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Switc Swi tches hes 3Com, 3Com , H3C e HPN HPN Serie-A Serie-A
Diego Dias
RD PR E SS
Guia Básico para Configuração de Switches
RD Press Rotadefault.com.br Comutadores.com.br
Autor: Diego Dias Rogerr Sales Sales Revisão: Roge
Ricardo Amaral Luiz Santos
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Guia Básico para Configuração de Switches
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Autor: Diego Dias Rogerr Sales Sales Revisão: Roge
Ricardo Amaral Luiz Santos
Índice Introdução aos Switches Ethernet ........................... .......................... ........................... ... 7 Switches...........................................................................................8 Protocolo ARP....................... ARP.................................. ....................... ........................ ........................ .......................9 ...........9 Domínio de Broadcast................. Broadcast............................. ........................ ........................ ........................ ..............12 ..12 Switching.................... Switching................................ ....................... ....................... ........................ ........................ ....................12 ........12 Administração do Comware... Comware... ............................. .......................... .......................... ...... 14 Método de Gerenciamento.................. Gerenciamento............................. ....................... ........................ ...................14 .......14 CLI - Níveis de Privilégio........................ Privilégio.................................... ........................ ....................... ...............15 ....15 Menus (view) ........... ....................................................................16 Criando um usuário........................................................................17 Ajuda nos comandos CLI ............. ......................... ........................ ........................ ........................ .............19 .19 Comandos Display "chave" ...................... .................................. ........................ ........................ .............20 .20 Interfaces ................. .................................................................... 21 Como funci ona a auto-negociação..... ................................ ..........................................22 ..........22 Display this....................... this................................... ....................... ....................... ........................ ....................... ...............22 ....22 Zerar contadores..................... contadores................................ ....................... ........................ ........................ ....................22 ........22 Comandos para o sistema de arquivos...................... arquivos.................................. ....................23 ........23 Efetuando a atualização do Switch via TFTP. ............................. ...............................24 ..24 Boat-loader...................... Boat-loader................................. ....................... ........................ ........................ ....................... ................26 .....26 Bootrom..........................................................................................26 Reset da Configuração.. ...................... ................................. ....................... ........................ ...................27 .......27 Display version...................... version................................. ....................... ........................ ....................... ......................27 ...........27 Configuração de VLANs............................................................................................... .29 Configurando VLANs................... VLANs.............................. ................... ........ ........................ ...............................30 .......30 Configurando Trunk .................... ............................... ....................... ........................ ....................... ................36 .....36 Configurando a VLAN Nativa ...................... .................................. ....................... ...................... ........... 37 Configurando a porta Híbrida ...................... .................................. ....................... .......................38 ............38 Estudo de caso 1........................... ........................... .......................... .......... 40 GVRP, aprendizado dinâmico de VLANs .......... ........................... ........................... ...... 42 Configurando o GVRP ...................................................................45
Configurando o GVRP no modo Fix ed .......................................... 48 Configurando o GVRP no modo Forbidden.....................................48 Estudo de caso 2 ........................... ........................... .......................... .......... 50 Roteamento entre VLANs .......................... .......................... .......................... ............... 52 Configurando a Interface VLAN ...................... ...............................56 Rota estatica............ ...................................................................... 60 Port link-mode route............... ........................................................60 Interface Null 0...................... ......................................................... 61 Estudo de caso 3 ........................... ........................... .......................... .......... 62 Apêndice A ......................... .......................... ........................... .......................... ........... 64
Quem deve ler esse livro? Esse livro pode ser utilizado por técnicos ou administradores de Switches Ethernet da 3Com, H3C e HPN Serie-A, familiarizados ou não com a configuração de VLANs e a comunicação entre as redes. O ebook tambem servirá para administradores com formação Cisco que desejam por necessidade profissional gerenciar um ambiente com diversos vendors. Apesar do Título do livro ser Guia Básico para Configuração d e Switches o conteúdo abordado no ebook poderá ser relacionado com materiais de Certificação de Nível Intermediário como HP ASE Network Infrastructure e CCNP da Cisco. Mas o foco não se rá para exames de certificação e sim para comandos e cenários no dia-adia de um administrador de Redes. Agrego nesse material as experiencias como adminsitrador de redes de pequeno e médio porte até a administração de Data Centers. O Livro inclui estudos de caso para refletirmos em topologias similares a cenários reais, trabalhando de forma progressiva desde a criação de VLANs, Interfaces de Acesso, Trunk até o Roteamento entre VLANs e rotas para o Roteador de Internet.
Agradecimentos A atividade de escrever um ebook foi muito prazerosa e ao mesmo tempo muito cansativa. Apesar de não conseguir exemplificar nesse material tudo o que gostaria, sinto-me feliz por tê-lo concluído. Gostaria de agradecer aos meus amigos do Rota Default: Roger Sales e Ricardo Amaral, pela amizade e companherismo. Gostaria de agradecer também ao colaborador indireto do Rota Default, Luiz Santos, pela propaganda boca-a-boca e sua ultrasinceridade! Aos amigos da Ziva, ao “mestre” Denis Albuquerque por todos os anos de trabalho e aos amigos da HP. Para finalizar, quero agradecer a minha Mãe, quero agradecer a minha companheira (muito paciente) Millena Mota e louvar a Deus pela vida, energia e paz nessa Nova Vida!
GUIA
BÁSICO
PARA
CONFIGURAÇÃO
DE
SWITCHES
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Capítulo
1
Introdução aos Switches Ethernet Este capí tulo é uma breveintroduç ã o da evoluç ã o dos hubs para os switches ethernet.
ma rede de computadores consiste em dois ou mais dispositivos interligados entre si de modo a compartilhar recursos físicos e lógicos por um padrão de endereçamento lógico para comunicação. Para ocorrer a comunicação de equipamentos emuma rede, utilizamos equipamentos que proveem uma quantidadede portas para acesso aos computadores, servidores e etc. No inicio do padrão Ethernet para comunicação das redes locais, adotouse a utilização de HUBs para a conexão de diversos equipamentos - como computadores e impressoras. A função de um HUB é repetir o sinal recebido por uma porta para todas as outras portas com dispositivos conectados, não utilizando nenhum filtro ou inteligência no encaminhamento de informações. Conforme o crescimento de uma rede local, a arquitetura do HUB ocasiona colisões de quadros, resultando em uma comunicação lenta entre os equipamentos de rede. Na terminologia da Ethernet, uma colisão ocorre quando dois dispositivos tentam “falar” ao mesmo tempo. O protocolo CSMA/ CD (Carrier Sense Multiple A ccess with Collision Detection ) permite que os dispositivos comuniquem-se no meio, sem perda de informações, possibilitando as máquinas escutarem o meio físico antes de iniciar a comunicação, coordenando assim o controle para não ocorrer colisões. Se houver colisão, é encaminhado um sinal de alerta para os dispositivos esperarem um tempo aleatório antes de iniciar a comunicação 7
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novamente. Colisões serão consideradas um problema, erro de transmissão, após ocorrem 16 vezes consecutivas, resultando em um timeout para a comunicação. A comunicação entre os dispositivos proporcionada por HUBs é denominada como umdomínio decolisão por permitir em toda a sua extensão, colisão na comunicação entre os computadores, limitando a escalabilidade de equipamentos na LAN, possibilitando apenas umúnico dispositivo comunicar em determinado momento em toda a rede. Os HUBs também não possuem inteligência para identificação de loops físicos na rede dificultando a detecção de problemas, impossibilitando também a utilização de métodos de disponibilidade, como a redundância de cabos, etc. Uma das coisas mais interessantes para administradores de rede é a detecç ã o de tempestades de broadcast ocasionada por H UB’s inseridos sem o consentimento da equipe de TI. Em varias situações só conseguimos descobrir o problema, após desconectarmos os UpL inks (conexã o com outros Switches); um a um.
Switches O desenvolvimento de novos dispositivos tornou-se necessário para melhora de desempelho, como por exemplo, MAU's, Bridges e Switches. Os Switches Ethernet trouxeram acapacidade de encaminhamento de “pacotes” (entenda-sequadros/ frames) baseado no endereço MAC de cada dispositivo; ao invés de encaminhar o sinal para todas as portas, a informação é encaminhada somente para o dispositivo correto. O aprendizado de endereços MAC é feito de maneira dinâmica otimizando o consumo do link, tornando cada porta como um domínio de colisão; ao invés de todas as portas como o HUB faz.
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Exemplo 1-1V isualizando a tabela MA C deum Switch HP Serie-A [Switch] display mac-address MAC ADDR 00e0-fc17-a7d6 00e0-fc5e-b1fb 00e0-fc55-f124
VLAN ID STATE 1 1 1
PORT INDEX
Learned Learned Learned
Ethernet1/0/2 Ethernet1/0/2 Ethernet1/0/4
AGING TIME(s) AGING AGING AGING
Um Switch possui grande vantagem pela utilização de processadores, RAM e ASICS para rápido encaminhamento dos quadros. Exemplo 1-2Posiç ã o de um Switch no modelo de referê ncia OSI
Conforme Exemplo 1-2, o termo Switch L2, Layer 2 ou de Camada 2, atribui a função do Switch emapenas utilizar o endereço MAC para encaminhamento de quadros.
Protocolo ARP Mas o leitor pode questionar: Se os Switches efetuam a leitura de endereços MAC para encaminhamento de quadros, como é feita a leitura da comunicação entre máquinas queutilizam o endereço IP?
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Com autilização do protocolo IP para conexão entre hosts em uma LAN, o Switch fará a leitura do protocolo ARP para armazenamento e encaminhamento baseado no endereço MAC de cadaequipamento ao invés do endereço lógico de rede(endereço IP). O Protocolo ARP é utilizado na comunicação entre dispositivos em uma Rede Ethernet damesma subrede IPv4. A principal função do ARP é a tradução de endereço IP em endereço MAC: 1. emissor encaminha em broadcast (ffff-ffff-ffff ) um pacote ARP contendo o próprio endereço MAC e endereço IP, além do endereço IP de destino do outro host, esperando assim uma resposta com um endereço MAC respectivo. o derequisiç ã o A RP(1) e resposta A RP(2) Exemplo 1-3Solicitaçã
2. Após a resposta da requisição ARP, o mapeamento IP vinculado ao MAC é armazenado em cache por alguns minutos. Se houver uma nova comunicação com o IP mapeado na tabela ARP, o dispositivo deverá consultar o mapeamento emcache; e não encaminhará umamensagem em Broadcast solicitando novamente o endereço MAC. Após o timeout do endereço, uma nova consulta é encaminhada à rede.
