RAMATIS O SUBLIME PEREGRINO Obra mediúnica ditada pelo espírito RAMATS ao m!di"m #ER$LIO MAES
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O SUBLIME PEREGRINO RAMATS / #ER$LIOMAES Esta obra resulta da experiência direta de Ramatís — conh conhec ecid idoo filóso filósofo fo de Alexandria ao tempo de Jesus —, que que foi !alestina encontrar pessoalmente o mestre na"areno, e posteriormente colheu, nos re#istros a$h%sicos, os &erdadeiros re#istros &i&os de sua existência no planeta' !or isso, O Sublime lime Pereg eregri rinno tra" tra" com com real realis ismo mo cinem nemato# to#r%fi r%fico co tema temass nu nunc ncaa dant dantes es abord abordaados( o nasc nascim imen ento to,, a inf) inf)nc ncia ia e o lar do menino Jesus, suas brincadeiras e preferências, sua família e #esta*+o, sua &ida quo tidiana entre o po&o hebreu, o cen%rio da -alil.ia e a influência de seu seu po&o po&o em sua sua miss miss+o +o'' as as tamb tamb.m .m foca focali li"a "a como como nenhuma outra obra a identidade sideral de Jesus, sua rela*+o com o 0risto !lanet%rio, os aspectos inici%ticos de sua miss+o, suas rela*es rela*es com os essênios' essênios' Re&ela Re&ela detalhes detalhes in.ditos sobre a fi# fi#ura de ari ariaa de 2a"ar. 2a"ar. e sua miss+o, miss+o, sua #esta*+o prote#ida pelas hostes an#.licas e o &erdadeiro cen%rio do nasc nascim imen ento to do menin meninol olu" u"'' 3ra*a com rique"a psicoló#ica o &erdadeiro e insuspeitado perfil de aria de a#dala e seu encontro com o estre' Al. m da abo rda #em de tem temas inic inici% i%ti ticcos, os, com como a desc descid idaa an#. an#.li lica ca e a qued quedaa an#. an#.li lica ca,, o #ran #rande de plan planoo e o cale calend nd%r %rio io side sidera ral, l, reco recolh lhe ese se nest nestaa obra obra a mais mais autê autênt ntic icaa descri*+o do drama do cal&%rio e dos 4ltimos dias de Jesus'
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OBRAS %E RAMATIS & 1' 5' <' >' 8'
A &ida no planeta marte 6ercílio +es 1788 ensa#ens do astral 6ercílio +es 178; A &ida alem da sepultura 6ercílio +es 178= A sobre&i&ência do Espírito 6ercílio +es 178? 9isiolo#ia da alma 6ercílio +es 1787 6ercílio +es 17;@ ;' ediunismo =' ediunidade ediunidade de cura 6ercílio 6ercílio +es 17;< ?' sublime pere#rino 6ercílio +es 17;> 7' Elucida*es do al.m 6ercílio +es 17;> 1@' A miss+o do espiritismo 6ercílio +es 17;= 11' a#ia da reden*+o 6ercílio +es 17;= 15' A &ida humana e o espírito imortal6ercílio +es 17=@ 1<' e&an#elho a lu" do cosmo 6ercílio +es 17=> 1>' Bob a lu" do espiritismo espiritismo 6ercílio 6ercílio +es 1777
Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis
9reitas :astos 0onhecimento 0onhecimento 0onhecimento 0onhecimento 0onhecimento 0onhecimen 0onhecimento to 0onhecimento 0onhecimento 0onhecimento 0onhecimento 0onhecimento 0onhecimento 0onhecimen 0onhecimento to
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E&an#elho lho , psicol psicolo#i o#iaa , io#a io#a 1;' E&an#e 1=' Jesus e a Jerusal.m reno&ada 1?' :rasil , terra de promiss+o 17' Dia#em em torno do Eu
Americ Americaa !aolie !aoliello llo arque arquess C America !aoliello arques C America !aoliello arques C America !aoliello arques C
Ramati Ramatiss etc Ramatis Ramatis Ramatis
9reita 9reitass :asto :astoss 9reitas :astos 9reitas :astos 6olus
aria ar#arida i#uori 17 177@ aria ar#arida i#uori 17 177< aria ar#arida i#uori 17 1778 aria ar#arida i#uori 1777 aria ar#arida i#uori 5@@@ aria ar#arida i#uori 5@@1 aria ar#arida i#uori 5@@1
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Ramatis
B.rie Elucida*es
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Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis Ramatis
0onhecimento 0onhecimento 0onhecimento 0onhecimento 0onhecimento 0onhecimento 0onhecimento
!ublica*es 5@' 51' 55' 5<' 5>' 58' 5;'
omentos de reflex+o &ol 1 omentos de reflex+o &ol 5 omentos de reflex+o &ol < homem e a planeta terra despertar da consciência Jornada de u" Em busca da u" Fnterior
0hama 0rística Bamadhi E&olu*+o no !laneta A"ul Jardim rix%s Do"es de Aruanda A miss+o da umbanda <;' Hmbanda !. no ch+o
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A Rui 9erreira da u" meu meu preito preito fraterno no limiar li miar desta obra, cuIas pala&ras pala&r as afetuosa af etuosass e pensamen pe nsamentos tos instru i nstruti&os ti&os têm &i&ific &i &ificado ado o meu labor espiritual' 6ercílio aes
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N%I$E Bio'ra(ia de Ramatis
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Al'"mas pala)ras
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Pre*mb"lo de Ramatís
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0ap' F 0ap' FF 0ap' 0ap' FFF 0ap' 0ap' FD 0ap' D 0ap' DF 0ap' DFF 0ap' DFFF 0ap' F 0ap' 0ap' F 0ap' FF 0ap' FFF 0ap' FD 0ap' 0ap' D 0ap' DF 0ap' 0ap' D DFF FF 0ap' 0ap' D DFF FFFF 0ap' F 0ap' 0ap' F 0ap' FF 0ap' FFF 0ap' FD 0a'p 0a'p'' D D 0ap' DF 0ap' DFF 0ap' DFFF 0ap' F 0ap' 0ap' F
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0onsidera*es 0onsidera*es sobre a di&indade e existência de Jesus Jesus e sua descida 3erra A descid descidaa an# an#.li .lica ca e a' que queda da an# an#.li .lica ca ''' 0ons 0o nsid ider era* a*e ess sobr sobree o -ran -rande de !lan !lanoo e o 0ale 0alend nd%r %rio io Bide Bidera rall Jesus de 2a"ar. e o 0risto !lanet%rio A identidade sideral de Jesus A nature"a do corpo de Jesus aria e sua miss+o na 3erra aria e o período #estati&o de Jesus aria e o nascimento de Jesus aria e os aspectos do seu lar Jesus e sua inf)ncia 0onsidera*es 0onsidera*es sobre Jesus e a família humana, Jesus e seus aspectos humanos aspe aspect ctoo bíbl bíblic icoo do po&o po&o elei eleito to para para a &ind &indaa do ess essia iass A influ fluência ben.fica do po&o #alileu na obra de Jesus !or !or que que Jesu Jesuss teri teriaa de nasc nascer er na Jud. Jud.ia iaCC Asp Aspecto ctos da Jutí. utí.ia ia,, -alil. lil.ia ia e 2a 2a""ar. no tem tempo de Jes Jesus Jesus e aria de a#dala Jos., o carpinteiro e seu filho Jesus Jesus e os seusfprecursores As pre#a*es e par%bolas de Jesus Jesus, seus mila#res e seus feitos Jesus e os relatos dos quatro e&an#elhos Jesu Jesuss e a :o :oaa 2o 2o&a &a do Rein Reinoo de Ge Geus us ''' ''' Jesus e os Essênios s 4ltimos dias da &ida de Jesus Jesus e sua entrada triunfal em Jerusal.m A pris+o e o Iul#amento de Jesus Jesus e !Kncio !ilatos Grama do 0al&%rio
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RAMATIS Uma R+pida Bio'ra(ia A ,LTIMA EN$ARNA-.O %E RAMATIS S/AMI SRI RAMATIS L< partesM Parte I 2a Fndochina do s.culo , o amor por um tapeceiro hindu, arrebata o cora*+o de uma &estal chinesa, que fo#e do templo para desposalo' Go entrela*amento dessas duas almas apaixonadas nasce uma crian*a' Hm menino, cabelos ne#ros como .bano, pele na cor do cobre claro, olhos a&eludados no tom do castanho escuro, iluminados de ternura' espírito que ali reencarna&a, tra"ia #ra&ada na memória espiritual a miss+o de estimular as almas deseIosas de conhecer a &erdade' Aquela crian*a cresce demonstrando inteli#ência ful#urante, fruto de experiências adquiridas em encarna*es anteriores' 9oi instrutor em um dos muitos santu%rios inici%ticos na Nndia' Era muito inteli#ente e desencarnou bastante mo*o' J% se ha&ia distin#uido no s.culo FD, tendo participado do ciclo ariano, nos acontecimentos que inspiraram o famoso poema hindu ORamaianaO, Lneste poema h% um casal, Rama e Bita, que . símbolo inici%tico de princípios masculino e femininoP unindose Rama e atis, Bita ao in&erso, resulta Ramaatis, como realmente se pronuncia em FndochinêsM Hm .pico que conte todas as informa*es dos Dedas que Iuntamente com os Hpanishades, foram as primeiras &o"es da filosofia e da reli#i+o do mundo terrestre, informa Ramatis que após certa disciplina inici%tica a que se submetera na china, fundou um pequeno templo inici%tico nas terras sa#radas da Nndia onde os anti#os ahatmas criaram um ambiente de tamanha #rande"a espiritual para seu po&o, que ainda hoIe, nenhum estran#eiro &isita aquelas terras sem de l% tra"er as mais profundas impresses cerca de sua atmosfera psíquica' 9oi adepto da tradi*+o de Rama, naquela .poca, cultuando os ensinamentos do OReino de sirisO, o Benhor da u", na inteli#ência das coisas di&inas' ais tarde, no Espa*o, filiou se definiti&amente a um #rupo de trabalhadores espirituais cuIa insí#nia, em lin#ua#em ocidental, era conhecida sob a pitoresca denomina*+o de O3empl%rios das cadeias do amorO' 3ratase de um a#rupamento quase desconhecido nas colKnias in&isí&eis do al.m, Iunto a re#i+o do cidente, onde se dedica a trabalhos profundamente li#ados psicolo#ia riental' s que lêem as mensa#ens de Ramatis e est+o familiari"ados com o simbolismo do riente, bem sabe o que representa o nome ORAA3FBO, ou OBQAF BRF RAA3BO, como era conhecido nos santu%rios da .poca' S quase uma Ocha&eO, uma desi#na*+o de hierarquia ou dinastia espiritual, que explica o empre#o de certas expresses que transcendem ;
as próprias formas obIeti&as' Rama o nome que se d% a própria di&indade, o 0riador cuIa for*a criadora emana P . um antram( os princípios masculino e feminino contidos em todas as coisas e seres' Ao pronunciarmos seu nome Ramaatis como realmente se pronuncia, saudamos o Geus que se encontra no interior de cada ser'
Parte II templo por ele fundado foi er#uido pelas m+os de seus primeiros discípulos' 0ada pedra de al&enaria recebeu o toque ma#n.tico pessoal dos futuros iniciados' iniciados' 2esse templo ele procurou aplicar a seus seus discípulos os conhecimentos conhecimentos adquiridos em in4meras in4meras &idas anteriores' anteriores' 2a Atl)ntida foi contempor)neo contempor)neo do espírito que mais tarde seria seria conhecido como como Alan Tarde Tardecc e, na .poca .poca,, era profun profundam dament entee ded dedica icado do matem matem%ti %tica ca e s chama chamada dass ciênc ciências ias positi&as' !osteriormente, !osteriormente, em sua passa#em pelo E#ito, no templo do faraó ernefta, filho de Rams.s, te&e no&o encontro com Tardec, que era, ent+o, o sacerdote Amenófis' 2o período em que se encontra&a em ebuli*+o os princípios e teses esposados esposados por Bócrates, !lat+o, Gió#enes e mais tarde cultuados por Antístenes, &i&eu este espírito na -r.cia na fi#ura fi#ura de con conhec hecido ido mento mentorr helên helênico ico,, pre#a pre#ando ndo entre entre discíp discípulo uloss li#ad li#ados os por #rande #rande afinidade espiritual a imortalidade da alma, cuIa purifica*+o ocorreria atra&.s de sucessi&as reencarna*es' reencarna*es' Beus ensinamentos busca&am acentuar a consciência do de&er, a auto reflex+o, e mostra&am tendências nítidas de espirituali"ar a &ida' 2esse con&ite a espirituali"a*+o incluíase no culti&o da m4sica, da matem%tica e astronomia' 0uidadosa 0uidadosament mentee obser&and obser&andoo o deslocam deslocamento ento dos astros astros conclui conclui que uma rdem rdem Buperior domina o Hni&erso' uitas foram suas encarna*es, ele próprio afirma ser um n4mero sideral' templo que Ramatis fundou, foi er#uido pelas m+os de seus primeiros discípulos e admi admira rado dore res' s' Al#u Al#uns ns dele deless est+ est+oo atua atualm lmen ente te reen reenca carn rnad ados os em noss nossoo mundo undo,, e I% reconheceram o anti#o mestre atra&.s desse toque misterioso, que n+o pode ser explicado na lin#ua#em humana' Embor Emboraa tendo tendo desen desenca carna rnado do ainda ainda mo*o, mo*o, Ramati Ramatiss alicio aliciouu =5 discíp discípulo uloss que que,, no entanto, após o desaparecimento do mestre, n+o puderam manterse a altura do padr+o inici%tico ori#inal' Eram adeptos pro&indos de di&ersas correntes reli#iosas e espiritualistas do E#ito, Nndia, -r.cia, 0hina e at. mesmo da Ar%bia' Apenas 1= conse#uiram en&er#ar a simbólica O34nica A"ulO e alcan*ar o 4ltimo #rau daquele ciclo inici%tico' Em meados da d.cada de 8@, exce*+o de 5; adeptos que esta&am no Espa*o LdesencarnadosM cooperando nos trabalhos da O9raternidade da 0ru" e do 3ri)n#uloO, o restante ha&ia se disseminado pelo nosso orbe, em &%rias latitudes #eo#r%ficas' Gestes, 1? reencarnaram no :rasil, ; nas três Am.ricas Ldo Bul, 0entral e do 2orteM, e os demais se espalharam pela Europa e, principalmente, pela Usia' Em &irtude de estar a Europa atin#indo o final de sua miss+o ci&ili"adora, al#uns dos discípulos l% reencarnados emi#rar+o para o :rasil, em cuIo território afirma Ramatis se encarnar+o os predecessores da #enerosa humanidade do terceiro milênio'
=
A 9raternidade da 0ru" e do 3ri)n#ulo, foi resultado da fus+o no s.culo passado, na re#i+o do riente, de duas importantes O9raternidadesO que opera&am opera&am do Espa*o em fa&or dos habitantes da 3erra' 3ratase da O9raternidade da 0ru"O, com a*+o no cidente, di&ul#ando os ensinamentos de Jesus, e da O9raternidade do 3ri)n#uloO, li#ada tradi*+o inici%tica e espiritual espiritual do riente' riente' Após a fus+o destas duas 9raternida 9raternidades des :rancas, :rancas, consolidaram consolidaramse se melhor as características psicoló#icas e obIeti&o dos seus trabalhadores espirituais, alterando se a denomina*+o para O9raternidade da 0ru" e do 3ri)n#uloO da qual Ramatis . um dos fundadores' Buper&isiona di&ersas tarefas li#adas aos seus discípulos na etrópole Astral do -rande 0ora*+o' Be#undo informa*es de seus psicó#rafos, atualmente participa de um cole#iado no Astral de arte' Beus membros, no Espa*o, usam &estes brancas, com cintos e emblemas de cor a"ul claro es&erdeada' Bobre o peito tra"em delicada corrente como que confeccionada em fina ouri&esaria, na qual se ostenta um tri)n#ulo de sua&e lil%s luminoso, emoldurando uma cru" lirial' S o símbolo que exalta, na fi#ura da cru" alabastrina, a obra sacrificial de Jesus e, na efí#ie do tri)n#ulo, a mística oriental' Asse#uramnos al#uns mentores que todos os discípulos dessa 9raternidade que se enco encont ntra ram m reen reenca carn rnad ados os na 3erra 3erra s+o s+o prof profun unda dame ment ntee de&o de&ota tado doss s duas duas corre corrent ntes es espiritualistas( a oriental e a ocidental' 0ultuam tanto os ensinamentos de Jesus, que foi o elo definiti&o entre todos os instrutores terr%queos, tanto quanto os labores de Ant4lio, de 6erm.s, de :uda, assim como os esfor*os de 0onf4cio e de ao3seu' S esse um dos moti&os pelos quais a maioria dos simpati"antes de Ramatis, na 3erra, embora profundamente de&ota de& otados dos filoso filosofia fia crist+ crist+,, afei*o afei*oam amse, se, tamb.m tamb.m,, com com profun profundo do respei respeito, to, corren corrente te espiritualista do riente' Boube Boubemos mos que da fus+o fus+o das dua duass O9rate O9raterni rnidad dades esOO reali" reali"ad adaa no espa espa*o, *o, sur#ir sur#iram am extraordin%rios benefícios para a 3erra' Al#uns mentores espirituais passaram, ent+o, a atuar no cidente, incumbindose mesmo da orienta*+o de certos trabalhos espíritas, no campo medi4nico, enquanto que outros instrutores ocidentais passaram a atuar na Nndia, no E#ito, na 0hina e em &%rios a#rupamentos que at. a#ora eram exclusi&amente super&isionados pela anti#a 9raternidade do 3ri)n#ulo'
Parte III s Espíritos orientais aIudamnos em nossos trabalhos, ao mesmo tempo em que os da nossa re#i+o interpenetram os a#rupamentos doutrin%rios do riente, do que resulta ampliar se o sent sentim imen ento to de frate fratern rnid idad adee entr entree rie rient ntee e c cid iden ente te,, bem bem como como aume aument ntar arse se a oportunidade de reencarna*es entre espíritos ami#os' Assim Assim proces processa sase se um saluta salutarr interc interc)mb )mbio io de id.ias id.ias e perfei perfeita ta identi identifica fica*+ *+oo de sentimentos no mesmo labor espiritual, embora se diferenciem os conte4dos psicoló#icos de cada hemisf.rio' s orientais s+o lunares, meditati&os, passi&os e desinteressados #eralmente da fenomenolo#ia exteriorP os ocidentais s+o din)micos, solarianos, obIeti&os e estudiosos dos aspectos transitórios da forma e do mundo dos Espíritos' s anti#os fraternistas do O3ri)n#uloO s+o exímios operadores com as Ocorrentes terapêuticas a"uisO, que podem ser aplicadas como ener#ia balsami"ante aos sofrimentos psíquicos, cruciais, das &ítimas de lon#as obsesses' As emana*es emana*es do a"ul claro, com nuan*as para o esmeralda, al.m do efeito balsami"ante, dissociam certos esti#mas Opr. ?
reencarna reencarnatórios tóriosOO e que se reprodu"e reprodu"em m periodica periodicamente mente nos &eículos &eículos et.ricos' et.ricos' Ao mesmo mesmo tempo, os fraternistas da O0ru"O, conforme nos informa Ramatis, preferem operar com as correntes alaranIadas, &i&as e claras, por &e"es mescladas do carmim puro, &isto que as consideram mais positi&as na a*+o de ali&iar o sofrimento psíquico' S de notar, entretanto, que, enquanto os t.cnicos ocidentais procuram eliminar de &e" a dor, os terapeutas orientais, mais afeitos cren*a no fatalismo c%rmico, da psicolo#ia asi%ti asi%tica, ca, prefer preferem em exerce exercerr sobre sobre os enferm enfermos os uma a*+o a*+o balsam balsami"a i"ante nte,, apro&e apro&eita itando ndo o sofrimento para a mais bre&e OqueimaO do carma' Eles sabem que a elimina*+o r%pida da dor pode extin#uir os efeitos, mas as causas continuam #erando no&os padecimentos futuros' !referem, ent+o, re#ular o processo do sofrimento depurador, em lu#ar de sust%lo pro&isoriamente' 2o primeiro caso, es#otase o carma, embora demoradamenteP no se#undo, a cura . um hiato, uma prorro#a*+o c%rmica' Apesarr de ainda Apesa ainda polêmi polêmicos cos,, os ensina ensinamen mentos tos deste deste #rande #rande espírit espírito, o, despe desperta rtam m e ele&am as criaturas dispostas a e&oluir espiritualmente' Ele fala coraIosamente a respeito de ma#ia ne#ra, seres e orbes extraterrestres, mediunismo, &e#etarianismo etc' Estas obras L18 !sico#rafadas pelo saudoso m.dium paranaense 6ercílio aes Lsabemos que 7 exemplares n+o foram encontrados depois do desencarne de 6ercílio''' assim, se completaria 5> obras de RamatísM e = psico#rafadas por Am.rica !aolielloM têm esclarecido muito os espíritos %&idos pelo saber transcendental' Aqueles que I% possuem características uni&ersalistas, rapidamente se sensibili"am com a retórica ramatisiana' !ara al#uns iniciados, Ramatís se fa" &er, traIado tal qual estre Fndochinês do s.culo , da se#uinte forma, um tanto exótica( Hma capa de seda branca transl4cida, at. os p.s, aberta nas laterais, que lhe cobre uma t4nica aIustada por um cinto esmeraldino' As man#as s+o lar#asP as cal*as s+o aIustadas nos torno"elos Lsimilar s dos esquiadoresM' s sapatos s+o constituídos de uma mat.ria similar ao cetim, de uma cor a"ul es&erdeado, amarrados com cordes dourados, típicos dos #re#os anti#os' 2a cabe*a um turbante turbante que lhe cobre toda a cabe*a cabe*a com uma esmeralda esmeralda acima da testa ornamentado por cordes finos e coloridos, que lhe caem sobre os ombros, que representam anti#as insí#nias de ati&idades inici%ticas, nas se#uintes cores com os si#nificados abaixo( 0armim Raio do Amor Amarelo Raio da Dontade Derde Raio da Babedoria A"ul Raio da Reli#iosidade :ranco Raio da iberdade Reencarnatória Esta . uma característica dos anti#os lemurianos e atlantes' Bobre o peito, porta uma corrente de pequenos elos dourados, sob o qual, pende um tri)n#ulo de sua&e lil%s luminoso emoldurando uma cru" lirial' A sua fisionomia . sempre terna e austera, com tra*os finos, com olhos li#eiramente repuxados e tês morena' 7
uitos &identes confundem Ramatís com a fi#ura de seu tio e discípulo fiel que o acompanha no espa*oP 9uh !lanu, este se mostra com o dorso nu, sin#elo turbante, cal*as e sapatos como os anteriormente descritos' Espírito Io&em na fi#ura humana reencarnouse no :rasil e &i&eu perto do litoral paranaense' Excelente repentista, filósofo sertaneIo, &erdadeiro homem de bem' Be#undo Ramatís, seus 1? remanescentes, se caracteri"am por serem uni&ersalistas, antisect%rios e simpati"antes de todas as correntes filosóficas e reli#iosas' Gentre Gent re este estess 1? rema remane nesc scen ente tes, s, um I% dese desenc ncar arno nouu e reen reenca carn rnou ou no&a no&ame ment nte( e( Atana#ildoP outro, I% desencarnado, muito contribuiu para obra ramati"iana ramati"iana no :rasil !rof' 6ercílio aes, outro . Gem.trius, discípulo anti#o de Ramatís e Gr' Atmos, L6indu, #uia espiritual de A!BA e diretor #eral de todos os #rupos li#ados 9raternidade da 0ru" e do 3ri)n#uloM chefe espiritual da BER' 2o templo que Ramatis fundou na Nndia, estes discípulos desen&ol&eram desen&ol&eram seus conhec con hecime imento ntoss sobre sobre ma#ne ma#netis tismo, mo, astrol astrolo#i o#ia, a, clari& clari&idê idênci ncia, a, psico psicomet metria ria,, radies radiestes tesia ia e assuntos quiroló#icos aliados fisiolo#ia do Oduploet.ricoO' s mais capacitados lo#raram êxito e poderes na esfera da fenomenolo#ia medi4nica, dominando os fenKmenos de le&ita*+o, ubiqVidade, &idência e psico#rafia de mensa#ens que os instrutores en&ia&am para aquele cen%culo de estudos espirituais' as o principal Otoque pessoalO que Ramatis desen&ol&eu em seus discípulos, em &irtude de compromisso que assumira para com a fraternidade do 3ri)n#ulo, foi o pendor uni&ersalista, a &oca*+o fraterna, crística, para com todos os esfor*os alheios na esfera do espiritualismo' Ele nos ad&erte sempre de que os seus íntimos e &erdadeiros admiradores s+o tamb.m incondici incondicional onalmente mente simp%ticos simp%ticos a todos todos os trabalhos trabalhos das di&ersas di&ersas correntes correntes reli#iosas reli#iosas do mundo' Re&elamse libertos do exclusi&ismo doutrin%rio ou de do#matismos e de&otamse com entusiasmo a qualquer trabalho de unifica*+o espiritual' que menos os preocupa s+o as questes doutrin%rias dos homens, porque est+o imensamente interessados nos postulados crísticos'
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ALGUMAS PALA0RAS&
!re"ados leitores' 0abenos dar al#umas bre&es explica*es W respeito desta obra intitulada O Bublime !ere#rinoO' 2+o se trata propriamente de uma história de Jesus em absoluta cronolo#ia com todos os seus passos na 3erra' 0alculase que I% ultrapassam = @@@ as obras escritas sobre sua existência, e todas elas elas fundamentadas ou baseadas baseadas nos relatos e&an#.licos e&an#.licos de ateus, ucas, ucas, Jo+o e arcos, que s+o a 4nica fonte bio#r%fica de referência oficial da passa#em do estre 0rist+ 0rist+oo entre entre os homens homens'' Em con conseq seqVê Vênci ncia, a, acham achamos os que seria seria despe desperdí rdício cio de tempo tempo tentarmos com Ramatís mais uma ODida de JesusO, nos moldes das bio#rafias I% existentes, as quais nos apresentam tantos aspectos dele, que at. nos parecem tratarse de centenas de indi&íduos diferentesX Ent+o preferimos inda#ar a Ramatís quanto aos principais fatos da existência do Amado estre Jesus, mas sem qualquer receio de tabus, proibi*es, do#mas, pie#uismo, cren cren*a *ass e inte intere ress sses es reli reli#i #ios osos os,, mal# mal#ra rado do isso isso poss possaa caus causar ar choq choque uess emot emoti& i&os os nos nos tradic tradicion ionali alista stass e protes protestos tos dos dos mais mais sentim sentiment entali alista stas, s, ainda ainda con condic dicion ionado adoss s tradi* tradi*e ess reli#iosas' Babíamos que Ramatís fora conhecido filósofo e#ípcio, no tempo de Jesus, e assim poderia di"ernos al#o daquela .poca e da &ida do próprio estre' obili"amos assuntos ne&r%l#icos e per#untas at. impertinentes sobre Jesus de 2a"ar., o Redentor da humanidade, mas procuramos conhecêlo como o homem incomum, ma#nífico e santificado, que seria mais ló#ico, em &e" do ito al&o da adora*+o fan%tica e inconsciente imposta pelos do#mas da especula*+o reli#iosa or#ani"ada' Ademais, queríamos saber quanto a sua OdescidaY 3erra, sua identidade sideral, porque nascera na Jud.ia, qual o processo t.cnico de sua encarna*+o, o seu contato com os Essênios, a nature"a da trai*+o de Judas, a realidade dos seus mila#res e feitos, os moti&os ób&ios de sua conde na*+o cru", o seu Iul#amento perante o Bin.drio e !ilatos, a ra"+o das passa#ens e&an#.licas que lhe desmentem a bondade e a toler)ncia, a &erdade ou fantasia do 0risto !lanet%rio, e, finalmente, f inalmente, qual fora a sua contextura humana, física ou fluídicaC Zuanto s simpatias ou antipatias, censuras ou elo#ios, . problema que n+o nos preocupa, uma &e" que a nossa nossa inten*+o ê ser&ir e ser 4til a uma causa espiritual de amplitude coleti&a, quaisquer que seIam as críticas humanas a respeito +e nossa tarefa' Ante&emos os protestos de certos setores reli#iosos #rampeados ainda ao subIeti&ismo dos Omila#resO Omi la#resO e das fantasias mitoló#icasP che#ando at. a admitir que o próprio Geus se tra&estiu de homem para ent+o poder sal&ar a humanidade' E tamb.m discordar+o desta obra os espiritualistas que admitem a excentricidade de um Jesus fluídico, a competir com os homens mediante o pri&il.#io de uma nature"a nature"a humana diferente diferente das leis bioló#icas bioló#icas da procria*+o'' procria*+o'' 2a fun*+o de m.dium de Ramatís, tudo fi"emos para recepcionar recepcionar o seu pensamento pensamento com isen*+o de )nimo e sem qualquer premedita*+o medi4nica' O Bublime !ere#rinoO n+o . somente uma tentati&a para focali"ar no&os )n#ulos da &ida de Jesus atra&.s da psico#rafiaP mas, principalmente, darnos al#o de sua própria contextura sideral fora da mat.ria, a nature"a de suas rela*es com os planos da &ida cósmica e com o Espírito !lanet%rio da 3erraX Esse 11
ent+o . o Jesus que precisamos sentir permanentemente em nós mesmos, porque ultrapassa o OtempoO e o Oespa*oO, e si#nifica a 9onte ines#ot%&el, o Ocaminho, a &erdade e a &idaO de nossa &entura espiritualX 0uritiba, 18 de de"embro de 17;> -rupo Ramatís
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PRE1MBULO %E RAMATS eus irm+os' Esta obra prendese a al#umas lembran*as do contato que ti&emos com Jesus de 2a"ar., na !alestina, e de inda#a*es que fi"emos a al#uns dos seus próprios discípulos naquela .poca, e a outros, aqui no Espa*o' Al#uns quadros ou confi#ura*es de sua inf)ncia, adole adolescê scênci nciaa e matur maturida idade, de, pud pudem emos os re&i&ê re&i&êlos los recorr recorren endo do aos aos arqui& arqui&os os ou Ore#is Ore#istro tross et.ricosO, fruto das &ibra*es das ondas de lu", ao Ster ou OU$aseO dos orientais, que foto#rafa desde o &ibrar de um %tomo at. a composi*+o de uma #al%xia L1M' Em &e" de tecermos tecermos uma bio#rafia romancea romanceada, da, em que a nossa nossa ima#ina*+o ima#ina*+o ou do m.dium suprisse os elos faltantes ou obscuros, esfor*amonos para deixar&os uma id.ia mais nítida e certa certa da realidade realidade do Espírito an#.lico an#.lico de Jesus, Jesus, que Iamais Iamais discrepou discrepou da &ida física, pois &i&eu sem exorbitar dos costumes e das necessidades humanas' Atendendo su#est+o dos nossos aiorais da Espiritualidade, procuramos esclarecer os leitores sobre di&ers di&ersos os con conhe hecim ciment entos os da &ida &ida ocult ocultaa e prepar prepar%l %los os para para as re&ela re&ela* *es es futura futuras, s, com referê referênci nciaa con contex textur turaa do seu seu espírit espíritoo imorta imortal' l' Eis os moti& moti&os os das Odi&a# Odi&a#a* a*esO esO,, que que costumamos tecer propositadamente 3ora dos temas fundamentais de nossas obras, as quais ent+o ent+o propor proporcio cionam nam aos nossos nossos leitor leitores es o enseIo enseIo de uma uma dou doutri trinar nar+o +o sua&e, sua&e, indire indireta ta e desapercebida, que os auxilia a aIustar os fra#mentos de suas próprias aquisi*es espirituais' que lhes seria mais %rido numa busca isolada sobre o espírito, ficalhes mais atraente e f%cil, quando disseminado em torno de um assunto &ertebral na leitura espiritualista' 2+o defendemos defendemos OteseO, nem pretendemos pretendemos firmar pontos doutrin%rios nos relatos sobre O Bublime !ere#rinoOP tentamos apenas re&elar&os al#umas atitudes e estados de espírito do estre Jesus, que se aIustam realmente sua ele&ada contextura espiritual' 0abe ao leitor achar Iusto, certo ou in&erossímil o texto desta obra, o que, sem d4&ida, ser% de conformidade com o seu próprio #rau espiritual' Em &erdade, todos nós descobrimos, dia a dia, que ainda sabemos muito pouco sobre a nature"a sideral de Jesus, e, possi&elmente, só depois de al#uns milênios poderemos conhecêla em sua plenitudeX Hma &e" que n+o nos mo&e a &aidade insensata de querermos contentar a todos os homens, desde I% asse#uramos o nosso respeito e a nossa compreens+o diante de qualquer opini+o sobre esta obra' 6% s.culos que os homens desperdi*am seu precioso tempo na inda#a*+o de min4cias dos acont aconteci ecimen mentos tos ocorri ocorridos dos em torno torno do estr estree Jesus Jesus'' 2o entant entanto, o, descur descuram amse se de considerar e praticar os seus admir%&eis ensinamentos de reden*+o moral e espiritual' Zuanto ao seu nascimento, certos estudiosos, baseados na história profana, o Iul#am nascido em 2a"ar.P e outros, conforme conforme a tradi*+o e&an#.lica e&an#.lica da F#reIa 0atólica L1AM, o crêem oriundo oriundo de :el.m' E al#uns ehe#am a atribuir o nascimento do estre -alileu, em :el.m, necessidade de se Iust Iustif ific icar ar a lend lendaa cria criada da para para situ situ% %lo lo na man man Iedo Iedour uraa e assi assim m cump cumprir rirem emse se inte#ralmente as profecias do Delho 3estamento L5M' A tradi*+o mitoló#ica costuma sempre descre&er o nascimento dos #randes iniciados ou a&atares destinados a desempenharem rele&antes misses sociais ou espirituais, como pro&indos de &ir#ens e sob misterioso esponsalício esponsalício estranho ordem natural do sexo e da 1<
#esta*+o #esta*+o'' 0risna, 0risna, ao3se, ao3se, [oroastro [oroastro,, :uda, :uda, Bali&aha Bali&ahana na e outros outros instrutore instrutoress espiritua espirituais is nasceram de &ir#ens e atra&.s de fenKmenos ou processos extraterrenos' Jesus, portanto, de&ido sua ele&ada hierarquia sideral, tamb.m n+o escaparia de &ir lu" do mundo sem alterar a &ir#indade de aria e ser concebido Opor obra e #ra*a do Espírito BantoOX Ainda existem outras preocupa*es quanto a certos acontecimentos, tais como se Jos. e aria realmente se mo&imentaram para atender ao recenseamento recenseamento ordenado pelos romanos' Be isso aconteceu, só poderia ter ocorrido no reinado de Zuirinus, após a queda de Arquelau' as se Jesus nasceu sob o poder de 6erodes, conforme asse#uram os dois e&an#elhos , ent+o a &ia#em de Jos. e aria rumo a Jerusal.m n+o se reali"ou, porquanto no re#ime de 6erodes n+o hou&e qualquer recenseamento' E ainda multiplica multiplicamse mse as d4&idas d4&idas ou discord)ncia discord)ncia a respeito respeito de Jesus, pois at. os espíritas, apesar de mais esclarecidos quanto &erdadeira &ida espiritual, tamb.m di&er#em sobre a nature"a do corpo do estre' Hma parte admite admite Jesus com um corpo corpo físico e suIeito s contin#ências comuns da &ida carnalP outros preferem a tese dos OZuatro E&an#elhosO, de Roustain Roustain#, #, obra mais afim s re&ela*es re&ela*es mitoló#ic mitoló#icas as do catolicismo catolicismo e respons%&el respons%&el pela concep*+o concep*+o do Ocorpo fluídicoO' Ali%s, essa asserti&a de Jesus ter um Ocorpo fluídicoO aIustase ao mist.rio da sua Oascens+o em corpo e almaO, a qual n+o . admitida pelos espíritas $ardecistas 2o entanto, estas discusses sobre as características ou min4cias dos acontecimentos acontecimentos ocorridos quanto ao nascimento de Jesus constituem perda de tempo, pois o aspecto mais importante . a sua &ida de abne#a*+o e sacrifício ilimitados, no sentido de Osal&arO a humanidadeX :el.m ou 2a"ar.', o lar ou a man#edoura, corpo físico ou fluídico, mila#res ou tri&ialidades s+o circunst)ncias incapa"es de influir sobre o conte4do do seu E&an#elho, o mais a&an*ado 0ódi#o de eia de aperfei*oamento espiritual' Jesus sempre &i&eu em ti mesmo os ensinamentos e conceitos sal&adores ensinados ao homem terrenoP ob&iamente, . muito mais &aliosa e importante a sua doutrina e n+o os aspectos humanos do ambiente onde ele nasceu e &i&euX A consuma*+o do seu holocausto na cru" foi o coroamento messi)nico c a confirma*+o inconfundí&el de toda sua doutrina recomendada humanidade e sem derro#ar as leis do mundo material, pois os seus próprios Omila#resO nada tinham de sobrenaturais, mas podiam ser facilmente explic%&eis pelas leis da física transcendental transcendental com rela*+o aos fenKmenos medi4nicos hoIe conhecidos' Jesus, embora fosse um anIo exilado do 0.u, &i&eu Iunto dos terrícolas, lutando na &ida, humana com as mesmas armas, sem pri&il.#ios especiais e sem recorrer a interferências extraterrenas para eximirse das an#4stias e dores inerentes sua tarefa messi)nica' seu pro#rama na 3erra destinouse a libertar tanto o s%bio e o rico, como o iletrado e o pobreP por isso enfrentou as mesmas rea*es comuns a todos os homens, suportando as tendências instinti&as e os impulsos at%&icos, próprios de sua constitui*+o bioló#ica heredit%ria, embora lhe atribuíssem uma linha#em excepcional da estirpe de Ga&i ' estre mobili"a&a todos os recursos possí&eis para e&itar sua desencarna*+o prematura, cuIo corpo de carne se ressentia do potencial ele&ado das &ibra*es sid.reas emitidas pelo seu Espírito an#.lico' Di&ia, em al#uns minutos, os pensamentos, as emo*es, an#4stias e ansiedades que os terrícolas n+o conse conse#ui #uiam am &i&er &i&er em uma existê existênci ncia' a' ritmo ritmo do metab metaboli olismo smo de sua sua &ida &ida espirit espiritua uall ultr ultrap apas assa sa&a &a o limite limite %uri %urico co de toda toda a huma humanid nidad adee terr terr%q %que uea, a, e os seus seus raci racioc ocín ínio ioss transborda&am fora do tempo e do espa*o, exaurindolhe o c.rebro'
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2o seu herc4leo esfor*o para situarse a contento, na carne, Jesus assemelha&ase assemelha&ase a um raio de sol tentando acomodarse numa &asilha de barroX A sua mente &i&ia hipertensa, cuIo impacto se descarre#a&a sobre os plexos ner&osos, oprimiamlhe o c.rebro, os ner&os, o san#ue e os &asos capilares, resultando, ent+o, peri#osos hiatos na rede circulatória' turbilh+o de pensamentos criadores &ibra&a e descia da superconsciênciaP ele ent+o recorria aos IeIuns periódicos, a fim de o seu espírito conse#uir maior liberdade nessas fases pr. a#Knicas de desafo#o da mat.ria' utras &e"es, o próprio or#anismo mobili"a&a recursos bioló#icos de emer#ência e &ertia suor e san#ue, compensando, com essa descar#a imediata de humores, a peri#osa tens+o OpsicofísicaO, fruto do fabuloso potencial de ener#ia espiritual a lhe prensar a carne fr%#ilL8M X Embora as paixes e os deseIos esteIam na alma, Jesus tamb.m se &ia obri#ado a mobili"ar os seus recursos an#.licos, a fim de neutrali"ar as &ibra*es pesadas do ambiente onde se encontra&a, assim como as flores delicadas resistem aos &entos a#ressi&os' A própria narrati&a reli#iosa simboli"a na tenta*+o de Batan%s L;M ao estre Jesus, no \\deserto da &ida humanaO, a for*a dos impulsos da animalidade pretendendo enla*%lo nas teias sedutoras da &ida sensual e epicurística do mundo' al#rado o terrícola ainda n+o possuir sensibilidade moral apurada, em condi*es de a&aliar o imenso sacrifício e abne#a*+o despendidos por Jesus para descer aos charcos do &osso mundo, s+o bem menores as lutas, an#4stias e os tormentos do pecador, no sentido de purificarse at. subir s esferas esferas da an#elitude, an#elitude, ante o martírio do anIo que que renuncia s &enturas &enturas celestiais dos mundos di&inos, para descer ao abismo pantanoso dos mundos materiais, como sucedeu a Jesus' E\ bem mais f%cil e cKmodo despoIarmonos dos traIes enlameados e tomarmos um banho refrescante, refrescante, do que &estirmos roupas pesadas pesadas e descermos descermos a um fosso de lodo repulsi&o e infeccionado, onde se debatem criaturas necessitadas de nosso auxílio' !a" e Amor' Ramatís
(1) "Conforme "Conforme não mais ignoram os estudiosos estudiosos e pensadores pensadores do Espiritismo, Espiritismo, as poderosas sensibilidades etéricas, as ondas luminosas disseminadas pelo Universo, o fluido universal, enfim, sede da Criação, veículo da ida, possui a prodigiosa capacidade de fotogr fotograf afar ar e ar!ui ar!uivar var em sua suass #ndes #ndescri crití tíve veis is ess$n ess$ncl clas as os acon acontec tecime iment ntos os desenrolados desenrolados sob a lu% do &ol, na 'erra, ou pela vastidão vastidão do #nfinito" #nfinito" 'reco etraído da p*g +, da obra, "-ramas da .bsessão,", .bsessão,", de /vonne 0 ereira, editada pela 2ederação Espírita 3rasileira 3rasileir a (140)5ota do 6evisor7 8&egundo o Evangelo de &ão 9oão, cap#,vers:+4, o ap;stolo refere4se < 9esus de 5a%aré, filo de 9osé-o fato de ter sido criado em 5a%aré, é !ue resultou o cognome89esus de 5a%aré, embora tena realmente nascido em 3elém (=) >ateus, cap##,vers1 e =? @ucas,cap##,vers: a A #saías,cap#B,vers e
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(?) >ateus,## 8v# @ucas# 8v+ (:)@ucas,cap ##,v: = Epístola de aulo a 'im;teo,cap ##,versD (+)5 (+)5ot otaa do 6evi 6eviso sor7 r7 8 . Evan Evange gel loo de @uca @ucas, s, cap capBB BB## ##v ver ers s:: ::,, refe refere re o seguint seguinte78 e78E E veio4l veio4lee um suor de sangue sangue,, como de gotas de sangue, sangue, !ue caia sobre a terra terra 'rata4se 'rata4se de suor suor sangFí sangFíneo, neo, por emorra emorragia gia das glGndul glGndulas as sudoríp sudoríparas aras,, !ue a >edicina cama de ematidrose
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$apít"lo I $ONSI%ERA-2ES SOBRE A %I0IN%A%E E E3IST4N$IA %E 5ESUS E6HU5'07 I Jue di%eis a respeito do dogma cat;lico, !ue afirma ter sido 9esus o pr;prio -eus encarnado, feito omem para salvar a umanidade6 RAMATIS7 — Em &erdade, Jesus . o Espírito mais excelso e #enial da 3erra, da qual . o seu -o&ernador Espiritual' 9oi tamb.m o mais sublime, heróico e inconfundí&el Fnstrutor entre todos os mensa#eiros espirituais da &ossa humanidade' A sua encarna*+o messi)nica e a sua paix+o sacrificial ti&eram como obIeti&o acelerar, tanto quanto possí&el, o ritmo da e&olu*+o espiritual dos terrícolas, a fim f im de proporcionar a reden*+o do maior n4mero possí&el de almas, durante a Osepara*+o do Ioio e do tri#o, dos lobos e das o&elhasO, no prof.tico Juí"o 9inal 9inal I% em consecu*+o consecu*+o no s.culo s.culo atual'
E6HU5'07 I odereis referir alguns aspectos aspectos e detales, !uanto ao critério dessa separação em duas ordens distintasK RAMATíS( — Otri#oO e as Oo&elhasO simboli"am os da OdireitaO do 0risto( s+o os pacíficos, altruístas, humildes e compassi&os, representantes &i&os das sublimes bem a&enturan*as do Berm+o da ontanha' caso . semelhante ao que se processa num Iardim, quando o Iardineiro decide arrancar as er&as daninhas que asfixiam as floresP e, em se#uida, aduba a terra, a fim de obter uma flora*+o f lora*+o sadia e bela' outro #rupo de espíritos situados OesquerdaO do 0risto, referidos na profecia como sendo o OIoioO ou os OlobosO, compemse dos maus, dos cru.is, a&arentos, irrascí&eis, or#ulhosos, e#oístas, hipócritas, luxuriosos ou ciumentos' Bemelhantes er&a daninha do Iardim, eles ser+o OarrancadosO ou OexcluídosO da 3erra para um planeta inferior, compatí&el com suas paixes e &ícios' 2o entanto, como o !ai Iamais perde uma só o&elha do seu reban rebanho, ho, tais tais Oesque Oesquerdi rdista stasO, sO, dep depois ois de Olimp OlimposO osO ou Oredim Oredimido idosO sO no exílio exílio planet% planet%rio rio pur#atorial, re#ressar+o re#ressar+o sua &elha &elha morada terrena para para harmoni"arse sua humanidade' humanidade' 0onseqVentemente, 0onseqVentemente, os exilados da 3erra sentirse+o OestranhosO no planeta para onde foram expulsosP e, em certas horas de nostal#ia espiritual, criar+o tamb.m a lenda de um Ad+o e E&a enxotados do !araíso, por ha&erem abusado da O%r&ore da &idaO 1 ' Ent+o, no astroexílio sur#ir% uma &ers+o no&a da lenda dos OanIos decaídosO, como I% aconteceu h% milênios, na 3erra, por parte dos exilados de outros orbes submetidos a Iuí"o final semelhante' E quando esses expatriados &oltarem a reencarnar na 3erra, que . a sua Ocasa paternaO, ent+o o !ai se reIubilar% reIubilar% 5 X 2o 3erceiro ilênio, a 3erra ser% promo&ida a um #rau sideral ou curso espiritual superior, al#o semelhante ao #In%sio do currículo humano, cuIos inquilinos ou moradoraP ser+o os espíritos #raduados OdireitaO do 0risto, conforme Jo+o di" no seu Apocalipse L0ap' F, &ers' 5=M( — O2+o entrar% nela L3erraM coisa al#uma contaminada, nem quem cometa abom abomin ina* a*+o +o ou ment mentira ira,, mas mas some soment ntee aque aquele less que que est+ est+oo escr escrit itos os no li&r li&roo da &ida &ida do 0ord 0o rdei eiro roO' O' Em &erd &erdad ade, e, no 3erc 3ercei eiro ro ilê ilêni nio, o, só entr entrar ar+o +o na 3erra 3erra,, pela pela Opor Oporta taOO da
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reencarna*+o, os espíritos de&idamente aIustados ao E&an#elho de Jesus, no simbolismo das Oo&elhasO, do Otri#oO e dos OdireitistasO'
E6HU5'07 I Jual uma idéia mais ampla, !uanto !uanto a 9esus ser o "&alvador" dos omens, conforme aludistes * poucoK RAMATíS( — As profecias do Delho 3estamento sempre se referiram a um essias, eleito de Geus, OBal&adorO da humanidade terrena e libertador do !o&o de Fsrael, cati&o dos romanos' as os profetas n+o explicaram qual seria a nature"a dessa Osal&a*+oO' nem deixaram quaisquer indica*es que pudessem esclarecer os exe#etas modernos' 2o entanto, a humanidade do s.culo I% est% capacitada para entender o sentido exato do &oc%bulo OBal&adorO, e tamb.m qual . a nature"a da tarefa de Jesus Iunto aos homens' seu E&an#elho, como um O0ódi#o oralO dos costumes e das re#ras da &ida an#.lica, proporciona a Osal&a*+oO do espírito do homem, libertandoo dos #rilhes do instinto animal e das iluses da &ida material' Essa Osal&a*+oO, no entanto, ainda se amplia noutro sentido, porque os redimidos ou Osal&osO dos seus próprios pecados tamb.m ficam li&res da emi#ra*+o compulsória para um planeta inferior, cuIo acontecimento I% se processa na &ossa .poca, simboli"ado pelo O9im dos 3emposO ou OJuí"o 9inalOX s e&an#e e&an#eli" li"ad ados os ou Osal&o Osal&osO sO das al#em al#emas as das paixe paixess da anima animalid lidade ade de&em de&em corresponder ao simbolismo do Otri#oO, da \o&elhaO ou da OdireitaO do 0risto, a fim de ficarem desobri#ados de uma emi#ra*+o retificadora para outro orbe inferior, sendolhes permitido reencarnarse na 3erra, participando da humanidade sadia e pacífica predita para o 3erceiro ilênio L
E6HU5'07 I Jual a outra afirmação da #greLa Cat;lica, de !ue 9esus era o "2ilo de -eus", como a segunda pessoa da &antíssima 'rindade manifesta na carneK RAMATíS7 — Jesus nunca afirmou que era o próprio Geus manifesto na se#unda pessoa da Bantíssima 3rindade, nem se pronunciou diferente da nature"a dos demais ho mens' as deixou bem claro a sua condi*+o de irm+o de todos os homens e filhos do mesmo Geus, quando por di&ersas &e"es assim se diri#iu aos seus discípulos( OEu &ou a meu !ai e a &osso !ai, a meu Geus e a &osso GeusO' :\ e&idente, nesse conceito, que ele se referia a Geus como o !ai de todos os homensP e a todos os homens como filhos desse mesmo Geus'
E6HU5'07
I ode oderí ríei eiss cita citar4 r4n nos algu algum m fato fato ou ver versícu sículo do 5ovo 5ovo 'estamento, comprovando4nos o fato de 9esus não ser o pr;prio -eus encarnadoK RAMATS7 8 Geus, Geus, o Absoluto, o Fnfinito, Iamais poderia ser enclausurado ou OcomprimidoO nas limita*es da forma humana, assim como um pequeno la#o n+o pode su portar e conter o &olume &olume das %#uas %#uas do oceanoX oceanoX A 3erra, planeta uo educa*+o prim%ria a se mo&er entre bilhes de outros planetas mais e&oluídos, Iamais poderia Iustificar a derro#a*+o das leis do Hni&erso oral, no sentido de o próprio Geus tomar a forma humana, para Osal&arO a humanidade terrícola, ainda dominada pela cupide", sensualidade, a&are"a, ci4me e or#ulhoX Fsso seria t+o absurdo, como se con&ocar um s%bio da cate#oria de Einstein para ensinar os rudimentos da aritm.tica aos alunos prim%riosX
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Geus Iamais precisaria encarnarse na 3erra para despertar os terrícolas, quanto aos obIeti&os superiores da &ida imortal' A re&ela*+o espiritual n+o se fa" de chofreP ela . #radati&a e prodi#ali"ada conforme o entendimento e o pro#resso mental dos homens' Assim, em .pocas adequadas, baixaram 3erra instrutores espirituais como An t4lio, 2umu, rfeu, 6ermes, 0risna, 9o6i, au 3se, 0onf4cio, :uda, aharshi, Ramacrisna, Tardec e -handi, atendendo particularmente s características e aos imperati&os morais e sociais do seu po&o' Jesus, finalmente] sinteti"ou todos os conhecimentos cultuados pelos seus precursores, e at. por aqueles que &ieram depois dele' seu E&an#elho, portanto, . uma s4mula de re#ras e de leis do O0ódi#o EspiritualO, estatuído pelo Alto, com a finalidade de promo&er o homem sua definiti&a cidadania an#.lica' Ali%s, . Jesus quem nos compro&a n+o ser ele o próprio Geus, porquanto do alto da cru", num dos seus momentos inais si#nificati&os, exclamou( — O!aiX !erdoai, pois eles n+o :abem o que fa"emOX !or conse#uinte, . absolutamente ló#ico e e&idente que a sua s4plica ao !ai, ro#ando pelos seus al#o"es, demonstra a existência na cn]" do martírio de um Ofilho espiritualO, feito homem e n+o o próprio GeusX Be Jesus fosse o próprio 0.us feito carne, por que ent+o ele se diri#iu a um !ai que, sem d4&ida, esta&a nos 0.usC L>M
E6HU5'07 I &omos de opinião !ue9esus, apesar de toda sua capacidade espiritu espiritual al e graduaçã graduaçãoo angélic angélica, a, go%ava de uma assist$n assist$ncia cia ecepcion ecepcional al do 0lto 0lto Essa designaç designação ão de "2ilo "2ilo de -eus" -eus" devia devia referir4 referir4se se mais propriame propriamente nte ao fato dele eercer eercer uma atividade incomum na 'erra 5ão é assimK RAMATS7 I 2+o 2+o foi a condi*+o excepcional da O9ilho de GeusO, como um ser di&ino di&ino e acima acima da con contex textur turaa humana humana dos terrícola terrícolas, s, nem o efeito efeito de uma uma assis assistên tência cia pri&ile#iada, o sustento de Jesus na sua obra redentora, mas a sua f. ardente e con&ic*+o inabal%&el em fa&or da humanidade terrena' Ele I% possuía em si mesmo, por for*a de sua hierarquia espiritual, a &entura ou a pa" t+o deseIadas pelo homem terreno' êxito absoluto na sua tarefa sal&acionista n+o dependeu de prote*es celestiais pri&ile#iadas, rnas do seu amor intenso e puro, de seu afeto desinteressado e incondicional para com o homemX Essas &irtudes expandiamse naturalmente de sua alma e conta#ia&am quantos o cerca&am, assim como o cra&o e o Iasmim n+o podem e&itar que o perfume inerente sua nature"a floral tamb.m se desprenda sobre as demais flores do IardimX Jesus n+o tinha d4&idas quanto realidade do OReino de GeusO a ser fundado entre os homens, porque esse ideal era manifesta*+o espont)nea de sua própria alma, I% liberada da roda roda &ici &icios osaa das das enca encarn rna* a*e ess plan planet et%r %ria ias' s' 2a 2ada da mais mais o atra atraía ía para para os #o"o #o"oss e os entretenimentos da &ida carnalX 3odo o fascínio e con&ite capcioso do mundo exterior n+o conse#uiam alici%lo para o seu reinado OcesarianoO, ou fa"êlo desistir daquele Oreino de GeusO, que ele pre#a&a ao homem, no sentido de Osal&%loO da ilus+o e do cati&eiro carnalX A tarefa messi)nica de Jesus desenrola&ase sem quaisquer hesita*es de sua parte, sustentada pela &i&ência superior do seu próprio espírito' A sua presen*a ami#a e o seu semblante sereno impressiona&am a todos os ou&intes, quer fossem os apóstolos, discípulos, simpati"antes, homens homens do po&o ou at. inimi#osX Assim como o calor re&i#ora o corpo enre#elado, sua presen*a semea&a o )nimo e a esperan*a, fa"endo as criaturas esquecerem os próprios interesses da existência humana' A fonte que miti#a a sede dos &iandantes n+o precisa de Ointerferências misteriosasO para ali&iar os sedentosP ela I% possui o atributo refrescante como condi*+o inerente sua própria nature"a' Jesus tamb.m era uma fonte sublime e aben*oada de O%#ua espiritualO, sempre pronta a miti#ar a sede de afeto, de ale#ria e de esperan*a esperan*a dos pere#rinos da &ida terrena, sem usar de armas a#ressi&as, de moedas, de recursos políticos, de credenciais acadêmicas para
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di&ul#ar a O:oa 2o&aO X Em &e" de recrutar os seus discípulos entre os doutos e os ricos, escolheuos entre os pescadores rudes e F#norantes, por.m honestos e sinceros' Espírito ma#n)nimo e s%bio, embora humilde, nin#u.m poderia super%lo ou &encêlo no ambiente terr%queo, pois sua aura excelsa, radiante de lu", embora imperceptí&el aos sentidos dos que o cerca&am, tra*a&a fronteiras defensi&as contra as m%s inten*es e os maus pensamentos dos seus detratores'
E6HU5'07 I orventura 9esus
também evoluiu de modo id$ntico aos demais omens, conforme vos referistes
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n+o os ti&esse &i&ido em si mesmoX Justamente por ele ter sofrido do mesmo mal, ent+o conhecia o medicamento capa" de curar a enfermidade moral da humanidade terrenaX ''' Jesus, alhures, I% foi um pecador como qualquer homem do mundoP por.m, ele &enceu as iluses da &ida carnal, superou a coa*+o implac%&el do instinto animal e seu cora*+o transbordante de Amor en&ol&e todos os cidad+os da 3erraX
E6HU5'07 I Jue di%eis de certos autores, alguns sinceros e outros apenas talentosos, !uando asseguram !ue 9esus foi apenas um "mito" e Lamais eistiu fisicamente no seio da umanidade terrenaK RAMATíS7 — E\ indiscutí&el que Jesus n+o só compro&ou as predi*es do Delho 3estamento, como ainda correspondeu completamente s esperan*as do Alto na sua miss+o espir espiritu itual al Iunto Iunto aos terríc terrícola olas' s' s profet profetas as tentar tentaram am comunic comunicar ar aos Iudeus Iudeus as premi premissa ssass principais da identifica*+o do essias, assim como o tempo de sua &inda ao orbe, pois asse#uraram que Fsrael seria o po&o eleito para tal e&ento t+o importante' 0onforme as predi*es de Fsaías L0ap'FF, &ers' ; a ?M, depois do ad&ento do Bal&ador, todas as coisas se aIustariam, pois at. o Ocordeiro se deitaria com o lobo, o le+o comeria a palha Iunto ao boi e um pequeno menino condu"iria as ferasO' E as profecias ainda ad&ertiam a ra*a de Fsrael, eleita para o ad&ento do essias, quanto sua queixa, mais tarde, ao exclamar que Oo po&o para o qual &iera, n+o o conheceraO' 0orroborando tal predi*+o, os Iudeus de hoIe ainda adoram ois.s, profeta irascí&el, &in#ati&o e at. cruelP e ol&idam Jesus, pleno de amor, bondade e ren4ncia, ren4ncia, porque, realmente, Oainda n+o n+o reconheceram reconheceram o seu &erdadeiro &erdadeiro essiasOX Efeti&amente, causa estranhe"a o fato de certos autores ainda considerarem Jesus um mito ou embuste reli#ioso, e lhe ne#arem a &ida física e coerente na 3erra' Em &erdade, Jesus . Iustamente o ser cada &e" mais &i&o entre os homensP pois a sua doutrina, crescendo em todos os sentidos, I% influencia at. os po&os afei*oados aos credos de outros instrutores' Be o ful#or da Roma de Au#usto ofuscou os historiadores da .poca, fa"endoos i#norar a fi#ura de Jesus, isso n+o o elimina da face da 3erra, nem o desfi#uram as lendas semelhantes I% atribuídas a Adonis, 0risna, :uda, rfeu, Utis, siris, Gionísio ou itras' Apesar das inequí &ocas referências históricas sobre Aníbal, J4lio 0.sar, 0arlos a#no ou 2apole+oP ou mesmo sobre filósofos excepcionais, como Bócrates, !lat+o, Epicuro, Aristóteles, Bpino"a ou arco Aur.lio, eis que Jesus, o OmitoO, sobrepuIa, em celebridade, a todos esses homens famososX !or !or que que Jesu Jesus, s, o Omit OmitoO oO,, supe supera ra a real realid idad adee e &i&e &i&e cada cada &e" &e" mais mais posi positi ti&o &o e impre impresci scindí ndí&el &el no cora* cora*+o +o da human humanida idade^ de^ terren terrena, a, enqua enquanto nto famoso famososs person persona# a#ens ens OhistóricosO arrefecem no seu prestí#io atra&.s dos temposC Em &erdade, os homens I% experimentaram todas as filosofias, reformas reli#iosas e todos os códi#os morais e sociais, e, no entanto, n+o lo#raram uma solu*+o definiti&a para os seus problemas an#ustiosos' A humanidade terrena do s.culo , cada &e" mais neurótica e desesperada, pressente a sua derrocada ine&it%&el, ante o requinte e a f4ria dos mesmos conflitos odiosos e #uerras fratricidas do passadoX s homens da ca&erna n+o e&oluíram nem se humani"aramP apenas trocaram trocaram o tacape tacape pelo re&ól&er re&ól&er de madrep.r madrep.rola, ola, ou o porrete porrete pela metralhadora metralhadora eletrKnicaX eletrKnicaX ata&ase a pedras e paus, um de cada &e"P hoIe, matase urna ci&ili"a*+o derretendo a sob o impacto da bomba atKmicaX !aradoxalmente, n+o . a cultura e a experiência real transmitidas pela 6istória o fundamento con&incente para solucionar os problemas humanos t+o afliti&os na atualidade' As criaturas est+o tomadas pela desconfian*aP desconfian*aP du&idam da ciência que lhes d% o conforto conforto material, material, mas n+o lhes ameni"a ameni"a a an#4 an#4stia stia do cora*+oPd cora*+oPdescr escrêem êem de todas todas ino&a*es sociais e educati&as, que planeIam um futuro brilhante mas n+o proporcionam a pa" de espíritoX 2o entanto, Jesus, o OmitoO esquecido pela história profana, ainda . o 4nico medicamento sal&ador do homem moral e psiquicamente enfermo do s.culo atualX Bó o seu Amor e o seu E&an#elho E&an#elho poder+o amainar amainar as paixes humanas humanas e harmoni" harmoni"ar ar os seres numa numa
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con&i&ência pacífica e IubilosaX Be Jesus fosse fruto da fantasia reli#iosa, ent+o teríamos de concordar com a in&ers+o de todos os &alores do conhecimento humano, a ponto de n+o distin#uirmos o fantasioso do realX Zue for*a poderosa alimentou a &i&ência desse estre 0rist+o Oima#in%rioO, fa"endonos reconhecerlhe um porte moral e espiritual do mais alto quilate humanoC Zualquer homem pode ne#ar a existência de JesusP por.m, Iamais h% de oferecer ao mundo conturbado e corrupto uma solu*+o mais certa e mais efica" do que o seu E&an#elhoX
E6HU5'07 I Eiste alguma fonte ist;rica !ue anotou a figura de 9esusK RAMATS7 — Al#uns estudiosos confiaram na referência feita por Josefo, na sua obra OAnti#Vidade das JudeusO, 7< anos depois de 0risto, aceitando como relato histórico da autenticidade do estre -alileu a se#uinte passa#em( O2esse tempo &i&eu Jesus, um homem homem santo, santo, se homem pode ser chamado, chamado, porque fe" coisas coisas admir%&eis, admir%&eis, que ensinou ensinou aos homensP e inspirado recebeu a Derdade' Era se#uido por muitos Iudeus e muitos #re#os' 9oi o essiasO' as, a nosso &er, as pro&as mais autênticas da &ida de Jesus s+o as referências perse#ui*+o aos Ocrist+osO, isto ., os se#uidores do 0ristoX 6a&endo crist+os martiri"ados por _e recusarem a abandonar a doutrina do seu líder Jesus, cuIos fatos foram re#istrados pela 6istória, concluise que o estre Jesus n+o foi um mito, mas uma fi#ura real, mal#rado i ausência de apontamentos históricos' Zuanto existência dos crist+os e do seu martírio, basta consultarse as obrai anota*es de !línio, o o*o, BuetKnio, 3%cito e outros da mesma .poca' 3amb.m se pode considerar um relato autêntico a carta en&iada a 3ib.rio, pelo senador !4blio entulo, quando presidente presidente da Jud.ia, narrando a existência de Oum homem de #randes &irtudes chamado Jesus, pelo po&o inculcado de profeta da &erdade e pelos seus discípulos de filho de Geus'S um homem de Iusta estatura, muito belo no aspectoP e h% tanta maIestade no Beu rosto, obri#ando os que o &êem a am%lo ou a temêlo'3em os cabelos cor de amêndoa madura, madura, s+o distendidos at. as orelhasP orelhasP e das orelhas, orelhas, at. as esp%duasP esp%duasP s+o da cor da terra, por.m, relu"entes' Ao meio da sua fronte, uma linha separando os cabelos, na forma em uso pelos na"arenos' Beu rosto . cheioP de aspecto muito serenoP nenhuma ru#a ou mancha se &ê em sua faceP o nari" e a boca s+o irrepreensí&eis' A barba . espessa, semelhante aos cabelos, n+o muito lon#a e separada pelo meioP seu olhar . muito afetuoso e #ra&eP ter% os olhos expressi&os e claros, resplandecendo no seu rosto como os raios do solP por.m, nin#u.m pode olhar fixo o seu semblante, pois se resplende, subIu#aP e quanto ameni"a, como&e at. s l%#rimas X 9a"se amar e . ale#reP por.m, com #ra&idade' 2unca al#u.m o &iu rir, mas, antes, chorarO L8M' vossa opinião, opinião, !uais são as fontes fontes não ist;rica ist;ricas, s, mas E6HU5'07 I&ob a vossa aut$nticas, para informarem sobre a eist$ncia de 9esusK RAMATíS7 — Bem d4&ida, a fonte mais autêntica n+o histórica . a narrati&a dos quatro e&an#elistas, apesar de interpola*es e dos retoques que sofreu, inclusi&e tamb.m quanto a al#umas contradi*es existentes entre os próprios narradores' as . fonte idKnea, porque mante&e a unidade psicoló#ica e os propósitos messi)nicos do espírito de Jesus' Entre os qua quatro tro e&an#e e&an#elis listas tas,, dois dois deles deles foram foram testem testemunh unhas as ocu ocular lares es dos dos acont aconteci ecimen mentos tos ali narradosP e, por isso, mostramse &i&os e naturais nos seus relatosP os outros dois interro#aram minu minuci cios osam amen ente te as test testem emun unha hass que que pres presen enci ciar aram am as ati& ati&id idad ades es de Jesu Jesuss ou dela delass participaram na .poca' Buperando as interpola*es perceptí&eis a uma analisa percuciente os
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quatro e&an#elistas se mostram imparciais, sin#elos e se#uros, pois eles narram os fatos diretamente, sem muitas di&a#a*es' di&a#a*es' 6% nos seus seus relatos relatos um #rande espírito de hone honestida stidade de e de certe"a absoluta absoluta naqu naquilo ilo que foi a &ida de Jesus' 0ertamente existem al#umas al#umas diferen*as diferen*as quanto mo&imenta*+o mo&imenta*+o da pessoa do estre nos escritos dos quatro e&an#elista^, mas n+o h% d4&ida al#uma no tocante sua existência real' utras pro&as da e&idência s+o as cartas ou epístolas atribuídas a !aulo, as quais possuem a for*a comunicati&a das suas ati&idades crist+s e transmitem o odor refrescante da O:oa 2o&aO e do OReino de GeusO apre#oados por JesusX L;M E&identemente, E&identemente, os historiadores n+o se preocupam em focali"ar a pessoa de Jesus, por ach%la de pouca import)ncia na .poca, pois se trata&a de um simples carpinteiro, ar&orado em rabino, e a pre#ar estranha moral num mundo conturbado pelas mais &iolentas paixes e &íciosX A história Iamais poderia pre&er no seio da comunidade de tantos rabis insi#nificantes da !alestina, que um deles se tornaria o líder de milhes de criaturas nos s.culos &indouros, pre#ando somente o amor aos inimi#os e a ren4ncia aos bens do mundo, cm troca de um hipot.tico Oreino celestialO' Al.m disso, Jesus era filho da -alil.ia, uma terra de homens i#norantes e rudes, coleti&idade de #entios, indi#nos de fi#urarem na história' 2o entanto, mal#rado essas defi ciências, Jesus proIetouse al.m dos s.culos testemunhado psXos homens que o conheceram e pelos discípulos inte#rados inte#rados em sua &ida messi)nica' messi)nica' 2in#u.m du&ida da existência de !edra e !aulo de 3arsoP nem dos encontros do próprio !aulo com !edro, 3ia#o e Jo+o' As próprias di&er# di&er#ên ência ciass e _lum _lumes es exist existent entes es nas rela* rela*es es desse dessess apó apósto stolos los,, comp competi etindo ndo para para se mostrarem mais di#nos do estre Jesus, I% desencarnado, che#aram at. o &osso s.culo sem perder a sua autenticidadeX !aulo referese 4ltima ceia e crucifica*+o de Jesus, como se ti&esse realmente participado de tais acontecimentos t+o dram%ticos para a humanidade L=M' Enfim, Enfim, as contradi* contradi*es es encontrad encontradas as entre os próprios próprios e&an#eli e&an#elistas stas s+o apenas apenas de min4cias, pois n+o modificam a inexistência das narrati&as, e ali Jesus permanece de um modo modo fiel fiel e coer coeren ente te'' E\ inad inadmi miss ssí& í&el el que que no curto curto espa espa*o *o de uma uma #era #era*+ *+o, o, home homens ns i#norantes, rudes e iletrados, pudessem in&entar uma personalidade t+o &i&a e inconfundí&el em sua contextura moral, como foi JesusX Em &erdade, a for*a do Amor e o espírito de confraterni"a*+o manifestos na sua mensa#em influíram sobre milhares de criaturas at. aos nossos dias, impondo a existência ló#ica e indiscutí&el de Jesus, ou ent+o outro homem de&e substituíloX Afastese Jesus da autoria do E&an#elho, por que ele n+o fi#ura na história profana de modo con&incente, e a humanidade ter% de criar outro OmitoO, ou outro homem, para ent+o Iustificar Iustificar esse O0ódi#o oralO oralO de profunda bele"a bele"a espiritualX Ge todos os acontecimentos narrados narrados pela própria 6istória, Jesus ainda . a fi#ura mais fascinante e con&incente para nos condicionar a uma &ida espiritualmente ele&ada' Jamais hou&e qualquer lenda ou narrati&a a consumir tantas p%#inas em milhares de obras, capa" de atrair tanto interesse e admira*+o consciência do homem terreno' Fndubi Fndubita& ta&elm elment ente, e, qua quanto nto mais mais os ateus ateus e outros outros ne#a ne#ador dores es se empen empenha ham m em Oextin#uirO ou apa#ar a fi#ura do Jesus, mais ele se impe acima de todas as d4&idas, sobre puIa a própria 6istória e mais &ibra no cora*+o dos crentes' !or conse#uinte, conse#uinte, . &+ e tola qualquer pretens+o de ne#ar a sua existência, pois a despeito de todas as ne#ati&as, ele sempre ressur#e irradiando lu" e amor, na tela &i&a da consciência humanaX
E6HU5'07 I .utros escritores escritores epMem dados ist;ricos e descrevem 9esus como um "sedicioso" incurso nas leis penais da época, cuLa doutrina sob sua cefia (racasso" ante os poderes poderes 9"de"s e romanos romanos constit"ídos em 5er"sal!m& 5er"sal!m& :"e di;eis6 RAMATíS7 — :asta :asta o conte4do conte4do do E&an#elh E&an#elhoo `i&ido `i&ido e ensin ensinado ado por Jesus, Jesus, para desmentir qualquer afirmati&a quanto a ele ter sido deliberadamente um rebelde ou
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sim 11 ciosoX Jamais o estre 0rist+o deseIou al#uma coisa do mundo material, cuIa &ida terrena foi centrali"ada exclusi&amente em torno dos bens imperecí&eis do espírito eterno Ele &i&eu trinta e três anos na face da 3erra sem aterse a quaisquer interesses mundanosP e nin#u.m poder% inculp%Fo de um só fato ou empreendimento e#oísta, que lhe tenha tenha dado dado rele&o rele&o pessoa pessoall no ambient ambientee polític políticoo ou sacerdo sacerdotal tal do mundo' mundo' 2asce 2asceuu e desencarnou extremamente pobre, encerrando seus dias heróicos sem &alerse dos fa&ores ou conluios com os poderosos da .poca' homem sedicioso . sempre um rebelde, um inconformado, pois . criatura %&ida do poder temporal e da exalta*+o sobre os seus conterr)neos' s #randes sediciosos ou Fndisciplinados que a a 6istória nem sempre re#istra com carinho e #ratid+o, chamaramse Ga&i, Ga& i, Utila, Utila, -en -en#is #isTa Tan, n, Aso$a, Aso$a, Alexan Alexandre dre,, An Aníba íbal, l, 3ito, 3ito, 0.sar, 0.sar, 0arlos 0arlos a#no, a#no, F&+ o 3errí&el, 2apole+o, Taiser, Btalin, 6itler, ussolini e outros, os quais, Iuntamente com certas qualidades excepcionais, como a obstina*+o, capacidade de comando, arroIo, ambi*+o e estrat.#ia, manifestaram tamb.m os pecados do or#ulho, da crueldade, pilha#em, &in#an*a ou libidinosidadeX Bem d4&ida, al#uns desses homens foram #ênios ou heróisP outros, apenas loucos ou paranóicos' 2+o contestamos que tenham influído ou modificado os destinos dos po&os no transcorrer de uma .poca, pois a Buprema ei fa" sur#ir o bem dos destro*os do próprio mal, apro&eitando a impetuosidade, paix+o sel&a#em, cobi*a, ambi*+o e o arroIo dos sediciosos, para efetuar as #randes transforma*es histórica e sociais no mundo' Escra&os dos deseIos de #lórias ou de rique"as, muitas &e"es eles abriram as comportas da dor e do sofrimento para os seus próprios comparsas das &idas passadas, a#indo como os carrascos implac%&eis nas pro&as de res#a res#ate te c%rmi c%rmico co do pret.r pret.rito ito'' Exami Examinan nando do as tropel tropelias ias san#re san#renta ntass narrad narradas as no Delho Delho 3estamento, podemos certificarnos do imenso n4mero de soldados, comparsas e a&entureiros Iudeus, que naquela .poca praticaram as mais b%rbaras atrocidades' 2o entanto, sob o #l%dio da Iusti*a di&ina, eis que eles retornaram carne tra&estidos ainda na fi#ura de Iudeus, por.m, humilhados e &ítimas dos na"istas nos fami#erados campos de concentra*+o e em mortes cru.is, para res#atar res#atar os d.bitos clamorosos clamorosos do pret.ritoX pret.ritoX L?M' as a ei apro&eita esses homens atrabili%rios e cru.is e os mobili"a como mat.ria prima para tra"er o :em pelo al, pois eles aproximam po&os, fundem fronteiras, derrubam derru bam tiranias, extin#uem feudos seculares, sacodem o pó das &elhas dinastias, abrem clareira para no&as rela*es humanas, proporcionando o ambiente eleti&o para no&os ensaios políticos e sociais de &ida entre os sobre&i&entes' Gurante a re&olu*+o francesa cometeramse as mais b%rbaras atrocidades e inIusti*as sob o slo#an esperan*oso esperan*oso de Oiberdade, 9raternidade e F#ualdadeO' A pilha#em foi or#ani"ada e oficiali"ada pelos poder es dominantesP dela n+o se beneficiaram apenas apenas os pobres e os inIusti*ados, inIusti*ados, mas tamb.m os oportunistas, oportunistas, os delinqVentes delinqVentes e os facínoras, esp.cie de cor&os adeIando sobre a carni*aX as, paradoxalmente, desse mo&i mento san#rento e sarcasticamente amparado pelos próprios conceitos da moral superior, nasceram os princípios que depois consolidaram urna Iurisprudência mais di#na e a soberania popular pela doutrina doutrina da GemocraciaX GemocraciaX Zuantas &e"es sur#em da ral., indi&íduos inexpressi&os, que se proIetam no furor dos empreendimentos e das tropelias san#rentas, %&idos de #loríolas mundanas e festeIados pelas multides multides tolas, tolas, dominado dominadoss pelo cabotinismo cabotinismo e pela paranóia paranóia peri#osaC peri#osaC Ber&is, Ber&is, incultos, incultos, temerosos, enfermi*os', frustrados, miser%&eis e impotentes, depois se tornam monstros, b%rbaros, impiedosos, impiedosos, cínicos, irascí&eis, brutos e or#ulhosos, quando quando s+o #uindados ao poder absoluto, passando a desforrarse dos mínimos &exames e ressentimentos que acumularam durante os seus dias inexpressi&os e desfa&or%&eisC L7M 2o entanto, Jesus sempre foi criatura pacífica, de atitudes claras e honestas, esclarecendo que o seu Oreino n+o era deste mundoO, e cuIa conduta n+o era d4bia, nem capciosa, Iamais se assemelhando assemelhando a qualquer sedicioso do mundo 2unca praticou em sua &ida 5>
qualquer qualquer ato de rebeldia, rebeldia, desforra desforra ou crueldad crueldadee que pude pudesse sse ni&el%lo ni&el%lo cond conduta uta dos homens despóticos e belicososX seu bom senso sempre aconselha&a aos homens Odar a 0.sar o que . de 0.sarP e a Geus o que . de GeusOP a sua autoridade espiritual merece o culto de todas as escolas espiritualistas do mundoP que lhe cultuam a memória na conta de um ele&ado ele&ado estreX estreX s esoterista esoteristas, s, teosofista teosofistas, s, rosacru"e rosacru"ess e io#as io#as reconhec reconhecem em Jesus Jesus como entidade I% liberada do Ju#o do 0arma, um OA&atarO ou Fnstrutor Espiritual de alta estirpeP enfim, um OeleitoO de ele&ada cate#oria sideral e de amplitude cósmica' Ele foi um eleito que trouxe 3erra o :em pelo :em, e n+o apenas um OescolhidoO que pode semear o :em pelo al L1@M'
E6HU5'07 I &e 9esus não era um sedicioso, como pNde ser en!uadrado sob sob as leis leis roma romana nas, s, em cuLa cuLa époc épocaa se punia puniam m os rebe rebeld ldes es e os crim crimin inos osos os pela pela crucificaçãoK RAMATiS7 — sacerdócio Iudaico conse#uiu arquitetar pro&as materiais e testemunhos contra Jesus, entre os próprios se#uidores e a turba que o aplaudira sua entrada em Jerusal.m, conse#uindo incrimin%lo como OsediciosoO Junto a !Kncio !ilatos, !rocurador de Roma na Jud.ia' !renderamno conta de um malfeitor comum, mal#rado ele só ter lutado com as armas da ternura, bondade e amorX as os &erdadeiros moti&os da sua crucifica*+o, cuIo holocausto o estre Jesus aceitou sem qualquer protesto, exi#em um capítulo especial a ser compilado nesta obra'
1 ide OH$nesis, ?7=?,=: = @ucas, 1+7114?=4 a parabola do filo prodigo (?) ide a obra de 6amatís ">ensagens do 0stral", cap #, ## e B#, B#, respectivamente, ".s 'empos são Cegados", ". 9uí%o 2inal"e".s !ue Emigrarão para um laneta #nferior" : 5ota do do 6evisor78 6evisor78 ide Epístola Epístola aos Haiatas, Haiatas, cap #,vers #,vers :7 :7 ">as !uando !uando veio veio o cumprimento cumprimento do tempo, enviou enviou -eus -eus o seu seu filo, filo, nascido nascido de muler,nasc muler,nascido ido suLeito suLeito < lei lei P evident evidentee !ue aulo aulo de 'arso, nessa nessa epistol epistola, a, deia bem claro claro !ue 9esus 9esus não é -eusE se o >estre foi nascido de muler e suLeito < lei, é ;bvio ; bvio !ue nasceu com um corpo carnal e de modo comum e umano, como os demais omens 0 citação de aulo não admite outra conclusão (+). (+). retr retrat atoo de 9esu 9esuss feit feitoo por por Qbl Qblio io @ent @entul uloo foi foi publ public icad adoo pela pela O6ev O6evis ista ta #nternacional do Espiritismo e também se encontra na introdução da obra O0 vida de 9esus ditada or Ele mesmo ide ide Epíst pístol olas as aos aos 6oma 6omano nos, s, e vers versR RSS Corí Corínt ntio ios, s, #e vers vers =?,B =?,B# #,, vers?,H*latas,## e vers,=1SEfésios, ## e vers=T e =1S 'im;teo ##, versD (A)Coríntios,B#,vers=? e SB, vers? e H*latas ##, vers=T
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(D) 5ota 5ota do >édium >édium77 I &egund &egundoo certo comunic comunicado ado mediQni mediQnico co por entidade entidade de reconecido critério espiritual, itler, no passado, foi o rei -avi e comandou inQmeras ve%es as ecatombes ecatombes sangrentas sangrentas registradas registradas amiQde, amiQde, na 3íblia 3íblia >as, de acordo com a lei de "!ue "!uem m com ferro ferro fere, fere, com ferro ferro ser* ser* feri ferido", do", o seu seu espíri espírito to retornou < 'erra, 'erra, na 0lemana, e, sob a inLunção do Carma, abriu as comportas do sofrimento redentor r edentor para os seus pr;prios pr;prios comparsas e soldados soldados !ue comandou comandou outrora e le le cumpriram cumpriram fielmente fielmente as ordens b*rbaras b*rbaras 0ssim, os mesmos Ludeus !ue ele trucidou neste século, nos campos de conc concen entra tração ção,, L* tinam tinam vivido vivido com com ele ele e eram eram os mesmos mesmos sold soldado adoss e compa comparsa rsass impi impiedo edosos sos,, afeit afeitos os aos massa massacre cress dos dos povos povos venc vencid idos os Como Como eempl eemploo a esmo, esmo, das barbarid barbaridades ades cometida cometidass pelo rei -avi e seus eércit eércitos, os, no passado, passado, eis o !ue si encontra em "6eis, @ivro =V,cap B## ,ers?1 O e transcrevemos7 OE tra%endo os seus moradores, moradores, os mandou serrarS e !ue passassem por cima deles as carroças ferradasS ferradasS e !ue os fi%essem em pedaços com cutelosS cutelosS e os botassem em fornos fornos de co%er tiLolosS assim o fe% com todas as cidades dos amonitasS e voltou -avi com todo o seu eército para 9erusalém (R) 5ota 5ota do 6evis 6evisor7 or7 I EW ainda ainda o caso caso do itl itler, er, !ue, !ue, em sua sua Luve Luventu ntude, de, foi foi indiv indivídu íduoo enferm enfermiço iço,, ignoran ignorante, te, tacit tacitur urno no e pobre pobre,, mal sucedi sucedido do com os amigos amigos e sustentando4se mediante trabalos rudes e umildes, tais como limpar ruas, carregar bagagens, servir de pedreiro, puar terras ou remover neve, conseguindo, a muito custo, a divisa de cabo na co%ina do eercito alemão 5o entanto, entanto, !uando assumiu o poder na 0lemana, então, ele vingou4se furiosamente de todas as m*goas e ressentimentos !ue sofrera na Luventude, Luventude, por parte da sociedade, sociedade, dos militares militares e dos 9udeus especuladores especuladores -ominado -ominado pela megalomania megalomania de profunda profunda ealtação, ealtação, de um misticismo misticismo egoc$nt egoc$ntrico rico e m;rbido, m;rbido, !ue o fa%ia fa%ia supor4s supor4see um predestina predestinado do para dominar dominar e dirigir dirigir o mundo, etravasou o seu furor paran;ico e atrabili*rio, a sua perversidade e vingança Causando Causando a cat*strofe cat*strofe guerreira de 1R?R, onde foram organi%ados os diab;licos campos campos de concentração e as cGmaras de g*s para etinguir e assassinar os Ludeus
(1T) ide a obra O-o aís da @u%, @u%, cap#, cap#,1X 1X vol, vol, psicogr psicografia afia de 2ernan 2ernando do de @acerda, na !ual o espírito de 5apoleão 5a poleão di% o seguinte7 8. eleito é sempre escolidoS mas o escolido não é eleito e leito . eleito foi escolido por -eus para p ara fa%er o 3em pelo 3emS o escolido pode ser para fa%er o 3em pelo >al . eleito foi 9esus Eu fui escolido 5esta comunicação 5apoleão compara sua eist$ncia turbulenta e ambiciosa com a missão terna e pacífica de 9esus
5;
$apit"lo < 5es"s e s"a descida = Terra E6HU5'07 I
0 fim de 9esus de 5a%aré, elevado instrutor espiritual, conse consegu guir ir baiar baiar < 'erra 'erra e encar encarna narr entre entre n;s, n;s, ouv ouvee nece necessi ssidad dadee de provi provid$n d$nci cias as ece ecepc pcio iona nais is,, ou tal acontecim ento obedece u somente
5=
intermedi%rios entre si e a crosta terr%quea, ele precisaria de lon#o pra"o para, na sua descida, atra&essar as faixas ou "onas decrescentes dos planos de que I% se ha&ia libertado' E ent+o, para alcan*ar a mat.ria na sua express+o mais rude, te&e de submeterse a um processo de abaixame abaixamento nto &ibratório &ibratório perispiritual, perispiritual, de modo a aIustarse aIustarse ao metabolis metabolismo mo bioló#ico bioló#ico de um corpo carnal' Jesus n+o poderia li#arse, de s4bito, subst)ncia #rosseira da carne, antes que a 0iência Gi&ina lhe proporcionasse o enseIo fa&or%&el e as pro&idências indispens%&eis para uma #radua*+o de aIuste freqVência comum da 3erra'
E6HU5'07
I Essa Essass prov provid id$n $nci cias as para para a enca encarn rnaç ação ão de 9esu 9esuss fora foram m previstas muito tempo antes de ele descer < 'erraK RAMATIS7 8 Em Em &erdade, a manifesta*+o de Jesus no &osso orbe se efetuou de acordo com um plano minucioso delineado antecipadamente pela En#enharia Bideral, no qual foram pre&istas as principais etapas de sua descida e as decorrências de sua &ida física, no tocante arre#imenta*+o arre#imenta*+o de seus apóstolos e outros discípulos' discípulos' < 3udo foi estudado para se reali"ar no Otempo psicoló#icoO exato e &isando ao melho melhorr apro&e apro&eita itamen mento to espirit espiritual ual da esta estada da do est estre re Iunt Iuntoo humani humanidad dadee terren terrena' a' 2o entant entanto, o, mal#ra mal#rado do a tarefa tarefa messi)nica messi)nica deli delibe bera rada da pelo pelo Alto Alto,, Jesu Jesuss teri teriaa de conc concre reti ti"% "%la la medi median ante te sua sua próp própri riaa capa capaci cida dade de,, inteli#ência, ren4ncia e at. pela sua resistência or#)nica, a fim de n+o sucumbir antes do pra"o prefix prefixado ado'' Ele Ele n+o teria teria de submet submeters ersee a um dete determin rminism ismoo fatal, fatal, que o trans transform formass assee num num simpl simples es autKmato mo&ido pelosOcord.isO do mundo oculto, por.m, mobili"ar todos os seus recursos espirituais de modo a cumprir o pro#rama heróico que aceitara em s+ consciência' Apesar Apesar de lhe serem serem pro#rama pro#ramadas das as fases fases de maior maior impo import) rt)nc ncia ia na sua exist existên ênci ciaa humana, isso foi apenas uma coordena*+o coordena*+o dos fatos de maior rele&o quanto ao sustent%culo sustent%culo da obra e&an#.lica, sem Iamais anular o seu esfor*o próprio' Em &erdad &erdade, e, no tempo tempo Opsico Opsicoló# ló#ico ico exatoO exatoO,, n+o n+o antes antes,, nem nem depo depois is do que fora marcado pela Gire*+o Bid.rica B id.rica do d o orbe, Jesus, Jesus, Derbo de de Geus, Geus, abriu os olhos olhos &ida &ida humana humana do planeta 3erraP e, dali por diante, medida que ele se desen&ol&ia no comando do seu corpo carnal, carnal, tamb.m tamb.m aume aumenta nta&a, &a, parale paralelam lament ente, e, a sua sua perso persona nalid lidad adee espiri espiritua tual'l' 9eli"ment 9eli"mente, e, o mecanismo sideral funcionara a contento, embor emboraa os seus respons% respons%&ei &eiss tenham tenham enfrenta enfrentado do proble problema mass #ra&es, #ra&es, impre&is impre&istos tos e peri#osa peri#osass ciladas ciladas dos espírito espíritoss inferiores inferiores'' -ra*a -ra*ass ao esfor*o esfor*o e de&otame de&o tamento nto incompreensí&e incompreensí&eis is para os terrícolas, terrícolas, o Bublime !ere#rino, descido das re#ies re#ies mais excelsas, alcan*ou a face do orbe terr%queo no tempo pre&isto' Assumindo a posse do seu delicado instrumento carnal, ele iniciou a sua &ia#em messi)nica pelo deserto da incompreens+o humana, culminando em sacrificar sua própria &ida para redimir os seus irm+os encarnados' encarnados' Gesde a forma*+o do planeta 3erra, os sociólo#os Biderais pre&iram no esquema e&oluti&o do orbe, e no tempo exato, aOdescidaO de todos os instrutores espirituais, destinados a participar participar dos #randes #randes e&entos e&entos da sua humanidad humanidade' e' as no desen&ol&i desen&ol&imento mento desse plano educati&o e redentor, eles marcaram a .poca da conIun*+o de Baturno, J4piter e arte, no si#no de !isces, para a cobertura &ibratória da descida do maior de todos os a&atares, como foi Jesus' Ent+o o acasalamento acasalamento no campo et.rico et.rico dos três astros ofereceu na tela celeste um Otom &ibratórioO ou sua&ida sua&idade de astralin astralina, a, que predispunha os próprios homens expectati&a de Oal#oO sublim sublimee e esperan*oso' excelso esponsalício de Jesus com a 3erra, nessa mesma .poca, e a efus+o et.rica, astralin astralinaa e mental mental das humanidades humanidades mais a&an*adas a&an*adas desses desses planetas planetas espar#iam espar#iam uma &ibra*+o &ibra*+o espiritual de nature"a pacífica, de terna emo*+o e misteriosa ansiedade sobre os homens' Hm len*ol de fluidos puros e desconhecidos em sua do*ura incomum pousa&a na face da 3erra 3erraPP uma uma estra estranh nhaa e sedati sedati&a &a ara#em ara#em ond ondula ula&a &a sobre sobre a humani humanidad dade, e, desper despertan tando dolhe lhe tini tini sentimento expectante e serenando os instintos inferiores nas criaturas mais sensí&eis' fato de Jesus tornarse mais tan#í&el, emer#indo em Espírito periferia da 3erra e ainda catalisando com o seu infinito Amor e delicado fluido cósmico que aflora&a pela &ia interna do orbe, produ"ia uma
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&ibra*+o harmoniosa e incomum no cora*+o dos homens >' Em &erdade, cumprirase a profeciaP o OA&atarO, o essias, entre&isto tantas &e"es pelos profetas do Delho 3estamento, 3estamento, atin#ira atin#ira a crosta crosta material material dep depois ois de um inconc inconcebí ebí&el &el esfor*o de autoredu*+o, despendido em al#uns s.culos, a fim de iniciar sua romaria sacrificial para a reden*+o reden*+o dos terrícolas'
E6HU5'07
I >as >as era era nece necess ss*ri *rioo ocorre ocorrerr a conLu conLunç nção ão plane planet* t*ria ria de &aturno, 9Qpiter e >arte para 9esus poder pode r se encontrar na 'erraK RAMATS7 — A mais eficiente or#ani"a*+o dos homens ainda . um simples arremedo arremedo da mais sin#ela disciplin disciplinaa determina determinada da pela Administra*+ Administra*+oo Bideral Bideral dos orbes, orbes, sistemas solares e das #al%xias do 0osmo' OacasoO n+o existe nas obras criadas por GeusX aforismo popular de queOn+o cai um fio de cabelo do homem, sem que Geus n+o saibaO, explica o fato de todos os fenKmenos da Dida submeteremse disciplina de leis inteli#entes da cria*+o do Hni&erso' Be aOqueda de um fio de cabeloO n+o se fa" por acaso, . impossí&el ima#inarmos a complexidade, a extens+o dos esquemas, detalhes e planos elaborados h% bilhes e bilhes de anos, pelo Alto, a fim de pre&er e disciplinar a descida dos Fnstrutores Espi Espiri ritu tuai aiss 3erra 3erra,, no mome moment ntoo exat exatoo da nece necessi ssida dade de de pro# pro#re ress ssoo e rede reden* n*+o +o dos dos encarnados' encontro planet%rio entre J4piter, Baturno e arte, sob o si#no de !isces, foi o cumprimento de uma etapa de&idamente pre&ista pelos estres do atual O-rande !lanoO em execu*+o' E os estudiosos do tema astroló#ico poder+o &erificar que o ano de =>?, da funda*+o de Roma, quase 7'@@@ anos após a ci&ili"a*+o ad)mica, marcou a mais exuberante conIun*+o de astros do &osso sistema solar na abóbada celeste, produ"ida realmente por esse poderoso #rupo de planetas( planetas( Baturno, J4piter e arte' Assi Assim, m, foi foi calc calcul ulad adoo o temp tempoo exat exatoo em que que se dari dariaa o espo espons nsal alíc ício io dess dessee trio trio planet%rio, quando a 3erra ficasse sob a influência do ma#netismo sua&e do si#no de !isces, para ent+o baixar um essias e estabelecer estabelecer um no&o 0ódi#o Espiritual de liberta*+o dos terrícolas' E Jesus fora eleito para entre#ar pessoalmente o E&an#elho e ensin%lo aos homens, a fim de aIud%los a resistir aos impulsos da animalidade e prepar%los para o O9im de 3emposO em que I% &i&eis' Realmente, s+o decorridos 5'@@@ anos da crucifica*+o de Jesus, e a humanidade terrena &i&e a .poca peri#osa e t+o bem definida por Jo+o E&an#elista como a O:esta do ApocalipseO 8'
E6HU5'07 I Como foi prevista a vinda de 9esus 'erra, * tantos mil$niosK 60>0'Y&7 I A A encarna*+o de Jesus, na 3erra, foi pre&ista e fixada durante a elabora*+o do O-rande !lanoO atualmente em transcurso no Hni&erso' A Administra*+o Bideral ent+o co#itou de ele#er um espírito da esfera dos OAmadoresO, mais tarde conhecido como Jesus de 2a"ar., a fim de cumprir a miss+o redentora sobre a face da 3erra na .poca apra"ada' Repetimos que n+o h% surpresas nem confuses no funcionamento do mecanismo sideral do 0osmoP em conseqVência, foram perfeitamente pre&istas e determinadas todas as premissas, etapas e concluses na &ida messi)nica do estre Jesus, o Redentor dos homens terrenos'
