U R B A I N L A P L A C E LEGITIMO LIVRO S Ã O
C I P R I A N O
REZAS, ORAÇÕES E ESCONJUROS EXTRAIDOS DE SEU MANUSCRITO ORIGINAL ADVERTÊNCIA Para Para que !"# !"# $!%e $!%e &!'!( !( )e*e+ )e*e+""-!( !( que e(&e .-r! ./e 0!'er1 0!'er1 'ar, 2 *e"e((1r-! *e"e((1r-! que (-$a 3 r-(" r-("aa a re"!4e*'a56! re"!4e*'a56! 'e S6! C-0r-a*!, que a+-r4a a+-r4a *! Pre+1"-! 'e (eu 4a*u("r-&!7 8E(&e .-r! *6! 0!'er1 (er e40re(&a'! a *-*$u249 'eer1 0er&e*"er e:".u(-a4e*&e a que4 ! a'qu-r-u, *6! 0!'e*'! +a%er u(! 'e.e *e*/u4a !u&ra !u&ra 0e((!a, 0e((!a, *e4 4e(4! 0!r 0are*&e( 0are*&e("! "! 'e (a*$ue !u que re(-'a *a 4e(4a "a(a; Se e(&a a'er*"-a *6! +!r (e$u-'a 3 r-("a, *e*/u4 )e*e+"-! ./e (er1 'a'!8; E(&a a'er*"-a 'e S6! C-0r-a*! 2 "!40ree*(e., (e .ear4!( e4 "!*(-'era56! que *a 20!"a e4 que -eu, +!r*e"-a (eu( "!*/e"-4e*&!( 4e'-a*&e 4e'-a*&e "!*(u.&a "!*(u.&a;; P!r&a*&!, P!r&a*&!, e(&e e(&e .-r! re0re(e*&a re0re(e*&a EXCLUSIVAMENTE UMA CONSULTA DA PESSOA ( &er (-'! +e-&! ! u(! *e"e((1r-! '! 4e(4!, e.e (e?a 'e(&ru'! !u e*&6! "!*(era'! e4 .u$ar -*-!.1e.; ORAÇÃO DA CABRA PRETA MILAGROSA Cabra Preta milagrosa, que pelo monte subiu, trazei-me Fulano, que de minha mão sumiu. Fulano, assim como o galo canta, o burro rincha, o sino toca e a cabra berra, assim tu hás de andar atrás de mim. Assim como Caifás, Satanás, Satanás, Ferrabrás e o aioral aioral do !nferno, !nferno, que fazem todos dominar, dominar, fazei Fulano se dominar, para me trazer cordeiro, preso debai"o do meu p# esquerdo. Fulano, Fulano, dinheir dinheiro o na tina e na minha mão não há de faltar$ faltar$ com sede, tu, nem eu, não ha%erem ha%eremos os de acab acabar ar$$ de tir tiro o e faca faca,, nem nem tu, tu, nem nem eu, eu, não não há d e nos pegar$ meus inimigos não hão de me en"ergar. A luta %encerei, com os poderes da Cabra Preta milagrosa. Fulano, com dois eu te %e&o, com tr's eu te prendo, com Caifás, Satanás, Ferrabrás. () *+ *- S* *S A ) A / C 0 A 1* 2A AC AC* *SA * 0A FAC FACA 3* P4 P4A5 A5 @ PA)* ORAÇÕES E REZAS REZAS DE SÃO CIPRIANO 6*u Cipriano, ser%o de 3eus, a quem amo de todo o meu cora7ão, corpo e alma, pesa-me por %os não amar desde o dia em que me destes o ser8. 6Por#m, %9s, meu 3eus e meu Senhor, de todo o meu cora7ão, os benef:cios que de %9s estou recebendo, pois, agora, 9 3eus das criaturas, dai-me for7a e f# para que eu possa desligar tudo quanto tenho ligado para o que in%ocarei sempre o %osso sant:ssimo nome. *m nome do Pai, do Filho e do *sp:rito Santo, Am#m.8 ;19s que %i%eis e reinais por todos os s#culos dos s#culos. Am#m;.
;< certo. 4osso 3eus, que agora sou %osso ser%o Cipriano, dizendo-%os= 3eus forte e poderoso, que morais no grande cume que # o c#u, onde e"iste o 3eus forte e santo, lou%ado se&ais para sempre>8 ;19s que %istes as mal:cias deste %osso ser%o Cipriano> * tais mal:cias pelas quais eu fui metido debai"o do poder do diabo, mas eu não conhecia %osso santo nome, liga%a as mulheres, liga%a as nu%ens do c#u, liga%a as águas do mar para que os pescadores não pudessem na%egar ara pescarem o pei"e para sustento dos homens, pois eu pelas minhas mal:cias, minhas grandes maldades, liga%a as mulheres prenhas para que não pudessem parir, e todas esta s c oisa s e u fazia em nome do dem?nio . Agora, meu 3eus o torno a in%ocar para que se&am desfeitas e desligadas as bru"arias e feiti7arias da máquina ou do corpo desta criatura (nome5. Pois %os chamo, 9 3eus poderoso, para que rompas todos os ligamentos dos homens e das mulheres. f Caia a chu%a sobre a face da terra para que de seu fruto, as mulheres tenham seus filhos$ li%re de qualquer ligamento que lhe tenha feito, desligue o mar para que os pescadores possam pescar. 2i%re de qualquer perigo, desligue tido quanto está ligado nesta criatura do Senhor$ se&a desatada, desligada de qualquer forma que o este&a $ eu a desligo, desalfineto, rasgo, cal7o e desfa7o tudo, monecro ou monecra que este&a em algum po7o ou le%ada, para secar esta criatura (nome5, pois todo o maldito diabo e tudo se&a li%re do mal e de todos os males ou malfeitos, feiti7os, encantamentos ou supersti7@es, artes diab9licas. Senhor tudo destruiu e aniquilou= o 3eus dos altos c#us se&a glorificado no c#u e na terra, assim como por anoel, que # o nome de 3eus poderoso. Assim como a pedra seca se abriu e lan7ou água de que beberam os filhos de !srael, assim o Senhor muito poderoso, com a mão cheia de gra7a, li%re este %osso ser%o (nome5 de todos os malef:cios, feiti7os, ligamentos, encantos e em tudo que se&a feito pelo diabo ou seus ser%os, e assim que ti%er esta ora7ão sobre si e a trou"er consigo ou ti%er em casa, se&a com ela diante do para:so terreal do qual sa:ram quatro rios, cinqenta e seis tigres eufrates, pelos quais mandastes deitar água a todo e mundo por cu&os %os suplico. Senhor meu Besus Cristo, filho de aria Sant:ssima, a quem entristecer ou maltratar pelo maldito maligno esp:rito nenhum encantamento nem malfeitos não fa7am nem mo%am coisa alguma contra este %osso ser%o (nome5, mas todas as coisas aqui mencionadas se&am obtidas e anuladas, para o qual eu in%oco se as setenta e duas l:nguas que estão repartidas por todo o mundo e qualquer dos seus contrários, se&am aniquiladas as suas pesquisas pelos an&os, se&a absoluto este %osso ser%o (nome5 com toda a sua casa e coisas que nela estão, se&am aniquilados as suas pesquisas pelos an&os, se&a absoluto este %osso ser%o (nome5 com toda a sua casa e coisas que nela estão, se&am todos li%res de todos os malef:cios e feiti7os pelo nome de 3eus Pai que nasceu sobre Berusal#m, por todos os mais an&os santos e por todos os que ser%em diante do para:so ou na presen7a do alto 3eus Pai odo Poderoso, para que maldito diabo não tenha poder de empecer a pessoa alguma. ualquer pessoa que esta ora7ão trou"er consigo, ou lhe for lida, ou onde esti%er algum sinal do diabo, de dia ou de noite, por 3eus, Bacques e Bacob, o inimigo maldito se&a e"pulso para fora$ in%oco a comunhão dos Santos Ap9stolos, de 4osso Senhor Besus Cristo, São Paulo, pelas ora7@es das religiosas, pela empresa formosura de *%a, pelo sacrif:cio de Abel, por 3eus unido a Besus, seu *terno Pai, pela castidade dos fi#is, pela bondade deles, pela f# em Abrahão, pela obedi'ncia de 4ossa Senhora quando ela li%rou a 3eus, pela ora7ão de adalena, pela paci'ncia de ois#s, sir%a