O livro de Enoque é um texto apócrifo que é mencionado por algumas cartas do Novo Testamento
(Judas, Hebreus e 2ª de Pedro). Até a elaboração da Vulgata, por volta do ano 400, os primeiros
seguidores de Cristo o mencionavam abertamente em seus text
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Descrição: as um ótimo livro do Caio Fábio.
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muito bom adorei voces vão gostarDescrição completa
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O Livro de Jasher - O Justo
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Primeira Primeira parte
A História de um Vaso Capítulo I
Eu estava descansando sob a sombra do arvalho de Mambr!" #unto $ tend tenda" a" qu quan ando do vi ch cheg egar ar ap apre ress ssad adam amen ente te um do doss serv servos os de meu sobrinho Ló. %uase sem f&lego" ele passou a relatar'me sobre a trag!dia( houv ho uver eraa no dia dia an ante teri rior or uma uma ba bata talh lhaa en entr tree as cida cidade dess da plan plan)c )cie ie"" envolvendo quatro reis contra cinco. omo resultado" *odoma fora derrotada e muitos de seus habitantes levados cativos" entre eles o meu
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sobrinho Ló. A not)cia dei,ou'me muito aflito" pois ao mesmo tempo em quee sent qu sentia ia qu quee prec precis isar aria ia sair sair em seu seu soco socorr rro" o" via' via'me me fr-g fr-gil il"" sem sem nenhuma possibilidade de me sair vitorioso. *empre fui um homem pac)fico e detesto aqueles que derramam sangue. enho muitos servos" mas poucos sabem mane#ar espadas e lan/as" pois desde a inf0ncia s1o treinados como pastores. Em lugar de espadas" eles mane#am bord2es com os quais condu3em os rebanhos. Em lugar de escudos" carregam vasos em suas cinturas" sempre cheios de -gua fresca para matarem sua sede e refrigerarem as ovelhas cansadas. Em lugar de vinho para se embebedarem" carregam presos em seus cintos pequenas boti#as com o a3eite das oliveiras" com os quais untam as feridas do reba rebanh nho. o. Em luga lugarr de ress resson onan ante tess trom trombet betas as eles eles sopr sopram am pe pequ quen enos os chifres" com os quais convocam o rebanho para o curral. 4maginando como seria um combate entre os meus servos e os e,!rcitos daqueles cinco reis vitoriosos" comecei a rir. Enquanto gargalhava" a vo3 d5Aquele que sempre me guia" soou aos meus ouvidos" di3endo( ' Abraão, Abraão! Não menosprezes os instrumentos dos pastores, pois santificados pelo fogo do sacrifício, haverão de conquistar o grande livramento. O Eterno passou a dar'me ordens" fa3endo'me avan/ar pela f!" sem saber como tal livramento haveria de se reali3ar. O primeiro passo foi a convoca/1o de todos os pastores que" dei,ando seus rebanhos" dirigiram' se ao arvalho de Mambr!" tra3endo seus instrumentos pastoris. Eram ao todo 677 pastores. Ordenei que eles esva3iassem os #arros" colocando neles neles o a3eite a3eite da boti#a. boti#a. 8epo 8epois is de cumprir cumprirem em esta ordem" ordem" pedi que tomassem cada um a l1 de uma ovelha" misturando'a com o a3eite dos #arros. 8epois de transmitir todas as ordens aos pastores" o Eterno falou'me(
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sobrinho Ló. A not)cia dei,ou'me muito aflito" pois ao mesmo tempo em quee sent qu sentia ia qu quee prec precis isar aria ia sair sair em seu seu soco socorr rro" o" via' via'me me fr-g fr-gil il"" sem sem nenhuma possibilidade de me sair vitorioso. *empre fui um homem pac)fico e detesto aqueles que derramam sangue. enho muitos servos" mas poucos sabem mane#ar espadas e lan/as" pois desde a inf0ncia s1o treinados como pastores. Em lugar de espadas" eles mane#am bord2es com os quais condu3em os rebanhos. Em lugar de escudos" carregam vasos em suas cinturas" sempre cheios de -gua fresca para matarem sua sede e refrigerarem as ovelhas cansadas. Em lugar de vinho para se embebedarem" carregam presos em seus cintos pequenas boti#as com o a3eite das oliveiras" com os quais untam as feridas do reba rebanh nho. o. Em luga lugarr de ress resson onan ante tess trom trombet betas as eles eles sopr sopram am pe pequ quen enos os chifres" com os quais convocam o rebanho para o curral. 