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GEOGRAFIA
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GEOGRAFIA peixe peixess e mariscos mariscos,, que o mar proporc proporcion iona, a, turi turism smo o atra atravé véss das das prai praias as e port portos os que facilitam a exportação de de seus produtos. Observe bem bem o mapa mapa e perceba que por muito pouco o Maranhão não é uma ilha flúviomarinh marinha, a, cercad cercada a de águas águas doces doces e sal salga gadas das por todos os lados. O que impede tal situação são as serras a leste e as chapadas ao sul, que são as suas suas fronteiras terrestres.
MARANHÃO O esta estado do do Mara Maranh nhão ão,, com com sua sua área área 2 tota totall de de 328. 328.66 663 3 km km , est está á loca locali liza zado do no hemisfério hemisfério Sul e Oeste, Oeste, na zona intertropi intertropical cal e no 2º fuso fuso horário horário brasileiro brasileiro (45º LnW − com a mesma hora de Brasília e 3 horas atrasadas em relação ao Meridiano de Greenwich – GMT).
DIVISÃO REGIONAL E POLÍTICA De acordo com o IBGE, o Maranhão possui 217 municípios, estes municípios foram agrupados da seguinte seguinte maneira: maneira: •
Devido Devido à sua locali localizaç zação ão geográ geográfic fica, a, o Maranhão encontra-se na Zona Tropical, onde os raios solares penetram com muita intensi nsidade, o que torna o estado com características de temperaturas elevadas, altos índices pluviométricos, inexistência das quatro estações do ano, recebendo influência somente da estação do verão, com alternância entre um período chuvoso e outro de estiagem (seca).
1 – Aglomeração Urbana de São Luís 2 – Alto do Mearim e Grajau 3 – Baixada Maranhense 4 – Baixo Parnaíba Maranhense 5 - Caxias 6 – Chapada das Mangabeiras 7 – Chapadas alto Itapecuru 8 – Chapadinha 9 – Codó 10 – Coelho Neto 11 – Gerais de Balsas 12 – Gurupi 13 – Imperatriz 14 – Itapecuru 15 – Lençóis Maranhenses 16 – Litoral Ocidental 17 – Médio Mearim 18 – Pindaré 19 – Porto Franco 20 – Presidente Dutra 21 – Rosário
LIMITES E LINHAS DIVISÓRIAS • •
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Atlântico (N) – 640 km PA (W) (W) – linha linhass divi divisó sóri rias as:: Rio Rio Guru Gurupi pi e ramificação da Serra do Gurupi – 789 km TO (S e W) – linhas divisórias: Rio Tocantins , Rio Manoel Alves Grande e Chapada das Mangabeiras – 1.60 km. PI (E e S) – linha divisória: Rio Parnaíba – 1.365 km.
A Oe Oest ste e e a Nord Nordes este te limi limita ta-s -se e com com o estado do Pará, separado pelo Rio Gurupi. Ao Norte, Norte, o Maranh Maranhão ão limita limita-se -se com o Oceano Atlântico, o que traz grande vantagem ao nosso estado, estado, como alimentação alimentação através de 1
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Microrregiões homogêneas: substi substitue tuem m as zona zonass fisi fisiog ográ ráfi fica cas. s. Os muni municí cípi pios os maranhenses com características se seme melh lhan ante tess fora foram m agru agrupa pado doss em 21 pequenas pequenas regiões, regiões, destacand destacando o a principal principal cidade como centro polarizador geoeconômico.
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Mesorregiões : atualmente 5.
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Mesorregião Norte Maranhense: Mesorregião Nordeste Maranhense: Mesorregião Central Maranhense: Mesorregião Leste Maranhense: Mesorregião Sul Maranhense:
Costa de rias: costas baixas que dominam a porção do litoral ocidental com a paisagem de pontas, ilhas, reentrâncias, baías e manguezais resultantes da ação flúvio-marinha.
PONTOS EXTREMOS Os pontos mais afastados do centro de um estado, país ou região são chamados de Pontos Extremos.
Costa de dunas: Ocupa o litoral sob forma de grandes acumulações de areia (lençóis maranhenses), resultante, principalmente, do trabalho eólico.
Os pontos extremos do Maranhão são: •
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Ao Norte: Ponta do Bacanga, no município de Carutapera A Oeste: Confluência dos rios Araguaia e Tocantins, no povoado Bico do Papagaio, município de Imperatriz. Ao Sul: Nascentes do Rio Águas Quentes no município de Alto Parnaíba, fronteira com o Piauí. Ao Leste: desmembramento de um dos “braços” do delta do Parnaíba, conhecido vulgarmente como Rio Igaraçu ou Iguaraçu, no município de Araióses, fronteira com o município de Parnaíba no Piauí.