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Exemplo 1-4V isualizando a tabela A RP no Switch [system] display arp Type: S-Static D-Dynamic IP Address MAC Address VLAN ID Port Name / AL ID Aging Type 192.168.39.52 001b-b96d-2858 4 GigabitEthernet1/0/2 13 D 192.168.38.49 001f-d0fb-7e59 4 GigabitEthernet1/0/3 14 D 192.168.39.251 001b-b96d-1671 4 GigabitEthernet1/0/2 15 D
Exemplo 1-5V isualizando a tabela A RP em uma má quina com Windows7 C:\Users\comutadores>arp –a interface: 192.168.1.100 --- 0x13 Internet Address Physical Address 192.168.1.1 00-25-9c-8d-a8-f6 192.168.1.20 00-21-6a-99-dc-22 192.168.1.23 00-21-6a-99-dc-01 192.168.1.255 ff-ff-ff-ff-ff-ff 224.0.0.22 01-00-5e-00-00-16 224.0.0.252 01-00-5e-00-00-fc 239.255.255.250 01-00-5e-7f-ff-fa 255.255.255.255 ff-ff-ff-ff-ff-ff
Type dynamic dynamic dynamic static static static static static
A principal vantagem do ARP é a facilidade do mapeamento dinâmico de endereços de hardware (MAC) para endereços de rede(IP). O s dispositivos só exibirão a tabela A RP da sub-rede que pertence!
O processo de Switching (comutação) na camada de enlace do modelo OSI é capaz de encaminhar “pacotes” baseado apenas no endrereço MAC, incrementado largura de banda edensidadede portas para a rede. A tabela MAC e a tabela ARP podem ser consultadas na necessidade de identificar em qual Switch e/ou porta está conectado cadaequipamento. Em diversos cená rios jáutilizei a consulta A RP para identificar o endereç o MA C de um Servidor problemá tico forç ando o Switch a pingar o endereç o IP para rastrear a 11
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porta que o equipamento “está ” conectado, corrigindo assim um problema de negociaçã o de V elocidadee Duplex.
Dominio deBroadcast
Para comunicação entre computadores, os mesmos devemestar configurados na mesmasubredepara troca demensagens unicast e broadcast para aresolução de endereços. Os dispositivos agrupados nessa subrede econectados ao Switch farão parte do mesmo domínio de Broadcast, incluindo cenários com diversos Switches conectados a rede. Essecenário é necessário a comunicação de diversos protocolos em redes com endereçamento IPv4. Conforme ocorre o crescimento da rede, é possível filtrar as mensagens trocadas entre os dispositivos com a criação de VLANs, que permitem a divisão dos dominios de Broadcast e a comunicação unicast entre os equipamentos. No capitulo 3 abordaremos a utilização de VLANs em uma rede. Se houver algum problema decomunicação entre equipamentos dispersos na Rededa empresadentro da mesma VLAN, verifique sea conexão entre os Switches está permitindo a passagem das mensagens dessaVLAN fazendo a extensão do dominio de Broadcast. As m elhores práticas sugerem a criação de um a subrede para cada VL AN .
Para a comunicação entre as VLANs será necessário a utilização de um Roteador ou um Switch escolhido como Core com capacidade “L3” para Roteamento dessas redes.No capitulo 6 abordaremos o Roteamento entre VLANs em uma rede.
Switching Em sua função básica, um Switch deverá apenas ler e armazenar as informações de Camada Enlace para encaminhar os “pacotes” em baixa latência, separar cada porta em um único dominio de colisão e cada VLAN em um domino de Broadcast; mas em suaevolução, foram atribuídas 12
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diversas funções como encaminhamento baseado em informações da camada de Rede, Transporte e Aplicação. A utilização de features como Spanning-Tree (802.1d, 802.1w e 802.1s), Link-Aggregation (802.3ad) permitiram a construção de topologias com alta-disponibilidade contra queda de enlaces com a utilização de caminhos redundantes e o empilhamento com as features proprietárias da 3Com/ H3C/ HP (XRN, IRF e IRFv2) acrescentando maior inteligência aos dispositivos. Nessevolume focaremos nas funções principais de Comutação da Camada 2 e 3. Espero queapreciem o material... Uma boa leitura a todos!
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Capítulo
Administração do Comware A dministraç ã o do Comwaretorna-sebastantesimples após o aprendizado dealgumas dicas quefacilitam o trabalho ea configuraç ã o dos Switches.
ntes de iniciarmos os tópicos sobre configuração de VLANs, Trunk e Roteamento usaremos esse capitulo para familiarização da linguagem utilizada no Sistema Operacional Comware, atualmente na versão 5, para configuração de portas, gerenciamento, administração de usuários, atualização de sistema operacional entre outros.
Métodos de Gerenciamento Existem 3 tipos de formas para configuração e administração dos Switches HPN ( SNMP, GUI e CLI ): SNMP
O protocolo SNMP é um protocolo da camada de aplicação, que permite que dispositivos de rede como Firewall, Roteadores, Switches , etc, troquem informações gerenciais com Servidores NMS (gerencia e monitoração). GUI
O acesso e aadministração pelo modo GUI (Graphical User I nterface) são permitidos pela utilização de navegadores de Internet (Firefox, Explorer, etc) ou pelo software deGerenciamento IMC. CLI
O acesso via CLI (Command Line Interface– modo texto) é permitido via porta AUX (console), TELNET e SSH. O acesso por console é efetuado por um cabo com uma ponta com o cabo DB9 Fêmea a outra ponta em RJ 45. É geralmente chamado de acesso físico pelo fato de não precisar de endereço IP configurado nos dispositivos para comunicação. Esse tipo de
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acesso é geralmente utilizado nas primeiras configurações e em situações em que o Switch não esteja respondendo devido algum problema. Para comunicação por TELNET e SSH, é necessária a configuração de ao menos umendereço IP no Switch. A Principal diferençaentre o TELNET e o SSH é amaneira como as informações trafegam narede. No caso do TELNET as informações são transmitidas em texto puro, já o SSH utiliza modo seguro transportando os dados criptografados . Podemos utilizar os programas Hyperterminal (somente para console), Putty eetc para acesso via CLI. Os exemplos utilizados nesse livro serão baseados no modo CLI. CLI – Níveis de privilégio
Os Switches 3Com/ H3C e HPN possuem alguns níveis dehierarquia para permissão de acesso. Os comandos são classificados em quatro níveis que permitem o monitoramento do nível de acesso ao sistema e administração do Switch: Visit: Nível 0. Os comandos neste nível incluem ferramentas de
diagnóstico de redecomo PING, TRACERT, TELNET, etc. Não é permitido salvar ou alterar a configuração. Monitoring: Nível 1. Os comandos neste nível incluem os comandos de
diagnostico de rede, display, debugging, etc. Não é permitido salvar ou alterar a configuração. System: Nível 2.Os comandos neste nível incluem comandos de
configuração e os comandos deNível 0 e1.
Management: Nível 3. Os comandos neste nível incluem comandos de
configuração e comandos que desempenhamum papel de apoio de serviços. Comandos neste nível incluem o arquivo de comandos do sistema de arquivos, os comandos FTP, comandos TFTP, XModem, comandos de gerenciamento de usuários e nível de definição.
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Exemplo 1-1Tabela com os niveis de privilé gio Tipo
Nível
Privilégio
Visit
0
Comandos executados neste nível são para diagnostico de rede e não podem ser salvos. Incluem Telnet, Ping e Traceroute.
Monitor
1
Comandos executados neste nível tem como objetivo principal diagnosticar falhas na rede e não podem ser salvos no arquivo de configuração. IncluemDisplay eDebugging
System
2
Comandos executados neste nível são usados para configuração de serviços nas camadas de rede e roteamento e poderão ser salvos no arquivo de configuração
Manager 3
Idemao anterior acrescido dos comandos para manutenção do sistema como criação deusuários, FTP/ TFTP/ Xmodem download
Menus (views) Ao efetuarmos o acesso via Telnet ou console no Switch e após passar pelo processo de autenticação cairemos por default na view user-view queé o primeiro nível de acesso no Switch, permitindo a execução de comandos display que permitem a visualização de configurações, estatísticas, debug e troubleshooting. É indicado no prompt pelo nome do Switch entre os sinais de maior e menor como . O termo “view” poderá ser comparado com o termo “menu”. O menu de configuração do Comware é chamado system view, separando o nome do Switch por colchetes, por exemplo, [Switch]. Para acessar o menu system-viewdigite o comando system-view no modo user-view Exemplo 1-2A cessando o modo system-view system-view [Switch] ! Acessando o modo system-view a partir do modo user-view [Switch]quit ! Retornando para o modo user-view
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Exemplo 1-3Diagrama com as views
Criando um usuário Os Switches 3Com/ H3C e HPN Serie-A vêm de fábrica com alguns usuários “default” no arquivo de configuração: Usuário admin , com a senha embranco, nível de permissão 3 Usuário manager , com asenha manager, nível de permissão 2 Usuário monitor , com a senha monitor, nível de permissão 1 As melhores práticas sugerem acriação de umnovo usuário para cada funcionário da equipe deTI queadministrará os Switches, com seus níveis de permissão diferenciados e a remoção dos usuários default ou a utilização de umservidor de autenticação. Para criação de um usuário, devemos efetuar os seguintes comandos no modo system-view: Exemplo 1-4Criando um usuá rio com o nomediego system [Switch] [Switch]local-user diego ! Criação do usuário diego [Switch-luser-diego]password cipher d13go ! Criação da senha cifrada d13go [Switch-luser-diego]service-type ssh telnet terminal ! Tipo de conexão permitida para o usuário como SSH, TELNET e
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CONSOLE [Switch-luser-diego]authorization-attribute level 3 ! Nível de acesso do usuário
Após criarmos o usuário, configuramos o nível de acesso e quais serviços poderão ser utilizados, como por exemplo acesso TELNET e Console, é necessário a configuração da interface de acesso VTY para utilizar a base de usuários local. A interface VTY refere-seao acesso virtual (TELNET e SSH). Para esse tipo de acesso é necessário a configuração de endereço IP. A interface AUX refere-se ao acesso via cabo Console, sendo necessária apenas a configuração de cada equipamento no software cliente. o via Console Exemplo 1-5Exemplo dos parâmetros no software clientepara conexã
A velocidade deBits por segundo geralmentevaria entre 9600e 19200paraos dispositivos HPN
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Exemplo 1-6Exemplo de configuraçã o para acesso Telnet e Console utilizando a basede usuários local. [Switch]telnet server enable !Habilitando o serviço Telnet [Switch]user-interface vty 0 4 !Acessando a interface vty 0 e 4 [Switch-ui-vty0-4]authentication-mode password ! Configurando o modo de autenticação utilizando a base de usuários [Switch-ui-vty0-4]quit [Switch]user-interface aux 0 ! Acessando a interface aux 0 (console) [switch-ui-aux0]authentication-mode scheme [switch-ui-aux0]quit
A configuração authentication-mode schemeno user-interface vty 04 e user-interface aux 0 permite a utilização da base de usuários local na falta de utilização de um servidor RADIUS para autenticação. O modo de conexão por console poderá ser identificado como AUX, o acesso Telnet e SSH é administrado como VTY. Gerencia deusuários
Para visualizar todos os usuários conectados ao dispositivo e identificar o acesso, digite o comando display users. Exemplo 1-7V isualizando os usuários conectados com o comando display users. [ Swi t c h]
UI VTY 0 AUX 0 VTY 1
di s pl ay us er s
Delay Type Ipaddress Username Userlevel 00:00:00 TEL 192.168.0.208 admin 3 00:00:00 admin 3 00:06:08 TEL 192.168.0.3 monitor 1
Ajuda nos comandos CLI
Para obter ajudadurante avisualização é possível utilizar as dicas abaixo:
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Para obter ajuda online, utilize o caracter ? para obter a lista de todos os comandos possíveis para a view onde se encontra. Para obter os parâmetros possíveis em um comando, utilize o caractere ? a frente do comando. Por exemplo: < Switch> display ?
