ESU A PEDRA PRIMORDIAL DA TEOLOGIA YORUBA ESU OTA ORISA Esu a pedra fundamental do Orisa
ESU OFI OKUTA DIPO IO Esu transforma o sal em pedra
1. "O PRINCIPIO ERA A PEDRA" Em todos os momentos da vida dos afro-descendentes que cultuam Orisa, a terra é o elemento mais importante a ser reverenciado e, em conseqüência disso, a pedra, o fruto da condensação da terra, a desagregação particulada e formadora do microcosmo Yoruba. Essa singularidad singularidadee pode ser vista vista na gênese gênese Yoruba, Yoruba, amplame amplamente nte document documentada, ada, por diversos autores. Olodunmarê aps um tempo imemorial de inércia resolve criar o mundo, e sua primeira criação é a pedra primordial c!amada por E"E de Esu Yangi e, posteriormente, de Esu Obasin, cultuado até os dias de !o#e em $le $fé. %ode-se di&er que sem pedra 'Ota' não !( Orisa.
KOSI OKUTA KOSI ORISA ')em pedra )em Orisa'
KOSI ESU KOSI ORISA ')em Esu )em Orisa' *odo Orisa tem que, que, obrigatoriamente, obrigatoriamente, ser assentado assentado em uma pedra pedra ou em algum material material que dela ten!a vindo+ eemplo o ferro em que se assenta Ogun é a transmutação da pedra, transformada em ferro por intermédio do fogo. essa forma pode-se di&er que Ogun é assentado na pedra. Outro aspecto interessante é que o corpo !umano é composto de v(rios elementos, e entre eles eles um dos mais mais import important antes es é o barro barro modelad modelado o por Ajaa, onde, posteriormente, é inserido por Oba!aa o Ba#a, o E)/ do movimento. Outro Outro aspecto aspecto de grande grande import0nci import0ncia a relacionado relacionado 1 terra terra é o I$%&%ja'( 2imposição de nome ou batismo3. 4ele o pai pega a criança e coloca o pé dela sobre a terra fofa, especialmente especialmente preparada para o momento, recitando o seguinte verso de $fa
Y%#uba IL) A O GBE OMO AO FI ESE OMO NAA TE ILE A O *A *URE BAYI PE ILE REE O ILE OGERE ILE NI A NTE KI A TO TE OMI A KI NBINU ILE KI A MAA TE BI O BA NRIN NILE KI OMO ARAYE MA BINU RE A KI NBALE SO*O KI A PADANU GBOGBO O+UN TI O BA DA*OLE LORI 1,.ILE AYE YI 11.KO NI PADANU.
%ortuguês *erra Os pais pegam a criança e colocam o pé dela sobre a terra, iniciando a recitação. Eles c!amam o nome da criança e falam 5. 24ome da criança3 6qui est( e st( a terra, 7. 6 terra que est( espal!ada pelo universo, 8. 9 nela que se pisa primeiramente, :. 6ntes de se pisar na (gua. ;. 4inguém que ten!a dio da terra, <. %riva-se de pisar nela. =. >uando você anda sobre a terra, ?. Os seres !umanos não terão dio de ti. @. *odos que fa&em negcios com a terra lucram com ela, 5A. *udo que você se propor a fa&er na sua vida, 55. 4ão ser( em vão, você lucrara na vida. %ortanto, é muito claro que Esu foi criado por OLODUNMAR- , da matéria primordial e divina da qual, posteriormente, E"E fe& todos os Orisa. 6 mesma matéria que daria forma 1 toda eistência divina, assim como toda a !umanidade que, um dia, $BC 'a Dorte' devolver( 1 esta lama primordial. 6ssim, Yangi é o primeiro ser criado da eistência e passa a ser o smbolo primal dos elementos criados. con!ecido como "Esu Agba o 6ncestral primordial, e seus assentamentos mais Yangi é con!ecido antigo antigoss e tradic tradicion ionais ais eram eram simple simpless pedra pedrass de laterita vermelha , colocadas no c!ão, onde eram feitas suas oferendas e sacrifcios. Em alguns lugares, como a Orita Deta ou a Encru&il!ada de *rês camin!os, a laterita est( cercada por =, 5: ou 75 pedaços de ferro enferru#ados. vermelha est( 4a cidade de $le $fe, pode-se ver o assentamento assentamento de Esu Yangi como o descrito acima. %ara %a ra se c!ega c!egarr a casa casa de OBATALA, entra-se em uma rua que vai eatamente até a entrada, e acerca de 5A metros antes da entrada, a rua principal abre-se em duas outras ruas laterais, formando um 2Y3 . 4o meio do vértice do 2Y3 est( a casa de OBATALA, e na ponta do vértice o assentamento de Yangi, uma montculo de cimento armado com uma laterita fincada no alto. FF Yangi é por ecelência o smbolo da eistência diferenciada e, em conseqüência disso, o elemento din0mico que leva 1 propulsão, 1 mobili&ação, 1 transformação e ao crescimento. Ele é o principio din0mico de tudo que eiste e do que vir( eistir.
/. OS M0LTIPLOS NOMES E FUN2ES DE ESU
/m mito relata como, em função de seu poder, Esu se descontrola, e começa a devorar toda a preeistência, sendo então obrigado por O#un&ia, aps uma longa perseguição, a vomitar tudo de volta. *endo sido cortado em mil!ares de pedaços, transforma-se no 3 1, ou em 1 &u!i4i5a'% 4estee cas caso, ele ele é Esu O$%!%, o Caracol agul!a, cu#a estrutura ssea 4(% in6ini!%. 4est espiralada parte de um ponto Cnico, abrindo-se para o infinito, e nos d( a idéia do crescimento, da evolução e da multiplicação, tendo-se tornado o smbolo da restituição e da recomposição, tornando-se Oba Baba Esu Esu agb% , o Gei e o %ai de todos os Esu, gerados por seus pedaços. urant urantee muitos muitos anos anos conviv conviveueu-se se com uma prete pretensa nsa superi superiori oridad dadee cultur cultural, al, racial racial,, reli religi gios osa a na Hfri Hfrica ca e na regiã região o dos dos Yoru Yoruba ba que que prov provoc ocou ou guer guerra rass étni étnica cas, s, fato fato que que repercute ainda nos dias de !o#e. 6 suposta ação evangeli&adora desarticulou sofisticadas estruturas religiosas, imprimindo aspectos negativos e demonacos 1 imagem de Esu que, ainda !o#e, !abitam o universo religioso e pratico dos mais renomados Baba7I8a.
6 perda dos valores primais africanos foi causada, sobretudo, pela escravidão, e posteriormente pela miscigenação com as seitas espritas cristãs, permitindo assim que os mais sérios seguidores do Orisa ressaltem os aspectos negativos dos demInios, referindose a Esu como Eu "ucifer, Eu *ranca Gua das 6lmas, Eu sete poeiras do inferno, Eu Gei das sete encru&il!adas, ou mudam seu seo, Eu %omba Jira ou Eu Daria %adil!a. Os nomes e atributos deste importante Orisa do panteão Yoruba não permitem interpretaçKes errIneas como as perpetuadas pela inércia e ignor0ncia de pseudos eperts em cultura Yoruba.
N%&(s A!#ibu!%s ESU YANGI
O primeiro da criação, a laterita vermel!a
ESU AGBA
6quele que é o ancestral
ESU IGBA KETA
O dono da cabaça, o $gba Odu
ESU OKOTO
O dono da evolução, o caracol.
ESU OBASIN
O pai de todos os Esu
ESU ODARA
O Esu da felicidade
ESU O9ISE EBO
O Esu que leva as mensagens ao Orisa
ESU ELERU
O Esu que leva o carrego dos iniciados
ESU ENUGBARI9O
O Esu que tr(s a prosperidade
ESU ELEGBARA
O Esu que detém o poder da transmutação
ESU BARA
O Esu dono do movimento do corpo !umano
ESU OLONAN
O dono de todos os camin!os
ESU OLOB)
O dono da faca ritual
ESU ELEB:
O Esu que recebe as oferendas
ESU ODUSO
O Esu que vigia os or(culos
ESU ELEPO
O Esu do a&eite de dendê
ESU INA
O Esu do fogo 2saudado no $pade3 %oderia-se fa&er uma lista imensa dos nomes de Esu ancestrais cultuados no Lrasil e Hfrica, mas esse eerccio é desnecess(rio no momento. O mais importante é destacar as funçKes desses Esu ancestrais nos rituais
Esu Yangi;
9 o princpio de tudo, a prpria memria de Olodunmarê, seu criador.
Esu Agba %u Esu Agb%;
9 o nome que mostra sua ancianidade+ ele é o mais vel!o e, por conseqüência, o pai que é retratado no mito em que Orunmila o persegue através dos nove Orun.