4maginando como seria um combate entre os meus servos e os e,!rcitos daqueles cinco reis vitoriosos" comecei a rir. Enquanto gargalhava" a vo3 d5Aquele que sempre me guia" soou aos meus ouvidos" di3endo( ' Abraão, Abraão! Não menosprezes os instrumentos dos pastores, pois santificados pelo fogo do sacrifício, haverão de conquistar o grande livramento. O Eterno passou a dar'me ordens" fa3endo'me avan/ar pela f!" sem saber como tal livramento haveria de se reali3ar. O primeiro passo foi a convoca/1o de todos os pastores que" dei,ando seus rebanhos" dirigiram' se ao arvalho de Mambr!" tra3endo seus instrumentos pastoris. Eram ao todo 677 pastores. Ordenei que eles esva3iassem os #arros" colocando neles neles o a3eite a3eite da boti#a. boti#a. 8epo 8epois is de cumprir cumprirem em esta ordem" ordem" pedi que tomassem cada um a l1 de uma ovelha" misturando'a com o a3eite dos #arros. 8epois de transmitir todas as ordens aos pastores" o Eterno falou'me(
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' Toma agora o teu vaso, o teu único vaso, e tragamo a mim para que eu te mostre o que deves fazer. )nhamos na tenda tr:s #arros adquiridos na cidade de Har1; aquele que fora re#eitado e esquecido. Lembrei'me do grande #arro de barro que nos fora presenteado por um humilde oleiro" quando est-vamos pró,imos de ana1. <ós o pusemos inicialmente ao lado dos tr:s" e nele colocamos os primeiros frutos colhidos na terra prometida. <1o havendo" contudo" nenhuma bele3a be le3a nele" *ara o re#eitou" lan/ando'o para fora f ora da tenda. *ete anos depois" o oleiro visitou'nos e" ao encontr-' enc ontr-' lo abandonado #unto $ tenda" mostrou'nos uma maneira em que ele poderia ser ?til. Amarrando'o firmemente com uma corda de linho" lan/ou'o ao fundo do po/o; por meio dele" os pastores passaram a tirar -gua para os rebanhos. *eguindo as orienta/2es do Eterno" dirigi'me ao po/o" fa3endo emergir de suas suas prof profun unde de3a 3ass o #arr #arroo esqu esquec ecid ido; o; Ao v: v:'l 'loo repl replet etoo de -g -gua ua"" lembrei'me do momento em que ele fora lan/ado ali" va3io e seco. 8epois de esva3i-'lo" o Eterno ordenou'me transferir para ele o a3eite dos dois #arros menores bem como as #óias do terceiro. omo sobrara muito espa/o va3io no #arro" o Eterno ordenou complet-'lo com a3eite novo de oliva. Ao concluir essa tarefa" o *enhor mandou'me fa3er um longo pavio de l1" devendo ficar uma de suas pontas mergulhada no a3eite e a outra suspensa sobre o vaso. 8epois destas coisas" o Eterno ordenou'me a acender o pavio com o fogo do altar. Ao apro,imar'me do fogo sagrado que ainda ardia sobre o sacrif)cio da manh1" uma pequena fagulha saltou para o pavio" e pouco a
pouco foi'se alimentando do a3eite" at! tornar'se numa labareda que podia ser vista de longe. Capítulo II
om o vaso nos ombros" comecei uma longa caminhada rumo $s cidades da plan)cie" sendo acompanhado pelos pastores. Logo come/aram a surgir escarnecedores que" ao verem'me com aquele vaso incandescente em pleno dia" passaram a di3er que eu ficara louco. Ao espalhar esta not)cia" muitos vieram ao meu encontro" aconselhando'me a retornar para a tenda" abandonando aquele #arro que seria capa3 de destruir a boa reputa/1o que eu havia conquistado entre eles. %uando eu lhes falei sobre os e,!rcitos e sobre minha miss1o #untamente com os pastores" eles conclu)ram que de fato eu ficara louco. entaram tirar'me o vaso pela for/a" mas" agarrando'me a ele" impedi que o tirassem de mim. Envergonhados diante de tudo aquilo" muitos pastores come/aram a afastar'se( alguns retornaram para suas tendas" enquanto outros" uniram' se $queles que riam de meu comportamento estranho. *entindo'me so3inho com aquele pesado vaso sobre os ombros" comecei a angustiar' me. Ansiava encontrar algu!m com quem pudesse compartilhar minha e,peri:ncia" mas todos lan/avam'me olhares de reprova/1o. Lembrei'me de *ara" minha amada esposa. Em obedi:ncia $ vo3 do Eterno" hav)amos trilhado por muitos caminhos" estando ela sempre ao meu lado" animando'me a prosseguir mesmo nos momentos mais dif)ceis. om certe3a *ara me traria consolo e for/as para continuar firme" condu3indo o #arro da salva/1o. Enquanto avan/ava pelo caminho pensando em *ara" ela surgiu no meio da multid1o. Ao dirigir'me a ela" fiquei surpreso e desalentado ao notar em seus olhos o mesmo menospre3o daqueles que 3ombavam de mim. Lembrando'me da ordem do riador de que teria de libertar meu sobrinho Ló" fui andando so3inho pelo caminho. Ao colocar'me no lugar daqueles que me achavam louco" eu dava'lhes ra31o" pois" em condi/2es
