa is,, mas ma s pa para ra toda to dass as a s ge gera raçõ ções es an ante tess del d eles es,, até a té a ori o rige gem m da d a vid v idaa e qu quan ando do ela retira a vida daí, da forma como lhe é chegada através de todas essas gerações, seu coração se amplia. Sabemos e sentimos que estamos ligados li gados a algo maior, para além de nossos pais, e obtemos uma força especial a part pa rtir ir de dess ssaa gran gr ande deza za.. Entretanto, devido a esses pais específicos, também nos sentimos limitados. Faltam-nos possibilidades, mas, através de nossos pais, temos certas capacidades e possibilidades. Muitas vezes, o destino pesado é maior
que o leve. Vou contar uma história sobre isso.
A GRANDEZA Em Londres, trabalhei com uma mulher que havia tido paralisia infantil. Andava de cadeira de rodas e tinha um marido amável, que a ajudava. Perguntei a ela: "Seus pais agradeceram pelo fato das coisas terem dado certo para você?” Após ouvir sua resposta negativa, perguntei: "Você pode agradecer agradecer agora?” E ela pôde fazê-lo. fazê -lo. Então a fiz imaginar que tivesse crescido como as outras meninas e, depois, se ver crescida da forma como era na realidade. Depois perguntei a ela: "O que é maior?" Ela começou a chorar. Não queria responder. Perguntei novamente a ela: "Qual dos dois destinos é maior? O seu ou o outro?" Ela disse: "O meu.” Havia aí uma outra força por trás. Assim, todos aqueles que têm um destino especial devem ver que há uma força especial por trás deles, desde que concordem com ele e façam a lgo a part pa rtir ir de dele le.. É nesse sentido que trabalharei com as crianças aqui e tentarei encontrar uma boa solução. Verei se consigo mobilizar forças que provêm dos próp pr ópri rios os pa pais is,, do próp pr ópri rioo de dest stin inoo e da orig or igem em,, pa para ra qu que, e, co com m essa es sa forç fo rça, a, poss po ssam am co coma mand ndar ar a próp pr ópri riaa vida vi da de form fo rmaa qu quee sint si ntam am:: "a vida vi da qu quee tenh te nhoo está certa e é boa.”
A LIGAÇÃO HELLINGER : Faço parte de uma família. Nossa família está ligada a algo maior, a um grupo, e este é comandado por uma consciência coletiva. coletiva. Essa consciência não é consciente, é inconsciente. Essa consciência possui leis rígidas. A primeira lei rígida nessa consciência é: ninguém que pertence a ela pode ser excluído. Quando alguém é excluído, essa consciência obriga alguém que vem depois a representar esse excluído. Ou seja, sob a influência dessa consciência, o indivíduo não é livre.
Q UEM PERTENCE À NOSSA FAMÍLIA ?
Sendo assim, precisamos saber quem pertence ao grupo que é comandado por po r ess e ssaa con c onsc sciê iênc ncia ia co cole leti tiva va.. Com C omeç eçan ando do po porr bai b aixo xo,, são s ão eles el es:: os o s pai p ais, s, seus se us irmãos, os avós e, às vezes, também os bisavós. Esses são os parentes consanguíneos. Também pertencem ao grupo todos aqueles que cederam lugar a alguém da família em benefício de alguém da família. Por exemplo, a primeira esposa do pai, ao morrer, cede lugar à segunda. Sendo assim, ela também pertence ao grupo. Se ela e o pai tiverem apenas se separado, ela também cedeu lugar. Ela também pertence. Se houver, em uma família, grandes riquezas que tenham sido obtidas à custa de outros, à custa de suas vidas, todas essas vítimas também pert pe rten ence cem m ao grup gr upo. o. Por último, algo importante que só pude ver claramente nos últimos anos: se houver assassinos na família, suas vítimas pertencem ao grupo. Da mesma forma, se houver na família uma vítima de assassinato, o assassino respectivo também pertence a ela. Isso traz amplas consequências. Em Israel, por exemplo, pude ver que os assassinos da época do holocausto também pertencem às famílias dos descendentes dos sobreviventes do holocausto. Quando isso não é respeitado, são representados na família. Quando eles não são acolhidos, a família enfrenta consequências pesadas. Os assassinos devem ser acolhidos. Para nós, na Alemanha, isso significa que devemos dar a todos aqueles que rejeitamos como criminosos da época do nazismo um lugar em nosso coração. Do contrário, não haverá paz. Fiz uma constelação na Universidade de Ben Gurion, Gurion, em Israel. Tratava -se de uma cliente com claro risco de suicídio: ela queria seguir aqueles de sua família que tinham sido assassinados. A bênção que a permitiu continuar viva não veio das vítimas, mas sim dos assassinos. Ver isso a abalou.
O OUTRO AMOR Quando lidamos com crianças ou jovens e não sabemos como ajudá-los, porq po rque ue talv ta lvez ez seja se jam m rebe re beld ldes es ou ag agre ress ssiv ivos os,, ou talv ta lvez ez qu quei eira ram m morr mo rrer er ou fugir, às vezes somos tentados a dar-lhes bons conselhos. Isso é uma
completa perda de tempo, como os educadores sabem, pois a criança ou o jove jo vem m nã nãoo se sent se ntee co comp mpre reen endi dido do.. O que quer que façam, se desejarem se matar ou fugir, ou se forem agressivos, todos o fazem por amor. A pergunta é ape nas: amor por quem? Temos de descobrir para onde vai o seu amor e de quem talvez tenham raiva, justamente porque a amam. Existirão novos panoramas e perspectivas se soubermos disso. Então a criança se sente compreendida e consegue, lentamente, reunir forças para algo maior. Por isso é tão valioso aquilo que é trazido à luz através das Constelações Familiares, assim como esses emaranhamentos de muitas gerações atrás. Contarei um exemplo de como algo assim pode acontecer. Há pouco tempo dei um curso no Japão. Uma mulher disse que não queria ir para casa, pois seus pais a rejeitavam. Fiz uma constelação com representantes dela e de sua mãe. A representante dela fez uma cara agressiva. Então pedi a ela que dissesse à mãe: Vou te matar. Ela disse que não tinha coragem de dizer aquilo. Em seguida Coloquei a própria cliente na constelação e pedi a ela que dissesse o mesmo à mãe: “Vou te matar. Ela o disse com raiva. Quando perg pe rgun unte teii se a fras fr asee era er a ve verd rdad adei eira ra,, ela el a diss di sse: e: "N "Não ão tota to talm lmen ente te:: eu ap apen enas as quero que ela morra." Na prát pr átic ica, a, isso is so sign si gnif ific icaa qu quee essa es sa mulh mu lher er qu quer er se mata ma tar. r. Sua Su a alma al ma nã nãoo suporta isso. Quando uma pessoa tem esses sentimentos agressivos em relação a seus pais, ela se mata. Não há outro caminho. Entretanto, não fiz nada. Interrompi a constelação e não fiz f iz mais nada com ela. Eu até mesmo a esqueci. Esquecê-la é um exercício espiritual. Eles não são mais influenciados por mim e não podem se voltar contra mim. No fina fi nall do cu curs rso, o, ela el a ve veio io a mim mi m e diss di sse: e: "N "Não ão co cons nsig igoo fica fi carr em pa paz. z. Preciso fazer mais alguma coisa." Um colega me sugeriu colocar uma linha de ancestrais. Eu concordei. Posicionei uma representante para a mãe dela e, atrás dela, uma
representante para a mãe da mãe dela e assim por diante, até chegar a oito gerações. Em seguida, Coloquei a cliente em frente a essa linha de ancestrais, para ver onde o fluxo da vida e do amor havia sido interrompido. A cliente havia se virado para sua mãe, mas não vinha amor da mãe para a filha. Então, a mãe se virou para sua mãe. Também aí não fluía amor. A linha prosseguiu, e não havia nada entre elas. Apenas a oitava mãe fechou os punhos, recuou e olhou para o chão. Obviamente havia ocorrido um assassinato ali. Podia-se ver isso. Olhar para o chão sempre significa olhar para pa ra um mort mo rto, o, e os pu punh nhos os fech fe chad ados os indi in dica cava vam m um assa as sass ssin inat ato. o. Então Coloquei um homem deitado em frente a essa mãe. A cliente imediatamente se agachou no chão junto a esse morto, soluçou alto e o abraçou. Ela se identificou com ele, apesar das oito gerações que os separavam. Depois de eu ter levantado os dois e posicionado o morto ao lado de sua mãe, ela pôde se voltar com amor à sua filha, e esta à sua filha, até que todas as mães pudessem se voltar às suas filhas. No mom m omen ento to em e m que qu e foi fo i reco re conh nhec ecid idoo que qu e esse es se mor m orto to per p erte tenc ncia ia,, o amor am or flu f luiu iu através de todas essas gerações. Depois, a cliente se agachou junto à sua mãe, ajoelhou-se diante dela, abraçou seus pés, soluçou alto e disse a ela: "Querida mamãe.”
C OMENTÁRIO PARTICIPANTE : Uma pequena observação sobre a questão dos assassinos e vítimas no exemplo de Israel. Para mim, isso tem algo de trágico e algo de estranho. As pessoas têm, por um lado, o holocausto atrás de si, o problema com os palestinos diante de si e se culpam diante deles. Uma vez que se culpam diante dos palestinos, há uma solidariedade familiar com suas vítimas, e acontece aquilo que, na verdade, desejam evitar. Essa é a parte estranha. HELLINGER : Você não tem compaixão pelos israelitas. PARTICIPANTE : Pode ser. HELLINGER : Sendo assim, você também não pode resolver nada. Fiz uma constelação em Israel com um rapaz. Sua família havia viajado com um
grupo para o Egito, e um segurança egípcio atirou ao seu redor e matou oito crianças israelitas, dentre elas a irmã ir mã desse cliente que na época tinha oito anos. Posicionei as crianças israelitas assassinadas, o segurança egípcio e o cliente. O cliente não quis olhar e se virou. Nada se moveu nele. Então incluí cinco representantes para crianças palestinas assassinadas por israelitas. Aí houve movimento no grupo. Algumas das crianças israelitas quiseram ir até as crianças palestinas, mas estas recuaram. recuaram. Então posicionei representantes para os pais das crianças israelitas assassinadas e para os pais das crianças palestinas assassinadas. assassinadas. O segurança egípcio foi até os pais e chorou. O cliente se virou para os pais de ambos os lados e os abraçou. As crianças palestinas se agacharam no chão junto às crianças israelitas. Somente quando temos todos no nosso campo de visão e quando todos recebem um lugar em nosso coração, conseguimos restabelecer a paz. Não antes disso.
COMPLEMENTO AO EXEMPLO NO JAPÃO PARTICIPANTE : Tenho uma pergunta sobre o exemplo no Japão, com a mulher agressiva. Se eu não tivera capacidade ou a possibilidade de reconhecer que houve um assassinato oito gerações atrás, que possibilidade existe para essa mulher de sair da agressividade que sente perante a sua mãe? HELLINGER : Nenh Ne nhum uma. a. É um emar em aran anha hame ment nto. o. PARTICIPANTE : Em constelações anteriores, vi que os assassinos eram excluídos. Agora isso foi revisto com as novas descobertas ou é apenas em casos isolados? HELLINGER : Quando comecei com as Constelações Familiares, estava claro que os assassinos, enquanto estão na família, possuem influência nefasta sobre os outros. Na época, ainda não havia percebido que eles devem ser integrados à família, juntamente com as vítimas. Essa é a novidade.
O UTRAS HISTÓRIAS Vou contar mais algumas histórias, para fins de orientação. Em um curso em Washington, quatro semanas atrás, havia uma mulher que havia adotado uma criança. Ela estava lá com seu parceiro. Colocamos Colocamos isso is so e encontramos uma solução. A mãe da criança não a queria, e o pai tampouco. Por isso, os dois haviam adotado a criança. Posicionei uma representante para a mãe biológica e um representante para o pai biológico. Coloquei sete gerações de mães atrás da mãe e sete gerações de pais atrás do pai. A mulher estava com o bebê adotado, na época com um mês de idade, e o mostrou a todas as mães que se encontravam atrás da mãe biológica. Todas olharam amavelmente para a criança, com exceção da mãe biológica. A avó, a bisavó e as outras mães olharam amavelmente amavelmente para a criança. O pai adotivo da criança tomou-a nos braços e mostrou-a aos pais ancestrais. Todos olharam amavelmente para a criança. Anteontem recebi uma carta do casal. A criança costumava sempre franzir a testa. Depois da constelação, seu rosto se tornou radiante. radiante. Não Nã o olha ol hamo moss ap apen enas as pa para ra os pa pais is biol bi ológ ógic icos os,, mas ma s muit mu itoo além al ém de dele les, s, e obtemos das gerações anteriores a bênção e a força de que precisamos.
EVIN CONSTELAÇÃO COM K EVIN Kevin tem 16 anos e, mora há cinco, por vontade própria, em um orfanato. Sua mãe morreu sob circunstâncias desconhecidas. Seu pai é um músico negro e, devido à sua condição de vida, não pode criar o filho. HELLINGER para pa ra Kevi Ke vin, n, qu quee está es tá sent se ntad adoo ao seu se u lado la do:: Feche os olhos. Há algo em movimento em você agora. Permita que isso se expresse exatamente da forma que deseja. Vou dar-lhe o tempo necessário. instante: Vá voltando lentamente. HELLINGER após um instante: Vá
Kevi Ke vinn incl in clin inaa a ca cabe beça ça pa para ra fren fr ente te.. Hell He llin inge gerr ac acol olhe he esse es se mo movi vime ment ntoo arbitrário, coloca seu braço em volta dele e, com o outro braço, envolve sua su a ca cabe beça ça,, pu puxa xand ndoo -a suav su avem emen ente te pa para ra seu se u pe peit ito. o. Após Ap ós um inst in stan ante te,, Hell He llin inge gerr co colo loca ca um umaa repr re pres esen enta tant ntee dian di ante te de dele les. s. Kevi Ke vinn abre os olhos. Ele e a mulher se olham demoradamente. Após Ap ós um inst in stan ante te,, Kevi Ke vinn se reco re coss ta no nova vame ment ntee em sua su a ca cade deir iraa e co cont ntin inua ua olhando para a mulher. HELLINGER para Diga-lhe: "Mamãe, eu tenho tudo." pa ra Kevi Ke vin: n: Diga-lhe: K EVIN E VIN: Mamãe, eu tenho tudo. HELLINGER : Olhe para ela: “Mamãe, eu tenho tudo." K EVIN E VIN: Mamãe, eu tenho tudo. HELLINGER : "V OU fazer algo com isso.” E VIN: VOU fazer algo com isso. K EVIN
HELLINGER : "Não precisa se preocupar.” E VIN: Não precisa se preocupar. K EVIN
HELLINGER : "Você pode ficar em paz agora." K EVIN E VIN: Você pode ficar em paz agora. Kevi Ke vinn ch chor ora. a. Hell He llin inge gerr ap apoi oiaa sua su a ca cabe beça ça em seu se u om ombr bro. o. HELLINGER : Diga-lhe: "Sinto muito a sua falta." K EVIN E VIN: Sinto muito a sua falta. HELLINGER : "Você ainda está viva dentro de mim." K EVIN E VIN: Você ainda está viva dentro de mim. HELLINGER : Olhe para ela. Diga-lhe: "Vou transmitir o que você me deu." deu." Após Ap ós um inst in stan ante te Diga-lhe: E VIN: VOU transmitir o que você me deu. K EVIN
HELLINGER : "Com amor."
K EVIN E VIN: Com amor. Hell He llin inge gerr po posi sici cion onaa um ho home mem m dian di ante te do ac acon onte teci cime ment nto. o. pa ra Kevi Ke vin: n: Este HELLINGER para Este é seu pai. Diga-lhe: Diga- lhe: “Agora renuncio a você para pa ra semp se mpre re.” .” Kevi Ke vinn olha ol ha de demo mora rada dame ment ntee pa para ra o pa pai,i, ca cala lado do.. HELLINGER para Diga a seu pai: "Eu tenho tudo. Agora renuncio a pa ra Kevi Ke vin: n: Diga você para sempre." K EVIN E VIN: E U tenho tudo, eu renuncio a tudo. HELLINGER : Não. Nã o. "Eu "E u renu re nunc ncio io a vo você cê pa para ra semp se mpre re." ." E VIN: E U renuncio a você para sempre. K EVIN
HELLINGER : "Mas eu tenho tudo." K EVIN E VIN: Mas eu tenho tudo. HELLINGER : Outros me ajudaram em seu lugar.” K EVIN E VIN: Outros me ajudaram em seu lugar. HELLINGER : "Agora sou forte o suficiente." K EVIN E VIN: Agora sou forte o suficiente. Kevi Ke vinn olha ol ha ma mais is um umaa vez ve z de demo mora rada dame ment ntee pa para ra o pa pai.i. HELLINGER : Diga-lhe: Diga-lhe: "Obrigado pela vida.” K EVIN E VIN: Obrigado pela vida. HELLINGER : Diga um pouco mais amavelmente. K EVIN E VIN: Obrigado pela vida. HELLINGER : "Farei algo com isso." K EVIN E VIN: Farei algo com isso. HELLINGER : "Não precisa mais se preocupar". E VIN: Não K EVIN Nã o prec pr ecis isaa mais ma is se preo pr eocu cupa par. r.
HELLINGER : "E U renuncio a você para sempre."
K EVIN E VIN: E U renuncio a você para sempre. HELLINGER : Sente-se agora como alguém que é forte. Isso. Internamente ereto, assim mesmo. Há uma história na Bíblia. Havia alguém que possuía cinco talentos e não realizou nada com eles. Uma outra pessoa tinha apenas um talento e superou a todos com ele. Ele realizou algo com com isso. Vou contar mais uma história. Alguém estava viajando de trem em um vagão-leito. Estava no leito debaixo e, em cima, havia alguém que ficava dizendo: "Estou com tanta fome, estou com tanta fome." O passageiro de baix ba ixoo foi fo i até at é o va vagã gãoo rest re stau aura rant ntee e lhe lh e trou tr ouxe xe algo al go pa para ra co come mer. r. Passado algum tempo, o passageiro de cima começou novamente: "Eu estava com tanta fome, eu estava com tanta fome." Ok? Certo, isso é tudo então. HELLINGER enquanto uma educadora conversa com Kevin e o abraça: Alguém que tenha trabalhado dessa forma comigo é forte. Ninguém deve ir até ele e perguntar: "O que aconteceu?". Isso é uma invasão brutal da alma do outro. As pessoas que fazem esse tipo de pergunta são curiosas. Sugam a energia dele para a própria alma. Isso é ruim. Kevin tem tudo. Ele tem seus pais e sabe o que faz. faz. Para Pa ra Kevi Ke vin: n: "Tudo "Tudo de bom."
SER SE R VÍTIMA VÍTIMA HELLINGER : Fiz e ofereci terapias durante muitos anos e descobri que tudo se resume a uma coisa, algo muito simples. A terapia conhece apenas um caminho que leva ao objetivo: conectar alguém à sua mãe ou ao seu pai. Isso é tudo. Com algumas pessoas é mais fácil, com outras um pouco mais difícil. Alguns ficam presos em acusações contra seus pais. Não Nã o pod p odem emos os trab tr abal alha harr co com m nin n ingu guém ém qu quee se s e ap apre rese sent ntee com c omoo víti ví tima ma.. Qu Quem em se apresenta como vítima é agressivo contra outros. E estes ficam irritados
quando ele se apresenta dessa maneira. Quando ele vai a um terapeuta, acaba o irritando: "Coitadinho de mim, você precisa me ajudar. Ai de você se não me ajudar da forma que eu quero." Essa é a agressão que se esconde por po r trás tr ás de dess ssaa po post stur uraa de víti ví tima ma.. Muitos que já estiveram em um orfanato têm acusações contra seus pais. Dizem: "Se tivesse sido de outra maneira, teria me tornado tornado outra pessoa." Uma vez fiz um exercício em relação a isso. Um hipnoterapeuta dos EUA fez um exercício comigo e com outras pessoas. Ele colocou três retângulos r etângulos no chão, um ao lado do outro. Um representava os pais ideais. Quando ficávamos sobre esse retângulo, possuíamos os pais ideais. A pergunta é: qual é a sensação? Depois, ficávamos sobre o segundo retângulo. Ele representava os piores pais pa is qu quee pod p odem em ex exis isti tir. r. Tamb Ta mbém ém aq aqui ui a per p ergu gunt ntaa foi f oi:: qua q uall é a sen s ensa saçã çã o? No terceiro retângulo, olhávamos para os nossos pais da forma que são. A perg pe rgun unta ta:: qu qual al é a sens se nsaç ação ão?? E qual foi o resultado? Qual era a sensação? A sensação era a mesma em todos os retângulos. Ou seja, todos têm as mesmas chances se as desejarem. Muitos que estiveram em orfanatos ou crianças que foram adotadas, sentem-se destinados a fazer acusações contra outros. Apresentam-se como vítimas para exigir compaixão. Contudo, quando alguém diz: "Meus pais foram assim e concordo com eles da maneira como são. Recebi tudo de que prec pr ecis iso. o. Ou Outr tros os me ajud aj udar aram am e ag agor oraa fare fa reii algo al go co com m isso is so”, ”, essa es sa pe pess ssoa oa é livre e olha para frente.
VOU LEVÁ-LO AO SEU PAI HELLINGER : V OU continuar com o trabalho. Vocês são uma família? Venham até aqui. Quem de vocês é o problema? MULHER : Depois do que escutei aqui, estou achando difícil saber quem de nós é realmente o problema. HELLINGER : Está claro que o problema está em você. Seu filho, coitado,
tem que suportar. Para Pa ra o grup gr upo: o: Viram como ela colocou a culpa nele? Ao invés de olhar para pa ra mim, mi m, olho ol houu pa para ra ele. el e. Para Pa ra a mu mulh lher er:: Você tem mais de um filho? MULHER : Sim. HELLINGER : Quantos? MULHER : Três. HELLINGER : Você foi casada antes? MULHER : Sim. HELLINGER : De que casamento ele é? Ou ainda tem mais história? MULHER : Tem mais história. Foi entre meus dois casamentos. HELLINGER : Então ele veio entre os dois. Você tem filhos do primeiro casamento? MULHER : Sim. HELLINGER : Quantos? MULHER : Um. HELLINGER : Depois vem ele, e você ainda tem mais um filho? MULHER : Tenho ainda um filho com meu marido atual. atu al. HELLINGER : E este aqui é o marido atual? Certo. O que houve com o pai desse rapaz? MULHER : Não Nã o faço fa ço idei id eia. a. HELLINGER : O que significa "não faço ideia”? MULHER : Não Nã o sei se i o qu quee ho houv uvee co com m ele, el e, o qu quee está es tá faze fa zend ndo. o. Ele El e se foi. fo i. HELLINGER : Você tem raiva dele? MULHER : Não Nã o mais ma is.. HELLINGER : Ouvimos em sua voz que você tem raiva dele.
MULHER : Pelo menos conscientemente não tenho raiva dele. HELLINGER : Se você tem ou teve raiva dele, seja como for, você tem raiva daquilo que seu filho tem dele. Sabe quem tem um lugar aqui no meu coração? MULHER : Não Nã o faço fa ço idei id eia. a. HELLINGER : O pai dele tem um lugar no meu coração. É por isso que seu filho gosta de mim. É real re aliz izad adaa um umaa co cons nste tela laçã çãoo na qu qual al esse es se filh fi lhoo é co colo loca cado do dian di ante te de um representante do seu pai. pa ra o filh fi lho: o: Olhe para ele. Eu não sou importante, ele é HELLINGER para importante. Diga-lhe: "Por favor, olhe para mim." FILHO: Por favor, olhe para mim. HELLINGER : "S OU seu filho." FILHO: SOU seu filho. HELLINGER : Olhe para a mãe e diga: "Olhe para ele, por favor." FILHO: Olhe para ele, por favor. HELLINGER : "Ele é meu pai." FILHO: Ele é meu pai. HELLINGER ao ver que a mulher deseja ir para mais perto do pai do filho: Siga o seu movimento. A mu mulh lher er va vaii em sua su a dire di reçã çãoo lent le ntam amen ente te.. HELLINGER : Diga-lhe: "Eu te amei." MULHER : EU te amei. HELLINGER : Chegue mais perto. HELLINGER : Diga a ele: Fiquei com muita raiva de você.” MULHER : Fiquei com muita raiva de você. HELLINGER ao ver que o filho quer se mover: mover: Siga o movimento do seu
corpo. O filho começa a vacilar. HELLINGER para Caia no chão, caia no chão. pa ra o filh fi lho: o: Caia O filho cai no chão. HELLINGER : É esse o efeito de uma maldição de mãe: joga o filho no chão. Para Pa ra a mu mulh lher er:: Só S ó há uma coisa que pode ajudar o garoto. Você deve dizer a ele: "Vou levá-lo levá- lo ao seu pai.” MULHER : VOU levá-lo ao seu pai. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Vou contar-lhes uma pequena história. Uma psic ps ican anal alis ista ta tinh ti nhaa do dois is filh fi lhos os co com m seu se u mari ma rido do.. Eles El es se sepa se para rara ram, m, e ela el a disse: "Ele não cuida nem um pouco dos filhos." Perguntei a ela: "Você o respeita?" Ela disse: "Não." Eu disse: "Exato, por isso ele não cuida dos filhos.” Dois anos depois, encontrei-a novamente e perguntei: "Como estão as coisas?" Ela disse: "Ele saiu de férias com as crianças." Esse é o começo da solução. Voltar ao primeiro amor, dar-lhe espaço novamente, independente do que tenha havido. Só assim a criança pode ficar bem. O pai rejeitado é uma grande perda para o filho, uma grande perda. Ela jogo jo gouu o filh fi lhoo pa para ra o ch chão ão aq aqui ui.. Vimo Vi moss qu quee o filh fi lhoo foi fo i pa para ra trás tr ás,, po porq rque ue a mãe foi para trás ao invés de ir para frente. Quero dizer mais uma coisa à mãe. Quando alguém está com raiva, às vezes, faço a pessoa dizer a seguinte frase: "O que fiz com você para ter tanta raiva de você?" Muitas vezes as coisas são exatamente o contrário do que se mostra. A reação dela aqui deixou óbvio. O pai dele estava muito mexido e cheio de amor. Vou parar por aqui. Acho que trouxe à tona tona o essencial. HELLINGER para pa ra o filh fi lho: o: Você pode dizer à mãe: Nem todo o amor que você tem pelo meu padrasto é capaz de substituir esse amor. Porém, seu padr pa dras asto to semp se mpre re se preo pr eocu cupo pouu co com m vo você cê,, isso is so está es tá clar cl aro. o. Por Po r isso is so,, dê a ele el e um lugar em seu coração, ao lado do seu pai. Ele, naturalmente, tem um grande lugar em seu coração.
MEDITAÇÃO HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Vou fazer um pequeno exercício com vocês. Podem fechar os olhos. Agora passem por suas vidas e imaginem as pessoas de quem vocês têm raiva. Estão todas lado a lado: aquelas que fizeram algo a vocês, assim como aquelas a quem vocês fizeram algo. Então vocês vão até cada uma delas. Vocês olham cada um nos olhos e dizem: "Sou como você, exatamente como você." Sintam o que acontece em suas almas ao dizer isso. Então, vão até o próximo: "Sou como você, você é como eu.” E então para o próximo. Vocês o olham nos olhos e abrem seus corações. "Sou como você, você é como eu." Quando tiverem feito isso com todos, vocês se viram com eles para o horizonte. Ainda está escuro e a luz está oculta. Vocês se curvam junto com eles diante dessa luz oculta. Vou contar-lhes mais uma história. Há 17 dias viajei até o mar da Galileia, em Israel. Foi nesse local que Jesus proferiu o Sermão da Montanha. Um lugar maravilhoso, muito tranquilo e cheio de paz. Lá, Jesus disse: "Bem-aventurados os defensores da paz, porque serão chamados filhos de Deus.” E falou: "Amai a vossos inimigos. Fazei bem aos que vos odeiam, porque meu Pai que está no céu também faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos." Todos conhecemos isso. Na viag vi agem em de vo volt lta, a, fiqu fi quei ei imag im agin inan ando do:: o qu quee acon ac onte tece ce em uma um a alma al ma qu quee se abre para isso? O que isso significa exatamente? O que sentimos dentro da alma, quando atingimos isso? O que deve ocorrer? Então me veio uma frase: amar significa reconhecer que todos os outros são iguais a mim diante de algo maior. Humildade significa o mesmo. Perdoar e esquecer também. Reconhecer que todos os outros são iguais a mim diante de algo maior. Isso foi um complemento a essa constelação. Tudo de bom para vocês.
OS EDUCADORES Gostaria de dizer algo com relação aos educadores que atuam em um orfanato. Quando ajudam demais, a criança fica com raiva. Os educadores ajudam com distância. Ajudam, principalmente, substituindo os pais. É importante que os educadores se coloquem abaixo dos pais. Quando se colocam acima deles, como se fossem melhores que os pais, os filhos ficam com raiva. Hoje de manhã, isso pôde ser visto de maneira muito bela em uma constelação. O pai da criança havia se colocado atrás do orfanato. Por um lado, havia se esquivado de suas responsabilidades. Por outro, estava posi po sici cion onad adoo atrá at ráss do orfa or fana nato to.. O orfa or fana nato to po podi diaa se s e apo a poia iarr nel n ele. e. Isso Is so foi fo i útil út il e belo. Se a ajuda é dada às crianças de orfanatos nesse sentido, tranquilamente e em sintonia com os pais, e se as crianças podem tornar -se como os pais, elas se sentem seguras. As crianças desejam tornar-se como os pais. Quando alguém diz a elas: "Seu pai era um bêbado!" - ou algo parecido "Não seja como seu pai." - a criança se tornará exatamente como seu pai, por po r fide fi deli lida dade de a ele. el e. É esse es se o efei ef eito to na alma al ma de dess ssee tipo ti po de infl in fluê uênc ncia ia vind vi ndaa de fora. Não, a criança quer se tornar como seu pai. O filho diz a seu pai: "Quero me tornar como você." Então o pai olha para ele com amor e diz: "Você também pode fazer as coisas um pouco diferente de mim." Isso libera a criança para se desenvolver desenvolver fora da influência influê ncia dos seus pais. Aqui também vale a mesma coisa. Refleti sobre o que torna uma pessoa grande. Tudo aquilo que o torna igual aos outros o torna grande. Tudo aquilo que o desvia da igualdade perante os outros o torna menor. Essa grandeza é uma grandeza humilde. Com ela, podemos nos movimentar tranquilamente em meio a todos. Quando alguém se faz maior, os outros não o querem. Fazer-se maior gera agressão, assim como fazer-se menor. Aquele que age como igual em meio a iguais é bem-visto em todos os lugares a que chega.
EU POR VOCÊ HELLINGER : Ok, agora continuaremos com o trabalho. Quem gostaria? Quer vir agora? Para Pa ra um umaa mo moça ça de um orfa or fana nato to,, já ma maio iorr de idad id ade: e: Quer HELLINGER após ela dizer que sim: sim : Conhece seus pais? MOÇA OÇ A : Sim, ambos. Meu pai e minha mãe. HELLINGER : São de onde? MOÇA OÇ A : Meu pai é dos EUA, Alabama, e minha mãe é alemã. HELLINGER : Como é a relação dos seus pais? MOÇA OÇ A : Na verdade, muito boa. HELLINGER : Que bom. Estão juntos? OÇ A : Sim. MOÇA
HELLINGER : Por que você foi para o orfanato? MOÇA OÇ A : Porque não me entendia com meu pai. HELLINGER : Você brigou com ele? MOÇA OÇ A : Sim. Eu não via outra opção. HELLINGER : Quem mais estava com raiva dele? MOÇA OÇ A: Como assim com raiva? HELLINGER : Estou apenas perguntando. MOÇA Nã o me en ente tend ndia ia co com m meu me u pa pai.i. Nã Nãoo sei se i o moti mo tivo vo.. OÇ A : Não HELLINGER : Você tem irmãos? OÇ A : Sim, uma irmã. MOÇA
HELLINGER : Mais velha ou mais nova? MOÇA OÇ A : Mais velha. HELLINGER : Algum de seus pais teve outro relacionamento antes? MOÇA OÇ A : Meu pai já foi casado.
HELLINGER : Essa outra mulher, como ela é? MOÇA Nã o a co conh nhec eci.i. OÇ A : Não HELLINGER : Quem é ela? O que falam sobre ela? MOÇA OÇ A : Que ela é tailandesa. HELLINGER : Era tailandesa? Seu pai viaja pelo mundo? MOÇA Nã o, ele el e foi fo i sold so ldad adoo no Viet Vi etnã nã.. Pass Pa ssou ou féri fé rias as ou serv se rviu iu em ou outr tros os OÇ A : Não, lugares também. Não sei direito. HELLINGER : Ok. Vamos ver o que podemos fazer por você. Vou colocar duas pessoas. Você já tem ideia de quem eu vou colocar? Estou sempre conectado àqueles que são excluídos. Quem é o excluído aqui? MOÇA Nã o faço fa ço idei id eia. a. OÇ A : Não HELLINGER : A tailandesa é a excluída. Imagino que ela tenha raiva do seu pai. pa i. Vo Você cê a rep r epre rese sent nta. a. Por Po r isso is so vo você cê brig br igou ou co com m seu s eu pa pai.i. Nã Nãoo po porq rque ue vo você cê tenha algo contra ele, mas porque a tailandesa tem algo contra ele. Você se identificou com ela. Esta é a imagem que tenho. Naturalmente, preciso checar isso. Além Al ém da moç m oça, a, Hel He l ling li nger er esco es colh lhee um ho home mem m com c omoo rep r epre rese sent ntan ante te de seu s eu pa paii e uma mulher como representante da tailandesa. Para Pa ra os repr re pres esen enta tant ntes es.. Confio completamente em vocês: que irão seguir exatamente aquilo que se passa em suas almas. Começa a constelação. pa ra a mo moça ça co como mo reaç re ação ão ao qu quee foi f oi mo most stra rado do na co cons nste tela laçã ção: o: HELLINGER para Seu pai não é muito amável em relação a ela. Sabe o que isso significa, o que vemos na constelação? Ele a estrangulou. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: A tailandesa se esconde atrás dela, e a cliente assume suas agressões. Vemos isso em seus punhos fechados. Ela assume aquilo que a primeira mulher reprime. HELLINGER após um instante, para a moça: Diga moça: Diga a ela: "Vou me vingar por você.”
MOÇA OÇ A : VOU me vingar por você. HELLINGER : "E U SOU a grande aqui." OÇ A : E U SOU a grande aqui. MOÇA
HELLINGER : "E você é apenas a pequena." MOÇA OÇ A : E você é apenas a pequena. HELLINGER : "Sua pobre tailandesinha.” MOÇA OÇ A : Sua pobre tailandesinha. HELLINGER : "V OU consertar isso.” MOÇA OÇ A : VOU consertar isso. instante: Ajoelhe-se agora HELLINGER após um instante: ago ra e diga a ela: “Você é a grande aqui.” MOÇA OÇ A : Você é a grande aqui. HELLINGER : "E eu a pequena." MOÇA OÇ A : E eu a pequena. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um umaa repr re pres esen enta tant ntee pa para ra a mã mãee da mo moça ça e a co colo loca ca na constelação. HELLINGER para mã e." pa ra a mo moça ça:: Diga a seu pai: “Ela é minha mãe." MOÇA OÇ A : Ela é minha mãe. HELLINGER : "Ela é a única certa para mim.” MOÇA OÇ A : Ela é a única certa para mim. HELLINGER : "Não tenho nada a ver com suas outras mulheres.” MOÇA OÇ A : Não tenho nada a ver com suas outras mulheres. HELLINGER : "S OU apenas a criança aqui." MOÇA OÇ A : S OU apenas a criança aqui. HELLINGER : "Por favor, olhe para mim como sua filha." MOÇA OÇ A : Por favor, olhe para mim como sua filha.
HELLINGER : "E me tome como sua criança." MOÇA OÇ A : E me tome como sua criança. HELLINGER : Diga isso à mãe também. MOÇA para pa ra a repr re pres esen enta tant ntee de sua su a mã mãee : Olhe para mim como sua filha e me tome como sua criança. HELLINGER após alguns instantes, escolhe três homens: Vou homens: Vou pegar vocês três. Deitem-se aqui no chão, com a cabeça nessa direção, um pouco mais longe. Para Pa ra o grup gr upo: o: Esses Esses são os vietnamitas da guerra. Para Pa ra a mo moça ça:: Olhe para eles. HELLINGER após um instante, para a moça: Vá moça: Vá para baixo até os mortos. Vá para baixo, vá para baixo até os mortos. moça: Diga-lhe: "Eu assumo HELLINGER após após um instante, para o pai da moça: Diga-lhe: isso." PAI DA MOÇA : Eu assumo isso. HELLINGER : "Você não tem nada a ver com isso." PAI DA MOÇA : Você não tem nada a ver com isso. HELLINGER após um instante, para o pai: Deite-se pai: Deite-se junto. Para Pa ra a mo moça ça:: Levante-se, e a mãe também. Curvem-se as duas. pa ra a mo moça ça:: Diga-lhe: "Querido papai." HELLINGER para MOÇA OÇ A : Querido papai. HELLINGER : "Por favor, seja amável se eu continuar continuar viva." OÇ A : Por favor, seja amável se eu continuar viva. MOÇA
HELLINGER após um instante: Como instante: Como é para o pai? O pai demonstra que não pode mais ser amável. HELLINGER para Diga à sua filha: "Não consigo mais." pa ra o pa pai: i: Diga PAI : Não consigo mais.
HELLINGER : "A culpa é grande demais.” PAI : A culpa é grande demais. HELLINGER : "Mas quero que você viva." PAI : Mas quero que você viva. HELLINGER para pa ra a mo moça ça:: Agora vire-se, a mãe também, virem-se ambas. HELLINGER : Como está agora? OÇ A : Tento ir em frente, porque vejo que minha mãe é exatamente como MOÇA meu pai.
HELLINGER para pa ra a mo moça ça:: Deite-se junto também, de costas. Após Ap ós um inst in stan ante te:: É melhor ou pior? MOÇA OÇ A : Melhor. HELLINGER : ISSO SS O . Levante-se agora, olhe para o seu pai e diga a ele: "Eu morro para que você viva." MOÇA OÇ A : E U morro para que você viva. HELLINGER : "V OU carregar isso para você." MOÇA OÇ A : VOU carregar isso para você. instante: Como é isso para o pai? HELLINGER após um instante: Como PAI : ISSO SS O está errado. HELLINGER : Diga-lhe; Diga-lhe; “Isso não é da sua conta." PAI : ISSO SS O não é da sua conta. O que eu faço é problema meu. HELLINGER : Diga-lhe: "Suma daqui." PAI : Suma daqui. HELLINGER para pa ra a mo moça ça:: Agora pode ir para frente. Após Ap ós um inst in stan ante te:: Ok, pare. Já é suficiente. HELLINGER para pa ra a mo moça ça:: Como você está agora? MOÇA OÇ A : Um pouco melhor.
HELLINGER para pa ra os repr re pres esen enta tant ntes es:: Os mortos devem se levantar agora, a tailandesa também. Fiquem atrás dela, um atrás do outro. Apoie-se nela, isso. Feche os olhos e respire fundo. A bênção Para Pa ra a moç m oça: a: Apoie-se vem daí, e agora também do seu pai. moça: Como você está agora? HELLINGER após um instante, para a moça: Como CLIENTE : Melhor. HELLINGER : Ok, isso é tudo. Obrigado a todos. Para Pa ra o repr re pres esen enta tant ntee do pa pai: i: E principalmente a você. Agora vou lhe mostrar como você pode se tornar você mesmo de novo. Imagine o pai dela e curve-se bem levemente diante dele. Depois vire-se para o outro lado. Ok, muito bom. Este foi um bom exemplo de que todos somos iguais. Agora Para Pa ra o grup gr upo: o: Este chegamos à grande política mundial. Deixem passar mais uma vez por suas almas aquilo que disse sobre a diferenciação entre bom e mau, ou melhor, sobre a não diferenciação entre bom e mau. Todos são vinculados a algo do qual não podem escapar. É o que eu disse sobre o amor das crianças. Isso ficou claro aqui e pode ser s er visto muito frequentemente em famílias em que o pai esteve na guerra ou esteve vinculado à guerra: as vítimas também pert pe rten ence cem m à famí fa míli lia. a. Vou dar um exemplo: Havia um rapaz nos EUA, um tipo meio malandro. Disse que seu pai havia sido um herói. Havia ajudado a conquistar a ilha de Iwo Jima. Estava na companhia que fincou a bandeira americana lá, após duras perdas. Coloquei os companheiros do pai mortos em combate. Também Coloquei cinco representantes das vítimas de Iwo Jima, J ima, vítimas dos americanos. Ele foi atraído por eles. O pai permaneceu completamente rígido, mas o filho foi fortemente atraído para os companheiros mortos de seu pai. Não consegui ajudá-lo. Então Coloquei o filho de frente para o pai e fiz com que dissesse a ele: "Vou até eles. O que você fizer não me importa." Ele disse. Estava fortemente ligado aos mortos de seu pai. O pai só amoleceu depois de olhar o filho nos olhos e ver o que lhe havia causado com sua
rigidez perante os mortos. Então pôde respeitar os mortos e, junto com seu filho, se afastar deles. Vimos algo parecido aqui. aqui. Para Pa ra a moç m oçaa: Seu coração não pertence à tailandesa, mas aos mortos. Você os representa na família, mas eles devem ir até seu pai e seu pai até eles. Você é pequena demais aqui. Gostaria de dizer mais uma coisa nesse contexto: a consciência familiar segue a lei segundo a qual todos que pertencem têm o direito de pertencer. É por isso que, nessa consciência, não há distinção entre entre bom e mau. Aqui também vale uma outra lei: os que vieram primeiro têm precedência em relação aos que vieram depois. Quem vem depois nunca deve se envolver em algo feito por quem veio antes. Quando alguém faz isso, fracassa. O que quer que você faça, se você se matar por expiação pelo seu pai, pa i, o qu quee qu quer er qu quee vo você cê faça fa ça é à toa. to a. Nã Nãoo ajud aj udaa ning ni ngué uém. m. Mas Ma s vo você cê tem te m a sensação de que é grande e inocente. Todo herói que fracassa tem a sensação de ser grande, mas depois estará entre os mortos, assassinado. O que adiantou toda a sua grandeza? Você sabe um pouco de inglês. Na obra de Shakespeare existe o Falstaff, o gordo, um personagem estranho. Ele deveria ir para a guerra, mas ficou para pa ra trás tr ás.. Era Er a um co cova vard rdee e po porr isso is so sobr so brev eviv iveu eu.. Um gran gr ande de gu guer erre reir iro, o, qu quee lutou destemidamente, morreu e foi enterrado. Falstaff disse: "Assim "A ssim termina o herói, mas eu, covarde, sobrevivo.” Ele era esperto. Não era corajoso, mas era esperto. Então, você pode morrer corajosa ou viver covarde. Falando mais precisamente: você pode viver culpada ou morrer inocente. Se você morrer pelo seu pai, se sentirá inocente. Se permanecer viva, talvez se sinta um pouco culpada. Só conseguimos sobreviver com culpa. Consegui deixar claro? Ok, então viva.
CONSCIÊNCIA LEVE PARTICIPANTE : Por que devemos perdoar o inimigo? HELLINGER : Não Nã o o pe perd rdoa oamo mos. s.
PARTICIPANTE : O senhor não disse isso hoje de manhã? HELLINGER : Tornamo-nos como ele. PARTICIPANTE : O que isso significa? HELLINGER : Tornamo-nos como ele e, então, não precisamos perdoá-lo. Reconhecemos Reconhecemos que somos iguais.
BOM E MAU Talvez possa explicar algo sobre bom e mau nesse contexto. Isso é algo com que você se preocupa: o bom e o mau. A pergunta é: existe algo bom? Existe algo mau? Não, não existe. Mas utilizamos essa distinção entre bom e mau em nossa vida diária para nos orientar. A distinção entre bom e mau vem ao mundo através de nossa consciência. Quando temos a consciência leve, dizemos que fizemos algo bom. bo m. Qu Quan ando do temo te moss a co cons nsci ciên ênci ciaa pe pesa sada da,, dize di zemo moss qu quee fize fi zemo moss algo al go mau. ma u. Ness Ne ssee co cont ntex exto to,, bo bom m e mau ma u sign si gnif ific icam am ap apen enas as:: bo bom m é aq aqui uilo lo qu quee me ajud aj udaa a pertencer à minha família. Mau é aquilo que ameaça meu pertencimento à minha família. Ou seja, a consciência nos ajuda a distinguir o que devemos fazer e não fazer para que pertençamos. Essa é a função da consciência. Apenas nesse contexto existe a distinção entre bom e mau. Todas as famílias são diferentes. O que é considerado bom em uma família é considerado mau em outra e vice-versa. Por isso, membros de outras famílias fazem com consciência leve aquilo que, para minha família, é considerado mau. É por isso também que crianças de orfanatos apresentam, com consciência leve, comportamentos considerados como "inadmissíveis" nesses locais. Por isso, não conseguimos intervir de forma alguma em suas consciências. Não Nã o serv se rvee pa para ra na nada da.. A nã nãoo ser se r qu quee saib sa ibam amos os o qu quee é co cons nsid ider erad ad o bo bom m em suas famílias. Então podemos intervir em suas consciências familiares. Isso ajuda. Essa é a diferença. Existem coisas más. Por exemplo, quando alguém mata uma pessoa. Claro que isso é mau. Ou o que acontece na guerra: isso tudo é mau. Mas apenas do nosso ponto de vista, a partir de nossa distinção entre bom e mau.
Entretanto, também transmitimos para Deus nossa consciência e a distinção feita pela nossa consciência entre bom e mau. Acreditamos que Deus decide entre o céu e o inferno de acordo com a nossa consciência. É a nossa suposição. É por isso que, para os americanos, os terroristas que atacaram o World Trade Center serão enviados ao inferno por Deus. Eles também ajudam para que isso aconteça. Por outro lado, os terroristas têm a mesma visão com relação aos americanos. Querem que Deus os envie para o inferno e também ajudam para pa ra qu quee isso is so acon ac onte teça ça.. Ambo Am boss estã es tãoo pres pr esos os a suas su as co cons nsci ciên ênci cias as.. Assi As sim, m, não podemos julgar conforme a nossa consciência aquilo que é encenado pelo pe lo de dest stin inoo ou po porr algo al go maio ma ior. r. O qu quee Vive Vi venc ncia iamo moss co como mo pe peri rigo goso so,, desagradável, desprezível ou digno de rejeição, fazemos apenas de acordo com a nossa consciência. Perante a um poder superior, serve para outros fins. Um velho amigo meu que morreu há muito tempo - já havia morrido 600 anos antes de Cristo - disse: A gu guer erra ra é o pa paii de toda to dass as co cois isas as.. Sem conflitos não há progresso. Imaginem que não houvesse mais nada "mau". Ficaríamos sentados criando barriga e não faríamos mais nada. Seria horrível. O que se passa em certas guerras atualmente, mesmo sendo terrível para os atingidos, é uma bênção para o mundo. Todos têm de se reorientar. Precisam fechar novas alianças, ir mais em direção ao outro que antes. Mesmo quando tomamos partido, a favor de um lado e contra o outro, descobrimos, depois de um tempo, que tudo serve a uma causa maior. E o pode po derr qu quee co coma mand ndaa isso is so nã nãoo é pied pi edos oso: o: ele el e no noss de desa safi fia. a. Por isso, também devemos ver os agressores a serviço de um outro poder. Todos os agressores são conscientes. Seus tios mataram alguém conscientemente. E aqueles que executaram seus tios o fizeram com consciência limpa. Todos agiram com consciência limpa. Por isso, is so, é difícil fazer a distinção. No fina fi nal,l, somo so moss tod t odos os igua ig uais is dian di ante te de algo al go maio ma iorr e po pode demo moss esq e sque uece cerr ess e ssaa diferença entre bom e mau. Somente quando estamos prontos para olhar
para pa ra esse es se co cont ntex exto to maio ma iorr po pode demo moss inst in stit itui uirr a pa pazz e co comp mpre reen ende derr os ou outr tros os.. Principalmente, podemos compreender as crianças na maneira especial como se comportam. Nós as confiamos a esse poder maior. Essa é uma poss po ssib ibil ilid idad adee d e lida li darr co com m elas el as.. O israelita sobre quem falei hoje de manhã, cuja irmã foi atingida, não conseguiu se desvencilhar da irmã internamente. Ainda se encontrava no estado de choque da ocasião, e havia havia o risco de que seguisse sua irmã. Fiz um exercício com ele e, no final, ele tomou sua irmã morta nos braços e olhou-a com amor. Ele a coloca, por assim dizer, nos braços de Deus. Depois retorna e a deixa lá. Também podemos fazer isso com os maus. Isso se chama amor ao inimigo. É completamente diferente de um mand amento, é a compreensão de que, no final, final, somos todos iguais.
AJUDA A UMA UM A IRMÃ AUTISTA HELLINGER para Agora vou trabalhar com vocês três. Venham pa ra três tr ês irmã ir mãs: s: Agora aqui. Qual é o problema? PRIMEIRA IRMÃ : Somos três de cinco irmãs. Nossa irmã caçula é autista e mora em um orfanato desde os sete anos. Sentimos que foi rejeitada e isso nos incomoda. SEGUNDA IRMÃ : Também temos problemas com nossos pais. HELLINGER : Sim, eu sei. Já estava querendo colocá-los. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee repr re pres esen enta tant ntes es pa para ra os pa pais is,, pa para ra a irmã ir mã a utis ut ista ta,, pa para ra a irmã que não está lá e inclui as três irmãs que estão lá pessoalmente na constelação. Ele pede para a irmã mais velha v elha posicionar. Na constelação, a mãe olha para fora e para o chão. instante: Há algo claro na constelação: a mãe está HELLINGER após um instante: olhando para uma morta. Ele El e esco es colh lhee um umaa mu mulh lher er co como mo repr re pres esen enta tant ntee de dess ssaa mo mort rtaa e pe pede de qu quee se deite de costas diante da mãe.
HELLINGER após um instante, para a irmã autista: autista: Vá com o seu movimento, do jeito que vier. A irmã ir mã au auti tist staa va vaci cila la e, em seg se g uida ui da,, de deit itaa-se se no ch chão ão ao lado la do do pa pai.i. HELLINGER : Vá com o movimento, pode ir para o chão. HELLINGER para pa ra a prim pr imei eira ra irmã ir mã:: Sabe quem é a morta diante da mãe? PRIMEIRA IRMÃ : Minha mãe tem duas irmãs mortas: gêmeas que morreram no parto. Hell He llin inge gerr esc e scol olhe he ma mais is um umaa mul m ulhe herr e a col c oloc ocaa dei d eita tada da ao lado la do da prim pr imei eira ra morta. A mãe se ajoelha diante delas. Depois, Hellinger pede à irmã autista que se deite do lado dessas mortas. Enquanto isso, o pai se vira para pa ra as mo mort rtas as no ch chão ão e pa para ra a cria cr ianç nçaa au auti tist sta. a. Após Ap ós algu al guns ns i nsta ns tant ntes es,, a criança autista se levanta. HELLINGER após um instante, para a mãe: Diga mãe: Diga à sua filha autista: "Minhas duas irmãs têm um lugar em meu coração." MÃE : Minhas duas irmãs têm um lugar em meu coração. coração. HELLINGER : "Agora elas têm um lugar.” MÃE : Agora elas têm um lugar. Hell He llin inge gerr pe pede de qu quee as três tr ês irmã ir mãss se mo mova vam m pa para ra o lado la do,, ao lado la do do pa pai,i, que também se posicionou mais distante. Todos olham para a mãe e para as mortas. A irmã autista se levantou. Uma das irmãs da mãe quer acariciá-la, mas a criança autista balança a cabeça. Após Ap ós algu al guns ns inst in stan ante tes, s, Hell He llin inge gerr pe pede de à mã mãee qu quee se de deit itee ao lado la do da dass mortas. Ele pede à irmã que, primeiro, se posicione em frente ao pai e, depois, vá para junto das irmãs. Depois, coloca o pai diante de suas cinco filh fi lhas as.. Elas El as estã es tãoo po posi sici cion onad adas as co conf nfor orme me a sequ se quên ênci ciaa de idad id ade. e. Após Ap ós um inst in stan ante te,, Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um umaa mu mulh lher er co como mo repr re pres esen enta tant ntee do orfanato e a posiciona à direita do pai, a uma certa distância. O orfanato se aproxima lentamente da irmã autista. De repente, essa irmã segu se gura ra a ca cabe beça ça co com m as du duas as mã mãos os e grit gr itaa alto al to.. Depo De pois is,, de deix ixaa as mã mãos os caírem.
HELLINGER : Esse foi o escape do autismo. Para Pa ra a prim pr imei eira ra irmã ir mã:: Ainda há alguma coisa na família. Isso não basta. Você sabe o que é? PRIMEIRA IRMÃ : O irmão do pai morreu com um ano e meio, me io, durante a fuga da Pomerânia. Ele morreu de fome. HELLINGER : O irmão do pai? PRIMEIRA IRMÃ : Sim. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um repr re pres esen enta tant ntee pa para ra esse es se irmã ir mãoo do pa paii e o co colo loca ca à sua su a dire di reit ita. a. O pa paii toma to ma o irmã ir mãoo cu cuid idad ados osam amen ente te no noss braç br aços os.. Em segu se guid ida, a, Hell He llin inge gerr pe pede de à irmã ir mã au auti tist staa pa para ra ir tamb ta mbém ém até at é o irmã ir mãoo mo mort rtoo do pa pai.i. Ela El a va vaii até at é ele el e lent le ntam amen ente te,, toma to ma-o -o no noss braç br aços os e o segu se gura ra.. Prim Pr imei eiro ro ele el e desaba. Depois se endireita. A irmã autista segura suas mãos e olha olha -o nos olhos. Após Ap ós um inst in stan ante te,, Hell He llin inge gerr leva le va a irmã ir mã au auti tist staa pa para ra o lad l adoo de suas su as irmã ir mãs. s. O irmão do pai, morto precocemente, se vira para ele. Os dois se olham com carinho. Hell He llin inge gerr pos p osic icio iona na a fam f amíl ília ia na orde or dem: m: o irm i rmão ão mo mort rtoo do d o pai p ai ao seu se u lad l ado, o, a mãe com suas irmãs mortas à esquerda de seu marido, as irmãs em ordem orde m de idade diante dos pais. Ele pede que a representante do orfanato se sente. pa ra a irmã ir mã au auti tist sta: a: Como HELLINGER para Como está agora? I RMÃ AUTISTA : Melhor, mas ainda tenho muita pressão no peito. Não estou mais tão confusa. pa ra as irmã ir mãs: s: Façam HELLINGER para Façam um círculo e se abracem. Todas. Elas El as se ab abra raça çam m inti in tima mame ment nte, e, co com m as ca cabe beça çass se toca to cand ndoo e, ap após ós um instante, começam a rir alto, principalmente a irmã, até então autista. EL LING NGER ER após um instante: Cinco H ELLI instante: Cinco irmãs! Ok, isso é tudo. *
HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: É engraçado o que acontece no fundo e como prog pr ogre redi dimo moss po pouc ucoo qu quan ando do olha ol hamo moss só pa para ra o prim pr imei eiro ro plan pl ano. o. Mas Ma s uma um a constelação familiar traz isso à tona, passo a passo.
O importante, naturalmente, é que o olhar se amplie quando lidamos com algo assim. Ou seja, não olhar para o que está imediatamente próximo, mas para pa ra o qu quee se en enco cont ntra ra po porr trás tr ás:: qu quão ão fort fo rtee aind ai ndaa é seu se u efei ef eito to e qu quão ão vivo vi voss estão os mortos.
PERGUNTAS PARTICIPANTE : NO momento do grito, você disse que havia sido a saída do autismo. Isso significa que a criança poderia tornar-se saudável? HELLINGER : É prec pr ecis isoo ou ouvi virr ex exat atam amen ente te o qu quee digo di go.. Eu diss di sse: e: esse es se foi fo i o escape do autismo. Pudemos ver isso. Eu não sei o que realmente acontecerá. Quando perguntamos: o que você fez agora, irá realmente ajudar? O que se passa em sua alma? Você está em sintonia, ou a sintonia foi interrompida? PARTICIPANTE : Quando faço perguntas não estou em sintonia. HELLINGER : Exato. Contudo, a pergunta não atua somente na sua alma. Ela também atua dentro do sistema. Perguntas curiosas interferem nos movimentos da alma. Por isso é importante a discrição, discrição, a discrição total. Eu também gostaria de saber como ela está, pois a tive em meu coração. Contudo, não me atrevo a fazer fazer isso. Sempre que desejamos alcançar algo específico, na psicoterapia, no trabalho social ou nos orfanatos, no momento em que um objetivo específico é definido as coisas dão errado. Sempre dá errado porque me coloco no lugar de um movimento maior, querendo passar em sua frente ou forçar-lhe algo. Nesse instante, perco o contato. Aquilo que nos comanda, essa alma maior, visa a propósitos maiores do que nós. Quando confiamos nela, alcançamos algo bem maior.
PLANOS Imaginem que eu tivesse feito planos sobre tudo o que pretendo fazer hoje. O que teria atingido? Nada, nada mesmo. Isso só funciona a partir da sintonia. Por isso foi importante você ter feito essa pergunta: para que pudé pu déss ssem emos os disc di scor orre rerr sobr so bree o qu quee é prov pr ovoc ocad adoo po porr essa es sass pe pequ quen enas as co cois isas as que consideramos tão triviais, como por exemplo perguntar. Na
psic ps icot oter erap apia ia e no noss orfa or fana natt os, os , muit mu itos os pe perg rgun unta tam: m: o qu quee acab ac abou ou de acontecer? Por que isso ou aquilo? Essas perguntas atrapalham os movimentos da alma. Enquanto que, quando simplesmente estamos lá, em sintonia, isso é emanado imediatamente. Há uma força tremenda nisso. Os chineses chamam isso de atuar sem agir. Eu sempre me distancio. De repente, após me distanciar, me vem uma frase ou o próximo passo. Então digo ou faço isso, sem saber para onde isso leva. Depois espero mais um pouco. Assim, as coisas vão se desenvolvendo pass pa ssoo a pa pass sso. o. Nu Nunc ncaa po pode demo moss prev pr ever er o qu quee va vaii acon ac onte tece cer. r. Você deve imaginar o seguinte: da mesma forma que os representantes aqui sentem de maneira direta o que acontece na família, a família sente de maneira direta o que se processa aqui. As soluções que encontramos aqui atuam sobre a família.
A CURIOSIDADE Há uma história de Colônia, uma cidade alemã. Havia duendes por lá. Eles trabalhavam maravilhosamente bem em silêncio, até que uma mulher quis saber o que eles eram. Aí tudo acabou. É um belo exemplo. É a mesma coisa aqui. Essa discrição externa é cheia de respeito. Esse respeito inspira algo na alma. Abre um espaço. Enquanto que, em uma pergunta, a alma se contrai e pergunta: o que ele quer de mim agora? Mas ninguém pergunta o que o Sol quer de nós. Ele simplesmente simplesment e brilha. Então deixo que ele brilhe sobre mim.
