EXPE EX PERI RIME MENT NTE E UM NO NOVO VO CA CAMI MINH NHO O porJ. porJ. Kris Krishn hnam amur urti ti
Desc Descriç rição ão do Livr Livroo
MUNDO se acha acha num num estad estadoo de crise crise,, e obse observa rva-se -se desin desinteg tegraç ração, ão, dege degene neraç ração. ão. Vemo-n Vemo-nos os OMUNDO arrast arrastado adoss por por essa essa onda onda de dege degene neraç ração ão e parec parecem emos os totalm totalmen ente te incapa incapaze zess de move mover-n r-nos os para para fora fora dela dela.. Pois Pois bem, bem, para para que que esta estass pale palest stra rass tenh tenham am algu algum m valo valor, r, algu alguma ma sign signif ific icaç ação ão,, temo temoss de aver averig igua uarr o que que é nece necess ssár ário io faze fazer, r, para para sair sairmo moss dest destaa onda onda de dege degene nera raçã ção. o. Durante Duran te estas estas pales palestra trass e subs subseq eqüe üente ntess perg pergun untas tas e respo respost stas, as, iremo iremoss tratar tratar de desc descob obrir rir por por nós nós mesm mesmos os,, sem sem nenh nenhum umaa somb sombra ra de dúvi dúvida da,, aque aquela la extr extrao aord rdin inár ária ia ener energi giaa que que surg surgee espo espont ntân ânea ea e que, que, natura naturall e inevit inevitave avelme lmente nte,, nos nos impeli impelirá rá para para fora fora da onda onda de dege degene nere resc scên ência cia.. Só a ment mentee que que está está comp comple leta tame ment ntee só pode pode acha acharr a real realid idad ade. e. E exis existe te uma uma real realid idad adee - não não uma uma realid realidade ade teóric teórica, a, não uma uma certa certa coisa coisa invent inventada ada pelas pelas religi religiõe õess organi organizad zadas as ou expe experim rimen entad tadaa por por uns pouco pou coss santos santos,, con confor forme me o peculi peculiar ar con condic dicion ioname amento nto de cada cada um, porém porém uma realid realidade ade,, uma imen imensi sida dade de que que só pode pode ser ser desc descob ober erta ta pela pela ment mentee que que perc perceb ebeu eu seus seus próp próprio rioss movi movime mento ntoss e comp compre reen ende deuu a si próp própria ria.. -J. KRI KRISHNA SHNAMURT MURTII
Pavilh Pav ilhão ão de con confer ferênc ências ias em emSaa Saanen nen
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ÍNDICE SOBRE SOBR E ES ESTE TE TÍ TÍTU TULO LO EXPERI EXP ERIMEN MENTE TE UM NOV NOVO O CAM CAMINH INHO O ÍNDI ÍN DICE CE E RE RESU SUMO MO DA DAS S PE PERG RGUN UNTA TAS S PALE PA LEST STRA RAS S EM SA SAAN ANEN EN - SU SUÍÇ ÍÇA A 1 - A mente séri riaa 2 - O co conf nfli lito to e a det eter erio iora raçção da me ment ntee 3 - Li Libe berd rdad adee e re reli ligi gião ão 4 - O mu mund ndoo da dass pa pala lavvra ras, s, do doss sí símb mboolo loss e das id idéi éias as 5 - O medo e o amor 6 - A co comp mpre reen ensã sãoo do so sofr frim imen ento to 7 - O medo à morte 8 - A me medi dita taçã çãoo 9 - Ação e inação 10 - A Re Real alid idad adee ou De Deus us KRISHNAMURTI ICK Contribuiç Contr ibuição ão Anual Cont Co ntat atoo - Pa Para ra ma mais is De Deta talh lhes es ZOAT Under Understand standings™ ings™
Titulo Titulo do origin original: al: TALK TALKSS BY KRISHNAM RISHNAMU URTIIN RTI IN EUROPE 1963 19 63 Copyri Cop yright ght © 196 19633 by Krishn Krishnam amurti urti Writings Writings,, Inc. Inc. Copy Copyri righ ghtt © 1966 1966 by ICK, ICK, RJ
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Expe Experi rime ment ntee um No Novo vo Ca Cami minh nhoo
Palestras realizadas em SAANEN, Suíça, em Julho de 1963 Publicado Publi cado por
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J. KRISHNAM KRISHNAMURTI URTI
EXPERIMENTE UM NOVO CAMINHO
Tradução de HUGO HUGO VELOSO ELOSO
INSTITUIÇÃO INSTITUIÇÃO CULTURAL CULTURAL KRISHNAMURTI KRISHNAMURTI Ruaa dos Ru dos An Andr drad adas as,, 29 Sala Sala 1007 1007 Rio Rio de Jane Janeir iroo - RJ Tel. Tel. (021) (021) 223 2232-2 2-2646 646 Titu Titulo lo do orig origin inal al:: TALK TALKS S BY KR KRIS ISHN HNAM AMUR URTI TI IN EURO EUROPE PE 1963 1963 Copy Co pyrig right ht © 1963 1963 by Krish Krishnam namurt urtii Writing Writings, s, Inc. Inc.
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SUMÁRIO
ÍNDICE E RESUMO DAS PERGUNTAS
1 - A mente séri riaa Pergun Perguntas: tas: 1- A det deter erior ioraçã açãoo ment ental al não res result ultaa de dis distra tração ção?? 2- E' pos possí sível vel o cé cére rebr broo fi ficar car qui quieto eto,, alg algum umaa ve vez? z? 3- Da Dado do qu quee a ve verb rbal aliz izaç ação ão é in inst stan antâ tâne nea, a, qu quee se po pode de fa faze zerr a es esse se re resp spei eito to?? 4-Qua Quall a rel relaçã açãoo do ind indiví ivíduo duo com comaa soc socieda iedade? de? 2 - O co conf nfli lito to e a det eter erio iora raçção da me ment ntee Pergun Pergunta: ta: 1- Qu Qual al a re real al fu funç nção ão do pe pens nsam ament ento? o? 3 - Li Libe berd rdad adee e re reli ligi gião ão Pergun Perguntas: tas: 1- Co Com mo podem podemos os esta estarr côns cônscios cios do inco inconsci nsciente ente?? Com Comoo ex exam aminá iná-lo -lo,, des desvel veláá-lo, lo, "de "dese senro nrolálá-lo" lo"?? 2- As intu intuiçõ ições es pro prom manam anamdo do "desc "desconhec onhecido"? ido"? 3- Qu Quee en ente tend ndei eiss po porr ment ente? e? 4 - O mu mund ndoo da dass pa pala lavvra ras, s, do doss sím ímbo bolo loss e da dass id idéi éias as Pergun Perguntas: tas: 1- Co Com mo pod podem emos os fi fica carr li livr vres es da in infl fluê uênc ncia ia,, de modo que poss possam amos os ver um umfa fato to co com mo um umfa fato to?? 2- O cé cére rebr broo é co cois isaa mor orta ta;; e co com mo pod podee to torn rnar ar-s -see vi vivo? vo? 3- Co Com mo pod podee um umaa co cois isaa mec ecân ânic icaa co com mo o cé cére rebr broo se tor tornar nar par parte te de dess ssaa tot totali alida dade de ch cham amad adaa "a mente ente"? "? 5 - O medo e o amor
Pergun Perguntas: tas: 1- Co Com mo oco ocorr rree a se separ paraç ação ão en entr tree o pe pens nsam ament entoo e o pen pensad sador? or? 2- Nã Nãoo é a co cons nsci ciên ênci ciaa do te tem mpo qu quee cr cria ia a se sepa para raçã ção? o? 3- Con Consci scient entem emente ente estam estamos os de acor acordo do com comoo que diz dizeis eis;; mas, inco inconsc nscient ientem emente ente,, atua atuam mos de mane aneira ira com comple pletam tamente ente contrá con trária ria.. Por que aco acontec ntecee iss isso? o? 4- Ai Ainda nda que es escu cutem temos os com comto todo do o no noss ssoo se ser, r, is isso so,, po porr si só só,, ba bast star aria ia pa para ra inf influi luirr no in inco cons nsci cien ente te??
6 - A co comp mpre reen ensã sãoo do so sofr frim imen ento to Pergun Perguntas: tas: 1- O bo bom m hum humor or é um umaa fu fuga ga ao so sofr frim iment ento? o? 2- Po Pode de o so sofr frim imento ento prof profundo undo tra transfo nsform rmarar-se se em empr profu ofunda nda ale alegr gria? ia? 3- Te Tenh nhoo ra raro ross mom omen ento toss de lu luci cide dezz to tota tal. l. Es Este te é meu de desti stino no pa para ra o re rest stoo da vid vida? a? 4- Até que pon ponto to é ate atenu nuad adoo o so sofr frim imen ento to pe pela la ac acei eita taçã çãoo de dele le?? 7 - O medo à morte Pergun Pergunta: ta: 1- Mo Morr rrer er é um umato ato de von vontad tade, e, ou é o pr próp ópri rioo de desc sconh onhec ecido ido?? 8 - A me medi dita taçã çãoo Pergun Perguntas: tas: 1- Co Com mo pode ser mant antida ida a ate atençã nçãoo dec decorr orrente ente do per perceb cebim imento? ento? 2- O de dese sejo jo de li libe bert rtaç ação ão nã nãoo é, em empa parte rte,, a cau causa sa de nos nosso so con condic dicion ionam ament ento? o? 9 - Ação e inação Pergun Perguntas: tas: 1- Se Sem m pe perf rfeit eitaa har harm monia do pens pensam amento ento e sent sentim imento ento,, é poss possível ível esta estarr côns cônscio? cio? 2- Pa Para ra pen pensa sarr cla clara ram mente neces necessitam sitamos os de "espa "espaço" ço" na ment ente. e. Com Comoo encon encontrar trar esse espa espaço? ço? 3- Há dif difere erença nça ent entre re obs obser ervar var a si pró própri prio, o, e obs observ ervar ar um umobj objeto eto ex exter terior ior?? 4- A aç ação ão es espo pontâ ntâne neaa é aç ação ão co corr rreta eta?? 10 - A Re Real alid idad adee ou De Deus us Pergun Perguntas: tas: 1- Qu Quem eméé que per perce cebe? be? Há dif difer erenç ençaa ent entre re per perceb cebim imento ento e "obs "observa ervação ção pelo obse observad rvador"? or"? 2- Fa Fala lais is da "e "exxtr trao aord rdiná inári riaa en ener ergia gia"" de qu quee se ne nece cess ssita ita pa para ra a at aten ençã çãoo co com mpl plet eta. a. Co Com mo se po pode de ad adqui quiri rirr es essa sa en ener ergia gia?? INSTITUIÇÃ INSTI TUIÇÃO O CULTU CULTURAL RAL KRISH KRISHNAMURT NAMURTII
PAL PALESTR ESTRAS AS EM SAAN SAANEN EN - SUÍÇ UÍÇA
1 - A mente séria 7 de ju julh lhoo de 19 1963 63
OMO vamo vamoss reali realiza zarr dez dez pale palest stras ras,, conv convir iria ia estab estabel elec ecer ermo mos, s, já na prim primei eira, ra, uma uma base base corre correta, ta, não não só COMO verb verbalm almen ente te,, mas també também, m, se poss possív ível el,, de uma uma mane maneir iraa dife difere rent ntee e mais mais sign signifi ifica cativ tiva. a. Essa Essa mane maneira ira dife difere rent ntee exig exigir iráá de todo todoss nós nós ativ ativaa coop cooper eraç ação ão,, e não não simp simple less e pass passiv ivaa audi audiçã çãoo do que que se está está dize dizend ndoo - pois pois isso isso,, em verd verdad ade, e, pouc poucoo sign signifi ifica ca.. Mas se, se, ao mesm mesmoo temp tempoo que que estiv estiver ermo moss escu escuta tand ndo, o, trata tratarm rmos os de exam examin inar ar,, refl reflet etid idaa e seri seriam amen ente te,, noss nossoo próp própri rioo cora coraçã çãoo e ment mentee e de fixa fixar, r, em nós nós mesm mesmos os,, as base basess corre corretas tas,, serão serão então então verda verdade deiram iramen ente te signif significa icativ tivas as estas estas reuniõ reuniões es.. Desejo Dese jo agor agora, a, se me perm permit itis is,, expl explic icar ar o que que ente entend ndoo pela pela pala palavr vraa "sér "sério io". ". Em geral geral,, pens pensam amos os ser ser "sér "sério ios" s",, isto isto é, disp dispos osto toss a um exam examee refl reflet etid idoo dos dos prob proble lema mass da vida vida - e até até cert certoo pont pontoo o somo somos, s, pois pois do cont contrár rário io não não estar estaríam íamos os aqui aqui.. De Desp spen ende dest stes es gran grande de soma soma de dinh dinhei eiro ro,, de ener energi giaa e de temp tempo, o, suje sujeita itand ndoo-vo voss aos aos incô incômo modo doss de uma uma viag viagem em,, para para vird virdes es aqui aqui;; port portan anto to,, em certo certo grau grau,, deve deveis is ser ser sério sérios. s. Mas, Mas, trate tratemo moss de aver averigu iguar ar junto juntoss o que que ente entend ndem emos os por por essa essa palav palavra. ra. A ment mentee vulg vulgar ar,, supe superf rfic icia ial,l, pode pode tamb também ém torn tornar ar-s -see muit muitoo "sér "séria ia"; "; mas, mas, quan quando do se torn tornaa "sér "séria ia", ", torn tornaa-se se tamb também ém algo algo absu absurd rda. a. Nã Nãoo sei sei se já nota notast stes es como como as pess pessoa oass de ment mentee vazi vaziaa se most mostra ram, m, freq freqüe üent ntem emen ente te,, muit muitoo séri sérias as.. São São muit muitoo loqu loquaz azes es,, toma tomam m ares ares impo import rtan ante tes, s, e para para essa essa ment mentee tudo tudo se torn tornaa um prob proble lema ma que que cump cumpre re estu estuda dar, r, anal analis isar ar,, pene penetr trar ar;; entr entret etan anto to,, cont contin inua ua a ser ser uma uma ment mentee muit muitoo pouc po ucoo profu profund nda. a. E há, també também, m, a mente mente muito muito lida, lida, muito muito hábil hábil no argum argumen entar tar,, no analis analisar, ar, capaz capaz de aduz aduzir ir citaç citaçõe ões, s, extra extraíd ídas as de seu seu vast vastoo rese reserv rvató atóri rioo de conh conhec ecim imen ento tos. s. Co Como mo muit muitoo bem bem sabe sabeis is,, Asse Asse tipo tipo de ment mentee é sole solert rte, e, inci incisi sivo vo,, hábi hábil, l, mas mas eu não não a cham chamar aria ia uma uma ment mentee séri séria, a, como como assi assim m não não o cham chamar aria ia à ment mentee supe superf rfic icia iall que que quer quer most mostra rarr-se se séri séria. a. E há, há, aind ainda, a, a ment mentee sent sentim imen enta tal,l, emot emotiv iva, a, que que facilm facilmen ente te se apaix apaixon onaa e se deixa deixa levar levar a um senti sentime ment ntoo de supe superfi rficia ciall quali qualidad dade, e, chama chamado do "dev "devoç oção" ão";; mas mas essa essa ment mente, e, para para mim, mim, tamb também ém não não é séri séria. a. Por Por ment mentee séri sériaa ente entend ndoo aque aquela la que que é prof profun unda dame ment ntee reli religi gios osa. a. A ment mentee reli religi gios osaa pode pode ser ser inte intele lect ctua ual,l, ser ser capa capazz de argu argume ment ntar ar,, de disc discut utir ir,, mas mas suas suas base basess se acha acham m num num níve nívell comp comple leta tame ment ntee dife difere rent nte. e. A ment mentee religi religios osaa não perte pertence nce a nenh nenhuma uma socie sociedad dade, e, grupo grupo ou religi religião ão organi organizad zada, a, em partic particula ular. r. Os comp compon onen ente tess de tais tais grup grupos os não não são são séri sérios os,, em abso absolu luto to,, ainda ainda que que se torn tornem em mong monges es e frei freira ras, s, ainda ainda que que freq freqüe üent ntem em a igre igreja ja todo todoss os dias dias ou trê três veze vezess ao dia, dia, ou o que que quer uer que que faç façam. am. Nã Nãoo quer queroo pare parece cer r dogmát dog mático ico ou intole intoleran rante, te, mas ireis ireis perce percebe ber, r, ao pross prossegu eguirm irmos, os, qua quanto nto é necess necessári ário, o, urgen urgente, te, termos termos uma uma ment mentee que que não não este esteja ja simp simple lesm smen ente te a busc buscar; ar; porq porque ue a ment mentee que que busc buscaa está está semp sempre re em conf confli lito to.. Apre Ap recia ciare reii toda toda esta esta matér matéria ia no deco decorre rrerr dest destas as dez dez pales palestra tras. s. O impo import rtan ante te é term termos os uma uma ment mentee que que tent tentaa - ou, ou, pens pensan ando do melh melhor or,, pref prefir iroo não não empr empreg egar ar a pala palavr vraa "tent "tentar" ar",, que que é uma uma palav palavra ra burgu burgues esa, a, se assi assim m me poss possoo expr expres essa sar, r, sem sem deno denotar tar cond conden enaçã ação. o. Nã Nãoo dou dou à pala palavr vraa "bur "burgu guês ês o sent sentid idoo que que lhe lhe dão dão os comu comuni nist stas as.. Qu Quer eroo apen apenas as indi indica carr que que é uma uma ment mentee vulg vulgar ar,, embo embota tada da,, aque aquela la que que diz diz "ten "tenta tare rei" i".. Seri Seried edad adee não não é ques questã tãoo de tent tentar ar,, é ques questã tãoo de ser. ser.
Chamoo séri Cham sériaa à pess pessoa oa que que está está cons consta tant ntem emen ente te olha olhand ndo, o, obse observ rvan ando do,, aten atenta ta a si próp própri riaa e a outr outros os,, obse observ rvan ando do seus seus próp própri rios os gest gestos os,, pala palavr vras as,, sua sua mane maneir iraa de fala falar, r, sua sua mane maneir iraa de anda andar; r; e que que está está tamb também ém atent atentaa às cois coisas as que que a cerc cercam am,, às pres pressõ sões es,, às tens tensõe ões, s, à infl influê uênc ncia ia do ambi ambien ente te,, da "cul "cultu tura" ra" em que que se crio criou, u, e à tota totali lida dade de de seu seu próp própri rioo cond condic icio iona name ment nto. o. A ment mentee da pess pessoa oa que que está está tota totalm lmen ente te aten atenta ta,, eu cham chamoo ment mentee séri séria. a. Só essa essa ment mentee é capa capazz de exam examee refl reflet etid ido, o, de dedi dedica carr sua sua ener energi giaa a desc descob obri rirr algo algo além além das das cois coisas as cons constr truí uída dass pelo pelo home homem m - algo algo que que se poss possaa cham chamar ar De Deus us,, ou como como quiserdes. Assim, Assim, eu sinto sinto ser ser absolu absolutam tament entee neces necessár sário io nos nos conse conserva rvarmo rmoss verdad verdadeir eirame amente nte sério sérioss duran durante te estas estas três três sema semana nas, s, se quer querem emos os alca alcanç nçar ar uma uma comp compre reen ensã sãoo das das cois coisas as que que vamo vamoss exam examin inar. ar. Co Como mo diss disse, e, em geral geral pens pensamo amoss ser ser sério sérios; s; mas, mas, a meu meu ver, ver, a quali qualida dade de que que cons consid ider eramo amoss como como serie serieda dade de deve deve ser ser radic radicalm almen ente te modi modific ficad ada, a, porq porque ue,, no sent sentid idoo em que que esto estouu empr empreg egan ando do a palav palavra, ra, nós nós não não somo somoss séri sérios os.. Muit Muitos os dent dentre re vós vós me têm têm ouvi ouvido do fala falarr repe repeti tida dass veze vezess - feli felizz ou infe infeli lizm zmen ente te - nest nestes es últi último moss quar quaren enta ta anos anos e, se deve devera rass foss fossem em séri sérios os,, se teria teriam m trans transfo form rmad adoo comp comple leta tame ment nte. e. E o mund mundoo tem tem nece necess ssid idad adee de tal tal tran transf sfor orma maçã ção, o, de tota totall muta mutaçã çãoo da ment mente. e. Mas Mas essa essa muta mutaçã çãoo não não pode pode ocor ocorre rerr medi median ante te uma uma cert certaa prát prátic icaa deli delibe bera rada da,, ou pelo pelo ader aderir ir a um dado dado conj conjun unto to de suti sutiss idéi idéias as teol teológ ógic icas as ou prát prátic icas as.. A tran transf sfor orma maçã çãoo a que que me refi refiro ro não não se prod produz uz por por meio meio de idéi idéiaa - send sendoo ".id ".idéi éia" a" uma uma conc conclu lusã sãoo "raci "racion onali aliza zada" da",, lógic lógica, a, um siste sistema ma de palavr palavras as e pens pensame amento ntos, s, conv conven enien ientem temen ente te organ organiz izado ados. s. Por Por mais mais que que poss possamo amoss orga organi niza zarr o pens pensam amen ento to e atua atuarr em conf confor ormi mida dade de com com ele, ele, por por meio meio dess dessee pens pensame ament ntoo e dess dessee atua atuarr não não é poss possív ível el a muta mutaçã ção. o. Trat Trataa-se se de cois coisaa toda toda dife difere rent nte, e, de uma uma qual qualid idad adee comp comple letam tamen ente te dive divers rsa; a; é a esse esse resp respei eito to que que vou vou falar falar nest nestaa série série de reun reuniõ iões es.. Ora, Ora, uma uma das das perg pergun unta tass mais mais impo import rtan ante tess que que deve devemo moss faze fazerr a nós nós mesm mesmos os é esta esta:: até até onde onde,, até até que que profun profundid didade ade pod podee a mente mente pen penetr etrar ar em si mesma? mesma? Esta Esta é a qua qualid lidade ade de seried seriedade ade a que me refiro, refiro, porqua porquanto nto implic implicaa que estamo estamoss atentos atentos a toda toda a estrut estrutura ura de nosso nosso próprio próprio ser psicol psicológi ógico, co, como como seus seus impulsos impulsos e "compuls "compulsões ões"( "(11), seu seu dese desejo jo de pree preenc nchi hime ment ntoo e cons conseq eqüe üent ntes es frust frustraç raçõe ões, s, suas suas angú angúst stias ias,, tens tensõe õess e ansi ansied edad ades es,, suas suas lutas lutas,, e pesa pesare res, s, e inum inumer eráv ávei eiss prob proble lemas mas.. A ment mentee que que está está perp perpet etua uame ment ntee às volt voltas as com com prob proble lema mass não não é, de modo modo nenh nenhum um,, uma uma ment mentee séri séria; a; mas mas a ment mentee que que comp compre reen ende de cada cada proble problema ma que surge surge e imedia imediatam tament entee o dissol dissolve ve,, para para que não seja seja "transp "transport ortado ado"" para para o dia segui seguinte nte,, essa essa é a ment mentee séri séria. a. Mas, Mas, por infeli infelicid cidade ade,, nós somos somos edu educad cados os errone erroneame amente nte.. Nun Nunca ca nos nos mostram mostramos os verdad verdadeir eirame amente nte séri sérios os,, a não não ser ser quan quando do se apre aprese sent ntaa uma uma cris crise, e, uma uma exig exigên ênci ciaa treme tremend nda, a, ou quan quando do rece recebe bemo moss um golp golpee terrí terríve vel.l. Então Então,, tent tentam amos os torn tornarar-no noss sério sérios, s, fazer fazer algu alguma ma cois coisaa - poré porém m tarde tarde dema demais is.. Cred Credee-me me,, senh senhore ores, s, por por favor favor:: isto isto não não é sarca sarcasm smoo de minh minhaa parte parte;; esto estouu apen apenas as apon apontan tando do-vo -voss fatos fatos.. Em que que está está inte intere ress ssad adaa a maio maiori riaa de nós? nós? Se temo temoss dinh dinhei eiro ro,, volta voltamo mo-n -nos os para para as cham chamad adas as "coi "coisa sass espir espiritu ituais ais", ", ou busc buscamo amoss entre entreten tenime iment ntoo intel intelec ectua tual,l, ou discu discutim timos os sobre sobre arte, arte, ou damos damos para para pintar pintar,, a fim fim de expr expres essa sarm rmos os noss nossaa pers person onal alid idad ade. e. Se não não temo temoss dinh dinhei eiro ro,, a maio maiorr part partee de noss nossoo temp tempoo se cons consom ome, e, dia dia após após dia, dia, em ganh ganháá-lo lo,, e fica ficamo moss pres presos os ness nessaa rede rede de afliç aflição ão,, de inte interm rmin ináv ável el roti rotina na e tédi tédio. o. Em gran grande de part parte, e, somo somoss prep prepar arad ados os para para func funcio iona narr meca mecani nica came ment nte, e, numa numa cert certaa ocup ocupaç ação ão,, entra entra ano ano e sai sai ano. ano. Temo Temoss resp respon onsa sabi bili lida dade des, s, mulh mulher er e filh filhos os para para sust susten enta tarr e, vend vendoo-no noss comp comple leta tame ment ntee embaraç embaraçado adoss nas redes redes deste deste mundo mundo insano insano,, tentamo tentamoss tornar tornar-no -noss sérios sérios,, tornar-n tornar-nos os religi religioso osos; s; freq freqüe üent ntam amos os a igre igreja ja,, ingr ingres essa samo moss nest nestaa ou naqu naquel elaa orga organi niza zaçã çãoo - ou, ou, talv talvez ez,, ouvi ouvind ndoo fala falarr a resp respei eito to dest destas as reun reuniõ iões es,, e esta estand ndoo em féria férias, s, vimo vimoss ter ter aqui aqui.. Mas Mas nada nada diss dissoo pode poderá rá reali realiza zarr aque aquela la extraordi extraordinária nária transform transformação ação da mente. mente.
O mundo mundo se acha acha num num estad estadoo de crise crise,, e obse observa rva-se -se desi desinte ntegra gração ção,, dege degene neraç ração. ão. Ve Vemo mo-no -noss arras arrastad tados os por essa essa ond ondaa de deg degene eneraçã raçãoo e parecem parecemos os totalme totalmente nte incapaz incapazes es de mover-n mover-nos os para fora dela. dela. Pois bem, bem, para para que que estas estas pales palestra trass tenham tenham algum algum valor, valor, algum algumaa signi signific ficaçã ação, o, temos temos de averig averiguar uar o que que é nece necess ssári árioo fazer fazer,, para para sair sairmo moss dest destaa onda onda de dege degene nera raçã ção. o. Em maio maiori ria, a, estam estamos os enve envelh lhec ecen endo do;; aque aquele less que, que, feliz feliz ou infe infeliz lizme mente nte,, me têm têm escu escutad tadoo nest nestes es últim últimos os trint trintaa ou quare quarent ntaa anos anos,, estão estão evid eviden ente teme ment ntee muit muitoo mais mais velh velhos os do que que esta estava vam m quan quando do come começa çara ram m a ouvi ouvirr-me me.. Fisi Fisica came ment nte, e, dege degene nera rara ram m e, ment mentalm almen ente te ... ... bem, bem, eles eles próp próprio rioss sabe sabem m melh melhor or do que que eu se dege degene nerar raram am.. E duran durante te estas estas pale palest stras ras e subs subseq eqüe üent ntes es perg pergun unta tass e resp respos ostas tas,, irem iremos os trata tratarr de desc descob obri rirr por por nós nós mesm mesmos os,, sem sem nenh nenhum umaa somb sombra ra de dúvid dúvida, a, aqu aquela ela extra extraord ordiná inária ria ener energia gia que que surge surge espo espontâ ntâne neaa e que, que, natura naturall e inevit inevitave avelme lmente nte,, nos nos impe impeli lirá rá para para fora fora da onda onda de dege degene nere resc scên ênci cia. a. Isso Isso não não quer quer dize dizerr que que irem iremos os reju rejuve vene nesc scer er,, fisic fisicam amen ente te - esta esta é uma uma "daq "daque uela las" s" idéi idéias as absu absurd rdas as,, fant fantás ásti tica cas, s, româ românt ntic icas as.. Eu me refi refiro ro a um esta estado do ment mental al inte interi rior or que que não dege degene nera. ra. Vem a dege Vem degene nera raçã çãoo semp sempre re que que há conf confli lito to de algu alguma ma espé espéci cie, e, e é o conf confli lito to o que que faz faz de vós vós isso isso que que comu comume ment ntee se cham chamaa "um "um indi indiví vídu duo" o".. Pelo Pelo conf confli lito to,, dese desenv nvol olve ve-s -see o cará caráte terr e, como como dent dentro ro da estr estrut utur uraa psico psicológ lógica ica da atual atual socied sociedade ade sempr sempree há con confli flito, to, temos temos de ter caráte caráter. r. Vede: Vede: caráte caráterr signif significa ica resi resist stên ênci cia. a. Para Para aban abando dona narr o mund mundoo e torn tornar ar-s -see mong monge, e, um home homem m nece necess ssita ita de carát caráter er.. Mas, Mas, não não estam estamos os falan falando do a resp respei eito to de carát caráter er,, cois coisaa rela relati tiva vame ment ntee fáci fácill de adqu adquir irir ir.. Esta Estamo moss falan falando do a resp respei eito to da ment mentee que que está está comp comple leta tame ment ntee livr livree de conf confli lito to;; pois pois só essa essa ment mentee - a ment mentee tota totalm lmen ente te livr livree de toda toda espé espéci ciee de conf confli lito to,, cons consci cien ente te e inco incons nsci cien ente te - nenh nenhum um prob proble lema ma tem. tem. Se algu algum m prob proble lema ma surg surge, e, ela ela é capa capazz de enfr enfren entá tá-l -loo e de diss dissol olvê vê-l -loo imed imedia iata tame ment nte. e. Essa Essa ment mentee é indi indivi vidu dual al,, no genu genuín ínoo sent sentid idoo da palavr palavra; a; é única. única. E parece parece-me -me sobre sobremod modoo import important antee que sejam sejamos os indiví indivíduo duoss assim; assim; mas, mas, não o somos somos.. Fala Faland ndoo de indi indivi vidu duali alida dade de,, refir refiroo-me me à ment mentee que que está está de todo todo só. só. Aind Aindaa que que tenh tenhaa pass passad adoo por por mil mil expe experi riên ênci cias as,, aind aindaa que que haja haja tido tido mil mil memó memóri rias as,, vivi vivido do mil mil anos anos,, essa essa ment mentee olho olhouu a si próp própri ria, a, fren frente te a fren frente te,, e já não não é escr escrav avaa da estr estrut utur uraa psic psicol ológ ógic icaa da soci socied edad ade. e. Ela Ela está está só - o que que não não sign signif ific icaa esta estar r isol isolad ada. a. Há enor enorme me dife difere renç nçaa entre entre esse essess dois dois estad estados os.. A ment mentee que que se isol isolaa torn tornaa-se se neur neurót ótic ica. a. A ment mentee isol isolad adaa iden identi tifi fico couu-se se com com dete determ rmin inad adaa idéi idéiaa ou cren crença ça,, isto isto é, com com uma uma cert certaa form formaa de conf confor orto to psico psicológ lógico ico;; e, quant quantoo mais mais assim assim se isola, isola, tanto tanto mais mais espe espera ra ficar ficar livre livre de con confli flito. to. Mas, Mas, o própri próprioo proce process ssoo de isolam isolamen ento to é confl conflito ito,, é resis resistên tência cia.. Exami Examinar narem emos os tudo tudo isso isso enqu enquant antoo formo formoss pross prosseg eguin uindo do;; agor agora, a, poré porém, m, esta estamo moss falan falando do a resp respei eito to da ment mentee que que se indi indivi vidu dual aliz izou ou,, pelo pelo perc perceb ebim imen ento to de seu seu próprio próprio "proces "processo" so",, pela pela compre compreens ensão ão da estrutu estrutura, ra, da psique psique própri própria, a, tanto tanto con consci scient entee como como inco incons nsci cien ente te.. É poss possív ível el ultr ultrap apas assa sarr o inco incons nsci cien ente te;; mas mas este este não não é o mome moment ntoo opor oportu tuno no para para entr entrar armo mos. s. em minú minúci cias as sobr sobree a natu nature reza za do inco incons nsci cien ente te e sobr sobree a mane maneira ira de ultra ultrapa pass ssáá-lo lo.. O que que nest nestaa manh manhãã nos nos inte intere ress ssaa é esta estabe bele lece cerr as base basess para para noss nossaa ulte ulterio riorr inve invest stig igaç ação ão.. Ora, Ora, só a ment mentee que que está está comp comple leta tame ment ntee só pode pode acha acharr a real realid idad ade. e. E exis existe te uma uma real realid idad adee - não não uma uma reali realida dade de teór teóric ica, a, não não uma uma cert certaa cois coisaa inve invent ntad adaa pelo peloss cris cristão tãoss ou pelo peloss hind hinduí uíst stas as ou expe experi rime ment ntad adaa por por uns uns pouc poucos os sant santos os,, conf confor orme me o pecu peculi liar ar cond condic icio iona name ment ntoo de cada cada um, um, poré porém m uma uma real realid idad ade, e, uma uma imen imensi sida dade de que que só pode pode ser ser desc descob ober erta ta pela pela ment mentee que que perc perceb ebeu eu seus seus próp próprio rioss movi movime mento ntoss e comp compre reen ende deuu a si próp própria ria.. É mara maravi vilh lhos osoo uma uma pess pessoa oa desc descob obri rirr por por si mesm mesmaa o que que sign signif ific icaa comp compre reen ende derr uma uma cois coisaa imedia imediatam tamen ente, te, sem sem neces necessid sidade ade de palavr palavread eados; os; ver ver um fato fato como como fato, fato, compl completa etamen mente, te, sem sem argum argumen entaç tação. ão. De Dess ssee ato de perc perceb eber er pode pode-se -se passar passar à argüi argüição ção,, à discu discuss ssão ão,, ao exame exame das minúc minúcias ias;;
mas é necess necessári árioo ter, ter, prime primeiram irament ente, e, essa essa extrao extraordi rdinár nária ia intens intensida idade de de perce percebim biment entoo - perceb percebime imento nto sem sem pens pensam amen ento to - que que prod produz uz a tran transf sfor orma maçã ção. o. Isso Isso pode poderá rá pare parece cerr um tant tantoo absu absurd rdo, o, mas mas não não o é, como como vere vereis is quan quando do mais mais tard tardee o exam examin inar armo mos. s. Olhamo Olhamoss para para as cois coisas, as, escu escutam tamoo-las las,, tal como como agora agora estam estamos os fazen fazendo do.. O que que escu escutam tamos os são apen apenas as palavras palavras,, e estas estas produz produzem em certas certas reaçõe reações, s, con consci scient entes es ou incons inconscie ciente ntes; s; e estas estas reações reações interpre interpretam tam o que que escu escuta tais is.. Vó Vóss já sabe sabeis is a resp respei eito to de que que o orad orador or está está fala faland ndo, o, pois pois o vind vindes es escu escuta tand ndoo há trin trinta ta anos anos;; ou, ou, tamb também ém,, tend tendes es lido lido muit muito, o, não não só sobr sobree o assu assunt ntoo de que que está está trat tratan ando do o orad orador or,, senã senãoo tamb também ém sobr sobree outr outros os mais mais.. Ne Ness ssee fund fundoo em vós vós exis existe tent nte, e, as pala palavr vras as prov provoc ocam am uma uma reaç reação ão,, e essa essa reaç reação ão vos vos impe impede de o escu escuta tar, r, vos vos impe impede de o ver. ver. Nã Nãoo sei sei se algu alguma ma vez vez já obse observ rvas aste tes, s, ao verd verdes es subi subita tame ment ntee algo algo muit muitoo belo belo - uma uma mont montan anha ha maje majest stos osa, a, um rio rio de água águass rápi rápida das, s, ou um lind lindoo sorr sorris isoo de cria crianç nçaa- não não sei sei se já obse observ rvas aste tess de que que mane maneir iraa olha olhais is isso isso,, de que que mane maneir iraa o vede vedes. s. No prim primei eiro ro mome moment ntoo da perc percep epçã ção, o, nenh nenhum um pens pensam amen ento to exis existe te - tratatrata-se se de algo algo tão marav maravil ilho hoso so,, que que não não há palavras palavras que o exp expres ressem sem.. Mas, Mas, um segund segundoo apó após, s, entra entra em ação ação a verbali verbalizaç zação, ão, e começa começais is a inte interp rpre reta tar, r, a trad traduz uzir ir,, a reco recorr rrer er à memó memóri ria. a. Essa Essa ação ação impe impede de o ver, ver, impe impede de o escu escuta tar. r. Pois Pois bem: bem: Mesm Mesmoo que que já me tenh tenhai aiss ouvi ouvido do muit muitas as veze vezes, s, não não pode podemo mos, s, no pros prosse segu guim imen ento to dest destas as palestras palestras,, três vezes vezes por semana, semana, descobr descobrir, ir, por nós mesmos mesmos o que é esse esse ato de ver, esse esse ato de escu escuta tar? r? Se pude puderm rmos os fazê fazê-l -lo, o, tudo tudo o mais mais virá virá por por si, si, porq porque ue o próp própri rioo ato ato de ver ver prod produz uz trans transfor formaç mação ão.. Mas, Mas, para para ver, ver, para para escu escutar tar,, deve deve a mente mente estar estar comp complet letaa e espo espont ntane aneame ament ntee quie quieta ta sem sem ter ter sido sido forç forçad ada, a, disc discip iplin linad adaa para para a quie quietu tude de.. Só a ment mentee verd verdad adei eiram ramen ente te quie quieta ta pode pode escu escutar tar,, podee ver, pod ver, e não aqu aquela ela que tem uma infinid infinidade ade de proble problemas mas.. Ao perceb perceber er a mente mente que não pod podee ver, ver, por causa causa de seus seus numero numerosos sos problema problemas, s, esse esse reconh reconheci ecimen mento to da própria própria incapac incapacidad idadee de ver dá orig origem em ao ato ato de ver. ver. Tudo Tudo isso isso requ requer er exce excepc pcio iona nall atenç atenção ão.. Qu Quand andoo sois sois capaz capaz de atenç atenção ão comp comple leta, ta, nãonão-div dividi idida da - não não apen apenas as aten atençã çãoo inte intele lect ctua uall ou verb verbal al - capa capazz de esta estarr aten atento to com com todo todo o voss vossoo ser ser - corp corpo, o, ment mente, e, emoç emoção ão - vos vos acha achais is,, entã então, o, num num esta estado do de supr suprem emaa sens sensib ibil ilid idad ade. e. Só entã entãoo é a ment mentee virt virtuo uosa sa.. Escu Escuta taii isto isto,, por por favo favor: r: O home homem m que que luta luta para para alca alcanç nçar ar a virt virtud udee não não é virt virtuo uoso so.. O home homem m que que luta luta para para ser ser bom, bom, gene genero roso so,, não não é bom bom nem nem gene genero roso so,, porq porque ue a bond bondad ade, e, a gene genero rosi sida dade de,, ou amor amor,, só vem vem quan quando do a ment mentee se acha acha tão tão comp comple leta tame ment ntee aten atenta ta,, que que nenh nenhum um conf confli lito to tem. tem. Espe Espero ro que que venh venham amos os a comp compre reen ende derr toda todass essa essass cois coisas as no deco decorr rrer er dest destas as três três sema semana nas, s, à medi medida da que que formos formos avanç avançand ando. o. Talve Talvezz dese desejei jeiss fazer fazer ago agora ra pergu pergunta ntass atine atinente ntess ao que que estiv estivemo emoss dizen dizendo do,, e poss po ssamo amoss exami examina narr algum algumas as delas delas..
PERGUNTA A :A deterioração mental que se está processando em cada um de nós não resulta de distração? KRISHNAMURTI : Ora, Ora, senh senhor or,, por por que que razã razãoo somo somoss dist distra raíd ídos os?? E porq porque ue não não deve devemo moss ser ser dist distraí raído dos? s? Enqu Enquan anto to vos vos falo, falo, é dist distraç ração ão escu escutar tar aque aquela la corre corrent nte, e, escu escutar tar os páss pássaro aros, s, ver ver as folh folhas as relu reluzi zind ndoo ao sol? sol? Isso Isso,, por por cert certo, o, só se torn tornaa dist distra raçã ção, o, se dese deseja jais is afas afasta tarr tudo tudo mais mais para para o lado lado,, a fim fim de vos vos conc concen entra trard rdes es no que que esto estouu dize dizend ndo. o. Dist Distraç ração ão deno denota ta conf conflit lito, o, não não acha achais is?? De Dese sejai jaiss pres presta tar r
aten atençção ao que que esto estouu diz dizendo endo,, mas mas a ment mentee se des desvia via para para o páss pássar aro, o, o rio, rio, o tre trem, a folh folha. a. Res Resisti istiss a essa essass fuga fugass da ment mente, e, dese desejai jaiss detê detê-la -las, s, obrig obrigar ar a ment mentee a volta voltarr e, daí, daí, por por cons conseg egui uint nte, e, resu resulta lta dist distra raçã ção, o, conf confli lito to.. Mas, Mas, se, se, ao cont contrá rári rio, o, pude puderd rdes es escu escuta tarr ao mesm mesmoo temp tempoo a corr corren ente te e o que que se está está dize dizend ndo, o, não há distra distraçã ção, o, não não há cont contrad radiç ição ão.. Porq Porque ue estai estaiss atent atento, o, não não estai estaiss lutan lutando do cont contra ra a dist distraç ração ão.. No mome moment ntoo em que que se luta luta cont contra ra a dist distraç ração ão,, há conf conflit litoo e, por por cons conseg egui uint nte, e, dete deterio rioraç ração ão.. Assi Assim, m, para para a ment mentee que que está está aten atenta ta não não há dist distra raçã ção. o. Expe Experi rime ment ntai ai o que que esto estouu dize dizend ndo. o. Escu Escuta taii a corr corren ente te,, fica ficaii côns cônsci cioo do páss pássar aroo que que cant canta, a, nota notaii aque aquela la folh folhaa - se a esta estais is vend vendoo como como eu a vejo vejo,, daqu daquii - relu reluzi zind ndoo ao sol, sol, vede vede todas todas estas estas pess pessoa oass aqui aqui prese presente ntes, s, vest vestida idass de dife diferen rente tess cores cores,, olhan olhando do em dire direçõ ções es vária várias, s, escu escutan tando do em dife difere rent ntes es post postur uras as,, e não não vos vos irrit irritei eiss com com a impo import rtun unaç ação ão dest destas as mosc moscas as.. Ve Vere reis is então então que que não não have haverá rá dist distraç ração ão algu alguma ma,, e a ment mentee esta estará, rá, por por cons conseg egui uint nte, e, sobr sobrem eman anei eira ra vigi vigilan lante te.. Mas Mas a ment mentee que que está está semp sempre re a lutar lutar cont contra ra a dist distraç ração ão,, porq porque ue dese deseja ja conc concen entr trarar-se se numa numa dada dada cois coisa, a, acha-s acha-see em confl conflito ito e, por por cons conseg egui uint nte, e, num num estad estadoo de dete deterio rioraç ração ão.. [sumário]
PERGUNTA É :É possível o cérebro ficar quieto, alguma vez? KRISHNAMURTI : Este Este é com com efei efeito to um prob proble lema ma trem tremen endo do,, uma uma vez vez que que o cére cérebr broo é prod produt utoo do temp tempo; o; ele ele vem vem à exis existê tênc ncia ia pela pela asso associ ciaç ação ão,, por por meio meio de reaç reaçõe õess nerv nervos osas as,, e acum acumul ulou ou duran durante te sécu século loss um cabe cabeda dall de memó memóri riaa ou conh conhec ecim imen ento to inst instin inti tivo vo,, medi median ante te o qual qual reag reage. e. Isto Isto é um fato fato,, e não não uma uma expl explic icaç ação ão pess pessoa oall de cunh cunhoo espe especu culat lativ ivo. o. O cére cérebr broo huma humano no dese desenv nvol olve veuu-se se,, do maca macaco co ao home homem m primi primitiv tivoo e dest destee ao home homem m civili civilizad zado. o. Ap Apre rend ndeu eu,, acumu acumulou lou vastís vastíssim simaa expe experiê riênc ncia. ia. Sabe Sabe quan quando do há perig perigo, o, busca busca o praze prazerr e procur procuraa evitar evitar a dor. dor. Tem Tem inumer inumeráve áveis is dese desejos jos,, ambiçõ ambições es,, impuls impulsos os,, exigê exigênc ncias ias,, todos todos a solici solicitá-l tá-loo em difere diferente ntess direç direções ões.. Ora Ora bem, bem, em vist vistaa de tudo tudo isso isso,, a ques questã tãoo é se é poss possív ível el ao cére cérebr broo - que que acum acumul ulou ou tão tão extr extrao aord rdin inár ária ia soma soma de expe experiê riênc ncia ia,, na form formaa de memó memória ria,, e que, que, neur neurol olog ogic icam amen ente te é sens sensív ível el,, está está semp sempre re à escu escuta, ta, obse observ rvan ando do,, sent sentin indo do,, inte interp rpre retan tando do - se é poss possív ível el ao cére cérebr bro, o, em tais tais cond condiç içõe ões, s, ficar ficar comp comple leta tame ment ntee quie quieto to.. Pode Pode ele ele mant manter er-s -see ativ ativo, o, sens sensív ível el,, e ao mesm mesmoo temp tempoo comp comple leta tame ment ntee tran tranqü qüilo ilo?? Digo Digo que que pode pode,, não não teor teoric icam amen ente te,, poré porém m de fato fato;; e é só entã entãoo que que a ment mente, e, o cére cérebr bro, o, é capa capazz de medi medita taçã ção. o. O ato ato da medi medita taçã çãoo é uma uma cois coisaa mara maravi vilh lhos osaa - mas mas não não trat tratar arei ei dist distoo nest nestaa manh manhã. ã. O inte interr rrog ogan ante te,, pois pois,, dese deseja ja sabe saberr se é poss possív ível el ao cére cérebr broo torn tornar ar-s -see quie quieto to - esse esse cére cérebr broo tão tão alta altame ment ntee desen desenvo volvi lvido, do, com com seu seu enorm enormee cabed cabedal al de memór memória, ia, median mediante te o qua quall está está const constant anteme emente nte reagin reagindo. do. Send Sendoo produ produto to de asso associ ciaç ação ão,, expe experiê riênc ncia, ia, de memó memória ria,, resu resulta ltado do do temp tempo, o, pode pode,, em algum algum temp tempo, o, o cére cérebr broo fica ficarr quie quieto to?? A maio maiori riaa das das pess pessoa oass se acha acha em conf confli lito to,, divi dividi dida da por por inum inumer eráv ávei eiss dese desejo jos: s: dese desejo jo de preen preench cher er-s -se, e, pint pintand ando, o, escr escrev even endo do,, fazen fazendo do isto isto ou aqu aquilo ilo.. De Dese sejam jam tornar tornar-s -see conh conhec ecid idas, as, torna tornar-s r-see algué alguém, m, nest nestee mund mundoo mons monstru truos osoo e estúp estúpido ido.. E, ness nessas as cond condiçõ ições es,, pode pode o céreb cérebro ro - que que tanto tanto é o cons consci cien ente te como como o inco incons nsci cien ente te - fica ficarr tota totalm lmen ente te sile silenc ncio ioso so?? Se pode pode,, de que que mane maneir iraa pode poderá rá salta saltar r de um estad estadoo para para o outro outro?? Irem Iremos os exam examin inan ando do esse esse prob proble lema ma enqu enquan anto to form formos os pros prosse segu guin indo do.. [sumário]
PERGUNTA:Qu Quan ando do ol olha hamo moss um umaa flo flor, r, em co cons nseq eqüê üênc ncia ia da as asso soci ciaç ação ão e da me memó mória ria,, lh lhee damo da moss no nome me im imed edia iata tame ment nte, e, di dize zemo moss qu quee é um umaa ro rosa sa ou um umaa vio viole leta ta.. Da Dado do qu quee est estaa ver verba bali liza zaçã çãoo é in inst stan antâ tâne nea, a, qu quee se po pode de fa faze zerr a es esse se re resp spei eito to??
KRISHNAMURTI : Ente Entend ndes este tess a perg pergun unta ta?? Por Por favo favor, r, não não pens pensei eiss que que esto estouu faze fazend ndoo pouc poucoo de vós; vós; mas mas ente entend ndes este tes, s, todo todos, s, esta esta perg pergun unta? ta? Sim? Sim? Muito Muito bem. bem. Ora, Ora, isso isso tamb também ém não não acon aconte tece ce conv convos osco co?? Qu Quan ando do olha olhais is uma uma flor flor,, não não dize dizeis is imed imedia iata tame ment ntee que que é uma uma viol violet eta, a, que que é isto isto ou aqui aquilo lo?? Qu Quan ando do olha olhais is para para uma uma mulh mulher er,, um home homem, m, um amig amigo, o, não não dize dizeis is que que é fula fulano no de tal? tal? E quan quando do se veri verifi fica ca esse esse proc proces esso so de dar dar nome nome,, ele ele vos vos impe impede de de escu escuta tarr com com uma uma ment mentee fresc frescaa o que que essa essa pess pessoa oa está está dize dizend ndo; o; ou, ou, não não estai estaiss verda verdade deira irame ment ntee olhan olhando do a flor, flor, porq porque ue voss vossaa mente mente se prend prendeu eu a uma uma palavr palavra, a, com com todas todas as respe respecti ctivas vas asso associ ciaçõ ações es,, prov provind indas as do passad passado. o. Assi Assim, m, que que suce sucede de realm realmen ente te?? Va Vamo moss anal analis isá-l á-loo rapi rapida dame ment nte, e, e vere vereis is o que que suce sucede de.. Ao verd verdes es uma uma cert certaa flor flor,, voss vossaa reaç reação ão imed imedia iata ta é dize dizerr que que é um narc narcis iso, o, porq porque ue,, por por efei efeito to do temp tempoo e da inst instru ruçã çãoo que que rece recebe best stes es,, tal tal flor flor está está asso associ ciad adaa em voss vossaa ment mentee à pala palavr vraa "nar "narci ciso so", ", de modo modo que que voss vossaa memó memória ria reag reagee pron pronta tame ment ntee com com esse esse term termo. o. Assi Assim, m, que que acon aconte tece ceu? u? De Dest stes es nome nome à cois coisaa que que vede vedes, s, dize dizeis is que que é um narc narcis iso; o; e, com com lhe lhe dard dardes es nome nome,, fixa fixast stes es mais mais aind ainda, a, em voss vossaa memó memóri ria, a, essa essa imag imagem em,, com com toda todass as suas suas asso associ ciaç açõe ões. s. Esse Esse proc proces esso so de dar dar nome nome vos vos impe impede de de olha olharr a flor flor "não "não botani botanicam cament ente", e", isto isto é, sem sem vosso vosso cabeda cabedall de con conhe hecim cimen entos tos botâni botânicos cos.. Compre Compreend endeis eis?? Ora, Ora, é poss possív ível el olha olharr sem sem dar dar nome nome?? Pode Podemo moss olha olharr para para outro outro ser ser huma humano no,, sem sem deno denomi miná ná-lo -lo alem alemão ão,, russ russo, o, comu comuni nist sta, a, capi capital talis ista, ta, hind hinduí uíst sta, a, negr negro, o, isto isto ou aqui aquilo lo?? Por Por certo certo,, para para pode poderm rmos os olha olharr sem sem dar dar nome nome,, temo temoss de esta estarr livr livres es das das pala palavr vras as.. Vo Voss ssaa ment mentee é escr escrav avaa das das pala palavr vras as,, porq porque ue sem sem elas elas não não podeis pod eis pen pensar. sar. Para qua qualqu lquer er espéci espéciee de comunic comunicação ação,, tendes tendes de empreg empregar ar palavras palavras,, e cada palavra palavra tem suas suas asso associ ciaç açõe ões, s, suas suas nuan nuança çass de sent sentid ido. o. Mas, Mas, sois sois inca incapa pazz de esqu esquec ecer er a pala palavr vraa e olha olhar. r. De Deve veis is perceb perceber er a existê existênci ncia, a, em vós mesmo, mesmo, desse desse extrao extraordin rdinário ário proces processo so de dar nome, nome, de associ associar; ar; dev deveis eis percebe perceberr o desmed desmedido ido valor valor que damos damos às palavras palavras,, em con conseq seqüên üência cia de nossa nossa edu educaçã caçãoo e de nossa nossa memó memóri ria. a. O perc perceb eber er,, em sua sua inte inteire ireza za,, esse esse proc proces esso so,, e dele dele libe liberta rtarr-se se,, requ requer er extra extraor ordi diná nári riaa vigi vigilân lânci cia. a. Se o tent tentar arde dess - "ten "tenta tard rdes es"" não, não, se o fize fizerd rdes es,, tere tereis is a poss possib ibil ilid idad adee de desc descob obri rir. r. Nã Nãoo tem tem sent sentid idoo "ten "tenta tarr uma uma cois coisa" a".. Ou a faze fazemo mos, s, ou não não a faze fazemo mos. s.[sumário]
PERGUNTA Ao :Ao percebermos uma árvore ou uma flor, há geralmente dois estados mentais, um subseqüente ao outro. Por uns segundos não estamos cônscios de estar olhando, estamos simplesmente olhando; mas, um momento após, começamos a traduzir o que vemos em conf co nfor ormi mida dade de co com m no noss ssas as id idéi éias as es esta tabe belec lecid idas as,, qu quere eremo moss ve veri rific ficar ar se po pode de ser fo foto togr graf afad ada, a, etc etc.. KRISHNAMURTI : Exat Exatam amen ente te,, senh senhor or.. Olha Olhais is aque aquela la mont montan anha ha,, imen imensa sa,, maje majest stos osa, a, e a próp própri riaa beleza beleza dela dela apaga apaga a vossa vossa con consci sciênc ência, ia, torna-a torna-a quieta quieta por um segund segundo. o. Depois Depois,, recupe recuperand rando-v o-vos os do choq choque ue,, come começa ça a func funcio iona narr todo todo o "pro "proce cess sso" o" da memó memóri ria. a. Esta Esta perg pergun unta ta exig exigee muit muitoo exam exame. e. No Noss prim primei eiro ross segu segund ndos os a cons consci ciên ênci ciaa está está quie quieta ta,, como como resu result ltad adoo de uma uma infl influê uênc ncia ia:: a bele beleza za da árvo árvore re,, da mont montan anha ha,, vos vos empo empolg lgou ou,, torn tornan ando do-v -vos os quie quieto to.. Mas, Mas, esta esta é a verd verdad adei eira ra quie quietu tude de?? Nã Nãoo é um "pro "proce cess sso" o" que que se está está veri verifi fica cand ndoo cont contin inua uame ment nte, e, no mund mundo? o? Se ides ides à igre igreja ja assi assist stir ir à miss missa, a, a bele beleza za,, o apar aparat atoo dess dessaa ceri cerimô môni niaa vos vos comu comuni nica ca um extr extrao aord rdin inár ário io sent sentim imen ento to de ferv fervor or,, de temo temor, r, insp inspir iraç ação ão,, e vos vos torn tornai aiss quie quieto to.. Mas Mas isso isso não não é um "pro "proce cess sso" o" de narc narcot otiz izaç ação ão da ment mente? e? Segu Segui,i, por por favor favor,, o que que esto estouu dize dizend ndo. o.
Se algo algo de exte extern rno, o, por por infl influê uênc ncia ia de sua sua bele beleza za,, de sua sua maje majest stad ade, e, de sua sua pomp pompa, a, forç forçaa a ment mentee a quie quieta tarr-se se,, está está vigi vigila lant ntee esta esta ment mente? e? Ou a ment mentee vigi vigila lant ntee é aque aquela la que que já se acha acha em silê silênc ncio io ao ver ver a mont montan anha ha;; ou que, que, não não tend tendoo sido sido sile silenc ncia iada da pela pela bele beleza za do que que vê, vê, não não se envo envolv lvee em verb verbal aliz izaç ação ão?? Essa Essa ment mentee obse observ rvaa sem sem dar dar nome nome,, acha acha-s -see perm perman anen ente teme ment ntee num num estad estadoo de silê silênc ncio io - mas, mas, não não quer queroo empr empreg egar ar esta esta palav palavra, ra, "per "perma mane nent ntem emen ente te", ", porq porque ue pode podeis is comp compre reen endê dê-l -laa mal. mal. Pois Pois é isso isso o que que dese desejai jaiss - quer querei eiss conq conqui uist star ar tal tal esta estado do,, para para nele nele fica ficard rdes es perm perman anen ente teme ment ntee - o quê quê é pura pura infa infant ntil ilid idad ade. e. Vede prime Vede primeiro iro,, o probl problem ema, a, a bele beleza za do prob proble lema. ma. Um incid inciden ente te faz-no faz-noss sile silenc nciar iar mome momenta ntane neame amente nte:: um acid aciden ente te de auto automó móve vel, l, a vist vistaa de uma uma mont montan anha ha maje majest stos osaa ou de uma uma bela bela árvo árvore re,, a mort mortee de algu alguém ém que que amam amamos os.. De Depo pois is,, come começa ça o "pro "proce cess sso" o" de verb verbali aliza zaçã ção, o, de dar dar nome nome,, asso associ ciar, ar, dize dizerr "est "estou ou deso desolad lado" o",, ou "que "que bele beleza za!" !" Todo Todoss conh conhec ecei eiss esse essess dois dois estad estados os:: o estad estadoo de silê silênc ncio io forç forçad ado, o, segu seguid idoo do esta estado do de perp perpét étua ua verb verbal aliz izaç ação ão.. Surg Surge, e, assi assim, m, o prob proble lema ma:: Co Como mo alca alcanç nçar ar aque aquele le esta estado do em que que a ment mentee poss possaa olha olharr sem sem dar dar nome nome;; aque aquele le silê silênc ncio io não não ocas ocasio iona nado do pela pela gran grande deza za de algu alguém ém,, ou pela pela impo impone nent ntee gran grande deza za de uma uma mont montan anha ha?? Nã Nãoo sei sei se comp compre reen ende dest stes es o prob proble lema ma.. [sumário]
PERGUNTA:Qu Qual al a re rela laçã çãoo do in indi diví vídu duoo co com m a so soci cied edad ade? e? KRISHNAMURTI : Qu Qual al a rela relaçã çãoo do indi indiví vídu duoo - o indi indiví vídu duoo real real,, a cujo cujo resp respei eito to tenh tenhoo fala falado do - com com a soci socied edad ade? e? E qual qual a noss nossaa rela relaçã çãoo atua atuall - a rela relaçã çãoo do cham chamad adoo "ind "indiv ivíd íduo uo"" - com com a soci socied edad ade? e? E que que se ente entend ndee por por "relaç "relação ão"? "? Comece Come cemo moss com com a "rel "relaç ação ão". ". Qu Quee se ente entend ndee por por esta esta pala palavr vra? a? Esta Estarr em rela relaçã çãoo é esta estarr em cont contat ato, o, em comu comunh nhão ão com com outr outroo que que me ente entend ndee e a quem quem eu ente entend ndo; o; é ter ter cama camara rada dage gem, m, amiz amizad adee com com outr outro. o.'' Quer Qu er se trat tratee da rela relaçã çãoo de mari marido do e mulh mulher er,, entr entree pai pai e filh filho, o, quer quer da rela relaçã çãoo do indi indiví vídu duoo com com a soci socied edad ade, e, tal palav palavra ra tem tem para para nós nós um sent sentid idoo de comu comunh nhão ão,, de cont contat ato, o, frac fracoo ou fort forte, e, supe superf rfic icial ial ou profun profundo. do. Penso Penso ser ser isso isso o que em geral geral entend entendemo emoss por "relaç "relação" ão".. Ora, Ora, nós nós esta estamo moss em rela relaçã çãoo com com algu alguém ém?? Esta Estais is em rela relaçã çãoo com com voss vossaa mulh mulher er ou mari marido do?? Por Por favor favor,, inve invest stig igai ai esta esta ques questão tão,, sem sem mera merame ment ntee pres presum umir irde dess que que esta estais is.. Para Para esta estard rdes es em rela relaçã çãoo com com algu alguém ém,, deve deveis is estar estar em conta contato to com com a pessoa pessoa,, não apenas apenas fisica fisicame mente nte,, mas també também m emocio emocional nal,, intele intelectu ctualm almen ente te - em todo todoss os níve níveis is.. E esta estamo mos? s? Pare Parece ce-m -mee que que não. não. No Noss ssas as atit atitud udes es,, noss nossas as ativ ativid idad ades es,, noss nossas as arrog arrogân ânci cias as,, noss nossoo orgu orgulh lho, o, nos nos isol isolam am;; e, ness nessee estad estadoo de isol isolam amen ento to,, proc procur uram amos os esta estabe bele lece cerr uma uma rela relaçã çãoo com com outr outro, o, com com a soci socied edad ade. e. Isto Isto é um fato fato,, não não é inve invenç nção ão minh minha. a. Nó Nóss gost gostar aría íamo moss de esta estar r em relaç relação ão,, mas mas não não estam estamos os.. Ne Ness ssee "pro "proce cess sso" o" que que chama chamamo moss "relaç "relaçõe ões" s" - as quais quais cons constit titue uem m a socie sociedad dadee - julgam julgamo-n o-nos os indiví indivídu duos os,, porqu porquee temos temos nome, nome, famíli família, a, con conta ta no ban banco co;; nosso nossoss rostos rostos difere diferem, m, trajam trajamo-n o-nos os difere diferente ntemen mente, te, etc. etc. etc. etc. Tudo Tudo isso isso nos nos dá um pecu peculia liarr senti sentime mento nto de indivi individua dualid lidade ade.. Mas, Mas, somos somos indiví indivídu duos os reais, reais, ou mero mero produt produtoo con condic dicion ionado ado de deter determin minada ada socied sociedade ade,, de deter determin minada adass influências influências ambientes? ambientes? Ser Ser indi indiví vídu duoo é ser ser únic único, o, inte interi rior orme ment ntee dist distin into to,, tran tranqü qüil ilo, o, só. só. A ment mentee que que está está só enco encont ntra ra-s -see libe libert rtaa de todo todo o seu seu cond condic icio iona name ment nto. o. E qual qual a sua sua rela relaçã çãoo com com a ment mentee que que se acha acha cond condic icio iona nada da?? Qu Qual al a rela relaçã çãoo de uma men mente que é livr livree, com com outra utra que que não não o é? Pod Pode have haverr rela relaçção entre ntre elas las? Se vós vós vede vedess e eu não não vejo vejo,, que que rela relaçã çãoo há entr entree nós? nós? Pode Podeis is ajuda ajudar-m r-me, e, guiar guiar-m -me, e, dize dizer-m r-mee isto isto,, aqui aquilo lo ou aqui aquilo lo outr outro; o; mas mas só pode pode have haverr entr entree nós nós um esta estado do de rela relaçã ção, o, no exat exatoo sent sentid idoo da pala palavr vra, a, quan quando do ambo amboss vemo vemos, s, isto isto é, quan quando do pode podemo moss comu comung ngar ar imed imedia iata tame ment nte, e, no mesm mesmoo níve nívell e ao mesm mesmoo temp tempo. o. Só então então,,
por certo, certo, há possib possibilid ilidade ade de comunh comunhão ão - que é amor, amor, não achais achais?? [sumário]
(1) Com Compulsi pulsion: on: Impul Impulso so irres irresist istíve ívell à exec execuçã uçãoo de atos atos irraci irraciona onais is (Die. (Die. "Webst "Webster er Colleg Collegiat iate") e") N. do T.
INSTITUIÇÃ INSTI TUIÇÃO O CULTU CULTURAL RAL KRISH KRISHNAMURT NAMURTII
2 - O conflito e a deterioração da mente 9 de ju julh lhoo de 19 1963 63
EMPRE E acho acho um tant tantoo difí difíci cill comu comuni nica carr com com exat exatid idão ão o que que dese deseja jamo moss dize dizer. r. Temo Temoss de usar usar SEMPR palavr palavras. as. Há outros outros meios meios de comuni comunicaç cação, ão, mas pod podem em condu conduzir zir a erro erro e, por por con conseg seguin uinte, te, dev devemo emoss desc descon onfia fiarr dele deles. s. As palav palavra ras, s, tamb também ém,, pode podem m ser ser torc torcid idas as;; há muita muitass nuan nuança çass de sent sentid idoo para para cada cada palavr palavraa e, qua quando ndo,, se está está comuni comunican cando do algo algo que não é purame puramente nte objeti objetivo, vo, requer requer-se -se certa certa flexib flexibilid ilidade ade da part partee do ouvi ouvint nte, e, cert certaa suti sutile leza za da ment mente, e, uma uma quali qualida dade de não não iner ineren ente te às próp própria riass pala palavr vras as.. Em qual qualqu quer er líng língua ua de que que nos nos serv servim imos os - o fran francê cês, s, ou o ingl inglês ês,, ou o ital italia iano no - é semp sempre re difí difíci cil, l, pens pensoo eu, eu, ultr ultrap apas assa sarr as pala palavr vras as e apre apreen ende derr o verd verdad adei eiro ro sign signifi ifica cado do daqu daquil iloo que que o orad orador or dese deseja ja tran transm smit itir. ir. Isso Isso exige exige resol resoluta uta reflex reflexão, ão, pene penetra tração ção,, disce discerni rnime mento nto,, e não simple simpless argume argumenta ntação ção,, háb hábeis eis expli explicaç caçõe õess ou análises análises sutis. sutis. Para Para mim, mim, o mais mais impo import rtan ante te na vida vida é term termos os uma uma ment mentee reli religi gios osa, a, porq porque ue,, entã então, o, tudo tudo o mais mais entr entraa no corr corret etoo esta estado do de rela relaçã çãoo - tudo tudo;; ocup ocupaç açõe ões, s, saúd saúde, e, casa casame ment nto, o, sexo sexo,, amor amor,, e os inum inumer eráv ávei eiss proble problemas mas e tribula tribulaçõe çõess que que a vida vida nos nos oferec oferecee - tudo tudo é compr compree eendi ndido do.. A mente mente religi religios osaa não é uma cois coisaa faci facilm lmen ente te alca alcanç nçáv ável el,, medi median ante te a leit leitur uraa de uns uns pouc poucos os livr livros os,, a audi audiçã çãoo de uma uma séri sériee de pale palest stra ras, s, ou pelo pelo nos nos exer exerci cita tarm rmos os para para uma uma cert certaa post postur ura. a. Mas, Mas, eu acho acho que que nós nós prec precis isam amos os de uma uma ment mentee assi assim, m, e Ox Oxalá alá poss possam amos os enco encont ntrárá-la la no deco decorre rrerr dest destas as pale palestr stras as - não não delib deliber erad adame amente nte,, não não medi median ante te qual qualqu quer er espé espéci ciee de cult cultiv ivo, o, ou pelo pelo dese desenv nvol olvi vime ment ntoo de cert certaa capa capaci cida dade de,, mas mas enco encont ntrárá-la la "no "no escu escuro ro", ", inesp inespera eradam damen ente, te, sem sem o senti sentirmo rmos. s. A ment mente, e, que que incl inclui ui tant tantoo o cons consci cien ente te como como o inco incons nsci cien ente te,, é, como como já obse observ rvam amos os,, um vast vastoo camp campoo de contr contradi adição ção.. Está Está toda toda envol envolvid vidaa em ingen ingente te luta, luta, dilace dilacerad radaa por muitos muitos confl conflito itos, s, batalh batalhas, as, choq choques ues do dese desejo jo;; e, em tais tais cond condiç içõe ões, s, a ment mentee não não tem tem poss possib ibili ilida dade de de comp compre reen ende derr o que que sign signifi ifica ca ser ser reli religi gios oso. o. O que que quer quer que que faça faça - se vai vai à igre igreja ja,, se lê livr livros os sagr sagrad ados os,, ou se exec execut utaa qual qualqu quer er das das dema demais is cois coisas as que que cost costum umam amos os faze fazer, r, em noss nossas as puer pueris is tent tentat ativ ivas as para para desc descob obri rirr se há De Deus us,, se há vida vida futu futura ra,, etc. etc. essa essa mente mente nun nunca ca encont encontrar raráá aqu aquele ele extrao extraordi rdinár nário io estad estadoo religi religios oso. o. Eis porqu porquee acho acho tão import important ante, e, princi principal palmen mente te duran durante te estas estas três três seman semanas, as, que estej estejamo amoss profun profundam damen ente te cônsc cônscios ios deste deste campo campo interi interior or de confl conflito ito.. Pare Parece ce-me -me que que são são raros raros os que que estão estão perfe perfeita itame mente nte côns cônsci cios os dest destaa batal batalha ha ince incess ssant antee que que se trav travaa cont contin inua uame ment ntee dent dentro ro de cada cada um de nós; nós; e, como como esti estive ve most mostra rand ndoo outr outroo dia, dia, o impo import rtan ante te não não é o que que cump cumpre re faze fazerr em rela relaçã çãoo a isso isso,, porém orém o impo import rtan ante te é que que o veja vejamo mos, s, porq porque ue o próp própri rioo ato ato de ver ver a cois coisaa é libe libert rtad ador or..
