Transtorno do Défcit de Atenção/Hiperativi dade Apoiando Famílias Escolas e Moira Sampaio Rocha – Terapeuta Ocupacional ontatos! "#$ %%&"&(')#
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Educando e Cuidando de pessoas com TDA/H
Parte I – Compreendendo o Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade Conceito de TDA/H: O transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade ou TDA/H é um transtorno do desenvolvimento do autocontrole que consiste em problemas com períodos de atenção com controle do impulso e com o nível de atividade! Esses problemas são refletidos em pre"uí#os na vontade da criança ou em sua capacidade de controlar seu pr$prio comportamento relativo % passa&em do tempo ' em ter em mente futuros ob"etivos e conseq()ncias!
É um probema do funcionamento de certas !reas do cérebro "ue comandam o comportamento inibit#rio $freio%& a capacidade de e'ecutar tarefas de pane(amento& a mem#ria de traba)o $entre outras funç*es%& determinando "ue o indiv+duo apresente sintomas de desatenção& a,itação $)iperatividade% e impusividade-
*ão se trata apenas de uma questão de estar desatento ou +iperativo! *ão se trata apenas de um estado tempor,rio que ser, superado de uma fase normal da inf-ncia! *ão é causado por falta de disciplina ou controle parental assim como não é sinal de al&um tipo de maldade da criança! O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade altera drasticamente a vida familiar! H, mais tensão e mais discussão! A competição entre irmãos é terrível e intermin,vel! O barul+o é constante! A +ora do "antar nem sempre é divertida e comer fora pode se tornar al&o impratic,vel! Conflitos matrimoniais são seriamente e.acerbados div$rcio e separaçes são comuns! Os pais sentem0se desencora"ados e deprimidos1 os irmãos sentem0se constran&idos ne&li&enciados e enraivecidos! Todos os membros da família são afetados! 2as a primeira pessoa seriamente afetada é a mãe3 Ela aprende desde muito cedo que paci)ncia requer muita pr,tica! 2
As crianças com TDA/H parecem normais! *ão +, nen+um sinal e.terior de que al&o este"a fisicamente errado com o sistema nervoso central ou com seu cérebro! *ão e.iste nen+um teste médico para qualquer doença ou dano cerebral li&ado ao TDA/H! Todas as culturas e &rupos étnicos possuem crianças com TDA/H! Estudos indicam que menos da metade das crianças com TDA/H são dia&nosticadas ou propriamente tratadas e que apro.imadamente 4/5 são tratadas com medicamentos! O TDA/H não é apenas a +iperatividade ou distração do momento ou incapacidade de conse&uir reali#ar o trabal+o di,rio mas um relativo enfraquecimento na maneira como o comportamento é or&ani#ado e diri&ido rumo ao mundo do aman+ã! A criança com TDA/H tem o controle inibit$rio pobre tem dificuldade em manter a atenção e finali#ar o que inicia! 6ais e professores freq(entemente descrevem as crianças com TDA/H das se&uintes maneiras7 82eu fil+o parece não ouvir39 •
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82in+a criança não termina tarefas que l+e são desi&nadas39
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82eu fil+o son+a acordado39
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82in+a fil+a perde coisas com freq()ncia39
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82in+a criança não conse&ue se concentrar e se distrai com freq()ncia39
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82eu fil+o não conse&ue trabal+ar de forma independente sem supervisão39
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82in+a fil+a requer mais direcionamento39
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8Ele muda de uma atividade incompleta para outra39
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8Ela é freq(entemente confusa ou parece estar num nevoeiro39
Tudo isso se refere a problemas relacionados % atenção e concentração! O TDA/H é ima&inado como envolvendo uma dificuldade si&nificativa com o prestar atenção nos períodos de atenção ou persist)ncia de esforço! 6essoas com TDA/H t)m problemas para fi.ar a atenção em coisas por mais tempo que outras! Elas lutam %s ve#es com tenacidade para manter 3
sua atenção em atividades mais lon&as que as usuais especialmente aquelas mais maçantes repetitivas ou tediosas! Tarefas escolares desinteressantes atividades domésticas e.tensas e palestras lon&as são problem,ticas assim como leituras e.tensas sobre assuntos desinteressantes prestar atenção a e.plicaçes sobre assuntos desinteressantes e finali#ar pro"etos e.tensos! Crianças com TDA/H irão ficar atr,s de outras na capacidade de atenção al&o em torno de :;< ou mais! =sso si&nifica que uma criança de 4; anos com TDA/H por e.emplo pode ter um período de atenção equivalente ao de outra de > anos de idade sem o TDA/H! =sso ir, e.i&ir que outros participem au.iliando a &uiar supervisionar e estruturar seu trabal+o e seu comportamento! =nteressantemente pesquisas mostram que crianças com TDA/H não t)m problemas para filtrar informaçes ' distin&uir o importante do irrelevante naquilo que são solicitadas a fa#er! Crianças com TDA/H provavelmente se sentem c+ateadas ou perdem o interesse por seu trabal+o mais rapidamente que crianças sem TDA/H! =sso as leva a buscar intencionalmente al&o a mais para fa#er! Al&o que se"a mais divertido interessante estimulante e ativo! ?ão procuradoras de estímulos! Crianças com TDA/H parecem atraídas pelos aspectos recompensadores divertidos e reforçativos em qualquer situação!
mais
Crianças com TDA/H t)m claras dificuldades em adiar &ratificaçes! 6referem &ratificaçes menores mais simples e mais imediatas em ve# de optarem por &ratificaçes maiores e mais relevantes em lon&o pra#o! @edu#ir a estimulação torna as crianças com TDA/H mais a&itadas e menos atentas! Adicionar cores aos trabal+os de crianças e adolescentes com TDA/H redu# seus erros durante trabal+os! Deveríamos então tentar especificamente aumentar as inovaçes a estimulação ou a diversão nas tarefas solicitadas %s pessoas com TDA/H! Deveríamos especificar também que certas recompensas ou conseq()ncias dese",veis podem ser conquistadas imediatamente caso a atividade se"a completada em ve# de serem adiadas! 6oderíamos também dividir a atividade em pequenos se&mentos permitindo que a criança com TDA/H faça pausas mais freq(entes enquanto trabal+a!
A dificudade para controar impusos
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6ais e professores descrevem &eralmente crianças com TDA/H como respondendo % per&untas sem pensar antes mesmo que as questes ten+am sido finali#adas e querendo que seus dese"os se reali#em de uma +ora para outra! Crianças com TDA/H t)m muitos problemas em esperar pelas coisas! @eve#ar0se em "o&os prepara0se para o almoço ou para o recreio na escola apenas esperar até que al&uma atividade missa por e.emploB termineou pode torn,0las impacientes e irritadas! m problema importante observado no TDA/H é a diminuição da capacidade de inibição do comportamento ou do controle de impulsos! Crianças com TDA/H apresentam problemas conside r,veis para conter suas respostas frente a uma situação e para pensar antes de a&ir! ?ão e.cessivas e falam alto e com freq()ncia monopoli#am as conversaçes! Os profissionais percebem que as crianças com TDA/H &eralmente fa#em coment,rios sem pensar e sem levantar a mão em sala de aula e iniciam tarefas ou testes sem ler as instruçes com devido cuidado! Elas são descritas freq(entemente com pessoas que não sabem dividir o que t)m com os outros e que tomam posse de coisas que dese"am e que não l+es pertencem!
Correndo muitos riscos A impulsividade observada no TDA/H pode também ser dia&nosticada pela &rande quantidade de riscos corridos! al+ar em considerar antecipadamente as conseq()ncias danosas que podem resultar de uma ação pode e.plicar porque pessoas com TDA/H ' em particular crianças com TDA/H al&umas delas também opositivas ' são propensas a mais acidentes que outras! Elas simplesmente não pensam nas prov,veis conseq()ncias!
4FF ' 6ete Gensen ' 2edical Colle&e of eor&ia ' 8Crianças com TDA/H são apro.imadamente duas ve#es mais propensas a apresentar traumas requerendo suturas +ospitali#ação ou &randes e dolorosos procedimentos9
@ussel IarJeleK ' nivesitK of 2assac+usets 2edical ?c+ool ' 8Adolescentes e adultos com TDA/H se evolvem L ve#es mais em acidentes de carro e apresentam > ve#es mais probabilidade de se envolver com duas ou mais colises de carro do que "ovens e adultos sem TDA/H9
8Govens com TDA/H t)m L ve#es mais probabilidades de causar acidentes e são M ve#es mais propensos a receber multas de transito 5
e recebem L ve#es mais multas em média em M anos de e.peri)ncia como motoristas com carteira de +abilitação7 e.cesso de velocidade e não respeitar a sinali#ação de transito!
82aior probabilidade de correr riscos in&erindo bebidas alco$licas fumando ci&arros e usando dro&as ile&ais9
Probemas para controar din)eiro
A impulsividade diminui o controle sobre o din+eiro e sobre o cartão de crédito! Compram o que v)em e dese"am sem pensar se t)m condiçes de adquirir no momento!
Pensamento Impusivo
A impulsividade não est, limitada %s açes pois também afeta o pensamento! H, um maior nNmero de pensamentos não li&ados % tarefa! =sso é uma evid)ncia clara de que aqueles com TDA/H ac+am mais difícil concentrar0se em seu trabal+o e inibir pensamentos que não se relacionam % tarefa em mãos!
Comportamento .'cessivo
=rrequieto sempre em pé sempre em movimento a&e como se fosse movido por um motor est, constantemente escalando tudo não conse&ue ficar sentado quieto fala demais &eralmente produ# #umbidos ou sons estran+os! Estas são as descriçes familiares3 Elas definem o movimento e.cessivo ou a +iperatividade que é a terceira característica do TDA/H! Esta característica pode aparecer como inquietação impaci)ncia ritmo desnecess,rio ou outros movimentos e também como conversa e.cessiva! 6
um comportamento difícil de i&norar! Os pais que v)em seus fil+os trocando de assento batendo as mãos ou os pés brincando com os ob"etos pr$.imos e ritmando e tornando0se impacientes e frustrados durante os períodos de espera sabem que tal comportamento não é normal! Os professores que também observam tais comportamentos em sala de aula sabem que esse comportamento não é típico da maioria das crianças! 6esquisas indicam que os meninos com TDA/H são si&nificativamente mais ativos que os meninos sem TDA/H a despeito da +ora do dia incluindo finais de semana e enquanto dormiam! As maiores diferenças ocorreram em ambientes escolares! Crianças com TDA/H t)m maiores dificuldades em sair de uma atividade com maior movimento para uma atividade mais calma! Crianças com TDA/H falam apro.imadamente M;< a mais do que as crianças sem TDA/H!
A Hiperresponsividade
Elas são muito mais propensas a responder %s coisas a seu redor em qualquer situação quando comparadas a crianças sem TDA/H da mesma idade! ?eu comportamento ocorre de forma r,pida vi&orosa e facilmente liberado em situaçes em que outras crianças se tornariam mais inibidas! ?eu nível maior de atividade realmente parece em &rande parte derivado de sua maior ta.a de comportamento desinibido em resposta frente a uma dada situação! =sso si&nifica que a +iperatividade e a impulsividade observadas em crianças com TDA/H são parte do mesmo problema sub"acente ' um problema com a inibição de comportamento! O que as pessoas com TDA/H enfrentam é que além de desviarem sua atenção mais que outras pessoas sem TDA/H elas t)m um trabal+o maior para retornar a atenção % tarefa que estavam fa#endo antes de sua atenção ser desviada! Elas t)m dificuldade em inibir respostas frente %s coisas ao seu redor! 6ortanto elas desviam a atenção mais do que os outros e não conse&uem resistir % tentação de abandonar uma tarefa desinteressante em torça de al&o mais interessante e também mais estimulante!
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Dificudade em se,uir instruç*es
As instruçes t)m pouco impacto sobre o comportamento de crianças com TDA/H! Elas sofrem completamente de uma incapacidade em se&uir completamente as instruçes e aderir %s re&ras se comparadas a outras crianças de sua idade! O comportamento &uiado por re&ras é fal+o nestas crianças! O resultado dessa desatenção é que outras pessoas t)m sempre que lembrar %s crianças com TDA/H o que elas devem fa#er! A impressão &eral em relação aos outros na mel+or das +ip$teses é a de que a pessoas com TDA/H é imatura e não tem auto0disciplina e or&ani#ação ou pior pode dar a parecer que a pessoa com TDA/H é intencionalmente pre&uiçosa desmotivada e indiferente ou est, tentando evitar suas responsabilidades!
0a1endo um traba)o inconsistente
Em al&uns casos ou em determinadas ve#es essas crianças parecem ser capa#es de completar o trabal+o estabelecido facilmente sem a"uda! Outras ve#es ou em outros dias elas não conse&uem terminar nada ou completam muito pouco de seu trabal+o e podem até não fa#er muito mesmo que se"am supervisionadas de perto! O problema aqui não é o fato de elas não poderem fa#er o trabal+o mas elas não podem manter um padrão consistente de produtividade de trabal+o como as outras! Crianças com TDA/H parecem não aprender com os erros passados! Apresentam menos discurso interiori#ado ou privado! 6sic$lo&os denominaram a +abilidade de usar a lin&ua&em para controlar o comportamento de7 comportamento &uiado por re&ras! A pessoa com TDA/H é constantemente controlada pela promessa do que l+e parece mais recompensador no momento! Em al&umas circunst-ncias o TDA/H pode ter vanta&ens sobre as pessoas &uiadas por re&ras por não ter medo de quebrar re&ras e criar! A criatividade é uma das maiores características das pessoas com TDA/H! 8
Crianças com TDA/H são mais emocionais por não inibirem suas primeiras reaçes face a uma situação não se dão tempo para separa sentimentos de fatos! E.iste outro lado entretanto7 aqueles com TDA/H serão demasiadamente passionais e emocionais em suas açes! 6odendo fa#er o que fa#em com muito mais sucesso do que outras pessoas nas artes perform,ticas mNsica artes c)nicasB ou nas +umanidades escrever poesias ou ficçãoB nas quais a e.pressão emocional é uma vanta&em! *as ,reas em que é dese",vel convicção apai.onada como em ne&ociaçes e vendas a pessoas com TDA/H podem bril+ar3 Crianças com TDA/H t)m problemas com automotivação! Elas não podem criar motivação individual interna ou intrínseca tão bem como os outros e por esse motivo não podem persistir em atividades planos ob"etivos ou instruçes tão bem quanto os outros quando e.iste somente um pequeno incentivo ou motivação no ambiente ou em uma tarefa para a"ud,0los a se manter motivados! Puanto mais enfadon+a e não recompensadora uma tarefa mais duro ser, para eles conse&uirem o que as crianças normais fa#em7 criar a pr$pria motivação para que permaneçam envolvidas na tarefa! Elas precisam de fontes e.ternas de motivação3
0ra,mentando e 2ecombinando a Informação
Com essa +abilidade mental podemos inicialmente decompor e analisar mensa&ens e informaçes que recebemos da mesma forma que podemos analisar &ramaticalmente uma sentença! ?ecundariamente podemos recombinar essas partes em um nNmero praticamente infinito de formas e então escol+er a mensa&em de saída ou comportamento que poderia ser o mais adaptativo ou de mel+or ).ito naquele momento! Essa +abilidade nos d, incríveis poderes de resolver problemas ima&inação e criatividade! ?e o TDA/H envolve um déficit na +abilidade de inibir o comportamento e esperar antes de responder então aqueles com TDA/H não devem ser tão bons nesse processo! Outros estudos apontam que crianças com TDA/H não valiam ou e.ploram ob"etos tão bem quanto %s outras crianças da mesma idade!
Desenvovimento da Inibição 9
*ão possuímos o incrível poder de inibir nosso comportamento lo&o que nascemos ou durante o início do desenvolvimento! Estudos com crianças indicam que ele começa a se desenvolver ao fim do primeiro ano de vida e continua pelos pr$.imos M; a :; anos! =dadedesur&imento
Habilidades2entais
4ano
=nibireretardarrespostas
M'Lanos
6rolon&ar a ima&em mental de um evento
M'Lanos
Desenvolverautoconsci)ncia
M'Lanos
Desenvolverumsensodepassado
M'Lanos
Desenvolverumsensodetempo
M'Lanos
Desenvolveraima&inação
M'Lanos
Desenvolver u m s enso d e f uturo prevençãoB
M'Lanos
Trocarm ensa&ensc omo so utros
M'Lanos
sobre o futuro =nibiremoçes
M'Lanos
?epararsentimentosdefatos
M'Lanos
Desenvolverumaperspectivasocial
M'Lanos
Desenvolveraob"etividade
M'Lanos
@e&ular emoçes para cumprir ob"etivos
M'Lanos :'Qanos :'Qanos
Criarmotivaçãoparacumprirob"etivos =nternali#aralin&ua&em ?e&uirre&rasdadasporoutros
:'Qanos
?e&uirre&raspr$prias
:'Qanos
Criarre&raspr$prias
:'Qanos
Trocarre&rascomosoutros
:'Qanos
Diminuirocontroledecomportamento através dos eventos do momento
:'Qanos
Aumentar 10
o
controle
de
comportamento pelo senso de futuro :'Qanos
Or&ani#ar o comportamento direcionado ao futuro
>'4Manos
Tomar o mundo como separado de nossa mente
>'4Manos
@ecombinaraspartesdenovasideias
>'4Manos
Desenvolveracriatividade
A Cone'ão 3euro#,ica
A +abilidade de inibir nosso comportamento é controlada por toda uma porção do nosso cérebro numa ,rea con+ecida como c$rte. frontal! Essa ,rea é menos ativa em pessoas com TDA/H! a porção frontal do cérebro que nos d, poderes para o autocontrole e a capacidade de direcionar nosso comportamento para o futuro! O TDA/H envolve problemas do desenvolvimento e funcionamento da ,rea frontal do cérebro! Aqueles com TDA/H são menos sensíveis %s conseq()ncias de suas açes pois t)m problemas ao conectar conseq()ncias com seus pr$prios comportamentos devido ao atraso do tempo entre o comportamento e a conseq()ncia! =sto si&nifica que para a"udar as pessoas com TDA/H devemos torn,0los mais respons,veis e não menos! Devemos plane"ar conseq()ncias mais imediatas mais freq(entes e mais salientes do que normalmente fa#emos em qualquer situação!
4 "ue causa o TDA/H5
A maioria das crianças com TDA/H não apresenta evid)ncia nen+uma de lesão cerebral! 2étodos científicos t)m su&erido que o TDA/H se"a o resultado de anormalidades no desenvolvimento do cérebro e que essas anormalidades este"am relacionadas mais a fatores +eredit,rios do que ambientais! A re&ião frontal do c$rte. re&ião fronto0orbitalB é uma das mais desenvolvidas nos seres +umanos se comparada a de outros animais e acredita0se que se"a 11
a respons,vel pela inibição do comportamento pela manutenção da atenção pelo empre&o do autocontrole e pelo plane"amento para o futuro! Al&uns cientistas su&eriram que al&uns neurotransmissores se encontram diminuídos em pessoas com TDA/H! A atividade elétrica do cérebro de crianças com TDA/H é menor que a observada em crianças sem TDA/H particularmente sobre a ,rea frontal! ?uas respostas refletiram um padrão menos maduro de atividades elétricas no cérebro! Administrando0se medicamentos estimulantes % criança com TDA/H tais diferenças eram redu#idas! Puanto mais ativas as re&ies cerebrais mais san&ue é necess,rio! Crianças com TDA/H apresentam menor flu.o san&uíneo na re&ião frontal do cérebro particularmente no nNcleo caudado ' estrutura importante na cone.ão das re&ies frontais do cérebro e estruturas medianas con+ecidas como ?istema Rímbico! O nNcleo caudado é constituído por inNmeros fei.es de fibras nervosas re&ião con+ecida como Corpo Estriado! Esta re&ião é importante na inibição do comportamento e na manutenção da atenção! O ?istema Rímbico ao qual est, conectada é respons,vel por diversas atividades dentre as principais estão o controle das emoçes a motivação e+umanas a mem$ria! Através dessas cone.es e pontes o ?istema Rímbico ' na re&ião mediana do cérebro ' envia sinais % re&ião frontal que envia seus pr$prios sinais de volta para bai.o do ?istema Rímbico como forma de re&ular e controlar o comportamento e a emoção! Puando foram administradas medicaçes estimulantes semel+antes %s usadas para tratar o TDA/H o flu.o san&uíneo dessas ,reas de bai.a atividade sofreu aumento pr$.imo aos níveis normais! H, um e.ame c+amado 6ET ?CA* ' tomo&rafia por emissão de p$sitrons! *esse procedimento in"eta0se na corrente san&uínea &licose radioativa o açNcar usado como combustível pelas células nervosas de nosso cérebro! m aparel+o de 6ET ?CA* fa# foto&rafias do cérebro na medida em que ele utili#a a &licose! Adultos com TDA/H apresentavam menor atividade cerebral particularmente na ,rea frontal! O bai.o nível de atividade foi temporariamente redu#ido quando esses adultos tomaram dro&as estimulantes similares as usadas para tratar crianças com TDA/H! Esse mesmo estudo feito com adolescentes com TDA/H verificou redução da atividade do lobo frontal mais do lado esquerdo do que do direito! Rembre0se7 a ,rea do cérebro que não é ativa como deveria é a porção que inibe o comportamento retarda respostas a situaçes e au.ilia na manutenção 12
da inibição e conseq(entemente da atençãoB por lon&os períodos de tempo! Puanto menos ativos esse centros inibit$rios mais ativo e menos inibido ser, o comportamento de uma criança!
A estrutura do cérebro
Estudos recentes apontam que a re&ião frontal direita diversas estruturas do &-n&lio basal o estriado e o &lobo p,lidoB e certas re&ies do lado direito do cerebelo eram si&nificativamente menores em crianças com TDA/H! O *Ncleo Caudado é levemente maior do lado direito do que no esquerdo particularmente nos meninos! Corpo caloso menor! O corpo caloso é um &rande fei.e de fibras nervosas que conectam os +emisférios cerebrais permitindo que os dois se comuniquem! Outros estudos apontaram redução de atividade si&nificativa na re&ião frontal direita durante tarefas que necessitam de inibição! Todos estes estudos levaram % conclusão de que o TDA/H sur&e provavelmente a partir dessas re&ies cerebrais menores e menos ativas7 c$rte. direito pré0frontal &-n&lio basal e cerebelo direito!
4utras causas:
A&entes do meio ambiente7 ?ubst-ncias consumidas durante a &estação7 40 *icotina de fumo de ci&arro consumida durante a &estação se mostrou como causa si&nificativa de anormalidades de desenvolvimento no n6ceo caudado e re,i*es frontais do cérebro de crianças! Assim al&umas evid)ncias científicas su&erem que a e.posição ao fumo de ci&arro se relaciona a um maior risco de problemas de comportamento semel+antes %queles de pessoas com TDA/H! 13
M0 6esquisas indicam que crianç as nascidas de mães alcoo listas t)m maiores probabilidades de apresentarem problemas de comportamento como +iperatividade e falta de atenção e mesmo TDA/H clínico!
4bs: Ten)a em mente& entretanto& "ue todos esses estudos proporcionam meramente evid7ncias de associação entre tais subst8ncias e o TDA/H e associaç*es podem ser en,anosasConcusão: as mães aumentam o risco de seu fil+o ter TDA/H pelo +,bito de fumar e pelo consumo de bebidas alco$licas durante a &estação e esse risco pode ser ainda maior se a mãe for também portadora de TDA/H! :0 E.posição ao c+umbo7 evid)ncias específicas de que níveis altos de c+umbo no or&anismo de crianças "ovens podem estar associados a maior risco de comportamento +iperativo e desatenção! Especialmente quando a e.posição ao c+umbo ocorrer entre os 4M e os :5 meses de idade! L0 Hereditariedade e TDA/H amiliares biol$&icos de uma criança com TDA/H apresentavam problemas psicol$&icos dos mais diversificados ' particularmente depressão alcoolismo transtornos de conduta ou comportamento anti0social e +iperatividade ' do que familiares de crianças sem TDA/H •
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2ais de MQ< dos parentes de 4S &rau das famílias de crianças com TDA/+ também apresentavam TDA/H! ?e um &)meo apresenta TDA/H as c+ances de outro apresentar são de F;< a ;< dos irmãos &)meos id)nticos também apresentavam TDA/H!
4 TDA/H é simpesmente uma forma e'trema de um traço )umano norma5
A e.plicação &enética do TDA/H tem uma importante implicação que pode ser facilmente ne&li&enciada7 O TDA/H pode representar simplesmente uma forma 14
e.trema de um traço +umano e não uma condição patol$&ica em muitos casos! O TDA/H parece mais determinado pela &enética do que por fatores ambientais! ?abendo disso o TDA/H deve ser encarado da mesma forma que nosso peso altura inteli&)ncia +abilidade de leitura citando apenas al&uns dos inNmeros traços não todosB &eneticamente determinados! O traço de inibição do comportamento ou autocontrole representa uma dimensão de um continuum das +abilidades +umanas e varia de acordo com o quanto de n$s +erdamos com o quanto diferenciamos em peso altura inteli&)ncia ou +abilidade de leitura! Todo traço considerado 8anormal é simplesmente o refle.o de uma lin+a muito t)nue no continuum! =nfeli#mente quando enquadramos indivíduos na e.tremidade inferior ou final desse continuum devido a um determinado traço estamos rotulando0os como portadores de um transtorno! Todos n$s apresentamos um certo &rau desse traço de TDA/+ e aqueles dia&nosticados como tendo TDA/H simplesmente representam o e.tremo! Entender que o TDA/H é apenas uma forma e.trema de um traço que todos possuímos e al&o pelo qual as pessoas 8passam naturalmente9 a"udaria a todos a encarar o TDA/+ numa perspectiva mais bondosa!
4s 9itos: o "ue não causa TDA/H
*ão é al&o que eles comem7 açNcar não causa TDA/H terapia de me&avitaminose I: C pirido.inaB não redu# o TDA/H aumentar a in&estão de minerais não redu# o TDA/H!
HormUnios não t)m relação com o TDA/H7 não +ouve nen+uma confirmação de al&uma relação entre defici)ncia dos +ormUnios da tire$ide e +iperatividade ou TDA/H! *en+um outro +ormUnio se mostrou relacionado ao TDA/H!
En"oo e TDA/H7 o ?istema Vestibular não aprece estar envolvido de nen+uma forma com o controle do impulso na medida da atenção ou na re&ulação ou nível de atividade!
un&os7 não +, relação entre a sensibilidade aos fun&os e o TDA/H!
2, condução da paternidade/maternidade ou família ca$tica podem causar TDA/HW Teorias que culpa m o meio ambiente como maior respons,vel pelo TDA/H não receberam apoio na literatura científica! Al&uns escritores afirmaram que o comportamento +iperativo resulta do fraco controle dos pais sobre as crianças! Cr)0se que pais muito 15
permissivos não fornecem treinamento estrutura ou disciplina suficientes *en+um estudo ap$ia tal ponto de vista! 6esquisas mostram que pais de crianças com TDA/H dão mais ordens e são mais &overnantes com seus fil+os! Crianças com TDA/H eram menos submissas a ordens e diretivas de sue pais mais teimosas ne&ativas e menos capa#es do que as crianças sem TDA/H para manter0se submissas com o passar do tempo sob as ordens dos pais! 6esquisas indicam que os comportamentos ne&ativos das mães ocorria como resposta ao comportamento difícil das crianças e não como causa dele! Estudos apontam que pais de crianças com TDA/H são mais suscetíveis a apresentar problemas como alcoolismo e uso de dro&as comportamento anti0social e depressão além de terem apresentado problemas escolares e +iperatividade quando crianças! 6roblemas psiqui,tricos nos membros das famílias de crianças com TDA/H ocorriam mais freq(entemente apenas em um sub&rupo composto de crianças que também apresentavam problemas sérios de comportamento a&ressivo desafiador e anti0social! Os problemas com os pais e familiares estão li&ados ao desenvolvimento do comportamento a&ressivo e anti social nas crianças e não ao TDA/H! Todas essas evid)ncias tornam altamente improv,vel que qualquer causa meramente social como 8m, condução da paternidade9 ou vida familiar disruptiva ou estressante crie TDA/H na criança! Ao contr,rio as pesquisas su&erem que crianças com TDA/+ podem &erar estresse em seus pais causando uma vida familiar al&o disruptiva! *os casos em que os cuidados paternais são pobres e a vida familiar disruptiva influencia as crianças isto parece ser um dos a&entes contribuintes para o comportamento a&ressivo e desafiador mas não para o TDA/H!
E.cesso de TV causa TDA/HW *en+um estudo foi capa# de provar que crianças com TDA/H assistem mais TV que as outras sem TDA/+! Ver muita TV não causa TDA/H!
uem tem risco de apresentar TDA/H
16
2esmo antes de uma criança nascer certas características paternas ou familiares aumentam as c+ances de que a criança possa apresentar TDA/H! O que aumenta essa probabilidadeW
6ais que apresentam TDA/H são mais propensos a terem crianças com TDA/H devido aos fatores +eredit,rios!
Toda +ist$ria familiar de TDA/H aumenta as c+ances de uma
crianças ter TDA/H! Ter um irmão com TDA/H aumenta a probabilidade que outra criança na família ven+a a ter TDA/H em MQ< a :Q< para em meninas e M>< a :;< para meninos independente do se.o do irmão com TDA/H!
Outros fatores de risco familiares associados com desenvolvimento inicial e persistente do TDA/H são7
2enor &rau de instrução da mãe1
2enor status socioeconUmico dos pais1
6ais solteiros1
Abandono da família pelo pai Obs7 *ão causam TDA/H mas se associam a um maior risco!
Caracter+sticas da ;ravide1
2ães que apresentavam complicaçes durante a &ravide# t)m maior probabilidade de &erar crianças com TDA/H1 O TDA/H da &estante pode levar a poucos cuidados pré0natais e &erar complicaçes! A causa seria &enética e as associaçes a&ravariam o caso1
E.istem poucas evid)ncias de que essas complicaçes causem de fato o TDA/H7
Complicaçes7 •
*Nmero de ci&arros que a mãe fumava por dia 17
•
2ães com convulses1
•
*Nmero de internaçes +ospitalares durante a &estação1
•
6roblemas respirat$rios na criança durante ou ap$s o parto1
•
6eso e saNde da placenta inspecionada ap$s o parto
•
Estudos de beb)s prematuros e de bai.o peso t)mnotadamente mostrado freq(entemente que essas crianças apresentam maiores probabilidades de desenvolver TDA/H mais tarde na inf-ncia ' Q a > ve#es maior que na população em &eral! Esses beb)s apresentam alto risco de +emorra&ia cerebral! 2ais de L;< dos bebe s que apresentavam pequenos san&ramentos cerebrais foram descobertos como sendo TDA/H mais tarde na inf-ncia!
Caracter+sticas da Inf8ncia e dos Primeiros anos
Al&umas características do desenvolvimento inicial das crianças que podiam ser pro&nosticadas como de maior risco para o aparecimento tardio de TDA/H são7
@etardos no desenvolvimento motor1
2enor taman+o da cabeça ao nascimento e aos 4M meses de idade1
Ríquido amni$tico corada por mecUnio fe#es do intestino do fetoB
?inais de lesão nervosa ap$s o nascimento1
6roblemas respirat$rios ap$s o nascimento1
Crianças e.cessivamente ativas na inf-ncia1
Crianças com a atenção curta para a idade1
Crianças com maiores depend)ncias dos cuidados dos pais! Obs7 Estas não são causas de TDA/H são mais provavelmente sinais precoces do pr$prio TDA/H!
Caracter+sticas dos anos Préescoares 18
Entre M e Q anos o desenvolvimento de sintomas precoces e persistentes de +iperatividade e no contato com outras crianças é sinal de uma criança de risco para o TDA/H! Crianças novas com e.cessiva desatenção e dificuldades emocionais como ira freq(ente e.ploses de temperamento ou predisposição para se tornar facilmente TDA/H comdescontroladas o crescimento! podem e.ibir maior probabilidade de apresentar Crianças mais "ovens cu"o temperamento inicial é ne&ativo e dependente t)m maior probabilidade de serem dia&nosticadas mais tarde como sendo TDA/H! Temperamento7 padres de características de personalidades iniciais e persistentes incluindo7 nível de atividade &rau e intensidade de resposta diminuição da persist)ncia da atenção demanda de outras pessoas qualidade de +umor irritabilidade ou rapide# de enfurecer0se ou e.ibir emoçãoB adaptabilidade ou capacidade de a"ustar0se a mudanças e ritmicidade ou re&ularidade dos períodos de sono e despertar comer e eliminação controle dos intestinos e be.i&aB! As características abai.o são especialmente pro&n$sticos da continuidade do TDA/H mais tarde na inf-ncia7
Hiperatividade1
Alta intensidade1
Desatenção1
Humor ne&ativo1
Iai.a adaptabilidade
Em uma pesquisa Q;< das crianças com problemas precoces de comportamento ainda eram +iperativas ou apresentavam um dia&n$stico formal de TDA/H! Campbell verificou que +, casos em que a +iperatividade precoce e o comportamento desafiador se combinam a outros fatores da vida da criança e.istindo aí maior probabilidade do desenvolvimento de TDA/H7
6ersonalidade dos pais1 6roblemas psicol$&icos ou psiqui,tricos que podem interferir com os cuidados paternais e educação da criança! 19
m estilo ne&ativo crítico e autorit,rio da mãe em controlar uma criança mais nova com +iperatividade é provavelmente mais pro&n$stico de problemas persistentes anos mais tarde! ATE*XYO7 o comportamento e o temperamento das crianças pode ser mel+orado ou piorado pelo tipo de ambiente! Os problemas dos pais não causam TDA/H mas7
E.acerbam sintomas1
As reaçes dos pais asseveram a persist)ncia dos sintomas mais &raves de TDA/H1
Aumentam os riscos do desenvolvimento do TDO ' Transtorno Desafiador0 opositor
Estudos e pesquisas su&erem que é possível identificar crianças com risco de desenvolver um padrão inicial e persistente de sintomas antes de iniciar a pré0 escola Educação =nfantilB e talve# até precocemente aos M ou : anos! Os fatores discutidos a se&uir em ordem decrescente de import-ncia parecem mais Nteis nas como pro&n$stico potencial de aparecimento precoce e persistente de TDA/H crianças7 40 Aparecimento precoce de alto níve l de ativ idade e de demanda na inf-ncia ou nos anos pré0escolares de uma criança1 M0 Comportamento crítico/autorit,rio dos pais nos anos iniciais da criança quando combinados ao item 41 :0 Hist$ria familiar de TDA/H1 L0 umo e uso de bebida alco$lica durante a &ravide# ou m, saNde da mãe1 Q0 *Nmero de complicaçes maior que normalpeso durante &ravide# especialmente parto prematuro e/ouo bai.o ao anascimento associado a pequenos san&ramentos cerebrais1 50 6ai ou mãe so lteira com menor &rau de ins trução que o normal o que pode ser indicativo de possíveis sintomas de TDA/H nos paisB1 >0 2, saNde da criança e retardos de desenvolvimento e de lin&ua&em1 Obs7 a forma como os pais educam e controlam a criança pode contribuir para a persist)ncia do TDA/H!
20
ma ve# desenvolvidos os sintomas de TDA/H em uma criança sua severidade e o quanto deles persistir, se relaciona parcialmente com a maneira como os pais controlam a criança!
4 ue .sperar: A 3ature1a do Transtorno
O TDA/H pode tornar o dia a dia um &rande desafio! 6arece criar relaçes adversas entre a criança com TDA/H e todos % sua volta! As rotinas mais comuns de um dia normal parecem um campo de batal+as! A incid)ncia de TDA/H é de : a Q< nas crianças! E.istem variados &raus do transtorno na população7 limítrofe leve moderado e severo! Tipicamente as pessoas +o"e são dia&nosticadas com TDA/H quando seus sintomas ocorrem com mais freq()ncia e em maior ma&nitude do que em :< dos indivíduos da mesma idade e se.o! O TDA/H é uma doença neurolo&icamente determinada com prov,veis causa &enética e encontrado no mundo inteiro! *ão dia&nosticar não que di#er que o transtorno não e.iste3 O transtorno é : ve#es mais comum em meninos do que em meninas7 4 a :< de meninas contra : a F< de meninos! Estudos em diversos países demonstram a e.ist)ncia de TDA/H em7
*ova Zel-ndia7 M0><
Aleman+a7 L<
[ndia7 Q0M<
C+ina7 50<
Gapão7 >0F<
Holanda7 40:<
Irasil7 Q05<
Dado que Q; a 5;< dessas crianças continuarão a ter a doença sob a forma completa na vida adulta o TDA/H deve estar presente em apro.imadamente M0 :< dos adultos! 21
4 TDA/H .<4=>I C49 4 C2.?CI9.3T4 DA C2IA3@A
Crianças préescoares com TDA/H
Crianças com padrão persistente de TDA/H nessa fai.a et,ria são descritas pelos pais como impacientes sempre a 8toda9 a&indo como se diri&idos por um motor freq(entemente subindo pelas paredes e se intrometendo nas coisas! 6ersistentes em suas vontades necessitadas de atenção paternal e &eralmente inst,veis quanto % sua curiosidade pelo ambiente! Os pré0escolares com TDA/H &eram um desafio definitivo as +abilidades de mane"o de uma criança por parte de seus pais particularmente por suas mães! @equerem monitoramento mais freq(ente! E.ibem também triste#a tornam0se irritadas com rapide# e t)m bai.a adaptação! Desobedi)ncia %s instruçes são comuns! 2eninos são desafiadores e opositivos! Os ataques de birra os ataques de mau comportamento são mais freq(entes e mais intensos! Colocar uma criança com TDA/H numa crec+e pode tra#er muita an&Nstia para os pais pois poderão receber muitas reclamaçes do comportamento do fil+oaB! 6ais relatam a dificuldade em encontrar bab,s o que limita a mobilidade dos pais!
