Curso Básico de GD&T EMBRAER Segundo a norma ASME Y14.5M–1994 (NE 03-073)
Manufatura Digital Grupo de Simulação e Análise de Tolerância VOP/DPR VED/DTE
Rev. C (Out/2004)
Nota dos Autores Autores A Embraer utiliza a norma ASME Y14.5M-1994 como padrão para expressão de tolerâncias dimensionais e geométricas. A norma Embraer aplicável é a NE 03-073. 03-073. Embora algumas referências bibliográficas utilizadas na elaboração deste material sejam baseadas em normas ISO, todos os conceitos apresentados estão em concordância com a norma ASME Y14.5M-1994. Y14.5M-1994.
!
Os desenhos neste material são exemplos didáticos e não devem ser usados como referência direta para aplicação no produto. Os desenhos das pg. 5 fig. a; pg. 6 fig. a; pg. 36 fig. a; pg. 51 ex. 18; pg. 56 ex. 28; pg. 125 contém erros propositais de aplicação do GD&T.
Autores: Autores
Daniel Carlos da Silva Alexandre Oliveira Pasin Luiz Henrique Marques
Colaboração:
Antônio Carlos de Oliveira Eduardo de Moura Tancredo Rodolfo Miranda Sérgio Takashi Carlo Carloss Lyra Lyra Villa Villass Boas Boas Marcos Sinfães Pinto
Índice ______________________________________ _________________________ _______________________ ____________ __ 5 Introdução __________________________ ______________________________________ _________________________ _______________________ ____________ 19 Definições __________________________ _______________________________________ _____________________________ _______________________ _____________ ___ 27 Datums _______________________ _______________________________________ ____________________________ _________________________ __________ 33 Posição __________________________ _______________________________________ ____________________________ _________________________ __________ 65 Retitude __________________________ _______________________________________ ____________________________ _________________________ __________ 73 Planeza __________________________ _______________________________________ _____________________________ ____________________ ______ 76 Circularidade ________________________ _______________________________________ _____________________________ ____________________ ______ 79 Cilindricidade ________________________ ____________________________________ __________ 82 Circularidade e Cilindricidade – Medição __________________________ _______________________________________ _____________________________ _____________________ _______ 83 Paralelismo ________________________ _______________________________________ _____________________________ _______________ __ 89 Perpendicularidade _______________________ _______________________________________ _____________________________ ____________________ ______ 97 Angularidade ________________________ _______________________________________ ________________________ _________ 105 Batimento Circular e Total ________________________ _______________________________________ _______________ 120 Perfil de Linha e Perfil de Superfície ________________________ ______________________________________ _________________________ __________________ ________ 142 Concentricidade _______________________ _______________________________________ ____________________________ ________________________ _________ 145 145 Simetria __________________________ _______________________________________ _____________________________ ________________ 148 Peças Não Rígidas ________________________ _______________________________________ __________________________ _____________ 150 150 Desenhos EMBRAER __________________________ _______________________________________ _____________________________ _____________________ ______ 160 Bibliografia _________________________ ______________________________________ __________________________ _______________________ ______________ 161 Glossário _______________________ _______________________________________ ____________________________ ________________________ _________ 162 162 Anexo 1 __________________________
Símbolos Usados na Apostila Símbolos para Instrumentos de Medição
Outros Símbolos
FIM (Full Indicator Movement) x 2|MAX| (2x Maior leitura observada ) Posição
– Indicação = -0.3
Posição
– Indicação = +0.1
Valor FIM = 0.4 Valor |MAX| = 0.3 Valor 2|MAX| = 0.6
Para |MAX| e 2|MAX| é necessária uma referência externa!
Introdução O que é GD&T ? Geometric Dimensioning and Tolerancing (GD&T) é uma norma de dimensionamento e toleranciamento (ASME Y14.5M–1994). No projeto mecânico, o GD&T é a linguagem que expressa a variação dimensional do produto no que diz respeito à função e ao relacionamento de seus elementos. [2] O GD&T é uma ferramenta de projeto mecânico que: Promove a uniformidade na especificação e interpretação do desenho; • Elimina conjecturas e suposições errôneas; • Permite que o desenho seja uma ferramenta contratual efetiva do projeto do produto; • Assegura que os profissionais do projeto, da produção e da qualidade estejam todos trabalhando na mesma lí ngua. •
Fig. a – Desenho sem GD&T.
As técnicas e princípios do GD&T consideram o requisito de projeto sem prejudicar a qualidade e a funcionalidade do elemento. Através do dimensionamento funcional, permitem-se tolerâncias mais abertas em todos os estágios do processo de manufatura com garantia de montagem. [8]
O seu objetivo é a COMUNICAÇÃO além da simples “aplicação
geométrica”. FUNÇÃO e RELACIONAMENTO são as palavras chaves.
Fig. b – Desenho com GD&T.
Introdução Histórico [2] [4] Século XVIII - Revolução Industrial 1905 - William Taylor cria o calibrador Passa / Não passa; 1935 - ASA (American Standard Association ) publica a “American Standard Drawing and Drafting Room Practices ”. Primeira norma reconhecida para desenhos de engenharia; 1940 - O engenheiro escocês Stanley Parker , trabalhando na empresa inglesa Royal Torpedo Factory , realiza experiências com peças de torpedos e demonstra que a zona de tolerância para o posicionamento na montagem deve ser circular (true position ) e não quadrada. (Fig. a); 1944 – No Reino Unido é publicado um conjunto de normas pioneiras para desenho baseado nos estudos de Stanley Parker; 1957 - Nos Estados Unidos a ASA aprova a “ASA Y14.5”. Primeira norma americana sobre dimensionamento e toleranciamento; 1966 - Nos Estados Unidos a “ANSI Y14.5M”. Primeira norma americana unificada com o sistema métrico, após muitos anos de debate; 1973 - Atualização para “ANSI Y14.5M-1973”; Anos 70 - Primeiros estudos vetoriais de cadeias de tolerâncias na GM; 1982 - Nova atualização para “ANSI Y14.5M-1982”. Globalização aumenta necessidade de especificações unificadas de tolerâncias. Boom do GD&T; Anos 80 - Softwares de análise de tolerância 3D; 1982 e 1994 - 23 reuniões oficiais do sub-comitê Y14.5 e 7 reuniões mundiais com sub-comitês da ISO; 1994 - ASME publica a “ASME Y14.5M-1994”. Com o objetivo de unificar os princípios de dimensionamento e toleranciamento com as normas internacionais da série ISO.
Ganho com a zona de tolerância circular Fig. a – Zona de Tolerância Circular.
Introdução As 8 Vantagens do GD&T x Os 8 Mitos do GD&T Vantagens [2] [3] Redução de custos pela melhoria da comunicação; Permite uma interpretação precisa e proporciona o máximo de manufaturabilidade do produto;
Mitos [13] O GD&T aumenta o custo do produto; Não há necessidade do uso do GD&T;
Aumenta a zona permissível de tolerância de fabricação;
O sistema cartesiano é mais fácil de usar;
Em alguns casos, fornece "bônus" de tolerância;
Desenhos com GD&T levam mais tempo para serem feitos;
Garante a intercambiabilidade entre as peças na montagem;
O GD&T e a norma ASME Y14.5M-1994 são confusos;
Garante o zero defeito, através de uma característica exclusiva que são os calibres funcionais; Não é interpretável. Minimiza controvérsias e falsas suposições nas intenções do projeto; Possui consistência para ser usado em aplicações computacionais.
O GD&T deve ser usado somente em peças críticas; Dimensionamento e toleranciamento geométrico são etapas separadas; É possível aprender GD&T em 2 dias.
A tolerância específica pode ser usada para se especificar tolerâncias mais apertadas ou mais abertas do que a tolerância geral.
Introdução Engenharia Tradicional
GD&T e a Engenharia Simultânea [2][3][8]
N34 {OPERATION NUMBER : 4} N35 s800m3 N36 g00 x.000 y-26.482 z1.962 N37 x-39.674 y58.878 N38 y80.249 z-201.388 N39 m8 N40 y84.455 z-241.408
Antes do advento da Engenharia Simultânea:
O procedimento para o início da fabricação de um produto era sempre lento e ineficaz; • A ligação entre a criação e a materialização de um produto era feita por um desenho cotado simplesmente informando alguns parâmetros, os requisitos da engenharia do produto; • Ficava a cargo de outros departamentos, como ferramental, qualidade, processos, elaborar documentos complementares (folhas de processo, cartas de controle, etc.). •
Não Monta?
Atualmente:
Com uma maior competição, a rapidez para o lançamento de um produto (time to market ) transformou-se em uma necessidade vital para as empresas; • A engenharia tradicional teve de ser reformulada e ser substituída pela engenharia simultânea; • O GD&T, nesse contexto, proporciona os recursos necessários para que o projeto mecânico possa informar os principais parâmetros não só do produto como também dos processos de fabricação, controle e montagem, otimizando o processo de desenvolvimento integrado do produto. •
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Engenharia Simultânea
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Engenharia Simultânea – GD&T
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N34 {OPERATION NUMBER : 4} N35 s800m3 N36 g00 x.000 y-26.482 z1.962 N37 x-39.674 y58.878 N38 y80.249 z-201.388
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N39 m8N40 y84.455 z-241.408
Introdução Engenharia Dimensional O que é? Conjunto de processos de uma empresa que permite gerenciar a variação dimensional do produto.
. Visão : “Prover à EMBRAER um conjunto de atividades, ferramentas e documentos que gerenciem a variação dimensional do produto”. Objetivo: “Desenvolver, comunicar, implantar e validar mecanismos de controle dimensional para gerar um produto que supere as expectativas dos clientes quanto à performance dimensional, características funcionais, intercambiabilidade, a um mínimo custo de manufatura, montagem, retrabalho e manutenção”.
Para que serve? Para superar as expectativas do cliente quanto a:
Performance dimensional (ruído, aerodinâmica, desgaste, etc.); • Características funcionais afetadas pela variação dimensional (gaps , steps , folgas,interferências, etc.); • Intercambiabilidade. •
Para reduzir custos pelo/a: •
Projeto orientado à montagem com GD&T (design for manufacturing);
Uso de tolerâncias de fabricação mais abertas, garantindo montagem; • Estudo sistemático das melhores soluções de montagem; •
Redução do retrabalho; • Redução dos custos de manutenção e reparo. •
ED x GD&T O GD&T é a linguagem usada para expressar a variação dimensional considerando a montagem, conseqüentemente é uma ferramenta básica para a viabilização da engenharia dimensional.
Introdução
5 PDCA’S Fazem a Engenharia Dimensional
Introdução Critério da Qualidade (ICP – (ICP – Índice de Capacidade do Processo) [15] As exigências de qualidade atuais alteraram o critério de que um produto está “OK” simplesmente por estar dentro de seu campo de tolerância. - Não basta fazer o gol, é preciso que ele esteja na região “OK”! (Fig.a) [3] Para entender melhor esse tópico, alguns conceitos devem estar claros: • Os limites de especificação inferior e superior (LEI e LES) são estabelecidos durante o desenvolvimento do produto (DIP); • O índice de capacidade do processo (ICP) mede o quanto o processo consegue atender às especificações, ou seja, a porcentagem de itens que o processo é capaz de produzir dentro das especificações. Existem vários índices de capabilidade do processo, dentre eles o Cp e o Cpk, são os mais utilizados. LES − LEI Cp = 6
LES − − LEI Cpk = MIN ; 3 3
NCRs Aviso
!
Aviso NCRs
OK
!
Valor Objetivo (6σ) LES LEI Fig. a – Critério 6 σ de qualidade para Cp=1.33.
Onde µ é a média da amostra e σ é o desvio padrão da amostra. Sendo d a média dos limites de especificação, Cp = Cpk quando d = µ. Quanto maior o ICP, melhor o processo estará atendendo às especificações. (Fig. b)
Valor Objetivo (6σ) µ d LES LEI Fig. b – Processo com valor médio deslocado (Cp ≠ Cpk).
Introdução A determinação da capacidade de um processo deve ser feita em função da probabilidade de defeitos existentes para o processo e das consequências destes defeitos (custos de retrabalho e influência nos requisitos do produto). Para itens de segurança em determinadas montagens na aeronáutica, são exigidos ICPs ≥ 2.00.
indústria
Classificação do Processo
Valor do ICP (p/ ICP=CP e Cp-Cpk=0 p/6σ)
Defeitos por milhão
Itens de segurança
ICP ≥ 2
Menor que 0.0018
Altamente capaz
1.67≤ ICP < 2
Entre 0.0018 e 8
Capaz
1.33 ≤ ICP < 1.67
Entre 8 e 70
Razoavelmente Capaz
1 ≤ ICP < 1.33
Entre 70 e 2700
Incapaz
ICP < 1
Mais de 2700
Através de um gráfico de acompanhamento dos valores dos índices Cp e Cpk das características funcionais de um produto, pode-se demonstrar o aperfeiçoamento e a evolução dos processos em questão, pois esses índices deverão apresentar tendência de melhoria. Isso é uma exigência de normas como a AS 9100. [15]
Introdução Empilhamento de Tolerâncias [10] ROLL-DOWN A tolerância total da cadeia (T) é o requisito de projeto. As tolerâncias das peças individuais (tn) são calculadas em função desse fator limitante.
t n = f (T, t 1, t 2 …t n-1 )
x
ROLL-UP Muitas vezes, porém, o processo é o fator limitante. Nesse caso a tolerância da dimensão total (T) é uma função das tolerâncias parciais (tn) .
T = f (t 1, t 2 …t n )
Introdução Métodos de Cálculo de Tolerância [10] Pior Caso (Worst Case ) • Todas as tolerâncias individuais estão em seus limites extremos; • Método mais conservador e mais caro.
T = ± ( t 1 + t 2 + t 3 + ... + t n )
Soma Quadrática (Root Square Sum ) • Todas as tolerâncias individuais seguem uma distribuição normal e são independentes entre si. • Método realista para muitas aplicações porém com pouca flexibilidade de análise. • Não possibilita o encadeamento de tolerâncias no espaço tridimensional.
T=
(t12 + t 22 + t 23 + ... + t n 2 )
D2 = 20 ± 0.2
t ± 0 0 1
• Análises estatísticas baseadas em cálculo computacional; • É o método mais flexível e que proporciona maior redução de custos. • Permite análises 3D • Maior custo de implantação
f(t 1, t 2 , t 3 ,..., t n )d ≈
s
s
f (t 1, t 2 , t 3 ,..., t n )
i =1
Pior Caso (Worst Case Worst Case )
d = 1.6 min / 2.4 max
1 0 . 0 0 + 2 0 1
Simulação Monte Carlo
D3 = 30 ± 0.3 D4 = 40 ± 0.4
twc = ± (|t1| + |t2| + |t3| + |t4|) = ± (0.4 + 0.3 + 0.2 + 0.1) = ± 1 Hwc = 100 ± 1 (Não Conforme)
Soma quadrática (Root Square Sum ) Tolerâncias com distribuição normal Cp=1 e Cp-Cpk=0 Variáveis independentes entre si tRSS = ± t12 + t22 + t32 + t42 = ± 0.55
• •
HRSS = 100 ± 0.55 com Cpmont= Cpkmont = 1 (NOK) D1 = 10 ± 0.1
!
