AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OVAR S SUL
DGE ST E - D IREÇÃO DE S ERVIÇOS R EGIÃO C ENTRO
TESTE DE AVALIAÇÃO Português – 8 º ___ Ano lt!"o #$%&'#$%( CNo)*_____________________________ No)*_______________________________________________ _________________________ _______ N+º*______ D,t,* ___'___' ___'___' #$%& Cl,ss!.,/0o* _____________________ _______________________________________ __________________ Pro1ssor* ___________ Ass!n,tur, 2o EE* _______________ - Utiliza apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta. 0- Não é permitido o uso de corretor. - Escreve de forma legível.
Gru3o I (20 pontos) Lê ,tnt,)nt o t4to C
D, noss, l!tr,tur, "ê-s o ),r
E) ),!s 2 8$$ ,nos5 os ,utors 3ortuguss 6r,) 2o ),r u), 3rson,g) 7u 7u 1o! 1o! r" r"l, l,n2 n2o o ,s su,s su,s "r! "r!,s ,s 1,. 1,.s5 s5 2o 2 2s. s.on on9 9.! .!2o 2o ,o 3 3r! r!go goso so55 2, 3ro)ss, : 2.,2ên.!,5 2, s3r,n/, : tr!st6,+ T4to 2 An, Cr!st!n, C;),r,
20 “Da minha língua vê-se o mar. mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, rumor, como da de outros se ouvirá o da foresta ou o silêncio do deserto. Por isso a voz do mar oi a da nossa inquietação”, escreveu Vergílio Ferreira. Essa língua, portuguesa, nossa, teve sempre o gosto salgado e o cheiro da maresia. Dos primrdios da portugalidade, com as costas voltadas para !astela, s havia um caminho" o mar. E esse mar, vi#inho, desconhecido, $oi 2Csendo um mar e%perimentado, de ri&ue#as, de desgra'as e desiluses mas sempre presente. “ re!resentação re!resentação do mar na literatura " tão tão antiga quanto quanto a !r#!ria literatura ”, a*rma ao egional de 1raga da $%& +os !-ndido artins, pro$essor de /iteratura no !entro egional niversidade !atlica. +3 os poetas trovadorescos, dos sculos 455 a 45V, se re$eriam a um 0mar “conotado com o !erigo ou com a re!resentação sim'#lica do homem amado ou distante ”. artim !oda%, um dos e%poentes desta literatura galaico6portuguesa, compunha a can'7o de amigo" “ %ndas do (ar de )igo*, se vistes meu amigo+ ai Deus, se verrá cedo+* %ndas do mar levado,* se vistes meu amado+* ai Deus, se verrá cedo+ ”. 89: ;van' van'an ando do semp sempre re mais mais,, os port portug ugue uese sess rede rede*n *nem em o mund mundo, o, tra' tra'am am6l 6lhe he rota rotas, s, Cagigantam6no mas tam<m o domam. E a literatura re=ete isso, com %s &usíadas como seu e%poente m3%imo. >or&ue a epopeia de !ames cele
essoa, a celeortugal n7o podem ser separados “ mar salgado, quanto do teu sal* $ão lágrimas de Portugal+* Por te cruzarmos, quantas mães choraram,* uantos /lhos em vão rezaram+ ”. Begundo !-ndido artins, o poeta tra'ou
“uma imagem que su'linha os custos, as !erdas. (as, infuenciado !or 0am1es, ala do (ostrengo, que se verga 2 vontade do rei D. 3oão 44 e do !ovo !ortuguês ”. +3 aul 1rand7o, nG%s Pescadores, retrata um mar realista, de todos os dias, “ com !escadores que morrem no mar na luta !ela so'revivência diária ”, sem *ns de ri&ue#a ou $ama, &ue nascem e Cmorrem annimos e es&uecíveis. in 5a'u, n.H 2I, 22 de outu
Rs3on2 ,os !tns 7u s sgu)5 2 ,.or2o .o) ,s or!nt,/<s 7u t s0o 2,2,s+ %+
C
;ssocia cada elemento da coluna A ao elemento da coluna = &ue lhe corresponde, de acordo com o sentido do te%to. ( pontos) Colun, A
%+ J mar representa o desconhecido, os perigos e as doen'as
&ue os portugueses tiveram de en$rentar na desco+ J mar representa o perigo, a dist-ncia e a ausKncia do ser amado. ?+ J mar representa o sacri$ício da na'7o portuguesa e a sua
Colun, =
,+ !ames @+ D. +o7o 55 .+ Fernando >essoa 2+ +os !-ndido artins + artim !oda% 1+ aul 1rand7o g+ Vergílio Ferreira
. aL 2. $L . eL . c. #+ elK o terceiro par3gra$o do te%to e indica a &ue se re$ere o pronome 6isso7 (l. M). pontos)
0
(2
5sso re$ere6se @ rela'7o dos portugueses com o mar.
