DIN EN 1492-2
NORMA ALEMÃ Cintos têxteis – Segurança Parte 2: Cintas circulares feitas de fibras sintéticas, para uso geral Versão em inglês do DIN EM – 1492-2 ICS 53.020.30 Textile Anschlagmittel – Sicherheit – Teil 2: Rundschlingen aus Chemiefasern für allgemeine Verwendungszwecke
Outubro de 2000
DIN EN 1492-2
Este padrão, juntamente com a edição do DIN EN 1492-1, de outubro de 2000, substitui as edições do DIN 61360-1 e DIN 61360-2 de março de 1986
Padrão Europeu EN 1492-2 : 2000 tem o status de um Padrão DIN. DIN . Uma vírgula é usada como o marcador decimal
Prefácio Nacional
Este padrão foi preparado pelo CEN/TC 168 „Correntes, cordoalha, tramas, cintas e acessórios Segurança‟. O órgão alemão responsável envolvido em sua preparação of o Normenausschuss Têxtil und
Têxtil-maschinen (Comitê de Padrões de Tecidos e Maquinário Têxtil), Comitê Técnico Chemiefaserhebebänder. DIN ISO 20761) é o padrão correspondente ao Padrão Internacional ISO 2076 mencionado na cláusula 2 do EN.
Emendas DIN 61360-1 e DIN 61360-2, edições de março de 1986, foram substituídas pelas especificações deste padrão e EN ISO 1492-1. Edições anteriores DIN 61360-1: 1973-04, 1978-07, 1986-03 e DIN 61360-2; 1976-04, 1980-04, 1986-03
___________ 1 ) Atualmente em estágio de esboço.
EN consiste em 26 páginas.
© Nenhuma parte deste padrão pode ser reproduzida sem a permissão prévia do DIN Deutsches Institut für Normung e. V., Berlin. Beuth Verlag GmbH, 10772, Berlin, Alemanha, tem o direito exclusivo de venda para os Padrões Alemães (DIN-Normen)
No. Ref. DIN EN 1492-2 : 2000-10
Grupo de preço Inglês 13 Vendas no. 1113 03.01
PADRÃO EUROPEU NORME EUROPÉENNE EUPOPÄISCHE NORM
EN 1492-2 Julho de 2000
ICS 53.020.30; 59.080.10 Versão em Inglês
Cintas têxteis – Segurança
Parte 2 : Cintas circulares feitas de fibras sintéticas, para uso geral Ellingues textiles – Sécurité – Partie 2: Elingues rondes en textiles chimiques, d‟usage courant
Textile Anschlagmittel – Sicherheit – Teil 2: Rundschlingen aus Chemiefasern für allgemeine Verwendungszwecke
Este Padrão Europeu foi aprovado por CEN em 30-06-2000. Os membros do CEN devem cumprir os Regulamentos Internos do CEN/ CENELEC que estipula as condições para dar a este Padrão Europeu o status de um padrão nacional sem qualquer alteração. Listas atualizadas e referências bibliográficas referentes a tais padrões nacionais podem ser obtidas sob solicitação ao Secretariado Central ou para qualquer membro do CEN. Os Padrões Europeus existem em três versões oficiais (Inglês, Francês, Alemão). Uma versão em qualquer outro idioma feita por tradução sob a responsabilidade de um membro do CEN em seu próprio idioma e notificada para o Secretariado Central tem o mesmo status das versões oficiais. Os membros do CEN são as entidades de padrões nacionais da Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Islândia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido.
CEN Comitê Europeu para Padronização Commité Européen de Normalisation Europäisches Komitee für Normung Secretariado Central: rue de Stasart 36, B -1050 Bruxelas © 2000. CEN - Todos os direitos de exploração em qualquer forma e por quaisquer meios reservados mundialmente para membros nacionais do CEN
No. Ref. EN 1492-2 : 2000 E
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Índice
Página
Prefácio
3
Introdução
4
1. Escopo
4
2. Referências normativas
4
3. Termos e definições
5
4. Perigos
7
5. Requisitos de segurança
8
6.Verificação dos requisitos de segurança
12
7. Identificação
14
8. Certificado do fabricante
17
9. Instruções de uso
17
Anexo A (normativo) Métodos de teste para verificar os requisitos de segurança
18
Anexo B (normativo) Informações para uso e manutenção a ser fornecida pelo fabricante
20
Anexo C (informativo) Conteúdo sugerido de informações a serem fornecidas pelo fabricante com cintas circulares
22
Anexo Z (informativo) Cláusulas deste Padrão Europeu que abordam requisitos essenciais ou outras disposições das Diretivas da União Européia
26
Bibliografia
26
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Prefácio Este Padrão Europeu foi preparado pelo Comitê Técnico CEN/TC 168 “Correntes, cordas, cintas, cabos e acessórios – Segurança” , feita pelo BSI.
Este Padrão Europeu deve receber o status de um padrão nacional, por publicação de um texto idêntico ou por assinatura, até Janeiro de 2001 no máximo, e nenhum padrão nacional conflitante deve ser retirado até Janeiro de 2001 no máximo. Este Padrão Europeu foi aprovado por um mandado feito ao CEN pela Comissão Européia e pela Associação de Livre Comércio Europeu, e apóia os requisitos essenciais da Diretiva da União Européia. De acordo com as Regulamentações Internas CEN/CENELEC, as organizações nacionais padrão dos seguintes países estão prestes a implementar este padrão europeu: Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Islândia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido. Este Padrão Europeu é um de uma série de padrões relacionados a segurança para cintas têxteis conforme listado abaixo: Parte 1 : Especificação para cintas com costura plana, feitas de fibras sintéticas, para uso geral Parte 2 : Especificações para cintas circulares , feitas de fibras sintéticas, para uso geral Parte 4 : Especificação para cintas usadas em levantamento para serviços gerais feitas de cordas de fibras naturais e sintéticas Esta é a primeira edição desta Parte do EN 1492 Neste Padrão: O Anexo A é normativo, e dá os métodos de teste a serem usados para verificar os requisitos de segurança. O Anexo B é normativo, e dá os requisitos para informações sobre uso e manutenção a ser fornecido pelo fabricante com cintas circulares de acordo com este Padrão Europeu. O Anexo C é informativo e fornece algumas informações detalhadas para uso e manutenção que podem ser adequadas na compilação das informações de acordo com o anexo B. O Anexo Z é informativo e dá a relação com as Diretivas da União Européia.