Métodos estatísticos de cálculo de tolerância não devem ser aplicados a requisitos com risco para a segurança do produto!
Introdução Simulação Monte Carlo
Histograma (Quantidade de defeitos esperados)
Software 3DCS CAA V5 Based ©
•
Tolerâncias com distribuição normal e
Cpkc1 = Cpkc2 = Cpkc3 =Cpkc4 = 1 Cpc1 = Cpc2 = Cpc3 = Cpc4 = 1 Sensitividade (Onde atuar)
DPMO = 27321! HSMC (± 3 )mont = 100 ± 0.4 com Cpmont= Cpkmont = 0.73 (NOK)
Reavaliação (E se...?) D4 = 40 ± 0.3 D3 = 30 ± 0.2 Para diminuir as tolerâncias é necessário investimento no processo de fabricação! ($$$).
HSMC` (± 3 )mont = 100 ± 0.4 com Cpmont= Cpkmont = 0.94 (OK)
DPMO = 4449!
Introdução Tolerância Estatística
[1] [18]
Peça 1
O GD&T assume como padrão que todas as tolerâncias são calculadas no pior caso. As montagens são completamente intercambiáveis. Quando o símbolo é aplicado à tolerância dimensional ou geométrica, a variação dimensional permissível não é mais atribuída à peça e sim a um lote de peças. Neste caso temos duas possibilidades: 1. Lotes de conjuntos montados e aprovados que contenham peças com medidas além das tolerâncias especificadas no pior caso; 2. Lotes de conjuntos montados e reprovados que contenham peças com medidas dentro das tolerâncias especificadas usando tolerância estatística. Então, por que usar tolerância estatística? Em uma montagem podemos, estatisticamente, ter uma peça muito pequena (9 mm) e uma muito grande (11 mm) e o resultado final será uma montagem OK. Exemplo:
10 ± 0.1
NI 1219
Peça 2
20 ± 0.2
NI 1219
Peça 3
30 ± 0.2
NI 1219
Peça 4 9
10 ± 1 20 ± 0.5 10 ± 1
11
20 !
Aquelas tolerâncias, aplicadas a desenhos EMBRAER, que sofreram analises e simulações estatísticas devem conter uma flag com a NI-1219, cujo texto é: “TOLERANCE BASED ON STATISTICAL SIMULATION AND ANALYSIS FOR ASSEMBLY TOLERANCES ACCORDING TO REPORT [XXXXXXX]”.
40 ± 0.3
NI 1219
Introdução Softwares de Simulação e Análise de Tolerâncias (try - -out o ut virtual da montagem) Software 3DCS CAA V5 Based ©
TAIL BUMPER 195
Os Pinos Montam? E como a haste varia com a montagem?
Características Analisadas
Os softwares de simulação de tolerância de montagem são usados para avaliar o impacto das cadeias de tolerância ( tolerâncias individuais das peças, métodos de localização e seqüências de montagem). • Na forma; • No ajuste; • Na função do conjunto (requisito de projeto). Montagens simples podem ser estudadas com análises de tolerâncias 1D e 2-D e sua variação pode ser avaliada através dos métodos do Pior Caso ou de Soma Quadrática. Para montagens mais complexas ou casos em 3-D, a relação entre as variações dimensionais tornam praticamente impossível a análise da cadeia de tolerância sem o uso de softwares de simulação. Com o surgimento dos softwares de simulação, a análise de variação dimensional do produto torna-se “digerível”, desde que os conceitos de variação sejam entendidos. Como resultado da simulação, são obtidos o histograma da variação, Cpmont, Cpkmont e, além disso, outras informações relevantes, como o percentual dos produtos não conformes e a contribuição individual da tolerância de cada componente sobre a variação na montagem. [9]
Características Analisadas
Aplicação de Tolerâncias Moves and Measures
Histograma da variação na montagem
Contribuição dos componentes
Definições Elementos (Features )
Feature of Feature of Size (FOS)
Termo geral aplicado a uma porção física de uma peça, como um furo, uma superfície ou uma ranhura, por exemplo. • Podem ser classificados em adimensionais, como, por exemplo, uma face plana ou uma superfície qualquer, ou dimensionais, como furos, rasgos, espessuras ou qualquer outra porção física que possua dimensão.
FOS é, por definição, um elemento dimensional que possui centro, linha de centro ou plano central, como, por exemplo: pinos, furos e rasgos [1] [3].
•
A esfera também é uma FOS.
Para fins de aplicação de tolerâncias geométricas, linhas de centro e planos centrais podem ser considerados elementos embora não sejam uma porção física da peça. [3]
Elementos do tipo FOS
Definições Tolerâncias Geométricas •
Informações de projeto utilizadas para controlar a variação de características geométricas (função);
Única forma de garantir o inter-relacionamento dos elementos de uma peça; • Termo geral aplicado à categoria de tolerâncias usadas para controlar forma, localização, orientação, batimento e perfil; [2] [3] •
Tolerância dimensional Tolerância geométrica Dimensão básica
Quadro de controle
dimensional permite controlar a tolerância geométrica Aquetolerância pode ser considerada um refino da primeira. Os desenhos EMBRAER, a partir do programa do EMBRAER 170, que possuem tolerâncias geométricas devem conter a NI856, que faz um link para NE 03-073, a qual possui a ASME Y14.5M-1994 anexada.
Dimensões Básicas (Cotas Básicas) •
Valores numéricos usados para descrever a posição, o perfil, a forma e a orientação teoricamente exatos de um elemento ou de um alvo datum; [1]
A variação permissível nesse caso é estabelecida pelo quadro de controle; • Para a identificação, os valores das cotas básicas são colocados dentro de retângulos; • Elas pressupõem um quadro associado, pois só assim fazem sentido, exceto no caso de localização do alvo datum.[2] •
! A cota básica deve necessariamente nascer de um datum! ! Não se pode aplicar tolerância geral à cota básica!
Espessura de alma
Datum
Na EMBRAER, um número dentro de um retângulo sem uma linha de cota associada representa espessura de alma de peça.
Definições Quadros de Controle (Feature Control Frames ou Call Outs Feature Control Frames Call Outs ) Retângulos usados para aplicação das tolerâncias que contêm o símbolo da característica geométrica, o valor de tolerância, os datums de referência e os modificadores, se aplicáveis; • A leitura correta do quadro de controle é um ponto-chave para a interpretação em GD&T. Lembrando que o GD&T é uma linguagem precisa e clara, este deve possuir somente uma interpretação; (Fig.a) •
O GD&T permite a inclusão de notas abaixo do quadro de controle para elucidar alguma dúvida que possa existir somente com a leitura do quadro ou simplesmente para acrescentar alguma informação que não é possível expressar dentro do mesmo. [1] [2]
AMES, MMC E LMC
Fig. a – Quadro de controle
AMES - Actual Mating Envelope Size – Por definição, o GD&T assume que as dimensões dos elementos são as do envelope inscrito, ou circunscrito, que tocam seus pontos mais proeminentes. A dimensão de um elemento é a dimensão de sua AMES; MMC - Maximum Material Condition – Condição de Máximo Material – É a condição na qual o elemento tem o maior peso, dentro do seu limite de dimensão; LMC - Least Material Condition – Condição de Mínimo Material – É a condição na qual o elemento tem o menor peso, dentro do seu limite de dimensão.[1] (Fig. b)
Fig. b – AMES,MMC e LMC
Definições Símbolos e Características das Tolerâncias Aplicável a Tipo de Tolerância
I n d i v i d u a l
Característica Geométrica
Símbolo
Retitude Forma
Superfície
SIM
Planeza
NÃO
SIM
Pode ser afetado por bônus ( e ) no datum? NÃO
NÃO
Pode utilizar símbolo ?
SIM
Pode Pode utilizar utilizar Pode modificador modificador quebrar a ? ? Regra #1?
NÃO
NÃO
NÃO
SIM NÃO
Circularidade Perpendicularidade
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Angularidade Paralelismo Posição
Localização
NÃO
NÃO
Concentricidade
NÃO
NÃO
Simetria Batimento
I o u R
SIM NÃO
Pode ser afetado por bônus ( e ) no elemento?
Cilindricidade Orientação
R e l a c i o n a d a
FOS
Utiliza Datum?
Perfil
Batimento Circular
NÃO NÃO
SIM
NÃO
NÃO
Batimento Total Perfil de Linha
NÃO
SIM
SIM
Perfil de Sup erfície Observações
Só admite valores simétricos; Pode ser usado sem datums para controle da forma; Aplicável somente a elementos FOS; Aplicável somente para datum FOS; Aplicável somente para sup erfície plan a; A retitude não admite modificador
SIM Valor - Refino da tolerância dimensional - Garantia de relacionamento entre elementos
Notas
** Pode ser cheio ou vazado Resolução EMBRAER.
Tabela de características de tolerâncias geométricas.
Definições Outros Símbolos Nome
Símbolo
Nome
Condição de máximo material
Escareado de faces paralelas
Condição de mínimo material
Escareado cônico
Zona de tolerância projetada
Profundidade
Estado Livre
Linha de centro
Plano Tangente
Conicidade
Diâmetro
Declividade
Diâmetro esférico Raio e Raio esférico Raio controlado
S
Ao longo de todo perímetro
R e SR CR
Alvo Datum
Seção reta quadrada
Envelope
Entre os pontos
são cobertos pela NE 03-004.
A1
Símbolo de origem de dimensão
Tolerância estatística
Símbolos e métodos de especificação de rugosidade
Símbolo
Usado para peças sem rigidez estrutural, ver tópico ”Peças Não Rígidas” Não pertence à ASME Y14.5M-1994. Usado em desenhos que seguem as normas ISO para indicação de aplicação da regra #1
Definições Outros Símbolos (exemplos) Fig. a - Ao longo de todo o perímetro;
Fig. b – Indicação de Raio e significado; R5 ± 0.5
R4.5
R5.5
Fig. c - Seção reta quadrada;
Fig. d - Símbolo de origem de dimensão;
Fig. e - Escareado de faces paralelas;
Fig. f - Escareado cônico;
Definições Regra #1 [1][2][3] Quando se utiliza somente tolerância dimensional em um elemento FOS, ela exerce controle sobre a dimensão e também sobre as características de forma ( , , , ) dos elementos com três condições; 1. As variações dimensionais do elemento em qualquer seção devem estar dentro do envelope definido pela AMES; 2. As superfícies de um elemento não devem ultrapassar o limite de forma perfeita na MMC. Esse limite é a verdadeira forma geométrica representada pelo desenho. Não é permitida a variação na forma se o elemento for produzido no seu limite da MMC; 3. Não há a exigência de forma perfeita quando o elemento estiver na condição de mínimo material.
! Aplicada somente a elementos que são FOS! ! A Regra # 1 não é aplicada a: Elementos que não são FOS; • Peças sujeitas a variação em estado livre (sem rigidez estrutural); • Mercadorias como tubos, barras, chapas e perfis estruturais a menos que especificada em desenho através de tolerância geométrica. •
para garantir o inter-relacionamento entre os elementos.
Tolerância Geométrica só faz sentido para refinar a Regra #1 ou
a. Eixo
b. Furo
n 20
+ 0.1 0
n 20
n 20.1 (LMC)
n 20.1 (MMC)
n 20
n 20.1
n 20 (LMC)
n 20 (MMC)
Limite de Forma Perfeita na MMC 20.1
n 20 n 20.1
n 20
Quando é desejável permitir que uma superfície de um elemento
exceda os limites de forma perfeita na MMC, pode-se utilizar a nota: PERFECT FORM AT MMC NOT REQUIRED .
+ 0.1 0
Regra #1 – Eixo ( a) e Furo ( b).
Definições Regra #2
[1][2]
A utilização de modificadores nos quadros de controle obedece às seguintes regras: • Para todos os tipos de tolerâncias geométricas, o modificador ( RFS – Regardless of Feature Size ) se aplica à tolerância individual, ao datum ou a ambos, quando nenhum outro símbolo de modificador é especificado. Não é preciso colocar o símbolo; • Os demais modificadores, como MMC, , ou LMC, , precisam ser especificados no desenho quando requeridos. [2]
!
y
z x 3 graus de translação
As características geométricas de , não podem ser aplicadas na MMC ou LMC devido à natureza do controle!
3 graus de rotação
Fixação de Peças no Espaço Um objeto, sem limitações de movimento no espaço, tem seis graus de liberdade (Fig. a). Antes de uma operação de fabricação, inspeção ou montagem, esses seis graus de liberdade devem ser fixados, este procedimento é realizado com o auxílio de elementos de referência externos à peça.
c
a b Fig. a - Graus de liberdade de uma peça.
Datums Definição de Datum •
Elementos físicos externos à peça, usados para sujeitar os graus de liberdade da mesma;
Correspondem, sempre que possível, às interfaces de montagem da peça; • No GD&T, as tolerâncias de orientação e localização são referenciadas nos datums e as cotas básicas usam esses elementos como origem. (Fig. a) •
As letras l,O e Q não podem ser utilizadas para a identificação
! dos datums! [1]
Datums no quadro de controle Datums
Fig. b – Datum superfície e conjugado
Datum Superfície •
É a superfície de uma peça utilizada para se estabelecer um datum;
•
O símbolo do datum superfície deve ser aplicado diretamente na superfície plana, cilíndrica, esférica, etc, ou na sua linha de extensão, mas claramente separado da cota. [2] (Fig. b)
Pode-se também simular um datum FOS utilizando dois elementos Fig. a – Definição de datums
diferentes, como na figura acima. Quando isso ocorre, este datum é denominado datum conjugado ou datum simulado (simulated datum ).
Datums Datum FOS Linha de Centro •
É a linha central da FOS associada;
Fig. a
! Só existe depois da definição da FOS correspondente! •
Fig. b
O símbolo do datum FOS linha de centro deve ser aplicado no prolongamento da linha da cota correspondente ou, se o elemento for controlado por uma tolerância geométrica, deve-de aplicar no quadro de controle. [1] (Fig. a,b,c,d,e)
! Nunca colocar o
diretamente na linha de centro!
Fig. c
Fig. d
Datum FOS Plano Central •
É o plano central da FOS associada. (Fig. f)
! Só existe depois da definição da FOS correspondente! •
O símbolo do datum FOS plano central deve ser colocado na extensão da linha da cota, como no caso do datum linha de centro.
! Nunca colocar o
Fig. e
Fig. f
diretamente na linha de centro!
Datums Alvos Datum (Datum Targets ) A sua aplicação é de grande valor para peças sem superfícies planas. O alvo datum pode ser de três tipos: ponto, linha ou área. O alvo datum estabelece o sistema de referência dos datums e, adicionalmente, assegura repetibilidade da localização da peça para as operações de manufatura e medição. [1] [2] As localizações e/ou formas dos alvos datums ponto, linha e área são controladas por cotas básicas.