Para obter a lista de possíveis comandos iniciados por uma sequência de caracteres, tecle ? logo após o mesmo. Por exemplo: < Switch> p?
É possível completar um comando ou parâmetro automaticamente, utilize a tecla Caso não tenha outro comando ou parâmetro com a mesma identificação inicial, o mesmo será completado. Durante a apresentação de múltiplas telas, use: < barra de espaço> para apresentar a próximapagina < E N T E R > para apresentar a próxima linha
Comandos display “chave”
O comando displaycurrent-configuration exibe a configuração atual que está na memória volátil do dispositivo e em execução. O comando displaysaved-configuration exibe aconfiguração salva na memória Flash e que será solicitada quando o dispositivo for iniciado. O comando display mac-address mostra atabela com o mapeamento de endereços MAC e portas do switch. O comando display arp exibe a tabela contendo o mapeamento de endereço IP, MAC, porta e VLAN do dispositivo.
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Os Switches 3Com/ H3C/ HPN incluem filtros para comandos display com a inclusão de pipes “| ” seguindos pela sintaxe begin ou include, etc, como por exemplo: display current-configuration | begin vlan
O comando display interface exibe o status das portas, contadores de tráfego, erros e etc. Interfaces
As portas Ethernet 10/ 100BASE-T suportam MDI/ MDI-X auto-sensing. Elas podem operar em half-duplex, full-duplex e auto-negotiation e negociar com outros dispositivos para determinar velocidade e modo de operação. As portas GigabitEthernet 10/ 100/ 1000BASE-T suportam MDI/ MDI-X auto-sensing, e operamem 1000 Mbps full duplex, 100 Mbps half/ full duplex e 10 Mbps half/ full duplex, alémde trabalharemcom autonegociação. As portas Gigabit GBI C & SFP operamem1000Mbps full duplex mode que pode ser configurado como full (full-duplex) e auto (auto-negotiation) e a velocidade pode ser configurada como 1000(1000Mbps) e auto (autonegotiation). As portas 10Gigabit Ethernet operam em 10000Mbps full-duplex. O modo duplex pode ser configurado como full (full-duplex) e auto (autonegotiation)e a velocidade pode ser configurada como 10000 (10000Mbps) e auto (auto-negotiation). Como funciona a auto-negociação?
A auto-negociação é uma protocolo da Camada Física do modelo de referência OSI, que permite que dois equipamentos de rede (Switches, Roteadores e Servidores) negociem velocidade e duplex para escolha dinâmica do melhor cenário para acomunicação de dados. O padrão é bastante útil no dimensionamento de redes para a compatibilidade entre as versões 10/ 100/ 1000Mb das interfaces.
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Apesar da instabilidade inicial do padrão (devido à incompatibilidade dos fabricantes na adoção do modelo), as discussões da especificação da autonegociação foram eliminados pela versão de 1998 do IEEE 802.3. Em 1999, o protocolo de negociação foi significativamente ampliado por IEEE 802.3ab, que especificava o protocolo de GigabitEthernet, tornando obrigatória a auto-negociação para 1000BASE-T. A auto-negociação é utilizada por dispositivos com diferentes velocidades de operação (como 10Mb e 1Gb) e diferentes modos de operação duplex (H alf-duplex e Full-duplex ). A incompatibilidade de duplex (duplex mismatch ) ocorre quando um dispositivo está em full-duplex e o outro está funcionando em half-duplex . Por causa desse cenário um grande número de colisões irá ocorrer no lado half-duplex . Umasegunda ressalva é que interfaces configuradas manualmente não funcionam adequadamente com interfaces configuradas como auto-negociação. Problemas de duplex mismatch são comuns e difíceis de diagnosticar, pois a rede continua a funcionar; e em testes básicos de troubleshooting, reportam uma conexão ativa, mas a rede funciona com lentidão. Display this
O comando displaythis exibe aconfiguração baseado na “view” de acesso. Por exemplo, seestivemos aplicando a configuração em uma interface GigabitEthernet, o comando displaythis exibirá as configurações aplicadas na interface. Exemplo 1-8Exemplo do comando display this. [Switch-GigabitEthernet1/0/12]display this # interface GigabitEthernet1/0/12 stp edged-port enable broadcast-suppression PPS 3000 undo jumboframe enable apply qos-profile default
Z erar contadores
Durante problemas de rede é possível visualizarmos os contadores de erros 22
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nas interfaces com o comando display interfaces. Nos casos em que há a necessidade de zerarmos os contadores para eliminarmos falsos positivos podemos utilizar o comando reset counters interface no modo user-view Comandos para o sistema dearquivos
No modo user-view é possível utilizar comandos para administração do Switch. Para visualizar os arquivos da memória flash digite o comando dir ou dir / all. Os switches 3Com utilizam as principais extensões abaixo:
.bin ou .app : é a imagem do Switch, o Sistema Operacional do dispositivo
.cfg ou .def: são arquivos de texto contendo as configurações salvas
.web: pacote para administração do Switch por HTTP
.btm : arquivo do bootrom responsável pelo boot da Sistema Operacional O comando mkdir permite a criação de diretórios, o comando cd permite a movimentação pelos diretórios. O comando pwd exibe o diretório corrente. Utilize o comando delete para remover os arquivos, após a exclusão do arquivo, o mesmo ficará na lixeira até efetuarmos a limpeza com o comando reset recycle-bin. O comando dir / all exibe quais arquivos estão na lixeira exibindo o nome do arquivo entre colchetes( [ ] ). Para visualizar arquivos de texto, utilize a opção more. Utilize o comando rename para renomear o nome do arquivo. Para salvar a configuração utilize o comando save. Ao salvamos a configuração poderemos alterar o nome do arquivo (criando um novo arquivo) e manter a configuração anterior para backup em caso de problemas na nova configuração aplicada.
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Para isso o comando startup saved-configuration permite alterarmos o arquivo que deverá ser utilizado no próximo boot do dispositivo e/ ou a configuração de backup no caso de problemas no arquivo principal. Para visualizarmos o arquivo atual, o arquivo do próximo boot e o arquivo de backup digite: display startup. Exemplo 1-9Exemplo do comando display startup para visualizar os arquivos de configuraç ã o que serã o utilizados após o Switch reiniciar, incluindo o arquivo atual e o de backup. display startup MainBoard: Current startup saved-configuration file: flash:/ab.cfg Next main startup saved-configuration file: flash:/ab.cfg Next backup startup saved-configuration file: NULL
Efeatuando a atualização do Switch via TFTP
No modo user-view é possível efetuarmos a cópia de arquivos no sentido Switch x Servidor (put) ou Servidor x Switch (get). O TFTP é o modo mais utilizado para cópia de arquivos com o objetivo de atualização de extensões como .bin, .app, .btm, .web,etc. É necessário configurarmos ao menos um endereço IP no Switch, alémde validarmos comunicação por endereço IP entre o Servidor TFTP e o Switch.A sintaxe para cópia de arquivos para o Switch é a seguinte: Tftp [ip do servidor TFTP] get [nome do arquivo no servidor TFTP] [nome do arquivo copiado no switch]
Outra opção para utilizarmos o comando TFTP é para o Backup de configurações/ arquivos no servidor TFTP. A sintaxe necessária para a cópia de arquivos para o Servidor TFTP é a seguinte: Tftp [ip do servidor TFTP] put [nomedo arquivo no Switch] [nome do arquivo copiado servidor TFTP]
Os softwares mais utilizados para Servidores TFTP para Windows são Solarwinds TFTP Server,tftpd32 e etc.
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Exemplo 1-10Exemplo do comando para cópia via TFTP ! Certifique se é possivel comunicar o Switch com o Servidor TFTP tftp 10.1.1.2 put config.cfg ! Efetuando a cópia do arquivo de configuração no servidor TFTP com o comando “put” tftp 10.1.1.2 get s7500e-cmw520-r6616p01.app ! Efetuando a cópia do arquivo s7500e-cmw520-r6616p01.app do servidor TFTP para o Switch
Em caso de problemas na transferência de arquivos verifique:
Se há espaço disponível na memória flash do Switch com o comando dir no modo user-view.
Verifique se o firewall da Máquina está bloqueando a transferência.
Identifique seo serviço TFTP estáativo no computador.