E6HU5'07 I 5esse 5esse caso, toda a atividade atividade de 9esus, 9esus, de sua familia familia e dos seus seus ap;sto ap;stolos los e discíp discípul ulos, os, foram foram acont aconteci ecimen mento toss en!u en!uadr adrado adoss rigida rigidamen mente te pela pela 0dministração &ideral no es!uema de sua missão missã o na 'erraK
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RAMATIS7 I A A &ida de Jesus n+o foi um automatismo, nem conseqVência de delibera*+o do Alto, impondo o 0ristianismo de qualquer modoP mas os acontecimentos principais foram esquemati"ados esquemati"ados dentro de um plano de sucesso espiritual, em que n+o fosse tolhida a &ontade, o pensamento e o sentimento de todos os seus participantes encarnados ou desencar desencarnado nados' s' Espíritos Espíritos eleitos, eleitos, escolhido escolhidoss e con& con&idad idados os participa participaram ram desse desse pro#rama pro#rama messi)nico de benefício coleti&o, sob a .#ide do essias, mas nenhum deles foi cerceado no seu li&rearbítrio' s apóstolos, discípulos e se#uidores de Jesus, ao ser&ilo para o êxito de sua sublime miss+o, tamb.m buscaram sua própria reno&a*+o espiritual e imolaramse para a flo rescênci rescênciaa de um ideal ideal superior, superior, liquidando liquidando &elhas &elhas contas contas c%rm c%rmic icas as assumi assumida dass no pret.ri pret .rito' to' san#ue san# ue crist+o cri st+o,, derrama der rama do para par a aliment ali mentar ar os fundamen fun damentos tos do 0risti 0ri stianis anismo, mo, tamb.m tamb.m la&ou as &estes &es tes perispir p erispirituais ituais dos seus s eus próprios pr óprios m%rtires' m%rtir es' !edr !edroo foi foi cruc crucif ific icad ado, o, Estê& Estê&+o +o lapida lapidado, do, Jo+o Jo+o foi tortu torturad radoo e !aulo !aul o de#oladoP tudo em fa&or da aben*oada id.ia de libert liberta*+ a*+oo espiritu espiritual, al, cuIos cuIos destino destinoss c%rmicos c%rmicos foram acertad acertados os sob a b4ssol b4ssolaa de Jesus, resplandecendo no holocausto messi)nico messi)nico d% d% Era 0rist+ 0rist+'' 2o entanto, Jesus, o aluno menos necessitado do banco escol esc olar ar terren ter reno, o, foi fo i Iustam Ius tament entee o mais mai s sacri sac rifi ficad cado, o, pois poi s ele descer des ceraa mat.r mat .ria ia esperan espe ran*ad *adoo de melhor mel horar ar o padr+o pad r+o espir esp iritual itual dos seus queridos pupilos'
E6H E 6HU5 U5'0 '077 I Jual a idéia !ue poderíamos fa%er dessa previsão tão acertada da 0dministração 0dministração &ideral, a ponto de antecipar antecipar com segurança os acontecimentos acontecimentos messiGnicos messiGnicos de 9esusK &e não se tratava de um automatismo, automatismo, como prever com eatidão todas as atitudes e reaçMes do >estre até o sucesso finalK 60>0'#&7 I Assim Assim como podeis pre&er que #eniais pintores ou m4sicos h+o de produ"ir pintura e composi*es musi mu si cais ca is in comu co muns ns , po is is so . pr óp ri o de sua su a nat ure"a ur e"a excep excepcio cional nal,, ob& ob&iam iament ente, e, os !laneI !laneIado adores res Bidera Biderais is tamb.m tamb.m podiam confiar no suces sucesso so da miss+o miss+o de Jesus Jesus,, em face face do seu ele&ad ele&adoo pad padr+o r+o espirit espiritual ual an# an#.li .lico, co, inacessí&el a qualquer deforma*+o' 2o entanto, como o essias e Fnstrutor da humanidade terr terren ena, a, ele ele tamb tamb.m .m prec precis isar aria ia de disc discíp ípul ulos os e coo cooper perado adores res decidi decididos, dos, tal qua quall o comp compos osito itorr #enia #eniall exi#e exi#e boa instrumenta*+o instrumenta*+o para o êxito de suas pe*as musicais' musicais' 3rata&ase, portanto, de um Espírito de ele&ada contextura sideral, e incapa" de se deixar atrair pelas iluses ou tenta*es de um mundo material' Alto Alto n+o n+o opun opunha ha qual qualqu quer er d4&i d4&ida da a resp respei eito to da tare tarefa fa mess messi) i)ni nica ca de Jesu Jesus, s, conhecendolhe o ines#ot%&el Amor em fa&or dos homens e a capacidade de ren4ncia diante de qua qualque lquerr sacr sacrifí ifíci cioo e da própria própria morte' morte' Ga Gaíí a esco escolha lha para a sua obra dos tipos psic ps ic ol ó#ic ó# ic os que qu e o cer ce r car ca r am dur du r ante an te sua su a roma# ro ma#em em terr te rren ena, a, e no mome mo ment ntoo opor op ortu tuno no tamb.m deramlhe deramlhe os melhore melhoress testemu testemunho nhoss de fidelida fidelidade de e abn abne#a e#a*+o *+o em fa&o fa&orr da mensa mensa#em #em sublim sublimee do E&an#e E&an#elho lho'' Eram Eram pesca pescador dores, es, campKn campKnios ios,, pub public licano anos, s, criatu criaturas ras bastante rudes e at. impossibili impossib ilitad tadas as de compree comp reender nder o alcance alca nce de sua partici par ticipa*+ pa*+oo na obra de JesusP mas abdicaram dos seus bens e da d a pr ópria famí família lia a fim fim de de sus suste tent ntar arlh lhee a pre#a*+o messi)nica' Bem Bem d4& d4&ida ida,, os intele intelectu ctuais ais da .poca .poca Iamais Iamais se arrisc arriscari ariam am ao rid ridícul ículoo de admi admiti tire rem m ou di& di&ul ul#a #are rem m as no* no*e ess t+o t+o sin#elas sin# elas e utópicas utópic as do 0rist ianismo ianis mo nascent e, e que num ambie ambiente nte fan%ti fan%tico co e de cobi*a cobi*ass e ódio ódios, s, pre#a& pre#a&aa o amor amor,, a bond bondade ade e a ren4ncia entre escra&os e senhores, ricos e pobre pobres, s, santos santos e prost prostitu ituta tas, s, cultos cultos e analfabetos' as tudo isso foi possí&el, pois acima da rude"a de homens t+o simples e pobre pob res, s, como com o fora fo ram m os apó apóst stol olos, os, pre& pr e&ale aleceu ceul lhe hess a for fo r *a extr ex tr aord ao rd in%r in %ria ia de uma um a f. incomum inco mum e a sincerid sinc eridade ade pura, criando criando a sei&a sei&a indestrutí&el indestrutí&el para adubar e fa"er fa"er crescer
<@
a %r&ore do E&an#elho na #leba terrena' A ati&idade de Jesus foi pre&ista com se#uran*a e êxito no mundo físico e sem quai quaisq sque uerr preo preocu cupa pa* *es es ante anteci cipa pada dass dos estres estres Biderais, Biderais, porque porque o seu padr+o padr+o an#.li an# .lico co era #ara #arant ntia ia sufi sufici cien ente te para para prof profet eti" i"ar ar a sua sua &erd &erdad adei eira ra cond conduta uta,, no testemunho sacrificial da cru"'
E6HU5'07 I or !ue motivo ainda não podemos compreender compreender a verdadeira significação da paião de 9esusK RAMATS7 8 S S um equí&oco da tradi*+o reli#iosa considerar que o supremo sacrifício de Jesus consistiu essencialmente na sua paix+o e sofrimento, compreendidos entre acondena*+o de !ilatos e o holocausto da cru"' Be o &erdadeiro sacrifício do Amado estre se ti&esse resumido nos a*oites, nas dores físicas e na sua crucifica*+o inIusta, ent+o os leprosos, os cancerosos, os #an#renosos de&eriam ser outros tantos mission%rios #loriosos e eleitos para a sal&a*+o da humanidade' s hospitais #o"ariam da fama de templos e &i&eiros de Oun#idosO de Geus, capa"es de sal&arem a humanidade dedicando a ela suas dores e #emidos lancinantes' ilhares de homens I% têm sofrido tormentos mais atro"es do que as dores físicas suportadas por Jesus naquela terrí&el sextafeira, mas nem por isso foram consa#rados como sal&adores da humanidade'
E6HU5'07 I Então, nesse caso, o maior sofrimento de 9esus consistiu na sua dor moral ante a ingratidão de nossaZ umanidade 5ão é assimK RAMATíS7 8 Jesus, Jesus, como s%bio e psicólo#o sideral, compreendia perfeitamente a nature"a nature"a psíquica psíquica de &ossa &ossa humanid humanidade ade,, pois os pecado pecadoss dos homens homens eram frutos frutos da sua sua imat imatur urid idad adee espi espiri ritu tual al'' Jama Jamais is ele ele sofr sofrer eria ia pelo peloss insu insult ltos os e apod apodos, os, ou pelas pelas in#ratide in#ratidess e crueldades humanas, ao reconh reconhece ecerr nas criatura criaturass terrena terrenass mais mais i#nor)n i#nor)ncia cia e menos menos maldade' !or&entura os professores se ofendem com as estultícias e tra&essuras dos pequenos que ainda freqVentam os Iardins de inf)ncia, considerando inI4rias ou crimes aquilo que ainda . próprio da irresponsabilidade irresponsabilidade infantilC A piedade e o amor excelsos de Jesus fa"iamno sofrer mais pelo descaso dos homens em promo&er promo&er a sua própria felicida felicidade, de, do que mesmo mesmo pela in#ratid in#ratid+o +o deles' deles' seu &erdadeiro &erdadeiro sacrifício e sofrimento, enfim, foram decorrentes da penosa e indescrití&el opera*+o milenar durant durantee o descen descenso so espiritua espirituall &ibratório &ibratório,, para aIustar o seu psiquismo psiquismo an#.lico an#.lico freqVên freqVência cia material do homem terreno' A ei exi#e a redu*+o &ibratória at. para os espíritos menos credenciados no Espa*o, cuIa encarna*+o terrena, s &e"es, se apresenta dificultosa nesse auto esfor*o de li#arse carne' as Jesus, embora espírito de uma freqVência sideral &ibratória a lon#a dist)ncia da mat.ria, por amor ao homem, n+o hesitou em suportar as terrí&eis presses ma#n. ma#n.tic ticas as dos plano planoss inferio inferiores res que de& de&eri eriaa atra&e atra&essa ssarr #radua #radualme lmente nte em dire*+ dire*+oo crosta terr%quea' J% pensastes pensastes no sofrimen sofrimento to de um condor condor abandonan abandonando do a atmosfera pura dos Andes e baixando baixando dos altos píncaros at. oprimirs oprimirse, e, c% embaix embaixo, o, pelo pó ou pelo pelo lodo a enlamea enlamearlhe rlhe as penas penas e o corpoC E depois de exausto pela a#ressi&idade a#ressi&idade exteri exterior or e tolhido tolhido na sua ansie ansiedad dadee de &olita*+o, ainda se deixa aprisionar numa estreita #aiola a lhe molestar os mo&imentos mais amplosC Jamais al#u.m efetuou empreendimento t+o intenso e extraordin%rio para descer do Alto e amoldarse forma física, conforme fe" Jesus, a fim de submeterse s leis imut%&eis do cientificismo cósmico, em &e" de derro#%lasX Ele desceu atra&.s de todos os planos inferiores, desde o mental, astralino e et.rico, at. poder manifestarse com sucess sucessoo na con contex textura tura carnal carnal e let%r#ic let%r#icaa da fi#ura fi#ura humana humana''
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Abandonando os píncaros formosos do seu reino de #lória, imer#iu lentamente no oceano de fluidos impuros e a#ressi&os, produ"idos pelas paixes &iolentas dos homens da 3erra e dos desencarnados no Al.m' Embora se tratasse de um anIo do Benhor, a ei Bideral obri#a&ao a dobrar suas asas resplandecentes e percorrer solitariamente o lon#o caminho da O&ia internaO, at. &ibrar na face sombria sombria do orbe terr%queo terr%queo e entre#ar entre#ar pessoalm pessoalmente ente a sua ensa#e ensa#em m de Amor' Amor' Bublim Bublimee !ere#rino descido dos c.us lembra o mensa#eiro terreno que, após exaurirse no tormento da caminhada de muitos quilKmetros, de&e entre#ar aOcarta de liberta*+oO a infeli"es prisioneiros exilados de sua !%tria' Assim, os << anos de &ida física de Jesus si#nificam apenas o momento em que ele fa" a entre#a entre#a da mensa#em espiritual do E&an#elho, E&an#elho, pois o processo processo espinhoso e afliti&o at. imer#ilo nos fluidos terr%queos durou um milênio do calend%rio humano' Essa opera*+o indescrití&el de sua descida sacrificial sacrificial em dire*+o dire*+o 3erra ., na realidade, realidade, sua &erdadeira &erdadeira O!aix+oO, pois só os anIos, que o acompanha&am distanciandose cada &e" mais, por for*a da diferen*a &ibratória, . que que realmente realmente podiam podiam compreen compreender der a extens+o extens+o do heroísmo heroísmo e sofrim sofriment entoo de Jesus, Jesus, qua quando ndo deixou o seu mundo rutilante de lu"es e prenhe de bele"a, para ent+o habitar um corpo de carne em benefício dos terrícolas' Apóss aIusta Apó aIustarr o seu corpo menta mentall e reati& reati&ar ar o mecan mecanism ismoo comple complexo xo do c.reb c.rebro ro perispiritual, em se#uida, Jesus desatou o corpo astralino para &ibrar ao ní&el das emo*es humanas' Atin#indo o limiar do mundo in&isí&el e do material, ent+o fe" o seu est%#io final, incorporandose no Ster 9ísico ectopl%smico, para compor o Oduplo et.ricoO e os centros de for*as for*as conh conhecid ecidos os por Ochacras OchacrasO, O, ; que de&eriam se desen&ol& desen&ol&er er e estruturar estruturarse se durante durante a #esta*+o carnal' Em se#uida, inte#rouse definiti&amente na atmosfera do mundo físico, corporificandose, mais tarde, no mais encantador menino que a 3erra I% ha&ia conhecidoX A descida &ibratória do estre para atin#ir o &osso plano físico foi apenas uma fase qual ele se aIustou por amor ao &osso mundo, redu"indo o padr+o de suas fun*es an#.licas para desempenhar, desempenhar, com sucesso absoluto, a sua miss+o de sal&ador da humanidade' humanidade' 2+o podeis subestimar as fronteiras &ibratórias que separam e disciplinam as &%rias manifesta*es da &ida cósmica' S muito lon#a a faixa ou dist)ncia existente entre o anIo e o homem' E Jesus, sendo a mais alta entidade presente no &osso mundo, ob&iamente, com sua poderosa &ontade, mobili"ou os espantosos recursos necess%rios para executar fielmente o Gi&ino andato da sua tarefa messi)nica' 2a impossibilidade de requintar ele a mat.ria ou ele&ar o padr+o &ibratório dos planos intermedi%rios entre si e a 3erra, o 4nico recurso &i%&el do cientificismo cósmico teria de consistir na sua Oautoredu*+oO aos &eículos que de&eria incorporar #radati&amente, quais elos de li#a*+o dos planos suban#.licos at. carne' escafandrista, ao descer ao fundo dos mares, embora permane*a senhor de sua consciência, fica circunscrito ao meio líquido, sua fauna e densidadeP a sua capacidade normal, do meio externo, fica redu"ida' 3al descida exi#elhe uma t.cnica especial e uma pr.&ia adapta*+o s leis naturais do plano aqu%tico onde &ai fixarse e a#ir' Jesus, qual andorinha a debaterse no lodo &iscoso de um la#o, deixouse submer#ir no OmarO da &ida humana, aIustandose heroicamente s contin#ências sombrias do planeta' Be ele pudesse fixarse, instantaneamente, no corpo físico, na fase de sua #esta*+o, seria o mesmo que al#u.m conse#uir, de um #olpe, aprisionar um raio de sol num &aso de barro' essias, cuIa aura . imenso facho de lu" a en&ol&er a 3erra — do que a sua transfi#ura*+o no 3abor nos d% uma p%lida id.ia — te&e que transpor densas barreiras fluídicas fluídicas e enfrentar enfrentar terrí&eis terrí&eis bombarde bombardeios ios mentais, mentais, inferiores, inferiores, suportand suportandoo os efeitos efeitos da &iscosa n.&oa ma#n.tica do astral inferior a en&ol&er a sua aura espiritual' Dapores s%dicos atin#iramlhe o campo emoti&oan#.lico, no turbilh+o de &enda&ais arrasantes produ"idos pelas paixes paixes tóxicas da humanidade humanidade ainda dominada dominada pelos instintos instintos animali"ados' <5
Em sentido in&erso, após o seu sacrifício no 0al&%rio, o seu retorno ao mundo celestial foi um desafo#o, uma liberta*+o dos liames #rosseiros que o retinham na 3erra' Be Jesus n+o suportou sofrimentos acerbos na sua descida para a mat.ria, só por tratar se de um espí espíri rito to an#. an#.li lico co,, . ób&i ób&ioo que que ele ele tamb tamb.m .m teri teriaa sido sido inse insens nsí& í&el el s rea* rea*e ess contundentes contundentes da &ida carnal e Iamais sofreria em sua existência messi)nica' A alma sublime, medida que in#ressa nos fluidos mais #rosseiros dos mundos materiais, para aí &i&er e se manifestar, ela tamb.m sofre os impactos, os efeitos e as rea*es próprias desse ambiente hostil, pois n+o pode eximirse da a*+o e rea*+o das leis físicas criadas por Geus na din)mica dos mundos materiais' A descren*a dos espíritas e suas d4&idas de Jesus #astar quase mil anos no esfor*o sublime de baixar 3erra tal&e" resulte desse lon#o período t+o impression%&el para os homens' Hm milênio do calend%rio humano a&ulta na mente do homem, pois ele mal atin#e a m.dia de ;@ ou ?@ anos de idade na sua &ida terrestre' !ara quem coordena sua existência pela conta#em do calend%rio humano, . demasiadamente extenso, e at. in&erossímil, que Jesus tenha consumido mil anos para a descida &ibratória e apenas &i&ido << anos na face da 3erra' 0ontudo, a mesma medida milen%ria capa" de produ"ir tanta impress+o no c.rebro humano, n+o passa de um fu#a" minuto no reló#io da Eternidade, pois os espíritos &i&em fora do espa*o e do tempo das con&en*es terrenas' A descida milen%ria de Jesus foi somente uma etapa pre&ista pela 3.cnica Bideral, quando ele redu"iu o seu poder e a sua consciência an#.lica por amor humanidade, a fim de comparecer pessoalmente Oescola prim%riaO terrena e entre#ar a mensa#em sal&adora' as a sua pere#rina*+o do 0.u 3erra foilhe dolorosa e sacrificial, lembrando o príncipe que deixa o seu pal%cio resplandecente para descer aos charcos onde &i&em cancerosos, r.probos e leprosos, Iunto aos quais ele n+o se li&ra de aspirarlhes as emana*es empestadas, nem mesmo e&ita de sofrer al#uns danos em sua &este fidal#a' Ali%s, conforme di" o &elho pro&.rbio popular, Ono meio do espinheiro, ras#ase mais facilmente o traIe de seda do que a &este de couroOX al#rado a d4&ida suscitada por protestantes, católicos e espíritas, eles n+o podem anular a diferen*a &ibratória existente entre o mundo an#.lico e o mundo humano' 0aso Jesus resol&esse encarnarse encarnarse no&amente na 3erra, ent+o I% de h% muitos anos ele teria iniciado a sua descida &ibratória, obediente s mesmas leis imut%&eis que lhe disciplinaram a encarna*+o messi)nica h% dois mil anos' Be a descida an#.lica da ente Gi&ina at. a fasemat.ria, que forma o mundo das formas exteriores, . disciplinada por leis fixas que re#ulam essa expans+o do Espírito de Geus para fora de Bi esmo, por que a manifesta*+o manifesta*+o de Jesus na carne humana de&eria de&eria contrariar o ritmo cósmico da 0ria*+oC
E6HU5'07 I 0 3íblia, porventura, fa% alguma refer$ncia !ue confirme ou esclareça essa descida milen*ria do >estre 9esus, assim como a eplicaisK RAMATíS7 I Zuando Zuando ois.s terminou sua miss+o combati&a, e por &e"es at. cruel, no seu compromisso de codificar a id.ia de um Geus 4nico entre o po&o hebreu retirado reti rado do E#ito, Jesus ent+o estabelece estabeleceuu os planos para a sua descida descida messi)ni messi)nica ca 3erra, 3erra, a fim de reaIustar os ensinamentos dos seus predecessores' profeta Fsaías, tocado pela #ra*a do Benhor e pressentindo essa Odescida &ibratóriaO do estre 0rist+o, ent+o anuncia o se#uinte( OJ% um pequenino se acha nascido para nós, e um filho foi dado a nós, e o nome com que se apelidar% ser% Geus forte, !ai do futuro s.culo, !ríncipe de !a"' seu imp.rio se estender% cada &e" mais e a !a" n+o ter% fimO LFsaías, 7(8,;M' iqu.ias tamb.m alude ao mesmo fato, di"endo( di"endo( OE tu, :el.m, :el.m, tu .s pequ pequenina enina entre entre os milhares milhares de Jud%, mas de ti . que h% de sair aquele que h% de reinar em Fsrael, e cuIa #era*+o . desde o princípio, desde os dias da eternidadeO Liqu.ias, 8(1M'
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E6HU5'0
I -issestes * pouco !ue até certas almas sem grandes crede credenc nciai iaiss psí!u psí!uic icas as podem podem enco encont ntrar rar dific dificul ulada adades des na sua sua desci descida da para para a carn carne e oderíeis assinalar !ual!uer obra medir4mica, ditada por Espíritos de confiança e através a través de médiuns criteriosos, criteriosos, capa% de aLudar4nos a associar acontecimentos acontecimentos semelantes com a descida sacrificial de 9esus por entre os fluidos densos do nosso planetaK RAA3NB( — Embora reconhecendo a excelente biblio#rafia espírita que I% existe a esse respeito, citaremos al#umas obras medi4nicas de nossa confian*a, de preferência atra&.s da psico#rafia de 0hico a&ier' 2a obraODolteiO, ditada pelo espírito de Frm+o Jacó, p%#' 15=, o autor menciona uma centena de espíritos sin#ularmente iluminados, em profunda concentra*+o, e assim explica( OAqueles s+o &an#uardeiros da pure"a e da sabedoria, que fornecem fluidos para materiali"a*es de ordem sublime'O Em Oiberta*+oO, Andr. ui", outro espírito, p%#' >1, alínea 11, re#istra idêntica cena( Os doadores de ener#ia radiante, m.diuns de materiali"a*es em nosso plano, se alinha&am, n+o lon#e, em n4mero de &inte'O 2o entanto, enta nto, essas essa s pro&idê pro &idênci ncias as t.cnicas t.cn icas transce tra nscenden ndentai taiss n+o se referiam ao nasc nascim imen ento to na carn carne, e, mas apen apenas as para para se materiali"arem Espíritos no próprio mundo astral adIacente 3erra, a fim de poderem efetuar curtas prele*es na colKnia desi#nada pelo nome de O2osso arO' al#rado ainda se tratarem de acontecimentos acontecimentos exclusi&os do plano espirit espiritual ual,, assim assim mesmo mesmo eles eles requer requeriam iam complex complexos os recurs recursos os e a mobili"a*+o de ener#ias superiores de sustenta*+o de um campo &ibratório acessí&el s entidades comunicantes de nature"a superior' Fma#inai, ent+o, o dispêndio de for*as e as indescrití&eis indescrití&eis ati&idades siderais siderais mobili"adas pelo Alto, a fim de que Jesus pudesse se redu"ir no seu comando espiritual e na sua aura reful#ente, para poder &estir o opressi&o escafandro de carne depois da sacrificial descida &ibratóriaX
E6HU5 E6 HU5'07 '07
I oderíe oderíeis is citar4 citar4nos nos mais mais alguns alguns eempl eemplos os !uan !uantto < necessidade de 9esus redu%ir propriamente o seu perispírito para alcançar a carneK RAMATS7 8 E&id E&iden ente teme ment nte, e, a leit leitur uraa das das obra obrass citada citadas, s, no seu seu desdobramento dos fenKmenos em quest+o, dar&os% melhores elucida*es quanto a um estudo mais profundo' as atendendo a &ossa per#unta, recomendamos sobre o assunto a leitura de todo o 0apítulo FFF, inserido na obra medi4nica Oission%rios da u"O, u"O, no qual qual se estud estudaa o mecanismo mecanismo da reencarna*+o de uma entidade com al#u mas prer pr erro ro#a #ati ti&a &ass a seu se u fa&o fa &or' r' 0ita 0i tand ndoo pequ pe quen enos os tópi tó pico coss desse li&ro, li&r o, indica i ndicamos mos a p%#' p% #' 5@8, 5 @8, alínea 8, onde os t.cnicos se diri#em ao espírito de Be#ismundo, a entidade reencar nante nante,, e assim assim lhe di"em( di"em( OGê trabal trabalho ho sua ima#ina* ima#ina*+o +o criador criadora' a' entali" entali"ee os prim pr imór órdi dios os da cond co ndi* i*+o +o feta fe tal,l, for fo r mando man do em sua mente men te o model mod eloo adequ ad equad ado'O o'O Al.m, Al .m, na p%#' p%# ' 51>, alínea alín ea 5@, lereis( lere is( OA#o OA#ora ra continuou conti nuou o instruto inst rutorr — sinto sint o ni"e ni" e cono conosco sco relati&amente forma pr.infantil' entali"e sua &olta ao ref4#io maternal da carne terrestre terr estreXX embrese embre se da or#ani"a*+ or#ani"a*+oo fetal, fetal, fa*ase pequenin pequeninoX oX Fma#ine sua necessidade necessidade de tornar a ser crian*a para aprender a ser homemXO Ainda na mesma p%#ina, alínea <5, o autor elucida( OA opera*+o n+o foi curta, nem simples' Fdentifica&a o esfor*o #eral para que se efetuasse a redu*+o necess%ria'O S e&idente que ainda n+o estamos em condi*es de compreender o processo sideral da descida de Jesus, cuIo tempo do calend%rio humano despendeu quase um milênio no esfor*o de autoredu*+o antes de atin#ir a 3erra' Be uma encarna*+o t+o simples, como relatam espíritos credenciados no Espa*o, pelas obras que citamos, exi#e tais recursos e mobili"am assistência superior, ima#inai a ati&idade an#.lica durante um milênio preparando e consolidando o ad&ento do essias 3erraX E a mesma obra ainda confirma essa assistência superior superior quando na p%#' 51=, alínea 1<, assim di"( OEm
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todo o lu#ar desen&ol&ese o auxílio da esfera superior, desde que se encontre em Io#o Io #o o trab tr abal alho ho da Do Dont ntad adee de Geus' Entretanto, de&emos de&emos considerar que, em tais circuns t)nc t)ncia ias, s, as ati&i ati&ida dade dess de auxí auxílio lio s+o s+o &erd &erdad adeir eiram amen ente te sacrifi sacrificciais iais'' As &ibra ibra**es es contra ntradi ditó tóri rias as e sub&e ub&ers rsi& i&as as das das paix paixe ess des& des&ai aira rada dass da alma alma em dese desequ quil ilíb íbrio rio comprometem compromet em os nossos melhores melhores esfor*os''' esfor*os'''O= O=
E6HU5'07
I &er4 &er4vo vos4 s4ia ia poss possív ível el tamb também ém assi assina nala larr algun algunss concei conceitos tos mediQnicos de confiança espiritual, !ue nos epli!uem a necessidade da igieni%ação dos fluidos ambientaisK RAMATS7 8 Ainda Ainda recorr recorren endo do s obras obras psico psico#ra #rafad fadas as por 9rancisco 9rancisco a&ier, a&ier, citamos citamos O2osso arO, quand quandoo o seu auto autorr espi espiri ritu tual al di", di", p%#' p%#' 177, 177, alín alínea ea 1(O3 1(O3od odas as as tare tarefa fass de assistê assistência ncia imediata imediata funciona funcionam m perfeitam perfeitamente ente,, a despeito despeito do ar asfixiante, saturado de &ibra*es destruidoras'O E na alínea 15( OAos fluidos &enenosos da metralha, casamse as emana*es pestilentas do ódio e tornam quase impossí&el qualquer auxílio'O3rata&ase de sin#ela comiss+o de Espíritos em tarefa de socorro sobre os campos de batalha, na "ona europ.ia, classificada como &erdadeiro inferno de indesc indescrití rití&eis &eis propor* propor*es' es' Essa descri*+o das m%s &ibra*es apenas em "ona do &osso #lobo, bem pode ser&ir para a&a liardes liardes o efeito efeito que a massa massa mental mental odiosa odiosa e corrosi&a corrosi&a,, da &oss &ossaa huma humanid nidad ade, e, produ" produ"iu iu na mara& mara&ilh ilhos osaa e delic delicad adaa tessi tessitu tura ra peri perisp spiri iritu tual al de Jesu Jesus, s, na sua sua sint sinton onia ia com com os plan planos os intermedi%rios da carne' 2a obra Oiberta*+o Oiberta*+oO, O, p%#' 8<, alínea alínea <;, o autor espiritual espiritual focali focali"a "a muito muito bem, bem, em miniatura, um descenso sideral pelo qual se pode a&aliar o que teria sofrido Jesus' Gi" o autor( O2ossa O2o ssass or#ani or#ani"a "a*e *ess peris perispir piritu ituais ais manei maneira ra de escafa escafandr ndroo estru estrutur turado ado em materi material al abso absor& r&en ente te,, por por ato ato deli delibe bera rado do de noss nossaa &ont &ontad ade, e, n+o n+o de&e de&em m rea# rea#ir ir cont contra ra as baixas &ibra* &ib ra*es es deste dest e plano' plan o' Estamos Est amos na posi*+o posi *+o de home homens ns que, que, por por amo amor, r, des desce cess ssem em a ope opera rarr num imenso la#o de lodoP para socorrer eficientemente os que se adaptaram a ele, s+o compelidos a cobrirse com as subst)ncias do charco, sofrendolhes, com paciência e cora#em, a influência deprimente'O 2a alínea 1?, p%#' 8>, da mesma obra, lêse( O0he#ou para nós o momento de pequeno testemunho' uita capacidade de ren4ncia . indispens%&el, indispens%&el, a fim de alcan*armos nossos fins'O Acham Ach amos os desne desneces cess%r s%rio io assina assinalar larmo moss outras outras obras para Iustificar a heróica descida de Jesus 3erra, quando I% podeis aIui"ar o imenso sacrifício que efetuam os espíritos benfeitores desencarnados, apenas para socorrer os seus companheiros infeli"es atolados nos p)ntanos cruciante cruciantess dos abismos abismos inferiores inferiores do Al.m' Al.m' Jamais Jamais o homem homem pode poder% r% a&ali a&aliar ar o prodi prodi#io #ioso so esfor*o de Jesus e o imenso trabalho da 3.cnica Bideral para ele alcan*ar a atmosfera opressi&a do #lobo terr%queo e se fa"er sensí&el entre os homens perturbados pelas paixes e pelos &ícios insaci%&eis' seu perispírito delicadíssimo sofria tanto os bombardeios mentais dos terrícolas, como a &iolenta ofensi&a dos espíritos nas sombras, que tenta&am impedirlhe a encarna*+o terrena, terrena, pois do êxito da mesma mesma decorria decorria o enfraq enfraquec uecimen imento to do comand comandoo sat)nico do mundo oculto sobre os homens' ? Jesus Jesus &iuse &iuse obri#ado obri#ado a mobili"ar mobili"ar as ener#ias ener#ias mais ad&ersa ad&ersass e a recompor recompor,, com a mat.ria de cada plano denso em que se manifesta&a, o seu equipo perispiritual, I% abandonado pela pela sua ascens ascens+o +o espirit espiritual ual feita feita atra&.s atra&.s de outros outros mundos I% extintos' extintos' Ele te&e de adensarse adensarse o mais possí&el at. se fa"er sensí&el entre os homens e poder situarse no corpo carnal #erado por aria'
E6HU5'07 I Jual o motivo, por !ue as tradiçMes religiosas desconecem <8
ou encobrem a "descida" de 9esus da maneira como a eplicaisK 0li*s, o >estre s; é conec conecido ido a partir do seu nascimento nascimento e finda4se no sacrifício do Calv*rio, onde situam situam o ponto m*imo de sua dor e sofrimento .s cat; ca t;li lico cos, s, no enta en tant nto, o, cr$e cr $em m na sua su a ress re ssurr urr eição eiç ão e ascensão ao céu em "corpo e alma", mas não não se referem referem < "descida" "descida" Jue di%eisK RAMATS7 8 A F#reIa F#reIa 0ató 0atólic licaa n+o n+o admi admite te o exer exercí cíci cioo e a di&u di&ul# l#a* a*+o +o da mediunidade, conforme o aceitam e culti&am o Espiritismo e outros mo&imentos espiritualistasP ob&iamente, ela tamb.m n+o pode recepcionar e entender as elucida*es sobre a estóica descida de Jesus carne' Ape#ada ainda aoOmila#reO, crê na história absurda e in#ênua de Jesus subir aos c.us em Ocorpo e almaO, embora isso desminta a própria disciplina e imutabilidade das leis siderais que re#em as rela*es do espírito com a mat.ria' 0omo admitirse Jesus subestimando o traIe reful#ente de sua alma an#.lica, para depois substituílo pela opacidade de um corpo físico no seu retorno ao reino celestialC !or que ele iria transportar para o 0.u um or#anismo de carne, cuIa alimenta*+o e exi#ências fisioló#icas dependeriam exclusi&amente da 3erraC u ent+o buscar busc ar o &ent &e ntre re mater mat erno no de ari a riaa para pa ra #erar #er ars se, e, nascer nas cer,, cresc cr escer er e depois de adulto arrasar arrasar as leis comuns comuns da &ida humana, humana, pela sua absurda absurda ascens+o ascens+o ao 0.u, em corpo e almaC Be ele pudesse efetuar tal mila#re, ent+o poderia terse materiali"ado na 3erra, I% em fi#ura de adulto, em &e" de recorrer ao processo dificultoso da #esta*+o humanaX s crentes dessa ascens+o instant)nea, em que o estre 0rist+o eliminou todos os óbices óbi ces e imped i mpedime imento ntoss sensatos sens atos criados criados pela pela estrutur estruturaa do 0osmo, 0osmo, tamb.m tamb.m n+o pode podem m com preender nem admitir a sua descida &ibratória sucedida num milênio do calend%rio terreno, pois se foi t+o f%cil a subida, de&eria de&eri a ser bem mais f%cil a descida' des cida' E os reli#iosos reli#i osos do#m%ti cos, que ainda consideram Jesus como sendo o próprio Geus materiali"ado na 3erra, n+o &êem moti&os para ele n+o poder triunfar sobre as próprias leis do Hni&erso' Assim Assim como como a crian* crian*a, a, embe&ec embe&ecida ida na con contem templa pla*+o *+o da l)mpada el.trica, custa a comp compree reend nder er o meca mecanis nismo mo prosa prosaico ico da Hsin Hsinaa que que lhe lhe d% a lu", lu", esse essess reli reli#i #ios osos os excessi&amente místicos e ainda afeitos ao sobrenatural, tamb.m sofrem imensamente ao admitir admitir a perspect perspecti&a i&a de Jesus Jesus se enquad enquadrar rar no mecanismo de uma t.cnica sid.rea, para pa ra só ent+ en t+oo lhe lh e permitir a manifesta*+o manifesta*+o na 3erra' nossas indagaçM indagaçMes, es, temos temos observado observado !ue a tese da descida E6HU5'0 E6HU5'07 I Em nossas ou da auto4redução auto4redução vibrat;ria do Espírito de 9esus para alcançar a 'erra, tanto é recusada pelos cat;licos e protestantes, como também por diversos espíritas Estes cr$em !ue o espírito espírito sofre apenas en!uanto en!uanto se "limita" ou se "encaia" no ventre materno, materno, durante o período gestativo, para então redu%ir o perispírito < forma fetal, e depois despertar e desenvolver4se na organi%ação umana RAMATS7 — Antes de elucidar a &ossa solicita*+o, recomendamos a leitura de mais um trecho da obra Oission%rios da u"O, cap' FFF,OReencarna*+oO, quando o instru Bublime !ere#rino tor Alexan Alexandre dre assim assim insist insistia ia com o espírit espíritoo de Be#ism Be#ismund undo, o, em proce processo sso de reencarna*+o( OA#ora — continuou o instrutor — sintoni"e conosco relati&amente forma pr.infantil' entali"e sua &olta ao ref4#io maternal da carne terrestreX embres embr esee da or#ani"a or#ani"a*+o *+o fetal, fetal, fa*ase fa*ase peque pequenino ninoPP ima#ine ima#ine a sua necessidade n ecessidade de t ornar a ser s er crian*a para pa ra apre ap rend nder er a ser se r home ho mem' m'OO 0u 0ump mpre re nos no s sali sa lien enta tarr que qu e n+o n+ o se tr ata& at a&aa de espír esp írit itoo de alta linha#em espiritual, assim como ainda n+o se processa&a processa&a o fenKmeno fenKmeno da #esta*+o, #esta*+o, mas apenas o preparo para a incuba*+o uterina' Em conseqVência, poderemos ima#inar qu+o dificultoso de&eria ter sido o processo da encarna*+o de JesusX
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1 I ide a obra de 6amatís, 6amatís, ">ensagen ">ensagenss do 0stral", 0stral", cap ".s Engeneir Engeneiros os &ider &id erais ais e o lano la no da Criaçã Cri ação" o",, !ue d* uma idéia idé ia aproi apr oimad madaa da "0dmin "0d minist istra ração ção &idera &id eral" l" 'reco 're co etraíd etr aídoo da obra obr a "0 Camino Cam ino da @u%", @u% ", de Emmanuel Emma nuel,, por Cico Cic o Bavier7 Bavi er7 "6e%am "6e% am as tradiçM tra diçMes es do mundo mund o espirit esp iritual ual !ue, na direção dire ção de todos tod os os fenN 4 menos do nosso sistema, eiste uma Comunidade de Espíritos uros e Eleitos pelo &enor &en or &uprem &up remoo do Univers Univ erso, o, em cuLas cuLa s mãos mão s se s e conserv cons ervam am as rédeas réd eas diretor dir etoras as da vida de todas as coletividades planet*rias" = I &egundo 3uda, o elevado #nstrutor Espiritual da [sia,"é no deseLo !ue se encontra encontra a causa de todo o mal, de toda a dor, da morte e do renascimento na carne carne P o deseLo, é a paião !ue nos prende ensagens do 0stral" I ide as seguintes seguintes obras !ue abordam assunto semelante7 semelante7 ".s Cacras", Cacras", ". lano 0stral" e ". lano >ental", de C \ @eadbeater7 ". -uplo Etérico", de o]ell, obras editadas pela Editora 'eos;fica 0d^ar &0 e Editora ensamento, e "ElucidaçMes do 0lém", de 6amatís, editada pela Editora do Conecimento A I 5ota do >édium7 >édium7 4 6amatís 6amatís apenas apenas indico indicou4n u4nos os as p*ginas p*ginas das obras citadas e as respectivas alíneas, !ue então copiamos para facilidade de uma trans4 crição mais direta ara isso usamos as seguintes obras7 "oltei" 1W edição, do espírito de #rmão 9ac;S "@ibertação", =Te ediçãoS ">ission*rios da @u%", :1W edição, e "5osso "5osso @ar", la edição, estas Qltimas ditadas pelo espírito de 0ndré @uís
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D I 5o "0nu*rio Espírita de 1R:", p*g ?D de "Entrevistando 0ndré @ui%", os diretores diretores dessa revista fi%eram a seguinte seguinte pergunta ao espírito em !uestão7 !uestão7 W6eencar W6e encarnaçMes naçMes de espíritos d e ordem superior, pr esididas por espíritos elevados, em meio meio inferio inferior, r, estão estão suLeit suLeitas as a repres*l repres*lias ias por parte parte de organi%açM organi%açMes es espiritua espirituais is interessadas na ignorGncia umanaK"0 resposta de 0ndré @ui% aLusta4se perfeitamente aos di%eres de 6amatís sobre o assédio dos espíritos das sombras na "descida" de 9esus, !uando ele assim responde7 "5atural !ue assim seLa 6ecordemos o pr;prio pr;prio 9esus 9esus" "
$APTULO > A descida an'!lica e a ?"eda an'!lica& E6HU5'07 I oderíeis esclarecer4nos !ual é a diferença entre a "descida angélica" angélica" e "!ueda angélica", a fim de compreend compreendermo ermoss melor melor a descida descida vibrat;r vibrat;ria ia de 9esus ao nosso mundo físicoK RAMATS7 8 A descid descidaa an#.l an#.lica ica . qua quand ndoo o Espíri Espírito to de Geus Geus desc descee &ibr &ibrat ator oria iame ment ntee at. at. ao extr extrem emoo con& con&en enci cion onal al da at.ria at.ria,, cuIo aconte acontecime cimento nto . conhecido pelos hindus como o OGia de :rahmaO e distin#ue o fenKmeno da cria*+o no seio seio do próp própri rioo 0ria 0riado dor' r' S uma uma op oper era* a*+o +o qu quee abra abran# n#ee todo o 0osmo, ainda incompreensí&el para o homem finito e escra&o das formas transitórias' A queda an#.lica, no entanto, referese especificamente precipita*+o ou exílio de espíritos rebeldes, que depois de repro&ados na tradicional sele*+o espiri espiritua tuall de O9im O9im de 3emposO 3emposO ou de OJuí"os OJuí"os 9ina 9inais isO, O, tran transl slad adam ams see do orbe orbe de sua sua mora moradi diaa para para outr outros os mund mundos os inferior es' s repro&ad repro&ados os colocams colocamsee simbolic simbolicame amente nte esqu esquerd erdaa do 0risto, 0risto, que . o Amor, Amor, e emi#ram para outros planetas em afinidade com sua índole re&oltosa e m%, a fim de repe repeti tire rem m as li* li*es es espi espiri ritu tuai aiss ne#l ne#li# i#en enci ciad adas as e ent+ ent+oo recuperarem recuperarem o tempo perdido mediante um labor educati&o mais ri#oroso' Gaí a lenda daOqueda dos anIosO, que se re&oltaram contra GeusP e depois de expulsos do 0.u transformaramse em OdiabosO decididos a atormentar os homens' Ali%s, tais OanI OanIos osOO s+o s+o espí espíri rito toss de inte inteli li#ê #ênc ncia ia al#o al#o dese desen& n&ol ol&i &ida da,, que que lideraram liderar am mo&imentos mo&iment os de realce e f oram prepotentes nos mundos transitórios transitórios da carne, onde se impuseram por um excesso excesso intelecti&o, intelecti&o, causando causando s.rios s.rios preIuí"os preIuí"os ao próximo' próximo' aquia&.licos aquia&.licos,, cru.is cru.is ou astu astuto tos, s, rene rene#a #am mse se reti retifi fica ca*+ *+oo espiritual espont)nea e opemse &eementemente cont ra qua quaisq isque uerr diretr diretri"e i"ess redentor redentoras as que lhes lhes fa*am sofrer sofrer ou lhes exiI am a ren4ncia, o perd+o per d+o e a pr%ti pr% tica ca do amor amo r ensina ens inados dos pelo 0ristoJesus' B+o obstinados, ar#utos e arroIados, mas profundamente e#otistas, Iamais cedem no seu or#ulho e recusamse a aderir a qualquer princípio crístico do mundo an#.lico' seu conceito radical e obstinado . o se#u se#uin inte te(( O O mundo material pertence aos homens e o 0.u aos anIos'O Ent+o eles caem de suas posi*es presti#iosas e perdemse pelo despotismo, pois se a ra"+o lhes d% a medida exata exata do mundo de formas, infeli"mente isso lhes aniquila o senso intu intuit iti& i&oo da da realid realidade ade espiri espiritua tual' l' s Oan OanIos IosOO decaí decaídos dos s+o espíritos espíritos rebeldes a qualquer insinua*+o redentora que lhes fira o or#ulho ou lhes enfraque*a a personalidade humana' Zuando encarnados, mobili"am seu talento incomum para demolir as institui*es e os mo&imentos que exaltem as &irtudes da alma e fortale*am o comando an#.licoP quando desencarnados, filiamse a qualquer empreitada inferior do mundo astral, desde que tenha por po r obI ob I eti& et i&oo comb co mbat ater er as hostes hos tes do 0risto 0ri sto'' A&ilta A&i ltam mse se pela pel a obstin obs tina*+o a*+o furios fur iosaa con contra tra os poderes an#.licos e se endurecem no sentimento ante a recu recusa sa de de acei aceita tarr o proce process ssoo c%rmico redentor atra&.s do sofrimento ou da humildade' Em &erdade, eles se en&er#o nham de aderir ternura, toler)ncia e ao amor pre#ados por por Jes Jesus us'' as dep depois ois de exilad exilados os para para os orbes orbes inferio inferiores res,, submeti submetido doss ao trad tradic icio iona nall processo seleti&o de O9im de 3emposO ou OJuí"o OJuí "o 9inalO 9in alO,, esses esse s OanIosO OanI osO decaído deca ídoss termina ter minam m cede cedend ndoo em sua sua estru estrutu tura ra pess pessoa oall or#ul or#ulho hosa sa,, quer quer enfra enfraqu quec ecid idos os pelo peloss &ícios inco incont ntro rol% l%&e &eis is,, com como dest destro ro*a *ado doss pela pelass paix paixe ess de&o de&oradoras' radoras' Gestruído o pared+o #raní tico de sua &aidade &aid ade e or#u or#ulh lho, o, ent+ ent+oo lhe repon reponta ta a ful#ên ful#ênci ciaa da lu" an#. an#.li lica ca que que
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palp pa lpit itaa no )ma# )m a#oo de toda to da cria cr iatu tura ra'' Bem Be m d4&i d4 &ida da,, essa es sa emi em i #ra* #r a*+o +o de anIo an Ioss deca de caíd ídos os ou de espíri espíritos tos rebeld rebeldes, es, de um orbe orbe supe superio riorr para para outro outro inferi inferior, or, e&ita e&ita o peri# peri#oo da satura*+o sat)nica no ambiente astralino das humanidades, porque a car#a noci&a aliIada fa" desafo#ar a &ida espiritual superior, tal qual as flores repontam mais &i&as e belas nos Iardins que se li&ram das er&as mali#nas' Em conseqVência, conseqVência, tem fundamento fundamento a lenda bíblica da Oque Oqueda da dos dos anIos anIosO, O, embo embora ra,, s &e"es, al#uns a confundam com o processo da Odescida an#.licaO, o que . bem diferente e referese a quando Geus cria os mundos planet%rios e se manifesta exteriormente, no ciclo de um no&o -rande !lano criador' 1
E6HU5'0 E6H U5'0 7
I Consid Consideran erando4s do4see a descida descida dificu dificulto ltosa sa de 9esu 9esuss < 'err 'erra, a, !ual seri seria, a, então, ão, o proce ocesso sso de ret retorn orno ao seu seu mund mundoo angé angéli lico co,, depo depois is de sua sua desencarnação da cru% e do término de sua er;ica missãoK RAMATIS7 — Enquanto o Espírito superior, na sua descida, al#emase carne pela r edu*+o de sua ener #ia perispiritual, perispiritual, ent+o ele ele se liberta liberta quando retorna aos seus p%ramos de lu", num processo oposto, que . a acelera*+o ener#.tica' 2o primeiro caso . o aprisionamento aprisionamento opressi&o opressi&o na forma, e, no se#undo, a liberta*+o para r eassumir a sua condi*+o natural superior' Jamais se pode comparar a ascens+o ou ou re retorno espont)neo de Jesus em dire*+o ao seu mundo an#.lico, opera*+o mais f%cil e libertadora, com com sua sua desc descid idaa &ibr &ibrat atór ória ia t+o t+o difíc difícil il e torm tormen ento tosa sa'' Asce Ascens nsio iona nand ndo, o, ele abandonou a mat.ria em fu#a ener#.tica natural aceleradaP mas a descida redu"iulhe a fun*+o normal normal de sua deli delica cada da cont contex extu tura ra peri perisp spir irit itua uall e a próp própria ria memó memória ria sidera siderall se obscureceu, para poder pode r se aIustar aos limites li mites acanhado acanha doss do c.reb c.rebro ro hum humano ano'' 0omo a 3.cnica Bideral n+o conse#ue ele&ar a freqVência &ibratória dos planos inferiores at. ao ní&el ener#.tico de um espírito do tipo de um Jesus, ela precisa processarlhe, processarlhe, #radualmente, a redu*+o perispiritual de plano superior para plano inferior, at. aIust% lo ao casulo carnal' Essa opera*+o sideral redutora implica na incorpora*+o sucessi&a de ener#ias cada &e" mais inferiores e let%r#icas na &estimenta resplandecente da entidade em descenso' Embora seIa um exemplo incorreto, lembramos que o mer#ulhador, al.m de &estir o escafandro pesado e opressi&o, ainda fica circunscrito nature"a da fauna e densidade difi dificu cult ltos osaa no meio eio líqu líquid idoo onde onde ope opera' ra' Bem Bem d4& d4&ida ida,, . bem #rand #randee a difere diferen* n*aa do escafandrista oprimido oprimido no seio da %#ua, %#ua, com com o homem em liberdad liberdadee no ambiente ambien te #asoso da superfície superf ície terrena, terr ena, onde o oxi#êni ox i#ênioo dis d ispens pensaa aparelha aparelhament mentos os especia especiais is para ser ser absor&id absor&ido' o' as as apes apesar ar de toda todass as difi dificu culd ldad ades es e ób óbic ices es sua sua ele&ada ele&ada nature"a espiritual, Jesus, o Bublime Ami#o do homem, n+o hesitou em aceitar o sacrifício sideral de deixar o seu mundo de u" para submeterse heroicamente s leis e s formas escra&i"antes escra&i"antes do planeta 3erra'
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I Cons Consoan oante te vossa vossa descri descrição ção,, dedu dedu%i %imos mos !ue !ue 9esus 9esus ainda ainda contin continua ua a sofrer sofrer os impactos impactos vibrat;rio vibrat;rioss ostis ostis do inundo inundo material, material, caso um estado angélico não imuni%e o Espírito contra as reaçMes dos planos inferiores RAMATS7 8 S ób&io que no seu excelso OhabitatO, OhabitatO, Jesu Jesuss n+o sofre sofre o impacto das for*as for*as inferiores, inferiores, pois estas só o afetaram enquanto ele precisou situarse sit uarse no seio da mat.ria' mat.ria' seu padr+o an#.lico o tor na imune s fre qVências &ibrat &ibratóri órias as mai maiss #ros #rosse seir iras as,, assi assim m como como o pó n+o afeta afeta a lu" lu" do Bol e as ond ondas as hert" hert"ian ianas as n+o se deformam de encontro ao charco' 2o entanto, se o Bol precisasse habitar o banhado, . ób&io que ele tamb.m sofreria as suas emana*es f.tidas' Zuando em liberdade espiritual, o imenso
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campo %urico de lu" e a emana*+o crística de Jesus ainda alentam e purificam os seres mais ínfimos que lhe tomam contato, mas n+o o hostili"am como seria na 3erra' as na sua descida espiritual at. a mat.ria, ele te&e de ni&elarse s &ibra*es contundentes das faixas retardadas e próprias de cada cada plano inferior em que se manifesta&a' manifesta&a' 1 I arece4nos !ue o consagrado rof ietro Ubaldi, autor da "Hrande &ín4 tese", tese", confund confundiu iu a !ueda !ueda angéli angélica ca com a descida descida angélica angélica,, em sua obra "-eus "-eus e o Univers Universo" o" (Cap (Cap p*g :, 1W edição) edição) Conform Conformee di% 6amatís, 6amatís, na descida descida angélica, angélica, "-eus desce até a fase matéria e cria o Universo eterior das formasS porém, na !ueda angélica, angélica, os espíritos reprovados na seleção espiritual espiritual dos seus mundos mundos ele tivos, precis pre cisam am repeti rep etirr as mesmas mes mas liçMes liç Mes noutros nout ros orbes orb es infer inf erior iores es,, para par a onde ond e são sã o eilad ei lados" os" 0credi 0cr editam tamos os !ue o coneci con ecimen mento to espiri esp iritis tista ta da reencar ree ncarnaç nação ão seria ser ia sufi ciente cie nte para pa ra ietro ie tro Ubaldi Uba ldi aLusta aLu starr a sua tese tes e 0conse 0co nsela lamos mos os leitor lei tores es a eamin ea minaa rem re m os ece ecele lent ntes es arti artigo goss de enri enri!u !uee 6odr 6odrig igue ues, s, na "6ev "6evis ista ta #nte #ntern rnac acio iona nall do Espiriti Espi ritismo smo", ", ns A a 1T, de 1+ de Lulo Lul o e 1+ de novembr nove mbroo de 1R+, 1R+ , assim ass im como com o a an*lis an*lisee de Edgard 0rmond, 0rmond, inseri inserido do no ". &emead &emeador", or", n 1:T, de Luno Luno de 1R+, 1R+, ;rgão ;rgão da 2edera 2ederação ção Espírita Espírita de &ão aulo, aulo, !ue aborda abordam m o assun assunto to da !ueda !ueda dos anLos, na obra "-eus e o Universo", de ietro Ubaldi
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$APTULO @ $onsideraes sobre o CGrande PlanoC e o $alend+rio Sideral E6H E 6HU5 U5'0 '077 I Jue Jue se pode compreender por um "Hrande lano" de aperfeiçoamento dos orbes e das umanidades, !ue referistes * poucoK RAMATS7 8 Em Em outra obra de nossa autoria I% descre&emos com certas min4cias o obIeto de &ossa per#unta, mas &os daremos outra &e" uma bre&e síntese do mesmo assunto'1 -rande !lano, ou Oan&antaraO da escol%stica oriental, que os hindus tamb.m classificam de uma Opulsa*+oO ou Orespira*+oO completa de :rahma, ou de GEHB, . considerado o Otempo exatoO em que o Espírito Gi&ino OdesceO at. formar a mat.ria e depois a dissol&e no&amente, retomando sua express+o anterior' Hm -rande !lano abran#e a #ênese e o desaparecimento do Hni&erso exterior e compreende >'<5@'@@@'@@@ de anos do calend%rio terreno, di&idido em duas fases de 5'1;@'@@@'@@@ anos, assim denominadas( o OGia de :rahmaO, quando Geus expira ou se processa a descida an#.lica at. atin#ir a fase derradeira da mat.ria ou Oener#ia condensadaOP a O2oite de :rahmaO, quando Geus ent+o aspira ou dissol&e o 0osmo exterior constituído pelas formas' Assim, cada fase chamada o OGia de :rahmaO e a O2oite de :rahmaO perfa" o tempo de 5'1;@'@@@'@@@ anos terrestres, somando ambas o total de >'<5@'@@@'@@@ anos, em cuIo tempo GEHB completa uma O!ulsa*+oO ou ORespira*+oO, subentendidas pela mentalidade ocidental ocultista como um -rande !lano na 0ria*+o Eterna' 5 Asse#u Asse#ura ra a &ossa &ossa ciênci ciênciaa que o Hni&er Hni&erso so se encont encontra ra em fase fase de contí contínu nuaa expa expans+ ns+oP oP assemelhase a #i#antesca explos+o dilatandose em todos os sentidos' Efeti&amente, a ima#em est% próxima da realidadeP entretanto, como o tempo no &osso mundo . relati&o ao calend%rio humano, n+o pod podeis eis a&aliar a&aliar essa explos+o explos+o na eterni eternidad dadee da ente Gi&ina' Gi&ina' !ara Geus, esse acontecimento acontecimento entre principiar principiar e cessar cessar a exp explos los+o +o . t+o instant) instant)neo neo como o exp explos losi&o i&o que rebenta no espa*o de um se#undo terrestre' 2o entanto, desde os &elhos iniciados dos Dedas e dos instrutores da dinastia de Rama, esse esse tempo tempo de exp expans ans+o, +o, que . Iustam Iustament entee qua quando ndo Geus Geus cria cria e depois dissol&e o Hni&erso exterior, . conhecido porOan&antaraO, e si#nifica um período de ati&idade e n+o de repouso, podendo ser concebido no cidente como um O-rande !lanoO ou ORespira*+oO completa do 0riador, di&idida na di%stole e sístole cósmica'< Em suma( aquilo que para Geus se sucede no OtempoO simbólico de um se#undo terrestre, para nós, suas criaturas, criaturas, abran#e >'<5@'@@@'@@@ de anos terrestres' terrestres' Fsto si#nifica si#nifica para Ele a sensa*+o sensa*+o comum que tereis com os fo#os de artifício' 0osmo, eliminada a id.ia de tempo e espa*o, . apenas uma eterna O2oite 9e.ricaO e infinita infinita festa de :ele"a :ele"a policrKmica policrKmica,, decorrendo decorrendo sob a &is+o &is+o dos Espírito Espíritoss Re&eladores da Dontade e da ente 0riadora dos undos' Hni&erso . a sucess+o consecuti&a de Oan&antarasO ou O-randes !lanosO, a se substit substituíre uírem m uns aos outros, nos quais formamse tamb.m as consciência consciênciass indi&iduais indi&iduais,, que nascidas absolutamente i#norantes e lan*adas na corrente e&oluti&a das cadeias planet%rias, elas despertam, crescem, expandemse, absor&em o ObemO e o OmalO relati&os s faixas ou "onas onde estacionam e depois, conscientes do seu próprio destino, atin#em o #rau de an#elitude' Geste modo, modo, os espíritos an#.licos, como consciências participantes do -rande !lano, passam ent+o a orientar e O#uiarO aqueles seus irm+os, almas OinfantisO que &+o sur#ir no próximo -rande !lano ou Oan&antaraO &indouro' Esta . a ei Eterna e JustaP os OmaioresO ensinam os OmenoresO
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a conquistarem tamb.m sua própria Dentura Fmortal' A consciência espiritual do homem, medida que cresce esfericamente, funde os limites do tempo e do espa*o para atuar noutras dimenses indescrití&eisP abran#e, ent+o, cada &e" mais, a ma#n ma#nifi ificê cênc ncia ia real real do Hn Hni& i&er erso so em si mesm mesma, a, e se trans transfo form rmaa em a#o a#o a cria criarr outr outras as consciências menores em sua própria 0onsciência Bideral' A criatura humana, que &i&e adstrita ao simbolismo de tempo e espa*o, precisa de ponto de apoio para firmar sua mente e compreender al#o da cria*+o cósmica e da existência de Geus' s -ran -rande dess Fnic Fnicia iado doss têm têm ame ameni ni"a "ado do ess essaa dif dificu iculd ldade ade compo co mpo ndo dia#r di a#r amas am as esp eci ais ai s e #ra duad o as di&ersas di&ersas fases fases da descida descida do Espírito Espírito at. a express+o express+o mat.ria, como como no caso caso dosO dosOan an&an &antar taras asOO ou -rande -randess !lanos !lanos,, em qu e a&alia m os rit mos criad ores mais importantes para auxi auxilia liarr o ente entend ndim imen ento to do home homem m e fa"ê fa"êlo lo sent sentir ir o proc processo esso intel inteli#e i#ente nte de sua sua própri própriaa &ida' &ida' S uma uma redu* redu*+o +o aces acessí& sí&el el ao pen pensam samento ento humano, humano, embora muito aqu.m da Realidade 0ósmica, mas . a express+o #r%fica mais fiel possí&el' s hermetistas, hermetistas, hinduístas, hinduístas, taoístas, io#ues, teosofistas, teosofistas, rosacru"es rosacru"es e esoter esoterist istas as têm nortea norteado do os seus seus estudo estudoss com êxito êxito sob esses esses #r%fic #r%ficos os inspira inspirados dos pelos pelos entor entores es Biderais Biderai s desde d esde a extinta extinta Atl)ntida' Atl)ntida' > Ga mesma forma, os estres Biderais necessitam de alicer*ar os e&entos da 0ria*+o dentro de um pro#ra pro#rama ma de pre&is pre&is+o +o disc discip ipli lina nada da,, para para que que os acon aconte teci cime ment ntos os de maior aior import)ncia, a ocorrerem nos orbes planet%rios, como a descida de Fnstrutores Espirituais, efetuemse em perfeita concord)ncia com as fases e&oluti&as das humanidades encar nadas' nadas' Assim, Assim, embora embora a &ida an#.lica an#.lica possa possa transcor transcorrer rer acima da id. id.ia ou do simbolismo de OtempoO e Oespa*oO da con&en*+o humana, o Alto precisa cin#irse a um esquema de controle sideral, quanto s suas rela*es e determina*es c%rmicas ou e&oluti&as com com os mund mundos os mate materi riai ais' s' Em conseqVê conseqVência, ncia, o prosaico calend%rio da humanidade terrena, terrena, que lhe disciplina as ati&idades baseado na transla*+o e rota*+o rota*+o do planeta planeta 3erra em torno do Bol, nada mais . do que uma decorrência do Ocalend%rio sideralO fixado pelo Alto para controlar controlar os fenKmenos fenKmenos do próprio 0osmo' 0osmo'
E6HU5'07 E6HU5'07 I &er* possível esclarecer4nos, com algum eemplo obLetivo, !uanto !uanto a esse esse calend calend*ri *rioo sideral sideral,, com !ue os -iretore -iretoress do nosso nosso sistema sistema disciplina disciplinam m os principais eventos dos orbes, tal como a descida de 9esus 9esus e a sua missão sacrificialK RAMATS7 — Be no &osso mundo mundo h% um calend%r calend%rio io para disciplinar todos todos os fenKmen fenKmenos os e os fatos fatos da &ida hu hum mana, na, di&i di&idi dido do em pequ pequen enos os ciclo icloss chamados dias, semanas e meses, e #randes ciclos denominados anos, s.culos ou milênios, . e&id e&iden ente te que que a Ad Admi mini nist stra* ra*+o +o Bide Bidera rall tamb tamb.m .m possu possuii o seu modo modo espec especial ial de marcar marc ar os acont ecimento ecim entoss que se se sucede sucedem m no 0osmo, 0osmo, com rela* rela*+o +o a cada plane planeta ta e sua huma humani nida dade de,, dent dentro ro de uma uma con& con&en en*+ *+oo de Otem Otempo poOO e Oesp Oespa*oO' a*oO' !or&entura as pr i n ci p ai s d at as na c i on ai s d e & os sa !%tria, e o 2atal ou o Ano 2o&o, I% n+o se enco encont ntra ram m de&i de&ida dame ment ntee dete determ rmin inad ados os no cale calend nd%r %rio io terr terren eno, o, para para que que n+o n+o aconte*a aconte*a confus+o, desmandos ou impre&istosC Be n+o fora esse calend%rio como atenderíeis, sem perturb pert urba*e a*es, s, s &ossas &os sas rela*e rel a*ess sociais, soci ais, especula espe cula*es *es comerci come rciais ais,, porfia por fiass espor espo r ti&as, ti& as, obri#a*es reli#iosas, interc)mbios turísticos, re#o"iIos re#o"i Ios artísti artísticos cos,, con con#re #resso ssoss científic científicos, os, nascimentos, nascimentos, natalícios, esponsais e at. o culto f4nebre da morteC Bem d4&ida, a administra*+o de um sistema solar e mesmo de um orbe . bem be m mais ma is compl co mplex exaa e impo im port rtan ante te do que qu e o cont co ntro role le das ati& at i&id idade adess humana hum anasP sP e os seus seu s moti&os tamb.m exi#em um sistema ou ordem capa" de pre&er disciplinadamente todos os acontecimentos futuros mais impo import rtan ante tes' s' Assi Assim m como como o home homem m coor coorde dena na o simb simboli olism smoo do tempo em sua mente OfinitaO, #ra*as tabela do seu cale calend nd%r %rio io,, a Admini Administra stra*+o *+o Bidera Biderall discip disciplin linaa os seus seus e&entos e&entos cósm cósmic icos os pre& pre&en endo do,, marc marcan ando do e
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controlando os acontecimentos principais que se sucedem e se desdobram no decorrer de um O-rande !lanoO' s diretor diretores es do Bistem Bistemaa Bolar, Bolar, ou do ber*o ber*o da 3erra, 3erra, tamb tamb.m .m prec precis isam am situ situar ars see na id.i id.iaa de Otem Otempo poOO e Oesp Oespa* a*oO oO para para inter interfer ferir ir no momen momento to Iusto Iusto das das necessidades necessidades de reaIuste reaIuste planet planet%ri %rioo e intens intensific ifica*+ a*+oo espirit espiritual ual das humani humanidad dades es dos dos orbes sob sua dire*+o' Eis, pois, o sentido da Astrolo#iaX Astrolo#iaX Ela . o calend%rio sideral e a marca*+ marca*+oo cósmica cósmica de que se ser&e a AdminisF ra*+o Bideral do orbe para assinalar os e&entos excepcionais em perfeita concomit)ncia com o próprio calend%rio do homem' A ciência acadêmica "omba dos acont acontec ecime imento ntoss pre&is pre&isto toss nos nos esque esquema mass "odia "odiaca cais, is, mas mas ainda ainda i#nora i#nora o mecan mecanism ismoo que que disciplina o processo astroló#ico' At. a Fdade .dia a Astrolo#ia foi considerada uma 0iênci 0iênciaP aP no entan entanto, to, quan quando do o 0lero 0lero se apod apoder erou ou de suas suas base basess científ científica icass e as deixou deixou misturarse com as lendas miraculosas t+o comuns s fórmulas das reli#ies em crescimento, ent+o ela se deturpou no seu &erdadeiro sentido e interpreta*+o' inter preta*+o' A Astrolo#ia, em &erdade, . o espí espíri rito to da Astro Astrono nomi mia, a, que que se mani manife fest staa pela pela sua sua influ influên ênci ciaa fluíd fluídic icaa e ma#n ma#n.t .tic icaa na com compos posi*+ i*+o de si#no i#nos, s, situ situaa*es *es de astro astross e conIun*es planet%rias' Ali%s, n+o nos referimos ao com.rcio de horóscopos a domicílio, que assinalam os dias fa&or%&eis para os Obons ne#óciosO ne#óciosO ou os dias a"ia#os a"ia#os para os seus consulente consulentes, s, em concorrên concorrência cia com a Obuena dichaO dos ci#anos' Ela . o calend%rio sideral, cuIos Osi#nosO si#nificam os dias comuns, sucedendo se no mesmo ritmo r itmo limitati&o e semelhante semelhante marca*+ marca*+oo da folhinha folhinha humanaP as conIun*es, conIun*es, no entanto, seriam as datas excepcionais, os marcos mais importantes e menos freqVentes' A Astrolo#ia, como um calend%rio sideral, que limita um OtempoO dentro do mesmo ciclo de 0ria*+o e dissolu*+o do 0osmo material, facilita aos Giretores do Bistema Bolar pre&er o momen omento to em que que se efet efetua uam m as modi modifi fica ca* *es es da estr estrut utura ura dos orbes e os e&entos e&entos e&oluti e&ol uti&os &os ou exp expiati iati&os &os de suas human humanidad idades' es' !or isso isso os ocultis ocultistas, tas, io#ues io#ues e os os astrólo#o astrólo#oss orientais conhecem que o tempo exato de um Oan&antaraO, o O-rande !lanoO, do calend%rio sideral, compreende exatamente >'<5@'@@@'@@@ anos terrestres, em processo disciplinado em torno da 3erra pela sucess+o de si#nos e de 0onIun*es astroló#icas' 8 Assim Assim,, quan quando do a 3erra 3erra se coloco colocouu sob a influê influênc ncia ia sua&e sua&e do si#no de !isces e da conIun*+o de Baturno, J4piter e arte era o momento momento exato exato de Jesus Jesus nascer, nascer, determ determina inado do e escolhido pelos entores Biderais, assim como podeis situar o 2atal para a reali"a*+o de al#um fato de import)ncia em &ossa &ida' certo . que n+o hou&e desloca*+o desloca*+o de umaO&ír#ulaO no esque esquema ma sideral do Hni&erso para Jesus nascer sob si#no de !isces e da conIun*+o de Baturno, J4piter e arte' 3udo I% esta&a pre&isto nos planos da En#enharia Bideral e na sucess+o do atual -rande !lano em que &i&eis'
E6HU5'07 I oderíeis dar4nos um eemplo dessa influ$ncia benfeitora astrol;gica, coteLando4o com algum acontecimento da nossa vida em comumK RAMATíS7 I Bupondo Bupondo que escolhais a data de 5> de de"embro de"embro para se efetuar o casamento de &ossa filha' !or&entura esse esponsalício ter% de ser reali"ado implaca&el mente, só porque . o dia 5> de de"embro ou porque se trata de uma data mais simp%ticaC S um acontecimento que obedece influência do dia ou de &ossa &ontadeC Assim tamb.m tamb.m acontece aconteceuu com a Administra*+o Administra*+o Bideral, Bideral, que marcou a hora h ora do si#no s i#no de !isces e a data da conIun*+o de arte, Baturno e J4piter para Jesus nascer sobre a 3erra, porque tal Omoment OmomentoO oO corre corresp spond ondia ia exata exatame mente nte com a carência carência da humanida humanidade de terrícola terrícola em ser esclarecida e Osal&arseO sob a doutrina*+o messi)nica de um A&atar' s espíritos diretores do Bistema Bolar, conhecedores profundos pr ofundos das condi*es condi*es morais, dos estados estados psicoló#icos psicoló#icos e tempe ramen ramentos tos das das humani humanida dades des planet planet%ri %rias as que orien orientam tam,, fixaram fixaram,, com com trilh trilhe ess de anos anos de
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antecedência, o OtempoO exato da descida de Jesus 3erra, a qual, por uma s%bia disposi*+o cósmica, de&eria ser paraninfada pelo si#no de !isces'; !ortanto, a conIun*+o dos três planetas seria ine&it%&el, mesmo sem a descida de Jesus, porqu porquee era uma uma deco decorrê rrênc ncia ia natural do próprio esquema sideral e mecanismo cósmico sob a re#ência de leis que re#ulam os ciclos, as aproxima*es e as re&olu*es dos astros no 0osmo' F#ualm F#ualmen ente te se d% com o nosso nosso exemplo exemplo acima, acima, em que o dia 5> de de"emb de"embro ro sur#iria na marca*+o da folhinha humana de qualquer forma, com ou sem o casamento de &ossa & ossa filha, mas escolhido escolhido apenas por por ser mais a#rad%&el aos &ossos sentimentos ou obIeti&os' Fnsistimos em di"er&os que n+o n+o hou& hou&ee enco encome mend ndaa espe especi cial al da conI conIun un*+ *+oo planet%ria de Baturno, J4piter e arte no si#no de !isces, para presidir fatalmente a OdescidaO de Jesu Jesuss 3err 3erra' a' Esse Esse e&en e&ento to astr astron onKm Kmico ico fora fora pre&is pre&isto to e escolh escolhido ido no tempo tempo do calend%rio sideral astroló#ico para atender as bases do acontecimento mais importante do pass pa ssad adoo e do futu fu turo ro da huma hu mani nida dade de terr te rren enaa — a Era Er a 0ri 0r i st+X st +X G entr en tr o do esqu es quem emaa e&oluti&o da 3erra, quando o si#no de !isces ou !eixes foi &isitado pelo famoso trio de planetas, seria tamb.m a .poca determinada, ou o Omomento di&inoO, em que a u" do 0risto !lanet%rio, pelo sublime medianeiro Jesus, iria aflorar ao orbe atra&.s do seu sacrifício e modelar mode lar o 0ódi# 0 ódi#oo oral oral mais perfeito perf eito para a reden* reden*+o +o dos dos home homens ns — o E&an#e E&an#elho lhoXX
E6HU5'07 I Comumente, os astr;logos predi%em acontecimentos bons ou maus para a nossa umanidade, umanidade, baseando baseando4se 4se unicament unicamentee na leitura leitura dos astros e na sua posição %odiacal, sem !ual!uer predisposição da eist$ncia de um calend*rio sideral, conforme nos informais Jue di%eisK RAMATS7 8 Real Realme ment nte, e, n+o n+o . prec precis isoo muit muitoo conh conhec ecime imento nto para para os estudiosos da Astrolo#ia &erificarem que sob a conIun*+o fa&or%&el dos astros só ocorrem fatos e acontecimentos lou&%&eis para a humanidade, tal como o nascimento de Jesus, o início início da Era 0rist+, 0rist+, o renascim renascimento ento das artes artes e das das ciênc ciências ias benfeit benfeitora oras, s, ou ent+o ent+o períodos perí odos lon#os lon# os de pa"' 2o entanto, enta nto, as situa* sit ua*es es astrol ast roló#i ó#icas cas entre entr e os orbes orb es de fluido flu idoss discordantes ou de m% combina*+o ma#n.tica, marcam acontecimentos indeseI%&eis, que modificam a paisa#em do orbe orbe ou e&ento e&entoss tr%#ico tr%#icos, s, como as re&olu*e re&olu*ess e #uerras, #uerras, onde se trucidam homens, mulheres e crian*as' Em #eral, os astrólo#os tomam o efeito pela causa e supem que a boa ou m% influência de certo astro . que realmente determina determina os acontecimen acontecimentos tos bons ou maus maus do mundo' 2a &erdade, os fatos fa&or%&eis ou desfa&or%&eis preconi"ados pelos astrólo#os I% se enco en cont ntra ram m dete de term rmin inaa dos do s h% muit mu itoo te mpo' mp o' Eles El es eclo ec lode dem m sob so b tal ta l conI co nI un*+ un *+oo ou si#n si#noo "odi "odiac acal al,, n+o n+o por por for* for*aa fata fatall dos dos astro astros, s, mas mas porq porque ue s+o s+o acon aconte teci cime ment ntos os c%rmicos pre&istos para tal circunst)ncia no esquema da Astrolo#ia' Em &erdade, os Giret Giretore oress Bide Bidera rais is fixa fixam m os acon aconte teci cime ment ntos os bo bons ns em conc concom omit it)n )nci ciaa com com as conIun*es ou presen*as planet%rias de boa influência, assim como os fatos tr%#icos se sucede sucedem m marca marcados dos pelas pelas combin combina* a*es es astrol astroló#i ó#icas cas de m% influê influênci ncia' a' Resta, Resta, ent+o, ent+o, aos estudiosos perscrutarem as posi*es "odiacais e, tanto quanto lhes for de sucesso o dom intuiti&o, pre&erem aquilo que I% est% delineado por for*a do pro#resso e do destino espiritual dos homens' 2a sucess+o desse calend%rio sideral, os OmomentosO ou Odias bonsO alternamse com os Odi Odias as a"i a"ia# a#os osO, O, tal tal qual qual os domin#os, dias santos e feriados s+o dias a#rad%&eis para passeios, di&ertimentos, excurses ou &isita*esP e o ano bissexto ou o dia 1<, de sextafeira, fa" fa"em com com que que os mais supersticiosos supersticiosos e&item casamentos, casamentos, mudan*as, mudan*as, inícios de ne#ócios ou comemora*es'
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E6HU5'07 I Como poderíamos entender !ue do campo magnético ou astrol;gico astrol;gico produ%ido pela conLunção conLunção de &aturno, &aturno, 9Qpiter 9Qpiter e >arte >arte tivesse tivesse result resultado ado uma influ$ncia favor*vel ao nascimento de 9esus na 'erraK RAMATíS7 8 As As influências astroló#icas OpredispemO o temperamento ou as inicia iniciati& ti&as as das das criatu criaturas ras,, mas n+o n+o determinam nem OimpemO O impemO destinos, pois estes I% est+o tra*ados de h% muito tempo' Eles se sucedem ao sur#ir de tal astro ou sob certo si#no astroló#ico, porque foram marcados e pre&istos pre&istos'' 2+o s+o as combina*es planet%rias, planet%ri as, como o ascendente, o descendente descendente ou a domina dominante nte de al#uns al#uns astros astros e si#nos si#nos astroló#i astroló#icos cos,, que criam os Obo ObonsO nsO ou os OmausO OmausO press%#ios na na&e#a*+o marítim marí tima, a, no transpo tra nsporte rte rodo&i rod o&i%ri %rio, o, a.reo a.re o ou ferro& fer ro&i% i% rio, os e&entos feli"es ou as perturba*es tr%#icas nas famílias e nos a#rupamentos humanos' Eles só marcam e predispem predispem os acontec acontecime imento ntoss de h% muito muito tempo I% deline delinead ados os sob a dis ciplina da ei do 0arma' 2+o . a &isita de tal ou qual astro ou o efeito de certa conIun*+o planet%ria que desata os fatos indeseI%&eis, mas . a imperícia, imprudência, estultícia ou embria#ue" dos diri#entes dos &eículos terrestres, marítimos ou a.reos, quase sempre os respon respons%& s%&eis eis por isso' isso' Ali%s, Ali%s, embo embora ra os acon aconte teci cime ment ntos os tr%# tr%#ic icos os &os &os pare pare*a *am m ocasionais ou impre&istos, eles podem ter sido tra*ados pela Administra*+o Bideral de&ido a uma coincidência c%rmica' Ent+o ali se escolhem e se a#rupam, Iustamente, criaturas cuIa ficha ficha moral moral as con condic dicion ionaa a um determ determina inado do fato, fato, oco ocorrên rrência cia ou aciden acidente te de res#ate res#ate coleti&o, coleti&o , enseIandol enseI andolhes hes a liquida*+o li quida*+o dos d.bitos d.bit os das existênc existências ias passad passadas' as' = Bob qualquer aspecto planet%rio de boa ou m% influência astroló#ica, Jesus sempre re&elaria o mesmo car%ter impoluto impoluto e a mesma capacidade capacidade de ren4ncia aos bens be ns da &ida &id a human hum ana, a, porqua por quanto nto essas ess as qua quali lidad dades es eram era m própr pró prias ias de sua alma e&oluída e n+o das interferências benfeitoras de astros e si#nos' !ortanto, a conIun*+o planet%ria de Baturno, J4piter e arte, esposada sob o sua&e si#no de !isces, I% fora escolhida e pre&ista no calend%rio sideral para o ad&ento de Jesus' Jesus' A boa influência astroló#ica astroló#ica,, pela presen*a presen*a de um fluido sedati&o e simp%tico, seria ent+o um estímulo ou um con&ite para despertar os melhores sentimentos da humanidade terrena' Enfim, foi um feli" e&ento astroló#ico que cata catalis lisou ou sentime sentimentos ntos amoros amorosos os e pen pensam samento entoss mais mais ternos ternos e pacífic pacíficos os nos nos home homens ns,, criandolhes uma predisposi*+o salutar para o melhor êxito da Era 0rist+' 2aquel 2aq uelaa .poca .p oca,, em torn to rnoo do orbe or be terr te rr%q %queo ueo,, expan ex pandi diu u se um ma#neti ma#n etismo smo de nature"a superior, superi or, que ati&ou as boas b oas a*es a*es nas criatura criaturass eleti&as eleti&as para isso' isso' s s espíritas espíritas e os ocullistas sabem que a Dida . resultante do potencial de for*as manifestas do mundo oculto para o exterior' A mat.ria compacta compac ta para par a os senti sen tidos dos humano hum anoss . soment som entee um a#lome a#l omerad radoo de elementos in&isí&eis, como as mol.culas e os %tomos, os quais ainda se subdi&idem em el.trons, pósitrons, radia*es, ondas, nêutrons, m.sons, prótons etc' 6% bilhes e bilhes de %tomos numa simples #ota d\%#ua, pois se ela fosse ampliada at. ficar do tamanho da 3erra, cada um dos seus %tomos n+o seria maior do que uma bola de futebol' Atualmente, os cientistas mais capacitados I% admitem a existência deOcampos mentaisO, formados de ener#ia distinta e superior, e dotada de impulsos inteli#entes' Aquilo que os &elhos hindus, h% milênios, explica&am nos seus compêndios esot.ricos sobre a imortalidade da mente após a desin desinte te#ra #ra*+ *+oo do corpo corpo carn carnal al,, os cienti cientista stass mode moderno rnoss I% aceit aceitam am como como e&ide e&idente nte,, afirmando que o campo mental do homem sobre&i&e' Em conseqVência, os planetas, quando tomam determinadas posi*es nos si#nos astroló#icos, constituemse em &erdadeiros condensadores de for*as ocultas que se atritam, encorpamse, ele&amse, expluemse e arremessamse em seu potencial para todos os sentidos e dire*es' b&iamente, a humanidade de um orbe físico sofre na sua contextura et.rica, astral e mental a a*+o de uma car#a semelhante, que for emitida pela humanidade do mundo que lhe est% mais próximo' E conforme seIa o estado espiritual dos habitantes
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desse desse orbe orbe mais mais próxim próximo, o, . e&ident e&identee que tamb.m tamb.m se pode poder% r% acusa a cusarr os seus bons ou maus estímulos ma#n.ticos' Fndependente Fndependente da dist)ncia dist)ncia física existente entre os astros, eles est+o interli#ados ocultamente pelas for*as que emanam de todo o Hni&erso e fluem em todos os sentidos' !or !or cons conseq eqVê Vênc ncia ia,, se o plan planet etaa J4pi J4pite ter, r, dura durant ntee sua sua aproxima*+ aproxima*+oo astronKmica astronKmica,, proIeta proI eta boa influên inf luência cia ma#n.ti ma#n .tica ca sobre a 3erra, porque a sua humanidade &ibra emo*es e pensamentos pensamentos de ele&ado padr+o moral, moral, . e&idente que os Iupit Iu piteri eriano anos, s, em sentid sen tidoo con contr tr%ri %rio, o, h+o de sofrer um impacto &iolento da car#a desa#rad%&el emitida pelos recalques mentais dos três bilhes de terrícolas' A conIun*+o Baturno, arte e J4piter, cuIo rio planet%rio transporta uma car#a humana moralmente superior da 3erra, ent+o produ"iu um acasalamento de fluidos bons, que embe embebe bera ram m o &oss &ossoo mund mundoo de salu saluta tarr infl influê uênc ncia ia e pred predis ispK pKss os terr terríc ícol olaas a sentimentos mais ele&ados' Assim, os homens bons, amorosos e pacíficos, sob a influência planet%r plan et%ria ia ben benfeitora feitora do manto sua&e do si#no de !isces, tornaramse mais predi pr edisp spost ostos os bonda bon dade, de, pa" de espír esp írit ito, o, tern te rnur uraa e mansu man suee tude, tud e, compond comp ondoo na n a atmo a tmosfe sfera ra da -alil. -al il.ia ia um campo psíquico fa&orabilíssimo para o ad&ento da Era 0rist+' E, e&identemente, os maus, os belicosos e os irascí&eis, sob t+o boa inf i nf lu ênci ên ci a, sent se nt ir am am se es ti mul mu l ados ad os a melh me lhor or ar os seus impulsos animali"ados'
E6HU5'07
I 'rata 'ratand ndo4s o4see de um assunt assuntoo incom incomum um e dific dificíli ílimo mo para para a nossa compreensão, gostaríamos g ostaríamos !ue nos désseis um eemplo eemplo mais acessível acessível a respeito respeito dessa influ$ncia benéfica astrol;gica P possívelK RAMATS7 8 Babeis Babeis que no dia de 2atal, por exemplo, simples lembran*a do nascim nasciment entoo de Jesus, Jesus, os pensam pensament entos os e os sentimentos dos homens se manifestam mais ternos ter nos e menos menos instinti&os instinti&os'' S um dia deOboa deOboa influên influênciaO ciaO espiritu espiritual, al, pois abranda at. os temperamentos mais empedernidos e reacende um I4bilo incomum na alma das criaturas' Em &e" de empreendi empreendimento mentoss de ódios, especula especula*es *es destruido destruidoras ras ou preocupa preo cupa*es *es odienta odi entas, s, o 2atal 2 atal estimu est imula la as campanha camp anhass de caridade caridade em em benefíci benefícioo dos órf+os, órf+os, dos dos &elhos, &elhos, dos pobre pobress e dos presidi%rios' Embora aqueles que semeiam o bem nesse dia possam I% ser portadores de sentimentos amorosos mesmo independente do dia de 2atal, a data festi&a do nascimento de Jesus predispe a boa influência, incenti&a os impulsos para a&i&ar a reali"a*+o de a*es e fatos concretos de fraternidade' f raternidade' !ortanto, os sentimentos lou&%&eis que I% lhes domina a alma e os #radua em bom quil quilat atee espi espiri ritu tual al,, rece recebe bem m o impu impulso lso catalis catalisado adorr e terno terno do 2atal, 2atal, acende acendendo ndo nos cora* cora*e ess os anseios anseios benfeitores benfeitores do amor ao próximo proclamado proclamado por Jesu Jesus' s' 3ud 3udoo nesse dia influi para a manifesta*+o da nature"a superior dos homens, pois &ibram no ar a expectati&a e a surpresa dos presentes natalinos e a esperan*a para o ano &indouro mais feli"' esmo os adultos retornam ale#ria da inf)ncia' A lembran*a como&ente do menino Jesus, as lu"es, os enfeites coloridos do pinheirinho e a do*ura mística do pres. pio, s+o con&ites con&it es aos bons sentimentos senti mentos e s boas a*es' Entre as famílias abrandamse as tricas dom.sticas, enquanto se re4nem para o %#ape natalino pais, filhos, #enros, noras, so#ros e demais parentes, ol&idamse nessa data os ne#ócios, as especula*es e as queixas para n+o se tisnar a ale#ria da festa' s ami#os se &isitam e trocamse aperiti&os, experimentamse os doces da casaP e raramente raramente al#u.m al#u.m ultrapassa ultrapassa o I4bilo I4bilo e a confraterni"a*+o do 2atal pelo excesso alcoólico, pois h% um t%cito respeito espiritual pela data t+o si#nificati&a' 2o entant ent anto, o, em opo oposi* si*+o +o influê inf luênci nciaa do terno ter no e sua&e sua &e 2atal 2at al mostra most rase se a festa fes ta animale animalesca sca do 0arna&a 0arna&al' l' Ent+o Ent+o o ar se empe empest sta, a, as cria criatu tura rass torn tornam ams see beli belico cosa sass e fesceninasP os tímidos e os ser&is, postos &ontade no seio da turba e prote#idos pelas m%scaras m%scaras e fantasias, fantasias, abusam abusam do cinismo cinismo e &a"a &a"am m os seus seus comp comple lexo xoss reca recalc lcad ados os
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durante os <;8 dias do ano' 6% os que durante os quatro dias de entrudo se desforram das m%#oas e dos insultos, dos sofrimentos e das decep*es &i&idos durante o ano' %lcool, ser&ido a #ranel, #ran el, ati&a at i&a o instinto instinto inferior inferior do ser ser e o aIuda a expel expelir ir para o cen%rio cen%rio do mundo a torpe"a, a malícia e a libidinosidade acumuladas pelas con&en*es sociais' 2o 0arna&al, 0arna&al, aOm% influênciaO influênciaO do dia estimu estimula la no homem homem o acer&o acer&o herdado herdado do anima animal, l, em contra con traste ste com a Obo Oboaa influê influênci nciaO aO do 2atal, 2atal, que sublima sublima e amaina amaina a própria própria tara indeseI%&el, indeseI%&el, porque &ibra somente emo*e emo*ess de car%ter car%ter espiritua espiritual' l' 0arna&a 0arna&all . o catalis catalisador ador psíq psíqui uico co dos dos pior piores es dese deseIo Ioss e reca recalq lque uess do home homemP mP . o ni&ela ni&elado dorr das fronteiras sociaisP confunde o palha*o inato com o cidad+o de bons costumes, pois ambos se disfar*am sob a mesma fantasia' S, em &erdade, a festa da carne, enquanto o 2at 2atal al . a festi&idade do Espírito' 3ransportando o nosso exemplo sin#elo para o campo sideral, tamb.m poderse ia di"er que a Administra*+o Bideral escolheu o Bi#no de !isces e a conIun*+o de Baturno, J4pite J4piterr e arte arte para marcar marcar o ad& ad&ent entoo de Jesus 3erra, 3erra, porque essa feli" combina*+o combina*+o astroló#i astroló#ica ca e planet%ria planet%ria proporciona&a proporciona&a uma infl uência be nfeitora sobre a humanidad human idade' e' 9ina 9inalm lmen ente te,, assi assim m como como n+o n+o esco escolh lher eríe íeis is o 2a 2ata tall para para a reali"a* reali"a*+o +o de acontecimentos tr%#icos e detest%&eis, os entores Espirituais tamb.m situam no seu calend%ri calen d%rioo sideral side ral os e&entos e&entos bons bons sob as influênci influências as astroló#ic astroló#icas as benfeitora benfeitorass e os maus sob as combina*es a"ia#as'
E6HU5'07 I >as, considerando4se !ue 9esus era um Espírito puro, por !ue ele não podia vencer a "impure%a" "impure%a" das das vibraç vibraçMe Mess da 'err 'erra, a, sem o recurso recurso da boa infl influ$ u$nc ncia ia ou da igi igien eni% i%aç ação ão da aura aura do plan planet etaa sob sob as conL conLun unçM çMes es astr astrol ol;g ;gic icas as favor*veisK 0s vibraçMes espirituais superiores porventura não sobrepuLam as fre!F$ncias vibrat;rias inferiores do orbe terr*!ueoK RAMATíS7 8 Repetimos( Repetimos( Jesus . um Espírito excepcional, um OA&atarO acima dos deseIos e comprometimentos humanosP . Entidade bem mais importante do que qualquer reuni+o de planetas planetas fadados fadados a uma &ida transitória transitória no 0o 0osm smo' o' Ali%s Ali%s,, qualque qua lquerr homem homem . sempre sempre mais mais rele&an rele&ante te perant perantee Geu Geuss do que o mais mais fabulo fabuloso so sistema sist ema planet%r plan et%rio, io, pois pois o homemO homemOpen pensaO saO e os planet planetas as s+o apena apenass a subst) subst)nci nciaa que lhe ser&e de moradia' 2o entanto, a combina*+o astroló#ica t+o rara foi um toque psíquico estimulante no seio das criaturas, uma &ibra*+o fa&or%&el para o êxito das ati&idades crist+s' 2+o foi encomendada especialmente para isso isso,, mas mas foi foi Oapro Oapro&e &eit itad adaO aO num num e&ento espiritual superior' S incontest%&el, i ncontest%&el, por tanto, que a &ibra*+o espiritual de Jesu Jesuss . t+o t+o supe superi rior or ao ao ma#netismo cósmico ou terr%queo OimpuroO, que Iamais ele precisaria depender de situa*es planet%rias planet %rias fa&or%&eis fa&or %&eis para o seu messianismo messiani smo redentor' redent or' as o fato fa to dos do s Gire Gi reto tore ress Biderais Biderais escolhe escolherem rem circunst) circunst)ncia nciass e condi*es ma#n.ticas fa&or%&eis para o seu ad&ento na mat.ria, n+o implica se considerar que ele n+o poderia encarnarse na 3erra, quando I% ha&ia reali"ado o pior, ou seIa, transposto a fabulosa dist)ncia &ibratória que separa&a o seu mundo espiritual espiritual da pulsa*+o pulsa*+o let%r#ica let%r#ica da mat.ria' mat.ria' Ges de que Jesus n+o era um pecador em busca de sua reden*+o espiritual no mundo físico, mas sublime subli me Fnstrutor Fnst rutor em miss+o miss+o de esclarec esclareciment imentoo aos terrícola terrícolas, s, ob&iame ob&iamente nte ele merecia a melh melhor or assi assist stên ênci ciaa poss possí& í&el el para para a cons consec ecu* u*+o +o de sua obra' obra' Hm profess professor or pod podee ministrar li*es aos seus alunos, embora só &estindo um traIe de linho em manh+ de ri#oroso in&erno, mas ele h% de sentirse melhor e produ"ir mais, se &estir um casaco pr ot etor et or de l+' l+ ' Je sus su s t amb. am b.m m poderia lecionar com êxito aos habitantes da 3erra, embora mer# mer#ulh ulhad adoo num num camp campoo fluí fluídi dico co mais mais impu impuro ro'' 2o enta entant nto, o, tratandose de um estre inconfundí&el inconf undí&el e di#no do maior respei respeito, to, as suas suas li*e li*ess foram mais mais pro&e pro&eito itosas sas porqu porquee o
>?