Alvo Datum Área Esse tipo de datum deve ser estabelecido quando uma área ou áreas de contato são necessárias para assegurar a estabilidade da peça. Sua utilização corresponde a áreas de contato com ferramental ou gabaritos de montagem onde a face de contato do elemento de sujeição com a peça é plana. (Fig a - Datum A e Fig. b) [2]
Alvo Datum Linha É indicado por um ponto em uma vista do desenho e uma linha tracejada na outra. Quando o comprimento do alvo datum linha deve ser limitado, o mesmo deve ser indicado no símbolo. (Fig a - Datum B e Fig. c) [2]
Alvo Datum Ponto É indicado por um ponto. São usados pelo menos três pontos para a definição de um datum primário, dois pontos um secundário e um para um datum terciário. Pode ser utilizado para definir datums usando planos diferentes. (Fig a - Datum C e Fig. d) [2]
Quando usar o alvo datum?
Peças sem rigidez estrutural; • Peça fica “bamba” no contato com a superfície completa; • Somente partes (pontos, linhas ou áreas) da peça são funcionais; • A peça não possui superfícies planas ou FOS para serem usadas como datums. •
Fig. b
Fig. d
Fig. a – Localização de uma peça com o conceito de alvo datum Áreas de contato Peça A1, A2 e A3 Fig. c
Ponto de contato
Pino de localização
Pino de localização
Alvos Datum – área (b), linha (c) e ponto (d);
Datums Sujeição de Datums Planos [2] [3] O estabelecimento dos datums se dá na ordem em que os mesmos aparecem no quadro de controle, obedecendo à ordem de sujeição das peças nos dispositivos de fabricação e controle. Dessa forma, eles podem ser do tipo primário, secundário ou terciário. O datum superfície A é o primário e se estabelece por intermédio de três pontos de contato mais proeminentes. Nesse caso, trava três graus de liberdade da peça. O datum B é o secundário e trava mais dois graus de liberdade. No mínimo duas extremidades ou pontos de contato devem existir para que se obtenha o plano do datum B, perpendicular ao plano A. O datum C trava mais um grau de liberdade, usando apenas o ponto mais proeminente da fase associada a ele, referenciando a peça por completo no espaço.
a ordem dos datums no quadro de controle for alterada, a Se posição da peça no espaço também muda, pois os pontos mais
proeminentes, responsáveis pelo estabelecimento dos datums, serão outros.
Influência da ordem na seqüência de sujeição de datums planos.
Datums Sujeição de Datums Cilíndricos [2] [3] O conceito de sujeição dos datums cilíndricos é o mesmo dos datums planos. A ordem dos datums no quadro de controle também altera o procedimento de estabelecimento das referências das peças. O procedimento real, usado nas operações de torneamento, por exemplo, é feito apertando levemente a castanha para sujeitar o datum cilíndrico A. O menor cilindro circunscrito estabelece o datum linha de centro A. O datum secundário B é estabelecido encostando a superfície no fundo da placa. Passo 2 - Encostar no fundo da placa para estabelecer o datum B
Passo 1 - Apertar para estabelecer o datum A
Placa de castanhas
Datums Regra do Diâmetro Primitivo - Roscas e Engrenagens [1][2] Quando uma fixação roscada é especificada como um datum, o eixo de referência é derivado do diâmetro primitivo. Se uma exceção for necessária, a característica da rosca a partir da qual o eixo se deriva (assim como MAJOR ou MINOR ) deve ser apresentada abaixo do quadro de controle ou do símbolo do datum. Quando uma engrenagem ou uma ranhura é especificada como datum, uma característica específica deve ser designada para derivar o eixo de referência (assim como PITCH , PD, MAJOR ou MINOR ) deve ser apresentada abaixo do quadro de controle ou do símbolo do datum.
Esse tipo de Datum deve ser evitado devido à dificuldade no
controle; Especificações de roscas são cobertas por normas internas EMBRAER NE06-008: Roscas - simbologia e terminologia; NE06009: Roscas trapezoidais - Dados para fabricação; NE06-010: Roscas unificadas para estruturas e/ou para fixação - Dados para fabricação; NE06-011: roscas ANPT - Dados para fabricação. Na ausência de documentos internos aplicáveis deve-se referenciar a norma usada. A ASME Y14.5 sugere a aplicação das normas ASME Y14.6 e Y14.6aM. Especificações de engrenagens não são cobertas por normas internas EMBRAER. A ASME Y14.5 sugere as normas da série ASME Y 14.7 para engrenagens e ANSI B.32 para eixos ranhurados.
Fig. b - Datum em rosca
Fig. c - Sujeição de Datums em engrenagens Fig. a - Indicações de datums e tolerâncias para roscas e engrenagens;
Posição
j
Definição e Características Aplicável a Tipo de Tolerância
I n d i v i d u a l
Característica Geométrica
Símbolo
Retitude Forma
Superfície
SIM
Planeza
NÃO
SIM
Pode ser afetado por bônus ( e ) no datum? NÃO
NÃO
Pode utilizar símbolo ?
SIM
Pode Pode utilizar utilizar Pode modificador modificador quebrar a ? ? Regra #1?
NÃO
NÃO
NÃO
SIM NÃO
Circularidade Perpendicularidade
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
NÃO
SIM
SIM
SIM
NÃO
Angularidade Paralelismo
Localização
Posição
NÃO
SIM
SIM
Concentricidade
NÃO
SIM
SIM
NÃO
NÃO
Simetria Batimento
I o u R
SIM NÃO
Pode ser afetado por bônus ( e ) no elemento?
Cilindricidade Orientação
R e l a c i o n a d a
FOS
Utiliza Datum?
Perfil
Batimento Circular
NÃO
SIM
NÃO SIM
NÃO
NÃO
Batimento Total Perfil de Linha
NÃO
SIM
SIM
Perfil de Superfície Observações
Só admite valores simétricos; Pode ser usado sem datums para controle da forma; Aplicável somente a elementos FOS; Aplicável somente para datum FOS; Aplicável somente para superfície plana; A retitude não admite modificador
** Pode ser cheio ou vazado; Resolução EMBRAER.
SIM Valor - Calcular em função do tipo de fixação – ver tópico “Fórmulas de Cálculo de Tolerância”
Notas - ISO controla localização de superfícies aplicando tolerância de posição ( ). Na ASME este controle é feito aplicando tolerância de perfil de superfície ( com os datums apropriados. [2]
Posição
j
Forma da Zona de Tolerância
FOS PLANAR
CILÍNDRICA t A B C
t A B C ∅t
Eixo teórico
B C
t
C B
A
Eixo real possível (peça aprovada)
A Zona de Tolerância
Posição
j
Outras Zonas de Tolerância de Posição Tolerância de posição bidirecional: Necessidade de especificação de tolerâncias mais abertas em uma direção que em outra. Nesse caso a zona de tolerância não será cilíndrica mas sim retangular. Pode ser aplicada tanto em furos cilíndricos quanto em furos quadrados. [1] (Fig. a, b)
A
C B
Fig. b
Fig. b
Fig. a
Outras Formas de FOS – “ Boundary” : A zona de tolerância é igual à diferença entre o elemento na MMC e sua tolerância de posição. A forma dessa zona é a mesma do elemento na sua posição verdadeira. Para isso é usada a nota BOUNDARY abaixo do quadro de controle. [3] (Fig. c, d)
Fig. c Condição Virtual
Para furos não paralelos e não normais à superfície, a tolerância de posição também se aplica. A forma da zona de tolerância pode ser cilíndrica ou bidirecional, como para qualquer outra FOS. [1]
Fig. d
Posição
j
Exemplo de Zona de Tolerância Zona de tolerância de posição cartesiana: (Fig.a)
0.2
A
= L2 = (0.2)2 = 0.04mm2
0.2
Fig. a
Zona de tolerância de posição cilíndrica (real): (Fig.b)
A = πD2 = π (0.28)2 4 A = 0.063mm2 0.28
Ganho na zona de tolerância A
-A A
Fig. b
x 100 = 57%
4
Posição
j T
Fórmulas de Cálculo de Tolerância Para: T – Valor da tolerância de posição do conjunto F – Furo na condição de máximo material P – Parafuso na condição de máximo material A condição crítica ocorre quando: 1. O furo e o parafuso estão na MMC; 2. O parafuso encosta no furo.
P F
Fórmulas de cálculo de tolerância de Posição a) Montagem Flutuante
b) Montagem Fixa
c) Montagem Coaxial
HMMC hLMC
F = P + T1 + T2 1+
T =F −P
2HMMC F −P ou T = c/ hLMC 2
ou
Pz F x
Px
T=
Fz
Fz + Fx − Pz + Px 2
Distribuição do Campo de Tolerância T=
! Na montagem fixa, a fórmula
T=
T1 + T2 2
F −P não prevê folga suficiente se a tolerância não for refinada utilizando 2
A montagem com parafuso de cabeça escariada é um tipo de montagem fixa. Neste tipo de montagem não é necessário refino de perpendicularidade.
ou
! [1]
Posição
j
Exercícios de Aplicação 1. Calcule a tolerância de posição de cada placa. [1]
2. Calcule a tolerância dos furos da placa
Dados: P = 3.50 F = 3.94
Dados: T = 0.44 T1 = 0.30
3. Calcule a tolerância de posição de cada placa. [1]
4. Calcule a tolerância de posição dos furos da placa
Dados: P = 3.50 F = 3.94
Dados: T = 0.22 T2 = 0.26 8±0.1 10±0.1
A tolerância geométrica de posição é uma função das tolerâncias dimensionais do conjunto.
:
:
Posição
j
5. Calcule a tolerância de posição das duas peças: [1]
Posição
j
6. Calcule a tolerância de posição para os furos das duas placas: [3]
Dados:
Elementos de fixação – Parafusos e porcas M6
Posição
j
7. Calcule a tolerância de posição para os furos das duas placas: [3]
Dados:
Elementos de fixação – Parafusos M6
Posição
j
Princípio de máximo material (Bônus de Tolerância
)
F
A zona de tolerância de posição é um cilindro de diâmetro T que ocupa o espaço existente entre o furo e o parafuso ( F - P) (Fig.a). O princípio de máximo material admite que, à medida que o furo se afaste de sua condição de máximo material (∆F), a zona de tolerância aumente para T + ∆T (Fig.b). [3]
P
Bônus ∆T F + ∆F
T
Fig. a
T + ∆T
Fig. b
t+ (MMC)
(LMC)
15.00
0.28
15.01
0.29
15.02
0.30
------
------
15.27
0.55
e um dos mais importantes princípios de Fundamental dimensionamento e toleranciamento geométrico. [2] Estabelece uma proporcionalidade direta entre as tolerâncias dimensionais e geométricas.
Ganho na zona tolerância com o bônus
5 5 . 0
0.28 0.2
Área tol. cartesiana (Ac) Área tol. circular (tol. de posição) Área bônus Área do ganho total (AGT)
AC = (0.2)2 = 0.04mm2 AGT = π(0.55)2 = 0.24mm2 4
AGT - AC = 500% AC
Posição
j
Modificadores
,
e
em furos e pinos
Modificador de máximo material
: Zona de tolerância com bônus variável igual à diferença entre a AMES e a condição de máximo material (MMC); Modificador de mínimo material : Zona de tolerância com bônus variável igual à diferença entre a AMES e a condição de mínimo material (LMC); Modificador de independência (RFS): Zona de tolerância independente da dimensão. [1] [3] FURO 15 0+0.27
(MMC)
(LMC)
(LMC)
!
Bônus
15.00
0.28
0.00
0.27
0.00
15.01
0.28
0.01
0.26
0.00
15.02
0.28
0.02
0.25
0.00
15.03
0.28
0.03
0.24
0.00
------
------
------
------
------
15.27
0.28
0.27
0.00
0.00
PINO 15 0-0.27 (MMC)
t
Bônus
t
15.00
0.28
0.00
0.27
0.00
14.99
0.28
0.01
0.26
0.00
14.98
0.28
0.02
0.25
0.00
14.97
0.28
0.03
0.24
0.00
------
------
------
------
------
14.73
0.28
0.27
0.00
0.00
Se o modificador for aplicado no datum, também deve ser aplicado no elemento! Exceção: tolerância de perfil de linha e superfície com em um datum FOS. O modificador é aplicado, por exemplo, quando há um requisito de espessuras de parede ou bordas críticas constantes.
Posição
j
Exercícios de Aplicação 8. Calcule a menor distância entre a parede dos furos e a borda da peça:
9. Calcule a menor distância entre a parede dos furos e a borda da peça:
Posição
j
10. Calcule a menor distância entre a parede dos furos e a borda da peça:
11. Calcule a menor distância entre a parede do furo e a borda da peça:
Posição
j
12. Calcule a maior distância entre a parede dos furos e a borda da peça: [1]
Posição
j
Condição Virtual Condição Virtual é a dimensão gerada pela soma, ou subtração, da condição de máximo material (modificador ), ou de mínimo material (modificador ), de um elemento e da sua tolerância geométrica. [3]
!
Calibre Funcional só pode ser projetado para modificador
Condição Virtual não é usada na prática para a condição de mínimo material . Só existe teoricamente.
Condição Virtual para furos Furo e modificador CV = MMC - T = 15.00 – 0.28 = 14.72mm Furo e modificador CV = LMC + T = 15.27 + 0.28 = 15.55mm FURO 15 0+0.27 (MMC)
(LMC)
Bônus
t
CV
15.00
0.28
0.00
0.27
0.00
14.72
15.01
0.28
0.01
0.26
0.00
14.72
15.02
0.28
0.02
0.25
0.00
14.72
15.03
0.28
0.03
0.24
0.00
14.72
------
------
------
------
------
------
15.27
0.28
0.27
0.00
0.00
14.72
!
Posição
j
Condição Virtual para pinos Pino e modificador CV = MMC + T = 15.00 + 0.28 = 15.28mm Pino e modificador CV = LMC - T = 14.73 – 0.28 = 14.45mm PINO 0 15 -0.27 (MMC)
(LMC)
Bônus
t
CV
15.00
0.28
0.00
0.27
0.00
15.28
14.99
0.28
0.01
0.26
0.00
15.28
14.98
0.28
0.02
0.25
0.00
15.28
14.97
0.28
0.03
0.24
0.00
15.28
------
------
------
------
------
------
14.73
0.28
0.27
0.00
0.00
15.28
Posição
j
Exercícios de Aplicação 13. Projete o calibre funcional para controlar a posição do furo:
14. Projete o calibre funcional para controlar a posição do furo:
Posição
j
15. Projete o calibre funcional para controlar a posição do furo:
16. Projete o calibre funcional para controlar a posição do furo:
Posição
j
17. Projete o calibre funcional para controlar a posição do elemento tolerado: [1]
18. Projete o calibre funcional para controlar a posição dos elementos tolerados:
Posição
j
19. Projete o calibre funcional para controlar a posição dos elementos tolerados:
20. Projete o calibre funcional para controlar a posição dos furos:
Posição
j
21. Projete o calibre funcional para controlar a posição dos furos:
22. Projete o calibre funcional para controlar a posição dos furos:
Posição
j
23. Projete o calibre funcional para controlar a posição dos elementos tolerados:
24. Projete o calibre funcional para controlar a posição dos elementos tolerados:
Posição
j
25. Projete o calibre funcional para controlar a posição dos elementos tolerados: [1]
26. Projete o calibre funcional para controlar a posição dos elementos tolerados: [1]
Posição
j
27. Projete o calibre funcional para controlar a posição dos elementos tolerados: [1]
28. Projete o calibre funcional para controlar a posição dos furos roscados:
Pergunta: Faz sentido aplicar
em furos roscados? Se sim, quando?
