a revista para você que constrói
Alvenaria com blocos de concreto Eletricista: conheça esse profissional
DE OBRA
Entenda as plantas de tubulões Medição de revestimentos cerâmicos
Passo a passo
Como fazer contrapiso?
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6 7 5 9 6 0 8 1 N S S I
3 0 0 7 5 9 6 0 8 1 7 7 9
Veja todas as etapas e as dicas Edição no 1 Ano I Abril Abr il/20 /2005 05 R$ 4,90 4,90 www.equipedeobra.com.br www.piniweb.com
Sumário
Equipe de Obra n 1 o
03 Equipe Responde 04 Curtas 06 Certo e Errado 08 Papo de Obra: Francisco
Bezerra Lopes
12 Passo a Passo: contrapiso 18 Medição: revestimento cerâmico 20 Qualidade: alvenaria de blocos
de concreto
22 Passo a Passo:
impermeabilização de paredes
24 Plantas: tubulões
ecnologia: a: conheça conheç a o CPVC 26 Tecnologi 28 Perfil: eletricista 29 Economia 30 Pessoal 31 Lazer 32 Quadrinhos
EDITORIAL
Ao Mestre, com respeito Você tem em mãos uma nova ferramenta de trabalho. Desenvolvida em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), Equipe de Obra nasce para apoiar a formação e o treinamento dos trabalhadores em obras e reformas de todo o Brasil. O foco é você que constrói. constrói. Que suja as mãos, e não foge foge do serviço pesado.. Que ajudou a construir pesado construir este País e que ainda tem muitos m uitos sonhos a realizar realizar.. Vamos apresentar informações técnicas, dicas de segurança e custos, toques para se relacionar bem no trabalho e até humor e lazer lazer.. Tudo para você crescer como profissional.A profissional. A PINI não será mais uma editora conhecida apenas pelas revistas para engenheiros, arquitetos e empresários. Estaremos sintonizados também com o pessoal da frente de trabalho, trabalho, que reconhece reconhece a diferença (como diz Darci Vargas na página 30) entre sabedoria e conhecimento. Eric Cozza Diretor de Redação PINI
1
EQUIPE DE OBRA
Vendas de manuais técnico técnicos, s, TCPO e atendimento ao assinante assinante Segunda a sexta das 9h às 17h
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TUBOS DE PVC
CONCRETO
o v i u q r a : s o t o F
Em quanto tempo pode ser liberada a passagem de água por tubulações soldadas com adesivo plástico? Edson Buarque, Rio de Janeiro
A utilização de tubulações de PVC com juntas soldáveis poderá ocorrer 12 horas (tubulações até 50 mm) e 24 horas (tubulações acima de 50 mm) após a execução das juntas.
No verão, são necessários cuidados especiais para virar e aplicar concreto em obra? Pedro Costa, Niterói, Rio de Janeiro
Engenheiro Edison Domingues Júnior MHA Engenharia
Engenheiro Edison Domingues Júnior
Com as altas temperaturas, falta de umidade e muito vento existente no verão, o concreto pode ter as características alteradas. Para evitar que isso aconteça, siga essas dicas: » Prever, junto ao engenheiro da obra, o uso de aditivos. » Evite o uso de cimento quente (a temperatura máxima deve ser 70ºC). » Pulverize a brita com um pouco de água. » Evite deixar os equipamentos a serem usados para o lançamento no sol. » Faça a concretagem depois do almoço, pois a temperatura ambiente tende a diminuir no final da tarde. » Limite o tempo de mistura e lançamento em até uma hora. » Sempre que possível, molhe a face externa da betoneira. » Dê preferência à cura úmida por no mínimo sete dias.
MHA Engenharia
Abesc (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem)
FIOS DE COBRE NU Em que situação podem ser utilizados fios e cabos de cobre nu em instalações elétricas? Manuel Roubin, São Paulo
Fios de cobre nu podem ser utilizados como condutores de aterramento e em instalações elétricas aéreas.
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EQUIPE DE OBRA
Curtas
Produtos e dicas
AGENDA Aperfeiçoamento para assentador de pastilhas de vidro e porcelana – Quartzolit Weber
Tinta O Peg&Pinte da Eucatex é um vinil acrílico para pintura externa e interna. Nas cores azul, verde, laranja, amarelo e vermelho.
