Obàtálá Àse Dímòlòkò
Orin Eléda ni
A na wúre A na wúre Awa adúpé m’osù. Awa adúpé m’odún. Awa adúpé gbogbo. A na wúre
Eléda wa. Eléda wa. wúre ti osùwúre ti odúnwúre ti ibà Eléda wa.
Cantiga para o criador Nós agora rogamos as bênçãos do nosso Criador. Nós agora rogamos as bênçãos do nosso Criador. Nós agradeemos as bênçãos de mês após mês. Nós agradeemos as bênçãos de ano após ano. Nós agradeemos as bênçãos e sa!damos a todos. Nós agora rogamos as bênçãos do nosso Criador.
Orin(s) (Cânticos Antigos)
As Orin(s) que apresentamos aqui são do Candomblé de Kétu. A palavra Kétu nos di!ion"rios tem o si#ni$i!ado de% &'ma importante !idade sur#ida no anti#o territrio or*b". Com posterior demar!a+ão de $ronteiras $i!ou situada no anti#o país do Da,omé atual -enin. O soberano é denominado Al"#ét!. o -rasil passou a de$inir uma das modalidades de Candomblé oriunda do povo or*b"/.
O filho de Òrísàlá tem uma personalidade forte e moral ímpar !àbá Efun"t#Olà é um e$emplo %i%o dessas &ualidades
0as o si#ni$i!ado da palavra Kétu !omo e1pressão idiom"ti!a é% C$%&A N$&&A ' C$%&A (E N$&&A )EN*E ' N$&&A C+,*+A N$&&$& C$&*+/E&.
Orin (') $ló0r1sà anta2 3r1sà rewà mora bàb" e e. /ora bàb" nilé wa o. /ora bàb" 44pà e5 $ri6" bonito e sensato é o pai. A!rado pai de nossa asa é Ele. C!idadoso pai sa!daç7es5 Egbé responde2 3r1sà rewà mora bàb" e e. /ora bàb" nilé wa o. /ora bàb" 44pà e5 $ri6" bonito e sensato é o pai. A!rado pai de nossa asa é Ele. C!idadoso pai sa!daç7es5
Obàtálá a mais perfeita manifesta*o de %ida e morte
Observa+ão% A !anti#a prop2e respeito!onsidera+ão e sensate3 perante a 4rís5l".
Orin (+)
$ló0r1sà anta2 A wa bàb" #1 nilé wa w0. A wa bàb" 44pà e5 Ao nosso pai delinem se!s *1t!los Ele se mo8e em direção a nossa asa 8e9am. Ao nosso pai sa!daç7es5 Egbé responde2 3r1sà e rewà a wa bàb" 44pà e5 $ri6" 8ós sóis lindo ao nosso pai sa!daç7es5
Obà"séséfun
Observa+ão% A !anti#a prop2e ima#inar ou visuali3ar 4rís5l" vindo em nossa dire+ão. 6sto e1i#e !ompenetra+ão determina+ão
Orin (,)
$ló0r1sà anta2 Aso :!n:!n awa b1 alà :!n:!n ti 3r1sàl". ;aramentados de brano
4s#i"n (4s9Orí9Ol5)
Ob5t"l" (8$un9t:Ol5)
Egbé responde2 Alàà>é ?9àl" o alà :!n:!n ti 3r1sàl". $s 8i8entes A9al" poss!em o brano de $ri6"l". Observa+ão% A !anti#a lembra a import7n!ia da pla!enta que seria a parte ruim dos nas!imentos mas sem a qual o $il,ote não nas!eria.
-enhor do Ar da Atmosfera . Obàtálá
Orin (/)
$ló0r1sà anta2
3wú sil4 @gb@n to ró-ró. $ algodão :oi plantado na terra basta o8er para brotar.
Egbé responde2
Bàb" a :e abà #1 e mó a w0 o. ;ai nós o dese9amos no eleiro 8ós por alg!m tempo !ide dele.
