Mayna aynard rd
Introdução O curso curso de Econom Economia ia e Mercad Mercadoo tem por objeti objetivos vos
Key Keyne ness
(mac (macrroe oeccono nom mia), ia),
Schu Schum mpe pete ter r
(inovações) etc.
compre com preende enderr os fun fundam dament entos os do Sistem Sistemaa Econôm Econômico ico,, de debbater ater
a
ext exten enssão
do doss
prob proble lem mas
bras brasililei eiro ross
e
internacionais de natureza econômica, estudar as bases da econom eco nomia ia brasil brasileir eiraa atu atual al e da eco econom nomia ia intern internac aciona ional,l, enfocando o aspecto da globalização dos recursos naturais e financeiros para o desenvolvimento sustentável da macro e microeconomia do país. A palavra portuguesa “economia”, deriva do grego antigo “oikonomia”, que significava “governo e administração da casa e da família” – “oikos”, casa “nomos”, lei. Aristóteles (384-322 a C). A face atual das Ciências Econômicas começou a ser
Cap. 1
Conceito de de Ec Economia
Devido à complexidade dos problemas que envolvem o comportam comp ortamento ento do homem homem,, existem existem conceitos conceitos diferentes diferentes para a economia. A cada época, devido às concepções políticas-ideológicas de cada sociedade, pode-se observar a economia sob um ângulo diferenciado. Na me medi dida da em qu quee no nova vass preo preocu cupa paçõ ções es de orde ordem m econômica ao surgindo na vida do homem, o seu conceito vai evoluindo. No presente trabalho, adotaremos o seguinte conceito de economia:
mold mo ldad adaa po porr Adam Adam Smit Smithh (1723 (1723-1 -179 790) 0),, qu quand andoo este este econ econom omis ista ta esco escocê cêss elab elabor orou ou,, pe pela la prim primei eira ra vez vez “um “um modelo mod elo abs abstra trato to com comple pleto to e relati relativam vament entee coe coeren rente te da natureza, da estrutura e do funcionamento”, de um sistema econômico econô mico.. Outros Outros econo economist mistas as també também m se dest destacaram acaram,,
“A economia é a ciência que estuda as formas de comp comportam ortamento ento huma humano no resultant resultantes es da rela relaçã çãoo exis existe tent ntee entr entree as ilim ilimit itad adas as necessidades a satisfazer e os recursos que, embo embora ra esca escass ssos os,, se pres presta tam m a usos usos alternativos”. (ROSSETTI, 1977. p. 52)
depois e mesmo antes de Adam Smith: Françoies Quesnay
A parti partirr de dest stee conc concei eito to,, po pode de-s -see veri verififica carr qu quee a
(sistema econômico), Jean Baptista Say (a mão invisível),
preocupação básica da economia se refere aos escassos
Thomas Thomas Rob Robert ert Malth Malthus us (contr (controle ole da nat natali alidad dade), e), David David
recursos para atender as necessidades ilimitadas.
Rica Ricard rdoo (val (valor or da terr terra) a),, Karl Karl Ma Marx rx (mai (maiss vali valia) a),, John John
Tal conceito demonstra que a economia considera o fato fato de qu quee se po pode de ter ter ne nece cess ssid idad ades es ilim ilimititad adas as pa para ra 1
satisfazer e que os recursos para tal fim são escassos.
c) Tecnologia:
entendida como a maneira de se fazer
Nesse caso, tem-se que escolher a melhor alocação dos
as coisas e não os objetos empregados para faze-
recursos capazes de produzir o necessário para satisfazer
las, por exemplo, os programas de computadores e
as necessidades.
não os computadores, como máquinas;
Essas escolhas são feitas pelos agentes econômicos. São agentes econômicos:
d) Capital: tanto
pode ser o dinheiro em si, chamado de
capit capital al fina financ ncei eiro ro,, como como os me meio io de prod produç ução ão
•
Unidades familiares,
(prédios, máquinas, computadores etc.), conhecidos
•
Empresas e
como capital produtivo.