o ã ç a g l u v i d : s o t o F
Escolinha de pedreiros A Tecno Logys, prestadora de serviços de mão-de-obra de alvenaria e revestimentos, oferece a oportunidade de jovens profissionais se especializarem na função de pedreiro. Há possibilidade de os candidatos se encaixarem no quadro de funcionários das empresas. As vagas são muito disputadas e os interessados podem se inscrever no setor de Recursos Humanos da empresa. Tecno Logys Endereço para correspondência: Rua Álvaro Rodrigues, 182, cjs. 51 e 52, CEP: 04582-000.Telefone: (11) 5096-1415
Material de treinamento A apostila educativa "Dicas de qualidade e produtividade", escrita por Edvaldo Corrêa, com o patrocínio da Tigre e da Eternit, traz conselhos úteis para realizar diversos serviços em obra. Os interessados que estiverem no Paraná poderão entrar em contato com o engenheiro Domingos Forchezatto pelo telefone (41) 3019-6060 para obterem um exemplar. Se você não mora no Paraná, entre em contato com o Sinduscon da sua região ou consulte o site www.sinduscon-pr.com.br.
Senai – Unidade Tatuapé: rua Teixeira de Mello, 106,Tatuapé. São Paulo (SP) Fone: (11) 6191-6176 Grátis . Os interessados devem se inscrever pessoalmente e esperar a formação de uma turma. Aperfeiçoamento para assentador de placas cerâmicas – Quartzolit Weber
Senai – Unidade Tatuapé: rua Teixeira de Mello, 106,Tatuapé. São Paulo (SP) Fone: (11) 6191-6176 Grátis. Os interessados devem se inscrever pessoalmente e esperar a formação de uma turma.
Pintura Decorativa
Senai – Unidade Tatuapé: rua Teixeira de Mello, 106,Tatuapé. São Paulo (SP) Fone: (11) 6191-6176 R$ 70 (manhã e tarde), R$ 96 (noite e aos sábados).
Certo e Errado
Segurança e saúde CERTO
ERRADO o ã ç a g l u v i d : s o t o F
Nem cinto de segurança, nem guarda-corpo e muito menos um patamar com largura mínima. Risco certo de uma queda.
Fazer uma área de lazer para os funcionários não custa quase nada e garante um clima de integração no local de trabalho.
ERRADO
A bagunça é tão grande que fica difícil saber se o local é um refeitório, um vestiário ou um almoxarifado. Na obra, cada coisa deve ter o seu lugar.
CERTO
Esse escritório de mestre-de-obras pode ser transportado pela grua para qualquer lugar.Assim fica mais fácil levar projetos e plantas ao local do serviço.
nas obras
i l o r a d n a c S o l e c r a M
José Carlos de Arruda Sampaio Engenheiro civil e diretor da JDL
ERRADO o v i u q r A
CERTO
Parece mentira, mas não é. O operário deveria estar sobre o piso do andaime e não se equilibrando na estrutura.
ERRADO
O guarda-corpo está bem-feito, mas falta o rodapé. Isso é muito perigoso. O rodapé deve ter 20 cm de altura para evitar queda de pessoas e materiais.
O concreto é um material muito alcalino e pode provocar sérias doenças de pele. Proteger as mãos usando luvas é sempre uma boa pedida.
CERTO
Arrumado assim, o almoxarifado facilita a vida de todo mundo na obra.
7
EQUIPE DE OBRA
Papo de Obra
Trabalho social O mestre-de-obras precisa de algo mais do que técnica: tem de saber lidar com pessoas PERFIL i l o r a d n a c S o l e c r a M : s o t o F
Nome: Francisco Bezerra Lopes Idade: 65 anos De onde é? Ipu, Ceará Onde mora? Grajaú, zona Sul de São Paulo Função: mestre-de-obras especial Como aprendeu a técnica? Começou trabalhando como ajudante no Rio de Janeiro. Em que lugares trabalhou? Em São Paulo,nas construtoras Tarjab e Goldfarb. Está há 12 anos na BKO. Qual o maior sonho? Trabalhar muito. Até o final da vida.
Como o senhor começou na profissão?
Qual o maior desafio de ser mestre-de-obras?
Em 1958 meu pai vendeu duas fazendas e um sítio no Ceará e fomos para o Rio de Janeiro, onde havia mais oportunidades. Fui trabalhar na construção civil como ajudante durante seis meses. Depois, um mestre português chamado Manuel me deu oportunidade de trabalhar com eletricistas, encanadores e carpinteiros de fôrmas. Fui encarregado e contramestre até chegar a mestre em 1973. Passei por mestre C, B e A e mestre-geral. Hoje sou mestre-especial na BKO. Isso já há 12 anos. E me sinto um privilegiado por trabalhar enquanto há tantos sem emprego.