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normais" nenhuma pessoa sai de casa" sem rumo definido" levando em pleno dia um vaso com uma labareda" afirmando estar marchando contra o e,!rcitos de cinco reis. Bealmente parecia se tratar de uma grande loucura. Mesmo assim" a despeito de todas as humilha/2es e palavras contra mim" eu avan/ava rumo ao vale. oda aquela 3ombaria foi finalmente diminuindo $ medida em que me distanciava do arvalho de Mambr!. ome/aram a sobrevir ao meu cora/1o muitas d?vidas quanto ao meu futuro. Cicava $s ve3es aflito com o pensamento de que toda a minha e,peri:ncia" desde a convoca/1o dos pastores at! aquele momento" poderia ser" de fato" demonstra/1o de insanidade. heio de d?vidas" comecei a pensar na possibilidade de abandonar $ beira do caminho o #arro" retornando para a tenda. Esses eram os conselhos de alguns pastores e amigos que" condo)dos de minha solid1o" ainda vinham ao meu encontro" aconselhando'me a retornar. Ali" di3iam" eu poderia conquistar novamente a confian/a dos pastores" voltando a ser" quem sabe" at! mesmo um sacerdote honrado como antes. *obre o altar" di3iam" havia um fogo muito maior do que aquele que eu carregava sobre os ombros. Estava a ponto de retornar" quando *ara veio ao meu encontro" contando'me sobre o despre3o que muitos pastores lan/avam contra mim. Ela estava consternada" pois toda aquela desonra reca)a tamb!m sobre ela" ao ponto de n1o sentir mais dese#o de permanecer #unto ao altar. 8epois de alertar'me" *ara passou a falar'me de um plano( poder)amos" quem sabe" nos mudar para uma cidade distante" onde esquecer)amos todo aquele ve,ame. Esquecendo'me da vo3 que me mandara seguir rumo $ plan)cie" respondi que eu estaria disposto a acompanh-'la para qualquer lugar" se ela permitisse que eu levasse aquele #arro; Ele seria o nosso altar" aquecendo e iluminando nossas noites com sua chama. Ao ouvir sobre o vaso" *ara ficou novamente irada" afirmando n1o entender minha teimosia em continuar levando sobre os ombros aquele s)mbolo de vergonha e despre3o. 8epois de di3er'me tais palavras" voltou'me as costas" retornando para a tenda.
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Capítulo III
Angustiado por n1o poder agradar *ara" prossegui rumo ao futuro incerto" sendo orientado unicamente pela chama" cu#o brilho aumentava $ medida em que as trevas adensavam'se. omecei a meditar sobre aquele fogo que me acompanhava com seu brilho e calor. Eu estava acostumado a ver o Cogo *agrado entroni3ado sobre o altar de pedras" em meio aos louvores de muitos pastores" entre os quais me destacava como mestre e sacerdote.
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acompanhava pelo caminho. *ubitamente" gravou'se'me na mente a convic/1o de que aquela pequena chama que se desprendera do Cogo *agrado" era uma representa/1o do Messias prometido" que *e desprenderia do Eterno para ser 8eus onosco" companheiro em todas as nossas #ornadas. Ao sobrevir'me esta convic/1o" a chama alegrou'se" tornando'se mais brilhante e calorosa. om o cora/1o transformado" prossegui pelo caminho rumo ao vale" levando sobre os ombros o #arro que me trou,era depois de tanto despre3o" a alegria de uma nova compreens1o sobre o car-ter do riador. Momentos dif)ceis come/aram a surgir em minha caminhada" quando ventos frios vindos do Mar Morto come/aram a arremeter'se contra a pequena chama" procurando apag-'la. Eu a amparava com o meu corpo" andando muitas ve3es de lado e mesmo de costas" mas sempre avan/ando rumo ao vale. Ao romper a lu3 do dia" achei'me a um passo da plan)cie. omecei ent1o a encontrar pelo caminho muitos rebanhos que eram condu3idos por rudes pastores. medida em que avan/ava entre eles" ocorriam tumultos e confus2es" pois muitas ovelhas e cabras assustavam'se com a chama de meu #arro" debandando'se por todas as partes. 4sto fe3 com que a maioria dos pastores ficassem irritados com a minha presen/a em seu meio. *abendo que n1o poderia ficar retido naquele vale" prossegui rumo a *odoma. Enquanto avan/ava" come/ou a acontecer algo interessante( muitas ovelhas" meigas e submissas" come/aram a acompanhar'me. Eram poucas a princ)pio" mas pouco a pouco seu n?mero foi aumentando" at! que passei a andar com dificuldade" devido ao grande n?mero de ovelhas que me seguiam. Ao longe eu podia ver os pastores" enfurecidos" pela perda de suas ovelhas mais bonitas. Ao chegar $ cidade de *odoma" encontrei'a va3ia e devastada. *eguindo os rastros dei,ados pelos e,!rcitos e pela multid1o de cativos" fui me apro,imando cada ve3 mais do alvo de minha miss1o. Ao chegar $ campina de 81" pude avistar ao longe o grande acampamento dos soldados" ao p! de um outeiro. *em pressa" encaminhei'me para l-" condu3indo o meu novo rebanho. 8o alto do monte" pude observar o acampamento em toda a sua e,tens1o. Havia