Esu igba $(!a 9 o terceiro aspecto mais importante de Esu que est( ligado ao nCmero três, a terceira cabaça onde ele é representado pela figura de barro #unto aos elementos da criação.
Esu i$%#i!a &(!a;
9 ligado ao encontro dos camin!os ou a encru&il!ada+ o encontro de três ruas 2 Y 3.
Esu O$%!%;
9 o representado pelo caracol agul!a, mostra a evolução de tudo que eiste sobre a terra, E est( ligado ao O#isa Aj( Sauga , o antigo Orisa da rique&a dos Yoruba.
Esu Obasin;
9 por este nome é con!ecido e cultuado em $le $fé.
Esu O'a#a; 9 o que, se satisfeito através do sacrificio, tra& a felicidade ao sacrificante.
Esu Ojis<
9 ele que observa todos os sacrifcios rituais e recomenda sua aceitação, levando as sCplicas a Olodunmarê.
Esu E(#u;
9 o que leva os carregos dos iniciados 2Erupin3
Esu Enugba#ij%;
9 o que devolve a todos o sacrifcio em forma de benefcios.
Esu E(gba#a;
9 o todo poderoso que transforma o mal em bem, cu#o poder reside na transformação das coisas.
Esu Ba#a;
9 um dos mais importantes aspectos de Esu, pois ele é o Esu do movimento do corpo !umano, infundido no corpo pré-!umano, ainda no Orun por Oba!aa, sendo 'assentado' no momento da iniciação, #unto com o Ori e o Orisa individual.
Esu L%n>;
9 o sen!or de todos os camin!os do mundo.
Esu O%b<; 9 dono do obé 2faca3, tem que reverenciado ao começar todos os sacrifcios, onde a faca é necess(ria.
Esu )
9 o carregador de todos os 9bo.
Esu O'us? %u O%'u;
9 ele que tem seu rosto retratado no Opon $fa, e vigia o LabalaMo para que este não minta+ é o que vigia os or(culos 2Opélé-$Bin-Erindilogun3
Esu E(4%; 9 ele que recebe o sacrifcio do a&eite de dendê.
Esu In>;
9 um dos aspectos mais importantes deste Esu primordial, é presidir o $pade, sendo o dono do fogo. 9 a Esu In> que os LabalorisaN$alorisa se dirigem no começo do $pade, uma das mais importantes cerimInias do ritual afro-descendente religioso
E In> &%juba In> In> M%juba Ai8( In> &%juba In> In> M%juba Ai8( ...etc. Outra forma de se dirigir a Esu, e que causa certa confusão, é quando seus aclitos a ele se dirige por seus E%$*E*O) que , por serem mais comuns, transformaram-se erroneamente em nomes Eemplo+ Esu *iriri Esu 6Besan Esu "ode Esu Larabo
Esu 6laBetu Esu $#elu Esu Lara la#iBi Esu Darabo...etc.
DA PEDRA A PEDRA 6 ação repressiva dos cristãos europeus e, posteriormente, latino-americanos sobre os africanos, escravos e seus descendentes for#ou o sincretismo entre os Orisa e os )antos Patlicos. Ponsequentemente, Esu e o diabo cristão na sua forma mais primitiva, teologicamente. 6ssim sendo, a idéia de um Esu reelaborado pelos cristãos e, essencialmente maléfico e tenebroso, é inconcebvel na *eologia e na cosmovisão Yoruba, que não tem um QinfernoRS declarado, e os !omens não são punidos a post mortem. Duito embora, eistam lendas e mitos populares onde Esu é retratado como man!oso, trapaceiro ou encrenqueiro. )e Esu for reverenciado com o Ebo designado nada disso ser( verdadeiro e a sua suposta imagem de malignidade, decorrente dessas lendas, cair( por terra. 4a verdade, Esu é o Eecutor ivino, punindo aqueles que descumprem o sacrifcio prescrito, recompensando aqueles que o fa&em. Ele nada fa& por conta prpria. Est( sempre servindo de elemento de ligação entre OLORUN e O#un&ia ou então servindo aos Orisa. )egundo a *eologia Yoruba, nen!um ser divino pode punir um Ara aiye 'ser da terra', diretamente, sem a consulta a Olodunmarê. iversos $tan $fa nos dão conta que Esu também é encarregado por OLORUN para vigiar os Orisa no 6ie. $sso s pode ser feito porque ele é imparcial no seu papel de Eecutor ivino. 9 por isso que todos os devotos de todos os Orisa sacrificam para Esu, por recomendação de $fa, nos tempos de dificuldades, buscando dessa forma sua intermediação com Olodunmarê. E, para que os LabalaMo não se ecedam ou mintam na prescrição dos éb, o prprio Esu na qualidade de O'us= sempre estar( presente no #ogo, cuidando para que o I@a 'car(ter' do consulente e do LabalaMo não se#am maculados. Esu reporta-se diretamente a OLORUN e mantém um inter-relacionamento com os Orisa e com os Egungun 'ancestrais'. Ele não é vingativo e nada eecuta por sua prpria conta, apenas cumpre fielmente as ordens de O"OG/4, conforme os ditames do Iwa contido no Ori individual, destino escol!ido por cada Ori no $pori Orun T"ugar em que o ser !umano é preparado. E necess(rio, o mais depressa possvel, esquecer, 'desumbandi&ar' e 'desBardeBi&ar' as religiKes de matri& africanas, pois não se pode viver com o paradigma de bem e mal, ineistente nessas religiKes. Em sntese, transmutar, teologicamente, a pedra primordial em pedra angular sobre a qual se sustenta a cosmografia tradicional Yoruba. Oga Jilberto de Esu 9sC 6BérUBro 4ome civil Jilberto 6 Verreira 4ome religioso Oga Jilberto de E)/ Olosun do $le $a Di Osun DuiMa %residente do Ponsel!o de ética do $nternational Pongress of Orisa and Pulture. %esquisador da *radição Yoruba. 6rticulista e consultor de assuntos afro-brasileiro para diversos rgãos nacionais e internacionais, com artigos publicados no Lrasil e eterior. %residente fundador do 6fosé $le Omo ad( 2)%3. Ponsultor de assuntos 6fro-Lrasileiros para a Vundação %almares.
