Descripción: A study of the prophetic book of Daniel and its fulfillment in history, with special emphasis on the prophetic heritage which stands behind the commitment and growth of the SDA Church. Please visit...
Descripción completa
Descripción completa
yourubaDescrição completa
Segredos-CulinariosDescrição completa
daniel
Descrição: aprender excel
pessoal curtam a nossa página no facebook https://www.facebook.com/agronegocioeeconomia/ Acessem o nosso site agronegocioeeconomia.com Façam parte do nosso grupo no facebookhttps://www.facebook.c...
Full description
Descrição completa
Descrição completa
TECNICA CULINARIADescrição completa
Descrição completa
JACQUES B. DOUKHAN
Segredos De Daniel
Sabedoria e Sonhos de Um Príncipe Judeu no Exílio
Segredos de Daniel Sabedoria e Sonhos de Um Príncipe Judeu no Exílio
Jacques B. Doukhan
Versão uili!ada para os exos bíblicos" João #erreira de $lmeida $uali!ada% do sie &&&.Bible'ae&a(.com
)one*do
Pr+logo )apíulo ,
-nroduão" $ Vi+ria de Babil/nia.................. ,0
)apíulo 1 2 'igane e a 3onanha.....................................14 )apíulo 0 Passos na #ornalha.............................................44 )apíulo 4
$ 5r6ore no 3eio da 7erra............................. 89
)apíulo : $ 3ão que se 3o6e.............................................;; )apíulo 8 > )apíulo ;
?uaro $nimais e Um #ilho do @omem...........,99
)apíulo >
$ 'uerra de Aippur......................................,1,
)apíulo Cequiem para Um 3essias................................. ,0: )apíulo ,9 2 Sacerdoe com 2lhos de #ogo...................... ,:; )apíulo ,, 'uerras 3undiais.........................................,88 )apíulo ,1
$ Vi+ria de Jerusalm.................................,>1
Pr+logo
$ pequena aldeia do -raque esa6a umuluada com as pessoas dirigindo insulos e maldi=es de um lado para o ouro do Cio 7ouser $s mulheres lamena6am e pragueFa6am. 2s homens aGia6am suas Gacas. $s crianas remiam. Ha eminIncia de um no6o conGlio no 2riene 3dio% o problema não era a quesão de per+leo ou Fudeus 6ersus rabes% mas uma 6elha radião em relaão ao caixão de Daniel. Uma crena aniga considera6a os ossos do proGea como um pressgio de boa sore. 2bser6ando que os habianes da margem onde esa6am enerrados os ossos do proGea eram pr+speros e Geli!es% enquano que do ouro lado eles eram inGeli!es e pobres% esses nauralmene pensaram em ransGerir o *mulo para o seu lado do rio. 2 conGlio esa6a para eclodir quando% depois de muia discussão% um compromisso decidiu o assuno" os moradores mo6eriam o caixão cada ano de um lado. $ prica durou muios anos a a 6isia do Cei Sagarschah. Ele pensou que o GreqKene desenerrar desonra6a a mem+ria do proGea. Sob sua super6isão os moradores Gixaram o caixão no meio de uma pone da mesma disLncia de cada lado do rio. Daniel Gicou enão para odos. Esa his+ria% como Goi conada por um 6iaFane do sculo do!e% Ga! eco desde enão. Um pequeno documeno de ,1 capíulos% perdido enre as dobras da Bíblia aniga o *nico remanescene do anigo proGea% o li6ro de Daniel conem uma mensa gem uni6ersal que ranscende denomina=es e culuras. 2 li6ro de Daniel ineressa a odos n+s. 2 Fudaísmo F reconheceu Daniel% de acordo com o esemunho de #la6ius Josephus% como Mum dos grandes proGeasN% que Mele não s+ proGei!a6a habiualmene coisas Guuras% como Ga!iam ouros proGeas% mas ambm Gixou o empo no qual isso aconeceria.N CeGerIncias ao li6ro de Daniel aparecem na lieraura iner esamenal O,99199 $.E.).QRR e nas legendas do empo% como sua inGluIncia na comunidade de ?umram odos esemunham a mesma 6eneraão. 2 7aimude admira Daniel como algum que pesaria mais que Modos os homens sbios de ouras na=es.N 2 3idrash considera Daniel e Jac+ como os dois *nicos recebedores da re6elaão de Deus DeFulgameno. acordo com $pesar ouro 3idrash% Deusreser6as descobriu a Daniel o desino de para -sraelo eempo a daadodoGim. *limo de algumas resulando na polImica Fudeucrisã% as proGecias de Daniel permanecem o obFeo de inenso esudo da pare dos esudiosos Fudeus. 2 grande 3aimonides as aplicou a Coma% 'rcia% Prsia% -slam% e a ao crisianismo. Cenomados esudiosos ais como o exegea Cashi% o cabea da comunidade Saadia 'aon% o poea e Gil+soGo Hachmanides% o políico $bra6anel% e o humanisa
$ndr Heher qualiGicouo como o MproGea da oraão.N Para Elie Tiesel% o li6ro de Daniel conem a Glor da esperana.RR $ radião crisã lembra Daniel como um proGea de reGerIncia. #oi muias 6e!es baseado no li6ro de Daniel que os primeiros crisãos apresenaram sua argumenaão e esemunho. 2 li6ro araiu o ineresse de Gil+soGos crisãos ais como @ip+lio% Jer/nimo% e a 7oms de $quino. 3ais arde a CeGorma produ!iu uma inundaão de comenrios e esudos do li6ro de Daniel. De acordo com . Ha idade mdia os muulmanos conceberam hor+scopos populares {Malhamat Daniyal) cuFa auoridade eles aribuíram a Daniel. 2 -slam ambm associa as proGecias de Daniel com a mem+ria do grande )aliGa 2rnar% 3ais recenemene% o mo6imeno Bahai% emergindo do Shiismo -raniano% FusiGica sua exisIncia baseada na proGecia de Daniel. Esudiosos do Bahaí acrediam que o dcimo segundo Bab ou 3ahdi% que esperado no -slam iraniano como resaurador de uma era de pa! e Fusia% F 6eio em ,>44 de nossa era O,189 da hegira de 3ohammedQ. Eles baseiam sua conclusão na proGecia de Daniel de ,189 dias. Enre as radi=es religiosas% Gil+soGos como Spino!a% psic+logos como Jung% e cienisas como He&on em presado aenão especial a Daniel% e o li6ro em sempre inspirado o poea e o arisa. Da parGrase 6a!ia do drama li*rgico da -dade 3dia a as composi=es elaboradas da Darius 3ilhaud% e as melodias roucas de