Desejo Dese jo,, pois pois,, nest nestaa manh manhã, ã, apre apreci ciar ar o fato fato rela relati tivo vo ao conf confli lito to e à dege degene nera raçã çãoo - pois pois os dois dois anda andam m juntos juntos,, não são separa separados dos.. Ond Ondee há con confli flito, to, cons conscie ciente nte ou incons inconscie ciente nte,, profun profundo do ou super superfic ficial ial,, ele destr destrói ói a sens sensibi ibilid lidade ade,, a sutil sutilida idade de,, a agilid agilidade ade da mente. mente. O confl conflito ito produ produzz embo embotam tamen ento, to, insen insensib sibili ilidad dade. e. Por confl conflito ito enten entendo do "ter "ter proble problemas mas"; "; e, para para estar estarmo moss livres livres de confl conflito ito,, de con contra tradiç diçõe ões, s, temo temos, s, por por cert certo, o, de comp compre reen ende derr essa essa cois coisaa que que se cham chamaa "con "consc sciê iênc ncia ia", ", "men "mente te"" - a cois coisaa que que somo somos. s. Vou exam Vou examin inar ar isso isso,, não não teór teóric ica, a, abst abstra rata tame ment ntee ou de mane maneir iraa expl explic icat ativ iva, a, mas mas exam examin ináá-lo lo - assi assim m espe espero ro - com com voss vossaa coop cooper eraç ação ão.. Isto Isto é, vós vós e eu irem iremos os "via "viaja jar" r" junt juntos os;; não não irei ireiss apen apenas as escu escuta tarr-me me,, poré porém, m, no próprio próprio ato de escutar, escutar, observa observarr o process processoo de vossa vossa própria própria consciê consciência ncia.. Como sabe Como sabeis is,, há duas duas mane maneir iras as de olha olharr uma uma cois coisa. a. Ou a olha olhamo mos, s, porq porque ue nos nos diss disser eram am que que deve devemo moss olha olharr e o que que deve devemo moss proc procur urar ar;; ou olha olhamo moss porq porque ue dese deseja jamo moss desc descob obri rir, r, e, assi assim, m, pomo pomo-n -nos os a cami caminh nhoo para para desc descob obri rir. r. Qu Quan ando do sent sentis is fome fome,, tratai trataiss de come comer, r, ning ningué uém m prec precis isaa dize dizerr-vo voss nada nada.. Mas, Mas, o dize dizere remm-vo voss que que deve deveis is come comerr e o sent sentir irde dess fome fome são são duas duas cois coisas as inte inteir iram amen ente te dife difere rent ntes es.. Este Este pont ponto, o, pois, pois, nos dev devee ficar ficar bem claro. claro. Não estou estou dizend dizendoo que dev deveis eis olhar olhar ou o que dev deveis eis procur procurar, ar, mas vamo vamoss olha olharr junt juntos os,, e junt juntos os vamo vamoss desc descob obri rir. r. Isso Isso será será para para cada cada um de nós nós uma uma expe experi riên ênci ciaa "de "de prime primeira ira mão", mão", porque porque nenhu nenhum m de nós está está dirigi dirigindo ndo o outro. outro. Esper Esperoo que que isto isto esteja esteja claro. claro. Este Este é um prob proble lema ma muit muitoo comp comple lexo xo,, e para para o exam examin inar armo moss nece necess ssit itam amos os de uma uma ment mentee que que seja seja capa capazz de olha olhar, r, de obse observ rvar ar,, sem sem logo logo dize dizer: r: "O que que esto estouu vend vendoo me agra agrada da,, gost gostoo diss disso" o",, ou "N "Não ão me agra agrada da,, não não gost gostoo diss disso. o."" Ne Nece cess ssit itam amos os de uma uma ment mentee "cie "cient ntíf ífic ica" a",, uma uma ment mentee que que não não desf desfig igur ure, e, que que não não dê colo colorid ridoo àqui àquilo lo que que vê. vê. O impo import rtan ante te é prod produz uzir ir uma uma trans transfo form rmaç ação ão no mesm mesmoo proc proces esso so de noss nossoo pensar pensar,, na própri própriaa matriz, matriz, na própri própriaa compos composiçã içãoo da mente. mente. E' necess necessária ária uma revolu revolução ção - não revo revolu luçã çãoo econ econôm ômic icaa ou soci social, al, poré porém m revo revolu luçã çãoo na cons consci ciên ênci cia, a, no verd verdad adei eiro ro cent centro ro de noss nossoo ser; ser; e tal revo revoluç lução ão só pode pode ocor ocorre rerr quan quando do se comp compre reen ende de esta esta ques questão tão do conf conflit lito. o. O conf conflit lito, o, em qualq qualque uer r níve nívell da cons consci ciên ênci cia, a, supe superf rfic icia iall ou prof profun undo do,, é o fato fatorr da dete deteri rior oraç ação ão.. Não aceite aceiteis is isto, isto, simple simplesme smente nte;; não aceite aceiteis is nad nadaa do que diz este este orador orador.. Mas tratemo tratemoss de examin examinar ar juntos juntos este este proble problema ma do confl conflito ito,, palavr palavraa que que para para mim signif significa ica auto-c auto-cont ontrad radiçã ição, o, autoc autocomp ompaix aixão, ão, e impuls impulsoo para para o preen preench chime imento nto,, com com sua sua inevi inevitáv tável el frustr frustraçã ação. o. Há ajusta ajustamen mento, to, imitaç imitação, ão, e a contr contradi adição ção iner ineren ente te ao dese deseja jarr alte altera rarr o que que é para para outr outraa cois coisaa que que cham chamam amos os "o idea ideal" l" - a cont contra radi diçã çãoo entr entree o que que eu sou sou e o que que eu deve deveri riaa ser. ser. A cont contra radi diçã çãoo envo envolv lvee comp compet etiç ição ão,, o dese desejo jo de ser ser uma uma pess pessoa oa admi admirá ráve vel, l, famo famosa sa,, com com toda todass as conc concom omit itan ante tess luta lutas, s, o bata batalh lhar ar,, o ansi ansiar ar,, o medo medo de não não ser ser algo algo,, a agon agonia ia do dese desesp sper ero; o; tudo tudo isso isso,, e muit muitoo mais mais aind ainda, a, está está cont contid idoo na pala palavr vraa "con "contr trad adiç ição ão", ", e é o fato fatorr da deterioração. Somos Somos educa educado doss para para viver viver em confl conflito ito perpé perpétuo tuo:: econô econômic mica, a, moral moral e espir espiritu itualm alment ente, e, nossa nossa socie sociedad dadee está está base basead adaa no conf confli lito to,, e todo todoss os inst instru ruto tore ress relig religio ioso soss nos nos têm têm dito dito que que deve devemo moss disc discip ipli lina narr-no nos, s, que que deve devemo moss lutar lutar para para serm sermos os ou nos nos torn tornar armo moss algo algo.. Temo Temoss semp sempre re o mode modelo lo,, o heró heróii naci nacion onal al ou reli religi gios oso; o; imit imitam amos os o sant santo, o, o Salv Salvad ador or,, aque aquele le que que atin atingi giuu a meta meta;; há semp sempre re esse esse abis abismo mo entr entree o home homem m que que sabe abe e o home homem m que que não não sabe sabe e se acha acha numa numa luta luta perp perpét étua ua para para saber aber:: o estúp stúpid idoo que luta luta para para se tornar tornar inteli inteligen gente. te. Tal é a estru estrutur turaa psicol psicológ ógica ica de nossa nossa socie sociedad dade. e. Somos Somos impeli impelidos dos pela pela ambiçã ambição, o, ado adoram ramos os o suce sucess ssoo e cond conden enamo amoss o malog malogro; ro; multi multipli plicam camos os noss nossas as ang angús ústia tiass e vive vivemo moss numa numa luta luta inces incessan sante te para para nos nos libert libertarm armos os delas delas..
Esta Esta batal batalha ha se trava trava cont contin inua uame ment nte, e, quer quer este estejam jamos os dorm dormin indo do,, quer quer acor acorda dado dos, s, quer quer saiam saiamos os a pass passei eio, o, quer quer fiqu fiquem emos os sent sentad ados os,, imóv imóvei eis. s. Tal Tal é noss nossoo dest destin ino; o; para para ele ele fomo fomoss educ educad ados os,, e o acei aceita tamo mos. s. É o esta estado do em que que vive vivemo mos. s. Ne Ness ssas as cond condiç içõe ões, s, a ment mentee nunc nuncaa está está lúci lúcida da,, poré porém m semp sempre re conf confus usa, a, semp sempre re em contr contradi adição ção cons consigo igo mesma. mesma. Observa Obse rvai, i, por por favor, favor, voss vossoo própr próprio io estad estado. o. Mas, Mas, de que que manei maneira ra vos vos obse observ rvais ais?? Ob Obse serv rvais ais como como um obse observ rvad ador or que que obse observ rvaa algo algo separ separado ado dele dele próp próprio rio,, caso caso em que que há uma uma divi divisã são, o, uma uma contr contradi adiçã çãoo entr entree o obse observ rvad ador or e a cois coisaa obse observ rvad ada? a? Ou obse observ rvai aiss sem sem a pres presen ença ça do obse observ rvad ador or?? Segu Seguii isto isto,, por por favor favor,, porq porque ue é impor importan tante te.. Qu Quan ando do estam estamos os obse observa rvand ndoo o proc proces esso so extre extrema mame ment ntee comp complex lexoo de noss nossaa própri própriaa con consci sciênc ência, ia, cuja cuja vera vera essênc essência ia é o con conflit flito, o, dev devemo emoss compre compreend ender er o que entend entendemo emoss por olhar, olhar, obse observ rvar ar.. Esto Estouu cert certoo que que a maio maiori riaa de nós nós obse observ rvaa como como algu alguém ém que que o faz faz pelo pelo lado lado de fora fora a olha olhar r para den dentro. tro. Estais Estais côn cônsci scios os de vossos vossos con conflit flitos, os, e estais estais a observ observá-lo á-loss como como censor censor,, como como juiz, juiz, como como obse observ rvad ador or sepa separa rado do da cois coisaa obse observ rvad ada. a. É isso isso o que que em gera gerall faze fazemo moss, e é isso isso o que que nos nos impe impede de de comp compre reen ende derr esta esta cois coisaa tão comp comple lexa xa que que se cham chamaa "con "confli flito to"" - seu seu enor enorme me peso peso e cont conteú eúdo do,, suas suas vari varied edad ades es.. Qu Quan ando do obse observ rvais ais como como quem quem está está de fora fora a olha olharr para para dent dentro ro,, criai criais, s, sem sem dúvi dúvida da,, conf conflit lito, o, não não achais achais?? Nã Nãoo estai estaiss comp compree reend nden endo do o conf conflit lito, o, poré porém, m, apen apenas, as, torn tornand andoo-oo maior maior.. Cô Côns nsci cioo do conf confli lito to exis existe tent ntee em si próp própri rio, o, o obse observ rvad ador or diz: diz: "Pre "Preci ciso so alte alterar rar isto isto;; não não gost gostoo de conf conflit lito. o. Go Gost stoo do prazer". prazer". O observa observador, dor, pois, pois, tem sempre sempre essa essa atitude atitude de julgar, julgar, de censur censurar, ar, e, quan quando do se observ observaa dessa dessa mane maneir ira, a, não não se está está comp compre reen ende dend ndoo o conf confli lito to;; pelo pelo cont contrá rári rio, o, ele ele está está send sendoo mult multip ipli lica cado do.. Torn Tornei ei bem bem claro claro este este pont ponto? o? Para Para mim, mim, todo todo o proc proces esso so psic psican analí alític ticoo redu redund ndaa em inte intens nsif ific icaç ação ão do conf conflit lito, o, e não não pode pode dar dar a liber libertaç tação ão do conf conflit lito. o. Eu gost gostari ariaa que que perc perceb ebês êsse seis is este este fato, fato, de uma uma vez vez por por toda todas, s, que que perc perceb ebês êsse seis is sua sua verd verdad adee e bele beleza za,, pois pois sabe saberíe ríeis is,, então então,, o que que sign signifi ifica ca olha olhar, r, não não com com olho olhoss de cens censor or,, poré porém, m, olha olhar, r, simp simple lesm smen ente te.. Se olha olhard rdes es com com olho olhoss de cens censor or,, irei ireiss aume aument ntar ar voss vossoo conf conflit lito; o; mas, mas, se obse observ rvar arde des, s, sem sem ser ser de um cent centro ro,, come começa çare reis is a comp compre reen ende derr esse esse "pro "proce cess sso" o" extra extraord ordin inári árioo que que se chama chama a cons consci ciên ênci cia, a, que que é a próp própri riaa essê essênc ncia ia do conf confli lito to,, da luta luta,, que que é um luta lutarr ince incess ssan ante te para para "vir "vir a ser" ser",, reprimi reprimir, r, alcançar alcançar.. Observ Obse rvai aiss aque aquela lass mont montan anha hass cobe cobert rtas as de neve neve,, aque aquele less morr morros os e vale vales, s, e a terr terraa verd verde; e; e como como os obse observ rvais ais?? Ve Vede de-o -oss de um cent centro ro que que anali analisa sa?? Ou vede vedes, s, simp simple lesm smen ente te,, sua sua bele beleza za extra extraor ordi diná nária ria?? Há, Há, dece decerto rto,, dife difere renç nçaa entre entre perc percep epçã çãoo e análi análise se.. Se se vê com com certa certa clare clareza za esta esta difere diferenç nça, a, então então,, ficará ficará també também m claro claro que que a análi análise se não não prod produz uz nenh nenhum umaa revo revolu luçã ção. o. A análi análise se pode poderá rá ajuda ajudarr-vo voss a ajust ajustarar-vo voss à soci socied edad ade, e, a remo remove verr algum algumas as de voss vossas as pecu peculi liari arida dade des, s, de voss vossas as idio idioss ssin incr cras asias ias,, de voss vossas as neur neuros oses es;; mas mas não não é diss dissoo que que esta estamo moss trat tratan ando do.. Esta Estamo moss fala faland ndoo de cois coisaa muit muitoo mais mais fund fundam amen enta tall do que que o mero mero ajus ajusta tame ment ntoo a uma uma soci socied edad adee corro corromp mpid ida. a. An Anál ális isee supõ supõee anali analist staa e cois coisaa anali analisa sada da.. O anali analist staa é o cens censor or,, o juiz juiz que que exam examin ina, a, que que inte interp rpre reta ta,, que que cond conden enaa ou apro aprova va o que que se está está vend vendo, o, e, por por cons conseg egui uint nte, e, cria cria mais mais conf confli lito to.. Nã Nãoo é isso isso,, abso absolu luta tame ment nte, e, o que que esta estamo moss faze fazend ndo; o; esta estamo moss faze fazend ndoo cois coisaa comp comple letam tamen ente te dife difere rent nte, e, isto isto é, trat tratan ando do de comp compre reen ende derr o conf confli lito to exis existe tent nte, e, não não só no exte exteri rior or,, no mund mundo, o, mas mas tamb também ém em noss nossoo inte interi rior or.. Esto Estouu empr empreg egan ando do a pala palavr vraa "com "compr pree eend nder er"" no sent sentid idoo de "obs "obser erva varr sem sem toma tomarr posi posiçã ção" o".. Qu Quan ando do assi assim m proc proced edei eis, s, já tend tendes es um camp campoo de obse observ rvaç ação ão em que que não não exis existe te conf confli lito to.. Nã Nãoo sei sei se esta estais is perc perceb eben endo do a verd verdad adee diss disso. o. Sabe Sabeis is tão tão bem bem como como eu que que há conf confli lito to exte exteri rior or.. Uma Uma naçã naçãoo está está colo coloca cada da cont contra ra outr outraa naçã nação, o, e os gover governo noss sober soberano anos, s, com com seus seus exérci exércitos tos,, se acham acham const constant anteme emente nte na iminê iminênc ncia ia de guerr guerra. a. Ve Vemos mos
comp compet etiç ição ão,, antag antagon onis ismo mo criad criadoo pelas pelas divis divisõe õess de raça raça e de clas classe se,, e a batal batalha ha cons constan tante te do Orie Orient ntee com com o Oc Ocid iden ente te,, dos dos que que estã estãoo bem bem nutr nutrid idos os com com os milh milhõe õess que que pade padece cem m fome fome na Ásia Ásia.. Ob Obse serv rvaa-se se um "exp "explo losi sivo vo"" aume aument ntoo de popu popula laçã ção, o, com com sua sua amea ameaça ça de fome fome gera geral, l, e a somb sombra ra teme temero rosa sa de uma uma guer guerra ra nucl nuclea ear. r. Tudo Tudo isso isso são são fato fatoss óbvi óbvios os,, está está nos nos lábi lábios os de todo todoss os polí políti tico cos, s, de todo todoss os refo reform rmad ador ores es - a guer guerra ra fria fria que que ora ora se verif verific icaa e que, que, a qualq qualque uerr mome moment nto, o, pode poderá rá torn tornarar-se se "que "quent nte" e".. E há, há, tamb também ém,, a bata batalh lhaa inte interi rior or que que se trav travaa em cada cada um de nós: nós: auto autoco cont ntra radi diçõ ções es,, prob proble lema mass não não reso resolv lvid idos os e aque aquele less que que só fora foram m temp tempor orari ariam amen ente te reso resolv lvid idos os - prod produz uzin indo do,, tudo tudo isso isso,, sua sua marc marcaa na ment mente. e. De Dese seja jamo moss ser ser pess pessoa oa impo import rtan ante te,, famos famosoo pint pintor or,, escr escrit itor or,, orad orador or,, impo import rtan ante te home homem m de negó negóci cios os,, e, se não não o cons conseg egui uimo mos, s, sent sentim imoo-no noss frust frustra rado doss - o que que acar acarre reta ta mais mais outra outra form formaa de conf confli lito to.. Temo Temos, s, pois pois,, conf confli lito to exte exteri rior or e conf confli lito to inte interi rior or;; e o exte exteri rior or não não dife difere re esse essenc ncia ialm lmen ente te do inte interi rior or.. São São ambo amboss parte parte do mesm mesmoo movi movime ment nto, o, seme semelh lhan ante te ao vaiv vaivém ém da maré maré.. Sepa Separárá-lo loss é cois coisaa absu absurd rda, a, estú estúpi pida da,, porq porque ue são são uma uma só e mesm mesmaa cois coisa. a. De Deve veis is aten atende derr ao prob proble lema ma como como um todo todo,, e não não divi dividi di-l -loo em "int "inter erio ior" r" e "ext "exter erio ior" r";; do cont contrá rári rio, o, nunc nuncaa sere sereis is capa capazz de comp compre reen endê dê-l -lo. o. No mome moment ntoo em que que sepa separa rais is o exte exteri rior or do inte interi rior or,, aume aument ntas aste tess o conf confli lito to em que que vos vos vede vedess envo envolv lvid ido. o. Ora Ora bem, bem, vend vendoo-se se essa essa bata batalh lhaa ince incess ssan ante te,, essa essa auto autoco cont ntra radi diçã çãoo de cada cada um, um, que que cump cumpre re faze fazer? r? O conf conflit litoo inte interi rior or pode poderá rá envi envida darr um cert certoo esfo esforç rço, o, prod produz uzir ir um certo certo resu result ltad ado. o. Pode Pode,, e não não raro raro o faz, faz, produ produzir zir qua quadro dros, s, poe poemas mas,, litera literatur tura, a, movim movimen entos tos religi religios osos os (assim (assim chama chamado dos), s), mas tudo tudo isso isso perma permanec necee no camp campoo do conf confli lito to,, é fato fatorr de dege degene nera raçã ção. o. "A "Aju juda da"" outr outros os a dege degene nera rar. r. Isto Isto é bem bem óbvi óbvio. o. Assi Assim, m, toda toda form formaa de conf conflit lito, o, quer quer dele dele este estejam jamos os côns cônsci cios os,, quer quer não, não, e toda toda ação ação resu result ltant antee dess dessee conf confli lito to,, consti con stitue tuem m fator fator de deg degene eneraç ração. ão. Por Por favo favor, r, não não acei aceite teis is o que que esto estouu dize dizend ndo, o, porq porque ue,, acei aceitátá-lo lo sign signifi ifica ca apen apenas as conc concor orda darr verb verbalm almen ente te;; e aqui aqui não não esta estamo moss para para conc concor orda darr ou disc discor orda darr verb verbal alme ment nte. e. Isto Isto aqui aqui não não é uma uma soci socied edad adee de deba debate tes. s. Vede,, há sécu Vede século loss e sécu século loss que que esta estamo moss send sendoo cria criado doss nest nestaa idéi idéiaa de que que prec precis isam amos os luta lutarr para para ser ser ou alca alcanç nçar ar algo algo.. Luta Lutamo moss para para ter ter êxit êxitoo nest nestee mund mundo, o, e pens pensam amos os tamb também ém que que pelo pelo conf confli lito to alca alcanç nçar arem emos os a divi divind ndad ade, e, ou cria criare remo moss algo algo,, no sent sentid idoo artí artíst stic icoo ou reli religi gios oso. o. Ve Vede de os inum inumer eráv ávei eiss sant santos os que que cons consig igoo mesm mesmos os bata batalh lhara aram m para para alca alcanç nçar ar um estad estadoo cons consid ider erad adoo espi espiri ritu tual, al, e como como tal tal reco reconh nhec ecid idoo pelas pelas igreja igrejas. s. O confl conflito ito,, pois, pois, é uma uma "insti "institu tuiçã ição" o" vene veneran randa, da, coisa coisa divini diviniza zada da por por nós. nós. Ve Vemo mo-lo -lo repres represen entad tadoo em anti antiga gass pint pintur uras as egíp egípci cias as e nas nas cave cavern rnas as de Lesc Lescau aux, x, onde onde se retr retrat ataa o home homem m em bata batalh lhaa com com os anim animai ais, s, o bem bem cont contra ra o mal, mal, na espe espera ranç nçaa de que que o bem bem prev preval aleç eçaa sobr sobree o mal. mal. O conf confli lito to é um proce processo sso histór histórico ico;; é como como uma vag vagaa descom descomuna unall que con consta stante ntemen mente te nos colhe colhe - e dessa dessa vag vagaa fazemo fazemoss parte. Ora, Ora, para para verm vermos os o conf confli lito to - esse esse proc proces esso so hist histór óric icoo-so soci cial al de que que faze fazemo moss part partee - como como fato fator r deter deterior iorant ante, e, nece necess ssita itamo moss de muita muita atenç atenção ão e de verda verdade deira ira inteli inteligê gênc ncia. ia. Em maiori maioria, a, não recon reconhe hece cemo moss o conf confli lito to como como fato fatorr de dete deteri rior oraç ação ão,, porq porque ue nos nos habi habitu tuam amos os a ele. ele. Na esco escola la,, nos nos negó negóci cios os,, em tudo tudo o que que faze fazemo mos, s, o conf confli lito to,, a riva rivali lida dade de é noss nossaa mane maneir iraa de vida vida,, e ning ningué uém m quer quer admi admiti tirr que que ele ele seja seja profun profundam dament entee destr destruti utivo vo.. Uns pouco poucoss poder poderão ão admiti admiti-lo -lo teoric teoricame amente nte,, mas não de fato. fato. Assim, Assim, examinemo examinemoss isso. isso.
Como diss Como disse, e, há muit muitas as vari varied edad ades es de conf confli lito to.. As pess pessoa oass dita ditass reli religi gios osas as têm têm suas suas vari variad adas as disc discip ipli lina nas. s. Cont Co ntro rola lam, m, subj subjug ugam am a si próp própri rias as;; ajus ajusta tamm-se se a um padr padrão ão que que cham chamam am espi espiri ritu tual al,, ou imit imitam am um cert certoo heró herói; i; acei aceita tam m a auto autori rida dade de de um salv salvad ador or,, de um inst instru ruto torr e, de acor acordo do com com seus seus dita ditame mes, s, luta lutam m para para vive viver. r. Se são são verd verdad adei eira rame ment ntee séri sérias as - como como os mong monges es cris cristã tãos os e cert certas as pess pessoa oass da Índi Índiaa que que renu renunc ncia iara ram m ao mund mundoo - sua sua vida vida é uma uma pere perene ne bata batalh lhaa de auto autoco cont ntro role le,, auto autodi disc scip ipli lina na.. E, cons consid ider erem emos os noss nossaa próp própri riaa vida vida.. Algu Alguns ns dent dentre re vós vós talv talvez ez fume fumem. m. Pode Podeis is acha acharr absu absurd rdoo serser-se se escr escrav avoo de um hábi hábito to;; entr entret etan anto to,, quan quanto to vos vos é difí difíci cill aban abando dona narr uma uma cois coisaa tão tão insi insign gnif ific ican ante te como como o hábi hábito to de fuma fumar, r, quan quantas tas tort tortur uras as isso isso vos vos cust custa! a! Daí Daí resu result ltaa conf confli lito to;; e, natu natura ralm lmen ente te,, quan quando do se trat trataa de cois coisas as mais mais emoc emocio iona nais is,, como como o sexo sexo,, etc. etc.,, o conf confli lito to se torn tornaa indi indizí zíve vell agon agonia ia.. Mas, Mas, estai estaiss acos acostu tuma mado doss com com o conf confli lito to,, que que se vos vos torn tornou ou hábi hábito to,, voss vossaa mane maneir iraa de vida vida.. O conf confli lito to foi foi sant santif ific icad ado, o, torn tornou ou-s -see resp respei eitá táve vel; l; e, se vem vem uma uma pess pessoa oa,, como como eu, eu, dize dizerr-vo voss que que se pode pode vive viverr sem sem conf confli lito to,, ou vos vos torn tornai aiss sard sardôn ônic icoo e dize dizeis is "Pob "Pobre re coit coitad ado! o!", ", ou proc procur urai aiss imit imitar ar sua sua mane maneir iraa de vida vida e, por por cons conseg egui uint nte, e, de novo novo vos vos vede vedess em confl conflito ito.. Como diss Como disse, e, quer quer este estejam jamos os côns cônsci cios os disso disso,, quer quer não, não, a total totalida idade de da cons consciê ciênc ncia, ia, tudo tudo isso isso que que cham chamam amos os pens pensam amen ento to,, é conf conflit litoo - pens pensam amen ento to como como palav palavra ra,, como como símb símbol olo, o, pens pensam amen ento to como como reaç reação ão da memó memóri ria, a, não não só a memó memóri riaa de onte ontem, m, mas mas a de muit muitos os milh milhar ares es de dias dias pass passad ados os.. E, se não não pensás pensásse seis, is, que que aconte acontecer ceria? ia? Ficarí Ficaríeis eis veget vegetand ando, o, satisf satisfeit eitoo com com o que sois, sois, qua quall uma uma vaca? vaca? Ou "nã "nãoo pens pensar ar nad nada" a" repres represen enta ta um estad estadoo extra extraord ordina inaria riamen mente te vital, vital, signif significa icand ndoo que que compre compreen ende deste stess e vos liber libertas taste tess comp comple letam tamen ente te dess dessaa reaç reação ão mecâ mecâni nica ca da memó memória ria,, que que é o cére cérebr bro, o, a "resp "respon onde der" r" com com toda todass as suas suas acum acumul ulaç açõe õess de expe experiê riênc ncia, ia, na form formaa de conh conhec ecim imen ento to?? Em gera geral,l, desi desist stim imos os do esfo esforç rçoo de nos nos libe liberta rtarm rmos os do conf confli lito to e deix deixam amoo-no noss leva levarr pela pela corr corren ente te,, permiti permitindo ndo,, assim, assim, que a mente mente se embote embote;; e se o con conflit flitoo se torna torna demasi demasiado ado doloro doloroso, so, recorr recorremo emoss a uma uma cren crença ça em De Deus us,, espe espera rand ndo, o, dess dessaa mane maneir ira, a, enco encont ntra rarr a paz; paz; mas mas isso isso,, mais mais cedo cedo ou mais mais tard tarde, e, se torna torna outra outra fonte fonte de confl conflito ito.. Ou Ou,, recean receando do que, que, se nenh nenhum um confl conflito ito tivés tivésse semo mos, s, iríamo iríamoss vege vegetar tar,, embota embotar-n r-nos os,, que quedar dar-no -noss satisf satisfeit eitos, os, conse conserva rvamos mos bem bem afiado afiado o gume gume do con confli flito, to, argume argumenta ntando ndo inte intele lect ctua ualm lmen ente te com com outr outros os,, lend lendoo e inst instru ruin indo do-n -nos os sobr sobree as mais mais vari variad adas as maté matéri rias as.. Mas, Mas, há uma uma mane maneir iraa de nos nos abei abeira rarm rmos os dest destee prob proble lema ma,, que que requ requer er inte inteli ligê gênc ncia ia na form formaa mais mais elev elevad ada, a, a mais mais alta alta sens sensib ibili ilida dade de,, e esta esta mane maneir iraa é: obse observ rvar ar,, estar estar côns cônsci cioo de todo todo esse esse proc proces esso so de conf conflit lito, o, sem sem fazer fazer esco escolh lha. a. Se nele nele entra entrard rdes es,, vere vereis is que, que, ness nessee estad estadoo de perce percebim bimen ento to,, voss vossaa mente mente comp compree reend ndee imed imediat iatam amen ente te todo todo prob proble lema ma que que surg surge, e, de modo modo que que não não se prop propor orci cion onaa ao conf confli lito to solo solo para para enraizar-se. Pois ois bem. em. É sobre bre isto isto que que vou vou fala falar, r, e não não sobre obre como omo fug fugir ao confli nflito to - o que que, afin afinal al,, é o que que faze fazeis is,, reco recorre rrend ndoo ao voss vossoo deus deus pred predile ileto to ou ao voss vossoo anali analist staa favor favorito ito;; vou vou falar falar sobr sobree como como comp compre reen ende der r nega negativ tivam amen ente te todo todo esse esse proc proces esso so de conf confli lito to.. Por Por comp compre reen ensã sãoo nega negativ tivaa ente entend ndoo o esta estado do em que que a ment mentee olha olha um prob proble lema ma,, ou uma uma mont montan anha ha,, sem sem "ver "verba bali liza zar" r":: ela, ela, apen apenas as,, olha olha.. É o esta estado do da ment mentee que que não não inte interp rpre reta, ta, que que não não cens censur uraa ou esco escolh lhe, e, mas mas está está côns cônsci ciaa sem sem esco escolh lha. a. A ment mente, e, então então,, não não diz: diz: "Gos "G osto to dist distoo e não não gost gostoo daqu daquil ilo" o" - poré porém m apen apenas as obse observ rvaa com com uma uma aten atençã çãoo tota total; l; e ness nessee esta estado do ment mental al vere vereis is que que toda toda espé espéci ciee de conf confli lito to,, em qual qualqu quer er níve nívell de voss vossoo ser, ser, term termin inar ará. á. A ment mentee sem sem conf confli lito to é a únic únicaa ment mentee relig religio iosa sa;; mas, mas, aind aindaa não não conh conhec ecei eiss esse esse estad estado. o. E por por mais mais enca encant ntad ados os que que vos vos sint sintais ais com com minh minhaa desc descriç rição ão,, isso isso nenh nenhum um valo valorr tem. tem. Para Para o home homem m ou a mulh mulher er que que dese deseja ja verd verdad adei eira rame ment ntee comp compre reen ende derr a bele beleza za,, o extr extrao aord rdin inári árioo
sign signif ific icad adoo de uma uma vida vida livr livree de conf confli lito to - e eu digo digo que que essa essa vida vida é poss possív ível el - a cois coisaa mais mais impo import rtan ante te é que que se este esteja ja total totalme ment ntee côns cônsci cioo de todo todo o cont conteú eúdo do da cons consci ciên ênci cia. a. Estar Estar "tot "total alme ment ntee côns cônsci cio" o" não não signif significa ica analis analisar, ar, porém porém,, simpl simples esmen mente te,, obse observa rvar. r. E aí está está noss nossaa maior maior dificu dificulda ldade de,, porqu porquant anto, o, atravé atravéss de um milê milêni nioo de hábi hábito to,, vimo vimoss send sendoo exer exerci citad tados os para para julg julgar, ar, para para cond conden enar ar,, para para comp compar arar, ar, para para identi identific ficarar-no nos; s; esta esta é nossa nossa reação reação instin instintiv tivaa e, por por cons conseg eguin uinte, te, nun nunca ca obser observam vamos os realme realmente nte.. Assi Assim, m, pode podeis is,, vós vós que que vive viveis is num num mund mundoo feit feitoo de conf confli lito to,, que que mant mantém ém o conf confli lito to atra atravé véss de preen preench chime imento ntoss e frustr frustraçõ ações es,, e que que exig exigee que que també também m vivai vivaiss em confl conflito ito,, num num estad estadoo de autoauto-co cont ntrad radiç ição ão - pode podeis is,, pela pela comp compre reen ensã são, o, pela pela sens sensib ibili ilidad dadee a todo todo esse esse proc proces esso so,, ficar ficar total totalme mente nte livr livres es de conf confli lito to?? Por Por cert certo, o, só a ment mentee sem sem prob proble lema mas, s, sem sem as cica cicatr triz izes es do conf confli lito to,, é inoc inocen ente te;; e só a mente mente inoce inocente nte pode pode conhe conhece cerr o Imens Imensurá uráve vel.l. Bem, Bem, disc discut utam amos os agor agoraa o que que esti estive ve dize dizend ndoo nest nestaa manh manhã. ã.
PERGUNTA:Qu Qual al a re real al fu funç nção ão do pe pens nsam amen ento to?? KRISHNAMURTI : De fato fato não não o sei, sei, mas mas aver averig igüe üemo mos. s. O pens pensam amen ento to tem tem algu alguma ma impo import rtân ânci cia? a? Se a tem, tem, qual qual a sua sua sign signif ific icaç ação ão em noss nossaa vida vida?? Nã Nãoo esta estamo moss apre aprese sent ntan ando do opin opiniõ iões es a este este resp respei eito to.. Nã Nãoo se trat trataa do que que vós vós pens pensai ais, s, do que que eu pens penso, o, ou do que que outr outroo pens pensa; a; isso isso nenh nenhum um valo valorr tem. tem. Va Vamo moss inve invest stig igar ar a verda verdade de cont contid idaa na ques questão tão.. Para Para tal, tal, temo temoss de "hes "hesita itar" r",, de espe esperar rar,, olha olhar, r, escu escutar tar,, tatea tatear r em redo redor, r, e não não apen apenas as repe repeti tirr uma uma reaç reação ão ou lemb lembra ranç nça. a. Tend Tendoo lido lido um cert certoo livr livroo de filo filoso sofi fia, a, ou sobr sobree o pens pensar ar,, pode podeis is lemb lembra rarr-vo voss do que que lest lestes es e faze fazerr cita citaçõ ções es;; mas, mas, não não esta estamo moss aqui aqui para para cita citarr o que que outr outros os diss disser eram am.. Aq Aque uele le senh senhor or fez fez uma uma perg pergun unta ta muit muitoo séri séria. a. Esti Estive ve dize dizend ndoo que que pens pensam amen ento to é conf confli lito to,, que que o pens pensam amen ento to é dest destru ruti tivo vo,, e ele ele reco recolh lheu eu o que que eu diss dissee e agor agoraa perg pergun unta ta - "Q "Que ue quer querei eiss dize dizerr com com isso isso?? Se o pens pensam amen ento to é dest destru ruti tivo vo,, qual qual é entã entãoo a verd verdad adei eira ra funç função ão do pens pensam amen ento to?? Qu Qual al o luga lugarr cert certoo do pens pensam amen ento to em noss nossaa vida vida?" ?" Ora, Ora, ante antess de resp respon onde derm rmos os a esta esta perg pergun unta ta,, prec precis isam amos os aver averig igua uarr o que que é pens pensar ar,, não não acha achais is?? Pode Podemo moss dar-l dar-lhe he a devi devida da "col "coloc ocaç ação" ão",, dar-l dar-lhe he o sign signifi ifica cado do corre correto to.. Mas, Mas, se não não comp compre reen ende demo moss o inte inteiro iro proc proces esso so do pens pensar ar e nos nos limi limitam tamos os a dize dizer, r, em resp respos osta, ta, umas umas pouc poucas as palav palavras ras,, isso isso não não reso resolv lvee a que questã stão. o. Assi Assim, m, que que é pens pensar ar?? Por Por favo favor, r, não não me resp respon onda dais is;; é muit muitoo fáci fácill dize dizerr o que que é pens pensar ar,, mas, mas, se o fazem fazemos os,, pomo pomoss fim fim à noss nossaa inve invest stig igaç ação ão.. Faço Faço-v -vos os uma uma perg pergun unta ta:: Qu Quee é pens pensar? ar? E que que ocor ocorre re,, então então?? Há um desa desafi fio, o, na form formaa de perg pergun unta ta,, e vós vós "res "respo pond ndei eis" s" a esse esse desa desafi fio. o. Entr Entree minh minhaa perg pergun unta ta e voss vossaa resp respos osta ta há uma uma demo demora ra,, um inte interv rval aloo de temp tempo, o, dura durant ntee o qual qual a memó memóri riaa está está em funç função ão.. Dize Dizeis is para para vós vós mesm mesmo: o: "Q "Que ue sign signif ific icaa isso isso?? On Onde de li algu alguma ma cois coisaa a este este resp respei eito to?" ?" etc. etc. etc. etc. Se a perg pergun unta ta vos vos é muit muitoo fami familia liar, r, se vos vos perg pergun unto to voss vossoo nome nome,, voss vossaa resp respos osta ta é imed imedia iata ta,, porq porque ue não não nece necess ssit itai aiss de pensa pensar. r. Mas, Mas, se vos vos pergu pergunto nto algo algo que não conhe conhecei ceiss perfe perfeitam itamen ente, te, hesitai hesitais, s, oco ocorre rre um interv intervalo alo de temp tempo, o, dura durant ntee o qual qual esta estais is a busc buscar ar,, a pesq pesqui uisa sarr em voss vossaa memó memóri ria. a. Vo Voss ssoo pens pensar ar,, por por cons conseg egui uint nte, e, é reaç reação ão de voss vossaa memó memória ria,, pois pois não? não? Ide Ide deva devaga gar, r, por por favo favor; r; é muito muito inte intere ress ssan ante te entra entrarr niss nissoo com com vaga vagar. r. Se se trata trata de uma uma perg pergun unta ta com com que que esta estais is fami familia liari riza zado do,, voss vossaa resp respos osta ta é inst instan antân tânea ea.. Qu Quan ando do não não esta estais is bem bem fami famili liar ariz izad adoo com com a perg pergun unta ta,, nece necess ssit itai aiss de temp tempo, o, e dura durant ntee este este perí períod odoo esta estais is revo revolv lven endo do
a memó memóri riaa em busc buscaa da resp respos osta ta.. E, quan quando do se faz faz uma uma perg pergun unta ta sobr sobree a qual qual voss vossaa memó memóri riaa nenh nenhum umaa info inform rmaç ação ão reco recolh lheu eu,, entã então, o, olha olhais is,, pesq pesqui uisa sais is e, por por fim, fim, dize dizeis is:: "N "Não ão sei" sei".. (a) (a) Vo Voss ssaa resp respos osta ta é inst instan antâ tâne nea; a; (b) (b) prec precis isais ais de temp tempoo para para resp respon onde der; r; (c) (c) dize dizeis is "N "Não ão sei" sei".. Mas, Mas, quan quando do dize dizeis is "N "Não ão sei" sei",, estai estaiss espe esperan rando do sabe saber, r, espe esperan rando do ser ser infor informad mado, o, espe esperan rando do,, até irdes irdes à biblio bibliote teca ca procu procurar rar a resp respos osta; ta; esta estais is na expe expect ctat ativ ivaa de uma uma resp respos osta ta.. Assi Assim, m, quan quando do dize dizeis is "N "Não ão sei" sei",, esse esse "não "não sei" sei" é cond condic icio iona nal.l. Espe Espera rais is sabe saber, r, daqu daquii a uns uns dias dias,, ou daqu daquii a algu alguns ns anos anos - e isso isso é cond condic icio iona nal. l. Mas Mas há tamb também ém (d), (d), que que é dize dizerr "não "não sei" sei" e que que não não é cond condic icio iona nal; l; a ment mentee não não está está espe espera rand ndo, o, não não está está olha olhand ndo, o, na espe espera ranç nçaa de enco encont ntra rarr uma uma resp respos osta ta.. Ela Ela diz, diz, simp simple lesm smen ente te "N "Não ão sei" sei".. Pois Pois bem, bem, (a), (a), (b) (b) e (c) (c) cons consti titu tuem em um proc proces esso so de pens pensar ar,, não? não? Se perg pergun unta tard rdes es a um cris cristã tãoo se De Deus us exist existe, e, ele respo respond nderá erá pronta prontame mente nte "Natu "Natural ralme mente nte,, exist existe" e".. Se fizerd fizerdes es a mesma mesma pergu pergunta nta a um comu comuni nist sta, a, ele ele dirá dirá "D "Dee que que esta estais is falan falando do?? Na Natu tural ralme ment ntee não não exis existe te". ". Seu Seu deus deus é o Esta Estado do,, mas mas isso isso é outr outroo assu assunt nto. o. Assi Assim, m, noss nossaa "res "respo post sta" a" a qual qualqu quer er desa desafio fio está está em conf confor ormi mida dade de com com o noss nossoo cond condic icio iona name ment nto, o, em conf confor ormi mida dade de com com a noss nossaa memó memóri ria. a. Se a memó memóri riaa é prec precis isa, a, clar clara, a, ativ ativa, a, viva viva,, noss nossas as resp respos osta tass serã serãoo fort fortes es,, e isso isso cons consti titu tuii todo todo o proc proces esso so do que que cham chamam amos os "pen "pensa sar" r".. No Noss ssoo pensa pensar, r, simple simpless ou compli complicad cado, o, incult incultoo ou muito muito erudit eruditoo e cientí científic fico, o, está está basead baseadoo nesse nesse proces processo so.. Mas, Mas, há o pont pontoo em que que dize dizeis is "C "Com om efei efeito to,, não não sei" sei" - e não não esta estais is espe espera rand ndoo resp respos osta ta.. Ne Nenh nhum um livr livroo vos vos pode pode info inform rmar. ar. Nã Nãoo há memó memóri riaa para para dize dizer: r: "A "Aqu quii está está!" !" Isso Isso,, por por cert certo, o, é muit muitoo dife difere rent ntee dos dos outro outross três três proc proces esso sos; s; (a), (a), (b) (b) e (c) (c) não não são são a mesm mesmaa cois coisaa que que (d), (d), em que que todo todo o pens pensar ar paro parou, u, porq porque ue não não sabe sabeis is e não não espe esperai raiss ser ser info inform rmad ado. o. Ora, Ora, de que que pont pontoo de vist vistaa esta estais is faze fazend ndoo a perg pergun unta ta:: "Q "Qua uall o exat exatoo valo valorr do pens pensam amen ento to?" ?".. É com com o fim fim de rece recebe berr uma uma resp respos osta ta,, como como em (a), (a), (b) (b) e (c)? (c)? Ou faze fazeis is a perg pergun unta ta no esta estado do ment mental al repr repres esen enta tado do por (d), no qua quall não há pen pensam sament ento? o? E, que relação relação tem o pen pensam sament entoo com o estado estado mental mental repres represent entado ado por (d)? (d)? Estou Estou-me -me expli explican cando do claram clarament ente, e, ou isso isso se está está tornan tornando do compl complexo exo demai demais? s? O pens pensam amen ento to tem tem valo valor, r, num num cert certoo níve nível,l, não não é verd verdad ade? e? Qu Quan ando do vos vos dirig dirigis is ao escr escrit itór ório io,, quan quando do faze fazeis is algo algo em qualq qualque uerr esfe esfera ra de ativi ativida dade de,, o pens pensam amen ento to,, obvi obviam amen ente te,, tem tem valo valor; r; em toda todass essa essass cois coisas as há nece necess ssid idad adee do pens pensam amen ento to.. Mas, Mas, tem tem algu algum m valo valorr o pens pensam amen ento to quan quando do dize dizeis is "N "Não ão sei" sei",, isto isto é, quan quando do a ment mentee perc percor orre reuu (a), (a), (b) (b) e (c), (c), e se acha acha num num comp comple leto to "est "estad adoo de não não sabe saber" r"?? Confor Conf orme me apon aponte tei,i, se sois sois cris cristão tão e algué alguém m vos vos perg pergun unta ta se exis existe te De Deus us,, resp respon onde dere reis is com com o voss vossoo cond condic icio iona name ment nto, o, e voss vossoo pens pensar ar terá terá entã entãoo um cert certoo "val "valor or", ", depe depend nden ente te de voss vossoo códi código go de mora morali lida dade de,, da mane maneir iraa como como vos vos comp compor orta tais is,, de freq freqüe üent ntar arde des, s, ou não, não, a igre igreja ja,, etc. etc. etc. etc. Mas Mas o homem mem que diz diz "N "Não ão sei sei se há Deus eus ou se não há" há" - que não afir afirma ma nem nem nega a existê istênncia de Deus, e que que verd verdad adei eira rame ment ntee se acha acha num num esta estado do de "não "não sabe saber" r",, - esse esse home homem m não não exer exerce ce o pens pensam amen ento to para para desc descob obrir rir;; porqu porque, e, se exer exerce ce o pens pensame ament ntoo para para desc descob obrir rir,, revert revertee ao conh conhec ecid ido. o. Estai Estaiss perc perceb eben endo do?? Ora, Ora, eu tenh tenhoo de reje rejeit itar ar os três três pont pontos os,, (a), (a), (b) (b) e (c), (c), a fim fim de desc descob obri rir. r. Co Comp mpre reen ende deis is?? Tenh Tenhoo de reje rejeit itar ar toda toda a estr estrut utur uraa do conh conhec ecim imen ento to e cren crença ça,, para para acha acharr-me me no esta estado do de "não "não sabe saber" r".. Nã Nãoo há entã entãoo exer exercí cíci cioo do pens pensam amen ento to,, em nenh nenhum um modo modo,, e por por cons conseg egui uint ntee minh minhaa ment mentee não não dá valo valorr ao
pensam pensament ento. o. Mas, Mas, natura naturalme lmente nte,, o pensa pensamen mento to tem seu valor, valor, em todas todas as outras outras esfer esferas. as. O conh conhec ecim imen ento to se acum acumul ulou ou medi median ante te a expe experi riên ênci cia, a, medi median ante te o pens pensam amen ento to;; e o pens pensam amen ento to,, que que é ele ele próp próprio rio prod produt utoo do conh conhec ecim imen ento to,, tem tem impo import rtân ânci ciaa na esfe esfera ra do conh conhec ecim imen ento to.. Ne Nest staa esfe esfera ra,, nece necess ssit itai aiss do pens pensam amen ento to.. Mas, Mas, o conh conhec ecim imen ento to,, que que é o conh conhec ecid ido, o, não não vos vos ajud ajudar aráá a acha acharr o desc descon onhe heci cido do.. A ment mente, e, pois pois,, prec precis isaa esta estarr livr livree do conh conhec ecid idoo - e esta esta é uma uma de noss nossas as difi dificu culd ldad ades es.. Espe Espero ro que que tenh tenhaa algu algum m sign signif ific icad adoo para para vós vós tudo tudo o que que esti estive vemo moss dize dizend ndo. o. [sumário]
INSTIT INS TITUIÇ UIÇÃO ÃO CUL CULTUR TURAL AL KRI KRISHN SHNAMU AMURTI RTI
3 - Liberdade e religião 11 de ju julh lhoo de 19 1963 63
ARA muit muitaa gent gente, e, a reli religi gião ão é prov provav avel elme ment ntee uma uma espé espéci ciee de entr entret eten enim imen ento to.. Os velh velhos os reco recorr rrem em à PARA reli religi gião ão,, e o mesm mesmoo faze fazem m as pess pessoa oass algo algo neur neurót ótic icas as.. Co Com m a pala palavr vraa "rel "relig igiã ião" o",, refi refiro ro-m -mee não não só às igre igreja jass orga organi niza zada das, s, com com toda toda a segu seguran rança ça inte interi rior or que que ofer oferec ecem em,, mas mas tamb também ém às vari variad adas as e extr extrav avag agan ante tess form formas as de cren crença ça,, dogm dogma, a, ritua rituall a que que ader aderem em tanta tantass pess pessoa oas. s. A reli religi gião ão,, para para a maio maioria ria das das pess pessoa oas, s, não não é cois coisaa séria séria.. Na Rú Rúss ssia, ia, o gove govern rnoo está está atua atualm lmen ente te perm permit itin indo do a reli religi gião ão orga organi niza zada da,, porqu po rque, e, polit politica icame mente nte,, ela não tem muita muita import importânc ância; ia; não conté contém m o germe germe da revol revolta, ta, não é um centr centroo revoluc revolucioná ionário rio e, portanto portanto,, deixam-n deixam-naa existir. existir. E qual qual será será a impo import rtân ânci ciaa que que tem tem a reli religi gião ão na vida vida de cada cada um de nós, nós, aqui aqui pres presen ente tes? s? Por Por "rel "relig igiã ião" o" esto estouu ago agora ra ente entend nden endo do algo algo intei inteiram ramen ente te difere diferent nte, e, algo algo tão import important ante, e, se não muito muito mais mais import importan ante te do que que ganh ganhar ar o próp própri rioo sust susten ento to.. Para Para mim, mim, reli religi gião ão é algo algo a que que damo damoss todo todo o noss nossoo cora coraçã çãoo e ment mentee e corp corpoo - tudo tudo o que que temo temos. s. Nã Nãoo é uma uma espé espéci ciee de pass passat atem empo po,, ou cois coisaa a que que reco recorr rrem emos os quan quando do já velh velhos os,, "com "com um pé na cova cova", ", porq porque ue não não temo temoss mais mais o que que faze fazer; r; é algo algo que que se torn tornaa "devas "de vastad tadora orame mente nte"" import important ante, e, extrem extremame amente nte neces necessár sário, io, como como verdad verdadeir eiroo roteir roteiroo de nosso nosso viver, viver, do desp desper erta tarr ao ador adorme mece cerr - para para que que cada cada pens pensam amen ento to,, cada cada ato, ato, cada cada movi movime ment ntoo de noss nossoo sent sentir ir seja seja obse observ rvad ado, o, cons consid ider erad ado, o, pesa pesado do.. A reli religi gião ão,, para para mim, mim, abar abarca ca a tota totali lida dade de da vida vida.. Nã Nãoo é cois coisaa rese reserv rvad adaa aos aos espe especi cial alis ista tas, s, aos aos rico ricoss ou aos aos pobr pobres es,, à elit elitee ou ao inte intele lect ctua ual. l. E, como como o pão, pão, algo algo de que que ten tendes des neces ecessi sida dade de.. E não não sei quan uantos tos de nós a lev levam tão tão a séri sérioo - o que não não signi ignifi fica ca que que se deva eva ser ser intole intoleran rante, te, fanáti fanático co,, inace inacess ssíve ível,l, sectá sectário rio,, ou uma uma pess pessoa oa exce excepc pcio ional nal.. A relig religião ião não exige exige conh conhec ecime imento nto ou crenç crença, a, poré porém, m, tão só, só, extra extraord ordiná inária ria inteli inteligê gênc ncia ia e, també também, m, o home homem m religi religios osoo necess necessita ita de liberd liberdade ade,, liberda liberdade de comple completa. ta. Embo Embora ra fale falemo moss de libe liberd rdad ade, e, a maio maiori riaa de nós nós não não dese deseja ja ser ser livr livre. e. Nã Nãoo sei sei se já obse observ rvas aste tess este este fato fato.. No mundo mundo modern modernoo - em que a socied sociedade ade está está altamen altamente te organiz organizada, ada, ond ondee se observ observaa progre progresso sso e mais progre progresso sso,, ond ondee a produç produção ão de utilida utilidades des se tornou tornou tão vasta vasta e tão fácil fácil - o indivíd indivíduo uo se torna torna escravo escravo
das das poss posses es,, das das cois coisas as,, e nelas nelas enco encont ntra ra sua sua segu seguran rança ça físi física ca e emoc emocio iona nal.l. Por Por cons conseg egui uint nte, e, não não dese desejam jamos os realme realmente nte ser ser livres livres.. Por Por "liber "liberdad dade" e" enten entendo do "libe "liberda rdade de total" total",, e não liberd liberdade ade numa numa certa certa dire direçã ção; o; e pens pensoo que que deve devemo moss exig exigii-la la,, com com firme firmeza za,, de nós nós mesm mesmos os.. Libe Liberd rdad adee é dife difere rent ntee de revo revolt lta. a. Toda Toda revo revolt ltaa é cont contra ra algu alguma ma cois coisa; a; o indi indiví vídu duoo se revo revolt ltaa cont contra ra algo algo e é pró pró alg algo. Revo Revolt ltaa é reaç reação ão,, mas mas a libe liberd rdad adee não não o é. No esta estado do de libe liberd rdad ade, e, não não esta estais is livr livree de algu alguma ma cois coisa. a. Qu Quan ando do esta estais is livr livree de algu alguma ma cois coisa, a, esta estais is,, com com efei efeito to,, em revo revolt ltaa cont contra ra essa essa cois coisa; a; porta po rtanto nto,, não não sois sois livre. livre. Liberd Liberdad adee não não sign signifi ifica ca "esta "estarr livre livre de algum algumaa coisa coisa"; "; a mente mente,, em si própri própria, a, é livr livre. e. Este Este é um sent sentim imen ento to extr extrao aord rdin inár ário io:: a ment mentee ser ser livr livree em si próp própri ria, a, conh conhec ecer er a libe liberd rdad adee por por amor amor à próp própria ria liber liberdad dade. e. Ora, Ora, se o indi indiví vídu duoo não não é livr livre, e, não não vejo vejo como como poss possaa ser ser cria criado dor. r. Nã Nãoo esto estouu empr empreg egan ando do a pala palavr vraa "cri "criad ador or"" no estr estrei eito to sent sentid idoo de "hom "homem em que que pint pintaa quad quadro ros, s, escr escrev evee poes poesia iass ou inve invent ntaa máqu máquin inas as". ". Tais Tais indiví indivíduo duos, s, para para mim, mim, não são criado criadores res,, absolu absolutam tament ente. e. Poderã Poderãoo ter momen momentân tânea ea inspir inspiraçã ação; o; mas, mas, cria criaçã çãoo é cois coisaa muit muitoo dife difere rent nte. e. Só pode pode have haverr cria criaçã çãoo quan quando do há libe liberd rdad adee tota total. l. Ne Ness ssee esta estado do de libe liberd rdad ade, e, há plen plenitu itude de,, e, então então,, o escr escrev ever er uma uma poes poesia, ia, pint pintar ar um quad quadro ro,, ou escu esculp lpir ir uma uma pedr pedra, a, tem tem sent sentid idoo comp comple leta tame ment ntee dife difere rent nte. e. Já não não é mera mera expr expres essã sãoo da pers person onal alid idad ade, e, nem nem resu resulta ltado do de frust frustraç ração, ão, nem nem busc buscaa de comp comprad rador ores es;; é cois coisaa toda toda dife difere rent nte. e. Ac Acho ho que que deve devemo moss recl reclam amar ar noss nossoo dire direito ito de conh conhec ecer er esta esta liber liberda dade de,, não não apen apenas as em nós nós mesm mesmos os,, mas mas tamb também ém no exte exteri rior or;; dist distoo vou vou tratar tratar por por algun algunss instan instante tess nest nestaa manhã. manhã. Em prim primei eiro ro luga lugar, r, acho acho que que deve devemo moss dife difere renç nçar ar entr entree liber liberda dade de,, por por um lado lado,, e revo revolt ltaa ou revo revolu luçã ção, o, por outro outro lado. lado. Revolta Revolta e revolu revolução ção são, são, essenc essencialm ialment ente, e, reação. reação. Há a revolta revolta da extrem extrema-es a-esque querda rda cont contra ra o capi capita tali lism smo, o, e a revo revolt ltaa cont contra ra o pred predom omín ínio io da igre igreja ja.. Há, Há, tamb também ém,, revo revolt ltaa cont contra ra o Esta Estado do polici policial, al, con contra tra o poder poder da tirania tirania organi organizad zadaa - mas, mas, hoje hoje em dia tal revolt revoltaa não compe compensa nsa,, pois, pois, muito muito calmam calmamen ente, te, "eles "eles"" vos vos liquid liquidam, am, se dese desemb mbara araçam çam de vós. vós. A libe liberd rdad ade, e, para para mim, mim, é cois coisaa inte inteir irame ament ntee dife difere rent nte. e. Libe Liberd rdad adee não não é reaç reação, ão, poré porém, m, ante antes, s, o estad estadoo ment mental al que que se torn tornaa exis existe tente nte quan quando do comp compre reen ende demo moss a reaç reação ão.. Reaç Reação ão é "resp "respos osta ta a desa desafio fio", ", é praze prazer, r, cóle cólera, ra, medo medo,, dor dor psic psicol ológ ógica ica;; e, na comp compree reens nsão ão dess dessaa tão comp comple lexa xa estru estrutu tura ra de reaçã reação, o, enco encont ntrar rarem emos os a liber liberdad dade. e. Ve Vere reis, is, então então,, que que liberd liberdade ade não não é estar estar livre livre da cóle cólera, ra, da autori autoridad dade, e, etc. etc. Ela Ela é um esta estado do per per se, se, que que deve devemo moss expe experi rime ment ntar ar por por caus causaa dele dele próp própri rioo e não não por por esta estarm rmos os cont contra ra alguma alguma coisa. coisa. Em geral geral,, estam estamos os inte intere ress ssad ados os em noss nossaa próp própri riaa segu seguran rança ça.. Prec Precis isam amos os de comp compan anhi hiaa e espe esperam ramos os acha acharr a felic felicid idad adee numa numa dada dada relaç relação; ão; quer querem emos os ser ser famos famosos os,, criar criar,, expr expres essa sarr-no nos, s, expa expand ndirir-no nos, s, reali realiza zarr-no nos; s; quer querem emos os pode poder, r, posi posiçã ção, o, pres prestíg tígio io.. Em grau grau maio maiorr ou meno menor, r, é isso isso,, com com efei efeito to,, o que que inte intere ress ssaa à maio maiori riaa de nós; nós; e libe liberd rdad ade, e, De Deus us,, verd verdad ade, e, amor amor,, se torn tornam am algo algo que que se proc procur urar aráá depo depois is.. Assi Assim, m, como como diss disse, e, noss nossaa religi religião ão é uma uma cois coisaa supe superfi rfici cial, al, uma uma espé espéci ciee de entre entrete tenim nimen ento to sem sem muita muita impo importâ rtânc ncia ia em noss nossaa vida vida.. Sati Satisf sfaz azem emoo-no noss com com triv trivial ialid idad ades es e, por por esta esta razã razão, o, não não há o aler alertam tamen ento to,, o perceb percebimen imento to necess necessário ário para se compre compreend ender er esse esse comple complexo xo process processoo que se chama chama viver. viver. Nossa Nossa exis existê tênc ncia ia é luta luta cons consta tant nte, e, esfo esforç rçoo vão, vão, inte interm rmin ináv ável el - com com que que fim? fim? Ela Ela é uma uma gaio gaiola la em que que esta estamo moss apris aprision ionado ados, s, gaiol gaiolaa que que cons constru truímo ímoss com com as noss nossas as reaçõ reações es,, noss nossos os temo temores res,, dese desesp spero eros, s, ansie ansiedad dades es.. Todo Todo o noss nossoo pens pensar ar é uma uma reaç reação ão;; deve deveis is lemb lembra rarr-vo voss de que que exam examin inam amos os esta esta ques questã tão, o, há dias dias,, quand quandoo foi feita feita a pergu pergunta nta:: "Q "Qual ual a verda verdade deira ira funçã funçãoo do pens pensame amento nto?" ?" Exami Examinam namoo-la, la, muito muito aten atenta tame ment nte, e, e desc descob obri rimo moss que que todo todo o noss nossoo pens pensar ar é reaç reação ão,, "res "respo post sta" a" da memó memóri ria. a. Toda Toda a estr estrut utur uraa
de noss nossaa cons consci ciên ênci cia, a, de noss nossoo pens pensam amen ento to,, é o resí resídu duo, o, ò rese reserv rvat atór ório io de noss nossas as reaç reaçõe ões. s. O pensam pensamen ento, to, eviden evidentem tement ente, e, nun nunca ca pod poderá erá produz produzir ir liberd liberdade ade,, porqua porquanto nto a liberd liberdade ade não result resultaa de reaç reação ão.. Libe Liberd rdad adee não não é reje rejeiç ição ão das das cois coisas as que que nos nos caus causam am dor dor e, tamp tampou ouco co,, afas afasta tame ment ntoo das das cois coisas as que que nos nos dão dão praz prazer er e das das quai quaiss nos nos torn tornam amos os escr escrav avos os.. Por Por favo favor, r, como como diss dissee outr outroo dia, dia, não não acei aceite teis is nada nada do que que está está dize dizend ndoo este este orad orador or.. Olha Olhaii-o, o, sem sem acei aceitá tá-lo -lo,, nem nem reje rejeitá itá-lo -lo,, mas mas proc procur uran ando do perc perceb eber er o fato, fato, indi indivi vidu dual alme ment nte, e, pela pela obse observ rvaç ação ão de vós vós mesmo. A cons consci ciên ênci ciaa cons consti titu tuii toda toda a esfe esfera ra de noss nossoo pens pensam amen ento to,, todo todo o camp campoo da idéi idéiaa e da idea ideaçã ção. o. O pensa pensamen mento to organi organizad zadoo se torna torna a idéia, idéia, da qua quall result resultaa a ação; ação; e a con consci sciên ência cia se con consti stitui tui de muitas muitas camad camadas as de pens pensame ament nto, o, ocul ocultas tas e paten patente tes, s, cons consci cien ente tess e inco incons nsci cien ente tes. s. E' a esfe esfera ra do conh conhec ecido ido,, da trad tradiç ição ão,, da memó memóri riaa do que que foi. foi. E' o que que temo temoss apre aprend ndid ido, o, o pass passad adoo em rela relaçã çãoo ao pres presen ente te.. O passad passadoo transmi transmitido tido através através de século séculos, s, o passad passadoo da raça, raça, da nação, nação, da comuni comunidade dade,, da família; família; os símbol símbolos, os, as palavr palavras, as, as exper experiên iência cias, s, o cho choque que dos desej desejos os con contrad traditó itório rios; s; as inumer inumeráve áveis is lutas, lutas, prazere prazeress e dores; dores; as coisas coisas que aprende aprendemos mos de nossos nossos antepas antepassado sadoss e as moderna modernass tecnolo tecnologias gias que se lhes lhes acre acresc scen enta tara ram m - tudo tudo isso isso cons consti titu tuii a cons consci ciên ênci cia, a, é o camp campoo do pens pensam amen ento to,, o camp campoo do conh conhec ecid ido, o, e nós nós vive vivemo moss na supe superf rfíc ície ie dess dessee camp campo. o. Somo Somoss exer exerci cita tado doss desd desdee a infâ infânc ncia ia para para adqu adquir irir ir conh conhec ecime imento ntos, s, compe competir tir;; apren aprende demos mos uma uma técnic técnica, a, espec especial ializa izamomo-no noss numa numa certa certa direç direção, ão, a fim de term termos os um empr empreg egoo e ganh ganhar ar a vida vida.. Niss Nissoo cons consis iste te toda toda a noss nossaa educ educaç ação ão,, de modo modo que que cont contin inua uamo moss a vive viverr na supe superf rfíc ície ie;; e, abai abaixo xo da supe superf rfíc ície ie,, está está o pass passad adoo imen imenso so,, o temp tempoo inca incalc lcul uláv ável el.. Tudo Tudo isso isso cons consti titu tuii o conh conhec ecid ido. o. Embo Embora ra não não este estejam jamos os côns cônsci cios os do inco incons nsci cien ente te,, ele ele está, está, cont contud udo, o, no camp campoo do conhecido. Tend Tendee a bond bondad adee de ir segu seguin indo do isto, isto, obse observ rvan ando do a vós vós mesm mesmos os,, obse observ rvan ando do voss vossaa própr própria ia cons consci ciên ênci cia. a. Quant Qu antoo mais mais sens sensíve íveis, is, quant quantoo mais mais vigil vigilan antes tes forde fordes, s, tanto tanto melh melhor or perc perceb eber ereis eis o confl conflito ito exis existe tente nte entre entre o cons consci cien ente te e o inco incons nsci cien ente te.. Se esse esse conf confli lito to exig exigee ação ação e não não enco encont ntra rais is um modo modo de agir agir,, torn tornais ais-v -vos os neur neurót ótic icos os ou ides ides acab acabar ar num num hosp hospíc ício io;; e, assi assim m send sendo, o, tend tendes es inúm inúmer eros os psic psicól ólog ogos os,, anal analis istas tas,, que que procur procuram am lançar lançar uma pon ponte te sobre sobre esse esse abismo abismo,, e resolv resolver er o con confli flito. to. O inco incons nsci cien ente te,, embo embora ra esta esta pala palavr vraa sugi sugira ra algo algo ocul oculto to,, de que que não não temo temoss perc perceb ebim imen ento to,, faz faz tamb também ém parte parte do con conhec hecido ido;; ele é o passad passado. o. Podeis Podeis descon desconhec hecer er o inteiro inteiro con conteú teúdo do do inconsc inconscien iente, te, pod podeis eis não o ter examin examinado ado,, observ observado ado,, mas provav provavelm elment entee tendes tendes sonhos sonhos,, comuni comunicaç cações ões proced procedent entes es daq daquel uelaa vast vastaa regi região ão subt subter errâ râne neaa da ment mente. e. Ela Ela exis existe te,, e é o .con .conhe heci cido do,, porq porque ue é o pass passad ado. o. Ne Nela la nada nada exis existe te de novo novo;; e deve devemo moss comp compre reeender nder por por nós nós mesm mesmos os o que que se encer ncerra ra nes neste esta estado do que que não não é novo novo,, já que que "inoc "inocên ência cia"" é indep indepen endê dênc ncia ia do conh conhec ecido ido.. Este Este é um dos dos prob proble lemas mas mais mais impo import rtant antes es da vida vida mode modern rna, a, porq porque ue somo somoss educ educad ados os,, exer exerci citad tados os , cond condic icio ionad nados os para para perma permane nece cerr na esfer esferaa do conh conhec ecid ido, o, na qual qual exist existee ansi ansied edad ade, e, dese desesp spero ero,, sofr sofrim imen ento to,, conf confus usão ão,, afliç aflição ão.. Só os "ino "inoce cent ntes es"" pode podem m ser ser criad criador ores es,, são são capa capaze zess de criar criar algo algo novo novo,, e não não apen apenas as prod produz uzir ir meca mecani nica came ment ntee um quad quadro ro,, um poem poema, a, ou o que que quer quer que que seja seja.. O inco incons nsci cien ente te faz parte parte do "co "conhe nhecid cido", o", e a maiori maioriaa de nós nós perman permanece ece na superf superfíci íciee do "co "conhe nhecid cido", o", porqu porquee é o roteir roteiroo que que segu seguim imos os na vida vida.. Diri Dirigi gimo mo-n -nos os todo todoss os dias dias ao escr escrit itór ório io,, à sua sua roti rotina na,, seu seu tédi tédio; o; teme tememo moss perd perder er noss nossoo empr empreg ego; o; suje sujeita itamo mo-n -nos os às exig exigên ênci cias as,, pres pressõ sões es,, tens tensõe õess da vida vida mode modern rna; a; somo somoss soli solici citad tados os por por apet apetit ites es sexu sexuai aiss e outr outros os mais mais.. Tal Tal é o níve nívell em que que vive vivemo mos. s. De Dess ssee níve nívell quer querem emos os acha acharr algo algo muit muitoo mais mais prof profun undo do,, porq porque ue não não esta estamo moss sati satisf sfei eito toss com com ele, ele, e, assi assim, m, nos nos volt voltam amos os para para a músi música ca,, a pint pintur ura, a,
a arte arte,, os deus deuses es,, as inum inumer eráv ávei eiss reli religi giõe ões. s. Qu Quan ando do tudo tudo isso isso falh falha, a, pass passam amos os a ador adorar ar o Esta Estado do,, como como se foss fossee a supr suprem emaa mara maravi vilh lha, a, ou a prat pratic icar ar a vida vida de comu comuni nida dade de - sabe sabeis is com com quan quanta tass falá faláci cias as gosta gostamos mos de entret entreterer-no nos, s, quant quantas as nov novida idade dess inven inventam tamos os,, inclus inclusive ive fogue foguetes tes para para irmos irmos à Lua. Lua. E, qua quand ndoo nos nos vemos vemos insati insatisfe sfeito itoss com com tudo tudo isso, isso, voltam voltamo-n o-nos os para para dentr dentro; o; ou, se somo somoss muito muito intele intelectu ctuais ais,, anal analis isam amos os,, desm desman ante tela lamo moss tudo tudo,, mas mas temo temoss noss nossoo Jesu Jesus, s, noss nossoo Cris Cristo to parti particu cular lar.. Tal Tal é noss nossaa vida vida.. Ora, Ora, a únic únicaa liber liberda dade de verd verdad adei eira ra é a que que cons consis iste te em esta estarr livr livree do "con "conhe heci cido do". ". Ac Acom ompa panh nhai ai-m -mee por por um inst instan ante te.. E' esta estarr livr livree do pass passad ado. o. O conh conhec ecid idoo tem tem seu seu luga lugarr próp própri rio, o, é clar claro. o. Prec Precis isoo conh conhec ecer er cert certas as cois coisas as,, para para que que poss possaa "fun "funci cion onar ar"" na vida vida de cada cada dia. dia. Se eu não não soub soubes esse se onde onde resi resido do,, perder perder-me -me-ia -ia.. E há o saber saber acumul acumulado ado das ciênci ciências, as, da medici medicina na e de várias várias tecnol tecnologi ogias, as, o qua quall se vai acre acresc scen entan tando do cons consta tant ntem emen ente te.. Tudo Tudo isso isso está está cont contid idoo no camp campoo do "con "conhe heci cido do", ", e tem tem seu seu luga lugar r próprio próprio.. Mas o "co "conhe nhecid cido' o' é sempre sempre mecânic mecânico. o. Toda Toda exp experiê eriênci nciaa que tiveste tivestes, s, seja seja do passad passadoo remoto, remoto, seja seja apen apenas as de. de. onte ontem, m, está está no camp campoo do "con "conhe heci cido do", ", e dai, dai, dess dessee fundo fundo,, reco reconh nhec ecei eiss toda toda expe experiê riênc ncia ia ulte ulteri rior or.. No camp campoo do conh conhec ecid ido, o, há semp sempre re apeg apego, o, com com os conc concom omit itan ante tess temo temore ress e dese desesp sper eros os,, e a ment mentee apris aprisio iona nada da ness nessee camp campo, o, por por mais mais exte extens nsoo e amplo amplo que que seja seja,, não não é livre livre.. Pode Poderá rá escr escrev ever er livro livross muit muitoo enge engenh nhos osos os,, pode poderá rá sabe saberr como como se vai vai à Lua, Lua, inve invent ntar ar máqu máquin inas as as mais mais comp compli lica cada dass e mara maravi vilh lhos osas as - se tives tiveste tess ocas ocasiã iãoo de ver ver algum algumas as dess dessas as máqu máquin inas as,, sabe sabere reis is que que são são real realme ment ntee marav maravil ilho hosa sass - mas mas essa essa ment mentee está está ainda ainda apris aprisio iona nada da na esfe esfera ra do conh conhec ecid ido. o. A cons consci ciên ênci ciaa é prod produt utoo do temp tempo; o; o pens pensam amen ento to está está alic alicer erça çado do no temp tempo, o, e o que que o pens pensam amen ento to produz produz está está sempre sempre na sujei sujeição ção do tempo. tempo. Assim, Assim, o homem homem que que desej desejaa livrarlivrar-se se do sofrime sofrimento nto,, precis precisará ará livrarlivrar-se se do "co "conhe nhecid cido" o" - o que signif significa ica que precis precisará ará compre compreend ender er toda toda essa essa estrut estrutura ura da cons consci ciên ênci cia. a. E pode pode-s -see comp compre reen endê dê-la -la por por meio meio da análi análise se,, que que é també também m um "pro "proce cess sso" o" dede pensa pensamen mento? to? Qu Quee signif significa ica "co "compr mpree eende nderr uma coisa coisa"? "? Qual Qual o estad estadoo da mente mente que compre compreen ende de?? Estou Estou faland falandoo sobr sobree comp compre reen ende der, r, e não não sobr sobree aquil aquiloo que que se comp compre reen ende de.. Ente Entend ndei eiss o que que quer queroo dize dizer? r? Esto Estouu inve invest stig igan ando do o esta estado do da ment mentee que que diz diz "com "compr pree eend ndo" o".. A comp compre reen ensã sãoo é resu result ltad adoo de pens pensam amen ento to e dedu deduçã ção? o? Exam Examin inai aiss uma uma cois coisaa crít crític ica, a, razo razoáv ável el,, sã e logi logica came ment ntee e dize dizeis is depo depois is "com "compr pree eend ndoo-a" a"?? Ou a comp compre reen ensã sãoo é coisa coisa de todo todo difer diferen ente te?? Outroo dia, Outr dia, quan quando do aque aquele le senh senhor or perg pergun unto touu "Q "Qua uall a verd verdad adei eira ra funç função ão do pens pensam amen ento to?" ?" - deve deveis is lemb lembra rar-v r-vos os de que que falam falamos os sobr sobree a "res "respo post sta" a" da ment mentee a "des "desafi afio" o".. Qu Quan ando do a perg pergun unta ta nos nos é fami famili liar, ar, a resp respos osta ta é imedi imediata ata.. Qu Quan ando do um pouc poucoo mais mais comp complic licad ada, a, ou obsc obscur ura, a, a resp respos osta ta leva leva temp tempo, o, pois pois nest nestaa demo demora ra esta estais is a pens pensar ar,, a rebu rebusc scar ar na memó memóri ria, a, para para depo depois is resp respon onde derd rdes es,, tal tal como como os comp comput utad ador ores es,, por assoc associaç iação. ão. Uma pergu pergunta nta mais mais compli complicad cadaa reque requerr interv intervalo alo maior maior ainda. ainda. Ora, Ora, estas estas três três "respo "resposta stas", s", que que naqu naquel elee dia dia cham chamam amos os (a), (a), (b) (b) e (c), (c), cons consti titu tuem em,, toda todas, s, part partes es do "pro "proce cess sso" o" do pens pensam amen ento to,, e se acham acham no camp campoo do "con "conhe heci cido do". ". De Dent ntro ro dess dessee camp campo, o, pode pode-se -se prod produz uzir, ir, pode pode-se -se inve inventa ntar, r, pode pode-se -se pintar pintar qua quadro dros, s, fazer fazer as coisas coisas mais mais extrao extraordi rdinár nárias ias,, até mesmo mesmo ir à Lua; Lua; nad nadaa disso, disso, porém, porém, é criaçã criação. o. Essa Essa pere perene ne busc buscaa de gran grande dess feit feitos os e de expr expres essã sãoo pess pessoa oall é de todo todo em todo todo puer pueril il,, pelo pelo meno menoss para para mim. Ora, Ora, esta estarr liv livre de tudo tudo isso isso é esta estarr liv livre do "con "conhe heci cido do"; "; é o esta estaddo da mente ente que que diz: diz: "N "Não ão sei" - e não não está está proc procur uran ando do resp respos osta ta.. Essa Essa ment mentee se acha acha,, toda toda ela, ela, num num esta estado do,, de "não "não-p -pro rocu cura ra", ", de "não "não-e -exp xpec ecta tati tiva va"; "; e só ness nessee esta estado do pode pode-s -see dize dizerr "com "compr pree eend ndo" o".. É o únic únicoo esta estado do em que que a ment mentee é livr livre, e, e dess dessee esta estado do pode podeis is olha olharr as cois coisas as conh conhec ecid idas as - mas mas não não vice vice-v -ver ersa sa.. Do conh conhec ecid idoo não não tend tendes es possib possibilid ilidade ade de ver o descon desconhec hecido ido;; mas, mas, uma vez compre compreend endido ido o estado estado da mente mente que é livre, livre, ou seja seja a ment mentee que que diz diz "não "não sei" sei" e perm perman anec ecee "não "não sabe sabend ndo" o" e é, por por cons conseg egui uint nte, e, "ino "inoce cent nte" e" - entã então, o, dess dessee esta estado do,, pode podeis is "fun "funci cion onar ar", ", ser ser cida cidadã dão, o, home homem m casa casado do,, etc. etc. Entã Então, o, o que que faze fazeis is tem tem cabi cabime ment nto, o, tem tem