DIFERENTES ORIGENS DE EU CECAA C(n!#% '( Es!u'%s 'a Cu!u#a A6#% A&(#i5ana iferentes origens de Eu são narradas em diversos itans de $f(. /ma delas, que determina a ligação eistente entre Eu e Orunmil(, contida no Odu Ogb(un(, conta que >uando Olodumare e Obatal( estavam começando a criar o ser !umano, criaram, antes, a Eu. *endo visto Eu na casa de Obatal(, Orunmil( demonstrou o dese#o de possuir um, mas foi-l!e recomendado que voltasse um mês mais tarde porque tudo o que vira estava ainda em fase eperimental. $nconformado, O#un&i insistiu tanto que Obatal( resolveu atender 1 sua vontade, orientando-o para que pusesse as mãos sobre a cabeça de Eu e que, voltando para casa, fi&esse seo com sua mul!er. *udo foi feito de acordo com a orientação de Obatal( e, do&e meses depois, Y(bi#H, mul!er de Orunmil(, deu 1 lu& um fil!o do seo masculino e porque Obatal( dissera que a criança seria Agb#a 2Senhor do Poder 3, Orunmil( resolveu c!am(-lo de E
"Q#Hn& $ % &aa $
do candomblé. Eu resulta da interação Oba!aO'u'u@a e como o primeiro elemento procriado seria a 4(#s%naia>% 'a (n(#gia u( #(Hn( %s !%&%s , possibilitando a diferenciação da matéria a partir de uma essência Cnica. Ele é o grande transformador, o comunicador, o intermedi(rio entre os !omens e as divindades e entre estas e o supremo criador. O termo 'Esu' pode ser tradu&ido como (s6(#a . E(gba#a é um dos ttulos !onorficos de eC que significa "au(( u( 4%ssui 4%'(# ii&i!a'%" e bara , elegba e legba são sinInimos ou corruptelas desta palavra. 6mbos os termos se referem ao ori( eu, '% ua s( '(s5%n(5( a (is!Vn5ia '( u&a &ani6(s!a>% %u '( u& as4(5!% 6(&inin%. Eu é sempre masculino e seus smbolos são 6i5%s. 6s estatuetas que o representam possuem sempre um grande pênis em permanente estado de ereção. WsH E
ol!os, ouvidos e bocas marcados por bC&ios, por pequenas estatuetas de madeira enfeitada com fieiras de bC&ios ou por simples smbolos f(licos, como o %g=, bastão de madeira que porta sempre e que l!e atribui o poder de deslocar-se rapidamente para pontos distantes. Os elégun de ZsC, na 4igéria, recebem o nome de "OL0PQNA" participam das cerimInias em louvor aos demais Ori(s e, em [oli, dançam nas cerimInias reali&adas a cada quatro dias em !onra a Ogun. 4estas cerimInias, os oluponan dançam carregando nas mãos os seus %g=s. 4o (Da%&(, entre os 6%n, Eu tem o nome de Lgb(!%Lnu$@( O que fala no #ogo de bC&ios. Porresponde a WsH A$(san. o protetor, servidor e e'ecutor de Iá( 9 ele que recebe os sacrifcios determinados por $f( e deve ser sempre servido em primeiro lugar. 4ão eiste nen!uma diferença de atribuiçKes de Agb%n%su ( Agb>nu$@(. )e o primeiro protege a casa contra a possvel entrada de malefcios, o segundo, que deve permanecer num quarto dentro de casa, protege contra a negatividade dos prprios !abitantes da mesma. Pertos signos de $f( tais como O6un M(ji Ogb(Fun O(!u#a ( O6unY($u , eigem que se#a feito um assentamento muito especial, denominado L
de preferência pretos, assim como farofas de dendê e outros pratos preparados com este leo, embora se saiba que Eu 5%&( '( !u'% 5%& (5(>% '( u& =(% '(n%&ina'% 'i etrado dos cocos eistentes dentro dos caroços de dendê. Eu aprecia ainda, oferendas compostas de bebidas alcolicas e c!arutos. 4o Lrasil, seu colar é composto de contas pretas e vermel!as alternadas uma a uma ou de sete em sete. 6ssim como na Hfrica, suas oferendas são entregues antes de qualquer Ori(, e, antes de cada festa ritualstica é preceituado numa cerimInia denominada 'I4a'V' termo que, em Yoruba, significa "#(uni>%". 4a La!ia, afirma-se eistirem 75 Eus dos quais destacamos os seguintes Eu
Aa$(!u Eu Laau Eu Ij(u Eu A$(san Eu L%nan Eu Agb? Eu Ba#ab? Eu Inan Eu Ti#i#i ( Eu O'a#a. Em Puba, da mesma forma que no Lrasil, Eu também foi
sincreti&ado com o iabo embora, l(, o Pulto de Orunmil( ten!a mel!or preservado a verdadeira identidade do Ori(. O car(ter ambguo de Eu, assim como o seu poder ilimitado é plenamente recon!ecido pelos adeptos cubanos, tanto no 0mbito da santeria como também em $f(. Os babalaIs cubanos afirmam eistirem cerca de du&entas qualidades de Eu ou E(gu - como o c!amam - oriundas dos 7;< Odu-$f(, eplicando que, o Eu individual de cada pessoa ser( sempre aquele que vier através de seu Odu pessoal. entre as muitas 'qualidades' de Eu cultuadas entre os cubanos destacamos alguns que relacionamos a seguir com seus atributos especficos La#%8( - Gevolucion(rio e guerreiro. A#a8(8i - %orteiro de Olfin. I(%8a - 9 o guardião das praças, seu !abitat. Laau - O sen!or dos quatro camin!os. Ma#ia8( - %ossui quatro bocas e quatro ol!os. Oguni(b( - 6nda nas estradas e provoca acidentes. Laj( - Xive num caramu#o a#e. Obasina8( - 6compan!a OduduMa. L%'( - %rotetor do lado de fora da casa. *(n$( - 6quele que fala a verdade e a mentira. Ka$%sa - %ossui duas caras viradas em sentidos opostos. A%ba - Xive no alto da montan!a. Onibu#u - 6compan!ante de Ori( OBo. Egbasa&a - 9 maligno. Ai&u - 6#uda Oa no controle dos Eguns. Os fios e contas de Eu em Puba são inteiramente negros eistindo variaçKes de acordo com algumas 'qualidades'. $nCmeros itans de $f( coletados em Puba narram as aventuras de Eu, ao mesmo tempo em que ressaltam aspectos de seu car(ter.
ESU ELEGBARA 4o maravil!oso panteão africano eistem centenas de entidades espirituais, ob#eto de culto dos seguidores das religiKes africanas. *odos esses deuses representam manifestaçKes diferenciadas de um eus supremo, Olodumare, e se encontram divididos em duas !ierarquias distintas. Os ori(s Fun6un ou ori(s do branco, pertencentes a mais alta escala !ier(rquica, teriam participado 'a 5#ia>% '% uni(#s% , 5%n(5i'% ( '(s5%n(5i'% , seu nCmero é incalcul(vel, como descon!ecidos são, na maior partes das ve&es, seus nomes e funçKes. 4uma !ierarquia imediatamente abaio, encontram-se os Eb=#as, os mais con!ecidos e cultuados pelos seres !umanos em decorrência de sua maior proimidade. Estas entidades (s!>% #(a5i%na'as a%s ((&(n!%s na!u#ais a%s 6(n?&(n%s ( &ani6(s!a\(s 'a na!u#(a , como também aos reinos mineral, animal e vegetal. 6cessam e influenciam também os planos sutis de eistência, como o (!<#i5% % as!#a % &(n!a , etc. esta forma, pertencem a categoria mais elevada ori(s como OBATALX ORUNMILX ODUDU*A OAGUIAN OALUFAN BABX A9ALX além de muitos outros, enquanto que os mais con!ecidos e cultuados como OGUN ANG] O:SSI OUN YEMAN9X IYANSAN etc., fa&em parte do grupo de Eb=#as, embora recebam, também, a denominação de ori(s. 6pesar da perfeita distinção !ier(rquica, nen!um deles é tão importante, tão poderoso e ao mesmo tempo tão in#ustiçado quanto EH. esde o primeiro contato com os seguidores do culto aos ori(s, os mission(rios cristãos, recon!ecendo o grande poder e a enorme influência eercida por EH sobre os povos aos quais pretendiam dominar pela imposição de suas religiKes, trataram de desmorali&ar esta entidade e a Cnica forma que encontraram para isso foi associ(-lo 1 eecr(vel figura do seu prprio demInio. 6 concepção de um ser inteiramente mau era, para o negro africano, absolutamente ineistente. O mal e o bem se confundiam e sua distinção ficava dependendo da posição ocupada por cada um diante de um acontecimento qualquer. O que era mal para um, poderia representar o benefcio de outro e vice-versa. 6 pr(tica de maldades era atribuda 1 certas entidades possuidoras do poder da feitiçaria, denominadas A9)S e que, independente de sua ação quase sempre maléfica, podiam também praticar o bem, sempre que isto l!es aprouvesse. >uando o culto se estabeleceu nas 6méricas a confusão #( estava estabelecida, muito embora os seguidores do verdadeiro candomblé ten!am a plena consciência de que EH não é o diabo cristão e nada tem a ver com aquela figura maléfica. Pom o surgimento da umbanda, a confusão tornou-se ainda maior. eterminadas entidades espirituais, dotadas de caractersticas prprias e 'modus operandis' semel!antes, foram confundidas com EH, quando na verdade são espritos desencarnados, e+uns , que através das manifestaçKes mediCnicas visam cumprir missKes que não me cabe eplicar.
N>% (is!( EH 6V&(a ( % EH '( uau(# %#i s(ja (s!( &as5uin% %u 6(&inin% s(# s(&4#( u& EH %#i ( 4%#!an!% &as5uin%. 6s c!amadas pomba giras, assim como os denominados EHs cultuados na umbanda e que, como #( foi anteriormente dito, são na realidade (guns, não podem, portanto, ser cultuados como Ba#a individual de ninguém e, muito menos, assentados como EHs de qualquer ori(. 6 verdadeira import0ncia de EC deve ser resgatada e seu status, enquanto Ori(, revelado, muito embora isto possa provocar tensKes entre numerosos segmentos de adeptos, tanto da /mbanda, quanto do Pandomblé.