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Introdução Este Padrão Europeu foi preparado para ser um padrão harmônico que oferece um meio de cumprir com os requisitos essenciais de segurança da Diretiva de Máquinas e as regulamentações da EFTA. Este Padrão Europeu é um tipo de padrão C conforme especificado na EN 292. Os acessórios usados para levantamento em questão e a extensão na qual os perigos são cobertos são indicados no escopo deste padrão. NOTA: para perigos que não sejam cobertos neste padrão, os acessórios usados para levantamento devem estar de acordo com a EN 292.
1. Escopo Este Padrão Europeu especifica os requisitos relacionados com segurança, inclusive os métodos de classificação e teste de cintas de até 40 toneladas para carga máxima de trabalho (em vertical) e conjuntos de cintas circulares com dois, três e quatro suportes, com ou sem encaixes, feitas de poliamida, poliéster e polipropileno. As cintas circulares cobertas nesta Parte da EN 1492 são usadas em operações de uso geral, isto é, quando usadas para levantar objetos, materiais ou produtos que não precisem de desvios dos requisitos, dos fatores de segurança ou da Carga Máxima de Trabalho especificada. As operações de levantamento não cobertas neste padrão incluem o levantamento de pessoas, materiais potencialmente perigosos tais como metal fundido e ácido, lâminas de vidro, materiais separáveis, reatores nucleares e onde houver condições especiais. As cintas que estiverem em conformidade com o Padrão Europeu são adequadas para o uso e armazenagem nas seguintes variações de temperatura: a) poliéster e poliamida : de - 40° C a 100° C, b) polipropileno : de - 40° C a 80° C Este Padrão Europeu não se aplica aos tipos de cintas circulares indicadas abaixo: a) cintas circulares designadas para prender ou soltar carga sobre paletas e plataformas ou em veículos; b) cintas de trama tubular sem encaixes. Este Padrão Europeu lida com os requisitos técnicos para minimizar os perigos listados na cláusula 4 que podem surgir durante o uso de cintas circulares quando usadas de acordo com as instruções e especificações dadas pelo fabricante ou representante autorizado.
2. Referências Normativas Este Padrão Europeu incorpora referências sem data ou com data aproximada, disposições de outras publicações. Essas referências normativas são citadas em locais adequados no texto e as publicações são listadas aqui. Para referências datadas, emendas subseqüentes ou revisões destas publicações se aplicam a este padrão europeu apenas quando incorporado nele por emenda ou revisão. Para referências não datadas, aplica-se a última edição da publicação referida (inclusive emendas). EN 292-2: 1991/A1:1995 EN 1050: 1996 prEN 1677-1:2000
Segurança do maquinário – conceitos básicos, princípios gerais para projeto – Parte 2: princípios técnicos e especificações. Segurança do maquinário – Princípios de avaliação de risco Componentes para cintas – Segurança – Parte 1 – componentes de metal forjado, Graduação 8
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prEN 1677-2:2000
Componentes para cintas – Segurança – Parte 2 – ganchos de levantamento de aço forjado com fecho, Graduação 8
prEN 1677-3:1998
Componentes para cintas – Segurança – Parte 3: ganchos de aço forjado com auto travamento, Graduação 8
prEN 1677-4: 1998
Componentes para cintas – Segurança – Parte 4: manilhas, Graduação 8
prEN 1677-5:1998
Componentes para cintas – Segurança – Parte 5: ganchos de aço forjado usados para levantamento com fecho, Graduação 4
prEN 1677-6:1998
Componentes para cintas – Segurança – Parte 6: manilhas , Graduação 4
EN 10002-2:1991
Materiais metálicos – teste de tração – parte 2: verificação do sistema de medida da força das máquinas para teste de tração
EN 45012
Requisitos gerais para entidades que fazem a avaliação e certificação / registro dos sistemas de qualidade (Guia ISO/IEC 62:1996)
EN ISO 9002: 1994
Sistemas de qualidade – modelo para garantia de qualidade na produção, instalação e manutenção (ISO 9002:1994)
3 Termos e definições Para fins deste padrão, os seguintes termos e definições, símbolos e abreviações são usados.
3.1 cinta circular cinta flexível sem ponta que consiste de uma alma de fios resistentes a carga, completamente fechada em capa de tecido, com ou sem encaixes. 3.2 conjunto de cinta com múltiplos suportes conjunto de cintas, que consistem de duas, três ou quatro cintas idênticas anexadas a uma manilha principal ( ver tabela 2 ). 3.3 cinta representativa: cinta circular representativa de cintas do mesmo tipo, que é usada para fins de verificação 6.3)
(ver 6.2 e
NOTA: ela pode diferir das cintas circulares de produção apenas em comprimento
3.4 alma: rolo de fios que compreendem a parte de sustento de carga de uma cinta circular 3.5 capa: cinta em costura tubular, ou tubo feito de tecido costurado e conectado em seu comprimento e que reveste a alma.