Idade escoar
A escola ser, a ,rea de maior impacto pra suas incapacidades! Habilidades como sentar quieto atender escutar obedecer inibir um comportamento impulsivo cooperar brincar de maneira adequada e intera&ir de forma a&rad,vel com outras crianças são essenciais para conquistar uma carreira acad)mica de sucesso! *a idade escolar observa0se em crianças com TDA/H7
6erformance educacional irre&ular 22
Dificuldades em fa#er liçes de casa
Dificuldades de comportamento
Em casa não aceitam tarefas domésticas e responsabilidades como as outras crianças! 6recisam de a"uda em tarefas simples como se vestir e tomar ban+o! Em atividades sociais são toleradas ou e.pulsas e a re"eição começa a aparecer nos anos escolares! Oprimidas intrometidas e com aversão a outros as crianças com TDA/+ que tentam aprender +abilidades sociais mais apropriadas tornam0se confusas pela re"eição de seus pares e mais tarde desenvolverão bai.a auto0estima! *em todas as crianças com TDA/+ t)m bai.a auto0estima al&umas t)m uma ima&em irrealisticamente positiva de si pr$prias em relação aos outros! ?uper estimam suas +abilidades e capacidade de obter ).ito em uma tarefa! 2uitas crianças com TDA/H colocarão a culpa por seus fracassos em seus pais professore ou pares devido a limitação de sua autoconsci)ncia! Entre os > e os 4; anos ao menos :;0Q;< desenvolverão sintomas de transtorno de conduta e de comportamento anti social como7 mentir praticar pequenos furtos e resistir % autoridade! MQ< ou mais podem apresentar problemas de bri&as com outras crianças! Aqueles que não desenvolveram outros transtornos psiqui,tricos acad)micos ou sociais até essa altura representam a minoria e terão provavelmente mel+ores resultados na adolesc)ncia! *esta fai.a et,ria a maioria das crianças ser, submetida a estudos % medicação e mais da metade participar, de al&um tipo de terapia! :; a LQ< receber, assist)ncia e.tra ou especial na ,rea educacional!
Adoescentes com TDA/H
>; a F;< das crianças dia&nosticadas como tendo TDA/+ continuarão provavelmente a demonstrar sintomas na adolesc)ncia! MQ a :Q< dos adolescentes demonstrarão comportamento anti0social ou transtorno de conduta! Até :;< podem e.perimentar ou abusar de dro&as ,lcool ou macon+a! 23
QF< repetirão no mínimo 4 ano na escola e serão suspensos ou e.pulsos de escolas ao menos : ve#es mais que os que não t)m TDA/+! Apro.imadamente :Q< dos adolescentes com TDA/H abandonam a escola sem concluí0la! ?eus níveis de desempen+o estão abai.o do normal em matem,tica leitura e orto&rafia! As fontes de ansiedade típicas da adolesc)ncia ' identidade aceitação pelo &rupo namoro desenvolvimento físico ' sur&em como se&unda fonte de necessidades e ansiedades em adolescentes com TDA/H! Adolescentes com TDA/+ podem começar suas relaçes se.uais mais precocemente usando provavelmente menos métodos de controle de natalidade! :F< 0 índice de &ravide# na adolesc)ncia em "ovens com TDA/H! 2ais de 4Q< de "ovens com TDA/H são tratadas para doenças se.ualmente transmissíveis por volta dos 4 anos! 2aior risco problemas de direção de veículos! : a > ve#es mais multas por e.cesso de de velocidade e acidentes automobilísticos!
Adutos com TDA/H
Q; a 5Q< das crianças com TDA/+ continuam a apresentar sintomas quando atin&em a vida adulta! Embora se"am suficientes seu nível de instrução e seu status s$cio econUmico tendem a ser inferiores se comparado aios dos irmãos! M; a LQ< apresentam comportamento anti0social que tra# problemas! MQ< apresentam dia&n$stico de personalidade anti0social! Apenas 4; a M;< das crianças com TDA/H atin&em a vida adulta livres de qualquer dia&n$stico psiqui,trico com bom desempen+o sem sintomas si&nificativos da doença! MQ< se tornam persistentemente anti0sociais na vida adulta! Adultos com de TDA/H cometeram L ve#es mais atos de a&ressão física contra outras pessoas! 24
2udam de trabal+o mais freq(entemente e são dispensados do trabal+o em conseq()ncia de seu comportamento e fraco autocontrole! Desempen+o em ocupaçes é marcado por problemas si&nificativos no que di# respeito7 supervisão pontualidade pra#os escalas de trabal+o persist)ncia produtividade no cumprimento das funçes desi&nadas! Como as crianças os adultos apresentam problemas consider,veis de desatenção fracaautodisciplina! inibição dificuldades de resistir % distração fraco autocontrole fraca \=mpacientes e sempre 8a mil9 necessitam sempre de uma ocupação! ?ensação interna de impaci)ncia tensão e a&itação! O que torna os adultos diferentes é o impacto desses sintomas sobre a atuação em situaçes adultas em que lidam com responsabilidades de adultos! O primeiro passo é instruir0se sobre o Transtorno! A medicação ser, usada em al&uns casos! E são necess,rias estraté&ias de controle do comportamento em casa e no trabal+o7 aumentar a confiança nos superiores dividir o trabal+o em passos menores determinar ob"etivos mais a curto pra#o! Puanto mais leve for o TDA/+ na inf-ncia maiores as c+ances de super,0lo!
4? ?I3T49A? D. TDA/H 3A I303CIA ?. A=T.23A9 C430429. A ?IT>A@B4
Onde a criança se encontra
O que l+e é pedido
Puem cuida da criança
Puanto menos restritivo for o ambiente e menos e.i&ente a tarefa solicitada menos distin&uíveis serão as crianças com TDA/H! Crianças com TDA/H são mais submissas e menos disruptivas com seus pais do que com suas mães! Crianças com TDA/H se saem mel+or no início do ano letivo quando os professore cole&as salas de aula são novos para elas! Comportam0se mel+or em casa de pessoas que não v)em freq(entemente! 2ateriais escolares mais coloridos bril+antealtamente estimulantes ale&res divertidos ou diferentes do formato +abitual au.iliam a criança a obter mel+or desempen+o! ?aem0se mel+or quando prometidas imediatamente ap$s a conclusão da tarefa! 25
recompensas
como
din+eiro
Em encontros individuais parecem menos ativas menos desatentas e menos impulsivas! Em situaçes de &rupo podem apresentar o seu pior! Trabal+am de modo mais eficiente quando supervisionadas de perto e quando as instruçes são repetidas com maior freq()ncia! 6arecem se sair mel+or nas tarefas escolares no período da man+ã!
C4942IDAD. ?er dia&nosticado como tendo TDA/H aumenta as c+ances de também apresentar v,rios outros problemas ' fenUmeno c+amado co0morbidade!
Intei,7ncia
Crianças com TDAH ficam em média > a 4; pontos abai.o nos testes de inteli&)ncia mais provavelmente devido ao refle.o dos problemas impostos pelo TDA/H nas +abilidades de reali#ar teste do que na pr$pria inteli&)ncia!
Desempen)o na escoa
ma ,rea de &rande dificuldade para crianças com TDA/H é a performance acad)mica ' a quantidade de trabal+o escolar que elas são capa#es de reali#ar e sua conduta &eral na sala de aula! A maioria das crianças TDA/H encamin+adas para tratamento via mal na escola! Apresentam no mínimo dois problemas com o trabal+o escolar7 40 *ão conse&uem fa#er o mesmo que outras crianças! *ão fa#em o que seria esperado por suas con+ecidas +abilidades e portanto terão notas menores e repet)ncias mais freq(entes! M0 ?eu nível de +abilidade est, abai.o de crianças sem TDA /H e pode abai.ar mais durante os anos escolares! Cerca de L;< ou mais das crianças com TDA/H são colocadas em pro&ramas de Educação Especial para pessoas com defici)ncias de aprendi#ado ou para crianças com transtorno comportamental! ?ão mais suscetíveis de apresentar defici)ncia no aprendi#ado! ma Defici)ncia no Aprendi#ado ' D!A! 0 é uma discrep-ncia si&nificativa entre a inteli&)ncia de uma criança e seus outros scores em testes de desempen+o acad)mico! 26
Entre M; a :;< das crianças com TDA/H apresentam ao menos um tipo de Defici)ncia de Aprendi#a&em em matem,tica leitura ou orto&rafia! Ambos os transtornos t)m uma &rande predisposição +eredit,ria! Essas crianças com TDA/H apresentarão provavelmente mais problemas específicos de desenvolvimento da fala do que crianças normais! Crianças com TDA/H terão provavelmente problemas de e.pressão de lin&ua&em de flu)ncia na lin&ua&em!
4utras )abiidades mentais
Crianças com TDA/H também tendem a ser menos +,beis no uso de estraté&ias comple.as e +abilidades or&ani#acionais para resolver problemas intelectuais e sociais! ?ua impulsividade é uma desvanta&em para eles na maioria das situaçes de resolução de problemas! Elas também usam estraté&ias menos eficientes de procura em suas mem$rias quando necessitam pensar sobre como rea&ir a uma situação percepção tardiaB! Elas t)m problemas na mem$ria de operação que é lembrar0se de fa#er al&o especialmente em um momento posterior! ?eus problemas aparecem quando necessitam refletir sobre um problema! ?ão menos or&ani#adas ou e.ibem maiores dificuldades em se plane"ar!
Desenvovimento f+sico
Apresentam mais problemas de desenvolvimento físico
Apresentam mais problemas médicos lo&o ap$s o nascimento e
problemas de saNde &eral durante a inf-ncia! Coordenação motora mais pobre especialmente a coordenação motora fina
Atrasos nas +abilidades adaptativas7 responsabilidade de cuidar de si mesmo no dia a dia intera&ir com outros e se tornar independentes! Dificuldades em reali#ar de forma independente e autUnoma tarefas como7 vestir tomar ban+o alimentar0se ir ao ban+eiro bem como de lin&ua&em e +abilidades interpessoais dividir cooperar manter promessas se&uir ordens e dedicar0se a se&urança pessoal além das +abilidades relacionadas a tornar0se membro independente e autUnomo 27
da comunidade lidar com din+eiro transaçes comerciais utili#ar recursos da comunidadeB!
Crianças com TDA/+ encontram0se abai.o do desempen+o esperado a despeito de sua inteli&)ncia normal!
Probemas emocionais e comportamentais
2ais dependentes e difíceis de se cuidar devido ao temperamento &eral!
Até LQ< das crianças com TDA/H apresentam ao menos al&um outro transtorno psiqui,trico acompan+ando o TDA/H
E.istem mais sintomas de ansiedade e depressão!
H, maior presença de T!D!O! ' Transtorno de desafio e oposição!
Até M/: delas podem ser bem teimosas e discutir com seus pais mais que outras crianças são também a&ressivas em relação aos outros podem se tornar rapidamente irritadas atacar verbalmente ou mesmo fisicamente os outros mais do que outras crianças da mesma idade!
Esses problemas de conduta podem evoluir para formas mais severas de comportamento anti0social7 mentir roubar bri&ar fu&ir de casa destruir propriedades e outros comportamentos delinq(entes ou criminosos!
Até LQ< podem evoluir para um dia&n$stico mais severo de transtorno de conduta!
Como crianças com TDA/H idam com outras crianças
Em &eral não se dão muito bem com seus pares!
6rovocam comportamento autorit,rio por parte de seus pares quando trabal+am "untos devido ao comportamento desatento disruptivo desli&ado imaturo e provocativo!
?ão menos capa#es de cooperar e dividir!
28
O desenvolvimento das trocas sociais que permite o estabelecimento de ami#ades é pre"udicado!
Tem poucos parceiros ou nen+um ami&o para brincar!
4 conte'to da fam+ia de uma criança com TDA/H
A família é o conte.to social mais imediato a uma criança com TDA/H! @elatos de outros inseridos neste sistema social são determinantes sobre qual criança ser, encamin+ada dia&nosticada e tratada! preciso saber7
Como a criança afeta os paisW
Como a criança afeta os irmãosW
Como os pais afetam a criançaW Como os irmãos afetam a criançaW
Como a criança afeta outros membros da família e vice0versaW
Como a família se or&ani#aW
E.istem problemas con"u&ais que comprometem o relacionamento com a criançaW
O casamento é fonte de amor e ener&iaW
Os pais trabal+am foraW O trabal+o é fonte de stress ou de ener&ia e
amorW As interaçes 6ais0fil+os0irmãos0criança TDA/H mostram0se mais ne&ativas e estressantes para todos os membros da família! E.iste apro.imadamente L;< de c+ance de que ao menos um dos pais de uma criança com TDA/H também apresente o problema! Cria0se um ciclo vicioso7 4 ' 6ais que estão tendo problemas pessoais freq(entemente percebem seu fil+o com TDA/H e.ibindo um comportamento ainda mais disruptivo e com mais dificuldade para ser condu#ido do que pais sem os mesmos problemas! 29
M ' Essas percepçes afetam o modo como os pais rea&em ao comportamento da criança resultando por ve#es em puniçes severas desnecess,rias ou uma irritabilidade &eral em relação % criança a despeito do que ela fa#! :0 A criança também recebe muito menos encora"amento elo&ios e carin+os do que do contr,rio receberia! L ' Esse tratamento da criança influencia o modo como ela se comporta em relação aos epais talve# ar&umentação conflito &eral!aumentando o nível de rebeldia teimosia Q ' 6ode reforçar a visão dos pais de que a criança é um problema ou é difícil de mane"ar! 50 O ciclo começa novamente!
O relacionamento pais ' fil+o com TDA/H pode afetar a severidade dos problemas de uma criança e as percepçes dos pais de como é estressante educar esse seu fil+o!
As Interaç*es de Crianças com TDA/H e suas 9ães
=niciam mais interaçes do que outros meninos quando trabal+ando com suas mães necessitando também de mais a"uda! *ecessitam de mais atenção mais conversa e solicitam mais intensamente a a"uda de suas mães! As mães controlam mais o comportamento e se envolvem mais no autocontrole de seus fil+os! Crianças com TDA/H são menos submissas mais ne&ativas mais capa#es de se abster de tarefas e menos capa#es de persistir em concordar com as diretri#es impostas para suas %s mães! 2as dão ordens são mais ne&ativas as ve#es menos responsivas interaçes demais seu fil+o!
As Interaç*es de Crianças com TDA/H com seus Pais
30
Crianças com TDA/H se comportam mel+or com os pais se.o masculinoB! Elas são menos ne&ativas e persistem mais nas tarefas quando com seus pais! 6ais falam menos e impem mais rapidamente uma conseq()ncia para atos bons ou ruins! 6ais são mais intimidadores! Esta discrep-ncia no comportamento dos fil+os com TDA/H com relação ao pai e a mãe freq(entemente causam problemas con"u&ais!
Interaç*es com os Irmãos
O conflito é maior do que o normal! Crianças com TDA/H ar&umentam mais divertem0se mais disruptivamente &ritam mais com seu s irmãos e são mais suscetíveis a encora"arem0se por um comportamento inapropriado ou danoso! =rmãos irritam0se mais sentem0se cansados e e.asperados! ?entem inve"a e ciNmes do irmão com TDA/H!
Como o TDA/H afeta as interaç*es entre pais e fi)os
Tanto o comportamento da criança com TDA/H como as tentativas dos pais em controlar esses comportamento contribuem para o crescente aumento no conflito nas relaçes familiares! Puando uma criança com TDA/H é colocada em uma classe +, um aumento das ordens aumenta da repressão e a da disciplina sobre a criança! Em &rupo com outras crianças no início as crianças também tentam dar mais ordens % criança com TDA/H e se as ordens fal+am elas acabam por se afastar da criança com TDA/H! @eação dos 6ais7 40 Tentam i&norar o comportamento da criança M ' rustração e e.asperação dos pais : ' Disciplina física ou outra forma de punição Os pais relatam depressão bai.a auto0estima e pouca satisfação em suas tarefas paternas!
31
Probemas psi"ui!tricos dos pais
6ais de crianças com TDA/H t)m maior probabilidade de apresentar problemas psicol$&icos e psiqui,tricos7
Estresse paternal7 pais apresentam maior estresse mães apresentam maior bai.a auto0estima maior isolamento social mais depressão maior auto censura! Puanto maior os problemas da criança maior o estresse familiar e maior a probabilidade de um div$rcio!
Transtornos psiqui,tricos7 4Q a M;< das mães M; a :;< dos pais e M5< dos irmãos e irmãs de crianças com TDA/H podem apresentar TDA/H ao mesmo que seus fil+os e irmãos! O risco entre parentes biol$&icos é de MQ a ::
6ais de criança com TDA/H são também suscetíveis a e.perimentar uma variedade de outros transtornos psiqui,tricos7 •
•
•
•
6roblemas de conduta comportamento anti social7 MQ a MF< Alcoolismo7 4L a MQ< Alteração de +umor ou reação e.cessiva ao desapontamento7 4; a M>< Esses comportamentos estão mais relacionados % a&ressividade e comportamento anti0social e não tanto com o TDA/H dessa criança!
Parte II – Assumindo 2esponsabiidades
A busca pea a vaiação profissiona ma avaliação por profissionais de saNde deve ser buscada quando a criança apresentar os se&uintes comportamentos7
32
A criança na Educação =nfantil se comporta de maneira diferente dos cole&as mais a&itado menos atento mais impulsivo e mais difícil de ser controlado!
A +iperatividade a falta de atenção a falta de controle das emoçes a a&ressividade a e.citabilidade se tornam difíceis de controlar e de serem i&norados!
Os métodos educacionais não estão surtindo efeito! Os pais compreendem a necessidade contínua de au.iliar seu fil+o mais que outros pais precisam au.iliar os fil+os!
A equipe da escola aponta dificuldades da criança!
*a verdade é no ambiente escolar &eralmente durante o primeiro ou se&undo ano do Ensino undamental que a &rande maioria dos pais toma con+ecimento de que seu fil+o tem um problema de comportamento e que necessita de atenção!
A avaliação por uma equipe multiprofissional deve ser buscada diante das se&uintes condiçes7 4 ' A criança e.ibe vivacidade desatenção e impulsividade bem maior do que outras crianças da mesma idade +, no mínimo seis meses! M ' H, al&uns meses outros pais t)m su&erido que seu fil+o tem um autocontrole mais prec,rio ou é muito mais ativo impulsivo e desatento se comparado %s crianças normais! : ' é necess,rio muito mais de seu tempo e ener&ia para condu#ir a criança e mant)0la se&ura do que outros pais! L ' Outros crianças não &ostam de brincar com seu fil+o e o evitam por seu comportamento +iperativo emocional ou a&ressivo! Q ' m membro da crec+e ou professor da escola informa que seu fil+o tem apresentado problemas si&nificativos de comportamento +, v,rios meses! 5 ' Voc) perde o controle com seu fil+oaB freq(entemente sente0se como no limite para usar disciplina física ou para a&redir a criança fica e.tremamente fadi&ado e.austo ou mesmo deprimido na tarefa de condu#ir e educar seu fil+oaB!
ue profissiona procurar5 33
6rofissional que entenda o m,.imo sobre TDA/H7 6ediatra 6sic$lo&o Terapeuta Ocupacional 6siquiatra =nfantil *europediatra Assistente ?ocial
Encontrar al&uém que este"a familiari#ado com a literatura científica e substanciosa sobre o TDA/H!
Preparandose para a Avaiação
?ente0se e faça uma lista de respostas ao question,rio a se&uir! =sto torna mais rico e mais r,pido o processo de avaliação7 4! O que mais o pre ocupa sobre seu fil+oW Em casaW *a escolaW Com a vi#in+ançaW Com os cole&asW Com os outros familiaresW Riste os maiores problemas e os que ocorrem com maior freq()nciaB! M! Riste a e.ist)ncia de problemas nas se&uintes ,reas7 •
6roblemas de saNde
•
6roblemas de inteli&)ncia
•
6roblemas no desenvolvimento motor e coordenação
•
6roblemas nos $r&ãos dos sentidos
•
6roblemas nas +abilidades de aprendi#ado acad)mico
•
6roblemas de ansiedade e medo
•
6resença de depressão
•
6resença de a&ressão voltada a terceiros
•
6resença de +iperatividade
•
6resença de déficits na atenção
•
6resença de comportamento anti0social
34
: 0*ome da criança7 ]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]] =dade7 ]]]]]]]]]] Data7 ]]/]]]/]]@espons,vel pelo preenc+imento7 ]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]] =nstruçes7 ?eu fil+o tem problemas em submeter0se a instruçes ordens ou re&ras em qualquer uma dessas situaçesW Caso afirmativo circule o ?=2 e marque o nNmero que descreve quão severo é o problema!
?ituaçes
?im/*ão
Tarefas
sim
não 4
Irincar so#in+o Irincar com outras crianças Hora das @efeiçes Vestir e Despir Ravar0se e tomar ban+o Puando telefone
voc)
est,
Reve
ao
Assistindo % televisão Puando +, convidados em casa Puando voc) visita a casa de terceiros Em locais pNblicos 35
?evero
M
:
L
Q
5
>
F
Puando o pai est, em casa Puando solicitado a e.ecutar tarefas domésticas Puando solicitado a fa#er a lição de casa *a +ora de dormir *o carro Com uma bab, L 0 =nforme com clare#a e verdade sobre a presença de problemas familiares7
Alcoolismo
so de dro&as
Conflitos matrimoniais
so e.cessivo de disciplina
2aus tratos 6unição fi.ista
?uspeita de abuso se.ual
6roblemas pessoais
6roblemas financeiros
6roblemas com outros fil+os
6roblemas de saNde
Obs7 *ão falar sobre esses problemas pode levar a erros de dia&n$stico!
Q0 6eça aos professores de seu fil+o que descreva os problemas que ocorrem na escola! ^5 ' Escreva o que sabe sobre a &estação e desenvolvimento de seu fil+o7 •
6roblemas durante a &ravide#
•
6roblemas no parto 36
•
6eso da criança ao nascimento
•
6roblemas lo&o ap$s o parto
•
6roblemas de saNde
•
Atrasos no desenvolvimento
Os componentes mais importantes de uma avaliação são7 4! A entrevista com os pais da criança M! O e.ame clínico :! A conclusão e os resultados nas escalas de comportamento preenc+idas pelos pais L! ma entrevista com os professores da criança Q! O preenc+imento de escalas de comportamento preenc+idas pelos professores 5! Testes de P!=! para +abilidades e reali#ação acad)mica! >! Observaçes diretas sobre o comportamento da criança na escola durante o trabal+o escolar! Obs!7 m profissional e.periente saber, que o comportamento de seu fil+o na clínica não é similar ao comportamento típico em outros locais!
37
Parte III – 4s Critérios Dia,n#sticos
Critérios dia&n$sticos para o TDA/H se&undo o D?2 ' =V 4LB 2anual dia&n$stico e estatístico de transtornos mentais da American 6sKc+iatric Association! A ' 4B e/ou MB 4 ' ?eis ou maisB dos se&uintes sintomas de desatenção persistentes por pelo menos seis meses em &rau mal adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento mental7
Desatenção
aB freq(entemente dei.a de prestar atenção a detal+es ou comete erros por descuido em atividades escolares de trabal+o ou outros1 bB com freq()ncia tem dificuldades para manter a atenção em tarefas ou atividades lNdicas1 cB com freq()ncia parece não escutar quando l+e diri&em a palavra1 dB com freq()ncia não se&ue instruçes nem termina seus deveres escolares tarefas domésticas ou deveres profissionais não se devendo a comportamento de oposição ou incapacidade de compreender instruçesB1 eB com freq()ncia tem dificuldade para or&ani#ar tarefas e atividades1 fB com freq()ncia evita antipati#a ou reluta envolver0se em tarefas que e.i"am esforço mental constante como tarefas escolares ou deveres de casaB1 38
&B com freq()ncia perde coisas necess,rias para tarefas ou atividades por e.emplo7 brinquedos tarefas escolares l,pis livros ou outros materiaisB1 +B é freq(entemente distraído por estímulos al+eios % tarefa1 iB com freq()ncia apresenta esquecimento em atividades di,rias!
M ' ?eis ou mais dos se&uintes sintomas de +iperatividade/impulsividade persistiram por pelo menos seis meses em &rau mal adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento7
Hiperatividade
aB freq(entemente a&ita as mãos ou os pés ou se reme.e na cadeira1 bB freq(entemente abandona sua cadeira em sala de aula ou em outras situaçes nas quais se espera que permaneça sentado1 cB freq(entemente fala em demasia em situaçes nas quais isso é inapropriado em adolescentes e adultos pode estar limitado a sensaçes sub"etivas de inquietaçãoB1 dB com freq()ncia tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de la#er1 eB est, freq(entemente 8a mil9 ou muitas ve#es a&e como se estivesse 8a todo vapor9 fB freq(entemente fala em demasia1
Impusividade
&B freq(entemente d, respostas precipitadas antes de as per&untas terem sido completadas1 +B com freq()ncia tem dificuldade para a&uardar sua ve#1 iB freq(entemente interrompe ou se mete em assuntos de outros por e.emplo7 intromete0se em conversas ou brincadeirasB1 39
I ' Al&uns dos sintomas de +iperatividade/impulsividade ou desatenção que causaram pre"uí#o estavam presentes antes dos sete anos de idade1 C0 Al&um pre"uí#o causado pelos sintomas est, presente em dois ou mais conte.tos por e.emplo7 na escola ou trabal+oB e em casa! D0 deve +aver claras evid)ncias de pre"uí#o clinicamente si&nificativo no funcionamento acad)mico ou ocupacional! E ' Os sintomas não ocorrem e.clusivamente durante o curso de Transtorno =nvasivo do Desenvolvimento esqui#ofrenia ou outro transtorno do +umor transtorno de ansiedade transtorno dissociativo ou transtorno de personalidade!
Obs!7 *ão e.istem e.ames laboratoriais ou medidas de valor dia&n$stico para o TDA/H assim como e.ames de san&ue urina estudo de cromossomos EEs média de respostas evocadas resson-ncia ma&nética e tomo&rafia computadori#ada TCB não devem ser usadas como rotina na avaliação de crianças com TDA/H!
Parte I< –?ubtipos de TDA/H
Atualmente são apontados quatro subtipos de TDA/H7 •
TDAH tipo predominantemente desatento
•
TDAH tipo predominantemente +iperativo/impulsivo
•
TDAH tipo combinado
•
TDAH tipo atípico
40
H, um leque de vari,veis onde a desatenção é o nNcleo b,sico unificador deste tipo de funcionamento cerebral!
A=T.2A@.? DA AT.3@B4
•
?intoma mais importante! a condição para o dia&n$stico
•
orte tend)ncia % dispersão sempre presenteB
•
Dificuldade em manter0se concentrado em uma mesma atividade por um tempo prolon&ado
•
Desvios freq(entes do pensamento
•
Rapsos de atenção
•
Dificuldades nos relacionamentos e na or&ani#ação devido % desatenção
•
Dificuldade na canali#ação de esforços na viabili#ação de trabal+os com pra#os e metas pré0estabelecidos
•
6odem apresentar0se +iperconcentrados em atividades ou assuntos que l+es despertem o interesse espont-neo ou pai.ão compulsiva
•
3a verdade )! uma I3?TAI=IDAD. da atençãoE
•
Crianças com TDA/H do tipo predominantemente desatento7 são mais passivas mais medrosas mais apreensivas que outras crianças sobre as coisas mais son+adoras mais espaçosas a&em como se estivessem sempre em confusão mental e não muito atentas ao que est, acontecendo % sua volta são let,r&icas indolentes ou morosas parecem se desviar de suas vidas di,rias participando apenas de metade dos eventos % sua volta perdem muito da informação parecem fora de sintonia cometem mais erros que outras crianças ao se&uir instruçes orais ou escritas aparentemente calmas enquanto trabal+am ainda que mentalmente 8não este"am por inteiro9 não processando completamente a tarefas e as instruçes e.ibem menos problemas nos relacionamentos tem piores resultados nos testes que envolvem velocidade perceptivo0motora ou coordenação mão0ol+o e velocidade cometem mais erros em testes de mem$ria t)m mais problemas em recordar consistentemente informaçes aprendidas com o passar do tempo!
I9P>=?I
•
6equenas coisas despertam &randes emoçes
•
Ao captar um pequeno sinal rea&e automaticamente sem avaliar as características do que &erou o sinal! *a pessoa TDAH isto &era7 sofrimento culpa an&Nstia e cansaço!
•
A criança acaba por receber r$tulos desa&rad,veis7 mal educada m, a&ressiva estra&a pra#eres e&oísta irrespons,vel autodestrutiva!
•
A impulsividade pode se manifestar como7 a&ressividade descontrole alimentar uso de dro&as &astos demasiados vício em "o&os ta&arelice incontrol,vel!
HIP.2ATI
•
•
Puando crianças as pessoas com TDA/Hiperatividade movem0se sem parar em sala de aula em casa ou no parque andam aos pulos! Em ambientes fec+ados me.em em v,rios ob"etos ao mesmo tempo derrubam ob"etos no ímpeto de v)0los todos ao mesmo tempo! bic)o carpinteiro eétricas& desen,onçadas& @ecebem r$tulos de7desa(eitadas pestin)as&osdiabin)os&
*os adultos a +iperatividade se manifesta de forma menos e.uberante! A +iperatividade não cessa na fase adulta! O que ocorre é uma adequação formal da +iperatividade % idade adulta!
4 T2A@4 TDAH
O TDAH varia &randemente em intensidade nas características e na forma como se manifesta! 6essoas levemente TDAHs podem não ter problemas causados pelas características do transtorno na mesma intensidade que as pessoas ine&avelmente TDAHs! o &rau do sofrimento e os pre"uí#os acarretados %s suas atividades cotidianas que definirão se ir, necessitar de apoio por meio de tratamento!
42
6ode não ser possível fec+ar um dia&n$stico mas pode0se ver claramente os traços TDAHs! m esboço das características TDAHs em pessoas levemente TDAHs! m adulto levemente TDAH não ter, muitos problemas no trabal+o! Puando sob pressão e desafio conse&ue sair0se mel+or ainda! dotado de alto &rau de criatividade ener&ia e entusiasmo! Certamente os traços TDAH ecaem mal em al&uém que trabal+e em funçes burocr,ticas rotineiras repetitivas!
TDAH . C2IA3@A?
Como distin&uir uma criança com TDAH de uma criança normal visto que distração impulsividade e +iperatividade são também características comuns na primeira inf-nciaW ?=*A=? PE D=E@E*C=A2: •
I3T.3?IDAD.
•
02.>G3CIA
•
C43?T3CIA
CA2ACT.2F?TICA? D4 TDA/H I30A3TI=
4! Com freq()ncia me.e e sacode os pés e mãos se reme.e no assento se levanta da carteira M! facilmente distraída por estímulos e.ternos :! Tem dificuldade em esperar sua ve# em brincadeiras ou em situaçes em &rupo 43
L! Com freq()ncia dispara respostas para per&untas que não foram completadas Q! Tem dificuldade em se&uir instruçes e ordens 5! Tem dificuldade em manter atenção em tarefas ou mesmo atividades lNdicas >! req(entemente muda de uma atividade inacabada para outra F! Tem dificuldade em brincar em sil)ncio ou tranq(ilamente ! _s ve#es fala e.cessivamente 4;!Vive perdendo itens necess,rios para as tarefas ou atividades escolares! Obs!7 9esmo no ar mais estruturado e se,uro uma criança TDAH ir! comportarse como ta-
DI0IC>=DAD.? .?P.CF0ICA? DA? C2IA3@A? C49 TDAH
•
*ão conse&ue priori#ar estímulos!
•
Ao contr,rio da criança mal educada ela sabe e sente que seu comportamento intempestivo tra# problemas! Ela conse&ue entrever as conseq()ncias de seu comportamento impulsivo mas não conse&ue cont)0lo!
•
6ode aparentar imaturidade emocional e social em relação a outras crianças mas não em relação % capacidade co&nitiva!
•
6or causa de sua desatenção pode ser considerada tola ou menos inteli&ente que as outras crianças sem TDAH!
•
no início dos anos escolares que os problemas de comportamento revelam sua pot)ncia!
•
As dificuldades começam quando a criança é solicitada a cumprir metas se&uir rotinas e.ecutar tarefas e a ser avaliado sem o apoio dos pais e do ambiente familiar! Ela a&ora tem que andar com suas pr$prias pernas3
•
6ara se adaptar % escola dever, camin+ar em direçes determinadas em tempos pré0estabelecidos e em ritmo compatível com o das demais crianças! 44
•
4 professor "ue descon)ece o probema pode acabar concuindo "ue essa criança é irrespons!ve ou rebede& pois em um dia pode estar produtiva e participante e no dia se,uinte pode simpesmente não prestar atenção a nada e não evar a cabo os deveresE
•
4 desempen)o escoar das crianças com TDA/H é marcado pea instabiidade- 4s momentos d+spares são pr#'imos um do outro& podem se aternar de um dia para outro-
•
Puando a criança é +iperativa os problemas se a&ravam pois além da desatenção a incapacidade de manter0se quieto a impedir, não s$ de aprender como também de fa#er ami#ades!
•
A impulsividade leva a fal+as na delicada arte de fa#er ami&os e manter ami#ades!
•
A criança )iperativa/impusiva com fre"7ncia:
•
atropela a atividade dos &rupos
•
tem &estos bruscos
• •
provoca freq(entes interrupçes quer dominar as brincadeiras
•
quer impor re&ras
•
insiste nas brincadeiras quando os cole&as ", estão cansados
•
en"oa da atividade e abandona o time
•
fala demais sem pensar e ofende os cole&as
•
dei.a escapar os se&redos dos cole&as
PA2T. < C43
P43T4 C.3T2A=:
- desatenção ou tend7ncia J distração
T.9P.2A9.3T4:
K- impusividade L- dificudade de esperar ser atendido M- )iperatividade 45
N- supere'citação emociona 2.?>=TAD4?:
O- desobedi7ncia - probemas sociais Q- desor,ani1ação
- D.?AT.3@B4 4> T.3DG3CIA R DI?T2A@B4: •
amplitude de atenção pequena demais para idade1
•
podem prolon&ar o período de atenção em situaçes em que +,7
- novidadeS K- ato vaor de interesseS L- intimidaçãoS L! ficar a s#s com um aduto-
TIP4? D. DI?T2A@.?: 4! visuais1 M! auditivas1 :! som,ticas1 L! de fantasias! Distraçes visuais são coisas dentro do campo de visão da criança que atraem sua atenção desviando0a do trabal+o ou tarefa! Distraçes auditivas são sons que a criança ouve e que a incomodam1 podem ser sons altos e claros ou sons bai.os como o tique0taque de um rel$&io! Estes sons podem não parecer perturbadores mas para a criança com TDAH são de &rande incomodo! Distraçes som,ticas são sensaçes corporais que desviam a atenção da criança! ?ensaçes provocadas pela costura da meias etiquetas das roupas cadeira desconfort,vel estUma&o roncando dor de cabeça! Distraçes de fantasias são pensamentos ou ima&ens que passam pela mente da criança e que a atrai mais do as tarefas escolares!