Observa+ão% 8sta Orin lembra que 4rís5l" na qualidade de 4rís59Oko ; Ori1" da
Orin (0)
$ló0r1sà anta2
gbo bàb" 4gbo n9e awa )bà 4gbo bàb" 4gbo n9e awa. /ilo brano pai milo brano oma-o onoso. Aeite o milo brano pai milo brano oma-o onoso.
Egbé responde2
3r1sà &" Alààb0 $r1 o gbà 4gbo bàb" 4gbo n9e awa. $ri6" Delo )!ardião da Cabeça aeite o milo brano pai milo brano omao onoso.
$bser8ação2 Esta $rin on:irma !e o milo brano pode ser o:ereido a 3r1sàl". &igni:ia diFer !e na G:ria também ost!mes :oram adaptados pois o milo é orinal dos Estados +nidos da Amaria.
Orin (1)
$ló0r1sà anta2
l4 o!n bàb" b4ré #1 o 44mó awo. C!idado om o pai a9oelados !mprimentem o esplendor dos mistérios.
Egbé responde2
l4 o!n bàb" b4ré #1 o 44mó awo. C!idado om o pai a9oelados !mprimentem o esplendor dos mistérios.
$bser8ação2 Esta $rin on:irma !e 3r1sàl" onee os segredos da Dida. H!e Ele é o ;ai da I!manidade o Esplendor da E6istênia.
Orin (2)
$ló0r1sà anta2 Awa dé o m0 ti b1 o. Awa dé o m0 ti b1 bàb". Nós egamos sabendo !e nasemos d’Ele. Nós egamos sabendo !e nasemos do pai.
Egbé responde2
Bàb" o awa dé o m0d1 b1 bàb". $ pai nós o abordamos para agradeer a origem dos nasimentos pai.
$bser8ação2 Esta $rin nos alerta sobre a onsiênia !e de8emos ter sobre a origem dos nasimentos. $! se9a a Dida é gerada longe da *erra.
Orin (3)
$ló0r1sà anta2
/4ro >in m4ro >in bàb" en>in m0 awo. $ prea8ido o enaltee o prea8ido estima o pai 8oês sabem o segredo.
Egbé responde2
/4ro >in m4ro >in bàb" en>in m0 awo. $ prea8ido o enaltee o prea8ido estima o pai 8oês sabem o segredo.
$bser8ação2 Esta $rin lembra !e a!ele !e onee 3r1sàl" não se atre8eria em ometer enganos diante dele.
Orin (4)
$ló0r1sà anta2
Awa dé o m0d1 b1 o. Awa dé o mó9! re ,é. Nós o abordamos para agradeer origem dos nasimentos. Nós 8iemos apreiar o se! ;oder.
Egbé responde2 Bàb" #1 bà ?se5 Awa dé o mó9! re ,é. ;ai prolamar as s!as !alidades ,ei5 Nós 8iemos apreiar o se! ;oder. $bser8ação2 Esta $rin nos lembra !e pela 8ida !e temos é ,ei5
a
é
agradeer
Orin ('5)
$ló0r1sà anta2
$lór!n wa #1 bà ?se o5 &enor do Cé! nós a9oelados é ,ei5
Egbé responde2
Bàb" $n1. $lór!n wa #1 bà ?se o. ;ai &enor. &enor do Cé! nós o sa!dar a9oelados é ,ei5
o
sa!dar
$bser8ação2 Esta $rin nos lembra !e :iar a9oelado diante do &agrado é !ma ,ei e de8e ser !mprida por todos os %niiados.
!àbá Efun"t#Olà e !àbá !onit*o
Dentro da maior simpli!idade o ritual $lui !om !ompostura ,onra puri$i!a+ão e !ompreensão do >a#rado. A ?ni!a !oisa que me in!omoda é a min,a bele3a pois !ausa inve@a e so$rimentos aos meus inimi#os. or isto em min,a pr1ima en!arna+ão vou pedir a 4rís5l" para eu nas!er $eio !omo o <"bio Br. Cansei de ser -elo.