Alto situouo num campo &ibratório astronKmico mais fa&or%&el sensibili"a*+o psíquica dos seus alunos terrícolas' Ali%s, o puro e o impuro na concep*+o humana s+o apenas duas pala&ras que tentam definir defini r circunst)ncias circuns t)ncias relati &as, &as, cuIa existê existênci nciaa n+o depend dependee de tais pala&r pala&ras' as' Zue Zue s+o s+o as pala&ras, sen+o uma tentati&a t entati&a do homem em definir def inir as coi sas que I% exis existem tem ante antess de suas próprias pala&rasC
E6HU5'07 I 2inalmente, !ual foi a nature%a característica da influ$ncia do signo de isces sobre 9esus, sua obra e seus ap;stolosK RAMATS7 8 0omo 0omo um si#no dura 5'1;@ anos e o ad&e ad&ento nto de de Jesu Jesuss se fe" h% 5'@@@ anos, isto ., depois de ter se iniciado o si#no de de !isces, ent+o ent+o a humanidade do 3erceiro ilênio ilênio h% de &i&er sob a influênci influênciaa de outro si#no, si#no, o próximo, que . Aqu% Aqu%rio' rio' Bob este este si#n si#noo os home homens ns tende tendem m a desen&ol&er a mente e a consolidar, em definiti&o, def initi&o, as qualid qua lidade adess despe desperta rtass e culti culti&a &adas das sob sob o si#no si#no de !isce !isces' s' A lin#ua#e lin#ua#em m po.t po.tic icaa da Astr Astrol olo# o#ia ia assi assim m se refe refere re sobr sobree os home homens ns nascid nascidos os sob o si#no si#no de !isces( !isces( OB+o OB+o profun pro fundam dament entee emoti emo ti&os &os,, irra ir radi dian ando do simpa si mpati tia, a, mesmo mes mo quan qu ando do rude ru dess ou frac fr acos osPP inquietos, inquietos, interessamse interessamse pela sua &ida psíquicaP psíquicaP s+o recepti&os recepti &os s mensa#ens mensa#ens ele&adas, ele&adas, hosp hospit ital alei eiro ross e desi desint nter eres essa sado dosP sP s+o rom)nticos rom)nticos,, sonhadores sonhadores e conhecidos conhecidos por m.diunsP sofrem e se amar#uram quando ofendem ou preIudicam al#u.mP podem falhar na primeira in&estida ao ideal superior, mas corri#em sua indecis+o, e s &e"es o fa"em com o sacrifício da própria &ida'O Embora Embora considera considerandos ndosee que tais qualidad qualidades es I% de& de&em em existir existir enrai"adas enrai"adas nos indi&íduos, mesmo antes da influência de um si#no si#no astroló# astroló#ico ico,, como !isces, !isces, o certo . que tanto os Essênios, como os crist+os, aIustamse perfeitamente a essa defini*+o' si#no de !isces ou de !eixes, deixou sua marca inconfundí&el inconfundí&el nos empreendimento empreendimentoss de Jesu Jesus' s' própr próprio io est estre re ficou ficou conh conhec ecid idoo como como o O!es O!esca cado dorr de Almas AlmasOO e os seu seus primeiros discípulos foram pescadoresP a senha que usa&am usa &am entre ent re si era a fi#ur fi #uraa de dois doi s peixes pei xes entrel ent rela*a a*ados dosPP a próp pr ópri riaa F#re F# reIa Ia aind ai ndaa conse co nser& r&aa nas mitr mi tras as dos do s seus seu s bisp bi spos os a forma exata de uma cabe*a de peixeP e na Zuaresma proíbe a carne, mas n+o o peixeX s crist+ crist+os os consid considera era&am &am a fi#ura fi#ura do peixe como símbolo da pure"a #en.tica, pelo seu modo de procriar, independente de contato direto entre macho e fêmea, e pela sua &ida no seio da %#ua, %#ua, fonte principal da &ida e da qual o Ohomem ter% de renascerO, na lin#ua#em lin#ua#em de Jesus' Giante de !edro, Jesus Jesus con&idouo para ser um Opescador de homensO, e 9rancisco de Assis, seu admir%&el discípulo, fa"ia prele*es aos peixesX'''
1 I ide a obra ">ensagens ">ensagens do 0stralW, 0stralW, de 6amatís, cap ".s Engenei Engeneiros ros &iderais e o lano da Criação", no !ual se esmiQça com bastante clare%a o !ue se compreende por um "Hrande lano" ou "6espiração" de 3rama = I Conforme Conforme os edas,"uma edas,"uma respiração respiração ou pulsação pulsação macroc;smica de 3ra 4 ma ou -eus, -eus, correspo corresponde nde a uma respiraçã respiraçãoo microc microc;smi ;smica ca do omem" omem" .s indus indus também costumam costumam definir por >anvantara um período de atividade planet*ria com com suas sete raças ? I 5ota do 6evisor7 I &ob admir*vel coincid$ncia, Lustamente !uando revíamos revíamos as provas do presente presente capítulo, surpreendemo4n surpreendemo4nos os pelo artigo "Universo "Universo em
>7
Epans Ep ansão" ão",, de >endél >en dél Creitc Cre itcin inann ann,, public pub licado ado no Lornal Lor nal ". Estado Est ado do ara ar a n*", de domingo, dia 1A de Laneiro de 1R+, cuLo treco de interesse transcrevemos a seguir7 "U5#E6&. E> EB05&_. I 0 solução de 2riedman, matem*tico russo, das e!uaçMes de Einstein Einstein acerca do universo, condu%iu < possibilidade possibilidade de um Universo em epan epansão são ou contra contração ção Como Como relata relatamos mos em capítu capítulo lo anteri anterior, or, esse esse matem matem*ti *tico co descobriu um engano na solução final das e!uaçMes sobre o universo elaboradas por Einstein Einst ein Um dos tipos tipo s de Universo Unive rso !ue as e!uaçMes e!ua çMes indicam indi cam é o !ue cama cam a Hamo] de pulsante 0dmi 0d mite te este es te mode mo delo lo !ue, !u e, !uan !u ando do o univ un iver erso so atin at ingi giss ssee uma um a cert ce rtaa epa e pans nsão ão m*ima permissível, começaria a contrair4se 0 contração avançaria até !ue sua matéria tivesse sido comprimida até uma densidade m*ima, possivelmente a do materi material al nuclear nuclear atNmico, atNmico, !ue é uma centena centena de milMe milMess de ve%es mais denso denso !ue a *gua Jue começaria então novamente a epandir4se, e assim por diante através do ciclo até o infinito" osanas, pois, aos velos mestres do .riente, !ue * mais de :TTT anos v$m ensinando o "Universo ulsante" através dos >anvantaras, da Hrande 6espiração ou ulsação de 3rama, 3r ama, ou -eus, cuLa di*stole e sístole c;smicas c; smicas correspondem correspo ndem eatamente < conc concepç epção ão de um Univ Univers ersoo em epan epansão são e contr contraçã ação, o, da nova nova teori teoriaa cien cientí tífi fica ca dos astrNno astrNnomos mos modernos modernos ouco a pouco pouco desvendam4 desvendam4se se os símbolos símbolos da escol*stica indu, e graças gra ças < cooper coo peraçã açãoo da pr;pri pr; priaa ci$ncia ci$ ncia acad$m aca d$mica ica,, ergue4s erg ue4see o "éu de ísis" e surge o ensinamento ocultista oriental em todo o seu preciosismo e eatidão científica : I ide7 ">ensagens do 0stral", cap".s Engeneiros &iderais e o lano da Criação"S "0 &abedoria 0ntiga", de 0nnie 3esant, "0 -outrina &ecreta", de 3la4 vats` vats`^, ^, ". Conc Concei eito to 6osa4 6osa4Cr Cru% u% do Cosmo Cosmo", ", de >a >a and andel, el, cuLas cuLas obras, obras, embor emboraa apresentem es!uemas e epressMes peculiares, aLudam os leitores < maior receptividade do processo real da Criação e da ida #mortal + I ide a obra ">ensagens do 0stral", principalmente os capítulos "0s #nflu$ncias #nflu$ ncias 0strol;gic 0stro l;gicas", as",". ". &igno de isces" isce s" e".s Engeneiros Engene iros &iderais &idera is e o lano lano da Criação", nos !uais o assunto est* esmiuçado e não comporta repeti4lo nesta obra, cuLo obLetivo essencial é a figura de 9esus I . &ol fa% a cobertura cobertura astrol;gi astrol;gica ca de um signo %odiacal %odiacal no pra%o de =1T anos eatosS um grande ano astrol;gico é a passagem do &ol por do%e signos, per4 fa%e fa %end ndoo =+R =+ R=T =T anos an os -ois -o is mil mi lMe Mess de s igno ig noss soma so mam m eat e atam amen ente te o tota to tall de :?=T :?=TTT TTT TTTT TTT anos anos terre terrestr stres es,, ou seLa, seLa, o tempo tempo em !ue !ue ocorre ocorre um ">anv ">anvan antar tara" a",, "ulsação" de 3rama ou "Hrande lano" da Criação Criação de -eus Hraças < criação e ao desfa%imento da matéria eterior na composição dos mundos no Cosmo, também se formam form am novas nova s legiMes legi Mes de consci$n cons ci$ncias cias individu indi viduais, ais, !ue surgem surg em ignoran igno rantes, tes, mas depois alcançam a angelitude na decorr$ncia de cada "Hrande lano" A I P o caso do inc$ndi inc$ndioo do circo circo em 5iter;i, 5iter;i, em !ue morreram morreram centenas centenas de crianças !ueimadas sob o fogo impiedoso, as !uais, no entanto, eram os mesmos espíritos !ue, * alguns séculos, em 6oma, aviam também contribuído para a morte morte de centenas centenas de filos de cristãos cristãos numa festividade festividade macabra, em omenagem omenagem a certo genera gen erall romano rom ano E o mais mai s import imp ortant antee é !ue os respon res pons*v s*veis eis pelo pel o fogo fog o do circo cir co de 5iter;i 5ite r;i foram for am os mesmos mesm os espíri esp íritos tos !ue, em 6oma, 6oma , ateara ate aram m o inc$ndio inc$ ndio do picade pic adeiro iro saturado de resinas onde se acotovelavam as crianças cristãs 0 @ei C*rmica, portanto, também usou os mesmos carrascos do passado para punir esses culpados c*rmicos
8@
$APITULO D 5es"s de Na;are e o $risto Planet+rio E6HU5'07 I Conforme dedu%imos de vossas palavras, então 9esus é uma entidade e o Cristo outraK orventura tal concepção não tra% mais confusão entre os cat;licos, protestantes e espíritas, L* convictos de !ue 9esus e o Cristo são a mesma pessoaK RAMATIS 7 8 Em Em nossas sin#elas ati&idades espirituais, nós transmitimos mensa#ens baseadas em instru*es recebidas dos altos mentores do orbe' !ortanto, I% . tempo tempo de &os afi rmar que o 0risto !lanet%ri o . uma enti dade arcan# arcan#.lic .lica, a, enqu enquant antoo Jesus de 2a"ar., espírito sublime e an#.lico, foi o seu m.dium mais perfeito na 3erra' excessi&o ape#o aos ídolos e s fórmulas reli#iosas do &osso mundo terminam por po r cris cr istt ali al i "ar "a r a cren cr en*a *a huma hu mana na,, sob so b a al#e al #ema ma dos do s do#m do #mas as impe im perm rme% e%&e &eis is a raciocínios no&os e para para n+o n+o choc chocar ar o sent sentim imen enta tali lism smoo da trad tradi* i*+o +o'' As cria criatu tura rass estratificam no subconsciente uma cren*a reli#iosa, simp%tica, cKmoda ou tradicional e, ob&iamente, ter+o de sofrer quando, sob o imperati&o imperati&o do pro#resso espiritual, têm de substituir sua de&o*+o primiti&a e saudosista por outras re&ela*es mais a&an*adas sobre a Gi&indade' s reli#iosos de tradi*+o, herdeiros e repetidores da cren*a dos seus a&o a&oen en#os #os e prefer preferida ida pela família família,, habit habitua uados dos a Oad Oadora orarO rO e Iamais OpensarO, sentemse amar#urados quando têm de abandonar as ima#ens preferidas de sua de&o*+o e substituíFas por outras mais estranhas' Assim, correspondendo assimila*+o pro#ressi&a humana, Geus primeiramente foi de&otado pelos homens primiti&os atra&.s dos fenKmenos principais da 2ature"a, como o tro&+o tro&+o,, a chu chu&a, &a, o &ento, &ento, o mar, mar, o Bol' Bol' Em se#ui se#uida da,, e&olu e&oluíam íam para a fi#ura dos m4ltiplos deusinhos do culto pa#+o' ais tarde, as pequenas di&indades fundiramse, con&er#indo para para a id.ia id.ia unit%ria unit%ria de Geu Geus' s' 2a índia índia honra&a honra&ase se :rahma, :rahma, e siris, siris, no E#itoP e J4piter na límpiaP enquanto os Gruidas, no seu culto 2ature"a, cultua&am tamb.m tamb.m uma só unidade' unidade' ois.s expressa expressa em Jeo&% a unidade de Geus, embora embora ainda o fi"esse bastante humani"ado e temperamental, pois todos os sentimentos e emo*es dos hebreus, no culto reli#ioso, fundiamse com as próprias ati&idades do mundo profano' 0om o aparecimento de Jesus, a mesma id.ia unit%ria de Geus e&oluiu ent+o para um !ai tran transb sbor orda dant ntee de Amor Amor e Babedoria, que pontifica&a acima das qui"ílias humanas, embora embora os homens homens ainda o con consid sideras erassem sem um doa doador dor de O#ra*a O#ra*asO sO para para os seus simpati"antes e um Iui" inexor%&el para os seus contr%rios' 3ais id.ias id.ias expressamse expressamse de acordo acordo com a psicolo# psicolo#ia, ia, o sentimento e a cultura de cada po&o' siris, no E#ito, inspirou o culto da morte, enquanto :rahma, na índia, recebia homena#ens fabulosas como a primeira da 3rindade di&ina do credo hindu' as, tamb.m ha&ia oloc a exi#ir o sacrifício de tenras crian*as e, finalmente, Jeo&%, entre os hebreus, lou&ado com o holocausto de animais e a&es, al.m de &aliosos presentes dos seus de&otos' ais tarde, o 0atolicismo definiuse pela id.ia do 0riador na fi#ura de um &elhinho de barbas brancas, respons%&el pela cria*+o do mundo em seis dias, pontificando dos c.us, atr%s das nu&ens, mas ainda sensí&el oferenda de &elas, flores, incenso, relíquias e auxílios necess%rios manuten*+o do ser&i*o di&ino no mundo terreno' Atualmente, a doutrina espírita ensi ensina na que que OG OGeu euss . a Fnte Fnteli li#ê #ênc ncia ia Bupr Buprem ema, a, caus causaa prim prim%r %ria ia de toda todass as cous cousas asO, O, descentrali"ando a Gi&indade do antropoformismo, para ser entendida animando todos os acontecimentos acontecimentos da Dida' 2+o h% d4&idaP I% . bem #rande a diferen*a entre a concep*+o espírita e os deuses
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mitoló#icos, que presidiam os fenKmenos da 2ature"a ou se imiscuíam na &ida dos seus de&otos' 2o entanto, ainda existe di&ersidade da própria fórmula espiri ista, em confronto com com outr outras as expl explic ica* a*e ess inic inici% i%tic ticas as do ocul oculti tism smoo orie orient ntal al'' Em &erd &erdad ade, e, essa essa id.i id.iaa da pluralidade di&ina foi fo ise se atenu at enuand andoo com a próp pr ópri riaa e&o e&olu lu*+o *+o do homem ho mem na esfera da 9ilosofia e no campo da 0iênciaP por.m, se isto lhe facultou maior assimila*+o da Realidade do 0riador, 0riador, aumentoulhe, aumentoulhe, no entanto, a sua responsabilidade responsabilidade espiritual' Zuando o reli#ioso reli#ioso tradicional tem de abandonar o seu &elho mito ou modificar sua id.ia formal da Gi&indade, acari acaricia ciada da h% tanto tempo e infantilmente infantilmente sob a prote*+o prote*+o do sacerdócio sacerdócio or#ani"ado, or#ani"a do, ele ent+ ent+oo sofre sofre na sua sua alma almaPP e, da mesma mesma form forma, a, sofr sofrem em os adepto adeptoss de dou doutrin trinaa como como o Espiritismo, Espiritismo, ante a concep*+o de que Jesus . uma entidade parte e o 0risto, o o#os ou Espírito planet%rio da 3erra' 3oda&ia, o mais importante n+o reside, propriamente, nas con&ic*es da cren*a de cada um, na caminhada da sua e&olu*+o mental e espiritual, mas no seu comportamento humano, humano, quando o homem homem atin#e atin#e um discernime discernimento nto mais exato e real quanto quanto s suas responsabilidades e forma de se condu"ir perante o Geus 4nico, cuIa ei Gi&ina aben*oa os que que praticam praticam o :em : em e condena os que praticam o al' s homens mais mais se aprox aproxim imam am da Reali Realida dade de medi medida da que que tamb tamb.m .m se libert libertam am das cren*a cren*as, s, pois pois estas, estas, que querr seIam seIam polític polí ticas, as, nacionai naci onaiss ou reli#iosas reli #iosas,, separam os homens e os deixam intoleran intol eran tes, tanto quanto se di#ladiam os torcedores pelo demasiado ape#o a uma determinada associa*+o desport desp orti&a i&a'' Dale Dal e o homem homem pelo pelo que ., o que fa" fa" e o que pens pensa, a, pois pois a cren*a, cren*a, em #eral #eral,, . mais uma fu#a da realidade'1 r ealidade'1 s próprios próprios espírit espíritas, as, em sua sua maioria maioria,, embora embora I% possuam no*es n o*es mais a&an*adas a&an* adas da realidade espiritual, ainda se confran#em, quando se lhes di" que o 0risto . um ArcanIo !lanet%rio e Jesus, o AnIo #o&ernador da 3erra' anIo . entidade ainda capa" de atuar no mundo material, cuIa possibilidade a própria :íblia simboli"a pelos sete de#raus da escada escada de JacóP mas o arcanIo arcanIo n+o pode mais deixar o seu mundo mundo di&ino di&ino e efetuar efetuar qualquer li#a*+o direta com a mat.ria, pois I% abandonou, em definiti&o, todos os &eículos intermedi%rios que lhe facultariam tal possibilidade' próprio Jesus, Espírito ainda passí& pas sí&el el de atuar atu ar nas forma fo rmass físi fí sica cas, s, te&e te &e de reco re cons nstr trui uirr as matr ma tri" i"es es peri pe risp spir irit itua uais is usadas nout ros mundos materiais materia is extintos, exti ntos, a fim de poder encar nar narse se na 3err 3erra' a'
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I Em face face dessa dessa distin distinção ção de 9esus 9esus ser o intermedi*rio intermedi*rio do Cristo lanet*rio da 'erra, gostaríamos !ue nos nos désseis désseis maiores maiores esclareci esclareciment mentos os sobre o assunto RAMATS7 8 Jesu Jesus, s, como como diss dissem emos os,, n+o n+o . o 0ris 0risto to,, mas mas a consciênc consciência ia an#.lica an#.lica mais capacitada capacitada para recepciona recepcionarr e cum cumprir prir a sua sua &ont &ontad adee em cada cada plano plano descende descendente nte do reino an#.lico an#.lico at. a 3erra' Em sua miss+o sublime, Jesus foi a OIanela &i&aO &i&aO aberta para o mundo material, recebendo do 0risto as su#estes e inspira*es ele&adas para atender sal&a*+o das almas, em educa*+o na crosta terr%quea' 2o entanto, Jesus tamb.m ascensiona ascensiona ininterruptamente ininterruptamente pela expans+o expans+o ilimitada de sua 0on 0onsci sciênc ência ia e libert liberta*+ a*+oo defin definiti iti&a &a das das forma formass dos mundo mundoss planet planet%ri %rios os transi transitór tórios ios'' S pro&%& pro&%&el, el, portan portanto, to, que no próximo Oan&antaraO ou O-rande !lanoO ele tamb.m I% se #radue # radue na escala arcan#.licaP arcan#. licaP e ent+o participar% diretamente da cria*+o cria*+o dos mundos sob a inspira*+o inspira*+o do ArcanIo, ArcanIo, do o#os ou do 0risto do &osso sistema solar' S o ArcanIo, o o#os ou 0risto !lanet%rio da 3erra, cuIa u" e Essência Dital, em perfeita sintonia com a &ontade e o plano pla no de Geu Geus, s, ent+o ent +o alimen ali menta ta a alma al ma da humani hum anidad dadee terrícola' s homens &i&em embebidos de sua essência sublime e, por isso, sentem no )ma# )ma#oo de suas suas almas almas uma dire* dire*+o +o que os orienta, incessantemente, incessantemente, para as melhores aquisi*e aquisi*ess espirituais espirituais no mundo educati&o da mat.ria' mat.ria' As criaturas criaturas mais mais sensí& sensí&ei eis, s,
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os intu intuit iti& i&os os e os insp inspira irado dos, s, s &e"e &e"ess iden identific tificam am essa essa O&o O&o"" ocult ocultaO aO a lhes lhes falar falar silenciosa silen ciosa e ternamente tern amente nas bele"as bele"as edênica edênicas, s, que os a#uardam a#uardam após após o desenlance desenlance do corpo carn carnal al'' Assi Assim, m, o o#o o#os, s, o De Derb rboo ou o 0ris 0risto to do planeta planeta 3erra, 3erra, em determinad determinadoo momento passou a atuar diretamente pelo seu intermedi%rio intermedi%rio Jesus, anIo corporificado corporificado na fi#ura humana, transmitindo humanidade a u" redentora do E&an#elho' 2o entant ent anto, o, o 0risto 0ri sto planet pla net%ri %rioo n+o pod podia ia redu"i red u"ir rse se ao pon ponto to de &ibrar &ib rar ao ní&el ní& el da menta mentalid lidad adee huma humana na ou habit habitar ar a preca precarie riedad dadee de um corpo corpo de carne carne'' Al#u.m Al#u.m poder% pod er% colocar col ocar toda a lu" do Bol dentro de de uma #arrafaC
E6HU5'0 E6HU5'077 I .s teosofistas teosofistas di%em di%em !ue os 0rcanLo 0rcanLoss são entidades entidade s oriundas or iundas de uma linagem < parte e Lamais viveram na face da matéria, cuLa evolução ainda segue diretri%es diferentes dos omens #sso é eatoK= RAMATíS7 8 Jamais Jamais existem duas medidas diferentes no plano da 0ria*+o e da manife manifesta sta*+ *+oo do Espírit Espíritoo em pere#rina*+o, pere#rina*+o, para adquirir sua consciência indi&idual' A centelha espiritual sur#e simples e i#norante em todas as latit u des do do 0osmo, 0osmo, adquire adquire o seu seu limite limite consc conscien ienci cial al situa situando ndose se nas formas formas efêmeras efêmeras dos mundos mundos planet%r planet%rios ios e depois depoi s e&olui atra&.s atra&.s do transform transformismo ismo das das esp.cies esp.cies'' esquema esquema e&olut e&oluti&o i&o . absolutam absol utamente ente um sóP sensa*+o atra&.s do animal, emo*+o atra&.s do homem, sabedoria atra&.s do anIo e o poder e a #lória atra&.s atra&.s do arcanIoX B+o condi*es condi*es inerentes inerentes a todos os espíritos, porquant porq uantoo Geus n+o modific modi ficaa o proces pro cesso so de sua cria cr ia*+o *+o fora fo ra do tempo te mpo e do espa* es pa*o' o' 2+o exist exi stem em duas du as esp. es p.ci cies es de proc pr oces esso soss e&ol e& olut uti& i&os os,, em que qu e uma part pa rtee dos espíritos espír itos pro#ride pro# ride exclusi&am exclu si&ament entee no Omundo Omund o internoO int ernoO e a outra iniciase pelo Omundo externoO' A mat. at.ria, ria, conf confoorme rme pro&a pro&a a ciência ciência moderna, moderna, . apenas apenas Oener#ia Oener#ia con conden densad sadaOP aOP em conseqVência, n+o h% m.rito para o ser e&oluir apenas no seio da Oener#ia li&reO, ou qualquer qualquer dem.rito em submeterse somente disciplina let%r#ica da Oener#ia condensa daO' A e&olu*+ e&olu*+oo . fruto de uma ope opera*+ ra*+oo espont) espont)nea nea,, um impulso impulso ascende ascendente nte que existe no seio da própria centelha por for*a de sua ori#em ori#em di&ina' di&ina' medida medida que se consol con solida ida o n4cle n4cleoo con consci scienc encial ial ainda ainda no mundo mundo do Espíri Espírito, to, a tendê tendênn cia expansi& a dessa consciência prim%ria . de abran#er todas as coisas e formas, por cuIo moti&o ela n+o estaciona, nu num m dado dado mome moment nto, o, no limia limiarr das das form formas as físi física cas, s, mas mas impre# naas impeli das pelo impuls o criado r de Geus' Assi Assim m, o mai maiss ins insi# i#nnific ificaante %tom %tomoo de consc consciê iênc ncia ia espi espiri ritu tual al criado no seio do 0osmo Iamais poder% cercear o ímpeto di&ino di&ino que o aciona aciona para a an# an#eli elitud tudee e, con conseq seqVen Ventem tement ente, e, para a própria condi*+o arcan#.lica' Fsso compro&anos a Just Justi* i*a, a, a :onda :ondade de e a Babe Babedo doria ria de de Geus, Geus, sem quaisquer pri&il.#ios ou diferencia*es na escalonada do Espírito em busca de sua eterna etern a &entur & entura' a' 3odo ArcanIo Arcan Io I% foi homemP todo todo home homem m ser% ser% Arca ArcanIo nIo — essa essa . a eiX eiX Ali%s, a import) rt)ncia da &ida do Espírito n+o . quanto con context textura ura da instrumenta* +o pro&isória usada p ara despertar sua consci consciênc ênciaP iaP mas, sim, sim, aquilo aquilo que desp desper erta ta,, acumula acumula e desen&ol&e desen&ol&e em si mesmo, habitando a 3erra ou soment somentee o Espa* Espa*o' o' 2+o h% mila#r mila#res es nem nem subte subterf4 rf4#io #ioss da parte parte de Ge GeusP usP nenh nenhuma uma entid entidad adee espiritual, mal#rado ser um o#os Bolar, poder% ensinar, orientar e alimentar humanidades encarnadas, caso n+o se trate de uma consciência absolutamente experimentada naquilo que pretende reali"ar' reali"ar' 2+o ha&endo O#ra*asO O#ra* asO imerecidas, imerec idas, nem pri&il.#ios pri&i l.#ios di&inos di&i nos,, ob& ob&iam iament entee os arcanIos tamb.m fi"eram sua escalonada sideral sob o mesmo processo extensí&el a todas as almas ou espíritos impelidos para o seu aperfei*oamento' Be um ArcanIo ou o#os o#os planet%rio planet%rio pode pode li#arse li#arse ao Espírito Espírito de um um medianeiro, como o 0risto uniuse a Jesus, e sendo sendo inces incessan sante te o pro#re pro#resso sso espiritu espiritual, al, mais mais cedo cedo ou mais mais tarde tarde,, o própri próprioo Jesus Jesus alcan*ar% alcan*ar% a mesma freqVência e #radua*+o #radua*+o arcan#.lica' arcan#.lica' E quando o espírito do homem
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alcan*a a condi*+o beatífica de ArcanIo, ele . ent+o chamado o O9ilho BideralOP . um 0risto, cuIo estado espiritual absoluto . o Amor, como a OBe#unda anifesta*+o de GeusO ou a OBe#unda !essoa da Bantíssima 3rindadeO, ainda t+o mal compreendida entre os católicos e os protestantes, e inIustamente criticada pelos espíritas ortodoxos' Assim, Assim, o o#os ou 0risto planet%rio planet%rio da 3erra . realmente realmente a Entidade Espiritual que, atuand atuandoo na consciên consciência cia #lobal #lobal de toda a humanidade terrícola, t errícola, alimenta e atende a todos os sonhos e ideais dos homens' S a 9onte Bublime, o e#ado Bideral de Geus doando a u" da DidaP o O0aminho, aDerdade e a DidaO, em a*+o incessante atra&.s da O&ia internaO de nossa alma' 2+o . e&idente que a l)mpada el.trica de &osso lar busca sua lu" e for*a no transformador mais próximo, em &e" de solicit%la Hsina distanteC Geus, como OHsina 0ósmicaO e alimentador do Hni&erso, le#ou aos seus ArcanIos, transformadores di&inos de u" e Dida, o direito e a capacidade de atenderem s necessidades humanas nas crostas terr%queas, doandolhes a ener#ia de&idamente dosada para a suporta*+o e bene fício espiritual de cada ser' 2+o h% desperdício ener#.tico no 0osmoP Iamais a Gi&indade oferece ofer ece um tonel tone l de d e %#ua %# ua para p ara quem só pode pode suport suportar ar o conte4 conte4do do de um copo' copo' s home homens ns perd perdem emse se pelo peloss esca escani ninh nhos os dos dos raci racioc ocín ínio ioss obscuros, obscuros, buscando buscando a Derdade e a -lória atra&.s de processos complexos e escra&i"ando a Ra"+o s formas transitórias, enquanto, Iunto de si, continua o copo de %#ua refrescante do E&an#elho, capa" de saciar toda sede humana' al sabem eles que Jesus codificou, em lin#ua#em simples e de execu*+o f%cil, o !ensamento e a -lória do próprio 0risto !lanet%rio'
E6HU5'07 I Eiste alguma refer$ncia bíblica indicando4nos !ue o Cristo é realmente um Espírito planet*rio, e não o pr;prio 9esus de 5a%aréK RAMATIS7 8 0onforme 0onforme I% temos dito, cada orbe tem o seu o#os ou 0risto planet%rio, seIa a 3erra, arte, J4piter, Baturno Batur no ou Dênus' Dênus ' Ge acordo acord o com a #radua*+o #rad ua*+o espiritual de suas humanidades, tamb.m h% maior ou menor absor&ência da aura do seu 0risto, o que, s &e"es, &e"es, . assinalado assinalado com acerto pelos astrólo#os, no estudo de suas cartas "odiacais coleti&as' Zuanto mais e&oluída . a humanidade de um orbe, ela tamb.m . mais sensí&el ou recept receptí&e í&ell &ibra* &ibra*+o +o espiritu espiritual al do seu ArcanIo ArcanIo planet%ri planet%rioP oP sente sente mais intimamente intimamente a sua influência influên cia benfeitora e pende para as reali"a*es superiores' 2o entanto, quando che#a a .poca tradicional de O9im de 3emposO ou de sele*+o espi espiri ritu tual al nos nos plan planet etas as prom promo& o&id idos os a melhor melhor pad padr+o r+o edu educati cati&o, &o, . feita feita a separa*+ separa*+oo no simbolismo dos lobos, lobos, das das o&e o&elha lhas, s, do Ioio Ioio e do tri#o' tri#o' Ent+o Ent+o os espír espírito itoss repro& repro&ado adoss s+o considera considerados dos esquer esquerda da do seu seu 0risto planet%rio, planet%rio, ou seIa, esquerda do Amor' Amor ' Em se#uida s+o exilados para orbes inferiores, cuIa &ida inóspita afinase com o conte4do espiritual &iolento, a#ressi&o e despótico, que . próprio da sua #radua*+o #radua*+o inferior' inferior' Essa emi#ra* emi#ra*+o +o incessante de orbe para orbe, ent+o #erou a lenda bíblica da Oqueda dos anIosO, ou seIa, espíritos talentosos, astutos e or#ulhosos que sub&ertem as ati&idades do :em, pelo abuso do poder e de pri&il.#ios em suas existências planet%rias' as . Jo+o E&an#eli sta, no Apocalips e, quem deixa entre&e entre&err de modo modo sibilino sibilino e sem duplicidade que o 0risto . uma entidade e Jesus outra, quando assim ele di"( OE eu ou&i uma #rande &o" no c.u, que di"ia( A#ora foi estabelecida a sal&a*+o, e a fortale"a, e o reino de nosso Geus, e o poder do seu 0ristoP porque foi precipitado o acusador de noss no ssos os irm+os, que os acusa&a dia e noite diante de nosso nosso GeusO Bublime !ere#rino LApocalipse, 15(1@M' Jo+o se refere, indiretamente, ao 0risto planet%rio do &osso orbe, de onde . enxotado Batan%s, após a prof.tica sele*+o espiritual, ou seIa, simboli"ado na comunidade de espíritos rebeldes ao Amor do seu 0ristoX
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Zuando che#a a .poca deO9im de 3empoO, ou de limpe"a astralina de um orbe, ent+o emi#ram os espíritos tre&osos e rebeldes que lhes infestam a aura e redu"em a freqVência &ibr &ibrat atór ória ia da lu" lu" crís crísti tica ca pro& pro&in inda da do inte interio rior' r' Ge Gepo pois is de afast afastad ados os da aura aura do orbe orbe hi#ieni"ado, . ób&io que este tamb.m se mostra menos denso na sua contextura astralina e por isso iss o aflora maior quantidade de u" do seu 0risto planet%rio ao ambiente selecionado' selecionado' Essa opera*+o de t.cnica sideral, Jo+o enuncia no Apocalipse, ao di"er queOo poder do seu 0ris 0risto to foi foi restabel restabelecid ecidoo após a expu expuls+o ls+o de Batan%sO Batan%sO'' Hsando Hsando de exem exem plo plo rudi rudime ment ntar ar,, diríamos que a simples pro&idência de se espalar uma l)mpada obscurecida pelo pó, permite lhe maior proIe*+o de sua lu" em torno' S por isso que aOBe#unda &inda do 0ristoO ser% exclusi&amente pela &ia interna do espírito do homem, e n+o conforme descre&e a mitolo#ia reli#iosa reli#iosa,, pois quanto mais se sensibili" sensibili"aa o ser, mais ele pode poder% r% absor&er absor&er a lu" espiritual espiritual do seu 0risto' Em con conseq seqVên Vência cia,, o di&ino di&ino o#os o#os ou 0risto 0risto I% atuou atuou atra& atra&.s .s de ois ois.s .s,, Trish Trishna na,, Fsaía Fsaías, s, [arat [aratru rust sta, a, [oro [oroas astro tro,, :ud :uda, a, aom. aom.,, 0on 0onf4c f4cio, io, 9o6i, 9o6i, Anfión Anfión,, 2umu 2u mu e muit mu itos os outr ou tr os inst in st rume ru ment ntos os huma hu mano nos' s' as a s Jesu Je suss fo i o mais ma is fi el int. in t.rp rpre rete te do 0risto 0risto planet%ri planet%rio, o, na 3erraP 3erraP ao completa completarr <@ anos de idade física, quando lhe baix ba ixaa sobr so bree a cabe ca be*a *a a pomba pom ba simból sim bólica ica do Espír Esp írit itoo Banto Ban to,, durant dur antee o batis bat ismo mo efe tuado por Jo+o :atista, Jesus passou a &i&er, minuto a minuto, minuto, as fase fasess messi)n messi)nica icass do plano pla no espir esp irit itual ual,, tra*ad tr a*adoo pelo seu ele&ado ele&ado mentor, mentor, o 0risto 0risto ou ArcanIo ArcanIo do orbe' orbe'
E6HU E 6HU5' 5'07 07
I oderíe oderíeis is apontar4 apontar4nos nos alguma alguma passage passagem m bíbl bíblic icaa cuLa cuLa clare%a nos dispense de interpretaçMes dQbias, distinguindo o Cristo de 9esusK RAMATS7 8 S S muito si#nificati&o o di%lo#o que ocorre entre Jesus e Bim+o !edro e os demais apóstolos, quando ele lhes inda#a( OE &ós que di"eis que eu souCOE !edro respondelhe( O3u .s o 0risto, o 9ilho de Geus &i&o'O 9inalmente, depois de certa reflex+o, Jesus ent+o mandou seus discípulos que a nin#u.m dissessem dissessem que ele era Jesus 0risto Lucas, 7(5@,51P ateus, 1;(18,1;,5@M' 2esse relato, relat o, Jesus admitiu admit iu represent repr esentar ar outro outr o ser, o 0ris to, al.m al. m de si, e que h% muito tempo o inspira&a e fora percebido intuiti&amente por Bim+o !edro' 9alando mais tarde tarde s turbas e aos apóstolos, o estre Jesus esclarece a sua con condi* di*+o +o excepc excepciona ionall de medianeiro do 0risto, n+o deixando qualquer d4&ida ao se expressar do se#uinte modo( Oas &ós n+o queirais ser chamados estre, porque um só . o &osso estre, e &ós sois sois todos todos irm+os' irm+os' 2em &os intitule intituleis is estr esP porq ue um s ó . o &osso estr e — o 0ristoXO Lateus, 5<(?,1@M' S e&idente que Jesus, falando na primeira pessoa e referindose ao 0rist 0ristoo na se#un se#unda da pesso pessoa, a, tinha tinha o propósito propósito de destac%lo destac%lo completamente completamente de sua própri pró priaa ident ide ntid id ade, ad e, por po r que, qu e, em f ace ac e de sua su a r econ ec on heci he cida da hu mild mi ld ade, ad e, Iamai Ia maiss ele se intitula intitularia ria um estre estre'' Ali%s, Ali%s, in4me in4meras ras passa# passa#eens do O2 O2o& o&oo 3esta stamento entoOO fa" fa"em refe referê rênc ncia iass a Jesus Jesus e o chamam o 0risto Lateus 5=(1=,55M, pressupondonos que mais tarde ele che#ou a admitirse como o 0risto, o OHn#idoO ou OEn&iadoO' E se Jesus n+o esclareceu melhor o assunto, assim o fe" em &irtude dos apóstolos n+o poderem especular sobre a realidade de que ele pudesse ter uma entidade, e o 0risto 0risto outr outraP aP assi assim m como como a falt faltaa de cult cultur ura, a, próp própri riaa da .poc .poca, a, n+o n+o lhes permitia permitia raciocín raci ocínios ios t+o profundo prof undoss como com o a id.ia id.i a de arca arcanI nIoo plan planet et%ri %rio' o' <
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1 I 'ranscrevemos da obra de risnamurti, "0 rimeira e Qltima @iberdade", em seu capítulo B#, "&obre a Crença em -eus", o seguinte treco !ue coincide bastante com o pensame pensamento nto de 6amatí 6amatís7 s7 "* muitas muitas pessoas pessoas !ue cr$emS cr$emS milM milMes es cr$em cr$em em -eus e encontram consolo nisso Em primeiro lugar, por !ue credesK Credes por!ue isso vos d* satisfação, consolo e esperançaS e di%eis !ue essas coisas dão sentido < vida 0tualmente vossa crença tem muito pouca significação, por!ue credes e eplorais, credes e matais, credes em um -eus universal e assassinai4vos uns aos outros . rico também cr$ em -eusS -eu sS eplor ep loraa impied imp iedosa osamen mente, te, acumu ac umula la dine din eiro iro e depo de pois is manda ma nda const con strui ruirr uma igreLa e se torna filantropo filantro po .s omens omens !ue !ue lançara lançaram m a bomba bomba atNmica atNmica sobre sobre iros irosim imaa diss disser eram am !ue -eus -eus os acompa acompana navaS vaS os !ue voavam voavam da #nglate #nglaterra rra para destruir destruir a 0lemana 0lem ana,, di%iam di% iam !ue -eus era seu co4pilot co4p iloto o .s ditador dita dores, es, os primeiro prim eiros4m s4minist inistros ros,, os generais gene rais,, os presid pres idente entes, s, todos tod os falam fal am de -eus e t$m fé imensa ime nsa em -eus -eus Estão Estã o presta pre stando ndo algum alg um serviço ser viço,, estão estã o tornando tor nando melor mel or a vida do omemK ome mK 0s mesmas mesm as pessoas pess oas !ue di%em di%em crer crer em -eus devastaram a metade do mundo, mundo, e o deiaram em completa completa miséria miséria 0 intole intolerGn rGncia cia religios religiosa, a, dividi dividindo ndo os omen omenss em fiéis fiéis e infiéi infiéis, s, condu% condu% a guerras guer ras religiosas reli giosas #sso mostra o noss o estrano senso político" = I ide a obra "0 2raternidade dos 0nLos e dos omens", de Heorge ogd4 son .bra editada pela "@ivraria Editora . ensamento" ? I 5ota do 6evisor7 4 6ecomendamos a leitura do cap".s Engeneiros &iderais e o lan lanoo da Cria Criaçã ção" o",, da obra obra ">en ">ensa sage gens ns do 0str 0stral al", ", de 6ama 6amatí tís, s, !ue !ue epl eplica ica minuciosamente as particularidades dos Cristos lanet*rios e Constelares, e, em particular, a ecelente obra "0ssim di%ia 9esus", de uberto uberto 6oden, !uanto ao capítulo "5inguém vai ao ai a não ser por mim", mim", em !ue o autor fa% proficient proficientee estudo estudo sobre a diferenç diferençaa entre o Cristo e 9esus
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$APTULO A identidade sideral de 5es"s E6HU5'07 I
9esus 9esus não é o governador governador espiritu espiritual al da 'erraK 'erraK 5o entant entanto, o, di%eis !ue !ue ele veio da da esfera dos "0madores", provavelmente de algum orbe or be situado muito m uito além do nosso sistema solarK RAMATíS7 8 ais ais uma &e" tomais a pala&ra do espírito pelo espírito da pala pa la&r &ra, a, porq po rqua uant ntoo n+o n+ o esta es tamo moss nos no s refe re feri rind ndoo a qual qu alqu quer er situ si tua* a*+o +o #eo# #e o#r% r%fi fica ca ou astron astronKmi Kmica ca nestes nestes relato relatos' s' Jesus Jesus deixou deixou o seu reino reino espiri espiritua tuall apena apenass qua quanto nto redu*+o do seu campo &ibratório e da sua consciência sideral, mas n+o &eio de qualquer outra latitude astronK astronKmic micaa ou cósmic cósmica' a' A esfera dos Amador Amadores es . um con Iu I u nt o s i de r al de al ma s ex ce l s as e i d en t i f i ca d as po r u m padr+o padr +o espir esp iritu itual al semelha seme lhante nte ao de Jesus' B+o espíritos eleti&os, entre si, que formam um todo ou coleti&idade sideral e &ibram &ibram,, feli"e feli"es, s, unidos pela mesma mesma nature" nature"aa an# an#.lic .lica' a' 2+o se trata de uma Oesfera materialO ou planeta físico, mas de um Oestado &ibratórioO peculiar e de nature"a superior' B+o entida entidades des portad portadora orass de um Amor Amor incond incondici iciona onalP lP e sentem sentem se feli"es feli"es quan quando do eleitas para qualquer miss+o redentora nos nos mund mundos os físic físicos os,, disp dispon ondo dos see a todo todoss os sacrif crifíc ício ioss em ben benefíc efício io dos seus seus irm+os irm+os que ainda ainda se encontra encontram m nesses nesses plan lanos inferiores' A esfera dos Amadores pode ser concebida semelhan*a de uma Oesfera socialO, Oesfera militarO, Oesfera científicaO ou Oesfera reli#iosaO, em que se a#rupam criaturas pela pe la mesma afinidade afin idade,, simpatia simpa tia ou tarefas tare fas semelhant semel hantes' es' Jesus foi um OA OA&a &ata tarO rO elei el eito to da esfera dos Amadores para baixar 3erra no tempo predito, porque só um espírito do quilate dessa esfera seria capa" de tanto amor e ren4ncia para a miss+o de redimir o homem terreno' 2o enta en tant nto, o, desd de sdee a ori# or i#em em do &oss &o ssoo orbe or be,, ele el e Iama Ia mais is deix de ixou ou de pres pr esid idir ir os &ossos destinos, atento ao esquema e&oluti&o tra*ado h% trilhes de anos terrestres na elabora*+o do atual O-rande !lanoO, que &os proporciona a aquisi*+o indi&idual de consciência consciência espiritual'
E6HU5'07 I Em nossas refleMes concluímos !ue o 0mor absoluto e incondicional incondicional * de ser, no futuro, futuro, uma !ualidade comum a toda umanidade umanidade c;smica >as em face de vossa eposição, parece4nos !ue s; a "esfera dos 0madores" agrupa, realmente, as almas L* cristiani%adas por esse 0mor 5ão é assimK RAMATíS7 — Fne#a Fne#a&el &elme mente nte,, o Amor . a essênc essência ia espiritual espiritual indestrut indes trutí&el í&el e o fundamento da an#elitude de todo serP mas o anIo, como símbolo da alma perfeita, só . compl completo eto qua quando ndo tamb.m I% adq adquiriu uiriu a Babedoria Babedoria 0ósmica' 0ósmica' Embora Embora todas as almas almas afins a Jesus Jesus seIam seIam portadoras portadoras de amor amor t+o t+o seme semelh lhan ante te quanto quanto ao dele dele,, elas elas podem pode m se a#rupar a#ru par em conIunt conI untos os difere dif erente ntes, s, unidas uni das por outras out ras caracte car acterí rísti sticas cas e #ostos preferenciais' 2+o . difíci dif ícill compro& comp ro&armo armoss que a fi#ura fi# ura tradici tra diciona onall do anIo, cultuada cult uada pelo 0atolicismo, . realmente um símbolo da alma completamente li&re de quaisquer de&eres ou preocupa*es para com os mundos materiais, e #o"a do li&rearbítrio de doar o Beu Amor e Babedoria a quem melhor lhe apetecer' AnIo possui duas asas, mas ele só se
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equilibra, no tr%fe#o tr%fe#o do Oreino do c.uO, quando ambas est+o est+o perfeitamente perfeitamente i#ua i#uais is ou uniformes, porquanto a asa direita simboli"a o intelecto ou a ra"+o, e a esquerda o cora*+o ou o sentimento' A an#elitude ou perfei*+o exi#e completo e absoluto equilíbrio entre o Amor Amor e a Babed Babedor oria ia'' !or isso isso,, quem quem &i&e &i&e na 3erra, humilhado e submetido s pro&as cruciantes da carne, desen&ol&e a paciência, o amor, a resi#na*+o e a ternura' E, em futu futuro ro próx próxim imo, o, h% de &olt &oltar ar 3err 3erraa ou a outr outroo orbe orbe,, tant tantas as &e"e &e"ess quan quanta tass fore forem m necess%rias para desen&ol&er a asa direita, ou seIa, a Babedoria da ra"+o pura' Em conseqVência, embora a Oesfera dos AmadoresO con#re#ue espíritos an#.licos, cuIa característica fundamental . o Amor e a Ren4ncia da própria &ida, para o bem do próximo, pró ximo, n+o . a 4nica nesse #ênero, pois todos os espíritos an#eli" an#el i"ad ados os e I% libe li bert rtos os das da s encarna*es planet%rias obri#atórias, embora seIam s%bios, tamb.m s+o amorosos' as o amor amor tamb.m tamb.m pode ser manif manifes esta tado do de &%rio &%rioss modo modoss e conform conformee a índole índole psíqui psí quica ca de cada cad a ser, ser , seIa seI a um homem home m ou um anIo' anI o' s Amador Ama dores, es, portan por tanto, to, s+o um tipo tip o de espíritos que depois de eleitos para qualquer miss+o nas crostas planet%rias, Iamais se prendem aos bens do mundo onde atuam' E al.m do seu amor incondicional para ser &ir &i r e ser se r 4til 4t il em tarefas tarefas de alta alta responsa responsabilid bilidade, ade, a pobre pobre"a "a . a princip principal al caracterí característica stica de suas suas &idas &idas'' Eles Eles n+o n+o &aci &acila lam m em suas suas luta lutass messi)nic messi)nicas, as, pois as enfrentam enfrentam desde desde o princí pri ncípio pio com uma decis+o heróica e absoluta ren4ncia pelo ideal superior que esposa esp osam me di&ul#am' Esse . o tipo ti po dos do s espíritos espí ritos peculiares da Oes Oesfer feraa dos dos Amado Amadores resO' O' Embora o amor incondicional e absoluto absolu to seIa, s eIa, realmente, realmen te, no no futuro futuro,, uma qual qualida idade de comum de toda a humanidade cósmica, tal sentimento toma características peculiares da índole e do temperamento de quem o manifesta'
E6HU5'07
I oderíeis dar um eemplo mais claro, a fim de compreendermos compreendermos melor o fato de eistirem eistirem manifestaçMes manifestaçMes amorosas amorosas diferentes, diferentes, de acordo com os temperamentos dos espíritos agrupados na mesma esfera angélicaK RAMATS7 8 Bupon uponha ham mos um conIu onIunnto harm armonio nioso de almas, almas, cuIo sentimento senti mento fundament fund amental al tamb.m seIa o Amor absol absoluto uto,, o qual, qual, no enta entanto nto,, . compo composto sto de de espíritos que se aIustaram índole dos in#leses, latinos ou asi%ticos' Embora o sentimento predominante entre esse essess espír espírito itoss seIa o Amor no mesmo mesmo diapas+o diapas+o espiritu espiritual, al, o seu sentimento se h% de expressar em conformidade com o temperamento e a índole de cada uma dessas ra*as' Assim, os in#leses seriam fleum%ticos e persistentes, os latinos eufóricos e extro&ertidos e os asi%ticos místicos e introspecti&os, cada um impondo o seu cunho caracte rístico na pr%tica e na manifesta*+o desse mesmo Amor' Eis por que têm sido t+o di&ersas as manifesta*es do Amor pelos benfeitores da humanidade' Aqui, desen&ol&ese e pro#ride a medicina ou a física, #ra*as ao sacrifício ou abne#a*+o de um !asteur, Sdison ou arconiP ali, !it%#oras, Bócrates ou Bpino"a de&otam de&ot am todo o seu pensamento pensam ento em ameni ameni"a "arr a an# an#4st 4stia ia humana humana pelo pelo medica medicamen mento to sutil sutil da filosofiaP acol%, o #ênio de GaDinci, o espírito a#itado deDan -o#h, as pri&a*es e a triste"a de Rembrandt, tamb.m #eraram a bele"a e o encanto misterioso da pintura, manifestando o seu amor ao homem pela ma#ia das cores' :eetho&em, o #i#ante da m4sica, doa ao mundo a 2ona Binfonia, o testamento do Amor em sonsP o"art extin#uese ainda mo*o, o*o, deix ando as mais fasc inan tes melo dias para a cria tur a huma humana naPP :ac :achh deix deixaa um um monumento musical alicer*ado no conceito de que Oo obIeto de toda m4sica de&ia ser a #lória de GeusXO GeusXO 3olst 3olstoi, oi, Gic$en Gic$ens, s, 0er&ante 0er&antes, s, Dictor Dictor 6u# 6u#oo e outros outros manifestaram manifes taram esse amor tentando no&os roteiros rotei ros na esfera social social e mora morall do mundo mundoPP arco arco !olo, !olo, 0olom 0olombo bo e outros o fi"eram na tentati&a de estreitar as dist)ncias da 3erra para o mais próximo con&í&io dos homens' !ortanto, . sempre o Amor manifestandose nos coloridos mais &ariados, em
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conformidade com a índole de cada ser' ser' uita uitass &e"es &e"es o s%bi s%bio, o, o #êni #ênioo ou o cient cientis ista ta principiam aquecendo o amor em si mesmos, numa satisfa*+o ainda e#ólatra' 2o entanto, eis que transborda esse amor al.m das necessidades e da conten*+o do ser, para se transformar em doa*+o ao mundo e em benefício da humanidade' S indubit%&el que os #uias espirituais precursores de Jesus Jesus tamb.m tamb.m ser&ira ser&iram m huma humani nida dade de e a ensi ensina nara ram m para para o :em, porque porque eram de índole índole amorosa amorosaPP mas h% diferen*a entr entree as form formas as de pre# pre#ar ar esse sse Amor Amor,, se com compara pararm rmos os Jesu Jesuss a 0onf4cio, Trishna, :uda, ois.s, [oroastro, aom., -andhi e outros' Bó ele, enfim, o mais pobre dos homens, tamb.m foi o mais rico de AmorX
E6HU5'07 I ã, porventura, outros conLuntos de espíritos afinados pelo mesmo amor e sabedoria, e !ue se constituem em esferas semelantes < dos 0madoresK RAMATS7 8 Exis Existe tem m in4m in4mer eras as ou outr tras as esfe esfera rass espi espirit rituuais com deno denomi mina na* *es es simb simból ólic icas as,, para para con& con&en enie ient ntee identifica*+o identifica*+o nos re#istros et.ricos ou Oa$%shicosO 1 e que tamb.m re4nem espíritos afinados pelo mesmo sentimento de Amor, quanto sua linha#e m temperam ental' mundo espi espiri ritu tual al . sem semel elha hant ntee a um um imenso país, cuIos estados s+o constituídos por essas encantadoras esferas de almas har moni" moni"ad adas as por por senti sentime mento ntoss e obIet obIeti&o i&oss seme semelha lhante ntes, s, compo compond ndoo a hum humanid anidad adee &enturosa sob o carinho eterno do !ai' S certo que, em sentido oposto, tamb.m existem coleti&idades sat)nicas, a#rupadas nas re#ies tre&osas e formando institui*es belicosas, em porfia incessante contra as entidades do :em' semelh semelhan* an*aa da comu comunid nidade ade dos Amado Amadores res,, citam citamos os a esfera esfera dos OJusti OJusticei ceiros rosO, O, constituída por almas cuIa Iornada messi)nica pelo &osso mundo as fa" aliar o seu sentimento fraterno e amoroso ener#ia que repro&a os desre#ramentos dos homens, como foram Jo+o :atista, ois.s ou !aulo de 3arsoP a esfera das O6arpas EternasO abran#e o conIunto de espíritos eleitos para impre#nar a m4sica humana de respeitosa reli#iosidade, como rfeu, !alestrina, :ach, Bchubert, 6endel, o"art, -ounod,Derdi, 6a`den e outros autores dos mais belos oratórios, missas sinfKnicas e trechos reli#iososP a esfera dos Or%culos dos 3empos 3emposO, O, fonte fonte dos profetas profetas como como Gan Ganiel iel,, E"equie E"equiel,l, Jeremia Jeremias, s, Job, Job, Fsaías, Fsaías, iqu.ia iqu.ias, s, Ele"ier, Ele"ier, Bamuel Bamuel ou 2ostradamusP a esfera das OBafiras da Ren4ncia Ren4nciaOO inspirou inspirou -andhi, -andhi, 9rancisco 9rancisco de Assis, ou Dicente de !aulaP a esfera dos O!ere#rinos do BacrifícioO, almas que se imolaram por id.ias ousadas de esclarecimento espiritual, como Jo+o 6uss, -iordano :runo, Joana G\Arc, BócratesP a esfera das O!.rolas cultasO, referese s almas capacitadas para a re&ela*+o dos fenKmenos excepcionais da &ida in&isí&el, in&isí&el, como AntKnio de !%dua, !%dua, ApolKnio de 3`ana, Gom Jo+o :osco, 3ere"a 2eumann, 6ome, Eusapia !aladino e outrosP a esfera das O0hamas do !ens !ensam amen ento toOO abra abran# n#ee as alma almass do tipo tipo de 6e 6erm rmes es,, [oroa [oroast stro ro,, !lat !lat+o +o,, :u :uda da,, !it%# !it%#or oras as,, Trishnamurti e outros autores dos no&os rumos para a liberta*+o mental do homemP a esfera das OEstrelas BilenciosasO re4ne espíritos mais raros, em cuIa &ida física eles se tornaram &erdadeiros Ocanais &i&osO de recepti&idade fluência espiritual do Alto sobre os homens, alimentando seus seus própri próprios os discíp discípulo uloss só pela pela sua presen presen*a *a tranqV tranqVila ila e conf confia iant nte, e, como como Bri Rama Ramana na aharishi, Ananda o`i a, ahiri ahasa`a, -iri :ala, :abaIi e outros io#ues' 2a esfera dos OArchotes da !rocuraO salientamse os espíritos preocupados em in&esti#ar a reli#i+o pelos caminh caminhos os da 0iênci 0iência, a, como :la&atst$i, ax 6endel, Qilliam 0roo$es, Binnet, eadbeater, eadbeater, :esant, Tardec e Hbaldi' Fnsistimos em di"er&os que essas denomina*es correspondem mais propriamente s exi#ências da lin#ua#em do mundo físico, a fim de fa"erdes uma id.ia aproximada das peculiarida peculiaridades des manifestas manifestas por esses esses espíritos espíritos em seus conIuntos ou esferas siderais, e os moti&os moti&os principais principais que os atraem atraem entre si para para uma uma &ida &ida feli" feli" e frater fraterna' na' Fnfeli"m Fnfeli"ment entee n+o n+o podemos podemos alon#arn alon#arnos os no assunto assunto ou expo expor&os r&os particularid particularidade adess que possam possam satisfa satisfa"er "er a todas todas
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inda#a*es, porque teríamos de esmiu*ar&os mat.ria de complexa tipolo#ia sideral' Zuando mais tarde compreenderdes a &erdadeira si#nifica*+o da paix+o de Jesus, na 3erra, ent+o podereis aquilata aquilatarr o sentido sentido exato exato da terminol terminolo#ia o#ia psico psicoló# ló#ica ica desses desses &%rios &%rios #rupo #ruposs de Espírit Espíritos, os, os quais, quais, apesar de sua sua maneira maneira de a#ir, n+o só se con#re#am para o mesmo fim espiritual, como ainda atendem s con&oca*es dos Fnstrutores Espirituais em suas misses de sacrifício nas crostas planet planet%ri %rias' as' 0ada #rupo sideral . apro&eitado conforme sua índole e talento, pois enquanto certa parte fica no Espa*o, Espa*o, intuindo e #uiando #uiando os encarnados encarnados para a maior recepti&idade recepti&idade dos ensinamentos e re&ela* re&ela*es es do Fnstrutor Fnstrutor situado situado na mat.ria, mat.ria, em .poca de&idamente pre&ista, como aconteceu a Ant4lio, 6ermes, Trishna, :uda, Jesus ou Tardec, outros encarnamse na 3erra como antenas &i&as &i&as propa# propa#ado adoras ras dos no& no&os os conce conceito itoss espir espiritu ituais ais'' Ent+o Ent+o se pod podee obser obser&ar &ar,, no mundo mundo material, material, que as #randes #randes transforma* transforma*es es e os renascim renascimento entoss operados nas esferas musicais, da pintura, da ciência, ciência, da política ou da reli#i+o, n+o se cin#em exclusi&amente ao indi&íduo que expe e di&ul#a a no&a mensa#em, mensa#em, mas, em se#ui se#uida, da, aderem aderem a ela discí discípul pulos, os, se#uid se#uidore oress e simp simpat ati" i"an ante tess atraídos atraídos pela nature"a nature"a do mesmo mesmo ideal' ideal' 2o entanto, entanto, essa ades+ ades+oo absol absoluta uta e Iubilosa Iubilosa em torno de i#ual i#ual mensa#e mensa#em m de reno&a* reno&a*+o +o no mundo, mundo, . sempre sempre fruto fruto de um plano plano inteli#ente, sensato e e&oluti&o a se desdobrar na mat.ria e controlado pela sabedoria dos entores Biderais, assim como ocorreu na propa#a*+o do 0ristianismo'
1 I 5ota do 6evisor7 4 . "[`asa" é um estado muito muito mais sutil ainda do !ue a matéria c;smica, embora não seLa o éter propriamente admitido pela ci$ncia como um meio transmissivo transmissivo 5ele se reflete e se grava !ual!uer !ual!uer ação ou fenNmeno do mundo físico fís ico,, e !ue mais mai s tarde tar de os bons bon s psicNm psi cNmetr etros os podem pod em l$4los l$4 los graças gra ças < sua faculda fac uldade de psí!uica psí! uica incomum inco mum >^ers >^er s cama cam a a esse estado esta do c;smico c;sm ico de"metae de"m etaetér térico" ico" e Ernesto Erne sto 3o%%ano 3o%% ano o eplica ep lica satisf sat isfato atoria riamen mente te na sua obra obr a ".s Enigmas Enig mas da sico si co metria", no # Caso, Caso, < p*g :1 0consel 0conselamo amos, s, também, também, a leitur leituraa do capítulo capítulo BB#, "sicomet " sicometria", ria", da obra "5os -omínios da >ediunidade", de Cico Bavier, e as p*gs p*gs 1R1 1R1 a 1RA, 1RA, da obra obra "-evassando o #nvisível", de /vonne 0 ereira
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CAPÍTULO
7
A nat"re;a do corpo de 5es"s corpoo de 9esu 9esus, s, E6HU5'07 E6HU5 '07 I avendo duas teorias !uanto < nature%a do corp a carnal e a fluídica, podeis podeis di%er4nos algo a esse respeitoK RAMATS7 8 Embora Embora respeitando o sentimento ele&ado de al#uns espíritas que, apoiados apoiados na teoria teoria de Roustain#, Roustain#, con consider sideram am fluídico fluídico o corpo corpo de Jesus, na &erdade &erdade o nasci nasci mento do estre obedeceu s leis comuns da #en.tica huma humana na'' Beu Beu or#a or#ani nism smoo era era realmente físico' E&identemente, trata&ase de um or#anismo isento de qualquer distor*+o pato#ênica própria ou heredit%ria, pois descendia da mais pura linha#em bioló#ica das #era*es passadas' 0onstituída de ma#nífica express+o anatomofisioló#ica e o seu sistema ner&oso era uma rede hipersensí&el entre o comando cerebral e os seus ór#+os de rela*+o'
E6HU5'07 I >as não seria ra%o*vel !ue 9esus tivesse um corpo fluídico, considerando4se a sua elevada ierar!uia espiritualK RAMATS7 8 2+o 2+o contestamos que o seu #rau an#.lico fa*a Ius e possa compor um corpo fluídico ou di%fano, idêntico aos I% existentes em mundos superiores de outras constela constela*es *esPP por.m, por.m, o cabal cabal desempe desempenho nho da miss+o miss+o de Jesus Jesus no ambient ambientee do &osso planet pla netaa exi#ia exi #ial lhe he um corpo cor po i#ual ao de todos os os seus habitantes' habitantes' 3eria de ser um or#anismo or#anismo t+o compacto e &i#oroso quanto o reclama&am r eclama&am os imperati&os do meio onde de&eria &i&er' Ali%s Ali%s,, em face face da re&ela re&ela*+ *+oo cien científ tífica ica a#ora a#ora aceita, aceita, de que que a mat.ri mat.riaa . ener# ener#ia ia condensada, n+o se Iustificam essas preocupa*es quanto nature"a fluídica ou material do corpo de Jesus' Ante a sua alta espiritualidade — e isto . o que mais importa — o seu corpo nada si#nifica por ter sido mais ou menos denso, ou seIa, composto de ener#ia condensada em maior maior ou menor menor dose' dose' Essa contin contin#ên #ência cia deOma deOmaisO isOouO ouOme menos nosOO densidade densid ade material mater ial n+o seria fa&or%&el nem preIudicial a Jesus, Jesus, pois pois o seu sacrifíc sacrifício io m%ximo m%ximo n+o decorr decorreu eu das obras obras físicas físicas que ele teria de suporta suportarr no ato de sua crucific crucifica*+ a*+o' o' seu holocausto holocausto mais acerbo consistiu na sua luta de abaixamento &ibratório, no sentido de aIustarse mat.ria densa do mundo inferior, em atrito com as &ibra*es morais do seu padr+o an#.lico' Bemelhante descida foi um cal&%rio de an#4stias que se prolon#aram durante mais de um milênio de &osso calend%rio' Fnfeli"mente, as limita*es de &ossa sensibilidade moral ainda n+o &os permitem a&aliar a ren4ncia espiritual de Jesus, decidindo abandonar o seu paraíso celestial para descer aos charcos de um mundo animali"ado' at ribu buiç ição ão E6HU E 6HU5' 5'0 0 I 0 atri
de um corp co rpoo fluí fl uídi dico co a 9esus é por!ue um corpo corpo físico físico parece4n parece4nos os uma vestime vestimenta nta muito muito grosseir grosseira, a, tratand tratando4se o4se de uma entidad entidadee espiritual de sua categoriaK RAMATS7 8 6% 6% que considerar a nature"a do mundo em que Jesus &iera atuar Babeis que um condor dos Andes, que &oa acima de mil metros de altura, precisa de asas #randes e robustas, que n+o podem assemelharse s da delicada borboleta, que só &oa de flor em flor' As asas de cada um de tais seres correspondem ao meio em que os mesmos têm de a#ir' S tamb.m o caso do mer#ulhador, mer#ulhador, pois embora dispondo de um corpo perfeito, n+o pode
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dispensar o escafandro para descer ao fundo dos mares' Zue aconteceria a um fidal#o do &osso ambiente ci&ili"ado, indo ao !ólo enre#elado onde moram os esquimaus e l% se apresentasse apresentasse com a indument%ria de camisa de seda e um terno de linhoC Essa Essa preocupa preocupa*+ *+oo qua quanto nto ao corpo corpo de Jesus Jesus resulta resulta de uma an%lise an%lise que se at.m a superfícies' :uda foi um inspirado sublime e os milhes de budistas Iamais discutiram a nature"a física do seu ele&ado mentor' 0ertamente, a índia estaria abalada espiritualmente, di&idi di&idida da sob di&er# di&er#ênc ência ia reli#iosa, se uma parte dos crentes afirmasse que a santidade de :uda exi#ia um corpo es#uio e ele#ante, enquanto outros achassem natural o corpo obeso e nutrido do #rande iluminado'
E6HU5'07 I Juanto < origem dessa concepção a respeito do corpo de 9esus ser fluídi fluídico, co, não ter* sido sido produto produto de uma intervenção malévola do Espaço, !uanto < obra de 6oustaing, no sentido de tisnar a bele%a dos !uatro Evangelos, ou trata4se de uma concepção do escritor, escritor, buscando, com isso, enaltecer a pessoa de 9esusK RAMATS7 8 Essa Essa conc concep ep*+ *+oo . aind aindaa um refl reflex exoo dos dos efeitos efeitos secula seculares res adstritos aos do#mas, mila#res, mitos e tabus copiados da &ida de di&ersos precursores de Jesu Jesus' s' E ent+o ent+o,, os exe# exe#eta etass do passa passado do atribu atribuíra íram m a Jesu Jesuss tamb.m tamb.m uma uma exis existê tênc ncia ia mitoló#ica' B+o de i#ual teor a ressurrei*+o e a ascens+o do estre aos c.us em corpo e alma' A :íblia, apesar da &aliosa re&ela*+o que encerra do poder e da #lória de Geus, re#istr a acontecimentos aconteci mentos do mesmo mesmo car%ter' car%ter' Al#umas Al#umas concep*e concep*ess capa"es capa"es de espanta espantarr um #inasiano do s.culo atual, ainda continuam a nutrir polêmicas reli#iosas entre os homens' Aqui, de&otos sin#elos aceitam a subida de Elias ao 0.u, no seu carro de fo#o' 0aim e Abel s+o os 4nicos filhos de Ad+o e E&a' 0aim mata Abel e fo#e para uma re#i+o i#noradaP por.m, a prole humana de ra*as diferentes sur#e em todos os recantos da 3erra, como se brotasse do próprio solo' A humanidade terrena ainda continua respons%&el respons%&el pelo !ecado ri#inal, de&ido imprudência de Ad+o e E&a, no Sden, em que o caso particular, de comerem um Ofruto proibidoO, passou a complicar a &ida &ida de todas as #era*es futuras' futuras' Bublime !ere#rino esmo esmo entre os espíritas espíritas essa disposi*+o disposi*+o para o do#matismo do#matismo reli#ioso reli#ioso ainda ainda n+o foi eliminada eliminada completam completamente, ente, porque a liberta*+o reli#iosa pre#ada por Tardec data apenas de um s.culo' uitas almas, in#ressando no Espiritismo, ainda sentem certa dificuldade para se aIustarem aIustarem completame completamente nte aos no&os ditames espirituais da no&a doutrina, pois a influência influência de quin"e s.culos de submiss+o do#m%tica teolo#ia sacerdotal de todos os po&os, n+o pode ser dissipada dissipada em al#uma al#umass de"enas de"enas de anos' anos' Aliar Tardec, Tardec, o c.rebro c.rebro libert li bertador ador da escra&id+ escra &id+oo reli#iosa, ainda n+o foi inte#ralmente compreendido em sua ousadia espiritual, quando enfrentou os do#mas seculares que ainda hipnoti"am muitas almas temerosa temerosass da Derdade' Derdade'
E6HU5'07 I >as conecemos espíritas cultos e sinceros, muito estimados pelo seu labor incessante em favor da doutr do utrina ina,, !ue !u e ainda ai nda defe de fende ndem, m, com co m intransig intransig$nci $ncia, a, a tese do 9esu 9esuss fluí fluídi dico co 0cas 0casoo essa essa conv convic icçã çãoo os preL preLud udic icaa espi espiri4 ri4 tualmenteK RAMATS7 8 2+o h% m.rito ito nem dem.rito rito em admitir itir ou recus recusar ar tal tal concep*+o, pois ante o tribunal da Justi*a di&ina di&ina,, Oa cada um ser% ser% dado dado confo conforme rme suas suas obrasO, e n+o se#undo a sua cren*a' A cren*a sem obras de benefício ao próximo ou reno&a*+o íntima espiritual . como a %r&ore est.rilP des&alori"ase porque n+o d% frutos' 2o entanto, entanto, muitas muitas criatur criaturas as que n+o n+o admitem admitem os atributo atributoss messi)nic messi)nicos os de Jesus Jes us e o con consi sider deram am
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apenas apena s um homem home m incomum, inco mum, &i&em &i&em de maneir maneiraa t+o di#nifi di#nifica cante nte a sua existê existênci nciaa terrena terrena,, que podem ser consideradas conta dos seus &erdadeiros discípulos' 2o Espa*o n+o existem existem a#rupamento a#rupamentoss partid%rios partid%rios de um Jesus físico ou fluídico, mas apenas consciências feli"es ou infeli"es consoante o seu padr+o moral' Be Jesus exi#isse um corpo fluídico, fluídico, semelhante semelhante pri&il.#io implicaria implicaria a condena*+o condena*+o do mecanismo da procria*+o, mediante a qual Geus proporciona o benefício da &ida humana no &osso orbe' A lei di&ina da preser&a*+o da esp.cie . um fenKmeno t+o sublime e di#no de respeito como os demais fenKmenos ou mara&ilhas do Hni&erso' seu aspecto deprimente em face do conc concei eito to hum humano ano . prod produt utoo excl exclus usi& i&am amen ente te da mentalida mentalidade de animalesca animalesca do próprio homem, que sub&erte sub&er te a ordem ordem natura naturall de uma t.cnic t.cnicaa criadora criadora em atos conde conden%& n%&eis eis de lubricidade'
E6HU5'07 I 6e%a a tradição evangélica !ue o corpo de 9esus desapareceu do tQmulo e, conforme a lenda, ascendeu ao Céu depois de ressurgido orventura essa ascensão do >estre 9esus 9esus em corpo e alma ao Céu Céu não é sufici suficiente ente para para provar pr ovar a tese te se do corpo corp o fluídicoK RAMATíS7 8 Jesu Jesus sEs Espí pírit rito, o, ence encerr rrad adaa a sua sua tare tarefa fa sacr sacrifi ifici cial al ante ante a humanidade, #uardou o seu corpo no t4mulo, assim como o artista #enial, após terminar a execu*+o primorosa da sua obra, recolhe o seu instrumento na OcaixaO' Beria o caso de o"art, :ach ou 0hopin, que n+o mais existem como fi#uras humanasP no entanto, suas melod melodias ias admir% admir%&ei &eiss ainda ainda falam falam ao senti sentime mento nto dos dos que as escut escutam am com de&o de&o*+ *+o' o' Zu Zuee impo importa rta,, pois pois,, o corp corpoo físico físico ou Oflu Ofluíd ídic icoO oO de tais tais #ênios #ênios da m4sica, m4sica, se o que est% &i&o e impression impressionaa . exclusi&a exclusi&ament mentee o OespíritoO OespíritoO das suas suas composi* composi*esC esC Zue importa, importa, tamb.m tamb.m,, o acontecido com o corpo de Jesus, quando, afinal, a sua Gi&ina elodia E&an#.lica deOAmar a Geuss sobre todas Geu todas as coisas e ao próximo como a si mesmoO, mesmoO, . o c)ntico c)ntico miraculoso que permanece e transforma muitos 6erodes 6erodes em Dicentes de !aula e Baulos em !aulosC Ante as fili#ranas musicais de uma sinfonia deslumbrante de emo*es superiores, seria bastante irrisório nos ocuparmos em discutir a OqualidadeO da madeira do &iolino ou do piano utili"ados pelos concertistas' Em face da ensa#em ou Binfonia de Amor 0ósmico executada pelo sublime Artista Gi&ino, Jesus, tamb.m . importuno e at. ridículo nos preocuparmos com com a nature"a do do seu corpo' Gepois do sacrifício na cru", o corpo de Jesus foi transferido, altas horas da noite, por !edro e Jos. de Arimat.ia, para um Ia"i#o de propriedade deste 4ltimo, de&otadíssimo Bublime !ere#rino ao estre' E assim, e&ita&am que os sacerdotes insti#assem os fan%ticos a depredarem o t4mulo do essias para despresti#i%lo como íder Espiritual'
E6HU5'07 I >uitos espiritualistas aceitam a tese do "corpo fluidico" por consid considera erarem rem este este tipo tipo de organ organis ismo mo mais compatível compatível com o grau espiritual espiritual do >estre >estre E conforme preceitua a @ei, "a cada um ser* dado segundo as suas obras", acam !ue 9esus, sendo um espírito angélico, deve ser merecedor de um corpo mais refinado, ou seLa, menos Wpesado" RAMATS7 8 Bem Bem d4&ida, isso . uma re&erência lou&%&elP por.m, a utili"a*+o de um corp orpo físi físicco era um impe impera rati ti&o &o fund fundam amen enta tall para para que que Jesu Jesuss dese desemp mpen enha hass ssee satisfatoriamente a sua miss+o no ambiente ambiente moral e social do &osso mundo, mundo, sem discrepa discreparr das inIun*es humanas' Assim como n+o . possí&el er#uermos pedras com ala&ancas de papel+o, Jesus n+o poderia a#ir normalmente no mundo físico, caso dispusesse somente de um corpo
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fluídico' Ali%s, ele mesmo afirmou que On+o &iera destruir a ei, por.m cumprilaO' Al.m de sua atribui*+o atribui*+o de e#islad e#islador or E&an#.lic E&an#.lico, o, Jesus Jesus esta&a esta&a incumbid incumbidoo de outras tarefas determinadas pela 0iência 0ósmica, al#o conhecidas dos Ge&as, no riente' Assim como como o Espir Espiriti itismo smo . a síntese síntese inici%t inici%tica ica mais mais acessí&e acessí&ell mente do homem comum, o E&an#elho E&an#el ho estruturado estru turado por Jesus Jesus constitui constitui tamb.m tamb.m a s4mula mais compreen compreensí&el sí&el da 0iência 0iência 0ósmica, para a mente do homem terrícola' Zuando os adeptos do Espiritismo penetram cada &e" mais no seu )ma#o, surpreendemse com as re&ela*es que descobrem, identificadas identificadas com todas as ciências ocultas e os ensinos inici%ticos' 2a intimidade do E&an#elho, as sin#elas m%xim %ximas as pre#adas pre#adas por Jesus Jesus identifica identificamse mse com todas todas as leis que re#e re#em m o próp própri rioo 0osmo' 1 essias, al.m de e#islador Espiritual, foi o mais a&an*ado cientista encarnado na 3erra' Rompendo a fronteira cósmica para a sal&a*+o do 6omem, proporcionoulhe a aquisi *+o de lu" planet%ria, no sentido da liberta*+o definiti&a da &ossa humanidade' Essa . a ra"+o por que o Delho e o 2o&o 3estam 3estament entoo afirmam afirmam(( O essia essiass . o Bal& Bal&ado adorr dos dos 6ome 6omens'O ns'O 0lguns espíritas admitem !ue o nascimento de 9esus deve ter E6HU5'07 I 0lguns sido sido difere diferente nte do proces processo so comum comum da genétic genéticaa umana umana ou sobrena sobrenatur tural, al, baseados baseados na seguinte passagem consignada no Evangelo de &ão >ateus (>ateusS 11711), !uando ele declara7 "Em verdade vos digo !ue, entre os nascidos de muler, não apareceu alguém maior do !ue 9oão 3atista" Em virtude de 9esus ser "maior" do !ue 9oão e, no entanto, apontar apontar seu precurs precursor or como o maior maior dos nascidos nascidos de muler muler,, isso indu%4n indu%4nos os < dQvida dQvida !uanto < nature%a do seu corpo RAMATíS7 8 Embora Embora tenha dito que, entre os nascidos de mulher, n+o apareceu al#u.m maior do que Jo+o :atista, Jesus tamb.m era um Onascido de mulherO, pois se a lenda o asse#urou Oconcebido por obra e #ra*a do Espírito BantoO, aria, sua m+e, era mulher e te&e de #er%lo' A d4&ida, portanto, n+o . quanto a Jesus terOnascido de mulherO, pois isso realmente se &erificou, &erificou, mas apenas apenas quanto quanto sua ori#em paterna' paterna' estre est re -alileu - alileu considerouse abaixo de Jo+o :atista e o exaltou, di"endo que Oentre os nascidos de mulher, n+o aparecera outro maiorO, porque, porque, al.m de o considera considerarr um líder superior, superior, Iamais se &an#loriou em sua humildade espiritual' Em conseqVência, Jesus somente explicou que Oentre os nascidos de mulherO, Jo+o :atista era o maior, porque assim ele considera&a o seu precursor, embora tamb.m fosse um outro nasc nascid idoo de mulher' A humildade humildade . uma caracter característica ística das almas almas iluminada iluminadass por por &irt &irtud udes es superi superiore ores, s, e, Jesus, Jesus, espírito espírito excels excelsoo e humilde humilde,, preferiu preferiu situarse situarse abaixo abaixo de Jo+o Jo+o :atista :atista e considerarse apenas um discípulo mo&ido pelo mesmo ideal' Bem d4&ida, a posteridade reconheceu que Jesus era superior a Jo+o :atista, seu precursorP mas essa conclus+o pro&eio de um conceito alheio e n+o Iul#amento em causa próp pr ópri riaa pelo pe lo est e stre re 0ris 0r ist+ t+o' o' A sua su a cate ca te#o #ori riaa espi es piri ritu tual al Iamais o faria &an#loriarse sobre al#u.m, ou mesmo dar a entender que o seu nascimento diferia dos demais homens' Fsso seria humilhar propositadamente o #ênero humano e desmentir a nature"a sublime do anIo, o qual, na sua ternura e piedade, ante o pecador, para n+o diminuílo, che#a a ocultar sua própria lu"'
E6HU5'07 I -i% o Evangelo Evangelo (@ucasS =:7?R4:?) =:7?R4:?) !ue 9esus, logo ap;s sua morte, apareceu a dois discípulos na estrada de EmaQs e falou com eles, surgindo, também, entre os ap;stolos, !uando 'omé le tocou as cagas das mãos para eliminar sua dQvida &emelantes &emelantes apariçMes do >estre foram fenNmenos de materiali%ação ou apenas vid$ncia desses discípulosK
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RAMATS7 8 Jesus Jesus
n+o n+o &iera &iera destr destruir uir a eiP eiP por conseqVê conseqVênc ncia ia,, todos todos os acontecimentos ocorridos em sua &ida s+o frutos de condi*es ló#icas e naturais' Zuando ele aparece apareceuu aos discípulo discípulos, s, na estrada estrada de Ema4s, Ema4s, ou na reuni+o reuni+o dos apóstolos, apóstolos, em que 3om. exi#iulhe exi#iulhe a pro&a do Otoque físicoO, isso foi possí&el #ra*as presen*a de m.diuns poderosos entre eles, os quais lhe proporcionaram o ectoplasma necess%rio para a sua materiali"a*+o' Em ambos os casos, Jesus materiali"ouse, porque Otodos o &iram e lhe falaramO' E se assim n+o fora, só os &identes o teriam identificado e ent+o a d4&ida permaneceria entre os apóstolos destituíd destituídos os da faculdade faculdade medi4nica medi4nica da &idência &idência'' Fdêntico Fdêntico fato ocorreu ocorreu no monte monte do 3abor, 3abor, quando Elias e ois.s se materiali"aram em torno do estre Jesus, #ra*as presen*a desses discípulos e anci+os essênios, que podiam doar ectoplasma da melhor qualidade para o êxito do fenKmeno'
1 I 5ota do médium7 4 Esse assunto 6amatís o eplana satisfatoriamente em sua obra ". Evangelo < @u% do Cosmo"
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$APTULO F Maria e s"a misso na Terra esco leram o espírito de E6HU5'07 I or !ue motivos os >estres &iderais escoleram >aria para ser mãe de 9esusK RAMATíS7 8 Alto escolheu escolheu aria aria para para essa essa miss+o miss+o porque por que se trata&a trat a&a de um espírito espír ito de absoluta absol uta humildade, humil dade, temo e resi#na resi#nado, do, que n+o n+o iria interfer interferir ir na miss+o miss+o de Jesus' Jesus' Ela seria a m+e ideal para ele, amorosa e paciente, sem as exi#ências despóticas dos caprichos pessoaisP deixandoo enfim, manifestar seus pensamentos pensamentos em toda sua espontaneidade ori#inal' Ali%s, ainda no Espa*o, antes de aria baixar 3erra, fora combinado que as inspira*es e orienta*es na inf)ncia de Jesus seriam exercitadas diretamente do mundo in&isí&el pelos seus próprios AnIos 3utelares' Embora Jesus fosse um espírito sideralmente emancipado e imperme%&el a qualquer su#est+o alheia capa" de des&i%lo do seu compromisso messi)nico, . e&idente que ele poderia ser afetado, em sua inf)ncia, por uma influência materna mate rna demasiad demas iadamen amente te &iril, &ir il, dominadora, dominador a, e#ocêntrica, e#ocêntri ca, com s.rios s.rios preIuí"o preIuí"oss para sua obra' obra' uitos escritores, cientistas, líderes reli#iosos, poetas, pintores, m4sicos ou filósofos c.lebres ti&eram sua &ida bastante influenciada pelo domínio tir)nico dos seus #enitores, preIudicando preIu dicando de certo cer to modo mod o as qualidades qualid ades extraor e xtraordin%r din%rias ias de seus filhos' filhos' Jesus teria de desempenhar um trabalho de sentido específico e de interesse comum a toda humanidadeP seu tempo precioso n+o poderia ser desperdi*ado no culti&o de qualidades artísticas, científicas ou em abstra*es filosóficas do mundo profano' A sua obra seria preIudicada, caso seus pais tentass ten tassem em impor impo rlhe lhe rumos rumo s profis pro fissio sionais nais que alteras alt eras sem os obIeti obIeti&o &oss fundam fundament entais ais da sua miss+ miss+o' o' Jesus Jesus precis precisaria aria cresc crescer er comp complet letame amente nte li&re li&re e desen&ol&er suas for*as espirituais de modo espont)neo, a fim de estruturar o seu Fdeal messi)nico sem quaisquer deforma*es, des&ios ou caprichos'do mundo' Jesus era um espírito de #radua*+o an#.lica, an#.lica, distinto de todos os seus contempor)neosP e sua autoridade espiritual da&alhe o direito de contraporse própria família, desde que ela teimasse em afast%lo do seu empreendimento messi)nico' Eis, portanto, o moti&o por que o Alto Alto prefe preferi riuu o espírit espíritoo dóc dócil il e passi& passi&oo de aria aria para para a miss+o miss+o sublime sublime de ser ser m+e m+e do essias, prote#êlo em sua inf)ncia e n+o turbarlhe a miss+o de amplitude coleti&a'
E6HU5'07 I Como entenderíamos melor essa condição passiva de >aria em não intervir na formação psicol;gica de 9esus durante sua infGncia, sendo ela sua genitoraK RAMATS( — aria era todo cora*+o e pouco intelectoP um ser amor%&el, cuIo sentimento se desen&ol&era at. plenitude an#.lica' 2o entanto, ainda precisaria aprimorar a mente em encarna*es futuras para completar o binKmio ORa"+osentimentoO, que liberta definiti&amente a alma do ciclo das encarna*es humanas' Ademais, al.m de participar do pro#rama messi)nico de Jesus, ela tamb.m resol&era acolher sob o seu amor maternal al#umas almas a que se li#ara no passado, a fim de aIud%las a melhorarem o seu padr+o espiritual' espiritual' Embora Embora muito Io&em e rec.mcasad rec.mcasada, a, n+o se ne#o ne#ouu a criar riar os filh filhos os do primeiro casamento casamento de Jos., &i4&o de G.bora, e que trouxera para o no&o lar cinco filhos
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menores( atias, 0l.ofas, Elea"ar, Jacó e Judas, estes dois 4ltimos falecidos bem cedo' exce*+o de Jesus, que era um mission%rio eleito, os demais filhos de Jos. e aria eram espíritos comprometidos por m4tuas responsabilidades c%rmicas do passado, cuIa existência em comum ser&iu para ameni"arlhes as obri#a*es espirituais recíprocas' ari ariaa era era um espí espírit ritoo amor amoros oso, o, tern ternoo e paci pacien ente te,, compl complet etam amen ente te libe liberta rta do personalismo t+o próprio das almas prim% pr im%ri rias as e sem se escra esc ra&i" &i"ar ar ancest anc estra ralid lidade ade da carne' !ossuí !ossuíaa &irtud &irtudes es excel excelsa sass oriund oriundas as do seu ele&a ele&ado do #rau #rau espirit espiritual ual'' 0umpri 0umpriaa seus seus de&e de&ere ress dom. dom.st stic icos os e se de&o de&ota ta&a &a hero heroica icame ment ntee cria cria*+ *+oo da prol prolee nume numero rosa sa,, t+o t+o despreocupada despreocupada de sua própria &entura como o bom aluno que aceita as li*es de alfabeti"a*+o, mas n+o se escra&i"a materialidade da escola' ferecia de si toda ternura, paciência, resi#na*+o e humildade, sem quaisquer exi#ências pessoais' 2a .poca de Jesus, as escolas se multiplica&am em Jerusal.m e mesmo mesmo pelas pelas cidades cidades adIacentes, pois ensina&ase em casa, nas ruas e nas sina#o#as' 2o entanto, o ensino se parti culari culari"a& "a&aa por uma imposi imposi*+o *+o reli#iosa reli#iosa,, pois pois tanto tanto as crian* crian*as as como como os adultos adultos assim assim que aprendiam a ler de&ota&amse a interpretar tudo o que se reporta&a reli#i+o Iudaica' Eram estu estudo doss do cult culto, o, das das conc concep ep* *es es reli reli#i #ios osas as quan quanto to s prof profec ecia iass e aos aos salm salmos os,, que que transforma&am cada alfabeti"ado em um no&o cooperador intelectual e pessoal para o 3emplo' Bem d4&ida, existiam estabelecimentos superiores, tais como as escolas rabínicas, na maioria filiadas Escola de 6ilel e preferida pelos fariseus, que ensina&am bot)nica, medicina, a#ri cultura, hi#iene, direito, arquitetura etc' as as mulheres, afora o conhecimento conhecimento prim%rio prim%rio para um ente entend ndim imen ento to ra"o ra"o%&e %&el, l, eram eram destit destituíd uídas as de cultu cultura ra #eral' #eral' aria, aria, no entan entanto, to, era muitíssimo considerada em 2a"ar., por ser exímia em bordados, costuras, tecela#em de tapetes de l+ e cordas, cuIo ofício aprendera durante a sua estada entre as &ir#ens de Bi+o, no 3emplo de Jerusal.m' Jerusal.m' Ela apro&eita&a apro&eita&a todos os instantes disponí&eis para contribuir com suas prendas e confec*es no or*amento da família, que era prec%rio em face do trabalho modesto de Jos., na oficina de carpintaria' Embora mulher mei#a e amorosa, anIo exilado na 3erra, em face de sua modesta cultura e falta de conhecimentos profundos da psicolo#ia humana, aria &i&ia o imediatismo das rea*es emoti&as e sem as complexidades do intelecto' as era t+o dadi&osa ao próximo, assim como a fonte de %#ua pura reno&ase medida que a es#otamP como a rosa que doa incondi inco ndicion cionalm alment entee o seu perf ume, ela Iamais Iamais se se preoc preocupa upa&a &a em em sabe saberr qual qual o meca mecanis nismo mo que transforma o adubo do solo em fra#r)ncia t+o odorante'
E6HU5'07 I
Juereis di%er !ue devido ao seu temperamento temperam ento meigo e generoso, >aria pNde viver longe dos conflitos confli tos tão comuns com uns entre entr e a vi%inan vi%i nança, ça, mantendo4se mantendo4s e imune im une aos problemas sentimentai sentimentaiss da famíliaK 5ão é assimK RAMATíS 7 8 Be o amor doado por uma só criatura foss fossee sufic suficie ient ntee para para eliminar as manifesta*es a#ressi&as e desa#rad%&eis do mundo t+o prim%rio, como . a 3erra, . e&idente que Jesus n+o seria crucificado, mas entusiasticamente consa#rado pelos seus contempor)neos' Assim tamb.m acontecia com aria, pois embora o seu amor intenso, incondicional e puro pudesse abri#ar toda a família, os ami#os, a &i"inhan*a e at. os estranhos, nem por isso pKde li&rarse de certa in&eIa, intri#a, mesquinharia e ci4me de al#umas almas de quilate inferior, que tamb.m &i&iam naquele mundículo de 2a"ar.' E certo que nas imedia*es do seu lar &i&ia o po&o na"areno, tradicionalmente hospitaleiro, reli#ioso e ser&i*alP mas esse ouro da alma ainda se acha&a acha&a impre#nado da #an#a inferior inferior das paixes e dos interesses interesses mesquinh mesquinhos os do mundo' mundo' A cup cupide ide", ", in&eIa, in&eIa, falsid falsidade ade e a&are"a a&are"a e as murmura*es murmura*es mal.&olas mal.&olas s &e"es tamb.m estendiam seus tent%culos, procurando turbar a pa" do lar tranqVilo de aria e Jos.' Fsso os obri#a&a a estóicas ren4ncias e abdica*+o do amor próprio, ameni"ando os mexericos da &i"inhan*a, inquieta e rixenta' Bó a ternura, a
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humildade, o amor e a paciência de aria puderam transformar a intri#a e o falatório tempestuoso de al#uns, na brisa inofensi&a da cordialidade' seu sorriso an#.lico desfa"ia o ressentimento mais duro e abranda&a o cora*+o mais tir)nico' Ela contorna&a com tal do*ura os enredos de in&eIa e de ci4mes a lhe rondarem o aconche#o do lar ami#o, que conse#uia desarmar os intri#antes mais capciosos e renitentes' A -alil.ia n+o era um mundo mundo de criaturas criaturas santificadas santificadas só porque ali &i&ia &i &ia Jesus, o essias, pois n+o . o tipo de ra*a, a latitude #eo#r%fica ou a tradi*+o histórica de um po&o o que imprime na alma humana o selo da espirituali espiritualidade' dade' Fsso F sso . obra da transforma*+o, transfo rma*+o, do apuro de sentimentos e da maturidade espiritual, efetuado no seio da alma, e n+o de acordo com a mudan*a do ambiente' A alma &il e inferior tanto . própria do po&o chinês, polaco ou Iudeu, como do e#ípcio ou hindu' E o po&o Iudeu, na .poca, a par de suas &irtudes tradicionais e f. reli#iosa, era c4pido, fan%tico, a&aro e rixento' s &e"es, o animal ou a a&e inocente pa#a&a com a &ida o fim da discuss+o &iolenta que os seus donos empreendiam por Ocima da cercaO' Goutra feita, a rixa entre entre as crian*as crian*as assum assumia ia tal dramatici dramaticidade dade,, que mobi mobi li"a li"a&a &a os pais pais para para a troc trocaa de imprec impreca* a*e ess e insu insult ltos os na defesa defesa das tradi*es tradi*es e dos preconc pre conceit eitos os da famili fam ilia' a' E seme lhan*a do que ainda hoIe acontece nos corti*os, s &e"es, moti&os sem import)ncia termina&am em &iolento pu#ilato' 9eli 9eli"m "men ente te,, Jos. Jos.,, embo embora ra home homem m se&e se&ero ro e intr intran ansi si#e #ent nte, e, sabi sabiaa amai amaina narr essa essass tempestades emoti&as, aliandose mei#uice de aria para sobrepairar acima dos mexericos peri# per i#oso osos' s' al#r al #rado ado trata tr atar rse se de uma famíl fam ília ia numero num erosa, sa, aquele lar pobre, mas honesto, sustentou o clima psíquico adequado eclos+o das for*as espirituais do eninou"' Fsto e&itou desperdício de tempo e qualquer des&io na marcha messi)nica do estre Amado' Enquanto Jos. se assemelha&a ao car&alho &i#oroso, sob cuIa sombra protetora Jesus pKde crescer tranqVilo, tranqVilo , aria aria era como como o s)ndalo s)ndalo a perfum perfumar ar o machado machado da male male dicência, intri#a e mesquinharia humana, que s &e"es tenta&a ferirlhe o lar'
E6HU5 E6 HU5'07 '07
I 5aturalmen 5aturalmente, te, a passividad passividadee materna materna de >ari >ariaa não não s; aLud aLudou ou 9esu 9esuss a cres cresce cerr eman emanci cipa pado do pela pelass suas suas pr;p pr;pri rias as idéi idéias as,, como como tamb também ém a desvencilar4se mais O S"blime Pere'rino cedo dos laços afetivos e sentimentalismos da parentela do mundo 5ão é assimK RAMATS7 8 Real Realme ment nte, e, ha&i ha&iaa sido sido comb combin inad adoo no Espa Espa*o *o,, entr entree os participantes mais íntimos da miss+o de Jesus, que ele teria de despertar suas próprias for*as espirituais e sentimentos an#.licos na carne, li&re de quaisquer influências educati&as educati&as alheias' 3oda&ia, serlheia proporcionado um ambiente familiar pacífico, compreensi&o e se#uro, para n+o lhe perturbar a inf)ncia' Em face da contextura espiritual superior de Jesus, os apóstolos e cooperadores de sua obra messi)nica ainda eram incapacitados para tra*arlhe diretri"es melhores das que ele I% planeIara no imo de sua alma' !or isso, dispensou qualquer m.todo disciplinador ou #uia humano, que de&esse orient%lo no mundo durante os << anos de sua &ida física' s seus AnIos 3utelares sempre o des&iaram de quaisquer empreendimentos ou #loríolas profanas, embora di#nas e meritórias, mas capa"es de al#em%lo s preocupa*es escra&i"antes escra&i"antes da &ida humana'
E6HU5'07 I Embora considerando4se a modéstia intelectual de >aria e o senso senso pr*tic pr*ticoo de 9osé, 9osé, não les teria sido sido possív possível el perceb percebere erem m a difere diferença nça da nature nature%a %a espiritual incomum de 9esus sobre os demais filosK E isso não os faria se considerar mais venturososK
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RAMATS7 8 2em 2em sempre os ras#os de #enialidade e os arroubos extraordin%rios dos filhos incomuns s+o moti&os de &entura para os pais' s &e"es confundem arrebatamentos de sabedoria com excentricidades inexplic%&eis' certo . que Jesus, embora fosse um menino dóci dócil,l, respei respeitos tosoo e al#o tímid tímido, o, era um Espírito Espírito de estirpe estirpe sideral sideral muito acima do mais alto índice de inteli#ência e capacidade do homem terreno' !or isso, mesmo no período de sua inf)ncia, ele n+o se submetia aos padres e preconceitos comuns da .poca, porque suas rea*es mentais mentais e emoti&as emoti&as ultrapassa&am ultrapassa&am as con&en*es con&en*es comuns e o pro&incianismo do po&o Iudeu' Ele n+o só causa&a espanto, mas at. constran#imento entre os próprios companheiros de fol#uedos e as pessoas adultas, pois expunha id.ias e conceitos bem mais a&an*ados que o comum em seu tempo' Em sua maneira pessoal de interpretar ou Iul#ar as coisas de sua terra e de seu po&o, o menino Jesus tinha respostas a#udas e inteli#entes, por.m, honesto no seu falar e Iamais contempori"ando com a malícia, capciosidade, hipocrisia ou per&ersidade' 2+o era ofensi&o, nem petulanteP respondia a todos com sin#ele"a, respeito e at. com timide"P mas nin#u.m conse#uia modificarlhe o modo franco e sincero de di"er as coisas, pois era inimi#o de e&asi&as e&asi&as,, rodeios rodeios ou acomoda* acomoda*es es interesseira interesseiras' s' bediente bediente ao seu inconfundí&el inconfundí&el espírit espí ritoo de Iusti* Ius ti*a, a, ele at. seria ser ia con contr traa a famíl fam ília ia e em fa&or do ad&ers%rio, caso este ti&esse ra"+o' Afei*oa&ase facilmente a todos os seres e criaturas e os ser&ia com o mesmo espírito de fraternidade e amor, pouco lhe importando a situa*+o social ou humana' 2o entanto, suas atitudes francas e coraIosas punham em choque at. o espírito compreensi&o de seus pais e semea semea&am &am indec indecis ises es entre entre os rabino rabinoss da Bina# Bina#o#a o#a'' uitas uitas &e"es, &e"es, os adult adultos os fica&a fica&am m confusos ante a solu*+o inesperada, de um ní&el de Iusti*a acima do entendimento comum, que o menino Jesus expunha em suas disserta*es &i&as e eloqVentes' Bemelhante situa*+o confundia os seus familiares mais íntimos, ainda imaturos e incapa"es de entenderem a fala do anIo e do s%bio sideral, que n+o se disfar*a sob as sutile"as capciosas e próprias dos homens empenhados na luta pelos interesses humanos' menino Jesus, sus, #e #enial ial e fra franco, nco, Ia Iamais podia enquadrar se no esquema prosaico da crian*a comum, cuIas emo*es e pensamentos s+o um reflexo dos costumes e preconceitos da sua .poca' .poc a' E&ident E&i dentemen emente, te, aria e Jos. Jos. n+o podiam podiam entre&er entre&er naquel naquelee filho sin#ular sin#ular o ful#or ful#or e a têmpera do essias, quando ele causa&a críticas e desperta&a censuras alheias pelos seus modos excêntricos ou estranhos' Ambos ainda n+o esta&am capacitados para compreenderem uma uma con concei ceitua tua*+o *+o moral moral t+o pura pura e t+o impessoal impessoal do ser humano, humano, contr%ria contr%ria s tradi*es tradi*es seculares da &ida do po&o Iudeu'
E6HU5'0 E6HU5'077 I >aria Lamais acreditou na missão de seu filo 9esus, ou cegou a pressenti4la pr;imo de sua morteK RAMATIS7 8 -ra*as -ra*as sua nature"a medi4nica, aria recebeu in4meros a&isos e ad&ertências do seu #uia espiritual, o qual insistia em inform%la da estirpe an#.lica de seu filho' as em face de suas obri#a*es cotidianas Iunto família numerosa, ela esqueceu, pouco a pouco, as mensa#ens medi4nicas que lhe foram transmitidas nas &.speras de casar e antes de nascer Jesus' ais tarde, em al#uns raros momentos, sentiase dominada por essa reminis reminiscên cência cia,, quan quando do uma &o" ocu oculta lta lhe parecia parecia con confabu fabular lar qua quanto nto natu nature re""a incomum de seu filho' Zuando Jesus deixou a família, decidindose pelas suas pere#rina*es atra&.s das estradas da Jud.ia e de outros lu#ares próximos, aria esqueceu os 4ltimos resquícios de lembran*as que ainda pudessem a&i&arlhe a cren*a de ele ser um mission%rio' Após a morte de Jos., quando Jesus ha&ia ha&ia completado completado &inte &inte e três anos, anos, a#ra&ouse a#ra&ouse o or*ame or*amento nto do lar e ela &iuse obri#ada a mobili"ar todos os esfor*os para para superi superinte ntende nderr os #astos #astos da
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famíli família' a' 9eli"m 9eli"ment ente, e, meses meses dep depois ois,, soube soube que Jesus Jesus chefia chefia&a &a um #rupo #rupo de discíp discípulo uloss constituído por pescadores, camponeses, homens do po&o e al#umas mulheres de&otas que o se#uiam incendidas por um entusiasmo reli#ioso conta#iante' aria n+o se surpreendeu com tais notícias e sentiuse tranqVila por &er seu filho de&otado tarefa pacífica de rabi itinerante e parti partici cipa pand ndoo da inspira* inspira*+o +o reli#iosa do seu po&o' Fsso o aIudaria a sua&i"ar aque aquela la inquieta*+o estranha, o misticismo exa#erado e a rebeldia aos costumes e tradi*es comuns' aria sentiuse #rata ao Benhor pelo enseIo de seu filho preferir a profiss+o liberal e reli#iosa de interpretar entre os seus conterr)neos as re#ras e o repositório da sabedoria de ois.s' as os irm+os de Jesus, afora Elea"ar, filho de Jos. e G.bora, e mais tarde 3ia#o, o menor, n+o lhe apreciaram de&idamente a tarefa de rabi das estradas, pois isso n+o contribuía de modo al#um para o or*amento prec%rio da família' Acoima&amno de chefe de uma corte de malandros e curiosos, que sonha&am entusiasticamente com um reino cKmodo e próspero sem ficar de&endo obri#a*es' atias, 0l.ofas, conhecido por Bim+o, Elea"ar e Elisabete I% ha&iam casado e coopera&am na receita financeira e aIuda&am aria, I% com >= anos de idade idad e mas m as ainda aind a se s e mostr m ostrando ando sadia sadia e mo*a' mo*a' 2o entanto entanto,, ela n+o, n+o, escond escondia ia a sua afei*+o afei*+o incond incondicio icional nal por Jesus, Jesus, Espírito Espírito a que se sentia sentia afei*oada afei*oada no imo da alma h% muitos muitos milênios' !or isso, o desculpa&a e o defendia, mal#rado as intri#as e a maledicência #eradas pelos despeitados, despeitados, a seu respeito' respeito' as, medida que se aproxima&a o t.rmino da miss+o de Jesus, embora ela i#norasse isso em &i#ília, uma estranha melancolia e esquisito sofrimento lhe in&adia a alma' B4bito, sua ale#ri ale#riaa se transfor transforma ma&a &a em temorP temorP uma incont incontida ida dor lhe toma&a o peito e deseIaria deseIaria espant espantar ar de si uma &is+o &is+o oculta oculta que recea&a enfrentar na realidade' r ealidade' Fnconscientemente, Fn conscientemente, aria se prepara&a para testemunhar os quadros mais dolorosos de sua &ida, que seriam o martírio e a crucifica*+o do seu querido filho, isento de culpa e de maldade' Al#uns o chama&am de profeta de Fsrael, outros de ibertador do po&o IudeuP por.m, ha&ia os que o di"iam um louco ou imbecil, enquanto o Bin.drio espiona&a, tentando conhecerlhe os proIetos aparentemente sediciosos' Era, pois, um santo para uns ou peri#oso anarquista para outros' b&iamente, n+o ha&ia ra"es plausí&eis e Iustifica*es capa"es de con&encer aria quanto #loriosa miss+o espiritual de seu extremado filho, assim como a família do príncipe B%quia4ni Iamais pre&iu que o seu descendente seria :uda, o Fluminado Fnstrutor moral da Usia' Usia' Enfim, Enfim, Jesus Jesus tal&e" tal&e" n+o passasse passasse de um modesto modesto Rabi da -alil.ia, -alil.ia, entusiasmado entusiasmado pela obstina* obstina*+o +o de sal&ar sal&ar os homens homens e redimir redimir os pecado pecadoss do mundo, condu"ind condu"indoos oos para um fant fantas asio ioso so rei reino no semelhante p%tria de Fsrael' 2o entanto, quando ele, humi humild ldee e dóc dócil il como um cordeiro, aceitou o seu destino cruento sem mo&er os l%bios na mais silenciosa queixa, quei xa, aria, aria, ent+o, pKde reconhec reconhecer er ali no sacrifício sacrifício da cru" o essias essias — o Bal&ador Bal&ador dos homensX
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$APTULO H Maria e o período 'estati)o de 5es"s E6HU5'07 E6HU5'07 I >aria >aria viveu viveu o períod períodoo gestat gestativo ivo de 9esus 9esus < semela semelança nça das outras muleresK
RAMATS7 8 Bem d4&ida, pois n+o hou&e nada de anormal quanto aos aspectos comuns do fenKmeno da #esta*+o humana' Ali%s, comparada maioria das #estantes terrenas, em #eral assediadas por po r certas rea*es psíquicas psí quicas um tanto tanto a#itada a#itadas, s, aria aria foi uma uma parturiente feli", &i&endo 2H período imersa num mar de sonhos e de emo*es celestiais pro&indas pro&indas tanto tanto do do espírito espírito de de Jesus, Jesus, como como da presen*a presen*a dos dos anIos que o assistiam' assistiam'
E6H E6HU5 U5'0 '077 I 0s emoç emoçMe Mess psí!u psí!uic icas as de >aria >aria,, devid devidoo < presença presença de 9esus em sua ligação carnal, não se refletiam também em 9osé, o !ual, corno pai, era um escolido pelo 0lto 0lto para para dese desempenar mpenar tal missãoK RAMATS7 8 Jos., s &e"es, temia certo desequilíbrio psíquico de aria, procurando mesmo dissuadila de suas id.ias sublimes, sublimes, mas fantasiosas, fantasiosas, considerandoas considerandoas resultantes resultantes da fase delicada delicada da #esta*+ #esta*+o' o' 6omem pr%tico, pr%tico, realista realista e pouc poucoo dado a reflexes transcendentes, Iamais admitiria ser merecedor de uma #ra*a t+o ele&ada, quanto con&ic*+o de sua esposa, de #erar um filho #enial ou iluminado Espírito mission%rio destinado a sal&ar o po&o de Fsrael ou a redimir a humanidade' 1 Bendo bem #rande a diferen*a existente entre o Oreino de GeusO e o reino dos homens, Jos. I% se sentiria bastante &enturoso caso o Benhor lhe en&iasse um filho de bons costumes, laborioso, obediente s leis do 3or% e capa" de, mais tarde, aIud%lo na oficina de carpintaria' 3al&e" se tomasse um rabi e int.rprete dos ensinamentos de ois.sP qui*%, um modesto terapeuta ou discípulo externo da con#re#a*+o silenciosa dos Essênios, que se dissemina&am pacificamente pelos montes da Jud.ia, da Arabia, da !.rsia e da índia' Jos. Jos. era era um um homem homem de cost costume umess re#ra re#rados dos,, fru#al fru#al mesa mesa e a&esso a&esso aos &ícios &ícios e s s paixes paixes inferi inferiores ores'' Aliment Alimenta&a a&ase se comume comumente nte de frutas, frutas, &e#etai &e#etais, s, cereais cereais,, e discip disciplin lina&a a&a a família família sob as normas da educa*+o essênia, que aprendera com os anci+es do onte oab' 2+o descria da reencarna*+o e conhecia a ei de 0ausa e Efeito quanto sua responsabilidade moralP mas i#nora&a os elos intermedi%rios da &erdadeira hie rarquia espiritual, considerando Jeo&% e seus anIos uma classe de seres parte, que de&eriam morar distante das torpe"as torpe"as humana humanass e sem descer descer humilha humilha*+o *+o de hab habitar itar um lar t+o mode modest stoo quan quanto to o seu' seu' Jos. Jos. ainda ainda se considera&a #rande pecador, por isso, a &isita assídua de um anIo, em sua casa, conforme lhe asse#ura&a aria, de&eria ser fruto de sua ima#ina*+o e sensibilidade espiritual' u&ia as estranhas re&ela*es de sua esposa, mas disfar*a&a, tanto quanto possí&el, a sua incredulidade quando ela lhe fala&a do seu anIo de #uarda resplande cente e do destino #lorioso de seu futuro filho' Gelicia&ase com a ale#ria da maternidade da companheira feli", ou&ialhe as co#ita*es sublimes, as quais atribuía esperan*a de toda m+e Io&em em sempre #erar um filh filhoo tale talent ntos oso, o, dest destin inad adoo s #lór #lória iass e aos aos lou& lou&or ores es'' Jos. Jos. i#no i#nora ra&a &a,, no enta entant nto, o, que que ari ariaa fica& fica&aa semimediuni"ada pela presen*a excelsa de Jesus em li#a*+o ao seu re#a*o materno, o qual lhe transmitia emo*es an#.licas, fa"endoa um prolon#amento &i&o do seu #lorioso Espírito'
=1
E6HU5'0 7
I 0prec 0precia iaría ríamo moss saber saber se, além além da elev elevada ada emot emotiv ivid idad adee espiritual despertada pela presença do Espírito de 9esus e seus anLos, >aria também revelou revelou alguns dos fenNmenos peculiares
E6HU5'07 I Estranamos !ue o Espírito de 9esus, antes de encarnar4se, L* despertasse despertasse em sua genitora genitora essa tend$ncia particular por uma alimentação < base de pães de mel, sucos de frutas ou caldo de cereLas, e a repugnGncia pela carne -esde !ue ele ainda não despertara na carne, carne, como poderia poderia sugerir sugerir a >aria >aria o deseLo deseLo por iguarias iguarias de sua futura prefer$nciaK RAMATS7 8 Entran Entrando do em contato no&amente com a carne carne,, Jesu Jesuss pass passou ou a e&oc e&ocar ar ps psiqu iquica icamente nte as as re reminis inisccências ncias de suas uas ex existê istênc ncia iass I% I% &i& &i&id idas as no orb orbe' e' 0o 0om mo se se tra trata ta&&a de espírit rito de de alta estirpe sideral, ele sempre &i&eu na \3en+, de modo simples, fru#al, a&esso carne e nutrindose com as mais delicadas d%di&as da 2ature"a, incutindo bons estímulos sobre o psiquismo de aria e su#erindolhe alimentos sadios e delicados, como ele realmente os preferia toda &e" que se manifesta&a na mat.ria, pois condi"iam eleti&amente com sua nature"a superior' s #ostos e as preferências que ha&iam sido habituais habituais a Jesus Jesus nas 4ltimas existências existências terrenas, terrenas, transforma transformaramse ramse em e&oca*es e&oca*es a con&er#ir para o psiquismo de aria, sua futura m+e, despertandolhe rea*es químicas no sistema endócrino e su#erindo OdeseIosO por alimentos sadios, como &e#etais, frutos, sucos e p+e"inhos com com mel de fi#o' 5 Bob a lei de correspondência corr espondência &ibratória &ibratór ia espiritual, esp iritual, o corpo corpo carn carnal al de de aria aria tornou tornou se a tela ou o re&elador do psiquismo delicado de JesusP e as impresses psíquicas dele ati &aramlhe os estímulos físicos, despertandolhe o #osto por alimentos de nature"a superiorP e a sua condi*+o de espírito an#.lico pro&ocou seu rep4dio carne' As recorda*es associam id.ias e despertam deseIos conforme seIam as e&oca*es feitas pela mente humana' As crian*as, por exemplo, aceleram o seu metabolismo endócrino e produ"em sucos di#esti&os adequados ao consumo de chocolate simples aproxima*+o ou mesmo lembran*a das festas de !%scoa' !%scoa' 3ratando 3ratandose se da tradicio tradicional nal festa dos Oo& Oo&os os de coelhin coelhinhoO hoO feitos de chocolate, eles associam na sua mente as ima#ens dos bombons, que estimulam o or#anismo na produ*+o de sucos e hormKnios próprios para di#erirem essa subst)ncia, tal qual acontece perspecti&a de al#um ani&ers%rio na família, na ante&is+o das pro&%&eis #ulodices OpensadasO pelos seus par ticipantes e con&idados' s OsuIetsO que s+o hipnoti"ados e re#ridem at. inf)ncia por for*a su#esti&a dos hipnoti"adores, costumam recusar alimentos ou i#uarias que tamb.m n+o aprecia&am e n+o suporta&am suporta&am no período infantil' Esse re#resso do OsuIetO hipnoti"ado, hip noti"ado, s &e"es, at. condi*+o de lactente, tornase al#o di&ertido, porque ele recusa alimentos próprios dos adultos, mas se satisfa" com o leite e seus deri&ados' Em &erdade, as su#estes impostas ao OsuIetO pela &ontade do hipnoti"ador, con&enceo de ser crian*a tenraP e ent+o a mente instinti&a frena o trabalho do sistema endócrino e redu" a produ*+o dos sucos #%stricos e di#esti&os, que n+o
=5
seIam adequados alimenta*+o base de leite' Eis por que durante a composi*+o do seu or#anismo et.reofísico, Jesus tamb.m associou os elementos e as subst)ncias do mundo material de que I% se ha&ia ser&ido no pret.rito, proIetando, ent+o, na mente de sua futura m+e as ima#ens nutriti&as simp%ticas e familiares sua preferência' Ali%s, eram alimentos que condi"iam tamb.m com a contextura espiritual de aria, embora ela esti&esse familiari"ada com uma nutri*+o mais pesada'
E6HU5'07
I oderí oderíei eiss di%er di%er4n 4nos os se todos todos os deseL deseLos os etr etrav avag agan ante tess tão tão comu comuns ns a cert certas as gest gestan ante tess são são prov provoc ocad ados os eclusi eclusivame vamente nte pelos pelos espírito espíritoss em processo processo encarnat; rioK RAMATS7 8 Repetimos( Repetimos( em qualquer manifesta*+o da Dida n+o n+o h% re#ra re#ra sem exce*+o' Em conseqVência, nem todas as m+es re&elam deseIos insólitos ou excêntricos durante a fase de #esta*+o de seus filhosP nem todos os deseIos manifestos nessa fase t+o delicada pro&êm do espírito em encarna*+o' A #ra& #ra&id ide" e" acen acentu tuaa a sens sensib ibil ilid idad adee da mulh mulher er e ela ela tamb tamb.m .m pode pode e&oc e&ocar ar no subcon subconsci scient entee os própri próprios os #ostos #ostos nutriti nutriti&o &oss e dese deseIos Ios da inf)n inf)nci ciaa esqu esquec ecid ida, a, ou mesm mesmoo preferências preferências por certas #uloseimas #uloseimas e frutos raros, que estimulam OdeseIos excêntricosO e manifestos fora da .poca' !or.m, a maioria dos deseIos extempor)neos da mulher no período #estati&o s+o realmente pro&ocados pelos espíritos que se li#am ao &entre materno durante a sua encarna*+o' 2o entanto, as almas sublimes ele&am e apuram a sensibilidade psíquica de sua futura #enitora ao transmitiremlhe impresses sadias e reflexes reflexes nobres' 0ertos espíritos, como como os io#ues ou líderes líderes espiritualista espiritualistass do riente, riente, que foram no pret.rito absolutamente absolutamente &e#etarianos, quando se reencarnam no&amente na 3erra, despertam em suas m+es deseIos por certas cer tas frutas fru tas como t)maras, t)mar as, a"eitonas, a"eito nas, fi#os, fi#os , &e#etais &e#etai s e sucos delicados delicad os que eram de sua preferência no passado' as as almas torpes e infeli"es, al.m de semearem id.ias l4br l4bric icas as e cont contur urba bada dass em suas suas #eni #enito toras ras,, tamb tamb.m .m lhes lhes fa"e fa"em m prefe preferir rir alime alimenn tos tos incompatí&eis com sua índole habitual' Jesus, espírito an#.lico, influencia&a sua m+e para uma alimenta*+o sadia, fru#al e base de frutas e sucos de &e#etaisP no entanto, 2ero, 3amerl+o, Rasputin ou 6elio#%balo, ao renascerem na carne estimularam suas #enitoras para a alimenta*+o carní&ora repulsi&a, impre#nada de %lcool ou fortes condimentos' Enquanto o espírito formoso de aria deu &ida a Jesus, 0ordeiro de Geus, A#ripina #erou 2ero, alma cruel e de#radada em sua .pocaP fato que nos compro&a a perfeita sintonia da lei de afinidade espiritual'
E6HU5'07 E6HU5'07 I oderíeis eemplificar4nos eemplificar4nos esses casos de modo mais obLetivoK RAMATS7 8 Buponde Buponde que certo espírito oriundo da Nndia e em processo de encarna*+o no cidente, &e#etariano absoluto em &idas pret.ritas, transmite suas impresses psíquicas sobre a mente de sua futura m+e, despertandolhe deseIos por al#o que ele aprecia&a, mas que n+o existe onde ir% se encarnar' Ent+o, neste caso certas parturientes mani festam deseIos por #uloseimas, frutas ou alimentos que elas mesmas n+o sabem explicarlhes a forma, o sabor e a qualidade, porque apenas apenas refletem os estímulos só conhecidos conhecidos do espírito encarnante' 6% frut frutas as,, no c cid iden ente te e no rie rient nte, e, que que apes apesar ar da semelha semelhan*a n*a na forma forma s+o diferentes no seu saborP outras, no entanto, i#ualamse no sabor, mas diferem profunda mente no caldo, na polpa ou na confi#ura*+o &e#etal' Zuem poder% transmitir a outra criatura o #osto exato do moran#o ou da Iabuticaba, caso ela nunca os tenha &isto ou experimentadoC experimentadoC < =<
Eis por que a m+e que . &e#etariana sentese aflita se durante a #esta*+o do seu futuro filho se lhe despertam deseIos carní&orosP ou ent+o outra surpreendese ao &erificar que passa a detestar a carne e a preferir a nutri*+o de frutas e &e#etais' A &erdade . que o corpo corpo carnal carnal da mulher mulher na fase #estati&a #estati&a se transforma transforma em con&er#ênci con&er#ênciaa e na re&ela*+o dos deseIos e das preferências da alma encarnante, que se esfor*a para impor o seu comando instinti&o desde o primeiro contato com a mat.ria'
