Marco Antonio Couho Jorg e
FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE DE RED A ACAN vo.3: A prática prát ica analíica
�ZAHAR
Cpyrgh © 20 20 Marc Anton Cono Con o Jrge Copygh desa ção 2 017: oge Zaar Edito Lda. a Maqês de S Vice Viceee 99 � 224504 2245 04 Rio e airo RJ 229-4 7877 e! (21) 2947 I (2) 229-478 edioa@zahaom.r wwwzaar.omb Toos os diretos resevdos A epodução aozada desa pbicação, pbicação, no odo o em ae oti vioação de dreitos auoras. Le 96/98 9 6/98 Graa aaada eseando o o Aodo Oogco Oogc o da ínga ínga Pogesa Peaço Agela Ralo ana evsão Caoa Menegass eoado uado oeo Capa Ségo Campe I age da apa iScm Aa_Pakia Aa_Paki a Brasl Caagação a plaço Sindao Naoal dos ditoes de vos 7f v3
org Mar oio Coho 9 uaenos uaeno s da panálse panál se de Fe a acan, vo: vo: a pa aaaao too too Coio oge ed o e Jaeo : aha 01 ansmssão ansmssão a Pscalise n bbogaa ISBN 97885-7866 Pscanáse Fed Sgm< 186939 3 aca acues 190-98 . Tlo Sie D: 095 U 996
SUMÁRIO
. . 9 Inrodução Inrodução • . RT 0 PDE DA DA PALAVA : : 5 1.
O métodopsianalíto métodopsianalíto . .
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tci a ... . . 6 2 O co da tcia 3 desejo doanalia doanalia , , R
A
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ÉCA ÉCA D DESEJ DESEJ . . .. 4
1 deção a aáse . .. '" . 45 2 a angútia ao deejo.... . 87 3 utoe utoe ua. ua. 215 RT REINVENTA A PÁIC . , 23 1 O ua oaasta oaasta . 3 2 O deseoe despear . . . 4 . . ... . Notas. .. 63 . ... ,.. 9 Bibligrafa .. ..
b pacete nunca se se esuee esue e novamene do que expe ex peri rimeno menouu so so as mas da ansfência SIGMUND FRE
É de meu analisados que apedo udo, que predo o que que é a psicanálie. JACQ LAC
INTRODUÇÃO
ET VOLUME, A prátca analíca encerra a trilogia sobre os Fundamen da pscanále de ed a Laca na qual apresentei as contrbuições teórico cíicas da psicanálise dando otal relevo à leitura lacaniana de Freud Nesse percurso quis mostrar que o retrno a reud empreendido por Jacques Lacan desde os anos 1950 teve como óbil principa retomar os ndamentos da psicanálise para resgata a ética inerente à prática analítica O resultado i uma pronda renovação dos construtos teóricos psicana líticos e suas derivações clínica Lacan reelaborou as caegorias conceituais eudianas de diversos modos: dano ênfse a conceitos que nomeou de n damentais; salientando noções ue nunca tinham sido alorizadas e dando novo relevo para outras que haiam sido esquecidas e talvez mas essenca mente reticando os desvios tericos dos póseudianos É o próprio Lacan quem - advertindo numa breve nota de seus Escs que seu trabalho teórico i semelhante ao de uma análise o e tirar o excesso para fzer aparecer a estrutura do sueito - dene sua obra nos seguintes termos "Uma obra que menos introduz do que questiona. 1
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As investigações que nortearam o primeiro volume dessa série, initulado A bae conceias, centraramse em torno dos conceitos de inconsciente e pulsão sses são não apenas dois dos quatro conceitos ndamentais a psi canálise são também os que contêm toa a novidade ineente à abordagem psicanaltica Articulei ali o conceio de pulsão com a noção eudiana de objeto perdido relida por acan enquanto lta real constituinte do núcleo do incons ciente. Mostrei que é em torno dessa flta que o inconsciente se estrutura - no simbóico pois não há outra esutura como lnguagem Condensei esses elementos m dois eixos principais e intimamente articu lados pulsão e flta inconsciene e linguagem Pensei fvorecer com essa arti culação entre inguagem e seualidade que a teoria psicanalítica seja abordada de modo transdisciplinar. uma época em que a cultura prossegue evelando a cada dia a rça da diversidade sexual transmitir o alcance e a radcalidade da teoria eudiana da sexualiade adquire dimensões ancamente políticas e éticas eu trabalho esembocu no conceito e sublimação privlegiado por representar aquela vicissitude da pulsão que ao reintroduzir o impossível no 3
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Fundament da pscanáie - vol.3
campo do probido vecldo pelo recalqe dá a el se egtim esttto mpossiilidde de sa toa stsção Amor deeo e gozo srgem então como as três dimensões essencias d sexaidde ma cjo cenro é constitdo por ma lta Estes são os termos qe se cog paa dar setido célebre rmlação lacanin Não eiste elção sexa sobre a qa já dito qe resme od a obra de Fred no qe tage à qestão d sexidde No segndo oe A cna da fanasia tratei do conceito redano qe pem cração de ma nova rma de tratmento psqico denomnado psicaáise tsia Concebda essenclmente como ntsia nconscene a ntas é de to tsia de relção sexl Onpresente a obra de Fred e no esio de ac mosrei qe esse coceito se destco em todos os mome tos os qas se reliaram os is importntes avnços da psicaáse. Pr cirmos ds deles extremos: a ntasa emerge com toda s impotânca e abso scona com descoberta do nconscente qando Fred abadon eora d sedção e do rama e dá a el m lgr preponderate na clnica da histeri; e evela se esato damental n concepção acain de m de nálise rbária do qe Lacan denomno de traessi d ntsi tasa nomeada por ele samene de ntasia ndametal Nesse segndo vome de especal destaqe a ma propredade da tas qe anda não ia sdo clarmee demcda a de eo ao empxoao gozo d psão de moe Demonse ainda nessa mesm direção sa t alança com a fnção estrtrante do NomedoP de cja operção o recalqe orgináo ela é o principal eito pde isar na seqênca dos dersos tempos da constrção teórica ediana m eo qe permite renoar a visão qe tems dess obr ao estbeecer m encadeaeto lógico qe corresponde rgorosmente os vços pod zdos peo aproundaento d experiênci naltca resmo o período no q Fred se deço sobe o tema d tasa, qe denominei de ciclo da ntsa (9061 scede o cico do nconscente" 10005) e antecede o qe propoho cmar aqi de cclo da écnc 11215 Assim mesmo empo em qe é edetemente m efeto direto ds poderosas csas concets do cclo do ncoscente, ciclo d ntas as condensa em proposçes teórcas ccs em especial oposição etre prncpo de paer e prncpio de realdade Neste ercer olme A prátca analta, o letor erá por qe considero os desevointos do cco da nsa como aqeles qe permtra a red
Introduçã
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nalene colocar no pape ua inucioa e ponderada reeão obre a cnica anatica inda que aja na obra de Freud o egento que denoino cico da nica podeo coniderar todo o conjunto de ua obra coo endo ua reexão ore a práica da pcanálie e ua ra de operar Não há ua página equer e que a quetõe pota pela práica anaíica não urja direa ou indiretaente Ma para pode edgir eu foo Aigo obre cnica Freud preciou de u ongo tepo de eperiência clnca duane o qua ea borou co precião e pô à prov ua concepção do aparelho píquico de e entender que não eria povel acinar qualquer ra de taaento a não e endoe previaente dendo qual a etrutura que acreditao poder anear. Nee volue então abordo detidaente não ó o "ciclo da écnica coo tab algun oento eenciai da obra de Freud e que a queão da prática analtca e eu todo eão no prieiro plano de ua preocupaçõe Veeá que a pcanálie por eu aparao teóico e po eu todo clnico não pode er incluída no rol da picoteapia que opera toda e aior ou enor grau arav da ugetão endo oiunda da ãeodeo de oda a picoeapia a ipnoe da ual juaene reud e devencilhou para poder criar o odo analítco Para a picanálie o ujeito já eá ipnotizado pelo deejo do Outro e eu objetvo deipnotizálo o que Lacan caou de depertar picanálie opera de odo ponual e e rta à generaizaçõe prpria ao aber picoógico qu erve para adorecer o ujeio ainda ai e fzêlo cainar onabúlic na rede da aliança conteporânea entre ciência e capitalio Io não iplica de odo algu que a picanále não produza eito terapêuico a ecaze do que qualquer outra ra de picoerapia Pelo to de operare pela ugetão que lida co a reiência (eeito do ecalque) de odo articial a pcoerapia não obtê u eeito erapêutico prondo ne duradouro a odcações que ela produze ão paagera e uia veze rerça de tal odo o ecanio de deea que conegue apena acentuar cono Quando reud recoenda a picanalita equecer o ojetivo eapêutico que ele qualica ironcaene d furo sanandi, ele não eá dizendo que a pi canálie não o inclui e ua pereciva, a im que ter o objetivo teraputco na ira do tratamento obcurece a viada do analia e caliza o proceo de elaboração num ecopo deaiado reduzido da contelação imbólica do ujeito E ua perdee o eencial: o o de que á ua oredeteri nação inconciente reponável po ua etrutura píquica únca e ingula de cada analiando E o aceo a ea erutura ibólica inconciene rca
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Fundmetos da pcanálise - vol.3
e cmplexa e a psicanáse preende dar a set Uma analgia simples permite ennde que está em g aq Qand tems dante de nós ma grande nra e estams mit próxms a ela nã vems senã aqele pedaç da tela qe ss c ermte Mas se caminarms as pcs para trás até chegarms ma dstânca qe permita ver a tea pr nteir, pderems star aqele pequn pedaç n cnjnt da bra e assm dar a ee ma signcaç qe ele amas terá isadamene Assm a pscanáse é bem mas ambicisa d qe as psicterapias qe i sam crar sntmas ela preende bte ma transraçã da psiç sbjetiva cngente cm a máxma ediana Wo Es ar sol Ich wedn, qe implica tnar E mais maleáel às exigncas d Iss análise prpcia cndições para lidar cm s cn ts sem qe gar d sjet seja anlad pel sintma mas a cra s sintmas em pr acréscim; ela é eet da tare analtica e n m m em s mesma Percrr neste lvr s pns cardeas da prática analítca explrand s na mar sintnia pssvel cm as lgranas da experênca nestig as qestões clncas através d dálg qe ment cntinamente entre a bra de Fred e ensin de Lacan para apresentar a mna visã pessal da prá tca cnstrda a lng de m perrs qe se nci na mna rmaç mécpsátrca A ênse cnsst em dar vda as pnts rtes qe a cnsttem: entre trs dspsiiv analítc qe ssentad pel desej d analsta regid por ma nca regra dá acess a ncnsciente a ransrência em sa pa ce de mtr d tratament e resstência a dstinçã entre eu e set enre imagnári e smbólc qe nrtea a escta d analista a diaétca entre angústa e dese a naldade da análse em sa reaçã cm pulsna O percurs e escrta de A prática aaítica cn cm a clabraçã de mi ts pscanaltas qe acmpanaram sa realzaç Cm gst de sblnar prcess d cnstrçã eórca em psicanálse jamas se dá de md islad Desde a sngela Sciedade sicógica das Qarasferas em qe red se renia cm ses discpls incas aé s semináris de acan ns qas ma enme platea articip pass a pass de rês écadas de elabrações a pscanálse smpre ganh mit cm a trca renvada entre ses peradres. É mpressante er Fred nas renões das qartasiras cnstrnd se pensament sempe em cnnt cm ses alns nterrgand e em sma se abrind para a paavra e as descberas d tr 5
Introdução
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ssa troca entre analistas dee ser eta de modo sstemático contínuo em que um saber se constrói à medda que certas questões são simbozadas por eles Por sso a mporncia das escoas de pscanáise e de seu trabalho cot dano de rmação permanente os analstas Cartés semnáros grupos de estudo e também simpósos congressos jornadas são todos ativdades que rnecem ocasião para esse trabaho de constr ução conjunta. Produzndo uma inversão no sintagma ediano do trabaho de transrênca acan nomeou o víncuo que une os analisas n�ssas nstâncias de transerência de trabaho A transrência de trabalho orbta em torno do trabaho obtido como uto do deseo de saber desejo no qual Lacan condensa o desejo do pscanalista A natureza dessa podução eórca é bastante partcular ea requer dos analistas ua abertura sem a qal a teora se esterilza recoberta pelo mano dos dogmas tão adequados para fzer das escolas de pscanálse verdaderas igrejas Tve a oportunidade e a orte de reazar bons encontros com colegas que sustentam uma posição de lberdade compatível com o núceo candente da livre assocação qe rege tods as operações cíncas Agradeço meus qerdos pareros das diversas Seções e Núceos do Corpo Freudiano scoa de Psicanáise no Brasi e na França por parilharem comgo seu entusiasmo e dedicação à ética pscanalítica; os caros colegas do Círculo Pscanaítco de Minas Geras pelo renado dálogo que sempre me proporco naram a Rede Amercana de Psicanálse e a Convergênca Momento Laca nano para a Pscanálse Freudana que têm constituído lugares especiais para exceentes trocas com colegas de derentes regiões do Brasi e de outros países A rma nal do texto contu com diversas sugestões de larice ahar Meu agradecimento a ela assi como à querida amiga Ana ristina Zahar essa etora especial que estimua com entusiasmo meus projetos Meu agrade cimento atuoso a Cláudo Pccoi, sempre atento para consegir as melhores condições para o dcil proceso de cração Com sua palavra e seu rso saluares Elane Maria Soares Gomes ocupa um lugar decsvo no modo como concebo a prátca analtica Dedico este liv ro a meus analsandos por consentirem no saber analítco de que há um sujeto ue dz mais do que sabe As duas epígras que escolh para emoldurar essa obra se coplementam: ambas se encontram no núcleo da transrênca que sustenta a eperiência analítca e a paxão pela psicanálse
PART E 1
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P O D E R A PA L AV R A
1. 0 MÉTODO PSCANALÍICO
Peocpo- com o fto iolado e epero qu le jor, po s mso o univel. SIGMUND FRED
N AÍ abordare s rncpas oenos da obra de Freud e que ee consró, passo a passo étodo pscanalítco ratase de u eríodo de as ou enos vnte anos ue se estende de 1890 a 10, durante o qual deontado co o rea da exrênca clínca, Freud aea os eleentos es sencas da rtca pscanalítca ao eso teo e que elabora os conceos de nconscente pulsão ntasa e sntoa Nessa construção o ael dese enhado ela regra a assocaço lvre não odera ser aor, razo ela qual Freud a denonar regra ndaental da pscanlse.
Palavras: i nstrum eo essecia
Incareos co a abordage de u artgo de Freud bastante surpreendente nttulado Trataento síquco (ou enta)" pos até 1966 acredtava-se que ele hava sdo escrto e 105 or sso sepre gurava na edão das Obras completa de Freud no volue VII. Mas e 966 Saul Rosenzweg, da Washng ton Unversty e St Lous, deobru que ele ava so escrto e 18 o que coo vereos, le frnece um arer altaente recursor O ressonante é que esse artgo parece conter todo u rojeto clínco que Freud desenvolver nucosaente ao longo de sa ora Nesse exto de vnte pgnas, Freud percorre co bastante estra alguns canos que epos constturão város asecos portantes da epernca scanala: a transnca (se contudo, noela aida) e sobretudo o o der da alavra no raaento co e enal E 890, Freud tna estagado na Saltre e Pars co Jean-Martn Charco o que se deu durante o n verno de 885-86 e presencara a ra coo este tratava as pacentes hstércas ela hnose; acabara abé de assar alguas seanas e Nancy onde 1
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O oer da palava
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eetou mbroseAuguste Liébeaul e Holye Berheim ue ratavam os acetes com sugestão e hose roda Em ari, a das ests ue Carot ofereca semaaete em sua es teda masão o oevard SaitGermai, Freud arra têlo ouvido o metar ert vez om Pau Brouarde ue a sexualidade era o mais mortate e asos de istera O mesmo suedera com ometários e Freud ouvira de osef reer e de Rudolf Chrobak ue isiuavam muias vees de modo ooso orâa da sexuaidade a gêese dos sitomas hstricos Em seu esao sbre stória do movimeo scaalío Freud meioa ue só deos ôde se dar cota de ue as ometários rtuitos de seus mestres as moraes aram ressoado ee durae muito temo Mas o rório Freud estão de subihar ue ees o za de uma maera ue areia ca, ue não levava a sério o to mesmo om o al se deoavam Dou me cota mito bem de ue uma oisa é exterar uma ideia uma ou duas vezes sob a rma de um aperç assageiro e outra bem diferete é evála a sério omáa ao é da eta e ersisir ela aesar dos deahes otradtóros, aé coquisarhe um lugar etre as verdades" E rossegue, dado vazão a sua osate tedêia a apreeder a lgua uma sabedora maior: É a difereça ee um rte rtuito e um casameto legal om todos os seus deveres e di uldades Éouse le idée de . [esosar as deas de] ão é uma gura de lguagem ouo omum, elo eos em acês Como Laca gostava de oservar ser sério ão é se vesir de ciza e ter ar carraudo, as sim zer série, er seriedad, ou seja, sistir com seu desejo uma detemiada direção, seja ela ual r O to é ue esss médos reoheam a imortia da seuadade, mas ão levvam suas observações ara a sala de aresetações ciecas e só zam oários maiosos os corredoes Numa etrevista dada para um guo de saaistas a reseça de Jacues Laa, Mihel Fouault ressaltou ue o grae escâdalo da abordagem eudiaa da sexuaidade ão i o to de Feud r de sexaidade - osa ue muta gete zia a época mas sm de abordá om uma deterada lógia do iosete -, isto é levála à sala dos debaes ciecos No do Freud ão seão tomar ao é da letra o que ele u dia ouvira Charcot dze é usto da sexualidade ue se trata. O rte da psiaálise é ter desemboado uma oisa iteiramete diferete ue é a lóga do cosiete E a, a sexualdade ão é mas o ue ela era o ico Mas em 1890, emboa aida ão ça ualuer alusão dimesão da sexua ldade sureedeeete Feud á é caaz de armar de rma ctegórica a im orâca d iguagem e oderar que se o traameto suo deota auele que é reaido or meddas ue atuam idisesável e imedatamete sobre a 2
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O métdo pscanaUi
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ente, de prieira iportância entre tai eida é o o da paavra [qe] ão o intrento eencia do trataento enta re enciona o poder ágico da paavra e a ra qe evoca avant la etre o céebre artigo de Clae LéviStra ' ecácia ibóica qe i eencial para a elaboração da categoria o ibólico por Lcan. Ma red adianta qe ee poder ágico não ecorre e nen to obco o octo e pode er copreenido atravé da ciência e fra qe e poa entender coo o diúrbio patogico do corpo e da ente pode er einao por era paavra"5 red conata co veeência aqilo qe consiirá ito ai tarde o cerne o eenvovi ento etabeecido por aca a partir de e enaio nção e capo da a e da ngage na icanáie, no qa aa: O intoa e reove por inteio na anáie ingajeira, por r ele eo etrtrao coo a lngage por er a lingage cja a ve er ibertada 6 Na verdade, o qe rpreene nee artigo tão precoce é a a ataiae a crítica qe Fred z ao hipnoita e à técnica da getão ão pria aqea oje irigida à teraia de cnho cognitivocoportaenta, qe nite e tentar crar atravé de coando e contracoando qe apena rerça a etrtra nerótica o jeito Sbinhando qe a edicina oderna jáetabeecera atré da conquita obtida na egnda etade o éco XIX co o abandono da ecola de iooa natral a reação entre corpo e ente otrando o eio o prieir obre a egna, re ainaa qe o contrá rio - a ação da ente obre o cro - ra deiado de ado obreto peo to de a edicina teer abandonr a a bae cientca recéconqitada, tai coo a ecoberta da céa e do icroorganio a o ciente hitério co a copioiae e variedade de intoa7 qe e ince no cao de doente qe apreenta diúrbio nciona o itea nervoo obrigara o édico a e ete na reação úa entre corpo e ente Voltado enão para o eto a hiteria co a qal e deparara e Pari, re chega a concebe a tne onteira entre intoa hitéco e pico oático; para ee tratae a de a via e ão dpa há a ação iga da ente obre o corpo e não aena o corpo obre a ente, o qe poe er eepicao atravé do nôeno da expreão da eoçõe8 Aé io o etado aetivo triteza preocpação, aegria poi coprovaamente a ação obre a reitência ica da peoa por eepo e a capacidade de reitir a oétia ineccioa9 U choqe vioento e contentaento o degraça, poe chegar até eo a terinar co a vida Entre n, teo o trágico regiro o eritor João Giarãe Roa, qe teia a frte eoção ao er epoado co iora na Acaeia Braieira de Letra, para 4
O poder da palavra
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a qal i eeito po naniade le aio essa cemônia po qato anos mas more de aaqe caaco tês dias aps ela ter se reaiao m se iscso e posse ele cego a ie, n tom e espeia qe só epois se revelaia proétco A gente more é paa provar qe vive." Povavelmente paa Rosa a oa magstal emonstra qe ele atribía mporância crcial à igage se nomeao imortal s ia atair a oe O tor a sgestão cja gane a mental poe reveter a fvor a cra do cete é esacao po reud nas chamaas cas milagrosas Mas e opea também por exemplo qano algém bsca tratameno co m éico a moa E e ambos os casos a ação a inlênca o grpo é poe minene N veae, esse o pessoal, ligao à personaliae o méico" (qe esde sabemos hoje na tanseência qe o paciente esenvolve com etenao édico e ão com oro) é qe rnece sgestão too o se alcance, e paavas se poe: v ; v . v v 10
ssi, em 1890, ao emonsa ma patcla apeensão a relaão nima ete os nmenos tansrencais e o poer a palavra Fre já está estabe lecedo as ases o méoo pscanaltico Mas nã se poe esqecer qe Fe está nesse momento envolvio com a hpose a qal ele qalica e esranho e imprevsíve métoo 1 m 89 ele esá o entro e sas pesqsas sobre a hipnose qe se eseroaam en re 1888 e 92 acabara de ai paa o alemão em 88 o livo Suggestion, e Hippolye Benheim qe conecea em anc e e resenhar em 889 o ivo Hipnotsm, e Agste Foel O interesse e Fe pela hipnose nesse peíoo - nee ssciado ags anos antes e se eságio com Charcot em Paris, qe za eperiências e tataento as histérias por meio ela e sempenho m papel essencal o se pecso e ciação a psicanálse e na sua concepão do ncosciene Ao etonar e Pais, sua visão clnica havia soo m eviavoa acal iseia se onaa seu co de inteesse a pati o econo co m gane mese
O métd psicnalío
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Ch arcot e a sobe ani a da c lí ca
Não po cso qu Jen-Mti i o nome q Fd escol p um de ss los ele qe smpe escoli os noes com o intuito de omenagea lgém A impotânci d estd de rd m Paris dun qto meses, nte primia qinzn de oubro d 885 e vrero d 886, nos qas le equento o ser viço nuoógico d nMartin Crcot n Slpêtire não poderi ser mior. Ccot cri l, pati d� 1870 m seviço espcial resevdo m nú mro em gnde d mulres e soim d convulsõs; lgms dels em epilptics e otras istrias avim pnddo imit s criss epilptics" Carcot se ddicou ntão estabece citios pr distingi s convlsõs decidi estudr isti cm o msmo mtodo q apicv s acçõs neurológicas ognics, com se discpulo Pul Rice rnecu m des crição d crs istric complea e tpic a grnde isteia) oi em 1878 qu stndeu sus pesqisas p hipnose e su comuncção em everio de 882 na Academi d Ciêncis levo ess nstituiço reconcer a ipnose, que sob o nome d mgntismo, condnd po l muits vzes nts desd qu rnz Msm i considedo m ctão Assim Freud vist o sviço d Crcot qndo este esva em len psquisa d isteri e d ipnos Como sinetizo O Andrsson, m dos nddoes d istoiog e dita d psicnális ns bordagens iniciis que ez do cmpo psicoptológico rd i exposto a das postrs cintcs difrents d Teodor Meynet pr quem s explicções dos dstúrbios psqicos m d ntz ntomo siológic (mtodo sioógico xpictivo) d Crcot qu sustentva que obsvação clnic devei se mnter independente em elço à medicin teóic, isto , ntomi e à iologi A ênse n indpendência da dsciço clnic pode se pecebid nos scitos de Cacot possíve not o qanto e mrcou dsd cdo s ps quisas do jovem ud qu tin o ábito d cita com pzer o se dito ' teoia está mito bm, mas isso no impede qu os tos existm Oio mses aps se etorno do estágio em Pris, red scve de modo mito signic tivo num ct s migo Crl Koler: 12
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Voê em razão ao upo que Pr ignfca para i novo níco na exisência Lá e econtei esre Charcot, al coo eu epe o ava rereentado pa apend a e incene na eida e e ou capa dsso, e trouxe coio a boa uantidae d coneceto otvo Fu aeas baane tolo po ter io ineiro só para cnco ee. 16
O oder d palava
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Esse ego oberi d lnic constiuirá dorvnte grnde rç do métod eudino Ele drá muito tempo depois reocupo-me com o to sold e epero ue dele jorre, por si mesmo, o universl. 17 inte d clnic d histe qe lhe i pesend por Chrcot Freud prece ter se entido de lgum modo desgndo pr prosseguir um cminho berto pelo mesre prisiense do q ele cot ter ouvdo um di: descrevo s rms clncs e ntômics ds ptoogis, ms e relção os mecnismos psico lógicos gurdo que lgum outo o ç1 8 Não to, no Reltório sobre meus esudos em Prs e Beim Freud z questão de ssinlr hrcot costumv dizer que lndo de modo gerl o trblho d ntomi estv encerrdo e teori ds doençs orgânics do sistem nervoso podi ser dd com complet qilo que segur precisv ser borddo erm s neuroses 9 O próprio Freud slent que dedicou nesse reltório um espço consdeável p os nômenos d hseri e do hpnotsmo porque teve de bordr qulo e e totlee novo e consituu o objeto de estudos prticulrs de Chrcot 20 Estdos epreendidos por ldys Swin sobre o mplo perurso de Chrcot n clínic d histeri desde o primeiro r tigo sobre o te ubicdo em 1865 té derrdeir ul que proeriu em 93, gums sens ntes de su morte qul t dos sonhos e do poder ds representões soe o corpo evelrm que sus etps e seus estrtos nos recordm bho de desstmento e de cúmulo de mteril necessáro p cheg à evidênci do que chmos de 'psiquiso e que identicmos pel especicdde de sus pertrções2 Depois de ter bndondo hipnose Freud inugur vi pr um our cnic não mis quel de hrcot, de ver clinicmente ms de ouvir E como isou eter G, o dito chrcotino La héo íe c'et bon, mai ça nempêhe pas dexiser" (A teor está muto bem, ms isso não impede que os tos exstm") imprimiue coo erro rdente n mente de Freud e i princil lição que Chrct tinh rnsmr obedênci submiss do cientist os tos não é des, ms nte e servidor d teori 2 Esse dio pode ser consderdo o móbil pondo que mpede Freud de hesitr em produzr sus grndes reruções teórics: dos mplos dulismos pulsionis; dus tópi cs, intepolds pel onsução d teori do nrcisismo. Mis ind, num espéce de rdicizção especulr d rmul de Chrcot no nl d vid Freud chegrá proximr o processo de teorizção d produção de ntsis: Sem especução e teorzção mepscológics quse disse ntasir não dremos otro psso à ete" Não à to é fntsi o conceto que irá per ore ob de Freud do incio o m. 23
O método pscanalico
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O e nigm a da sugstão
Chama atenção o sínio exerido sobre Fred pela apreensão embionára do nômeno da transrênia vismbrado aqi aravés da sgesão Ee é o elemento qe mais se destaa nas sas observaões sobre a teoria e a prátia da ipnose Ele sbina qe o indíio mais signiante da ipnose e o mais impotante do noss ponto de visa está na atitde do paiente ipnótio em eaão ao ipntiador E aresenta: Embora o paiente se omporte em relaão ao resto do mndo externo omo se esivesse dor mindo, sto é, omo se todos os ses sentidos dele estivessem desviados ele está desperto em sa elação o a pessoa qe o hipnotizo; ove e vê apenas a ela a ela entende e responde o tiar a hipnose - qe se vae da s gesão Fred paree igalmente salienar qe esse tratamento reqer ma preparaão qe resde em última análise em estabelee ma oa relação de transrênia iniial om o aiente onqista sa onança deixar qe sa desonança e se senso crítio se netralie E omo ele arma, os asos em qe o médio o o hipnotador possem ma grande reptação dispensam essa peparação Fred ressaa ainda a doiidade do paiene em reaão ao pnotizado, qe o tona obediente e rédl assim omo a extraordinára inênia qe a mente obtém nesse estado sobre o orpo ideia qe o hipnotiador de ao paiente om sas paavras prodi nele preisamente o omportameno so mental orrespondene ao ontdo da deia s palavras ganam ma ve mais se poder mágio" A redlidade do hipnotizado é surpreendentemente omparada por ele à atitde da ança em relaão a ses pais adorados e ao estado amoroso Uma ombinação de ato exlsivo e obedinia rédla é, em gea, ma das araterístis do amor Esse mesmo ipo de observaão qe sita a relação (transerenial) entre médio e paiente omo a base da ip nose é onipresente nas prodçes de Fred dessa époa. Em se artigo sobre Hipnose de 891, por exemplo, ele assinala qe anes de iniiar o tratamento por ipnose é neessário onqisar a onana do paente Ê ainda mais relevante ver mo Fred, ao indagar de modo inisivo o que é realmente a sgestão qestina preisamene o ponto nevrálgio da práa da hipnose Foram Liébealt e ses disíplos Bernheim Henri Beanis Jles égeois qe rmlaram a teria da sgesão para explar a pnose sem reorrer a algm pretenso ftor somáio omo o haviam eito anteriormente Mesmer (magnetismo animal) e Charot (relexos medlares). Fred ritia Beneim qe esreve m livro dediado ao tema da sugestão, por não se 24
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dete ness questão essenca (o que é a sugesão e se conentar em indicar o mpoa pape que ea desempena na vida cotidana buscando esponder ee própo a essa questão, Feud postua com sm pcidade e precisão cúrgica que o que distingue a sugesto de ouros tpos de nuência síquica, como dar uma ordem uma inmação ou orienação, é o fto de que a sugestão coesponde à ocorrência de uma ideia que é despertada numa pessa por outa e que passa a ser considerada como dea própria.3 Aém disso seu uesionamento sobre o que é a sugestão va incid precisamene na ideia de que a sugestão não pode ser considerada apenas um nômeno psquico patoógco Para Feud como para Bernheim , é impossve negar a equência e a ciidade com que o nmeno da sugestão se produz nas eações humanas, e atase apenas de se poder discernir os métodos normais de inuência psquica enre as pessoas e a sugestão2 Muios anos depois, Freud votaria ao nmeno da sugesão ao estudar a psicoogia as massas paa conssa que considera a sugestionabiidade um enmeno rreduve e pmiivo, um to ndamenta na vida do homem3 Em especa ee reamaria o mistéo gado a ea 'gora que mais uma ve aodo o enigma da sugestão depois que me mantive astado dee por ceca de trnta anos, descubro que não houve mudança na situação , para concuir: Não houve expcação da natureza da sugestão, ou seja das condições sob as quais a inuênca sem ndaento ógico e adequado se reaia 4 Co sua concepção do inconsciente esruturado como inguagem, Lacan permtirá ue a questão coocada po Freud sobre o que é a sugestão seja res pondida peo menos parciamente, de modo satisftório É a parr do discurso do Ouro parenta inconscientenguagem que o sueito se constui é dee que recebe aé seu nome "próprio e tudo o que possibta sua existência no mundo uano. A aenação é própria do sujeio,3 5 di Lacan erindose à aienação naredve pela qua o sujeio passa ao enrar no mundo smbó co paa o sujeto se constitui como fante, não há como não se aenar nos signicants do Ouo Assim a teoa acaniana pemte escarecer através da ógica do signcante, que o signicante coanda; o signicante é, de saída, impeativo 6 e ue, com o sujeito é estruuramente dividido pea inguagem que o re presena mas nãoodo , ee ende a se sumete à ça, ao império dos S signicantesmestres) Ese é no ndo o princípio ue rege a sugestão: a busca enéica de todo sujeito de apagar sua divsão atavés e um signcante que se sobrponha a ea S / Dito de outro odo, a posição estrutu ramene 1
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histéra didda, do sujeo o oloa naedavemente em busa do mestre que lhe permta olmatar sua dsão guns exemplos marantes ermtem que se entenda omo a sugestão pode atingi uma dimensão nespeada e até mortera Setas omo a do empo do oo omandada po Jm ones que em 1978 leou mais de noeentas pes soas ente adultos e rianças ao suído oeto, mostram omo a abetura do sujeto ndamentalmente hstério em sua estutura à sugestão pode adquiir uma poporção naretáel Nesse ao um disurso paanoo om um delíro sstematzado onsistente onsegue moblzar a adesão de és que ião segu-lo se exeer nenhm disernimento Tudo se passa pela ça de indução que um delante onsegue obter juno a sujetos que, aglzados por uma exessia sugestonabildade, podem ser indudos a partilhar o delío O aso das irmãs Papn que ausou omoção na rança em 1932, i gual mente evelador da ação do delírio de uma paanoia sobre sua rmã mas noa ulmnando na haina que ambas perpetraram assassinando de rma bárbara sua patroa e a ha del A históra trága das rmãs Léa e Christine Papn, retraada no lme Ente elas, ez um grande estardahaço e nial mente onsideada rme de ódio susitado pela deença de lasses até que a vo de aan se ergueu para die que se trataa de um rme tipiamente paranoio motivado por uma atvdade delrante Desevendo uma stuação xtema, na qual um sujeto paranoio onsegue enole pessoas em tono de onstuções absolutamente delranes, o me O mere de aul omas Anderson mosta omo a sugestionabildade for estutual neente a todo sujeto, ode assumi proporções alarmantes Ao témno da Segunda Guera Mundal o marinheio Freddie Quell tenta e onstrur sua vda. aumatzado pelas experênas em ombate ele soe de rses de angústia e iolêna e não onsegue ontrolar seus mpulsos sexuas Um da por aaso ele onhee Lanaste Dodd, gura asmátca e lder de ma organzação elgiosa onheda omo A ausa Retente no no, ele se enolve ada vez mas om esse homem e om suas deias, enradas na noção de das passadas, ura esprual e ontoe de si mesmo. redde tornase ada ez mas dependente dese estlo de da e das ideas de seu meste, a ponto de não onseguir mais e dssoa do gupo É impatante e oo ele se submete a tpos de expeiêna nteramente despropostados tudo pela neessidade de se ua dante do poder envolente de Dodd que o manpula omo a uma marionete O personagem do meste Lanaste Dodd, paree ter sdo nsprado na da de on Hubbad ndado da polêma seta norteameiana deno
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mnada Centooga baseada na são delante de pecetos elgosos com ndamentos pseudoentos. Coo mostou o pscanalsta Tey Lamote a Cenooga não dee se consdeada meamene uma empesa dgda po um escoque que sa eta lcos de ncautos; ela é antes de tudo o poduto de um sstma delane const udo po Hubbad cuja subjetdade pscótca deou pondas macas na oganação e na doutna Mas espantoso anda é o to de que seu delo danétco (nome deado de sua teoa que ob ee mao epecussão) nspouse nos Esudos sobe a histera, de Beue e Feud numa leua del ante que peseou justamente apenas a concepção catátca d B eue esstente ao nconscente Nesse sentdo esuda a da de Fanz Anton Mesme pode se nst uto poque eva como esse médco do século XVI anteu a dmensão da tans ênca nos taamentos nos quas a sugestão ea o móbl pncpal de cuas consdeadas magosas Vendoo como um pecuso da psquata dnâmca Hen Elenege assnala com agudeza o caáter desbaado desse médco, lebando que ee á a compaado a Cstóvão Colombo: 'mbos desco am um mndo noo, ambos pesstam no eo até o m da da quano à na tueza eat de sua descobeta abos oeam decepconados amagamene Ou to ta qe possuem em comum é a gnoânca elaa que emos quanto aos dealhs de suas das Ente 73 e 1774 aos quaenta anos de dade Mesme cuou ma jove gavemente doente utando mãs que colocados em se coo de ceo modo zeam-na sent estanhas coentes como um udo stoso ue aaessaam seu copo de cma a baio39 le deduu da sua eoa do agnesmo anmal concebdo como um udo acumulado no copo do ppo pacente que poda se efçado e edeconado pelos ímãs Da e dane sucedeuse uma sée de cuas ncluse g upas ataés da utlzao de uma baca dágua e expeêncas de poduz sntomas em pessoas saas que le deam ceebdade e ftuna Da sacada de seu paláco na Place Vendôme em Pas Mesme chegou a ealza tatamentos magnétcos paa mutdões que se acooelaam uscando cua paa suas doenças Co su ma cada vez s lasada fmouse uma comssão no tuto de compova ou não a estênca de um noo ludo sco O esutado f que os membos da comssão concuam que não se possuía qualque poa da es ênca sca de um ludo magnétco O neessante é que els não negaam a possibade de eos eapêucos mas atbuíamnos magnação"40 O lme D Mesme ofetceo de Roge Spottswoode etata a da desse médco que depos de te cado co e céee po suas pátas consdeado chaatão e pesegudo tendo modo no ostacsmo na Áusta onde se egou 37
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D sugestão à trsferên ci a
etornemos ao texto de 1890, sobre o qual é preciso assinala qe nele Freud oca supeendenemente de ma dreta e anca na questão da transeênca e do amor t ranseencial e ainda insna seu caráter nfntil ntmamente lgado ao drama edipano e ressala o poder que o médco deém na prátca da hpnose e a dependência que esta pode ocasonar O método vsa sugerr que o pacene não esá doente e q� após acordar não sentrá os snomas"41 A hipnose parte do prncípo de qe o sintoma neurótco pode ser crado pela pa avra do médco Vêse o quan a esada de Freud em Pars com Charcot com sua eapêutca hipnótica das pacientes hstércas, deixou marcas ndeléves e colocoo na estrada que o evaa depois até a pscanáse: a transrênca Esta por sua vez o pora em contato com o nconsciente, pos como ama Lacan a transrênca é a atalização da ealdade do nconscente2 como entize no volme 2 desta obra A lnica da fantasia, em geral não se tem um acesso deto ao nconscene mas ndeo por meo dos nômenos anserencas3 reud nalza seu artgo sobre o Tratamento mental" menconando qe a experênca hpnótica dá níco a ma compeensão nterna mas proda dos pocessos da vida mental deixando claro que sa descobera do ncons ciente passou por esse camnho da práca da hipnose e da sgesão ondo pecso qe ele abandonasse essa prática para pode const ruir aos poucos sa visão teórca que conceba o nconscente como a base do apareho psíquco lisabeth Rodnesco chaa atenção para o to de qe, a cada vez que ocorre ma crse no movmeno psicanaíico há uma espécie de retorno da hpnose, como se aqulo que pscanálse dexou para trás em sua própra consttução tendesse a retornar a cada momento em que ela é atingda por alguma rma de ameaça o d dissolução Podese acrescenar, nesse sentdo, que a pnose é ma rma poerosa de resstênca à anáse5 alvez ea cons a a expressão máxma de resstênca e por isso mesmo, a cada vez que a psicanálse atravessa alguma epécie de crse, é a hipnose qe se insinua com ses poderes mlagrosos que preconzam vence as resstências do pacente num esalar de dedos A sso odinesco denomino sntoma ipnótco6 De to veremos qe o abandono da hpnose e a concepção e a entronzação da associação lvre como regra ndamental da pscanálise estão nterigados pos aqulo que a hpnose petende suplantar de rma artca a resstência , a pscanálse não abre mão de vencer passo a passo ao ongo do processo do tatamento. A hpnose ar rebaa o sujeito e o lança nm ugar deal em que a resistênca é reduzda a zero, as passada a hpnose, ele retorna ao mesmo
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gar A psicanáise ao contrário pretende evar o sueito a vencer eamente as resisênas ternas que a apomação do recacado cooca pois assim zendo o sjeo conqisa ago qe não perderá amais Fred se dá conta disso mio cedo e po isso abandona a hipnose É com essa constatação que ee encerra o ensaio preursor de 1890 É verdade que a sgestão pode provocar a essaão dos sinomas de uma doença - mas apenas por pouco tempo Ao m desse emo ees reoram e têm de ser repeidos ma ve mas por ipnose e sgestão enovadas" O ue red proporá com a psicanáise será bastante diene o acesso ao inconsciente através da transerência qe e permiirá arma pacete nca se esuece novamente do que experimento nas rmas da transrência; ea tem m poder de convencimeno maior do que aer coisa qe [ee] possa adqirir po otros modos O psicnasta deve cuda de nuca agir por sgestão" amo Ferenci concndo um imporante arigo dedicado a esse ema o qual enmera os rincipais obstácos que impedem qe a erapêtica por hipnose e sgestão seja m procedmeto maravihoso m verdadeiro miagre para contos de das o o de qe nem odas as pessoas podem ser sgestionadas e a duração geralmente cta de sua ação teapêtica Mas o probema da sugestão e a necessidade de mantêa disane da prática anaítica sempre esteve presente para Fred basta ver qe nm de ses útimos ensaios ee ponderou qe 47
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Fred axaivo anto à distinção ndamenta entre transerência e sgesão Não se deve esqece e ma das grandes divergências entre Fred e Ca Gsav Jung se deu em torno da tiiaço maciça da sugestão por parte do sgdo, corme Feud aponta em 94 em Htóra do movimento psicnlfto.
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Lacan rearmará esse posicionamento ediano ao dier que o qe espe cica a psicanáise como pr�tca é o fto de qe o analisa não uiia o pode qe a ansrência e otoga o qe é ito precisamente peas tcnicas psicoerápias qe se vaem da sgestão: O psicanaisa certamene dirige o
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ratamento O primeiro prncíio desse tratamento o qe lhe é soletrado logo de saía, qe ele encontra por toda parte em sa rmação a ponto de car por ele mpregnado é o de qe não eve de modo algm dirgir o paciente53 omo sblinha JacqesAlain Mler nessa mesma direção a ação analítica coloca em jogo a escolha entre o poder o a verdade: Há qe se escoler entre os dois não se poe ter ambos ao mesmo tempo." 5 4 Se o analsta abre mão do exerccio do poder sobre o analisando, é na medida em qe ele exalta o poder da palavra associada à verdade o seja, do signicate inconsciente Não srpreende qe apens m ano depos de escrever o artigo sobre o Tratamento mental no qal poder da palavra no campo das psicoterapias é exaado por Fred, ele enverede pela reexão sobre a orgem dos problemas relacionados às afsias o sea aos distúbios reacionados à perda da lng uagem na obra Sobe a concepçã da afasas: um eudo crítico. Vamos abordar esse livro em segida mas não sem antes ratar da orgem do conceito de sim óico em Lacan; ee é o nome e Lacan de a essa conexão íntima pronda e indissociável entre inconsciee e lingagem >
A efcácia sm bólica
Sabese como Lacan ressalto o qe devia a Clade év iStrass E m se maravilhoo ensaio ecáca smbólica pblicado em 149, ao abordar as implicações gerais" em joo nm rtal de encantameno ndígena cjo objetivo era obter a cra xamaística das partrentes em soimento na tribo dos ndios cna do Panamá, LéviStrass igala e compara a mportância do simbólico para o xamaniso e para a pscanálise O xamã é convocado pela parteira nas raras sitaçes em qe m parto se revela particarmente dicil O pato icil se explca porqe M, poência responsáve pela r mação o to, r r purba . , pb r r r rz z z rr 5
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Os abuss e Muu são combatios mas não ela própria inispensáe à procriação e as relações entre Muu e o aã voltam a ser amistosas no o rtual éiSruss saienta que o rtua parece ser banal assi resuio: O oete oe poque peu seu duplo epriua, ou as exataete u e ses upos pauaes uo conjuno otu sua frça vial; o xaã asitio po seus espíos poeoe empeee uma agem ao muno sobenatua paa araa o plo o eprito ago que o apuou e etiino-o ao seu popeáio assega a ua. 56
Contuo o nteresse que Lé-Strauss ê nesse canto é o fto e que Mu Igaa, isto é o caminho e Muu e a moraa e Muu, não são para o pensa mento níena, u itineráro e uma moraa íticos, mas representam ite ramente a agina e o útero a muher grávia" A cura se inica repertorano mnucosaente acontecentos que a pre ceera e inha no sento e passar a realiae ais banal ao ito o unerso sico ao universo sológco o muno eterior ao corpo interior" A narrativa reconsttui uma epeiência real cujos protagonistas são substitu os peo i nu nero opcao que cria uma eraeira anatomia ítica que correspone enos à esruura real os órgãos genitais que a ua espécie e geograa aetia" Não á coo não comparar tal escrição com as rmulaçes euianas sobre o corpo na histeria reconstruío a partir e ua organiação nconsciente que espreza a anatomia corporal. O uno uterino está pooao e onstros ntástcos e aniais erozes no izer e év-Strauss u veraeiro inrno à Hieronyus Bosch e são eles que aumentam os males a uher no parto e representa as ores personcaas O cano, para o qual ouros animais são convocaos a e luar paee ter por naliae prnia escreas à oente e noeáas de lhas apresenar sob ua a que puesse ser apreenia pelo pensamento consciente ou nconsiente A conlusão que éiStrauss retra essa cura realizaa exclusivamente peo rtua cano é que ea consiste e tornar pensáve ua situação aa inicialmente em eros atios e aceeis para o espírito as ores que o corpo se recsa a toerar6 1 O aã rentegra essas ores incoerentes e arbi trárias a paturene que constitue u eleeno estranho a seu sistema, no conjunto e u sistea coerente que unamenta a concepção inígena o Unerso pvoao e esprtos mazeos e protetores onstros sobrenatu 57
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rs e nimis ágicos A doene pss cetr o soeno e endo co peendido não se esgn pens sr ermos psicncos, podeos die qe o xã "epres smbólco à pr rene de l odo qe o re dendo por cn como "o qe é esrimente impensáve enconre g epesenção qe o orne toleáve U experinc re de dr é conornd peo cno do xã cjs pvrs reconsuem istórs ncestris qe fe pe do mndo smbóco d rbo e d prturene Au!ndo os conceos sssrnos de sgncne e signicdo, éviStrss lê nese r de c xnstc dsnção precrsor entre rel e sibólico o no que 62
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o amã nece a sua oene ma lnguagem na a se poem eprm mea amene esaos não fmuaos, e ouo modo nfmáves E é passem a essa epressão vebal (qe pmte ao mesmo empo vve sob ma ma orenaa e intelgí ma expeêna ea que sem sso sea anáca e evel) qe provoca o esboqeio o pocesso sológco isto a eoganzação um seno voáve a sena cjo esenvovmeno a oente soe. 64
E concu: Nesse sendo cr xnsc se su eio cmino ene noss edicin orgânic e terpêcs pscoógics coo psicnáse Su oginldde prové do de que e pc perrbção orgânc méodo be próximo dess útis Imporne nor qe não é nd rro o psicnlst precisr e deermndos oenos d náse emprestr smbólco o nlsndo áo encontrr pvrs pr rr do ea ino nável O cso Dick expos po Melne Klen e m dos momenos ms ecundos de s obr explo precsente ess necesdde de "ntodz sbóico n sição exre de u enno de qtro nos cjo nvel ger de desenvolviento correspond qunze ou dezoito eses Coo resslt cn em s ler desse cso, elnie Ken en o sbolsmo co o btldde no pequeno Dck qe vv num ndo indencdo páco e sente. Como subinou JcqesAn ler o tero simbóico em Lcn tem como ne essenci ess enso de évSrss qe por s vez ci o ensio d psicnlst suç gerite Seceye signctvente n ttuldo La réalsation symblque ("A rezção sbóc) no q el descreve o trtmento nlco de u esqizoênc specindose n ordgem pscníic dess ptoog e esimd em sus pesqiss por Fred Secheye criou étodo orign ndmendo n "re 65
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ção smbóic pblcou o Dár e uma esquizofrêna, ob qe contém, pimei pe, toobsrvção d pópi pcin Rné sguid d intepretção d ls É dgo de not q Scehye tenh qntdo os cusos odos po Ferdnnd d Ssse n Univsidde d Gneb e ten sido prcment ptir de sus notçõs pssois q Chs Bll Albet Scheh, lunos d Sussue, digm o su Curso de ingutca gel cos desenvovimntos sob o signo lingstico constitiim ssecl pr Lcn esud lção et inconscint linggm e construi s teoi do sgicnt No nl do tigo LéviStss se stnd sob spcicidd do qe chm de ecáci imólic" ssi qe o inconscint é m estutur o meio da qu nção smblic s rei Como slintou Mrkos Z oolos, cm ecáci simbóic nsc um denição sttulist do iconscint,69 o qe LéviStuss em m mi é um vddi toi do incosciene e de sus rmções ndvidis70 S p LéviStruss o sbconscit é o sevtório d cordçõs igns colecionds o longo d cd vid, o nconscient o contráio stá sempe vzio, le é tão estnho às igns nto o stômgo os imntos qu o tvssm Ógão d um ção sec e se lmt impor eis stutis, qe esgotm s i dd lemntos inticldos que povêm de ot pte, pulsões moçes epesentçs, rcodções" Em s tigo loto stádo do spho cj impotânci mentá mdid qu s nsino vnç, o únco texto citdo po Lcn é ecáci simbólic, e o lr do copo despedçdo, el s igulmente à pint d Bosch. 2 ns guns nos dpois, m 1953, Lcn poiá su confeên c sobe O smbólco, o mgnáio e o rl", e poucos mss depois esceveá o ensaio que, segundo le mesmo ing su nsino, Função e cmpo d l e d linugm e psicnáis", no ql m qu o simbólico o im gináo o são rês gisos bem distintos que constitum eivmnt os rgistros ssenciis d rldde hm"73 P qu se vli o impcto dsss mlções sobe Lcn, bst qe se indiq doção it po l d exrssã mito individul intoduzid po LéviStuss no msmo tgo S LévStss roxim os complxos d vrddios mitos indviduis rmndo que é um mio indvidu q o doente constói com jd d ementos tidos d su pssdo74 e pondndo qe os complxos são mitos individis"5 Lc iá poir m 92 um líssim coneênci sob o Homm dos tos nitld mito individul do neuótico" ql ques tão d vde ocp um g cent Qto éviStuss l nceá 71
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seu rtigo de rma retumbate do que todo mito uma procua do empo perdido e que a psicáise é ma m moder da xmstica. É digo de ot que o ritu alisdo por LéviStruss sej catdo isto a úsic desempeha ee s ppel, o que os z dga sobre o pode d úsic se o coparos poder da palavr O documetário Caels também choa, de Bybasur Dv e uig Floi tematiza gualee possibilidade de apzguamet do rel itolerável d do aravés de u potic rrtiv passada o deset_de Gobi o sul d Mogói Ali a músic ve luar cot a totl reeição descadead um fea d cmelo pela do do prto diclimo de um lhote um ro cmeliho brco Apesr d isisete demda do ialziho por imeto ela se eg a ammetálo e lhe recusa s tets cad tetativ que ele z A mli ôade de pstoes já deprou com situações siilres e a solução ecotrad po eles é evi os dois lhos pra uscr um aldeia diste u úsico que toca violio A música se istl coo eemeto teceiro a relção etre ãe e seu bebê com o objetivo de msála e zêla acolher o pedido desesperado . de mor? A mília se eúe paa resecir o itual em que o úsico toc um meloda cotíua e todos comartilha cda oeto té o clmx e que a mãe cede à proxmação do lhote e, qudo ele mma, el chor Após o ritul besucedido, os ebros da li ct jutos o iterior da ted e um pastor diz: "Nd coo ouvir boas e velhs cações A música desepeha o ppel de uma ligugem que restabelece a co muicção ete os iis e dom sua ocidde Será ess uma ção primodial da úsic ligue uivesal qe coo pot Ali Didier Weill possui caractestica sigula de ão requerer rdução pr ser compreedid paa os sees humanos igulmete? A de domar a pulsão de orte através de uma lig uge q ue por ão e setido se poxima o máximo possível do real sem setido e, por isso meso cosegue coversar com ele um po e que s pavrs lha? Baseado autobiogra de esmo oe escrit elo úsico poloês Wldysw Szilma panita de Ro Polaski, apreseta igulete e sua ce l u coot pugete etre a pulsão de more e a música Diae de Wilm Hoseld, ocil zist que o descobe em seu escoderijo tetdo brir u l de pies, o judeu Szpila um destroço humao Desutrido, ito trêmulo com dores o corpo e setido io ele toc a pedido do zista uma músic ao pio A ipocia rrogate do ocil da SS se curva os poucos dite da beez de su execução da Baada e l meor de Chopi Su postur e tera e ele abre ão d superiordde que sua 7
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posção de pé he otorga e sentase paa uir atentamente a rça a emo conane eodia O ocia a embra e deixa Szplman em seu escondeio nã sem ates he pegunar se ee tinha ue cme. A música doa o mnsto umaniza mmentaneamente Ela parece atngir auilo a ue a paara não dá acesso e não seia ão denila co a mais peita das poesias ue pela paara também pretendem abir a máximo o camp das signicações A música lhe transmite uma alteridade ue supea a teneosa agessiiade imaginária mentada pel nazism em eação aos udeus cncia os opsts e intrduz uma rma de simb ização ue talez pr se aprxmar o mais psse o rea sem sentid e erte pntamente inmináe horrr pso em ação pela ria destrutia dos nazsas O a prel ho de li ngugem
m 18 eud publicou se iro Sobre a concepção da afasias: um etudo crítico. Est i uma das primeiras obas a apeciar plenamente a prnda iporância do pbema da afsia ue se trnu o ponto de encntro de um conjunto e discpinas ientcas ese o na o sécu XIX Depis dele Henri Begson Erns Cassirer Rman Jakobson e acues Lacan touxeam aportes damentais paa agregar ao seu estud pelo prsma da medicina as diensões teóicas da losa da inguística e a psiclgia Escrit em 891, esse é o primeir ir o craor da psicanálse e fz parte de sua bra neuroógica cmumente designada com prépsicanatica Mais essenciamente ele dee ser considerado no ineri dessa obra uma erdadeia ponte entre a neuloga e a psicanáise e não é exagero flar a importância da bra de Fred sobr a asa para o desenolimento da psicanálise" Há tod um encaeamento ue é precis depreender na bra de reud da décaa de 80. O lugar no qua se encntra o ensao sobe as asias nesse pe roo da pruçã terica eudiana é bastante signcatio: ee sucee imedia tamente o artigo sobre a hiseria eigido para a Encclopédia Médica Villaet em 1888 o ensao qe acabamos e examinar sobre tratament psíuico escrt e 189 os uais reelam caamente ue reu está se reirecionando para estu da pscgênese da hiseria No primeiro artig, á surpeende ue Freud utilize o tero incnsciente pelo menos três ezesªº N ensaio de 89 prtanto apenas u ano antes e esrever o ir sobre as afsias ims o uant Freud cca em primeirssimo 78
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86 _ "Obvção o um caso grv de hmanestei m um mm l ércó'
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88 10 2 893 895 - � ��� O m Sb 4 Pjt na um "Hs "Um Sb (Enopia s(u a) ç d c po mao oog ds a: Médca Vlre) hó' qi um /H fômes éri: mçã plm 1
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plano nção da paavra no tatmento psicoterápico Evidentemente esse ensaio precursor pode ser lido em dupla com o ds sis: se este desconstró através de uma crític (esse objetivo é destacado o título) pormenorizada a teoria localizacioista quele etiza a dimensão simólica inerete s perur ações metais tanto scs qunto psíqucas Se o tratameto psíuico deota o tratamento elizado por medids que atuam primeira e imediatamente na mente de primei importânca entre tais medidas é o uso de palavras [que] são o instruento essencial do tratamento mental81 Além disso se Freud á demonstra, em 1890, um particular apreensão da relção ítima etre os enômenos trasrenciais e o poder da plavr em 1891 ele frmula idea da exisncia de um aprelo de linguagem" toca n questão dos lapsos de linguagem e se aproima assim de modo surpreendene mente precoce das teses que irá desenvolver mis tarde sobre a relação entre as frmções do inconsciente sitmas sonos tos ls cistes) e a estrutur da linguagem depois minuciosmene abordada por Lcn no seu ensino. Por isso on Forrester tem rão e saientar que a obra de Freud sobre as asias é o sine qua non da origem da tora psicnalítica como podemos distingui agora de outras teorias contemorâneas a neurose uma teoria do poder das plavrs para frmação dos stomas2 O livro das asias consis na crtica radical e o mesmo tempo revolu cionária da doutria de Wernicke-icteim sobre sia a época ceita quse uiersalmente Em 1891 Freud estava preparado par essa empeitada dicil pois coneci bem a dotrin do encéo de Meynert com sua ampla interpretção das conguraçõe antômcas que seriu de base às teses de K Wernicke e udwg ichteim ém disso esva igualmee miliarizado com a doutrina clnica da asi de Crco e pesquisa eperimental sobre o cérebro de unk Ms como o próprio Freud ama no esaio fram as teses do eurologis inglês Jon Hulings ackson que eerceram maior inuncia
O poer da palv
sobre ele aa conesa a teoia ocaliaconisa dos distúrbios de ingagem Se Wenicke desenvolve em ses rabahos a noção de uma psicologia baseada na anaomia (dourna anaomolocaadora da afsia) concebendo ma teoria e pe uma nima reação enre repesenações psíqicas e céllas nervosas Fed n a concepção de m aare e inguagem qe reposa sobe m domínio corical contno É srpeendene qe já nessa pimeia obra red proda uma grande aberra ara as qesões mais essenciais do qe seá constdo poserior ente pe arcaoço eórico psicanaico Os desenvolvimentos em ono da noção de aareho d ingagem sinagma qe anecipa a noção sicanalica de aaeh síqc inrodida por red no capílo VI da Inepreação d e de epresenaçãopalavra ambas ciadas o ee nesse livro são ma impessionante releão avat la ere de emas qe consitirão obeo de invesigação posterio da psicanálse Após se eorno de Pas em 1886 onde eqenou o seviço de Charco na Salpêre no qa como vimos reinava a prmaia da experincia cl nica,3 Fed oscilará enre mios domnios de invesigação a nerologia e a anaoma ceea com eyner a hiseria com Charco a sgesão com Bernheim o método catártico com ree a nerasenia com Wilhelm Fliess qe ele eserava "poder conciiar mas cja heerogeneidade se crisaliaria e cminaia na oposição e em segida no antagonismo ene a anaomia cerebral e a clnica da histera. Em 5 de obro de 1886 mais o meos seis meses após se eorno de Paris Fed le perane a Socieade de Medi cina de Viena m ar igo intitlado "Sobre a hiseria masclina paa a qal propnha ioogias psicoógicas o eo nnca i pblicado omo relata Pete Ga a eposição encono ma adincia variada: m velho cir rgão opôsse à ideia de qe homens pdessem se histéricos ma vez qe a própria palavra g rega hisera signica "úero; oros médicos ram mais receptivos mas "com sa sensibiidade exacerbada Fed decidi inerprear a aide dos colega como pra rejeição obsa De agora em diante penso ele es aria em oosição insitição médica Nessa ocasião eyner desao Fred qe omara conhecimeno com Charcot em Paris da existncia da hiseria masculina a apresenar diane da sociedade m caso de histeria mascina o qe ele ia no dia 26 de novembro segine epondo o raalho iniado Obsevação sobre m caso grave de hemianesesia em m homem histérico O paciente em qestão apresentava ma hemianestesia esqerda mio impor ante cjo caráe hisérico Fred se esmera em de monsrar mnuciosamente 84
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O método psianaUico
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Mas será o livo sobe as asias qe rnecer a Fred não só as condições para desvedar o enigma colocdo por Chaco co sas expeienações de hpnose co pacienes hiséricas coo abém a prieia enaiva eia po ele de ompe com o paradga da nerologia No ndo, ee epresea a escolha esaégica, pois revela ue Fed não esá de fo ieessado na anao ia do cérebo o esmo nas aasias as sim na copreensão do ecanso da paralisa hisérica ão pesne o exo Assim, coo indica Fedinad Scheer uias apoxações ode se eas ao leros o livro das afsias pea óica dos escios poseiores de Fed e paricla seus Estudos sobre a histeria: à assimboia do aásico corresponde a ração sinoáica hisérica; à paasa corresponde os asos os aos flhos e os chises à agnosia (ero, aliás, cnhado por Fred nessa oba e doravane uizado nivesalmene e edicina) coespondem a aluinação, o delírio e a fnasia Coo ua vedadeia pone ene a nerologia e a psicanálise eigida po Fed no cainho de sa desoera, o livro das asias é scedido pelo arigo de 1893 lguas consideações para esdo copaaivo das paralsias ooras orgânicas e hiséricas. Nele menconando ue aprendea co haco e paa explicar a neose hisérica, deveamos nos concenar na pscologia Fred aplicaia a mesa lógica ao esdo das paralisias hiséricas e araia e a histérica se copoa nas paralisias e nas ouras aniesa ções como se a anaoia não xisisse, rmulação pnceps ue inaugua a concepção psicanalica da hiseria Agora, Freud caminhava a passos lagos paa dizer si à exisncia do nconsciene 87
Gegenwil/e: o batimo da pcanálse
Mas e 892, ene o ivro da asias e o esdo coparaivo das paalisias orgnicas e hiséricas Fed já se aproxima da descobera do inconsciene aa vés de a noção basane pecliar qe lançaria luz sobe sa expeiência com a hiseria: a conravonade Foi Ocave Mannoni ue ao aoda as relações enre psicanálise e cincia apono de modo lminoso para o fo de que nu beve ago desse ano inilado Um caso de cra pelo hipnoiso" Fed asseno os aliceces da psicanálise Mannoni assinala e o desenvolvieno da psicanálise já esá e gee nesse exo anigo mas ningé na época poda desconar disso, ne mesmo Fred" É peiso jamais esecer ue eghados no inconsciene omo sempe esaos nnca podemos sabe o 88
O poder da palava
e esamos zendo o mometo mesmo em e o zemos e em e direção esamos chando sódeois e egável e Fred já estava em lea reinveção da clnica da steria ue clmiaria a cração da sicaáise A acete em uesão esava menalmete aralisada or aquilo e seria bem mais arde deomiado "conito qico e cosstria o rao marcate da estrtra erótica a div isão sqica Quando ia dar de mamar ao seu bebê, uma frte imulsão de lhe recsa o seio a imedia de zêlo Não havia ualuer tio de exlica ção na éca ara m stoma dessa ordem e red criou o termo eológico Gegenw qe podemos tradir por cotravotade ara omear esse verdadeiro absrdo Aliás o sbto do artigo traz esse termo em destaqe: "Co algs coetáros sobe a origem dos sitomas hstéricos através da contravoade. Nesse tigo ão recrsor ato aele de 1890 e aalisamos, Freud á a a da atiéca qe se eige se arma como uma 'cotravotade89 e sabemos o ato a oção de ares atitéticos desemehará cada vez mais um ael cetral em sa eoria do iconscente e será omeada or ele de cabeça de Jao Se revssimo artigo de 9 Sobre a sigicação atitética das alavras riitivas or exelo no qual ee comara a caacidade das lguas arcaicas de aresenar termos absoltamee atitticos a mesma alavra desiga sigi cações otamete opostas com a rópria estrutra do cosciete assumirá m lgar peonderate em sa ora90 e costirá ma das rcais bases da eoria eiaa ara Laca desenvolve a lógca do sigicate Ocave Mao cosera a criação do termo Gegenwille o batsmo da sicaálse ois ela mlica a ossibildade de red abrir ma via cieca ara o se advento ao evtar com ela as exlicações suersticiosas (qe a mãe está entada o qe está sedo ida or Deus em coseuêcia de seus ecados o exeo) o magiárias e seudocietícas (ocorre um cro crco os codores erolgicos) E ilustrado como as exlorações do artista sere teciam as do sicaalista Maoi (sicaalista leigo fr mado em losoa e dono de ma mortate edcação literária) lembra qe Badelare á abordaa a esão do coo suico um soeto de 86, chamado avertisseur Tou homme digne de ce nom A dns l oeur un Serpent jaune Inté omme u un ôn, Qu 'i d e veux: ond "Non
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o méd psianUtco
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De to a noção de ideas anitétcas se tornará cada vez as copexa e pre sente e sua obra até constituir noção de pares antitétcos que se espraará por toda ela. E são tais deas antitéticas que vicea no tereno da neurose", que se erge no paciente co ua verdadeia contravontade Freud salen a que essa eergência de a ontravontade é responsáel pela característca deoníaca da hsteria qual sa e os pacentes se ostrare ncapazes de er algo precisaente quand e onde eles as ardeneente desea zêlo; ou de zere ustaente o opsto daquilo que lhes fi solcitado, e de sere obrgados a cobrir de austraos e suspetas tdo o que as valoriza" A noção de conto psquco se aca aqui plenaente delneada: ele se dá entre as frças desejantes e recalcantes que se opõe abas bastante poderosas E 183, o artigo lguns pontos para o estudo copaavo das para sas otoras orgânicas e histéricas d prossegueno, sete anos depos ao escito sobe o caso de hisera asculina Aqu Freud volta a armar qe Charcot o prieiro a nos ensnar que para expicar a neuose his térca deeos concentrarnos na psicologa E conclui seu estudo sobre a paralisa hstérca dando reevo à xação numa associação inconsciente co a lebrança do taua que precsa ser trazida à consciênca através da elnação da carga de ato do traua psquico por eo de ua reação otora adequada ou pela atividade psíquica conscente o que ea chaado de abreação Isso constitui o resuo da toria apresentada na Councação relinar sobre o ecans psíquco dos nôenos hstéricos" escrita a duas ãos e dezebro de 1892 por Freud e Breuer la constiturá ua fnte de dvergênca reversvel ente abos pos se para Beuer o enmeno consttutvo da histeria reside na ocorrênca de estados hpnodes - estados de conscência análogos aos ciados pea hipnose e que conteúdos de cons cênca não entra e ligação assocativa co o resto do psquso Freud por sua ve não concebe o nonsciente litado a detenadas regões e esende seu dono a todo o aparelho psíquico 92
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Talking cure
895 são publicados os Esudos be a hteia, obra na qual Freud apre senta cnco relatos de trataento de pacientes histécas sendo que a prera delas Anna O. f tratada po reer e não por ele Anna O cuja sintoa tologa hstérica era as do que exuberante f que batiou o éodo de trataento utliado por Breuer catarse e abreação - de talking cure (cura
O pode da palavra
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ela a) e de chmney weepig (lmeza de chamé De o tendo es cro couamete com Freu a "omucação relmnar e dscutdo com ee esse cao Breuer já utlza esse hsoral clíco o stagma rocesso de aálse e bseva com agueza que quando receberam exressão verbal os stomas esaaeceram96 lém disso é ele galmete que aarece ela rmera z a aavra coscete no sedo scanaítco roramee dto ou seja como um substatvo 97 Nos uaro casos cíicos apeseados or Freud em seguda ao de Anna O odes consata um cescee teresse de Freud ela recostrução da hsóra das acetes uma ateção edobrada nas sgcações mlcadas em suas las e uma ênse crescete a suseação de m lugar ão só de esca da la a acente como amém de vocação dessa la. Fred ncta as acets à assocação vre e uao esta se nterome ele aos oucos va comreeo que se aa de ão acetar essa err ução coo atural mas e cosderáa arte do qadro euróco que vsa medr o surgmeo dos elemenos recalcados Como veremos a segu é através desse aedzado ementeete cco qe Freud cega a coceber a oção de esstêca ce al a cação do méodo scanalítco e o abadoo da hose, que curoccua a rsstêca sem dssolvêla Pea quadade de aoameos que é ossível zer lgado as mulações ncas de Feu a asecos moaes do ensno de Laca odese ve o uao aca vaorzou os Esdos sobe a hsera. Para aca com efeo essa obra aresena uma loga exosção da descobera da técnca analíca98 e o que consu o ao desses estudos é qe eles a técca scanalítca acha se em rmação. Na éoca do taameto e Fra mmy vo N segudo e loguíssmo sora clíco dos studos sobre a hisea, Freud está evolvdo com o li o e Behem sobre sugesão e, ar mando que aquela éoca eserava mas esutados e medas ddátcas do que o ra hoje coessa que sgestões dátcas lhavam sistematcamente com ela Tal evolvmeto o leva a se mostar em város mometos ora meratvo ora assegurador ora concete E, aa que se cosderasse caaz de ler o rosto dos acentes qe eles ocultavam uma are essecial de suas conssões ele ão dexa de avançar na cosção de seu método e z observações ercucetes sobre a necessae de da aenção à acee sem dexar de ouvr sas hstóras com toos seus ormeoes até a últma alavra. 1 0 Ressalta aa que um o esecal de smbolsmo º está resete or tás de ceros elemetos da la de sua acete e se recrma or ão a ter nerrogado sobre tas ontos 1
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O méodo psianalítco
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ss pecepção eudin i esencil pos idei de um simboismo especil ue equer ser investigdo com o pciente se tonrá um ds bse do método nltico, pr o qul não há smbolsmo univesl nem generizção psico lógic possvel Como veemos o longo deste livo clnic ntic é um clínic d singuridde Além disso o sintgm simbolismo especi pode se proximdo hoe d deniço lcnin do signicnte, que epesent um sujeito - e pens um sujeito - pr outro signicnte Com o tmento de Lucy �• que tinh lucnções olftivs em que senti o cheiro de pudim queimdo e já utiizndo ponulente pv intepe tção, Freud se poxim um pouco mis dquilo que vii ser seu método pois Lucy não e hipnotizáve e su nálise i relizd num estdo que pode, de to, ter dieido muito pouco de um estdo norm0 Feud enun ci condição essenci d stei: um idei deve se intencionmene ecd d consciênci pelo to de hve um incomptibilidde entre o eu e ess idei Como o eu decide epud idei incomptvel ess idei não é niquild ms simplesmente eclcd pr o inconscente1 3 Novs obsevções extremmente interessntes são notds po eud no cso Kthrn. Dndo sepre tenção à l d pciente, ele compr sintomtologi hiséic um escrit pictográc ue só se torn inteligível pós descobert de lgums inscições bilngues 04 Feud enunci tmbém de modo bstnte preciso su teoi do tum que se desenvove em dois tempos um vivênci inntil só se torn trumátic qundo é relembrd poseiomente evocd por um vivênci tul Como sublinhou Po Mieli noção de tum mplic eborção de um conceito pticu de tempo psquico, em que "o tum se onstitui em um escnsão emporl que ocore nachtãglich, sódepois 5 2
º
A desco berta da técni ca
Em 1892 Freud ecebe p tmento Elisbeth von R um jovem histéic de 24 nos que he encmhd po um migo médico, soendo há dois nos de does ns pens e diculdde p ndr Freud irá publicr esse histo clínico nos Etudo sbe a hstera, e ele constitui um de seus csos clnicos mis icos e elucidtivos, sobretudo porque nele podese depreender técnic ntica em seu estdo nscente No cso já pece de modo eo quene visão eudin do inonsciente como um sbe o qul o sujeito não tem cesso sem experiênci d nálise e d regr d ssocição live tvés
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O poder da alava
da qua ea opera qe odela oda a cocepção eudaa da iterpretação como m iterveção recolhida das palavras memas do aalisado O poo mai privilegado dea eposição clica é, de fto a questão da resitêci Peter Gay comenta qe tal caso proporcioou iúmera ideia a Fred 106 técica da asociação livre por eemplo, surge para ele precia ete esse moeto em qe começa a abadoar a hipoe Ele chegou cive tear a hipoe de Eiabeth em sucesso Sempre aeito às metáora arueogicas Freud comparaa ao proceso de escavar uma cidade oterrad. 7 O cao ota, por ado a isistêcia do aaisa para o sjeto etrar na experiêcia da aocação ivre, e a eistêcia é cosiderada reisênc a essa ema asociação A isistêca do aalista e a reistê ca do aaliado rgem coo elemetos correatos que reelam algo que será rmado o mai tarde po Laca em eu semiário sobre eu na teoria na ténia da psicanále: a resitêcia como emietemete do psicaaia Elisabeth camhava co a parte uperior do corpo icliada para a ete e e ueixva de grade dor e caço ao adar e ao car de pé; a dor melho rava as ão paava qado ea decasava Uma dor ideida que Freud qualica de diga dolorosa. reud conclui e tratar de uma dor histérica por do ftore: primeiro pela ideição de toda as descrições do caráter da dor Freud asiala que dores orgâicas susciam uma decrição cheia de detalhe por parte do paciente e este ca e satisfz ustamete por acreditar que a lguagem uciee para decrevêlas Nesses casos, podese dizer com aca qe há um gap tido etre o real do corpo e o simbólico, gap qe a paavra team preecer em êito Mas Freud ota que Elisabeth ão apreetava ta ação as dore e embora aribuse importâcia a elas ua ateção parecia etar em outro lugar Segudo porque curiosaee a epre são de sbeth ao estlo loca ão era como sera de eperar de maletar ua expreão era mas de prazer que de dor Freud chama isso de "zoa hise rgea Tda a poterior cocepção eudiaa do delocameo etá também bjacete ai poi a epresão de prazer etá relacioada aos pesameto ocutos po rá desa dor O rataeto apreseta três diretes fses caso o abordeo pela tca da resistêcia De iio ão hove eplcações a priera fse, esa é a rma ecotrada por Freud para potular que, o iício do tratameto ão há igos qe possam er terpretados pelo discurso médico, mas sim sigicates iconsciees ue aguardam decação O tratameto habitual por choques massages ec ão prodziu grande elhoria em Elisabeth Freud oberva
O méodo pscnalti
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ue el extr pe desses trtmentos Ele popôs, entã ue sse t o t tment psuco e bteve dla rápid cmpreensão e pouc resistênci ºª esse pece se o pimeiro sugiment d temo resistênc n ob de Feud n sentid cnico ue seá expd psterirmente Freud dá incio reto do ttmento psíquco mencionnd s dcud des pr zer nrrtiv d cs e s comp àues encntrds no decorer d pópi ttment 109 Ee rm ue ess i pimeir náise integr de um histeri empeendid r ee nmei seu trtmento de ctártic e bserv ue n incio pensu e pciente estv consciente d cus de su den, ue o ue e gud n cnsciênci er pens um segred e não um crp estrnho; e reumbnte cit Fauso de Gethe Su másc eve um senido ocut" 1
11 º
A posição h istérca
Ms ee própri vi pidmente etic ess cocã pois o recue não é um segred gudd cnscintemente, e pimeir menão ue reud fz d recue é bstnte embeátic, pis pnt pr dimensã do nã uere sber ue será exprd depis pr cn como denião mes d prcess de ecue um nã ueer sbe iv T concepã sugirá nto n cs de isbeth - Com reã esses sentiments el estv n situão pecuir de sbe e mesmo tempo de não sber - como no cso de ucy R (ue emb pr ns Etudos obre a hitera ntes do cs Eisbeth i nisd por reud depois de). Qundo Freud indg ucy Ms se você sbi ue mv seu ptã, p ue nã me disse? espost é Nã sbi ou ntes, nã uei se 1 2 É ess titude neuótic tv de desconhecer, de não uerer sber ue será nomed por Lcn de pixã d ignorânci e eevd nve ds pixões d mr e do ódi. Pis p cn, esss dus pssibiiddes d mo e do ódio não vã sem ess tercei ue se negigenci e ue não e nmei entre s cmponentes primáris d tnsênci ignrânci enunt pixã 3 N cptu sobre psicoerpi d histeri Freud se deém nesse não ueer sbe e f de um r psuic de versão p prte do eu ue ex pus idei ptgênic ds ssocições d pciente e se opõe ue el retne memóri. Ee ponder nesse mment: O nã sber d pciente histéric er de fto, um nã uerer sber - um nã uerer ue podi, em mr u meno medid ser consciente 1 4 1
O poder da plvra
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aan denona essa ção ieente ao eaaento de écnnin nção de esonheieto ativ o eaque te a ve om o não quee sa e que é ua ua ima No semiáio Mais ainda, aa z a abetua om todo u desevovmento sobe a osição do anasando a esse eseito odos os sujeitos tê uma reação om o não quee saber nada disso de que se trata osição o póo aa no semináio é, segundo ee mesmo, a e aalisa o seu não queo sae de nada disso 5 Se é tão ipotante isa essas passagens que dee o eaque omo o não quee sabe, isso se dá na meid e que elas paem da pemissa do inonsiente omo u sabe, que é a a mas deuada ue Laan enontra aa deni-o um sabe inguageo ostituo de signantes No meio voue desta oba, z m apahado extenso sobe essa oção intoduzda o Laan, que dá um aane einenemente nio a sua deção do inonsiente estutuado oo ngagem11 6 Nessa se inial da anáise a aiente é evada a ontar o que ea sabia" e ed maa o poesso do tatameto à ténia de esavação de ua idade sotada nua metáa aueoóga qe ee amais abandonaá, de sebaaçando o ateia síqio patogênio amada po amada 17 eud epeoria a as diulaes da soida história da aiente, qe, nos útos anos se earegaa de ua o pai doete, o qua aabara feendo; da mãe, ue ea uma oeação séia nos ohos e da imã vítima de uma doeça a díaa e onga duaçã Essa primeia se da anáise não osegue odia miniamente o esado da aiente. Suge aqi ua pevalênia o disso da histérica, uma de suas aa tesias as iessionantes destaadas or Laan a histéia que u meste sobe o qual ea ee" 1 8 Há uma nvetiva de Eisabeth para que o este Fed ( ) ouza saber (S2) e, e seguida ua desquaiação desse sae enquao tal os ee saiena om agudea: E quado e diia sso, e olhnd m a xpesã mlcsa de atifaçã pr e etr onfu . . 9 Um deioso exepo dessa arateísta da osição histéa que visa etirar a onsistêia o sae poduo eo meste é rneido po Moustaha Sa an ao ze se otamos a uma riaça om tendênia à neuose obsessiva a históa da egonha que bia a tua amãe a pea, ea omeçaá a ana e seu sntoma se baseaá no raioínio A egonha me bcou ortano eu tenho um bebê na baga Mas, se a dsosão da ciança à histeia ea tabém iá mana poé seu aionio seá outo A egonha me biou, entetanto eu ão tenho um bebê na baiga voê mente!1 2º i
método psanalftico
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I ns stênca do a al isa .