46
4bs-: 3unca peça a uma criança com TDAH para fa1er tr7s coisas em se"7nciaE 6ara a pessoa com TDAH é muito difícil7
PA2A2 4=HA2 e
4>
47
.?C4=A CA?A e A9I;4? TDAH com Hiperatividade .?C4=A A escola e.i&e que ele fique parado se concentre se or&ani#e se relacione bem e aprenda temas que ele considera c+atos! o ambiente mais detestado pelos +iperativos! O desempen+o escolar é irre&ular apesar de o P!=! ser o mesmo do seus cole&as! Al&umas crianças com TDAH são bril+antes outras estão na média e al&umas abai.o da média! 2as qualquer que se"a o P!=! elas não conse&uem us,0lo plenamente para aprender! Como &rupo as crianças TDAH realmente apresentam uma tend)ncia maior para ter dificuldades de aprendi#a&em 4; a 4Q< t)m dificuldades de aprendi#a&em além do TDAHB! A interação com o professor tem um papel decisivo! =A2 Em casa ela vai constantemente desconcertar seus pais é uma fonte de constante barul+o tumultos quebra ob"etos com freq()ncia e a competição com os irmãos é anormal! A disciplina é um &rande problema para os pais a criança não se lembrar, ou não conse&uir, cumprir as re&ras e quando solicitada a fa#er mesmo as menores coisas se irrita e d, &randes crises de birra! *ormalmente é deslei.ada e seu quarto é uma &rande ba&unça! Ela não conse&ue c+e&ar ao fim de nen+uma tarefa! 6edir que faça duas ou tr)s coisas se&uidas é causa perdida3 A família se sente deprimida e esma&ada pelo comportamento difícil e os pais ficam constantemente a procurar o que fi#eram de errado com o fil+o3
C4=.;A? Os freq(entes lapsos de autocontrole dificultam a sua participação nos "o&os nos quais se"a necess,rio se&uir re&ras e se conter! 2uitas ve#es ele é mandão e fisicamente a&ressivo tem dificuldade em compartil+ar e não presta atenção ao que os cole&as querem fa#er! Os cole&as não querem voltar para brincar e aos poucos ele dei.a de ser convidado para ir %s festas nas casas dos cole&as! Acrescente0se a isso a tend)ncia a ficar supere.citado em &rupos 48
e a&ir de maneira boba fa#endo barul+os estNpidos! Puando as bri&as acontecem ele sempre culpa os outros pelo problema! O resultado de tudo isso é que a criança +iperativa termina isolada e muitas ve#es é forçada a brincar com crianças mais novas do que ela! O &rau de maturidade da criança +iperativa é bem menor do que a maturidade das crianças de sua idade as crianças mais novas farão dele um líder! E isso a&rada a criança com +iperatividade! Al&umas crianças +iperativas se darão bem com crianças mais vel+as do se.o oposto mas a prova de fo&o é se relacionar bem com as crianças do mesmo se.o e da mesma idade3
TDAH tipo desatento
.scoa *ão apresentar, comportamentos destrutivos! A maioria é do se.o feminino! A menina fica apa&ada em sil)ncio no fundo da sala de aula sem que nin&uém a perceba! Ela é son+adora e desli&ada não termina a lição a tempo não acompan+a o que ocorre em sala de aula! ?ua desatenção passa despercebida porque ela é educada tenta ser cooperativa fa# pouco barul+o e não causa problemas! ?eus esquecimentos e desor&ani#ação são vistos como sinal de capacidade intelectual limitada e não como sinais de TDAH! *as primeiras séries não são dia&nosticadas por causa do temperamento &entil e educado!
=A2 Em &eral não é perturbadoramente a&ressiva nem barul+enta! 6ode ter um temperamento conciliat$rio e ser de f,cil conviv)ncia! Al&umas são na verdade passivas demais podem parecer desmotivadas e lentas para processar informaçes! *ão escutam mesmo quando voc) l+e diri&e diretamente a palavra! Esquecidas e distraídas tem problemas para finali#ar e or&ani#ar 49
tarefas! 6recisam ser monitoradas constantemente para que se saiba o que fe# e o que não fe#!
Coe,as *ão dei.am m, impressão o problema é na maioria das ve#es elas não dei.am impressão nen+uma3 icam % mar&em da atividade e s$ participam se forem convidadas! Em atividades em &rupo a distração e o esquecimento podem coloc,0la em situaçes embaraçosas! ?ão tolerantes e rela.adas são boas ouvintes sabem acomodar os interesses dos outros e muitas ve#es dei.am os cole&as condu#irem os "o&os!
PA2T.
2uitas ve#es o TDAH vem acompan+ado de outros problemas psicol$&icos! Puando c+e&am % adolesc)ncia Q;< das crianças com TDAH também vão se enquadrar em um ou dois dia&n$sticos do D?2 =V0@! Estes distNrbios t)m características em comum com o TDAH e conseq(entemente podem %s ve#es ser confundidos com ele!
T2A3?T4234 D. D.?A0I4 . 4P4?I@B4 meninos75;<1 meninas7:;
T2A3?T4234 D. C43D>TA meninos7MQ<1 meninas7F
DI?T2I4? D. A3?I.DAD. 9=TIP=A :;
D.P2.??B4 ;2A<. M;
DI?T2I4 IP4=A2 4;
51
4! O +umor das crianças bipolares tem um cicl o mais len to do que o das crianças com TDAH! M! Os ataques de birra do temperamento bipolar são muito piores do que os das crianças com TDAH podem durar +oras e t)m uma característica e.cessivamente dram,tica! :! A destrutividade do TDAH é &era lmente em ra#ã o da desatenção ou L!
+iperatividade! O TDAH tende a suavi#ar0se com a idade o temperamento bipolar tende a piorar!
Q! Os pesadelos e son+os san&rentos são características dos bipolares! 5! Os medicamentos estimulantes pioram o quadro bipolar e os estabili#adores de +umor o a"udam! Os estabili#adores de +umor fa#em pouco ou nada pelo TDAH!
DI?T2I4? D. TI>.? 4; a 4Q
DI?T2I4? D4 ?434 :;
DI?T2I4? D. AP2.3DIUAD4 meninos7MQ< a :Q< meninas74Q
PA2T.
Al&uns pais podem en&a"ar0se na ne&ação do dia&n$stico! Outros pais aceitam o dia&n$stico e aceitam informaçes sobre o TDA/H abraçando sua mensa&em como resposta % busca desesperada de lon&a data! Essas famílias dão boas vindas ao alívio do peso que carre&am quanto % incerte#a e % culpa! ?abendo que o TDA/H é de base biol$&ica libertam0se da idéia de que causaram o problema! Em al&uns pais o dia&n$stico provoca7 4! =ra7 voltada a todos que asse&uraram que nada estava errado ira contra os que culpam os pais! M! Triste#a7 reação natural e saud,vel medo do futuro perda do fil+o 8normal9 a"ustes que terão que fa#er para se acomodar ao fil+o! :! Aceitação7 aceitar o que seu fil+o é e como pode se tornar! Compreensão de que seu fil+o tem um problema que não pediu para ter não pode evitar e que necessita de au.ílio dos pais para lidar com ele! 6ais sedentos por con+ecimento! 6ais que buscam modificar o ambiente e não % criança!
.ntendendo as opç*es de tratamento
A maioria das crianças necessita de uma combinação de tratamentos comportamentais educacionais e medicamentosos para obter mel+ores resultados! E.iste uma minoria de casos nos quais as medicaçes isoladamente podem ser suficientes mas isso não é verdade para a maioria! Al&umas crianças simplesmente não respondem % medicação! Entre as crianças que respondem % medicação metade não tem o comportamento inteiramente normali#ado nem a desempen+o escolar ou relacionamento com os cole&as quando em uso de medicação!
53
Em al&uns caos quando os comportamentos são normali#ados as medicaçes estimulantes t)m ação curta e &eralmente não podem ser usadas durante a noite em muitas crianças! Os transtornos adicionais nãos serão propriamente o alvo das medicaçes usadas para o TDA/H! Defici)ncias de aprendi#a&em problemas sociais comportamento opositivo0 desafiador e anti0social não desaparecerão com medicamentos! Assim para a maioria das crianças com TDA/H ser, provavelmente mais Ntil um pacote de tratamento com mNltiplas intervençes!
M Princ+pios para a .ducação de uma Criança com TDA/H
Cuidados paternais baseados em princípios si&nificam7
a#er intervalos antes de rea&ir a erros de m, conduta da criança!
sar o tempo desse intervalo para refletir sobre os princípios contra
indicados! Escol+er uma resposta para a criança que se"a consistente com esses princípios!
P2I3CFPI4?
4!
D) respostas e resultados mais imediatos a seu fil+o! Puando confrontadas com trabal+os que "ul&am tediosos e maçantes ou não 54
recompensadores as crianças com TDA/H sentem necessidade de encontrar al&o diferente e estimulante para fa#er! Então é necess,rio7
Tornar a tarefa mais atraente ou recompensadora
6roporcionar recompensas e respostas r,pidas por seu fil+o ter se comportado bem
@espostas podem dadas sob a forma de elo&ios que e.pressem positivas e.atamente o queser a criança fe# de positivo
@espostas positivas também podem ser dadas sob a forma de um sistema de recompensas7 privilé&ios e.tras!
@espostas ne&ativas leves e imediatas ap$s o mal comportamento
*unca &rite!
M! D) respostas mais freq(entes a seu fil+o
Crianças com TDA/H necessitam de respostas e resultados não apenas imediatos mas também freq(entes!
Em ve# de dar pontos ap$s completar toda tarefa d) um ponto para cada problema completado!
:0 tili#e resultados mais potentes e abran&entes
A criança com TDA/H necessita de resultados mais potentes e abran&entes do que outras crianças para encora",0la a reali#ar trabal+os se&uir re&ras ou se comportar bem!
=sso pode incluir7 afeição física privilé&ios lanc+es divertimentos especiais fic+as ou pontos recompensas materiais como pequenos
brinquedos ou itens para colecionar e ocasionalmente al&um din+eiro! L ' tili#e incentivos antes de punir
6unição quando usada isoladamente ou na relativa aus)ncia de recompensas e respostas positivas não é muito eficiente para mudar comportamentos! req(entemente isto &era +ostilidade e ressentimento em seu fil+o! ?eu fil+o tenta descobrir formas de contra atac,0lo retali,0 lo ou nivel,0lo com ele pr$prio devido ao e.cesso de puniçes!
Deve0se evitar a tend)ncia +abitual de punir primeiro! Rembre0se7 positivos antes de ne&ativos! Puando voc) quer mudar um comportamento indese",vel decida primeiro qual comportamento 55
positivo quer substituir com ele! =sso o levar, instintivamente a iniciar uma observação dos comportamentos positivos! Puando ele ocorrer voc) ser, mais capa# de elo&i,0lo e recompens,0lo! Ap$s recompensar este comportamento consistentemente por no mínimo uma semana comece a punir o comportamento oposicionista indese",vel! *YO 6*A ?E =RHO 6O@ TDO AP=RO PE ERE =ZE@ DE E@@ADO3
Q0 E.teriori#e tempo e pontes de tempo quando necess,rio
Crianças com TDA/H t)m dificuldades com a or&ani#ação temporal! Elas podem não responder as demandas que envolvem limites de tempo e preparação para o futuro! *ecessitam de al&uma refer)ncia e.terna sobre o período de tempo permitido para uma determinada tarefa7 @el$&io timer alarmes!
6ara tarefas mais lon&as crie pontes` 6arta a tarefa em partes menores e crie um calend,rio com um pouco de cada dia! Estas são as pontes de tempo!
50 E.teriori#e a informação importante no ponto de performance desempen+oB
6onto de performance7 local e tempo crítico para a reali#ação de uma tarefa!
Coloque informaçes sobre o que fa#er onde fa#er como fa#er!
>0 E.teriori#e a fonte de motivação no ponto de performance
Crianças com TDA/H t)m dificuldades para intro"etar tempo re&ras e também motivação! Elas nãos são capa#es de reunir forças de motivação interna freq(entemente necess,rias para permanecer em tarefas que considera enfadon+as tediosas trabal+osas ou demoradas! Este déficit pode ser contornado dando0se % criança recompensas por
ter se comportado terminado sua atividade e se&uido re&ras! F 0 Torne mais físicos o pensar e a resolução de problemas
Crianças com TDA/H t)m mais dificuldades para lidar apenas mentalmente com informaçes quando tem que parar e pensar sobre uma situação ou um problema! @epresente problemas ou situaçes de forma física ou de forma concreta! E!7 desen+ar partes de uma est$ria para captar idéias de depois escrever a est$ria!
' Rute por consist)ncia
56
tili#ar sempre as mesmas estraté&ias para controlar o comportamento de seu fil+o
?er consistente com o tempo
*ão abandonar muito cedo um pro&rama de mudança de comportamento que apenas ten+a começado
@esponder da mesma forma mesmo quando as situaçes se modificam Ter a certe#a que pai e mãe utili#am os mesmos métodos!
?er imprevisível ou capcioso ao dar ordens é convite comum ao insucesso
6ratique um pro&rama de modificação de comportamento por pelo menos duas semanas!
*ão responda a comportamentos ruins de uma forma em casa e de outra forma em locais pNblicos!
4; ' *ão fale muito a"a3
Crianças com TDA/H são mais sensíveis ,s conseq()ncias do que %s palavras ou ameaças! Assim a"a r,pido e freq(entemente e seu fil+o se comportar, mel+or!
44 ' 6lane"e0se com anteced)ncia para situaçes problem,ticas
Desenvolva planos de ação
D) ordens e.plicaçes breves
6eça a criança que repita as re&ras
D) recompensas pelo bom comportamento
4M ' 2anten+a uma perspectiva da defici)ncia
Rembre0se7 voc) é o adulto! ?e al&uém precisa manter o controle aqui é voc)3
Rembre0se7 seu fil+o tem TDA/H e tem necessidade de apoios diferenciados!
4: ' *ão personali#e os problemas ou transtornos de seu fil+o 57
*ão conclua que voc) é um pai ou mãe maldosa
*ão conclua que voc) é respons,vel pelos problemas de seu fil+o
Afaste0se um pouco da situação problema quando essa se tornar insuport,vel
4L ' 6ratique o perdão
Dei.e ir embora a ira o ressentimento o desapontamento ou outras emoçes destrutivas que sur&irem durante o dia! ?eu fil+o não conse&ue controlar sempre o que fa# e merece ser perdoado!
6erdoe também as pessoas que interpretaram mal o comportamento de seu fil+o!
*ão se preocupe tanto com o que os outros falam de seu fil+o!
6erdoe a si mesmo pelos erros ao tentar controlar seu fil+o!
Parte
Os padres das crianças com TDA/+ freq(entemente podem levar os pais a uma decad)ncia em espiral que os trona consumidos e e.austos desmorali#ados e desesperados! Tomam tanto cuidado com seus fil+os que não l+es resta nada para si mesmos! 6revenindo eventos estressantes7
=dentifique as fontes e.atas de seu estresse
O que voc) pode fa#er para evitar as fontes de estresseW
6lane"e evitar pelo menos uma fonte de estresse
Rembre0se de seu plano colocando lembretes pela casa
58
V, ampliando sua lista tentando eliminar apenas duas fontes de estresse de cada ve#
Ridando com o inevit,vel7
6rotele sua resposta7 a"a de modo pensado e menos impulsivo!
Amplie sua visão7 não se foque tanto em detal+es
6ratique rela.amento
Comece tendo o fim em mente7 diante de uma situação estressante visuali#e como quer que ela se reverta em prol de seu fil+o!
6ratique a renovação pessoal7 ten+a tempo para voc)!
Ten+a um tempo lon&e de casa
Ten+a um +obbK ou atividade social
Administre o tempo
erenciar o tempo é se auto &erenciar
O uso do tempo pode ser dividido em Q cate&orias7 4 ' =mportante e ur&ente7 tarefas que devem ser reali#adas imediatamente ou no futuro muito pr$.imo! 6or serem ur&entes e importantes são freq(entemente reali#adas! Aqui não se desperdiça tempo! M ' =mportante e ao ur&ente7 aqui pais eficientes podem ser prontamente diferenciados de pais ineficientes! ?ão tarefas importantes mas não são ur&entes! : 0 r&ente e não importante7 coisas triviais que outros tornam ur&entes se&undo seus pra#os! L ' Ocupação com trabal+o7 tarefas sem &rande import-ncia como trabal+o doméstico retornar telefonemas e dar recados! ?ão r,pidas e diversificadas e raramente contribuem para a reali#ação de seus ob"etivos! Q ' Tempo desperdiçado7 pro&ramas ruins na TV!
6or Nltimo7
6rocure apoio em outros pais 59
Iusque o conforto de ami&os
6ratique divisão dos cuidados paternos
6reste atenção aos momentos7 admire a nature#a ve"a a rique#a de cada momento!
=dentifique e altere padres de pensamento estressantes
E.ercite0se re&ularmente
Evite o uso de ,lcool e dro&as!
Parte IW – Condu1indo a vida com TDA/H: como idar bem no ar e na escoa
4ito passos para se ter um me)or comportamento
*ão +, cura para o TDA/H mas e.istem al&uns princípios confi,veis através dos quais voc) pode trabal+ar com seu fil+o para mel+orar o comportamento dele seus relacionamentos sociais e o a"uste &eral em casa! 4 ' @eforçar o relacionamento pai0fil+o através do respeito mNtuo cooperação e apreciação tornando os relacionamentos sociais mais amorosos e ami&,veis! M ' @edu#ir os conflitos di,rios discusses ar&umentos e e.ploses de +umor ' seus e de seu fil+o ' que podem permear suas interaçes di,rias! :de'seu 2el+orar a &ama devoc) comportamentos apropriados e socialmente aceit,veis fil+o em ve# de diminuir a confiança da criança o que fa# sur&ir comportamentos anti0sociais e socialmente inaceit,veis! L ' 6reparar seu fil+o para que se torne sociali#ado7 são os pais que devem incentivar as interaçes sociais positivas e cooperativas entre crianças e adultos assim como devem confiar no fato de que as crianças serão capa#es de levar a cabo suas responsabilidades familiares e sociais!
.sse pro,rama )e serve5 60
Esse pro&rama pode au.ili,0lo a controlara o comportamento de seu fil+o com TDA/H que7
Encontra0se entre os M e os 4; anos de idade
Apresenta desenvolvimento de lin&ua&em &eralmente normal
*ão é severamente opositivo ou desafiador
6rovavelmente não tentar, a&redi0lo ou tornar0se severamente destrutivo quando voc) tentar estabelecer limites quanto ao comportamento!
3ão tente esse pro,rama se:
O desenvolvimento de seu fil+o se encontra abai.o da média para os dois anos de idade
?e seu fil+o tem 4: anos ou mais
?omente tente esse pro&rama com a a"uda de um profissional se seu fil+o7 foi dia&nosticado como autista ou tendo depressão severa ou é seriamente desafiador!
Obs!7 ?e voc) não est, pronto para mudar seu pr$prio comportamento para au.iliar seu fil+o este pro&rama não l+e serve!
Atenção: uão desafiador é seu fi)o5 Circule um dos itens a se&uir que voc) acredita que seu fil+o apresenta em &rau e.cessivo ou inapropriado para uma criança dessa fai.a et,ria e que esteve presente por no mínimo seis meses! Ele freq(entemente7 4! 6erde o controle M! Disputa ou ar&umenta com adultos :! @ebela0se ativamente ou recusa re&ras e solicitaçes de adultos L! a# coisas deliberadamente aborrecendo outras pessoas Q! Culpa os outros por suas pr$prias m,s açes 5! ica ressentido ou irritado 61
>! Torna0se malvado ou vin&ativo ?e voc) circulou no mínimo quatro desses itens seu fil+o apresenta um &rau si&nificativo de +ostilidade ou comportamento opositivo podendo apresentar transtorno desafiador de oposição! Voc) deve considerar que um profissional de saNde mental o a"ude com esse pro&rama! Certamente se voc) circulou seis ou mais itens voc) est, a camin+o de um &rande pacto de resist)ncia de seu fil+o e não deve tentar o pro&rama sem o au.ílio de um profissional! ?e seu fil+o apresentar mais ou menos que quatro dos problemas de comportamento descritos anteriormente circule qualquer dos se&uintes itens que seu fil+o tem e.ibido nos Nltimos do#e meses! Esta lista se aplica para pessoas de 4F anos ou mais! 4! req(entemente intimida incomoda ou ameaça os outros1 M! req(entemente inicia lutas físicas com outros não incluído bri&as com os irmãosB1 :! tili#a armas que pod em causar danos físicos sérios a outros por e.!7 bastão ti"olo &arrafa quebrada faca revolverB1 L! fisicamente cruel com pessoas por e.!7 amarra e abandona uma vítima sistematicamente corta e queima uma vítimaB1 Q! @ouba em confronto com a vítima por e.!7 assalto bate cart eira e.torsão ou roubo armadoB1 5! orça pessoas a manterem relação se.ual1 >! req(entemente mente ou rompe promessas para obter favores ou itens ou para evitar débitos ou obri&açes por e.!7 conluio com outras pessoasB1 F! @ouba itens de valor si&nificativo sem confronto com a vítima por e.7 rouba lo"as pratica arrombamento ou falsificaçãoB1 ! req(entemente fica fora de casa % noite sem permissão tendo iniciado isso antes dos 4: anos de idadeB1 4;! fisicamente cruel com animais1 44! Destr$i deliberadamente a propriedade de outros além dos casos de atear fo&oB1 4M!Ateia fo&o deliberadamente com o prop$sito de causar danos sérios1 4:!o&e de casa % noite ao menos duas ve#es ou uma ve# sem voltar para casa por um período prolon&adoB1 62
4L!req(entemente é pre&uiçoso na escola tendo iniciado antes dos 4: anos de idadeB1 4Q!Arromba casa apartamento ou carros! ?e seu fil+o apresentou tr)s ou mais desses itens ele pode apresentar um transtorno de conduta um padrão de comportamento anti0social sério com violação dos direitos de outros! *ecessita de a"uda profissional ur&ente!
Como utii1ar o pro,rama
Este pro&rama levar, apro.imadamente F semanas para ser completado! asta0se 4 semana para cada passo! *ão passe par ao passo se&uinte sem que o anterior este"a completado!
Passo : Aprenda a prestar atenção positiva a seu fi)o
Prop#sitos e ob(etivos:
A atenção que voc) d, a uma criança é uma recompensa ou conseq()ncia e.tremamente poderosa! Voc) deve aprender a quando dar atenção e quando conter seu fil+o! 63
O primeiro passo do pro&rama envolve aprender como prestar atenção ao comportamento dese",vel de seu fil+o durante o la#er! uarde M; minutos a s$s com a criança! Observe a criança durante uma atividade de la#er que ela &oste! Di&a a seu fil+o 8A&ora é nosso tempo especial3 O que voc) quer fa#erW9 *ão vale ver TVB! *ão assuma o controle da brincadeira nem a coordene! @ela.e! ?e sua mente estiver preocupada sua atenção ser, pobre demais! *arre em vo# alta a brincadeira de seu fil+o para se mostrar interessado! ?e"a ativo e e.citante! *ão faça per&untas e nem d) ordens! orneça ocasionalmente a seu fil+o declaraçes de elo&io aprovação ou um retorno positivo 8osto muito quando brincamos dessa forma39 8Ve"a como voc) fa# aquilo bem39 ?e o seu fil+o começa a não se comportar simplesmente vire0se e ol+e para al&um outro lu&ar por al&uns momentos! ?e o mau comportamento continuar di&a a seu fil+o que o tempo acabou e saia do quarto! Di&a a ele que brincar, mais tarde quando ele se comportar mel+or! Cada um dos pais deve passar M; minutos com a criança nesse tempo especial de brincadeiras! ?e seu e.ercício com a criança se&ue ra#oavelmente bem voc) perceber, provavelmente que seu fil+o &osta de sua compan+ia! 6ara os passos de 4 a L voc) saber, que estar, pronto devido % mudança de seu pr$prio comportamento e não pela boa mel+ora de seu fil+o! Voc) não deve esperas muitas mudanças em seu fil+o durante esses L passos iniciais!
Dicas:
4! 2ostre sempre sua aprovação imediatamente! *ão espere3 M! ?e"a sempre específico sobre o que ele &osta! :! *unca faça um falso elo&io!
Passo K: use sua poderosa atenção para con"uistar obedi7ncia
Prop#sitos e ob(etivos:
64
A&ora tome o costume de prestar atenção e.ercitado durante as brincadeiras e o estenda para quando seu fil+o l+e obedece ou concorda com suas instruçes!
Instruç*es: Puando der uma ordem ofereça um retorno imediato % criança sobre como est, se saindo bem! *ão d) mais ordens nem per&unte qualquer coisa enquanto seu fil+o trabal+a l+e obedecendo! ?e "ul&ar que seu fil+o fe# um trabal+o ou uma pequena tarefa sem ser solicitado faça elo&ios especialmente positivos! ?urpreenda seu fil+o7 elo&ie e preste atenção a ela quando começar a cumprir essas ordens particulares!
.stabeecendo per+odos de treinamento de obedi7ncia
Durante a pr$.ima semanas ou M pr$.imas semanas &aste al&uns minutos para treinar a obedi)ncia de seu fil+o! ?elecione um momento em que seu fil+o não este"a muito ocupado e l+e d) pequenas ordens! 8passe0me o l,pis39 8pe&ue a toal+a pra mim39 C+amamos isto de comando de busca e eles e.i&em apenas poucos e simples esforços de seu fil+o! D) apro.imadamente Q ou 5 desses comandos mas apenas um por ve# e durante poucos minutos! aça elo&ios específicos a cada ordem! Tente fa#er isso v,rias ve#es ao dia! Caso seu fil+o não obedeça a uma das ordens dadas avance e faça outra solicitação breve! ?eu ob"etivo nesse ponto não é confrontar ou disciplinar a não obedi)ncia mas surpreender e observar a submissão e recompensar seu fil+o por isso! Voc) sabe que est, pronto para passar para o pr$.imo passo quando se sentir confort,vel para apontar as pequenas coisas que seu fil+o fa# bem para voc) quando ele cumpre a maioria de suas solicitaçes durante o período de treinamento de obedi)ncia!
Passo L: d7 comandos mais efica1es
Prop#sitos e ob(etivos:
65
2el+orar a maneira como voc) pede a seu fil+o que trabal+e para voc) ou obedeça as suas instruçes!
Instruç*es: Puando voc) est, pr$.imo de dar uma ordem ou instrução ao seu fil+o asse&ure0se de fa#er o se&uinte7 4! Certifique0se de que voc) est, falando sério M! *ão apresente a ordem como se fosse um questionamento ou um favor :! *ão d) muitas ordens de uma ve# s$ L! Certifique0se de que seu fil+o est, prestando atenção em voc) Q! @edu#a todas as distraçes antes de dar ordens 5! 6eça a criança que repita a ordem >! aça cartes para pequenas tarefas para crianças que ", l)em F! Estabeleça pra#os! Dar ordens e.plicitas manter ordens de forma simples estabelecer limites de tempo para o cumprimento das tarefas são : indicaçes principais de que voc) est, pronto para passar ao pr$.imo passo!
Passo M: ensine a seu fi)o a não interromper suas atividades
Prop#sitos e ob(etivos:
Ensinar seu fil+o a brincar independentemente quando voc) est, ocupado aB
Instruç*es:
Puando voc) for se ocupar de al&uma tarefa d) a seu fil+o duas ordens diretas7 4! Di&a a ele o que fa#er enquanto voc) estiver ocupado 66
M! Di&a especificamente a ele para não interromper nem incomodar! A tarefa dada % criança não deve ser uma tarefa doméstica mas uma atividade interessante7 pintar brincar ver TV "o&ar colar fi&urin+as! Ap$s a tarefa elo&ie a criança 6orter se comportado bem! =nterrompa sua tarefa a cada M minutos para elo&iar seu fil+o! V, aumentando esse tempo &radualmente! A cada ve# retome ao que estava fa#endo por um tempo cada ve# mais lon&o! ?e parecer que a criança est, pr$.ima de abandonar a tarefas para o que est, fa#endo diri"a0se % criança e elo&ie0o e redirecione0o % atividade! ?e esses e.ercícios estão se tornando parte das interaçes típicas entre voc) e seu fil+o voc) est, pronto para prosse&uir!
Passo N – .stabeeça um sistema caseiro de fic)as Prop#sitos e ob(etivos:
Crianças com problemas de comportamento necessitam &eralmente de pro&ramas mais fortes do que apenas elo&ios para motiv,0las a fa#er tarefas domésticas se&uir re&ras ou obedecer a ordens! ma forma para a equiparar obedi)ncia com forte recompensa é usar um pro&rama caseiro usando fic+as de pUquer para crianças de L a F anosB ou um sistema de pontos para crianças acima de anosB! 6lane"e aderir a esse pro&rama por pelo menos M meses!
Instruç*es para um pro,rama de f ic)as:
Adquira fic+as pl,sticas coloridas 67
Apresente a seu fil+o a proposta de ser recompensado por fa#er coisas boas em casa
Cada fic+a apesar de ter diferentes cores vale um ponto para crianças de L a Q anos!
6ara crianças de 5 aF anos estabeleça pontos por cores! aça um carta# mostrando as fic+as e seus pontos!
aça uma lista de privilé&ios com o valor de cada um dos pontos! 6rivilé&ios ocasionais7 ir ao cinema via"ar ir a lanc+onete ir a sorveteria alu&ar um filme! 6rivilé&ios cotidianos` ver Tv "o&ar vídeo &ame andar de bicicleta brincar com brinquedos ir , casa dos cole&as!
Riste de 4; a 4Q privilé&ios!
aça a&ora uma lista de tarefas e trabal+os que voc) pede freq(entemente ao seu fil+o7 colocar a mesa limpar a mesa ap$s a refeição limpar o quarto fa#er a cama colocar o li.o para fora tirar roupas do varal!
Decida quanto vale cada tarefa em fic+as!
6ara uma criança de L a Q anos desi&ne 4 a : fic+as para a maioria das tarefas e talve# cinco fic+as para trabal+os realmente &randes!
6ara uma criança de 5 a F anos usar em média 4 a 4; fic+as e talve# uma quantidade maior para trabal+os &randes!
Rembre0se quanto mais duro mais fic+as voc) pa&ar,!
Calcule quantas fic+as seu fil+o &an+ar, em 4 dia se fi#er todas as tarefas!
Desi&ne um preço para cada privilé&io
?u&erimos que M/: das fic+as se"am &astos com privilé&ios comuns e 4/: se"a economi#ado para adquirir recompensas especiais!
O preço dos privilé&ios di,rios não devem ultrapassar M/: das fic+as!
Calcule a&ora o preço dos privilé&ios! ?e seu fil+o poupa 4; fic+as por dia e se voc) ac+a que seu fil+o pode alu&ar um vídeo &ame a cada duas semanas o preço desse privilé&io deve ser 4L ve#es 4; fic+as ou se"a 4L; fic+as.
Exemplo de um programa de trabalho caseiro com fichas e lista de privilégios para crianças de 6 a 8 anos. 68
69
Trabal+o
6&to
@ecompensa
Vestir0se
Q
AssistirTV:;min!B
Custo L
Ravarmãoserosto
M
Go&arvídeo&ame:;min!B
Q
Escovarosdentes
M
Irincarnoquintal
M
a#eracama
Q
Andardebicicleta
?eparar as roupas su"as
M
M
sar um brinquedo especial
L
@ecol+er os brinquedos do c+ão
:
?airparaumalanc+onete
Revar os pratos su"os % pia depois de comer
4
Alu&ar um vídeo &ame ou um filme
:;;
M;;
Tarefa escolar 4Q min!B
Q
Go&ar futebol/basquete ou patinação
L;;
Dar ,&ua nova ao cac+orro
4
icar :; min! Acordado depois da +ora de ir para a cama
Q;
Tomarban+o
Q
Convidar um ami&o para brincar
L;
6endurar o casaco/uniforme
4
Convidar um ami&o para dormir em casa
4Q;
*ãobri&arcomosirmãos7
=raumfliperama
:;;
Docaféaoalmoço
:
an+armesadasemanalB
4;;
Doalmoçoao"antar
:
Escol+erumasobremesa
M;
Do "antar a +ora de dormir
:
Irincar na casa de um ami&o
Q;
sar vo# calma com os pais ao pedir al&uma coisa
4
Vestir o pi"ama
:
Aparecer quando c+amado
M
Di#er a verdade quando questionado sobre al&um problema
:
Ter atitudes positivas
IUnus
70
=nforme seu fil+o que ele poder, &an+ar bUnus em fic+as quando forem feitas tarefas domésticas com boa atitude isto é se a tarefa doméstica for feita prontamente de forma a&rad,vel ele &an+ar, fic+as e.tras! Di&a % criança que fic+as serão dadas apenas para trabal+os reali#ados na primeira solicitação! ?e necessitar repetir a ordem não receber, nen+uma fic+a! Voc) pode dar al&umas fic+as e.tra por al&um pequeno comportamento apropriado!
Instruç*es para sistema de pontos caseiros
Divida um caderno em cinco colunas7 dia item dep$sitos retiradas saldo atuali#ado
Puando seu fil+o for recompensado escreva o trabal+o no 8item9 e coloque a quantidade conquistada em 8dep$sito9!
Adicione o saldo di,rio da criança!
Puando seu fil+o comprar um privilé&io anote o privilé&io no devido 8item9 coloque a quantidade na coluna das 8retiradas9 e dedu#a essa quantidade no 8saldo9!
?omente os pais devem utili#ar esse caderno e escrever nele
A criança pode ler o caderno a qualquer momento porém não pode escrever nele!
samos de Q a MQ pontos para a maioria dos trabal+os!
E até M;; pontos para cada trabal+o &rande!
Dicas:
4! @eve"a a lista de recompensas e trabal+os cada semana e adicione novos itens se "ul&ar necess,rio M! Voc) pode recompensar seu fil+o com fic+as ou pontos por praticamente toda forma de bom comportamento! Eles podem ser usados em con"unto ao passo L para recompensar seu fil+o por não ter interrompido seu trabal+o! 71
:! *ão desperdice fic+as ou pontos antes de a crian ça ter feit o o que foi determinado que fi#esse mas se"a o mais r,pido possível ao recompens,0lo pela obedi)ncia! L! Ambos os pais devem usar o sistema de fic+as ou pontos visando torn,0los o mais efica#es possível! Q! Ao dar pontos ou fic+as pelo bom comportamento sorria e di&a % criança que voc) &ostou do que ela fe#!
Passo O – Aprenda a punir a m! conduta construtivamente
Esta é a parte mais crítica do pro&rama! @equer &rande +abilidade visto que seu ob"etivo é o de redu#ir o comportamento desafiador da criança sua recusa % obedi)ncia e outros maus comportamentos! O TDA/H causa problema com o cumprimento das tarefas desi&nadas caso se"am muito lon&as maçantes repetitivas ou entediantes! Causa também maior distração durante a tarefa! @ecusar0se inicialmente a obedecer a uma solicitação não pé um comportamento do TDA/H! Trata0se de comportamento desafiador e pode ser bastante redu#ido! Crianças desafiadoras recebem muitas críticas por seu comportamento! Empacam em circunst-ncias nas quais temem fal+ar! Adultos podem incentivar comportamentos desafiadores ensinando % crianças que resist)ncia desafio e ne&atividade são meios efica#es de se evitar reali#ar tarefas e trabal+os! Crianças com TDA/H t)m um senso limitado de futuro e não se preocupam se vão encontrar novamente comcom as pessoas menos motivadas a cooperara os outros!que se relacionam por isso são
Instruç*es para mutar seu fi)o
72
Ap$s usar um sistema de fic+as p$ pontos por 4 ou M semanas voc) poder, us,0lo para ocasionalmente e seletivamente como uma forma de disciplina! Di&a a seu fil+o que ele pode ser multado por não l+e dar ouvidos e por não dar se&uimento % tarefa! Di&a7 8?e voc) não fi#er o que eu disse até eu contar até : voc) vai perder . fic+as ou . pontos39 E conte até :! Voc) pode usar multas para qualquer forma de mau comportamento! *ão multe e.cessivamente o seu fil+o! 6ara cada : oportunidades de recompensa voc) pode multar a criança uma ve# apenas!
Instruç*es para uso de sanç*es
sadas para maus comportamentos mais sérios
Revara a criança para um local mais silencioso mais reservado e mais
isolado Escol+a um mau comportamento que não est, respondendo muito bem ao sistema de fic+as
?empre d) sua primeira ordem com vo# firme neutra e a&rad,vel
*ão &rite com a criança
*ão d) a ordem como quem pede um favor
Depois de ter dado a ordem conte até cinco
?e a criança não fa# nen+um movimento para obedecer faça contato ocular direto eleve o tom de vo# assuma uma postura firme e ereta e di&a 8?e voc) não fi#er o que eu peço via sentar naquela cadeira39
Conte até cinco novamente
?e a criança não obedecer pe&ue0a pelo braço e di&a 8Voc) não fe# como eu pedi portanto deve ir para a cadeira39
*ão fale com a criança com raiva
*ão discuta com a criança e não permita que nin&uém fale com ela durante a punição 73
?eu fil+o deve permanecer em período de sanção até que tr)s condiçes aconteçam7 4! A criança sempre deve ser penali#ada com um a dois minutos de acordo com cada idade! m minuto para um mau comportamento leve dois minutos para um mau comportamento sério! M! Espere até que a criança fique quieta pras que saia da cadeira :! ma ve# que a criança se calou por al&uns minutos ela deve concordar em fa#er o que l+e foi solicitado anteriormente!