Posição
j
29. Projete o calibre funcional para controlar a posição dos furos: [1]
30. Projete o calibre funcional para controlar a posição dos conjuntos de furos: [1]
Posição
j
31. Projete o calibre funcional para controlar a posição dos conjuntos de furos: [1]
Posição
j
As 9 regras para a Tolerância de Posição Composta [16] O controle de posição composta tem um quadro de controle que pode ter somente dois segmentos (PLTZF – Pattern Locating Tolerance Zone Framework e FRTZF – Feature Relating Tolerance Zone Framework ); O segmento superior controla somente a localização e/ou a orientação do conjunto; O segmento inferior controla somente o espaçamento e/ou a orientação dos elementos do conjunto; O valor de tolerância do segmento inferior deve ser sempre um refinamento do valor da tolerância do segmento superior; As cotas básicas que definem a localização dos elementos com a tolerância de posição composta aplicam-se somente ao segmento superior. As cotas básicas que definem o espaçamento e/ou a orientação aplicam-se a ambos os segmentos; No caso de utilização de datums no segmento inferior, estes devem estar na mesma ordem e com os mesmos modificadores do segmento superior; Cada um dos segmentos deve ser verificado separadamente; O requisito de controle simultâneo não se aplica ao segmento inferior dos controles de posição composta; O controle de posição composta aplica-se somente a um grupo de FOS (Exemplos: conjunto de furos, pinos, rasgos, guias, etc.).
Posição
j
32. Projete o calibre funcional para controlar a posição do conjunto circular de furos: [1]
33. Projete o calibre funcional para controlar a posição do conjunto de furos: [1]
Posição
j
34. Projete o calibre funcional para controlar os elementos tolerados:
35. Projete o calibre funcional para controlar o conjunto de furos: [1]
Posição
j
As 5 regras para Tolerância Múltipla de Posição: O controle de tolerância múltipla de posição deve conter pelo menos dois segmentos, podendo possuir mais de dois; Cada segmento deve ser interpretado como um controle individual; As cotas básicas de localização e orientação dos elementos tolerados aplicam-se a todos os segmentos do quadro de controle; A seqüência de datums e/ou seus modificadores devem ser diferentes para cada segmento. Os valores dos dois segmentos não têm relação a menos que o datum primário seja o mesmo; Cada segmento deve ser verificado separadamente.
Quando usar tolerância múltipla de posição?
Troca de referencial. Modificadores diferentes no elemento ou nos datums para cada quadro.
Posição
j
36. Calcule a máxima espessura da borda: [3]
37. Calcule a mínima espessura de borda X :
Posição
j
Calibre de Papel
[2] [3]
1. Referenciar a peça de acordo com os datums da forma apropriada; 2. Para esse caso, introduzir o maior pino-padrão possível no furo, medir as distâncias X e Y (Fig. b) e somá-las à metade do diâmetro do pino. Obter as coordenadas (x, y) do centro do furo, levando em consideração como origem o ponto “O” (0,0);
Fig. a
3. Das medidas obtidas, subtrair os valores das cotas básicas, obtendose os valores ∆x e ∆y. Com esses valores, utilizar a fórmula Z = 2 ∆x2 + ∆y2 , obtendo o valor Z (Fig. c); 4. O valor de Z deve ser menor ou igual ao da tolerância especificada no quadro de controle, acrescida de bônus, se for o caso.
Exemplo: Distâncias medidas: X = 10.65 e Y = 10.60 Diâmetro do pino-padrão introduzido = 15.20 Coordenada x do centro do furo: x = 10.65 + 7.60 = 18.25 Coordenada y do centro do furo: y = 10.60 + 7.60 = 18.20 Cálculo de ∆x = 18.25 – 18.00 = 0.25 Cálculo de ∆y = 18.20 – 18.00 = 0.20 Cálculo de Z: Z = 2 ∆x2 + ∆y2 = 0.64 Tolerância de posição especificada: ∅ 0.6 Bônus de tolerância = 15.20 – 15.00 = 0.2 Tolerância + bônus = 0.6 + 0.2 = 0.8 Como Z = 0.64 < 0.8, o furo está dentro da tolerância de posição.
X Y Centro real do furo
Fig. b O
Zona de tolerância
Fig. c
Retitude Definição e Características Aplicável a Tipo de Tolerância
I n d i v i d u a l
Forma
Característica Geométrica
Símbolo Superfície
FOS
Retitude
SIM
SIM
NÃO
Planeza
SIM
NÃO NÃ O
NÃO
SIM
SIM
SIM NÃO
Pode ser afetado por bônus ( e ) no datum? NÃO NÃO
Pode utilizar símbolo ?
SIM NÃO
Pode Pode utilizar utilizar Pode modificador modificador quebrar a ? ? Regra #1?
NÃO NÃ O
NÃO
NÃO NÃ O
NÃO
SIM NÃO NÃ O
Cilindricidade Orientação
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Angularidade Paralelismo Posição
Localização
NÃO NÃ O
NÃO NÃ O
Concentricidade
NÃO
NÃO
Simetria Batimento
I o u R
Pode ser afetado por bônus ( e ) no elemento?
Circularidade Perpendicularidade
R e l a c i o n a d a
Utiliza Datum?
Perfil
Batimento Circular
NÃO NÃO
SIM
NÃO NÃ O
NÃO
Batimento Total Perfil de Linha
NÃO NÃ O
SIM
SIM
Perfil de Superfície
SIM
Observações Só admite valores valores simétricos; simétricos; Pode ser usado sem d atums atums para controle da forma; Aplicável somente a elementos FOS; Aplicável somente para datum FOS; Aplicável somente para superfície plana; A retitude não admite modificador
** Pode ser cheio ou vazado; Resolução Resolução EMBRAER.
Valor - Menor que o controle automático automático exercido pela pela Regra #1; - Para superfícies superfícies deve ser menor que o valor das tolerâncias tolerâncias de: - Para FOS deve ser menor que o valor das tolerânc tolerâncias ias de: - Regra geral: Menor que metade da tolerância tolerância dimensional dimensional associada. associada. Notas - Também chamada de Retilin Retilinidade. idade.
Retitude Forma da Zona de Tolerância SUPERFÍCIE PLANA
FOS CILÍNDRICA
PLANAR
CILÍNDRICA t
t
t ∅t
Zona de Tolerância
Aplicações: - Eixos-guia Eixos-guia cilíndrico cilíndricoss ou prismáticos prismáticos em mecanis mecanismos; mos; - Régua de impres impressora sora jato de de tinta; - Cilindro Cilindro de fotocopiad fotocopiadora. ora.
Retitude Superfície Plana Procedimento de medição: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Apoi Apoiar ar a sup super erffície ície tole tolera rada da em um plan planoo de de ref refer erên ênci cia; a; Tocar Tocar a pon ponte teira ira do reló relógi gioo comp compar arado adorr na na sup superf erfíc ície ie de inte intere ress ssee através do furo; Real Realiz izar ar movi movime ment ntoo con contí tínu nuoo da da peç peçaa ao ao lon longo go da dire direçção de controle definida pela vista, tantas vezes quanto for apropriado; Repe Repetitirr os os pas passsos 1 a 3 par para dive diverrsas sas lin linha hass da da pri prime meir iraa dire direçã çãoo de controle; Registrar a maior diferença (FIM) encontrada na leitura de cada linha; O de desvio svio de reti retittude ude é a maio maiorr das das dife diferrenç enças.; as.; Repe Repetitirr os os pas passo soss 1 a 6 par para o campo ampo de 0.03 0.03 na segu segund ndaa direção de controle.
t = 0.01 FIM
t = 0.03
FIM
vista onde a retitude retitude é aplicada aplicada define a direção direção de controle controle.. [1] [3] A vista
Retitude Superfície Cilíndrica Procedimento de medição: 1. Nivelar os pontos extremos de uma geratriz; 2. Fazer a leitura do relógio ao longo dessa geratriz e registrar a maior diferença encontrada (FIM); 3. Repetir os passos 1 e 2 em outras geratrizes, tantas vezes quanto for apropriado; 4. O desvio de retitude é a maior das diferenças. O campo de tolerância será delimitado por duas retas paralelas, contidas em um plano que passa pela linha de centro.
O elemento, nesse caso, deve ter forma perfeita na MMC. [1] [3] [14] 16.00 MMC t = 0.02
FIM
16.00 MMC t = 0.02
16.00 MMC t = 0.02
FIM
Retitude FOS Planar Procedimento de medição: 1. 2. 3. 4.
5. 6.
Nivelar os pontos extremos de uma geratriz; Posicionar dois relógios em duas linhas opostas em relação ao plano central, situadas nas superfícies da FOS tolerada; Zerar os relógios; Fazer a leitura dos relógios e ao longo das linhas e registrar a maior semidiferença (M1 - M2 ) encontrada a cada par de pontos opostos; 2 Repetir os passos 1 a 4 para outros pares de linhas opostas, tantas vezes quanto for apropriado; O desvio de retitude é a maior das semidiferenças. [3] [14]
o modificador seja aplicado, a retitude pode ser controlada Caso usando calibre funcional (Fig.a). CV = MMC + T = 15.1 + 0.05 = 15.15
Fig. a
Retitude FOS Cilíndrica Procedimento de medição: 1.
Nivelar os pontos extremos da peça usando contra-pontas;
2.
Posicionar os relógios opostas; Zerar os relógios;
3.
e
em linhas diametralmente
4.
Fazer a leitura dos relógios e ao longo das linhas e registrar a maior semidiferença (M1 - M2 ) encontrada a cada par de pontos opostos; 2
5.
Repetir as operações acima para outros pares de geratrizes, tantas vezes quantas vezes forem apropriadas; O desvio de retitude é a maior das semidiferenças. [3] [14]
6.
Cada seção transversal deve estar dentro do campo da tolerância dimensional;
Violação da regra # 1 – Quando a retitude é aplicada a uma FOS,
os limites de forma perfeita na MMC podem ser ultrapassados. [1]
16.04
16.00
t = 0.04
Retitude FOS Cilíndrica Procedimento de medição: 1. Utilizar calibre funcional;
Pinos
Furos
2. O diâmetro da bucha calibre é a condição virtual do pino; CV = MMC + T = 16.00 + 0.04 = 16.04 3. A condição de aprovação é a passagem do pino pela bucha calibre. [3] [14]
2. Os diâmetros do pino calibre são as condições virtuais dos furos; CV = 4.9 – 0.1 = 4.8 CV = 6.9 – 0.1 = 6.8 3. A condição de aprovação é a penetração do pino calibre nos furos [3] [14] t+
(MMC)
(LMC)
16.00
0.04
15.99
0.05
15.98
0.06
------
------
15.89
0.15
Nesse caso, ocorre o controle de coaxialidade dos furos. A posição relativa deles em relação à base não importa. (Menos restritivo que a tolerância de posição).
!
Não consta na ASME!
! O controle geométrico deve ser feito somente após o controle dimensional dos elementos!
Retitude Aplicação em Base de Unidade Procedimento de medição: 1. Utilizar o procedimento de controle de FOS cilíndrica na condição
;
2. Utilizar o valor da primeira linha do quadro de controle como tolerância para o comprimento total da peça; 3. Utilizar o valor da segunda linha do quadro de controle como tolerância para cada trecho (20mm neste caso). Neste caso a peça sofre um novo nivelamento a cada trecho; 4. Se houver modificador na segunda linha, o controle deve ser feito com um calibre funcional com uma bucha na condição virtual do pino e comprimento do trecho (20mm neste caso) (Fig. a). [3]
Esse tipo de aplicação previne uma variação abrupta da retitude em espaços curtos do elemento. [1]
Fig. a
Planeza Definição e Características Aplicável a Tipo de Tolerância
I n d i v i d u a l
Forma
Característica Geométrica
Símbolo
Pode ser afetado por bônus ( e ) no datum?
Superfície
FOS
Retitude
SIM
SIM
NÃO
Planeza
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
Circularidade
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
SIM
Perpendicularidade
SIM
NÃO
Pode utilizar símbolo ?
SIM
Pode Pode utilizar utilizar Pode modificador modificador quebrar a ? ? Regra #1?
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Angularidade Paralelismo Posição
Localização
NÃO
NÃO
Concentricidade
NÃO
NÃO
Simetria Batimento
I o u R
Pode ser afetado por bônus ( e ) no elemento?
Cilindricidade Orientação
R e l a c i o n a d a
Utiliza Datum?
Perfil
Batimento Circular
NÃO NÃO
SIM
NÃO
NÃO
Batimento Total Perfil de Linha
NÃO
SIM
SIM
Perfil de Superfície Observações
Só admite valores simétricos; Pode ser usado sem datums para c ontrole da forma; Aplicável somente a elementos FOS; Aplicável somente para datum FOS; Aplicável somente para superfície plana; A retitude não admite modificador
** Pode ser cheio ou vazado; Resolução EMBRAER.
SIM Valor - Menor que o controle automático exercido pela Regra #1; - Menor que o valor das tolerâncias de: - Regra geral: Menor que metade da tolerância dimensional associada. - Na ausência de especificações de planeza o métodos de fabricação exercem o controle de forma naturalmente. [6] Notas - A nota “PERFECT FORM AT MMC NOT REQUIRED” pode ser usada para quebrar a Regra #1; - As notas “MUST NOT BE CONCAVE” ou “MUST NOT BE CONVEX” podem ser usadas; [2] - Para controle de coplanaridade a ISO utiliza porém a ASME utiliza .
Planeza Forma da Zona de Tolerância
t
0.2
0 .2
Aplicações -
Superfícies de assentamento (raiz da asa); Guias planas em mecanismos. Selagem (vedação); Aparência; Planos de referência (espelhos, desempenos, etc.).
Planeza Procedimento de medição: 1. Apoiar a superfície tolerada em um plano de referência; 2. Tocar a ponteira do relógio comparador na superfície de interesse através do furo; 3. Realizar movimento contínuo da peça em direções múltiplas; 4. O desvio de planeza é a maior diferença de leitura (FIM) observada.