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ali milhares de soldados comemorando a vitória. Enquanto isso" centenas de cativos #a3iam amontoados no meio do arraial" humilhados e sem esperan/a. 8iante desse quadro" fiquei imaginando como poderia se dar o livramento. Minha presen/a despertou curiosidade em alguns soldados que" ao ver' me com o vaso fumegante" apro,imaram'se. %uando me perguntaram sobre o motivo de minha presen/a naquele lugar" eu disse'lhes que viera libertar meu sobrinho Ló. Minhas palavras tornaram'se motivo de muitos grace#os em todo o acampamento. 8epois disso" passaram a escarnecer de Ló. Em pouco tempo" toda aquela 3ombaria transformou' se em gritos de vingan/a" e proclamaram que" na manh1 seguinte" todos os cativos seriam e,terminados" come/ando pelo meu sobrinho. Capítulo IV
Enquanto eu tentava imaginar o que o Eterno poderia fa3er para alcan/ar o livramento" vi surgir ao longe o vulto de pastores que se encaminhavam em minha dire/1o" vindos de *odoma. ensei a princ)pio que fossem os pastores inimigos que vinham arrancar'me o rebanho conquistado com amor. al receio logo desapareceu dando lugar a um sentimento de muita alegria" quando descobri que eram os meus pastores fi!is. Ele foram apro,imando'se em pequenos grupos de do3e" at! alcan/arem o total de @77 pastores. Ao olhar para eles" pude notar em seus semblantes os sinais de uma grande luta espiritual que tiveram de enfrentar" para estarem do meu lado. ontaram'me da e,peri:ncia de muitos companheiros que" desanimados" haviam lan/ado fora o a3eite e a l1 de seus vasos" retornando para as suas tendas. Calaram'me de como" na noite anterior" haviam aprendido a amar a lu3 de meu #arro" que para eles tornara'se como uma estrela que os guiava na escurid1o. Alegrava'me com a presen/a de meus humildes pastores" quando vieram em nossa dire/1o Aner" Escol e Manre" acompanhados por +D homens armados; Eram eles fi!is amigos que" conhecendo os perigos que
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enfrentar)amos naquele vale" vieram socorrer'nos. ara que n1o atrapalhassem o plano divino" pedi'lhes que permanecessem escondidos at! o alvorecer" quando receberiam orienta/2es sobre como participar da miss1o. omecei a orientar os pastores" seguindo as instru/2es da vo3 divina que soava de dentro da chama( A primeira tarefa dos pastores seria cuidar do rebanho at! o anoitecer. Ao retornarem" ordenei que amarrassem os novelos de l1 embebidos em a3eite na ponta de seus bord2es" colocando'os dentro dos #arros que deveriam ser mantidos suspensos de boca para bai,o. assei a incendi-'los com o fogo de minha labareda" at! que as tre3entas tochas ficaram ardendo" mas" ocultas no interior daqueles vasos. Ordenei a quarenta de meus cora#osos pastores que" no momento indicado por um sinal" deveriam avan/ar silentes para o meio do acampamento" circundando todos os cativos que #a3iam amontoados no meio do arraial. Ao mesmo tempo" os 967 pastores restantes deveriam circundar todo o acampamento" aguardando pelo sinal de quebrarem os vasos com os chifres. Orientado pela vo3 da chama" indiquei'lhes os sinais( quando a ?ltima tocha se apagasse no acampamento" deveriam ficar atentos" pois uma pequena lamparina seria acesa por um dos cativos. Assim que a lamparina come/asse a arder" deveriam correr cada um para o seu lugar" evitando qualquer ru)do para que n1o fossem notados. O sinal para quebrarem os vasos com os chifres" erguendo bem alto a tocha" era o apagar da lamparina. 8epois dessas orienta/2es" os 967 pastores" ocultos pelas sombras da noite" espalharam'se pelo vale" e ficaram esperando pelo momento de se posicionarem ao redor do acampamento. Enquanto isso" os 7 se posicionaram pró,imos a uma passagem vulner-vel" atrav!s da qual haveriam de alcan/ar os cativos. =- era alta noite quando a tocha do ?ltimo soldado apagou'se" sobrevindo completa escurid1o e sil:ncio sobre o arraial. Entre os cativos" havia um homem que naquela noite vivia a maior ang?stia de sua vida. Era o meu sobrinho que" depois de tornar'se alvo de tantos abusos e humilha/2es" tomara conhecimento do castigo que os aguardava pelo alvorecer.
