Um guia para provedores que buscam expandir seus negócios
Nas empresas de telecomunicações brasileiras, a tendência é apostar em TV por Assinatura. Mais de 16 milhões de brasileiros são assinantes de serviços do gênero, segundo dados recentes da Agência da Agência Nacional de Telecomuni elecomunicações cações.. O número de clientes se reflete no faturamento das empresas na área: segundo dados da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura, Assinatura, a receita operacional bruta gerada no quarto trimestre de 2012 foi de R$ 6,4 bilhões. Diante desse cenário, é natural que prestadoras de serviço de banda larga queiram atuar neste segmento. Uma das vantagens deste mercado é que quem já oferece banda larga, pode começar a atuar com TV por Assinatura. Assinatura . Basta seguir alguns pré-requisitos e garantir uma infraestrutura adequada – fatores que, quando são negligenciados pelos gestores, costumam dar dores de cabeça. Se você trabalha em uma organização do ramo e quer entrar neste setor bilionário, vale a pena ler este e-book.
Nas empresas de telecomunicações brasileiras, a tendência é apostar em TV por Assinatura. Mais de 16 milhões de brasileiros são assinantes de serviços do gênero, segundo dados recentes da Agência da Agência Nacional de Telecomuni elecomunicações cações.. O número de clientes se reflete no faturamento das empresas na área: segundo dados da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura, Assinatura, a receita operacional bruta gerada no quarto trimestre de 2012 foi de R$ 6,4 bilhões. Diante desse cenário, é natural que prestadoras de serviço de banda larga queiram atuar neste segmento. Uma das vantagens deste mercado é que quem já oferece banda larga, pode começar a atuar com TV por Assinatura. Assinatura . Basta seguir alguns pré-requisitos e garantir uma infraestrutura adequada – fatores que, quando são negligenciados pelos gestores, costumam dar dores de cabeça. Se você trabalha em uma organização do ramo e quer entrar neste setor bilionário, vale a pena ler este e-book.
Neste texto, a equipe da Cianet vai ajudá-lo a planejar, implantar e estruturar operações de televisão por assinatura dividindo todas as ações necessárias em 10 passos. Com a ajuda das orientações presentes no nosso guia, sua empresa poderá investir neste mercado com tecnologia e estratégia bem definidas.
Esperamos que, ao final deste e-book, sua empresa esteja preparada para encarar esse mercado que cada vez mais ganha adeptos no país.
Atualmente, são empregadas três tecnologias no Brasil para o serviço de TV por Assinatura: DTH, RF, e MMDS. Com a tendência de digitalização dos sinais de TV e da evolução tecnológica dos sistemas de compressão e formatação de áudio/vídeo e principalmente do contínuo desenvolvimento de novas alternativas para as redes de transporte, criou-se uma quarta alternativa para prover este serviço: a IPTV.
Conheça em detalhes cada um destes padrões.
Sigla para direct to home , funciona com sinal enviado direto para a casa do consumidor por meio de uma antena externa. Esse padrão reduz a necessidade de investimento em headends, já que toda a informação é enviada até o set top box . Porém, esse sistema é conhecido por ter qualidade de sinal inferior, poucos (ou nulos) recursos de interatividade e baixo ticket médio.
Transmissão do sinal até a central via frequências de rádio. De lá, o sinal de vídeo é distribuído via cabo para o consumidor final. Ao contrário do DTH, o sistema RF demanda um altíssimo investimento em headend , já que o sinal será enviado pela sua empresa até o cliente. O ticket médio e a qualidade do sinal tendem a aumentar com essa tecnologia – porém, ela não contém muitos recursos de interatividade. O maior problema aqui está na incapacidade de inovação: o serviço prestado não tende a mudar muito nos próximos anos.
O Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanais (MMDS) utiliza a faixa de micro-ondas para transmitir sinais a serem recebidos em pontos determinados dentro da área de prestação do serviço. No sistema de MMDS, a programadora transmite o sinal por satélite até a central da operadora (headend), que envia a programação ao assinante. Este recebe o sinal por meio de uma antena de micro-ondas. Diferente do sistema de cabo, a implantação de uma operadora com rede MMDS apresenta um custo relativamente baixo, visto que somente é necessária a instalação do par: antena e receptor. Ainda é muito custosa a composição de um sistema de transmissão – headend. Porém, o fator mais crítico para a utilização do MMDS no Brasil é o movimento de agências regulatórias para ocupação desta faixa para outros serviços de telecomunicações. Este movimento tende a extinguir a faixa atual e reduzir a faixa de frequência futura do MMDS, com o objetivo de permitir somente a oferta de banda larga e serviços de voz pelas operadoras e excluindo o serviço de TV por Assinatura.
