RITUAL DE CEVADA
(AMACI) DE ERVAS.
Tenda Espírita Caboclo Boiadeiro Menino da Senala. Tateto Tateto T!i In"isse #ai Mario de Te$po. Te$po. E%Mail $arionelson&''bol.co$.br Tel. **+,-%&,& */&'%/0/, *+*&+%,'0,.
RITUAL DE CEVADA (AMACI) DE ERVAS. 1bri2a34o pela 56al7 passa$os a co$preender a 6tilia34o das er8as nos aspectos $edicinal7 rit6alístico e lit9r2ico7 onde ta$b:$ to$a$os contato co$ as ener2ias espirit6ais contidas nas er8as sa2radas7 (san26e 8erde)7 de cada lin;a de ori<=. Este ban;o de er8as : >eito co$ '- tipos de er8as7 para cada 6$ dos one tipos de ori<=s 56e c6lt6a$os7 de E<6s a 1
aendo 6$ total de -- er8as7 con;ecido e$ nosso rit6al co$o a Ce8ada de Er8as. A 6tilia34o de er8as e$ nosso rit6al e e$ nossa lit6r2ia obedece a crit:rios rí2idos e be$ de>inidos7 $erecendo de todos os >il;os o $aior e$pen;o e$ con;ec?%las7 be$ co$o todo o processo de s6a 6tilia34o. @este rito e$ especial de8e$os ter ca6tela redobrada7 na s6a prepara34o7 elabora34o e 6tilia34o7 pois dependo disto7 tere$os 2rande s6cesso na obri2a34o.
RIT1S #RE#ARATRI1S. 1 il;o de Santo de8e estar be$ preparado7 disposto7 co$ >ir$ea de pensa$ento7 passar por al26$ descarre2o o6 li$pea7 deter$inado pelo 6ia C;e>e o6 Diretor de C6lto da casa e de ro6pas li$pas e brancas7 de8ida$ente co$ se6s contra%e26ns e 6$bi26eira7 passado e$ 6$ de>6$ador7 be$ co$o a Mesa da Ce8ada de Er8as de8ida$ente preparada para inicio da obri2a34o.
MATERIAL #ARA A CEVADA (AMACI) DE ERVAS. As ro6pas s4o obri2atoria$ente de cores branca % '& (dois) Cal3oles7 '& (dois) ca$is6s e ' (6$) pano de cabe3a7 para os ;o$ensF e
% '& (dois) Cal3oles7 '& (dois) sin26?s7 '& (dois) ca$is6s7 '& (d6as) Saias de ra34o e '& (dois) oG=s para as $6l;eres. Sendo i$prescindí8el para a$bos '& (dois)7 len3His brancos e ' (6$a)7 esteira A Mesa da Ce8ada de Er8as : 2eral$ente co$posta de ' (de) ti2elas de lo63as brancas7 ' (6$) ober7 ' (de) 2arra>as de =26a de cac;oeira7 ' (6$) 8in;o branco s6a8e7 '& (d6as) =26as $inerais7 '& (dois) 8in;os tintos s6a8es7 ' (6$) 8in;o branco seco7 ' (6$) 8in;o $oscatel7 ' (6$a) esp6$a de prata7 ' (6$a) cer8eGa preta7 ' (6$a) cer8eGa branca7 ' (6$) 26aran=7 ' (6$a) cac;a3a7 ' (6$) anis7 & (doe) copos lisos7 / (deoito) 8elas de '- ;oras brancas7 ' (6$) $etro de >ita branca7 ' (6$a) la$parina de Hleo7 'J (tr?s) pe$bas brancas7 '& (d6as) pe$bas 8er$el;as7 '& (d6as) pe$bas a6is7 ' (6$a) pe$ba a$arela7 ' (6$a) pe$ba rosa7 ' (6$a) pe$ba lil=s7 ' (6$a) pe$ba 8erde7 ' (6$a) pe$ba $arro$7 ' (6$a) pe$ba preta7