•
Governo
A economia procura examinar as opções viáveis que se apresentam apresentam aos agente agentess econô econômico micoss para empregar os limi limita tado doss recu recurs rsos os sob sob coma comand ndo, o, to toma mand ndoo de deci cisõ sões es racionais diante de várias alternativas. 1.1 Fatores de Produção
Fatores de produção são os recursos que as pessoas e, conseqüentemente, a sociedade (que pode ser um país, um Estado, etc) dispõe para a produção de qualquer bem ou serviço. Eles se dividem em quatro categorias: a) Trabalho: físico ou intelectual;
Recursos os da Nature Natureza za: b) Recurs
te terr rra, a, ág água ua,, vent vento, o, sol, sol,
1.2
O proble problema ma fundam fundament ental al da
economia
Segundo Rossetti (1977), o problema fundamental da economia está relacionado ao conflito entre os recursos limitados e as necessidades ilimitáveis. Em outras palavras, o problema fundamental da economia se refere à escassez dos recursos de produção. Quando não se tem abundância relativa dos recursos de produç produção, ão, as nec necess essida idades des não são compl completa etamen mente te satisfeitas. Se todos os bens fossem livres, a disponibilidade ilimitada de recursos seria de tal ordem que a obtenção de quaisquer bens não seria problema. Daí, não necessitaria da ciên ciênci ciaa econ econôm ômic ica, a, po pois is nã nãoo ha have veri riaa probl problem emas as a resolver. Não haveria conflitos de interesses. in teresses.
minerais, animais e vegetais de florestas naturais; 2
Mas, são raros os bens que ainda são livres e que
A primeira questão diz respeito ao que produzir. O
não temos que pagar para adquiri-los. (água da chuva, por
que produz produzir ir com os recurs recursos os que são são escass escassos os para para
exemplo).
atender as necessidades ilimitadas da sociedade. Várias
Até o mesmo o ar que respiramos que ainda é livre,
podem ser as alternativas de produção, dentre elas o que
vai, pouco a pouco, se transformando em bem econômico.
produzir para usufruir e gastar da melhor maneira possível
Daí surge à necessidade da economia, para que se possa
os recursos que são limitados.
usufruir, da melhor maneira possível, desses recursos.
Quan Quanto to produ produzi zirr se refe refere re à segu segund ndaa qu ques estã tão. o.
Como Como ne nenh nhum um sist sistem emaa econ econôm ômic icoo fo foii capa capazz de
Quanto produzir de determinado produto ou produtos para
satisf satisfaze azer, r, plenam plenament ente, e, a tod todas as as nec necess essidad idades es dos
atender as necessidades da sociedade, para a sustentação
indivíduos (em termos de bens e serviços), temos então a
do seu bem-estar corrente e para a progressiva melhoria do
import imp ortânc ância ia da econom economia ia para para ajudar ajudar a alocar alocar recurs recursos os
seu padrão de vida.
escassos para atender as necessidades ilimitadas.
A terceira questão é como produzir. Como produzir
Em todos os países, as unidades familiares exigem
para para otim otimiza izarr os recurs recursos os de produç produção ão (terra (terra,, cap capita ital,l,
maiss e mel mai melhor hor produt produtos. os. As emp empres resas as para para produz produzi-lo i-loss
trabalho, capacidade tecnológica e capacidade empresarial)
exigem equipamentos de mais alta sofisticação, mais ágeis
face à sua escassez.
e mais produtivos. Os governos, para garantir a satisfação
A última pergunta fundamental diz respeito à para
das necessidades dos outros agentes, têm de fornecer mais
qu quem em prod produz uzir ir.. Para ara que uem m vai ser dire direcciona ionado do o
infra-estrutura econômica e social, melhores bens e serviços
produto/serviço. Tal questionamento é importante para que
públicos. Todos necessitam da economia para auxiliá-los.
se produza o necessário necessário para atender as necessidade necessidadess da sociedade.
1.3 Quatro perguntas fundamentais
Exis Existe tem m qu ques estõ tões es qu quee acon aconte tece cem m em to toda dass as economias, independente do grau de desenvolvimento que possuem.