O principal desafio é a falta de qualificação da nossa mão-de-obra. A tecnologia avança muito rápido e os trabalhadores não acompanham, não sabem usar os novos equipamentos. A nossa mão-de-obra vem de fora, cerca de 80%, de Estados brasileiros menos favorecidos, onde as pessoas têm menos instrução. Mas procuramos especializar essas pessoas. Se um servente demonstra boa vontade pode chegar facilmente a encarregado. Procuro sempre ajudar. E o que falta para essa mão-de-obra melhorar?
Os engenheiros sempre
participam de conferências, encontros e seminários e procuram passar isso para o pessoal de obra, mas sem o detalhe necessário. Precisamos de cursos para conhecer coisas novas. As pessoas têm vontade, mas não têm oportunidade. Nada como fazer um bom curso. Leio o jornal todos os dias e jamais vi uma nota falando que há um curso à disposição dos mestres-de-obras, encarregados ou oficiais. Como é o dia-a-dia na obra?
É um clima muito bom. Fazemos o nosso trabalho, mas também trocamos idéias, contamos o que aconteceu no final de se-
“Fui encarregado e contramestre até chegar a mestre em 1973” mana, fazemos amizades. Eu gosto de estar próximo das pessoas. O senhor é o conselheiro da turma?
É por aí. O pessoal comenta os problemas comigo porque sabe que pode confiar. Vivo diariamente o problema deles. Isso é muito importante. Na reunião semanal discutimos sobre segurança, limpeza. Às vezes é um pouco difícil colocar certas coisas na cabeça das pessoas. Mas não podemos desistir. Que providências o senhor toma para manter a segurança no canteiro?
Faço reuniões sempre e trabalho pessoa por pes-
Tania Bértolo
“Nada como fazer um bom curso” Na foto, Bezerra em casa ao lado das filhas Tamara (13 anos) e Tawany (6 anos), da esposa Gilda e da cachorra Laika.
soa.Tudo tem que ser falado claramente e muitas vezes, até a pessoa entender. Acontece muito da empresa empreiteira trazer funcionários sem bota e mandar pegar qualquer uma. Isso não pode acontecer. Pode ter uma doença no pé da pessoa que já usou o calçado. Cada um merece ter sua bota e ter seu pé com saúde. Então eu insisto para o empreiteiro dar equipamento para todo mundo e não relaxo com ninguém.
a i l í m a f e d m u b l Á
Nas folgas,Bezerra vai ao Rio de Janeiro visitar a mãe, dona Carmélia. O pai, seu Joaquim, faleceu há três anos.
9
EQUIPE DE OBRA
Passo a Passo
Contrapiso Todas as dicas para executar uma boa base de regularização O contrapiso é uma camada de argamassa lançada sobre uma base (laje estrutural ou lastro de concreto) para regularização. A espessura varia de 2 a 6 cm, dependendo da função. Para contrapisos internos de edifícios habitacionais e comerciais, utiliza-se 200 a 250 kg/m3 de argamassa. Os traços de cimento e areia úmida são de 1:5 a 1:7 (em média), mas o traço 1:6 é bastante usual.
i l o r a d n a c S o l e c r a M : s o t o F
Passo 1
1 Após limpar a base e retirar todos os restos de argamassa, entulho ou qualquer outro material aderido, o primeiro passo é fazer a transferência de nível com o auxílio de um nível de mangueira (ou nível laser) a partir do nível de referência.
Passo 2
2 Marque a altura do contrapiso com o auxílio de uma trena.
Passo 3
3 Sobre a superfície limpa, jogue uma mistura de água e aditivo na área onde as taliscas serão executadas.
Reportagem: Gisele Cichinelli
Passo 4
4 Polvilhe cimento sobre a mistura.
Passo 5
5 Com a ajuda de um vassourão, escove a massa. Essa mistura serve de ponte de aderência entre a laje e o contrapiso.
Passo 6 Passo 7
7 Depois de nivelar a argamassa, coloque a talisca (um pedaço de cerâmica ou madeira). 6 Coloque a argamassa sobre a superfície.
13 Apoio técnico:Kallas Engenharia
EQUIPE DE OBRA
Passo a Passo
Passo 8
Observe o detalhe!
8 Com o auxílio da trena e prevendo o caimento no sentido dos ralos, conforme o projeto, confira a altura do nível do contrapiso. Faça as outras taliscas do local.
Detalhe
Passo 9
Passo 10
10 Aplique sobre toda a base a mistura de aditivo e água. 9 Com um fio esticado, confira a altura das taliscas.
Passo 11
11 Em seguida, polvilhe cimento sobre toda a base. Passo 13
Passo 12
12 Com o auxílio do vassourão, escove toda a área. Passo 14
14 Com a ajuda de uma enxada, preencha os intervalos entre as taliscas, espalhando a argamassa em movimentos contínuos, para que não seque rápido demais. 13 Jogue a farofa do contrapiso.