sensacional da cadIncia da oraão diria. 2 li6ro menciona see ora=es. $lgumas são mais implícias ara6s do radicional geso de prosrarse 6olado para Jerusalm. 2uras são explícias e enunciadas. ProGundas e com bele!a de mo6imenos% elas esão sempre enrai!adas no e6eno his+rico da experiIncia humana. $ mais longa das ora=es aparece no capíulo % precisamene enre duas proGecias" uma concernene aos ;9 anos de Jeremias% que anuncia o reomo de -srael do exílio a oura% de ;9 semanas% que Gala de resauraão de Jerusalm e da sal6aão do mundo. Ese enrelaameno de oraão com e6eno his+rico ípico do conceio bíblico do espiriual. Ha bíblia% enconrando o di6ino não implica separaão do real. $o conrrio% as duas experiIncias esão inerrelacionadas. $ his+ria repousa nas mãos da oraão. E por que ela es encarnada% a espiriualidade de Daniel humana. 2 li6ro se apresena em poesia% empregando ariGícios poicos ais como paralelismo% ecos% Fogo de pala6ras e rimo. 2 leior precisar reconhecer ais ariGícios de modo a alcanar o senido suil das pala6ras. Porano nese li6ro% bele!a 6erdade% ainda que isso não implique que 6erdade racional e Gilos+Gica seFa secundria. De Gao% o li6ro de Daniel apela ao nosso raciocínio e ineligIncia. Um li6ro de sabedoria ele conm os mais proGundos raciocínios sobre his+ria. Deus% ica e exisIncia. 2 cãnon hebreu inseriu o li6ro de Daniel enre os li6ros da Sabedoria. Ele apresena o pr+prio Daniel como um homem sbio ODan ,"19 1",0Q. -so % ele o homem capaciado em enendimeno. 2 li6ro apresena a 6erdade como algo a ser enendido. SigniGicai6amene% o 6erbo Mpara enenderN uma das pala6ras cha6e no li6ro de Daniel. Daniel ena MenenderN O6er Dan. ",0Q. 2 anFo Ga! Daniel MenenderN a 6isão O6er Dan. >",; "11% 10Q. $conece ambm que Daniel Gica Msem enenderN O6er Dan >"1;Q. #inalmene% o li6ro urge com as pessoas de Deus para Menender e ra!er ouros ao enendimenoN O6er Dan. ,,"01% 00Q. #iguras maemicas permeiam a proGecia de Daniel% uma rara ocorrIncia na Bíblia. $ predião de um e6eno segue com rigor o pensameno cieníGico. $ndr Q% a linguagem inernacional daquela poca% assim como algumas pala6ras deri6ando de Babil/nia aniga O$kkadianQ% persa e a grego. Esa muliplicidade de línguas no li6ro de Daniel um exemplo *nico de uma mensagem que 6ai alm dos limies de -srael e se oGerece W ineligIncia das na=es. 2 carer uni6ersal do li6ro ambm aparece no pr+prio cone*do. X um rabalho religioso que Gala no nome de Deus e re6ela a 6isão do acima% assim como um rabalho
his+rico que se reGere ao passado% presene e Guuro. $lm disso% ele um li6ro de ora=es 6indo ara6s de um homem que reme ane seu )riador um li6ro de poesia que mosra a bele!a sem preo de suas can=es. 7ambm ele um rabalho de sabedoria e enigmas que pro6oca e esimula o raciocínio e a ineligIncia. $ pessoa religiosa% a mísica% assim como o cienisa e Gil+soGo% o Fudeu como o genio odos se enconram reraados denro desa maria. 2 li6ro de Daniel uni6ersal e merece a aenão de odos. ' Um pequeno rio a leste do Rio i!re "anteriormente o C#oasps$ %&er A.As#er The Itinerary of Benjamin ofTudele "em #e(rai)o$ "*on dres+ ,-/0,-,$ &ol. 1 pp.,230,2. ^ Josephus Antiquities ofthe Jews 10.266,267. 44&er Esdras ,3+,, o li5ro de Enoque "-607/$ t#e Si(8iline ora)les "+6--0//$ 1 9a)a(eus ",+2: 3+27;;.$ t#e estaments o;t#e t?o de A@arias o #ino dos trs o5ens a #istria de Su@ana e o episdio de Bel e o Dra!?o$. A i!rea )atli) a mante5e estes tetos !re!os "Deutero0)anni)os$ ausentes na BF(lia He(rai)a mas i!reas da que se re;erem a eles )omo Ap)ri;os. G O n?o li5ropelas de Daniel ;oi Re;orma indu(ita5elmente um ;a5orito dos se)t. de Qumran. Arqueolo!istas tem re)uperado muitos manus)ritos al!uns )ontendo quase todos os )apitulos do li5ro e um importante nmero de passa!ens "do )apitulo , 2 I - ,/ e ,,$ apare)e em dupli)ata "5er A. Dupont0Sommer The Essene Writing Fmm umran, trans. . &ermes "lou)ester 9ass.+ ,7I6$: E. Uli)# Daniel 9anus )ripts Lrom Qumran part ,+ =relimina r8 Editions o; QDan "($ and QDan ")$M Bulletin of the !meri"an #"hools of $riental %esear"h 3- ",7-I$+ 60,: Daniel 9anus) ripts Lrom Qumran part 3+ =reliminar8 Editi ons o; QDan "($ and QDan ")$M Bulletin o; t#e Ameri)an S)#ools o; Oriental Resear)# 3I ",7-7$+ 603. % Ba(8lonian aimud oma IIa. G 9idras# C#o#er o5 6,.I. G 9idras# Ra((a# enesis 7-.3. '°lggert eman I&, &. M =ara re;ern)ias a estes autores 5er Dan Co#n0S#er(oP The 'e(ish )essiah"Edim(ur!#+ ,77I$.pp. ,,7,37. &er Lran@ Rosen@a que pre)ede a prpria )ria>?o. "Sa!es and Dreamers XNe< orP+ ,77,Y p. ,,$. of =ara re;eren)ia destes autores 5er James A. 9ot!omer8 ! +riti"ai and Eegeti"al +ommentary on the Boo- DanTeT "Ne< orP+ ,73I$ pp. ,/I ,/-. &orrede u/erden roheten aniel, ,26/ re5. ,2, "Deuts)#e Bi(el ,7/$. =. ,6. '%Jo#n Cal5in +ommentarles on the Boo- ofthe rohet aniel,trans. #omas 98ers "rand Rapids+ ,7-$ 5ol ,. 'G&er Henri Desto)#e The #o"lology of 3oe,trans. Carol 9artin0Sperr8 "*ondonTBostonTHenle8+ ,7I7$ 'G&er AndrV *a)o)que The Boo- of aniel,trans. Da5id =ellauer "Atlanta+ ,7I7$: a (i(lio!ra;ia massi5a em Jo#n E. oldin!a8 World Bi/ll"al +ommentary, aniel, 5ol. 6/ "Dallas+ ,7-7$ pp.ZZ10ZZ1& Z*10*111: e A S. 5an der oude ed. The Boo- of aniel In the 4Ight of 5e( FIndIngs "*eu5en+ ,776$. %&er . &ada D?ni8?lM em The En"y"loedia of Islam,ne< ed. ed. B.*e?o de eor!e o
)ira"les de Ia foi, ,72,: o Ne!ro Spiritual S#adra)M )omposto em ,76, por 9a) imse8 "(est0seller re)ord ,76- por *ouis Armstron! e sua orquestra$: o erman pla8 er #iegende 3ofmann aniel,,I,: &a)#el *indsa8 The aniel 'a::, passado para
msi)a por *ouis ruem(er! em ,736. Uma pintura aniel entreos a;res)os da Capela Sitina no &ati)ano ",2/-0,2,3$ 0 um selo disso apare)eu em ,7,: &ision of aniel",32$ no museu na)ional de Berlim: aniel and the*Tons",,-$ National aler8 o; Art &;as#in!ton D.C.: aniel dans Ia fosseauTTons",-7$ no Bur(on =ala)e em =aris. *a)o)que p. ,7,.