As respostas a essas perguntas são extremamente relevantes relevantes para resolver resolver os problemas problemas econômicos econômicos que afetam s sociedades como um todo. Vári Várias as são são as poss possib ibililid idad ades es de se prod produz uzir ir bens/serviços, com a disponibilidade limitada de recursos, 3
para atendê-las. atendê-las. Neste Neste sentido, sentido, essas possibilidades possibilidades de
usar transporte coletivo etc. É através da remuneração de
prod produç ução ão po podem dem ser ser de dest stin inad adas as a um umaa vari varieda edade de de
sua força de trabalho (fator de produção que concorreu para
combinações de diferentes categorias de bens e serviços
a produção das roupas) que ela poderá adquirir as coisas
que podem ser destinados à sociedade.
de que necessita para viver. Pode-se dizer, portanto, que num sistema econômico
Cap. 2
Fluxos Econômicos
existem dois fluxos: o primeiro é fluxo do produto, formado
Durante o processo de produção, em que são obtidos
pelos bens e serviços produzidos no sistema econômico,
bens e serviços, as unidades produtoras remuneram os
que também recebe o nome de fluxo real; o segundo é o
fatores fatores de produção produção por elas empregadas: empregadas: pagam salários salários
flux fluxo o de rend renda, a, ou fluxo monetário, monetário, forma formado do pelo pelo
ao aoss seus seus func funcio ionár nário ios, s, alug alugue uell pe pelas las insta instala laçõ ções es qu quee
pagamento que os fatores de produção recebem durante o
ocupam, juros pelos financiamentos obtidos e distribuem
processo produtivo, também chamado de fluxo nominal.
lucros aos seus proprietários. Essa remuneração é recebida
Esses dois fluxos têm significado muito importante
pelos proprietários proprietários dos fatores fatores de produção produção e permite-lhe permite-lhess
para a teoria econômica. O fluxo de produto, formado por
adquirir os bens e os serviços de que necessitam.
bens e serviços produzidos, constitui a oferta da economia,
Este Este é um aspe aspect ctoo fu fund ndam ameent ntal al do siste istem ma
ou seja, tudo aquilo que tiver sido produzido e estiver à
as unid unidad ades es
disposição dos consumidores. O fluxo de renda, formado
produtoras, ao mesmo tempo em que produzem bens e
pelo total da remuneração dos fatores produtivos, constitui o
serviç serviços, os, remune remuneram ram os fat fatore oress de produç produção ão por elas elas
montante de que as pessoas dispõem para satisfazer às
empregados, permitindo que as pessoas adquiram bens e
suas necessidades e desejos. Esse fluxo confunde-se, em
serv serviç iços os prod produz uzid idos os por por to toda dass as outr outras as unid unidad ades es
geral, com a despesa que que os agen agente tess real realiz izam am,,
produtoras.
representando a demanda, ou a procura, da economia.
econ econôm ômic icoo
e
gara garant ntee
sua sua
ef efic iciê iênc ncia ia::
Uma pessoa que trabalha numa fabrica de roupas,
Portanto, temos a seguinte igualdade:
por exemplo, não vai adquirir apenas o produto de seu
Produto = renda = despesa
trabalho (as roupas) com o salário que recebe. Precisa,
A oferta e a procura são as duas funções mais
também, comprar alimentos, alugar ou comprar uma casa,
importantes de um sistema econômico. Essas duas funções 4
formam o mercado em que as pessoas que querem vender se encontram com as pessoas que querem comprar. É imp import ortant antee obs observ ervar ar que o termo termo mercad mercado, o, na teoria econômica, não significa apenas o lugar físico onde as pessoas estão localizadas, como uma feira livre, por
Cap. 3
Oferta e Demanda
exemplo. Seu significado é mais amplo, se refere a todas as 3.1 3.1
compras e vendas realizadas no sistema econômico, tanto de bens de consumo, intermediários e de capital como de serv serviç iços os.. Em suma suma,, sint sintet etiz izaa a essê essênc ncia ia do sist sistem emaa econômico, em que as necessidades são satisfeitas através da venda e da compra de mercadorias e serviços. Os fluxos monetários e real do sistema econômico e a formação do mercado podem ser sintetizados no esquema S. Primário a seguir:
S. Secundário S. Terciário Mercado de Fatores
Teor Teoria ia Elem Elemen enta tarr da da Dem Deman anda da
A de dema mand nda/ a/pr proc ocur uraa po pode de ser ser de defifinid nidaa como como a quantidade de um determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo a um determinado preço, mantidas constantes todas as outras variáveis (ceteris paribus1). O estudo da demanda está alicerçado no conceito de utilidade. Utilida Utilidade de é a qua qualid lidade ade que os ben benss eco econôm nômico icoss possuem possuem de satisfazer satisfazer as necessidad necessidades es human humanas. as. Esta utilidade difere de consumidor para consumidor, uma vez qu quee
Salários Juros Lucros Alugueis
Alimentos Vestuário Serviços Equipamentos . .
est está
ba bassea eada da
em
aspe aspecctos tos
psic psicol olóógic gicos
ou
preferências. Comoo esta Com esta utilid utilidade ade visa visa satis satisfaz fazer er nec necess essida idades des humanas, elas têm que apresentar algum valor. Utilidade é 1
Em economia, normalmente se utiliza a expressão ceteris paribus, que significa “tudo permance constante”. Essa hipótese é de extrema validade, pois sabemos que não é um fator isolado que determina a demanda de um bem. Porém, para analisar o efeito de apenas uma única variável, é necessário considerar as demais causas constantes.