Na sgunda fs da anális há uma vi ada ndamntal opada po Fud m su uga na dição do t atmnto S Frulein R. M [!] R à . 21
Essa vi ada ocor com quência nas anális na mdida m qu sug aqui o dsjo do picanalista atavé d uma d suas mais impotants t a duçõs na pática anaítica: a insistência d qu haja anális O djo do nalita s associa com o dj do anaiando não com a sistênca E s o analista opa atavé d um posição adical d não sab há algo qu l sab zr opa na disjunção nt o sab conscint o sab inconscint o anaita sab qu o sujito sab (inconscintmnt) sm sabr concin tmnt) qu sab Após algun anos d anális bmsucdida m diçõs impotant apontada no início do tatamnto uma analisanda sntous m vz d s dita após fzr um dlicado balanço sob as conquitas d sua anális até ntão pgunto Você acha qu u ainda dvo continua na análi? Esa pgunta soou omo uma autêntica indagação dssa mulh sob o alcanc qu o tatamnto podia a patir dali Tndo aquscido com a posta amativa moa não impativa qu ouviu do u analista - la podia d fto int om al s quis mas continua sia apo unda a anális m aspctos lvants qu tavam s anunciando naqul momnto - o posguimnt qu duou mais alguns anos motou qu a anális havia ralizado apna mtad d ua taf Nss caso o dsjo do analista posiconouo a fv da contnuação, mas não m conhc o pcuso á alizado pl anaianda Fud utiliza a palava nstência" pcisamnt ant d apac a pi mira mnção d lisabth ao jovm peo qual a stava namoada digno d nota é qu é prciamnt ssa v ada opada m sua pópia posição qu sug no discuso d sua pacint a qustão da sxualidad Atntmos
O poder da palva
uano à quesão da nsisência que podeos siuar a iparição lacaniana rea sbóico e iagináio do segine modo: o rea exsise; o siólico insse iagnário consse. Isso signca que o deseo do psicanalisa é emieneene um aado do sbóico e é caro da siboiação por eio da qual anáse opera A insistênca de Feud acaba por ober o surgieno de m no saber 122
A paene surrende-me logo deois anunciao que agora sabia po que as dore sempre se iraavam aquela região especíca a coxa dreia e atingam seu pono mais ooroso al: era nesse ugar e se pa cosumava escansar a perna odas as manãs enquanto ela renova a aara em orno dela pois estava mi nchada Isso eve er acontecdo mas cem vezes e, conuo ea não hava noao a ligaão aé agora 3
A reação enre o sinoa e a paara ca basane eidenciada ambm nessa passagem e qe Freud parece iusrar avan la ettre aquio que Lacan denomino éica do be-dizer a qua se anifesa no discurso psicanaí ico co endência a bemdizer o próprio sinoma iso a raer o sinoa (incr usado no rea do copo) paa o regime da paara iso é, do sibóico) Sas ernas olordas começaram a partcipar da conversação" durane nossas anses O que enho em mene é o segine to marcante m geral a pacene não tnha o quando começávamos a taalhr Se enão ataés de ma per guna o pela pressão sobe a caeça eu lhe despertava uma lembrança uma sensaão e or srgia e ea commene ão agda qe a aciente dava um salto e puha a mão no pono dooroso or assim desperada persistia enquanto a pacene estivesse sob a nuêcia da lembrança; acançava o ponto mas ato quano ea estava o ao de contarme a pare essencial e ecisiva o qe tinha a comncar E com a lima palava esaparecia. Chge a iiar ais dores como bússoa para mina oieação se a moça parava de far mas admiia que ainda senta or saba e el não me havia conao tdo e insisia para que continuasse a sua isóra até ue a dor se esgoasse deseia pela convers Só então é que eu consegia esertar uma nova embrança4
A imorância do sbóico se orna cada e aior para Freud seja no so da énica da essão na esa" em que ee eidencia o uso ineiramene simólic do geso de coocar a ão na esa o obsácuo a ser remoido é a vonad do paciene, e co essa écnica raase de reer esse obsácuo
o m étd psanalíico
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e ze co que "a dei ptogica que i ostensivaente esquecd estej sepe 'à ão e [poss] se aand po assocões ciene cessí eis1 2 5 - sea também qundo Feud fa da "expessão simbóica dos pen sentos de sabeth 1 26 No capítuo sobe pscotepia da hstei Freud expicit a questão d insistênci do anista e indica ss mites. Ess posição de insstnci eque da do pscanista é igument tetizada po Feud nu passgem de A int erpretação dos sonhos que b_d, no ndo o poblem da resistncia do ista: Quando no decore da manã o sonho me veio à abeça i alo e disse "O sonho é absudo! Mas ele se recusava a emoa e me seguu o dia nteio aé ue namente note comec a me epreende Se um de seus pacenes que esivesse interpeando um soho não encontasse nada meho paa dizer do ue afrma ue ee ea um asurdo você o questonaria sobe isso e suspeitaia de ue o sonho inha po rás gua hisória desagrdáve da ua o paciene ea eta conscentar-se Pos tatese da mesma aneira Sua opnião de que o sono é absudo signca apenas ue você em ma essncia intea conta a interpetação dee Não se dexe despista dessa manea Assim dei o à inepeação127
Ms à ente Feud vot tea es questão co u bela gu enaão que se ve a obsevão d ida cotdiana Lemeime de mnha esstncia em procede à inepretaço de uanto a avia adado e de como decaaa que o sonho era puo asudo Meus atamentos psicanalítcos ensinaamme omo se deve intepetar um eúdio dessa natu eza: ele não inha nenhum vao como jugamento mas era simpesmene uma expessão de emoção Quando minha flhinha não ueria uma maçã ue lhe ea orecida afrmava que a maã estava azeda sem havêa provado. uando meus paientes se compotavm como a enina eu saia qe estavam preocu pados com uma epesentaçã ue desejava ecalca O mesmo se aplcava a meu sono Eu não quea interpeá-o poue a intepeação enceava ago ue eu esava cobaendo Quando concuí a ntepeação, entendi contra o e estivea tando8
O poder da palava
. e om eação da resstênc ia
É de esala e a teceia e mais impotante se do tatamento de Elisabeth só ocore deos da viada radical opeada po Fed anto à sa pópia esisêcia: como veeos, ed nomeia a esisência pela pimeia vez pecisament ando ee pópio cessa de esisti Isso ca bastante evidenciado no eao e anscevemos na ntega devido a se eevado poder demonstrativo 129 No urso de oa a anáse se a tcnca de provoca magens e deas endo pessão soe a cabeça da pacene um método vale dier qe seria mratcá sem a pena coopeação e oa vontade desta Po vees realmene se comporta meto corresondeu às mnhas melhores eectaivas e durante ais eríodos surpreendene a prondão com que as deentes cenas relaconadas a um dado ema srgam nma odem rgorosamene croolgica. Era como se ela esvesse a le m alenado o com srações cjas págnas esivessem sendo vrada diane dos seus olos. m outras ocasões areca haver medmenos de cja naurea eu enão não sspeiava. Quando lhe pressonava a cabeça ela susentava e nada e havia ocoo. Repea mnha pessão e lhe da qe esperasse mas anda nada aaeca Nas ocas prmeras vezes em que essa ecactrânca surgiu permtme nteromper o aalo: era um da esvoável enaríamos em otra ocasão
E Fred continua Da obserações conudo levaramme a alear minha atde Noei em prmeo lgar que o méodo flhava somente qando econrava sae alege e se do amas ando ela se sena mal. Em segundo lugar que muias vees ela amava e nada va, as dear assar um longo ntervao durante o qal sua xpessão ensa e pre � cpada, não osane raa o fto de qe esava sob o e de um pocesso mena
Nese poo, Fed omove a reviavolta em sa posão e passa a ocpa ga n deão do ataento e podemos alica como o lgar d deseo do pscanalsa e é possvel sineizar atavés da fmlação o psicanaista sabe e o sjeio sabe sem sabe qe sabe" A pati daí sa condço do taameo soe ua eviravolta mito intensa. le diz então Resovi porano aota a póese de ue o méodo nnca flhava de que em oa ocasão so a essão a mna mão ocoa algma idea a isabeth ou
o méodo psanalítico
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aguma magem mas que ela nem sempe estava peparada paa comncáas a mm e enava spm mais ma vez o qe fa evocado de pensa em dos movos paa esse segredo O ela ccava a deia o que não nha nenhm dieto de e sob o damento de qe ão era mpoante o de ser ma esposa r eevae qesão qe lhe r fmlada; o ela hesitava em apesená-la poque achava muito desagradáve cotála Agi potanto como se estivesse ineiamente convencdo da dedade da na écnca Não aceava mas sua declaração de qe nada lhe ocoea mas lh� assegurava qe algo devia e aconecdo Talvez dzia e ea não tivesse pestado astane atenção e em ta caso e ea saisção em epeti a pessão. O alvez ela pensasse qe a sa deia não sse a cea Is, dssehe eu não ea pobea dea ela tinha a obigação de se neamente ojeiva e dze o qe e tina vndo cabeça, qer sse propado que ão Finamene declaei qe sabia muio em qe algo h ocodo e que ela o estava oultando de mim mas qe ela jamais se livaia de sas does enqanto escondesse qalqe coisa Ao inss dessa manea conseg qe a par de então inha pessão sobe a sa cabeça jamais lhasse Tive de conc que minha opnão esava cea extraí dessa aálse ma conança iealmente resta em mnha cnca itas vezes aconece qe só depois de pessoa lhe a cabeça tês vezes ea de ma nfmação Mas ela mesma osevva depois: odea ehe dio da prea vez. E por qe ão disse? ese qe não sse o qe era precso" o Pense qe pdesse eviálo, mas votava todas as vezes." o cso desse diíil traalho comece a aii maior signcação à esstência oeecida pea paciene na repodução de sas lembanças e a eni cudadosamente as ocasiões em qe ea patclamene macada
ssa rica passagem revela gs mometos dametais a criação da técica psicaalica: em primeio lgar o momeo mesmo em qe Fred se depara com a ecessidade e estabeecer ma regra qe ele chamara de regra dametal da psicaálise a rega da associação livre aravés da qa o icosciete se evela potualmete por meio de derivados do ecalcado m segdo lgar o desejo do psicaalista paece brotar essa passagem em qe Fed se d cota de qe é peciso isisir - o setido de ão abrir mão da regra dameta da assocaão livre para qe o sjeito dga o qe vem à met e logo dê vazão aos derivados do recacado. Em terceiro ga a emergêcia mesma da oção e resistêcia em alise srge nitidamete no mometo em qe Fed cessa ee própio de resistir ssa passagem revea o do a ítima coexão ere o deseo do psicaalista e a resstêca, o qe levo Laca a afrmar qe a reistêcia é sempe do aalista
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O poder da palavra
reud ma em segda que o resutdo teraêutco ainda esava incopleto porque nse anda estava ncopet Surge ssim nesse ponto m elo ntido entre resistênci e nsisêca se a resisência é sempre no ndo esstência à assocação a insisência do aalsa deve operar no sentido de insistência à s socção130 A concepção mas depurada que eud desenvolver poseriormente sore a ressêc como udo quilo que inerrompe s socições do paciente srge aqi de modo emrionrio mas astnte deineado É s atavés dess vrada na posção de red que surge ns ssocições d pcente a reerênca ao cnhdo como ojeo de desejo interditado e fne do conito Elsaeth pode se recordar nalmee d "se patógena que lhe ocorreu eira do leito de more de sua irmã: gora ele est livre novamee e e posso ser sua esposa1 3 Como pontuou Lacan jogando uma luz nova sore a relação etre o recalque e a rememoração, o sujeito não cua porque se lembro mas se lera porque curo 2 isaet Roudnesco e Mice on senam com pertinênci que di versamete dos concetos de traserência e de contrtraserênci o de resis tência suscto mito poc discussão e poêmica enre os psicanalists com a exceçã de Melane Kei que assmilou a resisênci quase inteiramene à ransrênci negatv o que constituiu um dos tes de dete durante as Gades Controvérsias que ocorream nos anos 1940, n Socedade Britânica de Psicase ente ela e n reud De to, par Fred, resistência não pode ser assiilda apenas à nserência negtiva (ódio), na medida e qe o aor de ranserênci é igalmente, um ds mais poderosas ftes de resstêca. JcquesAlain Miler inerpret com gudez essa ênse na transrência negatva posa peos ansas keinianos como um verdadeiro eito da impoição do saer anlico que rege a écica keinina os nalisndos essem a essa nova frm de sgestão que se vale do saer psicnalítico di zendo ão a essa tentativa, pela sugestão de esmagmento de seu desejo14 or sua vez, Lcn teatizo questão da análise das resistências de modo nteramete origia Para perceêlo as ver omo ele trata d questão d resistêca desde seu seminro sore Os escios técncos e Freud. Aordare mos esse pono ao tratarmos d contratranserênci e do desejo do psicanalis segndo aca, no capíuo ireção da anlise A sim boização an alítca
Impõemse aguas oservções sore a simozação a prtir desse relto clnco prnceps A simoização n análise surge por um ado, como uma
o método calí
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siboiação iboiação do el dendo po Lan omo omo o nosentido o impossíve de supot: vêse que Freud Freu d tbaa tbaa essa essa questão qu estão parti par ti do exem exemp poo o uid uid dos dos doentes do depase o o o el d d nitu ni tude de e d deadê deadên naa opoa (d ote ot e a doen doen d ehie et.) et. ) A simboli simbolição ção sge po ouo lado omo poesso poesso de "onverso simóià simóià',', n qua o istéio istéio toma um epessão e pessão erbl pelo seu senido litel A oar ua expressão vebal lieralente e ao senir a "punaada no cação ação ou a "bo " boeada eada na n a c�' c�' após ua u a observação esatena esatena co c o u u to ea o histéc hist écoo não toa to a ibrdade co as a s paavras as splesente revve revve as sensaçes às qas a expres verba deve sua jsticaiva. Como é qe nos eeros eeros a algé al gé alvo de de a desaenç desaenção ão co sendo sendo apnala ap nala o cora ção a enos qe a desconsieraçã ena en a sid de o o acopanada por po r ua podr ia adeqadaene se descrta descrt a naquela naquela ase e a sensaço pecoda qe podria enos qe fsse fss e ideni idenicáve por por aqea sensação? O que poderia se ais pová ve do que que aquela gura de de ligu li guage age "engo "engo r algua cosa que epregas epreg as ao ars de u insuto ao qual não f apesenada nenhua éplica er de to se riginado rig inado das sensçes s ensçes nevatóias nevatóias que suge na ringe rin ge qand deixaos de ar ar e pedios a nós esos de eagr ao insult? insult ? Todas Todas essas sensações sensa ções e nerv ne rvações ações peence ao capo de Te Exprssions prssions ofEoio fEo ions, ns, qe co Dawin nos ensno e nsno cnsise cnsi se e açes que que ognamene ognamene possuía u signcado e servia a a a naldad n aldade e Estas Est as pode pode na sa s a aio ai o pae pa e ter se enaqecid enaqecidoo anto que que a sa s a pressão pressão e paavras ns paece paece apenas apen as u quadro gativo das esas a passo que, co tda prbabiidade a descrção a vez fi oada oada e seu sentido sentido itera; e a histeria hister ia está certa e restaurar restaur ar o sig n n cado ado orgnal das paava ao retrata sas inervaçes inusiadaene frtes Na ealidade, talvez sea erao dier qe a iseia ca essas e ssas sensaçes atavé atavéss da sbolaç. avez ea não oe absouaene o uso da ngua coo seu delo as tano a istea quant quant o uso da d a ngua exraa seu se u ateal de uma fnte cou. 135
Pode Podeíam íamos os dizer qu e se tt tt aqui daquilo qu e Ln Ln amou amou de d e linguiteria, e que pecisou pecis ou fmand fmandoo que seu se u die e que que o nonsiente é estu est utu tu do omo omo um u m lng ugem ugem n é do mpo lingusti l ingusti 3 6 esentndo em seguida que um u m dstâni dstâni ente lng usia e a linguistei ling uistei 1 7 - pois a linguistei ling uistei em e e om o ignfnte 38 sbr a h z um puado bno do es ptu lo IV dos Eudos sbr O ptulo tdo d arte té quele momen momen ind nugu n ugur rll d iço d psináise psináise S u r-
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O poder a a palav
reendenteene reendenteene uos uos dos dos teos que coorão no uuro a noenclau noenclaua a oneia! oneia! sianalíia sianalíia suge su ge aqui apenas indicados o deineados Freud Fr eud enona quão rao é enona as puras de iseria e neuose neuos e obsessiva, pois e geral abas abas se obina obina co a neurose de de angúsia e quadros quadros que ee e e denoina neroses nerose s isas O snoa histério é eeio de ua lebrança ue nclu ncl u u ao ao não ooado e palavas e se dissove quando isso ooe (étodo (étodo arico) eiologia sexua das neuroses neurose s é predoinane e deve ser sepre pesquisada pesq uisada Os oes oes que origina origina os sinoas sinoas são lilos lil os e obedee ao ocesso de sobredeeinação. 1 3 9 U alo esaço é dado po Freud à eaiaço eaiaço da ressênia e suas a niestações na la das paienes A exisência de de moivos inconscientes inconscien tes oculos" é posulda 0 O eo ranserência surge su rge aqui pela prieira vez c coo a 'f 'fsa sa gção gção que redieciona as as eias eias aiivas que qu e surge su rge do oned onedoo da anse gua do édco 1 O means mean soo de deslocaeno deslocaeno é descrio o Freud oo oo u u ecaniso de deesa deesa nos seguin segu ines es eros: Transrar ransrar ua ideia re nua aa arranarlhe o ao" 1 2 ssi eleenos eleenos reevanes são ui uia ass vees anncados coo adornos sup su péruos al coo os ríncipes disfça disf çados dos de endgos na n a ópea3 As diudades e desvanagens do éodo já inue ua viso ebro nri n riaa do coponen coponene e conaransencia O pcesso é labooso e exge uo epo o dco Pepõe gade eesse po aconecenos pscológcos e não enos enos iteesse pessoal pess oal pelos pacentes. pacentes . Não e e posso iagna egulando o ecaso eca so psíqu psíquco co de ua hsteia de agm qe e tena pessonado pessonado coo c oo gosseio e epeene e qe u coheceno ais no não fsse capaz de de despeta spaia spaia uana; ao passo e posso maer o aaento aaento de paet paetee aacao aacao e aes o de reaso, reaso , epeneneente epeneneente de a apovaç apovação ão pessoa desse tpo. 1 4
Meree desaue desaue a técnia invenada por Freud nesse oeno oeno la d eseuno de ua iação sibólica das das palav palavras ras E u coenrio eiido eiido o ee nesse atgo exressa exressa a su surpresa rpresa que que experienou experienou diane dos resulados resulado s da anáise: Qando penso sobre a dierença que geraene enconro enre eu julgaeo sobre u aso de neurose antes e depois de ua anlise o quase ininado a onsidera a análise essencal à oreensão de ua doença euótca e uótca 45
odo psc ps canlftío anlftío o méodo
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" D e i x a r- s e l e v a e .
d a aborda abordagem gem edan edanaa nca sobre o método anaítico anaític o aare Dos temos da cem em reves aigos escritos entre 1903 e 904: O método scanatco de scoeraia".". Neles, Freud anda não nomea a morânca red e Sore a scoeraia nserênca o qe qe s ocorrá ocorrá em 1905, no osáco qe ee escreverá ara da ranserênca m as já angenca os os roemas levantados ea cínica anal anal ca 0 caso Dora, mas nesse domnio essencial Em 90 Fred Fred escreve escr eve m àrtgo qe será s erá blcado blcado um ano deos deo s a e Leo old oeweneld no ivro iv ro qe ese es e organzo organzo sore so re as manestações ddo de Leoold osessivas ao qal Fed se rre como o manaadrão sobre a neurose osessiva No reco, o organzador assnaa qe socitou a Fred essa con triçã triçãoo na medida medid a em em que q ue a sua su a écnca écnca hava hav a se modfcado bastante bastante desde os Estud obr a hteia. Nesse Nesse arigo arig o Freud a de si mesmo na terceira terceira essoa es soa e retraça a hstra hstr a do srgmeno da técnca da sicanáse em termos muito nstrivos O método sicanatico é aresentado como to do método catártco emregado emregado or ee e Beer Beer drante drante m m eodo e odo em qe qe untos unt os estdaram estdaram a hstera sse método, utilzando a hinose e rodzndo através desta m alargame alargamento nto da conscênca sem contudo contudo iizar i izar sgesões sgesões roiivas roii vas,, e vava o aciente aciente a reviver imlso imlsos, s, aeos aeos e lemranças lemranças q qe ermtam q qe o sntom sntoma a or ees consitdo consitdo aabasse aabasse or se s e dssover Se o méodo catárico catáric o aandono aandono a sugestão suges tão e se derencio derencio do tratamento tratamento hinticoadrão or e sem exercer sa vez sa vez o método sicanaltco abandonou também a hinose e aqer otra otra esécie e sécie de innca innca convida os o s acenes a se dearem numa qaqer osção conrável conrá vel nm dvã d vã enqanto enqanto ele [o scanasta] se senta nm nmaa cadera cadera arás arás deles deles ra do se camo camo vsa vsa 146 A sessão consiste nma con versa versa enre das das essoas sendo sendo que o acent acentee é ouado de qa qalq lqe err esrço msclar e q qaqer aqer imressão imressão sensora prtrbadora qe qe oss o ssam am desv desva ar rh hee a atenção atenção de d e sa sa rra avidd av iddee mental" 7 As associações do acene srgem então como um verdadero ssto ara o alargamento de conscnca qe a hnose rodza As assocações são vsas or Fred como nsamenos invontários (no mas das vezes consideados elementos ertradores ertradores e va v a de regra ostos ost os de lado) q qe com tanta tanta equênca _rromem r romem através através da contn contndade dade de ma narração narraç ão conse cons e ctiva". 1 48 Nesse reve argo ar go abandonand abandonandoo rmamente rmamente o método médco da anamnese anamnes e qe dreciona a enrevista ara asecos aseco s qe qe o róro médco considera considera relevantes , Fred Fred enunc enuncaa ea rimera rime ra vez na negra a denição
O poder d palv
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a assação ivre ivr e qe será oravante a sa Ee Ee ana não a nomea nomea esse moo em a batza o a nsgna e regra naena a a psanáse as já a ee om presão pres ão v a a [ a] â ; a a . 149
Poneano qe nenh nen haa sóa e aso e neose é senta e amnésa amnésa Fe asnaa qe as ansas qe qe srgem ao ongo o ds dsrso rso o pacene pacene so trb tr báa áass o o poe poesso sso e reaq reaqe e jas frças frças psíq psíqas as se raze razem m no no traa meno meno or meo a ressên ressêna a ressêna ressêna à repeaçã repeaçãoo as embranças embranças peras nano n ano qe a téna a psanáse é mo mas mas á á na práa, uma vez aprna, o qe o possa possa na n arr qaqer esrção es rção Fe Fe rma a ramen nesse ago a sa mao oeç oeção ão à hpnose ea oa o a a ressênca não métoo anaíto ana íto eve se enarao a ema, mas ap ap enas ea ea se esqva esqv a 50 O métoo omo áo mas só só ee oeee oeee êxto êx to erapêto ao evar em onta essa pera pe ra anga ang a qe é o to to e e esstên esstêna a 15 Não este nenhm oro amnho qe onz à mea esea eseaa, a, e moo qe a esraa ára ons ons ana a menor oa oa a perorer. perorer . O oet oetvo vo eal eal o ratamento rat amento é nomeao por Fe Fe omo om o a emoção as amnéss om a onoman onomane e spressão e toos os reaqes Isso eqvae eqva e z ee a tonar o nonsen non sene e aess aessí íe e à onsêna Mas ee mesmo averte qe ess oção ea" amas é oba e eve pemaneer oo m horhor zone zon e qe serve e bússoa ao aameno aameno sem mper mp er ono qe possa os no satsze o ob ob etvos em menores mas qe trazem onseráve onseráve ehoa o estao o paene Fe onensa os esrços erapêtos para par a a reperação o paene em as granes gr anes eções A resaração resaraç ão e sa apaae e evar ma va atva e a sa apaae apaae e esar prazer 1 53 Fre amas abanonaá essa vsão vs ão a are anaía ana ía e a ennará e vesas maneras seno qe às vezes e rma smpes e reta a anáse obetva obetva ar o azer e vota ao pene pene sa apaae apaae e amar e tabaha m 1904, no exo qe tataremos ta taremos a segr re ará a erapa erapa pscanaíta pscanaíta nos segntes ermos: Ea raa aravés e para o tatameno e paentes 152
o métd psanalítico
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paa a existência e o seu se u êxito êxito em em consstdo em emanentemente inatos paa nú meo satistoiame satistoiamente nte gande dees de es apo aa a existêcia existêcia 1 54 to toa m númeo aaetement ementee muito odestos odesto s como como obetivos ob etivos de uma anáise, ama a ma lvos aaet e abaa abaa adquiem maio ee ee vo se os taduzimos o o seus coeatos teóicos que signicam aa Feud Feud as duas grandes grande s possibiidades abetas paa o desecacamentoo que a anise anis e omove: o o u ado sujeito eo pocesso do desecacament ode oece à pusão sexua alguma satisção diea, negada peo ecaque e o o outo emiti emit i a ee subi!a subi!a uma acea acea consideáve consideáve da pusão subimação mação que esteve es teve guaente guaente possibitada possibitada enquanto o ecaque ecaque emanecia o i só só é bastante eveado da estutua de nosso o. Po um ocesso que o atv o. aaeho psquco psquco o ecaque e caque e a subimação são são mutuamente excudenes excudenes ém disso disso ambos são vicssitudes d usão usã o que se opõem, o põem, ca cada da um a se seu u modo mod o sats satsção ção sexua dieta qunta qunta vicissitud vicissitudee da pusão a copoa Vota Votaemo emoss a essa questão cínica essencia adiante no catuo catuo O deseo de seo do naista" naista"
.
"p er vi via di leare
m Sobe So be a sicoteap sicoteapia ia que aesetado numa confeência confeênc ia no Coégo de Medicina de V ena em 12 de deembo de 904 e pubicado em janeio do ano segunte segun te os mesmos temas temas tocados naquee naquee atigo pnceps pn ceps de 890 etonam etonam na n a pena pen a de eud eu d Ipessiona de sada nesse texto a atuaidade de suas suas armações maçõ es sobe como como os tatamentos tatamentos sicoqumcos são comumente consdeados cientcos cient cos em deimento dos sicoteáicos eega eegados dos eonea mete ao ao nve de um u m misticiso modeno Mas aa ee ee é à sicoteapia que é necessáio concede esaço ns tatamentos médicos Camando aenção paa a tigu tiguda dade de da existência das átcas átcas scote icas sua onpesença onpesença na prática médca de uma ma gea e a inuência execida ea pessoa do médic sobe o aciente Feud distigue o método anatico da sugestão emegada pea inose ino se atavés de uma anaogia que se tonaa tonaa éebe e compaa a anttese anttese ente técnica sugest sugestva va e técnica ana ticacom tica com a anttese anttese básca ente ente intua e escutua escutu a desenvov desenvo v ida o Leonado da Vnci em seus escitos Enqanto o escuto só tia o into sempe põe põe 15 A pintua ama poeticamene Cadernos sobe sob e p intura poeticamene eonado em seus Cadernos oea pe va di porre, pois e aica uma subsânci subs ânciaa patculas de co onde nada existia antes na tea incoo; a escutua, contudo, ocessase pe ped a tudo o que ocuta a supecie via d levae visto que etia d boco de peda da estátua nea contida 6 Rendose Rend ose a essa anaogia anaogia eud assnaa que
O pode r da palavra
a aálise ão poca acescena ne ioduir ada de ovo, as eira algo e aorar aga coisa sedo que paa esse se peocupa co a gênese os sioas óbidos e o coexto psqico da ideia patogêica que pocua eove.7 Ess rlação de ed coé oda ua cocepção sobe o que é o é oo da psicanálise e coo ele opea al coo o esculo o psicanalisa eira o exeso, o supéo ao e ecobre a a que se ecoa ebida a peda o o de do própo Da Vnci: Quando o esclo ealia sa oba alica a ça de seus baços e de se aelo paa despoa do bloco de áoe ou de oa peda qalqe o que excede à ga qe naqee esá eceada" 58 Dieeeee o pior cja ação pode se copaada à da sgesã qe vsa odir eleeos qe cuba a copreensão inea do ogo das ras eais, ão os peiido, po exeplo, econhece a resisêia co qe o paciene se apega sa doeça" 59 o psicaalisa deve eviar introdi algo de se por isso Lacan vai la do analisa coo aqele co paceio é o moro o jogo de bidge Qao aos seieos do aaisa só ê u uga possvel esse jogo o do oo" º - ele esá moro quao a ses seieos deias tedêcas e deseos Tud o qe o aaisa disse deve esar eeido à la do aalisado evi ano a máxio iodzir sigcanes e ão seja os dele e não eea à sa psião de seito e à sa isória. O aalisa cia e através da cação do discso do pópio sjeio ee ierpea Nesse seido edo eoiado a diesão do signcaeese S , e seu caáe de alieação que ede a apaga a divsão do sujeio aca cega a podera as Coêcias ore aeicanas qe aas tlia e suas ievenções co os analisados alg eemeo teóco E neh caso a inevenção psicanaica deve ser eóica sgesiva iso é, ipeaiva ela deve se eqívoca 6 1 Isso poqe é o eqívco a praidade de seido qe voece a passage do icosciee o discso 2 É digna de noa a ressava feia po Feud e elação à eapia aalica ela não ostti a a de eapia ideal Ea exige io do paciee e do édico assi coo ios ouos aaeos ão pode obedecer aos pi cpios ataeto édco idea poposos a Aigidade po Esclápio Tut, i jucunde segro ápdo agadável Ao corário ed assevera e o ataeo analico exige uio do édco e do paciee Do acee exige siceae peea - sacicio e si absove epo e é porao, abé dispedioso; para o édico ão é enos absovente o ocane ao epo, a écica qe deve esda e pô e páica é basae aboriosa 163 i
o méodo psicanalíti
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lé disso sblnhando a necessidade do engajaento do póo sjeito no trataento analítco Fred asevea qe o étodo anatco soente ode ser alicado s essoas qe bsa elas esas a análse devido a se so ento, e não àqeas qe são radas a sso elos laes. Poeseia dize a esa coisa de oto modo: ão há clínica scanalítica se a éica óa ao discrso da sicanálse 64
Rpú do do cone ito
O recente debate nternaconal sbre a incsão ou não da scanálse no cao das scoteraias eqer a elaboação e osconamento o arte dos analstas Tratase de a qestão olica sobre a qal itos analstas se onncara nos tios ans e todo o ndo e cjos exos ncas retoaeos aqi Se, coo vmos, Fed tilzava o teo scoteaia de odo as o enos ndisciinado e elação à alava or ee criada sicanálise e ciosamente eegada or el ela reia vez n artgo escio e an cês e intitlado Heedtaedde e etiologia das neoses (1896) -, sso se deve ao fto de qe ele sabia ser a sicanálse a rieia sicoteaa de cnho oraente centíco Alé sso deos de se sgiento todas as sico teraas assara a se arora anda qe as distorcendo o eso as rec sando, das contbões da scanáise Coo obseva Colete Sole todos os inventoes de sicoteaas resonde coo Oto do sabe rvalzando co o sabe elaboado o Fed"165 Elsabeth Rodnesco e Michel Plon salenta qe as escolas de sicoteaa o séclo XX nascea do olde edano e t e o o to de reudar os três gandes concetos edanos o nconsciente a sexaldade e a anserênca Ao inconscin udano as oõ um ubconscien naurza bológica ou a conscêca d po fonoógico; à sxualidad no nido dano, rr ua oa ualia d drnça xua ou não uma bioogia dos snos o oõ à ansfrêna ma ação rapêica rivada da ação d sugstão.166
Se nessa eneação odeos detecta o eúdo dieto o ndeto de três dos qato conceitos ndaentas da scanálise, segndo Lacan nconscene são anserênci sso se dá na edda e e o oblea da
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O pode da palavr
dstinço entre psicoterapa e psicanálse não poderia ser outro senão conce tua Voltaemos a esse aspeco adane A plavra psicoeapia genealizouse no vocabulário clnico a parir de 189, qando Hippoye Berneim publicou sua obra Hpnose, sugestão e psioteapia. Em seu estudo O acente o terapeuta e o Estado oudinesco lembra que a ps coerapa é oiunda do traaeno magnético cado no a do sécuo XVI po Franz Anon Mesmer qe atibuía o distúrbio psíquico exisência de um 'luido magnético167 É necessário observar também que a psicanálise deiou de ser ma psicoerapia no senido esrito Ela dissolveu sem os aolir os dois gande prncípos de crença e de sugestão que estão no cerne do dispositivo de cura próprio da psicoteapia68 Lembrando que há oe no mundo por volta de setecentas escolas de ps coeapa Rodnesco prope sua classicação em rês grandes categorias: a prmera a mais anga é aquela que eúne as prácas provenentes da ipnose e da sgestão com as quais a psicanálise rompeu. A segunda é composta pelas dierenes correnes dssdentes da pscanálise a partir dos anos 930 dedicadas ao tratamento das psicoses e as patologias dtas cultuais A erceira dera das deandas de giene psíquica dos anos 960 e da enorme muliplicidade de novs eapas inventadas nos Estados Unidos, na maioria das vezes na Calória Tal classicação mosta, por um lado que a psicanálise i um verdadeiro divsor de águas no campo do tratamento psicológico, e por outo, que a pscanálise nos staos Undos após te encontrado uma enome disão, deu lgar a dierentes rmas de resstência, mentada em grande parte pelos pópos analsas, que redzram o caráte suversivo de sua experiência a uma prátca de normatiação e adaptação social De Vie a para o m u ndo
A lna do tempo que apesenamos adiante permie fze um contraponto enre a evolução da oa de reud e o desenvolvimento poltio da psicanáise Na realdade quando o gupo de seguidores de reud começo a se reunir na sala de espera de se consultório, em 902 a reunião se denominava Noitadas Psológicas das QarasFeiras; pouco depois passaram a ser conecidas como as Sessões das Quartaseras à Noie Ma notese qe já em 908, a udança na nomeação do grupo é radcal e se oialza não só o signcane "pscanáise substiu o sgnicante psi coogia no nome da Socedade de Viena, como, além disso o Quartaseiras
o método psanlfico
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ra sngela de designa pela eansão temporal um enconto quase inma ne eud e o gupo de seus iscpulos iniciais é substitudo pelo nome da idade Viena Ntidamente a psianálise onquistou um espaço público e da para a ene sua expansão seá cada vez maior m 198, igualmente o I Congesso inialmente hamado de Congesso de Pscologia eudiana mas em seguda i anunciado como Congresso Intenaional de Psicanálise Como snaiza Giancarlo ici, esse cogesso oganizado po Jung em Salzbugo po sugestão de Feud, que amva a cdade constitui o núleo do momento organizativo da psicanálise e o pimeio passo paa o intenacionalismo" 169 Contudo a evidente que a ida de eud em 199 aos stados Unidos paa ponuncia onências na Uiesidae Clak o mais vanguadisa ambiente acadêmico noteameiano da époa represenou a conquista de um novo connene que justiaria e até esmo eigiia a intenaionalizaão. Em 1912 no auge das desavenas entre eud e Jung é ciado o Comitê Seeo om posto po reud Otto Rank Ka Abaham Max itingon Sándo eenzi e Enest Jones , uja exisência se desdobaá até 1936. 70 Pcógl e Psiní Qrt-F ; V
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Voltemos a eud O ano de 190 anunia um período especo de sua oba que denomino iclo da ténia" no qual ele irá se deua sobre a explanaão do método psanaico antes anuniado po ele mesmo paa os anos 1908-9 mas só efeivado a pati de 9 na séie de tabalhos onheci dos como 'tigos sobe énia" sso ocore dento de eta conatenaão lóga ineente aos desenvolvientos eudanos na qua podemos peisar uma evouão segundo a qual o cclo da nasia" (190611) suede o ilo do inonsiente" (19005 e aneede o ilo da ténica 1911) Assim é essenial essata ue o ilo da ténia sucede imediatamente o lo da ntasia que duou de 1906 a 191 inauguado com o ensaio sobe a
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O pode d alavra
Gradiv e ecerrad com o artg metapsicológic sobre a tasia, Frm lações soe os dois cíos d cioameto metal Drate esse perdo Frd dedse qase exclusivamete a ivestigar a estrtra da tasia sob s as versos prsmas na sa relaç cm o sitoma istéric com o bicar ifti com a craço poéca sempre em sa coex tima com a sexaidade Nessa scesso odese ver ma coex essecial do discrso psicaaltc ascido a apeenso ediaa da ç da asia cosciete o apareo psqico Se, como resme eticamete Laca var da sica nise est em perar soe a tasia 71 sem a aprees da dimeso radical da tasia o haveria ma dieço de tratameto própria à pscalse, pois d até mesmo a regra da asscaç ivre dela deriva A esse espeit, cabe ctar a ertiete bsevaço de Mostapa Saa sobre a técica aaltca Cotraamete às aarêcas o discrso cositdo pelas assciações livres o vai em qalqer dreç; ee progride pe cotrrio rmo à revelaço do úceo atógeo dio de oro mdo, rm à revelaço dafantasia." oi somente aós ter destacad a radicalidad dessa dimeso da ta sa co verdadera reaidade psica qe tratameto sqico pôde ser ndad por Fed com pcan álise: alise qe codz a essa dmes particlar ierete à costitiç mesma do sjeito a tasia Sbliese aida qe o óprio ascimeto da psicaáise acase absotamete trib tri da aeesão ediaa d ape da tasia icosciee na gêese ds sitomas histéricos qa vei derrgar deitivamete a teoria da sedç e o trama sexal É recsamete drae a escrita desse perdo t dametal da obra de Freud e deomin� cic da tasia qe a psicaise avaça rmo iter aciolzaç e o breve espaç de dis aos so realzads dois cogresss iteracioais e Fred vai as Estados Uidos Dois artigos maiores ram por ee escitos essa époa com o tio de coocar qestões reatvas a cere da prtica anatica Ams est viclads a gress teacia de Psicalise realizado em Nremberg em 30 e 31 de març de 1910, dis aos após o mei qe ocorre em Salzbrgo Sbliese qe o I gresso i m mac a istória da psicalise pis ele assiaa o icio da poltica da psicaise: "om Nremberg tem icio a poica da psicalise a títlo peo ma dreço paa as pesqisas m debate e ma vericaç da experica cnica 1 73 No se deve esqecer qe 910 é igalmete, o a de dao da Associaç ternacioal de Psicaise qe abre radicalmete o vmeto sicaatico para sa iteracializaço e a mesm tempo nee todz ma fcea decisivamete poltca. 172
o méto do pscanalíi
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u os ição e dessu pos ção e saber No prmeio aro o seund será aordado no próximo apíuo , As perspeivas uras da erapêuia sianalia isurso proido na aerura do ongesso reud se empeha m zer um alanço daquio que a pscanálise onquisou em sa experênia lnia e do que ee ameja para seu uuro. Ele pondea que o refrço das perspeivas erapêuias da psianáise virá de rês disinas direções: do progesso inerno liado aos avanços da eoria e da énia do aueno da auoriade da psianáise na ulura; e da eiênia geral do raao anaio Vejamos resumdamene quilo que Freu enunia sore ada um des 174 se rês aspeos Quano aos aanços da eoria sulinando dessa vez que nua inervenção erapêuia não se proee da mesma maneia que numa pesquisa eória 175 e anuniando que e reve iria esrever uma Meodo logia da psianálise (raase dos rigos sore énia, que aaremos no próimo apulo de lo da énia"), Freud desaa a inerpreação e a ranserênia omo os dois meanismos de que se z uso o raaeno analo e desaa o simolismo dos sonos e do inonsiene omo um seo a ser desenolvido no uro reud e enonra quano a esse ópo so o impao da enão eémpubiaa ora de Wilelm Sekel sore o assuno Saemos das resrições que ee manisará poseriormene em reação a esse mesmo auor mas de odo modo a maneira pela qua reud onduz aqui o ema endo reerênia ao uso lingusio6 é verdadeiramene eeplar de sua maneira de oneer a inerpreação omo reud se reere ainda a era Comissão para o sudo Coeivo do Simolismo que se rmava para o Congesso de Nuremerg que, no enano não egaria a razer qualquer onriuição ao assuno vêse que os avanços da políia da psianálise esavam esriamene eseados, para ele num avanço oneua Quanto aos avanços da énia é digna de noa a oservação eudiana de que nesse seor do ainda auarda a posição nal, e muia oisa somene agora omeça a se eslareer1 7 O o de reud amar a aenção para a onraranserênia uma da pouas vees em que ele emprega esse ermo se reere à onsaação de que nenum psianalisa avança além do quano permiem seus próprios ompleos e resisênias inernas 78 Ressalese que reud esá às volas nesse moeno om a epansão resene do movimeno psicanaio inenaion e emoa ainda le de auoanáise, epressão que deiará de uilizar posermene o móil de seu disurso é niidamene a quesão a rmação do analisa
O poder a palava
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Em nseên eueeos ue ee ne sua dde o m autoanse e ee e odo coío da ez mas odmene enuanto estie e znd ss obseções soe ses enes Qlue um e fhe em oduzr esds ose desse po deve esst medamente, de uaqer idei e toa-se z e ees ea náse. 179
Eba as derzes sobe a rmação do analista anda não tenam sdo estaeledas nesse momento Fred abre essa qestão da frmação tocando em seu ponto nevrálgco a anáse do analisa A relação indicada aqu por Fred entre a técnica e a análse do analista é o que Lacan categorzará mas ade coo o desejo do analista Coo o próprio reud saliena sem rodeos, a écnca s relacona com o própo médico" e achandose com este mbada é do deseo do analsta qe se exra a prncpal condção de dreção do raaento analtco Como esuiá acan ao la da coança qe o analisando deposta no analsta e do ponto e orno do qual gra o moimento da análse: esse pontopivô é qe desgno pelo nome de deseo do pscanalsta"1 ªº o qe ele mlara guaente pelo vés oposto ao amar qe a ressêna é sempre do analsa No segndo aspeco aodado po red temos srpreendentemene indcada por ele de odo ebronáo a gra do seto sposto saber destacada por aca coo o exo cenra da ansênca Ao la da ipoância da a toidade o aalsa na ctua, Fed indica que é necessário qe a pscanálse se presenque na socedade como m procedimento por ela reconhecido para qe possa vi a desa de um espaço de atoridade que lhe é mprescndível um espao de sposção de sabe qe convergir paa o analista representante desse dcrs e doraante, tomado como seito sposto saber Fred está apontando paa o o de qe a gura do sueto sposto saber se acha dn dda na ultra e que é preciso qe a psicanáse angare para ela ma parte de sua ça espahada sa as onpresente em sas denes regões a respeo a prátca médca8 Fre la a de rça da sgestão socal e pondera que a ea por si só não pode ser atrbída nenuma qaldade teapêutca especal pois nesse caso a hdroerapa a eetroerapa e a deta prodzira eeitos qe sobrepuaram as neroes. Não, a sugestão socal é necessára apenas porqe permte o es tabelecmeno da pscanálse coo pátca reconhecda mas ela é nsucente paa por s só ser eca Ta aspeco desacado po Fred é absoamene reevante qando se sabe ds ressêncas que a sociedade va orece de modo deermnado à existênca
O método pscanalfi
da práica psicanaltica Tal esistência que podemos qualicar de esrutural à psicaálise se produz devido especialmente ao descetameto do sujeito d conscência promovido por ela, ao propo que grade ate de nossa vida é regida por uma dimesão que scapa nteiamente ao nosso corole cosciente A discipla psiquiátca aual é movida por um ienso repúdio psica álise e uma fte dessuposição do saber pscaaico enase esvaziar cada ve mas com as ovas propostas psicoterapêuticas cogitivistas, compota menais etc - e psicormacológicas o campo de aão clnica da psicanáise.1 82 atase de uma verdadeira emreitada de violento ataque aos acoramentos transerenciais que a cultura aorta à psicaálise O tercei aspecto que diz espeito à eciêcia geral do trabao aatico é apoado por Freud em sua radica sigularidade e uma reerência antecpada ao Unheimlich, artigo que será escrito vários aos depois O que temos aqui é uma costelação terapêuica basane fra do comum cua semelhança tave não se encotre em qualquer utra parte e que pode parecerlhes estraha a princpio até que os senhores econheçam nela algo que á longo tempo lhes tenha sido miiar" 83 O tratmeno das euroses idividuais está iserido para Freud um processo mais amplo de mudança cutural assim como de prolaxia dessas patologias A anáise por sua ve dire muito de todas as psicoerapas muitas das quais inclusive s origiaram dela Por tudo isso, Lacan podero com precisão a direna entre as terapias e a análise: Não há denição possível da terapêutica senão a de restabelecimento de um estado primário Denição, ustamene, impossvel de eunciar na psicanálise" 184
2. 0 CICLO DA TÉCNICA
A eedaõs sobe a écca ue cev psem ssalment m caá ngavo Cosde q piso aes e to blnhar aquilo que não s devafazer e pô em evêia as entaçe capaz d ctaa a ale. SIGMUND FRED
ID QUE HAJA m semeno da obr de Fred conhecido como Artios sobre ténca podemos consderar odo o connto de ses escritos ma re exão sobe a prática da psicanáise se méodo e sa ma de opear. Não há ma páin seqe da obra ediana em qe as qestões postas pela prática analic não sam dieta o indiretamente Como obsevo Lacan não há obra m qe red não nos traa alma cosa sobre técnica Mas red preciso de um longo tempo de experincia como anaisa para edii ses ios obre técnica nos qais apesento os elementos interantes da prá ica anaca é de se enender qe não seria posse adoar qalqe rma de ratameo psqico a não ser endose previamente denido qal a concepção qe ems do próprio aparelho psqico 1
Ténica se mecanização
O qe dnomino ciclo da técnica" é o período da oba de red qe se es pecica pela apresentação ordenda e probematizada dos ndamentos do mtodo analítico: a explaação sobre a rera ndamental da psicanálise da associaço livre e se correato no analista a atenção tante a transeência em sas direntes modaidades a rsistnca manifstada através de qalqer inerrpção no discrso e, especialmente da transfrncia; a dialética ente ememoação e epetição em joo na elaboração as entrevistas preliminares e os elemntos qe devem se ponderados pelo analista loo no início do tratamento so do divã e o paamento da análise re adio a escrita desses artios sore técnica dante mio empo emoa es discpos os aardassem avidamente Claro qe em 1912, após a
o ilo da técn ica
ndaão da IPA, em 1910, Fred no nha mai como proear ecrever obre cnica Iniuo de rmaçã analica comeavam a e muliplicar pela u opa e o analia ainda não iham nenhum exo do mere que o orienae obre a conduo da análie. Minha inerpreação obre ee adiamento é de que o perodo de inveigaão da naia, que denominei cico da naia" que e eendeu de 906 a 1, i eencial para reud eabelecer a bae de eu éodo clínico e ranmiia om a anquilidade e a prudênca que ranpa recem nee ecrio Ao uceer o cico da fnaia na produão eudiana, o cico da écnica que e eende nre 912 e 1915 - exprea a compreeno cabal que reu obivera do aparel pquico eudando longamene a fnaia em oda a ua dimenõe le dâ a reud condiõe para rmular de modo organizado a direrize báica do méodo pcanaíico omo indagaria acan Colocae a queo de aber de que erviam noa erapêuica no momeno em que no conhecíamo em do o eu leque o iema da fnaia Ma em nenhum momeno eu ecrio écnico e moram perempóro e vêe que reud z queão de maner empre abera para cada analia a poibilidade de enconrar a elho rma de conduzir ua are analíica e de conruir, em ua práica clica eu próprio laoraório de pcanáie Ele aevera com ênfe que ee escrio no viam apreenar regra ma apena recomendaõe e o porque a exraordinária diveridade d� coneaõe píquia envolvida a platicidade de odo o proceo menai ea riqueza do ore deerminane opõem a qualquer mecanizao da écnica"3 Io no impediu que ua rmulaçõe écnica em enendida como proocoo rígido de condua que ao inibirem demaiado o analia iram dele a condio de invenar diane do real da clínica aída que fçam ju ao diame que ele ergueu coo lema analíico: o de que cada cao deve er abordado em ua ingularidade e o analia deve equecer o que abe acan alienou quano a io que 2
o progo d Fu, a descobta á na mania oma m cao na a nglaa . aa o i a ênca o fnamno a mnão pópa da aná é a ngação po jo da a hióa a o úlimo m nív io a ma dião q aaa mo o limi indidai 4
inovaçõe inroduzidas por Lacan na direo do raameno o nii damene riuára dea libedade que é precio reconhecer no analia em eu ao; e ele i ão criicado io i porque o analia haviam prerido a prião do dogma e proocolo à iberdade Como inerrogou MD Magno
O poder da alava
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m os primeios psicanalists transmitir a rç o ensino laniano no Bras 'one não há o mperativo é mna liberae e me aormenta? Ceramne ano red qano Lacan proviam a denição o pintor René Magt segno em "a libede é a possbiliae e ser e não obrigação e ser Isso não impeiu ontudo e os segidores e Lcan se prestssem igualmne mmetiz nm ponto ltamene nevrálgico a ração c a sesã a pática o mestre parisiense veno na sspensão a rção x sessã naltica não m exemplo lbere necessári ao nalisa em sua pátia mas m moeo a ser segio
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Sab er associado à vea de
eamene após o Congresso e Nremberg em 1910, red é levo a redigr u atigo qe anncia escrit os "rtigos sobre écnic e embora não estea ino n coleânea euni sob ess rbric é nitamente se ponto parti rtase o breve Psanálise selvagem no al ele tematiza o pobema d prátic pelo viés o so inisrimino e speril o sber psicanaltco ra o ontexto espefo a experiênci da transênia O e ma enção no exemplo contado por red o méico e ove m mle l e u angsia e e se soimeno é e e o próprio re o i com ma ioia e leva ao riso sa inevenção em m vis terapêtic não eixano nenm lgr pr a análise popriamente ita Nrrao o soimeno crises e ngstia após se divóo ee enmer as três possibilides e lhe restam o retorno para o mario a onst e amnte, a mastrbação. É e o essa mensão presriiv om ma ênse erapêica coloc no primeio plano e Fred va relionr à psianálise selvagem o se m psianálse cj intervenção pretensamente basea no sabe psinalí tio não senão iáo com fns crtivos imeiatos A psináise rezi se ness caso a m saber pneário sobe importânia sexaiae n gênese as neoses a partir o a ram estabeleis proposiçõe spos tmente erpêtcs ão geais anto ingênas Temos í m ótimo exemplo iliação inóca a teori psicanltia omo m verdeir sgestão: inte d re sem sentio e engmáico a angústi do sjeio é cion peo nalist a teoa e va le proporionr algm sentio em e se norar Oa re insiste em iversos momentos e s obra e cr em psia náise vem por acréscimo, isto é ea é eto o pocesso análise e não poe se anecipa coo o obetivo aor Caso isso ocorr é própria imensão terpêtca e, paoxalmente se enontrará prejdia como ocorre com
o lo da técnica
ssa mher qe hooizada cncuiu que esava daa a continar soendo, u v z qe as receitas que he am ofeecias nã encontraim para sua itação exisncia e moal qqer ossibiidade de seem seguidas É essa visada estitamnte eapêutica nomeaa camente o Freud furr anand ineente às icoterapas, qe na maioia as vezes nta em roa de cosão com a dimesão anatica Pois o psicanista não se aém bsca e cua, uma vez que a busca qe necessariament eie a com exiae da ree signicante �e incui o sintoma no nteio a consteação smbóica a vida de um sjeio consitui m seveo obstácuo ara a anáis Nss sentido Coette Soe comenta que se é pciso econecer que o eito traptico é ossv a anáise evou Fed a uma descoberta qu compica em mito a intenção teapêutia o sazer causao eo sinoma é engana do, ois é também m prazer qe se ignoa" Assim é preciso arma que a psicanális o acnce eaptico exste mas não como um obetivo em si mesmo, e sim como um efeito o pocesso anaítico. Aqi recisa se dto com toas as etas ago que nem semre é esatado: ao mesmo empo em qe a sicanáse não se eduz a ma pscoteraia, e po io os sicanaistas se insgm conta a idia de inclula nesse ro - que em 2005 consistia em mais de etecentas escoas ela não deixa de te ma imensão sobeamente terapuica qe se não é buscaa peo anaista como avo a se atingido, não dexa e se or e vaoizada Mas aqio ue é obtido aqui não se adéqua minimament à denção méca terapia o etono a m stado anteior de saúde e oõe m novo estao d coisas até então intiramente desconhecido e sjito É a questão o sabr inconsient que é trazia à baia por Feu nesse xo através a necessidade de neurzação o saber do anasta na investigação o sabe inconsciente do anaisano Fr n cm cisão aqio qe Lacan sintetizará posteioment co o sintagma paixão a ignorância" 7
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-,
( ) m restécia itena; v 9
O sabe inconsciente é um saber qe se caacteiza por esta associado à era do sujio; ee não é um sabe univsaizáve ta como poemos er
O poder da palavra
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no mata do disso psianaio introdzido po Laan 10 É prisament nssa dição rd aponta os rros ténios do médo q atnde aa snhora d mea-idad: a tiização o sabe psanaíto omo sgstão res pond a uma inação gra à ética da psanáis q stá resent na posição do anasa ado e oia a sngaidad do sabr inonsnte e do deseo do sjeito m dtimnto de toda e qa rmação tória Uma éta da di ena qe Laan posta om pisão ao far do dso do psianaista omo o dso de obter a dinça absota, 1 da anáis omo regida pa dimensão do no der sobr o róprio desejo Para Laan "a únia oisa da qa s possa s pado, eo mnos na persptiva anatia, é d e dido d s desjo 2 A tiização da toia anaítia por médios não rmados em psianáse etamnt ssito m Fd dsde o inio a ssidad d ss tena a áis iga o seja aqea pratiada po anaistas não médios: s o dipoma médo o o iso de atorizar eqivoadament aos médios o ero da anáse, o importa d fto é a rmaçã anatia do anaista, seja e édio o não. Vês a onão íntima qe exist ntr ss artigo d 190 o nsaio de 927 sob A quetão da anáise lega. scanáis slvagm i sito sob o impato da prepção qe red teve d q a teoria da sianáis esava sndo tiizada de modo absotamente mpópo po médos não anastas e portanto, impôs-s a e a neessidade de nsse momento s dbça sob a qstão da ténia e transmitia a ses disípos e agardavam á mito tempo por isso Cgava a oa or ee tanas vzes postergaa de ar sobe a prátia anaítia m ses omno rs a na oidiana, oienando isrnindo ponderando oisa qe de to modo rd evtava os e tma rneer órmas pontas e reeitas ténas O tom d ss atigos sobre ténia istados na ina do tepo a segi, anista om areza ss idado m não sr imperatvo m popor
1 .- 1910
9 1
Pse sevge
O maejo a ieeaã e sonhs na cál
a t éca - - -
12
93
A iâca da Sbe o co o rataeo asfê
Recoee ao mcos qu exee pc
4
: 95
Ro, Osaçõe oe o pe amo nec ebo
o iclo d téna
o clnico que sib ui su bedde e susc nele tod su cpcdde de invenvdde e beu neessás o ns e su te odese f que no do p Feud cnc é u veddeo lbo ório Co ses gos sobre tcnc ee oená os pscniss e coo se condu incilene nesse boóo s n eidde ce cd nlis c seu próprio espço de botóo pesso o que o nst consegue co 0 uento de su expeiênci cnc co qu ee pode os poucos onse enos gido e elção os peceos écncos e ng condções p expeentr s e se edo. o expeênc cd nis se vê dine d necessidde postuld po n eedene de envent pscnáse1 o gumene ess densão de renvenção qu odo ns é convocdo que levou cn cicr o cedo o uso buocáco de peceos técncos: As egs écnics o se eduze eces, supe d expeênc quque cnce de conheceno e eso qulquer ciéo de edde4 Lcn deu eevo à pcênci do nlst e concebeu deção do ento nco e três plnos ncene béos tátc, eségi e poc que presen o nlst dierenes gus de bedde de ção Su potic de lse n qu ee é enos ve se tdu nu eség no esponde p d suposção de sbe do nisndo e nu ác inepeção dvesáo n gue tv q é o "não queer sbe dquio de que se t cceísco do ecceno 3
A oretação do incoscee que Feud desenvolve no peueno escto técnco que inugu os Atigos sobe écnic, ntitudo O nejo d nepeção dos sonhos n psicná lise é de que odo intepeção dos sonhos deve se utd evndose e cont o qudo copeto do tento pscnlco, so é levndose e con os obetivos d nle Po que Feud cooc s coss desse odo? oque os sonhos n nálise pode gumene es sevço d esstênci do pcene, podundose d u ne copos e vsndo conndi te nc stndo d tulde d vvênc do sueto eud esue ess quesão pondendo que a s coet p o ns se condu nesse cso, é não deixr nd tph eg d ssocção ve do n sndo ne eso nepretção de u sonho Nenhu exceção, em vo de u inepeção de sonhos neropd, deve se i à eg de que pei cos que ve à cbe é pie cois se d 15
O poer da palavr
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A lo proda desse texto e Freu é nos instruir a no peritir que a intepretaço os sonhos sea utiizaa pela resistência do anaisando sea no sentido e tornar os sonhos excessivaente equentes sea ornandoos isos e uto oosos seja anda cessano co eles Nesse sentido o anista no eve aniesar especal interesse e elação à interpretação dos sonos ne exar eender qe ela é iprescindve ao prosseguiento a análise Diz ele "P elo conáio o paciente deve ser evado a crer que a anáise nvaravelente encontra aeal para sua continuaço indepenenteente de ele apresentar ou não snhos ou a atenço que lhes é dedcaa. 6 E a análise e coo regra nca a ssociação vre interpretação dos sonos não eve ser perseguida no aaento analto coo arte pela arte as seu aneo eve subeterse àqueas egas écncas que orienam a direção do traaento coo u todo 17 Isso gnca no ndo que ebora considerasse o sono a via rgia que conuz ao consciene e chegasse a avaliar intiaente a qualidade de u analsta partir e sua capacdae e interpretar sonhos reu no perdia de vista a aplude e ogo na expeiência a anáise na qual o sono ocupa u lga de estaque as no poe ser considerado o único ne eve receber u nteresse excessivo po parte o anaista sob pena e produzir algua ra de sugestão para o analsando U excelente exemplo isso pode ser encontrado no Dá de mnha análse com Feud de Siey Blanton psicanalista norte aericao que ez sua análise e peroos espaçaos entre 929 e 1938. Blanton que encoa qe ia às sesses e análise carregano sepre seu exepar de A intepreaçã ds sonhs, e Freud o qual considerava sua bblia, relata e suas anotaçes da sesso e 9 de novero e 99: Durante uito tepo só lei de sonos as sessões co Freu Faz dois dias ee disse 'Você não está cansao e sonos? Você tabé precisa lar do que está e seu pensaento consciente 8 eud expressa nesse ponto ua de suas recoendaçes técncas ais i pessionantes pelo que ea evela se apoiar naqlo que acan noeia de esejo do pscanalisa coo o veraeiro óbil o trataento analtico Esse é u dos paradoxos da clínca pscanaltica destacados por Lacan o fto e que o que susena a anáise é o eseo o analista de que aja análise - outra ra de se entenr que a resisênca é sepre do analista: M v v 19
o l d técnica
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Com ta advertênca ee teto abre o ecrto tcco eano re atano a premacia da rega da aocação lre na anáe Lacan chama noa atenção para a dimeão últma dea regra ao alenar qe dclmente uma convera coloqual perme a emergênca a la pena po a le da coneração a inerrpção Aim no diálogo o eto jama cega a zer o que ele tem a zer, porqe não ó interrompo como interrope o oro o ue mpede qe e fle de dálgo aaltco coo o obetivo a anále Lacan mapea com prondiae o lo o qual o analiano lançao com a regra undamenal O dicro degado de certo nmero de a convençõe pela regra dta ndamena põee a ogar ma o meno vremene em relação ao icro ordnáro, e abre o eo a ea eqvocação ecna por one a fla verica encontra o dcro do erro" 1 2
º
Cia sua própra técnca
Ecro em novembro e ezembro de 9 e pblcao em anero de 192, nâmca da tranrênca" i anncado por Freud numa carta a Jng de 2 novembro de diendo e ele começava a redgr ma rie e texto cnco e dtco Ao enviar m mê e meo depo o argo para ng ele ama com pear: O enhor receerá em eparado ma primeira pare da Tc ica qe é proável acará desaponadoramene ecaa A próima não erá melor, apena meo clara A coa qe ecrevo por obrigação em nece ade inerior como tem do o ao dee argo nnca aem certa"2 Vêe qe a ecria do rtigo obre tcnca parece não enconrar ma neceidae no própro Freu ma correponder a uma demana ina e ra ng tena compenar o inegável decontentameno de Freud e ao receber o o artigo menconao por e (tratae daquele qe abrem o rtigo obre cnca) repode qe o condera excelente acrecentando dnâmca a tranrênca' e extraornário var para o analia o com prazer e proveo Chama aenção o deprezo manieado por red em relação a e ecr to cnio. al enação e inucência ao flar de tcnica analíica tambm eplctada no relao eto pr Smiley Blanton de uma eão em qe Freu comeno 23
Qando a gene eseve o públio exge que aresenemos coisas endas; aso ontáio, pensa-se que ão sabemos do que é que esamos flado O quano aos aigos de ténia pens qe são teiaene inadequados. Não aeito
O oder d palava
que seja ossível rastr os oos da técca aravs de artgos Presam ser asios po enso pessoal Evieteete os prcpiantes presa de aa oia de nde posa parr Se isso, fa sem ada. No eano, se see oseeee as irções ogo estarão om probemas Depois reisam aprender a ria sa técica 24
Blao qaca essa sessão de maravilosa" ceramete porque as ao ações qe ee zera de sua aálse com reud iham como objevoescrever posteriomee uma moograa s·obre o méodo qe Freud empregava para a aálse". Nesse seido seu reao pode ser cosiderado um docmeo exepcoal a medda em que mosra Freud em ação o pape de um aalisa com m aalisado26 Apesar de toda a recêcia de Freud o exo merece o elogio io por Jg Nele, reud epora as dretes dimeses da raserêcia a qual a fasia desempea pape primordal por ser a maueção de ma busca de sasfção amorosa egada pela reaidade. A raserêcia é ão podeosa o sujei e aáse quao auele que ão esá sedo aalsado; sedo que o prmiro caso o aaisa será o ovo objeo para o qual serão dirigidas as demadas de saisfção Esse escro écco em sido uma bússola para os aalisas o que diz res peio à ração ere a rasrêca e a resisêca e se ivéssemos que resumir o exo e poucas palavras podeamos fzêlo amado simplesmee que a dnâm da tnsfeência é a resistência, pois Freud assim como Lac o frá poseriomee o Semináio 11 27 dá grade êfse ao aspeco de resisêcia erete à trasêcia: rasrêcia o raameo aalíico ivariavel mee os aparece desde o íco como a arma mais re da resistêcia e podemo cocuir que a esidade e perssêcia da raserêca cosiuem eeto e expressão da ressêca8 E a qesão que ele desevolve diz respeio a por qu sso se dá Cosideradose o fo eevae de que é esse arigo sobre écica que Fred tlia pela primera vez o stagma regra dameal da psicaálise" o qual será dravate evamee eroizado jamais podemos os esqecer d deição proposa por ele da resisêcia que a associa iimamee à regra ndametal da psicaálise a resisêcia é sempre ressêcia à associação ou seja resisêcia a dize algo a prossegur a smboização e o processo de desrecalameo qe a aálise promove Em sma a resisêca se maisa aravés da ierrupção Sea ierrup ção do scrso do sujeo da fa à sessão ou aé mesmo da própria aálise 25
-
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O cclo d técnica
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t do o q Frud onsidra omo mansaço da rsistênia dv s smpr tadzdo m tmos d intrrpço à anlis ntndida smplsmnt omo n tpço da rga da assoção iv Podmos asnta ainda qu ssa ma pnps d sistênia é a intpço do disrso do sto na anális pod s manista sgndo Noa Markman, m dos modos assm distingidos uma ntução no posso d nomaço ma intpção o prosso d z ligaçõs ma vz q nomear fazer ligções onstitm as duas dimnsõs ssnias o disrso do sto qando s ntga à as soação liv.3° A xliaço paa por qu transrêna sistênia s assoiam intima nt podia s a d q há a dildad natal m flar sob os dsjos os ontos para a pssoa à qa são ndrçados Mas, paa idar mo a dinâmia transrnial, Fd nua das rmas d tansênia a postva qu onsst nos sntimnos amistosos atuosos qu rmontam a nts ótas; a ngaiva que diz spo aos sntimntos hosts Aqui sug ma dstnço mpotant q stabl ma ligação ndamntal nt o inonsnt a sxaidad Fud sustnta qu mbora a tansrêna posi tiva sja onstituda d sntientos amistosos o atuosos, sts s oiginam d implsos anamnt róticos; j a tansrênia ngativa dz spto aos sntmntos hostis Tatas potanto, basamnt da rpatição da tansênia m dos ampos amo ódo a tansrênia ngativa não s rdz apnas ao ódio mas n o amor quando st s nonta altamnt sxuaizado a transêna posiva s aprsnta sa f maçamnt óta Assim ambas as mas d transênia a ngativa a positiva róta s dstinam a podz ma rsistênia ao tatamnto analtio E omo a ambvalênia ativa omm nos nuótos a tansênia amistosa pod s onvt num lmnto hosi logo d sistênia m algm momnto os nuótios osssivos a ambvalêna po sr muto antada nos paranoios qu tansrm ngatvamn la hga a impd a anális Srg nss ponto a nssdad d xplorar a rlaço ntr a tansrênia a fntasia nonsint a libdo insatsta s ornta para o analsta qu passa a s nudo na si psíqua d lhês stotpios nos qais o analisando ostuma invstla O tmino do txto apnas aponta paa uma qsto ssna q s tomada omo vmos, no atigo sobr "Rordar rpt laboar: a tndênia à ptiço innt às moçõs pusionais inonsints q no admitm s apnas rodadas as qm s rpodzi m ato Vrmos tambm q ssa rlação nt tansêna rptiço onsit um obto d invsigaço spal para Laan
O pode da palavra