1 I "E conceber*s em teu ventre e dar*s < lu% um filo a !uem camar*s 9esus Este ser* gran grande de e ser* ser* cam camad adoo o 2il 2iloo do do 0ltí 0ltíss ssim imo, o, e o &en &enor or -e -eus us le le dar* dar * o trono tr ono de seu se u pai pa i -avi, -av i, e ele reinar* no futuro sobre a casa de 9ac; e seu reino não ter* fim" (@ucas, 17?14 ??) = I Em nossa familia ocorreu um caso !ue Lustifica as asserçMes de 6amatís & @ E, nossa pare paren nta, ta, !uan !uando do gr*v gr*vid idaa de seu seu segu segund ndoo fil filo, o, pass passou ou a det detesta estarr a carn carnee !ue !ue tant tantoo apre apreci ciav ava, a, manifesta manifestando ndo repugnGncia repugnGncia instintiva instintiva e violenta violenta ao simples simples olfato de alimentos alimentos carnívoros carnívoros assou a nutrir4se nutrir4se !uase !ue eclusivamen eclusivamente te de arro% e saladas, saladas, deiando deiando os seus familiare familiaress receosos receosos de uma anemia em fase tão delicada, os !uais não puderam demov$4la dessa alimentação alimentação 2inalmente, 2inalmente, nasceu4 le o filo, o !ual, apesar de descender de pais brasileiros, tem a fisionomia eata eata de um indo4cin$s, avesso a !ual!uer tipo de carnes ou derivados e se alimentando com arro% e ovos oLe, moço de == anos, anos, é admirado admiradorr das mQsicas mQsicas do .riente, .riente, principa principalmen lmente te a ;pera "'urandot", de uccini, cuLo enredo e musicalidade se passam na #ndocina, terra de 6amatís 0li*s, mais tarde, soubemos !ue ele fora fora realm realmen ente te dança dançari rino no de cerimonial religioso num pagode da Cina, na divisa com a Yndia ? I 5ota do >édium7 I . caso de nossa parenta & @ E, citado citado * pouco em rodapé, aLuda a clarear mais mais esses di%eres di%eres de 6amatís, 6amatís, pois durante durante a gestação gestação do seu filo !ue descrevemos e oLe tem == anos, ela deseLou a todo transe tr anse comer uvas, em em época !uase !uase impr;pria impr;pria Com Com muito custo seu seu esposo conseguiu4l conseguiu4le e algumas espécies de uvas obtidas nos frigoríficos de CuritibaS mas, para seu espanto, nenum tipo de uva a deiava satisfeita E o caso parecia insolQvel, !uando um nosso amigo estudioso do .riente, teve ecelente intuição, certo de !ue & @ E tina deseLos de comer "uvas Laponesas", isto é, frutas miQdas, !ue dão em cacos pe!uenos, mas nos arvoredos e cuLo sabor lembra algo da ameia amarela 6ealmente, nossa cunada cunada deu4se por satisfeita com as uvas Lapo Lapone nesa sass e conf confor orme me L* diss dissem emos os ante anteri rior orme ment nte, e, embo embora ra o seu seu fil filoo desc descen enda da de bras brasil ilei eiro ross e europeus, ele é o tipo eato de um indocin$s, indocin$s, devoto das mQsicas mQsicas Laponesas, indus indus e cinesas, além al ém de ser absolutamente vegetariano
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$APTULO J Maria e o nascimento de 5es"s E6HU5'07
I 6e%a a tradi radiçção bíbli blica !ue um anLo visitou visitou >aria >aria e anunciou4le !ue ela casaria com um omem da linagem de -aviS e conceberia um filo varão destinado a salvar salvar o mundo mundo Jue di%eis sobre essa tradição religiosaK RAMATíS7 — aria conta&a 18 anos de idade quando quando seus pais, Joaquim e Ana, faleceram, com al#uns meses de diferen*a entre os óbitos' 9oi ent+o acolhida por Bim+o e Elea"ar, parentes de seu pai, que a encaminharam para o #rupo das Dir#ens de Bi+o, no templo de Jerusal.m' Ali permaneceu cerca de dois anos, onde se dedica&a a trabalhos tais como a confec*+o de t4nicas de seda para as mo*as, mantos para os sacerdotes, ornamentos, enxo&ais e pequenos tapetes de &eludo e de l+ para as cerimKnias reli#iosas' Al.m disso, toca&a cítara e canta&a os salmos de Ga&i, em coro com as demais Io&ens' Era uma Io&em de raríssima bele"a e a&an*ada sensibilidade psíquica na .poca' Espírito dócil, todo ternura e bene&olência, fortaleceu a sua Iu&entude no ambiente mon%stico do templo, sem rebeldia ou problemas emoti&os, no qual ainda mais aprimorou o seu alto dom medi medi4n 4nic ico' o' Ge Gesd sdee meni menina na tinh tinhaa &is &ises es espi espirit ritua uais is,, reco reconh nhec ecen endo do &elh &elhos os pare parente ntess desencarnados e depois os seus próprios pais, que lhe apareciam de modo surpreendente' Em sonhos eles di"iamlhe que ela ainda seria rainha do mundo, como a mediadora consa#rada para um ele&ado ele&ado anIo em miss+o miss+o Iunto aos homens' homens' Em sua consciência física, aria desconhecia que tamb.m era entidade de condi*+o an#.licaP e quando identifica&a pela sua &idência, uma belíssima criatura, ela supunha tratar se do OanIo de #uardaO, porque ele se assemelha&a, fisionomicamente, s &elhas oleo#rafias dos anIos da tradi*+o hebraica' 2+o conse#uia explicar satisfatoriamente aos seus familiares fami liares e ami#os os fenKmenos incomuns que se da&am consi#o, mas afirma&a sempre que o seu anIo de #uarda n+o só a &isi ta&a em sonhos, mas tamb.m em estado de ministrandolhe conselhos e orienta*es para o futuro' Zuando Jos., &i4&o, embora mais &elho e pai de cinco filhos, a pediu para esposa, ela aceitouo imediatamente, sem mesmo refletir, explicando que h% muito tempo o seu anIo tutelar lhe ha&ia aconselhado tal esponsalício com um homem bem mais idoso e &i4&o' S ób&io que se trata&a de &ises reais, conforme a fenomenolo#ia espírita hoIe as explica satisfatoriamente mediante as faculdades medi4nicas' 1 Embora aria i#norasse a que estranhos caminhos o destino a le&aria, as entidades que a assistiam aconselha&amna a aceitar o &i4&o Jos., como esposo e companheiro, pois ha&ia sido escolhido no Espa*o para a ele&ada miss+o de pai do essias, na 3erra' A tarefa desses espíritos n+o era isenta de decep*es e obst%culos, porquanto enfrenta&am a mais acirrada e furiosa in&estida das Bombras, na tentati&a de impedir o ad&ento de Jesus na face do orbe orbe terr%q terr%que ueo' o' Jos. Jos. e aria, aria, al.m al.m de suas suas própri próprias as &irtud &irtudes es espirit espiritua uais is defen defensi& si&as as,, #o"a&am do prestí#io e apoio de al#umas falan#es de menor #radua*+o espiritual, por.m, &i#orosas e decididas, que tamb.m se propuseram a cooperar na prote*+o do Bal&ador dos homens' E ent+o, sanea&am as imedia*es de :el.m, desinte#rando fluidos mórbidos e
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eliminando car#as ma#n.ticasmal.ficas, a fim de prote#er o nascimento de Jesus sob cir cunst)ncias satisfatórias' Gepois de casada, certa &e", achandose em profundo recolhimento, sob o doce enle&o de uma prece, aria, dominada por estranha for*a espiritual, sentiuse fora do or#anismo carnal e situada num ambiente de lu"es a"uis e róseas rendilhadas por uma encantadora reful#ência de raios safirinos e reflexos opalinosP e ent+o, com #rande I4bilo, ela reconheceu, de s4bito, o seu de&otado anIo de #uarda, que a felicitou, di"endo que o Benhor a escolhera para ser m+e de iluminado ilu minado Espírito, o qual aceitaria o sacrifício da &ida humana para redimir os pecados dos homens' En&ol&ida por um halo de perfumes, misto de do*ura do lírio e da fra#r)ncia do Iasmim, sentindose balsami"ada por sua&e ma#netismo, &iu seu #uia apontar lhe al#u.m, a seu lado, di"endolhe que se trata&a do Espírito do seu futuro filho' aria &ibrou de I4bilo e quis postarse de Ioelhos, quando percebeu a sublime entidade recortada num halo de lu" esmeraldina, claríssima, cuIa aura se franIa&a de tons róseos e safirinos respin#ados de prata, a sorrirlhe docemente' Ent+o a entidade que seria Jesus, o En&iado do 0risto 3erra, chamoua sob inconfundí&el ternura e pelo seu Onome sideralO, recordando a aria o compromisso de fidelidade espiritual assumido antes de ela encarnarse' 2o recesso de sua alma, ela e&ocou o passado, sentindose li#ada ao ma#nífico Espírito ali presente, e clareouselhe a mente ante a promessa que tamb.m fi"era de recebêlo no seu seio como filho carnal' mara&ilhoso contato espiritual com Jesus fe" aria rea&i&ar todas as recorda*es do pret.rito e recrudescerlhe a saudade do seu mundo paradisíaco' Enquanto uma sombra de an#4stia lhe in&adia a alma, ao assumir no&amente o comando do corpo carnal, ela sentiu prolon#arse na sua consciência física aquele êxtase de !a" e Amor, que a en&ol&era ante a presen*a do ente sublime e amoroso a encarnarse como o seu primeiro filho' Embora sem poder definir claramente o acontecimento t+o sin#ular, aria narrou a Jos. o impressionante quadro que lhe despertara a mais sublime emo*+o espiritual, e a certe"a de &ir a ser m+e de um formoso anIo descido dos c.us' Jos., homem de senso pr%tico e prudente, a&esso a sonhos e a fantasias impro&%&eis em sua &ida t+o pobre, fitou a Io&em esposa e apenas sorriu, certo de que todas as m+es só esperam príncipes, como filhos, e n+o homens comuns'
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I MariaK ?"ando em )i'íliaK no '"arda)a certe;a de ?"e seria realmente a me do Messias6 RAMATíS7 8 A A ele&ada estirpe espiritual de aria era suficiente para con&encê la intimamente da possibilidade de &ir a ser m+e de al#um ele&ado espírito, pois isso seria o corol%rio de sua própria #radua*+o an#.lica' 2a 3erra, os pais talentosos ou bem apessoados Iamais admitem a possibilidade de #erarem descendentes descendentes feios, imbecis ou atormentados' E aria n+o era criatura rude, presun*osa ou &aidosa, mas sim mulher terna, humilde, carinhosa e Io&ial, apesar de sua falta de cultura e dificuldade de raciocínios incomuns' A&essa crítica, maldade e ironia, era modesta no seu &i&er' A sua mei#uice e o seu sorriso an#.lico torna&amna capa" de atrair as mais puras ami"ades' Zuando solteira fora o centro de con&er#ência da confabula*+o e dos se#redos das Io&ens companheirasP casada com Jos., todos os seus &i"inhos, ami#os e parentes a conheciam pela sua&e denomina*+o deOGoce ariaO' Jamais al#u.m a &iu altercar com os seus filhos ou com os de Jos., pois estes tamb.m a chama&am m+e e lhe tributa&am todo o carinho filial' Espírito an#.lico, pertencia mesma hierarquia dos Amadores, embora sem poder i#ualar Jesus em sabedoria sideral' Assim, quis o destino, portanto, que ela habitasse a Jud.ia e do seu esponsalício esponsalício com Jos., &i4&o de G.bora, de&esse #erar o corpo físico do sublime Espírito de Jesus e atender &ontade do Benhor, em benefício da humanidade humanidade terrena'
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Por)en ent" t"ra ra o (ato (ato bíbl bíblic icoo de 5es" 5es"ss ter ter nasc nascid idoo da I Por) Clina'emC de %a)i no teria sido arran9o dos e)an'elistasK para 9"sti(icarem a pro(ecia de Isaías6 IsaíasK H7K& RAMATS7 — Em face do a&an*ado metabolismo espiritual de Jesus e pelo fato de ser um mission%ri mission%rio, o, em &e" de alma alma sob retifica*+o retif ica*+o c%rmica de existências passadas, ele merecia mer ecia o comando de um or#anismo da melhor linha#em bioló#ica carnal, pro&eniente de ancestrais "elosos de sua esp.cie' Esse or#anismo carnal, al.m de tudo, de&eria possuir um c.rebro fisico capa" de resistir sem se desinte#rar, quando atuado pelo fabuloso potencial do Espírito de Jesus at. o pra"o messi)nico cronometrado pelo Alto' A sua sensibilidade incomum e a capacidade de &is+o panor)mica sobre a &ia cósmica fa"iamno merecedor de um equipo carnal da mais apurada #enealo#ia entre as melhores estirpes humanas da 3erra' 6% muitos muitos s.culo s.culoss os psicól psicólo#o o#oss sidera siderais is I% in&est in&esti#a& i#a&am am as linha linha#e #ens ns e as #era*es Iudaicas, quanto sua resistência bioló#ica ancestral, a fim de #arantir o êxito do essias na 3erra e proporcionarlhe um instrumento carnal altura do seu merecimento e nature"a de sua miss+o' Em conseqVência, foram selecionadas di&ersas famílias hebr.ias e feita a apura*+o do seu coeficiente de ri#ide" no exame de suas #era*es' Gisso resultou que, tanto a descendência de 6ilel, quanto a de Ga&i apresenta&am os #ens mais saud%&eis e de melhor &italidade' Em se#uida, os estres Biderais optaram pela estirpe heredit%ria de Ga&i como fundamento ancestral do or#anismo de Jesus, embora ele tenha sido um fami#erado de&astador de po&os e desencarnado seriamente comprometido em espírito' certo . que os seus descendentes, por or#ulho de ra*a ou por inspira*+o superior, h% muitos s.culos &inham preser&ando a sua linha#em carnal, mantendoa sadia e com um equipo ner&oso de alta sensibilidade, sensibilidade, adequado para as ati&idades do essias, na 3erra' s 4ltimos remanescentes de Ga&i n+o só eram &e#etarianos, como a&essos s especiarias, tóxicos, condimentos, %lcool e &ícios que afetam o perfeito equilíbrio da sa4de'
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espiritual angélica de 9esus não era suficiente para dispensar d ispensar tais preocupaçMes seletivas da genética para a composição composiç ão do seu corpoK corp oK P o espírito !ue se impMe < matéria ou esta é !ue algema o espíritoK RAMATS7 — Zuando . enxertada a muda frutífera de qualidade superior no chamado Oca&alo sel&a#emO, ou tronco da planta a#reste, ela termina sucumbindo sob as &er#Knteas nutridas pela sei&a demasiadamente demasiadamente &i#orosa e primiti&a' primiti &a' mais exímio motorista n+o conse#ue sobrepuIar a insuficiência mec)nica e a m% qualidade do &eículo inferior que diri#e, embora ele seIa um %s do &olante' Bem d4&ida, o Espírito de Jesus poderia influir e desen&ol&er seu corpo carnal sadio e equilibrado por for*a de sua #radua*+o superior, sem necessidade de sele*es #en.ticas' as o fato . que ele mesmo teria dito( OEu n+o &im destruir a ei, mas cumprila'O Em conseqVência, n+o &iera 3erra produ"ir mila#res e praticar distor*es ou exercer pri&il. #ios, mas apenas cumprir cu mprir a &ontade &ont ade do !ai que est% est % nos c.us' c.us' princ principa ipall fundam fundament entoo de sua miss+o Iunto humanidade terrena era o de ser&irse das mesmas oportunidades e submeterse s mesmas leis a que se cin#iam os demais homens, a fim de n+o semear desconfian*as desconfian*as capa"es de o tornarem um ídolo e n+o um #uia' Beria al#o cruel que Jesus, depois da sua descida t+o sacrificial, como o príncipe que abandona abandona o seu pal%cio pal%cio fe.rico fe.rico e sua pa" &enturosa &enturosa para ser&ir os homens homens pecadores, pecadores, ainda ti&esse ti&esse de mobili"ar mobili"ar todos os seus recursos recursos an#.licos an#.licos para superar superar os #ens inferiores inferiores de um or#anismo pro&eniente de alcoólatras, epil.pticos ou sifiliticos'
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Jesus n+o era um malfeitor ou um esti#mati"ado por crimes pret.ritosP mas sim, um espírito em miss+o sacrificial, sacrifi cial, que abdica abdica&a &a de sua mans+o mans+o celestial celestial para para orientar orientar a criatura humana, ainda escra&a dos #rilhes da animalidade' !or conseqVência, ele merecia o OmelhorO, no sentido de serlhe facultado um corpo biolo#icamente equilibrado'
E6HU5'07 I Jual o fundamento da tradição religiosa, !ue serviu para o Catolicismo assegurar o dogma de !ue 9esus foi concebido por "obra e graça do Espírito &anto e nascido de uma virgemWK RAMATS7 8 Essa concep*+o concep*+o de&ese própria :íblia no Delho 3estamento, 3estamento, quando os prof profet etas as pred predi"ia i"iam m que que o ess essia iass de&e de&eri riaa nasc nasceer de uma uma &ir# &ir#em em,, e conf confor orm me o e&an#e &an#eli list staa ate ateus us tamb.m o confirma, no 2o&o 3estamento, di"endo( Oaria, sua m+e, desposada com Jos., sem que ti&essem antes coabitado, achouse #r%&ida pelo Espírito BantoO Lateus, 1(1?M' s anti#os profetas profetas procuraram deixar deixar aos pósteros al#umas indica*es que, no futuro, os fi"essem reconhecer o essiasP mas a insuficiência humana n+o pKde entender os sinais exatos e prematuros da realidade do seu nascimento' As sucessi&as e deficientes tradu*es dos li&ros sa#rados tamb.m contribuíram para obscurecer o sentido concreto dessas ale#orias prof.ticas, e mais tarde interpretadas de um modo fantasioso' A :íblia pred predis isse se que que o ess essia iass teri teriaa de Ona Onasc sceer de uma uma &ir#e &ir#em m e ser ser conce concebi bido do por por obra obra e #ra* #ra*aa do Espír Espírit itoo BantoO, mas com isso n+o desmentiu o processo natural da #esta*+o humanaP apenas indicou o sinal mais importante do ad&ento e da identifica*+o do essias, ao &ir 3erra' Jesus, portanto, como o primeiro filho #erado por aria, nasceu realmente de uma &ir#em, pois &ir#em era sua Io&em #enitora quando deixou deixou o templo de Jerusal.m para se casar casar com Jos.' Assim, cumprira se a profecia e fora identificado o primeiro indício da presen*a do essias na 3erra, para que a humanidade ent+o o conhecesse no futuro e aceitasse os seus ensinamentos libertadores do espírito humano' primeiro filho filho nascido nascido da primeira primeira concep*+ concep*+oo con conIu#a Iu#al,l, como como no caso caso de aria, aria, era realme realmente nte de uma ori#em ori#em imaculada' aria, pela sua estirpe ele&ada, era um anIo descido dos c.us e, portanto, um Oespírito santoO, corroborando mais uma &e" a predi*+o da :íblia' 2o seu corpo &ir#inal e por obra do seu Oespírito santoO, #erouse nela o corpo do essias em cumprimento profecia do Delho 3estamento' A &elha lenda dos nascimentos sa#rados e miraculosos, das m+es &ir#ens e dos espíritos santos, como 6ermes, rfeu, rfeu, [oroastro, [oroastro, Trishna Trishna e :uda, tamb.m foi atribuída atribuída literalmente literalmente ao nascime nascimento nto de Jesus, Jesus, na in#ênua suposi*+o do sacerdócio or#ani"ado, em &alori"%lo acima do mecanismo da concep*+o carnal humana' A &ida mon%stica das criaturas que fu#iram dos pecados do mundo profano e se retiraram para os con&ento con& entos, s, quase quase semp sempre re lhes lhes produ produ"" na mente uma exa#e exa#erad radaa descon desconfia fian*a n*a e pre&en* pre&en*+o +o con contra tra o sexo humano, humano, ao qual ent+o ent+o atribuem atribuem a culpa culpa de quas quasee toda todass as ma"elas ma"elas do mundo mundo'' Assim Assim,, as or#ani"a*e or#ani"a*ess reli#iosas reli#iosas terrenas tudo têm feito para situar os seus essia essias, s, A&atar A&atares es ou Fnstruto Fnstrutores res espiri espiritua tuais is acima acima do pr processo da das rela*es sexuais, pois o consideram um ato pecaminoso ou im impuro uro' b& b&ia iam mente nte ele eless ent+o t+o de&e de&em m nascer de &ir#ens em di&ino esponsalício esponsalício com espíritos espíritos santos, ou ent+o ent+o de raios ful#urantes ful#urantes ou #ênios #ênios fabulosos, fabulosos, que os cercam de esplendores e #lórias, independente da #en.tica sexual do mundo físico' ecepcional do Espírito Espírito de 9esus, porventura porventura E6HU5'07 I >as a nature%a ecepcional não eigiria, realmente, um processo genético mais elevado para a sua manifestação na 'erra, independente do mecanismo seualK RAMATS7 8 Be Be o mecanismo sexual da concep*+o da &ida humana . considerado um processo inferior, isso n+o . culpa de Geus, que o criou para a manifesta*+o do ser, na mat.ria' A responsabilidade . do homem homem que que o trans transfo form rmaa num proces processo so para para satisfa satisfa*+o *+o de suas suas paixe paixess a&ilta a&iltante ntes' s' Embo Embora ra se considere a supremacia espiritual incomum de Jesus, nem por isso ele precisaria derro#ar as leis imut%&eis
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da Dida e alterar o processo da #en.tica humana, para encarnarse no seio da humanidade' 3anto o anIo quanto o espírito inferior, só podem in#ressar na carne terrícola atra&.s da porta do ato sexual, que n+o . nada a&iltante, mas apenas um processo estabelecido por Geus para o ad&ento do homem' Zualquer outra explica*+o ou escusa n+o passa de fantasia ou arranIo subIeti&o, incapa" de encobrir a &erdade' 0onforme I% I% dissemos anterio riorme rmente, te, enquanto o espírito írito prim primit iti& i&oo se se enc encarna arna inst instin inti ti&a &ame ment ntee arr arras asta tado do para para o &en &entr tree materno, Jesus, de&ido sua nature"a excepcional, despendeu um milênio do calend%rio humano, na sua descida da espiritual, a fim de acasalarse carne' b&iamente, n+o seria o modo de ele nascer na carne, o que, realmente, lhe compro&aria a supremacia espiritual, mas, acima de tudo, o imenso sacrifício para ele atin#ir a mat.ria e a sua morte heróica e serena, em holocausto humanidade pecadora' Ainda hoIe existe existem, m, no &osso &osso mundo, mundo, famílias famílias de de "onas "onas rurais rur ais cuIa cuI a hi#i h i#ide" de" de ra*a ra* a e de metabolismo or#)nico . isenta de enfermidades lu.ticas, &ícios ou paixes a&iltantes da &ossa ci&ili"a*+o, que tamb.m poderiam fornecer um corpo sadio a Jesus sem desmerecê lo na sua ele&ada nature"a espiritual' Be, atra&.s de mara&ilhoso quimismo, Geus transforma monturos de estrume em rosas e cra&os perfumados, por que Jesus, t+o B%bio e Excelso, n+o poderia manifestar, por um corpo de carne, #erado pelo processo comum, a mensa#em do Amor e da !a" entre os homensC Zuand Zua ndoo os e&an# e&an#eli elista stass se refere referem m a Jesus, Jesus, nos seus seus E&an#e E&an#elho lhos, s, eles eles deixa deixam m patenteada a sua condi*+o de filho f ilho de aria e de Jos., como um fato concreto e indiscutí&el na .poca, e sem qualquer alus+o ao Espírito Banto' e&an#elista arcos . muito claro, quando quan do di"( di"( Olha, Olha, tua m+e, m+e, teus teus irm+os e irm+s est+o l% fora tua procuraO pr ocuraO Larcos, <(<5M' e&an#elis e&an#elista ta Jo+o tamb.m tamb.m o con confirm firmaa no se#uinte se#uinte(( OGepois disto, &ieram para 0afarnaumP ele e sua m+e e seus irm+os e seus discípulosO LJo+o, 5(15M' ateus, apesar de respons%&el pela id.ia de Jesus descender do Espírito Banto, tamb.m alude alud e exata exat a filia*+o fil ia*+o de Jesus no seu e&an#elho, explicando( O!or&entura n+o . este o filho do oficial LcarpinteiroM, n+o se chama sua m+e aria e seus irm+os 3ia#o, Jos., Bim+ Bim+oo e Judas JudasCO CO Lat Lateu eus, s, 1<(8 1<(88M 8M'' E acrescenta, acrescenta, no &ersículo 8;( OE tuas irm+s, n+o &i&em entre nósCO Em suma, todos os e&an#elistas s+o acordes em confirmar que Jesus era irm+o de 3ia#o, Jos., Bim+o e Judas, Ana e Elisabete, mas filho de Jos., o carpinteiroP de onde se dedu" que n+o era conhecido como #erado pelo Espírito Banto'
E6HU5'07 I or !ue motivo m otivo então se s e forLou for Lou o dogma do gma da d a #maculada #m aculada Conceição e de um 9esus concebido por obra e graça do Espírito &antoK RAMATS7 8 S S o sentimentalismo exa#erado e o temor reli#ioso, os moti&os das criaturas suporem que os seus seus #uias ou lideres lideres s+o fruto de nascime nascimentos ntos miraculos miraculosos' os' medida que se distancia distan cia a .poca .p oca em que atuaram atuara m tais home homens ns exc excep epcio ciona nais is,, a pos poste terid ridad adee esqu esquec ece, e, pouc poucoo a pouc pouco, o, a &ida natural oco ocorrida rrida sob a discipli disciplina na das leis que re#em re#em o mundo, passando a cerc%los de uma aur.ola fantasiosa, de um mist.rio e di&ini"a*+o que satisfa"em a exalta*+o do fanatismo reli#ioso' sacerdócio or#ani"ado, cuIa &ida e sustento depende da especula*+o reli#iosa, explora a faceta humana ne#ati&a dos seus fi.is e crentes, em &e" de esclarecêlos lu" da ciência e da ra"+o' ra"+o' Assim, Assim, em bre&e, bre&e, os lidere lideress e instru instrutor tores es espirit espirituai uaiss perdem perdem suas suas carac caracter teríst ística icass humana humanass sensa sensatas tas e atribu atribuem emlhe lhess pod podere eres, s, mila#r mila#res es e lenda lendas, s, que passa passam m a alime alimentar ntar oOcombustí&elO da f., da idolatria dos templos e o com.rcio de suas or#ani"a*es' 0om o decorrer do tempo e a pro&erbial fra#ilidade da memória humana, at. os tiranos, criminosos, b%rbaros e bandoleiros san#uin%rios, cuIas &idas foram indi#nas ou per&ersas, che#am a ser redimidos pela literatura sentimentalista e pelos melodramas compun#idos e lacrimosos do r%dio, teatro e cinema' 5 Em conseqVência dessa candide" de espírito, o que n+o far+o os discípulos, os
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historiadores, quando resol&erem bio#rafar os seus ídolos reli#iososC Ge acordo com a história sa#rada do &osso orbe, a maioria dos le#isladores reli#iosos sempre nasceu de &ir#ens e por por obra obra de for* for*as as extr extrat ater erre rena nas, s, ou de mist mister erio ioso soss espo espons nsal alic icio ioss inde indepe pend nden ente te do mecanismo natural do sexo e da #esta*+o' s li&ros dos assírios, dos hindus, dos caldeus, dos chineses chineses e dos %rabes %rabes s+o un)nimes un)nimes em assinala assinalarr nascime nascimentos ntos pro&indos pro&indos de &ir#ens &ir#ens e sob condi*es miraculosas' A tradi*+o masdeísta conta que um raio da #lória di&ina penetrou na m+e de [oroastro, o not%&el le#islador persa' Trishna nasceu de uma &ir#em e tamb.m ao 3seP a m+e de :uda te&e um sonho em que o elefante branco Lsímbolo do espírito puroM entrou em seu seio e ela concebeu o Bal&ador da UsiaP Bali&ahana, da escol%stica hindu, tamb.m foi concebido po por uma &ir# ir#em, que o rec recebeu em seu seio como a enca encarn rna* a*+o +o di&i di&ina na'' próp própri rioo -e -en# n#is isT Tha han, n, turbulento in&asor da 0hina, tamb.m era tido por filho de um raio solar descido sobre uma &ir#em eleita pelo pelo Benh Benhor or dos dos und undos os'' Gen Gentro tro de al#u al#uns ns anos anos . poss possí& í&el el que que aha ahatm tmaa -an -andh dhi,i, as assassinado a tiros, na índia, tamb.m termine #lorificado por um nascimento misterioso, em que um raio do c.u o tenha #erado no &entre imaculado de uma &ir#em'
E6HU5'07 I Certos religiosos e até alguns espíritas acam !ue seria desdouro para um espírito tão elevado, !uanto 9esus, encarnar4se através do mecanismo seual da procriação comum no mundo carnal RAMATS7 8 Repetimos Repetimos(( sexo n+o . mecanism mecanismoo a&ilt a&iltant ante, e, por.m, por.m, a porta porta aben*oada da &ida carnal e de acesso para as almas sofredoras poderem ressarcirse dos seus pecados e remorsos de &idas anteriores' corpo humano . o &aso ou o alambique onde se filtra todo resíduo menos di#no aderido contextura delicada do perispírito' Em suma( . o OfioterraO que depois transfere para para o solo solo o ma# ma#ne neti tism smoo del delet et.r .rio io e os flui fluido doss tóxi tóxico coss do do ser' ser' ato ato de pro proccria riar . imp importa rtantíss tíssim imoo para para a felicidade das almas, pois em tal momento as for*as an#.licas descem do c.u e se acasalam s ener#ias &i#orosas e a#restes da mat.ria, para ent+ ent+oo se #era #erarr um corpo corpo carna carnal'l' fenK fenKme meno no do nascim nascimen ento to,, port portan anto to,, . um um aco acont ntec ecim imen ento to di& di&in inoo e de de &al &alio iosa sa si# si#ni nifi fica*+o ca*+o para a &ida do espírito e sua ascese an#.lica' !or isso, Geus &alori"a tanto as m+es, seIam quais forem as suas condi*es sociais ou morais' Elas s+o sempre di#nas do amor di&ino e do alto respeito espiritual, desde que n+o destruam nem abandonem o fruto dos seus amores licitos ou pecaminosos' Bó isto . bastante para redimilas e le&%las acima de qualquer outra mulher, embora &irtuosíssima, mas que fo#e ao sa#rado compromisso maternal' As infeli"es criaturas de&otadas profiss+o do aborto, ou as m+es que preferem a destrui*+o do seu rebento prematuro, Iamais pod podem a&a a&ali liar ar,, na 3err 3erra, a, o inf infer erno no pa& pa&or oros osoo sua sua esp esper eraa após após a des desencarna rna*+o' 2+ 2+o existem &o &oc%bulos humanos, na lin#ua#em do mundo, que possam dar uma id.ia dos tormentos e do desespero dessas m+es desnaturadas,\ presas dos charcos repu#nantes do astral inferior' 0ada corpo que se #era na 3erra e desperta no ber*o físico, . um &alioso instrumento de reden*+o espiritual espiritual para a alma alma aflita aflita,, enferm enfermaa ou crestada crestada pelo remorso, remorso, ameni" ameni"ar ar sua pa&orosa pa&orosa dor e sofrimento sofrimento espiritual' espírito de passado delit"oso refu#iase no biombo protetor da carne e ali se escondeK expur#ando suas ma"elas atra&.s de lutas, sofrimen tos e l+'rimas redentoras' !or isso, Iamais o sexo a&ilta o processo criador, embora o homem, na sua febre de pra"eres doen tiosK depona ou in&erta o seu sentido criador' Eis por por que que Jes Jesuus n+o n+o iria iria sub subes esti tim mar o proc proceesso sso #es #estat tati& i&oo t+o t+o com comum no no mund mundoo terr terren eno, o, nem nem a&iltar aria, sua própria #enitora, expondoa crítica ferina da &i"inhan*a e de sua .poca' Jamais se feli felicit citari ariaa pelo pelo seu nascim nascimen ento to aberrati& aberrati&oo e de um esponsal esponsalício ício du&idoso du&idoso por parte parte do Espírito Espírito Banto, humilha humilhando ndo a di#nidad di#nidadee de seu seu pai pai Jos., Jos., criatura criatura en.r#ica en.r# ica e se&er s e&era, a, por.m, por. m, Iusta Iust a e hones h onesta' ta' A reden*+o reden*+o do homem homem principiou principiou Iustame Iustamente nte pelo fato de o essias essias n+o ter fu#ido ao processo processo comum da #esta*+o, #esta*+o, mas ainda &alori"%lo com a sua presen*a e acatamento, mal#rado a corrup*+o dos homens' homens' acontecimento de #erarse, nascer, crescer e morrer no mundo terreno, Jesus o sinteti"ou num poema de respeito e consa#ra*+o, consa#ra*+o, sem recorrer a processos miraculosos miraculosos que &iessem &iessem a menospre"ar menospre"ar a sinal.tica sexual' sexual'
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Após o seu ad&ento, ad&ento, o nascimen nascimento to do homem homem #lorifico #lorificouse use pela pela marca marca an#.lic an#.licaa rece recebi bida da de t+o t+o alta alta entidade, e ainda se tornou mais di#no de toda de&o*+o, uma &e" que n+o foi despre"ado, nem pelo essias, o Bal&ador dos homensX
E6HU5'07 I . nascimento de 9esus foi um acontecimento cercado por fenNmenos incomuns e surpreendentes para sua cidade, ou o u s; os perceberam perceb eram >aria, 9osé e os demais familiaresK RAMATíS7 8 nascimento de Jesus aconteceu sem quaisquer quaisquer anomalias anomalias ou mila#res de nature"a ostensi&a, tudo ocorrendo num ambiente de pobre"a franciscana, assim como era o lar de Bara, &elha tia de aria, para o qual Jos. le&ara a esposa a fim de ser assistida e prote#ida na hora da deli&ran*a' deli&ran*a' 0onforme I% dissemos, aria era uma Io&em Io&em delicada, delicada, en&olta en&olta por estranhas estranhas ansieda ansiedades des e exaurindose facilmente durante o período #estati&oP e isto requeria cuidados e aten*es por parte do seu esposo' A casa onde se ha&iam hospedado era paup.rrima e di&idida em dois aposentosP num deles amont amontoa oa&am &amse se os mó&ei mó&eiss e os obIetos obIetos de uso da famíliaP famíliaP no outro, outro, al.m de ser&ir ser&ir de depósito, depósito, mistura&am mistura&am se cabras, a&es e carneiros' Gas &i#as pendiam #anchos com cereais, arreios, peles de animais e o peixe seca&a altura do forro, onde a lu" do sol penetra&a por um ret)n#ulo' Bara e Elcana, tios de aria, durante a noite estendiam um cobertor sobre a esteira e ali dormiam tranqVilamente, sob o clima saud%&el e seco, pois nada lhe lhes pe pesa&a sa&a na consciência con sciência de criaturas cr iaturas simples e honestas' hones tas' 2o 2o mo momento da da de deli&ran ran*a, ar aria te te&e qu que se ser ac acomodada s s pre press ssaas, nu num rec recanto do ap aposen sento, sobre o leito impro&isado com a esteira, cobertores e peles de cabraP e deste acontecimento a fantasia humana pintou a cena da manIedoura' Em &erdade, Jesus nasceu num ambiente de pobre"a e próximo dos animais que pertenciam aos seus parentes de Bublime !ere#rino :el.m, cuIo lar cederam prontamente para o seu nascimento, indo dormir as primeiras noites na casa &i"inha' !or.m, Iamais Jos. e aria diri#iramse a Jerusal.m, para atender ao hipot.tico recenseamento, que n+o ocorreu ocorreu naquela naquela .poca, .poca, mas translada&amse, translada&amse, deliberadamente, para :el.m, :el.m, em busca busca de auxi auxilio lio para para o acontecimento t+o delicado' acontecimento, em &erdade, foi de suma import)ncia e bastante Iubiloso para os familiares de aria, quando &erificaram que o seu primeiro filho era um querubim descido dos c.us' 2isso, realmente, o fato fora fora excep excepci cion onal, al, pois pois em :el.m :el.m ou 2a"ar. 2a"ar. nin#u.m nin#u.m se lembra& lembra&aa de ter nascido nascido crian*a t+o formosa, cuIa fisionomia se mostra&a en&olta por estranhos ful#ores' Bob o espanto de todos, o menino Jesus n+o apresenta&a as ru#as características dos rec.mnascidos, mas as faces rosadas, o semblante sereno e a quietude dos l%bios tra*ados a buril, compunham a pl%stica de encantadora boneca &i&a, na qual, s &e"es, tran transp spar arec ecia ia um ar de #ra&idad #ra& idadee ou o u di&in d i&inoo poder p oder''
E6HU5'07 I or !ue as facçMes religiosas transformaram o nascimento de 9esus num acontecimento incomum e lend*rio, como nN4lo relata a ist;ria sagradaK RAMATS7 8 Embora Embora Jesus tenha nascido sem produ"ir mila#res que de&eriam abalar seus familiares e a &i"inhan*a, tal fato re&estiuse de suma import)ncia no Espa*o, em torno da 3erra, onde os anIos que o acompanha&am em sua descida para a carne &ibraram de intenso I4bilo pelo êxito do mundo espiritual no ad&ento do essias' Era o mais esplendoroso acontecimento &erificado at. aquela .poca, pois atra&.s do sacrifício de alta Entidade Espiritual, as tre&as terrenas, dali por diante, receberiam mais forte u" 0rística, em comunh+ comunh+oo mais íntima com o seu 0risto !lanet% !lanet%rio' rio' Jesus, Jesus, o essias, instrumento instrumento &i&o hipersensí&el e descido dos c.us, derramaria atra&.s de sua carne a u" do Espírito do Benhor, enseIando a mais bre&e liberta*+o do Ohomem &elhoO, ainda al#emado for*a coerci&a dos instintos animais' Embo Embora ra os home homens ns i#n i#nor oras asse sem, m, em em sua sua cons consci ciên ênci ciaa físic física, a, a nature nat ure"a "a excepc exc epcion ional al do ad& ad&ent entoo
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do essias face da 3erra, 3erra, e mesmo mesmo no seu nascime nascimento nto n+o se &erificass &erificassem em fenKmenos fenKmenos miraculosos, o certo . que todos os moradores na adIacência do lar de aria e Jos. sentiam um I4bilo estranho e deliciosa esperan*a que lhes toma&am a alma num sentimento indefiní&el' !aira&a no ar al#o de excelso e de temo, flutuando numa ansiedade espiritualP e um sua&e ma#netismo penetra&a no espírito dos seus moradores' s seres, nesses dias, passaram a entenderse pacificamenteP nin#u.m reclama&a em Iuí"o quaisquer direitos, mostrandose indiferentes aos lití#ios' A a&are"a e a #an)ncia humana se enfraqueciam sob a for*a dessa influência influênci a desconhecida e salutar, que pun punha ha todos todos os interes interesse sess humanos humanos em situa* situa*+o +o secund%ria' Eis o moti&o por que os reli#iosos criaram lendas e mila#res em tomo do nascimento do menino Jesus, na 3erra, associandolhe as mesmas fantasias atribuídas a outros instrutores espirituais da humanidade' 2enhuma estrela se mo&eu no c.u, #uiando reis ma#os at. 2a"ar., embora elchior, :alta"ar e -aspar ti&essem realmente procurado identificar o local onde se encarnara o A&atar prometido para aquela .poca' Eram &elhos ma#os e experimentados astrólo#os, que pela disposi*+o extraordin%ria dos astros no si#no de !isces e al.m de sua profunda sensibilidade sensibilidade medi4nica, certificaramse de que uma Entidade de alta estirpe espiritual teria nascido na 3erra, 3erra, naqu naqueles eles dias prof.ticos prof.ticos para os conhecedor conhecedores es da Astrolo#ia' Astrolo#ia' Em conseqVência, conseqVência, de&ido aos seus c%lculos astrólo#icos e sua habilidade esot.rica, puderam identificar que a posi*+o conIuncional de Baturno, arte e J4piter marca&a uma data sideral de suma import)ncia para as ati&idades espirituais' Era um indício perfeito do clima &ibratório fa&or%&el aos acontecimentos espirituais mais excelsos, pois o ma#netismo sua&e e inspirati&o do si#no de !isces, balsami"ando o campo astroló#ico sobre a Jud.ia, e a presen*a simbólica da estrela assinalada h% milênios, como o sinal incomum do essias, compreendido na conIun*+o de Baturno, J4piter e arte, deram aos tradicionais ma#os a certe"a do nascimento de Alta Entidade na superfície da 3erra' A nature"a sublime de Jesus e suas hostes ami#as irradiando a lu" an#.lica sobre a atmosfera terrena, bafeIa&a os cora*es dos homens e das mulheres mais sensí&eis, despertandolhes um sentimento de confraterni"a*+o e con&er#ência con&er#ênci a mental para os ideais superiores' superior es' 2a &erdade, consumado consuma do o nascim nascimento ento do do excelso excelso meni menino no no plano plano físico, físico, os anIos, os mestres e os auxiliares espirituais do Benhor, ent+o se prosternaram, feli"es, embora exaustos da inconcebí&el tarefa de aIustar o poderoso Espírito de Jesus no corpo &ibr%til do ObeiIaflorO humano, que surpreendia as criaturas mais pacatas e como&ia as mais endurecidas' Em se#uida, todos er#ueram seus c)nticos ao a#n)nimo Autor da Dida e he renderam #ra*as pelo sucesso feli" do essias despertar na carne humana, li&re de defeitos ou leses or#)nicas, superando os obIeti&os mali#nos do comando das 3re&as' as a delicade"a or#)nica do menino Jesus, dali por diante ainda passou a exi#ir ri#orosa ri#orosa &i#il)ncia &i#il)ncia e prote*+o prote*+o do Alto, Alto, pois pois os espírito espíritoss tre&os tre&osos os con contin tinua& ua&am am a in&es in&estir tir tena; e obstinadamente no sentido de abalar o seu corpo carnal' Eles ha&iam mobili"ado os recursos mais astuciosos e ofensi&os para impedir o ad&ento de Jesus na 3erra, uma &e" que a mens mensa# a#em em crís crísti tica ca do E&an E&an#e #elh lhoo term termin inar aria ia rouban roubandol dolhes hes in4meras in4meras criaturas criaturas ainda ainda escra&as dos &ícios e das paixes paixes terrenas, terrenas, e &ítimas &ítimas para saciarlhes saciarlhes os deseIos deseIos mórbidos mórbidos e atenderlhes os e&entos pecaminosos do astral inferior' 0om sua sanha diabólica, os inimi#os da lu" tentaram perturbar os próprios ascendentes bioló#icos de Jos. e aria, decididos a enfraquecer o or#anismo carnal planeIado pelos :iólo#os Biderais, e que de&eria ser&ir como instrumento messi)nico na Iornada redentora de Jesus'
E6HU5'07 I Hostaríamos de conecer outros detales do LQbilo dos anLos e de sua influ$ncia sobre a 'erra, !uando do nascimento de 9esus P possívelK RAMATIS 7 8 S ób&io que essa influência sublime sobr sobree os hom homen enss de bons sentimentos atuou pela &ia espiritual e n+o se fe" ostensi&a aos sentidos físicos' 2o
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entanto, al#uns iniciados de Alexandria, Nndia, Ar%bia e dos santu%rios essênios situados nos montes montes oab, no 0armelo 0armelo e ont ontee 6e 6erm rmon on,, na Jud. Jud.ia ia,, tamb tamb.m .m cons conse# e#ui uira ram m identificar que um acontecimento de alta si#nifica*+o espiritual se dera na face do orbe, marcando, tal&e", a descida de um A&atar' Fsaías e iqu.ias, os profetas que pre&iram a &inda do essias, no Delho 3estamento, foram ent+o lembrados, enquanto os astrólo#os, iniciados e ma#os ma#os,, con consul sultan tando do as cartas cartas astrol astroló#i ó#ica cass e as posi* posi*e ess raras raras dos astros astros,, confi confirma rmaram ram,, realme realmente nte,, que se inicia inicia&a &a no& no&aa era de transfor transforma* ma*+o +o moral moral e espiritual espiritual da humanidade humanidade,, #ra*as presen*a de um Espírito poderoso no seio da carne humana' J% dissemos, alhures, que uma estranha ale#ria e emo*+o paradisíaca en&ol&eram as criaturas de bons sentimentos ante a presen*a de Jesus e dos seus anIos Iunto 3erra, tal qual na prima&era as macieiras, as cereIeiras e os pesse#ueiros floridos, iluminados lu" do Bol e sob o a"ul sid.rico do c.u, tamb.m despertam em nossas almas emo*es mais temas e as sentidas saudades de um mundo desconhecido, mas &i&o no imo de nossa alma' A 3erra ficou impre#nada de fluidos sedati&os e esperan*osos, que amaina&am as tempestades e as afli*es humanas, enquanto se purifica&a o cen%rio triste do mundo material' Bob essa influência amorosa e pacífica, consolidaramse fórmulas de pa" e de construti&idade entre os #o&ernantes e floresceram as artesP concreti"aramse proIetos benfeitores e se multiplicaram iniciati&as de amparo aos deserdados' Reis e chefes de tribos belicosas, mo&idos por um sentimento de ma#nanimidade, indulta&am seus prisioneiros, alforria&am escra&os e cessa&am empreend empreendiment imentos os belicosos' belicosos' Enfraqueci Enfraqueciamse amse as demandas &iolentas, multiplica&amse multipli ca&amse a toler)nc toler)ncia ia e a ternura ternura nos nos cora cora* *es es dos dos home homens ns,, supe supera rand ndoo faci facilm lmen ente te os impu impuls lsos os destruti&os e &iolentos do instinto inferior' Embora Jesus sempre ti&esse permanecido em Espírito Iunto dos homens, durante a sua encarna*+o terrena, ele manifestouse pessoalmente no seio da comunidade humana e en&ol&eua diretamente com sua excelsa &ibra*+o sideral e &i&ência mais íntima com o 0risto !lanet%rio' Em &erdade, as potências an#.licas ha&iam derrotado fra#orosamente as le#ies sat)n sat)nica icass e Jesus Jesus atin#ir atin#iraa a carne terr terríco ícola, la, prote#ido e recebendo um or#anismo físico de #en.tica sadia sadia e de ótima ótima con context textura ura cerebral cerebral'' al#rado al#rado as in&estidas in&estidas diabó diabóli lica cass do 0omando das 3re&as, ele pudera confi#urarse num menino formoso e l4cido, que iniciaria a sua pere#rina*+o física para entre#ar humanidade terrena a mensa#em de sua liberta*+o espiritual' Em tomo do seu ber*o as potestades an#.licas ha&iam colocado poderosas poderosas barreiras de lu", a fim de dissociarem qualquer car#a de ma#netismo nefasto ali proIetado, com inten*+o de impedirlhe a sublime miss+o crística' Jesus, realmente, &encera Batan%sP e a u" sublime do AnIo triunfara sobre o reino das 3re&asX
E6HU5'07 E6HU5'07 I 9osé, pai de 9esus, nunca percebeu algo de etraordin*rio em seu filo 9esus !ue o convencesse de tratar4se de uma entidade messiGnicaK RAMATS7 8 0onforme 0onforme I% dissemo dissemos, s, Jos. Jos. era um homem prud rudente nte e sisudo, e at. incr.dulo s &ises medi4nicas freqVentes de aria, pois sua &ida decorria num ritmo prosaico, de intenso trabalho e abne#a*+o incessantes para com a família' 2o entanto, ele mesmo n+o pKde furtarse aos fenKmenos que lhe atin#iram o espírito durante o nascimento de Jesus, quando, apesar de sua se&eridade e prudência espiritual, lhe pareceu distin#uir sons e melodias indefiní&eis, enquanto sua alma pressentia uma lu" safirina e prateada' 3emeroso da "ombaria "ombaria dos demais e n+o podendo identificar identificar tais fenKmenos pela sensibilidade física, ent+o preferiu silenciar quanto a essa sensa*+o estranha e aceitandoa mesmo #uisa de alucina*+o' 2o entanto, aria, sua esposa, adormecida num transe feli", &i&eu a plenitude dessas ocorrências ocorrências &enturosas, pois só te&e conhecimento do despertar do seu filho excelso no mundo, quando ele I% se acha&a tranqVilo, deitado a seu lado, no sin#elo ber*o de palha'
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Al#uns rabis puros de cora*+o, mais tarde, confirmaram que ha&iam pressentido ondas de lu" e de perfumes durante o ofício na sina#o#a, no momento presumí&el do nascimento do menino Jesus' Enquanto isso, pastores e camponeses, simples e bons, Iuraram ter &isto sobre a casa casa de Bara, Bara, onde onde Jesus Jesus nascera, nascera, s4bitas reful#ências que pareciam cintila*es lu" do Bol sur#indo detr%s das nu&ens' Em &erdade, as hostes an#.licas proIeta&am suas lu"es profil%ticas e desinte#radoras no ambiente onde Jesus de&eria nascer, a fim de eliminarem as subst)ncias pestilentas, pestilentas, os detritos e petardos ma#n.ticos, ma#n.ticos, que eram proIetados pelos espíritos das 3re&as deseIosos de impedirem o sucesso do ad&ento do essias'
E6HU E6HU5'0 5'077 I 0s 0s pessoas !ue visitavam o menino 9esus cegaram a notar4 le alguma algu ma coisa cois a de d e etraord etr aordin*r in*rio, io, além além de sua sua bele%a bele%a propriam propriament entee uman umanaK aK RAMATS7 8 Al.m Al.m da excelsa bele"a e do encanto do menino Jesus, os que o &isita&a &isita&am m tamb.m tamb.m sentiam sentiam uma doce sensa*+o sensa*+o de pa" e de I4bilo I4bilo irradiada irradiada daquele ber*o pobre, como&endoos at. s l%#rimas' Bem d4&ida, n+o eram emo*es facilmente identificadas pelos sentidos físicos, mas percep*es que toca&am a alma e ali deixa&am sua marca espiritual' As criaturas simples, in#ênuas e bondosas, cora*es famintos de amor e repletos de f., sentiram mais nitidamente a presen*a real do essias' 2o entanto, como o c.rebro físico n+o possui capacidade para atender duas &idas simult)neas, a física e a espiritual, o certo . que mais tarde os participantes de tais fenKmenos insólitos terminaram por esquecêlos no prosaísmo da &ida humana' Al#umas mulheres muito sensí&eis e com faculdade de &idência, descre&iam a aura ful#ente que se irradia&a irradia& a do ber*o ber*o do menino menino Jesus Jesus e ilumin ilumina&a a&a os aposen aposentos tos,, mó&eis, mó&eis, obIetos, a&es e pessoas, tin#indoos de um rosa formoso e com reflexos dourados cintilando sobre um fundo de lil%s claríssimo' Elas, ent+o se aIoelha&am enternecidas, beiIando as m+os do exce excels lsoo quer querub ubim im e o olha olha&a &am m enca encant ntad adas as,, como como se ele fosse um príncipe rec.m che#ad che #adoo de um país paí s de sonhos' sonhos' Al#uma Al#umass pessoas pessoas asse#ura asse#ura&am &am sentir sentir perfumes perfumes sutilíss sutilíssimos, imos, de terna sua&idadeP outras ausculta&am o ar' procura de melodias, c)nticos e preces como&entes, que as emociona&am at. s l%#rimas e n+o sabiam explicar' Bob tais cir cunst)ncias, n+o tardou a se di&ul#ar na cidade a notícia de que aria, esposa de Jos., o carpinteiro, tinha sido &isitada pelos deuses e dado lu" um filho formoso, tudo indicando tratarse de um en&iado de Fsrael' as, as, com com o decor decorrer rer do tempo tempo,, a própri própriaa aria aria esque esquece ceuu as suas suas di&inas di&inas emo*es emo*es &i&idas durante o nascimento de Jesus, ante as responsabilidades de uma &ida ati&a e onerada Iunto família, família, cuIa descendênc descendência ia numerosa numerosa pro&inha pro&inha de dois casamentos' casamentos' Assim, enquanto tudo &oltou ao normal, na 3erra, foram sendo esquecidas as lembran*as daqueles dias, encaixandose a sua existência na moldura dos acontecimentos comuns da &ida humana' 2o entanto, as entidades que prote#iam Jesus Iamais se descuraram em torno dele, mantendose atentas atentas e neu neutral trali"an i"ando do todas todas as in&estid in&estidas as e tramas tramas que eram mobili"adas mobili"adas pelos pelos espíritos espíritos diabólicos' A família se mostra&a feli" e tranqVila e Jos. se en&aidecia ante a fi#ura t+o enca encant ntad ador oraa de Jesu Jesus, s, seu seu prim primei eiro ro filho filho com aria' aria' menino menino se acomod acomoda&a a&a num humilde bero de palha e al#od+o, mas parecia surpreender at. os animais que o espia&am pelos recortes e buracos da parede di&isória do aposento' aposento' Ante a notícia de que o filho de aria e Jos. era de uma bele"a incomum, sem os tra*os comuns nos rec.mnascidos, fe"se #rande romaria ao lar de Bara' Ali%s, se#uindo a tradi*+o &i#ente entre os hebreus, tanto a &i"inhan*a de :el.m, a parentela de 2a"ar., como as ami#as de aria, em Jerusal.m, en&ia&am presentes ao menino Jesus e felicita&am a m+e &enturosa' Al#umas criaturas apenas deseIa&am deseIa&am conhecer conhecer o menino menino an#.lico, an#.lico, outras outras tra"iam tra"iam seus pr.stimos e solidariedade solidariedade ao feli" casal a#raciado com o ad&ento de um no&o ser em seu lar' Eram pastores, camponeses,
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rabis, rabis, &en &endei deiros ros,, escriba escribas, s, ami#o ami#oss de Jos. Jos. e as Io& Io&ens do tem templo plo de Jeru Jerusa sal. l.m m, enter enternec necen endos dosee diante diante do menin meninolu olu", ", que lhes lhes atraía atraía as emo* emo*es es mais mais ternas ternas numa numa con&er#ê con& er#ência ncia adorati&a adorati&a'' Al#uns Al#uns o presentea presentea&am &am com cordeirinh cordeirinhos, os, cabras, cabras, a&esP a&esP outros outros tra"iam sacos de tri#o e cereais, bilhas com xaropes de frutas, p+es de centeio ou bolos de a&eia, mel de fi#o ou de abelha, para os pais' s &endedores ambulantes, &elhos fornecedores da casa e da carpintaria de Jos., deixa&am fraldas, len*óis, cobertores e diminutas sand%lias para o formoso menino' menino' al#rado a tradi*+o bíblica fantasiosa, n+o se re#istraram Iunto ao ber*o de Jesus quaisquer fenKmenos insólitos que pudessem derro#ar as leis da física humana, pois o seu nascimento processouse processouse conforme o de outros meninos israelitas ou %rabes, de sua .poca' 2a hora delicada da deli&ran*a, aria tamb.m ficou a car#o da Omulher competenteO, ou da parteira tradicional entre os hebreus, em cuIo momento momen to as apreenses apree nses dos familiar fami liares es foram fora m ameni"adas por meio de preces e ro#ati&as ao Benhor' Embora em humilde ber*o de palha esti&esse repousando o corpo corpo tenro do #lorioso essias, essias, Bal&ador dos dos homens, a família família I% se mostra&a felicíssima felicíssima só pelo êxito êxito t+o comum de nascer um filho em seu lar' as as era era no Espa Espa*o *o que que se mani manifes festa ta&a &am m os I4bi I4bilo loss &entu &enturo roso soss e as emo* emo*e ess arrebatadoras, onde os mensa#eiros espirituais se sentiam ali&iados do pesado encar#o de amparar o Espírito de Jesus at. a carne e aIud%lo a nascer na face do planeta sombrio da 3erra' certo . que o cora*+o de aria transborda&a de um intenso amor por tudo que a cer ca&a, pois o seu carinho se estendia incondicionalmente a todos os seres, e aos próprios insetos &enenosos, batr%quios repulsi&os ou &íboras peri#osas' s &e"es, ela se queda&a, como& como&ida ida,, diante diante das das flores flores que pen pendia diam m das hastes hastes e forma&a forma&am m &erdad &erdadeir eiros os bordad bordados os coloridosP doutra feita, umedeciamlhe as faces pelas l%#rimas saudosas que derrama&a ante a fi#ura da a&e que sulca&a o c.u a"ul e limpido, e que lhe parecia um &Ko feli", em busca de um mundo feli"' Em certos momentos ela se er#uia, embara*ada e surpresa, con&icta de ou&ir &o"es an#.licas, melodias estranhas e c)nticos festi&os parecidos com os salmos de Ga&i'
1 I -om 3osco, 3osco, 0ntNnio 0ntNnio de *dua, *dua, 'eresin 'eresinaa de 9esus, 2rancisc 2ranciscoo de 0ssis, e outros outros lumi lumina nare ress da #gre #greLa La Cat; Cat;li lica ca,, incl inclus usiv ivee algu algun ns papa papas, s, tamb também ém tive tivera ram m visM visMes es mediQnicas inconfundíveis = I 5ota do >édium7 I 5o 3rasil, isso acontece acontece com o culto censur*vel a @ampião e seu bando de cangaceiros cangaceiros cruéis, cada ve% mais mais "redimidos" pela pela cinematografia brasileira, !ue o transforma transforma num er;i cuLa vida sangrenta sangrenta e pr;diga de vinganças b*rbaras é romanceada sob o obLetivo de obter o maior maior $ito de bilet bileteri eriaZ aZ Em ortugal, ortugal, o facínora facínora 9osé do 'elado 'elado tornou4se tornou4se figura simp*tica simp*tica e inLustiçadaS nos Estados Unidos, os bandidos 9esse 9ames e -ic` 'urpin são aplaudidos pela Luven4 tude moderna, graças graças < propaganda do cinema interesseiro Hengis4a Hengis4an, n, [tila, Cor4te% e 'amerlão, em ve% de serem apontados apontados como flagelos flagelos sanguin*rios sanguin*rios !ue trucidavam muleres, velos e crianças como como se trit tritura ura o trigo trigo nos nos moin moino os, s, são são vivi vividos dos atualmente atual mente pelos galãs galã s cinematogr cinem atogr*fico *ficoss como er;is fabulosos ? I ide no capítulo ".s Carcos Carcos de 2luidos 2luidos 5ocivos do 0stral #nf #nferior", erior", p*g ?TR da 1" edição, ou =T= da =aW edição, em !ue o espírito de d e 0tanagildo descreve, com minQcias, minQcias, o sofrimento sofrimento das das "fa%ed "fa%edor oras as de anLos anLos" " no mund mundoo astra astral,l, na obra obra "0 ida 0lém da &epultura", em co4 participação com 6amatís 6amatís
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$APITULO Maria e os aspectos do se" lar &er4vos4ia possível dar4nos alguns rela tos da vida vida cotidian cotidianaa E6HU5'07 E6HU5'0 7 I &er4vos4ia de >aria, no seu lar, na época da meninice de 9esusK RAMATS7 8 Zu Zuan ando do o meni menino no Jesu Jesuss atin atin#i #iuu os de" de" anos anos,, ari ariaa I% era era resp respon ons% s%&e &ell por por uma uma prol prolee nume numero rosa sa,, pois pois,, al.m al.m dos dos filho filhoss sobr sobre& e&i& i&en ente tess do prim primeir eiroo casamento casamento de Jos. Jos. com G.bora, I% ha&iam nascido Efrain, Jos., Elisabete e Andr.ia, enquanto Ana e 3ia#o s+o posteriores' A sua &ida dom.stica entre os filhos assemelha&ase existência das demais mulheres hebr.ias da .poca, pertencentes a família de parcos recursos' Era costume as mulheres secarem o tri#o e o centeio em esteiras expostas ao sol e depois os le&arem aos moinho moinhoss da redonde"a redonde"a,, ond ondee os &endiam &endiam em quartas quartas e assim aumenta&a aumenta&am m a receita receita do lar' Al#umas famílias pobres dos sub4rbios de 2a"ar. planta&am le#umes e hortali*as, ou des tila&am sucos de frutas em pequenos alambiquesP outras conse#uiam mesmo extrair o a"eite das oli&eiras e com isso obtinham um pec4lio mais sólido para os #astos habituais' Eram mobili"ados todos os recursos possí&eis para a sobre&i&ência, porquanto al.m da pesca, dos ser&i*os modestos da carpintaria, do ofício de tecel+o, oleiro, ferraria e seleiro, n+o existia em 2a"ar. qualquer qualquer ind4stria de alto calado, calado, capa" de desafo#ar desafo#ar a despesa despesa dos seus seus morado moradores' res' As mulheres hebr.ias, laboriosas, decididas e en#enhosas, fa"iam p+es de tri#o e de centeio misturado misturadoss ao mel, farinha cheirosa cheirosa de tub.rculo tub.rculoss da terra e dep depois ois torrada, torrada, ou de peixeP prepara&am prepara&am deliciosos deliciosos frutos em calda calda e os &endiam em potes potes de barro &itrificadoP &itrificadoP co"iam fru tos como o pêsse#o, a pera e o damasco em a*4car cristali"ado, que acomoda&am em caixas de madeira de cedro fino e forradas com folhas de parreira' Al#umas casas eram tradicionalmente procuradas procuradas pelos pelos interessad interessados os e compradores compradores,, a ponto de os seus seus moradore moradoress serem incap incapa"e a"ess de atender aos pedidos de doces, farinhas de cereais e de peixes, frutos em calda, sucos, conser&as de hort hortal ali* i*as as e le#u le#um mes em poti potinh nhos os de barr barro, o, em que muita muitass mulhe mulheres res eram eram exími exímias as e experientes' Assim era tamb.m a &ida de aria, m+e de Jesus, que se desdobra&a com os filhos tanto quanto possí&el para a sustenta*+o do lar, pois todos coopera&am na fabrica*+o de doces, planta*+o modesta de le#umes e hortali*as, na seca#em de tri#o, do centeio e do peixe, de modo a &i&erem existência modesta, por.m ra"o%&el' Era uma &ida %rida e laboriosa, de poucas compensa*es compensa*es di&ertidas ou de descanso' Zuase que o maior maior entretenime entretenimento nto era culti& culti&ado ado num desafo# desafo#oo delicio delicioso, so, Iunto Iunto ao po* po*oo comum, comum, que abastecia abastecia o lu#areIo lu#areIo de %#ua necess%ria' Gepois da tarefa exausti&a exausti&a do lar, o interc)mbio inter c)mbio Io&ial e ruidoso em torno da fonte de %#ua de 2a"ar. si#nifica&a um descanso para o espírito atribulado' A hora de buscar %#ua constituía um encontro festi&o entre o mulheril para a troca de notícias em comum, que iam desde as preocupa*es da cria*+o da prole at. aos percal*os da &ida alheia' Di"inhos, ami#os, forasteiros, mercadores e rabis reuniamse em tomo do po*o tradicional, o qual se toma&a o denominador comum de todas as ansiedades e emo*es dos na"arenos' As Io&ens, as anci+es e os meninos forma&am forma&am filas compridas compridas carre#ando carre#ando bilhas, &asilhames &asilhames de cobre, potes, Iarras &idradas e morin#as, que brilha&am ao sol, numa cena pitoresca pitoresca e tentadora tentadora ao pincel do mais rude rude artis artista ta'' Ao redo redorr dessa dessa fonte fonte flores florescia ciam m ami"a ami"ades des e nascia nasciam m amore amoresP sP acert acerta&a a&ams msee noi&ados e se pensa&a em casamentoP mais de um #esto cortês do Io&em ao carre#ar a bilha
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d\%#ua da mo*a encabulada resultou, mais tarde, num esponsalício feli"' E o menino Jesus, sempre ser&i*al e atencioso, principalmente com os &elhos e doentes, presta&a toda sorte de fa&orecimentos ali Iunto ao po*o, mo&endose ale#re e Iubi loso entre bilhas, Iarras e &asilhames de todos os tipos e moldes' Ele se re#o"iIa&a de encher o c)ntaro dos mais &elhos &elhos,, la&a&a la&a&a as Iarras, Iarras, aIuda aIuda&a &a os c+es c+es a miti#a miti#arr a sede' sede' s &e"es, tudo termina&a em inesperados banhos de %#ua, em conseqVência das tra&essuras de outros meninos seus conterr)neos' Retorna&a ale#re e brincalh+o depois de aIudar Iunto font fonteP eP e Iama Iamais is desm desmen entia tia o seu seu espí espíri rito to de Iust Iusti* i*aa e respeito respeito ao próximo próximo,, pois Iamais Iamais carre#a&a a Iarra de %#ua da mo*a, antes de ser&ir a mulher idosa' Zuando Jos. faleceu, &ítima de um insulto cardíaco e Jesus alcan*a&a os &inte e três anos, aria ari a assumiu definiti&amente definiti&a mente a dire*+o dire*+o do lar e mante&e Iunto de si, como a a&e ciosa da prole, os menores, menores, enquanto Jos., que que atin#ia &inte anos, aIudado aIudado por 3ia#o 3ia#o,, com on"e anos, anos, se de&o de&ota ta&a &am m aos aos ser& ser&i* i*os os de carpi carpint ntari ariaa herda herdada da do pai' pai' Efrai Efrain, n, com com &inte &inte e dois dois anos anos,, demo demons nstra trand ndoo desd desdee cedo cedo um espí espírit ritoo espe especu cula lado dor, r, perti pertina na"" e ambi ambici cios oso, o, I% se fa"i fa"iaa intermedi%rio em al#uns ne#ócios de fornecimento de &í&eres e suprimentos para os #randes ne#ociantes hebreus e fornecedores dos romanos' Al#uns anos depois, a sua situa*+o financeira era bastante bastante desafo#ada desafo#ada e respeitada respeitada'' Enquanto Andr.ia presta&a al#uns ser&i*os aos &i"inhos e cara& cara&ane aneiro iross nos entrep entrepost ostos, os, Ana e Elisab Elisabete ete aIuda& aIuda&am am nos borda bordado doss que aria aria lhes lhes ensina&a como frutos de seu aprendi"ado entre as Io&ens de Bi+o, de Jerusal.m' s enteados, Elea"a Elea"ar, r, atias atias e 0l.ofas 0l.ofas,, tamb.m tamb.m conhecid conhecidoo por Bim+o, Bim+o, filho filho de Jos., Jos., Iamais Iamais mostraram mostraram qualqu qua lquer er ressen ressentime timento nto ou que queixa ixass con contra tra aquela aquela mulher mulher heróica, heróica, que os amparar ampararaa desde desde a meninice sob o afeto puro de m+e adoti&a' Assim transcorreulhe a &ida at. que Jo+o, o E&an#elista, le&oua para Sfeso, I% bastante idosa, onde mais tarde desencarnou, desencarnou, depois de ter atendido a todas as criaturas, transmitindolhes os mais puros sentimentos de ternura e amor em homena#em ao filho querido sucumbido na cru" para redimir o homem' Em tomo dela reuniramse os tristes, os desamparados e doentes, ainda esperan*osos da presen*a espiritual do Amado estre e da cura dos seus males' aria, boníssima e leal no seu amor a Jesus, lamenta&ase por &e"es, pelo fato de n+o ter compreendido compreendido h% mais tempo a sublime e heróica miss+o de seu filho' Entre os discípulos discípulos e se#uidor se#uidores es do 0ristoJes 0ristoJesus, us, &elhinha &elhinha e exausta, exausta, certo dia descanso descansou, u, libertandose da mat.ria opressi&a'
E6HU5'07 I Jual era o aspecto do lar de 9esus, durante a sua infGnciaK RAMATS7 8 Era Era uma casa simples num sub4rbio de 2a"ar., semelhante s residências %rabes, construída de blocos encorpados de ar#amassa e li#a de cal, parecida ao #i" branco, com as suturas feitas de barro amassado' A porta de entrada era baixa e sem se#uran*a, dando acesso a dois aposentos espa*osos, que n+o possuíam paredes di&isórias, mas apenas duas cortinas feitas dos próprios cobertores presos por #anchos numa corda r4stica' Ambos se comunica&am com a oficina de carpintaria de Jos., e esta, por sua &e", permitia in#resso no est%bulo por uma portinhola de meia altura' Em lu#ar de Ianela, ha&ia uma #rande rótula no teto, por onde entra&a bastante claridade sobre o ch+o de terra batida, semicoberto com peles de cabras, de camelos e de carneiros, al.m de cobertores le&es e esteiras de palha tran*ada' Era uma casa t.rrea, cuIo aposento central e espa*oso ser&ia, ao mesmo mesmo tempo, tempo, de co"inha, co"inha, de saladees saladeestar tar e at. de quarto quarto de dormir dormir para os hóspede hóspedess retardat%rios' Embora pobre, era confort%&el para os costumes daquela #ente t+o prote#ida pelo clima saud%&el e a prodi#alida de de peixes peixes e de frutas para para o sustento sustento f%cil' Eram Eram redu"idos redu"idos os problemas da manuten*+o da família no tocante ao alimentoP e mesmo quanto s &estes, basta&amlhes poucas roupas e a#asalhos' A sua índole inata de hospedeiros fa"iaos ?=
merecedores de presentes e auxílios dos forasteiros que eram benquistos e preferiam o aconche#o de uma família pobre, mas sadia e honrada, do que as hospedarias dos entrepostos de estradas, onde se fa"ia a mais censur%&el mistura de homens de todas as ra*as, condutas, enfermidades e todos os &ícios' Gurante os dias secos e ensolarados, quando o c.u era límpido, co"inha&ase fora, pois o combustí&el para o fo#+o consistia em #alhos secos de ciprestes e cedros, cuIo calor era habil habilme mente nte conse conser&a r&ado do com com estrum estrumee de camel camelo, o, ressequ ressequido ido e mistur misturad adoo com com serra# serra#em em produ"ida no ser&i*o da carpintaria' carpintaria' fo#+o, #rande e boIudo, descansa&a num trip. de ferro, sendo recolhido, nos dias chu&osos, para dentro de casa, cuIa fuma*a ene#recia as paredes por falta f alta de &entila &en tila*+o *+o apropriada' Em torno da casa ha&ia uma cerca de tapumes feita de retalhos de t%buas e ripas, na qual se entrela*a&am cipós florescidos com florinhas mi4das' Aqui e ali reponta&am al#uns tufos de mar#aridas transplantados das mar#ens do Jord+o e que exi#iam muita umidade' !equenos canteiros circundados de pedras, obra indefectí&el do menino Jesus, prote#iam al#umas al#umas roseiras que emer#iam emer#iam do punho &ermelho &i&o e afo#ueado das papoulas' Jos. e aria possuíam al#uns cabritos, #alinhas e marrecos, que lhes forneciam o leite e o&os, al.m al.m do tradic tradicion ional al burric burricoo dóc dócil il e pacífi pacífico, co, que ser&ia ser&ia para as and andan* an*as as do ofício ofício de carpinteiro e a entre#a dos ser&i*os de menor porte' obser&ad obs er&ador or ar#ut a r#utoo reconhe r econheceri ceriaa naquele na quele cen%rio cen%r io pob pobre, re, simple simpless mas mas emoti emoti&o, &o, o toque m%#ico das m+os do menino JesusP aqui, as pedras arrumadas com um a#rad%&el senso est. est.tic tico, o, delin delinea ea&a &am m os conto contorno rnoss do Iardi Iardim m mode modesto stoPP ali, ali, ripinh ripinhas as de todos todos os tipos tipos e tamanhos tamanhos firma&am papoulas papoulas chameIantes, chameIantes, íris e narcisos, narcisos, e tirinhas tirinhas de couro #uia&am #uia&am os cipós floridos e as trepadeiras para o tr)nsito na ponta das cercasP acol%, a areia fina e dourada da beira das encostas das pedreiras, cobria os caminhos por onde aria de&eria estender as roupas ou atender as a&es' E ali se &ia ainda o arremate do menino artista pelos pinc.is e os &asilhames de cobre suIos de tinta, que ha&iam ser&ido para a pintura no&a n o&a dos alicerces da casa, das #uarni*es da porta, dos cochos de alimento dos animais e das a&es' A sua iniciati&a benfeitora tornara a casa de aria e Jos. a mais simp%tica e admirada do sub4rbio sub4rbio pobre, pobre, pois se ele era incapa" incapa" de fica ficarr a#ri a#rilh lhoa oado do ao hor% hor%rio rio draco draconi nian anoo de obri#a obri#a* *es es inadi% inadi%&ei &eis, s, Iamais Iamais se cansa& cansa&aa qua quando ndo o seu espírit espíritoo criado criadorr e construti&o constr uti&o se decidia a produ"ir al#o de a#rad%&el aos outr outros os'' Rebel Rebelde de impos imposi* i*+o +o alhe alheia ia,, era um escra&o dócil e desinteressado sob a for*a do seu próprio impulso criador'
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$APTULO < 5es"s e s"a in(*ncia E6HU5'07 I or !ue motivo as diversas obras sobre a vida de 9esus silenciam !uanto < sua eist$ncia entre os do%e e os trinta anos de idadeK RAMATIS7 8 Realmente, Realmente, os historiadores profanos, at. os mais ima#inati&os, n+o pude puderam ram preenche preencherr essa essa lacuna lacuna na &ida de Jesu JesusP sP e tamb tamb.m .m as própri próprias as esco escola lass ocultistas e principalmente a Rosacru", por &e"es, di&er#em at. quanto data da morte e idade com que o estre desencarnou na cru"' Fn4meras conIeturas têm sido feitas para explic%la, uma uma &e" que os própri próprios os discíp discípulo ulos, s, nos seus relato relatoss e&an#.li e&an#.licos, cos, tamb.m parecem i#norar i#nor ar o assunto' assunt o' E assim, a pena dos do s escr es crit itor ores es mais mai s exal ex alta tado doss e míst mí stic icos os descre&e Jesus como um ser mitoló#ico, cuIa &ida fantasiosa discrepou completamente dos acontecimentos e das necessidades da &ida humana' 2outro extremo, os, inimi#os fi#adais da fant fantas asia ia e ape# ape#ad ados os fana fanatic ticam amen ente te aos aos post postul ulad ados os Opo Oposi siti& ti&os osOO da ciên ciênci ciaa terr terren ena, a, bio#rafaram Jesus conta de um homem comum e sedicioso, sedicioso, esp.cie de líder de pescadores e campKnios, que fracassou na sua tentati&a de rebeli+o contra os poderes p4blicos da .poca' s mais irre&erentes che#am mesmo a considerar que na atualidade o caso de Jesus seria apenas um problema de ordem policial' S muito difícil, para tais escritores extremistas, compreenderem a situa*+o exata de um anIo descido das esferas paradisíacas at. situarse em miss+o redentora no &ale de sombras terrenas' Jesus n+o foi o homem miraculoso ou santo imaterial, cuIos #estos, pala&ras e atos só obedeciam obed eciam ao fi#urino celestial decretado por GeusP mas, tamb.m, n+o era um homem &ul#ar tomado de ambi*es políticas e deseIoso das falsas #loríolas do mundo material' 2em criatura di%fana acima das necessidades humanas, nem arruaceiro buscando o triunfo nos bens terrenos' Em &erdade, onde termina&a o anIo come*a&a o homem, sem romper o equilíbrio psicoló#ico ou discrepar dos seus contempor)neos' contempor)neos'
E6HU5 E6HU5'07 '07 I E !ue nos di%eis sobre a infGncia de 9esusK RAMATS7 — A inf)ncia do menino Jesus, aparentemente, transcorreu de modo t+o comum quanto a dos demais meninos meninos hebreus hebreus,, seus conterr) conterr)neos neos'' 0onforme 0onforme I% dissemo dissemos, s, ele discrepa&a dos demais meninos de&ido sinceridade e franque"a com que Iul#a&a as coisas do mundo, mundo, sem sofismas sofismas ou hipocris hipocrisia' ia' Al#umas Al#umas &e"es &e"es causa& causa&aa afli*e afli*ess aos próprios pais, pro&ocando coment%rios contraditórios entre aquela #ente conser&adora, conser&adora, que Iamais poderia compreen compreender der o temperame temperamento nto de um anIo anIo exilad exiladoo na carne e incapa incapa"" de se acomo acomodar dar aos interesses prosaicos do ambiente humano' A &ida de Jesus transcorreu adstrita aos costumes das famílias Iudaicas pobres e de descendência descendên cia f.rtil, f.rti l, o que ainda ainda . muito muito comum comum na Jud.ia Jud.ia atual' atual' s escri escritor tores es que bio bio #raf #rafar aram am sua sua &ida &ida,, quas quasee semp sempre re tece tecera ram m come coment nt%r %rio ioss ao sabo saborr de sua sua ima# ima#in ina* a*+o +o e absolutamente crentes de que ele foi uma crian*a submissa aos preconceitos e sofismas da .poca' Assim, a lenda e o absurdo transformaram a &ida do ser incomum que foi Jesus, num Geus &i&o imolado na cru" de reden*+o, depois de ter &i&ido existência incompatí&el com
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a realidade humana' isico do menino 9esusK E6HU E6HU5'0 5'077 I Jual era o aspecto f isico RAMATS7 8 Era Era um menino encantador, de olhos claros, doces e a&eludados, como
duas Ióias preciosas e de um a"ules&erdeado a"ules&erdeado encastoadas na fisionomia adornada pela bele"a de aria e cunhada pela ener#ia de Jos.' Destiase pobremente, como os demais meninos dos sub4rbios de 2a"ar., onde prolifera&am as tendas de trabalho dos homens de oficio e as la&anderias do mulheril assalariado' meni menino no Jesu Jesuss tinh tinhaa os cabe cabelo loss de um louro louroru rui& i&o, o, quase fo#o, que emitiam ful#ores e chispas lu" do BolP eram soltos, com le&es cachos nas pontas e flutua&am ao &ento' Zuando ele corria ladeira abaixo perse#uido pelos cabritos, c+es e a&es, seus cabelos ent+o pareciam chamas &i&as es&oa*ando em torno de sua cabe*a an#.lica' A roupa íntima era de pano inferior, que depois ele cobria com uma camisola camisola de al#od+o, de cor s.pia ou salm+o' salm+o' Bó nos dias festi&os ou de culto reli#ioso ele en&er#a&a a &este domin#ueira de um branco imaculado, sendolhe permitido usar o cord+o de neófito da Bina#o#a' Bobre os ombros, nas manh+s mais frias, aria punhalhe o manto a"ulmarinho, de l+ pura, tecida em Jerusal.m, que fora delicado delicado presente presente de ia, uma de suas mais queridas queridas ami ami #as de inf)ncia' Aos do"e anos de idade o porte do menino era ereto e altaneiro, pois as roupas caíam lhe maIestosas sobre o corpo impec%&el, de anatomia t+o admir%&el que causa&a in&eIa s m+es dos meninos trKpe#os ou defeituosos' 2ele se Iustifica&a o pro&.rbio de que o Obelo e o bom n+o s+o imitados, imitados, mas apenas apenas in&eIadosO, in&eIadosO, pois tanto o in&eIaram in&eIaram pela fartura do seu encanto, pela prodi#alidade de sua do*ura e cortesia, como de&ido sua di#nidade e conduta moral mais própria de um s%bio e de um santo' Embora fosse criatura merecedora de todos os mimos do mundo, nem por isso a maldade maldade humana deixa&a de atin#ir o menino Jesus, em cuIa fisi fision onom omia ia,, espl esplên êndi dida da e leal leal,, s &e"e &e"ess pair paira& a&am am al#u al#uma mass somb sombra rass pro& pro&oca ocada dass pela pela maledicência, inIusti*a e despeito' Ali%s, o que . delicado . mais f%cil de ser maltratado, pois enquanto o condor esfacela um no&ilho, o beiIaflor sucumbe sob o afa#o do menino bruto' Assim Assim tamb.m tamb.m acont aconteci eciaa com com Jesus Jesus'' Beu porte porte atraente, atraente, a sua bele"a bele"a an#.lica an#.lica,, a sabedoria sabedoria prematura e a mei#uice in&ul#ar, in&ul#ar, torna&amno torna&amno um al&o para a concentra*+o concentra*+o de fluidos de ci4me ci4me,, de in&eIa in&eIa e sarca sarcasm smo' o' Enfre Enfrento ntou, u, desde desde cedo, a maldad maldade, e, a m%f., m%f., a malícia malícia e a hipocrisia hipocrisia humanas, humanas, o que . natural natural s almas almas sublimes sublimes exiladas exiladas no plano plano retemperador retemperador e educati&o dos mundos materiais'
E6HU5'07 I 9esus permanecia entre os meninos na%arenos, participando dos seus brin!uedos e divertimentos comunsK RAMATS7 8 2ada 2ada ele tinha de &aidade ou or#ulho que o distanciasse dos demais companheiros de inf)ncia, pois pois era cordi cordial al e afetuo afetuoso, so, ami#o ami#o e leal' leal' 2o entan entanto, to, in4meras &e"es, no au#e do brinquedo di&ertido, o menino Jesus anu&ia&a o seu semblante, pois seus sentidos espirituais a#u a#u*ado *adoss presse pre ssenti ntiam am a efer&e efe r&escê scênci nciaa das cilada cil adass ou das car#as fluídicas a#ressi&as que se mo&iam procurando atin#ilo em sua aura defensi&a' Era o anIo anIo amea* amea*ado ado pelos pelos seus seus ad&er ad&ers%r s%rios ios sombri sombrios, os, que n+o n+o pod podiam iam afetar afetarlh lhee a di&ina di&ina contextura espiritual, mas tenta&am ferirlhe o corpo transitório, precioso instrumento do seu trabalho messi)nico na 3erra' Esses espíritos diabólicos, que a própria :íblia os sinteti"ou t+o bem na Otenta*+o de Batan%sO, recorriam s própri próp rias as car#as car #as de in&eI in &eIaa e de ci4m ci 4mes es que qu e se forma&am forma& am em torno torno de Jesus, Jesus, por for*a do despe despeito ito dos própri próprios os conterr)n conterr)neo eos' s' Assim, Assim, manip manipula ula&am &am o mater material ial hostil hostil produ"id produ"idoo pelas pelas mentes insatisfeitas diante da #loriosa
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fi#ura daquele ser, com a inten*+o de turbarlhe os sentidos ner&osos e o comando cerebral' Ent+o Ent+o,, a sua respira respira*+ *+oo torna& torna&as asee afliti afliti&a &a e o seu cora*+ cora*+oo se afo#uea&a afo#uea&aPP o sistema sistema hepatorre hepatorrenal nal apressa& apressa&ase ase a eliminar eliminar qua qualqu lquer er tóxico tóxico que se materi materiali" ali"ass assee decorre decorrente nte de condensa*+o de fluidos ferinos' menino Jesus, num impulso instinti&o, corria, c.lere, para lon#e do bulício dos seus companheiros e se deita&a, exausto, sobre a rel&a macia, ou beira do re#ato, debaixo das fi#ueiras, ou ainda entre os arbustos umedecidos, como se o or&alho e o perfume das florinhas florinhas sil&estres pudessem pudessem lhe refri#erar a mente mente incandescida' incandescida' as em tais momentos ele era al&o dos cuidados e aten*es do anIo -abriel e de suas falan#es, que ent+o o aconselha&am a buscar o ref4#io no seio da 2ature"a ami#a durante suas crises emoti&as ou opresses astralinas' Ali, esses sublimes ami#os podiam manipular extratos &itali"antes e fluidos protetores apanhados dos duplos et.ricos do re#ato, das flores e dos ar&oredos benfeitores, que se transforma&am em ener#ias terapêuticas, imuni"andoo contra os dardos ofensi&os dos espíritos tre&osos' 1 Em bre&e se fa"ia o deseIado desafo#o espiritual e o menino &olta&a tranqVilo a retomar os brinquedos, sem poder explicar aos companheiros companheiros o moti&o de suas fu#as intempesti&as'
E6HU5'07 I -e acordo com as vossas pr;prias mensagens, em !ue o espírito sublime sublime s; atrai bons fluidos, como se eplica a necessidade de tantos cuidados e proteçMes ao menino 9esus, !uando ele era um anLo eilado eila do na 'erraK RAMATS7 8 Gissestes Gissestes muito bem( bem( OJesus era um anIo exilado na 3erraO, isto ., um anIo fora dos seus domínios e submerso num escafandro de carne, que o redu"ia em seu potencial potenci al an#.lico' an#.li co' J% citamos, citamo s, alhures, alhur es, o conceito conceit o popular de que Oentre espinhos, o traIe de seda do príncipe ras#ase mais facilmente do que a roupa de couro do alde+oO' Fsso implica consi consider derarm armos os que tanto tanto quanto quanto mais mais delicado delicado . o ser, mais ele tamb.m . afetado afetado pelas hostilidades próprias do meio onde &i&e' beiIaflor sucumbe asfixiado quando . atirado no charco de lama, enquanto, enqu anto, a seu lado, o sapo canta canta de de I4bil I4bilo' o' A crian*a lactente ainda nada pensa de mal, no entanto, . sensí&el aos maus fluidos da in&eIa ou do ci4me proIetados sobre sua or#ani"a*+o tenra, os quais mais tarde s+o eliminados #ra*as ao socorro dos ben"imentos da &elhinha experimentada' Ali%s, nin#u.m se basta por si mesmo, nem o próprio Jesus, pois se a Dida . fruto da troca incessante incessante do choque de ener#ias criadoras atuando em seu plano correspondente, quando hostis elas ferem a qualquer espírito mer#ulhado mer#ulhado na carne' A si mesmo mesmo só se basta Geus, Geus, que . o !ai, o Benhor Ben hor da DidaX DidaX As rela*es rela*es entre todas todas as criaturas criaturas e sere seres, s, seIam seIam &irtu &irtuos osos os ou peca pecado dore res, s, si#nificam enseIos de experimenta*+o da própria Dida, que tanto educa os i#norantes como redime os pecadores' Zuando a !eda#o#ia Bideral ad&erte que o espírito sublime só atrai bons fluidos, e a alma delinqVente . a culpada pela car#a nefasta que recepcionar sobre si mesma, nem por isso, os bons deixam deixam de ser al&o dos malefícios da in&eIa, in&eIa, do ci4me ou da m%f. humana' Zue . o anIo de #uarda do a#ioló#ico católico, sen+o o símbolo da prote*+o espiritual superior e necess%ria a todas as criaturas benfeitorasC pseudoGiabo da itolo#ia, que compreende simbolicamente as falan#es dos espíritos mali#nos, n+o se contenta em arrebanhar para o seu reino tre&oso somente as almas pecaminosasP por.m, conforme asse#ura a própria :íblia, ele tudo tudo fa" para para polui poluirr os bons e che# che#ou ou mesmo mesmo a tenta tentarr o própri próprioo Jesu Jesus' s' 5 anIo anIo,, pois pois,, . Iustamente o ser mais al&eIado pela malícia, crueldade, in&eIa, ci4me e despeito daqueles que ainda s+o escra&os da &ida animali"ada do mundo profano' menino Jesus era um ser an#.lico, uma flor radiosa dos c.us a &iceIar na %#ua polu po luíd ídaa do mund mu ndoo human hu mano, o, sofrendo a opress+o da carne que lhe ser&ia de instrumento impresc imprescind indí&el í&el para para cumprir cumprir sua miss+o miss+o heróic heróica, a, em fa&or fa&or do própri próprioo home homem m que que o
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hostili"a&a' As tre&as &i#ia&amno incessantemente para desfechar o ataque peri#oso sua delicadíssima rede neurocerebral, a fim de les%lo no contato sadio com a mat.ria, e isto só era impedido #ra*as aos seus fi.is ami#os desencarnados' Jamais al#u.m, no Espa*o ou na 3erra, poderia ofender ou lesar a contextura espiritual de Jesus, tal a sua inte#ridade sideral, mas n+o seria impossí&el atin#ir o seu equipo carnal' 2+o h% d4&ida de que os bons só atraem os bons fluidos e acima de tudo ainda merecem a companhia e a prote*+o dos bons espíritos, mas . con&eniente meditarmos em que, nem por isso, estamos li&res da a#ressi&idade dos espíritos mal.ficos, que n+o se conformam em sofrer qualquer derrota espiritual'
E6HU5'07 I 5ão se poderia dedu%ir !ue essa proteção etraordin*ria e poderosa sobre 9esus também deveria estender4se estender4se a todas as criaturas criaturas benfeitoras benfeitoras e assim livr*4las definitivamente das investidas maléficas do mundo ocultoK RAMATS7 8 Bem Bem d4&idaP isso . racional e IustoP por.m, . essencial que tais criaturas fa*am por merecer essa prote*+o superior, assim como a merecia Jesus'
E6HU5'07 I Juais foram as emoçMes ou as reaçMes mais comuns de 9esus, na sua meniniceK
RAMATS7 8 At. At. os sete anos, como acontece a quase todos os meninos na &ida material, predomina&am em Jesus os ascendentes bioló#icos herdados dos seus #enitores' Em tal tal .po .poca, ca, ele ainda ainda a#ia a#ia impeli impelido do pelo pelo instin instinto to heredi heredit%r t%rio io de ances ancestra tralid lidade ade carna carnal, l, enquanto o seu espírito desperta&a, pouco a pouco, na carne, para ent+o comandar o corpo emocional ou astralino, re&elador oculto das emo*es humanas' 9isicamente, Jesus era um menino corado, %#il e flexí&el, tal qual o Iunco &erde que se a#ita sob a mais tema brisaP ele corria corria pelos pelos campos, campos, rola&a rola&a pelas pelas colinas colinas misturand misturandose ose s cabrio cabriolas las dos cordei cordeiros ros e dos cabritos, que pareciam entendêlo e #ostar do seu riso farto e da sua índole mei#a' 6a&ia um halo de pure"a e lealdade em tudo o que ele fa"iaP e muitas &e"es, as criaturas criaturas en&elhecidas en&elhecidas no mundo, obser&andolhe a a#ude"a mental, o sentimento superior e a simplicidade fraterna no brincar brincar e &i&er, menea&am menea&am a cabe*a cabe*a a#ourand a#ourandoo a m% sorte sor te para par a sua m+e apreen apr eensi& si&a, a, qua quando ndo di"iam( Oenino assim n+o se criaP este nasceu antes da .pocaXO Jesus era di&ertido e espont)neo em suas tra&essurasP por.m, sem humilhar nem maltratar maltratar os companh companheiros eiros ou animais' animais' Jamais Jamais urdia qualquer qualquer brincadei brincadeira ra maliciosa maliciosa que pusesse al#u.m em confus+o ou preIudicasse outros meninos' Bincero, franco e Iusto, re&ela&ase inteiri*o na sua estatura de alma benfeitora e ami#a da humanidade' Educado com se&eridade por Jos., era tímido e temeroso diante dos pais, cuIa obediência o torna&a um bom menino' 2o entanto, desde muito cedo la&ra&a em sua alma a chama do mais puro amor e de&o*+ de& o*+oo ao Benhor' Benhor' Fn4meras Fn4meras &e"es &e"es era apanhad apanhadoo em atitudes atitudes ext%tica ext%ticass numa adora*+o adora*+o in&isí&el, que deixa&a seus íntimos al#o surpresos e at. preocupados pois era muito cedo para ha&er tamanha demonstra*+o de f. e ardor reli#ioso por Jeo&%' Essas atitudes que seriam lou&%&eis nos adultos, ent+o se torna&am moti&os de censuras e at. de ironias por parte dos seus familiares e ami#os' Ao completar completar sete anos, os seus seus familiares familiares ficaram apreensi&os apreensi&os com ele, em face da estranha melancolia que o acometera, pois al#o se re&elara dentro dele e lhe rouba&a a plenitude comum comum de ale#ria' 2o entanto, entanto, era o período em que o corpo astralino se aIusta&a aIusta&a ao or#anismo físico e se consolida&a Iunto do duplo et.rico constituído pelo .ter físico da 3erra' Gali por diante, como acontece com todas as crian*as depois dos sete anos, Jesus passa&a a contar contar com o seu O&eículo emocionalO, e que o faria &ibrar com mais intensidade intensidade no 75
cen%rio do mundo e na responsabilidade na carne' Ali%s, . de senso comum que as crian*as s+o OinocentesO at. os sete anos, porque a &o" popular pressente que o espírito encarnado ainda n+o conta com o &eículo emocional para expressar suas emo*es sob o controle espiritual' At. essa idade domina apenas o instinto puro e os ancestrais heredit%rios, sem obedecer ao comando do Espírito' Assim, conforme conforme a própria lei do cientificismo cósmico, daquela idade em diante Jesus come*a&a a consolidar mais fortemente a sua consciência humana, enquanto o seu E#o Bideral se punha em maiores rela*es com os fenKmenos da mat.ria' seu raciocínio desen&ol&iase r%pido, mas as preocupa*es prematuras substituíamlhe, pouco a pouco, a ale#ria espont)nea por um halo de melancolia e triste"a' Embora menino, I% se acha&a imbuído das inquieta*es e dos problemas próprios dos adultos, al#o preocupado em solucionar as &icissitudes da humanidade t+o confusa' A id.ia mais prosaica sofria dele &i#orosa an%lise e lhe pro&oca&a reflexes s.rias, se nisso esta&a en&ol&ida a &entura alheia' E os &elhos rabis da Bina#o#a ent+o se punham a di"er, meneando a cabe*a com ar censur%&el( OB+o id.ias impróprias para um menino de sua idadeXO
E6HU5'07
I 9esus cursou alguma escola comum ou fe% estudos
particularesK
RAMATíS7 8 As As possibilidades da família só permitiram a Jesus fa"er sin#elo curso de alfabeti"a*+o para adquirir o conhecimento prim%rio sobre as coisas elementares' Geixou de estudar assim que aprendeu a ler e a cantar os salmos e os lon#os recitati&os no ambie ambiente nte se&ero se&ero da Bina#o Bina#o#a #a de 2a 2a"a "ar. r.,, o que que era era mesm mesmoo comu comum m aos aos menin meninos os mais mais fa&orecidos pela oportunidade educati&a' Fndubita&elmente, Jesus era uma crian*a de inteli#ência incomum para a .poca, pois os seus conceitos e aforismos de ele&ada .tica espiritual, n+o só surpreendiam como at. escan dali dali"a "a&a &am m muito muitoss adul adulto tos, s, que que Iama Iamais is podiam podiam aquil aquilat atar ar a realidade do padr+o de &ida an#.l ica aplicado apli cado entre ent re os homen homenss cob cobi*o i*osos sos'' seu car%t car%ter er impolut impolutoo fa"iao fa"iao transb transbord ordar ar al.m dos limites tra*ados pelo senso dos Iudeus da .poca, quando defendia conceitos de Iusti*a, de desprendimento e di#nidade, que che#a&am a torn%lo estranho e confuso entre o seio do seu próprio po&o' Ele desperta&a desperta&a censuras censuras aos próprios própri os familia fami liares res,, ou ent+o ent+ o sofria sof ria se&eras se&e ras ad&ertências dos mais &elhos ou conselhos temerosos dos mais p4dicos' A sua for*a de liberta*+o era assombrosa, pois sua alma n+o resistia muito tempo no trato demorado com as coisas prosaicas do mundo, mal#rado ele dar subido &alor a tudo o que era manifesta*+o de &ida, cuIo #osto e interesse lhe delinearam o roteiro futuro das mara mara&i &ilh lhos osas as par% par%bo bola lass hau haurida ridass na 2ature 2ature"a' "a' as era incapa incapa"" de re&ela re&elarr a índole índole do reloIo reloIoeir eiro, o, que pode operar operar horas e horas horas preso ao maquinism maquinismoo de um reló#io, reló#io, ou ent+o ent+o entre#arse pertin%cia do laboratorista, que extin#ue sua &ida escra&i"ado ao mundo in&i in&issí&e í&el dos dos micró icróbi bioos' Embora bora crian rian**a de 1@ anos, nos, Jesu Jesuss &isu &isual ali" i"a& a&aa todo todoss os acontecimentos, aconteci mentos, as coisas e os ideais ideais humanos humanos de um modo modo panor)mico panor)mico,, pois o seu espírito espírito recua&a facilmente ao passado e proIeta&ase rapidamente no futuro' Burpreendia aquela #ente pacata, simples e iletrada, que &i&ia presa num círculo de preconceitos escra&i"antes e fanati"ados reli#i+o tradicional' menino Jesus sentia dificuldades para estudar maneira dos alunos comuns, que aceitam e decoram, sem protestos, tudo o que lhes di" o mestreescola' 0usta&alhe absor absor&e &erse rse na nomenc nomenclat latura ura con con&en &encio cional nal do mundo mundo,, qua quanto nto ao sist sistem emaa prim primiti iti&o &o de memo memori" ri"a* a*+o +o maqu maquin inal al'' Assi Assim, m, ele ele mal toma&a toma&a conta contato to com as li*es li*es %ridas %ridas da escola escola hebraica, quase desatento aos símbolos das ciências terrenas, nos quais seu espírito ilimitado sentiase embara*ado, como pequeninas teias que lhe cercea&am o &Ko pelo 0osmo' 2o entanto, simples obser&a*+o de uma bolota, ele concebia o car&alho florescente e ante o 7<
fiap fiapoo de nu&e nu&em m que que pass passa& a&aa c.le c.lere re pelo pelo c.u, c.u, n+o n+o lhe lhe era era difí difíci cill ante ante&e &err o fra#o fra#orr da tempestade' 0om o tempo, o próprio mestreescola habituouse com as fu#as mentais do filho de Jos. e aria, cuIo temperamento mei#o, por &e"es inquieto, casa&a perfeitamente com o seu perfil an#.lico e prodi#amente amoroso para com todos' Al#umas Al#umas &e"es &e"es ele desperta desperta&a, &a, surpreso, como se fosse arrebatado das nu&ens, sob a &o" imperiosa do professor pedindolhe a li*+o do dia' 2o entanto, nenhum homem no mundo assimilou t+o rapidamente tantos conceitos de filosofia, lendas, narrati&a narrati&as, s, par%bolas par%bolas e con conheci hecimen mentos tos do mundo, mundo, atra&.s da escola &i&a das rela*es humanas como o fe" Jesus' Bua alma, de transparente sensibilidade, era um cadinho efer&escente, em que de um punhado de &oc%bulos, sob aOquímicaO do seu espírito, forma&a a síntese de li*es eternas'
E6HU5'07 I >ediante vossas consideraçMes
sobre a infGncia de 9esus,
pressupomos !ue em face do seu tempe4 tempe 4 O S"blime Pere'rino ramento incomum aos demais meninos, ele significava um sério problema para 9osé e >ariaK RAMATS7 8 Realmente, Jos. e aria eram paup.rrimos e respons%&eis por uma prole numerosa e estranha&am que Jeo&%, em &e" de lhes en&iar um filho de bomsenso, pr%tico e semelhante aos demais meninos, oneraraos com um belo #aroto, de um fascínio e encan encanto to espe especia cial, l, de de uma uma a#ude"a e sinceridade sincer idade chocantes, chocante s, mas ma s imprópr i mpróprio io para a .po .poca ca e &i&endo na inf)ncia a responsabilidade e os pensamentos de um adulto' al#rado sua do*ura, sent sentim imen ento to amoroso, amoroso, pensame pensamentos ntos limpos limpos e certa certa timide", timide", Jesus Jesus era uma uma Ocri Ocrian an*a *a problemaO, quando incandescia na sua alma aquele estranho ful#or que o torna&a se&ero, desembara*ado desembara*a do e irredutí&el no seu senso de Iusti*a t+o incomum' s seus arrebatamentos e entusiasmos, que o le&a&am a beneficiar os outros com s.rios preIuí"os para si mesmo, a sua falta de utilitarismo e a ines#ot%&el capacidade de traba lhar #ratuitamente para qualquer pessoa, deixa&am Jos. e aria confusos, pois só eram habituados &ida rotineira e sem contrastes importantes' Afora isso, o menino Jesus era fru#al, simples e sempre esquecido do seu próprio bem' 0firmam alguns escritores !ue 9esus era doentio desde a E6HU5'07 I 0firmam infGncia, infGncia, e se fosse oLe eaminado eaminado pela ci$ncia médica seria considerado considerado um neur;tico ou es!ui%otímicoK RAMATS7 8 0on&.m saber, antes de tudo, qual . a nature"a do padr+o científico preferido pela ciência m.dica do mundo para aferir qualquer enfermidade atribuída ao menino Jesus' Jesus ' A &erdade . que nas tabelas da pato#enia p ato#enia sidera sideral, l, as enferm enfermida idades des mais mais #ra&es s+o Iustamente a &aidade, a&are"a, ira, crueldade, lux4ria, hipocrisia, o or#ulho, ci4me e os &ícios que aniquilam o corpo carnal como o fumo, o %lcool, os entorpecentes ou a #lut #luton onic icee carn carní& í&or ora' a' Ge Gesd sdee que que os s%bi s%bios os terre terreno noss pass passem em a cons consid ider erar ar a hipe hiper r sensibilidade, o amor, a ren4ncia espiritual próprias do menino Jesus como incursos nas tabelas patoló#icas do mundo, . e&idente que tamb.m ter+o de classificar o seu oposto, isto ., a Oconsciência satani"adaO como um padr+o da &erdadeira sa4de do homem' A melancolia, a triste"a, o desassosse#o e aparentes contradi*es do menino Jesus n+o eram efeitos próprios de um car%ter mórbido ou censur%&el, mas uma conseqVência natural do desaIuste do seu espírito an#.lico, cuIa &ida era profundamente mental e o fa"ia sentirse exilado no ambiente rude da mat.ria' As suas esquisitices e excentricidades eram pro&enientes da sua impossibi
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lidade de acomodarse ao meio terr%queo, como o fa"iam os seus contempor)neos adstritos aos aos proble problema mass simpli simplissi ssimos mos de di#eri di#erir, r, procri procriar ar e cumpri cumprirr as exi#ên exi#ência ciass fisiol fisioló#i ó#ica cass do or#anismo humano' 2+o . demonstra*+o de enfermidade a afli*+o das pombas debatendose no p)ntano &iscoso, só porque ali os crocodilos se mostram eufóricos e tranqVilos' Jesus n+o era enfermo psíquico, embora ti&esse de refu#iarse ami4de no seio da mata ou das clareiras silenciosas, quando se sentia afo#ueado afo#ueado pela tens+o do seu próprio espírito espí rito ou al&e al&eIad Iadoo pelos pelos fluido fluidoss perni pernicio ciosos sos'' Em &erda &erdade de,, ha&ia ha&ia profun profundo do con contra traste ste entre entre o seu temper temperame amento nto an# an#.li .lico co de a&an a&an*a *ado do ente entend ndime imento nto moral moral,, ao pKrs pKrsee em choq choque ue com com os interesses mesquinhos, a &ul#aridade, m%f. e i#nor)ncia dos hom homen enss que lhe lhe cumpri cumpriaa esclarecer e sal&ar'
E6HU5 E6HU5'07 '07 I Conforme vossos di%eres, o menino 9esus também eigia uma vigilGn vigilGncia cia constante constante dos seus anLos anLos tutelar tutelares, es, em face de sua despreocu despreocupaçã paçãoo pela vida umana Juer isso di%er !ue ele dava sério trabalo aos seus protetoresK RAMATS7 — Bem d4&ida, a preciosidade de sua &ida endere*ada mais impor importan tante te miss+ miss+oo de um anIo anIo sobr sobree a 3erra, abrindo clareiras de lu" l u" no seio das sombras terr%queas para a reden*+o do homem, mo&imenta&a todas as for*as benfeitoras, a fim de li&r%l li&r%loo de uma desen desencar carna* na*+o +o prema prematur turaa ou acide acidente nte lesi&o lesi&o'' A índole índole exces excessi& si&ame amente nte contemplati&a de Jesus indu"iao a procurar empreendimentos e ati&idades insólitas, que pudessem aIud%lo a compensar compensar asan#4stias asan#4stias e as emo*es de que sofria o seu espírito superati&o, pois, de conformidade com o &elho aforismo inici%tico,Oo anIo n+o dormeOX 2os seus impulsos de liberta*+o, ele penetra&a a fundo nos bosques e nas furnas, surpreendendo at. as feras nKmades que o fita&am inquietas e sem cora#em de a#redilo, ante a reful#ência da lu" sideral sideral que os seus #uias proIeta proIeta&am &am no sentido sentido de prote#ê prote#êlo' lo' al#rado al#rado a ad&ertên ad&ertência cia prudente do Alto, o menino Jesus expunha demasiadamente o seu corpo aos peri#os do meio a#ressi&o do mundo, enquanto se deixa&a ficar absorto, em sua medita*+o espiritual, horas dentro da noite' !or di&ersas &e"es, aria o encontrou cur&ado sobre a serpente enrodilhada na moita de capim, ou ent+o afa#ando o filhote da fera, a qual, em &e" de amea*adora, mostra&ase eufórica sob tal carinho' A serpente, cuIa crendice di" que n+o morde a mulher #estante nem a#ride a m+e de bons propósitos, ou mesmo a leoa ciumenta dos filhos, n+o se mostra&am a#ressi&as ante a presen*a daquele #aroto transbordante de ternura por todos os seres' Assim como o lobo sel&a#em tamb.m se transforma em um c+o dócil e inofensi&o, quando o tratam com mei#uice e des&elo, Jesus en&ol&ia os animais fero"es e os r.pteis &enenosos em sua aura de tanta mei#uice e amor, que eles se queda&am tranqVilos' E&identemente, isso exi#ia a aten*+o constante dos seus ami#os siderais e n+o poucas &e"es aO&o" ocultaO de -abriel ad&ertiuo para que n+o se expusesse tanto no cen%rio peri#oso do mundo físico' as, quem poderia modificar a índole de um anIo que Iamais temia a morteC
E6HU5'07 I Juais outros detales !ue ainda nos podeis oferecer sobre a vida do menino 9esus, 9esus, pois tem sido tão contradit;ria a narrativa de sua infGnciaK RAMATS7 8 A A fim de poderdes a&aliar o &erdadeiro temperamento, as &irtudes e os contrastes do menino Jesus com os demais #arotos de sua .poca, dar&osemos um qua dro de al#umas min4cias de sua &ida, e que ser&ir% para o mais claro entendimento de &ossa per#unta' Em resumo( era um menino que Iamais #uarda&a ressentimento de al#u.m, mostrandose absolutamente imune s ofensas e aos insul tos alheios alheios'' Fmparcial Fmparcial e sincero sincero em suas ami"ades, ele n+o diferencia&a nenhum companheiro, por mais deserdado ou sub&ersi&oP
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n+o traía, n+o intri#a&a, n+o "omba&a nem humilha&a' 2in#u.m o &iu usar qualquer meio para ferir um p%ssaro, destruir um r.ptil, inseto ou batr%quio' 0ur&a&ase para o solo e colhia o &erme repelente na folha do &e#etal, pondoo fora do alcance das pisaduras humanas' Bob o espanto espanto dos próprios adultos, adultos, ele delicia&as delicia&asee com as carreiras de formi#as supercarre#adas supercarre#adas de partículas de alimentos ou folhas tenrasP tenrasP com os retalhos retalhos de madeira madeira da carpintaria carpintaria de Jos., Jos., const construí ruíaa t4neis t4neis para para li&r%l li&r%las as de sere serem m esma#a esma#adas das pelas pela s criatu cri aturas ras que ali cru"ass cru "assem em os caminh cam inhos' os' uitas ui tas &e"es &e"es,, perdia perdia lon#o lon#o tempo tempo tentan tentando do repor repor no lombo lombo das formi#as formi#as a car#a que lhe fora desaloIada ou lhes tra"ia restos de cereais só para &êlas carre#arem' s meninos da &i"inhan*a, rudes e daninhos, ent+o conta&am a seus pais as esquisitices do filho de aria, pro&ocando deles o conceito de que Oesse menino n+o . bem certo da cabe*aO' 0erta 0ertass &e"es &e"es,, aria aria e Jos. Jos. mortif mortifica ica&am &amse se doloro dolorosam sament ente, e, ao encont encontrar rar Jesus Jesus con&ersando animadamente com as a&es e os animais, que, em &erdade, pareciam entendêlo' Ad&ertia, censura&a e aconselha&a patos, c+es, marrecos, #alinhas, cordeiros e cabritos, apontandolhes as imprudências e os peri#os do mundo' Enxota&aos para lon#e nos dias de matan*a, pois Iamais al#u.m pKde matar qualquer a&e ou animal na sua presen*a, cuIo espet%culo doloroso o deixa&a febril e o fa"ia fu#ir do lu#ar' Zualquer a&e ferida ou c+o maltratado recebia dele o m%ximo carinho e tratamentoP e um I4bilo intenso, uma ale#ria sem limite toma&alhe o rosto radioso, quando os seus OdoentesO se punham a &oar ou a caminhar' :atia palmas, satisfeito, de euforia espiritual, enquanto, s &e"es, o sarcasmo dos per&ersos lhe feriam os ou&idos desapiedadamente' desapiedadamente' 0urtiu noites de insKnia, depois que &iu, estarrecido, os bois tombarem um atr%s do outro com a #oela &omitando san#ue e feridos mortalmente pela lan*a dos ma#arefes' esmo depois de adulto, ele custa&a a se dominar diante diante dos quadro quadross l4#ubres l4#ubres do do 3emplo 3emplo de Jerusal.m, Jerusal.m, onde os o s sacerdotes sace rdotes oficia&am oficia &am a Jeo&% respin#ados pelo san#ue dos animais e das a&es inocentes' Jamais podia compreender sua culpa, quando ou&ia se&eras admoesta*es de Jos. e os apelos insistentes insistent es de aria, aria, para para que n+o arrisc arriscass assee sua &ida &ida precio preciosa sa nos ar&oredo ar&oredoss en&elhecidos, onde subia, afoito, para prote#er os ninhos peri#osamente pensos dos #alhos rotos' rotos' as eram eram in4teis in4teis tais tais cens censura urass ou cons conselh elhos osPP em bre&e bre&e,, toma toma&am &am a enco encontr ntr%lo %lo no&amente trepado nos #alhos das %r&ores e entre os p%ssaros, que em &Kos efusi&os pareciam aliarse ao seu riso cristalino, #ratos pelo carinho dispensado aos filhotes implumes' Gurante os brinquedos brinquedos e fol#uedos fol#uedos cotidianos, cotidianos, qualquer qualquer per&ersidade per&ersidade cometida contra os seres inferiores deixa&ao silencioso e se&ero' A censura no olhar era t+o &eemente que os meninos mais culpados se afasta&am temerosos' Em conse conseqV qVên ênci cia, a, Jesu Jesuss n+o n+o era era um meni menino no mórbi mórbido do,, excêntric excêntricoo ou propriame propriamente nte rebeldeP por.m, manifesta&a uma linha de conduta an#.lica prematura entre os demais GeresP e por isso semea&a constran#imentos nos hipócritas, atemori"a&a os cru.is, que o censura&am, censura&am, "ombando das suas comisera*es pelos insetos, &ermes ou r.pteis'
E6HU5'07 I Em face dessa ternura e nature%a superior, supe rior, >aria e 9osé não se sentiram feli%es de possuir tal filo agraciado por -eusK RAMATíS7 8 Zue Zue poderíeis esperar do entendimento de um po&o de pescadores e de campKnios, campKnios, cuIo índice mais alto de cultura finda&a na obstina*+o, fanatismo e se&eridade dos rabis anacrKnicos de 2a"ar.C !ara Jos. e sua família, o menino Jesus enchiaos de constantes preocupa*es' preocupa*es'
E6HU E 6HU5' 5'0 0 7 I orventura >aria não guardava no imo de sua alma as revelaçMes de ter sido predestinada para dar < lu% o &alvador dos omensK Ela não fora
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visitada visitada algumas ve%es por um Espírito radioso !ue le previu a sublime maternidade maternidade de seu filo 9esusK RAMATS7 8 Alto I% ha&ia suspendido a freqVência das &ises medi4nicas de aria e dos seus familiares, a fim de e&itar neles qualquer superexcita*+o transcendental e inoportuna, que os &iesse perturbar em sua &ida cotidiana e at. dificultar a &ida do próprio menino meni no Jesus' Jesus ' Ali%s, Ali% s, di" &elho &elho pro&.rbio pro&.rbio orienta oriental,l, que Ona Ona casa casa onde nasc nascee um santo, santo, toda a família só &i&e do seu encantoXO encantoXO Era con& con&enien eniente, te, ent+ ent+o, o, a pare parent ntel elaa de Jesu Jesuss n+o se con&encer con&encer prematuramente de que ele era realmente o essias t+o esperado' Ali%s, a memória humana . fraca e esquece facilmente aquilo que o homem só percebe em profundidade no mundo espiritual' aria, pouco a pouco, deixouse con&encer de que as re&ela*es recebidas do seu anIo de #uarda, em &.speras de esposar Jos. e de nascer Jesu Jesus, s, tal&e tal&e"" n+o n+o pass passaassem ssem de &ises &ises própria própriass da sua ima#in ima#ina*+ a*+oo exaltad exaltadaa da Iu&entude' Ademais, Ademais, seu filho desabrocha&a desabrocha&a no mundo mundo sem pro&ocar qualquer qualquer fenKmeno mais mais insólito al.m do seu car%ter, que tra"ia muita #ente em OsuspenseO' E tamb.m nada lhe fa"ia compro&ar sua nature"a alti&a e própria de um profeta ou sal&ador de homens, um líder ou comand mandaante nte capa" de denotar denotar os romanos romanos e libertar o po&o Iudeu' Embo Embora ra se&e se&ero ro contra a maldade, a tirania e o farisaísmo, noutro extremo era excessi&amente místico, a&esso &iolência e fuI+o' E conforme a ei Bideral, que disciplina o equilíbrio emoti&o dos seres, Iustamente aria, t+o sensí&el e mística, pri&ouse de um contato transcendental para n+o exorbitar das obri#a*es fati#antes de seu lar, enquanto outras criaturas mais rudes do que ela se sentiam sacudidas pelo chamamento do mundo oculto' Gepois de cessadas as suas &ises medi4nicas, a &ida de aria e Jos. in#ressou no ritmo da existência prosaica das demais famílias Iudaicas, nada transparecendo de que eram realmente respons%&eis pelo sublime esponsalício de um anIo com a carne humana' Ge modo al#um podiam suspeitar que o menino Jesus t+o difícil de enquadrarse nos costumes da .poca e sem qualquer senso de propriedade pelos bens do mundo, poderia desempenhar miss+o miss+o t+o ele&ada ele&ada e difícil, difícil, como o Delho 3estamen 3estamento to atribuía atribuía ao essias, essias, o Bal&ador Bal&ador dos homens'
E6HU5'07 E6HU5'07
I Jue Jue pode podeis is di%e di%err mais mais clar claram amen ente te sobr sobree esse esse "sen "senso so de propriedade" propriedade" !ue !ue não era pr;prio pr;prio de 9esusK RAMATS7 8 Jesus Jesus aproxima&ase da Iu&entude com a mente experimentada de um adultoP e, o que era mais surpreendente( de um adulto s%bio e santo' Em &e" de criatura pr%ti pr% tica, ca, metódi met ódica, ca, formul for muland andoo proI pr oIeto etoss para par a O&e O&ence ncerr na &idaOP um pro&%&el pro&%& el ser&idor ser&i dor na Bina#o#a localP ne#ociante nos entrepostos da Jud.ia ou mesmo herdeiro do ofício de Jos., ele se obstina&a, dia e noite, por um mundo fantasioso e consumiase preocupado com a sorte alhe alheia ia'' Eram Eram espec especula* ula*es es transcendentais transcendentais,, sem sentido utilitarista' utilitarista' Bonha&a com um reino utópico onde at. as feras &i&essem em pa" com os homens homens'' uitas &e"es &e"es,, Jos. e aria confabula&am, I% no leito de repouso, sobre aquele filho que, altas horas da noite, se mexia, inquieto e suspiroso, no seu beliche de palha tran*ada' E quando assim n+o acontecia, eilo, de olhos abertos, noite adentro, sentado na soleira da porta, fitando tristemente a lua farta de lu" e ele&andose docemente docemente atr%s das nu&ens' A brisa refrescante ent+o bulialhe nos cabelos soltos e mexialhe, de le&e, com a camisola de menino pobre' Era um menino destituído de qualquer senso de propriedade dos bens do mundoP pois se &erbera&a o companheiro companheiro que feria o p%ssaro p%ssaro com o bodo bodoque que de couro cru, ou se afli#ia seriamente diante do cordeiro pisoteado pelo moleque enrai&ecido, deixa&a seus brinquedos pelos caminhos, caminhos, abandona&a abandona&a os apetrechos escolares aos demais meninos, e sem protesto ou desculpa desculpa doa&a suas suas sand%lia sand%liass e as por*es por*es de alimento alimento a que quem m primeiro primeiro os solic solicitas itasse' se'