O controle da planeza pode ser especificado em base de área para
prevenção de uma mudança abrupta em uma área relativamente pequena. Se isso for necessário, por exemplo, em uma área de 25x25, a tolerância deve ser especificada com um quadro de controle da forma:
0.05
19.9
20.1
FIM
Circularidade Definição e Características Aplicável a Tipo de Tolerância
I n d i v i d u a l
Característica Geométrica
Símbolo
Retitude Forma
Superfície
FOS
SIM
SIM
Planeza
R e l a c i o n a d a
NÃO
Pode ser afetado por bônus ( e ) no elemento? SIM
Pode ser afetado por bônus ( e ) no datum? NÃO
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
Cilindricidade
SIM
NÃO
NÃO
SIM
SIM
NÃO NÃO SIM
Pode utilizar símbolo ?
SIM
Pode Pode utilizar utilizar Pode modificador modificador quebrar a ? ? Regra #1?
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO NÃO NÃO SIM
NÃO NÃO SIM
SIM NÃO
NÃO SIM
NÃO SIM
NÃO NÃO SIM
Angularidade Paralelismo Posição
Localização
NÃO
NÃO
Concentricidade
NÃO
NÃO
Simetria Batimento
I o u R
NÃO
Circularidade Perpendicularidade
Orientação
Utiliza Datum?
Perfil
Batimento Circular
NÃO NÃO
SIM
NÃO
NÃO
Batimento Total Perfil de Linha
NÃO
SIM
SIM
Perfil de Superfície Observações
Só admite valores simétricos; Pode ser usado sem datums para controle da forma; Aplicável somente a elementos FOS; Aplicável somente para datum FOS; Aplicável somente para superfície plana; A retitude não admite modificador
** Pode ser cheio ou vazado; Resolução EMBRAER.
SIM Valor - Menor que o controle automático exercido pela Regra #1; - Menor que o valor das tolerâncias de: - Regra geral: Menor que metade da tolerância dimensional associada. Notas - A nota “PERFECT FORM AT MMC NOT REQUIRED” pode ser usada para quebrar a Regra #1; - Aplicável somente a furos, pinos, esferas, cones e furos roscados.
Circularidade Forma da Zona de Tolerância Lóbulo t
t
Perfil teórico
Aplicações - Refino da cilindricidade;
- Rolamentos. - Eixos de assentamento para rolamentos, roletes, etc.
Circularidade Procedimento de medição: 1. Utilizar máquinas do tipo Talyrond [17]; 2. O controle deve ser feito em diversas seções transversais ao longo da superfície de interesse, tantas vezes quanto apropriado, zerando o traçador a cada seção; 3. O desvio de circularidade é a maior leitura observada no gráfico (de acordo com o método escolhido).
Métodos de determinação da zona de tolerância
LSC
MCC
MIC
MZC
Cilindricidade Definição e características Aplicável a Tipo de Tolerância
I n d i v i d u a l
Característica Geométrica
Símbolo
Retitude Forma
SIM
NÃO
NÃO
SIM
Pode ser afetado por bônus ( e ) no datum? NÃO
NÃO
Pode utilizar símbolo ?
SIM
Pode Pode utilizar utilizar Pode modificador modificador quebrar a ? ? Regra #1?
NÃO
NÃO
NÃO
SIM NÃO
SIM
NÃO
NÃO
SIM
SIM
SIM
NÃO SIM
NÃO SIM
NÃO SIM
NÃO SIM
NÃO SIM
NÃO SIM
Angularidade Paralelismo Posição
Localização
NÃO
NÃO
Concentricidade
NÃO
NÃO
Simetria Batimento
I o u R
SIM
Planeza Cilindricidade
Orientação
FOS
Pode ser afetado por bônus ( e ) no elemento?
Circularidade Perpendicularidade
R e l a c i o n a d a
Superfície
Utiliza Datum?
Perfil
Batimento Circular
NÃO NÃO
SIM
NÃO
NÃO
Batimento Total Perfil de Linha
NÃO
SIM
SIM
Perfil de Superfície Observações
Só admite valores valores simétricos; Pode ser usado sem datums para controle da forma; Aplicável somente a elementos FOS; Aplicável Aplicável s omente para datum FOS; Aplicável somente para superfície plana; A retitude não admite modificador
** Pode ser cheio ou vazado; Resolução Resolução E MBRAER.
SIM Valor - Menor que o controle automático exercido exercido pela Regra #1; - Menor que o valor valor das tolerâncias tolerâncias de: - Regra geral: Menor que metade da tolerância dimensional dimensional associada. associada. Notas - A nota nota “PERFECT FORM AT MMC NOT REQUIRED” pode ser usada para quebrar quebrar a Regra #1; - A cilindricidade cilindricidade controla a circularidade circularidade e a retitude simultaneamente simultaneamente e é aplicável aplicável somente a elementos cilíndricos.
Cilindricidade Forma da Zona de Tolerância
t
t t
t
t
Aplicações
- Cilindros Cilindros de bloco de motor. motor. - Eixos de assentamento assentamento para rolamentos, roletes, roletes, etc.
Cilindricidade Procedimento de medição: 1. 2.
3.
Utili ilizar má máquin quinaas do do tip tipoo Tal Talyyrond [17]; O cont control rolee dev devee ser ser feit feitoo em em div divers ersas as seçõ seções es tran transv sver ersa sais is ao long longoo da superfície de interesse, tantas vezes quanto apropriado, zerando o traçador apenas no início da medição . Assim, eventuais erros de conicidade, convexidade e concavidade são detectados por esse método; O desv desvio io de cilin cilindr dric icida idade de é a maio maiorr leitu leitura ra obse observ rvad adaa no gráf gráfic icoo (de acordo com o método escolhido).
Pode-se usar a circularidade como refino da cilindricidade.
Fig. a Princípio de medição de cilindricidade
Menor incerteza de medição. Limitação de altura e diâmetro. Fig. b - Medição de cilindricidade com rotação do apalpador
Circularidade e Cilindricidade - Medição Perfis Lobulares
Fig. a
Fig. b
Fig. c
Apesar de as seções das figuras apresentarem erros de forma aparente, estes não são registrados quando a medição é feita usando um bloco “V” a 60º (Fig. a e b) ou medição entre dois pontos (Fig. c).
Medição com 3 Pontos (Número ímpar de lóbulos) [2] 1. Apoiar a peça no bloco “V” de referência como na Fig. d;
|MAX| 2
2. Tocar a ponteira do relógio na superfície de interesse e zerar o relógio comparador; 3. Girar a peça em 360º; 4. Repetir o procedimento em diversas seções transversais, tantas vezes quanto apropriado; ! Para a medição de circularidade, deve-se zerar o relógio a cada seção transversal ! |MAX| 5. O desvio de circularidade é METADE da maior leitura observada. 2
Medição com 2 Pontos (Número par de lóbulos) [2] 1. Apoiar a peça no prisma, como na Fig. e; 2. Tocar a ponteira do relógio na superfície de interesse e zerar o relógio comparador; 3. Girar a peça em 360º; 4. Repetir o procedimento em diversas seções transversais, tantas vezes quanto apropriado; ! Para a medição de circularidade, deve-se zerar o relógio a cada seção transversal ! |MAX| 5. O desvio de circularidade é METADE da maior leitura observada. 2
180 - x
α = 90º, 120º, 72º ou 108º
Fig. d
|MAX| 2
Fig. e
Paralelismo Definição e Características Aplicável a Tipo de Tolerância
I n d i v i d u a l
Característica Geométrica
Símbolo
Retitude Forma
Superfície
FOS
SIM
SIM
Planeza
NÃO
Pode ser afetado por bônus ( e ) no datum?
SIM
NÃO
NÃO
Pode utilizar símbolo ?
SIM
Pode Pode utilizar utilizar Pode modificador modificador quebrar a ? ? Regra #1?
NÃO
NÃO
NÃO
SIM NÃO
Circularidade Perpendicularidade
Localização
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Angularidade Paralelismo
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Posição
NÃO
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
NÃO
SIM
SIM
Concentricidade
NÃO
NÃO
Simetria Batimento
I o u R
NÃO
Pode ser afetado por bônus ( e ) no elemento?
Cilindricidade Orientação
R e l a c i o n a d a
Utiliza Datum?
Perfil
Batimento Circular
NÃO NÃO
SIM
NÃO
NÃO
Batimento Total Perfil de Linha
NÃO
SIM
SIM
Perfil de Superfície
SIM
Observações Só admite valores simétricos; Pode ser usado sem datums para controle da forma; Aplicável somente a elementos FOS; Aplicável somente p ara datum FOS; Aplicável somente para superfície plana; A retitude não admite modificador
** Pode ser cheio ou vazado; Resolução EMBRAER.
Valor - Menor que o valor das tolerâncias de:
Notas - Tolerâncias de orientação controlam a forma (Ex.
controla
)
Paralelismo Forma da Zona de Tolerância SUPERFÍCIES E FOS Plano Datum Linha
Plano
Linha ( )
Linha Datum Linha
Plano
(Zona Cilíndrica) Plano t
(Zona Cilíndrica) Plano
Linha
Linha
Linha
t
Linha
t t
Plano Datum
Linha ( )
Plano Datum
Possui sempre datum secundário
Aplicações - Refino de tolerâncias de localização; [2] - Virabrequim;
t
t
Planos Datum
Linha Datum
Linha Datum
Linha Datum
Paralelismo Plano – Plano – Plano Datum
Plano t = 0.12
Procedimento de medição: 1. Apoiar a peça peça sobre sobre o desempeno; desempeno; 2. Movimenta Movimentarr o relógio comparad comparador or sobre sobre a superfíci superfíciee tolerada, em múltiplas direções, tanto quanto for apropriado (Fig. a); 3. Se o modif modific icad ador or for especificado, colocar um bloco-padrão sobre a superfície a ser medida e repetir o passo 2 entre os pontos po ntos e (Fig. b);
Plano Datum A
FIM
4. O desvio desvio de paralelism paralelismoo é a maior diferenç diferençaa entre as leituras (FIM).
Fig. a
FIM
O modificador
permite especificar paralelismo entre superfícies irregulares.
Bloco Padrão
Fig. b
Paralelismo Plano – Plano – Linha Datum Procedimento de medição: 1. Introduzir Introduzir o maior maior pino-padrão pino-padrão possív possível el no furo de referênci referência; a; 2. Apoiar o pino-padrão pino-padrão em dois dois blocos blocos “V”; “V”; 3. Nivelar a superfíci superfíciee plana da da peça (L1=L (L1=L2); 2); 4. Movimenta Movimentarr o relógio comparador comparador sobre sobre a superfície superfície tolerada, tolerada, em múltiplas direções, tanto quanto for apropriado; 5. O desvio de paralelis paralelismo mo é a maior diferenç diferençaa entre as leituras leituras (FIM). [3] [14]
FIM
L1
FIM
L2
Pino-padrão
Paralelismo Linha – Linha – Plano Datum Procedimento de medição: Linha Não - FOS 1. Apoiar a peça peça sobre um desempeno; desempeno; 2. Fazer a leitura do relógio ao longo da linha especificada; 3. O desvio de paralelismo paraleli smo é a maior diferença entre as leituras. [3] [14]
Linha FOS 1. Apoiar a peça peça sobre um desempeno desempeno e uma cantoneira cantoneira (Datum B); 2. Posicionar dois relógios em duas linhas opostas em relação à linha central, situadas nas superfícies da FOS ; 3. Zerar os relógios; 4. Fazer leitura dos relógios e ao longo das linhas e registrar a maior semidiferen semidiferença ça (M1 - M2 ) encontrada encontrada a cada par de pontos pontos opostos; 2 5. O desvio de paralelismo paraleli smo é a maior das semidiferenças; 6. No caso de zona de tolerância cilíndrica, girar girar os relógios e realizar os mesmos procedimentos para outras geratrizes, tanto quanto for apropriado. [14]
FIM
Paralelismo Linha – Linha – Linha Datum Procedimento de medição: 1. Introduzir Introduzir nos furos furos os maiores maiores pinos-padrão pinos-padrão possívei possíveis; s; 2. Zerar os relógios relógios em uma uma superfíci superfíciee de referência referência paralela paralela ao desempeno; 3. Apoiar o pino-pa pino-padrão drão datum datum A em em dois blocos blocos “V”; 4. Fazer Fazer as leitura leiturass dos relógi relógios os e nas extremidades do pino-padrão do elemento considerado (Fig. a); 5. O desvio desvio de paralelismo paralelismo é calculad calculadoo pela fórmula: fórmula: (M1 - M2 ) × L1 L2
Para peças com zona de tolerância cilíndrica, deve-se realizar o mesmo
procedimento com com a peça peça rebatida 90º para a esquerda e para a direita. O desvio é calculado da mesma forma (Fig.b).
L1 90º
L2
Pinos-padrão 180º
0º
Fig. a
Fig. b
Perpendicularidade b Definição e Características Aplicável a Tipo de Tolerância
I n d i v i d u a l
Forma
Superfície
SIM
Planeza
FOS
SIM
Utiliza Datum?
NÃO
NÃO
Pode ser afetado por bônus ( e ) no elemento?
Pode ser afetado por bônus ( e ) no datum?
SIM
NÃO
NÃO
Pode utilizar símbolo ?
SIM
Pode Pode utilizar utilizar Pode modificador modificador quebrar a ? ? Regra #1?
NÃO
NÃO
NÃO
SIM NÃO
Circularidade Cilindricidade Perpendicularidade
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Angularidade
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Paralelismo Posição Localização
NÃO
NÃO
Concentricidade
NÃO
NÃO
Simetria Batimento
I o u R
Símbolo
Retitude
Orientação R e l a c i o n a d a
Característica Geométrica
Perfil
Batimento Circular
NÃO NÃO
SIM
NÃO
NÃO
Batimento Total Perfil de Linha
NÃO
SIM
SIM
Perfil de Superfície
SIM
Observações Só admite valores simétricos; Pode ser usado sem datums para controle da forma; Aplicável somente a elementos FOS; Aplicável somente para datum FOS; Aplicável somente para superfície plana; A retitude não admite mo dificador
** Pode ser cheio ou vazado; Resolução EMBRAER.
Valor - Menor que o valor das tolerâncias de:
Notas - Tolerâncias de orientação controlam a forma (Ex.
controla
)
Perpendicularidade b Forma da Zona de Tolerância SUPERFÍCIES E FOS Plano Datum Linha
Plano
Linha ( )
Linha Datum Linha
Plano
(Zona Cilíndrica)
(Zona Cilíndrica)
Plano Linha
Linha ( )
Plano
Linha
Linha
t
Linha t
t
t
t
Plano Datum
Plano Datum
Aplicações - Refino de tolerâncias de localização; [2] - Relação cilindro do pistão / eixo do motor;
Plano Datum Linha Datum
Linha Datum
t
Linha Datum
Perpendicularidade b Plano – Plano – Linha Datum
[3] [14]
Procedimento de medição: 1. Fixar o datum utilizando uma placa de castanhas; 2. Movimentar o relógio comparador sobre a superfície tolerada, em múltiplas direções, tanto quanto for apropriado sem zerar o relógio ; 3. O desvio de perpendicularidade é a maior diferença entre as leituras (FIM).