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Lacn se rere a ese ago ore ' dinâmica a transrênca" bem no no d se eminário obre O escrito énico de Feud, ando ênfse ao enômenos da traneência em a relaço com a reitência, srgido em re laço à preença o anaisa e io e momenos intensos do ratamento em qe o sjeito parece pronto para rmlar algma coisa de ma atênico 31 Nea ema iço Lacan etabeleceá a oposição enre palavra azia e palavra plena, relaconano a primera à unço de mediaço e a egnda à da revelação A paava pena é a qe realza a verdade do seito A miaço em a ver co o fto de qe a palavra é medaço qe coneca o sjeto e o oro Já a dmeno da revelação signica para Lacan o móbi últmo daqlo qe pocramo na experiência analítica2 E e a palavra ncion como medaço é na meia em qe no se realizo como revelaço. Lacan acenta a reiênia na a relação com o e A resitência com eeio, encarnae no isema o e e do otro. Ela e reaiza a a tal o tal mo mento da análise Mas é e otro gar qe ela par e a saber da impotência do sjeo paa deembocar no omnio a realizaço da s u a verdade Poi o momeno em qe o jeto se inerrompe é orinariamente o momento mais sigicaivo da a aproxmação em direço à verdade Apreendemos aqi a reisência no estado po qe cmina no sentimento, eqenemente tinto de agútia da preença do analista4 Em nção dessa argmenaço, Lacan ermna a lço de 3 de evereiro e 1954 co a qesto: Qem é ento aqee qe par além o e procra fzere reconhecer?5 33
E não p rocu ro, aho
Fred are se breve arigo Recomendaçõe ao médico qe exercem a pi canále dexano cao ao eior sa poo nada imperativa nem categórica diante d poibiidade de transmitir algmas regras técncas O qe ele trans mie aqi é to e sa experiência de mitos ano e reqer ser apreciado com a lberdade com a qal a análise deve poer levar o analista a empreender sa aividad clínca: Esta técnica é a única apropriada à minha individalidade; no me rrico a negar qe m médico constitdo de modo inteiramente die rene poa ver-se evado a adoar atde drente em relaço a ses paciente e à taref qe e lhe apesenta A patir desa adverênca cnda, o artigo é estrtrado de modo ingelo como a vedadea enmeração de recomendaçõe qe vo de a até , so bre as qas red anncia logo no início qe irá condenar odas ela nma 36
o cilo d téna
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únca que sge apenas adiante (item/ a necessdade de análise pessoal paa 0 anasta conduzir as anáises de seus pacientes No ndo a ecomendação ao médico qe exe a psicanáse pode ser resumida na camada de atenção para que ee faça anáise! Ao trata da qestão da memória do anasa tem ) ed enncia pea rieira vez a regra da atenão equiante" ou simpesmente atenão u tuane que consiste ma certa posião de escta qe o anasta mantém em reaão ao discrso do anaisado qe não priviega nada antecpadamente ne se xa em nenhum eemeo do dscrso em paicuar Se ele exerce ma aenão deiberada será eado a zer uma seeão do maeria, e ao zêa estará segundo suas expectativas e incinaões, portanto estaá operando aravés do qe já sabe Mas ee esmo adverte: Isso contudo é exatamente o qe não deve ser ito o etuar a seeão se segir sas expectativas estará arriscado a nunca descobrir nada além do qe á sabe; e se seguir as inci naões certamente sicará o qe possa perceber" E acrescenta Não se deve esquecer qe o qe se escta, na maioria são coisas cuo signicado só é identcado posteriormente Vêse que Freud dá m espao consideráve à ógica do sódepois na direão do tatamento o que ee abordará como veremos no póximo captuo com especia destrea no artigo Costr uções em anáise" Foi Lacan quem pinou o termo Nachtéglih na obra de reud, para indicar nee um verdadeiro conceito psicanaíico sobre a rma particuar de temporaidade inerente ao nciona mento do signicante. Se o termo já aparece diconaiado tradido por a poero no Vocbáro de pscanlie, de Jean apance e eanBert rand Pontais é porqe este fi it nm período em que ambos ainda eram au nos de Lacan tradção por sódepois fi introdida por MD. Magno na versão brasieira do Semináro 11 e tem o mérito de apresentar o conceto em noss íngua a partir de uma expressão de so cooquia e equente, ue expicia com precisão o qe esá em jogo no conceito 37
Taa-se aí do eanejaeno e ção e expeiêncas novas e ceras epe iências pessões e aços nêicos os quas só o eo eoavo ganham u sendo novo e les cofe ecácia psca. Auie-no pois pose iorene, o sendo é posteri, as é peciso noa e de modo u ado o omento eso e ue a epeiêcia é vivda. 38
Assim a casaidade psíquca não obedece ao determinsmo inear e é re troativa, daí a tradço por sódepois
O poder d plva
stdo da a do sjeio esá sumeido a uma emporalidade que im pca que a signiação se projee no dscso de um modo ta que ela ode se podzir depois. Tatase da retroação que se produ na série signcae a patr da colocação de m novo ero da ase: o útimo temo eroage sore o anteiores rodzido os efeios de signicação e ressigncação mais vriados. Trata-se a de m eo póprio ao signicante: como o sig icae ão possui enqano tal nenm setido a signicação depede do ro signcate (S ) que se articula ao primero (S1) É precisamee isso qe aca escree na célabase de seu gra do deseo A lna qe vai da · esqeda paa a dieita escreve a emporalidade no campo da diacronia e a que vai da dreia paa a esquerda ostra que a diacronia se artcla neces sariamee a ma sncrona: 2
Aé dsso, podese aproimar essa regra técnica ediaa de m lema pcassiano mio valoriado por Lacan Pablo Picasso esevole essa ideia ua cta deicosa picada ela priera vez na Rssa, em 1926, e qe se inica com a coesação "Costumam tomarme por alguém qe procra E não prouro acho Qeiado-se a imiação à qa estava continuamete sbmedo pelos ses coempoâneos, e de e estes vam do à volta deles sob um ótca qe se reria todo o empo ao próprio Picasso ese cofessa com hildade Paa mim, m qadro não é jamais m m o ma clmi nca, as mo mais acaso e a experiênca O quadro epressa ito as do que aio que o aor queria prodir criação de m qado parece equentemete como uma geração espontânea e imprevisível 39
o icl da ténca
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rcado a arte moderna que, egdo ele i evenenada pea procra da abtração, acrescenta a mesma dreção: É f ara mim omreer o sedo a aavra oua Não reo que ea agm sedo . . Trao e epesenar o ue eoei, e ão o que ocuro a ate s eções ão êm vao Um oébo saho dz: "Povamos o aor om aos e o co las. 0
Qado se procra ago só se ecora o máxmo aqo qe se procro e deixamo de os surpreende com algo novo qe porvera ja date de ó. No lme céu que no poege, de Bernardo Berolucc baseado no romance de a Bowe, m persoagem diz a oro qe a dreça entre o tusta e o viaane qe o tsa sabe aonde vai, ao pao qe o vaane, ão. Nesa mema direção rd gotava de car a ase do escrior Olver Cromwel segdo a qal ó ca vamos ão longe do qe qando não abemo aonde vamos". Alm dso, quem procra eqeemene não aca porqe aquo qe procuramo avdamene pode esar diate de ó em qe os apercebamos diso O exempo da carta robada no coo de Edgar Allan Poe mostra qe a procura ávda de algma cosa mpede a vão do qe eá e ofrecedo a oso ohar A rmlação de Ldwg Wgenten repetda duas vezes em sa Anaçõe obr ores bem podera ervr de ema para o picaasa em sua práica m cada qeão losóca éria a incerteza mergulha até as raízes do probema Temos de etar sempre preparados para apreder algo de totalmene novo 1
Pesquis a e traameno co de
Fred ici portano, na esca do aasta a dmeão do sódepo qe reponáve peo adveno do enido da la do eo O anaa deve mpe mente ecar e não se preocupar se esá se lebado de alguma cosa A atenção ltate a conraparida exigda do anaa ao acionamento para o analsao da regra da assocaço live, aravé da qal ele é nstado a ar sem e procpar com o endo do qe dz em se ser coagdo pela vergoa qe algo pode e casar, em e nerrogar com o qe o analsa va achar acerca do que ele esá dzendo. A regra dameal blia Laca consege delgar o dscro do sujeio das convençõe do dscrso comm a�rndo-o para esa equvocação ecunda por onde a paavra verdica encora o dcso do erro" 42
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O poder d plva
Salieado qe toda a oa de Feud se desdobra o seido da revelação e ão d expessão Laca arma que a evelação é o móbil último daqilo que pocmos a experiêa aaia Mas uado a palavra fge da dme são da qivocação ecda e da evelação e se desevolve a tapeação aida assim a regra udamea aige ses oetivos po evidecia os potos que a istória do seio ão ram iteg rados assumidos mas ecalados" Se ela ega udametal o aalisado é istado a dize tudo o qe vie à sa mee, por sa pare o aalsta se sia o ga de apeas ovir aca iá se eeri a essa estutua mesma da aálise criticado a oção de diálogo aatico pomovda por algus teórios Para ele ão há diálogo aaltio espeiamee poque a ega que odea odo e qualque diálogo é a ter rpção E assim m diálogo ada sueito é iteompido o que tem a dier e mpeido de cega a dier o que iguém mais pode dize em se luga Aém dsso a eação alítia é ocebida como uma relação teráia e ão dal a qual a palava itevém omo um erceio elemeto O euema , toduido po aca a úlima parte do semiário sobe eu na teora e a técia da pscaálise, vsa disguir o imagiário do sim ólio da e a peseça de m terceio eixo simólio) o Outro - se situa paa aém da elação etre e e o outo eixo imagiáo), e apota paa a dimesão do seo do icosiete Nesse esquema depeedemos algus poos eóros essecias: a dreção da seta que vem do O uto a dieção do sujeito osta qe este é poduzido pelo discurso do Otro o que ilui seu deseo amo e goo; o eu a) imagem copoal ostituída oigialmee a parti o esádo do espelo se osii a patir da imagem do semelhate a') ma seme pela terveção do simbólio A a iança só maista a eaçã de úbilo corespodete à assução da imago após o assetimeto simbóio vido do Oro (o aduto que a acompaha a avetua do estádio do espeo ata a pecepção de sua imagem especlar. 4
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lo d técnica
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vdeneene o snaga aenção ane é paadoxal: ee conca a dea de "aenção co a desoncenação neene à dea de "ação qe aqu desgna a dea de ssensão da ação da aenção sobe qalqe eeeno que sea Nada deve se pvlegado na escua do anasa pos os eleenos qe são aicuados po dscso do sjeo são podzdos na lógica qe nc a poseodae o sdepos coo a pooora do ad veno da sgncação Algo qe do no nco da sessão se encadea as vezes co u eleeno qe su� ao na se que nada pdesse se pevso qano a sso. Ass, se a posição de aenção ane eqsada do anasa coo vedadeo acopanhaeno da posção de assocação ve eqeda do anasando sso se dá na edda e qe o analsa opea po eo do não sabe, e o analsando e seu dscso dá passage ao sabe nconscene Relação enáa qe plca a pesença do nconscene coo eceo o Oo A espeo dessa noção Palaen Asson encona a dea de a passvdade ava posua de abeua à fa do oo que ona possve o ao anaíco e naene ua 'aenção ão as egene qano não seeva seguda Fed nece de o aguns consehos prácos que pode se consderados rbáros da posão desgnada ao analsa na aenção lante coo po eeplo não oa noas dane as sessões (e b). A pubcação ua de u abaho ceno co a nenção de podz eaos cn cos convncenes sobe a ecác da anáse não sca apoco acula as anoações sobe eles em ) A anea pea qal a anáse deve se condzida é copaada po ed a a pesqsa e é dane essa pesqsa que o pópo aaeno é eaado na execução da análse, pesqsa e aa eno concde ara o poderoso ea edao qe se orno céebe O apego de Lacan ao do de Pcasso E não poco acho esá evdeneene assocado a esse lea eudano. 46
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Ser tomad o de s urp esa
Feud possegue asseveando que os casos as besceddos são aquees e que se avança po ass de, se qalqe no e vsa, e que se pere ser oado de supesa po qalqe nova evavoa neles e sepe se os enena co lbealdade se quaqer pessposções (e ) A spesa é dos eeenos qe as se ona pesenes na análse O qe se espea da sessão é saene aqo que se ecsa a espea po edo de 8
O poder da plvr
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ete deas o dedo a supesa coo apontou Teodo Reik isso ecui quaqu processo de concentaço excluso que é sujacente à ideia de asso caço49 O anaisando se supeende co o que ele eso di assi coo o analsta se supeende co o que ouve O fenôeno da supesa te algo de oiginio que se poda no inteio de ua aço do inconscente na edda e que e s esa ela coque o sueto po seu ater surpeendene que anda quando no oento e que é feito paa o sueto o desvelaento povocase nele o sentento da surpesa Lacan dá extea atenço a essas indicações eudianas e as consdea es senciai no que tange descobeta do inconsciente e suas ações A supesa es eacionada ao caáte pevisvel do desejo ipossível de se apeendido pelo agnáio da necessidade que pela deanda é intoduda na ode sibca "A dienso da supesa é consubstancial ao que acontece co o deseo, desde que ele tenha passado ao nve do nconsciente Ass a posiço do analista e elaço ao paciente (ite e) deve se a do ciugião qe põe de lado odos os seus sentientos até meso a solidaie dade hana (lebese do título do atigo cujo capo seântico eete ao édco e no ao anaista) e Feud cita o adágio do ciugio ancês A bose aé Eu zle os cuativos Deus o cuou paa se ei a essa atitude despovda de ao necessáia tanto ao ciugio quanto ao anaista A abiço eapêutica é o ais peigoso sentiento paa u pscanaista Mas a copaaço de Feud pode se levada be ais longe: se o dito de Paé se ancora na ideia de que á ua autoegeneraço ineente aos pocessos de cua dos tecdos lesados podese observa que na anise igualente vêse que o oviento do analisando é acopanado por ua ça autoegeneativa engendada pela eaço transeencial na qual o analisa ocupa o luga de oeto ausa do desejo qe opera coo u vedadeio eio ao goo da pul� so de ote O que eud va a denoina ais ade eaço teapêtica negativa é essa ecusa e adii o pode estauado que a eaço anatica engenda recusa ebebda do asoquiso do eu e sua necessidade de punço pelo sadiso d spee vetoes opostos da esa pulso a puso de ote Aqui sge o ie ( anuncado logo no incio segundo o qual a análise do anaista é pescindível paa ele pode se posiciona cone as eco endaões poedas. eud postua a ideia de ua vedadea puicaço psicanaíica a pati da qual o anaista deve volta seu pópio inconsciente coo go ecepto na dieço do nconsciente tanssso do paciente aa cega a utizar seu prpo nconscente de odo a tonase sensvel aos devados do inconsciene que sugio na associaço live do paciente 50
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o cilo d ténca
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0 analis a deve e sido analisado O obeivo aqu é "não tolea quaisque si ppio que ocultem de sua consciência o que fi percebdo esistências em t • 1 nsc1en e co pe o Os ens segunes concernem ao evitameno de deteminadas posções ativas ue não são recomendáveis ao analista: a sugestão (item ) a atitude pedaggica (iem h) e a aiude nteecual item i. Quano à sugestão, Feud indica a nadequação de o analista la sobe si mesmo com o analisando ele deve se opaco aos seus pacientes e pemanecer como um espelho que s osta o qe lhe é mostado Isso sgnca simplesmente que, se oda paavra nunciada pelo analisa pode nciona como sugesão para o anaisando la sobre si mesmo acrescentará a ese poder sgestivo da paavra uma intensidade ranserencial que pode aprisionar o anaisando ão é outa coisa o que ocoe nos nômenos de massa nos quais Feud mostra que a eveênca ao lder pode etia às vezes de modo butal o discernimento dos indivíduos »
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Su blima ção não toda
Já a ambição eduativa, no sentido de querer conduz o sujeito a sublimar deerminadas moções pulsionais, é de tão pouca valia quanto a ambição teapêuta Feud é eplcito nesse onto tanto quanto o fra no eneamento das inco coneências que poeriu nos Estados Unidos A sulimação não pode ser onsideada uma naldade da nálise ela suge omo uma das possibilidades paa o sujeito lidar com as moções pulsionais que soeram desecalcamento, mas não é a única Há a possibidade de o sujeito pta pela satsção direta de suas pulsões e ainda outa possbiidade que se abe quando o desrecalca meno se deu de proei um uzo de condenação quanto a elas, sto é dzer "não conscientemente a deterinadas exigências pulsionais sem que soa o "não que o ecalque sempe lhs imprimu inconscientemente Voltaremos a essa dialética sobe os destinos das pulsões no póximo capítulo Naquela oasião Fed narra aos aeicanos uma paráola sobe o cavalo de ma localidade chamada Shda ue, paa ns de economia teve sua ação diminuda gadativamente tod dia e coninuou abalhando até o dia em que apareceu moo no estábulo. metáfa da mote do cavao po lta de ação emee à impossibildade de abl toda a saisção corpora do sueito e subl ma todas as pulsões sexuais á uma pacela da pulsão fça sexual que se stua entre o copo e a mente ue exige satsção direta copoal e se ed la apenas de quatro vicssituds da pulsão recaque sublimação etono ao
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O poder da alava
pópio eu nverão no conáro e não de cinco iso e dá porque ea ão viciitudes psíquica a pão ao pao qe a satisção ireta ea é ma vicissiue corpora da pulão Mas ela não pode er eqecia, poqe é ea qe reaiza propóso e oter o gozo corpoa inerente à bca de atição a pusão enqano a quatro vciides píqcas são rmas de idar piquica mene c a moção pusiona A ubmação é posve ma não competamente Reedo à étca da pscanáie Lacan posuo qe a eperiência a anáe eva o jeo aé a porta da suimação ma io não ignica necesara ene que ee irá ranpôa. Por m o camnho a ineectaização - co dcuse teóica argmentações qe visam prozir escarecimento o deeriar tarefs para o pacente como coigir recoraçõe o penar obre m pero especco a sa vida ó proz pea atividade crtica qe aciona, ua a da regra da asociação vre E portano eve ser evtao. É neresante obeva que os trê útimos itens podem se compreendido a partr a teora acaniana dos scuros como posiçõe discuriva o mestre e do niersitário ancamente vergene a poição icrva o anasta A maneira como red tranie a obervaçõe obre a técnica anaítca embra a poção de metria nto ao movimento psicanaítco qaicaa po Eisabeh odineco como a e mestre sem mano" rma que avez pamo igamene utizar para quacar a poição do metre ana isado, a qa a Lacan Ai o trabaho o anaista consise primaria mene em não atrapahar o abaho ao qua o anaiando deve se entregar o de asocar iveente
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I nterpta q uan do o suj eio stá a um ao e conclu
O arg técnco ntuado Sore o incio o tratamento. Novas ecomen dações obre a écnica a pscanáise I é compoto de da partes ditintas, pbcada originaente em sepaado, mas qe apareceram em continidade e cara em ser anaada a par a eição aemã de 1924: a primeira e chama Sobre o nco do traaeno e a seguna A qeão das prmeras coniações. A inâmica da cra" Contdo trê partes (obre o incio do traameo; qeão a primeira comnicaçõe A inâmca da cra) poem er discerndas ao ongo o artigo por meio de espaçamento e a corepne à etrra origna que Freud preenia he mprimir. Como sempre Fred coeça e texto fzendo resavas em reação a qa qer abrdagem da cnca anaica e ressatando se imite Ee assinaa
lo da ténica
e sua pudênca o obga a cama as egas de ecomendações e a se opo a toda e quaque mecaniação da cnca pea "exaodna dvesdade das consteações psquicas enolvidas a pascdade de todos os pocessos enais e a riquea dos ftoes deemnanes Sua compaaço com o ogo de xade onou-se desde eno clássca: Todo aquee que espee apende 0 nobre ogo do xade nos lvos cedo descob que somene as abeuas e os nas dos ogos admem uma apesentação sistemáca exausta e que a innita vaedade de jogada que se desenvovem após a abeua desaa qaque descição desse tipo5� Na pimeia pate do ensai eud aboda a mportane quesão das ene visas pelmnaes, ou como ele denomna do atameno de ensao Esse peodo inca tem como objeivo básico o esabeecmento do dagnósico deencial ente neuose e psicose emboa consua o nco mesmo de uma anlse ogo ocoa deo do mesmo disposvo em que o acente é levado a fla sobe o que be e apouve Cao que as ntevenções do anasa nesse eod ncal podem se mas equenes e es no sendo de que o analsta pode sentr necessdade de deaa agum aspeco que considee imoante da stóa do sujeo e solcta a ee que fle mas so be deemnado ono ou meso mue egunas que ajudem a escaece algo. As enevstas pelmnas podem às vees susca do anasa agumas inteenções que visam o discenmeno diagnóstco inica eud cama atenção aa o to de que o dagnósico deencia nem sempe é ácil de se esabeecdo mas ele deve se eto peo menos em nhas geais Sobetudo é precso que se diga que na época de Feud a scose no tinha condições de se taada ea psicanlse ua ve que não ava ainda quaque ma de taameno pscofmacoógco que emsse acesso ps canatco ao paciente scótco, como ocoe oje Às vees se acentua demais que Lacan contaamente a Feud esmulava os anasas a atendeem pacen es pscóticos e sua célebe as pscose aqulo dane do ue os analistas não deem ecua em nenhum caso é mencionada com equênca como rbtáia de um cero aoo seu em desbrava um campo deixado abeo po eud ase tem sdo ida sgncando que Lacan avançou onde eud ecuou Mas esquecese de que o primeiro medcameno neuolépco (medcamenos que atuam nas scoses inibindo os sinomas ostivos e/ou poduvos como as aucnações execendo seu eo aisicóico no pacene ), a copo maina i sneizada em 1952 Isso sgnca que os pacentes pscócos que Feud ecebeu em consulta no am os mesmos que Lacan e os anaisas de oe odem engaa num tatameno anaíico 57
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O oder d plava
e a e snas suspetos que possam etemnáo a não eva além a enava1 Tas sias suspetos são o que oe conseamos snas e pépsose no setdo e pscse não esencaeaa e que fam obeo e estuos pecusoes e Hlee Deutsc em sua categoação as "peso naas como se2 Esas seguo a escção cnca apuaa e Deutsc coesponem àqulo que Laca a pat a stnção que rouxe em seu ensno ente eômeno e esutua stuaá no mbo as pscoses não esencaeaas pelo apoo as bengaas magnáas sueos que não poem se consea os psócos mas em p sso são claamente tos como neuótcos As pesonadades "como se escas po Deusc evelam uma fma comum de estalação do sujeto pscóco peo magnáo. A qestão o tempo é aboaa po Feu em suas entes manesações: tempo a sessão e uma oa; equênca e ses vees po semana em gea uação o aameto e pevsão e émno netemnaa mpossblae a análse o esco Feud sblna a ecessade e uação o tatamento po longos eíoos e tempo A neupção a análse poe se a pelo pacene quando bem entene. Mas a abevação o atamento, mutas vezes tentaa po agns analsas esaa na "então co que se ealzam as muanças pronas a mete em ltma nstânca fa e úa a atempoalae' e ossos pocessos incoscens3 Aém sso o analsa não pode peve esultaos a análse, ele apenas coloca em movmento o "pocesso e soluconameno os ecalques exstentes pocesso que em sua pópia ota tatase da "oenação o nconscente sobre a qual vmos que eu lou em seu esco sobe "O manejo a nte peaçã os sonos na psanáls O poe do aalsta é compaao po ee à potêa seual mascuna e o pocesso analtco é comparao à gestação e uma cança no vente mateno pocesso que tem suas es pópas e não poe se seleconao em qualque de suas etapas "Também a neuose tem o caáe e um ogasmo Suas manestações não são ndepenetes umas as outas oconamse mutuamente e ãose apoo ecípoco4 Qunto ao nheio eu o lga gualmente à seualae pessoas c vlzaas atam questões elatvas a eo o mesmo moo que aquelas eatva a seo "com a mesma ncoeênca puo e pocrsa65 Mas uma vez sue a compaaão ete o aalsta e o cugão no tocane a neo ambos edo acos e caos Clao que o pscaalsta não poe exa e eva em cona qe a palaa cao possu os sentos que se ntelgam e mane mpessonane basa obseva os temos a lnguagem coloqual laos paa a e neo mpotâca alo soma A análse ee
o clo da téc nia
ser cara querida pelo aaliado e não é possíve descohecer que cada sjei to coloca o deiro precsmente ode reside seu desejo Coo puro sigicante o diheiro entra na aálise se sigicação prévia e, poao a ideia de um preç xo semelhae aos hoorários médicos ão fz ualquer setido para o psicaalista: ele deve avaliar co cada sujeito as etrevistas preliiares sua codião econôca e sua capacidade de pagar a aálise, de odo que ele pague o máxio que puder e porano ivista o ermo ulizado por reud para ar dos ivestietos da libido provém exa taete do campo da ecooià e seu trataento Lacan introduziu em sa prática a etivação do pagameno em diheiro por sessão e ão po mês coo era hábito até etão para os aalistas Além de evidenciar o ivestimeto de odo muto mais explcito que a uilização de cheques por exepo o cheque é ua proessa de pagamento o pagameto por sessão em diheiro desnuda os fsos pudores com que em gera se lida com o dihero e permie que o valor oetáo seja toado o âmbio do sigicate e não do signi cado, cado sujeito a apsos esuecimetos e udaças que serão iguamete passíves de anáise ao revelare associações com a economia ibdinal do sujeito retetiva voaz tichis impusiva etc. Quato a tetar vecer as resistêcias através de trataentos gratuitos a realidade mostrou que ao cotrário, elas aumetam enoremente pois a ausêcia do eito regulador oerecido pelo pagameto de hoorários ao mé dico tornase ela própra uto peosamete senida; todo o relaconaeto é astado do mundo real, e o aciete é privado de um rte otivo para esrçarse por dar m ao trataeto Em outas palavras, podemos dizer que o pagameto da aálse istaura u liie o amor de transrêcia que de outro modo seria vivido pe paciete coo recproco. O amor de trans rência dirá Freud ais arde te as mesas características do amor da vida cotidiaa, e o pagameto é o que permite colocar um lite claro - o eito regulador" de que fla reud s exigêcias do amor vividas pelo sujeito e sua vida aetiva e sexual Freud eprega aqui pea priera vez o sintagma lucro secudáro da doeça" para se reerir aos casos em que a neurose ocupa para o sueito pore o lugar de satiszer sua ecessdade de autocomiseração pelas diculdades que eneta na vida para a casse édia levado em cota o aueto da capacidade do sujeito de ganhar a vida e de sua eciêcia reud ão hesita e dizer que a aálise é um bom egócio pois ada a vida é tão caro quato a doença - e a estupidez" 66
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O poder da alava
O d izer vão
Codo a pimea seção do texto ("Sobe o o do atameo) eud od a impoâa do divã a aáise o paete se deia e o aalsta se sea numa posção em qe aás dee ão pode ser viso O divã emaes ete da ea ipóia é osdeado por Freud eessário para eviar o olhar oo dos paees sobre ee É bastae sigavo o to de que a paava dvã ogára do pesa diwan, sigiava ogiamete ma oleção de poema. aa ou era ve do dvã em aês dian omo o dire-vain sto é amo do ize ão que o sujeto toma a assoiação livre isau ada pla aáise e que dá aesso ao sabe iosiete O dvã é a iberação da a do pode bdor do oar dado à vo a eperiêia aatia uma pevaa ípa aa ou qe ão se a da mesma rma a posição setaa e a posção deada e é eitado que se a das oisas elatvas ao amo aca amou igualmete aeção para a importâia do objeto vo saetado que a pulsão igada a esse objeto a pusão ivoate é a mais pó xima da expeiêia do iosete68 a medida em que ela é o supore ma teria da iguagem através da qual o osiee se estrutua Como essata Jeae Vvs a a vea a voz e o apagameto da vo em e do que é io pode se imete obsevado quado aguém toma a palava9 Co Laa podemos etede qe a utização do divã a psiaáise obedece a uma óga que se efee à esrutu a pois se aa de dar vo ao su jeio alise edudo a mportâia do e sede do imagiário Dito de outo odo taase de poduzr um utoirito o imagiáo peo de seid atavés da ambigdade erete ao simbóio à paavra Com eto o olar possui uma dmesão maéa omo a músia "V igem em que Maria Lima atado a solidão vivida peo sujeio a idade ao eadeer qad as zes se aedem e o ro da iha omeça a ga a o eão de outros olos e amadlas obetate oetada ao supereu qe paee ama segdo Aai DdeWei Voê ão passa disso voê ão é ada as que sso O que sigia o udo die: Em voê ão á ada além daqui que se dá a ve; ão á ehuma aedade que possa ser subada a meu oha70 A mesagem qe o supeeu dge ao sujeito pode ser sieada do segite odo: Obsevoo ada em voê me é estraho 1 a a eistêia em diees utu as de supesições ligadas ao olo mau, ao mauoado e até ao amado olo godo Nesse setido Road Bathes ou da pevesão a tograa72 e ão são poas as pessoas qe setem uma avesão eoe a seem ogadas sto é adas um átmo de segdo o qua são objeo
o lo da técnia
de um olho que apreende tudo Em agumas culturas indígenas a to chega a ser onsderada ago que roua a ama do sueto A oz ao contrário podu um curtocircuio nesse poder malco do ohar Se o olhar oetca e redz a oz subjeva e ampla o campo das sgni cações ao produzir ambiguidade e abertura de sentdo Quado o anaisando se coloca ente a ente com o aalsta, ee dará sentdo s diferentes expressões do analista e seu dscurso soerá as injunções desse sentdo produzido por ee leadoo a nterrupções elamações e questonamentos O dã liera o aalsando, em grande parte, emora não otalmente do poder do imaginário e da pregnânca do sentdo que consanemene produzdo pelo contato ce a ce Um dos mas elos lmes sore o amor Nunca te vi sempre te ame, de Daid Hugh Jones la eataente do que pode ocorrer quando se produz essa leação da imagem e certamente pode serir de modelo para nossa com preensão do que se passa na análise na qua o amor de transferênca cua estrutura a mesma do amor prescinde da magem do amado Drante vnte anos Helene Han uma escritoa amercana se corresponde com Frank Doe gerente de uma ivraria especialada em edções esgotadas Tudo começa pelo to de Helene adorar liros raros que não se encontram em Noa York e uma linda hstóra de amor se desenole entre eles apenas pela troca de palavras sobre obras literáras As paaras escrtas dos autores e comentadas por eles rmam as ondas da tapeçara onora do dscurso amoroso Como mostrou Roland Barthes o amor essencialmente um dscurso amoroso, e na medda em que "a carta de amor espera sua resposa Helene e Frank constroem uma erdadera relação amorosa a patr da palavra escrta e sem qualquer imagem para suportála 73
Ru mo à fantasia
A primera seção do texto encerrada com a pergunta: em que· ponto e com que materal deve o tratamento começar? A resposa é clara pela entronzação (que deve ser ta desde o incio) da regra ndamental da pscanálse, a associação lie o sujeto deve começar por onde lhe aprouver Deese dexar que o pacente le e ele dee ser lre para escolher em que ponto coeçará.7 Esse ponto de ncio o mas arável e em s mesmo não tem mporânca podendo começar pea hstória e sua vda de sua doença ou por lembranças marcanes de sua infânca dede que o seito oedeça à inunção de dzer tudo o que lhe passa pela mente e se comportar como se sse um iajante
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O pode da plvra
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sendo à ne de m vgão rrovário descrever pr gém qe se encontr denro s vists cmbines qe vê á r A nog edin é éi prqe spõe o movmeno imgem como no cinem e pv qe se sperpe e6 Dz do é precismente o qe o será possíve pr o sjeito ms é so ns cns, pss interrpões e no silêncio qe o discrso irá mos tr ses pontos de censr e inibição e g Cmndo tenão pr o determnsmo nconsciente qe é stmente o qe srge qndo ssocição vre ope Ocve Mnnon mo qe e não é ão ivre qno prece ms ntes dsso srge vés de mposiões mts vezes bsrds A regr em ogo n berdde de ssocir deve ser considerd sob o segnte prism e m ssocião he pece bsd e mesmo ssim se impõe, não rejeie como sd A socião ivre em psicnáse é coocão em cen o fr e do ovr de m odo mio pricr o sjeito é conviddo fr do o qe e vier à cbeç o psso qe o psicnis c sitdo nm gr de ovr do sem prviegr qqer emeno em prticr Dz Fred: Nnc se deve esperr m nrrtiv sisemác e nd deve ser eio pr incenivá.78 Repetições dos eeenos rzidos ocorrerão e permiirão novs ssociões té enão não eizs peo nisndo Em psicnáise, regr d ssocião ivre é considerd regr nd ent pos e reg sozin do o qe ocorre entre o fr o nisndo e o ovir do ns A esc do pscnlist prte do princípio de qe do tem impoânci e e qe qqer eemeno pode presentr m conexão nconsiene qe não esá evidene de medio nem pr o sjeito nem pr o nis O seio sem sber disso e o psicnist ove vertido desse sber qe ee qiri em s própri náise O psicnis oper por meio do não sber ms á go qe o psicnis sbe e se deseo e psicnst se po nesse sber qe não é fnsístico, poso qe é eio de s náise e do dscmeno do desejo de sber inerene o desejo do nst ee sbe qe o ansno sbe sem sber qe sbe A regr ssocção ivre r Lcn nos permie segir pis do nômeno inconscene 9 Pois rvés de o sso se esig ds convenões e sspendendo e d não conr içã bre o sjeo ess eqivocção ecnd por onde pvr vedic enconr o disso do erro"8 0 Aém dsso ssocição ivre entoniz m discro cjo vetor se irige rumo à fnsi inconsciente; como rmo com preciso Mosp Sn, conrrimene às prêncis o discrso cons tdo pes ssociões ivres não cmin em qqer direão ee progrde, 75
lo da técni ao cotrário rumo à reveação o úcleo patógeo dito de outro modo rumo à reveação da tasa O aalista é atravessado pel dimesão do icosciete e por isso mesmo sabe eserar que a sigicação icosciete sea produida em agum mo meo Laca chegou a dier ssa mesma direção que seu rte era saber o que esperar sigica". Um exeplo singelo que ece uma tograa trs por quatro da associação livre de um aalisado pelas associações ee veio eedado um assuto o out�o e subiamete se deteve e ecamou Eu comecei lado de miha isôia e agora estou lado de mihas escolhas! O aalisa iterveio Suas escohas tiram seu soo? Nehum saber prévio poderia se ecarregar de rmlar essa iterpretação a ão ser o saber do Oro veicuado em ao a la do sujeio. reud idica a dimesão da isistêcia do aaista os casos de sueitos que logo o icio do tratameto ão coseguem pesar em ada para dizer: ele deve armar eérgica e repetidamete ao paciete que ão é possível que ão lhe ocorra ada Aém disso diz ele sua solcitação de que lhes digamos sobre o que lar ão deve ser atedida esta primeira ocasião ão mais do que em qualquer outra posterior Laca resume essa atitude rmulado que o aalista ão deve itroduzir seus sigicates a aálise do sueito; isso acar etaria uma associação eia a parir de sigicatesmestres que ucioam como sugestão para o aaisado e ecobrem a dimesão dos sigicates de sua costelação simbólica pariular Aliás fi esse o método que Freud recusou criado por Jug, da associação através de palavras propostas pelo médico A seguda seção do texto ' questão das primeiras comuiações se abre com a questão sobre quad começar a zer comuicações ao aalisado à qual reud respode ser ecesário iiciamete haver um estabelecimeto eca da traserêcia O primero oetivo do tratameto arma Freud é igar o paciete a ele e à pessoa do médico Para assegurar isso ada precisa ser ito eceto cocederlhe tempoª A posição do aalista deve ser a de compreesão simpática e ão a de um moraliador Qualquer comuicação ao aalisado deve ser prudete em ão atecipar verdades que o sujeito aida ão esteja em codições de assimilar pois o eito pode ser desastroso A ver dade ão deve ser laçada ao paciente sem a poderação das rças em jogo aquele mometo aida mais que quato mais verdadeiro r o que disser mos mais violeta será a resistêcia desecadeada por essa verdade euciada precocemete Na erceira seção ( diâmica do tratameto"), podemos dier que Freud tematia a oposição etre saber icosciete e saber sobre o iconsciete su 81
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O p oder d plva
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blinhano qu comuicar algo do mateial ecalcado ao analisando dsprta sistênas no iício mas pod s rlacionado depois aos pocssos de pensamnto onscie do sueto ssa dupla posição i mapeada po Lacan ao dize qu é dispsável qu o analista sa ao menos dois: o analista para r eis e o anaista qu teoiza sses efeios" O anasa na dieção do raamnto ou sa no lugar do suio suposto sae e o analista que eete e teoriza sobe o sabe incosciente que é recolhido nas anáiss qu conuz F naliza zendo um balanço prciso das rças m ogo na análise ' rçamtivadora pimária na terapia é o soimento do pacente o deseo de s cuado u dste se oigina" a intvenção do analista deve aguarda até a cosolidação da transfêcia É ncessário pecber qu há um camino de mão dpla aqui ao mesmo tempo que a intervnção dve s ita com a ansrência staelecida a própia intevnção o analista pod nciona no incio no sendo de cosoida a transrênca S a transeência é a suposição do analisdo de sabr no asa a posção do anasa pode ser denida, sgundo Alain DideWeill, como a do sujeitosupososaber-qhá. Mais essncial que a suposição lativa a se sabe a sposta qu o analisando ecbe do analista quanto ao vdadeiro alvo dsse saer suposto o saber qu á sueito Den ir a transfênca como o ao que se dige ao sabe pmit nnd mlhor qu esseamo tem coo ano de do da suposição d sab a imnsão do sujeito 86
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A bú ssla da re-petição
Após agm tempo d análise uma analisanda se dá conta d como os gitos que ouvia d sua ã nas relaçõs suais com su pai lh dara impossibilitada e aner elaçõs sxuais com u homm Aqus grtos entaram nela e não tinha como s liva deles Tinha medo do ato da pentação e s esquivava sem pe dele a úlima oa m analisando conta que via seu pai etar se maa por duas ocasiões o qu tria poduido nle grandes consquêncas inclusiv a imossibilidade de sr pai. Uma analisanda pesnciou quando criança o atropamnto da irmã mas nova Esta ra à padaria compra pão a mã disse paa la acopahar a imãzna, qu saiu corrndo na fent e i mota istanta neamente atopeada or um camião Um buaco inominávl se instalou na mlia vando a mãe à bbida o ai mot precoc Um analisando naa que quando ciança sua mã costumava colocálo nu ao potão da casa, com o pato d comida na mão para que el vecendo a napeêcia pla vegonha comesse rapidamne emboa aos prantos Uma analsanda leba sempe de
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omo a avó lhe dizia oisas hoíeis sexuais e agressivas rebaixando se valo hmilhandoa e prognostiandolhe uma vida atva ineliz e sem paeio Sa vida adlta é atravessada por ua osilação entre a rença de que está dada a esse destino e a espeança na posibilidade de alteráo O ue todos esses exempos da línia têm em omum? O fto de que apres ntam situações raumáas viveniadas por rianças que etornam na aálse de adultos omo lembranças dolorosas que se epetem indenidamente. repetição veemos expressa a dupla vetente rea e simbólia: a busa de se livar deas e enontrar paavras paa expulsálas denitivamente vertente simbólia; mas também o apeg masouisa ao gozo do soimeno vertente real A repetição no ndo asseera Laan é uma re-ptição o pedido jamais atingido de que ma satsção seja alançada se epete indenidamente Ao mesmo tempo a repeição o edido de simbolização de uma situação taumátca que quando não obido se renova inessantemente A noção de repetição em Frud adquire uma impotânia ada vez maior à medida que a experiênia anaítia se aprona Podemos depreene dois grandes momentos dessa eoriação o primeiro em 1914, durante o ilo da ténica quando Freud eseve Reordar epetir elaborar três batdas de m tambor que nionam omo verdadeio hamado para os analistas e o segundo em 1920 no ensaio "Mis além do pinípio de prazer, no qual eud adquie uma ompreensão mai vasta dos nômenos de repetição ao assoiá los à ação da pulsão de morte Vmos apronda aqui o estudo da repetição de modo a er elementos que nos pmitam artiular alguns aspetos entais do tratamento analítio O esquea a segui resume a eolução do ensamento eudiano sobre a repetição al omo atiulada por Laan 1914
1920
Recora, epe elaborar
Mi ém o prcípio de przer
Repetção igada à fntasia Pulsão exal)
epetão iada ao ma alm d ntsa (são e more
"Reordar epetir elaborar o ttulo desse atigo tnio inlui por si s, todo um pograma analítio: a dialéta ente o reordar e o repetr é o que
o poder da plava
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e sa cons o acanc maior a ser dado à anáse a eaboração das rsisêncas na transrência A rptição srge ai como tipo particlar de rprodção não pa ebrança mas pla ação. Aé disso, é nsse xto srge pla primera vz o snagma neros d transrência q con rme sbna alan Asson spera a dalidad ene pscopatologia e técna para introdzr a entidade clínica qe nasc no traameno e pel traaento. acan dsmpena papl mportante na ênse a ser dada ao concito d rpição No semnár sobre Os quatro oneto fundamnta da psicaál, oi n conex to parcar, q soa o processo d xplsã da IPA acan ntrodzi ago novo ao inclir o conceto d reptção na sa dos conctos nanmement rconcdos peos pscanalsas como undaenas: ncnscente, lsão transrência Dran todo aqele ano d 96 acan so o pocesso q dnoino d xconão da PA acabo sndo expso qando o sináro cego ao m O própro ta dss smnário é rbtro da sação ele vva: pess a ser explso da casa undada po rd, ele q promova dsde 953 m movnto d re orno a rd scoh ma áca qe não pmie qaqr dúvda qanto a sa ração nma e pronda com a obra d Fred os ndantos da psicanálise90 embs gamnt sse i o prmeiro smnáro a ser pbica em 197 por JacqesAan Mll pos le representa m oeno d gand envrgadra do ensno d Lacan daí sa escoa para abrr a sér d blcaõs dos snários O rópro acan consdra ago inentente novo aqlo qe traz a sobr a nção da retição mbora cege a vocerar qe o texto edano d 914, Rcordar rpr elaborar é aqe sobr o qal se undo na aná s, a mao estpidez92 é prciso entndr exatant a q acan s rfr o abandno po pat dos anaisas daqio q é trazdo sobr a repetção e 920 n nsao as além do prncípio d prazr condz à competa o mognzação dos conceos d transerênca rpção Mas e assvra qe não poeraos par a red ss deslizaeno qe consise m "não ver no conceo d ransfênca snã o concto eso de rpetição3 sso i na vrdad, obra s pósdans qe, tendo desprezado de odo itas vezes ntegra - as rlaçõs edianas inovadoras d Mas alé caram com a rimira vrsão da rptção apresentada no artigo técnco d 9 Em resmo a novidad cnceita aporada pelo Mais alé a plsão de ore promve ma rerdnação óca portante o stablcinto d a distinção radca nre os conctos de transrênca rpetição qe s 8
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O cilo da técnica
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eotrav de agu odo ndidos té ee oento T onão e baei na redução do oneito de reetiço à ruções trzidas e Reor dr eetir ebor. Veo, e fto que nese rtigo o rneer exeo e reetiço na ni Freud ee aens quees retvo o eôe o de reetição na trnserêia Feud não esonde que o que he nteres i de tudo é turete a reação dessa ousão à reetço o a tanerêni e o reiên A rti de La se reere i à eiura dese rtigo eit elo óedinos que reduzem o ne d reetiço à rór trnrêia e i iede que se ve na reetiço go que está reionado à transeêni va uio é de ao é que ese texto erece er exorado e deae Ee é u esrito rio oexo uja etrutur iter e atiua intiete o os outro artigos do io da énia, e e nioado oo ua verddeir búso r o anit e u ráti 94
Até o espertar das lembran ças
Aordr trnserênia e reetço é, no ndo, roor ar sobre reetição ois er ooção do dois teros do ado ipia u distinço en tre ee que é orreatv à êne o or Ln no oneito de reetição No erito Itervenço obre ransrêni Lan oeta o aso Dor e ressat que ee é o riero no qual Freud reoee que o nia arti da exeiêni d trnrêni A trnsrêna te ua estruura diaéia e não e reduz à dienso t na qu e ger é eerrada Se Lan aida abord aí transrênia oo reetiço iso e dá n edda e que ar ee nese oento a trnsrêni aaree eseniente igd à ntsia O que se ode observar é que tranerêni se enontr atad à reetiço n edid e e que ne se õe oo reeinente ntasi ito é dieão sexu d usão Assi Ln itua trnrênia omo os odos ernentes segundo o quai o sueito ontitui eu obe tos6 T artiuação enre trrênia e reetição e via da nti e d usão exu vai erdurar té o eináio de 194 sobre Os quaro ones fnamentais da psicanálise. A rtir daí trnrêni etará iguaete igad à uão as uindo o is aé da uão exu uão de orte , u ez que Ln ru que toda usão é virtuaente u o de orte" De todo odo é reio entender que e trta de um io 95
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O oder da palav
fenôeno líco e aborao por Fre e ois tepos direntes Podeos vsaizar sso atavés de esea siples, e já aresentaos no preiro vole esa ora e e ostr a associação ntia entre a lsão sexa e a lsão e ore Plsão xul (7 Plsã de mo) 7 Objeo (a 7 das Ding)
re assinala e é bastante co o analisano não consegir recorar naa o e esqece o recalco as exressálo ea aação le o repro dz não oo lerança as coo ação; reeteo se natralene saer e o está repeindo."8 Os três exelos e red rnece a segir osra e nesse oento ara ele a eeição está esraente vinclada à trans ência à nasa inconsciente e ortano à plsão sexal: o e analsano e se cooa e aneia tal e repee se antigo cooraento co os pas e vez e se reodar isso o de otro analisando e repete sa conu são nntil e relação sexaidade o eio a rodção de a assa de sonhos e assocaçes igalente conusas e vez de se recordar isso; o e erceiro, ina, e reete a vergona e sentia por sas ativdades sexas e o eo e se escobeto na ergona e no eo e er se trataento analítico escoberto Tais exeos evela e a transrência atalza a reaiae sexal tasísca o inconsciente são ea " Faasia inconsint 7 Tanfrênc
oese izer e a repetição é nice e e algo pee para ser reeoado Ea reresena na análise o eiro passo ao no sento do recorar, e é ela e vencias as resistências aponta ara o advento a reeoração A artr das reações repetitvas exibdas na transrência oos levados ao longo os ainhos iliaes aé o deserar das lebranças e aparece se dildae 9 A reeição srge, assi coo a a articlar de reeoração, e a ransferência se torna o palco privileiao one ela ode e eve se anisa A coplsão à reetição é acolhida na transerência co o oetivo e ar lga à remeoração Ailo e consti a nerose o sei será tazo à reação analica de oo a consttir a neose e tansrncia e ssa a era e ossa ass ser rataa tornandose aessível à intervenção aalítca Para red a transferência cra assi a
o clo da técni
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região intermeiária entre a oença e a via real através a qual a transição de ma para a otra é efetaa 1 0 De to Fre esenvolve nesse artigo algo qe já assinalara en passant e outro artigo o mesmo iclo a técnia que á aboramos dinâmia a transrência a tenência à repetição ligaa aos implsos inconscientes Estes ponera ele ali não esam ser reoraos a maneira pela qual o ta tamento qer qe o seam mas esrçamse por reprozirse e acoro com a atemporaiae do inconsiente e sua apaciade e acinação" 01 Com eeito é preciso ressaltar qe esses os artigos mantêm ma íntima oneão e em amos é esenvolvia e ponts e vsta iversos ma únca e mesma tese: se em inmica a transferência" ele ama que é impossvel esrir alguém in bsenta ou n efge",1 2 em Recorar repeir elaborar ele etermina que não se poe vener um inmigo asente o ra e alane".103 al ese mplia que o tratamento analíico susita a emergência e moções pulsionais aneriormente recaladas tanto na transrência quano ra ela em outras relações qe o analisno mantém em sua via Tais moções plsio nais tenem a se presentiar através da repetição e não apenas a rememoração proporcionaa pea análise. Por isso Fre solicitava ao analisano qe evitasse tomar qalqer ecisão mais importante em sa via temeno que ertas ações sas ra a ransrência 104 pessem he asar ano tempo rário e sa via normal o aé mesmo terem sio esolhias para invaliar permanentemente suas perspectivas e resabeleimento" 15 Mas ele próprio conclui qe a eperiência pessal é no no a únia capaz e reorientar a conta o sjeito seno a sa veraeira mestra Assim omo Laan armou que o próprio a experiência é peparar caegorias Freu assevera aqi que não evemos nos esquecer e qe, na realiae é apenas através e sua própria experiência e ses inrtúnios e ma pessoa se torna sagaz 06 É interessante perceber que tuo se passa omo se o esrecalamento ue a análise promove levasse nm primeiro momento à sa imeata e satis ção pulsiona ireta e real , rtoircitano o simbólico Uma veraeira aalha eve ser empreenia no toane a essa tenência à repetição se o analisano tene a esarrega pela ação motora uma série e impulsos qe ram esrecakaos pela ação a análse o analsta por sua vez se esrça para trazêlos para a esfera a rememoração e a representação o seja a palavra Fato é qe o analsano poe vir a se queixar e que está se sentino pior ma vez que algns sintomas qe jamais ocorreram poem apareer mas cabe ao analsta assegrarlhe de que se trata e agaamentos necessários e tempoários"07 raase e m nômeno bastante eqente no rso e º
O oder d palv
algumas anlses qano o sujeito se quexa de que está piorando e vez de eloar o que mpõe ao analsta a necessidade de easseguale co oda a conança no poesso analítio que ele pecisa ter de que a análse não poduzi nada po s esa e ue o que surge agoa estava lá o tepo todo agardand o omento propíco para se maniesa e se tratado Assim a apaene pioa deve se consderada ua melora á que o sujeto apesenta agora ndições para que deteinados conitos venam a surgir A elação tansferencial é dessa rma o luga pvilegiado no qual co o tatameno a epeão poderá pesentiar os sinoas de modo a que eles ecebam ua inerpação e u novo signiado transencial
U a man ei a de ecorar
Além d eação da epeiçã o a tansênca há ambém uma ntima elação ente repetição e essência A epetição é de algu modo eeito da essênia consideada como esistência à simbolização ogo à associação ive é presaente na ependênca a esistência que o remeoa ede luga ao epeti. A resstência é essencialente resistência a recordar e como o tataento é no ndo uma pressão na direção do recorda o sueito acaba po eorda atavés a epetição: nquano o pacene se aca e atamento não poe gi a essa opulsão à epetição; e no nal compeendeos que essa é a ua manera de ecoda10 8 Feud estabelece uma verdadeia equação ente esstênia e epetição Quano aio a resistência, ais extensivamente a atuação (epetição) subsitu o reorda" 09 É ese ponto de visa em particula que seá modiado em 1920 no ensaio sobre Mas alé do pncpio de praze quando reud ntoduzirá a noção de que o inconsene não resiste ele insiste ou seja repete. E po isso Lacan estaelee um emparelhaento ente inconsciente e repetição e que esta passa a er evideniada ambé no ncionaento o signicante Há uma re petição nerente aos proessos sibólicos o utômaton, que está intiamente articuaa co o núceo real responsável pelo advento da repetição a tquê. á algo que por esapar à sibozação produz o oviento ncessane da cadeia signicane na direção da sibozação que amais atingida de odo se repete indendaene A tiquê o encontro do real está paa aé do autmaon, o eorno da vola da insistência dos signos para os quas nos vemos orenados peo pincípio e prazer O real é o que vige sepre por
nca o ilo da téc
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e do qal evidente em toda a pesquisa de red qe trás do autômaon, » 0 d c a . e e 1 ' e q o d Em red o termo atuar comparece s vezes como sinônimo de repetr o e está na base do apagamento do termo epetção dos tetos pscanaltcos de lga inglesa em prol do term atação (acting out). De to das passages doartigo Recorda repetir, elaorar" tornam os termos sinônimos primera delas i citada há poco e tem ver com a relação entre resistência e repetição Qanto maor a resstênca ms extensvamente a atação (repetição substi trá o recorda E a segnda �ge num conteto semelhante: o pacne pee e vz de eoa e ept sob as condçõs da esstênca Poeos agoa peguna o qe qu ee d o pet ou aua A esposa é que pte udo o que já aanou a pai das fnes do ecalcao paa sua personadad maesa suas nibõs, suas atudes núis sus taos paológcos e ca. Rpete tab odos os seus sinoas no dcuso o taamnto
Em ambas as passagens rd homogeneza a repetção com a atação É importante notar sso sobretdo porqe o so do tero atação orginalmente empregado como sinnmo de repetição e expressando qe esta se prodz em ato, i ampliado de modo a abarcar ma srie de derentes acepções ações mpulsvas, antissociais o pergosas ou mesmo conotar com um sentido pejoativo a ação de m paciente o mesmo de m pscanalista. 2 De to a atação pode ser coniderada ma rma de repetição mas não pode ser redzida a ela Atar é reptir mas repetir algo mais ampo qe atar Em resmo podemos dizr qe nm prmero momento Fred sita a repetição em se aspecto contingente relacionado aos sintomas derivados da ntasia inconsciente) e na periência clnica, são o qe nsiste e se repete a transrência Nm segndo momento a repetição ganha m novo estatto o de ser m to da estrutura e como ressalta Edso Liz Andr de Sosa, não mas se sita apenas no ampo do patológico sendo antes considerada parte da estrtra do seito em geal1 3 Ta observação correlativa à percep ção de e essas dferenes cocepções da repetição em Fred correspondem a concepções igalmente diferentes acerca da direção do tratamento e de se alcance: se nm prmero mmento, a descoberta do recalcado pode zer cessar a repetição depois a repetição aparece como constitnte do seto e logo não pode ser eliminada. preciso sblinhar qe nesse período da obra de red a repetção ca nteiramene adscrita e não podera dear de ser assm ao princpo de
O ode da palavr
paze O que se epee é a bsca de saisfção e, se a plsão sexal apesena sempre ieviavemene ma efsagem enre a saisção bscada e aqela obida e ese paee se m os axiomas que Lacan depreende na eoia eu diana das psões especiamene na célebe passagem do segndo aigo da psicooa amoosa a qal Feu explicia que há algo na pópia psão qe paee dáa insaisfção 1 4 o pedido de sasfção insse e não desse raase na repeção, como bem o sblna acan de uma epeção, o seja da enovação contna de m peddo de saisfção sempe inalcançado. Na epição o que esá em ogo é a enaiva de eenconrar o objeo pedido A peda o gozo da Cosa é o qe nsaua o inconscene ca elação com a epeiço é potanto esra 1 1 6
A amn ési in fantil
Uma mpotane qesão sge nesse exo eudiano por qe é precso ememoa? A ênfse posa por red e 194, na dmensão do ememoar deve ser explada O problema da amnésia infnl esá na base dessa necessidade de ememora que ed sa no objeio das análises Uma inepolação ia no exo Recoda eper elaboa aa desse dc problema e nos advete ceca de algns ponos essenciais ed efz o ajeo de sa expeiên ca e da écnica da análse no ocane à qesão do ememoa As chamadas embaças encobidoras" são concebidas como ma espécie de condensação de todo esse peodo da nânca qe sucmb ao ecaqe; elas muas vezes epesenam os anos esqecdos da inância ão adeqaamene qano o coneúdo manieso de m sonho epesena os pensamenos oníicos" 1 7 As lembaças encobidoas possuiiam assim m gande pode de condensa ção de eemenos essenciais nelas, episódios viências e fnasias infns se encontm remene condensados A anésia nfni camo desde sempe a aenção de Fed pois ela evela uma pounda ação do ecaqe, que lança oda a pimea eapa da vida do sjeio ao mas adical esqecimeno Tocamos aqi na diícl disinção a se esabeleida enre recaqe e esqecmeno: se esqece não é idêico a ecalca ecaca, po sua vez pode ser denido como esqece qe se esqece iso é esqece e ma ma ão absoa qe nem mesmo o pópo ao do esqecimeno sobrevive na memóia Esquece que se esqece iso é ecalca apaga do e qalque aso do qe i esqecdo na memória acan invee a sequêca qe em gera arb a cra do paciene ememoação dando '
ci lo da téna
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se ao processo de desrecalcamento acionado pela anáise qe por s só é ee pró pio responsável pea cra: Não se ca crado orqe se ememora Reemorase porqe se ca cado"1 8 Isso signica e o desrecalcamento e como efeito a rememoraçã Ainda naqela interpolação red aborda as ntasias inconscientes como os eemenos qe jamais tendo sido conscientes não se conndem com otras impressões o experiências inns Elas constitem atos pamente psíqicos direntes das expeiências e imressões casadas por estas Há nalmente m terceiro tipo de elemento as exeiências ocorridas na inância mais remota qe ão endo sido compreendidas naqea ocasião serão poseriormente in terpretadas peo sjeito reqentemente as vivências dolorosas retornam de rma complsiva como ma aneira de o sjeito tentar simboliá-las
Prova d e pacên cia
inamente cabe colocar a penta o qe é eaborar? Feud intodz a no ção de eaboração pela primeira vez nesse ar tigo Recordar repetir elaborar mas ela merece espaço excssivamente peqeno em todo o texto sendo aordada apenas no trecho na A elaboração denida como o processo pelo qa a análise integra ma iterpretação e spera as resistências qe ea sscita" 1 9 tem como m de ss eitos a possibiidade de rememorar e de cessar de repetir Como ma das eis da psicanálise é qe o recalcado sempre retorna sob a rma de algm de ses derivados sintomticos depreendese qe o recacado retorna enqanto o recalcamento não r sspenso e a acna mnêmica correspondente a ele não r preenchida A repetição é ma ra de recordação qe desaparece na medida em qe a elaboração permite pre cisamene speráa O recordr sbstiti enm a repeição e a eaboraão tem nisso a sa maior naidae. A eaboração apresenta ma relação com o tempo qe merece ser elcidada red considera qe a elaboração é em essência elaboração da resistência e especialmente da resstência a rememorar o seja a associar O termo alemão empregado por red Durchabeitung, signica elaborar aravés de o sea eaborar através das resistência A eaboração é ma ce decisiva e ao mesmo tempo dcil da anáise ea pode na prática revear-se ma tare árda para o seito da análise e ma proa de paciência para o anaista". º Contdo, é dea qe depende o alcance d tratamento anatico e é ea qe revela a sa especicidade e o distinge d todo tratamento qe opera pela sgestão A 12
O poder
10
da palava
deo que Oo Fenche rece da elaboraão a stua do lao do analsa e assa e se acace: a demonstaão repetda aos pacentes da mesma cosa e dversos omenos e em dferentes coexos Ea aponta assm, para a oão de costrão e análse, que será abordada no próxmo ca tlo mas se dsngue dela se a eaoaão mpca a exausão do repróo nasístco que a aáse fe eergr a constuão é requeda pecsamee qando é atgdo o poto de esgoaento desse repertóro Podemos aém aproxma a oão eudana de elaboaão da dea de smboaão anatca esene no pensamento de Freud desde os prmórdos de sua átca, sendo mencoada com equêca nos Esudos be a hstia. Com o esno de Laca a oão de smbolaão se ornara uma vasta nte de teoração ão aenas com a noão de ordem smbólca, como também mas essencaente na tpartão estrutural real smbólco magáro sobe a qa ee mesmo ama desde muo cedo que, sem a dstnão que ela apora ão se pode aanar na experênca analtca seão usando expressões qe con am cm a msca. Se o recalque reserva deermnadas representaões que peraece petrcadas as dferenes mas sntomátcas pelas quas ele retora, smbolzar mpca ode esqecer Assm é necessáro desrecacar e remeorar para paradoxamente poder esquecer Esse esquecmento que se prod como eeto do desrecalcameo embra uma das três rmas de esqecmeo reeroradas por Marc Augé pecsamente aquela que voece o recoeo "ermo que desga o exao oposto da repeão uma naguraão adca rexo r- plca desde então que uma mesma vda pode conhecer város cmeos 12
3
I nvcar um
espírito
dos in fenos
Consdeado Oservaões sobre o amor transferencal o melhor de sua sée de escrts sobre técnca Freud assevera nua carta a Karl braham que espe rava que o texto suscasse a mas rte oposão Contudo ao abordar tea ão explsvo quato a eergênca do or na relaão anaítca esse escrto dá todo sentdo cíco ao aneror sedo ua espéce de exeplo prceps daquio ue Recordar, repetr eabrar temata a repeão na transerên cia send que o que se repee aqu é da ordem do amor Mas essencalente atase e repertorar o adveto na exerênca analca de um evolvmeto amoroso do anasando que se repete e poranto ncoa como uma pode rosa resstênca à aáse O tratamento anlítco rá aqu se deparar com uma 124
o lo da técnic
101
as ms dces tares do desenvolvmeto do sujeto o sentdo de que a saedo da gua nos ensna que desenvolver é des-enolver. Armado que ransêc é ecessamete ocasoada durate o ra tmento pscantco e ele desempea um mporate papel Freud oser va de sad que é a âc que todo sujeto conseguu um método es pecco pópo de coduzrs vda erótc sto é ns precodçes paa enamorarse que estabeece a pulses que satsz125 Isso produz um ccê esteeotpco ou váos deles ue se epete costtemente no decorer da vda O psclsta seá ncludo esss séres psíqucas já mdas pelo aalsado O fto de serem s repeseçõesepectatvas nconscentes aém das conscentes prodzr a trseêc pemte que se eted por que el pode se de dversos tos e est lgda a derenes mgos pate matea ou atea Nesse texo dáse reevo à egra d bstêc como um pncpo d meta d condução d álse. Como subln Assoun esse teo vsa star o enômeo do enamoramet ransecal do analsdo e determr postura do lst dnte dese eômeo 6 Freud se reee de sda ao episódo que ez pe da préhstr da pscanálse no qual Breuer movdo pela mpossbldade de d com a tseênc amorosa de sua pacete Ana O nterrompe o atameto e sem saber o que fzer vj com su muler como para esquecer o sugmo em su pcente de uma fnts de estr grávd dele Freud poder qe ess msma stuação trasrecal retrdou o desenvolvmento da terap pscalca durante su prmer décad A posção do aalst dane do enômeo do mo de taseênca não pode ser a mesma do lego O lsta cosdera o advento do amor de tras rênca como algo que z pate do ttmeno ão mpcado potto a nterrupção do mesmo Esse or mesta a ação d resstêca que dele se apovet p esacr o pocesso de aálse N stuação crad pelo amo de tserêc podese ver etampada mulação de Laca sobre o amor am é quere se mdo" Pos com o amo de tansrêca o pacete re petnamete pede tod cmpreesão do trameto e odo o nteresse ele e ão lará ou ouvá a espeto de nada que não sej o seu amor que ege que seja retrudo"1 O pcente aandoa seus stomas e decla que está om. De fto, aquele que m ão pode conceber a dea de cotuar matedose el regra da socação vre: como contnua flndo de seus poblems sometos e dúvdas ms ntmos para quee a quem se am? O mte que preservar ao áxmo su magem de amável pa o mado cso cotráo os objetvos d ecprocdde ntsecos a seu amo não se 27
O ode da palavra
2
rã atgos Não se pode esuee jamais a estrutua namentaente narcsic" ª em jogo o aor Assi ao sugi, o amor e tansrêcia coloca e sério isco o tratamento analtio e pode ionar coo a mais fte esistência a ele Freud z uma analogia ipacae ra esever essa arpta irrpção e uma apaixoada exgêi de amo: Há ma opleta aça de ena; é oo se uma peça de gimeto ovesse sido interopia pela súbita irrupção da realiade oo uao por exemlo u gito e nêndio se ege durate ua re presentação eaa" O qe está e jogo esse apareimento sbito e u amo exgente a traserêca que até etão se aiestara apenas através de aeto posiivo e tera ão aamente eótia, é precisaete a esstêa a adtr o reorda algm agento paiarente atvo e pesaaente eaado na istória de sua vida"130 O lea iate o ua o aalsta se ecota é que ele ão pode aceita a emaa de amo esse paiente as não poe iguamente recusála Quanto à mea ossiliade aceitar esse amo qe le é dirigio e orresponder a ee e avete não se menioa a ontratraserência do analista qe ele deve reoeer e o enamoraento do paete é iduzido pela sitação aaítca e não deve ser atibuo aos encantos e sua própria pessoa de maneia ue não á nenu otivo para orgular-se de tal 'oquista coo seia chamaa ra a aáise. E olui num tom severo É sepre om ebase isso. 1 3 1 Já a segnda possibilidae resar esse amor e onsider-o uma iusão que eve se retiaa pelo analita é astaa de ma aida as ipressionate 1
9
Insa a pacee a supr renunar ou sbma sas pusões no omento em qe ea amiu sa ransferênca eróca não sera uma maneira analca e a com eas, as ma aea isensata. Sera exatamene coo se após ocar u espíro os inos, eane asuos encanaentos esseos adá-lo e voa paa aio se lhe aer eito ua úica pergna Ter se-ia razo o ecacao à consccia apenas para recacáo mas ua vez nm so.