4 "ue acontece se a criança dei'ar a cadeira sem permissão5
Volte a criança para a cadeira
?e a criança dei.ar a cadeira novamente avise0a que ser, multada
2ulte a criança em 4/Q di,rio de seu &an+o
ique atr,s da criança com leve pressão sobre os seus ombros
Ou coloque0a em seu quarto sem distraçes
Passo : .'pondo o uso de sanç*es
Prop#sitos e ob(etivos:
O comportamento de seu fil+o deve estar sob controle ra#o,vel em casa
?eu foco a&ora é redu#ir o mau comportamento fora de casa
Atenção7 4! Dar atenção positiva e elo&ios par ao bom comportamento M! Elo&ios por submeter0se a ordens :! Dar ordens de forma efica# 74
L! sar fic+as ou pontos para o bom comportamento Q! sar multas e sançes por mau comportamento
Instruç*es:
Estabelecer um plano
2ostrar o plano para seu fil+o antes de sair de casa
2e,ras: 4! Estabeleça as re&ras antes de adentrar o local M! Estabeleça um incentivo para a obedi)ncia :! Estabeleça uma punição pela não obedi)ncia L! Determine uma atividade
.m caso de novos probemas de comportamento
Observe seu fil+o
Observe suas reaçes ao seu fil+o
@eve"a seu comportamento
@eve"a o comportamento de seu fil+o
Parte W – Assumindo o controe em casa: a arte de resover probemas 75
6asso 47 Defina ob"etivamente o problema 6asso M7 reformule o problema com um comportamento positivo 82eu fil+o não recol+e brinquedos39
82eu fil+o recol+er, os brinquedos quando eu pedir que o faça39 6asso :7 Riste suas opinies Dei.e a criatividade fluir e coloque no papel quantas opçes possíveis e.istem para controlar o problema 6asso L7 Avalie suas opçes construtivamente 6asso Q7 ?elecione a mel+or opção 6asso 57 Compromisso em diver&)ncias 6arceiros precisam ceder dialo&ar e entrar em acordos
6asso >7 6on+a seu plano em funcionamento e avalie seu sucesso!
Preparando seu fi)o para transiç*es
Crianças com TDA/H t)m dificuldades para se adaptar rapidamente a uma nova atividade! *ormalmente essas crianças apresentam dificuldades para alternar uma atividade de diversão &ratificante e uma que entendem como entediante Apresentam também problemas com altern-ncia de velocidades ' de brincadeira ativa fora de casa para uma via&em lon&a de carro! 6ode ter dificuldades em alternar abruptamente um novo esquema de re&ras7 ficar quieto quando uma c+amada telefUnica interrompe o tempo com os pais!
76
6ara uma criança com TDA/+ a mudança pode parecer muito mais intrusa pois a criança não aprende a antecipar muito bem!
2ecomendaç*es:
4! Avise seu fil+ o al&uns minutos antes de acontecer a trans ição e di&a o que espera que ele faça M! 6eça educadamente que seu fil+o repita esse aviso para certi ficar0se que a criança ouviu o que voc) disse! :! Puando c+e&ar o momento da transição d) as instruçes a serem obedecidas como uma ordem direta! L! A&radeça seu fil+o por se&uir as instruçes Q! Caso não o escute isso acarretar, em multas e perda de privilé&ios!
>sando as estraté,ias: uando/.ntão
Como as crianças não antecipam bem as transiçes elas são incapa#es de antecipar as conseq()ncias futuras de suas açes atuais ou associar conseq()ncias tardias que advém do que estão fa#endo! 6rincípio 6@E2AC7 implica na ne&ação do acesso % atividade de entretenimento até que se"a feito um trabal+o não divertido embora necess,rio! 8PA*DO voc) fi#er sua lição de casa E*TYO poder, assistir televisão39
Como a(udar a criança a se reacionar me)or com os ami,os
4! Trabal+ar boas +abilidades sociais com a criança M! A"udar a criança a lidar com a provocação :! 6lane"ar contatos positivos com ami&os em casa L! Estabelecer contatos positivos com ami&os na comunidade 77
Q! Iuscar a"uda para problemas com cole&as na escola!
Traba)ando as )abiidades sociais
4! Estabeleça um pro&rama caseiro de recompensas enfocando um ou dois itens que voc) &ostaria de mel+orar no comportamento de seu fil+o em relação ao outros7 dividir dar a ve# falar bai.o ficar sentado não ser mandão aceitar a opinião dos outros! M! Escreva os dois comportamentos em uma placa que ?erpa colocada em um local onde voc) e seu fil+o possam ver! :! ?empre que tiver oportunidade de ver seu fil+o brin cando com um ami&o lembre seu fil+o que ele pode &an+ar pontos por tentar mel+orar o comportamento ou pode perder pontos por um comportamento inaceit,vel! L! 2onitore o comportamento de seu fil+o! Elo&ie o bom comportamento e d) pontos ou fic+as c+amando0a para fora do &rupo! Q! Diversas ve#es a cada semana reserve uns poucos minutos para rever as novas +abilidades sociais que dese"a trabal+ar na semana! *esses tempos voc)7 a0 e.plica as +abilidades a seu fil+o1 b ' simula uma situação em que fin&e ser uma criança1 c ' estimula seu fil+o a e.ibir a nova +abilidade com voc) fin&indo ser uma criança1 d ' encora"ei seu fil+o para que tente a nova +abilidade com um ami&o da pr$.ima ve# que brincar com ele! 5! Puando possível filme seu fil+ o brincando com os irmãos ou ami&o s! *ão c+ame muita atenção para a filma&em! Vídeos oferecem um material concreto para se estudar e ver comportamentos! >! Outro passo é identificar outra criança familiar que use boas +abilidades sociais! 2ostre o bom comportamento como um e.emplo de comportamento que a"uda a fa#er ami&os! F! 6reste atenção %s se&uintes ,reas de +abilidades sociais que podem ser um problema para seu fil+o7 aB Começar uma interação com outra criança bB Começar a manter uma conversação com outra criança principalmente se isso inclui ouvir idéias ou sentimentos dar a ve# na conversação e mostrar interesse! 78
cB @esolver conflitos dB Dividir coisas com os outros!
=idando com a provocação
A provocação é um dos problemas mais comuns entre as crianças em suas relaçes com o &rupo de ami&os! Como uma criança lida co a provocação pode determinar seu futuro no &rupo! A provocação é certamente uma forma de a&ressão social na qual a intenção é cobrar al&um custo social de uma outra criança via +umil+ação e perda de status e reputação no &rupo de ami&os! Ensinar a criança a dar uma resposta adaptativa é ensin,0la a lidar coma situação com um tom de +umor! A criança provoca provocada sorri ou ri de si pr$pria tornando a provocação uma piada! Ensine seu fil+o a evitar a demonstração de que os coment,rios mac+ucam os seus sentimentos! Ao contr,rio a"ude0o a aprender a rir de si mesmo em compan+ia de outros e mesmo a aceitar al&umas de suas pr$prias fal+as embora estas possam ter sido e.a&eradas pela provocação!
.stabeecendo contatos positivos com ami,os em casa 4! Encora"e seu fil+o a convidar cole&as da escola para irem % sua casa e plane"e coisas que eles possam fa#er! M! 2onitore as brincadeiras e observe sinais de que as interaçes podem estar saindo do controle ' boba&ens &rosserias al&a#arras falar muito alto irritação sinais crescentes de frustração e +ostilidade! *este caso interrompa a brincadeira d) um intervalo para um lanc+e ou uma atividade mais calma e estruturada! 2udar o local da brincadeira também pode ser uma boa saída! :! aça esforços para evitar estabelecer e.emplos de comportamento a&ressivos em casa especialmente se seu fil+o ", apresenta problemas com a&resses! 2onitore seu pr$prio comportamento e ve"a se não é a&ressivo com seu fil+o! L! Desencora"e contatos entre seu fil+o e parceiros a&ressivos que ele possa ter selecionado para brincar! 79
Criando contatos positivos com ami,os na comunidade 4! =nscreva seu fil+o em uma atividade comunit,ria or&ani#ada para a fai.a et,ria dele! M! Tente evitar atividades de &rupo de ami&os que envolvem &rande quantidade de esforços coordenados com outras crianças ou re&ras complicadas para serem bem sucedidas pois elas podem ser esma&adoras para seu fil+o com TDA/H! :! Atividades que envolvem mais estrutura or&ani#açãoB e supervisão de adultos são mel+ores do que as não estruturadas ou aquelas com pequena ou nen+uma supervisão! L! Crianças com TDA/H t)m e.peri)ncias mais favor,veis quando o contato com seus ami&os não envolve a competição!
Adoesc7ncia Os desafios normais da adolesc)ncia podem ser dramaticamente ampliados em adolescentes com TDA/H7
=nsucesso acad)mico
=solamento social
Depressão Iai.a auto estima
Conflitos diversos com membros da família
Xreas de confito: 80
Completar o trabal+o escolar e a liçes de casa em tempo adequad o e de forma or&ani#ada
@eali#ar tarefas domésticas de rotina
Escol+er ami&os apropriados e locais adequados para se sociali#ar
@espeitar os direitos e a privacidade de ami&os e outros membros da
família Comportar0se de maneira respons,vel fora de casa
@etornar para casa nos +or,rios estabelecidos
*ão fumar não in&erir bebida alco$lica não manter relaçes se.uais precoces e saber usar o carro da família
6ais de adolescentes com TDA/H relatam mais conflitos com seus fil+os adolescentes do que pais de adolescentes sem TDA/H! Os problemas estão relacionados a7
@oupas que os adolescentes usam
Volume de som muito alto
Envolvimento em confuses na escola
Iri&as com os irmãos e ba&unça em casa!
Conflitos com as mães7
Dificuldade na +ora de ir para a cama
*otas bai.as na escola
Tipos de ami&os com quem o fil+o anda
@eali#ação de liçes de casa
Conflito central7 O dese"o natural do adolescente de tomar suas pr$prias decises versus o dese"o dos pais de preservar sua autoridade e tomar decises!
2e,ras b!sicas para a sobreviv7ncia 81
4! Entender o desenvolvimento do adolescente e o impacto do TDA/H sobre ele M! Desenvolver uma atitude de enfrentamento e e.pectativas ra#o,veis :! Estabelecer re&ras claras de comportamento para dentro de casa e para a rua L! 2onitorar e reforçar re&ras a serem cumpridas dentro de casa e na rua com os pais trabal+ando "unto com uma equipe Q! Comunicar0se positiva e eficientemente 5! @esolver problemas de discord-ncia mNtua >! tili#ar a"uda profissional de forma s,bia F! 2anter o senso de +umos e tirar férias de seu adolescente com re&ularidade
Obs!7 *a adolesc)ncia a +iperatividade persiste em :; a L;< dos adolescentes que eram crianças com TDA/H!
9udando de Atitudes
E.pectativas *ecessidades7 •
•
•
•
Iaseie0se nas necessidades do adolescente e não nas e.pectativas dos pais *ão espere por impec,vel performance acad)mica ou submissão em um sorriso Ten+a e.pectativas realistas ?aiba que o adolescente com TDA/H dei.a de fa#er suas tarefas por muitas ra#es mas não para aborrecer e ferir os pais
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2ude suas e.pectativas
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Tente ima&inar como o seu fil+o é 82
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?e"a racional e fle.ível em seus pensamentos sobre seu fil+o 6er&unte a si mesmo7 o que é piorW 6erder um compromisso por causa de seu fil+o ou perder seu fil+o por causa de um compromissoW Tente não rea&ir a cada pequeno impacto na relação com seu fil+o! Ele"a as situaçes de alta prioridade e que necessitam de imediata atenção!
.stabeecendo re,ras para a casa e para a rua
6esquisas verificaram que uma aborda&em mais democr,tica que incentive o adolescente a tomar decises quando possível funciona &eralmente mel+or do que uma aborda&em ditatorial e rí&ida!
Adolescentes en.er&am a ra#ão das decises se tomarem parte destas decises!
Adolescentes com TDA/H necessitam de maior monitoramento do que adolescentes sem TDA/H
icar completamente livre promove comportamentos peri&osos e incapacidade de completar tarefas mas o e.cesso de envolvimento sufoca a busca e a conquista da autonomia!
Confitos na resoução de probemas com seu adoescente
Os pais devem permanecer calmos e or&ani#ados1
6ais devem demonstrar interesse pelo ponto de vista do adolescente1
Cada parte deve demonstrar boa vontade para ouvir o que a outra tem a di#er1 83
Comece pelo mai simples que não causa raiva intensa ou reação e.trema associada1
*ão tente resolver todas as discord-ncias em uma s$ reunião1
2umo J escoa com o pé direito – Administrando a educação de seu fi)o A criança com TDA/H tem &randes dificuldades de a"ustamento diante das demandas da escola! m terço ou mais das crianças com TDA/H ficarão para tr,s na escola pelo menos um ano! Trinta e cinco por cento das crianças com TDA/H não completar, o ensino médio! A maioria das crianças com TDA/H ter, notas e pontos abai.o dos cole&as! Entre L; a Q;< das crianças com TDA/H necessitarão dos serviços formais de atendimento! Entre4Q a MQ< das crianças com TDA/H serão suspensas ou até e.pulsas da escola devido a problemas de comportamento! 6rofessores tendem a ser cada ve# mais controladores e autorit,rios o que piora os problemas de comportamento das crianças redu#indo as probabilidades de aprendi#a&em! ma relação positiva com os professores mel+ora as adaptaçes acad)micas e sociais! O professor é a peça mais importante do aprendi#ado de uma criança com TDA/H!
ua o pape do professor no processo dia,n#stico e no tratamento do TDAH5 Depois de toda essa introdução voc) deve estar se per&untando7o que os professores t)m a ver com o processo dia&n$stico e com o tratamento de TDAHW A resposta é7 os professores t)m TDO a ver com esse processo! Os professoresdast)m umasobcondição privile&iada de observam observação do comportamento crianças os seus cuidados pois as em uma &rande variedade de situaçes tais como em atividades individuais diri&idas em atividades de trabal+o &rupal em atividades de la#erdurante a interação com outros adultos e com crianças de diversas idades! O fato dos professores terem e.peri)ncia com um &rande nNmero de crianças possibilita a distinção entre os comportamentos esperados para a fai.a et,ria e os comportamentos atípicos! Como os professores passam bastante tempo com as crianças %s ve#es até mais que os pais principalmente na pré0escola e nas séries iniciais do ensino fundamentalB t)m o potencial de perceber o problema antes deles ao menos que e.iste al&o errado com a criança! 84
Essa possibilidade de identificar precocemente os sintomas e encamin+ar a criança o mais r,pido possível para a avaliação médica transforma não apenas os professores mas toda a equipe técnica da escola em peças fundamentais no processo dia&n$stico e de tratamento do TDAH! 6ara e.plicar mel+or é preciso discutir duas questes7 quais as etapas envolvidas no processo dia&n$stico e quais as conseq()ncias do TDAH para o processo de escolari#ação! 6ara au.iliar nesse processo al&umas açes do professor são e.tremamente importantes7
6restar especial atenção e descrever as atividades e comportamentos do aprendi# sem preocupação com nomes técnicos! Dar e.emplos pr,ticos sobre os comportamentos da criança tanto para os pais quanto para os profissionais de saNde1
Ter interesse em estudar o TDAH! O con+ecimento sobre as patolo&ias as necessidades peda&$&icas e o mane"o comportamental dessas crianças é fundamental para a identificação precoce dos sintomas e o encamin+amento para avaliação médica!
Pue características da criança devem ser observadas pelo professor e relatadas durante o processo dia&n$sticoW
Como a criança se relaciona com adultosW Ela é receptiva ao contato com o adultoW afetuosaW Compreende a +ierarquiaW Obedece %s re&rasW
6rocura a"uda quando necessitaW
Como a criança se relaciona com outras criançasW Conse&ue brincar em &rupoW Conse&ue se&uir as re&ras das brincadeirasW Tem ami&osW Os cole&as &ostam delaW Iri&a facilmenteW
Como rea&e quando é contrariada pelo professor ou por outras criançasW
A criança finali#a o trabal+o individual em sala de aulaW
A criança conse&ue finali#ar o trabal+o de sala dentro do pra#o estipuladoW
Conse&ue finali#ar quando l+e é dado tempo e.traW
O trabal+o reali#ado em sala é precisoW O nível de acerto é semel+ante ao dos cole&as de salaW
Como é a finali#ação e precisão dos trabal+os reali#ados em casaW 85
Como são as +abilidades de or&ani#ação da criança em relação a seu material suas anotaçes e re&istros de tarefas e das aulas dos trabal+os entre&ues e do ambiente de trabal+oW
Puais situaçes parecem piorar o desempen+o da criançaW Puais parecem mel+or,0loW
Como o professor pode a(udar no tratamento do TDAH5 ua o pape da escoa e do professor no acompan)amento da criança com TDAH5
comum os professores per&untarem7 se o TDAH é uma doença porque o professor teria responsabilidade sobre o tratamentoW Como contribuir para a mel+ora da criançaW Como descrito o TDAH não é um transtorno que afeta apenas o comportamento da criança! *a medida em que afeta também a capacidade para a aprendi#a&em a escola precisa assumir o importante papel de or&ani#ar os processos de ensino de forma a favorecer ao m,.imo a aprendi#a&em! 6ara tal é necess,rio que direção coordenaçes equipe técnica e professores se unam para plane"ar e implementar as técnicas e estraté&ias de ensino que mel+or atendam %s necessidades dos alunos que se encontram sob sua responsabilidade! O mais importante é o professor con+ecer o TDAH e recon+ecer que essas crianças necessitam de a"uda! Além disso utili#ar estraté&ias que possam a"ud,0las no aprendi#ado também é fundamental para o tratamento dos portadores de TDAH! A se&uir apresentamos al&umas estraté&ias para o mane"o de crianças com TDAH no dia0a0dia da escola!
2ecebendo e aco)endo o auno =dentifique quais os talentos que seu aluno possui! Estimuleaprove encora"e e a"ude no desenvolvimento deste! Elo&ie sempre que possível e minimi#e ao m,.imo evidenciar os fracassos! O pre"uí#o % auto0estima freq(entemente é o aspecto mais devastador para o TDAH! O pra#er est, diretamente relacionado % capacidade de aprender! ?e"a criativo e afetivo buscando estraté&ias que estimulem o interesse do aluno para que este encontre pra#er na sala de aula! ?olicite a"uda sempre que necess,rio! Rembre0se que o aluno com TDAH conta com profissionais especiali#ados neste transtorno! 86
Evite o esti&ma conversando com seus alunos sobre as necessidades específicas de cada um com transtorno ou não!
4r,ani1ando o espaço – 9onitorando o Processo A rotina e or&ani#ação são elementos fundamentais para o desenvolvimento dos alunos principalmente para os portadores de TDAH! A or&ani#ação e.terna ir, refletir diretamente em uma maior or&ani#ação interna! Assim alertas e lembretes serão de e.trema valia! Puanto mais pr$.imo de voc) e mais distante de estímulos distratores maior benefício ele poder, alcançar! Estabeleça combinados!Estes precisam ser claros e diretos! Rembre0se que ele se tornar, mais se&uro se souber o que se espera dele! Dei.e claras as re&ras e os limites inclusive prevendo conseq()ncias ao descumprimento destes! ?e"a se&uro e firme na aplicação das puniçes quando necess,rias optando por uma modalidade educativa por e.emplo em situaçes de bri&a no parque afaste0o do conflito porém manten+a0o no ambiente para que ele possa observar como seus pares intera&em! Avalie diariamente com seu aluno o seu comportamento e desempen+o estimulando a auto0avaliação! =nforme freq(entemente os pro&ressos alcançados alunobuscando estimular avanços ainda maiores!
por
seu
D) )nfase a tudo o que é permitido e valori#e cada ação dessa nature#a! A"ude seu aluno a descobrir por si pr$prio as estraté&ias mais funcionais! Estimule que seu aluno peça a"uda e d) au.ílios apenas quando necess,rio!
Procedimentos faciitadores Estabeleça contato visual sempre que possível isto possibilitar, uma maior sustentação da atenção! 6ropon+a uma pro&ramação di,ria e tente cumpri0la! ?e possível além de falar coloque0a no quadro! Em caso de mudanças ou situaçes que fo&em a rotina comunique o mais previamente possível! A repetição é um forte aliado na busca pelo mel+or desempen+o do aluno! Estimule o desenvolvimento de técnicas que au.iliem a memori#ação! se listas rimas mNsicas etc! 87
Determine intervalos entre as tarefas como forma de recompensa pelo esforço feito! Esta medida poder, aumentar o tempo da atenção concentrada e redução da impulsividade! Combine saídas de sala estraté&icas e asse&ure o retorno! 6ara tanto conte com o pessoal de apoio da escola! 2onitore o &rau de estimulação proporcionado por cada atividade! Rembre0se quemaior muitas aluno com pode alcançar umde &rau de e.citabilidade dove#es que ooprevisto por TDAH voc) criando situaçes difícil controle! Adote um sistema de pontuação! =ncentivos e recompensas em &eralalcançam bons resultados!
Inte,rando ao ,rupo A inte&ração ao &rupo ser, um fator de crescimento! Este"a atento ao &rau de aceitação da turma em relação a este aluno! =dentifique possíveis parceiros de trabal+o! randes conquistas podem ser obtidas através do contato com os pares! ?ua capacidade de liderança improviso e criatividade são ferramentas que podem au.iliar no nivelamento da atenção do &rupo e em especial do aluno com TDAH! se o +umor sempre que possível!
2eai1ando tarefas& testes e provas As instruçes devem ser simples! Tente evitar mais de uma consi&na por questão! Destaque palavras0c+aves fa#endo uso de cores sublin+ado ou ne&rito! Estimule o aluno destacar e sublin+ar as informaçes importantes contidas nos te.tos e enunciados! Evite atividades lon&as subdivi dindo0as em tarefas menores!@edu#a o sentimento de 8eu nunca serei capa# de fa#er isso9! 2escle tarefas com maior &rau de e.i&)ncia com as de menor! =ncentive a leitura e compreensão por t$picos! tili#e procedimentos alternativos como testes orais uso do computador m,quina de calcular dentre outros! Estimule a pr,tica de fa#er resumos! =sto facilita a estruturação das idéias e fi.ação do conteNdo! 88
Oriente o aluno a como responder provas de mNltiplas escol+as ou abertas! Estenda o tempo para a e.ecução de tarefas testes e provas! A a&enda pode contribuir na or&ani#ação do aluno e na comunicação entre escola e família! =ncentive a revisão das tarefas e provas!
Contato com a fam+ia& deveres e traba)os em casa 2anten+a constante contato com a família! Tente utili#ar as informaçes fornecidas por ela com o ob"etivo de compreender o seu aluno mel+or! 6rocure nesses encontros enfati#ar os &an+os e não apenas pontuar as dificuldades! Evite c+am,0los apenas quando +, problemas! •
A"ude seu aluno a fa#er um crono&rama de tarefas e estudos de casa! =sto poder, contribuir para minimi#ar a tend)ncia a dei.ar tudo para depois!
Tente anunciar previamente os temas e familiari#ar o aluno com situaçes que posteriormente serão vivenciadas! Estimule a atividade física!
Pol í t i ca s públ i ca s ed uca ci onai s no Br as i li gnor am cr i an ça s co m t r an st or nos d o ap défi ci t deem at en ção e co m t r an st or nos d e r en d i zag
Pr of a.Dr a.Ana L ui za avas N Pr of essor a A dj un t a,Fa cul da dedeCi ên cas i é Md i casadS an t a C asa deSP Mem br o C on sel hoCi en t í fico daAssoci açã o B r asi l ei r a doDéfici t deAt en ção
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Os e r ce nt es e r su l t ad os de est ud ant es do Br asi lnas ava l i açõ es od d ese mpenh o em Por t ug uê s eMat em át i cacausa m sér i aspr eo cupa çõe s d e espe ci al i st asde di ver sasr ea ás.Essa f asag de em en t r eo d ese mpe nh o e sper ad o p aa r a da idee es col ar i dade , e o des em penho obs er vado t em or i gem em ques t ões pedagógi ca s,so co i cu l t ur ai s,ambi ent ai s ent r e out r as.Consi der ar o t dos est es f at or es,é semdúvi da,ne ces sá r i o par a que oco r r a um a mud ançasi gni fica t i va ne se t qu adr o da Edu caç ão br asi l ei r a. I nve st i r naf or maçã o de pr of es so r es , mel ho r ar as condi ções de t r ab aho l e de r em une r ação dosedu cador es, be m com o ad oar t át pr i cased uca ci on as i ba sea da s em evi dê nci as ci en t í ficas são al gumas d as p r i or i dades. No e nan tt o,ai nd a h á u m con t i ng en t e d e cr i an ças j e oven s qu e m esm o se est as co nd i çõe s ed uc ac i on ai sf os se m i dea i s,ai nda as sm, i t er i am di ficul dad es pa r a ac om panha r o pr oc eso de apr endi zagem . E sse gr upo de cr i anç as cor r esponde de 4 a 6% da popu l ação escol ar , meni nose meni nasquet êm Tr an sor tno s do Défici t de At en çãoe Hi pe r at i vi da de ( TDAH) e/ ou Tr an sor tno s Especí fic os de Apr endi zagem ( TEA) . O s si nai s dest es t r anst or nossão i de ni t ficad os na esco l a, as m nã o sãor est r i t os ao am bi en t e esco l ar . Essas cr i an ç t êm di ficul ds e se smen f un çõe s ni i vas at en ç e em mem ór i a, al gu n sas a s p ect os doda de nna vo l vi t o d a cog l i ng ut a ge m,de so c al i eão at é oci o na l ,em eé naesco l a q ueest asdi ficul da de s se t or na m um pr ob l em a mai or . A pe sq usa i ci ent í ficano mun do i nt ei r o, nc i l usi ve no Br asi l de mon sr t a se m am bi gu i da de s qu e qu an t o mai s ced o est est r an sor tno sf or em i de ni t ficad ospo r pr ofi ssi onai s d a sa úde , mel ho r se r á o pr oc esso ed uca con ia, lj á qu e o pr of es so r qu e r econ hece est a cr i ança pod er á usar ecur r sosped agó gi cosade qua dos par a gar ant i r o ace so s às n i f or maçõ es eco nt eúdo esc ol ar ( El l i ot et al . 2007) . Desde a D ecl ar ação deSal am anca, em 199 4,o Br asi lt em avançado mui t o em suas Pol í t i casde Edu caci on as i na pe r spe ct i va da ed uca çãoi ncl usi va, est ab el ece nd o di r et r i ze s e cr i t ér i os pa r a o ac om panh amen t o de cr i an ça s co m ne cessi da de s e spe ci ai s,noen sno i r eg uar l e mpl co em en t açã o noAt en dmen i t o Edu caci on al spe E ci al i zad o ( Br asi l , M EC, P ol í t i ca Naci on al de Edu caçã o Esp eci al na Per sp ect i vada Educa çã oI ncl usi va , 2007) . A pol í t i caat ual dest aca o apoi o aos esco l ar es co m defici ênci as f í si ca , a udi t i va , vi su al , n i t el ect ual , t r anst or no gl obal do dese nvo l vi ment o( di st úr bi o do esp ect r o do aut i sm o) e al t as ha bl i da de ssupe / r do t ação ( Br asi l , MEC, CNE, Reso l ução CNE/ CEB 4/ 20 09 ) . No ent ant o,o gr upodecr i anças com TDAH e/ ouTEA nãoest á cont em pl ado ne sa tr esol uçã o qu e espe ci ficao pú bi co l al vo do At en dmen i t o Edu caci on al Esp eci al i za do. 90
No mun do , há l eg i sl açã o espe cí ficapa r a ap oo i ed uca ci on ale ga r an t i a de di ag nó si co t po r e qu i pe s mul t i di sci pl i na r es em mai s de 15 0 pa í ses.om C o exem pl o,de saco t as eg l i sl açõ es o nR ei noUni doe E st ad os ni Udo s da Amer i ca que enf at i za m ai mpor t ânci a da i dent i fica çã o pr eco cedest es c aso s p ar ai nt er vi r o mai s ap ri damen t e po ssí vel ( Rei no US ni pe do ci ,alEdu cat i on alNee dsCod e of Pr act i ce . 2001; Est ados Uni dos da Amer i ca , The I ndi vi dual s wi t h Di sa bi l i t i es Edu ca t i on A ct ,I DEA, 200 ) .4
Em 201 0,o ent ãoSena dor Ger sonCam at a ap r esen t ouum pr oj et o del eique di sp õesob r e a necess i dad e dopode r pú bl i coga r an t i r o di ag nóst i coe o apoi o ed uca ci on alda s cr i an çase j oven s co m o Tr an sor tno doDéfici t de At en çãoe Hi per at i vi dad e ( TDAH) e Di sl exi a, um dosTr anst or nosEspecí ficos de Apr endi za gem. O pr oj et o vi saco r r i gi r est al acu na no Br asi l ,j á que a ausê nci a de r eco nheci ment o da di sl ex i a e do TDAH nas p ol í t i ca s e duca co i nai s,di ficu l t a qu e um a f am í l i a consi ga ap oo i na escol a,e qu e t en ha ace ssoao sr ecu r sos di dá t i cosad eq ua do s pa r a mel ho r ar avi da scol e ar ed seufil ho .A f al t a de di r et r i ze s exp l í ci t as t ambém f az co m que mui t os pr of esso r es r ot ul em cr i ança s semo d evi doencam i nha ment o aosr ofissi p ona i s desaúde qu e d evem f azer o di ag n s i co tpa cor r et o. á H ai nd a aq e l es pr of essor es eevi en cam i nh m est as do cr i an çó as r a as sal as do AEE ,uo qu e nã o est áqu pr st o pe l aar eso l ução Con sel hoNaci on aldeEdu cação . Essas sãoas r azõ es pa r a qu e pa r t e essen ci alde se t pr oj et o em r el ação à Educação sej a a pr opo st a de queossi st em as de ensi no devem gar ant i ra f or maçã o ao s e du cad or es. Pr of esso r esdaed uca çãobá sca i de ver ãot eram pl o aces soà i nf or maçã o,t an t o pa r a quepo ssa m i de nt i fica r pr eco ce men t e ossi na i s i nd i cat i vosda pr ese nçade t r an sor tno s de ap r en dzag i em ou do TDAH, be m com o par a quepossam desen vol ver est r at égi as par a o apo i o edu caci ona l esco l ar esse d s ed uca nd os. al e V r essa l t ar ue q al gu ns pr ofissi on as i de vem auxi l i ar os pr of ess or es no est abel eci ment o de pr oj et os par a o aco mpa nh am en t o pa r a est ascr i an ças, com o opsi cól og o e/ ouo f on oa ud i ól og o educa co i nal . Já m er el ação á ár eadaSaúd e,o pr oj et o del eir ecom end a um pr ogr am a de f or maçã o co nt i nuad a pa r a mel hor ar a qua l i dad e depr ec i sã o do s d i ag nó si co ts r ea l i zado s no s eq upa imen t os de saú de e ga r an t i r o acesso ao at en dmen i t o esp eci al i zad o po r eq upe i mul t i di sci pl i na r . Dest aca mse ne sa t eq upe i os neur opsi có l ogos e on f oaudi ól ogos cl í ni co s. O pr oj et oj át r am i t ounoSen ad oef oiap r ovado em t od as s a com i ssões em qu e passou ( Seg ui r da de Soci al eFa mí l i a; du Ecação e Cul t ur a; i nan F çase 91
Tr i bu t açã o; eCon si t ui ção , Just i ça e Ci da da na) i. No mom en t o ( de zem br o 2012 ) , o PL encont r ase na Câm ar a dosDeput ados e j á f oiapr ov adona Com i ss ão de Segur i dade Soci ale Fam í l i a.Na Com i ss ão de Educaç ão, o pr oj et o de Le i 7081/ 20 ,10 t eveco mo r el at or a a Dep. Mar a Gabr i l l i ,e r ece beu vot o f avor ável , comap r ese nt ação de um novo subst i t ut i vo qu e esp eci fica mel ho r asat r i bui ções de cada set or , E ducação e Saúd e, par a l ogr ar o acom pan ham ent o i nt egr al dest as cr i anças e j ovens. i nda Af al t am du as com i ssões par a a apr ovação final , a Com i ssão de Fi nan çase Tr i but ação e Com i ssã o deConst i t ui ção e Ju st i çae d e Ci dad an i a. O Pr oj et o deLe i 708 1/ 201 cl 0 ama pel o est abel eci ment o de pol í t i ca s p úbl i ca s quer econheçam as i cr anças com TDAH e t r anst or nosedapr endi zagem com o popu l ação quepr eci sa de apoi o pedag ógi co em sal a de aul a.Casosej a ap r ova do cab er á aoPod er exe cu t i vor egul ament ar est a l ei , est ab el ecen do as su as di r et r i ze sei nse r i ndo est as a çõ es e m pr ogr amas i nt er se t or i ai s d e Saúde e Educação . Com est a ap r ovação , o Br asi l est ar i a cor r i gi nd o um eq uvoco í e comi sso mel hor ando ascondi ções de suces sode apr endi zagem par a est e gr upode cr i an çasqu e est ão à mar ge m de se t pr ocesso. nf el i zm en It e,ai nd a nã o é o ba san tt e pa r a san ar t odasasdi ficu l da desqueo si st ema ed uc aci ona l en f r en t a, mas se m dú vda i j ár ep r ese nt ar á um gr an deavanço e pe l o men os st e a pa r cel a da po pu l açã o esco l ar er t á con di çõe s mai sj ust asde con seg ui r o suce ssono pr ocesso deap r en dzag i em .
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TD AH – C om o aj udar se u fi l hocomos dev er es deas a c
Abai xo seguem al gum as cas di sobr e a cr i ança comTDAH e a di fic udade l de co mpl et ar / r eal i za r o deve r de ca sa . 1 – or P qu e a cr i an ça co m TD AH t em t an t a d i fic ul da deem r eal i zar o dever de casa?
Par a a mai or i a dascr i anç as com TD AH, o dev er de cas a é mot i vo de de sesp er o.Par a ascr i an ças qu e nã ot em o t r an sor tnot am bé m nã oéf áci l , mas el as nãoficamho r as l ut an do par a t er mi nar sat ar ef as passada s pel os pr of esso r es. To doo pr oce ssoesd de qu e o de ver decasa é di t ad o ouen t r eg ue pe l o pr of esso r at é a ho r a em qu e el e é com pr ee nd i dope l o al un o,é com pl exo e envol ve com po r t am ent os ue q sãoesafiant d es pa r a a s cr i anças com TDAH. Par a co meça r ,a c r i ançadeve uo vi r , ent ender e a not ar co r r et ament eo d eve r de casa em seucade r no . Com a aj ud a dopr of essor , a cr i an çade ve sa be r qu as i i t ens ( ca der no, l i vr o, apost i l a, et c. ) el a devel eva r pr a ca sae quai s deve m fic ar na esco l a, ca sohaj a essa possi bi l i dade. Qua nd o che ga r em casa , a pr óp r i a cr i an çade vedi zer ao s p as i seo pr of esso r en vou i t ar ef a pa r a f azer em casa. Casoi ssonã o acon t eça , os pa i s de vem chec ar aagen da e/ ou o cader no da cr i anç a par a ver e s há al gum a co muni ca çã o por par t e da esco l a. Por se r uma t ar ef a t edi osae di f í ci l par a a cr i ança comTDAH, mui t as de l as escondem of at o dequepossuem dever de ca sa . Nes se s ca so s,a ver i fica çã o po r par t e do s pa i st or na semai si mpo r t an t e ai nda.
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O pr óxi mo pa sso é a pr ep aaçã r o pa r ar ea l i zar at ar ef a decasa . Acon sel ha mos se mpr e um l oca l ar ej ad o,co m bo ai l umi naçã oel i vr e deba r ul ho s eest í mul os ext er nos ( co mo t r ânsi t o, out r as r c i ança s b r i nca ndo, músi ca ,i nt er net , et c. ) . Logo após a pr epar ação, vema r eal i zação do dever de cas a.A cr i ança nece ssi t a pr est ar a t ençã o, f oca r er esi st i r adi st r açõ es, é al m de um esf or ço ext r a par a o que co nsi der a se r‘ ’ ch at o’ ’e ‘ ’ t edi oso ’ ’ .É i mpor t ant e que el af açao de ver decasa comcal ma pa r a qu e sai al eg í vel . A aj ud a do s p as i éesse nci al pa r a quea cr i anç a ap r en daco m at ar ef a qu e est ár ea l i zan do. To do o mat er i alesco l ar de vese r ar r umado l og o apó s ar ea l i zaç ão dat ar ef a. Gua r da r l i vr os, pa ost i l as , ca der no s, ol f has , e t c. , co m an t ec ed ên ca i é de ext r em ai mpo r t ân ca i pa r a qu e a cr i an çanã o seesq ue çadel evar pa r a a esco l a o de ver com pl et o. 2 –At i vi dad es ex t er nas j u adam no dever de cas a?