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RELEVO MARANHENSE Na configuração geomorfológica, as planícies ocupam a maior parte do terreno maranhense, dominando o centro-norte e apresentando-se em diferentes formas como:
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PLANÍCIE COSTEIRA : Ocupa a área litorânea, formada por sedimentação quaternária e economicamente tem seu espaço ocupado pela atividade pesqueira, turismo, extração do sal marinho e dinâmica portuária. Este segmento geomorfológico divide-se em:
PLANÍCIE FLÚVIO MARINHA OU Depressão BAIXADA MARANHENSE: preenchida por sedimentos quaternários, ainda em formação, sujeita a inundações dos rios Pericumã, Mearim e Pindaré, assim como os transbordamentos dos lagos. Destaca-se economicamente na pecuária extensiva e a pesca flúvio-lacustre. PLANÍCIE SUB-LITORÂNEA OU FLUVIAL : Formação do cretáceo, constituindo a faixa de transição entre a Baixada Maranhense e os níveis mais elevados do peniplano central do Maranhão, formada por um conjunto de colinas suaves, modeladas em rochas sedimentárea e algumas altitudes isoladas, abrangendo os vales médios dos rios Itapecuru, Mearim, Pindaré e Grajaú, marcado economicamente pela prática da rizicultura em maior proporção dada a condição natural da fertilidade do solo.
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Serra dos Porcos, Medonho, Belo Mato, Limpeza dos Macacos etc.
AS ELEVAÇÕES MARANHENSES Correspondem às escapas finais do Planalto Maranhense, aparecendo principalmente, no Centro-Sul, formando o grande centro dispersor d’água, pois é onde se originam os principais rios que formam a rede hidrográfica. As demais elevações que avançam em direção ao Norte, constituem divisores entre os cursos d’água dos rios maranhenses.
A seguir maranhenses
algumas
serras
Região serrana de Fortaleza dos Nogueiras − formada por pequenas serras como Campos Longos, Luís Silva, do Bravo etc. Serra Vermelha − São Raimundo das Mangabeiras até Loreto, separando os vales dos rios Balsas e o Alto do Itapecuru.
NOROESTE : Serra da Piraninha, na divisa de Santa Luzia do Paruá e Cândido Mendes, onde separa os vales, nos altos cursos das bacias fluviais Turiaçu e Maracaçumé.
CENTRO E SUDESTE Serra da Croeira: Grajaú, Fortaleza dos Nogueiras e São Raimundo das Mangabeiras. Início de um leque difundido em direção ao centro e sudeste formado pelas seguintes serras: Negra, nascente do Rio Mearim; Branca, nascente do Rio Corda; das Alpercatas, nascente do Rio Alpercatas e Itapecuru, nascente do rio de mesmo nome. Ainda no Sudeste destacam-se outras serras como da Boa Vista e da Corda.
OESTE: Serra do Tiracambu, na divisa de Bom Jardim e Carutapera, separando os vales fluviais: Pindaré e Gurupi. Essa serra avança em direção ao norte, recebendo a denominação de Serra da Desordem, onde nascem os igarapés formadores do Rio Turiaçu. Serra do Gurupi, nos municípios de Imperatriz, Açailândia e João Lisboa, separa o Maranhão do Pará, onde se formam os riachos formadores do rio Gurupi.
LESTE Serra do Valentim − Timon e Caxias, separando os vales dos Rios Itapecuru e Parnaíba, impedindo que o primeiro seja um afluente natural do segundo.
SUDOESTE Serra da Cinta, em Sítio Novo e Porto Franco, divide-se em dois ramos, um em direção ao centro estendendo-se até Grajaú, com a denominação de Serra da Santana, cabeceira de alguns igarapés; outro ramo em direção a Montes Altos, denominado de Serra do Cipó, nascente do Rio Pindaré. Serra da Menina − Sítio Novo, Grajaú, Estreito; apresenta a nascente dos riachos formadores do Rio Grajaú e os rios Gameleira, Lajeado e Farinha. Serra do Oeste de Carolina − Frade, Preta, Enxu, Pedra Furada e Pombo, estende-se até Riachão com os nomes de Solta e Harmônica. Nesta região serrana ocorre a nascente de vários riachos, destacando-se o Itapecuru e o Sereno, afluentes do Tocantins.
NORDESTE Serra da Cangalha − em Vargem Grande e Chapadinha, entre o vale do Rio Itapecuru através do riacho Pirapemas, e do Rio Munin através do Riacho Iguará. O Maranhão, portanto, é considerado um estado grande. A sua maior vantagem, porém, não é sua grande extensão, mas toda sua área ser habitável. Não é constituído de montanhas, não apresenta clima semi-árido, como acontece em outros estados do Nordeste, os rios são perenes e tem o segundo maior litoral do Brasil. O Maranhão é uma área ecúmena do Globo Terrestre. Apesar de muitas vantagens com relação aos aspectos físicos, o estado é considerado um dos mais pobres do Brasil, apresentando diversos problemas sócio-econômicos.