Como o próprio nome já diz, usa transmissão de dados via IP para enviar as imagens até o consumidor final. É a tecnologia mais atual, exige um investimento médio em headend – em empresas que trabalham com internet via fibra óptica, as demandas de infraestrutura costumam ser mais baixas ainda. Com alta disponibilidade de sinal e grande ticket médio, a IPTV conta com recursos inovadores que a colocam a frente dos concorrentes: interatividade completa, possibilidade de inovação, funcionalidade em diversos dispositivos (inclusive móveis, como smartphones), pode agregar serviços externos (como e-commerce e canais de conteúdo) e contém um programa de controle parental.
Nossa
experiência
neste
mercado mostra que IPTV é tendência para o futuro do mercado de TV. Até 2017, 181,7 milhões de pessoas em todo o mundo serão assinantes de TV por IP. Por isso, neste guia, vamos acompanhar as tendências mais atuais e ensiná-lo a oferecer TV por Assinatura com
o
tecnologia.
suporte
dessa
Sua empresa precisa seguir alguns pré-requisitos básicos para montar uma operação de TV. Separamos essas exigências em 10 passos que sua empresa deve seguir obrigatoriamente para ter sucesso com esse serviço. Nossos 10 passos para montar uma operação de TV são:
Antes de começar o processo, é preciso ter plena noção do caminho que será adotado. Afinal, uma operação de TV demanda tempo e investimento – por isso, suas decisões devem ser extremamente assertivas. Para tanto, vale a pena investir parte do seu tempo no planejamento do novo negócio.
Essas respostas são essenciais para a tomada de decisão.
Na fase de planejamento, sua empresa precisa estudar qual modelo de negócio será
adotado com o serviço de IPTV. -Você pretende cobrar assinatura? -Pensa em alguma tecnologia de vídeo on demand ? -E canais pay per view , estão no escopo? Essas possibilidades podem expandir seus negócios e trazer novos públicos para a sua organização.
Depois de pensar no modelo de negócio, é preciso criar o seu plano de implantação. Você precisa saber os investimentos que serão necessários para trabalhar com IPTV, o tempo que esse trabalho durará e a expectativa de retorno. Um bom guia é o roteiro que montamos neste e-book: se você seguir os 10 passos que sugerimos, sua empresa contemplará os principais pontos que devem ser considerados antes de implantar uma operação de TV e, com isso, reduzirá riscos de erros e gastos. É necessário analisar, entre outros pontos, o público que se pretende atingir, sua classe social, a cultura da região, quais são os canais mais assistidos e procurados, entre outros. Com essas informações é possível definir o line up, que vai permitir planejar como será cobrada as assinaturas, quais serviços a serem oferecidos, os canais no escopo, etc.
Agora que toda a operação de TV está planejada, chegou a hora de verificar a sua
estrutura técnica. Afinal, você precisa avaliar se os equipamentos usados na sua empresa têm a capacidade técnica para suportar os serviços de TV que pretende ofertar e quais investimentos deverão ser feitos em termos de rede. Existem alguns padrões no mercado que podem ajudá-lo a se orientar neste ponto:
Como um padrão no mercado mundial, a transmissão de um canal IPTV exige uma largura de banda de 4 Mbps para canais SD.
Na transmissão de um canal de alta definição, o famoso HD, o padrão que costuma ser exigido pelo mercado está entre 8 e 10 Mbps reais de largura de banda. Cabe lembrar que estas mínimas características são fundamentais quando se pensa na qualidade de serviço da tecnologia IPTV.
Também é importante destacar que tanto o downlink quanto o uplink
devem apresentar velocidades dentro dos intervalos de garantia de qualidade IPTV. Lembre-se sempre que esse sistema costuma contar com capacidade interativa, que exige uma estrutura de banda maior. Para garantir uma qualidade satisfatória, sugerimos que sua empresa não trabalhe no limite.
O mercado contém vários players que vendem equipamentos capazes de viabilizar a transmissão de IPTV na sua empresa. Vale a pena orçar e, com o suporte do seu plano de negócios, ver se o investimento vale a pena. Cabe destacar também que, no Brasil, algumas empresas costumam facilitar a aquisição dessas soluções negociando financiamentos com preços mais acessíveis e juros baixos. A Cianet possibilita o investimento pelo Cartão BNDES e Finame e pode te auxiliar nessa etapa. No
lugar
de
internalizar
a
infraestrutura
necessária, você pode buscar no mercado um parceiro que possa resolver o seu problema. Cabe destacar que, em uma relação comercial desse tipo, as informações e as operações ficam menos centralizadas. É essencial que o prestador de serviços assine um termo de confidencialidade – um dispositivo legal que não garante 100% de anonimato, mas que ajuda
Depois de fazer um mapeamento completo da estrutura que você possui internamente, é preciso analisar o que é preciso modificar na tecnologia presente para poder começar os serviços de IPTV. Em muitos casos, a empresa de telecomunicações já conta com toda a infraestrutura necessária, mas ainda precisa fazer alguns ajustes.