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pensamentos voltados para o seu tio. Lembrava'se com arrependimento do momento em que me dei,ara" mudando'se para as campinas de *odoma. Em seu desespero" sentiu dese#o de rever minha face e pedir' me perd1o por ter'se afastado de mim. =ustamente naquele momento" Ló foi atra)do pelo brilho de uma tocha que ardia sobre o outeiro. Ao fitar o brilho" imaginou estar tendo uma vis1o" pois o mesmo revelava'lhe a face de seu querido tio. %uerendo mostrar'me o seu rosto" Ló apalpou em meio $s trevas" at! encontrar uma pequena lamparina que trou,era em seu alfor#e. Crustrado" percebeu que n1o havia nela nenhum a3eite. oncluiu que a l0mpada apagada e seca era um s)mbolo de sua vida va3ia e sem f!. *em desviar os olhos de meu rosto iluminado pela chama do #arro" num desesperado gesto de f!" Ló apalpou o pavio de sua lamparina" descobrindo nele um resto de a3eite. urvando'se" passou a ferir as pedras do fogo" at! que uma fa)sca saltou para o pavio. *em que soubesse" Ló estava comandando" com seus gestos" os passos para um grande livramento. Os tre3entos pastores ao verem o t:nue brilho da lamparina" encaminharam'se rapidamente para os seus postos e ficaram aguardando o apagar da pequena chama. 8esde o momento em que Ló erguera'se com sua diminuta chama" fiquei olhando para os seus olhos que fitavam os meus. Vi que sua face tra3ia sinais de indi3)vel ang?stia e maus tratos. Mesmo assim pude ler em seus olhos que a esperan/a e a f! ainda n1o o haviam abandonado.O foguinho de sua lamparina" contudo" n1o resistiria por muito tempo. Era necess-rio que se apagasse" para sinali3ar a grande vitória. %uando a escurid1o voltou a cobrir a face de Ló" meus tre3entos pastores arremeteram os chifres contra os vasos que mantinham ocultas as tochas ardentes. m forte ru)do" como de cavalaria em combate" ecoou por todas as partes" enquanto as tochas eram suspensas pelos bord2es. Os tre3entos chifres" usados at! ent1o para condu3ir o rebanho" soavam agora como trombetas de conquistadores. odo o acampamento despertou num ?nico salto e" sem saberem como escapar de t1o terr)vel investida que partia de fora e de dentro" os soldados come/aram a lutar entre si" enquanto meus pastores
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permaneciam em seus lugares" fa3endo soar os chifres. Os cativos ficaram muito espantados a princ)pio" mas pouco a pouco foram tomando consci:ncia do grande livramento que estava se operando em seu favor. %uando amanheceu" revelou'se aos nossos olhos um cen-rio de completa destrui/1o. odo o arraial estava coberto por milhares de corpos rasgados pelas próprias espadas e lan/as. *omente uns poucos conseguiram fugir daquele acampamento de morte" mas foram perseguidos pelos meus +J aliados que estavam armados" sendo alcan/ados em Hob-" situada $ esquerda de 8amasco. Enquanto isso" os cativos" agora libertos" recuperavam todas as rique3as que haviam sido saqueadas pelos inimigos.
Capítulo V
8o cimo do outeiro" enquanto eu vibrava com a alegria dos cativos naquela manh1 de liberdade" ouvi a vo3 do Eterno falando'me do meio da chama( ' "ste livramento que ho#e se concretiza, representa o livramento que hei de operar nos últimos dias, salvando os remanescentes de teus filhos, do cerco de numerosas na$%es que se aliarão a &og com o prop'sito de destruílos. Naquele dia em que triunfarem sobre o meu povo, a minha indigna$ão ser( mui grande, e contenderei com ele por meio da peste, do fogo e do sangue) chuva inundante, grandes pedras de saraiva, fogo e en*ofre farei cair sobre ele, sobre as suas tropas e sobre os muitos povos que estiverem com ele. Assim, eu me engrandecerei, vindicarei a minha santidade e me darei a conhecer aos olhos de muitas na$%es) e saberão que eu sou o +enhor. " sobre a casa de avi e sobre os habitantes de -erusalm derramarei o "spírito de &ra$a e de +úplicas) olharão para /im a quem traspassaram, prantearmeão como quem pranteia por um unig0nito e chorarão por mim como se chora amargamente pelo primog0nito.
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Naquele dia, haver( uma fonte aberta para a casa de avi e para os habitantes de -erusalm, para remover o pecado e a impureza.123. A chama que para mim tornara'se uma representa/1o do Messias prometido" apagou'se no momento em que desci ao encontro dos pastores e dos muitos cativos agora libertos. heios de alegria e de admira/1o" todos queriam saber como tornara poss)vel t1o grande livramento" somente com a utili3a/1o daquelas tochas e chifres. Calei' lhes da import0ncia daquele fogo que se desprendera do Altar" para libert-'los naquele vale" identificando'o com o Messias *alvador. Ao ver que todos carregavam em seus corpos e mantos a su#eira da escravid1o" convidei'os a seguirem'me at! o rio =ord1o" onde poderiam banhar'se para purifica/1o de seus pecados" pois aquele era o om Nipur" o dia do perd1o. *omente tr:s pessoas atenderam ao convite( Ló e suas duas filhas mais novas. Os demais retornaram contaminados para suas casas. Antes de partir" o rei de *odoma veio ao meu encontro" prometendo dar' me todas as rique3as recuperadas naquela manh1. Eu recusei sua oferta" para que #amais algu!m possa di3er que eu me enriqueci com aquele saque. ermanecemos acampados $s margens do rio =ord1o" nas pro,imidades de =erico por quatro dias.