*odavia, é necess(rio que se esclareça quem é EC na realidade, e principalmente, qual a sua import0ncia, não s na manutenção de toda a estrutura filosfica do culto, como também no que se refere 1 eistência de todas as formas de vida manifestadas a nvel material e espiritual. E0 é, na realidade, um ori( de altssima !ierarquia e muitos são os seus atributos, podendo mesmo ser considerado como o alicerce sobre o qual se apia todo o nosso sistema religioso. 9 EH quem transporta as oferendas destinadas 1 qualquer ori( e até mesmo 1 I8&i Aj< e, nesta função recebe o nome de .S/ #0IS &123 . Pom o titulo de &1&45 , assume a função de patrono do carrego e é ele quem transporta todas as restituiçKes 1 terra em forma de oferendas feitas pelos !omens. 4o or de cada indivduo, EH est( associado ao destino e ao I4%# de cada um como o seu EH ou Ba#a P(ss%a. Est( ligado, ainda, 1 boca e ao estImago, lugares por onde passam os alimentos e ai destaca-se sua função de &6572A4I03 , a boca coletiva ou boca do mundo. Ogum < % 4#i&%gVni!% na 5%ns!(a>% '%s %#is , mas (u < % 4#i&%gVni!% '% uni(#s% o primeiro procriado na interação dos dois princpios distintos de Olodumare OBATALX E ODUDU*A. Este é WS^ AGB, o Eu 6ncestre, também c!amado de WS^ YANG_. Yangu, a representação mais importante de eu, é assim saudado nos terreiros .S/ 8A67I #2A 2A2A .S/ \ E]/ Y64J/^, GE$-%6$ E *OO) O) E]/). iferentes origens de Eu são narradas em diversos itans de $f( e uma delas, que determina a ligação eistente entre Eu e O#un&i , contida no Odu Ogbe!unle, conta que `... uan'% O%'u&a#( ( Oba!a (s!aa& 5%&(an'% a 5#ia# % s(# u&an%
5#ia#a& an!(s a Eu. T(n'% is!% Eu na 5asa '( Oba!a O#un&i '(&%ns!#%u % '(s(j% '( 4%ssui# u& &as 6%i( #(5%&(n'a'% u( %!ass( u& &Vs &ais !a#'( 4%#u( !u'% % u( i#a (s!aa ain'a (& 6as( (4(#i&(n!a.
$nconformado, Orunmil( insistiu tanto que Obatal( resolveu atender 1 sua vontade, orientando-o para que pusesse as mãos sobre a cabeça de Eu e que, voltando para casa, fi&esse seo com sua mul!er. *udo foi feito de acordo com a orientação de Obatal( e, do&e meses depois, Y(bi#H, mul!er de Orunmil(, deu 1 lu& um fil!o do seo masculino e porque Obatal( dissera que a criança seria Alá+$ára 2)en!or do %oder3, Orunmil( resolveu c!am(-lo de &l9+$ára . "ogo que seu pai pronunciou seu nome, a criança começou a c!orar e a di&er I8:, I8:, 67 # 0& &;5 - 2Dãe, mãe, eu quero comer pre(s3. Ouvindo os apelos de seu fil!o, a mãe respondeu de imediato #M# 6AA 0& W - Vil!o, come, comeW #M# 1<#;/6 , - /m fil!o é como contas de coral vermel!o, #M# 6I =& , - /m fil!o é como cobre, #M# 6I 0>67>6=>64>67>6 . - /m fil!o é como uma alegria inetinguvel, A M5 S& 8>, M/ S456 - /ma !onra apresent(vel, que nos. A4A &6I . - nos representar( depois da morte. O relato se estende mostrando como Eu, servido por sua mãe, devorou todos os quadrCpedes, aves e peies e, não tendo mais nen!um animal sobre a face da terra, engoliu a prpria mãe. 6ssustado com o ocorrido, O#un&i consultou o or(culo e l!e foi recomendado fa&er um eb composto de uma espada, um bode e quator&e mil caurs. Veita a oferenda, O#un&i aproimou-se de Eu, que não parava de c!orar e de gritar.
@22:, 22:, 67 ? 0& 3 3 @
2%ai, pai, eu quero comê-loW3 - berrou o menino. O#un&i , então, cantou a canção da mãe de Eu e quando este se aproimou para devor(-lo, atacou-o com a espada do eb. Eu foi então cortado em du&entos pedaços e cada pedaço transformava-se num novo Yangu , num novo Eu.
6 perseguição se estendeu pelos nove oruns e, em cada um deles, Eu era seccionado em du&entas partes e cada uma delas se transformava num novo angu. 4o Cltimo orun, depois de ser novamente retal!ado, Eu propIs um pacto a O#un&i Pada Yangu seria uma representação sua e Orunmil( poderia consult(-los e mand(-los eecutar trabal!os sempre que fosse necess(rio. Orunmil(, então, perguntou-l!e por tudo o que !avia devorado, inclusive sua mãe, e Eu respondeu
QR0NMLX K_ O MAA K)SI OUN B_ : BX F)) GBA GBOGBO *ON NKAN BI ERAN ATI EYE T_ QUN : MX RN XN L:*: LXTI GB PAD F0N LXTI O*O *ON OMO ARY). 2Orunmil( deveria c!am(-lo se ele queria recuperar a todos e cada um dos animais e das aves que ele tin!a comido sobre a terra+ ele 2Eu3 os assistiria para reavê-los das mãos dos seres !umanos3.
O que a lenda ensina é que Eu é um s subdividido em incont(veis partes e desta forma, todos os seres !umanos, animais e vegetais, assim como os prprios Ori(s possuem os seus Eus individuais. Ele é o comunicador, o intermedi(rio, o policial, o #ui& e o carrasco e, da mesma forma que castiga os malfeitores, premia aqueles que agem corretamente. EH é, portanto, a divindade de maior atuação no conteto religioso do Pandomblé. Gesultado da interação Oba!aO'u'u@a é o primeiro elemento procriado que, esotericamente, seria a personali&ação da energia que reCne os (tomos, possibilitando a diferenciação da matéria a partir de uma essência Cnica. 9 o grande transformador, o comunicador, o intermedi(rio entre os !omens e as ivindades e entre estas e o )upremo Priador. O termo 'EsH' pode ser tradu&ido como esfera. E(gba#a é um dos ttulos !onorficos de EC que significa '6quele que possui poder ilimitado', e Ba#a, E(gba e L(gba são sinInimos ou corruptelas desta palavra. 6mbos os termos se referem ao Ori( EC, do qual se descon!ece a eistência de uma manifestação ou de um aspecto feminino. EC é sempre masculino e seus smbolos são f(licos. 6s estatuetas que o representam possuem sempre um grande pênis em permanente estado de ereção.
.sB , &l9+$ára , &l9+$a ou ainda 19+$a , seriam os nomes pelos quais é con!ecido este poderoso Ori(, o primeiro criado por Obatal( e OduduMa, tendo Ogun como irmão mais novo. O culto de EC é muito individual cada indivduo, assim como cada coisa possui o seu "egba, podendo, portanto, edificar o seu assentamento, onde poder( cultu(-lo e apa&igu(lo. Os Odu-$f( que falam eclusivamente de "egba são O'iGun' Gun'aDi ( O'i
Tu#u$4%n.
%or sua import0ncia e atributos, EC é sempre o primeiro a ser !omenageado e cultuado em todos os procedimentos ritualsticos. )eu car(ter é ambguo e fa& o mal ou o bem de acordo com sua prpria conveniência. 6 atitude do africano diante desta divindade é de verdadeiro pavor, devido ao seu poder de atuação sobre a vida e a morte, o sucesso e o fracasso, a rique&a e a miséria, de acordo com as determinaçKes de Olodumare, de quem é o eecutor de ordens. %or este motivo, todos os seguidores da religião procuram estar bem com ele, evitando desagrad(-lo para não se eporem 1 sua ira.
"BI X BX R0BO KI X M0 TJWS0 KURO” 2>uando qualquer sacrifcio é oferecido, a parte que cabe 1 EC deve ser depositada diante dele3. Esta regra deve ser sempre observada porque desta forma evita-se que, com atitudes maliciosas, EC ven!a a ocasionar contratempos e confusKes de todos os tipos.
4uma das mais importantes louvaçKes de EC, encontramos a epressão "WS0 OTX QRISX" - "Exú, o adversário dos Orixás" - o que reafirma os constantes problemas eistentes entre eles, ocasionados pela disputa do poder e da autoridade. Entre os muitos nomes ou ttulos !onorficos de EC, destacamos L%g(&% %#un $ndulgente fil!o do céu. A n
EH possui muitos emblemas, como a laterita, imagens de madeira ou de barro sempre encimadas por uma l0mina ou ponta afiada, bastKes f(licos, etc... O O#i EH é o Cnico dentre todos os demais, que tem seu campo de ação ilimitado, podendo atuar em todos os nveis da eistência universal, permitindo por este motivo, u( s(ja 5assi6i5a'% !an!% 5%&% Fun6un 5%&% !a&b<& 5%&% Eb%#a , taman!o é o seu poder de agir livremente. EH é um s, embora possa manifestar-se de diversas e diferentes formas, sempre de acordo com a função que este#a eercendo, o papel que este#a desempen!ando. eus dos desvalidos, protetor de ladrKes, arruaceiro, saltimbanco e m(gico por ecelência, assim é EC, que s é coerente com sua prpria incoerência e cu#a fCria se aplaca com facilidade, mas que não con!ece o perdão nem a piedade. Eu pode fa&er as coisas mais incrveis e este seu atributo se eprime em trec!os de seus oriBs, conforme cita %ierre Xerger
Eu 6a % (##% i#a# a5(#!% ( % a5(#!% i#a# (##%. ) nu&a 4(n(i#a u( ( !#ans4%#!a % a(i!( u( 5%&4#a n% &(#5a'% % a(i!( n>% (s5%##( '(s!a asia. E( &a!%u u& 4ssa#% %n!(& 5%& u&a 4('#a u( s= %j( a!i#%u. S( (( s( anga 4isa n(ssa 4('#a ( (a 4\(s( a sang#a#. Ab%##(5i'% (( s(n!as( na 4(( '( u&a 6%#&iga. S(n!a'% sua 5ab(a ba!( n% !(!% '( 4< n>% a!ing( n(& &(s&% a a!u#a '% 6%ga#(i#%. Eu na X6#i5a.