a ora7ão de São Bos# para desfazer os encantamentos, Santos e An&os. %alei-me $ pelo sacrif:cio de São Bonas, pelas lágrimas de Beremias, pela ora7ão de +acarias, pela profecia e por aqueles que não dormem de noite e estão sonhando com 3eus 4osso Senhor Besus Cristo, pelo profeta 3aniel, pelas pala%ras dos Santos *%angelistas, pela coroa que deu a ois#s em l:ngua de fogo, pelos serm@es que fizeram os ap9stolos, pelo nascimento de 4osso Senhor Besus Cristo, pelo seu santo batismo, pela %oz que foi ou%ida do Pai *terno, dizendo= ;*ste # meu filho escolhido e meu amado$ de%e-me muito apre7o porque toda a gente o teme e porque fez abrandar o mar e fez dar frutos D terra;, pelos milagres dos an&os que &untos a ele estão, pelas %irtudes dos Ap9stolos, pela %inda do *sp:rito Santo que bai"ou sobre eles, pelas %irtudes e, nomes que nesta ora7ão, estão pelo lou%or de 3eus que fez todas as coisas pelo & , pelo filho & , pelo *sp:rito Santo & , (nome5, se te está feita alguma feiti7aria nos cabelos da cabe7a, roupa do corpo, ou da cama, ou no cal7ado, ou em algodão, seda, linho, ou lã, ou em cabelos de cristão, ou de mouro ou de here&es, ou em osso de criatura humana, de a%es ou de outro animal$ ou em madeira, ou em li%ros, ou em sepulturas de cristão, ou em sepulturas de mouros, ou em fonte ou ponte, ou altar, ou rio, ou em casa, ou em paredes de cal, ou em campo, ou em lugares solitários, ou dentro das igre&as, ou repartimentos de rios, em casa feita de cera ou mármore, ou em figuras feitas de fazenda, ou em sapo ou saramantiga, ou bicha ou em bicho do mar ou do rio ou do lameiro, ou em comidas ou bebidas, ou em terra do p# esquerdo ou direito, ou em outra qualquer coisa em que se possa fazer feiti7os;. ;odas estas coisas se&am desfeitas e desligadas d's-te ser%o (nome5 do Senhor, tanto as que eu, Cipriano, tenho feito, com as que t'm feito, essas bru"as ser%as do dem?nio$ isto tudo %olte ao seu pr9prio ser que dantes tinha ou em sua pr9pria figura, ou em a que 3eus criou;. ;Santo Agostinho e todos os santos e santas, por santo nome, que fa7am que todas as criaturas se&am li%res do mal do dem?nio. Am#m;.
PARA OS ENERMOS
Para se saber se a mol#stia # natural ou sobrenatu ral, de%e-se dizer esta ora7ão em latim. ;Praecipitur in 4omine Besus, ut desinat nocere aegroto, statim cesse delirium, et illuo ordinate discurrat. Si cadat, ut mortuus, et sine mora surget ad praeceptu. *"ortistae factu in 4omine Besus. Si in pondere assicitur, ut a multis himinibus ele%aret non aliqua parte corporis si dolor, %el tumor, et ad signo Crucis, %el imposito praecepto in nomine Besus cessat. Si side causa %elit sibi morte inserre, se praecipite dure. uando imaginationi, se praesentat res inhonestae contra !magines Christi, et Sanctorum, et si eorem tempore sentiant in capit, ut plumbum, ut aguam frigidam, %el ferrumignitem, et hoc fugit ad signum Crucis %el inco%ato 4omine Besu. uando Sacramenta, )eliquias, et res sacros edit $ quando nulla praecedente tribulation, desperat, se dilacerat. uando subito patenti lumen aufertur, et subito restitutur $ quando diurno tempora nihil %idit, et nocturno bene %idit et sine fuce lugit epistolam= si subito siat surdus, te postae bene audiat, non solun materialia, sed spiritualia. Si per septem, %el no%em dies mihil, %el parum comelens fortis est, et pinguis, sicut antea. Si loquitur de Esteris ultra suas capacitatem, quando nun custat de illius sanctitite. uando %entus %ehemens discurrit per totum corpus ad mudum formicarum$ quando ele%atur corpus contra %olutatem patientes, et non apparet a quo le%entur. Clamores, scissio %estium, arrota-tines dentium, quando potiens non est stultus = %el quando honro natura debilis non potest teneri a multis. uando haber liguem tumidam, et ni gram, quando audiuntur rugitus leonum, balatus o%ium, latra tus canun, porco-rum grumitus, et similium. Si %airepraeter naturam %ident, et audiunt, si homines ma"imo odio perseuntur $ si praecipitis se e"ponunt, se oculos horribiles habent, remanent, sensibus destituti. uando corpu talibenedicti, quando ab Aeclesia fugit, et aguam benedictan non consentit= quando iratos se ostendune contra inistros superdonentes )el:quias capiti (eti occulte5. uando !magines Cristi, et %irginis ariae nolunt inspicere sed conspuunt, quando %erba sacra nolun, profere, %el si proferant, illa corrumpunt, et balbat cienter student prefere. Cum superposita capiti manu sacra ad lactionem *%angeliorum conturbatum aegrotus, cum plusquam solitum palpita%erit, sensus occupantum, gattaes sudoris destuunt, an"ietates senta$ stridores usque """ ad Caelum mittit, sed posernit, %el similia facit. Am#m8. Se depois de proferir esta ora7ão, o religioso entender que # dem?nio ou alma perdida que está mortificando o enfermo, de%e proferir o seguinte Preceito= 6*u como criatura de 3eus feita D sua semelhan7a e remida com o seu sant:ssimo sangue, %os ponho preceito, dem?nio ou dem?nios, para que cessem os %ossos del:rios, para que esta criatura não se&a &amais por %9s atormentada com as %ossas frias infernais;. ;Pois o nome do Senhor # forte e poderoso, por quem eu %os cito e notifico que %os ausenteis deste lugar para fora. *u %os ligo eternamente no lugar que 3eus 4osso Senhor %os destinar$ porque com o nome de Besus %os piso e rebato e %os aborre7o mesmo do meu pensamento para fora. Senhor se&a comigo e com todos n9s, ausentes e presentes, para que tu, dem?nio, não possas &amais atormentar as criaturas do Senhor. Fugi, partes contrárias, que %enceu o leão de Budá e a ra7a de 3a%id;. ;Amarro-%os com as cadeias de São Pedro e com a toalha que o santo rosto de Besus Cristo, para que &amais possais atormentar os %i%entes;. (Fa7a-se o ato de contri7ão5. 3e%e-se repetir muitas %ezes, principalmente Ds mulheres grá%idas, para que não aconte7a algum %?mito com os fortes ataques que os dem?nios causam nesta ocasião. *m seguida de%e dizer-se a ora7ão de São Cipriano, para desfazer toda a qualidade de feiti7aria e con&ura7@es dos dem?nios, esp:ritos malignos ou liga7@es que tenham feito homens ou mulheres, ou para rezar em uma casa que se desconfie estar possessa de esp:ritos malignos ou, finalmente, para tudo que diz respeito a mol#stias sobrenaturais. 4esta ora7ão diz-se muitas %ezes= ;*u desligo tudo quanto está ligado;.