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3.6 superfície fechada superfície trançada (da capa) que , quando é examinada a olho nu e na mão, parece fechada como é o caso depois da fixação térmica ou coloração com substâncias adicionais, e onde as fibras únicas apóiam umas as outras. 3.7 encaixes componentes de metal de sustentação de cargas, fornecidos como parte de uma cinta circular de modo a permitir que sejam anexadas a outros acessórios de levantamento, conectados a outras cintas circulares para formar um conjunto de cintas com múltiplos suportes ou conectados ao gancho de um guindaste ou outra máquina de levantamento. 3.8 manilha principal: manilha, ou conjunto de manilhas, formando um encaixe de terminal superior de um conjunto de cinta de múltiplos suportes por meio de um conjunto de cintas que é anexado a um gancho de um guindaste, outra máquina de levantamento ou acessório de levantamento. 3.9 comprimento nominal: comprimento específico de uma cinta circular, com encaixes, de ponto de apoio para ponto de apoio. (veja 5.5) 3.10 comprimento de trabalho efetivo ( EWL): comprimento real acabado de uma cinta circular, com encaixes, de ponto de apoio a ponto de apoio. (veja 5.5) 3.11 carga máxima de trabalho (WLL): massa máxima para a qual uma cinta circular é projetada para sustentar em vertical e que uma cinta ou conjunto de cintas pode sustentar em um serviço geral de levantamento. (veja tabela 2) 3.12 fator de modo (M): fator aplicado a WLL de uma cinta para chegar a WLL da cinta circular ou do conjunto de cintas para um dado modo de conjunto ou uso. 3.13 pessoa competente: pessoa competente, treinada e qualificada pelo conhecimento e experiência prática, e com as instruções necessárias para permitir que testes e exames sejam feitos. NOTA 4.18 da EN ISO 9002:1994 oferece orientação sobre treinamento
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4. Perigos A liberação acidental de uma carga, ou a liberação de uma carga devido a falha de um componente coloca em risco, direta ou indiretamente, a segurança ou saúde daquelas pessoas dentro da zona de perigo. Para fornecer a força necessária e a durabilidade dos acessórios de levantamento esta Parte da EN 1492 especifica os requisitos para o projeto, fabricação e teste para garantir que os níveis especificados de desempenho sejam alcançados. A resistência não foi identificada como um perigo quando as cintas circulares que têm os níveis especificados de desempenho de acordo com esta Parte da EN 1492 são usados em serviços gerais de levantamento. Porque falhas podem ser causadas pela escolha incorreta da WLL e especificações do acessório de levantamento desta Parte da EM 1492 também oferece os registros para identificação e certificado do fabricante. Aspectos de uso seguro associados com a boa prática são encontrados no anexo B (normativo) e no Anexo C (informativo). A Tabela 1 lista esses perigos até a extensão em que são cobertos neste padrão que requer ação para reduzir aqueles riscos identificados pela avaliação de risco como sendo específicos e significativos para as cintas circulares feitas de poliamida, poliéster e polipropileno.
Tabela 1 – Perigos e requisitos associados Perigos identificados no anexo A da EN 1050: 1996 1.e)
15 17 26 27.1.5
27.6
Perigo mecânico devido inadequação de força
Cláusula relevante do anexo Cláusula e sub-cláusula A da EN 292-2: relevante/ desta Parte da EN 1991/A1:1995 1492 a 1.3.2 5 4.1.2.3
5
4.1.2.5
5
4.2.4
6
1.7.3
7
4.3.2
7
4.2.4 Erros de perigo de encaixe 1.5.4 Perigo de objetos caindo ou 1.3.3 ejetados Instruções insuficientes para o 1.7.4 motorista / operador 4.4.1 Perigo oferecido por dispositivos / 4.4.1 acessórios que não seguram de forma adequada Perigo de seleção inadequada de 4.1.2.5 acessórios de levantamento 4.3.2
8 5 Anexo B 9, Anexo B 9, Anexo B 5.9
5.9 7
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5 Requisitos de segurança 5.1 Materiais A cinta circular deve ser produzida totalmente dos fios industriais certificados pelo fabricante como sendo estável em calor com a tenacidade de não menos do que 60 cN/tex, de um dos seguintes materiais: - Poliamida (PA), multifilamento de alta tenacidade; - Poliéster (PES), multifilamento de alta tenacidade; - Polipropileno (PP), multifilamento de alta tenacidade NOTA 1: As suas definições são dadas no ISO 2076. O conteúdo dos materiais constituintes pode ser determinado de acordo com o ISO 1833. NOTA 2: Deve-se prestar atenção às diferentes resistências que as fibras artificiais tem a produtos químicos, que estão resumidos neste anexo C.
5.2 Alma A alma deve ser formada de um ou mais fios de material original idêntico (ver 5.1) costurados juntos com um mínimo de 11 voltas, e juntados para formar um rolo sem ponta. Deve ser enrolado de forma uniforme para garantir uma distribuição linear da carga. Qualquer junção adicional no rolo deve ser separada em pelo menos 4 voltas do rolo e deve ser compensada por uma volta extra na junção ( veja figura 1).
1. 2. 3. 4. 5. 6.
Cinta circular Capa Rolos da alma Junção adicional Mínimo de quatro voltas de rolo Junção formando um rolo sem ponta
Figura 1 – Princípio de formação da alma 5.3 Capa
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A capa deve se de costura em trama de material original idêntico (veja 5.1) como a alma, e feita com as pontas sobrepostas e costuradas. As pontas do material da capa costurada devem ter acabamento de tal forma que elas não se soltem. Se a capa for soldada, deve-se tomar cuidado para garantir que a solda não afete a alma. O material costurado da capa deve ser tratado para produzir uma superfície fechada. NOTA: Esses tratamentos inibem a abrasão e a entrada de materiais abrasivos e podem ser aplicados ao material costurado e/ou rolo.
5.4 Costura O fio de todas as costuras deve ser feito de material original idêntico (veja 5.1) como a cobertura e a alma, e a costura deve ser feita com a máquina de dar pontos. NOTA: o uso de um fio de cor diferente do que o da capa irá facilitar a inspeção durante a verificação do fabricante e as inspeções em serviço feitas pelo usuário.
5.5 Comprimento efetivo de trabalho (EWL) O comprimento efetivo de trabalho (EWL), I1 , de uma cinta circular ( veja figura 2) não deve diferir do comprimento nominal em mais do que 2% do comprimento nominal, quando colocado na horizontal e esticado usando-se tensão manual e medido com uma fita ou régua de aço com graduação em incrementos de 1mm.
1. Comprimento efetivo de trabalho (I1) 2. Cinta circular 3. Encaixe integral
Figura 2 - comprimento efetivo de trabalho
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5.6 Código de cores A cor da capa deve ser conforme consta na tabela 2 para indicar o WLL da cinta circular na vertical. Cintas circulares de qualquer outro WLL nominal, não indicado na tabela 2, não deve ser indicada com as cores indicadas neste manual.
5.7 Carga máxima de trabalho (WLL) A WLL de uma cinta circular, ou conjunto de cintas, para um dado modo de conjunto ou uso deve derivar da WLL de uma cinta circular em vertical multiplicado pelo fator de modo adequado , M, de acordo com a tabela 2 .