sign signifi ifica caçã çãoo na vida vida.. Mas, Mas, nós nós perm perman anec ecem emos os no camp campoo do conh conhec ecid ido, o, com com todo todoss os seus seus conf conflit litos os,, luta lutas, s, disp disput utas as,, agon agonias ias,, e, dess dessee camp campo, o, quer querem emos os enco encont ntra rarr o "des "desco conh nhec ecid ido" o".. Por Por cons conseg egui uint nte, e, não não estam estamos os verd verdad adei eiram ramen ente te em busc buscaa da liber liberda dade de.. O que que quer querem emos os é a cont contin inua uaçã ção, o, o prol prolon onga game ment ntoo da mesma mesma velhari velharia: a: do con conhec hecido ido.. Assi Assim, m, a meu meu ver, ver, o impo import rtan ante te é comp compre reen ende derm rmos os por por nós nós mesm mesmos os esse esse esta estado do em que que a ment mentee está está livr livree do conh conhec ecid ido, o, porq porque ue só entã entãoo ela ela pode pode desc descob obri rir, r, por por si mesm mesma, a, se há ou não não uma uma Imen Imensi sida dade de.. O fica ficarr mera merame ment ntee a func funcio iona narr no camp campoo do conh conhec ecid idoo - quer quer esse esse func funcio iona name ment ntoo se veri verifi fiqu quee à esqu esquer erda da,, à dire direit ita, a, ou no cent centro ro((1) - é mate materi rial alis ismo mo gros grosse seir iro, o, ou como como pref prefer erird irdes es cham chamá-l á-lo. o. Aí, Aí, não não há solu soluçã çãoo para para nad nada, a, porque porque aí só há desdit desdita, a, luta, luta, compet competiçã içãoo sem fim, a busca busca de uma segura segurança nça nun nunca ca enco encont ntrá ráve vel.l. E isso isso o que que inte intere ress ssaa à maio maiori riaa dos dos jove jovens ns,, não? não? Qu Quer erem em,, em prim primei eiro ro luga lugar, r, segu segura ranç nçaa para para si própri próprios, os, sua família família,, segura seguranç nçaa em seus seus empreg empregos os,, e mais mais tarde, tarde, talvez, talvez, se lhes lhes sobrar sobrar tempo tempo e tive tivere rem m incl inclin inaç ação ão para para isso isso,, irão irão proc procur urar ar outr outraa cois coisaa mais mais.. Qu Quan ando do a cris crisee se torn tornaa dema demasi siad adoo inte intens nsa, a, trat tratai aiss de proc procur urar ar uma uma solu soluçã çãoo feli feliz, z, conv conven enie ient nte, e, e com com ela ela fica ficais is sati satisf sfei eito to.. Nã Nãoo me refi refiro ro,, abso absolu luta tame ment nte, e, a esta esta espé espéci ciee de busc busca. a. Refir Refiraa me a cois coisaa toda toda dife difere rent nte. e. Refi Refiro ro-m -mee à ment mentee que que comp compre reen ende deuu por por inte inteir iroo a funç função ão do "con "conhe heci cido do"; "; e a ment mentee não não tem tem poss possib ibil ilid idad adee de comp compre reen ende der r esse esse camp campoo tão tão extr extrem emam amen ente te comp comple lexo xo,, se não não comp compre reen ende derr a si próp própri ria, a, a tota totali lida dade de de sua sua consciência. Ora, Ora, ning ningué uém m pode pode comp compre reen ende derr a si próp própri rioo medi median ante te auto auto-e -exa xame me,, intro introsp spec ecçã ção, o, análi análise se.. Isto Isto é bastant bastantee claro. claro. Não há necess necessidad idadee de me estend estender er a este este respei respeito, to, há? A mente, mente, de modo modo nen nenhum hum,, podee compre pod compreend ender er a si própria própria por meio de análise análise,, porque porque,, na análise análise,, há separaç separação ão entre entre o analista analista e a cois coisaa anali analisa sada da,, e, por por cons conseg egui uint nte, e, conf confli lito to cres cresce cent ntee e cont contín ínuo uo.. Toda Toda anál anális ise, e, todo todo esfo esforç rçoo de sond sondage agem, m, indag indagaç ação, ão, pesq pesqui uisa, sa, parte parte do centr centro, o, já cond condici icion onad ado, o, carreg carregado ado das das acum acumula ulaçõ ções es do temp tempo, o, que que é o conh conhec ecid ido. o. Por Por mais mais que que tent tentee pene penetr trar ar o inco incons nsci cien ente te,, o anal analis ista ta faz faz semp sempre re part partee do "con "conhe heci cido do". ". Uma Uma vez vez tenh tenhais ais apree apreend ndido ido a verd verdade ade dest destaa asse asserç rção, ão, então então - apes apesar ar de todo todoss os anali analista stass e psic psicól ólog ogos os - vere vereis is o total total cont conteú eúdo do do inco incons nsci cien ente te e o comp compre reen ende dere reis is num num rela relanc ncee de olho olhos. s. A comp compre reen ensã sãoo só ocor ocorre re num num súbi súbito to clar clarão ão,, e não não no decu decurs rsoo do temp tempo, o, pela pela acum acumul ulaç ação ão de conh conhec ecim imen ento toss livr livres esco cos, s, etc. etc. Ou vede vedess uma uma cois coisaa imed imediat iatam amen ente te,, ou abso absolu luta tame ment ntee não não a vede vedes. s. Os sonh sonhos os pode poderã rãoo dar dar indi indica caçõ ções es,, símb símbol olos os,, suge sugest stõe õess a resp respei eito to de algo algo,, mas mas esse esse algo algo aind aindaa é part partee do "con "conhe heci cido do"; "; e a ment mentee deve deve esva esvazi ziarar-se se,, de todo, todo, do "con "conhe heci cido do". ". De Deve ve estar estar livre livre dess dessee proc proces esso so que que chamamos chamamos "pensar". "pensar". Se esta estais is ouvi ouvind ndoo pela pela prim primei eira ra vez vez esta esta asse asserç rção ão de que que deve deveis is fica ficarr livr livres es do pens pensam amen ento to,, talv talvez ez diga digais is:: "Pob "Pobre re home homem, m, perd perdeu eu o juíz juízo! o!"" Mas, Mas, se escu escuta tast stes es real realme ment nte, e, não não só dest destaa vez, vez, mas mas em todo todoss os anos anos em que que - algu alguns ns dent dentre re vós vós - vind vindes es lend lendoo a resp respei eito to dest destaa maté matéri ria, a, sabe sabere reis is que que o que que se está está dize dizend ndoo é de extr extrao aord rdin inár ária ia vita vitali lida dade de,, cont contém ém uma uma pene penetr tran ante te verd verdad ade. e. Só a ment mentee que que se "esv "esvaz azio iou" u" do conh conhec ecid ido, o, é cria criado dora ra.. Esse Esse esta estado do é ação ação.. O que que a ment mentee cria cria entã entãoo não não inte intere ress ssaa a si próp própri ria. a. Esse Esse esta estado do livr livree do conh conhec ecid ido, o, é o esta estado do em que que a ment mentee se acha acha em criaç riação ão.. Co Como mo pod pode a ment mentee que que se acha acha em criaç criação ão estar estar inte intere ress ssad adaa em si própri própria? a? Por Por cons conseg egui uint nte, e, para para pode poderd rdes es comp compre reen ende derr aqu aquele ele esta estado do ment mental al,, deve deveis is conh conhec ecer er a vós vós mesm mesmo, o, obse observ rvar ar o proc proces esso so de voss vossoo próp própri rioo pens pensar ar observ observá-lo á-lo,, e não alterá-l alterá-lo, o, modific modificá-l á-lo; o; observ observá-l á-lo, o, simple simplesme smente nte,, assim assim como como vos vos ved vedes es num espel espelho ho.. Quan Qu ando do há liber liberda dade de,, pode pode-s -see então então fazer fazer uso uso do conh conhec ecime iment nto, o, sem sem dest destru ruir ir a huma humani nida dade de.. Mas, Mas, quan quando do não não há libe liberd rdad adee e se faz faz uso uso do conh conhec ecim imen ento to,, cria cria-s -see sofr sofrim imen ento to para para todo todos, s, não não impo import rtaa que que isso isso acon aconte teça ça na Rú Rúss ssia ia,, na Amér Améric ica, a, na Ch Chin inaa ou onde onde quer quer que que seja seja.. Ch Cham amoo séri sériaa a ment mentee que, que, côns cônsci ciaa do conf conflit litoo do conh conhec ecid ido, o, nele nele (no (no conh conhec ecid ido) o) não se acha acha enre enreda dada, da, não está está tent tentan ando do modi modifi ficá cá-l -lo, o, melh melhor oráá-lo lo;; porq porque ue,, por por esse esse cami caminh nho, o, nunc nuncaa terá terá fim fim o sofr sofrim imen ento to e a afli afliçã ção. o.
Podemo Podemoss ago agora ra deb debate ater? r?
PERGUNTA Podeis :Podeis dizer alguma coisa sobre o problema do inconsciente? Como podemos estar cônscio côn scioss do inc incons onscien ciente? te? Com Comoo exa examin miná-l á-lo, o, des desvel velá-l á-lo, o, "de "desen senrol rolá-l á-lo" o" ? KRISHNAMURTI : Perce Percebe beis is,, todo todoss vós, vós, o prob proble lema? ma? Não conh conhec ecei eiss o inco incons nsci cien ente te,, não tende tendess perceb percebime imento nto dele, dele, por con conseg seguin uinte te como como pod podere ereis is desvel desvelá-lo á-lo?? Como Como pod podere ereii - enredad enredadoo que estou estou nas diária diáriass ativi atividad dades es e rotina rotinass da mente mente cons conscie ciente nte - exami examinar nar o incon inconsc scien iente? te? Ora, Ora, vede vede o que que já fize fizest stes es ao form formul ular ar esta esta perg pergun unta. ta. Cria Criast stes es uma uma cont contra radi diçã ção. o. Ente Entend ndei eis? s? Vo Vouu expl explic icar ar o que que quer queroo dize dizer. r. Co Com m que que inst instru rume ment ntoo irei ireiss exam examin inar ar o inco incons nsci cien ente te?? O únic únicoo inst instru rume ment ntoo de que que disp dispon onde dess é a ment mentee cons consci cien ente te,, a ment mentee "de "de todo todoss os dias dias", ", aque aquela la ment mentee ativ ativaa que que vai vai ao escr escritó itório rio,, que que tem tem apet apetit ites es sexu sexuais ais e outr outros os,, que que abrig abrigaa temo temore res; s; e com com essa essa ment mentee cons consci cien ente te ides ides exam examin inar ar o inco incons nsci cien ente te.. Mas Mas isso isso é impo imposs ssív ível el;; e, depo depois is de veri verifi fica card rdes es que que é impo imposs ssív ível el,, que que acon aconte tece ce?? Du Dura rant ntee o cham chamad adoo "son "sono" o",, quan quando do o cére cérebr broo se acha acha rela relativ tivam amen ente te quie quieto to,, o inco incons nsci cien ente te comu comuni nica ca cert certas as cois coisas as atrav através és de sonh sonhos os,, de símb símbolo olos, s, e, depo depois is,, ao desp desper ertar tar,, a ment mentee cons consci cien ente te diz: diz: "Son "Sonhe heii e prec precis isoo inte interp rpre reta tarr os meus meus sonh sonhos os". ". Por Por se acha acharr muit muitoo ocup ocupad adaa dura durant ntee o dia, dia, a ment mentee cons consci cien ente te só tem tem poss possib ibili ilida dade de de desc descob obrir rir o cont conteú eúdo do do inco incons nsci cien ente te por por meio meio dos dos sonh sonhos os.. Por Por essa essa razão razão,, o anali analist staa atrib atribui ui aos aos sonh sonhos os desm desmed edid idaa impo importâ rtânc ncia ia.. Mas, Mas, vede vede só as comp complic licaç açõe õess daí daí deco decorr rren ente tes! s! Os sonh sonhos os requ requer erem em inte interp rpre reta taçã çãoo corr corret eta, a, e para para dar dar a corr corret etaa inte interp rpre reta taçã ção, o, deve deve o anali analist staa conh conhec ecer er o conj conjun unto to (bac (backg kgro roun und) d) de voss vossaa cons consci ciên ênci cia, a, todo todo ele, ele, porq porque ue,, do cont contrár rário io,, sua sua interp interpret retaçã açãoo será será falsa. falsa. Essa Essa interp interpret retaçã açãoo pod poderá erá ser freudi freudiana ana ou jungui junguiana ana((2), ou refl reflet etir ir as opin opiniõ iões es de outr outraa auto autori rida dade de qual qualqu quer er,, mas mas não não será será corr corret eta; a; e isso isso é o que, que, em gera geral, l, acon aconte tece ce,, vist vistoo que que o anali analist staa não não conh conhec ecee todo todo o voss vossoo back backgr grou ound nd (todo (todo o conj conjun unto to de voss vossaa cons consci ciên ênci cia), a), nem nem pode pode conh conhec ecêê-lo lo.. E, se vós vós mesm mesmoo come começa çais is a anal analis isar ar o inco incons nsci cien ente te,, a anot anotar ar e a inte interp rpre reta tarr cada cada sonh sonho, o, voss vossaa inte interp rpre retaç tação ão terá terá de ser ser sobr sobrem emod odoo livr livree do inco incons nsci cien ente te.. Estai Estaiss vend vendo, o, pois pois,, a difi dificu culd ldad ade. e. Esto Estouu examinan examinando do o problem problemaa neg negativ ativamen amente; te; perceb percebeis eis?? Essa Essa cois coisaa que que cham chamais ais "o inco incons nsci cien ente te"" é desc descon onhe heci cida da - desc descon onhe heci cida da,, no sent sentid idoo de que que não não esta estais is fami famili liar ariz izad adoo com com ela, ela, desc descon onhe hece ceis is o seu seu cont conteú eúdo do.. Até Até agor agoraa não não sabe sabeis is o que que ê!e ê!e é. Tend Tendes es tent tentad adoo comp compre reen endê dê-l -loo com com uma uma ment mentee que que foi foi exer exerci cita tada da para para acum acumul ular ar conh conhec ecim imen ento toss e com com esse essess conh conhec ecim imen ento toss obse observ rvar ar.. Mas, Mas, desc descob obri rist stes es agor agoraa que que não não é por por essa essa mane maneir iraa - isto isto é, por por meio meio da anál anális isee - que que se pode pode sond sondar ar o inco incons nsci cien ente te.. E, quan quando do dize dizeis is "A anál anális isee não não é o cami caminh nhoo cert certo" o",, que que acon aconte tece ceuu à voss vossaa ment mente? e? Ente Entend ndei eis? s? Nã Nãoo sei sei se isto isto está está clar claro. o. Quando Quan do dize dizeis is,, a resp respei eito to de algu alguma ma cois coisa: a: "Est "Estee não não é o cami caminh nhoo cert certo" o",, qual qual o esta estado do de voss vossaa ment mente? e? Ela Ela se acha acha,, por por cert certo, o, num num esta estado do de nega negaçã ção. o. Ora, Ora, pode podeis is perm perman anec ecer er ness nessee esta estado do?? E' só no esta estado do de nega negaçã çãoo que que tend tendes es poss possib ibili ilida dade de de obse observ rvar ar;; assi assim, m, o impo import rtan ante te é abei abeirar rar-n -nos os nega negati tiva vame ment ntee daqu daquilo ilo que que desc descon onhe hece cemo mos. s. E' assi assim m que que nasc nascem em as inve invenç nçõe ões, s, não? não? Foi Foi assi assim m que que se criar criaram am os grand grandes es fogu foguet etes es.. Mas, Mas, é muito muito mais mais difíc difícil il nos nos abei abeirar rarmo moss nega negativ tivame ament ntee de um prob proble lema ma psic psicoló ológi gico co,, porque porque estamo estamoss torturad torturados, os, retidos retidos em nosso nosso próprio próprio descon desconcer certo to emocio emocional, nal, e desejam desejamos os achar achar uma saída saída disso. disso. Assi Assim, m, para para desv desvel elar armo moss o inco incons nsci cien ente te,, prec precis isam amos os prim primei eira rame ment ntee ver ver com com toda toda a clar clarez eza, a, por por nós nós
mesm mesmos os,, essa essa verd verdad ade, e, que que só com com uma uma ment mentee vazi vaziaa temo temoss poss possib ibil ilid idad adee de obse observ rvar ar uma uma cois coisaa que que desc descon onhe hece cemo mos. s. Foi-v Foi-vos os reco recome mend ndad adoo anal analis isar ar,, mas mas a análi análise se não não vos vos cond conduz uziu iu a parte parte algu alguma ma,, a nada nada,, nada nada;; perc perceb ebei eis, s, pois pois,, por por vós vós mesm mesmo, o, que que a anál anális isee não não é o verd verdad adei eiro ro cami caminh nho. o. Co Comp mpre reen endi dida da a futi futilid lidad adee da anál anális ise, e, não não trat tratei eiss imed imedia iatam tamen ente te de desc descob obrir rir o que que é o inco incons nsci cien ente te,, poré porém, m, ante antes, s, inve invest stig igai ai,, para para desc descob obri rirr qual qual é o esta estado do em que que a ment mentee diz: diz: "A anál anális isee não não é o verd verdad adei eiro ro cami caminh nho" o".. Esse Esse esta estado do,, por por cert certo, o, é o esta estado do de nega negaçã ção; o; nele nele,, a ment mentee pode pode obse observ rvar ar,, porq porque ue não não está está entã entãoo traduzi traduzindo ndo,, interp interpret retand ando, o, julgan julgando do,, porém porém apenas apenas observ observand ando. o. Isso, Isso, pod podeis eis fazer fazer em qua qualqu lquer er lugar lugar sent sentad adoo num num ônib ônibus us,, no escr escrit itór ório io,, quan quando do vos vos fala fala o patr patrão ão,, quan quando do falai falaiss com com voss vossaa mulh mulher er,, voss vossos os filh filhos os,, voss vossoo vizi vizinh nho, o, quan quando do lede ledess o jorn jornal al.. Co Com m essa essa ment mente, e, pode pode ser ser obse observ rvad adaa cada cada reaç reação ão do inco incons nsci cien ente te;; e, se o fize fizerd rdes es inte intens nsam amen ente te - não não apen apenas as ocas ocasio iona nalm lmen ente te,, dia dia sim, sim, dia dia não não - se vos vos cons conser erva vard rdes es sobr sobrem emod odoo vivo vivo,, vere vereis is que que não não mais mais sonh sonhare areis is.. Qu Quee nece necess ssid idad adee há de sonh sonhos os simb simból ólic icos os,, quan quando do a cada cada minu minuto to do dia dia o inco incons nsci cien ente te vos vos está está reve revelan lando do a suas suas reaç reaçõe ões, s, desc descer erran rando do o seu seu cond condic icio iona name ment nto, o, suas suas "mem "memór órias ias", ", suas suas ansi ansied edad ades es - quan quando do tudo tudo está está send sendoo reve revelad lado, o, ao mesm mesmoo temp tempoo que que esta estais is obse observ rvan ando do?? A ment mentee é entã entãoo seme semelh lhan ante te a uma uma tela tela em bran branco co,, na qual qual o inco incons nsci cien ente te proj projet etaa o seu seu retr retrat ato, o, de mome moment ntoo a mome moment nto; o; de modo modo que, que, quan quando do dorm dormis is,, a ment mente, e, o cére cérebr bro, o, repo repous usa. a. E ele ele nece necess ssit itaa de repo repous uso, o, porq porque ue este esteve ve afan afanos osam amen ente te ativ ativoo dura durant ntee a dia, dia, não não só exer exerce cend ndoo sua sua ocup ocupaçã ação, o, mas mas també também m obse observa rvand ndo. o. O cére cérebro bro se torna torna,, assi assim, m, sobr sobrem emod odoo sens sensív ível el muit muitoo mais mais do que que por por meio meio da anál anális isee e da intr intros ospe pecç cção ão.. A ment mente, e, o cére cérebr bro, o, que, que, dura durant ntee o sono sono,, se acha acha em abso absolu luto to repo repous uso, o, se reno renova va.. Tem Tem a ener energi giaa nece necess ssár ária ia para para ir mais mais long longee aind aindaa - mas mas não não vou vou tratar tratar diss dissoo ago agora. ra. Resp Respon onde demo moss à perg pergun unta, ta, não não acha achais is,, senh senhor or?? O desv desvel elar ar do inco incons nsci cien ente te se verif verific icaa quan quando do a ment mentee se acha acha num num estad estadoo de nega negaçã ção, o, num num esta estado do de vazi vazio; o; quer quer dize dizer, r, quan quando do está está obse observ rvan ando do,, sem sem inte interp rpre retar tar.. [sumário]
PERGUNTA As :As intuições promanam do "desconhecido"? KRISHNAMURTI : Clar Claroo que que não. não. Temo Temoss intu intuiç içõe õess acer acerca ca de tudo tudo,, não não é verd verdad ade? e? De Dese seja jais is real realme ment ntee que que eu resp respon onda da a esta esta perg pergun unta? ta? Será Será melh melhor or fazê fazê-l -lo, o, pois pois ouço ouço muit muitos os de vós vós a dize dizerr "sim "sim". ". Porque Porque deseja desejais is intuiç intuições ões ou inspir inspiraçõ ações es?? Quando Quando estais estais intens intensame amente nte obser observan vando do a vós vós mesmo, mesmo, obser observan vando do cada cada movime movimento nto do incons inconscie ciente nte,, sem nenh nenhuma uma esco escolha lha,, dese desejais jais ser ser inspir inspirado ado,, ter intu intuiç içõe ões? s? Intu Intuiç içõe õess a resp respei eito to de quê? quê? Só quan quando do esta estais is todo todo envo envolv lvid idoo em auto autoco cont ntrad radiç ição ão,, quan quando do há tens tensão ão,, reje rejeiç ição ão,, luta luta,, dese deseja jais is um cert certoo alívi alívio, o, uma uma certa certa espe espera ranç nça, a, uma uma prom promes essa sa de algo algo dife difere rent nte. e. Mas Mas tudo tudo isso isso é tão tão infa infant ntil il - varr varrei ei-o -o para para long longe! e![sumário]
PERGUNTA Empregais :Empregais a palavra "mente" em muitos e diferentes sentidos. Que entendeis por "mente"! KRISHNAMURTI : Esta Esta é uma uma ques questã tãoo "ven "vener eran anda da". ". Por Por cert certoo há dife difere renç nçaa entr entree ment mentee e cére cérebr bro. o. Deve De vemo moss exami examinar nar esta esta ques questão tão de mane maneira ira hesit hesitant ante, e, "exp "exper erim imen ental tal". ". A ment mentee é tud tudo, e tamb também ém nad nada. A ment mentee tudo tudo abar abarca ca,, e ao mes mesmo temp tempoo é vazia azia.. Por Por favo favor, r, não não conc concor orde deis is,, pois pois não não sabe sabeis is a resp respei eito to de que que esto estouu falan falando do.. Ela Ela não não tem tem front frontei eiras ras e, por por cons conseg egui uint nte, e,
não não é escr escrav avaa do temp tempo. o. A ment mentee nenh nenhum um hori horizo zont ntee tem, tem, para para o qual qual se está está diri dirigi gind ndo, o, e, por por cons conseg egui uint nte, e, é comp comple letam tamen ente te vazi vazia. a. Mas, Mas, exis existe te o cére cérebr bro, o, resu resulta ltant ntee do temp tempo; o; ele ele se dese desenv nvol olve veuu da simp simple less célu célula la à comp comple lexa xa enti entida dade de que que é o ser ser huma humano no.. O cére cérebr broo é resu result ltad adoo do temp tempo, o, mas mas a ment mentee não não o é. Prom Proman anaa de milh milhar ares es de expe experi riên ênci cias as,, com com suas suas cica cicatr triz izes es,, com com suas suas "mem "memór ória ias" s",, cons consci cien ente tess e inco incons nsci cien entes tes.. O céreb cérebro ro é resu resulta ltado do de assoc associaç iação ão,, das das expe experiê riênc ncias ias de que que vos vos lembr lembrais ais - de rece recent ntes es expe experi riên ênci cias as e, tamb também ém,, daqu daquel elas as mara maravi vilh lhos osas as expe experi riên ênci cias as da infâ infânc ncia ia.. O cére cérebr broo é o futu futuro ro,, por por ele ele próprio próprio invent inventado, ado, em sua passag passagem em do passad passado, o, através através do presen presente, te, para aqu aquele ele futuro. futuro. Tudo Tudo isso isso são partes partes do céreb cérebro. ro. E - de tanto tanto o tortur torturarmo armos, s, maltrat maltratarm armos, os, compel compelirmo irmos, s, discip disciplin linarmo armos, s, forçar forçarmos mos,, exer exerci cita tarm rmos os - o cére cérebr broo se torn tornou ou embo embota tado do,, uma uma cois coisaa mort morta, a, mecâ mecâni nica ca.. Eis Eis o que que é o cére cérebr broo da maio maiori riaa de nós nós - um simp simple less meca mecani nism smo. o. Nã Nãoo é altam altamen ente te sens sensív ível el,, pene penetr tran ante te,, ardo ardoro roso so,, vivo vivo;; e, com com esse esse cére cérebr broo mecâ mecâni nico co,, quer querem emos os comp compre reen ende derr a ment mente. e. Toda Toda a noss nossaa lite litera ratu tura ra e toda todass as noss nossas as fala falass e escr escrit itos os rela relati tivo voss à ment mente, e, prov provêm êm das das reco record rdaç açõe õess do cére cérebr bro. o. Assi Assim, m, se exam examin inar arde dess vós vós mesm mesmos os esta esta ques questã tão, o, vere vereis is que que o que que se requ requer er é um cére cérebr broo alta altame ment ntee sens sensív ível el e capa capazz de são são raci racioc ocín ínio io,, um cére cérebr broo sadi sadioo e não não neur neurót ótic ico, o, não não base basead adoo nas nas cren crença çass e supo suposi siçõ ções es dos dos teól teólog ogos os,, dos dos comu comuni nist stas as ou outr outros os,, porq porque ue essa essass cois coisas as só serv servem em para para torn tornar ar o cére cérebr broo mecâ mecâni nico co,, embo embota tado do,, estú estúpi pido do,, ainda ainda que que poss possaa ser ser muit muitoo sutil sutil.. Se exam examin inar arde dess bem, bem, vere vereis is que que o cére cérebr broo pode pode torn tornar ar-s -see sobr sobrem eman anei eira ra ativ ativo, o, em toda todass as suas suas part partes es.. Mas Mas só pode pode ser ser tão tão ativo ativo quan quando do não não há conf confli lito to,, quan quando do nenh nenhum um prob proble lema ma tem, tem, quan quando do não não se acha acha em dese desesp sper eroo e não não está está pensan pensando do em termos termos de futuro, futuro, qua quando ndo está está livre livre de ansied ansiedade adess e afliçõe aflições. s. Pode Pode então então o cérebr cérebroo ser muit muitoo sens sensív ível el,, ativ ativo, o, no verd verdad adei eiro ro sent sentid idoo da pala palavr vra; a; e só esse esse cére cérebr broo pode pode enco encont ntra rarr-se se com com a ment mentee que que não não tem tem hori horizo zont nte, e, a ment mentee que que está está comp comple leta tame ment ntee vazi vaziaa e daí, daí, dess dessee vazi vazio, o, func funcio iona na.. [sumário]
(1) "Esque "Esquerda rda", ", "dire "direita ita", ", "centr "centro", o", no sentid sentidoo políti político. co. N. do T. (2) Rela Relati tivo vo ass ass esco escola lass de Sigm Sigmun undd Freu Freudd e Carl Carl Jung Jung..
INSTIT INS TITUIÇ UIÇÃO ÃO CUL CULTUR TURAL AL KRI KRISHN SHNAMU AMURTI RTI
4 - O mundo das palavras, dos símbolos e das idéias 14 de ju julh lhoo de 19 1963 63
ESTA manh manhãã dese desejo jo falar falar,, se poss possív ível el,, a resp respei eito to de algo algo talv talvez ez um tanto tanto obsc obscur uroo e comp compli lica cado do.. NESTA Quasee todos Quas todos nós nós somo somoss escr escravo avoss das das palav palavras ras,, que que se torn tornara aram m desm desmed edid idame ament ntee impo importa rtante ntes. s. As palavras palavras são necess necessária áriass como como meio meio de comuni comunicaç cação, ão, mas, mas, para a maioria maioria de nós, nós, a palavra palavra é a mente, mente, e das das palav palavras ras nos nos torna tornamo moss escr escrav avos os.. Enqu Enquan anto to não não comp compre reen ende dermo rmoss esta esta prof profun unda da ques questão tão da "ver "verba bali liza zaçã ção" o" e a impo import rtân ânci ciaa da pala palavr vra, a, e enqu enquan anto to form formos os serv servis is às pala palavr vras as,, cont contin inua uare remo moss a pens pensar ar meca mecani nica came ment nte, e, quai quaiss comp comput utad ador ores es.. O comp comput utad ador or é a pala palavr vraa e o prob proble lema ma.. Sem Sem o prob proble lema ma e a
palavr palavra, a, o compu computad tador or não exist existiri iria, a, nenhu nenhum m valor valor teria. teria. Para Para a maiori maioriaa dos entes entes human humanos os,, també também, m, a palavr palavraa e o proble problema ma são sobrem sobremane aneira ira import important antes. es. Assim Assim sendo, sendo, cumpr cumpree examin examinar ar esta esta quest questão ão das palavr palavras. as. Não sei se estamos estamos bem côn cônsci scios os de qua quanto nto estamo estamoss escravi escravizad zados os a palavra, palavra, ao símbol símbolo, o, à idéia. idéia. Nun Nunca ca pomo po moss em dúvid dúvidaa a import importânc ância ia ou o sign signifi ificad cadoo da palavr palavra. a. Empre Empregan gando do o termo termo "pala "palavr vra", a", tenho tenho em ment mentee o símb símbol olo, o, o "pro "proce cess ssoo de dar dar nome nome", ", com com sua sua extr extrao aord rdin inár ária ia prof profun unde deza za ou supe superf rfic icia iali lida dade de,, proces processo so mediant mediantee o qua quall pen pensam samos os ter compre compreend endido ido todo todo o signif significad icadoo da vida. vida. Não parece parecemos mos percebe perceber, r, nen nenhum hum de nós, nós, a extensão extensão em que a mente, mente, todo o process processoo do nosso nosso ser, se acha na depe depend ndên ênci ciaa da palav palavra, ra, do símb símbol olo, o, do nome nome,, do term termo; o; e quer quer-m -mee parec parecer er que, que, enqu enquant antoo formo formoss escr escrav avos os das das palav palavras ras e ness nessee níve nívell perm perman anec ecer ermo mos, s, toda toda a noss nossaa ativi ativida dade de,, físi física ca e psic psicol ológ ógic ica, a, será será necessariam necessariamente ente superficial. superficial. Muit Muitoo se fala fala e disc discut utee hoje hoje em dia dia sobr sobree "fil "filos osof ofia ia das das pala palavr vras as", ", e a cons constr truç ução ão de uma uma estr estrut utur ura, a, um sist sistem emaa de pala palavr vras as.. Pens Pensoo que que deve devemo moss esta estarr bem bem côns cônsci cios os dest destaa ques questã tãoo e cons consid ider erar ar o pape papel, l, supe superf rfic icia iall ou prof profun undo do,, que que ela ela tem tem em noss nossaa vida vida;; e deve devemo moss inve invest stig igar ar,, para para desc descob obri rirr se a ment mentee podee em algum pod algum tempo tempo libert libertar-s ar-see da palavr palavra. a. Ora Ora bem; bem; dese desejo jo exam examin inar ar esta esta ques questã tão, o, porq porque ue a pala palavr vra, a, no meu meu sent sentir ir,, é o pass passad ado, o, não não é o pres presen ente te ativ ativo. o. Nu Num m mund mundo, o, como como o atua atual, l, em que que há tant tantaa viol violên ênci cia, a, tant tantoo ódio ódio e brut brutal alid idad ade, e, a pala palavr vraa "com "compa paix ixão ão"" é quas quasee sem sem sign signif ific icaç ação ão.. Todo Todoss estam estamos os bem bem côns cônsci cios os do que que se está está pass passan ando do no mundo mundo:: rivali rivalidad dades es,, ambiçõ ambições es e frustr frustraçõ ações es,, enorm enormee brutal brutalida idade de,, ódio ódio e violên violência cia result resultant antes es do choq choque ue dos dos part partid idos os polí políti tico coss - a dire direit itaa cont contra ra a esqu esquer erda da,, a esqu esquer erda da cont contra ra a dire direit ita. a. Cert Certas as pala palavr vras as são são "tor "torci cida das" s" conf confor orme me as conv conven eniê iênc ncia iass e perd perder eram am de todo todo o seu seu verd verdad adei eiro ro sign signif ific icad ado. o. Há viol violên ênci ciaa em todo todoss nós, nós, cons consci cien ente te ou inco incons nsci cien ente teme ment nte. e. Exis Existe te agre agress ssiv ivid idad ade, e, o dese desejo jo de ser ser ou "vir "vir a ser" ser" algo, algo, o impu impuls lsoo para para nos nos "exp "expre ress ssarm armos os"" cust custee o que que cust custar ar,, para para nos nos pree preenc nche herm rmos os sexu sexual alme ment nte, e, nas nas rela relaçõ ções es soci sociai ais, s, no escr escrev ever er,, no pint pintar ar.. Tudo Tudo isso isso são são form formas as de viol violên ênci cia. a. Não sei em que profun profundid didade ade cada cada um de nós está está côn cônsci scioo de tudo tudo isso, isso, sem necess necessidad idadee de demo demons nstra tração ção.. Há crue crueld ldad adee em espa espant ntos osaa esca escala, la, num num mund mundoo em que que pequ pequen enoo grup grupoo de pess pessoas oas assu assume me o cont contro role le abso absolu luto to de milh milhõe õess de sere seres, s, diri dirigi gind ndoo-lh lhes es tira tirani nica came ment ntee a vida vida,, como como acon aconte tece ce no Orie Orient ntee e na Rú Rúss ssia ia.. E não não sei, sei, tampo tampouc uco, o, em que que prof profun undi dida dade de estam estamos os côns cônsci cios os de noss nossaa próp própri riaa crue cruelda ldade de,, noss nossas as própri próprias as e agre agress ssiv ivas as ambiç ambiçõe ões, s, noss nossoo impu impuls lsoo para para pree preenc nche hermo rmoss a todo todo cust custo, o, de modo modo que que uma uma palavr palavraa como como "com "compa paix ixão" ão" pouc poucoo nos nos sign signifi ifica. ca. Se não não ocor ocorre rer, r, como como já diss disse, e, uma uma comp comple leta ta muda mudanç nça, a, uma uma tota totall muta mutaçã çãoo da cons consci ciên ênci ciaa indi indivi vidu dual al,, qualq qualque uerr soci socied edad adee alic alicer erça çada da em impu impuls lsos os aqui aquisi siti tivo voss e agre agress ssiv ivos os está está fadad fadadaa a torn tornar ar-s -see mais mais e mais mais crue cruel,l, mais mais e mais mais tirâ tirâni nica ca,, mais mais e mais mais adep adepta ta dos dos valo valore ress mate materi riai aiss - sign signif ific ican ando do isso isso que que a ment mentee se irá irá escr escrav aviz izan ando do cada cada vez vez mais mais a esse essess valo valore res. s. Nã Nãoo sei sei se estai estaiss côns cônsci cios os diss disso. o. Prov Provav avel elme ment nte, e, a maio maiori riaa de vós vós lede ledess diar diaria iame ment ntee os jorn jornai aiss e, infe infeli lizm zmen ente te,, as pess pessoa oass se habi habitu tuam am com com isso isso - a ler ler rela relato toss de crue crueld ldade ades, s, assas assassí síni nios os,, bruta brutalid lidade ades. s. De tanto tanto se lere lerem m tais tais cois coisas as,, todos todos os dias dias,, embo embotata-se se-n -nos os a ment mentee e, por por cons conseg egui uint nte, e, com com elas elas nos nos acos acostu tuma mamo mos. s. Ne Ness ssas as cond condiç içõe ões, s, dese desejo jo exam examin inar ar ou apre apreci ciar ar nest nestaa manh manhãã a ques questã tãoo de como como romp romper er as cama camada dass dess dessee feio feio e estú estúpi pido do cond condic icio iona name ment ntoo ambi ambien ente te,, que que torn tornou ou a ment mentee escr escrav avaa das das pala palavr vras as,, e també também m escr escrav avaa da estr estrut utur uraa soci social al em que que vive vivemo mos. s.
Como tenh Como tenhoo tent tentad adoo expl explic icar ar,, acho acho que que a cris crisee surg surgid idaa no mund mundoo não não é econ econôm ômic ica, a, nem nem soci social al,, poré porém m uma uma cris crisee na ment mente, e, na cons consci ciên ênci cia; a; e não não pode pode have haverr solu soluçã çãoo para para esta esta cris crise, e, a meno menoss que que se veri verifi fiqu queemuta mutaçã çãoo prof profun unda da,, fund fundam amen enta tal,l, em cada cada um de nós. nós. Mas Mas tal muta mutaçã çãoo só se torn tornará ará poss possív ível el,, se comp compre reen ende dermo rmoss o inte inteir iroo proc proces esso so da "ver "verba baliz lizaç ação ão", ", ou seja seja a estru estrutu tura ra psic psicol ológ ógic icaa da palav palavra. ra. Por Por favo favor, r, não não faça façais is pouc poucoo caso caso diss disso, o, dize dizend ndo: o: "Só "Só isso isso?" ?".. Esta Esta não não é uma uma ques questã tãoo de que que poss possam amos os dese desemb mbar araç açar ar-n -nos os tão tão faci facilm lmen ente te,, porq porque ue a pala palavr vra, a, o símb símbol olo, o, a idéi idéiaa tem tem extr extrao aord rdin inár ário io domí domíni nioo sobr sobree a ment mente. e. Esta Estamo moss fala faland ndoo sobr sobree a nece necess ssid idad adee de prod produz uzir ir uma uma muta mutaçã çãoo na ment mente, e, e para para tal tal requ requer er-s -see a cess cessaç ação ão da palav palavra. ra. Ao ouvi ouvird rdes es pela pela prim primei eira ra vez vez uma uma asse asserç rção ão dest destaa natu nature reza za,, desc descon onhe hece cere reis is talv talvez ez o seu seu sign signif ific icad ado, o, e dire direis is:: "Q "Que ue disp dispar arate ate!" !".. Mas Mas eu não não vejo vejo como como a ment mentee poss possaa ser ser tota totalm lmen ente te livr livre, e, enqu enquan anto to não não tive tiverm rmos os comp compre reen endi dido do a infl influê uênc ncia ia da pala palavr vraa - e isso isso sign signif ific icaa que que temo temoss de comp compre reen ende derr todo todo o proc proces esso so de noss nossoo pens pensar ar,, vist vistoo que que todo todo ele ele está está base basead adoo na pala palavr vra. a. Notai, Notai, por por favor, favor, que que isto isto não é uma pales palestra tra intele intelectu ctual. al. Tenho Tenho horro horrorr à mente mente intele intelectu ctual, al, urdido urdidora ra de palavr palavras as sem sem muita muita signif significa icação ção.. Sujei Sujeitas tastes tes-vo -voss a muitos muitos incôm incômod odos os para para virde virdess aqu aqui,i, e seria seria bastan bastante te lamen lamentá táve vell se não não levá leváss ssei eiss verd verdad adei eiram ramen ente te a sério sério o que que estam estamos os dize dizend ndo. o. Por Por certo certo,, deve devemo moss cons consid ider erar ar este este prob proble lema ma da palav palavra ra com com toda toda a dete determ rmin inaç ação ão e prof profun unde deza za.. Ora, Ora, se remo remove vemo moss a pala palavr vra, a, que que rest resta? a? A pala palavr vraa repr repres esen enta ta o pass passad ado, o, não? não? As inum inumer eráv ávei eiss imag imagen ens, s, as camad camadas as de expe experiê riênc ncia, ia, estão estão toda todass base basead adas as na palav palavra, ra, na idéi idéia, a, na memó memória ria.. Da memór memória ia prové provém m o pens pensame amento nto,, e ao pens pensame amento nto atribu atribuímo ímoss import importânc ância ia desme desmedid dida; a; mas eu conte contesto sto decid decidida idamen mente te esta esta impor importân tância cia.. O pens pensame amento nto não pode pode,, em circu circuns nstân tância cia nenh nenhuma uma,, culti cultivar var a comp compaix aixão. ão. Não esto estouu empre emprega gand ndoo a palav palavra ra "com "compa paix ixão ão"" para para desi design gnar ar o opos oposto to,, a antít antítes esee do ódio ódio ou da viol violên ênci cia. a. Mas, Mas, se cada cada um de nós nós não não tive tiverr um prof profun undo do sent sentim imen ento to de comp compai aixã xão, o, torn tornarar-no noss-em emos os cada cada vez vez mais mais brut brutais ais e desu desuma mano nos, s, uns uns para para com com os outro outros. s. Tere Teremo moss ment mentes es mecâni mecânicas cas,, semelh semelhant antes es a compu computad tadore ores, s, exerci exercitad tadas as ùnicam ùnicamen ente te para para execu executar tar certas certas funçõe funções; s; cont contin inua uare remo moss a busc buscar ar a segu seguran rança ça físi física ca e psic psicol ológ ógic ica, a, e perd perder erem emos os a extr extrao aord rdin inár ária ia prof profun unde deza za e bele beleza za,, o sign signifi ifica cado do inte integr gral al da vida. vida. Fala Faland ndoo de comp compai aixã xão, o, não não me refi refiro ro a uma uma cois coisaa adqu adquir irív ível el.. Co Comp mpai aixã xãoo não não é a pala palavr vraa - mera mera cois coisaa do pass passad adoo - poré porém m algo algo que que está está no pres presen ente te ativ ativo; o; ela ela é o verb verbo, o, e não não a pala palavr vra, a, o nome nome,, ou subs substa tant ntiv ivo. o. Há dife difere renç nçaa entr entree o verb verboo e a pala palavr vra. a. O verb verboo é do pres presen ente te ativ ativo, o, enqu enquan anto to a pala palavr vraa é semp sempre re do pass passad adoo e, por por cons conseg egui uint nte, e, estát estátic ica. a. Pode Podeis is dar dar vital vitalid idad adee ou movi movime ment ntoo ao nome nome,, à pala palavr vra, a, mas mas isso isso não não é o mesm mesmoo que que o verb verbo, o, semp sempre re ativ ativam amen ente te pres presen ente te.. Nã Nãoo esto estou, u, abso absolu luta tame ment nte, e, empreg empregand andoo o termo termo "presen "presente" te" no sentido sentido "ex "existe istenci ncialis alista". ta". Em gera geral,l, vive vivemo moss num num ambi ambien ente te de agre agress ssão ão,, viol violên ênci cia, a, brut brutal alid idad adee e, como como os que que nos nos rode rodeia iam, m, somo somoss impeli impelido doss pela pela ambiçã ambição, o, pelo pelo impuls impulsoo a preen preench cherer-nos nos.. Qu Qualq alque uerr talento talento que que tenham tenhamos os - qualq qualque uer r insi insign gnif ific ican ante te capa capaci cida dade de para para pint pintar ar quad quadro ros, s, escr escrev ever er poes poesias ias,, etc. etc. - exig exigee "exp "expre ress ssão ão", ", e dest destaa faze fazemo moss uma uma cois coisaa de enor enorme me impo import rtân ânci cia, a, por por meio meio da qual qual espe espera ramo moss conq conqui uist star ar glór glória ia ou reno renome me.. Em grau grauss dife difere rent ntes es,, tal tal é a vida vida de todo todoss nós, nós, com com toda todass as suas suas sati satisf sfaç açõe ões, s, frus frustr traç açõe õess e dese desesp sper eros os.. Ora, Ora, a mutaç mutação ão deve deve verif verific icarar-se se na próp própria ria seme semente nte do pens pensame ament nto, o, e não não nas nas expre express ssõe õess exte exterio riore ress dess dessaa seme sement nte; e; e isso isso só acon aconte tece cerá rá se comp compre reen ende derm rmos os o inte inteir iroo proc proces esso so do pens pensam amen ento to - que que é a palavr palavra, a, a idéia. idéia. Tomai Tomai,, por por exem exemplo plo,, uma uma palavr palavra: a: "Deus "Deus". ". A palavr palavraa "Deus "Deus"" não é De Deus; us; e só alca alcanç nçar arem emos os essa essa imen imensi sida dade de,, essa essa cois coisaa imen imensu surá ráve vel,l, qual qualqu quer er que que ela ela seja seja,, quan quando do já não não exis existi tirr a palavr palavra, a, o símbol símbolo, o, qua quando ndo já não hou houver ver crença crença nem nem idéia idéia - qua quando ndo houve houverr comple completa ta indep independ endênc ência ia da
segurança. Refe Referi rimo mo-n -nos os,, pois pois,, a uma uma muta mutaçã çãoo que que se deve deve oper operar ar na próp própri riaa ment mente, e, na próp própri riaa seme sement ntee do pensam pensament ento. o. Como Como vimos vimos há dias dias ao examin examinarmo armoss esta esta quest questão, ão, 'o que chamam chamamos os pensa pensamen mento to é reaç reação ão,, é a "res "respo post sta" a" da memó memóri ria, a, a "resp "respos osta" ta" de noss nossoo fund fundo, o, de noss nossoo cond condic icio iona name ment ntoo reli religi gios osoo e soci social al;; ele ele (o pens pensam amen ento to)) refl reflet etee a infl influê uênc ncia ia de noss nossoo ambi ambien ente te,, etc. etc. etc. etc. Enqu Enquan anto to não não se exti exting ngui uir r aque aquela la seme sement nte, e, não não have haverá rá mutaç mutação ão e, por por cons conseg egui uint nte, e, não não have haverá rá comp compaix aixão ão.. Co Comp mpai aixã xãoo não não é sentime sentimental ntalidad idade, e, não é aqu aquela ela "mole" "mole" comise comiseraçã ração( o(11) ou "emp "empati atia" a"((2) que que conh conhec ecem emos os.. A comp compai aixã xãoo não não é cult cultiv iváv ável el pelo pelo pens pensam amen ento to,, pela pela disc discip ipli lina na,, pelo pelo cont contro role le,, pela pela repr repres essã são, o, e tampo tampouc ucoo pelo pelo serm sermos os amáv amávei eis, s, corte corteze zes, s, gent gentis is,, etc. etc. A comp compai aixã xãoo só come começa ça a exis existi tirr quan quando do o pens pensam amen ento to deix deixou ou,, radic radical alme ment nte, e, de exis existi tir. r. Se estai estaiss ouvi ouvind ndoo esta esta asse asserç rção ão pela pela prim primei eira ra vez, vez, ela ela pode poderá rá não não ter ter sign signif ific icaç ação ão para para vós. vós. Dire Direis is:: "C "Com omoo term termin inar ar o pens pensam amen ento to?" ?",, ou "Q "Que ue acon aconte tece cerá rá à ment mentee que que for for inca incapa pazz de pens pensar? ar?"" Fare Fareis is inúm inúmer eras as perg pergun untas tas.. Mas, Mas, já nos nos este estend ndem emos os sobre sobre este este assu assunt nto, o, já o examin examinamo amoss sufici suficient enteme emente nte,, embora embora,, talvez talvez,, sem sem entrarm entrarmos os em minúci minúcias. as. O que que dese desejo jo exam examin inar ar nest nestaa manh manhãã é a ques questã tãoo rela relati tiva va à obse observ rvaç ação ão do "ego "ego", ", do "eu" "eu".. Mas, Mas, prime primeira irame ment nte, e, prec precis isamo amoss comp compree reend nder er o que que signi signific ficaa "obs "obser ervar var", ", para para em segu seguida ida exami examinar narmo moss o que que signi signific ficaa esta esta palav palavra ra - "eu "eu". ". Co Cons nsid idera eraii a palavr palavraa "obs "observ ervaç ação" ão".. Qu Quee sign signifi ifica ca ela? ela? Em regra, regra, obse observa rvamo moss cois coisas as morta mortas, s, cois coisas as pass passad adas as,, cois coisas as acab acabad adas as.. Nu Nunc ncaa obse observ rvam amos os uma uma cois coisaa viva viva,, em movi movime ment nto, o, ativa. Por Por favo favor, r, enqu enquan anto to falo falo,, enqu enquan anto to expl explic ico, o, não não vos vos deix deixei eiss enre enreda darr na expl explic icaç ação ão,, na palav palavra ra,, poré porém m obse observ rvai ai a vós vós mesm mesmo; o; nota notaii como como vós vós vede vedes, s, como como vós vós obse observ rvai ais. s. O que que agor agoraa vai vai ser ser cons consid ider erad adoo é muit muitoo impo import rtan ante te,, e será será muit muitoo difí difíci cill comp compre reen endê dê-l -lo, o, se se não não comp compre reen ende derr prim primei eira rame ment ntee a bele beleza za da observação. Em gera geral, l, obse observ rvam amos os com com o "sen "senso so"" de conc concen entr traç ação ão,, isto isto é, de dest destac acar ar a cois coisaa obse observ rvad adaa da cont contex extu tura ra da qual qual faz parte parte.. Há (para (para nós) nós) "obs "obser erva vado dor" r" e "coi "coisa sa obse observ rvad ada", a", e, por por cons conseg egui uint nte, e, surg surgee o conf confli lito to entr entree o obse observ rvad ador or e a cois coisaa obse observ rvad adaa - a luta luta para para elim elimin ináá-la la ou modi modifi ficá cá-l -la; a; ou, ou, aind ainda, a, a pesso pessoaa se identi identific ficaa com aqu aquilo ilo que foi observ observado ado,, o que que inevit inevitave avelme lmente nte acarre acarretar taráá outro outross proble problemas mas.. Tal Tal obse observ rvaç ação ão é mera merame ment ntee um proc proces esso so de anál anális ise, e, a resp respei eito to do qual qual já fala falamo mos. s. É isso isso o que que na gene general ralid idad adee fazem fazemos os - anal analis isamo amoss aqui aquilo lo que que obse observ rvam amos os.. Eu dese desejo jo sabe saber, r, dese desejo jo comp compre reen ende derr essa essa enti entida dade de extr extrem emam amen ente te comp comple lexa xa,, essa essa cons consci ciên ênci ciaa que que sou sou eu próp própri rio, o, e digo digo:: "O "Obs bser erva vare reii a mim mim mesm mesmo" o".. E, faze fazend ndoo-o, o, fico fico "olh "olhan ando do"" um únic únicoo pens pensam amen ento to,, sepa separa rada dame ment ntee do proc proces esso so total total do pensam pensament ento. o. Isso Isso é como como observ observar ar aqu aquele ele rio recolh recolhend endoo numa numa taça taça um pou pouco co d'á d'água gua,, e olhá-la olhá-la sepa separa rada dame ment ntee do movi movime ment ntoo plen pleno, o, do frag fragor or e da forç forçaa da próp própri riaa corr corren ente te.. Para Para obse observ rvar armo moss a corre corrent nte, e, deve devemo moss pres prestar tar aten atençã çãoo a cada cada onda onda que que se form forma, a, por por mais mais Insi Insign gnifi ifica cant ntee que que seja, seja, pres prestar tar aten atençã çãoo à curv curvaa que que desc descre reve ve essa essa onda onda ante antess de queb quebra rarr-se se na marg margem em do rio; rio; temo temoss de move moverr-no noss juntame juntamente nte com aqu aquela elass águ águas as extrao extraordi rdinari nariame amente nte rápidas rápidas.. Na observ observaçã ação, o, não há tempo tempo para para inte interp rpre reta tarm rmos os,, não não há temp tempoo para para dize dizerm rmos os que que isto isto é corr corret etoo e aqui aquilo lo erra errado do,, que que isto isto é belo belo,, e aqui aquilo lo feio feio,, que isto isto deve deve ser ser e aqu aquilo ilo não não deve deve ser. ser. Nã Nãoo há cen censor; sor; quan quando do se obs observa erva uma uma cois coisaa que que se move move,, uma uma cois coisaa tão tão vita vitall como como aque aquele le rio, rio, não não pode pode de modo modo nenh nenhum um have haverr um cens censor or,, um juiz juiz.. Só há cens censor or,, juiz, juiz, qua quando ndo separam separamos os uma peq pequen uenaa porção porção da águ águaa do rio, para a olharmo olharmos. s. Assi Assim, m, por por favo favor, r, comp compre reen ende deii bem bem clar claram amen ente te que, que, no mome moment ntoo em que que sepa separa ramo moss uma uma cois coisaa da cont contex extu tura ra de que que faz part parte, e, a fim fim de obse observ rvá-l á-la, a, damo damoss nasc nascim imen ento to ao cens censor or e, por por cons conseg egui uint nte, e,
apre aprese sent nta-s a-see o conf conflit lito, o, a palav palavra, ra, todo todo o proc proces esso so de verb verbali aliza zaçã ção" o",, com com seu seu pree preenc nchi hime ment ntoo e a agon agonia ia da frust frustraç ração ão.. Vó Vóss vos vos sepa separai raiss da cois coisaa que que estai estaiss obse observ rvand andoo e, depo depois is,, dize dizeis is:: "Est "Estiv ivee obse observa rvand ndoo a mim mim mesm mesmoo e vi que que sou isto isto,, que que sou sou aqui aquilo lo e aqui aquilo lo outr outro, o, mas mas não não tenh tenhoo poss possib ibil ilid idad adee de ir mais mais long longe. e."" É óbvi óbvioo que que não, não, porq porqua uant ntoo se trat trataa das das obse observ rvaç açõe õess de um obse observ rvad ador or exte exteri rior or,, que que se sepa separo rouu da corre corrent nte, e, do movi movime ment nto, o, da cele celerid ridade ade do pens pensam amen ento to.. Se isto isto não não está está claro claro,, exami examiná ná-lo -lo-e -emo moss no fim desta desta pales palestra tra.. Observ Obse rvar ar a si mesm mesmo, o, sem sem conf conflit lito, o, é como como segu seguir ir a corre corrent nte, e, ante anteci cipa pand ndoo-se se às catar catarata atas, s, ante anteci cipa pand ndoo-se se aos aos movi movime ment ntos os de cada cada onda onda,, por por mais mais insi insign gnif ific ican ante te,, vend vendoo cada cada seix seixoo que que faz a onda onda queb quebrar rar-s -se. e. Isto Isto não não é teor teoria ia.. Esto Estouu apre apreci cian ando do a ques questã tãoo "cie "cient ntifi ifica came ment nte" e",, obje objetiv tivam amen ente te;; não não me esto estouu fazen fazendo do senti sentime menta ntal,l, nem nem formu formulan lando do idéia idéiass ou hipóte hipótese ses; s; estou estou send sendoo reali realist sta. a. Qu Quand andoo tiverd tiverdes es apre apreen endi dido do realm realmen ente te o profu profund ndoo sign signifi ifica cado do da obse observ rvaç ação ão,, desc descob obrir rireis eis que que o próp próprio rio proc proces esso so de obse observ rvar ar,, de ver, ver, é o fim fim do conf confli lito to,, porq porque ue se elim elimin inou ou a sepa separa raçã çãoo entr entree o obse observ rvad ador or e a cois coisaa obse observ rvada ada;; apag apagou ou-s -see comp comple letam tamen ente te esta esta divi divisã sãoo e, por por cons conseg egui uinte nte,, não não estai estaiss obse observ rvan ando do o pensame pensamento nto como como entidad entidadee separad separada. a. Vós sois sois esse esse pen pensam samento ento,, e não um pen pensad sador or que observ observaa o pens pensame amento nto.. Quand Quandoo estai estaiss verda verdade deira irame mente nte segui seguindo ndo algo algo que que é muito muito vivo, vivo, muito muito rápido rápido,, algo algo que que está está em espa espant ntos osoo movi movime ment nto, o, não não tend tendes es temp tempoo para para julg julgar, ar, para para avali avaliar, ar, para para cond conden enar ar,, ou para para vos vos iden identi tifi fica card rdes es com com essa essa cois coisa. a. Ela Ela é tão tão dina dinami mica came ment ntee vita vital,l, que que não não tend tendes es temp tempoo - e isto isto é impo importa rtant ntee - não não tend tendes es temp tempoo para para verb verbali alizá zá-la -la,, dar-l dar-lhe he nome nome,, apli aplica carr-lh lhee um term termoo - tudo tudo isso isso funç funçõe õess separativas. Assi Assim, m, se está está comp compre reen endi dido do isto isto,, exam examin inem emos os essa essa cois coisaa comp comple lexa xa cham chamad adaa "ego "ego"" - que que é o "eu" "eu",, o camp campoo da cons consci ciên ênci cia. a. Esta Estamo moss trat tratan ando do de desc descob obri rirr se é exat exatoo - e não não apen apenas as uma uma idéi idéiaa minh minhaa ou voss vossaa - que, que, para para se prom promov over er uma uma comp comple leta ta muta mutaçã ção, o, uma uma revo revolu luçã çãoo total total na cons consci ciên ênci cia, a, o pens pensame amento nto nenh nenhum umaa inter interfer ferên ência cia pode pode ter niss nisso. o. O pens pensam amen ento to não não é comp compai aixã xão; o; seri seriaa tota totalm lmen ente te absu absurd rdoo pens pensar ar tal tal cois coisa. a. Nã Nãoo se pode pode cult cultiv ivar ar a comp compai aixã xão, o, tamp tampou ouco co o amor amor.. Nã Nãoo impo import rtaa o que que faça façais is,, não não pode podeis is "pro "produ duzi zir" r" amor amor com com a ment mente, e, não não podeis pod eis "fabric "fabricá-lo á-lo"" com o pen pensam sament ento. o. Ora, pod pode-s e-see observ observar ar os movime movimento ntoss tanto tanto con consci scient entes es como como inco incons nsci cien ente tess dess dessaa entid entidad adee total total cham chamad adaa "ego "ego", ", tend tendoo-se se semp sempre re em ment mentee que que o temp tempoo não não exis existe te?? Temp Tempoo é a pala palavr vra. a. No mome moment ntoo em que que dize dizeis is:: "Ist "Istoo é cóle cólera ra", ", "Ist "Istoo é ciúm ciúme" e",, "Ist "Istoo é mau" mau" - já sepa separa rast stes es a cois coisaa de vós vós mesm mesmoo e esta estais is olha olhand ndoo para para uma uma cois coisaa mort morta; a; por por cons conseg egui uint nte, e, não não esta estais is obse observ rvan ando do a vós vós mesm mesmo. o. E, se não não conh conhec ecer erde dess a vós vós mesm mesmo, o, tudo tudo o que que vos vos diz diz resp respei eito to,, voss vossoo pensam pensament entoo não tem raison raison d'ê d'être tre,, razão razão de ser; ser; em todo todo movime movimento nto de pen pensam sament ento, o, em toda toda ação, ação, esta estais is mera merame ment ntee func funcio iona nand ndoo às cega cegas, s, qual qual uma uma máqu máquin ina. a. A maio maiori riaa de nós nós não não pens pensaa de mane maneir iraa comp complet leta, a, poré porém m fragm fragmen entar tariam iamen ente; te; o que que num num nível nível pens pensamo amos, s, é contr contrari ariado ado nout noutro ro nível nível por por noss nossoo pensa pensame mento nto.. Sentim Sentimos os uma coisa coisa num dad dadoo nível, nível, e a negam negamos os noutr noutroo nível, nível, de modo modo que que noss nossaa ação ação diária diária é també também m contr contradi aditór tória, ia, fragm fragment entári ária, a, e essa essa ação ação gera gera confl conflito ito,, afliçã aflição, o, confu confusão são.. Notai, Notai, por favor, favor, que tudo tudo isso isso são eviden evidentes tes fatos fatos psicol psicológi ógicos cos e que para os compre compreend enderde erdess não nece necess ssit itai aiss de ler ler um únic únicoo livr livroo de psic psicol olog ogia ia ou de filo filoso sofi fia, a, porq porque ue tend tendes es o livr livroo dent dentro ro em vós, vós, o livr livroo comp compos osto to pelo pelo home homem m atrav através és dos dos sécu século los. s. Esta Estamo mos, s, pois pois,, não não apen apenas as trat tratan ando do da ação ação,, mas mas tamb também ém da comp compai aixã xão; o; porq porque ue a ação ação ence encerr rraa a comp compai aixã xão. o. A compa ompaix ixão ão não não é uma uma certa erta cois coisaa sep separad aradaa da ação ação,, não não é uma uma idé idéia à qual qual se aju ajusta sta a ação ação.. Tend Tendee a bond bondad adee de olha olharr isso isso,, de cons consid ider eráá-lo lo aten atenta tame ment nte, e, porq porque ue,, para para a maio maiori riaa de nós, nós, a
idéi idéiaa é impo import rtan ante te,, e dela dela nasc nascee a ação ação.. Mas Mas a idéi idéiaa sepa separa rada da da ação ação gera gera conf confli lito to.. A ação ação incl inclui ui a comp compai aixã xão; o; não não está está apen apenas as no níve nívell tecn tecnol ológ ógic ico, o, ou no níve nívell das das rela relaçõ ções es entr entree mari marido do e mulh mulher er ou entr entree o indi indiví vídu duoo e a comu comuni nida dade de,, poré porém m é um movi movime ment ntoo tota totall de noss nossoo ser ser inte inteir iro. o. Refi Refiro ro-m -mee à ação ação total total,, e não não à ação ação fragm fragmen entad tada. a. Qu Quand andoo houv houver er obse observ rvaçã ação, o, e, por por cons conseg egui uinte nte,, não houv houver er obse observa rvado dor r - send sendoo "obs "obser erva vado dor" r" a idéi idéia, a, a pala palavr vraa - e come começa çard rdes es a comp compre reen ende derr toda toda essa essa comp comple lexi xida dade de cham chamad adaa "ego "ego", ", "eu" "eu",, conh conhec ecer erei eiss então então essa essa ação ação tota total,l, e não não a ação ação sepa separa rativ tiva, a, frag fragme ment ntár ária, ia, em que que há confl conflito ito.. Não sei se estais estais compree compreende ndendo ndo.. Qual o sign Qual signif ific icad adoo do meu meu fala falar? r? Vó Vóss esta estais is ai sent sentad ados os,, e eu fala faland ndo. o. Qu Qual al o sign signif ific icad adoo diss disso? o? Eu não não esto estouu falan falando do para para me pree preenc nche her. r. Nã Nãoo é meu meu métie métier, r, meu meu ganh ganha-p a-pão ão.. Porq Porque ue,, então então,, esto estouu falan falando do?? Porq Porque ue esta estais is escu escuta tand ndo, o, e o que que é que que esta estais is escu escuta tand ndo? o? Vó Vóss e eu esta estamo moss faze fazend ndoo junt juntos os uma uma viag viagem em,, para descob descobrirmo rirmoss o que é o fato, fato, o que é a Verdade Verdade - não uma idéia idéia abstrata abstrata da Verdade, Verdade, uma palavra palavra sepa separa rada da do fato fato,, poré porém m o fato fato real real.. Vê Vê-s -see o esta estado do cata catast stró rófi fico co em que que se acha acha o mund mundo, o, e sent sentee-se se a nece necess ssid idad adee de uma uma treme tremend ndaa revo revolu luçã ção, o, de comp comple leta ta mutaç mutação ão da ment mente, e, de modo modo que que o ente ente huma humano no seja seja um verd verdad adei eiro ro ente ente huma humano no - um ente ente livr livree de prob proble lema mas, s, livr livree do sofr sofrim imen ento to,, ente ente que que viva viva uma uma exis existê tênc ncia ia plen plena, a, rica, rica, comp comple leta, ta, e não não seja seja a criat criatur uraa tort tortur urad ada, a, coag coagid ida, a, cond condic icio iona nada da,, que que ora ora é. Eis Eis porque porque falo, falo, e espero espero que pela pela mesma mesma razão razão me esteja estejais is escutan escutando. do. Agora, Agor a, que que sign signif ific icaa obse observ rvar ar,, diga digamo mos, s, o movi movime ment ntoo da ambi ambiçã ção? o? Esto Estouu toma tomand ndoo para para exem exempl ploo a ambi ambiçã ção, o, como como uma uma das das cois coisas as feia feiass de noss nossaa vida vida - aind aindaa que que algu alguns ns dent dentre re vós vós a poss possam am acha acharr bela bela.. Quee sign Qu signif ific icaa obse observ rvar ar a estr estrut utur ura, a, a anat anatom omia ia da ambi ambiçã çãoo (não (não a pala palavr vra, a, porq porque ue a pala palavr vraa não não é a cois coisa) a)?? A pala palavr vraa "árv "árvor ore" e" não não é a árvo árvore re.. Pode Podeis is dize dizerr "Sim "Sim,, com com efei efeito to"; "; mas, mas, psic psicol olog ogic icam amen ente te,, quan quando do obse observ rvam amos os em nós nós mesm mesmos os a ambi ambiçã ção, o, imed imedia iata tame ment ntee nos nos iden identi tifi fica camo moss com com esse esse esta estado do,, com com essa essa pala palavr vra, a, e nela nela fica ficamo moss enre enreda dado dos. s. É fáci fácill perc perceb eber er que que a pala palavr vraa "árv "árvor ore" e" não não é a árvo árvore re;; mas mas é outr outraa ques questão tão muito muito dife difere rent ntee obse observ rvard ardes es em vós vós mesm mesmos os,, sem sem a palav palavra, ra, esse esse estad estadoo extra extraor ordi diná nário rio cham chamad adoo "ambi "ambiçã ção" o".. Esse Esse estad estadoo é form formad adoo em vós, vós, em voss vossoo pens pensam amen ento to,, em voss vossoo próp próprio rio ser, ser, pela pela soci socied edad ade, e, pelo pelo ambie ambient ntee em que que vive viveis is,, por por voss vossaa educ educaç ação ão,, pela pela Igre Igreja, ja, pelo pelo agre agress ssiv ivoo esfo esforç rçoo huma humano no,, atrav através és de sécu século loss inco incont ntáv ávei eis, s, para para real realiz izar ar,, avan avança çar, r, matar matar,, etc. etc. E o impo importa rtant ntee é obse observ rvar ar em vós vós mesm mesmos os esse esse esta estado do,, não não só agor agoraa em que que dele dele esta estamo moss fala faland ndo, o, mas mas tamb também ém obse observ rvee-lo lo quan quando do a cami caminh nhoo do escr escrit itór ório io,, quan quando do lede ledess no jorn jornal al o elog elogio io de um cert certoo heró heróii ou home homem m bem bem suce sucedi dido do.. Se o obse observ rvar arde dess (ess (essee esta estado do)) sem sem lhe lhe dard dardes es nome nome,, vere vereis is que que não não é uma uma cois coisaa está estáti tica ca,, poré porém m um movi movime ment ntoo não não iden identi tifi fica cado do com com a pala palavr vraa e, por por cons conseg egui uint nte, e, não não iden identi tifi fica cado do com com o nome nome,, com com voss vossaa pessoa pessoa;; e se o observ observarde ardess com intensi intensidad dade, e, com certa certa celeri celeridade dade,, transce transcende ndereis reis a ambição ambição.. Ela terá perdid perdidoo sua import importânc ância ia - e, todavi todavia, a, pod podere ereis is estar estar totalm totalment entee em ação. ação. Mas, Mas, é dificí dificílimo limo obser observar varmos mos esse esse esta estado do em nós nós mesm mesmos os,, olha olharm rmos os o pens pensam amen ento to sem sem o "obs "obser erva vado dor" r",, sem sem o "pen "pensa sado dor" r" que que o observa. A obse observa rvação ção não exige exige nenh nenhuma uma acumul acumulaçã açãoo de conh conhec ecime imento nto,, ainda ainda que que o conh conhec ecime imento nto seja seja obvia obviame mente nte nece necess ssári ário, o, num num certo certo nível: nível: o conh conhec ecime iment ntoo do médic médico, o, o conh conhec ecime imento nto do cienti cientista sta,, o conh conhec ecim imen ento to da Hist Histór ória, ia, de todo todoss os fatos fatos pass passad ados os.. Afin Afinal al de cont contas as,, isto isto é conh conhec ecim imen ento to:: esta estar r info inform rmado ado sobr sobree os acon aconte teci cime ment ntos os pass passad ados os.. Nã Nãoo há conh conhec ecim imen ento to do aman amanhã hã;; só pode podeis is conj conjet etur urar ar a resp respei eito to do que que pode poderá rá acon aconte tece cerr aman amanhã hã,, base basead adoo em voss vossoo conh conhec ecim imen ento to do pass passad ado. o. A ment mentee que que obse observ rvaa com com o conh conhec ecim imen ento to é inca incapa pazz de acom acompa panh nhar ar com com rapid rapidez ez a corre corrent ntee do pens pensame ament nto. o. Só pelo pelo obse observ rvar ar sem sem o criv crivoo do conh conhec ecim imen ento to,, come começa çare reis is a ver ver a estr estrut utur uraa tota totall de voss vossoo próp própri rioo pens pensar ar.. E, ness nessee obse observ rvar ar - que que não não sign signifi ifica ca cond conden enar ar ou acei aceita tar, r, poré porém m simp simple lesm smen ente te obse observ rvar ar - vere vereis is que que o
pensam pensamen ento to termin terminará. ará. A casual casual observ observaçã açãoo de um pen pensam sament entoo não con conduz duz a parte parte alguma alguma.. Mas, Mas, se obse observ rvar arde dess o proc proces esso so do pens pensar ar,, sem sem vos vos torn tornar arde dess um obse observ rvad ador or sepa separa rado do da cois coisaa obse observ rvad ada; a; se perceb perceberd erdes es o inteiro inteiro movime movimento nto do pen pensam sament ento, o, sem aceitáaceitá-lo lo nem con conden dená-lo á-lo - então, então, essa essa própria própria obse observ rvaç ação ão dará dará fim imed imediat iatoo ao pens pensam amen ento to - e a ment mente, e, por por cons conseg egui uint nte, e, se torn tornará ará comp compas assi siva va,, se acha achará rá num num esta estado do de cons consta tant ntee muta mutaçã ção. o. Pode Podemo moss agor agoraa disc discut utir ir sobr sobree o que que acab acaboo de dize dizer? r?