SUL Chapada das Mangabeiras − elevação do extremo sul nos municípios de Alto Parnaíba e Balsas. Divisa natural entre o Maranhão e Tocantins, onde nasce o rio Manoel Alves Grande, os riachos formadores do Rio Parnaíba e alguns de seus afluentes, entre os quais o Rio das Balsas. Considerada maior elevação, pois avança em direção ao norte , sendo estratificada pela atividade fluvial, subdividindo-se em dois grandes ramos. A serra do Gado Bravo separa os vales dos rios Manoel Alves Grande e das Balsas. A Serra do Penitente, estendendo-se por Tarso Fragoso, Parnaíba e Loreto, separando os vales dos rios das Balsas e Parnaíba. A parte acidentada da chapada recebe denominações locais como:
HIDROGRAFIA MARANHENSE O Maranhão é um Estado nordestino com características climáticas diferentes, apresentando um clima quente com boa pluviosidade, variando entre os climas equatorial, tropical úmido e tropical semi-árido. Tal fato justifica a denominação que muitos professores costumam usar em suas aulas: “Maranhão: a Mesopotâmia Brasileira ”, devida ser uma área entre rios e rica em cursos fluviais. 3
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CARACTERÍSTICAS GERAIS DA HIDROGRAFIA MARANHENSE a)
b)
c) d) e)
f) g)
h) i)
j)
Drenagem: exorréica − os rios tem direta ou indiretamente como destino final o Atlântico Sul (fora do continente). Regime fluvial: pluvial (rios abastecidos pelas águas das chuvas) de dois tipos − tropical (predominantemente) e equatorial (oeste do estado). Conclusão : como no clima tropical temos chuvas de verão e estiagem no inverno, os rios do Maranhão, de forma predominante, estão cheios no verão e vazantes no inverno. Predomínio de rios com foz do tipo estuário (exceção importante: delta do rio Parnaíba). Predomínio de rios perenes ou permanentes. O curso superior dos principais rios se encontra em área planáltica (Centro-Sul), enquanto o curso inferior está localizado em área de planície (norte). Presença de rias no curso inferior de alguns rios (invadidos pela água do mar) Os rios correm no sentido sul-norte, devido à disposição do relevo: terras mais altas no centro-sul e terras mais baixas no centronorte. Os rios fazem parte da bacia secundária do Nordeste, exceto o rio Tocantins e seus afluentes (bacia do Tocantins-Araguaia). Grande concentração de formações lacustres na Baixada Maranhense. Ex: lagos de Viana, Penalva, Açu etc. (lago de várzea – lagos de barragem) Principal coletor de águas: Golfão Maranhense
Bacias limítrofes 1. Rio Parnaíba 2. Rio Tocantins 3. Rio Gurupi
LITORAL MARANHENSE I. CONSIDERAÇÕES GERAIS CONSIDERAÇÕES
MARANHÃO
Localização
Atlântico Sul Foz do Gurupi (baía do Gurupi/MA/PA) até a foz do Parnaíba (baía das Canárias / MA/PI) Tem uma boa amplitude. A maior do Brasil, tendo potencial para energia maremotriz Predomínio das costas baixas (de acumulação). Ex.: praia Periférico Pouco recortado, apesar de ser o que tem mais recortes do Brasil
Delimitação
Marés Costas litorâneas Povoamento Recortes
Bacias dos rios genuinamente maranhenses Golfão Bacias maranhense secundárias 4. Rio Munim 8. Rio Maracaçumé 5. Rio Itapecuru 9. Rio Turiaçu 6. Rio Mearim 10. Rio Pericumã 7. Rio Pindaré 11. Rio Periá 12. Preguiça e outros
a) Litoral ocidental (oeste) do maranhão •
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Localização: entre os municípios de Carutapera e Alcântara. Características: ilhas, mangues, baías e rias. Rios (foz): Gurupi, Maracaçumé, Turiaçu, Cururupu, Pericumã... Subdivisão: ⇒ parte continental: rias e mangues; ⇒ parte insular: ilhas. Principais acidentes geográficos: Cabo Gurupi; baías: Gurupi, Turiaçu, Cabelo de
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Velho e Cumã; Parcel de Manuel Luiz e as Antilhas Maranhenses (ilhas) Potencialidades: pesca (principalmente) e turismo. Maiores destaques: “Antilhas Maranhenses”: conjunto de ⇒ ilhas pertencente aos municípios de Carutapera e Cururupu, que tem na pesca a sua principal atividade. ⇒ Parque Estadual do Parcel de Manuel Luís: localizado a algumas milhas do município de Cururupu (litoral ocidental) – corresponde ao maior banco de corais da América do Sul, sendo muito perigoso para as embarcações. É uma área de proteção ambiental.
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b) Litoral do Golfão Maranhense •
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Delta do Parnaíba
Localização: entre os municípios de Alcântara e Icatu. Características: rias e mangues. Rios (foz): Itapecuru, Mearim, Munim e Pindaré. Principais acidentes: ⇒ baías: São Marcos, São José e Arrraial; ⇒ ilha: São Luís; ⇒ canal: Boqueirão; ⇒ estreito: dos Mosquitos. Potencialidades: pesca, turismo, atividade portuária (principalmente) e energia maremotriz (tem as maiores marés do Brasil, na baía de São Marcos). Maiores destaques: ⇒ Golfão Maranhense: maior reentrância do litoral do Estado, correspondendo a um grande coletor de águas das bacias do Mearim, Pindaré, Itapecuru e Munim; Ilha de São Luís: principal acidente ⇒ geográfico do Golfão Maranhense. Tem como limites: (N) praias; (E) Baía de São José; (S) Estreito dos Mosquitos e Baía do Arraial; (W) Baía de São Marcos; ⇒ Canal do Boqueirão: localizado na Baía de São Marcos, entre a Ilha do Medo e a Ponta do Bonfim (ilha de São Luís); local perigoso para embarcações de pequeno porte. ⇒ Estreito dos Mosquitos: separa a ilha de São Luís do continente, interligando as baías de São Marcos e São José; ⇒ Baía de São Marcos: importante região portuária localizada a oeste da ilha de São Luís: já funciona como um dos principais corredores de exportação do Brasil; ⇒ Baía de São José: a leste da ilha de São Luís, onde encontramos a Ilha de Curupu (família Sarney). No seu interior encontrase a Baía do Arraial.