)apíulo ,
-H7C2DUYZ2 $ V-7[C-$ DE B$B-<\H-$
o li6ro de Daniel abre com um conGlio miliar" Babil/nia conra Jerusalm" MHo erceiro ano do reinado de Jeoiaquim rei de Jud% Habucodonosor rei da Babil/nia 6eio a Jerusalm e cercouaN ODan ,",Q. $lm da escaramua local que en6ol6e dois reinados his+ricos% o auor apona ainda para ouro conGlio aquele uni6ersal. $ associaão clssica MBabil/niaJerusalmN F sugere al leiura do exo% e ele recebe conGirmaão poserior ara6s da e6ocaão de Sinear O6erso 1Q% nome míico de Babil/nia e relaado com o episodio bíblico de Babel O'In ,,"1Q. Desde os prim+rdios da aniguidade Babil/nia em simboli!a do na Bíblia as Goras do mal que se op=e a Deus e procura possuir prerrogai6as e pri6ilgios di6inos. $ narrai6a de 'Inesis ,,", relaa como nos dias seguines ao Dil*6io% a
humanidade decidiu consruir uma orre que os ie6aria a os por=es do cu. 2 exo Gaia enão% não sem humor% de Deus descendo para inerromper seu proFeo peia conGusão de sua iinguagem. Hum Fogo de paia6ras% a Escriura expiana o nome de Babei em reiaão W rai! de 3% que signiGica MconGundirN O6erso Q. )onudo% Babei% o nome hebraico para Babii/nia% o símboio bíbiico para o mundo embaixo usurpando poder que perence exciusi6amene ao que es em cima. 3ais arde os proGeas usarão no6amene ese ema assim que Babii/nia se orna mais precisa" MProGerirs esa parboia conra o rei de Babii/nia% e dirs" )omo cessou o opressor] )omo cessou a irania]... E u di!ias no eu coraão" Eu subirei ao cu acima das esreias de Deus exaiarei o meu rono e no mone da congregaão me assenarei% nas exremidades do nore subirei acima das aiuras das nu6ens% e serei semeihane ao $iíssimoN Oisa ,4"4,4 cG Jer. :9",;49 E!eS-Q. Por rs da conGronaão enre Babii/nia e Jerusaim o proGea 6I um conGlio de oura dimensão. De6emos ier o ii6ro de Daniei enão com esa perspeci6a em mene. 1. A Deporta>?o "Dan ,+3$ 2 ii6ro denuncia primeiramene o Exíiio como um mo6imeno de usurpaão por pare de Babii/nia. 2 po6o de Deus e os arigos sagrados do 7empio agora se ornam propriedade de Habucodonosor" ME o Senhor ihe enregou nas mãos a Jeoiaquim% rei de Jud% e uma pare dos 6asos da casa de DeusN O6erso 1Q. Um enendimeno compieo dessas paia6ras requer uma bre6e re6isão do seu conexo his+rico. H+s esamos no ano de 89: $E) 2s caideus em siiado Jerusaim% a capiai de Jud% e deporado seus habianes. Um scuio anes O;11 $E)Q os $ssírios inham in6adido o reinado do nore de israei Oii Ceis ,;" 010Q. 2 reinado de Jud% porano% represena a *iima pare de sobre6i6enes do anigo reinado de Da6id. Depois da more de Saiomão o reinado de Da6id Goi di6idido em dois. $s ,9 ribos do nore se ornaram o reinado de israei% e as duas ribos do sui Gormaram o reinado de Jud. Seguindo cisma% apesar dos conGlios Graricidas%Siuada a his+ria reinados apresenouopraicamene as mesmas caracerísicas. enreexerna os dois dos superdois poderes do Egio no sui e da $ssíria no nore% israei assim como Jud muias 6e!es se 6iram enados a se Funar eies mesmo com o super poder do sui de modo a resisir ao poder do nore. $mbos os reinados 6ão experimenar o mesmo desino como a mai sucedida aiiana precipiando suas quedas. Em israei o rei 2seias buscou iigas dipiomicas% miiiar e ouras com o Egio na esperana de sacudir o Fugo da $ssíria. $ resposa da $ssíria Goi imediaa. Eie ocupou o erri+rio de israei% prendeu e ie6ou cai6o 2seias O6ersos 4%:Q. Samaria% a capiai% resisiu por rIs anos% sucumbindo enão em ;11 $E). 2 rei da $ssíria% Sargon ii% empregou a prica de
deporaão F inaugurada por 7iglaePileser --- O;4:;1; $E)Q. Sargon ransGeriu W Gora os -sraelias Ws regi=es orienais assírias e subsiuiuos pelos colonos assírios de origem babil/nica e pelos Auheans os Guuros samarianos. $ maioria do po6o hebreu desaparece u nesse processo. De! das ,1 ribos Goram assimiladas como populaão assíria. 2 rei de Jud% com as duas ribos% sobre6i6eu por algum empo% mas% Ginalmene experimenou o mesmo resulado% e as ribos Fudaicas enconraram se elas mesmas Goradas ao exílio. De qualquer modo agora os babll/nicos subsiuíram os assírios. $ $ssíria F a empo desapareceu desde que sua capial% Híni6e% desruída em 8,1 $E). $lm disso% a aliana Fudaicoegípcia não Goi ão esponLnea quano a aliana isrealiaegípcia. De Gao os egípcios impuseramna no decurso de uma campanha miliar durane o qual eles subsiuíram o rei Fudeu% Jeoaca!% enão aliado de Babil/nia% pelo seu irmão% Jeoiaquim% de naure!a mais d+cil O-- Ceis 10"0,14"; -- )ron 08",4Q. Babil/nia% não conene com os e6enos% considerou o erri+rio Fudeu como seu. 7rIs anos depois% o rei de Babil/nia em exercício% Habopolassar% en6iou seu Gilho Habucodonosor conra os exrcios egípcios. 2 enconro e6e lugar em )arquemis no ano de 89: $E). Derroando a armada egípcia% Habucodonosor perseguiu a erra de -srael subFugando Jeoiaquim% mas a noicia da more de seu pai precipiou seu reurno. Ele se apressa de 6ola% le6ando consigo Fo6ens cai6os da elie de Jud% incluindo Daniel e seus companheiros. Habucodonosor% sabendo que de6eria rapidamene assegurar seu rono de usurpadores% omou% com algumas Goras de conGiana% 0 caminho mais curo cru!ando o desero. 