A t el evi sãot em si do i de ni t ficad a com o um do s mui t osel em en t osdi st r at or es qu e causam pr obl em as escol ar es na s cr i anças. Enqu an t o as cr i anças se ab or r ece m qu an do i nt er r om pe m seus pr og r am asf avor i t ospa r a f aze r o de ver de ca sae/ ou ou t r ast ar ef asmen os i nt er essa nt es , ai nda nã o exi st em est udo s qu e com pr ovem o ba i xor en dmen i t o esco l ar devi douso excessi vodat el evi são . Al gu nsest ud osmost r am ba i xor en dmen i t o esco l ar de cr i an çasqu e assi st em TV at é ar tde , en qu an t o ou t r osnã o most r am r el açã o a l gu ma. Jáas a t i vi da de s ext r acu r r i cu l ar es ch amam a at ençã o do s p as i d evi doao t em po quet om am enqu ant o as i cr anças oder p i am f azer o dever de casa. Com o a mai or i a dascr i anç as com TD AH t em de ver de cas a e at i vi dad es ext r acu r r i cu l ar es,pode se r di f í ci l di vi di r ess et empo em ca da at i vi dade. Est udos most r am que cr i anç as qu e par t i ci pa m de at i vi dad es ext r ac ur r i cul ar es t em mel ho r de sem pe nh o esco l ar , esp eci al men t e sef or em at i vi da de s q ue o al un o t am bé m pr at i qu e naesco l a.Por ém , essa r el açã o set or nai ne ficazua n qd o as at i vi da de s om t am t od oot em podacr i an ça. 3 –Com o po sso t or na r o dever de casa mai s n i t er essan t e?
Com o sabem os, aspessoas Tcom DAH se nt eedi am f aci l ment e e di fic i l ment e semot i va m. Por t ant o, se j a cr i at i voquando f or est udar ou fize r o deve r de ca sa . Ten t e no vos ét m od osdeest ud o e con t i nu e ser ei nven t an do . Al gu ns el r at os e d p ai s decr i an ças com TDAH i ncl ue m a mud an ça o dl ocal de est udo . Porexem pl o,em um di a e nsol ar ado , est ud arem um pa r qu e com po uco 94
movi men t o, na va r an dade ca sa , em um cô mododi f er ent e, ou m ost r ar ‘ ’ aovi vo’ ’ ob j et os pa r a um a cr i an ça qu e est á ap r en de nd o no vaspa l avr as.nt er Ipr et ar ce nas hi st ór i ca s,pi nt ar pa l av r as em ca r t ol i nas e si mul ar en t r evi st as t ambém são ns bo ex em pl os. 4 – om C o aj ud armeufil hoa ser gan o i za r ?
Com o a mai or i a das cr i anças comTDAH, suasochi ml as eseusuar q t os st e ão f r eq üe nem t en t e de sor ga nzad i os. Ded i qu e bo a pa r t e doseu t em poa a j ud arseu fil ho nasu a or ga ni za çãope sso al . Pr ovave l ment e você t er á queaj ud ál o mai s vezes qu do e a cha ne cessár i o. Na h or a dode ver deca sa , aj ude o a or ga nza ir o mat er i aldef or ma qu e el e não sepe r ca, assi m com o qu an dof orar r um ara mochi l a ap ósa t ar ef a.O usode capas pl ást i case i dent i fic açãode mat ér i as porcorsão al t am ent e r ecom endados. As cap aspl ást i casaj ud am naor ga nzaçã i o domat er i al , al ém depr even i r qu e na da s e p er cane m sej a e sq uec i donahor a del eva r o de ver f ei t o pa r a a esco l a. Jáasmat ér i asesco l ar ese seu s mat er i ai s po de m serde n ii t ficad ospo r cor es di f er ent es.Por exe mpl o: Se vo cêesco l her ,j unt o co m a cr i ança , que a co r par a mat em át i ca se r á am ar el o,en t ãocom pr e( ouen cap e)um cad er noam ar el o,use l ápi s de co r amar el o, enca pe o l i vr o co m pl ást i co / co nt actamar el o, et c.Assi m ficar á m el ho r pa r a acr i an ça se or ga nzar i , um a vezue qas pe ssoas com TDAH seor i ent am mel hor pel o est í mul o vi su al . 5 – ev Do dar pau sas r du ant e odever de casa o m d eu l fi ho ?
Com o t odocas o de TD AH, es sa r es pos t a dep en de de com o a cr i anç a r esponde a ess a pausa. Casoel a vol t e da f ol ga nor mal ment e e sem pr oc r ast i nar , é vál i da a per mi ssã o do i nt er val o. Por ém, se esse s pe qu eno s mi nu t osdel aze r cau sammai s pr ob l em asqu e al í vi o,el esde vemser evi t ad os. Par a a mai or i a dascr i anças comTDAH, um a si mpl es i nt er r upção pode si gni fica r um a en ome r di ficu l dad e naho r a de vol t ar a a f ze ro d eve r deca sa. Ao i nv és de i nt er r om per o dev er de cas a,vocêpode f azer um pequeno ‘ ’ de scan somen t al ’ ’ , da nd o po nos, t oupe qu en asr eco mpe nsa s co mo figu r i nh as ad esi vasuod oce s.Con f or me a cr i an ça vê o se u b oo l d e fig ur i nh as um aen t are os se us d eve r es d e ca saf ei t os,o se ui nt er esse pel as a t r ef as e sco l ar es a t mbém aum ent ar á. 95
6 – evo D cast i ga r meufil hoqu an do el e n ãofizer o dever de casa?
Faze r o de ver decasa j á é di f í ci l pa r a a mai or i a da s cr i an ças qu et em TDAH, que a t l vezl as e scol e hes semse r em ca si ga t das . Pai s e si p có l ogo s di ze m qu e o s ca si go t s,al em denã o se most r ar em efica ze s,ai nd a p i or am a si t ua çã o. Si t ua çõ es co mo de i xar a cr i an çase m j ant ar , nã o de i xar qu e el a dur ma at é que o deve r se j a f ei t o ou ba t er , si mpl esm ent e nã o f unci ona m. Pr of es so r esde vem evi t arcol oca r al un oscomTDAH decast i go , semr ecr ei o ouho r a deal moço ou man da r pa r a casa o de ver decasa i nco mpl et o com o um at ar ef a ext r a. Ess as i nt er venções pode m se most r ar ei út s comal unos quenãot enha m TDAH, mas, comaque l es unos al que t em TDAH, esses mét odosmpl si esm ent e nã o f un con iam . A cr i an ça po de ficar r au m tat i zada ,e t ar ef as si mpl es com o t er mi nar um dever de cas a,pode m se t or nar um f ar do pesado. Todas as pe ssoa s ne cessi t am deum t em pol i vr e,coma f am í l i a ecomos mi ago s.Pr i var a pe ssoa comTDAH de sseem t pol i vr e é em oci on amen l t e de bl i t an t e e ap en as au men t a os r ob pl em as ue q el a po det er . 7 – om Co o s pr of essor es pod em aj ud ar ?
Os p r of esso r es q uer em queseu s a l uno s se j am vi t or i os ose t en t am aj uda l os d e t od asasman er i as. Um en con t r o como pr of esso r noi ní ci o doan o pa r a ace r t ar al gun s p on t osa r espei t o do seufil ho é um a boaopção . Masl em br ese: Os pr of esso r esnã o go sam t qu e você l he s e nsi necom of aze r seu t r ab aho l. Ape na s su gi r a al gumas i dei as que el e possaapr ove i t ar dur ant e o ano l et i vo . Aqui vã o al gu mas de ii as : •
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Di ze r exp l i ci t ament e quando o f r hor a de a not ar a a t r ef a de ca sa Anot ar t ar ef a no quadr o
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Ler a t ar ef a em vo z a l t a Dar as i çõ les u sa ndo um l i vr o de t ar ef as
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Anu nc i ar em vozl t aa q uan do o f ro d i a d e e nr t ega r o de ver deca sa
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Desi gnar um al uno par ar eco l her as a t r ef as
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Dar adesi vo s,pont os,ca r i mbos,et c. , co mo n i ce nt i vo uq ando u m al uno co mpl et ar a t ar ef a Reco l her as a t r ef as a nt es d o si nal 96
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Dar aul as u sa ndo a t bel as/ ca l endár i os p ar a o l ngas a t r ef as.
TDAH – A,umas dicas para os pais 97
6ro&ramas de treinamento para pais de crianças com TDAH freq(entemente começam com ampla divul&ação de informação! E.iste uma &rande quantidade de livros vídeos e fitas disponíveis com dados a respeito do transtorno em si e de estraté&ias efetivas que podem ser usadas por familiares! A lista que se&ue rev) al&uns pontos de uma série de estraté&ias que podem a"udar os pais de crianças com TDAH7
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2andamentos
4! @eforçar o que +, de mel+or na criança! M! *ão estabelecer comparaçes entre os fil+os! Cada criança apresenta um comportamento diante da mesma situação! :! 6rocurar conversar sempre com a criança sobre como est, se sentindo! L! Aprender a controlar a pr$pria impaci)ncia! Q! Estabeleça re&ras e limites dentro de casa mas ten+a atenção para obedecer0l+es também! 5! *ão esperar perfeição! >! *ão cobre resultados cobre empen+o! F! Elo&ie3 *ão se esqueça de elo&iar3 O estímulo nunca é demais! A criança precisa ver que seus esforços em vencer a desatenção controlar a ansiedade e manter o motor#in+o de MM; volts em bai.as rotaçes est, sendo recon+ecido! ! 2anter limites claros e consistentes relembrando0os freq(entemente! 4;!se portu&u)s claro e direto de prefer)ncia falando de frente e ol+ando nos ol+os! 44! *ão e.i&ir mais do que a criança pode dar7 deve0se considerar a sua idade! 98
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Estudo
4! Escol+er cuidadosamente a escola e a professora para que a criança possa obter sucesso no processo de ensino0aprendi#a&em! M! *ão sobrecarre&ar a criança com e.cesso de atividades e.tracurriculares! :! O estudo deve ser do "eito que as crianças ou os adolescentes bem entenderem! Tudo deve ser tentado mas se o resultado final não corresponder %s e.pectativas reavalie ap$s al&umas semanas e peça novas opçes1 v, tentando até c+e&ar % situação que mais favoreça o desempen+o! L! Ten+a contato pr$.imo com os professores para acompan+ar mel+or o que est, acontecendo na escola! Q! Todas as tarefas t)m que ser subdivididas em tarefas menores que possam ser reali#adas mais facilmente e em menor tempo!
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@e&ras do dia0a0dia
4! Dar instruçes diretas e claras uma de cada ve# em um nível que a criança possa corresponder! M! Ensinar a criança a não interromper as suas atividades7 tentar finali#ar tudo aquilo que começa! :! Estabelecer uma rotina di,ria clara e consistente7 +ora de almoço de "antar e dever de casa por e.emplo! L! 6riori#ar e focali#ar o que é mais importante em determinadas situaçes!
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Q! Or&ani#ar e arrumar o ambiente como um meio de otimi#ar as c+ances para sucesso e evitar conflitos!
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Casa
4! 2anter em casa um sistema de c$di&o ou sinal que se"a entendido por todos os membros da família! M! 2anter o ambiente doméstico o mais +armUnico e o mais or&ani#ado quanto possível! :! @eservar um espaço are"ado e bem iluminado para a reali#ação da lição de casa! L! O quarto não pode ser um local repleto de estímulos diferentes7 um monte de brinquedo pUsteres etc!
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Comportamento
4! Advertir construtivamente o comportamento inadequado esclarecendo com a criança o que seria mais apropriado e esperado dela naquele momento!
M! sar um sistema de reforço imediato para todo o bom comportamento da criança! :! 6reparar a criança para qualquer mudança que altere a sua rotina como festas mudanças de escola ou de resid)ncia etc! L! =ncentivar a criança a e.ercer uma atividade física re&ular! Q! Estimular a independ)ncia e a autonomia da criança considerando a sua idade! 100
5! Estimular a criança a fa#er e a manter ami#ades! >! Ensinar para a criança meios de lidar com situaçes de conflito pensar raciocinar c+amar um adulto para intervir esperar a sua ve#B!
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6ais
4! Ter sempre um tempo disponível para intera&ir com a criança! M! =ncentivar as brincadeiras com "o&os e re&ras pois além de a"udar a desenvolver a atenção permitem que a criança or&ani#e0se por meio de re&ras e limites e aprenda a participar &an+ando perdendo ou mesmo empatando! :! Puem tem TDAH pode descarre&ar sua 8bateria9 muito rapidamente! ?e este for o caso recarre&ue0a com mais frequ)ncia! Al&uns portadores precisam de um simples coc+ilo durante o dia outros de passear com o cac+orro outros de passar o fim de semana fora ainda de &in,stica ou futebol! Descubra como a 8bateria9 dooutros seu fil+o é mel+or recarre&ada! L! Evite ficar o tempo todo dentro de casa principalmente nos fins de semana! 6ro&rame atividades diferentes não fique sempre fa#endo a mesma coisa! Reve todos % praia ao teatro ao cinema para andar no parque enfim se"a criativo! Q! Estabeleça crono&ramas incluindo os períodos para descanso brincadeiras ou simplesmente +or,rios livres para se fa#er o que quiser!
5! *en+uma requeira concentração estudo deveres de casaB podeatividade ser muitoque prolon&ada! =ntercale coisas a&rad,veis com tarefas que demandam atenção prolon&ada potencialmente desa&rad,veis portantoB! >! 6rocure sempre per&untar o que ela quer o que est, ac+ando das coisas! *ão crie uma relação unidirecional! Obviamente os pedidos devem ser ne&ociados e atendidos no que for possível! F! se mural para afi.ar lembretes listas de coisas a fa#er calend,rio de provas! Também coloque al&umas re&ras que foram combinadas e 101
promessas de pr)mio quando for o caso! ! Estimule e cobre o uso di,rio de uma a&enda! ?e ela for eletrUnica mel+or ainda! As a&endas devem ser consultadas diariamente!
Rembre0se sempre 4! 6rocure o m,.imo de informaçes possível sobre o TDAH7 leia livros faça cursos entre para or&ani#açes como a Associação Irasileira do Déficit de Atenção !tda+!or&!brB faça contato com outros pais para dividir e.peri)ncias bem e mal sucedidas! M! Ten+a certe#a do dia&n$stico e se&urança de que não +, outros dia&n$sticos associados ao TDAH! :! Ten+a certe#a de que o tratamento est, sendo feito por um profissional que realmente entende do assunto! L! Rembre0se que seu fil+o aB est, sempre tentando corresponder %s e.pectativas mas %s ve#es não conse&ue! Deve sempre lembrar0se aos pais que estes devem ser otimistas pacientes e persistentes com o fil+o! *ão devem desanimar diante dos possíveis obst,culos!
TDAH e .scoas Antes de qualquer coisa os professores devem fa#er uma avaliação dos pontos abai.o7 •
Pual é a dificuldade mais importante do aluno com TDAHW O que mais atrapal+a no desempen+o escolar daquele alunoW
Ao conse&uir responder essas per&untas o professor cria mel+ores condiçes para traçar as estraté&ias que aplicar, em sala de aula! Puando se con+ece aquilo que de fato tem atrapal+ado o bom desempen+o de um determinado aluno fica mais f,cil pensar em soluçes vi,veis e efica#es! Depois disso o se&undo passo importante é saber distin&uir o que a pessoa com TDAH é capa# de fa#er do que ele não é principalmente ao lidar com comportamentos disruptivosB e assim não criar e.pectativas irreais! Talve# essa se"a uma das partes mais difíceis mas não desanime observar o aluno e estudar sobre o TDAH são as mel+ores formas de se preparar para fa#er essa distinção sobre o que é sintoma e/ou conseq()ncia do transtorno daquilo que 102
não é! *esse sentido cuidado para não repreender o tempo todo7 sintomas prim!rios 3B4 podem ser punidosE
2ecompensar pro,ressos sucessivos ao invés de esperar peo comportamento perfeitoE .ssa é uma dica de ouroE Independente de ser a,uem com TDAH& essa dica deve vaer para todos e para todo processo de mudança importante- Para o TDAH é ainda mais v!ido por"ue tem mais dificudade em idar com recompensas a on,o pra1o•
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*ão dei.ar flutuaçes de +umor ou cansaço interferirem no trabal+o de inclusão e a&ir da mesma forma mesmo quando as situaçes se modificam! *a implementação das estraté&ias de sala de aula o papel do professor é de e.trema import-ncia é quase imensur,vel a diferença que um professor informado e motivado corretamente pode fa#er para seus alunos333 Todos os recursos abai.o podem e dever usados para as alunos TDAH! Construí0los de uma forma divertida e em &rupo com os alunos a"uda ainda mais a en&a",0los na import-ncia de tais ferramentas! o
Rembretes em a&endas e/ou cadernos
o
Ristas de tarefas
o
Anotaçes em provas e trabal+os
o
o
Puadro de Avisos e crono&ramas servindo como ferramentas or&ani#adoras de +or,rios e datas importantes! ma outra dica ainda dentro dessa dica é ele&er "untos com os alunos al&uns representantes para serem respons,veis por cada um desses recursos!
4 importante é o resutado e não o processo- .sse é um dos conceitos da educação incusiva "ue não pode ser perdido de vista- 4 idea não é tentar encai'ar a todo custo um auno com especificidades em um modeo educaciona "ue mais dificuta do "ue faciita o auno com TDAH a desenvover sua compet7ncia•
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Conversar com a criança e seus pais sobre o método mais f,cil de estudo em casa! =sso facilita muito a vida dos que tem TDAH! 6ropon+a aos pais al&uns 8e.perimentos9 de formas de estudos diferentes até que se"a encontrada a mais adequada para aquele aluno contanto que inclua uma pro&ramação de estudo com intervalos e assim não acumular matéria! Ambientes com muitos distratores / estímulos e.ternos devem ser evitados! ma sala de aula deve contar apenas elementos necess,rios para a situação de aula daquele momento! 2urais com muitas informaçes ficam mel+or colocados nos corredores por e.emplo! 103
2Nsicas ou barul+os e.ternos com freq()ncia também devem ser evitados! •
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*o ambiente escolar evitar instruçes muito lon&as e par,&rafos muito e.tensos3 =sso certamente ser, apreciado e facilitar, o aprendi#ado de todos os alunos sem e.ceção! 6or e.emplo7 6rovas com enunciados lon&os funcionam muito mais como armadil+a do que uma tentativa de esclarecimento da per&unta! Espaço entre as per&untas e clare#a nas instruçes são imprescindíveis para uma mel+or reali#ação de provas! ma boa forma de envolver todos os alunos e principalmente os que tem TDAH é solicitar que um aluno a repita a instrução que voc) acabou de dar para a reali#ação de uma determinada tarefa altern-ncia entre os alunos / aumenta a atenção de toda a turmaB Atividades que e.i"am maior inte&ridade da atenção sustentada devem ser feitas preferencialmente no início da aula ou se"a as tarefas que demandem mais atenção contínua por um período de maior devem ser priori#adas e assim serem feitas no início da aula! 6or e.emplo7 6rovas deverão acontecer no primeiro tempo de aula! *o Nltimo tempo o aluno ", teve v,rias aulas de v,rias matérias que acabam funcionando como elementos de distração e podem pre"udicar todos os alunos especialmente os que t)m desnecessariamente!
Conscienti#ar os alunos com TDAH do tipo de pre"uí#o que o comportamento impulsivo pode tra#er tanto para ele quanto para o &rupo! Os alunos com TDAH precisam se dar conta de que interromper a fala da professora ou a andamento das atividades pode ser altamente improdutivo para ele e para o &rupo! =sso deve ser feito individualmente e de forma que não culpe o aluno! Apenas sirva como uma conversa esclarecedora!
A Criança com TDAH e a .scoa3otas bai'as& probemas de comportamento e dificudade de adaptação ao ambiente escoar são probemas recorrentes das crianças portadoras do TDAH Dificuldade de prestar atenção na aula distrair0se facilmente e ficar com a mente va&ando pelo mundo da lua quando o professor est, falando! 6ouca paci)ncia para estudar e fa#er os deveres a&itação inquietude e uma capacidade incrível de fa#er mil+es de coisas ao mesmo tempo! E quase nen+uma delas associada % aula! Estas são al&umas características de alunos que apresentam o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade con+ecido como TDAH! O problema atin&e um &rande nNmero de crianças e 104
adolescentes que v)em o seu desempen+o acad)mico pre"udicado pela doença e muitas ve#es sequer sabem que são portadores! 6rofessores das primeiras séries do ensino fundamental ve# por outra estão %s voltas com um ou outro aluno que não p,ra quieto um instante se movimenta o tempo todo não d, a mínima para o que est, sendo ensinado e ainda fica incomodando os cole&uin+as! O destino do ba&unceiro é quase sempre a sala da diretoria onde uma bela bronca o espera! Esse é um comportamento típico dos meninos portadores do transtorno que neles tem o predomínio de sintomas de +iperatividade! G, entre as meninas a situação mais comum é a daquela aluna comportada quieta que não participa das aulas mas também não incomodaB e que est, sempre distraída! Pualquer coisa é capa# de desviar sua atenção! A aula e o professor vão para o fim da lista de prioridades enquanto a mocin+a se atém a ficar fol+eando o seu caderno rabiscando na carteira e criando "o&uin+os com o esto"o e as canetas! Tanto no caso das meninas distraídas quando no dos &arotos ba&unceiros o resultado pode ser um aproveitamento acad)mico nada satisfat$rio no final do semestre e a frustrante sensação de não conse&uir acompan+ar os pro&ressos do restante da turma! ma das principais dificuldades dos alunos portadores de TDAH são os problemas de comportamento no ambiente escolar que se manifestam pela dificuldade de obedecer a um c$di&o disciplinar rí&ido e pela a&itação na sala de aula! ui c+amada para conversar com a diretora da escola do meu fil+o diversas ve#es ao lon&o do ano! Os professores se quei.avam de que ele não parava quieto um minuto tirava a tenção dos cole&uin+as e que atrapal+ava a aula 0 conta a secret,ria 2aria Helena AraN"o mãe de Rucas de F anos! Certa ve# uma peda&o&a escolar c+e&ou a insinuar que um ambiente familiar desre&rado poderia ser o problema do menino 0 Ela disse na min+a cara que atitudes assim são típicas de crianças que não recebem boa educação dos pais!
Professores despreparados O epis$dio prota&oni#ado por 2aria Helena é bastante comum e se repete com freq()ncia em escolas de todo o país! @aramente os profissionais encarre&ados da orientação escolar de uma escola estão preparados para lidar com uma criança portadora do Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade! Os professores estão sobrecarre&ados e não conse&uem lidar com o assunto! Eles lidam com uma série de alunos com problemas e não podem se dedicar aos alunos com TDAH 0 destaca o psiquiatra gnio Andrade que coordena o Ambulat$rio de TDAH infantil do =nstituto de 6siquiatria que funciona no Hospital das Clínicas de ?ão 6aulo! Ele pondera que diante de uma turma que não raramente c+e&a a :; alunos é difícil um professor conse&uir dar atenção individuali#ada e conse&uir acompan+ar de perto as suas dificuldades de cada um! *o stress do dia0a0dia mandar o desordeiro para o corredor acaba sendo a maneira mais f,cil de restabelecer a ordem na turma! 105
O aluno passa ser visto como deslei.ado pre&uiçoso e indolente! *a verdade estas são limitaçes impostas pela doença que se não for corretamente dia&nosticada e tratada atrapal+a tanto a vida dos pais quando dos fil+os! @eunies com a direção são freq(entes e não raro acompan+adas de um convite para trocar de instituição de ensino! As crianças portadoras de TDAH não se adaptam bem a instituiçes de ensino muito tradicionais e que ten+am um c$di&o disciplinar muito rí&ido! *estas escolas casti&os e suspenses por problemas disciplinares são recorrentes 0 e.plica a psiquiatra Vanessa AKrão pesquisadora do =nstituto de 6siquiatria da @G a niversidade ederal do @io de Ganeiro!
Toer8ncia 1ero Esse foi o drama vivido pela advo&ada 2,rcia uimarães! Decidida a oferecer ao fil+o ustavo +o"e com 4; anos uma educação de primeira lin+a não +esitou em matricul,0lo em uma tradicional e cara escola do @io de Ganeiro! Em pouco tempo os problemas começaram a aparecer! 6rimeiro foram as repreenses leves depois al&uns casti&os se&uidas reclamaçes dos professores e por fim uma reunião com o diretor! Eles foram implac,veis! *o meio do ano me c+amaram na escola e disseram que o meu fil+o não tin+a o perfil para se&uir seus estudos naquela instituição! Eu ponderei e pedi que o dei.assem ao menos terminar o ano mas não conse&ui! O diretor afirmou que ", +avia dado diversas c+ances e que o comportamento do ustavo estava comprometendo o andamento de toda a turma! *ão tive escol+a! 6reocupada com a boa formação do fil+o procurou uma instituição com o mesmo perfil da anterior! O resultado foi i&ualmente ruim! Os mesmos problemas se repetiram e no final do ano fui avisada de que a matrícula dele não poderia ser renovada! Comecei a ficar desesperada e não sabia o que fa#er! Aos > anos de idade o meu fil+o ", tin+a sido e.pulso de duas escolas! oi quando o meu marido leu uma reporta&em sobre crianças +iperativas em um "ornal e decidimos lev,0lo ao psiquiatra 0 lembra 2,rcia! Ela di# que ao c+e&ar ao consult$rio o médico não demorou mais que al&uns se&undos para dar o dia&n$stico! *a primeira consulta o meu fil+o s$ faltou subir na estante do médico 0 brinca mãe que depois escol+eu para o fil+o um colé&io com uma política educacional mais fle.ível e se&uindo recomendação do psiquiatra antes de a escola mandar a primeira reclamação ela mesma foi conversar com a orientadora educacional! 2unida de reporta&ens livros fol+etos e.plicativos e muita paci)ncia contou toda a +ist$ria e falou sobre a doença! A escola foi super receptiva! Talve# pelo fato de eu t)0los procurado antes de qualquer reclamação os professores se mostraram mais tolerantes e atenciosos! 2as não pude dei.ar de me surpreender com o fato de eles não terem a menor idéia sobre o que é o TDAH! 106
.scoas p6bicas: situação ainda mais ,rave O médico gnio Andrade fa# coro e reforça o que a mãe de ustavo descobriu na pr,tica! As escolas não estão preparadas e ainda tem muito o que aprender! E se em famílias com recursos e que podem recorrer a escolas particulares os pais e as crianças encontram problemas ima&ine nas escolas pNblicas! Com a política da pro&ressão continuada em que o aluno passa de ano automaticamente mesmo que o aprendi#ado não ten+a sido satisfat$rioB muitas crianças s$ descobrem que tem o problema quando c+e&am a quinta0série e sequer sabem ler 0 e.plica o médico! *o nNcleo de psiquiatria do Hospital da Clínicas recebo muitos pacientes de escolas pNblicas assim! As meninas são muito pre"udicadas! Elas são quietin+as distraídas e não incomodam como os &arotos! Os pais pouco escolari#ados e sem recursos s$ desconfiam que +, al&o errado quando a fil+a vai fa#er a prova para a quinta0série e o resultado é desastroso 0 completa gnio! O dia&n$stico do TDAH é menos comum nas meninas! O que normalmente fa# a família procurar um médico são os problemas com a a&itação e a inquietação típica dos rapa#es! Estima0se que dois terços dos pacientes dia&n$sticas se"am +omens e apenas um terço de mul+eres! 2as se as meninas não tem a mesma capacidade de alvoroçar a turma e tirar os professores do sério as dificuldades de aprendi#ado são as mesmas!
0ata de atenção e impusividade Como o pr$prio nome ", di# uma das maiores quei.as dos pacientes que sofrem de TDAH é a dificuldade de prestar atenção de se concentrar e conse&uir direcionar o raciocínio! 6ara a&ravar o quadro as crianças com TDAH costumam ser muito criativas! Como resultado dessa combinação de fatores os pacientes t)m uma incrível capacidade de pensar em v,rias coisas ao mesmo tempo e conseq(entemente de se distrair! 6arecem estar prestando atenção em outra coisa quando o professor fala com elas! ?omada a isso est, a dificuldade de acompan+ar atividades mon$tonas7 prestar atenção do início ao fim a uma aula pouco empol&ante é praticamente impossível! O aluno fica inquieto e trata lo&o de procurar al&uma atividade para se ocupar7 conversar com o ami&o ao lado me.er na moc+ila ou ficar passando as fol+as do livro! 6ara o professor fica a impressão de que o aluno é desinteressado e que não presta atenção na aula por pura falta de vontade! Os médicos e.plicam que é importante diferenciar dificuldades em se adaptar a um sistema educacional de impossibilidade de aprendi#a&em! As crianças com TDAH apresentam inteli&)ncia e capacidade de aprendi#ado id)nticas a de uma criança normal e são bastante criativas mas é preciso l+es dar c+ance para se desenvolver e observar as suas defici)ncias!
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6or causa da desatenção é comum a criança portadora não se concentrar na aula e não acompan+ar a e.plicação dos professores! Elas perdem a matéria e não aprendem tanto quanto poderiam! *a +ora das provas a desatenção é ainda mais cruel7 o aluno comete erros tolos porque não leu corretamente o enunciado e não se preocupou muito com a resposta! Vale lembrar que a impulsividade e a falta de paci)ncia são outras características típicas de quem tem TDAH! *estes casos nada mais natural que ler somente metade da per&unta e ", responder! O aluno pode até con+ecer o assunto e saber a matéria mas não conse&ue bom rendimento nas provas e e.ames!
4 tratamento tra1 me)oras si,nificativas Eu não conse&uia entender notas bai.as da min+a fil+a! m dia antes do e.ame eu repassava a matéria toda com ela e não +avia um assunto que ela não soubesse! Puando ela c+e&ava com a prova em casa eu via que ela tin+a errado questes cu"a resposta eu tin+a certe#a que ela sabia 0 relata o arquiteto Henrique 2aciel! Coube % sua pr$pria fil+a fa#er o seu autodia&n$stico! Eu li numa dessas revistas semanais uma matéria sobre crianças e adolescentes com TDAH! Eu na época tin+a 4Q anos e ao ler a +ist$ria de al&uns pacientes e os coment,rios dos médicos me identifiquei totalmente 0 conta abriela que +o"e est, com 4F anos e ", conse&ue lidar mel+or com os problemas do TDAH 0 estou no se&undo período da faculdade e estou ac+ando estudar a&ora muito mais f,cil do que antes! A min+a vida mudou nestes tr)s anos de tratamento! Os médicos relatam que ap$s iniciar o tratamento maioria das crianças apresenta mel+ora si&nificativa no comportamento na capacidade de aprendi#ado! Em pouco tempo elas ", prestam mais atenção % aula conse&uem se concentrar mel+or e ", não relutam tanto em reali#ar tarefas mon$tonas e repetitivas! Com mel+oria da atenção o rendimento escolar e as notas apresentam mudanças que podem ser surpreendentes! O aluno deslei.ado pre&uiçoso e pouco esforçado de uma +ora para outra pode finalmente encontrar espaço para desenvolver seu potencial e mostrar que contornando as defici)ncias impostas pelo TDAH tem um rendimento compatível ao de qualquer um! A auto0estima e &osto pelos estudos c+e&am a apresentar uma positiva reversão! m aluno que não conse&ue prestar atenção %s aulas é sempre repreendido pelo professor se"a por estar distraído se"a por ficar falando a aula inteiraB e por mas que estude não tira boas notas dificilmente vai ter a escola ocupando posição de destaque no seu ranJin& de favoritos! Os pais se quei.am que os fil+os não &ostam de estudar não dão valor % escola e que são muito relapsos! 2as como &ostar de uma coisa na qual por mais que nos esforcemos não conse&uimos ser bem sucedidosW Puando os primeiros resultados ap$s o início do tratamento começam a aparecer a criança passa a se interessar mais pela escola e a relação com os ami&os também muda! Afinal aquele &aroto a&itado e pavio0curto que fala sem pensar e não se preocupa muito com o que vai di#er aos outros d, lu&ar a um outro mais 108
tolerante atento e consciente de si mesmo! Os professores os compan+eiros de sala e o +ist$rico escolar a&radecem! @afael Alves 6ereira é "ornalista formado pela 6C0@io e trabal+a atualmente na @,dio CI*! Ele escreve para a AIDA reporta&ens quin#enais que tra#em depoimentos de médicos e pacientes e t)m o ob"etivo de oferecer mais informaçes sobre o TDAH para quem convive com o problema e para o pNblico em &eral! ?ão abordados assuntos como o cotidiano do portador de TDAH avanços médicos na ,rea e o tratamento dos pacientes!
TDAH em mu)eresA maior parte da literatura sobre TDAH é tradicionalmente direcionada ao &)nero masculino pois em tese somariam F;< dos portadores! Entretanto +, al&um tempo pesquisadores t)m c+amado a atenção quanto % e.pressão do transtorno para as diferenças entre +omens e mul+eres! Al&uns autores v)m se dedicando ao estudo específico do TDAH em meninas e mul+eres! Atualmente mul+eres estão sendo desatento dia&nosticadas a mel+or identificação mais do tipo predominantemente ?E2 com +iperatividadeB! 2eninas e mul+eres com TDAH lutam com uma variedade de problemas que são diferentes daqueles que os +omens enfrentam! *em todos os pais ou professores ouviram falar em TDAH! E não devemos esquecer que a maioria deles quando ouve esse termo lembra com freq()ncia de um menino pequeno e a&itado! A maior parte dos meninos com TDAH é mais facilmente identific,vel se"a na sala de aula se"a no la#er e com mais frequencia são levados para uma avaliação! A maior parte das escalas e question,rios de avaliação enfati#am os aspectos da +iperatividade da impulsividade e do comportamento desafiador! E apenas as poucas meninas que são parecidas com esses meninos é que são levadas a al&uma avaliação! Com isso continuamos com aquela ta.a en&anosa de L 7 4! 6ode0se traçar um paralelo entre as formas tradicionais tipo misto tipo predominantemente +iperativo0impulsivo e tipo predominantemente desatentoB e a maneira como os sintomas se e.pressam nas meninas e nas mul+eres! Esse paralelo é bastante Ntil para compreender as variaçes sobre esses tr)s tipos! O que se percebe a&ora é que muitas meninas não foram dia&nosticadas porque seus sintomas se mostram diferentes! ma &rande diferença é que as meninas são menos rebeldes menos desafiadoras em &eral menos difíceis que os meninos! 2as ser menos difícil em ve# de a"udar s$ dificultou o recon+ecimento do problema! Enquanto meninos causam frequentes 109
problemas com a disciplina em casa ou na escola e rapidamente se procura uma orientação as meninas por serem mais cordatas dificilmente são identificadas e vão passando ano ap$s ano na escola sem usar todo o seu potencial! *o entanto meninas com TDAH não são todas i&uais! Puando seu comportamento é parecido com o TDAH em meninos o recon+ecimento é mais f,cil! 2as mesmo as que são do tipo 2isto ou do tipo 6redominantemente Hiperativo0=mpulsivo nem sempre são tão parecidas com os meninos! E é aí que elas ficam sem dia&n$stico! As meninas e mul+eres que apresentam sintomas de Hiperatividade e =mpulsividade mais marcantes os e.pressam de forma diferente da dos meninos! ?ão freq(entemente menos rebeldes menos opositivas e a Hiperatividade se e.pressa através da fala e da ação! Como a comorbidade com os Transtornos de Ansiedade e Depressão são os mais freq(entes costumam ter uma instabilidade emocional importante com freq(entes mudanças de +umor! As meninas com o tipo 6redominantemente Desatento se mostram son+adoras e tímidas! ?e esforçam para não c+amar a atenção sobre si mesmas! Aparentam estar ouvindo enquanto suas mentes diva&am! 6odem parecer ansiosas em relação a escola esquecidas e desor&ani#adas com o dever de casa e atrasar a entre&a de trabal+os! Costumam ter um ritmo lento e a sensação de sobrecar&a! Al&umas são ansiosas ou depressivas e vistas erradamente como menos inteli&entes do que realmente são! *o tipo 2isto apesar de terem um nível de atividade muito mais alto que as desatentas elas não são necessariamente +iperativas! A a&itação se mostra através da fala mais intensa! O discurso pode ser confuso pela dificuldade em or&ani#ar seus pensamentos e tentam disfarçar a desor&ani#ação e o esquecimento! *a adolesc)ncia podem tentar compensar a pobre performance acad)mica se e.pondo a riscos com fumar beber e iniciar vida se.ual ativa precocemente! Puanto mais inteli&ente mais tarde os problemas acad)micos tendem a aparecer! 2uitas meninas com P= acima da média podem pro&redir até c+e&ar ao nível secund,rio ou mesmo % faculdade! h medida que a vida escolar se torna mais e.i&ente e complicada nos níveis superiores a dificuldade com a concentração or&ani#ação e conclusão tem maior probabilidade de aparecer! As disfunçes e.ecutivas ficam mais visíveis a medida que as e.i&)ncias sociais pro&ridem!