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Subdivisão: ⇒ parte das reentrâncias: entre Icatu e Primeira Cruz; ⇒ parte mais retilínea: entre Primeira Cruz e Araioses. Potencialidades: turismo, pesca e sal marinho (é um litoral pobre em rios – pouca água doce para se misturar com a salinidade do mar). Maiores destaques: Parque Nacional dos Lençóis ⇒ Maranhenses: conjunto de dunas localizado no litoral oriental do Estado. Não deve ser considerado um deserto clássico, pois tem alto índice pluviométrico e baixa amplitude térmica diária; ⇒ Delta do Parnaíba: entre o Maranhão e o Piauí. É o único da América localizado em pleno mar. São municípios da região do delta: Tutóia (MA), Araioses (MA), Luís Correia e Parnaíba (PI). Em campanha turística vem sendo chamado de Delta das Américas.
CLIMA MARANHENSE
c) Litoral Oriental (leste) do Maranhão 5
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Localização: entre os municípios de Icatu e Araioses. Características: dunas. Rios (foz): Periá, Preguiças e Parnaíba. Principais acidentes: Parque Nacional dos Lençóis ⇒ Maranhenses; ⇒ baías: Tutóia e Canárias; ⇒ delta do Parnaíba; ⇒ arquipélago das Canárias.
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Localização : centro-sul do Estado Pluviosidade média anual: 1200/1300 mm/ano; chuvas de verão Temperatura média anual: 25º a 27ºC Massa de ar que mais atua : mEc c) Clima Tropical Úmido
Considerando a localização geográfica, próxima do Equador, os climas que se apresentam no território maranhense caracterizam-se por apresentarem elevadas temperaturas com pequenas variações anuais e chuvas satisfatórias distribuídas, principalmente no período que estaria o verão estendendo-se até outono, ou seja, de dezembro a julho, com destaque para os meses de março e abril.
Tipos de climas maranhenses :
Clima equatorial; Clima tropical úmido; Tropical semi-úmido. Localização: litoral, baixada, nordeste do Estado e trechos dos vales do rio Mearim, Pindaré, Munin e Itapecuru. Pluviosidade média anual: 1600/1800 mm/ano; sofre grande ação da maritimidade, chuvas no verão e no outono. Temperatura média anual: 24º Massas de ar que mais atua: mEa
a) Clima Equatorial
VEGETAÇÃO MARANHENSE Condicionada ao tipo de clima através da temperatura e umidade e a variedade pedológica, o Maranhão apresenta uma rica paisagem fitogeográfica, apresentando três níveis de porte. Tal diversidade vegetal é atribuída também a sua condição de estado de transição, assim, é comum às paisagens antes do panorama uniforme.
Localização : oeste e noroeste do MA (Amazônia) Pluviosidade média anual: superior a 2000 mm/ano; chuvas no verão, outono e inverno Temperatura média anual: 26º a 27ºC Massa de ar que mais atua : mEc b) Clima Tropical semi-úmido 6
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I.
Vegetação Litorânea orla marítima:
acompanha a •
a) foz do rio Gurupi até a foz do rio Periá: mangues. Grande devastação do seu ecossistema: aterro, especulação imobiliária, expansão urbana, industrial e portuária. b) Foz do Periá até a foz do rio Parnaíba: vegetação das dunas − arbustos e gramíneas, halófila e psamófila (ambiente arenoso) Mangue •
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II.
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Vegetação de ambiente flúvio-marinho e quente, que aparece ao longo das reentrâncias da costa (baías, estuários etc). Aparece, principalmente, nos estados do AP, MA, PA. Vão até o litoral de SC. Em áreas com solo salino e com deficiência de oxigênio. Raízes: escora, aéreas e pneumatóforas (respiratórias) Vegetais halófilos e higrófilos Processo de exudação: transpiram sal na folha Os mangues são berçários marinhos, isto é, os locais onde a vida muitas vezes começa. São os criatórios de camarões, caranguejos e pequenos organismos marinhos. Estes últimos servem de alimento para o plâncton, que está na base da cadeia da vida dos oceanos.
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Abrange principalmente o Meio-Norte ou Nordeste ocidental (MA/PI), além de se encontrar no CE/RN/TO. Mata de transição: devido a sua localização geográfica entre a Floresta Amazônica (W − clima equatorial), cerrado (S − clima tropical semi-úmido) e caatinga (E − clima semiárido) Espécies dominantes: babaçu (Orbygnya speciosa) e carnaúba (Copernicia cerífera − árvore da vida ou da providência − tudo se aproveita). Essas riquezas são subaproveitadas. Principal utilidade do babaçu: coco − extração do óleo; principal utilidade da carnaúba: folhas − extração de cera. Aproveitamento econômico do espaço: extrativismo vegetal Aberta perene e homogênea. No Maranhão: Nordeste do MA e vales fluviais (principalmente Itapecuru) A expansão dos babaçuais para os vales dos rios Mearim e Pindaré tem com o causa principal os desmatamentos realizados pelo homem (ação antrópica).
III. Matas Galerias ou Ciliares Aparece ao longo dos cursos fluviais. É muito bem observada nas áreas de cerrados e campos. Sua devastação acelera o processo de assoreamento dos rios Sua presença às margens dos rios deve-se á umidade da área Em geral, quanto mais próximas estiverem dos rios mais fechadas e ricas elas se apresentam.