2s prisioneiros e o reso do exercio seguiu a roa normal mais hospialeira para o nore. $prisionados e desarraigados% os Fudeus perdem udo. Seu passado% sua esperana% sua idenidade% seus 6alores% deixam udo. Ho exílio Gcil algum esquecer sua erra naal. De Gao% a esragia por rs da deporaão exilar os habianes de modo a subFuglos melhor. 3inoria% perdidos na populaão nai6a% eles se omam ão preocupados com a necessidade de se aFusar que nem Im oporunidade de se rebelar. E quem sabe% eles de6em a assimilar e se ornar igual aos ouros ao seu redor. $ pro6aão% conudo% en6ol6e uma exensão maior do que o desconGoro pessoal de uma minoria exilada" o Gim de Jud signiGica o desaparecimeno dos *limos Gilhos de Jac+. X um desino que aGea o po6o escolhido% e% por conseguine% sua conoaão espiriual e c+smica. $ remoão *limasJemsalm% esemunhas de Deuspode coloca em risco a sobre6i6Incia do mundo. Babil/nia das subsiuiu e ningum ignorar as implicLncias religiosas de al usurpaão. De modo signiGicane% o exo sublinha rIs 6e!es a apropriaão dos uensílios do 7emplo de Deus por Habucodon osor para uso em seu pr+prio emplo" MEses ele le6ou para o emplo de seu deus em Babil/nia e colocouos na casa do esouro de seu deusN ODan 1.2$. Habucodonosor subsiuiu o Deus de Jud. Pior ainda% o e6eno em si um Fuí!o de Deus" M2 Senhor enregou... em suas mãosN OVerso 1Q. )omo resulado% n+s esemunhamos 0 cumprimeno da proGecia anunciada pelos anigos proGeas de -srael ano como uma
ad6erIncia como um chamado ao arrependimeno O-sa. 0":; Jer. 19":Q. 11. Aliena>?o Cu ltural "D an. ,+6 0I$ $p+s a chegada dos Fudeus na Babii/nia% o oGicial do rei imediaamene se encarregou deles. Depois de uma cuidadosa escolha pelo eunuco cheGe% os adminisradores babil/nicos selecionaram cuidadosamene Fo6ens de nobre ascendIncia O6erso 0Q em perGeias condi=es Gísicas e ineleco superior para serem reinados para o ser6io do rei. 2s escolhidos incluía o príncipe Daniel% pro6a6elmene um descendene direo de ^edequias% o *limo rei de Jud. $quele eunuco cheGe% $spena!_`% I respons6el pelo conselho da operaão de seleão na rise ragdia dos no6os cai6os. X bem pro66el que Daniel e seus companheiros enham sido casrados e se ornaram eunucos para ser6ir a core real% uma prica comum no anigo 2riene Pr+ximo% como e6idenciada pelas esculuras assírias da 6ida da core. $ssim a primeira classe dos escra6os eunucos Goram muias 6e!es homens exilados de srcem esrangeira. ?uando os príncipes de Jud chegaram ao humilhane procedimeno% eles de6em er se relembrado da proGecia de -saias O-sa. 0";Q que predi!ia que os descendenes de E!equias seriam eunucos na core de Babil/nia. 2s Fo6ens imediaamene enraram para a melhor escola dos )aldeus. -sso en6ol6eu muio mais que meramene uma iniciaão cnica lieraura e escria babil/nica. Eram necessrios no mínimo rIs línguas para rabalhar como escriba" sumrio% a língua radicional sagrada escria em sinais cuneiGorme babil/nico Oou akadioQ% o dialeo nacional de srcem semíica% ambm cuneiGorme e Ginalmene% aramaico% a linguagem inernacional de neg+cios e diplomacia% escri a enão muio parecida com as Gormas de leras que enconramos nas modernas Bíblias @ebraicas. $ cnica mgica dos )aldeus era ambm uma pare imporane do currículo. 7ambm a pala6ra M)aldeusN inerprea essa Gunão. Deri6ada da rai! babil/nica !al"u Oou kashduQ% ela alude W Mare de consruir mapas asron/micos%N uma especialidade dos )aldeus. 2s babil/nicos eram mesres em asronomia. Documenos anigos relaam obser6a=es e a predi=es de eclipses com reconhecida precisão Oal como uma em ;4; $E)Q. 3as esa ciIncia em ouro obFei6o alm de mera deerminaão do mo6imeno asron/mico. #inalmene% o que Goram al rasreameno celesial buscou $ Goiradião esar habiliado predi!er o Guuro. 2s asr/nomos caldeus acima de udo asr+logos. aual do ahor+scopo remona aos empos babil/nicos. Era a crena babil/nica% não diGerene de muios conemporLneos nossos% de que o mo6imeno asral deermina6a o desino da humanidade. 2 currículo do aprendi! escriba assim inha essencialmene uma religião naural e era desinado a ransGormar os @ebreus em genuínos sacerdoes caldeus% expers na ciIncia da adi6inhaão. 2 obFei6o da ransGormaão culural não se limia6a ao domínio inelecual% mas oca6a 0 mais ínimo aspeco da 6ida diria% incluindo a diea alimenar. $ssim o rei MdeerminaN o cardpio. 2 6erbo usado aqui na Gorma wayeman OdeerminouQ não em na
Bíblia ouro suFeio alm do pr+prio Deus e não aparece senão no conexo da criaão OJonas ,",; 4"8>Q. 2 inesperado uso dese 6erbo em relaão a Habucodonosor sugere que o rei ao MdeerminarN o cardpio oma o lugar do )riador. Uma obser6aão mais cuidadosa dos alimenos re6ela as inen=es do rei. De Gao a associaão Mcarne6inhoN caraceri!a% ano na bíblia como na culura do anigo 2riene 3dio% o riual que em a reGeião no conexo do ser6io de adoraão. Paricipar em al reGeião implica6a submissão ao culo babil/nico e reconhecimeno de Habucodonosor como deus. $ religião babil/nica considera6a o rei como deus na erra. Porano o riual dirio de consumo de carne e 6inho% não era apenas para pro6idenciar alimeno% mas 6isa6a mais especiGicamene ornar aqueles en6ol6idos mais leais ao rei. $ expressão hebraica em Daniel ,": dada lieralmene como Meles de6em esar perane o reiN alude a essa Gunão. X uma expressão cnica para aqueles consagrados ao ser6io religioso. Em -- )ro. 1",, descria a Gunão do le6ia. $ educaão caldeia não apenas 6isa dourinar os hebreus% mas ambm lida com seus hbios mais pessoais% porano% com o Gim de con6erIlos para o culo a Habucodonosor. E para simboli!ar esa ransGerIncia de auoridade% eles re nomearam o cai6os" Daniel% em hebraico MDeus I meu Fui!