O primeiro ajuste comum para empresas de telecomunicações é o modelo de fornecimento de fibra óptica. Sistemas que levam fibra para o escritório regional (FTTRO), fibra para o bairro (FTTN) e fibra para um armário (também conhecido como fiber to the curb ou FTTC) podem não ser as melhores opções já que, em algum ponto, a ligação com o usuário não tem fibra. As opções mais estáveis que encontramos no mercado são conexões até a residência (fiber to the home ou FTTH) ou até o condomínio (fiber to the apartment ou FTTA).
Além de preferir FTTH ou FTTA, sugerimos fortemente que a sua empresa trabalhe com redes ópticas passivas (PON). Alguns exemplos de soluções PON disponíveis no Brasil são APON/BPON, EPON e GPON. Todas elas suportam IPTV e se conectam com os terminais de rede óptica (ONT): a ponta que fica mais próxima do usuário final. Essas tecnologias são capazes de trabalhar com Ethernet para o tráfego de dados, com RJ-11 para conectar-se ao telefone e com uma interface coaxial para o fornecimento de conexão com a TV. Para resolver essas questões de padrão tecnológico, vale a pena acionar sua equipe técnica e ver qual opção seria menos agressiva para a estrutura da sua empresa. Porém, é importante destacar que os próximos passos só podem ser feitos se você cumprir integralmente essa etapa. Avançar sem ter certeza sobre a estrutura interna podem trazer grandes retrabalhos e gastos desnecessários.
Com a parte tecnológica resolvida, partimos para os primeiros testes internos. Sugerimos que você faça uma simulação básica dentro da sua empresa, transmitindo apenas um vídeo de exemplo. Dessa forma, é possível ver se as redes têm alguma falha, se a conexão do ONT está adequada e se a velocidade de transmissão não contém muito delay . Sugerimos que esses testes iniciais sejam feitos antes da solicitação da licença de transmissão, já que, para obtê-la, é preciso repassar algumas especificações técnicas para o órgão regulador responsável pelo processo. Se for necessária alguma alteração, isso pode atrasar os trâmites burocráticos.
Como a sua empresa fornecerá uma operação de TV por Assinatura, é preciso contar com a permissão de órgãos públicos responsáveis pela regulação e outorga destas operações. No Brasil, o responsável é a Agência Nacional de
Telecomunicações, a Anatel. A principal autorização que sua empresa precisa obter com a Anatel é o serviço de acesso condicionado (SeAC). Antes de mais nada, é preciso que sua empresa esteja de acordo com o Regulamento do Serviço de Acesso Condicionado – SeAC.
Além da documentação, a obtenção da SeAC demanda um investimento financeiro. Para ganhar a licença, é preciso pagar o Preço Público pelo Direito de Exploração de Serviços de Telecomunicações e pelo Direito
de
Exploração
de
Satélite
(PPDESS), no valor de R$ 9.000,00, em parcela única ou em até três pagamentos semestrais. Leve em conta este valor ao fazer
o
planejamento
financeiro
da
operação de TV. Por fim, a formalização final do processo ocorre com a assinatura do Termo de Autorização para explorar o SeAC, segundo a Resolução n° 582. Só com esta confirmação a sua empresa estará apta a prestar serviços de TV por Assinatura.
O processo para a legalização pode ser demorado e demandar vários documentos e estudos. Por isso,
sugerimos que você aloque uma equipe para cuidar somente desta fase do processo, de preferência com especialistas
em
direito
em
telecomunicações para ajudá-lo nos detalhes jurídicos. Quanto antes você conseguir a SeAC, mais cedo poderá começar a oferecer
operações de TV.
Agora que você tem a SeAC, é hora de testar em condições reais a sua estrutura de TV à cabo. Para tanto, é importante contar com um start kit – uma estrutura igual àquela que será instalada na casa do consumidor. Com o start kit em mãos, é possível fazer o teste em um local que esteja dentro da área de cobertura da sua organização. Assim como no quarto passo, use um sinal de testes para ver se há delay indevido, se a qualidade do sinal está apropriada e se os equipamentos estão funcionando de forma adequada. Ao final desse teste, você já terá definido qual é a estrutura que deve ser usada nos seus serviços de TV. Agora, é pensar no conteúdo que será oferecido pela sua empresa e preparar a sua equipe para lidar com os públicos externos.