Mata dos Cocais
ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO MARANHÃO O Estado do Maranhão vem sofrendo, nas últimas décadas, uma crescente degradação ambiental caracterizada pela ocupação desordenada do espaço geográfico e por políticas econômicas que depreciam a qualidade dos ecossistemas. 7
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O Maranhão apresenta como ecossistemas mais representativos a Floresta Amazônica, o cerrado, os manguezais, as dunas, os estuários, as praias, as bacias lacustres, os campos inundáveis e os cocais, além dos recifes de coral e deltas. Em todos esses ambientes verifica-se a ação antrópica em diferentes graus. O Maranhão possui 10 unidades de conservação, sendo 2 federais e 8 estaduais. As duas unidades de conservação sob administração federal são: a Reserva Biológica do Gurupi e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Sob a administração estadual encontram-se: o Parque Estadual do Bacanga; o Parque Estadual do Mirador; o Parque Estadual Marinho do Parcel de Manuel Luís; o Parque Estadual Ecológico da Lagoa da Jansen; Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses; a Área de Proteção Ambiental da Foz do Rio Preguiças – pequenos lençóis, Área de Proteção Ambiental da Região de Maracanã e área de Proteção ambiental da Baixada.
A preservação do Parque Estadual do Mirador é vital para a proteção das nascentes do Rio Itapecuru, principal manancial para o abastecimento da cidade de São Luís, pois as atividades predatórias ao longo do seu curso prejudicam a qualidade das águas para o consumo humano – Sistema Italuís
ÁREA 6. Parque Estadual do Bacanga •
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A sudoeste do centro urbano de São Luís, entre a margem direita do Rio Bacanga e a região do Maracanã. Resíduo da mata amazônica: protetora de mananciais, cujas nascentes naturais alimentam a represa do Batatã. Ecossistema: amazônico e manguezais. Vem tendo um processo de ocupação desordenada.
ÁREA 4. Parque Estadual Marinho de Parcel de Manuel Luís •
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A 50 milhões do litoral ocidental do MA: município de Cururupu. Em águas oceânicas da Plataforma Continental. Recifes de corais: um dos maiores bancos de corais da América do Sul. Área perigosa para navegação. Prática de mergulho submarino
ÁREA 7. Parque Ecológico da Lagoa da Jansen •
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ÁREA 1. Reserva Biológica do Gurupi • • •
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Noroeste do MA. Ecossistema da Floresta Amazônica. Grande desmatamento, com extrativismo vegetal.
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ÁREA 9. Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses • •
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Litoral oriental do MA. Ecossistema de dunas. Degradação ambiental com turismo predator O desmatamento ao sul vem provocando sua expansão, através da erosão eólica (ventos).
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ÁREA 5. Parque Estadual do Mirador •
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Centro-sul do MA: entre as nascentes dos rios Alpercatas e Itapecuru (Sistema Italuís). Ecossistema do cerrado. Grande desmatamento. 8
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No município de São Luís, entre os bairros do São Francisco e Renascença. Laguna de origem antrópica, formada pelo represamento dos igarapés Ana Jansen e Jaracati. A ligação com o mar se dá por meio de canais de drenagem, apenas durante as marés de grande altura, ou na época das chuvas quando o nível das águas da lagoa se eleva. Suas margens apresentam faixas de mangues de largura variável. Em alguns pontos o mangue desapareceu restando apenas a faixa de gramíneas, algodoeiro da praia etc. Os problemas ambientais da referida área se acentuaram com as ocupações desordenadas dos mangues e por um número crescente de construções, onde se destacam vários prédios de grande porte que despejam os esgotos domésticos no corpo d’água. Acrescenta-se a isto, os resíduos sólidos (lixo) jogado às suas margens, o que tem deixado a lagoa em progressivo estado de eutrofização cultural. Em meados de 1991, iniciou-se o projeto de recuperação ambiental da Lagoa da Jansen. Esse projeto envolve os esforços do Governo do Estado e da Prefeitura e compreende a abertura de comportas para melhorar a renovação das águas e a transferência dos palafitados para uma área fora dos limites da lagoa. Essas ações deverão ser
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acompanhadas por um monitoramento ecológico realizado por técnicos e uma estação de tratamento para os esgotos domésticos.
ÁREA 8. Área de Proteção Ambiental da Região do Maracanã
ÁREA 2. Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses •
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Litoral ocidental, entre a Baía de Cumã (Alcântara) e a foz do Rio Gurupi (Carutapera). Baías, enseadas, Ilhas e manguezais. Abriga centenas de espécies de aves e de peixes. Está incluída na rede hemisférica de defesa das aves limícolas e na convenção para a proteção das áreas úmidas internacionalmente importantes. Principal atração turística: Ilha dos Lençóis (litoral de Cururupu) – “Ilha dos Filhos da Lua” (ali viveu, durante muitos anos, a maior colônia de albinos do mundo, com incidência em quase 3% da população – o normal é 0,0005%. Hoje, são poucos mais de 10 os remanescentes).