'& (dois) pratos brancos7 'J (tr?s) bacias de =2ata7 'J (tr?s) obers 2randes7 ' (6$a) caneca de =2ata7 ' (6$) apotis7 ' (6$a) caba3a pe56ena7 ' (6$a) tol;a para a $esa branca7 Mel7 Ati$7 K26a de >lor de laranGeiras7 K26a do c:67 K26a de rosas7 Ban;a de ori7 1b:7 AdG=7 Caiada de $issan2as branco leitoso7 co$ >ir$a branca leitosa lisa. ' (6$a) Conta de 6$a >iada de +- contas cristal branco leitoso @ /7 6$ cr6ci>iir$a branca cristal =26a @ 07 ' (6$a) Conta de 6$a >iada de +- contas cristal na cor do 1ri<= #ai @ /7 co$ >ir$a cristal na cor do 1ri<= #ai@ 07 ' (6$a) Conta de 6$a >iada de +- contas cristal na cor do 1ri<= M4e @ /7 co$ >ir$a cristal na cor do 1ri<= M4e@ 07 ' (6$a) Conta $esclada de 6$a >iada co$ +J (sessenta e tr?s) contas cristal na cor do 1ri<= #ai @ /7 +J(sessenta e tr?s) contas cristal na cor do 1ri<= M4e @ /7 intercalada co$ 0' (56arenta) contas cristal branca leitosa @ /7 ' (6$a) >ir$a cristal na cor do 1ri<= #ai@ 07 ' (6$a) >ir$a cristal na cor do 1ri<= M4e@ 07 eco$ ' (6$a) >ir$a branca cristal =26a @ 0.
' (6$a) Conta $esclada de todos os ori<=s7 co$ 6$a >iada co$posta de+ (deesseis) contas cristal na cor do 1ri<= #ai @ /7 + (deesseis) contas cristal na cor do 1ri<= M4e @ /7 0 (56atore) contas cristal nas cores de cada 1ri<= restante7 ('- 1ri<=s 0 N */ contas)7 @ /7 intercalada co$ J- (trinta e sete) contas cristal branca leitosa @ /7 ' (6$a) >ir$a cristal na cor do 1ri<= #ai @ 07 ' (6$a) >ir$a cristal na cor do 1ri<= M4e @ 07 e co$ ' (6$a) >ir$a branca cristal =26a @ 0.
A #RE#ARAOP1. #repara%se a $esa da obri2a34o riscando os pontos de lin;a2e$ de cada ori<= no c;4o7 de >or$a rit6alística7 nas posi3es se$el;antes a 56e eerente a cada ori<=7 la8ando e depositando%as e$ obers separados7 ' 2arra>as de =26a de cac;oeira7 ' 2arra>a de cac;a3a7 caiHs>oros7 arriando prHorra%se a toal;a prHlor de laranGeira7 o apotis e AdG=.
I@QCI1. A LU E @1 I@ICI1 DEUS DISSE AA A LU E LU 1I EITA. VIU DEUS UE A LU ERA B1A E SE#AR1U A LU DAS TREVASW #ode$os associ=%la $eta>orica$ente a eterna l6ta da l6 da sabedoria7 do con;eci$ento interior e do esclareci$ento7 sobre as tre8as da i2norXncia7 dos preconceitos7 de>eitos e os 8ícios ;6$anos7 pois : a l6 do esclareci$ento e da espirit6alidade7 56e abre nossos ol;os e cora3es7 >a con;ecer os nossos
$entores espirit6ais7 nossos ori<=s7 nossos 26ias e entidades7 il6$inando assi$ o nosso ca$in;o espirit6al. (Deve-se traer a !u a nossos olhos, mente e cora"ão de forma ritual#stica).