FILHA CO COM M TENDÊNCIAS SUICIDAS HELLINGER : AO meu lado está uma família de Berlim. Os pais são polo po lone nese ses. s. Vier Vi eram am po porr caus ca usaa da filh fi lha. a. Entr En tret etan anto to,, nã nãoo trab tr abal alha hare reii co com ma filha, trabalharei primeiro com a mãe. Depois vou ver. Já falei com ela antes: Ela me contou algumas algumas coisas. Existe um santo famoso chamado Vicente de Paulo. Ele fundou a Caritas e ajudou muita gente. Uma vez, disse a um amigo: "Se alguém quiser lhe ajudar, tome cuidado." Muitas vezes enfraquecemos uma pessoa quando
queremos ajudá-la. Sua filha é uma menina forte, já percebi isso. Ela é teimosa. Ok, vamos deixá-la por enquanto. Trabalharei com a mãe. Ela me disse que dois tios lutaram contra os comunistas. Dizem que eles mataram um homem e foram executados depois. A pergunta é: quem a sua filha está copiando? A imagem que tenho é o homem assassinado pelos tios. Vou checar isso agora. Precisamos de dois representantes para os tios, irei colocá-los aqui. Primeiro não farei nada e verei o que acontece. Os representantes dos assassinos olham para o chão e se inclinam para trás, como se quisessem ir embora. Hellinger escolhe mais um homem e o coloca deitado de costas em frente aos dois assassinos. Os representantes dos assassinos ficam inquietos e são atraídos para o homem assassinado. Um deles se ajoelha, sem chegar mais perto, e continua olhando para o chão. O outro olha demoradamente para o rosto do homem assassinado e se ajoelha junto a ele. Após Ap ós um inst in stan ante te,, Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um umaa repr re pres esen enta tant ntee pa para ra a filh fi lhaa e a posi po sici cion onaa junt ju ntoo ao aoss ou outr tros os.. Ela El a se cu curv rvaa lent le ntam amen ente te na dire di reçã çãoo do ho home mem m assassinado. Hellinger pede a ela que se deite ao lado dele. Ela se deita e olha para ele. O segundo assassino se deita junto ao assassinado. O primeiro assassino se leva le vant ntaa e toca to ca o assa as sass ssin inad adoo co com m um umaa mã mão. o. HELLINGER após um instante: Agora instante: Agora o morto fechou os olhos. Para Pa ra a repr re pres esen enta tant ntee da filh fi lha: a: Levante-se Levante-se agora. HELLINGER : Como você se sentiu ao se deitar, melhor ou pior? R EPRESENTANTE E PRESENTANTE DA FILHA: Melhor. Eu queria olhar para o assassinado, mas ele não olhou para mim. HELLINGER : OS outros é que eram importantes. Vou dizer algo sobre a dinâmica. O morto está excluído na Para Pa ra a filh fi lha: a: Vou família. Entretanto, ele pertence à família. A família não o reconheceu. É por po r isso is so qu quee vo você cê tem te m tend te ndên ênci cias as suic su icid idas as.. Vo Você cê diz di z inte in tern rnam amen ente te:: "V "Vou ou
morrer em seu lugar." É essa a dinâmica. O que me me diz sobre isso? FILHA: Não Nã o acho ac ho qu quee qu quei eira ra morr mo rrer er no luga lu garr da minh mi nhaa mãe, mã e, mas ma s o mund mu ndoo não me agrada. Esse é o motivo. HELLINGER para pa ra a repr re pres esen enta tant ntee da filh fi lhaa : Pode se sentar. Para Pa ra os ou outr tros os repr re pres esen enta tant ntes es:: Levantem-se. HELLINGER para O que você sentiu? pa ra o assa as sass ssin inad ado: o: O O ASSASSINADO : Tive, algumas vezes, a sensação de querer chorar. HELLINGER : Exato, é isso mesmo. Eles lhe mataram e ninguém olhou para você. Nenhum deles olhou para você, você sentiu isso certo. Você fez isso bem, be m, de desd sdee o co come meço ço.. Ne Ness ssee tipo ti po de co cons nste tela laçã ção, o, os repr re pres esen enta tant ntes es se sentem como as pessoas de verdade. verdade. É esse o segredo aqui. HELLINGER para pa ra um do doss assa as sass ssin inos os:: Como você se sentiu? PRIMEIRO ASSASSINO : Frio, estava duro e frio. HELLINGER para Ele ainda não está redimido, ainda não dá para pa ra o grup gr upo: o: Ele fazer nada com ele. HELLINGER para E você? pa ra o segu se gund ndoo assa as sass ssin ino: o: E SEGUNDO ASSASSINO : Estava tremendo muito no começo, mas tinha de olhar para ele o tempo todo. Também queria ir em sua direção, mas tive a sensação de estar com blocos de cimento presos aos pés. Consegui ir em sua direção bem devagar e, quando ele me olhou, me acalmei bastante. Porém, quando me curvei sobre ele e ele desviou o olhar, a sensação de desamparo voltou. Quando a mulher veio, concentrei-me nela. Aí voltei a me acalmar. HELLINGER : A O fazê-lo, embora sem direito, a filha retirou isso dele. Hell He llin inge gerr po posi sici cion onaa o prim pr imei eiro ro assa as sass ssin inoo atrá at ráss do segu se gund ndo. o. Ele El e co colo loca ca o assassinado à direita do segundo assassino. Posiciona a filha com as costas viradas para o assassinado e o segundo assassino e pede a eles que se ap apoi oiem em ne nela la.. HELLINGER para pa ra afil af ilha ha:: Feche os olhos.
Para Pa ra o assa as sass ssin inad adoo e o segu se gund ndoo assa as sass ssin ino: o: Coloquem a mão sobre os ombros dela. ass assinado fluir em você Para Pa ra a fil f ilha ha:: Deixe a energia dos assassinos e do assassinado formando uma unidade. Feche os olhos e tome o tempo que precisar. Para Pa ra o grup gr upo: o: Vocês podem ver que ela se identifica com a vítima. A inclinação da cabeça mostra isso. Ela precisa tomar os assassinos como pess pe ssoa oass em sua su a alma al ma,, a víti ví tima ma e os assa as sass ssin inos os.. Para Pa ra a fil f ilha ha:: Respire fundo com a boca aberta: assim ficará mais fácil para você. Para Pa ra os repr re pres esen enta tant ntes es do doss assa as sass ssin inos os e do assa as sass ssin inad ado: o: Enquanto isso, olhem uns para os outros. Isso irá ajudá-la: o fato de os assassinos terem lugar no coração da vítima e da vítima ter lugar no coração dos assassi nos, de pessoa para pessoa. HELLINGER após um instante para a filha: filha: Vire-se agora para eles e os abrace, e vocês a abracem. abracem. E respirem fundo. HELLINGER para pa ra os assa as sass ssin inos os:: Imaginem que o assassinado os abençoe, com todos os bons votos para que vocês fiquem bem. bem. afilha: Afaste-se agora um pouco e olhe HELLINGER após um instante para afilha: Afaste-se para pa ra eles el es.. Olh O lhee par p araa ele e less e cu curv rvee -se -s e lev l evem emen ente te.. Ago A gora ra olhe ol he pa para ra eles el es e dig d iga: a: "Todos vocês têm um lugar em minha alma." FILHA: Todos vocês têm um lugar em minha alma. HELLINGER : Olhe para eles. FILHA: Todos vocês têm um lugar em minha alma. HELLINGER após um instante para a vítima: Como vítima: Como está se sentindo? O ASSASSINADO : Bem. HELLINGER para pa ra afil af ilha ha:: Agora você pode se virar para o outro lado. Ela El a se vira vi ra e olha ol ha pa para ra fren fr ente te.. HELLINGER : Você sabe o que há na frente?
FILHA: Não. HELLINGER : A vida. À sua frente está a vida. Dê um passo para a frente, mais um, mais um... Ela El a ab abai aixa xa a ca cabe beça ça.. Hell He llin inge gerr a segu se gura ra pe pelo lo pe pesc scoç oçoo e en endi dire reit itaa sua su a cabeça. Ele a segura assim por muito tempo. HELLINGER : Provavelmente a vítima foi enforcada. Agora você pode retirar suavemente a cabeça do laço e olhar Para Pa ra a filh fi lha: a: Agora para pa ra a fren fr ente te.. Ok Ok,, vo vouu de deii xa xarr assi as sim. m. Ob Obri riga gado do a todo to dos. s.
CRIANÇAS ADOTADAS HELLINGER para Agora continuarei trabalhando com você. Posso? pa ra Viol Vi ola: a: Agora Ok. Você já viu o bastante para acreditar que eu sempre lido cuidadosamente com tudo. Hell He llin inge gerr co colo loca ca repr re pres esen enta tant ntes es pa para ra seus se us pa pais is.. Para Pa ra Viol Vi ola: a: Feche Feche os olhos. Após Ap ós um inst in stan ante te:: Abra os olhos. Diga à sua mãe: "Mamãe, eu deixo você partir." VIOLA: Mamãe, eu deixo você partir. HELLINGER : "Agora eu deixo você partir." VIOLA: Agora eu deixo você partir. HELLINGER : "Você se desfez de mim para sempre.” se mpre.” VIOLA: Você se desfez de mim para sempre. HELLINGER : "Agora concordo com isso." VIOLA: Agora concordo com isso. HELLINGER : "Agora renuncio a você para sempre." VIOLA: Agora renuncio a você para sempre.
HELLINGER : "Mas obrigada pela vida." VIOLA: Mas obrigada pela vida. HELLINGER : "Obrigada por ter me tocado." VIOLA: Obrigada por ter me tocado. HELLINGER : Diga a ela: "Sou a pequena aqui.” VIOLA: Sou a pequena aqui. HELLINGER : "E você a grande.” VIOLA: E você a grande. HELLINGER : "Continuarei sendo a pequena." VIOLA: Continuarei sendo a pequena. HELLINGER após um instante: instante : Olhe para o pai e diga-lhe: "Você me abandonou.” VIOLA: Você me abandonou. HELLINGER : "Agora renuncio a você para sempre." VIOLA: Agora renuncio a você para sempre. HELLINGER : "Outras pessoas me mantiveram viva." VIOLA: Outras pessoas me mantiveram viva. HELLINGER : "Agora me volto para elas." VIOLA: Agora me volto para elas. HELLINGER : "Mas obrigada pela vida." VIOLA: Mas obrigada pela vida. HELLINGER : "Obrigada por ter me tocado." VIOLA: Obrigada por ter me tocado. instante: Como se sente? HELLINGER após um instante: Como VIOLA: Melhor.
HELLINGER : É uma dor grande, mas agora você prossegue fortalecida a part pa rtir ir de dela la.. Para Pa ra os repr re pres esen enta tant ntes es do doss pa pais is:: Obrigado a vocês dois. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: A informação que eu tinha era que ela foi adotada e não conhece os pais. Isso é verdade? Para Pa ra Viol Vi ola: a: Isso VIOLA: É sim.
O QUE DEVE SER CONSIDERADO EM RELAÇÃO À ADOÇÃO? HELLINGER : Fui informado de que vários participantes aqui são de juizados de menores. Talvez deva dizer algo sobre a adoção e a nossa forma de lidar com a questão. O primeiro quesito: Não, ter compaixão pelos pais. É o primeiro quesito. Não Nã o ter t er co comp mpai aixã xãoo pel p elaa pob p obre re mãe, mã e, mesm me smoo se s e ela e la tive ti verr só s ó 14 1 4 ano a nos, s, mas ma s sim s im pela pe la cria cr ianç nça. a. É o prim pr imei eiro ro qu ques esit ito. o. Nã Nãoo inv i nvee rter rt er a situ si tuaç ação ão de form fo rmaa que q ue os grandes façam o papel de pequenos e que os pequenos, que não podem se defender, tenham de suportar tudo. Então o ajudante se fortalece e tem a ordem certa no coração. O segundo quesito é: algumas pessoas imaginam que seja possível fazer algum bem à criança posteriormente. Como se a criança pudesse retornar a seus pais e estes as acolhessem. A criança tem essa esperança com frequência. Os pais não irão fazê-lo. Imaginem só: os pais entregaram a criança para adoção. Queriam se ver livres dela, para sempre. Como reagirão se a criança for até eles? Com culpa, naturalmente. Não há mais acesso. Isso não pode ser consertado. Desfazer-se de uma criança não é algo que possa ser consertado. Para a criança, o que importa é concordar como foi. Os pais se desfizeram dela, para sempre. A adoção é como um aborto, podemos comparar os dois. Por isso, a criança deve dizer: Sim, eu concordo e renuncio a vocês para sempre. Isso é doloroso. Então a criança ganha força. força. Mesmo assim, você obteve a vida deles. Devem ter sido belos Para Pa ra Viol Vi ola: a: Mesmo
pais pa is.. Você Vo cê tem t em tud t udo, o, voc v ocêê tem te m o esse es senc ncia ial.l. Por P orém ém,, você vo cê só s ó pôde pô de per p erma mane nece cerr viva com a ajuda dos pais adotivos e pode se vincular a eles, realmente com amor. Eles a mantiveram viva. A IVA DOS PAIS R AIVA
Mais uma coisa importante: essas crianças sentem raiva dos pais verdadeiros, pois eles a abandonaram. Por dentro, sentem raiva deles. Muitas, vezes essa raiva é deslocada para os pais adotivos. A criança quer prot pr oteg eger er os pa pais is,, e os pa pais is ad adot otii vo voss rece re cebe bem m o qu quee era er a de dest stin inad adoo ao aoss pa pais is.. Para Pa ra Viol Vi ola: a: Foi Foi assim com você? Então você ainda pode fazer algo de bom e dizer a eles que você toma tudo o que eles lhe deram e como é grande o que fizeram por você. Então eles se alegram e dizem: "Que bom, demos isso a você com prazer.” Isso é algo que devemos observar. Por isso, não adianta nada tentar levar a criança até seus pais. Todavia, é importante para a criança ter visto seus pais pa is.. Seri Se riaa bo bom, m, se isso is so for fo r po poss ssív ível el..
EXEMPLO Existem situações em que várias coisas devem devem ser consideradas. Vou Vo u dar um exemplo. Um padre me escreveu sobre uma mulher que havia se tornado esquizofrênica. Sua filha teve de ser entregue a uma família. Depois, a mãe se curou e queria a filha de volta. Sua pergunta era que conselho dar à mãe nessa situação. Disse a ele: ele : "A filha deve permanecer com os pais adotivos, mas a mãe pode dizer a ela: "Agora estou aqui de novo e você pode vir até mim quando quiser. Mas vou deixá-la com seus pais adotivos, que cuidaram de você enquanto estive doente." Aí a criança poderá transitar entre a mãe e os pais adotivos. Entretanto, a mãe não pode tomá-la deles. Isso seria a ordem aqui.
J UIZADOS DE MENORES PARTICIPANTE : Tenho pensado em algo relacionado ao meu trabalho. Os juiz ju izad ados os têm tê m de d e reti re tira rarr cria cr ianç nças as de suas su as famí fa míli lias as qu quan ando do oc ocor orre rem m s itua it uaçõ ções es de emergência. Crianças pequenas vão para famílias de acolhimento.
Geralmente, trata-se primeiro de um acolhimento provisório. Muitas vezes, não é possível motivar os pais para continuar lutando após a criança ter ido embora. A mesma coisa seria aplicável aqui neste caso? HELLINGER : Sim. SS O significa que, se a situação não melhorar dentro de PARTICIPANTE : ISSO alguns meses, deveríamos procurar uma família definitiva?
HELLINGER : Sim. Uma vez trabalhei com um caso assim. Dei um curso para mães de vilas infantis. Uma dessas mães havia sido entregue para adoção quando criança. Tinha em seu grupo uma criança que havia sido entregue pela mãe na vila infantil. Agora a mãe queria pegar a criança de volta. A pergunta era qual seria a solução boa aqui. Constelamos isso e deixamos essa mãe da vila infantil representar a criança. De um lado estava a mãe da vila infantil e, do outro, uma representante da mãe biológica. A criança ficou no meio. Houve uma briga tremenda na alma da criança: para um lado ou para o outro? Ela ficou dividida por um longo tempo. Depois, se colocou ao lado da mãe da vila infantil. Esse era o lugar certo. PARTICIPANTE : Você disse que, ao intermediar uma adoção, não devemos ter compaixão pelos pais que estão entregando a criança. Trabalho como agente de adoção. Por outro lado, você disse que crianças adotivas não pode po dem m ser s er feli fe lize zess se s e não n ão ex exis isti tirr um cert ce rtoo res r espe peit itoo pel p elos os pa pais is biol bi ológ ógic icos os po porr part pa rtee do doss pa pais is ad adot otiv ivos os.. Co Como mo isso is so é po poss ssív ível el?? Poss Po ssoo ter te r resp re spei eito to se nã nãoo tenho compaixão? Não preciso ter um pouco de compaixão também para pode po derr tran tr ansm smit itir ir resp re spei eito to?? HELLINGER : Onde está o respeito, na rigidez ou na compaixão? PARTICIPANTE : Na co comp mpai aixã xão. o. HELLINGER : Onde está o respeito? PARTICIPANTE : Na co comp mpre reen ensã sãoo da situ si tuaç ação ão.. HELLINGER : Se você tiver compreensão e compaixão, você os transforma
em crianças. Ao ser rígido, transformo-os em adultos. Onde está o respeito aqui? PARTICIPANTE : Não Nã o sei. se i. Nã Nãoo há uma um a co cont ntra radi diçã çãoo aq aqui ui?? HELLINGER : Muitos terapeutas agem como se fossem amaciantes. Não incentivam o indivíduo a assumir a vida com todas as suas consequências. Por exemplo: todo cachorro sabe como deve viver como cachorro. Há pess pe ssoa oass que q ue nã nãoo jul j ulga gamo moss ser s erem em capa ca paze zess de d e sab s aber er vive vi verr com c omoo pes p esso soas as,, com c om todas as consequências. Isso as faz amolecer, por causa da nossa compaixão. O amor é forte, não é mole.
C RIANÇAS DE ORFANATOS PARTICIPANTE : Isso também significa que, para crianças que estão há muito tempo no orfanato, não existe caminho de volta para seus pais, devido à culpa? HELLINGER : NO caso de orfanatos, não estou bem certo. Às vezes, isso é bom, bo m, po pois is a cri c rian ança ça é ali a livi viad adaa e po pode de en entã tãoo vol v olta tar. r. Em orfa or fana nato tos, s, a sit s itua uaçã çãoo é diferente. PARTICIPANTE : Depende do lugar? HELLINGER : Depende da situação toda. Hoje em dia existe muita gente que acha que um orfanato é algo ruim. Eu também estive por cinco anos em um internato e me senti liberado. Os orfanatos devem se orgulhar do que fazem. QUE PAIS ADOTIVOS ?
PARTICIPANTE : Tenho uma pergunta com relação à escolha dos pais adotivos. Em casos em que as crianças se tornam órfãs de repente e os avós se oferecem para a adoção, deve-se dar preferência a eles? Ou devemos proc pr ocur urar ar os melh me lhor ores es pa pais is ad adot otiv ivos os pa para ra as cria cr ianç nças as?? HELLINGER : Deixamos a criança em sua família, esse é o princípio. Aqui vêm, em primeiro lugar, os avós. Não há ninguém que possa atender melhor a criança. Primeiro os avós. Depois vêm os tios e tias. Somente se ninguém da família estiver disposto, devemos procurar outras pessoas. Esse é o prin pr incí cípi pio: o: semp se mpre re qu quee po poss ssív ível el,, de deix ixar ar a cria cr ianç nçaa na famí fa míli lia, a, no clã. cl ã.
PARTICIPANTE : Mesmo se esses avós estiverem, de alguma forma, envolvidos com a morte, por exemplo, da mãe? HELLINGER : O que quer dizer com envolvidos? PARTICIPANTE : Se não tiverem fortalecido o filho o suficiente para a vida e, por isso, ele não tiver conseguido permanecer vivo. HELLINGER : Essas são interpretações da pior espécie. Nunca devemos insinuar algo assim. Se os avós desejarem assumir a criança, este é o melhor lugar para ela. Temos que saber que uma criança possui uma profunda lealdade para com sua família e de seja permanecer nela. Quer permanecer junt ju ntoo co com m maus ma us pa pais is,, co com m pa pais is qu quee ba bate tem m ne nela la.. A cria cr ianç nçaa qu quer er fica fi carr co com m eles. Se a tomamos dos pais e acreditamos que estará melhor em outro lugar, a criança se pune. Devemos ser extremamente cuidadosos e ir com a alma da criança. Devemos respeitar sua lealdade e seu amor. Quando fazemos isso, ela pode se desenvolver. Quando tiramos a criança de sua família partindo de uma perspectiva externa, é ruim. É muito ruim quando um casal adota crianças crianças de países distantes. É melhor mel hor para pa ra a cria cr ianç nçaa morr mo rrer er lá. lá . Muit Mu itas as ve veze zes, s, é melh me lhor or pa para ra a cria cr ianç nçaa morr mo rrer er lá. lá . Ela permanece vinculada a seu destino. Muitos acreditam poder intervir no destino de uma criança, como se isso fosse melhor para ela. Devemos ter cuidado nesse aspecto. Há exceções, não quero generalizar. Ao escolher pais adotivos, aqueles que têm filhos próprios são melhores que os que não têm filhos. Os juizados de menores sabem disso, não preciso dizer. Porque senão a criança será um substituto, e isso não é bom. Entretanto, quando os pais adotivos são movidos de coração porque desejam ajudar uma criança, isso é bom. Porém, se querem a criança só porq po rque ue nã nãoo po pode dem m ter te r filh fi lhos os próp pr ópri rios os,, nã nãoo é bo bom. m. Toda To davi via, a, mesm me smoo pa pais is assim podem desejar fazer algo pela criança, aí é outra coisa. Isso desempenha um papel importante aqui.
PAIS E PAIS ADOTIVOS ? PARTICIPANTE : Você poderia dizer mais alguma coisa sobre uma postura bené be néfi fica ca do doss pa pais is ad adot otiv ivos os em rela re laçã çãoo ao aoss pa pais is ve verd rdad adei eiro ros? s?
HELLINGER : Os pais adotivos devem se ver como substitutos dos pais biol bi ológ ógic icos os.. De Deve vem m resp re spei eitá tá-l -los os.. Some So ment ntee ao resp re spei eita tarr os pa pais is,, po pode dem m respeitar a criança. Devem amar os pais da forma que são. Então podem amar também a criança. Se eles se colocarem acima dos pais biológicos, a criança se vinga, dizendo: "Vocês não são melhores que meus pais." Há muitos anos, fiz um curso de análise transacional nos Estados Unidos. A coordenadora do curso era uma pastora. Tinha quatro filhos adotados e vários filhos próprios. Uma das crianças havia sido adotada já com seis s eis ou sete anos de idade. Ela não parava de dar trabalho à família. Era, como se diz, um psicopata, uma denominação horrível. Era uma pobre criança. Depois de muitos anos, ela disse à criança: "Pode fazer o que quiser, continuarei sendo sua mãe." Aí a criança desabou e disse: dis se: "Mamãe, durante muito tempo quis que você se tornasse como a minha mãe. Agora eu desisto.” A mãe dele era esquizofrênica. Eis a intensidade da lealdade dessas crianças. Tudo de bom para você e mande lembranças minhas aos seus pais adotivos.
CRIANÇA EM TUTELA pa ra um ca casa sal: l: Vou trabalhar com vocês. Creio que vocês HELLINGER para acolheram uma criança. Venham até aqui, então permaneceremos no tema. HELLINGER : O que há com a criança em tutela? MULHER : A criança chegou ao lar com nove anos, porque o pai havia matado a mãe. Ele foi levado para o orfanato com os irmãos. É o segundo mais velho de quatro crianças. HELLINGER : Vocês também têm filhos próprios? MULHER : Tenho dois filhos próprios, mas não temos filhos juntos. HELLINGER : O que houve com o seu primeiro marido? MULHER : Ele se casou novamente e tem mais um filho.
HELLINGER : Vocês se divorciaram? MULHER : Sim, mas meus dois filhos possuem pais diferentes. HELLINGER : Você foi casada várias vezes? MULHER : Não, só uma vez. HELLINGER : Não Nã o faz fa z dife di fere renç nça. a. Se o prod pr oduu to é bo bom, m, as circ ci rcun unst stân ânci cias as nã nãoo importam. Quantos anos tem a criança? MULHER : 19. Ele só veio para nós com 16. HELLINGER : E quantos anos tinha quando o pai matou a mãe? MULHER : Nove No ve.. HELLINGER : Vocês assumiram algo pesado. MULHER : Sinto que nos foi imposto. Foi uma tarefa que... HELLINGER : A criança vai se tornar um assassino. A criança vai se tornar um assassino, a menos que encontremos uma solução. Eu tinha um grupo de supervisão em Kassel. Havia uma mulher que dizia que o marido de sua irmã a havia matado. Ela havia assumido as duas crianças. Estou dizendo isso como preparação. Então constelei isso. A representante da irmã da mulher logo foi embora, com medo do marido. Ele simplesmente ficou lá, olhando para o chão. Então deitei-a no chão, pois estava morta, e fiz com que o marido olhasse para pa ra ela. el a. Quando há assassinos em uma constelação, observamos que eles não olham diretamente e que respiram superficialmente. É por isso que, hoje de manhã, precisei fazer com que você também olhasse diretamente e respirasse fundo. Só então o sentimento pode irromper. Assim, levei esse homem até a mulher morta, fiz com que ele a olhasse e respirasse fundo. De repente, a dor surgiu nele: uma dor inacreditável. Ele foi até a mulher no chão e eles se abraçaram. Assassinos e vítimas estão muitas vezes ligados por um amor profundo. Eles ficaram lá deitados, e as crianças permaneceram afastadas com a tia.
Uma das crianças quis ir até o pai. Eram duas meninas, a outra quis ir até a mãe. Então deixei que as duas se deitassem lá e disse: "Uma menina se tornará uma assassina e a outra uma vítima.” Isso é lealdade. Então interferi: levantei as duas meninas, e o pai disse às filhas: Vão para sua tia, ela cuidará de vocês.” Então a tia as tomou nos braços. Elas se viraram e as duas meninas estavam aliviadas, muito aliviadas, e puderam pros pr osse segu guir ir.. Essa é a dinâmica em um caso assim. Agora temos que ver o que há com essa família. Precisamos de um representante para o menino, para seu pai e de uma representante para sua mãe. Os representantes do pai e da mãe estão lado a lado. O representante do filh fi lhoo está es tá em fren fr ente te a eles el es.. Após Ap ós um inst in stan ante te,, ele el e leva le vant ntaa as mã mãos os de deva vaga garr , como se quisesse pegar o pescoço de alguém. HELLINGER : Essa é a energia do agressor, já se pode ver que ele se tornará um assassino. Para Pa ra a mu mulh lher er:: Como ele a matou? MULHER : Ele cortou seu pescoço. São muçulmanos. HELLINGER : E O que aconteceu com ele? MULHER : Está em uma clínica psiquiátrica. O pai fecha os punhos e os coloca em frente ao rosto. A mãe treme. O filho quer ir até o pai, mas Hellinger o segura. Após Ap ós um u m inst in stan ante te,, Hell He llin inge gerr pede pe de à mãe m ãe que q ue se s e deit de itee no chã c hão. o. O pai p ai tam t ambé bém m vai para o chão lentamente. Após um instante, eles se abraçam. Hellinger pede pe de ao filh fi lhoo qu quee vá até at é eles el es e ab abra race ce os do dois is.. O pa paii e a mã mãee estã es tãoo chorando. O filho acaricia a mãe. Após um instante, Hellinger afasta o filh fi lhoo del d eles es.. Ele E le se leva le vant nta, a, Hell He llin inge gerr o vir v iraa de co cost stas as pa para ra eles el es.. Ele E le esco es colh lhee um homem, coloca em frente ao filho e lhe diz: você representa o destino. Hellinger: Vou escolher você. Você é o destino. Curve-se diante dele. Para Pa ra o filh fi lho: o: Curve-se
Após Ap ós um inst in stan ante te:: Olhe mais uma vez para trás para seus pais. Você vai levar essa imagem no seu coração. Vire-se Vire-s e novamente. Hell He llin inge gerr pe pede de ao de dest stin inoo qu quee se co colo loqu quee atrá at ráss de dele le.. HELLINGER para Como você está agora? pa ra o filh fi lho: o: Como FILHO: Bem. Estou em paz. Têm uma noção agora? Para Pa ra os pa pais is tute tu tela lare res: s: Têm MULHER : Sim, obrigado. HELLINGER : Vocês não devem dizer nada a ele. Confiem-no a seus pais, da forma como viram aqui. Agora vocês podem olhá-los com amor e respeito. É um destino difícil para todos. Mas que amor existe entre eles no final! Isso é certo. Vocês não precisam separá-lo de seus pais. Ok? Certo. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Obviamente, fico pensando em que emaranhamento do destino o pai do menino se encontrava. O que houve em sua família? Da mesma forma que o menino está ou estava em perigo de se tornar um assassino, talvez ele tenha entrado nisso por causa de emaranhamentos, sem estar livre. Vejam como é sempre difícil distinguir entre bom e mau. Acho que podemos parar por hoje. Foi um dia rico e precisamos deixar atuar. É bom que vocês não falem sobre isso e simplesmente deixem isso atuar em suas almas. C OMPLEMENTO
HELLINGER : Gostaria de dizer mais uma coisa sobre essas constelações. Elas atuam através da imagem. Qualquer tentativa de explicação destrói a imagem. Falar sobre isso retira a força da imagem. Nós a deixamos como é. É uma imagem da alma, das profundezas da alma. Quando chegamos com a razão e saímos interpretando interpretando tudo, a alma se retrai. Quando relembramos tudo o que veio à tona hoje, que profundidade da alma! Em que emaranhamentos os indivíduos estão presos! Quão grande é cada família em suas particularidades, com tudo o que ocorreu ali! Quando entendemos isso, nos tornamos humildes. A partir dessa humildade,
pode po demo moss lida li darr be bem m mais ma is faci fa cilm lmen ente te co com m de dest stin inos os pe pesa sado doss e tamb ta mbém ém co com m aqueles que têm um destino pesado. Serenos, confiamos em forças maiores. Para concluir, contarei mais uma pequena história. Não sei por que a escolhi, mas irá servir para alguma coisa. A história é a seguinte:
HISTÓRIA : O CAMINHO O filho vai até o velho pai e pede: "Pai, me dê a sua bênção antes de partir." O pai diz: "Minha benção será lhe acompanhar numa parte do caminho da sabedoria." Na manhã seguinte, saíram para o campo e, partindo do vale estreito, subiram uma montanha. Quando chegaram ao alto, a tarde caía, mas a paisagem estava banhada em luz por todos os lados, até o horizonte. O sol se pôs, e com ele se foi o esplendor. Caiu a noite. Contudo, quando escureceu, as estrelas luziram.
CONSEQUÊNCIAS DE UM ESTUPRO HELLINGER para pa ra um umaa mu mulh lher er:: Agora é a sua vez. Qual é a questão? MULHER : EU fui adotada. Nasci em 1947, fiquei quatro semanas com minha mãe biológica e minha adoção foi autorizada seis meses depois. Há três anos procurei minha mãe biológica e a encontrei. Tenho um meio-irmão e uma meia-irmã. Há três anos descobri, a partir dos meus arquivos, que sou fruto de um estupro. Em meus arquivos consta que minha mãe foi estuprada por dois poli po lici ciai aiss po polo lone nese sess em ab abri rill de 19 1946 46.. Ning Ni ngué uém m nu nunc ncaa falo fa louu co comi migo go sobr so bree meu pai. Tampouco pensei nele por quase toda a minha vida. HELLINGER : ISSO bast ba sta. a. Cer C erta ta ve vez, z, algu al guém ém me dis d isse se du dura rant ntee um cu curs rso: o: "Sou "S ou o fruto de um estupro.” Eu lhe disse: “Para você, foi uma bênção." MULHER : Sim. HELLINGER para pa ra o gru g rupo po:: Devemos ver isso desta forma. Uma vez conduzi uma constelação na Holanda. Uma pessoa disse: "Minha avó foi estuprada
por po r no nove ve russ ru ssos os." ." Entã En tãoo Co Colo loqu quei ei esse es sess russ ru ssos os,, junt ju ntam amen ente te co com m o av avô. ô. O avô não olhava para a mulher. Ele olhava para longe, provavelmente para seus camaradas mortos. Sua mulher se colocou ao lado dos estupradores e disse: "Pelo menos eles olham para mim." mim." HELLINGER : Farei uma constelação simples. Preciso de dois policiais e de representantes para ela e para sua mãe. Hell He llin inge gerr po posi sici cion onaa a mã mãee d a mul m ulhe herr dian di ante te do doss doi d oiss po poli lici ciai aiss e a fil f ilha ha um pouc po ucoo de lado la do.. A mãe m ãe está es tá de pé pé,, de d e pun p unho hoss fec f echa hado dos. s. Um do doss pol p olic icia iais is lhe lh e est e sten ende de a mão m ão.. A mã mãee va vaii lent le ntam amen ente te até at é ele el e e segu se gura ra sua su a mã mãoo qu quee está es tá este es tend ndid ida. a. A filh fi lhaa se co colo loca ca ao lado la do de dela la.. O po poli lici cial al a ab abra raça ça c om a mã mãoo dire di reit ita. a. Entã En tãoo eles el es se ab abra raça çam m e ela el a en enco cost staa a ca cabe beça ça no om ombr broo de dele le.. Ela El a ac acar aric icia ia seu se u rost ro stoo e os dois se abraçam afetuosamente. A filha recua, assim como o outro poli po lici cial al A mã mãee se co colo loca ca atrá at ráss de dess ssee po poli lici cial al e ele el e a ab abra raça ça po porr trás tr ás.. 0 outro policial se ajoelha diante deles e chora alto. HELLINGER para pa ra a mu mulh lher er:: Como você está? MULHER : Bem. HELLINGER : Para onde vai seu olhar? MULHER : Para o pai. HELLINGER : Quem é ele? A mulher aponta para o policial que está chorando no chão: Ele. HELLINGER : Ok, vou parar por aqui. Coisas estranhas vêm à tona. Para Pa ra o grup gr upo: o: Coisas Para Pa ra a mu mulh lher er:: Como você está? MULHER : Estou bem. HELLINGER para Quem é capaz de penetrar os segredos do amor? pa ra o grup gr upo: o: Quem É muito importante que saibamos uma coisa: a mãe que rejeita o homem rejeita o filho. Para Pa ra a mu mulh lher er:: É por isso que ela se s e desfez de você. E como você se cura?
Tomando seu pai em seu coração. Você é uma parte dele. Tudo bem? Podemos parar por aqui? Ok.
CRIANÇA DEFICIENTE pa ra o grup gr upo: o: Continuarei HELLINGER para Continuarei o trabalho agora. Para Pa ra a mã mãee de um umaa cria cr ianç nçaa de defi fici cien ente te:: O que há com a criança? Qual é a sua deficiência? MÃE : DO ponto de vista médico, é um distúrbio metabólico congênito, com expectativa de vida curta e sem chance de cura. HELLINGER : Com quantos anos está a criança? MÃE : Dez e meio. HELLINGER : É menino ou menina? MÃE: É menino: Martin. HELLINGER : E O pai? pa i? MÃE : NÓS nos separamos há sete anos, mas nos revezamos para cuidar do filho, a cada fim de semana. Ele se dedica inteiramente a ele. Dá apoio total a ele e a mim. Sempre esteve ao nosso lado durante todos esses anos. HELLINGER : O que lhe oprime no momento? MÃE : EU tenho fases de consciência pesada por ter entregado a criança ao orfanato. Isso é recorrente. Sei que ele está bem, mas não consigo parar de pens pe nsar ar niss ni sso. o. HELLINGER : Acho que contei uma história sobre uma mãe cujo filho deficiente estava em um orfanato em meu livro "O Essencial é Simples”. 1 Na ép époc oca, a, isso is so me co como move veuu muit mu ito. o. Vamos olhar para isso agora e eu já vou colocá-la na constelação. Fique ali. 1 Este livro foi publicado pela Editora Atman.
Hell He llin inge gerr esco es colh lhee u m repr re pres esen enta tant ntee pa para ra o meni me nino no de defi fici cien ente te e pe pede de pa para ra que ele se coloque diante dela. O menino deficiente se coloca diante de sua mãe. Após um instante, Hell He llin inge gerr esc e scol olhe he um repr re pres esen enta tant ntee par p araa seu s eu pa paii e o inc i nclu luii na n a con c onst stel elaç ação ão.. O pai olha para o menino, a mãe recua. Então, o pai dá alguns passos para fren fr ente te,, ap apro roxi xima mand ndoo -se -s e do filh fi lho, o, este es tend ndee sua su a mã mãoo dire di reit itaa e ac acar aric icia ia sua su a bochecha. Depois, retira a mão, vai lentamente para o chão, estende as mãos e olha para o chão. O menino também vai para o chão, ajoelha-se diante do pai e faz o mesmo movimento. A mãe chora. Então o pai estende a mão até a cabeça do menino e a acaricia longamente. Ele continua olhando para o chão. HELLINGER para Sabe o que isso significa? pa ra a mã mãe: e: Sabe MÃE : EU não tenho nada a ver com isso. HELLINGER : O que houve na família do homem? MÃE : O avô do Martin perdeu um irmão muito cedo. Fora isso não sei de mais nada. HELLINGER : Há algo poderoso atuando. Ela El a ba bala lanç nçaa a ca cabe beça ça.. HELLINGER : De onde vem a doença? É hereditária? MÃE: É uma doença hereditária de ambos os lados, um defeito genético. HELLINGER : D O seu lado e do lado dele? MÃE : Sim, de ambos os lados. Hell He llin inge gerr pe pede de qu quee ela el a se ajoe aj oelh lhee dian di ante te do doss do dois is.. O pa paii pu puxa xa o filh fi lhoo co com m mais força para si. Sem erguer-se do chão com o filho, ele estende uma mão para a mãe, que a toma. O pai puxa o filho para ainda mais m ais perto. Ele olha para o pai. Então a mãe também acaricia a cabeça do menino, mas retira a mão de volta. O pai se ajoelha. Ambos acariciam as costas do filho, enquanto se abraçam com a outra mão.
Após Ap ós algu al guns ns inst in stan ante tes, s, o ho home mem m ac acar aric icia ia o rost ro stoo de sua su a mu mulh lher er co com m um umaa das mãos e ela apoia a cabeça no filho. Todos estão ligados entre si em um profundo amor. HELLINGER : Acho que posso parar por aqui. pa ra a mã mãe: e: O amor, incorporado ao dever, a partir da HELLINGER para realidade, possui uma enorme grandeza e força no final. No amor convencional não há algo tão profundo assim. Vocês dois devem ficar juntos novamente. Os sentimentos de culpa dificultam isso. Como sempre, sigam o caminho, e isso será bom. Tudo bem? be m? Ok. Tudo de bom para vocês. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Vo Vouu co cont ntar ar uma um a pe pequ quen enaa hist hi stór ória ia:: Um discípulo foi até o mestre e disse: "Diga-me o que é a liberdade." "Que liberdade?" - perguntou o mestre. A primeira liberdade é a insensatez. Ela se assemelha ao cavalo que, relinchando, arremessa o cavaleiro, mas depois sente o seu pulso ainda mais firme. A segunda liberdade é o arrependimento. Ela se assemelha ao timoneiro que, após o naufrágio, permanece nos destroços, ao invés de subir subi r no barco salva-vidas. A terceira liberdade é a compreensão. Infelizmente ela vem depois da insensatez e do arrependimento. Assemelha-se ao caule que balança ao vento e, por ceder onde é fraco, permanece de pé. O discípulo perguntou: "Isso é tudo?" O mestre respondeu: “Algumas pessoas acreditam ac reditam buscar elas mesmas a verdade de suas almas. Entretanto, a grande alma pensa e procura através delas. Assim como a natureza, ela pode permitir-se muitos erros, pois está, sempre e sem esforço, substituindo os maus jogadores. Mas, àquele que lhe perm pe rmit itee pe pens nsar ar,, co conc nced ede, e, às ve veze zes, s, cert ce rtaa libe li berd rdad adee de movi mo vime ment nto. o. E, co como mo um rio que carrega o nadador que se deixa levar, ela o carrega até a
margem, unindo sua força à dele."
SUPERVISÕES HELLINGER : Agora vamos tratar de casos de supervisão. Quem tem um caso de supervisão?
M ENINO QUEIMADO pa ra um umaa ed educ ucad ador ora: a: Qual HELLINGER para Qual é a questão? EDUCADORA : Há dez anos cuido de um menino que sofreu queimaduras graves aos três anos. Sua mãe morreu queimada no incêndio. Ele conheceu seu pai há apenas três anos, mas não tem nenhum contato com ele. HELLINGER : Por que não o conheceu antes? EDUCADORA : OS pais viviam separados. A mãe havia expulsado o pai antes. O menino primeiramente foi criado pelos avós, mas sofreu muitas agressões vindas de fora. Ou seja, foi muito rejeitado devido à sua aparência monstruosa. HELLINGER : Como ocorreu o incêndio? EDUCADORA : Provavelmente foi ele quem o provocou. HELLINGER : O menino? EDUCADORA : Sim, morava em uma república, na qual ninguém se preo pr eocu cupa pava va co com m ele. el e. A mãe mã e era er a vici vi ciad adaa em drog dr ogas as e acr ac r ed edit itam am qu quee ele el e estava brincando com fogo. HELLINGER : Quem provocou o incêndio? EDUCADORA : Ele com certeza que não. HELLINGER : Foi a mãe, claro. Em vista das circunstâncias, não podemos culpar o menino. Quantos anos ele tem agora? EDUCADORA : 18 18.. HELLINGER : Qual é o outro problema?
EDUCADORA : Ele vive há dez anos conosco, no orfanato. Foi ele quem escolheu o orfanato. Ele quis ir para lá. Até agora, tem feito tudo: escola e prof pr ofis issã são. o. Mas Ma s nã nãoo tem te m aleg al egri riaa de vive vi ver. r. É muit mu itoo de depr pres essi sivo vo.. Às ve veze zes, s, tenho a sensação de que essas questões mal resolvidas o sufocam. sufocam. HELLINGER : Por que o pai nunca fez nada a respeito? EDUCADORA : Não Nã o sabe sa bemo mos. s. HELLINGER : Foi feito contato com ele? EDUCADORA : Por parte dos avós sim, mas eles controlavam isso um pouco, para pa ra prot pr oteg eger er o meni me ninn o qu quei eima mado do.. HELLINGER : Ele deve ir para o pai. Desde o começo devia ter ido para o pai e para mais ninguém. Ok, isso seria o primeiro caso.
M ENINO QUEIMADO : CONTINUAÇÃO HELLINGER após um longo intervalo: Agora tr abalhando com intervalo: Agora vou continuar trabalhando o caso da criança queimada. Vamos constelar a criança, a mãe, o pai e os avós. Vou escolhê-los e você os posicionará. A mã mãee fica fi ca em fren fr ente te ao meni me nino no.. Se Seus us pa pais is fica fi cam m atrá at ráss de dela la.. O pa paii do menino fica separado. O menino coloca uma mão em frente à barriga, depois ambas as mãos em frente fre nte à boca e em frente ao pescoço. A mãe está com ambas as mãos em frente ao peito. Sua mãe e seu pai estão com os punh pu nhos os fech fe chad ados os,, prin pr inci cipa palm lmen ente te o pa pai.i. Após Ap ós um inst in stan ante te,, Hell He llin inge gerr vira vi ra a mãe para seus pais. Nesse meio tempo, o pai do menino vai até ele. Os dois se ab abra raça çam m afet af etuo uosa same ment nte. e. HELLINGER : Acho que isso é o suficiente. Há uma energia assassina aí assumida pelo pai da mãe. Algo deve ter acontecido. Olhe para os punhos dele. O menino deve ir para o pai. Ele não pode ir para sua mãe, pois a energia assassina é muito forte lá. HELLINGER para pa ra o pa paii da mã mãee do meni me nino no:: O que há com você? PAI DA MÃE DO MENINO : Uma fúria incrível. É inexplicável. E um arrepio gelado. HELLINGER : Algo aconteceu aí. É aí que está. Ok? Certo, obrigado.
Para Pa ra o repr re pres esen enta tant ntee do pa paii da mã mãee do meni me nino no:: Saia do papel. A melhor forma é: curve-se brevemente diante da pessoa que você representou e então se vire para o outro lado. Certo? Ok. Ok. HELLINGER após um instante para a educadora: educadora : Sabe o que você pode dizer ao menino? É melhor ser queimado do que ser um assassino.
O PAI SONHADO HELLINGER para pa ra um ed educ ucad ador or : Qual é a sua questão? EDUCADOR : Acompanhamos um caso em nossa instituição há mais de dez anos. Trata-se de quatro irmãos que, durante a puberdade, desenvolveramse de formas bastante diferentes e complicadas, causando dificuldades na família adotiva. Acreditamos que os pais adotivos não respeitaram o sistema de origem, que se tratou mais de uma afirmação afirmação verbal. Adicionalmente, vieram os temas derivados do sistema de origem. Há muita morte aí. Das quatro crianças, os dois meninos já tentaram se matar, ou seja, sempre se colocavam em risco e também tinham atitudes criminosas. As meninas seguiram um caminho diferente, mas também não muito saudável. HELLINGER : São dois meninos e duas meninas? EDUCADOR : Sim. HELLINGER : E O que vocês sabem sobre a família de origem? EDUCADOR : A mãe biológica tem ao todo seis filhos, de três pais diferentes. Os dois primeiros, um menino e uma menina, do mesmo homem. Os três homens já foram presos devido a álcool e violência. O que está mais óbvio para pa ra nó nóss é qu quee ha havi viaa 13 filh fi lhos os no sist si stem emaa de orig or igem em do pa paii do doss do dois is filh fi lhos os mais velhos. Dez desses 13 filhos morreram. Eles morreram de fome ou em acidentes, fugindo durante a guerra. Ele é o último desses 13 filhos que sobreviveu. HELLINGER : Gostaria de olhar isso junto com vocês. Vou fazer isso de
forma separada, trabalhando cada vez com os filhos de um dos pais, uma vez que se trata de destinos diferentes. Tomemos então o que você disse por po r últi úl timo mo:: a famí fa míli liaa na qu qual al de dezz filh fi lhos os morr mo rrer eram am.. HELLINGER : Por que o pai foi preso? EDUCADOR : Supostamente por ter deixado de pagar pensão. HELLINGER : Com certeza supostamente. Qual foi o motivo real? EDUCADOR : Ning Ni ngué uém m fala fa la sobr so bree isso is so.. Isso Is so é o qu quee está es tá em prim pr imei eiro ro plan pl ano, o, o que sabemos. HELLINGER : Por quanto tempo ficou preso? EDUCADOR : Por mais ou menos dois anos. HELLINGER : Existe prisão por falta de pagamento de pensão? E por tanto tempo? Não sei muito a esse respeito, tenho que me informar. EDUCADOR : Tem mais uma história. A mãe estava grávida de sete meses do segundo filho, e o homem queria que ela voltasse para ele. Eles tinham se separado. Ele foi drogado até o apartamento da mãe, com uma arma na mão, ameaçou-a dizendo: "Quero que você volte para mim." Nesse momento, começaram as contrações e o filho nasceu prematuro, com sete meses. A criança lutou para sobreviver: pesava apenas 1000 gramas. Há 20 anos isso era difícil, mas o menino conseguiu. HELLINGER : A filha mais velha é a irmã dele? EDUCADOR : A filha mais velha é a irmã. Há uma diferença de um ano entre os dois. HELLINGER : O que houve com o pai do pai? EDUCADOR : O pai pa i do pa paii tamb ta mbém ém este es teve ve en envo volv lvid idoo co com m álco ál cool ol e viol vi olên ênci cia. a. Houve tensões na família, mas não se sabe de de mais nada. HELLINGER : Trata-se então da família na qual dez filhos morreram? EDUCADOR : Sim. Esse é o pai dessas 13 crianças. HELLINGER : Esses dois são os filhos mais velhos da mãe?
EDUCADOR : Sim, tanto da mãe quanto do pai. Ambos eram bem jovens quando os filhos nasceram: 19 e 20 anos. HELLINGER : V OU começar com o pai e a mãe. Para Pa ra o ed educ ucad ador or:: Escolha os participantes e coloque-os. Ele os escolhe e os coloca frente a frente. Não Não há movimento entre eles. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um umaa mu mulh lher er pa para ra repr re pres esen enta tarr a filh fi lhaa ma mais is velh ve lhaa de dess ssaa relação e a inclui na constelação. Após um instante, o homem vai até a mulher e lhe estende a mão. Após hesitar um pouco, ela vai até ele e le e apoia a cabeça em seu peito. Os dois olham para a menina. menina: O que há com você? HELLINGER após um instante para essa menina: O MENINA : Não Nã o co cons nsig igoo supo su porr tar ta r ve verr os do dois is assi as sim. m. Fico Fi co co com m raiv ra iva. a. Nã Nãoo acredito no sorriso dele. Quero dizer a ele: "Não minta para mim.” Minha cabeça está girando. HELLINGER para pa ra o ed educ ucad ador or:: Algum dos dois teve relações anteriores? EDUCADOR : A mãe foi abusada pelo pai. O pai e a mãe se olham e sorriem um para o outro. HELLINGER : O movimento mostra que o problema não está no pai. Está claramente na mãe. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um repr re pres esen enta tant ntee pa para ra o pa paii da mã mãee e o co colo loca ca dian di ante te dela, a alguma distância. O homem segura a mulher ainda mais firm fi rmem emen ente te.. Hell He llin inge gerr co colo loca ca o ho home mem m de lado la do e a mu mulh lher er dian di ante te de seu se u pa pai.i. A mu mulh lher er começa a tremer. Hellinger coloca a mão sobre suas costas. Ela bate com as mãos em frente ao rosto e começa a soluçar. pa ra a mã mãe: e: Olhe HELLINGER para Olhe para ele. Ela El a va vaii lent le ntam amen entt e até at é seu se u pa paii e ab abra raça ça seu se u pe pesc scoç oço. o. Eles El es se ab abra raça çam m fort fo rtem emen ente te po porr mu muit itoo temp te mpo. o. HELLINGER após um instante para a menina: O menina: O que há com você agora? MENINA: Ver isso me agrada.
Após Ap ós um inst in stan ante te,, a mã mãee e seu se u pa paii se olha ol ham m . A mã mãee qu quer er se afas af asta tarr do pa pai.i. HELLINGER : Vá com o movimento. Após Ap ós um ins i nsta tant nte: e: O O movimento vai para a outra direção. Curve sua cabeça. Após Ap ós ma mais is um inst in stan ante te:: Ok, agora recue. Ela El a recu re cuaa lent le ntam amen ente te.. Hell He llin inge gerr co colo loca ca sua su a filh fi lhaa ao seu se u lado la do e os do dois is se abraçam de lado. Hell He llin inge gerr ap apon onta ta co com m a mã mãoo pa para ra o pa paii da filh fi lha. a. HELLINGER para Diga-lhe: "Esse é seu pai." pa ra a mã mãe: e: Diga-lhe: MÃE : Esse é seu pai. HELLINGER : Na imagem da mãe, o pai dela era o pai da criança e na imagem da filha também. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um umaa repr re pres esen enta tant ntee pa para ra a mã mãee da mã mãee e a po posi sici cion onaa a uma certa distância de seu marido. A menina se posiciona diante dela. A avó não olha para seu marido. HELLINGER : Ela não olha para seu marido. O pai da menina vai lentamente em sua direção. Eles se abraçam afetuosamente. HELLINGER : Quando olhamos para isso, vemos que se trata de circunstâncias estranhas. Após Ap ós um inst in stan ante te:: Vou interromper aqui. Está tudo de cabeça para baixo. Obrigado a todos. Para Pa ra o ed educ ucad ador or e sua su a espo es posa sa:: Vocês têm uma tarefa difícil. EDUCADORA : Não Nã o pud p udem emos os faze fa zerr nad n adaa enq e nqua uant ntoo ins i nsti titu tuiç ição ão,, alé a lém m de reun re unir ir as informações. Durante as discussões do caso, os pais adotivos nunca concordaram que examinássemos examinássemos a questão. Isso não foi possível. HELLINGER : AS crianças não estão em boas mãos. Todavia, vocês agora pode po dem m en ente tend nder er melh me lhor or a meni me nina na e aq aqui uilo lo em qu quee ela el a está es tá emar em aran anha hada da.. PAI : Nada Na da me m e sep s epar arav avaa mai m aiss da d a minh mi nhaa fil f ilha ha.. Hav H avia ia algo al go amea am eaça çado dorr da d a par p arte te
da mãe, algo de ruim. HELLINGER : Temos que deixar isso descansar agora. Talvez a benevolência traga algum entendimento na alma, com o qual vocês possam encontrar outro caminho.
AGRESSORES E VÍTIMAS EDUCADORA : Você poderia dizer algo geral sobre como lidar com agressores e vítimas? Segundo o que tem ocorrido aqui, bom e mau evidentemente não são como parece ser. Pode dizer mais alguma coisa nesse contexto? HELLINGER : NO que diz respeito a bom e mau, geralmente é o contrário do que se apresenta. Nessa família aqui pudemos ver: a força negativa estava na mãe, na mãe da mãe. EDUCADORA : Minha pergunta é voltada para o fato de termos sempre que lidar com o agressor ou que nos envolver com os agressores. Os agressores são sempre rejeitados, os que cometem abusos são sempre rejeitados. Isso pare pa rece ce esta es tarr co comp mple leta tame ment ntee erra er rado do.. Tem Te m de ha have verr ou outr tros os cami ca minh nhos os,, po pois is,, dessa maneira, não chegamos a objetivo algum. HELLINGER : SÓ podemos lidar com um agressor se dermos a ele um lugar em nosso coração. Então ele amolece, não antes. Qualquer intervenção o endurece. Devemos ter muito cuidado. Vou dar um exemplo: Há muitos anos, realizei um curso na Suíça. Um assistente social me disse haver uma menina que havia sido abusada pelo avô e pelo tio. Ele queria denunciá-los. Disse a ele para não fazer isso. É ruim para a criança quando os agressores são denunciados. Encontrei-me com ele alguns anos mais tarde e ele disse diss e que os dois haviam sido condenados. Perguntei a ele como estava a menina. Ele disse que ela tentava pular da janela constantemente. Ele causou isso com a denúncia. As vítimas são leais. Na verdade, são proi pr oibi bida dass de de demo mons nstr trar ar isso is so.. Vimo Vi moss isso is so aq aqui ui.. A pres pr essã sãoo ge gera rall diz di z qu quee se
trata de algo terrível e, por isso, não podem demonstrar demonstrar o amor. O pior, na verdade, não é o ato. Não quero atenuar isso, mas as ações de certas pessoas intimidam as crianças e as impedem de mostrar seus sentimentos de verdade. Uma coisa está clara: há um amor profundo aí. Apenas após reconhecê-lo é possível fazer algo para retirar r etirar a criança desse emaranhamento. Nesse sentido, sentido, isso é um passo muito importante. Vou dar um exemplo. No México, fizemos uma constelação com uma sobrevivente do holocausto. Ela era bastante agressiva. Coloquei representantes para as vítimas e para os agressores e ela se colocou em frente aos agressores, de maneira desafiadora. Um deles disse a ela: "Enquanto você me olhar dessa forma, ficarei cada vez mais forte. Se você for humilde, não conseguirei mais ficar de pé." A maioria dos agressores se sente superior. Quando, no trabalho social, alguém se sente superior a um agressor, ele também se torna um agressor. O sentimento de superioridade faz com que nos tornemos iguais a ele. Também temos sentimentos agressivos e o levamos à justiça. Então s omos idênticos ao agressor, ao combatê-lo dessa maneira. Precisamos ter muito cuidado aqui. Nesses casos, sempre tenho a criança em vista. Pergunto-me Pergunto -me o que se passa na alma da criança. Também não estou defendendo que não devamos levar essas questões à justiça. São duas coisas diferentes. Uma é de responsabilidade das autoridades públicas. Contudo, quem tem a criança em vista não deve confundir as coisas. Ele não deve, simultaneamente, iniciar essa perseguição. Só assim podemos ajudar a criança. EDUCADORA : Tenho mais uma pergunta sobre as pessoas que atuaram como representantes. No caso de um abuso, quando é colocada na constelação uma mulher que tenha vivenciado um abuso em sua própria história, ela reage de forma diferente de alguém que não tenha vivenciado isso pess pe ssoa oalm lmen ente te?? Isso Is so faz fa z dife di fere renç nçaa na co cons nste tela laçã ção? o? HELLINGER : Em geral, não. Quando é assim, ela também pode resolver algo para pa ra si vive vi venc ncia iand ndoo isso is so..
A INTERRUPÇÃO HELLINGER : Alguém tem mais algum caso de supervisão? Qual é a sua questão? EDUCADORA : Há um ano acompanho uma família. Uma família bastante jove jo vem, m, co com m três tr ês cria cr ianç nças as pe pequ quen enas as.. Ambo Am boss os pa pais is fora fo ram m cria cr iado doss em orfanatos. A criança mais velha esteve há pouco tempo com uma família tutelar. Há uma grande tensão na família, uma grande pressão. As crianças pare pa rece cem m ter te r sido si do ad ades estr trad adas as.. Até At é o cach ca chor orro ro va vaii pa para ra o cant ca ntoo qu quan ando do o pa paii entra em casa. HELLINGER : Algum dos pais esteve antes em outra relação? EDUCADORA : Não. Nã o. Eles El es estã es tãoo junt ju ntos os de desd sdee muit mu it o cedo ce do,, mas ma s há muit mu itas as histórias de crianças entregues para adoção adoção e ele... HELLINGER : Não, Nã o, nã não. o. Co Cont ntin inuo uo co com m a pe perg rgun unta ta:: ho houv uvee algu al guma ma rela re laçã çãoo anterior de algum dos dois? EDUCADORA : Não, Nã o, nã nãoo se sabe sa be de na nada da.. HELLINGER : Está claro que o homem deve estar representando alguém da família da mãe. EDUCADORA : Talvez o irmão dela, ele está na cadeia. A mãe foi casada cinco vezes e depois ainda teve mais dois parceiros. Os filhos dos dois prim pr imei eiro ross casa ca same ment ntos os fora fo ram m suje su jeit itos os à ad adoç oção ão forç fo rçad ada. a. Sua Su a mãe mã e teve te ve do dois is filhos: ela e um irmão que agora está na cadeia por causa de drogas. Aí tem mais um filho de um... HELLINGER para Quem ela não mencionou? pa ra o grup gr upo: o: Quem EDUCADORA : O pai dos dois. HELLINGER : Exato. E ele é o importante. Tudo que não é mencionado é importante. HELLINGER : ISSO já é sufi su fici cien ente te.. Va Vamo moss co colo loca carr prim pr imei eiro ro:: o pa pai,i, a mãe, mã e, os três filhos e um cachorro. Precisaremos, obviamente, de um representante para pa ra o cach ca chor orro ro tamb ta mbém ém..
A repr re pres esen enta tant ntee da mu mulh lher er tamp ta mpaa os ou ouvi vido doss fort fo rtem emen ente te co com m as mã mãos os.. A criança mais nova cai no chão e fica deitada. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um repr re pres esen enta tant ntee para pa ra o pai p ai e o col c oloc ocaa dian di ante te da d a mulh mu lher er.. Ela El a co cont ntin inua ua tapa ta pand ndoo os ou ouvi vido dos, s, vira vi ra -se -s e pa para ra o ou outr troo lado la do e dá algu al guns ns pass pa ssos os pa para ra fora fo ra.. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um umaa mu mulh lher er e a co colo loca ca ao lado la do do pa paii da mu mulh lher er.. HELLINGER para pa ra a mu mulh lher er:: Vire-se. Abra os olhos. Ela El a co cont ntin inua ua co com m am amba bass as mã mãos os na ca cabe beça ça.. HELLINGER para pa ra a ed educ ucad ador ora: a: Pela reação, algo de muito ruim deve ter acontecido. HELLINGER para pa ra a mu mulh lher er:: O que você está vendo? MULHER : Minha cabeça. Golpes. Cabeça esmagada. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee ma mais is um umaa repr re pres esen enta tant ntee e a co colo loca ca de deit itad adaa de co cost stas as entre a mulher e sua mãe e seu pai. A mulher continua c ontinua segurando a cabeça com ambas as mãos. Então, caminha para trás. Sua mãe vai em sua direção. Ela foge, mas a mãe a persegue. Ao se aproximar de seu marido, este a toma nos braços e a segura firme. HELLINGER para pa ra a mã mãee da mu mulh lher er.. Olhe para o chão, olhe para a morta no chão à sua frente. A mãe m ãe da mu mulh lher er se vira vi ra pa para ra a mor m orta ta.. Ent E ntão ão,, se s e ajo a joel elha ha e a toca to ca.. Após Ap ós um instante, a mulher tira as mãos da cabeça. Ela se acomoda junto ao seu marido. Os dois se abraçam. criança: O que há com você? HELLINGER após um instante para a primeira criança: O PRIMEIRA CRIANÇA : Quero ir embora daqui, não quero olhar. Estou oscilando entre colapsar e me rebelar. Quero ir embora. HELLINGER para Houve um assassinato na família. Pudemos pa ra a ed educ ucad ador ora: a: Houve ver isso também pela reação da terceira criança, que caiu no chão. A perg pe rgun unta ta é ap apen enas as:: on onde de?? EDUCADORA : Sei apenas de um aborto dela. Fora isso não sei de mais nada.
HELLINGER : VOU interromper por aqui. Vou deixar que permaneça como está. Obrigado aos representantes. HELLINGER : Como o cachorro se sentiu? CACHORRO : Tive compaixão pelo meu pequeno dono. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Com relação ao procedimento, interrompi a constelação duas vezes, sem prosseguir depois. Esse é o procedimento correto. Quando algo não prossegue, devemos interromper. A interrupção é uma medida terapêutica. Reconhecemos os limites que nos são impostos. Geralmente, a interrupção ocorre no ápice da energia. energia. Então algo entra em movimento na alma. Não na própria alma: algo entra em movimento no sistema. Agora devemos confiar nisso. Anteriormente, obtivemos uma informação importante com relação à cabeça. Havia algo relacionado à cabeça. Eu levaria isso a sério: cabeça esmagada. Aí vemos o que acontece. Algo entra em movimento. Isso basta para começar. Para Pa ra os ed educ ucad ador ores es:: Sempre fico admirado com o que vocês assumem para si. A EDUCADORA QUE TROUXE o CASO: Tenho mais uma pergunta rápida. O pai pa i é muit mu itoo ag agre ress ssiv ivo, o, ve verb rbal alme ment ntee ag agre ress ssiv ivo. o. Isso Is so po pode de ter te r algo al go a ve verr co com m isso, ou será que está mais relacionado com a história dele e de sua família? Isso foi o que ele me disse. Porque ele percebe que interrompe tudo por toda a parte e tem medo de matar alguém e foge de autoridades o tempo todo. HELLINGER : Natu Na tura ralm lmen ente te,, isso is so tamb ta mbém ém é algo al go impo im port rtan ante te ne nele le.. Mas Ma s aq aqui ui ele foi o mais tranquilo. Também devemos ter em mente que, nas relações de casal, existe o estranho fenômeno de que um assume algo pelo outro. Isso chega ao ponto de um parceiro se matar no lugar do outro. Devemos tomar cuidado aí. Porém, ficou claro para mim que tínhamos de começar pela pe la mãe. mã e. Ge Gera ralm lmen ente te é o co cont ntrá rári rio. o. Vo Você cê qu quer eria ia co come meça çarr co com m o pa pai,i, mas ma s geralmente é o contrário. EDUCADORA : Ainda tenho uma pergunta sobre a constelação: como devo proc pr oced eder er qu quan ando do a famí fa míli liaa qu quis iser er sabe sa berr o qu quee surg su rgiu iu na co cons nste tela laçã ção? o? Eles El es não vieram comigo, mas a pergunta vai surgir com certeza. Como posso
lidar com isso? HELLINGER : Diga exatamente o que aconteceu, sem comentários. Uma criança caiu no chão, a outra se virou para o outro lado, uma segurou a cabeça, exatamente isso. Apenas conte como foi sem fazer perguntas. Veja então o que acontece. EDUCADORA : Sem avaliar também? HELLINGER : Sem avaliar, isso é muito importante. Simplesmente descreva o que se passou.