PARA O DEMONIO DEIXAR O ENERMO Se as ora7@es foram ditas e pronunciadas como se preceituou e se, passando tr's dias, o doente ainda se encontra possesso, trata-se, # claro, ;de uma morada aberta;, que logo de%erá ser fechada da seguinte forma= Arran&a-se uma cha%e de a7o, em ponto pequeno, e deita-se-lhe a b'n7ão da forma seguinte= ; Senhor lance sobre si a sua sant:ssima b'n7ão e o seu sant:ssimo poder para que te d' a
%irtude eficaz, para que toda a morada ou porta onde entra o Satanás por ti se&a fechada, &amais o dem?nio ou seus aliados por ela possam entrar, pois aben7oada se&a em nome do Pai, do Filho, e do *sp:rito Santo. Am#m;. 3eita-se água benta em cruz sobre a cha%e. A cha%e de%e estar sobre o peito do enfermo, como se se esti%esse a fechar uma porta, proferindo as seguintes pala%ras= ;G 3eus nipotente, que do seio do eterno Pai %iestes ao mundo para a sal%a7ão dos homens, dignai-%os, pois, Senhor, de p?r preceito ao dem?nio ou dem?nios, para que eles não tenham mais o poder e atre%imento de entrar nesta morada. Se&a fechada a sua porta assim como Pedro fecha as portas do c#u Ds almas que lá querem entrar sem que primeiro e"piem as suas culpas;. religioso finge que está a fecha r uma porta no peito do enfermo= ;3ignai-%os, Senhor, permitir que Pedro %enha do c#u D terra fechar a morada onde os malditos dem?nios querem entrar quando muito bem lhes parece. ;Pois eu, (o nome de quem profere a ora7ão5, em %osso sant:ssimo nome ponho preceito a esses esp:ritos do mal, desde ho&e para o futuro não possam mais fazer morada no corpo de (nome do doente5, que lhe será fechada esta porta perpetuamente, assim como lhe # fechada a do reino dos esp:ritos puros. Am#m;. erminada esta ora7ão, escre%a-se em um papel o nome de Satanás, queima-se o papel e pronunciam-se as seguintes pala%ras= ;3esapare7a, Satanás, como p9 de estrada e o fumo das chamin#s;. A mais potente escon&ura7ão de São Cipriano, feita num momento de profunda integra7ão com as for7as do grande Cosme.
PARA OS DOENTES NA ORA DA MORTE *sta ora7ão # tão eficaz, afirma São Cipriano, que nenhuma alma se perde, quando # dita com de%o7ão e # em Besus Cristo. (H5 = ;Besus, meu )edentor, em %ossas mãos, Senhor, encomendo a alma deste ser%o, para que %9s, Sal%ador do mundo, a le%eis para o c#u na companhia dos an&os;. ;Besus, Besus, Besus se&a contigo para que te defenda$ Besus este&a na tua alma, para que te assente$ Besus este&a diante de ti para que te guie= Besus este&a na tua presen7a para que te guarde$ Besus, Besus reina, Besus domina, Besus de todo o mal te defenda. *sta # a Cruz do 3i%ino )edentor, fugi, fugi, ausentai-%os, inimigo das almas remidas com o sangue precios:ssimo de Besus Cristo;. ;Besus, Besus, Besus$ aria, ãe de Ira7a, ãe de iseric9rdia, defendei-me do inimigo e amparai-me nesta hora. 4ão se desampareis, Senhora, rogai por este %osso ser%o (nome do doente5 a %osso Amado Filho, para que com %ossa intercessão saia li%re do perigo de seus inimigos e das suas tenta7@es;. ;Besus, Besus, Besus$ recebei a alma deste %osso ser%o (nome do doente5, olhai-o com olhos de compai"ão$ abri-lhe esses bra7os, amparai-o, Senhor, com a %ossa miseric9rdia, pois # feitura de %ossas mãos e a alma imagem %ossa;. ;Besus, Besus, Besus> 3e %9s, meu 3eus, lhe há de %ir at# o rem#dio$ não lhe negueis, a %ossa gra7a nesta hora, pois eu, (nome do religioso5 %os chamo, 9 3eus Poderoso, para que %enhais sem demora receber esta alma nos %ossos sant:ssimos bra7os= %inde em seu socorro, assim como %iestes em socorro de Cipriano quando esta%a em batalha com 2cifer;. ;Besus, Besus, Besus> Creio, Senhor, firmemente em tudo quanto manda crer a !gre&a Cat9lica Apost9lica )omana$ fortalecei-me, pois, a alma deste %osso ser%o (nome do doente5. 1inde, Besus, # %ida %erdadeira de todas as almas. 2i%rai-o, Senhor, de seus inimigos, como m#dico soberano curai todas as suas enfermidades$ purificai-o, meu Besus com o %osso precioso sangue, pois prostrado a %ossos p#s, clamo pela %ossa miseric9rdia;. ;Besus, Besus, em %ossas mãos, 3eus, ofere7o e ponho o meu esp:rito$ que &usto # que torne a %9s o que de %9s recebi, s'de, pois, por nossa alma, &usto e sal%ai-a das tre%as;. ; 3efendei-a, Senhor, de todos os combates, para que eternamente %á cantar no c#u as %ossas infinitas miseric9rdias;. ;
iseric9rdia, dulc:ssimo Besus$ miseric9rdia, amabil:ssimo Besus$ miseric9rdia e perdão para todos os %ossos filhos, pelos quais sofrestes na cruz. < pois &usto que nos sal%emos. Am#m;. (H5 -- Afirma São Cipriano, que # de tanta %irtude esta ora7ão, que de todos os enfermos a quem a lia tira%a um cabelo da cabe7a e o lan7a%a dentro de um %idro de água, para com esta água la%ar as chagas dos doentes, cu&as mol#stias eram incurá%eis pela medicina$ lan7ando-lhe uma gota e dizendo=
;*u Cipriano, te curo em nome do Pai, do Filho e do *sp:rito Santo. Am#m;.
ANTASMAS ue são os fantasmas> São %is@es que aparecem a certos indi%:duos fracos de esp:rito e crentes de que %'m a este mundo as almas daqueles que &á dei"aram de e"istir em carne-e-osso. Pois os fantasmas aparecem s9 aos crentes nos seres espirituais e não aos incr#dulos, porque nisso nada apro%eitam, ou antes pelo contrário, recebem maldi7@es. Ah> ue será daquele que assim obrar, infeliz deste mundo, que não tratou senão de escarnecer aos ser%os do Senhor, que %'m a este mundo buscar al:%io e encontrar penasJ 3obram-se-lhes os tormentos> Ah> ue será de %9s no dia que fordes sentenciados Se não ti%eres bons amigos que tenham pedido por p9s ao Bu:zo supremo, se não ti%erdes amigos, sereis punidos com todo o rigor da &usti7a. Culti%ai, procurai bons amigos para que naquele dia tremendo eles roguem ao Criador por %9s$ fazei como faz o la%rador, que para colher na safra muito fruto, deita na terra boas sementes. 4otai bem, nestas pala%ras, que não são obra do bico da pena, mas sim inspiradas do fundo do cora7ão> uando %os aparecer uma %isão, não a escon&ureis, porque então ela %os amaldi7oará, %os dificultará todos os %ossos neg9cios, e tudo %os correrá mal$ por#m, quando sentirdes uma %isão, recorrei D esta ora7ão= ;Sai, alma cristã, deste mundo, em nome de 3eus. Pai odo Poderoso, que te criou$ em nome de Besus, do *sp:rito Santo, que copiosamente te comunicou. Aparta-te deste corpo ou lugar em que estás, porque 3eus te recebe no seu )eino$ Besus, ou%e a minha ora7ão e s' meu amparo, como #s amparos dos santos, an&os c arcan&os$ dos tronos e domina7@es$ dos querubins e serafins$ dos profetas, dos Santos Ap9stolos e dos *%angelistas$ dos santos ártires, Confessores, onges, )eligiosos e *remitas$ das Santas 1irgens de 3eus, o qual se digne dar-te lugar de descanso, e gozes da paz eterna na cidade santa da celestial Sião, onde o lou%es por todos os s#culos. Am#m; 4o fim desta ora7ão reza-se o Credo ou o ato de Contri7ão, depois disto, logo ali%iareis aquela pobre alma que busca a paz. as acautelai-%os, se por%entura, o fantasma que %irdes for em figura de animal, # certo que não se trate de nenhuma alma penada e sim do pr9prio dem?nio, e de%eis con&urá-lo e fazer-lhe uma cruz t. !sso porque os dem?nios eram an&os e não t'm forma humana, da: eles adotaram formas de animais. Feliz da criatura que # perseguida pelos esp:ritos, porque # certo que essa pessoa # uma boa criatura, que os esp:ritos a perseguem para que ela ore ao. Senhor por eles, que # digna de ser ou%ida pelo Criador. < por esta razão que algumas pessoas t'm o poder de %er fantasmas e outras não. amb#m há muitos esp:ritos que não adotam a forma de um fantasma, mas aparecem nas casas dos seus parentes, fazendo barulho, arrastando cadeiras, mesas e outros ob&etos$ com isso pro%ocam uma %erdadeira catástrofe na fam:lia, catástrofe que poderia ser e%itada, se eles fossem um pouco esclarecidos e orassem intercedendo por aquela alma sem luz. 4otai bem, estas pala%ras e consagrai-as no %osso cora7ão, # a nica forma que dispomos para a&udar nossos irmãos mortos e que necessitam da nossa a&uda, traduzida numa ora7ão, ou mesmo numa missa. ESPRITOS MAUS São muitos os esp:ritos que nos cercam. Algumas %ezes, são t:midos e não se atre%em a nos incomodar. utras %ezes penetram nosso corpo pro%ocando distrbios gra%:ssimos. Ká pessoas que ficam como loucas quando isso acontece. Algumas são tomadas pelo pr9prio dem?nio, que as maltrata rudemente. Para a e"or7ão dos esp:ritos maus que in%adem as criaturas, usa-se a seguinte ora7ão= ;*m nome do Pai, do Filho e do *sp:rito Santo. Por ordem de 3eus odo Poderoso dei"e este corpo que pertence a um ser humano honesto e leal e %olte para o reino do al#m. Se precisa de alguma coisa do mundo dos %i%os, fa7a-me saber que eu prometo rezar para que isso se&a conseguido;. esp:rito dei"ará o corpo e o doente não será mais importunado. Se o esp:rito necessitar de alguma coisa ele o dirá e o homem que prometeu terá que cumprir sua promessa mandando rezar uma missa pelo descanso dessa alma.