+@
rei era imensa" pois muito #- ouvira sobre sua grande3a e fama. ratava' se de um reino diferente" onde os s?ditos eram treinados n1o no mane#o de arcos e flechas" mas no dom)nio de instrumentos musicais. Melquisedeque" o seu #ovem rei" regia a todos com um cetro muito especial( um ala?de" pelo qual pagara um pre/o elevado. Enquanto crescia em mim a alegria por estar nos apro,imando da cidade do grande Bei" vimos uma multid1o vestida de linho fino" puro e resplandecente" saindo ao nosso encontro. odos tangiam instrumentos musicais e cantavam um hino de vitória. frente da multid1o vinha um #ovem tocando um ala?de" tra3endo na fronte uma coroa repleta de pedras preciosas" que brilhavam sob a claridade do sol poente. Eu tive a certe3a de que aquele era o t1o aclamado rei de *al!m. Ao nos encontrarmos" ficamos surpresos com a sauda/1o que nos fi3eram. 4nclinando'se diante de mim" Melquisedeque afirmou( ' 4endito s tu Abraão, servo do eus Altíssimo, que possui os 5us e a Terra) e bendito se#a o eus Altíssimo, que entregou os teus advers(rios nas tuas mãos 163. Capítulo VI
*urpresos pela festiva recep/1o" fomos introdu3idos na cidade" onde a bele3a das mans2es e #ardins nos causou muita admira/1o. udo ali era puro e cheio de pa3. *al!m estava em festa" pois teria in)cio naquele entardecer a festa de *uot. Comos recebidos no pal-cio real" edificado sobre o monte *i1o. Ali" uma nova surpresa nos aguardava( a grande sala do trono estava toda adornada com representa/2es de nossa vitória sobre os inimigos. Havia no centro uma mesa muito comprida" coberta por toalhas de linho fino adornadas com fios de ouro e pedras preciosas. *obre a mesa estavam @7 coroas" cada uma tra3endo a inscri/1o do nome de um vencedor.
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admirados pelo fato do rei de *al!m conhecer'nos individualmente" e por er preparado aquelas coroas muito antes de sermos vencedores. Eu observava a alegria de meus companheiros coroados quando" tomando uma coroa semelhante $ sua" o rei de *al!m dirigiu'se a mim com um sorriso. Ao levant-'la sobre minha cabe/a" notei algo que at! ent1o n1o havia percebido( suas m1os tra3iam cicatri3es de profundos ferimentos. Vencido por um sentimento de gratid1o" prostrei'me aos seus p!s e" comovido" bei#ei suas bondosas m1os" banhando'as com minhas l-grimas. Ao levantar'me" perguntei'lhe o significado daquelas cicatri3es. om um meigo sorriso" ele prometeu contar'me a história daquele próspero reino" e do quanto lhe custara a sua pa3. 8epois de coroar'nos" Melquisedeque nos fe3 assentar ao redor da grande mesa" e passou a servir'nos p1o e vinho. A partir daquele momento" passamos a honr-'lo como sacerdote do 8eus Alt)ssimo.
+D
Ao devolver'me o #arro" agora honrado pela mais bela gravura e inscri/2es que e,altavam a #usti/a e o amor" o rei de *al!m ordenou'me lev-'lo com aquelas #óias. 8urante seis anos eu e meus pastores dever)amos contar para todos a história daquele #arro que transportara a chama vitoriosa do altar. A todos aqueles que" com arrependimento" aceitassem a salva/1o representada por sua história" dever)amos oferecer uma pedra preciosa ou p!rola. Ao fim dos seis anos" as #óias acabariam. =- n1o haveria oportunidade de salva/1o. *obreviria ent1o o s!timo ano" no qual haveria um tempo de grande ang?stia e destrui/1o" quando somente e,istiria prote/1o para aqueles que possu)ssem as #óias. or essa ocasi1o" as cidades da plan)cie seriam totalmente destru)das pelo fogo do #u)3o" e os demais povos impenitentes" seriam di3imados por terr)veis pragas. Capítulo VII
8epois de revelar'nos sobre os sete anos que ainda restavam" dentro dos quais ter)amos uma miss1o importante a cumprir" Melquisedeque nos afirmou que nossa e,peri:ncia consistia numa par-bola que representa a história universal" com :nfase no livramento dos filhos de 4srael nos ?ltimos dias. Ele o previu com as seguintes palavras( ' Ao chegar a plenitude dos tempos, todos os esfor$os humanos em busca da paz se frustrarão. Naquele tempo, numerosas na$%es se aliarão contra o reino de -erusalm, e sobrevir( um tempo de angústia qual nunca houve para os filhos de 7srael. epois de um terrível conflito, verão numerosos e*rcitos invadindo sua terra, numa aparente vit'ria. No momento mais difícil, quando as suas for$as estiverem esgotadas, o "terno intervir( em +eu favor, lan$ando por terra os numerosos inimigos.183 ' Toda a humanidade testemunhar(, com espanto as cenas de livramento. Naquele dia, muitos povos e poderosas na$%es se posicionarão ao lado do +enhor dos "*rcitos. Naquele dia acabar( a cegueira dos filhos de -ac', e olharão para Aquele a quem