#RECE I@ICIAL. oGe e a2ora7 diante desta rande e S=bia or3a 56e crio6 todo este Uni8erso7 da 6al so$os 6$a pe56ena7 $in9sc6la7 $as 8erdadeira centel;a7 nesta ;ora santa e bendita7 neste $o$ento 9nico e especial pela conG6n34o dos astros do Uni8erso7 pelo >ir$a$ento no ;orionte7 G6nto co$ as estrelas aci$a e abaior3as de todos os ori<=s7 dos Yres7 dos #retos Vel;os7 pela L67 Ees desta Casa7 dos Caboclos do 6re$=7 da Se26ran3a e ir$ea dos nossos @!an2as co$ as ben3es de nossos In"isses7 nossos #adrin;os e Madrin;as Carnais e Espirit6ais7 nossos Ir$4os de Santos e de : 56e se$pre esti8era$ ao nosso lado e$ todos os $o$entos de nossa 8ida neste #lano Terreno7 e #rincipal$ente pela Eterna Vi2ilXncia7 6arda e Co$pan;ia de nossos AnGos 6ardies7 nos coloca$os diante deste sin2elo e encantado on2=7 onde pode$os conte$plar de 6$a >or$a 2randiosa7 a representati8idade dos 1ri<=s7 atra8:s do Si$bolis$o encontrados nas i$a2ens e os obGetos a56i presentes7 56e pela nossa : Interior passa$os a tratar co$o Sa2radas7 co$ nossa Inabalada : e Un2idos pelas ess?ncias da Esperan3a7 da Sabedoria7 da Solidariedade e do a$or ao ser ;6$ano7 co$ a plena Certea e Con>ian3a de ser$os $erecedores da Vossas Apro8a34o. Assi$ $oti8ados por estes 8alores 56e passa$os a con;ecer intensa$ente7 dentro de nossas ca$in;adas Espirit6ais7 rende$os nossas ;o$ena2ens e sa6da3es de respeito e ;onra7 nos co$portando co$ i$ensa ;6$ildade perante todas essas >or3as7 ($%&' % %$'% N* +*N+), e nos coloca$os de Goel;os7 iniciando assi$ as le$bran3as de nossa e8ol634o e desen8ol8i$ento dentro de nossa reli2i4o7 a6or3as espirit6ais7 pelos nossos cora3es e espíritos7 s6stentados e$ nossa >: e esperan3a7 orientados pelo S6pre$o a$or de De6s7 tendo co$o $aior s6porte esta corrente7 56e a2ora eor$ada pelos $ais belos
senti$entos 56e s4o irradiados pelos cora3es e pensa$entos de todos os presentes7 seGa$ carnais o6 espirit6ais.
1 #RIMEIR1 SER CELESTE (A@1 DE UARDA) 1 pri$eiro ser celeste 56e ti8e$os contato >oi co$ os nossos anGos 26ardies7 nossos eternos co$pan;eiros desde o nosso nasci$ento at: a nossa passa2e$ para o $6ndo espirit6al7 sendo ele o pri$eiro 56e >oi dentro de nossa ca$in;ada7 con;ecido e eor$a serena @os ca$in;os da :7 da Esperan3a e do a$or. Me $anten;a se$pre >iel Aos ensina$entos de De6s nosso Sen;or. EsteGa se$pre ao $e6 lado7 SeGa $in;a perp:t6a co$pan;ia7 @o $e6 sono7 d6rante toda a noite7 E e$ todas as ;oras do $e6 dia. @4o $e deieitos 6e a $in;a 8aidade7 o6 $e6 or26l;o 8en;a $e por Me s6stente na ;6$ildade e na serenidade 6e pelas 8irt6des $e6 cora34o ten;a se$pre a$or