Amolecimento do corpo$ Sensa7ão de febre$ al-estar geral$ 3or de cabe7a. Para se curar o quebranto, que tamb#m pode ser e%itado pela presen7a de um ob&eto %ermelho ou uma figa, usa-se a seguinte ora7ão, com a seguinte prática= Apanha-se um prato com água e nele dei"a-se cair uma gota de 9leo, enquanto se reza tr's %ezes a A%earia. Se o quebranto for forte, a gota de 9leo esparramará rDpidamente. Se não for, ficará inteira. *m seguida pede-se a pessoa que tem o quebranto que tome tr's goles de água contida no prato. Com o que ficou, dei"ase pingar tr's gotas sobre a cabe7a do doente. * com isso o quebranto cessará. AGONIAS Ká agonias lentas que maltratam os doentes mais do que a pr9pria doen7a. Sabe-se que o doente não tem cura. * tal%ez pela quantidade de pecados que carrega dentro dLalma tem uma agonia lenta e terr:%el. 1ão sofrendo dia a dia e não conseguem morrer em paz. !sso # pro%ocado por artes do dem?nio que atormenta os doentes, para que não tenham calma nem sossego para fazerem uma confissão em paz e assim redimirem seus pecados. Para e%itar que se percam pela dor e pelo desespero, faz-se a seguinte ora7ão a São Bos#= ;São Bos#, Pai de Besus Cristo, esposo de aria, fazei com que os pecados deste pobre doente se&am perdoados, e &á que ele não pode se sal%ar para esta %ida, que ao menos se sal%e para a 1ida *terna. ue sua agonia se&a bre%e e seu descanso se&a eterno. ue os esp:ritos que o atormentam se&am e"pulsos para o reino das tre%as, para que este pobre infeliz possa fazer uma boa confissão e receba os ltimos sacramentos;. SALVAÇÃO DO PECADOR * quais sã o as principais %irtude s do c#u que po dem sal%ar o pecador> São= H. M N sol mais claro que a lua. O. M - As duas tábuas de oises onde 4osso Senhor p?s os seus sagrados p#s. . M N As tr's pessoas da Sant:ssima rindade e tod a a fam:lia da cristandade. Q. M N São os quatro e%angelistas= Boão, arcos, ateus e 2ucas. R. M N São as cinco chagas de 4osso Senhor Besus Cristo, que tanto sofreu para quebrar as suas for7as, 2cifer> G. M N São os seis c:rios bentos que iluminaram em torno D sepultura de 4osso Senhor Besus Cristo, e que iluminaram a mim para me li%rar das astcias de 2cifer, o deus dos infernos. . M N São os sete Sacramentos da *ucaristia, porque sem eles ningu#m tem sal%a7ão.
A CRUZ DE SÃO BARTOLOMEU E SÃO CIPRIANO 4o grande ;Agiol9gio;, rel:quia medie%al, encontram-se os apontamentos sobre a 1ida e ilagres de São Tartolomeu e ali se ensina como fazer a cruz desses san tos e tamb#m a maneira correta de usá-las. Arran&a-se um peda7o de pau de cedro e dele cortam-se tr's pequenos peda7os, sendo que um deles de%e ser mais comprido do que os outros, para que formem direito os bra7os de uma cruz. *m seguida cobrem-se os peda7os de cedro com alecrim, arruda, aipo, colocando-se em cada bra7o, em cima e embai"o da parte mais comprida, uma pequena ma7ã de cipreste. 3urante tr's dias a cruz de%e permanecer mergulhada em água benta, findo os quais a mesma # retirada e, no mesmo dia, ao dar meia-noite, pronuncia-se &unto a cruz a seguinte ora7ão= ;Cruz de São Tartolomeu e São Cipriano, a %irtude da água em que esti%este, e a madeira de que #s formada, que me li%re das tenta7@es do esp:rito do mal e tragam sobre mim a gra7a de que gozam os bema%enturados;. A cruz pode ser trazida dentro de um saquinho de seda preta benzida, ou mesmo andar unida ao corpo, presa ao pesco7o por um cordão de seda preta. A pessoa que a trou"er de%e fazer o mais poss:%el por ocultá-
la a toda a gente$ e quando desconfiar que algu#m lhe lan7ou ;mau olhado;, de%e na ocasião em que se deitar, bei&ar tr's %ezes a cruz e dizer a ora7ão acima. Ao le%antar de%e tamb#m bei&ar tr's %ezes a cruz e rezar em seguida um Pai-4osso e uma A%e-aria.
E S C O N J U R O S
O VIDRO ENCANTADO Prepare um %idro de pequeno Ltamanho, para que se&a fácil le%á-lo no 0so. Coloque o seguinte, no seu interior$ H. M N *sp:rito de sal amon:aco. O. M N Pedra dLara. . M N Alecrim. Q. M N Funcho. R. M N Pedra mármore. G. M N Semente de feto. . M N Semente de mal%as. U. M N Sementes de mostarda. V. M N Sangue do dedo mindinho. HW. M N Sangue do dedo polegar (mão e p#5. HH. M N 0ma raiz de cabelo da parte genital (da pessoa que está preparando o %idro5. HO. M N *sperma se for homem ou inc?modo se for mulher. H. M N )aspa das unhas dos p#s e das unhas das mãos. HQ. M N )aspa de um osso de defunto$ se for da ca %eira melhor. *stes ingredientes não de%em ultrapassar a metade do %idro. *m seguida diga as pala%ras abai "o, faze ndo um sinal da cruz com as mãos sobre o %idro, como se esti %esse benzendo-o= ;1idro sagrado, que pela minha pr9pria mão foi preparado, o meu sangue está preso no seu interior. oda a pessoa que o cheirar há de ficar por mim encantado. ;ignoratus tuunz %os assignaturum meo;. 3epois de tudo pronto, e"atamente como &á acabamos de e"plicar, guarda cuidadosamente o %idro e com ele poderá encantar quem bem dese&ar. * para quem lhe der a cheirar, ele se con%erterá em seu escra%o e o seguirá at# onde bem entenderes. *ste encanto tanto tem poder para o bem como para o mal, tudo depende do pensamento do seu portador= se for pa ra o bem, sucede o bem$ se for pa ra o mal, sucede o mal.
PARA SE VIVER SEMPRE ELIZ Pega-se um sapo %i%o e, numa se"ta-feira, logo depois da lua cheia do m's de setembro, cortase-lhe a cabe7a e os p#s e dei"am-se esses peda7os de molho, por espa7o de OH dias, em 9leo de sabugueiro. Iuarda-se tudo isso em um %idro no%o, que este&a sempre muito bem fechado, e ofereceo D meia-noite de uma lua no%a, a uma pessoa morta que muito estimou. resultado será que o esp:rito desse morto, incessantemente, %elará por sua pessoa.
AL
&untando os elementos )A PA e *C , numa calde ir a escura, qu e os mago s chamam ))*A. < preciso conhecer os ingredientes simples, aplicando com a de%ida propor7ão ;A!1A * PASS!1A;. Ter nar do re %isa no con segu iu, ap9 s mui tos tra ba lhos e canseiras, fabricar ouro pela arte da A20!!A. s p9s necessários D prepara7ão do ouro são= A)I*4*S 1!1, A+0I0* e )*SCK.