PERGUNTA:Co Como mo po pode demo moss fi fica carr li livr vres es da in infl fluê uênc ncia ia,, de mo modo do qu quee po poss ssam amos os ve verr um fa fato to co como mo um fa fato to?? KRISHNAMURTI : Em prim primei eiro ro luga lugar, r, prec precis isam amos os esta estarr bem bem côns cônsci cios os de toda toda esta esta ques questã tãoo da infl influê uênc ncia, ia, não não acha achais is?? Estam Estamos os cerc cercad ados os de influ influên ênci cias as por por todo todoss os lado lados, s, e esta estamo moss send sendoo infl influe uenc ncia iado dos. s. Qu Quan ando do abri abriss um jorn jornal al,, lede ledess um livr livro, o, escu escuta tais is o rádi rádioo ou olha olhais is a tele televi visã são, o, cons consci cien ente te ou inco incons nsci cien ente teme ment ntee esta estais is send sendoo infl influe uenc ncia iado do.. Vo Voss ssaa educ educaç ação ão é toda toda ela ela uma uma séri sériee de infl influê uênc ncia iass e dire diretr triz izes es;; e, com com esse esse cond condic icio iona name ment nto, o, como como pode podeis is ver ver um fato fato como como fato fato?? Na Natu tura ralm lmen ente te,, não não podei po deis. s. Assim Assim,, deve deveis is começ começar ar por compre compreend ender er a influê influênci ncia. a. Ora, Ora, é poss possív ível el fica ficarr-se se livre livre de infl influê uênc ncia? ia? Só pode podeis is faze fazerr esta esta perg pergun unta ta,, quan quando do perc perceb ebei eiss que que estai estaiss send sendoo influ influen enci ciad ado, o, e não não ante antess diss disso. o. Prov Provav avel elme ment ntee esta estais is send sendoo infl influe uenc nciad iadoo por por este este orad orador or.. Se esta estais is,, nest nestee caso caso não não esta estais is olha olhand ndoo o fato fato.. Se, Se, porq porque ue o orad orador or tem tem uma uma cert certaa repu reputa taçã ção, o, acei aceita tais is o que que ele ele diz, diz, esta estais is òbvi òbviam amen ente te send sendoo infl influe uenc nciad iado. o. Esta Esta é a natu nature reza za da prop propag agan anda da - mas mas aqui aqui não não esta estamo moss faze fazend ndoo prop propag agan anda da.. Ou vede vedess por por vós vós mesm mesmoo o que que é verd verdad adei eiro ro,, ou não não o vede vedes. s. De Depe pend ndee de vós. vós. Nã Nãoo é minha minha inte intenç nção ão influ influen enci ciarar-vo vos; s; mas mas tudo tudo na vida vida cons constit titui ui influ influên ênci cia. a. Vo Voss ssaa mulh mulher er e voss vossos os filho filhoss vos vos influ influen enci ciam am,, assi assim m como como vós vós os influ influen enci ciais ais.. A infl influê uênc ncia ia pode pode ser ser cons consci cien ente te ou incon inconsc scien iente te.. Se cons conscie cient nte, e, tende tendess algum algumaa poss possibi ibilid lidade ade de vos vos livrar livrarde dess dela; dela; isso isso é relat relativ ivame amente nte fácil. fácil. Se voss vossaa mulh mulher er vos vos impo import rtun una, a, pode podeis is conf confor orma marr-vo voss com com isso isso,, ou faze fazerr algu alguma ma cois coisaa - sair sair para para a rua, rua, porr exem po exemplo plo.. Mas, Mas, se estai estaiss send sendoo influ influen encia ciado do incon inconsc scien ientem temen ente, te, se a influê influênc ncia ia é profu profund ndaa e não não tend tendes es conh conhec ecim imen ento to dela dela,, é muit muitoo mais mais difí difíci cill vos vos libe libert rtar arde dess - e noss nossoo prob proble lema ma é este este.. A infl influê uênc ncia ia assu assume me mil mil forma formas. s. Há a influ influên ênci ciaa da trad tradiç ição ão,, a influ influên ênci ciaa de palav palavras ras,, como como "com "comun unis ista" ta",, "cató "católic lico" o",, "pro "prote test stan ante te", ", a influ influên ênci ciaa do part partid idoo a que que perte pertenc ncei eis, s, etc. etc. etc. etc. Ora, Ora, é poss possív ível el estar estarmo moss côns cônsci cios os da torr torren ente te de influ influên ênci cias as que que sobr sobree nós nós se desp despej ejaa cont contin inua uame ment nte? e? Tend Tendee a bond bondad ade, e, não não diga digais is imed imedia iata tame ment ntee "sim "sim"" ou "não "não", ", porq porque ue não não sabe sabeis is.. É poss possív ível el isso isso?? Por Por cert certo, o, para para esta estard rdes es livr livree de infl influê uênc ncia ias, s, deve deveis is poss possui uirr um corp corpoo alta altame ment ntee sens sensív ível el,, e tamb também ém uma uma ment mente, e, um cére cérebr broo não não embo embota tado do pela pela trad tradiç ição ão,, pela pela soci socied edad ade, e, pela pela Igre Igreja ja,, com com suas suas cren crença çass e dogm dogmas as.. Toda Todass esta estass influ influên ênci cias as,, e muita muitass outra outrass mais, mais, estã estãoo embo embotan tando do o cére cérebr bro. o. Para Para nos nos torn tornarm armos os cônsci côn scios os dessas dessas inúmer inúmeras as influê influênci ncias, as, e compre compreend endê-l ê-las, as, temos temos de libert libertarar-nos nos do embota embotamen mento, to, da leta letarg rgia ia que que se apo apodero derouu da men mente - e a maio maiori riaa de nós nós não não dese eseja tal tal cois coisa. a. Muit Muitos os de nós nós esta estamo moss confor con fortav tavelm elment entee instala instalados dos na vida. vida. Somos Somos católi católicos cos,, protes protestan tantes tes,, comuni comunista stass - oh! sabeis sabeis a qua quanta ntass cois coisas as estam estamos os apeg apegad ados os:: noss nossas as naci nacion onali alida dade des, s, noss nossas as divi divisõ sões es de clas classe ses, s, etc. etc. etc. etc. Inst Instala alamo mo-n -nos os com com agra agrado do e conf confor orto to numa numa ment mentee em esta estagn gnaç ação ão.. Só sabe sabemo moss dize dizerr "sim "sim"; "; tudo tudo acei aceita tamo moss e nunc nuncaa contestamos contestamos nada. Assim, Assim, precisam precisamos os estar estar côn cônsci scios os das numero numerosas sas influên influências cias,, côn cônsci scios, os, simples simplesmen mente, te, nun nunca ca dizend dizendo: o: "Sou "Sou a favo favorr dist distoo e cont contra ra aqui aquilo lo". ". Para Para esta estarm rmos os côns cônsci cios os,, temo temoss de obse observ rvar ar.. Uma Uma pess pessoa oa pode pode tornar tornar-se -se côns cônscia cia das influê influênc ncias ias que que lhe são "de "desp speja ejadas das"" no incon inconsc scien iente te - comp complet letame amente nte côns cônscia cia delas delas.. Co Como mo outro outro dia dia verif verific icamo amos, s, só quan quando do o céreb cérebro ro está está quie quieto to (não (não resi resist stin indo do,, não não embo embotad tado, o,
porém poré m altame altamente nte sens sensív ível, el, muito muito alerta alertado do e vigila vigilante nte)) pode pode perce percebe berr todas todas as influ influên ência ciass inco incons nscie cient ntes es e, assi assim, m, livr livrar ar-s -see dela delas. s. Pode Pode-s -see entã entãoo ver ver cada cada fato fato como como fato fato - e isso isso não não é muit muitoo difí difíci cil. l. Isto Isto é, o indi indivíd víduo uo pode pode torn tornarar-se se côns cônsci cioo de si próp próprio rio,, com com todas todas as tortu tortuos osida idade dess da ambiçã ambição. o. Qu Qualq alque uer r pessoa pessoa pod podee observ observar ar em si mesma mesma tudo tudo isso, isso, e observ observar ar todas todas as influên influência ciass incons inconscie ciente ntes. s. Vê-se Vê-se,, entã entãoo, o fato fato como como fato fato,, a verd verdad adee no fals falso, o, e a verd verdad adee como como verd verdad adee. Nã Nãoo há divi divisã são, o, é um proc proces esso so total.[sumário]
PERGUNTA:O cé cére rebr broo é co cois isaa mo mort rta; a; e co como mo po pode de to torn rnar ar-s -see vi vivo vo?? KRISHNAMURTI : O cére cérebr broo é cois coisaa mort morta? a? Ora, Ora, ele ele só está está mort mortoo quan quando do para parali lisa sado do,, quan quando do os nerv nervos os já nenh nenhum umaa sens sensib ibil ilid idad adee têm. têm. Mas, Mas, com com a maio maiori riaa de nós nós acon aconte tece ce que que o cére cérebr broo se torn tornaa embo embotad tado, o, por por efei efeito to do conf conflit lito, o, da dor, dor, do sofri sofrime ment nto, o, das das inúm inúmer eras as defe defesa sass e sanç sançõe õess de que que vive vivemo moss cerc cercad ados os.. Ele Ele se torn tornaa embo embota tado do por por caus causaa do medo medo,, dos dos prec precei eito toss e tabu tabuss da soci socied edad ade. e. Se vos vos espe especi cial aliz izas aste tess numa numa únic únicaa dire direçã ção, o, como como médi médico co,, cien cienti tist sta, a, enge engenh nhei eiro ro,, o que que quer quer que que seja seja,, uma uma part partee de voss vossoo cére cérebr broo pode pode ser ser muit muitoo bril brilha hant nte, e, mas mas o rest resto, o, òbvi òbviam amen ente te,, se embo embota ta.. Sabe Sabend ndoo tudo tudo isso isso,, obse observ rvan ando do tudo tudo isso isso,, e sond sondan ando do o proc proces esso so tota totall do pens pensar ar,, vere vereis is que que o cére cérebr broo não não é iner inerte te;; portan portanto, to, temos temos de que quebra brar-lh r-lhee a inérci inércia, a, e não não,, simple simplesme smente nte,, aceitáaceitá-la. la.[sumário] INTERROGANTE Formulei :Formulei mal a pergunta. O que eu queria perguntar era isto: Como pode umaa co um cois isaa me mecâ câni nica ca co como mo o cé cére rebr broo se to torn rnar ar pa part rtee de dess ssaa to tota tali lida dade de ch cham amad adaa "a me ment nte" e"?? KRISHNAMURTI : Senh Senhor or,, quan quando do dize dizemo moss que que o cére cérebr broo é mecâ mecâni nico co,, dize dizemo mo-l -loo a séri sério? o? Pens Pensoo que que não. não. Se um home homem m perd perdee o empr empreg ego, o, ou se sua sua mulh mulher er se pass passaa para para outr outroo home homem, m, ele ele não não diz diz "meu "meu céreb cérebro ro é mecâ mecâni nico co". ". Torn Torna-s a-see presa presa da ansie ansieda dade de,, do ciúm ciúme. e. Estai Estaiss vend vendo, o, pois pois,, como como são são equí equívo voca cass as palav palavra ras? s? Dize Dizeis is que que o cére cérebr broo é mecâ mecâni nico co,, e não não pens pensai aiss mais mais niss nisso. o. Nã Nãoo inve invest stig igai ais, s, para para ver ver se ele ele é real realme ment ntee mecâ mecâni nico co.. Se o cére cérebr broo foss fossee cois coisaa mecâ mecâni nica ca,, como como um comp comput utad ador or,, não não teri teriaa proble problemas mas.. Uma Uma máqui máquina na não tem tem probl problema emas; s; mas o home homem m que que maneja maneja a máquin máquinaa tem proble problemas mas.. Esta Estais is vend vendoo quan quanto to é fáci fácill cair cairmo moss na arma armadi dilh lhaa de uma uma pala palavr vraa e nela nela fica ficarm rmos os apri aprisi sion onad ados os?? Como vimo Como vimoss há dias dias,, biol biológ ógic icaa e psic psicol olog ogic icam amen ente te,, o cére cérebr broo é um inst instru rume ment ntoo que que se pode pode torn tornar ar altam altamen ente te pene penetr tran ante te,, extre extrema mame ment ntee sens sensív ível el.. Mas a soci socied edad adee - e com com esta esta palav palavra ra me refir refiroo às noss nossas as relaç relaçõe õess no empr empreg ego, o, na famíl família, ia, à tota totall estru estrutu tura ra psic psicol ológ ógic icaa da soci socied edad adee - não não irá irá torn torná-l á-loo sens sensív ível el.. Pelo Pelo cont contrá rári rio, o, só quan quando do,, pela pela obse observ rvaç ação ão e a comp compre reen ensã sãoo do proc proces esso so do pens pensam amen ento to,, se comp compre reen ende de por por inte inteir iroo essa essa estr estrut utur uraa psic psicol ológ ógic icaa da soci socied edad ade, e, de que que faze fazemo moss part partee - é só entã entãoo que que o cére cérebr broo se torn tornaa pene penetra trant nte, e, vivo vivo,, ágil, ágil, alerta alertado do..[sumário]
(1) No orig origin inal al:: sym sympathy pathy - comm commisera iseratio tion, n, con condol dolenc ence, e, pity pity etc. etc. (Die. (Die. Webste Websterr "Colle "Collegia giate" te"). ). (2) empat empathy hy - imagi imaginat native ive projeti projetion on of one one's 's own con consci scious ousnes nesss into ano anothe therr being. being. (proje (projeção ção,, pela pela imagi imaginaç nação, ão, da própria consciência em outro ser). (Do grego: en - em, em, pathos - sofrimento) sofrimento) (Webster). (Webster). N. do T.
INSTIT INS TITUIÇ UIÇÃO ÃO CUL CULTUR TURAL AL KRI KRISHN SHNAMU AMURTI RTI
5 - O medo e o amor 16 de ju julh lhoo de 19 1963 63
ESTA manh manhãã dese desejo jo falar falar sobr sobree vário várioss assu assunt ntos os;; mas, mas, ante antess diss disso, o, impo importa rta comp compre reen ende derr como como se NESTA deve deve escu escuta tar. r. Co Com m freq freqüê üênc ncia ia,, tenh tenhoo fala falado do sobr sobree o escu escuta tar, r, e aque aquele less de vós vós que que o esta estais is ouvi ouvind ndoo pela pela déci décima ma vez vez pens pensar arão ão que que esto estouu a repe repeti tirr-me me.. Mas, Mas, para para mim, mim, não não há repe repeti tiçã çãoo ness nessas as cois coisas as.. Se eu me acha achass ssee repe repeti tind ndo, o, isso isso me seri seriaa terr terriv ivel elme ment ntee ente entedi dian ante te.. Para Para mim, mim, o que que se está está dize dizend ndoo nunc nuncaa é uma uma repe repeti tiçã ção. o. É algo algo que que de novo novo se desc descob obre re de cada cada vez. vez. É como como a Prim Primav aver era. a. Temo Temoss vist vistoo muit muitas as e muit muitas as prim primav aver eras as,, mas mas cada cada prim primav aver eraa é dife difere rent nte. e. Cada Cada vez vez a folh folhaa nova nova tem tem como como que que uma uma cor cor divers diversa, a, uma uma delic delicade adeza, za, um difere diferente nte movim movimen ento. to. Assim Assim també também, m, quand quandoo falo falo sobre sobre estas estas cois coisas, as, isso isso de modo modo nenh nenhum um é repe repetiç tição ão.. De cada cada vez vez se desc descob obre re algo algo orig origin inal al,, tota totalm lmen ente te novo novo.. Prete Pretend ndo, o, pois pois,, falar falar sobr sobree o escu escutar tar;; porqu porque, e, parec parecee-me me,, no escu escutar tar nenh nenhum um esfor esforço ço exist existe. e. Só há esfo esforç rço, o, quan quando do não se comp compre reen ende de bem bem a língu línguaa que que se está está falan falando do,, as palav palavras ras empr empreg egad adas as.. Qu Quan ando do tent tentais ais escu escutar tar,, segu seguir ir o que que está está dize dizend ndoo o orad orador or,, quan quando do tent tentais ais conc concen entra trarr-vo voss niss nisso, o, aplic aplicarar-lh lhee toda toda a voss vossaa ment mentee - esse esse esfo esforç rçoo vos vos impe impede de de escu escuta tar. r. O escu escuta tarr supõ supõee comp comple leta ta ausê ausênc ncia ia de cont contra radi diçã çãoo inte interi rior or;; nada nada se tent tentaa fazer fazer,, nenh nenhum um esfo esforç rçoo se faz para para apre apreen ende derr ou comp compre reen ende derr algo algo;; estáestá-se se,, simp simple lesm smen ente te,, escu escuta tand ndoo - com com facili facilida dade de,, com com uma uma atenç atenção ão que que não não requ requer er conc concen entra traçã ção. o. E o que que vou vou dize dizerr prec precis isaa ser ser escu escutad tadoo muito muito prof profun unda dame ment ntee - escu escuta tado do,, não não meram meramen ente te com com os ouvi ouvido dos, s, poré porém m numa numa extr extrao aord rdin inári áriaa prof profun undi dida dade de.. Se soub souber erde dess escu escutar tar assi assim, m, vere vereis is que, que, por por vós vós mesm mesmos os,, tere tereis is comp compre reen endi dido do um gran grande de núme número ro de cois coisas as;; e, no próp próprio rio ato de escu escutar tar,, trans transfo form rma-s a-see a natu nature reza za da ação ação.. Porq Porque ue o escu escuta tarr é ação ação.. Nã Nãoo é cois coisaa sepa separa rada da da coti cotidi dian anaa ativ ativid idad ade. e. Sign Signif ific icaa escu escuta tarr voss vossaa espo esposa sa ou mari marido do,, voss vossos os filh filhos os,, voss vossoo vizi vizinh nho, o, escu escuta tarr os ruíd ruídos os e toda todass as cois coisas as feia feiass que que se pass passam am na vida vida,, toda todass as brut brutal alid idad ades es,, as pala palavr vras as crué cruéis is,, as pala palavr vras as de praz prazer er e de dor. dor. E vere vereis is que que ness nessee ato ato de escu escuta tarr se veri verifi fica ca uma uma muta mutaçã çãoo na natu nature reza za mesm mesmoo da próp própria ria ação ação.. Esta Esta manh manhãã dese desejo jo fala falarr a resp respei eito to do medo medo e do amor amor,, e sobr sobree se é poss possív ível el fica ficarr-se se tota totalm lmen ente te livr livree do medo medo.. Se, Se, nas nas prof profun unde deza zass do inco incons nsci cien ente te,, nas nas próp própri rias as raíz raízes es da cons consci ciên ênci cia, a, exis existe te algu algum m elem elemen ento to ou somb sombra ra de medo medo,, todo todo o noss nossoo pens pensar ar,, toda toda a noss nossaa ativ ativid idad adee se torn tornaa perv perver erti tida da e cond conduz uzir iráá a vári várias as form formas as de auto autoco cont ntra radi diçã ção, o, a um estad estadoo ment mental al neur neurót ótic ico. o. Ora, Ora, a maio maiori riaa de nós nós anda anda em busc buscaa do pree preenc nchi hime ment ntoo na famí famíli lia, a, ou nas nas rela relaçõ ções es,, ou em algu alguma ma espé espéci ciee de ativ ativid idad adee ou de expr expres essã sãoo pess pessoa oal. l. O pree preenc nche herr-no noss em algu alguma ma cois coisaa se nos nos torn tornou ou suma sumame mente nte impor importan tante te.. Se nenh nenhum um medo medo exis existis tisse se,, não não hav haver eria ia exig exigên ênci ciaa de pree preenc nchi hime mento nto.. E noss nossaa cons consta tant ntee ativi ativida dade de egoc egocên êntr tric icaa que que nos nos sepa separa ra e faz faz nasc nascer er c medo medo,, a ansi ansied edad ade, e, uma uma imen imensa sa solid solidão ão,, um senti sentime mento nto de isolam isolamen ento, to, e, por por cons conseg eguin uinte, te, temos temos nece necess ssida idade de de pree preenc nchim himen ento, to, de algum algumaa forma forma de expre express ssão ão pess pessoa oal.l. A ment mentee que que não não tem tem medo medo,, de qualq qualque uerr espé espéci ciee que que seja, seja, nenh nenhum umaa nece necess ssid idad adee tem tem de pree preenc nche her-s r-se. e. Se se comp compre reen ende de esse esse fato, fato, basi basicam camen ente te,, então então,, não não some soment ntee não não exis existir tiráá nece necess ssid idad adee de pree preenc nchi hime ment nto, o, mas mas tamb também ém não não exis existi tirá rá frus frustra traçã ção. o. Poré Porém, m, à maio maioria ria de nós nós a vida vida só oferec oferecee frust frustraç ração, ão, e, para para se comp compre reen ende derr por por intei inteiro ro esse esse "pro "proce cess sso" o" de frust frustraç ração ão,, é nece necess ssári ário, o, não não só estar estarmo moss bem bem côns cônscio cioss de cada cada ativid atividade ade,, de cada cada pens pensam amen ento to,, cada cada sent sentime iment ntoo com com que que estam estamos os
buscan buscando do preenc preenchim himent ento, o, mas também também "rebent "rebentá-lo á-los" s" - rebent rebentá-lo á-los, s, não no sentid sentidoo de reação, reação, porém porém de abri-los abri-los,, descer descerrá-lo rá-loss comple completame tamente nte,, para os compre compreend endermo ermos. s. Notai Notai que que "co "conh nhece ecer" r" é difere diferente nte de "Conhe "Conhecim ciment ento". o". O con conhe hecim ciment entoo vem vem do passad passado, o, é coisa coisa arma armaze zena nada da:: conh conhec ecim imen ento to cien cientí tífi fico co,, conh conhec ecim imen ento to da arte arte de ler ler e escr escrev ever er,, o conh conhec ecim imen ento to de que que se nece necess ssita ita para para mont montar ar um rádio rádio,, etc. etc. Esse Esse conh conhec ecim imen ento to vai-s vai-see acre acresc scen enta tand ndoo de cont contin inuo uo,, por por meio meio da expe experi riên ênci cia, a, e é muit muitoo dife difere rent ntee do "con "conhe hece cer" r".. Ac Acho ho que que não não esto estouu suti sutili liza zand ndo, o, e cons consid ider eroo muit muitoo impo importa rtant ntee comp compre reen ende derr isto isto.. O conh conhec ecer er não não impl implic icaa acum acumul ulaç ação. ão. EstáEstá-se se aten atento to a toda todass as horas horas,, apre aprend nden endo do de tudo tudo quan quanto to se está está pass passan ando do,, a cujo cujo resp respei eito to não não há conh conhec ecim imen ento to prév prévio io.. Ac Acho ho nece necess ssári árioo comp compre reen ende derr a dife difere renç nçaa entr entree essa essass duas duas cois coisas as.. Estar Estar côns cônsci cioo da ativi atividad dadee egoc egocên êntri trica ca da mente mente signif significa ica,, apenas apenas,, vê-Ia vê-Ia,, olhá-l olhá-la; a; mas, mas, costu costumam mamos os olhá-l olhá-laa com com con conhe hecim cimen entos tos prévio prévios, s, isto isto é, confer con ferind indo-a o-a com com o que anteri anteriorm orment entee aprend aprendemo emos, s, e esse esse con conhec hecime imento nto interp interpret retaa aqu aquilo ilo que estam estamos os olhand olhandoo ou escuta escutando ndo.. Tend Tendee a bond bondade ade de acom acompan panhar har-me -me,, obse observa rvand ndoo a vós vós mesm mesmos os.. Ob Obse serv rvai ai cada cada movi movime ment ntoo de voss vossoo próprio próprio pen pensame samento, nto, observ observai-o ai-o,, apenas, apenas, e descob descobrire rireis is como como o estais estais observ observando ando:: se o estais estais obse observ rvan ando do com com tudo tudo aqui aquilo lo que que ante anterio riorm rmen ente te apre aprend ndes este tess a seu seu resp respei eito to,, ou obse observ rvan ando do num num estad estadoo de desc descob obri rime ment nto. o. De Desc scob obrir rir é olha olharr para para uma uma cois coisaa de mane maneir iraa nova nova,, como como se foss fossee pela pela prim primei eira ra vez, vez, e isso isso não se pode pode fazer fazer quan quando do reco reconh nhec ecem emos os aqui aquilo lo que que estam estamos os vend vendo. o. Espe Espero ro me este esteja ja fazen fazendo do clar claro. o. No mome moment ntoo em que, que, no proc proces esso so de obse observ rvar ar ou de conh conhec ecer er a si próp própri rio, o, há reco reconh nhec ecim imen ento to,, isso isso sign signif ific icaa que que se trou trouxe xe para para a obse observ rvaç ação ão o cabe cabeda dall de conh conhec ecim imen ento toss - quer quer dize dizer, r, o que que se está está vend vendoo já foi foi inte interp rpre reta tado do,, tradu traduzi zido do,, cond conden enad adoo ou just justif ific icad ado; o; por por cons conseg egui uint nte, e, a pess pessoa oa não não está está obse observ rvand ando, o, não está está exam examina inand ndo, o, não não está está escu escutan tando do todo todo o proc proces esso so respe respect ctiv ivo. o. Aq Aqui uilo lo que que estai estaiss obse observ rvan ando do - ou seja seja o pens pensam amen ento to e todo todo o fund fundoo resp respec ecti tivo vo - não não é uma uma cois coisaa está estáti tica ca,, poré porém m move movedi diça ça,, viva viva;; e se a obse observ rvai aiss com com conh conhec ecim imen ento toss prév prévio ios, s, apen apenas as a esta estais is inte interp rpre retan tando do,, não não a esta estais is desc descob obri rind ndoo como como cois coisaa nova nova.. Por Por cons conseg egui uint nte, e, não não acha achais is nada nada de novo novo,, nela nela,, e pens pensai aiss que que não não há mais mais nada nada para para apre aprend nder er.. Dize Dizeis is:: "Sei "Sei que que sou sou cium ciumen ento to", ", ou "Sei "Sei que que tenh tenhoo medo medo". ". Isso Isso sign signif ific icaa que que dest destes es á emoç emoção ão um nome nome,, a reco reconh nhec eces este tes, s, torn tornan ando do-a -a,, assi assim, m, uma uma part partee do que que já conh conhec ecei eis. s. Mas, Mas, olhá olhá-l -la, a, como como se esti estive vess ssee send sendoo vist vistaa pela pela prim primei eira ra vez vez - olhá olhá-l -laa com com uma uma ment mentee que que não não inte interp rpre reta ta,, que que não não trad traduz uz,, que que não não dese deseja ja modi modifi fica carr o que que vê - isso isso é acha acharr-se se num num esta estado do de desc descob obri rime ment nto. o. Esto Estouu-vo voss comu comuni nica cand ndoo o que que dese desejo jo dize dizer? r? Só há muta mutaçã ção, o, quan quando do a ment mente, e, o cére cérebr bro, o, já não não está está em busc buscaa de expe experi riên ênci cia; a; e, semp sempre re que que uma uma pessoa pessoa começa começa a traduzi traduzirr tudo tudo o que vê em termos termos do que já con conhec hece, e, está está apenas apenas dan dando do con continu tinuidad idadee ao cicl cicloo da expe experi riên ênci cia. a. Vejo Ve jo que que vos vos esto estouu caus causan ando do uma uma certa certa perp perple lexid xidade ade.. Exis Existe te essa essa entid entidade ade comp comple lexa xa chama chamada da "Ego" "Ego"((1), com com toda todass as suas suas agon agonia ias, s, seu seu sofr sofrer er,, suas suas ânsi ânsias as,, seu seu dese desejo jo de pree preenc nchi hime ment nto, o, de "vir "vir a ser" ser",, de domí domíni nio, o, de posi posiçã ção, o, de segu segura ranç nça, a, seu seu dese desejo jo de ser ser algu alguém ém,, de "exp "expre ress ssarar-se se"" de dife difere rent ntes es mane maneir iras as.. Esse Esse "ego "ego"" se form formou ou atrav através és de sécu século los, s, por por meio meio da estru estrutu tura ra psic psicol ológ ógic icaa da soci socied edad ade; e; ele ele é prod produt utoo de pres pressõ sões es,, influ influên ênci cias as,, propa propagan ganda da,, tradi tradiçã ção. o. Co Com m esse esse "Ego "Ego"" vou vou olha olhand ndoo as cois coisas as e, de acor acordo do com com ele, ele, trad traduz uzin indo do-as -as;; cons conseq eqüe üent ntem emen ente te,, é muit muitoo natu natura rall pens pensar ar-s -see que que nada nada exis existe te de novo novo,, uma uma vez vez que que tudo tudo está está send sendoo cont contam amin inad adoo pelo pelo pass passad ado. o.
Ora, Ora, a inoc inocên ênci ciaa é algo algo nãonão-co cont ntam amin inad ado, o, algo algo tota totalm lmen ente te novo novo,, fres fresco co;; é um "est "estad adoo de desc descob obrim rimen ento to", ", no qual qual a ment mentee é semp sempre re jove jovem. m. Para Para aver averig igua uard rdes es isso isso,, por por vós vós mesm mesmo, o, não não pode podeis is cont contin inua uarr a tran transp spor orta tarr essa essa carg cargaa do pass passad ado. o. O pass passad ado, o, de um modo modo ou de outr outro, o, tem tem de find findar ar,, para para que que a ment mentee poss possaa desc descob obri rirr aque aquela la "coi "coisa sa nova nova"; "; e ele ele deve deve cheg chegar ar a seu seu fim, fim, sem sem que que seja seja nece necess ssár ário io esfo esforç rço, o, disc discip ipli lina na,, cont contro role le ou repr repres essã são. o. O "vel "velho ho"" não não pode pode acha acharr "o novo novo", ", porq porque ue tudo tudo o que que o "vel "velho ho"" expe experi rime ment ntaa é.um é.umaa cont contin inua uaçã çãoo do "que "que é velh velho" o".. Pode Pode o "vel "velho ho"" pass passar ar por por vari variad adas as modi modifi ficaç caçõe ões, s, mas mas tais tais muda mudanç nças as cons consti titu tuem em uma uma "con "contin tinui uidad dadee modi modific ficad ada" a" da mesm mesmaa cois coisa. a. Compre Comp reen ende deis is o prob proble lema ma?? Essa Essa enti entida dade de,, o ego, ego, é prod produt utoo do temp tempo, o, prod produt utoo de um milh milhar ar de expe experiê riênc ncias ias,, um milhar milhar de contr contradi adiçõe ções, s, batalh batalhas, as, ansied ansiedade ades, s, produt produtoo da "cu "culpa lpa"" (senti (sentimen mento to de culpa culpa), ), do sofr sofrim imen ento to,, da afli afliçã ção, o, do praz prazer er.. É o resí resídu duoo do pass passad ado, o, com com todo todoss os seus seus temo temore ress e, por por cons conseg egui uint nte, e, nenh nenhum umaa poss possib ibili ilida dade de tem tem de desc descob obri rirr o novo novo.. O novo novo não não pode pode ser ser post postoo em palav palavras ras;; é algo algo imen imensu surá ráve vel,l, ener energi giaa sem sem caus causa, a, sem sem fim, fim, sem sem come começo ço;; e para para que que a ment mentee poss possaa enco encont ntra rarr-se se ness nessee esta estado do de cria criaçã ção, o, o velh velho, o, o ego, ego, deve deve find findar ar.. Mas, Mas, como como fazê fazê-l -loo find findar ar?? As religi religiõe õess organi organizad zadas as ensina ensinam m que que deve deveis is contr controla olar-v r-vos os,, discip disciplin linarar-vos vos,, exerc exercita itar-v r-vos, os, e agu aguard ardar ar a Graç Graçaa de De Deus us.. Na índi índia, a, na Ásia Ásia,, na Euro Europa pa,, isso isso se expr expres essa sa de dife difere rent ntes es mane maneir iras as,, que que afin afinal al redu redund ndam am toda todass na mesm mesmaa cois coisa: a: que que deve deveis is exer exerci citar tar-v -vos os,, cont contro rolar lar-v -vos os,, ser ser bom bom - conh conhec ecei eiss bem bem as prátic práticas as morais morais que nos ensina ensinam, m, e as respec respectiva tivass sançõe sanções. s. Ensina Ensinam-n m-nos os a esperar esperar,, agu aguarda ardar, r, contem con templar plar,, rezar, rezar, etc. etc. Ora, Ora, tudo tudo isso isso é para para mim mim tota totalm lmen ente te ilóg ilógic ico, o, irra irraci cion onal al,, sem sem sign signif ific icaç ação ão;; porq porque ue,, em prim primei eiro ro luga lugar, r, a ment mentee que que se disc discip ipli lina na se está está ajus ajusta tand ndoo a um padr padrão ão,, está está imit imitan ando do,, rest restri ring ngin indo do sua sua próp própri riaa ativ ativid idad ade, e, para para ser ser ou "vir "vir a ser" ser" algo; algo; qual qual o soldad soldadoo subme submetid tidoo a instru instrução ção,, ela obed obedece ece implic implicita itame mente nte,, imed imedia iata tame ment nte, e, e, por por cons conseg egui uint nte, e, não não há libe liberd rdad ade. e. A disc discip ipli lina na,, tamb também ém,, impl implic icaa medo medo.. Se tive tiverd rdes es a bondad bon dadee de observa observarr com toda a atenção, atenção, observ observar ar realmen realmente te o que vos estou estou mostran mostrando, do, vereis vereis que que,, quan quando do se está está livr livree do medo medo,, esta esta libe liberd rdad adee traz traz sua sua disc discip ipli lina na próp própri ria, a, que que não não é mero mero ajus ajusta tame ment ntoo e que que nenh nenhum umaa rela relaçã çãoo tem tem com com a disc discip ipli lina na da comp compul ulsã são, o, da aqui aquies escê cênc ncia ia,, da imit imitaç ação ão.. E quan quando do fala falamo moss de "esp "esper erar ar que que venh venhaa a nós nós a graç graçaa de De Deus us", ", isso isso impl implic icaa uma uma prof profun unda da expe expect ctat ativ iva, a, sign signif ific icaa que que o cére cérebr broo já se acha acha enre enreda dado do em cert certaa cren crença ça,, numa numa cert certaa espe espera ranç nça. a. Assi Assim, m, todo todo esse esse disc discip ipli lina nar r e reza rezar, r, essa essa expe expect ctat ativ ivaa de algo algo que que deve deverá rá suce sucede der, r, prov proven enie ient ntee de fora fora da próp própri riaa ativ ativid idad adee ment mental al tudo tudo isso isso me pare parece ce ilóg ilógic ico, o, irrac irracio iona nal,l, sem sem sign signif ific icaç ação ão;; por por cons conseg egui uint nte, e, ponh ponhoo-oo de lado lado.. Crer Crer em Deus De us,, em algo algo de sup superio erior, r, sign signif ific icaa que que o indi indiví vídu duoo não não se torn tornou ou sua sua pró própria pria luz luz; e a ment mentee que que viv vive sem sem conf confli lito to,, sem sem ansi ansied edad ade, e, sem sem agit agitaç ação ão,, é a luz luz de si próp própri ria. a. Por Por cons conseg egui uint nte, e, essa essa ment mentee já não não busca. busca. O prob proble lema, ma, por por cons conseg egui uint nte, e, é este este:: Exis Existe te.. esse esse ego, ego, resu resulta ltado do do temp tempo, o, resu resulta ltado do da expe experiê riênc ncia, ia, do conh conhec ecim imen ento to.. Esse Esse ego ego pert perten ence ce ao pass passad adoo - o pass passad ado, o, que que está está semp sempre re em movi movime ment ntoo atra atravé véss do presen presente te e moldan moldando do o futuro futuro,, sendo sendo isso isso o tempo tempo psicol psicológi ógico. co. Com essa essa entidad entidadee sujeit sujeitaa ao tempo, tempo, procur procuroo descob descobrir rir aquilo aquilo que não se acha na esfera esfera do tempo tempo e não pod podee ser compre compreend endido ido em termos termos do passa passado do.. Ora, Ora, isso isso é poss possív ível? el? Co Comp mpree reend ndei eiss esta esta pergu pergunta nta?? Por Por favo favor, r, não não espe espere reis is resp respos osta ta de mim mim - vós vós e eu esta estamo moss trab trabal alha hand ndoo junt juntos os.. Nã Nãoo esta estais is mera merame ment ntee escu escuta tand ndoo uma uma porç porção ão de pala palavr vras as que que esto estouu dize dizend ndo, o, a fim fim de tent tentar arde des, s, depo depois is,, pôr pôr em prát prátic icaa o que que
tiverd tiverdes es compre compreend endido ido dessas dessas palavra palavras. s. Nós estamo estamoss viajand viajandoo juntos juntos.. Prim Primeeiro, iro, eu dig digo que toda toda form formaa de esfo esforç rçoo para para capt captar ar o novo novo,, ou para para alte altera rarr o que que foi, foi, só pode pode dar dar mais mais vital vitalid idad adee ao velh velhoo e prod produz uzir ir cont contrad radiç ição ão.. Isso Isso é bast bastan ante te óbvi óbvio, o, pois pois não? não? Irei Irei pros prosse segu guin indo do,, e se não não comp compre reen ende derd rdes es,, pode podere reis is depo depois is fazer fazer-me -me perg pergun untas tas.. Co Coma ma já tive tive ense ensejo jo de assi assina nalar lar,, não há nece necess ssid idade ade de nenh nenhum um esfo esforço rço ou análi análise se para para a comp compre reen ensã são, o, porqu porquan anto to não há separ separaçã açãoo entre entre o obse observ rvad ador or e a cois coisaa obse observ rvad ada. a. Nã Nãoo há nenh nenhum um esfo esforç rçoo para para repr reprim imir ir ou modi modifi fica carr a cois coisaa obse observ rvad ada. a. Vóss sois Vó sois essa essa cois coisa. a. Ente Entend ndei eis? s? Agora, Agor a, um mome moment nto! o! EstáEstá-se se ouvi ouvind ndoo um zumb zumbido ido aqui aqui neste neste pav pavilh ilhão ão.. Aq Aque uele le vent ventila ilado dorr elétr elétrico ico está está func funcio iona nand ndoo e faze fazend ndoo baru barulh lho. o. De que que mane maneir iraa escu escuta tais is isso isso?? Se esse esse baru barulh lhoo vos vos está está irri irrita tand ndo, o, se é algo algo distin distinto to de vós, vós, então então,, cons conscie ciente nte ou incons inconscie ciente nteme mente nte lhe estai estaiss resist resistind indo, o, porqu porquee quere quereis is escu escutar tar.. Mas, Mas, se aque aquele le baru barulh lho, o, o zumb zumbid idoo do vent ventil ilad ador or elét elétri rico co,, faz faz part partee de voss vossaa aten atençã ção, o, não não há entã entãoo resi resist stên ênci cia. a. Vó Vóss sois sois aque aquele le barul barulho ho.. Co Com m idên idêntic ticoo estad estadoo ment mental, al, pode podeis is olha olharr todo todo o proc proces esso so de vossa vossa con consci sciênc ência, ia, com com suas suas con contrad tradiçõ ições, es, desejo desejos, s, ambiçõ ambições, es, impuls impulsos, os, compul compulsõe sões, s, preen preenchi chimen mentos tos.. Vóss sois Vó sois tudo tudo isso isso.. Nã Nãoo sois sois um obse observ rvad ador or que que está está olha olhand ndoo algo algo sepa separa rado do de si próp própri rio; o; por por cons conseg egui uint nte, e, não não há resi resist stên ênci cia, a, não não há conf confli lito to entr entree vós vós e essa essa cois coisa. a. Não sei se estais estais percebe percebendo ndo bem o que estou estou dizendo dizendo.. Consid Cons ider eree-se se,, por por exem exempl plo, o, o medo medo.. O medo medo sois sois vós, vós,qu quee o esta estais is obse observ rvan ando do;; por por cons conseg egui uint nte, e, não não há ques questã tãoo de como como fica ficarr livr livree do medo medo.. Qu Quan ando do uma uma pess pessoa oa dese deseja ja livr livrar ar-s -see do medo medo,, trat trataa de dese desenv nvol olve verr a cora corage gem, m, isto isto é, uma uma certa certa resi resist stên ênci ciaa a que que cham chamaa "cor "corag agem em"; "; faz um esfo esforç rçoo para para ser ser ou "vir "vir a ser" ser" algu alguma ma cois coisaa e, por por cons conseg egui uint nte, e, se vê de novo novo nas nas rede redess do medo medo.. Assi Assim, m, a cons consci ciên ênci cia, a, que que comp compre reen ende de tanto tanto o cons consci cien ente te como como o inco incons nsci cien ente te,, é qual qual um vórt vórtic icee que que esta estais is a obse observ rvar ar,, mas mas não não como como cois coisaa sepa separa rada da de vós. vós. Vó Vóss sois sois esse esse vórt vórtic ice. e. Sois Sois o pens pensad ador or e o pensame pensamento nto,, o observ observador ador e a coisa coisa observ observada; ada; não há dois dois estados estados diferen diferentes. tes. Por con conseg seguint uinte, e, todo todo esfo esforç rço, o, toda toda anál anális isee cess cessou ou;; toda toda a luta luta para para vos vos melh melhor orar arde des, s, para para muda mudard rdes es,, cheg chegou ou a seu seu fim. fim. Comp Co mpre reen ende deis is o que que suce sucede deu? u? Esta Estais is obse observ rvan ando do a vós vós mesm mesmo, o, e não não simp simple lesm smen ente te me escu escutan tando do.. Voss Vo ssaa mente mente,, voss vossoo cére cérebr bro, o, que que foi educ educado ado para para cond conden enar, ar, just justifi ificar car,, resis resistir tir,, esfor esforçar çar-se -se para para produz produzir ir uma mutaçã mutação, o, desenv desenvolv olver er a corage coragem, m, etc.; etc.; vosso vosso cérebr cérebro, o, que foi con condic dicion ionado ado para para pen pensar sar em si mesm mesmoo como como obse observ rvad ador or sepa separa rado do da cois coisaa obse observ rvad ada, a, já não não está está faze fazend ndoo esfo esforç rçoo algu algum m para para ser ser ou fazer fazer algu alguma ma cois coisa. a. Vo Voss ssoo pens pensam amen ento to não não está está tent tentan ando do domi domina narr ou tran transf sfor orma marr a si próp própri rioo nout noutra ra cois coisa. a. Assi Assim, m, elim elimin inas aste tess toda toda a resi resist stên ênci cia; a; por por cons conseg egui uint nte, e, já não não há dese desejo jo de pree preenc nchi hime ment ntoo e, por, por, tant tantoo já não não há medo medo.. Refi Refiro ro-m -mee ao medo medo psic psicol ológ ógic ico, o, e não não ao medo medo orgâ orgâni nico co.. As duas duas cois coisas as dife difere rem, m, pois pois não? não? Se não não pres presto to aten atençã ção, o, sere sereii atro atrope pela lado do por por um carr carro, o, cair cairei ei num num prec precip ipíc ício io,, etc. etc. Por Por essa essa razã razão, o, prec precis isoo esta estarr semp sempre re vigi vigila lant nte, e, suma sumame ment ntee aten atento to:: é nece necess ssár ário io um cert certoo "sen "senso so"" de auto autopr prot oteç eção ão orgâ orgâni nica ca.. Mas, Mas, eu me refi refiro ro ao medo medo psic psicol ológ ógic icoo - aos aos nume numero roso soss temo temore ress psic psicol ológ ógic icos os que que dese desenv nvol olve vemo mos. s. Enqu Enquan anto to exis existi tirr essa essa cois coisaa cham chamad adaa ego ego - com com toda todass as suas suas futil futilid idad ades es,, aspi aspiraç raçõe ões, s, "int "intui uiçõ ções es", ", todo todoss os seus seus impu impuls lsos os e comp compul ulsõ sões es,, e seu seu dese desejo jo de pree preenc nchi hime ment ntoo - have haverá rá inev inevit itav avel elme ment ntee medo medo;; e em tal tal esta estado do é bem bem óbvi óbvioo que que não não pode pode have haverr amor amor.. Para Para a maio maiori riaa de nós, nós, o amor amor é um estad estadoo ator atorme ment ntad ado. o. Ve Vemo mo-n -nos os atena atenaza zado doss pelo pelo ciúm ciúme, e, a inve inveja, ja, o apeg apego, o, a afliç aflição ão.. Temo Temoss medo medo de fica ficarr sós, sós, de perd perder er algu alguém ém,, de não não serm sermos os amad amados os - sabe sabeis is por por quan quanta tass cois coisas as pass passam amos os.. Isso Isso é o que cham chamam amos os amor amor - mas mas faz faz part partee do med medo.
Quando Quan do obse observ rvais ais,, não não em term termos os de temp tempo, o, essa essa cons consci ciên ênci ciaa inte integr gral; al; quan quando do o pens pensam amen ento to já não não é escr escrav avoo do temp tempo, o, já não não é uma uma reaç reação ão,, e se acha acha em comp comple leta ta quie quietu tude de,, entã então, o, por por esta estarr o cére cérebr broo totalm totalmen ente te quiet quieto, o, não mais mais "ex "expe perim rimen entan tando do", ", será será poss possíve ívell pene penetra trarr até às raíze raízess da cons consciê ciênc ncia ia total. total. Só então então se veri verific ficará ará a verd verdad adei eira ra mutaç mutação ão,, a verd verdad adei eira ra trans transfo forma rmaçã ção. o. Toda Toda ativi ativida dade de é então então comp comple leta tame ment ntee isen isenta ta de medo medo,, e, por por cons conseg egui uint nte, e, não não há nenh nenhum umaa exig exigên ênci ciaa de "exp "expre ress ssão ão"" pess pessoa oall ou de preench preenchimen imento. to. Pode Podemo moss debat debater er sobre sobre o que que estiv estivee dizen dizendo do??
PERGUNTA:Co Como mo oc ocor orre re a se sepa para raçã çãoo en entr tree o pe pens nsam amen ento to e o pe pens nsad ador or?? KRISHNAMURTI : Sabe Sabeis is que que há esta esta sepa separa raçã ção, o, não não sabe sabeis is?? Esta Estais is côns cônsci cioo dela dela?? E como como se verif verifica ica?? Ac Acei eitam tamos os como como norm normal al e inev inevitá itáve vell essa essa divisã divisão; o; acei aceitam tamoo-la la tão natu natural ralme mente nte,, como como "ace "aceit itam amos os"" o sol sol e as nuve nuvens ns,, mas mas nunc nuncaa perg pergun unta tamo moss a nós nós mesm mesmos os como como surg surgee ela. ela. Há os que que dize dizem m que que prim primei eiro ro vem vem o pens pensad ador or,, que que cria cria entã entãoo o pens pensam amen ento to - resu result ltan ando do,, daí, daí, a divi divisã sãoo entr entree os dois dois.. Sobr Sobree esta esta base base está está edif edific icad adaa toda toda uma uma filo filoso sofi fia. a. Mas, Mas, como como nem nem vós vós nem nem eu lemo lemoss todo todoss os livr livros os filos filosóf ófic icos os sobr sobree esta esta matér matéria, ia, bem bem pode podemo moss tent tentar ar desc descob obrir rir,, por por nós nós mesm mesmos os,, a verd verdade ade resp respec ectiv tiva. a. Como Co mo surg surgee esta esta divi divisã são? o? Por Por favor favor,, raci racioc ocin inem emos os junt juntos os.. De que que mane maneir iraa ela ela surg surge? e?[sumário] PERGUNTA Não :Não é a consciência do tempo que cria a separação? KRISHNAMURTI : Qu Quee se ente entend ndee por por "con "consc sciê iênc ncia ia do temp tempo" o"?? A memó memóri riaa de onte ontem, m, o conh conhec ecim imen ento to,, as expe experi riên ênci cias as acum acumul ulad adas as,, as cois coisas as conh conhec ecid idas as;; e aque aquele le cava cavalh lhei eiro ro alvi alvitr traa que que é a cons consci ciên ênci ciaa do temp tempoo que que cria cria a divi divisã sãoo entr entree o pens pensad ador or e ,o pens pensam amen ento to.. Ora, Ora, porqu porquee estam estamos os conte contesta stando ndo esta esta separ separaçã ação? o? Porqu Porque, e, enqu enquant antoo houv houver er separ separaçã açãoo entre entre pens pensado ador r e pens pensam amen ento to,, have haverá rá nece necess ssar aria iame ment ntee conf confli lito to.. Ve Vede de,, por por favo favor, r, que que aí é que que está está a raiz raiz dess dessaa separ separaçã ação. o. Compre Compreen ende deis? is? Enqu Enquant antoo houv houver er separ separaçã açãoo entre entre o obse observa rvado dorr e a cois coisaa obse observa rvada, da, entre entre o expe experim riment entado adorr e a coisa coisa exper experime imenta ntada, da, hav haverá erá neces necessar sariam iamen ente te confl conflito ito.. E toda toda forma forma de confl conflito ito embo embota ta a ment mente, e, gast gastaa o cére cérebr bro; o; para parali lisa sa e inse insens nsib ibil iliz izaa o cére cérebr bro. o. Assi Assim, m, para para se prod produz uzir ir o esta estado do livre livre de confl conflito ito,, é neces necessár sário io compr compree eende nderr essa essa divisã divisão. o. Como surg Como surgee tal divi divisã são? o? Há divi divisã são, o, se não não há nenh nenhum um pens pensam amen ento to?? Nã Nãoo pens pensar ar nada nada,, abso absolu luta tame ment nte, e, é sobr sobrem emod odoo difí difíci cil; l; port portan anto to,, não não diga digais is:: "Iss "Issoo é fáci fácil: l: é só fica ficarr com com a ment mentee 'em 'em bran branco co'' ". Nã Nãoo é a este este esta estado do idio idiota ta que que me refi refiro ro,, e tamp tampou ouco co à inse insens nsib ibil iliz izaç ação ão do cére cérebr broo por por meio meio de drog drogas as.. Mas, Mas, obvia obviamen mente te,, se não não exist existee pens pensame ament nto, o, não não há divis divisão. ão. Se ficáss ficásseis eis tão comp complet letame amente nte insen insensi sibil biliz izado ado,, paralis paralisado ado,, que fosse fosse imposs impossíve ívell pensa pensar, r, não hav haveri eriaa então então nenh nenhuma uma autoco autocontr ntradi adição ção.. Por conse consegu guint inte, e, é o pens pensam amen ento to que que prod produz uz a sepa separa raçã çãoo entr entree pens pensam amen ento to e pens pensad ador or.. E como como a prod produz uz?? O pens pensar ar é um proces processo so transit transitóri ório, o, não não?? Está Está con contin tinuam uament entee a mudar, mudar, a movermover-se, se, nun nunca ca é o mesmo mesmo que antes antes era; era; acha acha-s -see num num estad estadoo de cons constan tante te fluid fluidez ez;; e, just justam amen ente te esse esse "pro "proce cess ssoo de pens pensar" ar" dese deseja ja esta estabi bilid lidad ade, e, segu seguran rança ça,, senti sentir-s r-see bem bem abriga abrigado do.. O pens pensar ar é dolor doloros oso, o, criad criador or de nume numeros rosos os probl problem emas, as, e porqu porquee o pensar pensar não pod podee resolv resolver er os proble problemas mas por ele própri próprioo criados criados,, esperam esperamos os que Deus, Deus, ou alguma alguma coisa, coisa, nos nos dê de algu alguma ma mane maneir iraa a segu segura ranç nça, a, a paz paz que que dese deseja jamo mos. s.