Consi2a de De6s todo poderoso #ara $i$ a 2rande sorte7 De ter 6$a 8ida cal$a e tran5Zila7 E a ben34o de 6$a ditosa $orte (%cendem-se uma vela reando a ora"ão de N.a. Das abe"as, faendo seus pedidos e de forma ritual#stica). Sal8e i$ac6lada[ Rain;a da lHria7 Vir2e$ Santíssi$a da Cabe3a7 e$ c6Go ad$ir=8el tit6lo >6nda$%se nossas esperan3as7 por serdes rain;a e Sen;ora de todas as criat6ras. Re>92io dos pecadores7 ro2ai por nHs[ Esta Gac6latHria7 repetida $il;ares de 8ees e$ todo 6ni8erso7 sobe ao trono da 2lHria e$ 56e esta sentada e 8olta a terra traendo aos pobres pecadores7 torrentes de l6es e de 2ra3as. Socorrei%nos7 pois7 H d6lcíssi$a Sen;ora7 n4o seGa$ nossos pecados e $aldades 6$ obst=c6lo aos 8ossos >a8ores[ Sede para nHs 6$ constante a6<ílio e$ todas as nossas necessidades e dores7 especial$ente na ;ora da $orte7 para 56e possa$os7 cobertos co$ o $anto de 8ossa $isericHrdia7 $erecer as ale2rias da 8ida eterna. Assi$ seGa. (%cendem-se uma vela reando a ora"ão de N.a. Da +uia, faendo seus pedidos e de forma ritual#stica). E6 coberto co$ o $anto de @ossa Sen;ora da 6ia7 andarei e $e6s ini$i2os n4o encontrarei7 $al nen;6$ $e >ar4o7 ne$ e6 l;es >arei7 andarei e $e6s ini$i2os encontrarei7 $al nen;6$ $e >ar4o7 ne$ e6 l;es >arei7 >oi o AnGo abriel 56e encontro6 co$ @ossa Sen;ora e l;e sal8o6 reando7 A8e Maria C;eia de ra3as7 1 Sen;or esta con8osco7 Bendito seGa 8Hs entre as $6l;eres7 Bendito seGa o >r6to o 8osso 8entre7 1 bra3o do onipotente decair= sobre 56e$ $e 56eira >aer $al7 56e i$H8el co$o pedra7 en56anto 56e e67 triste pecador7 >a3o 56e ando \ ser8i3o de De6s @osso Sen;or. A$:$.
(%cendem-se uma vela reando a ora"ão de N.a. Das andeias, faendo seus pedidos e de forma ritual#stica). Vir2e$ Santíssi$a das Candeias7 8Hs 56e pelos $ereci$entos de 8osso il;o 1nipotente7 t6do alcan3ais e$ bene>ício dos pecadores de 56e$ sois i26al$ente Sen;ora e M4e. VHs 56e n4o despreais as s9plicas ;6$anas e ne$ a elas >ec;ais o 8osso cora34o co$passi8o e $isericordioso. Il6$inai%$e7 e6 8os pe3o7 na estrada da 8ida7 encoraGai%$e e enca$in;ai os $e6s passos e as $in;as ora3es para o 8erdadeiro be$. Li8rai%$e de todos os peri2os a 56e est= era56ea. De>endei%$e de $e6s ini$i2os7 co$o de>endeste o 8osso a$ado il;o das perse26i3es 56e so>re6 sendo $enino. @4o consintais 56e e6 seGa atin2ido por >erro7 >o2o e ne$ por peste al26$a7 e depois de todos estes bene>ícios de 8ossa cle$?ncia nesta 8ida7 cond6i a $in;a al$a para a $orada dos anGos7 onde co$ es6s Cristo7 8osso il;o e @osso Sen;or7 8i8eis e reinais7 pelos s:c6los. A$:$. (%cendem-se uma vela reando a ora"ão de N.a. Das +ra"as, faendo seus pedidos e de forma ritual#stica). Vir2e$ Maria Santíssi$a7 $4e de De6s7 rain;a dos AnGos7 re>92io dos pecadores7 ;6$ilde$ente diriGo%8os esta ora34o7 con>iante e$ 8osso a$or a ;6$anidade. @ossa Sen;ora das ra3as7 $edianeira entre os ;o$ens e 8osso Di8ino il;o7 @osso Sen;or es6s Cristo7 o68i propícia a prece 56e 8os >a3o. Sois Sen;ora das ra3as7 a dispensadora de bene>ícios a todos os 56e apela$ para 8ossa bondade. A6li34o. #elo san26e derra$ado na cr6 de @osso Sen;or es6s cristo7 8osso a$antíssi$o >il;o7 pe3o%8os Sen;ora a 2ra3a de $e atender. ostes escol;ida pelo 8osso Di8ino il;o para nossa ad8o2ada e protetora. Desde 56e s6bistes ao c:67 Ga$ais cessaste de operar $ila2res e de atender as ora3es dos 56e recorre$ a 8Hs7 @ossa Sen;ora das ra3as.