Verifique se a pasta de destino configurada no Servidor para coleta dos arquivos está com o caminho correto no Software de TFTP Após copiarmos os arquivos na memória flash do Switch será necessário selecionar qual arquivo será utilizado para a próxima vez que o equipamento iniciar. Obs: para utilizarmos os arquivos copiados (.bin, .app, .cfg, etc) será necessário reiniciar o Switch. Durante o processo de boot, os arquivos necessários para o correto funcionamento do Switch, como o Sistema Operacional e o arquivo de Configuração, serão copiados namemória RAM e a partir daí estarão prontos para o uso. Ao removermos ou formatarmos os arquivos da memoria Flash durante o funcionamento do Switch, esta atividade não afetará o funcionamento do equipamento, pois todos os arquivos necessários estarão “carregados” na memória volatil. O problema ocorre ao
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reiniciarmos o Switch, pois no processo de boot o Switch tentará copiar os arquivos novamente da Flash e o Switch não “iniciará”. Devemos nos atentar tambem as alterações na configuração. Lembrando quea alterarmos aconf configur guração ção de uma uma inte nterface, ce, ender endereço IP I P e etc, estaremos alterando o arquivo da memoria RAM. Se não salvarmos a configuração e reiniciarmos o Switch, o processo de boot iniciará com as configurações salvas alteriormente a alteração, da memoria Flash. O proc pr oceesso sso pode ser bem bem iint nteeressan ssantte quan quando do não estamos stamos conf onfiiant antes deuma nova confi configuraç guraçã o. Se algo al go errado ado acon acontecer, não sal salve ve a confi configuraç guraçã o, apó após o erro ereinicie cie o Switch!!!
Boot-loader
O comando boot-loader defi define qual qual imagem gem se será escolhi scolhida da como como pri principal ncipal e a de backup na inicialização do Switch. Por Exemplo, após atualização por TFTP da imagem atual do Switch de s4800g-cmw520-r2102p02.bin para s4800g-cmw520-r2202p15-s56.bin, pre precisa cisarremos inf infor orm mar ao equipa equipamento nto qual qual versão versão do Siste Sistem ma Operacional iremos utilizar no próximo boot. boottch>boot-lloader fil file S4800G-cmw520-r2202p15-s56.bi .bin main main
Bootrom
No docume document nto o de liliberaçã beração o de rel releases ses par para alguns guns model modelos os de Switches Switches será solicitado o upgrade do bootrom . bootrom tch>bootrom update fil file s4800g-btm_ g-btm_6 604.btm .btm
Após efetuados os passos acima, reinicie o equipamento com o comando reboot. Antes deefetuar a atualizaç atualização ão do Siste Sistema do Switch, leia eia o releaseda versão para identifi dentificar car quais quais arquivos rquivos serão necessários rios efetuar a atual atualização.
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Reset da configura configuração display save (que Para apagar a configuração exibida no comando display (que será será utilizada no próximo boot do dispositivo), aplique o comando reset saved-configuration. Ao reiniciar o Switch e não houver configuração de backup configurada, o equipamento iniciará sem configuração. Reload, Re Reboot
Utilize o comando reboot para reini reinicia ciar o equipam quipamento. nto. Para a nece necessidade ssidade de reiniciar o Switch em horários fora do expediente ou durante a aplicação de comando que podem deixar o administrador sem a gerência do Switch, é possível efetuar o agendamento do reload com o comando schedule reboot. ule Para cancelar o agendam gendame ento nto do reboot utilize a opção undo schedule reboot. Display version rsion display version rsion no modo user-view, permite identificarmos O comando display informações valiosas como a quant quantiidade dade detempo tempo queo Switch Switch está está em em funci funcion ona amento, nto, versão versão do Switch, quantidade de memória, versão do bootrom, etc. omando ando dis display play version Exemplo plo 1-11E x emplo do com display version 3Com Corporation Switch 5500G-EI Software Version 3Com OS V3.03.02s168p07 Copyright (c) 2004-2010 3Com Corporation and its licensors, All rights reserved. Switch 5500G-EI uptime is 3 weeks, 4 days, 2 hours, 21 minutes Switch 5500G-EI 48-Port with 1 Processor 128M bytes SDRAM 16384K bytes Flash Memory Config Register points to FLASH
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Capítulo
Configuração de VLANs A dministraç ã o deuma rede local com a utilizaç ã o deV L A N s permite uma melhor administraç ã o para controlede dominios debroadcast, seguranç a, QoS, entreoutros.
m umaRede Ethernet, umamensagem Broadcast encaminhadaà um Switch (como uma solicitação ARP para comunicação com o Roteador ou uma solicitação DHCP), deverá ser direcionada para todas as portas exceto a porta que recebeu o frame. Todos os dispositivos dessa rede local participam do mesmo domínio de Broadcast. A o tirarmos um novo Switch da caixa em uma rede nã o configurada com V L A N s e “plugarmos” o equipamento na rede, todas as portas estariam disponíveis para funcionar sem a mínima intervençã o té cnica. Por default, a grande maioria dos Switches jávem de fabrica com todas as portas configuradas na V L A N 1.
A utilização de VLANs (Virtual Local Area Network) permite que uma rede física deuma empresaseja dividida em várias redes lógicas segmentando os diversos departamentos e Serviços da Empresa como Marketing , Administrativo, TI, Financeiro, Servidores, etc, em diferentes redes. A partir da utilização de VLANs, uma estação não é capaz de comunicar com as estações quenão são pertencentes a ela. Sendo mandatório que o tráfego passe por um roteador ou Switch Multicamada. Quando configurado corretamente, uma VLAN prove aumento no desempenho da rede, limitando logicamente cada redeem um domínio de broadcast, provendo segurança, controle de largura banda, etc.
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A habilidade dos dispositivos em uma rede de se identificarem, como por exemplo, com a utilização do Protocolo ARP, significa que os usuários que abrigam dados sensíveis devam ser colocados em uma LAN separada do usuário comum, limitando excessos como mensagens em broadcast. Estes fatores tornam-se críticos para que os administradores darede controlem os limites da LAN. As melhores práticas ind icam a utiliz ação de um a subrede por VLAN.
A identificação deVLANs é efetuadapor números. A VLAN default é numerada com o valor 1. Configurando VLANs
Os Switches 3Com, H3C e HP Serie-A suportam diferentes quantidades de VLANs - baseado no modelo do equipamento- , os dispositivos demédio e grande portamsuportama configuração de até 4096 VLANs. Passo 1
Acesseo modo system-view system-view
Passo 2
Crie a VLAN como numero do ID [Switch] vlan vlan-id
Passo 3
(Opcional) Atribua um nome a VLAN [Switch-vlan] name vlan-name
Passo 4
Saia do modo de configuração [Switch-vlan] quit
O E xemplo3-1 exibe a configuraç ã o da V L A N 2 com o nome TI Exemplo 3-1Configurando V L A N system-view [Switch] vlan 2 [Switch-vlan2] name TI [Switch-vlan2] quit
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Para visualizar as VLANs criadas no Switch digite o commando display vlan Exemplo 3-2 Comando display vlan [Switch]display vlan Total 2 VLAN exist(s). The following VLANs exist: 1(default), 2,
Para remover uma VLAN criada no Switch efetue os seguintes passos: Passo 1
Acesse o modo system-view system-view
Passo 2
Remova a VLAN com o comando undo [Switch] undovlan vlan-id
Para adicionar uma porta auma VLAN previamente criada efetue os seguintes passos: Passo 1
Acesse o modo system-view system-view
Passo 2
Acesse a porta/ interface física quedeseja atribuir a VLAN [Switch] interface [ Ethernet | Gigabit | TenGigabit]
sub/ subslot/ port Passo 3
Especifiquea porta como Access e atribuaa VLAN [Switch-Ethernet] port link-typeaccess [Switch-Ethernet] port access vlan vlan-id
Passo 4
Saia do modo de configuração [Switch-Ethernet] quit
A opção link-type atribui diretamente a relação da porta com a VLAN: Link-typeaccess: a porta encaminhará os frames daVLAN como
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untagged ( não alterando a estrutura do frame). A porta configurada como Access poderá participar somente de uma VLAN. Esse é o comportamento default de todas as portas. O exemplo 3-3 exibe a configuração da VLAN 2 e a configuração das portas como Access para a nova VLAN Exemplo3-3 Configurando V L A N e atribuindo a porta
Exemplo3-3 a system-view [Switch] vlan 2 [Switch-vlan2] name TI [Switch-vlan2] quit [Switch] interface gigabitethernet 1/0/1 [Switch-GigabitEthernet1/0/1] port link-type access [Switch-GigabitEthernet1/0/1]port access vlan 2 [Switch-GigabitEthernet1/0/1] interface gigabitethernet 1/0/2 [Switch-GigabitEthernet1/0/2] port link-type access [Switch-GigabitEthernet1/0/2] port access vlan 2 [Switch-GigabitEthernet1/0/2] quit
Para visualizar as portas configuradas na VLAN 2 digite display vlan 2 Exemplo3-4 Comando display vlan[I D da V L A N ] [Switch]display vlan 2 VLAN ID: 2 VLAN Type: static Route Interface: not configured Description: none Name: TI Tagged Ports: none Untagged Ports: GigabitEthernet1/0/1 GigabitEthernet1/0/2
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É possível também configurar um range de portas para uma VLAN conforme comando abaixo Exemplo3-5 Configurando um range deportas para a V L A N 2 system-view [Switch] vlan 2 [Switch-vlan2] port gigabitethernet 1/0/1 to gigabitethernet 1/0/24
Para configurar uma interface para a VLAN 1 utilize o comando acima atribuindo a interface física dentro da VLAN ou removendo a configuração de VLAN conforme sintaxe abaixo: Exemplo3-6 Configurando uma porta para a V L A N 1 [Switch] interface gigabitethernet 1/0/1 [Switch-GigabitEthernet1/0/1]undo port access vlan ! O commando undo port access vlan fará o vinculo da porta Gigabit 1/0/1 com a VLAN 1
A utilização de VLANs não limita-se apenas a configuração local do Switch, ela estende-se por todo a rede permitindo a distribuição geográfica dos Switches para conexão de usuários, servidores e serviços. Para estendermos esse limite deVLANs para vários Switches, faz-se necessário a utilização do protocolo 802.1Q. O protocolo permite a marcação (TAG) para frames encaminhados para outros Switches. Ao receber o frame com a marcação com o numero da VLAN o Switch receptor removerá a informação e entregará amensagem intacta ao host de destino. O conceito de marcação de VLANs com a identificação do numero para encaminhamento para outros Switches échamado de Trunk. Em Switches de outros fabricantes podemos ter o conceito de TAG (marcado) ou UNTAGGED (sem marcação). Se não utilizássemos uma interface configurada como Trunk e precisássemos passar o tráfego da VLAN 1 e 2 para o outro Switch, seria
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necessário a passagem de um cabo de cada VLAN para o outro dispositivo, como no exemplo abaixo. o com portas como acesso Exemplo3-7 Implementaçã
Como a maioria dos Switches possui entre 24 e 48 portas a solução ficaria inviável, inutilizando a maioria das portas para conexões entre os dispositivos. O protocolo IEEE 802.1Q permite utilizarmos apenas umcabo na comunicação entre os Switches, marcando cada Frame (quadro) com o I D de cada VLAN. Exemplo3-8 Implementaçã o com a porta configurada como Trunk
A marcação efetuadaadiciona aos quadros Ethernet 4 bytes no frame original e calculam um novo valor de checagem de erro para o campo FCS.