reu é taatvo qanto a essa tetatia Não eeos os ildir sobre o êxito de uaer poeimeto esse tipo. Como sabeos, as paiões pouo são atadas por dscrsos sies Mostapa Saua ponerou qe iante d amo o analsado o aalista se enora um iea para o ual a eusa u a aceitação não constituem a via que permite a análise Pois o amor 32
o cl o d técnica
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dz ee numa be mua poéca são ods as brs do ser esendidas em � direçao ao ob'1e to».1 3 aa que o tatamento anaco sej evado a cabo n abstinênca e a neu tadade do anisa amais sea andonada, é pecso mane contold a ontrransfeênca Essa é ua das poucs vezes em que Feud se efe a ssa noção à qua volaemos dne no cpulo dieção da aálse. O pncípo ndamenal" é po le enuncado do seguine modo
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Pe qe a ecessdae e o seo da paciete ea essa a m e podeem sev e as qe a cte a taaha e eea daas, e ca de ã aazgua essas fras me e ssuos. O e poeíaos eece ca sea as que u sbso os a codçã da pacee é a e aé e ses ecalques seja eovos ea é ncaa de acana sasçã ea 34
Tratase de mane o desejo vivo e de não cede à stisção que é equed de todas as rmas pelo sujeio os se ata essencamene de peserva a con nuidade da nálise "Primum vivere, pimeo nte o vncuo analco 5
As uas faces do o bjeto a cuando su eoa do sjei suposo saber que ee consdea o vedadeio pivô da transferênc acan r uma eua parculamene enda do nômeno do amor de ransrência Onde há suposição de sabe há ansfeênca, logo, onde há trnsrênca há amo de ansênca A esuua do amor na vda el e na transência é dênic po sso Mousapha Sauan armou: O amo de ansência não é um mo vedadeio, ms ampouco é uma epetição pois o que está em jgo nesse amo não veddeo é a póp ve dade do mo 16 Aém disso, a função do o de transerência na anlse é esuuane e coresponde à mudanç substcia que se ra de poduzi na posção do na lsando de mado a amane, de erômenos a érass l como acan mul no seminário soe A transfer�ncia. a mudança é aquel que podemos consdea responsável peo esvaziameno de gozo pópo à expeênc naica, n medda em que ne se poduz um vad em elação à pópa dmensão do obeo que passa de su ce maisgoza paa a ce cusa do desejo Podese depeender que Lcan eaboou sua mua píceps, que cu amo, deseo e gozo pa destcar esencamene a déica em que dus dmen
O poder da palv
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sões do obeto a - o goo e o desejo se atenam "só o amo emte ao goo codesender ao deseo 37 Ee mesmo qestão de eplicita nessa rla a dmesão de siação qe he é ineente o amorsbimação permite ao goo codescender ao desejo8 Dto de oto modo só o amo permite ze com qe o obje maisgoar moste sa ce casa do desejo De to ta coo ma cabea de Jano o objeto a apesenta das fces oposas e antiôcas: ele é a fla neente ao objeto da plsão e do deseo verdadero vao ce causa do desejo Mas é igalmente cosistene como oeto da fntasa e do goo - ce maisgoar Podese inclsive adscever como o Ala Fese cada m desses eleentos da sexalidade a cada m dos s egistros psíqicos 139
I
E é o amo qe pemte essa passagem na medda em qe ele põe em cena algo da rde do seio suposto saer que na análse, ão responde desse lgar ne corresonde a esse aor; o amor se dirige ao sjeito e a dimensão transrencial do sujeito soso sae é a entroniação mesma da possiiidade do amor de aserêcia Laca esme essa ariclação ntma ente o amo e o sjeio sposto saer ao arma qe a qestão do amor é assim ligada à do sabe. 1 40 Cusa o deejo
Oje a na anále
Amo (jeito poto saber)
Ma-gozr
0 lo da
ténic
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Na vid cotidan, em qe o mor sc a ecipocdade necessára pr se a ia ratse de fer o cminho inverso qnto s ds fces do oeto parndo d fce casa do dese pra chegr fce masgoz Cusa do jo
Obeto na vda coiia
Mai-gozar
Não é to qe, bodando a qestão dirente ms conectd qela que acabos de ennciar e se núcleo central ed consideva qe a psicáise te m cet conectda à edcação1 pois nel algo d orde do processo edcaciona da cri peqena - o perveso polimo se epo d. A criança Fed nos ensi só ceita os liites qe edcção lhe ipõe e sa bsca de goo n edida e qe sj para e mea de peda do aor dos pais Isso dá o aor o lgar de impotnte oed de toc no pocesso edcciona e pemit qe se entend por qe o aor é o qe vem e splênci inexistência da elção sexl ele é o qe vem e splênci ao goo Se o goo é qlo qe não seve pr nd e não te nenhm sentido o mor é o qe dá signicado eão sex Pois hve goo é sinônio de não hve relão sex e coo esme L cn o goo não convém - non dc relção sexl"14 podeos ític crid e tono do goa nto peo casl pixondo é cetene tribtária d pecepão inconsciente de e o goo implica o isoaento e seprão e sma, inexistênci da elção sexa O temo sexo se oigina de sare, cot e o cote oiginário qe sexo pod temido poeticente pelo to de istófnes sobe o or qe vis reni as ds etades sepads pelos deses - não permite a eonsitão da nidade pedida e é iso o e o goo expessa com toda ra Cbe sblinhar e egr a bstinênci ncion n náise coo spécie de le não escrita a lei da interdição do incesto qe não reqe ser enncida pra vgorr E se esenta no taento coo o eeito eso a enoniação de m eaçã tnseencil qe visa dr ao aor de trans ência m desto diveso dqee e pode ser conceddo n vd cot 142
43
106
O pode d plvra
dana O ecotro amoroso na aáise é m encoo ftoso regido pea égide do rea fce casa do desejo do objeto a - qe mpõe o recohecimento da impossiidade da reaão sexua. O aor é btário da fntasia e haver reaão sexa O amor é o encon r o parceiro para a vida toda como diz o sjeito com eqncia a mher ou o hoe da minha vda" Se o amor é o qe vem em spcia à inexis nca da reaão sexual a meda em qe a eeião amorosa rera o objeto amado do cojno de objetos metoníicos do desejo e o eege como o bjeto, taase na anáse de propo o camino verso e prodzir ma ravessia do amor de raseênca paa chegar ao impossve da reação sexa Tratase, assm aqo qe Lacan omeo como a travessia da fntasia, da prodão de m percrso qe eva do amo ao desejo e do desejo à pusão 145
3. 0 DESEJO DO ANALITA
A suço pít fment-e o amo à d o é, o ecoheeo ea o q eve ex la qlqur ião e lue ogo. SIGMUND FRED
DEDICOU M de eu seminário ao tema da ética da psicanálise Uma entava de estabelecimeno do texo desse seminário ita por Mostapha Sauan revelose inutera Lacan a reeito rmou muito tempo depois qe esse teria sido um semináio qe apreciaria ter escrito. A tese central do seminário é uma desvincaçã ente a expeiênca da psicanálse e a eexão moral e a ética dos bens e sua onstrção em orno do deseo Não é por acaso que esse semnário sobre a ética vem logo em seguida àqele sobre deejo e sua inepretação. Para acan a ética se encontra no centro do trabaho analítico e como pondera lain Vaie é ela que "mantém coeso todo esse mndo ue a comnidade analítica representa'1 Falar de éica da psicanálise implica um remanejamento da noção de ética tal como aparece na tradição, a qal ela remete à moral 2 Mas é necessrio subinhar qe a dimensão da ca da psicanálise desacada por Laan já se acha exposta por reud de mdo assistemático em sa obra em inúmeras passagens qe recortam a experiência analtica em torno da dimensão do de seo Como u verdadeiro corlário de sua elaboração sobre a ética Lacan iá além disso conribir com a onstrção da oção de desejo do psicanalista Apreseno nese capítuo m percrso da qestão da ética na obra de ed e no ensino de acan erseá que após o ciclo da técnica reud é levado naturalmente a chamar atenção sobre questões éticas que no ndo visam envolver a poblemática da técnica em torno da ética prpria à pscanálise Tais direcionamentos éticos se scederão até o nal de sa obra enovandose em diferentes direções e capacitando cada vez mais a picanálse com ma pounda e inédita reexão cua meta primordial é a cultura hmana O esaio O malestar na ctra de 1930 que perscruta os recôitos da ctura pea ótica da pulsão de moe 107
O poder da palava
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srge sm coo o coroláo dos dieconamentos tcos da perspectiva ediana ed o ntaa inicalmente licidade e a cutura" em segida ielcdade na ctra at chega ao tlo nal qe introdz o maestar na cla Coo essalta Asson, a dcoomia elcidade/inlcidade é afstada pela densão do Unbhagn inqietação desconro apeensão constran gimento malesa sensação ao esmo tempo doloosa e vaga sentimeno de despzer conno de incerea e nqetde" É igalmente dgna de noa a gradava assage qe vo o sentido do ttlo de m exemo a oto da connção eicidade e ctra para a inclsão do malesta na cla Nessa ina do temo sgerios qe aps os rês ciclos cndos atamene concaenados qe isolamos na oa de red abrise para ele de odo cabal o estdo da cltra O únco desses esdos anerior a 920 é Toem abu, de 1913. Além de os dos lnosos agos blicados sob o ttlo Refexõe paa os po d guerr o de 915, consttem jntaene com Luto e lancia de 97 a verdadera antecipação do conceito de plsão de morte 3
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Cio d lnset
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7 Preud a c Dm s
ma leitra q eve essas eapas e reviavoltas em conta, a obra de Fred srge coo a de m pensador qe se no início da vida ntelectal qis segir o caino da losoa e deois se decepcionou por ela ortar as arcas de m pensano desligado do copo e das paixões do se no nal consi a obra qe aerará de odo pleno a osoa e inroduirá nea elemenos dos qais ela jaais podeá se liertar O lgar do anaisa passará a ser igualmente aqele do pensador da cl tura4 e erseá qe a psicanálse se tonará m ineroctor pivilegiado dos qato clássicos caminos do home a cência a arte a losoa e a reigião om odos els ea manterá m diálogo cndo seja paa sa constrção ciência e arte, seja para sa desconsção (losoa e religião). Inesquecíveis os versos de Goee tão aeciados po reud: 'qele qe tem cência e arte tem tamm eigião; o qe não e nenhma delas qe tenha relgião5 en meração na qa só a losoa não tem lgar o eio co a introdção do snagma paradoxal pensamento inconsciente a psicanálise parece ter passado a ivaliar de modo decisivo com a losoa
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deej o do analista
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Cond uzir-se com a verdade
as duas útas conerências introduóras que Feud dedca ao estudo da eoia gea das neuroses nttadas Transerênca e Teraia anatca a ênse é osta nos teas do todo anatico e da ansrênca e as es eciaente na distinção entr hinose e anáse que esta estabeece Mas a rieira conrência ode ser da coo ua verdadera ição de ética da sicanise no sentido acanao que defne essa étca coo a de não ceder quanto ao rório deseo étic que não se conunde co a ora e dea se isingue e asectos undaeais De to ua das roosições ais origi nas e radcais a que Lacan chega no senário sobre a étia é: Poonho que a única coisa da qual se ossa se cado eo menos na erspectiva anaíica é de ter cedido de se deseo oustaha Sauan suinha co ustea que essa ruação acaniana tend a se transrar nu erativo Tu não cederás sobre teu desejo" -, constiuindo ua esécie de 1 andaento e revelando que tabé ea ra sequestrada eo suereu7 Freud chaa atenção ara a reserva que o anaista deve anter no sentido de execer o ae de entor do se aciente. O que a anise visa é roorconar as ehores condições ara que o seto tome decisões or si eso Mas nua assage que deve ser areciada eos anaisas coo ancamene eveadora da lexibidade qe Freud esta os anaisas a conquista e sua cínca coti iana ee enciona que e alguns casos contudo a tare anaítica é escada co a do educado quando se trata de essoas uto jovens ou uito carentes de auda ou eso deasiado instáveis Ee não dea de acrescentar que seno essa a situação estaos uito cônscos de nossa resonsabiidade e nos condu zos co a devida cauteaª O seja é recso que o anasa exerça toda a sua caacidade de discernieno aa deiberar quando sua ação ode ser benéca eso ao abandonar a desejada itação de nosso ae E outra assage de ua exosição que abordaeos adante reud já orecea co toda a careza·a esa ensage aos anaistas que ode reconhecer co astante ntidez e sa rtica cínica aquio a que ee se re re quando diz Não odeos evtar aceitar ara trataento deterinados acientes que são ão desorientados e inatos ara a existência qe ara ees á que se combinar a inuência anaítca co a edaggica. Mas ee não res tringe ta observação aos casos ececionais Ao contráro isso arece oder ocorre e odas as análises e deterinados oentos de seu ercurso e que o desaaro do sujeito toa a ene da cena analítica Meso no caso da aioria vez or outra surge casiões nas quais o édico é obigado a assu ir a osição e edagogo e entor Freud concui sere com sua chaada 6
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O ode da palavra
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aa a ecessiade de o analisa reservar ao seito a paavra nal: Mas sso eve sepre se eo cm i cao e o pacente deve ser educado para liberar saiszer a sa pa naureza e não para assemelharse cnosco1 Salenta as passagens da bra e Freud é essencial a medida em e anais recisa er iscerniment sobre qan é possíve, e aé mesm neces sái anter ma psra toamene isenta e estria; e nos cass em que iss nã é possíve ee n eve hesitar e cntrarar os próprios princpios que rege sa aç e sa dieç do tratamen e benecio do analisand. Tdo aaisa se epar coidiaamene com sitações essa ordem e ee no pderá enentáas cm m sinci qe pererá sa nçã e propicar a la para se tornar fnte de angúsia para o sueto Lacan temaiz essa qestão lan do oder o anaista Se poder é inegável e a ética da análse iplica que o anaista saba não o ilizar dirigindo a aálise e no o analisano Cdo ais lações nã eve ser tmadas como abstas e precisam ser regadas coo vimos pe princpio maior que rege a direço o rata ento prmum viee - primero manter o vínclo analítco12 A aão a anáse visa ar condções ao pacente e escler aqlo qe me lr e convé escla e cnlto euróic he interdita Esse cnlit precisa se trazid tona aa se elaborado de otr mdo ele permanece uma luta imossvel ene m sopla e ma baleia 3 ratase e transfrmar o cnt patgênico em conlt nrmal para o qual eve ser possível de algm md encontrar ma sção"4 ems aqi u s aspecos mais basas o méd aalc, de qe ele vsa a prção do desrecalcameno graal de deeinadas moções psionas para poder dar ao sjeito condições de e recer am ro desti a eas A análise eve ar ao seto a possibilidae e esca e algua posção inermedária entre viver uma via lvre e ma vida e absto asceism5 A liço éica ediana qe valoriza o sjeito e se e sej antes de ud, nã poderia ser ais eloqente o que quando Freud pondera qe do aqee qe cnsegi edcarse e o a se conduzir de acoro cm a verae eeente a s meso está peranentemene protegid cntra perigo a moalidade, ainda qe ses parões de oraidade pssam· ierr em deter mnads aspectos daquees vigenes na scieae6 A singularidade o sujeito está cerne da exeriência analica e dea o que se espera é que o suei tal co a Bca ea Verità e Ra na qual Fred signicativamente armo ter merglhado a o - entre em contato cm a verdade de seu eseo incons ciete, qal ele ará algm esino ivers daele prduzid pelo recalqe As enências ascéca e sexal brigam na neurose seno qe a prmeira vence a batalha e a segnda só enconra ma via e saisção nos sintomas º
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O esejo do analita
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al cono patogênco tranado pea anáe n conio ara o qua o ujeio poderá encontar ua oção E ua aage do nco de ua obra a e ve eudana á haa ulado a ea idea cuja bae ede no o de que o conto epe extirá aa o ueo aena a anále va ranra o oeno itico e iniade cou" E 197, etendendo ua coeenão do ovo po qua a pcanáe pode ucita ua gande etêca Freud edge u deubrante atgo no qua ob o odeto uo de U dcudade no cano da pcanáe" apla ua eoia do nacio enão enteene conruda a ua podeoa eexão geal obe a cultua Ê upeendente obevar que a teoa do narciio en tendida coo a ponte que liga a ua agen contiuda eo do dualio puliona e eaboa aa Fed ob u cenáio de eexõe a epeo da tia o a decobera edana a picanáie decou u ioento goe na uanidade e poduzu a ponda erda nacca, ao aa que o oe não enor de eo e que ua conciênca aena a pona do icebeg contuído po eu apaeo quico inconcente Ee gope de natueza picológca é egundo reud tavez o gole qe a ee" e f o ee copaado àquele decentaento que udaa a óa do penaento ano de odo radical: a oba de Ncoau Copénco no éculo XV que etou a Tea do cento do nieo e a oba de are Dawn no cuo XIX que quebro a iuão de que o oe ocuava o cento da cração dvna Ê uio igncavo que, e abo o cao, a conência do dicuo egioo tena ido violenaente abaada peo dicuro da cênca O acance do narcio i csendo ao ongo da oba de Feud e adqur ex peõe aada. E 118 no atigo obe O tab da gndade reud cuno a expreão narciio da peqena dença" para degna a eeção narcica da uer elo oe po caua de eu copexo de catração Poterioene Feud z dea noção um do otre do raco Esa deia pa e ão pec aente a peqena deença etre ndíduo quanto ao eto eeante que a a bae do entiento d eaeza e oilidade entre ele E 1930 no enao obe O aeta na cua" Freud voa ao tea para aa que ão ecaente a coundade co ertóro zno e a co laço de aenteco ente ela que e epena e conante ixa diclazandoe ua à outa coo or exeo o eanó e o oru guee o aleãe do Note e o do Su o ngee e o ecocee e a por diante" Feud conclu que e rata de ua atção côoda e eativaente inóca da pulão ageia ara da qa ca a cltada a coeão ente o ebro de ua counidae Po u grande núeo de peoa pode 8
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O oder da plav
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se unir elos aços de amor dese que agumas quem de ra do grupo para recebe a agressvidade qe ecsa ser descaregaa. Na Copa o Mundo de Futeo de 204, reaizada no Brasi essa rm a de narcsismo ez uma aarição púbica sumamente instrutiva: em toda parte oviae os toceores brasileos ma única aspiração a de qe a na da copa sse ene Brasl e Argentna Nem um braslero orca para que a nal sse entre Brasi e Ingaera país que inventou o utebol ou enre Brasi e Espana país que vencera a copa anterior A aspiração gera era só uma a de que déssemos vencer a Agentina e desse modo arma com veemência nossa idendade cultural em reação a um país com o qua zemos ontera e cua íngua cuos costumes e o ebo de craques são tão parecidos com os nossos que deles precisamos nos dirençar e nos mostrar superiores
Dialogando com Ferenczi
Em 918 no V Congresso Inenaciona de Psicanáise reaizado em Budapeste Freud esenta se erradero artigo isoado sobe técnica centranose em torno do oea dos étodos ativos Tratase de um escrito sobre técnica ca reexão é, no undo essenciamente ética e vsa discernr a psicanáise de eterinaos esvios que se sucederam nas primeias décas de sua história Caamos sicaálise diz Freud «o ocesso peo qua razemos o materia mena recacado para a conscnca do paciente O termo anáise merece ma ivesigação e ele o compara à química assim como nesa é isoado o eeeo qumico ndamenta, na anáise tratase de isoar os eementos conenes em ogo nos sintomas nos sonhos e na sexuaidade O sonho or exempo é gnorado como um odo e as associações são derivadas de caa eemeno em separado A crtica de que há mito pouca sí ntese após ana anáise é ebaida ranqiamente: o próprio anasando se encaegará de za sobretudo oque seu e se ajustar a todas as moções pusionais que havia sido expeldas e separadas dee Cabe subnhar que, para Freud é o eu que se ajusa ao siona e não o conrário Aém disso a denição lacanana a ática a anáise como absoutamene puntime4 ou seja incidido sobre eementos iscretos isoados se adéqua com perfeição a essas rmuações eudanas Na verae Fed diaoga aqi com Sándo Ferenczi que acabara de pubicar Dicuaes écncas nua análise de sea" no qua z m das eiras escções cínicas de aplicação a chamada técnica aiva", a partr 23
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se jo do analita
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do relto de um caso de hsteri em que uma atividade mastubtória rva ocorri peo modo como a paciente mninh as perns cruzdas durnte toda essão analítica A proibição po nalisa dess postu na sessão produziu eito uminne" e depoi se estendeu pelo dia ineiro permitindo que ssem superdas certs esistcias tenzes o prosseguimento do trabaho nlítico Ferenczi pondea qe i levdo a abandonar o papel pssivo que 0 psicanlist desempenh habitumente no ttmento quando se limi escutar e a inerpretr s associações do paciente" e ajud paciente a ultrapssar os ponos mortos do rbalo analíico inervindo ativmente em 25
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seus mecasmos ps1qcos
resposta de Freud surprende pel gudez: o nlist é " em sua are de dar cesso ao recalado e descobrir s resistncis mas ele cres centa que outra rm de atividde por pare do anlista pode ser necessria e z questão de intoduzir um princípio segundo o qu o tratmento n ltico deve ser etuado, na medda do possível, sob privação num estdo de abstinênci27 A stinnci de que l Freud tem ver com dinâmica do traamento com busc de stisções subsiutivs que visam pressr os eito enécos d nálse pra encerrá-l com rpidez, por exemplo, atrvés d um relção amorosa infeliz que parece resolver os problemas ms é no undo penas um nov rma e utopunição Stisções substitutivas podem ser igualmente procurds peo pciente na prpria relção transferencia para qual a libido dirige nturalmente suas spirções. E Freud é explícito qunto à necessidde de ofeecer em alguns c sos e podemos acrescentr co ele em alguns momentos da nálise cert compensação ao paciente Não cbe adotar uma postur rígid e inexível que robotiza a presença do anaista de modo unirme, ornando o contto nítico articilmente seco e insípido, ms sim idar com cd caso em sua rdica singularidade guma concessões devem certmente serlhe feits, e maior ou menor medid, de codo com ntureza do caso e com a indi viduaidde do paciete Contudo, não é bom dexar que se tornem excessivs omo sempre, Freud é onderado no ocnte s questões d técnic e não se exprime por ditmes rígidos ou iposições dogmátics; para ele é necessário oecer lguns contornos que lvem os nlistas ponderr, eles mesmos so re o que podem ou devem introduzir em su intervenção nlítica Qulquer nlist que, lvez pela grnde do seu corção e por su vontade de ajud esende o pciente tudo o ue m ser huno pode eserar receber de outro omete o mesmo erro econôio de ue são culpadas as nossas instiuições não nalítics pra pcienes evosos" conclui
O poe da palavra
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O úo popóso esa é o udo ão agraáve qanto possíe paa o paiene, e oo ele poe se ser bem al e egarse de oamene ai se ega as poções a da. Ao fzê-o o enam arhe mas pa enenta a ia e mais cpcdae pa ear a c s suas eadeiras cmbêias ela 28
o oaa no eneaeno de A istóia o ovieno scanaíio as oações inouzas or ung o a fa de ihtenbeg aquela da qal se oou o ao e a âina e se aa ainda se a esa! - Feu já se eira alaente à sua adial dissidênia o a esoa suíça li ele onde que ela se eu em nção do aanono po Jung e todos os ontos eóio onsideaos a essênia da psianálise Mas é bastante digno de noa que o pono de vista nio a divegênia inluiu o uso maiço e too io de ugesões e unho oal e eligioso que leva Feu a onlui om ionia É essonane que os ebos a esoa e Zuique [a eênia é a Jung] tvesse e fze ma volta ão loga e passa po Viena para hega à vizinha ae de Bena one Cales Dubois ua as neuoses po eio de inenvos moais de ua aneia ais sensata Fe sa a questão do onto de vista teóio om peisão: aa a si anáise não se tata de esvia o aiente dos invesimentos libidinais indu zindoo a sima mas si uandose dees até a máxima ponidae e tonandoos onsienes e too seu alane E é lao na sustentação da dea e que o sueâneo da psanáise pode se evela bem esagadável aa quem asia a ua moa asensão 31 seu semináio sobe A ética da psanálse, Laan salienta esse aspeto que pode se insnua na maneia pela qual o sianalsta onebe a ieção o tataento Paa ele, o psianalista eva o sjeito aé a ora onde ele eide o que fze Ieos nos onena nesse no ndamental mais adiante. 29
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Tatar aprend ed o: u ma pr ecios cojução
U dos ensaos nos quais se evidenia om ais claeza o posiionameno étio que Feud sustena o onto de visa da expeênia sicanaltia é aquele sobe "A questo da análse lega Nee Feud demonsta o quanto é inadequada a esiçã da páia analtia aos éios uma vez que a sianálise é uma is lina aônoma, e a ação o sianaista obedee a um otoolo óio adaente ndeenente e qalque oura ação É nese ensaio que Fed emea as siinas que opõem o pogaa de ação de u
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dsejo do analita
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analisa o onjno aq vlado domnado plas as dne m ampo d nsses ão amplo qanto aa Ao lr o aóio d K Eis sobe a stóia da anlis lega, pbiado 196 potano m ano ans d Laan e ss Ecritos dados pod s ndr mhor o panoama soia e levo à hosldade m aço à anlis iga à radialização pos noeamraos da exgêia da anls éda Esslr mosa qe, nos imódios da psanlse, qando a rmaço analtia anda a poo ssmatizada a ans lga vse omogenezada em ração à psanise selvage, ooeam trvs absos nas mos d algns pacans tmamn nsposos Cndo no z nenm snido Eissr sstna q as maéas onsqênas da ans svagm paada po anaisas lgos s pos q os tos da anise svagm dos analstas médios! Po otro lao mp desaa q i m gand pa m unço da ntrdição da análs lega q a nsção da psans na md na ons na pmra mead do séo X a vangada da psqaa aadêma noeamriana, e onib paa asa a psqata lna d ma mpritada pramnt diagósta e aa e paa ona ma dispina hmana orienada paa o aameno"33 O to d Fd sob a psianls sevagm omo vmos a dsses ee tos mas é signativo q o aso po e elaado s a à pa da ans slv agem d m médo - o q se pecsamne o mo da sra do enao d 927 sobr a anlise lega: o q poa paa a psanls não é a mação anteio do psanalista mas s sa mação propiamn pscanaíia O analsta lgo no é para rd anaisa não médo mas sm o aaisa q não possi ma frmaço psaaltca sólda Como sm PalLant Asson a mpoâna mao dess nsao rside na sa êns sobe a sgiação do ao anao q mpa m não alinamnto om ma aonalidad média Além dsso, ee sro nm onexo m q s displo Teodo R estava sndo poessado po m pain psióto amano, ee pópo médio porara ed mas a enamnhado por st a Re Frd se r a sse onxto o póssro da dço noramriana d 935, armando q s texo ea m eso de rnstânia" e q Rik do em osoa ea m omm ompent e d onança5 O nsao de ed evo pida sspensão do poesso, mas a vrdad é q tdo isso oo nm cma bastan osti à psanls pois m seembo d 924 a psianasa no méda Hmine von Hglm d o diano assassnada po se sobnho, qe nha do moa om la aos trz anos após a mo da m e dezoo mdaças domo. 32
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O poer d plava
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ugHelmu teia submetdo o jovem a intepetações sevagens e Whelm Steke, enão ssdee o momento pscanaltico apovetou o ncidente aa ineela a Soceae scanaltica de Vena quanto à questão da anáse ega ntementes como se á não bastasse a exigo dos psicanalstas da pocica scanaltca de Vea a mação méica. A qesão a anáse ega é complexa e se enaza na estuua mesma o scso pscanaltico e na conção desenvolvda pelo psicanasta paa pota esse dcuso. A psanálse coo á se dsse é como o cuco pássao que depo sa seus ovinhos no nno de ouos pássaos36 Assm ela se nute de outos sabees e é com eles que engena seu sabe pópo O iálogo constante que ela maém com as outas scplas le peme abaca o semnúmeo de qesõs colocaas ea mene umana mas a ma ea qual ela o fá é in eamnte óia e não se code com nenum outo sabe exstente: ela ão só pae a peissa da sobeeteinação nconscente como ambém emolda os nômenos a sexuaidade num quao novo o pusona po ea mesma edo Aém dsso as consequências da últma teoia euiana sobe a pulsão de mote vão se alasa po oda a concepção clínca euiana dado a ea um alcance ão néo quano ecuno Cocuo ue o acente na aálise "dz mas do que sabe Feud emol dua a xpeiênca anaíca na ça das paavas qe não tem naa de mágca a mgca se caacteza po ser sba ao passo que a análse eva anos Pos as aavas epesena um pogesso da ivização cuja exstência se deve em gande ate à substtução o ato pea palava Ao ponea que "é vedade que 'no começo a ação a aava veio epos38 Fu se eee tagéda Fausto e Goethe naquea cena cucia que anecede o exato moento em que Fausto se depaa com Mestóes Eano em seu quato com o cão vado que o acompahou e ao amgo Wagne no passeo Fausto abe a Bíbla e paindo da negação da pecedência a paava o pncípio ea o Vebo - al postulaa passa p No nício ea o Seo e No incio ea a Enega e chega até a ecedênca a ação Ea o íco a Ação. Vêse que passando o vebo ao setdo e da enega ação ele passa o sbóico ao magnáo e dese ao eal Fed encea seu esao sobe a análse leiga com um uplo ieconamento ancaente étco que nvoca po um ao a necessiade de a mação do scanasta não se lmta às dscpnas insedas numa dimensão esttamente eapêuica mas ncui um aplo eque e discplnas como ologa stóia da cua cências da liteatua miologa e pscologa da elgião 40 Po outo lado e essala ue a scanáse meece um destino meho que se evoada ela edicna e se tasma nu capítulo soe métodos e tatamento e u maua psiqutco. Essa paece a gande motivação do texto mosta a am 37
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o dsej o do
analita
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pliude daquilo que a psiaálise permie onsiderar sobre o homem e a ultua m na O emprego da análise omo tratameo das neuroses é apeas uma de sua apiações, e o turo talvez demonstre que ão é a mais imporate"41 eud sbiha que ão qer qe erapia destrua a iêia, aida mais porque o ineesse eraêutio do médio não é vanajoso, uma vez e os paentes são ais em audados se ee exeutar sua are iamene e obedeedo às regras o de perto quano possível2 ois o que a eperiênia analítia ensina é que u u E : N 43
Contrariamente a esse mod de opear próprio à psiaáse na esera da prátia média não se espera que o médio aprenda no ato do tratameto de seu paiene mas sim que seu saer prévio ostita o lastro de oheimeo que permie urálo Amar, t balha deibea
Podemos zer esse poto um arênese para aprodar algumas questes esseiais que tas rmulaçes edianas ooam Quado Freud ama na onerêia 31, disseção da personaidade psíquia" prorida em 932 a segunda séie de onerênias itrodutórias à psianálise Wo Es war oll Ich werden ase à qual Laan retora inúmeras vezes em seus seminários e esritos -, ele está se erido a essas ovas possiildades de lda om a ulsão qe são aertas ao sjeito pea aálse O paradoxo está o to e que a pulsão é aéfla45 ela é sem sujeto anônima, e que o sujeto, querendo zerse o pora-voz da pulsão, só osegue estar em desompasso om ela É muito dil zer advi eu onde era 'isso, operação ujo êxito impliaria um esgotameo do ionsiete. 6 Há de to algumas saídas possíveis para o sujeio à medida em que a análise avança Se a ação analítia se insreve a direção do desrealamento, isso se dá porque ela parte da deia de que o reaque premauro exli a sulimação da pusão reacada; deseito aquee, está ovamente livre o amnho para a suli mação47 Através do desreacaento gadal que a aálise promove sobetudo através dos derivados do realcado que a assoição livre fz srgrem algumas 4
poder da palava
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ossblidades oas se apeseam ao sujeio que dieeemee do ecaque qe opea de modo auomáico e ecessivo esses so os dos temos com os qais eud sempe quaica o pocesso do recalcameno -, colocam em cena paa ee sua capacidade de escoha e deciso abemos que o ecalque sempe i paa Feud algo engmáico pois ee se poduz paa o sujeio de ma absoluamee iconscene sem he da qualqe oua possibildade de escolha Na vedade o ecalque eage s mo ções pulsonas de uma ma o inesa quao o eu se see ameaçado po eas coe que o sujeio s se daá cona de que houve ecalque quado ese eoa aavés de somas e ouas ações do incosciee O ecalqe o d quaque chace ao sueo paa se ieoga em elaço a alguma eigêcia de saisço pulsioa Chales Mema cama aenço paa essa dimeso engmáica do ecalque que dieemee dos ouos mecaismos de esa (deegaço deslocameo solaeo aulaço ec) - que incidem sobe elemenos do dscuso aculados peo sujeio -, anecpa e cocee a um eemeo que podeia e sido acuado mas que, mesmo sem e co seguo chega consciêcia aos ábios i ecalcado: só o cohecemos po econuço a pai de mações subsiuivas às vezes muio disanes e dis ceas que deucam sua exisência no dscuso aiculado ou no ao lho"48 A pa da ógica co a qua cocebeu a dieço do aameno analíico Laca eomou a pegua mulada po Freud sobe qual a elaço do sujeio com a puso no na da anáise Se para Laca em consoânca com Feud a aáise do sioma pelo qual o sujeio ea em aálise - evela a asa a ee subjacee e a avessia da nasia desemoldua a pulso da jaea49 com que a fasa a cooa evado o sujeio a se deona com o pulsonal a qusão qe suge é pecisamene ual a elaço do sujeio analisado com a puls. O esquema a segui esume o pecuso aalíico quao a esses aspecos
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O: lsã - exigêcia imesa de sas Faasa adame da saisfç 1 Sna ( sed as am d em sh, sma laps e. - ss sbia d sã áise dsacame da asa sujacee a sma Fim d aáse - ravessa da tsia
O dsejo do nlista
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Ta questionamento já está pesene em Feud que, po sua e ao abod lo exa claro que com a anlie não mudaá a exigência de satsfção da ulsão mas sim a ma pela qual o sujeito iá lidar com ela sem que o ecal que lembese automático e exessio ente e ação Colete Sole salienta 0 qanto essa concepção dos oetos da anáise em Freud não tem nada e este ao contáio ele di ue uma e que a anlise tirou os ecalques evelou ao sujeito o coação de seu inconsciete a exigência de goo aí ipli ada escolhe: aceita essa pate ulsional ou ejeitáa" Assim como a vesão aaniana sobe o m da anális que impica a identicação com o sintoma, onsiste pecisamente e assui o goo Assim atravs do desecalcaento gadua que a anlise possiblita o su jeito iá se deparar com três outs mas dieentes do recalque posseis e ida com suas pulsões a sublmação a satisfção diea e o juo de conde nação (Veurteilung). Na última lição que eud poeu nos Estados Unidos em 1909, ele enftiou essas ês possibilidades de estinos da pusão posteio es ao pocesso de desecacameto empeendido pela anlise A sublimação é concebda po Feud como a pservação da energia dos deseos infntis paa ua utiliação o que não ocoe no ecalcamento e substitui o alvo de a gumas endências po outro mais elevado quiçá não mais de odem sexual O juío de condenação vem substui po meio de ecusos supeioes obtidos atavés da anlise o ecalque de modo que os desejos inconscientes libeados pela análise são anuados pela ação menta bem conduida dos melhores entimentos contios"53 E a saisfção dieta da pulsão repesenta a necessi dade de não desvia a totalidad da enegia da pulsão sexual de sua nalidae pópa pois se o cerceament da sexualidade r exageado ta consigo odos os danos de uma expoaço abusiva54 Podemos eunir tais elementos em jogo no esquema a segui onde a seta otínua india o eto do ecalue e a descontínua indica o veto do desecalamento. ste acaba po abi tê noas possibilidades e lida com a demanda de satisfção pulsional satisfção dieta sublimação e uízo de condenação 50
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O poder da palava
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Desas ês novas ossibldades o ízo de codenação alvez sea a e nos esdada e a as engmáca É neressane observar que Freud ulia dos eos para exessar essa noção: Verurtelung e Ureilverwerfun. Se o rimeo euenemene tradzdo por zo de condenação, o segndo comoa a noção de Verwerfun, que na obra de red radzda por ree ção e qe Lacan aço caegora de conceo ao eegêa como ecanso de desa da scose a acsão Assm ee podera ser radzdo coo zo de reeção o de rausão o qe lcara a aproação nsada da oção e uzo de condenação do ecansmo de desa da pscose Traarsea, enão e a codenação ão rdcal qe não podera reornar pos o qe i racdo ero qe, no âbo rdco explorado po Lacan, desgna a eça qe não pode as enrar n processo porque a daa de sa apresenação exo - não reorna mas. Nesse caso vemos qe é as aproprado tlzar o teo ízo de condenação (o se qseros de reeção) para raduzr Urelserwerng pos se raa de eansmo que garda a rça de m repúdo re, a condeação rme as não mplca a dmensão do rasvo Isso cará mas claro adane Já o esqema qe apesenamos adane ma arculação enre as dversas desões coseqenes ao desrecalcameno poovdo pela aálse e a esr ura da usão e do obeo a. Os eleenos em ogo nele são o oeo a e a plsão co ses qaro eleenos e sas qaro vcssdes psíqcas, mas a vcs stude cororal a sasção drea recso sbnhar qe qando reud fla de aro cssdes da psão ele se reere às vcssdes psíqcas as há a vcs sde corpora da plsão a sasfção drea Das qaro vicssdes da pulsão o ecae e a subiação brga pela prmaza do desno psqco a ser dado ao plsona o obeo a pode ser eperorado em suas qaro ansações deenes a pulsão na angsta na nasa e no deseo E ele coparece coo vos oo a verdadea caea de ano co duas fces absolaene oposas a fce de oeo casa do deseo e a fce de objeo asgozar
€ P u l o € R c l q a AnFgústii 4+ Vd Sblimçãpróp' En € Dej Ivifá O Oea CM-oz e : u "e / in (L) +
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O dsejo nalista
12
No da análse surge a questão colocada or Lacan: qual a relação do sueto co a pusão? reud resondeu co as três ossbildades aca: a sa tsção reta a sublação e o juízo e coenação que podeos subsur a três erbos aa trabalhar, lera Se o ecalque eresentou u Não" ado à pulsão que não ertu qual uer ra e deberação or parte do sueito o juzo de conenação surge coo ua nova ra e ldar co a ulsão que não ilca ua uga do sueito as s u eontaen!o co as exigêncas ulsonas as variaas e a elberação elberar e e deliberae, que conté o radcal libe lre sobre o estino a ser dao a ela O juzo e condenação anesta portanto agua arcela e lbedae qu o sueto conqustou e sua análise a qua susene a osção de reé da ulsão na qua ele se encontrava atraés da ação do recalque e das anstações de seu retorno O uízo e conenação representa ass ua conqusta a análse e nele são aconaas nstâncas psíqucas que erte earase co o pulsonal se que sso reresente ua aeaça assustaora Freu chaa atenção para o to e que o recalque se prouziu nu moento e que o eu anda não tnha condções e ldar co a pulsão e outro odo e o que se espera a análse é que o eu adqura ua exbldade que lhe erita acolher o pulsonal e delberar sobre ele. Assi coo o recaque te na subação seu verdaero oposto estrutu ral o juzo de conenação a de ar co a possbilidae e consentento satisfção reta a pusão Essa unta vcssitue a pulsão representa o S que é ossíel ar pulsão e sua busca e satsção sepre entenda coo sasção da esra sexual Se a sublação oera a artir o sbóico ara ncar o azo a Cosa stuao as alé do objeto a satsção reta incde sore o rea o coro e consente no gozo Já o juízo e condenação coloca e jogo a stinção no cao o sbólco atraés a otênca - enenteente sólca o dulo sentdo ara exercer sua elberação ão é ícl entener que dternaas volêncas coetas contra ho ossexuas transexuas e traess revela que as característcas co as quas Freud ene o recalque autoátco e excesso estão na orige e ua volênca guaente autoátca e excessa A ntolenca e eternaos sujetos que arte subtaente para a agressão de hoossexuas la a vor e u recalque tão rte que não perte ne eso o convívo co a rença Tudo lea a crer que o agressor se sente agreo iante da hoosse xualdae a qal ee prório u or eo de u recalque brutal e precsa elnála co a esa úra co a qual soeu o processo de recalqe de suas
O poder d lavr
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Oe: A sea contna dca o veo do ecalqe (Vdrngug) e vai a lsão ao sintoa passando ea fasa 1 A sea descoíua dca o veo do deecalcameo qe z caho iverso, do do stoma a dieção da pão passado pea aia. J Retono o ecacado o ecacado sepe eoa J O sioma dca a pota de erada e aáise ass como a pão dca sa oa de ada J ecaue - é m NÃO autoco e ecessivo dao à lsão o ÃO da poição 1 Sação drea - goo sexal ooral. É m SM dado plsão e sa usca d satisção drea J Sumação elevação o ojeo ao eato da Cosa o NÃO do imossve O goo pacial poorcioado peo oeo no atge sasção oa 1 ízo de codeação o ÃO da deibação ntencona ieeca e eeeta um domio moderado sore o usoa. J Deegaço eiu o ÃO consciene arav do ua se manis o SI icosciee
moçes sioas homossexas. É assim qe maifestaçes úbicas saltaes qe vsam celea a aceiação na cta da divesidade sexal como as a radas o oglho GBT vejam-se os teíveis exemplos de agessões bas qe ocoem em todo o mndo odem paadoxalmente, esencadea ma volêia escontrolada e atamente destriva O cavaliro seu cavao
Em sa conência Cosa eudana o sentido de m eono a Fed em scanálse onciada em 1955 na Clínica Neosiqiática de Viena La an qesiona a tradção estabeeida elos ingleses da célebe ase de ed com om astco o Es wa so Ich werden qe encera a 3 conrência introóia à scanálse A dssecço a esonaidade síqica" segia da ae É ma oba de cla não dente a denagem do Zyderzee 55 A as de Fre recebe ma adção dos analistas ingeses qe citcada o acan: Whee th id was, thee the ego shal be Onde o Isso estava o eve estar Os adtoes anceses intodzia ma noção ainda mais 1
56
o esjo do analista
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ro bemtica que d ênse ao Eu, em anco detrimento do sso: Le moí doit élger le ç O Eu deve desaojar o sso acan propõe em ancês a tradução Là u 'éat dos-je adveni, que m português corespondera a onde Isso ra [u] devo vir a me ornar" uma anáise do contexto em que essa conrência de Lacan pronun ada, Esaeth Roudinesco saienta que nessas traduções é veicuada a idea de qe o eu ou seja, a psicoog do eu deve recorr, anuandoo o isso ou ea, a oa cena do inconsciente a m de ricar sueitos adaptados à soce dade ou à sua sujetividade consciente Essa i de to a interpreação da segunda tópica eudiana sso u Supereu) eita pea corente psicanaítica da Ego Psychoog pviegiando o eu como se devesse namente dominar o sso ao érmno de ua anás bem empreendida" as acan visa precisamente criticar essas teses da Ego Psychoog, que encontraram grande disão no eio da ntenationa Psychoanaytica Associa ion (P) noreamericana e aures, na medda em que, para ee, o arismo ediano impica ao contrro a necessidade de reintroduzir o pusiona no ampo do Eu exiizando-o tornandoo maeve às rças sexuais conra as quais ee na vedade nada pode ogo aca ê esse arismo eudiano no sen ido inverso a ênfse é posta na dimensão psiona e propõe que o campo do pusiona possa ser haitado peo Eu ou que o Eu possa ar espao ao pusiona Nessa mesma 31 conerênca introdutória Freud estaeece uma saorosa comparação da reação entre o isso e o eu com a de um cavaeiro com seu cavao paa mostrar que h ago de ndomve no pusiona O cavao provê a energia e ocomoção enquanto o cavaeiro tem o priviégio de decidir o ojetivo e de gar o movimento do podeoso anima. Mas muito equentemente surge entre o eu e o isso a situação não proramente idea de o cavaeiro só poder guiar o cavao por onde este quer r Um echo da poesia Estudos para uma a adora andaluza" de João Cara de Meo Neto, expressa aaés da pungete aaogia com a dança espanhoa ssa reação ntima, intensa, indissocive entre a cavaeira e a égua e mosta que no ndo, amas são eitas da mesma matéria 57
8
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O pode da palavr
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e odo o evo de uando algm aao se encesa Iso é: o a enso de e a monado em sea de em mona u ania e s a uso o debea, oo a enso do anmal dodo sob a édea ue essene ser andado e oedeendo poesa. Eão omo eaa se ea é éga o caaea á ma a ofmade ene o e ana e é ea ene a ae qe oina e a ate qe se ebea ene o ue ea avalga e o que é aalgado nea que o meor seá_ dze e mbas aaea e égua, que são de ua esa osa e qe m só neo as nera e qe mossíe açar neua ha onea ene ea e a monaia ea é a ga e a caaeira.
A etáa eegada o Feud em outo uga paa fa dessa elação cova ente o u e o isso ca elaboração a análise deve pemit é das ávore cujo oco é rígido e o veto rte queba e deuba: o eu deve se compora como as rvoes que ascem à eama e que se cvam date da empestade - a pusão , mas não se ebam amas.<'º De todo modo
o desejo
o nlita
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Freud está contnuamente camando atenção paa o to de que a pulsão é no ndo indomável e além dsso a suimação jamais pode ser otida em sua talidade. Como ele mesmo ponderara á em 192, deve-se maner em mene que mis pessoas caem enfrmas exaamente pela entativa de sulmar s suas pulsões além do ra pemtdo po sa orgn zação, e ue aqees que posem pcdae de smaão o pocesso em era se dá espontaneamente, ssim e as sas inbiões so spedas pel anáse. 61
Dois lmes recentes aordm com mestria a relação conltva entre o eu e o isso através da violenta atalha travada em cada sujeto entre amor e gozo De olho bem fehaos úlima oraprima de Stanley Kurick aseada no lvro Bee romance de onho (Taunovee), de Arur Schnitzler trata da retirada do véu do amor que encore o deseo e a pulsão Por baxo da ela pradara da vda amorosa srena e liz do lindo casal frmado peo emsuceddo médco Bll Harfrd e ua mule, Alice corre a larva incandescente de um vucão pulsional desconhecdo Ao se manistar anda que de rma ponual esse magma tem o poer de aalar ntensamente a relação amorosa mas perta Após uma sa em que Alic i alvo da sedução de um galanteador n garo que lhe diz durante a tentava de conquista: "Você não aca que um dos encantos do casamento é tornar o ngmento uma necessidade para amas s artes? , o casal enra num mundo até então desconhecido na vida harmo niosa que levavam Um mundo suterrâneo correndo paralelo à trvialidade d vida cotidana, ito de sexo volncia e morte Tudo é desencadeado a patr da revelação que ela z da incrível atraão que sentira por um marnheiro durante a viagem de lua de mel omada por uma anqueza iusitada sutamente proporconada pela mariuana ela descreve esse episódio em que se nteressou sexualmente por outro homem de modo tão ntenso que seu eit sobre o marido é devastador Este po sua vez entra como penetra numa enorme e soturna orga na qual os parcipantes inteiramene nus ·usam máscars Descoerto pelos memros da estranha a cana ele é salvo por uma mulhr que é assassnada no dia seguinte O amgo que lhe dera a senha para penetar na mansão também desaprece suitamente mlemátcas dos véus que ão uilzados no convívio social as máscaras se reveam ágeis dante das demandas pulsionais Após um péiplo de dor e gozo no qual o casal visita com horror o mundo do sujeto acélo da pulsão
O pode
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d plavra
em busca de um stisção sexul limitad e inominável másca se tonaá a reeêcia necessári e levad para o prprio eito do casl nnc mas po deá ser esuecid les votam a se amr ms or ambos sabem o qunto o gozo pode ser evastdor para o amo cso este não consi convver com ele Do esmo md o último episdo do lme Relatos sevagens, de Damián zon rt do ato de desmscamento vetinoso que a pulsão sabe mpor à homesase imanária do eu na qul o amor encontra sua moada seen embor nsável Nesse episdo a esta de casmeno metafriza com frça ímpr tdo o esfço que a eção amoros z sem conseur êxio abso luto - par bra os mpusos irrereáveis da pulsão sexual. que nesse cso, pusão che ao cúmulo de invadir de modo nusitdo prpria sta de casamento e se impor com tod sua potência sobre maem do mor perio durane a sta noiv desobre por aso que um das convidadas é aane de se novo; em seuid enraivecida e desejndo vianç, el mntém reção sexal co um garçom no teço do prédio onde se dva a sta situção presenciada pelo marido boquberto Ms surpreendente mente tudo acba bem qer dzer o casamento se realiza e pra espanto dos convidados, que fem dinte do orror desvelado o casal mantém um relação sexual no salão da esta E a morl d história é bem psicnltica: se sbeos, com Lacn que s o mor permite exercer alum eio sobre o gozo epito mis ma vez a mula S o mor pode zer o ozo condes cende ao desejo" por outro lado mbém cabe ao amor abrir mão de tentr domiar o ozo neimente Amos os mes parecem retrtar uma crcterstica d sociedade con teporâne na qul o mo aca su permanência muito mas ameaçada pelo gozo paa sobrevver s rest ao amor acatar a direnç que presenç do estrnho ozo do outro impõe um ozo que por não poder ser edo se coloc omo obstáclo pra o amor Com a iberação crescene da sexualidde ocorrd nas ltms décads - lberação n qal obra de Freud desempenou um pape nad peueno - tavez cada vez mis se exij do mor alo muito dci por lhe ser toamente ntinômico remssão que o ozo mligno do parcei precisa zer para ser olerado ao ozo do prpio sujeito ulmente estranho e malno para o outro Tlvez a frça do amor atinja seu aue se ee puder reonhecer bsolut heteroenedade de um gozo que ele não con segue dminar Em sum pesar de querer a iualdde absolut no dese de ompeude oros o amor deve reconhecer como verdadeira a dirença que sre qndo o real do ozo se apresena 62
O esejo
do analita
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Beaes e Rolling Stoes
história da msica popuar tlvez nos ensine algo essenia a esse respeio E 1964 dois gupos de rock se mavam na nglatera os Beatles e os Roing Sones mbos se opazaa em odo o mundo e sua ma conseguiu ul aassar todas as onteiras Os Beales desde o iníio Love me do ) até o m (ll yo need is ove) sempre laram do amor em suas eíssimas msicas ue são cantadas por geações �cessivas e draram omo gro apenas dez anos Já os olling Stones speendem porue exstem como grupo até hoje e sua marca eterna é o ock "Saiscton a eta simples reete apenas: I an't get no saisftion but I tr bt I tr but tr Satiscion! sem dúvida a elhor denição ediana d pusão e podemos encontrar Canando sempre o amor e suas belíssimas composições os Beates exis iam duane um críssimo mpo, ao passo ue os Roing Sones amas interromperam sua união msial em torno da busca da saisção impossível de se obter mbos os gruos ciados simultaneamene parecem nos ensina ue o amor ue se er eterno perece; ao passo ue a plsão om sa ime diaticdade imulsiva tem uma rça inesgotável e uma existência duradoura64 existência desses dois gupos lendáios e alamente concorrentes en uanto atuaram talvez nos ilutre ue amor e gozo são grandes rivais e guerreiam no inerior de cad seito assim como tavez nos ensine ue o gozo é mais e do ue o amor Se o amor é o ue vem em suplência à inexistênia da reação sexal a psão or sua vez é o ue inscreve a dimensão da bsca ieeável e um gozo amas atingido amor é o ue alia essa busca e estabiliza a reação do seito com o obeo do deseo Mas ele não pode coner denitivamente a pulsão ue semre enova se edido à revelia do amor A lição de reud e avalio em proundidade essas das rças titânicas amor e gozo dexo claro e m o amo nós aríamos à mercê da violênia destrutiva de nossas plsões Cntudo anda ue no Cântco dos ântio sea considerado "rte omo a morte o amo se revea ági diante das plsões as Feud ao tratar da sexualiade com a liberdade com ue o ez também nos levou a enender aos pouos e o mundo de hoe reete isso - e é preciso ue o amo auiesça ao gozo de rma a ganhar ermanência Dto de outro modo não se pode car apenas antando o amor com os Beatles assim omo não aguentamos apenas dançar rebolar com Mick agger até os noventa anos. Ê reiso um pacto simbólco ato dos mais diceis de ser eitos entre o imaginário do amor e o rea do ozo para tilhar essa estrada da vida Ser que 63
O oder da palva
128
esse amo ue os Beatles cantaam em suas composções, amo que, no nd sempe se depa com as empestades dessa Long and winding oad" pusional? U m rabalh o de uto
É impessionante e aos oenta anos e muito doente Feud tena escito nálse temináel e análise nemináel, m de seus textos mais impoantes sobe a écnica analtica o qual Pee Gay leando em conta o que ocoia na da de Fed nauee momento considea sua exosição mais desencantada sobe a ecácia da pscanálse No mesmo mês de unho de 193 Aed dle moeu e Fed eagi e manea da à comiseação de Anold Zweig quando sobe a notíca mostando e esmo com essa idade aançada anda tinha capacade de oia além de ama e de tabalha eud e Ade se odiaam po mais de 5 anos Freud comentou sacástco: Paa um gaoto jude de m sbúbo enense a mote em Abedeen na scócia, é uma caeia sem pecedentes e uma oa de qão onge ele tinha ido Reamente, seus contem poânes o ecoesaam agamente pelos seus seiços, po contadize a pscaálise" 6 Pete Gay comenta e Feud cegaa ao ponto pincipal de O maesta na cultura no al ama que não consegia entende o ditame cstão do amo niesal e que na edade muita gente ea odosa E ente aueles que Feud mais oiaa esaam os que se apoeitaam do incômodo causad po sua teoia paa ze ftuna. Ao escee e 937 o ensaio nálise temináel e anáise inemináel", Feud aece esta continuando o tabalho de luto pela peda de Feenzi moto pecocemene quao anos antes aos sessenta anos de anema per nciosa Até s datas paecem eela um movimento epetitio que essoa a consca de um iálogo ente o meste e o dscípulo dleto Senão ejamos em 9 Fed escee D Sandó Feenczi em seu 50 aniesáio" paa homenagea se ano na abeta de ma ublcação que lhe a especalmente dedicada na comemoação do 50 aniesáio e pondea ue a ealização centa de Feenczi é messionante, sobetudo em itude de sua esati idade"6 Em 1927 Feenczi escee O pobema do m da análise Ele moe em 93 ando Fed le ende omenagem ao ize de fma eumbante no obiáo que ses tabalhos tonaam todos os analisas seus discpulos" Em 93, Feud escee o ensao nálise emináe e análise intemináel" no qua desenoeia um diáogo com o discípulo moto sobe cada m dos onos pincpais que Feenczi esboçaa em seu atigo sobe O poblema do 65
º
1
68
· o dese jo do anlit
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da anáis" Frd tambm s aproxima d s própio m ao tratar da qsão do m da anáis a parti do arigo srito po s discplo dilto, dúvida stá dian da tar impossvl q é coloar m palavras m to mito podoso 1923
17
Freud scv "D. Sáno z; pl • ai
O bm f l
1
1937
3
Mt M d A d ': Il hag
É gant srpndnt notar q a strra do mincioso dálogo d Fd om Frnzi no nsaio d 1937 pa tr sdo modada mto mpo ants No obitáro d 93 Frd nara q qando i onvdado para ponniar as Cno lçõs d pscanáls nos Estados Unidos na Clak Unvrsty onvdo Fncz paa aompanhálo. A ada ma das cino manhãs m q po sas onênias a msma sitaão s pti: passava om Frncz m torno do do da nivsdad ntão pdia a q l popsss os tmas sobr os qais lai paa o público slonado q o agardava onstitído d pssoa mnnts m pscologa domnios viznhos Frnz sboçava o Frd mia hora dpois denvolvia nma mprovsação Uma strtra q mbra o diáogo stabdo nas lndárias Mil e uma notes ntr Scrazad (Frd) sa rmã inarzad (Frnczi) com o intito d dobrar o slão magno (os notamranos pa star prsnt nss dto com posto pos tos d Fd Frnzi sobr o m da anális70 A rlação ntr ls smp i mito ntnsa alcanço apdamnt grand intmidad Basta vr apnas dois anos aós tm s onhido Fd cono a Frnczi a ta d ovilo lar sob sa própa anlis, nma vagm a Sracsa Apontando nssa na m vdado pass avant la letre, m q Frd o passant Frncz s passado Dan Cha vot anaiso ss psódo partindo da complta dissmtra mposta pla sitação Fnz ainda não havia s analisado nqanto Frd p isava lar sob o nal d sa análs oncl qu Frd stava dntro da anális ra da ransfra; Frnzi stava dntro da tansrênca sm anális1 Mas Chawki Azoi disoda d halot qanto à da d Frd tr mnado sa anás m 910 consdra q stava tanto m transrência anto m análs psamnt sso coloa Frncz nma stação mpossvl msmo loca, d s alno d m mstr 69
O poder a plava
ho espirital de m pai espital mas analista sem qeer do 'primeio analisao da psicanálise" A cespoênca entre aos aesa a decepção sentida por Fred: E teria esejado encotálo derente sob váios aspecos Por otro lado e desejaria qe você sasse desse pape innti e se coocasse no mesmo plano qe e como um companheiro e um igal ocê ão i bemsceido" 3 Delnea o coorno esse co dálogo enre eles é impoante para siua a impotância as conribições eóricoclncas e Ferenczi às quais acan atibui oda a atenção Sabemos qe ele i repdiado pea comniade ana tica nernacioa duante décadas seno consideao psicótco po Jones A ulo de exempo essa eeição um ivo cosagrao ao esdo desse ensaio eano evdencia o coloss esqecimento ao qal a obra de Feenczi i aa pois dete as iúmeras conribições de ifeentes analistas apenas ma mencion o seu artigo, e aia assim de moo nteiramente anóino7 4 Petendo mostrar aqi qe ao contrário a maioia as eexões edianas esenvovdas nesse ensaio são tiutárias das reexões ias pimeiramente por Feenczi sobe o tema do m da análise Lacan por sa vez observo qe Ferencz eevo o pincípio de qe o psicanalista eve ser psicanalisao à categori de segua ega undametal e i o ato da primeira geação a qestina com mais petnncia o que se exige da pessoa do psicanalista sobreto qano ao m do atamento75 Assi é ndamental le esse ensaio de Feu paaleamente ao texto e Feencz intitao O probema do m da análise escito em 1927, poano e ano antes o e eud pos se vê qe Fe etoa em grane parte as qestões precursoas ali itouzias Feenczi more em 933 portanto antes de Fe escreve seu ensaio Do ncio ao o ensaio de Fed é um diálogo ponto a ono com o atigo de Ferenczi e odos os temas esenvovidos por ee se acam meconados o desenvolvidos embionaiamente po Feenci emoa Fre só ça eerência explcita a ele na seção VII O que é ico nesse exto coo alás em otros escritos de Feenczi é que poemos peceber o qanto sa aodagem e sas questões se apoximam muito a experiência clnica o ia a dia. O om geral do ensaio e Feu é eica certo otimismo terapêutico e Fereczi E a coclsão de Ferenci elege o traço caacterstico das pessas qe levaam uma anáise até o m como a sepaação mito mais nítia ene o muno a atasia e o mno da realade cetamente sua maeia e ircnscever a qestão a tavessia da ntasia Mas ão se poe esqece qe vnte anos anes numa coneência intro tória sobre Teapia aaítica Fre á havia enunciado po sua vez m 72
O desejo do analit
13
potocolo bastante igooso sobe o m da análse Só consideamos qe ma aálise estea no se témino qando todas as obscidades do caso enham sdo elcidadas as lacnas da emóia peenchidas e descobetas as casas pecipitantes dos recalqes. Mas ele modeo sa ambção ao emoldá la com ma amação bastant pondeada O nerótico ealmene crado onose oto homem emboa no ndo natalmente tenha pemanecdo o mesmo; o seja tonose o qe se tea tonado na melho das hipóteses sob as condições mais voávei� 76
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A uração da análise
O ensaio de Fred dividido e oito peqenas seçõs. Na pimeia ele dialoga com eenczi qanto à qestão do tempo de dação de ma anáise Este amaa em se artigo qe aa qe ma anáise possa ser inteiamente teminada é peciso dspo de m tempo po assim dize innito Sa pes pectiva é qe a xação de m pazo paa o tatamento só taz empecilhos ao desenola da análise ed aoda de sada a qestão do tempo de dação de ma anáise, que em geral é amplo Desde o início am feitas tentatvas no sentido de abevia a dação da análise, como no cao de Otto Rank com sa teoa do tama do nascimento apesentada no livo de mesmo nome em 1924 Paa Rank o nascimento ea a nte de toda neose pos a xação pimodial à mãe ea algo não speado e qe pemanecia sempe como ecalcado pimodial A análise desse tama pimodal elimnaia paa e, toda a neose e algns pocos eses eam scentes paa realizála. ed comenta qe essa deia de Rank ea lha de sa poca e tinha sido conceba na oposição ene a misia eopeia do pósgea e a pospeidade notemeicana Se obetivo ea adapta o tempo da análise à pessa da vda ameicana ed compaa o pocedmento de Ran ao do bombeio qe chamado paa apaga o incêndio de ma casa se limitasse a etia de dento da casa a lapana onde ele se ogno ed menciona sa pópia tentativa de enca a dação da análise feita com o Homem dos Lobos Com o avanço do atamento a mehoa parcal consegida e o conto assim tazido paa ele o paciente não deseava da qalqe passo à ente qe o esse paa mais peo do m do aameno"7 ed xo então o prazo de ano paa o m da análise Pimeio o paciente nã acedito mas assim qe pecebe a veacidade da combinação eita po ed sobeveo a mdança dsejada: sas esistncias denhaam e nesses 8
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O poder da plv
lmos eses de seu tratamento i apaz de reproduzir todas as lembranças e eso odas as onexões neessáras para ompreender sua neurose primi va e doinar a atua.ªº Freud o onsiderou nesse momento "urado raal e uradouramene Cotudo alguns anos depois o paiente apresentou um epsdio psióto de aráer paranoio que Freud osiderou relacioado a estos trsrenas, e traao por Ruth Mak Brunswi A preira seção o exto se eadeia naturalmee om a segunda e a questão reatva à loga duração o tratameto desemboa na questão mas pronda sore se á m térmno naura para ada aálise e se em geral é possí vel levar uma anáise aé esse m Há dois setdos para a expressão "nal da aálse O pmeiro se umpre por meo de duas ondições quando o paiene nã mas padee de seus sinomas superou suas agústias e inibições e quando analsta areda er ornado o paiente ão onsente do realado eslareo ano daqulo que se mosrava inompreensl e elimiado quanto da resstênia inera a ponto e já não emer que os proessos patolgos em questão se repia Quando sso não se dá por razões exteras, Freud di que é preferível ar de análse nopeta e não de análse naabada O segundo sentdo é muo mas amoso ele z respeito a se alançar um nvel de nor maldade psqua absoua ao qua aém dsso pode atrbur a apaidade de manerse estáel Isso sgaria er oseguido resolver todos os reaques e preenher oas as lauas de reordação O que resa um pouo enigmáto nessa psagem é qe não se vê io em a dirença enre esses ois sentdos a não ser a ondção de manerse esável que aliás paree esar atrbuda ao preenhieno da amnésa nti tor que Freud sempre onsiderou mais eevante para ndar o m da análse Freud la da etiologia da neurose omo mista onstiuonal e aidental o or ontituona iz respeto às pulsões hiperintensas eatárias ao ama samento pelo eu que se aler e rma preudiial na luta densiva; este é um tor astate desvorável para a análse e remete à dmensão de um gozo ão passível e ser reeao Já o to adental efeito de traumas preoes prema uros os quais o eu anda imauro ão pode dominar onsttui a oporunidade mais oáve paa rtaleer o eu e subsituir a deisão eiente pela orreta. Dois exemplos surgem a segur o prmeiro sabemolo ndiretamete ara vés dos hisoradores é o de Ferenzi, que ritiara Freud por este não ter analisado sua ranserêa negativa Freud reorará a ele adiante mas aqu ee apenas respone a essa rta om simpliidade reorrendo à étia ana ltia: o aalsa d ele ão pode aivar um ema ou um omplexo quando este não é atual no paente e nesse aso a rasrênia egaiva não havia
O esjo do
analita
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se anistado iniaente Au eud osta que aas au ão de sua anaogia ente a técnca da análse e a escutua, aas opeando per a d leae, opostaente à pintua e à psicoteapa que opea per va di porre. De to a esposta de reud ilica a não utilização pelo analsta da sugestão e eee dietaente à anutenção, antes de tudo, do daento ético da clnica aseada a associação ive e na não uilização do pode que a tans eênca outoga ao analista O segundo caso po ee enconado se evela que se tatava de Elisaeth von ue esudaos no prieo captulo, é o de ua jove que apesentava sias de convesão stéica does ao canha ue a esolvidos na anáie Apenas uitos anos depos ao te o úteo etiado na ocoência de u ioa ela adoeceu de novo e nunca as se ecupeou Co esse exeplo eud coloca co honestidade a ipossiildade de a análise se polática e elação a tuos tauas
O fator quantitativ e a paxa
a teceia seção dá-se ênfse ao fto quantitatvo quando eud enciona os tês ftoes decisivos que possiilita o tataento psicanaltico: ocoência de taumas, ntensidade constiuconal das pulses e alteação do eu E aoda o segundo deles sugeindo que o teo constitucional não é adequado e deve se sustitudo po "ocasional pos o que iporta é a intensdade pulsional que pode auenta oentaeaente e alguns peíodos da vida coo a puedade e a enopausa Na análise do conto ente o eu e a pulsão deve se levada e conta a inensidde pusional (pois dea depende a possiilidade de aansaento da pulsão) e condição do eu Feud salienta aqui o pode inegável do fto quantitativo na causação da doença assi coo lará adante da potânca supea do fto quanttatvo O ue está e jogo a oposção ente a ça da pulsão e a ça do eu Co a dinução da ça do eu n cansaço e na doença as pulsões anteioene doesicadas vlta a aspia à sua satsção coo no caso do sono e que o estado de adoecieto do eu fvoece o despea das exgncas pusonais Já co o auento d ça pulsonal na puedade e na enopausa uitas pessoas se tona neuóticas, pois a doestcação das pulsões otda quando elas tnha eno intensidade ca ago ipossiblitada. eud cega a se descupa po não te sepe caado ateção paa o fto econôco ao lado dos ftoes dinâico e tópico Esse fto quantitativo aodado po eenczi ao fla da pelaoaão (Durcharbetung) coo o teceo ecuso 81
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O oder da palava
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cnco da anáise jnamene om o recodar e o epeir A pelaboração é o rabao psqico a e o paciene se enrega com a ajuda do analisa e ee esá reaionado ao jogo de rças enre o ecalcado e a resisência No nal dessa seão reud cia Ferenci, "e veio a deicar os úlimos anos de sua vida a experienos eapêuicos os uas inlizmene se osaa vãos84 e inrodz a seção segne dedcada ao conio qe ocorre enre ambos anes menconado mplicaene e só agora epiciado Na ara seção desenvovda a quesão sobre se é possível duane o aaeno de um conio pulsional proeger o paciene de conlios ros e ambém se ossvel desperar co nalidade proláica um conlio pusio na e ainda não se manisou Sa resposa será qe não é possvel realizar nenma as duas coisas Se um conio pulsonal não esá presenemene ativo se não esá aniesanose não podemos inluenciálo mesmo pela análise Aqui Freud ialoga com aquea passagem e que erencz menciona qe a anise não oe se considea erminada a não ser ue inca a cra no senido roláico e de novo à embrança iediaamene a comparação e Fred z ene a psicanálise e a esutura denida por Da Vinci como operand pe i di leae e se oondo à sgesão que opera como a pinura per va di pore. Inroduzir m conio que não esá presene com o nobre inio de raá-lo sea conraar a éica analtca nesse aspeco essenial: o anaisa não sabe o que bom paa o analsando e porano não cabe a ele sbmee à análise nenhum elemeno qe não enha se apresenado na fla do sujeio 83
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O eu
Na quina pare ao abordar as aeraçõ do eu e olocar o eu normal e a nomaldade e gera como uma cção ideal red avança m novo aspeco inerene éica psicanaca Ee conebe ma gradação qe va desse ideal aé o e do psicóico para conceber o eu de odos os sujeios não psicóicos omo se siase sempre as o menos próximo do psicóico qano a ese ou aqee aseco. O e norma ccio seria aqele que ria ma aliança absola co a análise e o desenace de a análise dependeria em sua essência da inensidade e da onidade do enraiameno dessas resisências oriundas da aleraão do e êse a ma dirença de concepção entre red e acan quanto ao e e sa nço no raameno Para Lacan o e é a sede das resisências e o des onhecmeno enqano Fre paece se rerir a m eu independene desses
O esejo do analita
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ecanisms de defesa O livr de Anna reud sbre eu e s mecanismos de defes, que acabara de ser publicad m an antes é mencinad lg na aberura dessa seçã e tem seu es aqui ara Lacan eu é cnsituíd pes ecanisms de desa e nã pde ser vs ndependentemente deles cm sugere Anna reud. Em um seminári prrid em Caracas Dana Rabin vich se debruçu sbre estu d eu e ressau que tant imaginári cm simbólic e real perm na estrutraçã d eu que surge cm uma instância cuj caráer hetergêe explica muts paradxs cm s quais ns entams quand lams de n traament psicanalítc" reud abrda a questã da análise d caráter que é igualmente intrduzida pr erenci. Para este se a aálise deve ser uma verdadeira reeducaçã d human, devese cm efei rmnta na anáise a tda a maçã d caáter qual quand d recalcamen pulsnal cnstituiuse cm amatism prtetr ercedend até seus undaments pulsinais Desse md para Ferencz nenhuma análise sintmática pde se cnsiderar cncluída se nã r, simultaneamente em seuida uma análise de caráter Para reud caráter é rmad pes diferentes mecanisms de deesa que cada sujeit em prega e que se xam n nterir d eu90 Eles passam a agir autmaicamente a lng da vida e se manifestam tã lg surja n hriznte uma situaçã parecida cm aquela que suscit sua utilizaçã inial Esses mecanisms de desa se encntram tã arraiads que passam a uncinar cm um pl de grande resistência à anáise reud chega a armar que a rópria análise é tatada cm um nv perig É nessa quinta parte d ensi que eud intrduz a nçã de aiança cm eu d paciente a m de submeterms partes de seu iss que nã estã cn ladas que equivale a dize inluílas na síntese de seu eu91 Ta nçã implica para reud de que eu nrmal é uma cçã ideal e ele só pder se cnsiderad medianamente nrmal, nunca cmpleamente Mas já n âmbt da primera tópca em seus esrits técnics e n cntext d estd da trans rência surgem rmulações qe ram entendidas cm a rigem da nçã de aiança erapêuca P exempl quand reud mencina que ant as rans rências psitivas cm as negatvas pdem se trnar uma nte de resisência a trtament a pass que cmpnente amists e carinhs da transrência psitva representa veícul d êxt na psicanálise E também quand lu de ransrência ecaz cm quela que permie cmeçar peno rabah da psicanálise vinculand paciene a raamen e à pessa d médic Mas nesses mments red está traalhand cm a cnceituaçã da pri meira tópica, e ainda nã há ma teria d eu cnsituída Pr utr lad 87
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O poder da palava
hoogeea a noão de lana erapêuica co o conceio de rnsrênci cos que red nnca - é incongrene n edida e qe supõe que é possel ao analisando esar e ranserência e ao eso epo não esar e apresea ua lce sobre a própria rnsferência qe spora a análise einad. Isso leo lguns aoes io longe Por exeplo Ricard Serba cego poslar a necessidde de o psicanaisa eua ua separação den o o ciene, ene aqees eeenos que esão apoidos n realidde e qeles qe não esão92 Condo i baseado nessa lação eudina que se criou a noção de liança erpêuic que spõe qe o analisa dee esabelecer a aliança co a pare sada do e do pacene pra rar pre doene de seu e O eu do analsa ss ssi a ser considrado o proóipo da noralidade e é nessa edid e en Hrann e oos uores pdera cegar a lar e e auônoo o se e eser do e live de conlos e conceer o ra eno co processo de apaão e ajusaeno à realidade Tais oções indir as podçes analicas e consira u alo de re crc po pae de Lacn n edida e que cenava a análise no eu do paciene e acaba po susenar o eu do analisa coo odelo e denicação par o m da análse Mais que nunc nessas noções ca ptene ro qe psicanálise oou ao se alir à edicina - o de erapi cujos objeos de noraizção são buscados se críica ou qesio naen. A dieção éca da concepão ediana da eperiência analíica é sbsiuída po ua práica qe isa a adapção à realidade al coo es é cocebda por sposos padrões de noralidade Jogase ra oda a concepão eudina soe a nasa supore do desejo coo o erddeiro princpio de reidade e se ofeece o analisando a realidade nssica" do pscanala coo a readade 93
Os grandes obstáculos
Na sexta eção reud oca e inúeros eleenos que ieress direaene à quesão do nálise coo a adesiidade da libido e a inércia psqica aas eaciondas ao qe ele enoina resisênca do isso enconrada e odo sueo e a enro psíquica caracerísica das pessoas dosas O aso quso a reação erapêuica negaiva o senieno de clpa e a necessidade de punião são inenridos or Fre coo grandes obsáclos ao raaeno, e se isso ocorre é na edida e que eles são odos fenenos ribários da
O desejo
o nalist
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ação da pusão de morte: Nehuma impressão mais frte surge das resisêias dura e o trabalho de aáse que a fra que se está dededo por toos os eios possveis otra o restabeleimeto e que está absoutamee deidda a apegarse à doeça e ao soimeto." 94 ssa fra está sempre mesada às pusões de vida, e a ação dessas duas pulsões explia a ra multipiade dos eômeos da vida5 Amado que odo se humao é bissexua e sua bido se distribui quer de aeira maiesta quer de _maeira laete, por objetos de ambos os se xos96 Freud z quesão de pouar também o a de sua obra aquio que itroduzira logo o iíio: a bisexuaidade omo estruura Ele saieta que a heterossexualidade e a homossexuaidade são em geral ompetidoras que riva izam etre si, embora em agus asos eas osigam dividir a ota de ibido do sujeito que têm à sua disposção Na petma seção do esaio a sétima Freud agora se reeeia expitamete ao texto de Ferez que he serviu de oteiro do i íio ao m Ee onsiderao uma sautar advertêia o setido de que se deve ter omo meta da aálise ão sua abeviação mas seu aproudameto reud privilegia assim ex pliitamete essa seção do texto de eezi a qa ee destaou a importâia da aálise do aaista, dizedo ue é uma odição pelimiar que o aalisa teha termiado por ompleto sua própria aálise 7 E embora os aalistas, em sua própria persoaidade, ão teham estado ivariavemete à altura do padrão de ormaidade psíqui para o qual desejam eduar seus paietes 98 isso deve ser exigido dees, o qe de agum modo impõelhes uma exigêia que aproxima a psicaálise das prossões impossíveis omo eduar e govear Mas Freud podera qe a aáise pessoa do aalista é o meio pelo qua ee pode se peparar para sua atividade, e adverte também que, peo o de lidar om todo o reaado da ama umaa ele também tem despertadas em si to das aqueas exigêias pulsioas que ormalmee materia guardadas em si mesmo reud aoselha etão que o aasa se submeta à aáise ovamete a ada io aos as podera que ão advoga demadarse do sujeito uma omalidade esquemátia sem paixões ou oitos e sim que a aáise deve criar odições mais voráveis para as uções do eu erezi fi loge em sua apeiação do m da aáise para o aalista e isso ositui um tor de iteresse upemetar de seu artigo prersor Disse ee: Assnaei aúde no passao qe não va nenhuma diferença e rinípio entre anáse terapêutca e análise dáica. Gosaia de compear esa poposção no sentido e e ne semre é necessáro na áca cínica, aprounda o raa-
O pode da palavra
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mno aé o pono qu amamos d tmno compleo a anlse; e oapartda, o anasa uem pn o estno e tantos ss dve onh cooa aé as faqezas mas scoas e sa psoalade, o qu mpos síve sem uma anáse tiamete temada.9
Vêse qe paa ee ão á dença ene análse ddática e aáse eapêutca mas etre aáse temnada e não teiada sendo a pimeia exigida do anlista acan deveá a Feeczi sa impotante mulação e que toda nálse é no do dáica e a seu teo ea podz um analsta 100 Dando coseuênca a sso La can aboá e sua Escola a pesença do analista didata que ao se entonizado na IA coo o co que é capaz de conduzi anáises ue ma analistas hieaizo temene sua estutua e ppôs o gadus no luga da hieauia10
O rep údi a fem n no
ed ecea se ensaio alogando anda com a pate a do atigo de Feencz uando este fla da angústia de castção do hoem e do complexo de vildade a mlhe1 2 le se ee a essa passagem paa pondea que é uo dc consegu auio que Feeczi coloca como necessáo e se evela ais modesto em elação à abição teapêutica a espeito da qual já o havia citicado Fed d e em todas as análises dois temas são os mais equentes e são os ue ão as abalho ao analsta Abos se eacionam à dieença se xual e aiem no homem e na muhe aspectos divesos: a inveja do pênis na mule e a evolta no homem cona a atiude passva ou minina em elação a outo homem (e não e elação a ma mulhe pois é somente com esta ue o oem se sente à vonade paa da vazão à passividade sem aciona o emo inconscete da castação). Aos se inscevem paa Feud, na categoia de um vedadeio "epúdo ao eiio o menino echaça a atitude passiva ou emnn peo fo de ela pessupo a castação e a enina que ue alcança a asclindade na se lca tem esse desejo de masculinidade ecalcado posteomene Abas são atitdes suscitadas pelo complexo de castação e conseuentemene pela angústia de castação Paa Feud o ochedo da castação é a maioa das vezes algo impossível de se ultapassado Os ctéios eudanos sobe o m da análise dize espeito a duas dimen sões que podemos situa co Laca como patícipes do eal a pulsão e do simólco - o ncosciente A eausição da plasticidade pulsona pedia na neuose maiesta ma mdaça na elação do sujeio com o gozo e é eeito º
O desejo do nlita
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da análise e do osso de desrecalcamento gradual das oções ulsionais a ela inerente O preenimeno das acunas mnêmicas referentes à amnésia n ntl é o segundo imorant criério eudiano ara o m da anáise e diz reseio à dimenso do inonsiente e da linguagem. 03 Eu não acho, o struo
omo observa aLauren Asoun o beve artigo intituado Construções em análise compõe, no nal a obra de Freud um díico com nálise er minável e análise inerminável Publicado e deembro de 1937, nele Freud atibui ao tero construço w reevo que no dera antes e o reaciona de agum modo à questo do m a análise Mas o termo construço no é nada novo na obra de reud que já avia se refeido a essa noço muitas vees em outas obras Na aesenaço ínica do caso do Homem dos obos (918), or exemlo, ele enciona que as enas inntis reproduidas como lebranças so resultado da construço Em Baese numa criança (1919) a segunda das rês ses descritas da ntasia a mais imortante e signicativa que jamais é lembrada nem tornada consiente é ua consruço da análise 104 Assim a onstruço já reresenta neses exemlos aquilo que vem no ugar da em bança Em 1920 na exposiço do caso da jove omossexual ela aparece igualmente na rimeira parte do relato Mas or que Freud se vota para o tema da consruço no na de sua obra? Aqui nesse ensaio de 193 no qual aparece no róprio ítulo o termo cons truço deve ser coreendido e relaço à categora da intepreaço" Se a inerreação é ponual incidindo sobre a relaço passíve de ser estabeecida entre alguns elementos eseícos traidos elo disurso do sujeito pelas as sociações itas em determinada sesso e levando à areenso de deterinado eemento inconsciente que esarece agumas quesões que o sujeio está vi vendo naquele momento, em relaço a situações assadas reais ou ntasís tias - a construço visa reunir eeentos mais amplos que os que eso em jogo na interpretaço A consruço tem omo cenário a queso da amnésia innti, enigma sobe o qual Freud jaais deixou de se interrogar Ele é bem claro quanto a isso ao dier qu o desejado é ua imagem conáve e íntegra, em todas as suas peças essenciais, dos anos esquecidos da vida do aciente5 oo denem Laplanche e ontalis a construço esigna uma elaboraço do analisa ais exensa e mai disane do matera que a inerretaço" e visa reconsituir ua arte da história do sujeito em seus aspectos reais e ntass
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O poder da palva
tios16 onsção não se resnge ao qe é trzdo m sessão nlítia oo a nterpretção ea não obedee à itação iposta ao naista qanto a tilza n nterpretção penas os eeentos da l do sjeto em náse ms o meso empo não deve se onundida om sgestão JaqesAlan Mlle drá o rzão qe onstção oo m ser intemediáro ente ntepetção e eo 07 Não sendo d ordem d sgestão drenndose d inteetção, q o estatto ddo por red às onstrções e reons trões e náise? Coo veeos a spes pov do to de qe ele poxim s onstções dos delírios psicótos. A metár rqeológia he de eleentos arqietônos a a Fred desde o ensio sobre a Gradiv, be be qnto à qestão ds ostrções e náise otese qe ed tiliz os teros onstrir e reonstrir mais o enos terndmene o longo do exto ebora o preiro designe algo di rente do segndo onsrção sgere qe se prte do zero; reonstrção, não Assim o o rqeólogo, o nlst tir onlsões a prti dos gentos de embanças, ds ssoões e do opotamento do nlsando rtse dene Fed de reonstrir por eio d spleenação e d obinação dos restos qe sobrevive 08 A rça das noções de speentação e obinação de estos eree destqe tdo se pssa oo se náise prodzisse m puzzle o qal ltm pes qe peisa ser dedzidas inidas E assim oo o qeóogo eonsói s deoações e pintras mras prt dos resos enonos nos esobos ss tmbm o naista proede qando exti ss ineêns parti dos gentos de lebrnçs, ds assoiações e do opotamento do sjeto d análise" 9 Se mo slent Ln a práti da análise pntie a noção de onstrção em álse vai ais pa o lado da síntese qe d análise propra mene dia. No entnto inda qe Fed epdasse noção de sntese e prol da nále nesse enso ele não hest em lçr a onstrção m atego naíi, n edida e qe el esá ntmaente relaonada à nterpretação O tero onstrção passa zer par o noção de interpretção onstitndo espeição des Se nterpreação inide sobre m gento onstrção di respeito m onnto deterindo de tos: 'Inerpretação aplise ago qe se fz ag elemento isoldo do mteril tal omo a ssoição o m paprxi Trtse de a 'onsrção porm qando se põe peante o seito da análise m agmento de sa históri priiiv qe ee esqee. O exeplo príneps ddo por Fred sobe a onstrção entao n vvêni edpa qe estrtante nitidamene non oo o núeo nente e inessíve e oda a s potên do inonsiene
O dejo do
analista
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"Aé os x anos e dae voê s cosierva o únco e miado posso e sa ãe; apaece então ouro beê e he roue ua sra eslsão Sa ãe aan dono voê por ag tepo meso após o eaparecmeno ea nnca mas se deco excsivaente a vê Ses senienos paa o ea se tornaram abivaetes seu pa aqir nova potâna aa você , e assm por dane.º
ão à oa como sulnha Ason, a constrção será levada o ensao sore O omem Mosés e a egão monoeísa a se lga à noção de "cosrução do oeo hsórco proamee dto conecada à noção capial de verdade hsórca O ensao de reud parte da premssa de que nada é destudo no psqsmo todos os elemetos essencas ee esão preservados É possível dvdar de qe alguma esruura psqca ossa realmete ser vma de destção toal Depende exclusvamene do traaho analítco oermos sucesso em trazer à lz de manera completa o que esá copleamente oclto. 112 O polema da conrmação de ma nerpeação analítca é dêtco ao da comação de uma constção: não é o asetmento ou a egação do pacene que con rmam sa valdade mas sm aqulo que vem em seguda completando e amplando a nerpetação e a consrução. Um sm pod ser ato quano um não a expressão de ma ressêca a avançar na anáse e da vonade de encerrar determnado asso Ao contráro as conmaçes ndeas se evelam astante dedgnas pr exemplo qundo o aalsando dz: Nca pense nsso o Pode ser e sm mas só se r nconscene Ressurge aq o fasma da sgestão como o grade olerador do pro cesso analtco Ele é descarado com fcldade com a onderação de que os pe rgos da sugestão am exagerados e apenas m verdadeo abso da sgesão podera ser consdrado aceáve por mpedr çosamente que os pacenes tenham oportndade de la 1 3 Nma aude ancamente éca e sautar Fred tem a necesdade de acalmar o sperego do aalsta sempre prono a cpálo por eveções ndevdas juno a se aalsando Nehm dano é causado se ocasoalmente coetemos um eqívoco e orecemos ao pacete uma cosrção eada como a verdade hsórca provável 4 A consrção mplca assm a ulzação de odo o dscernmeno de qe o analsta é capaz para chega a propôa a seu anlsando e ão sem rscos Uma lção é necda por reud ao dzer que a assocação é uma rma de conrmação ndrea mo valsa da construção analtca. Ela se ala à rmu lação de Lacan segdo a qal nepreação deve arr o sendo assoca o smólco ao eal e não o ehar coectá-o ao magnáro.
O ode da palavra
Interpação Toa salíc Cot "Eu(a aat,cac)ho:' foêahonso· Sb i Acapaalo c � a aat 1 P a o m a á p : agprs dbtaaacõ f o a a p v o b a ab -
1
- - - - - 1 - - � - - - -
"Nada se erd o apalho píquc. 1 É pove dida de e agma ta suca osa ramente e tma de dsção oa Dede excamt abao aatco oemo sceso em razer à de maea compa o está omeamee oco Taa-se e ma cosão ado se õe pate o sujeio da ae m fagmeto de a sóa ma e ee ece
O equea siua a difrença enre a nerpretação e a construção em re lação a as ras de saber o do antinômicas: o do nconsciente e o pscanalíto A consção surge como ua egião interediária entre os dois e parec se ae de abos. Taez a supervisão possa igualmene ser situada essa mesa região da experiênca analtica onde a construção aduie seu seo, e ue duas densões dersas a analca e a teóca - econtra uga pra sere articuladas 1 5
PA R T E l i
A ÉT I C D O D E S EJ O
A ética do desej
e Fe e movidos essenciene peos pscnlists dos stdos Unidos onde se vor p o copotento e pr dpção do seito o socil, levrm ped do senido d ão nltc3 Eles são tributários do desconhcieno cocetul prodzido pelo lemento dos psicnlists ds própis ses de su expeênci o incosciente e sexldde e d tc qe não ooc e prieiro plno nção d l e o cmpo d lingge Pois coo ele sbinh, "quer se petend gente de cr de rmção o de sondge psicnálise dspõe de pens u eio l do pcente. Todos os desenvolventos eetudos por Lcn durne esse período ni ci e ndentl de seu ensno converge pr destcr pornci d liguge e p chmr enção dos nlists pr ess densão que i os pocos esqecid Pecebendo que n práic nc dos pósedinos do lsndo ão e ovid o er ovd pr se descrtd e pol do sber sicológico po eles proovdo cn trz esct do pscnist de vol pr l do nsndo co ênse em tudo o que el comport in clsive pss siêncos direntes rs de expessão qe inclem não só os ditos coo o dizer o odo peo ql o dto se ennci nção e cpo enso qe se proe coo m verddeio progr de pesqs cuo móbil é dclde d experiênc ingurd por Freud: "Recondzir expeiên c pscnltc à e à lingge, coo ses ndentos ineress à su cic Se el ão se insere no nefável descobrese o deslizmento que se opero epre e setido nico stndo interpretção de se princípio A esse respeito ênse que cn coloc nos livos de Fred do peíodo que deomios "cico do ncosciente e especilmente sore Os chstes e sua relção com o inonscn dign de not Em Fnção e cmpo exltdo s qlddes únics dess ob e mndo qe l, tdo sbstânci tdo pro cn ssn com eito que embor bndond pelos nlists el continu ser obr ms coesável porqe is trnspee em qe o eeo do conscete os demonstdo é os conns de su nez Ms Psopaologia d vid oidian recebe de c glente todo se relevo o indc el deostrção do cráter sobedeeindo pel lggem (no sendo de superdeerndo) do sto - no sentido is mplo do ero desde o copexo sinom neuóico t m ero o lo Lc sen qe o sntom se esove po nero nm áise lngjer po ser ee eso esttrdo como m linguge, por se lingugem c deve se ertd Mis essencilmene, Lcan redenu o sino como o signcne de u sigicdo reclcdo d consciênci do seo e indic bigidde semnc de s consição10 Bs er o prmeiro 4
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A dirção da análise
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apítulo m qu Frud z a anls mnucosa d su squcmnto d um o própro, o do pntor Lucas Signorll para qu s va oprar a dmnsão do signcant tal como solada por acan. Mas é pcso dzr qu somnt lndo rud mbuído da ótca saussuriana Lacan pôd dprndr a ógica do sgncant qu rud surprndnmnt já aponta m su tto sobr o canismo do squcimn da produção d substtutos l s dá "sm lvar m conta o sgncado ou os mts acústcos das sílabas E quanto ao lvro dos sonhos qu comp com os outrs dos ocupa o lugar inaugural do ciclo do nconscn acan nda anto sua "strutura d as u mlhor atndos à sua ltra um rébus 12 quanto a opuênca da rtórca a laboração do sonho: dslocamntos sntátcos tais como lps plonasmo ipérbato ou silps rgrssão rptção aposição condnsaçõs smântcas como "mtára catacrs antonomásia algora, mtoníma snédoqu 3 Pondrando qu a art do aalsta dv consstir m "suspndr as crt as do sujto até qu s consumm suas últmas mragns4 Lacan ntroduz a posção ntr la plna fla vaia como onprsnt na aná is Na fla vazia o suto fla m vão sobr s mmo sm rconhcrs m su dso A fla plna implca a valorzação plo analsta da nrprtação smbólca qu vsa não a raldad mas a vrdad A análs é concbda como uma xprênca d rhstorczação qu nclui aqulo qu Frud nomu d rmmoração qu não s conund com a radad fctal mas com a vrdad nrnt à "assunção d sua hstória pelo sujito15 A rmmoração d qu dá tstmunho o sujto na análs dmonstra qu a hstérca não mnt; ao contráro la mansta o nas cimnto da vrdad na fa ao zê-lo apora uma nova raldad ntasstca qu não s connd com o vrdaro ou com o flso da raldad fctual mas corrspond à sua rordnação. A fla do prsnt dá tstmunhos daqulo qu do passado achas vvo mas não i smolzado sndo assim "a análs só pod r por mta o advnto d uma fla vrdadra a ralzação plo sujo d sua hstóra m sua rlação co u turo 6 nss sntdo Lacan mostra coo há uma vrdadra annoa ntr fa lnguagm pondrando q "à mdda qu a nguagm s torna mais unconal la s torna mprópra para a fla ao s tornar dmasadamn partcua prd sua nção d nguagm aponta o lugar do suto na anális como aqul qu fz a artculação ntr fa lnguagm através d uma tmporaldad qu s rvla stuturant "o turo antror do qu tr sdo para aqulo m qu m stou transrmando8 " drção do tratamnto o prncípos d su podr é um txto mbl mátco no qual Lacan dsnvolv uma ts maor a d qu o analsta no trata nto não drg o su pacnt mas a análs o podr do analsta na drção
A ética do desejo
da anlise será obeto de a eiaoa diaéta na qal o anaista retira sa osção recsamene d o de não tiizáo. oo sbna JacqesAain Mie possve er esse escito como ensaio sobe o não exercício do oder d anaista e tavez desse se inttar o oder o a verdade teros qe se aam e aca oosição Há qe se escoher m o otro e a rória ega d assoiação vre ansa a escolha ea verdade, e demento do ode e é esoido na ecação, cacada nos ierativos fça isso diga isso e Insaandoa o anaista enncia ao poder edagógico e sbtrai a aavra do aciente a odo poder externo19 De to ara far desse ema Lacan tiiza a ingagem ancamente béica e sita três diensões desse oder: estratégia tática poítica O rin cío esenca do oder qe está e jogo na anáise é o da transerência do anaisado, qe se derencia do da sgestão aenas eo fto de qe o anaista não se sere dee e é só então q ee asse todo o se desenvolvimento de tranrênca2 Fazr co qe o sjeito aiqe a regra analítica2 1 - é nisso qe consiste em riero ga a direção o trataento e o aciente deve esqece qe se trata aenas de aaas o anasta não diz Lacan O anaista aga co aava na inereação; aga tabém co o desdoaento de sa pessoa na tranerência e aga ainda com sa posição de sjeito qe oca o ga do oro - orto qanto a ses sentientos reerências endências gostos e zos o anaisa aga o o qe há de essencia e se jízo ais ínio22 Se o anaisando anté a reação reatária co o rório deseo cabe ao anasta eabr as tihas qe evam à estrada perdida" da qa ee tende a se desvar E não é oto senão o desejo do anaista o qe erite qe se reaize essa operação Assim Lacan deseboca nma região essencia de ses desenvovientos a ruação de a ética rópra ao discrso sicanaítico Cabe ar a étca qe inegre as conqistas edianas sobre o desejo ara coocar e se véce a esão do desejo do anasta. 23 º
A e trada em an álise
Abordarei e segida agns asectos qe considero reevantes qanto ao tea da entrda e anáise. Nea o eeento essenciaente e ogo é a fha do saber a ignoância q e Lacan ressato qe ode ser a paixão jntaente co o or e o ódio bora e gera nnca sea noeada a ignorância coo aixão é para acan, m dos componentes piários da transrência
A drçã o a nálise
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e o sujeito que usca a análise se coloca como ta na posição de quem ignora Sem essa reerência - diz Lacan não há entrada possível em análse Lacan chama atenão para o to de que Freud já indicara a importância dessa dimensão da ignorância quando no Eboç de psicanále, rmula que 0 qe dene a entrada na situao anaítica é o estaeecimento de um pacto:
O eu enfero o aiene oete a as oleta neriae, quer zer roee ô a nossa isoção too o aea ue a auopeceção e see De nosa ate lhe aegurao' a ai esita srção e ooao a eu ervço nosa exeênca na nereaão do aeial beto ao inonte Noso sabe há e oena a ua inâna e á e erit ao eu reuea e donar o domnios erdo de e squio Nese ao onse a suaão anaía. 24
A questão que surge aqui di respeito ao modo pelo qual o saber do psica nalsta irá compensar a ignorânia do analisando A importância da primeira ntrevista em análise tem sido avo de inves tigação dos analistas Ela é muitas vezes considerada a apresentação avan la ettre de todo um projeto anaítco ua espécie de apresentação antecipada inteiramente inconsciente dos signicantes e da direão a ser toada pela anlse. Eric aurent por exemlo oserva que assim coo toda a inância do sujeito pode estar resguardada pela mais ínma lemrana infntil en contramos tamém no só depois da conclusão da anáise que tudo já estava ali desde a primeira sessão aud Mannon ponderou por sua vez que a prmeira entrevisa com o psicaaista é antes de tudo "um encontro com o nosso próprio eu um eu que proura sair da flsidade O analista está presente para devolver ao sueito coo dádiva a sua verdade Para além da primeira entrvista e dando sequência s rmulações de Freud em seus escritos técncos Lacan enftia a mportância das entrevistas preliminares e sua nção essencial para o psicanalsta Para ele, não há entrada possíve em anlise sem entrevistas prelimnares Tratase de ua necessidade lgada por um lado dimensã do diagnóstico dierencial e por outro ao estabelecimento da transerência A usca de análise est tão sumetida à singularidade do sujeito quanto a qualquer outro aspecto da anlise e sso constitui a dimensão do sintoma para a psicanálise o to de que ele indica o ugar do sujeio do inconsciene O que a experiência analtica ns ensina em primeiro lugar é que o homem é marcado é perturado por tudo aquilo que se chama sintoma na medda em que o sintoma é aquilo que o iga aos seus desejos 27 A esse respeito Mous 25
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A ética o dsej
tph S rr e Esdo obe o Édpo o istrutivo exeplo de u uher que sc o ist poque descobriu que seu rido trí. Ms ess rção s he trouxe u soieto de to isuportável porqe el descobir trvés de crts que te dirigir ele que est er icul e escei l, e ler seo letrd e cultivd ão podi ceitr que o rdo trísse co gé tão igorte De odo odo é iportte sr que á desde s prieis etreviss o psiclst precis ter u expecttiv bstte odest e relção o que ele pode preeder o dscurso de seu lisdo Tudo é bsolutete ovo d pode ser sbido de eão e logo qulquer espécie de eci cso rticil - coo iás durte tod álse prece pr o sujeito coo u objetivção desecessái e té eso icôod Certs oções uto didids couidde lítc lc - coo do cote d ses são d eergêci o signicte d trserêci d reticção subetiv - se ods gidete coo dtes técicos pode servir pr str o sa do eu lug de escut e de coheto d fl do sujeto que é de fto quilo que perte o estbeleceto d rseêci sibólic Já o primeiro se ário c cegou estbelecer u direç etre tserêci igiári e tserêc sióc est precrso d ctegori do sueito suposo sbe De íd o list d sbe sobre o sujeito que o procur - d sbe e d poderi sbe Por eeplo prpri procur de u deterido list e ptcu está sbetid à sobredeteição icosciete coo o deostr u lisd que descobre o logo de su álise que voz de seu list o teder o prieiro telee ssi coo s iiciis de seu oe hvi codo uio pr que el o procursse pr tnto: letr M ssociou e let iicil de ãe de M A ("ão sei po ue qs zer álse co voc só coheci você por lgus extos ão o coheci pessolete de erd de ulhe de los e bixos ("se ler sse gráco el seri de ltos e bios coo ih vid ess M que eu ço)
O
sujeito suposo sa ber
Desde o seiáio sobe A tsfê, e poro tes de itroduzir c tegori do sujeto suposto sber - qe ocorrerá pes tepeúlti lção o seiário sore Os qaro onitosfudmtis d psicáls - Lc á hvi estbelecdo cer rticlção etre suposição de sber diesão
A rção da análise
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da ignorância do sujeito que oe e o lugar do psianalia. Ele pondera que dede o início do etabeleimnto da expeiência analia omos interro gado como quem sae e meo omo portadoes de um segredo mas que não é o egredo de todos um egredo únco Esa dimenão do segredo é ara Lacan corelatv à própr epeccidade da pianálie o inonciente Diz ee nese seminário í est um homem o pianalista de quem se ve uscar a ciênca daquilo que se te de mais íntimo e potanto daquilo que deveia er de sada, upoo lhe er mai eranho E no entanto ao esmo tempo eis o que encontros no início da análie: essa cênia ele é suposo têla Noutra lição dese meo seminrio Lacan posla que elo simpes to de haver transferência o pianata est impiado na poião de er aquele que onté o obeo undaenal de que e traa na anse do ujeito, o agalma Evitando ompreender pondo em dúvda o que compreende e as eseniaene ainda iente de que aqulo que pretende alançar é ustamene aqulo que e princpo não copreende o psicanalista "abe o que é o desejo as não sabe o que ese ueito com uem embarcou na aventura analítica deea'3° e por io ele está em condições de ter em i desse desejo o obeto Vemo nessa passagem e e oua do seinio sobe A tansfe�ncia Lacan ateando na onrução a caegoa do sujeto upoo saber e se mnário i eramente uma iportante etapa nesa onstrução porque nele a diensão do amor e do ódio inerente à ransferência é atravesada o a análise de banque de Plaão Além diso é iguamente elevante obevar como a contrução da ategoria do desejo do pianalita por Lacan encontra igualene nesse seminário ua preguração consitente quando ele ar do desejo no anaista31 rieia etapa para hegar a conceber o desejo do pscanalista É imporane ubnha que a noção de sujeo suposo saber é inteiramene triburia da oncepção lacaniana do inconscente como um aber. O in consiente é um aber que veio tntar preenher a lta de saber instinua que caraeriza a espéce humana no que dz respeito espeamente à quetão da diferença sexual O aber inonsiente o sibólico a linguagem - é onti tudo de igncantes e tem e eu núleo uma ta real que é mpossível de ser preenchida lta nomeada por Lacan de objeto Como vmo Feud repertoiou a tranrência em duas dimenes po sitiva e negatva relativa ao dos polo extemo amor e ódio - do exteno eque de afetos que inclui toda uma ére e gradações intermedra Ma já em seu prmeiro semináio obe Os srios énios d Feud, Laan acre 28
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a.