PARA SE TORNAR INVISVEL ate um gato preto, enterre-o no seu quintal, colocando uma fa%a em cada lho, outra debai"o da cauda e outra em cada ou%ido. 3epois de tudo isto feito, de%e-se cobri-lo de terra e %á regá-lo todas as noites, ao soar da meia-noite, com um pouco de água, at# que as fa%as, que de%em ter reb ent ado , est e&a m mad ur as, e qua nd o esti%erem nesse ponto, corte-as pelo p#. 3epois de corta das, le %e-as pa ra casa e colo cai uma de cada %ez na boca. uando perceber que estás in%is:%el # porque a fa%a que acabas de p?r na boca, tem o poder de dei"á-lo in%is:%el e ela de%e estar sempre consigo e toda a %ez que quiser entrar num lugar sem ser perce bido # s 9 c olocá-la na boca. A*4/ N Poderá o correr , que to da a %e z que for regar as fa%as, aparecer muitos fantasmas com o fim de assustá-lo, para não completar o seu intento. A razão disto # pura e simples= como esta # uma mágica que não precisa nenhum encantamento e nem a in%oca7ão de nenhum dem?nio, estes farão de tudo para que %oc' desista e recorra a outros processos, que em troca de sua in%isibilidade tem de lhes entregar a alma. as não se assuste se isso acontecer, eles não t'm poder algum e para afugentá-los hasta fazer o sinal da cruz. CRENDICES
SUPERSTIÇÕES A seguir damos uma pequena rela7ão da significa7ão de ob&etos encontrados= H. M N 0ma flor= casamento D %ista. Se for casado, um no%o filho. O. M N Anel de prata= abundYncia ef'mera$ alian7a, infidelidade do esposo ou da esposa. . M N 3inheiro= HW centa%os, desgra7a$ H.WWW cruzeiros, amea7a$ uma libra esterlina ou d9lar, da i es mo la com ela, para que se&a feliz. Q. M N 0ma carta= felicidade$ bilhete amoroso, (se for casado5, prenncio de felicidade na sua %ida con &ugal$ se for so lteiro ou solteira pre stes a enco ntrar o gran de amor da sua %ida. R. M N 0m ob&eto de toucador= felicidade com o se"o oposto. G. M N 0m alfinete= %ista boa at# a %elhice. . M N 0m sapato %elho= heran7a. U. M N 0m len7o= (se for homem5 prenncio de a%entur a amo rosa, (sendo mulher 5 cuid ado, a%izinh ase um sedutor barato. VM N 0m cão morto= felicidade. HW. M N 0ma cobra = trai7ão. HH. M N 0ma procissão = fa7a uma ora7ão pelos mortos. HO. M N 0ma &9ia = se souber quem # o dono entre gue-a imediatamente, por muito %aliosa que ela se& a, caso contrário lhe trará desgra7a. H. M N 0m gato preto morto = sorte $ %i%o = azar (pri ncip alme nte se ele cruza r o seu cami nho em diago nal5 . 4 est es cas os, pro cur e n ão fitá -lo e n em pens e n o assunto. *sta # uma forma de remediar o mal. HQ. M N C ria n7a que cho ra no %en tre mat ern o ter á sorte toda %ida e tal%ez %enha a ser profeta. HR. M N ão de a n&inho dá s orte para quem %ende quitutes e frutas. HG. M N Para ficar rico, o %endeiro de%e pregar uma moeda no fundo da ga%eta do balcão. mesmo de%em fazer os engra"ates e ambulantes para ganhar bastante dinheiro= pregar a moeda na cai"inha. H. M N Caboclo quando se dirige D igre&a, para assistir missa, %ai apanhando pedras pelo caminho e col ocando-as nas forquilha s das ár%ore s = assim, sempre che gará a tempo.
HU. M N Turros que se p@em a zurrar estão anunciando chu%a.
MAU AGOURO H. M N Se u m cão ui%ar # des gra7a certa , doe n7a n a casa ou no %izinho. O. M N Se a coru&a pousar sobre qualquer casa D meia- noite, nela morrerá algu#m em bre%e. . M N Se qualquer gato miar consecuti%amente, pegue ele ao colo, do contrário poderá lhe suceder uma desgra7a. QM N 3ei"ar a %assoura de cabo para o chão e%ita feiti7o. RM N 0ma figa dependurada no pesco7o, e%ita que más influ'ncias caiam sobre a gente. G. M N Boga r sal no fo go ab re%ia a pre sen7a de um a %isita indese&á%el. . M N Camisa no a%esso e%ita feiti7o. U. M N 0ma fita %ermelha e%ita quebranto. VM N P omb os que fo gem do pom bal = s ina l d e q ue uma desgra7a logo atingirá a casa. HW. M N Cachorro que urina na porta da casa = sinal de %entura para a fam:lia que a: mora.
PARA
CUIDADO COM AS ERRADURAS ELAS LE PODERÃO TRAZER DESGRAÇAS uitas pessoas t'm o hábito de trazer por trás das portas da sua casa, uma pequena ferradura dependurada. 3izem que dão sorte e a maioria dependura ;uma ferradura qualquer; sem obser%ar atentamente o tipo de ferradura que #, e &ulgam que qualquer uma faz o mes mo efeito, sem saber que tem que ser uma
pequena ferradura de asno, caso contrário, ela apenas ser%irá como adorno e não a&udará o seu proprietário em nada. as, para que o leitor se ilustre e fique sabendo o %erdadeiro significado da ferradura relataremos uma pequena hist9ria. uando o bárbaro rei Kerodes mandou degolar todos os meninos de at# O anos, que se encontrassem em Tel#m e nos seus arredores, pois esta%a con%encido que entre eles se encontra%a o menino Besus. as eis que o an &o d o Se nhor apare ceu em s onho a Bos# e lhe disse= ;2e%anta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o *gito, e fica ali at# que eu te a%ise, porque Kerodes anda em busca do menino para mandar matar;. Bos# obedeceu D ordem do an&o, com prontidão, partindo mesmo de noite, com o menino e sua mãe para o *gito. as, como a 1irgem esti%esse na impossibilidade de emp reend er ama tão longa e escabrosa %iagem , Bos#, seu esposo, foi procurar uma mula e aria e o enino montaram nela, encetando assim a &ornada. *m certo lugar, po r#m a mula, espantando-se derrubou-os. Bos#, aflit:ssimo, procurou um &umento e ordenou que aria Sant:ssima e o enino Besus montassem n o mesm o. Che garam a t# o *g ito e Bos# ab en7oou aquele pequeno animal. *is porque quando encontrarem uma ferradura pequena, de%e pegá-la, e guardá-la, pois elas são aben7oadas. Por isso que a ferradura passou a ser uma esp#cie de talismã da sorte, mas como puderam %er não # uma ferradura qualquer, de%e ser uma pequena ferradura que tenha pertencido a um &umento. Para completar darei um pequeno glossário sobre as supersti7@es que giram em torno da ferradura.
H. M N Acha r um a f erradu ra pe quena # sin al d e so rte para o resto da %ida. O. M N *ncontrando uma ferradura na rua, e que este&a %irada para %oc', de%er á, prim eira ment e, %irá-la do lado oposto e depois ergu'-la. . M N 0ma fer radura # tamb#m rem #dio para en"aquecas e c9licas$ para isso de%e colocá-la, em brasa, no leite que for bebid o, quand o sofrer de algum desses dois males. Q. M N Se encontrar uma ferradura pequena de%e ergu'-la, pois # sinal de sorte para quem a acha= -se ti%er cinco furos pregue-a atrás da porta da rua$ -se ti%er seis furos, pregue-a atrás da porta da cozinha$ -se ti%er sete furos, pregue-a atrás da porta do quarto$ -se ti%er mais de sete furos, pregue-a atrás da porta do seu estabelecimento$ R. M N 0ma ferradura presa atrás da &anela e%ita a entrada de ladr@es. N Se a ferradura encontrada foi de um ca%alo, não apanh e, trará des gra7a e in fel icid ade, p orque derrubou 4ossa Senhora e o menino Besus.