Se me esta estais is segu seguin indo do,, pode podeis is ver ver clar claram amen ente te,, por por vós vós mesm mesmos os,, que que não não esto estouu expo expond ndoo nenh nenhum umaa teor teoria. ia. Os pens pensam amen ento toss e dese desejo joss cont contra radi ditó tóri rios os gera geram m conf confli lito to,, dor, dor, sofr sofrim imen ento to;; e, assi assim, m, a ment mentee diz: diz: "D "Dev evee have haverr algo algo segu seguro ro,, algo algo perm perman anen ente te - De Deus us,, uma uma idéi idéia, a, ou uma uma part partee divi divina na de mim mim próp própri rio, o, não não atin atingi gida da pelo pelo con conflit flito". o". Para o hinduí hinduísta sta,, isso isso é o Atman, Atman, o Suprem Supremo; o; para o cristã cristãoo é outra outra coisa, coisa, e para para o comu comuni nist staa outr outraa cois coisaa mais mais.. O pens pensam amen ento to,, pois pois,, exig exigee segu segura ranç nça, a, e foi foi por por esta esta razã razãoo que que edif edific icam amos os uma uma soci socied edad adee que, que, psic psicol olog ogic icame ament nte, e, busc buscaa a segu seguran rança ça a toda todass as horas horas.. O pens pensam amen ento to cria cria a divi divisã sãoo porqu po rquee exige exige segur seguranç ança, a, perma permanê nênci ncia; a; e, depoi depoiss de criar criar a divisã divisão, o, diz o pensa pensame mento nto:: "Como "Como irei irei alca alcanç nçar ar aque aquela la perm perman anên ênci cia? a?"" Daí Daí proc proced edem em todo todoss o: dife difere rent ntes es sist sistem emas as para para se alcan alcança çarr aque aquele le extra extraor ordi dinár nário io estad estadoo de perm permanê anênc ncia ia em que que o céreb cérebro ro nunc nuncaa se veja veja pertu perturb rbad ado. o. Por Por outr outras as pala palavr vras as,, o pens pensam amen ento to proj projet etaa de si próp própri rioo aqui aquilo lo a que que cham chamaa "o perm perman anen ente te"" - céu, céu, nirv nirvan ana, a, De Deus us paz, paz, o esta estado do perf perfei eito to.. E depo depois is,, uma uma vez vez esta estabe bele leci cido do o alvo alvo o idea ideal, l, o pens pensam amen ento to se esfo esforç rçaa por por ajus ajusta tarr-se se a ele. ele. E isso isso o que que esta estais is faze fazend ndo. o. De Dese seja jais is a paz paz perf perfei eita ta,, um esta estado do idea ideall de rela relaçã çãoo com com vós vós mesm mesmo, o, com com voss vossoo mari marido do ou mulh mulher er com com a soci socied edad ade, e, etc. etc. etc. etc. Tend Tendes es uma uma idéi idéia, a, á qual qual vos vos esta estai: i: ajus ajusta tand ndo. o. Há, Há, assi assim, m, o "vós "vós", ", e a cois coisaa de vós vós sepa separa rada da.. Ora, Ora, exis existe te algum algumaa cois coisaa perm perman anen ente te?? Nã Nãoo apen apenas as verb verbal alme ment nte, e, poré porém m real realme ment nte, e, em voss vossas as profu profund ndez ezas as,, exis existi ti algum algumaa cois coisaa perma permane nent ntee - perm perman anen ente te,, no sent sentid idoo de "fixo "fixo"i "i Há algum algumaa cois coisaa perma permane nent ntee entre entre vós vós e voss vossaa mulhe mulherr oi. marido marido,, entre entre vós vós e voss vossos os filho filhos? s? Há perma permanê nênc ncia ia em algum algum idéi idéia? a? Mas Mas vós vós dese desejai jaiss perm perman anên ênci ciaa e, por por cons conseg egui uint nte, e, quan quando do se põe põe em dúvi dúvida da a exis existê tênc ncia ia da perma permanên nência cia,, vos senti senti!! agitad agitados os ou irrita irritado dos. s. Assi Assim, m, obse observ rvan ando do e comp compre reen ende dend ndoo em sua sua tota totali lida dade de esse esse proc proces esso so,, a ment mentee não não vive vive em busc buscaa da perman permanênc ência ia no nome, nome, nas ativida atividades des,, nem nas relaçõ relações es.. E isso, isso, decert decertoo é amor, amor, não não?? Se exigis exigis perma permanê nênc ncia ia em vossa vossa relaçã relaçãoo com com vós vós mesmo, mesmo, com vosso vosso amigo amigo,, com com voss vossaa mulhe mulherr e filho filhoss vede vede só o que que acon aconte tece ce - quan quanta tass tort tortur uras as,, ciúm ciúme, e, afli afliçã çãoo conf confus usão ão,, sofr sofrim imen ento to!! Entr Entret etan anto to,, é isso isso o que que cham chamam amos os "amor". Começa Come çamo mos, s, pois pois,, a perc perceb eber er que que o pens pensam amen ento to - que que é reaç reação ão da memó memóri ria, a, resu result ltad adoo do temp tempo, o, resu resulta ltado do de muito muito:: milh milhar ares es de dias dias pass passad ados os - está está cons constan tante teme ment ntee proc procur uran ando do estab estabel elec ecer er para para si próprio próprio um estado estado de certez certeza. a. Mas a mente mente que está está certa certa nun nunca ca será será livre livre - tampouc tampoucoo a mente mente que está está incerta.[sumário]
PERGUNTA:Co Cons nscie cient ntem emen ente, te, est estam amos os em ha harm rmon onia ia,, pe perfe rfeita itame ment ntee de ac acord ordoo co com m o qu quee est estai aiss dize di zend ndo; o; na nass in inco cons nscie cient ntem emen ente te,, qu quan ando do pa parti rtimo moss da daqu quii e no noss vem vemos os de no novo vo en engo golfa lfado doss em nossa no ssass at ativi ivida dade dess di diár ária ias, s, at atua uamo moss de ma mane neira ira co comp mplet letam amen ente te co cont ntrá rária ria ao qu quee te temo moss esc escut utad adoo e compre com preend endido ido.. Po Porqu rquee aco aconte ntece ce iss isso? o? KRISHNAMURTI : Por Por uma uma razã razãoo bast bastan ante te simp simple les, s, não? não? De que que mane maneir iraa escu escuta tais is?? Escu Escutai taiss apen apenas as as pala palavr vras as?? O que que escu escuta tais is é apen apenas as uma uma asse asserç rção ão com com a qual qual conc concor orda dais is ou de que que disc discor orda dais is,, inte intele lect ctua ualm lmen ente te?? Ou escu escuta tais is com com todo todo o voss vossoo ser, ser, não não apen apenas as cons consci cien ente teme ment nte, e, mas mas tamb também ém inco incons nsci cien ente teme ment nte? e? Qu Quan ando do assi assim m escu escutai tais, s, não não há conc concor orda darr nem nem disc discor orda dar. r. Ve Vede dess o fato fato em si, si, e não não conf confor orme me apre aprese sent ntad adoo por por outra outra pess pessoa oa.. Tamb Também ém,, não não pode podeis is estar estar em harmo harmoni niaa com com o fato. fato.
Enten Entende deis? is? Se procu procurai raiss harmon harmoniza izar-v r-vos os com com um fato, fato, inev inevita itave velme lmente nte sois sois levado levado ao conf conflit lito. o. Mas, Mas, se vós vós sois sois o fato fato,, não não há conf confli lito to;; por por cons conseg egui uint nte, e, não não há, há, depo depois is de sair sairde dess daqu daqui, i, cont contra radi diçã çãoo entr entree o que que ouvi ouvist stes es e o que que faze fazeis is.. Vó Vóss ouvi ouviss e faze fazeis is - é um proc proces esso so comp comple leto to,, unit unitár ário io.. Por Por isso isso é tão tão impo importa rtante nte escu escutar tarde dess - escu escutar tarde dess com com todo todo o voss vossoo ser, ser, e não apena apenass inte intele lect ctual ual ou verb verbalm almen ente te,, só com com o pens pensam amen ento to cons consci cien ente te.. Algu Alguma ma vez vez já escu escutas taste tess com com todo todo o voss vossoo ser? ser? Du Duvi vido do.. [sumário]
PERGUNTA Ainda :Ainda que escutemos com todo o nosso ser, eu gostaria de saber se isso, por si só, bastar bas taria ia pa para ra inf influi luirr no inc incon onsci scient ente. e. KRISHNAMURTI : Senh Senhor or,, quan quando do disp dispen ensa sais is toda toda a voss vossaa aten atençã çãoo ao que que se está está dize dizend ndo, o, não não esta estais is apen apenas as escu escutan tando do palav palavras ras e os resp respec ectiv tivos os sign signif ific icad ados os,, mas mas també também, m, além além das das pala palavr vras as,, o seu seu sign signif ific icad adoo esse essenc ncia ial; l; e o próp própri rioo ato ato de disp dispen ensa sard rdes es voss vossaa aten atençã çãoo tota totall é um ato ato em que que se tran transf sfor orma ma a natu nature reza za de voss vossaa ação ação.. Por Por cons conseg egui uint nte, e, depo depois is de sair sairde dess daqu daqui, i, have haverá rá uma uma ação ação tota totall e não não mera mera ação ação intele intelectu ctual al em contr contradi adição ção com com voss vossoo incon inconsc scien iente. te. Dire Direis is,, agor agora: a: "C "Com omoo irei irei escu escuta tarr com com aten atençã çãoo tota total? l? Nã Nãoo sei sei escu escuta tarr dess dessaa mane maneir iraa e, em verd verdad ade, e, não não escu escuto to real realme ment ntee cois coisaa algu alguma ma;; assi assim m send sendo, o, peço peço-v -vos os um méto método do,, uma uma mane maneir ira, a, um sist sistem emaa que que me ajud ajudee a pens pensar ar com com todo todo o meu meu ser" ser".. Ora, Ora, que que acon aconte tece ceri ria, a, se eu vos vos dess dessee um tal tal sist sistem ema? a? Vo Voss ssoo esfo esforç rçoo para para escu escuta tarr cria criari riaa uma uma cont contra radi diçã çãoo com com o voss vossoo hábi hábito to de não não escu escuta tar, r, e, por por cons conseg egui uint nte, e, de novo novo esta estarí ríei eiss na mesm mesmaa situ situaç ação ão de ante antes. s. Senh Senhor or,, quan quando do tend tendes es subi subita tame ment ntee um gran grande de pesa pesar, r, que que faze fazeis is?? Ne Ness ssee mome moment nto, o, vos vos acha achais is num num estad estadoo de choq choque ue total total,, não é verd verdade ade?? A cris crisee vos vos forç forçou ou ao silê silênc ncio; io; vede vede-v -vos os,, realm realmen ente te,, desa desafia fiado do por algo algo que não compre compreend endeis eis,, e moment momentane aneame amente nte ficais ficais paralis paralisado ado,, emudec emudecido ido.. Nesse Nesse estado estado de choq choque ue - se não não tent tentai aiss enco encont ntra rarr uma uma saíd saídaa dele dele,, ou afas afastá tá-l -loo com com expl explic icaç açõe õess - esta estais is olha olhand ndo, o, obse observ rvan ando do,, escu escuta tand ndoo com com aten atençã çãoo tota total. l. Ora, Ora, pode podeis is escu escuta tarr de igua iguall mane maneir iraa a vós vós mesm mesmo? o? Todo Todo o voss vossoo ser ser se enco encont ntra ra num num esta estado do de cons consta tant ntee fluid fluidez ez,, está está semp sempre re ativ ativo, o, e jama jamais is quie quieto to:: dese deseja jand ndoo isto, isto, não deseja desejando ndo aqu aquilo, ilo, con contrad tradize izendo ndo-se -se,, preenc preenchen hendodo-se, se, em incess incessant antee agitação agitação.. E pod podeis eis escuta escutar r essa essa agita agitação ção sem sem vos vos tornar tornarde dess neuró neurótic tico? o? É muito muito fácil fácil um indiv indivíd íduo uo torn tornarar-se se neuró neurótic tico, o, ligeir ligeirame ament ntee dese desequ quil ilib ibra rado do.. É o que que acon aconte tece ce com com a maio maiori riaa das das pess pessoa oas. s. Mas, Mas, se ford fordes es capa capazz de escu escuta tarr a vós vós mesm mesmo, o, sem sem fugi fugir, r, nem nem procu procurar rar modif modifica icarr o que que escu escutai taiss - escu escutar tar simp simples lesme ment ntee o "sile "silenc ncio ioso so baru barulho lho"" exis existe tent ntee dent dentro ro em vós vós - esse esse ato ato de escu escuta tarr prod produz uz uma uma tran transf sfor orma maçã çãoo vita vitall na próp própri riaa natu nature reza za da ação ação,, e não não há, há, entã então, o, na ação ação,, nenh nenhum umaa cont contra radi diçã ção. o.[sumário]
(1) No orig origin inal al:: me (corre (correspo sponden ndente te a moi, oi, emfr em franc ancês ês). ).
INSTIT INS TITUIÇ UIÇÃO ÃO CUL CULTUR TURAL AL KRI KRISHN SHNAMU AMURTI RTI
6 - A compreensão do sofrimento 18 de ju julh lhoo de 19 1963 63
ESTA manh manhã, ã, dese desejo jo fala falarr a resp respei eito to do sofr sofrim imen ento to.. Send Sendoo um prob proble lema ma muit muitoo comp comple lexo xo,, não não é NESTA poss po ssíve ívell entra entrarr em suas suas minúc minúcias ias e, assim, assim, cons conside iderar rarei ei apenas apenas,, se me permi permitis tis,, seus seus ponto pontoss esse essenc nciai iais. s. Se não não há comp compre reen ensã sãoo do sofr sofrim imen ento to,, não não há sabe sabedo dori ria; a; o fim fim do sofr sofrim imen ento to é o come começo ço da sabe sabedo dori ria. a. Para Para se comp compre reen ende derr o sofri sofrime ment ntoo e dele dele se ficar ficar livr livree comp comple letam tamen ente te,, requ requer er-s -see comp compre reen ensã são, o, não não só do sofri sofrime ment ntoo indiv individu idual, al, parti particu cular lar,, mas també também m do imen imenso so sofre sofrerr human humano. o. Para Para mim, mim, se não não estam estamos os tota totalm lmen ente te livr livres es do sofr sofrim imen ento to,, não não pode pode have haverr sabe sabedo dori riaa e tampo tampouc ucoo terá terá a ment mentee poss possib ibili ilida dade de de inve invest stig igar ar deve devera rass essa essa imen imensi sida dade de que que se pode pode cham chamar ar De Deus us,, ou outro outro nome nome qualq qualque uer. r. A maio maioria ria de nós nós está está suje sujeit itaa ao sofr sofrim imen ento to em dife difere rent ntes es form formas as:: nas nas relaç relaçõe ões, s, quan quando do ocor ocorre re a mort mortee de algué alguém, m, quan quando do não não pode podemo moss pree preenc nche her-n r-nos os e decaí decaímo moss até nos nos redu reduzi zirm rmos os a nada nada,, ou quand quandoo tent tentam amos os real realiz izar ar algo algo,, torn tornar ar-n -nos os impo import rtan ante tess e tudo tudo redu redund ndaa em comp comple leto to malo malogr gro. o. E temo temoss tamb também ém o "pro "proce cess sso" o" do sofri sofrime ment ntoo no plan planoo físi físico co:: doen doença ça,, cegu ceguei eira ra,, inva invali lide dez, z, para parali lisi sia, a, etc. etc. Por Por toda toda a part partee se enco encont ntra ra essa essa cois coisaa extr extrao aord rdin inár ária ia cham chamad adaa "sof "sofri rime ment nto" o" - com com a mort mortee à espr esprei eita ta em cada cada volt voltaa do cami caminh nho. o. E não não sabe sabemo moss enfr enfren enta tarr o sofr sofrim imen ento to e, assi assim, m, ou o divi divini niza zamo moss ou o raci racion onal aliz izam amos os,, ou, ou, aind ainda, a, trat tratam amos os de evit evitáá-lo lo.. Ide Ide a qual qualqu quer er igre igreja ja cris cristã tã e vere vereis is que que lá se divi divini niza za o sofr sofrim imen ento to,, torn tornam am-n -noo algo algo de gran grandi dios oso, o, de sagr sagrad ado, o, e dizdiz-se se que que só pelo pelo sofr sofrim imen ento to,, só pela pela mão mão de Cris Cristo to,, o Cruc Crucifi ifica cado do,, se pode pode enco encontr ntrar ar De Deus us.. No Orien Oriente te,, há méto método doss próp próprio rioss de fuga, fuga, outra outrass maneir maneiras as de evit evitar ar o sofr sofrim imen ento to;; e é, para para mim, mim, um fato fato sing singul ular ar sere serem m tão tão raro raross - tant tantoo no Orie Orient ntee como como no Oc Ocid iden ente te - os que que estã estãoo verd verdad adei eira rame ment ntee livr livres es do sofr sofrim imen ento to.. Seri Seriaa mara maravi vilh lhos osoo se, se, no proc proces esso so de noss nossoo escu escuta tarr - sem sem emoc emocio iona nali lism smoo nem nem sent sentim imen ental talis ismo mo - o que que nest nestaa manh manhãã se está está dize dizend ndo, o, pudé pudéss ssem emos os,, ante antess de sair sairmo moss daqu daqui,i, comp compre reen ende derr realm realmen ente te o sofr sofrim imen ento to e dele dele ficar ficar comp complet letame amente nte livre livres; s; porqu porque, e, então então,, já não não hav havei ei ia autom automis istif tifica icaçã ção, o, nem nem ilusõ ilusões es,, nem nem ansi ansied edad ades es,, nem nem medo medo,, e o cére cérebr broo pode poderi riaa func funcio iona narr clara clara,, pene penetr tran ante te,, logi logica came ment nte. e. E, entã então, o, talve talvezz cheg chegás ásse semo moss a conh conhec ecer er o amor. amor. Ora, Ora, para para se comp compre reen ende derr o sofr sofrim imen ento to é nece necess ssár ário io inve invest stig igar ar todo todo o "pro "proce cess sso" o" do temp tempo. o. Temp Tempoo é sofr sofrim imen ento to,, não não só sofr sofrim imen ento to do pass passad ado, o, mas mas tamb também ém sofr sofrim imen ento to que que incl inclui ui o futu futuro ro - a idéi idéiaa de cheg chegar, ar, a espe espera ranç nçaa de algu algum m dia dia nos nos torn tornarm armos os algo algo,, com com sua sua inev inevitá itáve vell somb sombra ra de frus frustr traç ação ão.. Para Para mim, mim, essa essa idéi idéiaa de cons consec ecuç ução ão,, de "vir "vir a ser" ser" algo algo no futu futuro ro (e isso isso é temp tempoo psic psicol ológ ógic ico) o) repr repres esen enta ta o sofr sofrer er máxi máximo mo - e não não o fato fato de perd perder er um filh filho, o, de ser ser aban abando dona nado do pela pela mulh mulher er ou mari marido do,, ou de se não não alca alcanç nçar ar êxit êxitoo na vida vida.. Tudo Tudo isso isso me pare parece ce bast bastan ante te triv trivia ial,l, se se me perm permit itee empr empreg egar ar esta esta pala palavr vra, a, que que espe espero ro não não seja seja mal mal comp compre reen endi dida da.. Há um sofr sofrim imen ento to muit muitoo mais mais prof profun undo do,, que que é o temp tempoo psico psicológ lógico ico:: o pen pensar sar que que mudare mudareii em ano anoss futuro futuros; s; que, que, se se me dá tempo tempo,, me trans transfor formar marei, ei, quebr quebrare areii as cade cadeia iass do hábi hábito to,, alca alcanç nçar arei ei a libe liberd rdad ade, e, a sabe sabedo dori ria, a, De Deus us.. Tudo Tudo isso isso exig exigee temp tempoo - e este este,, para para mim, mim, é o sofri sofrime ment ntoo máxi máximo mo.. Mas, Mas, para para pode poderm rmos os prof profun unda darr o prob proble lema ma,, temo temoss de desc descob obrir rir porq porque ue há sofr sofrim imen ento to dent dentro ro em nós nós - essa essa onda onda de sofr sofrim imen ento to que que nos nos envo envolv lvee e apris aprisio iona na.. Co Comp mpre reen ende dend ndo, o, prime primeira irame ment nte, e, o sofri sofrime mento nto exis existen tente te em nós, nós, talve talvezz poss possamo amoss també também m comp compree reend nder er o sofri sofrime mento nto humano humano coleti coletivo vo,, o deses desesper peroo da human humanida idade de.. Porq Porque ue sofr sofrem emos os?? E tem tem fim fim o sofr sofrim imen ento to?? Há tant tantas as mane maneir iras as de sofr sofrer ermo mos! s! A doen doença ça é uma uma form formaa de
sofr sofrim imen ento to - a inca incapa paci cida dade de de pens pensar ar,, por por debi debili lida dade de do cére cérebr bro, o, e tant tantas as outr outras as vari varied edad ades es da dor dor físic física. a. Temo Temos, s, depo depois is,, todo todo o camp campoo do sofri sofrime ment ntoo psic psicol ológ ógic icoo - o sent sentim imen ento to de frus frustra traçã ção, o, por por não não se poder pod er realiza realizarr nad nada, a, ou a falta falta de capaci capacidad dade, e, de compre compreens ensão, ão, de intelig inteligênc ência, ia, e também também esta esta con constan stante te batalha batalha dos desejo desejoss antagôn antagônico icos, s, da autocon autocontrad tradição ição,, com suas suas ânsias ânsias e desesp desespero eros. s. E há, ainda, ainda, a idéia idéia de nos nos trans transfo form rmar armo moss atrav através és do temp tempo, o, de nos nos torn tornarm armos os melh melhor ores es,, mais mais nobr nobres es,, mais mais sábi sábios os - idéi idéiaa que que també também m ence encerra rra infini infinito to sofri sofrime ment nto. o. E, por por últim último, o, o sofri sofrime mento nto ocasi ocasion onado ado pela pela morte morte,, o sofri sofrime ment ntoo da sepa separaç ração ão,, do isol isolame ament nto, o, o sofri sofrime ment ntoo de nos nos verm vermos os comp comple leta tame ment ntee sós, sós, isol isolad ados os e sem sem relaç relação ão com com cois coisaa algum alguma. a. Todo Todoss conh conhec ecem emos os essa essass varia variada dass form formas as de sofri sofrime ment nto. o. Os erud erudito itos, s, os inte intele lect ctua uais is,, os virtu virtuos osos os,, os relig religio ioso soss de todo todo o mund mundo, o, vêem vêem-s -see tão tão tort tortur urad ados os como como nós nós pelo pelo sofr sofrim imen ento to,, e se dele dele exis existe te algu alguma ma saíd saída, a, aind aindaa não não a enco encont ntra rara ram. m. Inve Invest stig igar ar bem bem prof profun unda dame ment ntee em nós nós mesm mesmos os é sabe saberr que que esta esta é a primei primeira ra coisa coisa que que dese desejam jamos os:: pôr pôr fim ao sofrim sofriment ento; o; mas não sabemo sabemoss de que maneir maneiraa começ começar. ar. Esta Estamo moss muit muitoo bem bem fami famili liar ariz izad ados os com com o sofr sofrim imen ento to,, vemo vemo-l -loo em outr outros os e em nós nós mesm mesmos os,, e ele ele se acha acha no próp própri rioo ar que que resp respir iram amos os.. Ide Ide a qualq qualque uerr part parte, e, reco recolh lhei ei-v -vos os a um most mostei eiro ro,, cami caminh nhai ai pelas pelas ruas ruas apin apinha hada dass - o sofr sofrim imen ento to está está semp sempre re pres presen ente te,, decl declar arad adoo ou ocul oculto to,, expe expect ctan ante te,, vigi vigilan lante te.. Ora, Ora, de que que mane maneira ira enfr enfren enta tamo moss o sofr sofrim imen ento to?? Qu Quee fazem fazemos os em rela relaçã çãoo a ele? ele? E como como tere teremo moss possi po ssibil bilida idade de de nos nos libert libertarm armos os dele, dele, não apenas apenas super superfic ficial ialmen mente, te, porém porém totalm totalmen ente, te, de modo modo que se torn tornee comp comple letam tamen ente te inex inexis iste tent nte? e? Estar Estar comp comple letam tamen ente te livre livre de sofri sofrime ment ntoo não não sign signifi ifica ca ausê ausênc ncia ia de sent sentime imento nto,, de amor, amor, de comp compaix aixão ão,, falta falta de bond bondad ade, e, de comp compre reen ensã sãoo de outre outrem. m. Pelo Pelo cont contrár rário, io, na comp comple leta ta libe liberd rdad ade, e, ness nessee esta estado do livr livree de sofr sofrim imen ento to,, não não há indi indife fere renç nça. a. E uma uma libe liberd rdad adee que que traz traz grande grande sensib sensibilid ilidade ade,, recep receptiv tivida idade; de; e, como como se alcanç alcançaa essa essa liberd liberdade ade?? Todos Todos conhe conhece ceis is o sofrim sofriment ento, o, não não lhe lhe sois sois estr estran anho hos. s. Ele Ele está está semp sempre re pres presen ente te.. E como como o enfre enfrent ntai ais? s? Ap Apen enas as supe superf rfic icia ialm lmen ente te,, verbalmente? Tend Tendee a bond bondad adee de segu seguir ir isto isto.. Pass Passoo a pass passo, o, cami caminh nhem emos os junt juntos os,, até até o fim. fim. Tent Tentai ai,, nest nestaa manh manhã, ã, escu escutar tar com com atenç atenção ão comp comple leta, ta, estar estar bem bem côns cônsci cios os de voss vossas as reaç reaçõe õess e pene penetra trarr profun profundam damen ente te,, junto junto comig comigo, o, este este proble problema ma do sofri sofrimen mento. to. Mas, Mas, isto isto não signif significa ica segu seguirir-me me - coisa coisa extre extremam mamen ente te absurd absurda. a. Mas Mas se, se, junt juntos os,, pude puderm rmos os comp compre reen ende derr esta esta cois coisa, a, inve invest stig igá-l á-laa ampl amplaa e prof profun unda dame ment nte, e, entã então, o, talve talvez, z, ao saird sairdes es daqu daqui,i, poss possai aiss olha olharr para para o céu céu c nunc nuncaa mais mais serd serdes es atin atingi gido doss pelo pelo sofr sofrim imen ento to.. Entã Então, o, não não mais mais have haverá rá medo medo;; e, uma uma vez vez livr livres es de todo todo temo temor, r, aque aquela la Imen Imensi sida dade de pode poderá rá torn tornarar-se se voss vossaa comp compan anhe heira ira.. Assi Assim, m, como como enfre enfrenta ntais is o sofri sofrime mento nto?? Parec Parecee-me me que, que, em geral geral,, o enfre enfrent ntamo amoss muito muito supe superfi rfici cialm almen ente. te. Nossa Nossa edu educaç cação, ão, nossa nossa instru instrução ção,, nosso nosso conhe conhecim ciment ento, o, as influê influênci ncias as socio sociológ lógica icass a que estam estamos os expo expost stos os - tudo tudo isso isso nos nos torn tornaa muit muitoo supe superf rfic icia iais is.. A ment mentee supe superf rfic icia iall é aque aquela la que que se refu refugi giaa na igre igreja ja,, em algu alguma ma conc conclu lusã são, o, conc concei eito to,, cren crença ça ou idéi idéia. a. Tudo Tudo isso isso são são refú refúgi gios os para para a ment mentee em sofr sofrim imen ento to.. E, quan quando do nenh nenhum um refúg refúgio io enco encontr ntrais ais,, cons constru truís ís em torno torno de vós vós uma uma mural muralha ha e vos vos torna tornais is acrim acrimon onios iosos os,, duro duros, s, indi indife fere rent ntes es,, ou busc buscai aiss a fuga fuga em algu alguma ma reaç reação ão neur neurót ótic ica, a, fáci fácil.l. Toda Todass essa essass fuga fugass ao sofr sofrim imen ento to imped impedem em a invest investiga igação ção mais mais aprofu aprofunda ndada. da. Espero Espero me estej estejais ais acompa acompanh nhand ando, o, porqu porquee é justam justament entee isto isto o que faz faz a maio maiori riaa de nós nós. Pois Pois bem; bem; obse observ rvai ai um cére cérebr broo supe superf rfic icia iall - ou ment mente; e; nota notai,i, por por favo favorr que, que, quan quando do digo digo "men "mente te"" ou "cér "céreb ebro ro", ", refi refiro ro-m -mee à mesm mesmaa cois coisa. a. Ou Outr troo dia dia esti estive vemo moss cons consid ider eran ando do a dist distin inçã çãoo entr entree "men "mente te"" e "cér "céreb ebro ro", ", mas mas tal tal dist distin inçã çãoo é só verb verbal al,, sem sem impo import rtân ânci cia. a. Empr Empreg egar arei ei e pala palavr vraa "men "mente te"" e espe espero ro que que siga sigais is e comp compre reen enda dais is o que que se irá irá dize dizer. r.
A ment mentee supe superfi rfici cial al não não pode pode reso resolv lver er este este prob proble lema ma do sofr sofrim imen ento to,, porq porque ue semp sempre re proc procur uraa evit evitar ar o sofr sofrim imen ento to.. Foge Foge ao fato fato - o sofr sofrim imen ento to - por por meio meio de uma uma reaç reação ão fáci fácill e imed imedia iata ta.. Se tend tendes es uma uma fort fortee dor dor de dente dentes, s, natu natural ralme mente nte logo logo tratai trataiss de proc procur urar ar o denti dentist sta, a, porq porque ue dese desejai jaiss livrar livrar-v -vos os dess dessaa dor dor físi física ca;; e isso isso é uma uma reaç reação ão norm normal al e corr corret eta. a. Mas, Mas, a dor dor psic psicol ológ ógic icaa é muit muitoo mais mais prof profun unda da e suti sutil, l, e não não há médi médico co,, não não há psic psicól ólog ogo, o, não não há nada nada que que vos vos poss possaa exti exting ngui ui-la -la.. No entan entanto to,, voss vossaa reaç reação ão inst instin inti tiva va é fugi fugirr dela dela.. Trat Tratai aiss de liga ligarr o rádi rádio, o, de ver ver tele televi visã são, o, de ir ao cine cinema ma - sabe sabeis is quan quanta tass dist distra raçõ ções es a civil civiliza ização ção mode modern rnaa inve invent ntou ou.. Qu Qualq alque uerr espé espéci ciee de entre entrete teni nime ment nto, o, seja seja uma uma cerim cerimôn ônia ia relig religios iosa, a, seja seja uma uma part partid idaa de fute futebo bol,l, é esse essenc ncia ialm lmen ente te a mesm mesmaa cois coisa. a. E mera mera fuga fuga à voss vossaa afli afliçã ção, o, ao voss vossoo vazi vazioo inte interi rior or;; e é isto isto o que que esta estamo moss faze fazend ndoo em toda toda a part parte: e: busc buscan ando do em dife difere rent ntes es form formas as de entreten entretenimen imento to o auto-es auto-esquec quecimen imento. to. E, tamb também ém,, é a ment mentee supe superfi rfici cial al que que proc procur uraa expl explic icaç açõe ões. s. Diz: Diz: "D "Des esej ejoo sabe saberr porq porque ue sofr sofro. o. Porq Porque ue devo devo eu sofr sofrer er,, e vós vós não? não?"" Está Está côns cônsci ciaa de não não ter ter prat pratic icad ado, o, na vida vida,, nenh nenhum umaa iniq iniqüi üida dade de e, assi assim, m, ace aceita ita a teo teoria ria -de -de vidas idas pass passad adas as e a idé idéia disso isso que que na índi índiaa se cham chamaa karm karmaa - caus causaa e efeit feitoo. Diz Diz ela: la: "Pra "Prati tiqu quei ei ante antess algu alguma ma ação ação inju injust sta, a, e agor agoraa esto estouu paga pagand ndoo por por ela" ela";; ou "Est "Estou ou agor agoraa faze fazend ndoo algo algo de bom, bo m, e colhe colherei rei no futur futuroo os corre corresp spon onde dente ntess bene benefíc fícios ios". ". E assim assim que que a mente mente supe superfi rficia ciall se deixa deixa enreda enredarr nas exp explica licaçõe ções. s. Observ Obse rvai ai,, por por favor favor,, voss vossaa próp própria ria ment mente, e, obse observ rvai ai como como vos vos livrai livraiss de voss vossos os sofri sofrime ment ntos os com com expl explic icaç açõe ões, s, como como vos vos abso absorv rvei eiss no trab trabal alho ho,, em idéi idéias as,, ou vos vos apeg apegai aiss à cren crença ça em De Deus us ou numa numa vida vida futu futura. ra. E, se nenh nenhum umaa expl explic icaç ação ão ou cren crença ça tiver tiver sido sido sati satisf sfat atór ória ia,, reco recorr rrei eiss à bebi bebida da,, ao sexo sexo,, ou vos vos tornai tornaiss mordaz mordaz,, duro, duro, acrimo acrimonio nioso so,, melind melindros roso. o. Consc Conscien ientete- ou incon inconsci scien entem temen ente, te, é isso isso o que de fato ocor ocorre re com com cada cada um de nós. nós. Mas, Mas, a feri ferida da do sofr sofrim imen ento to é muit muitoo prof profun unda da.. Ela Ela vem vem send sendoo tran transm smit itid idaa de gera geraçã çãoo em gera geraçã ção, o, de pais pais a filh filhos os,, e a ment mentee supe superf rfic icia iall nunc nuncaa reti retira ra a atad atadur uraa que que cobr cobree essa essa feri ferida da:: ela ela não não sabe sabe,, em verd verdad ade, e, o que que é o sofr sofrim imen ento to,, não não o conh conhec ecee inti intima mame ment nte. e. Tem Tem apen apenas as uma uma idéi idéiaa a seu seu resp respei eito to.. Tem Tem uma uma imag imagem em,, um símb símbol oloo do sofr sofrim imen ento to,, mas mas nunc nuncaa se enco encont ntra ra com com ele ele própri próprio; o; só se encon encontra tra com com a palavr palavraa "sofr "sofrime imento nto". ". Co Compr mpree eend ndeis eis?? Ela conh conhec ecee a palavr palavraa "sofri "sofrime mento nto", ", mas mas não não esto estouu cert certoo se conh conhec ecee o sofr sofrim imen ento to.. Conhec Conh ecer er a pala palavr vraa "fom "fome" e" e sent sentir ir real realme ment ntee fome fome,, são são duas duas cois coisas as muit muitoo dife difere rent ntes es,, não? não? Qu Quan ando do sent sentis is fome fome,, não não vos vos sati satisf sfaz azei eiss com com a pala palavr vraa "com "comid ida" a".. Qu Quer erei eiss comi comida da - o fato fato.. Ora, Ora, quas quasee todo todoss nos nos satis satisfaz fazem emos os com com palav palavras ras,, símb símbol olos os,, idéi idéias as,, e com com as noss nossas as reaçõ reações es a essa essass palav palavras ras,, de modo modo que que nunc nuncaa esta estamo moss em inti intimi mida dade de com com o fato fato.. Qu Quan ando do subi subita tame ment ntee nos nos vemo vemoss fren frente te-a -a-f -fre rent ntee com com o fato fato do sofr sofrim imen ento to,, isso isso nos nos caus ausa um choqu hoque, e, e noss nossaa reaç reação ão é a fuga fuga a esse esse fato fato.. Nã Nãoo sei se já nota notasstes tes isso isso em vós vós mesm mesmo. o. Tend Tendee a bond bondad adee de obse observ rvar ar o esta estado do de voss vossaa próp própri riaa ment mente, e, e não não fiqu fiquei eiss meram meramen ente te escu escutan tando do as palav palavras ras que que estão estão send sendoo prof profer erid idas. as. Nu Nunc ncaa nos nos enco encont ntram ramos os com com o fato, fato, nunc nuncaa "viv "vivem emoos com com ele". le". Vive Vivemo moss com com uma imag imagem em,, com a memó memóri riaa do que foi, foi, e não não com o fato fato.. Vive Vivemo moss com com uma uma reaç reação ão.. Ora, Ora, se ao enfr enfren enta tarr o sofr sofrim imen ento to a ment mentee tem tem um moti motivo vo,, isto isto é, se dese deseja ja faze fazerr algo algo a resp respei eito to do sofr sofrim imen ento to,, não não é poss possív ível el comp compre reen endê dê-l -lo, o, assi assim m como como tamb também ém não não é poss possív ível el have haverr amor amor,, se há moti motivo vo para para amar. amar. Enten Entende deis? is? Em geral geral,, temos temos um motivo motivo quand quandoo encar encaramo amoss o sofri sofrimen mento to:: dese desejam jamos os fazer fazer algu alguma ma cois coisaa em rela relaçã çãoo a ele. ele. Isto Isto é, supo suponh nham amos os que que eu tenh tenhaa perd perdid idoo algu alguém ém,, por por mort morte; e; profund profundame amente, nte, psicolo psicologica gicamen mente, te, já não posso posso obter obter o que dessa dessa pessoa pessoa desejav desejava, a, e vejo-me vejo-me a sofrer. sofrer. Se nenh nenhum um moti motivo vo tenh tenho, o, ao olha olharr o sofr sofrim imen ento to,, ele ele é aind aindaa sofr sofrim imen ento to,, ou cois coisaa tota totalm lmen ente te dife difere rent nte? e?
Estais seguindo? seguindo? Diga Digamo moss que que meu meu filh filhoo morr morre, e, e eu esto estouu a sofr sofrer er porq porque ue me vejo vejo só. só. Ne Nele le eu depo deposi sita tara ra toda todass as minh minhas as espe esperan rança çass e, agor agora, a, todo todo o meu meu mund mundoo desa desabo bou. u. De Dese sejar jaraa estab estabel elec ecer er para para mim mim próp próprio rio uma uma cert certaa espé espéci ciee de imor imorta tali lida dade de,, uma uma cont contin inui uida dade de,, atra atravé véss de meu meu filh filho; o; ele ele deve deveri riaa herd herdar ar meu meu nome nome,, meus meus have havere res, s, cont contin inua uarr com com o meu meu negó negóci cio, o, e o acab acabar ar de tudo tudo isso isso caus causou ou-m -mee um choq choque ue.. Ora, Ora, poss possoo comp compre reen ende derr o sofr sofrim imen ento to em que que me acho acho,, se algu algum m moti motivo vo exis existe te,, que que me impe impele le a olhá olhá-l -lo? o? E, se exis existe te,, atrá atráss do amor amor,, algum algum moti motivo vo,, isso isso é amor amor?? Por Por favor favor,, não não conc concor orde deis is comi comigo go:: obse observ rvaiai-vo vos, s, apen apenas as.. Por Por certo certo,, não deve deve have haverr motiv motivoo algum algum,, se dese desejo jo comp compre reen ende derr o sofri sofrime mento nto,, se dese desejo jo desc descob obri rirr a prof profun unde deza za plen plenaa e a sign signif ific icaç ação ão do sofr sofrim imen ento to - ou do amor amor,, pois pois os dois dois anda andam m semp sempre re juntos juntos.. A morte, morte, o amor amor e o sofrim sofriment entoo são insep inseparáv aráveis eis,, estão estão sempre sempre juntos juntos,, e também também os acompa acompanha nha a criaç criação ão;; mas, mas, esta esta é outra outra ques questão tão,, que que exami examina nare remo moss noutr noutraa oport oportun unid idade ade.. Se dese desejo jo comp compre reen ende der r profun profundam damen ente, te, comple completam tament ente, e, o fato do sofrim sofriment ento, o, não posso posso ter um motivo motivo a ditar ditar minha minha reação reação ao fato. fato. Só poss possoo vive viverr com com o fato fato e comp compre reen endê dê-l -lo, o, quan quando do nenh nenhum um moti motivo vo tenh tenho. o. Ente Entend ndei eis? s? Se não, não, podeis pod eis fazer-me fazer-me pergun perguntas, tas, dep depois, ois, a respei respeito to deste deste pon ponto. to. Se vos vos "amo" "amo" porq porque ue pode podeis is dar-m dar-mee algum algumaa cois coisaa - voss vossoo corp corpo, o, voss vossoo dinh dinhei eiro ro,, voss vossaa lison lisonja ja,, voss vossaa comp compan anhi hia, a, o que que quer quer que que seja seja - isso isso,, por por cert certo, o, não não é amor amor,, é? E' clar claroo que que tamb também ém vós vós obte obtend ndes es algo algo de mim, mim, e essa essa perm permut uta, a, para para a maio maiori riaa de nós, nós, se cham chamaa "amo "amor" r".. Sei Sei que que enco encobr brim imos os isso isso com com palavras palavras bon bonitas itas,, mas, atrás dessa dessa fachada, fachada, está está a ânsia ânsia de ter, possuir possuir,, ser don dono. o. Agora, Agor a, sofr sofrime iment ntoo não não é auto autoco comp mpaix aixão ão?? De certa certa mane maneira ira,, fost fostes es desp despoj ojad adoo de algu alguma ma cois coisa, a, voss vossas as relaç relaçõe õess com com outro outro redun redunda daram ram em fraca fracass sso, o, não não vos vos pree preenc nche hest stes es no senti sentido do de serd serdes es reco reconh nhec ecid idoo como como pess pessoa oa impo import rtan ante te,, em ativ ativid idad ades es de refo reform rmaa soci social al,, em ativi ativida dade dess artís artístic ticas as e tant tantas as outr outras as cois coisas as mais mais - e toda todass as corre corresp spon onde dent ntes es friv frivol olid idad ades es;; assi assim, m, há sofr sofrim imen ento to.. Co Comp mpre reen ende derr o sofr sofrim imen ento to é vive viver r com com ele, ele, olhá olhá-lo -lo,, conh conhec ecêê-lo lo como como realm realmen ente te é; mas mas não não tend tendes es poss possib ibili ilida dade de de conh conhec ecêê-lo lo quan quando do o olha olhais is com com um moti motivo vo - que que supõ supõee o temp tempo. o. A ment mentee supe superf rfic icia ial,l, ince incess ssan ante teme ment ntee ocup ocupad adaa em melh melhor orarar-se se,, em lastim lastimar ar-s -se, e, em tort tortur urarar-se se numa numa dada dada relaç relação ão;; dese desejo josa sa de liber libertar tar-s -see do sofri sofrime ment ntoo sem sem enfr enfren enta tarr o fato fato - essa essa ment mentee pros prosse segu guir iráá sofr sofren endo do inde indefi fini nida dame ment nte. e. O fato fato é que que esta estais is sòzi sòzinh nho. o. Em virt virtud udee de voss vossaa educ educaç ação ão,, de voss vossas as ativi ativida dade des, s, pens pensam amen ento toss e sent sentim imen ento tos, s, vos vos isol isolas aste tess profun profundam dament entee em voss vossoo interi interior or e não sois sois capaz capaz de viver viver com com esse esse extra extraord ordiná inário rio sentim sentimen ento to de soli solidã dão, o, não não sabe sabeis is o que que ele ele sign signif ific ica, a, porq porque ue dele dele semp sempre re vos vos abei abeira rais is com com uma uma pala palavr vraa que que desp desper erta ta o medo. Esta Estais is vend vendo, o, pois pois,, a difi dificu culd ldad adee - as mane maneir iras as suti sutiss com com que que a ment mentee prep prepar arou ou suas suas vias vias de fuga fuga,, torn tornan ando do-s -see inca incapa pazz de vive viverr com com essa essa cois coisaa extr extrao aord rdin inár ária ia que que cham chamam amos os "sof "sofri rime ment nto" o".. Para Para se ser ser livr livree do sofri sofrime ment nto, o, é nece necess ssár ário io comp compre reen ende der, r, cons consci cien ente te e inco incons nsci cien ente teme ment nte, e, todo todo o seu seu "pro "proce cess sso" o",, e isso isso só é poss possív ível el vive vivend ndoo-se se com com o fato fato,, olha olhand ndoo-oo sem sem motiv motivo. o. De Deve veis is perc perceb eber er as manh manhas as de voss vossaa ment mente, e, suas suas fuga fugas, s, as cois coisas as apra aprazí zíve veis is a que que esta estais is apeg apegad adoo e as cois coisas as desa desagr grad adáv ávei eiss de que que dese deseja jais is livr livrar ar-v -vos os com com rapi rapide dez. z. Cu Cump mpre re obse observ rvar ar o vazi vazio, o, o embo embota tame ment ntoo e a estu estupi pide dezz da ment mentee que que só trat trataa de fugi fugir. r. E pouc poucaa dife difere renç nçaa faz, faz, se se foge foge para ara De Deus us,, para para o sexo sexo,, ou para para a bebi bebida da,, porqu orquan anto to toda todass as fugas fugas são essen essencia cialme lmente nte a mesma mesma coisa coisa.. Co Compr mpree eend ndeis eis?? Que suce Que sucede de quan quando do perd perdei eiss algu alguém ém,, arre arreba bata tado do pela pela mort morte? e? A reaç reação ão imed imedia iata ta é uma uma sens sensaç ação ão de paralis paralisia, ia, e ao sairde sairdess desse desse estado estado vos encont encontrais rais com o sofrim sofriment ento. o. Ora, que signif significa ica esta esta palavr palavraa "sof "sofrim rimen ento to"? "? - A cama camarad radag agem em,, os coló colóqu quio ioss dito ditoso sos, s, os pass passei eios os e tantas tantas outra outrass cois coisas as agrad agradáv ávei eiss que que
fize fizest stes es e plan planej ejáv ávei eiss faze fazerr em comp compan anhi hiaa um do outr outroo - tudo tudo isso isso vos vos foi foi arre arreba bata tado do num num segu segund ndo, o, e ficas ficaste tess vazi vazio, o, desa desamp mpara arado do,, sòzi sòzinh nho. o. E cont contra ra isso isso que que estai estaiss prot protes estan tando do,, é cont contra ra isto isto que que voss vossaa ment mentee se revo revolt lta: a: ter ter fica ficado do subi subitam tamen ente te a sós sós cons consig igo, o, isol isolad ada, a, vazi vazia, a, sem sem ampa amparo ro.. Ora, Ora, o que que verd verdad adei eira rame ment ntee impo import rtaa é vive viverr com com esse esse vazi vazio, o, com com ele ele vive viverr sem sem reaç reação ão algu alguma ma,, sem sem raci racion onal aliz izáá-lo lo,, sem sem dele dele fugi fugirr com com reco recorr rrer er a médi médiun unss espi espiri riti tist stas as,, é dout doutri rina na da reen reenca carn rnaç ação ão,, e outr outras as futi futili lida dade dess que que tais tais;; vive viverr com com ele, le, com com todo todo o vos vosso ser. ser. E se, pass passoo a pass passoo, exam examin inar arde dess bem bem o fato fato,, vere ereis que que há um find findar ar do sofr sofrim imen ento to - um find findar ar real real,, e não não simp simple lesm smen ente te verb verbal al,, não não o find findar ar supe superf rfic icia ial,l, resu result ltan ante te de fuga fuga,, de iden identi tifi fica caçã çãoo com com um conc concei eito to ou devo devota tame ment ntoo a uma uma idéi idéia. a. Ve Vere reis is que que nada nada há para para proteg proteger, er, porqua porquanto nto a mente mente está está toda toda vazia vazia e já não reage reage no sentid sentidoo de preenc preencher her o seu vazio; vazio; e quan quando do assi assim m o sofr sofrim imen ento to term termin inaa comp comple leta tame ment nte, e, tere tereis is ence enceta tado do uma uma outr outraa jorn jornad adaa - jorn jornad adaa sem sem fim fim e sem sem come começo ço.. Exis Existe te uma uma imen imensi sida dade de que que ultr ultrap apas assa sa toda todass as medi medida das, s, mas mas ness nessee mund mundoo não não ingr ingres essa sare reis is sem sem a prév prévia ia e tota totall exti extinç nção ão do sofr sofrim imen ento to..
PERGUNTA:O bo bom m hu humo morr é um umaa fu fugga ao so sofr frim imen ento to?? KRISHNAMURTI : An Antes tes de fazerd fazerdes es uma uma perg pergun unta, ta, deve deveis is guard guardar ar silên silênci cioo por por algun algunss insta instant ntes es,, reflet refletind indo, o, pene penetra trand ndoo melho melhorr o que se acabo acabouu de dizer. dizer. Se dese deseng ngati atilha lhais is imedia imediatam tamen ente te uma pergu pergunta nta,, isso isso sign signif ific icaa que que nenh nenhum umaa atenç atenção ão dest destes es ao assu assunt ntoo tratad tratado. o. O que que junt juntos os esti estive vemo moss cons consid ider eran ando do é de suma suma impo import rtân ânci cia. a. Nã Nãoo é uma uma cois coisaa bara barata ta,, que que se pode pode comp compra rarr para para pôr pôr fim fim ao sofr sofrim imen ento to e depo depois is dize dizer: r: "Mui "Muito to bem, bem, acab acabei ei com com o sofr sofrim imen ento to". ". Isso Isso seri seriaa puer pueril il em extr extrem emo. o. Qu Quan ando do temo temoss desc descor orti tina nado do todo todo o camp campoo da expe experi riên ênci ciaa huma humana na,, enriq enrique ueci cida da por por sécu século loss de sofr sofrim imen ento to,, não não pode podemo moss varrê varrê-la -la com com uma uma simp simple less pala palavr vra, a, com com um símb símbol olo, o, ou por por meio meio de fuga fuga.. Para Para obte obterd rdes es a resp respos osta ta corr corret eta, a, deve deveis is faze fazerr a perg pergun unta ta corre correta ta;; e só pode podere reis is fazêfazê-la la quan quando do estiv estiver erde dess verd verdad adei eiram ramen ente te entra entranh nhad adoo do proble problema, ma, qua quando ndo vos tiverde tiverdess aberto aberto a ele. ele.[sumário] INTERROGANTE E :E se sofremos, não por nós mesmos, mas por outro? KRISHNAMURTI : An Ante tess de exam examin inar ar esta esta perg pergun unta ta,, cons consid ider erem emos os a ante anteri rior or:: "O bombom-hu humo morr é uma uma fuga fuga ao sofr sofrim imen ento to?" ?".. Se pode podeis is rir-v rir-vos os de voss vossoo sofr sofrim imen ento to,, isso isso é fuga fuga?? Há essa essa cois coisaa terr terrív ível el que que cham chamam amos os "sof "sofri rime ment nto" o";; e perc perceb ebei eiss a que que a redu reduzi zist stes es com com voss vossaa perg pergun unta ta?? Qu Quan ando do em sofr sofrim imen ento to,, talv talvez ez poss possais ais rir-v rir-vos os diss disso, o, mas mas o sofri sofrime ment ntoo cont contin inua ua exis existe tent nte. e. Vê Vê-s -see sofr sofrim imen ento to,, tort tortur ura, a, por por todo todo o mun mundo: do: o torm tormeento nto de não não ter ter o que que come comer, r, de teme temerr a mort morte, e, de ver ver e inv invejar ejar o rico rico que que pas passa em seu seu luxu luxuos osoo carro carro,, a brut brutal alid idad ade, e, a tiran tirania ia exis existe tent ntee no Orie Orient nte, e, etc. etc. etc. etc. Pode Podeis is rir-v rir-vos os diss disso? o? Qu Quer er-m -mee parece parecerr que não estais estais verdad verdadeir eirame amente nte côn cônsci scioo de vosso vosso próprio próprio sofrime sofrimento nto.. A segu segund ndaa perg pergun unta ta é: Qu Quee dize dizerr do pesa pesarr que que sent sentim imos os pelo pelo sofri sofrime ment ntoo de outre outrem? m? Qu Quan ando do vede vedess algu alguém ém a sofr sofrer er,, não não sofr sofrei eiss tamb também ém?? Qu Quan ando do vede vedess um cego cego,, um home homem m que que não não tem tem o que que come comerr ou não não tem tem quem quem o ame, ame, todo todo envo envolv lvid idoo em agon agonia ia,, luta luta,, conf confus usão ão,, não não sofr sofrei eiss com com ele? ele? Sei Sei que que é cois coisaa sancio sancionad nada, a, tradic tradicion ional, al, respe respeitá itável vel,, o dizer: dizer: "Eu sofro sofro juntam juntamen ente te con convo vosc sco". o". Mas, Mas, porqu porquee deve deveis is sofre sofrer? r? Se tend tendes es pouc pouco, o, dais dais dess dessee pouc pouco. o. Dais Dais voss vossaa comp compai aixã xão, o, voss vossaa afei afeiçã ção, o, voss vossoo amor amor.. Mas, Mas, porq porque ue sofr sofrer er?? Se meu meu filh filhoo cont contra raii poli poliom omie ieli lite te e está está à morte morte,, porq porque ue devo devo sofr sofrer er?? Sei Sei que que isso isso vos vos pare parece cerá rá terr terriv ivel elme ment ntee crue cruel.l. Se fiz fiz todo todo o poss possív ível el por por algu alguém ém,, se lhe lhe dei dei meu meu amor amor,, minh minhaa comp compai aixã xão, o, trou trouxe xe-l -lhe he o médi médico co,, forn fornec ecii-lh lhee os remé remédi dios os,, se fiz fiz sacr sacrif ifíc ício ioss (tra (trata ta-s -see real realme ment ntee de "sac "sacri rifí fíci cio" o"?? É esta esta a pala palavr vraa justa? justa?), ), se fiz tudo tudo o que que pud pude, e, porque porque devo devo sofre sofrer? r? Quando Quando sofro sofro por alguém alguém,, isso isso é sofrim sofrimen ento? to? Reflet Refletii nist nisto, o, prof profun unda dame ment nte; e; não não acei aceite teis is simp simple lesm smen ente te o que que esto estouu dize dizend ndo. o. Qu Quem em vai vai à Índi Índiaa e a outr outros os luga lugare ress do Orie Orient nte, e, vê imen imensa sa pobr pobrez ezaa - pobr pobrez ezaa de que que não não se faz faz a mais mais lige ligeir iraa idéi idéiaa no Oc Ocid iden ente te..
Quando Quan do anda anda pelas pelas ruas ruas,, roça roça com com pess pessoa oass cobe cobert rtas as de lepr lepraa ou port portad ador oras as de outr outras as doen doença ças. s. Pode Pode uma uma pess pessoa oa faze fazerr tudo tudo o que que esti estive verr a seu seu alca alcanc nce, e, mas mas que que nece necess ssid idad adee tem tem de sofr sofrer er?? O amor amor sofr sofre? e? Oh!! deve Oh deveis is cons consid ider erar ar bem bem tudo tudo isso isso.. O amor, amor, dece decerto rto,, nunc nuncaa sofre sofre!! [sumário]
PERGUNTA Pode :Pode o sofrimento profundo transformar-se em profunda alegria? KRISHNAMURTI : Pode Podeis is faze fazerr uma uma tal tal perg pergun unta ta,, quan quando do estai estaiss sofr sofren endo do?? Dize Dizeii-me me,, por por favo favor, r, de que que estai estaiss faland falando? o?[sumário] INTERROGANTE Falo :Falo de o sofrimento transformar-se, por si mesmo, em alegria. KRISHNAMURTI : Se o sofr sofrim imen ento to se tran transf sfor orma ma em aleg alegri ria, a, em que que fica ficais is,, no fina finall de tudo tudo?? Senh Senhor or,, cert certas as pess pessoa oass - feli felizz ou infe infeli lizm zmen ente te - me vêm vêm ouvi ouvind ndoo há quar quaren enta ta anos anos,, o conh conheç eçoo bem bem tais tais pess pessoa oas. s. Temo Temo-n -nos os enco encont ntrad radoo aqui aqui e ali, ali, atrav através és dos dos anos anos.. Eu sofro sofro porqu porquee elas elas não não têm têm comp compre reen ensã são? o? Cont Co ntin inuam uam a fazer fazer perg pergun untas tas relat relativ ivas as à autor autorid idad ade, e, à expr expres essã sãoo pess pessoa oal,l, a resp respei eito to de De Deus us - sabe sabeis is quan quantas tas puer pueril ilid idade adess se perg pergun unta tam. m. E eu sofr sofroo por por isso isso?? Sofre Sofreria ria,, se dess dessas as pess pessoa oass espe esperas rasse se algum algumaa cois coisa; a; verver-me me-i -iaa desa desapo pont ntad adoo se me tive tivess ssee colo coloca cado do na situ situaç ação ão de assi assim m me sent sentir ir,, isto isto é, de cons consid ider erarar-me me um home homem m que que está está dand dandoo algo algo a outro outro home homem. m. Espe Espero ro este estejai jaiss comp compre reen ende dend ndoo c que que quer queroo dize dizer. r. No Nota tai, i, por por favo favor, r, que que o impo import rtan ante te não não é tran transf sfor orma marr sofr sofrim imen ento to em aleg alegri ria, a, ou se o sofri sofrime ment ntoo pode pode trans transfo form rmarar-se se em alegr alegria, ia, ou se deve devemo moss sofr sofrer er quan quando do vemo vemoss outro outross sofre sofrend ndoo - toda todass estas estas quest questõe õess nenh nenhuma uma import importânc ância ia têm. têm. O import important antee é compre compreend enderd erdes es vós mesmo mesmo o sofri sofrimen mento, to, exti exting ngui uind ndoo-oo assi assim. m. Só entã então, o, desc descob obri rire reis is o que que exis existe te além além do sofr sofrim imen ento to.. De outr outroo modo modo,, fica ficare reis is como como quem quem está está dest destee lado lado da mont montan anha ha a espe especu cula larr sobr sobree o que que exis existi tirá rá do outr outroo lado lado.. Esta Estais is apen apenas as a falar falar,, adiv adivin inha har. r. Nã Nãoo atac atacai aiss o prob proble lema ma,, não não o enfr enfren enta tais is,, não não pene penetr trai aiss fund fundoo em vós vós mesm mesmo, o, para para obse observ rvar ar,, inve invest stig igar ar,, comp compre reen ende der; r; e não não o faze fazeis is porq porque ue isso isso,, em verd verdad ade, e, sign signif ific icar aria ia que que terí teríei eiss de abando abandonar nar muitas muitas coisas coisas - vossas vossas idéias idéias favori favoritas tas,, vossa vossass tradici tradiciona onais, is, respei respeitáv táveis eis reaçõe reações. s.[sumário] INTERROGANTE A :A gente sofre com a impossibilidade de socorrer a outrem. KRISHNAMURTI : Se pode podeis is soco socorr rrer er algué alguém, m, mate materi rial al ou econ econom omic icam amen ente te,, fazei fazei-l -lo, o, e está está acab acabad ado. o. Mas, Mas, porq porque ue sofr sofrei eis, s, se não não pode podeis is fazê fazê-l -lo? o? Se vós vós mesm mesmoo não não reso resolv lves este tess o prob proble lema ma bási básico co,, quem quem sois sois vós vós para para "soc "socor orre rer" r" a outr outrem em?? Os sace sacerd rdot otes es,, em todo todo o mund mundo, o, estã estãoo "soc "socor orre rend ndo" o" os outr outros os - e isso isso sign signifi ifica ca o quê? quê? Qu Quee estã estãoo ajud ajudan ando do a cond condic icio iona narr outro outross em conf confor ormi mida dade de com com suas suas próp própri rias as cren crença çass e dogm dogmas as.. Dar Dar de come comer, r, desi desint nter eres essa sada dame ment nte, e, aos aos que que têm têm fome fome,, cria criarr uma uma comu comuni nida dade de melh melhor or,, um mund mundoo melh melhor or - isto isto é ajud ajuda. a. Mas Mas dize dizerr-se se a outr outro: o: "Eu "Eu te ajud ajudar arei ei psic psicol olog ogic icam amen ente te"" - que que presun presunção ção!! Quem Quem sois, sois, psicol psicologi ogicam camen ente, te, para para socorr socorrer er a outro? outro? Deixai Deixai isso isso aos comun comunist istas, as, que que pensam pensam ser a Provid Providênc ência ia e ter o pod poder er de ditar ditar a milhões milhões de indivíd indivíduos uos o que dev devem em fazer. fazer. Mas, Mas, porque porque deve deveis is sofr sofrer er,, se não não pode podeis is soco socorr rrer er a outr outrem em?? Faze Fazeis is tudo tudo o que que pode podeis is,, que que pode pode não não ser ser muit muito, o, para para ajud ajudar ar ou soco socorr rrer er;; mas, mas, porq porque ue pass passar ar pela pela tort tortur uraa do sofr sofrim imen ento to?? Oh Oh!! não não esta estais is perc perceb eben endo do,, não não aprofun aprofundas dastes tes dev devera erass o proble problema ma real! real![sumário] PERGUNTA Percebo :Percebo que, para libertar-se completamente do sofrimento, a pessoa tem de estar tota to talm lmen ente te vig vigil ilan ante te,, pl plen enam amen ente te at aten enta ta,, a to toda dass as ho hora ras. s. Te Tenh nhoo ra raro ross mo mome ment ntos os de lu lucid cidez ez to tota tal, l, mass no te ma temp mpoo re rest stan ante te ve vejo jo-m -mee ap apri risi sion onad adoo nu num m es esta tado do de de desa sate tenç nção ão:: É es este te me meuu de dest stin inoo pa para ra o
resto re sto da vi vida da e, po port rtan anto to,, nu nunc ncaa te terei rei po possi ssibi bilid lidad adee de li liber berta tar-m r-mee do so sofr frim imen ento to??
KRISHNAMURTI : Co Corn rnoo diz diz o inte interr rrog ogan ante te,, estar estar livr livree do sofr sofrim imen ento to é esta estarr total totalme ment ntee aten atento to.. A aten atençã ção, o, em si mesm mesma, a, é virt virtud ude. e. Mas, Mas, infe infeli lizm zmen ente te,, não não poss possoo esta estarr semp sempre re aten atento to.. Esto Estouu atent atentoo hoje hoje,, mas mas aman amanhã hã não não esto estou, u, e torn tornoo a ficar ficar aten atento to depo depois is de aman amanhã hã.. Du Dura rant ntee o perío período do inte interm rmed ediá iária ria esto estouu desa desate tent nto, o, e ocor ocorre rem m ativi ativida dade dess de toda toda orde ordem, m, das das quais quais não não esto estouu plen plename amente nte côns cônsci cio. o. Assi Assim, m, o interr interrog ogant antee indaga indaga:: "Vejo"Vejo-me me aprisi aprisiona onado do num estad estadoo de desat desaten enção ção,, e signif significa ica isso isso que estou estou cond conden enad adoo a nunc nuncaa ficar ficar livre livre do sofri sofrime ment nto? o?"" Ora, Ora, senh senhor or,, a idéi idéiaa de fica ficarr livr livree para para semp sempre re,, supõ supõee o temp tempo, o, não? não? Dize Dizemo mos, s, "N "Não ão sou sou livr livree agor agora, a, mas, mas, se me torn tornar ar aten atento to,, sere sereii livr livre, e, e eu dese desejo jo que que essa essa libe liberd rdad adee perd perdur uree até até o fim fim de meus meus dias dias". ". Estam Estamos os,, assim assim,, intere interess ssado adoss na conti continu nuida idade de da atenç atenção. ão. Dizem Dizemos os:: "De algum algumaa maneir maneiraa devo devo estar estar semp sempre re atent atento, o, porq porque ue,, do contr contrári ário, o, estar estarei ei semp sempre re em sofri sofrime ment nto" o".. De Dese sejam jamos os que que esse esse estad estadoo de atenç atenção ão pros prossig siga, a, dia dia apó apóss dia. dia. Ora, Ora, que que é que que cont contin inua ua?? Qu Quee é que que tem tem cont contin inui uida dade de?? Nã Nãoo me resp respon onda dais is,, por por favo favor; r; escu escuta tai, i, apen apenas as,, por algun algunss minuto minutos, s, e verei vereiss algo algo extrao extraordi rdinár nário. io. Que é que tem conti continui nuidad dade? e? Por certo certo,, é quand quandoo penso penso numa numa coisa, coisa, agradá agradável vel ou doloro dolorosa, sa, que ela tem conti continui nuidad dade. e. Compre Compreend endeis eis?? Quando Quando penso penso num num prazer prazer ou numa numa dor, dor, meu pen pensar sar a respei respeito to disso disso lhe dá con contin tinuid uidade ade.. Se gosto gosto de vós, vós, pen penso so em vós, vós, e meu meu pens pensar ar em vós vós dá cont contin inui uida dade de à imag imagem em apra aprazí zíve vell que que de vós vós form formei ei;; assi assim, m, pela pela cont contin inui uida dade de do pensam pensament ento, o, da associ associação ação,, da memóri memória, a, minha minha reação reação relativ relativaa à vossa vossa pessoa pessoa,, se torna torna mecânic mecânica. a. não é verd verdad ade? e? E' como como a reaç reação ão do comp comput utad ador or,, que que resp respon onde de na base base da "mem "memór ória ia", ", da asso associ ciaç ação ão,, na base base de uma imensa imensa qua quantid ntidade ade de dad dados os armazen armazenado ados. s. Ora, Ora, com com essa essa mesma mesma menta mentalid lidade ade,, dize dizemos mos:: "Devo "Devo manter manter a conti continu nuida idade de da atenç atenção" ão".. Estai Estaiss segu seguind indo, o, senh senhor or?? Mas, Mas, se vemo vemoss o que que está está impl implic icad adoo tanto tanto na atenç atenção ão como como na cont contin inui uida dade de,, nunc nuncaa junt juntar arem emos os as duas duas cois coisas as.. Nã Nãoo sei sei se comp compre reen ende dest stes es o que que esto estouu tent tentan ando do tran transm smit itir ir.. O erro erro que que esta estamo moss come comete tend ndoo é o de rela relaci cion onar ar a cont contin inui uida dade de com com a aten atençã ção. o. De Dese seja jamo moss que que o esta estado do de aten atençã çãoo tenh tenhaa cont contin inui uida dade de;; mas mas o que que terá terá cont contin inui uida dade de será será o noss nossoo pens pensa. a. ment mentoo rela relati tivo vo a esse esse esta estado do,, e, por por cons conseg egui uint nte, e, isso isso não não será será aten atençã ção. o. E o pens pensam amen ento to que que dá cont contin inui uida dade de a isso isso que que cham chamam amos os "ate "atenç nção ão"; "; mas, mas, quan quando do o pens pensam amen ento to dá cont contin inui uida dade de à aten atençã ção, o, não não há o esta estado do de aten atençã ção. o. Se a isso isso aplic aplicard ardes es,, por por inte inteiro iro,, a voss vossaa ment mente, e, e o comp compre reen ende derd rdes es,, desc descob obrir rirei eiss um pecu peculia liarr estad estadoo de atenç atenção ão sem sem cont contin inui uida dade de,, fora fora do temp tempo. o.[sumário]
PERGUNTA Até :Até que ponto é atenuado o sofrimento pela aceitação dele? KRISHNAMURTI : Porq Porque ue devo devo acei aceitar tar o sofr sofrim imen ento to?? Isso Isso é apen apenas as uma uma outr outraa ativ ativid idad adee supe superf rfic icia iall da ment mente. e. Nã Nãoo dese desejo jo acei aceita tarr o sofr sofrim imen ento to,, nem nem aten atenuá uá-l -lo, o, nem nem fugi fugirr a ele. ele. Qu Quer eroo comp compre reen endê dê-l -lo, o, ver ver o que que sign signifi ifica ca,, conh conhec ecer er-lh -lhee a bele beleza za,, a feal fealda dade de,, a prod prodig igio iosa sa vita vitali lida dade de.. Nã Nãoo dese desejo jo conv conver ertê tê-l -loo numa numa cois coisaa que que ele ele não não é. Ac Acei eita tand ndoo o sofr sofrim imen ento to ou dele dele fugi fugind ndo, o, ou, ou, aind ainda, a, dele dele me abei abeira rand ndoo com com um conc concei eito to,, uma uma fórm fórmul ula, a, não não esto estouu em cont contat atoo com com ele. ele. Assi Assim, m, a ment mentee que que dese deseja ja comp compre reen ende derr o sofr sofrim imen ento to,, nada nada pode pode faze fazerr em rela relaçã çãoo a ele; ele; não não pode pode tran transf sfor orma marr o sofr sofrim imen ento to ou amen ameniz izáá-lo lo.. Para Para fica ficard rdes es livr livree do sofr sofrim imen ento to,, nada nada deve deveis is faze fazerr em rela relaçã çãoo
a ele. ele. E porq porque ue semp sempre re estam estamos os faze fazend ndoo algum algumaa cois coisa, a, em relaç relação ão ao sofr sofrim imen ento to,, que que aind aindaa nos nos encont encontramo ramoss neste neste estado. estado.[sumário]
INSTIT INS TITUIÇ UIÇÃO ÃO CUL CULTUR TURAL AL KRI KRISHN SHNAMU AMURTI RTI
7 - O medo à morte 21 de ju julh lhoo de 19 1963 63
STIVEM EMOS OS cons consid ider eran ando do muit muitos os prob proble lema mass atin atinen ente tess à noss nossaa vida vida coti cotidi dian ana, a, pois pois,, sem sem a ESTIV comp compre reen ensã sãoo dess desses es cotid cotidian ianos os prob proble lemas mas de conf conflit lito, o, avid avidez ez,, inve inveja, ja, ambi ambiçã ção, o, agon agonia iass do amor amor - sem sem a comp comple leta ta comp compre reen ensã sãoo dele deles, s, é total totalme ment ntee impo imposs ssív ível el a uma uma pess pessoa oa desc descob obrir rir,, por por si próp própri ria, a, se algo algo exis existe te além além das das cois coisas as cons constr truí uída dass pelo pelo cére cérebr bro: o: a "res "respe peit itáv ável el"" mora morali lida dade de da roti rotina na diár diária ia,, as inve invenç nçõe õess das das nume numero rosa sass igre igreja jass do mund mundoo inte inteir iro, o, o muit muitoo óbvi óbvioo pont pontoo de vist vistaa mate materi rial alis ista ta e a atit atitud udee inte intele lect ctua uall perant perantee a vida. vida. Ora, Ora, a meu meu ver, ver, todo todo prob proble lema ma huma humano no que que cont contin inua ua a ser ser "um "um prob proble lema ma"" há de, de, inev inevit itav avel elme ment nte, e, embo embota tarr e inse insens nsib ibil iliz izar ar a ment mente, e, porq porque ue esta esta fica fica a dar dar volt voltas as e mais mais volt voltas as,, sem sem cons conseg egui uirr sair sair de sua sua conf confus usão ão e afli afliçã ção. o. E', E', port portan anto to,, vital vitalme ment ntee nece necess ssár ário io comp compre reen ende derr e liqu liquid idar ar cada cada prob proble lema ma logo logo que que surg surge. e. Crei Creioo que que raros raros dent dentre re nós nós comp compre reen ende demo moss que que qualq qualque uerr prob proble lema ma huma humano no que que não não seja seja imedi imediata atame ment ntee reso resolv lvid idoo confe confere re à ment mentee um sens sensoo de cont contin inui uidad dade, e, com com infin infinito ito conf conflit lito, o, que que torn tornaa a mente mente insen insensív sível, el, embota embotada, da, estúpi estúpida. da. Este Este fato precis precisaa ser ser claram claramen ente te compre compreend endido ido;; é necess necessári ário, o, igualm igualmen ente te,, comp compre reen ende derr que que não estam estamos os falan falando do com com base base em nenh nenhum um sist sistem emaa de filos filosof ofia, ia, ou cons conside ideran rando do a vida vida segun segundo do deter determin minada ada linha linha de pens pensame amento nto.. Como Como sabeis sabeis,, temos temos exami examinad nadoo várias várias ques questõ tões es - mas mas não não de um pont pontoo de vist vistaa orie orient ntal al ou ocid ociden enta tal. l. Trat Tratam amos os de cada cada prob proble lema ma,, não não como como cris cristão tãoss ou hind hinduí uíst stas as,, ou budi budist stas as-z -zen en,, ou de qualq qualque uerr outr outroo pont pontoo de vist vistaa tend tenden enci cios oso, o, poré porém, m, tão-s tão-só, ó, como como ente entess human humanos os racio racionai nais, s, intel intelige igent ntes es,, livre livress de tendê tendênc ncias ias e neur neuros oses es.. Desejo Dese jo apre apreci ciar ar nest nestaa manh manhãã uma uma ques questã tãoo impo import rtan ante te,, ou seja seja a mort mortee - não não só a mort mortee do indi indiví vídu duo, o, mas mas tamb também ém a mort mortee como como idéi idéiaa que que vimo vimoss mant manten endo do há sécu século loss como como prob proble lema ma,, sem sem o term termos os até até hoje hoje reso resolv lvid ido. o. Há, Há, não não só o medo medo indi indivi vidu dual al à mort morte, e, mas mas tamb também ém uma uma mons monstr truo uosa sa atit atitud udee cole coleti tiva va em rela relaçã çãoo à mort mortee - tant tantoo na Ásia Ásia como como nos nos país países es ocid ociden enta tais is - atit atitud udee que que prec precis isaa ser ser comp compre reen endi dida da.. Vamos, Vamos, pois, pois, con consid sidera erarr juntos juntos esta esta import important antee que questã stão. o. Quando Quan do cons consid ider eram amos os um vast vastoo e impo import rtan ante te prob proble lema ma,, as pala palavr vras as só têm têm o fim fim de poss possib ibil ilit itar ar a comu comuni nica caçã ção, o, a comu comunh nhão ão entr entree nós. nós. Mas, Mas, as próp própri rias as pala palavr vras as pode podem m faci facilm lmen ente te torn tornarar-se se um obstá obstácu culo lo,, quand quandoo se está está tenta tentand ndoo comp compre reen ende derr esta esta prof profun unda da ques questão tão da morte morte,, a meno menoss que que lhe dispe dispense nsemos mos atenç atenção ão comple completa ta e não tratem tratemos, os, apenas apenas verba verbal,l, levian levianaa ou intele intelectu ctualm almen ente, te, de desco descobri brir r uma uma razã razãoo para para sua sua exis existê tênc ncia ia..