A ética do dsejo
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centará a esses dos aspectos essencas da transerênca um tercero elemento que estará na base da constução da categora do sueto suposto saber. Al ele a as três paxões ndaenas do ser amor ódo e gnorânca de modo asoltamete umnoso As articulações que são por ele engendradas podem evar muto onge nossas relexões psicanalítcas Não é dic etender o qanto a noção de paxão da gnorânca nconou para Lacan como uma verdadera precursora da categora do sueto suposto saber As tês paões damentas do ser são elaboradas por Lacan a partr da trpatão qe nda seu ensno e se constró até o nal dele real, smbó co mgnáo e consdeadas por ele categoras elementares sem as quas não poemos dstngur nada na nossa exerênca 3 As denções dos três egstos ganham em compreensão caso as smplquemos artculandoos à qestão do sentdo que peme que se vea o que está em jogo no cerne de cada u dees O ra é da odem do nãosetdo da lta de sentdo e se dene para acan pel mpossve de se smbolzado". O real escaa radcalmente a toda e qualquer ossbldade de representação, ee exsste ao smbólco e Lacan amará que podemos ter ceeza de estarmos dante de ago da ordem do real qundo aqulo ão tem nenhum sentdo O avesso do real é, portanto o magáro camo do sentdo da vvênca de undade corporal esboçada desde o advento do estádo do eselho quando a crança pequena reúne os pedaços de seu corpo agmentado a artr da consstênca da magem preg nante d seu corpo próo reetdo O magnáro mplca o sentdo dado e tão cdo qe epuda seu oposto que reresenta para ele um rea nassm lável á o smbólco é da ordem do duplo sentdo, ele ermte que se artcule o nãosentdo do real ao sentdo do imagnáro O smbóco é a nsistência da linguagm com sua massa de ambgudade narredável expressa na enorme possema as palavras que pode atngr seu máxmo nas palavras anttétcas examnadas po reud em 19. A dvndade romana Jano fscinou Freud por represetar em toda a sua potênca essa dmensão dupla anttétca nerente ao ncoscente e ao conto subetvo4 Real: ãosenio ex-sse Simbólico duplo seo isse Imgiáro senio osiste
Cada uma das três paxões mpca a relação que ela sustenta entre dos dos s regsros do segunte modo: o amor se stua na unção do smbólco e
A irção da análse
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do imaginário o dio se itua na unção do magnáo e do real; a gnorânia e increve na unção ente o mblco e o eal Cada uma da três paxõe promove a elião de um do tr regito pquico: S-I l R Ó R1 / I R I Po sua estrutua mema qe via preenche o vazio dexado pela inexisência da elação exual o amo como esencalmente nacsico não tolera o real: ele não admite a peda a sepaação ou algo que ntroduza qualque flha que evoque o impoível inerene elação exua Claro que eu grande riva é a morte repeentante máxa do nãosentido do real para todo u eito Articulando o simblco e o imaginário o dupo sentido ao entio o amo é capaz de ilumnar a vida do sueito com sua poderosa tocha O amor é distinto do deej poque ele vsa o er e não a atição e po o "não se pode lar de mo enão onde a eação mbólca existe como tal Atculado pelo mblico ao imagnáio o amor pode ape entar duas fces na dependêcia de ua ên fe em um dos doi registros enrado no imaginário o amor paxão constitudo no plano simbólico o amor do atvo Se o primeiro vsa a cativação imagnária o egundo visa o outro não na ua especcdae ma no seu se ee se dige paa além do que ele parece er O dio eide o simblico el artcula em eu interio do peene rivai ea e magnáo na medda em que ele se opõem ontalmente como de nsores de doi extemos da esrutura nãoentido e sentido Conontado um com o outro em a mediação do simblico sem a nção do ercero mediatizador que a palavra pode desempenha real e imagináio repreentam uma polarzação extema que conduz à detruição intolerância à guera opondo sendo e nãoentdo, advém imediatamente a adversativa ou um ou outro. Como rmula Lacan o ujeto que odea não se satifz com o deapa ecimento do adverário ao conráio do amo que almea o desenvolvimento do se do outro o ódio que "eu rebaixameno sua deorentação eu devio seu delro ua negação detahada sua subversão.3 7 Enre amo e do ambos cosderados por Lacan "uma carreia em limte3 8 a ignoância surge com verdadeia evelação de um novo apecto da transrnca essencial poque aporta uma terceira dimensão tranrencial ditinta da poarização aetiva amodio 35
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A ética do desej
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Tafêcia
S1
SR
mo +
gocia
R-1 Ódo
o
Esse luga teciro heerogêneo à dicotomia abundânca/carênca d sen tido popciada plo imagino e pelo real é o qu est na bas da expi ênca sma da anáise propicada na ocupação po analista de um luga de ignoância douta qe lva Lacan a armar: anlise só pode encontrar sa dd nas as de ma doua ignorância" E só po oprar atavés da dimn são a gnorância douta o anaista pod rsponder às dmandas do analisando co ma prgunta 39
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ransia
S
S-R
Igoia
+
o
R1 Ódio
/�
Aaliado (Igorâcia)
SsS
alia goâcia douta
O ugar d sjito suposo sab dsignado ao anaista plo analisando p ee não ocupado o que lh permte opera plo não sabe fzendo com q a ignoância como paixão do anaisando seja desocada pla ignoância douta do analista para dar luga à eergênca do sabe inconsciente. A ignorância barra a petora de senido do mginário cua regnânca obstaculia qu questões sea colocadas e rspostas sejam mantidas em abto Ass a relação indisscável ene ansência e intrprtação, apontada dsde o início por Freud temaizada po mutos psicanalistas adquir uma nova comprnsão
A dreçã o a nálise
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om a categoia lacaiaa do sujeto suposto sabe. É ela que a ponte etre a aserêca e o sabe do uto o saer icosciete Tra sferêcia e ne rpretaço: uma va e mão d ula
hama ateção que Feud teh dedicado em 193, um texto inteio de seus Atigos sobe tcica" ao poema do início do tratamento reud ão aborda propiamete a questão da etada em análise e ão la de entevisas peliminaes ele ta a ideia de um tatameto de esaio" e ecomenda os aalistas o tom de eud em seus escritos tcnicos sempe o da e om edação que tomem uma ou duas semanas paa decidir se o paciete está apto paa a aálise Como se sabe que Feud via seus aalisados dia iamete pecebese que se tata para ele de cero númeo de entevistas às uais podemos omea, com Laa de pelimiaes ao tatamento aalítico laro que essas etevistas se assam da mesma rma que as sessões de nálise: o sujeito covdado a la sobre o que lhe aprouver associando com liberdade O psicaaista tem igualmete liberdade esses encotos iniciais paa rmula questõe que acha impotantes se o sujeito já e algum tatameto ates; em cao positivo, qual a o motivo da busca do tatamento aquele mometo e omo ele trascoeu quais fram os eetos btidos po um tratameno aterior etc Essas etevistas teão tambm a nção de estabelece um acodo (classi camete chamado de cotato) sobe a equência das sessões e o pagameto Quato ao pimeio poto hoje, o poblemas de tempo e diheiro impostos pela vida atual há uma tedência de as sessões se limitaem a uma ve por se mana; mas o aalista deve, sempe que necessário e possíve, popor as sessões issemaais de modo que o espaçameto entre as sessões não seja tão gade e o rabalho da aálise seja otiizado ao máximo uato ao pagamento o valo as sessões deve ser associao à condição do sujeito pois o analsta ão como um possonal que trabalha com peço de atendmento estabelecido po exem plo, po uma tabela de ho mdica ou psicológica Se pudéssemos esta belecer uma regra gea para isso diríamos epetindo uma mosa obsevação e MD ago ue o tatament aalítico deve se o mais cao possível paa o sujeito cao o setido ampl do temo naceo e de adesão subjetiva Talve se possa dier tambm que o preço das sessões deve se estabelecido com
A ética do desj
pruêcia e gea aguarando agu arando agu a guas as entrevistas entrev istas para par a ser ser eit eito o e oo ta ta qe q e o va v aor or estae est aeec ecio io seja sej a o ais ai s congr co ngruen uente te p ossíve co a sit si taçã ação econôica e sióica o sujeito Ao na desse período, Fe há o estabeeciento de ua transe ência peativa, oo e transer tra nserência ência cua eergência eergência passa a periti ao anaisa intervir por eo a nterpretação Interpretar Int erpretar antes do surgiento a trasrência trasrênci a opeativa o peativa poduz eeito eeitoss nulos nulo s ou negativos á que isso signi signi cará ça o advento e ua stuação ainda não estabeecida Sua etára sobre o início início o trataent t rataentoo é cere ee a equipara ao ogo de xarez xarez no qua qua soen soene e as abertuas aber tuas e os o s nais e jogos jogos adite adi te ua apresenta apresentaçã ção sisetica exaustva e a nnita vaiedae de jogaas qe se esenvove após a aertua aertu a esaa quaquer descrição descrição desse desse tipo t ipo Há a scussão scussão cássica e tono t ono a elação entre ransrência e nter nter pretaço no n o tocant to cantee ao ncio da aná a náse se e até eso a entraa e anáse Freu rnece rnece a ncação preciosa ao dzer dzer que o psicanaista só poe n terprear terprear quano a tanserên tanserência cia estver instauraa sso sso porque a interpre inter pretaçã taçãoo esá inarreaveente conectaa co a escuta a fa o sjeito, co o saber inconsciente e não não co o saber o psican p sicanaist aista a E a rans ra nseência eência é a únic únicaa ra e o inconsciente se pesenticar de oo sisteático, sisteátic o, e não apenas apenas pontu pont u coo c oo nua ação a via cotiiana coti iana (ap ( apso so ato flho flh o ciste) cist e) na qua e tab aparece a parece as se rta à anáse aná se Lacan resue a reação enr enree nconsiente e trans tran serên erênca ca uando u ando no seinário seinári o sobre os quatro concei os que "a transeênc transeênca a é a atuala at ualação ção a a ealae sexual o nconsciente. Quano Quan o à intepretação ee e e subinha que ea já ve pronta o Outro Outr o queren quereno o dizer co isso qe ea deve ser exaía essenciaente da a o anaisano e e nnhu outo ugar Há tabé outa via aparenteente oposta para a qa acan chao atençã a e qe a tasênca eque a nepretação para se instaua de o Pos é na edida e que o anaisando se percea escutado enqanto sueito sueit o qe qe a iensão do d o s seito eito suposto supo sto saber estacaa por Lacan como a oa oa essenca essenca da transrência - conectaa à paixão pai xão a ignorância para para i ensões e resistência resistência o aor e do óio poerá se consoiar consoiar a das iensões na reação reação anatca anatca vando o diea nsove sobre o ovo e a gaina gain a consideraos que há ois tepos tepo s nídos nesse nesse processo: proce sso: nu priero oento oen to a posição po sição o pscanai pscanaisa sa aquea qe peri pe rite te que que a ransrênci rans rênciaa se nstaure nstaur e coo co o ua ua veradeira veradeira aberu abe ruaa para o iconsciente iconsci ente É essenciaente através a a aneia 41
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reção d análise anális e A reção
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paticua pea qual o picanalita picanal ita acole a deanda do analiando an aliando e ecebe a a obe o oiento oiento que q ue lhe diigda diigda que a aptidão paa a tnfeência tnfeência e taua E u egundo oen oento to - decoente decoente dee dee , é do dedobaen dedobaento to da a do anaando anaand o e da nteetação nteetaç ão que pode dea advi qe e e ntaua ntau a uma pove conolidação conolidaçã o da ta t a nfeênci nfeência a
o sign signif ificante icante da ta t ansfe nsferr ê ê J a Toda a elaboação de Lacan e tono do d o gnicante da d a tanfeên tanfeência cia paece decoe decoe no n o ndo da diaética ente tanência tanência e intepetação no início do trataento Coo ula ula acan no coeço da pica picanáie náie et a tan ncia ncia e e paa pa a ele ele o ueito uei to uoto u oto abe é o eixo ei xo a pat pa ti i do qual qu al e aticu at icua a tudo o que acontece acont ece co a tanfeência" tanfeência" O algoio da d a tanfeência tanfeência ou do d o u uj eito upoto abe pate da u ação ação píncep de que h naquilo que o ueito ue ito dz u abe que he ecapa. ecapa. quilo que o uj uj eto eto enuncia nu ceto entido apeenta u ae e u en ido Outo e é ese abe que e e dedobaá na elação elaçã o tanencal tanenca l ao longo da análie cabendo ao analita a utentação dee uga de ecuta do Outo o pópo dicuo do ueito Reide aí a adicalidade da expeiência nalítica oo aponta JacqueAlain Mille ea ea duplicação pode e encon tada no ga lacaniano lacani ano do deejo: deejo: 43
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S S 2 S (S S S ) s (S
Ec auent ublinh ublinhaa que na Popoição Popoição de 9 de outubo outubo de 1967', acan intoduz o algoito da tanência coo ua tanação da oiginái a que pode e ecita co o uj uj eto debaixo da baa alienação oigináia
A ética do desej desej
denido po uma séie de deica de icações ções Tatase iz ele e uma escitua minm mi nmalsta alsta euzida domesticada que que apeseta toda a necessáia e prei ina na a ual o estado estado oigial oigi al o do copo co po eal o luga êcia rtóca pre evaesc eva escete ete do suei sueito to se eduz à istalação istala ção do su su eito na cadeia signicante diidido ene o signicatemese que q ue o z desapaece desapaece e o segundo segu ndo a al se gara 45
Com Co m o algoitmo do sujeito sujeito sposto sabe sabe acan mosta que h uma u ma du pcação ue se estabelece a cadeia signicante signi cante esponsáel esponsáel pelo to e que o ue o sujeito s, diz cotém um sabe ue ele pópio não sabe S s
S (Si, S2 S2 . Sn)
Oe: S - igae rsfeê rsfeênca nca I Sq snnte snnte qulqe sgates nscenes nscenes - sjeo sjeo ese I S1 S 2, Sn sbe ds sgates
O sgcae sgcae acia da baa é m sigicante da tas ta seência com co m uma i mplicação de um sigcate ualue Sq azido azido pelo analisano. Sob S ob a baa, o iconsiene e o suei sueito to s. o ado dee os o s sigicantes pimodiais e os ue nele se ecadeaam ecadeaam em sua história Se o signicate ualque ualque é como c omo explicta explicta acan o ga do ome pópio o signicante da tanseêcia é a demanda o signiante qe maca uando os diigimos ao Outro Paa pegunta o poê - Po qe so assim? Po Po que i eito assim? assim? deeá hae um lha do O ut do sujeito sujeito Qual é eu nome pópo pópo? ? Laca assee asseea a ue do sabe sa be suposto o aasta nada sabe e acescenta acescenta ue o S a pimeia iha não tem ada a e com os sgni sgnicantes antes a seguda E o impoane é a elação elação não secdáia mas dieta do psicanalista p sicanalista cm o sabe do d o su su eito suposo A oso e e as estes este s são levantaas levant aas po po dois aspecto asp ectoss diesos: a exis tência da tas ta seênca eênca anes esmo de o sujeito busca a anáise, po um lado e o estabelecmeno da tanseêci tanseêciaa com o psicanalista psican alista po outo Dado contii contiiee às mlaçes eudana eudanass sobe o tema aca subliha que "a dimesã dime sãoo da asfência asfência existe de caa iplicitamete antes de ualque 46
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A dreção d análise
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omeço e análise antes que a oncubinagem que a anáise anái se a esencaeie" Ele chaa atenção para o to e que o sueito suposto saber iminente no início mesmo o movient movientoo a investigaã investigaãoo analti an altica" ca" Isso Is so signi sig nica ca que a ransferência ransferência exste de modo latente latente no sujeto sujeto em e m eação à psicaná psic anáise ise de manera geral enquanto enquanto suposição e e saber sore o inconsciente e a análise anál ise manista present na relaã relaãoo com um psicanalista ornado do do ai torná-a manista ava avant ntee sujeito sujeito suposto saber saber esse sentio poerpo er-se seia ia izer que a entraa em análise depende igualmentde haver haver análise na n a entraa Freu emprega o termo empatia para esignar a posição e acolhiento e receptividade receptividade o analist a nalistaa iante iant e o o sujeito sujei to A enção en ção e empatia implica a paricipação par icipação afetiva, afetiva, e em geral emotiva e um u m sujeito sujeito numa nu ma reaidade ue aproxma de simpatia, alheia a ele No senido ampo o termo empaia se aproxma mas não se iguala a ele. onge e sugerir que o analista liere lier e suas emoões e relação a seus pacientes reud prope ao se referir à empatia a ins tauação e um lugar e intimdade intimdade e de conana para pa ra que que o analisando anali sando resistências as iniciais que avirão avirão pelo simples to de esar es ar possa zer ce às resistênci lando sobre si mesmo para lgum que ele não conhece Por outro lado, lado, mes mo apagaento apagaento o analista anali sta como pessoa pess oa que lhe permite aotar é esse mesmo uma posião de empatia com manifestação e uma posição e interesse legítimo legítimo pelo soimen so imento to e ela busca e superaão do analisando anali sando la deve deve vorecer vorecer que que a transrência transrênci a o analisan anal isando do inicia in icialmene lmene irigia à psicaná psic aná ise como u sabe sem sujeit sujeit possa se s e localizar no analista como sujeito sujeito suposto saber 48
49
O sujei s pst psto o sab r r. . q há suo
Como Freu situa a posição o psicanalista iane de um novo analsano? Atravs a clebre cleb re fórmula: fórmula: caa novo novo caso c aso deve deve ser aborao em sua s ua singu singu ariae, como se fsse o primero acan comenta comenta ue há uma estranheza na insistência de Freud a respeito disso e sublina que o psicanalsta não poe se contentar em saber qu naa sabe Pois Po is aquilo e que ele naa sabe é precisamente esse saer supost pelo analisano Penso que se pode resumir essa ess a rmulação rmulação de Lacan arando a rando que, se o psicanalisa opera a parir par ir e um não saber e este parece ser ser o lcro decisivo decisivo que sustenta sustenta o esejo o psicanalista mais mai s am a m e e tod ntasia há algo que ele sabe sab e e que se rela-
A ética éti ca do esejo esejo
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ciona com o não não sae sa e com o ual ual ele oper op era: a: o psicanal psic analist istaa sae que o sueito sueit o sabe se saber que sabe. O sujeito sposto s posto sabe é o deso necessário ataés ataés o qual o analisano se aproxma o sjeo o inconsiente inco nsiente ao qal o psicanals psicanalsa a está por su e e reerid re erido o Enquanto Enq uanto o anaisad anai sadoo se situa si tua e e nício ní cio numa relação rel ação dual e prieg pri egi, i, port portanto, anto, o eio ei o o imagn im agnári árioo e da intersubj inte rsubjeti etiidad idade e o analsta analst a se ree à relação analítca analít ca como co mo ternária ternár ia que inclui o O utro (o inconsciente inconsciente e é enuanto enuanto tal tal simbólca Recostruamos Recostruam os essas derentes derentes etapas O analisano se dirige ao analsta como sujeito suposto saber (SsS) esta belecen belec eno o a raz o etor trans tra nserencial erencial 50 SsS
Analisando -� nata
sse eto se eieca em inúmeras rm rmas as e relacionamento humano nos quai quai a a do sjeito sj eito é oietada pela suposição suposição e saber saber a relação méico pacente pro p roessor essoral alno, no, pae-e pa e-e e mesmo mes mo a relação amant a manteam eamao ao são manestações manestações transrenciais transrenciais qe q e implc i mplcam am a suposição suposição de saber no outro outro A especicdade da posão o analsa resie no fto de ele não responder esse com o seio s eio que sabe mas gar no qa coocado, poqe ão se dentca com s o lgar de semblante o oeto o eto causa o esejo O anlsa não respone do luga o mestre, que opea pela sugesto e é somente agindo assi qe ee fvorece o esdobramento a transerência no sentido sentid o e ar acesso acess o aos signicanes inconscientes do do analisando analis ando Ss
naando - Anai l
Do lga e objeto a casa casa do esejo esej o por seu silênco e sua posção pos ção e escuta o aalsta acona a fla do analisano na associação associação lvre indcando assm o ugar terceio do sujeito do nconsciente para além a elação dual enre anlisando e anaista anaista o que Alain DidierWeil DidierWeil nomeou em � � tempos temp os da lei, o sujeto sposto s posto saber sab er que há sujeito"
A irção da nálse
16
' Asoeo � Aalao Aa Ss
ll
O eito desse acionament é permitir que a interpretação advenha do Outro o saber inconscite Laan posula que a interpretação já vem pronta do Outro",5 no sentido de que o inconsciente é um saber verdadeiro e só com parece articulado nos signicantes da fla do próprio sujeito g
Iereo / ' Asivreaço � Anasano Aalst <
l
É importante ressaltar que o ugar do analista se produ em duas dimen sões silêncio (objeto ) e interpretação (lugar do Outro S ) Vêse que o discurso do psicanalista se apreseta aqui desdobrado nos direntes tempos do ao analtico: na posição de a o analista aciona a associação livre e na posição de S2 ele produz a interpretação. Esta só se torna possível na medida em que o anaista abdica de seu saber desde o incio da demanda do analisando 2
2 Ierão Ahe ção Analno Al ,/
One: SsS -ueetooospoo be oj e o S -e do Oro nnen S1 sigfcemre Ia
A ética d desejo
Cabe essala que na mação o analista a função o supevisor paece ser exatamente a e epor em jogo o veto que permie a remissão ao que poe car problematizaa paa o analista em algm tratamento em parti cular Dio e outro moo tratase sempre na expeiência a supervisão línica e recoocar em ação a vigênca o scurso psicanalíico Como esenvovemos em outro lga a spervsão aresenta uas fnções remee o spervisionano pópria anise, quano aguma questão pessoal ele está interrino em sua escua aaltica; remee o supevisionano ao estuo teóro quano alga lha no eu cnecimeno teóico é a esponsável pela iculae na conução de um tatamento Nesse sentio o spersor paree replica a seu moo e om obetvos ientes a posição o analista ele próprio iviio em as nções: e obet a e e intéprete52 a primeira ele remee o supervisionano à sua análise a segna ele o emete ao esuo a teoia.
1 ANÁE POAL Interptaão / ' Asl�ivç Ad A a
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a NNO TÓCO A istinção ente sugesto e ransferência é aqui ecisiva e ela encontrar em Lacan ma teoriação consistene com a rmlação o signicante como em essênia mperativo o qe poe ser evienciao na teoria lacaniana os qatro icursos: se o iscrso o mestre opera a partir e um agente S isso se na eia mesma em que o signicane possui esse poe e recobrir a
A dirção da nálise
ha do sueio /, e poranto o sujeto ende teente a ader aos sg ncanes enunciados peo Ouo É instutivo copara a deanda de anáse s deandas do bebê que são interpetadas pea ãe o pscanasta evia produzir sendo sobe o soeno do sueito ao passo que a ãe pe ediaaene e cena a sua nepeação sibólica desse soieno O ro e o choo do bebê são nterpetados continuaente pea mãe coo a epessão de drenes necessdades gadas a sede e sono, higene ou eo deandas de canho e ao Na anttese entre a posição da ãe que inrpea o choo do bebê dando sendo a ee e a do anaista que ao inepretar as ações do nconscente as esvaza de senido teos a própia antee e ogo ene o dscurso do ese e o do psicanaista o este orece signicanes que ao poduze o sujeo ede sua dvisão, 1 ao passo que psicanaisa acona a fa do anaisando para que este sea evado a enuncia pecsaene os sgnicanes que o poduza como sujeo divdido /1. É nesse sentido que Lacan cnsdera que o dscuso do estre é aquee que epesenta a entada da ciança no undo da inguage; po esse dscurso a ciança não só enconta ua rpresenação perane o Outo S 1 2 coo tabé po eio desses sgnicantes se aena para se constitu coo sueto: "A alenação é própia do sueo A pscanáise pare da consatação do caráter inaedáve dessa aenação ognára e potanto se pessupõe a necessidade de ua radica dealienação do sueto, ea não pode popo ne nhu sgnicane que venha na anda as seu exenso o de denticações A psicanálise pate, ao contáo do aconaento do ea, a, sobe o sujeo a E, e vez de lhe popor novo signicantes aenantes ela convoca o sueio à sepaação ou sea, a poduzi e seu dscuso os signcantes ndadores de sua pópia hisóia, os signicanes que esvea na ogem de sua cons titução coo sujeito, isto é de sua alenação oignária: Ao eso tepo há u pono de conguênca essenca ente esses paes ãebebê e analisa/anaisando abos e sua posção sbeva pate da pessa de que há sujeito no campo do Oro. A ãe deonsta sso co s plicdade ao a co seu bebeznho desde o inco co ases na aoa das vezes nteogatvas, coo o deonsrou a psicongusta Ruth Wei nada enos do que 75% das ases qu a ãe enuncia paa seu bebê ainda innte são uadas de odo interrogato: Que bebe? Está co e? Vaos oar banho? Isso signica que a ã se drge a u sujeto que ainda não esá apo a responder as que é desde o nco concebido coo vtuaente pesente Podese avaiar o quanto esse endereçaeno ao sujeto é partícpe de sua cons 53
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A ética do dsejo
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ço o ivolo segidaene No caso do psicaalisa igalmene ebora de ouro odo, h a suposição de ue h sjeio - do incosciee uando ele insaa a rega da associação ivre como possível produora de sua maisaço É nido do saber sobre a cosituição do sujeio pelo Ouro ue o psi caalisa recebe aguém para anlise. Conudo, taase de u saber ue o lhe pee dize ada ao sujeio de sada as si escuálo Coo rulou aca, ue os ipoa ai o psicaaisa em sua reaço com o saber do sujeio suposo ão secundria as direa" a pari dessa posição e relação o saber e o psicanalisa pode acioa a erada em aálise de um sueio e soe Sem a eroizaço peo aalisa dessa posiço, ão h en rada e análse possvel e isso e levou Laca a aar ue o desejo do psicaalsa é o pivô da alise E a das ras pelas uais esse desejo se raduz é po eio da evacação do sabe po pare dauele ue susena esse lugar do anaisa Traase paa reud de esuecer odo o saber psicaalico a cada noo caso e, ogo de dar espaço à sigularidade da conselação simbólica do suei É essa posção ue peie ue haa raserêcia, e em dois seidos. al posiço do anaisa se evidencia j as erevisas preliminares uando diae de aações do sueio ue echa seu campo dscursivo o aalista z eogações para eabrio Se o sujeio chega dizedo ue é depressivo ou e em pâico ele ierroga: como é isso essa depresso, esse pâico? O anaisa ão compeende ão enra um dilogo e ue o discurso corree do senso coum em sigicações chadas dadas a priori le se ineressa pela singularidade do sueio e, poano pela apeensão ieiramene subjeiva que ele pde vir a rular sobre suas vivêcias, a maioria das vezes apagada por uma sigicaço generalizae O ue Freud desceve e codea em 91, e Psicalise sevagem" é peci saente inverso disso o saber psicaalíico uilizado para calar o aalisado rmua proposições, uado no receias e acioar se ualuer discer meo aalío, soluções ue se peedem ilagrosamene ecazes Esse i ceraee um dos oivos peos uas Freud, ironicamee comeou ue os édicos, após erem se oposo à pscaálise e seu iício ueriam depois oá a exclusiamene para s le era da opião de ue os édicos poderiam fzer uito al à psicanlise pela siples azo de ue a prica médica, assim coo a psicoóica é uma páia ue opea a pari de um saber uiversal S m abos os casos a psicoeapia ecora sua condição de realizaço, ua vez ue a própa oço de terapia implica um cero a priori sobre o ormal e o paológico Foi peciso ogo percrso de aca, do imagirio para o sibólco e do siólico para o eal, para ue he sse possvel chegar a euciar sua 6
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A rção da análise
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teoria dos discusos cua rmalzação mplica essecialmete a construção do discurso do psicanalista em articulação com outros três discursos do mes tre da istc e do uiversitrio A emergêcia do discurso do psicaalista segudo acan o que possibitou a abordagem dos outros dscursos Está claro que a psicanlise com sua concepção do sueito do incosciene estruturado pela liguagem devea ser responsvel pelo destacameto das outras rmas de lame social deição mesma que acan dá dos discursos todas igualmente laços e ling?agem. Vease por exemplo o liame que La can estabelece entre as estrutras clicas uma das oções mais rtes de seu rico edcio teórico e a nguagem "o que cra a estrutura a maeira pela qual a linguagem emerge no icio um ser humano Alm disso para acan toda e quaquer rotaçã dscursva rbutára da ação do discrso do psicaalista No discurso do psicaalista este ocupa o lugarteete do obeto , que se dirige ao outro tomado como sueito Traase de to do único dscurso que lida com o outro como sueito e para ta o aalista se despoja de sua posição de sueio e ocupa o lugar de obeto. O analisado aí convocado como sueito para que le a parir do obeo causa do deseo , e produza os signicantes primordiais (S 1 ) de sa própria hisória 59
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disurs do pscnalst
O analista bascula da posição de obeto para a posição de Outro a partir da qual ele iterpreta pois a interpretação vem pronta do Outro e o analista ape nas a recole Assim o ugar do analista é duplo como obeto a, ee slencioso pois o obeto não emite signicates mas ao contrrio, leva o sueito a fzêlo; como Outo o aalista está a posição de receptor da mensagem incosciete do aalisando ee a recole d modo ta que pode vir a epassála para seu maior interessado O aalista ca desse modo na posição do caalisador da experiência como na química ele ão participa da reação sendo consumido mas para fvorecêla e aceleráa. Uma boa rma de se ilustrar a esrutura que posta e ogo no dispostivo analico a relação do psicanlista com a obra de arte Como desevoveu o psicanalista MD Mago nesse caso o aalista posto no ugar do aalisado pois a obra de arte passa a ocupar o lugar do analista: diante dea, o sueito la
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A ética do desej
e lado assoca a parti dos sgcates daentais de sua constelaç ão sbóla Nesse setido ão existe aálise da obra de arte pos esta ocupa o ugar de oeto causa do desejo ue eva o sueito a flar Coo rua D Mag ante dela que ocupa sobejaente o lugar do aalista é o sujeto que aálse E coo aasar a obra de arte se ela 'é analista ou elor se ela se ge e aálse acabada ou sea exgêcia de análse? 60
Função d agóstica rificaçã o su bjeva
á esss etrevtas cas ua ção iagnóstica à qua l tato Freud quato Laca trbua grade mportâca Para reud a pscose era u quadro lico que cotradcava ralete a aálise ao passo que se sabe qu Laca deendeu a pátca analtica co psicócos e incetvou os aalstas a o recuae date da pscose Não se p ode esquecer cotudo que os sjetos psicóticos exaiados por Freud era dieretes daqueles ue ecotrmos oje ua ve ue a pscoracologia coeçou a existir soete e 1952, quado a clorpromaza o prero edcaeto atpscótco uti lado at hoje i stetzado Saeos o quato a edcação é praticaete iprescdvel o trataeto dos psicótcos e se revela u auxliar valoso que perte ao sujeo resaeecer aente ua troca co o outr e o undo a sua volta O prprio reud as tarde acreditou que a prátca aalítca poderia vr a se adaptar à clnca da pscose e sso que veio a ser desevolvido pelos psi caalistas póseuaos as especialente por Lacan e seus aluos a par tr de alguns conhecentos teóricos da estrutura pscótica que se revelara essecas tas coo a racusão do sigcate Noe-doPa a establza ção pelo agiáo as suplncas. Taa-se basicaete da posção patcular cograda po Laca coo a do secretáro do alienao": a não utilização do divã e si da posção ce a ce etre analista e analisando; a não uilzaão da itepretação tal coo ela ocorre na clnica da neurose a adoção de ua postura de preeêca trivia por pae do aalista que esvaze o áxio possvel s coteúdos persecutóros do psicótco que se ipertoa caso ele se veja date de u Outro cosstete Para Feud, a pscaálise taé ão é ndcada os casos naa raros e que o sujeito é levado a tataento por u de seus paretes coo no exempo da Jove Hoossexual tratada por ele a pedido de pais desejosos de que a ha abandoasse sua paxão por ua uler as vela Freud caa
A dreção da análise
aenção paa o to de que o sjeito precisa estar mpcado em sua bus de aameno e esse eemeno qe deve se buscado nas enesas ncas a implicação subjetva que Lacn denomna ecação subjeva m seu esco "Inevençã sobe a anseênca, Lacan ndca que nas prmeras inevenções tas p Feud com sua paciene Doa tatavase de evála a se envolve subjevamne no someno de que se quexava.61 Assm como a Jovem Homossexua Doa fa evaa ao aameno com Freud pela míla ela chega na posção euenemene assumda pela hsca de víma do Ouo quexandose da aa na qua estava enredada po seu pa e peo s K Enão Feud he fmua a lebe pegunta: "Qua sua pópa pae na desodem de que você se quea? Subnhando a pae aa desempenhada po Doa na suação de que se lamenava, acan pondea Há muo empo enho enzado o pocesso hegeano dessa invesão das posções da bea ama quano à ealdade que ela dennca Não se aa de adapáas a esta as de lhe mosa que ela esá as d que bem adapada nea ua vez que concore paa sua bcação É mpoane percebe qu a ecação subjeiva uma das pmeas eapas do pocesso de esabelemeno da ansênca; ela vsa bea um sendo no dscuso do sujeo senido que mpca o desejo em jogo paa ele A etcação subetiva te a ve com ago essenca: a dea de que se esou mpcado no someno de que eu mesmo me quexo enão passa a se possve ena modcá-lo em algu omeno A esponsabdade do sueo que é chamada ao pmeo pano no momeno da ecação subjeva nodu a noção de "magem de bedade nma liz expessão de Diana Rabinovich à qua a pscanáse pode conuz Assm a ecação subjeva enona num prmeo empo o espaç paa a nsauação da ansênca pos o sujeo senndose escuado pelo analsa no mas ínmo de seu se drge a ee uma suposição de sabe sobe o seu desejo A ecação subjeva popa a enada em análse que se poduz quando o sujeo fmua nconscenemene ago que ncu o anasa Há um mo meno em que o sujeo não apenas se pegunta sobe seu someno mas nclu nessa ndagação o analsta com aquele do qual espea uma resposta sso suge como um sabe que o analsa possu encaa e coesponde ao ncio do que Feud nomeou e " dnâmca da ansênca de ncusão do anasa em uma das ses psíqucas do paene ou seja o analsa passa a se nsedo no lugar de objeo da ntasa do anasando. 62
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A ética d dsejo
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Fat asia e in cosc ie te atem poral
A ega ndaenta da psicanális paece plica ua ceta aposta que o sujeito f no inconsciente. O dispositvo analtico co a ega da associação liv, istaa de sada a diensão do epo que é especíca à análise Ao se convidado a assoca liveene o sujeito á de iediato ua conexão sibóic históica, que az à baila a diensão tepoal da ntasia E Re coda, epe elaoa", tal diesão tepoal sge coo ineente à análise o sueito ecoda o passado ou o ete, e tanto a ecodação quanto a petição são as de elaorar esse passado Clao que o assado aqu ão pod se copeendido coo o to vivido as co as expeiêcias ntassticas que se lig e se iscigena incons cinteete aos os vvidos Paa Fud a ntasia é o o invisvel que une passado esente utuo, de odo que a tepoalidade conológca é sus titda pa epoalidade ógica Tatase de ua vivência no pesente que evoca um dsejo nsatisto do passado e suscita a ntasia de sua ealização no uto A ntasa ass coo o sono, do qual ela constitui o núceo é ua a de deslocaeto do sujeio de sua posição no pesente insatistóio uo a u uo consideado poisso no tocante ao desejo. Desse oo a entada e aálise signica antes de tudo a entada nua insão tepoal que conecta o sujeito de a adical à ntasia e logo ao inconsciete E po sso tata-se de pocua ote a instauação da tasên cia qe sá a a pivilegiada e atualiza o inconsciente incluindo o ana lista co ojeo na ntasa e trasando o sinoa e sintoa analtico A anáise pae da peissa de que paa o neuótico o tepo paou co o sintoa, xandoo n gozo ecacado do passado e ela visa o elançaento da eca o tepo na dieção do utuo: Fação intomáca Faasa
Anále
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Pado
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A associação live é e essência u veo stóico egessivo no sentido de que o avo da associaão live é a ntasia inconsciente O analisando ao enta e associação live, tende natualente a la da inância da adoles cência, da vivêcas o passado e taé aquilo que poduziu ua espécie
A dirção da nálse
de ombo na sequência temporal - o trauma e poduziu uma esécie de fha na história, o que Freud chama de acunas mnêmicas Aqui se revelam as duas gandes dimensões do ato analco epertoriadas por reud, uma que se dirige ao inconscene na condção de smbólico e outa que cene o nconsciente em sua dimensão real: a primeia a inerpretação que incide sobre o ecal cado poanto sobre o proibido; e a segunda a consruão que incide sobre o tauma e, logo sobe o imposel Consenti com a rega da asociaão lie é, em si mesmo, uma ma de aceitaão da dimensão aempol do inconsciene e da signicaão incons ciente enquanto ta Quando o sujeito aceita fla sem estições tudo o que lhe em mente isso só se dá a medida em que há nele o econhecimento da dimensão do sujeito do incoscene. Po isso a ressênca é sempe paa eud, esistência à associação lire porque ela é no undo uma resistência ao desecalcamento que a análise pomoe As entreistas iniciais do trtamento anaítico deem pemiti ao anai sando romper a cadeia de seu dicurso habtual para poduzr os signicantes de sua diisão subjeia o que se traduz na passagm do discurso da histéica para o discuso analico e a caa vez que o analista não esponde como mes re a partir de um saber constitudo seja ele qual r -, a roaão discusia se poduz Disuso da héra s
Dcrs d pscanalst
a
A demanda de saber sobre mesmo pesente no discurso a histéica, encontra no analisa uma respota inédita Como o sugimento do saber ver dadeiro é possibilitado apenas pelo discurso da psicanáise o S2 não é mais algo que sura nele como podução do meste mas sim do discurso dela mesma A noão lacaniana de passe pode s entendida como a entronizaão decisiva da quilo que se poduziu a cada sessão analtica exitosa, uma passagem discursia do discurso da histéica paa o scurso do psicanalista será em suas próprias palavras que a histéica encontraá o mistéio de sua verdade e os segedos de sua dvsão subjetia
A ética o desej A
conquista o divã
passaem da osição sentado fce fce co o analista ara a posição detado no diã analtico é coo ro acan paa Betty Mian e sa análise, a coqista do analsando Você não i ara o diã ocê conqisto o diã! De agoa em diante ele é se." 64 la se podu ao cabo do estabeleceno de derntes dimensões na análse E rieiro lgar, ea é ossibilitada na edida e que o anaista aso or coleo qalqe suposição de m qado e résicose o na teinologia acaniana scose não desencadea da O nerótico precisa conqisar o aio ara além do iagináio qe a anális e propocionaá ao fla se se digir a oro coo essoa as ao tro qe o constiti coo sjeito O sicótco po sa vez na edida e qe se sibólico está ae tado ea aclsão do signcante Noe-doPai qe z com qe o si bólico não oee sbolicaente e si iaginariaente ( aranoia) o ealente esqioenia) á esá no aio e precisa ao contráio esta beece ínclos iagináios qe he perita se estabiar na asência de sbólco qe oee sibolicaente u sibólico no qual o sig nican da Le está aclído A denição esa do signicante Noe doPa iica a ei O NoedoPa é o signcante qe no Otro coo lga do signicante, é o sgnicante do Otro coo lga da lei A íntia associação ente sbóico e iaginário se rese no fto de qe para o seio ante desde o oento nagral do estádio do espelo o agináio é decorrete do sibóco e assi coo a crança só se assgua de qe sa age especlar coresponde ao se coro prório qando o adlto o conr pea palavra o adulo z igaente a constane articação entre o sbólo e o iaginário e qe o segndo deende sere do prieiro a nção a fla e da odção de sentido tal articlação se evidencia de odo caba na relação entre o signo e o sgnicante o signo denido como o qe representa algma coisa aa algé qe saiba lêlo tende ao ecaento do sentido; ao asso qe o signicante qe eesenta sjeito para otro sgncante tende paa a sua eabertra. Vê-se qe á ma tendência esutal à imaginarização ressalada or Lacan a na de se ensino qando salientando qe estaos esos ao ia ginário eo corpo ee propõe: ós estamos no iaginário a está o qe se dee lebrar o ais eaborado qe se o fça é a isso qe a anáise nos lea o mai eaborado qe se o fça no iagnáio é no aginrio qe se está ão á eio de redzi-o e sa iaginaridade 6 E exataente por isso a 65
A dreção da análise
epeiêcia da aáise ão pode ser cocebida coo dual erçado a pópa cosstêcia do agiário a eação ete aaisa e aalsado só é a dois a aparêca pos quaque colcação de sua esuua e emos duais élhe ão iadequada a eora quat desuva para sua écca E segudo luga a posçã detada codz com a ecessidade de esabe ecer u cuoccuio a eaão iepessoal imagáa e de da êse à diesão sibóica a eação aaíica ou sea ao aalsa equao luga eete do Outo. Lac podra que se usa o divã paa evar a eação de eu a eu a rage imagáa ue poderia esabeecerse co o aalsa O sueio ão esá ce a ce com aasta Tudo é feo paa que tudo se apague de ua elação dual de seehe a seelhae" O oha dá uga à voz e o aalisado se coloca ua posção em que a troca de olhaes é eiada e apeas as vozes sua e do aaista esão pesetes o esabeeceo da elação aaltica a posição é coguete co a exgêca eete à rega da assoca ção livre pois ea peite ao aaisado se a ao corole iagiáio das eações do aaisa e elação ao que ele dz e, portao pocuar la o mas vreee possível atase de ubmeter o magáro à sibozação aaca e ass elaiza gadualmee o seido ierete às ações egoicas a coradas por deção o imagiáro Aé dsso coo Laca saieou com poesia lase algumas coisas detado que ão se aa e oura posição e é a posção deiada que se la de aor 67
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Mais além do e u, o sjeto
Ass, Laca itroduziu oda ua séie de ovações a dreção do aaeto aatco a edda e qe disiguu os regstros do sibólco e do iagiá ro e, potao difeeciou o sueo produzdo coo efeo do sgicae) do eu (agiáo Ses seás ciais se dedica excusivaete a estabeece essa distição, que separa co precisão, a cosução teórca de eud duas egiões be disas: ua qe diz espeo ao sueto do icosciete ou seja a todos os esaetos e Freud sobe as rmações do coscete sohos sitoas chses atos hs ec esuuadas pea iguagem; e outra que se ee à origasma eaboração eudiaa sobre o arcisismo a qua se sceve pecsamet o eu A teoa lacaaa do esádo do espeho cotbuu muito cedo paa da cossêca aida maio à útia priero por extrar a lógca da elação agára eee à idecação segudo por mosa gualmete que o iagináo o home, está subedo ao smbóco
A ética do dsejo
172
pis a criança date e sua pópra imagem n espelho só conclu que esta iz espei a seu crp própri quando adulto lhe acena com a ratcaçã dessa cmpreensã e só enã ea entriza essa imagem com seu eu deal Pstlando que n consciene excudo d sistema d eu sueito a acan salea qe a segunda tópica eudana - eu ss e spereu i costruída cm inuo de mostrar as analistas que "entre sueit d nconscene e a rganizaçã eu ão há apenas dssmetria absua porém ireç adcal7° Tal di eença radcal dz respeito a to de que o sueit nã tem unidade O suet é ningué Ele é decmpost despedaçad. E ele se lqueia é aspirad pela image a mesm temp eganadra e realizada d out, ou igualmene pr sua própria magem especular Lá ele encontra sua undade Lacan siua suei cm uma nda um u uma lta sem unidade pssível ele é pnua e evanescente; a pass que eu é esa unidade ecnrada na imagem do utr que é sua própria imagem antecipada A distnção etre s egstrs RSI que iaugura a especicidade teórica e clnica de seu ensino permiiu coceber a análse cm uma relação ternária que inci anaisand anaisa e o incnsciente Outr radical presente ausente lugar da palavra e de u saber que escapa à consciência Repetind a relação analíica só é a ds a aparência pois quaquer clcaçã de sua esuur apenas em erms duas éhe tão inadequada na eoria quant des trutva para sua écnca72 O Outr é a orde smbólca essa ordem mensa em que ingressas nu verdader segundo nasciment dessa vez nascment sujet e nã d idvídu bológco e que nos retra d es tad de ifans aquele que nã la Cm rmua Mchel Slvestre há uma dsseta adca ente anaista e analisando esabelecda pel ft de que analista se dene po ser um homem se eu e que para que ele un ce luga adequao é pecs que se exclua do eixo magnário e assuma sua psã n ex simbólic 74 O imagiá ncu a reaçã entre eu e outro contudo mais além do uro existe lugar da lnguagem com raica alteridade lugar do Outr: É a esse Out para aém utro que analista á uga pela neutralidade c que se z nã ser n uter, nem u ne outro ds dois que aí estã; e se ele se cala, é para lhe da a paavra 75 Os teórics a cntratranseência prmoveram cada vez mais a análise cmo ua experiência ua que se passa entre eu e eu u sea exclusivamente n âmbt do imaginári oda uma série de equívcos na prátca analítica ecrre essa smpes consão entre simbólco e maginário assim com da ênse pst eu na dieção d ratamento pels anaistas ingleses e ameri 69
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A ireçã o da análise
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canos e para acan a contratransênca nada mas é do ue a nço do eu do anasta, sso sgnca ue ea consttu a soma dos preconceitos do anasta Robô de analista
Num exto escro a peddo de enr y e 1953 para a Encycloédi médcochirurgical, portanto à mesa poca do Smnário 2 e ntituado Varantes do trataentopadro" Lacan aresenta ua crtca noço de trataento ado (curtyp) deendida na ocedade Pscanaítca de Pars E 1960, o atigo é retrado sob presso de uma certa maora denda po nossa crtca e é repubcado e 196 na coetânea dos Escrtos. O ítuo posto a Lacan peo comtê de pscanastas que organzou a pubcaço e ee acetou a tare com o intuto de nterrogar o dto trataento e seu ndameno centíco" ua vez que o títuo mpcava a rerênca pcta ao desvo. Assm escrto no esmo ano do mnáro 2 o cerne do texto é precsa ente a uesto do eu. Eisabet Roudnesco narra a stóra do contexto da escrta desse artgo e Históri da psicanális na França7 Trata-se de uma verdadera conontaço que Her y proove entre Maurce uvet e Lacan ao soctar a ambos artgos para a Encyclopéd: ao prero um artgo sobre o tratamentopadro; e ao segundo sobre as varantes do trataentopadro Aos dos o ue enri y ped era um texo que expcasse aos édcos a readade concreta da escuta do nconscente e nenhum dos dos saba o ue o outro ra produzr O cononto revelará duas osções absoutaente antagôncas sobre o trataento pscanaítco Bouvet um anaista que se peocupa com a expanso do acansmo e ecusa com seu onservadorso quaquer dea nova redge u reatóro enore ue representa u cássco da ortodoxa renante Os anasandos so chamados de doentes os pscanastas, de édcos O ratamento surge negaent centrado na análse do eu por meio de ua redução das esstêncas O texto de Bouvet dá ênse segunda tópca eu dana co ua vso que prvega o eu e detrmento do nconscente e proove u dea adaptatvo conre em tudo s asprações donantes na IPA Lacan prvegará guaente a segunda tópica mas com uma viso copetaente dferente mostrando a pujança do nconscente na vrada que Freud co ea produz Para Bouvet o objetvo da aáse é erçar a potênca do eu e tornar cons cente o nconsciente Sua raduço do Wo E war eudano é ue o eu deve 6
A ética do desejo
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dealoj o so Sua letua eva a ua sée de peceto que ão a teozação epontâea do ctéo padonzados po ua concepção da anále peço nomalzdo pea oa médca núeo de seõe xado antecpadaente duação conoetada da esõe co da oua do teapeta neualdade nodoa, ecoendações de pudêca etc udo addo como valoe egu o ndscudo e ndcuve Paa oudnesco, o atgo dene de anea notáve a concepção tecnca e médca da pcanále po onde e arma and hje na Socété ycanalytque de Pa (S) o pncpo de uma posão aalca E ada: Seu Feud é um édco puo e deejo de uvedade e e nenhum queonaento oóco ou cultual" É o que Rodnesco chama de u neoeudmo à ancea meno aventueo que o d noteameano Já can poduz de ada e eu atgo uma mulação que evndca a éta a pcanále. A ubca da vaante não que dze nem adaptação do tataento à vaedade do caos nem eeênca à vaáve pela qua o capo da pcnále e dfeenca a sm ua peocupação de pueza o eo e no n: aae utaente de um go de algua a étco a do qual quaque ataento emo echeado de conhecento pcaaítco ão pode e enão pcoteapa Do go Lacan paa à exgência de ua alzação teca que na atualdade, ve endo ndevdaente conndda co um alo pátco obe o que se z e o que no e z A valozação do agnáo e detento do bólco deemboca na devalozação do dcuo do ueto e na aenção dada a ualque outa anação da peença do sujeto sea ua apeentação eu anda ua ane O eto dea peda de ipotnca da palava do analando te coo eto medato o o de que a ntepetação pae a depende cada vez a excluvaene do abe do analsta7 Contudo uma da maoe detzes necda po Feud e eu ago obe técna é euda po Lacan de od decvo o que o pcanalta deve sabe gnoa o que ele abe Lacan é náco quato a ese aspecto eencal que ncde detaente obe a aão do analta po o abe acuulado e ua expeênca concene ao agnáo onde ela topeça nceantemene" Sea qua a dose de abe tanmtda ao analsta o a mpeonante e que nã e pode dexa de ublnha é que o abe analtco enquanto tal não pou quaque vao matvo Se a ação do analta e aenta no tpé láco conttudo pla anáe peoal pelo etudo teco e pela upevão clnca a bae da ação é a anále peoal na qual o analta em a 7
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an álise se A reçã o da análi
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ção em aesso a tipo de saber ao al ele ão aederá através do ensio rigoroso em e m om a spervisão línia línia dada pelo analisa analisa mas teório mais rigoroso introd a idea de qe a segnda experiente Foi esse setido qe Fereni introd ndamenta da siaálise é a exigêia de qe qe qer anaisar os egra ndamenta ser ele própro analsado. analsado. Mas é erto qe a otros deve em primeiro lgar ser dessa observação observaçã o de Frei os leva oje a ratar essa "regra não seredade seredade dessa omo a segda regra uame uametal tal mas de to to a primeira! Em se esao sobre s persRetivas ras do tratameto psiaalítio psiaalítio red ego a apotar inlsie qe a disão do saber da psianálise em esala soial poderia poder ia ter omo ito ito o eamento eamen to do i nonsiete Laan retira dessa iniação ediana ma m a verdade pngete O iosiente se a o eito a meida e qe o aalista 'deixa 'dei xa de ser por tador tador da la la dier. É por isso oli ele por á saber o areditar saber o qe ela tem a dier. qe q e o analista deve aspirar aspirar a m domio domio tal de sa la qe ela seja dêntia dênti a a se se ser e qe "o analista anal ista mais do do qe otros deve sabe qe ele ão pode ser em sas palavras seão ele meso. A psiaáis psiaáisee se estina ao qe á de mais partilar no sjeito e a via e frmação aberta por Fred implia qe a iênia analítia deve ser reoloada reoloa da aná ise de ada ao Nessa va o analsta só pode evereda ao em qesão na anáise reonheer reonh eer no se se saber saber o sintoma sintoma de sa ignorân ignorâ na a e a unção unção dos mestres deve ser a de rmálo "nesse não saber sem o qe ele nna será ada além de m robô de analista anal ista Nesse artgo a eoqêia eoqêia e a verve verv e de aa a a não poderiam ser maores maores e se esmeram em idiar eatandoos os slos abertos abe rtos pelos desvios pós edianos le ressalta ressalta a prdêia prdêia e ão modéstia modéstia - om qe Fed isiste isiste em emoldrar sas reomendações énas: elas ão são dogmas dogma s nem reeias ão presevem regras a torto e a direito mas deixam espaço para qe ada analista onstra onst ra se próprio próprio laboratór laboratório io de psianáise psianáise o qal qa l a lnica sea soberana e as ilsõ il sõs do saber saber nsitído ns itído enotrem espaço para ser pveri adas toda ve qe q e r eessári. 82
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A objetif obje tificaç icação ão do s ueio
Desde ses primeiros trabalos a resistênia está, está, para pa ra Fred igada à istânia istânia histr ia, Fred aboda o e oo "representado a do e. e . Nos Eudos sobre a histria, massa ideaional ideaional o e Laan aproxima aproxima de toda ma organiação de ertezas erteza s
dsejaa A ética d o dsej
de creças, creças, de coodenadas cood enadas de reeêncas reeêncas que que costtuem cost tuem um sstema deaco nal Essa é a rma ncal nc al com co m que Lacan dee o eu que de fto já apresena em gee sua cocepção posero do d o eu enquato enquato da odem do magiáro e potato po tato como da ordem ordem do setdo (e ass ass oposto ao real que não e ehu sentdo). sentdo). Resde a certamete certamete dos do s pot p otos os pelos qua q uas s se pode etender que para Laan Laa n não há h á ora esstêca esstêc a à análise análi se seão a do própro aalsta" aal sta" A êfs posa pos a o o eu do aaisado a direção do tratamento traz tra z o próprio próprio eu do analsa como medida medi da do real, ao qual o pacente pacente deve ser ser readaptado Apenas a dea dea de de que a anáse ão é dual mas sm ternária, ou sea sea a dea de qe há ela em ogo o Outro eqato lugar lugar da palavra pode lberar o analsta de ter a partr de seu própro eu e u Isso pode ser vsualzado no n o esquema L á abodado anteormete qe q e ntoduzd nt oduzdoo por Lacan ao nal do Semium a de suas r 2 retomado no co do Seinário 3 na medda em qe uma pmeras pmera s aplcações de o compreede a ção do magnáro m agnáro a esta bzaçã das pscoses pscoses Nee Nee se vee dos exos distntos: o exo exo do magnáro exo da omucação omucação e do d o setdo setdo qe lga o eu ao outro; e o exo do sbólco sbólco que ue o su sue eoo ao grade Otro O tro exo da mesagem subjet subjetva va sgular e da evocação evocaç ão do consc c onscet ete e 86
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S
(e) a
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7-
0 outo
Oro)
A anse da ressc resscaa acabou orentadose para pa ra um rerço da postura oetvate do sueito isto é d mautenção de um estado de observação, observaç ão, a pont po ntoo v a ser propos pro posa a como prncíp prn cípo o na coduçã cod uçãoo de um tratam tra tamen eno o padrão pad rão.ª .ª Laca L aca coen c oenta ta longam lon gamet etee tal posç po sção ão obetv obe tvate ate uma u ma seção do artgo art go A A cosa eudaa, eudaa , dedcado dedc ado oncamen onc amente te esstêca aos resstentes
A reção d anális
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Pois Poi s a obj obj eivao eivao e atéia pscológ pscológca ca esá sbea e se princípio a ua u a lei le i de desconheciento desconheciento que reg rege o sjeito no apenas apenas coo co o observado, observado, as coo obserado. obserado . Iso é, é , qe no é dele qe você e qe qe lhe far pois ele basa aa essa es sa are e, assm fzendo o é nem eso a voê qe ele fa se é a ee que você deve lar, lar, é leramente de ot cosa isto é de a outra coisa do que aqio de qe se trata qando ee la la del e qe é a coisa qe le fa cosa que seja o qe qe qe ele dga lhe peraeeá ara sepe inacessvel se ao a o ser ma la qe se diige diige paa paa você ela no pd � ev evo oa a e ocê ocê sua esposta esposta e se po te oido sa s a ensagem ensagem so ess e ss ra ivetida ivetida ocê no pudesse pudess e ao retorná-la a ele dar fze reconhece s verdade. verdade. tê o reon reonec ecdo do e e he fze le a dla saisção de têo 89
Na evoluçã evoluçãoo da teoria acanian da direço do tratamento tratamento pode-se depreen der a sequência de três perodo principais que revelam o desloaento do ugar do analist produzido por acan O primeiro da análise das resistências representado pela prática analítia ta como encontrada encontrada por Lcan na década de 1950 na qual a análse se cetra na relação entre o eu do analisando e o eu do analista e o analisando é objetivado pelo saber do analista o segundo proovido proovido por Lacan Lac an co a revlorização revlorização do anali an alisando sando enquanto sujeito da ingagem e a proposta de uma relaço intersuetiva par la da relaço nalica na qual o analista ocpa o lugar do Otro; e o teceiro no qual o analisando é tomado enqanto sujeito e o analista ocupa o lugar do objeto O esque a segir perite situar esses três t rês tempos: no primeiro vêse que a análise é conduzida no plno do imaginário; imaginári o; no segundo é restitud palavra ao analisndo e, portnto põese em relevo o simbólco qe pre sentic o sueito sueito do inconsciente como efeito efeito do Outro da inguage i nguage e no terceiro terceiro a dimensão do real é aionada com toda a sa rça n medida em que o anali a nalista sta ocupa o lugar lu gar de semblante semblante do objeto objeto a . É ela qe peritirá a Lcn gradualmente questionar a noço de intersubjetividade. Analisando
Ansta
Ais as esstêcs esstêcs aà aà
ojeto (e
sjio (u)
Inesetvdade S SA
si
Oto
sso snatco R: oeto
sujeo sujeo ) )
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Dsrso niversitrio
Dsso Ds so scnaltco scnaltco
A ética do desj
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Nese pecso em que se ata de pode da à expeêc expe êca a analítca ua deso radcal na qal o vgo do dscuso pscanaítco pscanaítc o no no sea obnuado peo pe o dsso ds so vers ver sáo áo,, a o oo o de t tes esub ube eivi ivida dade de eve e ve o méo de sev sev a aca aca paa pa a ze ze essa essa passagem que qu e acaba acaba po nvete nve te a poso poso de analsado anal sado e aasa nos nos ugaes de suei sueioo e objeto o bjeto Se o pmeo momeo o aalsado aal sado ea oevado pea sjetvdade sjetvdade sem eos do aaista a aista o e e ceo ceo a-s a-see de ze vgoa o analsta anals ta na na posção posção e obeo obe o a e esu ao analsado o uga do sujeto ane Condo, Condo , o pópo aca aca veo a questona a oção oç ão de esubjetivdade esubjeti vdade que ele meso meso poove dae ceo ce o empo em po No escto Iteveço sobe sobe a ansênca, po exempo podese ve como ele afma a ecessdade de concee a aáise na dmenso ntesubetva: "Quato à expeêca psca naítca naít ca deveos compeede comp eede que ea se desenola teamente nessa elaço elaço de sujeo a seto seto expessando expessa ndo com sso peseva uma dmesão eduível a qalque pscooga cosdeaa como como uma obevao o bevao de cetas ceta s pope pope dades do ndvído Conudo no Seminário t ambém outo out o Seminári o 8, paa toma também exemp ele já desata essa oo e chega a escaece dea, colocandoa clsve como annôca à aáse A esubjetv esubjetvdade dade não sea aqulo aqulo que é o ma esanho ao encono analíco? analíco ? Al basta que ela apaeça paa que que ao a os s cetos de que é pecso pecso evtála ev tála A expeê expe ênc ncaa eudana eudana esanca esan ca desde que ela uge. E oesce apenas em sua ausêca Na Poposção de 9 de outo out o gualete guale te ee e e excama excama qe ca ca admado admado "de "d e que nguém nguém amas a mas teha pnsado em e obeta obet a consdeados consdeados cetos temos de ha dotina, que a tsênca po s só ca uma objeo o bjeo à ntesubjetvdade. ntesubjetvdade. Chego aé a lameálo sto qe nada mas vedadeo vedadeo ela a ea é seu obstáculo Os los da elação tese tesetv tvaa magáa magáa são emaados com uum m humo patclamene agdo no lvo de poemas de Roald Lang ttuad ttuadoo apopadamee Laçs (Knots qe pode se taduzdo taduzdo gualmee po po "Nós) em que móglo ntesube ntesubevo vo paece ão te mas mas fm f m 9
°
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A direção d análse
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Poqu Poqu (ea) (e a) aca Q el a z so Poq Poq ( so s o Por acha Qu ela aca qe el a fz soe Peo fto d qe Da capo capo sine fn fnee 93
A resiê resiência ncia é sem sem p re do analita analit a
Tant Tant para reu quant quant para acan, a reistênca não diz espeito a um atri but sujeit, ma im a um noção clnica que só aume seu valr em relaçã a rabalh da anáis aná ise e sim, a resistência nã é uma categ categria ria psic psic lógica a ser referenciaa referenciaa univeralmente a sujeito, mas um acha a prática pcanalítica pcanal ítica Ela se pruz cm um ffenômen enômen nerente à análise anális e e não pe er cncebia ra ela; se sujeit sujeit reite i se dá d á prque prque a análise exerce exerce uma rça no sentio d esrecalcament e cm a resistência é prlnga men o o recalque, ela pera per a n entid e impeir i mpeir a análie análi e e seu se u ef efeito mair mai r e pruçã derecakament derecakament Vim Vim que a própria próp ria nmeçã nme çã d cnceit cnceit e e reistência se deu n e crrer a análie de Elisabeth n R, nã end essa prtan, uma categria categria psclógica ma um ado emre bservável nã só em sua reaçã cm o recalcament recalcament cm também també m em sua relaçã relaçãoo cm a transrência Lacan apnta que á em 1895, Freud ecnheca ecnheca eu eito manitandse mani tandse na ver veralizaçã aliza çã a caeias iscursiva isc ursiva em que o ujeit ujeit cntitui cnt itui sua hstória", e esalta que lnge lnge e descnhecer a resistênca, resistênca, Freu serve servese se ela com ua ispsiçã isp siçã prpícia prpícia a acionament acionament a renância re nância a la, e se cnrma, cnrma, na meia psv ps vel, el, cm a eniçã incia que rneceu a reistência, reistência, servinose servinos e dela para par a implicar sueito sueito em e m ua u a mensagem mensagem Apó Ap ó a segunda tópa, a eienciar a resistências ncnscientes, Freu passa a pr nã mai cnciente e incnsciente, ma o eu e recalcad, e a cnsierar que sã as prprias instâncias que pruziram recalcament (eu e upereu) que suscitam a reitência. O eu end em parte inconciente conttuirá a pate incnsciete que se põe a retrn d recacad. Dt e utr m a resstência é m prlngament d recalque ela é efei de hav haver er recalqu recalque, e, e a intância in tância que que pruz pruziu iu o seguno - o eu erá a mema responável pela primeira 94
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A ética d o desej
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Lcn dá extemo relevo esse oento da produção teóric eudi n e qe noduzid concepção d pulsão de mote egundo ele no M i lém do pncpio de pze Feud qis situ est unão mgnári do eu96 Tl nção iginái do eu é esstênci à qul está subetid psge ou não psgem dquilo que te de se tnsitido coo tl n ção tic97 Sedo tod erênci imginái do se humno cen d n igem do semelnte8 estuturção imginái do eu se et em ton d imge especulr do ppio copo da imgem do outo9 M entre o e e o seito há m podeos distinção a er t E Lacn coment que se tt p Fe no moento e que intoduz su nov tpic, de embr que enre o sujeito do nconsciente e orgnizção do eu não h pens dissieti bolut, poé dienç dic.100 De to, coo s seve Lcn diculdde, qndo se l d subjetividde, consiste e não enicr o seito º e o sueo que l está p lém do eu, 2 este é esenilente reção com o outro,03 tondo nee outo seu ponto de ptid seu poo A cca qe cn z n décd de 1950 à cd "nálse das esistên cis é u eito primodil d distinção estbelecid po ele ente os egists de rel, do simblico e do gináo Ao introduzi, no Semnário 1, oposição entre nlse do discurso e nálise do eu em substituição à díade então em vog nise do teril e anáise ds esistêncis -, acn o z pati d dstinçã ente os egisos do simbico e do mgináio t
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rzendo p pieio pno d pátic oposição ente o discurso do sueito e eu no qu esse iscso tende se lienr, Lcn pôde estbelece um ctic veeente o pocedimento d nálise ds esistêncis sobretudo n edid em que est iplica objeicação do sujeito Ao passrem d ênfse à náise ds esistêncis os nlss pssr a se dirigi excusivamente o eu, cu nção de rdic desconhecimento d subjetividde é patente Fto é qe objeicção do sujeto n náise não se dá se simultâne preenti cção d seividd do nlst
A dreção a análise