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Exemplo3-9 Quadro Ethernet Original e Quadro Ethernet com TA G
Dos valores contidos dentro do campo TAG o numero da VLAN é adicionado ao campo VLAN id permitindo a identificação da VLAN entre os Switches Exemplo3-10 Campo TA G
Uma observação relevante é a utilização do campo Priority (também dentro da TAG) para função de QoS em camada 2 para Ethernet, chamado de 802.1p ou CoS (Class of Services), permitindo a diferenciação de classes de serviços por Switches sem a necessidade de leitura do campo I P. Muitas placas de rede para PC's e impressoras não são compatíveis com o protocolo 802.1Q e ao receberem um frame com TAG, não compreenderão a marcação de VLAN e descartarão a informação. Já os Switches que receberem na interface Trunk um quadro com TAG, irão remover o campo e entregar o ao destino sem a marcação (porta configurada como acesso). A regra ébemsimples para a maioria dos casos (salvo exceções): 35
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Para comunicação entre Switches, configure as interfaces como Trunk (Tagged) Para comunicação entre Switchese hosts, servidores, impressoras; configure as interfaces como Access (untagged) como ID da VLAN Exemplo3-11 Marcaç ã o dos Quadros com o ID da V L A N no L ink Trunk
1. O quadro é encaminhado pelo host sem marcação para a porta do Switch
configurada como Access na VLAN 2. 2. Após identificar o destino da mensagem o Switch encaminha o quadro marcado para o próximo Switch como ID daVLAN. 3. O Switch recebe o quadro marcado o Switch encaminha o quadro marcado para o próximo Switch como ID daVLAN. 4. Ao encaminhar o quadro para o host final, o Switch remove a marcação e entrega o quadro gerado pelo host de origem. Configurando Trunk
Os Switches 3Com, H3C e HP Serie-A permitema atribuição de todas as VLAN no link trunk, assim como, o filtro para especificas VLANs.
Link-type Trunk: a porta encaminhará os frames decada VLAN
como tagged ( inserindo a marcação com o ID da VLAN na estrutura do frame). A porta configurada como Trunk poderá encaminhar tráfego de
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todas as VLANs. Por default a VLAN 1 é encaminhadasem TAG. Passo 1
configurar
No modo system-view acesse a interface física que deseja [Switch] interface [ Ethernet | Gigabit | TenGigabit]
sub/ subslot/ port Passo 2
Especifique a porta como Trunk e atribua a(s) VLAN(s) [Switch-Ethernet] port link-type trunk [Switch-Ethernet] port trunk permit vlan { lista de vlans |
all}
Passo 3
Saia do modo de configuração [Switch-Ethernet] quit
Exemplo3-12 Configurando o Trunk permitindo todas asV L A N s [SwitchA] interface gigabitethernet 1/0/1 [SwitchA-GigabitEthernet1/0/1] port link-type trunk [SwitchA-GigabitEthernet1/0/1] port trunk permit vlan all [SwitchA-GigabitEthernet1/0/2] quit [Switch]
Configurando a VLAN nativa (PVID) na interfaceTrunk.
A VLAN nativa é consideradaa VLAN não “tagueada” no link Trunk. Por default , ao configurarmos a interface como Trunk, a VLAN nativa (chamada de PVID da interface física) será a VLAN 1. Quando aporta estáconfigurada como Access o PVID será o proprio ID da VLAN. Exemplo3-13 V erificando o PV ID da Interface [SwitchA] display interface gigabitethernet 1/0/1 GigabitEthernet1/0/1 current state: UP IP Packet Frame Type: PKTFMT_ETHNT_2, Hardware Address: 00005612-0000 Description: GigabitEthernet1/0/1 Interface Loopback is not set Media type is not sure,Port hardware type is No connector Unknown-speed mode, unknown-duplex mode Link speed type is autonegotiation, link duplex type is
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autonegotiation Flow-control is not enabled The Maximum Frame Length is 1536 Broadcast MAX-ratio: 100% Unicast MAX-ratio: 100% Multicast MAX-ratio: 100% Allow jumbo frame to pass PVID: 1 Mdi type: auto Link delay is 0(sec) Port link-type: trunk VLAN passing : 2, 6-50, 100 VLAN permitted: 2, 6-50, 100 Trunk port encapsulation: IEEE 802.1q
Para alterar o PVID daVLAN deuma interface Trunk utilize o comando port trunk pvid vlan [id da vlan] : Exemplo3-14 Configurando a V L A N 200 como nativa na interface Trunk [SwitchA] interface gigabitethernet [SwitchA-GigabitEthernet1/0/9] port [SwitchA-GigabitEthernet1/0/9] port [SwitchA-GigabitEthernet1/0/9] port [SwitchA-GigabitEthernet1/0/9] quit [Switch]
1/0/9 link-type trunk trunk permit vlan all trunk pvid vlan 200
Tenha bastante cuidado ao alterar a VLAN nativa do link Trunk e só use em casos especificos para não direcionar o tráfego de uma VLAN para outra incorretamente. Nessecaso é necessário manter a consistência da configuração nas duas interfaces fisicas do Link. Configurando a portaHíbrida (Hybrid)
Ao configurarmos uma interface como Hybrid, sua função será muito semelhante a uma interface Trunk permitindo a interface encaminhar e receber quadros com TAG de diversas VLANs.Uma porta Hybrid também permite a configuração de diversas VLANs em uma interface como Untagged. A principal vantagem de utilizar a porta Hibrida é a possibilidade de atribuir um dispositivo dinamicamente a uma VLAN baseando-se em
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protocolos de Camada 3, endereços MAC, endereços IP, autenticação, como citaremos nos próximos Capitulos. Passo 1
configurar
No modo system-view acesse a interface física que deseja [Switch] interface [ Ethernet | Gigabit | TenGigabit]
sub/ subslot/ port
Especifique a porta como Hybrid e atribua a(s) VLAN(s) [Switch-Ethernet] port link-typehybrid [Switch-Ethernet] port hybrid vlan { lista de vlans } {tagged | untagged} Passo 2
Passo 3
Saia do modo de configuração [Switch-Ethernet] quit
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Estudo de Caso 1: Configurando VLANs, atribuindo as portas de usuários e Uplinks como Trunk O estudo de caso servirá como revisão para os principais temas discutidos nesse capitulo: Objetivos:
O Objetivo desse exercício é demonstrar a configuração dos Switches A, B e C para comunicação das redes das VLANs 4 e 5, os usuários poderão apenas comunicar com os usuários pertencentes a mesma VLAN. A Interface dos usuários deverá ser configuradacomo Access com suas respectivas VLANs ea comunicação entre os Switches deverão ocorrer com a porta configurada como Trunk permitindo todas as VLANs.
A resoluçã o do Estudo deCaso 1 estaráno A PE N DICE A no final do livro.
Para a correta resolução do exercício, os Switches deverão conter os outputs abaixo. ! Comandos display para o Switch A [SwitchA]display port trunk Interface PVID VLAN passing GE1/0/1 1 1, 4-5, GE1/0/2 1 1, 4-5,
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! Comandos display para o Switch B [SwitchB]display vlan 5 VLAN ID: 5 VLAN Type: static Route Interface: not configured Description: VLAN 0005 Name: VLAN 0005 Tagged Ports: GigabitEthernet1/0/24 Untagged Ports: GigabitEthernet1/0/2 GigabitEthernet1/0/3 [SwitchB]display vlan 4 VLAN ID: 4 VLAN Type: static Route Interface: not configured Description: VLAN 0004 Name: VLAN 0004 Tagged Ports: GigabitEthernet1/0/24 Untagged Ports: GigabitEthernet1/0/4 GigabitEthernet1/0/5
! Comandos display para o Switch C [SwitchC]display vlan 4 VLAN ID: 4 VLAN Type: static Route Interface: not configured Description: VLAN 0004 Name: VLAN 0004 Tagged Ports: GigabitEthernet1/0/24 Untagged Ports: GigabitEthernet1/0/2 GigabitEthernet1/0/3 [SwitchC]display vlan 5 VLAN ID: 5 VLAN Type: static Route Interface: not configured Description: VLAN 0005 Name: VLAN 0005 Tagged Ports: GigabitEthernet1/0/24 Untagged Ports: GigabitEthernet1/0/4 GigabitEthernet1/0/5
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4
Capítulo
GVRP, aprendizado dinamico de VLANs O Protocolo GV RP torna-seauxiliar um elemento auxiliar para grandes redes locais, com uma quantidaderazaové l deV L A N s que precisam ser administrada em todo osSwitches o protocolo é ferramenta importantepara manter a consistencia dos dominios deBroadcast por todo o Campus.
m uma rede tradicional, a segmentação das subredes com VLANs permite aumento no desempenho da redecom a limitação do domínio de broadcast, melhora nas políticas de segurança, troubleshooting, Qualidade de Serviço (QoS), etc. Apesar da utilização de VLANs resolver diversos problemas da camada de Enlace, é necessário quea VLAN seja estendida fim-a-fim para ocorrer comunicação entre duas máquinas na mesma rede local, em caso contrario a mensagem não chegará ao destino. Exemplo 4-1 Problemas de consistê ncia de V L A N no Campus
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1. O quadro é encaminhado pelo host sem marcação para a porta do Switch
configurada como Access na VLAN 2. 2. Após identificar o destino da mensagem, o Switch encaminha o quadro marcado para o próximo Switch como ID daVLAN. 3. O Switch recebe o quadro marcado, mas descarta amensagempor não possuir o ID da VLAN 2 em sua tabela (apenas aVLAN 1 estáhabilitada). Conforme ocorre a expansão da rede torna-se complexo a administração de todos os dispositivos para gerenciar e manter a consistência das VLANs espalhadas pelo Campus. De forma a aperfeiçoar o trabalho, o protocolo GVRP permite a distribuição de informações das VLANs dinamicamente para os Switches. GVRP significa GARP VLAN Registration Protocol, o protocolo utiliza-se do mecanismo de propagação e registro do protocolo GARP ,registrando e removendo atributos, permitindo aos Switches a utilização de VLANs aprendidas dinâmicamente. A sigla GARP significa Protocolo de Registro de Atributos Genéricos (Generic A ttribute Registration Protocol ). Todos os Switches com o serviço GVRP ativo podem receber a informação de registro de VLANs deoutros dispositivos e dinamicamente efetuar a atualização da tabela de VLANs utilizando-se do link Trunk. Então, ao habilitarmos o GVRP nos Switches e efetuarmos a configuração de VLAN em um dos equipamentos, todos os Switches terão a nova VLAN habilitada nas interfaces Trunk. Para que as VLANs encaminhem os quadros para os destinos, todos os Switches devemconter a mesma informação emsuas respectivas base de dados. O protocolo GVRP permite que dispositivos comsuporte ao IEEE 802.1Q editem ou revoguem membros de uma VLAN. Os Switches também são responsáveis por registrar e propagar os membros de uma VLAN para todas as portas que participam da topologia. Necessitando apenas queum Switch da redeseja configurado com as VLANs eos demais dispositivos estariam com asua basede VLANs em conformidade.