4a Hfrica eistem relatos !istricos sobre a eistência de um personagem c!amado .sB #$asin que teria sido um dos acompan!antes de O'u'u@a quando de sua c!egada a $fé. )egundo Epega, este personagem bem viria, mais tarde, a ser coroado rei de etu sob o nome de WsH A$
Os (gbasis vestem-se com uma saia de r(fia tingida de roo debaio da qual tra&em, oculto, um enorme falo de madeira que levantam, de ve& em quando, de forma ertica. Entre os fon, eistem diversos "egbas ou diferentes manifestaçKes de um mesmo Xodun, que recebem os seguintes nomes e caractersticas AsiLgb(!%Lnu$@( O que fala no #ogo de bC&ios. Porresponde a WsH A$(san. 9 o protetor, servidor e eecutor de $f(. 9 ele que recebe os sacrifcios determinados por $f( e deve ser sempre servido em primeiro lugar. 4ão eiste nen!uma diferença de atribuiçKes de Agb%n%su ( Agb>nu$@(. )e o primeiro protege a casa contra a possvel entrada de malefcios, o segundo, que deve permanecer num quarto dentro de casa, protege contra a negatividade dos prprios !abitantes da mesma. Pertos signos de $f( tais como O6un M(ji Ogb(Fun O(!u#a ( O6unY($u , eigem que se#a feito um assentamento muito especial, denominado L
EU NO BRASIL 4o Lrasil, por influência do cristianismo, esta magnfica entidade foi comparada ao diabo e, deste sincretismo, criou-se a imagem de EC provida de rabo e c!ifres, portando tridentes e por ve&es dotado de asas como as dos morcegos. 4as pr(ticas umbandistas encontramos um outro tipo de manifestação de espritos aos quais, talve& por influência do sincretismo com o iabo, convencionou-se dar o nome de EC. Estas entidades, que se apresentam sob diversas denominaçKes tais como, DarabI, *ranca-Guas, Xeludo, Paveira, %omba Jira, Daria %adil!a, Dolambo, etc., são na verdade, eguns, que se manifestam em seus médiuns para cumprirem as missKes que l!es foram impostas, como também a outras que se identificam como pretos vel!os, caboclos, boiadeiros, ciganos, etc. 9 necess(rio que se saiba a diferença entre EC-Ori( e estes outros tipos de entidades, que não se encontram na mesma categoria !ier(rquica e que devem ser tratados e reverenciados de forma diferente e especfica, mas que, independente de não serem Ori(s, possuem força e poder para resolverem problemas e prestarem aulio a tantos quantos a eles recorram. O fato de Eu ser sincreti&ado com o diabo, não serve, no entanto, de motivo para que cause grande terror entre os adeptos que sabem que, uma ve& tratado convenientemente, servir( de protetor, trabal!ando para o bem. *odavia, o sincretismo fa& com que poucas pessoas se#am consagradas a este Ori(. )uas oferendas são, geralmente, entregues nas encru&il!adas e gosta de comer galos e bodes, de preferência pretos, assim como farofas de dendê e outros pratos co&idos com este leo, embora se saiba que Eu come de tudo, com eceção de um leo denominado àdi , etrado dos cocos eistentes dentro dos caroços de dendê. Eu aprecia ainda, oferendas com postas de bebidas alcolicas e c!arutos.
4o Lrasil, seu colar é composto de contas pretas e vermel!as alternadas uma a uma ou de sete em sete. 6ssim como na Hfrica, suas oferendas são entregues antes de qualquer Ori(, e, antes de cada festa ritualstica é preceituado numa cerimInia denominada 'padê' termo que, em oruba, significa 'reunião'. 4a La!ia afirma-se eistirem 75 Eus dos quais destacamos os seguintes
Eu Aa$(!u Eu LH Eu Ij(u Eu $(sn Eu L%nan Eu Agb? Eu Ba#ab? Eu Inan Eu Ti#i#i ( Eu O'a#a. EU NO CARIBE
Em Puba, da mesma forma que no Lrasil, Eu também foi sincreti&ado com o iabo embora, l(, o Pulto de O#un&i ten!a mel!or preservado a verdadeira identidade do Ori(. O car(ter ambguo de Eu, assim como o seu poder ilimitado é plenamente recon!ecido pelos adeptos cubanos, tanto no 0mbito da santeria com também em $f(. Os babalaIs cubanos afirmam eistirem cerca de du&entas qualidades de Eu ou Elegu( como o c!amam, oriundas dos 7;< Odu-$f(, eplicando que, o Eu individual de cada pessoa ser( sempre aquele que vier através de seu Odu pessoal. entre as muitas 'qualidades' de Eu cultuadas entre os cubanos destacamos alguns que relacionamos a seguir com seus atributos especficos La#%8( - Gevolucion(rio e guerreiro. A#a8(8i - %orteiro de Olfin. I(%8a - 9 o guardião das praças, seu !abitat. Laau - O sen!or dos quatro camin!os. Ma#ia8( - %ossui quatro bocas e quatro ol!os. Oguni(b( - 6nda nas estradas e provoca acidentes. Laj( - Xive num caramu#o a#e. Obasina8( - 6compan!a OduduMa. L%'( - %rotetor do lado de fora da casa. *(n$( - 6quele que fala a verdade e a mentira. Ka$%sa - %ossui duas caras viradas em sentidos opostos. A%ba - Xive no alto da montan!a. Onibu#u - 6compan!ante de Ori( OBo. Egbasa&a - 9 maligno. Ai&u - 6#uda Oa no controle dos Eguns. Os fios e contas de Eu em Puba são inteiramente negros eistindo variaçKes de acordo com algumas 'qualidades'. $nCmeros itans de $f( coletados em Puba narram as aventuras de Eu, ao mesmo tempo em que ressaltam aspectos de seu car(ter. 6presentamos, aqui, um destes contos, constante de um trabal!o a ser publicado em breve
A CABEA DO CARANGUE9O.
>uando o mundo foi criado, nen!um animal possua cabeça. Entretanto, O%6in !avia prometido que um dia, todos seriam aquin!oados com cabeças, mas, como se tratasse de um nCmero muito grande de pretendentes, não !avia previsão de data para a entrega. 6 verdade é que todos andavam muito ansiosos pelo momento de poderem desfilar eibindo belas cabeça, dotadas, segundo se di&ia, de ol!os, boca, orel!as e tudo o mais que compKe uma boa e verdadeira cabeça. 4aquela época o carangue#o era um bom adivin!o e vivia desta atividade. *odos os bic!os da região eram seus clientes e ele orgul!ava-se de #amais !aver fal!ado numa previsão. O carangue#o cultuava Eu, de quem era muito ntimo e com quem dividia, de bom grado, tudo o que recebia na sua função de adivin!o. esta forma, mantin!a-se sempre, muito bem informado de tudo o que acontecia, tanto no 6e, quanto no Orun. )abemos, com certe&a, que era Eu quem sustentava o dom de adivin!ar do carangue#o.
/m belo dia, logo pela man!ã, Eu foi 1 casa do amigo para l!e dar, em primeira mão, a grande e tão esperada notcia no dia seguinte O%'u&a#(, que #( não agüentava mais tanta reclamação, distribuiria cabeças entre os animais. [avia, no entanto, um pequeno problema o nCmero de cabeças eistentes não era suficiente para atender a demanda toda e, por este motivo, aqueles que c!egassem por Cltimo ao Orun, continuariam acéfalos.
"N>% 5%n!(s a ningu<& % u( !( (s!%u #((an'%. T#a!a '( 5(ga# 4#i&(i#% ( assi& 4%'(#s (s5%(# a &(%# 5ab(a u( (s!i(# 'is4%n(. D(4%is 4%'(s (s4aa# a n%!5ia (n!#( !%'%s". isse Eu ao carangue#o.