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êfse a aálse das resistêcas e a cazação do e a deção da cra tê coo coroáio a perda de ipotâcia da paava do seio Se o qe está e ogo é seto objtdo o qe será bscado ão as seá sa palava as ago qe está aqé o aé dea De fto, essa lsão qe os ipee a pocra a realdade do seto para aé do ro da lga ge é a esa pela qal o seto cê qe sa vedade é e ós á dada qe a conheceos de anteão e é iaente por a que ee hiate a ossa terveção oetivante" 14 é dsso, Laca chaa ateção paa o fto de qe ão á resstênca a da aálise; a resstêcia não é dado psicoógico do seito, o qe ão perite qe se fle de resistêcia a ão ser no teor da aáise do trabalho de assocação. É a própria anáise qe ao exercer a ça o setdo do desrecacaeto proove a resistêcia, qe o do é apeas a expressão das ças recalcantes qe cotna atado o seto Dto de oo odo a esistêcia é o proogaento do recaqe e se este poovido elo e eqanto instânca ecacadoa po exceêcia a resistêca seá gaete execida pelo e Essa dalética ete ecaqe e resstêca exeplcada po Feud ao arar a istrtiva paráboa e qe spõe qe dante a coerênca etre peo aditório seto fzendo grade agazaa e terropedo scaete o andaento do traaho Paa a cotnação da ala d ele torase ipescidve cooca o ecalctate para ra da saa Mais aida, paa garati de fto qe ele não vote a petra e peo visto ee o frá desde qe tenha oportdade de fzêo - seá necessáo cooca à porta de etrada u gada qe peça seu retoo O eeeto petrbador é a plsão e o gada qe o põe para ra recalque e peaece a pota ipeddo qe ee volte (resistência) é o e Para Lacan a era valoriação da ressênca na dreção do tataento é ago qe pode cionar coo a resstênca do aaista Pos o aaista passa a provocar a esistêcia: a restêcia s esste porqe é pressioada, não há esistêcia do seito a ão ser a patr da ót do psicaasta Tratase de a diesão ética iportate paa a aáise o fo de o aasta poder se dar cota de qe o analsando está e deterado oeto de sa atalação silica o sujeto está aqele pto e não oto, e po eos que ee fe, por meno qe o vaor daqio que ele disse o qe di é a tepetação dee no oeto, e a cotação do qe dz é o coto das suas er pretações scessvas 05 A ideia da rsistêcia, a vedade, é poto ideal abstrato que se ca, coo a de poto orto as o eo é acedta que se deve iqudar a resistência. Aí coeça a esistêcia do aalsta, qado ee
A ética do dsej
começa a centra centra sas inter intereçõ eções es a resstêcia resstêcia do sei seito to e acaba acaba il i lando ando a eoreee a aálse O sicanalsta esiste esiste igamete igame te ao crer e ntepretar é ostrar ost rar ao s eito qe o e ee dese dese a é deeia dee iado do objeto obje to Pois se trata pelo cotráro cotráro de esar o seito a omear a articlar a zer passar para a existência este d sejo qe está está literalete para aqé aqé da existêca existêca e por isso isiste isi ste Há a reaçã reaçãoo tia t ia etre o ecohecieto do desejo e o desejo de reconhecieto reconhecieto Da cnar cn araa ns feênc eên cia ao dese desejj o d psicna psic na lista lista
ero contratranserêca aparece a pea de Fred úmero lia dssio de ezes Po exeplo o artgo ar tgo ititado iti tado Persectias Persectias utras da psicaál psicaálse se no qa ee o empreg empregaa pea prmeia prme ia e para desiga desiga "a inê inêca ca do acete sobre os setentos iconscientes iconscientes do d o édico 06 Fred Fred sbliha qanto a sso e e nen aalista aal ista vai mais longe do qe os ses prpios clexos e resistêncas resist êncas iteras ite ras,,07 o qe q e eva à necessdade d e o psicanalista se sbete sbete a a aálise pesso pe ssoal al o ais proda possel Nma carta a Ferenci Ferenci de 6 de otbro de 910, Fred obsera a se disc po dileo o qato sa contratrasrêcia haa interrido na sa aálse e se desclpa o isso 1 ª Nma cara a Ldwig Bisw Bi swang anger er Fred sita a cotra rasênca como dos d os poblemas técnicos mais compleos da psica psica álise e acrescen acrescenta ta e é precso a cada moeto recoecer recoecer sa cotratrasrê cotratra srêcia cia e ltraassá-la Vêse qe Fred portato não ega e o aalista poss ser tocado ela cotratranser cotratr anserêca êca mas ele ão recoece recoece nela nela qalqer alor no e d respeito à diâmica diâ mica da d a aálise aálise de ses pacie pacientes ntes Além disso é crioso er e iicialete iicial ete Fred acreditaa qe ree reees es sobre a cotatransferênc cotatransferêncaa só deia circlar e coicações reseradas aos analistas ão deedo ser dgadas ra do crclo anatico restrito. restrito.109 oo Fred sepre cosidero a cotratransrêcia algo e qe o aaista deeria prestar atençã atençãoo no sentido sentid o de e ela poderia atrapalhar atrap alhar a direção de m determad d etermadoo rataeto: os sentimetos do analista sea sea qas rem, rem, estavam esta vam para para Fred ra de estão a análise análise daí ele tiliza c ugão gão que disseca seu pacen pac en te e do epel epelho ho que q ue as dietes dietes metáras do cu apenas en as reflete, flet e, ara lar do aaista e sa ção A contratransrência é algo e ão te ada a er er co o aalisando ela está gada gada ao analsta enqao enqao sjeo sjeo Se S e tiizada tiiza da a condção condção das análises para sitar sita r o analista na relação com ses analisado anali sados s ea representa representa a etrada e cea da posi
irçã o da análse A irçã
ão subetva do analsta que devea pesaene te te peanedo ra da elação aalta O atgo a tgo de aula eann ea nn " " popósto po pósto da ontatansêna ontatansêna apesen tado e 1949 nu ongesso da IPA o peo tabalho psanalío a que a ontatans ontata nseên eêna a podea po dea sev ao otáo do ue sepre eende que pe auda o anasa ana sa e seu seu abalho abalho Analsanda de eodo se pensa a paa auda que se afstara, afstar a, aás a popósito da publiação Rek e de Melane Ken de que desse meso atgo atgo ela ans sua supesa ao peeber que os anddatos a analsta tnha a opnão de qe a ontratanserên ont ratanserêna a ea apenas ua nte de petubação. O que ooe equenteente d ea é que eles se ulpa quando quando toa to a onsên on sêna a de sus su s sententos e relação relação a seus paentes e vt esses sententos Hean e e nção dsso poua evt H ean enontou na lteatura psanaltca psanal tca utos exepos exepos desse dess e analst ana lstaa sento sen to de sententos que que ondze o a dea dea bastante dundda de d e que que o psanalsta p sanalsta só deve d eve b ondade une mona em elação elação a seus analsandos Ela sent ua bondade atbu às opaações e eudanas udanas do do analsta o o espelho e o o ugão ugão eno uga eoonal petuba pet ubando ndo essa supee supee lsa o a dea de que "a eno snal de ua pertubação que deve se evtada 1 Heann postul pos tulaa que a ontatranse onta transerêna rêna é não não apenas a totaldade dos senentos que o analsta epeenta e elação elação a seu paente; indo be ais longe ela ela onsdera que "a esposta eoona do analsta a nalsta a seu paente paente no nteo da stuação anaíta anaíta onsttu onst tu seu nstuento de tabalho taba lho as potante po tante A ontatans ontat anseêna eêna é u nstuent nstu entoo de pesqusa pesqusa no nteor do nonsente do paente 1 Po esse vs onlundo que a ontatrans erênia erênia é sustada no analsta ana lsta pelo paente Hean He ann n entoduz a pessoa pesso a do analsta anal sta na análse e eobe eob e sua posção de objeto obj eto qe seá etonzado a tasa do analsa a nalsando ndo pela sua posção pos ção de sueto - e lao lao se há sueto sue to há fntasia e agoa do analista analista Paa Paula ean e ann n a haada haada stuação stuação analía é ua eação entre entr e duas pessoas pessoa s e seu postulado postu lado de base que o nonsente n onsente do analsta an alsta opeende opeen de o de seu paente 112 E a melho anea que ela enontra paa vea se ompeedeu ou não seu paene seá a opaação de seus própros senti mentos o as assoações e o potaento de seu paente paente Ta posuado paee se nspiado na araço eudana de que "todos possue e seu pópo nonsente nonsente u nstuento o que pode pod e ntepreta as elouções dos inonsentes das outas pesoas p esoas 3 Mas Heann He ann levaá essa deia deia longe deas hegando a fze a ontatanseêa oesponder à natureza dos deesas e jogo no moento: pulsos iosentes do paciente e às suas deesas º
A ética do esej
Se e e e ee ee ee e e e e e ee ee e e e e e e e e e ee ee ee e e e e e eeU eeU 4
O q stá st á na as dssa cocpo a da da d q a aáls aál s uma rla ço tr dos suos a coatran coa trans srênca rênca é o q s passa na rlao do aalsta aal sta com su pacnt pacnt Fo dos dos dss atg a tgoo d Paua Hman qu mutos atos atos passaram a aodr a coraras cora rasrêca nssa msma drço acan produzrá produz rá uma tsa crtca crtca aos órcos da cor co ransrênca, ansrênca, contrarmos ao logo d su smnário drsos drsos comtáos sobr argos ar gos dsss autor autorss spcalmt Magae Ll uca Towr Ann Rch Lttl crou a oço d resposa toal do aasa às ncssdads ncssdads d s pacn pacnt t graua com a ltra ltr a R ' ' c c a cotra cotraa as srêca rêca mas as as ampla am pla qu la Na Amrca Laa La a m dos rads dsors dssa cocpo nch Rack Rackr r cujos stdos stdos sobr tnca pscaaca ps caaca chamam atço por s cntrarm clusvamnt a trarêca tra rêca a contatras conta trasrê rêca ca consdada consdada por l o xo do pro csso pscaalítco p scaalítco 1 6 Para Lacan Lacan a a asrêc srêca a um nômo no qal sto cludos cludos con con juam ju amt t o suto suto o pscaals ps caalsta ta dvdla dvd la m trmos d trans tran srêca rêca conratas conrata srêca rêca sgnca dr aqulo qu sá m jogo Nas dnçõs dos aors q q tzaram a mportâca da contratrasfrêca contratr asfrêca vês qu o doador comm a ndêca a cocbr a prênca prênca analca como ma rlaç rlaço o da. da. Dsd D sd o smáro sm áro sobr sobr e na teoria de Feud e n nrod zr su squma Lacan dmonstra dmons tra qu a téna da psicanálse, psicanálse, ao nrodzr análs anál s o uma raço raço dal et o do aalsta aals ta o u do aalsando aa lsando mas s ma ma raç raço o tráa a qal qal a nguagm nguagm - o Ouro um t t cro pr cro prs sta tas s qu prcsa prc sa sr scutado scuta do aqu aqulo lo qu qu l dtrm dt rma a:: o sujeto do incosct incosct Lacan crtca a oço d contratrasrênca como ma spc d m p p o o da pucaão puca ão do aalsta a rlação rlaç ão com o analsa anal sado do 1 7 u part prcsam prc sam d ma da quvocada d qu o anals ana lsta ta compr comp rd d s pa ce ce A dmnso rsjva rsj va da com-eensão sobjamt crcada po l sdo s do prrvl o analsta anal sta o comprnda cs csv v o co m sa própra comprso pos o q l dv alcançar jsto aqulo qu no comprd compr d "É " É somnt somnt a mdda m qu dcrto dc rto l sab o qu o dso
dreção da análise análi se A dreção
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eito om quem embarou na avenua anati ana tia a a não abe º· que ee eito deea ue ee et em poição de ter em dete deejo o objeto 8 m Intevenção obe a tran tra neên eênia ia, , Laan um oigina omentrio do ao oa o a e detaa que a anerênia anerênia negatva negatva de oa é uma épia da ontatranfeê ontatranfeêna na de Freud Fre ud a ontraranferên ontraranferênia ia de reud reu d entendida por omo o preoneito preoneito veuado no aan omo a oma de eu preoneito omo povébio: Ta Ta omo o o para aguha a menina menin a paa o menno menno ao Doa Doa tem um ugar piviegiado a a obra de Fred, peo to t o de er ido nee ne e ue Freud pea pe a primeira vez vez motra o vao va o da ane do onho durante durante o ratamento, ratamento, e tambm eonhee o vaor nuea da ranferênia ranferênia O que e enial eaa eaa é que reud e d ona da mportnia do d o o anfeenia anfeenia peiamene no momento mome nto em e m que que a ontratra ontr atranfeênia nfeênia e preenia de odo inteno inten o ou ea, eu pénei péneito to de d e que ma jovem omo oa etaria naturamente inteeada inteea da por u homem e amai por po r uma muhe muhe a rta K. K. ed anfe anfeaa io numa num a noa noa de rodapé que q ue e tornou moa moa na qa re onhee onhee que ho ho ao não ter te r atibud atibudoo imporân i mporânia ia à orrene homoexa inoniente de ora e de todo todo o o neuróto Paa dar um novo mo à à eaboaçe feita peo anaita em tono da onaranên onaranênia ia Laan rma o oneto de deeo do d o pcanata Com ee podemo ditinguir o deeo do pcana pcanata ta enquanto função fu nção anatia do deeo do ujeto pianaita pianaita qe e interpõe ao ex exe eíi íioo do primeio O deeo do anata é ategoriado ategoria do or Laan omo o dee de eo o de obter a diferença aboua, 1 9 o , de ondur anáe na direção de oa o gnane da oneação imbóia de ma poição bjetiva pauar Um breve e uminoo umino o artigo arti go de Lauen Lauenee Baaie Baaie intiuado intiuad o eeo eeo do anaita e deeo de er anaita permite que e itue om impidade impidade o qe q e etá em jogo no deejo do d o paaita eenvovendo om um exempo exempo de ua nia a tee aaniana de ue o deejo do pianait pianaitaa nada tem a ver om o deejo de er pianait1 2 ea narra ma primea entevita om um anaiando anaia ndo na qua ea apanou-e qerendo agr como uma picanalista, a pa de m peddo e o anaiando he fe de go para aende aende o garo um pianaita piana ita deve ou não dar go ao paiente que o pede? Embora Embo ra ua ua repota repota pida tenha te nha ido naqee momento momento "ertamen "ertam enee não i para fu ma um gar garoo que q ue voê veio veio at aqui ea edeu a eu pedido Ma dede ded e a aa de epea onde ee a o ora e paree dig-he um ohar deaado at o traeto traeto peo oredor onde e e detinh det inhaa ohando tudo tu do demoradamente, ea perebeu que eava nm dsuo de eu paa e anamente agevo, e atribua a ee uma igniação que a vava. ennamento que tirou dee de e
A ética do dese d esejj o
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encon no qul precio precio analsa sa prpria posião subjetiva dane de u novo asado e qe cad vez vez que io io ao pacee uma eção um pesameto que ee ão d esou f da osção de as a s. . Cada vez vez que que e so vsada vsada como sujeo sujeo peo cene esou fa da osção de aasta ada ve qe teho voade de eseta agu cos paa o acee ada que seja eresea um aist a ist esou fa d posição de aasta E cada ve sso dev me dvetr de qe ão é o meu deseo de ais a is ue esá em ogo og o Mas o paado pa adoxa xa dese aso é que o dseo qe ve ms sumee substt o deseo do aasta o deseo de se als: ese úmo ue me duz a adoa udes dtas aaítcas a cooca posção de semae e vez vez do d, uma mage de asta as ta 1 2
qerendo qerendo agir coo um psicanalisa que que smpese smpesente nte se sai sa i do luga do anasa O qe assm o desejo dese jo do analisa? É u desejo que está gado a nada como dnonador comum de s os objeos a , um esejo que portanto, port anto, está sitado mais aé da nasia, o que ressalta ressalta a imprtânca de a análise do analisa er er so evada a seu onto mais extremo de travessia travessia da ntasia nt asia Ee necesár ao anasa e o nda coo co o operador op erador da prática analíica analíica porque para ouir ouir iscuso iscuso o anaisand anaisand sobre seu próprio snoma snoma e a nasa que esá e ogo nee necessário ecisaente te aravessado a própria fnasia fnasia que medatza medatza o enconro de od od suje suje com o real desejo do analista um desejo s ntasa, elemen atavs do qual ele se distingue de todo ese pis odo desejo dese jo se sustenta sustenta nua fntasa fntasa12 Um dos noes qe Lacan deu a desejo desejo do aalista desejo de saber isto dese ovid pela pe la la e e saber pa fla de saber nasstc pelo não saber que sustena a operação analca. 123
2. DA A N G ÚS TI A AO EEJ O
A angús é o md rcl sob o qul ti eção o o dsjo. JCQUES LAN
PUBICD EM 199, o esaio eudiao O estaho" i escito em pate siultaeamete ao Mais alé do picípio de paze" o que poe se aes tado pela eeêcia em eteinao eco à copulsão à epetão. O tema o atigo á estava pesete em 93 paa Feud o que poe se gualmete veicao po uma nota de oaé o esaio sobe Totem e tabu, a qual se lê: aece que aibuíos uma qualiae estaha a ipesses que pocuam coma a oipotêcia dos pesaentos e a oaldade aimista do pe sa e geal epois de temos atigdo uma se em que em osso juízo já abadoamos tais ceas" 1
Pa res antiéicos 2
A essêcia desse beve estudo" é iicada e pieio uga a abodage liguística que Feud z atavs da qua se depeende que o teo aleão Unheimlch compeede ois sentidos oposos attéicos epesetao a ígua a gua tão sciate paa Feud da cabea de Jao passvel de se ecotaa e todas as maçes do icosciete Repaese aqui o quato esse ago, assim como aquele sobe sigicaão atiética das palavas piitivas" (9) fi impotat paa Laca asseta sobe a oba e Feu as bases de sua ipótese do icosciete estutuado como ua lguagem Se esse beve atigo aboda a questão as palavas de setido atitétco atavés de exeplos das íguas acaicas das Unheimche adquie u valo e exemplo aa maio po se u temo a lígua aleã cotepoâea e evela potato que a ocoêcia as palavas atiéicas ão se estige de odo algu às líguas acaicas mas é um eômeo liguístico uivesal Assim vêse que o atigo coposto e tês seões te a piei elas itei raete dedicaa ao estuo lguístco da pala emã Hemch, aao mão 3
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de vs dicionáios e autoes o éxico do Wortebuch der Deuthen Sprahe Feud econa duas gandes enaas paa o eo que epate a sua signic ão pesaene em dos capos semânticos opostos: 1. Petencente à casa, não estanho (não aheio) mia doésico ínto amistoso etc I Escondido oculo a ista, de odo que os ouos não consiga sabe, sonegado aos outos Fed pondea que o que he inteessa particulaente é descobi que a palaa Hemch, ente os deentes matizes de [seu] signicado tabé exibe um que é idênco ao seu oposto, Unheimlich Sua concusão é de que a aaa Heimlich desenvoleu seu signicado seguindo uma abiaência até naete coincii com seu oposo Unheimlich De agum modo Unheimlich é ua vaiedade de Heimich. m seu estudo sobe o temo, uiz Hanns ass naa ago basane inteessante há uma espécie de ponto de toção ente tês dientes nveis de sentdo paa o emo Heimlich: a Failia conhecido; b Seceto ocuo c nquieane, esano Segundo anns o ponto de toção e que o sendo de Heimih passa e fmiia e conhecido paa inquieante e estanho�' ocoe pecisamente no sentido b o que é seceto e ocuto pode se fmia paa aquee que paticipa do segedo mas esanho paa os excuídos É pecisaene nesse sentido que Feud dá ua ênfse patcua denição do lóso alemão Fedch on Scheling citada po ele como u veda deio moe quatro ezes ao longo do atigo Unheimlich é o noe de tudo o que deveia te peanecido seceto e ocuto as veio à uz Entendeemos meho ênfse de Feud na denição de Scheing ao peceberos que tudo o que é da oe do inconsciente se apica iguamente à ase de Scheling o que é inconcente esteve um dia na consciência e é fmia mas não toeado e sucubiu ao esqucimento pomovido pelo ecacamento Assim o etono do ecacado é o etono de ago conecido, eboa não deesse te etonado Coo sbina Luiz anns o ds Unheimliche é u penúnco inquieante da poxidade e iinência da apaição do ecaado Na segunda pate de seu texto Feud se epenha em aboda o assunto uno dos ais vaiados instuentos e escohe coo sua gande eeência o oigin aigo e Enest entsch, "Sobe a pscoogia do estanho, de 1906. O aigo Feud é um diáogo tavado co Jentsch sobe os pncipais pontos po ese abodados Em paicua Feud citica a ênfse posta po entsch sobe a ideia de que o estanho é susciado peo inceto e peo ndecidve, mas ainda assm segue o o da aguenação de ensch be de peo A noção e inceteza psíquica na qua Jentsch vê a explcação paa o sen iento de estanhea não é aoizada po Feud aa entsch as incetezas psíquicas são a causa do sugieno do sentimento de estanheza o qua é denido po ee do seguinte odo "Unheimich paece expessa que algué paa 5
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D angti ao desejo
uem algo estranho aparece nã esá compleamente conráve no coneo e que esse algo é ou pelo menos parece ser nustado para ee m resumo a aavra sugere que uma la de orienação esá vncuada com a impressão de esranheza da coisa ou do epsódo" 10 É essa a de orenação essa verdadera desorentação que ensch omerá de senmento de incereza ensch rnece a base de sua argumenação no na de seu argo ao ponderar que o desejo humano peo domínio de seu pópro meo ambene é muo re Cerezas intelectuas oerecem abigo psíuco na uta pea exstênca" Derentes ores podem causar desorientaço e incereza o novo a ignorânca condiçes anormais ue produzem hpersnsibldade ec Jentsch ressaa uma ncertea psquca em particuar capaz de se ornar a causa do surgimeno do sentimento de estranheza e de desenvover um aeto geal regular e rte a dvda sobre se um ser aparenemente vivo está rea mente vvo e seu oposto sto é, a dúvda sobre se um objeto sem vda tavez de fo eseja com vida1 Um tronco de árvore ue se mexe como uma cobra uma gura de cera um robô em amanho naural causam todos eles inueação, e quano mais preciso o seu mecansmo e uano mas próximo esver da naureza a reprodução rmal ambém mais remene o eto especa apare cerá. 3 Ele se reee igualmene à dvda sobre o esado anmado ou inanimado de algo vemos ue essa dvda deixa borrada a margem que sepaa a vida da morte e inclui uma na oura de modo mperceptíve O senmeno de esranheza ca assim muio pero da angsa mescada com rsteza que muas pessoas sentem ao entardecer naquela ha em ue o da anda não acabou e a noite já está começando o ue retratdo de ma magstra po René Magre em sua tela império da luzes (954) Essas egiões de plena ambgudade paecem se magens da angstia de castração, em ue o limie - ou da ou note - esá preses a se impor instaundo ua perda rreparável As guras de cera cradas por Madame Tussaud dão igualmene ao especador um senmeno rte de estanheza, proveniente alvez em sua maor pare do fo de ue ele é levado a se deparar com uma esátua ue reproduz com pereção uma gua humana viva mas esta é inanmada; ou sea a reaidade negáve de uma percepção é negada e reside aí uma das caracterstcas mais singuares do esranho o es tanho esá entre o vivo e o moro enre a vida e a more É justo nesse ponto ue Jentsch aborda a lteraura e mencona a obra do escrio ETA Homann em parcuar Freud ca a passagem do argo de entsch na ua esse auor se ree a omann: 11
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A ética do desej
hisória é m se mao o m auômato e zo de ta moo qe a sua ateçã ão e cncee deamene essa icereza, e maea e ão possa se ed a peeta o asso e esclaecêo medaamee Isto como amamos dsspa rpidamee o pecliar eo emocioa a cosa. ETA Homa empego epeas ees com êxto esse arico pscoico nas sas ativas fástcas14
Frd xpicita a rêcia indrta ita po Jntsch à bonca Olímpia o conto O homm da ara" mas discoda d q bonca sa a principal fnt a inigaávl atmosra d estranh da stória atribi sta ao prsonagm prcpal o póio Homem d Aria o q rranca os oos as crianças 15
De sujeito a obj eo
Dana Rbinovich assia com agda q o momnto d sgimnto do stho aql m qu o sito xperimna a sa ão auonomia d sito como po obto O xmplo q la fnc é o d Drácula, d Brm Stokr m q amo tm caractsca d não possir imagm spclr Isso fi rtratad po cinast man Poanski no lm A dança dos vampros ma ca m q o bal dos vampiros, a passgm diant d m splho rvea qu m os dnçrios ão tm imagm o otro sim itmt s rvla q um ls é m vmpiro, ma criatra q não possi imagm spcar é ss moto m qu o companiro d dança, com ma imagm ão miliar a danç pod s dia como ma frma privilgiada (, caro, rótica) d cooca prarosamnt m cna spclridd imginária Heim dvém como Uhm. Nm bv istat ss dns s trnsfrmam os caninos apac é ss o momnto m o vampiro dixa d sr ma pssoa s tor vapiro nma passagm do miliar ao não mili, ao srano Tratas d msma pssoa d ants mas vnt mdada, sndo q ss stl mdança sg ma dirça radica a o trro é grado idirWill, lando sobr obisomns, cm atção para o to d q o rror srg prcisamnt na iênci d q ma asfrmação lncinant do homm m niml s prodz diant ohar do sito O q é aroriant não é a sbstitição l da frma sávl d m obo la frma hmana, mas o trabalo d mtamorfs u s o d ossos oos q nos torno tstmnhas d ma s péc d sitação ntr dcisão hmana d prsvrar na dirão do hmano dciso anônma d sgi m rção o inmano" É ns momnto q o sito s rasrma m lgo dixando d sr m sio s trsmado m m objto qu s manisa o strno. O 16
Da angústi a deejo
sueio não é ais uma pessoa ee é para o vapiro apenas ua araene ne de sangue. Rabinovich compara o vapro a Coppelius de O Homem da Areia e assinala que o preiro é um exeplo as vantajoso no senido de ue Coppeius ue ra os ohos de Nahane a passo que o apro uer erar o sangue de odo o copo de ua pessoa al passage da posição de sueito para a de obeo que cau horror aponada po Rabinovich, pode servr para iusar muio e o que esá e jogo no esranho a passage da pulsão de vida para a pusão de ore Não à oa o ensaio sobre o esranho i escro o Freud paralelaene ao Mis aé do pincpio de praer" no qual surge pela primeira ve a caegoria plsão e ore Em O Hoe da Areia, odese ver a temaização desse ugar entre pul são de vida e pusão de ore os personagens ue rnecem a ase da traa Naane, o proagonisa, oscla enre a sanidade e a loucua desde a inncia ive perseguido peo Hoe da Areia que co o inuio de arancar seus olhos, se tansuta em diferenes guras primeiro o advogado Coppeius e depois o vendedor de barôeros Giuseppe Coppola aos horripilanes Nahaniel vive acossado por rças obscuras hsis poderosas e raiçoeiras descritas para ele por Cara nua cara de mod ipressionanemente próxio da a pela ual poderíaos descrever a pulão de more: h eu queido Nahaniel! Você não acreta ue esmo nas nes despreocupadas e receptvas pode vve a suspea de u poder aerroriane que aeaça nos desuir? o nal da hsória parece videnciar a segenação dos personagens que rmam o casal em duas dienses be disinas vida e ore os e Tânaos no nal dise que Clara se alou a ros e enconro a feicdade domésica, casada co lhos nua vida erena e envola de amor 17
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Muio aos deoi, dem que laa vita em m uga dante de mão dadas com m eo homem na a de uma cas de campo enqano dois eeos gaotno aam dane ela Com iso eo meno aceditae que ea tenha enonrado um ouo de lidade domésica adequada a ua naueza seena e uma flicdade que o móbdo Nathaniel unca he daria. 1 9
Quanto a Nahaniel ele é eiraene donado pela rça de Tânaos ele se suicda não se anes enar ogar Clara do alo da orre de one avia avisado Coppelius pela úi ve A pulsão de more auou nee e suas duas deções e copeou seu cico na dreção do ojeo - homcído e do própro eu sucídio Lacan valoria parcularne o ema do duplo para raar do esranho o duplo causa o seneno de esranhea precisamene porue ele presentica
A ética do ds ej
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o uo paado ua própria uvda tornado obo do d d Ouro io é intrv. Com a laividênia poétia lar Lpor rri à angúsia como a snação d diar d r Só qe dessa o se moe Mas tdo menos a angsia não? Quado o ma ve o peto se orna esteo, e aquee econhecíve cheo de poeira mohada aqea cosa qe aes se chamava ama e agora não é chamada nada E a la de espe aça na espeança E confmar-se sem se esgar. Não se conssa a si próp poque ne se tem mais o quê. O se tem e não se pode porque as paavras viam. Não ser o qe eaete se é e não se sabe o qe realmene se é, só se sabe qe ão se esá sedo enão vem o desamparo de se estar vivo Esto an da angúsia mesmo do ma Porqe aguma angsta z pare: o que é vivo pr se vivo se contai. 2
º
A m ulher e a ãe
A pasagm d o a obo é paívl se loalizada iguamn na divã u a lh pod vvniar n a poição d mã a posição d mulhr E u udo sobr o maoqumo Frud á asnalara qu as "cararítas da mnlad rid na duas dimnõs: "r posudo xualmn par1 aan po a vz dis m RI U pa s em eo ao espeo, se não ao amor, se o do amor o dio respe, esve verdamene orenado isto é ito de ma mlher obeto peque a e casa se deseo mas o que essa mer cohe enqanto peqeno a ada te a ver nessa qestão Do qe ela se ocpa são outs objeos pequeno a, q sã as canas jto a qem o pai enão ntervém excepcioalmene o o cao paa maner na repessão 2
A partir da niação d acan JaquAlain illr z dnvolvi n iporan obr a dvião dtacando qu a criança divid n ui mnno a mã a muhr 23 S po um ado mp nftzou qu o objo riança como uiuto lo prnch o uio minin po oro, é pio noar qu também produz uma divião A dua dmõ priam er lvada m ona - o prnimno a divio pois s a iança pn ai do qu divid a mã s anguia mis da pouo Sguno aan no mnáro obr A relação de objeto, Millr la
D ngsti ao deej
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a ança como eche noma paa a mãe no caso e que a cança não epesenta udo paa o desejo a mãe de modo que sea esguadado o não oo do desejo minno e qu potano a meáa innl não ecaque, -
4 na ae, seu ser mu Ih er». 2
Em seguda um gupo de abaho estaeleceu um maea no qua essa vsão ca evdencada com sipicdade e pecisão: a mulhe se divde ente 0 homem (paa o qua ea é um objeo sexua e a criança (que constu paa ela seu oeo sexua) Trata-se e "epa em ono do Ouo aado que divide o outro mateno a dupa gação da muhe e da mãe, espectvaene o homem e à cianç' 26 25
HOMM 7 dsj d 7 ULHER / MÃE 7 deeo d 7 FIHO
a
a
Como snetiza Teesnha Cosa a aa coocada ene a muhe e a me apona na esutua da mia edípca, o uo em ono do qual gram os signcanes Esse o é a conequnca de que não existe A Muhe, nem a mãe-toda, a cada uma delas lta algo2 7 O o é aquee que se produz a pat a lei da nedição do inceso, o que pemie enender ue A Muhe não exse e nção pecsamente dessa lei. É neessane evidencia que na nguage chua o ao dos xingamen os é o "lho da p sinagma que assoca de a nespeada os dois polos dessa dviso minina o lho a muhe (no senido de que a mãe é mulhe e em seo Uma devação cotidana exemamene comum desse xingamento é o ho da ãe que aenua a vioênca onsva do pmeo zendo uma fencia implcita a ele, mas sm nomeáo enquanto a Se "ho da p . . de peencia não deve se enuncado, deve pemanece oculo a estanheza é o semento que suge nessa emegnca nespeada da muhe na mãe aquilo que deveia e pemanecdo paa sepe ecalcado o desejo edipano surge pea pesença da muhe na ãe É possve supo que a maiz ndamena do stanho esda pecisaente no sugimeno concomtane dessa polaidade que deve pemanecer paa seme oculta mãe/muhe. Ea sgnca no ndo que só há mãe se houve mulhe, uma é deconcia da outa São couns na clnica as lembranças nns dos sueos adutos que na am seu hoo quando veam a saer ue o pai zia aquo com a mãe ssim paa a ciança, a pecepão da mulhe na mãe é aumátca po evoca e ma adica seu desejo incsuoso ecacado que amais deveia v à luz
A ética do desej
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Nesse seido o poder do to da Virgem aria da uher qe se too mãe sem e sido uher para m hoem parece advir dessa cisão adca qe ee pomve entre a mãe e a muher para a crança apazigado o desejo ces uoso a ãe de Deus é somee mãe sem ser mher. E sua obra Picanáli da gão cst Eres ones arra a enda hoje esquecida as conservada na rdço da Igreja aica de qe Jess Cristo i concebido pea penetração no ouvido da igem Maa do sopro do Espírito Sano Consderada po Fred a nerose iti da humaidade a reigião a neose ão apenas por oncebe u ai u gar onipoente e proeo mas aém por coocar a ãe ugar pro e iseto de sesuaidade para a riaa or otro ado podese spor que a ia variedade de apariões da irge ara e dieretes mages de Nossa ehora ave revee qe o eiio rechaçado na ata aria ãe de Deus ressrja essa praidade sem odzente co a ipossibiidade de existência de A uher A Vr gem Mara não eise existe Nossas Senhoras O e O moa de ephen reas apresea a eação abgua estabeecida ere a ãe, y e o o Ro Beíssa ea tivera se ho ito jovem e já uher madura cotiua esbrate e araete A abigidade se desfz e o estraho srge uado Liy para oseguir dee o diheiro de qe preisava para g do bandido mao so qe a persegia por te sido engaado por ea tena seduzio Ta coo a hisóra de Édipo a orte ve para ee o omeo em ue a ãe he é apresenada igamete coo a uher A muher a ãe isto é o desejo icesoso deveria permaecer ocuo para sepre Por isso a compreesão acanaa da angústia vereos em seguida qando a ãe se revea mher qado o objeo de gozo ecipsa o objeo do desejo, a ngúsia srge porque a ta pesente o objeto de deseo a A a é essencamee gada à peda do objeto incestuoso, iterdiado enquano a, de a modo e a mãe amas venha a se apresear para o sujeio coo her S isso ooe o desejo se aproxia de seu aiquiaeto pois da Dng se sperpõe ao obeo a, e o objeo parcia que sexuaiza a pusão e causa o desejo s acha egoido pea Coisa ortra rane a reaização de La una o cineasta Beardo Bertocci arou que o papel do inconsciente torose ceta e sa reexão: "Nossas escohas esão condciodas peo icosciente ese o o da pera de Verdi Laorza dl dno e tive voae de dar a La na oro tío A força o nconcen." 30 Nesse me Bertocc teatiza o creza a diensão mortera do incesto a ãe não s rnece heoa a seu o coo abé mantém a reação cara o ee O aprisionameto o enio à suave uz da ua o asta da vida 28
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D angútia o dsej
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e do so condenando-o a não possuir uma u própra e a peranecer no ugar de objeto do desejo da mãe sem acede condição de sueito A lei ndamental aquea onde a cultura começa e se opõe à naurea é a ei da nterdção do incesto Por outro lado o grande acado de Freud é o desejo de ncesto o desejo essencia31 Lacan insse com veemênca na m portância dessa descoerta eudiana de que o prncpo da le undamenta da qua todos os desenvolviments cuturas são apenas as consequêncas e as ramcações32 reside na nterdção do ncesto não se trata de nenhuma eguação naura pelo evitamento da consanguinidade, pos ao contrrio a endogaia é usada no aprmoramento de raças no mundo anma ou vegeta É na ordem da cutura que a lei se exerce A e em como consequênca exclur o ncesto ndamenta o inceso omãe que é o que Freud saea Para a criança a mãe ocupa o lugar de das Dng e a e de nterdição do incesto se stua no n da relação nconscente com das Din. Assim como os outros mes mencionados o e Pecdos nocentes, de Tom Kain aborda preisamente o incesto mãeho e evidenca o quano a morte é aada do gozo incestuoso e o quanto a ãe não pode dirigir a sua ce mulher para o póprio ho so pena de destruílo O e narra uma trágica hstra eal ocorrda nos stados Unidos na década de 1970: erdero de uma enorme runa cons truda peo pai com a ndústria da baqueita, Brooks Baekand se casa com Barara Day e tem um ho Ton Seu pa o desprea, e ony cresce próxmo da mãe uma mulher mprevsve e descontrolada que ão se sente atura dos padrões da ata sociedade da qua seu maido parte É relevante que Ton chame os pais sempe peo nome, e não por "papai e "amãe Quando de érias na Espanha Ton começa um namoro com uma jovem mas seu pai se ga apaionadamente a ea e se separa rapdaente de sua mãe Ao te sua naorada roubada peo própro pa, tudo se passa como se agora sse a ve de ee segur o exepo do pai e rouar a muhe dee sua mãe Ton chega a amar que sente que herdou com essa separação a are de cuidar dea mas tave não imaginasse que isso ira tão longe. Sua nova relação amorosa com o beo jovem espanho Jake não se sstenta sob a presença nvasva de Barara ea é segida de outra reação com u grande amigo da mãe Sam e os tês acabam indo para a cama juntos Mais uma ve a fntasia incestuosa se apresenta na eaidade; primeiro na relação enre ele e o homem da ãe em seguda dee com o casal . Babara não põe enhum limite ao ncesto e dá a impressão de queer desvar o lho da homossexuaidade se orecendo a ele como muher O descho trágco surge quand Ton durante um episódio de consão psi 33
A ética do desejo
cótica após tee tdo a elação canal, a ata co a pnhaada certei O to de êla assassiado co a cada síbolo do órgão asclio peo pode de penetaão o copo do oto4 revela a só tepo qe a posse da ãe qu a etia de se ga de das Ding - natngvel e a cooca o ga de lhe, trasa o o n agete oro, coo se o pópio eleeo eótico ao reaiza a tas cestosa, vesse da lga à plsão de ote Coo eia Lacan o deseo pea ãe ão podeia ser satsito pois ele é o o éino a abolção do do inteio da deanda qe é o qe esttra ais prdaene o icscee do hoe35 O deseo incestoso é paa ós, o verdadeio segedo qe sbja no ndo da estua do estaho Ass não achaos nada speedete costaa qe Fed ecea sua coletâea de exeplos sobe o estranho jstaente co a qesão do cesto a qa considea a bela conração da nossa teoria do estraho.36 Tatase do eeito esaho qe co eqência os neóticos do sexo asclno decaa senti e relação ao órgão sexal iino: "sse lgar Uheimch, o etano é a erada paa o aigo Heim la] de todos os sees aos paa o lga ode cada de ós vive certa ve no pri o 37 Menconado o dito popar segdo o qa "o ao é a sadade de casa Fed cocl etão Sepre qe hoe soha co lgar o pas e di paa s eso enato ainda está sohado 'Este lga ée ilia esve a ates podeos intepreta o lga coo sendo os genitais da sa ãe o o se copo Nesse caso tabé o Unhemlh é o qe a vez hemch lia; o pexo un [i é o sina do recalqe 3 8 Talvez se possa pensa qe a flação de Laca segdo a qal M he ão existe a pati da qa ele consó a nova ógca da dieença sexa - se eaa igalete a intedição do incesto pois se A Mlher existisse enqanto oda Mler ao lho só restaria o deseo incestoso ão podendo haver a searação ente a ãe e as lheres Silêno, sol ã o ec u rdão
U grande este do esaho o cinea é David Lynch m ses les a riogia sêcosolidãoescdão costída po Fred paa la do estra nho é exploada e toda a sa potência 39 Ses personagens são nitidaete angstaos, e o espectado é galee invocado e sa capacidade de se agstia Etada perdda a nvocação do estanho ainge se ponto xio. A a oo qe os sos qe se passa a da cea contibe para
D ngústia o dejo
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tornar o clima inólito e meo o latido e um cachorro pode tornar a rea lidade umamente ombria A trilha onora é ita de on quae empre connuo que têm a caracteríica de erem miiare e etranho ao mesmo t po O om contnuo o acorde da mão equerda do piano, por eemplo á i aproxmado por Aain idierWeil da relação continuamente gozoa ent re a mãe e o bebê; enquanto a mão direita da melodia, e articula com a entrada a lei paterna com eu corte que poibiitam a ignicação álca O om contínuo reme� aim ao gozo do Outro em limite; e a elodia ao gozo exual imido A cançãotema do fme 'Tm deranged compota por David Bowie é um uxo onoro deeperado que a ocia a dua coia uma bae contnua com um ritmo dramático equanto a letra arma "Etou enouquecido O me é ataveado por cna em que a ecurião vai dominando a ima gem e upendendo lentamente o entido da narrativa Poderíamo dizer que e trata nee momento de um portal de paagem de uma cena para a Outra Cena Além dio, o peonagen entram na ecuridão ou aem dela lentamente talvez querendo uerir que há algo deconhecido que brota nele memo ou no qua ele mergulham DckLaurant é um peronagm central emora auente ó comparecendo por aluão do lme e ua iniciai talvez não econdam a identicação dele com o dretor. Muito o etranho e em entido rondam a eitência de red, múico de jazz que etá ivendo um conlito amoroo com a mulher Reée ele ouve no interne ua voz maculina pronunciar Dick Laurant etá morto ma não há ninguém à porta Vídeo deixado à ua porta den ro de um envelope e em mai explicaçõe motram que a caa é obervada contantemente; pior que io que aguém como que obrevoa o interior da caa à noie e flma udo Num do vídeo Renée aparece morta equartejada A polícia é chamada ma o inetigadore cam atônito com o to de que não há qualquer pita que indiue a invaão da caa Numa ta urge um peronagem iperetranho Mytery Man que re velandoe amigo de Dick Laurant e com um olhar xo que aterroriza (ele não pica e tem a obrancela rapada) diz a Fred que etá na caa dele naquee momento e o prova ao lgar paa lá e z-lo contatar que ele próprio atende ao telene! O olho do Myter Man ão compatívei com a câmea que fma tudo noite em que ninguém vea Nee telenema Mytery Man diz que entrou na caa de red a eu covite: o que eria ee então ua própia loucura paranoica e aaina Fred trdou Renée por ciúme? Como entzou iery Joue de toda a pelcula de ynch Estaa perdia é a mai aomroa e virtude da conão da pita narrativa e do 40
A ética do dsej
modo eo qua eie acumla as hipóeses e inepeação" O pópio ynch dsse qe não deemos decoica o lme que é uma expeência eo cioal, ensoial pela qual devemos nos deixa leva Jousse assinaa a mesma oacidade de signicaão que o e consói eminando todo acesso p viegiao ao sentido" Dane dee, emos das possibilaes mais imediaas qe no ndo se equivalem e sentido em tuo e supeintepeta como o z Savo Ziek ou não nepea nada, pois a pletoa de senio acaba se tansmano e se comleo esaieno O to do me i exado da la de m pesonagem do livo Nght People, o cooteiisa Bay Gio que Lnch consieou ago oníico que evoca tdo ipo de cosas e sua cabeça entemos u meioemo com uma inepeação ponua sobe eemenos es dessa obapima consideando uma ase do pesonagem Fed como uma chae de leitra: Eu gosto de em ba as cosas da mna ma não necessaiamene do jeio que elas acone ceam. Fed paece enlouquece de cimes e Renée, sua mulhe ele a iu sai o nighclub onde oca sax acompanhada de And u anigo amigo, poduto de ídeos ponôs qe ela eencono a caa ele se descobe impotene e aucina no oso de Renée o oso sombio aquele hoem que se apesenaia a ee deois numa esa yse Man Fed tem pesadelos em que sua muhe é atacada e moa o que acontece em seguida na eaiae de modo aoz ela tem o copo ineiamene despedaçado Ele a eia maado numa passagem ao ato movda o um deíio paanoico e ciúmes? Ele não se emba de nada Fe é condenado po assassinato e pimeio gau e peso Na pisão ele em does de cabeça aozes que não cessa com medicação; ao contáo, ão aenando e poduzindo ma excescncia em sua esa como se algo esivesse iopendo de deto de sua cabeça é que no dia seguinte ele desaaec a cela e aa espanto dos guadas da pisão no luga dele suge um jove, ee com semelhane aeação monsuosa na egião ontal da cabeça Tudo se assa como se ete vesse atavessado o espaço pela mene e Fe Um pesonagem tem sua vida tansplanaa paa a vida de ouo sem qual que exlicação pasve, e a esada pedida, na qual um cao coe em abso lua escdão e em aíssima veocade fz uma ponte ene elas Esse homem amanee na cela e uma pisão hemetcamene echada, no luga de oto sem qe nada expique o que ocoeu e deixando os guadas ateoiados Os invesigadoes, no caso dos lmes deixados à poa da casa de Fed e Renée e os gadas no caso do apaecimeno de Pee no luga de Fe, não sabem o e die sobe ftos que anscendem qualque expcação lei sibóica que eles sseam acassa dane e um ea inoinável 41
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Da ngústia a deejo
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Agora a hstóia dá uma gnada e se concenta e ete Na ocina ele e cebe a visia de Edy u maoso gotesco e aeaçado acopanhado de capangas alencaados que solicita qe ele egule seu Mecedes Na estada o aoso dá mosas de uma violência teível ao se desenende com um otosa que o lapassa endo m gesto osceno Tenebroso ele ena seu autoóvel na traseia do uto até paa o cao e espanca o oorisa com ia Eboa hesitante e eeQso Pete se envolve apaixonadaene com a amante de Ed a mlhe oua chamada Alce e idênica à moena Renée a esma atiz atcia Arqee z ambos os papéis Sa vida coeça assim a se istua com a de Fed d tal odo qe Miste Edy se associa a Mystey Man. dy agoa que eiina ete po ciúme e se antes Fed ato enée po ciúe pelo mesmo moivo ee está agoa aeaçado de ote Andy é novo eo ene as duas vids - se é qe são das - e ee é oo po ete e conchavo com Alice Eles fge e ea lhe dz Nós teos que para o desero bab Paa a cabana d deserto O coedo nego de sa casa, a estada se luz na qual se pecpia "co rendo tudo paece signca que há m cainho obscuo qe eva aos dese jos ais violentos e que não podem vi lz a estada pedida do inconsciene odo o le paece mosta ue tudo aquilo que deveia e peanecido oclto subiamente veio lz Aqui o estanho acede ao hoo não se ata mais de ua emegência ponta mas de a nvasão ateadoa do ea im possvel de se simbolizado a eação sexal não existe Uma das úlias cenas se passa nua cabana de adeia no deseto A pecaiedade da constução n meio ão inóspito só pode se associada ao edto da ntasia (cabana) o qa o sjeio se abiga como pode do eal deseto) Pete e Ace se aa no chão de aea e, quando ele diz a ela "Eu qeo você ela esponde co ua expessão cial de gozo Você nnca vai me te. Alice desapaece na cabana, pois a nasia é o único luga e que o hoe enconta ma lher Mas esta não pode se neaente apeendda pela ntasia masculina: há alo nela que escapa ao egiso álico e a isso o hoem não tem acesso
Angú ia e castração
Retono ao teo de Freud Aento s indcações liteáas de Jentsch Fed bsca igualmente na lierat a o apoo paa sua abodagem do estanho e
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prolira ndann a ca dirta indirta às obras litrárias d Dant ndrsn d Goth a Grimm passando por Shakspar H Scnit a lsta d autors ntnávl Na psuisa pormnor iada contamos mais d vin oras litrárias ncionadas dirta o indirtan Sua agntação cainha na dirção d articlar o srgmno do stranho co o rrno d algu nto rcalcado o sa, do coparcimnto do nconscnt Da o gundo ponto consit a ssência d s sdo: ae s rr à angsta cjo surgmno stá rlaconado na primira concpção udana pcsan ao rtorno do rcacado. Ê nss sntido u rd vaora nto a rulação d Schling d o stranho s r a tdo aqlo q dvria r prmancido scrto oclto mas vio à z angús ia o advé nant co o rtorno do rcacado Tomos ntão a toria da angsa m Frd camando atnção para o to d m amão o to Angst dsigna igan o sntinto d do O ta da angsia é abodado por Frd do incio ao d sa obra por mo d duas torias b dliitadas Cab salintar a tmatização da angsia ai d par com a própa criação da psicanális ma vz rd a aboda coo um dos xos cntras da cínica das nross primira oria da angsa basada ssnciamnt no onto d vista conômico: tratas d a grnd qantidad d nrgia sxal (libido) invadi o sjio d m grand acréscio d xcitação u s aliviaria prcisant por io da dscarga xual Frd vai far aí d coito insatisftório angústia é ntão considrada ntnso ao d dsprazr vincado stritamnt à sxuaida sgnda oria da angsia ntrodzida por Frd m 1926, no nsaio Iniçõs sintoas angstia a considra m vrdadiro sinal d alam, motivado pla ncssda d o s dndr diant da iminência d m p rgo r inodz nss monto a noção d sinal d angústia ligado ao Trata-s caramn d ma ração à mnência da prda, da saração d objo rtmnt invstido Logo ssa sgnda toria da angústia rrsnta a rorganiação d sa concpção da angstia a partir do omnto m nc os nvos ntos d sa dorina o Édipo a castração A angstia sg aui bascan como angústia d casração stá ligada à prda à sparação d passará a considrar a angústia nanto angústi d castraço dado univrsa Mas não dixará d mncionar na con rência 'nstia vida plsional" três dirnts possibilidads na orig do ato da agústa a angústia ral ocasionada por algm vnto orndo do 45
D angústia o deejo
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ndo eterno a angústia nerica desencadeada por elementos pusionais provenientes do isso; a angústia e consciência produzida peo supere as a segnda eoria da angústia em reud está ligada essencimene ao e - ponto undamental que será retomad po acan em sa teoria do eu como perti nente à ordem do magináro Vereos adiane qe para acan a angústia seá considerada um sinal do real qe invade a hoeostase aginária do e Desde Freud e depois com Lacan o traa é o eeplo prínceps do ftor desencadeador da angústia Trµma qe pode ser considerado sea e sa vertente ligada aos eventos do ndo externo sea e sa verente igada ao ndo interno, isto é à plão. O traua é aquilo ara o qal o sjeito não possi uma representação simbóica para lidar, algo que se revea como propriamente inassimilável" elo sujeito Desse modo o trauma rompe o sentido no interior do qual o seio se encontra numa hoeosase psíqica e introduz a lta de sentido m não senso radcal Dito de outro modo o trama introdz algo de real não senso no iaginário no sentido hoeos tático dentro do qal o eu tende a se instalar A esse respeito é interesante notar qe desde seu surgimento ais iginário coo o qe se pode depreender no estádio do espelho o e se apresenta como uma desa narcsica (imaginária) em reação ao real ulsional Por isso as teses de Otto Rak sobre o traua do nascieno são objeto de uma crtica acentuada por parte de red em 1926, e Inbçõe noma anúta. Rank pretendia atrib ao trama do nascimento que considerava o trama priordial um vaor preipal red se insurge contra essa concepção qe considera deasiado simplisa e indica uma orde trauática que pode ser reativada po direntes situações desencadeando diversos tipos de angús tia em dierenes fses da vida o sjeito Mas a angústia em sempre como cenário de ndo o estado de demparo (Hlogkt) psíqico e biológico do actente que depende inteiramee do otro para satiszer suas necessidades me e sede e é impoente para realiza a ação especca qe poria às ensões nternas Toda vez qe esse esado é rproduzido o aludido advém o qe Fred nomeia de angstia automátca, m alxo excessivo de ecitações internas o exernas as quais o sujeito não em coo doina 46
Angústia e gozo
acan irá dedicar todo m ano e se seinário à angústia e é precsaente em relação à angústia que ele r desenvolver iniciaente aqilo ue conside
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raa ma e sas das úcas nenções be a -, send a tra conceo de eal n semnáo sobre a transeênca Lacan am O snal de an gústa te ma lgaão necessa com o obet d esej Sa unção nã se esgta na aeênca de te e ug A mesm tempo em e realza essa nção snal maném a reação com obeto d dese. Se F aboa a agústa pel és da perda o da smpes ameaça de peda do bje Lacan a cnceber advento da agústa precsamente na relaçã m a promae esse beto Para Lacan o e angsta o bebê nã é apenas a la do bjeto se mas sm e ele nada A angústa srge and ago e cpar gar da lta de objeo Ea reela a prxmdade a osa da Dn co compaeciment epresentaa m gz responsáe pea ore d esej e cnseetemente anlamet do seto: só há sjet d deseo pre há lta A dpa dmensã d bjeto a responde peas das rmas de cncebe a agúst. Cm postla com pertnêna Alba esle bjet a escree ma dpa unçã cmo ta será casa do desejo; cmo mas-goa será objet d goo"48 agústa snal decrene da ameaça da pera do obet se ere à ce cas de desej do beto a. á a angúsa atmátca decrre da nvasã de g precptaa pea ce mas-goar d objeo a. A prmera tem reaçã c a aênca, a segnda com a presença do objeo 47
objet
<
preença mas-gza
auêia ca d eej
A etga a paavra esejo merece especal atençã acan nsst mt na eqação desej = lta e é srpreendente ve e a emooga do ter dese se enaza a acepçã de ta Oscar Blch e Walthe n Wart brg no iconário etmológo da línguafanea e Lacan nvectvava ses alnos a nsa ndcam e dée em rancs rovém de dederae amentar asêca de algém de algma cosa donde desejar Jhn Ayt ndca o sendo etmógc sbacente da palara desre em nglês é algo msteros Cm onde, o term em da base atna dus estrea; mas a cadea seântca e remota de dere a sr não f recnstrída com s cesso Ao menos ee parece e antes e a palara deotasse eer ea sgnava 'la º 49
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bordando o ermo reudiao Verblüfung traduzdo ara o as or Mare Bonaarte elo termo qe equivale a sideração" Alain DdierWeil mostrou que a assagem da sideação ara a lu está imlicada na assagem da sideração desideração recisamente a origem etimológica da palavra 'deseo 51 Ele chamou iguamente atenção ara o to de ue deseo rovém de deidero, e assaou que deejar signifca dexar de far siderado or algo ao escoler o aelo simóico (e não a njunção sueregoica ão se deixe siderar " ) diante do signicante iderante á onde voê esava siderado tore se desiderado 2 Em uma obra plea de nsights rmidáveis extraídos do sabe da ngua vonne Bordelois mostra que, sgudo a maioria das ntes de etimologia de seja, ermo que vem de dederre possui uma rmação aáloga a condera atividade daquele que amin orietado elas estelas idu sgnifca es tela O termo consderar remete a onsultar as estrelas ao ensar ou navegar iso é cosidear o umo alinhando o tmão de acordo om a estreas. Na astrologia a onsulta aos astros e relizava ara desobrir o destio que está esrito nas estrelas" e a aplicção rática igada à navegação veio depois. O sentido de onsderar veio a se eteder para examinar com reseito e uidado Quato ao deseo de-dee s aplica quele v õ. -r, . . 53
Impessonante a conguênia da signifação etimológia com aquela que se desdobra no aarato onceiua da sicanálise: se desejo paa Lacan si nônimo de lta aqui a dea de perda da orientação celeste se oaduna om a perda do objeto ua lta causa o desejo acan irá reler o texto de Frud sobre o Unhemlch o estranho mostrado que a sensação do estranho e angústia que ele ausa esão relacionadas proximidade do obeo quand no miliar achase insinuada a presença da Coisa - dito de outro modo a ensação do desejo do Outro angúsa suge quando o Outro demanda uma parte do sujeito omo no conto do Homem da Areia Nathaniel olava a oneca mecânia que estava sendo briada e qual
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ltavm os lhos. O sentiento de estrnez surge para ele qundo demanda ain n deção de oetr a one o seus póprios olhos e a ngústi suge dess deanda ue eva astação no so uma utilação Po sso esmo Lan onsdera a angsia o to de base o eto po exelêni o oo ee esmo dz, o to que não engn A grnde gma de etos existentes dos quis mo e ódio onstituem os dois polos extemos é m deivaço sibóli e igináia do eto eal da angúsa No que el é insinuação da Cosa e do estnho (o ue deveria te peraneido oulto p sepre, gús reta a la de plavrs adil ft de possibilidde de simbolzção e onsequentemente a neessdade iperiosa de l la é aqulo que do inteio do opo, exsise quando á algu ois que o desperta, e o tormnta". O onto Angústia de Thekho ilustra om agudez neessidade de do sujeio ue endo pedido o próprio lho não enontr ingé e possa ouvilo lr de su istóia e de seu soimento dilaerne Nsso esde artiulação que n z entre angústi e o gozo A entrda do seio n mundo sibólio se dá atrvés d peda do gozo, que par sempe stado r d esttur psui No to sexual o sujeito pode dize u vou goz ou Eu gozei, ms não pode rm no presente u gozo" pois o gozo é pecisene lt do vero usênia da plava o mis lém (ou qué) do sibólio. Nesse sentido, a angústia é insinução a evoção a poximaão desse gozo e peddo e que, oo tal se revela ortíero p o sueo, ue nseu jstmene o perdêlo O grio e o gemdo no to sexul podem se perebidos pel ança omo ua voêna sem noe perpead elo pi sobre o objeto mteno Freud hega a sr riz ds nsias s piitivas nesses sons advindos do uarto dos pis os uais rianç tentá dar a gu signição Pous osas são tã angstintes quanto o gito, e podemos entender isso se estudarmos eção ente o gito e o gozo, tezada em estudos reentes de Alin DderWell e eanMihel V ivs soe a pusão invone Na Odisse de Homero o eontro de Uisses o s sereis é eltado de odo épio Seu nto, ao qa Uisses só pode ter aesso privandose de atende seu hmado o se ardo ao stro do nvo pelos opanheiros de viagem é d odem de u apelo à são motíera do gozo bsouto O surpeendente é que o ser ouvdo po ele o ano ds seeis revela não possuir nad de mvioso; ao onário, é oposto de gunhdos horríveis e presenti:a dimensão rea da voz oo oeto a. Coo pondera JenMihe Vivs, lenda de Jsão anterio Odssea de Ulisses e reltda po Apoônio de Rodes em Argonauts que pate no 54
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navio Ago em busca do velo de ouo aopanado de cinquent heóis ge gos pemte lusa igualmente coo o canto sto de voz e fla peite alar a voz ou ao enos on-la iaudvel" Jasão pede a Ou que cante e enantandoos o seu ao fa co que seus companheos de vage quem surdos às peniciosas vozes srnicas Mas omo relata Apolônio de Rodes u deles Butes escolhe a voz das sereias e se oga ao ma paa i ao enconto delas Vivs oncui daí qe esse ao enos u indica que o canto de Ou não consegue encantar toos os arnheiros antendoos imunes à voz das sereias. O sibólio da fl poéia não reobre integalmente o real da voz59 Bues representaria assi ua ate de todos os sueitos avessa ao sibólio e e busca do gozo absoluo e moríero O oceo de gozo ntroduzid po acan eá neas onsequênas na ompeensão de fos clínicos Paa Lacan o gozo esá lgado pulsão de mote conceituada po Feud em ais além do pincípio de paze Embora para Lacan segundo alguas eisas indcações de reud toda pulsão sea pulsão de orte, as pulsões sexuais se caracterizam por constitui um po deroso obstáulo à pulsão de ote, no que elas investe os objetos a vestidos revesidos com suas roupagens iaginárias construídas simbolicamente para ada sueito a parir de sua hióia edípica e de seus inúmeos avatares. aan espeica esse pono essencil: 58
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Não senão da vsmena da imagm d s, ue vm nvolver o obto causa do desejo qu s susna mas queemne - é mesmo a aiulação da anáse a rlação obeal A andade do a co su nvolvimno é ma dssas arculaões maores q fram adanadas pela psanse É pa ós o ponto de ssção qu a noduz ssncamene. 1
As pulsões sexuais ruidosas po natureza ze anteparo po meio da fntasia a esse enonro o o ea da oisa2 Os obetos sexuais constitue um poderoso anteparo à oisa e tratam de parializar o pulsional e localizar o gozo nua dimensão popraente sexual porque oetada ao opo através de seus oicios Mas a gande lição e acan nesse aspeto i nos ostar que ais além dos obetos sexuais cativntes a pulsão omo veto nico digido à mote e ao gozo se oenta na direção da osa e seu aráte mortíro Coo assnala Laan nas oenias sobre O sabe do psanalsta não há outo gozo senão o de oe" 63 Exemplo disso na clna psianalíica são as toxiomanias graves nas quais o sueito abdica de todo e qualquer praze parcial que le seia popoonado
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pelos ojeto sexuas - ( e é co qe o objetos sexais devese eede tdos os ojetos vesidos ibidialete esudo abalho espote etc) e ã soene aqees eees os os opiente sexuais e pol do goz (supostamete soto que le é popocioado pela doga que cioa uga d Coi. Ouo eeplo que prese u caáte uivesal são s diees ms de squso epeoadas po Feud as quis a densão pazeos ieee ao exua é cooptd e do e peo gozo o asoquiso eógeo detene pela do sica o msoqismo eiio pe fasia (e equete eceão scia da humilhaão tibuda à pssividde iia o ao sexua e o asoqsmo o ea dvesicaão quse iita ds estçes gadas o acasso o someto à culpa. Embo os dois úios tipos a pevalêci se d o psquica o cee de todos os asoquisos é o soquiso eógeo o que os peie cocebe os s masoquismos como vedadeias tês boeunas ussas io e extea o soquiso moal es secialente ceado a culp e o io costitudo a atsi; e eo iea o eógeno qe mis o úcleo pulsante da pulsão de oe O cáte vassalado d agústi pové do fto de que e peseic, o seio meso da esutua psqic aquio que i abadoao e sua pópia costiuão. Uma séie de enôeos copois sesaão de despedaaeto cop - pesetes esquizoea atesta aquilo que Lc desigou a "Aesenã ds Memóia d um doente dos nervo", o sujeito o gozo na psicose em osião ao seito o signice a euose Sujeio do gozo edida e que ess expessão teh setdo65 é u ula padoxal qe desig eságio mico e que o sujeio id ão existe Tase aqui diz Lca nicene, eidose osso copo da oigem sódid de osso se qu ao ea o udo sibólico e abadona o sujeito do gozo se costtui coo sjeito do sigice Mas há em odo sujeto u egião qe podeos oea como sa fce Bues que cede ao pelo do gozo otío e ão esit e cede o cado ds seeis otes Os episódos assioais que acometem ivaiavelete os sujeios paece evel essa ce Butes e cad um Nees o sujeito se deot co u ieeá vel epxoogozo, e s pixões evem de fto, a esuu do sexual es sencilmete eizda pulsão de oe e dica o quato o sexual pode se ansma no veo pivilego ulsão de ote Isso se dá qundo o objeo d si se apoxim emsiado da Cosa todo as oteias ee bos ipecisa e dado ao sexual seu veddeio uo destuivo: elção ponda ee sexo ao e oe 64
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o sso o ódio é o outro lado da moeda que reluz o briho do amor o que Lacan denominou com o neoogsmo módo palavravalise que associa amor e ódio ão conhecer de modo algum o ódio é não conhecer de modo algum 0 amr ambém Coocar oda a ênfse o amor oblitera a compreensão da estrutura do amódio, como no caso dos cisãos e ses dilúvios de amor" O ito do amor pereito esá sempre evolo no ódio e um se demonsra paa oxalmente através do ouro. Medeia mata os próprios lhos paa vingar um aor traído omeu e Juleta constu o paradigma unversal do amor maior ao ter sua realização estraçahada pel ódio entre sas fmlias. Morrendo em nome de um amor que não sobrevive ao ódio mostram paradoxalmente que amor também pode provir do mais puro ódio O lme Lua defe, de Roman olnski, baseado no romance unes deiel de Pasca Bruckner iusta à pereição os desdobramenos oreros aos quais o gozo inerene à paixão amorosa pode dar lugar O escrito Oscar se apaixona perdidamente por Mimi, muher cuj beleza estonteante toma inteiramente todo o seu desejo. Mas a paixão lmiante que se nstaara insananeamente vai dando lugar aos pocos, à medida mesma que decina a uma relação sa domasoquista que busca recuperar desespeadaente a intensidade passional diminuda com o tempo Um não pode mais viver sem o otro mas a presença de cada um se orna para o ouro uma intensa nte de ódi porque reemora a vivência da comple tude perdida. A vioência sica e mentl se instala e cada um encontra por sua vez momentos certos para exercer sobre o parceir toda a sua maldade O gozo inerente à experiência passional evela mais uma vez o quanto está próximo da aniquilação do sujeito A históra de Ocar e Mimi é narrada pelo primeiro com dealhes escabrosos a Ngel a bordo de um cruzeiro numa viagem que ele fz com a mulher Fona Esse jovem e eegante casal acaba envolvdo nessa trama de vioênca como se o amor suave decado dees escondesse iguamente ta qual num negativo, uma paixão devastadora e cruel que pode emergir a quaquer momeno A relação ntima enre amor e ódio deriva da nção do amor de dar à rela ção sexual a esse termo que manistamente escapa, o seu signicado7° Perder o amor é perder esse signicado que establiza poderosamente a reação do sujeito com o objeto do desejo e o cononta com o impossve da relação sexual donde o dxt lacaniano que declinando a palavra amo no gênero mnino inscreve o amor no lado do minno as rmulas da sxuação: verdadera amor desemboca no ódio. Se o amr dá ao sujeito a ilusão da relação sexual - esse é seu poder o ódo é o que rasga essa ilusão e por isso Freud concebeu 67
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o ódo como aneror ao amor ese sendo secundário em reao àquee a medida em qe a asncia da reao sexual é a base real da esrutura Ao se agarar a esse poo de suspenso que desloca a relaço do sujeito com se objeto do desejo do coningencial para o necessário o amor aborda o ser como tal e dá a ilsão da exisêca da elação sexual Um trágico exemplo de como a veddeira ao o exremo do amor, por se dirigir ao ser carrega consgo ou atai o mais puro ódio é o assassinato de ohn ennon que cantou o amor sob odas as mas sea a indivdual a música "[magine é o exempo mas sublime sea a coletiva com a proposta de Pa e Amor sustentada durante toa sa vida ceebada na cao Give peace a chance Os Mind games que ee e Yoko Ono propuseram o coexo da utopia do amor que é capaz de unir odas as pessoas os evaram inclusive a criar um país conceitua a Nutopia um pas sem rra sem oneras sem passaportes, apenas pessoas que seriam odas eas emaixadoas de seu pas cujas leis so apenas as cósmicas o age de sua vida criativa apenas alguns dias depois de ter lanado, em novembro de 1980, a oba-prima qe criou em parcera com Yoko o álbum Doube fantay, ohn i assassado aos quarenta aos com cinco tiros de caie 38 à ueimaroupa, sem quaquer moivo aparente por ark David hapman de 25 anos Por erríve roia a música que abre o álbum Dubl fantay se chama (s like) Sartig over isto é "Recomeando A e imagem da alana amorosa enre Ocidente e Oriente que esse ca sa compôs para o inconsciete de sa época fi partida ao meio para sempre Naqee mesmo dia ambos haviam posado pela manh para a tógaf Annie Leiboviz qe os mosrou abraados e modo apaixonado John nu sobre o corpo de Yoko vesida de preto. Na to de Leibovitz a concepço lacaniana do mascuno e do eminino pode ser visuaizada: se o homem se liga ao Otro sexo pea tasia de desejo para goar licamente a mulher paricipa também de ora dimeso de gozo mais aém do gozo álico John está agarrado com ra a seu objeo de amor enquanto Yoko dirige seu olhar sereno para Ouro luga mais além no se sabe mito em qual itas explicaões am dadas para essa morte ue apareceu na capa da revista Tm cm a egenda "e day that musc ded desde um compô dos re publicanos para emina ohn pela má i ênca exercida sobre os jovens norte ameranos at o pacto om o diabo qe Lenon teria io para ser moso mas que se extigria o da em que se sentisse reamente iz Seja consderando Chapman um nsumeto do emônio o da dieia americana é preciso notar que o ódo mortíro se voou cotra um omem que por toda a vida proclamo, como Cisto, o amor Tdo se passa como se os dúvios de amor trouxessem com 72