FIM
Perpendicularidade b Plano – Plano – Plano Datum
[1] [14]
Procedimento de medição: FIM
1. Fixar o datum A utilizando a superfície vertical de uma cantoneira-padrão; 2. Nivelar a peça; 3. Movimentar o relógio comparador sobre a superfície tolerada, em múltiplas direções, tanto quanto for apropriado, sem zerar o relógio; 4. O desvio de perpendicularidade é a maior diferença entre as leituras (FIM) (Fig. a); 5. Se o modificador for utilizado (Fig. b) colocar bloco padrão sobre a superfície e realizar leituras entre os pontos e . O desvio de perpendicularidade será: FIM × L1 L2
6. Havendo datum secundário, fazer a sua sujeição e seguir os passos 1, 2 e 3. (Fig. c) FIM × L1 L2
FIM
Bloco Padrão L2 L1
Cantoneiras
Fig. c
Fig. b
Perpendicularidade b Linha – Linha – Linha Datum
[14]
Procedimento de medição: 1. Introduzir o maior pino padrão possível no datum A; 2. Apoiar o pino-padrão em dois blocos “V”, sobre uma mesa rotativa alinhando o centro da peça e o centro da mesa; 3. Nivelar o datum B usando suportes ajustáveis; 4. Fazer a leitura dos relógios e ao longo da superfície tolerada e registrar a maior semidiferença encontrada (M1 - M2 ) a cada par de pontos opostos (Fig.a); 2
5. Girar a peça e repetir o passo 4, tantas vezes quanto apropriado, zerando os relógios a cada geratriz ; 6. O desvio de perpendicularidade é a maior das semidiferenças; 7. Caso o modificador seja aplicado ao elemento e ao datum, usar calibre funcional. (Fig.b)
Mesa Rotativa
Sujeição do datum B (tampão deslizante)
Fig. b
Fig. a
Perpendicularidade b Linha – Linha – Plano Datum
[14]
Procedimento de medição: 1. Apoiar a peça sobre o desempeno; 2. Alinhar o suporte à linha de centro do elemento tolerado; 3. Fazer leitura dos relógios e ao longo da superfície tolerada na direção correspondente à vista do desenho e registrar a maior semidiferença (M1 - M2 ) encontrada a cada par de pontos opostos (Fig. a); 2 4. O desvio de perpendicularidade é a maior das semidiferenças; 5. No caso de zona de tolerância cilíndrica, apoiar a peça sobre uma mesa rotativa e fazer as leituras, zerando o relógio a cada geratriz (Fig. b); 6. Caso o modificador seja aplicado, usar calibre funcional. (Fig. c)
L>H
Mesa Rotativa
Fig. a
Fig. b
Fig. c
Perpendicularidade b Linha – Linha – Plano Datum
Tolerância zero na MMC com desvio máximo limitado (max) [1]
Procedimento de medição: 1. Usar calibre funcional; CV = 50 – 0 = 50 mm Obs.: Calibre válido para peças com furos até 50.10. Acima disto usar pinos e buchas escalonados com D = – 0.1 (Ex. p/ = 50.16 D = 50.06)
t
t+
CV
50.00
0.00
50.00
50.01
0.01
50.00
50.02
0.02
50.00
------
------
------
50.10
0.10
50.00
50.11
0.10
50.01
------
------
------
50.16
0.10
50.06
50
L>H A
50
Perpendicularidade b Exercícios de Aplicação 1. Calcule o mínimo valor admissível para a distância X entre os furos:
Angularidade
a
Definição e Características Aplicável a Tipo de Tolerância
I n d i v i d u a l
Característica Geométrica
Símbolo
Retitude Forma
Superfície
SIM
Planeza
NÃO
Pode ser afetado por bônus ( e ) no datum?
SIM
NÃO
NÃO
Pode utilizar símbolo ?
SIM
Pode Pode utilizar utilizar Pode modificador modificador quebrar a ? ? Regra #1?
NÃO
NÃO
NÃO
SIM NÃO
Circularidade Perpendicularidade
Localização
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Angularidade
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Paralelismo
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Posição
NÃO
NÃO
Concentricidade
NÃO
NÃO
Simetria Batimento
I o u R
SIM NÃO
Pode ser afetado por bônus ( e ) no elemento?
Cilindricidade Orientação
R e l a c i o n a d a
FOS
Utiliza Datum?
Perfil
Batimento Circular
NÃO NÃO
SIM
NÃO
NÃO
Batimento Total Perfil de Linha
NÃO
SIM
SIM
Perfil de Superfície
SIM
Observações Só admite valores simétricos; Pode ser usado sem datums para controle da forma; Aplicável somente a elementos FOS; Aplicável somente para datum FOS; Aplicável somente para superfície plana; A retitude não admite modificador
** Pode ser cheio ou vazado; Resolução EMBRAER.
Valor - Menor que o valor das tolerâncias de:
Notas - Tolerâncias de orientação controlam a forma (Ex.
controla
)
Angularidade
a
Forma da Zona de Tolerância SUPERFÍCIES E FOS Plano Datum Linha
Plano
Linha ( )
Linha Datum Linha
Plano
Linha ( )
(Zona Cilíndrica) Plano
(Zona Cilíndrica)
t
Plano
Linha
Linha
Linha
Linha
t
t
t
t
t
Plano Datum
Plano Datum
Plano Datum
Linha Datum
Linha Datum
α - ângulo de inclinação básico
Angularidade Dimensional
Aplicações - Refino de tolerâncias de localização; [2]
Linha Datum
Desenho
Geométrica Zona Tol.
3 1 º 2 9 º
30º ± 1º
Desenho
Zona Tol
30º
1 mm 1 A A
Angularidade
a
Plano – Plano – Linha Datum
[3] [14]
Procedimento de medição: 1. Sujeitar o datum A, utilizando uma placa de castanhas; 2. Apoiar a placa sobre uma mesa de seno; 3. Nivelar a superfície tolerada; 4. Movimentar o relógio comparador sobre a superfície tolerada, em múltiplas direções, tanto quanto for apropriado, sem zerar o relógio; 5. O desvio de angularidade é a maior diferença entre as leituras (FIM).
FIM
45o
Angularidade
a
Plano – Plano – Plano Datum Procedimento de medição: 1. Apoiar o datum A sobre a mesa de seno; 2. Encostar a peça na cantoneira para sujeitar o datum B; 3. Fazer a leitura do relógio, movimentando-o em várias direções, tantas vezes quanto necessário, sem zerar o relógio; 4. O desvio de angularidade corresponde à maior leitura observada (FIM). [3] [14]
Cantoneira
FIM
40o
Angularidade
a
Linha – Linha – Linha Datum Procedimento de medição: 1. Sujeitar o datum A, utilizando uma placa de castanhas; 2. Apoiar a placa de castanhas sobre a mesa de seno; 3. Introduzir o maior pino-padrão possível no elemento considerado; 4. Zerar os relógios em uma superfície de referência; 5. Fazer as a leitura dos relógios
e
nas extremidades do pino-padrão; 6. O desvio de angularidade, nesse caso, é calculado pela fórmula: (M1 - M2 ) × L1 L2
Quando a linha tolerada e a linha datum encontram-se em planos
diferentes, a zona de tolerância é aplicada à projeção da linha tolerada em
um plano que contém a linha datum e paralelo à linha tolerada. A medição do desvio de angularidade segue o mesmo procedimento anterior.
L2 L1
Projeção da linha tolerada
t
Linha Datum
Linha
30o
Angularidade
a
Linha – Linha – Plano Datum Procedimento de medição: 1. Apoiar o datum A sobre a mesa de seno; 2. Fazer a leitura do relógio comparador (com ponteira plana) ao longo do elemento; 3. O desvio de angularidade corresponde à maior leitura observada (FIM). [3] [14].
FIM
45o
Angularidade
a
Linha – Linha – Linha Datum (Zona Cilíndrica) Procedimento de medição: 1. Utilizar calibre funcional (Fig.a); 2. Inserir pino datum A no furo de 10.1 da base; 3. Inserir pino calibre de 3.7 através do furo da peça e no furo da base; CV = MMC – TOL = 3.8 – 0.1 = 3.7 4. A condição de aprovação é a passagem do pino.
Sem o símbolo “ ” no quadro de controle, o calibre passa a ter o furo oblongo (Fig. b).
7 . 3
Pino Calibre
Peça
Peça Base
Pino Calibre
Fig. b
10.1
Fig. a
Base
Angularidade
a
Linha – Linha – Plano Datum (Zona Cilíndrica) Procedimento de medição: 1. Apoiar o datum A sobre a mesa de seno; 2. Colocar a mesa de seno sobre uma mesa rotativa e esta sobre o desempeno alinhando o centro da peça e o centro da mesa; 3. Posicionar dois relógios em duas linhas opostas em relação à linha central, situadas nas superfícies da FOS tolerada; 4. Zerar os relógios; 5. Fazer leitura dos relógios e ao longo da superfície tolerada e registrar a maior semidiferença (M1 - M2 ) encontrada a cada par de pontos opostos ; 2 6. Girar a peça e repetir o passo 5, tantas vezes quanto apropriado, zerando os relógios a cada geratriz; 7. O desvio de angularidade é a maior das semidiferenças.
30o Mesa Rotativa
Batimento Circular (Simples) Definição e Características Aplicável a Tipo de Tolerância
I n d i v i d u a l
Característica Geométrica
Retitude Forma
Símbolo Superfície
FOS
SIM
SIM
Planeza
NÃO
SIM
Pode ser afetado por bônus ( e ) no datum? NÃO
NÃO
Pode utilizar símbolo ?
SIM
Pode Pode utilizar utilizar Pode modificador modificador quebrar a ? ? Regra #1?
NÃO
NÃO
NÃO
SIM NÃO
Cilindricidade Orientação
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Angularidade Paralelismo Posição
Localização
NÃO
NÃO
Concentricidade
NÃO
NÃO
Simetria Batimento
I o u R
NÃO
Pode ser afetado por bônus ( e ) no elemento?
Circularidade Perpendicularidade
R e l a c i o n a d a
Utiliza Datum?
Perfil
NÃO NÃO
Batimento Circular
SIM
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
Batimento Total
SIM
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
Perfil de Linh a
NÃO
SIM
SIM
Perfil de Superfície Observações
SIM Valor
Só admite valores simétricos; - Batimento Circular Radial limita a Circularidade quando seu valor for menor que a tolerância dimensional da FOS associada. Pode ser usado sem datums para cont. da forma; Aplicável somente a elementos FOS; Aplicável somente para datum FOS; Aplicável somente para superfície plana; Notas A retitude não admite modificador - Batimento circular controla , e das seções circulares. [2] ** Pode ser cheio ou vazado; Resolução EMBRAER.
Batimento Total (Duplo) Definição e Características Aplicável a Tipo de Tolerância
I n d i v i d u a l
Característica Geométrica
Retitude Forma
Símbolo Superfície
FOS
SIM
SIM
Planeza
NÃO
SIM
Pode ser afetado por bônus ( e ) no datum? NÃO
NÃO
Pode utilizar símbolo ?
SIM
Pode Pode utilizar utilizar Pode modificador modificador quebrar a ? ? Regra #1?
NÃO
NÃO
NÃO
SIM NÃO
Cilindricidade Orientação
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Angularidade Paralelismo Posição
Localização
NÃO
NÃO
Concentricidade
NÃO
NÃO
Simetria Batimento
I o u R
NÃO
Pode ser afetado por bônus ( e ) no elemento?
Circularidade Perpendicularidade
R e l a c i o n a d a
Utiliza Datum?
Perfil
NÃO
Batimento C ircular
SIM
NÃO
Batimento Total
SIM
NÃO
Perfil de Linha
SIM
NÃO
NÃO SIM SIM
NÃO NÃO
NÃO SIM
Perfil de Superfície Observações
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
SIM Valor
Só admite valores simétricos; - Batimento Total Radial limita a Circularidade e Retitude quando seu valor for menor que a tolerância dimensional da FOS Pode ser usado sem datums para cont. da forma; associada. Aplicável somente a elementos FOS; Aplicável somente para datum FOS; Aplicável somente para superfície plana; Notas A retitude não admite modificador - Batimento Total controla , , , , , , , e também localização quando devidamente referenciado. [2] ** Pode ser cheio ou vazado; Resolução EMBRAER.
Batimento Circular e Total Forma das Zonas de Tolerância RADIAL
AXIAL
QUALQUER
t
O T N E M I T A B
R A L U C R I C
t
t
t
Plano da Zona de Tolerância
t t t L A T O T
t
t
Aplicações:
-Superfícies de revolução que giram em serviço; -Superfícies de revolução geradas por processos de manufatura onde a ferramenta gira em torno do eixo de revolução da peça e/ou vice-versa.
Batimento Circular e Total Batimento Circular Radial Procedimento de medição: 1. Fixar o datum A, utilizando uma placa de castanhas; 2. Tocar o relógio a 4mm da borda da peça e zerar o indicador; 3. Girar a peça; 4. Fazer a leitura do relógio ao longo dos 360º e registrar a maior diferença entre as leituras (FIM); 5. Repetir o procedimento acima para diversas seções entre os pontos e , tantas vezes quanto apropriado, zerando o relógio a cada seção; 6. O desvio de batimento é a maior diferença registrada.
FIM
12
4
Batimento Circular e Total Batimento Circular Axial Procedimento de medição: 1. Fixar a peça pelo datum A, utilizando uma placa de castanhas; 2. Encostar a ponteira do relógio na peça e zerar o indicador; 3. Girar a peça; 4. Fazer a leitura do relógio ao longo dos 360º, anotando a maior diferença entre as leituras (FIM); 5. Repetir o procedimento acima para diversas seções entre os pontos e , tantas vezes quanto for apropriado, zerando o relógio a cada seção; 6. O desvio de batimento é a maior diferença registrada.
FIM
Batimento Circular e Total Batimento Circular Radial - Fixação entre pontas Procedimento de medição: 1. 2. 3. 4.
Fixar o datum A - B entre pontas; Encostar a ponteira do relógio na peça e zerar o indicador; Girar a peça; Fazer a leitura do relógio ao longo dos 360º, anotando a maior diferença entre as leituras (FIM); 5. Repetir o procedimento acima para diversas seções, tantas vezes quanto for apropriado, zerando o relógio a cada seção ; 6. O desvio de batimento é a maior diferença registrada.
FIM
Batimento Circular e Total Batimento Circular Radial - Fixação em seções transversais Procedimento de medição: 1. Apoiar a peça em dois “esquadros de luz” nas posições indicadas pelas cotas básicas; 2. Encostar a ponteira do relógio na peça e zerar o indicador; 3. Girar a peça; 4. Fazer a leitura do relógio ao longo dos 360º, anotando a maior diferença entre as leituras (FIM); 5. Repetir o procedimento acima para diversas seções, tantas vezes quanto for apropriado, zerando o relógio a cada seção ; 6. O desvio de batimento é a maior diferença registrada.