GRAVIDEZES INTERROMPIDAS EDUCADOR : Gostaria de saber qual é o significado das interrupções de gravidez. Trabalho no acompanhamento de conflitos de gravidez. Há alguma diferença relacionada ao tempo decorrido? Acabei de ouvir a perg pe rgun unta ta:: "Q "Qua uand ndoo oc ocor orre reuu a inte in terr rrup upçã çãoo da grav gr avid idez ez?" ?" HELLINGER : Quando se trata de uma interrupção tardia, ela é vivenciada como um assassinato. Quando é mais cedo, nem sempre. Às vezes, é vivenciado de outra maneira, mas existem contextos bastante estranhos aí . Uma vez dei um curso na Rússia, em Moscou. Havia um casal, e eles diziam que não podiam ter filhos, mas que gostariam muito. Perguntaram se eu podi po diaa ajud aj udar ar.. Olhei para a mulher e ela era bem engraçada. Disse-lhe Disse -lhe que era visível que ela não queria ter filhos. Então ficou séria. Perguntei a ela o que havia ocorrido em sua família de origem. Sua mãe havia feito oito abortos. Então, Coloquei no chão oito representantes para as crianças abortadas, e ela se sentou ao lado deles. Aí ela ficou bem. Então, fiz com que todos se levantassem e disse a essas crianças abortadas que se colocassem atrás dela. Ela se apoiou nelas. Coloquei seu marido ao lado e, na frente, um representante para a criança por vir. Estava claro: ela recebia dos irmãos abortados a força e a co ragem para ter seus próprios filhos. Ou seja, eles pertenciam.
Outro exemplo: em um curso em Verona havia uma mulher que dizia ter medo de que as suas duas crianças morressem. Coloquei-a, o marido e as duas crianças. À sua frente, Coloquei a morte: um homem. Ele foi imediatamente para o chão e se sentou. A morte não faz isso. Ficou claro que esse homem representava uma criança. Então perguntei à mulher o que havia acontecido na família de sua mãe. Ela disse que a mãe havia abortado nove vezes e se vangloriava disso. Colocamos as crianças abortadas e a mãe atrás. A mãe imediatamente começou a chorar intensamente e sentou-se ao lado dos filhos abortados. Estava claro: a morte que a mulher temia era a sua mãe. A partir daí pude pu demo moss en enco cont ntra rarr a solu so luçã çãoo pa para ra ela. el a. Os abortos provocados deixam uma marca profunda na alma, uma marca muito profunda. Isso é frequentemente renegado, com os melhores motivos poss po ssív ívei eis. s. A alma al ma nã nãoo escu es cuta ta esse es sess bo bons ns moti mo tivo vos. s. Às ve veze zes, s, dize di zemo moss qu quee o aborto é como um meio anticoncepcional, por exemplo, como acontece no Japão. Isso é vivenciado pelas mulheres de lá da mesma forma que aqui. Não Nã o há dife di fere renç nça. a. É vive vi venc ncia iado do co como mo uma um a inte in terv rven ençã çãoo prof pr ofun unda da na alma al ma.. Crianças abortadas pertencem à família e são vivenciadas assim. Quando isso vem à tona e elas são acolhidas, o seu efeito é benéfico.
PERDOAR OU PERDOAR OU PERSEGUIR EDUCADORA : Ainda tenho uma pergunta rápida sobre separação, no que diz respeito a perdão ou perseguição judicial. Há uma mulher em meu trabalho que foi enganada pelo marido após a separação e perdeu todo seu dinheiro para pa ra ele. el e. Ela El a nã nãoo co cons nseg egue ue fica fi carr em pa paz, z, po porq rque ue fica fi ca o temp te mpoo todo to do se perg pe rgun unta tand ndo: o: de devo vo proc pr oces essá sá-l -loo ou de devo vo de deix ixar ar isso is so qu quie ieto to?? Essa Es sa pe perg rgun unta ta não a deixa em paz. Não sei o que dizer a ela. HELLINGER : Você deve aconselhá-la a dizer: "Eu sabia que você era um mau-caráter e agora assumo as consequências." Aí ela ficará em paz. EDUCADORA : Mas ela jura que não sabia.
HELLINGER : Vamos constelar isso? Ok. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee repr re pres esen enta tant ntes es pa para ra a mu mulh lher er,, o ho home mem m e o dinh di nhei eiro ro.. O representante do dinheiro faz uma pose imponente, com as mãos na cintura, e olha para o homem. A mulher recua para longe. O dinheiro olha para pa ra o ho home mem m de ma mane neir iraa triu tr iunf nfan ante te.. O ho home mem m va vaci cila la.. A mu mulh lher er dá as costas e quer ir embora. O homem e o dinheiro se colocam frente a frente, o dinheiro ainda triunfante. HELLINGER para pa ra a ed educ ucad ador ora: a: Ok, agora você só precisa refletir: o que aconteceria com a mulher se ela recebesse o dinheiro? Hell He llin inge gerr ch cham amaa a repr re pres esen enta tant ntee da mu mulh lher er de vo volt ltaa e a co colo loca ca fren fr ente te a fren fr ente te co com m o dinh di nhei eirr o. Ela El a se assu as sust staa e co colo loca ca as mã mãos os em fren fr ente te ao pe peit ito, o, se de defe fend nden endo do.. HELLINGER para pa ra a ed educ ucad ador ora: a: Ainda tem uma coisa importante. Eu perg pe rgun unta tari riaa a ela el a qu quem em em sua su a famí fa míli liaa pe perd rdeu eu muit mu itoo dinh di nhei eiro ro.. Ela El a é secretamente fiel a essa pessoa.
GAROTO EM PERIGO HELLINGER : Há algo a acrescentar ao que houve hoje de manhã? Ok, quem mais tem casos de supervisão? Você? HELLINGER : Ok, qual é a sua questão? EDUCADORA : Há 11 anos, trabalho com um grupo que mora junto e se assemelha a uma família. Dirijo o grupo e dou acompanhamento a quatro crianças. Com relação à supervisão, trata-se principalmente do garoto mais velho, de 16 anos, que tem se tornado cada vez mais agressivo. Noto que as coisas têm se tornado cada vez mais mais difíceis no grupo. HELLINGER : Quantos anos ele tem? EDUCADORA : 16 16.. HELLINGER : O que houve com seus pais?
EDUCADORA : Ele não tem contato com os pais. Em 11 anos, por desejo próp pr ópri rio, o, viu vi u a mãe mã e ap apen enas as uma um a ve vez. z. Falo Fa louu co com m ela el a po porr tele te lefo fone ne algu al guma mass vezes, depois perderam novamente o contato. HELLINGER : Qual era a idade dele quando chegou ao orfanato e entrou para esse grupo? EDUCADORA : AS crianças foram tomadas dos pais. Ele está com dois irmãos no grupo conosco. Mais três irmãos estavam em outro grupo que mora junt ju nto. o. HELLINGER : Por que foram tomados dos pais? EDUCADORA : O pai pa i era er a crim cr imin inos oso, o, ha havi viaa co come meti tido do dive di vers rsos os de deli lito toss de roubo. Uma noite, as crianças foram tomadas dos pais em meio a sirenes da polícia. HELLINGER : E a mãe? EDUCADORA : A mãe também ficou presa por algum tempo. HELLINGER : Por quê? EDUCADORA : Porque estava envolvida. Também havia violência na família, violência corporal. HELLINGER : Como assim? O que aconteceu? EDUCADORA : O Sascha apanhava e eles apagavam cigarros em suas costas. Ele era um bode expiatório e queriam vendê-lo através de uma instituição ilegal. HELLINGER : Vendê-lo para quem? EDUCADORA : Para uma família. Ele tem um papel de vítima. HELLINGER : Vamos constelar: o pai, a mãe e o filho. Hell He llin inge gerr po posi sici cion onaa o pai p ai à fren fr ente te do filh fi lho, o, a algu al guma ma dist di stân ânci cia, a, po poré rém, m, ele el e olha para o lado. A mãe está um pouco de lado. Após um instante, Hell He llin inge gerr afas af asta ta o pa paii da famí fa míli lia, a, na dire di reçã çãoo em qu quee ele el e esta es tava va olha ol hand ndo. o. ra o pa paii: Está melhor ou pior? HELLINGER pa HELLINGER para
PAI : Melhor. HELLINGER para E para você? pa ra o filh fi lho: o: E FILHO: Um pouco melhor quando ele se vai. Preciso me defen der. Perguntome o que eles querem de mim. Tenho uma postura hostil. Não sei o que está acontecendo. HELLINGER para Você sabe o que há na família do pai? pa ra a ed educ ucad ador ora: a: Você EDUCADORA : O que há na família do pai eu não sei. No geral, há uma situação bastante caótica na família. HELLINGER para O que aconteceu? Primeiro tive o impulso pa ra a ed educ ucad ador ora: a: O de pedir-lhe para se colocar onde acha que é o seu lugar. Onde você se posi po sici cion onar aria ia?? Siga Si ga seus se us sent se ntim imen ento tos. s. A ed educ ucad ador oraa se co colo loca ca à dire di reit itaa do filh fi lho. o. pai: Volte novamente para o seu lugar. HELLINGER para pa ra o pai: Volte HELLINGER após um instante, para o filho: O filho: O que acontece quando ela fica aí? FILHO: É estranho. É como se me tirassem o ar. Em primeiro lugar, me enfraquece, apesar de também me fazer bem de uma certa maneira. Hell He llin inge gerr co colo loca ca a ed educ ucad ador oraa à dire di reit itaa do pa pai.i. HELLINGER para Como é isso para você? pa ra o filh fi lho: o: Como FILHO: É bom. HELLINGER para pa ra o pa paii : E para você? PAI : Antes eu estava com a frase: "Não estou consciente de nenhuma culpa." Porém, quando ela está aqui, não posso posso mais fugir. fugi r. HELLINGER para pa ra o grup gr upoo : Demonstrei algo sobre ligações sistêmicas. Aquele que ajuda é bem sucedido quando se coloca ao lado do mais excluído e desprezado. Isso apresenta o maior efeito. Vimos isso aqui. Acho que posso parar por aqui. Se você mostrar ao garoto que você respeita seu pai, ele ficará melhor. Pudemos ver que ele está ameaçado de suicidar-se. Ele tem que ir embora,
a direção é para fora. Deve haver algo muito pesado em sua família. Se eu considero tudo isso, posso entendê-lo e respeitá-lo. O garoto muda imediatamente. Ok, é isso. Aquele que não é mencionado, que é demonizado, deve sempre receber um lugar. Assim que ele recebe um lugar, o sistema é curado como um todo, porq po rque ue ele e le rece re cebe beuu um u m luga lu gar. r. Um exc e xclu luíd ídoo é nov n ovam amen ente te acol ac olhi hido do.. Aí, A í, todo to doss os outros podem orientar-se de uma nova maneira. EDUCADORA : O fato de ele ter ido embora e se sentido bem com isso não pode po de sign si gnif ific icar ar qu quee ele el e nã nãoo é o pa pai? i? HELLINGER : A reação do garoto mostra que ele é seu pai, senão não estaria tão engajado. Geralmente, querer ir embora significa morte, pelo menos uma ameaça de suicídio. Significa que ele quer desaparecer, seja qual for o motivo. Esse movimento surge quando alguém está numa situação s ituação aterrorizante, na qual não pode fazer mais nada. Em sua alma, ele é o mais coitado. EDUCADORA : Faria sentido ou seria exagerado apoiar o contato com o pai? HELLINGER : Diga ao garoto apenas: "Eu respeito seu pai. Quando olho para você, acho que você tem o pai certo." Algo assim bem indireto. Mas você não precisa nem dizer isso. Quando vocês voltarem, você estará mudada.
AÇÃO SERENA EDUCADOR : Não Nã o tenh te nhoo uma um a perg pe rgun unta ta dir d iret eta, a, mas m as tal t alve vezz você vo cê pos p ossa sa me m e dize di zerr algo a esse respeito. Em nosso papel como educadores, vimos aqui as consequências que resultam, dependendo da intensidade com que exercemos influência ou não. Tenho um sentimento recorrente e a pret pr eten ensã sãoo de ser se r uma um a espé es péci ciee de juiz ju iz,, qu quee na ve verd rdad adee nã nãoo qu quer eroo ser. se r. Entretanto, existe uma tarefa, uma tarefa interna, interna, que também possuo. HELLINGER : Hoje ganhei um livro de presente de alguém: "Uma pequena alma fala com Deus". Ela diz a Deus que deseja muito ser o perdão. Então, o bom Deus pergunta: "Quem você deseja perdoar?"
Ela olha ao redor e não encontra nada. Deus diz: "Em minha criação, não há nada a perdoar, e muito menos menos a julgar." O pior é quando sentimos pena das crianças. A pena as enfraquece enormemente. Você vê o destino e respeita o destino. Você não sabe o que vai acontecer no final. Se você intervier, talvez intervenha de uma forma contrária ao destino. Se você estiver lá apenas com respeito, pelos pais e pelo pe lo gran gr ande de todo to do,, algo al go de bo bom m po pode de se de dese senv nvol olve verr ap após ós algu al gum m temp te mpo. o. Então você tem paz. Muitas pessoas que se engajam, acabam se esgotando. Se você assumir a postura do respeito, não se esgotará tão facilmente. É claro que isso existe também. Existem situações nas quais precisamos nos esgotar, mas não como um estresse permanente. Às vezes, assumo para mim uma postura, ao trabalhar ou ser olhado por um cliente. Deixo que ele olhe através de mim. Seu olhar não me atinge. Ele olha através de mim, para algo maior. Então quando trabalho com ele, deixo o que está atrás de mim, o maior, fluir através de mim em sua direção. Às vezes, chego para o lado, para que entrem em contato direto um com o outro. Isso ajuda a ficarem serenos. Então pode mos ver o que acontece com as crianças com as quais temos uma tarefa quando temos essa serenidade. A bela imagem é: deixamos o sol brilhar e, às vezes, também relampejar, depois deixamos vir a chuva, da forma que que vier.
D INÂMICA DE GRUPO APLICADA Fui diretor de um orfanato or fanato na África do Sul, uma boarding school com com 140 garotos. Tínhamos apenas um chefe para eles. E eles tinham a sua própria administração. Isso é possível. Uma pessoa de outra boarding school na na África do Sul me contou que todos os educadores haviam ficado doentes. Os alunos precisaram organizar tudo sozinhos. As coisas nunca correram tão bem quanto nessa época. Também posso contar algo assim sobre mim mesmo. Fui diretor de uma grande escola de elite na África do Sul e era, simultaneamente, padre de uma grande paróquia. No recesso de Páscoa, durante a Semana Santa, uma part pa rtee do doss meni me nino noss po podi diaa ir pa para ra casa ca sa.. Os ou outr tros os pe perm rman anec ecia iam m lá. lá . Eles me perguntaram se podiam passar uma parte do dia em Durban na
Quinta-Feira Santa para se divertirem. Disse que podiam, mas que deveriam estar de volta para a missa da tarde. Como padre, precisava de alguns deles como coroinhas e para ler. Contudo, eles só voltaram às oito horas da noite, sob o comando dos responsáveis entre eles. Como padre, tive de fazer tudo sozinho na Quinta-Feira Santa. Eu era diretor dessa escola havia pouco tempo. Eles estavam me testando. Agora vou falar para vocês um pouco sobre dinâmica de grupo aplicada. As leis da dinâmica de grupo, com as quais já estava familiarizado há algum tempo e que desejava aplicar nessa escola, deveriam comprovar sua eficiência nessa situação. Como resultado, cada classe havia escolhido um responsável e a classe superior havia escolhido cinco em toda a escola. Juntos, haviam sido os responsáveis pelo ocorrido. Eu e meu confrade chamamos esses responsáveis em meu escritório nessa noite. Ficamos lá e nem ele nem nós dissemos nada. Ficamos por 15 minutos sentados, sem dizer nada. Eles não sabiam o que fazer. Esse era um método da dinâmica de grupo. Então eu disse: "A disciplina da escola desmoronou e não há nada que poss po ssam amos os faze fa zer. r. A pe perg rgun unta ta é se meu me u co conf nfra rade de e eu aind ai ndaa qu quer erem emos os faze fa zerr alguma coisa, pois vocês devem nos reconquistar para que estejamos dispostos a fazer algo por vocês. Daremos a vocês uma chance de restabelecer a disciplina." No dia di a segu se guin inte te,, reun re unir iram am todo to doss os alun al unos os e disc di scut utir iram am po porr qu quat atro ro ho hora rass sobre como restaurar a disciplina na escola. Depois me apresentaram uma prop pr opos osta ta.. Entr En tret etan anto to,, ela el a nã nãoo tinh ti nhaa va valo lor. r. Diss Di ssee a eles el es:: "Iss "I ssoo nã nãoo é suficiente.” Então ficaram mais quatro horas discutindo. Depois fizeram a seguinte proposta: "Vamos dedicar um dia inteiro das férias para colocar a quadra esportiva novamente em ordem." Eu disse: "Ok, de acordo." Então, um aluno disse para o outro: "Isso tudo aconteceu só p orque dois de vocês não chegaram a tempo para a missa.” Expulsei -o imediatamente da escola, mas ele pôde matricular-se novamente quatro semanas depois. Eles começaram a arrumar a quadra esportiva. Depois de meio dia de trabalho eu disse: "Já basta." Nunca mais tive problemas de disciplina nessa
escola.
O OUTRO AMOR HELLINGER : Agora deixaremos o nível da supervisão e entraremos no nível dos relacionamentos de casal. Aí todos acordarão imediatamente. Estaria disposto a trabalhar ainda com algo assim, para que vocês pudessem ir para casa com algo mais leve. Primeiro gostaria de dizer algo sobre o outro amor. amor. Quando o homem encontra a mulher e a mulher encontra o homem, eles se olham nos olhos e imediatamente fascinam-se um pelo outro. Aí há o amor à primeira vista. Quanta força possui o amor à primeira vista? Se medirmos a energia e a força em uma escala de 0 a 100, onde ficaria o amor à primeira vista? Estimo algo em torno de 10%. O amor à primeira vista é um amor sem olhar. Ainda não vemos o outro, mas sim uma imagem que desejamos. Não quero me aprofundar nisso. Geralmente vemos a mãe ideal. Tanto os homens quanto as mulheres veem a mãe ideal, mas isso não é tão importante. De qualquer forma, com esse amor, não chegamos muito longe. Quando o homem diz à mulher: "Eu te amo", e a mulher diz ao homem: "Eu te amo", isso tem pouca força. Esse amor não pode durar durar muito. Porém, podemos dizer outra coisa. Isso seria o outro amor. O homem pode dizer a mulher, e a mulher ao homem: "Amo você e aquilo que guia a mim e a você.” voc ê.” De repente, o olhar se expande para algo maior, a que ambos estão entregues de uma maneira especial. O significado disso aparece com o tempo. Pode ser que esse outro amor guie um casal pelo mesmo caminho durante um certo tempo. Principalmente se tiverem filhos, ele os guia por muito tempo por um caminho determinado. Após algum tempo, pode ser que algo diferente surja em primeiro plano, por exemplo, uma criança deficiente. De repente, surge à vista algo completamente diferente. Algo muito mais
pode po dero roso so qu quee nun n unca ca pu pude dera ram m enc e ncon ontr trar ar co com m o amor am or à pri p rime meir iraa vis v ista ta.. Entã En tãoo pode po dem m diz d izer er um pa para ra o ou outr tro, o, po porr ex exem empl plo: o: "A "Amo mo vo você cê e aq aqui uilo lo qu quee gu guia ia a mim e a você." Eles olham para a criança e dizem: "Amo você e aquilo que guia a mim e a você." Ambos dizem isso e, após algum tempo, um nível completamente diferente se torna visível. Também pode ser que, após algum tempo, fique claro que cada um deve distanciar-se do outro, se desejar permanecer em sintonia com algo maior. Isso é inevitável para ambos. Então dizem um para o outro: "Amo você e aquilo que guia a mim e a você.” Mesmo que seus caminhos se separem, o amor permanece. Esse é o outro amor. Também o chamo de amor à segunda vista. A realidade em sua plenitude entra em jogo. Também podemos aplicar isso às crianças e aos casos tão difíceis que vocês trouxeram hoje de seus trabalhos: "Amo você e aquilo que guia a mim e a você." Às vezes, percebo que não estou sendo guiado por nada que possa ajudar alguém. Ele é guiado por algo, mas eu sou guiado para recuar, no sentido de: permaneço parado sem intervir. Então a situação é elevada para um contexto maior. Então pode-se permanecer naquilo que é, uma vez que o que ocorre não é mais pessoal. O maior toma o todo a seu serviço. Então pode po demo moss ve verr as co cois isas as difí di fíce ceis is mais ma is faci fa cilm lmen ente te e no noss po posi sici cion onar ar dian di ante te delas. É bastante claro que, para um cliente, é um grande alívio quando não intervimos em seu destino específico. Basicamente, isso é tudo que tenho para pa ra dize di zerr a esse es se resp re spei eito to..
O RELACIONAMENTO DE CASAL Agora voltemos ao relacionamento de casal. Não casamos só com uma pess pe ssoa oa.. O rela re laci cion onam amen ento to é co com m a pe pess ssoa oa,, sua su a famí fa míli liaa e seu se u de dest stin ino. o. Ele El e vai até suas fronteiras e suas possibilidades, tudo de uma só vez. O conteúdo disso é revelado lentamente, no decorrer de um relacionamento. Ao encararmos isso, Vivenciamos o relacionamento de casal como um proc pr oces esso so de mort mo rte. e. Algo Al go supe su perf rfic icia iall va vaii ab abai aixo xo.. Algo Al go pa pass ssad adoo ou ilus il usór ório io
vai abaixo. E após cada briga de casal, ambos sentem-se libertos de uma ilusão. Certa vez, ouvi uma história em que um amigo vai visitar o outro e é recebido por ele, radiante. Ele pergunta: por que está tão radiante? O outro diz: "Briguei com minha mulher." "E você fica radiante?" "Sim." responde ele, "Depois é tão bom!" Isso também é verdade. verdade. Os emaranhamentos vêm à tona somente som ente aos poucos em um relacionamento de casal: alguém que quer partir, porque está seguindo alguém de sua família, ou porque quer ir embora de sua família, agindo como representante de alguém. Além disso, as crianças também veem isso e se emaranham nesse destino. Não há o que se fazer. Aqui é necessária essa humildade extrema: "Amo você e aquilo que guia a mim e a você, aquilo que nos guia de uma maneira especial.” Isso é profundo. Isso é grandeza. Esse é o grande amor, o amor forte. Esse amor também inclui o fato de não termos de suportar tudo como se fosse o certo. Diz-se, Diz- se, por exemplo, em relação à fidelidade: "Você deve ser fiel a mim” ou "Devo ser fiel a você.” Isso não é verdade: devo ser fiel ao que é maior e que guia a mim e a você. Com a exigência por fidelidade, muitas vezes fazemos do outro nosso pris pr isio ione neir iro. o. Nó Nóss o vin v incu cula lamo moss a nó nóss mes m esmo moss ao a o inv i nvés és de vinc vi ncul uláá -los -l os a alg a lgoo maior. Quando o que é maior permanece no foco, a relação permanece confiável. Ela permanece confiável em profundidade, haja o que houver. É essa a grande diferença. Essas foram minhas palavras finais. Tudo de bom para vocês! vocês!
A RESSONÂNCIA
Extraído de cursos em Bad Sulza
TODAS AS CRIANÇAS SÃO SÃ O BOAS, ASSIM COMO SEUS PAIS O AMOR OCULTO HELLINGER : O título desta reflexão "Todas as crianças são boas - e seus pais pa is tamb ta mbém ém"" faz fa z algu al guma mass pe pess ssoa oass ba bala lanç nçar arem em a cabe ca beça ça.. Co Como mo isso is so é poss po ssív ível el?? As dime di mens nsõe õess de dess ssee títu tí tulo lo vã vãoo muit mu itoo long lo nge. e. Ao mesm me smoo temp te mpo, o, diz que nós também somos bons, que fomos bons quando crianças e que ainda o somos. Diz que nossos nosso s pais também são bons, uma vez que já j á foram crianças, que foram bons quando crianças e também o são como pais. Longe daquela conversa superficial, gostaria de esclarecer os panos de fundo desta frase, quando dizemos: "Mas a criança fez isso, e os pais fizeram aquilo." Eles o fizeram. Mas por quê? Por amor. Vou explicar isso em profundidade e fazer exercícios que os ajudarão a sentir na alma o que significa ser bom de verdade. Naturalmente, a conclusão é que - já vou antecipando - todos são bons da forma como co mo são. E são bons exatamente por serem da maneira que são. Por isso, não prec pr ecis isam amos os no noss preo pr eocu cupa parr se no noss ssos os filh fi lhos os ou se no noss ssos os pa pais is são sã o bo bons ns ou não. Só que, às vezes, temos a visão turva e não conseguimos enxergar onde somos bons, onde as crianças são boas e onde seus pais são bons. Gostaria de explicar através de uma visão geral antes de penetrarmos nisso.
O CAMPO ESPIRITUAL As Constelações Familiares revelaram que estamos inseridos em um sistema maior, em um sistema familiar. Não apenas os nossos pais e irmãos pert pe rten ence cem m a esse es sess sist si stem ema, a, mas ma s tamb ta mbém ém no noss ssos os av avós ós,, bisa bi savó vóss e antepassados. Outras pessoas que, de alguma forma, tenham sido importantes também pertencem a ele, por exemplo, parceiros anteriores de
nossos pais ou avós. Nesse sistema, todos são conduzidos por uma força conjunta que segue determinadas leis. O sistema familiar é um campo espiritual. Dentro desse campo familiar como podemos experimentar nas constelações - todos estão em ressonância com todos. Às vezes, esse campo se encontra em desordem. A desordem no campo surge quando alguém que pertence a ele é excluído, rejeitado ou esquecido. Essas pessoas excluídas e esquecidas estão em ressonância conosco e se fazem notar no presente. Nesse campo vale uma lei: todos aqueles que pertencem possuem o mesmo direito de pertencer. Ning Ni ngué uém m pode po de ser se r ex excl cluí uído do.. Ning Ni ngué uém m se pe perd rdee ne ness ssee camp ca mpo. o. Co Cont ntin inua ua atua at uand ndoo ne ness ssee camp ca mpo. o. Qu Quan ando do alguém é excluído, seja qual for o motivo, a influência desse campo, através da ressonância, determina um outro membro da família para representar o excluído. Assim, esse membro da família, uma criança por exemplo, passa a se comportar de maneira estranha. Ela se torna, por exemplo, viciada, doente, agressiva ou uma criminosa. Pode se tornar até mesmo uma assassina, esquizofrênica ou outra o utra coisa. Mas por quê? Porque olha com amor para o excluído e, através de seu comportamento, nos obriga a olhar com amor para esse rejeitado ou excluído. Assim, o chamado mau comportamento é o amor por alguém que foi excluído nesse campo. Ao invés de olhar para essa criança com preocupação e tentar mudá-la, o que, como vocês já sabem, não leva a nada, já que forças maiores estão em ação, olhamos com essa criança para o campo ao qual pertencemos, para esse campo espiritual, até conseguir, sob a orientação orientação dessa criança, olhar para pa ra o luga lu garr on onde de a pe pess ssoa oa ex excl cluí uída da está es tá à espe es pera ra de ser se r vist vi staa e acol ac olhi hida da de volta em nossa alma, em nosso coração, em nossa família, em nosso grupo e, talvez, até em nosso povo. Portanto, todas as crianças são boas se deixarmos que sejam boas, isto é, se ao invés de olharmos apenas para as crianças, olharmos com amor para onde elas olham com amor. A experiência com as Constelações Familiares mostra que, ao invés de nos preo pr eocu cupa parm rmos os com c om ess e ssas as cri c rian ança çass ou co com m outr ou tras as pes p esso soas as e pens pe nsar armo moss s ob obre re
elas: "Como é possível que se comportem assim?", olhamos com elas para uma pessoa excluída e a acolhemos. Quando essa pessoa é acolhida na alma dos pais, da família e do grupo, a criança se sente aliviada e pode, finalmente, ficar livre do emaranhamento a outra pessoa. Tendo consciência disso, podemos esperar até que saibamos aonde o comportamento dessa criança nos leva, aonde ele nos leva como pais ou como outros membros da família. Se formos até lá com as crianças e acolhermos a outra pessoa, as crianças serão liberadas. Quem mais será liberado? Também nós, como pais ou outros membros da família. De repente, tornamo-nos diferentes e mais ricos, porque demos um lugar dentro de nós a algo que antes estava excluído. Agora todos podem se comportar de forma diferente no presente. Com mais amor, mais bene be nevo volê lênc ncia ia,, pa para ra além al ém de no noss ssas as dist di stin inçõ ções es ba bara rata tass ent e ntre re bo bom m e mau, ma u, qu quee talvez nos façam achar que somos melhores e que os outros são piores, embora, na verdade, aqueles que vemos vemos como piores apenas amem de uma forma diferente. Se olharmos junto com eles para onde amam, acabam as distinções entre bom e mau. Outra conclusão é, naturalmente, que nossos pais são bons e que por trás de todas as coisas pelas quais criticamos nossos pais, atua o amor. Contudo, esse amor não está voltado para nós, mas para outro lugar. Está voltado para pa ra on onde de eles el es olha ol hara ram m qu quan ando do cria cr ianç nças as,, pa para ra algu al guém ém qu quee qu quer eria iam m traz tr azer er para pa ra de dent ntro ro da famí fa míli lia. a. Se co come meça çarm rmos os a da darr um luga lu garr de dent ntro ro de nó nóss pa para ra esses excluídos, olharemos junto com os nossos pais para o lugar onde eles amam. Então ficamos livres, e nossos pais também. De repente, experimentamo-nos em uma situação completamente diferente e aprendemos o que significa o amor verdadeiro. UD O T UDO
Antes de fazermos um exercício, lerei um pequeno texto de um livro novo meu: "Verdade em Movimento”. Nesse livro há um breve texto que resume, em um nível filosófico, o que acabei de explicar. O texto se chama "Tudo". "Tudo pode apenas ser tudo porque está conectado com tudo. Portanto, cada pessoa está conectada com tudo. Assim, nada pode ser individual.
Apenas é individual porque está conectado com tudo, porque dentro daquilo que é individual também está presente todo o restante. Por isso, sou tudo ao mesmo tempo. O todo não pode existir sem mim e eu não posso existir sem o todo. O que isso significa para a maneira como vivo, a maneira como sinto, a maneira como sou? Vejo em cada pessoa todas as pessoas e, dessa forma, também me vejo nela. Também sinto em mim todas as outras pessoas, cada uma da maneira que é. Em cada pessoa, encontro todas as pessoas e nelas também me encontro. Então, como posso rejeitar algo nas pessoas sem também rejeitar a mim mesmo nelas? Como posso me alegrar com elas sem também me alegrar comigo mesmo dentro delas? Como posso desejar algo de bom a alguém sem desejar o mesmo para mim e para todas as outras pessoas? Como posso me amar sem também amar todas as outras pessoas? Quem vê a todos em todos também se vê em todos, também se encontra consigo em todos, também se acha em todos. Assim, quem prejudica o outro também prejudica a si mesmo. Quem fere o outro fere também a si mesmo. Quem ajuda o outro ajuda também a si mesmo. Quem priva alguém de algo também priva a si mesmo e quem diminui alguém diminui a si mesmo. Quem ama verdadeiramente os outros, ama a todos. Assim, amor ao próx pr óxim imoo é igua ig uall a amor am or a tud t udo, o, incl in clui uind ndoo o amo a morr a si mesm me smo. o. É o amo a morr pur p uroo e o amor preenchido, pois tem tudo em tudo, tudo, principalmente a si mesmo."
A GRANDEZA No fina fi nal,l, ress re sson onân ânci ciaa sign si gnif ific ica: a: "Eu "E u amo am o a todo to dos. s."" Se est es t ou em disc di scór órdi diaa com alguém ou rejeito alguém, saio da ressonância com o todo e não posso me desenvolver em sintonia com o todo. Qual é a solução? Acolho em meu coração tudo aquilo que rejeito. Assim encontro o amor a tudo. Através dele me torno grande. O que significa grandeza aqui? Reconheço que sou igual a todas as outras pess pe ssoa oass e que q ue elas el as são sã o igu i guai aiss a mim. mi m. Assi As sim, m, esto es touu liga li gado do ao todo to do e, atra at ravé véss
do todo, sou grande.
MEDITAÇÃO 1: P ARA QUEM OLHA A NOSSA DOENÇA ? Agora fechem os olhos. Farei uma pequena meditação com vocês, na qual pode po derã rãoo sent se ntir ir o qu quee sign si gnif ific icaa ress re sson onân ânci ciaa e co como mo ela el a atua at ua em nó nós. s. Vão para dentro de seus corpos e sintam onde algo dói, onde algo está doente, onde algo não está funcionando. Aquilo que dói ou não funciona está claramente em dissonância com o nosso corpo. Deitamo-nos interiormente ao lado dessa dor, ao lado dessa doença, ao lado l ado desse órgão e sentimos com a doença, com esse órgão, com essa dor, para onde estão olhando. Com o que está em ressonância essa doença? Com que pessoa, que talvez tenha sido rejeitada, ou esquecida, ou demonizada, ou julgada? Esperamos até podermos entrar nesse movimento, até vibrarmos com ele e, talvez, de repente, vejamos para onde essa doença olha. Por exemplo, para uma criança que morreu precocemente, ou nasceu morta, ou foi abortada ou entregue a outros. Ou para alguém que tenhamos julgado criminoso, com quem nós e nossa família não queiramos ter mais nada a ver. Olhamos para pa ra essa es sa pe pess ssoa oa co como mo um de nó nóss e dize di zemo moss inte in tern rnam amen ente te a ela, el a, junt ju ntoo co com m a doença: "Agora eu vejo você. Eu sou como você. Você é igual a mim. Agora lhe dou um lugar em minha alma e em nossa família. Agora você está conosco novamente, é um de nós. Você não é melhor e nem pior pera pe rant ntee uma um a forç fo rçaa maio ma ior, r, pa para ra a qu qual al somo so moss todo to doss pe peça çass de xa xadr drez ez co com m as quais ela joga de diversas maneiras. Reconhecemos que você é igual a nós, e nós iguais a você." Talvez também possamos ir até outras pessoas que tenhamos rejeitado, de quem tenhamos raiva, diante das quais tenhamos nos tornado culpados ou que tenham se tornado culpadas diante de nós e dizer a cada uma delas: "Sim." Sentimos o que muda em nosso corpo, em nossa alma alma e em nosso amor.
MEDITAÇÃO 2: PARA QUEM OLHÁVAMOS QUANDO ÉRAMOS CRIANÇAS ?
Esse foi um primeiro passo para sentirmos o que significa ressonância. Como ela atua em nós e como podemos vivenciar algo completamente diferente através da ressonância: algo diante do qual estávamos fechados. Agora algumas conclusões. Com elas poderemos prosseguir com o exercício. Fechem novamente os olhos. Olhem para vocês quando eram crianças e para como se comportavam. Às vezes, nos comportávamos de uma forma que preocupava nossos pais. Talvez pensassem: "Há algo de errado com essa criança. Como ela pode se comportar dessa maneira? Como é que ela pode, por exemplo, se retrair, ter medo, ficar com raiva, ser impaciente, não querer aprender, desistir, como se tivesse perdido as esperanças?" Seja como for, agora vocês olham para essa criança que foram um dia e sintam: "Para onde vocês olhavam quando crianças, quando se sentiam e se comportavam dessa maneira? Para onde se dirigia o amor secreto? s ecreto? Com quem estávamos em ressonância profunda? Que pessoa desejava tornar-se visível através de vocês, para ser finalmente olhada e amada? Vocês podem dizer ao pai, à mãe, a ambos ou a outras pessoas: "Por favor, olhem comigo para lá com amor.” Então vocês podem reconhecer o quanto amávamos quando crianças. Talvez de uma maneira diferente da esperada, mas em conexão profunda com alguém que não pôde pertencer. Vocês sentem como eram bons e como ainda são. Ok, esse foi o segundo passo.
MEDITAÇÃO 3: PARA QUEM NOSSOS PAIS OLHAVAM QUANDO ERAM CRIANÇAS ? Agora daremos mais um passo. Vocês ainda dão conta? Isso Iss o vai fundo. Mas nos torna ricos e amplos. Fechem os olhos de novo. Agora olhamos para nossos pais da forma como eram. Talvez algumas coisas nos tenham incomodado neles, quando éramos crianças e desejávamos que tivessem sido diferentes. Agora olhamos para eles, como eram como crianças e para onde olhavam. Para que pessoa excluída ou esquecida eles olhavam? Com quem estavam em ressonância e talvez ainda
o estejam? Como se tornaram o que são a partir dessa ressonância, desse amor secreto profundo? Junto com eles e o seu amor olhamos para essa ou essas pessoas e as amamos assim como nossos pais as amaram quando crianças, mesmo que talvez o tenham feito inconscientemente. Esse movimento profundo foi em direção a alguém para incluí-lo. Permitimos a essas pessoas se fazerem notar em nós também. Olhamos para elas e lhes dizemos: "Sim. Eu vejo você. Eu também lhe dou um lugar em meu coração, com amor."
MEDITAÇÃO 4: PARA QUEM NOSSO PARCEIRO OLHAVA QUANDO CRIANÇA ? Agora daremos mais um passo, da mesma maneira. Se quiserem, fechem novamente os olhos e olhem para seu parceiro ou para outra pessoa próxima próxi ma com quem vocês têm um vínculo que querem manter. Talvez algo dessa pess pe ssoa oa os inco in como mode de.. Agora, permitam-se olhar para o lugar para onde ela olha com seu comportamento. Para que pessoa excluída e talvez rejeitada e condenada? Junto com ela, vocês olham para lá com amor. Tudo isso é um exercício para o amor em relação a tudo e todos. Vocês sentem como algo se modifica em nossa alma? O quanto crescemos quando nos deixamos levar por esse movimento?
MEDITAÇÃO 5: PARA QUEM OLHAM NOSSOS PRÓPRIOS FILHOS ? Agora daremos mais um passo. Fechem novamente os olhos. Olhem para seus filhos ou, se não tiverem filhos, para os filhos de parentes. Principalmente para aqueles que lhes causam preocupação, que estão doentes ou que têm um comportamento frio e reservado. Junto com eles olhem para onde eles olham com esse comportamento ou com essa doença. Que pessoa deseja ser trazida à lembrança através deles? Com quem estão amorosamente em ressonância? Junto com eles olhem para lá até que vocês tenham em seu campo de visão a pessoa ou as pessoas de quem se trata. Talvez as vejamos de repente, como se tivéssemos acordado de um sonho
prof pr ofun undo do.. O AMOR A A TUDO E A TODOS Alguém ainda tem dúvidas de que todas as crianças são boas? Nós como crianças? Nossos pais pa is co como mo cria cr ianç nças as?? No Noss ssos os pa parc rcee iros ir os co como mo cria cr ianç nças as?? E no noss ssas as cria cr ianç nças as tamb ta mbém ém?? Todo To doss são bons. Isto é o amor a tudo e a todos. Expressa-se em algo completamente simples: olhando para pa ra todo to doss e da dand ndoo -lhe -l hess um luga lu garr em no noss ssoo co cora raçã ção. o. Há uma postura interna relacionada a isso. Jesus uma vez a expressou em uma frase. É uma bela frase: "Sejam misericordiosos como meu Pai celestial. Ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e chover sobre justos e injustos." Por quê? Ele está em ressonância com todos.
A ALMA FAMILIAR A nova compreensão que vem à tona através desse trabalho é que todos nós estamos conectados a uma alma maior, a uma alma familiar. Então, falamos também de um campo espiritual, embora essa expressão tenha pouca serventia em nosso contexto. Em outro contexto contexto sim. O campo espiritual é um campo no qual algo é consciente. Ele é ciente. Ness Ne ssee cam c ampo po ex exis iste te um movi mo vime ment ntoo no n o qua q uall aqu a quil iloo que q ue está es tá sepa se para rado do de dese seja ja ser unido. É um movimento consciente. Esse campo possui o objetivo claro de trazer algo à consciência. Por isso, prefiro falar aqui de uma grande alma, de uma alma em comum a qual nos sentimos conectados a todos que pert pe rten ence cem. m. Quando um movimento nos traz à consciência de que ainda há algo para o qual devemos olhar, algo entra em ordem no campo. Entra em ordem porq po rque ue ex excl cluí uído doss ou esqu es quec ecid idos os vê vêm m pa para ra a co cons nsci ciên ênci cia. a. Assi As sim, m, na alma al ma do indivíduo, algo é colocado em ordem, algo que quer conectar o que está separado. Esses movimentos são movimentos do amor. Muitos tipos de comportamento de crianças que nos preocupam são comportamentos do amor, movimentos muito profundos do amor que desejam unir algo.
Quando os pais compreendem e colocam isso em ordem também em suas almas, a alma familiar em sua totalidade penetra em uma outra força. O prin pr inci cipa pall é qu quee ning ni ngué uém m mais ma is prec pr ecis isaa traz tr azer er algo al go esqu es quec ecid idoo ou ex cluí cl uído do à consciência através de seu comportamento. Todos ganham uma liberdade maior dos emaranhamentos.
TRAZENDO À TONA O AMOR OCULTO O que é trazido à tona em crianças através de seus comportamentos, embora angustiante, revela-se como algo para o qual os outros se recusam a olhar por po r si próp pr ópri rios os,, embo em bora ra isso is so seja se ja ne nece cess ssár ário io no sist si stem ema. a. A cria cr ianç nçaa assu as sume me isso para si. Ela olha com amor para os excluídos. Por trás desse comportamento atua um amor oculto. Por isso, ao trabalhar com crianças difíceis, não olhamos tanto para a criança, mas sim para onde a criança olha. Então entra em ação um movimento curativo que liberta a criança, porq po rque ue os ou outr tros os tamb ta mbém ém olha ol ham m pa para ra on onde de de deve vem m olha ol har. r. A cria cr ianç nçaa nã nãoo prec pr ecis isaa mais ma is olha ol harr pa para ra lá no luga lu garr de dele less e se co comp mpor orta tarr de form fo rmaa correspondente. Esse é o procedimento fundamental em nossos esforços para pa ra ajud aj udar ar as cria cr ianç nças as.. Se considerarmos o que acontece com muitas crianças, quando são tratadas e recebem medicamentos como se algo não estivesse certo com elas, ignoramos seu amor. Através de seu comportamento, estão fazendo algo para pa ra os ou outr tros os,, pa para ra os ad adul ulto tos. s. Por Po r isso is so,, esse es se tipo ti po de ajud aj udaa qu quee po pode demo moss vivenciar aqui é revolucionário para as crianças e abre novas poss po ssib ibil ilid idad ades es.. No en enta tant nto, o, a cria cr ianç nçaa fica fi ca aliv al ivia iada da ap apen enas as qu quan ando do nã nãoo olhamos predominantemente para ela, mas para onde é atraída e para o que deseja fazer pelos adultos. Desta forma fica liberada. Os pais e todos aqueles envolvidos devem mudar. Devem dirigir o olhar àquilo para que, até então, ainda não o dirigiram. Assim, um desenvolvimento de crescimento inicia-se primeiro nos pais. Somente assim as crianças estão livres.
A ORDEM Essa é a Pedagogia Sistêmica, uma pedagogia completamente diferente. Esse é o segredo deste trabalho. Trata-se Trata -se de ajuda para a vida de uma forma
especial. Aqui, ajudo crianças a sair de um emaranhamento e algo é colocado em ordem em um sistema familiar. A desordem em uma família é sempre a mesma: membros que pertencem são excluídos. A uma família pertencem também as suas vítimas. Se alguém da família tiver se envolvido na morte de alguém, talvez t alvez de maneira culposa, esses mortos pertencem ao sistema. Estão presentes, atuam, se fazem notar frequentemente através de uma criança. Essa criança então olha em direção a eles. Se os outros não olharem para lá, o comportamento da criança permanece inexplicável para eles. Aqueles aos quais isso realmente diz respeito devem olhar para lá. Então a desordem entra novamente em ordem. Ordem significa sempre que o excluído é reintegrado. É nisso que foco acima de tudo em meu trabalho, agora e sempre. Isso é ajuda para a vida de uma forma abrangente. Ela abre a visão para outras conexões. Com isso fica mais fácil ajudar as crianças e seus pais.
O AMOR SAPIENTE Um dos panos de fundo que trazem dificuldade dificuldade às crianças é achar ach ar que são capazes ou que é permitido a elas assumir algo pelos seus pais ou antepassados. Isso gera infinitos problemas para os filhos e seus pais. Para entender isso, devemos saber algo sobre a diferença entre as diversas consciências.
CONSCIÊNCIA LEVE E CONSCIÊNCIA PESADA Sentimos nossa consciência como consciência leve e como consciência pesa pe sada da,, co como mo cu culp lpaa e inoc in ocên ênci cia. a. Muit Mu itos os acre ac redi dita tam m qu quee isso is so tem te m a ve verr co com m bom bo m e mau, ma u, mas ma s nã nãoo tem. te m. Tem Te m a ve verr co com m liga li gaçã çãoo à famí fa míli liaa e sepa se para raçã çãoo desta. Através da consciência, todos sabem, instintivamente, o que devem fazer para pertencer. Uma criança sabe instintivamente o que deve fazer para pa ra pe pert rten ence cer. r. Ao se co comp mpor orta tarr de mane ma neir iraa co corr rres espo pond nden ente te,, tem te m a consciência limpa. Assim, consciência limpa significa: sinto que tenho direito de pertencer. Quando a criança age de outra maneira ou quando nós agimos de outra maneira, temos medo de perder o pertencimento. Esse medo é a consciência
pesa pe sada da.. Co Cons nsci ciên ênci ciaa pe pesa sada da sign si gnif ific ica: a: tenh te nhoo medo me do de ter te r pe perd rdid idoo o dire di reit itoo ao pertencimento. Essa consciência varia de grupo para grupo. Ela varia até mesmo de pessoa para pa ra pe pess ssoa oa.. Por P or isso is so,, tem t emos os co cons nsci ciên ênci cias as dife di fere rent ntes es pe pera rant ntee o pa paii e pe pera rant ntee a mãe e consciências diferentes no trabalho e em casa. Ou seja, a consciência se modifica constantemente, pois a percepção do que temos que fazer para pertencer também é variável. Através da consciência, distinguimos aqueles que pertencem a nós daqueles que não pertencem a nós. Ao nos vincular à nossa família, a consciência nos separa de outros grupos e nos fortalece forta lece para nos separarmos dos outros. É por isso que a consciência nos faz ter sentimentos de rejeição perante outras pessoas e grupos: porque esses sentimentos têm a ver com pert pe rten enci cime ment ntoo e nã nãoo co com m bo bom m e mau. ma u. Essa é uma das consciências, a consciência que sentimos. Através dessa consciência, distinguimos entre bom e mau, mas sempre em relação a um determinado grupo.
O EMARANHAMENTO Há também uma consciência oculta, uma consciência arcaica coletiva. Essa consciência segue leis diferentes da consciência que sentimos. Essa consciência é a consciência do grupo. Essa consciência faz com que tudo no grupo e na família, no sentido amplo, tenha sua ordem. ordem. A essa ordem pertence, em primeiro lugar, o fato de que todos aqueles que pert pe rten ence cem m têm tê m o mesm me smoo dire di reit itoo de pe pert rten ence cer. r. Essa Es sa é a lei le i fund fu ndam amen enta tal.l. Entretanto, através da consciência que sentimos, excluímos algumas pess pe ssoa oass da famí fa míli lia. a. Aq Aque uele less qu quee pe pens nsam amos os ser se r maus ma us,, mas ma s tamb ta mbém ém aq aque uele less de quem temos medo. Nós os excluímos porque achamos que são perigosos para pa ra nó nós. s. Aquilo que fazemos de consciência limpa através da consciência que sentimos é condenado por essa outra consciência. Essa outra consciência não tolera que alguém seja excluído. Então, sob a influência dessa consciência, alguém é levado a imitar o excluído, sem estar consciente disso. Isso é um emaranhamento.
A partir daí, podemos perceber que muitas crianças cujo comportamento achamos estranho, que estão sob ameaça de suicídio, que são viciadas ou seja lá o que for estão conectadas a um excluído. Estão emaranhadas com ele. Assim, não podemos ajudá-las até que outras pessoas na família também olhem para esse excluído e o acolham de volta na família e no próp pr ópri rioo co cora raçã ção. o. Assi As sim, m, as cria cr ianç nças as fica fi cam m livr li vres es de dess ssee emar em aran anha hame ment nto. o. Para ajudar essas crianças, os outros na família que estão desviando o olhar devem, finalmente, direcioná-lo. Aqueles que têm raiva ou rejeitam alguém devem se virar para essa pessoa com amor e acolhê-la acolhê -la na família. Esse é o pano de fundo de muitas dificuldades vivenciadas por crianças e das preocupações que os pais têm em relação aos filhos.
O AMOR CEGO Entretanto, há mais uma lei nessa consciência. Ela também gera dificuldades para as crianças. Segundo essa lei, aqueles que pertenceram à família primeiro têm precedência em relação aos que vieram depois, ou seja existe uma ordem entre eles. Essa ordem deve deve ser preservada. Muitas crianças ousam assumir para si algo dos pais para ajudá-los. Ao fazer isso, violam essa ordem. A criança diz ao pai ou à mãe, sob a influência dessa consciência, frases internas como: "Assumo isso por você", “Expio por você”, "Morro por você", "Fico doente por você". Tudo isso por amor, um amor cego, todavia. Isso leva a comportamentos como vício, risco de suicídio e agressividade. Essas formas de comportamento e a colocação em risco de si mesmo têm a ver com a tentativa de assumir para pa ra si algo al go pe pelo loss pa pais is.. Assi As sim, m, a orde or dem m é de desr sres espe peit itad adaa e a orde or dem m do amor am or é perturbada.
O RDENS RESTABELECIDAS Quando sabemos sobre essas ordens, nós as restabelecemos. Ou seja, os pais pa is,, ou qu quem em q ue uerr qu quee seja se ja,, assu as sume mem m as co cons nseq equê uênc ncia iass de suas su as açõe aç ões. s. Então a criança está livre. Não precisa assumir mais nada por ninguém. A violação dessa ordem original é punida por essa lei. Isso significa que toda criança fracassa ao tentar assumir algo para seus pais ou para outras
pess pe ssoa oass qu quee já j á vie v iera ram m ant a ntes es de dela las. s. Ne Nenh nhum umaa ten t enta tati tiva va de assu as sumi mirr algo al go pa para ra os pais é bem-sucedida. Ela está fadada ao fracasso, para todos. Devemos saber disso. Por isso, conduzimos as crianças para fora dessa situação. Primeiro olhamos para os pais e deixamos os pais resolverem o problema. Aí as crianças ficam liberadas. Assim que os pais o resolvem para si, os filhos ficam em paz e se sentem acolhidos. acolhidos. Essas são as leis fundamentais que devemos ter em mente e compreender internamente se quisermos ajudar crianças difíceis.
O DESTINO Gostaria de dizer algo sobre a culpa nesse contexto. Não no sentido moral, longe disso! Entretanto, muitas vezes nos sentimos culpados pelo fato de alguém ter sido prejudicado por nossa causa. Também no caso de um aborto prov pr ovoc ocad ado, o, os pa pais is têm tê m um sent se ntim imen ento to de cu culp lpa. a. Ou uma um a mãe mã e tem te m sentimentos de culpa porque uma criança foi prejudicada devido a um parto difícil. Há duas formas de lidar com essa culpa. A primeira é o sentimento de culpa. O sentimento de culpa significa que não olho para a pessoa perante a qual me tornei culpado. No sentimento de culpa, olho para mim. Arrependo-me de algo e penso que deveria ter agido diferente. Então tenho sentimentos de culpa. O sentimento de culpa é um substituto da ação. Quem s e sente culpado não faz nada. Permanece passivo. Outros agem em seu lugar: a criança, por exemplo. Existe uma boa forma de lidar li dar com a culpa. Olhamos para o que aconteceu, da forma que aconteceu, e dizemos: "Concordo com a maneira como foi. Concordo com as consequências, com todas as consequências que venham a resultar disso.” Nesse momento, deixamos de ter sentimentos de culpa. Obtemos a força para fazer algo, a força para fazer algo de bom. Através dessa atitude, a culpa é anulada de uma boa maneira. Quando nos sentimos culpados, ainda há algo para refletir. Há uma arrogância por trás disso. Acreditamos ter sido livres para fazer algo de
uma ou outra forma. Agora olhamos para além dos mortos por cujas mortes nos sentimos culpados. Imaginamos que estão deitados diante de nós. Então, olhamos para pa ra além al ém de dele les, s, em dire di reçã çãoo a seus se us de dest stin inos os,, qu quee são sã o maio ma iore ress qu quee nó nós. s. Pedimos ao destino para encarregar-se deles e encarregar-se de nós também. Percebemos a diferença? Então esses mortos têm um ponto de referência no qual encontram a paz. Então, todos são acolhidos, igualmente.
MEDITAÇÃO : PARA ALÉM DO BOM E DO MAU HELLINGER para pa ra um umaa mu mulh lher er cu cuja ja irmã ir mã e o pa paii são sã o esqu es quiz izof ofrê rêni nico coss : Feche os olhos. Agora olhe para Deus. Mas não para aquele temido por muitos. Olhe para o maior, para essa força maior que conduz tudo em direção ao bem be m qu quan ando do a reco re conh nhec ecem emos os.. Isso Is so qu quer er dize di zerr qu quee toma to mamo moss cu cuid idad adoo pa para ra não nos colocarmos no seu lugar. Olhe persistentemente nessa direção, sem se deixar distrair pelos esquizofrênicos. Olhe persistentemente para essa força com amor, sem se mover. Se os esquizofrênicos olharem para você, isso não os ajuda em nada, pois você olha sempre na mesma direção. De repente, passam a olhar também na mesma direção que você. HELLINGER: Como se sente? MULHER: Estou sentindo bastante o coração. HELLINGER: Ok. Tudo de bom para você. Para Pa ra o gru g rupo po:: Também podemos ajudar assim, de uma forma bem simples, indo para um movimento interno. O exercício que fiz com ela supera o medo amplamente difundido de que existem forças boas e forças más. De que as forças de um tipo estejam em conflito com as do outro tipo e de que devamos nos proteger contra as forças más. Nós nos protegemos olhando para pa ra alé a lém m dela de las, s, em e m dire di reçã çãoo à forç fo rçaa que qu e toma to ma tud t udoo igua ig ualm lmen ente te a seu s eu ser s ervi viço ço.. Quando olhamos sempre nessa direção, sem nos deixar perturbar pelo que é atribuído às forças más, pelo que elas dizem ou fazem ou pelo que é dito sobre elas, é gerado um efeito atrativo. De repente, elas também passam a
olhar nessa direção e respiram aliviadas. aliviadas.
O OUTRO JEITO DE FALAR Extraído de um curso em Duisburg para pessoas com distúrbios de de fala
DISTÚRBIOS DE FALA Por trás de muitos distúrbios de fala está um conflito não solucionado na família, por exemplo, que alguém não podia estar presente nela ou não teve t eve a palavra, porque foi mantido em segredo ou dado para adoção. Ou porque numa família, duas pessoas estavam uma perante a outra de forma irreconciliável, por exemplo, um agressor e sua vítima. Como consequência, muitas vezes um descendente representa os dois simultaneamente e, por isso, não pode deixar que nenhum dos dois tenha a pala pa lavr vraa sozi so zinh nho. o. Entã En tãoo co come meça ça a ga gagu guej ejar ar.. A gagueira frequentemente tem um pano de fundo sistêmico similar ao da esquizofrenia. Enquanto que em relação à esquizofrenia o conflito não solucionado se torna visível na confusão, no gago se mostra na fala. Por isso, a solução para o gago é frequentemente a mesma de um esquizofrênico. Aqueles que não estão reconciliados na família são colocados um em frente ao outro até que ambos se reconheçam e se reconciliem mutuamente. Quando vem à luz onde está o conflito real, as pess pe ssoa oass co com m dist di stúr úrbi bios os de fala fa la ou os esqu es quiz izof ofrê rêni nico coss po pode dem m de deix ixáá -lo -l o no lugar onde ele pertence, libertando-se dessa forma. Contudo, a gagueira ainda pode ter outros panos de fund o. Frequentemente pode po de se ob obse serv rvar ar qu quee um ga gago go,, an ante tess de co come meça çarr a ga gagu guej ejar ar,, olha ol ha prim pr imei eiro ro
para pa ra o lad l ado. o. Isso Is so sign si gnif ific icaa que q ue olha ol ha pa para ra uma um a ima i mage gem m int i nter erna na,, fal f alan ando do mais ma is explicitamente: para uma pessoa interiorizada, da qual tem medo e perante a qual começa a gaguejar. Quando, numa constelação, o gago pode encontrar essa pessoa de forma aberta, prestando- lhe homenagem, até que ela também o acolha e lhe mostre o seu amor, o gago pode olhar para ela, nos olhos, e dizer claramente o que sente e o que que deseja. Algumas vezes esconde-se um segredo por trás da gagueira e outros distúrbios de fala. Um segredo que quer vir à luz e que, ao mesmo tempo, prov pr ovoc ocaa medo me do na famí fa míli lia, a, po porr ex exem empl plo, o, uma um a cria cr ianç nçaa qu quee foi fo i mant ma ntid idaa em segredo. Quando esse segredo é revelado e olhado atr avés das Constelações Familiares, não existe mais nada que obstrua o caminho de uma fala clara.
A PALAVRA CERTA Gostaria de dizer algo sobre a fala. O que acontece quando dizemos algo? Qual o efeito que tem falar a palavra certa? Quando uma criança fala pela prim pr imei eira ra ve vezz "mam "m amãe ãe”, ”, vo você cêss pe perc rceb ebem em o qu quee isso is so sign si gnif ific ica? a? Vo Você cêss perc pe rceb ebem em a dife di fere renç nçaa pa para ra co com m o qu quee era er a an ante tes? s? Qu Qual al é o efei ef eito to qu quee essa es sa pala pa lavr vraa tem te m na mãe? mã e? Ela El a se tran tr ansf sfor orma ma.. Algo Al go ne nela la fica fi ca dife di fere rent ntee po porq rque ue a criança diz "mamãe" para ela. E também na criança algo se transforma quando consegue pronunciar essa palavra pela primeira vez. A relação entre a mãe e a criança e da criança com a mãe se transforma. Essa palavra é criativa. Uma nova forma e tipo de relação se realiza nessa palavra. Também quando alguém diz para uma outra pessoa pela primeira vez: "você”, algo se transformou. E o que acontece com as coisas quando as denominamos de forma correta? Frequentemente, refletimos durante muito tempo sobre uma conexão e não conseguimos compreendê-la. Mas, logo que a percebemos, ela se concentra e se condensa numa verdade que será expressa numa palavra. Somente aquilo que é compreendido pode ser expresso e tem um efeito especial. Transforma algo. Essa é a diferença em relação ao falatório. Aqui as pala pa lavr vras as nã nãoo tran tr ansf sfor orma mam m na nada da.. Pelo Pe lo co cont ntrá rári rio, o, de desv svia iam m da co comp mpre reen ensã sãoo real. Entretanto, a pessoa que compreendeu algo pode expressar isso. Uma
pala pa lavr vraa assi as sim m tem te m forç fo rça. a. Nas Na s Co Cons nste tela laçõ ções es Fami Fa mili liar ares es,, muit mu itoo freq fr eque uent ntem emen ente te uma um a pa pala lavr vraa ou uma um a frase tem que ser expressa. Algumas vezes, apenas um umaa palavra ou um umaa frase. E essa palavra ou frase transforma. Somente quando o ajudante alcança a palavra que dá uma guinada na necessidade e, por assim dizer, a coloca na boca do cliente, de forma que ele possa dizer isso, algo se transforma. Essa palavra é criativa. As grandes palavras surgem do silêncio. Precisam de tempo até que fiquem maduras e caiam da árvore do conhecimento como fruta madura. São pala pa lavr vras as qu quee surg su rgem em da co comp mpre reen ensã são. o. Se alguém tem um entrave na relação relação com outros, principalmente pri ncipalmente - essa é a minha imagem - tem também um entrave em relação à mãe e ao pai. Se é assim e em que medida é assim, não sabemos ainda. Vamos ver o que vai se mostrar aqui. Ainda existe algo que devemos considerar. Uma coisa que não é denominada corretamente, não atinge a sua plenitude. Peguemos uma pala pa lavr vraa be bem m simp si mple les, s, po porr ex exem empl plo, o, a pa pala lavr vraa "ros "r osa” a”.. Qu Quan ando do a compreendemos e a expressamos, a rosa tem um efeito diferente. Ela não é a mesma que era antes. Portanto, na palavra, algo inconcluído, inconcluído, uma relação re lação inconcluída, uma situação inconcluída se eleva em direção a algo maior. Damos-lhe alma através da palavra que usamos. Se deixarmos que isso atue em nós, seremos cautelosos cautelosos ao falar. Se considerarmos isso, iremos prestar atenção ao efeito que uma palavra terá, verificando, antes de pronunciá-la, qual o efeito terá - na própria alma e na alma dos outros. Muitas vezes quando trabalho com alguém, não permito que ele ou ela fale. Eu interrompo a necessidade de falar algo. Então qual é o efeito? A palav ra certa e a fala essencial se preparam. preparam. Talvez ainda uma diferenciação importante. Palavras sobre problemas: qual o efeito que tem? E palavras direcionadas à ação ou a uma solução ou a uma reconciliação: de que forma são diferentes? Se permitirmos que
alguém fale sobre seu problema, frequentemente impedimos a palavra liberadora.