Passo 16
Passo 15
15 A argamassa deve ser compactada com um soquete de madeira. Esse processo deve ser feito até que a argamassa de contrapiso chegue no nível marcado com o fio.
16 Após campactar a argamassa, sarrafeie com movimento de vai-e-vem, apoiando a régua de alumínio nas taliscas.
15
EQUIPE DE OBRA
Passo a Passo
Passo 17
Passo 18
17 Deve-se sarrafear a sobra até que a superfície alcance o nível das faixas em todos os lados da área do contrapiso. Passo 19
18 Sobre falhas e pequenos buracos, coloque um pouco de argamassa e nivele a superfície até ficar totalmente lisa.
Passo 20
20 Depois de aproximadamente seis horas de cura, o contrapiso está pronto para receber o revestimento final.
19 Desempene a massa, alisando-a e dando o acabamento final no trabalho com o auxílio de uma desempenadeira de madeira (ou de alumínio, se necessário).
Medição
Revestimento cerâ Veja como calcular a quantidade de material necessário para revestir paredes com cerâmica TIPO DE ASSENTAMENTO Verifique se a cerâmica será assentada em linhas retas ou se haverá um assentamento diagonal.
Figura 2
Figura 1
Figura 1: O assentamento reto consome placas sem recortes. Figura 2: O assentamento diagonal consome placas extras por causa dos recortes. TAMANHO DAS PLACAS Quanto menor a placa, menor a quantidade de recortes.Isso diminui a perda de material. A melhor prática para qualquer caso é fazer um desenho da parede e das cerâmicas para verificar a posição das placas e ajustar a largura das juntas. Normalmente,isso é feito nas plantas de arquitetura.Bastam pequenos ajustes.
Figura 3
Figura 3: Placas maiores deixam mais recortes.
Figura 4
Figura 4: Placas menores são mais bem aproveitadas.
mico Reportagem:Gisele Cichinelli EXEMPLO DE CÁLC ULO DE PAREDE CEGA Área da parede: 2,70 m x 5,50 m = 14,85 m2 Índice de perdas: em torno de 3% Quantidade/área de cerâmica: 14,85 m x 1,03 = 15,30 m2
EXEMPLO DE CÁLCU LO DE PAREDE COM VÃOS Área bruta da parede: 2,70 m x 5,50 m = 14,85 m2 Área da janela: 1,50 m x 1,10 m = 1,65 m2 Área da porta: 2,15 m x 1,80 m= 3,87 m 2 Área para revestir: 14,85 m – 1,65 m – 3,87 m = 9,33 m2
CONSUMO DE ARGAMASSA
» A média é 4,5 kg/m2,com uma Quando há portas e janelas a quantidade de recortes das peças aumenta e a situação precisa ser bem avaliada. Existem duas soluções rápidas:
» Ignorar a presença de vãos
e considerar toda a área bruta a revestir para compensar os recortes com certa folga » Considerar apenas a área líquida a revestir e incorporar uma tolerância mais expressiva, como por exemplo 10%.
tolerância de 10%. » Para o assentamento de placas de grandes dimensões,com desempenadeiras de dentes maiores ou assentamento com argamassa na base e no verso da placa, siga o consumo recomendado pelo fabricante.
Apoio técnico:engenheiro Max Junginger
19
EQUIPE DE OBRA
Qualidade
Alvenaria de blocos Veja as dicas para executar corretamente paredes internas e externas
As pilhas devem ter, no máximo, 7 fiadas.
Separe os blocos com caixas de elétrica para facilitar o trabalho.
A camada de fixação da última fiada da alvenaria na viga deve ter de 2 a 3 cm em toda a extensão.
r e s s a l G o ã ç a g l u v i d : s o t o F
Os paletes dos blocos devem ser distribuídos nos andares para ficarem à mão na hora de executar a alvenaria. Evite usar paletes fora do padrão 30 x 60 cm, pois a pilha fica irregular e os blocos podem quebrar mais facilmente.
Em locais em que a laje será impermeabilizada, as duas primeiras fiadas devem ser de menor espessura para permitir a virada da manta.
de concreto Reportagem:Gisele Cichinelli
Não esqueça das telas metálicas. Elas devem ser fixadas para melhorar a aderência das paredes nos pilares.
Para a execução da primeira fiada, utilize sempre um esticador de duas linhas e confira o nível com a ferramenta apropriada.
Após a marcação da alvenaria é preciso conferir o esquadro nos eixos de paredes.
Para cada pilar e escantilhão deve ser marcada uma referência de nível em conjunto com uma régua técnica.