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eles tempesades de ódio. O lea "Paz e Ao, bandido nos anos 1960 paa e oposão à Guea do Vienã não pode jaais se dissociado do ouro lado da esma oeda oeada po Lacan de amódi: a guera e o ódio 5
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A angúsia deve, eão se eendida de!o dessa dialéca da eada do sujeo na odem sibólca aavés da opeao que Lacan deominou casaão sim ólica Moustapha Saua pôde ama, quano a isso nua ase que se pode cosidea lapida soe o assuno que a úca coisa que acaa co a agúsia de casaão é. a casaão É somete a casaão sibóica que insaua a peda da Coisa e nda o sueio enquanto suio deseane so é efeido a uma lta. O deseo é sinônimo de la e icmpeude da mesma maneia que a pul são é sinônima de insatisão e elação ao goo que ela amea: "I can' get no! Saifacon O pocesso da análise eela a ipoância de pode ansma a vivência da peda e expeência da la, asmaão que a inúeas decoêncas ene as quais a sepaaão ene o proiido (ecalque) e o impossíve subimaão Lacan camou isso de cão - de descolaeo pecsa ele ete o a e o S isto é de separao do imagnio e do smbólico do obeo da nasia do signicane da la ago ue só a psicanálse pemie ocoe não a psicoogia O do nosso ensino no que ee pesegue o que se pode die e euncia do discuso aalico é disscia o a e o A edudo o peio ao que é do iagáio e o Ouo, ao que é do simbólio A ipaião esuual noduia po Lacan desde sua coência po nuciada em ulho de 953 a Sociedade Facesa de sicanlse O simólico o imagnáio e o ea e a pari da, desenvovida e dieentes dieções é aela que iá peiti uma copeesão da angsa deo do quado c ico desacado po Feud em nibiçõs, sinoma angúa. Laca abodaá o assuno o semináo de 9747 RSI., o qual petende eve uma séie de quesões sob a óca ecémitoduia po ele do nó booeano De SIR a RSI a odem das eas se aleou o que evela, po si só o deslocameno paa o eal da maia dada po Lacan o inco de seu ensio ao simbólico Lacan la aqu da poedade boromeaa da esuua como a radca ndssocadade dos tês gisos eal simbólco e magáio No ceto êxmo do nó ooeao ao mesmo epo ineo e exeno que pode se oseado ao ansao o ó numa esea ama boromeana acan iá nsceve o obeo a, o em orno do qual a esuura psquca bo 76
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romeana se costrói Ele á itrodzir au a noção de rou-masme alavra valse e, ao assocar o ro (to ao trauma (aumasme), revela e o vedadeio raa é o ro e logo ee é conngencal: não há como não haer ama noção essencal para a pscanáise de raua como contingêcia noeada po Lacan e m de seus escritos 77 as já havia sdo exlcitada po Fed de modo cabal quado ele arou Os 'raas seuas nfntis am de ceta a subsdos pelo infnlsmo da sexualidade78 Nesse seináro acan rá zer os regsos RS tabalharem em sua pro priedade orromeana paa destaca ts egiões de interseção coespondentes a rs ras de gozo em sua relação co o objeto a: ente o eal e o simbólco acan noeia o gozo álico enre o iaginário e o real o gozo do Outro e entre o sibólco e o imagnário sta o gozo (jouissance do sentido jou sens emo ue e ancês abaca anda pela homonia a dmensão da escua "'ou ("e ouço) Am dsso Laca conce rs dierentes invasões de u regsto sobe oro para inca neas a clássca trilogia clínica eudiana a invasão do sibóico no real coresponde ao sntoa a invasão do imagnário no sbóico corresponde à nibição; e a invasão do real o imagináro coesponde à angúsia Angústia
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Soma
as vasões de regsto sobe ouro partem de denições deuradas qe acan necerá de cada desses registos. Elas não estão reunidas e acan do odo ue se segue as ua etua ateta e seus semnários e escri os desemboca necessaramente nelas Tatase de denções preciss podemos
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dizer até iniaistas nos oldes dos últios seinrios de Lcan qe so ao eso epo denso e conciss - qe depra todos os desenvolvienos lacaninos anteriores e torno d qesto do sentido o iginário é defnido coo d orde do sento; o eal Lacan o considera o não-seno o não enso o sea o avesso do iginrio quanto o sibóico podeos resir toda concepção lcanina do signiante aandoo enqanto einenteente binrio (aseda n lógic expota por Fred e agns trablhos e e es pecil e 191, no artigo signifcaço antitétca ds palavras primitivas") e defnindoo coo a orde d.uplo seno O próprio Lacan ssi o z no seinrio sobe As formações o nconsciente ao lar do dplo sentio adical do signifcane"7 9
Real: não-setido Smbóco dupo sentio Imgináro seno
Se o sbóico inci as diensões d abigidade a anfbologi, o eqí voco o dplo sentido todos teros qe sblinh a estra de cbeça de Jano co a ql red concebe as rações do inconscente; o iginrio é precisaene a aptaço do sibólco de s caracerística priordial ele representa a redço desse dplo sentido ao sentido nívoco. Qano ao real can dirá qe ele é o esritaente ipensve o absens, o sentdo enqanto asente o se sentido - todos teros qe exala a principal ca acterístca do rel: qe ele é ipossível de ser sbolizado 80
niço 17S om S7R Agúsi R7
Otr característica do rel deve ser qi destacd a irrevesibilidade O rel sepre presentic aqo qe n estrtra psíqic escp a se doínio a ech do tepo e a orte são ses exeplos ais lídios ssocidas a à otra, abas so irreversíveis A rreversibilidade ndental do real ajd a copreender qaldde igene essencial do sibólico a reversi bldade No capo do sibólico estaos e cheio no registro do reversíve digo algo hoe qe posso desdizer aanhã e eso voltar a frar o ponto inicial no terceiro dia Tratados sibóicos entre as nações pode ser reeitos e oentos direntes is características de reversibilidde do sibólico e
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rreversblae o real arecem se prozr em torno as drentes versões" agáras ssim qao se ara que o magáro é a orem o sento é recso eee qe quao o seto se pouz, ele se coagula magna ramente e tene or sso a se crstalzar e gae nimgo é o eal que ao se apresea arra sas retensões totaltáras A cance e o magáro ser salvo do rea avassalaor é o smlco que lhe empresta plastcae e poss blae e se reorgazar em oas versões ssm, a ço é o eto a nvaso o sbólco eo magáro I7), sto é ela rersea a euço máxma o uo seto ao setio unívoco; o sntoa seno a nvaso o real elo smbólco S7R), em como aragma excelee o stoma sérco que sbverte a anatomia e exressa smbolca mee os os laos (lo seto o conto neurótco: a verae e se esejo coscee e a resstca a ele a angústia represeta a invaso o magnáo elo rea 7) sto é do seto elo nosentio o trauma m lca essa mesma ma de inaso isto é a rrção o ão senso racal o real no seio da homeosase e seto magnáro Mas nesse caso ratase e m choque exemo cua rça e ser evastaora e levar a caacae e simozação o seto a se epara com ses lmtes A agústa a hseria, a bsessã e na fo
Na nerose obessva seguo Fre, o eu rmao muto precocemente o qe aás lhe ermite stuar essa consttiço recoce o e como um elemento que oera eoner pela escoha conscete essa eose eaose em cota a osvaço eudaa sobre a maor nciêca a erose obsessva os seos mascuos e a stera nos suetos mos e é claro e nessa bartço se eve cosear com Lacan ão apenas a erença sexal aa tômca mas as osições subetvas e gozo reeoraas or ele as rmulas qântcas a sxaço - oemos observar que o obsessvo (o qual ama ele prpro ter so muto amao peo to teno se etcao com o flo magáro e ostituo se eu com ma cosstnca extremamete rte aresentará mecasmos e eesa mto estruuraos em esecal aqeles nvetaraos or reu o eslocamento o solamento a suresso o ato e a anulaço retroatva Os itas os aos e eas obsessvos conam como veraeros mpe menos ara o surgmeo a angsta osto que vsam ligar oa a energa lbdna paa a cosecuço. O obsessvo não consege evar o rual jsto 8
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poque sua nção é impedr eergnca da angústa e a specompex cão desses rituas se acenua sepre ness dieção e co esse obetivo. Por sso eud i dize que a angúi preedeu os sintos obsessivos ue am crados precismene pr evia seu sgiento No caso da hste de conversão, s sinos hstécos converte ene g lbidinl em sinomas coporais e or isso, restringe igualente o apare ciento d angústi a hiseria e ue prevalece o mecnsmo do eclque a representção recalcada etorna através da onvesão produzndo o sintoa que ao expressar o deseo ter evelad na nlse nasi ele subjacente Toda nlise de um sintoma (S7R) cnsistir, po isso meso no destc mento de uma ntasia nconsciene (sibólic portanto) que supot o deseo. reud escreveu dois artigos e 1908 ntsis histérics e sua relação com a bissexuldade e 'Algumas observaes gerais sobe os atues iséros especialmene par da relevo a essa relação ntima ente snto e ntasia Jacques-Alain Miller destacou esse binôio cínico essencl passíve de se repertoriado na obra eudian e no ensino de can T nsia ocup na neurose u lugr estrutural e é eeito do recalca ento oiginro a partir do qual el constitui um tel potetor e relção o real ao estbelecer a reaidde psíquic. Daí Lacan situ o m da anlise como a vessi d ntsia ou seja o acess do sueito os elementos simbóicos e iaginários que lhe permtira ze ce ao real al trvess simbólic, não h outr é necessia na edida e ue embora slvando o sujeito do real ntsi o x no ginro putando seu escopo simbólco de ver sões que uam às suas xçes de senido Na ba do pequeno Hns Freud ir observar que o surgiento d ngús ti é extene auilo que por um ado sucede o surgeno d denç nstaud entre ns e a iagem lc pós dois evenos sumente mpor antes: primeo o nascento de su imã Hnn e segundo o adveno d excitção sexual que cn mencion como o despertr de seu pênis enqunto real O surgiento da pulsão e o nasimento d irãzinha produze o des colamento de Hans de su igem lica j que ele ocupou junto a sua ãe o lugr de metonmia do o iaginrio Por ouro lado, a angústia de Hans sucedid pela constiuição do obeto bico o cavalo no qul acn i isolr u resduo dessa mesm ngúsia reud e o pa do menno tentam nterpretar se xio o sentido dquel manch negr" no fcinho do cvao à qul Hns se reri nsistenteene pa o pai acan di que o senido d mncha nega a que se reee Hans é que ela emete à angúsa que o obeto óbco o cavalo veio exatamene oblitera Lcan r recoendr aind: procure em
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odo oeto bco esse eleento e iprecsão porue ee es sepre pesee Ee ee esene à ngsa ue o oeto bio veio ponar e ue nsse aa ssi e se insinua pa o seio A dialtca enre sntoa e angúsia central ns neuroses ue se ae i pel pevancia ao ou eno e d ua delas de u esses dois eleeno Na hisei e onvesão á o surgieno e sintoas e angústia e drees poporções a d cso ebora a vedaeir hsteria e onve são n qul se odue sntos e bundânia não apresente qlqer ngústia Nas hses de agsia denoinção que eud intoduz p designa ba po el ser e toos os outros spectos, apentda co hstei e onvesão - teos a isei na qual angsti é o ontrro pevlente e a sinotização pequen ou nula Na neose obsessiva, veriase prevlêni do sntoa que polir paa poui o aor evitaeno possível da ngústi Os sintoas obsessi vos são e dois tpos os negatvos costitudos po poibições peauções e expções são os is antigos; os posivos são epresentados por satisções subsiuas ue apree sob disfces sbólicos Nessa neuose, duas tividades do e ue geam sinoas e são substituas do ecalque ou vaições dee: a anlação retoativ e o solaento. A pieia visa zer despareer algo ue i eito e é u ra de substitui o não ddo pelo ecalue por u não do peo e apegdo às ss relações co a elidade e o cons ência e ue eprega nessa neuose e particula tods s suas cudades intelectuas para esse O solaento desttuição o aeo ligado a ceta experêna e suas onexões ssocivas são supidas ou interopidas Seu eeio o eso do recalue co ansia Ua palvra sobe a iniição, onipesente nas neuoses e co a qua Freud bre seu esao sobe Inibições snto s e ngústa" Ela repesnta u l itação de nção do e sexul do coe, da ocooção do trabalho -, ao passo ue no sintoa a nção passa po lgu odicação Sinto e inição so oo dois lados d s oeda nbições pode sugi coo eviaento de go qe produziri angústia po isso alguas inibições repre senta o banono de alga nção pa evitr ngstia ue ela desenc de no ujeito
3. LUTO E CPA
Não há objeto que tea aio peço qe m oro - esá o o em orno do qual et cenro o esejo o ala. JACQUES LN
EM S OO D, Laan amou aenção dos psianliss pr di versos paradoos d línia Um do prdoos mais sinnes apontdos por ele no toante direção do tramento nalítio diz respeio à sua onepção de que resistêni é sempre do nista, um vez que reud mis menionou qualquer ois esse respeito e sempre flou do em em ermos de resistênia do analisndo Propono qui um reve exame dessa quesão a parr de dois eempos línos Tis eemplos permitem aém disso emaizr dili entre ulp e ngústia segundo pespeiv lanian Reordo apenas omo vimos no inío desa obra que o oneito de resis tênia surge para Freud pela prime vez durnte nálise de lisbeh von R. nos Esudos sobe a hsteria, u leiua aenta e guiada po lgumas rmuções de Ln nos revela que Freud na vedade nomeia resistêni pel prmeira vez preismente - e pens quando - ele prprio essa de ress Tdo se pssa omo se prpri nomeação da resisênia sse pemid eusivmene pel perepção de Feud de su prpri esisênia omo nis o que nos ensin o fto suplemenr de que eoria líia avança em esrito parleo às nlises. Podemos situr nesse so emergêi em Freud e elemeno oderoso que Laan nomeou o desejo do pscanalis. Assim o pardoo que menionaos aim se artiul om our pardoo não menos imporante ressltado por Laan: o deseo do psianalis é o pvô do rmeno analtio1 No minucioso relato do aso Elisbet a evidenido que em pen ons trução da téni aíti e oneendo resisên essenilmene omo re sistêni à ssoiação reud ssum posição d insisêni um ds mneirs pelas quais aredito que se pode nomer o que Lan amou de deseo do psi anaista Pois o deseo do psinalisa ode se denido om era simpicidade, omo o deseo de que nlse Freud onsege sstentr esse desejo e insistir na eperiêni prtir do omento em que ee próprio eee sin 215
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A ética do de se jo
guaridade e seu étodo so é a parir do nsane e ue vence sa própria resisca ue consistia precisaee e ceder dante da pressão da esistncia e sua paete Por sso meso Lacan cocee que a resisncia é sepe anaista se o aalista se vota paa a resistência do analisando ele passa a rs ir por sa vz e só fz co e ela cresça cada vez ais
Cul par o out
Algu tepo aás recei e aáse ua jove e estava e pleno traaho e uto pea orte de seu arido de ue ela acopanhou o padeciento por as de ao e u câncer de evolução linante Ela contou nas enrevis tas iniciai ue já fia aálise á alguns anos e ue decidira udar de analisa poe sa anaista anteror ao cao de algu tepo passado da orte de seu arido eçou a fzer intervenções ue le incoodava enoreente Ao e aniestar sua trisea prona ouvia dea Ih Já ve esse seu lado e ancólico! Quando se eveava uto indignaa e ainda ua vez ais e pena crise a anaista e pergunava: "á vai coeçar co aele discuso istérico? ue se poe oservar de saa é ue tas intervenões de algu odo esauoriava o soento dessa uler alé e isinare siulanea ee ue la se aproveitava dee paa usuuir de ua ra particular e gozo euróico Desnecessáo de ue eora saiaos ue reud desenvo verá a iportância da or na ecooia psíuca e seu artigo de 1924 sore "O prolea econôico do asouso no ual desacará a vertene asouista coo ag relevane e oda va pusional nada justica ue se lance sore u analiando e traalo de luto essa verae Fora de ora ela só poderá ca coo ciou resisncia à análise. Nunca é deais recordar ue a ipor ânca da dinâica psica na clnca está ligada paa reud ao o de ue a interveção do psicanalisa precisa sepre levar e conta as rças e jogo naele oeto para o sjeio no conto incessante ue se produ enre as rças pusionais (do sso e as rças deensivas (o eu) Não cae jaais ao analista itroduzir signcações ue corra o risco de sere toadas coo injuções superegoicas O analista deve proceder coo o ogador de vaeas e sabe e á ua úica varea egra, isurada a todas as outras ue vale utos potos e itas vezes pere a ápida vitória; as sae taé ue para atingila deve poceder co prudnia eviano que a pecipitaço ruo à vióia estrague e eitivo suas possiilidaes Ee precisa se curvar às contingncias o avaço de seu anlisando qe te u percurso sióico a
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reaizar num empo que pr ser cógno requer que o anasa saba, como acan o que signica esperar. É guamente dgn de nota de que amas as nervenções parecem te sid ancamene produzidas a parr d saber psicanaítco a prmera z uma eernca direta a Freud e su ematização da reaçã enre o uo e a me ancoia; j a segunda parece ctar xpiciamene a eora acaniana ds quatro dscursos Tmand a eora com matera para suas nervenções, a anasa se disancou assim da recmendaçã eudiana de que a ervenção anatica jamas deve ser sugesva Brandino saer anaco e aandnando seu ugar de não saer a anasa apicou a psicanáse de modo sevagem, a como reud demonsu n artigo de 191 qu are seu cco da écnca2 O eio imedao só podera se o da sensaçã doroa de não er eced acohimento da anasa para seu eríve smeno Laca i guamene rgoroso em reação a esss recomendações eudanas e pndrou em uma de suas cnrncas prdas nos Esados Unds: Em cas agum uma inervençã pscanaca deve ser terica sugestiva, sto mperava ea deve ser equvoca3 A anaisanda disse que cm assr d temp começu a se senr sem es paç e sem cndições para ar ea cnu que cusou a perceber o que acnteca mas acabou acredtand compreeder que sua anasta não esava suporand ouvr seu sment A parr da decdu dexar ess anáse que para a anasa ndamene razia um rea mpssíve de suporar e o, a escua d ana sand em rabah de u põe à prova a cpacdade d anasa de supora real acan chegu a denir a cnica aatica como "o rea enquan impssíve de suprar Nesse sendo é dgno de na esemuno de Irne Diamants, que cnssou a Grard Querré seu anasando que perdera um de dez anos durante a anáise muit tempo depois de termnada sua anse quant é insuptáve paa um anaisa a orte do h de um anasando A vem ra me procurar ipeda pea premênca de uma ncercíve necessdade de fa sobe esse simen, mas msravase mbuída de uma acentuad dúvda de que pudesse reamene prossegur esse raaho depois da experiência anterior masucedida Nesse sentd pude perceber que, durane bastante temp, muas de suas ccações e aiues eram como uma rma de sndagem de terren para saber se a ea pdera vr a ncar as esacs de uma dr inomnve e constur cm paavras ag em orno dea a como apg d ero mencionad por Hedegger em sua conernca sore Cosa e eerido por Lacan n semnái sobre A ética da psicanálise, no qua se depre ende que a conecçã do vaso se connde com a deimaçã da rda d vazo ogo nci huve uma vez em que ea mandou m cara na qua ex pressava sua impssiidade de prssegur e se reria a meu snc Tavez 4
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A ética do desj
se identiasse para ee e qusesse guamente aar-se Deixei passar ag u epo e e eenei deorei a oaizá-a e naente onsegui he dzer u qeria qu ea voasse a ar omgo Esse episdio tavez enha sido ruia para o deenoa do raameno pos s depois eu pereb que ea paei a te aqurido ai agma garantia sobre mnha disposião para esutáa Nesse período ia quando bem enendia às sessões e uas vezes as des aava e ima da ora Aos poos onudo perebi que ea havia estim ado oo euênia dea na sua anáise aenas ua vez por seana mas não e ouniara isso ea ltava sepre à segunda sessão da semana Ooreume suger a a qe então deveramos muda a equênia para uma vez por se mana o que sea ais ongente om suas possibidaes Mas não o z e só depois ere qe se eu tivesse ooado as oisas desse modo teria impe do qe através dessa reiteaa a da segunda sessão ea expressasse ago que reisava exressa: o o de que sua do ea enoe e que, por isso não oseuia ar dea duas vezes na esma seana Uma vez por seana ea ava na outa sua ausêna era a expessão da neessidade de sieniar Ea peisava deonstrar sso e ato ando a uma das sessões e isso pôde ser to e ua deas Sabe-se o qano anter o siênio pode se rucia para o seio traatizado an Dier-We ressaou esse to demonstrando-o atavés dos reatos eitos por soeviventes do Hooausto apenas uitos anos depois de ere passao pea exema vioênia a que fram submeidos Nessa iação e e agumas oas tive de opreender que na sua aná ise preaia opear sem quaquer igidez e oerar as tansressões mais variadas d eermnados preeitos énos supostamene padão Com ertos imies ro qe dze espeto ao prmu viee, ou seja, ao prinpio mado pr Laan de qe é sempre neessário em primeiro uar preservar o vno io.7 Quando ea suia o qe aoneeu uma ou outra vez, e não ia a nehuma das sessões da seaa o siêno dominaa a ena ope taene eu he elenava e a onvidava a retornar de agu odo levado a tabé renovar mina insstênca na anáise dessa jovem Sa auêna paeia expressa ab dois importantes aspeos de ua esma qustão por u ado ea expressava sua enome diudade de ar de sua do e sa vontade de se ve ive de todo aquee soiento, omo se ineromndo a anse magiaene desse abo dee po ouro ea amm manesava sa inerogação aera do grau de suporabiidade de seu anais e reaão àquee isurso aavessado por uma dor aninane om eeito pude eree que às vezes eu e eenava ogo que ea ava a aguma ses são; mas e ouos momenos deorava mais um pouo, e enendi que essa
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deora maior ou menor dependia precisamente de minha diculdade naquee oento de escutáa. omo se o naista também precisasse de um tempo de u descanso de uma pausa naque trabaho de sim ozação de um rea im pensáve Assm como quando se ê m ivo cua densidade poética com que os detenhamos em aguns momentos ara poder assimiar se conteúdo mais penamente a necessidade de siêncio transbordava enão para o ado do anaista De to, ouvir essa anaisanda gumas vezes fi eamente dici decerto poque ea ava continuamente sre o assunto do qua nós queremos conti nuamente gir a morte Lacan chegou a dzer com todas as etras paa seus ouvites em um de seus seminários mais tardios Niguém caro tem a menor apeensão da morte Sem o quê vcês não estaram aí tão tranquiamente" Esse não fi um comentário acidenta de acan pos numa das sessões pos teriores do mesmo ano de semnário ee insistria nessa dimensão de horror inteiramete inassmiáve que a morte produz no apareho psquico: Há outra coisa que poderia vir à ideia iteirmente não representáve que se chama por m nome que só perturba por casa da inguagem, é a morte Isso tamém taa o uraco orque a morte a gnte não sabe o que "9 Freud tratou da morte em sua reação com o inconsciente em agumas pas sagens imporantes de sua vasta ora No ensaio Reexões para um tempo de guerra e morte escrito imedataente após a deagração da Primeira Guerra Mundia ee assevera que imposve imaginar ossa própria morte e sem pre que tentamos zêo podemos perceber que ainda estamos presentes omo espectadores Assim no ndo a morte é irreresenáve ningum crê em sua própria morte e no inconscinte estamos certos de nossa imortaidade pos não á inscrição da morte no nconsciente assim como não há nscrição da dirença sexua nem ordenação tempora aro que á uma reação ineu díve entre a inexistência da inscrição da more no inconsciente e a inexistência nee de rerência ao tempo pois s processos inconscientes são atempoais e não se ateram com a passagem d tempo O psicanaista MD Magno chegou a coocar no centro de sua compexa eaboração teórica o afrismo orte não á, signicando com isso que a morte é e isso é o que Freud rua em sua virada teórica de 1920 quando intoduz a pusão em sua dimensão mais originária de pusão de morte - sempre uma aspração do vivo um desejo rondo mas em si mesmo inacançáve não se acança a morte em vida pois se a fr acançada nós não estamos mais ai O poeta e músico Cazuza expressou ssa verdade em sua canção Boas novas" ao dizer Senoras e senhores/ trago oas novas eu vi a ca da more/ e ea estava viva viva!" As ápides que muitos artistas imaginaram par si mesmos, por sua 8
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vez evea unto a densão da more só pode ser abodada simboicaete e e preerênca co muio uor Mace Duchap andou inscever e sua sepuura: Aás são sepe os outros ue ore . Salvador Dal por sua vez propôs Svdo Da está orto as não too Quando se ve anaisndo lr insisentemente sobre a perda de u ene uerdo o to é que nossa pópra capacidae de zer o luto é recooada e ação eos de agu oo que reoar as lembanas daquees que ama mos - é sgncne ue a rma do vebo aar na seguna pessoa do plura seja a esa no peente e no passao como se o aor ua vez existente, sse para sepre e ue oje estão moos ou dstantes de nós. Alé disso teos de nos deontar co ossa pópria nitude e fze o uto de nossa própria vida Ua estrana de luto ntecpado sobre a qual ponerou Clarice Lspector Quando eu more vou ter anta saudae de i . " eos que opera em nós o ais dicil e todos os trabaos de sbozação e que tavez seja a prova ais radca para u psicanasta ouv u discuso sobe a orte aproxiarse da morte a esse poto abordar a dimensão e não senso adal da vda Ao eso tempo como é possve conceber a vida se a morte Ua não implca a outra I ao cerne da vida não é encontar a more coo o scurso ancnante dos scos posula? Moro e não more não exclaava sana Teresa de Ávia em seu xase poético? O que fz co ue não esteaos ja ais prontos pa a rte acan observa que a orte está o lado da relação imto entre o simbóico e o eal ela emete ao recalque origináio a ago a qe não daos aais sedo embora enteos zêlo o tepo too - e acrescenta ue eso que sejamos logcaene capazes de dizer todos os oens so mota�', no conseguios nunca imaginar esse todos" Essa analisana ão posseguu seu traaento por muio tepo; alguas interrupções seudas e euentes acabara por anuncar ua interupção de niva. Contuo ua parte consideável do luto cegou a se eta e análise. É digno de noa que ela esabeleceu ua reaão altaente culpabilzante co todos aquees à sua vola após a orte do aido Culpar a todos veeente ente o ee ee os écos a lia pelo que o marido passou e pelo que ela pópa passava evelouse ua anera de suportar iniamente todo aquele soiento Cul par a si meso
De oua ita i pocuado po ua analsanda que já zera um período de análise coigo anos antes Se a prieira vez que e procuou sua demanda
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estaa cenrada em ono da gande diculade encontrada no relacionaento co ua lha dessa vez o otvo era crue: pouco ais de nove eses anes ela perdera essa esma ha aos ine anos de morte súita Depois de ter ido ar comigo ua prieira vez, ao retornar ela ama de saída sua decisão de não contnua pos não supotava ana do ao flar soe o assunto A sessão prossegue e no nal, ela me inaga Você aca que eu devo continuar vndo?" A resposta do analista é uitas ezes necessária mas não deve aais ser simplisa e uníoa Respondihe que acreditava poer audá-a e gostaria de ajudála mas ea que poderia dizer se conseguria voltar ou não u á a propondo que deixássmos em aerto seu retorno quando ela quis que marcássemos a póxima sessão Acredto que, com essa inervenção, pude fzer com que ela se sentisse não só apoiada na possiidade de reono isto é armei ina disposião para escutála a respeito de uma vvência tão ruta) coo tabé copreendida na dculdade que esse reorno mplicava m suma sentiuse reconhecida na gravidade de sua dor quando eu deixei a ela a decisão nal de oltar ou não uas sessões se tornaram equente a parir de então. Pude ouvr dela o quanto se sentia culpada pela orte da la pelo to de que esta le havia contado, eses anes que sentra u súbo al-esar na rua e ra parar nu hospital púlico de adugada ara ser aendida Ela não aorizaa o coentário da la e se culpava por isso Sua culpa megulavaa nua do pronda por que não a ouvira? Por que não levara realente a sério a queixa? Pude ouvr dessa analisanda ainda, o quanto a ausência da ha adquirira paradoxalene, uma presena absoluta em sua vida, algo insuportável Freud já assinalara que é ais ci gir dos vos que dos ortos porque estes estão em toda parte. Como nos obserou Alain DidierWeill pessoalmente, quando u sueio ve a perda de u ente quedo, sea atavés da orte ou de ua separaão aorosa (uma das rmas ais coriqueiras e que o rea da morte ara sua pesena na vida) o ais insupotável é não consegur esquecer aquee fto ne por u só instante A dor ve e me toma interaente iz essa anaisanda que me ensinou ue o luto de u lho tem u peso de possiilidade que le é ineente pois como elaorar a orte de algué a quem se deu a vida? Coo admitir ue o ais poderoso amor é ão impo tene diante da morte? Ua de suas ases é astante eoquente quanto a isso Nunca ais podere ser ãe para ea iso é nunca as poderá ser aquela qe le deu a vida É digno de nota qe não haa palava para noear aque le que perde u lho perder o pai ou a ãe é ornar-se óão mas perde u lo é tornarse o quê? 13
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Além disso o seo vve m dilacerane cono: por um ado ele deseja ardenemene lvrarse daquee someno ele arma qe não aguena mas, qe não va sporar ana or; mas por oro, eme esquecer a pessoa amada por um únco segndo sequer e desse modo perperar sa more por ma segnda ez agora denro de s mesmo em sa própa memóra sujeo sae qe a memóra é ma das rmas mas prvlegadas de lovar a pessoa amada de ornála presene E me pego procrando mna a nas ras qualque osa me z embrar dea dz essa analsanda qando aqel analsanda que o o da pera do mardo ama guamene co que amas vo consegur esquecer sso do ela esá zendo não só qe gosara de esqecer o someno vvdo pelo mardo, como amém paadoxalmene qe eme qe ao esquecer sso venha a se esquecer dee Assm omo eanPaul Sartre fo da verdadera more em Huis elos, como aquela qe avém quando o seo é compleamene esquecdo pelos que con inuam vos Jorge Ls Borges rao da mporânca da memóra dzendo qe esperava qe não se dssesse e sa obra apenas que ela era bela espera qe algo permaneesse na memóra o leor ma vez que dsse ele - "nese mundo a eleza é comm A memra não é comm ela é a amação da vda para aém da more A beeza é eêmea e ambém morre. A memóra rava uma ua consane com a more Os ruas de enerrameno nos qas se pode suar a presença da culura hmana por mas prmva que seja são a prova de que a more de uma pessoa amada não poe ser vvida apenas como more sca e se corpo não pode ser raado como carnça A preservação da memóra do moro é armada no ual de enerraeno na sepra na urna com as cnas na lápde na qal se nscreve o nome e o empo de dração de uma vda na ase com a qua se preende resmla Com eles aquele corpo moro é nscro para sempre no smbóco uma manera de ornar evdene qe a lnguagem anecede e sucede oda a vda umana Esse é o verdadero sendo do omedoPa do sgncan qe sua na lngagem o caráer puramene smbóco do qe é ransmdo e pai para ho Se Anígona se nsurge conra a le do Esado deedda or Creone que quer aplcar a punão do não enerrameno ao corpo de seu rmão Polnces sso se dá porque esa nega a e não nscra e não nscrve do ndameno a exisênca umana no smólco Nenm Es ado posu uma le escra que orge o enerrameno dos corpos pos ela não é necesra e já esá mplca na esrua emnenemene smólca a exsênca humana 14
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Cu lpa e angústia
Luto e elancolia (195), ecrito u ano pós seu artigo sobre o narci siso Freud isa que aquio que iá desenvolver ali i basedo exclusivaente e casos nos quis a eancolia revelouse ancaente psicogênica Ele co para o luto à elancolia ando que s ess inuêncis tais coo a perda de u ente querido ou de algo que ocupe u lugar tão iportante para u sujeto (coo u pas a libe�dde ou u ideal) pode ocsiona u es tado de luto ou de elancolia Luo e elancolia apresenta os esos traços co exceção da extraordinára diinuição da autoestia que está presente na elancolia e ausente no luto u desânio prondaente penoso a cessção de interesse pelo undo externo erda d cpcidade de aar nibição de toda atividade. Se no luto é o undo que se torna pobre e vazio n elancolia o prprio eu que se reve brutlene esvziado Nel u eacerda utocrític se epenha e tacar violentaente todas as regiões do e e Freud acaba por concluir que se no luto o sujeito soe ua perda reltiv a u objeto o elnclico ponta pa ua peda relativ a seu eu. Fazendo ua paráase da epressão trablho do sonho" que ele prprio introduziu Freud vai denoinar trabalho do luo o fto de que no enlutado toda atividde ental está voltd para a pesso perdida o undo externo se essa pessoa não te ais interess, o sueito não consegue substula por outra ne realizar algua atividade qu afste seus pensaentos dela reud vai flar de luto noral e luto patológico para diereciar luto e elancolia e ara que onde existe ua disposição para a neurose obsessiv o conito devid à abivalência epesta u cunh ptológico o luto rçandoo a expressarse sob r de utorreiinação no sentido de que a prpria pessoa enlutda é culpada pela peda do objeto ao isto é que ela a desejou reud situa esse conto devdo à abivência coo u precondção da elancolia questão que se coloca a pair desses excertos clnicos i da relação entre luto e culp no sentido de que a culpa é o tor que diculta o trbalho do luto podendo inclusive com aa Freud levr à elancoia cso estea ssocida a outros ftores O que chaa a atenção nos ois casos clnicos enconados é ue a culpa se revela presente e bos as de ra oposta u deles a paciente pss a cupabilizar todos à sua volta coo se o mundo sse esposável pela perda de seu arido No outro a paciente se culpabiliza enoreente pea orte da lh Abos fze indagar se a culpa não é algo que surge uase nvariavelente no ablho do o: seja coo o taque do supereu o undo 15
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exerno coo e e ato soimento e da perda de um ente querido se como de acr o e ue em gde número de ezes se pest ser alo de condeaões e ecriinações. Assi qa sei a nço a clpa no tabalo do luto? No seri e da seno o sentdo cupabilizante é um seido muto pregnante imaginai ene o próprio seo o ao mndo sua olta? A nço d clp o seri portno eitr o cononto com algo que é po denição, um cois com o que no ueremos nos deontr com a more enquanto no sen so radcal ailo que acan denomnou de tro-matisme? essa perspectia o dar senio sto é, ao consiui agum imagnário para o sjeito a culp e a o sluta empoária de poduço de um mio de omeostase pa o apreo psqco iadido pelo real traumáco da morte Sendo a gúst pa acn na gca das inações dos rês regisros deseolida o semnári RS.I., coo mos a inaso do giáro peo rel (�I) êse qe a cua enatia de potege da agústia e cosurar o rombo poduzdo peo rea o imagnário o seio Por isso Lcan á amaa a coneência de 1953, "O smbóico o magináio e o real que a cupa sempre pred à agústa1 6 pois a culpa aplca a ngústia no regstro d culpabilidade17 Podemos enende articuaço entre clpa e angústi atraés d simples ve orialzo ete rea e gnário Angústia
iá
R Culp
Em Ttem e tabu a problemátic da culpa nconsciente reela coo ea é utlizad paa barrar o real co poder disruptio é muio grande s fos matm o pai ue goza e tods as muleres e em seguida são tomados pelo sentime de cupa pelo ato prricid cometido A cupa em tambm esse caso coo auxio par da sendo à id que anscenda mera busc de gozo osa e to pelo ai da hoda e almejada no ndo por parte de cada lo Desses exempos clíncos eu retro igulmente lgum relexo sobre os imies d anáise. Perguno se os casos de busc de análise em pleno uto o seito - e tambm o asta no conontado com uma diculdade supemenar n experiência Pois esses csos possíel er com clareza e o rbal d análse pode se idetcado co o ppio trbalo do luo medid e ue aos so smoizçes da experiência da erda originár
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be e na edid glene e que lut clca de ma adical 0 pblema geal d e enqun perdid Apens e n cs d aná s e dne bh lu blh cha-se clisd de a ui ncisiv p lg qe cnsii pópi núce de sa epeiência e desse d tal d ce isc de se apss neiene d teen abl da anáse Ps nálse é n nd m lu qe nã é cpd el impac auiante pdzid pel ped de be l N rbalh náise esá bé e jg a braçã da perda d e ms esa se pssa de a ndrea nm ped uit ais lng d que exigid pel t e se a d ã inensa csind pel ped eev d je md. ós pendes cm Feud ue esisênci e náise nã é u f cnce plpável mas sim leen lábi insinane que é capa de se vle de d e quque eleen esta pa pea O exemp d tnsênci cm essênci alve seja mais evidente diss pis msa esstênca se vlend d pópi da análise pa pdi sácus E se, paa eud a esisênci pea ant mis emene qn mis pói sujei se encn d núcle de su nese pegne se bal da nálse spepst a ablh d lu nã te cm ei clc sujeit de sída mu pimene siud e elaçã esse núcle de a dica Di de u d uand nálise e lu se spepõem a sm de el pde se tn excessva paa ablh de simbliçã? A expeiência em sd e is análses sã pssveis p um peíd de emp ais mens cu e suei em seguid necessi se s pa pde spt sua d Ce que be aqu nlist cnside a dinâica sujetiva da mais huilde e pndead, nã querend leva a náise ui dine e aé nde ela nã pdea i Pis sujei sadse da análise c que se afs de lg íeo qe se nu insuptável m se peci ssse esquece nimamene a e p pde cnnu vive que em nálise nã lhe peie O pblema qe se clc aqi pa analisa é: aé nde nsisi n epeiênci nesses css Emb desej d analisa se da e pimei lug pel insisênci de qe haa anáise Lcn cheg pndea e suas "Cnêncis neaeicanas que nã se deve lev um náise nge demis quand sujei pensa que ele esá el de vve, é suciene.1 décad de 1980, um psicanis did d IPA vind s jnais p de c que s psicanaiss lcnins esvam desuind pscanálise cen tu qe pa a maçã psicnalia s médcs esavam as bem pepads que s uts pssins pue nham um cnvívi cm me É egans
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e as cisas desse md pois a me c a qal o édc te cotat é a rte ã setiaa do iscso édc e da qal édic de t pecisa se de ee cntiamente paa eece se co A ctrári a oe qe esá e g par a pscaálise é a mote sjetiada isto é ida co experiêcia de castaã e e eqe p ss esmo a cdiçã sjeta paticla de castraço aaisa. Mas o qe seria essa sjetiação da orte?
A possib ld a m rte
Aida é it ia paa i a lemança de jem qe ore as 31 as após m ongo e iacreditáel péipo de doeças raras casadas pea sdme mnodeciêca adqiida Se pecs sjeti ao log dessa êa ágica ensinoe cosas daenas. De iníco ee a asserad pe cao s amigos qe ia ele co razão algé qe pecisaa de todas as fas e caio e api Mas as pocs as cosas se eteam e as pessas à sa lta ceçaam a prcá ã ais por qe ee necessitaa deas as poqe eas si passaa a ecessitar dele: pqe ele passo a radia ma aegria serea contetaet com as csas sples a id ele passu a se despojar radcalete de tdo o qe era secá, só he mprtaa ometo pesete Pder-sea dizer qe ele passaa estar sndo cotuamee e sa presença era aeto para aqeles qe sam as agras d dia a dia pis as aaliaa e araa a iprtânca d esseia Esse sjeo ra laçado algas ezes à era da rte e ali retoara a mote pass a cta para ele cstatemete e, assm a da eadqiri rça e peêcia srpreedees U de ses mais pós amgs paa lar desse prcesso qe tds presecaa c e spesa, escee seguinte pea qe trascreo aq pr stetza a peiência e tdos bseaam à la dele
SAMUEL NDO
t v ú v v
Luto e culpa
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Smul nsou-s m vão. Tonos o qu odos spr ornrs: Compxdd srn, sad de pão. Aprnd-s odo o po co Apnds spcdd ç A ão d soguidão Pos p udo é z udo om m sndo dsposo do. mu sndo dsposo todos. Apnds sobr um po co Sm Aprnd-s o dn o cnr o or Nnh o d rcmnão Pos p não á m S olh só ê o jusfc o O s onns o mnhr Aprnd-s sor nsn co u Aprnds o cmnhr o c o prssir n sou ndão ois pr mu s á ucão ohr s ê o r mim rpão O dso ors o inno o ão Smul sndo ão Su sndo onou-s cn Encnou comp spão S s ds coss s crão
De fo, o que era alve mais espantoso no que esse ovem ransmita a todos à sua volta era uma aceia da orte sem qualquer espécie de culpabiliaço nem dee mesmo nem dos ouos. O seu exemplo ra à tona o fto de que, quando a orte é sujetivada ela é aceia sem culpabilizaão de qualquer espécie e o no senso que ela impica pode ser assiilado no própro contexto
A ética do dsej
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do sendo d vda Conase de Caice Lispeco que uma vez nua sta todos conveava e ela e esava caada de repente levantouse e disse Já vou ndo já e não vamos lar da orte. No há vida se oe esse talvez sea u dos pncipais ensnamenos que uma análise pode da a u sujeto Fred antinha sepe em ente a deia da ossiiidade da ote Se analsado noeamecano Siey Banon conto em seu dáro de análse qe ao paga adanado as sessões qe ainda ia te em deerminado peodo co eud (po conseg copa dólares que eud preeria e não ueer antêos e se ote) ouviu dee Você tem que e proete que pedi o dnheo de vota minha íia em caso de minha orte peatura a segnda vez em ue ouviu isso lanon deve ter oado asante coagem paa ndagar a eud se ele tinha alg motivo paa acha que ia more em eve reud espode e a ecentemene ao médico po prolea cadaco leve e no sgea aiores preocupações mas acescenou: Penso na possiidade da mote todos os dias É ua oa pática." 2
º
Tem po e vida
Qando algum que se sepaar de uma pessoa costuma aa Peciso de m empo Pedi um epo costua se na verdade, ua ma de se eosicioa a vida de ze uma pausa paa reavalia tudo e recomeça ou esmo chega ao m ada pode fer mas a pessoa amada que pedir um tempo o am se uer a do tepo ee é a pópria aolição do tepo os aanes so eenos coo os diamantes e o ao é para sempe Costumase la de temo de vida paa pognostica certas doenças; cuioso que essa expesso sea ua ma de la da morte. Diante da expecativa de ote o sujeio ue mas tempo - de vida O me Bl Runn, o caçao de andrs de Ridley Scott aseado no omance de cço centíca And snham om vhas éticas? de Philip K Dick narra a saga de um gupo de andoides de úlia geraço exus6 que se reelou quanto s suas unções em Mate e etona à Terra e sca de polonga seu epo de vida Eles á avam sido expulsos da era e agora tinham de ser apoenados maneia eumsica de dize exeminados o m da guea ndial Temnus a aioia dos habiantes da ea havia eigrado para os undoscolôna ineplaneáos mas alguns como o caçado de rcopensas Rick Decad optaam po permanece nua São ancsco toada po chuva ácda e coea pela poeia adioativa ue diziou
Luto e clpa
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anas e panas Nesse undo caótico o cândido sonho de Deckard ea pos suir u ania verdadeo - u raríssio e quase ipossvel luxo A últa geração de androdes ea dotada de uma inteligência que ncua ua emóia nnti artcal que lhes ipeda denitvaente de sabe se era ou não replicantes Assi construídos coo seres huaos pereios e maravhosos fscinanes pea radiante beleza e extema intelgência ulr volentos po sua ça espetacula e capacdade sica ilitada os androides tinha, contudo, ua programaçã rígda quanto ao tepo de vida quaro anos Sabe que se va orrer é ago que z parte do lado trgico da vda humana as te uma data arcada para dexa a existência é intolerável até eso para um robô Deslubrante pela estarrecedor rça de suas iagens Blade Runr des lumra igualente pela rça poéia do enredo: a saga desses androides va se tornando aos poucos tão seelhante à vda humana que eles e os huanos acaba se tonando indiscernívei Não é ais apenas o corpo que os z semelhantes mas tabé sua alma Ao receber ua negativa de Tyrel o poderosíssio engenheiro que o criou para aera em seu ecanismo a duração da vida e ouvndo dele ue era mpssível atear essa conguração preestabelecida Roy Batt, o androide chee esaga co as própras os o crânio de yrel O ser criado esaga o cérebro de seu próprio criador; se o androide teve seu tepo de exstência predeterinado por ele, po sua ve lhe ipõe agora a hora da orte Porque vda e epo se escla e se torna ua cosa só, o ao Eros vda que se perpetua se quer innito e descnhece quaquer ite temporal or isso quando seu criador he diz Você i o elhor de tudo que criei e aei ele redargui Se você e aasse e ria eterno A cena nal tão poderosaente poética conhecida coo Lágrias na chuva, ostra coo o androide desenvolveu até meso a aptidão excusiva ente humana de atender a ua spica Surpeendenteente, ee sava seu própio caçador da orte inente e, co a rça de braços supehumanos evita sua queda mortal do alto de u arranhacéu Co sua capacidade vial se esvaindo coo ua baeria que te a carga esgotada Roy aproveita os ltos nstantes de vida para far sobe ua existência excepcional quee hoem que acabara de salvar Eu v cosa que vocês nunca aceditaria Naves de ataque e chaas peo da borda de Órion. Faróis bilando na noite peto do potal Tannhuser Ele z ua pausa e, antes de se apagar, lastia as acohe - coo m vedadeo oe a sua própra nitude E todos esses oentos vão se perder no tepo oo lgrias na chuva Hora de orer."
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A ética do desejo
O ae sv-o e ao mesm empo savao o ue possuía e huao slv s msmo e u ransiir go e assim c n memóa o ouro úica ma e se pojetar paa ém prpa oe. Ao criálo os homens e erm ssa va excepio ue e pecsa esemunha ane e seu cror. Ro se onou coo u se humno e, ane o msério a exs ncia e xubeâca a va precis canar com Mercees Sosa "Gaas a v Ro enene ue como se poe epreene obra e Feu é eve humno prseva a va "I want more lie, a de Roy ao encona Tyrrell poe uo be se ouva como fl e ualque se huao ae mnênci a oe: Eu quero mas v Mas
PA R T E I l i
RE I N V N TA A PÁ I CA
1.
0 L U G A R D O A N A I S TA1
À música de Ml.
LCN RU QU C analsa deve reinventar a sicanáise É peciso essalta que Lacan lou de reinvenção e não de recriação: a sicanálse i criada o Freud e dizer que ela deve ser renventada não signica como apon ou Alain DidierWei que deva e recriada. Ta aração eco a ouro dito de Lacan que salienou abém que a psicanálise é inransissvel Tudo indica que na sanálise inransissbilidade e reinvenção esão inamente ligadas e ais anda que ua deve uito à outra Mas se esse ntransissvel deve ser sbetido caacidade e renvenção do analista isso signica que esse nó de intansssiblidade constitui a dienso essencial da psicanálise Talvez possamos dizer que a rinvenção aece fzer are da rória psi canálse e é nesse sendo que devemos elei sobe a anea ela qua ela i reinvenada ao ongo de oda a sua exisência e aricularmente na nossa éoca O que a exeriência da psicaáise aresenta hoe de verdadeiraente novo? E o que se anté inaleao reservado na sua estruura De o reira visa a clnica de oje aece não er ais nada e coum co aquela que inauguou a prátca analica ais essencalete, odeos nos eguntar o que ode ser exgdo do analisa e cada sessão em teros de reinvenção ontual ou sea de imrovisação O sttn g etabilzado
O quadro no inero do qual se desenrola ua análise classicaente ca ado de seng anaco sepe i cosideado aquele no inerio do qua as ansrmações subeivas se oduzirão Mas tal exigênca de estabilidade do seing onou-se cada ve mais rgida co o epo e conquistou seu aogeu de rigidez nos rotocoos iosos ela PA noreaericana Isso i abordado co huor ela jornalisa Jane Malcol e seu livo Picanáe: a profssão mpossível, no qual ela osra u a rocura de u padrão al excessiva ene rígido rçou os analistas a usca ua ipessoalidade otal no qe di 233
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Reinve ntr a pác
respeto ao miente analico. Malcolm conta ma istória do psicanalista entrevisad por ea repetidas vezes dia ele enta em ma loja de ropas asnas mplsivaene compra terno cinza Algm tepo depos ee entende implso qe o levo a ze isso: em a sta da Sociedade si canaltca d Nova Yor ee se dá conta de repente de qe todos os analistas estavam vesndo m teno exatamente igal ao se. O psicaalsta Donald Meltzer qe teve ita ilênca na pscanálse argentina e brasieira jlgava ue a tae principal do analsta na sessão era a cação do qadro considerando que devia ser siples para poder se es táve. A smicidade para Meltzer sgncava a antenção de ma ordem e de regras rgidas no e concerne ao pagamento ao consultório s ropas aos odos d expressão e ao coportaento do analsta Ele acreditava que o analista deva controar o qadro analtco para periti o desenvoviento do trataeno sem e nenma ralidade externa nele intervena'.2 Contdo por ealidade eerna deveos copreender taém a se tivdade do anasta E é interessante slnar qe se a constrão de m adro adicamene neuto visa preisamente neraizar a interrência da setvidad do analsta na edda em qe ela se apoa deasiadaente na dimensão imaginária dessa netraidade, ela esqece a verdadeira netralidade reistada ao analsta a sólica. A xidez do setting a preocpaão co a aparência de netraidade desloca a dmensão simólca inerente ao lgar do anasa que deve ser esta sm preservada Crosaente é no contexto da anáise de orientação kleiniana qe pode os ver o anlista dar lvre cso à sa agnação interpretativa de maneira tal qe sua cnia parece a aplicação paente técnica de a psicologa psicanatca astante estéri na medda em qe ela esqece a diensão da quilo qe acan denomina verdade em se estado nascente" Para Lacan ao contro a inervenção do analista não signca a inrodão desesrada de sentido as aca de tdo sa suspensão ma vez qe o nerótico já está eglado a pletora de sentido Uma situção ína narada po arence Bataille serve para ilstrar co especa neza de que odo essa ênse no sentdo prodz de to m radical deslocamen do analista de se gar Tal deslocamento se evidenca co careza ano o deseo do anaista é sstido peo desejo de ser analista. ratase de a pieia entrevsta e percorrendo o reve caino qe vai da saa de esera onde fi camar se paciente - ao consltóro Baale z váias reeõs o pacente estava lendo jornal e parece se pertra com sa intrusão se ohar a desaava; ele cana lentamente e ola tudo Ao entar
O lugar do anaista
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o coulóio, ee ede go e el le eponde: Ceramene ão i paa ma um cigao que voc veio a aqui Ea mema obeva que aibuiu à codua dee omem uma ignicção que e cocenia E concui cada vez que eu aibuo uma ieção ao paiene; que eu me io viada peo paciee como ujeio; que eu quero epena alguma coia aa ee e incuive e peea a analia, eu eou a da poição de aalia E é o eeo de e aalia que uge ea ituaçõe o luga do deejo do aaia Podemo conclui que o medo e ai do luga do aalia ito é de não inevir como analia manita mpe paadoalmene um deocameo do luga do oeo que le é pópio a aneência e uma entada em uma oição ubjeiva quaque em paicula a poição do anala". Podemo evidencia ambém como a peocupação com a dimenão imagiáia da ea bilização do eig paece ugi ndo como uma dea conta ee medo 3
Freud e o eal da experênci
Em elação ao ema do eg aaíico a leiua do livo Como Feud trabalhava, de Paul Roazen pode e batate inuta Apó te erevitado 25 paciee de Feud obe a ma como ele e conduzia em ua ai e Roazen cocui que Feud «atieudiano" uma vez que i capaz de e pemir ibedade écica tão ouada quano aquelas que cicava em eu adverário Peocupado em moa como ele ão eguia a pá ica o deai que ecomendava paa o ouo"4 Roazen poliea eemplo ea direção Ma odo o eemplo que e e emea em epeoia exauvamee pecam pela la de conecimeo a páica aalíica -Roazen não ea clínico e m ioiado Mai eencialmene êe o quao o conhecimeno do enio de Laca z fla a Roazen que e maném em uma impoibilidade de compeende que Freud ão ea um ujeio upoo abe - Freud abia Quado alguém procuava Freud paa e raa ele não pocuava um pica naia ma a picanálie o que é baane dieene - e Feud ão omene o abia como ambm ão ngia que ão ea io que e paava! acan o amou com oda a lea O
Reinven prátca
spst ser Ele sa e ns de esse sbe em temos que se pem dz detíves e e, es ue fm emos spom m iergçã e é pesete js fi esgot. 5
Dsss xmplos podmos subinha o quano a tripartião ral sióco imagináro introduzda po Laca na psicanáis dsd 1953 pod zr ta aos anaistas. Roazn ão parc valoriza o to d qu como criador da psicanás para Frud a psicanáis ra u aboraório contínuo suas póprias ras dvia sa submtidas continuan à invstigaão U pisódo passado nas uiõs da Socidad das QuaasFias contado por Aai diWil pmit siua a posição d Frud coo anasa U da séri do analistas E ua rnião da socidad qu auguou os contros ntr os ana istas na saa d spra do consutóio d Frud na Bggass 9 Otto Rank apsntou suas torias sobr o tauma do nascito Os alunos d Fud coara a citicáas amando qu las não stavam d acordo com a to ria udiaa rud ão diia ada , quando i ntrrogado por u d sus discípulos sob o qu pnsava a spito rspondu u não si. Pcsari d tpo para pronuncia sobr sss novos tas qu acabo d ouvr. Coo oncuiu Alain idir-Will o vrdadiro str do analista dv sr ra da xpriêcia os discpuos d Frud rspondram rência tora udiana as Frud não na a toria udiana para rspondr às qustõs colocadas lo ral da xpêca. Octav Manoni chao atnção gual t paa a osquência dssa dsstria ntr Frud sus discípos "Fud tih so d não r ninguém a itar Hoj um analista ncona s nssa siuaão paradoxal: s s dntica co rud tornas algu qu não m nguém a imiar. m msmo rudº Nssa msma lina d argumntaão sob a ncssáa dsidnticaão rqurida do anaista Laca solto a boutade paa sus alunos Faam coo u não imtm A qustão do stting ão tv para rud a msma mportância qu assuiu paa os pósudanos patiuarn os kliniaos E suas rcondaõs técnicas Frud aas é prmpóo o dogátco; ao conráro el dixa sm pr aba para cada anaista a bsca d u stilo próprio no qual ncontra cria não um sing as um luga d anasta qu sa ssncialnt discurso qu sá spcicado por Lacan m su nsino A imagarizaão do sing aalíico idal rprsntou u crto dso cato fo pos pósudianos da osião do analsta paa o ambin 6
7
O lugar do nist
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aaltco em relação ao pesameo trasmdo por reud em seus esctos téccos Para reud, é pecso depar a subjetvdade do aalsta em fvor do tra tamento o ual se deve fze eerg o sueto do aasado É sempre teressae obsevar ue há elemetos do settg eudiano ue ram uvesazados mesmo uando eles ão são condções dspesáves para a alse, omo o dvã e a poção do aalsta ra do campo vsual do aalsado. Caro ue os motvos pelos uas Freud valorza o uso do dv mplcam ua dmeso éca: o �coraaeto da la sem a peocupação com a rítca do outo equetemee preseiada pelo olhar que fcilmee arega em s u caráter superegoo; a suspesão do uso do apaelho motor ue apoxma o estado do aasado ao estado do sonhador Mas é teres sate er reud ecer também ua motaço neramete pessoal para o uso do dvã dzedo ue este o proege do olha drgdo a ele otuamente 9
Laan e o dicuro psana lít É certo ue o dvã vorece e otmza ao extremo a aálse a medda e m
ue produz um curoruto o agiáro em ogo a relação fce a fce e assm coede um lugar proemte ao smbólco fa do aalsado e à esuta aalta Laan fz um troadlho no qual estabelee uma relação do dv com a assoaço lvre - o dire-van, dzervão A oção de settng deve ser repesada paa dar lugar a uma ompreesão mas ampla dos elemetos dameas em ogo a aálse o ue Laca pôde desevove com sua teoa dos uatro dscursos e a oção de suso psaalíto Vemos como a rmuaço de aa do dscurso psaalítco é um poto de hegada dametal de toda a sua reexão sobre o lugar do aalsta O aalsado como al esá stuado o dsurso da hséra cuja estrutura é a do sjeto () ue busca um mestre (S1 paa ue ele produza saber (S2) sobre o obeto do deseo (a).
O psaalsta espode de um lugar ue mpla uma rotação dsursva tal ue o saber busao pela hstéa o ouro omado como mestre será buscado agora o própro sujeto e paa a stérca o outro é o mestre paa o analsa o oro é o sueto. precso salear ue o dscurso pscaalíto
Reinvn prátc a
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e esa caacteítca otáel de se o úico dicuso que tata o ouo coo u ueito: a
g
O que Laca oeia coo passe, coo eeito poduido ao al da aáise eete à udaão ea a picaáie quado Feu paou do dicuso da hiséica paa o dscuo pcaalítco po eio de ua otaão dscusa de u duo ao outo Mas aca ai aida ais loge e di que quaque oaão dcsia que se poduza o quato dicuo iplca a ação do d cuso picaalíico Co aa o aalita pode aoa de u lado o liae dicusio e de outo sua poão de oeo a dieão do ataeto se coudo as rála e ua epécie e epaalho aalítico que expulsa da aálise uio paciee que se essete de u acolhieto io po pate do aalista Na edade, o aalisa e ê diiddo e duas poiões deete que pode se ldas o iôio da equeda do dicuso picaalítco /S2 a do Ouro, ito é do iépete que cta o sabe edadeio ou iteoga sua egaão a la do aalisado; e a do objeto iso é a do siêcio que fz o aalisado fla Ru mo o labo rór o ps nítico
aca taou o útios aos de sua pática aalítica e u edadeio aoaóo de peqia 10 Poeos esede ea obsevaão paa copeede ue oo aaita costói pouco a pouco à edida que ua expeiêcia cesce u aboaóio pcaalico ode cada ataeto epeseta ua pesquisa a e ealizada É otóo que odos os aalistas o iício de ua pática tê a e tendêcia a e coma ais igidaete às disposiões técicas que paece potegêlo de sa do luga do aalista o a expeiêcia taida peo epo de pática o aalsta passa a pode pescidi da igidez técica e a odea ua expeiêca pela ética da aáie - a ética do deejo Co as desa expeiêcias adquiidas e eu laoatóio clíico pa ticua o aalia se iiaiza pouco a pouco co o to de que ele pode fa uo ais com eus aaiados i co eles questioálos e u la ua ideia se tee cai a dieão da sugestão ou do atedeto à deada. e a ugetão dee se eitada é exclusiaete a edida e
O ugar do
analista
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que ea oiera a anseência ma a completa mudez e a posção deensva do analista são igualmente uma nte de resistência que pode se tona ftal para a contnuidade do traalho analítico Não podemos exigir do analisando que ele se adapte ao dispositivo anatico antes de mais nada é o dispositivo que deve se adapar a ee A lenda de Procusto já i reerida po Octave Mannoni para ilusrar esse gênero de prática na qual o dspositio e a técnica são impostos ao analisando. 1 A lenda gega é a de um andido que vivia na sera de Elêusis próxima a Atenas. m sua casa ele tinha uma ma de erro de seu exato tamanho para a qual convidava generosamene tdos os viajantes a se deitarem Contudo se os hóspedes ssem mais altos ele amputavaos no comprimento apenas paa ajustáos cama e os de peuena estaura eram esicados (Procusto signica o estcador) igualmente om o nore oetivo de eles atingiem o comprimento adequado Seu einad de teror teminou quando i capturado pelo herói ateniense Teseu que e sua úlima aventura pendeu Procusto lateralmene em sua própra cama e coouhe a caeça e os pés aplicando lhe o meso suplcio que nigia a eus pores hóspedes os casos em que o analisando não se adapta é equente que o analista procustano pontiq ue do alto de sua saedoria analtica que paciente resiste à análise! Recentemente vimos surgir novas rmas de consulta psicanalica etas po telene e por kype A respeito desse assunto precisamos er cuidado na mnha opinião, para que essas aparentes inovações não ram de modo nenhum a dimensão discursiva posa em cena pelo dispositivo analtico uma vez que nee se tata a manutenção no prieio pano da la e da escua e portanto da aposta da presença do sujeito do inconsciente no dscuso Para elhor apeender que há limites para a inovação do disposivo asta osevar que nunca vimos a instauação da anáise por escrito como um ds positivo válio mora Feud tena ito a análise de Schreber a parir de sua escrta e utizado a Gradiva de Jensen para tratar do sonho e da nasa saemos que não é ossvel a análise por escrio Conheço pelo menos um caso de um sujeito que soiciou sso a Lcan e a resposta que receeu i: "Espero você no meu consutóio em Paris A escrita estailiza o sentdo e impede a amiguidade e o duplo sentido inerentes à a; ela sgnica uma rupua do dispositivo da associação ive e da ênfse na enunciação do sujeto e não no enunciado Como acan sulinho é o equívoo a pluralidade de sentido que voece a passagem do nconsente no dscuso Por ouro lado a reinvenção da psicanálse encontra s vezes impasses muito graves que ameaçam sua existênca e sua ética A edução da sessão 12
Re invntar a páica
anatca ao se cote e a aoição da dimensão interretaia da clnca po moas eenemene po aguns anaisas chocamse com iolência conta o isosiiv eudiano e retiam da epeiência anaítica oda a sua qeza Eas são itáias da iização sisemáica de sessões de dração chamaas cuas acrtas e mesmo ponuas Além disso não se hesa em indlas como a eaea psicanáise de oenação lacaniana. Taase da clínica ia do ea e cosamene indz os joens analistas em rmaçã a aceiaem sumeese a anáises nas uais ees não êm tempo paa la - ncongência monumenal para quem se sita na oentação la canana A ieia eiclaa pelos ensoes é qe o sentido não impoa e e o cote e o rea deem ser podzidos em não importa qa segmeno da fla do analisano aa essa concepção a psicanálise se encora hoje em uma época de pca pósintepetaa Não é dici e como essa concepção e completamne o dsposio edano da associação lire
Feelig e imin g - a arte de i provisar
Eu associo a essas eleões m qesionamento sobre a dimensão da mpoi sação na eperênca naítica Aiás a smples menção do ema imposo em pscanálise parece oper ma edadeira nepretação paa o anaista em sa pática ogado lz sobe o e paecia obsco e nomeando agma coisa qe pemaneca em nomnação De epene ee se dá cona de e oda a prática parece cuse ane ma noção qe mplica a ssentação de ma nenção e enenção permanenes po pae do analisa Poderamos chega a postla qe a mprosação na análise não é ponal mas e ela rege toda a páica! mpoiar é m emo e ae senio no omnio das ares - mpo isase na msica mas amém no eatro e em árias mas de epresenação pblca e da oatóia - ase de um " dscso improisado Enão impro sa mplc a pesença do Oo espectador ouine sitado numa posi ção de recepo de ago e srpeende porqe é inesperado Impoisa em também o seido de alguma cosa qe é ealizada de úima hoa po exemplo ipoisar m amoço; e poanto se aproima da dimensão lacaniana do momento de concir o empo ógico Nós nos amos cona e e como nas ates na psanálise a impoisação esá seta a egas e se é possíe imposar isso ocorre na medida em qe ese ma tlha aneio subjacente passel de se enelaçda e áas ma neas Na imposação, atase e enelaçar o conhecido com o desconhecido
O
lugar do nalista
e da luga ao desconhecdo ode se compeenddo como da uga ao incons cene Mas o nconsciene no peca que e demos espaço ee o oma de odo modo Que o queamos, que não o nconscene se z esente e revea qe quando o sueto la á aguma cosa que a aavés dee e apesa dele A dea de impovsaço em psanáse parece nos apoxma do pópo núcleo da clnica anaíica em que a supesa esá pesente no ocesso de uma manera a que ela produz efeos no no anasando quano no anaisa a medda em que o anaisa opea peo no saber - e no peo sabe a dmen são da suesa e do esano consu uma parte essenca da experiênca E dante das manstações do nconcene o analsta ca o surpeso quanto seu pacente. Essas manifesações podem se de dos gêneos: dreas e ulguranes, o que é um ano rao quando o ncosciene surge como um rasgo no dscuso conscene po um lapso, po exemplo ndreas e em geal muo suts quando o nconscienese nsnua pelo que Feud nomeou de epesenaçõe ntemedári, iso é aquelas que zem ae do dscuso consiene e ao mesmo emo servem paa a expesso do nconsene eo viés das homonias As represenações ntermediárias consuem a mao pate do maea ds cursvo que, numa anáise abe a va paa o nconscene eas exgem um eel ng uma sensbldade desenvovda do anaisa ao nconscene uma abeua ópia a isso que no dscuso do sueo ma enczhada com o discurso do Outro O que signca uma abeua ara a movsaço na medida em que ea é requerida quando o nconcene se snua no discurso do sueto, e o analsa deve naquee momento esmo decd sobe sua nevenço, paa no perde a verdade em seu esado nascene Assim é guamene necessáo que o anasa enha timing 13
A m povisação e m oda parte
Do ado do analsando não cams o supesos ao percebe que na egra da assocaço ive à qual o anasado é submedo pelo pocesso anco a mpovsaço é onpesene; essa ega podea se nomeada ega de "mpro vsaço lvre. Nós poderamos ambém paaasea reud e de que o que é pua imrovsaço paa o eu sigca paa o sso a busca de manfesaço plena. O anasando é submedo a da ve cuso à sa a dssocandoa do pensameno consciene que cesua uga e seecona Segundo Feud, o objetvo da associaço vre a prouço de dervados do recacado.