A RECUSA ra um clie cl ient ntee -. De -. De que se trata? HELLINGER pa HELLINGER para CLIENTE: De minha filha. HELLINGER: O que há com ela? CLIENTE: Ela não fala bem. Gostaria que ela ela falasse melhor. HELLINGER: Qual é a idade dela? CLIENTE: Seis anos. Ela tem um ótimo... HELLINGER interrompe o cliente: cliente: Não. O que vou fazer agora? O que você imagina que vou fazer? CLIENTE: Constelar a mãe dela e ela. HELLINGER: Exatamente. Você aprendeu depressa. Nós vamos experimentar. Nós não sabemos ainda. Mas, vou começar com isso. Hell He llin inge gerr de deix ixaa o pa part rtic icip ipan ante te esco es colh lher er a repr re pres esen enta tant ntee pa para ra a mã mãe. e. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee a repr re pres esen enta tant ntee pa para ra afil af ilha ha e a co colo loca ca em fren fr ente te à mã mãe. e. O participante diz que a sua mulher também está presente. Hellinger pede que ela se sente ao lado do marido. Depo De pois is de um cert ce rtoo temp te mpo, o, Hell He llin inge gerr vira vi ra a mã mãe. e. HELLINGER pa HELLINGER para Como é, melhor ou pior? ra a repr re pres esen enta tant ntee da mã mãe: e: Como REPRESENTANTE DA MÃE: Melhor. Hell He llin inge gerr pe pede de à mu mulh lher er,, a mã mãee real re al,, pa para ra se sent se ntar ar ao seu se u lad la d o. HELLINGER pa HELLINGER para Portanto, onde está o problema? ra a mã mãe: e: Portanto, Ela El a ac acen enaa co com m a ca cabe beça ça em dire di reçã çãoo à filh fi lha. a. HELLINGER: Onde, podemos ver isso aqui na constelação.
MÃE: Eu não vejo dessa forma. HELLINGER: Então vou interromper. Para Pa ra as repr re pres esen enta tant ntes es:: Vocês podem sentar-se novamente. Para Pa ra o gru g rupo po:: Aqui ganhamos um outro conhecimento importante sobre os distúrbios de fala. Não é possível ajudar a criança quando a pessoa pela qual a criança faz isso se recusa.
A INTERRUPÇÃO PARTICIPANTE: A minha questão é se a interrupção na constelação anterior foi uma intervenção e o início de uma mudança no entendimento? HELLINGER: Você viu isso corretamente. A interrupção é apenas a superfície. Foi algo que encaminhou para uma mudança. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Isso aqui é trabalho duro. Exige uma alta concentração, de vocês também. Talvez até uma mudança mudança de pensamento.
CONTINUAÇÃO HELLINGER para pa ra a clie cl ient nte, e, a mu mulh lher er do ho home mem, m, a mã mãee da filh fi lha: a: Vou continuar com você. Antes, quando virei a representante dela, a filha começo u a Para Pa ra o grup gr upo: o: Antes, tremer. Ela tem medo de que algo aconteça à mãe. Para Pa ra a clie cl ient nte: e: Ela Ela não é um boa filha? A clie cl ient ntee en enxu xuga ga as lágr lá grim imas as.. HELLINGER para Está bem claro que o problema da filha não pa ra o grup gr upo: o: Está tem nada a ver com a sua relação com a mãe. Talvez tenha algo a ve verr com a sua família de origem. Você sabe qual é o medo da filha? Para Pa ra a clie cl ient nte: e: Você A clie cl ient ntee saco sa code de a ca cabe beça ça.. HELLINGER: Que você se mate. CLIENTE: Por quem?
Ela El a co come meça ça a ch chor orar ar e faz fa z um mo movi vime ment ntoo de de defe fesa sa co com m a mã mão. o. HELLINGER pa HELLINGER para A palavra que disse alcançou a sua alma? ra o grup gr upo: o: A após um certo tempo para a cliente: Eu cliente: Eu acho que ainda preciso esperar até que possamos continuar trabalhando. Ok? Ela El a co conc ncor orda da co com m a ca cabe beça ça.. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Agora cavei um pouco a terra e espero novamente até que a plantinha continue a crescer.
A SOLUÇÃO ra a clie cl ient nte: e: Agora HELLINGER pa HELLINGER para Agora vou trabalhar novamente com você. É a última chance. Hell He llin inge gerr pe pede de pa para ra ela el a se sent se ntar ar,, junt ju ntam amen ente te co com m o ma mari rido do,, ao seu se u lado la do.. HELLINGER para Quando um casal é separado violentamente, pa ra o grup gr upo: o: Quando isso também leva a distúrbios. Para Pa ra a clie cl ient nte: e: O que eu disse para você hoje de manhã? O que a filha receia e por que treme? CLIENTE: Porque eu quero partir. Mas eu não quero quero partir. HELLINGER: Porque ela tem medo que você se suicide. Essa é a seriedade. seri edade. O que aconteceu na sua família de origem? CLIENTE: Não aconteceu nada na minha família de origem. HELLINGER: Claro. Nada. Não existiu nem mesmo uma criança. A clie cl ient ntee ri e en entã tãoo co come meça ça a ch chor orar ar.. ra o cas c asal al:: Um de vocês dois já foi casado anteriormente? HELLINGER pa HELLINGER para A mu mulh lher er ne nega ga,, o ma mari rido do diz di z qu quee sim. si m. HELLINGER pa HELLINGER para ra o ma mari rido do:: Existem filhos desse relacionamento? O marido nega. HELLINGER: Então existe algo na família dela. Para Pa ra o grup gr upo: o: Vou fazer um teste simples para descobrir se está na
linhagem da mãe ou do pai dela. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um ho home mem m e um umaa mu mulh lher er co como mo repr re pres esen enta tant ntes es pa para ra o pai pa i e pa para ra a mã mãee da mã mãee e os po posi sici cion ona. a. O pai desvia o olhar, a mãe olha para a frente. Hellinger observa os dois representantes e diz: "Está na linhagem da mãe.” Quando ele diz isso, a cliente fica muito tocada. HELLINGER: O que houve na família de sua mãe? CLIENTE respira pesadamente e suspira: suspira: Sei que a minha mãe teve um aborto espontâneo antes de mim. Mas naquele época ainda não tinha nenhum relacionamento com o meu pai. Ela teve t eve um grande amor, mas não lhe foi permitido se casar com ele. Ainda hoje fala que fica de pernas bamb ba mbas as qu quan ando do o vê vê.. De cert ce rtaa form fo rmaa a minh mi nhaa mãe mã e nu nunc ncaa este es teve ve pres pr esen ente te.. HELLINGER: Isso ainda é superficial. O que aconteceu na família dela? CLIENTE: Sei muito pouco sobre a família de minha mãe. Ela tem uma meia-irmã que só foi apresentada à família quando foi se casar. Ela é a irmã mais velha. São três irmãs, minha mãe é a do meio, se formos acrescentar a meia-irmã. A meia-irmã surgiu de um caso de meu avô. Essa meia -irmã da minha mãe deu um bebê para ser adotado por uma família nos Estados Unidos. Isso é o que sei da família de minha mãe. HELLINGER: É muita coisa. Quem quer se suicidar nessa família? Em prim pr imei eiro ro luga lu gar, r, o av avô, ô, em segu se gund ndoo luga lu garr a meia me ia -irm -i rmãã e em terc te rcei eiro ro luga lu gar, r, a criança que foi dada. A clie cl ient ntee ch chor ora. a. CLIENTE: Eu sempre tive a sensação de não ter lugar. HELLINGER: Exatamente. A meia-irmã de sua mãe não tem lugar, a criança dela não tem lugar, e naturalmente também a mãe da meia-irmã. Todas elas não têm lugar nesta família. CLIENTE: A mãe de minha meia-irmã também não está presente, realmente. HELLINGER para Agora vou começar bem de trás, totalmente pa ra o grup gr upo: o: Agora
independente dela. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee repr re pres esen enta tant ntes es pa para ra o av avô, ô, pa para ra a av avó, ó, a mã mãee da meia me ia irmã, a meia-irmã e para a criança dela que foi dada, provavelmente uma filh fi lha. a. Ele El e os po posi sici cion onaa um ao lado la do do ou outr tro. o. Hell He llin inge gerr pe pede de pa para ra a clie cl ient ntee po posi sici cion onar ar os repr re pres esen enta tant ntes es.. Qu Quan ando do ela el a hesita, ele lhe pede para esperar um pouco. Então ele coloca o avô de d e lado. ra o av avô: ô: Agora HELLINGER pa HELLINGER para Agora você está melhor ou pior? AVÔ: Agora estou melhor. HELLINGER: Exatamente. Esse é o primeiro que está em perigo de se suicidar. suicidar. Para Pa ra a clie cl ient nte: e: Esse A clie cl ient ntee co come meça ça a po posi sici cion onar ar os repr re pres esen enta tant ntes es.. Quando a cliente posicionou a avó e o avô, Hellinger conduziu a avó na direção em que estava olhando. Ele a posiciona bem longe. HELLINGER pa HELLINGER para Como você se sente aqui, melhor ou pior? ra a av avó: ó: Como AVÓ: Melhor. HELLINGER pa HELLINGER para Essa é a segunda que se encontra em perigo ra a clie cl ient nte: e: Essa de se suicidar. Hell He llin inge gerr con c ondu duzz a av avóó nov n ovam amen ente te pa para ra o seu s eu luga lu garr na n a con c onst stel elaç ação ão.. Ago A gora ra a cliente posiciona os outros também. A primeira mulher do avô e a meiairmã em frente ao avô, a avó atrás dele, mas com o olhar bem distante dele. A cria cr ianç nçaa qu quee foi fo i da dada da be bem m long lo ngee co com m o olha ol harr pa para ra fora fo ra.. Agor Ag oraa Hell He llin inge gerr co colo loca ca um umaa repr re pres esen enta tant ntee pa para ra a filh fi lhaa da clie cl ient ntee e a próp pr ópri riaa clie cl ient nte. e. Amba Am bass estã es tãoo um umaa em fren fr ente te a ou outr tra. a. A clie cl ient ntee olha ol ha pa para ra o chão. Hellinger pede para uma mulher se deitar no chão, de costas, em fren fr ente te à clie cl ient nte. e. Ela El a repr re pres esen enta ta a cria cr ianç nçaa mo mort rta. a. CLIENTE: Antes que ela se sentasse, queria me enrolar e ficar bem pequ pe quen enin inin inha ha.. ra o grup gr upo: o: Vocês HELLINGER pa HELLINGER para Vocês perceberam que ela tirou de si mesma a própria força e seriedade com o seu falatório?
A clie cl ient ntee co conc ncor orda da c om a ca cabe beça ça.. HELLINGER pa HELLINGER para Essa é uma criança morta — a a sua. ra a clie cl ient nte: e: Essa Hellinger: Sim, existe uma. CLIENTE vira-se para Hellinger: Sim, HELLINGER: Exatamente, e ela está aí. HELLINGER após uns instantes para afilha: Deite-se afilha: Deite-se ao lado da criança. HELLINGER pa HELLINGER para Como você se sente aí, melhor ou pior? ra a filh fi lha: a: Como FILHA: Melhor. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Pudemos ver como ela respirou aliviada quando se deitou. Olhe para a mãe e diga-lhe: "Eu morro por você." Para Pa ra a filh fi lha: a: Olhe FILHA: Eu morro por você. Após Ap ós algu al guns ns inst in stan ante tes, s, a mã mãee se a joel jo elha ha en entr tree as du duas as cria cr ianç nças as e ch chor ora. a. Ela El a pega pe ga as a s dua d uass cri c rian ança çass pela pe la mã mão. o. Hell He llin inge gerr int i nter erfe fere re e ped p edee par p araa a fil f ilha ha se leva le vant ntar ar.. A mã mãee afag af agaa a cria cr ianç nçaa mo mort rta, a, ab abra raça ça -a e a pu puxa xa pa para ra si. si . As duas se abraçam afetuosamente. HELLINGER pa HELLINGER para Como você se sente agora? ra a filh fi lha: a: Como FILHA: Muito bem. HELLINGER: Exatamente. Agora você não precisa mais entrar no meio. A mã mãee co cont ntin inua ua ab abra raça çand ndoo afil af ilha ha afet af etuo uosa same ment nte. e. HELLINGER após um certo tempo, para afilha: afilha: Como você se sente agora? FILHA: Ainda muito bem. HELLINGER: Você está fora disso. Para Pa ra a clie cl ient ntee e repr re pres esen enta tant ntes es:: Podemos deixar por aqui. Para Pa ra o gru g rupo po:: O que aconteceu antes não é tão importante agora. Algo mais recente se tornou importante. Embora o outro acontecimento tivesse significado também. Contudo, isso aqui exige toda a energia.
Posso deixar assim? Para Pa ra a clie cl ient nte: e: Posso CLIENTE obviamente aliviada: Sim. aliviada: Sim. HELLINGER: Ok. Foi isso então. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Nas Constelações Familiares, recebemos as indicações importantes imediatamente, quando prestamos atenção ao que está acontecendo. Quando a filha entrou na constelação ela olhou brev br evem emen ente te pa para ra o ch chão ão.. Para Pa ra a cli c lien ente te:: Quando Coloquei você, você não olhou para os outros, mas diretamente para o chão. Com isso ficou claro que ali estava o decisivo. Para Pa ra o grup gr upo: o: Não Não precisamos pesquisar o que aconteceu, o que foi que aconteceu realmente. Para quê? Não é da nossa conta. Eu queria encontrar uma solução para a filha. Para Pa ra a clie cl ient nte: e: O Ok? k? Ela El a co conc ncor orda da co com m a ca cabe beça ça.. pa ra o grup gr upo: o: É HELLINGER para É claro que agora existe o grande perigo de que alguns irão até a cliente para lhe perguntar o que foi, ou vão querer consolá-la. Esses são os ajudantes fracos, os mais fracos, podemos dizer assim também. O estranho é que, se fizerem isso, vão se sentir melhor. Melhor do que eu, por exemplo, e melhor do que o cliente. Entretanto, quanta responsabilidade tomam para si? Nenhuma. Eles se alimentam dos outros através de seu consolo. É um tipo de vampirismo. Se considerarmos assim, é vampirismo. Só que os dentes dentes estão ocultos.
“VOCÊ É LOUCO?” HELLINGER pa HELLINGER para Vou trabalhar com você. ra um jove jo vem: m: Vou O jovem está de boné de tricô. Ele se senta ao lado de Hellinger, curva-se para pa ra a fren fr ente te e olha ol ha pa para ra o ch chão ão.. HELLINGER após um certo tempo: Você tempo: Você é louco?
O jovem olha para Hellinger e diz: não. Então olha novamente para o chão. Após um certo tempo, movimenta seus olhos para a direita e para a esquerda, brincando nervosamente com seus dedos. Então um sorriso de contentamento passa pela sua face. Ele olha breve para Hellinger e desvia o olhar. Risa Ri sada dass no grup gr upo. o. O jovem continua sorrindo e sacode a cabeça. HELLINGER após um certo tempo para o grupo: Ele grupo: Ele é louco. Quando o grupo ri, Hellinger solicita, com a mão, para o grupo parar. rio: o: É HELLINGER sé HELLINGER séri É claro que ele é louco. O cliente também fica sério novamente. HELLINGER pa HELLINGER para Quantas pessoas e quantos ajudantes você já ra o jove jo vem: m: Quantas enganou? O jovem olha de soslaio ao seu redor e sorri novamente. Hellinger também sorr so rri.i. HELLINGER pa HELLINGER para Vou deixar por aqui no momento. Ok? ra o clie cl ient nte: e: Vou O jovem volta ao seu lugar. HELLINGER pa HELLINGER para O que fiz agora? Eu tirei o seu poder. ra o grup gr upo: o: O O jovem ri, como se tivesse sido pego. O grupo ri junto. “EU SOU UM DE VOCÊS”
O cliente vem sem o seu bonezinho. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Hoje ele abandonou o seu bonezinho bobo. Mas, isso é maravilhoso! HELLINGER para pa ra o clie cl ient nte: e: Você fez bem. Sente-se ereto. Mais ereto ainda. O O jovem que antes estava sentado inclinado bem para frente, endireita-se. HELLINGER: Você fica bem assim.
Ainda vou educá-lo um pouquinho. Para Pa ra o grup gr upo: o: Ainda O jovem ri. pa ra a orga or gani niza zado dora ra:: Eu havia pedido a você que se HELLINGER para informasse se ele é adotado. ORGANIZADORA: ORGANIZADORA: Ele é uma criança que ficou sob s ob tutela desde o terceiro ano de vida. HELLINGER pa HELLINGER para O que aconteceu com seus pais? ra o jove jo vem: m: O JOVEM ga JOVEM gagu Naquela época os meus pais eram alcoólatras. O que há guej eja: a: Naquela com eles hoje, eu não sei. HELLINGER: Você sabe onde eles estão? JOVEM: Não. HELLINGER para Portanto, apenas para vocês como exercício. pa ra o grup gr upo: o: Portanto, Se ele está com os seus tutores e quer ir para os seus pais e amá-los: qual é a reação? Você teria a coragem para isso? Para Pa ra o clie cl ient nte: e: Você Ele El e refl re flet etee po porr long lo ngoo temp te mpoo e saco sa code de a ca cabe beça ça.. HELLINGER: Exatamente. Não. Ele fica então em conflito, de um lado, os seus tutores e, de Para Pa ra o grup gr upo: o: Ele outro, seus pais. O que lhe resta senão gaguejar? Você pode entender o que digo? Vamos então ao assunto? Para Pa ra o clie cl ient nte: e: Você Ele El e co conc ncor orda da co com m a ca cabe beça ça.. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee repr re pres esen enta tant ntes es pa para ra os tuto tu tore ress e repr re pres esen enta tant ntes es pa para ra seus se us pa pais is e os po posi sici cion onaa un unss em fren fr ente te ao aoss ou outr tros os.. Ele El e co colo loca ca o jove jo vem m no meio deles. Ele olha para ao chão. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Do jeito que ele está lá, é como se tivesse consciência de sua culpa. Talvez você pense que trouxe infelicidade para seus pais. O Para Pa ra o jove jo vem: m: Talvez que eles deveriam fazer com você?
Ele El e co cont ntin inua ua olha ol hand ndoo pa para ra o ch chão ão.. Hell He llin inge gerr o co cond nduz uz pa para ra seus se us pa pais is.. Ele El e fica fi ca pe pera rant ntee seus se us pa pais is,, de pu punh nhos os cerr ce rrad ados os,, ma mass nã nãoo olha ol ha pa para ra eles el es.. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Olhem para as mãos dele. Aí vocês estão vendo a agressividade. Então, o que acontece com uma criança que é tirada de seus pais aos três anos de idade? Fica zangada. O jovem dá um passo para trás. HELLINGER: Vou lhe pedir que fale uma frase difícil. Ele El e co conc ncor orda da co com m a ca cabe beça ça.. HELLINGER: "Abro espaço, por amor a vocês." Olhe para eles ao dizer isso. JOVEM fl JOVEM flue uent ntem emen ente te,, com c om voz v oz cla c lara ra,, sem se m gagu ga guej ejar ar:: Abro espaço, por amor a vocês. HELLINGER pa HELLINGER para Não é que ele pode dizer isso sem gaguejar? ra o grup gr upo: o: Não Diga novamente. Para Pa ra o clie cl ient nte: e: Diga JOVEM: Abro espaço, por amor a vocês. vocês. Ele El e co cont ntin inua ua se afas af asta tand ndoo lent le ntam amen ente te.. Entã En tãoo olha ol ha pa para ra o ch chão ão.. HELLINGER Olhe novamente para os seus pais e diga: "Vocês sempre serão meus pais.” m ga gagu guej ejar ar:: Vocês sempre serão meus pais. JOVEM se JOVEM sem HELLINGER: "Eu os levo no meu coração." JOVEM: Eu os levo no meu coração. O jovem continua olhando para o chão. HELLINGER após um certo tempo: Olhe tempo: Olhe para eles ainda uma vez e diga: "Mas, vocês me fazem muita falta.” JOVEM: Mas, vocês me fazem muita falta. falta. Ele El e pron pr onun unci ciou ou toda to dass essa es sass fras fr ases es sem se m ga gagu guej ejar ar,, de form fo rmaa clar cl araa e flue fl uent nte. e. O jovem cerra os punhos novamente, curva a sua cabeça ainda mais
prof pr ofun unda dame ment ntee e olha ol ha pa para ra o ch chão ão.. HELLINGER Diga-lhes: "Eu sou apenas uma criança." JOVEM: Eu sou apenas uma criança. HELLINGER: "Sem culpa.” JOVEM: Sem culpa. HELLINGER: "Vocês são os pais.” JOVEM: Vocês são os pais. HELLINGER: Olhe para eles. Ele El e olha ol ha pa para ra eles el es.. Entã En tãoo incl in clin inaa a ca cabe beça ça no nova vame ment ntee e olha ol ha pa para ra o ch chão ão.. HELLINGER Olhe para eles e diga: diga: "Por favor." JOVEM: Por favor. HELLINGER: Siga o seu movimento. movimento. Está bem. Ele El e se diri di rige ge lent le ntam amen ente te pa para ra eles el es e se pe pend ndur uraa no pe pesc scoç oçoo do pa pai.i. Os do dois is se ab abra raça çam m afe af e tuos tu osam amen ente te.. Entr En tret etan anto to,, ele el e co cont ntin inua ua de pu punh nhos os cerr ce rrad ados os.. Entã En tão, o, se co colo loca ca ao lado la do do pa paii e olha ol ha no nova vame ment ntee pa para ra o ch chão ão.. HELLINGER: Olhe para os seus tutores e diga diga -lhes: "Aqui é o meu lugar." JOVEM: Aqui é o meu lugar. HELLINGER: "Não importa o que que isso me custe." JOVEM: Não importa o que isso me custe. HELLINGER: "Aqui é o meu lugar." JOVEM: Aqui é o meu lugar. HELLINGER após um certo tempo, para o pai e para a mãe: Agora mãe: Agora digam para pa ra eles el es:: "O "Obr brig igad ado. o."" PAI: Obrigado. MÃE: Obrigada. O cliente olha novamente para o chão. Então coloca-se atrás atr ás de seus pais.
Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um umaa mu mulh lher er e pe pede de qu quee se de deit itee de co cost stas as em fren fr ente te ao aoss pais pa is.. A mã mãee olha ol ha pa para ra trás tr ás em dire di reçã çãoo ao filh fi lho, o, de desv svia iand ndoo o olha ol harr da mo mort rta. a. Entã En tãoo olha ol ha pa para ra seu se u ma mari rido do.. Os do dois is se segu se gura ram m as mã mãos os.. A mã e co colo loca ca a cabeça no ombro do marido e soluça. O pai olha para a morta. O jovem, que ainda estava de punhos cerrados, os solta. HELLINGER após um certo tempo para a mãe: mãe: Diga ao filho: "Você é inocente.” filho: Você é inocente. MÃE olha para trás, para o filho: Você HELLINGER: "Eu sou culpada." MÃE muito comovida, com voz fraca: Eu fraca: Eu sou culpada. Ela El a olha ol ha pa para ra o filh fi lho. o. Este Es te se diri di rige ge lent le ntam amen ente te pa para ra ela el a e a ab abra raça ça.. O pa paii abraça ambos. O jovem encosta a cabeça nos pais, nos seus ombros e os abraça longa e afetuosamente. Após um certo tempo, Hellinger solta-o de seus pais, pedi pe dind ndoo pa para ra se afas af asta tarr e se ajoe aj oelh lhar ar dian di ante te de dele les. s. HELLINGER: Olhe para eles e diga: "Aqui sou apenas a criança." JOVEM: Aqui sou apenas a criança. HELLINGER: "E permaneço sendo a criança." JOVEM: E permaneço sendo a criança. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Quando estava se dirigindo aos pais, ele se comportou como se fosse o grande. Ele assumiu duplamente algo por eles. Por um lado, a culpa. Isso se mostrou nessa agressividade nos punhos. Ao mesmo tempo, também está conectado com a vítima. Essa é a dinâmica na esquizofrenia, estar conectado simultaneamente simultaneamente com o agressor e a vítima. Agora saia disso. Você é apenas a criança, e a culpa fica lá Para Pa ra o jove jo vem: m: Agora onde ela pertence. Ele El e olha ol ha no nova vame ment ntee pa para ra o ch chão ão..
HELLINGER para pa ra o grup gr upoo : Ele olha para a vítima, no lugar da mãe. Ele conduziu o todo, e confiei nele. nele. Ele sabia disso. Ele tomou a direção. Alô. Para Pa ra o jove jo vem: m: Alô. O jovem ri. HELLINGER: Agora saia disso e endireite-se. Hell He llin inge gerr o co cond nduz uz pa para ra a fren fr ente te da víti ví tima ma,, pa pass sand sa ndoo pe pelo loss pa pais is.. Ele El e pe pede de para pa ra os pa pais is se vira vi rare rem. m. HELLINGER pa HELLINGER para E agora vire-se. ra o jove jo vem: m: E Hell He llin inge gerr vira vi ra-o -o,, afas af asta tand ndoo-oo da víti ví tima ma,, em dire di reçã çãoo ao pú públ blic ico. o. HELLINGER: Olhe para as pessoas. Ele El e olha ol ha e co cont ntin inua ua séri sé rio. o. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: É como se ele estivesse numa prisão, não tendo coragem de sair daí ainda totalmente. A sua su a fisi fi sion onom omia ia se ac acla lara ra e ele el e ri. ri . HELLINGER: Diga para eles: "Eu sou um de vocês.” JOVEM: Eu sou um de vocês. Risa Ri sada dass estr es tron ondo dosa sass e ap apla laus usos os do grup gr upo. o. HELLINGER quando ele continua olhando para o chão: Olhe chão: Olhe para cima. Ele El e se en endi dire reit itaa e olha ol ha pa para ra fren fr ente te.. HELLINGER: Exatamente. Exatamente. Ok, foi isso então. Para Pa ra os repr re pres esen enta tant ntes es:: Agradeço a todos vocês. Para Pa ra a repr re pres esen enta tant ntee da mu mulh lher er mo mort rta, a, qu quee co cont ntin inua ua aind ai ndaa de deit itad adaa no chão: Como chão: Como você está? ESTA REPRESENTANTE: Eu morri. Ela El a se leva le vant ntaa lent le ntam amen ente te.. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: A pessoa morta é obviamente uma filha dos
pais pa is.. HELLINGER para pa ra o clie cl ient nte: e: Uma irmã sua. Dê-lhe um lugar em seu coração.
DESVIOS DA AJUDA HELLINGER: Faz parte das ordens da ajuda que nos retiremos da posição da identificação, que não tomemos partido de uma pessoa melhor ou de uma pior ou de um agressor ou sua vítima, e que não nos elevemos em relação aos pais. O jovem se encontrava perante seus pais nessa posição arrogante. Internamente dizia para eles: "Eu assumo no lugar de vocês." Eu o reconduzi à posição de criança. Isso tem um efeito especial na alma. Frequentemente uma pessoa se sente culpada, quando deixa a culpa com o culpado, isto é, quando volta à posição de criança, saindo de uma posição superior de querer fazer algo pelos pelos pais. O ajudante precisa fazer o mesmo. Ele não deve querer ajudar os pais como se fossem crianças. Se procuramos, incondicionalmente, por soluções, entraremos nessa postura arrogante. O que digo aqui é algo revolucionário, se pensarmos nos desvios que pode po dere remo moss segu se guir ir algu al guma mass ve veze zes, s, acre ac redi dita tand ndoo qu quee prec pr ecis isam amos os e de deve vemo moss ajudar dessa forma. Um dia, ouvi uma frase que atinge o ponto: "Quem tem pena, acusa acusa Deus."
O SEGREDO HELLINGER pa HELLINGER para De que se trata? ra a clie cl ient nte: e: De CLIENTE: Que dois de meus filhos possam aprender a falar certo e mais claramente. HELLINGER: Qual é a idade dos filhos? CLIENTE: Três anos e meio e quatro anos e meio.
HELLINGER: Qual é a dificuldade? CLIENTE: Eles não falam certo e claramente. claramente. Eles engolem as letras. ra o grup gr upo: o: Eu HELLINGER pa HELLINGER para Eu tenho dificuldades para entendê-la. Vocês também tiveram? Então, quem deve falar mais claramente? Para Pa ra a clie cl ient nte: e: Então, CLIENTE: Eu. Os dois se olham longamente. Então ela olha para frente para o chão. HELLINGER quando ela quer dizer algo: Fique algo: Fique assim. Você já está dentro da cena. Continue olhando assim. quando ela quer se virar para ele: Fique ele: Fique assim. Suporte isso. Ela El a co come meça ça a ch chor orar ar.. HELLINGER após um certo tempo: E tempo: E agora diga o que acontece na cena, de forma clara. CLIENTE se CLIENTE sem Eu gostaria de poder dizer o que é. m fala fa larr clar cl aro: o: Eu HELLINGER: Não entendi nada. Vocês entenderam algo? Para Pa ra o grup gr upo: o: Vocês Para Pa ra a clie cl ient nte: e: Diga Diga isso com raiva. CLIENTE: Eu gostaria de dizer o que é na realidade. realidade. HELLINGER: Diga a realidade. CLIENTE chorando: Deixem-me chorando: Deixem-me falar! Escutem-me! HELLINGER: Você ainda não está no ponto de poder dizer com clareza. Vou interromper aqui. Ok? Ela El a co conc ncor orda da co com m a ca cabe beça ça.. HELLINGER para Em todo o caso, as crianças estão liberadas. pa ra o grup gr upo: o: Em São impressionantes as novas visões que o procedimento sistêmico abre. abre. Para Pa ra o grup gr upo: o: Antigamente, quando ainda era jovem, procurava por soluções. Já desisti disso há muito tempo. Eu apenas trago algo à luz. Isso Is so
é tudo. Então posso me recostar tranquilamente e deixar as coisas segui rem o seu rumo.
CONTINUAÇÃO HELLINGER pa HELLINGER para ra a cli c lien ente te:: Vou retomar com você. Ficou claro para você qual é a situação? CLIENTE de forma ininteligível: Trata-se ininteligível: Trata-se de meus pais e meu avô, o pai de minha mãe. HELLINGER: Você pode falar de uma forma mais clara? Ambo Am boss riem ri em.. CLIENTE: Sim. Trata-se de meus pais e do pai de minha mãe. É isso. HELLINGER: O que há com eles? CLIENTE de forma ininteligível: É ininteligível: É essa discórdia. HELLINGER: Infelizmente não consigo entendê-la. Ambo Am boss riem ri em no nova vame ment nte. e. CLIENTE: É essa discórdia, não existe união. Trabalhavam uns contra os outros. HELLINGER para o grupo: grupo: Se isso fosse certo, ela teria falado nitidamente. Hell He llin inge gerr olha ol ha pa para ra ela. el a. Ela El a olha ol ha pa para ra o ch chão ão.. HELLINGER: Qual é o segredo inexprimível? Ela El a co cont ntin inua ua olha ol hand ndoo pa para ra o ch chão ão.. HELLINGER: Permaneça assim, exatamente assim. Hell He llin inge gerr ped p edee a um umaa mul m ulhe herr que q ue se de deit itee no n o chã c hãoo em e m fre f rent ntee à clie cl ient nte, e, pa para ra onde o seu olhar se dirige. A cliente ainda está sentada ao lado de Hell He llin inge ger. r. A clie cl ient ntee olha ol ha fixa fi xame ment ntee pa para ra essa es sa pe pess ssoa oa mo mort rta, a, sem se m se mo move ver. r. HELLINGER: Seus dois filhos: são meninos ou meninas? meninas? CLIENTE: Uma menina e um menino.
HELLINGER: O filho mais velho é? CLIENTE: Um menino. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee repr re pres esen enta tant ntes es pa para ra o meni me nino no e pa para ra a meni me nina na e os coloca em frente à pessoa morta. Os filhos olham constantemente para a pessoa morta. HELLINGER pa HELLINGER para Parece que a pessoa morta é uma irmã. ra a clie cl ient nte: e: Parece A clie cl ient ntee nã nãoo diz di z na nada da e co cont ntin inua ua olha ol hand ndoo fixa fi xame ment ntee pa para ra a mo mort rta. a. O filh fi lhoo se diri di rige ge até at é a pe pess ssoa oa mo mort rtaa e se ajoe aj oelh lhaa dian di ante te de dela la.. Entã En tãoo leva le vant ntaa -se -s e e ajoelha-se um pouco mais distante. HELLINGER para pa ra a clie cl ient ntee qu quan ando do vê qu quee ela el a está es tá qu quer eren endo do se mo move ver: r: Siga o movimento. Ela El a ajoe aj oelh lhaa -se -s e junt ju ntoo à mo mort rta, a, qu quee está es tá ge geme mend ndo, o, incl in clin inaa -se -s e pa para ra ela, el a, abraça -a, olha então para os filhos e chora. Ela inclina-se novamente para pa ra a mo mort rta, a, en endi dire reit itaa -se -s e e olha ol ha pa para ra os filh fi lhos os.. A filh fi lhaa se afas af asto touu be bem m para pa ra long lo ngee e se vira vi ra.. O filh fi lhoo se ap apro roxi xima ma ma mais is da mo mort rtaa e segu se gura ra firm fi rmem emen ente te o braç br açoo da mã mãe. e. A filh fi lhaa de deix ixou ou o pa palc lco, o, co como mo se qu quis ises esse se desaparecer totalmente. HELLINGER: Eu interrompo aqui. A clie cl ient ntee sent se ntaa-se se no nova vame ment ntee ao lado la do de Hell He llin inge ger. r. HELLINGER pa HELLINGER para Você sabe quem é a pessoa morta? ra a clie cl ient nte: e: Você CLIENTE: É talvez a criança que perdi? HELLINGER: Você perdeu uma criança? CLIENTE: Tive um aborto espontâneo. HELLINGER: Deve ser algo mais. Aqui houve uma transferência estranha. O filho de repente se comporta como se fosse o pai da criança. A clie cl ient ntee ch chor oraa e fica fi ca olha ol hand ndoo pa para ra o ch chão ão.. HELLINGER pa HELLINGER para Podemos observar isso pelo seu modo de olhar ra o grup gr upo: o: Podemos para pa ra lá. lá . Ela El a vê v ê a cena ce na de form fo rmaa be bem m exa e xata ta.. A al a l ma olha ol ha pa para ra lá. lá . Algo Al go assi as sim m
é sempre um assassinato. Long Lo ngoo silê si lênc ncio io.. HELLINGER: Onde está o assassinato? CLIENTE: Eu vejo o meu avô. HELLINGER: O que houve? CLIENTE: Eu vejo o meu avô e uma irmã, minha irmã. Eu vejo essa irmã... Eu não a conheço. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Ela falou agora de maneira bem clara. É surpreendente. Para Pa ra a clie cl ient nte: e: Você Você acessou algo. Ela El a ch chor ora, a, olha ol hand ndoo semp se mpre re pa para ra um po pont nto. o. CLIENTE: Minha mãe teve uma criança, que seria minha meia-irmã, meia-ir mã, e meu avô a matou. HELLINGER: Matou? CLIENTE: Ele a asfixiou, assim o vejo. HELLINGER: É isso. O segredo inexprimível. A clie cl ient ntee solu so luça ça alto al to.. Hell He llin inge gerr soli so lici cita ta à repr re pres esen enta tant ntee da cria cr ianç nçaa mo mort rta, a, ag agor oraa a meia me ia -irm -i rmãã morta da cliente, para se levantar. Ele a coloca em frente à cliente. A clie cl ient ntee dá um pa pass so em dire di reçã çãoo à meia me ia-i -irm rmãã mo mort rtaa e ab abre re os braç br aços os de modo convidativo. A meia-irmã olha para o lado e se esquiva dela. A cliente dá mais um passo em sua direção. A meia-irmã meia -irmã se vira para o lado. ra a clie cl ient nte, e, qu quan ando do ela el a qu quer er se ap apro roxi xima marr ma mais is:: Espere. HELLINGER pa HELLINGER para Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um repr re pres esen enta tant ntee pa para ra o av avôô e o po posi sici cion onaa em fren fr ente te à meia-irmã morta. Logo Lo go que q ue o avô a vô fic f icaa em fre f rent ntee a ela e la,, a meia me ia-i -irm rmãã se esqu es quiv ivaa dele de le solu so luça çand ndo, o, se afas af asta ta e se s e vir v ira. a. Ela El a col c oloc ocaa as a s mão m ãoss em e m sua s uass fac f aces es,, se s e ajo a joel elha ha solu so luça çand ndoo
alto e se inclina para frente, colocando ambas as mãos nos antebraços. A cliente continua se afastando. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um umaa repr re pres esen enta tant ntee pa para ra a mã mãee da meia me ia -irm -i rmãã e a co colo loca ca.. A meia me ia-i -irm rmãã se torc to rce, e, en enqu quan anto to se ajoe aj oelh lha. a. A mã mãee qu quer er tocá to cá -la, -l a, ma mass trem tr emee de medo. A mãe se afasta um pouco, coloca as mãos sobre o rosto e se vira lentamente. A criança treme e se contorce ininterruptamente. Ela olha para pa ra o av avô. ô. Ele El e está es tá impa im pass ssív ível el.. Hell He llin inge gerr pe pede de pa para ra a clie cl ient ntee se sent se ntar ar no nova vame ment nte. e. A cria cr ianç nçaa se ac acal alma ma um po pouc uco. o. Ela El a olha ol ha supl su plic ican ante te pa para ra o av avô, ô, qu quee continua impassível, começa a soluçar. Vira-se para ele ajoelhada e levanta as mãos, suplicando. Nesse ínterim, a mãe se virou totalmente. Hell He llin inge gerr ped p edee à clie cl ient ntee par p araa se s e ajo a joel elha harr ao a o lad l adoo de d e sua s ua meia me ia -irm -i rmãã e olha ol harr com ela para o avô. A clie cl ient ntee co colo loca ca o braç br açoo ao redo re dorr da meia me ia-i -irm rmã. ã. Esta Es ta pe pega ga a sua su a mã mãoo e se acalma. Hell He llin inge gerr pede pe de par p araa os doi d oiss filh fi lhos os da d a clie cl ient ntee se s e ajoe aj oelh lhar arem em ao lad l adoo da mãe m ãe.. Em segu se guid idaa o av avôô recu re cuaa um po pouc uco. o. A mãe m ãe co colo loca ca o seu s eu braç br açoo em e m tor t orno no da meia me ia-i -irm rmã. ã. Ela El a seg s egur uraa os o s fil f ilho hoss com c om a mão direita. A meia-irmã se acalmou, nesse ínterim. Todos juntos olham para pa ra o av avô. ô. HELLINGER pa HELLINGER para ra a clie cl ient nte: e: Diga para o avô: "Foi você.” CLIENTE com voz nítida e alta: Foi alta: Foi você. HELLINGER: Isso foi nítido. A clie cl ient ntee resp re spir iraa fun f undo do.. Ela El a col c oloc ocaa o bra b raço ço dire di reit itoo ao redo re dorr de seus se us filh fi lhos os,, a filha coloca o braço em torno dela. Todos os quatro se abraçam fort fo rtem emen ente te.. Agor Ag ora, a, Hell He llin inge gerr co colo loca ca a mã mãee ao lado la do do av avô. ô. HELLINGER pa HELLINGER para Você precisa olhar. ra a mã mãe: e: Você A clie cl ient ntee e a sua su a meia me ia-i -irm rmãã olha ol ham m um umaa pa para ra a ou outr traa co com m ca cari rinh nho. o. Entã En tão, o, a cliente olha para seus filhos com carinho.
HELLINGER após um certo tempo, para o grupo: Agora grupo: Agora está tudo claro. Não Nã o prec pr ecis isam amos os solu so luci cion onar ar o assu as sunt ntoo do av avôô com co m a sua s ua mãe m ãe.. Est E stáá clar cl aroo para pa ra você? A clie cl ient ntee co conc ncor orda da co com m a ca cabe beça ça.. HELLINGER: Ok. Bom. A clie cl ient ntee sent se ntaa-se se ao lado la do de Hell He llin inge gerr e co como movi vida da dá dá-l -lhe he a mã mão. o. HELLINGER pa HELLINGER para ra o gru g rupo po:: Qual é agora o próximo passo para ela? E para o ajudante? Como isso deve continuar? Ela e o ajudante precisam colocar o avô e a mãe dessa criança nos seus corações. A clie cl ient ntee co conc ncor orda da co com m a ca cabe beça ça.. HELLINGER: E ao mesmo tempo, deixá-los com essa criança. Ambas as coisas. Esse é um passo difícil. Hell He llin inge gerr ch cham amaa o repr re pres esen enta tant ntee do av avôô e o po posi sici cion ona. a. HELLINGER para pa ra esse es se repr re pres esen enta tant nte: e: Em sua imaginação faça uma reverência respeitosa ao avô real. Ele El e se cu curv rvaa lent le ntam amen ente te.. HELLINGER: E agora endireite-se novamente, vire-se e volte a ser você mesmo. O representante se vira e ri aliviado. HELLINGER pa HELLINGER para ra o gru g rupo po:: Quando alguém teve que representar um papel pesa pe sado do,, de deve vemo moss tirá ti rá-l -loo de dess ssaa situ si tuaç ação ão.. Isso Is so foi fo i ne nece cess ssár ário io aq aqui ui.. Para Pa ra os outros que não tiveram que representar papéis tão pesados, não é tão necessário.
AJUDA COMO FRAQUEZA - AJUDA COMO FORÇA HELLINGER: Gostaria ainda de dizer algo sobre o amor. Amor demasiado é fraqueza. Muitos amam porque não conseguem suportar algo, porque não conseguem suportar o outro e seu destino. Por isso se tornam ajudantes. ajudantes. Uma criança pequena não consegue suportar o que acontece na família: o que acontece com a mãe, com o pai, com o destino deles e com a culpa
deles. Por isso quer ajudar. Então assume algo pelo pai, pela mãe, por outros da família - por fraqueza. Ele se torna ajudante por amor, mas por fraqueza. Muitos ajudantes adultos ajudam segundo o modelo de uma criança assim. Eles não conseguem suportar algo e tentam mudar algo - mas não porque o outro precise disso. Assumem algo por ele, sem respeito r espeito pela sua grandeza e seu destino e talvez também pela sua culpa. A criança cresce, quando aprende a amar de outra forma - com respeito pela pe la gran gr ande deza za qu quee co cond nduz uz os pa pais is e qu quee co cond nduz uz os ou outr tros os tamb ta mbém ém.. Assim, o ajudante também ajuda de outra forma, quando adquire força. Ele suporta o destino dos outros. Então apoia o outro de uma forma que ele poss po ssaa fica fi carr sobr so bree os seus se us próp pr ópri rios os pé pés. s. E freq fr eque uent ntem em en ente te tamb ta mbém ém de uma um a forma que o outro desiste de ajudar por fraqueza. fraqueza. Esse seria o outro amor.
AJUDA EM SINTONIA Eu gostaria ainda de dizer algo sobre a ajuda. Posso comparar a maneira como procedo aqui com a de um jardineiro. Ele espera pela época certa. Faz o que é necessário no momento. Depois disso deixa crescer, sem interferir. O que faço aqui é dar com o cliente os passos necessários que ajudam o seu crescimento. Tenho respeito pelas leis do crescimento e do desenvolvimento. Se vocês compararem isso com uma outra postura quando alguém diz: "Eu soluciono por você”, estão vendo que ele se comporta mais como um artesão que lida com uma matéria morta, ficando somente satisfeito quando foi consertada. Essa postura tem pouca conexão conexão com as leis da alma. Eu tento seguir as leis da alma. A característica principal do jardineiro é que espera com paciência pela época certa da fruta.
RECONCILIAR OS RECONCILIAR OS OPOSTOS
Ainda vou dizer algo sobre a loucura. Louco é alguém que não consegue reunir algo. Via de regra, são pessoas opostas. O louco precisa conseguir lidar com os dois, mas não consegue porque essas duas pessoas estão em conflito uma com a outra. Existe algo insolúvel entre eles, como, por exemplo, entre agressores e vítimas. Isso Iss o significa normalmente que ele se torna esquizofrênico. Em relação aos distúrbios da fala talvez exista algo similar. si milar. Por enquanto, isso é apenas uma hipótese. Alguém tem distúrbios da fala, especialmente quando gagueja, porque dentro dele duas pessoas opostas querem ter a pala pa lavr vraa sim s imul ulta tane neam amen entt e. Um est e stáá con c ontr traa o out o utro ro.. Um U m dele de less que q uerr diz d izer er algo al go e não deve dizer. Uma pessoa quer algo e a outra está do contra. Então isso leva à gagueira ou a alguma espécie de distúrbio de fala. Essa imagem me surgiu, quando estava trabalhando aqui, aqui, que os distúrbi os da fala, algumas vezes, têm algo de louco e que pode ser solucionado, quando aqueles que se opõem na alma podem ser reunidos e se reconciliam. Então, as palavras também podem se reconciliar e se mostrarem como um todo, como uma unidade. A premissa é que aconteça algo similar também com o ajudante. Ele também precisa reunir os opostos em sua alma. alma.
CRIANÇAS DE RUA Extraído de um curso no México
A VIDA REAL Muitas vezes, ficamos imaginando como seria uma infância realmente feliz
e o que nos prepararia melhor para a vida. Ou seja, pais amorosos, infalíveis, compreensivos, sempre ao nosso lado, ajudando-nos em todos os aspectos e protegendo-nos contra todos os males. O que acontece com essas crianças mais tarde na vida? O que sabem das dificuldades da v ida e dos desafios que ela nos impõe? Quão corajosas serão? No que diz respeito à capacidade de sobreviver também diante de grandes dificuldades, estão em desvantagem em comparação com as crianças que tiveram uma infância i nfância difícil. Às vezes, comparo os estudantes universitários na Alemanha com as crianças de seis ou sete anos que vendem jornais na América Latina. Quão fortes já são! Quão independentes! Como podem, tão jovens, assumir a responsabilidade pelo sustento da família e contribuir contribuir de forma natural para p ara ele? Quanta vivacidade e prontidão e que força interna! Tenho o mais profundo respeito por elas. Elas sabem das durezas da vida e o que, em última instância, ela exige de nós.
EXEMPLO: “POR FAVOR” “POR FAVOR” Hell He llin inge gerr ped p edee que q ue um ga garo roto to de ap apro roxi xima mada dame ment ntee 13 1 3 ano a noss se sent se ntee ao a o seu s eu lado. Ele vem com as mãos no bolso e senta-se, tímido e desajeitado, ao lado de Hellinger. HELLINGER para pa ra esse es se ga garo roto to:: Você ainda não está acostumado com isso. O garoto está muito mexido e olha para o chão. HELLINGER : Olhe para mim. O garoto está sentado, curvado, com o tronco inclinado para o lado oposto ao de Hellinger e olha para ele de baixo para cima. Depois olha de novo para pa ra o ch chão ão.. HELLINGER : Para mim está bom assim. Simplesmente olhe para mim. Hell He llin inge gerr po pous usaa a mã mãoo sobr so bree o joel jo elho ho do ga garo roto to.. HELLINGER : Quando olho para você, vejo que desistiu de confiar em outras
pess pe ssoa oas. s. Pare Pa rece ce qu quee pa pass ssou ou po porr muit mu itas as difi di ficu culd ldad ades es.. O garoto acena com a cabeça. HELLINGER : Eu vejo isso. O garoto olha novamente para o chão. HELLINGER : ÀS vezes, em uma noite escura, as pessoas esperam ansiosamente pelo nascer do sol. É bom ver o sol brilhar novamente depois de uma noite escura. Às vezes, também é assim na vida. Também na vida o dia nasce depois de uma noite escura. Vamos procurar a luz? A luz para você? O garoto olha para o chão o tempo todo. HELLINGER : Olhe para mim de novo. O garoto sorri para Hellinger. HELLINGER : Vejo que você está mais esperançoso. Conte-me algo de sua vida. O garoto suspira fundo e começa a chorar. Hellinger o envolve com o braço, puxa-o em sua direção direç ão e o conforta demoradamente. O garoto pousa a cabeça sobre o peito de Hellinger. Após um instante, quando Hellinger solt so ltaa o ga garo roto to,, este es te olha ol ha pa para ra o ou outr troo lado la do e pa para ra ba baix ixo. o. Hell He llin inge gerr o pu puxa xa novamente para si. O garoto pousa sua cabeça novamente, de forma espontânea, sobre o peito de Hellinger. Após Ap ós um inst in stan ante te,, o ga garo roto to se solt so lta. a. Ele El e olha ol ha de no novo vo pa para ra o lado la do e pa para ra o chão. HELLINGER : Conte-me algo sobre seu pai e sua mãe. GAROTO : O que devo dizer? HELLINGER : Algo sobre o que você viveu com seu pai e com sua mãe. GAROTO : EU não tinha uma boa relação com meus pais. HELLINGER : O que aconteceu? GAROTO : EU fugi de casa porque não aguentava mais.
HELLINGER : Qual era a sua idade? GAROTO : Dez. HELLINGER : Para onde você foi? GAROTO : Para a rua. Hell He llin inge gerr espe es pera ra um long lo ngoo temp te mpo. o. Du Dura rant ntee todo to do esse es se temp te mpo, o, ele el e ma mant ntém ém a mão direita entre os ombros do garoto. O garoto continua olhando para o chão. HELLINGER : Então você sabe sobreviver sozinho. Há ou outr traa pa paus usaa long lo nga. a. HELLINGER : Você visita seus pais, às vezes? GAROTO : Sim, às vezes. HELLINGER : Quer dizer algo sobre isso? GAROTO : Não. HELLINGER : V OU fazer um pequeno exercício com você. Feche os olhos. Imagine seus pais quando olharam para você logo que você nasceu. Como lhe tomaram como filho. Alimentaram você. Eles lhe ajudaram e você pôde morar com eles. Eles tinham poucos recursos, mas fizeram o melhor que pude pu dera ram. m. Quando pequeno, você olhava para eles com amor. Eles eram os únicos com quem você contava. Aí você cresceu. Viu como era difícil para seus pais pa is.. Talv Ta lvez ez tenh te nhaa vist vi stoo qu quee eles el es nã nãoo tinh ti nham am po poss ssib ibil ilid idad ades es de alim al imen enta tarr você também. Então, talvez tenha dito internamente: "Não quero ser um peso pe so pa para ra vo você cês. s. Vo Vouu cu cuid idar ar de mim mi m soz s ozin inho ho ag agor ora. a. Aí será se rá mais ma is fáci fá cill pa para ra vocês." Então foi embora. No entanto, você às vezes visita seus pais. Você diz a eles: "Eu dei conta sozinho. Fui forte o suficiente para dar conta sozinho, mas sinto muita falta de vocês. Olhem para mim com amor." Após Ap ós um inst in stan ante te,, Hell He llin inge gerr tira ti ra a mã mãoo do ga garo roto to.. O ga garo roto to pe perm rman anec ecee na mesma posição e olha para o chão. Então, Hellinger coloca a mão sobre a mão do garoto. Eles permanecem assim por muito tempo.
HELLINGER após um instante: Como instante: Como você se sente agora? O garoto olha para Hellinger. GAROTO : Bem. HELLINGER : V OU fazer mais algo para você, Ok? O garoto acena com a cabeça. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee repr re pres esen enta tant ntes es pa para ra o pa paii e a mã mãee do ga garo roto to e os posi po sici cion onaa lado la do a lado la do,, a mã mãee à esqu es quer erda da do pa pai.i. Ao ver ve r isso is so,, o ga garo roto to tampa os olhos com a mão. Hellinger o coloca em frente aos pais. HELLINGER para pa ra o ga garo roto to:: Imagine que você está voltando da rua e indo para pa ra casa ca sa.. Olhe Ol he pa para ra eles el es.. Todos permanecem por muito tempo sem se mover. Então a mãe dá um pequ pe quen enoo pa pass sso, o, se afas af asta tand ndoo do pa pai.i. Depo De pois is,, dá ma mais is um pe pequ quen enoo pa pass ssoo e, em seguida, mais um. Ela olha para o chão o tempo todo. Após Ap ós um inst in stan ante te,, Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um repr re pres esen enta tant ntee pa para ra um mo mort rtoo e pede pe de a ele el e qu quee se de deit itee em fren fr ente te à mã mãe, e, co com m as co cost stas as vo volt ltad adas as pa para ra o chão. Quando ele se deita, a mãe dá um pequeno passo para trás, mas fica fic a olhando o tempo todo para o morto. Depois dá mais um pequeno passo para pa ra trás tr ás.. O mo mort rtoo olha ol ha co cont ntin inua uame ment ntee pa para ra ela. el a. Depo De pois is olha ol ha pa para ra o garo ga roto to.. A mã mãee olha ol ha brev br evem emen ente te pa para ra o pa pai,i, ma mass ele el e nã nãoo se mexe me xe e olha ol ha semp se mpre re pa para ra a fren fr ente te.. Após Ap ós um inst in stan ante te,, a mã mãee va vaii pa para ra o ch chão ão e olha ol ha pa para ra o mo mort rto. o. Est Es t e olha ol ha,, alternadamente, para ela e para o garoto. Ele estende uma mão para o garo ga roto to,, ma mass a reco re colh lhee em segu se guid ida, a, segu se gura ra a ca cabe beça ça co com m as du duas as mã mãos os e começa a soluçar alto. A mãe se levanta de novo e dá vários passos para trás. Ela pousa a mão esquerda sobre o coração. O pai continua sem se mover. HELLINGER após um instante para o garoto: Você garoto: Você sabe quem poderia ser essa pessoa no chão? GAROTO : EU. HELLINGER : É uma pessoa morta com a qual sua mãe tem uma ligação.
Quem poderia ser? GAROTO : Minha tia. HELLINGER : O que houve com ela? GAROTO : Não Nã o sei. se i. HELLINGER : Sua mãe estava olhando para o chão antes. Isso mostra que estava olhando para um morto. Pode ser que o morto seja um filho da sua mãe. Você sabe de algo a esse respeito? GAROTO : Não. Nã o. No meio me io temp te mpo, o, a mã mãee co colo loca ca am amba bass as mã mãos os sobr so bree o co cora raçã ção. o. HELLINGER : Podemos ver algo claramente aqui. Sua mãe não estava disponível para você. Ela se sentia atraída por uma outra pessoa. Dessa forma, você só pode contar com seu pai. pai. Hell He llin inge gerr o co colo loca ca ma mais is pe pert rtoo do pa pai.i. O ga garo roto to se co colo loca ca à dire di reit itaa do pa pai.i. Este Es te o en envo volv lvee co com m o braç br açoo dire di reit itoo e po pous usaa a mã mãoo esqu es quer erda da sobr so bree seu se u ombro. O garoto olha para o chão e coloca as mãos no bolso. Ficam assim por po r mu muit itoo temp te mpo. o. De vez ve z em qu quan ando do,, o ga garo roto to leva le vant ntaa leve le veme ment ntee a ca cabe beça ça,, mas a abaixa logo em seguida e olha para o chão. garoto: Você também está olhando HELLINGER após um instante, para o garoto: Você para pa ra um mort mo rto? o? Talv Ta lvez ez pa para ra um amig am igo? o? GAROTO : Para um amigo. Após Ap ós um inst in stan ante te,, Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um repr re pres esen enta tant ntee pa para ra esse es se am amig igoo e o coloca deitado em frente ao garoto, com as costas para o chão. O outro morto se vira para o lado. A mãe recua ainda mais. HELLINGER para pa ra o ga garo roto to:: Vá até ele. O garoto se ajoelha junto ao morto e chora. HELLINGER para pa ra o ga garo roto to:: Siga o seu movimento. O que se passa em você? Após Ap ós um inst in stan ante te,, pa para ra ess es s e mo mort rto: o: O ESSE
MORTO :
Sinto o mesmo que ele. Também estou olhando para um
morto. O garoto e o morto se olham. Hellinger coloca a mão do garoto sobre a barriga do morto. HELLINGER após um instante para o garoto: O voc ê? garoto: O que se passa com você? GAROTO : Estou triste. HELLINGER : Diga a ele: "Penso em você com amor.” GAROTO : Penso em você com amor. Após Ap ós um inst in stan ante te,, Hell He llin inge gerr faz fa z co com m qu quee o ga garo roto to se leva le vant ntee e se vire vi re pa para ra seu se u pa pai.i. HELLINGER : Olhe para seu pai e diga a ele: "Sou seu filho." filho." GAROTO : SOU seu filho. HELLINGER : “Olhe para mim como seu filho." GAROTO : Olhe para mim como seu filho. HELLINGER : "Tome-me "Tome-me como seu filho.” GAROTO: Tome-me como seu filho. HELLINGER : "Por favor." GAROTO : Por favor. O pai abraça o garoto. Ele ainda está com as mãos nos bolsos. Hellinger o ajuda a abraçar o pai. Pai e filho permanecem assim assi m por um longo tempo. O pai o beija e acaricia sua cabeça. O filho mantém o tempo todo a cabeça virada para o lado contrário ao do pai. O pai acaricia novamente sua cabeça e suas costas. Após um instante, eles se separam. pa ra o ga garo roto to:: Como você está agora? HELLINGER para GAROTO : Bem. HELLINGER : Vou parar por aqui. Tudo de bom para você.
EXEMPLO: O AMOR pa ra um rapa ra pazz de ap apro roxi xima mada dame ment ntee 18 an anos os,, mo mora rado dorr de rua: ru a: HELLINGER para Qual é a sua questão? R APAZ A PAZ : Sou muito agressivo e, muitas vezes, sinto -me muito sozinho. HELLINGER : O que você faz quando fica agressivo? A PAZ : Perco a consciência. Não consigo mais me controlar. R APAZ
HELLINGER : Quem mais em sua família era agressivo? A PAZ : Na famí R APAZ fa míli liaa do meu me u pa paii e tamb ta mbém ém na da minh mi nhaa mãe. mã e.
HELLINGER : O que houve? R APAZ A PAZ : D O lado do meu pai, o pai dele era bastante agressivo. Tinha ainda uma outra mulher. Na família da minha mãe, tem um tio cujo filho se matou. Esse tio matou o namorado de sua irmã. irmã. HELLINGER : Quem é agressivo da forma como você é, está identificado i dentificado com alguém de sua família. Provavelmente você se identifica com esse tio, que matou o namorado da irmã. Por isso, vamos olhar para isso. Talvez encontremos uma forma que lhe permita permita soltar-se soltar -se disso. Ok? A PAZ : Sim. R APAZ
Hell He llin inge gerr esco es colh lhee repr re pres esen enta tant ntes es pa para ra o tio ti o qu quee ma mato touu o na namo mora rado do de sua su a irmã e para o filho do tio que se matou. Depois escolhe uma representante para pa ra a irmã ir mã do tio ti o e um repr re pres esen enta tant ntee pa para ra o na namo mora rado do da irmã ir mã qu quee foi fo i assassinado. Hell He llin inge gerr po posi sici cion onaa o na namo mora rado do assa as sass ssin inad adoo da irmã ir mã do tio ti o em fren fr ente te a ele e a irmã ao lado do namorado. O filho do tio é posicionado bem mais para pa ra trás tr ás,, late la tera ralm lmen ente te,, atrá at ráss da irmã ir mã do tio. ti o. O assassinado cai imediatamente para trás no chão. Ele fica deitado de costas e abre ambos os braços. Em seguida, o tio também cai para trás no chão, com um alto estampido, e estica os braços e pernas. Ao ver ve r isso is so,, o rapa ra pazz co come meça ça a solu so luça çar. r. Hell He llin inge gerr o ab abra raça ça.. Ele El e ap apoi oiaa a cabeça sobre o peito de Hellinger e respira pesadamente.