21 Apoio técnico: arquiteto Carlos Alberto Tauil
EQUIPE DE OBRA
Passo a Passo
Impermeabilização Veja como proteger a alvenaria com cimento polimérico Parte 1
Preparo do material
O cimento polimérico é um sistema bicomponente (parte pó + parte líquida) que, aplicado sobre superfícies de alvenaria, concreto,argamassa ou metal confere excelente aderência sem a necessidade de chapisco ou primer.
Passo 2
2 Para preparar a mistura, despeje o componente da resina no balde.
Passo 3
3 Em seguida, misture, aos poucos, o pó cinza na resina líquida.
Passo 1 Passo 4
Agite por 5 minutos
i l o r a d n a c S o l e c r a M : s o t o F
1 O cimento polimérico possui dois componentes: um pó e uma resina líquida que é fornecida dentro da embalagem do pó.
4 Mexa 3 minutos com auxílio de um agitador mecânico. Se usar uma pá ou mesmo um pedaço de madeira, agite por 5 minutos,até obter uma pasta homogênea, como mostra a foto maior. Deve-se utilizar essa mistura em até 40 minutos, na temperatura de 25°C.
de paredes Parte 2
Reportagem:Gisele Cichinelli
Preparo da superfície e aplicação
Passo 5
Passo 6 ONDE O CIMENTO POLIMÉRICO PODE SER USADO?
» Concreto » Alvenaria » Reservatórios
6 Umedeça a superfície,sem encharcar, com o auxílio de uma trincha. Passo 8 5 Lave a superfície com escova de aço e água ou jato d'água de alta pressão para retirar totalmente partes soltas,nata de cimento,óleos ou desmoldantes.
enterrados » Piscinas enterradas » Poços de elevador » Cortinas de subsolos » Pisos de concreto em contato com o solo » Baldrames » Caixas d’água » Paredes externas e internas » Rodapés
Passo 9
Passo 7
7 Sobre a superfície úmida,com a broxa ou a trincha, aplique o cimento polimérico. Comece pelo sentido horizontal.
9 Depois de 6 horas,aplique uma nova camada do cimento polimérico no sentido vertical. Passar de duas a quatro demãos cruzadas. 8 Após impregnar toda a superfície, espere 6 horas. Apoio técnico:Otto Baumgart
23
EQUIPE DE OBRA
Plantas
Tubulões Veja as dicas de como interpretar corretamente as plantas e detalhes de fundações SEÇÃO DO TUBULÃO
PLANTA BAIXA
Distância entre eixos dos tubulões 30 Pilar
Esforços/ carga
I N I P , ” o t e r c n o
2 220
30
5
180
5
PE1
PE2
(2tf) F=0.60 L=5.0ml
(2tf) F=0.60 L=5.0ml
Nome do pilar Carga Diâmetro do fuste
10 ferros
Diâmetro do fuste
Armadura N1 - 10 O 12.5 mm logitudinal ferragem longitudinal do tubulão
Locação do fuste em relação aos eixos principais
2
(28tf) F=0.60 B=1.00 H=0.35 Vab=0.1 L=8.0ml
Cobrimento armadura
Diâmetro da barra = 12.5 mm
Comprimento do fuste
P2
Diâmetro do fuste
Posição N1
A
C e d s o d a c i r b a f é r P m e s o t e j o r P e d e t n u M l a u n a M “
60 50
Nome do pilar
Fuste
0 2 4
Cobrimento armadura
Número do eixo de locação
Eixos de locação
P3
PP1
(45tf) F=0.60 B=1.20 H=0.55 Vab =0.3 L=8.0ml
(4tf) F=0.60 L=5.0ml
Comprimento do fuste
Diâmetro da base do tubulão Altura da base do tubulão Volume do alargamento da base do tubulão
A planta baixa de tubulões traz informações importantes como a localização de cada pilar e tubulão e o tamanho das peças.A partir desse gabarito,faz-se a marcação do eixo do tubulão utilizando um piquete de madeira.Depois,com um arame e um prego,marca-se no terreno a circunferência que delimita o tubulão.
Detalhe da armação do fuste do tubulão.
Diâmetro do estribo
50 20
18 estribos
Transpasse da dobra do estribo Estribo
Posição N2 N2 - 18 x O 6.3 mm c/ 20cm - c=177 cm Espaçamento entre estribos = 20 cm
Diâmetro da barra = 6.3 mm Armadura transversal do tubulão Comprimento do corte da barra = 177 cm ou 1.77 m
Detalhe da dobra dos estribos do fuste.
Engenheiro Daniel Rozenbaum, da Fundacta
DETALHE TÍPICO DOS TUBULÕES A base do tubulão é formada depois que a escavação atingiu a cota determinada pela sondagem.