TDAH no Adulto - algumas estratégias para o dia a dia
Com as informaçes que dispomos +o"e sabemos que o TDAH ' Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade ' é um distNrbio neurobiol$&ico 110
recon+ecido pela Or&ani#ação 2undial da ?aNde O2?B e que pode ser observado desde a inf-ncia e a adolesc)ncia principalmente em idade escolar! 6orém o que muitas pessoas descon+ecem é que o TDAH pode também persistir na vida adulta da pessoa! Descuido nas atividades falta de or&ani#ação dificuldade em manter a concentração e atenção inquietude e +iperatividade são apenas al&uns dos sintomas típicos do adulto com TDAH! O TDAH não est, li&ado a fatores culturais ou conflitos psicol$&icos mas sim em pequenas alteraçes na re&ião frontal do cérebro respons,vel pela inibição do comportamento e do controle da atenção! O que a"uda e muito a vida de uma pessoa com TDAH é o dia&n$stico precoce correto e o tratamento adequado tra#endo uma mel+ora si&nificativa nas relaçes interpessoais com cUn"u&es familiares e ami&os! Abai.o se&uem al&uns sintomas que encontramos com maior frequ)ncia e intensidade em adultos com TDAH comparados a uma pessoa que não possui o transtorno7
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=nstabilidade profissional @endimento abai.o da capacidade intelectual
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alta de foco e atenção
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Dificuldade de se&uir rotinas
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Tédio
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2aior incid)ncia de div$rcios e separaçes con"u&ais
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2aior incid)ncia de acidentes de transito
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Dificuldade de plane"amento e e.ecução das tarefas propostas
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2aior índice de desempre&o
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6rocrastinação
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Ansiedade diante das tarefas não estimulantes
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2aior índice de desist)ncia em niversidades / evasão escolar
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Dificuldades nos relacionamentos1 relacionamentos inst,veis
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requente alteração de +umor
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requentes esquecimentos perdas e descuidos para datas e reunies importantes Dificuldades para e.pressar suas ideias colocar em pr,tica o que est, pensando/em sua cabeça Dificuldade para escutar e esperar a sua ve# de falar 111
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requente busca por novas coisas que o estimulem1 intoler-ncia a situaçes mon$tonas e repetitivas @epetição frequente de erros frequente falta de atenção com coisas simples
6or mais difícil que se"a lidar com o TDAH na vida adulta al&umas estraté&ias podem ser Nteis e bem utili#adas fa#em com que o TDAH não se"a o fim do mundo como muitas pessoas pensam! Essas estraté&ias podem ser utili#adas tanto no trabal+o quanto na vida pessoal do adulto com TDAH! Estas pessoas costumam esquecer de pa&ar as contas perdem as c+aves com facilidade não se lembram de reunies e outros compromissos ou quando lembram &eralmente al&uma coisa fica pendente ou sem finali#ação! =sto não quer di#er que uma pessoa com TDAH se"a ineficiente ou incapa# de reali#ar um trabal+o com compet)ncia! ?e ela estiver consciente dos seus pontos fracos seus pontos fortes se&uindo o seu tratamento de maneira correta medicação/psicoterapiaB as estraté&ias podem a"ud,0la no dia0a0dia fa#endo com que o adulto com TDAH possa ter uma vida de sucesso tanto na sua vida pessoal quanto profissional! 6or mais difícil e desesperador que possa parecer o TDAH na vida adulta e.istem al&umas dicas para lidar com o TDAH! 6ara facilitar a leitura dividimos as dicas abai.o em : partes7
1 – Lidando com o estresse e a alteração de humor:
Devido % impulsividade desor&ani#ação e distração o adulto com TDAH frequentemente batal+a para mudar um círculo vicioso com poucas +oras de sono pouco ou nen+umB e.ercício físico e péssimos +,bitos alimentares ' e tudo isso pode acentuar os sintomas do TDAH! •
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=ndicadoainda para todos em &eral as pessoas queo Prati"ue tem TDAHe'erc+cios podem se 'beneficiar mais! Alivia o estresse mel+ora +umor acalma a mente e ainda a"uda a &astar o e.cesso de ener&ia que as pessoas com TDAH tem! Durma bastante ' e durma bem3 6oucas +oras de sono aumentam os sintomas do TDAH diminuindo a capacidade de manter o foco durante dia! 6ara isso evite tomar cafeína antes de dormir manten+a uma rotina % noite e evite e.ercícios por até uma +ora antes de ir dormir!
Aimentese de maneira correta ' Comer bem a"uda a diminuir a distração +iperatividade e os níveis de estresse! 6equenas porçes durante o dia in&erir pouco açNcar menos carboidrato e mais proteínas podem a"udar a redu#ir os sintomas do TDAH! 112
2 – Como se organiar e e!itar a desordem di"ria
A distração e a falta de atenção tornam a vida de um adulto com TDAH um verdadeiro desafio dei.ando0o sobrecarre&ado! As dicas a se&uir foram elaboradas para a"udar o pessoa com TDAH a or&ani#ar mel+or a sua vida! •
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Crie espaço ' Verifique diariamente o que voc) usar, e o que dever, ficar &uardado! Defina lu&ares para c+aves contas e outros itens que se perdem facilmente! E "o&ue fora tudo o que não for necess,rio3 >se uma a,enda ' O uso da a&enda a"uda a lidar e or&ani#ar os seus +or,rios e compromissos! como andar de bicicleta ' a pr,tica leva a perfeição! Puanto mais voc) utili#a mais voc) criar, padres de comportamento or&ani#ado! 0aça istas ' Crie o +,bito de fa#er listas e anotar tudo o que for importante como tarefas compromissos pro"etos deadlines etc! Caso este"a usando uma a&enda manten+a suas anotaçes "unto! O plane"amento é condição necess,ria para o bom desempen+o das pessoas com TDAH! 0aça a,ora3 ' 6ara evitar o esquecimento procrastinação e desordem comuns adultos com TDAH Tarefas faça o que tiverresponder que ser feito nae0mail +ora evitando em dei.ar para depois! como a um importante limpar sua ba&unça retornar uma li&ação preparar uma apresentação não podem ficar para o dia se&uinte!
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.stabeeça um sistema de ar"uivamento ' se divisores ou então separe pelo tipo de documento receitas contas fic+as de inscrição etc!B! Etiquetar ou colorir seus arquivos também são $timas estraté&ias! Dedi"ue um tempo do seu dia para emais ' ?epare al&uns minutos do seu dia para c+ecar seus e0mails evitando abrir sua cai.a de correspond)ncia de Q em Q minutos! @esponda arquive ou apa&ue na +ora dependendo do caso!
# – Administrando seu tempo e não perdendo seus compromissos
6or terem uma percepção diferenciada do tempo os adultos com TDAH sofrem com a m, administração do mesmo! requentemente perdem a +ora pra#os sempre ac+am que ainda tem tempo para reali#ar determinada tarefa quando na realidade não temB! 2uitos adultos com TDAH se frustram de tal maneira que no final do dia não reali#aram nada do que tin+am plane"ado! •
>se um re#,io ' 6ode ser de pulso timer alarme celular ou do computador ' desde que este"a sempre % vista e com o +or,rio certo! Puando começar uma tarefa di&a em vo# alta ou anote o +or,rio alem de definir uma quantidade de tempo para a mesma! 113
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Defina prioridades ' Defina as suas tarefas mais importantes do dia e depois as com menor import-ncia! Crie uma curta rotina di!ria ' e defina um tempo para ela! Arquivar documentos retornar li&açes responder e0mails pa&ar contas etc! podem ser feitos durante um mesmo período de tempo por e.emplo7 5; minutosB e sempre na mesma ordem! Dessa maneira voc) não se esquecer, de fa#er nada importante e conse&uir, reali#ar todas as suas tarefas! D7 mais tempo do "ue voc7 (u,ar necess!rio ' 6or e.emplo se voc) ac+a que para reali#ar determinada tarefa ou encontrar al&uém em outro lu&ar voc) levar, por volta de :; minutos adicione mais 4Q minutos! Com certe#a voc) ir, se atrasar! >se aarmes e c)e,ue cedo ' Anote os +or,rios de seus compromissos com 4Q minutos ou o tempo que voc) "ul&ar necess,rioB de anteced)ncia e use alarmes para que voc) c+e&ue na +ora certa! 0aça uma tarefa de cada ve1 ' E.ecute seus compromissos um de cada ve#! Caso se"a um &rande pro"eto divida0o em pequenas partes e termine0os um de cada ve#! Aprenda a di1er não ' A impulsividade no adulto com TDAH pode fa#er com que ele aceite e.ecutar muitos pro"etos ou compromissos de uma s$ ve# sem uma avaliação prévia e ponderada das suas capacidades e consequentemente não consi&a finali#ar nen+um! =sto &era sentimentos de frustração bai.a autoestima e incompet)ncia! Verifique sempre a sua a&enda para ver se voc) realmente pode aceitar um compromisso tarefa ou trabal+o e.tra de maneira que isso não o pre"udique!
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TDAH no Traba)o A,umas .straté,ias Ainda que não e.istam soluçes m,&icas é importante buscar al&umas estraté&ias que possam a"udar a mel+orar seu desempen+o no trabal+o! ?e&uem abai.o al&umas dicas7
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Identifi"ue o )or!rio em "ue voc7 conse,ue focar me)or- se esse tempo para as tarefas mais difíceis e/ou trabal+osas! *ão tente desempen+ar tarefas quando voc) est, com sono ou cansado! Todo mundo sabe identificar qual é o mel+or momento para desempen+ar tarefas mais comple.as! 114
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Caso ten)a fe'ibiidade de )or!rio em sua empresa& avalie a possibilidade de iniciar o e.pediente mais cedo ou sair mais tarde quando a maioria dos funcion,rios não est, na empresa facilitando assim a sua concentração nas tarefas a serem e.ecutadas! >se c)at/9essen,er sempre "ue poss+ve- Al&umas empresas perceberam que o uso de c+ats/messen&ers para escrever relat$rios tem se mostrado mais produtivo! ! ma peça valiosa para qualquer pessoa >se cronYmetro $timer% com um TDAH o cronUmetro a"uda a definir/limitar o tempo de cada tarefa! 6or e.emplo estipule 4Q minutos para concluir determinada tarefa!
Ten)a sempre J mão ob(e tos "ue a(udam a rea'ar e que possa utili#ar entre uma tarefa e outra como por e.emplo bolas para massa&ear etc! Cadeira confort,vel ob"etos diferentes e estimulantes podem a"udar na sensação de tédio que al&umas pessoas sentem entre as atividades!
?aia para camin)ar por a,uns minutos caso voc7 este(a com dificudades para se concentrar- Diante de atividades lon&as e repetitivas olevantar por um al&uns curto espaço de de tempo pode a"udar a recuperar foco! 6ermita0se intervalos tempos em tempos! 6ode ser uma volta no quarteirão ou conversar com um compan+eiro de trabal+o! O importante é limitar o tempo dessa pausa e não passar tempo demais no intervalo! *ovamente usar um alarme sonoro/ vibrat$rio ou outro mecanismo que te tra&a de volta ao trabal+o é uma boa opção!
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.vite c)ecar seu emai constantemente- Verificar a sua cai.a de emails frequentemente pode tornar0se um elemento distrator! A,ende reuni*es semanais com seu c)efe para discutir suas metas e performance- =sto a"uda no seu plane"amento e facilita a divisão das suas tarefas em v,rias etapas consecutivas! Caso não queira uma reunião formal apenas per&unte informalmente como est, o seu trabal+o feedbacJB! Ten)a sempre barras de cereais ou c)icetes nas suas ,avetas ! Eventualmente mascar c+icletes ou comer uma barra de cereais diminui a ansiedade entre tarefas mon$tonas! Considere ter a,uém "ue )a(a como uma 8ncora e traba)e sienciosamente perto de voc7 ! Al&umas pessoas relatam que t)m um mel+or desempen+o no trabal+o quando +, um compan+eiro trabal+ando por perto! Ter um cole&a de trabal+o de confiança para verificar os possíveis erros de &ram,tica esquecimentos etc! pode ser 115
e.tremamente produtivo! Como forma de a&radecimento a"ude0o também em seus pro"etos/trabal+os! •
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Prati"ue e'erc+cios! a#er e.ercícios libera endorfinas que fa#em com que o seu corpo se sinta bem e abasteça o cérebro com dopamina um neurotransmissor necess,rio no funcionamento do lobo frontal das pessoas que tem TDAH! Andar um pouco e/ou fa#er al&uns e.ercícios de alon&amento a"udam a recuperar o foco além de prevenir a m, circulação! Aproveite o per+odo de e'peri7ncia no traba)o para testar seu desempen)o! Ap$s esse período voc) poder, identificar as suas dificuldades e por tanto a necessidade de al&uma a"uda profissional ou coac+in&! Crie uma ista de tarefas para cada dia- ma lista de cada ve# facilita a or&ani#ação e a memori#ação! Ristas ou a&endas e.tensas podem ser cansativas e disfuncionais! 4r,ani1e seu oca de traba)o- *ão dei.e papeis espal+ados &avetas entul+adas de materiais que voc) não precisa! aça uma lista de pend)ncias e v, resolvendo cada uma passo a passo! >se um ,ravador ou faça anotaç*es durante as reuni*es ! muito comum a pessoa com TDAH esquecer &rande parte do que foi dito! Crie rotinas ! Embora as tarefas acabem por se tornar autom,ticas criando rotinas ter, mais tempo para focar nas questes mais importantes!
Considere ter assessoria de uma e"uipe peda,#,ica especiai1ada $terapeuta/coac+ médico e um consultor financeiroB! Administração do tempo se alarmes/emails para se lembrar de reunies li&açes etc! Ve"a também se a sua empresa usa pro&ramas que enviem avisos/emails autom,ticos como OutlooJ T+underbird oo&le Calendar Co#i TasJ!fm etc! Como alternativa voc) também pode usar alarmes para voltar a fa#er uma tarefa caso ten+a dificuldade em fa#)0lo! Impusividade ?e voc) é impulsivo anote as suas ideias ou o que voc) quer falar para al&uém em um caderno e espere al&uns minutos antes de a&ir! Caso voc) ainda ac+e que é a coisa certa a di#er ou fa#er aí sim continue! Cuidado com o que voc) concorda ou promete fa#er! preciso ficar atento fa#er uma pausa e pensar antes de responder! =sto poder, evitar acumulo de tarefas além das que pode reali#ar!
Coaching para TDAH-
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Caso se"a possível e voc) necessite procure um profissional especiali#ado em coac+in&! E.istem muitos especialistas em TDAH que podem a"ud,0lo a plane"ar0se e administrar o seu tempo! Coaching não é terapia! A terapia tende a focar no problema e o coaching na solução ' como resolver o que mais problemas e dificuldades específicos! 6ara as pessoas que t)m TDAH o trabal+o pode ser um desafio mas usando al&umas estraté&ias e sendo proativo em relação aos possíveis problemas é possível superar o transtorno e se obter reali#ação profissional!
4 .feito do TDAH no Casamento
6essoas que convivem diariamente com pessoas que tem TDAH sabem como essas relaçes podem se tornar difíceis e des&astantes! Estudos recentes t)m focado especificamente nas dificuldades que sur&em em casamentos onde apenas um ou ambos os cUn"u&es tem TDAH! Esses casamentos muitas ve#es vivem sucessivas crises que em muitos casos podem levar ao div$rcio! Al&uns autores defendem a e.ist)ncia de um perfil consistente e previsível de casamentos pre"udicados pelo TDAH e que ao identificar esses aspectos é possível traçar uma estraté&ia de tratamento que permita que o casal se relacione mel+or com as dificuldades impostas pela conviv)ncia com uma pessoa com TDAH! =&ual a todos os casamentos os casamentos afetados pelo TDAH podem variar entre e.emplos de &rande sucesso ou de completo desastre no entanto os casamentos afetados ne&ativamente pelo TDAH são especificamente mais problem,ticos e com maiores c+ances de terminarem em div$rcios e mais des&aste emocional! E.istem muitas formas de se vivenciar os pre"uí#os do TDAH em um casamento! A primeira é que quando se est, casado com uma pessoa com TDAH muitas ve#es o cUn"u&e que não é TDAH se sente i&norado e solit,rio no relacionamento! 6or ourto lado o cUn"u&e que tem TDAH tem sempre a sensação de nunca conse&uir corresponder %s e.pectativas do seu parceiroaB! O cUn"u&e que convive com uma pessoa com TDAH frequentemente e.perimenta o sentimento de estar lidando 8com mais uma criança em casa9 de que est, sempre se quei.ando e cobrando que o outro cumpra com as suas obri&açes o que &era insatisfação e frustraçes intermin,veis! A médio pra#o o efeito deste ciclo na relação é e.tremamente ne&ativo uma ve# que pode suscitar no cUn"u&e que tem TDAH a sensação de estar sendo controlado 117
"ustamente pela pessoa seu marido/esposaB que deveria ocupar um lu&ar de parceria! *ão importa o quanto o indivíduo com TDAH tente ele nunca conse&ue satisfa#er minimamente as e.pectativas do cUn"u&e sempre responde com um desempen+o inferior ao esperado se sente constantemente cobrado mas nunca satisfa# as demandas do outro! A sensação que ele e.perimenta é de estar vivendo continuamente um intermin,vel ciclo de cobranças! ?e al&uma dessas descriçes parecerem familiares é porque provavelmente o casamento est, sofrendo com o efeito nocivo dos sintomas do TDAH! Vidas emocionais estão em risco! Os estudos científicos mostram como as pessoas que tem TDAH são duas ve#es mais suscetíveis a div$rcios do que as pessoas que não tem TDAH Iierderman et al! in 4:B! Esses dados não si&nificam que os que tem TDAH são incapa#es de estabelecer bons relacionamentos afetivos! *esses casamentos na maioria das ve#es o fracasso se deve ao fato de ambos os cUn"u&es serem vítimas de uma combinação de sintomas de TDAH não compreendidos e portanto interpretados como comportamento volunt,rio do outro! O desencadeamento de uma série de respostas ne&ativas previsíveis em ambos os cUn"u&es cria uma espiral descendente no casamento! As características destrutivas em um relacionamento não são e.clusividade dos sintomas do TDAH mas as consequ)ncias de um padrão de relacionamento que incluem os sintomas do TDAH e as respostas equivocadas a estes sintomas &eram crises con"u&ais muitas ve#es insolNveis! Esse padrão é con+ecido como ciclo sintoma0resposta que é a base da m, comunicação que se instala no casamento com indivíduos com TDAH! Em casamentos que se encontram em situaçes e.tremas onde a esperança parece ter desaparecido e onde um não recon+ece mais no outro aquela pessoa por quem se apai.onou e.istem estraté&ias que podem ser adotadas pelo casal para que "untos conse&uam construir uma relação que possa coe.istir com a presença do TDAH! 6ara reconstruir com sucesso um casamento pre"udicado pela presença do TDAH é necess,rio primeiramente que ambos os cUn"u&es este"am dispostos a buscar tratamento especiali#ado e dispostos a fa#er mudanças! A responsabilidade pelo casamento não pode recair somente sobre aquele que tem TDAH! ?e o casamento se encontra em crise é possível que se"a consequ)ncia do comportamento do casal! ?omente mudando a forma com que ambos intera&em emocionalmente é que pode ser feita uma mudança na qualidade do relacionamento! Em se&undo lu&ar ao entender qual o papel que o TDAH desempen+a na din-mica da relação é possível com a"uda de um profissional especiali#ado mel+orar a comunicação entre o casal e evitar que as mesmas respostas que levaram o casal ao conflito permanente continuem se repetindo! *esses casos o con+ecimento sobre o TDAH e seus efeitos no casamento é uma ferramenta fundamental e permite que o casal resi&nifique comportamentos que antes 118
eram vistos como sendo 8m, vontade9 e 8pre&uiça9 possam ser vistos como sintomas do TDAH! Al&umas estraté&ias benéficas que o casal pode tentar estabelecer tendo como ob"etivo a mel+ora na comunicação do casal! 4! @estabelecer e cultivar a empatia pelo cUn"u&e tentar entender o porqu) do outro apresentar comportamentos específicos sem antecipar a intenção do outro! Ol+ar para si mesmo e para as suas responsabilidades e refletir de que maneira as suas açes reverberam no outro e quais as consequ)ncias delas! M! Evitar que as mesmas emoçes acarretem nas mesmas respostas! =dentifique onde o padrão se repete e trabal+e e.austivamente para ter uma reação diferente da comum que voc) ", sabe que não funciona! :! @esponder a&ressivamente % distração doaB seusuaB maridoesposaB é muito menos efica# do que tentar apoi,0lo e motiv,0lo a mudar o seu comportamento! 2esmo que pareça que seu cUn"u&e com TDAH mereça as suas reclamaçes entenda que na verdade com esta atitude a&ressiva ele vai se sentir cada ve# mais desmotivado e cada ve# menos amado e compreendido! L! A busca de tratamento especiali#ado é fundamental para que as estraté&ias de conviv)ncia se"am efica#es em lon&o pra#o1 frequentemente ambos os cUn"u&es precisam de al&um tipo de tratamento psicoterapiaB! Os anos de convívio dentro de um casamento com uma pessoa com TDAH podem desenvolver ou a&ravar outras condiçes psicol$&icas do cUn"u&e como7 depressão ansiedade desesperança e outras questes sub"etivas! Q! inalmente ap$s todo um trabal+o no sentido de mel+orar a m, comunicação que se instalou no casamento o casal poder, res&atar uma posição positiva no relacionamento e empreender uma camin+ada em direção % reconstrução de uma relação saud,vel!
TDAH em Adutos: um ZTranstorno 4cuto[
?e a apresentação do TDAH na inf-ncia em &eral é clara com as con+ecidas manifestaçes de inquietação motora dificuldades de atenção nas aulas e na reali#ação das tarefas escolares além das fal+as no controle dos impulsos o mesmo não se pode di#er da apresentação do transtorno na idade adulta! A modificação ou atenuação dos sinais de +iperatividade e por ve#es também os de impulsividade fa#em do quadro no adulto um transtorno com predomínio de sintomas co&nitivos em contraposição ao quadro predominantemente motor e comportamental na inf-ncia! Entre os adultos ficam mais evidentes as 119
imperfeiçes das c+amadas funçes e.ecutivas entendendo0se por esse conceito um con"unto comple.o de funçes de plane"amento or&ani#ação e e.ecução de tarefas visando a uma meta mais adequada no futuro de prefer)ncia a uma resposta imediata com &an+os menores no presente! *ão bastasse o transtorno no adulto ser um quadro menos evidente em conseq()ncia dessas modificaçes dos sintomas nos adultos o problema torna0se ainda mais difícil de identificação requerem do profissional uma maior perícia e familiaridade com as formas de e.pressão do TDAH por duas outras ra#es! Elas são7 de um lado os problemas emocionais e de relacionamento comuns nessas pessoas e de outro lado os diversos transtornos comorbidadesB que aparecem associados ao TDAH com uma freq()ncia muito maior que entre as crianças! Vamos comentar cada uma desses biombos que ocultam o transtorno b,sico7 aB Os problemas emocionais e de relacionamento do portador adulto ?e ao fato de o TDAH iniciar na inf-ncia somamos a possibilidade freq(ente de ele não ter sido identificado precocemente podemos facilmente compreender que uma conseq()ncia prov,vel ser, o aparecimento de uma série de dificuldades no relacionamento com as outras pessoas e comprometimentos da din-mica psíquica do portador! O desenvolvimento sadio de qualquer pessoa depende basicamente de uma provisão adequada de respostas adequadas por parte dos pais ou seus substitutos em especial de manifestaçes sob a forma de admiração! *ão é difícil ima&inar como a presença do TDAH na criança interfere nesse processo privando a criança desse tipo de resposta essencial para a estruturação de um self saud,vel! Críticas freq(entes puniçes repetidas além evidentemente da escasse# de elo&ios passam a fa#er parte do repert$rio de e.peri)ncias da criança e adolescente que certamente ficarão internali#adas na pessoa adulta e que nortearão a ima&em que ela far, de si mesma! A vida psíquica do portador se estrutura nesse clima emocional e os problemas de interação resultantes se sobrepem aos sintomas b,sicos do transtorno muitas ve#es superando a esses em intensidade e import-ncia clínica! *ão é por acaso que a ida aos consult$rios de psic$lo&os é um dado comum na +ist$ria pre&ressa de pessoas identificadas na idade adulta! De import-ncia pr,tica é a constatação que essas perturbaçes da din-mica intrapsiquica e interpessoal podem persistir mesmo quando o adulto é tratado para o transtorno sub"acente impondo0se nesses casos uma psicoterapia condu#ida por profissional com boa informação sobre o TDAH do contr,rio poderão sur&ir interpretaçes sobre os atrasos os esquecimentos as desatençes que s$ farão aumentar a car&a de culpa do portador! bB As comorbidades são muito freq(entes 6siquiatras especiali#ados no TDAH costumam ter a e.peri)ncia de rever um anti&o cliente e se darem conta que no tratamento anterior não identificaram o transtorno e trataram apenas a condição com$rbida! 120
Timot+K ilens psiquiatra especialista da niversidade de Harvard nos EA estima que de cada de# adultos atendidos em ambulat$rio de saNde mental quatro apresentam o TDAH associado a um ou mais transtornos psiqui,tricos! 2uitas ve#es o paciente procura o tratamento por causa do problema com$rbido e não por causa do TDAH! Puando o motivo da consulta são os sintomas do TDAH trata0se de casos com menor &rau de comprometimento na vida do indivíduo! eralmente são indivíduos que fi#eram seu autodia&n$stico ou somente foram dia&nosticados na vida adulta! 6ortadores de TDAH que não tiveram seu dia&n$stico feito ainda na inf-ncia &eralmente apresentam maior nNmero de comorbidades e maior comprometimento em sua vida! Ainda e.iste al&uma controvérsia quanto ao &rau de con+ecimento em relação ao pr$prio transtorno! Aparentemente o &rau de autocon+ecimento diminui % medida que aumenta o comprometimento na vida e maiores são as comorbidades!
0uncionamento Con(u,a e 0amiiar de Adutos Portadores de TDAH e ?eus CYn(u,es-
Diversos estudos t)m abordado o impacto que uma criança com TDAH provoca na sua família e na relação com seus cole&as! Todavia poucos trabal+os t)m focali#ado de maneira especial o impacto produ#ido pelo adulto portador de TDAH no seu funcionamento con"u&al e familiar! Al&uns autores ", +aviam observado que a sintomatolo&ia do TDAH atua ne&ativamente sobre os outros membros da família em virtude das dificuldades de or&ani#ação das dificuldades de modulação das emoçes da bai.a toler-ncia %s frustraçes e das fal+as de comunicação 8parece não ouvir9 8di# coisas sem pensar9B!
121
Outros trabal+os evidenciaram que os adultos portadores de TDAH padecem de um maior risco de sofrerem problemas con"u&ais apresentam um maior índice de div$rcio casam0se mais ve#es que os não0portadores e referem menor satisfação na vida matrimonial! m importante fator modulador é o nível de funcionamento do cUn"u&e do portador uma ve# que o funcionamento familiar freq(entemente fica na depend)ncia dessa pessoa! Esse cUn"u&e com bastante freq()ncia torna0se respons,vel pelo movimento da casa pela educação dos fil+os e pelo controle financeiro do casal! Conseq(entemente os cUn"u&es dos portadores sofrem de uma sensação de ressentimento ou de sobrecar&a motivada pela distribuição desi&ual das tarefas e das responsabilidades além da sensação de falta de apoio emocional disponível para eles! possível que pessoas que decidem permanecer casadas com um adulto portador se"am pessoas especialmente dedicadas % família e que encontraram maneiras de lidar com os problemas do parceiro! *ão é raro encontrar cUn"u&es de portadores que passaram a participar da or&ani#ação do trabal+o do portador da redação de relat$rios e até mesmo da administração financeira dos seus ne&$cios!
Dois ados de uma s+ndrome
?e o assunto TDAH poucasTend)ncia pessoas são tão lembradas Edarda Haloell autoré do best0seller % Distração! O livroquanto foi o primeiro revelar para lei&os as causas conseq()ncias e os tratamentos do déficit de atenção! A&ora de# anos mais tarde Halloell prepara o lançamento de sua se&unda obra7 DeliverK from Distraction al&o como Causado pela DistraçãoB! DI0.2.3CIAI?
P24=.9A?
0 T)m muitos talentos criativos que &eralmente não aparecem até que o TDAH se"a tratado
0 rande dificuldade para transformar suas &randes idéias em ação verdadeira
0 Demonstram ter pensamento ori&inal
0 6roblemas para se fa#er entender ou e.plicar seus pontos de vista 122
fora da cai.a
0 alta crUnica de iniciativa
0 Tendem a adotar um "eito diferente de encarar a pr$pria vida! Costumam ser imprevisíveis na maneira como abordam diferentes assuntos
0 Humor volNvel da raiva para a triste#a rapidamente
0 6ersist)ncia e resili)ncia são suas características marcantes 0 mas cuidado %s ve#es podem parecer cabeças0duras 0 ?ão &eralmente muito afetivos e de comportamento &eneroso 0 ?ão altamente intuitivos 0 Com freq()ncia demonstram ter uma inteli&)ncia acima da média
0 6ouca ou nen+uma toler-ncia % frustração 0 6roblemas com or&ani#ação e &erenciamento do tempo 0 *ecessidade incessante de adrenalina! =nconscientemente podem provocar conflitos apenas para satisfa#er essa necessidade de estímulo 0 Tend)ncia ao isolamento e % solidão 0 @aramente conse&uem aprender com os pr$prios erros
.scaas de Avaiação TDA/H para Adutos
Tipo Desatento
?I9
4! 6resta pouca atenção a detal+es e comete erros por falta de atenção! M! Tem dificuldade em se concentrar ao assistir uma palestra ler um livro!!! :! hs ve#es parece não ouvir quando l+e diri&em a palavra ou numa conversa acaba distraindo0se prestando atenção em outras coisas! L! Tem dificuldade em se&uir as instruçes não por incapacidade em compreend)0lasB preferindo sempre a fa#er suas tarefas do seu "eito no seu tempo muitas ve#es dei.ando0as inacabadas! Q! Dificuldade de or&ani#ar seu tempo para fa#er al&o ou plane"ar com anteced)ncia! 5! @elut-ncia para fa#er ou iniciar tarefas que e.i"am esforço mental e constante por muito tempo! >! 6erde ob"etos e/ou esquece nomes compromissos datas!!! F! Distrai0se com muita facilidade com coisas % sua volta ou mesmo com seus pr$prios pensamentos parecendo muitas ve#es son+ar acordado 123
! Apresenta com freq()ncia esquecimento em suas atividades di,rias ;
;
;
;
Tota de respostas \?im\: necess,rio que a pessoa ten+a O ou mais características acima para +aver possibilidade de dia&n$stico de TDAH DDAB! Tipo Hiperativo/Impusivo ?=2
! @esponde precipitadamente a per&untas antes que elas se"am concluídas! @esponde questes escritas antes de ler até o final! F! Tem dificuldade em a&uardar a sua ve#7 em conversas filas restaurantes!!! ! =nterrompe freq(entemente os outros em suas atividades e/ou conversas! ;;;;
Tota de respostas \?im\: necess,rio que a pessoa ten+a O ou mais características de forma crUnica desde criança para +aver possibilidade de dia&n$stico de TDAH DDAB! Tipo Combinado necess,rio que a pessoa ten)a O ou mais características de cada um dos K tipos acima para +aver possibilidade de dia&n$stico de TDAH DDAB!
C2ITÉ2I4 A: Os sintomas vistos acima nos question,rios são Nteis para avaliar o primeiro dos critérios! E.istem outros que também são necess,rios para se fa#er o dia&n$stico! C2ITÉ2I4 : Al&uns desses sintomas devem estar presentes desde precocemente antes dos > anosB e serem crUnicos isto é durarem mais do que 5 meses!
124
C2ITÉ2I4 C: E.istem problemas evidentes causados pelos sintomas acima em pelo menos M conte.tos diferentes no trabal+o e/ou na faculdade na vida social no relacionamento con"u&al e/ou familiarB! Teste Complementar para Adultos TDA/H
! ?ou muito distraído e cometo erros por descuido! Puando estou lendo um livro muitas ve#es preciso reler um par,&rafo ou uma p,&ina inteira por estar perdido em devaneios! F! Puando me envolvo com uma coisa ou me sinto desafiado fico tão entusiasmado que meu poder de concentração é intenso como um raio laser! ! eralmente rea"o de modo e.a&erado colocando0me sempre em conflitos! 4;! 2in+a mem$ria é tão fraca que muitas ve#es c+e&a a me irritar! 44! Ten+o uma tend)ncia a di#er ou fa#er coisas sem pensar e isso muitas ve#es me tra# problemas! 4M! 2uitas ve#es compenso meus +umores depressivos por meio de al&um tipo de comportamento compulsivo potencialmente danoso como &astar muito din+eiro comer demais trabal+ar em demasia beber demais!!! 4:! Eu me ve"o diferente do que os outros me v)em7 quando por e.emplo al&uém fica bravo comi&o por eu t)0lo ma&oado ou irritado sempre me surpreendo! 4L! 2esmo que me preocupe muito sobre situaçes peri&osas que eu não &ostaria que acontecessem comi&o tentando ser cuidadoso acabo esquecendo0as muitas ve#es e arriscando0me! 4Q! Eu prefiro fa#er as coisas da min+a pr$pria maneira do que se&uindo 125
as re&ras e procedimentos dos outros! 45! Ten+o uma tend)ncia a adiar meus pro"etos min+as tarefas acabando por fa#)0las sempre atropeladamente na Nltima +ora privando0me sempre do tempo de revisão e de aprimoramento! 4>! rustro0me facilmente quando os fatos não acontecem como ima&inei e sempre fico impaciente com a lentidão das coisas e das pessoas! 4F! 2in+a auto0estima não é tão boa quanto a das pessoas que con+eço! 4! *ão importa o que faço e o quanto me esforço não me ve"o alcançando meus ob"etivos! M;! Ten+o os parentes com7 TDAH DDAB depressão distNrbio bipolar ou abuso de subst-ncias! ;;;;
Tota de respostas \?im\: ?e voc) responder de maneira afirmativa a ] ou mais destas questes é prov,vel que voc) ten+a TDAH DDAB!
.scaa de Avaiação Preiminar para crianças e adoescentes TDA/H
Tipo Desatento
?I9
4! 6resta pouca atenção a detal+es ou comete erros por falta de atenção ou descuido em atividades escolares ou de casa! M! Dificuldade de manter atenção em tarefas ou atividades lNdicas! :! Com freq()ncia parece não escutar quando l+e diri&em a palavra! L! req(entemente não se&ue instruçes nem termina seus deveres escolares ou tarefas domésticas isso não se deve a comportamento de oposição nem de incapacidade de compreender as instruçesB! Q! Dificuldade em se or&ani#ar para fa#er al&o ou plane"ar com anteced)ncia tarefas atividades etc! 5! Evita antipati#a0se reluta em fa#er deveres de casa ou em iniciar 126
tarefas que e.i"am esforço mental constante e por muito tempo! >! Com freq()ncia perde coisas necess,rias para tarefas escolares ou atividades lNdicas brinquedos l,pis livros $culos celulares ou outros materiaisB! F! Distrai0se com muita facilidade com coisas % sua volta ou mesmo com seus pr$prios pensamentos al+eios % sua tarefa! comum que pais e professores se quei.em de que estas crianças parecem sempre 8son+ar acordadas9! ! Esquece coisas no dia0a0dia compromissos datas etc! ;
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;
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Tota de respostas \?im\: necess,rio que a criança ou o adolescente ten+a O ou mais características acima para +aver possibilidade de dia&n$stico de TDAH DDAB! Tipo Hiperativo/Impusivo ?=2
! @esponde precipitadamente antes das per&untas serem concluídas! comum responder a uma questão de uma prova sem ler a questão até o final! F! Tem dificuldade em a&uardar a sua ve# nos "o&os na sala de aula em filas etc!B! ! =nterrompe freq(entemente os outros em suas atividades brincadeiras ou conversas! ;;;;
Tota de respostas \?im\: necess,rio que a criança ou o adolescente ten+a O ou mais características acima para +aver possibilidade de dia&n$stico de TDAH DDAB! Tipo Combinado 127
necess,rio que a criança ou o adolescente ten+a O ou mais características de cada um dos M tipos acima para +aver possibilidade de dia&n$stico de TDAH DDAB!