Ten;o >:7 Sen;ora7 56e n4o $e >altareis co$ 8osso a6ian3a e$ 8Hs 8os ro2o. Assi$ seGa.
A ELAB1RAOP1. Co$ o AnGo da 6arda7 as la$parinas7 o on2=7 os Santos da casa7 Casa de E<6s7 #epel?s e C6$eeiras acesas7 d=%se inicio a elabora34o da 56inada das er8as7 de >or$a rit6alística e lit9r2ica7 respeitando a orde$ dos ori<=s. /niciando por *xalá, seguido pelos orixás pai e mãe, depois os demais orixás, tendo o cuidado de respeitar a seguinte ordem0 *s orixás tatás, os orixás bor1s e os orixás 2abás, beiadas e por 3ltimo exu. Devemos bater a cabe"a e pai1 para o orixá da4uele ponto riscado, tomar uma posi"ão de respeito 4ue pode ser de oelho ou agachado, acender a vela, abrir a garrafa de bebida, colocar um pouco no copo, faer a rea do orixá ou cantar tr5s cantigas do mesmo, de forma ritual#stica. #e2a%se o 2r6po de er8as separadas no respecti8o ober7 no$eia cada 6$a7 >a co$ 56e o >il;o sinta s6a >or$a7 teor o caso7 para 56e o $es$o passe a con;ec?%las. 1 >il;o des>ol;a as $es$as7 colocando os 2al;os e talos e$ 6$a bacia de =2ata 8aia e as >ol;as7 e$ o6tra bacia de =2ata 8aia7 onde se coloca =26a7 co$ a caneca de =2ata7 de >or$a rit6alística (rea da =26a)7 6$ po6co da bebida do ori<= (rea da bebida)7 e co$e3a $acerar as $es$as7 entoando canti2as do ori<= dono destas er8as. Acabando de $acerar7 separar o s6$o das $es$as na ti2ela de lo63a branca7 prHa de bebida aberta7 o ba2a3o coloca na $es$a bacia dos talos e 2al;os7 repetindo este processo tantas 8ees seGa$ o n9$ero de pontos riscados (ori<=s)7 ea a rea da =26a7 o6 de bebida7 ser= $acerado co$ cac;a3a7 anis e sidra7 se6s talos7 2al;os e ba2a3os ser= colocados e$ 6$ ober7 e o s6$o ser= colocado no ober riscado. &erminada a macera"ão de todas as ervas, e separados os respectivos sumos, deverá temperados todos simultaneamente, com mais um pouco da
bebida do orixá respectivo, águas do c6u, de rosas e de flor de laraneiras, mel, %tim, dandá da costa ralada e ob# ralado, batendo pai1 uma 3nica ve, para todos os banhos e cabe"a para o banho de oxalá, separando um pouco de cada banho com a caneca de ágata, colocando na 3ltima bacia de ágata vaia, todos os banhos exceto o de exu, coloca-se as contas (guias), do filho ali dentro, colocando um prato branco dentro desta bacia e acendendo uma vela para *ssanh5, pedindo 4ue d5 sua licen"a para utiliar as ervas sagradas, e 4ue possa o fluido positivo das ervas seam ali concentrados, tudo isto de forma ritual#stica. Novamente especial aten"ão 4uanto ao banho de exu, 4ue deve ser temperado apenas com mel, %tim, dandá da costa ralada e ob# ralado, colocando um prato branco dentro do oberô e acendendo uma vela para *ssanh5 e orixá exu (%luvaiá, $ara), pedindo estes 4ue d5 sua licen"a para utiliar as ervas sagradas, e 4ue possa o fluido positivo das ervas seam ali concentrados, tudo isto de forma ritual#stica. Acabada a prepara34o7 Go2a%se obí o6 b9ios indi8id6al$ente7 para 8er se todos os ori<=s est4o satis>eitos7 esperando 56e as 8elas dos pratos se acabe$ para iniciar a 6tilia34o. Le8anta todos os 6tensílios e obGetos 56e est4o na tol;a7 be$ co$o a bacia 56e est= co$ os talos7 2al;os e ba2a3os7 o ober 56e cont:$ as $es$as coisas de e<67 colocando e$ saco para posterior$ente ser despac;ado. A UTILIAOP1. #ode$os associ=%la $eta>orica$ente a 56al56er tradi34o reli2iosa da cria34o do $6ndo7 pois 56ando De6s crio6 a terra7 as =r8ores e todos os ani$ais 56e 8i8ia$ sobre ela7 de6 ao ser ;6$ano conco$itante$ente7 6$ local se26ro para 8i8er (solo7 c;4o)7 de6 as >ol;as e >r6tos das =r8ores7 pelos 56ais se ali$enta8a$7 8estia$7 se $edica8a$ atra8:s de se6s b=lsa$os e sei8as (san26e 8erde)7 se de>endia$ de ani$ais pe3on;entos e insetos.