Entã En tão, o, o filh fi lhoo do tio ti o tamb ta mbém ém va vaii pa para ra o ch chão ão.. Ele El e se deit de itaa do seu se u lado la do direito e olha para o pai. A irmã do tio permanece em pé imóvel ao lado do seu namorado, deitado no chão. O rapaz soluça alto no peito de Hellinger. pa ra o grup gr upo: o: Quem El e ap apon onta ta co com m o de dedo do HELLINGER para Quem é o culpado aqui? Ele para pa ra a irmã ir mã do tio. ti o. A irmã do tio é a culpada. Ela El a pe perm rman anec ecee em pé pé,, inab in abal alad ada. a. HELLINGER : Quem pagou por essa culpa? Ele El e ap apon onta ta pa para ra o filh fi lhoo do tio ti o qu quee se ma mato tou. u. Ele Ele pagou por isso. O rapaz continua soluçando com os olhos fechados. HELLINGER para pa ra o rap r apaz az:: Agora vá até o namorado assassinado da irmã do tio e o abrace. Hell He llin inge gerr o co cond nduz uz até at é o assa as sass ssin inad ado, o, qu quee está es tá de deit itad adoo no ch chão ão,, e o faz fa z ajoelhar-se ao lado dele. O rapaz olha para o assassinado e soluça alto. Contudo, não se atreve a tocá-lo. tocá -lo. A irmã do tio continua inabalada. HELLINGER para Diga a ele "Dou-lhe "Dou- lhe um lugar no meu coração,” pa ra o rapa ra paz: z: Diga R APAZ A PAZ solu so luça çand ndoo alto al to:: Dou-lhe um lugar no meu coração. HELLINGER após um instante: Toque nele. instante: Toque nele. Está tudo bem. Toque nele. Ele El e o toca to ca co com m ba bast stan ante te cu cuid idad adoo e po pous usaa um umaa mã mãoo sobr so bree seu se u pe peit ito. o. A irmã ir mã do tio virou a cabeça e está olhando para baixo em direção aos dois. O rapaz fica mais calmo. Ele para de soluçar. Hell He llin inge gerr o leva le vant ntaa e o co cond nduz uz até at é seu se u tio, ti o, o assa as sass ssin ino. o. Lá ele el e come co meça ça novamente a soluçar. Hellinger pede que ele se ajoelhe diante do tio. Ele se ajoe aj oelh lhaa e solu so luça ça alto al to.. HELLINGER após um instante: Toque instante: Toque nele também. Ele El e co colo loca ca um umaa mã mãoo no seu se u pe peit itoo e solu so luça ça alto al to.. HELLINGER após um instante: Olhe instante: Olhe para ele e diga: "Dou-lhe um lugar no meu coração."
R APAZ A PAZ solu so luça çand ndoo alto al to:: Dou-lhe um lugar no meu coração. Ele El e co cont ntin inua ua solu so luça çand ndoo alto al to.. Após Ap ós um inst in stan ante te,, Hell He llin inge gerr o co colo loca ca de pé pé.. Entã En tão, o, Hel H elli ling nger er co colo loca ca a irm i rmãã do tio t io dia d iant ntee do seu se u namo na mora rado do ass a ssas assi sina nado do.. HELLINGER para Olhe para ele. pa ra a irmã ir mã do tio: ti o: Olhe O rapaz está ao lado de Hellinger e se apoia nele. Hellinger o envolve com um dos braços, enquanto ele ainda soluça alto. HELLINGER para Vá para junto do seu namorado no chão. pa ra a irmã ir mã do tio: ti o: Vá Ela El a se ajoe aj oelh lhaa junt ju ntoo a ele, el e, co colo loca ca um umaa mã mãoo sobr so bree seu se u pe peit ito, o, cu rvarv a-se se até at é ele, abraça-o e soluça. Ela acaricia seu rosto. Ele fecha os olhos. HELLINGER para pa ra o grup gr upoo -. Ele -. Ele fechou os olhos. Agora está em paz. Hell He llin inge gerr co cond nduz uz o rapa ra pazz até at é o filh fi lhoo do seu se u tio ti o qu quee co come mete tera ra suic su icíd ídio io.. Ele El e fica fi ca à sua su a fren fr ente te e olha ol ha pa para ra ba baix ixoo e m sua su a dire di reçã ção. o. HELLINGER diga a ele: “Dou “Dou-lhe -lhe um lugar no meu coração." R APAZ A PAZ solu so luça çand ndoo alto al to:: Dou-lhe um lugar no meu coração. HELLINGER : Abaixe-se até ele. O rapaz se abaixa até ele e soluça alto. HELLINGER : Toque nele. Ele El e po pous usaa um umaa mã mãoo sobr so bree seu se u pe peit itoo e se ac acal alma ma.. O filh fi lho, o, co cont ntud udo, o, fica fi ca olhando para seu pai. Hell He llin inge gerr co colo loca ca o tio ti o de pé e o leva le va até at é seu se u filh fi lho. o. HELLINGER para Abaixe-se até ele. pa ra o tio: ti o: Abaixe-se Ele El e se ajoe aj oelh lhaa dian di ante te do filh fi lho. o. Este Es te este es tend ndee a mã mãoo até at é o pa pai.i. O pa paii toma to ma sua su a mã mão. o. O filh fi lhoo fech fe chaa os olho ol hos. s. HELLINGER para Agora ele também fechou os olhos. Ele expiou pa ra o grup gr upo: o: Agora por po r seu se u pa pai.i. Ele El e pa pago gouu po porr isso is so.. O tio deita-se ao lado do filho e também fecha os olhos. Hell He llin inge gerr faz fa z co com m qu quee o rapa ra pazz fiqu fi quee de pé e se vire vi re pa para ra o grup gr upo. o.
HELLINGER : Agora olhe para frente. Olhe para o mundo. Diga a todos aqui: "Agora estou a serviço da paz." R APAZ A PAZ respira fundo: Agora fundo: Agora estou a serviço da paz. HELLINGER : Olhe para todos eles. Diga a eles: "Agora estou a serviço do amor e da paz.” R APAZ A PAZ : Agora estou a serviço do amor e da paz. Ele El e resp re spir iraa fund fu ndo. o. Hell He llin inge gerr o pe pega ga pe pela la mã mão. o. HELLINGER : Agora suas mãos estão muito macias. Ele El e co cont ntin inua ua resp re spir iran ando do fund fu ndo. o. HELLINGER : Ning Ni ngué uém m mais ma is prec pr ecis isaa ter te r medo me do de vo você cê.. R APAZ A PAZ : Sim. HELLINGER : Ok. Tudo de bom para você. A PAZ : Obrigado. R APAZ
Os dois se abraçam e se s e dão as mãos.
A ESCOLA Extraído de cursos de Pedagogia Sistêmica, no México
PEDAGOGIA SISTÊMICA HELLINGER : Gostaria de dizer algo sobre a Pedagogia Sistêmica. O que significa Pedagogia Sistêmica? Significa que não vemos apenas o aluno, mas também os pais do aluno nele. Uma professora me falou certa vez que,
quando está diante de uma classe com 20 alunos, não vê apenas 20 pessoas, pess oas, mas sim 60, pois os pais também estão incluídos. Quando o professor também vê os pais dos alunos por trás deles, ele os entende. Ao mesmo tempo, sente por trás de si seus próprios pais e ancestrais. Entretanto, na sociedade ocidental existe uma ideia dos pais ideais. Isso não faz sentido para mim. Meus pais não foram ideais, mas foram muito bons bo ns.. A meu me u ver v er - e esta es ta é uma u ma afir af irma maçã çãoo rev r evol oluc ucio ioná nári riaa - tod t odas as as cria cr ianç nças as são boas, assim como seus pais. E SPEITO AOS PAIS COMO ELES SÃO R ESPEITO
Esse respeito aos pais, aos próprios pais e aos pais dos alunos com que trabalhamos, é a base de uma boa educação. Uma vez resumi isso de forma brev br eve, e, escr es crev even endo do uma um a cart ca rtaa pa para ra a minh mi nhaa mãe. mã e. Ela El a já está es tá mort mo rtaa há muit mu itoo tempo, mas eu escrevi a carta: "Querida mamãe, Você é uma mulher comum, como milhões de outras mulheres. Como uma mulher comum, você me concebeu e carregou no seu ventre. Depois, você me deu à luz, alimentou, cuidou de mim por muitos anos, como uma mulher comum. Como uma mulher comum, você foi para mim a melhor mãe que eu pude ter. Assim, amo você como a uma mulher comum. Libero você de minhas expectativas, que vão além daquilo que posso esperar de uma mulher comum. Aquilo que você me deu vai muito além do que eu poderia esperar sendo uma criança comum." Se olharmos para nossos pais, para todos os pais e para os pais de nossos alunos, então eles fizeram tudo certo. Na transmissão da vida, fizeram tudo certo. Nesse sentido, todos os pais são perfeitos. Se eu os tiver ti ver no coração, alguém pode me dizer dizer o que quiser sobre seus pais: eu os respeito.
O CAMPO ESPIRITUAL Todo indivíduo está integrado em um sistema. A esse sistema pertencem, além de seus pais, também seus avós e antepassados. Nesse sistema, muitas coisas já aconteceram, tanto boas quanto más. Esse passado atua no pres pr esen ente te..
Rupert Sheldrake fala de uma mente ampliada. Trata-se de um campo em que se encontram todos os nossos antepassados, assim como tudo aquilo que já ocorreu. Nesse campo, todos estão em ressonância com todos. Somos influenciados por ele. Qual é o resultado? Ninguém pode ser diferente do que é. Nossos pais não pode po deri riam am ter te r sid s idoo dif d ifer eren ente tess do d o que q ue fora fo ram. m. Nó Nóss nã nãoo pod p odem emos os ser se r dif d ifer eren ente tess do que somos e nossos alunos não podem ser diferentes diferentes do que são. Quando olhamos para os alunos que causam problemas na escola, sabemos que eles não podem ser diferentes do que são. Quando olhamos para seus pais pa is e pa para ra o sist si stem emaa do qu qual al eles el es vê vêm, m, co comp mpre reen ende demo moss po porr qu quee são sã o co como mo são. E SSONÂNCIA COM OS EXCLUÍDOS R ESSONÂNCIA
Aqui há um aspecto que deve ser especialmente observado. Um sistema é pert pe rtur urba bado do qu quan ando do algu al guém ém foi fo i ex excl cluí uído do,, mesm me smoo muit mu itas as ge gera raçõ ções es atrá at rás. s. Quando uma criança se comporta de uma forma diferente da que desejávamos, está olhando, em seu sistema, para uma pessoa que foi excluída. Assim, a criança se comporta de uma forma diferente, por amor. Ao trabalhar com essa criança, podemos olhar com ela para essa pessoa excluída. Podemos falar com seus pais sobre isso e talvez descobrir quem é essa pessoa excluída. Se olharmos e respeitarmos essa pessoa junto com os pais, nós a integramos à família. Então, a criança pode mudar. Porém, não é só a criança quem muda, a família também muda. Dessa forma, quando um professor age assim e conhece os contextos sistêmicos, ele atua também na família. Por isso, a Pedagogia Sistêmica atua, através da escola, também nas famílias e na sociedade. Alguns professores que olham apenas para os alunos se deprimem, pois perc pe rceb ebem em qu quee nã nãoo faze fa zem m prog pr ogre ress sso. o. Expe Ex peri rime ment ntam am um burn-out. Existem burn-outs. Olhamos através das crianças remédios simples contra esses burn-outs. para pa ra seus se us pa pais is co com m amor am or e da damo moss a eles el es um luga lu garr em no noss ssoo co cora raçã ção. o. De repente, já não estamos mais sozinhos. Podemos dividir com os pais aquilo que carregamos sobre os ombros como se fôssemos fôss emos os únicos responsáveis pela pe la cria cr ianç nçaa e irmo ir moss co com m mais ma is aleg al egri riaa pa para ra o trab tr abal alho ho..
Vou mostrar, através de exemplos concretos, como trabalhar com crianças difíceis e olhar para as soluções existentes. Os professores apresentarão casos em que têm dificuldades com uma criança e eu olharei junto com eles para pa ra uma um a po poss ssív ível el solu so luçã ção. o.
“QUERIDA MAMÃE” pa ra um prof pr ofes esso sor r : Qual é o seu caso? HELLINGER para PROFESSOR : Trata-se de um aluno do primeiro semestre. Ele é muito ruim na escola. Há pouco tempo, provocou tanto que a professora bateu nele. Outra coisa que me vem à mente é que ele acha difícil falar diante de muitas pess pe ssoa oas. s. Ele El e fala fa la ba baix ixin inho ho.. Na esco es cola la,, o ap apel elid idoo de dele le é "mu "m u do do". ". HELLINGER : Qual é a idade dele? PROFESSOR : 15 anos. HELLINGER : Vejamos o que podemos fazer. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um repr re pres esen enta tant ntee pa para ra o ga garo roto to e o po posi sici cion ona. a. Ele El e olha ol ha imediatamente para o chão. HELLINGER para Você sabe algo sobre a mãe dele? pa ra o prof pr ofes esso sor: r: Você PROFESSOR : Muito pouco. HELLINGER : O garoto está olhando para um morto. Quando alguém olha para pa ra o ch chão ão,, está es tá olha ol hand ndoo pa para ra um mort mo rto. o. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee uma um a mulh mu lher er co como mo rep r epre rese sent ntan ante te de d e uma um a mort mo rtaa e a colo co loca ca deitada de costas em frente ao representante do garoto. ga roto. A mulher olha para cima, em direção ao garoto. Ele está bastante mexido e ajoelha -se devagar junt ju ntoo a ela. el a. Após Ap ós um inst in stan ante te,, sent se ntaa -se -s e sobr so bree os ca calc lcan anha hare ress e cu curv rvaa -se -s e sobr so bree ela. el a. A mu mulh lher er o pe pega ga pe pelo lo braç br açoo e o ac acar aric icia ia.. Ele El e se en endi dire reit itaa e lhe lh e estende a mão. Em seguida, coloca a mão dela sobre seus olhos. Hell He llin inge gerr co colo loca ca um umaa repr re pres esen enta tant ntee atrá at ráss de dele le.. Ela El a se vira vi ra de co cost stas as pa para ra os dois.
HELLINGER para A morta está olhando através do garoto. pa ra o grup gr upo: o: A A out o utra ra mu mulh lher er está es tá inqu in quie ieta ta e mo movi vime ment ntaa o tron tr onco co pa para ra f rent re ntee e pa para ra trás tr ás.. Hell He llin inge gerr co colo loca ca o repr re pres esen enta tant ntee do ga garo roto to de pé e o co cond nduz uz pa para ra o lado la do,, mas deforma que tenha ambas as mulheres em seu campo de visão. pa ra o repr re pres esen enta tant ntee do ga garo roto to:: Como está agora, melhor ou HELLINGER para pior pi or?? E PRESENTANTE DO GAROTO: Melhor. R EPRESENTANTE
HELLINGER para O problema está com as duas mulheres. Ele não pa ra o grup gr upo: o: O tem nada com isso. A ou outr traa mu mulh lher er se viro vi rouu pa para ra a mo mort rta, a, qu quee olha ol ha pa para ra ela el a co cont ntin inua uame ment ntee e lhe estende a mão. A mulher se contorce e vai para o chão soluçando. Lent Le ntam amen ente te,, ela el a se arra ar rast staa até at é a mo mort rta, a, toca to ca sua su a mã mão, o, de deit itaa -se -s e no ch chão ão e, depois, fica de bruços. A morta a envolve com os braços. As duas se abraçam afetuosamente. pa ra o grup gr upo: o: A HELLINGER para A imagem é a seguinte: a outra mulher é a mãe dele, a morta é a mãe dela. Provavelmente, a mãe dele perdeu a mãe muito cedo. Ela não se atreve a ir até ela. Agora o garoto pode dizer uma palavra que até agora ainda não disse. Para Pa ra o ga garo roto to Diga à sua mãe: “Querida mamãe." E PRESENTANTE DO GAROTO: Querida mamãe. R EPRESENTANTE
Hell He llin inge gerr o co cond nduz uz pa para ra ma mais is pe pert rtoo das d as du duas as mu mulh lher eres es.. A repr re pres esen enta tant ntee da da mãe do rapaz se levanta e envolve o filho com os braços. Eles ficam assim por po r mu muit itoo temp te mpo. o. A mo mort rtaa no ch chão ão de deit itaa -se -s e de co cost stas as e fech fe chaa os olho ol hos. s. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: A morta fechou os olhos e está em paz. Ela é reconhecida e amada. Agora pode fechar os olhos. Para Pa ra os repr re pres esen enta tant ntes es:: Obrigado a todos. Para Pa ra o prof pr ofes esso sor. r. Como Como você está? PROFESSOR : Bem.
HELLINGER : Agora você pode compreender o aluno. Seria bom que visitasse a mãe e contasse a ela o que se passou aqui. O aluno não deve estar presente. Fale apenas com a mãe. PROFESSOR : A mãe está no grupo. HELLINGER : Excelente. Isso é tudo. Para Pa ra o prof pr ofes esso sor: r: Isso
QUEM PERTENCE AO SISTEMA FAMILIAR? HELLINGER : Gostaria de dizer mais uma coisa sobre sistemas, sobre o nosso sistema. Quando trabalhamos de forma sistêmica e falamos de um sistema, ele se refere às pessoas que influenciam o presente, cujos destinos são capazes de nos influenciar no presente. Por esse motivo, nem todos os nossos parentes fazem parte desse sistema. Devemos De vemos fazer distinção nesse aspecto. Por isso vou enumerá-los. Pertencem ao sistema, no nível mais baixo, as crianças, todas as crianças, mesmo as natimortas. Ao contrário do que escrevi em meus primeiros livros, também as crianças abortadas. Ou seja, seja, todas toda s as crianças. No níve ní vell segu se guin inte te,, per p erte tenc ncem em ao sist si stem emaa os pa pais is e seu s euss irmã ir mãos os.. Isto Is to é, além al ém dos pais, os tios e tias, mas não os seus parceiros. Os primos e primas também não. Apenas os pais e seus irmãos. Na próxima instância estão os avós, mas sem seus irmãos. Apenas os avós. Existem exceções em que os irmãos dos avós também são incluídos, quando têm um destino pesado, mas geralmente são apenas os avós. Algumas vezes, também alguns dos bisa bi savó vós, s, mas ma s isso is so é raro ra ro.. Esse Es sess são sã o os pa pare rent ntes es co cons nsan angu guín íneo eos. s. Também pertencem ao sistema pessoas que não são parentes consanguíneos. Dentre os não parentes, estão os parceiros dos pais e dos avós, incluindo parceiros anteriores. Pertencem ao sistema todos aqueles que cederam lugar a integrantes do sistema. Isto é, se o pai ou a mãe tiverem sido casados antes e o parceiro tiver morrido ou nossos pais tiverem se separado deles, isso significa que temos nossos pais ou avós porque os
parc pa rcei eiro ross an ante teri rior ores es cede ce dera ram m luga lu garr a eles el es.. Eles El es pe pert rten ence cem m ao sist si stem ema. a.
EMARANHAMENTOS Por que digo isso? O que ocorre é que os filhos de um segundo casamento imitam os parceiros anteriores. Estão emaranhados com eles. Por exemplo, no caso de um pai que ama muito a sua filha que, contudo, está sempre com raiva dele. Ele se pergunta: "O que fiz de errad o?" O que ele fez de errado? Ele se separou da primeira mulher. Não que isso sempre esteja errado, mas a filha representa a ex-mulher com seus sentimentos. Essa mulher é excluída. Talvez até falem mal dela. Em um sistema, ninguém pode ser excluído. Quem é excluído é representado. Qual seria a solução aqui? Que o pai respeitasse a primeira mulher. Por exemplo, dizendo a ela: "Eu te amei muito. Sinto Sint o muito que tenhamos nos separado, sejam quais tenham sido os motivos. Então, pode dizer a ela: "Por favor, olhe com carinho para a minha segunda esposa e para os meus filhos." Quando a parceira anterior é estimada, torna-se amável. Ela é acolhida no sistema. Então, a filha não precisa precisa mais representá-la. representá -la. Através desse exemplo, também expliquei o que é um emaranhamento. Alguém de uma geração posterior deve representar alguém de uma geração anterior que foi excluído ou esquecido. Aqueles que o representam tornamse os alunos difíceis. Assim, precisamos colocar o sistema em ordem. ordem. Onde começa a ordem? Na própria alma. Ou seja, no momento em que o prof pr ofes esso sorr acol ac olhe he em seu se u co cora raçã çãoo todo to do o sist si stem emaa do alun al uno. o. Por exemplo, existem pessoas que se queixam. Existem até mesmo alunos que se queixam de seus pais. Ou pais que se queixam de seus pais ou os xingam. O que faz o professor? Ele acolhe em seu coração exatamente aqueles que são excluídos. Ele coloca o sistema em ordem em sua alma. Então pode ajudar os outros.
Q UEM PERTENCE AO SISTEMA FAMILIAR - CONTINUAÇÃO Vou repetir mais uma vez. Pertencem ao sistema: os filhos, os pais e seus irmãos, os avós, às vezes, alguns dos bisavós e parceiros anteriores dos
pais pa is e av avós ós.. Ainda há outros que pertencem: todos aqueles de cujo dano obtivemos uma vantagem. Já vi isso em famílias ricas, por exemplo, que atuaram em atividades de exploração de petróleo ou construção de trens em que funcionários perderam a vida. Sua riqueza baseia-se também na morte de outrem. Portanto, eles pertencem. Isso se mostra quando, posteriormente, o herdeiro de uma empresa assim deixa-a ir por água abaixo. Ele se identifica com esses mortos. Em famílias que tiveram escravos, membros de gerações futuras se comportam como escravos. Identificam-se com os escravos e comportam-se como tal.
EXERCÍCIO : DISSONÂNCIA E RESSONÂNCIA Agora farei um pequeno exercício com vocês. Fechem os olhos. Vão para dentro de seus corpos e prestem atenção ao ao que dói em seus corpos. Que órgão dói? Que músculo? Que osso? Esse órgão está em dissonância com o corpo. Entretanto, assim mostra minha experiência, talvez ele esteja olhando para uma pessoa na família que foi excluída. Esse órgão está em ressonância com uma pessoa excluída. Através da dor, volta a atenção para a pessoa excluída. Então, vamos para dentro desse órgão e olhamos com ele para a pessoa excluída. Dizemos a essa pessoa: “Agora vejo você. Agora amo você. Agora acolho você em meu coração." Quando a acolhemos assim no coração, a doença pode cessar. Nós nos tornamos saudáveis acolhendo a pessoa excluída. Vou um pouco mais adiante. Imaginem-se entrando em um grande corredor, como em uma catedral. Lá existem estátuas de todos os integrantes do seu sistema. Alguns estão na frente, alguns no fundo, no escuro. Vamos até cada pessoa, cada estátua. De repente, a estátua fica viva para pa ra nó nós. s. Olha Ol hamo moss no noss olho ol hoss de dess ssaa pe pess ssoa oa,, cu curv rvam amoo -nos -n os dian di ante te de dela la e dizemos: "Obrigado." Vamos até as estátuas que estão mais no escuro. Esperamos até que se tornem vivas. Então nos curvamos e dizemos: "Agora eu vejo você. Agora
também acolho você em meu coração, seja qual tenha sido o seu destino ou a sua culpa.” Sentimos o que se passa em nós quando as acolhemos em nossa alma, a forma como o coração se amplia. Sentimos como crescemos, como nos tornamos inteiros, finalmente conectados conectados a todos de nossa família. Da mesma forma, olhamos para os alunos. Principalmente para os que são difíceis e que nos preocupam. Olhamos com eles para as pessoas que trazem à consciência através de seu comportamento e as acolhemos em nosso coração. Essas pessoas nos ajudam a ajudar esses alunos. alunos. Talvez agora possamos entender melhor o que significa Pedagogia Sistêmica. O quanto ela fica mais bela do que quando olhamos apenas para os alunos.
ALUNO CO COM M DIFICULDADES DE APRENDIZADO HELLINGER para pa ra um umaa prof pr ofes esso sora ra:: Qual é a questão? PROFESSORA : Tenho um aluno da terceira série que vai mal em várias matérias. Não sabemos o que fazer. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Tenho poucas informações. Porém, neste trabalho podemos descobrir qual é a questão através de uma constelação. Vou escolher um representante para o garoto. Veremos o que está acontecendo. Hell He llin inge gerr e scol sc olhe he um repr re pres esen enta tant ntee e o po posi sici cion ona. a. HELLINGER para Concentre-se e siga o que se passar em pa ra o repr re pres esen enta tant nte: e: Concentre-se sua alma. Olharemos para isso. O representante do garoto olha para o chão e tem os punhos cerrados. Está Es tá co com m a ca cabe beça ça ba bast stan ante te cu curv rvad ada, a, vira vi ra -se -s e lent le ntam amen ente te,, sent se ntaa -se -s e no ch chão ão e curva-se para baixo. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um repr re pres esen enta tant ntee pa para ra um mo mort rtoo e o co colo loca ca de deit itad adoo de costas em frente ao representante do garoto.
O representante do garoto move os punhos intensamente e bate no chão. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee mais ma is um u m repr re pres esen enta tant ntee e o posi po sici cion onaa em fre f rent ntee ao gar g arot oto, o, de maneira que o morto fique entre os dois. HELLINGER para Há um morto no chão. Agora ele tocou a cabeça pa ra o grup gr upo: o: Há do garoto com a mão. A pergunta é: quem esse aluno está representando? Ele está representando um assassino. Mas não se trata do aluno em pessoa. Ele está representando alguém do sistema. O garoto está mais calmo. O terceiro representante ajoelhou-se diante do morto e se curva para ele. Aparentemente, está representando um agressor. Hell He llin inge gerr faz fa z o repr re pres esen enta tant ntee do ga garo roto to se leva le vant ntar ar e o co cond nduz uz um po pouc ucoo para pa ra o lado la do.. HELLINGER : Como está agora? R EPRESENTANTE E PRESENTANTE DO GAROTO: Estou aliviado. Ness Ne ssee meio me io temp te mpo, o, o ou outr troo repr re pres esen enta tant ntee se cu curv rvaa pa para ra ba baix ixoo até at é o mo mort rto, o, quase na mesma posição em que o representante do menino estava antes. HELLINGER aponta para o representante: O representante: O problema está aqui. Ele El e ap apon onta ta pa para ra o repr re pres esen enta tant ntee do ga garo roto to:: Ele é inocente, mas se identifica com o assassino. O representante do garoto treme e recua cada vez mais. Depois dá as costas. O outro representante se deitou ao lado do morto. Eles estão de mãos dadas. HELLINGER para Agora começa a reconciliação entre o assassino pa ra o grup gr upo: o: Agora e sua vítima. Eles estão de mãos dadas. Agora o assassino está chorando. Agora estão reconciliados. curve- se. Depois Para Pa ra o repr re pres esen enta tant ntee do ga garo roto to:: Vire-se de novo. Olhe e curve-se. se endireite e vire-se para o outro lado. Depo De pois is de algu al gum m temp te mpo: o: Como Como está agora? R EPRESENTANTE E PRESENTANTE DO GAROTO: "Bem melhor."
HELLINGER para pa ra os repr re pres esen enta tant ntes es:: Obrigado. Após Ap ós um inst in stan ante te,, pa para ra a prof pr ofes esso sora ra:: Esse garoto é esquizofrênico, não é? PROFESSORA : Pode ser.
OS PANOS DE FUNDO DA ESQUIZOFRENIA HELLINGER : O que acabamos de ver aqui é a dinâmica fundamental de uma esquizofrenia. A esquizofrenia não é uma doença. É algo sistêmico. Em casos de esquizofrenia, existe um assassinato na família, às vezes, várias gerações atrás. Os dois, a vítima e o assassino, são excluídos do sistema: prin pr inci cipa palm lmen ente te o assa as sass ssin ino, o, mas ma s freq fr eque uent ntem emen ente te tamb ta mbém ém a víti ví tima ma.. Isso Is so causa medo nesse sistema. Uma dinâmica fundamental em um sistema é: quando alguém é excluído, essa pessoa é posteriormente representada por outro membro da família. Assim, será preciso que um membro da família represente tanto o assassino quanto a vítima, no futuro. Entretanto, esses dois não estão reconciliados. Por isso, o representante sente essa oposição entre o assassino e a vítima e fica confuso. O que leva à cura nesse caso? Voltamos ao lugar onde ocorreu o assassinato e reunimos a vítima e o assassino até que eles se reconciliem. Aqui pude pu demo moss ve verr co como mo essa es sa reco re conc ncil ilia iaçã çãoo oc ocor orre reu. u. Em casos em que isso tenha ocorrido várias gerações atrás, há esquizofrenia em todas as gerações que se seguem. O sistema é esquizofrênico, pois carrega em si algo não conciliado. Um membro da família deve assumir esse aspecto não conciliado, geralmente o membro que possui o maior amor. Isso atravessa diversas gerações, até o presente. Porém, uma vez que, em um sistema como esse, todos estão em ressonância com todos, podemos colocar em ordem algo que se encontra muitas gerações atrás, como neste caso. Então, o esclarecimento atravessa todas as gerações e chega ao presente. Para Pa ra a prof pr ofes esso sora ra:: Agora esse garoto está livre. Agora ele está melhor. A família também está melhor. A pergunta é: o que fazer agora? Você deve ir até os pais, dizer a eles o que aconteceu aqui e depois ir embora. Então, esperaremos que isso exerça um bom efeito na família.
Temos que considerar aqui que os representantes em uma Para Pa ra o grup gr upo: o: Temos constelação percebem de forma exata o que se passa na família. Contudo, essa percepção não é apenas de lá para cá, mas também daqui para lá. Ou seja, essa constelação tem imediatamente um efeito sobre o garoto. Há pouco tempo, fiz uma constelação parecida na Alemanha. Um professor falou de um aluno que era tão agressivo que queriam tirá-lo da escola. Constelamos isso. Na mesma noite, o garoto que estava em casa se transformou. Três meses depois, ele estava completamente transformado. Então houve uma recaída. É preciso que todos da família olhem para o sistema e acolham todos no coração. Não apenas o menino: o pai do menino também deve fazer isso. Às vezes, é preciso um trabalho posterior. Ok? Tudo de Para Pa ra a pro p rofe fess ssor ora: a: Às bom bo m pa para ra vo você cê e pa para ra o alun al uno. o.
ALUNA CO COM M ANOREXIA pa ra um umaa prof pr ofes esso sora ra:: Qual é a questão? HELLINGER para PROFESSORA : Uma aluna do primeiro ano do nível secundário. HELLINGER : Quantos anos? PROFESSORA : 12 anos. Ela está nesta sala com seus pais. Sempre foi muito doente. HELLINGER : Qual é a doença dela? PROFESSORA : Ela tem depressão e distúrbios alimentares. HELLINGER : O que quer dizer com distúrbios alimentares? PROFESSORA : Concretamente, trata-se de anorexia. HELLINGER : Isso basta. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um umaa rep r epre rese sent ntan ante te pa para ra a alu a luna na e repr re pres esen enta tant ntes es pa para ra o pai pa i e a mã mãe. e. Depo De pois is pe pede de à prof pr ofes esso sora ra pa para ra po posi sici cion onáá -los -l os um em rela re laçã çãoo ao outro.
Ela El a po posi sici cion onaa o pa paii olha ol hand ndoo pa para ra long lo nge, e, atra at ravé véss de sua su a mu mulh lher er.. A mu mulh lher er se en enco cont ntra ra à sua su a fren fr ente te,, lige li geir iram amen ente te à esqu es quer erda da,, e tamb ta mbém ém olha ol ha atra at ravé véss dele. A filha se encontra atrás do pai, ligeiramente à direita, virada para ele. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Quando olhamos para isso, vemos qual é a dinâmica na família. Ela é bem clara. Hell He llin inge gerr leva le va o pa paii na dire di reçã çãoo em qu quee este es te esta es tava va olha ol hand ndo, o, afas af asta tand ndoo -o da família. pa ra o pa pai: i: Como HELLINGER para Como você se sente aqui, melhor ou pior? R EPRESENTANTE E PRESENTANTE DO PAI : Igual. HELLINGER para pa ra o repr re pres esen enta tant ntee do pa pai: i: Você não está concentrado o bast ba stan ante te.. Vo Vouu prec pr ecis isar ar troc tr ocáá -lo. -l o. Hell He llin inge gerr o troc tr ocaa po porr ou outr troo repr re pres esen enta tant nte. e. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Por que o troquei? Quando ele veio, primeiro estava com as mãos cruzadas em frente à barriga e, depois, atrás das costas. Perguntei à Angélica: "Ele tem experiência?" Ela disse que sim, mas fiquei em dúvida. Quando alguém diz: "Minha sensação é a mesma", não está em contato. A sensação não pode ser a mesma. Precisei trocá-lo para ajudar a aluna. Hell He llin inge gerr afas af asta ta da famí fa míli liaa o ou outr troo repr re pres esen enta tant nte. e. HELLINGER para pa ra esse representante: Como representante: Como se sente aqui, melhor ou pior? E PRESENTANTE DO PAI : Pior. R EPRESENTANTE
HELLINGER : Como a mãe se sente quando o marido sai? R EPRESENTANTE E PRESENTANTE DA MÃE : Não quero olhar diretamente para ele, mas gostaria de senti-lo perto de mim. Hell He llin inge gerr leva le va a filh fi lhaa pa para ra trás tr ás do pa pai.i. HELLINGER para Como se sente aqui, melhor ou pior? pa ra a filh fi lha: a: Como R EPRESENTANTE E PRESENTANTE DA FILHA: Aqui o vejo. HELLINGER : Sente-se melhor ou pior?
R EPRESENTANTE E PRESENTANTE DA FILHA: Melhor. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Qual é a dinâmica aqui? Quando se trata de anorexia, é sempre a mesma, com raras exceções. O pai quer deixar a família. Pudemos ver isso quando foi posicionado. O pai olha para fora. E a filha? Ela diz a ele: "Melhor eu do que você." O pai não quer apenas part pa rtir ir,, ele el e tamb ta mbém ém qu quer er morr mo rrer er.. E a filh fi lhaa diz: di z: "Eu "E u morr mo rroo no seu se u luga lu gar. r."" É essa a dinâmica que se mostra aqui. Quem é o cliente aqui? Com quem devo trabalhar? Com o pai. Para Pa ra a prof pr ofes esso sora ra:: Você sabe algo sobre a família do pai? PROFESSORA : O avô morreu. O pai da aluna tem diabetes. HELLINGER : Qual era a idade do pai quando seu pai morreu? PROFESSORA : Não Nã o sei. se i. HELLINGER para Diabetes é uma doença grave. A filha tem medo pa ra o grup gr upo: o: Diabetes que o pai morra. Então ela diz: "É melhor eu morrer do que você." A pergunta é: qual seria a solução? Hell He llin inge gerr va vaii até at é o repr re pres esen enta tant ntee do pa paii e o vira vi ra pa para ra sua su a filh fi lha. a. HELLINGER para pa ra o pa pai: i: Olhe para a filha e diga: "Vou ficar enquanto pude pu der. r."" R EPRESENTANTE E PRESENTANTE DO PAI : Vou ficar enquanto puder. Os dois se olham longamente. A filha está bastante mexida. HELLINGER após um instante para o grupo: Estão grupo: Estão vendo o amor da filha? E o medo dela? Para Pa ra o repr re pres esen enta tant ntee do pa pai: i: Agora Agora olhe para a sua mulher e diga: "Vou ficar enquanto puder." R EPRESENTANTE E PRESENTANTE DO PAI : Vou ficar enquanto puder. A mãe m ãe tom t omaa a mão m ão de d e sua s ua fil f ilha ha e de d e seu s eu ma mari rido do.. Ela E la enc e ncos osta ta a ca cabe beça ça sobr so bree o peito dele. Os três se abraçam afetuosamente. instante: Ok, obrigado. HELLINGER após um instante: Ok,
Para Pa ra a prof pr ofes esso sora ra:: Agora você entende melhor a aluna? PROFESSORA : Sim. HELLINGER : É bom que ela esteja aqui e possa ver isso. Ok, então, tudo de bom para você. PROFESSORA : Obrigada.
OS FILHOS FAZEM DE TUDO PARA SALVAR SEUS PAIS HELLINGER : Gostaria de dizer algo sobre essa dinâmica. Ela traz algo mais à luz. Ela traz à luz o motivo pelo qual alguns alunos são difíceis. Aqui não há um emaranhamento, como nos outros casos. Demonstra-se uma dinâmica fundamental nas famílias. Os filhos fazem de tudo para salvar seus pais. O amor do filho é tão grande que está pronto para morrer, morrer , pois po is imag im agin inaa qu que, e, se morr mo rrer er,, esta es tará rá ajud aj udan ando do seus se us pa pais is.. Os prof pr ofes esso sore ress devem considerar isso. Existe uma concepção amplamente difundida - por trás dela atua um pens pe nsam amen ento to mág m ágic icoo - de d e que qu e pode po demo moss obt o bter er a bên b ênçã çãoo de Deu D euss ou do des d esti tino no através de um sacrifício. Há pouco tempo ouvi uma história sobre uma família italiana. O navio do avô foi pego por uma tempestade perto de Nápoles. Então prometeu a Deus que, caso se salvasse, ofereceria um filho a Ele. Isso é muito comum. Isso existe em muitas famílias. Esperam, por exemplo, que um filho vá para o mosteiro, para que a família fique bem. A ideia é de que, quando sacrificamos algo a Deus, Ele tem obrigação de nos ajudar. É uma ideia amplamente difundida. Nessa família, o filho do avô recusou-se a se tornar padr pa dre. e. Entr En tret etan anto to,, o ne neto to viro vi rouu pa padr dre. e. Qu Quer eroo dize di zer, r, ele el e qu quer eria ia se torn to rnar ar padr pa dre, e, mas ma s ab aban ando dono nouu po pouc ucoo an ante tess de ser se r orde or dena nado do.. Ele El e diss di ssee a seu se u pa pai: i: Se eu tiver que virar padre, me mato.” Seu pai voltou à razão e disse a ele: Por mim, você pode viver.” Isso tem um pouco a ver com as dinâmicas na própria alma e em relacionamentos. Peguem, por exemplo, o homem e a mulher. O homem dá algo à mulher e a mulher se alegra com isso. Contudo, fica com a consciência pesada. Ela pensa: "Agora também tenho que dar algo a ele."
Ela também dá algo a ele e, porque o ama, dá a ele um pouco mais. Então ele também se sente em dívida. Também dá algo a ela e, por amor, dá um pouc po ucoo mais ma is.. Quer dizer, temos uma necessidade de compensação. Quando damos algo, esperamos receber algo em troca. Isso é bom para as relações pessoais. Entretanto, transferimos essa experiência para o destino e para Deus. Achamos que, quando fazemos uma promessa ao destino, ele deve nos ajudar. Nesse caso, a menina diz: "Eu morro em seu lugar." Ela espera que, se morrer, o destino deixará o pai viver. Essa ideia é amplamente difundida, prin pr inci cipa palm lmen ente te de dent ntre re as cria cr ianç nças as.. De Deve vemo moss sabe sa berr diss di sso. o. Ou seja se ja,, trat tr ataa -se -s e da dinâmica: "Eu no seu lugar." Existe ainda uma outra dinâmica, que também deve ser considerada, mas falaremos dela depois. Quis dar uma explicação com base nessa constelação.
PROFESSORES E PAIS Primeiro gostaria de dizer algo geral. Também já fui professor e dirigi uma grande escola na África do Sul. Por isso, sei o que se passa com os prof pr ofes esso sore res, s, o que q ue se pa pass ssaa com c om os alun al unos os e o qu quee se s e pas p assa sa co com m aqu a quel eles es qu quee têm de dirigir uma escola. Um professor se acrescenta a outros. Antes dele, vieram os pais. Eles deram a vida a seus filhos. Esse é o maior serviço que alguém pode prestar. O prof pr ofes esso sorr ap apoi oiaa os pa pais is.. Qu Quan ando do vê os alun al unos os,, vê seus se us pa pais is po porr trás tr ás de dele les. s. Acolhe seus pais no coração, seja como eles forem, pois todos os pais são perf pe rfei eito tos. s. Co Como mo pa pais is,, são sã o pe perf rfei eito tos. s. Fize Fi zera ram m tudo tu do cert ce rtoo ao pa pass ssar arem em a vida vi da adiante. Não retiveram nada, assim como não puderam acrescentar nada. Transmitiram o que receberam. Desse ponto de vista, só existem pais perf pe rfei eito tos. s. Alguns pais têm dificuldades para criar os filhos porque também vieram de uma família na qual houve dificuldades. Mesmo assim, todo filho que deixa a sua família e constitui sua própria família vem de uma família que fez
tudo certo. Talvez essa família tenha feito algo diferente do que outra família fez, pois as famílias são diferentes. Mas todas estão certas. Por isso, quando um professor se depara com uma criança, irá honrar a part pa rtic icul ular arid idad adee de sua su a famí fa míli lia, a, sem se m a idei id eiaa de qu quee ela e la de deve veri riaa ser s er dife di fere rent nte. e. Quando olhamos para a vida, vemos sua diversidade. Além de cada pessoa ser diferente das outras, cada família é diferente das outras. Entretanto, toda família transmite algo especial aos filhos. Às vezes, existe a ideia de que existe uma família ideal e de que as outras famílias deveriam segui-la. No entanto, em uma família que talvez consideremos difícil e na qual os filhos vivenciem coisas pesadas, o difícil e o pesado dão às crianças uma força especial: uma força que as crianças prov pr oven enie ient ntes es de uma um a famí fa míli liaa idea id eall nã nãoo po poss ssue uem. m. Por Po r isso is so,, a atit at itud udee fundamental que mais serve à vida é aquela com a qual concordamos com tudo como é, sem precisar modificar nada. nada. Quando vou ao encontro de alguém com essa postura, ele não precisa ter medo de mim. Por exemplo, medo de que eu queira mudar algo em sua família ou critique algo nela. Pelo contrário: pode ficar de igual i gual para igual diante de mim. Então surgem novas novas possibilidades para ambos. Agora gostaria de mostrar na prática como se pode lidar com uma família que diz ter dificuldades com uma uma criança. Depois falarei mais sobre isso.
MAMÃE, VO VOU U MORRER EM MORRER EM SEU SE U LUGAR Hell He llin inge gerr pe pede de ao aoss pa pais is de um ga garo roto to qu quee diz di z qu quee nã nãoo qu quer er ma mais is estu es tuda dar, r, que se sentem ao seu lado. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Já conversei com esses pais antes. Eles me disseram que são separados. Ali está o filho deles, com quem dizem ter dificuldades. Mas crianças nunca são difíceis, sabiam? Não existem crianças difíceis. Aquilo que parece ser difícil por fora é, na verdade, um amor especial na criança. A criança que causa problemas está ligada a alguém que não tem lugar na família. É por isso que não olho para a criança. É por isso que eu o deixei sentado em seu lugar. Primeiro quero falar com
os pais, para descobrir quem o filho ama ocultamente. Então os pais podem ver o filho de outra maneira, e a criança também pode se ver de outra maneira. Os pais concordam com a cabeça. pa ra os pa pais is:: Gostei dele assim que o vi. HELLINGER para Os pais ficam radiantes. O pai olha para o filho e bate no peito. HELLINGER : Também gostei do pai. E a mãe? Ela tem dificuldades. De que tipo não sabemos. Para Pa ra o grup gr upo: o: Vou Vou demonstrar como podemos proceder aqui. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um umaa repr re pres esen enta tant ntee pa para ra a mã mãee e a po poss icio ic iona na.. HELLINGER para pa ra essa es sa repr re pres esen enta tant nte: e: Você representa a mãe. Siga o movimento de seu corpo. Vamos apenas olhar. A repr re pres esen enta tant ntee da mã mãee tem te m um umaa resp re spir iraç ação ão pe pesa sada da.. Ela El a po pous usaa um umaa da dass mãos sobre o peito e começa a tremer. Ela olha para o chão. Hell He llin inge gerr esc e scol olhe he ou outr traa rep r epre rese sent ntan ante te e a pe pede de pa para ra se de deit itar ar de co cost stas as em fren fr ente te à repr re pres esen enta tant ntee da mã mãe. e. A repr re pres esen enta tant ntee da mã mãee fech fe chaa os pu punh nhos os.. HELLINGER para Olhem para as mãos dela. pa ra o grup gr upo: o: Olhem A repr re pres esen enta tant ntee da mã mãee segu se gura ra o pe peit ito, o, co como mo se esti es tive vess ssee sent se ntin indo do do dore ress intensas. Hell He llin inge gerr ch cham amaa o ga garo roto to e pe pede de qu quee se de deit itee ao lado la do da pe pess ssoa oa qu quee está es tá no chão. A representante da mãe dá vários passos para trás. Ela relaxa os punh pu nhos os,, ma mass co cont ntin inua ua segu se gura rand ndoo o pe peit ito, o, co como mo se sent se ntis isse se do dore ress fort fo rtes es.. Tem uma respiração pesada e está curvada. pa ra a repr re pres esen enta tant ntee da mã mãe: e: Você HELLINGER para Você está melhor ou pior desde que seu filho se deitou ali? REPRESENTANTE DA MÃE mal
consegue falar: Estou falar: Estou sentindo dores.
HELLINGER quando ela quer dizer algo: Não algo: Não diga nada. Chegue mais perto.
Ela El a va vaii cu curv rvad adaa e sent se ntin indo do mu muit itas as do dore ress até at é a mu mulh lher er qu quee está es tá no ch chão ão.. HELLINGER : Olhe para ela. A repr re pres esen enta tant ntee da mã mãee se co cont ntor orce ce,, sob so b inte in tens nsas as do dore res, s, e recu re cuaa lentamente. Depois se endireita um pouco. HELLINGER para pa ra o filh fi lhoo no ch chão ão:: Como você se sente aqui? FILHO: Estou bem. A repr re pres esen enta tant ntee da mã mãee co cont ntin inua ua co com m as mã mãos os sobr so bree o pe peit itoo e sent se ntee do dore ress intensas. Hell He llin inge gerr pe pede de ao filh fi lhoo qu quee se leva le vant ntee e se po posi sici cion onee dian di ante te da mã mãe, e, co com ma mulher deitada no chão entre os dois. Esta olha para a representante da mãe. A representante da mãe se endireita e se acalma. HELLINGER para pa ra o gru g rupo po:: A mulher no chão é uma morta. Ela está olhando para pa ra a rep r epre rese sent ntan ante te da mãe. mã e. Ela El a que q uerr alg a lgoo del d ela. a. Poré Po rém, m, nã nãoo sab s abem emos os qu quem em ela é. Após Ap ós um inst in stan ante te,, Hell He llin inge gerr co colo loca ca a mã mãee no luga lu garr de sua su a repr re pres esen en tant ta nte. e. Ela El a pe perm rman anec ecee pa para rada da po porr mu muit itoo temp te mpo. o. Depo De pois is faz fa z mo movi vime ment ntos os desamparados com as mãos. mãe: Essa morta é sua. É um filho HELLINGER após um instante para a mãe: morto. MÃE : É O meu filho mais velho, que está muito longe de mim. HELLINGER para pa ra o gru g rupo po:: Falar geralmente consome a energia. Vemos tudo o que importa nos movimentos das pessoas posicionadas. Minha visão, a part pa rtir ir de tudo tu do o qu quee está es tá acon ac onte tece cend ndoo aq aqui ui,, é a de uma um a cria cr ianç nçaa ab abor orta tada da.. A mu mulh lher er co conc ncor orda da co com m a ca cabe beça ça.. HELLINGER : Sim, olhe. A mã mãee resp re spir iraa fund fu ndoo e co come meça ça a solu so luça çar. r. HELLINGER para O filho dela ama essa criança. Ele quer que essa pa ra o grup gr upo: o: O criança seja lembrada.
O pai é tocado e concorda com a cabeça. Ele também respira fundo. HELLINGER para lu z. pa ra o gru g rupo po:: Não vou explorar mais isso. Apenas trouxe à luz. Agora podemos compreender melhor melhor o que há de errado com a criança. Vou explicar brevemente a dinâmica. A mãe quer morrer. Ela quer seguir a criança. O filho diz a ela: "Querida mamãe, vou morrer em seu lugar." Por isso, ele não tem mais o que fazer na escola. Não há motivo. Se quer morrer, não precisa mais fazer nada. Hell He llin inge gerr co colo loca ca o pa paii dian di ante te do filh fi lho. o. HELLINGER para pa ra o pa pai: i: Espere mais um pouco. Vá para dentro do seu sentimento e olhe para seu filho. Os dois se olham longamente. O pai sorri para o filho. Hellinger empurra o filho mais para perto do pai. O pai vai em sua direção e os dois se abraçam longamente. Em seguida, Hellinger faz com que o garoto se vire e o conduz a alguns passos para frente. pa ra o filh fi lho: o: Como HELLINGER para Como se sente aqui, melhor ou pior? FILHO: Pior. Hell He llin inge gerr pe pede de ao pa paii qu quee se sent se ntee no nova vame ment nte. e. pa ra o grup gr upo: o: O filho sente-se melhor lá. Pudemos ver isso. HELLINGER para Ele sente-se melhor lá que junto do pai. Ele não tem suporte junto ao pai. Vou parar por aqui. Obrigado aos representantes. representantes. Os pais e o garoto sentam-se ao lado de Hellinger.
AJUDA EM SINTONIA COM O DESTINO DE UMA CRIANÇA pa ra o grup gr upo: o: Como professores, às vezes vocês são HELLINGER para confrontados com situações assim. Aparece uma criança que é difícil. Ela não apresenta rendimento nenhum na escola e vocês pensam que talvez poss po ssam am rec r eceb eber er algu al guma ma aju a juda da do doss pai p ais. s. Às ve veze zes, s, po poré rém, m, nã nãoo vem v em ne nenh nhum umaa ajuda deles, como é o caso aqui. A pergunta é o que podemos fazer aí. Vejo em seus rostos que essa é uma pergunta difícil para vocês, pois são confrontados frequentemente com com essa situação.
Para Pa ra os dire di reto tore ress da esco es cola la:: Vou fazer um exercício com vocês. Hell He llin inge gerr co colo loca ca os do dois is dire di reto tore ress da esco es cola la lado la do a lado la do e põ põee o ga garo roto to diante deles. Atrás do garoto, numa posição afastada, ele posiciona um representante do destino desse garoto. pa ra os dire di reto tore ress da esco es cola la:: Ao invés de olhar para o garoto, HELLINGER para olhem para o destino dele. Após Ap ós um inst in stan ante te a dire di reto tora ra se incl in clin inaa e ergu er guee no nova vame ment ntee o olha ol har. r. HELLINGER para pa ra os dire di reto tore ress da esco es cola la:: Como se sentem agora? PRIMEIRO DIRETOR : Melhor. SEGUNDO DIRETOR : Melhor. HELLINGER para Se olharmos para o garoto agora, como ele está? pa ra o grup gr upo: o: Se Está melhor. Para Pa ra os repr re pres esen enta tant ntes es:: Obrigado. Como ajudantes, temos a ideia de que devemos, a qualquer Para Pa ra o grup gr upo: o: Como preç pr eço, o, mant ma nter er uma um a pe pess ssoa oa viva vi va e ajud aj udáá -la -l a a ter te r uma um a vida vi da feli fe liz. z. Entr En tret etan anto to,, ela está entregue a outras forças, diante das quais nossos esforços fracassam. Ao invés de nos vermos apenas diante da pessoa que busca ou necessita da nossa ajuda, olhamos para além dela. De repente, sentimos que há outras forças em ação, que são maiores que nós. Então nos acalmamos. Muitas vezes, também conseguimos olhar de outra maneira para a criança, sem preocupações. Os diretores sorriem e concordam com a cabeça. HELLINGER: Esse é o alívio. Agora fiz algo especialmente para os prof pr ofes esso sore res. s.
SEM PREOCUPAÇÕES HELLINGER para Quando ocorre algo como no caso aqui, em que pa ra o grup gr upo: o: Quando ambos os pais estão emaranhados em algo e permanecem no emaranhamento por algum tempo, não precisamos nos preocupar. Para Pa ra os pa pais is:: Não me preocupo com a mãe e não me preocupo com o pai.
Agora veio à luz algo que colocou em movimento alguma coisa em sua alma. Esse movimento continua. Ele precisa de tempo. Então vocês se surpreendem, após algumas semanas ou meses, que algo está diferente. Continuem se surpreendendo! Ok? Tudo de bom para vocês. Os dois agradecem. HELLINGER para Seu filho precisa do pai. Dê a ele um lugar em seu pa ra o pa pai: i: Seu coração.
PIERCING HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Existem sinais para os quais devemos estar atentos também em um aluno. Aqueles que fazem piercings deixaram de lado o respeito pela própria vida. Esse garoto, por exemplo. exemplo. Vocês fariam isso com uma pessoa que amam? Fariam isso com ela? Eles fazem isso com o próprio corpo? Desistiram da vida. Isso é um sinal e devemos levá-lo a sério. É claro que dá pra remover o piercing depois. depois. O k? Para Pa ra o ga garo roto to:: Ok? Ele El e co conc ncor orda da co com m a ca cabe beça ça..
CRIANÇAS DIFÍCEIS HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Gostaria de dizer algo sobre doenças. Talvez vocês achem que isso não tem nada a ver com o que se passa aqui. Eu perc pe rceb ebii qu que, e, qu quan ando do algu al guém ém tem te m uma um a de dete term rmin inad adaa do doen ença ça,, prin pr inci cipa palm lmen ente te quando se trata de uma doença com risco de morte ou de um sintoma corporal em especial, aquilo que dói, aquilo que o torna doente, está em ressonância com outra pessoa. Está em ressonância com uma pessoa que foi excluída da família ou que foi esquecida nela. Embora a doença não olhe para nós, ela olha para outra pessoa e quer direcionar o nosso olhar
para pa ra ela. el a. Se ho honr nrar armo moss essa es sa pe pess ssoa oa,, se a acol ac olhe herm rmos os em no noss ssoo co cora raçã ção, o, a doença pode ir embora. Muitas vezes, ela pode simplesmente ir embora. Ela cumpriu sua missão. O mesmo acontece no caso de uma criança difícil. A criança difícil está em ressonância com outra pessoa. Como ele, por exemplo: estava em ressonância com a criança abortada. Então, ao invés de querer corrigir o prob pr oble lema ma,, po porr ex exem empl plo, o, atra at ravé véss de ad adve vert rtên ênci cias as qu quee de na nada da ad adia iant ntam am,, olhamos com a criança para a pessoa em sua família que quer ser acolhida. Essa ideia já nos alivia e alivia a criança tam bé tam bém. m. Ela El a já nã nãoo é "tra "t rata tada da”” por po r nós n ós,, vam v amos os co com m ela e la po porr um u m cer c erto to cami ca minh nho. o. Ne Ness ssee cam c amin inho ho,, ela e la se sent se ntee segura conosco.
O AMOR OCULTO HELLINGER um garoto de aproximadamente 16 anos: Ouvi anos: Ouvi falar que você é meio agitado na escola. É verdade? GAROTO : É. HELLINGER : O que você faz quando está agitado? GAROTO : EU me comporto mal, chamando a atenção de todos na aula. HELLINGER : O que você faz, quando tem esse comportamento? GAROTO : Fico explosivo. HELLINGER : Você tem uma energia bem grande. GAROTO : Sim. HELLINGER : Quando uma pessoa não consegue fazer nada direito com essa ess a energia, acaba tendo que fazer algo assim. GAROTO : Sim. HELLINGER : Quem mais em sua família tem energia assim? GAROTO : Ninguém. HELLINGER : Você é o único?
GAROTO : Sim. HELLINGER : Seus pais ainda estão juntos? GAROTO : Não. Nã o. HELLINGER : O que houve? GAROTO : Eles se separaram há 10 anos. HELLINGER : Com quem você mora agora? GAROTO : Com o meu pai. HELLINGER : Você gosta muito dele. GAROTO : Sim. O garoto está muito mexido e concorda com a cabeça. HELLINGER : Estou vendo. O garoto se alegra e concorda com a cabeça. HELLINGER : Como vai o seu pai? GAROTO : Mal. HELLINGER : O que há com ele? GAROTO : Está com a saúde muito ruim. HELLINGER : O que ele tem? GAROTO susp su spir ira: a: Tem um edema pulmonar e insuficiência renal. Tem outros problemas também que eu não sei direito. HELLINGER : Ok. Vou trabalhar com você e com seu pai. Pode ser? GAROTO : Sim. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um repr re pres esen enta tant ntee pa para ra o pa paii e o po posi sici cion ona. a. HELLINGER para pa ra esse es se repr re pres esen enta tant nte: e: Agora você vai acolher o pai do menino em seu coração. Preste atenção ao que se passa em seu corpo e siga-o. Então, procuraremos uma solução boa para para todos. O representante fica parado por muito tempo, sem se mover.
HELLINGER para pa ra o ga garo roto to:: Aconteceu algo em particular na família do seu pai? pa i? GAROTO : Por exemplo, o quê? HELLINGER : Houve alguém que morreu cedo? GAROTO : Sim. HELLINGER : Quem? GAROTO : O pai dele. HELLINGER : Quantos anos tinha o seu pai quando o pai dele morreu? GAROTO : 19 anos. HELLINGER : De que o pai dele morreu? GAROTO : Nem Ne m eu sei. se i. HELLINGER : Tem alguém da família aqui? GAROTO : Sim, minha mãe. Hell He llin inge gerr ch cham amaa a mã mãee e pe pede de a ela el a qu quee se sent se ntee ao seu se u lado la do.. HELLINGER para O que aconteceu na família do pai dele? pa ra a mã mãe: e: O MÃE : O pai do pai dele morreu aos 45 anos, durante uma uma cirurgia de úlcera. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um repr re pres esen enta tant ntee e o co colo loca ca de deit itad adoo de co cost stas as em fren fr ente te ao pai. HELLINGER para O representante do pai olhou para o chão. É por pa ra o grup gr upo: o: O isso que coloquei uma pessoa no chão em frente a ele. Não sei quem é, mas talvez seja seu pai. Após Ap ós um inst in stan ante te,, Hell He llin inge gerr co colo loca ca o gar g arot otoo dia d iant ntee de seu se u pa pai,i, de ma mane neir iraa que o morto fique entre os dois. HELLINGER para pa ra o ga garo roto to:: Diga a seu pai: "Por favor, fique." GAROTO : Por favor, fique. HELLINGER após um instante: Diga instante: Diga mais uma vez.
GAROTO : Por favor, fique. Ele El e diz di z isso is so de form fo rmaa ag agre ress ssiv ivaa e fech fe chaa os pu punh nhos os.. instante: Diga bem alto. HELLINGER após um instante: Diga GAROTO : Por favor, fique. Ele El e grit gr ita, a, co com m um mo movi vime ment ntoo prof pr ofun undo do,, e ch chor ora. a. Hell He llin inge gerr o faz fa z repe re peti tirr diversas vezes. Então o garoto começa a soluçar. Hell He llin inge gerr o co cond nduz uz até at é seu se u pa pai.i. HELLINGER para Diga: "Por favor, fique." pa ra o ga garo roto to qu quee está es tá dian di ante te do pa pai: i: Diga: GAROTO : Por favor, fique. HELLINGER : "Por favor." GAROTO : Por favor, fique. HELLINGER : "Por favor.” GAROTO : Por favor, fique. HELLINGER : “Por favor.” GAROTO: Por favor. Ele El e aind ai ndaa está es tá co com m os pu punh nhos os fech fe chad ados os.. O pa paii nã nãoo se mexe me xe.. HELLINGER para Diga a ele: "Vou morrer." pa ra o pa pai: i: Diga Pai: Vou morrer. HELLINGER para pa ra o ga garo roto to:: Diga: "Por favor, fique." GAROTO : Por favor, fique. HELLINGER para Diga: "Vou morrer." pa ra o pa pai: i: Diga: PAI : V OU morrer. HELLINGER : "Estou doente, vou morrer.” PAI : Estou doente, vou morrer. HELLINGER : "Assim como meu pai." PAI com voz clara: Assim clara: Assim como meu pai.
Pai Pa i e filh fi lhoo se olha ol ham m long lo ngam amen ente te.. O ga garo roto to resp re spir iraa fund fu ndoo e aind ai ndaa está es tá co com m os punhos fechados. Então abaixa a cabeça e relaxa os punhos. HELLINGER para pa ra o ga garo roto to:: Diga: "Querido papai." GAROTO : Querido papai. HELLINGER : Olhe para ele e diga: "Por favor, fique.” GAROTO : Por favor, fique. pa ra o pa pai: i: Diga-lhe: HELLINGER para Diga-lhe: "Mesmo se eu morrer, você continuará sendo meu filho.” PAI : Mesmo se eu morrer, você continuará sendo meu filho. Hell He llin inge gerr con c ondu duzz o gar g arot otoo par p araa pert pe rtoo de seu se u pai. pa i. Eles El es se ab abra raça çam m de d e for f orma ma afetuosa por muito tempo. O pai segura o filho e acaricia suas costas. Quando eles se separam, o pai pousa uma mão sobre o ombro do filho. Eles El es fica fi cam m se olha ol hand ndoo po porr mu muit itoo tem t empo po.. O ga garo roto to resp re spir iraa fund fu ndo. o. Qu Quan ando do o pai pa i dá d á um pa pass ssoo pa para ra trás tr ás,, Hell He llin inge gerr pe pede de qu quee ele e le se de deit itee no ch chão ão ao lado la do do representante do seu pai e olhe para ele. Ele vira o garoto garoto e o faz olhar olh ar para pa ra seu se u pa paii e seu se u av avôô no ch chão ão.. O pai e o avô se olham e se dão as mãos. m ãos. garoto: Diga a seu pai e a seu avô: HELLINGER após um instante para o garoto: "Vocês continuam vivos em mim." GAROTO : Vocês continuam vivos em mim. HELLINGER : "V OU continuar vivo, em sua memória." GAROTO : VOU continuar vivo, em sua memória. HELLINGER : “Farei algo grande em minha vida, em sua memória.” GAROTO : Farei algo grande em minha vida, em sua memória. O garoto está bastante comovido. Ele respira fundo e fecha novamente os punh pu nhos os.. HELLINGER após um instante para o garoto: Deite-se garoto: Deite-se ao lado deles. Ele El e se de deit itaa no ch chão ão,, ao lado la do de seu se u pa paii e olha ol ha pa para ra ele. el e. Poré Po rém, m, o pa paii nã nãoo
olha para o filho. HELLINGER para pa ra o ga garo roto to:: Como você se sente aí, melhor ou pior? GAROTO : Pior. HELLINGER para Como se sente com seu filho deitado ao seu lado? pa ra o pa pai: i: Como PAI : Sinto-me desconfortável quando ele se deita ao meu lado. HELLINGER : Diga a seu filho: "Vá!" PAI : Vá! Hell He llin inge gerr sina si nali liza za ao filh fi lhoo qu quee se leva le vant nte. e. Ele El e se leva le vant ntaa e se vira vi ra pa para ra o outro lado. HELLINGER : Como você está agora? GAROTO : Estou zangado. Hell He llin inge gerr o vira vi ra no nova vame ment ntee pa para ra o pa paii e o av avôô e o co colo loca ca de fren fr ente te pa para ra um representante da morte, posicionado do outro lado. HELLINGER para pa ra o ga garo roto to:: Esta é a morte. O garoto fecha os punhos, mas a morte não se mexe. O garoto respira fund fu ndoo e olha ol ha no nova vame ment ntee pa para ra seu se u pa paii no ch chão ão.. Ele El e resp re spir iraa ca cada da vez ve z ma mais is rápido e parece estar com muita raiva. HELLINGER após um instante instante para o garoto: Diga à morte: "Vou vencer você." GAROTO com voz agressiva: Vou agressiva: Vou vencer você. HELLINGER : Alto. gr itan ando do alto al to e ag agre ress ssiv ivam amen ente te:: Vou vencer você. GAROTO grit Ele El e olha ol ha long lo ngam amen ente te pa para ra a mo mort rte, e, de form fo rmaa ag agre ress ssiv iva. a. HELLINGER : “Vou vencer você." GAROTO : Vou vencer você. HELLINGER : “Mesmo que isso me custe a vida.”