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Tabela 2 – Carga máxima de trabalho e código de cores
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5.8 Carga de ruptura A carga mínima de ruptura para a alma da cinta circular em tração vertical deve ser tal que irá sustentar uma força equivalente a 7 vezes a WLL quando a cita circular for testada de acordo com o anexo A, mas durante o teste a capa não deve se romper a uma força equivalente a menos do que 2 vezes a WLL. A cinta circular não deve ser carregada antes do teste, a menos que a cinta circular do mesmo tipo esteja sujeita a um carregamento prévio idêntico.
5.9 Encaixes fornecidos como uma parte de uma cinta 5.9.1 Ao encaixes devem estar em conformidade com a parte ou partes adequadas do prEN 1677:2000 ( para Partes 1 e 2) e do prEN 1677:1998 ( para partes 3,4,5 e 6). 5.9.2 A base de um encaixe em contato com a cinta circular deve ser finalizada para permitir que a cinta circular adote uma forma natural (achatada) sob carga e, quando a cinta circular for testada de acordo com o anexo A: a) não deve haver danos na área da cinta circular em contato com o encaixe; b) a cinta circular deve sustentar a carga.
5.9.3 Encaixes soldados devem ser colocados de modo que a solda permaneça visível quando a cinta estiver em uso. 5.10 Proteção contra danos a partir das pontas e/ou abrasão Camisas de proteção, onde disponível, devem ser de formato tubular de modo que estejam livres para que possam ser posicionadas sobre a parte da cinta circular a ser protegida. NOTA: exemplos de materiais de proteção adequados são malha, tecido costurado, couro ou outros materiais duráveis.
5.11 Código de rastreabilidade O código de rastreabilidade, que deve ser incluído na identificação (ver item 7.1) deve possibilitar pelo menos os seguintes elementos básicos do registro de fabricação a ser rastreado: a) identificação da alma e material da capa; b) identificação do controle do fabricante; c) identificação e graduação dos encaixes.
6 . Verificação dos requisitos de segurança 6.1 Qualificação de pessoal Todo teste e exame deve ser feito por uma pessoa competente.
6.2 Testes de tipo 6.2.1 A primeira cinta circular representativa de cada tipo ou fabricação, incluindo a alteração de material, deve ser testada para verificar a WLL. O teste deve estar de acordo com o item A.2. Se, durante o teste, a conta circular não agüentar uma força equivalente a sete vezes a WLL, mas sustentar uma carga de não menos do que 90% desta força, três outras amostras do mesmo tipo devem ser testadas. Se uma ou mais dessas amostras não sustentarem uma força equivalente a sete vezes a WLL, as contas deste tipo serão consideradas não conformes com este padrão.
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6.2.2 A primeira cinta representativa de cada tipo ou fabricação com encaixes integrais deve ser testada para verificar a interação da cinta com esses encaixes. O teste deve estar de acordo com o item A.5. Se, durante o teste, a capa da cinta circular falhar em sustentar uma força equivalente a duas vezes a WLL da cinta circular, mas sustentar uma carga não menos do que 90% desta força, três outras amostras do mesmo tipo devem ser testadas. Se a capa de uma ou mais amostras não sustentar uma força equivalente a duas vezes a WLL, cintas deste tipo devem ser consideradas não conformes com este padrão.
6.3 Regime do teste de fabricação 6.3.1 Aspectos Gerais O regime do teste de fabricação deve depender se o fabricante tem o sistema de qualidade em conformidade com a EN ISO 9002, certificado pela entidade de certificação creditada na EN 45012. NOTA: Um sistema de qualidade em conformidade com a EN ISO 9001 está automaticamente em conformidade com a EN ISO 9002. Se tal sistema estiver em uso e operando, o regime do teste do fabricante deve estar em conformidade com o 6.3.2. Se nenhum sistema estiver em uso ou operando, o regime do teste do fabricante deve estar em conformidade com o item 6.3.3.
6.3.2 Teste de fabricação quando o sistema de qualidade estiver em conformidade com a EN ISO 9002 estiver em uso. Se um sistema de qualidade em conformidade com a EN ISO 9002 estiver em uso, durante a fabricação, as cintas circulares devem ser escolhidas para teste em intervalos conforme tabela 3 ou a cada 2 anos, o que vier primeiro. As cintas selecionadas devem ser testadas para verificar a WLL de acordo com o item A.2.
Tabela 3 – Intervalos de testes WLL de cinta em tração vertical Quantidade máxima por tipo entre os testes Até e inclusive 3 t
1000
Acima de 3 t
500
Se, durante o teste, a cinta circular não sustentar uma força equivalente a sete vezes a WLL, mas sustentar uma carga de não menos do que 90% desta força, três outras amostras devem ser testadas. Se uma ou mais dessas amostras não sustentarem uma força equivalente a sete vezes a WLL, as cintas deste tipo devem ser consideradas não conformes com este padrão.
6.3.3 Teste de fabricação quando o sistema de qualidade em conformidade com a EN ISO 9002 não estiver em uso Se um sistema de qualidade em conformidade com o EN ISO 9002 não estiver em uso, durante a fabricação, as cintas circulares devem ser selecionadas em intervalos dados na tabela 4 ou a cada 12 meses, o que vier primeiro. A cinta selecionada deve ser testada para verificar a WLL de acordo com o item A.2.
Tabela 4 – intervalos de teste WLL da cinta em tração vertical Até e inclusive 3 t
Quantidade máxima por tipo entre os testes 500
Acima de 3 t
50
Se, durante o teste, a cinta circular não sustentar uma força equivalente a sete vezes o WLL, mas sustentar uma carga de não menos do que 90% desta força, três outras amostras devem ser testadas. Se uma ou mais amostras não sustentarem uma força equivalente a sete vezes a WLL, as cintas deste tipo devem ser consideradas não conformes com este padrão.
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6.4 Exames a olho nu e manual Cada cinta circular completa ou conjunto de cintas deve ser examinada a olho nu ou manualmente incluindo a medida das principais dimensões. Se qualquer não conformidade com os requisitos de segurança ou se qualquer defeito for encontrado, a cinta deve ser rejeitada.