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Exemplo 4-2 Propagaç ã o de V L A N s via GV RP
A utilização do GVRP é bem simples e pode trabalhar resumidamente nos 3 seguintes modos:
Normal: permite que o Switch envie e receba mensagens para aprendizado
de VLANs dinâmicas.
Fixed: permite que o Switch envie mensagens GVRP com as VLANs
geradas localmente, mas o dispositivo não insere na tabela dinâmica as VLANs anunciadas por outros Switches.
Forbidden: permite que o Switch ignore as mensagens do protocolo. Configurando o GVRP
Para a configurarmos o GVRP será necessário habilitar o protocolo globalmente no Switch e atribuir quais interfaces Trunk irão compartilhar e aceitar mensagens do protocolo. Passo 1
No modo system-view habilite o GVRP [Switch] gvrp
Passo 2
acesse a interface habilitada como Trunk
[Switch] interface [ Ethernet | Gigabit | TenGigabit] sub/ subslot/ port [Switch-Ethernet] port link-typetrunk
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Habilite a interface para receber e encaminhar mensagens GARP/ GVRP [Switch-Ethernet] gvrp Passo 3
Ao habilitarmos o GVRP em uma interface Trunk, a porta terá o comportamento do GVRP mode normal permitindo o envio e recebimento de registro de VLANs. O exemplo 2-3 exibe a configuração da VLAN 2, 3 e 4 no Switch A e a configuração das portas dos Switches para aprendizado dinâmico das novas VLANs Exemplo4-3 Configurando os Switches para atribuiç ã o dinâmica deV L A N s
Exemplo4-3a [SwitchA]gvrp [SwitchA] interface gigabitethernet [SwitchA-GigabitEthernet1/0/1] port [SwitchA-GigabitEthernet1/0/1] port [SwitchA-GigabitEthernet1/0/1] gvrp [SwitchA-GigabitEthernet1/0/1] quit [SwitchA] interface gigabitethernet [SwitchA-GigabitEthernet1/0/2] port [SwitchA-GigabitEthernet1/0/2] port [SwitchA-GigabitEthernet1/0/2] gvrp [SwitchA-GigabitEthernet1/0/2] quit
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1/0/1 link-type trunk trunk permit vlan all
1/0/2 link-type trunk trunk permit vlan all
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[SwitchA] vlan 2 to 4 [SwitchB]gvrp [SwitchB] interface gigabitethernet 1/0/24 [SwitchB-GigabitEthernet1/0/24] port link-type trunk [SwitchB-GigabitEthernet1/0/24] port trunk permit vlan all [SwitchB-GigabitEthernet1/0/24] gvrp [SwitchC]gvrp [SwitchC] interface gigabitethernet 1/0/24 [SwitchC-GigabitEthernet1/0/24] port link-type trunk [SwitchC-GigabitEthernet1/0/24] port trunk permit vlan all [SwitchC-GigabitEthernet1/0/24] gvrp
Para visualizar as VLANs aprendidas dinamicamente nos Switches digite display vlan dynamic Exemplo4-4 Comando display vlan dynamic [SwitchB]display vlan dynamic Total 3 dynamic VLAN exist(s). The following dynamic VLANs exist: 2-4
Ao atribuirmos uma interface física àVLAN aprendida dinamicamente, essa VLAN entrará na tabela de VLANs estáticas enão poderá ser removida de forma dinâmica. Exemplo4-5 Configurando uma interface com a V L A N aprendida de forma dinâmica. [SwitchB] interface gigabitethernet 1/0/19 [SwitchB-GigabitEthernet1/0/19] port link-type access [SwitchB-GigabitEthernet1/0/19] port access vlan 3 Dynamic VLAN is configured, now changed to static! [SwitchB]display vlan static Total 2 static VLAN exist(s). The following static VLANs exist: 1(default), 3 [SwitchB]display vlan dynamic Total 2 dynamic VLAN exist(s). The following dynamic VLANs exist: 2, 5
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Configurando o GVRP no modo Fixed
Ao habilitarmos o GVRP em um Switch da rede a configuração do modo de funcionamento das portas define a maneira como o equipamento irá ou não gerar ou aceitar as mensagens GVRP na rede. Como citado anteriormente o modo padrão do protocolo (Normal) permite o envio e o aprendizado dinâmico deVLANs. A configuração da interface Trunk como fixed habilitará ao Switch continuar gerando mensagens GVRP com atribuição/ remoção de VLANs dinâmicas, mas ignorará mensagens de registros encaminhada por outros equipamentos . ã o deV L A N s via GV RP e bloqueio pelo modo Fixed Exemplo 4-6 Propagaç
Exemplo 4-7 Configurando a interface G1/ 0/ 24 no modo Fixed [Switch]gvrp [Switch] interface gigabitethernet 1/0/24 [Switch-GigabitEthernet1/0/24] port link-type trunk [Switch-GigabitEthernet1/0/24] port trunk permit vlan all [Switch-GigabitEthernet1/0/24] gvrp registration fixed
Configurando o GVRP no modo Forbidden
A configuração de uma porta no modo Forbidden não permitirá o registro e a remoção de VLANs via GVRP, com exceção de informações da VLAN 1. Permitindo a transmissão de mensagens daVLAN 1. 48
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Exemplo 4-8 Configurando a interface G1/ 0/ 24 no modo Forbidden [Switch]gvrp [Switch] interface gigabitethernet 1/0/24 [Switch-GigabitEthernet1/0/24] port link-type trunk [Switch-GigabitEthernet1/0/24] port trunk permit vlan all [Switch-GigabitEthernet1/0/24] gvrp registration forbidden
Para retornarmos uma interface GVRP do modo forbidden ou fixed para o modo normal será necessário digitarmos o comando gvrp registration normal na respectiva interface
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Estudo de Caso 2: Configurando o registro deVLANs dinamicamenteparaos novos Switches e VLANs daRede utilizando GVRP no modo Normal. O estudo de caso servirá como revisão para os principais temas discutidos nesse capitulo: Objetivos:
O Objetivo desse exercício é permitir aos Switches da rede o aprendizado dinâmico de novas VLANs, permitindo a distribuição dos usuários pelo Campus e suas VLANs correspondentes e a atribuição das VLANs existente no novo Switch D.
A resoluçã o do Estudo deCaso 2 estaráno A PE N DICE A no final do livro.
Para a correta resolução do exercício, os Switches deverão conter os outputs abaixo. [SwitchD]display port trunk Interface PVID VLAN passing GE1/0/24 1 1, 4-6, [SwitchD]disp vlan dynamic Total 2 dynamic VLAN exist(s). The following dynamic VLANs exist: 4-5
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[SwitchD]display vlan static Total 3 static VLAN exist(s). The following static VLANs exist: 1(default), 6 [SwitchC]display vlan dynamic Total 1 dynamic VLAN exist(s). The following dynamic VLANs exist: 6 [SwitchB]display vlan dynamic Total 1 dynamic VLAN exist(s). The following dynamic VLANs exist: 6 [SwitchA]display vlan static Total 4 static VLAN exist(s). The following static VLANs exist: 1(default), 4-6
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Capítulo
Roteamento entre VLANs N esse capitulo discutiremos a integraç ã o de V L A N s com o roteamento de endereç os IP com a utilizaçã o de Switches (com capacidade de Roteamento) e entender també ma utilizaç ã o do conceito deinterfaces V L A N como Gateway nos Switches.
os capítulos anteriores abordamos a divisão da rede em múltiplos domínios de broadcast com a utilização de VLANs para resolver diversos problemas de desempenho e segurança, restringido assim naturalmente acomunicação entre redes diferentes pela separação lógica dos equipamentos. Logicamente com a utilização de VLANs cria-seum ambiente similar a separação física de Switches para os dispositivos agrupados naquela VLAN. Exemplo 5-1 Restriç ã o de comunicaç ã o por V L A N
Mesmo com a divisão da rede em diversos domínios de broadcast, o objetivo final de uma rede local é permitir a comunicação entre todos os equipamentos pertencentes ao Campus (domínio da empresa), salvo algumas exceções.
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A solução para a comunicação entre VLANs é a utilização de um Roteador ou Switch Multicamanda para o roteamento das redes isolada por VLANs. A função para roteamento entre VLANs em um Switch não excluir a sua obrigatoriedade de dividir a rede em domínios de broadcast separados. Há alguns anos atrás utilizavamos Roteadores para efetuar o Roteamento entre VLANs, designando uma interface física (porta) para cada VLAN; ou utilizando apenas uma porta do Roteador com sub-interfaces para atuação de gateway para cadaVLAN, (fazendo a multiplexação da interface física com a separação do trafego por tags 802.1q). A desvantagem dessecená rio é o trafego ir e voltar pelo mesmo cabo para comunicaç ã o entre maquinas de diferentes redes na rede local!!! o deRoteador Exemplo 5-2 Roteamento entre V L A N s com a utilizaçã
O Roteamento entre V L A N s é chamado de Inter-V L A N Routing
Os Switches reservados para a função de Roteamento entre VLANs tambem são chamados deSwitches de Camada 3, Switches L3, Switches Core ou Switches Multicamada. Esses Switches possuem significativa melhora no processo deRoteamento IP comparado a Roteadores tradicionais, com o diferencial de efetuar o Roteamento em Hardware.
