Formação e expansão do Império Romano Tempo e espaço A fundação de Roma ocorreu no séc. VIII a. C., nas margens do rio Tibre. A expansão expansão romana inicia-se inicia-se a partir do séc. V a. C., durando cerca de oito séculos, até ao séc. III d. C.. Foi um processo demorado e faseado, que vai permitir a constituião de um vasto império !da "en#nsu$a Ibérica até % ria, inc$uindo o norte de 'frica(. A conquista conquista da Península Ibérica) - foi demorada, decorrendo entre *+ a. C. e + a. C., devido % forte resistência nos povos autctones, com destaque para os /usitanos. - era importante devido %s suas riquezas materiais !sobretudo metais( e permitia o acesso faci$itado ao oceano Atlântico e ao norte de frica.
A Rep!blica A expansão expansão de 0oma inicia-se inicia-se quando vigorava na metrpo$e o regime republicano. 1 poder distribu#a-se entre tr2s rgãos) "a#istrados$ detentores do governo da 0ep3b$ica4 %enado$ antigos magistrados, tratavam da po$#tica externa e davam pareceres acerca das decis5es dos magistrados4 &omícios$ assemb$eias de cidadãos que nomeavam os magistrados. 'a Rep!blica ao Império A expansão expansão territoria$ imp$icava um um grande esforo mi$itar, com des$oca5es des$oca5es de exércitos para fora de 0oma. &urgem na metrpo$e guerras civis e $utas de poder. A necessidade de manter a unidade nos territrios conquistados fe6 surgir um novo regime) o Império. &aracterísticas políticas do Império 1 imperador tin7a um poder absoluto e um car(cter divinizado, a quem devia ser prestado cu$to. 1 imperador detin7a todos os poderes políticos ) executivo, $egis$ativo e 8udicia$. 9 também sumo pontífice da re$igião romana.
A Romanização )atores de inte#ração dos povos dominados pelos romanos$ "resena do e*ército para debe$ar qua$quer possibi$idade de rebe$ião por parte dos povos conquistados. Todos os territrios estão ao abrigo do direito romano. Formaão de uma rede administrativa organi6ada em prov#ncias diretamente dependentes de 0oma. Construão de redes de estradas , que favoreciam a comunicaão. Construão de obras p!blicas, como saneamentos ou aquedutos, de me$7oramento dos territrios e de identificaão com a metrpo$e. :so do latim como $#ngua oficia$ do Império. "r;tica de culto ao imperador. Influências culturais$ 1 contacto entre povos diferentes $evou % troca de culturas. "orém, existiu uma assimetria nessa assimi$aão. &e na "en#nsu$a Ibérica os romanos acrescentaram mais do que adquiriram !ordenamento do territrio, $#ngua, direito, entre outros(, na
Organização económica, política e social da Roma imperial +conomia A economia romana foi essencia$mente) urbana , devido ao crescimento das cidades4 monet(ria, pois as trocas comerciais aumentaram a sua uti$i6aão4 e comercial, devido %s intensas trocas de produtos dentro do Império. ,r#anização política A partir do séc. I a. C., vigorava em 0oma o re#ime imperial. A figura centra$ era o imperador , que concentrava todos os poderes po$#ticos e era sumo sacerdote. 1s rgãos po$#ticos existentes t2m um pape$ consu$tivo. ,r#anização social Com o império, os estratos sociais definiam-se pe$os rendimentos4 a fortuna ditava quem estava presente na ordem senatoria$ e na ordem equestre, os dois grupos principais aps a figura do imperador. A sociedade romana era fortemente 7ierarqui6ada, sustentada pe$a mão de obra escrava. Como cada estrato socia$ se definia em funão dos rendimentos do indiv#duo, os grupos não eram estanques e um cidadão podia subir ou descer na pir=mide socia$, bem como um escravo podia comprar a sua carta de a$forria
para se tornar $iberto.
-e#ados do mundo romano 1 ordenamento territoria$, que marcou os mode$os de administraão regiona$ atuais4 As vias de comunicaão !estradas( que serviram de base a a$gumas das estradas constru#das em per#odos posteriores4 1 direito romano, cu8o conte3do est; na base de sistemas 8ur#dico-$egais de v;rios pa#ses europeus, uma inf$u2ncia que durou praticamente até in#cios do séc. >I>. As elites
A plebe
?ividiam o seu tempo entre o campo e a cidade. "ossu#am grandes propriedades !vi$$as( nos arredores da cidade. "assavam a maior parte do tempo em negcios e a participar na vida po$#tica da cidade. As domus tin7am todas as comodidades) ban7o privado, p;tio, paredes e pavimentos ornamentados. Frequentavam o gin;sio, o teatro, o circo e o co$iseu.
Viviam em prédios de quatro e cinco andares !insu$$a(, sem rede de esgotos e de m; construão. A sua a$imentaão era pobre e pouco variada. @os seus momentos de $a6er, assistiam a corridas de cava$os no circo e a $utas de g$adiadores.