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ÁREA 4. Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense •
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Região continental de oeste a sudeste da Baía de São Marcos, incluindo a Ilha dos Caranguejos e os municípios de Pinheiro, Santa Helena, São Bento, Cajapió, São João Batista, São Vicente de Férrer, Matinha, Viana, Penalva, Vitória de Mearim, PindaréMirim, Peri-Mirim, Palmeirândia, Monção, Arari e Anajatuba. Terras baixas, planas, inundáveis, caracterizadas por campos, matas de galeria, manguezais e bacias lacustres. Solos argilosos pouco consolidados, com grande capacidade de retenção de água. Nos estuários, os manguezais ocorrem penetrando os igarapés, por entre campos, até onde existe a influência das marés. Na época das chuvas, entre dezembro e junho, os campos baixos ficam alagados formando “ilhas” de terra firme e uma área de campos em terrenos um pouco elevados, o “teso”. A criação de búfalos tem sido apontada como predatória, uma vez que o gado bubalino é criado de forma extensiva. Solto nos campos, os búfalos pisoteiam as gramíneas, aumentando a turbidez das águas, provocando desertificação dos solos e diminuição de produtividade pesqueira. Destruindo esses habitats, há impactos indiretos sobre a avifauna e os pequenos mamíferos.
TRANSPORTE MARANHENSE I • •
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ÁREA 10. Área de Proteção Ambiental da Foz do Rio Preguiças – Pequenos lençóis •
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Litoral oriental maranhense, desde a foz do Rio Preguiças à foz do Rio Parnaíba. Dunas, ilhas, delta, estuários e mangues. Vem sendo degradado pelo turismo. 9
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No município de São Luís, entre o Parque Estadual do Bacanga, ao norte, e a localidade de Rio Grande, ao sul, englobando a localidade de Maracanã e parte de Vila Maracanã, Vila Sarney, Vila Esperança e Rio Grande. Floresta de galeria, entremeadas por vários mananciais e igarapés de água doce. Terras baixas, com formações colinosas em alguns pontos e afloramentos rochosos localizados. Solos ricos em matéria orgânica, caracterizada por “terra preta”, na maioria, e também solos arenosos e argilosos. A proximidade do Distrito Industrial de São Luís, que faz divisa a leste, oeste e sul da APA, aumenta a frente de pressão dos impactos ambientais gerados naquele distrito. Por outro lado, a presença de uma área protegida perto das zonas industriais é bastante necessária para preservar os ecossistemas sob influência e conter a expansão descontrolada da ocupação do espaço, sendo um dos critérios adotados para criação das áreas de proteção ambiental.
Principais rodovias federais: BR−010 (Belém − Brasília) rodovia radial BR−135 (São Luís − Belo Horizonte) − rodovia longitudinal BR−222 (Natal − Porto Franco) − rodovia transversal BR−230 (João Pessoa − Benjamin Constant ⇒ Transamazônica) − rodovia transversal BR−316 (Belém − Teresina − Maceió) − rodovia diagonal
Ferrovias E.F. São Luís-Teresina: atinge os vales do Itapecuru e Parnaíba E.F. Carajás (C.V.R.D): transporta principalmente, minério de ferro da Serra dos Carajás para o porto da Ponta da Madeira. Faz ainda o transporte da soja (sul do MA), a partir do povoado de Piquiá − Imperatriz − Estreito. Esse trecho já é muito utilizado no transporte da soja (cerrado), Atinge o vale do Tocantins.
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III Portos Marítimos: na Baía de São Marcos •
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Porto da Ponta da Madeira (C.V.R.D): exporta principalmente soja e ferro; Porto do Itaqui: exporta principalmente alumínio; além de outros produtos. Recebe trigo, derivados de petróleo, etc;
SÃO LUÍS LOCALIZANDO A ILHA DE SÃO LUÍS (ILHA DO MARANHÃO OU UPAON-AÇU)
Porto da Alumar: exporta alumínio e alumina. Recebe bauxita
A ilha do Maranhão tem 1.543 km 2, sendo que mais da metade faz parte do Município de São Luís. É uma ilha costeira no litoral norte do Brasil, banhada pelo Atlântico Sul, estando situada no Golfão Maranhense entre a Baía de São Marcos (W) e Baía de São José (E), Estreito dos Mosquitos e Baía do Arraial (S) e Atlântico/praias (norte). Tem 4 municípios: São Luís (1), São José de Ribamar (2), Paço do Lumiar (3) e a Raposa (4 – desmembrada de Paço do Lumiar em meados da década de 90). Faz parte da mesorregião do norte maranhense e da microrregião da aglomeração urbana de São Luís.
Aeroportos
O Aeroporto Marechal Cunha Machado está localizado a cerca de 13 quilômetros do centro da cidade, e com capacidade de atender até um milhão de passageiros por ano. Em outubro de 2004, passou a ser internacional. A internacionalização do aeroporto era uma solicitação antiga dos operadores de turismo da região. A Secretaria Extraordinária de Turismo do Estado do Maranhão tem trabalhado para atrair vôos fretados provenientes dos países da Europa, como Portugal, Itália, Alemanha e Espanha.