6.5 Testes e Registros de Exames O fabricante deve manter um registro dos resultados de todos os testes e exames para fins de inspeção e referência.
7. Identificação 7.1 Aspectos Gerais A identificação da cinta circular deve incluir o seguinte: a) a carga máxima de trabalho, em vertical; b) o material da cinta circular, isto é, poliéster, poliamida, polipropileno; c) graduação do encaixe; d) o comprimento nominal em m; e) o nome do fabricante, símbolo, marca registrada ou outra identificação não ambígua; f) o código de rastreabilidade ( veja item 5.11); g) o número e a Parte relevante deste Padrão Europeu. NOTA: a identificação deste número de Padrão Europeu ou em relação a um produto representa uma declaração de conformidade do fabricante, isto é, um pedido feito por ou em nome do fabricante para que o produto atinja os requisitos do padrão. Tal declaração não deve ser confundida com uma certificação de conformidade feita por terceiros.
7.2 Rótulo 7.2.1 A informação deve ser identificada (de acordo com o item 7.1) tanto de forma legível quanto permanente, em um rótulo durável fixado diretamente na cinta circular. Deve ser identificado em um tamanho de tipo não menor do que 1,5 mm de altura. Um pedaço do rótulo deve ser costurado sob a capa que deve também ser identificada com esta informação para fins de referência. Um rótulo típico é mostrado na figura 3 e a figura 4 mostra os métodos típicos de anexo de cada rótulo. 7.2.2 O material do qual a cinta circular é feita deve ser identificado pela cor do rótulo no qual as informações são identificadas. As seguintes cores de rótulo devem ser usadas: - Poliamida – verde - Poliéster – azul - Polipropileno – marrom
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A a n r e t n i o ã ç e S
B a t s o p x e o ã ç e S
Fabricante Código de rastreabilidade
Padrão
e a d p a s n c i a f ) a b a r i o a c s p n a a ê r d t e s f a r o e u p r t s e r o b c o ( s
a t
Com rimento Símbolo ou marca do fabricante
o m i n í m
Código de rastreabilidade
o s h e l a c b a r T o e / a l e d t s l a r a e c a p m i x á m a a c r g r o f a C
l a c i t r e v
Padrão
Lar ura mínima: 45 mm
Figura 3 – formato típico de rótulo NOTA 1 – O lado inverso da parte exposta do rótulo pode ser identificado adicionalmente com as WLLs da cinta circular em vários modos de uso. NOTA 2 métodos típicos para anexar rótulos são mostrados na figura 3 NOTA 3 – a identificação legal (CE para a União Européia) pode ser colocada em qualquer local visível no rótulo
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Gabarito 1 seção exposta B 2 seção exposta A
Figura 4 – métodos típicos de fixar o rótulo
7.3 Identificação para conjuntos de cintas com múltiplos suportes Os seguintes requisitos devem ser aplicados aos conjuntos de cintas com 2, 3 ou 4 suportes: a) A identificação deve ser um formulário de fácil identificação de rótulo durável (exemplo uma etiqueta circular) que deve ser fixada na manilha principal para diferenciar de outros tipos de cinta; b) A identificação do conjunto de cintas deve incluir o ângulo máximo de uso de qualquer suporte para a vertical; c) o rótulo em cada suporte não deve mostrar a WLL.
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8 Certificado do fabricante Depois de todos os testes e exames, conforme especificado na clausula 6, o fabricante deve emitir ao comprador para cada lote de contas entregues, uma certificação na qual inclui pelo menos as seguintes informações: a) o nome e endereço, símbolo ou identificação do fabricante; vertical;
b) a WLL da cinta, e para os conjuntos de cintas de múltiplos suportes a variação de ângulos para a c) o tipo, incluindo o encaixe, número de suportes e comprimento nominal; d) a expressão “cinta circular” ou “conjunto de cintas circulares”; e) material das cintas circulares; f) graduação dos encaixes; g) se adequado, detalhes das camisas de proteção; h) o número deste Padrão Europeu, isto é, EN 1492-2; i) as referências de teste (ver cláusula 6);
j) o código de rastreabilidade; k) identificar a pessoa autorizada a assinar o certificado em nome do fabricante e a data da assinatura. NOTA : os items b) e h) inclusive o formulário da designação da cinta circular ou conjunto de cintas circulares.
9 Instruções de Uso As instruções para uso devem acompanhar cada cinta ou cada entrega de cintas fornecidas quando houver um pedido e devem estar em conformidade com o anexo B.
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Anexo A (normativo) Método de uso para verificar os requisitos de segurança A.1 Aspectos gerais A.1.1 Todos os testes e exames devem ser feitos por uma pessoa competente, usando uma máquina de teste de tração em conformidade com os requisitos da classe 1 do EN 10002-2:1991 e onde aplicável, uma fita de aço ou régua graduada em incrementos de 1mm. A.1.2 Durante os testes de carga, a força deve ser aplicável a cinta circular representativa de modo que o alongamento da amostra acontece a uma taxa máxima de 110 mm/min por 1000 mm de comprimento da amostra. A.1.3 A cinta circular representativa não deve ser pré carregada antes de se fazer o teste, a menos que todas as cintas circulares deste tipo estejam sujeitas a um pré carregamento idêntico, no qual eles não devem ser pré carregados em mais do que duas vezes a WLL. AVISO: Durante os procedimentos do teste de carga, uma energia considerável é armazenada na conta circular sob tensão. Se a amostra se romper, esta energia será liberada de repente. Precauções adequadas devem ser tomadas para proteger as pessoas em uma zona de perigo.
A.2 Teste para verificar a WLL de uma cinta circular Uma cinta circular representativa deve ser montada, reta e sem rugas, entre os pinos ou amarrações de uma máquina de teste, de modo que a alma seja distribuída de modo linear nos pinos ou amarrações e de modo que não haja nenhuma dobra na capa na área de contato. A sessão de junção na capa deve ser mantida sem pinos ou amarrações. O diâmetro de contato máximo dos pinos ou amarrações deve estar de acordo com a tabela A.1. O uso de amarrações com um diâmetro de contato menor é permitido, mas quando usado, todos os testes comparativos ou de repetição devem ser feitos usando-se amarrações do mesmo diâmetro de contato assim como foram usados no teste inicial. A amostra deve ser sujeita a uma força equivalente a não menos do que sete vezes a WLL da cinta circular.