5
um conceito subjetivo, pois considera que o valor nasce da relação homem com os bens e/ou serviços. Outr Outras as
vari variáv ávei eiss
quee qu
infl influe uenc ncia iam m
No exemplo da curva abaixo podemos verificar que para cada nível de preços as pessoas estão dispostas a
a
esco escolh lhaa
(demanda) do consumo são:
adquirir determinadas quantidades de bens, onde quanto menor men or o preço preço ma mais is produt produtos os elas elas estar estarão ão dispos dispostas tas a
•
Preço do bem ou serviço;
adquirir. A curva de demanda inclina-se de cima para baixo,
•
O preço dos outros bens;
no sentido da esquerda para a direita, tendo uma inclinação
•
A renda do consumidor;
ne nega gativ tiva, a, de devi vido do à inve invers rsib ibili ilida dade de da rela relaçã çãoo preç preçoo
•
Os gastos com propaganda e publicidade;
quantidade demandada.
•
O gosto ou preferência do indivíduo.
Dentro do estudo da demanda, temos a chamada Lei Gera Gerall da Dema Demand nda, a, qu quee mo most stra ra qu quee há um umaa rela relaçã çãoo inversamente proporcional entre a quantidade demandada e o preço do bem, ceteris paribus.( ou seja, quanto mais baixo o preç preço, o, ma maio iorr o nú núme mero ro de pes pesso soas as qu quee irão irão qu quer erer er
P r e ç o
Curva de Demanda
adquirir o bem ou serviço). Esta relação pode ser vista pela Curva de Demanda.
Quantidade
3.2 Curva de Demanda
A curva curva de dem demand andaa revela revela as prefer preferênc ências ias dos consumidores, sob a hipótese de que estão maximizando sua utilidade, ou seja, estão dando o mais alto grau de satisfação no consumo daquele produto.
Em teor teoria ia da de dema manda nda,, o preç preçoo é um conc concei eito to de extrema importância. O preço expressa o valor de troca entre as mercadorias. É sua expressão monetária de valor das mercadorias. 6
A parte da economia que estuda a formação de preços é
A relação direta entre a quantidade ofertada de um bem
dita microeconomia. Tal teoria trata além da formação de
ou serviço e seu preço deve-se ao fato de que, um aumento
preços, da fixação de preços mínimos por parte do governo,
do preço no mercado estimula as empresas, os produtores
dos efeitos dos impostos sobre mercados mercados específicos específicos e
a produzi produzirem rem mai mais, s, aum aument entand andoo sua receit receita. a. (ou seja, seja,
sobre os custos de produção, dentre outros.
quanto maior o preço do produto, maior será a sua oferta). Podemos expressar a curva de oferta conforme a figura
3.3 Curva de Oferta
a seguir:
Em Economia, Economia, oferta significa a quant quantidade idade de bens ou serviços que se oferece aos consumidores. A ofer oferta ta repr repres esen enta ta as vári várias as qu quan antitida dade dess qu quee os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo. Da mesma forma que a demanda, a
P R E Ç O
CURVA DE OFERTA
oferta depende da vários fatores: •
Preço do bem;
•
Preço de outros bens substitutos na produção; p rodução;
•
Pela quantidade do bem ofertado;
•
Do preço dos fatores de produção (mão-de obra, matéria-prima etc.);
QUANTIDADE
A incl inclina inaçã çãoo da curv curvaa de ofer oferta ta é positivamente uma vez que a relação entre quantidade ofertada
•
Das preferências dos empresários e;
inclinada,
•
Da tecnologia.
e o preço é diretamente proporcional.