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A construção de uma topologia de rede estruturada envolve a divisão dos Switches na topologia em um desenho hieraquico de camadas que atribui a funções de Core, Distribuição e Acesso aos Switches, limitando claramente a função de cada equipamento na topologia. A camada de Acesso providencia acesso aos usuarios, densidade de portas, politicas simples de QoS , segurança e funções de camada 2. Os Switches deDistribuição podem atribuir politicas de segurança mais complexas como ACLs, restrição de banda e segmentação da rede em Camada 3, Roteamento local (entre VLANs), dinamico com autilização de protocolos como RIP, OSPF e roteamento estático, além de incluir politicas de QoS e redundancia na camada de Rede. A camada Core, providencia velocidade para encaminhamento de tráfego e inteligencia para comutação rápida de pacotes para quaisquer mudanças de Roteamento na Rede utilizando protocolos de Roteamento dinamico. Em ambientes mais complexos, faz adjacencia com Roteadores daWAN para acesso a internet e/ou com filiais. Em redes de pequeno e médio porte, a função da camada de Distribuição e Core podemser atribuida auma unica camada Core, algumas documentações citam essacamada como um “Nucleo Colapsado”. Exemplo 5-3 Roteamento entre V L A N s em uma Redede pequeno e mé dio porte com Nucleo Colapsado
Exemplo 5-3a Roteamento entre V L A N s em uma Rede de utilizando Switches com funções de A cesso, Distribuiç ã o e Core
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Quando múltiplas VLANs são configuradas em um Switch com capacidade de rotear pacotes, o Roteamento é efetuado no próprio Switch com a utilização de Interfaces VLAN quepossuem função de Gateway para aquela rede. Uma Interface VLAN pode ser atribuída em algumas documentações como SVI (Switch Virtual Interface) e InterfaceL3. Ela é associada com o ID daVLAN para atribuir capacidade de roteamento para a mesma. Exemplo 5-4 Roteamento entre V L A N s com a utilizaçã o deSwitch
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Configurando a Interface VLAN
Para aconfigurarmos a Interface VLAN será mandatória a existência da VLAN no Switch para mapeamento automático da Interface VLAN com a VLAN. No modo system-view com a VLAN já criada, crie a interface VLAN de referência. [Switch] interface vlan vlan-id Passo 1
(Opcional) Atribua uma descrição para interface VLAN [Switch-vlan-interfacex] ip address endereço-ip mascara
Passo 2
Digite o endereço IP daInterfaceVLAN [Switch-vlan-interfacex] ip address endereço-ip mascara
Passo 3
Exemplo5-4 Configurando V L A N s e Interface V L A N [Switch] vlan 20 [Switch-vlan20] quit [Switch] vlan 30 [Switch-vlan30] quit [Switch] interface vlan 20 [Switch-vlan-interface20]ip add 192.168.1.1 255.255.255.0 [Switch-vlan-interface20]quit [Switch] interface vlan 30 [Switch-vlan-interface10]ip add 10.8.0.1 255.255.255.0 [Switch-vlan-interface10]quit
Antes de efetuar o encaminhamento de qualquer pacote direcionado para a interface VLAN para acesso a outras redes o Switch deverá consultar em sua tabela de Roteamento se há entradas para o destino solicitado. Como as interfaces VLAN estão diretamente conectadas ao Switch, o Roteamento é feito automaticamente. Caso seja encaminhado umpacote com o destino desconhecido pelo Switch, o mesmo será descartado. Para visualização da tabela de Roteamento do Switch digite display ip routing-table:
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Exemplo5-5 V erificando a tabela de roteamento com o comando display ip routing-table [Switch] display ip routing-table Routing Table: public net Destination/Mask Protocol Pre Cost Nexthop 127.0.0.0/8 127.0.0.1/32 192.168.1.0/24 192.168.1.1/32 10.8.0.0/24 10.8.0.1/32
DIRECT DIRECT DIRECT DIRECT DIRECT DIRECT
0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0
127.0.0.1 127.0.0.1 192.168.1.1 127.0.0.1 10.8.0.1 127.0.0.1
Interface InLoopBack0 InLoopBack0 Vlan-Interface20 InLoopBack0 Vlan-interface30 InLoopBack0
Em cenários que seja necessário a utilização de mais deum endereço IP para ainterface VLAN, como emcasos para correção de design da topologia, podemos utilizar o comando sub ao fim do endereço IP, como exemplo: ip address 10.99.1.1255.255.255.0 sub Exemplo5-6 Configurando a Interface V L A N com IP primário esecundario [Switch] interface vlan 20 [Switch-vlan-interface20]ip add 192.168.1.1 255.255.255.0 [Switch-vlan-interface20]ip add 192.168.2.1 255.255.255.0 sub [Switch-vlan-interface20] display this ! interface Vlan-Interface 20 ip address 192.168.1.1 255.255.255.0 ip address 192.168.2.1 255.255.255.0 sub
!
É possível criar uma interface VLAN para uma VLAN para as seguintes razões:
Providenciar um gateway para uma VLAN para queo tráfego possaser roteado. Providenciar conectividade em Camada 3 com o Switch. Suporte do dispositivo a protocolos de Camada 2 e 3. Monitoração e Gerencia do Switch utilizando Telnet, Ping, SSH, SNMP, ICMP
Rota Estática
A configuração de rota estática faz-se necessário para o acesso a outras redes que não estão diretamente conectadas ao Switch Core/ Roteador,
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como por exemplo, outros Campus, Empresas ou aInternet. Durante a solicitação de hosts para acessar outra Rede externa aLAN, o Switch L3 efetua uma consulta na sua tabela de roteamento para verificar se existe alguma rota para o destino solicitado. Se a rota existir o pacote será encaminhado, senão, o pacote será descartado. É possível verificar a tabela de roteamento do Switch com o comando displayip routing-table. Se a rota não estiver na tabela de roteamento é possível adicionar estaticamente com o comando “ip route-static [rede de destino] [máscara da rede de destino] [Gateway- próximo salto] ”. O proximo salto é o equipamento que possui a redede destino emsua tabela de roteamento. A rota “ip route-static 0.0.0.0 0.0.0.0 [Gateway próximo-salto]” é uma “rota genérica” que informa que, se o Switch não possuir uma rota especifica para o destino emsua tabela de roteamento, o pacote será encaminhado para o próximo roteador. No exemplo abaixo configuramos uma VLAN de trânsito para isolarmos o Roteador do resto da Rede e incluiremos uma rota default para acesso a internet apontando o endereço I P do Roteador. Exemplo5-5 Inserindo uma V L A N de trânsido para Internet e a Rota Default para o Roteador.
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Exemplo5-5a Configurando a interface V L A N , rota default. [Switch] vlan 100 [Switch-vlan100] quit !Criando a VLAN 100 [Switch] interface vlan 100 [Switch-vlan-interface100] ip add 172.31.16.1 255.255.255.0 [Switch-vlan-interface100] quit ! Criando a Interface VLAN 100 e o endereço IP [Switch] interface gigabitethernet 1/0/14 [Switch-GigabitEthernet1/0/14] port access vlan 100 [Switch-GigabitEthernet1/0/14] quit !Configurando a interface Giga1/0/14 conectada ao Roteador de Internet na VLAN 100 [Switch] ip route-static 0.0.0.0 0.0.0.0 172.31.16.2 ! Criando uma rota Rota Default estática para o Roteador [Switch] display ip routing-table ! Verificando a entrada estática na tabela de Roteamento Routing Table: public net Destination/Mask Protocol Pre Cost Nexthop Interface 0.0.0.0/0 Static 60 0 172.31.16.2 Vlan-Interface100 127.0.0.0/8 DIRECT 0 0 127.0.0.1 InLoopBack0 127.0.0.1/32 DIRECT 0 0 127.0.0.1 InLoopBack0 192.168.1.0/24 DIRECT 0 0 192.168.1.1 Vlan-Interface20 192.168.1.1/32 DIRECT 0 0 127.0.0.1 InLoopBack0 10.8.0.0/24 DIRECT 0 0 10.8.0.1 Vlan-interface30 10.8.0.1/32 DIRECT 0 0 127.0.0.1 InLoopBack0 172.31.16.0/24 DIRECT 0 0 172.31.16.1 Vlan-interface30 172.31.16.1/32 DIRECT 0 0 127.0.0.1 InLoopBack0
Uma V L A N de trânsito servecomo boas prá ticas para não inserirmos o Roteador na V L A N de usuá rios ou deServidores (em nosso exemplo). Mesmo que ocorra qualquer problemas em uma das V L A N s, isso nã o afetaránosso acesso para a Internet. Jáa Rota Default encaminharápacotes com destino àredes que não possuam entradas na tabela de roteamento para o Roteador ; sendo uma rota gené rica para o Switch resolver endereç os nã o diretamente conectados e não conhecidos. A famosa frase: Eu nã o conheç o essa rede, mas eu sei quem conhece, o Roteador!!!!
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VLAN deGerenciamento
As melhores práticas indicam acriação de uma VLAN de gerenciamento segregada da VLAN de usuário para acesso aos Switches, permitindo várias políticas de Segurança e QoS se desejável para acesso ao dispositivo. Nesse cenário criamos uma interface VLAN para os Switches de acesso, mas a sua função será apenaspara gerenciarmos os Switches. ã o deInterfaceV L A N em um Swit ch decamada 2 apenas Exemplo5-4 Exemplo deconfiguraç para gerenciamento [Switch] vlan 40 [Switch-vlan40] description Gerenciamento [Switch-vlan40] quit [Switch] interface vlan 40 [Switch-vlan-interface40]ip add 192.168.4.30 255.255.255.0 [Switch-vlan-interface40]quit [Switch] ip route-static 0.0.0.0 0.0.0.0 192.168.4.1
Para os Switches que não possuem capacidadede roteamento entre VLANs (ou estão disponíveis como Switches deacesso), a configuração da rota default (Gateway) permite o gerenciamento dos dispositivos por redes diferentes ou de outro Campus. Se quisé ssemos encontrar um parelelo, essa situaç ã o cai no mesmo cená rio da criaç ã o de um gateway para um computador. O computador geralmente nã o faz roteamento mas possui uma rota default para o gateway da rede, para acessar e ser acessado de outras redes.