DETALHE PARA ARMAÇÃO DOS TUBULÕES Altura do bloco de fundação
Espaçamento entre estribos
Nível da execução da sondagem: ~97.79 ) G P 0
S
Cota de arrasamento
0 1
5
m e
0 2
a
0 2
g d
b a
Parada de concreto do tubulão
d /3
Comprimento de corte de aproximadamente 4m
l a 1( ni d
0
m i
0.
ãi
3
ut
d o
ar a
os a
) r
n
Comprimento armado definido pelo consultor de solos em função dos esforços do tubulão
Bloco de fundação
Peça dimensionada pelo projetista estrutural para conter os arranques dos pilares
0
5 g
4 n ~ ol =
Armação g er
c m
( e
m g
at
12,5mm de diâmetro da barra
rar
n al
m e
.5 2 F
p
1
Estribos N2 r e V = L
Comprimento do tubulão (pré-definido no relatório de sondagens)
O 0 -
1
60
Diâmetro do fuste
Posição N2 da armação
A armadura do fuste é a última etapa a ser cumprida antes da concretagem do tubulão. A concretagem é feita lançando-se o concreto da superfície com uma tremonha com o comprimento cinco vezes maior que o diâmetro,para evitar que o concreto bata nas paredes do tubulão e se misture com a terra, prejudicando o resultado final.
10 estribos 1 N
Posição N1 da armação
25
EQUIPE DE OBRA
Tecnologia
CPVC para água Saiba o que é CPVC e como usar esse material para condução de água aquecida O que é CPVC? O CPVC (Cloreto de Polivinila Clorado) é um PVC com maior adição de cloro em sua composição, ideal para utilização em prumadas de água quente. No Brasil, tem sido utilizado desde a década de 80 e há mais de 56 anos nos Estados Unidos.
O sistema roscável de metal torna o tê mais versátil para o uso em transições.
Como utilizar? Os tubos de CPVC são ideais para uso em sistemas de água quente. São recomendados para construções em que a temperatura máxima de água que vai circular nas prumadas de água quente seja de até 70ºC, conforme definido na NBR-7198 ("Projeto e execução de instalações prediais de água quente"). Os aquecedores devem ter sistemas de segurança que impeçam que a temperatura de saída ultrapasse esse valor, para garantir a segurança dos usuários. Como deve ser a pressão ? É importante observar que todos os tubos e conexões plásticos devem estar
EXECUÇÃO DE JUNTAS SOLDÁVEIS
1 Verifique o ajuste entre a ponta do tubo e a bolsa de conexão para ver se não há interferência entre as peças.O tubo tem que encaixar perfeitamente na bolsa da conexão,com a pressão necessária para a soldagem. em instalações com pressões de serviço específicas. Quanto mais quente a água, menor deverá ser a pressão. Isso evita a saída
de água muito quente com pressão excessiva, o que poderia causar acidentes com uma pessoa durante o banho, por exemplo.
VANTAGENS
» Resistência química: o CPVC não sofre corrosão e é » e r g i T o ã ç a g l u v i d : s o t o F
O tê misturador de transição pode ser usado para chuveiros ou torneiras com duplo comando.
» »
perfeitamente adequado para o uso com a água de abastecimento encontrada no Brasil. Economia: o produto perde menos calor e dispensa a colocação de isolante térmico externo. Durabilidade: é equivalente à do PVC (superior a 50 anos) em condições normais de uso nas instalações prediais. Facilidade de instalação:a junção é feita com a solda dos tubos e conexões a frio, com um simples adesivo. Isso dispensa o uso de ferramentas especiais, poupa tempo e evita os riscos da soldagem a quente.
quente
Reportagem: Maria Luiza Mattos
2 Com um pincel, distribua o adesivo na ponta do tubo e na bolsa da conexão. Cuidado para não encostar nem a ponta do tubo nem a bolsa na superfície de trabalho. Tubos Em geral, os tubos são fornecidos em comprimento padrão de 3 m, nos diâmetros 15, 22, 28, 35, 42 e 54 mm. Como são feitas as junções? As juntas podem ser soldadas a frio (com adesivo) e há conexões com roscas metálicas (macho ou fêmea) disponíveis para as ligações com os aquecedores, registros e torneiras da instalação.
O sistema de tubos e conexões dispensa manutenção. Para eventuais reparos na tubulação de CPVC, em caso de per-
3 Encaixe as duas partes de uma vez,girando até que o tubo chegue à posição definitiva.Após a união, mantenha a junta sob pressão por cerca de 30 segundos.O adesivo pode ser limpo com estopa. furação acidental ou reformas, por exemplo, os procedimentos são os mesmos da linha soldável de PVC.