C2ITÉ2I4 A: Os sintomas vistos acima nos question,rios são Nteis para avaliar o primeiro dos critérios! E.istem outros que também são necess,rios para se fa#er o dia&n$stico7 C2ITÉ2I4 : Al&uns desses sintomas devem estar presentes +, mais de 5 meses e antes dos > anos de idade! C2ITÉ2I4 C: Deve +aver problemas causados pelos sintomas assinalados acima em pelo menos M conte.tos diferentes na vida escolar familiar com ami&os etcB! Teste Compementar TDA/H ! 6assa de uma atividade incompleta para outraW F! Tem dificuldade para e.pressar verbalmente ou por escrito seus pensamentosW ! bri&uento est, sempre no meio de al&uma confusão é pavio curtoW 4;! Conse&ue se&uir o ritmo da classe de seus cole&asW pra#os tarefas notas etc!B 44! Em sala de aula levanta0se freq(entemente da carteiraW 4M! Esquece muitas ve#es o que foi dito pelas pessoas pais professores ou ami&osB e se esquece ou perde ob"etos caderno livro caneta borrac+a celularBW 4:! ala muito compra muito ou est, acima de seu pesoW 4L! @espeita os professores em sala de aulaW 128
4Q! ?ua cali&rafia é ruimW 45! 2uitas ve#es a&e sem pensarW ala ou fa# coisas e lo&o se arrepende do que falou ou do que fe#W 4>! ?e&ue as normas e re&ras da classeW 4F! 2uitas ve#es sente0se meio esquisito diferente de seus cole&asW 4! Tem dificuldade na compreensão de te.tosW M;! Puando entra em salas de bate0papo =nternet ou começa al&um "o&o de vídeo &ame pode esquecer da vida e ficar nisso por +oras a fioW ;;;;
Tota de respostas \?im\: ?e voc) responder de maneira afirmativa a ] ou mais destas questes é prov,vel que voc) ten+a TDAH!
129
Instruções : Leia atentamente o questionário e responda todas as perguntas com: Freqüentemente, Às vezes, Raramente . • Observo sintomas de hiperatividade e/ou desatenção há mais de seis meses? req!entemente "s ve#es $aramente • %uando beb&' apresentava e(cesso de atividade motora quando estava engatinhando? Leve em consideração outros beb&s que tivessem a mesma idade na )poca. req!entemente "s ve#es $aramente • *ei(a de prestar atenção a deta+hes ou comete erros por descuido em atividades esco+ares' de traba+ho ou outras? req!entemente "s ve#es $aramente • ,em di-icu+dades para manter a atenção em tare-as ou atividades +dicas? req!entemente "s ve#es $aramente • arece não escutar quando +he dirigem a pa+avra? req!entemente "s ve#es $aramente • 0ão segue instruções e não termina seus deveres esco+ares' tare-as dom)sticas ou deveres pro-issionais 1não devido a comportamento de oposição ou incapacidade de compreender instruções2? req!entemente "s ve#es $aramente 130 • ,em di-icu+dade para organi#ar tare-as e atividades? req!entemente
$aramente • 3vita' antipati#a ou re+uta a envo+ver4se em tare-as que e(i5am es-orço menta+ constante 1como tare-as esco+ares ou deveres de casa2? req!entemente "s ve#es $aramente • erde coisas necessárias para tare-as ou atividades 1por e(.' brinquedos' tare-as esco+ares' +ápis' +ivros ou outros materiais2? 6ara imprimir use a confi&uração de p,&ina modo 6aisa&em req!entemente "s ve#es $aramente e Atenção AHAB é da autoria de Ann 2! 2e+rin&er 2ic+i&an niversitK A Escala de Hiperatividade Department of 6sKc+iatrKB e colaboradores DoneK !! ?c+uc+ R! 2! 6omerleau C! ?! ?nedecor • 6and -aci+mente distra7do est7mu+os 8 tare-a? ?! 2! ?c+ubiner H!B! oi por ob"eto do arti&oa+heios 8Avaliação de Hiperatividade e Atenção7 Desenvolvimento de Validação 6reliminar de uma Auto0avaliação Ireve no TDA/H em Adultos9 vide a req!entemente seção @esumos de publicaçesB publicado no Gournal of Attention Disorders março de M;;M volume "sp,&s!7 ve#esMM:0M:4! Est, sendo reprodu#ida mediante autori#ação da autora! QLB
$aramente • 9presenta esquecimento em atividades diárias? AHA (Assessment of Hperactivit and Attention! req!entemente "s ve#es "dentificação............................................................................................................................................#a $aramente ta............................... • 9gita as mãos ou os p)s ou se reme(e na cadeira? req!entemente "s ve#es $aramente • 9bandona sua cadeira em sa+a de au+a ou outras situações nas quais se espera que permaneça sentado? req!entemente "s ve#es $aramente • orre ou esca+a em demasia' em situações nas quais isto ) inapropriado 1em ado+escentes e adu+tos' pode estar +imitado a sensações sub5etivas de inquietação2? req!entemente "s ve#es $aramente • ,em di-icu+dade para brincar ou se131 envo+ver si+enciosamente em atividades de +a#er? req!entemente "s ve#es
• 3stá ;a mi+; ou muitas ve#es age como se estivesse ;a todo vapor;? req!entemente "s ve#es $aramente • a+a em demasia? Abaixo voc$ ver%req!entemente descriç&es de certos comportamentos. 'esponda cada pergunta duas vees) uma para *uando voc$ +'"A,-A) na medida *ue consiga recordar) e outra como tem sido nos ltimos "sera ve#es seis meses. $aramente ?EXYO 4
• *á respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido comp+etadas? req!entemente PA*DO C@=A*XA "s ve#es PA*DO ADRTO $aramente
• ,em di-icu+dade para aguardar sua ve#? 4 a! Tin+a dificuldade em prestar atenção em detal+esW req!entemente "s ve#es sim $aramente não simde outros 1por e(.' intromete4se em conversas ou • Interrompe ou se mete em assuntos brincadeiras2? não req!entemente "s ve#es b! Com freq()ncia cometia erros na escola no trabal+o ou em casaW $aramente sim
• <á evid&ncias de pre5u7#o signi-icativo na vida socia+' acad&mica ou ocupaciona+? não req!entemente sim "s ve#es $aramente não • 9presenta bai(a to+er=ncia 8 -rustração' acessos de raiva' comportamento ;mandão;' teimosia' insist&ncia e(cessiva e -req!ente para que suas so+icitações se5am atendidas' instabi+idade do humor' desmora+i#ação' dis-oria' re5eição por seus pares e bai(a auto4 estima? req!entemente M a! Tin+a dificuldade de prestar atençãoW "s ve#es sim $aramente não
132
sim não
b! Com freq()ncia tin+a dificuldade de manter seu pensamento em atividades da escola ou do trabal+oW sim não sim não
c! Ac+ava maçantes as tarefas que necessitavam de concentraçãoW sim não sim não
:! As outras pessoas se quei.avam que voc) não estava escutandoW sim não sim não
L a! Tin+a dificuldade de completar deveres de casa ou tarefasW sim não 133
sim não
=sso acontecia porque voc) não queria ou simplesmente não estava com vontadeW sim não sim não
b! Tin+a dificuldade de fa#er as coisas conforme l+e tin+am solicitadoW sim não sim não
Q a! Tin+a dificuldade de ser or&ani#ado em tarefas ou atividadesW sim não sim não
b! Começava muitos planos mas terminava poucosW sim 134
não sim não
c! ?eus locais de brincar ou de trabal+ar eram muito desor&ani#adosW sim não sim não 5! Evitava ou não &ostava de tarefas que e.i&iam um esforço mental prolon&adoW por e.emplo trabal+os de casa lidar com documentos escrever lerB! sim não sim não >! req(entemente perdia ob"etos como brinquedos livros c+aves ferramentas papéis etc! W sim não sim não
F a! Puase qualquer coisa era capa# de desviar sua mente daquilo que voc) estava 135
fa#endo na escola no trabal+o ou em al&um "o&oW sim não sim não
b! Puando +avia ruídos ou pessoas circulando no ambiente voc) sentia dificuldade de ficar li&ado naquilo que estava fa#endoW sim não sim não
! req(entemente esquecia coisas tais como anivers,rios contas ou compromissosW sim não sim não
136
?EXYO M PA*DO C@=A*XA PA*DO ADRTO
4 a! Estava sempre se movimentando na cadeira irrequieto ou com dificuldade de permanecer paradoW sim não sim não
b! Tin+a dificuldade de permanecer sentado durante um filme inteiro numa palestra ou na i&re"aW sim não sim não M! Tin+a dificuldade de ficar na sua cadeira na escola no trabal+o ou num "antarW 137
sim não sim não : a! Vivia constantemente correndo subindo nas coisas ou andando de um lado para outroW sim não sim não
b! Tin+a uma sensação de inquietação particularmente quando era necess,rio ficar quieto ou concentrar a atençãoW sim não sim não
L! Era difícil para voc) brincar ou se dedicar a atividades de la#er de forma sosse&adaW sim não sim não Q! req(entemente se sentia em constante movimento ou como se estivesse sim não sim 138
8acelerado9W
não
5! alava muito o tempo todo ou mais que os outros ou se"a falava em e.cessoW sim não sim não
>! Dava respostas sem pensar antes de ouvir a per&unta por inteiroW sim não sim não
F a! Era difícil para voc) a&uardar sua ve# no tr-nsito ao fa#er compras no banco ou num "o&oW sim não sim não
b! ?entia um impulso forte para se adiantar quando estava numa filaW sim não sim não 139
! req(entemente falava ao mesmo tempo em que os outros estavam falando sem esperar que eles terminassem por e.! se intrometendo numa conversa ou num "o&oBW sim não sim não
/E-01 """
2or favor) avalie em *ue intensidade os comportamentos listados nas /eç&es " e "" acima causaram problemas para voc$ nas %reas mencionadas a seguir na sua inf3ncia (antes dos 45 anos!.
4. ,a escola (por ex.) ser punido v%rias vees) tirar notas baixas) dificuldades se lidar com os deveres escolares) trocar de escola) serem os pais chamados para conversarem na escola sobre seu comportamento!. ,enhum problema 7
4
5
9
:
6
;
8
<
47 2roblema grave
5. Em casa (por ex.) ser muito punido) gritar fre*=entemente) sentir>se mal consigo mesmo por não poder faer o *ue se esperava *ue fiesse!. ,enhum problema 7
4
5
9
:
6
;
8
<
47 2roblema grave
. ,o meio social (por ex.) dificuldades de se relacionar com as pessoas) dificuldade de faer ou 140
conservar amiades!. ,enhum problema 7
4
5
9
:
6
;
8
<
47 2roblema grave
2or favor) avalie em *ue intensidade os comportamentos listados nas /eç&es " e "" acima causaram problemas para voc$ nas %reas mencionadas a seguir nos ltimos seis meses.
9. ,o trabalho (por ex.) dificuldade de manter um emprego) revis&es deficientes de trabalho) se sentir facilmente sobrecarregado) não ser capa de dar conta de seu trabalho) não receber promoç&es!. ,enhum problema 7
4
5
9
:
6
;
8
<
47 2roblema grave
:. Em casa (por ex.) casa desorganiada e confusa) problemas com relacionamentos familiares) problemas financeiros!. ,enhum problema 7
4
5
9
:
6
;
8
<
47 2roblema grave
6. ,o meio social (por ex.) dificuldades de conviv$ncia com as pessoas) dificuldade de faer ou manter amigos!. ,enhum problema 7
4
5
9
:
6
;
141
8
<
47 2roblema grave
Escala CA6 C+ild+ood Attention 6roblemsB Crai& EdelbrocJ 6+!D! niv! 2ass! 2edical ?c+ool orcester 2A *ome da criança!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! =dade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 6reenc+ido por !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Data7 !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! =*?T@XjE?7 ?e&ue abai.o uma lista de itens que descrevem o aluno! 6ara cada item marque ; para di#er *ão é verdade marque 4 para di#er hs ve#es ou m pouco e marque M para di#er 2uito ou req(entemente considerando o comportamento do aluno nessa semana ou na semana anterior!
*ão é verdade m pouco hs ve#es 2uito req(entemente
4! *ão termina as coisas que começa
B
B
B
M! *ão se concentra! *ão presta atenção por muito tempo!
B
B
142
B
B
B
B
B
B
B
:! *ão fica quieto sentado! +iperativo!
L! ?empre se me.endo!
Q! ?on+a acordado fica perdido nos seus pensamentos! B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
5! =mpulsivo a&e sem pensar!
>! Dificuldade em se&uir o que l+e é instruído!
F! ala quando não deve!
143
! ?eu modo de trabal+ar é desor&ani#ado!
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
4;! Desatento facilmente se distrai!
44! ala muito!
4M! *ão leva a termo as tarefas solicitadas!
6or favor sinta0se % vontade para anotar quaisquer coment,rios sobre o trabal+o e o comportamento do aluno na Nltima semana! 144
#esenvolvimento. A +A2 foi elaborada para ser uma escala breve a ser preenchida por professores semanalmente.
,ormas. A soma total é a soma de todos os 45 itens (varia de 7 a 59!. 1 limite superior da faixa normal é < para meninos e 44 para meninas. #esatenção é a soma dos itens 4) 5) :) ;) <) 47 e 45 (varia de 7 a 49!. 1 limite superior da faixa normal é < para meninos e ; para meninas. Hiperatividade é a soma dos itens ) 9) 6) 8 e 44 (varia de 7 a 47!. 1 limite superior da faixa normal é 6 para meninos e : para meninas.
?alidade. A +A2 foi correlacionada com outras escalas de avaliação de professores desenvolvidas por outros autores. A +A2 também se mostrou sens@vel aos efeitos da
medicação estimulante em crianças hiperativas.
'efer$ncias. Existem refer$ncias +A2 em artigos publicados em revistas especialiadas.
2ermissão de uso. A +A2 é de dom@nio pblico. 2ode ser reproduida) mas não pode ser vendida.
Critérios Dia&n$sticos para o TDA/H pelo D?20=V7 4. +ritérios de #esatenção
a! freq(entemente não presta atenção em detal+es e comete erros por puro descuido b! freq(entemente mostra dificuldade para sustentar a atenção c! com freq()ncia parece não escutar quando l+e diri&em a palavra d! freq(entemente não se&ue instruçes e não completa deveres escolares tarefas domésticas ou 145
profissionais não por causa de um comportamento de oposição ou por uma incapacidade de entender as instruçesB e! freq(entemente tem dificuldade para or&ani#ar tarefas e atividades f! freq(entemente evita antipati#a ou reluta se envolver em tarefas que vão e.i&ir um esforço mental prolon&ado &! freq(entemente perde ob"etos necess,rios para suas tarefas e atividades +! facilmente se distrai por estímulos al+eios % sua tarefa i! com freq()ncia mostra esquecimento nas atividades do dia a dia
5. +ritérios de Hiperatividade
a! freq(entemente est, a&itando as mãos e os pés e se reme.endo na cadeira b! freq(entemente se levanta da cadeira em sala de aula ou em outras situaçes em que deveria permanecer sentado c! freq(entemente est, correndo ou subindo em situaçes em que isso não é adequado em adolescentes e adultos pode se limitar a sensaçes sub"etivas de inquietaçãoB d! com freq()ncia tem dificuldade de brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de la#er e! est, freq(entemente acelerado ou como se estivesse a todo vapor f! freq(entemente fala em demasia
. +ritérios de "mpulsividade
a! freq(entemente d, respostas precipitadas antes de ouvir a per&unta por completo b! com freq()ncia tem dificuldade de a&uardar sua ve# 146
c! freq(entemente interrompe ou se intromete em assuntos das outras pessoas
+ritérios BeraisC
A! 6resença de seis ou maisB sintomas de desatenção e/ou seis ou maisB sintomas de +iperatividade0impulsividade que persistiram por pelo menos seis meses em &rau mal adaptativo e inconsistente com seu nível de desenvolvimento! I! Al&uns dos sintomas de desatenção ou +iperatividade0impulsividade estavam presentes antes dos sete anos de idade! C! O pre"uí#o pelos sintomas deve estar presente em dois ou mais conte.tos escola trabal+o casacausado vida socialB! D! Deve +aver clara evidencia de pre"uí#o clinicamente si&nificativo no funcionamento social acad)mico ou profissional! E! Os sintomas não ocorrem e.clusivamente durante o transcurso de outros transtornos Transtorno =nvasivo do Desenvolvimento Esqui#ofrenia Transtorno do Humor etc!B nem são mais bem e.plicados por esses outros transtornos mentais!
147
4 impacto do TDA na saa de aua Para uma criança com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade $TDAH%& não e'iste nada pior do "ue a escoaA desatenção e a falta de autocontrole se intensificam quando o aluno est, em &rupo na sala de aula dificultando a percepção seletiva de estímulos relevantes a or&ani#ação e a e.ecução adequada das tarefas! Dificuldades de a"ustamento diante das demandas escolares ocorrem tanto na ,rea da aprendi#a&em quanto na ,rea social! A escola e.i&e não s$ que a criança fique parada mas também que ela se concentre em tarefas mon$tonas repetitivas invariavelmente não motivadoras! O TDAH é o problema de saNde de maior ocorr)ncia em crianças em idade escolar! *o Irasil e.istem de uma a duas crianças com o problema em cada classe sendo que o custo educacional para cada um desses alunos é de tr)s a seis ve#es maior do que para os demais! Além disso o risco de fracasso escolar é de duas a tr)s ve#es mais freq(ente do que em alunos sem dificuldades escolares mas com inteli&)ncia equivalente! E entre K^_ e L^_das crianças com TDAH apresentam dificuldades específicas que interferem na sua capacidade de aprender! Atraso nos estudos A "unção desses dados fa# com que um terço ou mais das crianças com TDAH fique para tr,s na escola no mínimo uma série durante a sua vida escolar1 :Q< não completam o ensino médio1 as notas são si&nificativamente mais bai.as do que as de seus cole&as de classe1 L; a Q;< dessas crianças recebem al&um tipo de serviço educacional aulas de reforço de recuperação de apoioB1 e 4;< podem passar todo o seu dia escolar envolvidos nesses serviços! =sso sem falar dos problemas comportamentais em classe! 2ais da metade das crianças com TDAH apresenta comportamento opositivo0desafiador 4Q< a MQ< delas são suspensas e até e.pulsas da escola devido a problemas de conduta!
a,unça em casse 6or causa de sua dificuldade com re&ras e com autocontrole a criança com TDAH sobressai entre as demais e todas as outras crianças são conscientes de quem ela é e de quantos problemas causa! ?eu comportamento é imprevisível e não corresponde %s intervençes normais do professor! Puem convive com al&uma criança ou adolescente com TDAH sabe que a a&itação a impulsividade e a desatenção características do distNrbio transformam o portador num especialista em desobedecer %s re&ras! Entretanto as dificuldades encontradas pelos educadores em sala de aula não devem ser atribuídas % tradicional falta de limites ou % desobedi)ncia! @esultados recentes de pesquisas mostram que as dificuldades enfrentadas pelas crianças são conseq()ncias das limitaçes impostas pelo TDAH e não de 148
lapsos educacionais de pais ausentes ou de m,0criação!
Desafio para os professores O TDAH tem se mostrado um &rande desafio para o sistema educacional! Os professores estão sobrecarre&ados e &eralmente não conse&uem lidar com o assunto! Diante de uma turma que não raramente c+e&a a :; alunos é difícil para o professor conse&uir dar atenção individuali#ada e acompan+ar de perto as dificuldades da criança! Ainda mais com a atual política de pro&ressão continuada em que o aluno passa de ano automaticamenteB devido % qual muitos estudantes somente descobrem que t)m o problema quando c+e&am ao ensino médio! O processo de identificação dos sinais do transtorno envolve sempre a pesquisa de sintomas na escola! Assim procura0se orientar o professor para o recon+ecimento do TDAH!
Como identificar os sinais O TDAH possui duas dimenses de sintomas7 a desatenção e a )iperatividade/impusividade! A desatenção é caracteri#ada pela bai.a persist)ncia %s prioridades dificuldade em resistir a distraçes e fal+as no reen&a"amento em tarefas ap$s interrupção! *a escola é comum ocorrer de entre&a de trabal+os escolares desor&ani#ação e des&aste naesquecimentos reali#ação da lição de casa! *as meninas a situação mais comum é a daquela aluna comportada quieta que não participa das aulas mas também não incomodaB e que est, sempre distraída! O TDAH em meninas costuma ser subdia&nosticado porque elas e.ibem poucos sintomas de a&ressividade e impulsividade! Corresponde em torno de 4;< a MQ< dos casos e cursa &eralmente com altas ta.as de comorbidades ou se"a é freq(ente a coe.ist)ncia com outros transtornos principalmente com o transtorno do +umor e da ansiedade! A idade do dia&n$stico tende a ser mais avançada em relação aos meninos! A +iperatividade/impulsividade é caracteri#ada pela dificuldade de inibição motora problemas para sustentar comportamentos inibit$rios atividades motoras e verbais e.cessivas e irrelevantes! A criança tem dificuldades em inibir os sistemas motores cerebrais! *a pr,tica ela não p,ra quieta nem por um instante movimenta0se o tempo todo não d, a mínima para o que est, sendo ensinado é impaciente e desassosse&ada!
3ão é imitação O TDAH em si não pressupe obst,culos ao aprendi#ado embora freq(entemente se"a caracteri#ado como tal! Ao contr,rio é um distNrbio de reali#ação! As crianças com TDAH são capa#es de aprender mas t)m dificuldades de se sair bem na escola devido ao impacto que os sintomas t)m sobre uma boa atuação! Entretanto o seu desempen+o escolar é ine.plicavelmente irre&ular pois não 149
leva em conta sua dificuldade de ouvir se&uir instruçes prestar atenção e persistir até o final das tarefas!
Avaiação médica ma avaliação médica abran&ente é essencial para investi&ar as crianças com comportamentos su&estivos de TDAH! Essa avaliação consiste em confirmar o dia&n$stico ou identificar outros distNrbios que o simulam! 6ara que isto ocorra é fundamental uma boa comunicação entre as escolas e os serviços relativos % saNde! O dia&n$stico do TDAH é clínico reali#ado com base no con"unto de evid)ncias coletadas pelo médico na entrevista com o paciente na observação e.ame físico relat$rios e escalas de classificação do comportamento! A )nfase não pode ser somente nos sintomas! necess,rio levar em conta o impacto e o comprometimento nas atividades de vida di,ria da criança! Estudos atuais t)m demonstrado que os subtipos do TDAH podem oscilar ou até mesmo alterar0se ao lon&o do tempo! A tend)ncia é classificar o TDAH em casos com sintomatolo&ia mais intensa e casos com sintomatolo&ia menos intensa! As formas subsindrUmicas do TDAH ou se"a as formas leves que não preenc+em a ri&or os critérios dia&n$sticos podem ser mane"adas na maioria das ve#es sem a necessidade de medicamentos! evidente que as dificuldades de se lidar adequadamente com a questão do TDAH somente poderão ser atenuadas através de um pro&rama de psicoeducação continuada com a participação efetiva de todos os envolvidos com o problema! =nfeli#mente mesmo com todos os avanços a&ora disponíveis sobre o TDAH ainda +, uma série de equívocos e informaçes imprecisas impedindo que a maioria das crianças atin"a seu potencial e alcance uma qualidade de vida mel+or! *osso dever como pais e profissionais é compreender essas crianças e encontrar formas para a"ud,0las a ser bem0sucedidas! D #r. 2aulo A. un*ueira é mestre em ,eurologia pela F,"+AG2
4 TDAH na .scoa 150
9atando um eão a cada dia – ?e&undo @ussel A! IarJleK as crianças com TDAH tem &randes dificuldades de a"ustamento diante das demandas da escola! m terço ou mais de todas as crianças portadoras de TDAH ficarão para tr,s na escola no mínimo uma série durante sua carreira escolare até :Q< nunca completar, o ensino médio! As notas e pontos acad)micos conse&uidos estão si&nificativamente abai.o das notas e pontos de seusal&um cole&as Entre L;< através a Q;< dessas criançasde acabarão por receber &raudedeclasse! serviços formais de pro&ramas educação especial como salas com recursos e até 4;< poder, passar todo o seu dia escolar nesses pro&ramas! Complicando esse quadro e.iste o fato de que mais da metade de todas as crianças com TDAH também apresentam sérios problemas de comportamento opositivo! =sto a"uda a e.plicar porque entre 4Q a MQ< dessas crianças serão suspensas ou até e.pulsas da escola devido a problemas de conduta! de e.trema import-ncia que alunos com TDAH se"am motivados! Em nossa pr,tica no dia a dia orientando professores de crianças portadoras de TDAH freq(entemente encontramos crianças com dificuldades seriíssimas em termos de relacionamento comportamento e também de aprendi#a&em conse&uirem uma mel+ora si&nificativa quando mudam de professor! 8A criança com TDAH tem que en&olir o professor "unto com a matéria9! ?ua inconst-ncia de atenção e não déficit de atenção fa#em com que elas se"am capa#es de uma +iper concentração quando +ouver motivação! Aí vem a &rande dificuldade professores diretores e toda uma equipe de apoio sem o devido con+ecimento sobre o TDAH classes c+eias de crianças com TDAH com os professores sem saber o que fa#er nem como lidar com elas professores desmotivados mal pa&os com seu 4:S sal,rio na ?uíça salas de aula super lotadas vamos encontrar turmas e mais turmas de 8alunos especiais9 que não conse&uem nem ao menos serem alfabeti#ados que inevitavelmente ao faltar estrutura familiar que possa funcionar como seus 8freios inibit$rios9 vão evoluir para evasão escolar dro&a e delinq()ncia! Temos constantemente orientado as escolas para selecionarem pelo menos de 4k a Lk sérieB professores que ten+am perfil para lidarem com crianças portadoras de TDAH que se"am democr,ticos solícitos ami&os compreensivos e emp,ticos e não desor&ani#ados +iperativos e impulsivos como ela! Crianças com TDAH não tem que estar em turmas separadas elas não tem problemas co&nitivos aprendem muito bem quando tratados adequadamente por uma equipe interdisciplinar! Temos que aprender a lidar com estas crianças con+ecer suas limitaçes respeit,0la e com criatividade descobrir como ela aprende mel+or e uma boa maneira de se fa#er isto é per&untando a ela! Como voc) ac+a que aprende mel+orW A criança portadora de TDAH do tipo predominantemente desatenta é uma criança d$cil f,cil de lidar porém com dificuldade de aprendi#a&em desde o início de sua vida escolar lenta ao copiar do quadro lenta para fa#er o dever de 151
casa necessidade de acompan+amento dos pais ou orientadores a vida toda1 isto contribuir, para que ten+a uma bai.a auto0estima podendo futuramente desenvolver comorbidades como por e.emplo7 Ansiedade &enerali#ada e depressão entre outros! A tend)ncia de pais professores e diretores de escola é entender o comportamento destas crianças como desobedientes e desinteressadas e insistirema atransmissão valori#ar asdomel+ores cabeças no trabal+o escrito escolar apenas con+ecimento e avalori#ando produção do valori#ando mais a quantidade em detrimento da qualidade! Em casa não é muito diferente pais desesperados que ", visitaram muitos médicospsic$lo&os neurolo&istas fonoaudi$lo&os etc a procura de um tratamento adequado um camin+o muitas ve#es tortuoso e conflituoso num processo que pode levar meses e até anos! Outro dado importante a ser considerado é que estudos apontam sobre a persist)ncia do TDAH na adolesc)ncia e vida adulta! @o+de 4>1 *adeau45B! erder 4;B por meio de pesquisas mais sistem,ticas e lon&itudinais recon+eceu o TDAH na vida adulta também! As pesquisas recentes indicam que cerca de >;< dos adolescentes que apresentavam o problema quando crianças mant)m o dia&n$stico aos 4L anos! E embora não se ten+a dados e.atos sabe0se que parte destes >;< ainda apresentar, o TDAH no final da adolesc)ncia e ainda manter, o dia&n$stico na vida adulta! O que parece acontecer na vida adulta entretanto é uma diminuição dos sintomas da +iperatividade permanecendo os sintomas de desatenção e impulsividade! importante que o profissional de saNde mental possa apoiar o professor em sala de aula! importante que professores ten+am pelo menos uma noção b,sica sobre o tda+ sobre a manifestação dos sintomas e as conseq()ncias em sala de aula! ?aber diferenciar incapacidade de desobedi)ncia é fundamental! ?e&undo ?am oldstein e 2ic+ael oldestein a criança +iperativa na escola é como 8encai.ar um pre&o redondo em um buraco quadrado9! uma &rande dificuldade para a criança +iperativa quando ela entra no "ardim de inf-ncia e precisa a&ora aprender a lidar com as re&ras a estrutura e os limites e o seu temperamento simplesmente não se a"usta muito bem com as e.pectivas da escola! 6ara ir bem nas provas uma criança precisa não apenas e.ibir as aptides que estão sendo avaliadas mas também possuir a capacidade de ouvir e se&uir instruçes prestar atenção e persistir até que a prova se"a completa! A criança deve também ser capa# de parar para pensar qual seria entre as v,rias opçes a mel+or resposta possível! Entretanto as crianças +iperativas são fracos nessas ,reas de aptides e portanto as notas obtidas nas provas de inteli&)ncia muitas ve#es refletem mais a sua +iperatividade que seu potencial 152
intelectual! Al&umas crianças +iperativas são muito bril+antes! A maioria est, dentro dos limites médios e al&umas infeli#mente ficam abai.o da média em suas aptides intelectuais! Crianças +iperativas muito bril+antes freq(entemente conse&uem ter uma boa atuação durante o curso elementar 4ks séries do 4S &rauB e é possível que não se"am consideradas crianças com problemas! As maiores aptides intelectuais da criança permitem quededicar ela compense sua incapacidade continuar tarefa! Ela pode não se durante muito tempo mas de o tempo &astonuma nas tarefas muitas ve#es resulta num trabal+o completo e freq(entemente correto! 6ode parecer que esta criança não preste atenção mas quando solicitada &eralmente sabe a resposta! Rembre0se7 ?er desatento não equivale ser incapa# de aprender! As crianças +iperativas quando sua atenção é focali#ada são capa#es de aprender tão bem quanto as outras! Entretanto nos Nltimos anos do 4S &rau mesmo os adolescentes +iperativos mais inteli&entes não conse&uem acompan+ar consistentemente o crescimento das e.i&)ncias e responsabilidades educacionais para ter sucesso! req(entemente é durante estes anos escolares que se recon+ece que os adolescentes +iperativos inteli&entes estão vivenciando este padrão de dificuldade de comportamento o que interfere em seu desempen+o escolar! m fator crucial para o sucesso do seu fil+o na escola é o professor e a capacidade que este professor tem para controlar a classe com efici)ncia! Este"a seu fil+o recebendo ou não serviços de educação especial acreditamos que voc) tem o direito de participar ativamente da seleção dos professores do seu fil+o! Apresentamos a se&uir uma lista do que procurar no professor ideal e no ambiente de aula ideal para a criança +iperativa! Estas su&estes baseiam0se numa combinação de pesquisa científica "ul&amento profissional e senso comum! Al&umas destas questes podem ser abordadas em conversas diretas com os possíveis professores outras conversando0 se com pais cu"os fil+os trabal+aram com um determinado professor outras ainda podem ser avaliadas observado0se a sala de aula! Esta lista também serve para pro"etar uma sala de aula para uma criança +iperativa! 0 O professor sabe sobre +iperatividade em crianças e est, disposto a recon+ecer que este problema tem um impacto si&nificativo sobre as crianças da classe! 0 O professor parece entender a diferença entre problemas resultantes de incompet)ncia e problemas resultantes de desobedi)ncia! 0 O professor não empre&a como primeira ação o reforço ne&ativo ou a punição como meios para lidar com problemas e para motivar na sala de aula! 0
A sala de aula é or&ani#ada!
0
E.iste um con"unto claro e consistente de re&ras na classe! E.i&e0se 153
que todos alunos aprendam as re&ras! 0
As re&ras da sala de aula estão num carta# colocado na sala para que todos ve"am!
0
E.iste uma rotina consistente e previsível na sala de aula!
0
O professor e.i&e e se&ueeestritamente as e.i&)ncias específicas referentes a comportamento produtividade!
0
O trabal+o escolar fornecido é compatível com o nível de capacidade da criança!
0
O professor est, mais interessado no processo compreensão de um conceitoB que no produto conclusão de Q; problemas de subtraçãoB!
0
A disposição da sala de aula é definida com carteiras separadas colocadas em fileiras!
0
O professor distribui pequenas recompensas sociais e materiais relevantes e freq(entes!
0
O professor da classe é capa# de usar um pro&rama modificado de custo resposta!
0
O professor empre&a puniçes leves acompan+adas de instruçes para retornar ao trabal+o quando a criança +iperativa interrompe o trabal+o dos outras!
0
O professor i&nora o devaneio ou a desatenção em relação a lição que não perturbe as outras crianças e então uma atenção diferenciada quando ela volta ao trabal+o!
0
A menor ra#ão aluno para professor possível preferencialmente um professor para oito alunos!
0
O professor est, disposto a alternar atividades de alto e bai.o interesse durante todo o dia em lu&ar de fa#er com que o aluno faça todo o trabal+o de man+ã com tarefas repetitivas uma ap$s a outra!
0
O professor est, disposto a oferecer supervisão adicional durante o período de transição entre aulas intervalos e durante outras atividades lon&as como reunies!
0
O professor é capa# de antecipar os problemas e fa#er plane"amentos de antemão para evitar problemas!
0
O professor est, disposto a au.iliar a criança +iperativa a aprender 154
praticar e manter aptides or&ani#acionais! 0
O professor est, disposto a aceitar a responsabilidade de verificar se a criança +iperativa aprende e usa um sistema efica# para manter0 se em dia com o dever de casa e conferir se ela quando sai do prédio da escola todos os dias leva esse dever para casa!
0
O professor a responsabilidade de comunicar continuamente com os pais! aceita 6ara alunos o curso elementar um bil+ete di,rio e enviado para casa! 6ara estudantes das Nltimas séries do 4S e MS &rau usam0se notas de pro&resso semanal!
0
O professor fornece instruçes curtas diretamente % criança +iperativa e em nível que ela possa entender!
0
O professor é capa# de manter um controle efica# sobre toda a classe bem como sobre a criança +iperativa!
0
6referencialmente a classe é fec+ada quatro paredes B nunca em ambiente aberto!
0
O professor est, disposto a desenvolver um sistema no qual as instruçes são repetidas e oferecidas de v,rias maneiras!
0
O professor est, disposto a oferecer pistas para a"udar a criança +iperativa a voltar para o trabal+o e a evitar que ela fique super e.citada!
0
O professor est, disposto a permitir movimentos na sala de aula!
0
O professor prepara todos os alunos para mudanças na rotina!
0
O professor entende como e quando variar seu método!
0
O professor é capa# de fa#er um rodí#io e uma altern-ncia de estímulos e recon+ece que aquilo pode ser recompensador para um aluno pode não ser para outro!
0
Todos os estudantes aprendem um modelo l$&ico de resolução de problemas para lidar com problemas na sala de aula e entre eles mesmos por e.emplo7 parar ver ouvirB!
0
m sistema de treinamento em atenção ou auto monitoramento é usado em sala de aula!
0
O professor parece capa# de encontrar al&o positivo bom e valioso em toda criança! Este professor valori#a as crianças por aquilo que são não por aquilo que conse&uem produ#ir! 155
.stio de atuação dos professores
?e&undo EdKlein Iellini 6eroni Ienc#iJ os professores são bem diferentes em seus estilos pessoais7 4S O professor intolerante e rí&ido valori#a somente as necessidades acad)micas doautorit,rio7 aluno focali#ando apenas a produção de tarefas tornando0se impaciente com a criança a medida que esta não conse&ue corresponder %s suas e.pectativas! MS O professor pessimista desanimado e infeli# com tend)ncia a ter uma visão cate&$rica de todo mal comportamento e das tarefas inacabadas como proposital e por desconsideração a ele não conse&uir, estabelecer um bom relacionamento com a criança! :S O professor +iper crítico ameaçador e 8nunca erra90 certamente ficar, frustrado pela dificuldade da criança com TDAH em fa#er mudanças adequadas rapidamente! LS O professor do tipo impulsivo temperamental e desor&ani#ado0 poder, ter também uma e.peri)ncia difícil dada a similaridade de seu comportamento com aquele tipicamente apresentado pela criança com TDAH! QS O professor que parece mais se a"ustar %s necessidades dos alunos com TDAH é aquele que se mostra7 Democr,tico solícito compreensivo! Otimista ami&o e emp,tico! Dar respostas consistentes e r,pidas para o comportamento inadequado da criança não manifestando raiva ou insultando o aluno! Iem or&ani#ado e administra bem o tempo! le.ível no mane"o dos v,rios tipos de tarefa! Ob"etivo e descobre meios de au.iliar o aluno a atin&ir as suas metas!