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Baltita&a pelos campos, rolando encostas e, só mais tarde, quando chamado ao acerto de contas com aria, surpreendiase das moedas que ha&ia lan*ado de bolsa aIustada camisola' Hm &elho ma#o da 9enícia e ami#o de Jos., e que lhe de&ia relati&o fa&or, mandara, de presente, ao menino Jesus &aliosa a&erei coroada de ma#nífico penacho cor de ouro e munif munifice icente nte pluma pluma#em #em purpur purpurina ina,, rendil rendilhad hadaa de um a"ul a"ul sedos sedosoo e manc manchas has opa opalin linas as,, aprisiona aprisionada da em bela bela #aiola #aiola de #rades banhadas a prata' Jos. e aria e os demais irm+os de Jesus delicia&amse antecipadamente com a ale#ria e a surpresa que de&eria domin%lo ao retornar da escola e receber o r.#io presente' !or.m, para surpresa dolorosa de todos e o confran#imento de &erem a perda de coisa t+o &aliosa, eis que o menino Jesus, em sua falta de senso dos bens do mundo, soltou a a&e num #esto feli" e exclama*+o Iubilosa' E riu tomado da mais ampla satisfa*+o ao &êla mo&erse entontecida entontecida e al*ar um &Ko maIestoso sob o fundo a"ulíneo do c.u ensolarado' Zual seria o futuro que a família de Jos. poderia au#urar para aquele menino tolo e desprendido, embora correto, bom e obediente, mas Iul#ando a &ida um espet%culo t+o natural, como de&em Iul#%la os p%ssaros, os peixes e os animaisC E&identemente os seus contempor)neos tamb.m n+o podiam pre&er oculto ali naquele ser de mara&ilhosa espon taneidade e absoluta confian*a na contextura da &ida criada por Geus, o mestre que, mais tarde, assim recomendaria( Olhai para as a&es do c.u, que n+o semeiam, nem se#am, nem fa"em pro&imentos dos celeirosP e contudo &osso !ai celestial celestial as sustenta' !or&entura n+o sois &ós muito mais que elasCO Lateus, ;(5;<>M'
E6HU5'07 I Em face da tradição religiosa ter4nos transmitido até nossos dias a imagem de 9esus como um menino diligente, irrepreensível e obediente, é4nos um pouco difícil difícil concebermos suas atrapalaçMes atrapalaçMes e os constrangimentos constrangimentos semeados semeados por ele no seio da família Jue di%eisK RAMATS7 8 s s historiador histo riadores es da d a &ida &i da do menino Jesus Jesus &iram &iramse se for*a for*ados dos a socorreremse da própria ima#ina*+o, a fim de suprirem as lacunas encontradas na sua existência em .poca t+o recuada' A pro&a disso . que se consultardes as obras bio#r%ficas de homens de &ulto, desapa Bublime !ere#rino recidos h% apenas um ou dois s.culos, encontrareis tantas dessemelhan*as no relato de suas &idas, a ponto de deixar&os em d4&ida quanto sua &erdadeira realidade' Fma#inai, portanto, a dificuldade de serem aIustados todos os pormenores pormeno res e as min4cias min4 cias da &ida &id a do Amado estre Jesus, que al.m de ter ter &i&ido &i&ido h% dois mil anos, anos, em .poca .poca de poucos poucos re#istros bio#r%ficos, os arqui&os que poderiam conter al#o a seu respeito respei to ainda foram destruídos destr uídos e incendiados, quando da in&as+o de 3ito em Jerusal.m' 3rat 3ratan ando dose se de uma uma enti entida dade de que que depo depois is se #lor #lorif ific icou ou pela pela sua sua próp própri riaa morte morte sacri sacrific ficial ial na na cru", cru", cuIa cuIa &ida &ida foi foi um hino de bele"a e ternura te rnura em fa&or f a&or do #ênero # ênero humano, . ób&io que os seus bió#rafos bió#rafos tamb.m pressuponha pressuponham m uma inf)ncia inf)ncia cordata, cordata, uma do*u do*ura ra e obediência perenes, em perfeita concord)ncia com a fase adulta irrepreensí&el' 2aturalmente esqueceram a sua luta interior entre o espírito a&esso s con&en*es e aos preconceitos tolos do mundo, e a sua indiferen*a própria &ida carnal, por se tratar de um anIo acima do temor da morte' 2a"ar., como a miniatura da própria humanidade, era uma fonte fonte de precon preconcei ceitos tos próprio próprioss de seus seus campon camponese esess e pescadores pescadores incultos, incultos, que &i&iam entre sofismas, sofismas, intri#as e mistifica*es decorrentes de sua #radua*+o espiritual rudimentar' !or isso, o menino Jesus, espírito completamente liberto do farisaísmo da .poca, incapa" de pactuar com a malícia, cap ciosidade ou mentira, re&ela&a um padr+o de &ida que fatalmente punha em choque at. os seus seus familia familiares res,, &i"inh &i"inhos os e ami#os ami#os'' As suas suas per#u per#unta ntass e respos respostas tas,, inspir inspirad adas as pela pela lu"
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cristalina de sua alma an#.lica pairando acima das hipocrisias e con&en*es do mundo, rompiam as con&en*es tradicionais do homem comum' Zualquer artificialismo ou burla de 4ltima hora fa"iao desatar um ros%rio de inda#a*es ne&r%l#icas que, s &e"es, punham em p)nico os adultos' adultos' Zuan Zu ando do atin# atin#iu iu os do"e do"e anos anos torno tornous usee incKm incKmod odoo entre entre os rabis rabis conse conser&a r&ador dores es e apouc apoucad ados os da da Bina Bina#o# #o#a, a, pois pois insistia insistia nas premissas premis sas inoportunas, inopor tunas, que descobriam descobr iam lu" lu " do do mundo a ins)nia e o absurdo dos do#mas reli#iosos da ei de ois.s e das pr%ticas de&ocionais excêntricas' Beria mais f%cil con#elar a lu" do Bol do que acomodar o menino Jesus s iniqVidades do mundo, pois a sua nature"a superior espiritual e intui*+o incomum opunhamse &eementemente a qualquer contrafa*+o da Derdade' noite, Iunto da família, cho&iamlhe conselhos incessantes, de seus pais e irm+os, que procura procura&am &am ensin%l ensin%loo a &i&er de modo a n+o turbar as rela*es humanas' Ad&ertiamno da imprudência de sua inda#a*+o, muito antecipada, sobre coisas que n+o eram pr%ticas e só causa&am confus+o ou diminuíam os outros outros pela pela imposs impossibi ibilid lidade ade de uma uma solu* solu*+o +o satisf satisfató atória ria'' Zue precis precisa&a a&a adaptarse s circunst)ncias do meio, a#ir cautelosamente com habili habilidad dadee e diplomaci diplomaciaa entre os homen homens' s' Ent+o o menino Jesus arre#ala&a os olhos, surpreso, e na sua pure"a cristalina inda#a&a, alti&o( O!or que de&o a#ir assimC !or que de&o esconder a minha sinceridade e alimentar a hipocrisiaCO Jos. e aria, espíritos benfeitores, mas emoldurados no cen%rio con&encional de sua ra*a e seu po&o, pressentindo, por &e"es, a Iuste"a do modo de a#ir de seu filho Jesus, que era certo no falar e di#no no a#ir, mas impossibilitados de con&encêlo com os ar#umentos do próprio mundo onde &i&iam, ent+o se contenta&am em di"erlhe, #uisa de solu*+o( Oeu filhoX Assim . o mundo, e nós n+o podemos reform%loXO E o menino Jesus, um palminho de #ent #ente, e, retira retira&a &ase se para para um canto canto silen silencio cioso so e ali fica&a fica&a a medit meditar ar nos nos seus seus equ equí&o í&oco coss cotid cotidian ianos, os, confu confuso so pelos pelos moti&os moti&os que lhe parec pareciam iam t+o Iustos Iustos e nobres, nobres, mas lan*a&am lan*a&am a desconfian*a desconfian*a no próximo' !or.m !or.m,, &enci &encida da a etapa etapa mais mais instin instinti& ti&aa ou impul impulsi& si&aa da pub puberd erdad ade, e, ele mesmo mesmo reconheceu que eram prematuras as suas inda#a*es ou solu*es incomuns diante do seu po&o' Recolheuse mais fortemente ao )ma#o de sua própria alma e buscou ali os recursos de que precisa&a para reformar os homens, antes de &erberarlhes os pecados' 2o entanto, apesar de amainar a tempestade emoti&a que o lan*a&a coraIosamente no oceano das inda#a*es intermin%&eisP de #uardar silêncio onde poderia a#astarP de aceitar as imposi*es do meio onde nascera, como a cota de sacrifício para o êxito Bublime !ere#rino de sua obra messi)nica, ele Iamais pKde fundirse descoloriLlamente no rebanho da humanidade cobi*osa e insaci%&el' E por isso o mataram na cru"'
E6HU5'07 I E !ue poderíamos saber do tipo de alimentação costumeira do menino 9esus e de sua famíliaK RAMATS7 8 0onforme 0onforme I% temos noticiado, Jesus desde pequenino re&elou profunda repu#n)ncia pela carne, e as &e"es que o fi"eram in#erila, ele sofreu &iolentos &iolentos surtos de urtic%ria e choques anafil%ticos que produ"iram preocupa*es s.rias' A família foi obri#ada a e&itar carne em sua alimenta*+o, pois isso produ"ia impactos mórbidos na tessitura delicadíssima do seu perispírito e desarmoni"a&alhe o sistema endócrino pela perturba*+o quím químic icaa ines inespe pera rada da,, resultando febre e a fadi#a hep%tica' hep%tica' < 9eli"me 9eli"mente, nte, Jos. Jos. e ari ariaa se#u se#uia iam m os cost costum umes es dos dos tera terape peut utas as essê essêni nios os,, em cuIa cuIa alimenta*+ alimenta*+oo predomina&a predomina&am m &e#etais, frutas, cereais e o peixe, que era abundante' Bó nas .pocas de crises #ra&es, na la&oura ou na pesca, . que eles ent+o recorriam carne, mas assim mesmo o fa"iam de modo parcimonioso' 0omo bebida bebid a acessória acess ória os #alileus #ali leus usa&am usa&a m %#ua puraP pura P por &e"es, leite de
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cabra, de camela, ou ent+o o &inho campestre, por.m muito %cido' Eram exímios na produ*+o produ* +o de mel de fi#o, xaropes, caldos e sucos de frutas e &e#etais escolhidos, que depois costuma& costuma&am am #uardar #uardar em &asos &asos de barro &itrificad &itrificado, o, no seio seio da terra, e re&estid re&estidos os de areia areia porosa, que su#a&a a umidade do subsolo e assim proporciona&a uma refri#era*+o natural' Eram refrescos deliciosos, tradicionalmente ser&idos com p+e"inhos de centeio, de tri#o ou bolinhos bolinhos de pol&ilho pol&ilho refinado refinado e co"idos co"idos das sobras sobras dos moinhos' moinhos' A a#ricultura a#ricultura ou a la&oura, la&oura, apesar de fornecer o essencial para o consumo das famílias, era prec%ria, pois a abund)ncia de peixes, que infesta&am os la#os e os rios da -alil.ia, toma &a desinteressante qualquer mobili"a*+o de outros recursos diferentes da alimenta*+o pródi#a das pescarias' pescarias' s pescadores pescadores só só procura procura&am &am a ca*a ca*a nos nos bosqu bosques es e nas montanh montanhas, as, quan quan do I% se acha&am fartos do mar e do peixe' Assim mesmo, n+o hesita&am em substituir o alimento predilet prediletoo por frutas frutas e &e# &e#etais, etais, que sabiam preparar sem lhes destruir o sabor natural e as propriedades nutriti&as peculiares' as o peixe era o alimento principal e o prepara&am de mil modosP modosP frita&amn frita&amnoo principa principalmen lmente te no óleo de oli&a e dep depois ois Iunta&amn Iunta&amnoo sopa de cereaisP ou ent+o ser&iamno com p+es frescos de tri#o, ao natural ou cobertos com farinha dos moinhos depois de #relhados' Beca&amno sob o calor do fo#o ou do sol e sabiam transform% lo em farinha para a reser&a prudente ou fabrico de deliciosos e odorantes bolinhos no a"eite, que rescendiam a dist)ncia sob os temperos fortes da pimenta esma#ada e al#umas pitadas de er&as odorantes, como o louro cheiroso' A alimenta*+o dos na"arenos se completa&a com fi#os co"idos ou crus, t)maras do íbano, u&as secas, a"eitonas em a"eite, p+o de tri#o ou preto com mel de fi#o ou de abelha' Em determinados dias da semana fa"iase uma esp.cie de mantei#a com leite de cabra, que depois era ser&ida com os tradicionais p+es mi4dos, mistos de pol&ilho e tri#o' menin meninoo Jesu Jesuss prefer preferia ia os p+e"in p+e"inhos hos com mel mel de fi#o e de abelha abelha,, ou ent+o ent+o os bolinhos de pol&ilho que ele #osta&a de misturar ao sumo da cereIa, um refresco difícil e muito apreciado pelos hebreus, cuIa fruta de polpa redu"ida requeria a mistura do suco de frutas' as Jesus foi sempre frontalmente a&esso aos alimentos carní&oros, embora recomen dasse o uso do peixeP e mesmo na 4ltima ceia com os seus discípulos, ele expe um dos mais si#nificati&os símbolos educati&os da &ida espiritual, quando, em &e" de partir um naco de carne, apanha uma por*+o de p+o e o &inho, e os oferece exclamando( OEis a minha carneP eis o meu san#ueXO
E6HU5'07 I Embora L* tenamos sido notificados de algumas distraçMes do menino menino 9esus, gostaríamos gostaríamos de saber !uais foram os brin!uedos e os folguedos !ue ele mais preferiu durante sua infGncia RAMATíS7 8 meni menino no Jesus Jesus,, como como espír espírit itoo de ele&ada ele&ada estirpe sideral, aprendia com extrema facilidade qualquer iniciati&a do seu po&o, enquanto era o mais exímio oleiro da redonde"a, conhecido entre entr e as crian*as do seu tempo' tempo' Gest Gestro ro no no fabri fabrica carr anima animais is e a&e a&ess de barro, barro, s s &e"es &e"es de&ota&ase com tal t al )nimo e perícia perí cia criadora a essa arte infant infantil, il, que os produt produtos os saído saídoss de suas suas m+os m+os arran arranca& ca&am am exclam exclama* a*es es de espan espanto to e admira*+o dos próprios adultos' — !arecem &i&osX &i&osX — Gi"iam os mais entusiastas, entusiastas, tomados de profundo assombro' assombro' Bob seus dedos %#eis e delicados, delicados, o barro amorfo desperta&a como se lhe fora dado um sopro de &ida' Jamais os seus contempor)neos percebiam que ali se acha&a o anIo exilado na carne sublimando as subst)ncias do mundo material em fi#uras de contornos po.ticos e atraentes' s pequeninos comparsas rodea&am Jesus, atentos e espantadi*os da rapide" com que ele transfor transforma&a ma&a um punhado punhado de barro ar#iloso na fi#ura esbelta de uma a&e ou animal, que que só falta&am falta&am falar falar num mo&imen mo&imento to impulsi&o impulsi&o de &ida' &ida' Ge Gepo pois is,, eles eles corri corriam am
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c.lere c.leress para casa, casa, a#itan a#itando do em suas suas m+os as fi#uras fi#uras confecc confecciona ionadas das por Jesus, Jesus, que ent+o ria feli", como um príncipe dadi&oso' 2aquela .poca a escultura de barro era inferior, feita s pressas e de car%ter exclusi&amente comercial, somente de enfeite nos lares mais pobres, porquanto as obras de arte de nature"a mais fina pro&inham do E#ito, da índia e de 3iro, a pedido de romanos e hebreus ricos' As m+os do menino Jesus da&am um toque de tal bele"a e mei#uice nos seus produtos esculturais, o que era fruto de sua inspira*+o an#.lica ainda incompreensí&el, que os artes+os mais primorosos n+o temiam de coloc%los a par das ouri&esarias mais finas e de bom #osto' Gurante o seu trabalho de arte na ar#ila, Jesus mostra&ase mostra& ase s.rio e compenetrado, os l%bios contraídos e um &inco de alta inspira*+o cru"a&alhe a fronte an#. lica at. o t.rmino do seu trabalho' Zuando se da&a por satisfeito e finali"a&a sua obra, a sua fisionomia se desafo#a&a e seu rosto abriase numa express+o da mais infantil ale#ria' 2o entanto, entanto, depois depois desse labor, Iamais Iamais ele se li#a&a sua obra, nem se preocupa&a preocupa&a com o seu &alor ou posse' que saía de suas m+os I% n+o lhe pertencia e o da&a facilmente ao primeiro que o pedisse' enino ainda, I% re&ela&a a contextura do estre, que mais tarde recomendaria( O2+o queirais entesourar para &ós tesouros na terra, onde a ferru#em e a tra*a os consome e onde os ladres os desenterram e roubam' as entesourai para &ós tesouros no c.u, onde n+o os consome a ferru#em nem a tra*a e onde os ladres n+o os desenterram nem roubam' !orque onde est% o teu tesouro, aí est% tamb.m o teu cora*+oO'> as ele tamb.m se entre#a&a s brincadeiras brincadeiras comuns da .poc .poca, a, como como o Io#o Io#o de bolas de pano e de barro, que eram atiradas sobre obst%culos de madeira, derrubandoosP s tra&essuras com c+es, cabritos e cordeiros ou constru*+o de diques e la#os artificiais, cuIas barcas de pesca ele as construía de #ra&etos e restos de madeira sobeIados da carpintaria de Jos. e os #uarnecia de remos feitos de palitos de cedro' As &elas dos barquinhos, enfunadas, traíam a contribui*+o de aria com retalhos de linho e al#od+o de suas costuras' As frotas de #aleras romanas ent+o na&e#a&am nas enseadas de %#ua suIa para #%udio da #uri"ada sempr sem pree atenta atenta s iniciati&as iniciati&as e surpresas surpresas do menino Jesus, Jesus, cuIo espírito enciclop.dico Iamais encontra&a dificuldades para sairse bem de suas empreitadas infantis' Eram estradas, pontes, rios, la#os e cascatas ou portos de car#a e descar#a, barracas coloridas para cara&aneiros, cuIos cuIos camelos camelos e elefantes elefantes de barro descansa&am sombra de palmeiras impro&isadas i mpro&isadas e sob os bosque bosquess feitos feitos de barba barbass de ar&ore ar&oredos dos'' Ainda Ainda ha& ha&ia ia Iardin Iardinss suspen suspensos sos como como os da :abilKnia, faróis queimando torcidos de cordas untadas de a"eite, noite, para #uiar as #aleras retardadas que eram puxadas a barbante pelos fi.is peritos sob as ordens de Jesus menino' menino' Enfim, era um mundículo fe.rico, fe.rico, di&ertido e conta#io conta#ioso, so, que reunia reunia a #uri"ada #uri"ada da redo redond nde" e"a' a' s própri próprios os adult adultos os da&am da&am uma uma espi espiad adaa furtadela, furtad ela, quando precisa&am arrastar os filhos para o repouso noturno' uitas &e"es, aria sentiase dominada por estranhas emo*es e as l%#rimas escorriamlhe pelas faces, &endo aquele menino como um rei"inho &enturoso, um deusinho criador diri#indo o seu mundo rico de no&idades e surpresas' Ele era o centro de atra*es da crian*ada buli*osa, que entre #ritos de ale#ria e de espan espanto to mo&ias mo&iasee obe obedie diente nte s diretr diretri"e i"ess por ele tra*a tra*adas das e no intuit intuitoo de preser&a preser&arr os brinquedos brinquedos at. o t.rmino dos di&ertimento di&ertimentos' s' Eram pequenos pequenos &assalos, &assalos, louros como a espi#a espi#a do milho no&o, rui&os e a cabe*a metida num fo#ar.u ou escuros como .bano, filhos de etíopes emi#r emi#rado ados, s, sarden sardentos tos,, p%lid p%lidos os e corado corados, s, suIos suIos e limpos limpos,, con confor forta& ta&elm elment entee &esti &estidos dos ou esfarrapados, ali se confundiam nos limites do mundo elaborado e mo&imentado pelo #enial menino Jesus' Era um cl+ de meninos que, pouco a pouco, se inte#ra&a nas disposi*es temp temper eramen amentais tais emoti&as dele, pois exi#ia bom comportamento comportamento para para o in#ress in#ressoo na sua Oma*onariaO infantil' Ent+o, redu"iase a maldade para com os p%ssaros e os animais e diminuíase tamb.m a traquina#em maliciosa e destruidora' Jesus in&enta&a sempre coisas no&as — do d o barro b arro ar#iloso ar#ilos o e da d a areia umedec umedecida ida compunh compunhaa castelos castelos e reis, príncip príncipes es e forta 1@1
le"as, que reprodu"iam as histórias ou&idas de aria, noite, do folclore hebraico' !or isso, os próprios meninos ressentidos retorna&am bre&e e submetiamse f.rrea disciplina de dominar o instinto inst into daninho e os impulsos i mpulsos cru.is para n+o perde perderem rem d%di&a d%di&ass t+o atrae atraentes' ntes' emotivas ou o ente entend ndim imen ento to religi religioso oso E6HU5'07 I Juais eram as disposiçMes emotivas do menino 9esus para com a -ivindadeK RAMATíS7 — Em #eral, todas as crian*as hebr.ias temiam Jeo&% e bem cedo apren aprendia diam m a respe respeit% it%lo lo e sua sua ei, ei, certos certos de que ele espia& espia&alh alhes es as traqui traquina# na#ens ens,, habilmente habi lmente escondido atr%s das nu&ens' 2os dias tempestuosos, em que as torrentes torrentes de %#ua se despeIa&am dos c.us, as m+es ent+o predica&am aos filhos que Jeo&% esta&a "an#ado com os meninos desobedientes e, por isso, atira&a setas de fo#o e raios incandescentes, partindo %r&ores e abrasando a 3erra' as o menino Jesus arre#ala&a os olhos sem qualquer temor, pois n+o podia admitir qualquer no*+o de casti#o ou de ira por parte do !ai que esta&a no c.u' Gespro&ido de m% inten*+o e ínte#ro espiritualmente, sem ter Iamais mo&ido uma funda para ferir um animal fero" ou inseto &enenoso, no seu c.rebro pequenino n+o ha&ia #uarida para a id.ia se&era que os rabis e profetas fa"iam de Jeo&% e seus anIos' Jos. e aria ent+o desanima&am ante a infinidade de inda#a*es que sur#iam da parte de Jesus, ao tentarem con&encêlo das disposi*es belicosas de Jeo&%' Ele n+o temia o fra#or dos tro&es nem se assusta&a com a queda próxima do raio, porque reconhecia em tudo a obra do Benhor, Benhor, que que ama&a ama&a os seus filhos e Iamais criara coisas para o sofrimento dos homens' 2+o podia conceber quaisquer peri#os no seio da Dida, porque seu espírito sentiase eterno e considera considera&a &a a morte morte corpo corporal ral um acont aconteci ecime mento nto de menor menor import import)nc )ncia' ia' Bob Bob o espanto espanto dos comp compan anhe heir iros os e dos dos próprio próprioss adult adultos os,, quando quando a nature"a se mo&ia inquieta, o c.u se escurecia com as nu&ens pesadas de %#ua e eletricidade, Jesus se reIubila&a e batia palmas de contente' Fnquieto, por.m satisfeito, espera&a a tempestade arrasadora' as, quando os raios fulmina&am ar&oredos e desenha&am na tela do c.u serpentes de lu" amea*adoras e a chu&a caía forte, rompendo diques e inundando estradas, nin#u.m conse#uia se#urar o menino Jesus mais tempo sob o abri#o do lar' R%pido, ele escapulia e se punha lon#e, fora do alcance dos seus, a pular debaixo da chu&a copiosa, cabelos escorridos e #rudados nas faces, enquanto, como quem recebe um presente, apara&a a linfa do c.u na concha das m+os' Balta&a dentro das po*as de lama e chapinha&a na %#ua, conse#uindo, por &e"es, atrair al#um companheiro companheiro mais cora coraIos Ioso, o, que que o acom acompa panh nha&a a&a na sua festa festa aqu aqu%ti %tica ca'' utros utros menin meninos, os, detr% detr%ss das Ianela Ianelass r4sticas, olha&amno rindo do impre&isto impre&isto do brinquedo, at. que os irm+os mais &elhos &inham busc%lo de qualquer qualquer modo, mas mas n+o resistindo ao ao cont%#io das suas suas risadas #ostosas' #ostosas' Bublime !ere#rino s &e"es, sua silhueta recorta&ase nítida sob a lu" incandescente dos rel)mpados' Ent+o Ent+o,, er#uia er#uia os bra*o bra*oss e cantaro cantarola&a la&a ale#re, como como se quisesse quisesse abra*ar abra*ar os rel)mpa rel)mpa#os #os e tra"êlos em feixe para casa' s coriscos caíam sobre o topo das colinas e lasca&am a copa dos ar&ore ar&oredos dos'' s &e"es, &e"es, desciam desciam pela encosta encosta empedrada empedrada e desapareciam desapareciam perfurando o solo' s #ritos Iubilosos de Jesus confundiamse com os brados de 3ia#o e Elea"ar, seu tio e irm+o, irm+o, que o chama&am chama&am desesp desesperad eradame amente' nte' Embora fosse moti&o de crítica crítica por parte parte dos &i"inhos despeitados, era impa#%&el aquele aspecto inusitado do menino Jesus, t+o eufórico debai debaixo xo da %#u %#uaa torrenc torrencial, ial, assim como a a&e feli" entreab entreabre re suas suas asas asas #o"ando #o"ando a linfa linfa criadora descida dos c.us' Era um anIo destemeroso, destemeroso, certo de que a 2ature"a, 2ature"a, mesmo mesmo enrai&ecida enrai&ecida,, n+o poderi pod eriaa fa"er fa "erl lhe he qua qualqu lquer er mal' mal ' Babia que mediante aquela aquela tempestade ruidosa de tro&es e raios amea*adores, o Espírito Arcan#.lico da Dida processa&a a limpe"a da atmosfera, recompunha o plasma criador, carboni"a&a detritos peri#osos, sensibili"a&a o campo ma# n.tico do duplo et.rico da própria 3erra e procedia hi#iene fluídica no perispírito dos
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homens' s seus contempor)neos n+o podiam compreender o desafo#o espiritual do menino Jesus diante da &iolência da 2ature"a peIada de %#ua, raios e tro&es, que amaina&alhe o potencial sid.reo atuante no seu c.rebro t+o fr%#il' Eram rea*es rea* es emoti&as emoti &as brotadas brot adas de uma ale#ria ale#ria s+ e inofensi& inofensi&aP aP um esta estado do de espí espíri rito to de abso absolu luta ta conf confia ian* n*aa nos nos fenK fenKme meno noss #randi #randioso ososs da própri própriaa Dida' Dida' Entre# Entre#a& a&ase ase for*a for*a desabr desabrida ida da torme tormenta nta,, buscan buscando do a compensa*+o terapêutica psíquica, em que, sob a lei de que os Osemelhantes curam os seme lhantesO, o ma#netismo eletrificado eletrif icado da atmosfera aIusta&alhe aIust a&alhe a mente supere superexcita xcitada' da' seu riso explodia cristalino na atmosfera densa e la&ada pela chu&a' At. o coro dos batr%quios e o pio triste tri ste das a&es a &es encharcadas enchar cadas pareciam parec iam partici part ici par do quadro surpreendente, surpreendente, em que ele ele era o tema fundamental' Fndubita&elmente, todas as crian*as sentemse ale#res e buscam a %#ua como um imperati&o #ostoso sua própria nature"a humana' 2o entanto, o menino Jesus exorbita&a de toda e qualquer contempori"a*+o no caso, pois se entre#a&a incondiciona i ncondicionalmente lmente hostilidade da 2ature"a endurecida, &endo nela uma &ibrante manifesta*+o da própria &ida em sublime oferenda Gi&indade' 2o entanto, essa extro&ers+o da inf)ncia de Jesus transformouse, pouco a pouco, naquela silenciosa dor que o absor&eu quando ele, na maturidade, se &iu diante da maldade, da hipocrisia e do e#oísmo humanos' s pecados e os sofrimentos da humanidade pesa&am lhe lhe no omb ombro ro e roub rouba&amlhe a&amlhe a ale#ria, porque sendo Jesus o mais sensí&el e amor amoros osoo dos homens, era quem mais sofria diante dos seus irm+os des#ra*ados e sem esperan*as'
1 I ide cap @, "Cidadão de 5osso @ar", da obra "5osso @ar", em !ue o espírito de 5arc 5arcis isaa man manip ipul ulaa et etra rato toss flu fluíd ídic icos os do euca eucali lipt ptoo e da man manguei gueira ra em favo favorr de de um enfe enferm rmo o #dem #dem cap cap B@#, B@#, "Ent "Entre re as [rvo [rvore res" s",, ".s ".s >ens >ensag agei eiro ros" s",, de 0ndr 0ndréé @ui% @ui% = I >ateus, :71411 ? I 5ota 5ota do médi médiu um7 4 0li*s li*s,, temo temoss um memb membro ro de nossa ossa famí famíli lia, a, oLe oLe moço moço e absolutam absolutamente ente vegetariano, vegetariano, cuLos ata!ues ata!ues circulat;r circulat;rios ios !ue se manifesta manifestavam vam nele, nele, !uando !uando criança, criança, desapareceram assim !ue seus pais eliminaram a carne de sua alimentação, conforme conselo recebido de espíritos desencarnados : I >ateus, 71R,=T,=1
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$APITULO > $onsideraes sobre 5es"s e a (amília "mana E6HU5'07
I 0lgu 0lguns ns escr escrit itor ores es afir afirma mam m !ue !ue 9esu 9esus, s, embo embora ra foss fossee de admir*vel admir*vel composição composição moral, também também não conseguiu conseguiu furtar4se ao amor do seo no mundo onde viera abitar Jue di%eisK RAMATIS7 8 Be Jesus hou&ess hou&essee casado casado e con constit stituíd uídoo um lar, a humanidad humanidadee só teria teria lucrad lucradoo com com isso, isso, pois pois ele ent+o ent+o deixaria deixaria mais uma li*+o li*+o imorred imorredoura oura da &erdade &erdadeira ira compostura de um chefe de família' E mesmo que tamb.m hou&esse alimentado um amor menos platKnico, nem por isso menospre"aria a sua &ida de&otada exclusi&amente aos outros' uit uitas as cria criatu tura rass solt soltei eira rass e cast castas as &i&e &i&em m t+o t+o repl replet etas as de in&e in&eIa Ia,, e#oí e#oísm smo, o, ci4m ci4mes es e conc concent entrad radas as exclu exclusi& si&ame amente nte em si mesma mesmas, s, que se tornam in4teis in4teis e at. indeseI%& indeseI%&eis eis ao próximo' Zue desdouro seria para Jesus, se ele se ti&esse de&otado ao amor que une o homem e a mulher, quando deu toda sua &ida em holocausto reden*+o espiritual da humanidadeC Bem d4&i d4&ida da,, a sua sua rara rara bele bele"a "a acen acende deuu &iol &iolen enta tass paix paixe ess nos cora*es de muitas Io&ens casadoir casad oiras as ou mulheres mulhe res cata de sensa* sensa*es es no&as, no&as, o que exi#iu exi#iu dele en.r#i en.r#ica ca auto&i#il)nc auto&i#il)ncia ia para n+o sucumbir sucumbir s tenta*es tenta*es da carne e nem nem constituir o lar terreno do homem comum' comum' Ali%s, di&ersas &e"es Jesus foi caluniado em suas aben*oadas pere#rina*es, cuIos detratores o acusa&am de fascinar as &i4&as ricas para herdarlhes os bens materiais e atrair as Io&ens incautas para fins inconfess%&eis' Bob o domínio despótico de Roma, al#umas hebr.ias falsea&am os seus de&eres conIu#ais, pois preferiam a fartura do conquistador do que a pobre"a honesta de seus conterr)neos' E os espíritos das tre&as, que &i#ia&am Jesus em todos os seus passos, armaramlhe ciladas as mais sedutoras at. entre as patrícias romanas' as as embo embora ra ele ele tenh tenhaa e&it e&itad adoo form formar ar um lar, lar, Iama Iamais is cond conden enou ou ou meno menosp spre re"o "ouu o a#rupamento da família, porquanto sempre ad&ertiu quanto le#alidade e ao fundamento da ei do Benhor, que assim recomenda&a( O0rescei e multiplicai&osXO san#ue humano como &ínculo transitório da família terrena, tanto al#ema as almas que se odeiam, como une as que amam no processo c%rmico de reden*+o espiritual' !or isso, Jesus aconselhou o homem a libertarse da escra&id+o da carne e estender o seu amor fraterno a todos os seres, al.m das obri#a*e obri#a*ess inadi%&eis inadi%&eis no seio seio do lar' lar' 3end 3endoo supe supera rado do as sedu sedu* *es es da &ida &ida mate materia riall e sentindose um reali"ado no recesso da humanidade terrena, che#ou a ad&ertir o se#uinte( Oaqueles que quisessem se#uilo em busca do reino de Geus, teriam de renunciar aos deseIos da &ida &ida humana humana e, se precis precisoo fosse, fosse, at. abando abandonar nar pai pai e m+eX m+eX O E por isso, isso, acen acentu tuou ou textualmente( OZuem ama o pai e a m+e mais do que a mim, n+o . di#no de mimXO Jesu Jesuss recome recomend nda& a&aa amor amor e espír espírito ito de Iusti* Iusti*a, a, indu"ind indu"indoo libert liberta*+ a*+oo da família família no mundo mundo materi material al acima acima do e#oc e#ocen entr tris ismo mo de cast casta, a, em fa&o fa&orr de toda toda a humanidade humanidade'' Ele Ele proc procur urou ou demo demons nstr trar ar que, que, apesa apesarr do &íncu &ínculo lo san#Vín san#Víneo eo e e#oí sta da pare pa re nt ela el a huma hu mana na,, o home ho mem m n+o n+ o de&e limitar o seu afeto somente s criaturas criaturas &i&entes no
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ambiente de sua família ou simpatia' uitas &e"es, detr detr%s %s da da fi#u fi#ura ra ant antip ip%t %tic icaa do &i"i &i"inh nhoo ou de al#u al#um m estr estranho anho desa#rad% desa#rad%&el, &el, pode se encontrar encontrar Iustament Iustamentee um espírito nosso ami#o de &idas passadas' 2o entanto, entre tre os no nossos sos mais mais ín íntim timos fami famili liar ares es,, s &e"es &e"es,, est+o est+o encarnados espíritos al#o"es, que nos torturaram outrora outro ra e a ei 0%rmica os reuniu para a necess%ria libera*+o dos la*os de culpa ou do perd+o recíproco'1 imenso amor de Jesus pela humanidade . que o afastou do compromisso de constituir um lar' 2+o foi somente sua ele&ada qualidade espiritual, o moti&o dele conser&ar se li#ado a todos os homens e desprendido de um afeto exclusi&o família humanaP mas sim, a piedade, a ternura e a compreens+o do sofrimento de todas as criaturas' Em &erdade, ele n+o condenou os direitos da família consan#Vínea, mas apenas ad&ertiu quanto aos peri#os do afeto e#ocêntrico, que se #era no meio do lar, embotando o sentimento do amor s demais criaturas' !or isso, ao recomendar a terapêutica do OAmai&os uns aos outros como eu &os ameiO, ameiO, ele mesmo mesmo I% ha&ia demonstrado demonstrado esse amor incondic incondicional ional,, que abran#e abran#e a 9amília 9amília humanidade' Fsso era um cunho intrínseco de sua alma, pois aos do"e anos de idade I% respondia dentro do conceito da família uni&ersal' Fnterrompido no seio de uma reuni+o por al#u.m que lhe di"( OEis que est+o l% fora for a a tua m+e e teus irm+os que te querem querem falarO falarO,, o menino menino Jesus Jesus surpreende a todos, quando assim responde( — OZuem . minha m+eC E quem s+o meus irm+osCO Em se#uida, er#uese e mo&endo a m+o num #esto acariciante, que abran#e ami#os, estranhos, mulheres, &elhos, crian*as e Io&ens, concluiu a sua própria inda#a*+o( OEis aqui minha m+e e meus irm+os' !orque qualquer que fi"er a &ontade de meu !ai que est% nos c.us, esse . meu irm+o, minha irm+ e minha m+eXO
E6HU5'07 I >as, 9esus aconselando o omem a abandonar a família e devotar4se a amar os outros, ou seLa, a umanidade, essa atitude não ser* uma decorr$ncia Lustamente do fato de ele não ter amado am ado fisicamente e de não aver constituído um larK RAMATIS7 8 Jesus Jesus n+o n+o con consti stitui tuiuu a cl%ssi cl%ssica ca família família human humanaa nem amou amou fisicamente, porque I% era um Espírito liberto dos recalques do sexo' Ele n+o abIurou nem repudiou a parentela humana apenas e&itou os la*os de san#ue capa"es de lhe oprimirem ou limitarem as expanses do seu amor tributado humanidade inteira' Assim, as criaturas que o se#uissem sob o impulso #eneroso desse amor incondicional a todo todoss os sere seres, s, e&id e&iden ente teme ment ntee seria seriam m host hostil ili" i"ad adas as pelo peloss seus seus próp própri rios os fami familia liare res, s, incapacitados para compreenderem tal efus+o despida de interesses e#oístas' Ante o estre Jesus, o casamento n+o de&eria impedir a flora*+o dos sentimentos naturais de cada cKnIu#e, quanto ao seu pro&erbial espírito de Iusti*a, toler)ncia, amor e de&otamento ao próximo' simples fato de duas criaturas unirem seus destinos na forma*+o de um no&o lar, n+o de&e ser impedimento destinado a redu"ir o amor espiritual ou substituílo pelo sentimentalismo e#oc e#ocên êntri trico co do amor amor consa consan# n#Vín Víneo eo'' Zua Zuand ndo, o, no futuro futuro,, as &irtude &irtudess superiores superiores da alma domina dominarem rem os intere interesse ssess e o e#o e#oísmo ísmo huma humano nos, s, ent+ ent+oo exis existi tir% r% uma uma só famí famíli lia, a, a da humanidade terrena' s homens ter+o abandonado o amor e#oísta e consan#Víneo, produto da família transitória para se de&otarem definiti&amente ao amor de amplitude uni&ersal, que consiste em Oamar a Geus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmoO' Fndependente Fndependente da recomenda*+o recomenda*+o de Jesus, quando aconselha o OabandonoO de pai, m+e, irm+o e irm+ para o se#uirem, a &erdade . que os membros de cada família humana tamb.m n+o permanecem em definiti&o no conIunto dom.stico, pois medida que se desfolha o calend%rio terrícola, processamse as separa*es obri#atórias entre os componentes do mesmo lar' As crian*as crian*as I% em tenra idade idade precisam precisam ausentarse ausentarse para freqVentar f reqVentar a escola e isso as separa da família durante muitas mui tas horas' horas' Gepois de Io&ens permanec permanecem em lon#o tempo fora de
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casa, a fim de obterem o sustento ou conse#uirem o diploma acadêmico' Em bre&e, sur#e o namoro, o noi&ado e ent+o li#amse a outras criaturas estranhas ao conIunto da sua família para se#uirem no&os destinos e conseqVente OabandonoO natural entre os dos mesmos la*os consan#Víneos' Goutra feita, a irascibilidade, a&are"a, hostilidade e ci4me, ódio ou e#oísmo, che#aram a separar os membros da mesma família e a afast%los em caminhos ou destinos opos oposto tos' s' 9ilh 9ilhos os,, pais pais,, so#r so#ros os,, #enr #enros os,, irm+ irm+os os e dema demais is pare parent ntes es,, por por &e"e &e"es, s, se incomp incompati atibil bili"a i"am m e cortam cortam rela* rela*es es de& de&ido ido a intere interesse ssess mater materiai iaiss adstri adstritos tos a heran* heran*as, as, pro&ando a fra#ilidade do amor amor de san#ue' !aradoxalmente, !aradoxalmente, a família mais mais unida . Iustamente aquela cuIos membros s+o tolerantes e amorosos para com todos os seres, pois a bondade e a paciência constituem um tra*o de uni+o e boa con&i&ência em todos os ambientes' !or conse#uinte, os parentes separados por discórdias dom.sticas mais se uniriam se atendessem ao apelo de Jesus, pois abandonando o amor exclusi&amente ao san#ue da família tamb.m desapareceria desapareceria o amorpróprio na fus+o de um sentimento uni&ersalista' Jesus n+o recomendou ao homem o abandono impiedoso de seus familiares, fa"endo os sofr sofrer er dific dificuld uldade adess pela pela sobre&i&ência sobre&i&ênci a cotidiana' !or.m, ad&ertiu Oque n+o seria s eria di#no di#no dele quem amasse mais o pai, a m+e, o irm+o e a irm+, do que ao próximoO' Geste modo, o homem precisa renunciar sua personalidade, ao sentimentalismo, ao amorpróprio, opini+o pat.tica da família de san#ue san#ue e mesmo mesmo oporse a ela, quando quando os seus membros membros o repudiem por espo esposa sarr id.i id.ias as e sent sentim imen ento toss crís crísti tico cos' s' 9oi 9oi no camp campoo das das id.i id.ias as e dos dos sent sentim imen ento toss uni&ersalistas que Jesus concentrou sua ad&ertência, ao di"er que Oquem amar a mim mais do que que famí famíli liaa rece recebe ber% r% o cênt cêntup uplo lo e poss possui uir% r% a &ida &ida eter eterna naO, O, ou seIa seIa,, amando amando toda a humanidade, a criatura li&rase das pur#a*es próprias dos contínuos renascimentos das &idas físicas' Ent+o passa a &i&er apenas nos mundos espirituais superiores, entre as almas afeti&as afeti&as e libertas do conIunto e#oísta da família carnal, onde o &erdadeiro amor estiola oprimido pelas afei*es transitórias do mundo redu"ido do lar' Zuem ama o próximo como a si mesmo, ama o 0risto e assim desaparece o amor e#oísta de casta, ra*a e de simpatia ancestral da mat.ria' Em troca sur#e o Oamor espiritualO, que beneficia todos os membros da mesma parentela e se exerce acima de quaisquer interesses da &ida humana isolada, pois di" respeito &ida inte#ral do Espírito Eterno'
1 I 5ota do >édium7 4 Em nosso bairro da [gua erde, em Curitiba, conecemos uma senora !ue implicava odiosamente com um menino da vi%inança, e não le dava ra%ão, mesmo !uando !uando seu filo agia com flagran flagrante te inLustiç inLustiçaa e desonesti desonestidade dade nas arruaças arruaças de infGnc infGncia ia 9* se previ previaa uma uma tragé tragédia dia entre entre os adult adultos os !ua !uand ndo, o, fre! fre!Fe Fent ntan ando do o noss nossoo trab trabal alo o medi mediQn Qnic ico, o, essa essa mesm mesmaa senora, ap;s sentidos !ueiumes de verberaçMes contra o referido menino detestado, ouviu do guia a severa advert$ncia7 W. seu amor materno egoísta est* le fa%endo praticar as maiores inLustiças, pois pois na eist$ eist$nc ncia ia pass passada ada o seu seu atual atual filo filo foi foi um omem omem levi leviano ano,, rico rico e despu despudor dorado ado,, !ue !ue levou levou a irmã ao prostíbulo pros tíbulo e ao desespero des espero 5o entanto, surgiu surgiu outro outro omem digno, digno, bom e piedoso, piedoso, !ue não não s; a retirou do lodo como ainda le deu a segurança segurança deseLada do casamen casamento to e da pa% de espírito Esse Esse outro omem, a !uem mina irmã deve a sua salvação e redenção no passado, é Lustamente Lustamente o atual fil filoo do vi%i vi%in no, o, tão tão odia odiado do por por voc$ voc$ e ali ali situ situad adoo por por efei efeito to da @ei do seu Carena
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$APITULO @ 5es"s e se"s aspectos "manos E6HU5'07 I Em vista de eistirem eistirem tantas tantas efígies efígies de 9esus, em pinturas pinturas e esculturas, segundo a inspiração de cada artista, isto nos impede de conecermos as características eatas ou a epressão da fisionomia do >estre e do seu porte físico E visto !ue o conecestes pessoalmente, podeis informar4nos a tal respeitoK RAMATS7 8 Jesus Jesus era um homem de estatura estatura alta, porte porte maIesto maIestoso, so, de um perfil cl%ssico, cl%ssico, hebraico, hebraico, mas sin#ularmente tamb.m possuía al#uns tra*os imponentes de um fidal#o romano' Gelicado nas formas físicas, por.m, exsuda&a extraordin%ria ener#ia flor da pele, pois naquele or#anismo &ibr%til as for*as &i&as da 2ature"a, aliadas a um potencial ener#.tico incomum do mundo et.reoastral, denu denuncia ncia&am &am profunda profunda ati&idade ati&idade mental' mental' A testa testa era ampla, ampla, sua&emente sua&emente alon#ada alon#ada e seu rosto trian#ular, trian#ular, mas cheio cheio de carne carne,, sem sem ru#as ru#as ou manc mancha hass at. at. os dias dias da cruci crucific fica* a*+o +o'' s l%bios, l%bios, bem feitos, feitos, com sua&e sua&e predomin) predomin)ncia ncia do inferior, nem eram excessi&amente carnudos, próprios dos homens sensuai sensuais, s, nem finíssimo finíssimoss e laminado laminados, s, que lembram lembram a a&are"a e a dissimula*+o' dissimula*+o' nari" era reto e delicado, sem qualquer cur&atura inferior que trai o homem de mau instintoP a barba espessa, um pouco mais escura do que os cabelos, caprichosamente separada ao meio e curta, tornando Jesus o perfil de um dos mais belos homens do mundo' psicanalista moderno teria identificado em Jesus a fi#ura do homem ideal, de fisionomia atraente e de uma express+o ao mesmo tempo mei#a e en.r#ica, sua&e e s.ria, cuIos l%bios an#.licos bem recortados, mal escondiam o potencial de um -ênio' Beus olhos eram claros, afetuosos e sumamente ternos, mas sempre dominados por uma express+o #ra&e e mela melanc ncól ólic icaP aP emit emitia iam m ful# ful#or ores es,, s &e"e &e"ess ines inesper perad ados os,, quan quando do Ele Ele pare pareci ciaa li#a li#ars rsee subitamente s potências superiores' superiores' Ent+o torna&amse quase febris, de um brilho estuante de ener# ener#ia ia moral' moral' Bem d4&ida, d4&ida, era o olhar olhar do anIo anIo &erberando &erberando a maldade maldade e o cinismo dos espíritos sat)nicos, que tenta&am tenta&am sub&erter sub&erter a &ida humana, humana, atuando atuando do mundo mundo oculto' oculto' 2o entanto, mal#rado esse tom ener#.tico de admoesta*+o espiritual se&era, Iamais desaparecia do seu semblante a express+o de mansuetude e de imensa piedade pelos homens' A sabedoria e o amor refletiamse nele na mais pura harmonia' Giante do insulto, do sarcasmo ou da crueldade, seus olhos re&ela&am uma di&ina paciência e serenidade' s%bio cedia cedia seu lu#ar ao anIo apiedado apiedado da i#nor)nci i#nor)nciaa humana' humana' Zua Zuantas ntas &e"es &e"es o moteIado moteIador, r, que ironi"a&a a aparente in#enuidade da filosofia de Jesus, n+o conse#uia suportarlhe o olhar de compaix+o, repleto de ternura e piedade para com aquele que n+o podia compreendêlo' Era uma do*ura do*ura queimante queimante na consciência dos sarc%sticos, sarc%sticos, pois sentiam a descoberto, no recKndito da sua alma, todos os seus pecados' As criaturas curadas por Jesus di"iam que o ful#or de seus olhos penetra&alhes a medula, qual ener#ia crepitante, transmitindolhes misterioso potencial de for*as desconheci das e fa"endo eclodir em seus corpos a &italidade adormecida' s malfeitores e delinqVentes n+o escondiam o seu terror diante desses mesmos ful#ores &eementes, que lhes punham a desc descob ober erto to na alma alma o corte corteIo Io de &íci &ícios os,, peca pecado doss e hipo hipocr cris isia ias' s' Raro Raross home homens ns n+o n+o se
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prostra&am de Ioelhos, diante diant e de Jesus, clamando perd+o para os seus erros, erros , quan do esma#ados pelos pecados er#uiamse aterrori"ados ante a &o" imperiosa que lhes di"ia( — ODai e n+o peques mais'O 2o seio se io da mass ma ssaa hete he tero ro#ê #êne neaa dian di ante te do est e stre re,, o curioso esta&a Iunto ao discípulo atento e o cínico ensaia&a os seus moteIos para perturbar o discurso' as o olhar de Jesus, quanto aos que ali esta&am com m%s inten*es, penetra&alhes a alma, alma, de&assan de&assando dolhe lhess os tur&os pensamen pensamentos tos lu" de sua di&ina di&ina compaix+ compaix+o' o' Ent+o, Ent+o, os perturbadores assalariados pelo Bin.drio retira&amse apreensi&os ou mantinhamse em silê silênc ncio io,, baix baixan ando do a cabe cabe*a *a ao defro defront ntar arem em o ful# ful#or or daqu daquel elee olha olharr t+o t+o sere sereno no,, mas mas se&eramente interro#ati&o e flameIante quando atin#ia uma consciência sub&ertida'
E6HU5'07 I .s nossos nossos pintore pintoress geralm geralmen ente te aprese apresentam ntam 9esus com
uma fisionomia essencialmente feminina olos grandes e rosto redondo, !ue nada se parece com o tipo semítico de !ue ele descendia orventura seria a predominGncia dos traços erdados de >aria, !ue a tradição di% ter sido uma muler de rara formosuraK RAMATS7 8 Fma#inai Fma#inai um edifício moderno, com o seu arcabou*o es#uio mas sólido, porque as suas &eias s+o o a*o incur&%&el, suas linhas s+o se&eras e nítidas, os contornos sin#elos, mas impressionantes' 2o entanto, nesse todo de simplicidade, a decora*+o e a ilumina*+o re&elam aspectos delicadíssimos, em que as cores transl4cidas e os sua&es mati"es completam a bele"a do conIunto' noite, todo iluminado, a sua fi#ura recortada no espa*o fa" real*ar a sua bele"a po.tica por entre as lu"es reful#entes e policrKmicas' Jesus herdara do pai as linhas firmes e ener#.ticas, que lhe da&am o aspecto &iril' 2o entanto, atra&.s daquela ener#ia e masculinidade transparecia a bele"a radiosa de aria, cuIas fei*es delicadas, semblante sereno e profundamente místico Iustifica&am a fama de ser a mais linda esposa da -alil.ia' A sabedoria do Alto aliara a ener#ia e a sensate" de Jos. bondade e bele"a de aria, cuIo fascínio radioso de encantadora boneca de porcelana &i&a, transparecia na fi#ura atraente do estre, acendendo a chama do amor nos cora*es de muitas mulheres desa&isadas da miss+o #randiosa do sublime na"areno' estre Jesus, portanto, al.m da simpatia que irradia&a, era um mo*o extremamente belo, cuIo andar denuncia&a a sua maIestade an#.lica, pois ha&ia em seu todo uma faceirice dos c.us' 3udo nele enternecia' A sua pala&ra era uma esperan*a para quem o ou&ia, pois a #ra*a e a ternura feminina tinhamse conIu#ado &irilidade masculina' A bele"a do anIo confundiase com a #rande"a do s%bio' cabelo loss de 9esu 9esuss eram eram lour louros os ou escu escuro rosK sK E6H E6HU5 U5'0 '077 I .s cabe RAMATS7 8 Ele Ele possuía cabelos de um louro amendoado, formando as tradicionais
&olutas ou cachos que lhe caíam pelos ombros moda na"areno' 2as tardes de c.u límpido, em que o &ento desli"a&a sua&emente encrespando o dorso dos la#os da -alil.ia, Jesus costuma&a sentarse nos barcos ali ancorados, a fim de descansar' Zuando o poente se tin#ia de p4rpura e de lil%s e os tons esmeraldinos se confundiam com os raios dourados do sol, ent+o seus cabelos ful#iam nesse fundo paradisíaco, cuIa cor de amên amêndo doaa parecia parecia cham chameIa eIante nte,, emitind emitindoo reflexo reflexoss ful&os ful&os e punha punha em destaqu destaquee a bele"a bel e"a an# an#.li .lica ca de seus seu s tra*os fisionKmicos' Apóss a exaust Apó exaust+o +o da pux puxada ada das redes redes e da colheita colheita do peixe peixe,, os rudes pescado pescadores res exulta& exulta&am am esperan*osos de um mundo feli" e acerca&amse de Jesus para ou&iremno em suas pr.dicas consoladoras' Zuem era aquele homem t+o formoso e de sabedoria t+o incomum, cuIa eloqVência hipnoti"a&a os seus ou&intes e os fa"ia sentiremse num reino de :ondade e de Amor, onde os pobres e os sofredores &i&eriam eternamente feli"es adorando o seu 0riadorC
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E6HU5 E6 HU5'07 '07 I Em face da tradição religiosa, fica4se
com com a impr impres essão são de !ue o >estre 9esus tina uma vida ec$ntrica, absolutamente introspectiva, sendo avesso a !ual!uer emotividade do mundo Estaremos e!uivocados a esse respeitoK RAMATS7 8 Jesus Jesus era dotado de um temperamento sereno sereno e equilibra equilibrado do no contato contato com as criaturas humanas, pois pois embora embora &i&esse &i&esse sobre profunda profunda tens+o tens+o espiritual espiritual interior, interior, em face do potencial potencial an#.lico que lhe oprimia a carne, sabia contentarse e nin#u.m pKdelhe apontar #estos e atitudes de cólera por sentirse ofendido ou desatendido' Era um homem excepcional, por.m suIeito a todas as necessidades fisioló#icas do corpo físico, mas de uma &ida re#rada inconfundí&el' Ele n+o se ne#a&a s rela*es sociais e comuns com o mundo exterior, nem &erbera&a a ale#ria e o di&ertimento humanos' !articipa&a #entilmente das festi&idades e tradi*es reli#iosas do seu po&o, mas o fa"ia sem os exa#eros entusi%sticos das almas infantis' Expressa&a o sua&e sorriso de aria nos I4bi I4bilo loss dom dom.s .sti tico coss ou ou nos nos reen reenco cont ntro ross afe afeti& ti&oos, mas Iam Iamais ais se excedia na na #ar#a r#alha lhada desc descoontro trolad lada ou no no choro compun# compun#ido ido do sentimentali sentimentalismo smo humano' humano' Ante as cenas humorísticas, mas cheias de simplicidade das festas re#ionais de sua terra natal, sua fisionomia era tomada de um sorriso tolerante e, por &e"es, tra&esso' as diante das cenas cru.is, como as das crian*as escra&i"adas, ce#as e &ítimas de queimaduras nos trabalhos escra&os das fundi*es de 3iro, a piedade fa"ialhe estremecer o corpo delicado ou ent+o se an#ustia&a, bati batido do pelo elo &e &enda nda&al &al a# a#ress ressi& i&oo da malda maldade de huma humana na'' suo suor, r, ume umede deci cia alh lhee a fro front ntee e a pali palide de"" toma toma&a &a lhe as faces ao contemplar o panorama afliti&o das mis.rias e das atrocidades do mundo'
E6HU5'07 I 0lguns investigadores investigadores da vida de 9esus di%em !ue ele era algo enfermo, enfermo, mesmo suLeito a alucinaçMes alucinaçMes E !ue adotava rigorosa dieta alimentar * funda4 mento nessa afirmativaK RAMATS7 8 Embora Embora n+o tenham fundamento os exa#erados IeIuns de quarenta dias no deserto que tamb.m lhe foram atribuídos, ele realmente socorreuse, al#umas &e"es, do IeIum absoluto, como delica delicadís díssima sima terapêu terapêutica tica para conser&ar conser&ar seu espírito no comando comando da carne' carne' 2+o se trata&a trata&a de nenhu nenhuma ma pr%t pr%tic icaa ini inicci%ti i%tica ca ou obri obri#a #a*+ *+oo re reli#i li#ios osaa, era era apena apenass um um \re \recu curs rsoo sub subli lima mado do e admi admiss ssí& í&el el em em ent entid idad adee t+o t+o excelsa como Jesus, cuIa consciência an#.lica ultrapassa&a os limites da suporta*+o comum de um or#anismo humano' IeIum desafo#a a circula*+o san#Vínea dos tóxicos produ"idos nas trocas químicofísicas da nutri*+o e assimila*+o, debilita as for*as a#ressi&as do instinto inferior, aquieta a nature"a animal, clareia a mente e o sistema c.rebroespinhal passa a ser re#ado por um san#ue mais límpido' Gurante o repouso di#esti&o, a nature"a reno&a suas ener#ias, restaura os ór#+os enfraquecidos, ati&a o processo drenati&o das &ias emunctórias, por onde se expulsam todos os tóxicos e subst)ncias preIudiciais ao or#anismo' S ób&io que o IeIum enfraquece de&ido desnutri*+o, mas compensa porque redu" o Iu#o da carne e desafo#a o espírito, permitindolhe reflexes mais l4cidas e intui*es mais certas' Gurante o enfraquecimento or#)nico pelo sofrimento, ou IeIum, as faculdades psíquicas se aceleram e a lucide" espiritual se torna mais nítida, conforme se &erifica em muitas criaturas prestes a desencarnar, desencarnar, pois recuperam sua clare"a mental e rememoram os mais lon#ínquos fatos de sua existência humana, desde a inf)ncia' A queda das ener#ias físicas costuma proporc proporcion ionar ar maior maior liberd liberdade ade con consciê sciênci nciaa do espír espírito' ito' 6% 6% uma tendência inata de fu#a da alma para fu#ir do seu corpo físico, assim que ele se enfraquece' Gi" o &ul#o que as criaturas, criatu ras, no au#ee da febre, au# febre, costum costumam am O&a O&ariar riarO, O, isto ., s+o tomadas tomadas de alucina alucina*e *es, s, che#a che#ando ndo mesmo mesmo a identific identificar ar conh conhecid ecidos os que I% desenca desencarnara rnaram, m, assim assim como &êem fi#uras fi#uras #rotesca #rotescas, s, insetos insetos ou coisas estranhas, que n+o s+o do mundo material' Assim, o IeIum tamb.m era para Jesus o recurso ben.fico com que contempori"a&a a excessi&a tens+o do seu próprio Espírito na carne' Bua fabulosa ati&idade mental pro&oca&a
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excessi&as satura*es ma#n.ticas na %rea cerebral' Beu corpo, embora sensibilíssimo e hí#ido em todo o seu sistema or#)nico, era acanhadíssimo &eículo para atender s exi#ências de sua extensa consciência sideral' s neurKnios e centros sensoriais permaneciam continuamente num estado de alta tens+o, assim como a l)mpada modesta amea*a romperse pela ener#ia demasiadamente demasiadamente &i#orosa que lhe &em da usina' AnIo . a entidade mais aproximada dos atributos de Geu Geus, s, como seIam seIam a Babedoria, Babedoria, o !oder, !oder, aDonta aDontade de e o Amor' Amor' Em conseqVê conseqVência ncia,, possui possui qualidade qualidadess superiore superioress s do tipo espir espiritu itual al ainda ainda reenc reencarn arn%&e %&ell na 3erra 3erra'' or#an or#anism ismoo físico físico n+o lhe oferecia os recursos necess%rios necess%rios para permitirlhe uma uma rela* rela*+o +o perfei perfeita ta entre entre o mundo mundo an#.l an#.lico ico e o mater material ial'' esmo esmo que ele n+o hou&esse hou&esse sido crucificad crucificadoo aos << anos, anos, n+o teria sobre&i&i sobre&i&ido do por muito muito tempo, pois o seu corpo carnal I% se mostra&a exaurido e incapacitado para atenderlhe o alto #rau de suas exi#ências mentais' estre Jesus foi, indiscuti&elmente, a entidade de mais alta estirpe sideral que I% desceu ao &osso orbe' A sua consciência ampla e poderosa luta&a assombrosamente para firm firmar arse se no coma comand ndoo de um c.re c.rebr broo huma humano no'' Era Era um di&in di&inoo bal+ bal+oo cati cati&o &o pres presoo por por delicadíssimos fios de seda' Beu Espírito, superati&o e em permanente &i#ília, en&ida&a heróicos esfor*os para abafar as ener#ias estuantes de &ida animal, que se multiplicam na esfera instinti&a e tenta&am domin%lo tanto quanto ele as repelia' Fne#a&elmente, trata&ase de uma consciência an#.lica de sereno conte4do espiritual, que de&eria proporcionar euforia carne, mas a sua for*a, sabedoria e poder extra&asa&am pelas fronteiras da consciência humana' Ali% Ali%s, s, a trad tradi* i*+o +o reli reli#i #ios osaa terr terren enaa semp sempre re pint pintou ou o anIo anIo com como a enti entida dade de resplandecente, de ful#ores ofuscantes' Batan%s, como símbolo do instinto animal, dobra os Ioelhos diante diant e de i#uel ArcanIo, quando . chicoteado pelo excesso exces so de lu" que o enfrenta' Embora o Bol seIa um potencial criador e ben.fico, debaixo dos seus raios ardentes at. o Oiceber#O Oiceber#O se aniquila' aniquila' uitos uitos homens homens c.lebres c.lebres do &osso &osso mundo, mundo, como como poetas, poetas, escrito escritores, res, m4sicos, escultores e filósofos, têm apresentado fases anormais, mostrandose perturbados ante a tens+o muito acentuada do seu espírito sobre o sistema neuro cerebral' 1 Ali%s, tanto a notícia tr%#ica, como a surpresa e o I4bilo da fortuna inesperada podem afetar o c.rebro humano ante a car#a sem controle que o espírito lan*a sobre a massa cin"enta' dinamismo espiritual fabuloso do Espírito de Jesus, atuando incessantemente sobre a fra#ilidade do seu c.rebro físico, quase o le&a&a cl%ssica Osurmena#eO, al.m de exi#irlhe os mais dificultosos e &i#ilantes esfor*os para manterse no mecanismo &i&o da carne' homem moderno hoIe reconquista ou compensa as suas fun*es mentais e o #asto excessi&o de ener#i ener#ias as no proces processo so fati#a fati#ante nte das elucub elucubra* ra*es es cere cerebr brai ais, s, soco socorr rren endo dos see das das medica*es ener#.ticas e &itaminadas, principalmente base de fósforo ou %cido #lut)mico' !or.m, Jesus, após a exaust+o cerebral, sob a tens+o mental incomum do seu Espírito só obtinha equilíbrio e socorro or#)nico atra&.s da prece e dos fluidos ener#.ticos, que lhe eram ministrados do mundo oculto pelos seus fi.is e de&otados ami#os espirituais' A fadi#a transpar transparecia ecialhe lhe cada &e" &e" mais funda no semblante an#.lico, an#.l ico, medida med ida que se sucediam os anos de sua &ida física' !or &e"es, descoloriamse as faces e o suor alIo fra&alhe fra&alhe fronte, fronte, enqu enquanto anto sob intensa intensa sensibil sensibilidad idadee o corp corpoo perd perdia ia tempe tempera ratu tura ra e parecia a*oitado por um &ento #.lido' Fn4meras &e"es os seus discípulos temeram &êlo cair sem &ida, pois o seu #eneroso cora*+o arfa&a peri#osamente e o corpo estremecia sob o alto potencial an#.lico' an#.lico' 2o entanto, espírito coraIoso e &i&endo exclusi&amente para o Fdeal redentorista do terrícola, Jesus tudo fa"ia para suportar o fardo da carne e continuar em ati&idade no cen%rio da 3erra, ro#ando ao !ai que o manti&esse em condi*es de ultimar sua obra aben*oada' seu espírito, preso por um fio de linha ao diminuto mundo da carne, parecia mil raios de sol con&er#indo sobre a lente do c.rebro prec%rio e atua atuand ndoo sob &i# &i#or oros osaa &olta &olta#e #em' m' Zue Zue 11@
seria do fr%#il motor el.trico, construído para suportar a car#a m%xima de 15@ &olts, caso de s4bito recebesse o potencial de 1<'@@@ &olts, diretamente da usina el.tricaC AnIo exilado na mat.ria, o Alto ent+o lhe oferecera a encantadora moldura feita de lu", cor e poesia de 2a"ar. para ameni"arlhe um pouco a condi*+o afliti&a de permanecer al#um tempo se#re#ado na carne, no desempenho #eneroso e sacrificial a ser&i*o da criatura humana'
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I 0trav 0través és da leit leitur uraa de certa certa biograf biografia ia de 9esus 9esus,, tive tivemos mos conecimento de !ue ele era realmente um enfermo, por!ue suava sangue pelos poros Jue di%eisK RAMATIS7 8 2+o 2+o i#noramos os sentenciosos dia#nósticos de al#uns m.dicos terrenos, en&aidecidos pela ciência acadêmica e que procuram situar Jesus na terminolo#ia pato#ênica de OhematidroseO, porque ele exsuda&a exsuda&a suores impre#nados impre#nados de san#ue' san#ue' 5 Escritores e m.dicos presun*osos procuram explicar a hiperfun*+o das #l)ndulas sudoríparas de Jesus num esquema patoló#ico, porque i#noram, em absoluto, que o or#anismo carnal do estre . que lan*a&a m+o de recursos de emer#ência para subsistir ante a car#a espiritual poderosa que lhe atua&a al.m da resistência bioló#ica humana' Ele &i&ia sob estados febris e excita*es incomuns em dram%tica luta para manterse sob o excesso do potencial que lhe descia do c.u, procurando a mat.ria e fluindo pelo seu corpo, como se este fora realmente um poderoso fioterra &i&o' A sua nature"a carnal processa&a &erdadeira descar#a fluidoma#n.tica atra&.s do sistem sistemaa #landu #landular lar,, cuIa cuIa exsuda exsuda*+o *+o san#Ví san#Vínea nea Iamais Iamais pod poder% er% ser con consid sidera erada da um ataque ataque específico e mórbido de OhematidroseO' Após esse fenKmeno, tal qual aconteceu no 6orto das li&e li&eira iras, s, s &.sper &.speras as do sacri sacrifíc fício io no 0al&% 0al&%rio rio,, o Espíri Espírito to do estr estree desafo desafo#a& #a&as asee adquirindo certa liberdade sobre o corpo desfalecido, exausto e febril' Gi&ino estre era um cadinho de química transcendental fabulosa, no qual se processa&am as mais a&an*adas rea*es dos problemas espirituais' passado e o futuro n+o tinham limites de #radua*+o na sua mente poderosa e #enial' s conceitos mais insi#nificantes poderiam se tomar senten*as milen%rias sob o toque m%#ico de sua alma' Gesde mo*o ele mistura&ase com os forasteiros e mercadores pro&indos do E#ito, da índia índia,, 0ald 0ald.ia .ia,, -r.ci -r.cia, a, Ufrica Ufrica e outros outros extrem extremos os do orbe' orbe' 9a"ia 9a"ia que quest+ st+oo de presta prestarlh rlhes es pequenos fa&ores nos entrepostos das estradas só para ou&ilos falar de outros po&os e outras terras' Io&em na"areno, admirado e querido por todos, #ra*as ao seu aspecto atraente e sua fisionomia sempre serena, como pela sua aten*+o e cortesia, delicia&ase, fascinado, ou&indo as min4cias dos costumes, do folclore, dos sonhos, dos ideais e das reali"a*es de outros po&os po& os que &i&ia &i &iam m al.m al. m das front fr ontei eiras ras da Jud.ia' Jud.ia ' U#il de memória, memóri a, tena" inda#ador inda#a dor e Iamais satisfeito satisf eito em sua curiosidade sadia e construti&a, Jesus hauria, emocionado, emocionado, o conte4do das histórias de outros homens e forma&a o am%l#ama do conhecimento psicoló#ico psicoló#ico e filosófico do mundo, que mais tarde tanto surpreendeu e ainda surpreende os seus bió#rafos' Zuem poderia supor que Jesus, o Io&em filho f ilho de Jos., o carpinteiro, carpinteiro, um mo*o de olhos esplendorosos, esplendorosos, insaci%&el insaci%&el nas suas inda#a*es de Osabe tudoO, carre#a&a nos ombros fr%#eis fr %#eis a cru" das dores e do sofrimento de todos os homensC Zuem poderia pre&er a sua ren4ncia, o seu sacrifíci sacrifícioo e heroísmo heroísmo diante da morte morte carnal, carnal, para transfun transfundir dir a lu" do 0risto 0ri sto !lanet !la net%ri %rioo s sombras sombr as do orbe terr%queoC terr %queoC Entre Entr e todas todas as men mensa# sa#en enss tra"ida tra"idass dos mais mais lon#í lon#ínqu nquos os lu#ares da 3erra, era ele o portador, o #enial compilador do mais ele&ado 0ódi#o oral de aIuda humanidade' Essa assimila*+o r%pida de &erdadeira catadupa de conhecimentos os mais exóticos, difíceis e impossí&eis ao homem comum, causa&a espanto aos próprios rabis e intelectuais da .poca' Em bre&e, Jesus era conhecido como Oum homem de letras e de ciências, que tudo
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sabia, sem ter sido &isto a estudarO' A sua mente, como poderoso catalisador, num %pice de se#undo se#undo soluciona&a soluciona&a as equa*es equa*es mais complexas e concluía sensatamente sobre as premissas mais difíceis da psicolo#ia e filosofia humanas' Ge um punhado de id.ias, era como um Iardineiro #enial, que de um buquê de flores conse#uisse conse#uisse descre&er descre&er o aspecto aspecto formoso e o perfume encantador encantador de todo o Iardim policrKmico' policrKmico' Jamais Jesus precisou se#uir os mesmos m.todos did%ticos dos homens terrenos, pois sua alma, como di&ina esponIa sid.rea, abran#ia a síntese da &ida terrena em toda sua for*a e manifesta*+o educati&a' Babendo e podendo acumular em si mesmo o OquantumO da &ida OpsicofisicaO que o cerca&a nos dois planos, o oculto e o material, lo#o desen&ol&euse nele a for*a e a capacidade capacidade para ser o #uia inconfundí&el dos homens ainda ce#os pela sede de ouro, &iolência e ardor das paixes' !or isso, lo#o afirmou com se#uran*a e o fe" com êxito( OEu sou o 0aminho, a Derdade e a DidaO e OZuem n+o for por mim, n+o ir% ao !ai que est% nos c.usO' Jesus, em &erdade, anIo e s%bio, forma&a o mais a&an*ado binKmio sid.reo no mundo material' 2+o existe, Iamais existiu filósofo, lider reli#ioso ou Fnstrutor Espiritual sobre a 3erra, que tenha &i&ido em si mesmo uma reali"a*+o t+o inte#ral como ele a &i&eu' 2in#u.m poder% i#ual%lo em f., cora#em, ren4ncia e amor, pois al.m do seu desprendimento aos bens do mundo, dominou completamente as paixes humanas' 0ristoJesus, portanto, ontem, hoIe e amanh+, ser% sempre o estre insuper%&el, por.m, o homem sadio e perfeito, n+o o enfermo classificado pela patolo#ia m.dica ou o espírito sob o ri#or da retifica*+o c%rmica' E6HU5'07 I Certos estudiosos da vida de 9esus cegam a afirmar !ue ele era analfabeto, motivo por p or !ue nada deiou deiou escrito escrito nem se sabe se ele ele escreveu escreveu algo algo * !ual!uer !ual!uer fundamento nessa afirmaçãoK RAMATIS7 8 Be Be at. !edro, que era um rude pescador, sabia ler e escre&er, como n+o o saberia JesusC estre era escorreito na lin#ua#em e, quando escre&ia, estereotipa&a na prec precis is+o +o dos dos cara caract cter eres es #r%f #r%fic icos os a exat exatid id+o +o do seu seu pens pensame ament ntoo e a poes poesia ia do seu seu sentimento' Exato, ló#ico e parcimonioso na sua #rafia, n+o empre#a&a uma &ír#ula al.m do necess%rio' Be um #rafólo#o moderno examinasse os seus escritos, teria descoberto o homem perfeito, em que a retid+o, retid+o, a sinceridade, sinceridade, o espírito de Iusti*a e o amor amor absoluto se mostrariam mostrar iam harmoni"ados na tessitura das frases límpidas de ata&ismos ou artifícios sup.rfluos' A #rafia de Jesus era um tanto ner&osa, mas re&elando altíssima sensibilidade e sem perda do domínio mental os caracteres claríssimos, distintos e alinha&ados em perfeito equilíb equ ilíbrio' rio' 3anto no falar falar como como no escre&e escre&er, r, Jesus Jesus era a&esso a&esso &erborra#i &erborra#ia, a, lo#omaquia lo#omaquia peculiar dos pseudos%bios ou políticos terrícolas, que tecem exausti&os circunlóquios para expo expor, r, mas mas se perd perdem em pela pela dram dramat atic icid idad adee das das id.i id.ias as mais mais pros prosai aica cas' s' Jesu Jesuss escr escre& e&ia ia pouquíssimo, pouquíssimo, e por uma ra"+o simples( sabia di"er em meia d4"ia de &oc%bulos aquilo que a complica*+o do pensamento humano só o pode fa"er es#otando p%#inas extensas' Reto no pensar, no falar e no escre&er, um ponto tirado sua escrita lembra&a uma parede afastada do seu prumo' :asta obser&armos a precis+o do Berm+o da ontanha, a composi*+o do OAma o próximo como a ti mesmoO ou O:uscai e achareisO, para se &erificar que tais conceitos e&an#.licos dispensam qualquer no&o acr.scimo de adIeti&os ou ornamento para sua maior &alhosidade, assim como Iamais podem dispensar uma letra de sua estrutura &ocabular'
E6HU5'07 E6HU5'07 I * alguma prova de !ue 9esus soubesse escreverK RAMATS7 8 S S Iustamente I ustamente num dos momentos mais importantes, lembrados lembrados em sua mensa#em e&an#.lica, que se obser&a Jesus a escre&er' Giante da mulher ad4ltera, sua 115
di&i di&ina na m+o tra*ou tra*ou na areia areia as pala&ras pala&ras de censura, censura, re&elado re&eladora ra das das ma"e ma"ela lass daqu daquel eles es escribas e fariseus que queriam apedreI%Fa LJo+o, ?(<11M( O que de &ós outros est% sem pecado, seIa o primeiro que a apedreIe'O Bilenciosamente, Bilenciosamente, enquanto al#uns dos mais ousados perse#uidores da ad4ltera fi"eram mens+o mens +o de atirar ati rarl lhe he ped pedras ras,, o estre es tre apanho apa nhouu uma &ara fr%#il e tra*ou no solo as pala&rasOtrapaceiroO,OhipócritaO e OperIuroO, o que fe" recuar a turba dos Iul#adores' Jesus Jesus &i&ia &i&ia o que que pens pensa& a&aa e pensa pensa&a &a o que que &i&ia &i&ia,, por por isso isso n+o n+o precis precisou ou deixa deixarr compê compêndi ndios os dou doutri trin%r n%rios ios'' Ante&e Ante&endo ndo o sofis sofisma ma e a ast4 ast4cia cia do home homem m — inesc inescrup rupulo uloso so quando procura #arantir os seus exclusi&os interesses — o estre preferiu deixar que outros escre&essem para a posteridade' Antes Antes a confus+o confus+o sobre o que ele possi&elm possi&elmente ente teria dito dito,, em &e" &e" da conf confus us+o +o sobre o que teria escrito' Zualquer testemunho escrito que ti&esse deixado ser&iria de pretexto para Iustificar a paternidade de outras milhares de mistifica*es espalhadas sob o seu au#usto nome'
E6HU5'07 I 5o encerramento deste capítulo sobre os aspectos umanos de 9esus, poderíeis poderíeis dar4nos dar4nos uma uma imagem imagem mais nítida de sua LuventudeK RAMATíS7 8 Embora Embora Io&em, Jesus I% tinha o aspecto #ra&e e austero próprio do homem idoso' as era de porte imponente e seus olhos serenos, penetrantes e profundos, mal#rado refletissem a melancolia que o domina&a desde a inf)ncia, eram plenos de uma ternura quase feminina' Atin#ira os de"eno&e anos e I% sofria imensamente ao &erificar que entre entre os seus seus própri próprios os famili familiare aress e conte conterr) rr)ne neos os,, n+o n+o era era compre compreend endido ido no seu Fdeal Fdeal messi)nico, compro&andose, mais uma &e", o &elho ditado de queOnin#u.m . profeta nem fa" mila#res em sua terra'O 3omado por incessante ebuli*+o interior e de&otado somente s coisas definiti&as como os bens do espírito, era um mo*o indiferente aos anseios das hebr.ias formosas que deseIa&am despos%lo' 3entara di&ersos empre#os, os mais &ariados, tanto em 2a"ar. como em Jerusal.m, no intento de cooperar com o or*amento de sua modesta família' !or.m, n+o conse#uia aIustar o seu espíri espírito to cósmic cósmicoo nas tricas tricas do trabal trabalho ho humano, humano, nem nem supo suport rta& a&aa a imob imobili ilida dade de de concentrarse exclusi&amente num obIeto que, de início, I% reconhecia fu#a" e transitório' 2+o era defeit def eitoo de um Io&em Io& em ocioso oci oso e a&esso a&e sso ao labor comum e s obri#a*es de todo ser humano, mas a impossibilidade de controlar e enfeixar a for*a fabulosa que lhe descia sobre o c.rebro, exi#indolhe a expansi&idade das id.ias e o desafo#o da alma' Embora Embora n+o esti&e esti&esse sse plenam plenament entee con con&ic &icto to de ser o OBal&adorO OBal&adorO apre#oad apre#oadoo pelos pelos profetas e esperado pelo po&o de Fsrael Fsrael,, nem nem se supon supondo do o essia essiass esper esperado ado,, esta& esta&aa certo certo de que que sua &ida seria consumida no fo#o do sacrificio e acima das iluses do mundo terreno' 2+o se considera&a o mission%rio descido dos c.us para redimir os homens, mas desde Io&em &i&ia de tal tal modo modo que que os home homens ns pode poderi riam am supK supKl loo perf perfei eita tame ment ntee o t+o dese deseIad Iadoo essia essiass em desen&ol&imento desen&ol&imento na face da 3erra, para #lória e liberta*+o do po&o de Geus' A família consan#Vínea consan#Vínea era para Jesus apenas um enseIo ense Io disciplina disciplinar, r, pois o seu amor ultrapassa&a qualquer limite e#ocêntrico e afeti&o da parentela humana para se derramar incondicionalmente por todas as demais criaturas' lar foralhe d%di&a #enerosa de Jeo&%, o repouso e o o%sis benfeitor no deserto da &ida física' as n+o poderia cin#irse a um amor excl exclus usi& i&oo e aos aos inter interes esse sess pesso pessoai aiss da famíli família' a' Beu Beu pai, seus irm+os irm+ os eram um reduto redu to simp%tico e afeti&oP ama&a ama&aos os sinceram sincerament ente, e, mas em sua lealdade lealdade espiritu espiritual al e sem sem poder trair sua índole índole an#.lica, a humanidade humanidade era o seu 4nico amor' amor'
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E6HU5'07 I 2inalmente, !ual era a disposição emotiva do Lovem 9esus para com os demais moços de sua épocaK é pocaK RAMATS7 8 Jesus Jesus queda&a queda&ase, se, por &e"es, &e"es, recostad recostadoo na coluna coluna do pórtico pórtico da Bina#o#a e punhase a examinar as fisionomias, os #estos e as expansi&idades ou faceirices dos seus conterr)neos metidos nos traIes domin#ueiros, como um bando %lacre de criaturas feli"e feli"es' s' as, as, senhor senhor de mara& mara&ilho ilhoso so dom dom de empat empatia, ia, < ele ent+o a&alia&a os sonhos, as an#4 an#4st stia ias, s, as espe espera ran* n*as as e os idea ideais is dos dos seus seus cont contem empo por)ne r)neoos' Dia nos Io& Io&ens despreocupados a fi#ura batida e cansada do futuro &elho, cuIas ru#as, como linhas #r%ficas, marcariam a estatística do sofrimento da &ida material' Era a tortura e o desen#ano dos sonhos sonhos desfeitos da mocidadeP a exaust+o da existência física, na qual o espírito abatese do seu &Ko feli", para situarse nos #rilhes superexcitantes da carne' A chama ardente que &ia nos olhos dos mo*os, mais tarde se apa#aria, soprada pelos &entos das desiluses, infidelidade e dores, que forma&am o corteIo e a cota de sacrifício onerosa para o espírito habitar o mundo carnal' Zuando Zua ndo os os olhares olhares cobi* cobi*osos osos femi feminino ninoss lhe caíam caíam sobre sobre o rosto rost o sereno sere no e de encanto encan to asc.tico, ele os de&assa&a a fundo, descobrind descobrindolhes olhes as ansiedades ansiedades,, mas identificando identificando lhes tamb.m os desí#nios e as desiluses no futuro, quando dos pesados encar#os de família' Jesus, o Obelo na"arenoO, como o conheciam, &i&ia cercado de Io&ens casadoiras, mas em face de sua impossibilidade de de&otarse efeti&amente a um só ente e da lealdade fraterna para com todos os seres, n+o podia alimentar qualquer responsabilidade conIu#al' s desen#anos sucediamse ami4de nos cora*es femininos e as Io&ens hebr.ias n+o podiam compreender por que o Io&em filho de Jos., o carpinteiro, n+o acendia no seu cora*+o o deseIo ou a paix+o humana de escra&idarse a uma só criatura ou mesmo a uma só família' 1 I ide a obra "-oentes Celebres", de Hastão ereira da &ilva, da coleção do livro de bolso, eti!ueta "Estrela de .uro", em !ue o autor fa% um estudo minucioso sobre diversos omens famo famoso sos, s, anot anotan ando do4l 4le ess os os est estad ados os de espí espíri rito to pert pertur urbad bador ores es,, com comoo no no cas casoo de de 0ll 0llan an oe, oe, off offma mann nn,, -ost -ostoi oiev evs` s`i,i, 5iLi 5iLins ns`i `i,, aga agani nini ni, ,an an Hog, 'cai`ovs`i, 5iet%sce e outros = I "E veio4le veio4le um suor, como de gotas gotas de sangue sangue,, !ue corria corria sobre a terra" terra" (@ucas, (@ucas, ==7::) 0li*s, a pr;pria medicina, até certo tempo, considerava a sangria ecelente terap$utica para os casos de síncope e apopleia ? I Empatia, capacidade de o indivíduo colocar4se no lugar dos outros e sentirles as emoçMes, os gostos e tend$ncias
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$APTULO D O aspecto bíblico do po)o eleito para a )inda do Messias E6HU5'07 I 5ão opomos dQvida !uanto ã eleição do povo Ludeu para ser o fermento vivo na missão de 9esus 5o entanto, estranamos a sua formação moral e social !uando compulsamos a sua 3íblia tão contradit;ria Jue di%eisK RAMATS 7 8 A A :íblia . um conIunto de anti#os li&ros, que descre&iam a &ida e os costum costumes es de &%rios &%rios po&os' po&os' ais ais tarde foram a#rupado a#rupadoss e atribuídos atribuídos a uma só ra*a, ra*a, conhecida por hebr.ia' Em &erdade, . uma re&ela*+o reli#iosa' E os espiritualistas n+o podem nem de&em despre"ar a :íblia, porquanto, apesar de apresentar incon#ruências e contradi*es com a moral do &osso s.culo, representa um esfor*o m%ximo feito pelos Espíritos no passado, no sentido de se compro&ar a #lória, o poder e as inten*es de Geus' E ób&io que n+o se pode atribuir ao seu texto o car%ter &ertical de O!ala&ra de GeusO, porquanto as entidades espirituais que naquela .poca produ"iram as mensa#ens mensa#ens bíblicas ti&eram que apresentar a re&ela*+o como pro&inda diretamente daODo" de Jeo&%O' as isto n+o quer di"er que pro&iesse realmente da mente de Geus' A mentalidade dos po&os daquela .poca e o seu modo de &ida exi#iram que as re&ela*es n+o ultrapassassem a sua capacidade de entendimento' A :íblia . ainda de #rande pro&eito, sob todos os pontos de &ista, porque, escoimada de suas fi#uras ale#óricas e das incon#ruências naturais da moral daquela .poca, ser&os% possí&el distin#uir, no seu todo, as duas ordens distintas que disciplinam as re&ela*es posteriores' A :íblia, como repositório que . das comunica*es comunica*es espirituais mescladas com acon aconte teci cime ment ntos os da &ida &ida prof profan anaa dos dos Iude Iudeus us,, torn torna ase se obra obra muit muitoo incoe incoere rent ntee quan quando do examinada por outras ra*as como a &ossa' Delho 3estamento, entretanto, des&encilhado do simbolismo exi#í&el para a .poca em que foi escrito, . ainda a matri" tradicional da re&ela*+o di&ina' Em seu fundamento assentamse todos os esfor*os posteriores e o êxito no sentido de ha&er sido compreendida a unidade de Geus, que ois.s consolidou no onte Binai'
E6HU5'07 E6HU5'07 I &em fugir a certo constrangimento, devemos di%er !ue * na 3íblia relatos escabrosos, escab rosos, !ue pecam contra a boa leitura leitura e até contra contra a ética ética Ludaica Ludaica de ser ser o povo escolido para o advento de 9esus Jue nos di%eisK RAMATS7 8 Ge&emos Ge&emos compreender que a oral tem aspectos relati&os e, por isso, o que era moral no pret.rito pode ser imoral no presente' !or esse moti&o, n+o podeis aIui"ar a &ida de um po&o de mais de dois mil anos, aferindolhe os &alores morais mediante o crit.rio do &osso s.culo' Explicamos que, entre os antropófa#os, . de boa moral de&orar o #uerreiro &alente, enquanto que para &ós isso . imoral e repu#nante' 2o entanto, a moral
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moderna, que &os permite de&orar o suíno, o boi ou o carneiro, . profundamente imoral para a humanidade superior, dos marcianos, que ficaria escandali"ada se lhe oferecessem um rim no espeto ou uma costela de porco assada' Em certos po&os do riente, a poli#amia . de boa moral' Entretanto, no &osso país tal pr%tica seria punida com pris+o' Al#umas tribos asi%ticas, menos e&oluídas do que &ós, tachariam de imoralidade o fato de os ocidentais, após o falecimento de um dos cKnIu#es, permitirem que o sobre&i&ente se case outra &e"' A moral crist+ que Jesus pre#ou h% dois mil anos, e que hoIe considerais de ordem superior, foi o que o le&ou a ser crucificado, porque essa moral era considerada sub&ersi&a e contr%ria moral da .poca, que era a de abocanhar abocanhar tudo e n+o renunciar a coisa al#uma' A :íblia historia a &ida do po&o Iudeu, com seus costumes e sistemas, que diferem profundamente da ótica ocidental moderna' 2o entanto, nenhuma outra na*+o do mundo foi t+o pura em sua f. para com Geus e t+o preocupada com o reinado espiritual da alma' 0onforme 0onf orme I% lembramo lemb ramos, s, Abra+o Abra+o,, quando quando decide decide matar matar seu própri próprioo filho, filho, apenas apenas porque Geus assim ordenara, ordenara, represent representa, a, ale#orica ale#oricament mente, e, a submiss+o submiss+o incondic incondiciona ionall que a ra*a hebr. hebr.ia ia manif manifest esta&a a&a ao seu 0riad 0riador' or' Embor Emboraa &os pare* pare*am am submis submisse sess absurd absurdas as e at. conde conden% n%&ei &eiss pelo pelo espíri espírito to libera liberall e cientí científic ficoo da &ossa &ossa .poca .poca,, atestam atestam elas a ini#ual%&el ini#ual%&el fidelidade e o sentimento daquela #ente para com os poderes superiores' 2enhum po&o poderia reprodu"ir aqueles pescadores pescadores iletrados e camponeses rudes que saíram pelo mundo a pre#ar uma no&a .tica contr%ria sua própria moral racista e tradicional quando, paradoxalmente, paradoxalmente, a &ossa humanidade, humanidade, t+o e&oluída, n+o conse#uiu ainda assimilar t+o alto padr+o nem o E&an#elho que eles el es pre# p re#a&am a&am'' A ra*a que apresent apre sentou ou um Fsaí F saías, as, um Jesus de 2a"ar., 2a"ar., um !edro, um !aulo de 3arso, 3arso, um 3imóteo 3imóteo ou ari a riaa de a#dal a# dala, a, e a plêiad plê iadee de m%rtires trucidados depois nos circos romanos, embora tenha misturado a sua &ida profana com a di&ina e atribuído suas insanidades própria Opala&ra de GeusO, pode ter pre#ado estranha moral e at. aberrati&a, na :íblia, mas doou a maior contribui*+o humanidade, pois foi o ber*o do Bal&ador do undo'
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I Então, Então, devemos devemos ignora ignorarr proposit propositadame adament ntee esses esses aspec aspecto toss bíblicos, !ue para n;s são moralmente deformantesK RAMATIS7 8 2+o 2+o endossamos textos bíblicos que possam deformar a OmelhorO moral do &osso tempo, mas lembramos que os aspectos imorais da :íblia, atribuídos s pre sun*es sun*es di&inas, di&inas, ficaram re&elados re&elados lu" do diaP e assim foi conhecida a &ulnerabilidade moral do próprio po&o israelita' S ób&io que a sua imprudência infantil em expor, em p4blico, as suas ma"elas íntimas e detalhar a &iolência fan%fica dos seus lideres li deres reli#iosos, conta de &ontade imperiosa de Geus, esti#mati"oulhe a tradi*+o' 2o entanto, a diferen*a entre a imoralidade Iudaica, exposta na :íblia, e a do &osso s.culo, . bem pequena' Iudeu a expKs em p4blico, ao passo que a humanidade atual a esconde habilmente' A ci&ili"a*+o moderna pratica as mais abIetas e &is torpe"as e, apesar disso, continua dentro dos templos reli#iosos, embe&ecida com a &ontade de Geus' A corrup*+o crescente, o luxo nababesco, as unies conIu#ais modernas, que disfar*am c%lculos astuciosos, o desre#ramento precoce e as intri#as internacionais para o com.rcio diabólico da morte, sob a pseudoinspira*+o de Geus, n+o de&eriam merecer tamb.m a ur#ente aten*+o de todos os moralistas modernosC Jeo&% prote#ia as tribos de Fsrael contra outros po&os e se delicia&a com o Ocheiro de san#ue dos holocaustosO, mas hoIe a reli#i+o aben*oa canhes, cru"adores e aerona&es de #uerra, misturando o Geus de Amor, de Jesus, com carnificinas piores que as descritas na :íblia' 6% dois ou três milênios, era ra"o%&el r a"o%&el que um po&o despro&ido de cultura científica do &oss &ossoo s.cu s.culo, lo, desc descon onhe hece cend ndoo a eletr eletric icida idade de,, o r%dio r%dio,, a tele&i tele&is+o s+o,, a cinema cinemato# to#raf rafia ia e o interc)mbio a.reo a Iato, ainda confundisse o seu instinto belicoso e a sua moral censur%&el com os preceitos di&inos, mas atualmente . demasiada ce#ueira matarse in&ocando o nome
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de Geus para prote#er ex.rcitos simp%ticos ou para aben*oar armas criminosas, destinadas s #uerras fratricidas' po&o Iudeu, quando compKs o seu li&ro sa#rado — Delho 3estamento 3estamento — como fundamento reli#ioso de sua &ida, mesclouo de fatos conden%&eis, mas assim o fe" por excesso de 9. e de submiss+o ao 0riador' 2o entanto, o homem do s.culo pratica os mesmos desatinos e alardeia emancipa*+o espiritual, com a a#ra&ante de I% ter conhecido Jesus' Apesar da promiscuidade promiscuidade de Geus, na :íblia, com a censur%&el moral Iudaica, tudo foi uma re&ela*+o honesta, sincera e at. in#ênua, sem os artifícios comuns dos po&os astutos, modernos, que costumam cultuar duas morais maquia&.licas — uma para uso interno e outra para o p4blico' Be a &ossa ci&ili"a*+o pretendesse escre&er a sua :íblia, ado adota tand ndoo a mesma mes ma franque"a franqu e"a e simplicidade simpli cidade com que qu e o po&o Iudeu Iudeu escre&eu escre&eu a sua, redi#iria redi#iria o mais imoral imoral e b%rbaro tratado de história humana, pois relataria ma"elas bem piores e i#nomínias i#nomínias praticadas em nome de Geus, de fa"erem arrepiar os cabelos' A :íblia, repleta de incon#ruências atribuídas a desí#nios de Geus, mas sincera, estóica e in#ênua, . o li&ro que re&ela as condi*es espirituais de um po&o prof.tico e tena" em sua f.' Entretanto, maior p)nico &os causaria se fosse escrita por qualquer po&o da .poca, que n+o fosse o Iudeu, cuIa moral mais comum se alicer*a&a na rapina#em, na escra&id+o e nas or#ias sem limites' Eram na*es onde os deuses pulula&am para todos os #ostos, mesmo para as pr%ticas fesceninas e que sanciona&am sanciona&am todas as bestialidades humanas, inclusi&e a queima que ima de tenr tenras as crian crian*as *as para para o sacrifício sacrifício pa#+o' 1 A simples descida de Jesus ao po&o israelita para ser&ir de sede sua miss+o, indicao como o mais credenciado espiritualmente para a #lória do essias' E a sua própria :íblia merece, portanto, um pouco de afei*+o dos outros po&os, porque . o rude alicerce do edifício eterno do 0ristianismo' 1 I 5ota do 6evisor7 4 .s amonitas, moabitas, fenícios e ititas e os abitantes de Canaã veneravam a divindade >oloc, cuLo culto consistia, em geral, no sacrifício do primog$nito a ser lançado vivo no braseiro !ue ardia nas entranas da est*tua de bron%e incandescente
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$APTULO A in(l"Qncia ben!(ica do po)o 'alile" na obra de 5es"s E6HU5'07 I Hostaríamos de conecer maiores particularidades !uanto < contr c ontribui ibuição ção do povo galileu gali leu na tarefa tarefa messi messiGni Gnica ca de 9esus 9esus P possível possívelKK RAMATIS7 8 po&o #alileu era habituado simplicidadeP n+o #o"a&a da abastan*a que choca os necessitados, mas tamb.m n+o sofria a mis.ria que confran#e os mais ricos' ricos' Era realme realmente nte um po& po&oo am%&e am%&el, l, respei respeitad tador or e profund profundam ament entee hosped hospedeir eiro, o, facilmente compreensi&o para com as necessidades do próximo e sentiase mesmo eufórico em ser&ir' Esse temperamento e modo peculiar do #alileu, que o fa"ia feli" com o hóspede na cabeceira de sua mesa, certo de que isso era muitíssimo a#rad%&el a Jeo&%, deu mar#em para que Jesus firmass firmassee in4mer in4meras as li*es li*es que lou&a& lou&a&am am a carida caridade de e insist insistiam iam no espírit espíritoo de hospeda#em' as o seu temperamento era al#o rixoso, pois discutiam facilmente por qual quer quer assun assunto to reli#i reli#ios oso, o, embo embora ra sem sem as capc capcios iosid idad ades es dos dos fariseu fariseuss ou a obsti obstina na*+ *+oo dos dos saduceus' s homens eram bulhentos em suas pescas, ne#ócios, festas e pere#rina*esP as mulheres, tímidas, ser&i*ais, humildes e al#o supersticiosas' Gesde a mais tenra inf)ncia, inf )ncia, os #alileus acostuma&am se incondic incondicional ional obediê obediência ncia aos preceitos reli#iosos e &ontade de Jeo&%' Eram essencialmente comunicati&os com seu Geus e fa"iam pouca diferen*a entre a &ida carnal e a &ida espiritual, quase despercebidos da di&isa que os separa&a do Al.m' Fsso era uma peculiaridade comum de todo o po&o Iudeu, que mal poderia apontar onde come*a&a a &ida obIeti&a e termina&a a subIeti&a, desde que se tratasse de assuntos reli#iosos' Jeo&% fa"ia parte t+o inte#rante de suas &idas, de suas de&o* de&o*e es, s, dos seus seus pra"er pra"eres es e ne#ócio ne#ócios, s, que Iamais eles poderiam manifestar qualquer d4&ida na sua cren*a reli#iosa' Antes de exi#irem fa&ores de Jeo&%, eles o adora&am atra&.s de oferendas di%rias da obediê obe diênc ncia ia absolut absoluta, a, dos lou&ores e hosanas que tributa&am sob qualquer pretexto da sua &ida &ida em comum' comum' Zua Zuando ndo o Benho Benhorr n+o lhes lhes corresp correspond ondia ia nas lutas, lutas, nos ne#ócios ne#ócios,, na libert liberta*+ a*+oo con contra tra o inimi# inimi#o, o, os Iudeus Iudeus n+o se rebela&a rebela&am m nem descriam, descriam, mas apenas se entristec entristeciam, iam, tal qual os filhos obedientes obedientes e afetuosos afetuosos se con conform formam am com as ne# ne#ati& ati&as as dos pais' 2o entanto, entanto, qualquer qualquer fa&or mais insi#nificante atribuído a Jeo&% era era moti&o sa#rado para eles oferecerem em seu lou&or o melhor casal de pombos, o carneiro mais #ordo, o &aso de óleo óleo mais mais chei cheiros roso, o, o incenso incenso mais fra#rante tra"ido da índia, o presente presente mais mais tern ternoo buscado em Alexandria' 2+o era um tributo con&encional e interesseiro, mas uma oferenda cheia de mimos e de cuidados'
E6HU5'07 I 0lures, 0lures, dissestes dissestes !ue os galileus galileus eram menos apegados aos ritos e
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Jerusal.m e por isso os seus habitantes n+o podiam freqVentar t+o assiduamente o 3emplo, como os Iudeus que ali mora&am' Essa dificuldade enfraquecialhes o #osto ou o de&er das oferendas constantes, relaxandolhes o compromisso reli#ioso t+o arrai#ado entre os Ierusale mitas' !ouco a pouco, descura&am de suas obri#a*es para com o 3emplo e medida que Jesus lhes incutia no espírito a nature"a espiritual do Oreino de GeusO, afasta&amse das obser&)ncias exteriores das leis e das prescri*es mosaicas, ape#andose cada &e" mais aos rabis itinerantes' s #alile #alileus us Iamais Iamais pod poderi eriam am assist assistir ir a qua qualqu lquer er cerimKn cerimKnia ia pri&ad pri&adaa no 3emplo 3emplo'' Eram Eram conde condena nados dos pelos pelos faris fariseu eus, s, porque lhes l hes falta&a f alta&a o espírito espí rito de nacionalidade naci onalidade Iudaica e ainda ainda admit admitiam iam d4& d4&ida idass ou no&as no&as interp interpret reta* a*es es sobre sobre os ensino ensinoss de ois. ois.s, s, con consid sidera erados dos imut%&eis' imut%&eis' Ge outro outro lado, lado, sofriam os apodos e as críticas dos saduceus porque, al.m de lhes lhes faltar a aristocracia Iudaica, enfraquecialhes a confian*a nos sacerdotes e se ape#a&am mais propriamente aos seus seus rabis empoeirados' empoeirados' s #alileus, na realidade, realidade, considera&am sua reli#i+o reli#i+o como pura emoti&idade de espírito e n+o como ferrenho códi#o moral' Eis aí al#uns r%pidos tra*os do po&o #alileu que, em sua peculiaridade afeti&a, sua cren*a reli#iosa de amor a Jeo&%, seu temperamento amoroso e hospedeiro, o fi"eram a mol dura &i&a da obra messi)nica de Jesus' Assim como o fermento le&eda a massa de farinha e lhe fa&orece o crescimento, o po&o #alileu tamb.m foi o fermento humano que deu for*a inici%tica e di&u di&ul# l#ou ou o E&an E&an#e #elh lhoo do est estre re Jesu Jesus, s, o qual Iamais Iamais encontrari encontrariaa tanta afeti&idad afeti&idade, e, compreens+o e amor para o sucesso dos seus ensinamentos' Ele n+o teria nenhum êxito se os pre#asse, de início, entre os saduceus or#ulhosos e os fariseus intri#antes, que se ape#a&am letra da ei como o carrapato ao couro do animal' po&o #alileu, ale#re, ati&o, buli*oso, rixento, sincero na sua f. e puro na sua ami"ade, foi realmente o &erdadeiro ensaio para o ad&ento do 0ristianismo'
E6HU5'07 I 6econece 6econecendo ndo !ue a paisagem paisagem da Haliléia e a ospitalid ospitalidade ade dos galileus foram de influ$ncia benéfica, benéfica, catalisan catalisando do as atividades atividades de 9esus, 9esus, gostaríamo gostaríamoss de saber como ele assentou as bases doutrin*rias doutrin*rias do Cristianismo entre raças raça s tão diferentesK RAMATIS7 8 Aquilo Aquilo que &os pode parecer deficiente ou dificultoso, no início da obra de Jesus, foilhe de excelente pro&eito em face de sua a#ude"a espiritual e conhecimento profundo dos sentimentos humanos' As di&er#ências próprias de indi&íduos ori#in%rios de ra*a ra*ass anta anta#K #Kni nica cas, s, assi assim m como as discórdias comuns entre os #alileus, ser&iam a Jesus Jesus como um &erdadeiro ensaio para o seu treino espiritual na confec*+o do E&an#elho destinado humanidade' ambiente em que &i&ia tamb.m lhe permitia pro&eitosa aus culta*+o sobre a nature"a dos homens, sem necessidade de percorrer o mundo e ent+o conhecer os &ariados caracteres da humanidade' humanidade' estre n+o fu#ia do contato di%rio com todos os habitantes do lu#ar, embora preferisse ficar tona das ci")nias, rixas e contendas de todas as esp.cies' Em &e" de atear fo#o aos conflitos e embates reli#iosos, ele sempre interferia com a pala&ra amorosa e sincera, acima dos preconceitos, costumes e das tradi*es de ra*as e de reli#i+o' -ra*as ao seu sublim sublimee entend entendime imento nto espiri espiritua tual, l, con conse# se#uia uia harmon harmoni"a i"arr o entend entendime imento nto sobre sobre os temas temas expostos e contenta&a ambos os ad&ers%rios, quer amainando as tempestades do personalismo humano, como ameni"ando as paixes dos contendores' s conflitos mais &iolentos lo#o perdiam o seu ardor e enfraqueciase o )nimo dos rixentos, assim que percebiam a aproxima*+o de Jesus' s idiomas ou dialetos, as de&o*es e os costumes diferentes dos seus conterr)neos fa"iam fa"iam consider%los consider%los como a miniatura da própria humanidade terrena, a qual tamb.m subdi&i diase em mat.ria de f., sentimento, reli#i+o e política'
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Jesus medita&a sobre a nature"a humana ainda t+o animali"ada e i#norante na sua insatisfa*+o, a&are"a, crueldade, cupide", no seu amorpróprio e or#ulho de ra*a' Essas paixes e os deseIos incontrolados eram realmente os moti&os respons%&eis pelos desentendimentos entre os homens, os quais, assim como os animais, só se mostra&am inofensi&os quando bem alimentados, fartos, #o"ando sa4de e satisfa*+o no seu instinto sexual' E o estre entristeciase &erificando que o homem precisa&a t+o pouco para ser feli", bastandolhe somente somente ameni"ar o deseIo c4pido c4pido e domesticar as paixes &iolentas &iolentas para ele ser mais &enturoso e substituir os pra"eres transitórios da carne pelos pra"eres duradouros do espírito' Ent+o se propunha ensinar a criatura humana, transmitindolhe um pouco da &entura espi espiri ritu tual al,, que que era era o seu seu esta estado do norm normal al de alma alma'' Ali, Ali, na -a -ali lil. l.ia ia,, ele ele &isl &islum umbr bra& a&aa represent representante antess das principais ra*as do mundo, cuIos homens eram portadores de todas as paixes, &ícios e ardis' Juntamente com al#umas &irtudes benfa"eIas, tamb.m se manifesta&am neles todos os tipos de pecados humanos, moti&o por que a -alil.ia ent+o lhe parecia um mostru%rio mostru%rio &i&o dos esp.cimes esp.cimes representati&os representati&os de toda a humanidade' humanidade' Jesus bem sabia da inutilidade e inoper)ncia dos tratados ci&is, das leis e dos códi#os penais, das doutrinas e das seitas reli#iosas do mundo que tentassem disciplinar a conduta humana, porquanto a repress+o moral n+o educa o cora*+o do homem' 2em o culto reli#ioso reli#ioso,, a disciplin disciplinaa filosófica, filosófica, nem os conceitos conceitos a&an*ados a&an*ados de .tica poderiam poderiam extirpar extirpar do cora*+o dos homens as paixes e os &ícios, se atuassem do OexteriorO para o OinteriorO' êxito só poder% ser do centro para a periferia, do mundo oculto para o &isí&el, do espírito para a mente, e na forma de um sentimento t+o amoroso que consi#a purificar os pecados da própria alma' Ent+o Jesus compreendeu que para o homem tomarse altruísta, teria de ser explorado no próprio e#oísmo' Disando ao seu maior bem tamb.m poderia &isar ao bem do próximo' Jamais al#u.m poderia dar aquilo que ainda n+o possuísse reali"ado e satisfeito em si mesmo' homem primeiramente teria de ser e#oísta, isto ., OacumularO at. sua plena satisfa*+o, para depois sentir o pra"er de doar e repartir' !or isso, seria preciso transbordar os homens de Amor, a fim de que eles passassem a amarse uns aos outros' !artindo do próprio e#oísmo da criatu criatura ra prefer preferir ir o m%xim m%ximoo bem bem para para si, Jesus lan*ou lan*ou ent+o ent+o a sua m%xima ou princípi princípioo surpreendente e de maior sublimidade no ser( — OAma o próximo como a si mesmoO' e#oís e#oísmo, mo, t+o #.lido #.lido e separa separatis tista, ta, princi principal pal susten sustent%c t%culo ulo ou co# co#ita ita*+ *+oo da person personali alidad dadee humana, ent+o ser&iria para cimentar o fundamento f undamento do próprio Amor, em rela*+o ao próximo' Jesus n+o &isa&a aniquilar a Ofor*aO do e#oísmo, mas apenas inculcarlhe um sentido pro&eitoso em benefício do próximo' amor amor a si mesmo seria, pois, a a*+o a*+o din)mica din)mica do amor a outr outrem em'' Htil Htili" i"an ando do o seu seu admi admir% r%&e &ell dom dom de perc percep ep*+o *+o espiritual, Jesus procura&a identificar em si mesmo, qua quais is seriam as rea*es rea*es morais do espírito diante diante da inIusti*a, inIusti*a, da in#ratid+o, da per&ersidade ou do e#oísmo humanos' Ele n+o acusa&a m%#oas ou ressentimentos, nem sofria intimamente a a#ress+o ou o insulto alheio, mas busca&a conhecer as torturas a que se submetem as criaturas terrenas, mortificadas pelos seus próprios pecados e &ícios' 2o entanto, reconhecia reconhecia que os homens eram per&ersos, per&ersos, or#ulhosos ou a&aros, porque tamb.m eram i#norantes e imaturos de espírito' Fndubita&elmente, em &e" de serem condenados ou mesmo censurados, eles precisa&am ser esclarecidos ou ensinados, quanto ao &erdadeiro moti&o da &ida e responsabilidade do espírito eterno' Assi Assim m como como os anim animai aiss sel& sel&a# a#en enss se torn tornam am pací pacífi fico coss e ser& ser&i* i*ai aiss depo depois is de domesticados, os homens, ainda que extremamente imperfeitos, tamb.m podem ser bons e ternos, domesticando suas paixes, em &e" de atac%las de modo a#ressi&o' Jesus, alma sublime e #enerosa, propKsse ent+o ensinar os homens e torn%los di#nos da &entura do Oreino de GeusO, onde a pa" de espírito . o fundamento principal da existência paradisíaca' as tamb.m reconhecia a necessidade de &i&er as li*es a serem ministradas humanidade se 15@
quisesse, realmente, conquistar conquistar a confian*a dos terrícolas' Bó atra&.s do seu exemplo pessoal, da completa ren4ncia a todos os bens e pra"eres do mundo, sofrendo estoicamente na própria carne as dores das in#ratides e a#ressi&idades alheias, ele ent+o poderia demonstrar a sua f. incondicional e submiss+o absoluta &ontade de Geus, atraindo assim a confian*a dos homens' Jesus, dali por diante, fixouse definiti&amente no tema, que al.m de lhe asse#urar a #lória entre os anIos, ainda o consa#rou entre os homens — o AmorX Bó pelo Amor &alia a DidaP só pelo Amor o homem se sal&aria' 2enhum outro sentimento, fora do Amor, poderia irmanar o lobo e o cor Bublime !ere#rino deiro, o ami#o e o inimi#o, o publicano e o santo, o crente e o ateu, o mal e o bem, o rico e o pobre' Amor, portanto, seria o lema definiti&o de todas as suas pre#a*es, conforme ele compro&ou em todos os momentos de sua &ida, de sua paix+o e morte' At. o derradeiro apelo quando, do cimo da cru" e diante das multides al&oro*adas e sarc%sticas, diri#iu diri#iu ao 0riad 0riador or aqu aquela ela ro#ati ro#ati&a &a pat.t pat.tica ica,, de miseri misericó córdi rdiaa infinita infinita,, di"end di"endo( o( — O!aiX O!aiX !erdoailhes, pois eles n+o sabem o que fa"emXO
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$APITULO Por ?"e 5es"s teria de nascer na 5"d!ia E6H E6HU5 U5'0 '077 I 9esus teria !ue nascer fatalmente na 9udéia para ter bom $ito na sua missão missão redentor redentoraK aK orventu orventura ra não eis eisti tia, a, na mesm mesmaa époc época, a, algu algum m outr outroo povo povo !ue, !ue, espiri espiritu tual al e psicologicamente, psicologicamente, pudesse servir para o mesmo obLetivoK RAMATS7 8 Gesde Gesde que a Administra*+o Bideral reconhecesse, em qualquer outro po&o, qualidade e at. os defeitos peculiares do Iudeu, . ób&io que Jesus n+o precisaria se encarnar em Fsrael' as a Jud.ia e os hebreus, embora considerados na .poca Ouma cole*+o despre"í&el de escra&osO,1 por seus costumes, por sua f. reli#iosa e capacidade de adapta*+o a todos os misteres da &ida, . que realmente ofereciam as condi*es psicofísicas eleti&as para o melhor suce sucess ssoo da miss+o miss+o sal& sal&ac acio ioni nist staa do ess essia ias' s' Ali% Ali%s, s, o De Delh lhoo 3estamento 3estamento sempre sempre o considerou o po&o eleito eleito para o ad&ento ad&ento do essias e o próprio ois.s, no onte Binai, ao unificar a re&ela*+o espiritual para um só Geus — Jeo&% — lan*ou as bases preliminares do 0ristianismo' Fsso aplainou o caminho para o estre Jesus consolidar sua obra, dispensand dispensandoo oo do espinhos espinhosoo trabalho trabalho de fundir fundir di&ersos di&ersos deuses deuses pa#+os numa só unidade, como ele depois pre#aria atra&.s do seu sublime E&an#elho' S ób&io, portanto, que só uma ra*a estóica, ardente e fan%tica em sua cren*a reli#iosa monot monoteís eísta ta seria seria capa" capa" de corre correspo spond nder er ao con con&it &itee espiri espiritua tuall de Jesus Jesus,, sem qualq qualquer uer resistência ou sarcasmo encantadora mensa#em da O:oa 2o&aO e do OReino de GeusO' Iudeu tra" o seu sentimento flor da pele e &i&e mais pela f. do que pelo raciocínio, embora seIa instinti&amente muito sa#a" para ne#ócios e especula*es da &ida humana' as, em quest+o de cren*a e de de&o*+o, ele pouco inda#a&a os moti&os que o manda&am proceder deste ou daquele modo com o seu Geus' A sua f. inata n+o pedia explica*es intelecti&asP ele cria e obedecia ce#amente naquilo que transcendesse o seu mundículo de ati&idades humanas' !or isso, Jesus encontrou o caminho aberto para a sua pr.dica e&an#.lica e&an#.lica entre os Iudeus, sem precisar precis ar destruir destru ir o antropomorf antro pomorfismo ismo de Jeo&%, sem alterar alter ar as le#ies an#.licas, sem desmentir os &elhos patriarcas e profetas do Anti#o 3estamento' Ele &iera iluminar ou ampliar ampliar os próprio próprioss ensinam ensinament entos os de ois.s ois.s e torn%lo torn%loss mais mais amen amenos os quan quanto to sua sua responsabilidade moral' Bubstituía o conceito pessoal e puniti&o de Oolho por olho e dente por denteO, pela condi*+o c%rmica de Oquem com ferro fere com ferro ser% feridoO, na qual Geus Ge us n+o n+o cast casti# i#a, a, mas mas . a próp própri riaa cria criatu tura ra que que se pune pune dos dos seus seus peca pecado dos, s, acei aceita tand ndoo espontaneamente espontaneamente os mesmos efeitos das causas perniciosas mo&imentadas no passado' Jeo&%, sob o toque sublime dos ensinamentos de Jesus, toma&ase mais tolerante, temo e compas compassi& si&o, o, diminu diminuind indoo suas suas exi#ê exi#ênci ncias as dema demasia siadam dament entee humana humanas' s' Fsso Fsso atendi atendiaa s simpatias dos #alileus, que eram considerados #entios i#norantes dos formalismos reli#iosos e que acei aceita& ta&am, am, sem sem protestos, protestos, a no&a &ers+o &er s+o de Jeo&%, distanciandose cada &e" & e" mais mais das das seitas reli#iosas e dos bens do mundo' as os fariseus, embora sem qualquer temor dos ensinamentos daquele rabi da -alil.ia, perceberam que se enfraquecia a &irilidade doutrin%ria de ois.s' E a peri#osa desumani"a*+o de Jeo&% poderia tra"er s.rios preIuí"os aos cofres do
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3emplo' Gaí por diante, eles passaram a &i#iar Jesus e recear os efeitos de suas id.ias desa#re#adoras na comunidade dos #alileus'
E6HU5' E6 HU5'07 07