GAROTO de forma desafiadora e agressiva: agressiva: Mesmo que isso me custe a vida. Ele El e aind ai ndaa está es tá co com m os pu punh nhos os fech fe chad ados os.. A mo mort rtee pe perm rman anec ecee imóv im óvel el e olha ol ha para pa ra os mo mort rtos os.. pa ra o ga garo roto to:: A morte não está olhando para você. É como se HELLINGER para você nem existisse para ela. O garoto olha novamente para o pai e o avô no chão. Após um instante, respira fundo e começa a chorar. Está tremendo de tanto chorar. Ele olha para pa ra a mo mort rtee e ab abai aixa xa a ca cabe beça ça.. Depo De pois is limp li mpaa as lágr lá grim imas as do rost ro sto. o. Luta Lu ta consigo mesmo por muito tempo e relaxa os punhos. HELLINGER para pa ra o ga garo rott o: Diga o: Diga a seu pai e a seu avô: "Vou ficar mais um pouc po uco. o."" GAROTO : VOU ficar mais um pouco. HELLINGER : "Depois morrerei também.” GAROTO : Depois morrerei também. HELLINGER para Agora ele relaxou as mãos. Agora não há mais pa ra o grup gr upo: o: Agora agressão. Para Pa ra o gar g arot oto: o: Agora Agora você está junto com a verdade. Agora você é grande. Só as crianças é que sentem raiva. Ok? GAROTO : Sim. HELLINGER para Obrigado a todos. pa ra os repr re pres esen enta tant ntes es-. -. Obrigado O garoto senta-se novamente ao lado de Hellinger. HELLINGER para Como você está? pa ra a mã mãe: e: Como MÃE susp Melhor. su spir ira: a: Melhor. HELLINGER : Você tem um grande filho, não é mesmo? MÃE : Sim, um grande filho. HELLINGER : Ele tem muito amor.
O filho respira fundo. MÃE : Sim. HELLINGER : Exato. O garoto olha tranquilo para Hellinger, que lhe dá uma pancada com o punh pu nhoo en entr tree os om ombr bros os.. HELLINGER : Essa foi sua ordenação como cavaleiro. O garoto ri e o grupo ri com ele. Hellinger e o garoto dão-se as mãos. HELLINGER : Ok, tudo de bom pra você. O grupo bate palmas. HELLINGER para pa ra o grup gr upoo : O que acabei de fazer, a pancada, é apenas um dos lados. Quando algo essencial muda em alguém, a pessoa deve receber uma pancada, não necessariamente tão forte quanto a minha. Só então a mudança é registrada no sistema nervoso. Para Pa ra os prof pr ofes esso sore ress pres pr esen ente tes: s: Agora os professores vão ficar felizes quando ele voltar à aula. Todas as crianças são amáveis. Só é preciso descobrir onde seu amor se esconde. Aqui veio à luz de maneira maravilhosa onde ele estava escondido.
O NIPOTÊNCIA E IMPOTÊNCIA Ainda há algo importante a ser observado aqui. Muitos creem p oder tomar a vida nas mãos, como se tivessem o poder sobre a vida e a morte. Principalmente as crianças pensam assim. Por isso, muitas vezes, as crianças têm na alma a ideia de que seus pais estarão melhores se assumirem um sofrimento no lugar deles. Como se tivessem o poder de absolver seus pais através de um sacrifício. Então, às vezes, dizem em suas almas: “É melhor que eu morra em vez de você.” Então, têm sentimentos de onipotência. Como nos tornamos adultos? Quando percebemos o quanto nosso poder é limitado. É preciso lutar bastante para chegar nesse estágio. Muitos adultos ainda acreditam poder absolver outros de seus destinos. Alguns professores também acreditam que podem mudar algo em seus alunos. Alguns creem
até mesmo poderem mudar o mundo, mas também tam bém acabam percebendo que isso não é possível. No exemplo desse garoto pudemos ver como é dura essa luta e como é difícil essa renúncia. Que luta! Mas ele conseguiu.
A VIDA CURTA HELLINGER para pa ra um ga garo roto to de ap apro roxi xima mada dame ment ntee 15 an anos os qu quee se s e ap apre rese sent ntaa para pa ra trab tr abal alha harr co com m ele el e : O que você anda aprontando? GAROTO : O que você quer dizer? HELLINGER : Você anda causando problemas a algumas pessoas? GAROTO : Sim. HELLINGER : Que tipo de problema? GAROTO : Não estou me dedicando na escola. HELLINGER : Você é preguiçoso? Eu também era, mas só quando pequeno. Eles El es sorr so rrie iem m um pa para ra o ou outr tro. o. HELLINGER : Você não acredita? GAROTO : Não. HELLINGER : Para algumas pessoas, não vale a pena se dedicar na escola. O garoto olha para Hellinger, curioso. HELLINGER : Principalmente para aqueles que acham que não vão ficar velhos. O garoto fica sério e concorda com a cabeça. HELLINGER : Por que deveriam se esforçar? Os dois se olham. Depois o garoto olha para o chão, pensativo. HELLINGER : Quero lhe dizer uma coisa. Para morrer não é preciso ir à escola. Todos são capazes disso sem ter ido à escola. O garoto concorda com a cabeça.
HELLINGER : Já no caso da vida, é diferente. Os dois se olham. O garoto concorda com a cabeça. HELLINGER : Feche os olhos. Imagine-se de volta à sua infância. Então você vai subindo a escada da vida. Cada degrau dessa escada é um ano. Você sobe até chegar ao degrau de agora. Após Ap ós um inst in stan ante te:: Quantos degraus ainda vê à sua frente? O garoto fica sério. GAROTO : 10 10.. HELLINGER : ISSO SS O é pouco. O garoto balança a cabeça. HELLINGER : 10 degraus é pouco. Para isso não valem os esforços na escola. O garoto fica muito sério. HELLINGER : Vamos fazer uma coisa, nós dois? O garoto concorda. HELLINGER : Mesmo? Hell He llin inge gerr este es tend ndee a mã mãoo ao ga garo roto to,, qu quee a toma to ma.. HELLINGER : De acordo? O garoto diz que sim com a cabeça. HELLINGER : Ok, então vou fazer algo com você. Diga-me algo sobre sua família. Seus pais ainda estão juntos? GAROTO : Sim. HELLINGER : Você tem irmãos? GAROTO : Sim, uma irmã mais velha. HELLINGER : Algum dos seus pais teve um relacionamento anterior? GAROTO : Não Nã o sei. se i. O garoto diz que seus pais também estão na sala. Hellinger pede que eles
se sent se ntem em ao seu se u lado la do.. HELLINGER para pa ra o pa pai: i: Aconteceu algo em particular na sua família de origem? PAI : Houve um assassinato. HELLINGER : Quem foi assassinado? PAI : O pai da minha mãe. HELLINGER : Por quem? PAI : Por um assassino desconhecido. HELLINGER : Quantos anos tinha seu avô? PAI : Uns 40. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um repr re pres esen enta tant ntee pa para ra o av avôô assa as sass ssin inad adoo e o po posi sici cion ona. a. Após Ap ós um inst in stan ante te,, o av avôô olha ol ha a seu se u redo re dorr e dá vá vári rias as vo volt ltas as em torn to rnoo de si mesmo. Depois olha para o chão, como se estivesse olhando para vários mortos. pa ra o pa pai: i: O HELLINGER para O avô esteve na guerra ou em algum outro tipo de conflito? PAI : Ele era boxeador. HELLINGER : Houve alguma morte durante uma luta de boxe? PAI: Não. HELLINGER : Ele está olhando para muitos mortos. PAI : Eu não sei se ele já matou alguém. HELLINGER : Não Nã o esto es touu dize di zend ndoo qu quee ele el e tenh te nhaa mata ma tado do algu al guém ém.. Mas Ma s está es tá olhando para muitos mortos. PAI : Muitos dos seus filhos morreram cedo. Minha mãe tem t em 60 anos. Desde os 48 anos tem várias doenças estranhas. HELLINGER : Vou tentar uma coisa. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee seis se is mu mulh lher eres es e as co colo loca ca de deit itad adas as no ch chão ão em fren fr ente te ao
avô. Após um instante, ele pede ao garoto que se deite junto com elas. O avô se ajoelha e quer tocar as mulheres, uma após a outra. Mas elas desviam dele. HELLINGER para pa ra o gru g rupo po:: Vocês podem ver como essas mulheres têm medo dele. O avô se ajoelha diante da próxima mulher. Ele quer tocá-la, mas hesita. pa ra o grup gr upo: o: O HELLINGER para O avô está com medo de tocá-la. t ocá-la. Após Ap ós um inst in stan ante te pa para ra o ga garo roto to:: Como você se sente aqui? GAROTO : Não Nã o faz fa z dife di fere renç nçaa pa para ra mim. mi m. HELLINGER : Exato. Para quem encerrou a vida, não faz diferença. O avô continua se deslocando até a sexta mulher. Hellinger pede ao garoto que se levante e se sente ao seu lado. pa ra a mã mãe: e: Aconteceu HELLINGER para Aconteceu algo em particular na sua família? MÃE: Não. Hell He llin inge gerr pe pede de ao av avôô qu quee se de deit itee ao lado la do da dass mu mulh lher eres es mo mort rtas as.. HELLINGER para Você está melhor ou pior aqui? pa ra o av avô: ô: Você Avô: Estou um pouco mais calmo. HELLINGER para pa ra os repr re pres esen enta tant ntes es:: Podem se sentar, obrigado. Em segu se guid ida, a, Hell He llin inge gerr po posi sici cion onaa o pa paii e um umaa mu mulh lher er à sua su a fren fr ente te.. HELLINGER para pa ra essa es sa mu mulh lher er:: Você é o segredo dessa família. Após Ap ós um inst in stan ante te,, o segr se gred edoo se s e vira vi ra e dá as co cost stas as pa para ra o pa pai.i. O pa paii dá um pass pa ssoo pa para ra trás tr ás,, de depo pois is ma mais is um um.. HELLINGER para Você sabe o que é o segredo? pa ra o pa pai: i: Você PAI : Acho que é minha mãe. HELLINGER : O que aconteceu com ela? PAI : Acho que ela não tem vontade de viver.
HELLINGER : Sei. Hell He llin inge gerr co cond nduz uz o pa paii pa para ra dian di ante te do segr se gred edoo , sua su a mã mãe. e. pa ra o pa pai: i: Olhe HELLINGER para Olhe para ela e diga: "Por favor, fique." O pai está bastante comovido e hesita. Depois olha para o chão. HELLINGER após um instante: Diga. instante: Diga. PAI : Por favor, fique. Ele El e e a mã mãee se olha ol ham m long lo ngam amen ente te.. Após Ap ós um inst in stan ante te,, Hell He llin inge gerr leva le va a mã mãee para pa ra o lado la do,, afas af asta tand ndoo -a do filh fi lho. o. pa ra a mã mãe: e: Como HELLINGER para Como você está aqui? MÃE : Melhor. Hell He llin inge gerr pe pede de ao pa paii e à repr re pres esen enta tant ntee de sua su a mã mãee qu quee se sent se ntem em.. HELLINGER para pa ra o ga garo roto to:: O que há com você agora? GAROTO : Estou me perguntando o mesmo. HELLINGER para Não podemos avançar. Existe um segredo. pa ra o grup gr upo: o: Não Para Pa ra o ga garo roto to:: Vou lhe propor uma coisa. Aja como se tivesse apenas 10 anos para viver. GAROTO : Como? HELLINGER : Você e quem sabe como. 10 anos. Você já pode começar. GAROTO : O que significa isso? HELLINGER : Aja como se você tivesse apenas mais mais 10 anos. O garoto pensa, longamente, e fica inquieto. garoto: Olhe para seus pais e diga a HELLINGER após um instante para o garoto: Olhe eles: "Vou viver por pelo menos mais mais 10 anos." GAROTO olha para seus pais: Vou pais: Vou viver por pelo menos mais 10 anos. HELLINGER : "V OU me comportar como se tivesse pelo menos mais 10 anos."
GAROTO : VOU me comportar como se tivesse pelo menos menos mais 10 anos. O garoto e seus pais se olham longamente. Depois o garoto desvia o olhar deles. HELLINGER para Olhe mais uma vez para eles e diga: "Vocês não pa ra o gar g arot oto: o: Olhe prec pr ecis isam am se preo pr eocu cupa par. r.”” GAROTO : Vocês não precisam se preocupar. HELLINGER : "Por pelo menos 10 anos ainda estarei fazendo alguma coisa." GAROTO : Por pelo menos 10 anos ainda estarei fazendo faze ndo alguma coisa. HELLINGER : "Talvez até algo com o que vocês possam se alegrar.” Quando começa a falar, o garoto para de repente e começa a rir. Seus pais também riem. HELLINGER : Ok. Vou parar por aqui. Para Pa ra o ga garo roto to:: Tudo de bom.
ABENÇOE -ME , SE EU CONTINUAR VIVO HELLINGER para Gostaria de fazer mais um comentário comentário geral. pa ra o grup gr upo: o: Gostaria Quando olhamos para o que Vivenciamos hoje, vemos que, por trás daquilo que superficialmente parece ser importante, atua algo completamente diferente, ao qual o indivíduo está entregue. Quando, por exemplo, um aluno se comporta de maneira estranha na escola, algumas pessoas dizem: "Ele poderia mudar, só precisa de boa vontade." Porém, não é assim. Há outras forças em ação as quais o atingido não compreende. Falei mais uma vez com o pai e também obtive retornos. Repassei todo o proc pr oces esso so mais ma is uma um a ve vez, z, ment me ntal alme ment nte. e. Qu Quan ando do,, po porr ex exem empl plo, o, o av avôô foi fo i constelado, algumas mulheres do grupo ficaram assustadas. Sentiram- se ameaçadas. Também com base no que vimos na constelação, fica claro que algo de ruim deve ter acontecido. Então constelei o segredo, e você disse que era sua mãe. Foi Para Pa ra o pa pai: i: Então demonstrado que sua mãe quer morrer. Como assim ela quer morrer? Ela quer ir até os mortos do avô.
Quando você disse: "É minha mãe", você sorriu. Você sabe que há mais coisas escondidas por trás. Minha suposição é que você esteja dizendo em seu coração para a sua mãe: "É melhor eu ir do que você." Seu filho sente isso. Ele diz a você, seu pai, com um amor profundo: "É melhor eu ir do que você." Durante a pausa, disse a ele algo que talvez o ajude. Ele deve ir até esses mortos e até o avô e dizer: "Abençoe-me, se eu continuar vivo." E deve ir até sua mãe e dizer a ela internamente: "Abençoe-me, se s e eu continuar vivo". E deve dizer internamente a você e a seu pai: "Querido papai, abençoe-me, abençoe- me, se eu continuar vivo. " Para Pa ra o pa paii : Você fará isso, é claro que fará. O pai está bastante comovido e concorda com a cabeça. PAI : Vou fazer isso com o coração. HELLINGER : Exato. Faça isso com o coração. PAI : Obrigado.
O EMARANHAMENTO HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Estamos vinculados aos destinos de nossa família ao longo de várias gerações passadas. Quando nos deparamos com pess pe ssoa oass qu que, e, de acor ac ordo do co com m a no noss ssaa co comp mpre reen ensã são, o, co comp mpor orta tam m -se -s e de maneira estranha ou fazem coisas ruins, sabemos que estão vinculadas a algo que não compreendem. Então olhamos para além deles e, sem intervir, respeitamos seu destino especial. Quando respeitamos esse destino sem querer fazer nada, eles ganham força. Muitas vezes, temos a ideia do livre arbítrio humano. Possuímos livre arbítrio, mas apenas limitado. No que diz respeito às coisas grandes, como vida e morte, são outras forças que regem. O que podemos fazer então? Nós Nó s no noss en entr treg egam amos os a essa es sass forç fo rças as,, tamb ta mbém ém co com m rela re laçã çãoo ao no noss ssoo de dest stin ino. o. Depois de entregarmo-nos a essas forças, às vezes podemos ajudar outras pess pe ssoa oas, s, mas ma s em sint si nton onia ia co com m elas el as.. Então, diminui o trabalho dos professores, o trabalho dos pais, e as crianças se sentem melhor. Por trás de tudo está uma grande confiança de que, no
final, tudo se una e de que as distinções que fazemos entre bem e mal se desfaçam no final. Não há mais bons nem maus: maus: apenas pessoas.
AMEI MUITO SEU SE U PAI HELLINGER : Tem mais alguém que queira trabalhar comigo? Uma professora chama uma garota de aparentemente 16 anos, que q ue se senta ao lado de Hellinger. A garota olha rapidamente para Hellinger, sorri e olha para o chão. HELLINGER para Quando vocês olham para ela, quantos anos ela pa ra o grup gr upo: o: Quando tem em sua alma e em seu sentimento? Três anos. Algo aconteceu quando ela tinha três anos. Para Pa ra a ga garo rota ta:: O que aconteceu? Ela El a ba bala lanç nçaa a ca cabe beça ça e olha ol ha pa para ra a mã mãee no meio me io do grup gr upo. o. Hell He llin inge gerr chama a mãe. Ela se senta ao lado dele. HELLINGER para O que aconteceu quando sua filha tinha três anos? pa ra a mã mãe: e: O MÃE : NÓS nos mudamos para a casa do meu me u marido atual. A ga garo rota ta co come meça ça a ch chor orar ar e solu so luça ça.. HELLINGER : O que houve com o pai dela? MÃE : O pai dela nos abandonou. Foi embora com outra mulher. HELLINGER : Ela sente falta do pai, logo vemos isso. Ela sente falta do pai. Hell He llin inge gerr olha ol ha pa para ra ela. el a. Ela El a b alan al ança ça a ca cabe beça ça inte in tens nsam amen ente te.. HELLINGER para Ela está balançando a cabeça. Sabem por quê? pa ra o grup gr upo: o: Ela Tem medo de admitir na frente da mãe. Hell He llin inge gerr olha ol ha pa para ra a mã mãe. e. pa ra a mã mãe: e: Diga HELLINGER para Diga a ela: "Amei muito seu pai." MÃE : Amei muito seu pai.
HELLINGER : Diga com amor. Quando ela vai responder rapidamente: Devagar. rapidamente: Devagar. Lembre-se de como você o amou. Então diga a ela a partir de sua alma. alma. Ela El a dá um susp su spir iroo prof pr ofun undo do.. HELLINGER : Olhe para ela. MÃE : Amei muito seu pai. A mã mãee está es tá mu muit itoo mexi me xida da.. A ga garo rota ta ch chor ora. a. Hell He llin inge gerr pe pede de à mã mãee qu quee se sent se ntee ao lado la do da filh fi lhaa e a tome to me no noss braç br aços os.. Ela El a ab abra raça ça,, be beij ijaa e ac acar aric icia ia a filh fi lha. a. Depo De pois is as du duas as se sent se ntam am de mã mãos os dadas. HELLINGER para Isso é tudo o que preciso fazer. pa ra o grup gr upo: o: Isso Tudo de bom para vocês. Para Pa ra a mã mãe: e: Tudo
AMBOS OS PAIS HELLINGER para Gostaria de dizer mais uma coisa. Toda criança pa ra o grup gr upo: o: Gostaria tem dois pais. Para uma criança, é preciso poder amar ambos os pais. Uma criança não compreende por que seus pais se separam. Ela ama ambos da mesma maneira. Entretanto, quando os pais se separam e a criança fica com a mãe, às vezes ela se torna dependente da mãe em todos os aspectos. Às vezes, tem medo de mostrar que ama o pai da mesma maneira. Ela tem medo de que a mãe fique com raiva e de que, além do pai, acabe perdendo também a mãe. Contudo, secretamente, ela sempre ama o pai. Quando escuta a mãe dizer que amou muito o pai, pode mostrar à mãe que também ama o pai. Então a criança se sente aliviada. A mãe aqui entendeu isso bem. Agora a filha pode facilmente dizer que ama o pai. Ela também sabe que pode ir até o pai. Lá ela se sentirá bem. Agora ela fica feliz. Para Pa ra a ga garo rota ta:: Pode mostrar à vontade. A mãe também fica feliz. Mãe Mã e e filh fi lhaa sorr so rrie iem m um umaa pa para ra a ou outr tra. a. A mã mãee en envo volv lvee a filh fi lhaa co com m o braç br açoo e a beija.
HELLINGER pa HELLINGER para Ainda estava faltando isso. ra o grup gr upo: o: Ainda
MAMÃE, POR PO R VOCÊ VOCÊ EU FAÇO TUDO Um garoto de aparentemente 14 anos senta-se ao lado de Hellinger. HELLINGER para pa ra esse garoto: Olá. garoto: Olá. Quer trabalhar comigo? GAROTO : Sim. HELLINGER para Ele diz isso cheio de força. pa ra o grup gr upo: o: Ele Para Pa ra o ga garo roto to:: Gosto disso. Você está com algum problema? GAROTO : Sim. HELLINGER : De que tipo? GAROTO : Na escola e em casa. HELLINGER : O que está acontecendo em casa? GAROTO : Eu fico nervoso com meu pai muito rápido. HELLINGER : Quem mais fica nervoso com seu pai? GAROTO : SÓ eu. e u. HELLINGER : EU sei quem mais fica nervoso. Sua mãe, obviamente. Sabe como posso ver isso? Você é o filhinho da mamãe. mamãe. O garoto olha para Hellinger e fica pensativo. HELLINGER : O que aconteceria se sua mãe dissesse: "Eu respeito seu pai." O que aconteceria? GAROTO : Para mim? Acho que eu ficaria feliz. HELLINGER : É? Então vamos experimentar para ver, pode ser? GAROTO : Sim. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Como vocês sabem, posso me enganar muitas vezes, mas uma constelação nunca erra.
Hell He llin inge gerr esco es colh lhee co como mo repr re pres esen enta tant ntee o ga garo roto to da co cons nste tela laçã çãoo "A vida vi da curta”.
HELLINGER para pa ra esse es se ga garo roto to:: Posso confiar em você? O garoto diz que sim com a cabeça. HELLINGER : Você é o pai dele. Em segu se guid ida, a, Hell He llin inge gerr toma to ma co como mo repr re pres esen enta tant ntee a ga garo rota ta da co cons nste tela laçã çãoo anterior "Amei muito seu pai". Ela representa a mãe. HELLINGER para pa ra esse es sess repr re pres esen enta tant ntes es:: Prestem atenção ao que acontece em seus corpos e em suas almas e ajam de acordo acordo com isso. A repr re pres esen enta tant ntee da mã mãee olha ol ha pa para ra o ch chão ão.. Ela El a tent te ntaa se vira vi rarr pa para ra o ou outr troo lado, mas vacila. Hell He llin inge gerr pe pede de a um umaa mu mulh lher er qu quee se de deit itee dian di ante te da mã mãee de co cost stas as.. Após Ap ós um instante, a mãe dá vários passos para trás. A morta está muito inquieta. inquieta. Hell He llin inge gerr co colo loca ca o ga garo roto to em fren fr ente te à repr re pres esen enta tant ntee de sua su a mã mãe. e. HELLINGER para Diga à sua mãe: "Mamãe, por você eu faço tudo. pa ra o gar g arot oto: o: Diga GAROTO : Mamãe, por você eu faço tudo. HELLINGER : Diga de coração e devagar. GAROTO : Mamãe, por você eu faço tudo. Os dois se olham longamente. A mãe fecha os punhos. HELLINGER para Diga-lhe: "Estou com raiva. pa ra a mã mãe: e: Diga-lhe: MÃE: Estou com raiva. garoto: Diga a ela novamente. Mamãe, HELLINGER após um instante para o garoto: Diga por po r vo você cê eu faço fa ço tudo tu do." ." GAROTO : Mamãe, por você eu faço tudo. pa ra a mã mãe: e: Diga-lhe: HELLINGER para Diga-lhe: "Estou com raiva." MÃE : Estou com raiva. Os dois se olham longamente mais uma vez. Hellinger leva o garoto para
o lado, de forma que a mãe fique diretamente à frente da morta. HELLINGER para Diga à morta: Estou com raiva. pa ra a mã mãe: e: Diga MÃE : Estou com raiva. HELLINGER : "Não quero você." MÃE : Não quero você. HELLINGER : "Suma daqui!" MÃE : Suma daqui! HELLINGER : Diga alto. MÃE em voz alta: Suma alta: Suma daqui! Ela El a fech fe chaa os pu punh nhos os ao diz d izer er.. Ela E la dá ma mais is algu al guns ns pa pass ssos os pa para ra trá t rás. s. A mor m orta ta se viro vi rouu pa para ra ela. el a. HELLINGER para Diga novamente bem alto. pa ra a mã mãe: e: Diga MÃE : Suma daqui! Hell He llin inge gerr leva le va o ga garo roto to até at é o repr re pres esen enta tant ntee do seu se u pa pai.i. Eles El es se olha ol ham m po porr muito tempo. HELLINGER para pa ra o ga garo roto to:: Diga a seu pai: "Querido papai, olhe para mim como seu filho." GAROTO : Querido papai, olhe para mim como seu filho. HELLINGER : "Aqui você é grande e eu pequeno.” GAROTO : Aqui você é grande e eu pequeno. HELLINGER : "Sou apenas uma criança." GAROTO : SOU apenas uma criança. HELLINGER para Quando o escutam, percebem que ele fala como pa ra o grup gr upo: o: Quando se fosse o grande. O garoto olha para Hellinger e sorri. HELLINGER . Diga mais uma vez: "Querido papai, por favor olhe para mim
como seu filho." GAROTO . Querido papai, por favor, olhe para mim como seu filho. Nova No vame ment ntee ele el e fala fa la de form fo rmaa arro ar roga gant nte. e. O grup gr upoo ri. ri . HELLINGER para pa ra o ga garo roto to:: Agora, ajoelhe-se diante dele, olhe para ele e diga: "Querido papai, agora eu o respeito res peito como meu pai." GAROTO : Querido papai, agora eu o respeito como meu pai. Nova No vame ment nte, e, ele el e fala fa la de defo form rmaa arro ar roga gant nte. e. O pa paii fica fi ca em pé imóv im óvel el.. Hell He llin inge gerr co cond nduz uz a mã mãee pa para ra o ca camp mpoo de visã vi sãoo da mo mort rta, a, qu quee lhe lh e este es tend ndee a mão. Ela dá novamente alguns passos para trás. Hellinger a conduz novamente para perto da morta. HELLINGER para Diga-lhe: "Agora olho para você.' pa ra a mã mãe: e: Diga-lhe: MÃE : Agora olho para você. HELLINGER : "Como minha filha.” MÃE : Como minha filha. HELLINGER para Chegue mais perto. pa ra a mã mãe: e: Chegue Ela El a se s e apr a prox oxim imaa len l enta tame ment nte, e, até at é que q ue a mão m ão este es tend ndid idaa da d a mor m orta ta po poss ssaa toc t ocar ar seus se us pé pés, s, e fica fi ca pa para rada da.. Hell He llin inge gerr va vaii no nova vame ment ntee até at é o ga garo roto to.. HELLINGER para Diga a seu pai: "Por favor, olhe para mim como pa ra o gar g arot oto: o: Diga seu filho.” GAROTO de novo com voz arrogante: Por arrogante: Por favor, olhe para mim como seu filho. pa ra o pa pai: i: Diga-lhe: HELLINGER para Diga-lhe: "Ainda não." PAI : Ainda não. pa ra o filh fi lho: o: Vá HELLINGER para Vá com seu movimento, da maneira que o sentir. O garoto se levanta. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Não era esse o movimento. Pudemos ver qual
era o movimento. Quem tem raiva do pai perdeu-o. perdeu -o. Para Pa ra o ga garo roto to:: Diga-lhe novamente: "Por favor, olhe para mim como seu filho." Ele El e diz di z no nova vame ment ntee co com m vo vozz arro ar roga gant nte. e. HELLINGER para pa ra o gru g rupo po:: Ele perdeu seu pai. Pobre garoto. Não tem força. Sem o pai não há força. Após Ap ós um inst in staa nte nt e pa para ra o ga garo roto to:: Agora diga ao seu pai: "Me salve." GAROTO : Me salve. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Não tem jeito, ele perdeu seu pai e sua mãe também. A mã mãee tamb ta mbém ém nã nãoo ha havi viaa se mo movi vido do ma mais is.. HELLINGER : V OU interromper por aqui. Aos Ao s repr re pres esen enta tant ntes es:: Obrigado a todos. Aos Ao s repr re pres esen enta tant ntes es do d o pai pa i e da mãe m ãe:: Vocês dois foram representantes muito bons bo ns.. Pude Pu de co conf nfia iarr em vo você cês. s. O pai não pode fazer nada para se aproximar do filho. Se o Para Pa ra o grup gr upo: o: O filho o despreza, o pai não pode fazer mais nada para se aproximar dele. O representante do pai mostrou isso bem. Qual é a dinâmica aqui? A mãe se sente culpada pela morte de uma criança. Ela não quer a criança. Ela tem raiva. Para Pa ra o ga garo roto to:: Ela quer morrer. E você diz a ela: "Por você eu faço tudo, até morrer." Após Ap ós um inst in stan ante te:: Só uma pessoa pode salvá-lo: seu pai. Mas só se você o respeitar. O garoto está sério. HELLINGER : Deixe isso atuar em sua alma. Talvez você encontre o caminho. Mas somente se você se tornar pequeno, pequeno diante do seu pai. pa i. Somo So moss semp se mpre re pe pequ quen enos os dian di ante te de no noss ssos os pa pais is..
Quem se eleva acima dos pais acaba por perdê-los. Tem de Para Pa ra o grup gr upo: o: Quem agir como grande sem ser grande. Para Pa ra o ga garo roto to:: Acho que você entendeu agora. Tudo de bom. Eles El es se dã dãoo as mã mãos os.. HELLINGER para pa ra os prof pr ofes esso sore res: s: Esses dois representantes não foram excelentes? Foram completamente puros. Ambos foram muito bons. Isso mostra que também podemos fazer constelações com jovens, até com crianças. Muitas vezes, mais coisas vêm à luz do que quando trabalhamos com adultos. Sempre podemos confiar no bem que há na alma de uma criança.
A PEDAGOGIA HELLINGER A Pedagogia Hellinger é uma Pedagogia Sistêmica. Qual é o seu efeito na escola? O presidente e diretor do CUDEC, Alfonso Malpica Cárdenas, declarou sua prof pr ofun unda da grat gr atid idão ão a Bert Be rt He Hell llin inge ger, r, uma um a ve vezz qu quee sua su a visã vi sãoo sist si stêm êmic icaa contribuiu imensamente no sentido de reconquistar a confiança dos pais na escola. Essa foi a terceira visita de Bert Hellinger à instituição. Em 2001 e 2003 ele já havia sido convidado pelo CUDEC para ajudar pais, professores e alunos através das Constelações Familiares. Nesse congresso, foi recebido como convidado especial, sob enorme aplauso dos presentes. De certo modo, essa recepção foi uma forma de reconhecimento ao seu trabalho das Constelações sistêmico-fenomenológicas, uma vez que se s e trata do fundamento para o desenvolvimento da Pedagogia Sistêmica, praticada há muitos anos no CUDEC. Bert salientou, no entanto, que esse sucesso só fora possível devido ao trabalho pioneiro realizado por Angélica e Alfonso Malpica nos anos anteriores. Através de supervisões e mediante a presença de alunos e pais, Bert trabalhou com as Constelações Familiares para abordar problemas como:
dificuldades de concentração, hiperatividade, dislexia, além de depressão, psic ps icos ose, e, uso u so de d e drog dr ogas as e álc á lcoo ool.l. Ao A o sere se rem m conf co nfro ront ntad ados os com c om tai t aiss prob pr oble lema mas, s, os professores, muitas vezes, não são capazes de transmitir os conteúdos de aprendizado de forma adequada. Surge a pergunta com relação aos culpados. Quem é o responsável pela falta de sucesso do aluno? Os pais, os professores, a escola? Em vez de tentar encontrar culpados, Bert Hellinger encontrou soluções na história de família dos alunos. Os participantes puderam observar, de maneira marcante, o amor com que as crianças são vinculadas a seus sistemas familiares e como a lealdade a um membro da família é capaz de influenciar o comportamento de aprendizado do aluno. Nas constelações, tornou-se claro que o professor perd pe rdee forç fo rçaa ao olha ol harr ap apen enas as pa para ra o prob pr oble lema ma.. Por Po r ou outr troo lado la do,, qu quan ando do olha ol ha para pa ra o alun al uno, o, en enxe xerg rgaa seus se us pa pais is po porr trás tr ás de dele le e resp re spei eita ta a sua su a hist hi stór ória ia familiar, bem como as condições sob as quais a criança cresceu, está em sintonia com o destino da criança e de sua família. Ao mesmo tempo, é capaz de sentir seus próprios pais atrás de si e respeitá-los. Dessa forma, também está conectado à sua força. Assim, o professor se mantém em sua próp pr ópri riaa tare ta refa fa e ob obté tém m a co conf nfia ianç nçaa ne nece cess ssár ária ia do doss pa pais is.. Ap Apen enas as de dess ssaa maneira se torna possível para ele ensinar aos alunos. Ele deixa o aluno e seus pais com sua dignidade e assume sua própria dignidade em um lugar adequado como professor.
A ORDEM A Pedagogia Sistêmica também requer que a escola seja conduzida de maneira sistêmico-fenomenológica. Alguns diretores trouxeram seus prob pr oble lema mass co com m os prof pr ofes esso sore ress e Bert Be rt He Hell llin inge gerr most mo stro rouu uma um a form fo rm a de trabalho em rodadas, na qual o diretor pode dar a palavra a todos e, em seguida, tomar uma decisão adequada a todos. Também mostrou a importância da coesão entre os professores e o próximo nível na hierarquia, os diretores. Um professor que trabalha c ontra o diretor se torna insuportável para a escola. O mesmo ocorre quando um professor se junta com os alunos para agir contra outro professor. professor.
O sistema de ensino está submetido a certas ordens. Em primeiro lugar vem o diretor, depois os professores, que são iguais entre si, com a diferença que, aqueles que chegaram à escola primeiro como professores, têm prec pr eced edên ênci ciaa sobr so bree os qu quee vier vi eram am de depo pois is.. Muit Mu itas as ve veze zes, s, os no novo voss prof pr ofes esso sore ress qu quer erem em most mo stra rarr ao aoss an anti tigo goss co como mo as co cois isas as de deve vem m ser se r feit fe itas as,, e então já começa o problema. É importante reconhecer as capacidades e a competência do outro, pois neste aspecto são todos diferentes. Se reconhecermos que todos são bons à sua maneira, mas que todos ensinam de sua forma especial, pode haver harmonia entre todos. Para poder combater a temida Síndrome de Burn Bu rnou out,t, afirma Hellinger, o prof pr ofes esso sorr de deve ve assu as sumi mirr seu se u luga lu garr ad adeq equa uado do co como mo tuto tu tor. r. Em primeiro lugar vêm sempre os pais, depois os alunos e, depois os prof pr ofes esso sore res. s. O luga lu garr mais ma is segu se guro ro a pa part rtir ir do qua q uall um u m prof pr ofes esso sorr pod p odee ens en s inar in ar é o mais embaixo. Lá, o professor possui a maior força. Lá, o destino e a sintonia colocam-se a seu lado e, assim, ele obtém a força para seu trabalho." O fundamento necessário para o ensino só é estabelecido quando o prof pr ofes esso sorr se s e vê v ê com c omoo o últ ú ltim imoo na n a sequ se quên ênci ciaa alu a luno no - pai p aiss - prof pr ofes esso sor. r. Assi As sim, m, o professor não se sente mais sozinho: ele divide a carga e pode dar um pass pa ssoo pa para ra trás tr ás e faze fa zerr seu se u trab tr abal alho ho co com m aleg al egri ria. a. "O resp re spei eito to mútu mú tuoo é o fundamento de uma boa educação."
AJUDA MEDIAL Cursos em Bolzano e Milão 2013
♦ CURSO EM BOLZANO, 2013
INTRODUÇÃO HELLINGER: Estou feliz por estar aqui e por ter um tradutor tão bom ao meu lado. O tema deste curso é: sucesso na vida, sucesso na profissão . O que vem prim pr imei eiro ro?? Prim Pr imei eiro ro ve vem m o suce su cess ssoo na vida vi da,, de depo pois is o suce su cess ssoo na prof pr ofis is são. sã o. Sucesso para quem? Além dos que estão sentados aqui, muitos outros estão presentes conosco. Milhares, que esperam pelo nosso sucesso. Muitas pessoas que fizeram part pa rtee do no noss ssoo pa pass ssad ado, o, de no noss ssas as vida vi dass an ante teri rior ores es,, pe pess ssoa oass de no noss ssas as famílias, que talvez tenham sido esquecidas, rejeitadas ou julgadas. Pessoas que esperam por uma absolvição, por uma liberdade que as leve a um outro nível, a um outro nível do amor junto conosco. Vocês concordam em penetrarmos nessa amplidão? Acontece que os fracassos não são apenas nossos fracassos e que as nossas queixas não são apenas nossas. Há outros que se expressam em nossos sintomas corporais, e eles nos dizem: Por favor.
MEDITAÇÃO : A CONFIANÇA Fechem os olhos. Vamos penetrar em nosso corpo e nos tornar amplos internamente. Olhamos para muitos de nossa família, para muitos de nosso pass pa ssad ado. o. Dize Di zemo moss a todo to dos: s: Sim, Si m, sim. si m. Vo Você cê pe pert rten ence ce a mim mi m e eu pe pert rten enço ço a você. Sentimos o que muda em nós, o que é curado em nós. De repente, nossos desejos vão para o pano de fundo - também aquilo que nos propusemos para pa ra este es te cu curs rsoo - e no noss sent se ntim imos os leva le vado doss e carr ca rreg egad ados os po porr ou outr tras as forç fo rças as.. Olhamos de forma confiante para o que nos espera aqui, para aquilo que nos espera aqui, finalmente. O que fizemos agora? Demos o primeiro grande passo em direção ao
sucesso: a um grande sucesso.
DEMONSTRAÇÃO: A LUZ LU Z Vou começar com uma demonstração. Quem se coloca diante desse movimento? Quem ousa seguir esse caminho? Olho ao meu redor e me vejo movido por uma outra força. Então escolho alguém. Quem de vocês deseja? Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um ho home mem m co com m um feri fe rime ment ntoo grav gr avee na pe pern rna. a. Ele El e o cumprimenta e pede que se sente ao seu lado. HELLINGER para Feche os olhos. pa ra esse es se ho home mem: m: Feche Após Ap ós um ins i nsta tant nte: e: Embaixo, Embaixo, à nossa frente, estão muitos mortos. Estão com os olhos abertos. Estão olhando para você e para mim. Digo a eles: “Conheço vocês. Muitos dos mortos da minha família estão entre vocês." Vocês se olham entre si e dizem: “O que estamos fazendo aqui? Temos algo a resolver aqui? Ou será que nos levantamos, nos viramos para o out ro lado e vemos uma luz eterna diante de nós?” De repente, nos sabemos vivos, vivos de outra forma, finalmente em casa. casa. Agora olhamos, seguindo o olhar deles, para a mesma luz brilhante. Nós nos levantamos e damos os primeiros passos para dentro dessa luz. De repente nos sentimos leves, levados e carregados por forças maiores. Ficamos afundados nessa luz. Como você está? Após Ap ós um inst in stan ante te,, pa para ra o ho home mem: m: Como HOMEM : Sinto-me amplo e firme ao mesmo tempo. Vou fazer um exercício com você. Hell He llin inge gerr ba bate te em seu se u om ombr bro: o: Vou Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um umaa mu mulh lher er co como mo repr re pres esen enta tant ntee e a co colo loca ca em fren fr ente te ao homem a uma certa distância. HELLINGER para pa ra essa es sa mu mulh lher er:: Olhe para ele. A ajuda vem dela. Para Pa ra o ho home mem: m: A Para Pa ra a mu mulh lher er:: Você se deixa mover da maneira como for guiada, sem
intenção, apenas presente. Após Ap ós um inst in stan ante te,, a mu mulh lher er se ag agac acha ha e se sent se nta. a. pa ra o ho home mem: m: Ao HELLINGER para Ao lado dela e atrás dela estão muitos muitos outros. A mu mulh lher er se de deit itaa de co cost stas as.. HELLINGER para pa ra a prim pr imei eira ra file fi leir iraa de pa part rtic icip ipan ante tess do grup gr upo, o, cerc ce rcaa de 15 Vocês são esses outros. pess pe ssoa oas: s: Vocês Esse Es sess repr re pres esen enta tant ntes es se de desl sloc ocam am lent le ntam amen ente te em dire di reçã çãoo à mu mulh lher er de deit itad adaa no chão. Ela se afasta deles o máximo que consegue. Quando uma das mortas a toca com o pé, ela grita. Mesmo assim, a morta não a deixa. Os outros mortos se distribuem. Uma vai para fora e olha para longe. A maioria dos mortos se espremem ao redor da mulher no chão. Vários se ajoelham diante da mulher no chão e a acariciam. Outros olham para o homem, que se encontra no palco. Ele está bastante mexido. Uma das mortas se ajoelha diante dele e acaricia sua perna ferida. Então se levanta: uma outra está de pé a seu lado. As duas olham para o homem. Elas se aproximam dele, uma acaricia seu rosto. HELLINGER após um instante: instante: Vou parar por aqui. Obrigado aos representantes. Para Pa ra o ho home mem: m: Você Você pode ver que não está sozinho. Tudo de bom. Para Pa ra o grup gr upo: o: Como vocês estão? Foram juntos no caminho para o sucesso? Juntos com muitos à direita, à esquerda e atrás de vocês? E alguns vão à frente?
LEVADOS Fechem novamente os olhos. Olhamos para nossa vida da forma que foi até agora. Solitária talvez, voltada para nós mesmos. Mesmo assim caminhamos em uma grande procissão. Há muitas pessoas à nossa direita e esquerda. Estendemos as mãos para a direita e para a esquerda e nos sentimos subitamente levados como um entre muitos, ao mesmo tempo. Imaginamos que damos alguns passos para frente. A cada passo deixamos algo para trás. Mais alguns passos à frente e, novamente, deixamos algo para pa ra trás tr ás.. Mais Ma is um pa pass ssoo à fren fr ente te,, mais ma is um. um .
Começa uma subida. Vamos juntos, lentamente, passo a passo, com o olhar voltado para cima e ficamos leves, cada vez mais leves. Nós nos perg pe rgun unta tamo mos: s: co como mo é qu quee carr ca rreg egam amos os isso is so tudo tu do?? Apen Ap enas as co como mo pes p esoo mort mo rto? o? Agora isso sai de nossas costas. Respiramos fundo, damos mais um passo à frente e para cima, em direção a uma altura longínqua.
EXERCÍCIO : TROCA DE EXPERIÊNCIAS Agora faremos pequenos grupos de quatro ou cinco pessoas próximas. Trocaremos as experiências que tivemos. Não precisa ser por muito tempo: apenas alguns minutos. Após Ap ós o exer ex ercí cíci cio: o: Como Como se sentem? Podemos continuar? Ok.
DEMONSTRAÇÃO: O AVANÇO Farei mais uma constelação sobre o sucesso na vida e na profissão. Algum voluntário? pa ra um pa part rtic icip ipan ante te:: Se você não estivesse escrevendo, eu o HELLINGER para escolheria. Quem escreve não está em contato com outras forças. O coração está em outro lugar, não no papel. Então, quem quem gostaria? Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um umaa mu mulh lher er e a co colo loca ca sent se ntad adaa ao seu se u lado la do.. Para Pa ra a mu mulh lher er:: Feche os olhos e diga a alguém internamente: "Acabou." i nternamente: “Eu te odeio.” Após Ap ós um inst in stan antt e: E agora diga a essa pessoa internamente: A mu mulh lher er co cont ntor orce ce o rost ro sto, o, grit gr itaa e ch chor oraa alto al to.. HELLINGER : Este é o outro lado do ódio. O sentimento verdadeiro é diferente. Todo aquele que se apresenta como vítima e espera piedade dos outros... - a mulher bate com os pés no chão chão ...tem o outro sentimento, deseja matar alguém. alguém. Todo o resto é um jogo. A mu mulh lher er pe perm rman anec ecee sent se ntad adaa co com m os de dent ntes es cerr ce rrad ados os e o rost ro stoo co cont ntor orci cido do.. HELLINGER : O que mais faz uma pessoa assim? Ela se mata.
A mul m ulhe herr con c onti tinu nuaa bat b aten endo do fort fo rtee com c om os pé péss no n o chã c hão. o. Após Ap ós um inst in stan ante te,, ela e la se ac acal alma ma e resp re spir iraa fund fu ndo. o. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Fechem os olhos. Vamos verificar em nós mesmos. Diante de quem nos comportamos como se fôssemos pobres coitados e vítimas? Qual é o desejo secreto? Onde está o desejo de morte para pa ra os ou outr tros os e pa para ra nó nóss mesm me smos os?? A mu mulh lher er se ac acal almo mouu e resp re spir iraa fund fu ndo. o. HELLINGER : Como você está agora? Olhe para mim. MULHER após vacilar um pouco: Não pouco: Não encontro o caminho. HELLINGER : Mostrei-o para você. E vou deixar assim. Após Ap ós um inst in stan ante te:: De quantos você já riu internamente com esses sentimentos? MULHER : De muitos. HELLINGER : Exato. Esse foi o primeiro passo para o sucesso. Tudo de bom. bom. A mu mulh lher er sorr so rri,i, tran tr anqu quil ila. a. HELLINGER para Parece que estamos no caminho para o sucesso. pa ra o grup gr upo: o: Parece O sucesso é leve.
O NÚMERO DO SUCESSO Gostaria de levá-los juntos em um movimento em direção ao sucesso na vida. Vou dizer algo sobre isso, ou seja, dar uma pequena palestra. Se quiserem, podem fechar os olhos ou olhar para mim. mim. É a mesma coisa. O grande número do sucesso, o número secreto criador para o sucesso é o dois. O dois quer a unidade. Isso seria o um. Mas o caminho para o um pass pa ssaa pe pelo lo do dois is.. O suc s uces esso so co come meça ça co com m o do dois is.. Aq Aqui ui sent se ntam am -se -s e do dois is qu quee se se dão as mãos. Esse é o caminho para o sucesso. Imaginamos que, à nossa esquerda, esteja a nossa mãe e, à nossa direita, o nosso pai. Ficamos no meio. Nossos pais eram dois. Em nós, se tornam um.
Esse um entre o pai e a mãe é o maior sucesso imaginável. Não há sucesso maior que um filho. O filho é um a partir de dois. Contudo, o filho, quando nasce, por um lado é um, pois une o pai e a mãe em si, em uma unidade. Entretanto, embora o filho seja um, ele nasce como a metade de um dois: como um menino ou uma menina. O que acontece depois? Após algum tempo, o menino procura a menina e a menina procura o menino. Como homem e mulher, desejam se tornar um. Conseguem isso através de um filho. Agora talvez estejam pensando: "Aonde ele quer chegar com essas reflexões?" Estamos em um curso sobre sucesso na vida e na profissão. O sucesso na vida começa, para o homem, com uma mulher e, para a mulher, com um homem.
NOSSO SUCESSO Fechem os olhos. Verificaremos em nós onde está o pai em nosso caminho para pa ra o suce su cess ssoo na vida vi da?? On Onde de está es tá a mulh mu lher er,, pa para ra o ho home mem? m? On Onde de está es tá o homem, para a mulher? Imaginamos que estamos no meio, com a mãe à nossa esquerda e o pai à nossa direita. Com a mãe à esquerda e o pai à direita, damos um passo à frente. Damos as mãos à mãe e ao pai, de forma igual para os dois. Em nós, eles são sempre um. A pergunta é: onde ficou a mãe em nosso caminho para o sucesso? Onde ficou o pai em nosso caminho para o sucesso? Aonde chegamos? A que fracasso chegamos, talvez, devido à falta da mãe ou do pai? Agora seguramos a mão de ambos e olhamos para uma meta, lá onde o futuro nos espera. Dando as mãos a ambos, a mãe à esquerda e o pai à direita, vamos em direção ao nosso sucesso, seguros em sua direção. direção. O sucesso é simples assim, da mesma forma que a raiz do fracasso. Os movimentos fundamentais da vida são sempre com dois. O três é um número sagrado: nós no meio, entre o pai pai e a mãe.
Vamos prosseguir. Como se sentem após o que foi feito aqui? Estão no caminho do sucesso? Estão no caminho da felicidade? Vou prosseguir da maneira que começamos. Vou demonstrar algo de uma maneira em que todos são levados juntos em um movimento. Gostaria de fazer a ponte para o sucesso na profissão. Quem aqui tem uma questão relacionada à profissão?
DEMONSTRAÇÃO: NOSSA PROFISSÃO Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um ho home mem, m, pe pede de qu quee ele el e se po posi sici cion onee e olhe ol he pa para ra fren fr ente te.. À sua su a fren fr ente te,, ele el e co colo loca ca um umaa mu mulh lher er co como mo repr re pres esen enta tant ntee da prof pr ofis issã são. o. HELLINGER para pa ra os po posi sici cion onad ados os:: Deixem-se movimentar sem intenção próp pr ópri ria. a. O homem vai em direção à profissão, com passos pequenos. Após um instante, Hellinger escolhe outro homem como representante e pede a ele que se deite de costas em frente à mulher que representa o sucesso. O homem e a representante da profissão olham para o morto que se encontra entre eles. A profissão dá alguns passos para trás. O homem agora está próximo ao morto. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee ou outr traa mu mulh lher er co como mo repr re pres esen enta tant ntee e pe pede de qu quee ela el a se posi po sici cion onee do lado la do dire di reit itoo da prof pr ofis issã são. o. As duas ficam bem próximas uma da outra. A representante mais nova fecha os punhos e olha para o morto. Embo Em bora ra este es teja jam m be bem m próx pr óxim imaa s, as du duas as mu mulh lher eres es nã nãoo se olha ol ham. m. HELLINGER : Ela é alguém que tem raiva do morto. Está com os punhos cerrados. O homem passa pelos pés do morto e quer ir até essa representante. De repente, ele para, abre os braços e volta para trás. A profissão recua um pouc po uco, o, ap apoi oiaa a pa part rtee de trás tr ás da ca cabe beça ça na segu se gund ndaa mu mulh lher er e olha ol ha na direção oposta a ela, que, por sua vez, olha para longe, ainda com os punh pu nhos os cerr ce rrad ados os.. O mo mort rtoo está es tá co com m a ca cabe beça ça vo volt ltad adaa pa para ra long lo ngee do doss outros.
Hell He llin inge gerr esco es colh lhee ma mais is um ho home mem m co como mo repr re pres esen entt an ante te e pe pede de qu quee ele el e se posi po sici cion onee no luga lu garr pa para ra on onde de o mo mort rtoo está es tá olha ol hand ndo. o. O homem em questão se afasta do morto. Ele levanta os ombros e vai para mais perto da mulher com os punhos cerrados. Esta se afasta da profissão e se posiciona perto desse homem. Ela gira em círculos, assim como o homem, que tem os ombros erguidos. Após um instante, ele dá as costas para pa ra a situ si tuaç ação ão.. O segundo homem permanece em frente ao morto e lhe dá as costas. A segu se gund ndaa mu mulh lher er este es tend ndee os do dois is braç br aços os pa para ra trás tr ás e segu se gura ra a prof pr ofis issã são. o. A prof pr ofis issã sãoo va vaii lent le ntam amen ente te pa para ra o ch chão ão e, co com m ela, el a, a ou outr traa mu mulh lher er.. A prof pr ofis issã sãoo se cu curv rvaa ba bast stan ante te pa para ra fren fr ente te.. A ou outr traa mu mulh lher er co colo loca ca um umaa mã mãoo sobr so bree ela. el a. O ho home mem m em qu ques estã tãoo pe perm rman anec ecee ao lado la do.. Hell He llin inge gerr esc e scol olhe he ma mais is um ho home mem m e o co colo loca ca em e m fre f rent ntee ao a o segu se gund ndoo hom h om em. em . Este Es te se en enco cont ntra rava va,, an ante tes, s, sobr so bree o mo mort rto, o, co com m as pe pern rnas as ab aber erta tas. s. Os do dois is homens vão em direção um ao outro. O homem que chegou depois estica ambas as mãos em direção a este homem, de maneira convidativa. Este olha para trás para o morto. Após Ap ós um inst in stan ante te,, esse es sess ho home mens ns fica fi cam m junt ju ntos os,, o ho home mem m qu quee ch cheg egou ou de depo pois is fica fi ca atrá at ráss do an ante teri rior or.. No meio me io temp te mpo, o, o mo mort rtoo de deuu as co cost stas as a eles el es.. O homem em questão se ajoelha em frente à profissão. A profissão se afasta dele. A segunda mulher está deitada no chão e olha para o homem. A prof pr ofis issã sãoo se afas af asta ta tota to talm lmen ente te.. HELLINGER : V OU para pa rarr po porr aq aqui ui.. Ob Obri riga gado do ao aoss repr re pres esen enta tant ntes es.. Hell He llin inge gerr ch cham amaa até at é si o ho home mem m em qu ques estã tão. o. Pede Pe de a ele el e qu quee se sent se ntee ao seu se u lado la do.. HELLINGER : Como se sente? HOMEM : Sinto-me forte. Sinto que se trata de um sistema que não me pert pe rten ence ce.. HELLINGER : Exato. O que ficou visível aqui? Algo do passado que não pertence Para Pa ra o grup gr upo: o: O
a ele está atuando aqui. Quando atua algo que se encontra muito atrás, em outra dimensão, todos os nossos esforços para que algo dê certo em nossa prof pr ofis issã sãoo ou em no noss ssaa empr em pres esaa são sã o em vã vão. o. Está claro que houve um assassinato. Para Pa ra o ho home mem: m: Está O homem diz que sim com a cabeça e faz um movimento com a mão para trás. HELLINGER : Isso se encontra distante no passado. O assassino quer ir, quer ir para outro lugar. Isso faz sentido para você? HOMEM: Sim. HELLINGER : Está no passado distante, mas está presente. Uma frase estranha me vem como solução: mude de profissão. O homem reflete. Ele se vira para Hellinger e sorri para ele. HELLINGER : Estou vendo em seu rosto: esse é o futuro. Eles El es sorr so rrie iem m um pa para ra o ou outr tro. o. HELLINGER : Tudo de bom para você. Eles El es ap aper erta tam m as mã mãos os.. E FLEXÃO R EFLEXÃO
Fechem novamente os olhos. Olharemos para as nossas profissões e empresas, com as quais garantimos o nosso sustento. Para onde elas se movem? Vêm em nossa direção? Afastam-se de nós? O que fazem com as mãos? Estão abertas? Estão fechadas ou talvez fechadas em punho? O que se encontra no chão entre elas e nós? Quem mais está incluído? Quem está querendo algo de nossa empresa? Está querendo algo diferente de nós? Experimentamos internamente: para onde isso nos atrai? Para que luz? Para que força? Para que serviço na vida? Para que alegria? Após Ap ós um inst in stan ante te:: Vocês encontraram uma direção? Vou contar-lhes um segredo sobre o sucesso. Qu erem saber? É um segredo bem be m prof pr ofun undo do:: o gran gr ande de suce su cess ssoo é leve le ve..
Não Nã o há h á suc s uces esso soss pes p esad ados os.. Tud T udoo aqu a quil iloo que q ue é pesa pe sado do dá erra er rado do.. Ass A ssim im co como mo o amor: o amor leve é amplo - e feliz. Faremos novamente pequenos grupos e compartilharemos os nossos sucessos até agora neste curso. Após Ap ós um inst in stan ante te:: Como vocês estão no caminho para o sucesso? Quando olho para seus rostos, vejo que muitos seguiram esse caminho - rumo ao sucesso leve.
DEMONSTRAÇÃO: PARCEIRO
SUCESSO
COM CO M
UM
Gostaria de prosseguir e olhar para algo relacionado ao sucesso em um relacionamento. O grande sucesso é sempre o sucesso com um parceiro. A grande felicidade obviamente também. Quem gostaria de olhar para algo nesse sentido sobre o sucesso com um parc pa rcei eiro ro?? Uma mulher se apresenta. HELLINGER para Primeiro farei algumas perguntas. pa ra essa es sa mu mull he her: r: Primeiro Você é casada? MULHER : Sim. HELLINGER : Tem filhos? MULHER : Sim. HELLINGER : Quantos? MULHER : Juntos temos quatro. Eu tenho dois. HELLINGER : E O seu parceiro? MULHER : Tem dois. HELLINGER : Existe uma parceira anterior ao seu marido? Existe um parc pa rcei eiro ro seu se u an ante teri rior or??
MULHER : Sim. Ele já morreu. HELLINGER : Feche os olhos. Imagine-se dando a mão esquerda ao parceiro antigo e a mão direita ao parceiro atual. A que parceiro pertencem seus filhos, ao antigo ou ao atual? MULHER : AO antigo. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee repr re pres esen enta tant ntes es par p araa o parc pa rcei eiro ro ant a nter erio iorr da mul m ulhe herr e uma um a mulher. Ele a posiciona a uma certa distância, em frente ao parceiro anterior. HELLINGER para pa ra a mu mulh lher er:: Os filhos são meninos ou meninas? MULHER : Um menino e uma menina. HELLINGER : Qual é o mais velho? MULHER : O menino. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um ho home mem m pa para ra o filh fi lhoo ma mais is velh ve lhoo e um umaa mu mulh lher er pa para ra a mais nova. HELLINGER para pa ra esse es sess repr re pres esen enta tant ntes es:: Procurem um lugar para vocês. O marido anterior dá alguns passos na direção da mulher. D epois vai para o lado. Os dois filhos colocam-se ao seu lado, a menina à direita e o menino à esquerda. Então o menino dá um passo à frente. HELLINGER : De que o homem morreu? MULHER : De esclerose múltipla. O menino se coloca à direita de sua irmã. O marido anterior se ajoelha. A mulher olha para a esquerda, sua mão esquerda está tremendo. A mulher dá mais alguns passos para a esquerda. O marido antigo se deita sobre as costas. Ambos os seus braços estão esticados. A mulher coloca ambas as mãos sobre o rosto e chora alto. Ela se afasta. Enquanto isso, olha para o marido morto. Ela treme bastante e grita alto. A mu mulh lher er em qu ques estã tãoo va vaii até at é sua su a repr re pres esen enta tant nte, e, toma to ma -a no noss braç br aços os e a segu se gura ra.. No meio me io temp te mpo, o, o filh fi lhoo de desc scee até at é o pa paii mo mort rto, o, ajoe aj oelh lhaa -se -s e dian di ante te dele e segura seu braço.
HELLINGER : Preciso de mais uma mulher. Ele El e esco es colh lhee um umaa mu mulh lher er e de deix ixaa qu quee ela el a se po posi sici cion one. e. Ela El a fica fi ca de fora fo ra.. HELLINGER para pa ra a mu mulh lher er:: Você é a morte dele. A repr re pres esen enta tant ntee da mu mulh lher er está es tá ma mais is ca calm lma. a. A mu mulh lher er e sua su a repr re pres esen enta tant ntee olham-se nos olhos. Hellinger pede à mulher em questão que se sente a seu lado. O garoto está ao lado de seu pai. A filha se virou para a morte e vai em sua su a dire di reçã ção. o. A repr re pres esen enta tant ntee da mu mulh lher er está es tá inqu in quie ieta ta.. Ela El a se mo move ve lent le ntam amen ente te em direção ao marido morto. O filho sentou-se. Afilha continua olhando para a morte. Então, desvia o olhar e olha para fora. A mu mulh lher er pa pass ssaa pe pelo lo ma mari rido do mo mort rtoo e va vaii em dire di reçã çãoo à sua su a filh fi lha. a. Ela El a a abraça por trás e segura. A filha se livra dela e dá um passo para o lado. A mã mãee qu quer er este es tend nder er a mã mãoo p ara ar a ela. el a. HELLINGER : Vou parar por aqui. Onde estaria o sucesso aqui? Após Ap ós um inst in stan ante te pa para ra o grup gr upo: o: Onde morrerão. Para Pa ra a mu mulh lher er:: Você tem que voltar. Senão seus filhos morrerão. Os dois se olham longamente. A mulher se levanta e volta para seu lugar. HELLINGER após um instante para o grupo: grupo : O que podemos ver aqui? Somos livres em nossas decisões? O caminho para a felicidade está aberto para pa ra nó nóss da form fo rmaa qu quee de dese seja jamo mos? s? Ou há ou outr tras as forç fo rças as atua at uand ndoo aí? aí ? Alguém pode morrer em nosso lugar? Ficamos livres então? Ou será que cada um tem sua própria morte? Podemos morrer por uma pessoa, para que ela permaneça viva?