VIRTUDE DO AZEVINO A meia-noite, do dia O para o OQ de &unho, (noi te de São Boão5, cortai o aze%inho com faca de a7o, e depois que o ti%erdes cortado, aben7oai-o em nome do Pai, do Filho e do *sp:rito Santo$ depois de tudo isto le%ai-o &unto do mar e passai-o pelas sete ondas do mar$ e enquanto estais fazendo sempre cruzes com a mão direita sobre as ondas e o aze%inho.
aze%inho poderá trazer muitos benef:cios para quem o le%ar sempre consigo, conforme passamos enumerar= ! N uem trou"er na sua companhia o aze%inho, tem fortuna em todos os neg9cios que fizer e em tudo que diz respeito D felicidade do homem. !! N uem trou"er consigo o aze%inho e tocar com ele uma pessoa com a f# %i%a de que o há de seguir imediatamente, a dita pessoa segue para toda D parte a pessoa que o tocou. *ste segredo tem sido e"perimentado por milhares de pessoas e sempre se sa:ram %itoriosas. !!! N aze%inho tem %irtude para tudo que o possuidor dese&ar. ualquer pessoa que possuir o aze%inho e o tenha pendurado na lo&a, isto #, se for pessoa estabelecida, de%e todos os dias de manhã, quando chegar D lo&a, proferir as seguintes pala%ras= ;3eus te sal%e aze%inho, criado por 3eus;. 3esta forma a dita lo&a será muito afortunada. em sido por este sistema que muitos negociantes portugueses se t'm enriquecido.
PARA SE ENRI
PARA SER ELIZ NO JOGO anda-se fazer uma figa de aze%iche, recomendando especialmente que a fa7a com uma faca no%a e de a7o fino. 2e%a-se logo em seguida a figa ao mar, suspensa por uma fita de Santa 2uzia e passa-se com ela tr's %ezes, sete %ezes ou %inte e uma %ezes pelas espumas das ondas. *nquanto assim está se procedendo reza-se tr's %ezes o Credo, muito bai"inho, quase impercept:%el, e se oferece a Santa 2uzia uma %ela de quarta. &ogador de%erá traz'- la ao pesco7o, quando &ogar, tendo por#m, o cuidado de não se dei"ar cegar pela ambi7ão, nem tampouco arrastar pela cobi7a, a fim de tirar desta receita um resultado satisfat9rio.
PARA VER PESSOAS AUSENTES 3e%e-se tomar um pouco de água de mar. Zgua azul de no%e ondas, quando a lua esti%er em quarto crescente. Coloca-se a água em uma bacia e chama-se a pessoa que se pretende %er. Faz-se isto D meianoite, com duas %elas de sebo acesas. Pronuncia-se no%e %ezes o nome da pessoa que se dese&a %er e mais as seguintes pala%ras= ;*u te con&uro (aqui pronuncia-se o nome da pessoa5, para que apare7as aqui, de corpo e alma, nesta bacia, pelo poder dos no%e g'nios que sem cessar na%egam nas águas do oceano. )ogo, em nome de Adoanes, que te fa7a %is:%el nesta água;. A pessoa retira-se de perto da bacia onde está a água, %oltando cinco minutos bem contados, e %erá quem dese&a.
O OVO CLARIVIDENTE *sta prática de%e ser feita na noite de São Boão, ou se&a, de O para OQ de &unho. A pessoa que quiser conhecer sua sorte, de%erá, durante a fria noite de São Boão, dei"ar um %o de galinha dentro de um copo dLágua, que de%erá apanhar todo o sereno da noite. Pela manhã, quando a pessoa que o colocou for %'-lo, a sorte estará claramente descrita no interior do
copo.
O IM DO MUNDO FFH O ANO DA DESGRAÇA ; homem irá em decad'ncia, at# se reduzir ao nada. Assim # que se acabará no mundo o g'nero humano, no dia W de maio do ano OOGU;. S. C!P)!A4 Ai está a lgubre profecia do celebrado S. Cipriano> Segundo esse mártir, a humanidade desaparecerá da face da terra, no ano da desgra7a OOGU= faltando, portanto, OVU anos, e o moti%o disso será a decad'ncia orgYnica que mina os seres, desde a mais %elha antigidade. 4ão será pois um cataclismo c9smico que pereceremos, como o profetizou o dr. Falb, no ano de HUVV. 4ão será tamb#m por inunda7ão do mar no interior dos continentes, como disse Sch[eber. 4em pela fome, nem pelo frio, nem pela guerra etc., como ti%eram muitos o capricho de imaginar o modo como o mundo se findará.< preciso não acreditar em fábulas, mas s9 no que for pro%ado $ pois, os ;quidans; super-citados ti%eram o desfatio de predizer, sem nada pro%arem aos olhos do pblico, como n9s o pro%aremos, nos cap:tulos que se seguem = Pr-4e-ra a(e MATUSAL=M Certo # mais do que pro%ado e compro%ado, de que, de gera7ão em gera7ão, o mundo %ai %i%endo menos. Abra a T:blia Sagrada e %erás que no come7o do mundo, 3eus, o Criador de todas as coisas, criou Adão imorredouro, no qual a %ida se e"tinguiu, antes dos HWW.WWW anos> Ap9s o tempo que %i%eu o primeiro homem e seus contemporYneos, Caim, *noch, atusal#m etc., foi quase uma eternidade. atusal#m alcan7ou VGV anos, Adão VRR, *noch V, Caim foi morto por *noch, na idade de UH anos. Abel esta%a com HH anos, quando foi assassinado pe lo seu irmão Caim. odos os personagens da primeira fase %i%eram de QH a QQQ antes de 4osso Senhor Besus Cristo, dat a da morte de atusal#m. Se$u*'a a(e NOE A segunda fase %ai dos anos QQ a HUW anos antes de Besus Cristo. 4ela %i%eram os grandes patriarcas da antigidade= 4o#, que %i%eu RU anos$ 4emrod, o fundador da Tabil?nia, com anos$ Abraão, que %i%eu GR anos e !saac e Bacob que %i%eram menos anos que os precedentes, mas cu&as idades se ignoram. 4esta segunda fase podem %erificar que a %ida do homem encurtou, de atusal#m a Abraão, WW anos, ten do Abraão falecido HGHQ anos depois de atusal#m. Ter"e-ra a(e ENEAS *sta fase se estende por HURW anos, at# a boa %inda de 4osso Senhor Besus Cristo. Pouco de notá%el temos nela a apresentar, por nos falhar a hist9ria, contudo apresentamos este algarismos= *n#as, o precursor da funda7ão de )oma, morreu UOW anos antes da ais adiante retomaremos estas considera7@es. 4a primeira fase, a %ida era de V a U s#culos$ na segunda, de a U s#culos$ na terceira fase de R a Q s#culos. 4a fase de que tratamos agora, a longe%idade se reduziu a WW anos, nos G primeiros s#culos da nossa 3o s#culo ]1! para cá, a %ida tem bai"ado sensi%elmente$ ho&e, HVW, pouco freqente # encontrar indi%:duos que cheguem a VU ou que toquem os HWW anos. Ká quem diga que fulana morreu com HHW, HOW e mesmo HW anos$ há sim, e at# a pr9pria imprensa o registra. as estes são casos tão esporádicos, que # digno de registro pela pr9pria imprensa, se ela anuncia com estardalha7o que algu#m morreu aos HHW anos # porque isso significa uma coisa tão rara, como uma mãe dar D luz a qu:ntuplos.