Um dos principais atrativos para um serviço de TV por Assinatura é a grade de canais oferecida. Ela vai compor a sua estratégia de marketing e integrar os argumentos de vendas. Por isso, é essencial equilibrar a escolha entre opções diferentes e conhecidas pelo público. Não se deixe levar somente pelo preço das negociações – em alguns casos, canais que exigem um investimento maior ajudam sua empresa a trazer um retorno maior também.
Nesta fase, é preciso negociar com cada holding de canais que opera no Brasil para que o sinal seja liberado. Recomendamos que dois tipos de profissional acompanhem essa etapa: alguém do setor jurídico, que pode acompanhar as negociações e as exigências do contrato, e um representante da área técnica, capaz de determinar como será o link entre a fornecedora do sinal e a sua organização – questão que exploraremos em detalhes no próximo passo.
Essa etapa tem um caráter mais técnico e exige a participação de profissionais que lidem com a área. Aqui, é preciso configurar devidamente o headend para receber o sinal dos provedores de conteúdo e repassá-lo
devidamente ao consumidor. Algumas empresas fornecedoras de tecnologia triple play costumam prestar esse serviço de preset , agilizando o processo e
dando mais segurança ao empresário.
Além de configurado, o headend deve ser devidamente instalado nas dependências na sua empresa. O ideal é que as operações fiquem todas em um mesmo ponto – banda larga e IPTV – para que você possa monitorar todos os serviços prestados. Neste ponto, vale a pena testar novamente os serviços, já que você já tem a grade de canais fechada.
Com o headend instalado e configurado, você já tem toda a infraestrutura técnica pronta para uso. Porém, antes de partir para as vendas , é preciso criar um grande banco de
informações técnicas para a equipe de instalação. Você precisa contar com um manual padrão de implantação, contendo todo o diagrama de conexões e pré-requisitos para o serviço começar.
Além do aspecto técnico, sugerimos que você também crie um manual padrão de relacionamento com o cliente. -De que forma você deve chamá-lo? -Como será o agendamento da visita técnica? -Como os profissionais devem agir dentro da casa do consumidor? Quanto mais bem descrita estiver esta etapa, menor será a chance de erro.
LEMBRE-SE: uma falha na casa do usuário pode fomentar péssimos comentários sobre a sua empresa.
Com esse passo cumprido, você pode considerar-se apto para oferecer
serviços de TV. O marketing, o setor de vendas e a equipe técnica podem começar a trabalhar. Porém, acredite: o processo de implantação ainda não acabou. Ainda há um passo muito importante para ser seguido:
o feedback .
Todos os testes que fizemos até agora foram internos. Porém, muitas circunstâncias podem atrapalhar as operações de TV por assinatura. Por isso, o último passo que sugerimos para a sua empresa é o acompanhamento na fase
de pós-implantação. O sinal está chegando de forma adequada? Os consumidores estão recebendo o que contrataram?
Aqui, é possível usar dois parâmetros para medir a qualidade dos serviços: O primeiro é o uso de indicadores técnicos, medidos por uma equipe capaz de analisar, com ajuda de ferramentas internas, a disponibilidade dos serviços e a qualidade do sinal. Porém, você não deve esquecer que o usuário também pode ajudá-lo nessa tarefa. Pesquisas de satisfação, consultas ao público e acompanhamento de reclamações podem ajudá-lo a perceber ruídos e defeitos que às vezes passam batidos pelos instrumentos de medição. Neste momento, também será possível identificar demandas e propor novas funcionalidades para a plataforma, visto que a tecnologia IPTV será sempre atualizada. Encaminhe ao desenvolvedor suas sugestões, seja parte da criação da plataforma.
Se você seguir os nossos 10 passos, acreditamos que sua empresa conseguirá oferecer serviços de TV por Assinatura. A complexidade de cada uma das etapas varia de acordo com o perfil da sua empresa – porém, todas elas devem ser seguidas para que o produto entregue seja o melhor possível.
Esperamos que esse e-book tenha ajudado sua empresa a investir em um nicho de negócio novo e em expansão. E, se durante o trabalho com TV por Assinatura, você perceber algum aspecto que faltou neste e-book, entre em contato conosco e faça sua sugestão.
Além deste e-book, a Cianet possui outros conteúdos profissionais
voltados
para
que
gestores
atuam
e com
telecomunicações. Você pode acessá-los no nosso site: www.cianet.ind.br .
Por fim, se você busca apoio para iniciar suas operações de TV, fale com a Cianet. Temos uma solução completa em IPTV e podemos ajudá-lo a cumprir devidamente cada um dos 10 passos.