Tabela A.1 – raio máximo de contato das amarrações ou pinos WLL da cinta circular (t)
Raio máximo de contato da amarração ou pino,r, (mm)
≤3
25
>3 ≤ 5
40
>5 ≤ 10
50
>10 ≤ 20
75
>20 ≤ 40
120
A.3 Critérios de aceitação A.3.1 Se a cinta circular representativa sustentar uma força equivalente a sete vezes a WLL e se, durante o teste, a capa não romper em uma força equivalente a menos do que duas vezes a WLL, a amostra deve ter passado no teste. O teste feito acima desta força não é necessário. NOTA: A capa de uma cinta circular pode romper antes da alma, então durante este teste a considera-se que a cinta circular vai falhar quando a alma falhar ao sustentar a carga.
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A.3.2 Se a cinta circular representativa falhar em sustentar uma força equivalente a sete vezes a WLL, ou se a capa romper em uma força equivalente a menos do que duas vezes a WLL , da cinta circular, a amostra deve ter falhado no teste. Outro teste amostra só deve ser feito se os requisitos dos itens 6.2.1, 6.3.2 ou 6.3.3 forem atendidos. A.4 Registro do fabricante Os resultados do teste, isto é, se a cinta circular representativa for aceita ou rejeitada, deve ser registrada com a finalidade de registro do fabricante.
A.5 Teste de tipo para verificação da interação da cinta circular com encaixes integrais Uma cinta circular representativa com encaixes circulares deve ser montada, na vertical e sem rugas, na máquina para teste. A cinta circular deve ser arranjada nos encaixes de maneira que tenha a intenção de ser usada. A área de contato dos pinos ou amarrações deve ser tal que ela agüente os encaixes sobre uma área suficiente de modo a prevenir que os encaixes sejam distorcidos ou entortados enquanto estão sendo testados. A amostra deve ser submetida a uma força equivalente a duas vezes a WLL da cinta circular. A amostra deve ser então removida da máquina de fazer teste e ser examinado a olho nu, prestando-se atenção especial às áreas do material da capa em contato com os encaixes.
A.6 Critérios de aceitação A.6.1 Se a capa da cinta circular representativa não tiver ruptura e a amostra não mostrar sinais de corte ou danos, ela deve ter passado no teste. A.6.2 Se a capa da cinta circular representativa se romper, for cortada ou danificada, a amostra deve ter falhado no teste. Outro teste de amostra só deve ser feito se os requisitos de 6.2.2 sejam atingidos. A.7 Registro do fabricante Os resultados do teste, isto é, se a cinta circular representativa com encaixes for aceita ou rejeitada, deve ficar registrado com a finalidade de registro do fabricante.
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Anexo B (normativo) Informações para uso e manutenção a ser fornecida pelo fabricante B.1 Escopo Este anexo oferece orientação ao fabricante com relação às informações sobre o uso e manutenção que deve ser fornecida com as cintas circulares em conformidade com esta Parte do EN 1492. NOTA: O anexo C é informativo, e fornece algumas informações detalhadas para uso e manutenção que podem ser adequadas.
B.2 Aspectos gerais O fabricante de cintas circulares deve fornecer informações documentadas, que cubram os assuntos conforme listados abaixo, com cada lote de cintas indivisível comercialmente ( veja cláusula). O anexo informativo C contém orientação para assistir o fabricante na preparação desta informação.
B.3 Limitações sobre o uso da cinta devido as condições ambientais ou aplicações perigosas (ver C.1). a) material seletivo resistente a materiais químicos; b) restrições devido à temperatura; c) susceptibilidade ao corte e abrasão; d) degradação devido a radiação ultra-violeta.
B.4 Antes de colocar a cinta para uso pela primeira vez ( veja C.2.1) a) disponibilidade do certificado do fabricante; b) disponibilidade de instrução e treinamento.
B.5 Antes de cada uso / período de uso ( ver C.2.2 e C.s.3) a) procedimento de inspeção; b) presença de rótulo e legibilidade de identificação; c) critérios de retirada.
B.6 Seleção e uso de cintas circulares (veja C.3) a) determinação da massa de carga, seu centro de gravidade, pontos de fixação e método proposto de fixação; b) observação dos fatores de WLL identificados e de modo. No caso das cintas com múltiplos suportes, isto irá incluir as restrições sobre o ângulo dos suportes das cintas; c) fixação de cintas no gancho da máquina de levantamento; d) fixação de cintas na carga: fixação direta, engate forca, engate cesta, encaixes especiais, outros acessórios de levantamento; e) proteção da cinta e carga; f) rotação controlada da carga; g) garantir um equilíbrio de balanço da carga, evitar o encurtamento dos suportes de cintas, por exemplo, quando se torce, se dá nós, etc. h) carregamento por choque; i) segurança de pessoal; j) força para prender; k) preparação do local de pouso;
l) quando a cinta se solta; m) armazenagem correta da cinta.
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B.7 Exames e manutenção minuciosa periódica a) critérios de retirada incluindo rótulos danificados ou falta de rótulos ou informações ilegíveis; b) registros de exames.
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Anexo C (informativo) Conteúdo sugerido de informações a serem fornecidas pelo fabricante com as cintas circulares C.1 Uso de cintas circulares em condições adversas ou aplicações perigosas C.1.1 O material do qual as cintas circulares são fabricadas tem uma resistência seletiva a produtos químicos. A resistência das fibras artificiais aos produtos químicos está resumida abaixo: a) poliéster (PES) é resistente a maioria dos ácidos minerais, mas é danificado pelos álcalis; b) poliamidas (PA) são virtualmente imunes ao efeito dos álcalis; contudo eles são atacados pelos ácidos minerais; c) polipropileno (PP) é pouco afetado por ácidos ou álcalis e é adequada para aplicações onde a resistência máxima aos produtos químicos, diferente de solventes, é necessário. Soluções de ácidos ou álcalis que são inofensivos podem se tornar suficientemente concentrados por evaporação para causar danos. Cintas contaminadas devem ser retiradas de serviço imediatamente, mergulhadas em água fria, secas naturalmente e encaminhadas a uma pessoa competente para serem examinadas. Cintas com graduação 8 de encaixe e cintas com múltiplos suportes com graduação 8 de manilhas principais não devem ser usadas em condições específicas. O contato com fumaça ácida causa o enfraquecimento do hidrogênio até a graduação 8 de materiais. Se acontecer exposição a produtos químicos, o fabricante ou fornecedor deve ser consultado.