A fu funç nção ão of ofer erta ta mo most stra ra um umaa rela relaçã çãoo dire direta ta entr entree
Além do preço do bem, a oferta de bem ou serviço é
ceteris s paribu paribus. s. Essa qu quan antitida dade de e níve nívell de preç preços os,, ceteri
afetada pelos custos dos fatores de produção (matérias-
representa a chamada Lei Geral da Oferta.
prim primas as,, salár alário ios, s, preç preços os da terr terra) a) e por por alte altera raçções ões 7
tecnológicas, ou pelo aumento do número de empresas no
e a quantidade que atendem os objetivos dos consumidores
mercado.
e dos produtores simultaneamente. Se a qu quant antid idade ade ofer oferta tada da se en enco cont ntra rarr ab abai aixo xo 3.4 3.4
O preç preço o de de equi equilí líbr brio io
da daqu quel elaa de eq equil uilíb íbri rioo “PE” “PE”,, tere teremo moss um umaa situ situaç ação ão e escass escassez ez do produt produto. o. Haverá Haverá uma com compet petiçã içãoo ent entre re os
A inte intera raçã çãoo das das curv curvas as de dema demand ndaa e of ofer erta ta
consum con sumido idores res,, pois pois as qua quanti ntidad dades es procur procurada adass serão serão
determina o preço e a quantidade de equilíbrio de um bem
maiores que as ofertadas. Formar-se-ão filas, o que forçará
ou serviço em dado mercado, ou seja, a quantidade a ser
a elevação dos preços, até atingir-se o equilíbrio, quando as
produzida e o preço ofertado, possuem os mesmos valores
filas filas cess cessar arem em,, ha have verá rá um acúm acúmulo ulo de esto estoqu ques es nã nãoo
na curva de demanda.
programados do produto, o que provocará uma competição entre os produtores, conduzindo a uma nova redução dos preços, até que se atinja o ponto e equilíbrio. Quan Quando do há comp compet etiç ição ão,, tant tantoo de cons consum umid idor ores es quanto de ofertantes, há uma tendência natural no mercado
P R E Ç O
para se chegar a uma situação de equilíbrio estacionário.
PE
Cap. 4
Elasticidade
Vimos anteriormente que a quantidade de produtos ofertados ou demandados está ligado diretamente ao preço do bem ou serviço, porém há outras variáveis que podem QUANTIDADE
fazer com que a demanda ou mesmo a oferta do bem ou
No encontro das curvas de oferta e demanda (PE)
serv serviç içoo varie arie,, po porr exem exempl plo, o, a rend rendaa do doss age gent ntes es
teremos o preço e a quantidade de equilíbrio, isto é, o preço
econômicos. Para entender como essas variáveis interferem 8
na oferta e na demanda demanda veremos uma outra ferramenta da
que o gasto com o produto não sofre variações com a
economia que é a elasticidade.
variação do preço do bem ou serviço.
A elasticidade mede percentualmente a influência de
Cap. 5
Bens Econômicos
uma variável sobre as outras. Em economia, BEM significa tudo aquilo que serve de
4.1 Tipos de elasticidade
A elasticidade pode ser caracterizada de acordo com o comp compor orta tame ment ntoo ou influ influên ênci ciaa sofr sofrid ida, a, ou seja, seja, se a quantidade varia muito, pouco ou ainda se não ocorrem variações conforme há a variação do preço, por exemplo. Elas podem ser:
elemento a uma empresa ou entidade para a formação do patrim pat rimôni ônioo emp empreg regado ado para para des desemp empenh enhar ar a ativid atividade ade produtiva, útil para a produção direta ou indireta de seu lucro. É tudo aquilo que tem utilidade material, prática e valor financeiro. Em Economia, os bens são classificados como: •
De Capital
pouc poucaa infl influê uênc ncia ia quan quando do ocor ocorre re a vari variaç ação ão do
•
De Consumo – durável e não durável
preço/renda, podemos dizer que se o produto aumenta
•
Intermediário
•
Substituto
•
Complementar
Inelástica – Nesses casos o bem ou serviço tem
o preço as despesas com ele também aumentam. a) Elástica –
Nesses casos o bem ou serviço sofre
grande influência na quantidade demandada quando há uma variação do preço. O gasto com o bem ou
Bens de Capital - São os bens que que servem servem para produzir produzir
serviç serviçoo dim diminui inui qua quando ndo da variaç variação ão do preço. preço. A
outros bens, como por exemplo, uma máquina de costura,
fórm fórmula ula é a me mesm smaa an ante teri rior or e o resu resultltad adoo será será
ou seja, máquinas e equipamentos que são utilizados para
sempre maior que 1.