A SUPERAÇÃO Fechem novamente os olhos. Vamos imaginar que, à nossa frente, estejam diversas pessoas a uma certa distância de nós. Cada uma dessas pessoas representa a morte de uma outra pessoa. Olhamos para todas essas pessoas. O que acontece quando simplesmente olhamos para elas? Quando as
olhamos concentrados em nosso interior e levados pela nossa vida aqui? O que acontece com os representantes da morte de outras pessoas? Eles pode po dem m pe perm rman anec ecer er?? Fica Fi cam m frac fr acos os?? Qu Quer erem em de desa sapa pare rece cer? r? O qu quee acon ac onte tece ce então conosco? Nós nos afastamos deles internamente, guiados por outra força, proveniente do nosso coração, por outro amor. Nós os seguimos com leveza para outra luz. Alegria, mais belo fulgor divino, Filha de Eliseu, Ébrios de fogo entramos Em teu santuário celeste. Após Ap ós um inst in stan ante te:: Como? Com sucesso. Ok, essa foi a nossa manhã. Felicidades para vocês. vocês.
À TARDE
O CÉU NA TERRA HELLINGER : Algo se encontra acima de tudo no caminho do sucesso. Algo se encontra acima de tudo no caminho da felicidade. Algo sagrado se encontra em seu caminho. Conhecemos esse algo sagrado como consciência. É inacreditável que, até o dia em que eu descobri o contrário, todo o Ocidente a tenha visto como a voz vo z de Deus em nossa alma. Se olharmos bem, para onde leva a consciência? Ela leva sempre a uma guerra. Sentimos em nós o que acontece quando seguimos nossa consciência limpa. Quem segue sua consciência limpa sempre rejeita alguém. Está sempre com raiva de alguém. al guém. Vocês conseguem sentir isso? Conheci um índio no Canadá. Ele me disse que em sua língua não existe uma palavra para justiça. Não há consciência nessa tribo. Eles vivem sem consciência. Isso é inacreditável. Perguntei a ele: "O que vocês fazem quando alguém mata uma pessoa?” O que faríamos nós, por exemplo? Clamaríamos por justiça. Ou seja, queremos queremos matar o outro.
Ele me disse: "A família da vítima adota o assassino." assass ino." Não existe vingança! Eles se movem em outro nível da consciência, para além da consciência limpa ou pesada. Posso dizer mais uma coisa sobre a consciência? consciência? A consciência tem uma função. Ela nos vincula ao nosso grupo. Aquele que segue sua consciência limpa tem a sensação de que pode pertencer a seu grupo. Com a consciência limpa, adquirimos o direito ao pert pe rten enci cime ment nto. o. Esse Es se é o sent se ntid idoo e o ob obje jeti tivo vo da co cons nsci ciên ênci ciaa limp li mpa: a: ela el a no noss vincula a nosso grupo. Ela nos vincula, por exemplo, à nossa família, assim como ao nosso povo e à nossa religião. Ao mesmo tempo, obriga-nos a rejeitar outras pessoas. Por isso, todo conflito, todo conflito sangrento, é uma guerra entre duas consciências diferentes. O outro grupo também tem a consciência limpa, só que diferente da nossa. Por isso, rejeitam-nos com consciência limpa, guerreiam contra nós de consciência limpa. Vou dizer mais uma coisa sobre a consciência limpa: toda consciência segue um Deus, um Deus que recompensa a uns com o céu e manda outros para pa ra o infe in fern rno. o. E o Deus cristão? Ele é o produto da nossa consciência. Quando conseguimos encontrar um amor abrangente, além de nossa consciência, não há mais nenhum Deus, nenhum Deus que escolhe e nenhum Deus que condena. Qual foi o tema do nosso curso? Ah, sim: o sucesso. O sucesso na vida, o sucesso em nossa profissão. O que significa sucesso? Somos ligados a muitas pessoas pelo amor. E também - devo dizer de forma tão dura assim - ligados a elas com uma consciência pesada. Quis dizer isso como introdução. Já pudemos ver o efeito da consciência limpa na constelação de hoje. Isto aqui - erguendo o punho fechado - é o efeito da consciência limpa. E isso aqui - abrindo os braços - só é possível com consciência pesada, só deixando o nosso grupo. Nunca, porém, contra o nosso grupo, mas em
sintonia com muitos grupos ao mesmo tempo. Quando conseguimos, como chamamos isso? Chamamos de céu na Terra. Onde está esse céu? Embaixo, bem be m emba em baix ixo. o.
DEMONSTRAÇÃO: A FELICIDADE HELLINGER escolhe um homem e pede que ele se sente ao seu lado: Pelo que já conheço de você até agora, você olha de soslaio para a felicidade. HOMEM ri e acena com a cabeça: É cabeça: É verdade. HELLINGER : Agora vamos olhar para a felicidade. Quando o homem fica inquieto: inquieto: Espere. Você pode tomar todo o tempo necessário. Quando penso em tudo de que você é capaz, em tudo que aprendeu, no que aplicou com êxito e, depois, no fracasso, meus olhos se enchem de lágrimas. Feche os olhos. Estou vendo sua felicidade à sua esquerda: uma mulher. Para Pa ra o grup gr upo: o: Preciso Preciso de uma mulher como representante. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um umaa mu mulh lher er e pe pede de a ela el a qu quee se po posi sici cion onee algu al guns ns pa pass ssos os à esquerda desse homem. A mu mulh lher er osci os cila la pa para ra trás tr ás e pa para ra fren fr ente te,, incl in clin inaa -se -s e pa para ra fren fr ente te e olha ol ha pa para ra o chão. Ela faz um movimento de repulsa com a mão esquerda. Depois se endireita, vira-se para trás e vai embora, mantendo os olhos fechados. HELLINGER para Levante-se e siga o movimento de seu corpo. pa ra o ho home mem: m: Levante-se O homem se move lentamente em direção à mulher. Ela dá alguns passos para pa ra trás tr ás,, lent le ntam amen ente te.. Ele El e este es tend ndee um umaa mã mãoo em sua su a dire di reçã çãoo e a solt so ltaa depois. A mulher vira a cabeça para ele. Os dois se olham. Depois ela recua alguns passos, mas eles ficam se olhando. Você é a morte. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um repr re pres esen enta tant ntee e diz di z a ele: el e: Você O homem estica os braços e depois os solta. Ele se aproxima da mulher
com passos pequenos. Ela o olha nos olhos. A morte permanece em pé do lado de fora. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um ho home mem m co como mo repr re pres esen enta tant nte, e, pe pede de qu quee venh ve nhaa até at é o palc pa lcoo e se de deit itee de co cost stas as,, a algu al guns ns metr me tros os do ho home mem m qu quee olha ol ha pa para ra a mulher, desviando o olhar do novo representante. O morto está com ambos os braços esticados, para a direita e para a esquerda. Após alguns instantes, o homem e a mulher olham para o morto. O homem vai em direção ao morto com passos pequenos, curva-se sobre ele e pega sua mão estendida. O morto o abraça e deita-se novamente, com os braços esticados. A mulher colocou-se ao lado do homem e lhe estende uma das mãos, coloca-a sobre sua cabeça e o puxa para si. Ele repousa a cabeça sobre sua barriga. Ela o acaricia. A mo mort rtee pe perm rman anec ecee de fora fo ra e ma mant ntém ém os braç br aços os ab aber erto tos. s. O ho home mem m esti es tica ca novamente a mão em direção ao morto, mas este havia virado a cabeça em direção à morte. Ele dá as costas para o homem. HELLINGER : Ok, obrigado a todos. Ele El e pe pede de ao ho home mem m qu quee se sent se ntee no nova vame ment ntee ao seu se u lado la do.. HELLINGER : Está bem assim? O homem acena com a cabeça, mas de forma hesitante. HELLINGER : Feche os olhos. Imagine mais uma vez que você está com a cabeça repousada sobre a barriga da felicidade. O homem sorri contente. HELLINGER : Esse é o movimento, o único movimento. Pode esquecer todo o resto. Está bem assim? O homem acena com a cabeça. HELLINGER : Tudo de bom.
CONSTELAÇÕES FAMILIARES MEDIAIS Há pouco tempo escrevi um livro sobre as Constelações Familiares Mediais. Neste curso, mostrei o que é isso. Elas ocorrem de forma
inconsciente, inconsciente de minha parte, diretamente em direção à inspiração de uma outra consciência. Sem intenção, sem imagem, guiada a part pa rtir ir de ou outr troo luga lu gar. r. A pe perg rgun unta ta é: o qu quee aind ai ndaa é co cons nsid ider erad adoo da dass Constelações Familiares antigas? Mas todos vocês acompanharam, a maioria de vocês acompanhou. Vocês experimentaram pessoalmente o que significa ser guiado de forma completa e direta a partir de outra dimensão, sem conhecimentos prévios. Ness Ne ssaa dime di mens nsão ão nã nãoo há temp te mpo, o, nã nãoo há prep pr epar araç ação ão.. Vive Vi vemo moss no aq aqui ui e no agora. Damos espaço para outras forças, forças, para forças maiores. O que faremos agora? Ainda não sei. Preciso me deixar guiar novamente.
MEDITAÇÃO : O PRÓXIMO PASSO Fechem os olhos. Agora vamos verificar em nossa alma e, em especial, em nosso coração e em nosso sentimento profundo, qual seria o próximo passo. Tomaremos o tempo que for preciso. A compreensão sobre o próximo passo vem de repente, de forma inesperada. Essa compreensão é ampla, infinitamente ampla, sem preparação. O resultado é leve como uma brisa. O sentimento é diretamente no corpo. E é embaixo.
PERGUNTAS O FIM Como vocês estão? Alguma pergunta a esse respeito? Quem tiver uma perg pe rgun unta ta leva le vant ntee a mão. mã o. Uma mulher se apresenta e senta-se ao seu lado. HELLINGER : Qual é a pergunta? MULHER : Durante a meditação, senti-me completamente bloqueada em todas as direções. HELLINGER : Qual é a pergunta? MULHER : EU não encontro o caminho. A pergunta é: como encontrar o caminho? HELLINGER : Preciso de uma mulher.
Uma mulher se apresenta e vai até o palco. Hellinger pede à mulher que fez fe z a pe perg rgun unta ta pa para ra se co colo loca carr dian di ante te de dess ssaa mulh mu lher er.. A mu mulh lher er (cli (c lien ente te)) osci os cila la.. Depo De pois is va vaii pa para ra o ch chão ão e se de deit itaa co com m os braç br aços os abertos diante da outra mulher. Ela bate com as mãos no chão, fazendo um barulho alto. HELLINGER para Qual é o nome disso? Chamo Chamo isso de fim. pa ra o grup gr upo: o: Qual Após Ap ós um inst in stan ante te:: Vou parar por aqui. Obrigado. Para Pa ra a repr re pres esen enta tant nte: e: Obrigado. A mu mulh lher er qu quee fez fe z a pe perg rgun unta ta se leva le vant ntaa e va vai.i.
A CONSCIÊNCIA HELLINGER : Agora não tenho mais coragem de perguntar se alguém tem alguma pergunta. Mesmo assim, alguém ainda tem alguma pergunta? Uma mulher se apresenta e senta-se ao lado de Hellinger. MULHER : EU não entendo, ou não sei, quando a consciência leve ou pesada fica ativa em mim. HELLINGER : Na pe perg rgun unta ta an ante teri rior or,, a co cons nsci ciên ênci ciaa leve le ve fico fi couu ativ at iva. a. A consciência leve proíbe. Quando a mulher que fez a pergunta quer falar, Hellinger balança a cabeça. HELLINGER : E a consciência leve nos faz feliz. A mu mulh lher er qu quee fez fe z a pe perg rgun unta ta ba bala lanç nçaa a ca cabe beça ça.. HELLINGER : E faz os outros infelizes. A mu mulh lher er ac acen enaa co com m a ca cabe beça ça.. HELLINGER : Ok, vou parar por aqui. Está ficando cada vez mais perigoso fazer perguntas. Para Pa ra o grup gr upo: o: Está Após Ap ós um inst in stan ante te:: Vou chamar novamente a ajuda das grandes forças para uma constelação.
DEMONSTRAÇÃO: A QUESTÃO HELLINGER : Quem tem uma questão relacionada ao sucesso na vida e na prof pr ofis issã sãoo pe pera rant ntee a qu qual al de dese seja ja ex expo porr -se -s e atra at ravé véss de uma um a co cons nste tela laçã ção? o? Ele El e esco es colh lhee um umaa mu mulh lher er qu quee se sent se ntaa ao seu se u lado la do.. Esco Es colh lhee ou outr traa mu mulh lher er como representante e a chama para o palco. HELLINGER para pa ra essa es sa repr re pres esen enta tant ntee : Posicione-se: você é a questão dela. A repr re pres esen enta tant ntee olha ol ha pa para ra o lado la do.. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um repr re pres esen enta tant nte, e, um homem, e pede que se posicione diante da mulher a uma certa distância, mas não no lugar para onde ela havia olhado. A mul m ulhe herr des d esvi viaa o olh o lhar ar e olh o lhaa para pa ra o hom h omem em,, osc o scil ilan ando do pa para ra fren fr ente te e par p araa trás. O homem estende a mão direita para ela e vai em sua direção com pequ pe quen enos os pas p asso sos. s. A mul m ulhe herr com c omeç eça, a, hes h esit itan ante te,, a lhe l he est e sten ende derr a mão m ão dir d irei eita ta.. Após Ap ós ch cheg egar ar ma mais is pe pert rto, o, o ho home mem m lhe lh e este es tend ndee a mã mão. o. Após Ap ós um inst in stan ante te,, coloca a mão sobre o ombro dela, repousa a cabeça sobre a dela, enquanto ela mantém a mão direita estendida, sem acolher o homem. HELLINGER : Ok. Obrigado aos representantes. Após Ap ós um inst in stan ante te pa para ra a mu mulh lher er.. O que pudemos ver? Tanta felicidade poss po ssív ível el em vã vão. o. esperamos passa por nós. Para Pa ra o grup gr upo: o: A felicidade pela qual esperamos
NOSSO PASSO Fechem os olhos. Agora olharemos para uma felicidade pela qual esperamos por muito tempo sem nos aproximarmos dela. Após Ap ós um inst in stan ante te:: Agora esperamos por alguém que se encontra atrás de nós e de quem vem a força para nosso passo. O k. Após Ap ós um inst in stan ante te:: Ok.
APÓS UMA PAUSA
MEUS LIVROS Eu não compreendia como escrevo livros. Isso só ficou claro para mim nos últimos tempos. Quando escrevo livros, sou um meio. Sou pego por um outro movimento. Acordo de manhã, por exemplo, e uma palavra me vem à mente de repente. Então sei que vou escrever um texto sobre essa palavra. Sento- me e escrevo essa palavra como título. Então minha mão é guiada, palavra por pala pa lavr vra. a. Nã Nãoo sei se i ao aond ndee isso is so me leva le vará rá.. No fim fi m ve vem m a co conc nclu lusã são, o, qu quee também me é dada. Dez minutos depois, já me esqueci do que escrevi. Se não tivesse escrito, não poderia dizer. Esqueço-me até mesmo do título. E assim vai surgindo cada livro. Não são meus livros. Sou apenas uma ferramenta. Por que contei isso? São movimentos: eles vêm de outra consciência e conduzem a uma outra consciência. Nest Ne stee cu curs rsoo já de demo moss algu al guns ns pa pass ssos os pa para ra de dent ntro ro de dess ssaa ou outr traa co cons nsci ciên ênci cia. a. E assim continuaremos.
DEMONSTRAÇÃO: EM VÃO VÃ O HELLINGER : Quem quer olhar para algo relacionado ao sucesso na vida e na profissão? Uma mulher se apresenta e senta-se ao lado de Hellinger. Hell He llin inge gerr se co conc ncen entr tra. a. HELLINGER : Uma frase me vem à mente. Para Pa ra a mu mulh lher er:: Para você. Feche os olhos. Vou lhe dizer a frase e você deixa que ela atue. A frase é: Em vão. instante : Preciso de uma mulher. HELLINGER após um instante:
Ele El e esco es colh lhee um umaa mu mulh lher er e pe pede de a ela el a qu quee se de deit itee de co cost stas as em fren fr ente te à outra mulher. Ele El e esco es colh lhee ma mais is um umaa mu mulh lher er e pe pede de qu quee fiqu fi quee em fren fr ente te à ou outr traa mu mulh lher er,, de forma que a pessoa morta fique entre as duas. Após hesitar um pouco, essa representante se ajoelha em frente à mulher morta. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um ho home mem m e pe pede de qu quee se co colo loqu quee em fren fr ente te à mo mort rta, a, a cerca de um metro de distância, com o olhar voltado para a cabeça dela. O homem se ajoelha lentamente, toma a cabeça da morta nas mãos e pousa sua su a ca cabe beça ça ao lado la do da ca cabe beça ça de dela la.. Ness Ne ssee mei m eioo tem t empo po,, a prim pr imei eira ra repr re pres esen enta tant ntee se s e de deit itou ou de co cost stas as ao lado la do da morta. Hell He llin inge gerr pe pede de à mu mulh lher er em qu ques estã tãoo pa para ra se po posi sici cion onar ar.. Ela El a se co colo loca ca entre a morta e a outra mulher que está deitada ao seu lado. O homem fech fe chaa os pu punh nhos os,, ba bate te no ch chão ão e c ho hora ra alto al to.. A mu mulh lher er em qu ques estã tãoo segu se gura ra seu se u pu punh nho. o. Ela El a po pous usaa a ou outr traa mã mãoo sobr so bree o ombro da mulher que está deitada ao lado da morta. Essa Es sa mu mulh lher er fica fi ca inqu in quie ieta ta e qu quer er se vira vi rarr pa para ra o ou outr troo lado la do e se libe li bert rtar ar.. Quando consegue, primeiro se vira para o outro lado e depois se vira de volta, mas a dois passos de distância. O homem soluça alto. Ele se endireita, toca a mão da mulher com uma das mãos e segura a morta com a outra. A segu se gund ndaa repr re pres esen enta tant ntee qu quee tinh ti nhaa sido si do incl in cluí uída da está es tá sent se ntad ada. a. O ho home mem m continua soluçando. A mulher o envolve em seus braços e o segura. Ele continua segurando a morta. Depois se endireita e envolve a mulher com os braços. A representante que estava primeiro ao lado da morta está sent se ntad adaa ao lado la do do ho home mem. m. Ele El e tamb ta mbém ém a toma to ma no noss braç br aços os e ac acar aric icia ia os cabelos da morta. Ele junta as cabeças das duas mulheres e coloca a sua entre elas. Depois olha para o céu. HELLINGER : Ok. Obrigado aos representantes. Para Pa ra a mu mulh lher er,, qu quan ando do ela el a se sent se ntaa no nova vame ment ntee ao seu se u lado la do:: Foi em vão. Para você foi em vão.
Os dois se olham longamente.
A PRÓPRIA FORÇA pa ra o grup gr upo: o: Fechem HELLINGER para Fechem os olhos. Vou fazer uma meditação com vocês, em especial com aqueles que utilizam as Constelações Familiares e que já procuraram ajuda através delas. A perg pe rgun unta ta é: o qu quee foi fo i em vã vão? o? Agora penetramos na nossa própria força, apenas Após Ap ós um umaa long lo ngaa pa paus usa: a: Agora na nossa própria força, e deixamos deixamos os outros em suas forças. Olhamos para além de nossa vida em direção a um vazio infinito e ficamos parados. O que acontece conosco? Diante desse vazio, ficamos parados. O que acontece com os nossos pés? Sentimos a terra sob nossos pés. O que acontece com os nossos pés após um instante? Onde obtêm a firmeza enquanto olhamos para esse vazio? Só embaixo ficamos firmes. E nós, entre eles, somos levados para algo infinito. Após Ap ós um inst in stan ante te:: Ok. O k. Como se sentem?
O VAZIO Vou fazer mais uma meditação com vocês. Vou explicar primeiro. Imaginem que estão diante de vários mortos do seu passado. Aqueles que já fomo fo moss um dia. di a. As dive di vers rsas as vida vi dass qu quee já vive vi vemo moss estã es tãoo dian di ante te de nó nós. s. Agora fechem os olhos. Enquanto esses mortos estão à nossa frente, estão, ao mesmo tempo, dentro de nós, em nós, assim como como diante de nós. O que acontece conosco? Tornamo-nos menos? Tornamo-nos pequenos? Tornamo-nos insignificantes? Nossas ideias se tornam ridículas? Agora olhamos para além deles em direção a um vazio infinito. Esquecemo-nos daqueles que estiveram diante de nós e que procuraram um lugar e ajuda em nosso corpo e em nosso espírito. Enquanto olhamos para esse vazio infinito e nos expomos a ele de forma
pers pe rsis iste tent nte, e, sem se m olha ol harr pa para ra a dire di reit ita, a, pa para ra a esqu es quer erda da ou pa para ra trás tr ás,, todo to doss aqueles que estavam conectados conosco se voltam para esse vazio. Eles se movem em direção a esse vazio e nós ficamos atrás no lugar em que estamos agora, encontrando a nova liberdade.
♦ CURSO EM MILÃO, 2013
TERAPIAS CURTAS MEDIAIS I NTRODUÇÃO Sejam bem-vindos a este curso, que possui o estranho título de: Constelações Familiares Mediais. Irei demonstrar isso. Começarei a demonstrar para que vocês tenham uma imagem e se jam levados para essa dimensão. De acordo? Na fich fi chaa de insc in scri riçã çãoo en enco cont ntra ra-s -see um subt su btít ítul uloo pa para ra o prim pr imei eiro ro dia: di a: Terapias Curtas Mediais. Isso significa que irei demonstrar a cura através de outra dimensão. Há alguém aqui que deseja trabalhar comigo dessa maneira? Levantem a mão para que eu possa escolher algumas pessoas. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee três tr ês pe pess ssoa oass e pe pede de qu quee elas el as se sent se ntem em ao seu se u lado la do..
PRIMEIRA DEMONSTRAÇÃO, UMA UM A MULHER: AGORA JÁ BASTA HELLINGER : Feche os olhos e diga a alguém internamente: agora já basta . Após Ap ós um inst in stan ante te,, qu quan ando do a mu mulh lher er olha ol ha pa para ra ele: el e: Sente-se de volta. Não pude fazer mais que isso. Para Pa ra o grup gr upo: o: Não Quando digo algo assim a alguém, não preciso de informações. Recebo de
outro lugar uma indicação sobre o que está pendente. Eu disse isso a ela. Ao mesmo tempo, disse isso a todos aqui. Vocês podem acompanhar quando digo algo assim. Podem sentir se estão ou não abertos para isso. Se pode po dem m co conf nfia iarr em uma um a forç fo rçaa espi es piri ritu tual al ou se vo você cêss se move mo vem m em uma um a região na qual algo é feito por nós, como nas Constelações Familiares convencionais. Nas Constelações Familiares convencionais, alguém vem a mim e me pede que faça algo para ele da forma que ele deseja. Então, a serviço de quem estou? Estou conectado a uma dimensão espiritual? Aqui eu me movo em um outro outr o nível. O fato de ela não ter reagido ajudou. Foi uma lição para todos. Nesse sentido, uma outra força atuou por trás dela. Ela atuou de forma prestativa para pa ra muit mu itos os de nó nós. s. Ao mesm me smoo tem t empo po,, voc v ocês ês estã es tãoo avis av isad ados os:: mov m ovem emos os - nos n os em um outro nível aqui.
SEGUNDA DEMONSTRAÇÃO, UMA UM A MULHER: AGORA VOU PARAR HELLINGER : Qual é a questão? MULHER : Dificuldades: uma dificuldade desencadeia a outra na área da saúde e do trabalho. HELLINGER : Onde está o seu amor? A mu mulh lher er ac acen enaa co com m a ca cabe beça ça,, pe pens nsat ativ iva. a. HELLINGER : Feche os olhos. Vou lhe dizer uma frase. Diga-a Diga -a internamente, da forma que é. Vocês também podem fazer fazer isso. Para Pa ra o grup gr upo: o: Vocês A frase é: Agora vou parar. A mu mulh lher er resp re spir iraa fund fu ndo. o. Entã En tão, o, co come meça ça a ch chor orar ar.. Abre Ab re os olho ol hoss e os fech fe chaa novamente. HELLINGER quando ela abre os olhos: Fique olhos: Fique de olhos fechados.
Farei uma pergunta a ela e a todos vocês. Ela não precisa Para Pa ra o grup gr upo: o: Farei responder a pergunta. Não para mim. Para quantas pessoas essa frase fez bem? Quantas pessoas foram liberadas? liberadas? A mu mulh lher er ac acen enaa co com m a ca cabe beça ça.. HELLINGER : Tudo bem? MULHER : Obrigado.
SOBRE O PROCEDIMENTO HELLINGER para Qual é o meu procedimento? pa ra o grup gr upo: o: Qual Não Nã o prec pr ecis isoo olha ol harr para pa ra as a s pess pe ssoa oas. s. Qu Quan ando do me m e conc co ncen entr tro, o, esto es touu em e m sint si nton onia ia com elas através de outra força, uma força curativa, uma força criadora. Ness Ne ssaa dime di mens nsão ão espi es piri ritu tual al nã nãoo há ve venc nced edor ores es qu quee des d esej ejem em gan g anha harr alg a lgoo para pa ra seu eu. Aqui, o amor vai igualmente para todos. Essa força atua diretamente. Nesse nível não há brincadeiras. Fechem os olhos. O que em vocês e em suas relações esperam que vocês os deixem ir - para sempre? Gostaria de dizer algo mais a esse respeito. Os sintomas e problemas que muitos possuem vêm de uma ocupação. Ou seja, outros espíritos os ocupam: os espíritos de antepassados, talvez de nossas vidas anteriores, porq po rque ue algo al go não n ão foi f oi con c oncl cluí uído do.. Agor Ag oraa eles el es nos n os ocu o cupa pam, m, por p or exe e xemp mplo lo atr a trav avés és de um sintoma. Sintam em vocês que sintoma se encontra em primeiro plano. Perguntem a esse sintoma ou peçam a ele: "Por favor, diga-me diga- me quem você é.” Esperamos pela pe la resp re spos osta ta e pe perg rgun unta tamo moss ao sint si ntom oma: a: "O qu quee o libe li bert rtaa ?" Ao invés de olhar para essa pessoa ou para esse sintoma, esperamos até sermos levados para outro nível, no qual a pessoa que está falando através do nosso sintoma encontre a paz e a cura. Depois, chegamos a um outro centramento, a uma força centrada. Então, o que acontece em nós? Encontramos uma saúde, uma saúde universal que nos conecta a muitas pessoas. Nesse nível, olhamos juntos com muitas pessoas para muito além de nós e de nosso mundo. Olhamos
saudáveis para além. Olhamos impotentes para essa outra força, para além de nossos desejos, iguais a todos os outros. Iguais a todos os outros sem o eu. Como se sentem ao fazer isso? Vocês foram levados para esse outro nível? Para um nível feliz?
TERCEIRA DEMONSTRAÇÃO, UMA UM A MULHER: VOCÊ É MELHOR - AGORA SOMOS IGUAIS HELLINGER para pa ra a mu mulh lher er qu quee está es tá sent se ntad adaa ao seu se u lado la do:: Qual e a sua questão? MULHER : Minha relação com meu parceiro já não funciona mais. HELLINGER : Ok, feche os olhos. Vou lhe dar uma frase que você pode dizer a ele. Quando eu disser a frase, diga-a também internamente para ele, de imediato. Para Pa ra o gru g rupo po:: Vocês também podem participar, de preferência abertos, sem cruzar os braços ou as pernas e sem deixar os olhos abertos, com medo do que possa acontecer ou do que possa ser perdido. Fechem os olhos ta mbém. Para Pa ra a mu mulh lher er:: A frase que me veio é: Você é melhor. Após Ap ós um inst in stan ante te:: Se tiver tido sucesso com essa frase, apenas se tiver tido sucesso, diga a ele uma segunda frase. A frase é: Agor Ag oraa somo so moss igua ig uais is.. Após Ap ós um inst in stan ante te:: Tudo bem? MULHER : Tudo bem. pa ra o grup gr upo: o: Isso foi uma prévia do assunto com o qual HELLINGER para trabalharemos o dia todo amanhã, o tema t ema principal na vida de qualquer um: homens e mulheres. Como se sentem com as Constelações Familiares Mediais? Não constelei nenhuma família. Nesse nível isso não é mais necessário. Entretanto, onde for aplicável, demonstrarei também através de constelações.
CONSTELAÇÕES FAMILIARES ANTIGAS E MEDIAIS Direi mais algo sobre essa dimensão. As Constelações Familiares começaram pela observação de que, em uma constelação familiar que diz respeito diretamente a uma família, ou seja, aos pais e filhos, os representantes se conectam diretamente a eles, sem saber nada sobre eles. Eu também me conectei aos indivíduos aqui, às vezes sem perguntar. Entretanto, naquela época, essa conexão também era clara. Pois, de que outra forma os representantes em uma constelação poderiam saber diretamente algo sobre a família e se comportar e sentir de forma correspondente? Eles se conectavam a um outro nível da consciência, ou seja, a uma consciência muito além de nossos conhecimentos e capacidades normais. No iníc in ício io da dass Co Cons nste tela laçõ ções es Fami Fa mili liar ares es,, muit mu itos os co cons nste tela lado dore ress inte in terv rvin inha ham m nos movimentos. Eu também fazia isso, porque não tinha consciência do alcance dessa experiência. Assim, muitos consteladores se comportavam como psicoterapeutas: "Diga-me seu problema e irei procurar uma solução." Isso resultava em uma relação entre você e eu, como ocorre na psicoterapia. Aí havia determinadas ideias sobre certo ou errado. Reuni essas ideias em meu prim pr imei eiro ro gra g rand ndee livr li vro: o: Ord O rden enss do Amo A mor. r. Muit Mu itas as coi c oisa sass que qu e estã es tãoo ness ne ssee livr li vroo são úteis até hoje. Aqui, não precisei recorrer a essas ordens. Com isso que fiz aqui, não prec pr ecis isei ei reco re corr rrer er a elas el as.. Na Nass Co Cons nste tela laçõ ções es Fami Fa mili liar ares es Espi Es piri ritu tuai ais, s, ou ou,, mais ma is prec pr ecis isam amen ente te,, na nass Co Cons nste tela laçõ ções es Fami Fa mili liar ares es Medi Me diai ais, s, movo mo vo-m -mee pa para ra além al ém dessas ordens, para outro nível. Isso amedronta muitos daqueles que estavam acostumados com as Constelações Familiares antigas. Amedronta muitos daqueles que fazem uma formação como consteladores familiares, que recorrem às Constelações Familiares antigas antigas e se movem dentro delas. Mesmo assim, as Constelações Familiares antigas são úteis. úteis. É útil conhecêconhecê la e experimentá-la. Nesse sentido, a formação que oferecemos nesse âmbito ainda tem seu lugar, um lugar provisório. Aqui vou além desse nível.
Devo dizer algo mais sobre isso? Muitos M uitos daqueles que estão vinculados às Constelações Familiares antigas são tomados por um medo profundo quando ouvem falar desse movimento para outro nível. Contudo, não pode po dem m evit ev itar ar ess e ssee movi mo vime ment nto, o, o fut f utur uroo está es tá em e m outr ou troo luga lu gar. r. Lev L evar arei ei com c omig igoo para pa ra ess e ssee níve ní vell aqu a quel eles es den d entr tree você vo cêss que q ue par p arti tici cipa para ram m ou est e stão ão par p arti tici cipa pand ndoo de uma formação. Os outros, que ainda não ouviram falar nada sobre isso, também levarei da mesma forma, diretamente.
P ARTILHA EM PEQUENOS GRUPOS Sugiro que agora formemos pequenos grupos. Sentem-se juntos em grupos de quatro ou cinco pessoas e partilhem uns com os outros aquilo que experimentaram em si mesmos. Então estaremos todos no mesmo nível. O fim desse movimento é o mesmo nível para todos.
PERGUNTAS HELLINGER após essa partilha: partilha: Há alguma pergunta com relação ao que vocês vivenciaram até agora? Para Pa ra um umaa mul m ulhe herr que q ue ha havi viaa fei f eito to um umaa per p ergu gunt ntaa (a ( a mes m esma ma co com m a qua q uall hav h avia ia trabalhado no começo): Qual começo): Qual era o seu problema? Por que você tinha se apresentado? MULHER : Pelo que ouvimos falar das Constelações Familiares Mediais, significa que as constelações estão indo por um caminho completamente novo? HELLINGER : Sim, mas minha pergunta foi: "Qual era a sua questão quando você chegou che gou aqui?” MULHER : Vim aqui porque queria olhar para a minha relação com a minha família. HELLINGER : Para quê? MULHER : Na ve verd rdad ade, e, tinh ti nhaa a ve verr co com m o trab tr abal alho ho co com m minh mi nhaa famí fa míli lia. a. HELLINGER : Posicione-se ali. Ela El a se po posi sici cion onaa a algu al guma ma dist di stân ânci cia, a, no semi se micí círc rcul uloo va vazi zioo em meio me io ao grup gr upo. o. Hell He llin inge gerr esc e scol olhe he um umaa rep r epre rese sent ntan ante te e ped p edee que q ue se po posi sici cion onee dia d iant ntee
da mulher que fez a pergunta, a uma certa distância. A mulher que fez a perg pe rgun unta ta pe perm rman anec ecee imóv im óvel el po porr mu muit itoo temp te mpoo dian di ante te da ou outr traa mu mulh lher er.. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: O que pudemos ver? Não houve movimento. Qual foi a frase que dei a ela no começo? A frase foi: Agora já basta. Ficou demonstrado que agora já basta aqui também. Mostrei tudo a ela. Há mais alguma pergunta sobre o que aconteceu até agora? MULHER : A perg pe rgun unta ta nã nãoo está es tá be bem m clar cl ara. a. Go Gost star aria ia de sabe sa berr se, se , co com m essa es sass novas Constelações Familiares, a constelação individual deixa de ser aplicada. HELLINGER : Acabei de utilizá-la. MULHER : Isso quer dizer que tudo continua valendo? HELLINGER : Nem Ne m tudo tu do.. Aq Aqui uilo lo qu quee é de deci cisi sivv o se most mo stra ra semp se mpre re de imediato. Aqui, tudo se mostrou imediatamente. A frase que disse a ela continha tudo. Ok? Ela El a ac acen enaa co com m a ca cabe beça ça.. HELLINGER : Parece que não há mais perguntas. Faremos um intervalo de meia hora.
H ISTÓRIA : A HONRA HELLINGER após o intervalo: Há intervalo: Há muitos anos, ouvi uma história. Na época, não entendi suas dimensões. Posso contá-la a vocês? Duas pessoas que estavam sentadas juntas fizeram-se a seguinte pergunta: Como Jesus teria reagido se, ao ordenar a um doente: "Levanta, pegue a sua cama e vá para casa", o doente tivesse respondido: "Mas eu não quero"? Após alguns instantes, um dos dois disse: "Provavelmente, Jesus teria se calado primeiro. Em seguida, diria a seus discípulos: ele honra a Deus mais que eu." Ok, prossigamos então com as terapias curtas mediais. Quem se habilita? Hell He llin inge gerr esco es colh lhee três tr ês pe pess ssoa oass e as co colo loca ca sent se ntad adas as ao seu se u lado la do..
QUARTA DEMONSTRAÇÃO, UMA UM A MULHER: EU MERECI HELLINGER : O que há com você? MULHER : Minha questão é que não consigo ganhar dinheiro suficiente para me sustentar. HELLINGER : Feche os olhos e diga internamente: Eu mereci. Após Ap ós um inst in stan ante te:: Vou deixar assim. Pode sentar-se. Para Pa ra o grup gr upo: o: Isso foi uma brincadeira da parte dela. Da minha parte também. Nesse nível, a brincadeira para.
QUINTA DEMONSTRAÇÃO: UMA MULHER HELLINGER : Qual é a sua questão? MULHER : Tenho um problema nas mãos. HELLINGER : Que tipo de problema? MULHER : Tenho um tipo especial de deformação nos dedos e também artrose nos dedos. HELLINGER : Feche os olhos. Após Ap ós um inst in stan ante te:: Não me vem nenhuma frase. Vou respeitar essa instrução. Pode sentar-se. Para Pa ra o trad tr adut utor or:: Entretanto, tive uma resposta para mim: Você fez bem. Risa Ri sada dass no grup gr upo. o. Sim, recebemos respostas além de todas todas as brincadeiras.
SEXTA DEMONSTRAÇÃO, UMA UM A MULHER: A SERIEDADE HELLINGER : Qual é a sua questão? MULHER : O seminário em Bozano há duas semanas desencadeou movimentos muito profundos em mim. Isso provocou dores muito fortes nas minhas costas e pernas. HELLINGER para Como ela falou comigo? Ela levou a sério? Ela pa ra o grup gr upo: o: Como não levou a sério. Brincou comigo. Riu ao falar. Por isso, vou deixar como está. Acompanhar esse movimento espiritual só permite a seriedade e o comprometimento total, a prontidão total para seguir outro caminho. Ela exige de mim e também de vocês, se desejarem penetrar aí, há reverência. A quê? À vida e à morte. Quem mais se habilita? Foi útil podermos vivenciar isto aqui. Por isso, também nos torna mais cuidadosos. Então paramos com o "Faça isso por mim". Quem está pronto para se expor a isso? Três participantes se apresentam e sentam-se ao lado de Hellinger.
SÉTIMA DEMONSTRAÇÃO, UM HOMEM: AH , QU AH, QUE E PENA QUE EU TENHA TE RECONHECIDO TÃO TARDE! HELLINGER para Feche os olhos. Está vindo para mim uma pa ra esse es se ho home mem: m: Feche frase bem simples. Todos vocês podem acompanhá-la. acompanhá-la. A frase é: "Ah, que pena pe na qu quee eu tenh te nhaa te reco re conh nhec ecid idoo tão tã o tard ta rde! e!”” O participante chora. HELLINGER após um instante: O k? instante: Ok? Quando verifico essa frase internamente, também em minha vida, meus
olhos se enchem de água.
OITAVA DEMONSTRAÇÃO, UMA UM A MULHER: AGORA ACABOU HELLINGER para Concentre-se. Imagine que você pisa no chão pa ra uma u ma mul m ulhe her: r: Concentre-se. com força e grita para alguém: Agora acabou. No entanto, você o faz sem dizer. A ação já basta. Ok. Para Pa ra o grup gr upo: o: O O espiritual é forte sem ser mal.
NONA DEMONSTRAÇÃO, UM HOMEM: O ESPIRITUAL HELLINGER : Qual é a sua questão? HOMEM : Está ligada exatamente a isso. Por um lado, sinto -me atraído para isso, para o lado espiritual... Quando ele quer continuar falando, Hellinger o interrompe. Feche os olhos e diga para esse lado: Estou me me lixando para você. Como se sente? HOMEM : Diferente, sinto-me diferente. HELLINGER : Diferente é bom. Tudo de bom para você. O espiritual, o nível do espírito, é mundano. Para Pa ra o grup gr upo: o: O
PERGUNTAS HELLINGER : Alguma pergunta sobre o que aconteceu até agora? Uma mulher senta-se ao seu lado. HELLINGER : Feche os olhos e diga a alguém: Vou parar. Após Ap ós um inst in stan ante te:: Ok. Sua pergunta está respondida?
Ela El a ri. ri .
SUBGRUPOS Formaremos subgrupos experiências pessoais.
novamente
e
compartilharemos
nossas
Após Ap ós um inst in stan ante te:: Vamos prosseguir.
O QUE SIGNIFICA “MEDIAL”? Quero dizer mais uma coisa sobre a palavra medial. A palavra medial não pode po de ser se r trad tr aduz uzid idaa pa para ra o ital it alia iano no.. Por Po r isso is so,, prop pr opus us ou outr troo term te rmo, o, qu quee também soa bem em alemão: "Guiado por um outro nível". Dessa forma, deixamos o nível das Constelações Familiares convencionais. Gostaria agora de demonstrar as Constelações Familiares Mediais, ou seja, associada às terapias curtas mediais. Trata-se aqui de terapias, ou seja, especialmente de doenças. Quem quer trabalhar comigo dessa forma?
DÉCIMA DEMONSTRAÇÃO, UMA UM A MULHER: SINTOMA DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO HELLINGER para pa ra um umaa mu mulh lher er qu quee se ap apre rese sent ntou ou:: Qual é a questão? MULHER : Trata-se de um sintoma de estresse pós-traumático. HELLINGER : Não Nã o sei se i o qu quee é isso is so,, mas ma s vo vouu co cons nste tela lar. r. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um umaa repr re pres esen enta tant ntee pa para ra a mul m ulhe herr e um umaa repr re pres esen enta tant ntee à qual pede para se deitar de costas em frente à mulher. A mu mulh lher er qu quer er ir até at é a mo mort rta. a. A mo mort rtaa rola ro la no ch chão ão,, vá vári rias as veze ve zes, s, afastando-se dela e mantém as mãos em frente ao rosto. HELLINGER : Pare. Tudo se revelou. Todos voltam aos seus lugares. HELLINGER : OS dois representantes estavam conectados a um outro nível,
sem saber do que se tratava. Mas a mulher sabia do que se tratava. Isso bast ba sta. a.
DÉCIMA PRIMEIRA DEMONSTRAÇÃO, UM HOMEM: O LADO DIREITO HELLINGER : Mais alguém quer vivenciar essa Constelação Familiar Medial e se expor a ela? Um homem se apresenta e senta-se ao lado de Hellinger. HELLINGER para O que em sua vida o bloqueia? pa ra esse es se ho home mem: m: O HOMEM : O lado direito. A parte direita. HELLINGER : Ok, posicione-se ali então. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um repr re pres esen enta tant ntee e pe pede de qu quee se po posi sici cion onee dian di ante te de dele le.. pa ra esse es se repr re pres esen enta tant nte: e: Você HELLINGER para Você é o lado direito dele. O representante anda um pouco para o lado e vira as costas para o homem. O homem fica inquieto e dá alguns passos para trás. HELLINGER : O lado direito tem algum futuro? Não, desviou-se dele. Ok, isso é tudo. Hell He llin inge gerr pe pede de ao ho home mem m qu quee se sent se ntee no nova vame ment ntee ao seu se u lado la do.. HELLINGER : Você tem filhos? HOMEM : Não. HELLINGER : Aconteceu o mesmo movimento. Quando ele quer se virar para Hellinger: Não Hellinger: Não precisa dizer nada. Mas há um contexto aí. Posso deixar como está? HOMEM : Sim, isso basta. HELLINGER para pa ra o grup gr upo: o: Isso o tocou. Dessa forma, algo entrou em movimento nele e isso atinge o objetivo. objetivo.
Como se sentem com as terapias curtas mediais? O que isso Para Pa ra o grup gr upo: o: Como requer de vocês? Requer apenas apenas uma coisa: ir na direção. Isso é tudo.
DÉCIMA SEGUNDA DEMONSTRAÇÃO, UMA UM A MULHER: SEU CANALHA HELLINGER : Mais alguém quer fazer algo comigo? Uma mulher se apresenta e senta-se ao seu lado. HELLINGER para pa ra essa es sa mu mulh lher er:: Feche os olhos e diga a alguém internamente, apenas internamente, internamente, mas alto, internamente: Seu canalha. A mu mulh lher er olha ol ha pa para ra cima ci ma,, fech fe chaa os olho ol hoss e está es tá mexi me xida da.. HELLINGER após um instante: O k. instante: Ok.
EXERCÍCIO : A PALAVRA DECISIVA pa ra o grup gr upo: o: Farei mais um exercício com vocês. HELLINGER para Fechem os olhos e olhem para aqueles nos grupos que pertencem a vocês. Vocês descobrirão alguém que espera por uma palavra de vocês. Talvez seja uma criança. Direi a vocês a palavra pela qual essa pessoa espera, e vocês a dirão a essa pessoa, partindo do fundo de vocês. A palavra é: Sim.
HOMEM E MULHER: PASSADO E PRESENTE Seminário aberto em Milão, 2013
HISTÓRIA INTRODUTÓRIA:
DOIS TIPOS DE FELICIDADE Bu ongi gior orno no.. Sei um pouquinho de italiano. Mas falo pelos HELLINGER : Buon olhos. E, às vezes, conto histórias. Histórias sobre homens e mulheres, talvez vocês possam constatar algo nelas para seus próprios relacionamentos. Experimentamos a grande felicidade em uma relação de casal. A felicidade para pa ra o ho home mem m é a mulh mu lher er,, e a feli fe lici cida dade de pa para ra a mulh mu lher er,, assi as sim m espe es pero ro,, é o homem. Naturalmente, existem diversas dificuldades entre eles. Hoje abordarei essas dificuldades e procuraremos juntos por uma boa solução. A história que vou contar se chama: Dois A primeira Do is tipo ti poss de feli fe lici cidd ad ade. e. A felicidade é a felicidade entre o homem e a mulher, de uma forma especial. A segunda parte também, mas com certas diferenças. Posso começar a contar? Estão ouvindo? Ok. Na an anti tigu guid idad ade, e, qu quan ando do os de deus uses es aind ai ndaa pa pare reci ciam am esta es tarr be bem m próx pr óxim imos os do doss homens, viviam em uma pequena cidade dois cantores, ambos chamados Orfeu. Um deles era o grande. Ele havia inventado a citara, um antecessor da guitarra, e quando tocava as cordas e cantava, encantava a natureza à sua volta. Animais selvagens deitavam-se mansos a seus pés. Árvores altíssimas curvavam-se diante dele. Nada podia resistir à sua música. música. Por ser tão grande, cortejava a mulher mais bela. É o que ocorre com os grandes. Então, ergueu o copo cheio, a mulher era o copo cheio, e levou -o à boca para beber. No entanto, enquanto erguia o copo, este se quebrou. Enquanto ainda desfrutava de seu casamento com a bela Eurídice, ela morreu, e a grande felicidade se foi. Todavia, a morte não foi um obstáculo para pa ra o gra g rand ndee Orf O rfeu eu.. Aux A uxil ilia iado do pe pela la sua su a art a rtee sub s ubli lime me,, en enco cont ntro rouu o cami ca minh nhoo para pa ra o mund mu ndoo infe in feri rior or,, pe pene netr trou ou o rein re inoo da dass somb so mbra ras, s, atra at rave vess ssou ou o rio ri o do esquecimento, passou pelo cão do inferno, chegou vivo ao trono do deus dos mortos e o apaziguou com sua canção. A morte libertou Eurídice, mas sob uma condição: no caminho de volta; ele não poderia olhar para trás. Orfeu ficou tão feliz que não percebeu a malícia por trás dessa graça. Iniciou o caminho de volta e ouviu, por trás de si, os passos da mulher amada. Passaram ilesos pelo cão do inferno, atravessaram o rio do
esquecimento e começaram a subir em direção à luz. Viam-na de longe. Então, Orfeu ouviu um grito. Assustado, virou-se para trás e viu as sombras caindo na noite: estava sozinho. Desorientado de dor, cantou a canção de despedida: despedida: "Ai de mim, eu a perdi, toda a minha felicidade se foi." Ele próprio voltou à luz, mas sua vida permanecera junto aos mortos. Ao ser chamado por mulheres embriagadas para a festa do novo vinho, se recusou, e elas o despedaçaram vivo. Tão grande sua infelicidade, tão vã a sua arte. No en enta tant nto, o, o mund mu ndoo inte in teir iroo o co conh nhec ece! e! Esta Es ta foi fo i a prim pr imei eira ra hist hi stór ória ia.. O outro Orfeu era o pequeno. Cantava apenas baladas, apresentando-se em pequ pe quen enas as fest fe stas as,, pa para ra pe pess ssoa oass simp si mple les, s, mas ma s se dive di vert rtia ia.. Uma Um a ve vezz qu quee nã nãoo conseguia viver da própria arte, tinha outra profissão profiss ão como seu ganha-pão. Casou-se com uma mulher comum, teve filhos comuns, cometia uns peca pe cado doss de ve vezz em qu quan ando do e morr mo rreu eu ve velh lhoo e sati sa tisf sfei eito to co com m a vida vi da.. Mas ninguém o conhece - além de mim. Duas histórias de vida. Fico mais com a segunda. segunda. Agora vou começar com o curso. É uma honra recebê-los. Trata-se de um grupo grande que se inscreveu somente para hoje. Vocês sabem que estão inseridos em um seminário que começou ontem e continua amanhã. Hoje teremos um tema especial, conhecido de vocês, o velho tema: homem e mulher. Aqui com o complemento: passado e futuro.
O UM A PARTIR DE DOIS Temos a primeira experiência entre homem e mulher com nossos pais. Fechem os olhos. Vamos imaginar que nossa mãe está à nossa esquerda e nosso pai à nossa direita. Estamos no meio e damos as mãos a eles.
Em nós, o pai e a mãe se tornaram "um". Cada um de nós é, através de seus pais pa is,, tant ta ntoo ho home mem m qu quan anto to mulh mu lher er.. O masc ma scul ulin inoo e o femi fe mini nino no estã es tãoo liga li gado doss inseparavelmente em nós. Então nascemos. Embora o masculino e o femin ino tenham se tornado "um" em nós, de forma inseparável, nascemos como homem, menino, ou como mulher, menina. Ou seja, a unidade original é mais uma vez separada. No entanto, uma vez que originalmente somos "um”, tanto homem quanto mulher, buscamos restabelecer a unidade original. É por isso que o homem busc bu scaa uma um a mulh mu lher er pa para ra si e a mulh mu lher er,, um ho home mem m pa para ra si. si . Eles El es se torn to rnam am "um” na união sexual. O resultado é uma criança. Na criança, tornam -se novamente "um”. A união entre homem e mulher é o elemento decisivo na vida. Nada é maior. Nada é mais frutífero! Nada é mais divino! Na Bíbl Bí blia ia há uma um a hist hi stór ória ia sobr so bree a cria cr iaçã çãoo do ho home mem. m. Ela El a diz di z qu quee "D "Deu euss criou o homem à sua imagem." Depois há uma explicação sobre o que é essa imagem. "Ele a criou como homem e mulher.” Par a Deus, o homem e a mulher juntos são uma imagem. Esse é o fundamento. fundamento.
A REALIDADE Como é isso na prática? Quantos homens se colocam contra as mulheres? Quantos homens, no passado, oprimiram, subjugaram e dominaram as mulheres? Aonde foi parar a unidade? Onde está ela hoje? Na rela re laçã çãoo en entr tree ho home mem m e mulh mu lher er,, o qu quee impo im port rtaa é a un unid idad adee em todo to doss os sentidos. Essa unidade é o serviço divino decisivo. Nada é mais religioso. Nada Na da no noss co cone nect ctaa de mane ma neir iraa mais ma is inte in tens nsaa co com m o po pode derr oc ocul ulto to da cria cr iaçã ção, o, do qual vem todo o amor. Essa foi, por assim dizer, minha introdução. Sabemos quantos desafios existem para restabelecer a unidade e vivenciá-la felizes.
A PRÁTICA Agora gostaria de demonstrar, através das Constelações Familiares, como
essa unidade pode ser reencontrada e vivenciada. A maneira mais simples seria trabalhar com um casal, se houver um marido e uma esposa juntos aqui. Então poderão olhar juntos para aquilo que serve à sua unidade. Vocês estão de acordo? Se houver um casal aqui que queira trabalhar comigo, levante as mãos. Onde está a esposa? Ah sim, os dois. Já há casais suficientes, assim já terei bast ba stan ante te o qu quee faze fa zer. r. Co Come meça çare reii co com m vo você cês. s. Ve Venh nham am cá. cá . Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um ca casa sall qu quee ha havi viaa se ap apre rese sent ntad adoo e pe pede de qu quee eles el es se sent se ntem em ao seu se u lado la do.. Para Pa ra o grup gr upo: o: Este Este curso trata das Constelações Familiares Mediais. Tratase de uma forma que se restringe ao necessário, e não preciso saber nada sobre eles. Tudo o que é decisivo vem à tona através através do trabalho. Para Pa ra o ca casa sal: l: Estão Estão de acordo se eu fizer desse jeito? CASAL : Sim. Para Pa ra o grup gr upo: o: Dessa Dessa forma eles também ficam protegidos. A área pessoal é protegida. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee um repr re pres esen enta tant ntee pa para ra o ho home mem m e um umaa repr re pres esen enta tant ntee para pa ra a mu mulh lher er.. Ele El e pe pede de qu quee fiqu fi quem em um em fren fr ente te ao ou outr tro. o. Para Pa ra os repr re pres esen enta tant ntes es:: Deixem-se mover da forma como são movidos internamente, sem palavras. A mu mulh lher er co colo loca ca a mã mãoo dire di reit itaa em fren fr ente te ao pe peit itoo e resp re spir iraa fund fu ndo. o. Ela El a segu se gura ra a ca cabe beça ça co com m a mã mãoo e co colo loca ca as du duas as mã mãos os na nass bo boch chec echa has. s. O homem abre os braços de maneira convidativa e vai em direção à mulher, cambaleando. Ela estende uma mão para ele, depois ambas, e as abaixa novamente. O homem continua indo em sua direção. Eles se olham nos olhos, mas ficam parados. Depois se dão as mãos com cuidado e continuam a olhar-se intensamente nos olhos. Hell He llin inge gerr inc in c lui lu i ma mais is um umaa mu mulh lher er e pe pede de qu quee se po posi sici cion one. e. Ela El a fica fi ca a alguma distância. O homem olha para ela. Sua esposa se coloca ao seu se u lado esquerdo. Ambos
olham para a outra mulher. O homem ainda está com os braços abertos. Sua mulher o envolve com o braço por trás. Depois recua um pouco. O homem vai com os braços levemente abertos em direção à outra mulher. Eles sorriem um para o outro. A outra mulher se vira após um instante e retorna. Mari Ma rido do e mu mulh lher er fica fi cam m no nova vame ment ntee fren fr ente te a fren fr ente te.. Após Ap ós um inst in stan ante te,, o homem olha para além de sua mulher. Ela se afasta dele lentamente. HELLINGER : Ok, obrigado. Após Ap ós um inst in stan ante te pa para ra a mu mulh lher er:: Como se sente? ri : Não muito bem. MULHER ri: HELLINGER para E você? pa ra o ho home mem: m: E HOMEM: Estou tocado. pa ra o ca casa sal: l: Continuem HELLINGER para Continuem por aqui. Como se sentem ao olhar para isso? Para Pa ra o grup gr upo: o: Como
O PASSADO Toda vida tem um passado. Uma das compreensões mais importantes que já tive ti ve foi fo i qu que, e, co com m o prim pr imei eiro ro co cont ntat atoo sexu se xual al,, é esta es tabe bele leci cido do um vínc ví ncul uloo para pa ra a vida vi da toda to da.. Isso Is so tamb ta mbém ém va vale le pa para ra o ch cham amad adoo ab abus uso. o. Qu an ando do há uma um a ligação sexual no início da vida, por exemplo entre a filha pequena e o pai ou o menino pequeno e a mãe, surge um vínculo para a vida toda. Isso também vale, é claro, para quando já somos maiores e entramos em contato com alguém do outro sexo. Se houver a consumação do ato sexual, surge um vínculo para a vida inteira. Isso mostra a forma for ma elementar como a consumação do ato sexual determina a nossa vida. Ficamos vinculados ao primeiro primeiro parceiro por toda a vida. Ness Ne ssaa co cons nste tela laçã ção, o, pu pude demo moss ve verr qu quee ha havi viaa algo al go qu quee se co colo loca cava va no caminho do relacionamento atual. Ainda estão me escutando? Trata-se de um tema que diz respeito a todos nós. A pergunta é para onde ir a partir daí. Há uma solução para isso?
A solução é possível quando reconhecemos o vínculo, os vínculos anteriores como parte de nós. Isso vale principalmente para a primeira relação sexual, ou seja, para o chamado incesto. Estou cometendo uma gafe aqui e me expondo a muita hostilidade. Quando constelo isso, fica claro que existe um amor profundo original. Aqui não importa se a primeira relação foi violenta. A solução é reconhecer a existência desse amor profundo. Nem sempre é uma ligação emocional, mas uma ligação fundamental: a primeira na qual homem e mulher se tornam um. A partir daí, permanecem por toda a vida vinculados vinculados entre si. Quem combate ou demoniza isso aniquila o futuro da pessoa em questão, cujos relacionamentos posteriores têm pouco ou nenhum futuro. Quando, por po r out o utro ro lado la do,, rec r econ onhe hece cemo moss qu quee iss i ssoo tam t ambé bém m se s e tra t rato touu de d e uma um a rea r eali liza zaçã çã o de vida que se apossou não só do espírito, mas também do corpo, eles ou nós, podemos nos soltar dessa primeira relação, ao levá-la junto para uma relação posterior. Ou seja, o conceito de casamento único é completamente alheio à vida real. A realidade é diferente e a felicidade também.
NOSSOS VÍNCULOS ANTERIORES Farei um exercício com vocês agora. Fechem os olhos. Voltamos à nossa vida, à nossa primeira ligação sexual. Seja como tenha sido, nós a tomamos em nosso coração, exatamente como foi. Sentimos como ela continua a atuar em nosso corpo e em nossa alma. Após a termos tomado dessa forma em nosso coração e em nosso corpo, vamos para a próxima relação sexual, seja como tenha sido, e a tomamos em nosso coração. Crescemos nela como homem ou mulher. Ela continua atuando em nós. Tornamo-nos mais maduros através dela, mais homem e mais mulher. E vamos à próxima, à próxima e à próxima, até a nossa ligação atual como homem e mulher. O que muda quando o passado pode vir junto? j unto? Mas sem contar nada sobre isso ao parceiro! Exceto aspectos públicos, ou seja, uma união pública como homem e mulher, por exemplo, um casamento anterior. Mas,
também, nesses casos, sem dizer coisas íntimas ao outro e sem perguntar ao outro sobre esse tipo de coisa. Permanece algo "pessoal" e algo "sagrado". Ok, agora vocês podem voltar. Para Pa ra o ca casa sai.i. Ok, Para Pa ra o grup gr upo: o: Como Como estão vocês? O que se passou agora? Devo dizer? Foi um serviço divino?
As CONSTELAÇÕES FAMILIARES M EDIAIS Ainda há algo sobre o que refletir. Aqui, também se trata das Constela ções Familiares Mediais. A vida que vivemos aqui é uma de muitas. Houve vidas anteriores, provavelmente muitas, naturalmente também com relações que continuam atuando em nós, até hoje. Quando, em uma relação, existe algo diante do qual sacudimos a cabeça, algo das vidas anteriores está atuando. Se sabemos disso, podemos ser mais cuidadosos. Vocês ainda conseguem me escutar? Devemos Devemos prosseguir?
A DUPLA TRANSFERÊNCIA Uma experiência importante que tive, ou seja, o pano de fundo de muitas brig br igas as en entr tree ho home mem m e mulh mu lher er,, tem te m a ve verr co com m algo al go qu quee se pa pass ssou ou an ante tess na família. Às vezes, notamos que os casais têm brigas de repente que não podem ser compreendidas por quem está de fora. É sempre a mesma briga. Ela tem a ver com algo que se passou na família. Vou dar um exem plo. Participei de um curso com Jirina Prekop. Ela demonstrou a "Festhaltetherapie" [Terapia da Contenção) e também quis demonstrar a "Festhaltetherapie” entre casais. 2 Um casal estava deitado no chão, homem e mulher. De repente, o rosto da mulher se modificou. Ela parecia uma mulher de 80 anos. Eu pedi que ela mantivesse essa expressão facial e perguntei de quem havia assumido aquele rosto. Ela disse que era o rosto de sua avó. Perguntei o que havia 2 NR: o termo "festhalten" em alemão significa segurar firme, conter com firmeza.
acontecido com ela. O avô possuía um restaurante junto com essa mulher. Às vezes, arrastava a mulher pelos cabelos no restaurante restaurante na frente dos clientes. Terrível! Vocês conseguem imaginar os sentimentos dessa mulher? Ela poderia expressar tais sentimentos algum dia? Não! Mas esses sentimentos estão lá e querem ser mostrados. E agora a neta, essa mulher, assumiu os sentimentos de sua avó. Trata-se de uma transferência. Isso é uma transferência. Da avó para a neta. Agora ela tem que expressar esses sentimentos. Ela os expressa diante de seu marido. Ele é completamente inocente, mas, uma vez que a ama, aceita isso. Isso também é uma transferência, da mulher para pa ra o ho home mem. m. Esta é a dinâmica da dupla transferência. Sempre que vocês conhecerem um casal que briga continuamente em relação a mesma coisa - talvez vocês mesmos sejam assim, que isso ocorra em seus relacionamentos e vocês conhecem essa dinâmica - deve haver uma separação. Ou seja, a mulher deve se soltar de sua avó. Ao invés de tentar se s e vingar em seu nome, deixa esse sentimento com a avó. Senão, está se coloca ndo acima da avó. Então, ela deixa a infelicidade antiga com a avó. Então, olha para seu marido, não para pa ra o avô a vô,, só pa para ra o mar m arid ido. o. Entã En tãoo a rela re laçã çãoo dos d os do dois is co como mo casa ca sall po pode de da darr certo. Ainda tenho muito a dizer e mostrar sobre como como resolver algo assim, sobre como a felicidade volta a surgir a partir partir da infelicidade.