Antes, Ante s, ou mesm mesmoo no proce process ssoo de comp compre reen ende derr essa essa cois coisaa extra extraor ordin dinári áriaa cham chamad adaa a morte morte,, tere teremo moss tamb também ém de comp compre reen ende derr o sign signif ific icad adoo do temp tempo, o, outr outroo fato fatorr impo import rtan ante te em noss nossaa vida vida.. O pens pensam amen ento to cria cria o temp tempo, o, e o temp tempoo cont contro rola la e mode modela la noss nossoo pens pensam amen ento to.. Esto Estouu empr empreg egan ando do a palav palavra ra "tem "tempo po", ", não não apen apenas as no sent sentid idoo cron cronol ológ ógic icoo - onte ontem, m, hoje hoje e aman amanhã hã - mas mas tamb também ém no sent sentid idoo psic psicol ológ ógic icoo - o temp tempoo que que o pens pensam amen ento to inve invent ntou ou,, para para alca alcanç nçar ar,, reali realiza zar, r, adia adiar. r. Ambo Amboss (o temp tempoo cron cronol ológ ógic icoo e o temp tempoo psic psicol ológ ógic ico) o) são são fator fatores es em noss nossaa vida vida,, não? não? Prec Precis isam amos os estar estar côns cônsci cios os do temp tempoo cron cronol ológ ógic ico, o, pois pois de outro outro modo modo não pod podería eríamos mos reunir reunir-no -noss aqu aquii às onz onzee horas. horas. O tempo tempo cronol cronológi ógico co é evid eviden ente teme ment ntee nece necess ssár ário io,, nos nos even evento toss de noss nossaa vida vida;; esta esta é uma uma ques questão tão simp simple less e clara clara,, que que não não há nece necess ssida idade de de exami examinar narmos mos muito muito profun profundam damen ente. te. Assim, Assim, o que que temos temos de explo explorar rar,, discu discutir tir e compre compreend ender er é o proces processo so psicol psicológi ógico co que chamam chamamos os "tempo "tempo". ". Por Por favo favor, r, como como tenh tenhoo dito dito em cada cada uma uma de noss nossas as reun reuniõ iões es,, se vos vos limi limita tard rdes es a escu escuta tarr as pala palavr vras as,, acho acho que que não não pode podere remo moss ir muit muitoo long longe. e. Em gera geral, l, somo somoss escr escrav avos os das das pala palavr vras as e dos dos conc concei eito toss ou fórm fórmul ulas as resu result ltan ante tess de comb combin inaç açõe õess de pala palavr vras as.. Nã Nãoo faça façais is pouc poucoo caso caso dist disto, o, pois pois cada cada um de nós nós tem tem sua sua fórm fórmul ula, a, conc concei eito to,, idéi idéia, a, idea ideall - raci racion onal al,, irra irraci cion onal al,, ou neur neurót ótic icoo - em conf confor ormi mida dade de com com o qual qual estam estamos os vive vivend ndo. o. A ment mentee se está está orie orient ntan ando do por por um cert certoo padr padrão ão,, uma uma dete determ rmin inad adaa séri sériee de palav palavra ras, s, comb combin inad adas as em conc concei eito to ou fórm fórmul ula. a. Isto Isto é verd verdad adee em rela relaçã çãoo a cada cada um de nós, nós, e não não vos vos enga engane neis is a esse esse resp respei eito to - exis existe te uma uma idéi idéia, a, um padr padrão ão segu segund ndoo o qual qual esta estamo moss mold moldan ando do noss nossaa vida vida.. Mas, Mas, se dese desejam jamos os comp compre reen ende derr esta esta ques questão tão da morte morte e da vida, vida, têm têm de desa desapa pare rece cerr defin definiti itiva vame ment ntee toda todass as fórm fórmul ulas as,, padr padrõe õess e "ide "ideaç açõe ões" s" - que que só exis existe tem m porq porque ue não não comp compre reen ende demo moss o vive viver. r. O home homem m que que está está vive vivend ndoo tota totall e comp comple leta tame ment nte, e, sem sem medo medo,, nenh nenhum umaa idéi idéiaa tem tem a resp respei eito to do vive viver. r. Sua Sua ação ação é pensame pensamento, nto, e seu pen pensame samento nto é ação; ação; não são duas coisas coisas separada separadas. s. Mas, porque porque tememos tememos a coisa coisa cham chamad adaa "mor "morte te", ", sepa separa ramo mo-l -laa da vida vida;; colo coloca camo moss a vida vida e a mort mortee em dais dais comp compar arti time ment ntos os estan estanqu ques es,, sepa separa rado doss por por larg largoo espa espaço ço,, e vive vivemo moss em conf confor ormi mida dade de com com a pala palavr vra, a, a fórm fórmul ulaa do pass passad ado, o, a trad tradiç ição ão do que que foi; foi; e a ment mentee que que se acha acha enre enreda dada da ness nessee proc proces esso so nunc nuncaa terá terá a poss possib ibil ilid idad adee de ver ver toda todass as impl implic icaç açõe õess da mort morte, e, e da vida vida,, nem nem tamp tampou ouco co de comp compre reen ende derr o que que é a verd verdad ade. e. Se, Se, inve invest stig igan ando do junt juntoo comi comigo go esta esta ques questã tão, o, a esta estais is inve invest stig igan ando do como como cris cristã tão, o, budi budist sta, a, hind hinduí uíst sta, a, ou o que que quer quer que que seja, seja, vos vos vere vereis is comp comple letam tamen ente te conf confus usos os.. E se, se, para para esta esta inve invest stig igaç ação ão,, troux trouxer erde dess o resí resídu duoo de voss vossas as nume numero rosa sass expe experiê riênc ncias ias,, o conh conhec ecim imen ento to adqu adquir irid idoo dos dos livro livross e de outra outrass pess pessoa oas, s, tamb também ém assi assim m não não só fica ficare reis is desa desapo pont ntad ados os,, mas mas tamb também ém algo algo conf confus usos os.. O home homem m que que real realme ment ntee dese deseja ja inve invest stig igar ar,, deve deve esta estar, r, em prim primei eiro ro luga lugar, r, livr livree de toda todass esta estass cois coisas as,, que que cons consti titu tuem em seu seu backgr backgroun ound, d, seu cabeda cabedall - e aí se encont encontra ra nossa nossa maior maior dificu dificulda ldade. de. Precis Precisamo amoss liberta libertar-n r-nos os do passado, passado, mas não como reação, reação, porque, porque, sem essa essa liberdad liberdade, e, não é possíve possívell descob descobrir-s rir-see nada nov novo. o. A comp compre reen ensã sãoo é liber liberda dade de.. Mas, Mas, como como diss dissee há dias dias,, mui mui pouc poucos os de nós nós dese desejam jamos os ser ser livre livres. s. Pref Prefer erim imos os vive viverr numa numa prot protet etor oraa estru estrutu tura ra cons constru truíd ídaa por por nós nós mesm mesmos os ou pela pela soci socied edad ade. e. Toda Toda pertu perturb rbaç ação ão que que se verif verific icaa dent dentro ro dess dessee padr padrão ão caus causa-n a-nos os gran grande de inqu inquie ietaç tação ão,, e, a ver-n ver-nos os pertu perturb rbad ados os,, pref prefer erimo imoss uma uma vida vida de negl neglig igên ênci cia, a, morte morte e decl declín ínio io.. Para Para inve invest stig igarm armos os esta esta imen imensa sa ques questã tãoo da morte morte,, não não só deve devemo moss estar estar côns cônsci cios os,, sem sem esco escolh lha, a, de noss nossaa escr escravi avidão dão às fórmu fórmulas las,, aos aos conc concei eito tos, s, mas també também m de noss nossos os temo temore res, s, noss nossoo dese desejo jo de cont contin inui uida dade de,, etc. etc. Para Para inve invest stig igar, ar, é nece necess ssár ário io cheg chegarar-no noss ao prob proble lema ma de mane maneira ira nova nova.. No Notai tai por por favo favor, r, que que isto isto é muit muitoo impo import rtan ante te.. A ment mentee deve deve esta estarr lúci lúcida da e não não emba embarg rgad adaa por por nenh nenhum um conc concei eito to ou idéi idéia, a, para para pode poderm rmos os exam examin inar ar uma uma cois coisaa tão tão extr extrao aord rdin inár ária ia,, como como deve deve ser ser a mort morte. e. A mort mortee deve deve ser ser algo algo extra extraor ordi diná nário rio,, e não não essa essa cois coisaa que que proc procur uram amos os "eng "engan anar ar"" e que que tant tantoo teme tememo mos. s. Psic Psicol olog ogic icam amen ente te,, somo somoss escr escrav avos os do temp tempoo - que que é a memó memóri riaa de onte ontem, m, do pass passad ado, o, com com todo todo o seu seu
acúm acúmul uloo de expe experi riên ênci cias as;; não não só noss nossaa memó memóri riaa como como pess pessoa oa part partic icul ular ar,, mas mas tamb também ém a memó memóri riaa do "col "colet etiv ivo" o",, da raça, raça, do home homem m atrav através és das das idad idades es.. O pass passad adoo se cons consti titu tuii dos dos sofri sofrime ment ntos os do home homem, m, indi indivi vidu duai aiss e cole coleti tivo vos, s, de suas suas afli afliçõ ções es,, aleg alegri rias as,, sua sua trem tremen enda da luta luta com com a vida vida,, com com a mort morte, e, com com a verd verdad ade, e, com com a soci socied edad ade. e. Tudo Tudo isso isso é o pass passad adoo - o "ont "ontem em"" milh milhar ares es de veze vezess mult multip ipli lica cado do;; e, para para quas quasee todo todoss nós, nós, o pres presen ente te é o movi movime ment ntoo do pass passad adoo para para o futu futuro ro.. Nã Nãoo há essa essass divi divisõ sões es rigo rigoro rosa sass de pass passad ado, o, pres presen ente te e futu futuro ro.. O que que foi, foi, modi modifi fica cado do pelo pelo pres presen ente te,, é o que que será será.. Isso Isso é tudo tudo o que que sabe sabemo mos. s. O futu futuro ro é o pass passad ado, o, modi modifi fica cado do pelo peloss acid aciden ente tess do pres presen ente te;; o aman amanhã hã é o onte ontem, m, remo remode delad ladoo pelas pelas expe experiê riênc ncias ias,, as reaç reaçõe õess e o conh conhec ecim imen ento to de hoje hoje.. E' a isso isso que que cham chamamo amoss "temp "tempo" o".. O temp tempoo é cois coisaa que que foi foi cons constr truí uída da pelo pelo cére cérebr bro, o, e este este,, a seu seu turn turno, o, é resu result ltad adoo do temp tempo, o, de milh milhar ares es de dias dias pass passad ados os.. Todo Todo pens pensam amen ento to é resu result ltad adoo do temp tempo, o, reaç reação ão da memó memóri riaa de onte ontem, m, das das ânsi ânsias as,, frustr frustraçõ ações es,, fracas fracasso sos, s, sofrim sofrimen entos tos,, imine iminente ntess perig perigos os;; e com com esse esse fundo fundo consi conside deram ramos os a vida, vida, cons consid ider eram amos os toda todass as cois coisas as.. Se há De Deus us,, se não não há, há, qual qual a funç função ão do Esta Estado do,, a natu nature reza za das das rela relaçõ ções es,, como como supe superar rarmo moss ou ajusta ajustarmo rmo-n -nos os ao ciúm ciúme, e, à ansi ansied edad ade, e, ao sent sentime iment ntoo de culp culpa, a, ao dese desesp sper ero, o, ao sofr sofrim imen ento to - toda todass esta estass ques questõ tões es cons consid ider eram amos os com com aque aquele le fund fundoo temp tempor oral al.. Ora, Ora, o que que quer quer,, que que cons consid ider erem emos os com com esse esse fund fundo, o, se desf desfig igur ura; a; e quan quando do é muit muitoo gran grande de a cris crisee que que nos nos exig exigee aten atençã çãoo e a olha olhamo moss com com os olho olhoss do pass passad ado, o, atua atuamo moss neur neurot otic icam amen ente te,, como como o faz faz a maio maiori riaa de nós, nós, ou cons constr truí uímo moss para para nós nós mesm mesmos os uma uma mura muralh lhaa de resi resist stên ênci ciaa a ela ela (a cris crise) e).. Tal Tal é o inte inteir iroo processo processo de nossa nossa vida. Notai, Notai, por favor, favor, que estou estou exp expond ondoo tudo tudo isso isso verbalm verbalment ente, e, mas se olharde olhardess apenas apenas as palavra palavrass e não obse observ rvar arde dess voss vossoo próp própri rioo proc proces esso so de pens pensar ar - e isso isso sign signif ific icaa vos vos verd verdes es tais tais como como sois sois - entã então, o, não não leva levare reis is,, ao saird sairdes es daqu daqui,i, nest nestaa manh manhã, ã, uma uma comp compre reen ensã sãoo comp comple leta ta da mort morte; e; e essa essa comp compre reen ensã sãoo é nece necess ssár ária ia,, para para que que poss possais ais fica ficarr livr livres es do medo medo e ingr ingres essa sarr numa numa esfe esfera ra comp comple leta tame ment ntee dife difere rent nte. e. Como vimos Como vimos,, estam estamos os pere perene neme ment ntee tradu traduzi zind ndoo o pres presen ente te em termo termoss do pass passado ado,, e dess dessee modo modo conf confer erin indo do cont contin inui uida dade de ao que que foi. foi. Para Para a maio maiori riaa de nós, nós, o pres presen ente te é a cont contin inua uaçã çãoo do pass passad ado. o. Enco Encont ntram ramoo-no noss com com os suce sucess ssos os diár diário ioss de noss nossaa vida vida - que que têm têm semp sempre re sua sua novi novida dade de,, seu seu sign signif ific icad adoo - com com o peso peso mort mortoo do pass passad ado, o, crian criando do dess dessaa mane maneira ira aqui aquilo lo que que deno denomi mina namo moss "fut "futur uro" o".. Se tiver tiverde dess obse observ rvad adoo voss vossaa próp própria ria ment mente, e, não não apen apenas as a cons consci cien ente te,, mas mas també também m a inco incons nsci cien ente te,, sabe sabere reis is que que ela ela é o pass passad ado, o, que que nela nela nada nada exis existe te de novo novo,, nada nada que que não não este esteja ja corr corrom ompi pido do pelo pelo pass passad ado, o, pelo pelo temp tempo. o. E há aqui aquilo lo que que cham chamam amos os "o pres presen ente te". ". Exis Existe te um pres presen ente te não não cont contam amin inad adoo pelo pelo pass passad ado? o? Exis Existe te prese presente nte que que não condi condicio cione ne o futuro futuro?? Provav Provavelm elmen ente te nunc nuncaa pens pensas astes tes nisto, nisto, e terem teremos os de exami examináná-lo lo um pouqu pouquin inho. ho. Em geral geral,, só que querem remos os vive viverr no pres presen ente te,, porq porque ue o pass passad adoo é tão tão pesa pesado do,, tão tão oner oneros oso, o, tão tão ines inesgo gotá táve vel, l, e o futu futuro ro tão tão ince incert rto. o. A ment mentee mode modern rnaa diz: diz: "V "Viv ivei ei comp comple leta tame ment ntee no pres presen ente te.. Nã Nãoo vos vos preo preocu cupe peis is com com o que que irá irá acon aconte tece cer r aman amanhã hã,, poré porém m vive viveii para para hoje hoje.. A vida vida,, de qual qualqu quer er mane maneir ira, a, é tão tão afli afliti tiva va,, e já nos nos bast bastam am os male maless de um só dia; dia; porta portant nto, o, vive viveii cada cada dia dia comp comple leta tame ment nte, e, e esqu esquec ecei ei tudo tudo o mais mais". ". Isso Isso,, òbvi òbviam amen ente te,, é uma uma filosof filosofia ia do desesp desespero ero.. Ora, Ora, é poss possív ível el vive viverr-se se no pres presen ente te sem sem se traz trazer er para para ele ele o temp tempo, o, que que é o pass passad ado? o? De Dece cert rto, o, só podeis pod eis viver viver nessa nessa totalida totalidade de do present presentee quan quando do compre compreend endeis eis a totalida totalidade de do passado. passado. Morrer Morrer para o temp tempoo é vive viverr no pres presen ente te;; e só se pode pode vive viverr no pres presen ente te após após comp compre reen ende derr-se se o pass passad adoo - e que que
sign signif ific icaa que que deve devemo moss comp compre reen ende derr noss nossaa próp própria ria ment mente, e, não não apen apenas as a ment mentee cons consci cien ente te,, que que freq freqüe üent ntaa diaria diariame mente nte o escri escritór tório, io, que que acumul acumulaa conh conhec ecime imento ntoss e expe experiê riênc ncia, ia, que que tem reaçõ reações es supe superfi rficia ciais, is, etc., etc., mas mas tamb também ém a ment mentee inco incons nsci cien ente te,, na qual qual estã estãoo sepu sepult ltad adas as as trad tradiç içõe õess acum acumul ulad adas as,, da famí famíli lia, a, do grup grupo, o, da raça raça.. Sepu Sepult ltad adoo no inco incons nsci cien ente te se acha acha tamb também ém o imen imenso so sofr sofrer er do home homem m e o medo medo à mort morte. e. Tudo Tudo isso isso é o pass passad ado, o, que que sois sois vós vós mesm mesmoo - e deve deveis is comp compre reen endê dê-l -lo. o. Se o não não tive tiverd rdes es comp compre reen endi dido do;; se não não tiver tiverde dess inve invest stig igad adoo os movi movime ment ntos os de voss vossaa próp própria ria ment mentee e cora coraçã ção, o, de voss vossaa avid avidez ez e sofr sofrim imen ento to;; se não não vos vos conh conhec ecer erde dess comp comple leta tame ment nte, e, não não pode podere reis is vive viverr no pres presen ente te.. Vive Viverr no presente presente é morrer morrer para o passado. passado. No process processoo de compree compreensão nsão de vós mesmo mesmo vos tornais tornais livre do passad passado, o, que con consti stitui tui vosso vosso condi condicio cionam namen ento to - vosso vosso con condic dicion ioname amento nto de comun comunist ista, a, de católi católico co,, protes protestan tante, te, hindu hinduíst ísta, a, bud budist ista, a, o con condic dicion ioname amento nto que que vos foi impost impostoo pela pela socied sociedade ade,, e por vossa vossa própri própriaa avidez, avidez, inveja, inveja, ânsias, ânsias, desesp desespero eros, s, pesares pesares e frustra frustraçõe ções. s. E' vosso vosso con condic dicion ioname amento nto que dá cont continu inuida idade de ao "eu" "eu",, ao "ego "ego". ". Como outr Como outroo dia dia apon aponte tei, i, se não não conh conhec ecei eiss a vós vós mesm mesmoo - tant tantoo voss vossos os esta estado doss cons consci cien ente tess como como os inco incons nsci cien ente tess toda toda a voss vossaa inve invest stig igaç ação ão se desv desviar iará, á, rece recebe berá rá uma uma tend tendên ênci cia. a. Não tere tereis is base base para para o pensar pensar racion racional, al, claro, claro, lógico lógico,, são. são. Vosso Vosso pensa pensarr seguir seguiráá um certo certo pad padrão rão,, uma certa certa fórmul fórmulaa ou sistem sistemaa de idéi idéias as - mas mas isso isso não não cons consti titu tuii o pens pensar ar verd verdad adei eiro ro.. Para Para se pens pensar ar lúci lúcida da e logi logica came ment nte, e, sem sem se torn tornar ar neur neurót ótic ico, o, sem sem se deix deixar ar pren prende derr a nenh nenhum umaa form formaa de ilusã ilusão, o, é nece necess ssár ário io comp compre reen ende derr todo todo esse esse process processoo da própria própria con consciê sciênci ncia, a, con constru struído ído pelo tempo, tempo, pelo passado. passado. Mas, pod pode-s e-see viver viver sem o passado? passado? Isso, Isso, por certo, certo, é morte. morte. Entende Entendeis? is? Voltarem Voltaremos os à que questão stão do presente presente,, após vermos, vermos, por nós mes mesmos mos o que que é a mort morte. e. Que é a mort Que morte? e? Eis Eis uma uma perg pergun unta ta que que inte intere ress ssaa a moço moçoss e velh velhos os;; port portan anto to,, faze fazeii-aa a vós vós mesm mesmo. o. A mort mortee sign signif ific icaa apen apenas as o find findar ar do orga organi nism smoo físi físico co?? É diss dissoo que que temo temoss medo medo?? É noss nossoo corp corpoo que que dese deseja jamo moss cont contin inue ue a exis existi tir? r? Ou é por por uma uma outr outraa form formaa de cont contin inui uida dade de que que ansi ansiam amos os?? Todo Todoss perceb percebemo emoss que o corpo, corpo, a entidad entidadee física física se gasta gasta pelo pelo uso, uso, por ação de várias várias pressõ pressões, es, influê influênci ncias, as, conf conflit litos os,, ânsias ânsias,, exigê exigênc ncias ias,, sofri sofrime ment ntos os.. Algun Algunss prov provave avelme lment ntee gosta gostaria riam m se se pude pudess ssee fazer fazer o corpo corpo dura durarr cent centoo e cinq cinqüe üent ntaa anos anos ou mais mais,, e é poss possív ível el que que os médi médico coss e cien cientis tista tass poss possam am,, junt juntos os,, enco encont ntra rar r afin afinal al algu alguma ma mane maneir iraa de prol prolon onga garr a agon agonia ia em que que em regr regraa vive vivemo mos. s. Mas Mas, mais mais cedo cedo ou mais mais tard tarde, e, o corp corpoo morr morre, e, o orga organi nism smoo físi físico co cheg chegaa a seu seu fim. fim. Co Como mo qual qualqu quer er máqui máquina na,, acab acabaa por por desg desgas asta tar-s r-se. e. Para Para a maior aioria ia de nós, nós, a mort mortee é algo algo muit muitoo mais mais profu rofund ndoo do que que o find findar ar do corpo, rpo, e toda todass as reli religi giõe õess promet prometem em uma certa certa espé espécie cie de vida vida além além da morte morte.. An Ansia siamos mos por por uma uma conti continu nuida idade de;; quere queremo moss uma uma gara garant ntia ia de que que algo algo subs subsis isti tirá rá após após a mort mortee do corp corpo. o. Espe Espera ramo moss que a psiq psique ue,, o ego ego - esse esse ego ego que que muito muito expe experim rimen entou tou,, lutou lutou,, adqu adquiri iriu, u, apren aprende deu, u, sofre sofreu, u, gozo gozou; u; esse esse ego ego que que no Oc Ocide idente nte se chama chama "alma" "alma" e que que tem tem outr outroo nome nome no Orie Orient ntee - espe espera ramo moss que que esse esse ego ego subs subsis ista ta.. Assi Assim, m, o que que nos nos inte intere ress ssaa é a cont contin inui uida dade de,, e não não a mort morte. e. Nã Nãoo quer querem emos os sabe saberr o que que é a mort morte; e; não não quer querer ermo moss conh conhec ecer er o extr extrao aord rdin inár ário io milag milagre re,, a bele beleza za,, a prof profun unde deza za,, a vast vastid idão ão da morte morte.. Nã Nãoo dese desejam jamos os inve invest stig igar ar essa essa cois coisaa que que desc descon onhe hece cemo mos. s. O que que quer querem emos os é só - subs subsis istir tir.. Dize Dizemo mos: s: "Eu, "Eu, que que vivo vivo há quar quaren enta, ta, sess sessen enta ta,, oite oitent ntaa anos anos;; Eu, Eu, que que tenh tenhoo minh minhaa casa casa,, minh minhaa famí famíli lia, a, meus meus filh filhos os e neto netos; s; Eu, Eu, que que há tant tantos os anos anos freq freqüe üent ntoo diar diaria iame ment ntee o escr escrit itór ório io;; Eu, Eu, com com minh minhas as cont conten enda dass e apet apetit ites es sexu sexuai aiss - quer queroo cont contin inua uarr a vive viver. r."" Só isso isso nos nos inte intere ress ssa. a. Sabe Sabemo moss que que há mort morte, e, que que é inev inevit itáv ável el o find findar ar do corp corpoo físi físico co e, por por cons conseg egui uint nte, e, dize dizemo mos: s: "Pre "Preci ciso so de uma uma gara garant ntia ia da cont contin inui uida dade de de mim mim mesm mesmoo após após a mort morte" e".. Eis Eis porque porque temos temos crença crenças, s, dog dogmas mas,, ressur ressurreiç reição, ão, reenca reencarna rnação ção - mil-e-u mil-e-uma ma maneir maneiras as de fugir fugir à realid realidade ade da mort morte; e; e, quan quando do nos nos vemo vemoss em guer guerra ra,, ergu erguem emos os cruz cruzes es em inte intenç nção ão dos dos desv desven entu tura rado doss que que tomb tombar aram am.. Essa Essa coisa coisa vem vem aconte acontece cend ndoo há milên milênios ios..
Ora, Ora, em verda erdade de nunc nuncaa nos apli aplica camo moss de corp corpoo e alma alma a inv investi estiga garr o que é a mort morte. e. De Dela la só nos abei abeira ramo moss com com a cond condiç ição ão de nos nos ser ser gara garant ntid idaa a cont contin inui uida dade de numa numa vida vida futu futura ra.. Dize Dizemo mos: s: "D "Des esej ejoo que que o "con "conhe heci cido do"" cont contin inue ue exis existe tent nte" e" - e esse esse "con "conhe heci cido do"" são são noss nossas as quali qualida dade des, s, noss nossas as capa capaci cida dade des, s, a lembra lembrança nça de nossas nossas exper experiên iência cias, s, de nossas nossas lutas, lutas, preenc preenchim himen entos tos,, frustr frustraçõ ações, es, ambiçõ ambições; es; e, também também,, noss nossoo nome nome e noss nossas as poss posses es.. Tudo Tudo isso isso é o "con "conhe heci cido do", ", que que dese deseja jamo moss cont contin inue ue a exis existir tir todo todo inte inteiro iro.. Uma Uma vez vez nos nos seja seja dada dada a cert certez ezaa dess dessaa cont contin inui uida dade de,, talv talvez ez entã entãoo dese deseje jemo moss inve invest stig igar ar o que que é a mort mortee e se exis existe te o "des "desco conh nhec ecid ido" o" - que que deve deve ser ser algo algo marav maravilh ilhos osoo que que cump cumpre re desc descob obri rir. r. Esta Estais is vend vendo, o, pois pois,, a difi dificu culd ldad ade. e. O que que dese deseja jamo moss é a cont contin inui uida dade de,, e nunc nuncaa perg pergun unta tamo moss a nós nós mesm mesmos os o que que é que que cons consti titu tuii a cont contin inui uida dade de,, que que dá orig origem em a essa essa cade cadeia ia,, esse esse movi movime ment ntoo da cont contin inui uida dade de.. Se obse observ rvar arde dess bem, bem, vere vereis is que que é o pens pensam amen ento to,, e nada nada mais mais,, que que nos nos dá a noçã noçãoo da cont contin inui uida dade de.. Por Por meio meio do pens pensam amen ento to vos vos iden identi tifi fica cais is com com voss vossaa famí famíli lia, a, voss vossaa casa casa,, voss vossos os quad quadro ross ou poesia poesias, s, com vosso vosso caráter, caráter, vossas vossas frustra frustraçõe ções, s, vossas vossas alegria alegrias. s. Quanto Quanto mais pen pensai saiss num dad dadoo proble problema, ma, tanto tanto mais mais fortal fortalec eceis eis a raiz raiz e a conti continu nuida idade de desse desse proble problema. ma. Se gostai gostaiss de alguém alguém,, pensa pensais is ness nessaa pess pessoa oa,, e esse esse próp própri rioo pens pensam amen ento to dá a noçã noçãoo de cont contin inui uida dade de no temp tempo. o. É clar claroo que que deve deveis is pensar pensar;; mas sois sois capaz capaz de pen pensar sar moment momentane aneamen amente te e dep depois ois abandon abandonar ar o pen pensam sament ento? o? Se não diss dissés ésse seis is:: "Eu "Eu gost gostoo diss disso, o, é cois coisaa minh minhaa - é meu meu quad quadro ro,, uma uma expr expres essã sãoo de minh minhaa pers person onal alid idad ade, e, meu meu Deus De us,, minh minhaa mulh mulher er,, minh minhaa virt virtud udee - e quer queroo cons conser ervá vá-l -lo" o" - se não não diss dissés ésse seis is tal tal cois coisa, a, não não terí teríei eiss nenh nenhum um sent sentim imen ento to de cont contin inui uida dade de no temp tempo. o. Mas, Mas, nunc nuncaa pens pensai aiss em cada cada prob proble lema ma de mane maneir iraa clar claraa e comp comple leta ta.. Há semp sempre re o praz prazer er que que dese deseja jais is cons conser erva var, r, e a dor dor de que que dese deseja jais is livr livrar ar-v -vos os,, o que que sign signif ific icaa que que pens pensai aiss em amba ambass essa essass cois coisas as;; e, assi assim, m, o pens pensam amen ento to dá cont contin inui uida dade de a amba ambas. s. O que que cham chamam amos os "pen "pensa same ment nto" o" é reaç reação ão da memó memória ria,, da asso associ ciaç ação ão - esse essenc ncia ialme lment ntee a mesm mesmaa cois coisaa que que a "rea "reaçã ção" o" de um comp comput utad ador or;; e cheg chegas aste tess ao pont pontoo em que, que, por por vós vós mesm mesmo, o, perc perceb ebei eiss a verd verdad adee diss disso. o. Em gera geral, l, não não dese deseja jamo moss desc descob obri rirr por por nós nós mesm mesmos os o que que é a mort morte; e; pelo pelo cont contrá rári rio, o, dese deseja jamo moss cont contin inua uarr a exis existi tirr no "con "conhe heci cido do". ". Se morr morree meu meu irmã irmão, o, meu meu filh filho, o, minh minhaa mulh mulher er ou marid marido, o, fico fico aflit aflito, o, sozi sozinh nho, o, a last lastim imar ar-m -me, e, send sendoo isso isso o que que cham chamoo "sof "sofri rime ment nto" o",, e sigo sigo vive vivend ndoo ness nessee pert pertur urba bado do,, conf confus uso, o, lastim lastimáv ável el estad estado. o. Sepa Separo ro a morte morte da vida vida,, desta desta vida vida de disp disput utas as,, amargu amarguras ras,, dese desesp spero ero,, desi desilus lusõe ões, s, frust frustraç raçõe ões, s, humi humilh lhaç açõe ões, s, insu insulto ltos, s, porq porque ue esta esta é a vida vida que que conh conheç eço, o, e a morte morte eu desc descon onhe heço ço.. A cren crença ça e o dogm dogmaa me sati satisf sfaz azem em,, até até morr morrer er;; e é isso isso o que que em gera geral, l, nos nos acon aconte tece ce.. Ora, Ora, esse esse sens sensoo de cont contin inui uida dade de que que o pens pensam amen ento to dá á cons consci ciên ênci ciaa é inte inteir iram amen ente te supe superf rfic icia ial,l, como como se podee ver. pod ver. Nele, Nele, não há nad nadaa de misteri misterioso oso ou de nob nobilit ilitante ante;; e, ao compre compreend enderd erdes es o seu total total signi signific ficado ado,, pens pensare areis is,, quand quandoo nece necess ssári ário, o, clara clara,, lógica lógica,, sãmen sãmente, te, sem sem senti sentimen mental talism ismo, o, sem sem a cons constan tante te ânsi ânsiaa de pree preenc nchi hime ment nto, o, de ser ser ou vir vir a ser ser algu alguém ém.. Sabe Sabere reis is,, entã então, o, vive viverr no pres presen ente te;; e vive viverr no prese presente nte signif significa ica morrer morrer de momen momento to a moment momento. o. Serei Sereiss então então capaz capaz de inves investig tigar ar porqu porquee voss vossaa mente mente,, nada nada teme temend ndo, o, não não tem tem ilus ilusõe ões. s. Ser Ser sem sem ilusõ ilusões es é abso absolu lutam tamen ente te nece necess ssár ário io,, e só há ilusõ ilusões es enqu enquan anto to exis existe te medo medo.. Nã Nãoo have havend ndoo medo medo,, não não há ilus ilusão ão.. Na Nasc scee a ilus ilusão ão quan quando do o medo medo se enra enraíz ízaa na segu segura ranç nçaa - segu segura ranç nça, a, na form formaa de dete determ rmin inad adaa rela relaçã ção, o, de uma uma casa casa,, uma uma cren crença ça,, ou na form formaa de posi posiçã çãoo e de prestí prestígio gio.. O medo medo cria cria a ilusão ilusão.. Enquan Enquanto to existi existirr o medo, medo, a mente mente estará estará enred enredada ada em várias várias formas formas de ilus ilusão ão e, por por cons conseg egui uint nte, e, nenh nenhum umaa poss possib ibil ilid idad adee terá terá de comp compre reen ende derr a mort morte. e. Vamoss agor Vamo agoraa inve invest stig igar ar o que que é a mort mortee - eu, eu, pelo pelo meno menos, s, o vou vou inve invest stig igar ar,, expo expor; r; mas mas vós vós só comp compre reen ende dere reis is a mort morte, e, só pode podere reis is com com ela ela vive viverr comp comple leta tame ment nte, e, conh conhec ecer er-lh -lhee a prof profun unde deza za,, o sign signif ific icad adoo plen pleno, o, quan quando do não não tive tiverd rdes es medo medo e, por por cons conseg egui uint nte, e, nenh nenhum umaa ilus ilusão ão.. Esta Estarr livr livree do medo medo é estar estar viven vivendo do comp complet letame amente nte no prese presente nte,, e isso isso signif signific icaa que que não se está está funcio funciona nand ndoo meca mecanic nicame amente nte no hábi hábito to da memó memória ria.. De modo modo geral geral,, estam estamos os inte intere ress ssad ados os na reen reenca carna rnaçã ção, o, ou em sabe saberr se
cont contin inua uare remo moss a vive viverr após após a mort mortee do corp corpoo - e tudo tudo isso isso é muit muitoo fúti fútil. l. Já comp compre reen ende demo moss a futi futili lida dade de dess dessee dese desejo jo de cont contin inuid uidade ade?? Perc Perceb ebem emos os que que é, Cinic Cinicame ament nte, e, o "proc "proces esso so"" do pens pensar, ar, a máqui máquina na do pensa pensamen mento, to, que exige exige conti continui nuidad dade? e? Uma vez vez tenhai tenhaiss perce percebid bidoo esse esse fato, fato, compr compreen eende derei reiss a extre extrema ma supe superf rfic icia iali lida dade de,, a estu estupi pide dezz de tal tal exig exigên ênci cia. a. O "eu" "eu" subs subsis iste te após após a mort morte? e? Qu Quee impo import rtaa isso isso?? E que que é esse esse "eu" "eu" que que dese desejai jaiss cont contin inue ue exist existen ente te?? Vo Voss ssos os praze prazere ress e sonh sonhos os,, voss vossas as espe esperan ranças ças,, dese desesp spero eross e alegr alegria ias, s, voss vossas as poss posses es e o nome nome de que que sois sois porta portado dor, r, voss vossoo insi insign gnifi ifica cant ntee carát caráter er e o conh conhec ecim imen ento to que que adquir adq uirist istes es em vossa vossa vida vida ang angust ustiad iada, a, estrei estreita, ta, con conhec hecime imento nto que foi acres acrescen centad tadoo pelos pelos profes professor sores es,, pelos pelos literato literatos, s, pelos pelos artistas artistas.. E isso isso que desejai desejaiss subsis subsista, ta, só isso. isso. Ora, Ora, quer quer seja sejais is velh velho, o, quer quer moço moço,, tend tendes es de acab acabar ar com com tudo tudo isso isso - exti extirp rpáá-lo lo radi radica calm lmen ente te,, "cir "cirur urgi gica came ment nte" e",, à mane maneir iraa do oper operad ador or com com seu seu bist bistur uri.i. A ment mentee se torn tornaa entã entãoo sem sem ilus ilusão ão e sem sem medo medo;; por por cons conseg egui uint nte, e, é capa capazz de obse observ rvar ar e de compr ompreeende enderr o que que é a mort morte. e. O medo medo exis existe te por por caus causaa do noss nossoo dese desejo jo de cons conser erva varr o "con "conhe heci cido do". ". O "con "conhe heci cido do"" é o pass passad adoo vive vivent ntee no pres presen ente te e a modi modifi fica carr o futu futuro ro.. Assi Assim m é noss nossaa vida vida,, dia dia após após dia, dia, ano ano após após ano, ano, até até morr morrer ermo mos; s; e como como pode pode essa essa ment mentee comp compre reen ende derr aqui aquilo lo que que não não tem tem "tem "tempo po", ", que que não não tem tem "mot "motiv ivo" o",, que que é tota totalm lmen ente te desc descon onhe heci cido do?? Compre Comp reen ende deis is?? A vida vida é o desc descon onhe heci cido do,, e vós vós tend tendes es idéi idéias as a resp respei eito to dela dela.. Evit Evitai aiss enca encara rarr a mort morte, e, ou trata tratais is de racio raciona nali lizá zá-l -la, a, dize dizend ndoo-aa inev inevit itáv ável el;; ou tend tendes es uma uma cren crença ça que que vos vos dá cons consol olo, o, espe esperan rança ça.. Mas, Mas, só a ment mentee amad amadur urec ecid ida, a, a ment mentee sem sem medo medo,, sem sem ilus ilusão ão,, e sem sem essa essa estú estúpi pida da busc buscaa de "aut "autoo-ex expr pres essã são" o" e de cont contin inui uida dade de - só essa essa ment mentee pode pode obse observ rvar ar e desc descob obri rirr o que que é a mort morte, e, já que que sabe sabe vive viverr no pres presen ente te.. Pres Presta taii aten atençã çãoo a isto isto,, por por favo favor: r: Vive Viverr no pres presen ente te é vive viverr sem sem dese desesp sper ero, o, porq porque ue não não há apeg apegoo ao passad passado, o, nem espera esperança nça para para o futuro futuro;; por conse consegui guinte nte,, a mente mente diz: diz: "O hoje hoje me basta" basta".. Ela não foge foge ao passad passado, o, nem fecha fecha os olhos olhos ao futuro futuro,, porém porém compre compreend endeu eu a totalid totalidade ade da con consci sciênc ência, ia, que não é só indiv individ idua ual,l, mas també também m cole coletiv tiva, a, e, por por cons conseg egui uint nte, e, não exis existe te nenh nenhum um "eu "eu"" separ separado ado da multi multidã dão. o. Co Com m a comp compre reen ensã sãoo tota totall de si próp própri ria, a, comp compre reen ende deuu a ment mentee tant tantoo o "par "parti ticu cula lar" r" como como o "uni "unive vers rsal al"; "; por por cons conseg egui uint nte, e, reje rejeito itouu a ambi ambiçã ção, o, o prec precon once ceito ito,, o pres prestí tígi gioo soci social al.. Tudo Tudo isso isso desa desapa pare rece ceuu da ment mentee que que está está vive vivend ndoo toda toda no pres presen ente te e, por por cons conseg egui uint nte, e, morr morren endo do,, a cada cada minu minuto to do dia, dia, para para tudo tudo o que que se torn tornaa conh conhec ecid ido. o. Ve Vere reis is,, entã então, o, se tive tiverd rdes es cheg chegad adoo até até ai, ai, que que a mort mortee e a vida vida são são uma uma só cois coisa. a. Esta Estais is vive vivend ndoo tota totalm lmen ente te no pres presen ente te,, comp comple letam tamen ente te aten atento to,, sem sem esco escolh lha, a, sem sem esfo esforç rço. o. A ment mentee está está semp sempre re vazi vazia, a, e dess dessee vazi vazioo vós vós olha olhais is,, obse observ rvai ais, s, comp compre reen ende deis is,, e, por por cons conseg egui uint nte, e, vive viverr é morre morrer. r. O que que tem tem cont contin inui uida dade de nunc nuncaa pode pode ser ser cria criado dor. r. Só o que que find findaa pode pode sabe saberr o que que é cria criar. r. Qu Quan ando do a vida vida é tamb também ém mort morte, e, exis existe te a Ve Verd rdad ade, e, há cria criaçã ção; o; porq porque ue a mort mortee é o desc descon onhe heci cido do,, como como o são são a Ve Verd rdad adee e o Amor. Dese De seja jais is faze fazerr perg pergun untas tas e deba debate terr sobr sobree o que que estiv estivem emos os dize dizend ndoo nest nestaa manh manhã? ã?
PERGUNTA Morrer :Morrer é ato de vontade, ou é o próprio desconhecido? KRISHNAMURTI : Senh Senhor or,, já morr morres este tes, s, algu alguma ma vez, vez, para para voss vossoo praz prazer er - morr morres este tess para para ele, ele, simple simplesm smen ente, te, sem sem argume argumenta ntar, r, sem sem reagir reagir,, sem sem procur procurar ar criar criar cond condiçõ ições es espe especia ciais, is, sem sem pergu pergunta ntarr de que que mane maneir iraa aban abando doná ná-lo -lo ou porq porque ue deve deveis is aban abando doná ná-lo -lo?? Tere Tereis is de fazer fazer isto isto ao morr morrer erde dess fisic fisicam amen ente te,, não não é verd verdad ade? e? Co Com m a mort mortee não não se disc discut ute. e. Nã Nãoo se pode pode dize dizerr à mort morte: e: "D "Dai ai-m -mee mais mais algu alguns ns dias dias de vida vida". ". Nã Nãoo há esfo esforç rçoo de vont vontad adee no morr morrer er - morr morrem emos os,, pura pura e simp simple lesm smen ente te.. Ou já morr morres este tess algu alguma ma
vez vez para para voss vossos os dese desesp sper eros os,, ambiçõ ambições es - aband abandon onan ando do tudo tudo isso, isso, simp simples lesme ment nte, e, pond pondo-o o-o de lado, lado, como como a folh folhaa que que morr morree no outo outono no,, sem sem nenh nenhum umaa bata batalh lhaa da vont vontad ade, e, nem nem ansi ansied edad adee sobr sobree o que que vos vos irá irá suce sucede derr se o fize fizerd rdes es?? Já fize fizest stes es isso isso?? Pare Parece ce-m -mee que que não. não. Qu Quan ando do sair sairde dess daqu daqui, i, morr morrei ei para para algo algo a que que esta estais is apeg apegad adoo - voss vossoo hábi hábito to de fuma fumar, r, voss vossoo apet apetit itee sexu sexual al,, voss vossaa ânsi ânsiaa de ser ser famo famoso so,, como como artis artista, ta, como como poet poeta, a, como como isto isto ou aqui aquilo lo.. Ab Aban ando dona naii isso isso,, simp simple lesm smen ente te,, varre varreii-oo para para o lado, lado, como como o fart fartei eiss com com qual qualqu quer er cois coisaa estú estúpi pida da - sem sem esfo esforç rço, o, sem sem esco escolh lha, a, sem sem deci decisã são. o. Se voss vossoo morr morrer er for for tota totall e não não apen apenas as o desi desist stir ir de fuma fumarr ciga cigarr rros os ou de bebe beberr - de que que faze fazeis is um prob proble lema ma trem tremen endo do - sabe sabere reis is o que que sign signif ific icaa vive viverr no mome moment ntoo pres presen ente te - supr suprem emam amen ente te,, sem sem nenh nenhum um esfo esforç rço, o, com com todo todo o voss vossoo ser; ser; e entã então, o, talv talvez ez,, uma uma port portaa se vos vos abri abrirá rá para para o De Desc scon onhe heci cido do.. [sumário]
INSTIT INS TITUIÇ UIÇÃO ÃO CUL CULTUR TURAL AL KRI KRISHN SHNAMU AMURTI RTI
8 - A meditação 23 de ju julh lhoo de 19 1963 63
EVEIS S ter ter nota notado do que, que, dura durant ntee as sete sete reun reuniõ iões es aqui aqui real realiz izad adas as,, não não se fez fez refe referê rênc ncia ia a nenh nenhum umaa DEVEI teor teoria, ia, cren crença ça ou idea ideal.l. Para Para o home homem m reli religi gios osoo não não exis existe tem m teor teoria ias, s, nem nem cren crença çass ou idea ideais is de qual qualqu quer er espé espéci cie, e, porq porque ue esse esse home homem m está está semp sempre re vive vivend ndoo com com plen plenit itud ude, e, no pres presen ente te ativ ativo. o. Toda Toda depe depend ndên ênci ciaa de idéia, idéia, toda toda depe depend ndên ênci ciaa de pad padrão rão,, todo todo ajusta ajustame ment ntoo a qualq qualque uerr teori teoriaa ou crenç crença, a, é coisa coisa totalm totalmen ente te estr estran anha ha à ment mentee que que busc buscaa o verd verdad adei eiro ro.. Ora, Ora, para para a maio maiori riaa de nós, nós, cert certas as palav palavra rass - tais tais como como "mor "morte te", ", "sof "sofri rime ment nto" o",, "con "confl flit ito' o'',', "oraç "oração ão", ", "Deus "Deus"" - estão estão "carre "carregad gadas" as" de espe especi cial al signif signific icado ado;; têm para para a mente mente extra extraord ordiná inária ria signif signific icaçã ação, o, e vive vivemo moss sob sob a infl influê uênc ncia ia dess dessas as palav palavra ras. s. Elas Elas nos nos mold moldam am a vida vida,, obri obriga gand ndoo-no noss a ajus ajusta tarr-no nos, s, a imit imitar ar,, a disc discip ipli lina narr-no noss de acor acordo do com com cert certoo e cons consag agra rado do padr padrão ão.. E esta esta manh manhãã vou vou empr empreg egar ar uma uma dess dessas as palavr palavras as - palavr palavraa talvez talvez para para muitos muitos um pouco pouco estran estranha; ha; para para outros outros,, entret entretant anto, o, que porve porventu ntura ra leram leram algo algo sobr sobree o assu assunt nto, o, terá terá ela ela algu alguma ma sign signif ific icaç ação ão.. É a pala palavr vraa "med "medit itaç ação ão". ". A medi medita taçã ção, o, para para a maio maiori riaa dos dos Oc Ocid iden enta tais is,, é algo algo de exót exótic ico, o, estr estran anho ho,, asiá asiáti tico co;; e para para as pess pessoa oas, s, em gera geral, l, seja seja no Orie Orient nte, e, seja seja no Oc Ocid iden ente te,, é algo algo que que se prec precis isaa prat pratic icar ar quan quando do se dese deseja ja enco encont ntra rarr a Ve Verd rdad adee ou De Deus us.. Sobr Sobree isso isso vou vou fala falar, r, porq porque ue,, para para mim, mim, uma uma vida vida sem sem medi medita taçã çãoo é uma uma vida vida perd perdid ida. a. Se se desc descon onhe hece ce o prof profun undo do sign signif ific icad adoo e impo import rtân ânci ciaa da medi medita taçã ção, o, torn tornaa-se se muit muitoo supe superf rfic icia iall o vive viverr de cada cada dia. dia. Mas, Mas, para para se comp compre reen ende derr o cont conteú eúdo do dess dessaa pala palavr vra, a, e pass passar ar além além da pala palavr vra, a, requ requer er-s -see um pens pensar ar muit muitoo clar claro, o, e uma uma mente mente alerta alertada da,, ativa. ativa. Antess de entr Ante entrarm armos os nest nestaa ques questão tão da medi meditaç tação ão,, prec precis isam amos os ter ter uma uma noçã noçãoo bem bem clar claraa do sign signif ific icad adoo da disc discip ipli lina na.. Para Para a maio maiori riaa de nós, nós, disc discip ipli lina na supõ supõee cont contro role le,, ajus ajusta tame ment ntoo de noss nossoo pens pensam amen ento to e ativid atividade ade a um certo certo pad padrão rão "ideac "ideacio ional nal"" (ideat (ideation ional) al).( .(11) Ajus Ajusta tarr-se se,, repr reprim imir ir,, segu seguir ir,, imit imitar ar - tudo tudo isso isso está está implic implicado ado na palavr palavraa "disci "discipli plina" na".. Peço Peço-v -vos os,, agor agora, a, acom acompa panh nhar ar-m -mee muit muitoo aten atenta tame ment nte, e, pois pois isto isto vai vai torn tornarar-se se muit muitoo difí difíci cil,l, árdu árduo, o, e, se
não não me segu seguir irde dess bem bem de perto perto,, ativa ativand ndoo ao máxi máximo mo a voss vossaa ment mente, e, vos vos perd perder erei eiss comp comple letam tamen ente te no cami caminh nho. o. Ne Nece cess ssit itare areis is,, com com efei efeito to,, de voss vossaa ener energi giaa tota total,l, para para segu seguird irdes es o que que este este orad orador or vai vai dize dizer. r. Suce Sucede de,, com com a maio maiori riaa de nós, nós, que que noss nossaa ment mentee foi foi cond condic icio iona nada da por por meio meio de disc discip ipli lina na,, mold moldad adaa por por inum inumerá eráve veis is influ influên ênci cias as,, pens pensam amen ento tos, s, expe experiê riênc ncias ias,, ações ações,, de maneir maneiraa que que a disc discipl iplin inaa se nos nos torno tornouu uma uma quas quasee segu segund ndaa natu nature reza za.. Co Come meça çamo moss a disc discip iplin linar ar-n -nos os na esco escola la e do mesm mesmoo modo modo pros prosse segu guim imos os pelo pelo resto resto da vida, vida, ajusta ajustand ndoo-no noss às exig exigên ência ciass da socie sociedad dade, e, subm submete etend ndo-n o-nos os ao pad padrão rão cons consagr agrado ado moral moral e soci social al - refre refrean ando do-n -nos os por por medo medo,, ajust ajustan ando do-n -nos os à opin opinião ião públ públic ica, a, ao que que cons consid ider eram amos os corre correto to,, etc. etc. Está Está cond condic icio iona nada da noss nossaa ment mentee para para busc buscar ar a segu segura ranç nçaa medi median ante te disc discip iplin linaa e, apes apesar ar diss disso, o, pensamo pensamoss que pela pela discipl disciplina ina seremos seremos capazes capazes de descob descobrir rir o que é a Verdade. Verdade. Mas, por certo, certo, para desc descob obri rirr o que que é a Ve Verd rdad ade, e, prec precis isaa o indi indiví vídu duoo esta estarr livr livree de toda toda disc discip ipli lina na que que lhe lhe foi foi impo impost staa ou que que a si próp própri rioo impô impôs. s. Só pode pode veri verifi fica carr-se se o desc descob obri rime ment ntoo do verd verdad adei eiro ro quan quando do se está está livr livree de ajust ajustam amen ento to e de qual qualqu quer er espé espéci ciee de medo medo;; há, há, então então,, uma uma disc discip ipli lina na de natu nature reza za toda toda dife difere rent nte. e. Já não não é disc discip ipli lina na,, no sent sentid idoo de imit imitaç ação ão,, repr repres essã sãoo ou ajus ajusta tame ment ntoo a padr padrão ão.. E um movi movime ment ntoo livr livre, e, pois pois não não sign signif ific icaa faze fazerr algo algo pelo pelo dese desejo jo de um cert certoo resu result ltad ado, o, ou por por medo medo.. De Deve ve,, pois pois,, fica ficarr clar claram amen ente te enten entendid didoo que que qualq qualque uerr espé espéci ciee de disc discip iplin linaa que que conh conhec ecem emos os deno denota ta dese desejo jo de ajust ajustarar-no nos, s, de pôr-n pôr-nos os em segu segura ranç nça, a, e que, que, atrá atráss dess dessee dese desejo jo,, está está o medo medo - o medo medo à inse insegu gura ranç nça, a, de não não obte obterr o que que se dese deseja ja,, de não não desc descob obri rirr a verd verdad adee fina final, l, etc. etc. etc. etc. Outra cois Outra coisaa muito muito nece necess ssár ária ia é estar estarmo moss côns cônsci cios os de quan quanto to esta estamo moss cond condic icio iona nado doss pela pela soci socied edad ade, e, pelas pelas inúme inúmeras ras expe experiê riênc ncias ias que temos temos tido tido - e isso isso signif significa ica que devem devemos os estar estar totalm totalmen ente te côns cônscio cioss de noss nossaa cons consci ciên ênci ciaa integ integral ral,, e não não apen apenas as de certa certass parte partess dela. dela. "Est "Estar ar côns cônsci cio" o" requ requer er espaç espaçoo para para a obse observ rvaç ação ão - isto isto é, que que haja haja em noss nossaa ment mentee espa espaço ço,, de modo modo que que poss possam amos os obse observ rvar ar sem sem opin opiniã ião, o, sem sem aval avalia iaçã ção, o, sem sem conc conclu lusã são. o. Em gera geral,l, nenh nenhum um espa espaço ço temo temoss na ment mente, e, porq porque ue nos nos cheg chegam amos os a tudo tudo o que que obse observ rvam amos os com com uma uma conc conclu lusã são, o, uma uma idéi idéia, a, uma uma opin opiniã ião, o, um juíz juízo, o, uma uma aval avalia iaçã ção; o; cond conden enam amos os,, apro aprova vamo moss ou just justif ific icam amos os o que que vemo vemos, s, ou com com isso isso nos nos iden identi tifi fica camo mos, s, de modo modo que que nenh nenhum um espa espaço ço exist existee dentr dentroo do qual qual poss possamo amoss obse observ rvar. ar. Por Por favo favor, r, não não faça façais is diss dissoo uma uma teor teoria ia ou cois coisaa que que se tem tem de prat pratic icar ar,, pois pois isso isso seri seriaa terr terrív ível el,, já que que tudo tudo o que que se prat pratic icaa se torn tornaa hábi hábito to.. Infe Infeli lizm zmen ente te,, quas quasee todo todoss vive vivemo moss numa numa séri sériee de hábi hábito tos, s, agra agradá dáve veis is ou desa desagr grad adáv ávei eiss - o que que é extre extrema mame ment ntee dest destru rutiv tivoo da inte inteli ligê gênc ncia. ia. Pela Pela obse observ rvaç ação ão de vós vós mesm mesmos os,, perce percebe bere reis is a verda verdade de ou a falsi falsidad dadee desta desta asserç asserção. ão. Sabe Sabeis is o que que é apre aprend nder er?? Ap Apre rend nder er - no genu genuín ínoo sent sentid idoo da pala palavr vraa - não não é adic adicio iona nar. r. Nã Nãoo é acum acumul ular ar conh conhec ecime iment ntoo se, se, depo depois is,, pelo pelo obse observ rvar, ar, pelo pelo expe experim rimen entar tar,, acres acresce cent ntar ar o que que se apren aprende deuu antes antes.. Quan Qu ando do só se trat trataa de acum acumul ular ar conh conhec ecim imen ento toss e de adic adicio ioná ná-l -los os ao que que já se sabe sabe,, nunc nuncaa há libe liberd rdad adee para observa observar; r; por con conseg seguin uinte, te, não se está está aprende aprendendo ndo.. Compre Compreend endeis eis?? Se não não,, discut discutirem iremos os sobre sobre isso, isso, dep depois ois.. Por Por "perc "perceb ebime imento nto", ", ente entend ndoo um estad estadoo de vigilâ vigilânc ncia ia em que que não há esco escolh lha. a. Estam Estamos os simple simplesm smen ente te obse observ rvan ando do o que que é. Mas Mas ning ningué uém m pode pode obse observ rvar ar o que que é, se tem tem algu alguma ma idéi idéiaa ou opin opiniã iãoo a resp respei eito to do que que vê, vê, dize dizend ndoo-oo "bom "bom"" ou"m ou"mau au", ", ou de outr outroo modo modo o aval avalia iand ndo. o. A pess pessoa oa tem tem de esta estarr tota totalm lmen ente te côns cônsci ciaa dos dos movi movime ment ntos os de seu seu próp própri rioo pens pensa.m a.men ento to,, de seu seu próp próprio rio sent sentim imen ento to,, tem tem de obse observ rvar ar suas suas própri próprias as ativida atividades des,, tanto tanto con consci scient entes es como como incons inconscie ciente ntes, s, sem sem avalia avaliação ção.. Isso Isso requer requer mente mente alertad alertadaa e ativ ativaa no mais mais alto alto grau grau.. Mas, Mas, acon aconte tece ce que que a ment mentee da maio maiori riaa de nós nós está está embo embota tada da,, semi semi-a -ado dorm rmec ecid ida; a; só cert certas as parte partess dela dela se acha acham m ativa ativass - as parte partess espe especi ciali aliza zada das, s, pelas pelas quais quais func funcio iona namo moss
auto automa matic ticam amen ente te,, pela pela asso associ ciaç ação ão,, pela pela memó memória ria,, tal como como um cére cérebr broo elet eletrô rôni nico co.. A ment mente, e, para para ser ser vigi vigila lant nte, e, sens sensív ível el,, nece necess ssit itaa de espa espaço ço,, no qual qual poss possaa olha olharr as cois coisas as sem sem nenh nenhum um fund fundoo de conh conhec ecim imen ento toss prév prévio ios; s; e uma uma das das funç funçõe õess da medi medita taçã çãoo é leva levarr a ment mentee a uma uma extr extrao aord rdin inár ária ia alert alertez eza, a, atividade, atividade, sensibilidade sensibilidade.. Estai Estaiss segu seguind indoo bem bem isto? isto? Esta Estarr vigi vigila lant ntee é o indi indiví vídu duoo obse observ rvar ar a próp própri riaa ativi ativida dade de corp corpor oral al,, a próp própria ria mane maneir iraa de anda andar, r, de sent sentar ar-s -se, e, os movi movime ment ntos os das das próp própri rias as mãos mãos;; é ouvi ouvirr as pala palavr vras as que que empr empreg ega, a, obse observ rvar ar todo todoss os seus seus pensam pensament entos, os, todas todas as suas suas emoçõe emoções, s, todas todas as suas suas reaçõe reações. s. Inclui Inclui o perceb percebime imento nto do incons inconscie ciente nte com suas suas trad tradiç içõe ões, s, seu seu conh conhec ecim imen ento to inst instin inti tivo vo,, e o imen imenso so sofr sofrer er que que ele ele acum acumul ulou ou - não não apen apenas as o sofr sofrer er pessoa pessoal,l, mas também também o sofrer sofrer humano humano.. De tudo tudo isso isso dev deveis eis estar estar côn cônsci scio; o; e não o pod podeis eis,, se estais estais mera merame ment ntee a julg julgar ar,, a aval avalia iar, r, a dize dizer: r: "Ist "Istoo é "bom "bom", ", aqui aquilo lo é "mau "mau"; "; cons conser erva vare reii isto isto e reje rejeit itar arei ei aqui aquilo lo"" já que todas todas essas essas coisas coisas tornam tornam a mente mente embota embotada, da, insens insensíve ível.l. Do perc perceb ebime iment ntoo nasc nascee a atenç atenção ão.. A atenç atenção ão deflu defluii do perc perceb ebim imen ento to,, quan quando do ness nessee perc perceb ebim imen ento to não não há esco escolh lha; a; quan quando do não não se está está esco escolh lhen endo do nem nem expe experim rimen entan tando do pess pessoa oalm lmen ente te (sob (sobre re isto isto fala falare reii mais mais adian adiante te), ), poré porém m simp simple lesm smen ente te obse observ rvand ando. o. E para para se pode poderr obse observ rvar, ar, nece necess ssita ita-s -se, e, na ment mente, e, de uma uma vast vastaa porç porção ão de espa espaço ço.. A ment mentee que que está está toda toda enre enreda dada da na ambi ambiçã ção, o, na avid avidez ez,, na inve inveja ja,, na busc buscaa do prazer prazer e do auto-pre auto-preenc enchim himent entoo - com os inevitá inevitávei veiss pesares pesares,, dores, dores, desesp desespero ero,, e aflição, aflição, que ocas ocasio iona nam m - não não disp dispõe õe de espa espaço ço,, para para obse observ rvar ar.. Está Está repl replet etaa de seus seus próp própri rios os dese desejo jos, s, a dar dar volt voltas as e mais mais volt voltas as nas nas água águass repr repres esad adas as de suas suas próp própri rias as reaç reaçõe ões. s. Nã Nãoo pode podeis is esta estarr aten atento to,, se voss vossaa ment mentee não não é alta altame ment ntee sens sensív ível el,, pene penetr tran ante te,, raci racion onal al,, lógi lógica ca,, sã, sã, vigo vigoro rosa sa,, sem sem a mais mais leve leve somb sombra ra de neur neuros ose. e. De Deve ve a ment mentee expl explor orar ar todo todoss os seus seus próp própri rios os rece recess ssos os,, sem sem deix deixar ar um só por por desc descob obri rir; r; porq porque ue,, se houv houver er um só rece recess ssoo ment mental al que que teme temerm rmos os inve invest stig igar ar,, daí daí brot brotar aráá a ilus ilusão ão.. O cris cristã tãoo que que vê Cris Cristo to em sua sua medi medita taçã ção, o, em sua sua cont contem empl plaç ação ão,, pens pensaa ter ter alca alcanç nçad adoo um esta estado do mara maravi vilh lhos oso, o, mas mas suas suas visõ visões es são são mera merass "pro "proje jeçõ ções es"" de seu seu próp própri rioo cond condic icio iona name ment nto. o. O mesm mesmoo acon aconte tece ce com com o hind hinduí uíst staa que, que, sent sentad adoo à marg margem em de -um -um rio, rio, entr entraa num num esta estado do de êxta êxtase se.. Tem, Tem, tamb também ém ele, ele, visõ visões es nasc nascid idas as de seu seu próp própri rioo cond condic icio iona name ment nto, o, e o que que vê, vê, por por cons conseg egui uint nte, e, não não cons consti titu tuii uma uma verd verdad adei eira ra expe experi riên ênci ciaa relig religio iosa sa.. Mas, Mas, pelo pelo perc perceb ebim imen ento to,, pela pela obse observ rvaç ação ão livre livre de esco escolh lhaa - a qual qual só é possív possível el qua quando ndo há na mente mente espaço espaço para observ observar ar - dissol dissolvem vem-se -se todas todas as formas formas de con condic dicion ioname amento nto e, entã então, o, já se não não é hind hinduí uíst sta, a, nem nem budi budist sta, a, nem nem cris cristã tão, o, porq porque ue toda todass as idéi idéias as,, cren crença ças, s, espe espera ranç nças as e temo temore ress desa desapa pare rece cera ram m defin definiti itiva vame ment nte. e. Daí Daí vem vem a atenç atenção ão,, não não atenç atenção ão apli aplica cada da a uma uma cert certaa cois coisa, a, porém porém um estad estadoo de atençã atençãoo em que não há "ex "exper perime imenta ntador dor"" e, por con conseg seguin uinte, te, não há exp experi eriênc ência. ia. Isto Isto é de enor enorme me impo import rtân ânci ciaa e deve deve ser ser comp compre reen endi dido do por por todo todo aque aquele le que que se está está real realme ment ntee esfo esforç rçan ando do por por desc descob obri rirr o que que é a Ve Verd rdad ade, e, o que que é reli religi gião ão,, o que que é De Deus us,, o que exis existe te além além das das coisa coisass con constr struíd uídas as pela pela mente. mente. No estado estado de atenção, atenção, não há reação: reação: a pessoa pessoa está, está, simple simplesme smente nte,, atenta. atenta. A mente mente exp exploro lorouu e compre compreend endeu eu todos todos os seus seus própri próprios os recess recessos, os, todos todos os incons inconscie ciente ntess motivo motivos, s, exigên exigência cias, s, preenc preenchim himent entos, os, ânsias ânsias,, pesare pesares; s; por con conseg seguin uinte, te, no estado estado de atençã atençãoo há espaço espaço,, há vazio; vazio; não há exper experime imenta ntado dorr a exper experime imenta ntarr alguma alguma coisa coisa.. Achand Achando-s o-see vazia, vazia, a mente mente não está está "proje "projetan tando" do",, buscand buscando, o, desejand desejando, o, esperan esperando. do. Compreen Compreendeu deu todas todas as suas próprias próprias reações reações e "respos "respostas" tas" (response (responses), s), sua profundi profundidade dade,, sua superfici superficialidad alidade,( e,(22) e nad nada mais mais rest resta. a. Nã Nãoo há divi divisã sãoo entr entree o obse observ rvad ador or e o que que ele ele obse observ rva. a. No mome moment ntoo em que que há sepa separa raçã çãoo entr entree "obs "obser erva vado dor" r" e "coi "coisa sa
obse observ rvad ada" a",, há conf confli lito to que que é o próp própri rioo inte interv rval aloo entr entree ambo ambos. s. Já exam examin inam amos os isso isso,, e vimo vimoss quan quanto to é importa importante nte estarmo estarmoss comple completame tamente nte livres livres de con conflit flito. o. Isso Isso talv talvez ez seja seja um pouc poucoo mais mais comp compli lica cado do do que que as cois coisas as que que esta estais is acos acostu tuma mado doss a ouvi ouvir, r, pois pois esto estouu fala faland ndoo sobr sobree a medi medita taçã çãoo - algo algo que que tran transc scen ende de toda todass as pala palavr vras as.. Ora, Ora, é só no esta estado do de aten atençã çãoo que que pode podeis is ser ser voss vossaa próp própri riaa luz, luz, e entã entãoo toda todass as açõe açõess de voss vossaa vida vida diári diáriaa nasc nascer erão ão dess dessaa luz - toda todass as açõe ações, s, quais quaisqu quer er que que seja sejam: m: exer exerce cerr o empr empreg ego, o, cozi cozinh nhar, ar, lavar lavar,, reme remend ndar ar roup roupas as,, etc. etc. Todo Todo esse esse proc proces esso so cons consti titu tuii a medi meditaç tação ão,, e sem sem ela ela a relig religião ião nada nada sign signif ific ica, a, torna-se torna-se mera superst superstição ição exp explora lorada da pelos pelos sacerdot sacerdotes. es. Para Para a maio maiori riaa das das pess pessoa oass que que prat pratic icam am o que que cham chamam am "med "medit itaç ação ão", ", esta esta é uma uma espé espéci ciee de auto auto-h -hip ipno nose se.. Tend Tendoo toma tomado do "liçõ "lições es de medi meditaç tação ão"" ou lido lido livr livros os sobr sobree a maté matéri ria, a, põem põem se sent sentad adas as,, de pernas pernas cruzad cruzadas as e percor percorrem rem toda toda a série série de "ha "habil bilida idades des"" que aprend aprendera eram m - respir respirar ar com a máxima máxima regu regula larid ridad ade, e, cont contro rolar lar os pens pensame ament ntos os,, etc. etc. etc. etc. Há muito muitoss sist sistem emas as de medi meditaç tação ão,, mas mas se comp compre reen ende derd rdes es um só deles deles,, tere tereis is comp compree reend ndid idoo todo todo o seu seu conj conjun unto to,, porq porque ue todo todoss eles eles visam visam ao auto autoco cont ntro role le ou à auto auto-h -hip ipno nose se,, como como meio meioss de se alcan alcança çare rem m certa certass expe experiê riênc ncias ias cons consid ider erad adas as mara maravi vilh lhos osas as,, poré porém, m, em verd verdad ade, e, ilus ilusór ória ias. s. Essa Essa form formaa de medi medita taçã çãoo é de todo todo em todo todo infa infant ntil il,, sem sem nenh nenhum umaa sign signif ific icaç ação ão.. Pode Podeis is prat pratic icáá-la la dura durant ntee dez dez mil mil anos anos,, e nunc nuncaa desc descob obri rire reis is o que que é verd verdad adei eiro ro.. Pode Podeis is ter ter visõ visões es,, "exp "exper erim imen enta tar" r" o que que pens pensai aiss ser ser De Deus us,, a Ve Verd rdad ade, e, etc. etc.,, mas mas tudo tudo será será cois coisaa "pro "proje jetad tada" a" por por voss vossas as própr próprias ias reaç reaçõe ões, s, por por voss vossoo próp próprio rio cond condic icio ionam namen ento to e, por por cons conseg egui uint nte, e, sem sem significação significação alguma. Mas, Mas, eu esto estouu fala faland ndoo de cois coisaa comp comple leta tame ment ntee dife difere rent nte: e: O libe libert rtar ar da ment mente, e, pela pela inte intens nsaa vigi vigilâ lânc ncia ia,, de toda todass as suas suas reaç reaçõe ões, s, e prod produz uzir ir,, assi assim, m, sem sem o exer exercí cíci cioo de cont contro role le,, de vont vontad adee deli delibe bera rada da,, um esta estado do de quie quietu tude de inte interi rior or.. Só a ment mentee muit muitoo ardo ardoro rosa sa,, altam altamen ente te sens sensív ível el,, pode pode acha acharr-se se verd verdad adei eiram ramen ente te quie quieta ta,, e não não aque aquela la que que está está para paralis lisad adaa pelo pelo medo medo,, pelo pelo sofr sofrim imen ento to,, pela pela aleg alegria ria,, ou ento entorp rpec ecid idaa pelo pelo ajustame ajustamento nto a inumer inumeráve áveis is exigên exigências cias sociais sociais e psicol psicológi ógicas cas.. A verd verdad adei eira ra medi medita taçã çãoo é inte inteli ligê gênc ncia ia em sua sua form formaa mais mais elev elevad ada. a. Nã Nãoo é ques questã tãoo de se fica ficarr sent sentad adoo a um canto anto,, de pern pernas as cruza ruzada dass e olho olhoss fech fechad ados os,, ou fica ficarr de pern pernas as para para o ar, ar, apoi apoiad adoo na cabe cabeça ça,, ou o que que mais mais seja. seja. Medi Meditar tar é estar estar comp comple letam tamen ente te côns cônsci cio, o, quand quandoo se está está pass passean eando do,, quand quandoo viaja viajand ndoo de ônib ônibus us,, trab trabal alha hand ndoo no escr escrit itór ório io ou na cozi cozinh nha; a; é esta estarr o indi indiví vídu duoo comp comple leta tame ment ntee côns cônsci cioo das das pala palavr vras as que que empr empreg ega, a, dos dos gest gestos os que que faz, faz, de sua sua mane maneir iraa de fala falar, r, de come comer, r, seu seu cost costum umee de empu empurr rrar ar os outr outroos. Esta Estarr côns cônsci cio, o, sem sem escol scolha ha,, de tudo tudo o que que se pas passa em torn tornoo de vós vós e dent dentro ro em vós vós - isto isto é medi medita taçã ção. o. Se dess dessaa mane maneira ira fica ficard rdes es côns cônsci cioo da ince incess ssan ante te prop propag agan anda da polít polític icaa e reli religi gios osa, a, das das nume numero rosa sass influ influên ênci cias as que que vos vos rode rodeia iam, m, vere vereis is com com que que rapi rapide dezz sere sereis is capa capazz de comp compre reen ende derr cada cada infl influê uênc ncia ia com com que que entr entrar arde dess em cont contat ato, o, e dela dela vos vos libe libert rtar ar.. Mas, Mas, são são rarí raríss ssim imos os os que que vão vão tão tão long longe, e, já que que quas quasee todo todoss esta estamo moss cond condic icio iona nado doss por por noss nossas as trad tradiç içõe ões. s. Isso Isso é verd verdad ade, e, prin princi cipa palm lmen ente te para para quem quem vive vive na índi índia, a, onde onde é abso absolu lutam tamen ente te nece necess ssári árioo fazer fazer cert certas as cois coisas as - cont contro rola larr comp comple leta tame ment ntee o corp corpoo e, cons conseq eqüe üent ntem emen ente te,, cont contro rola larr comp comple letam tamen ente te o pensame pensamento. nto. Por meio desse desse con control trole, e, esperaespera-se se alcançar alcançar o Suprem Supremo, o, mas o que for alcançado alcançado será o resu resulta ltado do da próp própria ria auto auto-h -hip ipno nose se de cada cada um. um. No mund mundoo cris cristão tão faz-s faz-see mesm mesmaa cois coisa, a, de mane maneira ira dife difere rent nte. e. Mas, Mas, eu me esto estouu refe referi rind ndoo a algo algo que que requ requer er inte inteli ligê gênc ncia ia em sua sua mais mais elev elevad adaa form forma. a.