Orík ti 4rís5l" (>auda+2es 5s ori#ens de Ori1al")
radu+ão
Jbà ?#ód". Jbà ?séd". Jbà J>"mi-3s0r0ngà. Jbà a#alamagbo. Jbà 3r1sàl" 3sógi>"n 3sàlú:0n $bàt"l" àti 3r1sà-$#o 3r1sà mi. mi #omo 4lómir0n à:i 3r1sàl". B"b" mi mo p4 o5 /o p4 e 4ro il4. K1 %lé ?i>é ó n1 l4gb"ra5 K1 ilé ?i>é n1 d"ra tútù. K1 ilé ?i>é n1 d"ra ó sùn 0wó. Bàb" miBàb" 3r1sà. /o p4 4ro %l4 #i a m"à bé abe ni bére $lú ?tél4s4. A gbén0n d1d!n là. Ki orógbo d1d!n l". Ki ob@ d1d!n là. A gb4 Bàb" mi 3r1sà. /o p4 e5 Ki e wa b"àwa t! ilé ?i>é. L" sé #i ilé ài>é w" l4 d"ra o#o mi 3r1sà. 3r1sàl" sé >o mo p4. ?se5
&aúdo o primeiro &er Criado. &aúdo o Criador. &aúdo a /ina /ãe-3s0r0ngà. &aúdo o ab!tre. &aúdo a $ri6"l" $6Mg!iã $6al!:an $batal" e $ri6"-o#M me! $ri6". E! não so! :ilo de o!tro e6eto de $ri6al". /e! ;ai e! 8os amo5 E! 8os amo para apaFig!ar a *erra5 ;ara !e a moradia no /!ndo se9a :orte5 ;ara !e a moradia no /!ndo se9a boa e agrad"8el. ;ara !e a moradia no /!ndo se9a boa d!rante o sono das pessoas. /e! ;ai ;ai $ri6". E! o amo para aalmar a *erra !e nós 9amais se9amos e6e!tados sobre Ela &enor das solas dos pés. )!ie-nos às benesses da prosperidade. H!e o orobM se9a praFeroso à ri!eFa. H!e o obi se9a praFeroso à op!lênia. Abençoe-nos me! ;ai $ri6". E! 8os amo5 H!e 8os 8enais onoso semear o /!ndo. Dena :aFer om !e todos os abitantes do /!ndo saibam omo :aFer prósperas as :aFendas me! $ri6". $ri6al" :aça brotar e reser e! soliito. Assim se9a5
6gbín . Caracol (-ímbolo de serenidade e resili7ncia)
O$ò E palavra ou en!antamento que d" alívio a dor.
radu+ão
ro er0 gba ti @gb1n 3r1sà5 ro 4ro 4ro ni t1 @gb1n. K1 ar"à>é @1 #1n#1n ar"à>é é re. K1 ó d"ra #i ilé a>é re s!nwon. ro gb4té gb4té t1t1 @gb1n.
8se9
Calma alma reeba o araol $ri6"5 Calma a alma do araol ;ara :!lano... Pilo de ... H!e eleQa tena alma. Calma omo o :resor do anoiteer. &enor da "g!a :resa :resa omo o anoiteer. (ê-le a alma a alma do anoiteer. H!e este abitante do m!ndo não so:ra astigos. Paça-o almo
Animais de sacrifícios: Ei;elé funfun (
E=>re funfun (Cabra branca)
4rís5l" a!eita o san#ue vermel,o ou pretoF ãoG Considera9se as !ara!terísti!as #enéti!as do animal e pontoG Ou se@a !abra bran!a san#ue bran!o. O resto é !oisa de antroplo#o que #osta de es!lare!er esses assuntos sem entender deles.
8?>?o funfun (@alo branco)
Et> funfun (@alinha #Angola branca)
A e1pressão% &s nas!emos da emplumada #alin,a d:An#ola re$ere9se a 6ni!ia+ão/.
EBá aro (pei$e bagre)
su"ode (inhame sel%agem)
O pei1e ba#re é usado em v"rios rituais... H um símbolo de resistIn!ia e de anti#uidade. Juanto ao in,ame este mere!eu ser $este@ado pelos 4rís5(s) no dia que 8les !onse#uiram torn"9lo bran!o. H o símbolo da boa !ol,eita.