UM CASAL HOMOSSEXUAL HELLINGER : Vamos continuar. Este curso trata também das Constelações Familiares. Gostaria agora de trabalhar mais uma vez com um casal e demonstrar isso. Também tenho muito a dizer ainda sobre o que aconteceu há pouco. Por exemplo, sobre o exercício do poder em uma relação de casal. Especialmente sobre o exercício do poder entre homens e mulheres e sobre como podemos superar isso iss o de uma boa maneira. Tem algum casal
aqui que gostaria de trabalhar comigo? Levantem as mãos para que eu possa escolher alguém. Dois Do is ho home mens ns se ap apre rese sent ntam am.. HELLINGER : Vocês são um casal? PRIMEIRO HOMEM : Sim! HELLINGER : Há quanto tempo? PRIMEIRO HOMEM : Há um ano e meio. HELLINGER : ISSO também é uma relação de casal. Podemos olhar o que isso significa. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee do dois is ho home mens ns.. Para Pa ra esse es sess repr re pres esen enta tant ntes es:: Fiquem um em frente ao outro e vamos ver o que acontece. Um dos homens vai lentamente em direção ao outro. Depois volta para trás, vira-se para o lado e olha para o chão. HELLINGER : Preciso de uma mulher. Ele El e esco es colh lhee um umaa mu mulh lher er e pe pede de qu quee se de deit itee de co cost stas as em fren fr ente te a esse es se homem. O homem vai lentamente em sua direção. dire ção. A mulher coloca uma mão sobre o peito e a segunda no pescoço. Depois estende uma mão para ele e segura seu se u pé pé.. Depo De pois is tamb ta mbém ém segu se gura ra seu se u ou outr troo pé brev br evem emen ente te.. Após Ap ós um inst in stan ante te,, ela recolhe as mãos. HELLINGER : Preciso de mais uma mulher. Ele El e esco es colh lhee ou outr traa mu mulh lher er e pe pede de a ela el a qu quee se de deit itee de co cost stas as em fren fr ente te ao outro homem. A ou outr traa mu mulh lher er,, no c hã hão, o, co cont ntor orce ce as mã mãos os e olha ol ha pa para ra o lado la do,, pa para ra long lo ngee do homem. A segu se gund ndaa mu mulh lher er tamb ta mbém ém co cont ntor orce ce as mã mãos os.. A prim pr imei eira ra mu mulh lher er esti es tica ca a mã mãoo até at é o pé do ho home mem m e o empu em purr rra. a. O ho home mem m
se ajoe aj oelh lhaa dian di ante te de dela la.. Enqu En quan anto to iss i sso, o, o segu se gund ndoo home ho mem m tamb ta mbém ém se ajoe aj oelh lhou ou dia d iant ntee da mul m ulhe herr que qu e está no chão diante dele. Ela abre os braços, como se estivesse procurando algo. Depois segura o pescoço com uma das mãos. A prim pr imei eira ra mu mulh lher er tamb ta mbém ém segu se gura ra o pe pesc scoç oçoo co com m um umaa da dass mã mãos os e, de depo pois is,, coloca as duas mãos na cabeça. O segundo homem se deita ao lado da mulher no chão à sua frente. Ela se vira para o outro lado e estende a mão para pa ra o lado la do esqu es quer erdo do,, co como mo se bu busc scas asse se algu al guém ém.. Agor Ag oraa o prim pr imei eiro ro ho home mem m se ajoe aj oelh lhaa dian di ante te da mu mulh lher er no ch chão ão.. Após Ap ós um instante, ela bate na perna dele. Ele recua e vai de joelhos em direção à outra mulher e ao outro homem. O outro homem lhe dá as costas e se vira v ira para pa ra a mu mulh lher er no ch chão ão.. Ela El a ac acar aric icia ia sua su a ca cabe beça ça,, ma mass se afas af asta ta de dele le e olha ol ha para pa ra o ou outr troo lado la do.. Entr En tret etan anto to,, co cont ntin inua ua a tocá to cá-l -loo co com m um umaa da dass mã mãos os.. Ele El e se ap apro roxi xima ma de dela la e toma to ma sua su a mã mão. o. Enqu En quan anto to isso is so,, a prim pr imei eira ra mu mulh lher er no ch chão ão rast ra stej ejou ou até at é a segu se gund nda. a. Elas El as se tocam e se dão as mãos. HELLINGER : Acho que posso parar por aqui. Obrigado aos representantes. Como está você? Para Pa ra o prim pr imei eiro ro ho home mem: m: Como PRIMEIRO HOMEM: Estou acabado. pa ra o segu se gund ndoo ho home mem: m: E HELLINGER para E você? SEGUNDO HOMEM : Sinto muito movimento em minha barriga. HELLINGER : Nunc Nu ncaa ha havi viaa feit fe itoo algo al go assi as sim m an ante tes. s. Tamb Ta mbém ém nã nãoo tenh te nhoo nenhuma imagem. Mas sem mulheres não é possível, sem as mulheres mortas, é claro! Elas desempenham um papel. Precisam de um lugar em seus corações, independente do que tenha acontecido no passado. Aí algo em suas vidas poderá se mover, seja para onde for. Fomos conduzidos aqui por po r uma um a ou outr traa dime di mens nsão ão.. Tudo Tu do de bo bom m pa para ra vo você cês. s. AMBOS OS HOMENS : Obrigado. HELLINGER : Podem voltar agora.
O AVANÇO HELLINGER : Tenho uma imagem estranha. Vou falar da forma como me veio. A homossexualidade está avançando, independente do que o indivíduo queira ou não queira. É um movimento global, independente do que o indivíduo deseje. São tomados a serviço por outras outras forças. A imagem que vimos aqui é de que são atraídos em direção a mulheres mortas. As mulheres assumem um lugar central. central. Não Nã o sei se i se de devo vo dize di zerr tudo tu do.. Um no novo vo ho hori rizo zont ntee se ab abre re pa para ra mim. mi m. Nã Nãoo pens pe nsei ei sobr so bree isso is so e nã nãoo tenh te nhoo ne nenh nhum umaa imag im agem em,, mas ma s esse es se movi mo vime ment ntoo medial nos leva para outro lugar. A imagem que me veio agora é de que os homossexuais são atraídos por mulheres mortas, por mulheres contra as quais algo foi feito. Se temos isso em nosso campo de visão, o que nos vem primeiro à mente? A mim me vêm as mulheres oprimidas, de muito tempo atrás. Creio que vou parar por aqui. Algo entrou em movimento com essa constelação aqui neste grupo. Para Pa ra os do dois is ho home mens ns:: Sou grato a vocês por terem tido a coragem de se posi po sici cion onar ar d iant ia ntee diss di sso. o. É uma um a ajud aj udaa pa para ra muit mu itos os,, tamb ta mbém ém pa para ra mim mi m foi fo i uma grande ajuda.
PODER E PODER E CONTRAPODER Um tema que considero importante é o poder. O exercício do poder em diversas relações de casal. Como o poder é exercido? Como o poder se coloca no caminho do amor? Sempre que o poder é exercido, provoca um contrapoder. Há sempre dois poderes que se contrapõem. De maneira explícita ou oculta. Nesse exercício do poder, o amor é destruído e se coloca no caminho de o homem e a mulher "tornarem-se "tornarem- se um". Quando um casal é tomado pelo amor, os dois não são mais os mesmos. São arrebatados. Sem poder. Os apaixonados não exercem exercem poder. TornamTornam se "um”. Essa intimidade sofre danos tão logo o poder entra em cena.
Isso não desempenha um papel apenas entre os casais individuais, entre homem e mulher, mas principalmente entre "as mulheres” e "os homens”. Falei algo anteriormente sobre essa transferência em um exemplo. Isso está em primeiro plano. As mulheres sofreram tantas injustiças e violências no pass pa ssad ado, o, qu quee as a s mulh mu lher eres es de ho hojj e se s e ali a liam am às à s de d e ant a ntes es.. Ass A ssum umem em suas su as do dore ress e seu ódio contra os homens. Aí sentem-se fortes. Mas não para o amor: para pa ra ou outr traa co cois isa. a. A pergunta é: qual seria a solução? A solução não está no casal individual, entre a mulher e o homem. A solução é global. global. Devemos prosseguir? Para as mulheres, isso é especialmente importante. A solução é que olhem para o sofrimento das mulheres de antes e para a injustiça feita com elas. Olham para isso humildemente, com respeito. As mulheres de antes são as grandes. Nós, que viemos depois, ficamos embaixo. Então as mulheres de antes podem assumir todo o seu tamanho, e as mulheres de hoje sentem essas mulheres de antes por trás de si. Sentem sua força e colocam-se a serviço da vida com um homem a seu lado, não debaixo de si. Ao seu lado! Aí acaba o exercício de poder em uma relação de casal. A mulher não exerce poder sobre o homem, e o homem não exerce poder sobre a mulher. Dessa maneira, deixam em paz um ao outro. Então se unem, têm filhos e olham juntos para os filhos. Como fa zem isso? Quando se trata de criar um filho, a mulher pode dizer ao homem: ‘‘Ficarei feliz se nossos filhos forem como você.” E o homem pode dizer à mulher: "Ficarei feliz se nossos filhos forem como você." Imaginem como os filhos se sentem. Eles respiram aliviados. Então temos uma família feliz, sem exercício de poder. Essa é uma imagem ideal.
AS CONSCIÊNCIAS DIFERENTES O que se coloca no caminho disso? O fato de o homem e a mulher virem de famílias diferentes. Ambos são vinculados a suas famílias, incondicionalmente, através de suas consciências. O homem e a mulher têm
consciências diferentes. O homem quer converter a mulher à sua consciência e a mulher quer converter o homem à sua consciência. As brig br igas as de casa ca sais is ge gera ralm lmen ente te são sã o brig br igas as en entr tree du duas as co cons nsci ciên êncc ias ia s dife di fere rent ntes es e entre os deuses aos quais essas consciências servem. Devo prosseguir? Vejo que o que estou dizendo é perigoso. Toda consciência serve a um Deus próprio. A consciência da mulher serve ao Deus de sua família. A consciência do homem serve ao Deus de sua família. De que o homem deve ter medo ao se desviar da consciência de sua família? Deve ter medo de ir para o inferno. E vice-versa, naturalmente. Seria muito mais fácil se houvesse apenas homens e mulheres, sem seus deuses. A relação de casal prospera com a saída dos deuses. O homem se separa s epara do seu Deus e do Deus de sua família. A mulher se separa do seu Deus e do Deus de sua família. De que mais eles se separam? Eles se separam dos membros antigos de sua família. Tornam-se livres de repente, livres um para pa ra o ou outr tro. o. Isso Is so é uma um a rela re laçã çãoo de casa ca sall bo boni nita ta..
P ARTILHA EM PEQUENOS GRUPOS Sugiro que façamos pequenos grupos de quatro ou cinco pessoas e que vocês compartilhem entre si o que vimos e ouvimos aqui. Vamos tirar dez minutos para isso. Como foi essa partilha para vocês? Muito bom, muito bom! Todos no mesmo barco. Hoje à tarde também terão a oportunidade de fazer perguntas: perguntas que surgiram do trabalho que foi feito até até agora aqui.
O CAMINHO ESPIRITUAL Ainda tenho alguns minutos. Gostaria de dizer algo sobre uma antirrelação de casal.
Todos que vão em direção a um chamado caminho espiritual, vão em direção a um caminho da mulher. Qual dos grandes gurus tem uma mulher? Para onde nos levam? Para o Deus que criou o ser humano como homem e mulher? Reflitam sobre isso. Onde está Deus então? Onde está o decisivo? Está em cima ou embaixo? Está embaixo! Palm Pa lmas as no grup gr upo. o.
PERGUNTAS E RESPOSTAS HELLINGER : Estão prontos para saber mais sobre o homem e a mulher do pont po ntoo de vist vi staa da dass Co Cons nste tela laçõ ções es Fami Fa mili liar ares es Medi Me diai ais? s? Primeiro irei abrir para perguntas sobre o que aconteceu hoje de manhã. Quem tiver perguntas pode levantar a mão.
FILHINHA DO PAPAI MULHER : Hoje cedo você nos deu a tarefa e nós realizamos o trabalho de olhar para os nossos relacionamentos anteriores um após o outro. Aí consegui determinar qual é o meu problema. A maioria dos meus relacionamentos foi com homens casados. HELLINGER : Qual é a pergunta? MULHER : Por que não tenho um homem, um homem livre só para mim? HELLINGER : Você permaneceu como como filhinha do papai. MULHER : O que preciso fazer, ou o que deveria fazer? HELLINGER : Nada Na da.. Qu Quem em tem te m o pa paii co como mo mari ma rido do nã nãoo prec pr ecis isaa de mais ma is ninguém. A relação com um parceiro só funciona mediante a separação do pai pa i e da mãe. mã e. A filh fi lhin inha ha do pa papa pai,i, qu que, e, po porr assi as si m dize di zer, r, subs su bsti titu tuiu iu a mãe mã e para pa ra o pa pai,i, nã nãoo prec pr ecis isaa de ou outr troo ho home mem. m. O mesmo vale para homens que têm a mãe como parceira. Quando a mãe não tem uma boa relação com com seu marido, um filho substitui o pai.
Mas existem algumas frases simples para a solução. Devo dizê-las? O pai diz a você: "A mamãe é melhor”. Para Pa ra o grup gr upo: o: Agora ela está me seduzindo. Mas eu tenho uma mulher melhor. Está claro para você?
O DESEJO MULHER : Minha pergunta tem a ver com situações entre homem e mulher em que ocorrem situações extremas. Posso falar de mim mesma? Quando uma relação entre homem e mulher chega a um extremo realmente peri pe rigo goso so e tenh te nhoo até at é mesm me smoo a imp i mpre ress ssão ão de d e que q ue exi e xist stee o per p erig igoo de d e eu pe perd rder er a minha vida. De que eu seja morta nessa situação. situação. HELLINGER : Se você permanecer aí, aí, está desejando isso para si.
MULHERES HOMOSSEXUAIS MULHER : Hoje cedo o tema também disse respeito à homossexualidade. Você falou de mulheres que sofreram ou que sofrem. O que acontece no caso inverso, no caso da homossexualidade entre mulheres? O que poderi a estar por trás disso? HELLINGER : Não Nã o sei. se i. No cas c asoo dos do s home ho mens ns hom h omos osse sexu xuai ais, s, surg su rgee um vín v íncu culo lo.. No caso ca so da dass mulh mu lher eres es ho homo moss ssex exua uais is,, nã não. o. As mulh mu lher eres es ho homo moss ssex exua uais is são sã o livres para outra coisa. No caso dos homens homossexuais, isso é difícil, porq po rque ue surg su rgee um vínc ví ncul ulo. o.
M OSTRAR -SE MULHER : Minha pergunta é a seguinte: gostaria de saber qual a importância, em uma relação de casal, de sermos vistos como realmente somos. HELLINGER : Mais fácil seria nos mostrarmos como realmente somos. somos.
CONSTELAÇÕES
PRIMEIRA CONSTELAÇÃO: COMPAIXÃO HELLINGER : Agora gostaria de prosseguir com o trabalho e constelar novamente um casal. Há algum casal aqui que gostaria de trabalhar comigo? Para Pa ra o cas c asal al que q ue se s e apre ap rese sent ntou ou e se s e sent se ntou ou ao a o seu se u lado la do:: Vocês são casados? MULHER : Não. Nã o. HELLINGER : Há quanto tempo estão juntos? MULHER : Há um ano e meio. HELLINGER : Não Nã o vo vouu trab tr abal alha harr co com m vo você cês. s. MULHER : Ok, obrigado. HELLINGER : Por que não? Tive compaixão do homem.
SEGUNDA CONSTELAÇÃO HELLINGER : Mais algum casal se atreve? Vocês viram que não entro em brin br inca cade deir iras as.. Um casal se apresenta e senta-se ao lado de Hellinger. HELLINGER : Vocês são casados? HOMEM : Não. Nã o. HELLINGER : Vocês têm filhos? HOMEM : Em comum não, mas eu tenho. Tenho uma filha com uma parceira anterior. HELLINGER : E a mulher? MULHER : Não. Nã o. HELLINGER : Há quanto tempo estão juntos? HOMEM: Há nove meses. HELLINGER : Ok, vamos constelar isso. Preciso de um homem para ele e de
uma mulher para ela. Hell He llin inge gerr pe pede de qu quee eles el es se po posi sici cion onem em fren fr ente te a fren fr ente te,, a algu al guma ma dist di stân ânci ciaa um do outro. O homem recua, se afastando dela. Ele dá as costas, bate com as mãos contra o rosto e vai para o chão. Então fica deitado com ambas as mãos em frente ao rosto. A mulher vai até ele e acaricia suas costas. O homem treme intensamente e bate com os pés no chão. A mulher ainda está com uma mão em suas costas. HELLINGER : Acho que posso parar por aqui. Vimos o que é decisivo e eles também. Obrigado aos representantes. Tudo de bom para vocês. Para Pa ra o ca casa sal: l: Tudo
AS VIDAS PASSADAS pa ra o gru g rupo po:: Ao ver algo assim, vejo por trás da mulher outras HELLINGER para mulheres de suas vidas passadas, que desejam alcançar algo através dela. Também vejo isso por trás do homem: outros homens de gerações e vidas pass pa ssad adas as.. Isso Is so co cont ntin inua ua ag agor ora. a. Hoje de manhã já foram feitas as perguntas: "Como nos libertamos da no ssa consciência? Como nos liberamos das nossas vidas passadas quando estão ameaçando a atual? Devo falar mais sobre isso?”
A LIBERAÇÃO Acontece mais ou menos como a liberação de nossa consciência. Ou seja, nos afastamos daquilo que nos prende a essa vida. Nós nos libertamos das almas que se apossam de nós de forma que não possamos mais levar a nossa próp pr ópri riaa vida vi da..
CONTINUAÇÃO DA CONSTELAÇÃO HELLINGER para Venha até aqui mais uma vez e posicione pa ra esse es se ho home mem: m: Venha se ali. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee oito oi to rep r epre rese sent ntan ante tess e ped p edee que qu e se s e posi po sici cion onem em e se s e deix de ixem em mover da forma como são movidos.
Uma mulher deita-se de costas à sua frente e estica os dois braços. Um outro representante abaixa-se até a mulher e a acaricia. Os outros também se ab abai aixa xam m até at é ela, el a, de deit itam am-s -see a seu se u lado la do e a s eg egur uram am.. No fim, fi m, todo to doss estã es tãoo deitados no chão. Hell He llin inge gerr va vaii até at é o ho home mem m em qu ques estã tãoo e o leva le va pa para ra o lado la do,, pa para ra fora fo ra do grup gr upo. o. Ju Junt ntos os,, olha ol ham m no nova vame ment ntee pa para ra esse es se grup gr upo. o. Depo De pois is ele el e o leva le va de volta para seu lugar, ao lado de sua mulher. Como você está agora? Para Pa ra esse es se ho home mem: m: Como HOMEM: Estou melhor. HELLINGER : Agora olhe mais uma vez para trás rapidamente e vire-se novamente. Hell He llin inge gerr ch cham amaa sua su a pa parc rcei eira ra e a co colo loca ca à sua su a fren fr ente te.. Após Ap ós algu al guns ns instantes, ela coloca as mãos em volta de seu pescoço e o envolve nos braços de forma íntima. instante: Ok. HELLINGER após um instante: O k. Para Pa ra o gru g rupo po:: Como vocês se sentem ao olhar para isso? Conduzi vocês de uma consciência estreita para uma consciência ampla, ampla, em outro nível.
MEDITAÇÃO Agora vocês podem fazer isso também como um exercício interno, como uma meditação. Fechem os olhos. Olhamos agora para o nosso parceiro e o colocamos a alguma distância de nós. Então colocamos junto várias outras pessoas: homens e mulheres. Observamos para onde ele é atraído. Como essas pess pe ssoa oass se move mo vem? m? O qu quee ne nela lass pa pare rece ce inco in comp mple leto to?? Como pudemos ver nessa constelação: quase todas essas pessoas, embora estejam mortas, ainda querem algo. Ainda precisam de algo e, por isso, se aderem a um vivo, nesse caso, a nós. Agora olhamos para elas de longe, sem chegar muito perto. Depois nos afastamos delas cada vez mais. mais.
Depois nos viramos e olhamos para o nosso parceiro. Nós o encontramos? Ou ele também está vinculado a várias pessoas do passado de uma forma que o prende? Ele começa o mesmo movimento. Olha para eles e se afasta deles lentamente. Só depois se vira para nós. Ambos Ambos estão livres.
O PRESENTE DIVINO Aonde cheguei agora? Uma relação de casal bem-sucedida é um presente divino. Não basta que a queiramos. Outras forças estão em ação aqui.
PERGUNTAS E RESPOSTAS Alguma pergunta sobre isso? Alguém tem alguma pergunta? Várias pessoas se apresentam e sentam-se ao lado de Hellinger.
TENHO O SUFICIENTE HELLINGER para pa ra um umaa mu mulh lher er:: Feche os olhos e diga a alguém internamente: Tenho o suficiente. Para Pa ra o grup gr upo: o: Vocês podem fazer junto. Podem dizer isso a alguém também. Ap também. Após ós um inst in stan ante te:: Posso parar por aqui? MULHER : Sim, obrigado. Mas ainda gostaria de dizer algo. HELLINGER : Não. Para aqueles que não estão familiarizados com isso, tratou-se de uma terapia curta medial.
ACABOU MULHER : Como esse movimento dá certo? Como podemos superar aquilo que representa um obstáculo no caminho até o próprio parceiro? HELLINGER : Posicione-se ali e olhe para frente nessa direção. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee ou outr traa mu mulh lher er e pe pede de a ela el a qu quee se co colo loqu quee de fren fr ente te pa para ra a mulher que fez a pergunta.
A mu mulh lher er qu quee fez fe z a pe perg rgun unta ta se afas af asta ta da ou outr traa mu mulh lher er,, dá as co cost stas as e ba bate te no rosto com as mãos. Hell He llin inge gerr diz di z à ou outr traa mu mulh lher er qu quee ela el a po pode de sent se ntar ar -se -s e no nova vame ment nte. e. Depo De pois is escolhe um homem e pede que se coloque diante dessa mulher. A mu mulh lher er va vaii lent le ntam amen ente te em dire di reçã çãoo ao ho home mem, m, co com m as mã mãos os cruz cr uzad adas as sobr so bree o sexo se xo.. Ela El a tent te ntaa tocá to cá-l -lo. o. Ele El e nã nãoo olha ol ha pa para ra ela el a e, ap após ós um inst in stan ante te,, ajoelha-se. A mulher continua tentando tocá-lo, mas não consegue. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee ou outr traa mu mulh lher er e pe pede de qu quee se de deit itee de co cost stas as em fren fr ente te ao homem, a vários metros dele. O homem vira a cabeça para a direita, desviando-se dela e da mulher. A mulher cruza as mãos em frente ao peito e se afasta dele. Ela El a va vaii lent le ntam amen ente te até at é a mu mulh lher er mo mort rta, a, qu quee lhe lh e este es tend ndeu eu um umaa mã mão, o, e tent te ntaa puxá pu xá-l -laa pa para ra si. si . Enqu En quan anto to isso is so,, o ho home mem m se leva le vant nta, a, ma mass ajoe aj oelh lhaa -se -s e novamente. HELLINGER : O que pudemos ver aqui sobre uma relação de casal e sobre uma possível relação de casal para ela? Acabou! As chances acabaram. Ok, obrigado aos representantes. Para Pa ra a mu mulh lher er:: Vou parar por aqui. Vimos tudo. Você viu tudo. Para Pa ra o gru g rupo po:: Resumi as chances de uma relação de casal para as mulheres. Sem mãe não há marido. Você foi a mãe. Você foi a mãe e também Para Pa ra a prim pr imei eira ra repr re pres esen enta tant nte: e: Você havia uma morta. Mas não vou entrar nisso. Para Pa ra o grup gr upo: o: Como se sentem com isso? Conseguem continuar part pa rtic icip ipan ando do qu quan ando do as co cois isas as fica fi cam m séri sé rias as??
EU PARO HELLINGER para pa ra um umaa mu mulh lher er:: Agora você pode fazer perguntas. MULHER : NO começo consegui ver o que você chama de peculiaridade da relação de casal. Ainda a sinto em mim, mas não a vejo mais, a pecu pe culi liar arid idad adee da rela re laçã çãoo de casa ca sal.l.
HELLINGER : Não Nã o en ente tend ndoo isso is so.. Para Pa ra o grup gr upo: o: Vocês entenderam a pergunta? Não? Quando não entendemos, existe alguma outra coisa atual. Feche os olhos e diga internamente a alguém: Eu paro. Ok? Para Pa ra a mul m ulhe her: r: Feche MULHER : Obrigada. HELLINGER : Parar é o primeiro passo para novos mundos.
OS FILHOS HELLINGER : O assunto principal deste curso são o homem e a mulher. Mas o que são um homem e uma mulher sem filhos? Os filhos são o pree pr eenc nchi hime ment ntoo de uma um a rela re laçã çãoo de casa ca sal.l. A rela re laçã çãoo de casa ca sall é vo volt ltad adaa pa para ra os filhos. Sem filhos, a relação de casal é incompleta. Hoje em dia, quando se fala de uma relação de casal, muitos pensam apenas em homem e mulher. Antigamente era claro: um ano após o casamento vinha o primeiro filho. A relação de casal voltava-se para o filho. Somente o filho a tornava completa. O filho é o resultado visível de uma relação de casal. A pergunta é o que acontece com uma relação de casal quando chega um filho. Primeiro, os dois parceiros ficam ocupados, intensamente ocupados. Depois a relação de casal cresce. Agora vem a pergunta: a quem o filho pode pertencer? Um dos parceiros atrai o filho para si e o afasta do outro parceiro? Ou o filho pode ir e vir entre os pais? Hoje em dia, podemos ver que várias mulheres atraem o filho para pa ra si. si . Ou seja se ja,, o ho home mem m fez fe z sua su a ob obri riga gaçã çãoo e ag agor oraa po pode de sumi su mir. r. Esto Es touu exagerando, é claro. O filho que permanece com a mãe, ou seja, que é atraído para si pela mãe, perde a conexão com o mundo. Pobre criança! Vocês conseguem acompanhar? É o pai que introduz o filho no mundo. O pai pa i o co cond nduz uz pa para ra o mund mu ndoo va vast stoo pa para ra além al ém da dass fron fr onte teir iras as da famí fa míli lia. a. Por Po r isso, o pai deve começar desde cedo a levar levar o filho consigo para o mundo. Então acontece mais uma coisa com os filhos. Algo é transmitido aos filhos. E há a frase, a frase elementar, que podemos observar nas
Constelações Familiares. A mãe diz à criança: "Você por mim." É prin pr inci cipa palm lmen ente te a mãe m ãe que q ue diz d iz iss i sso, o, rar r aram amen ente te o pai p ai.. O que qu e sign si gnif ific icaa o "Voc "V ocêê por po r mim"? Significa, no final, "Morra por mim.” Isso está relacionado aos sentimentos de culpa. Aquele que possui um sentimento de culpa deseja punir-se. Espera que a autopunição o liberte da culpa. Muitas doenças e casos de infelicidade resultam de um sentimento de culpa. Com o sentimento de culpa, a pessoa deseja ser liberta da culpa por po r meio me io da pu puni niçã ção, o, prin pr inci cipa palm lmen ente te da próp pr ópri riaa mort mo rte. e. Quando olhamos para o cristianismo, vemos que todo ele se baseia na ideia de que alguém tem que morrer para que a culpa seja expiada. Primeiro acredita-se que Jesus tenha tido que morrer na cruz para nos libertar de nossos pecados. Não Nã o é uma um a louc lo ucur ura? a? Essa Es sa idei id eiaa nã nãoo é lou l ouca ca?? Mesm Me smoo assi as sim, m, muit mu itas as famí fa míli lias as vivem com a ideia em que se espera: morra por mim. Aí as crianças ficam doentes e arrogantes. Elas dizem: "Vou fazer isso, vou expiar por você. Sou eu a grande aqui. Quando a mãe ou outra pessoa diz "Você por mim", a criança diz, em resposta, "Eu por você."
A PREOCUPAÇÃO Fiz observações peculiares a esse respeito. Uma mulher mulher chega e diz: "Meu filho está com 24 anos e estou preocupada com ele.” Agora verifiquem em si mesmos com que crianças vocês se preocupam. preocupam. Fechem os olhos. Aí está uma criança com a qual vocês se preocupam. Agora imaginem que essa criança morre. Como se sentem então? Melhor ou pior? Toda preocupação é um desejo de morte. E o que ocorre com a relação de casal? Ela acaba, é claro. Muitas vezes um parceiro diz - é principalmente o homem que diz à mulher: "Eu por você.” E a mulher diz a ele, secretamente, é claro: “Você por mim.” Se o homem morre, como fica a mulher? Ela fica melhor.
DEMONSTRAÇÃO : TODOS MORTOS Relações de casal podem ser perigosas, principalmente para os homens. Acho que devo parar por aqui, mas quero demonstrar isso. Alguém conhece
alguma mulher que esteja preocupada com seu filho ou sua filha? Não vou trabalhar com questões pessoais, isso é muito arriscado aqui. Deve ser alguém que não conhecemos e que não está aqui agora. Uma mulher se apresenta e senta-se ao seu lado. HELLINGER : Trata-se de uma mulher ou de um homem com preocupações? MULHER : Uma mulher. HELLINGER : O filho é menino ou menina? MULHER : Menino. Hell He llin inge gerr esco es colh lhee repr re pres esen enta tant ntes es pa para ra a mu mulh lher er e pa para ra esse es se ga garo roto to e os posi po sici cion onaa fren fr ente te a fren fr ente te,, a um umaa cert ce rtaa dist di stân ânci ciaa en entr tree si. si . A mu mulh lher er prim pr imei eiro ro este es tend ndee um umaa da dass mã mãos os e de depo pois is am amba bass as mã mãos os em direção ao filho, deforma convidativa. SS O se chama tentação. HELLINGER : ISSO
O filho se ajoelha e se deita. A mulher também se ajoelha e se deita. HELLINGER : AÍ podemos ver o outro movimento aqui. É o resultado da preo pr eocu cupa paçã ção: o: todo to doss mort mo rtos os.. Para Pa ra a mu mulh lher er e os repr re pres esen enta tant ntes es:: Obrigado, nós vimos.
SACRIFÍCIO DO DOS S FILHOS Aonde fui me meter? Agora há o perigo de atribuirmos uma culpa à mulher. Escrevi um livro há pouco tempo que foi publicado em alemão e, em abril ou maio, sairá também em italiano. O livro se chama "As Igrejas e o seu Deus". 3 No liv l ivro ro há h á um cap c apít ítul uloo sob s obre re o sacr sa crif ifíc ício io dos d os filh fi lhos os.. Expl Ex plor orei ei ess e ssee assu as sunt nto: o: o sacrifício dos filhos. Descrevo a história dos sacrifícios de filhos. Lembro-me que, em Israel, existe uma escavação de um templo, muito 3 Este livro foi publicado pela Editora Atman.
tempo antes de o povo judeu se estabelecer em Canaã. Lá existe um grande altar de pedra para o sacrifício de crianças. Elas eram sacrificadas ali, prin pr inci cipa palm lmen ente te os prim pr imog ogên ênit itos os.. A idei id eiaa é qu quee isso is so trar tr aria ia o be bem m ao aoss p ais, ai s, ou seja, que Deus exigiria o sacrifício dos filhos. Quando os povos israelitas se estabeleceram em Canaã, também adotaram essa prática. Havia nas proximidades de Jerusalém um templo próprio para sacrifícios de crianças. Eram oferecidas a um deus chamado Moloque. Os pais pa is iam ia m até a té lá. lá . A ima i mage gem m do d o deu d euss era er a um u m for f orno no.. Ele El e era e ra aq aque ueci cido do e os o s pa pais is joga jo gava vam m os filh fi lhos os ne nele le e cant ca ntav avam am tão tã o alto al to qu quee nã nãoo ou ouvi viam am os grit gr itos os da dass crianças. Então esperavam que a bênção de Deus descesse sobre eles. Estamos distantes dessa ideia? Ou no centro dela? Quantas crianças são sacrificadas hoje em dia? Por exemplo, ao serem abortadas. São sacrificadas para que a mãe fique bem. Isso é amplamente difundido. No juda ju daís ísmo mo,, os prof pr ofet etas as vo voci cife fera rara ram m co cont ntra ra isso is so,, co cont ntra ra esse es se movi mo vime ment nto, o, mas foi em vão. Isso só foi parar quando Jerusalém foi conquistada pelos babi ba bilô lôni nios os e o po povo vo jude ju deuu ap apri risi sion onad ado. o. A pergunta é: o que acontece com Jesus? Ele vai até o Monte das Oliveiras, transpira sangue e roga a Deus: "Afasta de mim este cálice, contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua." Essa vontade foi feita: Jesus morreu na cruz. A ideia no cristianismo é: ele morreu para obter a reconciliação com esse Deus. Quem o pregou na cruz? Os carrascos? Ou Deus, seu chamado pai? Hoje em dia, carregamos a cruz de Jesus junto com ele pela Via- Sacra. Sacrificamos nossa vida para obter a reconciliação com esse Deus. Então, muitos pais e mães, mas principalmente as mães, esperam que um filho morra para que a bênção de Deus desça sobre eles. Mas existem alternativas: esperam que um filho seja oferecido a Deus, por exemplo, quando o filho se torna padre ou a menina vai para o convento, como esposa de Jesus. Não Nã o é uma um a louc lo ucur ura? a? O qu quee se espe es pera ra é qu que, e, de dess ssaa form fo rma, a, a bê bênç nção ão de De Deus us desça sobre essa família.
O mesmo movimento ocorre quando um dos pais diz a um filho: "Você por mim." Vou contar-lhes uma história sobre isso. Originalmente eu a escrevi, há muitos anos, sobre sacrifícios de crianças. Atribuí esse sacrifício infantil a Deus. Mas não é a Deus que essa criança é sacrificada. Não é Deus que quer isso! É a mãe que quer isso, iss o, ou o pai! A pergunta é: como encontramos o caminho através dessas ideias terríveis e das ações que as acompanham até um outro amor? Agora fechem os olhos e lhes contarei contarei a história. Por um lado, trata-se de uma história verdadeira, que está na Bíblia, mas pene pe netr trar arei ei em sua su a prof pr ofun undi dida dade de.. A hist hi stór ória ia é a segu se guin inte te:: Certa noite, um homem sonhou que ouvia a voz de Deus, que lhe dizia. Levanta-te, toma teu filho, teu único e querido filho, leva-o à montanha que eu lhe mostrarei e ali me oferece esse filho em sacrifício.” O filho se chamava Isaque. De manhã, o homem se levantou, olhou para seu filho, seu único e querido filho, levou-o à montanha que lhe foi mostrada, construiu um altar, amarrou as mãos do filho, puxou a faca e queria sacrificá-lo. Mas então ouviu outra voz e sacrificou uma uma ovelha ao invés de seu filho. O que mudou agora nessa família? Como o filho olha para o pai agora? Como o pai olha para o filho? Como a mulher olha para o homem? Como o homem olha para a mulher? Como eles olham para Deus? E como Deus - se é que Ele existe - olha para eles? Mas quem era esse Deus? Quem é esse Deus? Apenas o pai! Apenas nós, quando esperamos pela morte de um filho para que fiquemos bem. Agora prosseguirei com a história, com a solução da história.
Um outro homem sonhou, à noite, que ouvia a voz de Deus, que lhe dizia: “Levanta-te, “Levanta-te, toma teu filho, teu único e querido filho, leva-o à montanha que eu lhe mostrarei e ali me oferece esse filho em sacrifício.” De manhã, o homem se levantou, olhou para seu filho, seu único e querido filho, olhou para pa ra a sua su a mulh mu lher er,, a mãe mã e do seu se u filh fi lho, o, olho ol houu pa para ra o seu se u De Deus us e lhe lh e respondeu, encarando-o: "Isso eu não faço." Como o filho olha para o pai agora? Como o pai olha para o filho? fil ho? Como a. mulher olha para o homem? Como o homem olha para a mulher? Como eles olham para Deus? E como Deus - se é que Ele existe - olha para eles? O sacrifício de filhos ainda não acabou e nem os pais que estão dispostos a sacrificar seus filhos. Alguém de nós é pessoalmente culpado? Ou nos movemos, de diversas formas, em um campo de sacrifícios de filhos com a frase "Você por mim”? E como os filhos concordam com a frase "Eu por você"? E então, movemomovemo nos dessa maneira em um tremendo campo de batalha. Qual é então a solução? Tomamos em nosso coração todas essas crianças que foram sacrificadas, de forma sangrenta ou não, pois elas não estão mortas: estão todas presentes. Dizemos uma palavra a elas "Por favor, voltem!". Ousei dar um grande passo para frente. frente . Como? Com amor. Sugiro que formemos novamente pequenos grupos e compartilhemos nossas experiências.
O FUTURO Como vocês estão? Filhos: essa foi a outra dimensão da relação de casal.
Quando nosso olhar está voltado para essa dimensão, podemos dar um pass pa ssoo de deci cisi sivo vo em dire di reçã çãoo a ou outr troo futu fu turo ro.. Este curso, que terá continuidade amanhã, conduz a um outro nível da consciência, para além do bem e do mal. Bem e mal, certo e errado são inevitáveis para nós enquanto estivermos sob a influência de nossa consciência. Nesse outro nível, essas diferenças acabam. Então não há mais exercício de poder sobre os outros, seja sobre um parceiro, seja sobre os filhos. Nesse outro nível, tudo pode permanecer junt ju ntoo da form fo rmaa qu quee pe pert rten ence ce.. Isso exige de nós uma mudança em todos os aspectos. a spectos. Não podemos forçar isso. Somos levados até aí quando paramos de fazer distinções entre bem e mal. Primeiramente, em nós mesmos, no parceiro e nos filhos. Nesse outro nível, todos juntos são um, de uma forma que vai muito além de nossas ideias. Gostaria ainda de contar-lhes uma história, para finalizar este curso. Depois da história, sairemos desta sala sem falar uns com os outros, sem aplausos ou coisa parecida. Vamos centrados para o nosso dia a dia. Como? Transformados! Durante um curso sobre organizações na Holanda para o qual fui convidado, o apresentador me sugeriu que constelássemos a igreja como uma organização. Ou seja, a iniciativa veio dele e eu concordei. Pedi a ele que escolhesse uma representante para a igreja. Ele escolheu uma mulher. A representante da igreja simplesmente ficou lá parada. Deixei-me guiar e disse a ele: agora escolha um representante para Jesus. Ele escolheu um homem, que veio até o palco. Lá estava a igreja, olhando para pa ra fren fr ente te ne ness ssaa dir d ireç eção ão,, e o hom h omem em qu quee rep r epre rese sent ntav avaa Jesu Je suss est e stav avaa lá, l á, sem se m olhar para a igreja. Ele olhava nessa direção, direção, para além da igreja. Então pedi ao coordenador que escolhesse mais alguém, novamente um homem, como representante de Deus. Ele escolheu um homem, que subiu a escada até o palco, mas não totalmente. t otalmente. Jesus deu alguns passos até Deus e depois recuou. Então Deus subiu no
palc pa lco. o. Ne Nem m De Deus us,, ne nem m Jesu Je suss olha ol hara ram m pa para ra a igre ig reja ja.. Qu Quan ando do De Deus us já esta es tava va no palco, Jesus foi até ele em passos pequenos e eles se abraçaram de forma afetuosa. Então Jesus soltou-se de Deus e recuou para bem longe dele. dele. Enquanto isso, algo aconteceu com a igreja. Ela se inclinou bem para frente e olhou para o chão. Sabemos o que isso significa a partir das Constelações Familiares: a igreja estava olhando para mortos. Escolhi uma mulher para representar esses mortos e pedi a ela que se deitasse de costas diante da igreja. Ela fez o que pedi. Então, algo curioso aconteceu. Deus se pôs no chão ao lado desses mortos e começou a chorar. Deus chorou. Depois se deitou ao lado dos mortos e fechou os olhos. Ele também estava morto. morto. Essa foi a história.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: MOVIMENTOS DO ESPÍRITO O OUTRO ESPAÇO Gostaria de dizer algo sobre o Espírito. Não sabemos o que é isso. Alguns imaginam que o Espírito seja algo concreto, que ent ra em contato conosco concretamente, de uma forma especial. Quando imagino isso, quando tento pens pe nsar ar sobr so bree isso is so,, torn to rnaa -se -s e clar cl aroo qu quee esse es se Espí Es píri rito to cria cr iado dorr está es tá em co cont ntat atoo com todos da mesma maneira. Então digo adeus à ideia de que esteja voltado de uma forma especial para mim. Ele está voltado para todos os outros de forma especial. Quando nos sentimos capturados por um movimento espiritual, assim como vocês se sentem como representantes nas constelações, sentimos que somos s omos capturados por um outro movimento. Não pessoalmente, mas a serviço de um movimento para muitos ao mesmo tempo. Em sintonia com esses movimentos, entramos em sintonia com um outro amor, para além do nosso eu. Não podemos relacionar isso a nós pessoalmente, quero dizer, apenas pess pe ssoa oalm lmen ente te:: nó nóss no noss sent se ntim imos os na co corr rren ente te de dess ssee amor am or infi in fini nito to.. Sentimo-nos levados para um espaço completamente diferente, para um
espaço espiritual e para uma consciência universal. Obtemos compreensões que vão muito além do nosso pensamento. Vocês também experimentar experimentaram am isso durante os exercícios que fizemos aqui. Nesse espaço, quando somos capturados pelos movimentos do espírito, deixamos para trás tudo aquilo que se coloca no caminho do amor a tudo, principalmente a culpa.
BEM E MAL Ness Ne ssee lug l ugar ar nã nãoo cab c abee mai m aiss a cul c ulpa pa.. E no noss liv l ivra ramo moss de toda to dass as tent te ntaç açõe õess de expiar por uma culpa. Experimentamos em nós dois movimentos opostos. Não nos sentimos apenas bem. Os movimentos do espírito causam o bem, aqui no sentido de que servem à vida. Ao mesmo tempo, esses movimentos também são destrutivos. Eles destroem algo para abrir espaço para o novo. Nesse sentido, as guerras também são movimentos movimentos do espírito. Fiquei tocado quando alguém me disse que os Astecas abrem mão de tudo após 52 anos, para abrir espaço para o novo. Na religião judaica também existe esse movimento: desprender-se para o novo.
O TERRÍVEL Sentimos em nós, em nossa alma, mesmo em contato com um movimento do espírito, algo de terrível. Então queremos superar isso, por assim dizer. Queremos nos livrar disso. Contudo, todos nós somos levados juntos em movimentos que causam danos, que aparentemente causam danos, pois, nos grandes movimentos, eles auxiliam o progresso e o avanço da vida. Quando experimentamos isso em nós, quando sentimos isso, esse elemento agressivo, concordamos com ele como um movimento do espírito. Então o antagonismo do bem e do mal é extinto em nossa alma, em um movimento maior. Somente assim nos tornamos realmente um com os movimentos do espírito. É uma experiência mística de unificação. É a mística plena na qual tudo tem seu lugar e tudo serve ao amor no final. Assim, atingimos dessa maneira uma postura religiosa completamente diferente. Quando a atingimos, tornamo-nos felizes: podemos concordar com tudo da forma que é.
E SPÍRITOS BONS E MAUS Há mais uma coisa que me faz pensar: por exemplo, uma canção que chama bons bo ns espí es píri rito tos. s. Pare Pa rece ce qu quee ex exis iste te um ou outr troo do domí míni nio, o, pa para ra além al ém do hu huma mano no,, no qual também há uma diversidade de seres espirituais que vêm nos ajudar a serviço da força superior. Também temos a ideia de anjos da guarda. Não se trata meramente de uma ideia. Muitas pessoas já sentiram que um anjo da guarda de repente estava lá e colocava-se ao lado deles. Ou seja, ao invés de procurar a conexão direta com essa força espiritual, podemos deixar que bons espíritos nos acompanhem. A pergunta é: existem também espíritos maus? A ideia de que também há forças más em ação é bastante difundida. Nas Constelações Familiares, vemos que representantes de mortos querem levar pessoas vivas para a morte consigo. Alguns espíritos atuam de forma má. Por exemplo, levando pessoas vivas para pa ra a mort mo rtee ou à louc lo ucur ura. a.
A PAZ DOS MORTOS O que vemos nas Constelações Familiares? Quando damos espaço para os movimentos do Espírito, algo se modifica para esses mortos. No final, desprendem-se dos vivos e fecham os olhos. Então deixam os vivos em paz. E mais: tornam-se anjos da guarda para os vivos. Ou seja, há algo que deve ser colocado em ordem para esses mortos, de nós para eles. Colocar isso em ordem significa sempre: nós os tomamos como são em nosso coração, mesmo os chamados criminosos. Eles são acolhidos na alma da mesma maneira. Agora vocês percebem que se trata de um grande movimento do Espírito, que acolhe todas as pessoas, independente de sua culpa e de seu destino. Só alcançamos isso se unirmos o bem e o mal em nossas almas em uma unidade mística, como um movimento do Espírito. Não Nã o sei se i dize di zerr se os bo bons ns e maus ma us espí es píri rito toss fora fo ram m pe pess ssoa oass an ante tess ou se há ainda outros espíritos. Prefiro deter-me deter -me aos mortos. Então estou conectado da forma mais íntima com esse outro mundo e com eles nessa força eterna.
AS IMAGENS DE DEUS Esse espírito eterno, essa força divina - chamo-a de divina aqui - não é algo que possamos compreender com os nossos conceitos de Deus. Direi algo ousado: todas as nossas imagens de Deus, do bom Deus, do juiz, são ofensas a Deus. Trata-se de uma ousadia sem igual. Pois esse Deus é bom bo m e mau. ma u. Ac Acim imaa de tudo tu do,, é assu as sust stad ador or.. O ch cham amad adoo De Deus us do amor am or é, na verdade, um Deus assustador, do qual todos devem ter medo. Esse espírito eterno, esse movimento espiritual, não permite imagens. Também não permite religiões. Nem rituais. Para que serve isso? O que queremos com rituais? Queremos influenciar Deus? Aqui também não há casas de Deus ou intermediários. Existe a experiência de um movim movimento ento do amor para todos. Precisamos então ter medo? Podemos pedir a essa força que ela ajude alguém? Podemos amar mais que essa força? Aqui termina também a oração, os desejos e todos os medos. Como encontramos essa força? Ela está no exterior? Ou está em nós? Algo pode po de se movi mo vime ment ntar ar em nó nóss sem se m ter te r vind vi ndoo de dess ssaa forç fo rça? a? O que é a missa? Vamos com esse movimento da vida em nós. Qual é a post po stur uraa reli re ligi gios osaa máxi má xima ma?? Fica Fi camo moss simp si mple lesm smen ente te pres pr esen ente tess dian di ante te de dess ssee espírito eterno, sem movimento próprio. Simplesmente presentes pre sentes da forma que somos. É essa a realização para todos.
ANEXO
HELLINGER SOBRE HELLINGER SOBRE SI MESMO
O que me levou a escrever esse livro? Em primeiro lugar, embora tenha ficado amplamente conhecido através das Constelações Familiares, fui professor por muitos anos na África do Sul, em escolas para nativos. Por último, fui reitor do renomado St. Francis College, em Mariannhill, então uma das principais escolas para africanos negros da África do Sul. Preparei-me para exercer esse cargo através de um curso de três anos na Universidade de Natal e e na University of South Africa, o qual concluí com um University Education Diploma. Ele Diploma. Ele me qualificou para pa ra ser se r prof pr ofes esso sorr em esco es cola lass supe su peri rior ores es na Áfri Áf rica ca do Sul. Su l. Em segundo lugar, na África do Sul, associei-me ao novo movimento da dinâmica de grupo. Através da experiência direta, os participantes aprenderam as leis segundo as quais um grupo se organiza de maneira que todos os participantes sejam levados em consideração e acolhidos. Concluí a formação em dinâmica de grupo e apliquei essas leis na escola com sucesso. Elas me ajudaram a estabelecer um clima de confiança mútua, no qual ninguém era deixado de fora. Em terceiro lugar, as Constelações Familiares me forneceram compreensões sobre as ordens fundamentais em nossas relações. Eu as He llin inge ger® r® scie sc ienc ncia ia,, pois se revelam fundamentais reuni sob o título de Hell para pa ra toda to dass as rela re laçõ ções es hu huma mana nas. s. Pode-se observar que tanto os pais quanto seus filhos se encontram vinculados a eventos ocorridos em gerações anteriores e ao ambiente ao qual foram expostos. Na Pedagogia Hellinger, estes são trazidos à tona de maneira que todos os afetados possam respirar aliviados. Um outro destino espera por eles: próximo à vida e com confiança. Já apresentei essas compreensões em vários cursos para pais e f ilhos e para prof pr ofes esso sore ress e alun al unos os,, algu al guns ns de dele less junt ju ntoo co com m a minh mi nhaa espo es posa sa Soph So phie ie.. Este é um livro prático, tanto para educadores em escolas e institutos quanto para pais que buscam ajuda quando seus filhos lhes escapam. TrataTrata se de uma ajuda também para outros ajudantes que estão prontos para auxiliá-los de diversas maneiras.
HELLINGER ® SCIENCIA He llin inge ger® r® scie sc ienc ncia ia,, escrita aqui propositalmente dessa forma, é uma A Hell ciência do amor do Espírito. Trata-se de uma sc uma scie a ciência ient ntia ia un univ iver ersa sali lis: s: a universal das ordens da convivência humana, começando pelas relações na família, ou seja, a relação entre homem e mulher e entre pais e filhos, incluindo a educação destes, passando pelas ordens no trabalho, na prof pr ofis issã sãoo e na nass orga or gani niza zaçõ ções es e ch cheg egan ando do,, fina fi nalm lmen ente te,, às orde or dens ns en entr tree os grupos abrangentes, como povos e culturas. culturas. Ao mesmo tempo, trata-se da sc da scie ient ntia ia un univ iver ersa sali liss relacionada às desordens que, na convivência humana, levam aos conflitos que separam as pessoas umas das outras, ao invés de uni-las. Essas ordens e desordens são transmitidas ao corpo. Desempenham um pape pa pell imp i mpor orta tant ntee no n o que q ue diz di z res r espe peit itoo a do doen ença çass e à saú s aúde de do co corp rpo, o, da alma al ma e do espírito. He llin inge ger® r® scie sc ienc ncia ia?? Essas Por que essa ciência é chamada de Hell compreensões foram obtidas e descritas por mim. Testei-as na prática publ pu blic icam amen ente te.. Co Como mo resu re sult ltad ado, o, muit mu itos os pu pude dera ram m ve veri rifi fica carr o efei ef eito to de dess ssas as compreensões tanto em si mesmos quanto em suas relações e ações. Isso mostra que se trata de uma ciência real. Como ciência, a Hell está em movimento. Ou seja, ela se He llin inge ger® r® scie sc ienc ncia ia está desenvolve continuamente, também a partir da experiência e das compreensões de muitas outras pessoas que penetraram nela e em suas consequências. Como ciência viva, não constitui uma escola, como se estivesse concluída e pudesse ser transmitida e aprendida como algo definitivo. Também não está sujeita a controles de resultados, como se pude pu dess ssee ser se r av aval alia iada da co conf nfor orme me pa parâ râme metr tros os ex exte tern rnos os a ela el a e tive ti vess ssee qu quee se just ju stif ific icar ar dian di ante te de dele les. s. Sua Su a just ju stif ific icat ativ ivaa é seu se u efe e feit itoo e seu se u suce su cess sso. o. Trat Tr ataa -se -s e de uma ciência aberta em todos os sentidos.
A DIMENSÃO ESPIRITUAL Através das compreensões diretas sobre as ordens e desordens, a
Hell He llin inge ger® r® scie sc ienc ncia ia alcançou uma outra dimensão: uma dimensão espiritual. A partir dela torna-se conhecido o alcance dessas compreensões. Também, a partir dela podem ser experimentados em todas as áreas o significado universal e as consequências que resultam dessas compreensões. O que é essa compreensão espiritual e quais são as suas dimensões? Essa compreensão parte de uma observação e das consequências que resultam dela: nada do que existe se movimenta por si só. É movimentado a partir de fora. Mesmo quando algo se movimenta como se estivesse se movimentando por si só, como, por exemplo, tudo aquilo que está vivo, esse movimento possui um começo que não pode vir dele próprio. Por isso, todo movimento, mesmo o movimento de tudo que é vivo, parte de um movimento vindo de fora. Não apenas no começo, mas ininterruptamente, pelo pe lo temp te mpoo em qu quee essa es sa vida vi da du dura rar. r. Ainda há algo a considerar aqui: todo movimento, em especial todo movimento vivo, é um movimento consciente. Pressupõe uma consciência em relação à força que move tudo. Em outras palavras: todo movimento é um movimento pensado. Entra em movimento porque é pensado por essa força e entra em movimento da forma como é pensado. Então, o que se encontra no começo de cada movimento? Um pensamento que pensa tudo da forma que é. Qual é a consequência? Não há nada que esse pensamento não queira da forma que é e da forma que se move. Todo movimento é, no final, um movimento desse espírito. Também por isso, para esse espírito, nada para. Ele pensa tudo o que foi da mesma forma que nos pensa no presente e que pens pe nsaa tudo tu do o qu quee virá vi rá.. Uma vez que ele pensa o futuro juntamente com o passado, o passado está relacionado em tudo com esse futuro. O passado está em movimento em direção ao futuro e nele alcança sua realização. Mas também o futuro se tornará passado e, como passado, também se movimenta em direção a um futuro. Não é concebível para nós que esse pens pe nsam amen ento to qu quee tudo tu do mov m ovee pare pa re.. Da mesm me smaa form fo rmaa que qu e não nã o pode po de hav h aver er nad n adaa
que não foi pensado por ele, também não pode haver nada depois dele. Quem ou o que ainda pensaria depois dele? Diante desse pensamento, cessam muitas das suposições e ideias que até então eram importantes para nós. Por exemplo, a suposição do livre arbítrio, a suposição da responsabilidade pessoal. Muitas das distinções e julg ju lgam amen ento toss de mund mu ndoo qu quee sust su sten enta tam m a no noss ssaa cu cult ltur uraa de desa sapa pare rece cem. m. Aqui, refiro-me especialmente à distinção entre bem e mal, entre certo e errado, entre escolhido e descartado, entre em cima e embaixo, alto e baixo, melhor e pior e, finalmente, entre vida e morte. Entretanto, continuamos fazendo essas distinções e também as Vivenciamos. Elas também não são pensadas e desejadas da forma que são s ão por po r esse es se espí es píri rito to?? Aqui, deve-se considerar: o passado e o futuro não são o mesmo. O passado está a caminho desse futuro. Por isso existe, para a nossa experiência, um antes e um depois e um mais ou menos. O que é esse menos? O que é esse mais? Trata-se de menos consciência ou mais consciência. Encontramo-nos em um movimento de menos consciente para pa ra mais ma is co cons nsci cien ente te.. Enco En cont ntra ramo mo-n -nos os em um movi mo vime ment ntoo de meno me noss consciente, em sintonia com esse espírito e seu movimento abrangente, para pa ra mais ma is co cons nsci cien ente te,, em sint si nton onia ia co com m seu se u movi mo vime ment nto. o. Assi As sim, m, ex exis iste te pa para ra nós um movimento de mais ou menos que não é concebível para esse Espírito. Para ele não há mais ou menos. Mesmo assim, esse movimento está em tudo. Tudo aquilo que encontramos encontramos dentro dele é pensado por esse Espírito. Ele é pensado dessa forma para nós por esse Espírito, independente do que demanda de nós como experiência no caminho para mais consciência. Quem alcança esse mais com relação à consciência? Quem alcança esse mais com relação à sintonia com a consciência desse Espírito? Nós pess pe ssoa oalm lmen ente te?? Nó Nóss sozi so zinh nhos os ne nest staa vida vi da?? Ou será se rá qu quee toda to dass as pe pess ssoa oas, s, do pass pa ssad ado, o, pres pr esen ente te e futu fu turo ro,, estã es tãoo junt ju ntas as ne ness ssee cami ca minh nhoo e alca al canç nçam am essa es sa consciência juntos com todos? Eles a alcançam juntos com todas as experiências já vivenciadas e que ainda serão vivenciadas, por nós e por
muitos outros, nessa vida e em muitas outras? Aqui também, apenas juntos?
A LIBERDADE É claro que nos sentimos livres sob diversos pontos de vista. É claro que nos sentimos responsáveis pelos nossos atos e suas consequências. Ao mesmo tempo, sabemos, entretanto, que uma outra força, um poder espiritual capaz de mover tudo, pensou, moveu e desejou nossa liberdade, nossa responsabilidade e nossa culpa, com todas as suas consequências, de forma que as vivenciássemos como nossas próprias. Então agimos diferente? Podemos agir diferente? De onde devemos tirar a força para nos mover e agir de outra forma? O que nos resta aqui? Continuar agindo como agimos até agora e concordar com nossa liberdade, nossa responsabilidade, nosso passado e nossa culpa, com todas as suas consequências, como são e como as experimentamos. Ao mesmo tempo, entretanto, nós as Vivenciamos como um mais em termos de sintonia consciente com esse espírito que tudo move. Também as Vivenciamos como um mais em termos de consciência, para nós e para todos que assumem conosco as consequências de nossa liberdade e de nossa responsabilidade e que foram envolvidos nas consequências de nossas ações e de nossa culpa. Esses muitos indivíduos vivenciam o mesmo processo de outra forma. Eles obtêm uma experiência diferente a partir do mesmo processo. Se puderem perc pe rceb eber er-s -see simu si mult ltan anea eame ment ntee livr li vres es e nã nãoo -liv -l ivre res, s, alca al canç nçam am um mais ma is em termos de consciência, quem sabe até um mais em sintonia com esse espírito que tudo move. Alcançam um mais em termos de consciência que os leva e que leva muitos outros a dar mais um passo no caminho para a consciência abrangente.
A PREOCUPAÇÃO Ness Ne ssaa dime di mens nsão ão espi es piri ritu tual al,, a preo pr eocu cupa paçã çãoo acab ac aba. a. A preo pr eocu cupa paçã çãoo co com m relação ao futuro da Hell He llin inge ger® r® scie sc ienc ncia ia também. Ela vem de um movimento do espírito, da forma como foi pensada por esse espírito, independente de alguém concordar com ela ou a rejeitar. Como uma ciência
universal, manifesta sua verdade tanto num caso quanto no outro, simplesmente através do seu efeito. E quanto às preocupações que temos com relação ao futuro: com relação ao nosso futuro, ao futuro de outras pessoas e ao futuro do mundo? Elas não acabam por revelarem-se ingênuas, como se pudéssemos mudar ou evitar algo através delas? Seriam preocupações contrárias aos movimentos do espírito, como se fossem independentes dele. dele. É diferente no caso das preocupações que possuímos em sintonia com os movimentos desse espírito. Essas são preocupações provenientes do cuidado a serviço do mundo, da forma como é movido por esse espírito. Estão em sintonia com as suas preocupações e cuidados. Essas preo pr eocu cupa paçõ ções es estã es tãoo em sint si nton onia ia co com m as orde or dens ns da vida vi da,, tamb ta mbém ém co com m o seu se u início e fim.
O FUTURO Em sintonia com o pensamento desse espírito, todo futuro para nós é agora. Esse espírito pensa tudo agora. Na dimensão espiritual acaba a preocupação quanto ao que está por vir. Tudo o que está por vir nos é mostrado agora, em sintonia com esse movimento. Uma vez que há algo por vir, há um futuro para nós, mas um futuro agora. A Hell He llin inge ger® r® scie sc ienc ncia ia é uma ciência para o agora. Todas as suas compreensões atuam agora e atuam imediatamente. Todas as resistências contra essas compreensões também atuam agora e imediatamente. Isso demonstra que a Hell He llin inge ger® r® scie sc ienc ncia ia é uma ciência de verdade: uma ciência das nossas relações agora.
O AMOR He llin inge ger® r® scie sc ienc ncia ia é Em última instância, a Hell é uma ciência do amor, uma ciência universal do amor. É a ciência do amor que inclui tudo, da mesma maneira. Como esse amor prospera? Ele prospera pro spera em sintonia com o pensamento do espírito que move tudo da forma que pensa. Ele é o amor em sintonia com o pensamento desse espírito e é consciente do pensamento desse espírito.
Ele sabe como ama e como pode amar, pois o amor em sintonia com a consciência do espírito torna-se consciente para ele como compreensão. Por isso, esse amor é puro, assim como essa consciência. É puro, pois é movido por outro pensamento. É um amor sabedor, um amor puramente sabedor. Dessa forma, também é um amor criador, mas criador em sintonia com o pens pe nsam amen ento to de dess ssee Espí Es píri rito to.. Assi As sim, m, ess e ssee amor am or tam t ambé bém m se torn to rnaa uma um a ciên ci ênci cia, a, uma ciência universal. Como ciência universal, atua universalmente. Atua porq po rque ue é ve verd rdad adei eiro ro..
A PEDAGOGIA H ELLINGER A Pedagogia Hellinger é a Hell aplicada. É a Hell He llin inge ger® r® scie sc ienc ncia ia aplicada. He llin inge ger® r® aplicada à educação em todas as suas áreas. scie sc ienc ncia ia aplicada