HISTÓRIA Fundada em 1612, São Luís recebeu esse nome em homenagem a Luís XIII, rei da França. São Luís é a única capital brasileira fundada pelos franceses que permaneceram na cidade até 1615 quando, depois de muitas lutas, foram expulsos pelos portugueses liderados por Jerônimo de Albuquerque, herói de Guaxenduba, 10
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que acrescentou ao seu nome o apelido de Maranhão. Os portugueses reinaram em paz até 1641, quando dois mil soldados holandeses chegaram em navios comandados pelo Almirante Jan Cornelli. Os holandeses destruíram casas, queimaram igrejas (eram protestantes) e saquearam a cidade como forma de pressão. Em 1642, sob o comando do Capitão Antonio Teixeira de Melo, os portugueses expulsaram os holandeses após terem encontrado a cidade em ruínas. A partir daí, São Luís passou por uma fase de tranqüilidade e foi tornando-se mais burguesa. Embora tenha sido fundada por franceses, a capital do Estado do Maranhão guarda poucas evidências disso, com exceção de alguns nomes de ruas e monumentos, e um toque refinado na culinária. Mas os principais traços da cidade são mesmo herdados dos portugueses: o incrível casario azulejado e os inúmeros sobrenomes de origem lusitana, entre outras influências. Em 1997, São Luís recebeu da UNESCO o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, um reconhecimento à preservação de seu magnífico e homogêneo conjunto arquitetônico colonial latino-americano dos séculos XVIII e XIX. São mais de 3.500 edificações de inigualável valor histórico e artístico, que retratam o modo de vida das antigas famílias abastadas da cidade.
Entre suas características originais, configura-se a cidade “Alta” administrativa, militar e religiosa, e a cidade “Baixa”, marinheira e comercial, as quais associadas a tipologia dominante das edificações surgidas nos séculos XVIII e XIX, confere forte conotação lusitana que faz evocar em diversos trechos de sua paisagem urbana, aspectos de Lisboa e cidade do Porto. São ainda características originais, os detalhes construtivos sofisticados e adaptados ao clima tropical como as varandas posteriores de madeira guarnecida com rótulas móveis, o ferro em “espinha de peixe” e o pé direito elevado deixando passar a ventilação. O uso intensivo de azulejos nas fachadas, passou a se constituir num aspecto mais característico da arquitetura civil de São Luís. Todas essas características foram decisivas na escolha de São Luís como Patrimônio da Humanidade.
PATRIMÔNIO CULTURAL São Luís é a única capital brasileira fundada pelos franceses, mas, é curiosamente a mais lusitana. Os colonizadores deixaram aqui o maior e mais homogêneo conjunto arquitetônico de origem civil portuguesa da América Latina, reconhecida pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.
No final do século XIX, foi a primeira cidade do Norte e Nordeste a contar com um sistema de transporte urbano sofisticado, com bondes que foram instalados inicialmente a partir do sistema de tração animal. Além disso, foi também a primeira a possuir companhias de água, luz e limpeza urbana e aperfeiçoado sistema de iluminação pública com lampiões a gás alimentados por via subterrânea.
A capital maranhense, que em 2005 completou 393 anos, encanta a todos que a visitam. Sua hospitalidade, lindas praias, lendas e mistérios são apenas alguns dos fatores responsáveis por este encantamento. Mas é na riqueza do seu patrimônio arquitetônico que São Luís concentra a sua grande força para atrair um maior número de pessoas para visitá-la.
CENTRO HISTÓRICO O século XX trouxe ao Maranhão um demorado período de estagnação econômica. A partir da década de 20, foi reduzida a expansão de suas atividades e funções, quando a São Luís urbana de então era ainda basicamente o que se reconhece hoje como “Projeto Reviver” e “Centro Histórico”.
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mesmo tempo em que são oferecidos ao visitantes 5 produtos turísticos diferentes, com beleza e características próprias, capaz de atrair o interesse e a atenção dos turistas do Brasil e do exterior. Nesta primeira fase do desenvolvimento do turismo do Estado, foram criados os seguintes pólos: São Luís Parque dos Lençóis Delta das Américas • Floresta dos Guarás • Chapada das Mesas • São Luís é o portão de entrada para todas estas belezas. A partir de São Luís, o turista tem acesso, por via aérea, terrestre ou marítima, a todos os demais pólos turísticos. E o visitante pode desfrutar de um das mais belas cidades brasileiras, cujo patrimônio histórico, por seu significado e importância, recebeu o título de Patrimônio da Humanidade. • •
A Praia Grande, entretanto, foi sem dúvida e paradoxalmente nesse período de estagnação econômica, que deteve o progresso, que com certeza iria comprometer a preservação do seu conjunto arquitetônico, pois pela própria incapacidade de investimentos, não se processou na capital maranhense a “renovação urbana”, que acabou contribuindo para a formação deste espaço turístico.
Em 1979 houve a primeira Convenção Nacional da Praia Grande e a criação do Projeto Praia Grande (depois denominado de Projeto Reviver). Foi debatida nesta Convenção a proposta de revitalização do Centro Histórico elaborado pelo arquiteto John Gisigo. Em 1986, através de Decreto Lei houve o Tombamento Estadual da área urbana, com 160 hectares. Em 1988 foi lançado oficialmente o Programa de Revitalização do Patrimônio Histórico e Ambiental Urbano do Maranhão Projeto Reviver. Em 1989 fora inauguradas obras do Reviver com a Praia grande integralmente restaurada.
São Luís revela um novo segredo a cada olhar. A cidade reúne a beleza de seu patrimônio histórico, o contato com praias e a natureza, um povo alegre e hospitaleiro e mais uma diversidade cultural que inclui manifestações como o bumba-meu-boi, a dança do coco, o tambor de crioula e muitas outras. Por tudo isso, São Luís é a verdadeira expressão do Maranhão.