INSTALE COM SEGURANÇA
» Selecione sistemas de aquecimento de água que » » »
atendam à norma quanto à máxima temperatura de saída de 70ºC. Evite desalinhamentos na tubulação, utilizando as conexões adequadas a cada caso. Faça as juntas conforme recomendação do fabricante. Em trechos muito longos de tubulação, procure seguir as recomendações do fabricante para absorver da melhor forma a dilatação térmica.
Como deve ser feita a manutenção? Apoio técnico:Laura Marcellini,gerente de produtos da Tigre
O uso da luva de correr permite ligar dois pontos fixos.Isso evita a abertura de grandes trechos de parede para fazer consertos.
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Perfil
Eletricista
Reportagem:Maria Luiza Mattos
Saiba como trabalha e o que é preciso para ser um profissional da área de elétrica PROFISSIONAL i l o r a d n a c S o l e c r a M
Nome:Adriano de Campos Gregório Idade:26 anos De onde é: Curitiba, Paraná Onde mora: Jaguaré, em São Paulo Quem é o eletricista? É o profissional que trabalha com instalações elétricas, garantindo conforto e segurança nas ruas, nas casas e no ambiente de trabalho das pessoas. Desenvolve estudos de esquemas elétricos e faz a manutenção e a modificação das instalações, conforme necessário. O que ele precisa saber? O eletricista deve saber ler desenhos e plantas e ter noções de eletricidade
CURSOS
Função:oficial de elétrica Onde trabalha: Mehi Como aprendeu a técnica? Comecei como ajudante em uma obra em São Paulo. Há quanto tempo exerce a profissão? Há mais de cinco anos. O que faz no dia-a-dia? Hoje sou oficial de elétrica e trabalho com fiação,tubulação,até montagem de quadros. Faço o horário da obra: das 7h às 17h. O que é preciso para ser um bom eletricista? Ter
interesse pela profissão e gostar do que faz.É muito importante prestar atenção e entender o que está fazendo. O bom ajudante, por exemplo, é aquele que pergunta, é prestativo e pontual. Qual é o maior desafio da profissão? Ficar longe de casa,da esposa e do filho. Qual é o seu maior sonho? Arrumar um trabalho em Curitiba e ficar perto da minha família.
Eletricista instalador residencial Senai - Bertioga: Rua Tomé de Souza, 11.833, Indaiá. Bertioga-SP. Fone: (13) 3313-2039. Grátis. Os interessados devem se inscrever pessoalmente e esperar a formação de uma turma.
e dos seus principais fundamentos. É preciso também ter habilidade com ferramentas como alicate, curvadora de tubos, chave de fenda, entre outras.
mador, ou desligar uma chave seccionadora, por exemplo, deve-se usar uma luva de silicone, que vai até o ombro. Obras já acabadas não têm tanta exigência com os EPIs, porém, para fazer um simples furo no teto é importante estar de óculos e luvas.
empresas onde o oficial pode ser C, B e A. As construtoras não costumam avaliar só o tempo de profissão do eletricista, mas também a capacidade, produtividade, interesse e determinação.
Quais os cuidados com a segurança? Fazem parte dos equipamentos de segurança do eletricista o capacete, as luvas especiais, as botas de borracha e, dependendo da empresa, o uniforme. Quando mexer em um painel, ligar um transfor-
Dá para subir na profissão? Em geral, o ajudante passa a meio-oficial, oficial, encarregado e supervisor, o cargo máximo. Há
Eletricista instalador predial Senai -Tatuapé: Rua Teixeira de Mello, 106, Tatuapé. São Paulo-SP. Fone: (11) 6191-6176. Preço: R$ 164 em duas parcelas (manhã e tarde) e R$ 260 (aos sábados).
Onde se pode aprender? Além da prática do dia-adia, há instituições que oferecem cursos de especialização, como o Senai, mas as empresas ainda não investem muito em seus funcionários.