fabricar outros bens.
b) Isoelástica –
nesse caso a demanda do bem ou
Bens Bens
de
cons consum umo o
– são aq aque uele less que aten atende dem m,
serviço independe da variação do preço, ou seja, o
diretamente, à demanda. Eles são destinados ao consumo
consum con sumoo será será con consta stante nte.. O result resultado ado da fórmul fórmulaa
final dos consumidores.
apresentada será sempre igual a 1. Podemos afirmar
Existem dois tipos de bens de consumo: 9
•
•
ge gela ladei deira ra,,
Por exemplo, o consumidor tem sua demanda por uma certa
aparelho de som, carro, liquidificador, pois são bens
qu quan antid tidad adee de toma tomate te qu quee po poss ssui ui vári vários os subs substititu tuto toss
que não possuem consumo imediato;
( repolho, cenoura, vagem, pepino abóbora, etc.). Neste
Não duráveis são bens destinados ao consumo final
caso qualquer variação de preço de tomate, por menor que
e
seja, leva o consumidor consumidor a trocar trocar uma certa quantidade quantidade (ou
Durá Duráve veis is
são
po porr
exem exemplo plo::
consumidos
te tele levi viso sore res, s,
imediatamente
pelos
consumidores, por exemplo: alimentos, produtos de higiene e limpeza, etc. Bens intermediários – são os utiliz utilizado adoss para para produz produzir ir
outros bens, mas difere dos bens de capital, porque são consumidos durante o processo produtivo. Por exemplo, o tecido que utilizado para produzir a camisa. No final do proc proces esso so nã nãoo exis existe te ma mais is te teci cido do,, ma mass sim sim a cami camisa sa,, enquanto a máquina de costura continua como tal, sendo utilizada para produzir outros bens. Bens substitutos – são bens que interferem na demanda
toda ela) de tomate por quantidade de outros produtos. Bens Complementa Complementares res – são bens que tendem a
influenciar a demanda de outros bens. São denominados benss com ben comple plemen mentar tares es porque porque um está está relaci relaciona onado do ao consumo do outro. Como por exemplo, o pão e a manteiga. Neste caso, quando o preço do pão subir isto ocasionará uma
queda
na
demanda
do
próprio
pão
e,
consequentemente, na demanda da própria manteiga, que o consumidor utiliza para passar no pão.
Cap. 6
Mercado
de um produto por parte do consumidor. Assim, quanto mais
Na líng língua ua portu portugu gues esa, a, a pa palav lavra ra me merc rcad adoo tem tem
substitutos houver para um bem e/ou serviço, mais opções
divers diversos os signif significa icados dos,, dep depend endend endoo da área área de atu atuaçã ação. o.
o consumidor terá a sua disposição para decidir sobre a sua
Você mesmo utiliza alguns deles. Em Economia mercado
demanda. Nestte caso, pequenas variações em seu preço,
pode significar o conjunto de transações comerciais entre
para cima, por exemplo, farão com qu o consumidor passe a
vários países ou no interior de um país; pode significar,
adquirir mais de seu produto substituto, provocando queda
tamb também ém,, o conj conjunt untoo de cons consum umid idor ores es qu quee abs absor orve vem m
em sua demanda maior do que a variação do preço.
determinados produtos e/ou serviços. No presente trabalho 10
será tratado o segundo conceito, ou seja, o que diz respeito
Esse tipo de mercado possui algumas características
ao meio consumidor.
básicas:
6.1 Classificação Classificaç ão dos mercados
Há varias varias formas formas ou estru estrutur turas as de mercad mercado. o. Essas Essas depende dep endem, m, fun fundam dament entalm alment ente, e, de três três caract caracterí erísti sticas cas básicas: •
Número de empresas que compõe esse mercado;
•
Se existe existem m ou não barrei barreira, ra, obs obstác táculos ulos para que novas empresas entrem nesse mercado.