que # certo e %erdadeiro # que uma pessoa de pouca cultura (quando não analfabeta5 nem sabe direito a sua idade, ocasionando muitas confus@es para não dizer fraude nas pr9prias not:cias que atestam longe%idade de muitas pessoas. Ká tamb#m um s#rio problema do passado= muitas pessoas eram registradas com datas erradas, enfim, a maioria dos casos de pessoas que atingem um s#culo na nossa
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VGV UW W GW RW QW W OW HW HW
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PRECOCIDADE A MORTE ;aior o desen%ol%imento, menor # a %ida;. S. C!P)!A4 *is a %erdade mundo se desen%ol%eu mui rDpidamente neste s#culo da imagem e do mo%imento, e diminui considera%elmente a e"ist'ncia do homem. que não se fez em GR s#culos, que o mundo # habitado, foi-se fazer em apenas H da S9 no come7o deste s#culo Stephenson e Ten&amin Fran\lin chegaram aos UW anos, isso está se rareando, e muitos sábios mais contemporYneos como *insten não chegaram. * a decrepitude, parece, chega somente os bo7ais e ignorantes. uanto mais inteligente, %i%e menos. 1amos %er este problema, pelo lado da precocidade. 0m menino muito inteligente raramente chega aos RW anos, e quando for prodigiosamente inteligente s9 alcan7a os W anos$ isto # o que estamos %endo constantemente com homens de letras, ci'ncias, sábios etc. 0m menino que cresce muito rapidamente #, aos OW ou W anos atacado de um mal do cora7ão ou outra doen7a card:aca, que o le%a ao tmulo. A mulher precoce em regras, cedo se esteriliza. mesmo acontece com as plantas que crescem com mais rapidez que a natural= em bre%e secam, porque lhes falta a sei%a e o tronco ficou oco. s terrenos f#rteis ap9s alguns anos de nutrir planta7@es de forte %ida acabam por esterilizar-se. < demais> A popula7ão, ner%osa, não se satisfaz com o que está feito, quer no%as in%en7@es do talento, que lhe emocionem, então recorrem a toda a sorte de estupefacientes. * esse ;cada %ez %i%er mais e mais; está dizimando a humanidade. < pois pelo grande desen%ol%imento que está a humanidade condenada a morrer prematuramente = e quando o mais %elho dos homens s9 ti%er HW anos de %ida, a ci'ncia # positi%a, eis o auge da precocidade. O ANO DA CATSTROE que se pode esperar de ;homens de HW anosJ; ue %i%am os de menor idade at# a de R anos e da:
para menos. as, como São Cipriano predisse, tão acertadamente, que no ano OOGU, o mais %elho indi%:duo terá HW anos, poderia dar-se que não sendo mais poss:%el a propaga7ão da esp#cie, %i%essem os homens no%os alguns anos ainda. as, não> *le predisse que nesse ano não s9 o homem, mas tamb#m o nosso globo e todo o sistema planetário acabarão. as de que modo> *is o que o sábio escre%eu em seus manuscritos, a respeito= ;4o mesmo ano, o nosso planeta de%e encontrar-se com a estrela . da constela7ão de K#rcules, mas somente hão de se chocar massas gazeiformes e não outras quaisquer8. S. C!P)!A4 *ste curto per:odo # o ei"o em que giram todas as conclus@es que %amos tirar. 4este per:odo de%emos lembrar-nos do problema de f:sica seguinte= ;Se desfecharmos, um tiro com uma arma de fogo, e a seguir tocarmos o ponto em que a bala bateu, notaremos que esse ponto está quente. Por qu'J Porque a bala era possu:da de certa %elocidade, e foi comprimir contra o citado ponto uma certa e determinada quantidade de ar, que se p?s em combustão;. odos sabem que a erra gira, mas o que muitos desconhecem # que o Sol tamb#m se mo%e, sobre si mesmo, caminhando na dire7ão da constela7ão de K#rcules. ra, São Cipriano fi"ou a data do ine%itá%el encontro. Cabe-nos a tarefa de e"plicar como # que dois astros não se encontram, nem chocam, em suas massas, compostas de água e terra, mas uma forma de gazes. < ponto importante de f:sica o seguinte ;3ois corpos, que correm com muito grande %elocidade, ao encontrarem-se, entram em combustão, pelo grande deslocamento de ar (o"igenado5 que pro%ocam;. ra, a erra, # sabido, com tal %elocidade se mo%e no espa7o. Se no espa7o fosse destinada a chocar com um astro muito maior que ela, cairia nele como cai um aer9lito na superf:cie terrestre, sem causar dano ao astro com quem choca. as, o caso # que a estrela . da constela7ão de K#rcules regula pelo tamanho e peso a esfera terrestre. Por isso, seis meses antes do choque, &á ambos os astros sentirão esse efeito. Antes, um grande calor, de%ido D pressão do ar, depois tudo entra em combustão, a ponto de se encontrarem os referidos corpos em completa massa gazeiforme. 2ogo no primeiro m's, o g'nero humano, os animais e as plantas dei"am de e"istir. 4o segundo m's a água dos oceanos &á estará e%aporada. 4o terceiro m's, as pedras se desagregam em peque nas part:culas. 4o quarto, continuam as pedras e os metais a se dilu:rem, como se fossem água, pelo calor intens:ssimo. 4o quinto &á tudo está aprestado para o choque, e no se"to este se realizará, em iguais condi7@es para os dois astros, que se fundirão em uma s9 massa gazosa. Assim, %oltará a erra ao que foi há HWW WWW anos, isto #, %oltará ao estado gazeiforme de que partiu. homem %olta ao p9. A erra %olta ao seu estado primiti%o, # o que São Cipriano predisse. * assim se completa o ciclo de todas as coisas= %oltando ao seu estado inicial. *sta # a 2ei. * contra ela, ningu#m, nem mesmo o homem com toda a sua intelig'ncia e capacidade in%enti%a, poderá e%itar... V P A R T E
descobertas eram anotadas nos mais diferentes lugares (mesas, cadeiras, paredes etc.5 isso para não correr o risco de esquec'-los e tamb#m para que se tornasse mais fácil qualquer consulta. Cipriano tinha um companheiro chamado *uz#bio, conhecera-o nos bancos escolares. *uz#bio era cristão e não cansa%a de censurá-lo sobre a sua má %ida, e fazia todos os esfor7os para arrancá-lo daquele abismo. as Cipriano ridiculariza%a-o bem como os %irtuosos profess ores da lei cristã, e seu Gdio chegou a tal ponto que uniu-se aos bárbaros perseguidores, a fim de obrigar os cristãos renunciarem o e%angelho e renegarem a 4osso Senhor Besus Cristo. as quis a infinita miseric9rdia 3i%ina que %i%esse em Anti9quia, uma bela e rica donzela de nome Bustina, educada pelos pais ao paganismo e suas supersti7@es. Bus-tina era dotada de qualidades e"cepcionais e não podia aceitar aquele modo de %ida e certa %ez, %ende Praialo, diácono de Anti9quia, pregar, imediatamente renunciou ao paganismo, con%ertendo-se ao catolicismo, chegando mesmo a con%erter seus pr9prios pais. Bustina passou a consagrar sua %irgindade e %irtudes, entregando-se a ora7@es e ao retiro. Aglaide, um &o%em que %endo-a tomou-se imediatamente de amores pela donzela, que embora tendo os consentimentos dos pais para namorá-lo, ela o repudiou. Aglaide procurou Cipriano, solicitando-lhe que empregasse todos os seus conhecimentos para dar-lhe Bustina. s mais terr:%eis e abominá%eis sacrif:cios foram oferecidos aos dem?nios e estes logo prometeram satisfazer os caprichos do &o%em enamorado e passaram a perseguir Bustina com terr:%eis %is@es fantasmag9ricas. Por#m ela não se intimidou N esta%a por demais fortalecida em 3eus para sucumbir e sobretudo com seu fer%or a Sant:ssima 1irgem aria (a quem ela chama%a sua mãe amant:ssima5, conseguiu sair-se sempre %itoriosa. Cipriano ficou indignado, afinal ha%ia encontrado uma frágil e &o%em criatura que o ha%ia derrotado. * assim falou Cipriano ao dem?nio= ;u que tanto te &actas do teu poder e de obrar prodigiosas mara%ilhas, nada podeis fa zer contra uma simples do nzela. Falai-me= de onde pro%#m as armas daquela &o%em %irgem que inutiliza todos os meus esfor7osJ8. * o dem?nio e"plicou que a arma de Bustina era uma cruz da qual não se separa%a. Por isso não chega%a nem se apro"imar da &o%em e a cruz obriga%a-o afastar-se. 6Se assim # N replicou Cipriano, N seria eu um louco em não estar ser%indo a um Senhor mais podero so que tu8. Se a cruz, em que morreu o 3eus dos cristãos, tem o poder de fazer-te fugir, não quero mais estar a ser%i7o de ti e renuncio inteiramente os teus sortil#gios, esperando da bondade do 3eus de Bustina para me redimir de todo o meu mal e ter-me como seu humilde ser%oLL. 3a: em diante, Cipriano te%e seu corpo tomado dos mais terr:%eis dem?nios, mas saiu-se completamente %itorioso, seu cora7ão &á esta%a habitado pelo 3eus de Bus-tina e este 3eus de u-lhe a suprema %it9ria. dem?nio era mais urna %ez derrotado e derrotado por um dos seus mais fer%orosos adeptos. 