Cultura e arte da civilização romana
Arquitetur a
Car;cter) pr;tico, uti$it;rio e monumenta$. A$tamente inf$uenciada pe$a grega) front5es triangu$ares, co$unas das ordens gregas !sobretudo cor#ntia( e frisos. "orém, 8untaram-$7e e$ementos que são originais romanos) c3pu$a4 arco de vo$ta perfeita4 abbada de bero.
+scultura
Bst;tuas e re$evos !a$tos e baixos(. 0ea$ismo das est;tuas) expressão dos o$7os, ondu$ar dos cabe$os e fei5es do rosto. ?emonstram a5es ou representam episdios po$#ticos, de guerra, do quotidiano e da mito$ogia.
"intura e mosaicos serviam como e$ementos decorativos de paredes e pavimentos.
Pintura
@as paredes, pintavam-se frescos, com cores vivas e respeitando a $ei da perspetiva, com temas de paisagens, constru5es, episdios 7istricos e mito$gicos. @os pavimentos, encontr;vamos composi5es geométricas e figurativas.
uito seme$7ante % grega.
Reli#ião
1s nomes dos deuses são diferentes, mas t2m as mesmas caracter#sticas dos gregos) imortais e associados a foras da @ature6a. "ara a$ém de po$ite#sta e associada a cu$tos, também a figura do imperador passou a estar integrada no cu$to e na divini6aão.
, le#ado romano A arte e o Império As formas art#sticas tiveram como propsito enaltecer e en#randecer Roma e o seu Império. Ta$ aconteceu na) literatura, onde se destaca a poesia !épica, $#rica e sat#rica( de .ir#ílio !autor da Eneida(, /uvenal ou 0or(cio, entre outros4 1istorio#rafia de nomes como Tito -ívio, T(cito e %uet2nio4 escultura, com est(tuas de $#deres mi$itares e imperadores ou re$evos de ena$tecimento de campan7as mi$itares4 arquitetura, com especia$ destaque para a construão de arcos de triunfo, representativos de vitrias ou de memrias de figuras i$ustres. -ín#ua 1 latim serviu de base %s atuais $#nguas europeias designadas de rom=nicas) o portugu2s, o caste$7ano, o franc2s, o i ta$iano e o romeno. ,bras p!blicas e urbanismo Muitas das
vias de comunicação dos nossos dias baseiam-se no desenho de estradas
que os romanos pro8etaram. A$ém disso, o seu modelo de construção de cidades , adaptando a sua estrutura %s necessidades da popu$aão, com rede de esgotos, saneamento, espaos criados para atender determinadas necessidades, é ainda 7o8e ap$icado.
+m Portu#al 1s 0omanos estiveram cerca de cinco sécu$os no nosso territri o, inf$uenciando a $#ngua, os costumes, a re$igião, o direito, a economia e a organi6aão territoria$. Bm termos de vest#gios materiais, é poss#ve$ encontr;-$os um pouco por todo o territrio, atestando a durabi$idade das suas constru5es. "onte de C7aves e estaão arqueo$gica de Con#mbriga.
Origens e princípios do cristianismo 3énese
0e$igião monote#sta, inf$uenciada pe$o 8uda#smo dos 7ebreus. @asce na Dudeia e acrescenta ao 8uda#smo os ensinamentos do seu fundador) Desus Cristo. Princípios
Bsta nova re$igião assenta nos seguintes princ#pios) Igua$dade, fraternidade e caridade entre todos os 7omens4
0essurreião e vida eterna para todos os fiéis4 Eumi$dade4 "a6 entre todos. 1s ensinamentos de Desus Cristo foram transmitidos pe$o seu $ivro sagrado) a 4íblia. Trata-se de um $ivro que usa o pentateuco 8udaico e adiciona-$7e a$guns $ivros para formar o Antigo e o @ovo Testamentos. O cristianismo no seio do Império romano +*pansão do cristianismo A mensagem da nova re$igião encontrou forte adesão dentro do Império 0omano. Fatores que possibi$itaram a sua expansão) a mensagem de igua$dade entre todos os 7omens agradava aos #rupos menos favorecidos dentro da 7ierarqui6ada e desigua$ organi6aão socia$ do Império4 a bem or#anizada rede de estradas faci$itou a mobi$idade dos pregadores cristãos4 a exist2ncia de uma lín#ua comum a todo o Império o $atim. +tapas de afirmação A mensagem cristã era oposta aos ideais do Império romano) a pa6 opun7a-se ao be$icismo4 o monote#smo opun7a-se ao po$ite#smo4 a igua$dade opun7a-se % desigua$dade. Bstas ra65es fi6eram com que o cristianismo fosse, de in#cio, uma reli#ião perse#uida e mar#inal . 1s primeiros cristãos praticavam o seu cu$to em catacumbas. +m 565, o imperador Constantino decretou a $iberdade re$igiosa dentro do Império e os cristãos passaram a poder praticar $ivremente a sua re$igião. +m 578, o imperador Teodsio decreta a reli#ião cristã como reli#ião oficial do Império. ?o po$ite#smo romano passou-se ao monote#smo e os antigos temp$os dedicados aos deuses romanos passaram % adoraão do ?eus 3nico, como foi o caso do emb$em;tico "anteão romano.