Ora, Ora, a ment mentee que que dese deseja ja expe experi riên ênci ciaa não não é inte inteli lige gent nte; e; e, se obse observ rvar arde des, s, vere vereis is que que a maio maiori riaa de nós nós dese deseja ja expe experiê riênc ncia. ia. Cans Cansado adoss dos dos rotin rotinei eiro ross "des "desaf afio ioss e resp respos ostas tas"" que que há tanto tanto temp tempoo conh conhec ecem emos os,, apel apelam amos os para para a cham chamad adaa medi medita taçã ção, o, ou ingr ingres essa samo moss em tal tal ou qual qual igre igreja ja,, espe espera rand ndoo que que por por esse esse ou qual qualqu quer er outr outroo meio meio mist mister erio ioso so,, irem iremos os ter ter nova novass e mais mais prof profun unda dass expe experi riên ênci cias as.. Mas Mas a ment mentee que que se acha acha no esta estado do de "des "desej ejoo de expe experi riên ênci cia" a" - por por mais mais exal exalta tada da que que seja seja tal tal expe experi riên ênci ciaa - não não é inoc inocen ente te;; por con conseg seguin uinte, te, não há isso isso que que se chama chama "ex "expe periê riênc ncia ia religi religiosa osa". ". Só a mente mente que está está desej desejand ando, o, buscan buscando, do, tateand tateando, o, ansios ansiosa, a, desesp desesperad eradaa - só essa essa ped pedee exp experiê eriênci ncia. a. A mente mente que é altament altamentee sensív sensível, el, já que é a luz de si própria própria,, não tem desejo desejo nem necess necessidad idadee de exp experiê eriênci ncia, a, essa essa mente, mente, por cons conseg egui uint nte, e, se acha acha num num esta estado do de inoc inocên ênci cia; a; e só a ment mentee inoc inocen ente te e altam altamen ente te sens sensív ível el pode pode esta estar r quie quieta. ta. Qu Quan ando do a ment mentee está está total totalme ment ntee quie quieta, ta, porq porque ue cada cada uma uma de suas suas parte partess é viva viva,, sens sensív ível el,, acha acha-s -see entã entãoo num num esta estado do de medi medita taçã ção; o; e daí daí pode pode pros prosse segu guir ir,, até até desc descob obri rirr o que que é a Ve Verd rdad ade. e. Mas, Mas, enqu enquan anto to não não se acha acharr ness nessee esta estado do de medi medita taçã ção, o, toda toda tent tentat ativ ivaa que que a ment mentee faça faça para para desc descob obri rirr o que que é a Verd Ve rdad ade, e, o que que é De Deuus, o que é "ess "essaa cois coisa" a" exis existe tent ntee além além dela dela próp própri riaa (da (da ment mente) e) - será será pura pura perd perdaa de temp tempo, o, e cond conduc ucen ente te à ilusã ilusão. o. O acha achar-s r-see ness nessee estad estadoo de medi meditaç tação ão requ requer er extra extraor ordi diná nária ria ener energia gia;; e vós vós terei tereiss pouq pouquís uíssim simaa energ energia, ia, enqua enquanto nto estiv estiverd erdes es em confl conflito ito,, enqu enquant antoo tiverd tiverdes es os proble problemas mas do dese desejo jo.. Por Por essa essa razã razãoo é que, que, como como tenh tenhoo dito dito desd desdee o come começo ço,, todo todo conf confli lito to,, toda toda exig exigên ênci ciaa de preenc preenchim himent ento, o, com sua espera esperança nça e seu desesp desespero ero,, têm de ser compre compreend endido idoss e dissol dissolvid vidos. os. A mente, mente, entã então, o, não não tem tem ilus ilusõe ões, s, porq porque ue já não não tem tem o pode poderr de cria criarr ilus ilusõe ões. s. A ment mentee que que está está toda toda enre enreda dada da em prob proble lema mas, s, no medo medo,, no dese desesp sper ero, o, no dese desejo jo de pree preenc nchi hime ment ntoo próprio próprio,, está está sempre sempre criando criando a ilusão ilusão e, por con conseg seguin uinte, te, se encont encontra ra num estado estado de neu neuros rose. e. Esta Esta é a primei primeira ra coisa coisa que que é necess necessário ário compr compreen eender der.. Mas, Mas, quand quandoo a mente mente é altame altamente nte sensí sensível vel e está está livre livre de toda todass as ilusõ ilusões es,, então então,, ness nessaa clar clarid idad ade, e, ness nessaa sens sensib ibil ilid idad ade, e, há inte inteli ligê gênc ncia ia;; e só entã entãoo pode pode a ment mentee esta estarr quie quieta ta,, comp comple leta tame ment ntee e sem sem esfo esforç rçoo algum algum.. Esse Esse esta estado do de quie quietu tude de comp comple leta ta e livre livre de esfo esforç rçoo é o come começo ço da medi medita taçã ção. o. Assi Assim, m, pois pois,, há prim primei eira rame ment ntee um perc perceb ebim imen ento to,, uma uma obse observ rvaç ação ão sem sem esco escolh lha, a, de todo todoss os voss vossos os pensam pensament entos os e sentim sentiment entos, os, de tudo tudo o que fazeis fazeis.. Nasce, Nasce, daí, um estado estado de atenção atenção sem frontei fronteiras, ras, mas em que que a ment mentee pode pode conc concen entr trar ar-s -se; e; e dess dessee esta estado do de aten atençã çãoo resu result ltaa a quie quietu tude de ment mental al.. E quan quando do a ment mentee está está tota totalm lmen ente te quie quieta ta,, sem sem nenh nenhum umaa ilus ilusão ão,, sem sem qual qualqu quer er espé espéci ciee de auto auto-h -hip ipno nose se,, vem vem à exis existê tênc ncia ia algo algo que que não não foi foi form formad adoo pela pela ment mente. e. Aprese Apre sent nta-s a-see-no noss agor agoraa a difi dificu culd ldad adee de expr expres essa sarr em palav palavras ras algo algo que que é inex inexpr prim imív ível el - e é esse esse algo algo que que esta estamo moss busc buscand ando. o. Todo Todoss dese desejam jamos os enco encont ntrar rar algo algo trans transce cend nden ental tal,, fora fora dest destee mund mundoo de ago agoni nias as,, de tiran tirania ia,, de forç forçaa e subj subjug ugaç ação ão,, mund mundoo tão indi indife fere rent nte, e, empe empede dern rnid idoo e brut brutal. al. Co Com m noss nossas as ambi ambiçõ ções es,, noss nossos os nacion nacionali alismo smos, s, noss nossaa diplom diplomaci acia, a, noss nossas as menti mentiras ras,, estam estamos os conti continu nuame amente nte precip precipita itand ndoo os horr horror ores es da guer guerra ra;; e, cans cansad ados os de tudo tudo isso isso,, dese deseja jamo moss a paz. paz. De Dese seja jamo moss enco encont ntra rarr em algu alguma ma part partee um esta estado do de tran tranqü qüil ilid idad ade, e, de bembem-av aven entu tura ranç nçaa e, assi assim, m, inve invent ntam amos os um De Deus us,, um Salv Salvad ador or,, ou um outr outroo mund mundoo que que nos nos ofer ofereç eçaa a paz paz que que dese deseja jamo mos, s, cont contan anto to que que faça façamo moss ou crei creiam amos os em cert certas as cois coisas as.. Mas Mas uma uma ment mentee cond condic icio iona nada da,, por por mais mais que que dese deseje je a paz, paz, só prov provoc ocaa a próp própri riaa dest destru ruiç ição ão;; é o que que se obse observ rvaa no mund mundoo atua atual. l. Todo Todoss os polí políti tico coss do mund mundo, o, tant tantoo da esqu esquer erda da como como da dire direit ita, a, usam usam a palavr palavraa "pa "paz" z",, mas esta esta palavr palavraa nad nadaa sign signifi ifica. ca. Falo, Falo, porém porém,, de algo algo exist existen ente te muito muito além além de tudo tudo isso. isso. A medi medita taçã ção, o, pois pois,, é o esva esvazi ziar ar da ment mentee de toda todass as cois coisas as que que junt juntou ou.. Se o fize fizerd rdes es - talv talvez ez não não dese deseje jeis is fazê fazê-l -lo, o, mas, mas, sem sem emba embarg rgo, o, escu escuta tai! i! - vere vereis is abrir abrir-s -see um extra extraor ordi diná nári rioo espa espaço ço em voss vossaa ment mente, e,
e esse esse espa espaço ço é liber liberda dade de.. Assi Assim, m, deve deveis is exig exigir ir a libe liberd rdad adee just justam amen ente te no come começo ço,, e não não fica ficar r agua aguard rdan ando do,, espe espera rand ndoo alca alcanç nçá-l á-laa no fim. fim. De Deve veis is busc buscar ar o sign signif ific icad adoo da libe liberd rdad adee em voss vossoo traba trabalh lho, o, em voss vossas as rela relaçõ ções es,, em tudo tudo o que que faze fazeis is.. Ve Vere reis is,, entã então, o, que que medi medita taçã çãoo é cria criaçã ção. o. "Cria "Criação ção"" é uma uma palav palavra ra que que empr empreg egam amos os tão levian levianam amen ente te,, tão facilm facilmen ente! te! Um pint pintor or espal espalha ha umas umas poucas pou cas tintas tintas sobre sobre uma tela tela e por causa causa disso disso se põe num extraor extraordin dinário ário estado estado de entusi entusiasm asmo. o. Trata Trata-s -see de seu seu pree preenc nchi hime ment nto, o, de seu seu meio meio de "exp "expre ress ssão ão"; "; do "mer "merca cado do"" em que que irá irá ganh ganhar ar dinh dinhei eiro ro ou repu reputa taçã ção. o. E a isso isso ele ele cham chamaa "cri "criaç ação ão"! "! Todo Todo escr escrit itor or "cri "cria' a'',', e há esco escola lass onde onde se ensi ensina na a escr escrev ever er "cri "criad ador oram amen ente te"; "; mas mas nada nada diss dissoo tem tem a míni mínima ma rela relaçã çãoo com com a cria criaçã ção. o. Tudo Tudo é só reaç reação ão cond condic icio iona nada da de uma uma ment mentee que que vive vive em dete determ rmin inad adaa soci socied edad ade. e. A cria criaçã çãoo a que que me refi refiro ro é cois coisaa inte inteir iram amen ente te dife difere rent nte. e. E' a ment mentee no esta estado do de cria criaçã ção. o. Ela Ela pode poderá rá expr expres essa sarr ou deix deixar ar de expr expres essa sarr tal tal esta estado do.. A expr expres essã sãoo é de muit muitoo pouc poucoo valo valor. r. Aq Aque uele le esta estado do de cria criaçã çãoo não não tem tem caus causaa e, por por cons conseg egui uint nte, e, a ment mentee que que nele nele se acha acha está está,, a cada cada mome moment nto, o, morr morren endo do e vive vivend ndoo e aman amando do e send sendo. o. Tudo Tudo isso isso é medi medita taçã ção. o. Deseja Desejais is discu discutir tir sobre sobre isto? isto?
PERGUNTA:Co Como mo po pode de ser ma mant ntid idaa a at aten ençã çãoo de deco corre rrent ntee do pe perce rcebim bimen ento to?? KRISHNAMURTI : Senh Senhor or,, peço peço vêni vêniaa para para dize dizer, r, mui mui resp respei eito tosa same ment nte, e, que que acho acho que que fize fizest stes es uma uma pergun pergunta ta algo algo incorr incorreta. eta. Porque Porque deseja desejarr manter manter a atençã atenção? o? Que existe existe atrás atrás desta desta palavra palavra - "manter" "manter"?? Dese De sejo jo mant manter er um cert certoo esta estado do de rela relaçã çãoo com com minh minhaa mulh mulher er,, meu meu mari marido do,, um amig amigo. o. De Dese sejo jo cons conser ervá vá-l -loo vivo vivo,, em um cert certoo níve nível,l, num num cert certoo grau grau de "afi "afina naçã ção" o",, de modo modo que que poss possam amos os semp sempre re amar-n amar-nos os e corre corresp spon onde der-n r-nos os comp comple letam tamen ente te.. Ou dese desejo jo cons conser erva varr um certo certo sent sentime iment nto. o. E como como o cons conser erva vare rei? i? Dize Dizend ndoo "Q "Que uero ro mant mantêê-lo lo vivo vivo"" - isto isto é, medi median ante te a voli voliçã ção, o, a vont vontad ade. e. E que que acon aconte tece ce quan quando do mant manten ende dess algu alguma ma cois coisaa pela pela ação ação da vont vontad ade? e? Essa Essa cois coisaa se torn tornaa queb quebra radi diça ça e é dest destru ruíd ída. a. Pode Pode-s -see mant manter er o amor amor pela pela voli voliçã ção, o, pela pela vont vontad ade? e? Ora, Ora, deve deve have haverr uma uma mane maneir iraa dife difere rent ntee de aten atende derr a esta esta que questã stão. o. Diga Digamo moss que que perc perceb ebo, o, num num rápid rápidoo inst instan ante te,, o que que sign signif ific icaa "est "estar ar lúci lúcido do". ". Perc Perceb eboo-oo a plen pleno, o, e não não apen apenas as verb verbal alme ment nte. e. Surp Surpre reen endi di-m -mee num num mome moment ntoo de luci lucide dezz sem sem esco escolh lha, a, e comp compre reen endi di o que que isso isso signif significa ica verda verdadei deiram ramen ente. te. Por um segu segundo ndo,, estou estou lúcido lúcido,, e perce percebo bo a extrao extraordi rdinár nária ia liberd liberdade ade,, a belez belezaa e aleg alegri riaa exis existe tent ntes es ness nessee esta estado do.. Digo Digo entã entãoo de mim mim para para comi comigo go:: "Pre "Preci ciso so mant manter er isso isso"; "; e, no mome moment ntoo em que que des desejo ejo mant manter er ess esse esta estado do,, ele se torn tornaa memó memóri ria. a. O que que esto estouu man mantend tendoo não não é o fato fato,, poré porém m a memó memóri riaa do fato fato e, por por cons conseg egui uint nte, e, uma uma cois coisaa mort morta. a. Ve Vede de isto isto,, por por favo favor! r! Lemb Lembro ro-m -mee de meu meu irmã irmão, o, meu meu filh filho, o, minh minhaa mulh mulher er,, meu meu mari marido do,, que que morr morreu eu,, e esto estouu vive vivend ndoo ness nessaa memó memóri ria, a, cons conser erva vand ndoo-a, a, com com todo todoss os seus seus dele deleit ites es,, dese desesp sper eros os,, ânsi ânsias as - sabe sabeis is de tudo tudo por por que que passam passamos. os. Mas não tratei tratei de descob descobrir rir o que signifi significa ca morrer morrer uma pessoa pessoa;; não estou estou côn cônsci scioo do sign signif ific icad adoo da mort morte. e. É prec precis iso, o, pois pois,, esta estarr-se se côns cônsci cioo do sign signif ific icad adoo do fato, fato, e não, não, simp simple lesm smen ente te,, vive viver r numa numa memó memóri ria. a. Co Comp mpre reen ende deis is,, senh senhor or?? "N "Não ão vive viverr numa numa memó memóri ria" a" sign signifi ifica ca:: nunc nuncaa dize dizer, r, a resp respei eito to de uma uma expe experi riên ênci ciaa liga ligada da a cert certaa rela relaçã ção: o: "Q "Que uero ro cons conser erva varr isto isto,, quer queroo que que isto isto cont contin inue ue". ". Entã Então, o, a mort mortee de algu alguém ém não não tem tem impo import rtân ânci cia. a. Isto Isto não não é inse insens nsib ibil ilid idad adee ou indi indife fere renç nça. a. Esta Estaii aten atento to ao pres presen ente te,, a
cada cada minu minuto to - e vere vereis is.. Trans Transmit miti-v i-vos os alguma alguma coisa coisa?? A verd verdad adee não não tem tem cont contin inui uida dade de,, porq porque ue está está além além do temp tempo; o; e o que que tem tem cont contin inui uida dade de não não é a Verd Ve rdade ade.. A Ve Verda rdade de é para para ser ser perc perceb ebid idaa insta instant ntane aneame ament nte, e, e esqu esquec ecid idaa - "esq "esque ueci cida" da",, no sent sentido ido de que que não não a leve levemo moss cono conosc scoo como como lemb lembra ranç nçaa da Ve Verd rdad adee que que foi foi perc perceb ebid ida. a. E porq porque ue voss vossaa ment mentee está está livr livree da memó memóri ria, a, a qual qualqu quer er inst instan ante te - no próx próxim imoo minu minuto to,, no dia dia segu seguin inte te ou um pouc poucoo mais mais tard tardee - a Verdade Verdade reaparecerá. reaparecerá. Como não Como não tem tem cont contin inui uida dade de,, a Ve Verd rdad adee só pode pode ser ser vist vistaa quan quando do a ment mentee toda toda inte inteir iraa está está livr livree dess dessee proces processo, so, de manter, manter, de rememo rememorar, rar, de reconh reconhece ecer. r. Isso Isso exige exige extraor extraordin dinária ária atenção atenção,, já que é muito muito fáci fácill dize dizerr-se se:: "O "Ont ntem em eu vi isso isso,, e quer queroo vive viverr com com isso isso". ". Se fica ficard rdes es "viv "viven endo do com com isso isso", ", esta estare reis is vive vivend ndoo com com uma uma memó memóri ria, a, cois coisaa mort mortaa e sem sem sign signif ific icaç ação ão,, que que vos vos impe impedi dirá rá de ver ver a Ve Verd rdad ade, e, semp sempre re nova nova e fres fresca ca.. Para Para ver ver a Ve Verd rdad ade, e, ou a bele beleza za daqu daquel elaa mont montan anha ha,, voss vossaa ment mentee deve deve esta estarr sobr sobrem emod odoo sens sensív ível el,, não não ter ter sido sido embo embota tada da pela pela memó memóri riaa de cois coisas as pass passad adas as;; e isso isso exig exigee --co --como mo sabe sabere reis is se vos vos obse observ rvard ardes es - pene penetra trant ntee atenç atenção. ão. Por Por cons conseg eguin uinte te,, não não deve deveis is perm permiti itirr que que voss vossoo corp corpoo se torn tornee embo embotad tado, o, indo indole lent nte. e. De Deve veis is ter ter um corp corpoo altam altamen ente te aler alertad tado, o, sens sensív ível el;; porq porque ue as cond condiç içõe õess do corp corpoo influe influem m no céreb cérebro, ro, e o céreb cérebro ro influi influi em vosso vosso pensa pensamen mento. to. Psicos Psicosso somàt màtica icame mente nte,, é neces necessár sário io estarestar-se se plen plenam amen ente te lúci lúcido do.. A memó memóri riaa é mecâ mecâni nica ca,, e tem tem natu natura ralm lmen ente te seu seu luga lugarr próp própri rio. o. Sem Sem a memó memóri ria, a, não não sabe saberí ríei eiss onde onde mora morais is,, não não sabe saberí ríei eiss ler ler e escre screve ver, r, etc. etc. Mas Mas, com a maio maiori riaa de nós nós aco aconte ntece que a memó memóri riaa - que que é o passado passado - interfer interferee na observa observação. ção. Quando Quando tiverdes tiverdes compre compreend endido ido este fato, fato, tereis tereis espaço espaço para obse observ rvar ar;; e ness nessee espa espaço ço,, por por uma uma fraç fração ão de segu segund ndo, o, por por dez dez minu minuto tos, s, por por uma uma hora hora - o perí períod odoo não não impo import rtaa - há perc perceb ebim imen ento to.. Mas, Mas, se conv conver erte terd rdes es esse esse perc perceb ebim imen ento to em memó memóri ria, a, nunc nuncaa mais mais torn tornar arei eiss a ver. ver. Em geral geral,, vivem vivemos os de memór memórias ias:: memó memória riass dos dos ditos ditosos os tempo temposs da juven juventud tude, e, lembra lembranç nças as relati relativas vas ao sexo sexo,, lemb lembra ranç nças as de noss nossas as aleg alegri rias as e dese desesp sper eros os,, etc. etc. Vive Vivemo moss no pass passad adoo e, por por isso isso,, noss nossaa ment mentee é inse insens nsív ível el;; e noss nossoo prep preparo aro técn técnic ico, o, port portan anto to,, cont contri ribu buii para para nos nos torn tornarm armos os autô autôma mato tos. s. Esto Estouu falan falando do de cois coisaa muit muitoo dife difere rent nte: e: torn tornar ar a ment mentee sobr sobrem emod odoo ativ ativaa e sens sensív ível el,, pelo pelo perc perceb ebim imen ento to de tudo tudo o que que faze fazeis is e deix deixai aiss de faze fazer. r.[sumário]
INTERROGANTE :Qu Quan ando do es esto touu es escu cuta tand ndoo o qu quee aq aqui ui se di diz, z, si sint ntoo-me me mu muit itoo vi vivo vo e se sens nsív ível el;; mas, ma s, qu quan ando do me vo vou, u, a só sós, s, ou qu quan ando do me ac acho ho em ca casa sa,, es essa sa se sens nsib ibil ilid idad adee de desa sapa pare rece ce.. KRISHNAMURTI : Se só tend tendes es sens sensib ibili ilida dade de enqu enquan anto to aqui aqui vos vos acha achais is,, ness nessee caso caso esta estais is send sendoo infl influe uenc nciad iado, o, e isso isso nenh nenhum um valo valorr tem. tem. O que que esta estais is ouvi ouvind ndoo é, entã então, o, mera mera prop propag agan anda da e, por por cons conseg egui uint nte, e, deve deveis is evitá evitá-lo -lo,, reje rejeitá itá-l -lo, o, dest destru ruíí-lo lo,, pois pois é assi assim m que que se criam criam os Mest Mestre res, s, os inst instru ruto tore res, s, as autor autorida idade des. s. Mas se, se, ouvi ouvind ndoo-me me falar, falar, estiv estives este tess côns cônscio cio de voss vossas as próp própria riass reaç reaçõe ões, s, a cada cada minuto minuto,, acom acompa panh nhan ando do o que que estiv estivem emos os dize dizend ndoo duran durante te mais mais de uma uma hora; hora; se esti estive vest stes es aten atento to não não só às palavra palavrass do orador, orador, mas também também aos movime movimento ntoss de vosso vosso próprio próprio pen pensam sament entoo e sentim sentiment ento, o, então, então, ao saird sairdes es daqu daqui,i, sozi sozinh nho, o, conh conhec ecer erei eiss o esta estado do de voss vossaa ment mentee e nunc nuncaa vos vos deix deixar arei eiss colh colher er cega cegame ment ntee em
suas suas redes redes..[sumário]
PERGUNTA Não :Não achais que o desejo de libertação é, em parte, a causa de nosso condicionamento? KRISHNAMURTI : Na Natu tural ralme ment nte, e, senh senhor or;; o dese desejo jo de nos nos libe liberta rtarm rmos os de cond condic icio iona name ment ntoo só pode pode favor favorec ecer er o cond condic icio iona name ment nto. o. Mas se, se, em luga lugarr de tent tentarm armos os repr reprim imir ir o dese desejo jo,, comp compre reen ende derm rmos os o seu seu inte inteiro iro "pro "proce cess sso" o",, então então,, ness nessaa próp própria ria comp compre reen ensã são, o, surg surgee a liber liberdad dade, e, a liber libertaç tação ão do condi condicio cionam namen ento. to. A libert libertaçã açãoo do condi condicio cionam namen ento to não é um result resultado ado direto direto.. Co Compr mpreen eende deis? is? Se me aplico aplico delibe deliberad radame amente nte a livrarlivrar-me me de meu meu con condic dicion ioname amento nto,, esse esse própri próprioo desej desejoo cria cria seu peculi peculiar ar cond condic icio iona name ment nto. o. Poss Possoo dest destru ruir ir uma uma form formaa de cond condic icio iona name ment nto, o, mas mas fico fico enre enreda dado do nout noutra. ra. Já se houv houver er comp compree reens nsão ão do própri próprioo dese desejo jo - incl inclus usive ive,, també também, m, o dese desejo jo de liber libertaç tação ão - então então,, essa essa mesm mesmaa compr compree eens nsão ão destr destrói ói comp complet letame amente nte o condi condicio cionam namen ento. to. A libert libertaçã açãoo do condi condicio cionam nament entoo é um resu resulta ltado do aces acessó sório rio,, e sem sem impo import rtân ânci cia. a. O impo import rtan ante te é comp compre reen ende derr o que que cria cria o cond condic icio iona name ment nto. o. [sumário]
(1) Idea Ideati tion onal al - de idea ideati tion on:: Cria Criaçã çãoo e cons conser erva vaçã çãoo de idéi idéias as pela pela mente ente.. (N. (N. do T.) T.) (2) Isto Isto é, as part partes es prof profun unda dass e as part partes es supe superf rfic icia iais is (o inco incons nsci cien ente te e o cons consci cien ente te). ). N. do T.
INSTIT INS TITUIÇ UIÇÃO ÃO CUL CULTUR TURAL AL KRI KRISHN SHNAMU AMURTI RTI
9 - Ação e inação 25 de ju julh lhoo de 19 1963 63
MODERNA NA civili civilizaç zação, ão, onde onde tudo tudo se vai tornan tornando do altame altamente nte organi organizad zado, o, obse observa rva-se -se um contí contínu nuoo NA MODER dimi diminu nuir ir da libe liberd rdad adee na ação ação.. Esta Estamo moss perd perden endo do a espo espont ntan anei eida dade de e a paix paixão ão,, em noss nossoo agir agir.. Para Para a maio maiori riaa de nós, nós, a ação ação se torn tornou ou roti rotina na.. No ir para para o escr escrit itór ório io todo todoss os dias dias,, no lava lavarr prat pratos os na cozi cozinh nha, a, no escr escrev ever er,, no pint pintar ar,, no que que quer quer que que seja seja,, noss nossaa ação ação se está está torn tornan ando do cada cada vez vez mais mais "can "canal aliz izad ada" a",, mold moldad adaa por por uma uma séri sériee de padr padrõe ões. s. E, quan quando do tudo tudo o que que faze fazemo moss é, dess dessaa mane maneir ira, a, redu reduzi zido do a roti rotina na,, não não há entã entãoo nenh nenhum um prob proble lema ma rela relati tivo vo à ação ação,, nenh nenhum umaa vont vontad adee de inve invest stig igar ar o que que é ação ação.. A ques questã tãoo sobr sobree o que que é corr corret etoo faze fazerr só se apre aprese sent ntaa quan quando do temo temoss prob proble lema mas; s; mas, mas, entã então, o, só cuid cuidam amos os de anal analis isar ar os prob proble lema mas, s, ou fica ficamo moss a tate tatear ar no escu escuro ro,, na espe espera ranç nçaa de uma uma solu soluçã ção. o. Tal Tal é a únic únicaa ação ação que que conh conhec ecem emos os.. Mas, Mas, pare parece ce-m -mee have haverr uma uma ação ação de quali qualida dade de comp comple leta tame ment ntee dife difere rent nte, e, a qual, qual, com com efei efeito to,, é inaç inação ão;; e dese desejo jo,, se poss possív ível el,, exam examin inar ar isso isso um tant tantoo prof profun unda dame ment nte, e, nest nestaa manh manhã. ã. Nunca Nunca pergu pergunta ntamos mos a nós nós mesmos mesmos ou tentamo tentamoss invest investiga igarr o que é a ação ação indep independ enden ente te de nossa nossa rotin rotinei eira ra "resp "respos osta" ta" (reaç (reação ão)) às diár diárias ias exig exigên ênci cias as da soci socied edad ade, e, ou de noss nossoo esfo esforç rçoo para para reso resolv lver er um
certo certo proble problema ma de espe especi cial al urgê urgênc ncia. ia. De Dent ntro ro dess dessaa estre estreita ita esfe esfera, ra, tent tentamo amoss desc descob obrir rir o que que é corre correto to faze fazer. r. Mas, Mas, pens pensoo que que há uma uma mais mais ampl amplaa esfe esfera ra de inve invest stig igaç ação ão,, e poss possib ibil ilid idad adee de busc buscaa mais mais profund profundaa para se descob descobrir rir o que é ação; ação; e, se pud pudéss éssemo emoss descob descobri-lo ri-lo,, então, então, nossas nossas limitadas limitadas ações ações em "res "respo post sta" a" (resp (respon onse se)) às exig exigên ênci cias as de uma uma dada dada soci socied edad adee - capi capita tali list staa ou soci sociali alist staa - seri seriam am muit muitoo mais significat significativas. ivas. Que é, pois Que pois,, ação ação?? Nã Nãoo tenc tencio iona namo moss aver averig igua uarr o que que se deve deve faze fazerr num num dado dado conj conjun unto to de circ circun unst stân ânci cias as;; isso isso fica ficará rá para para mais mais tard tarde. e. Se nos nos rest restri ring ngim imos os ao que que se deve deve faze fazerr l num num dado dado caso caso,, a ação ação se torn tornaa supe superf rfic icia ial,l, limi limita tada da e pouc poucoo sign signif ific icat ativ iva. a. O que que se perg pergun unta ta não não é "Q "Que ue faze fazer? r?"" poré porém, m, ante antes, s, "Q "Que ue é ação ação?" ?".. A ação ação,, para para a maio maiori riaa de nós, nós, tem tem moti motivo voss vári vários os,, ou visa visa a ajus ajusta tarr-no noss a um idea ideal. l. No Noss ssoo comp compor orta tame ment ntoo é guia guiado do por por um conc concei eito to,, uma uma fórm fórmul ula, a, uma uma idéi idéia, a, e há, há, assi assim, m, um inte interv rval aloo entr entraa a ação ação e a idéi idéia. a. Esse Esse inte interv rval alo, o, essa essa sepa separa raçã ção, o, gera gera conf confli lito to,, e com com este este perd perdem emos os ener energi gia; a; e, sem sem ener energi gia, a, não não pode pode have haverr a verd verdad adei eira ra ação ação.. A ação ação requ requer er a ener energi giaa da libe liberd rdad ade, e, da espo espont ntan anei eida dade de;; e, se a ação ação esti estive verr cond condic icio iona nada da,, limi limita tada da por por uma uma idéi idéia, a, mold moldad adaa em conf confor ormi mida dade de com com uma uma fórm fórmul ulaa ou sist sistem emaa racio raciona nall de pens pensame ament nto, o, perd perder eráá seu seu ímpe ímpeto to próp próprio rio,, sua sua espo espont ntân ânea ea forç forçaa prop propul ulso sora. ra. Espe Espero ro ter ter a poss possib ibil ilid idad adee de expl explic icar ar o que que quer queroo dize dizer, r, à medi medida da que que form formos os avan avança çand ndo. o. Nã Nãoo esto estouu falan falando do teor teoric icam amen ente te.. Co Como mo tenh tenhoo acen acentu tuad adoo repe repeti tida dass veze vezes, s, eu não não acale acalent ntoo teor teoria ias, s, mera merass idéi idéias as.. Em toda todass esta estass pale palest stra rass o que que nos nos inte intere ress ssaa são são os fato fatos, s, a ação ação.. Ora, Ora, enqu enquan anto to a ação ação for for limi limita tada da,, rest restrin ringi gida da por por uma uma idéi idéia, a, ela ela não não só cria cria conf confli lito to,, perd perden endo do,, assi assim, m, ener energi gia, a, mas mas tamb também ém se ress ressen enti tirá rá da falta falta da espo espont ntan anei eida dade de gera gerado dora ra de ener energi gia. a. Só conh conhec ecem emos os a limi limitad tadaa ener energi giaa que que em nós nós é gerad geradaa pe;o pe;o conf conflit lito, o, pela pela comp compet etiç ição ão,, pelo pelo atrit atrito. o. No Noss ssaa "res "respo post staa a desa desafi fio" o" depe depend ndee de um conc concei eito to,, uma uma idéi idéia, a, uma uma fórm fórmul ula, a, e isso isso sign signif ific icaa que que a "res "respo post sta" a" é limi limita tada da perden perdendo-s do-se, e, assim, assim, pareceparece-me, me, a extraor extraordin dinária ária vitalida vitalidade de da ação. ação. Por Por outr outras as palav palavra ras, s, se obse observ rvar arde dess a vós vós mesm mesmo, o, vere vereis is que que há um conc concei eito to,, uma uma imag imagem em,, uma uma idéi idéia, a, de acor acordo do com com a qual qual esta estais is vive vivend ndo. o. Esta Estais is semp sempre re ajus ajusta tand ndoo voss vossaa ação ação a essa essa idéi idéia, a, cria criand ndoo assi assim m atrit atrito, o, conf conflit lito, o, e perd perden endo do ener energi gia. a. Mas, Mas, para para pode poderm rmos os pens pensar ar muit muitoo clar claram amen ente te,, ser ser altam altamen ente te sens sensíve íveis, is, senti sentirr apaixo apaixonad nadame amente nte a respe respeito ito de qualq qualque uerr coisa, coisa, nece necess ssitam itamos os de extra extraord ordiná inária ria energi energia. a. Pare Parece ce-m -me, e, port portan anto to,, que que para para a maio maiori riaa de nós nós o prob proble lema ma é a falt faltaa de ener energi giaa inte interi rior or,, embo embora ra exter exterior iorme mente nte nos nos mostr mostrem emos os muitos muitos ativo ativoss - freqü freqüen entan tando do assidu assiduame amente nte o escri escritór tório, io, fazend fazendoo trabal trabalho hoss caseir caseiros os,, etc. etc. Interi Interiorm orment ente, e, não temos temos energi energiaa sufic suficien iente te para para atacar atacar um proble problema ma direta diretamen mente te e resolv resolvê-l ê-loo instan instantan taneam eamen ente. te. "Trans "Transpor portam tamos os"" o proble problema ma de dia para para dia, dia, de maneir maneiraa que ficamo ficamoss carregado carregadoss de problema problemas. s. Ora, Ora, é poss possív ível el atua atuarr sem sem idéi idéia? a? Isto Isto é, pode pode um home homem m vive viverr comp comple leta tame ment ntee no pres presen ente te?? Co Como mo vimo vimoss outro outro dia, dia, vive viverr comp comple letam tamen ente te no pres presen ente te,, dar dar toda toda a atenç atenção ão ao pres presen ente te,, sign signif ific icaa morr morrer er para para o passad passado. o. Isso Isso requer requer perceb percebime imento nto não só dos movime movimento ntoss con consci scient entes es da mente, mente, mas também também de seus seus movi movime ment ntos os inco incons nsci cien ente tes. s. Temo Temoss de estar estar côns cônsci cios os de todo todoss os noss nossos os pens pensam amen ento toss e sent sentim imen ento tos, s, de toda todass as noss nossas as açõe ações, s, não não em conf confor ormi mida dade de com com algu alguma ma idéi idéiaa ou fórm fórmul ula, a, poré porém m simp simple lesm smen ente te côns cônsci cios os de todo todoss eles eles,, sem sem inte interp rpre reta taçã çãoo - esta estarr tão tão tota totalm lmen ente te vivo vivoss no pres presen ente te que que a ação ação seja seja imed imedia iata ta e não não um ajus ajusta tame ment ntoo a cert certaa idéi idéiaa ou idea ideal.l.
Se estiv estiver erde dess deve devera rass côns cônsci cioo do func funcio iona name ment ntoo de voss vossaa ment mente, e, sabe sabere reis is que que estai estaiss cons constan tante teme ment ntee obse observ rvan ando do com com uma uma conc conclu lusã são, o, e em conf confor ormi mida dade de com com ela ela apro aprova vand ndo, o, cond conden enan ando do,, inte interp rpre reta tand ndoo ou tentan tentando do modifi modificar car o que que vedes vedes.. Ora, Ora, se nen nenhum humaa concl conclus usão ão hou houve ver, r, nen nenhu huma ma interp interpret retaçã ação, o, porém, porém, tãotão-só só,, obse observ rvaç ação ão pura pura,, entã então, o, essa essa mesm mesmaa obse observ rvaç ação ão é ação ação sem sem idéi idéia. a. Afin Afinal al de cont contas as,, o cult cultiv ivoo do pensam pensamento ento,, ainda ainda que necess necessário, ário, não é amor. amor. O amor, amor, assim assim me parece, parece, é ação direta, direta, e não ação deliber deliberada, ada, ideada. ideada. Não sei sei se estou estou transmi transmitin tindo do bem bem o que desej desejoo transm transmiti itir. r. Vede,, cada Vede cada um de nós nós está está nece necess ssita itado do de uma uma mutaç mutação ão total total;; nece necess ssita ita-s -see de comp comple leta ta trans transfo form rmaçã açãoo nas nas prof profun unde deza zas, s, nas nas raíze raízess de noss nossaa cons consci ciên ênci cia, a, pois pois de outr outraa mane maneir iraa somo somoss mero meross autô autôma mato tos, s, vive vivend ndoo num num mund mundoo insí insípid pido, o, supe superfi rficia cial,l, chei cheioo de conf conflit litos os,, pesar pesares es,, afliç afliçõe ões, s, e "resp "respon onde dend ndo" o" ou reagi reagind ndoo apen apenas as às mais mais supe superfi rfici ciais ais exigê exigênc ncias ias e solic solicita itaçõ ções es.. Para Para realiz realizar ar essa essa fund fundame ament ntal al revol revoluç ução ão inte interi rior or,, prec precis isam amos os inve invest stig igar ar o que que é ação ação;; prec precis isam amos os aver averig igua uarr se exis existe te ação ação não não ditad ditadaa pela pelass circun circunstâ stânc ncias ias,, pela pela ambiçã ambição, o, pelas pelas exigê exigênci ncias as socia sociais, is, pelas pelas idéias idéias reform reformado adoras ras,, pelas pelas press pressões ões naci nacion onali alist stas as ou outra outras. s. Para Para desc descob obrir rir se exis existe te tal ação ação,, acho acho que que a pess pessoa oa prec precis isaa pene penetra trarr muit muitoo fund fundoo em si mesm mesmaa - tão tão fund fundoo que que a ment mentee poss possaa atua atuarr sem sem ser ser de acor acordo do com com idéi idéias as,, conc conclu lusõ sões es,, lemb lembran rança ças, s, e seja, seja, porta portant nto, o, capa capazz de vive viverr naqu naquel elee pres presen ente te total total que, que, por por si só, só, modi modific ficaa a natu nature reza za mesm mesmaa da ação ação.. Quer-m Quer-mee parece parecerr que não estou estou con conse segui guindo ndo transmi transmitir tir-vo -voss nad nada. a. Que é comu Que comunh nhão ão?? Eu dese desejo jo tran transm smit itir ir-v -vos os algo algo que que sint sintoo ser ser muito muito impo import rtan ante te;; e para para que que isso isso poss possaa ser ser trans transmit mitid idoo é evid eviden ente teme ment ntee nece necess ssári árioo have haverr coop cooper eraç ação ão entre entre nós, nós, entr entree o ouvi ouvint ntee e o orad orador or.. Assi Assim m send sendo, o, de que que mane maneir iraa coop cooper erai ais? s? De que que mane maneir iraa escu escutai taiss o que que se está está dize dizend ndo? o? Escu Escuta tais is apen apenas as com com o fito fito de "peg "pegar ar"" a idéi idéia, a, o sign signif ific icad adoo das das pala palavr vras as?? Ou esta estais is escu escuta tand ndoo e ao mesm mesmoo temp tempoo obse observ rvan ando do voss vossas as próp própria riass reaç reaçõe õess e "res "respo post stas as", ", tanto tanto cons consci cien ente tess como como inco incons nsci cien entes tes?? Isto Isto é, estai estaiss escu escuta tand ndoo no pres presen ente te ativ ativo, o, ou apen apenas as comp compar aran ando do voss vossoo pens pensam amen ento to com com o que que se está está dize dizend ndo? o? Eu dese desejo jo dize dizerr algo algo,, que que é o segu seguin inte te:: A pess pessoa oa pode pode vive viverr comp comple letam tamen ente te no pres presen ente te,, sem sem nenh nenhum umaa idéi idéiaa fixa fixa,, nenh nenhum um pens pensam amen ento to prec precon once cebi bido do,, e esse esse vive viverr comp comple leto to no pres presen ente te prop propor orci cion onaa a trem tremen enda da ener energi giaa de que que se nece necess ssit itaa para para prom promov over er uma uma revo revolu luçã çãoo tota totall na ment mente. e. E' isso isso o que que quer queroo trans transmi mitir tir,, e não não com com mera merass pala palavr vras as.. De Dese sejo jo tran transm smit itii-lo lo de mane maneir iraa tal, tal, que que sint sintai aiss a sua sua real realid idad ade, e, de modo modo que, que, ao sair sairde dess daqu daqui,i, se tenh tenhaa efet efetua uado do uma uma muta mutaçã ção, o, uma uma trem tremen enda da revo revolu luçã ção. o. Como esti Como estive ve dize dizend ndoo outr outroo dia, dia, o pens pensam amen ento to se torn tornou ou para para a maio maiori riaa de nós nós sobr sobrem emod odoo impo import rtan ante te,, send sendoo o pens pensame ament ntoo idéia idéia,, racio racional nal ou irrac irracion ional, al, neuró neurótic ticaa ou "no "norma rmal". l". O pens pensame amento nto guia guia noss nossas as vida vidas, s, mold moldaa os noss nossos os fins fins,, e cont contro rola la as noss nossas as açõe ações. s. Ora, Ora, para para este este orad orador or,, o que que cham chamam amos os "pen "pensa same ment nto" o" nenh nenhum umaa impo import rtân ânci ciaa tem, tem, porq porqua uant ntoo é mera mera reaç reação ão da memó memóri ria, a, a voz voz da trad tradiç ição ão,, das das expe experiê riênc ncias ias passad passadas, as, acumu acumulad ladas as;; e o pass passad adoo não não pode pode enfre enfrenta ntarr o semp sempre re mutáv mutável el pres presen ente te.. Para Para enfr enfren enta tarr o pres presen ente te,, deve deve a ment mentee esta estarr de todo todo livr livree do pens pensam amen ento to,, para para que que haja haja a obse observ rvaç ação ão sem sem idéi idéia; a; e é essa essa obse observ rvaç ação ão sem sem idéi idéiaa que que prop propor orci cion onaa a treme tremend ndaa ener energi giaa nece necess ssári áriaa para para reali realizar zar-s -see a muta mutaçã ção. o. Isto Isto é, a ment mentee deve deve esta estarr livr livree de tudo tudo o que que a memó memóri riaa nela nela depo deposi sito tou. u. Ne Nece cess ssit itam amos os da memóri memóriaa para para pod poderm ermos os funcio funcionar nar,, obrar, obrar, fazer fazer coisas coisas;; necess necessitam itamos os do passad passado, o, como como con conhec hecime imento nto,, mas mas sem sem deix deixáá-lo lo inte interf rfer erir ir de modo modo nenh nenhum um no pres presen ente te,, que que é ação ação,, que que é ener energi gia. a.
Pois Pois bem; bem; escu escuta tast stes es o que que se acab acabaa de dize dizer. r. E de que que mane maneir iraa o escu escuta tast stes es?? Escu Escuta tast stes es e obse observ rvas aste tess de mane maneir iraa que que pude pudest stes es ver ver o fato fato por por vós vós mesm mesmo? o? Ou escu escuta tast stes es mera merame ment ntee com com a idéi idéiaa de que que "é precis precisoo viver viver no prese presente nte"" e apree apreende nderr o seu signif significa icado? do? A pessoa pessoa ou perceb percebee o fato, fato, ou tem uma idéia idéia a resp respei eito to do fato fato e, a segu seguir ir,, inte interp rpre reta ta o fato fato em conf confor ormi mida dade de com com essa essa idéi idéia. a. Vede,, há muit Vede muitoo pouc poucoo amor amor em noss nossas as vida vidas; s; com com efei efeito to,, não não sabe sabemo moss o que que isso isso sign signif ific ica. a. Co Conh nhec ecem emos os o cham chamad adoo "amo "amor" r",, semp sempre re acom acompa panh nhad adoo de ciúm ciúme, e, inve inveja, ja, irri irritaç tação ão,, conf confus usão ão,, afliç aflição ão.. Esse Esse,, todo todoss nós nós conh conhec ecem emos os bast bastan ante te.. Mas, Mas, não não sabe sabemo moss de fato fato o que que sign signif ific icaa acha acharr-se se num num esta estado do de amor amor,, não não é verd verdad ade? e? Pode Podemo moss amar amar algu alguém ém em part partic icul ular ar,, mas mas não não conh conhec ecem emos os aque aquele le "est "estad adoo de ser" ser" extr extrao aord rdin inar aria iame ment ntee vivo vivo e lúci lúcido do,, que que é o amor amor.. A maio maiori riaa de nós nós tem tem muit muitoo pouc poucoo amor amor no cora coraçã ção, o, e é por por isso isso que que o pedi pedimo moss a outr outrem em.. Por Por não não term termos os amor amor,, enco encont ntra ramo moss em gera gerall um meio meio de aliv alivia iarr-no nos, s, segu seguind indoo uma certa certa via de "au "autop topree reenc nchim himen ento" to",, que que pode pode ser ser sexua sexual,l, intel intelec ectua tual,l, ou de ordem ordem neuró neurótic tica; a; de mane maneir iraa que que noss nossos os prob proble lema mass cres cresce cem m e se torn tornam am mais mais e mais mais agud agudos os.. Ora, Ora, eu me esto estouu refe referi rind ndoo à ment mentee que que nenh nenhum um prob proble lema ma tem; tem; ou, ou, melh melhor or,, à ment mentee que, que, ao surg surgir ir um problema problema,, é capaz capaz de compre compreend endê-lo ê-lo e resolvê resolvê-lo -lo de pronto, pronto, de modo modo que o problema problema não deixa deixa resí resídu duoo ou marc marca. a. Isto Isto é ação ação;; é vive viverr no pres presen ente te.. Tere Teremo moss prob proble lema mass cons constan tante teme ment nte, e, prob proble lema mass de vária váriass espé espéci cies es;; e não não pode podere remo mos, s, logo logo que que surg surgir ir cada cada prob proble lema ma,, reso resolv lvêê-lo lo tão tão comp comple leta tame ment nte, e, que que ele ele não não deix deixee marc marcaa - a memó memóri riaa de algo algo apre aprend ndid ido, o, com com a qual qual nos nos abei abeira ramo moss do novo novo prob proble lema ma?? Se nos nos abei abeiram ramos os do prob proble lema ma novo novo com com uma uma lemb lembran rança ça,, não não pode podemo moss reso resolv lvêê-lo lo.. O que que esto estouu tent tentan ando do tran transm smit itir ir-v -vos os é que que exis existe te uma uma ação ação,, que que nenh nenhum umaa idéi idéiaa incl inclui ui,, ação ação que, que, por por cons conseg egui uint nte, e, é dire direta ta e não não o prod produt utoo de uma uma memó memóri riaa mecâ mecâni nica ca.. Tal Tal ação ação libe libert rtaa cons consid ider eráv ável el ener energi gia; a; e vós vós nece necess ssit itais ais de "pos "possa sante nte"" ener energia gia,, para para desc descob obrir rirde dess o que que é verda verdade deiro iro,, desc descob obrir rirde dess o que que exis existe te além além dos dos padrõ padrões es que que o home homem m esta estabe bele lece ceuu para para si próp própri rio, o, além além das das cois coisas as cons constru truíd ídas as pela pela ment mente. e. Deixai Deix ai-m -mee form formul ular ar a ques questã tãoo de dife difere rent ntee mane maneir ira. a. A maio maiori riaa de nós nós vive vive vida vida muit muitoo supe superf rfic icia ial,l, e tempor temporari ariame amente nte nos nos satisf satisfaz az viver viver dess dessaa maneir maneiraa vulga vulgar, r, estre estreita ita.. De Depoi pois, s, compre compreen enden dendo do que estam estamos os viven vivendo do supe superfi rficia cialme lmente nte,, senti sentimomo-no noss desc descont onten entes tes e procu procuram ramos os um modo modo de nos nos tornar tornarmo moss profu profund ndos os.. Mas a mente mente supe superfi rfici cial al que que quer quer tornar tornar-se -se profu profund nda, a, conti continu nuaa supe superfi rfici cial. al. A ment mentee supe superfi rficia ciall poderá pod erá buscar buscar Deus, Deus, mas será será sempre sempre superf superfici icial al e seu Deus Deus será será também também inferi inferior. or. Ora, Ora, como como tran transf sfor orma marr comp comple leta tame ment ntee a ment mentee embo embota tada da,, supe superf rfic icial ial,, estú estúpi pida da,, de modo modo que que ela ela se torn tornee tota totalm lmen ente te viva viva?? - Esta Esta é que que é a ques questã tão. o. As terr terrív ívei eiss cond condiç içõe õess em que que se acha acha o mund mundoo exig exigem em uma uma ment mentee nova nova,, fres fresca ca,, pois pois,, do cont contrá rári rio, o, os prob proble lema mass irão irão aumen aumentar tar.. Haver Haveráá mais mais morti morticí cínio nios, s, mais mais guer guerras ras,, mais mais conf confus usão, ão, mais mais rivali rivalida dade des, s, mais mais progre progresso sso (assim (assim chamad chamado) o) e mais escrav escraviza ização ção às coisas coisas.. Se vossa vossa mente mente não é nov nova, a, será será colhid colhidaa pelas pelas circu circunst nstânc âncias ias.. E, mais, mais, nece necessi ssitai taiss de uma mente mente fresc fresca, a, uma mente mente nova, nova, para para pod poderd erdes es desc descob obri rirr se algo algo exis existe te além além do mens mensur uráv ável el,, além além das das cois coisas as criad criadas as pela pela soci socied edad ade, e, além além das das cren crença çass e dogm dogmas as inve invent ntad ados os pelo peloss sace sacerd rdote otes. s. Para Para tanto tanto,, nece necess ssita ita-s -see de vigo vigoro rosa sa ener energi giaa - ener energi giaa que que não não seja seja produt produtoo de con conflit flito, o, energi energiaa isenta isenta de motivo motivo.. E só pod podee ser desper despertad tadaa essa essa energi energiaa demoli demolidor dora, a, liber libertad tador ora, a, clari clarific ficad ador ora, a, depo depois is de terd terdes es comp compre reen endi dido do e reso resolv lvid ido, o, em vós vós mesm mesmo, o, toda todass as form formas as de conf conflit lito. o. Só term termin inaa o conf confli lito to quan quando do há auto autoco conh nhec ecim imen ento to - o conh conhec ecim imen ento to da tota totali lida dade de de voss vossaa cons consci ciên ênci cia. a. Já trat tratam amos os dest destaa maté matéri riaa - a auto auto.. inve invest stig igaç ação ão - e, port portan anto to,, não não há nece necess ssid idad adee de a examina examinarmo rmoss de nov novo. o.
Sem Sem amor amor,, vive vivemo moss no sofr sofrim imen ento to,, na afli afliçã ção, o, em conf confli lito to pere perene ne.. E o amor amor,, por por cert certo, o, é sem sem conf confli lito to.. Dire Direis is,, porv porven entu tura ra:: "Ist "Istoo é apen apenas as uma uma idéi idéia, a, um idea ideal,l, um esta estado do teor teoric icam amen ente te perf perfei eito to"" - mas mas esta estais is enga engana nado do.. Na Nasc scee o amor amor ao come começa çarm rmos os a comp compre reen ende derr real realme ment ntee a tota totali lida dade de de noss nossoo próp própri rioo ser. ser. Assi Assim, m, o impo import rtan ante te é o indi indiví vídu duoo desc descob obri rirr por por si mesm mesmo, o, que que se acha acha enre enreda dado do em pala palavr vras as,, em idéi idéias as.. Somo Somoss escr escrav avos os das das fórm fórmul ulas as,, dos dos conc concei eito tos, s, e a perc percep epçã çãoo dess dessee fato fato alte altera ra a próp própri riaa natu nature reza za da ação ação.. Na muta mutaçã çãoo da ação ação,, há paix paixão ão,, que que é ener energi gia; a; e, com com essa essa ener energi gia, a, que que faz faz part partee do amor amor,, que que faz faz part partee da cria criaçã ção, o, tem tem a ment mentee a poss possib ibil ilid idad adee de ingr ingres essa sarr num num esta estado do jama jamais is conc conceb ebid idoo ou formul formulado ado por ela própri própria, a, num num estado estado descon desconhec hecido ido.. Vamos Vamos discu discutir tir sobre sobre isso? isso?
PERGUNTA Para :Para se estar cônscio, é necessário meditar; mas a meditação supõe perfeita harm ha rmon onia ia do pe pens nsam amen ento to e do se sent ntim imen ento to.. Se se é in inca capa pazz de dest staa pe perf rfei eito to ha harm rmon onia ia,, co como mo é possível estar cônscio? KRISHNAMURTI : Qu Quan ando do falai falaiss de estar estar "côn "cônsc scio io", ", que que ente entend ndei eiss por por esta esta pala palavr vra? a? Eu esto estouu côns cônsci cioo de voss vossaa pess pessoa oa,, e vós vós esta estais is côns cônsci cioo da minh minha. a. Ve Vejo jo muit muitos os rost rostos os,, muit muitas as core cores; s; vejo vejo este este pavilhã pavilhão, o, ouç ouçoo o rumor rumor do rio e o canto canto de uma ave; ave; por aqu aquela ela fresta fresta perceb perceboo uma folha folha agitada agitada pelo pelo vent vento, o, etc. etc. De tudo tudo isso isso esto estouu côns cônsci cio, o, e de minh minhas as reaç reaçõe õess a tudo tudo isso isso.. Esto Estouu tamb também ém côns cônsci cioo de que que essa essass reaç reaçõe õess nasc nascem em de meu meu cond condic icio iona name ment nto, o, de minh minhas as lemb lembra ranç nças as,, de meu meu sabe saberr acum acumul ulad ado. o. Ve Vejo jo que que tudo tudo inte interp rpre reto to em term termos os de agrad agradoo ou desa desagr grad ado, o, conf confor orme me meus meus pecu peculi liare aress prec precon once ceito itos. s. Esto Estouu totalm totalmen ente te côns cônscio cio de meus meus motivo motivoss cons conscie ciente ntess e incons inconscie ciente ntes, s, de minhas minhas nece necess ssida idades des e anseio anseios. s. Quan Qu ando do empr empreg egaa a palav palavra ra "côn "cônsc scio io", ", este este orad orador or a ente entend ndee como como abran abrange gend ndoo tudo tudo isso isso,, mas mas talv talvez ez assi assim m não não a ente entend ndaa o inte interro rroga gant nte. e.[sumário] INTERROGANTE :Se o in indi diví vídu duoo é ne neur urót ótic icoo ou lo louc uco, o, nã nãoo po pode de "e "est star ar cô côns nsci cio" o".. KRISHNAMURTI : Clar Claroo que que não. não. Ag Agor ora, a, um mome moment nto! o! Esta Estaii-vo voss refe referi rind ndoo a algu alguém ém que que é neur neurót ótic ico, o, ou perc perceb ebei eiss que que vós vós mesm mesmoo sois sois neur neurót ótic ico? o? Nã Não, o, por por favor favor,, não não riais riais.. Esta Esta é uma uma perg pergun unta ta muit muitoo séri sériaa que que vos vos faço faço.. Se uma uma pess pessoa oa se torn tornaa côns cônsci ciaa de ser ser neur neurót ótic icaa -- e é difi dificí cíli limo mo esta estarr-se se côns cônsci cioo dess dessee esta estado do - entã então, o, já está está a sair sair da neur neuros ose. e. Mas Mas a maio maiori riaa de nós nós não não está está côns cônsci ciaa de suas suas pecul peculiar iarida idade des, s, de seus seus estad estados os de ligeir ligeiroo dese desequi quilíb líbrio rio,, suas suas exage exageraç raçõe ões, s, idioss idiossinc incras rasias ias e inibiç inibições ões.. O "est "estar ar côns cônsci cio" o" diss dissoo requ requer er aten atençã çãoo cons consta tant nte, e, e em gera gerall não não temo temoss nem nem ener energi gia, a, nem nem temp tempo, o, nem nem disp dispos osiç ição ão para para nos nos obse observ rvarm armos os.. Pref Prefer erim imos os reco recorre rrerr a um anali analist sta, a, a algué alguém m que que faça faça por por nós nós esse esse trab trabal alho ho,, e, dess dessee modo modo,, comp compli lica camo moss mais mais aind aindaa a noss nossaa vida vida.. Assi Assim, m, se sois sois neur neurót ótic ico, o, como como o é a maio maioria ria de nós, nós, então então,, para para pode poderd rdes es muda mudar, r, deve deveis is estar estar côns cônsci cioo de vós vós mesm mesmo, o, não não apen apenas as supe superfi rfici cial, al, mas mas també também m prof profun unda dame ment nte. e. De Deve veis is obse observ rvar ar cada cada palav palavra, ra, toda todass as cois coisas as que que sent sentis is ou pens pensais ais,, invest investiga igando ndo-vo -voss profun profundam damen ente. te. Talve Talvezz surja surja,, então então,, em virtud virtudee desse desse perce percebim bimen ento, to, a medita meditação ção.. Já trat tratam amos os diss disso, o, e não não dese desejo jo fazê fazê-l -loo de novo novo.. [sumário] INTERROGANTE :Qu Quan ando do um umaa mã mãee dá à lu luzz um fi filh lho, o, co come meça ça im imed edia iata tame ment ntee a cu cuid idar ar de dele le.. Não há, nessa ação, amor, ainda que a mãe não tenha uma mente "inocente"?
