GINZBURG, Carlo. Micro-história: duas ou três coisas que sei a respeito. In: O fio e os rastro: Verdadeiro, Falso, Fictício. São Paulo: Cia das Letras, 2007.
Este libro analiza sumarios, tratados de demonología, sermones, documentos iconográficos y material folclórico y propone una interpreatción distinta en la que acontecimientos y estructuras, …Descripción completa
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GINZB GINZBUR URG, G, Carl Carlo. o. Micr Microo-his histó tóri ria: a: duas duas ou três três cois coisas as que que sei sei a resp respeit eito. o. In: O fo e os rastro: rastro: Verdadeir erdadeiro, o, Falso, also, Fictíci Fictício. o. !o "aulo: Cia das #etras, $%%&. “2. Pelo que sei, o primeiro a arvorar a noção de ‘micro-história’ como uma autodefinição foi o estudioso americano Geore !. "te#art, em $%&%. "te#art, nascido em $'%& e falecido em $%'(, professor por muitos anos na )niversidade de *er+ele, deve ter sido uma pessoa nada anal. P. 2&(
Pickett’s Charge. A Microhistory of de Final Charge at Gettysburg, July, 18! /0 ataque de Pic+ett. “/"ore Pickett’s )ma micro-história do ataque final em Gettsur, 1 de ulho de $'314 5$%&%6, o qual, "eundo Ginsur, teria sido sido inspir inspirado ado pela pela pai7ão pai7ão de "te#ar "te#artt pelo pelo detalh detalhee micro microscó scópic pico4. o4. 8trav9s 8trav9s da dilata dilatação ção do tempo tempo e da concentração do espaço, "te#art analisa com min:cia quase osessiva o que define como ‘momento culminante do acontecimento culminante da uerra /cl"#a$ of the cl"#a$ 4, o momento central de nossa história. P. 2&$ “1. Poucos anos depois, desconhecendo "te#art, um estudiosos me7icano, ;uis Gon<=les Gon<=les, inseriu a palavra ‘micro-história’ no sut>tulo de uma monorafia /?4/)ma aldeia em tumulto4 cidade do d o @97ico, $%3'. $%3' . Ala investia , no espaço de quatro s9culos, as transformaçBes de uma aldeia min:scula, ‘inorada’. @as as pequenas dimensBes são resatas pela tipicidadeC 9 esse 5al9m do fato de que Gon<=les Gon<=les nasceu e morou l=6 o elemento que ustifica a escolha de %an Jos& de Gracia entre mil outras aldeias an=loas. an=loas. 8qui a micro-história 9 sinDnimo de local, escrita, como frisava Gon<=les Gon<=les citando Paul ;euilliot, numa ótica qualitaitva e não quantitativa. P. 2&$-2&2 "eundo Gin<ur, o sucesso desta ora encaminhou a novas pulicaçBes do me7icano, tais como, Eonvite a micro-história 5$%F16 e ovo convite a H micro-história 5$%'26 essas oras Gon<=les Gon<=les, para repelir poss>veis oeçBes e distinuir a micro-história da chamada Petite histoire, desacr desacredi editad tadaa e anedóti anedótica, ca, reafirmando a identidade com a história que na Inlaterra, Jrança e Astados )nidos 9 chamada de história local. 8 mesma mesma que Nietzs Nietzsche che havia havia defini definido do como “antiq “antiquári uária a ou arqueo arqueológ lógica ica. . Para Para tanto, tanto, 0 estudi estudioso oso utiliveis implicaçBes. “0 interessante 9 notar que nenhuma das caracte’risticas que Gin<ur compartilha com os antiqu9iros, no que que di< respeito ao m9todo foi motivada diretamente pelo seu conhecimento das pr=ticas antiquarias. 8 relação entre morfoloia e história emere do encontro de Gin<ur com os escritos da 8ntroploia Astrutural de ;9vi"traussN o interesse por temas heteroOneos, por fontes desprevida intelectual’ para com o modo de pensar de 8 arur, arur, que continha uma oa dose de caos e transressão disciplinarN a cr>tica te7tual, como iindicado, veio do contato com te7tos de filóloos lidos durante o per>odo de formação intelectual de Gin<ur. 8s pr=iticas antiquarias, talve<, esteam dilu>das em aluns Qmitos das ciOncias humanas. p. 2R
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S8I, Eaio. ' G(A)*+' *A -+%/)+A C a noção de prova na historiorafia de Earlo Gin<ur de $%%$ a 2((3. Traalho de conclusão de Eurso 5 Graduação em história6. 2((%. Mepartamento de Uistória, )niversidade Jederal do !io Grande do "ul, Porto 8lere. Gin<ur relaciona @ontaine H pr=tica do antiquariado em “@ontaine os caniais e a rutaInC 0 fio e os rastros 52((36 “. Microhistory, microhistoria, microhistoire : a qual dessas tradi!"es# totalmente inde$endentes# se vinculou o italiano microstoria % o plano estritamente terminolóico, em que movi at9 aora, a resposta não 9 duvidosaC ao francOs #icrohistoire. Penso em primeiro luar na esplOndida tradução de ;es fleurs leus 5de que citei apenas um trecho6 que Italo Ealvino preparou e deu ao p:lico em $%3F. Am seundo luar, a uma passaem de Primo ;evi, em que a palavra #icrostoria aparece pela primeira ve< 5at9 onde sei6 em italiano de maneira autDnoma. Trata-se do in>cio de ‘Earono’, o cap>tulo que c onclui A tabela 0eridica 5$%F&6. P. 2&R “Pouco depois do seu aparecimento em 8 taela periódica, a palavra #icrostoria entrou para o ;97ico historior=fico italiano perdendo, como acontece com frequOncia, a sua conotação peorativa oriinal. a oriem desse transplante estava Giovanni ;evi 5primo em terceiro rau de Primo6. ‘@icro-história’ sustituiu rapidamente ‘microan=lise’, que havia sido usada por Adoardo Grendi nos mesmos anos, mais ou menos com o mesmo sinificado. P. 2&& “3. )m sinificado ainda a ser precisadoC a história de uma palavra, 9 óvio, determina apenas em parte seus poss>veis usos. P. 2&3 esse sentido, Gin<ur atenta para os casos de !ichard Eo e seu irDnico manifesto historior=fico, escrito em $%F3, e diriido a !amond Vueneau. Eo seria um empirista, adepto da 0etite histoire, que teria se diriido a micro história como uma historiorafia menor, em tom peorativo. &inz'urg alerta# que de nada# se $arecem (o'' ou &onzáles ) &onzáles# contudo# que em am'os a escolha $or uma “$ers$ectiva circunscrita e $ró*ima faz trans$arecer uma insatisfa!+o ao modelo macroscó$ico e quantitativo que dominou# $rimeiramente atrav,s da atividade de -ernand raudel e dos historiadores reunidos em torno da revista Annales# a cena historiográfica internacional entre o fim dos anos / e a metade dos anos 0/1. 2. 34530 “F. enhum dos estudiosos italianos de micro-história 5um rupo provavelmente heteroOneo6 se reconheceria na histoire &2&ne#entielle de Geore "te#art, na história local de ;uis Gon<=les Gon<=les ou na 0etite histoire de !ichard Eo. @as não se pode near que a micro-história italiana, apesar de tão diferente 5a começar pelas amiçBes teóricas6, tam9m nasce da oposição ao modelo historior=fico que acao de mencionar. a metade dos anos F(, ele 9 apresentado, com o aval de *raudel, como a culminQncia do estruturalfuncionalismo K paradima historior=fico supremo, o terceiro dentre os que suriram ao lono da traetória mais que imilenar iniciada com Ueródoto. P. 2&F Gin<ur atenta que mesmo em meio ao triunfo deste modelo historior=fico, em meados dos anos de $%F(, certas pulicaçBes fa
8 perspectiva de Ehaunu desdenhava a presença de populaçBes de diferentes continentes, fato estudado por etnóloos como ;9vi-"trauss e @arcel Griaule. “Juret e ;e Goff sueriam, reatar os laços facita 5;e Goff6 de um ponto de vista eurocOntrico. @as, a essa altura, as posiçBes voltavam a converirC tanto Ehaunu quanto Juret voltavam-se para uma histoire s&rielle, aseada na an=lise de fenDmenos ‘escolhidos e constru>dos em função do car=ter repetitivo deles’5Juret6. ;e Goff suscrevia a recusa do acontecimento sinular pelos etnóloos e a sua concentração em ‘acontecimentos repetidos ou previstos’. /?4 ;e Goff ressaltava que a atenção ao homem cotidiano suerida pela etnoloia ‘condu< naturalmente ao estudo das mentalidades, entendidas como ‘o que menos muda ‘na evolução história’. 8mos os ensaios /em referOncia anterior ao ensaio de Ehaunu em que o autor aprovava ‘calorosamente’ um estudo de @ichel Xovelle sore os testamentos provençais4 terminavam reafirmando a validade do paradima raudeliano, emora ampliando seus Qmitos de aplicação. P. 2&'-2&% Gin<ur ressalta que avaliar o peso da afirmação anterior e seu “emora não 9 nada simples. “Para descrever essa mudança de clima intelectual, que coincide sinificativamente com o fim do lono per>odo de desenvolvimento econDmico iniciado em $%R&, falou-se na Jrança de nou2elle histoire. 0 termo 9 discut>vel, mas as caracter>sticas mais importantes do fenDmeno são clarasC ao lono dos anos F( e '(, a história das mentalidades a que *raudel atriu>a uma importQncia marinal adquiriu, muitas vetulo pessoal6, que as pesquisas italianas de micro-história partiram de um dianóstico que coincidia em parte, de fato, com o que era formulado por Juret, para chear por9m a um pronóstico completamente diferente do seu. P. 23$ So're as converg8ncias entre a história serial e a micro5história: “0 elemento de converOncia 9 constitu>do pela reeição do etnocentrismo e da teleoloia que caracteri
As diverg8ncias: “8 história etnor=fica de tipo serial propBes romper com essa tradição. esse ponto os caminhos percorridos pela história serial e pela micro-história diveremC uma diverOncia que 9, ao mesmo tempo, intelectual e pol>tica. "elecionar como oeto de conhecimento apenas o que 9 repetitivo e, por isso, pass>vel de serialitica acaam por fuir dessa aordaem. “o entanto, o limite mais rave da história serial aflora ustamente atrav9s do que deveria ser seu oetivo fundamentalC ‘8 identificação dos indiv>duos com o papel que representam como atores econDmicos ou socioculturais. 1