Port Link-mode Route
As últimas versões do Comware 5 para os Switches HP Serie-A trazem o conceito de portas em modo Bridge e Route. O modo Bridge (port link-modebridge) trabalha da mesma maneira que utilizamos em nossos Switches de acesso, com aconfiguração de VLAN e atribuição do gateway das estações para o Switch Core ou Roteador. 60
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O modo Route (port link-mode route) permite a atribuição de endereço IP para porta física do Switch e não permite a atribuição de VLAN para aquela interface. A porta não encaminhará BPDU's e ignorará as mensagens STP recebidas. Exemplo5-7 Configurando a Interface em modo route interface GigabitEthernet4/0/1 port link-mode route ip address 192.168.1.1 255.255.255.0 # interface GigabitEthernet4/0/2 port link-mode bridge port link-type access port access vlan 2
Obs: U ma das vantagens do modo Route é poder trabalhar com mais facilidade com A CL 's, Roteamento, Route-Policy, L inks em Ethernet e etc.
Interface Null 0
A Interface Null é uma interface lógica disponível emSwitches e Roteadores para manipulação em processos de Roteamento. Configurando uma Rota Estática com o Gateway para NULL fará que os pacotes direcionados para aquela Rede sejamdescartados. Exemplo5-8Configurando uma rota para interface N ull 0 ip route-static 192.168.1.0 255.255.255.0 Null 0 ! Configurando a rota 192.168.1.0/24 para ser encaminhada para Interface Null 0 (zero)
Em processos deRoteamento Dinâmico a Interface Null 0 poderá ser utilizada para manipulação de Rotas como: sumarização, filtro, injeção de prefixos, etc.
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Estudo deCaso 3: Configurando o Roteamento entre VLANs. O estudo de caso servirá como revisão para os principais temas discutidos nesse capitulo: Objetivos:
O Objetivo desse exercício é permitir ao Switches Core da rede a comunicação das VLANs servindo como Gateway decada rede, além da configuração da rota estatica para acesso aInternet.
A resoluçã o do Estudo deCaso 3 estaráno A PE N DICE A no final do livro.
Para a correta resolução do exercício, os Switches deverão conter os outputs abaixo. 62
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[SwitchA] display ip routing-table Routing Table: public net Destination/Mask Protocol Pre Cost 0.0.0.0/0 Static 0 0 127.0.0.0/8 DIRECT 0 0 127.0.0.1/32 DIRECT 0 0 192.168.1.0/24 DIRECT 0 0 192.168.1.1/32 DIRECT 0 0 192.168.2.0/24 DIRECT 0 0 192.168.2.1/32 DIRECT 0 0 192.168.20.0/24 DIRECT 0 0 192.168.20.1/32 DIRECT 0 0
Nexthop 192.168.20.2 127.0.0.1 127.0.0.1 192.168.1.1 127.0.0.1 10.8.0.1 127.0.0.1 10.8.0.1 127.0.0.1
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Interface Vlan-interface40 InLoopBack0 InLoopBack0 Vlan-interface4 InLoopBack0 Vlan-interface5 InLoopBack0 Vlan-interface40 InLoopBack0
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A
Apêndice
Resolução do “Estudo de Caso” do Capítulo 3 Estudo deCaso 1: Configurando VLANs, atribuindo as portas de usuários eUplinks como Trunk
Para a completa execução do exercicio, o administrador deverá configurar as VLANs em todos os Switches, além das interfaces responsáveis pela comunicação entre eles - como port link-type trunk - com permissão para todas as VLANs, estendendo assim cada dominio de Broadcast. Cada usuário deverá ser configurado como porta de acesso (port link-type access) em sua respectiva VLAN (máquinas de diferente VLANs não deverão comunicar-se). ã o deV L A N s e Trunks Switch A - Configuraç # vlan 4 # vlan 5 # interface gigabitethernet 1/0/1 description SwitchB port link-type trunk port trunk permit vlan all # interface gigabitethernet 1/0/2 description SwitchC port link-type trunk port trunk permit vlan all #
Switch B - Configuraç ã o deV L A N s e Trunks # vlan 4
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# vlan 5 # interface gigabitethernet 1/0/2 port link-type access port access vlan 5 # interface gigabitethernet 1/0/3 port link-type access port access vlan 5 # interface gigabitethernet 1/0/4 port link-type access port access vlan 4 # interface gigabitethernet 1/0/5 port link-type access port access vlan 4 # interface gigabitethernet 1/0/24 description SwitchA port link-type trunk port trunk permit vlan all #
ã o deV L A N s e Trunks Switch C - Configuraç # vlan 4 # vlan 5 # interface gigabitethernet 1/0/2 port link-type access port access vlan 4 # interface gigabitethernet 1/0/3 port link-type access port access vlan 4 # interface gigabitethernet 1/0/4 port link-type access port access vlan 5 # interface gigabitethernet 1/0/5 port link-type access port access vlan 5 # interface gigabitethernet 1/0/24 description SwitchA port link-type trunk port trunk permit vlan all #
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Resolução do “Estudo de Caso do” Capítulo 4 Estudo de Caso 2: Configurando o registro deVLANs dinamicamente paraos novosSwitches e VLANs da Redeutilizando GVRP no modo Normal.
Para a completa execução do exercicio, o administrador deverá configurar o GVRP em todos os Switches. A troca de informação entre VLANs deverá ocorrer entre as interfaces Trunk de ligação entre os Switches configurado com o GVRP no modo Normal. O Switch D aprenderá dinâmicamente as VLANs criadas nos outos Switches do Campus. Ao criamos a VLAN 6, os demais Switches aprenderão a nova VLAN do Switch D. Cada usuário deverá ser configurado como porta de acesso (port link-type access) em sua respectiva VLAN (máquinas de diferente VLANs não deverão comunicar-se). A configuraçã o dos laborá torios 1,2 e 3 sã o sequenciais. Switch D - Configuraçã o de V L A N s, Trunk s e GV RP # gvrp # vlan 6 # interface gigabitethernet 1/0/2 port link-type access port access vlan 6 # interface gigabitethernet 1/0/3 port link-type access port access vlan 6 # interface gigabitethernet 1/0/24 description SwitchA port link-type trunk port trunk permit vlan all #
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Switch A - Configuraçã o do GV RP # gvrp # vlan 4 # vlan 5 # interface gigabitethernet 1/0/1 description SwitchB port link-type trunk port trunk permit vlan all gvrp # interface gigabitethernet 1/0/2 description SwitchC port link-type trunk port trunk permit vlan all gvrp # interface gigabitethernet 1/0/3 description SwitchD port link-type trunk port trunk permit vlan all gvrp #
o do GV RP Switch B - Configuraçã # gvrp # vlan 4 # vlan 5 # interface gigabitethernet port link-type access port access vlan 5 # interface gigabitethernet port link-type access port access vlan 5 # interface gigabitethernet port link-type access port access vlan 4 # interface gigabitethernet port link-type access port access vlan 4
1/0/2
1/0/3
1/0/4
1/0/5
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# interface gigabitethernet 1/0/24 description SwitchA port link-type trunk port trunk permit vlan all gvrp #
Switch C - Configuraçã o do GV RP # gvrp # vlan 4 # vlan 5 interface gigabitethernet 1/0/2 port link-type access port access vlan 4 # interface gigabitethernet 1/0/3 port link-type access port access vlan 4 # interface gigabitethernet 1/0/4 port link-type access port access vlan 5 # interface gigabitethernet 1/0/5 port link-type access port access vlan 5 # interface gigabitethernet 1/0/24 description SwitchA port link-type trunk port trunk permit vlan all gvrp #
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Resolução do “Estudo de Caso” do Capítulo 5 Estudo deCaso 3: Configurando o Roteamento entre VLANs. Para a completa execução do exercicio, o administrador efetuará a configuração das Interfaces VLAN para cadaVLAN no Switch A, eleito como Switch Core em nossa topologia. O Switch A, será o Gateway de cada VLAN e por ter as interfaces todas diretamente conectadas, proverá o Roteamento entre VLAN por conhecer todos os destinos na LAN. Para acesso a Internet, criaremos uma VLAN ( ID 40 ) e aInterface VLAN de Transito correspondente, para isolar o Roteador de Internet do resto da Rede, além de criamos uma Rota Default estática para encaminhar todo endereço de destino desconhecido no pacote IP, para o Roteador. Todas as má quinas deverã o comunicar entre si. A configuraçã o dos laborá torios 1,2 e 3 sã o sequenciais. (N ã o esqueç a que algumas V L A N s foram aprendidas dinâmicamente via GV RP em nosso L aborátorio) o de Roteamento Switch A - Configuraçã # gvrp # vlan 4 # vlan 5 # vlan 40 # interface gigabitethernet 1/0/1 description SwitchB port link-type trunk port trunk permit vlan all gvrp #
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CONFIGURAÇÃO
DE
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interface gigabitethernet 1/0/2 description SwitchC port link-type trunk port trunk permit vlan all gvrp # interface gigabitethernet 1/0/3 description SwitchD port link-type trunk port trunk permit vlan all gvrp # interface gigabitethernet 1/0/12 description Roteador_de_Internet port link-type access port access vlan 40 # interface vlan-interface 4 ip address 192.168.1.1 255.255.255.0 # interface vlan-interface 5 ip address 192.168.2.0 255.255.255.0 # interface vlan-interface 6 ip address 192.168.3.1 255.255.255.0 # interface vlan-interface 40 ip address 192.168.20.1 255.255.255.252 # ip route-static 0.0.0.0 0.0.0.0 192.168.20.2 #
Switch D - Configuraçã o de V L A N s, Trunk s e GV RP # gvrp # vlan 6 # interface gigabitethernet 1/0/2 port link-type access port access vlan 6 # interface gigabitethernet 1/0/3 port link-type access port access vlan 6 # interface gigabitethernet 1/0/24 description SwitchA port link-type trunk port trunk permit vlan all #
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CONFIGURAÇÃO
DE
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Switch B - Configuraçã o do GV RP # gvrp # vlan 4 # vlan 5 # interface gigabitethernet 1/0/2 port link-type access port access vlan 5 # interface gigabitethernet 1/0/3 port link-type access port access vlan 5 # interface gigabitethernet 1/0/4 port link-type access port access vlan 4 # interface gigabitethernet 1/0/5 port link-type access port access vlan 4 # interface gigabitethernet 1/0/24 description SwitchA port link-type trunk port trunk permit vlan all gvrp #
Switch C - Configuraçã o do GV RP # gvrp # vlan 4 # vlan 5 interface gigabitethernet port link-type access port access vlan 4 # interface gigabitethernet port link-type access port access vlan 4 # interface gigabitethernet port link-type access port access vlan 5 # interface gigabitethernet
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port link-type access port access vlan 5 # interface gigabitethernet 1/0/24 description SwitchA port link-type trunk port trunk permit vlan all gvrp #
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