I 9esu 9esuss tamb também ém não não pode poderi riaa comp compro rova varr sua missão, ão, encarnando4se entre outras raças !ue, igualmente, adoravam a -ivindade e rendiam4le cultos religiososK Jue vos pareceK RAMATíS7 8 2+o 2+o . somente o culto reli#ioso, a de&o*+o pobre ou fidal#a, mas acima de tudo importa distin#uir num po&o ou ra*a, qual o sentimento que o anima nessa cren cren*a *a reli reli#i #ios osa' a' 6% cult cultos os reli reli#i #ios osos os de natu nature re"a "a prof profun unda dame ment ntee raci racion onal alis ista ta ou excessi&amente interesseiros, que se de&otam a di&ersos deuses' A miss+o de Jesus, em seu início e acima de tudo, pedia Osentimento puroO, f. inabal%&el, humildade absoluta e certa in#en in#enuid uidade ade dos seus seus simpat simpati"a i"ante ntes, s, a fim de cimen cimentar tarse se rapida rapidame mente nte,, sem sem discus discusse sess est.reis, especula*es fati#antes ou d4&idas mortificantes' 3endo seu início nas raí"es mais profundas do cora*+o humano, só a &alori"a*+o imediata de sentimentos e de emo*es quase infantis poderia sustentar o 0ristianismo no seu ber*o, at. aliciar mais tarde os testemunhos próprios dos intelectos mais desen&ol&idos' desen&ol&idos' 6oIe, o E&an#elho ., sem qualquer hesita*+o, uma doutrina respeitada pelos c.rebros de maior cultura filosófica e científica do mundo, consi consider derado ado um poe poema ma de bele" bele"aa e um tratad tratadoo de libert liberta*+ a*+oo do espírito espírito a#uil a#uilhoa hoado do animalidade bioló#ica' Raros homens puderam entender quantas dificuldades Jesus encontrou nos primeiros dias de sua pre#a*+o doutrin%ria, quanto ao seu cuidado para que fosse afastada e superada qualquer excrescência excrescência do mundo' s próprios próprios espíritas de hoIe podem a&aliar esse "elo "elo de Jesus para para manter manter a pure" pure"aa inici%ti inici%tica ca do 0ristianismo pelo esfor*o que tamb.m fa"em para e&itar que o Espiri Espiritis tismo mo codifica codificado do sofra sofra as deform deforma* a*es es,, os ridículos das pr%ticas pr%t icas superst supe rstici iciosas osas imprópr impr óprias ias sua su a mensa men sa#em #em de liberta*+o liberta*+o espiritual' !or isso, Jesus te&e de recorrer exclusi&amente aos homens brutos, i#norantes e intempesti&os, por.m simples, francos, humildes e sinceros em suas emo*es, como foram os apóstol apó stolos' os' Eles Iamais Iamais con contest testa&a a&am m os ensinos ensinos do estre, estre, nem lhe opun opunham ham as conclus concluses es próprias dos malabarismos do intelecto' :ebiam as pala&ras que lhes eram transmitidas noticiand noticiandoo o OReino OReino de GeusO e criam ce#ame ce#amente nte naquela naquela mensa#em de ternura e esperan*a infinitas' Assim, foram eles o cimento &i&o que solidificou os fundamentos do 0ristianismo, at. se tornar resistente e imune s influências dos credos pa#+os da .poca e s distor*es reli#iosas, próprias das falsas interpreta*es pessoais' Ge&ido Ge&ido ao seu fabuloso fabuloso conhecimento conhecimento sobre a psicolo#ia psicolo#ia da alma humana, Jesus sabia dos preIuí"os que sua obra sofreria, caso recorresse de início ao intelecto dos homens em &e" de falarlhes falarlhes ao cora*+o' cora*+o' s seus primeiros discípulos discípulos teriam de ser criaturas descomplexadas, com emo*es flor da pele, tal qual as criancinhas, Oporque delas . o reino dos c.usO' Artista Gi&ino, trabalhando h% dois mil anos com material t+o deficiente como o pescador, o camponês, o publicano e a prostituta, Jesus esculpiu na carne humana as fi#uras monumentais de um !edro, Jo+o, ateus, 3ia#o, 3imóteo, adalena e outros' Bó depois que o cora*+o dos simples consolidou a base do 0ristianismo . que o Alto ent+o recorreu mais propriamente ao intelecto, chamando ao mo&imento libertador crist+o a fi#ura de !aulo de 3arso' esmo Jos. de Arimat.ia, 2icodemos e -amaliel, homens de cultura e de rele&o na .poca, #o"aram de certas certas credenciais credenciais Iunto ao estre, estre, porque, simp%ticos simp%ticos doutrina doutrina dos essênios essênios,, 5 I% eram humildes de espírito' Bem Bem d4& d4&ida ida,, empol empol#a #anos nos reconh reconhece ecerr que a mesma mesma doutrin doutrina, a, cuIas cuIas bases bases Jesus Jesus assentou na rude"a e simplicidade de um !edro, na sublima*+o de adalena e na sinceridade do publicano ateus, mais tarde, #erou um A#ostinho, discípulo apaixonado de !lat+o e cuIa eloqVência, ao expor a 3eolo#ia 0rist+, abalou Roma e 0arta#oP ou ainda, o maior filósofo da
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F#reIa, como . 3om%s de Aquino, um dos maiores #ênios da Fdade .dia na propa#anda do 0atolicismo' as pre&endo tamb.m o peri#o do intelecto des#arrarse em demasia e depois formali"ar o E&an#elho acima do cora*+o humano, aristocrati"ando em excesso o clero respons%&el pela id.ia crist+, o Alto recorre ent+o ao mesmo espírito que fora o apóstolo Jo+o e o fa" fa" rena renasc scer er,, na 3err 3erra, a, para para &i&e &i&err a fi#u fi#ura ra admir%&e admir%&ell de pobre"a pobre"a e ren4ncia ren4ncia de 9rancisc 9ran ciscoo de Assis' Assi s' Assim, Assim, o calor cordial cordial do sentimento sentimento purificad purificadoo e a abdica*+o abdica*+o aos bens bens transitórios do mundo, &i&idos pelo frade 9rancisco de Assis, reati&aram no&amente a for*a coes coesi& i&aa e poder poderosa osa que cimen cimentou tou as bases bases do 0risti 0ristiani anismo smo nas ati&id ati&idade adess sin#el sin#elas as de pescadores, pescadores, camponeses, camponeses, publicanos e #ente de mau &i&er' 2a comunidade da própria F#reIa 0atólica, transformada em museu de #ranito e m%rmore, cultuando as quinquilharias de ouro e prata prata entre entre a p4rpura p4rpura e o &eludo &eludo dos dos sace sacerd rdot otes es,, o Alto Alto situo situouu 9ran 9ranci cisc scoo de Assis Assis,, con&idando todos os eclesi%sticos &olta do 0ristoJesus da simplicidade, da ren4ncia e do amor' amor' Fnfeli Fnfeli"m "ment ente, e, só al#uns al#uns raros raros espíri espíritos tos que moure moureIa& Ia&am am no seio seio do 0atol 0atolici icismo smo entenderam o di&ino chamamento e, realmente, passaram a &i&er os preceitos puros do 0ristianismo nascido beira do mar da -alil.ia' 2o entanto, ima#inai Jesus tentando alicer*ar sua mensa#em mensa# em deíst deí staa entre ent re a &ersatilidade dos deuses pa#+os da -r.cia, dos po&os b%rbaros da -erm)nia, dos fan%ticos da -%lia, dos espanhóis a#ressi&os, dos sel&a#ens da Ufrica, dos feiticeiros da 0ald.ia ou das castas or#ulhosas da índia massacrando o p%ria infeli"X Bem d4&ida, o estre fracassaria atuando no seio dessas multides r4sticas, fan%ticas, irascí&eis e politeístas, que se di&idiam em castas de sacerdotes e p%rias, escra&os e senhores, al.m do seu culto aos deuses protetores das mais &ariadas paixes do mundo' Ali%s, con&.m n+o esquecer que !aulo de 3arso, depois que Jesus I% tinha sido crucificado, foi al&o de risotas e "ombarias, quando tentou pre#ar entre os #re#os altamente intelectuali"ados intelectuali"ados al#uma coisa do E&an#elho'
E6HU E6HU5'0 5'07 I >as não seria 6oma, Lustamente da época brilante de 0ugusto, a mais indicada para a missão de 9esusK RAMATS7 8 Jamais Jamais o estre 0risto conse#uiria em Roma aqueles discípulos fi.is, que foram coletados mar#em do ar de -enesar. e nas planícies da -alil.ia, pois nenhum romano ambicioso abandonaria as redes de pesca e os seus interesses comuns para aceitar o con&ite de um homem empol#ado por um reino hipot.tico de amor e bondade' 0omo 0omo atrair atrair a aten*+o aten*+o dos san#uin san#uin%rio %rioss #ladiado #ladiadores res dos dos erro erross roma romano nos, s, para para fa"ê fa"êl los os compreender a li*+o sin#ela do O#r+o da mostardaOC Zual a maneira capa" de situar, a contento, entre as matronas de costumes dissolutos, a recomenda*+o do O&ai e n+o peques maisO, maisO, como como ad&ertê ad&ertência ncia mulher mulher ad4lteraC Jesus n+o teria êxito pre#ando o amor, a pa", a toler)ncia, o perd+o e a ren4ncia entre as fero"es le#ies de 0.sar e seria moti&o das chacotas mais ferinas, caso tentasse o Osede puros e perfeitos, como puro e perfeito . o &osso !aiO, entre os #lutKnicos romanos ami#os de banquetes panta#ru.licos re#ados a ton.is de &inho' J% de início, ele se sentiria impotente para con&erter os romanos ao culto de um só Geus, pois isso implicaria despoI%los de sua f. interesseira e dos deuses que lhes atendiam todos os deseIos, caprichos e lhes presidiam os amores, ne#ócios, di&ertimentos, Io#os ou circo, as conquistas #uerreiras como a fertilidade #en.sica' Diris e ambiciosos, personalistas e insensí&eis, c4pidos e dissolutos, raríssimos cidad+os romanos romanos poderiam impressionarse com os apelos para a humildade, ren4ncia, pure"a e fru#alidade' Em Roma, o po&o rendia tributo reli#ioso quase como quem acerta seus ne#ócios e liquida d.bitos numa conta corrente' E o que era mais importante( os deuses tamb.m lhes de&iam a obri#a*+o e a #lória de serem di&ul# di&ul#ad ados os e cultu cultuado adoss nas nas lon# lon#ínquas ínquas pro&ínci p ro&íncias as da -%lia, - %lia, !alestina, !alest ina, -erm)nia, -erm)ni a, Bíria Bíri a ou
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E#ito, onde tremula&am as %#uias de Roma' Bó o po&o de Fsrael realmente seria capa" de real*ar a fi#ura an#.lica de Jesus, no cen%rio do undo'
E6HU5'0 E6HU5'077 I >as a força espiritual de 9esus não seria suficiente para ele vencer todos os ;bices encontrados no ambiente físico em !ue devesse encarnar4seK RAMATS7 8 Be Be bastasse somente a for*a espiritual de Jesus para afastar todas as dificuldades naturais do mundo físico, . e&idente que ele tamb.m n+o precisaria encarnar se na 3erra para esclarecer OpessoalmenteO o homem, pois isso poderia ser feito do próprio mundo mundo in&isí&el in&isí&el e só em Espírito' Espírito' !ara ser&ir humanidade humanidade encarnada Jesus necessitou mobi mobi li"a li"arr os mesm mesmos os recu recurs rsos os dos dos dema demais is home homens ns e hone honest stam ament entee enfr enfren enta tarr as mesm mesmas as dificuldades' Embora se compreenda que o #ênio I% existe na intimidade do pintor excelso ou do compositor incomum, o certo . que o primeiro precisa de pinc.is e tintas e o se#undo, de instrumenta*+o musical para, ent+o, darem forma concreta s suas cria*es mentais' Jesus tamb.m era um #ênio, um s%bio e um anIo em espírito, mas precisou exilarse na mat.r at.ria ia para para entr entre# e#ar ar pess pessoa oalm lmen ente te a sua sua mens mensa# a#em em de sal& sal&a* a*+o +o do home homem' m' Em conseqVência, conseqVência, ser&iuse de instrumenta*+o carnal apropriada e enfrentou enfrentou os óbices óbices naturais naturais do mundo físico para reali"ar sua tarefa de esclarecimento espiritual' Ele só dispunha do curto pra"o de << anos para cumprir sua tarefa messi)nica, como o sinteti"ador de todos os instrumentos espirituais que o ha&iam antecedido' Bua obra exi#ia uma conforma*+o absoluta ao #ênero humano e um exemplo pessoal incom incomum, um, sem #o" #o"ar ar de pri&il pri&il.#i .#ios os extempor exte mpor)neo )neoss do mundo mundo in&isí&e in&isí&el, l, que que dep depois ois enfraque enfraquece cesse ssem m as con&ic* con&ic*es es dos seus seus discípulos ou produ"isse o mila#re que #era a supersti*+o'
E6HU5'07 I odemos crer !ue o advento de 9esus < 'erra deveria ser efetuado rigorosamente * dois mil$niosK .u esse fato tanto poderia ocorrer alguns séculos antes ou depoisK RAMATS7 8 OacasoO OacasoO . coisa desconhe desconhecida cida no 0osmo, pois pois tud tudo obedece obed ece a um plano plano inteli#ente inteli#entePP e os mínimos acontecimentos da &ida humana interli#amse interl i#amse s causas e efeitos em correspondência com o esquema do Hni&erso oral' Bem d4&ida, h% um fatalismo irre&o#%&el no destino do homem a sua eterna 9elicidade' 2in#u.m Iamais poder% pode r% furtar fur tarse se de ser imortal imor tal e &enturo &ent uroso, so, pois, pois , se isso iss o fosse possí&el, Geus tamb.m desapareceria, porque o espírito humano . da mesma subst)ncia do 0riador' Gentro do plano inteli#ente de aperfei*oamento dos homens e dos mundos, o Alto atende aos períodos de necessidades espirituais das humanidades encarnadas, assim que elas se manifestam mais sensí&eis para as no&as re&ela*es e e&olu*+o dos seus códi#os morais' 2a .poca exata dessa necessidade ou imperati&o de pro#resso pro #resso espiritual, manifestase na 3erra um tipo de instrumento eleti&o a cada ra*a ou po&o, a fim de apurarlhe as idiossincrasias, aIustar o temperamento e eliminar a supersti*+o' S uma &ida messi)nica de esclarecimento sobre o fanatismo reli#ioso e o preparo de um melhor esquema espiritual para o futuro' Ant4lio, o filósofo da !a", pre#ou aos atlantes as rela*es pacíficas entre os homensP rfeu deixou seu rasto po.tico e saudosa melodia de confraterni"a*+o entre os #re#osP 6ermes ensinou no E#ito a imortalidade da alma e as obri#a*es do espírito após a morte do corpo físicoP ao3se e 0onf4cio atenderam ao po&o chinês, semeando a paciência e a ami"ade sob as características re#ionaisP ois.s, quase for*a, impKs a id.ia e o culto de Jeo&%, um 4nico GeusP [oroastro instruiu os persas na sua obri#a*+o espiritualP Trishna despertou os hindus
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para o amor a :rahma, :rahma, e :uda, pere#rinando pela Usia, aconselhou a purifica*+o da mente pela lu" do cora*+o' cora*+o' 3odas as encarna*es desses instrutores espirituais precederam Jesus Jesus no tempo certo e obed obedec ecen endo do a um pro#ra pro#rama ma e&o e&olut luti&o i&o deline delinead adoo pelo pelo Alto' Alto' Eles Eles ameni ameni"ar "aram am paix paixes, es, fundiram cren*as, fortaleceram a mente terrena, aposentaram deuses epicuristas, propuseram de&eres e prepararam a humanidade para fa"er Ius cren*a em um só Geus e a disciplinarse por um só 0ódi#o oral do mundo, o qual seria seri a o E&an#elho' al#rado cada po&o interprete a id.ia da Gi&indade Gi&indade conforme o seu crit.rio e a tradi*+o de sua ra*a, o certo . que todos todos os mission%rios do Espírito descido 3erra só tinham um obIeti&o( pre#ar a compreens+o de um só Geus' A humanidade pouco a pouco apercebese de que na essência dos &oc%bulos de cada ra*a a id.ia unit%ria de Geus . sempre a mesma, quer o chamem de %, 3up+, Jeo&%, [)mbi, R+, 9oco 0riador, Absoluto, !arabrahin, Benh Benhor or dos dos undo undos, s, Ener Ener#i #iaa Hni&ersal, -rande Espírito ou otor Fmó&el' F mó&el' 0onseqVentemente, Jesus tamb.m baixou 3erra no tempo exato para sinteti"ar os ensinamentos ensinamentos dos seus predecessores predecessores e a .poca dessa necessidade espiritual foi exatamente h% dois mil anos'
E6HU5'07 I Embora considerando !ue a alestina foi, na realidade, o ambiente ambiente mais apropriado para 9esus reali%ar sua missão redentora, redentora, por !ue ele nasceu na Hali Halilé léia ia tão tão rQst rQstic icaa e estigm estigmat ati%a i%ada da pelos pelos conte contempo mporGn rGneos eos,, se podia podia fa%$4 fa%$4lo lo mel melor, or, nascendo em 9erusalémK RAMATíS7 8 Repetimos Repetimos que Jesus Jesus foi um espírito eleito para sacudir sacudir o pó das supersti*es reli#iosas e esclarecer doutrinas, que ainda sacrifica&am animais e at. seres humano humanoss a um Geu Geuss cruel' cruel' Ele carecia carecia de um cen%ri cen%rioo estimu estimulan lante te e inspir inspirati ati&o, &o, que lhe a&i&asse incessantemente a memória espiritual do mundo an#.lico' Embora fosse um espírito excelso excelso e s%bio, s%bio, eralhe eralhe con& con&enie eniente nte um incenti&o incenti&o e encanto encanto proporcionado proporcionadoss pela bele"a e pela poesia terrena, que assim a aIudaria a sustentar sua mente em um ní&el de maior ren dimento messi)nico' A &ida sin#ela e encantadora da -alil.ia, que I% descre&emos, com seu clima ameno, n+o exi#ia res#uardo se&ero para prote#er a sa4deP da&a conforto e tranqVilidade ao seu po&o sem exi#ir os requintes complicados do luxo oneroso' E ser&ia a Jesus de contínua inspira*+o, ameni"andolhe o exílio sacrificial da carne, mediante a bele"a, a ternura e o fascínio de sua paisa#em' po&o #alileu, feli" e satisfeito, habituado a alimenta*+o le&e e f%cil, que n+o afo#uea&a o sistema neurodi#esti&o, era um p4blico assíduo e ideal para ou&ir as pr.dicas de Jesus e que se como&ia ante as boas no&as do !araíso e as deliciosas par%bolas sobre os de&eres do espírito imortal' Jerusal.m, no entanto, era um ambiente oposto emoti&idade de Jesus, pois a cidade era foco constante de conflitos, sedi*es reli#iosas e fanatismos supersticiosos, atra&.s de um po&o po&o a&ar a&aro, o, c4pi c4pido do,, intr intri# i#ue uent nto, o, ines inescr crup upul ulos osoo e aind aindaa expl explor orad adoo por por um sacerdó sacerdócio, cio, cuIa cultura cultura reli#ios reli#iosaa era era apen apenas as canK canKni nica ca ou teol teoló# ó#ic ica' a' estu estudo do da ei ei osaica, ou do 3or%, n+o ia al.m de fati#antes discusses muito parecidas com as que ainda hoIe ocorrem entre as seitas protestantes, s &e"es, por causa da troca de uma &ír#ula ou de um erro tipo#r%fico na :íblia' Jerusal.m era pedre#osa e antip%tica, sua paisa#em monótona e melancólica, os seus &ales produ"idos pelos desmoronamentos, sempre atulhados de lixo, ser&iam de moradia aos &a#abundos ou infeli"es inf eli"es leprosos' 2+o ha&ia ha&i a %#ua em abund) abund)ncia ncia,, os córre#o córre#oss eram suIos suIos e os past pastos os seco secos' s' s animais dos cara&aneiros cara&aneiros retardados pousa&am fora f ora dos muro muross da cidade' 2os dias quentes, o mau odor do capim apodrecido, do suor e do mau cheiro dos animais espalha&ase pelos sub4rbios da cidade' 2o &er+o, as laIes batidas pelo sol ardente
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aqueciam aqueciam os p.s e os cal*ados cal*ados dos transeuntes transeuntes,, os quais quais sua&a sua&am m en& en&olt oltos os nos seus traIes traIes pitorescos' Em Jerusal.m crescia a a"%fama das cidades asi%ticasP ali mistura&amse a suIeira das ruas, os excrementos dos animais e a exala*+o do p.ssimo es#oto mal distribuído' s mercados esta estabe bele leci cido doss pela pela pref prefei eitu tura ra fa"i fa"iam am rebu rebuli li*o *o e entr entra& a&am am em rixa rixa com com os &end &endei eiro ross ambulantes, disputando fre#ueses para a compra de peixe, de cer)mica, de tecido, hortali*as ou quinquilharias' quinquilharias' A confus+o e os #ritos recrudesciam ante as s4plicas obstinadas dos mendi#os e enfermos, próprios dos #randes aIuntamentos de criaturas' A cidade oferecia um aspecto %rido e desa#rad%&el para um espírito do quilate de JesusP e Iamais ele poderia aquecer ali os sonhos e os ideais acalentados desde a inf)ncia em 2a"ar.' Embora o Alto tenha escolhido a !alestina como o local adequado para a miss+o de Jesus, a bele"a da -alil.ia e a ternura de 2a"ar. ser&iram para alimentarlhe a chama sublime do seu Amor ines#ot%&el a fa&or f a&or da humanidade'
E6HU5'07 — Naturalmente, Jesus se deixou influenciar fortemente pela raça judaica em que viera encarnar, embora fosse fosse um espírito universalista N!o " assim# RAMATS( — As ra*as, os po&os e os homens s+o apenas enseIos educati&os e transitório transitórios, s, que re&elam lu" do mundo mundo material material as aquisi*e aquisi*ess feitas feitas pelo espírito espírito imortal' imortal' !oderseia di"er que a face dos planetas ser&e para o espírito &erificar e compro&ar a sua consciência, consciência, o que ele I% reali"ou em si mesmo' Geste modo, ele extrai ila*es pessoais de d e sua s ua capacid capacidade, ade, resistênc resistência, ia, ren4ncia ren4ncia,, indi&idu indi&idualid alidade ade e do seu talent talentoo espirit espiritua ual' l' Ap Apura ura o espírito e passa a cultuar as manifesta*es que mais se enquadram nos códi#os morais dos mundos superiores' Esfor*ase depois para anular ou mesmo e&itar os ascendentes que lhe retardam a pa" e a &entura definiti&as' Eis por que, reportandonos ao passado, &erificamos que in4meras ra*as, depois de se impore imporem m na face face do orbe orbe pelo pelo fausto fausto,, cultur cultura, a, com.rc com.rcio, io, desco descobe berta rtass ou conqu conquist istas as belicosas desapareceram desapareceram completamente, completamente, deixando raros &estí#ios' Assim . que :abilKnia, 9enícia, Bodoma, -omorra, 6erculanum, !omp.ia, 6ititia, 0ald.ia, 0arta#o e as ci&ili"a*es atlantes sumiram do mapa terr%queo' E a !.rsia, Etiópia, 6ebr.ia, E#ito e outras &elhas na*es tamb.m come*am a oscilar nos seus alicerces, mal sustentando sua #lória e poderes tradicionais do passado' as . e&idente que o amor manifesto por um chinês, %rabe, russo, italiano ou #roenlandês . sempre o mesmo em sua essência, embora &arie o tipo do instrumento físico de que o espírito se utili"a para isso' Jesus, portanto, quer fosse Iudeu ou in#lês, re&elaria sempre o seu intenso e incondicional amor pela humanidade, mal#rado ti&esse de manifest%lo pelas características próprias da ra*a que lhe fornecesse o equipo carnal' A pro&a mais concreta de que ele n+o foi um Iudeu no sentido racista da pala&ra, mas um homem cuIa doutrina moral e reli#iosa se destina a toda humanidade, . que os próprios Iudeus Oainda Oainda n+o o reconheceramO, reconheceramO, conforme predi"iam os &elhos profetas do Anti#o 3estamento' Em sua .poca, ci&ili"a*es como a -r.cia, !.rsia e o E#ito I% ha&iam dado ao mundo in4me in4meros ros sacerd sacerdote otes, s, filóso filósofos, fos, cientis cientistas, tas, s%bios, s%bios, escrito escritores res e poe poetas' tas' as eles eles ainda ainda se prendiam a&ide" da especula*+o especula*+o metafísica, sem apresentar solu*es prosaicas que, pelo menos, aIudassem o homem comum a melhorar sua existência e treinar praticamente a sua consciência moral' !lat+o discursara o ad&ento de uma humanidade só inte#rada por artistas, filósofos, poetas e cientistasP Bócrates pre#ara uma conduta moral a&an*ada, mas dependendo de certos #rupos eleti&os para cultu%laP Epicuro ensinara a substitui*+o das dores corporais pelos pra"eres pra"eres do espírito e [enon explica&a explica&a o estoicismo estoicismo na crue"a dos sofrimentos, cuIas doutrinas doutrinas,, embora embora lou&%& lou&%&eis, eis, exi#iam, no entanto, entant o, muita muit a for*a de &ontade, pertin%cia e boa dose de otimismo para sublimar o sofrimento humano e especular sobre a metafísica' 15=
Jesus n+o tra"ia mensa#em complexa, nem pedia in&esti#a*+o t.cnica e teórica para enriquece enriquecerr o intelecto, intelecto, pois pois apre#oa&a uma autoreali"a*+o auto reali"a*+o sin#ela e lu" do dia, atra &.s de um trabalho lento, mas eficiente, do espírito libertarse da mat.ria' A simplicidade, a f., a de&o*+o, a humildade, a resi#na*+o, a pure"a, a ternura, o perd+o, a ren4ncia e o ser&i*o ao próximo eram coisas possí&eis e reali"%&eis face da 3erra' E nin#u.m poderia "ombar ou desc descre rerr diss disso, o, porqu porquee o est estre re que que ensi ensina na&a &a era era o exem exempl ploo &i&o &i&o de suas suas própr própria iass recomenda*es' 2+o di"ia Jesus comumente aos seus apóstolos( OBe ainda n+o compreendeis as coisas da 3erra, como quereis que &os fale só das coisas do c.uCO Ele era obIeti&o e suas par%bolas &ersa&am sobre coisas tan#í&eis e assuntos de bom senso, tais como a Osemente da mostarda, os talentos enterrados, o fermento que le&eda, o Ioio e o tri#o, tri#o, o lobo lobo e o cabri cabrito, to, o bom samarita samaritano, no, o filho filho pródi pródi#o #o,, o teso tesouro uro escon escondi dido do,, o mordomo infiel, o semeador ou o rico insensatoO' 2+o era um Iudeu predicando para Iudeus, mas um representante da humanidade dos c.us, falando para todas as criaturas, porque sua lin#ua#em at. hoIe . perfeitamente ente entend ndí& í&el el por por todo todoss os po&o po&oss e ra*a ra*as' s' 2+ 2+oo foi foi o &aso &aso carn carnal al da ra*a ra*a isra israel elita ita que que condicionou o espírito de Jesus a uma .tica ou temperamento peculiar ou lhe modelou a maneira de ensinar, incenti&ado por características específicas de um po&o' seu Espírito sublime . que iluminou a linha#em bioló#ica do Iudeu'
1 I .pinião de '*cito = I 5ota 5ota do 6eviso 6evisor7 r7 4 Ess$ni Ess$nios os ou 'erape 'erapeut utas, as, cuLa frate fraterni rnidad dadee perde perde suas suas raí%e raí%ess além além das civili%açMes L* conecidas Em remota antigFidade, foram conecidos como os profetas brancos, para
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os !uais a reencarnação e a @ei do Carma eram assuntos familiares =TR
$apit"lo F Aspectos da 5"tí!iaK Galil!ia e Na;ar! Na;ar! no tempo tempo de 5es"s E6HU5'07 I Jual a idéia !ue poderíamos fa%er da 9udéia na época de 9esusK
RAMATIS7 8 A A Jud.ia, no tempo de Jesus, era habitada por di&ersas ra*as que &i&iam se di#ladiando em rixas e conflitos incessantes, que por &e"es termina&am em lutas san#rentas' Esta&a sob o Iu#o de Roma e era #o&ernada por procuradores da confian*a de 3ib.rio, os quais, após certo tempo de permanência no território conquistado, em que a#iam de maneira maneira inescrupulo inescrupulosa, sa, pois explora&am explora&am at. os ódio ódioss e os desen desente tend ndim imen ento toss entre os Iudeus, ent+o retorna&am a Roma com as suas arcas peIadas de ouro' Anualmente fa"iase a elei*+o para o car#o de Bumo Bacerdote do Bin.drio, cuIo pri&il.#io era disputadíssimo entre as quatro principais famílias mais bem aquinhoadas de Jerusal.m, pois al.m do poder temporal sobre os Iudeus, isso ainda permitia rendimentos fabulosos e fortuna certa' 9eita a &a#a, o procurador de Roma punha a mesma sob &erdadeiro Oleil+oO falacioso, no qual ele explora&a todas as ne#a*as e ofertas mercen%rias, que sur#iam na trama fero" entre as próprias famílias sedentas do car#o de Bumo Bacerdote' A luta era cruenta para essa elei*+o, pois ori#ina&amse discórdias, intri#as, trai*es, conluios e manhas ardilosas ardilosas pela posse posse t+o cob cobi*a i*ada' da' Frm+os, Frm+os, so#ros so#ros,, #en #enros ros,, pais pais e filhos filhos n+o hesita&a hesita&am m em cometer as maiores baixe"as e perfídias, tentando a politica rasteira de comprar o benepl%cito do !rocurado !rocuradorr Romano Romano que, #uisa de uma a&e de rapina, rapina, con conse#u se#uia ia fortuna fortuna f%cil nessas nessas pro&íncias t+o lon#ínquas lon#ínquas de Roma' Roma' A classe sacerdotal &i&ia nababescamente #ra*as s taxas e impostos lan*ados sobre um po&o I% onerado onerado pelos di&ersos di&ersos tributos tributos de&idos de&idos a Roma' Roma' As oferendas oferendas e obri#a*e obri#a*ess reli#iosa reli#iosass para com o 3emplo de Jeo&% proporciona&am o excelente ne#ó ne#ócio cio de animais animais e a&es sacrificados, que depois se transforma&am em rendosa especula*+o, &endidas a retalho e a bom pre*o' As moedas e os metais preciosos enchiam as arcas sa#radas' s cobradores de taxas e os coletores de dí"imos #randes e pequenos fa"iam a cobran*a do po&o I% exaurido pela san#ria de Roma' s Iudeus infeli"es pa#a&am taxas desde o uso da %#ua, do p+o, da carne e das estradas' tributo &aria&a conforme a %rea do terreno ocupado, a situa*+o e import)ncia do lu#areIo ou o perímetro mais pro#ressista da cidade' 3odos os produtos le&ados ao mercado sofriam taxa*es ele&adíssimas' s &inhateiros, cerealistas, la&radores e artífices de todos os tipos e re#ies eram obri#ados a pa#ar em cada encru"ilhada ou passa#em de rio, na #uarita dos arrecadadores, a moeda para o 0.sar de Roma' as o po&o n+o se obri#a&a a essa car#a onerosa somente para com o Fmp.rio Romano, pois ainda lhe cumpria arcar com os impostos de nature"a reli#iosa, reli#ios a, cuIas taxas de&idas ao 3emplo incidiam desde a reden*+o do pecador, santifica*+o do &irtuoso, ao ad&ento do rec.mnascido, maturidade dos primeiros frutos, das hortali*as e ainda outras obri#a*es 157
sobre as coisas mais f4teis escorcha&am o po&o escra&i"ado' 3anto o tributo romano como o reli#i reli#ioso oso para para o 3emplo 3emplo eram eram obri#a obri#atór tórios ios,, sendo sendo se&er se&eram ament entee pun punido idoss aqu aquele eless que que o sone sone#a #ass ssem em'' Ai de quem quem n+o n+o pude pudess ssee cump cumpri rirr sua sua dí&id dí&idaa para para com com o fisco fisco no pra" pra"oo compulsórioX Ele perdia o seu burrico, sua &aca, seu carneiro, seu #alin%ceo, seu &inhedo, seu camp campo, o, sua sua palh palho* o*aa ou sua sua la&our la&oura' a' E quan quando do nada nada mais mais possu possuía ía para para cob cobrir rir o impost impostoo escorchante e impiedoso do fisco romano e do Bin.drio, ent+o só lhe resta&a a pris+o E, em certos casos, o trabalho escra&o at. liquida*+o da dí&ida, e que n+o de&ia exceder de sete anos' S certo que cabia ao po&o al#uma culpa de tal situa*+o, porquanto em face do seu fanatismo e &elha supersti*+o reli#iosa, deixarase explorar at. ao ponto de se transformar em mat.riaprima de f%cil especula*+o para os sacerdotes c4pidos que eram amparados pelos romanos manhosos' !rocurador de Roma lo#ra&a as boas #ra*as Iunto ao Bin.drio, porque sempre lhe #arantia a execu*+o das bulas e dos decretos forIados pela a&ide" de lucros, mas que n+o passa&am de &erdadeira pilha#em reli#iosa habilmente disfar*ada como tributos de&ocionais' interessante . que, apesar da e&olu*+o da id.ia reli#iosa, do a&an*o da própria ciência e da melhor compreens+o da realidade espiritual, ainda hoIe existem in4meros fi.is que contribuem para essa ne#ociata tradicional do sacerdócio or#ani"ado, como seIa a que . mantida pelo 0lero Romano moderno' Embora as oferendas reli#iosas ou taxas para os templos de hoIe seIam &olunt%rias, o ne#ócio pro#ride dia a dia' 3al qual acontecia na Jud.ia no tempo de Jesus, hoIe cobramse nas F#reIas as taxas para batismo, casamento, cris cr isma, ma, a miss mi ssaa das almas al mas,, do defun def unto to ou da cola*+ col a*+oo de #rau' 6% um dí"imo #rande e pequeno dos festeiros, no&eneiros ou paroquianos ausentesP o arrendamento do altar ou banco cati&o para as famílias afidal#adas' Ao lado do templo, a li&raria &ende escapul%rios, santinhos, ros%rios e reli#uias aben*oadas pelo sacerdote' A or#ani"a*+o pro#ride, efeti&ando campanhas buli*osas para o no&o O&itrauxO ou a no&a torre da F#reIa ou para a troca da coroa da santa padroeira do local' Arrecadamse moedas para a*es sociais nos bairros pobres, requerse aIuda para as procisses dramati"adas ou translada*es de ima#ens e con#ressos eucarísticos, que oneram os próprios cofres p4blicos' Raras autoridades p4blicas deixam de sancionar pesadas sub&en*es para a constru*+o de luxuos luxuosoo templo templo como como futuro futuro patrim patrimKnio Knio est.ti est.tico co da cidad cidadee ou, ent+o, ent+o, para para edific edificare arem m semin%rios de sacerdotes ou de pal%cios episcopais' !or conse#uinte, n+o &os . difícil a&aliar o que acontecia na !alestina no tempo de Jesus, quando o 0lero Judaico possuía enorme influência sobre o po&o e mesmo sobre a autoridade romana, abastecendo suas arcas mediante pesados impostos e tributos para manter a classe parasit%ria' 6oIe, embora sem a mesma for*a de outrora e contando apenas com a capacidade de doutrinar e influir sobre os crentes para auferir a renda necess%ria, o 0lero 0atólico canali"a para o Daticano rendas t+o fabulosas quando o fa"ia o Bin.drio, no tempo de Jesus' 2+o h% d4&ida de que muitos daqueles sacerdotes c4pidos, hebreus, hoIe &i&em reencarnados na fi#ura de certos eclesi%sticos a ser&i*o do 0atolicismo Romano'
E6HU5'0 E6H U5'077 I E !ual o aspecto da Haliléia Haliléia no tempo do nascim nascimen ento to de 9esusK
RAMATIS7 8 A A -alil.ia -alil.ia fica&a fica&a na re#i+o re#i+o ao norte norte da !alestinaP e no tempo de de Jesus estendiase desde o rio r io Jord+o at. o mar orto' Era &irtualm &irtualmente ente uma na*+o na*+o indepen indepen dente, constituindo uma tetrarquia sob os 6erodes' 3amb.m era habitada por di&ersas ra*as al.m dos Iudeus, tais como %rabes, abissínios, #re#os, fenícios, sírios, #ente de 3iro, de Bidon, de Alex Alexan andr dria ia e al#u al#uns ns raro raross afri africa cano nos' s' As cara caract cter eríst ístic icas as reli reli#i #ios osas as,, os cost costum umes es e 1<@
temper temperame amento ntoss t+o cont contrad raditórios itórios entre esses e sses di&ersos tipos, tal qual I% I % acontecia em toda toda a !alestina, tamb.m pro&oca&am discórdias, rixas e discusses, próprias da a&are"a e a&ide" de lucros nas suas especula*es e ne#ociatas' Fsso fa"ia da -alil.ia um mundículo bulhento, c4pido e inquieto, cuIos desentendimentos nasciam das coisas mais f4teis e pelas ra"es mais tolas' A freqVê freqVênci nciaa de rabis, rabis, que pere#r pere#rina ina&am &am comume comumente nte pela pela Jud. Jud.ia ia e dema demais is pro&íncias da !alestina, !alest ina, em que al#uns se obstina&am em interpretar a seu modo as leis e os preceitos do 3or%, concorria ainda mais para acirrar os )nimos e a#ra&ar as opinies t+o contraditórias sobre a reli#i+o' afluxo contínuo de especuladores, charlat+es, mercadores, camelKs e #ente #ente sem trabalho, trabalho, que procura&am fixarse na Jud.ia, sempre sempre fa&or%&el para os bons ne#ócios e especula*es especula*es reli#iosas, tamb.m aumenta&a, aumenta&a, dia a dia, as rixas, as discór di scórdias dias e as inI4rias, criando as situa*es mais incKmodas e desa#rad%&eis para as autoridades locais' as, as, acima acima desse desse espírito espírito belicoso belicoso da di&ersid di&ersidade ade de ra*as ra*as,, os #alileu #alileuss eram eram hospedeiros, sinceros e bons, pois n+o #uarda&am ressentimento al#um entre si' 2as suas contendas reli#iosas, reli#iosas, embora ruidosas, Iamais eles desciam baixe"a de espírito, ao fanatismo e s aspere"as do car%ter e das sedi*es reli#iosas t+o comuns entre os fariseus e saduceus de Jerusal.m' Bin.drio "omba&a da de&o*+o in#ênua do po&o da -alil.ia, riase de sua simplicidade e de sua incapacidade para afei*oarse s pompas, ao culto ostensi&o e s cerimKnias reli#iosas' As &irtudes dos #alileus, que tanto emolduraram o trabalho de Jesus na fase inici%tica de sua pre#a*+o da O:oa 2o&aO, eram consideradas peculiaridades próprias de um po&o atrasado, tolo e incapa"' 2o entanto, I% Fsaías profeti"ara no Delho 3estamento que a -alil.ia dos #entios seria bafeIada pela lu" do Benhor, Benhor, embora embo ra os póster p ósteros os depois depoi s #losass #l osassem em o pro&.rbi pro& .rbioo de que On+o podia &ir boa coisa coisa e bom profeta da -alil.iaO'
E6HU5'07 E6HU5'07 I E !ue podereis di%er4nos sobre a província de 5a%aré, onde 9esus viveu viveu !uase toda toda sua eist$nciaK eist$nciaK RAMATS7 8 2a"ar., 2a"ar., na .poca do ad&ento de Jesus, era uma cidade pequena, com pouco mais de 5'@@@ habitantes, situada entre morros, numa encosta de montanhas que descia para o &ale de Je"rael' As estradas que &inham de B.fori B.foriss e outra outrass parte partes, s, al.m al.m da estrada principal das cara&anas que corta&a esse &ale desde o mar orto at. Gamasco, recorta&am a pro&íncia em todos os sentidos' clima de 2a"ar. era acentuadamente saud%&el, embora bastante frio no in&erno, descortinando ao &iandante uma das mais belas paisa#ens de toda a -alil.ia e, qui*%, do resto do mundo' s campos culti&ados com ce&ada, tri#o e a&eia, que mancha&am a pradaria de um &erdeclaro, cor de lim+o no&o, cessa&am Iunto encosta dos montes 3abor e -ilbos, depois de formarem delicado tapete de &e#eta*+o recortado pelos fios de %#ua cristalina dos re#atos e dos rios' dist)ncia, as colinas banhadas de lu" solar limita&am o hori"onte num tom a"ul, lil%s e &ioleta, enfeitadas no cimo pelas coroas de ne&e do fim de in&erno, in&erno, completan completando do a moldura moldura do qua quadro dro &i&o e fascin fascinant antee da paisa#e paisa#em m de 2a"ar.' As encostas dos morros eram pontilhadas de atalhos e estradas que subiam do &ale de Je"rael e serpentea&am entre os tufos de capim, de mus#o e de flores sil&estres, cintilando sob o or&alho da madru#ada' Al#uns caminhos con&er#iam para o cora*+o da cidade de 2a"ar., que se aninha&a na conca&idade das montanhasP outros se#uiam rumos diferentes, diferen tes, em dire*+o ao mar orto ou Gamasco, a B.foris ou 0afarnaum' Eles se abriam por entre a fartura de &inhedos e de oli&eiras, que forneciam o &inho #ostoso e o a"eite mais sua&e da -alil.ia' As #ranIas multiplica&amse pelas planícies, mas sempre rodeadas de bosques e ciprestes
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altern alternado adoss com as fi#ue fi#ueira irass peIad peIadas as de frutos frutos de caldo caldo doc docee e os limoeir limoeiros os de cheiro cheiro penetrante' Ge &e" em quando, por entre as %r&ores frutíferas pintal#a&am as pequenas rom+"e rom+"eira irass carre#adas de rom+s de ba#os b a#os encarnados e sumarentosP sumarento sP ou ent+o, ent+o, pend pendiam iam das cereIeiras os cachos de cereIas carnudas e &ermelhas' Ao redor da cidade de 2a"ar., formando caprichoso cintur+o, esparrama&amse as casas de madeira de lei, construídas principalmente de cedro de íbano que se mistura&am s cabanas bem feitas e s palho*as de barro batido, cobertas com folhas de palmeiras' mar#e mar#em m das estrad estradas as princi principai pais, s, sempr sempree po& po&oad oadas as de cara& cara&ane aneiro iros, s, rabis, rabis, mercad mercadore ores, s, soldados, coletores e po&os de todas as ra*as, bons #alileus ha&iam construído po*os d\%#ua e ranchos com forra#em e feno frescos para os animais cansados' As hospedarias, embora remuneradas, eram acessí&eis ao bolso de todos os &iandantes, pois a qualquer hora os retardat%rios encontra&am bom caldo de peixe, sopa suculenta de hortali*as com muito alho e cebola, carne assada, farinha cheirosa para o pir+o de peixe seco ou sal#ado, p+o de tri#o ou de centeio, fresco e saboroso, al.m das tra&essas com a fartura de saladas de le#umes le#umes re#ados com com o melho melhorr a"ei a"eite te do lu#ar' lu#ar' Bobre Bobre as mesas, mesas, a bilha bilha de &inho &inho exala& exala&aa o odo odorr da u&a maduraP madura P sobreme s obremesa, sa, em #eral, ha&ia fi#os melosos meloso s e maci macios os,, pêss pêsse# e#os os a&el a&elud udad ados os ou t)maras de Jericó' s &iaIores tamb.m encontra&am, Iunto estrada, o seleiro para aIustar os arreios, o ferreiro para ferrar os animais, o carpinteiro que conserta&a as charruas e outras &iaturas' 6a&ia tamb.m pequenas ind4strias e artesanatos, que &endiam p%s, enxadas, ancinhos, cochos e mós mós par paraa a moe moenda nda de tri#oP ripas, sarrafos e t%buas para a constru*+oP constru *+oP bilh bilhas as,, odr odres es,, &asos e apetrechos de cer)mica, feitos com arte e #osto' Era f%cil encontrar o tecel+o, cuIa família inteira o aIuda&a entre o pó dos teares, fa"endo desde o pano simples para o len*ol, o de rama#ens para a t4nica ou a &este, o tapete pequeno para a entrada, ou o toldo berrante para a cobertura cobertura de mercadorias mercadorias ou de prote*+o contra o sol' 6a&ia ainda chinelas recortadas de &eludo, com florinhas de cetim, feitas para uso dom.sticoP outras eram de cordas, tran*adas de cerd cerdaa ou de cour couro, o, com com sola sola de made madeir iraa muito muito próp própri riaa para para o ser&i* ser&i*oo extern externo' o' 2as proximidades proximid ades das cidades crescia c rescia o mercado de flores de papel papel e de cetim, de panos panos bordados com fios de Bidon' 6a&ia ainda colares tra"idos do E#ito e da Etiópia, bolsas de &eludo e de sedaP tecido de p4rpura, tachos e panelas de cobre das fundi*es de 3iro, onde os escra&os se consumiam na tortura do trabalho impiedoso' s óleos arom%ticos, as er&as cheirosas, a mirra, o incenso e os filtros amorosos da índia eram apre#oados pelos camelKs bulhentos' Assim era a pro&íncia de 2a"ar., com o seu cen%rio encantador e buli*oso, que depois ser&iria para hospedar o mais excelso dos hóspedes — Jesus, o Bublime !ere#rino'
E6HU5'07 I E !ual o aspecto da pr;pria cidade de 5a%aré, na época de 9esusK 0preciamos conecer conecer melores informes sobre o lugar onde ele mais viveu RAMATS7 8 Bomente Bomente as constru*es romanas apresenta&am um estilo incomum e arroIado em toda a !alestina' !alestina' As residências dós romanos mais prósperos ornamenta&amse o rnamenta&amse com arabescos arabescos e miniaturas de capit.is' Ber&idas por Ianelas de &idros coloridos, de#raus de m%rmore branco branco e preto, preto, em em #eral possuíam possuíam colunas es#uias, es#uias, que assenta&a assenta&am m nos assoalhos de mosaicos mosaicos das mais &ariadas cores' Eram &i&endas amplas e confort%&eis, que se abriam para os Iardins floridos, ornamentados por arbustos pequenos e decorati&os, que ofereciam frutos parecidos com o &osso maracuI% e a Iabuticaba' As casa casass de 2a 2a"a "ar. r.,, em sua sua maio maiori ria, a, eram eram de esti estilo lo prim%r prim%rio, io, feitas feitas de bloco blocoss semelhantes s que ainda hoIe se encontram nos países habitados por Iudeus' embra&am enormes caixes de #i" branco, destituídas de qualquer ornamento' Em al#uns casos raros, símbolós símbolós de Balom+o Balom+o emold emoldura ura&am &am as portas portas e Ianela Ianelas, s, ou &asos de barro barro encima&am encima&am as fachadas' s toldos berrantes prote#iam a entrada do sol e pela porta sempre entreaberta, &ia
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se a enxer#a do descanso noturno ou a indefectí&el esteira enrolada, Iunto parede, espera do hóspede retardat%rio' Ali%s, o clima ameno e est%&el da -alil.ia dispensa&a a necessidade de se construir casas complicada complicadass ou disporse de recursos protetores mais adequados s re#ies tristes e chu& chu&osas' osas' Em 2a"ar. ha&ia um sosse#o perp.tuo e próprio de uma nature"a encantadora e fa&or%&el colheita, flora*+o prima&eril e própria &ida humana' As tardes ensolaradas, sob o bafeIo da ara#em fra#rante que subia das encostas peIadas de frutos perfumados, eram um doce con&ite ao desc descan anso so eufó eufóri rico co e cont contem empl plat ati& i&id idad ade, e, &irt &irtud udes es que que Jesu Jesuss semp sempre re re&e re&elo louu na sua sua pere#rina* pere#rina*+o +o messi)nic messi)nica' a' sol festi&o, festi&o, a paisa#em paisa#em formosa formosa e o &ento perfumado, perfumado, cheio cheio de afa #os e blandícias, predispunham as criaturas para um desprendimento espiritual' Bob tal su#est+o po.tica, os bons sentimentos emer#iam da alma, fa"endo as criaturas esqueceremse das m%#oas cotidianas e das &icissitudes comuns' 2a"ar., como um peda*o do c.u entre&isto pela ponte le&antada de uma cortina sideral, n+o acicata&a a ira, a decep*+o, a a&ide", o e#oísmo e a &aidade dos homensP dei xa&a xa&aos os satisf satisfeit eitos os e seren serenos, os, ante ante essa essa d%di& d%di&aa t+o #ener #enerosa osa da 2ature 2ature"a' "a' Era uma su#est+o edênica incessante, que desperta&a nos #alileus o espírito de hospeda#em, a afabilida de, a franque"a, a sinceridade, o ser&i*o fraterno e o interesse para atender s dores e s preocupa*es preocupa*es do próximo' c.u claríssimo, claríssimo, com reflexos esmeraldino esmeraldinoss sobre sobre o a"ul a"ul celeste celeste banhado banhado pelo sol rutilante, mancha&a de róseolil%s e ouro lu"ente a crista dos montes rendilhados de ne&e' 2a"ar., 2a"ar., sob sob essa essa fartura fartura de lu" lu" e cores, cores, pareci pareciaa encantad encantadora ora pomba pousada entre a &e#eta*+o e as flores flores fascinan fascinantes, tes, cuIo ninho ninho era formado formado pela conca&idad conca&idadee das montanhas montanhas serenas serenas da -alil.ia -alil.ia'' 2o fundo fundo dos quintais quintais das residência residênciass Iudaicas Iudaicas,, as palmeiras palmeiras a#ita&am os ramos ramos &erdes, &erdes, fa"endo fa"endo aceno acenoss de ami"ad ami"adee aos &ianda &iandante ntess rec.mc rec.mche# he#ado ados' s' As palmeira palmeirass eram eram as %r&ore %r&oress que fa"iam fa"iam parte parte inte#ra inte#rante nte da &ida &ida dos Iudeus, Iudeus, sob cuIa sombra sombra eles consumiam consumiam a maior parte de sua existência' Ali trabalha&am, borda&am, estuda&am e fa"iam suas refei*es, inclusi&e suas ora*es em dias de festas e de #ra*as' s Iudeus mais prósperos tinham bom #ostoP aprecia&am os Iardins bem culti&ados e fa"iam fa"iam disso um moti& moti&oo de espaire espairecime cimento nto espiritu espiritual' al' Em #eral, #eral, os caminh caminhos os aIardinado aIardinadoss abriamse entre os canteiros de papoulas san#Víneas, semelhantes a braseiros de fo#o &i&o' Em se#uida, &inham os tabuleiros de flores de todas as esp.cies' 6a&ia narcisos, Iacintos a"uis, íris roxo roxos, s, cra& cra&os os bran branco cos, s, róse róseos os e &erm &ermelh elhos os'' As rosa rosas, s, de toda todass as cores ores e form formas as,, desabrocha&am maIestosas, &i&endo muito tempo sob um clima t+o #eneroso' As trepadeiras, em cordes floridos, subiam pelos muros e delas pendiam min4sculas camp)nulas de cor lil%s, safirina e de um branco ní&eo e &eludoso, todo tarIado de a"ul&iol%ceo ou, ent+o, balou*a&am cachos de flores semelhantes a brincos cor de rubi, delicados sinos mi4dos, botes opalinos ou florinhas brancas como ch%&enas de ch%, que se a#ita&am sob a brisa refrescante, espar#iam o seu pólen dourado' 2a"ar. era um &erdadeiro festi&al de cores, emoldurando o casario branco, tecendo mantilhas rendilhadas sobre o fundo &erde dos arbustos' J% dissemos que os moradores de 2a"ar. n+o se preocupa&am com os enfeites artificiais e ornamenta*es exteriores nas casas e ruas' 2o entanto, isso n+o era propria mente fruto de um descaso ou mau #osto, mas a culpa se de&ia própria paisa#em local, cuIa bele"a bele"a natural natural substituí substituíaa qual qualqu quer er empr empree eend ndim imen ento to huma humano no'' s #ali #alile leus us,, enfi enfim, m, desistiam de competir com essa nature"a t+o esplêndida e formosa, certos de que n+o poderiam retratar, pelos enfeites rí#idos da pedra impassí&el, o encanto do cen%rio embebido de lu", a cor misteriosa das papoulas, dos cra&os, Iacintos, narcisos e a brancura imaculada dos lírios, nem o odor fra#rante dos pesse#ueiros, das cereIeiras, dos limoeiros em flor' Jamais al#um homem poderia copiar o a"ul&ioleta das colinas, o &erde macio e doce das planícies e a fascinante serpente prateada do Jord+o bordeIando tranqVilo entre mus#os e arbustos'/ 1<<
A poesia atin#ia ali o seu mais alto ní&el de estesia espiritual' As planícies que se estendiam depois da cidade beirando as encostas dos morros, anima&amse com o mo&er das o&elhas pontilhando de manchas brancas o tapete &erdeIante' As la&adeiras fa"iam bulício bulí cio s mar#ens mar#e ns dos re#atos re#a tos cristalinos e das fontes adormecidas sob as %r&oresP a rouparia colorida dan*a&a nos arames lembrando corteIos multicores' riso cristalino das crian*as rolando, encosta abaixo, entre di&ertidos brinquedos com os cabritos saltitantes, mistura&ase ao c)ntico dos Io&ens colhendo o mel ou moendo moendo a u&a' u&a' esmo esmo o cintur+o cintur+o de pó cor de tiIolo das estr es tr adas ad as,, pare pa re cia ci a um colc co lc h+o h+ o maci ma ci o onde on de os bur bu r ri cos co s metiam os casc cascos os'/ '/As As abel abelha hass e borb borbol olet etas as &oa&a &oa&am m em enxames enxames rutilantes sobre o fo#ar.u das papou pap oula lass &erme &er melh lhas' as' :andos de p%ssaros de todos os tipos fa"iam re&oadas rasteir rast eiras as sobre sob re os cintures cintur es de mar#aridas mar#ari das que emer#iam emer#i am beira beira dos dos la#os la#os e das das fonte fontess de %#ua %#ua,, onde onde os animais se dessedenta&am' sombra das %r&ores copadas, os animais de pequeno porte descansa&am num repouso feli" e os frutos mi4dos, como as amoras roxas e &ermelhas, caíamlhes no dorso, dando enseIo a que al#um p%ssaro mais ousado &iesse busc%los, quebrandolhe a sonolência' Go alto dos montes de toda a -alil.ia, o &iandante sentiase como&ido em face do cen%rio espetacular que se descortina&a at. as fímbrias do hori"onte' c.u derrama&a suas lu"es sobre as estradas, la#os, rios, casas, choupanas e bosques, onde a #ente, as a&es, as crian*as, os animais e os insetos se mo&iam em todas as dire*es, num pacto ami#o, Iubiloso, de ale#ria buli*osa e conta#iante'
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$APITULO H 5es"s e Maria de Ma'dala E6HU5'07 I Jual foi a nature%a da afeição entre >aria >adalena e 9esusK
RAMATS7 8 aria aria de a#dala, natural de -alil.ia, era Io&em e muitíssimo formosa, al.m de famosa cortes+, que acendia o fo#o das paixes em muitos homens da mais mais alta cate#oria cate#oria administrati&a administrati&a e social social de Jerusal.m' Jerusal.m' o&ida por um sentime sentimento nto de curiosidade e, ao mesmo tempo, de ansiedade espiritual, ela procurou conhecer o rabi de sua terra, terra, cuIa cuIa fama fama de redent redentor or de almas almas I% atin#i atin#iaa as cidad cidades es mais mais popul populos osas as'' Ge princípio, ela diri#iu ao estre olhares insistentes, irKnicos e quase desafiadores' 0onhece 0onh ecedora dora profunda profunda dos sofismas e das capciosidad cap ciosidades es dos homens, que eram capa"es capa"es de tripudiar sobre as coisas mais puras para satisfa"erem suas paixes animais, #ostaria de conhecer a fundo a nature"a passional daquele homem belo, sereno, mas humano' Ante seus olhares pro&ocadores, Jesus n+o trepidou em sua habitual serenidadeP mas de&ol&eu lhe um olha olharr de cens censur uraa espi espirit ritua uall t+o t+o prof profun unda da,, que que ela ela &aci &acilo lou, u, conf confus usa, a, quas quasee que que en&er#onhada' Gali por diante passou a se#uilo, acompanhada de sua m+e e dissimulando, pouco a pouco pouco,, a sua exuberant exube rantee bele"a bele" a de formas, for mas, na auforia aufor ia dos seus 5> anos de idade' Acompanhou o estre em sua 4ltima &isita a 2a"ar. e este&e presente na casa de Bim+o, em :et)nia, :et)nia, conquistan conquistando, do, pouco a pouc pouco, o, as ami"ades ami"ades dos familiares como Elea"ar, Elea"ar, Alfeu, arta e Balom.' 2o entanto, era a aria, a m+e do amor%&el rabi, que ela mais se afei*oara, pois sentia necessidade necessidade de um afeto puro' Bua alma prendiase cada &e" mais quele pre#ador pre#ador que todo todoss aponta&am aponta&am casto, sem m%cula e de cora*+o tomado pelo mais puro puro e #randio #randioso so amor ao #ênero humano' Ent+o, tratou a OdoceO aria com toda ternura e sob os mais deli delica cado doss sentim sentimentos entos de lealdade lealdade e homena#em homena#em espiritual' espiritual' as ainda n+o n+o cons conse# e#ui uira ra esconder o remorso da primeira &e" em que se defronta&a defronta&a com Jesus e lhe endere*ou endere*ou um olhar pro&ocante, pro&ocante, al#o malicioso, como a du&idar de sua pure"a de homem ínte#ro e desape#ado desape#ado dos be bens do do mun mundo' do' Ge& Ge&oto otouse use com com o m%ximo de solicit ude para apa#ar aquela pr i m ei r a impress+o desairosa semeada semeada na alma do estre, e n+o se encoraIa&a de enfrentar lhe no&amente o olhar sereno, afetuoso e despido de qualquer deseIo menos di#no' 9inalmen 9inalmente, te, um dia sua alma inundouse inundouse de I4bilo e encanto, pois ela cru"ou o olhar de Jesus e te&e a cora#em de fit%lo com sua&e insistênciaP mas o fe" tomada por profunda timide timide", ", sem a osten ostensi& si&ida idade de da mulhe mulherr que se sabe formosa e atrati&a' Gesaparecera Gesaparecera a mulher en&aidecida en&aidecida de seus seus própri próprios os encant encantos, os, habituad habituadaa a di&ert di&ertirs irsee com a a&ide" a&ide" dos olhares cobi*osos dos homens' Ante o olhar franco e puro do estre 0rist+o, ela foi apenas uma tímida crian*a, que só ousou encar%lo quase assustada' assustada' as Jesus sorriulhe e o seu olhar an#.lico derramouse sobre ela como a linfa pura caída dos c.us sobre a terra ardente e ressequida' aria de a#dala le&ou a m+o ao peito e quase sucumbiu ao solo sob a emo*+o de tanta ale#ria'
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E6HU5'07
I >as conece conecemos mos obras obras !ue !ue apont apontava avam m >aria >adalena >adalena como a paião umana de 9esus, e !ue ela também o amou fisicamente RAMATS7 8 0omo 0omo &olo dissemos, aria de a#dala, tendo ou&ido falar dos atributos santificados de Jesus, quis di&ertirse e desafi%lo com sua bele"a pro&ocante, certa de comprometer com a paix+o física o rabi famoso por suas &irtudes' 3endo encontrado o estre numa das tradicionais assembl.ias p4blicas, ou tamb.m conhecidas por sina#o#as, perto do la#o 3iberíades, em que os presentes podiam consultar ou interro#ar inter ro#ar os rabinos r abinos que as diri# diri#iam iam,, cham chamou oulh lhee a aten aten*+ *+oo com com per# per#un unta tass insi insist sten ente tes, s, enqu enquan anto to o fita fita&a &a pro pro &ocantemente, tentando confundilo na sua pr.dica' S &erdade que aria de a#dala che#ou mesmo a despertar uma afei*+o extrema em Jesus, e se percebia nele um pra"er muito humano ao tornar a &êFa' 2o entanto, Iamais Jesus amou fisicamente aria de a#dala, pois o seu porte moral e sua fidelidade obra crist+, que era o seu sonho dourado no mundo, afasta&amno de qualquer obIeti&o &ul#ar do mundo' 2+o h% d4&ida de que ele n+o tardou a perceber que ela fora &ítima de sua própria imprudência, pois passara a am%lo desesperada e ardentemente' as Jesus decidiuse a &encer aquele amor t+o tentador e sal&%la de sua &ida impura e delituosa, passando a tributarlhe um afeto terno e paternal, que pouco a pouco deulhe for*a espiritua espiritual,l, aIudando aIudandoaa a &encer &encer a paix+o paix+o abrasadora abrasadora em troca t roca da ternura fraterna' Exausta da falsidade dos seus seus mais mais ardent ardentes es admir admirado adores res,, que apenas apenas lhe cob cobi*a& i*a&am am os encant encantos os femininos e Iamais lhe seriam t+o nobres e desprendidos como Jesus, ela n+o podia suster o seu recalque abrasador de criatura humana, ainda incapa" de sentir as emo*es superiores do reino imponder%&el do espírito' as essa paix+o menos di#na, dos primeiros dias, n+o tardou tardou a transf transform ormars arsee no mais mais puro puro sentim sentiment entoo de idolat idolatria ria espir espiritu itual, al, con con&er &erten tendo doa, a, incondicionalmente, incondicionalmente, ao messianismo redentor da obra crist+' Jesus, entidade que I% ha&ia superado a ilus+o da forma humana, cuIa descida 3erra lhe lhe custa custara ra imens imensoo sacri sacrifí fíci cioo espiritual, espiritual, Iamais poderia se como&er como&er ou se fascinar fascinar pela bele"a e pelos encantos físicos de qualquer mulher, que ele n+o considera&a al.m de uma irm+ di#na de ser &enturosa &enturosa'' A &ida &ida mater material ial n+o lhe despert desperta& a&aa qua qualqu lquer er impres impress+o s+o ou deseIo anormal porque, atra&.s das coisas do mundo físico, ele só &islumbra&a o espírito eterno que a sustinha' A criatura mais bela, diante dele era apenas um maquin%rio &i&o, cuIas pe*as constituídas constituídas de %tomos, mol.culas e c.lulas, só eram di#nas de um exame t.cnico e n+o cobi*oso' 0ada homem e cada mulher n+o passa&am de instrumenta*+o pro&isória atuando momentaneamente no mundo material, a fim de o espírito apurar a sua sensibilidade psíquica e desen&ol&er a consciência eterna' Espírito Oautoreali"adoO, senhor de toda a trama da existência física e do planeIamento espiritual do Espa*o, Iamais o seu cora*+o sacudiuse sob a intempesti&idade da paix+o humana, pois, como disse :uda,Oa paix+o . como a flor que se entreabre pela manh+ e murcha tardeO' aria de a#dala n+o poderia indu"ir Jesus a uma paix+o transitória da carne, pois em sua inconfundí&el honestidade, Iamais Iamais ele cederia em doar o seu amor puro e piedoso para uns e menos para outros' A sua família e seus ami#os, discípulos, ad&ers%rios, pecadores, al#o"es e traidores, ele os reuniu, mais tarde, em espírito, no alto da cru", identificando todos numa numa só só frase frase,, em que resu resumiu miu o seu seu mais mais &eem &eemente ente sentime sent imento nto espirit espi ritual ual de ternur ter nuraa para com o #ên #êner eroo humano, humano, assim se express expressando ando(( O!aiX !erdoailhes !erdoailhes,, pois eles n+o sabem sabem o que fa"emXO aria adalena, espírito inteli#ente, culto e sensí&el, n+o tardou em perceber que, em face da nature"a an#.lica de Jesus, n+o ha&ia combustí&el no seu cora*+o que pudesse alimentar aquela paix+o de nature"a carnal' !or isso, num esfor*o heróico de ren4ncia absoluta, ela sufocou os brados apaixonados do seu cora*+o e sublimouos, queimandoos no fo#o do sacrifício e da abne#a*+o fraterna, passando a de&otar o estre e esquecendo o
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homem'
E6HU5'07
I oderei odereiss dar4nos dar4nos alguns alguns aspecto aspectoss dos motiv motivos os ou sent sentim imen ento toss !ue !ue atuaram tão veementemente em >aria >adalena, a ponto de ela abandonar tudo o !ue le era simp*tico e valioso para entregar4se ao comando de 9esusK RAMATIS7 — aria aria de a#dal a#dalaa era um espírito espírito #eneroso #eneroso e afidal#ad afidal#ado, o, que h% muito muito tempo tempo se senti sen tiaa enIoad enI oadoo dos pra" pra"er eres es infe inferi rior ores es da car carne ne,, ansia ansiand ndoo por enco encont ntra rarr um amo amorr puro, sem paix+ paix+oo e#ocê e#ocêntr ntrica ica,, um cora* cora*+o +o ami#o ami#o a que que pud pudesse confiar suas amar#uras, seus sonhos desfeitos e a sua ansiedade ansiedade espiritual' espiritual' Ela sabia que os seus corteIadores corteIadores mais apaixonados e ciumentos n+o passa&am de homens fesceninos, e#ólatras e &iolentos, que depois de fartos em seus deseIos, n+o tripudiariam em deix%la atirada no monturo dos p%rias do mundo' Eles #uarda&am no )ma#o um deseIo de desforra, porque as mi#alhas que lhes dera do seu amor ha&ia ha&iam m sido sido conse# conse#uid uidas as a peso peso de ouro ouro e de de ser&i ser&ilis lismo mo,, al#o al#o humi humilh lhan ante te para para o amorpróprio masculino' Beu corpo formoso, seus encantos e a fidal#uia de mulher culta e de bom tratamento pessoal acendiam ci4mes, paixes e cobi*a entre os seus conterr)neos e entre os próprios patrícios romanos' As outras mulheres consumiamse de in&eIa e despeito, porquanto só ela lo#rara a fortuna pródi#a e o poder a&assalante sobre os homens' Beu castelo beira do formoso la#o, seus Iardins rutilantes de flores raras, tra"idas dos mais mais lon#ínquos países países atra&.s da influência\ influência\ de seus adoradores, sua bi#a faiscante de ouro e prata, pu puxada pel pela pa parelha de de "e "ebras ras da da ma mais pu pura ra ra*aP se seu ho horto de de er er&as odor odoran ante tess onde onde se fa"ia fa"iam m os mais mais famosos perfumes da Jud.ia Jud.ia,, eram eram causa causa dos mais mais con contra tradit ditóri órios os sentime sentimento ntoss dos hebreus' hebreus' aria de a#dala sabia quanta in&eIa e ódio tamb.m se disfar*a&am no imo dos lou&ores, das homena#ens e dos tributos que lhe dispensa&am os mais ser&is' Espírito de boa estirpe sideral, n+o abandona&a os deserdados da sorte, mas sentiase so"inha no seu mundo, como se tudo tudo silenciasse silenciasse de um um momento momento para outro em em seu redor' Embora cercada pelo fausto e pelos pelos admira admirado dores res que ela mo&ia mo&ia dep depois ois pelos pelos capric caprichos hos da sua sua &on &ontad tade, e, sentiase sentiase compl com plet etame ament ntee desli#ada de tudo' aria de a#dala &i&ia espiritualmente desesperada, reconhecen reconhecendo do a necessidade necessidade ur#ente de trocar aquela &ida daninha por um &i&er simples e limpo, em que um sorriso alheio lhe fosse sincero e ami#o, e um #esto de lou&or partisse da ami"ade pura, em &e" do interesse &il e inconfess%&el do pra"er carnal' Eis que, ent+o, lhe falam de um rabi amoroso, s%bio e puro, que pre#a&a um reino de amor e bondade, no qual at. as feras &i&eriam em pa" com os cordeiros e todos os seres entrela*ados no amor mais puro' Gi"iamlhe que Jesus era ma#n)nimo, Iusto, leal e ami#o sincero do rico e do pobre, do s%bio e do i#norante, do sadio e do enfermo, do santo e do criminoso, do senhor e do escra&o, da mulher di#na e da prostituta' Assim, quando, após o seu olhar pro&ocante e quase sensual, Jesus a fitou e a en&ol&eu com o ma#netismo da mais pura afei*+o espiritual, aria de a#dala sentiuse afo#ueada e aflita, con&icta de que Jesus, realmente, reunia todas as qualidades excepcionais, que ela Iamais pudera ima#inar num só homem' Fn4meras &e"es ela ha&ia tentado libertarse daquela &ida dissoluta, embora lhe proporcionasse fortunaP fortunaP mas a decis decis+o +o salutar salutar sempre sempre fracas fracassa sa&a &a,, que querr por por falta falta de moti& moti&oo ele&ado, como de&ido capciosidade capciosidade do homem' 2o entanto, Jesus lhe si#nifica&a o mila#re deseIado h% tanto tempo, pois pois ele ele se apiedara dos seus pecados, frutos da lascí&ia dos homens e parecia i#norar sua i#nomínia' Embora o corpo carna carnall de aria aria adal adalen enaa aind aindaa se prende prendess ssee corru corrup* p*+o +o do mundo, mundo, h% muito muito tempo tempo o seu espírito espírito &inha &inha tecendo tecendo sonhos de liberta*+o espiritual, tal qual o p%ssaro que, embo embora ra preso preso ao lodo, lodo, n+o deixa de en&idar os mais heróicos esfor*os para al*ar o seu &Ko libertador e retornar aos píncaros de sua moradia feli"' Ela sonha&a com a chu&a espiritual benfeitora, que lhe apa#asse o tormento da alma an#ustiadaP seria capa" de doar toda a sua fortuna e aniquilar sua fama deslumbrante, se pudesse alimentar a alma com o afeto puro do amor espiritual' Ante Jesus, ela sentiu que a escória da animalidade inferior recua&a sob o impacto da sua lu" an#.lica, enseIandolhe o caminho da reden*+o t+o ambicionada' Ele si#nifica&alhe a sal&a*+o derradeiraP era a esperan*a de miti#ar sua sede na linfa pura do Espírito superior' Reconhecendo no modesto rabi da
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-alil.ia um homem perfeitamente reali"ado em espírito e compro&ado por uma &ida santificada, aria de a#dala abriu sua alma feli" e radiosa como a flor sob o sol ami#o, pois n+o era uma imp impura ura con con#ênit ênitaa nem nem ha&ia nascido para a corrup*+o humana, mas apenas mulher frustrada pelas circunst)ncias ad&ersas' Bem qualquer hesita*+o, renunciou fortuna, fe" doa*+o de seus bens aos infeli"es, &elou o aspecto estonteante de sua pl%stica tentadora, cobrindo o corpo com as &estes humildes de mulher simples e pobre'
E6HU5'07 E6HU5'07 I odeis descrever4nos o momento em !ue >aria de >agdala se aLoela Lunto a 9esus e le enuga os pés com os cabelosK RAMATS7 — Gominada Gominada por intensa emoti&ida emoti&idade de espiritual, ela abriu caminho caminho por entre a multid+o que escuta&a a pala&ra de Jesus e, trêmula e humildemente, sentindo o cora*+o partirse e uma dor ardente subirlhe ao peito, deixouse &encer por um pranto indomin%&el' — JesusX Bal&ameX — exclamou, caindo aos p.s do Amado estre e cobrindoos com suas l%#rimas ardentes' Gepois enxu#ouos com seus formosos cabelos, e ainda tomada por aterradora timide" desconhecida em sua &ida dissoluta, er#ue os olhos lentamente para o estre, que, mantendose silencioso, bebeulhe toda a ternura transbordante do olhar triste e sereno' Jesus fe"lhe um #esto afetuoso, depois mo&eu os l%bios an#.licos, di"endo( — aria de a#dalaX 3ua f. te sal&ouX''' — Buas pala&ras foram emolduradas por um sua&e sorriso' sorriso' Ela te&e deseIos deseIos de correr correr loucamente loucamente pelos pelos campos floridos, cantar ao sol, ao &ento e s %r&ores a sua felicidade, pois descobrira o amor que poderia clamar ao mundo inteiro, sem peIo, sem &er#onha e isento do deseIo e da cobi*a humana' 0lareiras de lu" reponta&am radiosas no )ma#o de sua almaP a linfa da &ida eterna tomara conta de seu cora*+o e ela renascia, em espírito e &erdade' aria de a#dala ent+o se entre#ou de corpo e alma obra de Jesus e mobili"ou todas as suas ener#ias espirituais para ele&arse acima das paixes da carne e transformarse no mais perfeito simbolo de reden*+o da mulher pecadora'
E6HU5'07 E6HU5 '07 I 0inda com respeito a >aria de >agda la, cert certaa ve% ouvim ouvimos os confrades confrades espíritas afirmarem afirmarem !ue ela significou significou perigosa e deliberada deliberada cilada dos espíritos espíritos das trevas t revas contra a obra de 9esus Hostaríamo Hostaríamoss de saber se isso tem fundamento fundamen to RAMATS7 8 A A miss+o de Jesus, na 3erra, foi precedida de atencioso estudo por parte dos estres estres Biderais do &osso orbeP e, embora n+o predominasse um fatalismo abso luto na sua reali"a*+o, os principais acontecimentos foram pre&istos com se#uran*a no #r%fico messi)nico' Ante o conhecimento perfeito das premissas que iriam compor a obra de Jesus na 3erra, o Alto tamb.m pKde a&aliarlhe e concluir quanto ao maior ou menor êxito na sua conc concre reti ti"a "a*+ *+oo físic física' a' !re& !re&iu iulhe lhe os fato fatoss mais mais impo importa rtant ntes es marca marcand ndoos oos no tem tempo psicoló#ic psicoló#icoo de&ido, de&ido, como o nascimento nascimento,, a inf)ncia, a Iu&entude, a pre#a*+o e o sacrifício de Jesus no 0al&%rio' 2o entanto, assim como o #eneral esquemati"a a batalha decisi&a e pre&ê os des&ios, recuos ou ofensi&as pro&%&eis no a&an*o de seus ex.rcitos, cuIo êxito depender% do comportamento comportamento e habilidade dos seus soldados, soldados, no esquema fabuloso da paix+o e morte de Jesus no madeiro da cru", os resultados pre&istos ou deseIados tamb.m ficaram subordinados s rea*es, ao estoicismo e fidelidade dos cooperadores do 0ristianismo' s apó apóstol stolos, os, discípulo discípulos, s, simpati simpati"ant "antes es e ami#os ami#os da obra de Jesus Jesus eram a mat.ria mat.ria prima &i&a com que ele lidou lidou para edificar o E&an#elho E&an#elho na face da 3erra' E aria de a#dala a#dala n+o foi uma cilada forIada pelo Espírito das 3re&as, no sentido de truncar a obra de Jesus,
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porque se trata&a de entidade ami#a de Jesus, de &idas pret.ritas e situada tamb.m no esque esquema ma do 0risti 0ristian anism ismo' o' 0umpri 0umpriulh ulhee n+o n+o só coo cooper perar ar na obra obra crist crist+, +, como como lidera liderarr as mulheres que deram o cunho afeti&o, a ternura, poesia e ren4ncia na di&ul#a*+o dos princí pios libertadores libertadores do rabi da -alil.ia' -alil.ia' 2o entanto, entanto, os tre&osos reIubilaramse ao confundir o amor espirit espi ritual ual de adalena ada lena por por Jesu Jesus, s, com com um impa impact ctoo de paix paix+o +o arde ardent ntee da carn carne, e, pois pois aind aindaa i#nora&am que o sentimento dela expluía como a sei&a da planta a#reste alimentando a muda da flor superior' Acredita&am que Jesus se abalaria pela presen*a fascinante da famosa cortes+ Iunto dele, pois, realmente, aria de a#dala era irresistí&el e seu nome &ibra&a at. nos mais lon#ínquos lu#ares da Jud.ia' s a#entes das Bombras considera&am que Jesus Jesus ha& ha&ia ia resistido resistido paix+o paix+o de mulheres mulheres mais di#nas, di#nas, porque porque eram inexperientes, mas teria de ceder e enfraquecer a obra pelo esc)ndalo de uma paix+o ilicita' Em &erdade, eles desconheciam a capacidade de ren4ncia e a f. do espírito decidido de aria de a#dala, moti&o por que sofreram sofreram amar#a decep*+o decep*+o ante o equ equí&oc í&ocoo de sua sorti sortida' 0ontrari 0ontrariand andoo os pr pro#nóstic ticos dos demolid lidores res do 0ris 0risti tian anis ism mo, eis que ela aind inda deu mais ênfas fase obra crist+ ist+,, tran ransfor sformando ndo se num estímulo e na con&er#ência do sentimento de todas as mulheres sequiosas de reno&a*+o moral' Fn&erte ramse os pólos da mali#nidade, porque adalena ressur#iu do charco para a luminosidade da #ra*a de Jesus' Jesus, o di&ino estre, n+o lhe si#nificou somente o o%sis ami#o em que pKde miti#ar a sede de afeto pu puro e sob sobre& re&i&e i&er ao ter terrí& rí&el nau naufr% fr%#io esp espirit ritual, por por.m, al# al#o ma mais s.r s.rio e #ra #ra&e lhe ac acusa&a no no ínt íntimo a nece necess ssida idade de ur#en ur#ente te de sua recupe recupera*+o' ra*+o' Jesus foi o poderoso poderoso catalisador catalisador que lhe dinami"ou dinami"ou as for*a for*ass superiores e aIudoua a &encer o Iu#o peri#oso das paixes humanas, mas ela sentiu tamb.m que al#o naquela obra redentora lhe cabia fa"er, ainda que com o sacrifício da própria &ida' Baturada do sabor amar#o das desiluses desiluses mundanas mundanas e sentindo o fel tre&oso minandolhe a contextura contextura espiritual, ent+o, ent+o, entre#ou entre#ouse se escra&a escra&a do amor de Jesus, de&otandose incondicionalmente obra que ele reali"a&a' estre Gi&ino, por sua &e", pela sua capacidade retenti&a e intui*+o superior, pressentiu que aria de a#dala esta&a intimamente li#ada sua obra messi)nica, porque reconheceu tratarse de um reencontro ami#o na face da 3erra' Realmente, ele ha&ia trocado id.ias com ela ainda no mundo espiritual, antes de in#ressar nos fluidos do orbe físico, físico, prometendo prometendo con&oc%la con&oc%la no momento oportuno oportuno e aIud%la na sua taref tarefaa adstr adstrita ita ao 0risti 0ristian anism ismo' o' Em cons conseq eqVê Vênc ncia, ia, o coma comand ndoo das das 3re& 3re&as as sent sentiu ius see comp comple leta tame ment ntee dece decepc pcio iona nado do e desarmado desarmado na sua pertin%cia pertin%cia de ferir o e&ento e&ento crist+o, crist+o, após &erifi &erifica carr o fraca fracasso sso do seu pr pro#rama perturba rbador e confundir o afet feto puro entre ntre Jes Jesus e ad adalena lena,, o qua qual aind inda deu mais fo for*a espiritual ao fundamento sadio do 0ristianismo'
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$APTULO
I Jual Jual foi a influ influ$n $ncia cia eata eata de 9osé 9osé sobre bre 9es 9esus e a
conviv$ncia entre ambosK RAMATS7 8 Jesus, Jesus, como I% dissemos, herdara o porte de Jos. e a bele"a de aria' Zuando ele se queda&a pensati&o, numa atitude #ra&e ou para tomar qualquer decis+o importante, ainda mais se acentua&a, no seu perfil her%ldico, o aspecto #ra&e de seu pai' Jos. era um homem ser&i*al, reser&ado e conhecido pela sua retid+o, firme"a de car%ter e a*+o moral, al.m de excessi&amente cauteloso nas coisas mais simples' uito atencioso para com a famíli família, a, embora embora se&ero se&ero,, Iamais aceita&a qualquer compromisso profissional, pr ofissional, caso ainda ainda ti&e ti&ess ssee al#u al#uma ma d4&i d4&ida da em pode poderr cump cumpri rilo lo'' En.r En.r#i #ico co,, sóbr sóbrio io,, reli reli#i #ios oso, o, mas mas sem sem o excitamento fan%tico ou exa#ero místico, manifesta&a profundo respeito respeito para com os preceitos e re#ras re#ras sa#radas do 3or%' Era tamb.m tamb.m um terapeuta terapeuta externo da coleti&idade dos Essênios, pois atendia os necessitados atra&.s de um curanderismo base de passes fluídicos e irradia*es ma#n.ticas, cuIo trabalho despro&ido de qualquer interesse mercen%rio foi obIeto da aten*+o de Jesus' Essas Essas &irtud &irtudes es impeli impeliamn amnoo fortem fortement entee para para as reali" reali"a*e a*ess pr%tic pr%ticas as e influí influíram ram bastante na educa*+o de Jesus, e&itandolhe os impulsos prematuros de liberta*+o espiritual, antes dele atin#ir o momento psicoló#ico da sua tarefa messi)nica' ideal sublime que dominou toda a &ida de Jesus rm fa&or do próximo, o seu deseIo ardente de transformar todas as sombras da 3erra em clareiras de lu" e todos os infeli"es em cidad+os &enturosos, #ra*as ao bomsenso e prudência de Jos., foi sofreado no seu excesso místico, e&itando e&ita ndo uma ati&idade espiritual prematura' Embora se tratasse de um anIo, cuIas emo*es e ener#ias criadoras eram oferendas em fa&or da felicidade humana, era preciso contêlas prudentemente durante durante a mocidade mocidade,, pois o pro#rama messi)nico fora cronometrado cronometrado para se desen&ol&er durante a maturidade de Jesus' Jos. aIudou aIudouo o a desen&ol&e desen&ol&err suas for*as for*as espirituais espirituais para para saber sa ber imuni"ar imuni "arse se contra contr a as manhas manhas do mundo material' 2as reflexes e respostas respostas sensatas sensatas que Jesus, mais tarde, deu aos fariseus em suas inda#a*es capciosas e mal.&olas, como no caso da mulher ad4ltera e da moeda de 0.sar, o estre de&ia al#o de sua acuidade prudência do pai, que desde a inf)n inf)ncia cia o alert alertara ara quan quanto to malíc malícia ia dos dos home homens ns cíni cínico coss e mal malin inte tenc ncio iona nado dos' s' A influência ancestral bioló#ica e a contempori"a*+o psíquica de Jos. prote#eram a obra de Jesus desde o seu início, quer cerceandolhe os &Kos prematuros do espírito antes da .poca messi)nica, quer aIustandoo, pouco a pouco, no cipoal das contradi*es próprias do mundo terreno' ais ais tarde tarde,, o própri próprioo Jesus Jesus perce percebe beuu que que lhe lhe fora fora de &ita &itall impo import rt)n )nccia o frenamento de suas exalta*es místicas, #ra*as s pondera*es e aos esclarecimentos sensatos de seu pai' Jos. n+o opKs qualquer obst%culo ao minist.rio messi)nico de seu filho, nem mesmo mesmo ao ideal ideal de qualq qualque uerr outro outro filh filho, o, embo embora ra foss fossee al#o al#o desp despót ótic icoo no toca tocant ntee disciplina e moral da família' Em seus 4ltimos dias, #ra*as a incessante inspira*+o do Alto, ele che#ou a compreender que Jesus era realmente criatura de estirpe superior e que nin#u.m
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Iamais poderia des&i%lo do rumo heróico e redentor' Apercebeuse, Aper cebeuse, enfim, de que o filho era um Io&em diferente dos demais mo*os mo*os de sua .poca' As excentricidades excentricidades e a rebeldia de Jesus Jes us em sua inf)ncia passaram a ser compreendidas compreendidas como como a manif manifes esta ta*+ *+oo sin#ul sin#ular ar de um temperamento indom%&el e se&ero, por.m, temo e tolerante na mocidade' Jos. n+o era espírito bronco e insensí&el &erdadeira nature"a de seu filho Jesus, pois sondou sondoulh lhee todos todos os desí desí#nios #nios e procurou conhecerlhe conhecerl he o seu ideal i deal sublime, s ublime, que o mo&ia mo&ia no mundo, estritamente em fa&or da &entura espiritual dos homens' Assim, fe"se mais íntimo do filho e tornouse seu confidente fiel, afei*oandose, cada &e" mais, aos seus propósitos em redimir a humanidade e oferecer a própria &ida na consecu*+o de tal e&ento' Jos. Jos. tamb.m tamb.m ama& ama&aa o próximo próximo e senti sentirse rseia ia feli" feli" em ser&i r o Benhor Benho r em qualquer qualq uer empreitada espiritual' 2o enta entant nto, o, sob a for* for*aa emot emoti& i&aa do amor amor pate patern rno, o, ele ele sofri sofriaa ao &erificar que Jesus, um prolon#amento do seu san#ue e de sua carne, era um mo*o que abandona&a tudo no mundo, inclusi&e a composi*+o de um lar afeti&o e Iusto a que tinha direito todo o ser humano' 3antas criaturas ha&iam beneficiado o mundo e n+o se isolaram da família e dos preceitos da &ida em comum' Fn4meras Fn4meras &e"es, Jos. &ia Jesus silencioso silencioso e meditati& meditati&o, o, 'recost 'recostado ado nos moires moires da cerca ou apoiado apoiado sobre as &i#as de madeira da carpintaria' !or.m, o suor que se nota&a em seu rosto, a respira*+o opressa e o seu olhar febril, traíam os pensamentos inusitados que lhe ardiam na mente' mente' E quando ele cerra&a cerra&a os olhos olhos em atitud atitudee de profunda profunda medita medita*+ *+o, o, seu corpo estremecia por efeito de uma an#4stia íntima, num mo&i mo&imen mento to afliti afliti&o, &o, sem semelh elhant antee ao da a&e que est% impedida de subir s alturas no seu &Ko sem limites'
E6HU5'07 I &er4vos4* possível dar4nos minQcias de algum di*logo mais íntimo entre 9osé e 9esusK RAMATIS7 8 3odos 3odos os acontecim acontecimentos entos ocorridos ocorridos com o estre Jesus, J esus, desde des de o seu nascimento at. a sua crucifica*+o, ficaram &i&amente #ra&ados no Ster que impre#na o Hni&erso ou OA$ashaO, como . mais conhecido pelos orientais, no qual se #ra&am todos os fenKmenos do mundo material, #ra*as a um processo de ausculta*+o psicom.trica, que ainda escapa &ossa compreens+o atual' !ortanto, . possí&el captarmos aqui, no Espa*o, as reminiscências reminis cências e min4cias de todos todos os acontecime acontecimentos ntos I% ocorridos ocorridos na 3erra, 3erra, desde desde a sua cria*+o cria*+o at. o momento momento em que ditamos estas mensa#e mensa#ens' ns' Assim utili"arem utili"aremos os esse esse processo processo sideral para nos sintoni"armos com a freqVência &ibratória da faixa psíquica da &ida de Jesus e de Jos., focali"andoos na Jud.ia, h% dois mil anos' Jos., Jos., no final final de sua existê existênci nciaa de& de&ido ido sua a&an*a a&an*ada da sens sensib ibili ilida dade de espi espirit ritua ual, l, apercebeuse de que Jesus era realmente um ser superior e que ele, como pai, tamb.m era parte na obra messi #inica do seu filho' Ali%s, o Alto deseIa&a que ele pressentisse a tarefa de Jesus antes de partir partir do mund mundoo terr terr%q %que ueo' o' 0ert 0ertaa &e", &e", Jos. Jos. sent sentiu ius see conf confra ran# n#id idoo ante ante aqu aquela ela afli*+ afli*+oo incontida incontida que se manifesta manifesta&a, &a, ami4de, em Jesus, Jesus, pois desconhe desconhecia cia que se trata&a de uma ansiedade espiritual incomum e n+o de qualquer desaIuste psíquico' Ent+o, ache#ouse a ele e inda#ou afetuosamente' afetuosamente' — JesusX Zual . o moti&o de tua afli*+o e desse sofrer constanteC Beu Beu filho filho demo demorou rouse se em resp respon onde derP rP por. por.m, m, seus seus olho olhos, s, doc doces es e sereno serenos, s, traiam traiam profunda concentra*+o concentra*+o espiritual' espiritual' Em se#uid se#uida, a, exclam exclamou, ou, sem qua qualqu lquer er m%#oa m%#oa ou que queixu ixume( me( — 3u n+o podes compreender a minha afli*+o, porque eu &i&o a &on &ontade tade de meu !ai que est% nos c.us e só Ele sabe o moti&o de minhas preocupa*esX 2um #esto de ansiedade ansiedade acrescentou( acrescentou( — as ainda n+o descobri para onde o !ai me #uia os passosX — E num sorriso al#o triste, mas resi#nado, adu"iu( — Bofro muito pela esperaX'''
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Jos. mantin hase silencioso, si lencioso, indeciso, pois recea&a r ecea&a ma#o ma#oar ar Jesu Jesus' s' — as, que alimentas em tua alma, que te fa" f a" t+o diferente dos demais Io&ensC — inda#ou coraIosamente' coraIosamente' — 2enhuma flor, nem o ouro, nem o calor da paix+o humana aceleram o meu cora*+o ou encantam minha almaX — redar#uiu Jesus, num #esto eloqVente, mas absorto num mundo irreal' E num lon#o suspiro, entrecerrando os olhos, desabafou com certa &eemência( — Di&o somente o anseio de clarear o caminho dessa pobre humanidade, que est% mer#ulhada num charco de mis.rias que s+o a sua própria infelicidade' — as que pode fa"er um homem como tu, para transformar os sentimentos dos outros homens e modificar os costumes da humanidadeC — insistiu Jos., inconformado' Ent+o Ent+o Jesus Jesus foi dominado por al#o estranho, estranho, sua &o" &ibra&a &ibra&a altiloqVe altiloqVente, nte, como se &iesse realmente de um ser in&isí&el, por.m, mais real do que o próprio mundo das formas' — Zue import)ncia . &i&er, se, para contentar os deseIos insaci%&eis do meu corp corpo, o, prec precis isoo esma esma#a #arr os ansei anseios os da minha minha almaC almaC Zue sentido sentido tem a &ida, &ida, qua quando ndo consumida entre os pra"eres medíocres e transitórios da carne na implac%&el caminhada para o t4muloC Jos. estremeceu, um tanto confuso' — eu filhoX Essa . a ra"+o da &ida humana e de&e ser da &ontade do próprio Jeo&% que ela assim seIaX — obser&oulhe, con&incente' con&incente' Jesus fitou o pai' Apesar da #ra&idade espiritual de sua fisionomia, ele n+o escondeu um sorriso mei#o( — !aiX boi, o carneiro, o cabrito e o camelo n+o &i&em tamb.m a &ontade de Jeo&%C as nós raciocinamos, n+o . assimC — E acrescentou( — Zue fa" o boi, o carneiro, o cabrito e o cameloC Apenas dormem, di#erem, procriam, atendendo atendendo s suas necessidades físicasX físicasX seu mundo . produto dos instintos que os impelem para a satisfa*+o da sua &ia animal' — E pousando, de le&e, a m+o na testa de Jos. e, em se#uida, na sua própria fonte, acrescentou, #ra&emente( — 3u pensasP eu penso' Exis Existim timos os al.m al.m de noss nossos os sent sentid idos os físi físico cos' s' uit uitoo al.m al.m dos dos fenKmenos transitórios transit órios do corpo' Em nossos próprios próprio s ombr ombros os,, Jeo& Jeo&%% colo coloco couu o arbí arbítr trio io de optar optarmo moss pelo peloss idea ideais is superiores da alma ou nos escra&i"armos aos tesouros, aos bens que as tra*as comem, a ferru#em rói e os ladres roubam' Entendes, paiC Jos. parecia fati#ado ao acompanhar Jesus nos seus alto altoss &Kos &Kos filos filosóf ófic icos os'' 2o entanto, era um espírito en&elhecido e experimentado experimentado no curso doloroso e educati&o educati&o das &idas planet%rias planet %rias'' !or isso, se n+o o entendia entendi a na consciência consciê ncia físi ca, sentiao no )ma#o da sua alma, pois a &erdade inconfundí&el que fluía das pala&ras eloqVentes de seu filho eram um fo#o perene que lembra&a as chamas do sacrifício reli#ioso e possuíam possuíam &ibra*es &ibra*es de alta inspira*+o' Al#o de misterioso ha&ia sido ateado em sua própria alma' Estranha sua&idade en&ol&euo num instante e parecia ou&ir melodias desconhecidas sob um halo de di%fano perfume' Bua mente ficara &itali &it ali"ad "adaa por uma ener# ene r#ia ia deslum des lumbr brant antee e que lhe da& da&aa uma percep*+o mais ampla da &ida e das coisas' cora*+o ficara confortado e doce brisa balsami"alhe a alma' !or.m, pouco a pouco delineouse delineouse o cen%rio triste do mundo de formas pesadas e obscuras' obscuras' Ent+o, Ent+o, sua frente, descortinou descortinou a fi#ura de de seu filho JesusP JesusP mas, de s4bito, s4bito, estranha emo*+o in&adiulhe o cora*+o e sua alma entre&iu, na memória espiritual, o quadro do 0al&%rio, embora sem poder definilo em sua consciencia física' 9oi o terrí&el pressentimento, a lembran*a esti#mati"ada de antes de encarnarse na mat.ria e que a#ora assumia o &ulto de uma tremenda possibilidade'!esaroso e aflito, exclamou( 3emo por ti, meu filhoX Jesus sorriu como se o ti&esse compreendido em toda sua dor e press%#io, mas era um sorr sorris isoo asc. asc.ti tico co,, subl sublim imee e heró heróic ico, o, que que enco encora raIa Ia&a &a,, pois pois tinh tinhaa um halo halo de bele bele"a "a 1>5
impressionante' — Jamais al#u.m se perde no seio de meu !ai, que est% nos c.usX c.usX — replicou replicou ele, ele, apontando sua&emente para o Alto' — Zuem der sua &ida pelo amor de Jeo&%, #anh%la% para toda a eternidadeX''' E num aceno afetuoso, como a tranqVili"ar Jos., concluiu( — Eu n+o me perten*oP mas . a &ontade de meu !ai que a#e em mim e me #uiaX Zuem me deu a &ida tir%la% assim que lhe aprou&er' Bilenciosamente, encaminhouse para a porta e &oltandose num 4ltimo #esto af%&el e cortês, exclamou num tom #ra&e, emoldurado por um sorriso an#.lico( — Zue se cumpra cumpra em mim a &ontade de de meu !aiX Jos. ache#ouse Ianela de sua modesta habita*+o e se#uiu com os olhos 4midos o &ulto maIestoso maIestoso de Jesus, Jesus, caminhando caminhando lentamente lentamente entre os narcisos, narcisos, íris e anêmonas anêmonas,, que mar#in mar#ina&a a&am m o camin caminho ho da fonte' fonte' silênc silêncio io da tarde tarde que se finda&a finda&a e a pure"a pure"a da atmosfera fa"iam &ibrar os le&e le&ess esta estali lido doss de suas suas sand sand%l %lia iass sobr sobree a arei areiaa mi4d mi4da, a, que que reful#ia sob os derradeiros raios do sol deitandose no poente' Io&em Jesus caminha&a sobre a terra, mas a sua alma mer#ulha&a no Fnfinito' A nature"a, em torno dele, silenciosa e quieta, quieta, parecia parecia ausculta auscultarr os seus pensament pensamentos os #randiosos #randiosos ou o u as afli*es crepitantes, que lhe ardiam no cora*+o' Ele subiu num pequeno outeiro, encimado por uma c4pula de pedras e sentouse ali, entre os tufos es&erdeados, pontilhados de florinhas sil&estres' Espraiou seu olhar olhar sublime sublime sobre a planície planície &erdeIante &erdeIante,, os bosques, bosques, os caminhos caminhos dos pastores e a estrada que mar#ea&a o Jord+o e depois rodea&a o monte 3abor, onde onde mais tarde ele teria a&an*ad a&an*adaa &is+o &is+o medi4 medi4nic nicaa do mundo mundo espiri espiritua tual' l' Ao lon#e, lon#e, o mar mar da -alil. -alil.ia ia brilha brilha&a &a,, ond ondean eando do lant lanteI eIou oula lass fais faisca cant ntes es,, que que se fra# fra#me ment nta&a a&am m ante ante os refle reflexo xoss do sol' sol' s pesc pescad ador ores es prepara&am as redes para a madru#ada madru #ada e as barcas barca s mancha&am mancha &am a superfí super fí cie da %#ua com tons coloridos, desde o índi#o at. ao amareloclaro' A brisa cariciosa que descia das encostas de 2a"ar. mo&ia, de le&e, os barcos mi4dos e tamb.m a#ita&a os cabelos sedosos de Jesus' Jesus cru"ou as m+os sobre o peito e cerrou os olhos' Hm lon#o suspiro de infinita saudade fluiu de seu cora*+o' silêncio da tarde munificente de cores, perfume e poesia, o c.u tarIado de lu" crepuscular descendo sobre a cabeleira &erdeIante dos ciprestes e dos cedros es#uios, acendia mati"es de p4rpura, ouro e rosa no formoso cen%rio da -alil.ia beiI be iIad adaa pelo pe lo Bol Bo l da tard ta rde' e' emb e mbra ra&a &a tal& ta l&e" e" a pais pa isa# a#em em sonh so nhad adaa por po r Jesu Je sus' s' Era Er a a moldura atraente e su#esti&a amostra do !araíso, fa"endo brotar de sua alma a ternura, o amor e a pa" de espírito' Bublime !ere#rino Ent+o, o Gi&ino Ami#o da humanidade se deixou desli"ar, de le&e, os Ioelhos em terra' E recostado no sua&e outeiro de pedras e flores, de m+os postas, em atitude de prece, er#ueu os olhos para o alto e sua alma entreabriuse para o Benhor, num an#ustioso apelo, onde a &ol4pia do sacrifício confundiase com o mais puro e exaltado Amor pelo #ênero humano' — !aiX Zue a &ossa &ossa &ontade se cumpra em mim at. a 4ltima #ota do meu meu san#ueX Era o primeiro &islumbre consciente do seu holocausto no 0al&%rioP intui*+o &i&a do moti&o moti&o principal principal de sua &ida na mat.ria mat.ria e que o arcanI arcanIoo -ab -abrie riel, l, seu seu #uia, #uia, apro&eit apro&eitou ou naquele momento t+o extasiante e de sintonia espiritual espiritua l para para suss sussurr urrar arlhe lhe a proxim proximida idade de dos passos messi)nicos' Gaquele instante para a frente, definirase um propósito e se proIetara o ideal que tra"ia do ber*o e lhe consumia a &ida física' A Oa#ulhaO do seu cora*+o aponta&a para o 2orte do 0al&%rio e I% n+o #uarda&a d4&ida de que sua obra exi#iria exi#iri a o sacrifício de sua &ida em troca da sal&a*+o do homem' 2o dia se#uinte, quando ele desceu a encosta at. s mar#ens do 3iberíades, !edro aceitoulh aceitoulhee o con&ite e lar#ou lar#ou as redes de pesca para se#uilo' Eram realmente os primeiros primei ros passos da sua sua !aix+o, no cumprimento da &ontade &ontade do Benhor' Benhor' 1><
E6HU5'07 I Em face do seu elevado !uilate angélico, 9esus não poderia ter prescindido de !ual!uer sugestão aleia !uanto < sua obra, inclusive de seu pai 9oséK Juer4nos parecer !ue ele sempre modelou os pensamentos e palavras mediante refleMes pessoais Estamos certosK RAMATIS7 — A 3.cnica Bideral prote#eu o equipamento carnal de Jesus tanto pela sua ascendência ascendência bioló#ica, sadia, como pela coopera*+o e presen*a de Jos., pois at. as esp.cies esp.cies florais mais delicadas delicadas requerem requerem maiores maiores cuidados cuidados do Iardinei Iardineiro, ro, a fim de n+o sofrerem afluxo demasiado da sei&a a#ressi&a do caule' Jos., espírito austero, di#no e de sentimentos ele&ados, #ra*as sua condi*+o de pai carnal, prote#eu e influenciou Jesus, sensatamente, sensatamente, desde sua inf)ncia e nos primeiros anos de sua Iu&entude' ais tarde, tarde, o própri pró prioo Jesus demonstrou a acuidade e a cautela hauridas de seu pai pai no interc interc)mb )mbio io entre entre os dois dois mund mundos os,, quand quandoo ad&er ad&ertiu tiu aos seus discípulos( OBede mansos como as pombas, por. por.m m prudentes como como as serpentesXO serpentesXO Embora o corol%rio da obra de Jesus pre&isse o seu sacrifício na cru", o Alto precisou prote#êlo cuidadosamente cuidadosamente para que n+o hou&esse qualquer truncamento na sua miss+o heróica, em fa&or da humanidade' Eis por que o seu corpo carnal de&ia ser fruto de uma estirpe ancestral selecionada e sadia, assim como o artista sensí&el e #enial necessita de um instrumento superior para executar com perfei*+o as encantadoras melodias' Beu or#anismo funciona&a sob o mais saud%&el equilíbrio OpsicofísicoO' As suas an#4stias, inquieta*es ou fu#as s4bitas, que tanto inquieta&am aria e Jos., eram fruto de uma tens+o or#)nica que exi#ia esfor*os heróicos para o seu corpo acomodarse ante o fabuloso potencial an#.lico, que lhe atua&a nas mais recKnditas órbitas eletrKnicas das c.lulas e nos interstícios da rede ner&osa'
E6HU5'07 I odeis eplicar4nos por !ue a graduação espiritual de 9esus, sendo tão elevada, eigia !ue o seu Espírito atuasse por intermédio de um organismo de alta seleção biol;gicaK RAMATS7 8 Hm Hm corpo ce#o, mudo ou deformado . um instrumento inefica" para ser&ir mesmo a um anIo descido dos c.us, como como foi Jesus' Bem d4&ida, d4&ida, existem criaturas criaturas heró heróic icas as e de boa boa têmp têmper eraa espi espiri ritu tual al,, que que lo#r lo#ram am supe supera rarr os seus seus defe defeit itos os físic físicos os ou deficiências do meio onde se encarnam e que reali"am coisas que espantam e desafiam os mais mais sadios'\ sadios'\ as Jesus Jesus se encarna encarnara ra para cumprir cumprir um trabalho trabalho de profu profund ndid idad adee e de amplitude coleti&a, em que a sa4de e perfeita resistência or#)nica eram fundamentais para pa ra o cabal desempenho da tarefa que exi#ia uma ati&idade din)mica, sem o menor desfalec desfaleciment imento' o' Al.m disso, n+o se trata&a trata&a de espírito espírito em processo processo de res#ate res#ate c%rmico' c%rmico' !or conse#uinte, . ób&io que o seu corpo teria de ser um instrumento de ascendência bioló#ica excepcional' Ali%s, o corpo humano . constituído por a#lomerados de seres microscópicos, que lhe formam os tecidos &i&os da carne, os quais, no entanto, obedecem a certo esquema bio ló#ico ló#ico que tamb.m tamb.m est% entrosad entrosadoo no padr+o padr+o psíqui psíquico co das esp.cies ancestrais' ancestrais' fato de Jesus ser um anIo, nem por isso prescin prescindiu diu de o Alto determi determinar nar pro&idênc pro&idências ias seleti&a seleti&ass e protetoras para lhe proporcionar proporcionar um corpo bastante bastante sadio e sensí&el destinado ao êxito de sua miss+o redentora' Eralhe de suma import)ncia o equilíbrio inte#ral do sistema neurocerebral' Ele precisa&a de um instrumento carnal perfeito, a fim de transmitir a di&ina melodia e&an#.lica para os terrícolas, assim como !a#anini Iamais como&eria os seus ou&intes se executasse suas famosas composi*es musicais num &iolino feito de papel+o e com cordas de
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barbante' Gaí, pois, a escolha de Jos., da linha#em de Ga&i, para ser o pai do essias, porquanto era um dos rebentos mais sadios, herdeiro de uma ancestralidade sem mancha e sem trunca mento mentoss bioló# bioló#ico icos' s' Al.m Al.m disso, disso, a sua influê influênc ncia ia espirit espiritua ual, l, como como disse dissemo mos, s, ser&i ser&iuu de frenamento frenamento empreitada prematura de Jesus na composi*+o da mais sublime doutrina de rela *+o entre a criatura e o seu 0riador — o 0ristianismo' 1 I 5ota 5ota do >édium7 >édium7 I 3eeto 3eetoven ven compNs compNs a "5ona "5ona &infon &infonia" ia" depois de surdo surdoSS >ilt >ilton on,, auto autorr de ". ". araí araíso so erd erdido ido", ", era era cego cegoSS e -osto -ostoiev ievs`i s`i,, epil epilépt éptico ico #nQme #nQmera rass cri criat atur uras as sem sem braços pintam, pintam, bordam e são *beis musicistas, musicistas, servindo4se servindo4se apenas dos pés &em dQvida, o eemplo mais mais surpree surpreende ndente nte de alma alma !ue superou todos os ;bices ;bices da matéri matériaa e impNs impNs sua força espiritua espirituall criador criadoraa sobre o corpo corpo físico físico ainda é elen elen eller, !ue ficou surda, surda, muda e cega aos dois anos de idade, mas depois aprendeu a falar, diplomou4se com distinção no Cambridge e 6adcliffe College, sabendo sabendo escrev escrever er < m*!uina m*!uina P autora autora de alguns alguns livro livros, s, destaca destacando4 ndo4se se "ist; "i st;ria ria de >ina >in a ida", ida ", autobiografia
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$APTULO < 5es"s e os se"s prec"rsores E6HU5'07 I 'endes afirmado !ue o Cristianism Cristianismoo é a 6eligião 6eligião UniversalS e 9esus o seu s eu fundador insuper*vel insuper* vel 5o entanto, muitos muitos espiritualistas espiritualistas estudiosos e simp*ticos simp*ticos < filosofia oriental afirmam !ue o 3udismo é um movimento superior Jue di%eisK RAMATS7 8 Babe Babes see que que os home homens ns e suas suas reli reli#i #ie ess e&ol e&olue uem m de modo modo paralelo' paralelo' 0onforme 0onforme o po&o se fa" cada &e" mais ci&ili" ci&i li"ado, ado, a sua reli#i rel i#i+o +o tamb.m tamb .m pro#ri pro #ride de tanto em seus aspectos quanto na sua pr%tica' medida que a humanidade assimila e cultua ideais mais ele&ados, esfor*andose para uma reali"a*+o moral mais sadia, tamb.m o seu culto e o seu entendimento entendi mento da Gi&indade Gi &indade manifestam manifes tamse se sob melho melhorr comp compree reens+ ns+oo e bom bom senso' Assim, enquanto as reli#ies primiti&as condi"em com os po&os atrasados, o homem ci&ili"ado do s.culo requer uma doutrina reli#iosa compatí&el com o pro#resso atual' s estu estudi dios osos os ateí ateíst stas as acha acham m que que a reli reli#i #i+o +o nunc nuncaa te&e te&e uma uma ori# ori#em em al.m al.m do entendimento e dos costumes do próprio homemP mas o homem n+o . exclusi&amente um or#anismo carnal, por.m, um espírito atuando do mundo oculto na composi*+o pro&isória desse corpo denso' Em conseqVência, o sentimento reli#ioso . inato no homem e o precede mesmo na sua adapta*+o ao mundo material, como o pro&am os sel&a#ens na sua busca de Geus, adorando o &ento, o sol e outros fenKmenos da nature"a' homem ci&ili"ado e inteli#ente difere nessa mesma procura deísta, porque a sua de&o*+o sublimase em aspectos mais delicados, como a u", Ener#ia, Gi&indade ou Absoluto' Eis por que ainda h% lu#ar para qualquer esp.cie de reli#i+o e doutrina reli#iosa no &osso mundo, uma &e" que existem na humanidade tipos adequados aos mais exóticos e excê excênt ntric ricos os mo&i mo&ime ment ntos os de Opro Oprocu cura raOO e Orela Orela*+ *+oO oO com com o mund mundoo ocul oculto to'' 2o seio seio do 0atolicismo, do !rotestantismo e mesmo do Espiritismo, nascem mo&imentos doutrin%rios parte,1 como &erru#as situadas no corpo da doutrina principal' Ante a psicolo#ia e o temperamento dos crentes prim%rios, ainda incapacitados para se aIustarem matri" reli#iosa ori#inal, . suficiente um indi&íduo fan%tico, excêntrico ou tomado de arroubos messi)nicos, iniciar iniciar um mo&imento mo&imento reli#ioso, reli#ioso, por mais fantasioso fantasioso ou ridículo, ridículo, para que, em se#uida, se#uida, n+o tardem a aparecer adeptos que le&ar+o a s.rio o empreendimento absurdo, con&encidos de que encontraram a 4nica Derdade' Gaí a inutilidade das discusses reli#iosas quanto a fixarse a reli reli#i #i+o +o mais mais cert certa, a, uma uma &e" &e" que que essa essa cond condi* i*+o +o . depe depend nden ente te,, prim primor ordi dial alme ment nte, e, da compreens+o e do #rau de cultura dos próprios adeptos' !or.m, a despeito dessa di&ersidade de credos, o 0ristianismo . a 4nica Reli#i+o Hni&ersal pre&alecente, no futuro, porque suas bases s+o absolutamente inconfundí&eis e imodific%&eis' esmo que a humanidade alcance alcance o mais alto índice de cultura e sabedoria, Iamais repudiar% conceitos crist+os como o Oama ao próximo como a ti mesmoO mesmoO ou Ofa"e aos aos outros o que queres queres que te fa*amOX fa*amOX Em qualquer posto de comando ou #rau de cultura, os fundamentos do 0ristianismo continua continuar+o r+o inalter%&e inalter%&eis, is, porquanto porquanto aconselham aconselham ou determina determinam m um Oestado Oestado de espíritoO espíritoO superior na criatura humana, qualquer que seIa a sua ra*a, inteli#ência ou posi*+o social' S
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uma doutrina que se aIusta ao anIo, ao sel&a#em, ao senhor, ao escra&o, ao rico, ao pobre, ao santo, ao criminoso, ao s%bio e ao i#norante' 6% muitos s.culos, os precursores de Jesus têm ensinado m%ximas semelhantes' !or.m, nenhum deles conse#uiu consolid%las em bases indestrutí&eis no entendimento comum de todos os homens' OAma ao próximo como a ti mesmoO . senten*a de ful#ência moral eterna, pois o seu sentido fraterno en&ol&e toda humanidade' Jesus, portanto, fundou a Reli#i+o definiti&a ou a doutrina imut%&el da atualidade e do futuroP deunos o meio de rela* rela*e ess espi espirit ritua uais is entre entre a criatu criatura ra e o seu 0riador, 0riador, a qua qualqu lquer er mome momento nto e em qua qualqu lquer er latitude latitude #eo# #eo#r%fic r%fica' a' As contradi* contradi*es es que ainda existem existem entre os reli#iosos reli#iosos que cultuam cultuam o 0ristianismo ou desmentem seus conceitos sublimes s+o frutos de interpreta*es pessoais e especula*es reli#iosas, que se distanciam da fonte inici%tica por for*a de con&ic*+o fan%tica ou presun*+o' 2in#u.m poder% OfundarO ou Oin&entarO outro credo mais s%bio, Iusto e sadio do que o 0ristia 0ristianis nismo, mo, cuIo alicerce alicerce,, o E&an#e E&an#elho lho,, . um 0ódi#o 0ódi#o di&ino di&ino que, atra&.s de seus conceitos de alta moralidade, . um reflexo &i&o das próprias leis do 0osmo' 5 0ristianismo baseado nas fórmulas do E&an#elho, imut%&el no tempo e no espa*o, dispensa que al#u.m lhe altere uma &ír#ula ou um til na sua estrutura doutrin%ria' Jesus, seu fundador, de&e ser considerado o mais ele&ado instrutor espiritual do orbe, acima de seus precursores precursores,, embora embora estes seIam di#nos do tributo de&ocional, &isto teremlhe preparado o caminho messi)nico' Embora o :udismo seIa um mo&imento .ticoreli#ioso de ele&ado alcance espiritual, faltalhe aquela tonalidade da amplitude uni&ersal do 0ristianismo' Enquanto, para ser crist+o dentro da .tica pre#ada por Jesus, o homem de qualquer ra*a ou posi*+o social pode aceitar e &i&er os seus princípios, o :udismo est% confinado a uma esp.cie de limita*+o #eo#r%fica, a um temperamento de ra*a e #osto' Enquanto o oriental pode ser t+o crist+o quanto o ocidental, o asi%tico ser% sempre um OmelhorO budista do que o latino, o esla&o ou o #erm)nico'
E6HU5'07 E6HU5'07 I >as diversos diversos espiri espiritual tualista istass do .cidente .cidente afirmam afir mam !ue 3uda é ainda mais evoluído do !ue 9esus Jue nos di%eis da doutrina de 3udaK RAMATIS7 8 2+ 2+oo h% d4&id d4&idaa de que que :uda " um Fnstrutor de alta cate#oria espiritual, cuIos ensinamentos extin#uem as iluses da mente e li&ram o homem do temor da morte' Ele tamb.m procurou confortar os desanimados, er#uer os fracos e consolar os aflitos, pois sua mensa#em tinha al#o da O:oa 2o&aO pre#ada por Jesus' Jo&em e príncipe, :uda n+o hesitou em renunciar aos ful#ores e pra"eres da corte de Tapila&astu, a fim de procurar a &erdade redentora da &ida humana' Ele ad&ertiu que Oa #lória do mundo . como uma flor f lor esplêndida esplêndida pela manh+ e murcha tarde'O Bua alma alma entris entristec teceu euse se diante diante das das desil desilus uses es e das das dores dores da existênc existência ia humana, humana, em que nada . duradouro duradouro e tudo termina aparentemente aparentemente sob a laIe fria da tumba' Gepois de usufruir dos pra"eres e do conforto próprios de sua estirpe real, ao tomar contato com as realidades r ealidades do mundo al.m dos muros dourados da sua corte, ele &iu em torno de si o nascimento e a morte, o fausto e a decadência, a &ida e a dissolu*+o da mat.ria' Em todas as ati&idades do mundo, :uda &erificou o deseIo e a decep*+o, o medo da dor e o medo da morte, a paix+o e a frustra*+o, o poder efêmero, a Iu&entude fu#a", a &elhice acumulada de sonhos desfeitos ou remorsos crepitantes' As #lórias do mundo encerra&amse no subsolo da sepultura terrena' Espírito sadio e de alta estirpe sideral, n+o se consumiu no pessimismo pessimismo e na descren*a, nem se abateu diante do eni#ma triste da &ida humana' Bua alma mereceu os lou&ores do Benhor, porque pesquisou, pesquisou, descobriu e ensinou que, embora Oas coisas mudem sem cessar, h% sempr sempree uma uma &erd &erdade ade ocu oculta lta e imut%&el, imut%& el, que d% realidade realid ade a essas mesmas coisasO' coisasO ' Assim, Assim, a &erdade estaria em tudo( na pedra, na planta e no animal, embora inconscientes' !or.m, quanto ao homem, este I% OsenteO, I% OsabeO da &erdade, porque ele tem consciência de ser, de
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existir e de pensar' A ra"+o d%lhe um sentido nítido da &idaP tem a consciência do euP por.m ainda en#endra o e#oísmo, a inIusti*a e a iniqVidade at. descobrir que, acima do Oeu inferiorO, forIado no mundo transitório das formas, existe o Eu Buperior, espiritual e eterno, portanto a Derdade' E que, enquanto tudo . mis.ria no mundo deOBamsaraO,< a Derdade proporciona a pa" de espírito depois depois que ele &ence o erro e OmataO OmataO o deseIo, alcan*ado alcan*ado o O2ir&anaO'> O2ir&anaO'>
E6HU5'07 I Juais as ra%Mes !ue sobrepMem 9esus aos seus precursoresK RAMATíS7 8 Embora Embora considerandose a ma#nitude filosófica de :uda e a sua passa#em messi)nica messi)nica pela 3erra, Jesus Je sus &i&eu &i& eu toda tod a sua existê exi stênci nciaa subordi subo rdinad nadaa ao Bupremo Bup remo Fdeal de ser&ir a humanidade sofredoraP afora al#uns momentos pra"enteiros, que te&e em sua inf)ncia, passou pela 3erra em constante an#4stia e piedosa afli*+o por todo o sofrimento alheio' Enqunto Enqunto os seus precursores precursores ainda manifesta& manifesta&am am OdeseIosO e se en&ol&iam no Oa`aO, ou na ilus+o de al#uns pra"eres da &ida humana, Jesus foi absolutamente imune a qualquer apelo apelo ou tenta* tenta*+o +o da mat.r mat.ria' ia' Eles Eles só se de& de&ota otaram ram ao mess messia ianis nismo mo da reden* reden*+o +o e do esclarecimento do homem terreno, depois de experimentarem as sedu*es da &ida carnal' !or.m, o filho de aria e Jos., desde o ber*o at. cru", &i&eu na mais completa pobre"a e entre#ue exclusi&amente tarefa de libertar os terrícolas das al#emas do pecado' :uda e outros iluminados instrutores espirituais do riente saíram em busca da Derdade, depois de al#umas desiluses da &ida uma solu*+o pessoal' Jesus, no entanto, desde sua inf)ncia inf)ncia &i&eu indiferente sua própria felicidade, pois os seus sonhos e ideais só obIeti&aram a &entura alheia' Jamais ele procurou sol&er os mist.rios da &ida humana para contentar sua própria ansiedade' 3odas as suas iniciati&as &isa&am ao bem do próximo' 2+o era um filós fi lósofo ofo aconsel aco nselhan hando do diretr dir etri"e i"ess extemp ext empor) or) neas, nem le#islador enfileirando leis e puni*es para a atarantada humanidade, mas sim o companheiro, ami#o fiel e #eneroso, que &i&ia minuto a minuto aquilo que ensina&a e oferecia a própria &ida em fa&or dos humildes e des#ra*ados' 0onsidera&a a humanidade a sua própria família' ois.s desposa a filha de um sacerdote mediasita e &i&e at. 15@ anos usufruindo os bens da &ida humana' [oroastro alcan*a honrarias na 3erra e casase três &e"es' 0onf4cio casase aos 17 anos, tornase inistro da 0hina e desencarna aos =< anos de idade, após alternati&as de #lória e de honras políticas' 9inalmente, o próprio :uda, educado entre os pra"eres pra"e res e os ful#ores ful #ores da corte cort e de d e Tapil T apila&ast a&astu, u, casase casa se com a bela primaosadara' Geixa o lar aos 57 anos e depois de lon#as medita*es encontra a Derdade espiritual aos <8 anos, sob uma %r&ore de bK' Entretanto, Jesus, nascido em paup.rrimo lar oper%rio e participando de %rduo ser&i*o dom.stico, sem a possibilidade de cultura que muitos precursores ha&iam recebido nos pal%cios afortunados, sente essa mesma Derdade Espiritual desde a inf)ncia, &i&ea inte#ralmente at. o sacrifício na cru"' Embo Embora ra oriun oriundo do de alta altass esfer esferas as an#. an#.lic licas as,, nem nem por por isso isso o instinto instinto natural natural do sexo humano deixou de acicatar o corpo Io&em de Jesus, assim como a planta sel&a#em insiste e tenta dominar, com sua for*a a#ressi&a, o enxerto da muda superior' 2o entanto, ele matou o deseIo carnal e &enceu o próprio Oa`aO, a Flus+o da &ida humana, que :uda só fe" aos &inte e no&e anos, depois de desiludid desiludidoo dos pra"eres do mundo mundo e impress impression ionado ado pelas pelas cha#as cha#as e ma"elas do seu po&o' Jesus, no entanto, foi casto durante toda sua &ida, pois &i&eu uma só emo*+o, acalentou um só pensamento e te&e um só deseIo( a felicidade do próximoX :uda, embora fosse tamb.m um excelso e #enial instrutor espiritual, primeiramente contentou os deseIos do corpo e os bens do mundo' seu messianismo, na &erdade, iniciouse depois da satura*+o dos seus sentidos físicos' Jesus, no entanto, subordinou toda sua existência ao ideal incessante de promo&er a felicidade dos homens' Bem d4&ida, n+o hou&e desdouro para :uda, pelo fato de ter casado casado e procriado e só sentirse desperto desperto pelo fo#o sa#rado da &ida espiritual depois que conheceu as dores e as iluses da &ida humana' 2o entanto, nin#u.m Iamais foi t+o 1>?