Ora, como #( sabemos, o carangue#o &elava muito bem por sua fama de adivin!o e assim, não se sabe se por força de ofcio ou por simples vaidade, logo que Eu foi embora, saiu batendo de porta em porta, espal!ando a boa nova e sendo por isto, muito bem recompensado pelos vi&in!os. 6trapal!ado com tantos presentes, camin!ava cada ve& mais lentamente, mas não parou até que o Cltimo dos bic!os tivesse sido avisado. Os animais, logo que sabiam da novidade, abandonavam o que quer que estivessem fa&endo e corriam para o Orun, em cu#a porta #( se !avia formado uma imensa fila. 6 confusão era tão grande que sen!as foram distribudas para que a ordem de c!egada fosse respeitada, #( que alguns retardat(rios, usando de força, tentavam furar a fila. )omente depois de voltar 1 sua casa, onde guardou os presentes que !avia recebido em troca da informação, é que o carangue#o, aps tomar um bom ban!o, dispIs-se a ir buscar sua prpria cabeça. Pontudo, quando finalmente c!egou no Orun, era tarde demais, não eistia mais uma cabeça sequer e, desta forma, por não saber guardar segredo, nosso !eri ficou privado de adquirir uma cabeça. _angado e decepcionado com a atitude do amigo, Eu negou-se, para sempre, a a#ud(-lo no ofcio de adivin!o e, desmorali&ado e triste, o carangue#o internou-se no p0ntano onde vive até !o#e enterrado na lama e... )em cabeça, é claroW 6dilson de Oal( ` 6Mo L$L"$OJG6V$6 6dilson de Oal( ` $JL6/ 6 P6L66 6 E]$)*4P$6. 6dilson de Oal( - "E46) E E]/ 24o prelo3. 6utor descon!ecido ` 4O*6) )OLGE 6 )64*EG$6 P/L646 ` *G6*6O E E"EJL6G6. $doMu, E. Lola#i ` O"O/D6GE ` JO $4 YOG/L6 LE"$EV. Xerger, %ierre ` OG$]H) E/)E) 46 HVG$P6 E 4O 4OXO D/4O. Xerger, %ierre - P/"*O O) OG$]H) in $PO4OJG6V$6 O) E/)E) 6VG$P64O) 4O P64ODL"9 6 L6[$6. )antos, uana Elbein dos - O) 46J) E 6 DOG*E.
Bons Pensaen!os
9 muito triste para ns, que praticamos a Geligião dos rs1, ver a forma com que ela é tratada, com sinais pe#orativos, nos meios religiosos e mais populares da imprensa. /ma grande maioria de pessoas nunca se preocupou em buscar informaçKes adequadas quanto as Origens e %rincpios desta outrina Geligiosa para tecer suas opiniKes. Xe#a que refiro-me 1 Geligião dos rs1 e não aos Pultos 6fro-brasileiros que receberam o nome de Pandomblé e /mbanda. %ortanto, peço que não se#a confundida pelo simples fato de possuir nomes parecidos, ou carregarem como estandarte o nome dos rs1. 6 Geligião dos rs1 é %uramente *radicional aos Postumes Geligiosos do %ovo Yorb(, que vivem no Oeste 6fricano, em um territrio que compreende parte da GepCblica Vederativa da 4igéria, GepCblica de Lenin e *ogo. [(, na Geligião dos rs1, uma Vilosofia de Xida Etremamente %ura, onde se busca con!ecer, estudar, e utili&ar as Vorças e os Elementos da 4ature&a. %ara v(rios Elementos, e Vorças, da 4ature&a foram criados arquétipos !umanos e transformados em ivindades, no intuito de buscar o auto con!ecimento. Luscar o sentido de uma encarnação, de uma passagem pela vida terrena e também eplicaçKes para v(rias situaçKes vividas. Estudiosos e pesquisadores de origem Yorb(, !( aproimadamente <.AAA anos, vem analisando o comportamento !umano, configurando os arquétipos da personalidade e car(ter das ivindades, com base naquilo que vão presenciando e vivendo. Vormaram uma configuração de c,de lendas que recebem o nome de O', e que um )acerdote, que dese#a recebe o *tulo de Baba@% deve con!ecer profundamente, para poder dar diagnsticos dos acontecimentos vividos por aquele que ten!a intenção de Ponsult(-los. )abem, estes Estudiosos )acerdotes Baba@% que, a vida é cclica, e os fatos estudados, e configurados nas lendas dos O', vão se repetir na Xida de outros. Pientes disso preparam-se, pelo estudo e con!ecimentos das lendas e, quando consultados, sabem de antemão o que esta previsto nos acontecimentos futuros, em decorrência da situação para que eram consultados. 6consel!am então as mudanças de atitudes necess(rias para que os fatos desagrad(veis das lendas não tornem a acontecer. 6consel!am que se#am feitas oferendas para as ivindades, a fim de que, Elas, como Emiss(rias de eus na *erra, propiciem os acontecimentos dese#ados, ou a reversão de um fato desagrad(vel apontado pela lenda do Od, que o ciclo faria acontecer novamente. Esta é a maneira de utili&ação dos sistemas Oraculares, que recebem o nome de I6. X(rias são as formas dos Or(culos de $f(, mas a sistem(tica para obtenção do aconsel!amento ivino é uma s. 6 que sinteti&ei anteriormente. >uem estuda as *radiçKes Geligiosas Yorb( ir( encontrar uma semel!ança muito grande, posso até di&er que, eagerada é essa semel!ança, com os estudos esotéricos e !olsticos que !o#e revolucionam o %laneta, onde a Piência comprova, e atesta, a Vé. 6 opinião pCblica popular transformou v(rias Viguras e gerou controversas, opostas a T#a'i>% R(igi%sa '%s Q#s. /ma dessas figuras deturpadas é a da ivindade Ws 2EC3. Ws é a Diin'a'( 'a [i'a '% M%i&(n!% ( 'a A>% . P#i&%gVni!% da Priação, portanto é o primeiro ser Priado por ElédmarU. E<'&a#f é o eus hnico e )upremo. Onipotente, Onipresente e Onisciente. 4a mitologia Yorb( somente três ivindades são capa&es de )uportar o Esplendor de ElédmarU, são elas Ws Q#Hn& Diin'a'( '%s O#5u%s I6 ( Qs
Ws, gerado de um montculo de barro, que ElédmarU ficou fascinado pela bele&a dele. %odemos então assemel!ar a lenda da criação de Zs, com a lenda da criação de 6dão. %or este motivo, encontramos em Puba, Ws sincreti&ado com o Denino esus, pois em todas as lendas Ws sempre é citado como um #ovem adolescente, com todas as propriedades caractersticas de personalidade que essa faia et(ria permite ter. 6ssim, Ws e Qsuando uma famlia se muda de residência, Ws On< permanece onde foi criado, e aqueles que vierem a residir futuramente naquela casa, irão estar sobre a influência do Ws On< que a antiga famlia, ou pessoas, formaram e configuraram. esta forma, toda casa, toda construção civil tem um Ws On<, se#a ela uma construção residencial ou comercial. %osso também aproimar Ws On< das c!amadas 1arvas &spirituais , vel!as con!ecidas pelos adeptos das outrinas de ardec. "arvas que, segundo essa outrina, se movimentam vivas, pelas paredes das residências. >uando Ws On< é criado a partir de uma energia ruim, pesada, desagrad(vel, pessimista, inerte, configura-se parecidssimo com as larvas, que deprimem os !abitantes de uma casa, se#a ela comercial ou residencial. %osso afirmar com toda segurança que, um imvel que possua um Ws On< ruim, mal formado, nunca ser( um imvel claro, por mais l0mpadas que se manten!am acesas. )er( um imvel ' doen!e ' energéticamente, merecedor de !eraias e !ra!aen!os apropriados. Duito trabal!o e dedicação é necess(rio por todos que vivem em uma casa, para manter Ws On< equilibrado. %ior é quando se vai viver em uma casa onde os antigos moradores geraram um Ws On< sobre bases de energias ruins e pesadas. 6 transformação dele requer etrema dedicação e perseverança, muita força do pensamento, muito otimismo, muita Vé na reversão do quadro. Das é plenamente possvel a mudança de estado emocional do On<. O que pretende mostrar a Geligião dos rs1, com essa apresentação ritualstica toda, é que, um "ar, ou um ambiente de trabal!o, !armonioso, saud(vel e prspero, é formado pelos bons pensamentos e atitudes das pessoas que convivem nele. %essoas alegres, sorridentes, otimistas, saud(veis, religiosas irão viver o progresso, tanto espiritual quanto
material, em um equilbrio quase perfeito. Pom esse ob#etivo, essa Pultura Geligiosa fa& louvores e oferendas 1 eus, através daquilo que convencionou c!amar por Ws On<. Este con!ecimento, do %ovo Yorb(, fa& parte da Vilosofia da Geligião dos rs1 e que se assemel!a com muitos outros estudos esotéricos, ou também filosficos de outras GeligiKes. Essa é outra Xerdade Geligiosa envolvendo uma outrina )ingular, que é a outrina dos rs1, e não a versão pe#orativa, mais con!ecida popularmente, imposta pelos que nunca nela se aprofundaram.