>+ Beleciona, em cada item (>+%+ a >+&+), a op'7o &ue permite o
ao sentido do te%to. >+%+;o di#er 6Da minha língua vê-se o mar .7 (l. C) Vergílio Ferreira utili#a9( pontos) ,+ uma personi*ca'7o. C
@+
u), )t1or,+
.+
uma antítese.
>+#+;o re$erir6se ao mar (ll. C6I), Vergílio Ferreira salienta9
20
( pontos)
,+
o som emitido pelas ondas do mar ao em
@+
o desassossego &ue o rumor do mar lhe provoca.
.+
, !nuên.!, 4r.!2, 3lo ),r n, .ultur, 3ortugus,+
>+>+
Depois de citar Vergílio Ferreira, ;na !ristina !-mara9
(
pontos)
2C
,+
emite a sua opini7o, discordando do escritor.
@+
tr,ns)!t o su 3onto 2 "!st,5 .o)3l)nt,n2o , .!t,/0o+
.+
revela6se imparcial e o
>+?+Aa e%press7o 6 re!resentação do mar na literatura " tão antiga quanto a !r#!ria ( pontos) literatura7 (l. 0) esta
,+
contraste.
@+
causa.
.+
.o)3,r,/0o+
>+&+ C
; palavra 6esquecíveis7 (l. 2M) pode ser su
pontos)
0
,+
&ue podem ser lem
@+
&ue n7o devem ser es&uecidos.
.+
7u 3o2) sr s7u.!2os
.. < >+#+ . >+>+ @ >+?+ . >+&+ c Gru3o II (0 pontos)
C
TEBTO =
(0 pontos)
;lma minha gentil, &ue te partiste O7o cedo desta vida, descontente, epousa l3 no !u eternamente 20E viva eu c3 na terra sempre triste. Be l3 no assento etreo , onde su
(2
Da m3goa, sem remdio, de perder6te, oga a Deus, &ue teus anos encurtou, Pue t7o cedo de c3 me leve a ver6te, CPu7o cedo de meus olhos te levou. /uís de !ames . .e$ere o assunto do poema. (5nicia a resposta por “J suNeito potico9”) ( pontos)
0
O su!to 3ot!.o l)@r, , su, 1,l.!2, ,),2, .o) s,u2,2 2!6-l9 7u 3/, , Dus 7u o l" , l t,)@)5 3,r, , 3o2r rn.ontr,r+
.2. Aa primeira estro$e, o suNeito potico $ormula dois deseNos. PuaisQ (2 pontos)
O su!to 3ot!.o 2s, "!"r n, tr!st6, 7u , ,),2, 2s.,ns trn,)nt+ 2. Aa segunda estro$e, o poeta $a# um pedido @ amada. C2.. E%pe, numa $rase, esse pedido. ( pontos)
O su!to 3ot!.o 32 : ,),2, 7u n0o s7u/, o ,)or 7u 9ou" 9F ntr ls+ 2.2. ;ponta os adNetivos &ue caracteri#am o amor sentido. (2 pontos)
Os ,2t!"os s0o ,r2ntH 3uroH+ 202.. ;tenta no verso “Be l3 no assento etreo, onde su
A gur, 2 st!lo , ,l!tr,/0o 3o!s s r3t) sons .onso,nts tJ sJF ' u1)!s)o 3or7u r1r , )ort 2 u), ),n!r, ),!s su,"+ 2C. Ao *nal do te%to, o suNeito lírico mani$esta vontade de se Nuntar @ amada. .. Oranscreve a e%press7o &ue comprova esta a*rma'7o. (2 pontos)
t0o .2o 2 . ) l" , "r-tH . !onsiderando todo o poema, e%pe os estados de espírito e os sentimentos e%pressos pelo suNeito potico . 0( pontos)
O su!to 3ot!.o snt 2or5 )go,5 s,u2,2s 2o su ,)or 43r!) , "ont,2 2 )orrr+ C. ; morte do “eu” o remdio para a Rm3goa sem remdioS &ue o atormenta. J &ue representa a&ui a morteQ
(2 pontos)
A )ort r3rsnt, , solu/0o 3,r, o so1r!)nto 2o su!to 3ot!.o+ I. ;nalisa a estrutura $ormal do poema, re$erindo a mtrica, a estro$a'7o e a rima. (I pontos) CTr,t,-s