heróico, puro e honesto na doa*+o de sua &ida ao próximo, como o fe" Jesus' s iluminados que antecederam Jesus quase sempre foram de aspectos &i#orosos e tipos bem nutridos, que pre#aram a sabedoria com certo otimismo espiritual, sem muitas hostili"a*es do meio e dos homens, ao passo que o estre -alileu atra&essou sua .poca qual Iunco batido pelos &entos &entos #.lidos #.lidos das in#ratide in#ratidess humanas' humanas' Ele era um perfil delicad delicado, o, tipo de anIo semifebril e an#ustiado no exílio terreno, a refletir em seu olhar as dores do mundo, a i#nor)ncia, a hipocrisia e a maldade dos homens' Gi" a bio#rafia de :uda que ele caiu em medita*+o e expirou tranqVilamente, depois de ter dito( OA destrui*+o . inerente ao todo todo compo compostoP stoP por.m a Derdade durar% sempiternamente sempiternamente'' 3rabalhai 3rabalhai com com afin afinco co por &ossa liberta*+oXO Jesus, no entanto, expirou na cru", entre dores e sofrimentos acerbos, mas reunindo suas for*as derradeiras e mal#rado ser a &ítima inocente da maldade humana no arremate de uma existência de incondicional amor aos homens, expressouse assim( O!aiX !erdoailhes, porque eles n+o sabem o que fa"emXO Em &erdade, ele carre#ou nos ombros o fardo das ma"elas humanas, enquanto a maioria dos #ênios, s%bios e santos tecia suas mensa#ens libertadoras no silêncio ami#o do lar, no ref4 ref4#i #ioo da 2a 2atu ture re"a "a ou no ambi ambien ente te insp inspir irat ati& i&oo dos dos con& con&ent entos os e das das inst instit itui ui* *es es fraternistas' Jesus #ra&ou suas id.ias id.ias e pensamentos ao &i&o, dia a dia, minuto a minuto, sob o sol ardent ardente, e, sob a chu chu&a &a cop copios iosaa ou na terra terra escald escaldant anteP eP Iunto Iunto aos mendi#os, mendi#os, prostitutas prostitutas e publicanosP entre leprosos, cha#ados e loucos loucos'' s pobres, pobres, os miser% miser%&ei &eiss e os desespe desesperan ran*ad *ados os foram a ar#amassa de sua edifica*+o espiritual' Fndisc Fndiscuti uti&e &elm lment ente, e, o estre estre Jesu Jesuss foi o Espíri Espírito to de maio maiorr quil quilat atee Iama Iamais is pousado pous ado na 3erra, 3er ra, pois poi s desde desd e o seu nascer at. morrer, ele &i&eu exclusi&amente exclusi&amente a id.ia crística, representati&a da Derdade e da Dontade do !ai' Jesus, tendo sido o sinteti"ador do ensino desses precursores, n+o &eio, pois, criar coisas no&as ou destruir coisas &elhas, mas simplesmente consolidar o &elho e puro ensina mento sempre latente na tradi*+o reli#iosa dos templos' 2o próprio Berm+o Berm+o da ontanha ele o confirma, confirma, lembrando que n+o &iera destruir os profetas, mas confirmar o que eles ha&iam ha&iam dito' dito' Fsto quer di"er que seus ensinamentos ensinamentos de&em ser aceitos incondicionalmente, despidos de &ícios, de distor* distor*es, es, de do#mas, do#mas, de prescri* prescri*es es ou de litur#ias, litur#ias, pois representa representam m uma liberta*+ liberta*+oo completa do modo de pensar e de &i&er' S ób&io que tudo o que I% ha&iam dito anu, Ant4lio, 2umu, rfeu, 6ermes, Rama, [oroastro, Trishna, :uda, 9o6i, ao3se, 0onf4cio, ois.s, !it%#oras, !lat+o, Bócrates ou aom., ele o fe" protestando &eementemente contra os aparatos cerimoniais e o exausti&o simbolismo, que sufocam a bele"a bele"a pura do ensino doado pelo Alto' Beu olhar espraiouse espraiouse pelo mundo e mer#ulhou no passado, &erificando, com triste"a, que a sementeira #enerosa do ensinamento di&ino era sempre asfixiada pelos homens com o luxo nababesco dos santu%rios faustosos e dos sacerdotes que &i&iam da idolatria de todos os tempos' seu E&an#elho est% implicitamente exemplificado no seu modo de amar e de &i&er' Aquele contínuo silêncio e o seu estoicismo estoicismo ante a inutilidad inutilidadee de rea#ir rea#ir con contra tra a estupide estupide"" humana humana falamnos falamnos com mais mais for*a do que a multiplicidade de pala&ras sentenciosas que lhe quiseram atribuir, copiandoas da boca de outros iniciados menores' A for*a eterna de Jesus — I% o dissemos — situase fundam fundament entalm alment entee na sua sua incond incondici iciona onall prote* prote*+o +o pob pobre" re"a, a, des#ra* des#ra*a, a, infeli infelicid cidad adee humana' :asta isso para rea&i&arlhe no&amente a bele"a crística, pois o mundo des#ra*ado de hoIe I% compreendeu que só o Amor de Jesus o sal&ar%X 1 I -a 6eligião Cat;lica 6omana, primitiva, surgiram a #greLa Cat;lica 3ra4 sileira, a .rtodoa e o rotestantismoS deste, surgiram seitas como os @uteranos, os >ormons, >orm ons, 0dventis 0dve ntistas tas,, resbite res biterian rianos, os, 3atistas 3ati stas,, Congrega Congr egacion cionista istas, s, 0ssemblé 0sse mbléia ia de -eus, 'estemunas de 9eov*, Ci$ncia Cristã, >etodistas e outras >esmo na *rea
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espiritista espiritista * os `ardecistas, redentoristas, redentoristas, ecléticos, mediunistas, mediunistas, neo4espíritasS neo4espíritasS e a pr;pria 'eosofia e a 6osa4Cru% cindiram4se em outros movimentos separados =+1
$ — % esse respeito, &amatís est' ditando(nos a obra )O *vangel+o -u. do /osmo), na qual estuda o cientificismo das m'ximas e dos conceitos do *vangel+o 0 — Nota de &amatís1 — Samsara, termo s2nscrito, significa significa literalmente )aç!o de vagar)3 " a transiç!o e a mutaç!o contínuas3 a passagem pelos mundos transit4rios, transit4rios, que " o físico, o astral e o pr4prio pr4prio mental, mental, causa fundamental fundamental dos renascimentos renascimentos na mat"ria e do sofrimento pela ignor2nci ignor2nciaa da verdade da vida espiritual 5 — Nirvana Nirvana11 — 6 o opo oposto sto de Sansa Sansara3 ra3 " um estado estado perene perene de con consci sci7nc 7ncia ia despe desperta rta,, o autocon+eci autocon+ecimento mento que liberta N!o " um estado de aniquilament aniquilamentoo do ser, como a gota d8'gua se funde no oceano3 por"m, um estado de plena consci7ncia consci7ncia espiritual3 " a vida do *spírito liberto das limitaç9es do tempo e do espaço, com o direito de tr2nsito livre no :nfinito
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$APTULO << As pre'aes e as par+bolas de 5es"s E6HU5'07 I Jue nos di%%eis do modo como 9esus fa%ia suas pregaçMes ao povoK
RAMATS7 8 Jesus Jesus fascina&a as multides em suas pre#a*es formosas e fluentes, pois era criatura criat ura sem afeta *es e n+o usa&a de quaisquer artificialis artifi cialismos mos para ressaltar ressalta r sua oratória' Jamais se preocupa&a em impressionar o auditório pela eloqVência rebuscada, como " muito comum entre os oradores do mundo profano' A essência espiritual de suas pala&ras pro&oc pro &oca&a a&a uma ale#r ale #ria ia sua&e sua &e e con consol solado adora ra em todos os que o ou&iam' 2+o preleciona&a em altos brados, nem dramati"a&a acontecimentosP Iamais sacrifica&a o conte4do sin#elo das suas li*es para ressaltarse na fi#ura de um admir%&el orador' Exato, sem as min4cias que exaurem os ou&intes, num punhado de &oc%bulos familiares expunha o esquema de uma &irtude ou a re&ela*+o de um estado de espírito an#.lico' E Jesus fala&a com naturalidade, sem a pro&erbial altiloqVência que lhe emprestaram os e&an#elistas, e&an#elistas, como se esti&esse no seio aconselhador aconselhador de um lar ami#o' Bua &o" doce e comunicati&a extasia&a os ou&intesP penetra&a lhes na alma tra"endolhes a efer&escência espiritual'
E6 E 6 HU HU5' 5'0 07
I Como ele se movimenta va entre os diversos rsos lugares res em em !u !ue fa%ia suas suas palestras palestras evangélicasK evangélicasK RAMATS7 8 Ge Ge princípio, Jesus percorria a -alil.ia n+o muito lon#e de 2a"ar., at. 0afarnaum, ou descendo at. Bamaria, sem atra&essar o Jord+o ou o mar da -alil.ia' s seus discíp discípulo uloss cerca cerca&am &amno no de cuida cuidados dos e a todo momento procura&am preser&%lo do sol, cobrindolhe a cabe*a formosa com al#um xale de seda, como era costume local' Al#umas &e"es, ca&al#a&a um burro ou mula dócil, assentado assentado sobre macia almofada tecida por al#uma al#uma mulher mulher carinh carinhosa osa,, fiel fiel e se#uid se#uidora ora de suas suas id.ias id.ias'' Em #eral #eral,, ele fa"ia suas pre#a*es pre#a *es ao entardecer entar decer,, quand quandoo o poe poent ntee se irisa ir isa&a &a de cores, cor es, pois poi s #osta& #os ta&aa de aliar ali ar o efeito policrKmico e a fra#r)ncia da 2ature"a ternura e poesia de suas pala&ras afetuosas' Aprecia&a falar do cimo das pequenas colinas, enquanto seus discípulos, ami#os e fi.is se acomoda&am a seus p.s, embebidos na doce esperan*a da mensa#em que lhes anuncia&a o t+o esperado Oreino de GeusO' Goutra feita, ruma&a diretamente para o &ilareI &il areIoo mais próximo pró ximo,, tornand tor nandoo &enturo &ent uroso so o lar onde se hospeda&a, participando participando da ceia ceia modes modesta ta e como&endo como&endo os cora*es cora*es dos seus hospedeiros hospedeiros com pala&ras pala&ras de )nim )nimo, o, ale#ria, consolo e esperan*a no futuro' As mulheres e as crian*as cerca&amno com particular afei*+o, pois a ternura emanada de Jesus era um sedati&o s almas simples, boas e c)ndidas' Afa#a&a as crian*as sem afeta*+o e com o mais profundo sentiment sentimentoo de amor, despreocupad despreocupadoo de causar efeitos fa&or%&eis na mente de seus hospedeiros' Ele &ia sempre na crian*a o símbolo do cidad+o doOreino de Geus Ge usO, O, em que o riso riso farto farto,, a tra&e tra&ess ssura ura inocen inocente, te, as rea*e rea*ess espont espont)n )neas eas e sincer sinceras as reprodu"iam as &irtudes naturais do homem sublime' 3amb.m era de seu costume tratar com
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carinho as a&es e os animais, n+o se peIando de cur&arse para o solo e socorrer o r.ptil ou o inseto &enenoso, afastandoo do caminho onde seria fatalmente esma#ado' Espont)neo e sincero, indiferente crítica e opini+o p4blica, os seus #estos, pala&ras e atos eram sem afeta* afeta*+o +o,, reflet refletind indoo claram clarament entee o seu espír espírito ito an# an#.li .lico co,, incapa incapa"" de qua qualqu lquer er sofism sofismaa ou capciosidade' As casa casass que que Jesu Jesuss freqV freqVen enta ta&a &a eram eram in&a in&adi dida dass pela pela multi multid+ d+oo &i"in &i"inha ha'' As criat criatura urass a#lomera&amse pelas portas e Ianelas, %&idas de ou&irem o rabi da -alil.ia tecer suas for mosas mosas par%bolas par%bolas de ensinamento ensinamentoss sin#elos e compreens compreensí&eis í&eis s próprias crian*as' A !a" do Benhor Benhor pousa&a pousa&a no teto do lar lar onde onde ele pre#a& pre#a&aa a O:o O:oaa 2o 2o&a &aOO de espera esperan* n*aa e amor, amor, que como&ia os cora*es mais empedernidos' As m+es corriam a buscar seus filhos, pedindo ao profeta de 2a"ar. que os tocasse, pois se di"ia que sua bên*+o era um leniti&o para as dores e preser&a*+o contra contra as doen*as' Al#uns cur&a&amse cur&a&amse sua frente e ro#a&am ro#a&am contritos( O:en"e me, Rabi, pois eu sofroXO Fn4meras &e"es as, suas pala&ras ou apenas a sua au#usta presen*a eram suficient suficientes es para para curar curar os enfermos enfermos imbuídos de intensa f. 1 ou pro&oca&a exploses de remorsos, lamentos cruciantes e confisses de delitos conser&ados em si#ilo' Gi&ino Rabi pousa&a o seu olhar complacente sobre todosP aconselha&a ladres a de&ol&erem suas presasP mulheres du&idosas a se redimirem de seus pecados e criminosos endurecidos a &encerem seus instintos cru.is' 9ortalecia as &irtudes nos bons e a conduta superior nos re#radosP infundia sua for*a an#.lica em todos, redimindo e incenti&ando transforma*es morais que atea&am chamas de bom &i&er nas criaturas hesitantes, en#rossando assim as fileiras fileir as de sua corte messi)nica'
E6HU5'07 I Certa ve% dissestes !ue, estando encarnado no tempo de 9esus, tivestes enseLo de conec$4lo pessoalmente, !uando visitastes a ebréia oderíeis di%er4nos algo dessa vossa eperi$ncia Lunto ao >estreK RAMATS7 8 Embora Embora a nossa afirma*+o n+o &os sir&a de pro&a irrefut%&el, mas apenas um enunciado de confian*a, nós #o"amos a felicidade de um encontro pessoal com Jesus, Jesus, na !alestina !alestina,, quan quando do nos fili%&amos fili%&amos a certa certa escola escola filosóf filosófica ica de Alexan Alexandria dria'' 5 Assim pudemos pudemos conh conhecer ecer al#o dos ensinamentos da O:oa 2o&aO e do OReino do 0.uO que Ele pre#a&a entre os Iudeus e pa#+os' Zuando o encontramos, rle usa&a uma t4nica de esmerada brancura e um manto a"ulceleste, cabelos soltos nos ombrosP e cal*a&a umas sand%lias de cordes cordes amarrados amarrados nos torno"e torno"elos los'' Dimolo Dimolo subir subir a encosta encosta do morro, morro, se#uido se#uido pelos seus diletos discípulos e caminhando com infinito cuidado, a fim de n+o pisar sobre as p.talas a&eludadas das anêmonas dos prados, que floresciam prodi#amente, atapetando o solo com suas flores brancas, lilases e tarIadas de um roxo brilhante' Bob um bosque de ciprestes ha&ia uma pedra a&antaIada e cKmoda, emer#indo entre os tufos de capim &erde e florinhas sil&estres, que estremeciam est remeciam sob o afa#o da d a brisa sua&e' sua&e ' Doltandose Doltando se para a multid multid+o +o que que se forma&a a seus p.s, encosta abaixo, Jesus primeiramente espraiou o seu olhar sereno sobre a paisa#em' Bua alma parecia deleitarse com os &inhedos, os ciprestes, os limoeiros, as oli&eiras e a brancura dos campos de tri#o a#itando a sua cabeleira de espi#as sobre o &erde repous repousant antee do &ale &ale do Jord+o Jord+o'' 3udo 3udo esta&a esta&a en#alan en#alanado ado na for*a da esta*+o esta*+o prima&erilP prima&erilP o campo cobriase de flores e at. dos troncos apodrecidos sur#iam florinhas encarnadas, roxas, a"ulíneas e amarelas' A paisa#em era empol#ante de bele"a, de cores e de lu"es, pois seria difícil encontrar cen%rio t+o fascinante quanto o da -alil.ia na sua explos+o de flores e perfumes inebriantes inebriantes no ambiente campestre' campestre' Acomo Aco modan dando dose se sobre sobre a rocha atape atapetad tadaa de mus#o mus#os, s, Jesus Jes us espraiou o seu olhar sereno sobre sobr e a multid+o mult id+o,, que ardia ardia de ansiedad ansiedadee por ou&ilo, ou&ilo, enquanto enquanto Jo+o Jo+o lhe estendia estendia o Oxale Oxale de re"arO, re"arO, pe*a pe*a tradicio tradicional nal entre os #alileu #alileus, s, com o qual ele cobriu cobriu sua cabe*a' cabe*a' Em se#uida, se#uida, aben*oou aquela #ente silenciosa e come*ou a falar pausadamente, por.m, dando rele&o s
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frases e ima#ens que definiam suas id.ias, enquanto os seus ou&intes esta&am conta#iados por sublime emo*+o' Era imenso o poder &erbal de Jesus, pois impressiona&a prof pr ofun unda dame ment ntee as cria cr iatu tura rass que qu e lhe lh e bebi be biam am as pala pa la&r &ras as como um n.ctar dos deuses' Bua &o" era pausada, repleta de do*ura e de uma sonoridade musical cristalina, Iamais ou&ida por nós' As pala&ras &ibra&am no ar como lenteIoulas &i&as espar#indo sons ma&iosos e tecendo um mant mantoo de harmo harmonia nia a en&o en&ol&er l&er sob o c.u dadi&oso dadi&oso a turba turba hipnoti" hipnoti"ada ada pelo pelo &erbo &erbo sal&ador' Espírito equilibrado e de &is+o exata, suas pala&ras aIusta&amse hermeticamente ao pensamento enunciado e conse#uiam despertar emo*es, cuIo eco fica&a &ibrando para sempre na alma dos seus ou&intes' As m+os do mei#o Rabi eram de molde irrepreensí&el' Em suas pre#a*es e #estos, elas pareciam mansas mansas pombas confi#urandolhe confi#urandolhe no espa*o espa*o os contornos contornos do pensamento pensamento e a&i&ando a&i&ando as suas pala&ras amorosas' 2aquele dia em que busc%ramos conhecêlo, o estre explica&a a par%bola do OBemeadorO, < pois ele costuma&a pre#ar o ensinamento de conformidade com o ambie ambiente nte e as circunst circunst)nc )ncias ias que o tornas tornassem sem mais &i&o e entend entendí&e í&el' l' > Escolh Escolhia ia cada cada par%bola de acordo com com o tipo de auditório, pois a sua ele&ada ele&ada inten*+o era oferecer a solu*+o solu*+o para os problemas problemas de ordem moral moral e social daqueles daqueles que o ou&iam' ou&iam' Rodeado pelos campos floridos, cuIo ar doce e perfumado traía o odor dos fi#os, das u&as, dos limes e dos pêsse#os maduros, tra"idos nas asas do &ento brando e fresco, Jesus como&ia at. s l%#rimas, ao explicar que o semeador lan*ou suas sementes no solo duro, na rocha, na terra espinhen espinhenta, ta, por.m, por.m, finalmente, finalmente, obte&e êxito êxito no bom terreno' terreno' lu#ar escolhido para essa pr.dica pr.di ca era de ma#nífica ma#ní fica inspira insp ira*+o, *+o, pois al.m da florescência dos narcisos do campo, do fo#ar.u de papoulas &ermelhas e das anêmonas safirinas, lilases e ametistas, que coloriam toda a planície de -enesar., sem deixar um só des&+o do solo descoberto, o quadro formoso completa&ase pelo dorso esmeraldino le&emente crispado do mar da -alil.ia, a despedir faíscas lu" do sol, que forma&a dourada cortina transl4cida altura da crista ne&ada dos montes mais altos' Jam Jamais ais pode poderí ríam amos os esque squece cerr a &eem &eemêência ncia e a f. com com que que Jesu Jesuss enun enunci cia& a&aa os seus seus ensinamentos, ainda prematuros e arroIados aos Iudeus subordinados sua cren*a do#m%tica mosaísta mosaísta'' A #ente #ente da -alil.ia, -alil.ia, rude e i#norante i#norante,, mas dotada dotada de sentime sentimentos ntos compassi compassi&os, &os, sublima&ase ante a pr.dica do seu querido Rabi, pois ele realmente &i&ia em si mesmo aquilo que ensina&a' 2+o era um sistema político, nem filosófico, por.m, doutrina moral e reli#iosa, que toca&a o cora*+o e pedia a apro&a*+o do sentimento, muito antes do raciocínio da mente' Zuando Zua ndo retorn retornam amos os para para Alexa Alexandr ndria ia e consu consulta ltamo moss os nossos nossos maior maiorais ais a respe respeito ito das ati&idades do Rabi Jesus, que tanto nos ha&ia impressionado, todos eles foram un)nimes em confirmar confirmar que, mal#rado a sua aparente aparente insi#nific) insi#nific)ncia ncia na .poca, .poca, na realid realidad adee ele era o maior re&olucion%rio espiritual descido 3erra, a fim de sinteti"ar os ensinamentos dos seus precursores e redimir redimir a humanidade' humanidade'
E6HU5'07 E6HU5'07 I or !ue 9esus preferia eplicar eplicar sua doutrina através de d e par*bolasK par*bolas K RAMATS7 8 0ertas 0ertas tribos da Jud.ia Jud.ia e adIacência adIacências, s, com as quais quais Jesus Jesus ti&era ti&era contato mais assíduo, entendiamse entre si atra&.s do empre#o pitoresco de par%bolas' estre, inteli#ente e intuiti&o, percebeu \que essa express+o &erbal era o mais perfeito &eículo para ensinar sua doutrina aos homens de sua .poca e tamb.m sinteti"%la de modo a ser&ir para a humanidade humanidade futura' A par%bola . o meio apropriado para os fins de compara*+o e Jesus passou a empre#%la para despertar desper tar a mente das criaturas mais simples e sem cultura disciplinada' Ele era um 18<
apaixonado pela an%lise da 2ature"a e constantemente recorria aos seus fenKmenos e obIeti&os, compa comparan rando doos os com os acontecim acontecimentos entos da &ida humana' humana' Ga&alhes Ga&alhes a fei*+o fei*+o de coisas coisas que pareciam &i&as e se mantinham em estreita rela*+o, como se a 3erra fosse apenas a antesala antesala do c.u, onde o homem primeiramente de&ia limpar suas sand%lias' s seus princípios mais altos, ele os pKde formular atra&.s dessa correla*+o constante das par%bolas e das coisas animadas e inanimadas, s quais acrescenta&a o seu sublime toque de poesia espiritual' s homens homens ent+o o entendia entendiam m facilmente facilmente e se prendiam sua&idade e s ila*es filosóficas que Jesus tira&a da queda de uma folha, do murm4rio do re#ato, da mansuetude da pomba, da import)ncia do tesouro enterrado ou da sin#ela semente no solo' Bentiamlhe o pensamento muito antes dele che#ar conclus+o moral ou filosófica do que di"iaP embe&eciamse ante a bele"a e a for*a das ima#ens que sabia compor em simbiose com o encanto da 2ature"a' s acontecimentos mais se&eros e os fatos mais complexos assumiam tons de ternura e fei*+o familiar, que cati&a&am e penetra&am com a for*a do bomsenso' Atra&.s da par%bola, Jesus fa"ia resumidas narrati&as e oferecia admir%&eis li*es de moral superior, que eram entendí&eis em qualquer .poca e em qualquer latitude da &ida humana' Ele Ele sabi sabiaa mode modela larr as fras frases es e esco escoim im%l %las as do tri& tri&ia ial, l, do inóc inócuo uo e do inex inexpr pres essi si&o &o,, transformando a mais sin#ela p.tala de flor no centro de um acontecimento de rele&ante fim espiritual' 2as par%bolas, ele punha toda sua t%tica e inteli#ência, pois o mais insi#nificante fenK fenKme menno da 2a 2atu ture re"a "a tran transf sfun undi dia ase se na for* for*aa de um símb símbol oloo cósm cósmic ico' o' s seu seus ensinamentos est+o repletos de compara*es sin#elas, mas sempre li#adas &ida em comum dos seres seres,, que atra& atra&ess essara aram m os s.cul s.culos os e se transf transform ormara aram m em conce conceito itoss defin definiti iti&os &os,, constituindose num repositório de encantamento encantamento para a reden*+o humana' s pro&.r pro&.rbi bios os,, os aforis aforismo moss e os ad%#i ad%#ios os de sens sensoo comu comum m de certos certos po&o po&oss e tribos, tribos, sob o quimismo espiritual de Jesus &aliam por ensinamentos eternosP eram frases que ondula&am Bublime !ere#rino sob a brisa cariciosa do seu Amor e penetra&am fundo na alma dos homens' Bimples conceitos e m%xim m%ximas as alde alde+s +s ilum iluminaramse inaramse #uisa de princípios filosóficos f ilosóficos inalter%&eis' modo modo peculiar de uma #ente entenderse entre si desdobrouse num processo de an%lise e re&ela*+o em fa&or fa&or do entend entendim imen ento to da &ida &ida eter eterna na'' Bó mesmo mesmo a for* for*aa cria criado dora ra de um An AnIo Io e o sentimento excelso de um Banto, conIu#ados sabedoria cósmica de um B%bio, seriam capa"es de modelar preceitos eternos sob a ar#ila das pala&ras mais insi#nificantes' Aqui, a diminuta semente de mostarda ser&e para explicar expli car a 9. que mo&e montanhas e cria os mundos' Ali, a par%bola do talento enterrado ad&erte quanto responsabilidade do homem no mecanismo da &ida e da morte' Acol%, o Ioio e o tri#o simboli"am a sele*+o e di&is+o prof.tica dos ObonsO e dos OpecadoresO no seio da humanidade' Enfim, as par%bolas foram o mara&ilhoso recurso de que Jesus se ser&iu para aIustar o seu pensamento a&an*ado a&an*ado e transmitilo de modo entendí&el aos conterr)neos' Elas oferecem um tom de respeitabilidade e o seu conte4do . sempre de nobre si#nificado moral, no sentido de despertar a reflex+o sobre a Derdade, que de&e ser o fundamento da &ida eterna do Espírito' I9esus sempre sempre recebeu recebeu o apoio apoio e E6HU5'07 I9esus
a adesão adesão dos seus seus conter conterrGn rGneos eos da
Haliléia, !uando iniciou suas prédicas evangélicasK RAMATíS7 8 udamse udamse as .pocas, mas os homens se repetem, porque a 3erra ainda . uma escola de educa*+o prim%ria, cuIa turma apro&ada no aprendi"ado do A:0 . ime diatamente substituída por outro contin#ente de almas analfabetas e, portanto, nas mesmas condi*es espirituais dos apro&ados anteriormente' Ali%s, o próprio Jesus queixouse de Oque ele &iera para os seus e eles n+o o conheceramO, Iustificando perfeitamente o aforismo Osanto de casa n+o fa" mila#resO, coisa que tornaria a acontecer acontecer hoIe, caso ele retornasse retor nasse 3erra para cumprir tarefas semelhantes' semelhantes'
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Fniciando a sua Iornada messi)nica, o estre Jesus foi al&o de entusiasmos e de "ombarias, de resp respei eito to e sarcas sarcasmo mo,, de elo#ios elo#ios e censuras censuras,, de admira*+o admira*+o e hostilidade' hostilidade' s #o"adores, #o"adores, os e#oístas, os hipócritas de todos os tempos tamb.m esti&eram presentes na sua tarefa de liberta*+o espiritual do homem, e sem d4&ida ainda hoIe estariam no&amente na suaOse#unda &indaO' s mais irre&erentes da .poca considera&am Jesus um indi&íduo h%bil, esperto e talentoso, que sedu"ia as mulheres Io&ens enquanto usufruía a fortuna das &i4&as ricas' s risos de mofa, os ditos ferinos, o sarcasmo' e a censura circula&am em tomo dele, desafiando lhe a toler)ncia e a resi#na*+o' Entre os seus próprios se#uidores ha&ia os pusil)nimes, trai dores e apro&eitadores, como só acontece nos mo&imentos políticos e nas re&olu*es sociais' !ara a maioria dos maledicentes, Jesus n+o passa&a de profeta dos &a#abundos, pois a perfidia, como a pe*onha da serpente, que se reno&a a cada mordedura, tamb.m lo#ra&a infiltrarse entre os seus discípulos e simpati"antes' s mais d.beis afasta&amse temerosos ante a primeira amea*a do Bin.drio e os interesseiros desistiam ante o insucesso financeiro do mo&imento crist+o' 0ertas &e"es, ao sur#ir na cur&a do caminho principal que se estreita&a depois na rua pedre#osa principal de 2a"ar., &oltando de suas pre#a*es Iunto ao Jord+o, 3iberíades ou adIacências e cercado pelos pescadores, pescadores, homens do po&o, &i4&as, mulheres de todos os tipos e condi*es sociais, ent+o os &elhos rabis tomados de cólera Osa#radaO, recebiam Jesus com apodos e &itup.rios' :atiamlhe as portas da sina#o#a sua passa#em, num protesto &i&o contra as suas id.ias e a ousadia de contrariar os preceitos de ois.s, oi s.s, em troca de aforismos e ensinamentos sub&ersi&os reli#i+o do po&o' Eram &elhos sacerdotes ainda submetidos s re#ras dos manuscritos ortodoxos e n+o se reconcilia&am com a pre#a*+o li&re e talentosa de Jesus' s seus protestos senis combatiam a id.ia imortal que &iceIa&a lu" do dia sob a pala&ra m%#ica do Io&em pre#ador de 2a"ar.' Gesesperados, empunha&am no recinto da sina#o#a massudos e en&elhecidos per#aminhos para Iustificarem suas pr.dicas ortodoxas e o do#mat do# matism ismoo de suas suas pala& pala&ras ras &a"ias &a"ias'' s fi.is fi.is entra& entra&am am e saíam saíam do santu% santu%rio rio local local t+o i#norantes como &i&iam todos os dias, semelhan*a do que ainda hoIe ocorre com os crentes modernos, que fa"em dos templos reli#iosos exposi*es de modas ou apenas demonstra*+o de f. para para efeito efeito de conce conceito ito p4b p4blic lico' o' rabi rabi Jesus Jesus era portad portador or de id.ias id.ias re&olu re&olucio cion%r n%rias ias,, explicando a existência de um Geus incompatí&el com a obstina*+o, o fanatismo e as especula*es reli#iosas dos Iudeus' Fsso era a sub&ers+o de todos os costumes reli#iosos e tradicionais do passado at. a abdica*+o da &irilidade Iudaica, pois ele che#a&a a aconselhar aconselhar a On+o&iolênciaO contra os romanos' Assim, al#uns do seus parentes, &i"inhos e ami#os, aliandose aos que possuíam interesses no prolon#amento de uma situa*+o de utilitarismo pessoal e acobertada pela falsa reli#iosidade, tamb.m n+o &iam com bons olhos Jesus em suas pre#a*es t+o liberais, desprendidas dos preconceitos milen%rios' milen%rios' Ele contraria&a a própria tradi*+o do aconche#o íntimo do santu%rio, uma &e" que pre#a&a abertamente em p4blico, Iunto aos montes, aos la#os, enfraquecendo o poder reli#ioso e a for*a sacerdotal centrali"ados nos do#mas reli#iosos' A nature"a era a sua 4nica i#reIa, pois ele tanto pre#a&a ao po&o do cimo de uma colina, sob a fronde de uma %r&ore, mar#em dos rios e dos la#os, como da popa de um barco de pesca' s seus sermes eram claros, simples e sem mist.rios, o que tamb.m n+o a#rada&a aos sacerdotes que se sacudiam nos p4lpitos a#itando a atmosfera das sina#o#as com os berros de uma altiloqVência deliberada sobre o p4blico' Era um contrasenso que um Io&em sem aparatos sa#rados nos templos e sem os est%#ios disciplinadores do entendimento mosaísta, em &e" de se contentar com a modesta fun*+o de rabi itinerante, expondo solu*es mi4das entre o po&o, se pusesse a minar as bases da 3or% substituindo temas, preceitos e re#ras ditados pelo #rande le#islador que fora ois.s' seu papel de rabi seria apenas o de explicar com mais clare"a, ou mesmo sob um toque de sua opini+o pessoal, os conceitos da reli#i+o dominante, mas sem deform%los ou desmentilos' 188
Ademais, Jesus enfraquecia o Omist.rioO da reli#i+o que al#uns homens, astutos como as rapo sas, e&ita&am explic%lo ao po&o i#norante e tolo' Ensina&a tudo muito f%cil, expunha em p4blico p4bli co as delicadas deli cadas facetas face tas da especula*+o especula*+o inici%tica dos templos e os mais complexos tabus torna&amse brinquedo de crian*a' A compreens+o da imortalidade torna&ase cada &e" mais simples entre o po&o rude e inculto, que entendia facilmente o #eneroso rabi' rabi' Ele e&ita&a as ar#umen ar#umenta* ta*es es teoló#i teoló#ica cas, s, as exo exorta rta* *es es %ridas %ridas e quilom.tricas, nem apela&a para os quadros quadr os estentórico estent óricoss com o fito de &alori"ar &alori"ar a sua ora*+o ora*+o'' Gescre&ia Gescre&ia o Oreino de GeusO GeusO com as pala&ras e as ima#ens conhecidas por aquela #ente simplesP eram símbolos da própria &ida humana nas mais claras compara*es obIeti&as' Aqui, aludia ao #r+o de mostarda, espi#a dourada, ao tri#o e ao IoioP ali, aos talentos enterrados, ao fermento que le&eda a massa, p.rola de #rande &alor, rede e pescaP acol%, suas li*es, seus apólo#os e afori afo rismo smoss #ira&am em torno do filho pródi#o, das bodas do filho do Rei, do bom Bamaritano, do rico e de %"aro, do Iui" iníquo, dos ser&os in4teis ou dos trabalhadores da &inha' 3udo muito claro, incisi&o e como&ente, f%cil de ser di&ul#ado pelos mais h%beis iletrados e compreendido pelos mais obtusos' obtusos' as, repetimos, nem todos aceita&am Jesus, mal#rado sua #entile"a, ternura e sublimidade, pois naquela .poca os interesses humanos, tanto quanto hoIe ainda acontece, di&idiam as criaturas de conformidade com os seus obIeti&os e#oístas ou paixes' reino que o estre pre#a&a pedia, de início, a abdica*+o abdica*+o do interesse e#oísta e do utilitarismo do mundoP insistia insis tia na humildade, na cess+o de bens em fa&or dos mais necessitados, coisa que n+o podia ser bem aceita pelos %&idos, c4pidos e especuladores, especulador es, inimi#os milen%rios milen%r ios de quaisquer quaisquer reformas sociais' 2em mesmo todos os #alileus submetiamse aos ensinos de Jesus, pois n+o querendo preIudicar os seus interesses, n+o se inte#ra&am no conte4do e&an#.lico do que ou&iam'
E6HU5'07 I &upomos !ue, se 9esus eercesse !ual!uer função prosaica no mundo, ele não poderia dedicar4 ded icar4se se tão eficientement eficientementee < sua doutrina doutrina e
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com facilidade outros meios de alimenta*+o pródi#a e nutriti&a' 2+o se &erifica&a essa exi#ência an#ustiosa das famílias pobres das cidades modernas, em que a moeda, #anha com imen imensa sa difi dificu culd ldad ade, e, mal mal cons conse# e#ue ue supr suprir ir uma uma refe refei* i*+o +o di%ria di%ria'' Entre Entre os #alil #alileu eus, s, a hospitalidade hospitalidade recíproca recíproca era era um de&e de&err pro& pro&er erbi bial al e sa#r sa#rad ado' o' 6a 6a&i &iaa um cons consta tant ntee fluxo fluxo de &isita*+o entre o po&o e quando, por&entura, al#u.m sentiase em dificuldade recorria aos mais bem pro&idos, que passa&am a sustent%lo at. melhores dias e sem quaisquer exi#ências onerosas' Assim, o beneficiado fica&a na obri#a*+o de atender, no futuro, outro semelhante necessitado, compensando os fa&ores recebidos' s presentes, as trocas e os empr.stimos eram acontecimentos acontecimentos comuns, pois naquela #ente o sentimento fraterno e a preocupa*+o de ser&ir o próximo esta&am na índole quase #eral' Geste Geste modo, modo, Jesus Jesus n+o fa"ia falta falta Iunto Iunto família família,, nem sua sua inat inati& i&id idad adee era era moti moti&o &o de preIuí"o ou desdouro para a comunidade comunidade de 2a"ar.' 2a"ar.' 3amb.m 3amb.m n+o arre#imenta arre#imenta&a &a acólitos, acólitos, des&iandoos de seus lares para se#uiremno estrada afora, porque estes acompanha&a acompanha&amno mno depois de #uarnecerem suas famílias de todas as necessidades e seu retorno era bre&eX 2a condi*+o de rabi itinerante, Jesus atendia a uma das tarefas mais imprescindí&eis daquela #ente, correspondente s ansiedades espirituais de todos, afeitos a uma reli#iosidade fan%tica' 3anto o estre como os seus se#uidores contenta&amse com as mi#alhas que sobeIa&am sobeIa&am das mesas e &estiamse com simplicidade, aceitando as sobras dos lares mais fartos sem pesar na economia local' Eram fru#ais na alimenta*+o, como cultores de uma &irtude própria do Oreino de GeusO, completamente despidos de quaisquer outros obIeti&os que n+o fossem sua tarefa messi)nica' !re&endose !re&endose os dias em que a cara&ana do estre Jesus se manteria em ati &idade nas cidades ou lu#ares adIacentes, quase todos os moradores, num esfor*o coleti&o, pro&idencia&am pro&idencia&am os meios para que os &iaIantes n+o &iessem a sofrer qualquer necessidade, no toca tocante nte aos aos alime aliment ntos os e hospe hospeda da#e #em' m' 6o 6oIe Ie tamb. tamb.m m se repete repete essa essa dispos disposi*+ i*+oo emoti emoti&a &a e espi espiri ritu tual al entr entree os espí espíri rita tas, s, que que se sent sentem em feli feli"e "ess e eufó eufóri rico coss em prop propor orci cion onar ar bom bom acolhimento aos confrades, oradores e doutrinadores, que passam por suas cidades, a ser&i*o do Espiritismo' Zuando isso acontecia, ent+o recrudesciase recrudesciase a pesca, o co"imento de p+es, a moa#em de tri#o, a prepara*+o de conser&as, conser&as, a seca#em de peixe, a fabrica*+o de #el.ias, biscoitos, biscoitos, mel de fi#o' Aumenta&ase a feitura da farinha de centeio e de tri#o, a destila*+o de xaropes e a produ*+o de sucos de laranIa, pêsse#o, ma*+ e o dificílimo caldo de cereIas' Era urna festa emoti&a para aquele po&o despido de acontecimentos aconteciment os insóli ins ólitos tos'' As mulher mul heres es trabal tra balha& ha&am am ale#remente para cooperar no êxito e na di&ul#a*+o da :oa 2o&a tra"ida pelo profeta de 2a"ar.' Eram confeccionados confeccionados delicados farn.is farn .is para a Iornada Iorn ada mais lon#a do rabi e dos seus seus fi.isP fi.isP um ou mais mais burr burros os se#u se#uia iam, m, reta reta#u #uar arda da dos dos pere pere#r #rin inos os cond condu"in u"indo do as pro&is pro &ises es necess nec ess%r %rias ias para par a o susten sus tento to de odos durante as pre#a*es' A ternura e a ale#ria confraterni"a&am todos e os deixa&am sumamente feli"es pela oportunidade de participarem mais ati&amente no ad&ento da doutrina crist+' Em face do espírito de hospeda#em e solidariedade que predomina&a entre a maioria dos Iudeus Iud eus da .poca, .poc a, Jesus, Jesu s, seus discípulos discípul os e se#uidores, se#uidores , condu"iam reser&as abundan tes e termin termina&a a&am m por distri distribui buirr #rande #rande parte parte de suas suas pro&is pro&ises es e ra*es ra*es aos deser deserdad dados os que encontra&am durante sua pere#rina*+o, compro&ando a fei*+o terna e #entil da caridade e do amor ao próximo, ainda patente no seio do 0ristianismo' s leprosos, atirados aos #rotes e s fur furna nass que que mar#ina&am as estradas, eram constantemente &isitados pelos pre#adores pre#adore s da no&a cren*a, recebendo deles n+o somente alimentos e &estes necess%rios para o corpo físi físico co,, como como ainda ainda a pala&ra pala&ra ami#a ami#a e confortad confortadora ora do amoroso amoroso rabi rabi'' Zu Zuan ando do todo todoss reto retorn rna& a&am am feli feli"e "ess e eufó eufóri rico coss para para seus seus lares com a alma satisfeita satisfeita pela alimenta*+ alimenta*+oo espiritual do amor, que . o tra*o essencial da contextura do anIo, depois de suas incurses pela Jud.ia, di&ul#ando o reino de Geus a todas as #entes, ent+o eram recebidos amorosamente pelos seus próprios familiares, com festas e demonstra*es afeti&as do mais 18=
puro sentimento' s que fica&am reta#uarda, cuidando das coisas prosaicas da &ida em comum, ainda se da&am por feli"es ante o enseIo de participarem humildemente da obra do estre Jesus' S por isso que nos relatos e&an#.licos . possí&el identificarmos a profunda afabilidade que sempre existia e unia os apóstolos apóstolos e suas famílias famílias,, cada &e" mais expansi&a expansi&ass pela ades+o ades+o de outr outros os membr membros os e pare parent ntes es miss+ iss+oo de Jesus Jesus,, o qua quall era o primeir primeiroo a n+o permit permitir ir sacrifí sacrifício cioss alheio alheioss para para ele ele tran transm smit itir ir a pala pala&r &raa do Benh Benhor or,, pois pois em sua sua natu nature re"a "a prof pr ofund undame ament ntee hones ho nesta ta,, místi mís tica ca e #en #ener eros osa, a, senti sen tia ase se o 4nico respons%&el pelos óbices e sacri sacrifíc fícios ios que por&ent por&entura ura ad&iessem na pre#a*+o do 0ristianismo' Ele administra&a t+o sabiamente sua tarefa messi)nica, que a história reli#iosa nos fala da ordem, disciplina e obediê obe diênc ncia ia que reina& reina&am am entre entre ele e seus seus discíp discípulo ulos, s, propon propondo do solu* solu*es es e su#eri su#erind ndoo pro&idências que que n+o exorbitassem exorbitassem do bomsenso' bomsenso'
E6HU5'07 I Considerando4se a alestina uma terra pr;diga de profetas, !ue pregavam novos credos, tra%endo tra %endo revelaçMes incomuns e até provocando pr ovocando revoluçMes sedicio4 se dicio4 sas, por !ue 9esus pairou acima de todos, se ele pregava uma doutrina bastante bastante prematura para a épocaK RAMATS7 8 principal atrati&o da pre#a*+o de Jesus era a sua explica*+o sobre sobr e um Geus ma#n)nim ma#n) nimo, o, Iusto, Iusto, afeti& afeti&oo e qua quase se human humano, o, que ama& ama&aa seus filhos filhos tanto tanto quanto o faria o pai mais amoroso da 3erra' estilo de Jesu Jesuss era era simp simple les, s, afe afeti ti&o &o e con&i con&ince ncente nte,, extre extremam mament entee comun comunica icati& ti&oo com aqu aquele eless que o ou& ou&iam iam'' Ele n+o tenta& tenta&aa con&e con&enc ncer er o seu p4b p4blic licoo atra& atra&.s .s de pala& pala&ras ras compl complexa exass ou pelos pelos recurs recursos os artifi artificia ciais is da eloqVência humana' Explica&alhes as premissas encantadoras de um mundo celestial e as possibilidades de todos serem feli"es' feli"es' Buas pala&ras eram eram sua&es, doces doces e recendiam recendiam o próprio perfume dos campos e o aroma das florinhas sil&estresP suas formas e suas cores fica&am &i&amente #ra&adas e nítidas na mente de seus ou&intes' Em suas pr.dicas era quase um narrador de histórias, de um brilhante e insinuante colorido, um pere#rino que se punha a contar as coisas mais delicadas e atrati&as de para#ens lon#ínquas' s minutos e as horas transcorriam celeremente e aquela #ente derramada pela encosta florida, recostada nas pedras e nos tufo tufoss de capi capim m &erdeI &erdeIan ante, te, fica&a fica&a imó&el, i mó&el, sem um #esto, #est o, atenta musicalidade da &o" mei#a e confortadora do rabi #alileu' Jesus n+o cansa&a o po&o com as lon#as perora*es e o pala&reado obscuro, pesado ou sibilino' Expunha senten*as curtas, historietas bre&es e principalmente as formosas par%bolas, que tanto fascina&am o auditório' 3udo o que ele menciona&a aos encantados ou&intes, que lhe bebiam os ensinos num &erdadeiro OsuspenseO, era impre#nado de ima#ens comuns e conhecidas da própria &ida' 2as suas narra*es &iceIa&am o mar, as montanhas, as a&es, os rios, as flores, as nu&ens, o campo e as %r&ores, #ra&andose tudo na forma de ima#ens claras e obIeti&as, que n+o exauriam o c.rebro dos ou&intes mais incultos' 2enhum profeta Iamais puder pud eraa como& com o&er er e apaix apa ixon onar ar tant ta ntoo o seu se u p4bl p4 blic icoo e seus se us adeptosP nin#u.m antes dele trouxera tantas esperan*as aos homens entristecidos, aos pobres desesperados e aos enfermos abandona abandonados' dos' At. seus dias, dias, o mundo ti&era muitos muitos s%bios, profetas, instrutores e líderes reli#iosos, que deixaram sulcos luminosos na estrada empoeirada do mundo físico, mas somente Jesus se fa"ia t+o compreensí&el nos cora*es das criaturas' A sua O:oa 2o&aO era um refri#.rio, porque descre&ia com tal certe"a e sinceridade o reino mara&ilhoso do Benhor, espera dos infeli"es, tristes, pobres e enfermos, que at. os afortunados se confran#iam disso, temerosos de ficarem fora dos muros dessa cidade encantada' Assim como o estatuto re#ula a conduta moral e disciplina os mo&imentos dos associados de uma institui*+o recreati&a, Jesus tam tamb.m b.m esta estatu tuii o modo modo como como de&e de&eri riam am se port portar ar os cida cidad+ d+os os do Ore Oreino ino de Ge GeuusO, sO, espe especi cifi fica cand ndol olhe hess as &irt &irtud udes es que que de&e de&eri riam am dese desen& n&ol ol&e &err para para o êxit êxitoo dess dessaa subl sublime ime
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reali"a*+ reali"a*+o' o' Gaí a for*a e o pode poderr reno&ador reno&ador do OBerm+o OBerm+o da ontanhaO ontanhaO,, quan quando do bendi"ia os pobres, os infeli"es, os misericordiosos, os pacíficos, as &ítimas, os perse#uidos, conclamandoos conclamandoos como &erdadeiros cidad+os daquele reino feli" que ele &iera pre#ar' Bua &o" pen penetra etra&a &a como como #otas #otas refresca refrescantes ntes nos cora*es cora*es dos sofredores sofredores e os seus ou&intes ou&intes anima&amse, ardendo de entusiasmo e &entura, ante a simples su#est+o recebida' Era uma #ra*a, uma d%di&a prometida por aquele profeta que n+o mentia, n+o en#ana&a e fi"era &oto &oto de ren4 ren4nc ncia ia a todas todas as coisas &aliosas e atrati&as do mundo terreno, porque, di"i di"iaa ele,Oo !ai I% lhe dera tudo o que deseIaria possuirXO s #alileus eram pobres, mas &i&iam satisfeitos, quer pela bele"a do cen%rio que os rodea&a, assim como pela facilidade da pesca que os sustenta&a sem problemas complexos de alimenta*+o' Eram simples no &estir, pois o clima t+o ameno e ami#o, fa"iaos deseIar t+o pouco para serem feli"es' E por isso, eles confia&am em tudo o que Jesus di"ia, porque lhes fala&a em coisas certas, obIeti&as e passí&eis de se se concreti"arem com com a própria &ida de de que participa&am' participa&am' natura naturall desape desape#o #o que os domina domina&a &a pelas pelas circun circunst) st)nci ncias as fa&or%&ei fa&or%&eiss do próprio próprio meio t+o #ener #eneroso oso,, n+o n+o os fa"ia fa"ia criatur criaturas as ne# ne#li# li#en entes tes,, inconf inconform ormada adass ou desco desconfi nfiada adas' s' !or isso, isso, &ibra&am intensamente com os quadros belos e po.ticos da narrati&a do estre Jesus' Era um delicioso con&ite a se#uirem em dire*+o ao reino de um Geus excessi&amente amoroso, um Benhor que cumula&a de ale#rias e fa&ores os seus s4ditos e nada lhes exi#ia de oferendas, comprom compromisso issoss e taxas taxas reli#iosa reli#iosass escorcha escorchantes ntes,, como como era próprio de Jeo&%, Jeo&%, cada &e" mais insatisfeito' Era muito mais f%cil o in#resso nesse reino t+o feli", cuIas exi#ências eram t+o poucas, principalmente principalmente para os pobres pobres,, os doentes doentes,, os tristes tristes e os aband abandonad onados' os' Aconselha&ase Aconselha&ase a liberta*+o das rique"as, do or#ulho, da &aidade, da cobi*a, da maldade, da ira e da in&eIa' Antes Antes do esfor*o esfor*o herc4l herc4leo eo para adq adquiri uirirr os bens do mundo, mundo, o homem homem encont encontra&a ra&a menos menos dificuldade para abandon%loP podia controlarse mais facilmente dos ataques do or#ulho ou da ira, do que mobili"ar for*as para a autoexalta*+o no seio da humanidade' Enfim, o profeta de 2a"ar. exi#ia pouquíssimo e eles I% &i&iam quase de conformidade com o que lhes era pedido' Ameni" Ameni"a&a a&alhe lhess a &ida &ida ensina ensinando ndoos os a ser &enturos &enturosos os no seio seio da !obre"a !obre"a e do sofrimento sofrimento'' ferecialhes Iustas compensa*es para todas as &icissitudes e transtornos da &ida humana' O!rocurai primeiro o reino e a Iusti*a de Geus e tudo o mais &os ser% dado com lar#ue"aO 8
E6HU5'07
I . !ue !ue nos nos surpr surpree eend ndee é o sil$n sil$ncio cio dos isto istoria riador dores es profan profanos os a respeito de 9esus, !uando !uando o seu movimento movimento abrangia a classe mais numerosa da 9udéia, indubitavelmente indubitavelmente os pobres RAMATS7 8 A :o :oaa 2o 2o&a &a pre# pre#ad adaa por por Jesu Jesuss atra atraía ía as multid multides, es, mal#ra mal#rado do os pessimistas pessimi stas e os o s sarcastas sarcas tas o Iul#assem Iul#a ssem um tolo e fantasioso pre#ador a sulcar inutilmente os caminh caminhos os da !ales !alestin tinaa no desem desempen penho ho de uma tarefa tarefa tantas tantas &e"es &e"es tentad tentadaa por outros outros precursores, mas sem a for*a de modificar o po&o e o 0lero Iudeu' I udeu' as ele n+o precisou do socorro da história profana para che#ar at. nós, por uma ra"+o muito simples e incontest%&el, a sua doutrina e pre#a*+o n+o se diri#iam transitoriedade do mundo de formas, nem destaca&am os &alores classificados nas tabelas con&encionais da sociedade humana' Era mensa#e mensa#em m do mais puro quilate quilate espiritua espirituall endere*a endere*ada da ao sentimen sentimento to do espírito espírito encarnad encarnadoP oP rea&i&alhe as &irtudes, as qualidades e os poderes ocultos próprios de sua descendência di&ina' Jesus aquecia no recipiente do cora*+o do homem o sentimento an#.lico, que lhe pro&inha pro& inha da ori#em ori #em celestia celes tial,l, pois Oo homem fora feito ima#em de GeusO e o O0riador e a criatura s+o umO' obili"ando as for*as do espírito eterno e #ra&andolhe no imo indestrutí&el os con&ites insistentes para a mobili"a*+o de suas próprias ener#ias latentes, o Bublime Ami#o fixa&a, em definiti&o, o teor de sua mensa#em messi)nica' 2+o importa se a criatura humana deixou
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de assinalar na história terrena a passa#em de Jesus de 2a"ar., o essias t+o esperado, quando os próprios espíritos dos seus ami#os, fi.is, discípulos e apóstolos continuam a cultu% lo em no&as roma#ens físicas, a&i&andolhe a memória e asse#urandolhe asse#urandolhe a existência atra&.s da imorredoura lembran*a do espírito imortal' perfil do Jesus histórico . du&idoso, porque terí teríam amos os de nos nos soco socorr rrer er dos dos re#i re#ist stro ross prec prec%r %rio ioss dos dos home homens ns na face face de um mund mundoo continuamente submetido s cat%strofes, s #uerras e s lutas que deformam, truncam e destroem &estí#ios, relíquias e dados de cada .poca' as isso . absolutamente desnecess%rio, porque sua &ida e sua obra ficaram #ra&ad #ra &adas as na alma alm a da humanid huma nidade ade,, re&ela re& elando ndose se cada &e" mais nítida e exata, #ra*as ao sentimento indestrutí&el do Amor que lhes deu ori#em'
E6HU5'07 I * !uem diga !ue 9esus apenas parafraseou a ess$ncia dos velos ensinamentos L* tra%idos por ConfQcio, risna, oroastro e 3uda Jue di%eisK RAMATS7 8 2em 2em Jesus parafraseou esses instrutores reli#iosos, nem os ensinos deles de&e de&em m ser ser cons consid ider erad ados os ori# ori#ina inais' is' certo certo . que a humani humanida dade de sempre sempre foi &isita &isitada da por Espíritos orientadores, assim que ela se re&ela&a sensí&el e capa" de sentirlhes as mensa#ens, embora ainda se mostrasse incapacitada para compreendêlos na profunde"a espiritual do seu sent sentid ido' o' Alto Alto semp sempre re tran transm smit itiu iu para para a 3err 3erra, a, ante antess de Jesu Jesus, s, a mesm mesmaa fórm fórmul ulaa de esclarecimentos esclarecimentos e de liberta*+o liberta*+o espiritual espiritual dos homens' homens' Assim, Assim, os conceitos conceitos predicados predicados pelo Gi&ino Ami#o, recomendandonos o Oamai&os uns aos outrosO e Ofa"ei aos outros o que quereis que &os fa*amO, I% ha&iam sido ensinados anteriormente na em4ria, na Atl)ntida, na 0ald.ia, na 9enícia, no E#ito, na Nndia e na -r.cia, atra&.s de mission%rios como 2umu, Ant4li Ant4lio, o, Anfion Anfion,, Rama Rama,, 6e 6erm rmes es,, Trish Trishna na,, :ud :uda, a, 0o 0onf4 nf4cio cio,, [oroa [oroastr stro, o, rfeu rfeu,, Bócrat Bócrates, es, !it%#oras e outros, enquanto, modernamente, essa mesma mensa#em de Amor aos homens foi apre#oada por instrutores como Rama$rishna, aharishi, -andhi e TardecX !or isso, isso, Jesus Jesus n+o pre#ou pre#ou dou doutri trina na ori#in ori#inari ariame amente nte desco desconhe nhecid cida, a, mas mas em sua miss+ miss+oo redentora de&ia escoimar as &elhas doutrinas de seus &ícios e incon#ruências, incon#ruências, a&i&ando lhes a essência adormecida e o sentido libertador petrificado sob a litur#ia pa#+, as interpola*es prop pr opos osit itad adas as,, de&ido aos interesses reli#iosos' 2o entanto, ainda se repetem os mesmos &íci &ícios os reli reli#i #ios osos os de anta antanh nho, o, pois pois a &erd &erdad adee cristalina cristalina que foi restabelec restabelecida ida por Jesus most mostra ras see no&a no&ame ment ntee asfi asfixi xiad adaa pelo peloss do#m do#mas as supo supost stam amen ente te infa infalí lí&e &eis is e pelo peloss melodr melodrama amass Osa#rad Osa#radosO osO sobre sobre a paix+o paix+o e a crucifi crucifica*A ca*Ao' o' A simp simplic licid idad adee e a pure pure"a "a inici%tic inici%ticaa do 0ristianism 0ristianismoo petrificaramse petrificar amse outra outr a &e" sob as pr%ticas lit4r#icas li t4r#icas modernas, que al.m de exausti&as e infantis, sufocam a fi#ura do estre numa fantasia circense' Zuando o crente crent e &ibra e sente sente a essênci essênciaa íntima dos ensinamen ensinamentos tos libertadore libertadoress de Jesus, ele I% se mostra exausto da lon#a caminhada entre símbolos, do#mas e mist.rios reli#iosos, assim como o &iandante que desmaia diante da fonte de %#ua límpida, exaurido pelo esfor*o despendido para &encer os obst%culos in4teis que os demais homens lhe puseram no caminho'
E6HU5'07 I Embora considerando4se !ue foi a pr;pria tradição espiritual e não a ist;ria !ue fe% a obra de 9esus cegar até nossos dias, gostaríamos de saber como isso fiei possível, possível, apesar apesar de tantos sofismas sofismas,, interpelaç interpelaçMes Mes e fantasias, com !ue os omens obstruíram os seus ensinamentos RAMATS7 8 Realm Realment ente, e, o sace sacerdó rdóci cioo or#an or#ani" i"ad adoo tem feito feito do 6omem 6omem u" u" um persona#em persona#em irreal, irreal, cuIa fi#ura fi#ura &em sendo sendo continuamente continuamente retocada em cada concílio sacerdotal, sacerdotal, misturandolhe a realidade com a fantasia e a ló#ica com a aberra*+o' as aproximase, entretanto, o momento de reaIuste h% tempo deseIado e, em bre&e, tereis conhecimento da for*a ori#inal da obra de Jesus, que, embora fosse um anIo descido do Alto, &i&eu sua
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existência coerente com a lei do &osso mundo' Jesus que ainda . de&otado pelas reli#ies terrenas n+o . o mesmo Jesus que respirou o oxi#ê oxi#ênio nio da 3erra' 3erra' S uma uma fantas fantasia ia imposs impossí&e í&ell de ser con concei ceitua tuada da entre entre suas suas próprias próprias contradi*es' esmo o protestantismo, que pretendeu fa"er re&i&er a simplicidade do estre, dandolhe a condi*+o ló#ica de &i&ente humano, tamb.m se atemori"ou diante do medo do sacril.#io e preferiu deix%lo en&olto no &.u da fantasia mila#reira' A reforma lou&%&el de uter utero, o, rebela rebelando ndose se con contra tra os di&ers di&ersos os do# do#ma mass secul seculare aress e o fausto fausto sacer sacerdot dotal, al, que ironi"a&am a pobre"a do estre 2a"areno, ele#eu, infeli"mente, a :íblia como um outro senho senhorr absolu absoluto, to, incond incondici iciona onal, l, que se transf transform ormou ou em autori autoridad dadee implac implac%&e %&ell para para se dirimirem quaisquer d4&idas e se alimentarem ino&a*es' pensamento pensamento din)mico e e&oluti&o e&oluti&o dos protestantes esta#nou, ent+o, &oltando apressado, atra&.s da :íblia, para outros do#mas infantis' infantis' A :íblia :íblia — embora embora a reconhe*a reconhe*amos mos como li&ro li&ro con conten tendo do re&ela re&ela*e *ess 4teis 4teis — n+o pode substituir substituir a liberdade de pen pensar sar'' Ela apenas ape nas aux auxili iliaa o modo de racioc rac iocina inarr sobre a Derdade Derdade Gi&ina' Apenas Apenas uma autoridade autoridade en&elhecid en&elhecidaa no tempo tempo foi substituíd substituídaa por outra diferente, mas de modo al#um solucionouse o problema de des&estir Jesus do aparato pa#+o e de sua aura de ma#o de feira' 2o entanto, os sofismas, os truncamentos, as interpela*es interpela*e s e o desnat des natura uramen mento to de certas cer tas passa# pas sa#ens ens do estr e stree Jesus n+o conse#uiram obscurecerlhe obscurecerlhe o traIeto da !alestina at. nossos dias, porque al.m de estar impre#nado do seu san#ue &ertido no sacrifício da cru", tra" a chancela inconfundí&el inconfundí&el de sua alta indi&idualidade espiritual e do seu infinito Amor por toda a humanidade'
1 I >arcos, +7=:4?: = I 5ota do >édium7 4 6amatís fa%ia parte de certa escola inici*tica de 0leandria, onde se proc procur urav avaa con conec ecer er a cont conte etu tura ra do "om "omem em imor imorta tal" l" Eram Eram ensina ensiname ment ntos os epo epost stos os < lu% lu% do ambiente tran!Filo tran!Filo da fraternidade fraternidade oculta, parecidos parecidos com as convicçMes dos ess$nios e pit*g;ricos, pit* g;ricos, porém, porém, firm firmad ados os franc francame ament ntee no con conec ecim imen ento to da da @ei @ei do Car Carma ma e no no proc proces esso so da da 6een 6eenca carn rnaç ação ão 5ão 5ão esta estamo moss autor autori% i%ad ados os a di%e di%err !ue !ue fil; fil;so sofo fo 6ama 6amatí tíss foi foi na époc época, a, embo embora ra algo algo con conec ecid ido o ? I >ateus, 1?714=?S >arcos,:714=TS @ucas, D7:41+ : I 5ota de 6amatis7 4 Juando Juando 9esus falava aos campNnios campNnios epuna a par*bola do semeador, do grão de mostarda, do Loio e do trigoS aos pescadores referia4se referia4se < par*bola par*bola dos peiesS num ban!uete ou fest festiv ivid idad ade, e, fala falava va dos dos tale talent ntos os,, do do tes tesou ouro ro ent enter erra rado doSS ent entre re nego negoci cian ante tess e espe especu cula lado dore res, s, da péro pérola la de gran grande de val valor or,, o cre credo dorr inco incomp mpas assi sivo vo,, os dois dois dev deved edor ores esSS entr entree magn magnat atas as,, serv servia ia4s 4see das das par* par*bo bola lass do rico insensato, o rico e @*%aroS entre os assalariados eplicava4les a par*bola dos servos inQteis, dos trabaladores da vina e do mordomo infielS entre omens de lei mencionava o Lui% iní!uo, e entre , os os religiosos a ist;ria do publicano e o fariseu + I Esse tema proposto por 9esus est* bem esmiuçado pelos seguintes evangelistas7 >ateus, 71R,=:4?:S @ucas, 1=7==,?14?: 1=7 ==,?14?:
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$APTULO <> 5es"sK se"s mila'res e se"s (eitos E6HU5'07
I ode odeis is di%e di%er4 r4no noss se 9esu 9esuss real reali% i%ou ou real realme ment ntee todo todoss os milagres relatados nos EvangelosK RAMATíS 7 8 estre reali"ou in4meras curas e reno&a*es espirituais, que n+o de&em ser consideradas mila#res, mas resultantes de suas faculdades medi4nicas' Em &irtud &irtudee de sua ele&ad ele&adaa hierar hierarqui quiaa espir espiritu itual al e da incess incessan ante te coo coope pera* ra*+o +o das das entida entidades des an#.licas que o assistiam, tudo o que ele reali"a&a nesse sentido, embora embora tido por miraculoso, miraculoso, era apenas conseqVência da aplica*+o inteli#ente das leis transcendentais' Afora os Essênios terapeutas, que sabiam maneIar com êxito as for*as ocultas e cura&am pela imposi*+o das m+os, só al#uns outros iniciados ou ma#os, como Bim+o, o a#o, os discípulos de ApolKnio de 3`ana, sacerdotes, budistas, io#ues ou adeptos emi#rados do E#ito, . que sabiam pro&ocar tais fenKmenos' s demais, mesmo cientistas altamente intelectuali"ados da Jud.ia e de Roma, Roma, i#nora i#nora&am &am as leis leis do mundo mundo in&isí in&isí&el &el'' con conhec hecime imento nto atual atual da fenome fenomenol nolo#i o#iaa medi4nica e a exist'enria de m.diuns de alta capacidade ectopl%smica ectopl%smica compro&am os mesmos feitos do Bublime -alileu'
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I Entã Então, o, os rela relato toss evan evangé géli lico coss são são eat eatos os,, !uan !uanto to aos aos milagres, embora possam ser eplicados pela fenomenologia fenomenologia mediQnicaK RAMATS7 8 6% 6% #rande confus+o nos relatos e&an#.licos, pois in4meros fatos ocorreram de modo diferente do relatadoP e tamb.m atribuíramse a Jesus certos mila#res absolutamente absolutamente estranhos estranhos sua &ida' s compilador compiladores es do E&an#elho E&an#elho &aleramse bastante da tradi*+o' 2o intuito intuito de en#randecer en#randecer a pessoa do estre -alileu, -alileu, atribuíramlhe mila#res que s+o repeti*es dos I% atribuídos a outros anti#os mission%rios, reformadores, ma#os e &identes consa#rados' A ressurrei*+o de Jesus e o desaparecimento de seu corpo lembram a aura lend%ria de certos acontecimentos miraculosos do passado( Enoch teria sido arrebatado pelos c.us, desaparecendo o seu corpo carnalP Elias subiu aos c.us em um carro de fo#oP o profeta babilKnico 6abacuc fe" sua ascens+o aos c.us, pelos cabelos cabelosPP !edro, em companhia companhia de Jesus, Jesus, andou sobre as %#uas do mar, assim como I% o ha&iam feito Rama, ois.s e outros precursores do estre' Em &erdade, se Jesus hou&esse praticado tantas coisas consideradas sobrenaturais, tomandose a cópiacarbono de ma#os e alquimistas famosos, ent+o a sua fama tamb.m seria fixada na história profana, como aconteceu a Bim+o, o a#o, ApolKnio de 3`ana, !aracelso e outros iniciados' 2o entanto, somente os quatro E&an#elhos, ali%s, escritos Ose#undoO o que os e&an#elistas e&an#elistas disseram, disseram, e n+o n+o o que eles mesmos mesmos escre&era escre&eram, m, referems r eferemsee aos mila#res de Jesus' Jesus ' próprio 9la&ius Josefus, historiador historiador da .poca, em suas narrati&as n+o fe" a mais mais le&e cita*+o a respeito dos mila#res de Jesus'
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E6H E 6HU5 U5'0 '077 I Jue nos di%eis sobre o milagre das 3odas de Can*, na Haliléia, em !ue 9esus transformou a agua em vinoK RAMATS7 8 Bemelhante Bemelhante narrati&a, de transforma*+o da %#ua em &inho, I% fora atribuída a :uda, em destacado esponsal hindu' s homens interessados em a&ultar a fi#ura mitoló#ica de Jesus mediante poderes sobrenaturais ser&iramse do seu prestí#io Odi&inoO' S certo que Jesus e aria esti&eram presentes s bodas de 0an%, pois o estre atendia afetuosamente s obri#a*es sociais de sua cidade, e&itando humilhar ou afastarse dos seus conterr)neos, mas tomase e&idente que, numa festa onde o &inho I% se ha&ia es#otado por ter sido distribuído com fartura, a maioria dos con&idados de&ia se achar num estado de forte embria#ue"' Embora Jesus fosse tolerante para com as fraque"as humanas, . e&idente que ele n+o iria produ"ir mais &inho, porquanto se assim o fi"esse, ent+o o ambiente das bodas seria perturbado perturbado pelos excessos que ocorrem sempre que o deus O:accoO . o dominador dominador de uma festa' !or conse#uinte, esse suposto mila#re em nada real*aria o car%ter do estreP muito ao contr%rio, truncaria a linha reta de sua ele&ada compostura moral'
E6HU5'07 — * quanto ressurreiç!o de -'.aro# RAMATS7 — Antes de Jesus, o profeta Elias I% ha&ia ressuscitado a filha de Barepta, ApolKnio de 3`ana ressuscitara uma Io&em, e Eliseu, um filho da mulher sulamita' Realmente, Jesus assistiu %"aro e o sal&ou de morte certa' as os exe#etas da :íblia quiseram le&ar o caso conta de uma ressurrei*+o, derro#ando assim as próprias leis que o estre afirmou n+o &ir destruir, mas sim cumprir' caso de %"aro explicase hoIe na esfera da pato#enia catal.ptica, moti&o por que Jesus afirmou que, no futuro, outros fariam muito mais do que ele fi"era' corpo do suposto ressuscitado esta&a rí#ido, mas &i&o, pois o Io&em %"aro sofria de terrí&eis ataques catal.pticos' 6ou&e, sim, um despertamento despertamento sal&ador, mas n+o a ressurrei*+o de um corpo I% em desinte#ra*+o' 0onforme di" o 2o&o 3estamento, Jesus ache#ouse a %"aro e ordenoulhe, num tom imperati&o, que ele se le&antasse' E Iorrandolhe for*as ma#n.ticas de alta &italidade, que o desentorpeceram do choque epil.ptico e da ri#ide" muscular, %"aro le&antouse' Be o corpo de %"aro I% esta&a inumado h% quatro dias, como di" o e&an#elho de Jo+o, em terreno aquecido e fa&or%&el multiplica*+o da fauna microbiana desinte#radora dos t4mulos, Jesus teria encontrado ali apenas um cad%&er putrefato, despro&ido de fluido &ital e em acentuada decomposi*+o' As carnes I% estariam se desa#re#ando e sendo de&oradas pelos &ermes fam.licos dos sepulcros' %"ar %"aro, o, &ítima &ítima de terrí& terrí&el el ataqu ataquee catal. catal.pti ptico, co, teria teria e&ide e&idente ntemen mente te sucum sucumbid bidoo na sua an#ustiosa atmosfera aquecida da #ruta de pedra, caso Jesus n+o o ti&esse chamado &ida antes do seu sepultamento definiti&o' as os autores de tal Omila#reO n+o se contentaram apenas com essa ressurrei*+o atribuída a Jesus, pois tamb.m fa"em !edro ressuscitar uma Io&em, como se &erifica no Oi&ro de Atos dos ApóstolosO LAtos, 7(>@M'
E6HU5' E6 HU5'0 01 — * que nos di.eis a respeito do milagre
da mul multi tipl plica icaç! ç!oo de cinco p!es e dois peixes, com os quais foram alimentadas cinco mil pessoas# RAMATS7 — A trad tradi* i*+o +o mila mila#r #rei eira ra tamb tamb.m .m di" di" que que ois.s multiplicou multiplicou alimentos alime ntos no desert d eserto, o, fa"endo f a"endo cair o man% para alimen alimentar tar os Iudeus Iudeus fu#iti&os fu#iti&os dos dos e#ípci e#ípcios os e que que :uda fe" o mesmo mesmo para para seus seus discípu discípulos' los' !ortanto, !ortanto, Jesus, Jesus, como como o Bal& Bal&ad ador or dos homens, n+o poderia deixar de reali"ar i#ual mila#re' as a &erdade . que o estre n+o 1;<
pretendia multiplicar os bens materiais dos homens, homens, pois, na realidade, Oo p+o do espíritoO era o que mais ele busca&a fa"er crescer no íntimo das criaturas'
E6HU5'07 I E !uanto
RAMATS7 8 Embora Embora se tratasse de entidade an#.lica, respons%&el pela &ida espiritual do orbe terr%queo, Jesus tamb.m te&e que se adaptar sensatamente ao metabolismo complexo da &ida humana e de suas rela*es com o meio' Bob a peda#o#ia dos Essênios, ami#os da família, Jesus desen&ol&eu as for*as ocultas sob ri#orosa disciplina e aprendi"ado terapêutico, a ponto de curar pela simples presen*a aqueles que dinami"a&am um intenso estado de f. em sua alma' as ele n+o &iolentou ou contrariou as leis do mundo físico ou do mundo mundo espiritua espiritual'l' Be#uia Be#uia determina determinados dos m.todos m.todos e re#ras re#ras na distribu distribui*+ i*+o, o, con concent centra*+ ra*+oo e doa*+o doa *+o dos seus fluidos fluidos curadores' curadores' estre, estre, embora um B%bio B%bio e um Justo, submetiase submetiase fielmente ao mecanismo natural da &ida humana criada por Geus e exercia o seu minist.rio sem sem discre discrepa parr dos dos princ princípi ípios os de cont control rolee e or#an or#ani" i"a* a*+o +o dos dos mund mundos os planet%rios' planet%rios' 2+o h% d4&ida de que q ue a capacidade espiritual de Jesus Jesus poderia poderia dispensar dispensar qualquer qualquer t.cnica t.cnica ou #estos #estos apropriados para efetuar suas curas' as a &erdade . que ele mesmo mobili"a&a, diri#ia e aplica&a aplica&a os fluidos fluidos terapêuticos terapêuticos conforme conforme as leis que os re#iam' re#iam' 2o entanto, quando s+o os espíritos desencarnados que, Iunto a um m.dium curandeiro, efetuam o socorro fluídico, estes n+o precisam fa"er nenhum #esto, porque ali apenas funcionam como o catalisador catali sador da f. dos doentes, doentes, enq enquant uantoo seus seus protetor protetores es se#uem se#uem as re#ras re#ras das leis terapêuticas' terapêuticas' Assim, Jesus Jesus cura&a pela imposi*+o das m+os, pela concentra*+o e dispers+o de fluidos, atuando #uisa de um t.cnic t.cnicoo h%bil h%bil,, mo&im mo&iment entand andoo com se#ur se#uran an*a *a e precis precis+o +o as for*a for*ass &i&as &i&as criado criadoras ras'' Zualquer #inasiano sabe que a eletricidade exi#e determinados recursos e sensate" para ser aplicada com êxito e se#uran*a em fa&or do #ênero humano' Ela n+o se escoa pelas pontas ou hastes obstruídas por isoladores de lou*a, por mais &i#orosa &i#oro sa que seIa a capaci capacidade dade da Hsina Hsina ou o comando do mais a&an*ado eletrot.cnico' As leis que re#ulam o fluxo da ener#ia el.trica exi#em caminho li&re e s%bio controle no seu manuseio para resultarem benefícios como o calor, a lu", o frio e a for*a #eradora' Jesus, portanto, lidando com for*as mais sutis, disc discip ipli lina nada dass por por leis leis da mais mais alta alta fonte fonte criad criador oraa do Espírito, Espírito, um B%bio e n+o um mila#re mil a#reiro iro,, opera&a oper a&a de modo modo inteli#ente inteli#ente nas nas suas curas, curas, subme submetendo tendose se t.cnica t.cnica e s re#ras re#ras terapêuticas do ma#netismo superior' Bem d4&ida, o in#rediente principal que dinami"a&a essa essass for*a for*ass com êxit êxitoo e eficiência era a nature"a an#.lica de sua própria alma, doandose na recepti&idade confiante e merecedora de seus enfermos' Badio de or#anismo, sem qualquer deformidade OpsicofísicaO, com um duplo et.rico portador do mais puro ectoplasma, em combina*+o com o mesmo elemento extraído da contextura do próprio orbe, Jesus era uma antena &i&a diamantífera, de onde fluíam ener#ias &itais que, operando modifica*es surpreendentes nos enfermos, eram tidas tidas por mila#re mila#res' s' A sua pala&ra pala&ra criador criadoraa era pen penetran etrante te e hipn hipnót ótic ica' a' Fnsu Fnsufl fla& a&aa a &italidade, o )nimo, a ale#ria e a esperan*a nos que o ou&iam' seu falar se impre#na&a de tal for*a, que os paralíticos se mo&iam, os ce#os enxer#a&am e os leprosos se limpa&am das cha#as corrosi&as' cor rosi&as' Era um fabuloso fabuloso potencial potencial de ener#ias ener#ias criadoras criadoras que lhes da&a a sa4de sa4de e restabelecialhes o dinamismo or#)nico'' Ali%s, o conhecimento moderno da própria ciência acadêmica demonstra que o ser humano pode despertar e acumular for*as &itais em si mesmo, quando confia e submetese incondicionalmente a uma &ontade insuper%&el, que o con&ence de cur%lo de todos os seus males males'' E o que acontec acontecee muito muito comume comumente nte com certos certos enferm enfermos os que procuram procuram a fonte mila#rosa de ourdes, pois incendidos por uma f. que lhes ati&a todo o cosmo or#)nico &ital lo#ram curas surpreendentes, que s+o fruto de sua própria mobili"a*+o ener#.tica' 2o 1;>
enta entant nto, o, outro outros, s, meno menoss #ra& #ra&es es,, mas mas &aci &acila lantes ntes e pessim pessimista istas, s, escra& escra&os os da incert incerte"a e"a espiritual que cerceia o fluxo &ital de sua reser&a corporal, &oltam sem obter resultado al#um' Zuando Zuan do Jesus Jesus assinala& assinala&aa a confian*a confian*a nos olhos s4plices s4plices dos enfermos, enfermos, en&ol&iao en&ol&iaoss com as ondas do seu mais profundo amor, ati&andolhes a #ermina*+o de for*as ma#n.ticas atra&.s das próprias pala&ras e #estos com que os atendia e, semelhan*a de misterioso turbilh+o, fa"ia eclodir poderosos fluidos no mundo interior dos infeli"es enfermos' Bob os #rit #ritos os de I4bi I4bilo lo desa desata ta&a &ams msee os m4sc m4scul ulos os rí#i rí#ido doss ou se ati&a ati&a&a &am m ner& ner&os os fl%ci fl%cido dosP sP desentorpeciamse desentorpeciamse membros enre#elados, enquanto as correntes &itais purificadoras re#enera &am todo o sistema or#)nico, restituindo a &ista a ce#os, saturando as cordas &ocais nos mudos mudos,, sensib sensibili ili"an "ando do sistem sistemas as aud auditi& iti&os, os, desat desatrof rofian iando do tímpan tímpanos, os, curand curandoo surdo surdos' s' A influência excitante e criadora que o olhar do faquir exerce sobre a semente enterrada no solo para obri#%la obri#% la a dinami"ar dinami "ar suas ener#ias ocultas e crescer apressadamente, apressadamente, Jesus tamb.m a exercia, atra&.s do poder assombroso e dinami"andor do seu olhar' Hm corpo cha#ado torna torna&a &ase se limpo limpo no pra"o pra"o de al#uns al#uns minutos, minutos, sob o ener# ener#ism ismoo incomu incomum m que o estre estre proIeta&a na alma alma e no or#anismo or#anismo dos enfermos' as insist insistimo imos( s( era um proce processo sso que n+o n+o causa& causa&aa espanto espanto nem ultrap ultrapass assa& a&aa o entendimento comum de Jesus sobre as leis criadoras e n+o surpreendia os anIos que o acompanha&am na sua pere#rina*+o sobre a face da 3erra' Jesus lida&a sensatamente com as for*as re#idas pela física f ísica transcendental, transcendental, embora fosse a fonte doadora dos fluidos que tempe ra&a com seu sublime amor' !or isso, ao terminar as suas curas, ele fica&a num estado de &isí&el exaust+o, p%lido ' e trêmulo, recompondose aos poucos, #ra*as tamb.m ao recurso da prece e o auxílio auxílio dos seus ami#os ami#os espirituais'
E6HU5'01 — Jue di%eis do milagre em !ue foi encontrada uma moeda na boca do peie, ap;s 9esus ter prevenido edro de !ue isso aconteceria ao pescarK1 RAMATS7 — 3ratase de uma lin#ua#em fi#urada baseada numa anedota de pescado pes cadores res e que Jesus Jesu s usoua uso ua para ilustrar ilustr ar um ensinamento ensinament o a !edro, o qual q ual &i&ia sempre se arreliando com os estranhos que lhes fa"iam per#untas capciosas contra seu estre'
E6HU5'07 I E !uanto ateus, @ucas e >arcosK = RAMATIS7 — Entre Entre os própri próprios os e&an e&an#e #elis lista tass exist existee certa diferen*a diferen*a no relato de tais acontecimentos, pois enquanto ateus resume os fatos desinteressando se at. com o que passa com os curados, referese a dois endemoninhados #erasenos, em &e" de um, ucas e arcos s+o bastante minuciosos sobre um só possesso' Em &erdade, Jesus curou curou a dois dois poss posses esso soss #eras #erasen enos os,, cuIos cuIos espí espírit ritos os obse obsess ssore ores, s, ao serem serem interp interpela elados dos,, responderamlhe que eram uma Ole#i+oO atuando naquela #ente' 2o entanto, . absurda e falsa a narrati&a em que se atribui atri bui a Jesus a estultice de fa"er tais espíritos entrarem nos porcos, OcuIa manada era cerca de dois mil e se precipitou despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, onde se afo#aramO' mestre ha&ia ordenado( OEspírito imundo, sai desses homensO' E assim que lhe responderam que Oeram uma le#i+oO Lde obsessoresM Jesus acrescentara( ODaite destes homens, pois o espírito imundo n+o mora nos homens, mas nos porcosX O3oda &e" que se atribui &iolência, irascibilidade ou desforra ao excelso e bondoso espírito do Bublime Jesus, embora isso conste nos e&an#elhos autori"ados, n+o n+o de&e ser ser aceit aceito, o, pois pois o seu car%te car%terr era #enero #eneroso so e tolera tolerante nte'' Assim, Assim, a narrati& narr ati&aa dos endemoninhados #erasenos . uma incon#ruência que desmente a nature"a ele&ada
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do est re' Jamais Jamais Jesus concorreria para dar um preIuí"o t+o &ultoso aos porq porquei ueiros ros que que condu"iam a manada de dois mil porcos em dire*+o cidade, fa"endoos afo#aremse ao transferirlhes a le#i+o de obsessores'
E6H E 6HU5 U5'0 '0 1 I
* fund fu ndam amen ento to na asse as sert rtiv ivaa de !ue !u e 9esus caminava
"sobre as *guas"K
RAMATIS7
— Aind Aindaa hoIe hoIe,, na Fndi Fndia, a, n+o n+o . muit muitoo difí difíci cill enc encontr ontrar arem ems see indi&íduos que conse#uem reali"ar o o prodí#io de andar sobre as %#uas, caminhar sobre cacos de &idros acerados e deitarse em braseiros sem quaisquer danos, pois a mat.ria n+o passa de ener#ia condensada do mundo oculto, que pode ser dominada pelo homem, conforme a &ossa ciência &os pro&a dia a dia' as . preciso distin#uirmos a fun*+o de um prestidi#itador que surpreende o senso comum das criaturas operando fenKmenos exóticos, com aOmiss+oO de um Espí Espíri rito to do quil quilat atee de Jesu Jesus' s' prim primei eiro ro pode pode toma tomars rsee um Ohom Ohomem em dos dos mila mila#r #res esOO e acompanharse acompanharse de um corteIo de admiradores e fan%ticos, que lhe prestar+o homena#ens homena#ens at. o dia da primeira falha ou incompetênciaP o se#undo . um libertador de almas que dispensa os recursos da mat.ria para or#ani"ar o seu apostolado' Jesus poderia reali"ar todos os mila#res que lhe foram atribuídos, embora operando sabiamente com as ener#ias naturais do próprio mundo ndo físi físicco' 2o 2o entanto, isso em nada o aIudaria aIudaria a con&encer con&encer a criatura criatura huma humana na necessitada de sua própria liberta*+o espiritual' 2enhum mission%rio, por mais excêntrico e poderoso no maneI man eIoo das da s for* fo r*as as ocul oc ulta tas, s, cons co nse# e#ui uiri riaa tran tr ansf sfor orma marr um homem num anIo, some soment ntee cust custaa de fenK fenKme meno noss e mila# mila#re res' s' espí espírit ritoo do homem homem n+o n+o se #radu #raduaa para para a an#elitude presenciando mila#res ou admirando Oma#os de feiraO, mas isso ele só o conse#ue despert despertand andoo em si mesmo mesmo as for*as for*as espirituai espirituaiss que depois o libertam libertam do instinto instinto animal e abrem clareiras mentais para a amplitude de sua consciência' Omila#reO do estre 0rist+o andar sobre as %#uas, conforme a narrati&a dos e&an#elistas, prendese interpreta*+o errKnea de um costume tradicional entre os #alileus de sua .poca' 6a&ia dois caminhos muito conhecidos que con&er#iam de 0afamaum e outras localidades localidades para 2a"ar.' 2a"ar.' Hm dele deless cort corta& a&aa a plan planíc ície ie e o deno denomi mina na&a &am m Ocam Ocamin inho ho do campoOP outro mar#ina&a o la#o 3iberíades e o chama&am o Ocaminho das %#uasO' Assim, quando al#u.m se#uia ou retoma&a beirando o la#o 3iberíades, era costume di"erse que Ofulano fora ou &iera pelo caminho das %#uasO' as decorrido certo tempo, ent+o era mais próprio di"erse que Ofula Of ulano no fora for a ou &iera &ie ra pelas pel as %#u %#uasO asO'' Geste Ges te modo, modo , qua quando ndo Jesus retoma&a com seus discípulos para 2a"ar. era muito comum anunciarem que o Oestre &inha pelas %#uasO' Fsso fe" com que a tradi*+o reli#iosa trouxesse tr ouxesse at. &ossos dias a lenda de que OJesus anda&a sobre as %#uasO'
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I Considerand Considerandoo !ue 9esus, * dois mil anos anos,, fe% fe% cura curass de resultados resultados absolutamen absolutamente te positivos, positivos, !ual o motivo de alguns médiuns atuais fracassarem e não conseguirem iguais efeitos curativos, embora adotando os mesmos processos usados pelo >estre CristãoK RAMATIS7 8 2em 2em todos os enfermos ele#emse realmente para serem curados' doente de&e ir ao OencontroO do curador e tomarse eleti&o cura, quer seIa submetido terapêutica dos encarnados ou dos desencarnados, pois ela depende da maior ou menor eclos+o das ener#ias de ambos enfermo ou curador' Zuando a fonte que emite os fluidos . bastante ener#.tica, como no caso de Jesus, o enfermo curase rapida rap idamen mente, te, sem con&alescen*a' !or.m, quando . de fraco fraco potenci potencial, al, ent+o ent+o . preciso preciso que o próprio próprio doente doente coope coopere re com a ener#i ener#iaa da sua f., centu centupli plica cando ndo o ener#i ener#ism smoo indispen indispens% s%&el &el de fluido fluidoss
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curadore curadores' s' 3al fenKme fenKmeno no se opera opera mais mais propriamente propriament e no plano espiritual espi ritual e n+o carnal, numa esp.cie de automatismo desconhecido consciência física, cuIa atitude positi&a da f. que Otransporta montanhasO . a &erdadeira Ocha&eO para se abrirem as comportas das ener#ias latentes na alma humana' as a cura r%pida e incomum n+o constitui mila#re nem mist.rio, por.m, . fruto de uma s.rie de circunst)ncias de car%ter moral e espiritual, cuIo sucesso depende tamb.m do amor sincero e desinteressado' Al.m disso, o homem moderno est% &iciado e intoxicado com rem.dios &iolentos, que sufo sufoca cam m suas suas ener# ener#ia iass ma#n.ti a#n.ticas cas mediante mediante o bombard bombardeio eio da química química moderna moderna,, de muitos produtos dos laboratórios farmacêuticos' doente atual assemelhase a um exótico paliteiro humano, de serin#as hipod.rmicas, que lhe despeIam continuamente na contextura delic delicad adaa do sistema sistema or#)nico or#)nico,, o con conte4 te4do do de sais sais minerais hetero#êneos hetero#êneos e subst)ncias subst)ncias a#ressi&as, causandolhe mais tarde #ra&es conseqVências e afetandolhe a sa4de' s &e"es, ocorrem oco rrem casos casos em que o doe doente, nte, em &e" de morrer por moti&o moti&o da mol.stia, mol.stia, a sua morte . abre&iada ou pro&ocada pela própria OcuraO' A descren descren*a *a no mundo mundo espirit espiritual ual #era #era o medo medo da morte morte e isto i sto indu" indu " o homem h omem fu#a an#ustios an#us tiosaa ante o prime p rimeiro iro sinal da da enfermida enfermidade' de' Ent+o Ent+o se transfor transforma ma num foco foco permanente permanente de mol.stias, que sur#em e desaparecem em contínua substitui*+o, at. &erse atirado num leito &ítima da intoxica*+o medicamentosa' A dor, que . o sinal &ermelho de peri#o da sa4de no corpo, . sempre eliminada custa de bombardeios de sedati&os e anest.sicos' As criaturas parecem i#norar o poder mara&ilhoso da 2ature"a, que opera nos des&+os da alma, produ"indo &erdadeiros mila#res' Bó pede que lhe dêem tempo para corri#ir e restaurar os ór#+os ou sistemas lesados' A sa4de n+o . produto de tisanas, de comprimidos e do uso imprudente de inIe*esP primeiramente, pela hi#iene da alma de&e ser estabelecido o equilíbrio psicofísico, mediante uma &ida educada nos princípios espirituais, que melhoram as rela* rela*es es crist+s crist+s entre entre as criatura criaturas, s, a compree compreens+o ns+o dos de& de&eres eres humanos humanos e a conseqVente conseqVente redu*+o das doen*as da chamada ci&ili"a*+o' Est% compro&ado que os sel&a#ens adoecem #ra&emente depois que tomam contato com os ci&ili"ados e adotam os seus costumes de &ida sem disciplina, inclusi&e na alimenta*+o e nas bebidas alcoólicas' A ausência do sentimento puro pela espiritualidade, a ne#a*+o do Io&em moderno em ser reli#ioso, tolerante, obediente, resi#nado, sincero e pacífico, fa"em crescer o índice das enfermidades, pois a hipocrisia, o ódio, a desforra, a &iolência, a irascibilidade, a cupide", o or#ulho s+o doen*as da alma, que repercutem no corpo, preIudicando a sa4de'
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I Como Como poderí poderíamo amoss eamin eaminar ar a técnic técnicaa ou o proc proceesso sso do emprego das forças terap$uticas, nos casos das curas reali%adas por 9esus, comparados aos médiuns e curandeiros modernosK RAMATíS7 8 A A literatura m.dica cita o caso de paralíticos que mo&em seus membros anquilosados ou se curam instantaneamente, instantaneamente, em face do impacto de emo*es a#udas e inesperadas' inesperadas' B+o recursos recursos estranhos de que a própria alma se ser&e para operar modifica*es modifica*es benfeitoras benfeitoras na intimidade do corpo' Em certa cidade norteamericana, h% al#uns anos, durante um incêndio num hospital reser&ado exclusi&amente a paralíticos, de"eno&e desses enfermos recupera recuperaram ram instant instantane aneam ament entee os mo&im mo&iment entos, os, ante o pa& pa&or or do fo#o fo#o e a for*a for*a mental mental que mobili"aram para fu#irem da tra#.dia' Fsso Fsso pro&a pro&a que existe existem m ener#i ener#ias as fabulo fabulosas sas no imo de cada cada ser, ser, que ao serem serem dinami"adas por um esfor*o mental incomum ou por um estado de f. e confian*a absolutas, enfeixamse de s4bito e pro&ocam o que o &ul#o chama de Omila#reO' B+o ener#ias que destroem leses, baixam ou ele&am a temperatura atuando nos centros t.rmicosP purificam a linfa e eletrificam o cora*+o' B+o for*as a#re#adas h% milênios e milênios, como a exsuda*+o do ma#netismo tel4rico do orbeP a#ruparamse na imanta*+o dos minerais, acumularamse no
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seio do &e#etal e fluíram derramandose &i#orosamente na estrutura*+o da carne do homem' Geram massa e arabescos ao mineral, forma e flexibilidade ao &e#etal, mo&imento e instinto ao homem' A#ruparamse e concentraramse num dinamismo cada &e" mais requintadoP na sua pro#ress+o pro#ress+o ener#.tica ener#.tica de forma para forma e de esp.cie para esp.cie, esp.cie, foram dotadas dotadas de um automatismo criador disciplinado, de um instinto que lhes orienta o ponto em que de&em constru con struir ir ou restaura restaurar' r' homem homem de& de&ia ia discipli disciplinar nar sua &ida e suas suas paix paixes, es, porque porque essas for*as criadoras e poderosas existem em sua or#ani"a*+o Oet.reocarnalO, moram no seu perispírito e s+o ser&idoras ser&idoras s%bias, benfeitoras da &ida' &ida'
E6HU5'07 I ara nossa maior compreensão do assunto, gostaríamos !ue nos désseis alguma ilustração do emprego de tais forças RAMATS7 8 Elas Elas #ra&itam com relati&a liberdade no or#anismo do homem, submissas sua &ontade criadora ou destruidora, podendo le&%lo ao c.u pelo empre#o Iusto de sua contextura, ou condu"i1@ ao inferno na in&ers+o dos seus pólos ener#.ticos' Assim, quando um fator inesperado, um acontecimento emoti&o #era um estado de f., concentrado num feixe poderoso, o comando psíquico milen%rio pode desencadear esse potencial num só ponto, ór#+o ou sistema do corpo, eliminando leses e restaurando a &ida esta#nada' embra o recurso do fa"endeiro que, ao pretender mo&imentar pesado bloco de pedra, re4ne e aIusta primeiramente primeiramen te todos os ca&alos num só diapas+o ou ritmo ener#.tico de for*as &i&as' Ent+o, no momento culminante da sincroni"a*+o din)mica dos animais, ele os a*oita e num só ímpeto ímpe to lo#ra o êxito que antes parecia parecia impossí&el' Ga mesma Bublime !ere#rino forma forma,, o Oqu Oquant antum umOO de for*a for*ass reunid reunidas as e potenc potencial iali"a i"adas das no or#ani or#anism smoo produ" produ" tamb.m tamb.m a cura cura instan instant)n t)nea ea sob o impacto impacto din)m din)mico ico do espírit espírito, o, a qua quall exi#ir exi#iria ia lon#o lon#o tratamento' uitas criaturas dificultam o trabalho operoso e inteli#ente dessas for*as, porque as debilitam com o seu des)nimo mental e falta de f. na &ida criadora' Assim, s &e"es . preferí&el que a criatura criat ura i#nore i#no re a nature"a natu re"a de sua enfermidad enfer midade, e, pois isso a li&ra da descren*a, descren*a, do desespero ou des)nimo, que lhe pro&oca a OquedaO ener#.tica de for*as &itais' 6% tempo, tempo, os m.dic m.dicos os norte norteam ameri erica canos nos surpre surpreend enderam eramse se com o result resultad adoo de autópsias de #rande n4mero de indi#entes, deserdados da terapêutica oficial, ao &erificarem que os mesmos ha&iam sido portadores de 4lceras #%stricas ou duodenais, leses cardíacas, infec*es peri#osas, tumores cancerosos, cancerosos, quistos, amebíases e sinais diab.ticos' 2o entanto, o seu estado pato#ênico apresenta&a só os &estí#ios e cicatri"es dessas mol.stias curadas pelos recursos espont)neos espont)neos da própria nature"a' Fsso pro&a, mais uma &e", que h% no íntimo da alma o trabalho de for*as criadoras que, no silêncio misterioso da &ida, atuam mesmo quando as criaturas lhe i#noram a a*+o' importante . saber reunir essas for*as sob uma &ontade f.rrea ou por meio de um estado din)mico, que . a 9.' 9 esus não conseg c onseg uiu cur ar todos todos os enfe enfermo rmosK sK E6H E 6HU5 U5'0 '077 I or !ue 9esus RAMATIS7 8 Em Em rela*+o s multides que se#uiam Jesus em busca de alí&io e
da cura, pequena foi a quantidade dos que ficaram realmente curados de seus males' s mais irascí&eis e descontentes pelo fracasso de suas pretenses n+o &acila&am em blasfemar contra o profeta #alileu, pro&ando, assim, que a dure"a de seus cora*es era um obst%culo para merecerem merecerem a sa4de do corpo' corpo' E6HU5'07 I >as o >estre 9esus, espírito poderoso po deroso e santificado, não deseLaria
1;?