%N eles con6ereram para Belesha!!ar% signiGicando Mpossa Bel Oouro nome para 3arduk% a principal din6indade babil/nicaQ preser6ar sua 6ida%N $nanias% signiGicando Mgraa de DeusN% se ornou Sadraque % M2rdem de$kuN Oo deus sumrio da luaQ. 3isael% Mquem igual a Deus%N os oGiciais mudaram para 3esaque% Mquem igual a $ku.N $!arias% cuFo nome signiGica6a M@T@ aFudou%N adquiri u o nome de $bednego% Mser6o de HegoN Ouma Gorma de Habu%N deus da sabedoriaQ. 111. A Resisten)la "D an ,+-0,$ 2s rIs cai6os% especialmene Daniel% rapidamene reagiram ao no6o programa. J a aribuião dos nomes babil/nicos no li6ro de Daniel alude a isso. ?uando comparado com nomes caalogados em documenos seculares% algum pode obser6ar que no exo bíblico% o elemeno di6ino em sido sisemaicamene deGormado. Em lugar de Belsha!!ar% Daniel I nomeado Beisha!!ar Ocom um MNQ porano o nome do deus Bel se ornou Bei Em lugar de Shada $ku% $nanias chamado de Shadrach. 2 nome do deus $ku Goi redu!ido para a lera hebraica MkN. E em lugar de $rdiHabu% $!arias adquiriu o nome de $bede Hego. $bed a raduão hebraica do ermo babil/nico ar"i, Mser6oN. ?uano ao nome do deus Habu% ele Goi deGormado em Hego Oo #eth Goi subsiuído pelo gimmel, a lera seguine no alGabeo hebraicoQ. $ssim% os nomes dos deuses da Babil/nia perderam sua pr+pria idenidade. $ra6s
de al desconsideraão lingKísica% o auor do li6ro de Daniel% assim como o pr+prios poradores dos nomes% expressam resisIncia a aquilo que esa6a aconecendo. 3as a deerminaão deles ulrapassa pala6ras e se esende curiosamene para a diea. 2 exo usa o mesmo 6erbo hebraico% $am para se reGerir W resoluão de Daniel OMresol6euN% 6erso >Q e a dar os no6os nomes OMdeuN% 6erso ;Q pelo cheGe dos eunucos. $ra6s deses ecos% o auor enciona mosrar que Daniel esa6a respondendo direamene W enai6a do rei de Gor lo W culura babil/nica. Para preser6ar sua idenidade% o exilado escolhe comer e beber diGerenemene. Ele pede 6egeais e gua. $lm de Ga!er uma Mescolha saud6elN% a preocupaão essencialmene religiosa% alguma coisa F aponada no exo pelo deseFo de Daniel em Mnão se conaminarN O6er 6erso >Q linguagem religiosa enconrada no conexo le6íico de alimenos proibidos O,,Q. Ho desero os israelias aprenderam a mesma lião. Da chu6a de codorni!es W queda do 3an% ais e6enos i6eram um aspeco religioso. Daniel não Goi ino6ador. Sua preocupaão religiosa com a diea inha suas raí!es na radião
bíblica. De6ese% porano% obser6ar que Daniel permanece proGundamene humano. Ele não um ascea longe disso. De Gao% os Fo6ens hebreus são Gormosos e suas Gaces não mosram desLnimo% como o oGicial real pensou que eles se ornariam ODan. ,",9Q. Q. E a manm com ele um relacionameno de ami!ade e respeio O6erso Q. Sua aiude conm uma imporane lião para odos aqueles obcecados por um deseFo de sanidade. $ sanidade não exclui a humanidade% mas especialmene implica nela. Se en6ol6er num mano engomado de Fusia não sanidade% nem o a separaão da realidade ou da alegria da 6ida. Esa uma idia disorcida de sanidade h muio ad6ogada pelos melanc+licos e emagrecidos MsanosN. -gnorando bom alimeno e alegria% eles em ornado a religião% inoler6el para o resane de n+s. Em reaão a isso mo6imenos humanísicos de oda sore em se le6anado com seus slogans de amor e Graernidade. Sanos melanc+licos em ornado a lei de Deus suspeia. $braham @eschel declara que o segredo de uma 6ida religiosa es em ser Msano e humanoN. Daniel uma companhia agrad6el que se di6ere com a realidade da 6ida enquano que ao mesmo empo recusa se compromeer. 1& 0 A *i(erta>?o "Dan. ,+,I03,$ E Ginalmene Deus iner6m. $ enão Ele parecia ausene. 2 exo Ginalmene mencionou Deus no conexo do cai6eiro. $ conclusão ambm menciona Deus% mas desa 6e! em um senso posii6o. Ha inroduão Deus em MdadoN os uensílios do 7emplo ao rei. $gora Ele MdN aos quaro Fo6ens% ciIncia% ineligIncia e sabedoria O6erso ,;Q. 2 uso de mesmo 6erbo {ntn) desaca a simeria das duas siua=es e recorda ao leior da exisIncia da pro6idIncia. $ noão de Deus emoldura o capíulo% aludindo Sua implícia presena e Sua direão no curso dos e6enos. X Ele quem MdN. Se os cai6os hebreus se desen6ol6eram como eles Gi!eram% não um resulado direo de reino inensi6o% mas o resulado da graa do alo. $lgum% de qualquer Gorma% ser enado exrair do exo uma relaão de ocausa e eGeio enrese oso,9amanho dias e seu esado pode resulando de seua bemesar. $ passagem repee n*mero ,9 como da sabedoria deles Gossa proporcional a seus esGoros de ,9 dias. 3as ese na 6erdade não o caso. Daniel não absor6eu ese alimeno como um Mremdio milagrosoN% ou usou a diea ideal como um senido de perGeião espiriual% mas como um sinal de sua G em seu Deus. De Gao% Daniel e seus companheiros% assumiram o risco% o risco da G e isso Goi o que os sal6ou. sa*de e graa Gísica Deus adicionou sabedoria% ineligIncia e ciIncia. Eles reconheceram udo como um presene di6ino. Para suplemenar a lião de graa% o exo Foga alguma lu! na naure!a humana em si.