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traspassaram, e chorarão amargamente por ele como se chora por um filho unig0nito. Naquele dia os eleitos de eus compreenderão as palavras do 9ivro: ' ;uvime, v's, que estais < procura da #usti$a, v's que buscais o "terno. ;lhai para a rocha da qual fostes cavados, para a caverna da qual fostes tirados. ;lhai para Abraão, vosso pai, e para +ara, aquela que vos deu a luz. "le estava s' quando o chamei, mas eu o aben$oei e o multipliquei. ; +enhor consolou a +ião, consolou todas as suas ruínas) ele transformar( o seu deserto em um =den e as suas estepes em um #ardim. Nela encontrarão gozo e alegria, c>nticos de a$%es de gra$as e som de música.1?3 ' Naquele dia os habitantes de -erusalm trocarão suas armas por instrumentos musicais e os remidos, consolados pela grandiosa revela$ão de eus, com alegria cantarão: ' @5omo são belos, sobre os montes, os ps do mensageiro que anuncia a paz, do que proclama boas novas e anuncia a salva$ão, do que diz a +ião: ; teu eus reina! orque o "terno consolou o seu povo, ele redimiu -erusalm. ; +enhor descobriu o seu bra$o santo aos olhos de todas as na$%es, e todas as e*tremidades da terra viram a salva$ão do nosso eus.1B3 ' ; grande livramento se cumprir( no início de uma nova semana de anos, ao fim de um ciclo determinado envolvendo dez #ubileus. urante seis anos, toda a humanidade, iluminada pela maior revela$ão do amor e da #usti$a de eus, ter( oportunidade de romper com o imprio do pecado, unindose aos filhos de 7srael em sua marcha de purifica$ão e restaura$ão do reino da luz. "ntão acontecer( que todos os sobreviventes das na$%es que marcharam contra -erusalm, subirão, ano ap's ano, para prostrarse diante do Cei e +enhor dos "*rcitos, e para celebrar a festa de +uDot. " acontecer( que aquele das famílias da Terra que não subir e não
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vier, haver( contra ele a praga com que o "terno ferir( as na$%es que não subirem para celebrar a festa de +uDot.1E3. ' Naqueles anos de oportunidade, soar( por todas as partes do mundo o último convite de miseric'rdia, num apelo para que todos os pecadores se arrependam e se unam ao 5riador numa eterna alian$a .or todas as partes se ouvir( o brado divino: ' ;bservai o direito e praticai a #usti$a, porque a minha salva$ão est( prestes a chegar e a minha #usti$a a manifestarse. 4emaventurado o homem que assim procede, o filho do homem que nisto se firma, que guarda o s(bado e não o profana e que guarda sua mão de praticar o mal. Não diga o estrangeiro que se entregou ao +enhor: Naturalmente eus vai e*cluirme do seu povo, nem diga o eunuco: Não h( dúvida, eu não passo de uma (rvore seca. ois assim diz o +enhor aos eunucos que guardam os meus s(bados e optam por aquilo que a minha vontade, permanecendo fiis < minha alian$a: Fei de darlhes, na minha casa e dentro dos meus muros, um monumento e um nome mais precioso do que teriam com filhos e filhas) hei de darlhes um eterno nome, que não ser( e*tirpado. ", quanto aos estrangeiros que se entregarem ao +enhor para servilo, sim, para amar o nome do "terno e tornaremse servos seus, a saber, todos os que se abst0m de profanar o s(bado e que se mant0m fiis < minha alian$a, tr(losei ao meu santo monte e os cobrirei de alegria na minha casa de ora$ão. ;s seus holocaustos e os seus sacrifícios serão bem aceitos no meu altar. 5om efeito, a minha casa ser( chamada casa de ora$ão para todos os povos.1G3 ' Na última semana de anos, os filhos de 4elial se aliarão contra os filhos da 9uz, e os acusarão como causadores de toda a desarmonia no mundo. "m oposi$ão < santifica$ão do s(bado que o sinal da alian$a entre eus e seus escolhidos, muitas na$%es imporão outro dia para o culto, não podendo comprar nem vender todos aqueles que se mantiverem fiis < alian$a do "terno.1H3