PONTOS TURÍSTICOS DE SÃO LUÍS Foi − Convento das Mercês considerado, devido à sua arquitetura e antiguidade, parte do patrimônio histórico de São Luís. Por um longo período serviu como quartel à Polícia Militar do Estado. Hoje, voltou a ter o nome Convento das Mercês. No convento, encontram-se muitas salas que estão à disposição de artistas que nela queiram expor seus trabalhos. No centro, encontra-se um poço que supõe-se ter abastecido o antigo convento. Sua fachada apresenta um grande espetáculo de arquitetura dos tempos coloniais.
TURISMO MARANHENSE O turismo é uma grande fonte de renda para o Estado, seja por atrações naturais, como Barreirinhas e Carolina, ou por atrações históricas, como São Luís, Alcântara. Além desses pontos de grandes valores turísticos, outras áreas aos poucos, por uma ou por outra razão (como de grandes valores turísticos, natural, cultural, etc) vem ocupando espaço turístico como Barra do Corda, Cururupu, São José de Ribamar, Tutóia, Araióses, Morros e outros. Para melhorar este potencial turístico, o Governo do Estado, após estudos criteriosos optou por criar inicialmente 5 pólos de turismo. Desta forma, o crescimento turístico poderá ser incentivado em diferentes regiões do Estado, ao 12
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Igreja da Sé − antiga Igreja de Nossa Senhora de Boa Morte, foi construída em 1713. Por duas vezes esteve em ruínas e, em 1763, foi reedificada depois de ser demolida. Seu altar, talhado em ouro, apresenta o estilo neoclássico.
Igreja do Desterro − Foi edificada em 1816. Antes era uma pequena capela cujo a porta principal dava para a praia. Sofreu muitas reformas e foi saqueada por Koin Anderson, que roubou vários objetos , alguns tidos como sagrados , que seriam depois vendidos. José Lê muito fez pela igreja, mas não conseguiu reedificar. Quem concluiu o seu trabalho foi Furtado de Queixo, que também conseguiu recursos através de esmolas. É uma igreja sagrada, única no Brasil em estilo bizantino.
Fonte do Ribeirão − Construída em 1796, pelo governo de D. Fernando Antônio Noronha, destaca-se por suas galerias que segundo a lenda, serviam de acesso aos padres do Maranhão Colonial para se transportarem de uma igreja para outra e assim dar um sentido místico às suas rápidas aparições. Na verdade foram construídas para melhorar o abastecimento de água da cidade. Suas carrancas tem biqueiras de bronze e no alto do conjunto arquitetônico está a estátua de Netuno, Deus do Mar, simbolizando a figura do paganismo e cristianismo. O pátio é revestido em cantaria.
Palácio La Ravardiere − Na Avenida Pedro II, encontramos o Palácio La Ravardiere, uma construção do final do século XVII, que por várias vezes foi restaurada. Atualmente ele é a sede da Prefeitura Municipal de São Luís. Em frente à Prefeitura, há um busto do fundador da cidade, Daniel de La Touche, guarnecido por dois ordenanças.
CEPRAMA − Antiga fábrica Cânhamo, hoje comporta um centro de exposição do artesanato maranhense. O artesanato do Maranhão é muito bonito e variado e seu povo o fabrica com muito carinho. Entre outros objetos, encontramos as Redes de São Bento e Nova Iorque, os belíssimos objetos indígenas, a cerâmica, a madeira bem esculpida de Rosário, os bonecos e as miniaturas de bumba-meu-boi etc. tudo isso e muitos outros estilos fazem parte do artesanato maranhense.
Teatro Arthur Azevedo − Antes denominado de Teatro da União e Teatro São Luís está localizado na Rua do Sol, Centro. É considerado uma das instituições mais antigas da cidade, pois foi construído em 1817 por Eleutério Lopes da Silva Varela e Estêvam Gonçalves Braga, onde foi realizado o primeiro espetáculo no dia primeiro de junho no mesmo ano da fundação.
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protegido do mar por muralhas, que são resquícios do Forte São Felipe. Traz consigo na face voltada para o mar a seguinte inscrição: "À memória da coroação de S. M. I. o Sr. D. Pedro II, I. C. e P. D. do B., erigem este Monumento os membros do Exército, que na Província estão sendo Presidente do Ilmo. Sr. Coronel Francisco José Martins. 1841".
Palácio dos Leões − Está edificado onde foi outrora o Forte de Saint Louis, construído pelos franceses em 1612. Sua primitiva construção data a anos antes a 1730. Após sucessivas reformas a partir de 1762, pois não oferecia o menor conforto aos que nele habitavam, o Palácio dos Leões digno do seu bonito estilo neo-clássico, suas suntuosas salas e belíssimos móveis antigos, é considerado um dos mais bonitos do Brasil. O atual palácio data de 1776.
Seu projeto inicial dava a frente para o largo, mas como o terreno pertencia ao Convento do Carmo, os frades carmelitas não admitiram que uma casa de espetáculos permanecesse no mesmo largo da Igreja e convento, com isso o teatro ficou posicionado para a Rua do Sol onde se encontra até hoje. Depois de inúmeras reformas o Teatro se encontra em ótimo estado de preservação, podendo ser observado nas figuras 20 e 21. Apesar de contar com técnicas modernas, ainda tem em sua fachada estilo colonial neoclássico, possuindo 530 lugares, divididos em cadeiras, frisas e camarotes.
Pedra da Memória − Também com o nome de Baluarte de São Cosme e Damião, esse obelisco de pedra de cantaria com inscrição alusiva à maioridade do Imperador D. Pedro II é datado de 1841, ladeado por dois canhões e
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