Dimens=es espiriuais 6ão passo a passo com qualidades inelecuais e Gísicas. 2 ser humano% de acordo com Daniel% não uma combinaão de alma e corpo% mas de6e ser considerado como um odo% ouro pensameno re6olucionrio. $ sociedade muias 6e!es Fulga a pessoa de G como inelecualmene Graco% e que ciIncia não se acomoda Gacilmene com explica=es bíblicas simplisas. Por ouro lado n+s muias 6e!es esperamos sa*de e bele!a enre pessoas de menor capacidade inelecual. DiGicilmene algum imagina um homem de m*sculos bem orneados% endo pensamenos proGundos ou en6ol6ido em mediaão espiriual. De qualquer Gorma Daniel nos ensina que ineligIncia e desen6ol6imeno Gísico não se conGronam. $ reunião harmoniosa de odas as Gaculdades um ideal que de6emos procurar. Hão que agora de6emos nos ornar obcecado pela perGeião e nos unir a alguma elie% mas que nos de6emos dar alguma aenão a odas as dimens=es do ser humano. 'raa oca a 6ida oal. Hão somos s+s o resulado de nossas a=es% mas paricularmene o produo de um presene% uma graa de Deus. Deus enconra os cai6os hebreus onde eles esão e dlhes Gelicidade e sucesso no Lmago de sua misria.3as% a aão de Deus não para aqui. $lm do aual exílio. Deus prepara para eles a sal6aão ana de dimens=es his+ricas como de repercussão c+smica. $ conclusão do primeiro capíulo alude a isso ara6s da menão de )iro% o rei associado na Bíblia com o reorno do exílio e sal6aão de -srael O-- )ron. 08"1,10Q% e a resposa di6ina Ws ora=es pre6is=es proGicas O-sa. 4:",,0Q. ESRUURA DE DAN1E* ,
A Deporta>?o+ 5ersos ,3
B Aliena>?o+ 5ersos 60I
aQ Uma daa" 0 ano de Jeoiaquim aQ 2 alimeno aponado Oalusão ao bQ Babil/nia submee Jerusalm )riador% cG. Jonas 1", 4"8%;Q cQ 2 Senhor MdN {ntn) bQ Um empo" 0 anos% moi6o do Gim cQ Homes MdadosN %sam)
Bi Resistn)ia+ 5ersos -0, aQDaniel MencionaN %sam) bQ 9 alimeno pedido Oalusão ao )riador% cG. 'In. ,"1Q cQ Um empo" ,9 dias% moi6o do Gim
Ai *i(erta>?o+ 5ersos ,I03, aQ @ebreus submeem Babil/nia bQDeus MdN {ntn) cQ
Uma daa" , ano de )iro
' Estudiosos tem esta(ele)ido a data n?o s ( aseados na )ronolo!ia (F(li)a mas tam(Vm de a)ordo )om o )i)lo astronmi)o men)ionado pelas )rni)as (a(ilni)as que dataram os reinados dos reis de a)ordo )om e)lipses da lua e )onun>[es dos planetas. % A lista de pedidos indi)a que os Jo5ens tin#am entre , e ,- anos de idade. Alem disso as Es)rituras usam o mesmo termo yeled, de JosV que tin#a em torn o de ,- anos quando ;oi deportado "en. 6I+3 6/: 5er tam(Vm 67+3,036$. % &er Antiquities ,/. ,-: 5er tam(Vm aimud (. San#edrin 76(. A pala5ra saris, tradu@ida por muitas 5ers[es )omo eunu)oM "&er t#e Ne< Kin! James &ersion: 5er tam(Vm a Septua!inta$ indi)a que a pessoa passou por )astra>?o. O sentido ori!inal da pala5ra pro5a5elmente o)orreu na )onota>?o mais ori!inal de um !o5ernante o;i)ial. =are)e )ontudo que eles ;oram assim eunu)os no sentido ori!inal do termo )omo su!erido pela des)ri>?o AssFria da 5ida na )orte que retrata tais o;i)iais )omo sem (ar(a. G O termo #e(rai)o usado aqui para 5e!etaisM deri5a de @era si!ni;i)ando semente e impli)ando tudo que )res)e na super;F)ie da terra in)luindo !r?os ;rutas e 5erduras. G O teto de *e5iti)os ,, )omo ele re!istra estas leis usa a mesma tV)ni)a da pala5ra e epress?o estilisti)a "(estas da terra animais rasteantes se!undo sua espV)ie et)$. Alem disso a rela>?o de animais se!ue a mesma sequn)ia )omo em enesis ,+303 "o seto dia da Cria>?o$. Depois da )ria>?o dos animais da terra "*e5. ,,+30-: );. en. ,+332$ a )ria>?o do #omem V relatada su)essi5amente Wquela das \!uas e dos animais "*e5. ,,+70,3: );. en. ,+3$ daq uela dos animais do ar "*e5. ,,+,6036: );. en. ,+3$ e daquela dos animais da terra in)luindo repteis "*e5. ,,+306: );. en. ,+3$ Linalmente em *e5iti)os ,, )omo enesis ,+303 o rela)ionamento entre #umanos e animais tem sua reprodu>?o no rela)ionamentre #umanos e Deus. enesis ,+3 asso)ia a responsa(ilidade da domina>?o so(re os animais )om 0 ;ato de Deus ter )riado o #omem W Sua ima!em. Do mesmo modo *e5iti)os ,, li!a a responsa(ilidade de distin!uir entre as )arnes limpas e as imundas )om o ;ato de que a santidade #umana re;lete a santidade di5ina+ Sede santo porque Eu sou santoM "*e5. ,,+ 2$. % Na BF(lia o nmero ,/ sim(oli@a uma quantidade mFnim a de al!uma )oisa "en. ,-+63: Ams 2+6: +7$. Ns de5emos tam(Vm adi)ionar que He(reu representa ,/ pela menor letra do al;a(eto yod . Num )onteto temporal ele sim(oli@a um instante do tempo no qual ns en)ontramos a nos mesmos )olo)ados em teste. Uma )onta!em re!ressi5a de ,/ dias eiste entre a Lesta das rom(etas e o Dia da Epia>?o ser5indo de um tempo de prepara>?o e teste. G A(ra#am Lles)#el od In #ear"h of)an"Ne< orP+ ,722$ p. 36-.
)apíulo 1
2 '-'$H7E E $ 32H7$H@$
7rIs anos inham se passado desde a chegada dos cai6os de Jerusalm H+s esamos em 890 $E)% onde deixamos o capiulo precedene ODan. ,",>% ,Q. Daniel e seus companheiros acabam de se graduar na escola babil/nica% e com sucesso% passaram no exame do rei. De agora em diane eles perencem W classe dos )aldeus. 2corre enão um e6eno com repercuss=es de desruião. Habucodonosor enconrase dominado pela 6isão que 0 aGlige e odo o reino com ele enra em umulo. Hos dias de hoFe al6e! in6es iguemos o signiGicado de al sonho pelas proGundas camadas do inconsciene% reornando aos dias da inGLncia% ou al6e! a como resulane de uma pesada reGeião ingerida na noie anerior. De qualquer modo% 6olando paricularmene na Babil/nia% a sociedade da6a boas 6indas aos sonhos como mensagens di6inas e algumas 6e!es compila6amnos no Mli6ro dos sonhosN. $s pessoas iam ão longe a pono de passar a noie em um emplo de Gorma a receber mensagens di6inas. $ssim% a emoão do rei não nos surpreende% Msua mene esa6a perurbadaN ODan. 1",Q. 2 6erbo titpaem, usado aqui para expressar os senimenos do rei% deri6am da rai! que signiGica &the #eating of footsteps pr+ximo do que de6e er sido o som do coraão do rei. Habucodonosor es ineressado não apenas no signiGicado do sonho% mas ambm em seu cone*do% Mmeu coraão 6ibra para er o conhecimeno dese sonhoN O6erso 0% raduão lieralQ. ,., Son#o E5a si5o 2 rei babil+nico lembra er sonhado alguma coisa e percebe sua imporLncia% mas ele esqueceu o cone*do. $qui es um paradoxo bi!arro. Sem d*6ida% se Habucodonosor não pode se lembrar o cone*do% como ele pode perceber sua imporLnciaf Pelo Gao de o sonho er se repeido di6ersas 6e!es. $ pala6ra MsonhosN aparece no plural O6erso ,Q. Esa ocorrIncia do mesmo sonho esranha e o 6erdadeiro Gao de que ele coninua esquecendo ele suGiciene para alerar ao rei de sua exraordinria caracerísica. 3as ainda resa oura