Reinvnt a práca
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Nesse stido Lacan pôde ota qe a associação ive não é de odo a gum ve ua vez que está subetida à sobedeeinação nconsciente - nós a camaíaos de pencia uma "associtação Ao aponta a eação íntia indissociáve entre saber e vedade no dscuso psicanaítico Lacan isolou duas dimensões ossíves da nepeação o eigma e a ciação O eniga aniesa ua evnca da vedade impossíve de se toda dita sobe o sabe; ele está do lado da enciação - ao passo qe a citação situada do ado do enunciado osa a pvalêcia do sabe sobe a vedade quando o analista não fz nada além de ctar o ue o sueito esá dzendo Octave Mannon subinou co agudeza o quato a itepetação eduzida a um míio Ouça bem o que você dsse pode se ecaz ao fze o sueito ouvi a abigudade de suas pópias paavas nua dada direção em que o deseo se tona pesente També é pecso ota que o dispositivo anaíico nstaua ua nova eação dscusiva e que o discuso do sueto não é nteopido coo no diálogo, ua vez que este é egdo pea ieupção O sueto é assim le vado a dze o que ee em a dize e o que ningué mais podea dize em seu luga É tave nessa medida que acan idica a possibilidade de o discuso psicanalic fzer fce ao discuso capalista: se paa o apitalismo ingué é insubstiuvel pa a pscaáise nngué é substuíve Do ado o analsta udo indca que a ipovsação também é doinante mesmo quado o slêcio do anaisa se põe coo a mais equente de suas possibildades de anesação ee escole o omento de intervi e de fze slêcio o qe signica que o siêncio o anaista não é automátco as con cebido com uma aivdae eacionada à fla Os ndaentos da ega que rege sua escta a aenção lutuante ou equiutuante vsam estabelece ua sionia co o incosciene dando ateção a tudo o ue é dito se pivilegia qualquer eleeo em jogo A atenção utuane é tbutáia da tempoalidade lógica do nosciete o que o analsando enuncia não possui sentido iedia tamente a sódepos Nahtrêglich, quano os enazaentos iconscietes da fla do sujeito são passíves de se aicula à fla consciente. A escuta analtica está potanto subetida à teporalidade da a do anaisado Quando estabeece as egas paa a intepetação dos sonos Freud indica qe senido do soho povém dos elemetos que coo autênticas caves de eiua pecedem e sucede a naaiva do sono Isso quer dize que o senido não é todo dado de ua vez mas é constudo sódepois e às vezes em váias sessões. Ceamete ca a sensação de que a análise o Outo é o esponsável pel impovsaçã e que cabe ao alista a esposabiidade de não ugi da im 14
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O
lugar do anlista
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provsação do Outro Impossíve não esabeecer ua gação entre a iberdade da assocação vre e aquea do jazz em que a j eson avae msica em que os múscos tocam mprovisando sem quaquer pepaação ou arranjo prévio ocupa o ugar e um vaeiro aboratório de pesqusa. Penso em Mes Davs e Weaer Report (oos os seus múscos tocaram durae certo tempo com Mies Seria precso também pensar em quanto a rmação musica poe fzer parte a rmação aatica no sento de que o anaisa precsa esenvover um eng no que d respeo à maeira como ee eve (ou pode ntervr no scurso do anasao Lacan comenou ao menos ua vez: eria preciso aguma vez - não se se jmas ere tempo fa da música nas mar gens."16 Uma qestão se cooca e meio a várias otras poderamos aproximar a nerpretação e o corte em psicaáse as noções de mprovsação idomáca e não iiomáica na músca? prmeira segue o esto e o gênero para criar uma meoda uma harmona um ito ou uma tetua nova; a seguna propõe a ptura com o que está esabeecdo A reação etre as duas evoca o aguo racocínio estabeecido por omas Kuhn entre o pensamento convrgente e o pensamento divergente Convi dado por psicólogos a partcipar de um congesso sobre o esimuante tema O taeno na cração cienca n pôde desenvover a eia de que não é apenas a capacdae e pensar de ma ma vergete (noção de pensameno ivergente dendia peos pscóogos presentes) nem também a capaciade de ter um pensmento convergente (oção intoduida por ee em oposção à pri mera o que importa mportante é a capacae de manter consanemente uma tensão essenca entre essa uas rmas e pensamento Seu racocno supõe que se a pdão para dvegr conta muito para crar na ciênca (pensamento ivergene por outro ado é preciso conhecer pro ndamente a discpna na qua se quer novar ( pensameno convergente). E namente é a tensão surgia enre essas duas mas de pensamento qe essa sm, cabe sustentar 7 rmação de Kuhn sobre o modu operndi da invesgação cientca em sua bsa de produzi um saber novo sobre o rea é no meu enener precsamente o ue quaica a posção o anasta em caa sessão de pscanáse que ee con a tensão psicanaítica essenca entre saber constituído e saber verdadeiro 8 mprovsar em ambém na ngagem cooquia a conotação de fzer a gum cosa mata de uma rma improvsaa signcano assm que no ndo não temos os meios ideais ncessrios para eazáa penamente Trata se e uma adaptação ou mesmo d um pastice e uma tenava ustraa
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Reinvetr a prátic
maacabad ze alga coia Poeo conecta a gnicação o mo dimnão dua veze enunciada por Fred do ipoív pcanala a para pcanaar no lta p o peno io! Tuo paa coo e tvemo mpr que ipovar paa poer r fce a e i povl pianaia no nido e qe é ipovl cobri too o eal a xpênca o o imbóico É coo e o real jogo na expiênca analítica p qe la a ordnada de odo abolto q a proviação e tornae, ento a rga não a xcção A dimenão a ipovação é xigida do anaita utaent no momno em ue a exprinca cononta com o real a etutra A noção acanana a npretação como Wtz otra no ndo q diante d ra o magináio a tanguração ibólica no ntio da rcupeação da ienão abígua inrnte ao imbólco - e põ A noção e cort a ão ntrouzia po acan incronia co a noção d tepo lógco pa rc a tetav de aproxmar o áxio poívl de real da etrutura Ma evinnte la no pode r concbida coo toa a análie No iário obr Os q uar coios funmetais da psnáls, u tant e u omnto no qual i exigido de Lacan renvntar a teora diana p meo ea noção do quatro concito ndamntai - mo nto em q Lacan oa m proceo qu conduziria à ua expulão a caa nada po Fr a IPA e crcnceve o rea na catgoria o ipoívl obrva como a exprência analítca e paa um capo one o real oina a ca O analita coo eblant o obo a, últa verão rncia po Lacan do uga do anata nciona coo ma convocação à mproviação e rn venção conant do anaita Enconramo aqui u outro entido o vrbo improvi a uer zr xpermenar tar o qua poíao conctar ao vigooso dzr acan: "Eu to no abaho do inconcint. 19
2. 0 D S J O D E D E S P R TA R
E As vagn d Frud, Marlene Belos nma qe Feud ao pô os pés a de casa paa vaja epementava a snsação de que uma ça criava irompa dento ele uma ça incontoláv que surga mal ele se astava de sua cidade Em carta a Fless de de maço de 190, o ópo eud afma: Odeo ena qase essoalmente e ao contáio d gigante Anteu acumulo ças renovadas no instante em que tio os ps do soo mateno Tal obsevação aparentemete anódina nos eva a pensar sobe o pode ceceado que algmas repesentações possuem uma vez que nos inseem e nossa eadade psquica mais consistente e bem constuda ao asso que se dstanca deas paece ab uma via paa a iupção do novo do desconecdo em suma do real Algo deseta em nós quando samos de nossa cdade e de nossa rópia casa! O signicante "viajar com se vaso campo semânico atesta e nossa língua o ato de lbetação mena que se poduz na pópria ideia de viagem. Cera vez Van Gog esceveu numa cata ao mão dizedo-lhe que sempre se sentia como um viajante que ia a algum luga e a algum destino' Além disso não se pode nega ue o sai de casa o "vaa impica sempe uma espéce de recupeação transióia do nomadismo pedido po nossa espcie Anda ue se possa izer que a uanidade nasceu no mesmo momento em que surgiu a casa quando um oinídeo teve a ideia de um egio ou se abgou numa guta Apollinaie ns emba que é peciso viajar paa longe amando a pópia casa De o ato de viaja pode se consideado uma das mas de despeta mais valoiadas pelo sujeito Navega é preciso vive não é peciso ema da liga anseáia i dindido entre nós po nosso poeta maio, enando Pessoa. Imossível não emba as assocações que eud z ene a casa e o corpo e entre a magem do copo e o eu air de casa se enaizaia então no incons ciente com a dea de sair de si meso dos próprios limites Como ao se saa como a menna que pula corda), ao e bater asas como a sensação de lbedade que iompe no peto do viajane naquele átmo de segndo em que sente que o avião dexa de toca o solo) ao se ab potas (como no lme Imagine em que num saão odo banco Joh Lennon cana se mais belo poema equanto Yoko Ono abe uma a ma inúmeas poas) São as tores de vgia do eu que parecem se lqeze momentaneamente Em outas paavas sa de casa
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Reinventar prác
paece se iconscenteente a ulrapassar mbrais como na instalação que Chri JeanneClaue eram no Centra Park em Nova York em 2005; ao camnante se oec a oportnae e vencer m novo poal a caa quato passs aos ao lono e quase quarena qiômetros. 5
Despertar o d sj
O eu toavi vem imeiaamente se char oua ve sobre a têne aberra o seito co se oseva no oeno a sta caroca o réveion A aberura ocasionada ela passaem o ano pela iia transição cuo senio real nos escapa é acompanha pela esa reliosa que outoa seu sentio mais pleno à avessia o ano que expõe o real napreensvel Os ituais o canomblé as oeendas o peios itos s vinaes esemnham o qanto a ha o sueto é agaa peo senio (mainário) o e e sua emana e amor m "O aconecimento a escuta e a esua omo acontecimento Giancao Ricc relembo uma passaem em que reu associa o desperar aos os e articio que conseros a melho imaem paa epresentar a aciae inerente a ee o espeta é como m o e aticio peparao po horas e epos consumio nu instan. Miuel e Unamno já incra a nção o réveilon: O tempo que se vai se possibiliae e retorna e que em sua marcha tuo erma e transrma é tema para a metação em oos os as o ano mas aparentemene os homes cnsarra a ela sobreo o último ia ele e o primeiro o ano seune ou omo o empo cea E ele chea e pate sem que seja senio No cono "O relatório a cosa e Clarice Lispecor a personaem cen tral se reere a um relóio espertaor cuja marca é Svea que em taliano snica espera. o oo a ivea narrativa que se esenrola em torno a us e "viver o essencial7 Svelia se ransfrma nua qaliae que ela passa a atribur o não às coisas pessoas e sensações exisem aelas que espertam ou não. Parece hve tovia fre inclnação no sujeto a prosseir ormino e sonano l qa o relato e Tsao HsueKin sobre o "Sonho inio e Pao Y transmio por ore uis Boes Pao Yu nome qe quer izer Precioso ae onho qe enconrava m ovem chamao Pao Y e por sa ve sonhva com m ovem chamao ao omo num joo e espelhos a caa ve que um deles esperta o eo o sonho o outro, e assim o sonho prosseue e moo interinável seno mposível sair ele A oa e Freu é uma poposta par esconsrir os seios aos, abrir poras e viaa no esconheco - poese ier que é essencialmente ma 6
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O esejo deperta
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obr sobr o ds Como ond Pt G scnás l mo d dsnvolvu m mdos dos nos 1890, um mnpã d hpnos sid d bndono d hnos snás s mpôs nmn mo m xpên d dshnos ós stg om JnMin Cho m Ps ono om Hoy Bnhim d qum duz um lv o mã ud s dsinssu muito dmn d hns, vz orq nh dsob o qnto o sui dsd smp sm sbê- s hipnotizdo O método níto � ion ssã lv suõ ps sibildd d sso d suo os snints nddos d su hsó os S , qu sirm n oigm d s pó onsui1° Ao s onstiti lo pd imeivo dsss sgnns, sjto so um séi d hinos s no s m sus obtos rimods d m q s rópr nstiã m xção d ns s o r bsoutmn lmtdo qu s mõ dsjo Do d u md nts oss m dpl nsur o dso ms o oníno siono no mo n gozo Ns vs d Ann nnd ns é onstd d modo prtgr o sujo do dso do Outo, sbsqnmn b d qu q qu xrimn q nã s d ss mod 2 A xriên níti ntd r Ln n rvss d ns sn no ndo possibidd d xnsão dsss mods xssvan rígdos po mo dos qs sujo nsui su ã om mndo à s volt m sus smhnts E no om sss mds ms os ná xívs; não os dsonstituiá ms nrá sn stnh (Unheimlche) dqo q lh é ir Como pondr m ouo g nsrmá são domilr d ntsi num domo do dsjo no q ss vigo rr o gm risinl smibo: go mbo não bndn s ns fndmn o sjto não é ms dmndo o E oninuá sndo su frêni ms drá o pd q x sb rr A snáis é opão d dsp dso p mi d vss d nts q o sustnlo o sin14 odndo-s so qu q on ss orã omo vrmos é o ds d ds Vn ngús d vij vz nh dsmnhd m Fd um bm mior do q s imgn n onsuã d snás Nã s dv squr q o vrbo "rir é m ds ms d dsignr mrr Assim pd-s obsv n líni orrên d llos snms lionds o d v om dmind nsnd o v Qund vi sns sm ngi svzid om bso t d nss qndo ns dom. S snsã é d dsnmno d s dxdo s gs s dnidds 9
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Rnvetr a páic
são aandonadas ara ás, sas âncoras, casa raalho amigos cdade la se sene vazia: co aqi quem esá ndo é ora pessoa Ao reornar ca e novamene e udo ndica qe qano ea vai vai e ando voa vol
O dsjo de dormi
A pscanáis é ma rma aricar de operar com o campo do sendo diamealee oposa à da eigão. or isso a longa ravessia eórica e dana arece er se realzao nma ireção mio precsa, qe desemboca na esconsrção a iusão eigosa como se em O ro de uma ilsão de 1927. Nesse esao Fred estaelece m ongo diálogo em orno da elgião com o pastor Oskar Pser, um de seus scípos mais eminenes e acaa po agr sore a necessade de a hmaniade ulrapassar a ideia relgiosa num veraero deserar nteecal16 das massas Nossa hipóese é qe a eligião acioa o deseo de dormir, e a pscanálise, or sa vez na condição de operação enrada no desera do esejo delagra o desejo de desperar Assm, se o dsperar é eeio da travessia da nasia raa-se essenciamene na sicanás e despear o desejo Antes e 27, red raa de aspecos relaivos ao desperar exclsivamene no âmio da ráca analíca m 100 em A inerptação do sonhos, ele descore qe o sono esá a servço do sono e qe o deseo de dormi ssena, no undo too e qaque sono ara consegui seu ineno, esse desejo se ala a ouros esejos e deles se lza, razão pela qal a unção do sonho seria essencalmene a de gardão do sono O sonho, nesses ermos é rea zação de m esejo que se ga a um desejo innil não realzado Mo anes e Lacan rmula que o deseo de dormir de fo o maior engma" 8 Fd já se dera sore ee Nma mosa cara a Fliess, ele conecra qe sohamos para não er e acordar porque qeremos dormir Tano arulh para zer ma omelee! z Esranho desejo ese siado por Fred enza Lacan mas aém a mera necessidade de dormir Vejamos as dealhadamene como Freud invesiga com elevado ineresse a elação enr o sono e o sono e assaa em pimeiro lgar, qe odos os sonos ocorem qando esamos ormindo o seja o ao e sonhar represena a vgênca da va menal rane o sono aspeco qe acan enizaria ao dize ue o inonsciee é m raahaor ideal, m raalhador encarniçado qe aalha tempo odo, nclsve enqano dormimos 9 Ao esonar or qe a vida mena não consegira domir amais red assevera: poque exse algo qe não quer coceder paz mene Os esmlos incdem sore 15
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O djo d dspe rtar
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mente e el deve regr eles. Um sonho os é mner como mene rege os estímuos que tngem no esdo de sono Asim, ele rmu que os sonhos consttuem um reção um esmulo - eerno ou nterno que ertur o sono o sonho no undo é o gurdão do sono Quno o sono trse de um estdo no qul o sueo retr o nteresse do mundo eerno mntendose stdo e seus estímulos Su nlde bológc rece ser recuerção que is se mõe com equênc e exge muto temo Freud le su nse � sus nlogs em longe: 2
º
Noa elação co o do ao qa vemo tão a coagoo paece incu taé osa mposiidade de oeá-o iterptamee de empos em tepo os retirao paa o eado de préudo paa a exêcia detro do úeo. A todo custo coegimo paa nós eos condiçõe mito paecda com aqea qe eto posuío: cao escidão e aêca d etos gs e eruha fmado desa boa, e paa dor assme a potua mio paecida com a que ocpaa o teo. Parece qe o do ão poi coeaete ee eso aees ete ós qe ão ado a apeas até o doi teo; teço de ós aida coo se ão a ascdo 21
A i ortnto, é nte de um cnsço tão ntenso que ege uss tão longs qunto reetds emos coo os stúrbos do sono odem ser to gêncos ou derdos de estdos cenudmente tolgcos, h st o modo ndeectíel elo qu eles se excerb no níco ds pscoses consttundo um erddero snl de lme de um rrção oent do rel A nsôn rentente anunc o surto reud ls cmou tenção r o engm do sono su durção em nosa esée qe se ode cresentr seu crer monosco; su necess dde roongd e su relção com ênc suje d morte o sono eterno Ns deressões centuds, esse dstros odem muts ees ssumr um rç cuj grnde roorção emte o sujeto se esqur d des ert de modo nsstente O sono nenso ds deressões ssnri o qunto nels se trt de um mortecmento rul o desejo, o que leou Lcn lr e cordi morl Qunto o sonmulsmo este rece ser condção rór à neurose ou tlez su ce ms trnsrente O retro temoro d d rocdo eo sono é em gerl slutr e necessáro ms sso não quer der de modo lgum, que o sujeo corddo est relmente deserto Como rulou Lcn, "o nconscene é muto e tmente hótese de que gene no sonh somente qundo dorme Em 1974 num esêndd fl drgd de mroso Cterne Mlo e notd or est em detlhes Lcn esenoleu gums des em relção
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Re vent a práic
ao deseo de ormir das quas fo um apanhado Miot pergnta a Lacan: O deseo de oe dee se siuado do lado do deseo de dormir ou o deseo de desperta?, e ee poematzando a própa noço de deseo e moe, responde qe a morte é a osa enos pensáe qe eiste Paa Laa o existe osca da oe, e o fto de qe a lingagem fle da morte no proa qe o hmem teha quaque conhimeno dela A lngagem onnua ago basante amígo pois spre a ausênia da rela ço sexual e desse odo mascaa a more aida qe sea apaz e eprimia como uma espéie de deseo prondo É peo realue da o reaço seua qe a ngagm nega a morte O despear total que osistiria e apeen der o seo pode assui a rma a coseqência do seo iso é, a morte o seo e a mort so soidários A orte esá do lado do despea e cabe à ida sohar om o despeta asouo. Nós no entano nca despertaos apenas sohamos com o despear oal e o a more Se os deseos sustentam os sonhos a more é u despertar qe partpa do sonho uma ez que o sonho esá igado à linguagem 24
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Fantasi a: soh o acordado
osteromete no peodo situado etre 1906 e 9, que deomio de ilo da tasa Fred se empeha em ir ao úcleo do sonho núcleo qe nada ais é do qe a fntasia ionsiente qe sstenta o deseo - e se derça durane mis ano e orno da assoação entre pulso seual e nasa Ao ao desse peodo ele ca sua teoria do prinípio de prazer responsáve por rege o apareho psíquio A usa de saisfço é usa de homeostase, e o pncpo de paze po termédio da ação ontnua da fasia regula o despraze pela eduço das ensões iernas do aparelho psíuio Dio de outro modo a isatifço inerente à própria pulso em como cooláro imediato a conua atidade do fntasar O fto de que a ati idade do fnasia seja niversa e iterupa revela qe o sueto mesmo aodado, está "sonhando, e que se esá dmindo, a fnasia resde o núeo de ses sonhos; acordado, ee te uma adade e pensa inensamente ftassica qe é gualmente egida pelo priípio de prazer O nal do io da fnsa é signiaamete sedo po uma das as surpreendene descobeas de eu segundo a qal o delrio pscóico no é a manistaço da doeça omo ma gande pacela da psiquiatria rê aé hoe mas sm a enatia de uála. O deío sa suprir a nço sautar 7
O
dsejo d despertar
da tasia qe ha na psicose: a de eio de lto do epuxoaoozo da psão de ote edo suestão de Barbara ow Fred caa o princípio qe ree aqilo e extrapola o pincípio de prazer de pincípio de nirvaa - a tendência adical ao zero à aiqiação total das tesões interas do apaelo psíqico e o distine do pincípio de constâca qe eeria o pincípio de prazer e sua tedêcia a anter a tensão itea costanteente baixa ebora bem distate do ponto zeo que desina a Qote Po isso acan noeia esse pono zeo de ra dieente chaando de ozo o que reud chaa de ote Toda teoria lacaiana do ozo é tibtáia a eovação epeedida por ed e sa copeesão ais pronda do apaelho psíqico a pati de 1920 coo se pode ler esta fulação: "O cano para a oe nada ais é do qe aqilo que se chaa ozo Cabe assi assiala a pecaiade do tero ni vaa epreado po Feud paa desinar o pricpio qe ree o aparelho psíqico e se vetor ais ndaenta E fturo de uma ilusão ele paece atii ponto essen cial de sa descoberta ao se valer da oposição dscsiva que estabelece entre psicaálise e religião. A bas são randes rivais se opõe de a absolta e se contradize adicalete Se a reiião visa a podção de setido iaiáio (SI) o ua o aor enontra sua orada as be constda a psicaálise é a expeiência e qe o sentido ipota por se eito de setido eal coo frla Lacan e Semináio, livro 2 RS.I (9745) O qe caaceriza a eliião é o to de qe ela exci o real de se discso po eio das noções liadas às ideias de vda após a orte e vida etera pelas qais a orte é banida e o ao do Pai odopodeoso reina sobeano É isso e reside o pode da reliião a vocação do aor do Pai oipotete qe salva do real A psicaálise e vez dsso inclui continaete o ea e sua operação de castração sibólica Paa a psicanálise o sibólico é atavessado peo eal; paa a eliião pelo iaiário 28
A questão do sentido
Ua inteessante coparação sue ao abodaos o poblema da eliião a pair da pespectiva psicanaltica a qe diz respeio vedadeia oposição que pôde ser estabelecida por Fe ee a psicaálise e a relião, abas sido coo propiaete antanicas Apresentareos residaente as perspectivas ediana e lacaian sobe a qestão para e seida apeas
Reinvea a prátca
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ndcamos osso ponto de vsta: ratase nessa oposição entre pscanáise e religião e ma qut curva que pode ser resuida na ra diversa cm que psianáise e egião la com o problema do ndo. Com fu uma iluã, reud deu ncio a uma séie de ensaios que assumram undaena mpotânca e sua obra ais ardia Nesse vro Feud abod o prolema da orige a relgião considerando as ideias relgio sas enquant verdaeiras lusões provenienes sobreudo da necessdade de deesa dos hmens contra as ças superioes da naureza Feud situa a raiz a eigião n esado de desparo vvido pela criança na preira inância estao que endo revvdo peo adulo nas mais diversas circunstâncias ao longo da vid e não ais poeno este cona agora co a proeção ouroa oeecia pes pas (mais partcuaene pelo pai) requer a crença na gura de m Pa preto onipotene Ass o segredo da frça das ideias religosas reside para Freud no to e que elas consttue reaizações os mis antigos frtes e preenes desejos da humanidade29 Freud estbelece uma radical oposção entre a ciênca e a reigião e arma que o acesso ao conhecmento cientco é sepe nevitavelente acompa nhado pelo abandono as ideias relgosas Tal oposição é anda mas be epiciada s anos mas tarde em "O al-estar na cultua quando Feud cita vesos e Goethe "Aquele que tem ciência e arte/ tem tabém religião;/ o que não e nenhuma delas/ que ena religião! 30 -, para em seguida co mentar "Esss dos versos por um ado aça uma atítese entre a religião e as duas ais alas realizações do homem e por outro asseveram que com relação ao seu vao na vida essas reaações e a relgião pode representarse ou subsiuirse uuamente A religião constiu assm para Freud uma espécie de neurose da inncia da huanidade mas precsaente a "neurose obsessiva universa da hua nade,32 e ta coo a neuose obsessva das crianças surgiu do complexo de Édpo e relaconaeno com o pai Ass sendo os ensnaenos re giosos consue verdadeiras relquas neuróicas como Freud eso as denomna nessa edda que ee observa que entre os crentes devoos vigora uma supema desa contra a neuose pessoa as isso à custa da acetação da neuose uversa represenada pela reigião. 34 Conudo ua das coisas que as chaa atenção nesse ensaio de Freud é sua postura quanto ao destino a ser dado a essa ilusão universa da hua ndade repreentada pela eligião, posua aliás que se acha nsnuada no próprio ttuo do ensao Desse modo não há quaquer dúvida para Freud de que a cência deve vi a deslocar a relgião do lugar que ela ocupa 31
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deejo de dspertar
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O fsmeno ego está fo ocoer com a fa nevtbdde e m processo de cesmeno e nos enconmos exente ness jnço no meo dessa fse e desevoeno. Nosso copormeno, pono deve model-se no de um prossor sesto que no se opõe u noo desenolv meno nene ms e pocr fc-lhe o cmo e iir olênc e s ução 35
Sabemos que Fred alejava ilir a psicanálise no interior do quadro eórico das ciêncas, e, assi send, o deslocaeno qe ele ropõe na ver dade é o da relgião pea psicanáls: povavelene chegou a hora tal coo acontece n rataento anatico de sustituir os eitos do recalcamento peos resltados da operação racional do inelecto Não precisaríamos insstir aqui na veeência com que reud dendia se racoaliso o que já sobeaente salientado por Lacan em inúmeras ocasiões Nesse senido apenas a tulo de exemplo ua passage de Moi sés de Micheangelo é extremaente elucdaiva pois Freud a ara Ua inclinação mental e racionalista ou talvez anaica revolase conra o fo e comovere co ua coia se saer por que sou assim aeado e o que é qe e aeta. O qe surpreende é que fuuro de uma ilusão seja um dos poucos textos e que se pode ver Freud anca e esmo conessadaene oimista pois ele chega a ponderar co seu interlocutor iaginário qe se por um ado os oens ão assm por outro sso não quer dizer que eles tenham de ser assim Nesse senido, após er arudo precisaente à educação religiosa o deprente contraste enre a ineligncia radiane de a crança sada e os dées poderes intelectuais do adulto édio, 39 reud assevera es taos usticados ao ter esperanças no uro a de qe talvez exisa ainda a ser desenterrado u tesouro capaz de enriquecer a cutura, e de qe vale a pena zer a experiênca de ua educação não religosa Desse odo a religião é e suma para Freud u innilso a ser su perado s hoens não pode peaecer crianças para sepre; de por sair para a 'vida hosti Podeos camar isso de 'educação para a realidade4 1 Tal expressão, poderaos radzila hoje por educação para o real cuja mea prncipal reside justaente na diinução do alesar na cultura, pois os hoens astando suas execativas e relação a u outro ndo e concentrando todas as energias liberadas e sa vida na Terra provavelmente conseguirão alcançar u esado de coisas em que a vida se ornará olerável para odos e a cultura não ais será opressiva para ningué" Não é co outras palavras senão estas que Freu naliza se ensaio Não nossa ciênca 36
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Reinvt a prác
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ão é uma iusão usão sera imagar ue auilo que a iêcia não os pode a podeos osegur em ou ugar 3 O otiiso aivo maiestado por reud ontrasa om o pessimismo conesso de acan qato a essas uestões sobretudo se tomarmos a Eneva ara a prsa (e 2 de ouubro de 1974, o Centre Cultuel raças e Roma), dda aes do VI Cogresso da Escola reudiana de Paris em Roma, em 96, e tabé seu teto inulado A terera, ido esse mesmo cogresso4 a enrevisa, Laca la das relações ada amistosas entre a psi caálse e a elgião como reações de excusão: ou uma o outra isto é se a reigão riunr o ue é ais prováve, . isso será sinal de ue a psicaálise aasso acn aceseta ainda qe o mais ormal é ue a psicanálise aasse, pois auio de ue se oupa é ago muio muito dcil,6 armando, ada mais peemptoriamee ue a pscanáise não riurá sobre a religião; a relgião é idesrutível A psicanáse ão triunrá sobreviverá ou não O ovo ue aa ree para atrbuir enso poder à religião ue aaará por evála segundo ele a tiufr sobre uitas outras coisas a da psanálise ree o to de as deias reigiosas poderem dar sentido a ualuer cosa, um sedo à vda huana por eeplo Nessa medida aa asse vera ue "desde o começo tuo o ue religião onsiste em dar um sentido às coisas ue urora eram as cosas aturais9 Quano psicaálise Laa a considera u soma ue se desia a ser recalado pelo sentdo rligioso peisamee, enuanto a reigão é ita para urar os homes, isto é para ue ees ão se dee onta aulo ue ão anda O "pessiismo de aa conceee ao turo da psicanálise aida mais lagrate quado ele pondera ue a psianálise não detém enhuma have do uro e apnas erá so m momeo privlegiado durante o ual se terá ido ua vsã basae jusa do ue eu chamo num discurso de o falasser. Em ercra Lacan volta a ar do sitoma os seguines termos: O sentdo do snoa não é auele com ue se o nure para sua proliração ou exção o sedo do soma é o real" Sublemos ai essas duas epres sões empregadas por Laca - seido reigioso e sentido real na medida em ue aas repesetam paradigmas a questão do setido tal como esta pode ser isolada a eigião e na psicanálse 45
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N eurose obsssiva e eligião
O qe se pode servar é que há ua euvalêcia disursiva esrutural entre neurose osesiva e religão, sobre a ua Freud insistia desde os primórdos
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dsjo d desp rta
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de sa descoeta Seu atigo sobe tos obsessivos e áticas eligiosas é exea quao a isso Nele estaelecedo igooso araleiso ee os ceioiais dos euóios bsessivos e os atos sagados dos iais eligiosos Fed obseva e eoa a euose obsessiva aeça ua a icata ao eso tepo ôia e tse de ua eligião atia" é justamee essa diereça decisiva etre o eioial eóico e o eigoso que desaaee quando eeaos co o auxlo da éia siaalítia de ivestgação o vedadeio sg�iado dos atos obsessivos O que se veica a aálise é que loge de ee toos e absdos, odo os detahes dos atos obsessivos possue m etido seve a oates ieesses da pesoalidade e exessam exeiias aida auaes e pesametos ivestidos om ato" a vedade taase aa Freu desde o iíio de sua descobea de des vela o seido dos siomas eóicos Assi os aos obsessvos udo e seido e ode se ierpeado e a oige desse seido esidido e oivações iosiees z co ue a essoa ue obedee a ua omusão o ça se coeedelhe o setido o elo eos o setido iial Feud aa que a euose obsessiva é o orelato aoógio da mação de ua eigião e cosidea a euse ua elgiosdade idividal e a eligião a eose obsessva ivesa A semelhaça essecia ete euose e eigião osiste aa eud a eúa às usões eqato a a di eeça eside a atueza dessas psões a euose eas so exlusivaee sexuais e sua oige ao asso qe a eligião poede de tes egosas que també aesetam codo u cooete seual A questão do sentido see i etal aa a sicaálse ois desde a sua oige ela i apeseada po ed omo a átia discusiva co ee se istaua e oo dessa questão. ed ate dessa ótica e seu tabalho aatio o as aciees hiséia visado tae à luz o setido icosiete sbjaete aos sitoas Mas uto cedo eud ia o esecto de ação de sa abodage aa esedlo queles eôeos que o ogua algua atologia e se aha oipesetes e todo sujeto huao - sohos chises atos lhs esquei etos etc Quato a estes tatase igalee aa ee de ode esgaa o setido a eles ieete eboa oultado ea ação deadoa da esua Sa desoea evela o detás e tais ooêias baais a ação otua de u deseo ue é caeado o a fasia sea icosciete, de ho odiamete ii ua sigiação a aálise eite ze emegi Siplesete toda a eoia eudiaa obita e última sâia e oo da 3
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Reinventar a prática
questão do sentdo; e podeos epeender elhor o alane dessa aaiva se nos ebrçaos sobe o probea da religião Se neuose e religião são dsrsos que se aproia preisaente pela ra qe o o sentido psanáise e religão se opõe pelo otvo ontráio O sea há ua espe de bipolarzação eea uanto aos odos de euentaço do sentido a neurose e a relgão peraneendo nua erêna onstnte ao sendo dado (ehado e a psianálise nua reênia ao sentido nov (po v Dito de outro oo paa a psianálise o sentido inante, enuano paa a relgião ee sígco. Enuanto o disurso relgioso ao eui o eal de seu apo enease e si meso (sentido ehado a psianálise lda o o sendo de ra oposta (sentido aberto) ao inluir e e apo dsusivo o ea É assi ue a intepretação psianala proede ao desveaento do sen tido inosiente oulo para o sueito de seus sintoas. O sntoa vigora para o sujeit pesaente na edda e que o sentido peranee e seu aráer sígno ou seja preso a m sendo ehado dado Dito de outro odo o sinto voa na nerose no luga eso do sueio, eidindoo enuanto tal ao passo ue a tae da psianálise surge ustaente oo a eincusão na estra isusiva do sueto partido entre os signiantes Aresentese tamb ue é na pisão ao sentdo dado ue resde a fnte do aiso nas as vriadas aestações aan veio a observar ustaente que nas guerras reigiosas ã equenes na hisória da umaidade u sentdo deerinado peende se ipor ao otro aueles que a adição sepe onsideou os uatro ainhos do hoe Arte Cênia ilosoa e Religião a psianálise ant o os três prieiros ua experêna de troa reproa Freud não só via na Ate u testeunho do nonsiete oo tab a Cênia sempre i iguaete ua nte de ontbução para a psanálise Quano à Filosoa esta tab apesentou ruações ue estivera na gênese do advento da psianálise oo Laan subinhou a rspeio de en Desates Assi apenas a Relgião u disuso ue oupa u luga de rivalidade absolta o a psianáise poruanto abas representa odos neiaene antinôios de lidar o o sentido 58
Místicos
Ua uosa uestão se apresenta sobre a relação entre o religioso e o stio reud se oupou aenas do prieo as Laan deu aenção tab ao se
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gundo e se rere com reverência s obras de Angelus iesius são João da Cruz e santa Teresa de Ávila No seu prmeiro seminário por eemplo ele cita um dístco do Pegrino queubínco, de ilesius: Cntgêcia e eêca He. Trna-t ca: pq qd md asa A cogêa pe e al ubte
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E o assimila à experiência do término da anáse de um crepsculo de um declnio imaginário do mundo e até de uma experiência no imite da despersonalização corre diz Lacan que o contingente cai o acidetal, o rauma os obstáculos da história e é o ser que vem então a se constiuir. udo indica que o místico se encontra no núcleo de toda reigião mas esa o envove com um discurso que ao contrastar com ele amortece toda a sua rça religão parece constituir uma espécie de desa (neuróica obsessiva) em relação ao místico acan associa aos discursos msicos a mais radica experiência do gozo Outro do goo suplementar gozo próprio ao emnino e situado mais além do gozo lico Mais essencialmente ee considera que a po esia orunda da experiência mística é em suma o que se pode ler de melhor eus exeplos são sana eresa de via que ao repeir seu reão morro de não morrer incui a morte na vida de rma drásica e são João da Cuz que enalece o não saber ao dizer Peere onde não soube e uei não o sabendo toda a ciência transcendendo" questão que proponho entã é esta como pode emergir no seio mesmo do discuso religioso a mas radical experência de despertar transmissvel pelo ato poétco Se a reigião opera o chamento do campo do sentdo - Freud a compaa com a neurose obsessia armando inclusive que ea é a neurose obsessiva da umanidade - os gandes msicos não seriam aqueles que rea brem com igual rça esse campo do senido? A grande arte barroca - e aq me rero especamente à original teor zação que a psicanalista Denise aurano vem construndo sobre a reação enre a pscanáise e o barroco não seria igualmente um eito da mesma necessidade de reinclusão do rea uma experiência de discurso que se arma com base em dogmas ensese no ritua da missa seu caráter monótono re petitivo linear sem surpresas - savo alvez pelo sermão no qua o padre tem liberdade para lar fra do protocolo para dizer palavras suas sobre agum tema candente do momento ou sobre os presentes Inibido o comportamento comedido dos éis contrasta com o meio ambiente excesso voluptuoso eró 59
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Reinva prátc
ico cvulionae dos empos baocos cegado a níveis exremos como no caso das obas-pmas de Gian oenzo Benini em Roma acan chega a dize qe a estáta de saa Teesa em êxase na igreja de Sana Maa dea Voia goa Do meso modo a esáta da beaa udovica Alberoi oda conocda em seu leio de máore com ecidos que escorrem e gem que o mármoe ão é peda mas seda ou agodão Pensese nesse conono nessa oposião exema ue se dá enre de u ado, a posura dos éis e dos pasores e de oo luga que es é oerecido como cena No Rio de aneiro pode se ve igualente o mostero e São eno cujas paredes são absolamente ecobetas pr adornos de madeir ourada reocida e g uas de aos que camam ao om do cano gegoiano pelo excesso
Ética do deejo de despertar O deseo de espetar não poss nada de aral. Ee é oposo à tendência omeosáic e logo assca do pricípio de prazer e se coneca ao mais além do princípio de paze esse modo impic a aberura para o novo e a ciação, permanecendo tbuário da vetente cracionisa da pulsão de more Em oras paavras o deseo de despera é corelao ravessia da fntasia que resde no núceo de odo sonho qe, por sua vez veicua o desejo de dormir O pesadeo avez seja a ipção no mundo do sono de um re desejo de desperta baido rapidaee á que o sueio na maioria das vezes se apessa em acoda real inerene ao pesadelo é epesso pea lnga que o associa a algo de ana64 Como assinaa Joge s Borges 65 a palavra pesadelo em ingls níghare, eamente, a éga da oie" sugeriu a Vicor Hgo a me ára e chevl noí de la nuit o cavao ego da noie" qe podemos consi dera igualmene a e do cavao azl e a madrugad" de oca Em alemão Alptraum pesadeo, z asão ao e ou ncubo qe oprime o sonador e lhe impõe images orendas Cada idioma pouz o que necessia a ma Boges apoxmndose da descobera da psicaálise paa a qual o inconsciene se diz m pouco em cada íngua nos enaizamenos signicanes produzidos em cada ma deas peos ermos de se éxico A cuua cujas manestaões consiuem para Lacan um eio em relação ao gozo é coniída de produções que se disribuem em duas gandes veren es: ma consse naqeas qe veicuam o desejo de dom (repeião em sua dimensão simbóic de automáton); a ora constii aquelas que propagam o desejo de espetar repeião em sua dimensão real de tycM. A cura parece
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de desperta
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se construda com base no adormemeto e ontualmente o eserar surge em seu inerio de ma evitáve As obas de ate de ma gea são as que am os tos ntasstcos de uma cultua em detemnado omeno apoando para uma dmesão aa aém deles É precso a esse espeio risa que nem toda oduão aística é uma obra de arte no sentdo de que ela deve ser consideada à luz da psicanálise: uma podução simbólicoimagináia que aponta aa o real que a sustenta e poano ultrapaaa Po exempo o indicador em muitas telas de Leonardo da Vinci que aonando para além da imagem da próia tela sugere o rea que susenta a sa exisência simbólicoimaginária omo rmulou ania Rivera temos dus dimensões da imagem a imagemmuro e a imagemro A primeia é "tanquilizadora e nos recentra a segunda nos õe em questão e problematza a ealiade Há maniesações artsticas na cultua que veiculam nitidamne o deseo de doi e são impulsiona das por ele mas a gande obra de arte implica a ruptura o cote a abetua aa o novo inroduzindo no sibóico e no imagináio algo de nédito e inaudio a imagemro Nesses ermos a oba de ate pera uma contínua ravessia a fnasia e os dieentes movimentos artsticos nada mais são que a sbversão da ntasia dominante em eterminada cultua lao ue em seguida averá a assimila ção da obra de arte no amlo escoo da ultura mas no ato de seu nascimento ela é pura rutua e carreia o não enso do ea ão é eciso insistir no at de que a exeriência analtica era da mesma ma ao visar a travessi da fntasia que susentava para o sueito seus sintomas ano na dimensão do somento quano na dimesão do gozo - duas fces da mesma moea ela cononta o sueito com o eal a usão. Dito de outo modo a tavessia da fntasia percorre o simólico do saber inconsciene ara aingir seu ncleo real o ponto de não saber a artr do qual surge um novo sueito Cabe por m perguna por ue a sicanálise tem intensa conexão com a liteatua e a arte haa vista ser inegável que desde Feud, ela se nute da rodução de escitoes poetas aristas plásicos e cineasas. Tudo indica que a psicanálise enconta nessa poução o núcleo e sua relexão ois em sua exeiência o psicanalisa recole as rmações o inconsciente que se aro ximam dos testemunhos do incnsciene com os quais ee se epara na obra do artisa Além disso tavez sea o esejo de espetar aquilo que o sicanalista isola no criado e que ele reconhece como muito óximo de seu desejo e psicanalista 66
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O deseo do pscaaisa, noea guamente o acan como desejo de sabe é aqele que eonza na tca da anáise, a cda omento a mesma osição do cao Esao ese, ao qe paece movido pelo deseo de despe ta, o scalsta á u asso a esma deção e aciona o deseo de despeta o eseo e eseta A duplicação de ta deseo de deseta alvez ossa se copeenda como a ae as essencial do deseo do pscanalista pois ela é esoável po leva ua aáise aé seu téino e otanto po ca ão m cao, as sim as codições aa qe haa ciação: o sicanaisa A éa da sicaálise, conceba po aca como ética do desejo, pode se assi esedida aa uma esão ética do deseo de despeta. O deejo e vaz da Cisa
No seminái sobe A tca da pscanás Lacan etoma a descição oigina líssima que eud z o rieo econo da ciança com seu póximo - Ne benmensch , o exeo a mãe. O óximo istaua uma clivagem ente a Cosa (das Dng) e o qe aaece como seu seehate, à sua imagem Feud assala ue o comlexo do óximo se divide em dois eemetos dos uais se ie o sua esutua consane como Coisa das ing), e o outo pode se oeendido po m abalho de ecodação ode se ligado a a inação va do coo pópo Há assm o óximo, paa alé dauilo que é copeedio e miha image, u vazo ienetável que a a pópia iviso do seo. A Coisa odial constitui ua pesença extena e tena do esageio no sueito, ela não é boa ne má e é como a que ea oenta o desjo É esse sentido que o senáo A éta da pscanlse escaece a quesão sobe o que é desejo e sa aneceênca e elação ao semináio transfeênca é dgna de noa ma vez que neste útio Lacan assinaa a iotância do deseo o pscanasa na costução a asêcia Como assevea Philie Julen, quad Laca fla de uo deseo, não se tata e um deseo uo o sentido de que havea eseos uos e puos -, mas si do deseo em se estado ascee desvncado e qalue objeto Taase da sua elação co a Cosa e de sua ieendêcia em elação a odo e qualque obeto É iguaete esse seido e Lacan teaiza a sublimação o conteto da éica da sicaálise vnclandoa à plsão de ote A mua qual Laca chega ao a o semináio ão cede sobe o deseo que te habita" - deve se eeia assim a essa densão adc do deseo destacada dos obetos ao 68
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oeo enqano lta radca e opera como casa do esejo Por isso a ética da psicanálise se disinge das éicas traicioais Ea não é a ética do Bem Spremo e sõe ma armoa natral na qa o bem imca a elidade e é bscada or odos Ela não romove a pondeação impícita no senido da edda da prdência e do emerameno em oposição ao excesso, à despesa e à violêcia as aixões. Essa cocepção armônica é trbria do princípio de prazer e ão leva se mais além em onta o qal aparece precisamene na gura do erói qe exerce se deejo para além do bem e da elicdade e revela o limie da éica social do em acan indica qe o ceder se desejo sempre se fz acompana no desino do sjeio po algma raição: O o sjeio rai sa via se rai a si mesmo e é sensíel para si mesmo O mais simlesmene olera e algém em compania de em ele se ddio mais ou menos a algma coisa ena raído sa execaa, não en io em relação a ele o qe o paco compo aa qualqer qe seja o pacto O desejo esá relacionado co o mais além o princíio de prae com a são de more e não se restrige à ordem do seriço e bens o ue leva a uma relaiização os ideais de elicidade rerênca a Anígona é aqi n damenal é sua gra qe srge a assnção do se serpara-amore Se Lacan considera qe Antígona nos fz er o ono de visa qe dene o desejo" é na medida em qe ela reresen a gra do herói qe não abre mão de seu desejo O desejo é omado aq em sa acepção ediana ele é inconsciene Se a análise tem m sentido o deseo nada mais é do qe aquilo que spora o ema inconsciente a ariculação própria do e fz com qe nos eaizemos nm desno particlar 70
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Notas
Introdução (p .8-13)
sse ea o nome oigina o Seináo de 964 de Laca poserioee pbicado sob o to Os qu nceit fundmens pscnáse 2. aca "nice pondeado dos pincipais conceios i scrs p908 3 Dese 2 chae aenção poano paa o incosciete rea ao qa passouse a a muio eevo ecenemene Po sso me empene paraeamen na oganzação de u vo o Basi e e ma evisa na Faça qe coocaa esas dimensões no pmeio pao: A Quiet e MAC. Joge (ogs) As hmssexuae n psicnlse n hstór e s espolgzçã e abe e MAC oge (ogs nnce pychnse ptique 9 Séxualié divesié H Nunbeg e E eder (ogs Le premies pshnses: Mnutes e Sciét 1.
Pychnue e Vienne
PA R T E 1 : O P O D E R A PA L AV R A
1.
O método psica nalític .76
S e rtigos sobe ipnois e sgesão iodução do eor ingês' n AE vol p69; SB vo p.5 As edies mais modeas já inserem esse texo o vo. V as Obrs mplets. As efeências oba e Fred seão eias ese ivo ao à edição agenina da Aororu oes ( oavae AE) qao eição basieia da ago oave ESB dção adrd as O cmpes e Sun Feu) cuja adução sigo co eves ieeências quano necessáio 2 S Fed hsóia o moveo pscaac in AE voX p.1; ESB voXI p 3 M Foca e je de Mice ocau p79 S Feu Taameo psquco ( ou menta A vo p SB vo VI p.9 Iem Desaquem-se as aspas qe ed apica paava "meras aca Fução e capo a a a igage em pscanáse n Esco p S Feu aaeno psíqco ( o mena, i A vo p16 ESB, vol.VI 98 Reeência implícia eadeia e sciane obra de Daw pbiada em 8 A expesã emões n hmem e ns nms ciada po e em outos momen os ipoanes e sua oba S Feud aameno psuico (o ea} i AE vo p9 ESB voVI p1 1
Fudmento d psicaál - vo.3
0 id AE vo. 23- ES vol.VI 36 11. Ibd E vU .2; ES voV 3. H Elnbe stoe de a déouvee de 'nconscen .2 dm E. Rdinsc M onsson Aesnção n O ndsson eud precuso de reud .. 5 O ndesso o.. 16 d d jol eud e a rane 21 7 S. Fed C de 1 de de 9 n dou ndesSomé Corond�nca comleta 4 8 d de o o.. . S d Relóio soe s sdos e Ps B n AE voI 1 ES vo 2 0. d AE voI .3 ES vo G G Swn El edadeo hacot: os camino mpeito del inconciente 9 Gay eud: um vda paa o noo tempo p63. S d nse eminvel inev n A voXXI 22 ES voXXII 2. S eud Teno síio ( o m n AE voI 6 ESB vo VI 39 5 S eud Hnos n AE vo 3 ES volI 6 S ud "no sqco o ment' n AE voI 12 ES voVII 39 1 7 Iid in AE vl.I 12 ESB voVII 3 8 S. d "Hios in AE vol.I 13 ES, voI, . S. ud Rsn d notmo d gse o in AE vo.I .19 ESB vo O gi é de d . Mse émoe u la déouee du magnétime anmal 9s. Cf he Fanz Anon eme ou xtase manétque, 6s H Enege Htoie de la déouvete de nconscen Heg Le magnétisme anima. d rio à dção d Suggeton de Benhe n AE vo. ESB voI .12 S Fed Pio segund edço aã 196) de Suggestion de enhei E voI .923 ESB vo 3. S Fud sioog d guo e náse do e n AE voXVII ES vo XVI, Id in AE vXVI 6 S voXVII 1 5 J a osão do nonsne no Congsso d Bonnv n cito Lcn Senáo ivo 2: Mai anda . 7 oe a sienolgie déchée pa a pschanalye lafoe dufonu L Ron ubad 8 H Eleneg o . 2
Noa
9 d p 40. bd p 41. S Freud raaeno psquco (o en) n A o p12 B, o p2 J Lcan O emná io 1 O quo neiofundamea a pcanse p e 142 MC Jorge, Fundameno a sianále de Feud a Lacan o2: A cína da an aia, cp Sno e nasià S Freud, Traaeno psquco ou ena) n AE o p12 ESB o p Se o or é copaado po reud ao stado pnóco podese concui que a hipnoe consiu u essênc ão gde à sicanáse uo o ao de ransfeênca pode epesena ua podeosa a de ssnca durane o raaeno níco 6 E Roudesco Hitóa da ianie na Fança: a bataha d em ans o: 8851939 p12 47 S Fed aaeno psquco ou ena) in A o p12 SB o VI p1 8 S. eud Esboço e pscaáise in AE oI p1 SB oXXI p20 9 S eenczi Sugeso e psicanáse' n Oa oleta Pianáe l, p22 50 bid, p222 S eud onsuções e ans in A oXX p2; ES oXX p2 S Freud hsória o moent pscanaio in A oI p12 E o X p- . J Lacan deção do aaeno os prncpios e seu pode n Et p2 JA Me "unaciones sobre La dección de a cuà n Cnfeenia tea 2, p12 C Lév-Sauss ecáca sbà Anooga eura p215 Esse en sao dedicado ás sgnane ao pscnsa Rayond de Saussre (o do crado da lingusica erdinand e Saussure) dscpuo de Freud ue pecou seu io O méd analto 6 b p2 7 de 8 Ibd, p223 9 bd p22 60 bd p22- 6 bd p22 62 e 6 J Lacan O Semnái lo 22 RI. iço e 1 dez 1 6 Lé-Sauss opc p22 6 bid p22 66 M Ken portânca de rção de sboos no desenoieno do ego 67 , Lacan O Semináo lo 1 Os eio n de ud p3 C NP Feeia, pecedêca sbca Meae Ken Lacan e o caso Dick 68 JA Me ndcações bobboácas in J. Lca, omedo-Pa p 69 M Zaopouos aan e éviSu u l eu eud 19-197 p 70 bid p 1
Fundamntos picálse - vol.3
C LvSss p.cit p35 acan esád d espel cm rmadr da fnçã d eu a cm ns reveada a experênca pscanaicà n Eo p0 73. J acan imóc, imaginái e rea': in Nome-doPa p1. éviSauss pct p23 id p23 76 . acan O o ndividua do neuóio 7 Lv-Sauss pci p3 78 J eser lnguagem e a ogens da panálise p3 79. Dcnár dic ganizad p Ale Vilaet em dis vumes Handwõebuh de gamen Medzn Sutgar : AH; 890 1-Z. 80. eud arma que as aeraões psqucas ndaen d esad hsric crem inteamene na esa da aividade cereral incnsciene autmáicà ue de senvlvmento ds disúis hscs mias vezes eige um perd de incubaã u me d laênca dune ua a casa desencadene cninua prduznd ees n cnscene e ainda n esum que naiza te und pndera e ecess de esms na mene istrca "é sriud pr epesenaões cnscen es u incnsienes S eud isteia' in AE, l p5 58 3; SB vI p90 4 0. seu ensai se ivr eudian das asas Luiz Ared GarciaRza chama atenã para de que tem incnsciente utizad aq na rma susanva (da Uneu); c LA aciaRza Soe a afia n S reud Sobe a conepço da aas: um etudo ío p11 S eud Ttamen psic u mental) in AE vI p115 ESB vVI, p9 82 J este pct p3 83 Eada pe grande meste paisiense ue nã se cansaa de repei a teia esá mit em as ss nã impede e s s eistam 84. Scheer S. eud el uteu de le Ahie (188)? Remaque e éexin à pop de la niuion de Feud au dionnaie mdi! de Vllae 88-89, p3 85 P y pcit p. 86 eni lenrge reicu a enda dinida pr muis aures de que a epsiã de eud se a iseia mascuina inha sid eremamente ma receida pes mdcs da Sciedade Mdca Os ts cmpam cnái e a enda parece se necessáia paa a cnstruã da gura d "hei mític que raz à umanidade w dm inesmáe mas que é rejeitad e desprezad' Elenerger La cnfence de eud su se mascne (Vienne e 5 cre in deine de lme ea d'ioie de a ole e de gurion syhiques p05 87 Schee pci p5 88 Manni pscanálise e a cência n Um eano ão nno a egonha o io a moe p5 89 S ed U cas de cua pe ipnism in A vI p.6; SB, v, p178. 90 aig sigc paa reud u mac impante em sa descera d n cscente Aps sua pica Feud ará refeência ee inmeras ezes ns taalhs que puicu depis de 191, assim cm icuirá ntas de rdap e 71
a
renndose ee é e reedções de tos nterioes 1911 Cf MC Jorge Fundmntos d pnáe e ud n vo: s be oneiu cp. II Fred e os pes ntttcos 91. rdção ve odo hoe dgno desse noe/ Te no coão Seene e/ Insld oo u ono Qe se ee dz Qer esponde: Não. Oo oso poe de Bdere me pee nd is enco qno expessr o onito neene os pres ntétcos d beç de no o ql ed gosv de den o conito psíco nredáe do sjeto do conscente: Je ss pe et e coe! e sis e soet et oe/ e ss es ees et roe l vte et e oe C Bdere Héoooenos ( rdção vre: so rd e c/ so o p e r/ So os ebos e rod, E vm e o crso) n Oeues omptes p 92. MC oge ed e os pes ntécos n undmeno d pnás de eud n vo.: s b oneius p.103 9. S red U cso de c pelo hnoso n AE voI p.1; ESB vo, p.1 94. Id, n AE voI p160 ESB voI p8 95 S ed Agns pontos pr sdo coprvo ds prlss oors orgâ ncs e hstcs n AE vo.I p20 ESB vo p.2 96 Bee "Cso 1 ruein nn n S. red AE voII, p58 ESB volI, p8. Id n E vo.II p8 ESB voII, p.8 98 c, Semino ivo : O eo téno de ud p1. 99 S Fred "Cso 2: u y von N: n AE vo. p81 ESB vol. p104 100 Id. n E voI p83 ESB voI p10 0 Id. n E vo p ESB vo, p9 102 S red Caso : Ms cy R: E vo p125 ESB volI, p55 103 Id in AE vol p19 ESB vo. p.11 104 S. red Cso 4 Khnà AE vo. p.144 ESB voI p. 05 Me s tepos do trà n So mnpuçõ reveríes do opo e outo texos pnftos p0 10 6 P G op.c p 81 107 S ed "Cso 5 ruein sbeth von R: n E voI p15 ESB vo.II p88 108. Id. n AE vo p- ES vI p8 09 É é stcndose no sso qe red re dscssão do so id. n E vo p74 ESB, vo .20. 0 S Fed Cso 5: uein st von n AE vo p154 ESB vol.I p.188. d., n AE, vo. p ES, voI p14 11 S ed "Cso : Ms Lcy R n E vo p14 ESB voII p14 113, Lcn Semno vo 1: O escto téno de reud p09 S red A pscotep d hse' n AE voII p2 ESB vo p2 11. n Semno vo 0: Mis nd p9 16. MC oge, undmno d pnlie de reud Ln vo: A bs onetuis p8 7 S Fed, Cso 5: ruein sbt von R n AE voI p15 ESB voI p.88
udamnt da pae - vo3
6
J aca v a da caá p22 19. S Fe Cas 5 u Eab v R: in AE vI p.160 ESB vII p9 gr é e 10 M Safan go à eriá n Etuds sb Éd p.21. 2 S Fre Cs 5: u Eabh vn AE v.I p.60 ESB v.I p194 2 A Mer prpót s qar cnceis fnaenai da pscanise (Sre Senr xr de aces Lacan) p22 23. S re Cas : ru Esae vn in AE vI p.163 ESB v.I, p197. 24 d i AE p3 ESB v p9 25 S Feu ceapa a er i AE, vlI p. 28 ESB v p32 6 S. Fred Cas : u Elsabeh vn R in AE v p16 ESB vI p202 2 S red A itaã d h n AE v p ESB v p I AE p59-60 ESB v. p.67 29. S Fe Cs : rul Eeh v ' AE v. p68; ESB v p2023 3 A n e issênca é ematzaa e m prfn e igna n aig e A DiierWe Pr u gar e insêa n M.AC. ge rg.) Laa aaçã 8.
d caaa. 13 S Fre Cao : Fu Eabe v n AE v p1 ESB v, p206 32. aca deçã amen e os prcípis de e per' n Esc p630 33 Kg e Seiner (rgs A ctas ud-K 194-45. 134 .A Mer (rg) L tasfr éga p9 5 S Fred "Cas u Elabe v R:' in E v p 93 ESB vI p230-. 36 Lacan 37 b. p.26.
ár vr 20 Ma ada p2.
d. p.2-9. 39 S Freud piceapa a seria in A vI p20 ESB v. p319 40. . in E v p29 EB v.I p3 grifs rign 4 I AE v.I p.306 ESB v.I p360 grfs d rgia 4 bd n AE v p26 ESB vII p336 43 bid n AE v.I, p2 EB v p.33 44. Id. AE vI p22 ESB, vI p32-2. I. n AE vo.I p23 EB vI p.323 gs igna 146 S re O m pscanac de ed n E v.VI p238 SB vVI p2 4 Iem . in AE voVI p.23 ESB vVI p29 9 I n AE voVI, p.23-9 ESB v.VI p.29 0 bd., inA voVI p.20 ESB vV p.260 51 I n AE v.VI p239 EB v.VI p29. 2 I A, vV p20 EB v.VI p260 3 bd, in A vVI p.20 ESB vlV p261 38.
Noa S u So a picoapià i voVI p.22 B voV p2 O g é d 155 E. Caia (og), O esco d Lndo d Vnci oe r d pnur, p. 56 S. u So a poapa voV p.250 voV, p27- 57 id vVI, p250 voVI p.21 58 E Caa (og opc p5 59. S ud, So a picoapia i A voVI p250 voV p27 60 J Laca dição o tatato o pcípio d po i Ectos p595 V aé B Mia ço a _c o picpo u pod Reão 2, p5 6 Laa Coc t t a uivt od-rcai Scilicet 6/ p.5 62 d p6. 63 S. Fu So a potpa' E, volV p252 voV p22 64 J.A M Da dmõ clica: itoa taà i Pecuso d Lcn um nroduço p9 6 C So O tatáv i J. os (og.) Psicnále ou pcote p 66 E oco M Po Diconáio de psicnáse p625. 67 ouco O pciente o epu e o Esdo p 68 id p5 6 . cc As cdd de Feud: iine ios embems e hozons de um vijne p25 70 Witg C Tg (og. Ls cicules de "Comé eceo, o. 193920 p 7 La ocução ob a pico a ciaçà i Oos escios p6 7 Cf M Saa tnsfêci e o dejo do ni p32 73 G Rcci opcit p156 74 Apat m opoção ao ue armaa a ua vz o a coicidca t a pqia o taato Ca d u ud va uga pca o poco toização coo cout poto ao da póp pquia qu é aiaa o taao aaico 75 S d ppcva ua a apêutica picaatcà i E voX p3 , vo.XI p28 Dá Fud a ad u d u aigo o écca coiciêca d vigação tatao no taho aatco úvda o ttuo d góa d o C S Coo ao méco o o atao pcaaico" voX p14 voX p52 76 S u ppctiva a da apêuica picaticà B voX p5; voX p29 i AB, voX p6 BS vo.X p0 78 7 8 J Laca emnáo, vo quo conceitos fundme nt d scnále p.289. 54.
unto a pc - o3
eo-ns à obsevaçã de aan segud a qa ode h sujeo suos sabe asênia Cf J aan O Semnáo o O qto onetofnd men d n 2 Um iessnae exeo sso i a eente oêma a a ança, one u dueno eazad o Sohie be o o ao de m gruo de auoes ue mbate a sanse om a esa nidae de ed egamene e os aees asas sse aados a sase S ed esevas uas da eaêa sana n AE vX 9 ESB voX Laan Posção de 9 de ouubo de 967 sobe o sanasa da eso Oo eto 2. O cilo da técni (p64-106)
J aa O Senáo v eto tno de red aan O Seno vo 5 A fomçõe do nonsiente 46970 3 S ed Sobe o í do aamen (Novas reoenações sobe a éa da sase I i AE vXI vXII 6 . aan O Seno iv O eto éno de Fed, 2 MD Magno Teo a eha da ea eçã a vesã base n . aan O Semnáo vo O qto oneto fndment d náe Magie L on de Mte ação 28 C Soe " raáve in Fobes og Pcnáe o ote 2 E Roudeso O ente o teet e tdo 44 S eu Psnáise sevage, AE, voX 22 ES voXI 2 MAC ge ss e ame sa: aoaes sobe a eoa aanana os uao dsusos inadi e MAC Jorge ogs) Sbe edde e gozo: et de O Semnáo vo de Jqe n. 1. a O Senáo v : O qto conetofndament d ne 26 b vo A é d cnále 82 3 aa deção o aameno e s nos e seu oe n rto 598. aan "uã e a a a e a inguage em sase in to 241 S eud aeo a eea de sonos na sanise' AE oXI 88 SB voXI 2 Ibi n AE vlXII p88 ESB vXI 2 I AE, vXI 9; ESB voXI 2 S Banon Do de m ná on Fed S e aneo da eeação e shs a scanse n A vXI 9 ESB X 24 a O Seno v O eo tno de Fed 7 21. Ib 22
Noa
271
S. Fud C 1/1291 in McGr (g) Feud/Jung: crepnd�nc cmpeta p4 3 CG. Jng Ct 19/29 n McGu rg p.c p 24. S Bnn pc p22 25. MG. Bntn fáci n Bntn pc pxi 6 d pxi rnrênc cm mp d hn lgd ngn d m' cn Rémé édigé pu nui d lc ptiu d Hut Étu 19 n Le Sémn ivr 1 e qutre Cncepfndamentux d psychnye, cp 8 S F inâc d nênià n A vl p2 SB v p19 9. Agn nt Fu j á hvi ud m xpã hn rg pn cp d picná n c crênci pnuncid n nvidd Ck n Ed Und 30 Mrkmn cná cm ê crinç pun ntvnçõ pcc nvnçõs pív emnái n Cp Fuin Sçã R d n 1 ntçõ p 1. Lc O Seminár iv 1 Os eis técnis de eud p52 3 d p2 33 id p id. p p. 6 S Fud Rcmndçõ méic qu xcm pál i A v p11; SB v p19 3 d in AE, vI p1 SB, vX p10 38 C B. Mn t d tdu not 5 n can O Semnár iv Os ecis técnics de Feud p4 c Nã pcu ncn u Nã tnt z ç n Opã lcnin n p cn mncn n mná á n mná 2 e nvri d gnctvmnt tumt n ncnt pc 40 P c pc p . L Wittgntn nçõe sbre es p1 1 Fd Rcmndçõ méic qu xcm pná in A vl p12 ESB v p10 Lcn O Seminá iv : O esrts énc de eud p22 d p2 d, p.22 6 - Aun Dnnire de euve psyhnytues p9. S Fd Rcmndçõ méic qu rcm pná" n AE, v p1 ESB v p12 8 in A vl p11 SB v p J Lcn D pcná m u çõ c rldd n Ou ecis p2 0 . cn O Semná livr : A mçõe d incnciene p9 51 bd p9 2.
Fudamntos da pcanáie - vol.3
S Fed Reeações as éds qe exere a psanse n A X 5 SB XI p54 3 e bd in A oX p SB X p5 A g p E Rdneso Hisó d psicnáise n Fnç: h de cem nos, o p.8s S Fed Sore no d raaen n A olX p5 ESB X, p6 de Lacan Ouere de a secn cne n Ornicr? 9 p ses edaenos ee a lassaç de neéps sde qe Deay e enke eseera n nc s ans 90 qando se oeço a a a o paza [ sínde] enonaa snre nerlépca e se aaeraa p anqade eocnal endã psoora e nerença afe G Jrge Psomol{ pos y sicnss impon de un deivción tempn p S Fed Sobre n d aaent' n AE ol.X p26 SB oXI p1 H Desch Un pe e pse-aecé (oe s) Qeqes es e rbes aefs e e rean à a shwphréne n L "omme s ues exes (193-170).
3 S Fed Sobre o no do aaen AE oX p; ESB .X p.2 b n E X p2 SB lX, p7 de bd in A X p4 SB lX p74- n A voX p4; SB X p7 Lan ino r Os qur oneiosndmenis d psicnáse p02. Vs, oz n ni psicní p A De-Wel Os rês empos d ei 42 b p2 R Bates La chmb noe sur phoogph. 3 R Barhes Fmnos de um discurso mooso p S ed Sore n d raaent: n AE, lXI p5; SB oX p7 d n AE, X p SB X, p7 neessa ea qe cnea ae em en srg na esa época qe a pscanáse abs send rgorsaene cneprâneos Cf T Rea Cnem imgm e psináise p O Manno O qe é asso eene?, n Um espnto ão inenso egonh o riso moe p79 S Fre Sbre níc aeno" A X p7; SB X p18 79. acan Senáio ro As fomões do inconscine p4 acan eináo l Os esros éncos de Fed p09 e 22 M Saan A nsfernc e o desejo do nis p2 S Fed Se no do aaent n AE X p8 ESB oX p80
Nota
83. J Lcn onfence et eneten dn de nver nod-mcne Slcet / p. 8. S Feud, Soe o nco do ento' in AE vo.XII p0 B voXI p. 8 Ibd. n A ol.XII p.01 B oXII p1. 86 J Lcn Senáio ivo R.SI ção de dez 4 8 S. eud "Soe o nco do tnto in AE vo.XII p SB voXII p.1. 88 queão do mo m gd do e� J Lcn emináio vo 0: M nd, .. 89 P.-L Aoun, Dionnie de oeuv� psychnytque .14. 9 Fundmeno d picne ese e o íto ogin o emnáo de Lcn que medid que i endo comentdo eo cpnte como o eio do o conceito cou tendo e to dodo eo pcint e o Mie n tncção na 9 Lacn Semináro iv 1 O qo oneondmeni d pináie p1 9 Idem. 9 id. p.. 9 S. ed Recod epe elo' in A voXI p.1 B voXI .. 9 É. Lurent Ente nereni y eetcón, .. 9 J. Lcan Inteenção oe tanênc n o p.24. 9 J Lcn "oição do ncocente' n Etos p_ 98 S Fed "Recoda epeti eo in A vo.XII p. B voXI p. g é de eud 99 d AE voXII p. B voXI 0 dem. S. Feud dinâmic d neêc n A voXII p0 SB vo.XII p.. Idem. 3 S. Feud Recod epeti eor in A voXII p.1 SB vo.XII p Id. n A voXII B vo.XII p1 105. Iid n AE vo.XII p.5 ESB vol.XII 100. S. eud Recoda, epet eo in AE voI p. ESB vol.XI p.00 Id. n E vo.II 4 vol.I, p.1. 8 Id. in AE voII .1 SB vo.XII p1 9 Iid n AE voXII ESB vo.XI p.1. 110. J. Lcn Semináo ivo : Os qto conceioundmen d cnále . 111 S. Fed Recod epei eo n AE, vo.XII SB voXII p. . Snde . De A. Hode ente e o ni fundmento do poceo pcnto p. . ELA. So Comuão eeio n Kfmnn Diionáro eniopédo de pnáie: o egdo de Feud e Lc p S. Fed Soe tendênci unive à depecião n efe do mo n A vo XI, p1; SB voXI p7. Lcan O tdto i Ouo eio p4
7
Fudam da caá - 3
6 Desevoveos a eaão ee psão e epeição o capío Soma e tas'
do voz desa oa A cica dafaaia. 7 S Fred Recoda eper eaboa A voXII p0 B voXII p94 8 J. Laca deão do raameto e os pcípios de se pode i s p630 9 Lapache e JB oais Vcabuaie de a pychaaye p30 S Fred "Rcoda epet eao i A voXII p17 B voXII p202 2 O Feche Pobme d a echque pychaayue apd L Asso Dc naie de eue pychaalyque p7 2 Lacan emiái vo : O e�s ccs de Feud p97 2 M Agé Le fmes de l'ub p78 S Fed A pych-anayc diague: T lee fgmund Feud and Ka Abham 1907-926. Caa de Fed de 4 a 91 p 23 5 S Fed dâmca da asrêca i A voXII p97; B voXI p3 6 PL Asso Dciae des euve pychanayques p62 2 S Fed Osevaões soe o amo aseeca i A voXII, p165; B vo XI p2 8 Laca emár ivo 1 Os qua cefundamenas da paáse, p76 S Fed Osevaçes sobe o amo seecia n AE voXII p6-6 B voXI p2 30 bid A oXII p66 B voXII p22 3 Ibid A oXI p6 B voXII p20 Id i A oXII p67 B voXI p23 M Saa sud be Édip duã a uma ea d uje p26 . S Fred Obsevaões sobe o amo asecial i A voXII p168 B vo XI p214 J Laca deão do aameo e os pcpios de se pode ss p602 6 M Saua Eogio à hiseri i sud bre dp tduã a uma ea d uje p28 J c emi livo 0 A angúia p9 38 id p99 9 A Fese A icaáe de ança e uga ds pas p64 J aca emá ivo 20 Mais ainda p2 R Voo duaã e psicaálse Laca Smná vro 20: Mai ada p 3 Ibid p.64 4 Iid p83 Cf MAC oge Fudamen da psaáe de Feud a aca vo A ia da fanasa pae j ( - ) A ae aa 2.
Laca eminá vo 7 A éca da psiaáe p
Notas
275
3 P-L Assoun Ditonnare des oeur psyhanaqes p752 4. R Mezan ed: pensador da lra. S Freud O aestar na uu: n AE oX, p74 ES oX, p9 6. . aan, Seminário o 7 A éa da psianáise p2 7. M Saan, Laanana s séminaes de Jaqes aan 9531963 p55 8 S ed, Conêna V Tnsrênca n AE oV p94; EB XV p506 de 10. S. ed "Lnhas e pgesso na �eapa anati n AE V, p160 ESB o XV, p20 11. J Lacan eçã do raament e os pnps e se poe: n Etos p592 b, p602 S e Conêna XV ansn n AE XV p94; EB, XV, p506 14 Ibd n AE olV p95 ESB oXV p50 e Idem 7 a caa a less de 19 de seebr e 901 Reeb se cartão pocas has anes de nha patda Devea agra eseee sbe Ra as é díc Ea esaga doa també paa e oo cê sabe, a eazaçã e desej há io aaenad Nã só sbone a nte e e o ze os, as ambé e sso e eso nente erghe a na Ba ea Verà e Sana Mara Csed e jrei tar (JM asson A orespondêna omea de Sgmnd Fred para Whem Fles (887-904), p50) ssa escra taz a ença e e gém qe nta não pea ear a mã no o da boca poe ea se aia 8 S red Estdos sobe a hiseria n AE o p09 ES p6 19 S red U bstc n anh da psanás n AE oV p12 ES VI p.1745 S reud "O tabu a rgdade n AE X p195 ES ., p 21 S Feud O malesta na c n AE p; EB oXX p6 22 S ed nhas de pogress na terapa analt n AE XV, p55 ES o. V, p20 3 b, n AE oV p567 EB V, p204 2 aan "Cnféences e enetens ans des nersés nordaécanes: Siice 6/ p 25. S Ferencz Daes ténas de a anse de hse i Ob omea Psanse I, p.5 6 bid, p. 27 S reud Lnhas de progess teapa analt' n AE oV p15; ES o XV p205 g e Fed 8 bd n AE XV, p15960; ES oXV, p20 29 S e Históia do movimeno sianaítio n AE oI p62; ES o p79 de
uaeo pae o.3
bd AE X p6; ESB X p8 82 32. .R Esse Nte he hsy f a aasis n Medcal Orthdxy and the Fuue f Psyhanayis p6 33 GM Abs M Me, NS. Geenel, mecan acadec pschia an gan pschass asn (g) schanass n esen-day sycha ty, p9 3 P Assu Dctnnae des euve sychanayques p29 35 Ibd p26. 36 A Vae can p6 37. S ed A qes da anáise ega AE vXX p EB, lXX p25 38 Ib n AE XX p76 ESB XX p24 39. J.F Gehe us p68 40 S eud A quesã da anáse ega AE XX p20 ESB XX p28 41 b AE . p22 ESB vXX p28 2 Ibd AE XX p28 ESB, XX p288. 43 bd n AE lXX p240 ESB XX p29 44. He Kuzn cnabu ne eções a ea ns semiáis C Jacques Lacan Sémnae 1952-980 Index féene s/p 5 Lacan eminár : Os qua cncesndamenas da scanse p74 46 C Mea, O enga d ecaque Nv esuds sbre hseia p5 47 S e Cnc ções e psicanáse' n AE vXI p50 ESB X p50 48 C Mean O enga ecaqu pc p50 49 aca Ppsçã e 9 de ub de 96 sbe pscanasa da Escà' n Ous ec p259 0 C. Sle Vaáes d fm da anáse p58 51. S e Cc ões e pscanáise, n AE X p.49-50 ESB lX p4950 5 bd AE XI p50 ESB vX p50 . b AE XI p49 EB vXI p49 4 bd AE XI p50 ESB vX p50 S. Feud "Cênca XXX A ssecçã a persnaldade psqucâ n AE XXI p74 ES vXXI p02 6 Laca sa euana u send de um e a red em psicanáse Ects p48 57 Rnesco acan a pese n Em defea da sicanáse p8 8 Ie 59 S e Ceênca XXX: A ssecçã da pesnadade psíqca AE XXI p2 ES XXI p98 60 S eud Reeções as éics que exece a psanáise n AE vX p.18 ESB .XI, p58. 6 de 2 Jen esanh gz d óm: éca e scanálse, caps 5 e 6 6 se u e "atiôn pscsca ee Pal McCane e n enn 31
Na
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MC Joge, undaments da psianáie de Feud a Lcn vol.2: A cnic da fantaa 89 65. P Gy Feud um ida pa nss temp 5 Ib 556 67 S e D Sándo eec (e se 50 nveso in AE, voI 289 ES vo 68 b in AE voI 227 ES voXXI 28 69. P oen, Considéions su s onfences e ed à 'nivesi Ck 70. MC Joge " be iee Sex e dscurs em eud e Laan 05s 71 D Cveo r mr a reud 85 72 C oi ss là o e anoqe échoe·: 105 d D Chveo oci 8 H eod-õweh Nos sobe liss einbe e ieib e Sigund e in J Sne (og) Etu bre e '�náis termnabe e nterminabe" de Sigmund Freud 6 5 J n ines do enoã in Ect 2 S Fed, Conênc VIII ei níc in AE volI 412 ESB vo VI 28 S Fe Coneênc I Tnsênci in AE vol 96 ESB voVI 08 8 S eenc O obe o m náis in Obra cmpea vI 19 S e �álise eiáve áise inemnáve' i A voXII 220 ESB voII 28 80 Ib, i E vo 220 voIII 289 81 Ibi in A, voIII 229 ES voII p258 Ibi in AE voIII 2 ES voII 26 S eenci O obe do náis oc 20 S e �áise emináve náise neminável in AE voIII 2 ES voXII 262 8 5. Ibi in AE voI, 2; S voII 26 S eenci O obe o náise o.ct 1 8 D Rbnovic, La ea de y a ba de Jacque aan 889 S Feenczi O obem do d náse oci .18 Iem 90 S e �náise emináve náise ineinve n AE, voII 29 ESB voII 20 91 Ib n A voII 2 ES voIII 26 92 Sne C De e A Hoe paiente e anaia undamen d press picanaítc 26 3 H Hmnn Pcia d e e prbema da adaptaçã 5 S eu �áise emináve, náse neriáve n AE voIII 2; ES voII 26 º
udmeto d scáse vo.3 95. bid in A oXX p.24 ESB vo.XX p26. 96 i n AE oXX p.24 SB vo.XX p27
S eenz poema do m da anise' op.i p2 98 S Feud nise emnve anáse intemináve in A vo.XX p249; SB voXX p.2 99 S eenzi " poema do m da anáise op.i, p2. 0 C MA.C ge aan e a esua a maão psianaiâ in MAC oge (og.) Ln e oço d pili p 80. 10 a Poposição de 9 de ouuo soe o psianaisa da Esoâ in Ouos eros p490 2 S. eeni O poema do m da anáise op.i. p.22 03 Cf nossa abdage as possiiidaes de o sujeo deparase om a pusão e moo novo qe não impem o eaue p3 04. C. MA.C. ge Fundeos d psiále de Feud vo2 A í d f p10 105 S Fed Cnsuções e anáise in AE, vo.XX, p.260 SB vo.XX p292. 0 6 . J aplanhe e B Ponais Vobule de l yhnye p99 17 A Mile Maginália de Consões em anáse p93 108. S eu Cnsuções em anáise in AE vo.XX p26 SB voXX p293 dem 1 i in AE oXX p.22-3 ESB voXX p295. 1 P-. Assoun Dine de eue pyhnyique p323 12 S Feu Cnsuções em anáise' in AE vo.XX, p262 ESB voXXI p294 in AE voXX p263; SB voXX p.296 114 id in AB, olXX p263 ESB voXX p29 11 MA.C. orge pener a apende Laan e a supevisão psianaià in MAC oge og. Lan e foção do ini p285 "
PARTE li : A ÉTICA DO D ES EJO 1.
A ireção da n áls (p.145-86)
. aan O sióio o imagináio e o ea' in Noedo-P p.12 . . Laan Função e ampo a a e da nguagem em psianáise in o p.244. id. p26 Poseiomene aan egaá a a da ecusa o oneio em jogo os devios e ios. C Seáo vo : O quo oeos fudei d áie p24 aan nço e apo a a e da inguagem em psianáise in Eso p248 i. p290. MAC oge undeno d pináe de Feud n, vo2: A Un d p38.
N
7
J cn Funço e cpo d e d linguge e psicnálse' opci p71 Osevese nd ino de que liv sore s ises é úic obr e Freu qe z o ero incosce" e se íl b p70 10. Ibi p8 S Freud psicplog d vi ciinà in AE volVI p3 ESB V p3 12. J c Fnço e campo d e d ingge e psicálse pci p8 13 bid p9 4. bid p53 5 Ii p8 bi p303 bid p300 8 bid p301 9. J Mlle Pucioes sobre ieccó de l curà" in Conferenca porteas vol, p18 0 c direo do en e os pincpios de seu poer in Escrto, p03 21 Ibi p592 2 bid p593 23 Ib p1 24; S Feud Eboço de pscanlise i AE volXX p7; ESB vXXI p00 É ure lógic de ls eds en álisis" in Freudana, 1 p 26 M Moni A prmera enrea em psaie 03 J c Semnro lvo 8 ransernca p 8 bd p bi p701 3. Ibi p195 3 bid p188 Cf cp O incnsciete u sbe i MC rge Fundamenos da panlse, vol A baes conceuas. 33 J Lcn Semnro liv : O escrs técncos de Freud p308 MAC Jrge Fundamenos da scanále d Freud a Lacan vl: A bae conceuas cp Freu e s pres cos� J cn Semnro lv 1 O ecrto écncos de Freud p.314 6 Ibid p31 bid p31 Ie J c Vres d eo-prã i Ecro p34 Coo o be sb e em ss plesrs sic inin Jidd Krishur 4 S Freu Sobre o níco do trataento (ovs recomendaões sobre a técn da ps canlie I) n AE volXI p1 SB vlXI p14 42 J c Semnro ivr O quatro conceos undamenas da pscane p143
280
ndame da panáe - 3
3 J Ln poã e otbo 7 o panaa d olà s escr p. JA Ml T a ! hno igniat la an n É n sncane e a ransfeen p70-1 n i Ii. p4 a oição 9 d u d 97 or o a oà oi p 48. J a emná o 1 s escs cncs e Fre p a i pa l naia utur p é ti dl q n u ião d trai o a ná 50 o n n ão pe dind; po La oliu a oia o aa a o o únio d d anái q ra at Ua ó ra dái poi oo ana o odz a nl t m no q srg nov aa 51. ená liv : s qa cneis namens a sicnáise 52. MAC Jg pn pr a o aíià MC Jog ( cn e fmaçã scanas. 3 Cf M.AC Jog so a s: nao or oia anaa o u ds D a e MAC o og), be veae e gz: eras e emná vr e Jcqes Lcn Ln oço init' n srs p54. id o JM Vv moan a d jo axõ n vz n scanáse
J Laa Pçã 9 o d 197 or o aa oà p p2 54.
a enár 1: Os qua ncesnmens a scnáse .218-9 58 n es lng d µ ino "E opr 9 an Cn ntn dn d ié néa ciice 6/ p 6 M. Mag Sens cnta cens a e are 70 61 a n ob a êncâ i scs 18. 62 J. a diç d amo o ri d d, n scs, p C N Fri MA o Hsera o cs D 3 Ran E ese e scana lea y eeminacón en scnásis B. M d o n Tea amác .6 65 . an ã rin aano o scrs .90 66 J Lan O ená o 22: RI ão e 9 n Fão p a a gg e scrs a O enáo l : As scoses J. n O enár, O e na ei e e na écnica scnáise S. 57
Notas
b. 8 bi 2 ]. cn unção e cpo a e inguge em sicáise in scris 2 c scnáse e seu es srs p.6 4 M Sese E sbe e sconis (Un ceti e Vtes e cu ti) É Le et i l sgne de l rnsferenc p3 5 Lc sicáise e seu eso o.ct p 76 E Ruesco Hsór d psicnáse n Fnç: blh ds cem n o2 925-198, p29s b. 29 78 Lca Vntes tteno-pão' scrs p2 Ib 339 Reebo esse reseto que estune e meci equeto u cuso de exesã e psiqut e sicnise ue oui e sicis PA u sbe itepeção que o is e tepe tto mis quo s ee soube� 80. bi 8 bi 39 2 Feecz "Estcie téc sicltic p26 83 . J Ln Vnes o e-ão pci p 84 e. bi, p3 6 Lc eção o tmet e s incíps e seu e: in scrts p01 8 Cf esee o te 1 c O cco cic 0 88 . Lc os eu: n scrs 2 89 Ibi 2 9 J. Lc teeçã sobe nsêcà: i scris, 25 91 J Lcn Seminár vo 8 A nferên p9 Lcn Posçã e 9 e otubo e 196 sobe sics Escolà 22 3 RD Laig Lçs p9 J Lc Vites o tmetopo opcit p3 5 Ln ução e c e nguge em scse i scis 29 J Lcn Semnái o 2 u n er d eud e n éni d snáse 15 97. em 98. Ibi 15 99, bi p125 10 bi. 8 0. bid 02 bi 22 103 . 22 104 Ib p72 15. b 28 0 6 eu s esects us eêutic scntic AE, I p136; ESB voX 70
unam a sa v.3
108. S e e ee Cspndna , o 1 1908-, p8 19 eio u g o creêi e exeme cá co qe e c te e er cc cóp en s re e CG rspndna mpta ata d ud a Jung d 3/2/ 52 10. Hm pos oeet en n-tanst 2 1. I 4 já c es em çã ç c e z o ep no Smnái 8: A ransfrêna one cc to erç io o útms z q e e p o aeno co m tn ç e ç c P L e ço o ã é em l p s ee pnsa ução 11 p25 13 S eu ão à e â AE, oI ESB II p40 14 e p o c-rfet i 115. M e R' l e e yt o e n pin" e nttanst, p49 16. H Rke suds sb énca psianalía 4 17 L Sná r 8 A nsrna p19 8 b .195 19. c Snár i Os quat conisndamntas da psanás, p 10 su Esco e " n Outs sts, 21 Bile Deo e e e r sc i umb d snh: pr uma páa da pscanás 45 1 C MAC Fundamnts da psanáis d rud a Laan o: A na da antasa So e ia" 123 E he ne e e o ir m e ei lç ee s m çã icníi e pcen ee j e abe Jog O ee o e er om ç ee Um cot e Nt i MAC or (r) aan a maçã d psanasta p 9 107
2
(p87-24)
Fe Te e XI 990; EB vIII 9 O h A, V 240 SB VII p0 3 Cf MAC rge undamnts da psanás d Fud a aan o As bass n etuas r e niéi C de bé C Mln srutua aanana das psss cp O ido téo s e Meln Ns studs sbr nnsnt p 6 7 1.
No S. r "O esranho in AE voVII p22 ESB voXVI, p282 Ibi n AE voXVII, p226 EB oXV, p28 L Hanns Dcinái cmentad d aeã de eud p2 8 S Fe "O esrno n AE voVI, p2 25 26 21 ESB voXVI p28 22 28, 1 9. Hanns opci, p2 10. Jensch Sobre a psicoogia o esrano p1 1 bi p8 12 Ib p 3. Ibi p5 S reu O sranho in AE voXVI p22 ESB voXVII p28 15 i, in AE vo.XVII p22 ESB voXVII p.285 16. A Diier-W Os s emp da e p6 17. Cf MAC Jo Fundamens a picanáise de Freud a Lacan vo2 A cínca da anasa, cap pulsão e mote sguna sbvrsão un A Homann "O Homm da Aia n avares (og) reud e esnh: cns anáscs d ncnscene p265 9 m 0. C spco "Angna pecr a ama in A descbera d und p228 21. S Freu O probema conômio o masoqso in AE voXIX p7 ESB vo XIX p06 2 J acan Semnár vro 22 RS.I ção e 21 jn 5 23 JA M ' cança enr a uer e a mã Opçã Laanana 21 p8 4 Ibi p. 25 Composo po Phippe Lacaé Boeaux ernar Nomné au e Mae Ja Sau e oose 26 M Saure nfanil e a esruua p.1 2 T Cosa, Édp p 28 E Jones Pscanáse da reã crsã p6 9. C MAC Joge Fundamens da pcanáise de Feud a acan vo2 cUnia da fana part II A pusão e o segua sbvrsão iana 30 roucc "Enrevsa no ca o V La una 3 Lacan, Seminár ivro A éca da pscanálse p86 3 Ibi p8 33 Iem 34 S re "Simbosmo nos sonos in AE voX p11 ESB voX p185 3 acan Semnár ivo A éca da pscanáse p8 3 S re O esanho� AE voXVI p.2; ESB voXVI p5 3 Iem 3 em 39 Ib in AE, voXVI p26 ES voXVII p C ambém S Lee Ania ap Sênco soião, scurão: as es o esamparo Os primeiros versos a magníca canção e Gibeo Gi Se eu use a om eus enuciam surprnenemene
unaen a scanálie - 3
síss o ed soe o esho Se e qser r om Des Teo q c sós/ Teo qe pgr z eho qe oz· Coição pesso o o T Josse ad Lynch p75 42. Ib p. S Zek Da yc ou e o se riío' i Lacrae reu: ensaos sobre cnea odern p3s C Roey or. Lynch on Lynch p S eie op p 6 J Semnáro o Os quao oncetosndaenas da psanáse p5 J Senáro ro A ransfer�nca p35 48 A Feser A pscanálse de cranças e o lugar dos pas p O lo e on Wg connare éogque de l Zanguefrançase p89 50 . o Doar of Wrd Orgns p 1 A DieWel Os s epos da le p8 2, i P- 3. I Bodelois ología de las pasones p0 54 M S "oerêis os, n Revrão Resa da Práa reudana n p9 J n Senáo lo RS.I lção e 17 dez 9 56 Cf S eite op p3 7 C. A Dide-e Invocações MVis ( o) Le enje de a oxen psychanayse dans e hos a cue 8 JM Vis A z na clna psanaa p83
Iem 60 J. n Senáro iro Os quatro onetos undaenas da pscanáse p.95 6 L Senár vo 0 Mas anda p25 6 C MAC oe undaenos da psanáse de reud a Lacan o A cna da fanasa, pte 6 J n Le aor du psychanalyse 64 . L "Apreenação das Meórs de m oee dos neos n Outos escos p1 65 J. n Senáro io 10 A angúsa p9 66 J L e qesão pe odo rmeno possíe psiose n Escrtos p589 67 E ês haaoatn qe sso hane ódio e énaoaton emomeo 68. J. Ln náro ro 0: Mas anda p.0 69 Iem id p 71 p00 7 AC or undaenos da pscanáse de Freud a Laan o As bases once uas p45s
N 3 Laa Semnáio vo 20: ai ainda p200 74 Eat do CD Mind Games d oh Lo pp 19 p 7. C. osso sao apsado ogsso so Gere ie guere innie m t o 20 M.C Jog ga a vida otidia i loe do abimo: a pscanálie no mndo. 76. J Laa Seminário ivro 20: a ainda p112 . J La Sbvsão do sjo daéia do dso o iost diao i Ecrios p26. 8. S d Ms poos d visa sob o pap dsmphado pa sxdad a ioogia das oss' i AE voVI p266; ESB vo. VI p2 79. Laa Semináo ivo 5: s fomaçõe do inconcente p256 80. . La Semináio lvo 22: SI ião d 1 dz 194. 81. S Fd dsposão à os obsssvâ E voX p44 ESB voXI p40 8 C M.C Jog Fndameno a picanáse de Fred a acan vo A cUnica da fanaia ap Sitoma asi 83 M "Das dimsõs cas: stoma tasi i Percso de acan ma inodção
3. 1.
Luto e clpa (p215-0) J. Laa Semináio ivro : O qato conceosndamena da picanáie p29
C ap O io da té 3 J aa Cos t tis das ds ivsis od-aéiais Sciice 6/ p5 4 J Laa Ovt d a ston iiq p 5 G Qu "Aays i ys 6 M. Hidgg oisa· i Ensaios e confeências; J. Laa Semináio vo A éica da psicanálie p.5 7 . Laa dião do att os pipios d s pod� i Escito p602. 8. J Laa, Semináio ivo 22: RS, ião d 1 fv 195 9 Ibid. ição d ab 975 10. S Fd R xõs paa os pos d ga mo i AE, vo.XI p.290 ESB vo.XI p.2 1 S Fd O ios i vo X p4 ESB voXI p24. 1. MC Jog "Pô Fd ova 13 C. MC Jog íia da paaço' i Fndameno da psicanálie de Freud a Lacan vo clínica dafanaia p.60 JL Bogs Eogio da omba p. 5 S. Fd to maoi E vo.XI p.2 ESB vo.XI p24 Laa O simbóo o magiáo o a i ome-doPai p . Ibid. p.4 18 Laa Coe t s das ds ivsiés odaméis Sicet 6 p 2,
unamn san - 3
O emo desti ode sgnca gamene sa anese qado se diz qe m jogado des em camo· o exemo, está se dizendo que ee é um caqe Como esse sicanalsa o mesmo que emos eos, sea enncao o e acobeao m médico ortuao em ação com ee não ca nada dici sae quem esava dendo de to a sicanáse 20. S Banon Diao de mi anlsi on Freud
19
PAR EINVTAR A RÁICA 1.
O lugar do a naista (p.233-4)
Uma mea vesão dese co bcada em ancês so o o Réinvenon sse et imsaon: la ace de anyse na evisa Ciniques Médienéennes n93 2 C Gaa U aou 57 3 Baae Deseo do anaisa e deseo e se snais in umbigo do onho o uma páica da sicanlie 135 4 Roaen, Como Feud balhaa: eaos nédios de paiente p2 5. J Lacan eminio ivo quao conceios fundamenai da psicanálie 220 . acan O simóco o magináo e o ea n Nome-doPai. Consdea Fes o anas Zeo emie comeende qe o anasa m eud ambém eve ognaiamene se anasa Ve Andé 9; c amém Poge, 199. 8 O. Mannon O vã de Pocso in Um espano ão inenso: a egonha o iso a moe 90 O oa se es eseciamene à condenaço seegoca• DdeWei O ês emos da ei, 0 E Rodnesco Jacque Laan: esboço de uma ida hisóia de um sisema de pen sameno 30 1. O Mannon oci, s A enda de Pocso i gamene ea o Lacan ao a dos csos noe-ameicanos J Lacn scanáise e seu ensino in Esis 2 1 . Lacan Conféences et eneens ans des nvesiés nod-amécaines in Scilice 6/ 36 1 MAC Joge, eatóo do I Congesso de Convegencia, Pais, 4 v 001 4 Lacn Semnio ivo avesso da psicanlise 33 O Mannoni "Sobe a ineeação' in Isso não impede de isi 790 6 Lacan, Semnáro ivo 20 Mas ainda 5 T Khn enão essencia tadão e novaão na nvesgação cieníc, n A
ensão essencia
Noa 18.
M Jore A esão pscaaíica esseca H aldas e S oé orgs
sicanálse univesdade e sociedde 19.
J ca ure maqu p1
2. O desejo de deperta (p.245-61) 1.
Cf M Bos Les voyages de Fed; G Ricci As cidade de Feud: iineáios emble-
mas e hoizone de um viaane 2. JM Masson A coespondência compea de Sigmund Feud paa Wilhelm ies (18871904), p44. a moloa rea eu era exremamee re quado esava em
coao com o chão ou com Tera sua mãe) mas se orava exremamene aco se evaado ao ar ssim Hérces desobre qe só poderia deroáo deadoo suspeso o r aé ee morrer 3 V va Goh Cara 656 de de agoso de 1888' i Cs a éo 4 iado por J oráza como eprae i jogo da amarelinha, ovea a qual as persoaes se vdem ere sa vida em Pars e sua orgem em Beos res 5 so e Jeaeaud e Gae. Cer ark, New York iy 199-05 M de Uamuo A correr de os aos EI espejo de la muee y oros eaos novelescos, p88 7. Lspecor O reaóro da cois i Onde esiveses de noite? p B J Bores Livo dos sonhos p1 Gay reud uma vda paa o nsso tempo p6 0 É precisame o que sue o ar da produção do dscurso psicaaico rmu ado por aca MC Jore Fundamenos d psicanálse de Feud a Lacan, vo A clnica da fanasia p4ss 1 Dad O térmio da ase II" Rcad eldsei, Bruce F e Maire Jaaus (ors Paa le o "Semináio 11 de Lacan: Os quao conceios ndamenais da pscanálise p 3 MC Jorge opc p7 O ermo prisão aqui empeado ão é adio Não é à oa que Laca assevera m objeo que pode assumir mbém com eação ao sujeio, esse vao essecia qe cosiu a asia daea O própro sueio se reoece a como de do ou para embrarhes ma oção mais mia xado Semináio vro 8: A ansfeência p1 bid p201 16. Freud, uo de uma iuso i AE voXXI p39 ESB vol.XX p5 7. S. Fred A nereção dos sohos AE vol p66; ESB vo p17 18 Laca Semináio ivo 1 aveso d pscanálise p Laca Tevsão p1
Fudamento da pscanáli - v.3
S Feud Coênia Ddaes e abodages iniias A vo p81; B vo. p1 21 Ib n AE vl p80 ESB volV p 22 H Ey Ben C sse Manue de pyhiarie p.92 3. . Laan Une paiue de bavadage' n Ornar n9 p 24 aan "Dés e mo êve e ével n :ne n p 2. Ide 26 No Seno aa podea á oa oisa e podeia vi à dea nea ene não epeseáe qe se caa o um noe ue só peba po ausa da nguage é a ote Poue a moe a gene não sae o qe é (J aa Semnáro, iv R.SI liço e 8 ab 9) MC oge undamentos da psanáse de Freud a acan volz: A na da fanasa p86 28. J aan Senáio vo avesso da psanáse p16 9 S Feu furo de uma luão n AE vo p0 ESB voI p4 30 pu S Feu ma-esa na zação AE vol p4 ESB voI p9 31 de 32 S Feud furo de uma usão n AE vX p4 ESB v p57 Ibd n AE vo p44 ESB vol.I p8 34. Iem 3 b i AE, vI p4 SB, vX p. 3 Ib n AE vo p44 EB voI p.8 3 Po exepo a onênia reud no séuo J aan Semnáro livo As soses p.264- 3 8 S ed "O Moisés e Mheângeo n voIII p17; ESB voII p. 39 S Fed furo de uma uão in AE voI p46; ESB oI p6. 40 bd n AE vo p4 ESB vo p6- Ibi in AE voI p48 ESB vol p6 42. bd in AE, v p49 ESB vol p64 43 Ibd n AE vo p ESB vo p Ambos os exs de aan a pubados oginaene as Leres de 'Éoe 20.
Freudíenne de Pris aan Cofene e presse p Ibid p Ibid p. Ibd., p4 Ide 50 bi p8 5 Suge ai a gnde qeso a oo a ooa Aai Dide-Wei de sabe se a psianálise eá desno seeane ao do disuso ágo uja ápda exisênia 45
Na
e o mco a rai ecal htói a otl e o to ão iei e g apacee f A Die-W Fim de uma anále nadade da pcnáe. 2.
ac ome: p18 3 Fd o obeios e pác eligio' A oIX 13; SB o. 1 m . Id A ol 3 ESB voIX 12 56 b in AE o IX p10 ESB ol 130 dem 58 m ogo o Roto Plem ura ag e Cína Pcanaa 98 1-8 9 J c Semnáo O eo técnco de Fed, 6 60. m 61 Lc Semnáo vo Mas anda 1 2 oão Cz, Cânico epial e ouo poema 63 . D M Toçõe a pcanál5e o baroo e o Basi 64. Ne a ção á b tiee o to ligge coqia e ee a tod z qe s tt oar g e o cmpo o e (MAC g O ra o xa d omvel a é-co Qt MAC o A homoexuaidade na pcanáe p9 6 . Bg vro do onhos p6 66 Rivea Cnema imagem e panáie 67 MA.C Jorg Ttemho icocene i MM e im MC og (og) Sabefaze com o ea: dogo ente pcanáse e ate p4 68 S "Pojo e picologia i A o SB o, 52 69 Je Le reou a eud de Jaque Lacan 'caon au mo 10 70. a Semnáio ivo 7 A ca d panáse .84 d 3 i .38
Bibliografa
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