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TRADUhO ZsC escute o meu louvor 1 ti ZsC escute o meu louvor 1 ti ZsC escute o meu louvor 1 ti ZsC escute o meu louvor 1 ti
ZsC l(arU, ZsC l(arU ZsC escute o meu louvor 1 ti ZsC "(1lC Ogiri B Ebt1 OBnrin ZsC escute o meu louvor 1 ti ZsC inimigo de Ori( ZsC escute o meu louvor 1 ti Oetur( é o nome pelo qual é c!amado por seu pai 6l(gogo j#1, é o nome pelo qual sua mãe o c!ama ZsC escute o meu louvor 1 ti ZsC bondoso, fil!o !omem da cidade de jdlfn 6quele que tem a cabeça pontiaguda fica no pé das pessoas ZsC escute o meu louvor 1 ti 4ão come e não permite que ninguém coma ou engula o alimento ZsC escute o meu louvor 1 ti >uem tem rique&a reserva para ZsC a sua parte >uem tem felicidade reserva para ZsC a sua parte ZsC escute o meu louvor 1 ti Vica dos dois lados sem constrangimento ZsC escute o meu louvor 1 ti ZsC, montan!a de pedras que fa& o fil!o falar coisas que não dese#a /sa pedra em ve& de sal ZsC escute o meu louvor 1 ti $ndulgente fil!o do céu cu#a grande&a est( em toda a cidade 6pressadamente fragmenta o que não se #unta nunca mais ZsC escute o meu louvor 1 ti ZsC não me faça mal, manipule o fil!o do outro ZsC não faça mal, ZsC não faça mal, ZsC não faça mal ZsC escute o meu louvor 1 ti
WS^ LXL0 WS^ LXL0 OKIRI QK: EBT OK^NRIN A BX NI *:RN B_ Q R_ DX. OLQPA EL)DUNMARW LAELAE O SXN S:K:TQ P)NP).
ON_BODW OL:RUN O S0N N_L) FOGO TI KUN WS^ L: 9_ OGO KQ 9_ EBORA T_ N9) LXTOPA O BX EL)K0N SUNK0N K)R^ : BA EL)K0N EL)K0N N S0NK0N LXAR:YW N SUN W9W. O BX ON_M_M_ M_ K)R^ : BA ON_M_M_ ON_M_M_ N FIM0 M_ LXAR:YW N FI GBOGBO ARA M_ B_ 9)RE. WS^ MX SE M_ OMO ELQM_RAN NI O SE N_TOR_ ENI ES^ BX NSE K _ MQ B_ O BX FI O+UN TIRW S_LW O+UN OL:+UN NII MAA *X KIRI WS^ QDR OR_ M_ KQ N_ 9) K_ WMI R_ B_N0 RE Zs "(1lC, OBiri B, Ebt1 OBnrin, ZsC que causa problema ao !omem, quando o !omem não tem problema. $nspetor de ElédmarU desde os princpios dos tempos. Zs amarrou um pedaço de pano na cintura. %orteiro do ono do Péu Ele dorme em casa e tranca a porta com seu porrete 9 Zs quem acordou, mas seu porrete não acordou O vener(vel é que c!amamos "(topa. Ele que c!ora com a vtima até ela se amedrontar. 6 vtima est( derramando l(grimas "(arU est( derramando sangue. Ele respira #unto com a vtima 6té o ponto da vtima se amedrontar 6 vtima est( respirando pelas narinas "(arU est( respirando pelo corpo todo como uma peneira.
WS^ NhO ME CONDUZA AO MAL CONDUZA AO MAL OS MEUS INIMIGOS %ois quem estiver sendo condu&ido ao mal por Zs não sabe >uando Ele deia sua prosperidade Xai atr(s da prosperidade dos outros Zs d1r1 MEU ORI NhO [AI PERMITIR UE EU EPERIMENTE SUA F0RIA. OR_K WS^ LAR:YE 2)audando ao Densageiro ivino do Espritu do Go3
WS^ LAR:YE K)RU : BA ON_M_M_. ON_M_M_ NFIMU MI WS^ LAR:YE NFI. GBOGBO ARA MI MI A9ERE.
WS^ MA SE MI OMO WLOMIRAN NI O SE. TORI ENI WS^ BA NSE KI _MQ. BO BA FO+UN TIRW SILE. O+UN OL:+UN NI IMX *X KIRI. ASE. Esu "aroe, encontre um lugar para esta carga que levo sobre min!a alma. )aCdo a Esu "aroe com toda min!a alma. Deu corpo inteiro se bendi&. Esu não me reprove nada. 6o Densageiro ivino é o primeiro que saCdo por sua profunda sabedoria. Ele tem a vo& do poder. Ele tem a vo& que vaga pelo /niverso. 6sé.
OR_K WS^ QDR 2O Densageiro ivino da *ransformação3
k Os(!u#a 4%'( usa#s( 4a#a (n5(##a# una 5(#i&?nia.
MO 9UBA BABA. MO 9UBA YEYE. MO 9UBA AKODA. MO 9UBA ASEDA MO 9UBA ARABA BABA *ON NILE IFE. MO 9UBA OLOKUN. MO 9UBA OLOSA. MO 9UBA EYIN IYAMI OSORONGA. E*I AYE *I NI EGBA ORUN I GBA BIABA GEGI NINU IGBO OLUGBOUN A AGBA A KI ORO TI OMODE BA NSO LE MA SE LOMODE BA MOSE LO*O A NI KI O SE BI AGBALAGBA BA MOSE LO*O A NI KI O S E KO S E KO SE NITI ILAKOSE. ASE. *A NITI IREKE BI ILAKOSE BA KOLA A DENU OMO RE IRE OYOYO IRE GODOGBO MBE LENU IENU ILAKOSE. IRE TI A *I FUN ILA TI ILA FI NSO OGUN. IRE TI A *A IROKO TO OPOTO LA IGI IDI RE. IRE TI A *I FUN ERE TI ERE NTA ISU. IRE TI A *I FUN AGBADO O9O TI AGBADO O9O NPON OMO 9UKU9UKE OSE LEKU ALAKE AFERUBO9O LEKU OLA*E. KI O9O O MA TI ORUN RO *AIYE *ELE*ELE KI A MA RI ISU KI A MA RI E9A GBOROGBORO GBORI OMO. ASE. Gespeito aos %ais. Gespeito as Dães. Gespeito a 6Bd(. Gespeito a ksed(. Gespeito ao )acerdote %rincipal de $lé $fé. Gespeito a OlBun. Gespeito ao Esprito da "agoa. Gespeito ao Esprito das Dães dos p(ssaros. 6 abund0ncia na terra vem desde o Péu. O c!efe do bosque abastece aos fil!os da *erra com a abund0ncia. Os vel!os principais dão elogio a Ose, eles elogiam a casa de Ose a boa fortuna c!ega a aqueles que elogiam a casa de Ose. 6 boa fortuna provém da lu& de OgCn. 6 boa fortuna vem dos espritos da (rvore do $roBo. 6 boa fortuna de kgb1do nasceu no dia em que
recebeu um fil!o de Ose, o dia em que não !ouver nen!uma morte mais. Eu elogio o dia em que a boa fortuna via#ou desde o Péu para a *erra. 6sé.
WsH WsH 8f La#=8f 2Xiva ZsCW Ou )alve ZsCW3
Ri!&%s Ba!a
Pantigas A5 a A<
Ag(#( Iu Eg%
,1 A PD) OL:QNQN E MO 9UBA Q9_SW. *A S) A*O *A S) A*O *A S) A*O MO 90B Q9ISW. 6 padê olonã ê mo #uba o#ié 6u( ê auI, au( ê auI, au( ê auI Do #uba o#ié. Xamos encontrar o )en!or dos Pamin!os, Deus respeitos 1quele que é o mensageiro, Xamos cultuar, vamos cultuar, vamos cultuar Deus respeitos 1quele que o mensageiro.
,/ EL)GBXRA R)* A S) A*O. EL)GBXRA R)* A S) A*O. BARX OL:QNQN *A F0N GQ. BARX OL:QNQN *A F0N GQ lêb(ra réu( a ê auI lêb(ra réu( a ê auI Lar( olonã au( fum agI Lar( olonã au( fum agI O )en!or da Vorça é bonito, vamos cultu(-lo, O )en!or da Vorça é bonito, vamos cultu(-lo Eu do corpo, sen!or dos Pamin!os dê licença.