quesão" Se Habucodonosor sonhou di6ersas 6e!es% e se ele enendeu sua imporLncia% como Goi que ele 6eio a esquecer o sonhof $ primeira explanaão que podemos a6enurar de ordem psicol+gica" o rei apagou seu sonho precisamene porque ele se seniu impressionado por ele. -so implica que o rei compreendeu a mensagem di6ina% e que% apa6orado% ele reprimiu o cone*do da 6isão para escapar de uma realidade da qual ele se seniu ameaado. 2 pr+prio Daniel depois 6ai conGirmar ese primeiro ní6el da explanaão quando ele anuncia a Habucodonosor que o sonho 6eio ao rei Mpara que enendesses os pensamenos do eu coraãoN O6erso 09Q. 3as exise ainda oura ra!ão% esa 6e! perencendo ao domínio do sobrenaural. 2 pr+prio Deus de6e er srcinado a amnsia. Babil/nia considera6a que o Gao de er esquecido um sonho era F um sinal de que ele era um recurso di6ino" Mse um homem esquece seu sonho% iso signiGica que seu deus esa !angado com ele.N 2s pr+prios )aldeus aludem a isso. MHão h ningum sobre a erra que possa cumprir a pala6ra do reiN O6erso ,9Q% e eles ainda admiem" Ma não ser os deuses cuFa morada não com os homensN O6erso ,,Q. De Gao% apenas uma re6elaão do alo 6ai elucidar o sonho de seu go6ernane. 2 pr+prio Daniel apona isso ao rei" M2 misrio que o rei exigiu% nem sbios% nem encanadores% nem magos% nem adi6inhadores lhe podem re6elar% mas h um Deus no cu% o qual re6ela os misriosN O6ersos 1;% 1>Q. 2 6erdadeiro Gao de que o rei esqueceu o sonho oGerece a pro6a sua srcem di6ina. Hão apenas uma Ganasia subFei6a. 2 lapso de mem+ria do rei% assim se orna um cririo de obFei6idade% um ese permiindolhe Fulgar a compeIncia do inerpreador do sonho" Mporano% di!eime o sonho para que eu saiba que me podeis dar a sua inerpreaãoN O6erso Q. 2 rei não Gornece nenhuma pisa para coloc lo no caminho cero. Habucodonosor não es saisGeio com a simples suposião dos asr+logos. Ele quer saber a *nica explicaão possí6el e 6erdadeira de seu sonho. $ 6erdade ambm *nica e especíGica. Em comparaão com a re6elaão% odas as ouras rei6indica=es da 6erdade são enão Mpala6ras menirosas e per6ersas O6erso Q um senido de Mganhar empoN O6erso >Q. Habucodonosor enendeu isso% e num insane de lucide!% repeninamene percebe que os proGeas esa6am enganandoo. $ ang*sia do rei enão se orna em ira. Cealmene% por que o rei es com medo que ele ameaa maar. ViolIncia e rai6a muias 6e!es expressam ang*sia2e medo. carer desproporcionado de sua punião conGirma al diagn+sico" Msereis despedaados% e as 6ossas casas serão Geias um monuroN O6erso :Q Habucodonosor não es brincando e ningum ousa ignorar suas ameaas. 2s assírios e babil/nicos eram bem conhecidos na aniguidade por sua crueldade. Cecorar o corpo de seus inimigos e queimar suas casas era praica comum na 3esopoãmia aniga. 7odos de6iam le6ar a srio a ira do rei. Hão poupa6a ningum. Desde que )aldeus são charla=es e menirosos% o rei eria odos os homens sbios execuados O6erso ,4Q. 7odos% incluindo Daniel. ll.Ora>?o por um se!redo
Daniel responde W G*ria do rei Ma6isada e prudenemeneN O6erso ,4Q. $s duas rea=es oposas caraceri!am rei e proGea ara6s do li6ro. Cerocedendo enão com seus amigos% Daniel ora ao MDeus do )u sobre ese misrioN O6erso ,>Q. A primeira ora(o "o ii*ro "e Daniei não uma G+rmula diada pelo hbio da adoraão diria nem pelo riual auom ico. 2 proGea não ora s+ para deleie da congregaão. Hem ela broa da noão quasesupersiciosa de que quano mais algum enGeia uma oraão% maior a chance que ela em de aingir o rono de Deus. Hão% ao conrrio% ela um grio de s*plica% enso e rouco. $ more eminene aguarda Daniel e seus companheiros. Sua oraão espera por resposa. Ele não ora por obrigaão% mas para receber uma resposa di6ina. X errado redu!ir a oraão a um simples exercício de piedade que de algum modo saisGa! algum psicologicamene ou de ouras necessidades bsicas. 2raão essencialmene um enconro com uma Pessoa real% uma Pessoa exerna a n+s mesmos. H+s Galamos a um Deus que 6ai responder. E% de Gao% o Deus dos cus responde" MEnão Goi re6elado o misrio a Daniel numa 6isão de noieN O6erso ,Q. 2 proGea reconhece o mecanismo por rs da re6elaão. Ele não ganha acesso aos segredos di6inos por praicar cnicas especiais% ou por causa de superioridade inelecual ou dons lierrios. M$ mim me Goi re6elado ese misrio% não por er eu mais sabedoria que qualquer ouro 6i6eneN O6erso 09Q. Daniel enende que a resposa oraão não depende de quem es orando a passagem ambm menciona a oraão de seus companheiros O6erso ,>Q ou do 6alor da pessoa. 2 processo para isso em uma orienaão sobedesce% ano como uma descesobe. $qui es a principal diGerena enre a oraão de Daniel e a magia dos )aldeus. Para os )aldeus udo ocorre embaixo% no ní6el cnico% assim a insisIncia deles em saber o cone*do do sonho. $cesso ao reino di6ino inconcebí6el para eles% pois a morada os deuses Mnão com a carne moralN O6erso ,,Q. Daniel% por ouro lado% não precisa dos dados do sonho para elucid lo% pois seu Deus Mre6ela misriosN O6erso 1>Q. X ineressane noar que a expressão MDeus do cuN a Grase cha6e ara6s do li6ro e geralmene associada com a pala6ra MsegredoN. 3as os )aldeus enendemna no senso negai6o como segredos re6elados na esGera di6ina enquano Daniel Ga! que aproximaão dele num senso posii6o comoo segredos re6elados pelonaDeus no cu. )ada 6e! esa associaão aparece% ela enGai!a en6ol6imeno de Deus his+ria ODan. 1"1;09% 44. 4: 4"08 :"10% 14Q 2 Deus de Daniel% como oposo Wquele dos )aldeus% não Gica isolado ou indiGerene aos e6enos humanos. Paricularmene% o Deus do )u não apenas conrola a his+ria% mas ambm re6ela segredos. Ele o Deus que desce e se comunica com seu po6o. Vendo seu pedido concedido% Daniel agora passa a agradecer. 2 proGea bendi! o Deus do )u% porque Msão dele a sabedoria e a GoraN ODan 1"19Q. 3as Daniel ambm bendi! a Deus por que Ele desceu e deu daquilo que inerene a Ele. Mme dese sabedoria e Gora e agora me Gi!ese saber o que e pedimosN% O6erso 10 cG. 6erso 1,Q. Ese eco dos