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' Ao fim dos seis anos, o rolo se fechar( e não haver( mais oportunidade de salva$ão. esprotegidos, os ímpios sofrerão os #uízos divinos que se manifestarão nas sete últimas pragas. esesperados, muitos correrão de um lado para o outro em busca da mensagem do rolo, mas não a encontrarão. urante o stimo ano, os escolhidos de eus passarão por grandes provas, pois serão condenados pelas na$%es como os causadores de todo o caos que sobrevir( ao mundo em conseqI0ncia dos #uízos.1J3 ' Ao consumaremse os sete anos, o /essias se manifestar( nas nuvens do cu, acompanhado por todas as hostes celestes, para salva$ão de seu povo. Ao tocar +ua trombeta, os fiis falecidos ressuscitarão revestidos de gl'ria) os vivos vitoriosos serão transformados num abrir e fechar de olhos, recebendo corpos perfeitos. -untos, todos os remidos serão arrebatados para a Nova e "terna -erusalm, numa viagem inesquecível que come$ar( no primeiro dia da festa de +uDot. epois de sete dias de feliz ascensão, chegarão < 5idade +anta para comemorarem, diante do trono ,no oitavo dia da festa, a grande vit'ria. 5omo que a sonhar, os resgatados do +enhor entrarão na 5idade +anta, encontrando ali o #ardim do =den, no meio do qual elevase o monte +ião, o lugar do trono de eus. 5oroados pelo /essias, os remidos entoarão o c>ntico da vit'ria, fazendo vibrar por todo o espa$o os acordes de incont(veis instrumentos musicais. 12K3 Capítulo VIII
8epois de proferir todas essas predi/2es" Melquisedeque disse'nos novamente que toda a e,peri:ncia que est-vamos vivendo era prefigurativa" e ter)amos de cumprir ainda importantes tarefas nos pró,imos sete anos( 8urante seis anos a história do #arro deveria ser contada aos pecadores" dando'lhes a oportunidade de arrependerem'se" apossando'se das #óias que simboli3am salva/1o; ao fim dos seis anos" na v!spera de Bosh Hashanah as p!rolas acabariam" ficando fora do abrigo todos aqueles que n1o a receberam.
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Ao ouvir tais palavras do rei de *al!m" sobreveio'me grande ang?stia" por lembrar'me dos ?ltimos passos de *ara. Eu temia que ela" em sua incredulidade" n1o aceitasse uma p!rola. *e isto acontecesse" os meus lindos sonhos cairiam por terra" pois n1o conseguiria ser feli3 em sua aus:ncia. Lendo nos meus olhos a ang?stia" Melquisedeque consolou'me com uma promessa( ' Abraão, daqui a seis anos o "terno visitar( sua tenda, e sua esposa ser( curada de sua aridez. "la se converter( e lhe dar( um filho que se chamar( 7saque. Ao findar a festa de *uot" retornamos $s nossas tendas #unto ao arvalho de Mambr!. medida que )amos avan/ando pelo caminho" muitas pessoas nos cercavam" admirados pela bele3a do vaso repleto de p!rolas. A todos cont-vamos a história de sua chama redentora" e d-vamos as #óias $queles que aceitavam a salva/1o. %uando chegamos ao arvalho de Mambr!" uma multid1o de pessoas nos esperava. Muitos tinham ouvido falar do miraculoso livramento operado atrav!s daquele #arro que fora alvo de tanto menospre3o. Agora" estavam todos emudecidos ao v:'lo glorificado. =untamente com os meus pastores" continuamos a proclamar o infinito amor de 8eus revelado pela chama. O n?mero daqueles que procuravam pelas p!rolas ia aumentando" dia após dia" e todos !ramos feli3es. Melquisedeque enviou'nos muitos de seus s?ditos que eram mestres em m?sica" para reali3arem uma miss1o importante. Eles apresentavam a história de seu reino de pa3 por meio de lindos c0nticos que e,altavam o poder da humildade e do amor. *ua m?sica tinha o poder de transformar cora/2es infeli3es" dando'lhes esperan/a e alegria em viver. ara que se propagasse a influ:ncia restauradora da m?sica de *al!m" eles ensinavam a muitos a cantarem tocarem flautas e ala?des" enviando'os depois de certo tempo como mensageiros de sua miss1o de pa3. Os dias" os meses e anos foram'se passando" e as p!rolas e pedras preciosas foram diminuindo dentro do #arro. Est-vamos vivendo agora
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os ?ltimos meses do se,to ano" que era o ?ltimo da oportunidade. medida em que os dias se passavam" aumentava em meu cora/1o uma preocupa/1o e uma ang?stia" pois *ara at! ent1o n1o tomara interesse em apossar'se de sua p!rola" apesar de meus constantes rogos.
8epois de uma noite de vig)lia em que" desesperadamente" procurei em v1o convencer minha amada a apossar'se uma p!rola" aceitando a salva/1o representada por aquele #arro" vi o sol surgir tra3endo a lu3 do ?ltimo dia" v!spera de Bosh Hashan-. Ao olhar para dentro do vaso naquela manh1" vi que restavam apenas tr:s p!rolas. Ao admirar'lhes o brilho" comecei a imaginar que a maior seria para o meu filho prometido" a de tamanho intermedi-rio seria a de *ara" e a menor seria a minha. Esse pensamento trou,e'me al)vio e esperan/a. Mas" ao mesmo tempo" comecei a preocupar'me com a possibilidade de chegarem pessoas procurando por elas. *e viessem" eu n1o poderia neg-'las. omado por essa preocupa/1o" permaneci sentado sob o arvalho de Mambr!.
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