?u,est*es para Intervenç*es do Professor H, uma &rande variedade de intervençes específicas que o professor pode fa#er para a"udar a criança com TDAH a se a"ustar mel+or % sala de aula7 156
4! 6roporcionar estrutura or&ani#ação e const-ncia e.emplo7 sempre a mesma arrumação das cadeiras ou carteiras pro&ramas di,rios re&ras claramente definidasB M! Colocar a crian ça perto de cole &as que não o provoquem perto da mesa do professor na parte de fora do &rupo! :! Encora"ar freq(entemente elo&iar e ser afetuoso porque essas crianças desanimam facilmente! Dar responsabilidades que elas possam cumprir fa# com que se sintam necess,rias e valori#adas! Começar com taref as simples e &radualmente mudar para mais comple.as! L! 6roporcionar um ambiente acol+edor demonstrando calor e contato físico de madeira equilibrada e se possível fa#er os cole&as também terem a mesma atitude! Q! *unca provocar constran&imento ou menospre#ar o aluno! 5! 6roporcionar trabal+o de aprendi#a&em em &rupos pequenos e favorecer oportunidades sociais! rande parte das crianças com TDAH conse&ue mel+ores resultados acad)micos comportamentais e sociais quando no meio de &rupos pequenos! >! Comunicar0se com os pais! eralmente eles sabem o que funciona mel+or para o seu fil+o! F! =r deva&ar com o trabal+o! Do#e tarefas de Q minutos cada uma tra# mel+ores resultados do que duas tarefas de meia +ora! 2udar o ritmo ou o tipo de tarefa com freq()ncia elimina a necessidade de ficar enfrentando a inabilidade de sustentar a atenção e isso vai a"udar a auto0percepção! ! avorecer oportunidades para movimentos monitorados como uma ida % secretaria levantar para apontar o l,pis levar um bil+ete para o professor re&ar as plantas ou dar de comer ao mascote da classe! 4;! Adaptar suas e.pectativas quanto % criança levando em consideração as defici)ncias e inabilidades decorrentes do TDAH! 6or e.emplo se o aluno tem um tempo de atenção muito curto não esperar que ele se concentre em apenas uma tarefa durante todo o período da aula! 44! @ecompensar os esforços a persist)ncia e o comportamento bem sucedido ou bem plane"ado! 4M! 6roporcionar e.ercícios de consci)ncia e treinamento dos +,bitos sociai s da comunidade! Avaliação freq(ente sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela mesma e sobre os outros a"uda bastante! 4:! avorecer freq(ente contato aluno/professor! =sto permite um 8controle9 e.tra sobre a criança com TDAH a"uda0a a começar e continuar a tarefa permite um au.ílio adicional e mais si&nificativo além de possibilitar oportunidades de reforço positivo e incentivo para um comportamento mais adequado! 157
4L! Colocar limites claros e ob"etivos1 ter uma atitu de disciplinar equilibrada e proporcionar avaliação freq(ente com su&estes concretas e que a"udem a desenvolver um comportamento adequado! 4Q! Asse&urar que as instruçes se"am claras simpl es e dadas uma de cada ve# com um mínimo de distraçes! 45! Evitar se&re&ar a criança que talve# precis e de um canto isolado com biombo para diminuir o apelo das distraçes1 fa#er do canto um lu&ar de recompensa para atividades bem feitas em ve# de um lu&ar de casti&o! 4>! Desenvolver um repert$rio de atividades físicas para a turma toda como e.ercícios de alon&amento ou isométricos! 4F! Estabelecer intervalos previsíveis de períodos sem trabal+o que a criança pode &an+ar como recompensa por esforço feito! =sso a"uda a aumentar o tempo da atenção concentrada e o controle da impulsividade através de um processo &radual de treinamento! 4! @eparar se a criança se isola duran te situaçes recreativas barul+entas! =sso pode ser um sinal de dificuldades de coordenação ou auditivas que e.i&em uma intervenção adicional! M;! 6reparar com antec ed)ncia a criança para as novas situaçes! Ela é muito sensível em relação %s suas defici)ncias e facilmente se assusta ou se desencora"a! M4! Desenvolver métodos variados utili#ando apelos sensoriais diferentes som visão tatoB para ser bem sucedido ao ensinar uma criança com TDAH ! *o entanto quando as novas e.peri)ncias envolvem uma miríade de sensaçes sons mNltiplos movimentos emoçes ou coresB esse aluno provavelmente ir, precisar de tempo e.tra para completar sua tarefa! MM! *ão ser m,rtir3 @econ+ecer os limites da sua toler-ncia e modificar o pro&rama da criança com TDAH até o ponto de se sentir confort,vel! O fato de fa#er mais do que realmente quer fa#er tra# ressentimento e frustração! M:! 6ermanecer em comunicação constante com o psic$lo&o terapeuta ocupacional ou orientador da escola! Ele é a mel+or li&ação entre a escola os pais os profissionais de saNde e o médico!
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TDAH e suas comorbidades 4 "ue é Comorbidade5
O quadro cl,ssico do transtorno principalmente em seus sub0tipos 2isto +iperatividade desatenção e impulsividadeB e Hiperativo0 =mpulsivo não costumam apresentar dificuldade de dia&n$stico! 2as o transtorno raramente se apresenta isolado! Com uma freq()ncia maior que Q; < vem acompan+ado de outros distNrbios a que c+amamos de C4942IDAD.?! A presença de Comorbidades d, outra coloração ao quadro dificultando muitas ve#es seu recon+ecimento! Também modifica o tratamento na medida em que outras medicaçes são necess,rias "unto antes ou depois da medicação específica para o TDAH! O pro&n$stico também se altera quando e.istem uma ou mais Comorbidades! A preval)ncia percenta&em de indivíduos atin&idos por determinada condição em um determinado momentoB de cada Comorbidade depende de v,rios fatores7 tipo de amostra escol+ida clínica ou populacionalB fonte de informação idade da amostra se.o dos participantes instrumentos usados desen+o da pesquisa etc!! Daí porque os valores apresentados podem ser bem amplos! O tipo de amostra escol+ida pode alterar os resultados porque na amostra clínica os indivíduos escol+idos ", foram previamente selecionados G, naOs amostra populacional aquando escol+aprocuraram é aleat$riaum ematendimento! uma comunidade! indivíduos não procuram por atendimento especiali#ado! A fonte de informação também influencia no resultado ", que a visão de um professor costuma ser diferente da visão dos pais p!e.!! 6or isso os valores encontrados costumam abran&er um intervalo muito amplo! Vale a pena lembrar que durante o ciclo de vida pode +aver uma variação de comorbidades com o desaparecimento de umas e 159
sur&imento de outras! E que al&umas comorbidades s$ sur&em em determinadas etapas da vida como na Adolesc)ncia! ?endo assim a classificação entre Comorbidades mais ou menos freq(entes poder, ser aleat$ria e influenciada pela e.peri)ncia clínica pelo local de atendimento pelo &rupo et,rio atendido e outros fatores circunstanciais!
Comorbidades mais fre"entes
TDAH com Transtorno Opositivo0Desafiador TODB TDAH com Transtorno de Conduta TCB TDAH com Transtorno de Ansiedade TAB TDAH com Transtorno de Humor Iipolar TDAH com Transtorno Depressivo TD2B
TDAH com Transtorno 4positivoDesafiador $T4D% Com uma preval)ncia estimada de :Q< a 5Q < parece mais comum no se.o masculino! ?ua incid)ncia também varia com o tipo clínico sendo mais encontrado no tipo predominantemente +iperativo0impulsivo depois no tipo combinado e ine.istente no predominantemente desatento! As características clínicas nos mostram sintomas que são comportamentos comuns %s crianças apenas em forma mais intensa! ?eria um desvio quantitativo dos padres normais de comportamento!
TDAH com Transtorno de Conduta $TC% Com uma preval)ncia de M;< a Q; < também parece mais comum no se.o masculino! *essa comorbidade a idade é um fator importante ", que a incid)ncia aumenta com a idade! A incid)ncia também tem relação com o tipo clínico novamente mais comum no predominantemente +iperativo0impulsivo pouco no combinado e não encontrado no predominantemente desatento! As características clínicas nos mostram padres de comportamento anormais sendo os desvios dos padres de 160
comportamento não s$ quantitativos como qualitativos!
TDAH com Transtorno de Ansiedade $TA% A preval)ncia estimada é de :;< a L;
TDAH com Transtorno de Humor ipoar Talve# o transtorno psiqui,trico mais estudado na atualidade o Transtorno de Humor Iipolar em adultos e em sua forma de início precoce tem uma inequívoca comorbidade com o TDAH principalmente em seus subtipos 2isto e predominantemente Hiperativo0=mpulsivo! A questão da preval)ncia ainda é ob"eto de &rande pol)mica ", que a sobreposição de sintomas entre os dois transtornos é muito &rande! Al&uns estudos indicariam uma preval)ncia em torno de até 4;
A comorbidade entre TDA/H e THI parece obedecer a um movimento unidirecional de forma semel+ante ao que ocorre entre TDA/H e Tourette! Entre crianças com TDA/H o THI não parece ocorrer com freq()ncia mais not,vel ao passo que por outro lado crianças com THI na sua &rande maioria também apresentam TDA/H!
TDAH com Transtorno Depressivo $TD9% Tem uma preval)ncia estimada na literatura de 4Q< a >Q < ! Os sintomas depressivos e.acerbam as dificuldades inerentes ao TDAH diminuindo a atenção e a mem$ria diminuindo ainda mais o rendimento escolar! Aumenta a sensação de fracasso e bai.a a auto0estima ", comprometida pelo TDAH! Como a depressão na inf-ncia e adolesc)ncia pode se manifestar com um aumento da a&itação e da impulsividade pode levar também a um aumento dos comportamentos disruptivos tra#endo dificuldades ao dia&n$stico! Comorbidades menos fre"entes
TDAH com Transtorno do so de ?ubst-ncias T?B TDAH com Transtornos de Aprendi#a&em TDAH com Transtorno de tiques e ourette TDAH com Transtorno do Ciclo do ?ono TDAH com Transtorno Obsessivo'Compulsivo TOCB
TDAH com Transtorno do >so de ?ubst8ncias A preval)ncia dessa comorbidade vai variar com a subst-ncia de abuso mas o fato importante a ser ressaltado é que o fator de risco para a comorbidade não seria o TDAH em si mas as comorbidades com o Transtorno de Conduta e Transtorno de Humor Iipolar esses sim fatores predisponentes ao abuso de subst-ncias! uma preval)ncia mais encontrada em adolescentes e adultos que tem um risco duas ve#es maior que a população em &eral!
TDAH com Transtornos de Aprendi1a,em 162
Essa é uma comorbidade que ainda tra# controvérsias! ?eus índices de preval)ncia são e.tremamente variados dependendo dos critérios dos métodos e dos diversos tipos de transtornos abri&ados sob a epí&rafe &eral de Transtornos de Aprendi#a&em! 6arece estar mais presente no tipo predominantemente desatento e tra# um comprometimento no funcionamento &eral si&nificativamente maior do que o TDAH so#in+o! O desempen+o neuro0co&nitivo est, claramente comprometido em crianças e adolescentes!
TDAH com Transtorno de ti"ues eTourette Embora a preval)ncia não se"a tão e.pressiva :Q< a 4> < é uma comorbidade frequentemente citada talve# mais pelo contr,rio! Estima0se que 5; < ou mais das crianças com TT ten+a também TDAH! Entretanto a preval)ncia de TT em crianças com TDAH é bastante pequena!
TDAH com Transtorno do Cico do ?ono Apesar de ainda não +averem estudos conclusivos sobre o adormecer o acordar e o nível de alerta de pacientes com TDAH os relatos clínicos freq(entes dessas dificuldades su&erem a presença de uma comorbidade mais do que a intensificação de sintomas pr$prios do TDAH homas IroJnB!
TDAH com Transtorno 4bsessivo–Compusivo $T4C% Al&uns autores acreditam que este transtorno faça parte do espectro da Ansiedade enquanto outros o v)em ainda como um transtorno independente e passível de formar uma comorbidade como TDAH! Outros ainda acreditam que os sintomas e sinais que sur&em se"am apenas reativos mecanismos de defesa ou comportamentos compensat$riosB ao TDAH e não confi&urem propriamente uma comorbidade! Ou quem sabe as duas possibilidades!
TDAH em meninas e mu)eres 163
A maior parte do que se escreveu e pesquisou sobre TDAH estava tradicionalmente diri&ido aos +omens ", que se acreditava que eles eram F; < das pessoas com TDAH! Entretanto ", a al&um tempo pesquisadores tem c+amado atenção para as diferenças entre +omens e mul+eres na e.pressão autores como !específico *adeau edo6! Puinn vemdo setranstorno! dedicando Al&uns desde 45 ao estudo TDAH em meninas e mul+eres! O te.to a se&uir contem muitas informaçes do site que elas mant)m sobre TDAH em mul+eres em informaçes de outros sites e na nossa pr$pria e.peri)ncia clínica! Atualmente mais e mais mul+eres estão sendo identificadas especialmente a&ora que estamos alertados sobre o tipo predominantemente desatento sem +iperatividade B! 2eninas e mul+eres com TDAH lutam com uma variedade de problemas que são diferentes daqueles que os +omens enfrentam! Com este te.to pretendemos lançar al&uma lu# sobre al&umas dessas diferenças e falar sobre al&uns tipos de dificuldades enfrentadas pelas mul+eres com TDAH!
Caracter+sticas na Inf8ncia de 9eninas com TDAH : Vamos ler as recordaçes que duas mul+eres com TDAH t)m de suas inf-ncias e adolesc)ncias! 2aria é introvertida predominantemente desatenta e tem lutado contra a Ansiedade e a Depressão além do TDAH durante a inf-ncia a adolesc)ncia e a idade adulta! A coisa que eu mais me lembro era de sempre me sentir ma&oada! ostava muito mais de brincar com apenas uma ami&a! Puando al&uém #ombava de mim eu nunca sabia como me defender! 2e esforçava o m,.imo na escola mas odiava quando a professora me c+amava em aula! 2etade do tempo eu nem sabia sobre o que era a per&unta! As ve#es tin+a dores de estUma&o e implorava a min+a mãe para faltar a escola! 2aria :L anos! Essas recordaçes são muito diferentes daquelas típicas de um menino com TDAH de escola prim,ria! Ela era +ipersensível a críticas tin+a dificuldades com o r,pido toma l, d, c, das interaçes sociais e se sentia socialmente inadequada e.ceto quando estava em compan+ia de sua Nnica mel+or ami&a! Além disso ela era muito obediente e seu maior dese"o era o de preenc+er as e.pectativas da professora e não c+amar a atenção sobre si! ?ua distração a dei.ava a&oniada por causa da desaprovação da professora e da ver&on+a diante dos cole&as! Raura era do tipo +iperativo0impulsivo mais parecido com o tipo 164
encontrado em muitos meninos com TDAH! Ela também se lembra de ser teimosa irritada desafiadora e rebelde e fisicamente +iperativa! Era também muito soci,vel! Apesar de não possuirmos ainda estatísticas adequadas para os padres de TDAH em meninas parece que mul+eres como Raura são a minoria quando e.aminamos os padres do TDAH! 6osso me lembrar que na escola prim,ria ac+ava tudo frenético! E bri&ava com min+a mãe quase todas as man+ãs! *a sala de aula estavabil+etes! sempreAl&uns pulando demeus um lado para o outro falando passando dos professores &ostavam dee mim mas outros 0 os mais ri&orosos 0 não! E eu os odiava! Eu discutia muito e me descontrolava! Também c+orava com facilidade e al&uns dos meninos da sala &ostavam de implicar comi&o até me fa#er c+orar! Raura M> anos! Embora se"a visível em Raura a tend)ncia a discutir e desafiar o que é mais freq(ente nos meninos podemos perceber também que como muitas meninas com TDAH ela era soci,vel e +iperemotiva! A vida para Raura assim como para al&umas meninas com TDAH era como uma montan+a russa emocional! Ela era muito desor&ani#ada e tin+a uma toler-ncia muito bai.a para o estress!
9eninas adoescentes com TDAH Vamos ver as recordaçes de 2aria e Raura das suas adolesc)ncias! 6ara cada uma delas a vida pareceu ter se tornado pior! A adolesc)ncia em &eral é um período difícil! Puando se soma o TDAH e a Adolesc)ncia os problemas são amplificados e o estress é intenso O se&undo &rau foi muito difícil simplesmente era muito maior do que eu pudesse dar conta! *en+um dos meus professores me con+ecia porque nunca falei em sala de aula! As provas me dei.avam em p-nico! Eu odiava estudar e fa#er trabal+os! Eu ac+ava muito difícil e dei.ava sempre para a Nltima +ora! *ão tive nen+um tipo de namoro no se&undo &rau! As pessoas não des&ostavam de mim mas se eu fosse +o"e a uma reunião de turma nin&uém se lembraria de mim! Era muito emotiva e ficava de# ve#es pior no período pré menstrual! 2aria :L anos! Eu estava completamente fora de controle no se&undo &rau! Era inteli&ente mas como estudante era terrível! Ac+o que me esforçava muito para dar conta das coisas nas quais não era boa! Em casa estava sempre #an&ada muito rebelde! h noite escapulia de casa depois que meus pais dormiam! 2entia o tempo todo! 2eus pais tentavam me controlar ou me casti&ar mas nada funcionava! Como não conse&uia dormir a noite ficava e.austa durante o dia todo na escola! As coisas eram ruins a maior parte do tempo mas pioravam completamente no período pré0menstrual! A escola não si&nificava nada para mim! Raura M> 165
anos! 2aria e Raura apresentam quadros bem diferentes das suas adolesc)ncias! 2aria era tímida retraída devaneava o tempo todo era desor&ani#ada e se sentia sobrecarre&ada! Raura era +iperativa +iperemotiva e vivia de uma maneira arriscada e super estimulada!
4 "ue eas t7m em comum 5 ?evera ?+ndrome prémenstrua *a adolesc)ncia os problemas neuroquímicos causados pelo TDAH estão e.acerbados pela combinação com as flutuaçes +ormonais! A combinação desses dois sistemas desre&ulados resultam em tremendas oscilaçes de +umor +iperirritabilidade e reaçes emocionais amplificadas! Probemas com seus pares 2eninas com TDAH parecem sofrer mais em conseq()ncia de problemas de relacionamento com ami&os do que osturbulentas meninos! Embora Raura tivesse muitos ami&os suas emoçes atrapal+avam! 2aria ao contr,rio se sentia sobrecarre&ada e isolada e se sentia mel+or em compan+ia de uma ami&a s$! Entretanto ambas tin+am a percepção clara de que eram diferentes de suas ami&as!
>ma sensação de ver,on)a : entre as meninas )iperativo impusivas Adolescentes masculinos que se"am impulsivos e +iperativos podem ser vistos simplesmente como mal comportados! 6odem até &an+ar a simpatia de al&uns cole&as por se rebelarem contra a autoridade ou por beberem muito ou por diri&irem peri&osamente ou por ", terem uma vida se.ualmente ativa! As meninas tendem a ser muito mais reprimidas por seus pais professores e cole&as! 2ais tarde quando adultas "ovens também se sentem culpadas e muito enver&on+adas pelo seu comportamento anterior!
166
Dando continuidade ao arti&o anterior sobre TDAH e mul+eres creio que seria Ntil ter uma visão &eral sobre a questão! Al&uns autores que se dedicam preferencialmente ao assunto traçam um paralelo entre as formas tradicionais tipo misto tipo predominantemente +iperativo0impulsivo e tipo predominantemente desatento B e a maneira como os sintomas se e.pressam nas meninas e nas mul+eres! Esse paralelo é bastante Ntil e a partir dele fica mais f,cil compreender as variaçes sobre esses tr)s tipos! *o nosso meioesquecer nem todos ouviram em TDAH! E também não devemos queosapais maioria delesfalar quando ouve esse termo TDAH lembra com freq()ncia de um menino pequeno e a&itado! A maior parte dos meninos com TDAH é facilmente identific,vel se"a na sala de aula se"a no la#er e com mais freq()ncia são levados para uma avaliação! A maior parte das escalas e question,rios de avaliação enfati#am os aspectos da +iperatividade da impulsividade e do comportamento desafiador! E apenas as poucas meninas que são parecidas com esses meninos é que são levadas a al&uma avaliação! Com isso continuamos com aquela ta.a en&anosa de L meninos 74 menina! O que estamos começando a perceber a&ora é que muitas meninas não foram dia&nosticadas porque seus se mostram diferentes! ma &rande diferença é quesintomas as meninas são menos rebeldes menos desafiadoras em &eral menos difíceis que os meninos! 2as ser menos difícil em ve# de a"udar s$ dificultou o recon+ecimento do problema! Puando meninos causam freq(entes problemas com a disciplina em casa ou na escola rapidamente se procura uma orientação! As meninas por serem mais cordatas dificilmente são identificadas e ficam pre"udicadas em v,rios aspectos de suas vidas! 2as as meninas com TDAH não são todas i&uais! Puando seu comportamento é parecido com o TDAH em meninos o recon+ecimento é mais f,cil! 2as mesmo as que são do tipo 2isto ou do tipo 6redominantemente Hiperativo0=mpulsivo nem sempre são tão parecidas com os meninos! E é aí que elas ficam sem dia&n$stico!
\9eninas =evadas\ com TDAH req(entemente as meninas +iperativas são levadas ! ?ão fisicamente ativas com inclinação para atividades mais arriscadas como subir em ,rvores e.ploração e brincar com os irmãos ou com os meninos da vi#in+ança! 6odem &ostar de futebol natação ou andar a cavalo mas são menos atraídas pelas atividades consideradas femininas ! 2as diferentemente dos meninos com TDAH essas meninas são mais cooperativas em casa e podem se esforçar muito para a&radar os professores na escola! A cali&rafia pode ser ruim são freq(entemente desor&ani#adas quase sempre estão atrasadas e seu quarto é uma ba&unça! 2as em ve# de suspeitarem de TDAH pais e professores as v)em apenas como indisciplinadas e pouco inclinadas 167para o estudo! \?on)adoras\ com TDAH As meninas com o tipo 6redominantemente Desatento são
A maior parte do que se escreveu e pesquisou sobre TDAH estava tradicionalmente diri&ido aos +omens ", que se acreditava serem eles F; < dos portadores! Entretanto ", +, al&um tempo pesquisadores tem c+amado atenção para as diferenças entre +omens e mul+eres na e.pressão do transtorno! Al&uns autores v)m se dedicando +, al&um tempo ao estudo específico do TDAH em meninas e mu)eres ! Atualmente mais mul+eres estão sendo dia&nosticadas com a mel+or identificação do tipo predominantemente desatento ?.9 )iperatividadeB! 2eninas e mul+eres com TDAH lutam com uma variedade de problemas que são diferentes daqueles que os +omens enfrentam! *em todos os pais ou professores ouviram falar em TDAH! E não devemos esquecer que a maioria deles quando ouve esse termo lembra com freq()ncia de um menino pequeno e a&itado! A maior parte dos meninos com TDAH é mais facilmente identific,vel se"a na sala de aula se"a no la#er e com mais freq()ncia são levados para uma avaliação! A maior parte das escalas e question,rios de avaliação enfati#am os aspectos da +iperatividade da impulsividade comportamento desafiador! E apenas as poucas meninas que são e do parecidas com esses meninos é que são levadas a al&uma avaliação! Com isso continuamos com aquela ta.a en&anosa de L 7 4 quatro para umB! 6ode0se traçar um paralelo entre as formas tradicionais tipo misto tipo predominantemente )iperativoimpusivo e tipo predominantemente desatentoB e a maneira como os sintomas se e.pressam nas meninas e nas mul+eres! Esse paralelo é bastante Ntil para compreender as variaçes sobre esses tr)s tipos! O que se percebe a&ora é que muitas meninas não foram dia&nosticadas porque seus sintomas se mostram diferentes! ma &rande diferença é que as meninas rebeldes desafiadoras menos difíceis são que menos os meninos! 2asmenos ser menos difícil emem ve#&eral de a"udar s$ dificultou o recon+ecimento do problema! Enquanto meninos causam freq(entes problemas com a disciplina em casa ou na escola e rapidamente se procura uma orientação as meninas por serem mais cordatas dificilmente são identificadas e vão passando ano ap$s ano na escola sem usar todo o seu potencial! *o entanto meninas com TDAH não são todas i,uais ! Puando seu comportamento é parecido com o TDAH em meninos o recon+ecimento é mais f,cil! 2as mesmo as que são do tipo 9isto ou do tipo Predominantemente HiperativoImpusivo nem sempre são tão 168
parecidas com os meninos! E é aí que elas ficam sem dia&n$stico!
As meninas e mu)eres "ue apresentam sintomas de Hiperatividade e Impusividade mais marcantes os e'pressam de forma diferente da dos meninos! ?ão frequentemente menos rebeldes menos opositivas e a Hiperatividade se e.pressa através da fala e da ação! Como a comorbidade com os Transtornos de Ansiedade e Depressão são os mais freq(entes costumam ter uma instabilidade emocional importante com freq(entes mudanças de +umor! As meninas com o tipo Predominantemente Desatento se mostram son+adoras e tímidas! ?e esforçam para não c+amar a atenção sobre si mesmas! Aparentam estar ouvindo enquanto suas mentes diva&am! 6odem parecer ansiosas em relação % escola esquecidas e desor&ani#adas com o dever de casa e atrasar a entre&a de trabal+os! Costumam ter um ritmo lento e a sensação de sobrecar&a! Al&umas são ansiosas ou depressivas e vistas erradamente como menos inteli&entes do que realmente são! *o tipo 2isto apesar de terem um nível de atividade muito mais alto que as desatentas elas não são necessariamente +iperativas! A a&itação se mostra através da fala mais intensa! O discurso pode ser confuso pela dificuldade em or&ani#ar seus pensamentos e tentam disfarçar a desor&ani#ação e o esquecimento! *a adolesc)ncia podem tentar compensar a pobre performance acad)mica se e.pondo a riscos com fumar beber e iniciar vida se.ual ativa precocemente! Puanto mais inteli&ente mais tarde os problemas acad)micos tendem a aparecer! 2uitas meninas com P= acima da média podem pro&redir até c+e&ar ao nível secund,rio ou mesmo % faculdade! h medida que a vida escolar se torna mais e.i&ente e complicada nos níveis superiores a dificuldade com a concentração or&ani#ação e conclusão tem maior probabilidade de aparecer! As disfunç*es e'ecutivas ficam mais
vis+veis J medida "ue as e'i,7ncias sociais pro,ridem O Tratamento deve levar em conta tr)s aspectos7
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Os sintomas b,sicos As comorbidades
Os problemas associados &eralmente as conseq()ncias emocionais do transtorno principal inse&urança bai.a auto0estima etc!B
preciso avaliar esses aspectos e decidir por onde o tratamento deve começar e por onde deve se&uir! Puais aspectos privile&iar e em que momentos! O tripé b,sico do tratamento é7
6sico0educação informaçãoB armacoterapia =ntervençes psico0s$cio0educacionais
Psicoeducação: Rer e se informar sobre o assunto é de inestim,vel valor Deve ser sempre a primeira forma de intervenção 2uitas ve#es é capa# de promover transformaçes A participação de parentes ou de quem conviva com é fundamental para o sucesso do tratamento
0armacoterapia: eralmente começa0se pelas medicaçes de primeira lin+a os psicoestimulantes! *o Irasil s$ temos acesso ao metilfenidato 2as nem todos os casos respondem a essa medicação e al&umas ve#es pela presença de Comorbidades a resposta é desfavor,vel As c+amadas medicaçes de se&unda lin+a são os antidepressivos 7 Tricíclicos imipramina nortriptilina etc!B bupropiona 170
venlafa.ina Os =?@? inibidores seletivos de recaptação de serotoninaB não são efica#es para o transtorno b,sico TDAHB apenas para al&umas Comorbidades! Atualmente ", temos as preparaçes de lon&a duração que &eralmente obtém mel+ores resultados! *os EA ", est, em fase de teste a forma de adesivo cola0se o adesivo na pele e ele vai liberando a medicação aos poucos B!
Intervenç*es psicos#cioeducacionais: 6sicoterapia ' principalmente a co&nitivo'comportamental rupos de apoio e suporte para pais e portadoresB Treinamento para pais Treinamento para portadores &eralmente são pouco auto0 observadoresB Terapia familiar Treinamento de au.iliares nas estraté&ias comportamentais requentemente se levanta a questão de farmacoterapia ou outras intervençes! G, est, comprovado que as intervençes combinadas são mais efica#es que as formas isoladas de tratamento medicação psicoterapia principalmente a co&nitivo0comportamentalB!
Informaç*es b!sicas O que +o"e con+ecemos como TDAH é uma disfunção neurobiol$&ica de causa predominantemente &enética e por isso mesmo crUnica ou se"a persiste por toda a vida do indivíduo! G, foi descrito por muitos outros nomes como por e.emplo DC2 disfunção cerebral mínimaB lesão cerebral mínima síndrome da criança +ipercinética síndrome +ipercinética etc! A primeira descrição médica é de 4;M feita por um médico in&l)s eor&e ?till! 2as se formos a literatura encontraremos descriçes dos comportamentos de al&umas crianças muito semel+antes as que temos atualmente em datas muito anteriores! 6or isso é f,cil verificar pela literatura que o TDAH não é um transtorno novo nem é um modismo nem foi inventado para vender remédio ! As pesquisas também comprovam que os sintomas são os mesmos em qualquer lu&ar isto é os sintomas de TDAH são os mesmos no Irasil 171
na [ndia na Iél&ica na _frica etc! =nicialmente pensava0se que era uma disfunção da =nf-ncia! 2as com a continuidade das pesquisas e das observaçes nos consult$rios começou0se a perceber a perman)ncia dos sintomas na Adolesc)ncia e na idade Adulta! *ão é um transtorno raro ", que incid)ncia é de Q a F < na inf-ncia em estimativas bem conservadoras! O TDAH se caracteri#a pela tríade7 Hiperatividade =mpulsividade e Desatenção! E como é um transtorno D=2E*?=O*AR que depende da intensidade dos sintomas e não da presença ou aus)ncia delesB é preciso que esses sintomas se apresentem por mais de seis meses em mais de um ambiente e que causem problemas na vida da criança! 2as não basta apresentar essas características! 6ara que se faça o dia&n$stico é preciso que v,rios critérios se"am satisfeitos! O D?2 =V 2anual de Dia&n$stico e Estatística da Associação Americana de 6siquiatriaB é a classificação de doenças usada para se fa#er o dia&n$stico que deve ser feito por um profissional +abilitado que realmente se dedique ao estudo do TDAH! *unca é demais lembrar que o dia&n$stico é sempre e apenas clínico! *ão e.istem até o momento e.ames complementares tomo&rafia computadori#ada resson-ncia ma&nética e outrosB ou testes de quaisquer tipos que se"am dia&n$sticos! Esses complementos atuam apenas como au.iliares do dia&n$stico! 6or isso é fundamental a conversa com o paciente sua família e se possível com a escola a col+eita cuidadosa da anamnese dados da vida e evolução do pacienteB e a observação deste! Em &eral as crianças são a&itadas não param quietas falam muito não conse&uem esperar sobem em tudo correm querem fa#er muitas coisas ao mesmo tempo mas de uma maneira claramente mais intensa que a maioria das crianças! As pessoas pr$.imas sentem percebem que aquele comportamento e.trapola o comportamento observado na maioria das crianças con+ecidas! 2as e.iste uma forma de apresentação do TDAH em que a Desatenção predomina e então as crianças não são a&itadas nem falam muito e passam em &eral despercebidas! o tipo predominantemente Desatento em que o sintoma predominante é "ustamente a desatenção! Em &eral mais frequente nas meninas na maioria das ve#es não é dia&nosticado causando muitos danos pela falta de tratamento adequado! ?ão : as formas de apresentação do TDAH 7 predominantemente Hiperativo 0 =mpulsivo Combinado e predominantemente Desatento! 172
*a Adolesc)ncia e na idade Adulta esses sinais se modificam a +iperatividade não se apresenta mais tão visível passando a ser mais uma sensação de inquietude fa#endo com que muitos pareçam muito atarefados mas na verdade não fa#em efetivamente muita coisa! A desatenção persiste quase inalterada mas é mais facilmente disfarçada! A direção de veículos passa a ser uma atividade preocupante ", que eles não tem paci)ncia impulsividade B no transito correm tem dificuldade de respeitar sinaispodendo e leis emcausar &eral ultrapassam sem necessidade e de forma imprudente &raves acidentes! *esse momento o envolvimento com subst-ncias psico0ativas &an+a relev-ncia e o ,lcool aparece em destaque! requentemente o início do uso é precoce e intenso tanto do ,lcool como de outras subst-ncias! 2uitas ve#es usados como formas de auto>medicação ", que o portador percebe que al&o l+e acontece mas não sabe identificar o que! As pesquisas mostram que a etiolo&ia a causaB é fundamentalmente +eredit,ria com v,rios membros da família do portador também e.ibindo comportamentos compatíveis com o transtorno! m aspecto que atualmente se sabe fundamental são as Comorbidades outras disfunçes que acompan+am o TDAHB! ?ão elas que dão o colorido especial a cada portador muitas ve#es dificultando ou mascarando o dia&n$stico fa#endo do tratamento al&o específico para cada um! As comorbidades são muito freq(entes atin&indo a bem mais de Q; < dos portadores muitas ve#es com mais de uma comorbidade! O TDAH além de seus tr)s sub0 tipos pode ser acompan+ado de7 Transtorno de Ansiedade Transtorno de Aprendi#ado Transtorno Depressivo Transtorno de Humor Iipolar Transtorno Opositivo 0 Desafiador Transtorno de Conduta e outros menos frequentes! Os tr)s sub0tipos podem se combinar de v,rias maneiras com qualquer uma das comorbidades! 6or isso o profissional a ser procurado para o dia&n$stico e tratamento deve ter não s$ um bom con+ecimento do TDAH como também um amplo con+ecimento dos diversos transtornos psiqui,tricos que podem acompan+ar o TDAH como comorbidades! ?ua identificação é primordial pois são elas que podem modificar as escol+as terap)uticas!
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2efer7ncias ibio,r!ficas:
3o 9undo da =ua: Per,untas e respostas sobre Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade em crianças& adoescentes e adutos& cu(os direitos foram c edidos J ADA peo autor2attos 6aulo! ?ão 6aulo Remos Editorial M;;4
Princ+pios e Pr!ticas em TDAH Ruis Au&usto @o+de 6aulo 2attos e colaboradores Artmed Editora M;;M!
TDAH nas .scoas 4rientaç*es pr!ticas e essenciais para professores& educadores e profissionais envovidos com as necessidades de aunos com TDAH 2! IOO? DO I@A?=R ED=TO@A RTDA!
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9e)orando a Atenção e Controando a A,itação =ivro para crianças sobre o TDAH !
TDA/TDAH ?intomas& Dia,n#sticos& e Tratamentos: Crianças e Adutos 6+elan T+omas ! M;;Q ' 2!IooJs do Irasil Editora
Manual dos Transtornos Escolares Dr. Gustavo Teixeira 1ª Edição Editora Best Seller
Bullying, TDAH, transtorno i!olar de "u#or, de$i%i&n%ia intele%tual, autis#o in$antil ' esses são a!enas alguns exe#!los dos diversos !role#as en$rentados !or #il"ares de %rianças rasileiras e# idade es%olar.
TDAH - Interdisciplinaridade, Intervenção e Reabilitação (auro (us)*at 1ª Edição All +rint Editora
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Cristal, a Fadinha Desatenta Ana +aula Assis de liveira, (argarete (iranda
Silva, (aria -ristina +asseli Editora ArteSã ivro de "ist/rias 0$ulas2 !ara %rianças %o# o intuito de es%lare%er nu#a linguage# in$antil as %ara%ter3sti%as de%orrentes do TDAH. Desatentos e Hiperativos Dr. Gustavo Teixeira Editora Best Seller
(anual in$or#ativo sore TDAH !ara alunos, !ais e !ro$essores.
evados da Bre%a Dr. (ar%o A. Arruda 4vete A.a.%. Arruda, 5ª edição 6 7ieirão +reto ' 5889
Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade: 4 "ue é5 Como a(udar5 Rui# @o+de e EdKleine Ienc#iJ 6orto Ale&re Editora Artes 2édicas4 176
=evados da reca – >m ;uia sobre Crianças e Adoescentes com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade $TDAH% ! 2arcos Arruda! 6ode ser comprado na rede ?araiva e outras redes de livrarias ou pelo fone7 45B :440M:L! Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade IarJleK @! 6orto Ale&re7 Editora Artmed M;;M! Tend7ncia J Distração Halloell Edard e Go+n G! @ateK!@io de Ganeiro @occo M;;;! Hiperatividade: Como desenvover a capacidade de atenção da criança?am oldstein e 2ic+ael oldstein! 6apirus Editora 4F Hiperatividade: como idar Abram Topc#esJi! Casa do 6sic$lo&o M;;5
9entes In"uietas TDAH: Desatenção& Hiperatividade e Impusividade – Ana eatri1 arbosa e siva
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