2 u) sonto 2 "rsos 2.,ssKl,@os5 ,l!n9,2os ) 2u,s 7u,2r,s 2o!s tr.tos5 sgu!n2o o s7u), r!)t!.o A==A''A==A''CDC''DCD5 ,3rsnt,n2o5 3or !sso5 r!), )3,rl9,2, !ntr3ol,2,5 n,s 7u,2r,s5 .ru6,2,5 nos tr.tos+
0
T>J 555 (20 pontos)
6 /K o te%to seguinte" “Oodas as manh7s, ele percorria um longo caminho para chegar ao travoaL *nalmente, tomava um t3%i at ao escritrio. J tempo &ue gastava nos meios de transporte era aproveitado para pUr as Cleituras em dia.” .. (2 pontos)
5denti*ca"
)!osF 2 tr,ns3ort 20<) trKs hipnimos" ,uto.,rro5 .o)@o!o5 t4! a) um hipernimo"
2. !ompleta com"
5 9 ou ,9*
( pontos) 2C (), $oste mesmoQ E &ue talQ Oam<m (2) um concerto &ue n7o &uero perder, () meia6noite do dia 20. +3 () muita divulga'7o. Desde (C) cinco anos &ue espero por este momentoW E ainda por cima (I) noite, (M) lu# da luaW (X), lindoW 0
C
%+A9 #+9 >+: ?+9 &+9 (+: M+: X. A9
. !lassi*ca &uanto @s rela'es $onticas e gr3*cas os pares de palavras seguintes, associando cada alínea ao respetivo nYmero" (X pontos)
a) Estou s) vontade de estudar. Z Aem &ue me desses .) euros eu estudava. <) Essa .ont, est3 errada. Z Ele .ont, cordeiros para adormecer. c) ; 1@r!., $echou. Z ;&ui n7o se 1,@r!., mais nada. d) Ao ver7o sa
C
,F > @F % .F ? ' # 2F # F % 1F > ' ? gF ? ' # 9F ?
%+ P,l,"r,s 9o)n!),s
2. P,l,"r,s 9o)gr,1,s
>+ P,l,"r,s 9o)1on,s
. P,l,"r,s 3,rn!),s
. 5denti*&ue as classes de palavas &ue se encontram na !oluna 1 a &ue pertencem os 20voc3
Colun, A . triste (v. ) .2 viste (v. X) . E (v. [) . me (v. 0) .C dor (v. 0) .I sem (v. )
2C
%+ 1 #+ 9 >+ ?+ 2 0&+ @ (+ g
Colun, = a) <) c) d) e) $) g) h)
;dvrronome !onNun'7o ;dNetivo >reposi'7o Ver
T>J 5V (0 pontos)
T.l,r n0o .ont, ; minha gera'7o ter3 sido a Yltima a concluir a licenciatura sem acesso ao computador. Js trahone n7o est3 a acertar nas tendKncias para o $uturo da escrita. !rian'as, pouco acostumadas a canetas, podem ser devolvidas @ escrita @ m7o atravs das aplica'es no i>ad &ue ensinam os meninos a desenhar no ecr7 (e agora com um sorriso) a tecnologia ao servi'o de um h3
%+ Escreve um te%to correto e
Algu),s r.o)n2,/<s*
J teu te%to dever3 ter uma introdu'7o (um par3gra$o), um desenvolvimento (dois ou mais par3gra$os) e uma conclus7o (um par3gra$o). ; cada argumento ou ideia deve corresponder Cum par3gra$o. Deves utili#ar conetores, como, por e%emplo" !or isso !ortanto !or outro lado no entanto em suma em conclusão na minha o!inião a meu ver
1oa escritaW 20 OE; E O5>J/JT5;" C ` !JEA!5; E >EO5AA!5; D; 5AFJ;bJ" C ` JFJ/JT5; E B5AO;4E" C E>EO5J VJ!;1/;" C ` JOJT;F5;" C
Cr!tr!os 2 ,",l!,/0o+ EBOO; E !JEBJ" C
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