4este transe terr:%el, Cipriano foi muito a&udado pelo seu amigo *uz#bio, que sempre o encora&a%a dizendo que 3eus odo Pod eroso não desampara seus filhos, e ele, Cipriano, não de%ia &amais dei"ar de in%ocar o nome de Be su s, fa ze r o si na l da cr uz e pe di r a as si st 'n ci a da Sant:ssima 1irgem aria. Bá con%ertido, Cipriano apressou-se em distribuir os seus bens aos necessitados e seus manuscritos, bem como os apontamentos da Tru"a <%ora, ele os guardou no fundo de uma grande arca, trancando-a com poderoso cadeado. uito embora Cipriano reconhecia que os mesmos não tinham nenhum %alor contra o 3eus odo Poderoso, adorado por Bustina e *uz#bio, ele reconhecia que aqueles documentos poderiam, no futuro emancipar muitas d%idas e elucidar certos mist#rios. 3a: por diante, a %ida de Cipriano mudou por completo, passou a dedicar-se ao estudo da medicina e religião, e pelos sentimentos humanitários, come7ou a proteger os pobres e praticando curas milagrosas. Cipriano tamb#m conseguiu con%erter Aglaide, o apai"onado de Bustina e ambos foram batizados pelo bispo. Bustina %endo aquele mara%ilhoso milagre operar-se diante dos seus olhos, como%ida com a miseric9rdia de 3eus, não titubeou em cortar os cabelos em sinal do sacrif:cio que fazia a 3eu s da sua %ir gin dad e e rep art iu com os pobres todos os seus bens. A fim de redimir dos seus pecados, Cipriano passa%a hora s a fio, no i nter ior da i gre&a , pr ostra do e rogando a todos os fi#is que implorassem a 3eus a absol%i7ão de todos os seus pecados. Sua humildade chegou a tal ponto de pleitear para si o ser%i7o de %arredor da igre&a. *le residia com o presb:tero *uz#bio, a quem %enerou sempre como seu pai espiritual. * o 3i%ino Senhor, que se digna ostentar tesouros da sua dem'ncia sobre as almas humildes sobre os grandes pecadores %erdadeiramente con%ertidos, lhe concedeu a gra7a de obrar milagres. !sto, aliado D sua natural eloq'ncia, contribuiu para que o nmero de fi#is aumentassem de uma maneira impressionante e &amais %ista. Seu trabalho foi se agigantando de uma maneira tal que Cipriano não podia passar desapercebido dos imperadores que %iam seus fi#is adorando outro deus. !mediatamente, 3eocleciano foi informado em 4icodemia, a respeito das mara%ilhas operadas por Cipriano e da santidade da %irgem Bustina. 3eocleciano e"pediu ordem para o &uiz *utholmo,
go%ernador da Fen:cia, que prendessem ambos sem mais demora. Ambos foram conduzidos D presen7a do &uiz, mas tal foi a con%ic7ão e a firmeza da f# que confessaram em Besus Cristo, que condenou Bustina a ser a7oitada em pra7a pblica e que Cipriano ti%esse su as ca rnes despe da7ad as por um pente de ferro. 1endo que tal supl:cio não abala%a a f# daqueles religiosos, o bárbaro, :mpio, mandou que eles fossem &ogados numa caldeira cheia de breu, banha e cera, a fer%er. Ainda assim não conseguiram arrancar um s9 gemido dos mártires, pelo contrário, seus rostos eram iluminados por um sorriso de prazer e satisfa7ão. * at# percebia-se que o fogo sob a caldeira não tinha o m:nimo calor. feiticeiro Athanasio (que durante certo tempo foi disc:pulo de Cipriano, &ulgou que aquilo trata%a-se de um no%o sortil#gio do seu antigo mestre e querendo ganhar fama e reputa7ão perante o po%o e os soberanos, in%ocou os dem?nios com suas falsas teorias e atirou-se no interior da caldeira onde se acha%am Cipriano e Bustina. Por#m, estes sa:ram ilesos, enquanto Atha nasio te%e morte horr:%el. po%o este%e a ponto de se le%antar a fa%or dos mártires, e %endo o risco que corria, o &uiz achou con%eniente mandá-los a 3eocleciano que esta%a em 4icodemia, ao mesmo tempo que informa%a, por escrito, ao soberano, tudo quanto ha%ia ocorrido. A carta foi lida e sem mais nenhum &ulgamento ou considera7ão 3eocleciano condenou Cipriano e Bustina D morte por degolamento. A e"ecu7ão deu-se no dia OG de setembro, quando apareceu um cristão de nome heotisfo para falar em segredo com Cipriano. !sto bastou-lhe para que tamb#m fosse condenado D morte nas mesmas circunstYncias. 3urante a noite, seus corpos foram recolhidos pelos cristãos que os transportaram a )oma, onde esti%eram ocultos em casa de uma pia senhora, at# que, no tempo de Constantino o magno, foram transladados para a Tas:lica de São Boão de 2atrão. uito tempo depois, os manuscritos de São Cipriano e os apontamentos da Tru"a <%ora, -foram encontrados na sua %elha arca, e le%ados para a Tiblioteca do 1aticano em )oma. s documentos estão redigidos em l:ngua hebraica. uitas foram as suas tradu7@es e elas tem ser%ido como base de muitos li%ros e estudos sobre o ocultismo, que tanto pode ser%ir para o bem domo o mal. as. aqui %ai no%amente a ad%ert'ncia que fizemos no in:cio deste preYmbulo= < preciso muito cuidado para que essas for7as não se %oltem contra quem as in%oca. Portanto, amigo leitor, atente bem e procure usar o que aqui for aprender somente para o bem, porque muito embora tenhamos e%olu:do num mundo material, desconhecemos os poderes ocultos e cremos n9s que o futuro pre%isto por São Cipriano, ao guardar no fundo da arca, seus manuscritos e os da Tru"a <%ora.
INALIZANDO = *e"e((1r-! que (e e(".are5a, que a! '-u.$ar4!( e(&a !)ra, *6! ! +a%e4!( "!4 a -*&e*56! 'e que !( .e-&!re( 0ra&-que4 (ua( re"e-&a( '-a)>.-"a(; Pu).-"a4!a( 0!rque e*&e*'e4!( (er 'e u&-.-'a'e (a)er(e 'e &u'! qua*&! /a?a 'e 4au *! 4u*'!, e 0ara que 0!((a (e re($uar'ar 'e((e 4a., e.ea*'! (e40re ! 0e*(a4e*&! a Deu( e &a4)24 0ara 'e(-ar '! 4au "a4-*/!, "a(! e(&e?a &r-./a*'!!; Deu( "r-!u ! /!4e4 "!4 ! .-re ar)&r-!, a e.e +!- 'a'a a +a"u.'a'e 'e e("!./er ! BOM !u ! MAU "a4-*/!, 4a( u4a "!-(a 2 -*e-&1e. u4 '-a re(0!*'ere4!( 0!r &!'!( !( *!((!( a&!(, 0!r&a*&!, 2 0re+ere. que e.e( &e*/a4 (-'! )!*(; E (e ! a4-$! .e-&!r &e4 (ua( 'K-'a( qua*&! 3 Ver'a'e, *6! (e "!*+u*'a 4a-(, &!'!( !( '-a(9 a! (e .ea*&ar e a! 'e-&ar, e.ee ! (eu 0e*(a4e*&! a Deu( e a$ra'e5a 0!r &er ./e 'a'! ! Seu 0r>0r-! -./! 0ara (a.1.!; E *!r&e-e (ua -'a 0!r u4 K*-"! 4a*'a4e*&!7 NÃO AZENDO NENUM MAL AOS OUTROS; E ! re(&!, a4-$! .e-&!r; ;; 2 "!*er(a ; ; ; "!*er(a e "!*er(a;
!43!C* Ad%ert'ncia... .................................................................R ! P A ) * ra7@es e )ezas ........................................................ ! ! P A ) * *scon&uras ................................................................. H ! ! ! P A ) * Crendices .................................................................. = !1 PA)* Fim do undo ....................................................... Q 1 P A ) * uem foi São Cipriano ............................................. G 1 ! P A ) * uiromancia .............................................................. H 1 ! ! P A ) *
Cartomancia ........................................................U