FIM
10
10
Batimento Circular e Total Batimento Circular Qualquer Procedimento de medição: 1. Fixar o datum A, utilizando uma placa de castanhas; 2. Encostar a ponteira do relógio na peça tal que a haste fique ortogonal à superfície a ser medida e zerar o indicador; 3. Girar a peça; 4. Fazer a leitura do relógio ao longo dos 360º, anotando a maior diferença entre as leituras (FIM); 5. Repetir o procedimento acima para diversas seções, tantas vezes quanto for apropriado, zerando o relógio a cada seção ; 6. O desvio de batimento é a maior diferença registrada.
FIM •
Peças com as formas
e
serão aprovadas ou reprovadas?
Batimento Circular e Total Batimento Circular Qualquer - Inclinação Variável Procedimento de medição: 1. Fixar o datum A, utilizando uma placa de castanhas; 2. Encostar a ponteira do relógio na peça tal que a haste fique ortogonal à superfície medida e zerar o indicador; 3. Girar a peça; 4. Fazer a leitura do relógio ao longo dos 360º, anotando a maior diferença entre as leituras (FIM); 5. Repetir o procedimento acima para diversas seções, tantas vezes quanto for apropriado, zerando o relógio a cada seção , mantendo a haste do relógio ortogonal à peça; 6. O desvio de batimento é a maior diferença registrada.
FIM •
•
FIM
Batimento Circular e Total Batimento Circular Qualquer - Inclinação Definida Procedimento de medição: 1. Fixar o datum A, utilizando uma placa de castanhas; 2. Encostar a ponteira do relógio na peça tal que o ângulo entre a haste e o datum A seja aquele definido em desenho; 3. Girar a peça; 4. Fazer a leitura do relógio ao longo dos 360º, anotando a maior diferença entre as leituras (FIM); 5. Repetir o procedimento acima para diversas seções, tantas vezes quanto for apropriado, zerando o relógio a cada seção e mantendo constante o ângulo entre a haste e o datum A; 6. O desvio de batimento é a maior diferença registrada.
t
FIM
45º
45o
Batimento Circular e Total Batimento Total Radial Procedimento de medição: 1. 2. 3. 4.
Fixar o datum A, utilizando uma placa de castanhas; Encostar o relógio na extremidade da peça e zerar o indicador; Girar a peça; Fazer a leitura do relógio ao longo dos 360º, anotando a maior diferença entre as leituras (FIM); 5. Repetir o procedimento acima para diversas seções, tantas vezes quanto for apropriado, sem zerar o relógio; 6. O desvio de batimento total é a maior diferença registrada.
FIM
Batimento Circular e Total Batimento Total Axial Procedimento de medição: 1. Fixar a peça pelo datum A, utilizando uma placa de castanhas e encostar o datum B no fundo da placa; 2. Encostar a ponteira do relógio em uma superfície de referência Sref a 35mm do fundo da placa e zerar o indicador; 3. Encostar a ponteira do relógio na superfície de interesse; 4. Girar a peça; 5. Fazer a leitura do relógio ao longo dos 360º, anotando a maior leitura; 6. Repetir o procedimento acima para diversas seções, tantas vezes quanto for apropriado, sem zerar o relógio; 7. O desvio de batimento total é 2x a maior leitura observada (2|MAX|).
2|MAX|
Sref
Obs. – Uma peça aprovada por planeza pode ser reprovada usando batimento total. 35
Batimento Circular e Total Batimento Total Qualquer Procedimento de medição: 1. Fixar a peça pelo datum A, utilizando uma placa de castanhas apoiada em uma mesa de seno; 2. Encostar a ponteira do relógio na peça tal que a haste fique ortogonal à superfície a ser medida e zerar o indicador; 3. Girar a peça; 4. Fazer a leitura do relógio ao longo dos 360º, anotando a maior diferença entre as leituras (FIM); 5. Repetir o procedimento acima para diversas seções, tantas vezes quanto for apropriado, sem zerar o relógio; 6. O desvio de batimento total é a maior diferença registrada (FIM). FIM
45o
Batimento Circular e Total Batimento Total Qualquer – Controle da Localização da Superfície Procedimento de medição: 1. Fixar a peça pelos datums A e B (nesta ordem), utilizando uma placa de castanhas com um espaçador apoiada em uma mesa de seno; 2. Encostar a ponteira do relógio em uma superfície de referência Sref a “H + L” mm da base e zerar o indicador; 3. Encostar a ponteira do relógio na superfície de interesse; 4. Girar a peça; 5. Fazer a leitura do relógio ao longo dos 360º, anotando a maior leitura; 6. Repetir o procedimento acima para diversas seções, tantas vezes quanto for apropriado, sem zerar o relógio; 7. O desvio de batimento total é 2x a maior leitura observada (2|MAX|).
2|MAX| Espaçador
L •
H
Sref L = 50 × sen45 = 35.36
45o
Batimento Circular e Total Exercícios de Aplicação 1. Qual a mínima espessura de borda (dmin) para a peça ao lado?
Perfil de Linha Definição e Características Aplicável a Tipo de Tolerância
I n d i v i d u a l
Característica Geométrica
Símbolo
Retitude Forma
Superfície
FOS
SIM
SIM
Planeza
NÃO
SIM
Pode ser afetado por bônus ( e ) no datum? NÃO
NÃO
Pode utilizar símbolo ?
SIM
Pode Pode utilizar utilizar Pode modificador modificador quebrar a ? ? Regra #1?
NÃO
NÃO
NÃO
SIM NÃO
Circularidade Perpendicularidade
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Angularidade Paralelismo Posição
Localização
NÃO
NÃO
Concentricidade
NÃO
NÃO
Simetria Batimento
I o u R
NÃO
Pode ser afetado por bônus ( e ) no elemento?
Cilindricidade Orientação
R e l a c i o n a d a
Utiliza Datum?
Perfil
Batimento Circular
NÃO NÃO
SIM
NÃO
NÃO
Batimento Total Perfil de Linha
SIM
NÃO
SIM
NÃO
Perfil de Superfície
SIM
NÃO
SIM
NÃO
Observações Só admite valores simétricos; Pode ser usado sem datums para controle da forma; Aplicável somente a elementos FOS; Aplicável somente para datum FOS; Aplicável somente para superfície plana; A retitude não admite modificador
** Pode ser cheio ou vazado; Resolução EMBRAER.
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
Valor - Menor que o valor das tolerâncias dimensionais usadas para localizar o perfil.
Notas - As cotas de localização do perfil podem ser dimensionais ou básicas; Na EMBRAER as cotas básicas de localização do perfil são as dimensões teóricas do modelo 3D; Na EMBRAER as tolerâncias de perfil de linha para peças usinadas devem ser bilaterais simétricas.
Perfil de Superfície Definição e Características Aplicável a Tipo de Tolerância
I n d i v i d u a l
Característica Geométrica
Símbolo
Retitude Forma
Superfície
SIM
Planeza
NÃO
Pode ser afetado por bônus e ) ( no elemento? SIM
Pode ser afetado por bônus e ) ( no datum? NÃO
NÃO
Pode utilizar símbolo ?
SIM
Pode Pode utilizar utilizar Pode modificador modificador quebrar a ? ? Regra #1?
NÃO
NÃO
NÃO
SIM NÃO
Circularidade Cilindricidade
Orientação
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Angularidade Paralelismo Posição
Localização
NÃO
NÃO
Concentricidade
NÃO
NÃO
Simetria Batimento
I o u R
SIM NÃO
Perpendicularidade R e l a c i o n a d a
FOS
Utiliza Datum?
Perfil
Batimento Circular
NÃO NÃO
SIM
NÃO
NÃO
Batimento Total Perfil de Linha Perfil de Superfície Observações
Só admite valores simétricos; Pode ser usado sem datums para controle da forma; Aplicável somente a elementos FOS; Aplicável somente para datum FOS; Aplicável somente para superfície plana; A retitude não admite modificador
** Pode ser cheio ou vazado; Resolução EMBRAER.
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
SIM NÃO
SIM
NÃO
SIM
Valor - Menor que o valor das tolerâncias dimensionais usadas para localizar o perfil.
Notas - As cotas de localização do perfil podem ser dimensionais ou básicas; Na EMBRAER as cotas básicas de l ocalização do perfil são as dimensões teóricas do modelo 3D; Na EMBRAER as tolerâncias de perfil de superfície para peças usinadas devem ser bilaterais simétricas.
NÃO
NÃO
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Forma da Zona de Tolerância Perfil de Linha
Perfil de Superfície Forma
s n u t a D m e S
Orientação e Localização s n u t a D m o C
Conceito Inicial:
Peças com seção transversal constante; Cortes de peças com seção transversal variável. Atualmente: Todas as superfícies do modelo 3D; Arestas e refino de tolerância de perfil de superfície. Aplicações - Superfícies sem forma geométrica definida (free form ); - Controle de contornos; - Superfícies coplanares. Na EMBRAER é a segunda tolerância mais usada depois de posição.
Mitos da tolerância de perfil Mito 1. deve ser usada em peças finas; Mito 2. Mito 3.
e e
são mais restritivos que tolerância dimensional; devem ser usados somente em peças complexas.
e devem ter um aumento significativo na utilização pelo aumento de superfícies free form nos produtos industriais. Espessuras finas e contornos devem ser cotados com (são superfícies e não linhas).
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Especificação do Perfil Ambígua Regra: Tol. Perfil não se aplica às superfícies usados como datums no quadro de controle.
No trecho assinalado.
Ao longo de todo o perfil (All arround )
Especificação da Zona de Tolerância Bilateral Simétrica
Unilateral
Bilateral Assimétrica
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Conversão de tolerância cartesiana para perfil. Passos: 1. Estabelecer as superfícies de referência (datums); 2. Aplicar as cotas básicas (usar a média dos valores da zona de tolerância cartesiana); Na EMBRAER, como as cotas básicas são retiradas a partir do modelo 3D este deve ser reavaliado para verificar se as superfícies a serem toleradas não necessitam de offset para aplicação da tolerância de perfil. 3. Converter a tolerância disponível.
Analisar localização, orientação e forma separadamente. Aplicar um quadro de controle para cada tipo de variação. Geralmente a tolerância dimensional é convertida para localização (perfil referenciado a datums).
Exemplo: Montagem coordenada de painéis
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Conversão de tolerância cartesiana para perfil. Exemplo: Montagem coordenada de painéis – Cotas cartesianas
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Conversão de tolerância cartesiana para perfil. Exemplo: Montagem coordenada de painéis – Linguagem GD&T
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Perfil de Superfície
- Controle da forma dos contornos
Fig. a) Procedimento de medição: 1. Usar cronaflex; 2. Assentar o cronaflex na base do perfil da peça; 3. Verificar a adequação do perfil da peça ao teórico plotado variando a posição para o melhor encaixe do perfil real da peça a ser medida.
O cronaflex pode ser usado para tolerâncias maiores ou iguais a 0.6mm.
Cronaflex
O cronaflex aplica-se somente à contornos. Fig. b) Procedimento de medição: 1. Usar CMM e software usado para comparação de superfícies; 2. Assentar o datum D em uma superfície de referência; 3. Tocar a superfície da peça com o apalpador tantas vezes quanto apropriado;
Fig. a
4. Aplicar best fit à nuvem de pontos gerada preservando os graus de liberdade travados pelo datum D; 5. Comparar pontos gerados com a superfície teórica.
Fig. b
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Perfil de Superfície
- Controle da localizaçã o dos contornos localização
Fig. a) Procedimento de medição: 1. Usar cronaflex; 2. Assentar o cronaflex na base do perfil da peça; 3. Encaixar visualmente o datum B na faixa do cronaflex com: CV = MMC + TOL = 2.1 + 0.0 = 2.1; 4. Alinhar o datum C; 5. Verificar adequação da peça ao perfil teórico, mantendo o alinhamento dos datums.
Cronaflex
Fig. b) Procedimento de medição: 1. Usar CMM e software para comparação de superfícies; 2. Executar procedimento de alinhamento: (ver página seguinte.) - Determinar plano de nivelamento tocando o desempeno da máquina (datum A); - Determinar a linha de centro dos datums B e C; - Na intersecção das linhas com o plano datum A, determinar as coordenadas dos pontos PTB e PTC; - Transladar sistema de referência para ponto PTB; - Criar linha entre pontos PTB e PTC alinhando o eixo Yp’’ à linha PTB-PTC;
Fig. a
3. Tocar a superfície da peça com o apalpador tantas vezes quanto apropriado; 4. Comparar os pontos gerados com a superfície teórica mantendo o sistema de referência.
Fig. b
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície Nivelamento
ZM Zp’
Pontos de medição ( no desempeno)
Plano Datum A
YM Zp
Yp’
XM Xp’ Yp Xp ZM
Translação
Alinhamento
Pontos de medição ( nos furos)
YM Zp’’’=Zp PTC
Zp’’ XM
PTC
Yp’’ Yp’’’=Yp PTB
Xp’’
Xp’’’=Xp
PTB
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Perfil de Superfície
- Localização de superfí cie cie
Procedimento de medição: 1. Fixar os datums A, B e C com um desempeno e dois pinos de =15.0; 2. Encostar a ponteira do relógio em uma superfície de referência Sref e zerar o indicador; 3. Percorrer a superfície de interesse deslizando o relógio pela mesa de seno; 4. O desvio de perfil é 2x a maior leitura observada (2|MAX|); 5. Caso o valor ultrapasse a tolerância especificada deve-se usar a folga disponível entre os furos e os pinos para reposicionar a superfície tolerada.
Se o modificador foi especificado, colocar um bloco-padrão sobre a superfície, compensando a altura do bloco na superfície de referência.
2|MAX| 45º
45o
6 2 4 . 2 4
Sref
40
2x 15.0
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Perfil de Superfície
- Troca de Referencial
Procedimento de medição: 1. Controlar o quadro de tolerância de perfil de superfície de 1.0 como no procedimento da página 128-Fig.b; 2. Controlar a planeza de 0.1, conforme o procedimento da página 75; 3. Controlar tolerância de posição 0.2 com calibre funcional (Fig. a): CV = MMC – TOL = 9.9 – 0.2 = 9.7; 4. Controlar tolerância de posição 0.3 com calibre funcional (Fig. b): CV = MMC – TOL = 9.9 – 0.3 = 9.6 CVE = 9.9 ( Usar pino 9.7 – Condição menos restritiva anterior); 5. Controlar perfil de superfície de 0.8 com cronaflex na forma da Fig. c.
9.7
9.7
9.6
Cronaflex 0.8
80
Fig. a
Fig. b
Fig. c
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Perfil de Superfície
- Superfí Superfí cies cies Coplanares
O perfil de superfície pode ser aplicado para controlar a coplanaridade de superfícies de várias formas: Fig. a) - Controle de forma e coplanaridade; Fig. b) - Controle de forma, orientação e coplanaridade; Fig. c) - Controle de forma, orientação, localização e coplanaridade; Fig. d) - Controle de forma, orientação e localização de uma superfície em relação à outra.