C.1.2 As cintas circulares são adequadas ao uso e armazenagem nas seguintes variações de temperatura: a) poliéster e poliamida : - 40 º C até 100 º C b) polipropileno : - 4º C até 80 º C Em baixas temperaturas, a formação de gelo irá tomar o lugar se houver umidade presente. Isto pode agir como um agente de corte e um abrasivo causando danos internos na cinta. Além disso, o gelo irá diminuir a flexibilidade da cinta, em casos extremos, tornando imprestável para uso. Essas variações acontecem em um ambiente químico, no qual o conselho do fabricante ou fornecedor deve ser procurado. Aquecimento ambiente limitado indireto, dentro dessas variações, é aceitável para secagem.
C.1.3 As fibras naturais da qual as cintas circulares são produzidas são suscetíveis a degradação se expostas a radiação ultravioleta. As cintas circulares não devem ser armazenadas em luz natural direta ou fontes de radiação ultravioleta. C.2 Inspeção das cintas circulares em serviço C.2.1 Antes do primeiro uso da cinta deve-se garantir que: a) a cinta corresponde precisamente aquela especificada no pedido; b) o certificado do fabricante deve ser entregue; c) a identificação e a WLL marcadas na cinta correspondem com as informações no certificado.
C.2.2 Antes de cada uso, a cinta deve ser inspecionada para ver se há defeitos e para garantir que a identificação e especificação estejam corretas. Uma cinta que não é identificada ou tenha defeitos não deve nunca ser usada, mas deve se encaminhada a uma pessoa competente para o exame.
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C.2.3 Durante o período de uso, verificações freqüentes devem ser feitas à procura de defeitos ou danos, inclusive danos mascarados por aterramento, que podem afetar o uso seguro contínuo da cinta. Essas verificações devem se estender a quaisquer encaixes e acessórios de levantamento usados junto com a cinta. Se existir qualquer dúvida com relação à adequação ao uso, ou se qualquer uma das identificações necessárias tiver sido perdida ou se tornar ilegível, a cinta deve ser removida do serviço para exames feitos por uma pessoa competente. Qualquer dano evidente na capa indica danos em potencial a alma com resistência a cargas. A seguir, exemplos de defeitos ou danos que possam afetar a adequação de contas para o uso seguro contínuo: a) Atrito na superfície. Em uso normal, algum atrito irá ocorrer nas fibras de superfície da capa. Isto é normal e tem pouco efeito. Qualquer atrito substancial, particularmente localizado, deve ser visto criticamente. A abrasão local, diferente do desgaste em geral, pode ser causada por pontas afiadas enquanto as cintas estão sob tensão, e podem levar a capa a se cortar. b) Cortes. Cortes longitudinais e cruzados na capa, ou qualquer outro dano aos pontos, levantam sérias dúvidas quanto à integridade da alma. c) Alma exposta. d) Ataque químico. O ataque químico resulta no enfraquecimento e amaciamento local do material. Isto aparece quando se lasca a superfície da capa que pode ser estar com pedaços arrancados ou raspada. Qualquer sinal de ataque químico a capa levanta sérias dúvidas quanto à integridade da alma. e) Encaixes deformados ou com danos.
C.3 Seleção correta e uso de cintas circulares C.3.1 Quando se escolhe e se especifica as cintas circulares, deve-se considerar a carga de trabalho máximo, levando-se em consideração o modo de uso e a natureza da carga a ser levantada. O tamanho, o formato e o peso da carga, junto com o método pretendido de uso, ambiente de trabalho e natureza da carga, todos afetam a seleção correta. A cinta selecionada deve ser forte quanto ter o comprimento correto para o modo de uso. Se mais do que uma cinta for usada para levantar a carga, essas cintas devem ser idênticas. O material do qual a cinta circular é feita não deve ser afetado adversamente pelo ambiente ou pela carga. Deve-se também levar em consideração os encaixes auxiliares e dispositivos de levantamento que devem ser compatíveis com as cintas.
C.3.2 As cintas circulares não devem ser sobrecarregadas: o fator de modo correto deve ser usado (ver 5.7 tabela 2). A carga máxima de trabalho para alguns modos pode ser mostrada no rótulo. No caso de cintas com múltiplos suportes, o ângulo máximo para a vertical não deve ser excedido. C.3.3 As seguintes boas práticas para cintas devem ser seguidas: as operações de colocar cintas, levantar e abaixar cintas devem ser planejadas antes de se começar o levantamento. C.3.4 As cintas circulares devem ser posicionadas corretamente e fixadas a carga de maneira segura. As cintas devem ser colocadas na carga de tal modo que estejam prontas para adotar a forma achatada e o carregamento seja uniforme por sua largura. Eles não devem nunca ser amarrados ou torcidos. Os danos aos rótulos devem ser evitados mantendo-os longe da carga, do gancho e do ângulo da forca.
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C.3.5 No caso de cintas com múltiplos suportes, os valores da WLL foram determinados com base no fato que o carregamento do conjunto de cintas é simétrico. Isto significa que quando uma carga é aumentada os suportes da cinta são simetricamente dispostos no plano e subtendido no mesmo ângulo da vertical. No caso das cintas com três suportes, se os suportes não forem simetricamente dispostos no plano, a tensão maior fica no suporte onde a soma dos ângulos plano com os suportes adjacentes for maior. O mesmo efeito ocorre nas cintas de quatro suportes; a diferença é que a rigidez da carga deve ser lavada em consideração. NOTA: Com uma carga rígida a maioria do peso pode ser suportada por apenas três, ou até mesmo dois dos suportes, com os suportes remanescentes servindo apenas para equilibrar a carga.