@a nossa lei7 acredita$os 56e >oi dada a responsabilidade aos nossos ori<=s7 aos nossos In"isses7 aos nossos 26ias e entidades7 56e atrib6íra$ a cada 6$a delas s6as ener2ias7 in>l6encias e características7 para 56e ao 6tiliar$os estas7 poderia dispor destas ener2ias7 aG6dando assi$ o nosso ca$in;o espirit6al. Sendo esta a pri$eira obri2a34o propria$ente dita e$ nossa ca$in;ada7 onde te$os os pri$eiros contatos de car=ter lit9r2ico e rit6alístico co$ as er8as7 onde co$e3a$os a ter 6$ po6co de con;eci$ento sobre elas7 56anto ao tipo de at6a34o7 (#assi8a o6 Ati8a)7 ao tipo de ener2ias a2re2adas (6entes o6 rias)7 56anto \ e$ana34o de ener2ias (Sol o6 Radiati8a e L6a o6 Re>lel6?ncias o6 ener2ias da nat6rea o6 espirit6aisF ATIVA% Er8as 56e s4o 6tiliadas para e$anar$os in>l6?ncias o6 ener2ias da nat6rea o6 espirit6aisF @EUTRALISAD1RAS% Er8as 56e s4o 6tiliadas para ne6traliar in>l6?ncias o6 ener2ias da nat6rea o6 espirit6aisF UE@TES% Er8as 56e s4o 6tiliadas e$ ban;os >er8idos7 e$ de>6$adores o6 e$ c;=sF RIAS% Er8as 56e s4o 6tiliadas e$ ban;os7 $acerados o6 56inados7 in nat6raW e$ descarre2os o6 ca$as de obri2a3es e e$ in>6ses o6 bebera2ensF S1L 1U RADIATIVA% n4o depende de 6$a ener2ia o6 in>l6encia da nat6rea para at6arF LUA 1U RELEIVA% depende de 6$a ener2ia o6 in>l6encia da nat6rea para at6arF MASCULI@A% Er8as 56e s4o 6tiliadas e$ ban;os apenas para ori<=s borHsF EMI@I@A% Er8as 56e s4o 6tiliadas e$ ban;os apenas para ori<=s ]ab=sF @EUTRAS% Er8as 56e pode$ ser 6tiliadas e$ ban;os para ori<=s borHs o6 ]ab=s. Co$ esses con;eci$entos assentados e sedi$entados e$ nossos cora3es passa$os a 6tilia34o dos ban;os propria$ente dita.