Apoio técnico: engenheiro José Augusto Willeman,da Método Engenharia
Economia
i l o r a d n a c S o l e c r a M
Perdas de blocos e tijolos
Ubiraci Espinelli Lemes de Souza
Como evitar desperdício de material para alvenaria
O
consumo de blocos e tijolos para paredes de alvenaria pode variar bastante por dois motivos: as peças têm tamanhos diferentes e cada obra tem um índice próprio de perda de materiais. Quanto ao tamanho dos componentes, é preciso lembrar que a quantidade necessária
para se fazer 1 m2 de parede de alvenaria varia de acordo com as medidas dos componentes e da espessura das juntas horizontais e verticais. Por exemplo: a escolha de tijolos cerâmicos furados, com dimensões da face de 19 x 19 cm, considerando 1 cm de espessura de junta, faz com que sejam ne-
10%
Professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
cessários 25 componentes para cada m2 de alvenaria. Se o escolhido fosse um bloco de concreto de dimensões da face de 19 x 39 cm, com a mesma espessura de junta (1 cm), precisaríamos de apenas 12,5 blocos para cada m2 de alvenaria. Quanto às perdas de materiais, um estudo de mais de
100 obras, coordenado pelo Departamento de Engenharia de Construção Civil da Universidade de São Paulo, detectou valores que variam de 0% a 48% de perdas. O valor médio é de 10% de desperdício. Por isso, todo cuidado deve ser tomado para reduzir as perdas de blocos e tijolos.
CERTO r e s s a l G o â ç a g l u v i d : o t o F
É o valor médio de perdas em uma obra.
S AI BA M AI S Dicas para diminuir as perdas
» Utilize componentes de qualidade. » A dimensão das paredes deve ser coerente com o tamanho dos componentes. Programe-se para usar meios-blocos e componentes complementares. » Exija receber os blocos em paletes. » Controle a qualidade e a quantidade no recebimento. » Mantenha o estoque bem organizado. » Minimize as movimentações entre o recebimento e a utilização. » Use equipamentos adequados para o transporte (evite jericas e carrinhos de mão). » Tenha ferramentas adequadas para os cortes eventuais. » Defina procedimentos de execução e treine os operários.
A melhor forma de transportar os blocos é com um carrinho adequado ao formato das peças. Evite o uso de jericas. Esse tipo de transporte facilita a quebra.
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Pessoal i l o r a d n a c S o l e c r a M
Sabedoria e conhecimento
Darci Vargas
Conhecimento todos podem ter. Sabedoria é para poucos
E
stou feliz pelo lançamento desta revista para uma população tão especial como vocês. Lembro-me da primeira vez que entrei numa obra e tive a felicidade de ter contato com os trabalhadores. Como educadora,percebi a sabedoria e a criatividade que
possuíam, apesar da pouca escolaridade e de ter aprendido a profissão vendo uma outra pessoa trabalhar. Resolvi contribuir de alguma forma com a capacitação dos oficiais, mestres e encarregados. Nessa caminhada aprendi muito com vocês. São vo-
Pedagoga e psicodramatista Sócia-diretora da Neolabor
cês que ensinam o ofício àqueles que começam, os trabalhadores. E mais do que isso: ensinam aos engenheiros a prática da construção civil. Eles sabem a teoria,mas vocês sabem fazer. Quantos engenheiros aprenderam a arte de fazer com vocês?
CONHECIMENTO ESCOLARIDADE Analfabeto 1o grau incompleto 1o grau completo 2o grau incompleto 2o grau completo Curso técnico Pós-graduação
MESTRES 0% 12% 24% 0% 32% 28% 4%
ENCARREGADOS 2% 46% 26% 14% 6% 6% 0%
SABEDORIA TEMPO DE FUNÇÃO (ANOS) menos de 1 ano 1a5 6 a 10 11 a 15 16 a 20 21 a 25 26 a 30 31 a 35 36 a 40
MESTRES
ENCARREGADOS
0% 8% 20% 8% 16% 24% 16% 4% 4%
10% 18% 18% 24% 16% 6% 6% 0% 2%
Uma vez, em um trabalho com um grupo de trabalhadores, um deles me disse que a criança tinha sabedoria e que poucos adultos a possuíam. Eu perguntei: "mas qual a diferença entre sabedoria e conhecimento?" E ele me respondeu:
“Conhecimento é o engenheiro fazer o projeto. Sabedoria é pegarmos um projeto e conseguirmos fazer a obra" A maioria dos mestresde-obra tem 2O grau completo (32%) ou curso técnico (28%). Isso demonstra a especialização que esses profissionais buscam. Mas o ponto forte da categoria é a experiência: 64% dos mestres-de-obra têm mais de 16 anos na função.
Fonte: Pesquisa Neolabor – 12/2001 Vamos aprimorar juntos os nossos conhecimentos? Espero vocês aqui na próxima edição!
Lazer
Caça-palavras e Sete erros Descubra no diagrama o nome de 13 objetos que ficam na bancada do carpinteiro
AS FERRAMENTAS DO CARPINTEIRO D Ç Ã D C J
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Encontre as 7 diferenças nas figuras abaixo Solução
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Solução . o r i e r d e p e d r e h l o c , a t i r b , a r i e n o t e b , e t e l a v a c , a l e n a j a n m e m o h , e d l a b , a u r G
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