KRISHNAMURTI : Senh Senhor or,, não não dese deseja jais is desc descob obri rirr por por vós vós mesm mesmoo o que que é ação ação?? Nã Nãoo dese deseja jais is desc descob obrir rir o que que sign signifi ifica ca vive viverr total totalme ment ntee no pres presen ente te?? Nã Nãoo dese desejai jaiss desp despoj ojarar-vo voss de todas todas as cois coisas as fals falsas as que que a soci socied edad adee e o ambi ambien ente te vos vos impu impuse sera ram, m, para para desc descob obri rird rdes es o que que é a verd verdad ade, e, qual qual o sign signif ific icad adoo do vive viver? r? Isto Isto exig exigee muit muitaa inve invest stig igaç ação ão,, o evid eviden ente teme ment ntee a maio maiori riaa de nós nós não não tem tem vont vontad adee de empr empree eend nder er essa essa inve invest stig igaç ação ão e, por por isso isso,, faze fazemo moss perg pergun unta tass que que me pare parece cem m um tant tantoo fora fora de propósit propósito. o. Senh Senhor or,, vós vós sabei sabeiss o que que se está está pass passand andoo no mund mundo: o: ameaça ameaça de guer guerra, ra, enca encarn rniça içada da comp compet etiç ição ão,, insa insana na brut brutal alid idad ade. e. Qu Qual al a voss vossaa reaç reação ão a tudo tudo isso isso?? Nã Nãoo dese deseja jais is aver averig igua uarr como como se deve deve agir agir em tais tais circu circuns nstân tância cias? s? Ou Ou,, tão preoc preocup upado adoss estam estamos os com com noss nossas as própri próprias as pess pessoa oas, s, que que não não nos nos sobra sobra tempo tempo para as que questõ stões es mais importan importantes tes?? Tendes Tendes talvez talvez respos resposta ta para todas todas essas essas coisas coisas,, dad dadaa por alguma alguma auto autori rida dade de e, por por cons conseg egui uint nte, e, sabe sabere reis is resp respon onde derr - mas mas a resp respos osta ta será será apen apenas as verb verbal al,, e não não prof profun unda da,, não não vind vindaa de voss vossoo cora coraçã çãoo e de voss vossaa ment mente, e, de voss vossas as próp própri rias as prof profun unde deza zas. s. Foi Foi por por isso isso que que nest nestaa manh manhãã esti estive ve fala faland ndoo sobr sobree a ação ação.. Um ente ente huma humano no tem tem de agir agir,, seu seu próp própri rioo vive viverr é ação ação,, mas mas sua sua ação ação o tem tem leva levado do a muit muitaa afli afliçã ção, o, corr corrup upçã ção, o, conf confus usão ão;; cabe cabe-n -nos os desc descob obri rirr uma uma mane maneir iraa comp comple leta tame ment ntee dife difere rent ntee de agir agir,, uma uma dife difere rent ntee mane maneir iraa de vive viver. r. Nã Nãoo pode podemo moss vive viverr mera merame ment ntee em conf confor ormi mida dade de com com uma uma cert certaa defi defini niçã ção, o, em conf confor ormi mida dade de com com as idéi idéias as de Marx Marx,, de Leni Lenine ne ou outr outraa auto autori rida dade de qual qualqu quer er.. Tudo Tudo isso isso temo temoss de deit deitar ar abai abaixo xo,, para para desc descob obri rirm rmos os por por nós nós mesm mesmos os o que que é verd verdad adei eiro ro.. [sumário]
PERGUNTA Dizeis :Dizeis que, para pensarmos claramente, observarmos diretamente, necessitamos de "esp "e spaç aço" o" na me mennte - es esppaç aço o en entr tree nó nóss me mesm smos os e aq aquuil ilo o que ve vemo mos. s. A ma maio iori ria a de nó nóss não te tem m ta tal l espa es paço ço,, no noss ssaa me ment ntee est estáá rep reple leta ta de id idéia éias, s, at atul ulha hada da de me memó mória rias. s. Co Como mo en enco cont ntra rarr ess essee es espa paço ço?? KRISHNAMURTI : Já fala falamo moss tant tantoo a resp respei eito to diss disso! o! Perg Pergun unto to a mim mim mesm mesmoo qual qual o grau grau de ardo ardorr e de inte intens nsid idad adee com com que que vive vivemo mos. s. O mund mundo, o, nas nas cond condiç içõe õess em que que está está,, exig exigee a ação ação escl esclar arec eced edor oraa de uma uma ment mentee em que que não não haja haja conf confus usão ão,, uma uma ment mentee não não neur neurót ótic ica, a, ment mentee que que não não tenh tenhaa nenh nenhum um pont pontoo fixo fixo de part partid ida, a, para para pens pensar ar.. An Ante tess de mais mais nada nada,, perc perceb ebei eiss a nece necess ssid idad adee dess dessaa ment mente? e? E se lhe lhe perc perceb ebei eiss a nece necess ssid idad ade, e, de que que manei maneira ra a cons conseg egui uire reis is?? Pode Pode algué alguém m vo-la vo-la dar? dar? Por Por certo certo,, tend tendes es de traba trabalh lhar ar ardor ardoros osam amen ente te,, apli aplica carr ness nessee sent sentid idoo toda toda a voss vossaa ener energi gia. a. Mas, Mas, vede vede,, em geral geral falta falta-n -nos os essa essa ener energi gia, a, porque porque temos temos tanto tanto medo! medo! Tememo Tememoss perder perder as peq pequen uenas as coisas coisas que nos dão seguran segurança, ça, nossos nossos estreit estreitos os refú refúgi gios os,, e esse esse temo temorr nos nos roub roubaa toda toda a ener energi giaa que que poss possuí uímo mos. s. Tend Tendes es,, pois pois,, de enfre enfrent ntar ar tudo tudo isso isso;; tend tendes es de livrar livrar-v -vos os de todo todo medo medo.. Havem Havemos os cons conside iderad radoo esta esta matér matéria ia nest nestas as nove nove pales palestra tras; s; e, como como tenh tenhoo dito dito,, quan quando do pude puderd rdes es ver ver que que voss vossaa ment mentee está está toda toda enev enevoa oada da,, chei cheiaa de medo medo,, entã então, o, esse esse próprio próprio ato de ver produz produzirá irá uma ação que destrui destruirá rá o medo. medo.[sumário] PERGUNTA Há :Há diferença entre observar a si próprio, e observar um objeto exterior? KRISHNAMURTI : Quand Quandoo dizem dizemos os "ex "exte terio rior" r" e "inter "interior ior", ", que que enten entende demo moss por por estas estas palavr palavras as?? Exteri Exteriorm orment ente, e, existe existem m as monta montanha nhas, s, as árvore árvores, s, o rio, rio, pessoa pessoas. s. Interi Interiorm orment ente, e, encon encontram tram-se -se meus meus próprios próprios e secreto secretoss pen pensame samentos ntos,, esperan esperanças ças,, temores temores,, reações reações;; e há, também, também, o "pe "pensa nsador" dor" que obse observ rva, a, julg julga, a, cond conden ena, a, avali avalia. a. Exis Existe te,, pois pois,, a sepa separaç ração ão psic psicol ológ ógic icaa do "pen "pensa sado dor" r" e do "pen "pensa same ment nto" o",, ou do "exp "exper erim imen enta tado dor" r" e da "coi "coisa sa expe experi rime ment ntad ada" a" - e esse esse é um aspe aspect ctoo do que que se cham chamaa "int "inter erio ior" r" e "ext "exter erio ior" r";; e há a divi divisã sãoo mais mais óbvi óbviaa aind aindaa do mund mundoo obje objeti tivo vo,, exte exteri rior or,, e do mund mundoo subj subjet etiv ivo, o, inte interi rior or.. Minh Minhaa mulh mulher er está está no "ext "exter erio ior" r" e eu no "int "inter erio ior" r" - send sendoo EU minh minhaa ambi ambiçã ção, o, minh minhaa avid avidez ez,, minh minhaa brutali brutalidad dade, e, minha minha crueld crueldade ade,, meu amor, amor, etc. etc. Ora, como como observ observais ais o "ex "exter terior ior"" e como como observ observais ais o "int "inter erio ior" r"?? Ob Obse serv rvai aiss com com uma uma ment mentee que que apen apenas as "rea "reage ge", ", isto isto é, que que diz: diz: "A "Aqu quil iloo é bom, bom, isto isto é mau" mau",,
"Aqu "A quil iloo é uma uma mont montan anha ha,, isto isto é uma uma árvo árvore re"? "? Ou obse observ rvai aiss sem sem pens pensam amen ento to,, sem sem idéi idéia? a? Talv Talvez ez eu poss possaa dize dizerr isso isso um pouc poucoo mais mais clar claram amen ente te,, de outr outraa mane maneir ira. a. Quandoo vede Quand vedess uma uma flor, flor, a obse observa rvais is "bo "botan tanica icamen mente" te" ou"nã ou"não-b o-bota otanic nicame amente nte"? "? Isto Isto é, dais dais nome nome à flor, flor, ou a obse observ rvai aiss simp simple lesm smen ente te,, sem sem lhe lhe dard dardes es nome nome?? Perc Perceb ebei eiss a dife difere renç nça? a? Aprofund Aprof undem emo-n o-nos os um pouc poucoo mais. mais. Pelas Pelas circu circuns nstân tância ciass de noss nossaa exist existênc ência, ia, pela pela maneir maneiraa como como somos somos criad criados os e educ educado ados, s, etc., etc., que que se todo todoss nós nós nos nos torn tornamo amoss embo embotad tados os;; vive vivemo moss semisemi-ado adorme rmecid cidos os e nece necess ssita itamo moss de ser ser desa desafia fiado dos, s, pois pois do cont contrár rário io cair cair amos amos em sono sono profu profund ndo. o. Ora, Ora, vend vendoo-me me desa desafia fiado do,, sou sou forçad forçadoo a obse observa rvar. r. Em geral geral,, obse observ rvoo muito muito pouc pouco. o.Ob Obse serv rvoo apen apenas as as cois coisas as que que dire diretam tamen ente te me cerc cercam am,, as cois coisas as que que dire diretam tamen ente te me inte intere ress ssam am.. Mas, Mas, o desa desafio fio do mund mundoo exte exterio riorr - a socie sociedad dade, e, os proble problemas mas econ econômi ômico cos, s,os os proble problemas mas das relaçõ relações es,, da morte, morte, etc. etc. - sacod sacodemem-me me de minh minhaa letar letargia gia,, de meu meu embo embotam tamen ento, to, de minh minhaa indol indolên ênci cia,e a,e torno torno-me -me mais mais desp desper erto to,, mais mais inte intelig ligen ente te e sens sensív ível el.. Co Come meço ço a inte interr rrog ogar ar-m -me, e, a inve invest stig igar ar,, a busc buscar ar,, a tate tatear ar,, a inda indaga gar, r, a exig exigir ir,, e, assi assim, m, já não não tenh tenhoo nece necess ssid idad adee de nenh nenhum um desa desafi fioo exte exterio rior; r; e para para o home homem m que que não não tem tem nece necess ssid idad adee de desa desafi fioo exter exterio ior, r, não não exist existee divi divisã sãoo entre entre "exte "exterio rior" r" e "inte "interio rior". r". Ele Ele se acha acha rum rum "est "estado ado de inve invest stig igaç ação" ão",, num num esta estado do de revo revolu luçã ção; o; está está cons consta tant ntem emen ente te a obse observ rvar ar,, a inda indaga garr acer acerca ca de tudo tudo o que que se pass passaa em redo redor r e dent dentro ro de si mesm mesmo. o. E se assi assim m pros prosse segu guir ir,, esse esse home homem m se torn tornar aráá sua sua próp própri riaa luz; luz; esta estará rá semp sempre re comp comple leta tame ment ntee desp desper erto to e, por por cons conseg egui uint nte, e, não não nece necess ssit itará ará de nenh nenhum um "des "desaf afio io". ". Mas Mas esse esse estad estadoo se acha acha muit muitoo dist distan anci ciad adoo da maio maiori riaa de nós. nós. Dize Dizemo moss que que há "ext "exter erio ior" r" e "int "inter erio ior" r";; mas, mas, psic psicol olog ogic icam amen ente te,, exis existe te de fato fato tal tal divi divisã são? o? Ou trat trataa-se se de um movi movime ment ntoo seme semelh lhan ante te ao da maré maré,, que que "sai "sai"" e que que "ent "entra ra"? "? Se escu escuta tast stes es esta esta perg pergun unta ta e pene penetr tras aste tess em vós vós mesm mesmo, o, a fim fim de aver averig igua uarr a verd verdad adee resp respec ecti tiva va,, como como olha olhais is agor agoraa a mont montan anha ha,, a árvo árvore re,, voss vossaa espo esposa sa,, voss vossos os filh filhos os,, voss vossoo próx próxim imo, o, voss vossas as idéi idéias as?? Qu Qual al a voss vossaa rela relaçã çãoo com com a cizâ cizâni niaa e os male malefí fíci cios os que que corr correm em pelo pelo mund mundo? o? Sois Sois uma uma part partee diss disso? o? Sois Sois o resu result ltad adoo da soci socied edad ade, e, de voss vossoo ambi ambien ente te?? Ou Ou,, tend tendoo-os os comp compre reen endi dido do (a soci socied edad adee e o ambi ambien ente te), ), vos vos arre arreda dast stes es dele deles? s? Se o fize fizest stes es,, sois sois já, já, entã então, o, coisa coisa compl completa etame mente nte difere diferente nte;; estáestá-se se verif verifica icando ndo uma mutaçã mutação, o, que vos dá lucide lucidez, z, ardor, ardor, o senti sentimen mento to de amor amor sem sem moti motivo vo..[sumário]
PERGUNTA: A aç ação ão es espo pont ntân ânea ea é aç ação ão co corr rret eta? a? KRISHNAMURTI : Sabe Sabeis is quan quanto to é difí difíci cill serser-se se real realme ment ntee espo espont ntân âneo eo?? Esta Estand ndoo tão tão cond condic icio iona nado doss pela pela socied sociedade ade,, vivend vivendoo da memória memória,, do passad passado, o, que possib possibilid ilidade ade temos temos de ser espont espontâne âneos? os? Sem dúvid dúvida, a, fazer fazer uma certa certa coisa coisa espo esponta ntane neame amente nte é agir agir sem sem motiv motivo, o, sem sem cálcu cálculo, lo, sem sem sent sentime imento nto egoís egoísta. ta. Não é ação ego egocênt cêntrica. rica. O que executais executais procede procede da plenitude plenitude de vosso vosso ser. Mas, para serdes serdes realme realmente nte "espon "espontân tâneo" eo",, precis precisais ais livrar livrar-vo -voss inteir inteirame amente nte do passad passado. o. Só a mente mente inocen inocente te pod podee ser ser espontânea.[sumário]
INSTIT INS TITUIÇ UIÇÃO ÃO CUL CULTUR TURAL AL KRI KRISHN SHNAMU AMURTI RTI
10 - A Realidade ou Deus 28 de ju julh lhoo de 19 1963 63
ALVEZ Z poss possam amos os,, nest nestaa manh manhã, ã, inve invest stig igar ar junt juntos os uma uma cois coisaa que que o home homem m vem vem busc buscan ando do há sécu século loss TALVE e sécu século loss e que, que, evid eviden ente teme ment nte, e, mui mui pouc poucos os cons conseg egui uiram ram enco encont ntra rar. r. Por Por caus causaa de sua sua agit agitaç ação ão e sofre sofrer, r, de sua sua pass passag agei eira ra feli felici cida dade de,, de sua sua conf confus usão ão,, crio criouu o home homem m inum inumer eráv ávei eiss dogm dogmas as e cren crença çass rela relati tivo voss àque àquela la cois coisa, a, a que que deu deu dife difere rent ntes es nome nomess no Oc Ocid iden ente te e no Orie Orient nte. e. Ch Cham amai ai-a -a "D "Deu eus" s",, "R "Rea eali lida dade de", ", o que que quis quiser erde des, s, cada cada um de nós nós está está em busc buscaa dess dessaa cois coisa; a; e, para para que que poss possam amos os expl explor orar ar e desc descob obri rir, r, por nós mesmos mesmos,, se existe existe ou não existe existe algo, algo, além além das coisas coisas criada criadass pela pela mente, mente, neces necessit sitare aremos mos de uma uma cert certaa efic eficiê iênc ncia ia - a efic eficiê iênc ncia ia que que nasc nascee do próp própri rioo movi movime ment ntoo de expl explor oraç ação ão.. Nã Nãoo se trat trataa de, de, primei primeiro, ro, nos tornarmo tornarmoss eficie eficiente ntes, s, para dep depois ois exp explor lorarmo armos; s; mas, mas, no próprio próprio proces processo so de exp explor lorar, ar, de desc descob obrir rir,, de pene penetra trar, r, apare aparece ce a efici eficiên ênci cia, a, a dest destrez reza, a, a luci lucide dezz nece necess ssári áriaa para para olhar olharmo mos. s. Mas, Mas, para para explo explorar rar e inves investig tigar ar nece necessi ssitata-se se,, obv obviam iament ente, e, de profun profundo do cetic ceticism ismo, o, de um certo certo elemen elemento to de dúvid dúvida. a. Deve De ve have haverr dúvi dúvida da,, não não só quan quanto to às reli religi giõe õess orga organi niza zada das, s, mas mas també também m em relaç relação ão a tudo tudo quan quanto to,, nest nestee movi movime ment ntoo expl explor orató atório rio,, desc descob obrim rimos os dent dentro ro em nós nós mesm mesmos os.. Nada Nada se deve deve acei aceitar tar.. Nã Nãoo se deve deve acei aceitar tar o que que a soci socied edad adee e as relig religiõ iões es orga organi niza zada dass impu impuse sera ram m à ment mente, e, nem nem tamp tampou ouco co as reaç reaçõe õess que que se veri verifi fica cam m quan quando do se está está a expl explor orar ar - as reaç reaçõe õess que que temo temos, s, porq porque ue dese deseja jamo moss algo algo que que seja seja perman permanent ente, e, estáve estável,l, certo. certo. Se, em virtude virtude de vossa vossa ânsia ânsia de seguran segurança, ça, de perman permanênc ência, ia, tendes tendes certas certas experi exp eriên ência ciass e com com estas estas exp experi eriên ência ciass vos satisf satisfaze azeis, is, vos conte contenta ntais, is, nesse nesse caso, caso, perma permanec necere ereis, is, inev inevita itave velm lmen ente te,, num num estad estadoo de estag estagna naçã ção. o. Mas se, se, desd desdee o come começo ço,, se mant mantém ém uma uma atitu atitude de de inda indaga gaçã ção, o, de dúvi dúvida da,, de ceti cetici cism smo, o, pera perant ntee tudo tudo o que que vemo vemos, s, tudo tudo o que que sent sentim imos os,, entã então, o, esse esse mesm mesmoo cetic ceticis ismo mo produ produzz uma efici eficiên ência cia na obse observa rvação ção,, efici eficiên ência cia absolu absolutam tamen ente te nece necess ssári áriaa à mente mente que que dese deseja ja expl explor orar ar ou inve invest stig igar ar algo algo que que não não há poss possib ibil ilid idad adee de conc conceb eber er ou form formul ular ar.. Sust Susten entam tam as relig religiõ iões es organ organiza izada dass do mund mundoo intei inteiro ro que que algo algo exis existe, te, não produ produzid zidoo pelo pelo home homem, m, algo algo que que não não é pura purame ment ntee mecâ mecâni nico co,, a que que elas elas conf confer erir iram am vári vários os atri atribu buto tos. s. Há sécu século los, s, essa essass reli religi giõe õess orga organi niza zada das, s, com com sua sua ince incess ssan ante te prop propag agan anda da,, vêm vêm impo impond ndoo à ment mentee certo certoss conc concei eito tos, s, e cada cada um de nós, nós, consci con scient entee ou incons inconscie ciente ntemen mente, te, está está condi condicio cionad nadoo por por esta esta persis persisten tente te e sutil sutil propag propagand anda. a. Para Para nos dese desemb mbara araçar çarmo moss de todo todo esse esse cond condic icio ionam namen ento to,, nece necess ssita itamo moss de enor enorme me soma soma de ener energi gia; a; e para para explor exp lorard ardes es,, invest investiga igarde rdess em vós mesmo, mesmo, neces necessit sitais ais,, afianç afianço-v o-vos, os, de extrao extraordi rdinár nária ia capaci capacidad dadee de dúvi dúvida da - dúvi dúvida da acer acerca ca de tudo tudo quan quanto to desc descob obri ris. s. As relig religiõe iõess organ organiz izada adass tiver tiveram, am, a princ princípi ípio, o, prov provave avelme lment nte, e, certa certa utilid utilidad adee no tornar tornarem em o home homem m um pouco po uco mais mais civili civilizad zado; o; mas hoje hoje elas elas já nad nadaa signif significa icam, m, porqu porquant antoo o homem homem perde perdeuu de todo todo a noção noção de civi civili lida dade de.. Está Está disp dispos osto to a mata matarr milh milhar ares es de seus seus seme semelh lhan ante tess e a apag apagar ar do mapa mapa,, em obra obra de um mome moment nto, o, uma uma cida cidade de inte inteir ira. a. Assi Assim, m, vós vós e eu temo temoss de aver averig igua uar, r, por por nós nós mesm mesmos os (e acho acho que que esta esta deve deve ser ser a inte intenç nção ão das das pess pessoa oass mais mais inte inteli lige gent ntes es e mesm mesmoo mais mais inte intele lect ctua uais is)) se algu alguma ma cois coisaa exis existe te além além das das cria criaçõ ções es da ment mente. e. Av Aver erig iguá uá-l -lo, o, e não, não, acei aceitar tar ou simp simple lesm smen ente te ter ter conh conhec ecim imen ento to do que que a tal tal resp respei eito to têm têm dito dito as vári várias as reli religi giõe ões; s; e, també também, m, aver averig igua uarr é dife difere rent ntee do dese desejo jo de expe experi rime ment ntar ar essa essa cois coisa. a. No mome moment ntoo em que que dese deseja jais is expe experi rime ment ntáá-la, la, deix deixai aiss de duvi duvida dar, r, já não não tend tendes es ceti cetici cism smo, o, e vos vos tornais tornais então então escravo escravo de vossas vossas exp experi eriênc ências ias..
Observ Obse rvai, ai, por por favor favor,, voss vossoo próp próprio rio movi movime ment ntoo expl explor orató atório rio,, ao mesm mesmoo temp tempoo que que este este orad orador or vai vai falan falando do.. Nã Nãoo vos vos satis satisfaç façais ais com com suas suas pala palavr vras as,, suas suas expl explic icaç açõe ões, s, porq porque ue,, assi assim, m, ele ele estar estaráá fazen fazendo do a expl explor oraç ação ão sòzi sòzinh nho, o, e esta estare reis is apen apenas as a ouvi ouvirr pala palavr vras as muit muitoo pouc poucoo sign signif ific icat ativ ivas as.. Mas Mas se, se, ao mesm mesmoo temp tempoo que que estai estaiss escu escutan tando do,, estai estaiss també também m toman tomando do parte parte na expl explor oraç ação ão,, desc descob obrir rirei eiss em vós vós mesm mesmoo a efic eficiê iênc ncia ia de uma uma ment mentee vigi vigila lant nte, e, pers perspi pica caz, z, lúci lúcida da,, inci incisi siva va,, e entã entãoo já não não have haverá rá ques questã tãoo de acei aceita tar r qualqu qua lquer er autorida autoridade de que seja. seja. Mas, Mas, como como sabe sabeis is,, somo somoss cria criado doss na base base da auto autori rida dade de.. Toda Toda a noss nossaa vida vida está está base basead adaa na auto autori rida dade de do pass passado ado - a autori autoridad dadee do que que ensi ensina naram ram vário várioss instr instruto utores res religi religios osos os,, e a autor autorida idade de dos dos sacerd sacerdote otes, s, que que têm "direi "direitos tos adq adquir uirido idos" s" tanto tanto no instru instrutor tor como como no ensin ensino. o. Fomos Fomos criado criados, s, condi condicio cionad nados os,, mold moldad ados os pela pela auto autori rida dade de relig religio iosa sa,, e o pôr pôr em dúvi dúvida da essa essa auto autori rida dade de apen apenas as exte exterio riorm rmen ente te,, é de muito muito pouco pou co valor. valor. Mesmo Mesmo no mundo mundo comun comunist ista, a, ond ondee a religi religião ão organi organizad zadaa era antes antes tabu, tabu, os sacerd sacerdote otess já têm têm perm permis issã sãoo para para func funcio iona nar, r, porq porque ue,, poli politi tica came ment nte, e, a reli religi gião ão orga organi niza zada da,, em toda todass as part partes es do mund mundo, o, se torn tornou ou mais mais ou meno menoss inof inofen ensi siva va.. Qu Qual alqu quer er um pode pode prat pratic icar ar a cren crença ça reli religi gios osaa que que lhe lhe conv convém ém e, enqu enquan anto to não não cons constit titui uirr amea ameaça ça aos aos pode podere ress cons constit tituí uído dos, s, deix deixáá-lo lo-ão -ão faze fazerr o que que quis quiser er em maté matéri ria. a. de reli religi gião ão.. Só quan quando do o indi indiví vídu duoo se recu recusa sa a ser ser naci nacion onal alis ista ta,, quan quando do se recu recusa sa a ir para para a guer guerra ra,, a mata matarr em nome nome da pátr pátria ia,, etc. etc.,, só entã entãoo se torn tornaa peri perigo goso so.. No mund mundoo ocid ociden enta tal, l, a reli religi gião ão orga organi niza zada da nunc nuncaa se opôs opôs fort fortem emen ente te ao naci nacion onal alis ismo mo,, . ao mort mortic icín ínio io da guer guerra ra;; pelo pelo cont contrá rári rio, o, semp sempre re o enco encoraj rajou ou.. Assim Assim,, somo somoss atualm atualmen ente te entes entes human humanos os "amans "amansado ados", s", con condic dicion ionado adoss pelo pelo medo medo,, pela pela auto autori rida dade de da igre igreja ja,, do temp templo lo,, do sace sacerd rdot ote, e, e a reli religi gião ão se torn tornou ou uma uma cois coisaa mort mortaa com com que que cost costum umam amos os entre entrete ter-n r-nos os aos aos domi doming ngos os.. A ela ela reco recorr rrem emos os quan quando do nos nos vemo vemoss em prof profun unda da afli afliçã çãoo e dese deseja jamo moss conf confor orto to,, cons consol olaç ação ão.. Mas Mas reli religi gião ão - a verd verdad adei eira ra reli religi gião ão - não não dá cons consol olo. o. Nã Nãoo é uma uma cois coisaa "man "mansa sa", ", que que a gent gentee pode pode leva levarr cons consig igoo a toda toda part parte. e. Ela Ela é seve severa ra,, impi impied edos osa, a, demo demoli lido dora ra.. É o que que vamos vamos agora agora exp explorar lorar,, investi investigar. gar. Para Para expl explor orar ar,, não não deve deveis is olha olharr aqui aquilo lo que que vede vedess do pont pontoo de vist vistaa de algu algum m indi indiví vídu duoo ou filo filoso sofi fiaa em partic particula ular. r. Para Para invest investiga igar, r, descob descobrir rir,, tende tendess de livrarlivrar-vos vos comple completame tamente nte do passad passado. o. Para Para invest investiga igar, r, nece necess ssit ita-s a-see de virtu virtude de,, e não não de cost costum ume. e. A mora morali lida dade de se torn tornou ou cost costum ume, e, hábi hábito to,, cois coisaa supe superfi rfici cial al,, cond condic icio iona nada da pela pela estr estrut utur uraa psic psicol ológ ógic icaa da soci socied edad adee a qual qual é o que que quas quasee todo todoss nós nós somo somos. s. Vive Vivemo moss segu segund ndoo as norm normas as habi habitu tuai ais, s, segu segund ndoo a cost costum umei eira ra mora morali lida dade de;; e a virt virtud udee a que que me refi refiro ro é cois coisaa totalmente totalmente diferente. diferente. A ação ação da virt virtud udee não não é ação ação dita ditada da por por auto autori rida dade de;; mas, mas, no mesm mesmoo proc proces esso so de comp compre reen ende derr a autori autoridad dadee - compr compreen eendê dê-la -la inteli intelige gente nte,, eficie eficiente nte,, clara clara e profun profundam damen ente te - nasce nasce a virtud virtude. e. Assim Assim como como não não se pode pode cult cultiv ivar ar o amor amor,, não não se pode pode cult cultiv ivar ar a virt virtud ude; e; mas, mas, se se comp compre reen ende derr o form formid idáv ável el sign signifi ifica cado do,, as prof profun unde deza zas, s, a brut brutali alida dade de da auto autorid ridad ade, e, dess dessaa comp compre reen ensã sãoo resu resulta lta a bele beleza za da virt virtud ude. e. No começ começo, o, o homem homem indaga indagava, va, buscav buscava, a, tateav tateava, a, mas essa essa invest investiga igação ção,, essa essa busca busca inicia inicial,l, se tornou tornou tradi tradici cion onal; al; é cois coisaa perte pertenc ncen ente te ao passad passado, o, ago agora ra torna tornada da cost costum ume. e. O pros prosse segu guim imen ento to da tradi tradiçã ção, o, da auto autori rida dade de do pass passad ado, o, crio criouu os valo valore ress que que a soci socied edad adee impô impôss a ment mente, e, e com com os quai quaiss form formam amos os o noss nossoo cará caráte ter. r. Este Este cará caráte terr se torn tornaa o fund fundoo de auto autori rida dade de,, de onde onde vemo vemos, s, obse observ rvam amos os e experim exp erimenta entamos. mos. Assim, Assim, se desejamo desejamoss verdadei verdadeirame ramente nte investig investigar, ar, exp explorar lorar,, necess necessitamo itamoss de libertar libertar-no -noss desse desse fundo fundo de autorida autoridade. de. Pres Prestai tai atenç atenção ão,, por por favor favor.. Se, Se, junto juntos, s, pude pudermo rmoss expl explora orarr seria seriame ment ntee esta esta ques questão tão,, então então,, talve talvez, z, quan quando do sair sairde dess daqu daquii e volt voltard ardes es a voss vossos os lares lares,, estar estarei eiss habi habilit litad ados os a enfre enfrent ntar ar voss vossos os nume numero roso soss prob proble lemas mas e
afliç afliçõe õess com com uma uma mente mente difere diferente nte,, um coraç coração ão difere diferent nte, e, um difere diferent ntee senti sentime mento nto,, em todos todos os senti sentido dos. s. Afin Afinal al é isto isto o que que aqui aqui esta estamo moss tent tentan ando do:: prod produz uzir ir uma uma comp comple leta ta revo revolu luçã ção, o, uma uma muta mutaçã çãoo na cons consciê ciênc ncia. ia. E isso isso é import important antíss íssimo imo,, porqu porquant antoo a mera mera mudan mudança ça é dege degene neraç ração. ão. Mudan Mudança ça implic implica, a, apen apenas as,, modi modific ficaç ação ão do que que foi. foi. Nã Nãoo é revo revolu luçã ção. o. E nós nós estam estamos os falan falando do sobr sobree revo revolu lução ção,, a mutaç mutação ão tota totall de noss nossaa mane maneir iraa de pens pensar ar,, de sent sentir ir,, de ser. ser. Tal Tal muta mutaçã çãoo não não pode pode,, de modo modo nenh nenhum um,, efet efetua uarr-se se,, se perm perman anec ecer ermo moss mera merame ment ntee no níve nívell verb verbal al ou inte intele lect ctua ual.l. Eis Eis porq porque ue,, se tend tendes es séri sérioo inte intere ress ssee em tudo tudo isso, isso, deve deveis is expl explor orar, ar, pene penetra trarr até as profu profund ndez ezas as de voss vossoo ser. ser. Co Com m esta esta expl explora oraçã ção, o, desc descob obrir rirei eiss por vós mesmo mesmo se existe existe ou não existe existe algo que excede excede todos todos os pad padrõe rõess humano humanos. s. A auto autori rida dade de psic psicol ológ ógic ica, a, na form formaa de memó memóri ria, a, como como fund fundoo que que guia guia o indi indiví vídu duo, o, mold moldaa o seu seu pensam pensament entoo e con control trolaa a sua ação, ação, dev devee ser compre compreend endida ida em toda toda a sua inteire inteireza. za. Com essa essa comp compre reen ensã sãoo nasc nascee a verd verdad adei eira ra virt virtud ude. e. A virt virtud udee é espo espont ntân ânea ea;; não não é aque aquela la cois coisaa artif artific icial ial que que leva levant ntas aste tess como como mura muralh lhaa de resi resist stên ênci ciaa e que que tem tem a util utilid idad adee de cons conser erva varr-vo voss fech fechad ados os e bem bem proteg protegido idoss em vossa vossa ativida atividade de ego egocên cêntric trica. a. Explor Exploraçã açãoo supõe supõe eficiê eficiênci nciaa na observ observação ação,, e para para terdes terdes essa essa eficiê eficiênc ncia ia dev deveis eis estar estar livre livre de toda toda autori autoridad dadee - psico psicolog logica icamen mente, te, e não legalm legalmen ente te enten entendid dido. o. Perc Perceb ebei eiss a dife difere renç nça? a? Se deso desobe bede dece cerd rdes es à auto autori rida dade de da Lei, Lei, à auto autori rida dade de do poli polici cial al que que vigi vigiaa a rua, rua, sere sereis is deti detido do e post postoo na cade cadeia ia.. Nã Nãoo é diss dissoo que que esta estamo moss fala faland ndo, o, Refe Referi rimo mo-n -nos os à libe liberd rdad adee em que que se está está livr livree da auto autori rida dade de psic psicol ológ ógic icaa - auto autorid ridad adee que que cria criast stes es por por meio meio do conh conhec ecim imen ento to;; da memó memória ria,, das exp experi eriên ência ciass que que tives tivestes tes.. Enquan Enquanto to estiv estiverd erdes es na depen dependên dência cia de qua qualqu lquer er autori autoridad dadee psico psicológ lógica ica,, ou de qual qualqu quer er cren crença ça que que vos vos dá conf confor orto to,, voss vossaa ment mentee não não será será ágil ágil nem nem sufi sufici cien ente teme ment ntee suti sutill para para a verda verdade deira ira exp explor loraçã ação. o. A mente mente que está está exp explor lorand ando, o, indaga indagand ndo, o, invest investiga igando ndo,, não perman permanec ecee num num ponto pon to fixo, fixo, não se firma firma numa numa posiçã posição, o, para para dela dela tentar tentar exp explor lorar. ar. Está Está em movime movimento nto const constant ante, e, e esse esse própri próprioo movime movimento nto é explo exploraç ração. ão. Assi Assim, m, quan quando do come começa çais is a expl explor orar ar,, não não esta estais is expl explor oran ando do algo algo exis existe tent ntee fora fora de vós vós mesm mesmo. o. Esta Estais is expl explor oran ando do todo todo o proc proces esso so de voss vossaa próp própri riaa cons consci ciên ênci cia, a, porq porque ue é esta esta a base base de voss vossoo pens pensar ar e de voss vossoo sent sentir ir.. De Deve veis is come começa çarr por por exam examin inar ar o próp própri rioo inst instru rume ment ntoo com com que que ides ides expl explor orar. ar. Compre Compreend endeis eis?? Espero Espero estar-m estar-mee exp explic licand andoo claram clarament ente. e. Afin Afinal al,, nós nós poss possuí uímo moss um únic únicoo inst instru rume ment ntoo - a ment mente, e, a sede sede do pens pensam amen ento to.. E se a ment mente, e, com com suas suas reaçõe reações, s, não for dev devida idame mente nte que questi stiona onada, da, explo explorad radaa e compr compree eendi ndida, da, ficare ficaremos mos sem sem nen nenhu hum m meio meio de investigação. Tend Tendee a bond bondad adee de acom acompa panh nhar ar-m -mee muit muitoo aten atenta tame ment nte, e, pois pois isto isto vaivai-se se torn tornar ar um pouc poucoo difí difíci cil.l. Quan Qu ando do a ment mentee come começa ça a olha olharr suas suas próp própri rias as reaç reaçõe ões, s, moti motivo vos, s, exig exigên ênci cias as,, impu impuls lsos os,, e as expe experi riên ênci cias as cons conser erva vadas das como como memó memória ria,, apres apresen entata-se se uma uma separ separaç ação ão entre entre o "pen "pensa sado dor" r" e a "coi "coisa sa obse observ rvada ada", ", não não é verd verdad ade? e? É o que que de fato fato acon aconte tece ce.. Ora, Ora, enqu enquan anto to subs subsis isti tirr esta esta divi divisã sãoo entr entree o "obs "obser erva vado dor" r" e a "coi "coisa sa obse observ rvad ada" a",, criad criador oraa de conf conflit lito, o, não não pode pode have haverr efic eficiê iênc ncia ia na obse observ rvaç ação ão e, por por cons conseg egui uint nte, e, não não podee hav pod haver er verdade verdadeira ira exp explora loração ção.. E requer requer-se -se pen penetra etrante nte perceb percebime imento nto,, uma certa certa tensão tensão na obse observa rvação ção,, para para que que não surja surja essa essa separ separaçã açãoo entre entre "ob "obse serva rvado dor" r" e "co "cois isaa obse observa rvada" da".. Essa Essa separ separaçã açãoo só gera gera conf confli lito to;; mas mas a efic eficiê iênc ncia ia na obse observ rvaç ação ão não não nasc nascee de conf confli lito to.. Na Nasc scee de voss vossaa aten atençã çãoo inte integr gral al o que que sign signif ific icaa que que "obs "obser erva vado dor" r" e "coi "coisa sa obse observ rvad ada" a" são são um só todo todo,, e não não cois coisas as sepa separa rada das. s. No obse observ rvard ardes es a vós vós mesm mesmo, o, notar notarei eiss que que o inst instru rume ment ntoo do pens pensam amen ento to,, do sent sentim imen ento to,, se acha acha turv turvad adoo pela pela vasta vasta exp experi eriênc ência ia de século séculos, s, a qua qual,l, como como o con conhe hecim cimen ento to instin instintiv tivo, o, se torno tornouu a autori autoridad dadee que que vos vos diz diz o que que deve deveis is faze fazerr e o que que não não deve deveis is faze fazer, r, e proj projet etaa no futu futuro ro cert certos os quad quadro ros, s, cert certas as imag imagen enss baseadas baseadas nas reações reações con condici dicionad onadas as do passado passado.. Mas é necess necessário ário estarmo estarmoss livres livres de todo esse esse fundo fundo (bac (backg kgro roun und) d) para para pode poderm rmos os desc descob obri rirr se há, há, ou não não há, há, algo algo além além dos dos padr padrõe õess huma humano nos. s.
Quando Quan do come começa çard rdes es a inve invest stig igar ar em vós vós mesm mesmo, o, desc descob obri rire reis is que que voss vossaa ment mentee está está divi dividi dida da em "consc "co nscien iente" te" e "incon "inconsc scien iente" te";; e, para para se compr compree eende nderr a corret corretaa explo exploraç ração, ão, deve deve a con consc sciên iência cia const constitu ituir ir um todo todo harm harmôn ônic ico, o, e não não duas duas cois coisas as sepa separa rada das. s. Para Para se ter ter esse esse todo todo harm harmôn ônic ico, o, não não se deve deve "integ "integrar rar"" ou juntar juntar artifi artificia cialme lment ntee as duas duas coisa coisass separ separada adas. s. Essa Essa harmo harmonia nia,, essa essa unida unidade de só pode pode exist existir ir quan quando do há comp compre reen ensã sãoo do proc proces esso so da cons consci ciên ênci cia, a, quer quer dize dizer, r, quan quando do a ment mentee é capa capazz de obse observ rvar ar a si próp própri riaa nega negati tiva vame ment nte, e, e não não posi positi tiva vame ment nte; e; isto isto é, quan quando do a ment mentee pode pode olha olharr suas suas próp própria riass reaç reaçõe ões, s, sem sem guia guiar, r, mold moldar ar,, ou de outr outraa mane maneir iraa alte altera rarr o que que está está vend vendo. o. Por Por outr outras as pala palavr vras as,, a ment mentee deve deve esta estar r côns cônsci ciaa de si própr própria, ia, sem sem esco escolh lha. a. Ve Vere reis is,, então então,, como como voss vossaa ment mentee se torn tornará ará sobr sobrem emod odoo quie quieta, ta, tranq tranqüil üila; a; e, ness nessaa tranq tranqüil üilida idade, de, pode pode obse observa rvarr muito muito mais mais profun profundam damen ente te seus seus própri próprios os pens pensame amento ntos. s. Se dese deseja jais is olha olharr real realme ment ntee para para uma uma cois coisaa - um rio, rio, uma uma mont montan anha ha,, uma uma árvo árvore re - voss vossaa ment mentee deve deve estar estar firme firme,, tran tranqü qüil ila, a, não não pert pertur urba bada da.. De modo modo idên idêntic tico, o, para para expl explor orar ar toda toda a exte extens nsão ão da cons consci ciên ênci cia, a, a ment mentee deve deve esta estarr toda toda tran tranqü qüil ilaa - mas mas não não disc discip ipli lina nada da para para a tran tranqü qüil ilid idad ade. e. A ment mentee aqui aquiet etad adaa a pode po derr de discip disciplin linaa é mente mente supe superfi rficia cial,l, mente mente morta morta,, e há de dege degene nerar rar,, inevit inevitave avelme lmente nte.. Mas, Mas, quand quandoo a ment mentee expl explor oraa e comp compre reen ende de toda todass as suas suas reaç reaçõe ões, s, quan quando do está está côns cônsci ciaa de cada cada movi movime ment ntoo de pensa pensamen mento to e de sentim sentimen ento, to, desse desse perce percebim biment entoo nasce nasce uma tranqü tranqüilid ilidade ade espon espontân tânea, ea, uma extra extraord ordiná inária ria sens sensib ibili ilidad dadee que que é sua sua própri própriaa disci discipli plina na.. Em maiori maioria, a, subm submete etemo mo-no -noss a discip disciplin liname amento nto.. A opin opinião ião da socie sociedad dade, e, do vizinh vizinho, o, dos dos jornai jornais, s, livros livros e revi revist stas as que que lemo lemoss - tudo tudo isso isso infl influe uenc ncia ia e mold moldaa o noss nossoo pens pensam amen ento to e sent sentim imen ento to,, noss nossoo comp compor orta tame ment nto. o. Em reaç reação ão,, disc discip ipli lina namo mo-n -nos os para para ajus ajustar tar-n -nos os a cert certaa idéi idéiaa ou idea ideal,l, ou àqui àquilo lo que que foi foi sanc sancio iona nado do pelo pelo inst instru ruto tor, r, pelo pelo Salv Salvad ador or,, pelo pelo Mest Mestre re.. Toda Toda disc discip ipli lina na dess dessaa espé espéci ciee é mero mero ajus ajusta tame ment nto, o, repr repres essã são, o, e não não traz traz libe liberd rdad ade. e. Mas, Mas, quan quando do a ment mentee está está tota totalm lmen ente te côns cônsci ciaa de todo todoss os movi movime ment ntos os de seu seu próp própri rioo pens pensar ar e sent sentir ir,, dess dessee simp simple less e prof profun undo do perc perceb ebim imen ento to nasc nascee uma uma disc discip ipli lina na que que nunc nuncaa ajus ajusta ta.. Essa Essa disc discip ipli lina na é efic eficiê iênc ncia ia na obse observ rvaç ação ão.. Tal Tal efic eficiê iênc ncia ia de modo modo nenh nenhum um será será alca alcanç nçad ada, a, se houv houver er depe depend ndên ênci ciaa de qual qualqu quer er espé espéci ciee de auto autori rida dade de - a auto autori rida dade de do heró herói, i, do exem exempl plo, o, do sace sacerd rdot ote, e, ou a auto autori rida dade de daqu daquil iloo que que já sabe sabeis is - porq porqua uant ntoo a auto autori rida dade de vos vos mold moldaa e cond condici icion onaa a mente mente e, por por cons conseg eguin uinte, te, limita limita-vo -voss a inves investig tigaçã ação, o, a sutil sutilez eza, a, a eficiê eficiênc ncia ia na obse observ rvaçã ação. o. Vereis Vere is que que só quan quando do a ment mentee se acha acha comp comple letam tamen ente te tran tranqü qüil ila, a, vazi vazia, a, é poss possív ível el perc perceb eber er plen plenam amen ente te qualq qualque uerr cois coisa. a. Tend Tendes es nece necess ssid idad adee de espa espaço ço,, de vazi vazio, o, para para pode poderd rdes es obse observ rvar. ar. Nã Nãoo poss possoo obse observ rvar ar-v -vos os,, se não não houv houver er espa espaço ço entr entree nós. nós. De modo modo idên idênti tico co,, a ment mentee que que está está para parali lisa sada da pelo pelo sofri sofrime ment nto, o, carre carregad gadaa de proble problemas mas,, a ment mentee que que está está toda toda chei cheiaa de suas suas próp própria riass vaid vaidade ades, s, suas suas frus frustr traç açõe ões, s, sua sua ânsi ânsiaa de pree preenc nchi hime ment nto, o, a ment mentee que que se pren prende deuu ao naci nacion onal alis ismo mo e dema demais is futi futili lida dade dess da vida vida - essa essa ment mentee não não está está vazi vazia, a, não não disp dispõe õe de espa espaço ço e, por por cons conseg egui uint nte, e, é tota totalm lmen ente te inca incapa pazz de obse observ rvar. ar. Qu Quan ando do essa essa ment mentee diz: diz: "Pre "Preci ciso so expl explor orar ar,, a fim fim de desc descob obrir rir se algo algo exis existe te além além da ment mente" e" isso isso que que diz diz é sem sem sign signif ific icaç ação ão.. A ment mentee deve deve,, em prim primei eiro ro luga lugar, r, expl explor orar ar a si próp própri ria. a. Quando Quan do a ment mentee está está tota totalm lmen ente te tranq tranqüi üila, la, vazi vaziaa e isso isso requ requer er extr extrao aord rdin inári árioo perc perceb ebim imen ento to,, aten atençã çãoo sem sem esfo esforç rçoo - veri verifi fica ca-s -se, e, como como já diss disse, e, o come começo ço da medi medita taçã ção. o. 'Ela 'Ela pode pode entã entãoo ver, ver, obse observ rvar ar,, escu escuta tar, r, a fim de desc descob obrir rir 'dir 'diret etam amen ente te,, por por si próp própri ria, a, se algo algo exis existe te além além dos dos padr padrõe õess conc conceb ebid idos os pelo pelo home homem m para descob descobrir rir a realidad realidade. e. Para este este orador, orador, existe existe uma Realida Realidade, de, além das coisas coisas que o homem homem cons constr trui uiu. u. Mas Mas este este orad orador or não não é auto autori rida dade de para para ning ningué uém. m. Cabe Cabe a cada cada um aver averig igua uarr por por si próp própri rio. o. O indi indiví vídu duoo deve deve acha achar-s r-see num num estad estadoo de trem tremen enda da revo revolu luçã çãoo e, em virt virtud udee dest destaa mutaç mutação ão,, há ação ação.. No próprio próprio processo processo de vos descob descobrirde rirdes, s, de descobri descobrirdes rdes todo o conteúd conteúdoo da consciên consciência, cia, nesse nesse próprio próprio
proce process ssoo há ação; ação; e a mente mente é então então "ex "explo plosiv siva", a", em sua sua ação. ação. Influi Influi,, então então,, inevit inevitave avelme lmente nte,, na soci socied edad ade; e; mas mas não não lhe lhe preo preocu cupa pa o exer exerce cerr ou não não exer exerce cerr tal tal infl influê uênc ncia. ia. Em gera geral,l, dese deseja jamo moss muda mudar, r, refo reform rmar ar a soci socied edad ade; e; mas mas toda toda refo reform rmaa torn tornaa nece necess ssári áriaa nova nova refo reform rma, a, e toda toda muda mudanç nçaa prod produz uz desi desint nteg egra raçã ção, o, vist vistoo que que é a nega negaçã çãoo da mutaç mutação ão comp comple leta. ta. Refi Refiro ro-m -mee à revo revolu luçã çãoo psic psicol ológ ógic ica, a, pois pois com com esta esta revo revolu luçã çãoo há ação ação total total,, não não ação ação parc parcial ial proc proced eden ente te de dife difere rent ntes es níve níveis is de noss nossaa cons consci ciên ênci cia. a. Só a ação ação tota total, l, a ação ação proc proced eden ente te de noss nossoo ser ser tota total, l, tem tem extr extrao aord rdin inár ário io efei efeito to no mund mundo. o. Assi Assim, m, a ment mentee que que está está em busc buscaa da Real Realid idad adee deve deve acha acharr-se se num num esta estado do de cons consta tant ntee obse observ rvaç ação ão - e isso isso sign signif ific icaa ausê ausênc ncia ia de acum acumul ulaç açõe õess e ausê ausênc ncia ia de auto autori rida dade de.. De Deve ve ela ela tamb também ém acha acharr-se se num num esta estado do de inqu inquir iriç ição ão,, de dúvi dúvida da.. Cu Cump mpre re have haverr um são são ceti cetici cism smoo em rela relaçã çãoo a tudo tudo o que que cons consid ider eraa impo import rtan ante te ou sem sem impo import rtân ânci cia; a; é prec precis isoo que que a ment mentee se desp despoj ojee de todo todoss os seus seus conf confor orta tant ntes es sust susten entá tácu culo loss e este esteja ja compl omplet etam amen ente te só. Só então ntão a ment mentee é ino inocent centee, só entã entãoo pode pode desc descob obri rirr se há ou não não há a Realidade. Desej De sejais ais discu discutir tir sobre sobre isso, isso, alguém alguém dentr dentree vós? vós?
PERGUNTA Permiti-me :Permiti-me perguntar quem é que percebe, e se há diferença entre percebimento e "observaç "obs ervação ão pelo obser observado vador". r". KRISHNAMURTI : Qu Quan ando do escu escuta tais is músi música ca ou o que que outr outrem em diz, diz, de mane maneir iraa tota total, l, há algu alguém ém que que está está escu escutan tando do?? Qu Quand andoo obse observ rvais ais algo algo com com atenç atenção ão comp comple leta, ta, exis existe te obse observ rvado ador? r? Só quand quandoo a atenç atenção ão está está divi dividi dida da,, quan quando do é inco incomp mple leta, ta, exis existe te um obse observ rvad ador or sepa separad radoo do obse observ rvar ar;; e perg pergun untai tais, s, então então:: "Que "Q uem m é o obse observ rvado ador? r?". ". De que que manei maneira ra escu escutai taiss qualq qualque uerr cois coisa? a? Escu Escutai taiss parc parcial ialme ment nte, e, não não é verd verdad ade? e? Nã Nãoo pres prestai taiss toda toda a voss vossaa atenç atenção ão.. Nã Nãoo estai estaiss prof profun unda dame ment ntee inte intere ress ssad adoo no que que o outro outro está está dize dizend ndo, o, e pres prestai taiss muito muito pouca pou ca atençã atenção; o; ouv ouvis is indifer indiferent enteme emente nte,, e por isso isso há separaç separação ão entre entre o escutar escutar e aqu aquele ele que escuta. escuta. Mas, Mas, se escu escuta tais is uma uma cois coisaa com com aten atençã çãoo comp comple leta ta,, não não exis existe te tal tal sepa separa raçã ção. o. Sabe Sabeis is o que que ente entend ndem emos os por "atençã "atençãoo comple completa": ta": presta prestarr atençã atençãoo sem sem esforç esforço. o. Não digais digais:: "Estou "Estou sujeit sujeitoo a distraç distrações ões,, e como como posso posso prestar prestar atenção atenção sem esforç esforço?" o?" Se prestar prestardes des atenção atenção a isso isso que chamamo chamamoss "distraç "distração", ão", então então essa essa "dis "distra tração ção"" deix deixaa de ser ser dist distraç ração ão,, não não acha achais is?? Em gera geral, l, não não pres presta tamo moss aten atençã ção, o, e por por isso isso somo somoss exer exerci cita tado doss para para a conc concen entr traç ação ão.. Se, Se, em voss vossoo empr empreg ego, o, não não vos vos conc concen entra trarde rdess no que que estiv estiver erde dess fazen fazendo do,, perd perder erei eiss o empr empreg ego; o; por por isso isso,, sois sois exerci exercitad tado, o, con condic dicion ionado ado,, discip disciplin linado ado,, para para vos con concen centrar trardes des.. Tal con concen centraç tração ão implic implicaa exclus exclusão. ão. Se vos vos obri obriga gais is a conc concen entr trar ar-v -vos os numa numa cois coisa, a, sois sois tamb também ém obri obriga gado do a excl exclui uirr qual qualqu quer er outra outra cois coisa. a. Qu Quan ando do voss vossoo pens pensam amen ento to se desv desvia ia daqu daquilo ilo em que que dese desejai jaiss conc concen entr trarar-vo voss para para aqui aquilo lo que que estai estaiss tent tentan ando do excl exclui uir, r, cham chamais ais isso isso "dis "distr traç ação ão"; "; por por cons conseg egui uint nte, e, a conc concen entr traç ação ão,, para para vós, vós, é uma uma form formaa de conf confli lito to que que é só o que que conh conhec ecem emos os,, quas quasee todo todoss nós. nós. Mas Mas eu esto estouu fala faland ndoo de cois coisaa muit muitoo dife difere rent nte: e: pres presta tarr aten atençã çãoo sem sem conf confli lito to.. Isso Isso sign signif ific icaa escu escuta tarr sem sem
tens tensão ão,, sem sem pert pertur urba baçã çãoo - e isso isso é escu escuta tarr com com aten atençã çãoo comp comple leta ta.. Mas Mas só se pode pode escu escuta tarr com com "ate "atenç nção ão comp comple leta ta"" quan quando do no escu escuta tarr não não há ganh ganho, o, não não há moti motivo vo pess pessoa oal,l, nem nem exig exigên ênci cias as,, nem nem inte interp rpret retaç ação. ão. A pess pessoa oa está, está, simp simple lesm smen ente te,, escu escutan tando do.. Ne Ness ssee estad estadoo de "total "total escu escutar tar"" não há entid entidad adee que que está está a escu escuta tar, r, não não há quem quem escu escuta ta,, sepa separa rado do do escu escuta tar. r. É um proc proces esso so unit unitár ário io,, que que se veri verifi fica ca quand quandoo estam estamos os comple completam tament entee intere interess ssado adoss numa numa coisa coisa.. Já obse observ rvas aste tess uma uma cria crianç nçaa com com um brin brinqu qued edoo novo novo?? Enqu Enquan anto to a cria crianç nçaa não não se acos acostu tuma ma com com o brinqu brinquedo edo e dele dele se enjoa, enjoa, o brinqu brinquedo edo absorv absorve-a e-a inteir inteirame amente nte.. O brinqu brinquedo edo de tal maneir maneiraa a atrai atrai que que,, temp tempor orar aria iame ment nte, e, a cria crianç nçaa fica fica unif unific icad adaa com com ele; ele; não não há dist distra raçã çãoo algu alguma ma,, porq porque ue o brin brinqu qued edoo a abso absorv rveu eu de todo. todo. Nó Nóss també também m dese desejam jamos os deix deixarar-no noss abso absorv rver er comp comple letam tamen ente te por por algum algumaa cois coisaa Deus De us,, o sexo sexo,, o amor amor,, uma uma cent centen enaa de cois coisas as.. De Dese seja jamo moss esta estarr tão tão inti intima mame ment ntee liga ligado doss a uma uma cert certaa cois coisa, a, que que por por ela ela sejam sejamos os inte inteira irame mente nte abso absorv rvid idos os;; mas, mas, essa essa abso absorç rção ão não não é aten atençã ção. o. Em geral geral temo temos, s, dent dentro ro em nós nós ou fora fora de nós, nós, algu alguma ma cois coisaa a que que esta estamo moss liga ligado doss - uma uma cren crença ça,, uma uma espe espera ranç nça, a, uma uma rela relaçã ção, o, uma uma cert certaa ocup ocupaç ação ão ou dist distra raçã çãoo - e toda toda liga ligaçã çãoo dess dessaa orde ordem m é semp sempre re de fund fundoo neur neurót ótic ico. o. E a soci socied edad adee em que que vive viveis is - comu comuni nist staa ou outr outraa qual qualqu quer er - exig exigee que que este esteja jais is liga ligado do a algu alguma ma cois coisaa - um partid partido, o, uma ideolo ideologia gia,, a defesa defesa do Estado Estado - porque porque,, de outra outra maneir maneira, a, sois sois um ente ente humano humano perigo perigoso. so. Mas, Mas, quan quando do nem nem as cois coisas as exte extern rnas as nem nem as inte intern rnas as vos vos abso absorv rvem em,, e quan quando do tend tendes es comp compre reen endi dido do todo todo o proc proces esso so da conc concen entr traç ação ão e excl exclus usão ão,, entã então, o, dess dessaa comp compre reen ensã são, o, nasc nascee um esta estado do de perceb percebime imento nto simples simples,, de atenção atenção sem esforç esforço, o, em que vosso vosso corpo, corpo, vossa vossa mente, mente, todo todo o vosso vosso ser está está vigilante, vigilante, completame completamente nte atento. atento. Senh Senhor or,, escu escuta taii aque aquele le trem trem que que está está pass passan ando do.. Se escu escuta tais is o baru barulh lho, o, o estr estron ondo do que que ele ele faz, faz, sem sem nenh nenhuma uma resis resistên tênci cia, a, nenh nenhum umaa idéia idéia de levan levantar tar uma uma mural muralha ha contr contraa ele, ele, se o escu escutar tarde dess comp comple letam tamen ente te,, vere vereis is que que não não há enti entida dade de que que escu escuta ta.. [sumário]
PERGUNTA Falais :Falais da "extraordinária energia" de que se necessita para a atenção completa. Como Co mo se po pode de ad adqu quir irir ir es essa sa en ener ergi gia? a? KRISHNAMURTI : Co Como mo adqu adquir irim imos os ener energi gia? a? Uma Uma das das mane maneir iras as é toma tomarr alim alimen ento toss adeq adequa uado doss ou da qual qualid idad adee de que que nece necess ssit itam amos os,, faze fazerr sufi sufici cien ente te exer exercí cíci cio, o, e ter ter a just justaa porç porção ão de sono sono.. E a maio maiori riaa de nós, nós, tamb também ém,, deri deriva va ener energi giaa da comp compet etiç ição ão,, da luta luta e do conf confli lito to,, não não é verd verdad ade? e? É só essa essa a ener energi giaa que con conhec hecemo emos. s. Restri Restritos tos a essa essa limitad limitadaa energ energia ia e deseja desejando ndo,, portan portanto, to, expan expandir dir nossa nossa con consci sciênc ência, ia, reco recorr rrem emos os as drog drogas as.. Há vári várias as drog drogas as que que têm têm o efei efeito to de expa expand ndir ir a cons consci ciên ênci cia; a; e no mome moment ntoo dessa dessa exp expans ansão ão provoc provocada ada por por uma droga, droga, sentim sentimo-n o-nos os extrao extraordi rdinar nariam iament entee perce percepti ptivos vos,, sensí sensívei veis. s. Ela nos nos confe confere re uma uma quali qualida dade de difer diferen ente, te, um vivo vivo sent sentime iment ntoo de "dive "diversi rsida dade de"" (Othe (Otherne rness ss)) ( 1). Tal Tal efeit feitoo tem tem sido sido desc descri rito to por por vári várias as pess pessoa oass que, que, de fato fato,, fize fizera ram m uso uso de tais tais drog drogas as.. Ora, Ora, como como desp desper erta tarr em nós nós mesm mesmos os uma uma ener energi giaa que que tenh tenhaa seu seu ímpe ímpeto to próp própri rio, o, caus causaa e efei efeito to própri próprios, os, energia energia que não con conten tenha ha resistê resistênci nciaa e não esteja esteja sujeit sujeitaa a deteri deteriorar orar-se -se?? Como Como alcanç alcançá-la á-la?? As reli religi giõe õess orga organi niza zada dass advo advoga gam m vário várioss méto método dos, s, e supõ supõee-se se que, que, pela pela prát prátic icaa de um cert certoo méto método do,, pode-s pod e-see adq adquir uirir ir essa essa energi energia. a. Mas os método métodoss não dão tal energi energia. a. A prática prática de um método método exige exige suje sujeiç ição ão,, resi resist stên ênci cia, a, reje rejeiç ição ão,, acei aceitaç tação ão,, ajust ajustame ament nto, o, e com com isso isso se cons consom omee a ener energi giaa de que que porven porventur turaa dispom dispomos. os. Se perceb perceberd erdes es a verdad verdadee desta desta asserç asserção, ão, nun nunca ca mais pratica praticareis reis método método algum. algum. Isto Isto,, em prim primei eiro ro luga lugar. r. Em segu segund ndoo luga lugar, r, se a ener energi giaa tem tem um moti motivo vo,, um fim fim a que que se diri dirige ge,, essa essa ener energi giaa é auto autode dest stru ruti tiva va.. E, no que que resp respei eita ta à maio maiori riaa de nós, nós, a ener energi giaa tem tem semp sempre re moti motivo vo,, não não é verd verdad ade? e? Somo Somoss movi movido doss pelo pelo dese desejo jo de alcan alcança çar, r, de nos nos torn tornarm armos os isto isto ou aqu aquilo ilo,, e, por por cons conseg egui uint nte, e,
noss nossaa ener energi giaa anul anulaa a si próp própri ria. a. Em terc tercei eiro ro luga lugar, r, a ener energi giaa se enfra enfraqu quec ece, e, se degr degrad ada, a, quan quando do se ajust ajustaa ao pass passad adoo - e aí talv talvez ez este esteja ja noss nossaa maio maiorr difi dificu culd ldad ade. e. O pass passad adoo não não é apen apenas as os inúm inúmer eros os dias dias passad passados, os, mas é também também cada cada minuto minuto que se lhes lhes vai acresc acrescent entand ando, o, a lembra lembrança nça daq daquil uiloo que se passou passou há um segu segund ndo. o. Assi Assim, m, para para desp desper erta tarr essa essa ener energi gia, a, não não deve deve have haverr na ment mentee resi resist stên ênci cia, a, nem nem moti motivo vo,, nem nem "fim "fim em vist vista" a";; ela ela não não deve deve esta estarr enre enreda dada da no temp tempo, o, sob sob o aspe aspect ctoo de onte ontem, m, hoje hoje e aman amanhã hã.. A ener energi giaa está está,, então então,, a reno renova var-s r-see cons constan tante teme ment ntee e, por por cons conseg egui uint nte, e, não não dege degene nera. ra. A ment mentee já não não está está ligad ligada, a, a nada nada,, é tota totalm lmen ente te livr livre; e; e só entã entãoo é capa capazz de enco encont ntra rarr aqui aquilo lo a que que se não não pode pode dar dar nome nome,, aque aquela la cois coisaa extra extraor ordi diná nária ria que que tran transc scen ende de toda todass as palav palavra ras. s. A ment mentee prec precis isaa libe liberta rtarr-se se do "con "conhe heci cido do", ", para para ingressa ingressarr no Desconhe Desconhecido cido.. [sumário]
(1) Othe Othern rnes esss - Diff Differ eren entn tnes ess. s. (Dic (Dic.. Webs Webste ter) r) - Isto Isto é, a pess pessoa oa se sent sentee dife difere rent nte, e, com como se foss fossee outr outro. o. (N. (N. do T.). T.).
INSTIT INS TITUIÇ UIÇÃO ÃO CUL CULTUR TURAL AL KRI KRISHN SHNAMU AMURTI RTI
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UNDA DADA DA por por J.Kr J.Kris ishn hnam amur urti ti,, quan quando do visi visito touu o Bras Brasil il em 1935 1935,, a ICK ICK não não tem tem fins fins lucr lucrat ativ ivos os.. FUN Trab Trabalh alhaa em coop cooper eraç ação ão com com as Fund Fundaç açõe õess Kris Krishn hnam amur urti ti e dema demais is núcl núcleo eoss de divu divulg lgaç ação ão da obra obra de J. Kris Krishn hnam amur urti ti (K) (K) em todo todo o mund mundo. o. Co Cont ntud udoo não não está está asso associ ciad adaa ou vinc vincul ulad adaa form formal alme ment ntee a nenh nenhum umaa outra outra organizaç organização. ão.
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MAIS de quar quaren enta ta amos amos - de 1924 1924 a 1966 1966 - vem vem Kris Krishn hnam amur urti ti pron pronun unci cian ando do pale palest stra rass e HÁ MAIS promov promovend endoo reuniõ reuniões es de discu discussã ssão, o, tanto tanto no Orient Orientee como como no Oc Ocide idente nte,, e tem também também mantid mantidoo entre entrevi vist stas as pess pessoa oais is com com repr repres esen entan tante tess de toda todass as clas classe ses, s, nas dife difere rent ntes es parte partess do mund mundo. o. Du Duran rante te dozee ano doz anoss conse consecu cutiv tivos os promov promoveu eu reuniõ reuniões es e respo responde ndeuu a pergu pergunta ntass no Ac Acamp ampame amento nto Intern Internaci acion onal al de Omne Omnen, n, Ho Hola land nda. a. Em nume numero rosa sass ocas ocasiõ iões es real realiz izou ou pale palest stra rass públ públic icas as na Índi Índiaa e nos nos Esta Estado doss Un Unid idos os,, dirig dirigiu iu a palav palavra ra a amplos amplos aud auditó itório rioss na Amér Améric icaa Latim Latim,, Au Aust strál rália, ia, No Nova va Zelân Zelândi dia, a, Esca Escand ndin ináv ávia ia e em quas quasee toda todass as capi capita tais is euro europé péias ias,, incl inclus usiv ivee Pari Pariss e Lond Londre res. s. Pelo Pelo sext sextoo verã verãoo cons consec ecut utiv ivoo reali realizo zouu em Saan Saanen en,, Suíç Suíça, a, uma uma série série de dez dez pale palest stras ras,, alem alem de pequ pequen enas as reun reuniõ iões es,, deve devend ndoo ainda ainda em 1966 1966,, falar falar em Nova Nova York York e em Ojaí, Ojaí, Califór Califórnia nia,, durante durante o outono outono.. ZOAT Under Understand standings™ ings™