C.3.6 As cintas devem ser protegidas contra pontas, fricção e abrasão, seja vindo das cargas ou dos aparelhos de levantamento. Onde a proteção contra danos de pontas e/ou abrasão for fornecida como parte da cinta, esta deve ser corretamente posicionado. Pode ser necessário suplementar isto com uma proteção adicional. C.3.7 A carga deve ser segura pelas cintas de tal maneira que não possa tombar ou cair da cinta durante o levantamento. As cintas devem ser arranjadas de forma que o ponto de levantamento esteja diretamente acima do centro de gravidade e a carga seja equilibrada e estável. O movimento da cinta sobre o ponto de levantamento é possível se o centro de gravidade da carga estiver abaixo do ponto de levantamento. Quando se usa o engate cesta, a carga deve ser presa pois não há ação de agarre como há no engate forca e a cinta pode rolar pelo ponto de levantamento. Para cintas que são usadas em pares, o uso de um separador é recomendado de modo que os suportes de cinta fiquem pendurados o mais vertical possível e para garantir que a carga esteja igualmente dividida entre os suportes. Quando uma cinta for usada no engate forca, deve ser posicionada de modo a permitir um ângulo natural (120º) para formar e evitar que o calor seja gerado por fricção. Uma cinta nunca deve ser forçada na posição nem se deve tentar apertar a mordedura. O método correto de se prender uma carga em um engate forca duplo é ilustrado na figura C.1. Um engate forca duplo fornece uma maior segurança e ajuda a evitar que a carga escorregue pela cinta.
Figura C.1 – Engate forca duplo
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C.3.8 Deve-se tomar cuidado para assegurar a segurança dos funcionários durante o levantamento. Pessoas em áreas de perigo devem ser avisadas que a operação está para acontecer e, caso necessário, evacuar a área imediatamente. As mãos e outras partes do corpo devem ser mantidas longe das cintas para evitar ferimentos à medida que se vai apertando. Deve-se também se referir ao ISO 12480-1 para o planejamento e gerenciamento da operação de levantamento e a adoção de sistemas de segurança de trabalho.
C.3.9 Um levantamento teste deve ser feito. Deve-se apertar até que a cinta esteja esticada. A carga deve ser elevada de leve e deve-se verificar se está presa e assume a posição pretendida. Isto é especialmente importante com os engates cesta ou outros engates soltos onde a fricção prende a carga. Se uma carga tender a inclinar, deve-se abaixá-la e as fixações devem ser posicionadas de novo. O levantamento teste deve ser repetido até que a estabilidade da carga esteja garantida.
C.3.10 Deve-se tomar cuidado quando se faz um levantamento para garantir que a carga seja controlada, isto é, para evitar uma rotação ou colisão acidentais com outros objetos. O carregamento abruto ou por choque deve ser evitado pois isto aumenta as forças que agem na cinta. Uma carga na cinta ou a cinta por si só não deve ser arrastada pelo chão ou em superfícies ásperas.
C.3.11 A carga deve ser abaixada de forma igualmente controlada enquanto é levantada. Aprisionar a cinta quando se abaixa a carga deve ser evitado. A carga não deve se apoiar na cinta, se isto for causar danos. Puxar a cinta embaixo da carga quando a carga estiver descansando nela não deve ser feito.
C.3.12 Ao completar a operação de levantamento , a cinta deve voltar ao armazenamento adequado. Quando não estiver em uso deve-se armazenar em local limpo, seco e bem ventilado, em temperatura ambiente e em um rack, longe de qualquer fonte de calor, contato com produtos químicos, fumaça, superfícies corrosíveis, luz natural direta ou outras fontes de radiação ultravioleta.
C.3.13 Antes de colocar em armazenagem, as cintas devem ser inspecionadas à procura de quaisquer danos que possam ter ocorrido durante o uso. As cintas com danos não devem nunca ser devolvidas à armazenagem. C.3.14 Onde as cintas de levantamento tiverem tido contato com os ácidos e / ou álcalis, recomenda-se a diluição com água ou neutralização com meio adequado antes da armazenagem. Dependendo do material da cinta de levantamento e dos produtos químicos conforme referência no item C.1.1, pode ser necessário em alguns casos requerer do fornecedor recomendações adicionais sobre os procedimentos de limpeza a serem seguidos depois que a cinta foi usada na presença de produtos químicos.
C.3.15 As cintas que se tornaram úmidas durante o uso, ou como resultado da limpeza, devem ser penduradas e colocadas para secar naturalmente. C.4 Exames e consertos Os períodos de exame devem ser determinados por uma pessoa competente, levando-se em consideração a aplicação, o meio ambiente, a freqüência do uso e assuntos semelhantes, mas em qualquer caso, as cintas devem ser examinadas a olho nu pelo menos anualmente por uma pessoa competente para estabelecer sua adequação para o uso contínuo. Cintas danificadas devem ser retiradas de serviço. Nunca tente você mesmo fazer consertos nas cintas.
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Anexo Z ( informativo) Cláusulas deste Padrão Europeu que abordam requerimentos essenciais ou outras disposições das Diretivas da União Européia . Este rascunho do Padrão Europeu foi preparado mediante um mandado feito ao CEN pela Comissão Européia e a Associação de Livre Comércio Europeu e com a exceção da cláusula 8, apóia os requisitos essenciais da Diretiva da União Européia 98/37/EC.
AVISO: Outros requisitos e outras Diretivas da União Européia podem ser aplicáveis ao(s) produto(s) que se encaixam no escopo deste padrão. A conformidade com este padrão fornece um meio de conformidade com os requisitos essenciais da Diretiva que diz respeito ou está associada às regulamentações da EFTA.
Bibliografia A referência de informações é feita neste documento às seguintes publicações: ISO 1833 ( veja nota 1 até 5.1 ) Têxteis – misturas binárias de fibra – análise química quantitativa ISO 2073 ( veja nota 1 até 5.1) fibras artificiais – nomes genéricos ISO 12480-1 (veja C.3.8) Guindastes – uso seguro – Parte 1: aspectos gerais