Neste sentido podemos ter as seguintes estruturas de mercado: Concorrência perfeita Monopólio
Trabalham com produtos homogêneos, onde não
existe existe dife diferen rencia ciação ção ent entre re os produt produtos os ofe oferec recend endoo pelas empresas; •
Não existem barreiras para o ingresso de novas
empresas, ou seja, qualquer empresa pode entrar no mercado facilmente e; •
Há tran transp spar arên ênci ciaa no me merc rcad ado, o, on onde de toda todass as
informações sobre lucros, preços, etc., são conhecidas por todos os participantes do mercado. Na realidade, não há o mercado, tipicamente, de concorrência perfeita no mundo real. Possivelmente, o
Oligopólio e Concorrência Monopolista a) Concorrência perfeita
•
– é um tipo de mercado em
merc me rcad adoo
insignificante, não afeta os níveis de oferta do mercado e, con conseq seqüen üentem tement ente, e, o preço preço de equ equilí ilíbri brio. o. Ë um mercado “atomizado”, pois é composto de um número expressivo de empresas, como se fossem átomos.
prod produt utos os
hort hortif ifru ruti tigr gran anje jeir iros os
(que (que
prod produz uzem em toma tomate te,, repo repolho lho,, pe pepi pino no,, etc. etc.)) seja seja o exemplo mais próximo que se poderia apontar. a pontar.
que há um grande número de vendedores (empresas). Nesse Nesse caso, caso, uma emp empres resaa isolad isoladame amente nte,, por ser
de
b)
Monopólio – Apresenta condições opostas às
da concorrência perfeita. Nele existe, de um lado, um único
empresário
domina inando
inteira iramente
oferta/produção e de outro, todos os consumidores, Não há, portanto, concorrência, nem produto substituto ou concorrente. Nesse caso, ou os consumidores se
11
submetem às condições impostas pelo vendedor, ou
mercado. Pode caracterizar-se como um mercado em
deixarão de consumir o produto.
que há um pequeno número de empresas ou, então,
Para Para a exis existê tênc ncia ia de mo mono nopó pólilios os,, ge gera ralm lmen ente te
um gran grande de núme número ro de em empr pres esas as,, ma mass pouc poucas as
existe existem m barrei barreira ra que imp impede edem m a ent entrad radaa de nov novas as
dominam o mercado.
empresas no mercado. Essas barreiras podem advir
No oligopólio, tanto as quantidades ofertadas quanto
das seguintes condições:
os preços são fixados entre as empresas por meio de conluios ou cartéis.
•
•
•
Contro Con trole le de mat matéri érias as –prima –primas, s, ond ondee o mo monop nopólio ólio
O cartel é uma organização (formal ou informal) de
controla a fonte de matéria –prima para produzir o
produtores dentro de um setor que determina a política
seu produto;
de preço reçoss pa para ra tod odas as as em empr pres esas as qu quee a ele
Patente exclusiva do produto, não permitindo que
pertencem.
outras empresas empresas produzam produzam aquele produto;
No oligop oligopóli ólio, o, normal normalmen mente te as emp empres resas as discut discutem em
Elevado volume de capital, onde a empresa para
suas estruturas de custos. Há uma empresa líder que,
entr entrar ar nece necess ssit itaa de alto alto volu volume me de capi capita tall e
via de regra fixa o preço, respeitando as estruturas de
tecnologia.
custo das demais e há empresas satélites que seguem as regras ditadas pelas lideres. Esse é um modelo
c) Monopsônio
– ao contrário do monopólio este tipo
de
pos possui
mercado
apenas
um
comprador,
caracterizando assim o poder do comprador sobre os fo forn rnec eced edor ores es dos dos bens bens ou serv serviç iços os,, ou seja seja,, o comprador consegue influenciar o mercado. d) Oligopólio
– é cara caract cter eriz izad adoo po porr um pe pequ quen enoo
chamado liderança de preços. e) Oligopsônio –
Analogamente ao oligopólio, trata-
se de um mercado que possui um número restrito de com comprad prador ores es..
Assi Assim m
como como
no
monop onopssônio ônio,,
o
com comprad prador or cons conseg egue ue infl influe uenc ncia iarr os preç preços os e a quantidade de bens e serviços ofertados.
núme número ro de em empr pres esas as qu quee do domi mina nam m a of ofer erta ta de 12
f) Concorrência Monopolista
– é uma estrutura de
mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio. Na
con onccorrê orrênc ncia ia
mon onop opol olis istta
há
um
nú núm mero ero
relativamente grande de empresas, com certo poder concorrência, porém com segmentos de mercado e produt produtos os difere diferenci nciado adoss e com com margem margem de ma manobr nobraa para fixação dos preços não muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado.
13