Fig. a Desenho
Fig. b Procedimento de medição
Desenho
Fig. c
0.2 ZT
6 5 4 4
0.2 ZT
Desenho
Procedimento de medição
Fig. d Procedimento de medição
0.2 ZT
45
Desenho
Procedimento de medição
0.2 ZT
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Perfil de Superfície
- Superfí Superfí cies cies Coplanares com Offset - Datum Conjugado
Procedimento de medição: 1. Fixar o datum A através da cantoneira; 2. Fixar os datums B e C no desempeno; 3. Inserir um bloco-padrão de 9.5 mm de espessura entre as superfícies de interesse e o desempeno; 4. Fazer a verificação da folga que deve estar entre 0.3 e 0.7mm ao longo das superfícies de interesse. Bloco Padrão
Calibrador de folga
0.3
2 . 0 1
~ ~
Bloco-Padrão
9.5
0.7
Modelo 3D ~ ~
8 . 9
5 . ~ ~ 9
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Perfil de Superfície
– Superfí Superfí cies cies Cô Cônicas
Procedimento de medição: 1. Utilizar CMM e software de comparação de superfícies; 2. Tocar a superfície da peça com o apalpador tantas vezes quanto for apropriado; 3. Aplicar best fit à nuvem de pontos gerada; 4. Comparar pontos gerados com a superfície teórica; 5. Verificar espessuras com paquímetro no campo de 2.0 a 2.2.
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Perfil de Superfície
– Tolerâ Tolerância de Perfil Composta
A tolerância de perfil composta, como a tolerância de posição composta permite refinar a orientação da superfície sem apertar demasiadamente as tolerâncias de localização. Neste exemplo a perpendicularidade das faces é mais crítica do que a posição destas em relação aos datums B e C.
As 8 regras para a tolerância de perfil composta: [16] A tolerância de perfil composta pode, e deve, conter apenas 2 segmentos; O segmento superior pode, e deve, controlar a localização e/ou orientação dos elementos; O segmento inferior pode, e deve, controlar o tamanho e/ou orientação dos elementos; O valor da tolerância do segmento inferior deve ser sempre um refinamento do valor da tolerância do segmento superior; As cotas básicas que definem a localização dos elementos com a tolerância de perfil composta aplicam-se somente ao segmento superior. As cotas básicas que definem o tamanho e/ou orientação aplicam-se a ambos os segmentos; No caso de utilização de datums no segmento inferior estes devem estar na mesma ordem e com os mesmos modificadores do segmento superior; Cada um dos segmentos deve ser verificado separadamente; O requisito de controle simultâneo não se aplica ao segmento inferior da tolerância de perfil composta.
Modelo 3D
Produto 1
0.3 0.3
Produto 2 Forma da Zona de Tolerância
0.6
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Perfil de Superfície
– Tolerância de Perfil Composta
Procedimento de medição: 1. Controlar as espessuras com instrumento de medição de acordo com as dimensões e tolerâncias do desenho; 2. Usar cronaflex para controles dos contornos, F G, J K, L M e N R ( em relação aos datums A, B e C) no campo de 0.6mm; 3. Controlar segunda linha do quadro de controle apoiando o datum A no desempeno; 4. Colocar cantoneira no trecho de interesse encostando nos pontos mais proeminentes da superfície nos trechos F GeJ K; 5. Usar calibrador de folga nos trechos F Ge J K , o desvio deve estar dentro do campo de 0.3mm; 6. Usar cronaflex para o controle do contorno H S ( em relação aos datums D-E, A e C) no campo de 0.8mm.
A tolerância de posição composta aplica-se somente a grupos (patterns) de elementos. A tolerância de perfil composta pode ser aplicada a um único elemento.
Calibrador de folga
Cantoneira
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Tolerância Múltipla de Perfil [1] [16] Procedimento de medição: 1. Considerar cada linha do quadro de controle como um controle individual e não relacionado ao anterior; 2. Executar procedimentos de medição aplicáveis a cada quadro. Quando usar tolerância múltipla de perfil?
Troca de referencial. Refino de perfil de superfície por perfil de linha. As 5 regras para Tolerância Múltipla de Perfil: O controle de tolerância múltipla de perfil deve conter pelo menos dois segmentos, podendo possuir mais de dois; Cada segmento deve ser interpretado como um controle individual; As cotas básicas de localização e orientação dos elementos tolerados aplicam-se a todos os segmentos do quadro de controle; A seqüência de datums e/ou o tipo de tolerância de perfil deve ser diferente para cada segmento; Cada segmento deve ser verificado separadamente.
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Tolerância Múltipla de Perfil - Controle de Linhas da Superfí Superfí cie cie - Chapelonas Z
X
Y
50mm
Procedimento de medição (Perfil de superfície
0.8):
1. Usar CMM e software usado para comparação de superfícies para controle da tolerância de perfil de superfície de 0.8; 2. Tocar a superfície da peça com o apalpador tantas vezes quanto apropriado; 3. Aplicar best fit à nuvem de pontos gerada; 4. Comparar pontos gerados com a superfície teórica em um campo de 0.8mm de erro permissível;
Procedimento de medição (Perfil de linha
0.4):
1. Utilizar chapelonas a cada estação (50 em 50 mm no plano YZ); 2. Medir a folga entre a chapelona e peça com calibrador de folgas (arame calibre); 3. O desvio de perfil de linha é a maior fresta observada; 4. Repetir o procedimento acima para todas as estações solicitadas; Obs. Cada estação tem um perfil próprio. A chapelona é gerada a partir de cortes do modelo 3D.
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Perfil de Superfície
– Superfí cies cies Cônicas
Procedimento de medição: 1. Fixar a peça pelos datums A e B (nesta ordem), utilizando uma placa de castanhas com um espaçador apoiada em uma mesa de seno; 2. Encostar a ponteira do relógio do relógio em uma superfície de referência Sref a “H + L” mm da base e zerar o indicador; 3. Encostar a ponteira do relógio na superfície de interesse; 4. Fazer a leitura do relógio ao longo da geratriz; 5. Girar a peça e, sem zerar o relógio, repetir a leitura tantas vezes quanto apropriado; 6. O desvio de perfil de superfície é 2x a maior leitura observada (2|MAX|). 2|MAX| Espaçador
L
H
Sref L = 50 × sen45 = 35.36
45o
Perfil de Linha
e Perfil de Superfície
Perfil e Posição Combinados – BOUNDARY Procedimento de medição: 1. Controlar dimensões; 2. Controlar tolerâncias de perfil de superfície de 0.6 com cronaflex;(Fig. a) 3. Controlar posição de 0.8 com calibre funcional:(Fig. b) CV = MMC – TOL = 10 – 0.6 – 0.8 = 8.6 CVB = MMC – TOL = 10 – 0.2 = 9.8
0.6
7 .2 3 2 x
4 x 8 .6
9 .8 4 x
Cronaflex Fig. a
Fig. b
e Perfil de Superfície
Perfil de Linha
Tolerância Múltipla – Superfí cies cies Cônicas Procedimento de medição: 1. Fixar a peça pelos datums A e B (nesta ordem), utilizando uma placa de castanhas com um espaçador apoiada em uma mesa de seno; 2. Encostar a ponteira do relógio do relógio em uma superfície de referência Sref a “H + L” mm da base e zerar o indicador; 3. Encostar a ponteira do relógio na superfície de interesse; 4. Fazer a leitura do relógio ao longo da geratriz; 5. Girar a peça e, sem zerar o relógio, repetir a leitura tantas vezes quanto apropriado; 6. O desvio de perfil de superfície é 2x a maior leitura observada (2|MAX|). 7. Repetir os passos 4,5 e 6 zerando o relógio na peça a cada geratriz e usando a maior diferença entre as leituras (FIM) para controle da tolerância de perfil de linha de 0.3.
2|MAX| Espaçador
L
H
Sref
45o
FIM
0.3
0.8
45o
Concentricidade r Definição e Características Aplicável a Tipo de Tolerância
I n d i v i d u a l
Característica Geométrica
Símbolo
Retitude Forma
Superfície
FOS
SIM
SIM
Planeza
NÃO
Pode ser afetado por bônus ( e ) no datum?
SIM
NÃO
NÃO
Pode utilizar símbolo ?
SIM
Pode Pode utilizar utilizar Pode modificador modificador quebrar a ? ? Regra #1?
NÃO
NÃO
NÃO
SIM NÃO
Circularidade Perpendicularidade
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Angularidade Paralelismo
Localização
Batimento I o u R
NÃO
Pode ser afetado por bônus ( e ) no elemento?
Cilindricidade Orientação
R e l a c i o n a d a
Utiliza Datum?
Perfil
Posição
NÃO
NÃO
Concentricidade
NÃO
SIM
SIM
NÃO
NÃO
Simetria
NÃO
SIM
SIM
NÃO
NÃO
Batimento Circular
SIM
SIM NÃO
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
SIM NÃO
NÃO
Batimento Total Perfil de Linha
NÃO
SIM
SIM
Perfil de Superfície Observações
Só admite valores simétricos; Pode ser usado sem datums para controle da forma; Aplicável somente a elementos FOS; Aplicável somente para datum FOS; Aplicável somente para superfície plana; A retitude não a dmite modificador
** Pode ser cheio ou vazado; Resolução EMBRAER.
SIM Valor
Notas - Aplicável somente à FOS cilíndrica ou esférica; - Aplicável somente na condição . ( A ISO permite modificador - O elemento e o datum devem ser coaxiais; - O símbolo é obrigatório.
para concentricidade)
Concentricidade r Forma da Zona de Tolerância “A concentricidade é a condição geométrica onde os pontos médios de todos os elementos diametralmente opostos de uma figura de revolução são congruentes com o eixo (ou ponto central) de um elemento datum “. [2]
t
!
Sempre considerar o uso de tolerância de posição ( ) e tolerância de batimento duplo ( ) antes de aplicar concentricidade.
Aplicações - Formas cilíndricas sujeitas à formação de números pares de lóbulos;
- Volantes de inércia; - Formas simétricas de revolução (hexágono, octógonos, etc.).
Concentricidade r Procedimento de medição: 1. Fixar o datum A, utilizando uma placa de castanhas; 2. Medir a distância H do centro do eixo datum ao plano de referência; 3. Medir a distância X do plano de referência à extremidade inferior da peça; 4. Medir a distância Y do plano de referência à extremidade superior da peça; 5. Calcular o desvio no ponto considerado pela fórmula: t = (Y - H) - ( H - X); 6. Repetir o procedimento acima para diversos pontos ao longo da superfície (incluindo os rasgos de chaveta); 7. O desvio de concentricidade é o maior valor | t |. [2] Obs.: O controle da tolerância de posição deve ser feito separadamente através de calibre funcional.
Cálculo: X = 10.1
t ) o Y d i c e h n o C ( X H
Forma teórica
H
t = (Y - H) - (H - X)
Y = 50.2
t = (50.2 - 30) - (30 – 10.1)
H = 30.0
t = 0.3 < 0.4 (peça aprovada neste ponto)
Simetria
i
Definição e Características Aplicável a Tipo de Tolerância
I n d i v i d u a l
Característica Geométrica
Símbolo
Retitude Forma
Superfície
FOS
SIM
SIM
Planeza
NÃO
SIM
Pode ser afetado por bônus ( e ) no datum? NÃO
NÃO
Pode utilizar símbolo ?
SIM
Pode Pode utilizar utilizar Pode modificador modificador quebrar a ? ? Regra #1?
NÃO
NÃO
NÃO
SIM NÃO
Cilindricidade Orientação
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Angularidade Paralelismo Posição
Localização
Batimento I o u R
NÃO
Pode ser afetado por bônus ( e ) no elemento?
Circularidade Perpendicularidade
R e l a c i o n a d a
Utiliza Datum?
Perfil
NÃO
NÃO
Concentricidade Simetria
NÃO
Batimento Circular
SIM
SIM NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
Batimento Total Perfil de Linha
NÃO
SIM
SIM
Perfil de Superfície
SIM
Observações Só admite valores simétricos; Pode ser usado sem datums para controle da forma; Aplicável somente a elementos FOS; Aplicável somente para datum FOS; Aplicável somente para superfície plana; A retitude não admite m odificador
** Pode ser cheio ou vazado; Resolução EMBRAER.
Valor
Notas - Foi retirada da norma em 1982 e reativada em 1994; - Aplicável somente à FOS planar; - Aplicável somente na condição ; - O elemento e o datum devem ser simétricos
SIM NÃO
Simetria
i
Forma da Zona de Tolerância “A simetria é a condição em que os pontos médios de dois pontos opostos e correspondentes quaisquer de duas superfícies que compõem uma FOS planar são congruentes com o eixo ou plano central do datum.” [2]
t
Datum
! Sempre considerar o uso de tolerância de posição (j) antes de aplicar simetria! Aplicações - Peças com necessidade de balanço de massa;
- Peças com necessidade de distribuição de espessura de parede;
Simetria
i
Procedimento de medição: 1. Nivelar a morsa utilizando um bloco padrão; 2. Retirar o bloco padrão e fixar a peça pelo datum A; 3. Medir a distância X do plano de referência à extremidade inferior da peça; 4. Virar a peça; 5. Medir, a distância Y do plano de referência à extremidade inferior da peça, na posição oposta à do passo 3 ; 6. Repetir o procedimento acima para diversos pares de pontos opostos ao longo da superfície 7. O desvio de simetria é igual a | X - Y |.
X
Y
Peças Não Rígidas Peças Rígidas Uma peça é considerada “rígida” quando não sofre deformações suficientes para afetar sua performance quando submetida às cargas de trabalho para as quais foi projetada.
Peças Não Rígidas Uma peça é “não rígida” em duas situações: 1º. A peça não tem sustentação própria (rigidez estrutural) quando não está montada em seus datums funcionais; - Circularidade em um “Oring”; - Perfil de superfície em um painel lateral. 2º. A peça deve ser “restringida” para simular o seu funcionamento antes da medição ser efetuada. - Painéis de alumínio em montagens ferramentadas;
Nota de Restrição Para peças não rígidas deve-se usar notas (gerais ou locais) com as seguintes informações: •Direção da força de restrição; •Local de aplicação da força de restrição; •Número de locais aonde a força de restrição deve ser aplicada; •Valor da força de restrição; •Seqüência de aplicação da força de restrição.
Estado Livre O modificador deve ser usado quando um desenho possui nota de restrição geral porém determinadas tolerâncias devem ser avaliadas com a peça em seu estado livre ou seja, sem as forças de restrição determinadas pela nota.
Peças não rígidas
H
Alvo datum em peças não rígidas Quando o alvo datum é aplicado em peças não rígidas a regra 3-2-1 nem sempre se aplica. Para peças não rígidas como na figura ao lado mais de 3 alvos datums são usados para estabelecer o datum primário A. O conceito de mais de três pontos de contato para o datum ! primário NÃO deve ser aplicado para peças rígidas. A peça teria
mais de uma posição de assentamento e não seria possível obter repetibilidade nas medições!
Datum na MMC em peças não rígidas Para peças não rígidas os pinos do sistema de fixação são calculados pela condição virtual do datum e a peça pode ser solta, reposicionada na folga disponível, presa e medida tantas vezes quanto apropriado, para que o bônus seja utilizado.
5.8
Folga