aribuos di6inos que Deus d como presene W humanidade lembranos da dependIncia de Daniel de Deus. $o dar graas% Daniel reconhece agora que ele em o segredo do rei% que sua oraão não Goi em 6ão. 3as a re6elaão ambm uma graa de Deus% algo concedido independenemene dos esGoros de Daniel. Ha realidade o Ga6or di6ino aGinal não e6e em 6isa ele. Embora a re6elaão do signiGicado do sonho sal6asse a 6ida do proGea% isso de menor imporLncia e nem mesmo aparece em suas ora=es de agradecimeno. $ resposa de Deus en6ol6e mais que apenas o desino do proGea. 2 que imporane o desino do mundo Mo que h de suceder nos *limos diasN O6erso 1>Q e a sal6aão do rei assim Mse Gi!esse saber ao rei... para que enendesse os pensamenos do eu coraãoN O6erso 09Q. Hese senido% a oraão de Daniel uma 6erdadeira oraão% pois não em al6o pessoal mas oGerecida em ser6io para Deus% para a humanidade e para a his+ria. Em 6e! de chamar por Deus de baixo% a oraão oGerecida para Deus que Seu deseFo possa ser Geio. X essencialmene um proGundo anseio pelo reino de Deus. Por rs do deseFo de conhecer o segredo do rei permanece uma proGunda saudade pelo reino de Deus aqui na erra. $ssim podemos enender o sonho proGico de Habucodonosor anunciando o reino de Deus como uma resposa direa L oraão de Daniel. 111. Son#o de Reinos $s primeiras pala6ras F aponam para a naure!a proGica do sonho do Cei. 2 6erbo h+h, radu!ido como MolharN% o ermo cnico na Bíblia para designar a 6isão proGica O-sa. ,", 1", ,0", $m+s ,", 3iq. ,", @ab. ,", E!e. ,0"8 Dan. >",0% ,:% 18% ecQ. Em nossa passagem o 6erbo desaca dois esgios no sonho. 2 primeiro Mu... olhaseN ODan. 1"0,Q inrodu! uma esua de propor=es giganescas% moldada de quaro meais% em ordem decrescene de 6alor% da cabea de ouro aos ps de Gerro e barro. 2 segundo Mesa6as 6endoN O6erso 04Q inrodu! a desruião da esua por uma pedra corada que se orna uma grande monanha enchendo oda a erra O6erso 0:Q. 2 sonho parece ir alm de Habucodonosor e seu reinado% esendendose assim do presene para o Guuro a o Gim. @oFe possí6el% em rerospeci6a% seguir a conemplaão do proGea ara6s da his+ria. H+schecando podemos odesen6ol6er explicaão do sonho em paralelo com o desenrolar da his+ria% sempre esemunhoado proGea conra a realidade his+rica. $ linguagem da 6isão realmene explicia para o rei. 2 mais pro66el que os asr+logos eriam sido capa! de deciGrar uma 6e! que eles conheceram seu cone*do. $ culura aniga do 2riene 3dio muias 6e!es usou a esua do ser humano para represenar o desino do mundo. Paricularmene os asr+logos egípcios empregaramna. $lm disso% o n*mero 4 era signiGicane% desde que os anigos usaramno para simboli!ar as dimens=es erresres ODan. ;"1 ,,"4 E!e. 0;" $po. ;", 1">QR`. 2 sonho sugere duas ordens" a ordem erresre dos meais ODan. 1"0,00% em 4, pala6ras hebraicasQ e a ordem da pedra O6ersos
04%0:% em 4 pala6rasQ. $ *nica quesão agora se reGere ao signiGicado dos quaro meais e da pedra separada que engolGa odo o espao ocupado pelos meais. $ explicaão de Daniel conGirma e desen6ol6e udo isso. , .A Est\tua A )a(e>a de outro. Habucodonosor não precisou da aFuda de Daniel para enender que a cabea de ouro represena6a seu pr+prio reinado. Esa relaão dos meais em ordem decrescene da cabea aos dedos dos ps e os e6enos sucessi6os descrios no processo desrui6o da pedra% d a dica de numa progressão cronol+gica. #oi enão possí6el ao rei dedu!ir que a cabea represena6a o primeiro esagio% especialmene por que a pala6ra McabeaN em hebraico e em aramaico signiGica McomeoN ou MprimeiroN. $lm disso% ouro era o meal mais popular na Babil/nia. Depois de sua chegada na Babil/nia% o hisoriador grego @er+doo não pode senão Gicar mara6ilhado pelo uso abundane de ouro na consruão de emplos do palcio. Paredes%,.esuas e ouros de Jeremias ouro esemunharam do esplendor gloria deeBabil/nia O@er+doo ,>,% ,>0 0.,;Q. obFeos 2 proGea comparou Babil/nia a umae aa de ouro OJer. :,";Q% uma inerpreaão que agora Daniel aprimora" M7u% + rei% s rei dos reis% a quem o Deus do cu em dado o reino% o poder% a Gora e a gloria em cuFa mão ele enregou os Gilhos dos homens% onde quer que habiem% os animais do campo e as a6es do cu% e e Ge! reinar sobre odos eles u s a cabea de ouroN ODan 1"0;% 0Q. 2 íulo de Mrei dos reisN e o domínio dado sobre odas as coisas 6i6as indicam a superioridade da Babil/nia sobre os ouros reinos. MCei dos reisN Goi% claro% ambm o íulo oGicial do rei na core de Babil/nia% e E!equiel 18"; especiGicamene aplicao a Habucodonosor. 2 imprio chamou os reis babil/nicos por esse nome Oem acadio" shar sharrani, Mrei dos reisNQ por que eles conrola6am os principados regionais e seus respeci6os rgulos. 3as na boca de Daniel o íulo implica mais que reale!a local. Seu lugar na cabea de ouro esabelece Habucodonosor como go6ernado r supremo da poca. $lm disso% o Gao de que Deus lhe deu domínio sobre odo ser 6i6o lembra a responsabilidade de $dão dia com a mesma linguagem em 'enesis ,"1>. $ passagem aqui ideniGica Habucodonosor com o primeiro homem por semelhana a $dão% ele rei sobre a erra e como $dão% ele inicia a his+ria. $o mesmo empo% porm% a 6isão lembra a Habucodonosor sua dependIncia de Deus. 2 poder que ele possui implica a responsabilidade de adminisrar e proeger% mas algo apenas como um presene e não inerene a ele. $ despeio da inoxicaão de poder ele de6e lembrar iso% para que não se esquea sua pr+pria limiaão e siga nas pegadas da aniga Babel O'en. ,,",Q. $ proGecia en6ol6e mais que a pessoa de Habucodonosor. $ pala6ra MreiN muias 6e!es nas escriuras ser6e de sin/nimo de MreinadoN" Mdepois de i se le6anar ouro reinoN ODan. 1"0 6er ambm 6erso 44 Dan.;",;Q. $ Mcabea de ouroN% o primeiro reino% represena enão o reino da Babil/nia do comeo com Habucodonosor em 89: $E' a sua queda em :0 $E'.