,l A 9_ KI IRE NI WS0 WS0 KA B_ KA B_. A 9_ KI IRE NI WS0 WS0 KA B_ KA B_. 6 #i qui irê ni EC, EC c( bi ca bi 6 #i qui ire ni Eu, Eu c( bi c( bi. 4s acordamos e cumprimentamos feli&es a Eu, E Eu conta como nascemos, Eu conta como nascemos.
,c EL)GBXRA WS0 : SX K)R) K)R). WKESAN BARX WS0 : SX K)R) K)R). 9léb(ra Eu I ( querê quere 9Bésã bar( Eu I ( quere quere. Eu, o )en!or da Vorça 2do poder3 Va& cortes profundos e pequenos, EBésan Eu do corpo, fa& cortes profundos E pequenos 2gbéré3.
A= a 57 58 a 5<, 5@ e 7: 5=, 5?, 7A e 78
,m E EL)GBXRA EL)GBXRA WS0 ALXY). E EL)GBXRA EL)GBXRA WS0 ALXY) - <
,e : *X L)SW LABO*O L) SOR_ GB)K: LWK^N : *X L)SW LABO*O L) SOR_ GB)K: LWK^N. u( lésé labulê sIr abêc ilêcum u( lésé labulê sIr abêc ilêcum Ele est( de pé na entrada sobre os gon&os da porta Ele est( de pé na entrada sobre os gon&os da porta.
, WS0 *A 90 *O MQN MQN KI *O ODXRA LAR:Y) WS0 *A 90 *O MQN MQN KI *O ODXRA. WS0 A*O. Eu a #u uI mã mã qui uI dara "arIiê Eu a #u uI mã mã qui uI dara Eu auI. Eu nos ol!a no culto e recon!ece, sabendo que o culto é bom, "arIie Eu nos ol!a no culto e recon!ece sabendo que o culto 9 bonito, vamos cultuar Eu.
,o ODXRA L: SQRO ODXRA L: SQRO L:QNQN. ODXRA L: SQRO E L: SQRO ODXRA L: SQRO L:QNQN. d(ra lI orI d(ra lI orI lnã d(ra lI orI ê lI orI d(ra lI orI lnã. Odara pode tornar o camin!o difcil, Ele é o )en!or dos camin!os.
,d Q9_S) PA L- F0N A*O ODXRA PA L- SOBA. Q9_S) PA L- F0N A*O ODXRA PA L- SOBA. #ié pa lê fum auI d(ra pa lê sb( #ié pa lê fum auI d(ra pa lê sb(.
O Densageiro mata para a casa de culto e Od(ra mata para a casa do Gei.
1, EL)GBXRA L)*X L)GBXRA WS0 A 90 *O MQN MQN KI A A*O EL)GBXRA L)*X L)GBXRA WS0 A 90 *O MQN MQN KI A A*O. 9lébara lêu( lébara EC a #u uI mã mã qui a auI. 9lébara lêu( lébara EC a #u uI mã mã qui a auI. O )en!or da Vorça é belo, )en!or do %oder, EC nos ol!a recon!ecendo e sabendo que o estamos cultuando.
11 KQ MO NR_ 9 RW : 9 RW : WS0 OL:QNQN. KQ MO NR_ 9 RW : 9 RW : WS0 OL:QNQN. PI mo um r i#( ré I i#( ré I EC olonã. PI mo um r i#( ré I i#( ré I EC olonã. >ue #amais eu ve#a a sua briga, a sua briga, EC )en!or dos Pamin!os. >ue #amais eu ve#a a sua briga, a sua briga, EC )en!or dos Pamin!os.
1/ : 9_ GBXLW X KR : WS0 SORQKW. : 9_ GBXLW X KR : WS0 SORQKW #i b(lé a cara I EC ]Iroquê #i b(lé a cara I EC ]Iroquê E"E 6POG6 E X6GGE O) %E6O) E )/6 P6L66 >/ELG66, E"E 9 O E]h >/E E)*H 4O 6"*O 6 DO4*64[6.
1l A 9_ K_ BARABO E MO 90B *A KQ S). A 9_ K_ BARABO ) MO 90B E OMOD) KO WKQ WK:. KI BARABO E MO 90B EL)GBXRA WS0 L:QNQN. 6 #i qui LarabI é mo #ub( au( cI ê 6 # qui LarabI é mo #ub( ê omdê c é c qui LarabI mI #ub( 9léb(ra EC lonã. 4s 6cordamos E Pumprimentamos Larabo, 6 Xs Eu 6presento Deus Gespeitos, >ue Xs 4ão Vaçais Dal. 4s 6cordamos E Pumprimentamos Larabo 6 Xs Eu 6presento Deus Gespeitos. 6 Priança 6prende 4a Escola 29 Educada, Ensinada3 >ue 6 Larabo Eu 6presentou Deus Gespeitos, Ele 9 )en!or a Vorça, O EC os Pamin!os.
1c BARX : BEBE TIRIR_ LQNQN WS0 TIRIR_ BARX O BEBE TIRIR_ LQNQN
WS0 TIRIR_. Lar( I bébé tirir lnã EC tirir Lar( I bébé tirir lnã EC tirir EC, ele reali&a proe&as maravil!osas, *irir é o )en!or dos Pamin!os, EC *irir.
1m G:K) G:K) ODXRA ODXRA BBX EB:. G:K) G:K) ODXRA ODXRA BBX EB:. G:K) G:K) NIDXN:N ODXRA BBX EB: Joquê goquê Idara Idara bab( eb Joquê goquê Idara Idara bab( eb 2Joquê goquê nidanã Idara bab( eb3 Odara )obe, )obe 26scensão3, Odara 9 O %ai os Ebs. Odara )obe 4o Vogo >ue Ele %rprio 6cendeu, Odara 9 O %ai os Ebs.
1e IN:N IN:N MO 90B E E MO 90B IN:N IN:N MO 90B E GQ MO 90B $nã inã mo #ub( ê é mo #ub( $nã inã mo #ub( ê agI mo #ub(. EC do Vogo, fogo, meus respeitos, 6 vs meus respeitos. EC do Vogo, fogo, meus respeitos, %eço licença e apresento-vos meus respeitos.
1 E MX *ON L))BX N:N KQ R_ 9. E MX *ON L))BX N:N KQ R_ 9. E MX 9)K KQ R_ I9. E MX 9)K KQ R_ I9 9 m( uom lééb( nã, cI r i#( 9 m( uom lééb( nã, cI r i#( 9 m( #équi, cI r i#( 9 m( #équi, cI r i#( >ue O )en!or 2EC3 4ão %on!a Vogo 4eles, E >ue )uas Pabeças 4ão Xe#am Xossa Lriga, E 4ão %ermitais >ue Xossas Pabeças Xe#am 6 Xossa Lriga.
1o OL:QNQN *A BARX K)TU. OL:QNQN *A BARX K)TU lnã au( bar( quêtu lnã au( bar( quêtu )en!or os 4ossos Pamin!os, EC o %ovo e etu. )en!or os 4ossos Pamin!os, EC o %ovo e etu.
1d
WS^ SO SORQKW EL)GBXRA K_ A A*O WS^ SO SORQKW EL)GBXRA L)GBXA :. EC s oroquê élébara qui a auI EC s oroquê élébara léb( I. EC fala do alto da montan!a, )en!or poderoso a quem cultuamos.
/, K)TU K) K)TU E WS0 ALXK)TU K)TU K) K)TU E EL)GBXRA K)TU >uêtu quê quêtu é EC alaquêtu >uêtu quê quêtu é EC alaquêtu etu Jrita 6lto, etu, )ois Xs EC O )en!or e etu 2Gei3 etu Jrita 6lto, etu, )ois Xs O )en!or %oderoso e etu.
/1 YEMON9A K: NTA R:DQ WS0 A IN:N KQ. YEMON9A K: NTA R:DQ WS0 A IN:N KQ $éman#( cInt( rIdI, EC a inã cI $éman#( cInt( rIdI, EC a inã cI Yeman#( Dergul!a Gapidamente 4o Gio, EC o Vogo 4ão.
// GQL:QNQN *A P) NBO GQL:QNQN E GQL:QNQN *A P) NBO GQL:QNQN E. 6gIlonã au( puê umb, agIlonã ê 6gIlonã au( puê umb, agIlonã ê %edimos licença ao )en!or dos Pamin!os 4os di&emos que o estamos cultuando, Pom licença, )en!or dos Pamin!os.
/l GQ NBO NBO LAR:Y) GQ NBO NBO LAR:Y) 6gI umb umb larIiê 6gI umb umb larIiê 4s pedimos licença cultuando, "arI iê. 4s pedimos licença cultuando, "arI iê.
/c S:NS: QBE S:NS: QBE ODXRA KQ LOR_ ER^ LAR:Y) S:NS: QBE ODXRA KQ LOR_ EBO. ]InI bé, InI obé dara cI lIr êrC larIiê