A CEVADA DE ERVAS 1bri2a34o pela 56al7 senta$os o >il;o de santo e$ 6$ apoti7 pedi$os 56e se6 padrin;o acenda a 8ela de sete ;oras do $es$o7 e co$e3a$os a ban;ar o >il;o co$ os ban;os dos ori<=s 56e est4o nas ti2elas de lo63as7 atra8:s de 6$a caba3a7 se26indo a56ela orde$ deter$inada na ;ora 56e os $es$os >ora$ $acerados7 de >or$a rit6alística e lit9r2ica. (7or exu ser o primeiro em tudo, será este o primeiro banho a ser passado nas mãos, nos p6s, no meio do peito, no umbigo e no meio das costas, cantando 89 (tr5s) cantigas para ele). (Despea-se os banhos no filho de santo, cantando 89 (tr5s) cantigas de cada orixá 89 (tr5s) e a rea da maianga, come"ando por oxalá, orixá pai, orixá mãe, banhos estes 4ue vão : cabe"a e no corpo inteiro, inclusive nas costas, faendo o filho beber um pouco, a seguir vão os outros orixás tatás, os outros orixás bor1s e os outros orixás 2abás, ogando no corpo dos ombros para baixo e nas costas, não devendo beb5-los, por 3ltimo vai o das beiadas, 4ue vão : cabe"a e no corpo inteiro, inclusive nas costas, faendo o filho beber um pouco, de forma ritual#stica). Le8anta%se o >il;o do apoti7 le8a ele at: o ban;eiro para retirar as ro6pas $ol;adas7 colocar no8a $6da de ro6pa seca7 cobrir a s6a cabe3a co$ o G= o6 pano de cabe3a7 passa%l;e Ati$7 introd6a%lo no sal4o do terreiro7 bata a cabe3a e paiH 6$a 9nica 8e7 >a as reas dos ori<=s7 coloca as s6as contas7 le8anta e to$a ben34o aos $ais 8el;os e se6s ir$4os.
DEITADA. (;a-se o filho beber do sumo de boldo com mel, vinho, águas do c6u, de rosas, de flor de laraneira e %tim), deita%o e inicia$%se as reas (in2orocis)
principal$ente dos ori<=s pai e $4e7 ao ter$inar7 de8e%se bater paiH7 to$ando ben34o aos $ais 8el;os7 lo2o apHs cobri%lo para poder descansar o ori. Ta$b:$ e$ toda ca$in;ada espirit6al se$pre nos 6tilia$os as er8as7 seGa$ $aceradas o6 in nat6ra7 apro8eitando o $=l6ído de 8ida)7 de >lores e ess?ncias7 56e esoterica$ente nos le8a a le$brar7 56e os di8ersos aro$as da nat6rea te$ a propriedade de atrair boas ener2ias 8ibratHrias e $a2n:ticas7 be$ co$o a>astar as ne2ati8as7 n4o deilores7 da s6a delicadea7 s6a per>ei34o7 s6a belea e do esplendor da nat6rea7 se$pre at6a$ direta$ente no nosso e6 interior. (acendem-se mais incensos, espargi água de rosas, de flor de laraneiras e do c6u).
LEVA@TADA. ApHs o te$po deter$inado pelo 6ia C;e>e o6 Diretor de C6lto7 acordar o >il;o7 (algum acreditam em deixá-lo acordar por si), repetir as reas7 le8ant=%lo de >or$a rit6alística7 retirar as coisas de s6a cabe3a7 colocando na ti2ela de canGica7 >a?%lo to$ar no8o ban;o7 co$ sab4o da costa e e$ se26ida 6$ ban;o de er8as7 la8ar a cabe3a co$ ess?ncias e =26a de coco7 to$ar o den26e7 pri$eira re>ei34o do >il;o7 se$pre aco$pan;ado7 6$a 8e 56e7 por ser no8o ainda n4o poss6i dentes7 ne$ sabe ainda andar o6 >alar (si$bolica$ente). @ecessaria$ente a se26nda re>ei34o do >il;o : >eiG4o branco co$ ca$ar4o7 pois a pri$eira >or$a de 8ida 8eio do $ar. (tudo de forma ritual#stica).
I@AIS. ^ de bo$ to$7 apHs 'J (tr?s) o6 '- (sete) dias7 le8ar o >il;o de santo para assistir 6$a $issa e to$ar ben34o dos Santos e$ ro$aria7 e$ 6$a i2reGa consa2rada ao Sa2rado Cora34o de es6s o6 al26$ ArcanGo. 1 il;o de santo de8er= >icar de preceito de santo pelo n9$ero de dias estip6lado pelo 6ia C;e>e o6 Diretor de C6lto7 retornando apHs este período ao terreiro para realiar as 56ebras de 56iilas e retirada dos contra%e26ns e 6$bi26eira.