curar a todosK .u ele L* sabia de antemão !uais os enfermos !ue deviam ser libertados de suas dores e enfermidadesK RAMATS7 8 Jesus Jesus descera 3erra para sal&ar toda a humanidadeP o seu amor incondicional extra&asa&a continuamente numa doa*+o incondicional' Be ele n+o curou a todos foi porque os óbices contra a sua a*+o benfeitora residiam nos próprios infeli"es que o procura&am ainda imaturos em espírito' Em &erdade, sua miss+o principal n+o era curar os corpos, mas acima de tudo sal&ar a alma' As curas materiais que reali"ou ser&iram apenas para compro& comp ro&ar ar a for*a do Espírito eterno, mas sem alterar a lei do 0arma, a qual determina a Ocada Ocada um colhe colherr con conform formee ti&er ti&er semea semeadoO doO'' Jesus Jesus curou curou as criatu criaturas ras que tamb.m tamb.m se libertaram de suas ma"elas morais, #ra*as ao estado de f. criadora e pure"a de inten*es' Enfim, as que foram espiritualmente ao seu encontro, sem quaisquer desconfian*as, mas sob propósitos para uma uma &ida di#na e amorosa'
E6HU5'07 I Jue nos di%eis di%eis a
respeit respeitoo das supostas supostas relí!uia relí!uiass do >estre 9esus,
1;7
ressurreição de 9esus, no terceiro terceiro dia de E6HU5'07 I E !ue di%eis sobre a ressurreição sua crucificação, ap;s sua morte corporalK RAMATS7 8 Embora Embora Jesus tenha aparecido em espírito a aria de a#dala, aos apóstolos e outros discípulos na estrada de Ema4s, isso foi um fenKmeno de ectoplasmia, pois adalena era poderosa m.dium, que, al#umas &e"es, concorrera para certos acont acontec ecime imento ntoss incomun incomunss na pere#rina*+o pere#rina*+o do estre' Zuando sur#iu entre os apóstolos e 3om. quis tomarlhe as m+os, isso foi possí&el de&ido Iustamente faculdade ectopl%smica dos presentes, que lhe permitiu a materiali"a*+o em corpo inteiro e o êxito da O&o" diretaO, sob os ful#ores da lu" sideral' 2os demais casos, em que outras pessoas &iram Jesus, deuse apenas o fenKmeno de &idência, coisa bastante comum entre os m.diuns' Jesus n+o deixou o t4mulo, em corpo e alma, pois as suas apari*es Iamais desmentiram o bomsenso das leis da fisica transce transcende ndenta ntal,l, nem foram conseqV conseqVênc ência ia de fatos fatos miraculo miraculosos sos,, mas apenas manifesta*+o das próprias ener#ias que lhe foram doadas pelos seus discípulos e ami#os siderais'
E6HU5'07 I >as o seu corpo não desapareceu do tQmuloK RAMATS7 8 Zuando Zuando aria de a#dala Ofoi cedo ao t4mulo, sendo ainda escuro, &iu a pedra remo&idaO LJo+o, 5@(1M' E e&idente que, se Jesus ti&esse ressuscitado em corpo e alma e aparecido aos apóstolos atra&essando as paredes de tiIolos da casa onde eles se encontra&am, tamb.m teria atra&essado o seu t4mulo sem precisar remo&er a pedra de entrada' Após a morte do estre, o assessor de !Kncio !ilatos autori"ou que o seu corpo fosse entre#ue família, conforme pedido feito por Jos. de Arimat.ia' Ent+o aria, sua m+e, 3ia#o, o maior, Iuntamente com Jo+o, arcos, !edro e 3ia#o, irm+o de Jo+o, desceram o corpo corpo que esta&a esta&a na cru" e as mulheres mulheres se encarre#ara encarre#aram m de preparar preparar a balsami" balsami"a*+o a*+o de acordo com os costumes da .poca e da ra*a Iudaica' Em se#uida, seriam aplicados óleos cheirosos e extratos de plantas arom%ticas, pois o enterro seria no dia se#uinte' E o t4mulo foi fechado com pesada pedra como porta, pois era uma pequena #ruta esca&ada no topo da colina pedre#osa' A turba I% se aquietara, aquietara, satisfeita satisfeita em sua sanha homicida, homicida, como a fera que se acomoda depois do estKma#o farto' s soldados desciam a encosta #raceIando na sua inconsciência infeli"' Al#uns discípulos de Jesus, temerosos de &exames ou a#resses, iam furti& furti&ame amente nte ao monte monte do 0al&%rio 0al&%rio,, mo&id mo&idos os pela intensa amar#ura e saudade daquele homem de &irtudes t+o raras e sublimes' 2o entanto, !edro ficara bastante preocupado, preocupado, depois que ou&ira rumores de &)ndalos e criaturas embria#adas, a soldo do Bin.drio, que se propunham profanar o t4mulo de Jesus e arrastarlhe o corpo pelas ruas' Era inten*+o dos sacerdotes extin#uir qualquer impress+o fa&or%&el doutrina e pessoa de Jesus, e&itando quaisquer demonstra*es dram%ticas que dess dessem em &ida &ida e alen alento to tra#. tra#.di diaa da cru" cru"'' rabi da -alil.ia de&eria ser esquecido esquecido ou a&iltado a&iltado a todo cust custoo para para afas afasta tar rse se o peri peri#o #o de se form formar ar uma uma cast castaa de se#u se#uid idor ores es,, estimulados por qualquer pretenso mila#re ou saudosismo reli#ioso' Geste modo, !edro resol&eu procurar Jos. de Arimat.ia e exporlhe as suas desconfian*asP e como o seu ami#o tamb.m tamb.m alimenta&a as mesmas mesmas preocupa*es preocupa*es,, decidiram transferir o corpo de Jesus para outro local, desconhecido de todos' Ent+o Ent+o,, apó apóss &erifi &erifica carem rem que a cidade cidade dormia dormia,, ambos ambos diri#i diri#iram ramse se ao sepulc sepulcro ro e, munidos de roletes de lenho e ala&ancas, fi"eram desli"ar a pedra de entrada mediante esses #on"os impro&isados' Em se#uida, mudaram as &estes ensan#Ventadas de Jesus por no&os len*óis limpos e incensados' Gepois, no silêncio da noite, desceram a encosta do 0al&%rio e sepultaram o corpo num t4mulo desconhecido, abandonado no meio do capin"al e de ruínas 1=@
esquecidas' Geste modo, e&itaram a coisa mais atro" para o Iudeu, na .poca, e que seria suprema profana*+o e o próprio abandono de Jeo&%( um corpo insepultoX E no caso de Jesus, semel semelhan hante te a&ilta a&iltamen mento to sua fi#ura fi#ura missio mission%r n%ria ia daria daria enseIo enseIo a incerte"as incerte"as e d4&idas d4&idas que truncariam muita f. do ideal crist+o' Beu corpo, ficando insepulto, si#nificaria, conforme a tradi*+o tradi*+o hebraica, hebraica, uma ne#a*+o aos direitos de lideran*a lideran*a e sua memór memória ia n+o de&eri de&eriaa ser maculada por acontecimento t+o fan%tico' 2o entanto, entanto, !edro e Jos. de Arimat.ia Arimat.ia captaram captaram as orienta*es do Alto e num empreendimento elo#i%&el #uardaram absoluto se#redo at. de aria de a#dala e da m+e do Amado estre, apa#ando todos os &estí#ios da mudan*a' Embora tal fato fosse a causa de adalena ter encontrado o t4mulo &a"io, e isto desse lu#ar fantasia da ressurrei*+o de Jesus, em Ocorpo e espíritoO, !edro e Jos. de Arimat.ia consentiram que esse boato pre&alecesse, pois contribuía para que os asseclas do Bin.drio desistissem de profanar o corpo de Jesus, deixandoo insepulto para humilh%lo' Ademais, isso a&i&a&a o )nimo dos seus próprios discípulos, o que era preciso fa"erse no momento em que a maioria come*a&a a debandar' as em face da compreens+o da humanidade, no &osso s.culo, . preciso reaIustarse todos os fatos ocorridos na &ida do Amado Jesus, para que ele reine no cora*+o de todos os homens sem quaisquer d4&idas e desconfian*as #eradas por acontecimentos acontecimentos fantasiosos'
1 I >ateus, 1A7=:4=A = I >ate >ateus us,, D7=D D7=D4? 4?:: e 1A71 1A71:4 :4=1 =1SS >arc >arcos os,, +714 +714=T =T e R71: R71:4= 4=RS RS @uca @ucas, s, :7??,?:,?+,:1 e R7?A4:=
1=1
$APITULO <@ 5es"s e os relatos dos ?"atro e)an'elos E6HU5'07 I Jual a diferença !ue eiste entre as palavras "Evangelo", no singular, e "evangelos", no pluralK RAMATS7 8 OE&an#elhoO OE&an#elhoO ou O:oa2o&aO 1 . a s4mula da doutrina codificada do 0ristianismo, enquanto Oe&an#elhosO s+o os li&ros que fa"em parte da :íblia, tradicional mente conhecidos como Oe&an#elhos canKnicosO e oficiali"ados pela F#reIa 0atólica Romana' s e&an#elhistas ateus, ucas, Jo+o e arcos reuniram as par%bolas, senten*as, os ensin ensiname amento ntoss e princ principa ipais is fatos da &ida do estre estre Jesus, Jesus, compondo compondo assim a doutrina doutrina do E&an#elh E&an#elhoo e a base indestrut indestrutí&el í&el do 0ristiani 0ristianismo' smo' E&an#elho, E&an#elho , portanto, portant o, . a :oa2o&a : oa2o&a do próprio próp rio Amor de Jesus Jes us a ser& s er&i*o i*o da Re&ela Re& ela*+o *+o Gi&in Gi &ina, a, con const stit ituin uindo dose se no roteiro de uma no&a forma de &ida superior' Amado estre Jesus &i&eu de modo real e efica" tudo o que ensinou, colimando a síntese de um pro#rama de &ida simples e reali"%&el para o homem terreno, al.m de &alioso e&ento para a felicidade do espírito imortal' Assim como o aluno ser&ese de sua cartilha escolar para para a alfa alfabe beti ti"a "a*+ *+o, o, que que depois lhe proporciona o meio de adquirir a cultura e os recursos para o seu êxito pessoal no mundo, o E&an#elho si#nifica o compêndio ou o 0ódi#o Buperior do Espírito encarnado na 3erra 3erra'' as as difere difere em sua conIu conIu#a* #a*+o +o compa comparad radaa cartil cartilha ha humana humana,, pois pois in&ert in&ertes esee o tratamento das pessoas pronominais,OeuO,OtuO e OeleO' Atra&.s do E&an#elho, o homem de&e conIu#ar conI u#ar em primeiro primei ro lu#ar lu#ar a terceira pessoa, pessoa,OEle OEleOO ou GeusP depois depois a se#unda,Otu se#unda,OtuOO ou o OpróximoO e, finalmente, OeuO, a primeira pessoa tradicional no mundo' odificamse as ra" ra"es es e o trat tratam amen ento to na conIu#a*+o conI u#a*+o habit ual, pela abdica*+o abdi ca*+o da personal pers onalidade idade huma humana na em fa&or da indi&idualidade espiritual' -ra*as ao E&an#elho de Jesus, conceituando a existência de um só Geus, a#n)nimo e Justo, ent+o proclamouse a i#ualdade absoluta entre os homens e a sua confraterni"a*+o como filhos de um só !ai' esmo que o E&an#elho fosse apenas um arranIo fantasioso, fruto da ima#ina*+o de poetas, filósofos filósofos ou reli#iosos reli#iosos a#lutinando a#lutinando conceitos conceitos e m%ximas em tomo de um Jesus fictício, Iamais al#u.m descobriria font fontee de moral moral mais mais pura pura e rese reser& r&aa de ensinamentos mais ele&ados para a sal&a*+o e aIuste da humanidade' 3odos os esfor*os, atos, sonhos, ideais e inten*es que os homens empreenderam para a conquista de &irtudes sublimes ou de amorosa confraterni"a*+o, I% se encontra&am expressos no 0ódi#o Buperior do E&an#elho' al#rado as interpola*es, incoerências, lendas, contradi*es ou arranIos sobre o que disse e &i&eu Jesus, Iamais al#u.m poder% minar a contextura sublime do E&an#elho, que . fruto inconfundí&el da Fnspira*+o Gi&ina' 2o entanto, o que de&eria surpreender os próprios críticos ou desfi#uradores da obra de Jesus, . que os e&an#elhos se ori#inaram de anota*es pessoais de sua &ida e dos seus ensinos entre um po&o cati&o e prim%rio' Zuem poderia pressupor, naquela .poca, que um sin#elo #rupo de pescadores, campKnios campKnios e #ente de m% fama, ao re#istrarem os exemplos exemplos e os ensinamentos ensinamentos do seu querido rabi e mestre, esta&am com compondo pondo a obra moral e educati&a mais fabulosa para a modifica*+o histórica e reden*+o espiritual da humanidadeC
1=5
E6H E 6HU5 U5'0 '077 I
Como pNde 9esus 9esus assimilar assimilar tantosco tantoscon nec ecim imen ento toss sobre sobre o omem, omem, sem um curso curso acad$mi acad$mico co ou disc discip ipli lina na filo filos; s;fi fica ca do mund mundo, o, tão necess*ria para os mais abali%ados pensadoresK RAMATIS7 8 A A humanidade profana ainda i#nora o curso inici%tico da &ida de Jesus em que Jos. de Arimat.ia Ari mat.ia foi o seu cicerone cicerone dedicado dedicado e fiel' fiel' Io&em Io&em Jesus, Jesus, al.m das intui* intui*es es do mundo mundo que a sua própria própria alma I% aprender aprendera, a, rebuscou rebuscou todos os mo&imentos mo&imentos espiritualistas e inici%ticos da .poca, na Jud.ia, e na*es circun&i"inhasP moti&o porque a sua &ida &ida . chei cheiaa de hiat hiatos os e perí períod odos os desc descon onhe heci cido doss dos dos seus seus mais mais fi.is fi.is bió#ra bió#rafos fos'' Ele in&esti#a&a e inquiria sobre todas as pr%ticas da &elha inicia*+o habitual na Nndia, no E#ito e na -r.cia, e seu espírito assimila&a, com incrí&el rapide", todo o conte4do inici%tico de cada escola' Gescobria com facilidade as raí"es fundamentais do ritualismo simbólico e, embora Io&em, os seus conceitos I% &aliam tanto quanto a pala&ra de muitos estres de sua .poca' Entre os essênios, ele se distin#uia pelo profundo respeito a todos os credos e mo&imentos espiritualistasP a sua aprecia*+o ao trabalho reli#ioso no mundo era de absoluta uni&ersalidade' s &elhos anci+os dos santu%rios situados nas #rutas dos montes 6oreb, 0arm 0armel elo, o, oab oab e 3abo 3aborr afirm afirma& a&am am que que se trat trata& a&aa de um Io&e Io&em m dest destin inad adoo a al#u al#uma ma extraordin%ria e importante miss+o entre os homens' E opina&am que ele de&eria entre#arse a uma tarefa de esclarecimentos das multides' 2o entanto, o Io&em Jesus, quer pela sua humil dade dade ou porque porque acha&a acha&a premat prematura ura qualq qualquer uer decis+ decis+oo em tal senti sentido, do, prefer preferia ia silenc silenciar iar a respeito' Al#umas &e"es, quando se fa"ia maior a insistência dos mestres essênios, ent+o res pondialhes queOse for da &ontade do !ai que est% nos c.us, Ele me indicar% a hora de minha miss+oXO 2+o se considera&a um ente superior nem o melhor de todos, mas apenas uma criatura incendida por um ideal que era incomum maioria dos homens' Ali%s, as barreiras fluídicas que separam o mundo espiritual do terr%queo impediam lhe lhe a poss osse com completa leta da sua extra traordin rdin%%ria ria consc onsciê iênc ncia ia,, pois pois ele subm submeetia tiase se disciplinadamente ei que &iera cumprir' Bua Iu&entude era po&oada de êxtases e &ises, embora, por isso, muitas &e"es fosse ridiculari"ado e refutado na sina#o#a, pois os &elhos rabis, conser&adores, protesta&am contra suas id.ias a&an*adas' E nesse ambiente hostil aos seus conceitos, I% o considera&am um &ision%rio, porque afirma&a que o Geus de Fsrael tamb.m aben*oa&a os romanos e os infi.is' Jesu Jesuss sent sentia ia em si asso assomb mbro rosa sa e estu estuan ante te for* for*aa que que o con condu"i du"iaa a um obIeti&o obIeti&o superior, de implac%&el ren4ncia' !or &e"es ante&ia, no imo da alma, a fu#a" ima#em do seu futuro futuro sacrif sacrifíci ícioo pro#ram pro#ramad adoo pelo pelo Alto' Alto' as, com o tempo, tempo, foise f oise habituando habitu ando a falar com absoluta confian*a sob o impulso diretor do E#o Buperior e, medida que o seu espírito emer#ia cada &e" mais l4cido, dominando a potência escra&i"ante da carne, abriamselhe clareiras do entendimento espiritual em fa&or da humanidade'
E6HU5'07 I Juais foram as fontes umanas !ue, na 'erra, auiliaram 9esus !uanto < cultura cultur a e ao desembara desem baraço ço com !ue sempre enfrentou a capciosidade dos fariseus e a desconfiança dos ricos e poderososK poderoso sK RAMATIS7 8 A -r.cia, a índia e o E#ito, quando lembrados por Jesus, acendiamlhe no&as lu"es e por intui*+o, sentia que a sua alma I% operara espiritualmente na consciência dessas na*es' E a sua perspic%cia em compreender as multides, estudandolhes a psicolo#ia e descobrindolhes as &ulnerabilidades nos caprichos, no sofrimento, na cupide", ast4cia e in#enuidade, torna&ao um pensador ini#ual%&el' est estre re subm submet etia ia tudo tudo a exam examee metic meticul ulos osoP oP as menore menoress cois coisas as eram eram por por ele ele obser&adas sob a &is+o clara do seu espírito uni&ersalista' 2+o situa&a ad&ers%rios nem se senti sentiaa al&o al&o da perfí perfídia dia,, da ofens ofensaa ou das das in#ra in#ratid tide ess para para com com a sua sua #en #enero erosid sidade ade mal
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compreendidaP classifica&a o homem terreno se#undo a sua imprudência e i#nor)ncia, no tocante a edificar sua &entura espiritual' Em Jerusal.m, a sua curiosidade insaci%&el fêlo &isita &isitarr curand curandeir eiros, os, carto cartoman mantes tes,, ma#os ma#os e rabis, rabis, sacer sacerdot dotes es e discíp discípulo ulos, s, profet profeti"a i"ass e astrólo#os, hipnoti"adores e profetas, escribas e ilusionistas, filósofos e doutrinadores, escra&os e senhores' E de suas obser&a*es resultou um conhecimento idKneo de todas as contradi*es humanas' Ent+o, confran#ido, ele esti#mati"a&a a rique"a e#oísta e os a&arentos endurecidos, que se esqueciam dos pobres e dos infeli"es'
E6HU5'07 I Uma ve% !ue os !uatro evangelos são relatos dos evangelistas sobre a vida de 9esus, 9esus, por !ue então omitem os aspectos da sua vida durante durante o longo período !ue vai dos 1= aos ?T anosK RAMATIS7 8 2a 2a realidade, após os do"e anos, Jesus passou a &i&er quase sob um recolhimento espiritual, sem muitas preocupa*es p4blicas' :usca&a a nature"a para tranqVili" tranqVili"ar ar sua alma aflitaP &i&ia mais a &ida mental, reflexi&a, numa ausculta*+o espiritual profunda' profu nda' Geixou os ruídos ruí dos do mundo mun do terre ter reno no para par a refu#i ref u#iar ars see nas emo*e emo *ess do mundo espi espiri ritu tual al'' Ge Gest stee modo modo,, n+o n+o se re#is re#istr trar aram am #rand #randes es sucessos sucesso s ou fatos que ficassem na lembr lem bran* an*aa do po& po&o' o' Acresce, Acresce, ainda, ainda, que que mesmo mesmo a história relatad relatadaa no 2o&o 3estamento 3estamento n+o n+o . uma descri*+o obIeti&a de sua &ida, mas sim no*es morais e ensinamentos para os seus se#uidores futuros' 2+o existem dados históricos suficientes para se escre&er a bio#rafia autêntica de Jesus, pois o que che#ou at. hoIe . apenas fruto da tradi*+o oral e só mais tarde foi re#istrado re#istrado pelos pelos e&an# e&an#eli elista stas' s' Ali%s, Ali%s, a destr destrui* ui*+o +o de Jerus Jerusal. al.m, m, por 3ito, 3ito, cons consum umiu iu quaisquer dados mais obIeti&os referentes ao estre Jesus, e a história te&e de socorrerse da memória dos crist+os para compor, pouco a pouco, um relato, ali%s, ei&ado de fantasias, opinies e di#resses pessoais, embora tudo sob um fundo po.tico, místico e certa unidade, que lhe exalta a fi#ura messi)nica' Zuan Zu ando do Jesu Jesuss comp ompleto letouu de"e de"eno no&e &e anos anos,, Jos Jos. de Arim Arimat. at.ia ia inte intere ress ssou ous see profundamente por por aquele Io&em místico, místico, inteli#ente, #eneroso #eneroso e cuIa &ida era diametralmente diametralmente oposta aos interesses do mundo' Ent+o fêlo in#ressar nos ambientes onde se estuda&am e se fa"iam fa"iam comuni comunica* ca*es es com os Omorto OmortosO, sO, fenKme fenKmeno noss ocult ocultos os que que naqu naquela ela .poc .pocaa eram eram conhecidos conhecidos por O0abalaO' O0abalaO' Jesus de&otouse profundamente profundamente a essa doutrina que lhe era eleti&a, desafo#ando o seu espírito no interc)mbio espiritual' Gurante o dia procura&a auscultar todas as criaturas que defronta&a na existência e noite entre#a&ase aos estudos esot.ricos' esmo quando, quan do, por di&ersas di&ersas &e"es, &e"es, tentou tentou empre# empre#oo em Jerusa Jerusal.m l.m,, sem qualquer qualquer êxito êxito t.cnic t.cnicoo ou pr%tico, pr%tico, Iamais abandonou abandonou suas in&esti#a* in&esti#a*es es do mundo mundo oculto, nem se afastou do contato de Jos. de Arimat.ia' Em &erdad &erdade, e, dos dos 15 aos <@ ano anoss Jesus Jesus parec pareceu eu e&itar e&itar qualq qualque uerr apare aparecim cimen ento to no cen%rio do mundo mundo profano, como se deseIasse mobili"ar todas as for*as para o desiderato final do 0al&%rio' !or isso, nin#u.m lhe encontra feitos de realce ou mo&imentos ostensi&os que marcassem sua fi#ura no ambiente comum do po&o e se fi"esse al#o importante para a história situ%lo em destaque' 2o entanto, se a história profana i#norou a presen*a do estre no cen%rio do mundo terreno, Iamais al#u.m na tradi*+o histórica assumiu o &ulto moral da personalidade de de Jesus'
E6HU5'07 I or !ue
se observam observam certas diferença diferençass entr entree os rela relato toss dos dos
evangelos com relação < vida de 9esusK RAMATS7 8 Jo+o Jo+o e ateus falam com mais particularidade do estre, porque sempre sempre o acompanh acompanharam aram em suas excurses excurses e pre#a* pre#a*es es al.m al.m da -alil.ia -alil.ia'' ucas ucas reuniu reuniu
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notícias colhidas colhidas cuidadosam cuidadosamente ente entre os compan companheiro heiross de Jesus e de outras pessoas que o teriam conhecido' arcos compKs sua história com o material que podia recolher entre os freqVentadores de sua casa, nas reunies crist+s' Gaí certas contradi*es ou incoerências que se notam entre as quatro narrati&as, pois a descri*+o ou relato do queOou&iu di"erO . sempre diferente do que se &iu pessoalmente' As d4&idas d4&idas e contradi* contradi*es es dos relatos relatos dos quatro quatro e&an#elistas s+o apenas quanto aos detalhes e pormenores da &ida do estre e seus feitos, mas n+o alteram a essência de suas id.ias e de seus ensinamentos' !ode existir diferen*a de min4cias nos relatos de suas curas, altera altera*+o *+o cronol cronoló#i ó#ica ca em suas suas pere# pere#rin rina* a*es es ou aconte acontecim ciment entos os messi messi)ni )nico cos, s, mas mas sem quebrar o fio de ouro que li#a as contas de sua doutrina' 0ada um dos relatos dos e&an# e&an#eli elista stass se identi identifica fica com com os outr outros os três três,, embo embora ra &ari &ariem em quan quanto to mane maneir iraa de se expressarem' Bem d4&ida, entre o que os e&an#elistas ou&iram, disseram ou escre&eram, e os relatos que che#aram ao &osso s.culo, h% contradi*es, por &e"es, fla#rantes e absurdas, de&ido inter&en*+o ind.bita que os quatro e&an#elhos sofreram posteriormente, para atender a certos interesses reli#iosos' 2+o podemos acoimar os e&an#elistas de capciosos, nem de le&ianos, se n+o podemos identificar a realidade exata de suas narra*es' As autorida autoridades des reli#ios reli#iosas, as, quan quando do da forma*+ forma*+oo da no& no&aa F#reIa, F#reIa, aIustaram aIustaram narrati&as narrati&as particulares bio#rafia de Jesus, interpondo nos e&an#elhos ori#inais certos mitos I% consa #rados por outras cren*as' 0ristianismo, em sua fei*+o inici%tica, era despro&ido de ritos, litur#ias, oferendas e compromissos reli#iososP e&idencia&ase pelas reunies sin#elas nas casas dos discípulos e de quem se propusesse reunirse em Onome do estre JesusO' A principal autoridade entre entre os apóstolos, discípulos discípulos e fi.is era a compostura compostura moral moral e a pure ;a de inten*es, pois n+o ha&ia clima fa&or%&el para e&idências hier%rquicas, nem &aidade para se Iul#arem no&os mestres e lideres' Jesus ainda esta&a esta&a &i&íssimo na alma daquela #ente simples e pura de cora*+o' A ele, somente a ele, sentiamse obri#ados de&o*+o e homena#em' Assim Assim,, os primit primiti&o i&oss relato relatoss dos e&an#e e&an#elis listas tas n+o autori autori"am "am distin distin*e *ess hier%r hier%rqu quica icas, s, cerimKnias de aparato p4blico, &ida con&entual ou especula*+o de oferendas, como se fa"ia no tempo de Jesus, mas foi censurado por ele' Bur#ir Bur#iram am ent+o ent+o di&ers di&ersos os e&an# e&an#elh elhos os apócr apócrifos ifos'' !or.m, !or.m, só fora foram m acei aceito toss como como autênticos os e&an#elhos se#undo ucas, arcos, Jo+o e ateus' E nestes tamb.m introdu"i ram relatos apócrifos, alterando al#uns fatos da &ida do estre' Al.m disso, as tradu*es do ori#inal #re#o para o latim e outros idiomas têm, i#ualmente, sofrido altera*esP al#umas at. in#ênuas e ridículasP outras, propositais ou capciosas' A própria lin#ua#em dos apóstolos, em certo certoss aspectos aspectos,, n+o corresponde sua índole psicoló#ica, pois Jo+o, filho filho de humil humilde de pescador, passa a relatar assuntos comuns em lin#ua#em altiloquenteP e ucas preocupase mais com o car%ter histórico dos fatos, do que mesmo com o conte4do doutrin%rio da &ida de Jesus Jesus'' 2o entan entanto, to, aprox aproxima imase se a .poc .pocaa em que que os rela relato toss e&an e&an#. #.li lico coss ser+ ser+oo escoimados de suas suas incon#ruê incon#ruência nciass e interpola interpola*es *es interesseira interesseiras, s, sur#indo sur#indo a limpide" limpide" da mo&imenta*+o e do pensamento exato de Jesus' s espíritos superiores, desde o início deste s.culo culo,, confia nfiand ndoo na sensa sensate" te" e ló#ica ló#ica da dou doutrin trinaa espírit espírita, a, acertam acertam os &alo alores res medi4 medi4nic nicos os que, pouco a pou pouco, co, re&elar re&elar+o +o a &erda &erdade de cristalina cristalina da &ida do Espírito mais s%bio e Justo Jus to que q ue &i&eu & i&eu na 3erra, sem sem derro#ar as leis leis e os costumes costumes normais da &ida &ida humana' A colcha de retalhos, mitoló#ica e ilusória, tecida por interesses reli#iosos para encobrir a &erd &erdad ade, e, ser% ser% remo remo&ida, &ida, sur#indo o Jesus An#.lico, mas despido de lendas, mito mitoss e de crendices do#m%ticas do passado' Esse trabalho de Ioeiramento do conte4do dos e&an#elhos I% se iniciou com Tardec, atra&.s de suas coraIosas interpreta*es lu" da realidade dos ensinos de Jesus, pois despoIou o est estre re de sua sua aura aura mira miracu culo losa sa,, sem sem feri ferirr as prerro#a prerro#ati&as ti&as superiores superiores do admir%&el admir%&el Espírito B%bio e :om, que lan*ou lan*ou realme realmente nte as bases bases da libert liberta* a*+o +o defini definiti& ti&aa do home homem' m' 0om 0o m o ad&e ad&ento nto do O0o O0onso nsolad ladorO orO promet prometido ido,, atra& atra&.s .s da manifest manifesta*+o a*+o espírita, espírita, I% se inicia, inicia, 1=8
realmente, a Ose#unda &indaO do 0risto, cuIa lu" se derrama sobre toda a humanidade' s Espí Espíri rito toss resp respon ons% s%&e &eis is pelo pelo aIust aIustee e fide fideli lida dade de das das nar rat i&a s apos tól ica s I% est+ o pr p r o cu r a nd o l o ca l i " ar m.diuns sem partidaris parti darismos mos ou id.ias preconcebidas, preconc ebidas, liber tos do &elh &elhoo cond condic icio iona name ment ntoo reli reli#i #ios oso, o, a fim de fa"er fa"erem em fluir sobre eles a id.ia correta e cristalina da atua*+o de Jesus entre os homens' Ele foi um Geus sem ser o próprio Geus, pois, como embaixador embaixador das lu"es do plano an#.lico, &i&eu & i&eu exclusi&a exclu si&ament mentee para os homens homen s como como o !ai !ai &i&eria &i&eria para as suas criaturas' cr iaturas' próprio pró prio Jesus, I% de h% muito mui to temp tempo, o, oper operaa sobre o orbe terr%queo coordenando instru Bublime !ere#rino *es que proporcionem o clima acessí&el mais bre&e exatid+o de sua passa#em pela 3erra' S necess%rio que a humanidade abandone a incerte"a, a desconfian*a e a descren*a na obra obra do est estre re Jesu Jesus, s, pois pois em &e" &e" de um le#is le#isla lado dorr moral moral coeren coerente, te, #en #enial ial e humano humano,, transformaramno em um ito, que n+o se aIusta ao cen%rio do mundo material'
E6HU5'07 I Jue di%eis de certos autores !ue focali%aram 9esus apenas como como um omem comum, comum, impelido impelido por um compleo compleo messiGn messiGnico ico e persist persistent entee nos seus obLetivosK RAMATIS7 8 ou&amos ou&amos o trabalho dos iconoclastas em que despoIaram Jesus da falsa falsa roupa roupa#em #em de de um #rande #rande ilusionista reli#ioso, embora ne#uem o seu s eu messianismo messiani smo como um pro#rama excepcional tra*ado pelo Alto' Fndiretamente, eles abriram no&as clareiras para melhor conhecimento conhecimento da pessoa de Jesus, quer rompendo os &elhos tabus criados pela F#reIa F#reIa 0atólica 0atólica,, como como libert libertan ando do as mente mentess hipnoti"a hipnoti"adas das pelos do#mas do#mas seculares' seculares' Eles faci facilit litar aram am o trabal trabalho ho do próprio próprio Espiriti Espiritismo smo e dos Espírito Espíritos, s, prepara preparando, ndo, entr entree os homens, a disposi*+o mental mais ló#ica e coerente para se aceitar a fi#ura maIestosa de Jesus, sem fantasias e anomalias humanas'
E6HU5'07 I odereis apontar algumas incoer$ncias dos evangelos, em relação < pessoa de 9esus, !uanto a alguns dos fatos referidos nos mesmosK RAMATIS7 8 Jesus Jesus descrito descrito nos e&an#elho e&an#elhoss s &e"es se contradi" contradi" quando anal analis isad adoo em sua sua cont contex extu tura ra an#. an#.li lica ca e cond condi* i*+o +o psic psicol oló# ó#ic icaa huma humana na'' E h% tamb tamb.m .m contradi*es entre as quatro narrati&as dos apóstolos' Al.m disso, certas cenas e atitudes desmentem a conduta, o temperamento, a sensate" e os obIeti&os do estre, porquanto, em al#umas passa#ens, ele se mostra irascí&el, arbitr%rio e despótico, depois de ter predicado o amor amor,, a bond bondad ade, e, a mans mansue uetu tude de,, o perd perd+o +o e a tole toler) r)nc ncia ia,, como como no caso caso de sua sua ira ira e a#ressi&idade contra os &endilhes do templo Lateus, 51(15,1
E6HU5'07
I >as >as 9esu 9esus, s, ao eno enota tarr os vend vendil ilM Mes es do templo, templo, a sua veemente indignação não é uma prova de sua coer$ coer$nc ncia ia !uant !uantoo ao respeit respeitoo devido devido < Casa de -eusK RAMATíS7 8 Essa narrati&a . de ori#em ori#em du&idosa du&idosa,, pois pois n+o n+o h% pro&a pro&a al#uma de que tenha sido escrita por qualquer dos e&an#elistas' esmo porque n+o se coaduna com os costumes hebraicos da .poca' Al.m disso, a &iolência e a#ressi&idade do ato desmentem a índole pacífica e tolerante de Jesus, pois apresentado empunhando um chicote, a*oitando os homens, dando pontap.s nas mesas, espantando bois e o&elhas, promo&endo, enfim, uma #rande desordem no recinto de um templo' s cambistas s+o escorra*ados at.
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rua, recebendo insultos e sofrendo preIuí"os por parte daquele que &iera ensinar a perdoar incondicionalmente' 0ordeiro de Geus era dócil, pacífico e respeitoso em todos os seus atos e atitudes' Assim o demonstrou diante da mulher ad4ltera, ante a ne#a*+o de !edro e na trai*+o de Judas' Bua miss+o n+o era de turbulência, nem de alterar os costumes tradicionais de uma cidade' Jesus Jesus descera descera 3erra para &i&er, &i&er, lu" do dia, as li*es li*es do Amor e !iedad !iedade, e, em toda toda sua extens+o extens+o'' Alma cósmica, cósmica, compree compreensi& nsi&aa e s%bia, s%bia, n+o tinha quaisque quaisquerr recalque recalquess de cólera' cólera' En.r#ico diante das inIusti*as contra os fracos, Iamais se transformaria num a#ressor &ul#ar atacando um punhado de homens i#norantes e necessitados de #anhar a &ida' 3ais &endedores n+o exerceriam o seu com.rcio se isso lhes fosse proibido pelo sacerdócio hebreu, que era a forma dominante para diri#ir o po&o' tivesse advertid advertidoo !ue E6HU5'07 I >as não teria ele agido bem se, de fato, tivesse a Casa de -eus deve ser uma casa de oração e não um "covil de ladrMes"K RAMATS7 8 0hamar 0hamar o templo de Jerusal.m Oco&il de ladresO representaria um insulto aos sacerdotes e ao po&o de FsraelP e Jesus seria incapa" de insultar al#u.m' Ali%s, ele apenas considera&a aquele local como um detest%&el e san#rento matadouro de a&es, carneiros e bois' A sua no*+o de O0asa de GeusO era bem mais extensa, conforme nolo demon demonstr strou ou qua quando ndo o seu pen pensam sament ento, o, es&oa* es&oa*and andoo pelo pelo 0osmo 0osmo e situan situando do os plane planetas tas habitados por outras humanidades em maior ascens+o espiritual, disse textualmente( O2a casa de meu !ai h% muitas moradasO' Ademais, os narradores ainda cometeram o disparate de transplantarem para os l%bios de Jesus as mesmas pala&ras proferidas pelo profeta Fsaías, do Delh De lhoo 3est 3estam amen ento to,, refe refere rent ntes es a outr outros os assun assunto tos( s( Oinha casa La casa de GeusM ser% chamada casa de ora*+oO ora*+oO'' E, quan quando do o fa"e fa"em m term termin inar ar a sua sua indi indi#n #nad adaa expu expuls ls+o +o dos &endedor &end edores, es, atribueml atribuemlhe he ainda ainda outras outras pala&ras pala&ras que foram foram exp exprob roba* a*es es de Jeremi Jeremias( as( Oas &ós & ós a tornastes tornast es um co&il co&il de ladre ladresOX sOX s cambi cambista stass que, que, dist)n dist)ncia cia,, fa"iam fa"iam seus seus ne#óc ne#ócios ios,, eram eram modestos modestos &end &endedor edores es ambulantes, cuIa f.ria mal lhes #arantia o p+o de cada dia' Be ele co#itasse, realmente, de expulsar expulsar os O&endilhes do temploO, teria que iniciar sua a*+o correti&a de dentro para fora, ou seIa, enxotando primeiramente os próprios sacerdotes e os seus sequa"es desonestos' Al.m disso, seria absurdo que um forasteiro, de &isita cidade santa, pro&indo da -alil.ia, que era lu#ar de #ente rude e de pescadores i#norantes, se pusesse a a#ir daquele modo, sobre pondose lei lei ou h%bito &i#ente na cidade' Be Jesus hou&esse a*oitado o mais insi#nificante &endedor, os outros o subIu#ariam imediatamente, impedindo que o #alileu rec.mche#ado do interior os a#redisse e lhes cau sasse preIuí"os' E os &endedores eram consentidos e tributados por lei' !or conse#uinte, Jesus, como bom hebreu e respeitador das leis do país, n+o iria protestar, em p4blico, mediante &iolência a#ressi&a, contra o que sabia ser licito' sublime Jesus doOBerm+o da ontanhaO que perdoou e consolou a mulher ad4ltera, que recomendou a caridade do perd+o Osetenta &e"es seteO, que aconselhou a entre#ar a face esquerda a quem nos bate na direita, certamente, Iama Iamais is,, inco incorr rrer eria ia na na &iol &iolên ênci ciaa e desordem a#ressi&a, que lhe . atribuída contra os &endedores que ne#ocia&am nos lu#ares permitidos do templo templo de Jerusal.m' Jerusal.m' A sua compreens+o compreens+o an#.lica torna&ao torna&ao tolerante e piedoso piedoso para com todos os pecadores' Era en.r#ico, decidido e heróico, mas sem a &io lência da ira ou da paix+o a#ressi&a' !or conse#uinte, n+o . somente o car%ter impoluto, a contextura psicoló#ica, a a#ude"a espiritual e a sabedoria cósmica de Jesus que contestam a possibilidade desse incidente chocante e que imerecidamente lhe atribuem, mas a própria tradi*+o, os costumes e as leis Iudaicas o desfa"em facilmente' s hebreus eram intransi#entes em quest+o de f. e de&o*+o
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reli#iosa e Iamais contempori"a&am com os seus preconceitos deOpuroO ouOimpuroO nas mil distin*es que fa"iam em suas &idas e afa"eres mais tri&iais' s próprios romanos, que eram considerados impuros pelos hebreus, e&ita&am, a todo transe, atra&essar as linhas di&isórias do templo, temerosos da f4ria do populacho fan%tico, que daria a própria &ida para e&itar t+o #ra&e profana*+o e impure"a em sua %rea sa#rada' Jesus ad&o#a&a a liberdade do ser, mas condena&a os impulsos do instinto animal, que . próprio próprio dos brutos' brutos' esmo esmo quando ele usou de certa se&eridade sentenciosa, apontando os farise fariseus us deOtu deOtumu mulos los caiados caiados por fora fora e pod podres res por dentr dentroO, oO, ainda ainda o fe" sem indi&idua indi&iduali"ar li"ar pessoas' 2+o feria indi&íduos, mas uma classe que se mostra&a hipócrita, per&ersa, propensa s honras mundanas e aos #o"os materiais, embora aparentassem uma reli#iosidade piedosa e fan%tica' Jesus tinha um senso crítico ele&adoP burila&a o seu pensamento e o &estia com Iuste"a de pala&rasP era imune tanto lisonIa como censura e os seus conceitos sobre aqueles que empana&am a bele"a da &ida torna&amse li*es inesquecí&eis' Giante da mulher ad4ltera, o seu cora*+o #eneroso absol&eua e ordenoulhe que n+o pecasse mais' !or.m, diante da atitude dos que queriam apedreI%la, o estre, r%pido, tra*oulhe na areia a terrí&el senten*a( OAtire a primeira pedra aquele que esti&er sem pecado'O Jesus era a ima#em autêntica do anIo, derramandose em amor amor pelos pelos infe infeli" li"es es e deserdadosP mas era tamb.m a fi#ura da Justi*a, do Gireito e da oral' uitas &e"es o anIo se afasta&a para sur#ir o s%bio ou o le#islador impoluto, que Iamais se submetia ao ser&ilismo de pactuar com as exploru*es dos dos poderosos e a #an)ncia dos dos ricos'
E6HU5 E6 HU5'07 '07
I Juais Juais são as princi principai paiss contra contradiç diçMes Mes nos nos rela relato toss dos dos
evangelistasK
RAMATS7
8 Ge Ge modo #eral, notamse di&ersas contradi*es entre os quatro e&an#elistas( aqui, ateus desconhece a história dos pastores e ucas n+o sabe da &isita dos reis ma#os a Jesus' Ali, ateus afirma que o pai de Jos. . Jacó, com 5? #era*es #era*es da linha#em de Ga&i, mas ucas o desmente, apontando 6eli, com >@ #era*es, como ancestral de Jesus' s dois apóstolos ainda se contradi"em quando ateus afirma que Jos. habita&a :el.m e apenas &isitara 2a"ar., enquanto ucas afirma que Jos. residia &erdadeiramente em 2a"ar.' arcos L8(5M e ucas L?(5=M di"em que se apresentou um endemoninhado endemoninhado a Jesus, enquanto ateus L?(5?M afirma que foram dois' arcos L1;(=M fa" Jesus aparecer na -alil.ia, por.m ucas L5>(<;M L5>(<;M di" que Jesus apareceu apareceu em Jerusal.mP Jerusal.mP ateus ateus L5@(<@M narra narra que o estre estre curou dois ce#os, enquanto ucas L1?(<8M o contesta, pois di" que foi só um( arcos L1<( ,<5M deixa e&idente a afirmati&a de Jesus de que só o !ai sabe tudo, mas Jo+o L1;(<@M #arante que Jesus sabe tudo' 2a quest+o do bom e do mau ladr+o, a contradi*+o . acentuada( arcos L18(<5M di" que dois ladres, crucificados ao lado de Jesus, o insultaramP Jo+o, que esta&a pre sente ao ato da crucifica*+o, nada di"P ucas, que n+o esta&a presente ao ato, explica isso com minudências Lucas, 5<(<7>5M e di" que apenas um ladr+o insultou o estre' 2a realidade, dois ladres sofriam ao lado de Jesus, mas n+o o insultaram, nem che#aram mesmo a se interessar pelo drama de Jesus, pois eles tamb.m suporta&am suas dores' Jo+o L8(<1M pe nos l%bios de Jesus as se#uintes pala&ras( OBe eu dei testemunho de mim mesmo, n+o . &erdadeiro esse esse meu meu teste testemunhoO, munhoO, ao passo que adiante adia nte ele e le as repete assim LJo+o, ?(1>M( ?(1>M( OAin OAinda da que que eu mesmo sou o que dou testemunho de mim, meu testemunho . &erdadeiroO' ucas L1(
1=?
5ão ter* sido possível !ue os compiladores ou tradutores dos E6HU5'07 E6HU5'07 I 5ão evangelos evangelos aLam feito neles certas interpolaçMes, interpolaçMes, baseados em elementos de outros credos ou em lend lendas as mito mitol; l;gi gica casK sK Jue Jue ra%ã ra%ãoo ave averi riaa para para !ue !ue nos nos lega legass ssem em uma uma obra obra contradit;ria em certos pontos e confusa em muitos outrosK RAMATíS7 8 caso caso . facilm facilment entee exp explic lic%&e %&el' l' Existi Existiam am mais mais de quare quarenta nta e&an#elhos, e&an#elhos, todos diferentes entre si' Estes e&an#elhos foram selecionados selecionados pela F#reIa, ficando redu redu"i "idos dos a quatro, os quais, I% ei&ados de erros, continuaram send sendoo tradu tradu"i "ido doss das cópias primiti&asP e ainda lhes fi"eram outras interpola*es, acr.scimos e aIustes, no sentido de #arantir interesses reli#iosos em Io#o' 0omo a mentalidade mais parecida com a de Jesus, na identidade do modo de a#ir, fora :uda, que pre#ara seiscentos anos antes, na índia, os compiladores dos e&an#elhos usar usaram am e abus abusar aram am de &elh &elhas as lend lendas as li#a li#ada dass &ida &ida de :u :uda da'' Al#u Al#uma mass &e"e &e"ess h% nos nos e&an#elhos certos respin#os lend%rios de [oroastro, de 0onf4cio e de ao3se, que tamb.m se confundem confundem facilmente com a tradi*+o budista'
E6HU5'07 E6HU5'07 I oderemos oderemos conecer conecer algumas passagen passagenss tra%idas do budismo para os evangelos e descritas descr itas pelos evangelistas como c omo referentes a 9esusK RAMATIS7 8 6% 6% #rande semelhan*a semelhan*a nas se#uintes passa#ens( OEm &erdade &os di#o que a esta #era*+o n+o se conceder% nenhum prodí#ioO Larcos, ?(11,15M teria dito Jesus' 2o entan entanto, to, :uda :uda tamb. tamb.m m assim assim disse dissera(O2 ra(O2+o +o de&eis de&eis manifestar manifestar o poder poder psíquico psíquico ou demonstrar demonstrar mila#res queles que s+o lei#os, pois quem assim fi"er ser% considerado culpadoO' Jesus, em Lateus 58(>8M, enuncia, referindose aos enfermos( O2a &erdade &os di#o que qua quanta ntass &e"e &e"ess o deix deixastes astes de fa"er f a"er a um destes, dest es, a mim o deixastes deixast es de fa"erO' E :uda ensina tamb.m( OZuem assistir a um enfermo assiste a mimO' e&an#elista Jo+o L;(;1;=M relata( Ouitos, pois, de seus discípulos, ou&indo isto, disseram( Guro . este discurso e quem o pode ou&irC Gesde ent+o se tornaram atr%s muitos de seus discípulos, e I% n+o anda&am com eleO' :uda di" o mesmo, após &eemente prele*+o( OGuro . o BenhorP muito duro . o BenhorO' E seus seus discíp discípulo uloss se afast afastara aram' m' Oateus, no capítulo capít ulo 5=(81, do seu e&an#elho, aludindo morte de Jesus, refere( OE tremeu a terra, e partiramse as pedrasO' 0om referência morte de :uda(O :ud a(OZua Zuando ndo o Benhor Benhor entre#ou entre#ou sua &ida ao 2ir&ana, 2ir&ana, acontece aconteceuu um #rande #rande terremoto, terremoto, terrí&el e fulminanteXO e&an#elista ateus di" no capítulo 1=(5@ que Jesus proferiu as se#uintes pala&ras( O!orque na &erdade &os di#o que se ti&erdes f. como um #r+o de mostarda, direis a este monte( !assa daqui para acol%P e ele h% de passar( e nada &os ser% impossí&elO' :uda empre#a lin#ua#em idêntica( O0o O0om m a f. se mo&e o 6imalaia 6imalaiaO' O' Be#undo Be#undo di" di" Jo+o L?(15M, L?(15M, Jesus assim falou( OEu sou a u" u" do undoP o que me ama n+o anda nas n as tre&as mas ter% a lu" da &idaO &idaO'' :ud :udaa teria teria dito dito a mesm mesmaa cois coisaa seis seis s.cu s.culo loss ante antess Li& Li&ro ro do -ran -rande de orto ortoM( M( OGepressa OGepressa a u" do undo se extin#uir extin#uir%, %, pois o Benhor entrar% no 2ir&anaO' 2ir&anaO' e&an#elis e&an#elista ta arcos L>(5,<<,<>M atribui estas pala&ras a Jesus( OA &ós outros . concedido saber o mist.rio do reino de Geus, mas aos que s+o de fora tudo se lhes prope em par%bolas' E n+o lhes fala&a sem usar par%bolasO' :uda di" LGi%lo#o 1><03 5?M(OAo pai de família nenhum discurso reli#ioso . re&eladoP só . re&elado aos eremitasO, isto ., aos adeptos, aos se#uidores ou discípulos' Ao narrar a chamada O3enta*+o de JesusO, di" o e&an#elista arcos L1(<8M(OE L1(<8M(OE foi Jesus a um lu#ar deserto, e ali fa"ia a sua ora*+oO, e adiante L;(>;M( ORetirouse a um monte, a fa"er a ora*+oO ora*+oO,, e mais mais adiante adiante L1>(<=M(OBim L1>(<=M(OBim+o, +o, dormesC dormesC 2+o pude pudeste ste &i#iar &i#iar uma horaOP e mais L1>(>@M( OE tornando a &ir, achouos outra &e" a dormirO' 2estes textos e&an#.licos &erificase uma analo#ia profunda com o fato de :uda retirarse para o deserto, onde tamb.m fica isolado,
1=7
na ora*+o ora*+o solit%ria( solit%ria( O9oi para o desertoP &i#iou só, durante a primeira horaO' ois.s IeIuou quarenta dias no deserto e foi f oi tentado pelo po&o, que preferia o be"erro be"erro de ouroP :uda IeIuou &inte e oito dias e a`a o tentouP [oroastro, no deserto, foi pro&ocado por Ahrim+P e Jesus foi para o deserto, IeIuou, e Batan%s ofereceulhe reinos e tesouros para o tornar senhor do mundo' Zuantas contro&.rsias reli#iosas têm pro&ocado esses episódios, consecut consecuti&am i&amente ente atribuído atribuídoss a todos todos os mission% mission%riosC riosC Zue &ale essa teimosia teimosia em fa"er o estre IeIuar no deserto e repelir Batan%s, quando a sua for*a esta&a presente, minuto a minuto, no seu amor aos des#ra*ados, no seu perd+o aos al#o"es e na sua ren4ncia &ida, para &encer a morteC Aind Aindaa hoIe hoIe se cont contur urba bam m as reli reli#i #ie ess cató católi lica ca,, prot protest estan ante te,, ad&e ad&ent ntis ista ta e seus seus discípulos, por causa da simples cerimKnia de Jesus se deixar bati"ar no rio Jord+o, por Jo+o :atista, o que, ali%s, tamb.m acontecera com :uda, em Ba&athi, na índia, consa#rado por um io#ue chamado Ban#ara&o' 2o entanto, cessariam todos os conflitos, apro&arseiam todos os esfor*os reli#iosos e extin#uirseia toda crítica desrespeitosa se atendesse, de &erdade, a esta simples senten*a de Jesus( OAma a Geus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmoXO 2+o importa que mil outros profetas tenham dito a mesma coisa, em outras pala&ras ou diale dialeto tos' s' 2in#u 2in#u.m .m se anima a protestar protestar contra essa for*a pode poderosa rosa que sust.m sust.m todo todo pensamento crístico, porque o estre &i&eu inte#ralmente todos os seus ensinos' E . nisso que que con consi sist stee o seu seu &alor e a sua #lória, que dispensam di spensam mila#res, ale#orias, mitos, mitos, tabus tabus e interpola*es feitas nos e&an#elhos' esmo no s.culo , os mission%rios modernos, das institui*es espiritualistas, fraternidades fraternidades e mo&imentos reli#iosos, continuam a repetir o que I% disseram Jesus e seus precursores, pois o seu trabalho . o de reno&ar o espírito da Derdade que &iceIa sob tais ensinamentos' ensinamentos' conte4do do ensino de Jesus, que constitui o seu E&an#elho, ful#ura, expandese e forma a c4pula radiosa da liberta*+o espiritual, porque a sua fi#ura central, o esperado essias, realmente &i&eu a &ida que aí define o tipo superior do 6omemu"' 1
>arcos, 171S >ateus, =:71:
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$APITULO
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credenciais superiores de estre, eis que ele cur&ouse humilde e la&ou os p.s dos seus apóstolos' E6HU5'07 I -esde !ue 9esus obedeceu a um plano messiGnico previamente definido, embora aceito por livre vontade, antes de descer < matéria, orientando4le todos os passos e açMes para um fim ineor*vel, ineor*vel, ouve um certo determinismo !uanto < sua crucificação e morte, não é assimK RAA3NB( — determinismo a que Jesus se submeteu consistiu no fatalismo de ele aceitar aceitar incondic incondicionalm ionalmente ente todos todos os sacri sacrifíc fícios ios ineren inerentes tes sua tarefa tarefa messi messi)ni )nica ca Iunto Iunto aos aos homens' holocausto de sua &ida física, moti&ado pelos conflitos morais e rea*es dos interesses do mundo, era um epílo#o t+o admissí&el ou fato ine&it%&el, como o de al#u.m ao pretender sal&ar a sua família cercada pelas labaredas de um incêndio e aceitar resi#nadamente o fatalismo de morrer queimado entre as chamas' Jesus, portanto, decidirase mer#ulhar nas chamas das paixes animali"adas desencadeadas na face da 3erra para sal&ar a sua família, representada pela própria humanidade' S indubit%&el que, mesmo depois de encarnado e em face de seu li&rearbítrio, Jesus tinha o dire direit itoo de recus recusar ars see a cumprir a tarefa aceita espontaneamente espontaneamente no reino do Espírito' as as &irtudes de retid+o, abne#a*+o e sacrifício absolutos de seu amor ao próximo, e al.m de si mesmo, eram atributos morais morais de tal superiorid superioridade ade em sua consciê consciência ncia espiritu espiritual, al, que Iamais o indu"iam a fu#ir de sua miss+o' s estres do orbe tinham certe"a de que a sua #radua*+o sideral e din)mica espiritual eram #arantia suficiente para fa"êlo cumprir inte#ralmente a &ontade do Benhor na face da 3erra' Jesus, seus discípulos, apóstolos e fi.is ami#os atuaram no momento exato e decisi&o da nece necess ssid idad adee psic psicol oló# ó#ic icaa dos dos terríc terrícola olas, s, de acord acordoo com a &is+o &is+o dos estr estres es sidera siderais is e em conson)ncia com o ambiente moral, social e reli#ioso da .poca' 3odos os espíritos li#ados ao estre 2a"areno e participantes do ad&ento do 0ristianismo eram pe*as escolhidas com a de&i de&ida da antec anteced edên ênci ciaa &isa &isand ndoo a mais mais pro& pro&ei eito tosa sa mo&imenta*+o no plano redentor da humanidade' humanidade' as embo embora ra se trat tratas asse se de enti entida dade dess subm submis issa sass ao comp compro romi miss ssoo de sacri sacrific ficare arem m a própri própriaa &ida, &ida, na carne, carne, em benefí benefício cio da reden*+o reden *+o humana planeI ada por Jesus, a sua #radua*+o moral e espiritual n+o os li&ra&a de certas deficiências próprias do espírito humano, e de modo al#um podiam i#ualarse ful#ura*+o sideral do Espírito de Jesus' E6HU5'07 I >as é evidente !ue se a divulgação do Cristianismo na 'erra ficou adstrita adstrita a um pra%o pra%o determinado, determinado, isso confirma a eist$ncia eist$ncia de um plano irrevog*vel do 0lto 5ão é assimK RAA3NB( — Realmente, o plano da obra liderada por Jesus era Oirre&o#%&elO e Iamais de&eria ser modificado após a con con&oc &oca*+ a*+oo anteci ant ecipad padaa de seus seu s coo cooper perado adores res e do seu aIuste aos destinos humanos na face do orbe' Era al#o parecido com um Io#o de xadre" esquemati"ado esquemati"ado com a de&ida antecedência, antecedência, onde qualquer mo&imento precipitado ou diferente das pe*as marcadas no esquema causaria modifica*es e no&os reaIustes' as, apesar do plano do 0ristianismo ser irre&o#%&el, os seus elementos eram li&res e podiam recuar ou alterar suas posi*es mesmo na hora de sua compro&a*+o compro&a*+o espiritual no esquema tra*ado pelo Alto' Bem d4&ida, as suas fi#uras de maior realce na obra crist+, como !edr !edro, o, Jo+o Jo+o,, !aul !aulo, o, :ati :atist sta, a, ari ariaa de a#d a#dal ala, a, 3om. 3om.,, ate ateus us,, Jos. Jos.,, ari aria, a, Jos. Jos. de Arimat.ia, 3ia#o aior e 3ia#o, filho de Alfeu, de&eriam cumprir a promessa feita antes de suas encarna*es, a fim de n+o desorientarem o rumo messi)nico de Jesus' A obra crist+ n+o exi#ia #estos, atitudes estandardi"adas ou abdica*+o das &ontades humanas em face do seu rumo fatalista, mas requeria a manifesta*+o das qualidades e dos sentimentos naturais dos
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seus participantes como um testemunho moral superior e de #arantia no futuro' 3amb.m 3amb.m n+o se trata& trata&aa de umOen umOenred redoo teatra teatralOe lOexi# xi#ind indoo de cada persona#e persona#em m a sua entra entrada da no moment momentoo propíc propício io e con confor forme me a Odei Odeixa xaOO do dire direto tor, r, mas, mas, em &erda &erdade de,, Jesu Jesuss con& con&oc ocar araa espí espíri rito toss ami# ami#os os e heró heróic icos os para para test testem emun unha hare rem m li&r li&rem emen ente te em fa&o fa&orr do 0risti 0ristiani anismo smo'' as as todos todos eram eram li&res li&res em suas suas a*e a*es, s, e a pro&a pro&a disso disso . que que al#un al#unss n+o n+o se manti&e manti&eram ram altura altura do seu comprom compromiss issoo espiri espiritual tual na hora hora de sua a*+oP a*+oP outros outros recuaram, recuaram, amedrontados, amedrontados, bem antes do seu testemunho' próprio col.#io apostólico estremeceu na hora tr%#ica da pris+o e da crucifica*+o do estre Jesus' !edro, interro#ado pelos esbirros do Bin.drio, ne#ou a sua condi*+o de discípuloP 3ia#o, filho de Alfeu, precipitouse para a primeira sina#o#a e ali se pKs a orar de Ianelas abertas, numa demonstra*+o de f. &eemente a ois.s' Bim+o 0ananeu e :artolomeu sumiram sumiram de Jerusal Jerusal.m .m,, 3om., 3om., 9elipe 9elipe e Alfeu Alfeu cautelosamente buscaram abri#o em casa ami#a' Judas I% ha& ha&ia ia se compr comprome ometid tidoo pelos pelos seus seus ci4me ci4mess e imprud imprudênc ências ias,, ser&in ser&indo do de cobai cobaiaa est4pi est4pida da aos aos obIeti obIeti&os &os maq maquia uia&. &.lic licos os do Bin.drio Bin.d rio'' esmo esm o -amalie -ama liell e 2icodemu 2ico demus, s, que tamb.m de&iam participar direta e coraIosamente do mo&imento crist+o, cumprindolhes o de&er precípuo de anotarem os acontecimentos da &ida de Jesus para a se#uran*a histórica dos &ossos dias, mal deram seus testemunhos em r%pidos di%lo#os e contatos com o estre' s próp própri rios os irm+ irm+os os de Jesu Jesus, s, filh filhos os de G. G.bo bora ra e de ari aria, a, eram eram espí espíri rito toss incl incluí uído doss solidamente no esquema do 0ristianismo, de&endo cerc%lo de uma aura fraterna e afeti&a, compensadora das dores do mundo profano' 2o entanto, afora 3ia#o, irm+o de aria, fer&oroso e confianteP suas irm+s Elisabete e Ana, mei#as e amorosasP e Elea"ar, filho de G.bora, sempre contempori"adorP e 3ia#o, o menor, que che#ou a acompanh%lo nos 4ltimos momentos, os demais irm+os lhe foram hostis' Efrain, o mais rico de todos, che#ou a insult% lo em p4blico, ale#ando que Jesus n+o passa&a de um maníaco comprometendo a própria família com suas id.ias perturbadas' Assim, os entores do rbe ainda ti&eram de efetuar al#uns acertos, reaIustes de 4ltima hora e afastar elementos estranhos e peri#osos inte#ridade espiritual da obra crist+, pois só cuida&am dos seus interesses pessoais' 2o entanto, Jesus conse#uiu cumprir o empreendimento messi)nico a contento do Alto' S certo que ele seria fatalmente sacrificado, independente da atitude &il de um Judas, da con&eniência política de !Kncio !ilatos, do ódio de 0aif%s e da imprudência sediciosa dos seus próprios discípulos em Jerusal.m' Bem d4&ida, outros homens do mesmo tipo psicoló#ico, poderosos e corruptos, perse#uiriam e crucificariam Jesus, lo#o que ele lhes fosse entre#ue entre#ue indefeso' indefeso' !or.m, Jesus n+o sabia emOconsciência emOconsciência físicaO, qual seria o clímax de sua &ida na 3erra, embora Iamais cessasse o chamado oculto e insistente que se fa"ia em sua alma, superandolhe os pra"eres da carne e extin#uindolhe o deseIo, por quaisquer bens do mundo' Era um apelo misterioso e implac%&el, que lhe desperta&a um estranho I4bilo e o torna&a &enturoso &enturoso perspec perspecti&a ti&a do martírio martírio em fa&or fa&or do #ênero #ênero humano' humano' Jamais Jamais ele temeu temeu a morte morte e considera&ase feli" sacrificandose pela &entura alheia' as depois que se fe" discípulo de Jo+o :atista e submeteuse ao batismo no rio Jord+o, ele sentiu mais fortemente fortemente aquela aquela ansie ansiedad dadee ocu oculta lta conIu#a conIu#ada da ao seu ideal' ideal' Ante as senten*as e os an%temas se&eros que Jo+o :atista proferia em suas pre#a*es contra os ricos e os podero poderosos sos,, censura censurando ndo os pecados, pecados, as paixes e os &ícios que mortificam a alma alma e afastam afastam o homem de Geus, Jesus ent+o percebeu as linhas fundamentais do roteiro que tamb.m sonha&a reali"ar na 3erra' Jamais opunha d4&ida quela O&o" ocultaO que o ad&ertia no )ma#o do ser, insti#andoo a uma campanha superior no mesmo estilo das id.ias proclamadas por :atista' E ent+o dissiparamse todas as suas &acila*es e d4&idas' !or&entura ele seria realmente o 0risto 1 t+o esperado, conforme conforme lhe disse dissera ra Jo+o Jo+o :atis :atista ta e ou&ia das confabula*es misteriosas dos seus apóstolosC as Jesus, al.m de ser um AnIo era um B%bio, cuIa humildade Iamais con&enceria de ser o essias esperado, o 0risto ou o 9ilho de Geus predito pelos profetas do Delho 3estamento' Bó os homens cabotinos, sem o senso crítico 1?<
da no*+o psicoló#ica que esclarece a mente, . que se ar&oram ostensi&amente em sal&adores dos po&os, líderes fan%ticos ou eleitos di&inos, antes de cumprirem qualquer reali"a*+o sadia e nobre que os exalte de modo excepcional' 0ontudo, Jesus ainda i#nora&a que a poderosaODo" cultaO que o impelia estoicamente para a ren4ncia de sua própria &ida em fa&or do #ênero humano, pro&inha do próprio 0risto !lanet%rio, que que a parti partirr da cena cena do batis batismo mo,, no rio Jord Jord+o +o,, atua atua&a &alh lhee cada cada &e" &e" mais mais intim intimam ament ente, e, 5 fortalecendolhe a alma para qualquer desiderato tr%#ico no desempenho de sua iss+o' Gali por diante o estre 2a"areno firmouse na caminhada pelo mundo e se deixou condu"ir confiante e Iubilo Iubiloso so na na con conse secu cu*+ *+oo da obra obra crist+ crist+,, em perfe perfeit itaa sint sinton onia ia com com a sua sua &oca* &oca*+o +o espiri espiritua tual'l' Entre# Entre#ou ou se decididamente pre#a*+o da :oa 2o&a e do OReino de GeusO e suas pala&ras e pensamentos saíamlhe dos l%bios num influxo t+o intenso e caloroso, que sedu"iam as criaturas mais ferinas e produ"iam produ"iam reno&a reno&a*e *ess instan instant)n t)neas eas no seus seus ou& ou&int intes' es' uitas uitas &e"es &e"es ele senti sentius usee desli desli#a #ado do da própri própriaa carne, carne, embria embria#a #ando ndose se na efus+o efus+o espiritual espiritual &enturosa, &enturosa, que lhe en&ol&ia a alma heróica, assim como lhe acontecera durante o OBerm+o da ontanhaO e na O3ransfi#ura*+oO do onte 3abor' Geste modo, embora Jesus n+o ti&esse certe"a absoluta do fim f im tr%#ico de sua existência, existência, ele presse pressent ntia ia a nec neces essid sidade ade de um sacri sacrifíc fício, io, que seria seria o coro corol%r l%rio io sublim sublimee de de sua &ida' &ida'
E6HU5'07 I Em face de sua condição umana, porventura 9esus também não se sentia impelido a aLustar4se < vida em comum com os demais omensK Ele vivia completamente imuni%ado contra os estímulos e as atraçMes do mundoK RAMATíS7 — uitas uitas &e"es &e"es a ra"+o ra"+o humana humana tamb.m tamb.m tent tentou ou domin dominar arlh lhee os sentimentos di&inos, compelindoo a participar normalmente dos pra"eres da carne e atender s exi#ências naturais de sua ancestralidade bioló#ica' Jesus n+o podia deixar de reconhecer que isso tamb.m era um direito direito promul#ado promul#ado por Geus a todos todos os homens, homens, pois, pois, em &erda &erdade de,, a existência existência humana humana era um curso educati&o educati&o para o aperfei*oamento da alma e de sua conseqVente &entura' al#rado a sua estirpe an#.lica, o Gi&ino estre tamb.m sentia a necessidade de al#um al#um afa#o afa#o compree compreensi&o nsi&o que o aIudas aIudasse se a suporta suportarr suas suas horas horas an# an#ust ustios iosas' as' Era um anIo anIo exilado num mundo a#ressi&o e perturbador, le&ando des&anta#em na competi*+o com os habitantes que nele &i&iam satisfatoriamente no seu tradicional ramerr+o, tal qual o batr%quio, que se sente eufórico na mesma la#oa onde o p%ssaro sentirseia aflito' A necessidade necessidade de bastarse a si mesmo, porque I% era uma consciência consciência an#.lica e um condutor de almas, almas, n+o o li&rara li&rara do isolamento espiritua espirituall pela falta de companheiros companheiros afins ao seu tipo sid.reo' sid.r eo' 2em conta&a com a companheira afeti&a que pudesse aIud%lo aIud%lo a &encer &encer as horas cruciantes cruciantes de sua &ida excepc excepcion ional, al, muito aqu aqu.m .m de sua realidad realidadee sublime sublime'' Bentia Bentia o c.rebro c.rebro que queimar imarse se pelo excesso de raciocínios comparati&os da &ida humana, em confronto com os &alores infinitos do 0osmo' 0osmo' Al#emado Al#emado sem culpa forma limitati&a do mundo terr terr%q %que ueoo e sem sem preci precisa sarr dessa dessa discipli disciplina na educati&a educati&a,, Jesus Jesus mal podia podia conter conter a expans+o expans+o incessant incessantee de sua alma a &ibrar &ibrar al.m do tempo e do espa*o na imensidade do Hni&erso' 2o entanto, senhor de sua &ontade e do seu li&rearbítrio, li&rearbítrio, ele n+o ol&idou ol&idou a promessa espiritual espiritual assumida assumida antes de sua encarna* encarna*+o +o na 3erra, 3erra, nem protestou protestou diante diante do sacrifíci sacrifícioo do 0al&%rio, 0al&%rio, aceitan aceitandoo doo como como um corol%rio corol%rio Iusto Iusto sua &ida amorosa e benfeitora ben feitora da humanidade' human idade'
E6HU5'07 I Juais foram os recursos !ue o 0lto adotou para inspirar e fortalecer fortalecer 9esus na eposição eposição de sua mensagem mens agem messiGnica de 0mor e 6edenção entre os omensK RAMATS7 — Alto n+o alimenta&a qualquer d4&ida quanto ao heroísmo e
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inte#ridade moral de Jesus no desempenho de sua miss+o sacrificial na 3erra' 2o entanto, como se trata&a de um espírito an#.lico, sem qualquer culpa c%rmica, era Iusto que recebesse todos os estímulos e su#estes adequados adequados para o melhor melhor desempenho desempenho na exposi*+o exposi*+o dos moti&os moti& os em torno torn o do do OReino de GeusO' Era um mensa#eiro &olunt%rio, que descia 3erra para con&idar os homens a participar definiti&amente de um mundo de pa" e de harmonia, onde todos seriam limpos de suas ma"elas e libertos de seus pecados' Geste modo, Jesus teria de mo&imentar na face do orbe terreno as mais belas ima#ens e id.ias fascinantes, no sentido de atrair e como&er os seus ou&intes para para se se interessa interessarem rem pelo amor%&el amor%&el OReino de GeusO' Apesar de sua nature"a an#.lica e do seu otimismo espiritual, Jesus tamb.m sofria os efeitos efeitos depress depressi&os i&os próprio próprioss das re#ies tristes e hostis do mundo físico' al#rado se di#a que o ambiente n+o influi nem modifica o conte4do espiritual espiritual do ser, a emoti&idade e a disposi*+o mental das almas encarnadas dependem considera&elmente das condi*es e das circunst)ncias do meio onde elas passam a &i&er' Espírito an#.lico, depois de encarnado na 3erra, fica limitado em sua natural expansi&idade e no I4bilo espiritual, que s+o próprios do mundo edênico que lhe . peculia peculiar' r' Em conse conseqV qVênc ência, ia, Jesu Jesuss tamb. tamb.m m nece necessi ssita& ta&aa de estím estímulo uloss afins afins sua miss+o miss+o e de moti&os moti&os do próprio mundo onde se manifesta&a, a fim de delinear com mais &italidade espiritual os contornos do mundo &enturoso que prometia a todos os seus ou&intes' A narrati&a bela e atraente de suas par%bolas carecia dos recursos est.ticos do próprio mundo onde ele &i&ia, pois seriam moti&o de atra*+o, estímulo, f. e confian*a para os seus ou&intes' 2+o se pode deseIar o êxtase do santo, nem exi#ir do poeta poeta a composi composi*+o *+o de sublime poema, poema, se os coloca colocamos mos no ambiente ambiente repulsi&o repulsi&o de um matadouro' matadouro' Be o meio influi influi na edu educa ca*+o *+o do homem, . ób&io que tamb.m influi no seu estado de espírito e nas suas emo*es' As m4sicas pesa pesaros rosas as s+o s+o obras de compositore compositoress nascidos nascidos e &i&idos &i&idos em países países melancólic melancólicos, os, de atmosf atmosfera era triste, 4mida e ne&oenta, que enre#ela a alma e a al#ema aos moti&os pessimistas' 2o entanto, a m4sica ale#re, buli*osa e conta#iante, . ori#in%ria dos países tropicais, onde as criaturas se fartam de lu", sol, ar e cores festi&as' Eis por que os entores do !laneta 3erra tamb.m resol&eram situar o estre Jesus num cen%rio po.tico, ameno e con&idati&o, farto de lu", poesia e cores, para ser&irlhe de su#est+o encantadora sua alma e associarlhe as lembran*as semelhantes dos planos de bele"a e encanto do &erdadeiro OReino de GeusO que lhe cumpria pre#ar aos homens'
E6HU5'07 I odereis eplicar4nos o caso dessa influ$ncia poética do cen*rio terreno sobre 9esus e !ue deveria aLud*4lo < associação de idéias otimistas em favor das pregaçMes pregaçM es do "6eino de -eus"K RAMATíS( — Em face dessa necessidade est.tica e emoti&a, os estres Biderais planeIaram a encarna*+o encarna*+o de Jesus Jesus na Jud Jud.ia .ia,, cuIa cuIa na*+ na*+o, o, naqu naquela ela .po .poca ca,, possu possuía ía a mat.ria mat.riaprima prima humana mais adequada para efeti&ar o esquema sacrificial que lhe fora tra*ado desde o ber*o at. a cru"' Entre as re#ies mais belas da Jud.ia, a -alil.ia oferecia o cen%rio prenhe de cores, de lu" e poesia mais indicado para ser a moldura ideal ao quadro messi)nico da &ida de Jesus' Ainda, na própria -alil.ia de ent+o, destaca&ase a cidade de 2a"ar., delicada Ióia en#astada no cimo cimo dos dos mont montes es entre ntre lu"e lu"ess e mati" ati"es es fasc fascin inan ante tess de suas suas al&o al&ora rada dass e poent poentees &erdadeiramente celestiais' As suas planícies, semelhantes a tapetes de um &erde &eludoso, partiam partiam dos sop.s sop.s das montanha montanhass e derrama&am derrama&am docemente docemente nas mar#ens mar#ens prateadas prateadas do Jord+o Jord+o e dos la#os tranqVilos' A sua nature"a po.tica e encantadora ser&ia como incessante estímulo de bele bele"a "a,, inspira*+o e otimismo para o estre Jesus delinear suas pr.dic pr.dicas as e esbo*a esbo*arr os quadro quadross mara&ilhosos de e&oca*+o dos mundos paradisíacos' Eis por que o estr estree Amad Amadoo tinha tinha &erda &erdade deira ira adora*+ adora*+oo por 2a"ar. 2a"ar. e seu cora*+o cora*+o pulsa&a de I4bilo quando, ao retorna retornarr de suas suas pere# pere#rin rina* a*es es,, ele ele a des desco corti rtina na&a &a sem semelh elhante ante a uma uma pomba pomba de sua&e sua&e branc brancura ura,, pousad pousadaa num delicio delicioso so ninho de &erdura cercado de flores' 6a&ia o
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fascín fascínio io dos la#os, la#os, em cuIo cuIo dors dorsoo ondu ondulad ladoo pelo pelo &ent &entoo bals) bals)mic micoo desc descido ido das das coli colina nass forma&amse rendilhados de espumas branquíssimas desli"ando sobre a %#ua de um esmeralda transl4ci transl4cido' do' s tri#ais, tri#ais, as mar#arid mar#aridas as que atapeta& atapeta&am am o Jord+o, Jord+o, os narciso narcisoss dispe disperso rsoss pelos pelos campos e os punhados de papoulas como um fo#o &i&o, cur&a&amse quando a brisa cariciosa os a#ita&a docemente' perfume bals)mico de toda a &e#eta*+o flutua&a no arP ele &inha nas p.talas p.talas das flores, nos con confet fetes es &i&os &i&os desfol desfolhad hados os dos pesse pesse#ue #ueiro iros, s, das macie macieiras iras e das ameixeiras ameixeiras floridas, que balou*a&am balou*a&am sua&emente' sua&emente' u ent+o e&ola&ase dos bosques isolados nos &ales, carre#ados do odor a#reste e penetrante das parasitas e das frutas sil&estres' noite, a superfície dos la#os tranqVilos refletia o manto &eludoso e a"ulmarinho da abóbada celeste pontilhada de estrelas estrelas lu"indo como como lanteIoulas &i&as' &i&as' Ent+o, Jesus entrecerra&a os olhos sob a inspira*+o da paisa#em deslumbrante e po.tica da -alil.ia' !roIeta&a esse quadro encantador da nature"a na sua mente an#.lica, de ima#ina*+o poderosa' poderosa' Assim, o seu espírito conse#uia conse#uia e&ocar e&ocar al#uns al#uns mati" mati"es es do seu mundo mundo celest celestial ial mediante mediante as ima#ens ima#ens sublimes sublimes de 2a"ar., 2a"ar., as qua quais is eramlhe eramlhe uma sua&e compensa*+o no mundo terr%queo' As montanhas da -alil.ia recortadas nos hori"ontes resplandecentes, a policromia m%#ica das cores &i&as do pKrdosol, es#ar*adas nas fímbrias das nu&ens, os trinados eufóricos das a&es canoras e o balido das o&elhas nas encostas das campinas, conIu#ado aos cantares bucó bucólic licos os de seus seus pastores, tudo nesse conIunto paradisíaco constituía uma esp.ci esp.ciee de sinfonia sinfonia cósmica flutuando, &ibrando no ar como um c)ntico de re&erência ou #ratid+o sonori"ada diri#ida ao 0riador de todas as mara&ilhas da 2ature"a' A tranqVilidade da cidade de 2a"ar., formando um anfiteatro natural na encosta dos morrosP as suas ruas estreitas, de laIes e pedras lascadas, sem a tortura dos &eículos modernosP as casas simples e humildes, brancas como as toalhas al&eIadas a anil, embora sem os rendilhados da arte arte helênica e sem a suntuosidade suntuosidade das edifica*es romanas, eram simp%ticas, simp%ticas, hospede hospedeiras iras e #raciosasP exala&am um ar ami#o no seio dos Iardins floridos e eram sua&e calmante para a &is+o fati#ada' Jamais Jesus quis trocar o casario simples e acolhedor de 2a"ar. pela ruidosa metrópole de Jerusal.m, onde os ner&os se esfran#alha&am sob a ofensi&a de #ritos, brados, rixas, amea*as e pre#es de todos os tipos e ra*as' 2as suas ruas, pra*as e terrenos baldios, a#lomera &amse &amse as multides multides inquietas inquietas e turbulenta turbulentas, s, exi#indo, exi#indo, a todo todo moment momento, o, a inter& inter&en* en*+o +o das patrulhas patrulhas romanas ou a dos esbirro esbirross do Bin.drio Bin.drio'' Zuando Zuando o estre estre Jesus Jesus este&e este&e em Jerusal.m Jerusal.m,, aos 5< anos de idade, após a morte de Jos., ele buscou empre#arse nas carpintarias da cidade, a fim de coop cooperar erar Iunto família' família' as, ao retornar retornar -alil.ia, -alil.ia, isso foi foilh lhee um refri# refri#.r .rio io bals)m bals)mico ico para para os ner&os ner&os e para para a alma alma fati#ada do bulício bulício rixento das cidades cidades populosas' populosas'
E6HU5'07 I 9esus, antes de encarnar4se procurou conecer os lugares, na 'erra, em !ue depois teria de viver por força de sua missão redentoraK RAMATS7 8 Antes Antes de habitar a carne, Jesus percorreu todos os lu#ares de sua futura ati&idade messi)nica na !ales !alestin tina, a, #ra&and #ra&andoo na alma o cen% cen%rio rio que, ent+o, ent+o, ser&i ser&iria ria de moldura sua obra crist+' Disitou o 3iberíades, em cuIa mar#em se demorou, consa#rando aquele la#o de tanta tradi*+o como o centro de suas pre#a*esP assinalou, no Jord+o, o local onde mais tarde de&eria encontrar Jo+o :atista, para a memor%&el e si#nificati&a cena do batismoP seu espírit espíritoo respla resplande ndece cente nte pous pousou ou sua&e sua&eme mente nte no cimo cimo dos dos monte montess -ilbo., 6ermon, Bafed, oab, Elbat e 0armelo, re&endo companheiros de outras roma#ens e que, tra&estidos de essênio essênios, s, ali I% &i&iam compondo compondo a abób abóbada ada espiritua espiritual,l, que mais tarde serlheia de afeti&a inspira*+o no desen&ol&imento de suas id.ias de liberta*+o do homem terreno' Gepois, diri#iuse ao 3abor, onde como&ido assinalou o palco de um dos seus momentos mais impression impressionante antess a &i&er &i&er mais mais tarde, tarde, qua quando ndo do fenKmen fenKmenoo da 3ransfi# 3ransfi#ura* ura*+o' +o' 2uma 2uma &is+o &is+o espiritual panor)mica sobre a paisa#em ami#a da !alestina, ele admirou o dorso a&eludado das
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montanh montanhas as da Bamaria Bamaria e do !ereu, os #olfos nutridos de %#ua a"ulturque"a a"ulturque"a resplendente resplendente,, os rios tranqVilos tranqVilos,, o bulício bulício dos re#atos cristali cristalinos nos entre o mus#o mus#o es&erdeado es&erdeado das pedras e a fra#r)ncia fra#r)ncia bals)mica do ambiente t+o #eneroso' A -alil.ia era pobre e in#ênua, in#ênua, mas Jesus Jesus a preferiu, preferiu, em compar compara*+ a*+oo ao cen%rio cen%rio rico e ful#uran ful#urante te da !.rsia, !.rsia, de Alexand Alexandria, ria, Atenas Atenas ou Roma, Roma, cuIas cuIas na*es ainda se turba&am pelo excesso de or#ulho e ambi*es insatisfeitas' !referia os #alileus, rudes, mas sincerosP pobres, mas honestosP simples, mas #enerososP rixentos, mas hospedeirosP #ritalhes, mas emoti&os como as crian*as' 2a"ar. era pródi#a de frutos, frutos, peixes peixes e &e#etais &e#etais e, por isso, ali se podia dispen dispensar sar a necess necessida idade de dos matadou matadouros ros e xarqueadas, que tanto ensan#Venta&am a face dadi&osa da nature"a' Em 2a"ar., os Iudeus eram displicentes at. com as suas festi&idades tradicionais da matan*a do bom carneiro ou da a&e consa#rada' Ali era o cen%rio ideal para Jesus pensar e cumprir a sua obra dadi&osa de amor e pa"'
E6HU5'07 I E !ue di%eis !uanto < cooperação dos discípulos discípulos e ap;stolos, !ue 9esus 9esus convocou convocou para a divulgação divulgação de sua mensage mensagem m da 3oa45o 3oa45ova va e do "6eino "6eino de -eusWK RAMATS7 — Al#uns s.culos antes de Jesus descer 3erra, o -o&ernador culto do !laneta 3erra I% ha&ia deliberado quanto aos tipos espirituais que de&eriam cooperar no ad&ento do 0ristianismo Iunto ao estre Jesus' Beriam tipos de homens simples, #ener #eneroso osos, s, in#ên in#ênuos uos,, fi.is, fi.is, coraIo coraIosos sos,, obe obedie diente ntes, s, com muita muita capaci capacida dade de de ren4nc ren4ncia ia e completa completamente mente submissos submissos ao seu íder Espiritua Espiritual'l' 3eriam 3eriam de formar formar uma unidade coesa e disciplinada, sem quaisquer contesta*es s id.ias de Jesus, o qual seria a fonte absoluta e o coordenador coordenador definiti&o da obra' as, as, acima acima de tudo, tudo, de&eriam de&eriam perten pertencer cer a #en #ente te comum do mundo, mundo, para que as suas suas ati&idades apostólicas e exemplos redentores pudessem ser imitados e de reali"a*+o possí&el a quaisquer outros homens' s ensinamentos do essias destina&amse desde a criatura da mais ínfima pobre"a e insuficiência intelectual, at. a mais rica e s%bia' !or isso, ele se &iu obri#ado a recr recrut utar ar os seus seus adep adepto toss entr entree espí espíri rito toss de um #ra #rau espir spirit ituual n+o muito ito a&an &an*ado ado e, conseqVe conseqVenteme ntemente, nte, ainda sob a dependên dependência cia de al#umas al#umas retifica*es retifica*es c%rmicas' c%rmicas' Bó assim assi m poderia poder ia contar com auxiliares em sintonia com as demais criaturas de ní&el inferior a exaltar o )nimo dos pobres e deserdados' Assim, cada discípulo, apóstolo ou adepto inter&eio no momento oportuno e deixou na obra crist+ a sua marca pessoal e redentora' Al#uns deles, depois do seu testemunho, se#uiram o seu destino c%rmico pessoal' 6ou&e at. os que se esqueceram do empreendimento de Jesus e a tradi*+o e&an#.lica nem pKde anotarlhes a presen*a'
E6HU5'0 I . advento do Cristianismo, na 'erra, aceito por 9esus e pelos demais demais espírito espíritoss partic participan ipantes, tes, poderia poderia ser conturbado conturbado ante !ual!uer truncamento truncamento de suas principais peças vivas ou mesmo pela inversão da ordem dos acontecimentos prefiados pelo 0ltoK RAMATíS7 — Bem d4&ida, era preciso preciso que se manti&esse manti&esse o plano do Alto, pois outro seria o aspecto do 0ristianismo, caso, por exemplo, um !aulo de 3arso sur#isse antes de !edro, Jesus precedesse a Jo+o :atista, ou aria de a#dala, como símbolo de reden*+o da mulher pecadora, só tomasse conhecimento de Jesus após sua morte na cru"' A participa*+o de !aulo na obra crist+ de&eria ser exatamente depois do holocausto do estre -alileu e após !edro firmar o trabalho messi)nico do col.#io apostólico' próprio Jesus n+o poderia exceder suas ati&idades al.m dos <<, conforme a pre&is+o de sua resistência bioló#ica feita pelos 3.cnicos Bide Biderai rais, s, pois pois ness nessaa idade idade real realme mente nte o seu seu or#an or#anism ismoo sumame sumamente nte delica delicado do I% se mostra mostra&a &a
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exaurido ante o potencial de sua própria &olta#em an#.lica' Ele sucumbiria al#uns meses depois por síncope' E a pro&a disso . que o próprio !Kncio !ilatos mandou in&esti#ar o moti&o de Jesus ter perecido na cru" em t+o poucas horas' Amado estre desencarnou na .poca psicoló#ica exata e de melhor apro&eitamen apro&eitamento to espiritual espiritual para a 6umanida 6umanidade' de' Antes disso disso o desenc desencarn arnee seria seria Oprem Oprematu aturoO roO e dep depois ois OtardioO' OtardioO' :atista, !edro, Jo+o, !aulo de 3arso, aria adalena, Jos. de Arimat.ia, os essênios, os cabalistas e al#uns outros que ficaram no anonimato, tamb.m sur#iram e interferiram na hora pre&ista do seu compromisso espiritual Opr.encarnatórioO' Embora n+o hou&esse um fatalismo fatalismo abso absolut lutoo no ad&e ad&ent ntoo do 0risti 0ristian anis ismo mo,, cada cada elem elemen ento to humano humano participo participouu de sua reali"a*+o conforme a sua cate#oria espiritual e deixou a sua li*+o 4til e inesquecí&el no mundo terreno' Afora al#uns senes humanos e I% mencionados, as principais pe*as &i&as con&ocadas para para coope cooperar rar na na miss+ miss+oo e&an# e&an#.lic .licaa do Bublime Bublime !ere#rin !ere#rinoo cumprir cumpriram am com com fidel fidelidad idadee e se#uran*a as suas promessas espirituais' Al.m disso, al#uns puderam retificar o seu passado c%rmico pela excelente oportunidade concedida pelo estre Jesus, quando atra&.s do testemunho de suas próprias próprias &idas e da abdica*+o abdica*+o de bens e &enturas &enturas no mundo mundo material material,, selaram selaram sacrificial sacrificialmen mente te a base base dos dos postula postulados dos redento redentores res do E&an#e E&an#elho lho''
E6HU5'07 E6HU5'07 I Jue aconteceria se 9esus fosse crucificado antes da época previstaK
RAMATS7 — 0ristianismo sofreria preIuí"os irrepar%&eis, caso Jesus fosse prematuramente indiciado indiciado como chefe chefe dos #alile #alileus us suble suble&ad &ados os cont contra ra Roma Roma,, confor conforme me o próprio próprio Bin.drio mais tarde pKde culp%lo Iunto das autoridades romanas' Be isso acontecesse, ainda no início de suas pre#a*es, o rabino de 2a"ar. ent+o seria crucificado na própria -alil.ia, entre os seus discípulos sediciosos ou suspeitos, ficando i#norado entre as centenas de outras cru"es de uma puni*+o coleti&a' 3al acontecimento prematuro n+o teria for*a de transmitir at. os &ossos dias o conte4do sal&ador do E&an#elho, que se #lorificou com o Amor e o !erd+o de Jesus aos seus seus próprio próprioss al#o"es al#o"es'' s familia familiares res dos seus seus próprios discípulos e acompanhantes dos crucificad cruci ficados, os, ent+o ent+o teriam muita dor para curtir so"inhos so"inhos,, em família, família, e pouc poucoo tempo para como&erse com a mesma penalidade aplicada ao estre insurreto, em &e" de um só m%rtir, como como aconteceu no 0al&%rio, que se distin#uiu e imortali"ou' 2o entanto, Jesus pre#ou a reno&a*+o reno&a*+o do mundo e consolidou sua obra para a posteridade, porque na sua paix+o e morte solit%ria na cru", ele concentrou sobre si mesmo a emoti&idade, emoti&ida de, o lamento, a piedade e o amor dos seus ami#os, discípulo discípuloss e familiare familiares, s, inclusi&e inclusi&e o remorso e a &er#onha daqueles que o subestimaram e o traíram' -ra*as ao seu heroísmo e sua nobre"a, ele assumiu a culpa de todos os implicados que se en&ol&eram na tentati&a sediciosa de Jerusal.m, silenciando resi#nadamente diante das autoridades hebr.ias e romarias, a fim de morrer OinocenteO para sal&ar OculpadosO' as o Gi&ino estre continua em nossa retina espiritual, de bra*os abertos, na cru" e en&olto en&o lto pela lu" resplande resplandecent centee do seu perd+o, amor e compreen compreens+o, s+o, que o fe" sobrep sobrepair airar ar acima do ódio, do ci4me, da hipocrisia e da maldade humana' as se ele fosse crucificado antes do pra"o pro#nosticado pelo Alto, ent+o teria pri&ado a humanidade da d%di&a sublime do OBerm+o da ontanhaO ou da imorredoura li*+o de toler)ncia e perd+o, quando ele se expressou sem qualquer ressentimento na s4plica dram%tica do seu amor infinito, di"endo( O!aiX !erdoailhes, !erdoai lhes, que eles n+o sabem sabem o que fa"emXO fa"emXO Bemelhante Bemelhante apelo, apelo, de ful#ura*+ ful#ura*+oo moral eterna, se fosse pronunciado entre os #emidos e os brados de centenas de outros crucificados, expostos s a&es de rapina, no deserto, . e&idente que se teria apa#ado na confus+o tr%#ica das dores de todas as &ítimas, ficando, portanto, sem qualquer repercuss+o na consciência da 6umanidade'
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1 I 6ealment 6ealmente, e, Cristo era palavra palavra grega grega !ue também também e!Fivale e!Fivale a >essias, >essias, o Esperad Espe rado, o, o Enviado Envia do de #srael #sr ael ide 9oão, 9oã o, 17?:4:1 17?: 4:17"E 7"E eu o vi, e dei testemun test emuno o de !ue ele é o 2ilo de -eus" "'emos acado o >essias (!ue !uer di%er o Cristo)" = I @ucas, ?7=14=?7"E aconteceu !ue, como recebesse o batismo todo o povo, depois de bati%ado também 9esus 9esus e estando em oração, abriu4se o céu E desceu desceu sobre ele o Espírito &anto em forma corp;rea, como uma pombaS e soou do céu uma uma vo% vo% !ue !ue di%ia7 "'u és a!uele a!uele meu filo especialmen especialmente te amadoS em ti é !ue teno teno posto po sto toda a mina m ina complac$ncia E o mesmo 9esus começava a ser !uase de trinta anos" &em dQvida, isto foi um fenNmeno de alta transcend$ncia transcend$ncia mediQnica, mediQnica, em !ue a pomba refulgente refulgente e imaculada era um símbolo evidente da manifestação do Cristo Cristo lanet lanet*rio *rio,, atest*ve atest*vell pela vid$ncia vid$ncia dos mais sensíveis sensíveis 0inda oLe são muito fre!Fentes fre!Fentes os símbolos símbolos entrevistos pelos médiuns médiuns videntes, e !ue se referem a acontecimentos acontecimentos transcendentais transcendentais sem analogia com os fenNmenos do mundo material
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$APITULO < 5es"s e os EssQnios E6HU5'07 I 0lgumas obras esotéricas, principalmente da "2raternidade 6osa4Cru%", 6osa4Cru%", afirmam !ue o >estre 9esus viveu entre os Ess$nios, os !uais influíram bastante na sua obra cristã 5o entanto, outras obras, inclusive mediQnicas, asseguram !ue isso não aconteceu Jue di%eis a respeitoK RAMATIS7 — Jesus, realmente, este&e em contato com os Essênios durante al#um tempo e conheceulhes os costumes, as austeras &irtudes, assim como te&e oportunidade de apreciarlhes as cerimKnias sin#elas dos santu%rios menores, externos, e os ritos mais su#esti&os do O0írculo FnternoO' uitos dos seus #estos, pr%ticas e atos do mundo profano deixa&am perceber as características essênias de ele&ado teor espiritual, espiritual, pois eles #uarda&am #uarda&am muita semelhan*a semelhan*a com os primeiros crist+os' Ali%s, Jesus, como entidade de ele&ada estirpe sideral e insaci%&el na pesquisa do espírito imortal, ou na &erdadeira &ida do homem, Iamais deixaria de procurar os Essênios e conhecerlhes as id.ias, pois os mesmos I% ensina&am o amor a Geus e ao próximo, criam na imor imorta tali lida dade de da alma alma e na reen reenca carn rna* a*+o +o'' 3oda 3odass as reli reli#i #ie es, s, seit seitas as e mo&i mo&ime ment ntos os espiritua espiritualista listass da .poca foram al&o da aten*+o aten*+o de Jesus, Jesus, cuIa mente pri&ile#iada assimila&a imediatamente a essência benfeitora e se desocupa&a das fórmulas exteriores' Beria bastante estranh%&el e um formal desmentido ao tipo espiritual a&an*ado do estre Jesus, caso ele ti&esse conhecimento da existência dos Essênios, na própria -alil.ia, e Iamais se interessasse de um contato instruti&o'
E6HU5'01 — ;as por que n!o c+egaram at" n4s as provas de que Jesus viveu entre os *ss7nios#
RAMATS7
— !orque !orque o estre estre n+o perten pertence ceu, u, n+o n+o se filio filiouu propri propriam amen ente te 0onfraria dos Essênios, mas entrete&e rela*es amistosas, embora tenha participado dos ritos internos, que os próprios mentores Essênios os acha&am dispens%&eis para uma entidade do seu quilate' Acresce, que os Essênios do O0írculo FnternoO, cuIas pr%ticas ficaram i#noradas dos profanos, profanos, fa"iam fa"iam quest+o quest+o cerrada de se conser&are conser&arem m no mais absoluto absoluto anonimato, anonimato, o que le&ou os historiador historiadores es a descrerem descrerem de sua existência, existência, exceto quanto aos terapeutas terapeutas ou adeptos adeptos externos' Acontece, tamb.m, que Jesus Iamais propalou a sua condi*+o condi*+o de membro honor%rio da 0onfrari 0on frariaa dos Essêni Essênios, os, ond ondee o si#ilo si#ilo era um &oto &oto de se&era se&era respons responsab abili ilidad dadee moral moral'' Em conseqVência conseqVência,, sal&o Jo+o E&an#elista, E&an#elista, que conhecia conhecia tal disposi* disposi*+o +o do estre estre Jesus e dos seus contatos com os Essênios, nin#u.m mais pKde identific%lo a esse respeito' Assim, nada consta nos nos própri próprios os e&an e&an#e #elho lhoss escri escritos tos poste posterio riorme rmente nte morte morte de Jesus Jesus,, nos nos qua quais is h% muitas muitas contradi*es entre si, pois al#umas lendas substituíram fatos autênticos e certas interpola*es descre&em coisas que n+o aconteceram' Al.m dessas incoerências, que deixam os estudiosos hesitantes, se ainda h% quem oponha d4&idas at. quanto existência do Rabi da -alil.ia, n+o 17@
. de admirar que du&idem de suas rela*es ocultas com os Essênios tera peutas e E6HU5'07 I Juais eram as diferenças fundamentais entre os terapeutas os Ess$nios do "Círculo #nternoWK RAMATS7 — A 0onfraria dos Essênios te&e o seu início no ano 18@ a' 0', no tempo dos acabeus' Era uma esp.cie esp.cie de associa*+o associa*+o moral e reli#iosa reli#iosa,, lembrando lembrando al#o das cooper coo perati ati&as &as a#ríco a#rícolas las modern modernas, as, que al.m dos cuidados cuidados da ind4stria, ind4stria, do com.rcio com.rcio ou da la&oura, de&otase assistência social e educa*+o de seus componentes' Assim nasceram pequenas pequenas sociedad sociedades es ou a#remia*es a#remia*es nas po&oa*es po&oa*es da Jud.ia, que mais mais tarde estende estenderam ram seus ramos at. a 9enícia, Nndia e ao E#ito' 0ada associa*+o era diri#ida pelos membros mais &elhos da comunidade e os filiados &i&iam Iuntos, participando dos bens em comum' 0ada família essênia comprometiase a criar pelo menos, um filho de outras famílias numerosas e pobres' Ge princípio, só se de&ota&am la&oura, cria*+o de a&es, pequena ind4stria manual e aos trabalhos de artesanato' as ante a necessidade de atender a todas as pro&i dências entre os seus membros, passaram a estudar ma#ia de campo e da mata, compulsaram obras obras terapeut terapeutas as dos e#ípcios e#ípcios e hindus, hindus, nascendo nascendo em bre&e bre&e a profiss+ profiss+oo de curandeiros curandeiros ou curad curadore ores' s' 0omo 0omo se tratas tratasse se de uma assoc associa* ia*+o +o discip disciplin linad ada, a, que n+o reconh reconheci eciaa outra outra autoridade sen+o a dos seus mentores, em bre&e tornouse uma saud%&el confraria, cuIa alimenta*+o alimenta*+o sadia e o modo de &ida respeit%&el respeit%&el ali&ia&am ali&ia&am a pr%tica pr%tica de costumes costumes reli#iosos, reli#iosos, ama&am a Geus e ao próximo, acredita&am na imortalidade da alma e na reencarna*+o' 0omo a tendência humana . de pro#redir incessantemente para expresses cada &e" mas inteli#entes e 4teis, depois que os Essênios se consolidaram nessa forma associati&a benfeitora, benfeitora, de se#uran*a se#uran*a econKmica econKmica e aprimoramento aprimoramento moral, naturalmente nasceulhes a id.ia de uma institui*+o esot.rica, a fim de se cultuar os &alores do espírito imortal' Ge princípio, construíram pequenos mosteiros nas próprias comunidades rurais e ali deram início ao culto espiritual, cuIas pr%ticas ainda se atinham s supersti*es e aos ritos complexos dos orientais' Era ent+o a fase da semeadura, em que ao lado das flores admir%&eis do entendimento superior, existiam tamb.m as er&as da mediocridade humana' 2o entanto, a di#nidade, os obIeti&os superiores e o desinteresse dos Essênios, &isando exclusi&amente ao :em, atraíram a aten*+o do Alto e em bre&e eram al&o da presen *a de entidades de boa estirpe espiritual, que passaram a orient%los para seu maior pro#resso espiritual' 0omo a 0onfraria dos Essênios era uma &erdadeira &erdadeira ressurrei*+o ressurrei*+o da &elha O9raternidade dos !rofetasO, fundada por Bamuel, o Alto permitiu encarna*es de al#uns profetas t+o tradicionais tradicionais do Delho Delho 3estam 3estament ento, o, em sua comunid comunidade ade'' Em bre&e, bre&e, o padr+o padr+o espiritual dos Essênios ele&ouse ante a presen*a de espíritos de excelente estirpe sideral' 9e"se a deseIada sele*+o, excluindo dos ritos e cerimKnias os excessos supersticiosos, crescendo ent+o a messe de conhecimentos conhecimentos superiores da &ida imortal, #uardandose, por.m, a necess%ria reser&a daquilo que o homem profano ainda n+o poderia entender nem respeitar' Jesus hauriu entre eles as ener#ias espirituais de que tanto precisa&a para neutrali"ar as hostilidades do mundo no desempenho de sua obra redentora' Gali por diante foi sendo exi#ido dos adeptos o m%ximo quanto di&ul#a*+o das pr%ticas essênias, que n+o de&iam ser di&ul#adas nem praticadas fora dos santu%rios, coisa que Jesus, por ser entidade de alto teor espiritual, Iamais iria &iolar' Gaí a diferen*a fundamental entre os terapeutas, que opera&am comumente no mundo profano sem as inicia*es dos santu%rios internos e os filiados de #rau superior, cuIa existência passou a ser &i&ida nos mosteiros, #rutas, &elhas minas abandonadas e lu#ares distanciados do bulicio do mundo'
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E6HU5'07 I Juais os principais indícios !ue podem informar4nos da viv$ncia de 9esus entre os Ess$niosK RAMA RAMATí TíS7 S7 8 s estudi estudioso ososs ocu oculti ltista stass sabem sabem que al#umas al#umas re#ras re#ras e al#uns al#uns princípios adotados pelos crist+os em suas ati&idades doutrin%rias I% traíam tr aíam al#o as pr%ticas e os &otos &otos essê essênio nioss da .poc .poca' a' S certo certo que que Jesu Jesus, s, espír espírito ito s%bio s%bio e admi admira ra&e &elm lmen ente te pr%t pr%tic ico, o, escoimou os ensinamentos essênios de suas complexidades, &otos fastidiosos,OmantrasO ou pos turas inici%ticas que pudessem obscurecer a essência essência espiritual espiritual e dificultar dificultar as rela*es rela*es entre entre os discípulos discípulos e o estre, estre, no mundo profano' s pr princípios incípios superiores que ele cultuou na intimidade dos santu%rios essênios, depois os simplificou diante do p4blico comum, comum, na forma de aforismos e par%bolas da mais ele&ada sabedoria espiritual' Ele ensinou os seus discípulos a &i&er Olu" do diaO os mesmos princípios e &otos que muitos adeptos só o podiam fa"er entre as colunas do templo inici%tico' Al#uns dos seus atos no mundo profano eram semelhantes aos preceitos dos Essênios, Essênios, como como o seu seu modo modo pecul peculia iarr de fluir a %#ua %#ua,, fa"e fa"err pass passes es e impo imporr as m+os na cabe cabe*a *a dos dos enfermos' s Essênios do O0írculo FnternoO eram absolutamente &e#etarianos e mesmo o peixe só era perm permiti itido do sua mesa na falta falta absol absoluta uta de frutos frutos e le#um le#umes' es' Eram Eram celibat celibat%r %rio ios, s, condena&am a escra&id+o, opunhamse #uerra, &iolência, #osta&am da &ida em comum e elimina&a elimina&am m as fronteiras fronteiras de castas castas e diferen*a diferen*ass sociais' sociais' 2+o admitiam admitiam mulhere mulheress em suas reunies, assembl.ias e conselhos, coisa em que o estre Jesus tamb.m n+o transi#iu, nem mesmo mesmo com com adale adalena na ou aria aria,, sua própria própria m+e, m+e, que que fi"era fi"eram m men*+o men*+o de parti partici cipa parr da tradicional cerimKnia do Ola&ap.sO e da O4ltima ceiaO entre os apóstolos' s Essênios eram contemplati&os e ora&am com a face &oltada para o riente, quando o Bol nasciaP eram fru#ais na alimenta*+o, moderados no &estir e completamente despreocupados dos bens do mundo' 2+o se deixa&am atrair pelas moedas e Ióias, cuIa indiferen*a o próprio Jesus re&elou ad&ertindo Judas de que On+o lhe pesasse a bolsa de dinheiroO ou ent+o quando de sua senten*a senten*a clara e insofism% insofism%&el, &el, em que desta destaco couu perfe perfeita itamen mente te a Omoed Omoedaa que era do mundo de 0.sar, e os bens que eram do mundo de GeusOX esmo os discípulos externos ou terapeut terapeutas as sem inicia*+o inicia*+o esot.rica esot.rica e&ita&am as profisses desairosas, extorsi&as ou somente especulati&asP eram a#ricultores, artistas, cientistas, carpinteiros, oleiros ou pescadores' Jamais se metiam na politica, em ne#ócios ne#ócios de a#iota a#iota#em #em ou nas profisse profissess de a*ou#uei a*ou#ueiros, ros, fiscais, fiscais, esbirros, militares, ne#ociantes de penhores, oficiais de Iusti*a, criadores de a&es ou animais para corte nos matadouros' matadouros' Ber&iam a Geus Geus pela santidade santidade de espírito e pelo trabalho trabalho benfeitor benfeitor ao próximoP aceita&am a reencarna*+o como um postulado fundamental de sua doutrina, coisa que nenhum Iudeu mosaísta admitia' A esse conceito essênio Jesus aludiu muitas &e"es, quer ad&ertindo da &olta de Elias encarnado em Jo+o :atista 1, como respondendo a 2icodemus, que Onin#u.m pode &er o reino de Geus, se n+o n+o nascer de no&oO' no&oO ' 2o entanto, só os Essênios eram reencarnacionistas, assim como o era Jesus' Eles n+o sacrifica&am no 3emplo nem fa"iam quaisquer oferendas a Jeo&% no intuito de obterem boa colheita, êxito nos ne#ócios e na sa4de, coisa comuníssima entre os Iudeus de todas as classes sociais e condi*es de cultura' E&ita&am as #randes cidades e nelas sentiamse fati#ados entre as multides mul tides que se debatiam afo#ueadas pela cobi*a, cobi*a, ast4cia, ast4cia, #an)ncia #an)ncia e pelo e#oísmo e#oísmo humano' Jesus tamb.m demonstrou sua oIeri"a pelas #randes metrópoles e preferia a mar#em dos la#os tranqVilos da -alil.iaP adora&a 2a"ar. e suas colinas, de onde podia espraiar o seu olhar an#.lico at. a fimbria do hori"onte e re&itali"arse Iunto dos campos, das matas, dos la#os e dos rios' s Essêni Essênios os tamb.m tamb.m eram eram peculi peculiarm arment entee hospita hospitalei leiros ros,, bene bene&o &ole lent ntes es,, pací pacífic ficos os e inimi#os de quaisquer desforras ou testemunhos de superioridadeP &i&iam silenciosos, falando o suficiente para ser&ir e ensinar o próximo' Repeliam a ostensi&idade das preces e pedantismo dos fariseus, o luxo das sina#o#as e a dure"a dos saduceus' Eram coraIosos e leais nas suas rela*es com os demais homens e sacrifica&am facilmente a &ida para n+o quebrar seus &otos inici%tic inici%ticos' os' Giante Giante da crueld crueldade ade,, da ironia ironia ou de qua qualqu lquer er acusa acusa*+ *+oo alheia alheia que trouxesse trouxessem m
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preIuí"os confraria essênia, eles preferiam silenciar e morrer, antes de delatar ou mesmo defenderse'/Gaí o h%bito peculiar de Jesus como um admirador dos Essênios, ser de poucas pala&ras, mas quando fala&a cunha&a cunha&a na face do orbe senten*a senten*ass e conceitos imorredouros' imorredouros' Fsto ele o pro&ou pelo seu maIestoso silêncio diante dos seus Iuí"es no Bin.drio, que o acusaram cruelm cruelment entee e mesmo mesmo diante diante de !Kncio !Kncio !ilatos, !ilatos, que tentou sua&i"arl sua&i"arlhe he a pena somente somente para desforrarse de 0aif%s' 0ertas m%ximas e&an#.licas de Jesus eram &erdadeiras par%frases ou preceitos do mais puro esseni essenismo, smo, tal tal como os ensinamentos da Oporta estreitaO, On+o ponhais a candeia deb debaix aixoo do alqueireO ou o conceito deOn+o saiba a &ossa m+o esquerda o que dê a &ossa m+o direitaO, ainda hoIe sublimado sublimado no tronco das oferendas usado no seio da ma*onaria' Ali%s, o capítu capítulo lo = de ateus, em seus 57 &ersículos, . quase um resumo dos estatutos dos Essênios, elaborado para #raduar as di&ersas di&ersas fases da inicia*+o dos neófitos neófitos nos santu%rios maiores' maiores' utra utra narra narrati&a ti&a de Jesus de #rande rele&o espiritual inici%tico . a par%bola do O9estim de :odasO, quando ele compara o c.u a um homem rei, o qual manda lan*ar nas tre&as exteriores o con&idado que se acha&a mesa do banquete sem a &este nupcial' 5 2o entanto, apesar de certa obscuridade obscuridade no relato ou dificuldade no entendimento da essência &elada pelo simbolismo, os Essênios I% conheciam a existência do perispírito, como atualmente acontece aos espíritas' s neófitos aprendiam, aprendiam, em sua inicia*+ inicia*+o, o, que só depois de o espírito &estir a Ot4nica nupcialO, ou purificar o seu perispírito, . que ele poderia participar do Obanquete di&inoO da &ida celestial, pois, em caso contr%rio contr%rio,, assim como aconteceu aconteceu na narrati&a do O9estim de :odasO, os que n+o &estirem tal t4nica ser+o lan*ados naturalmente nas re#ies do astral inferior para se purificarem de suas paixes animais' nde Jesus teria buscado tantas historietas e conceitos da mais pura simbolo#ia espiritual, caso n+o ti&esse tido contato com os Essênios, quando entre os Iudeus de&otos de ois.s só se transmitiam ensinamentos %ridos, complexos e &iolentos, como a Olei do olho por olho olho e dente dente por por dente denteOC OC uitas uitas das das respos respostas tas do estre estre -alile -alileuu aos seus seus inquir inquiridore idoress capc capcio ioso sos, s, que que procu procura& ra&am am confu confund ndil iloo ou ironi" ironi"%l %lo, o, ele ele as firmara firmara na tradi*+o tradi*+o de certos certos preceitos essênios, embora os ti&ess ti&essee simplific simplificado ado em sua sua forma e &i&ific &i&ificado ado no seu seu sentido de mensa#em espiritual'
E6HU5'07
I or or !ue !ue a #gre #greLa La Cat; Cat;li lica ca 6oma 6omana na não não men menciona ona essa essa influ$ncia influ$ncia tão benfeitora benfeitora dos Ess$nios Ess$nios na vida do >estr > estree 9esusK 9e susK RAMATS7 — A F#re F#reIa Ia 0ató 0atóli lica ca nada nada sabe sabe da exis existê tênc ncia ia da 9raterni 9raternidad dadee dos Essênios ou do con&í&io de Jesus entre eles' Ali%s, os ensinamentos católicos n+o se coadunam com a ori#em inici%tica e o esoterismo dos Essênios, pois estes, al.m de serem reencamacionistas, tamb.m eram a&essos idolatria das ima#ens' Em seus ritos inici%ticos tudo era feito em fun*+o daquele momento em que o discípulo da&a testemunho das suas rea*es mentais e emoti&as, como as manifesta&a manifesta& a no mundo mundo profano profano e dep depois ois de&eria de&eriam m ser discip disciplin linada adass sob os preceitos preceitos essênios' as nin#u.m se prendia fanaticamente adora*+o dos obIetos, ima#ens ou supersti*es do mundo ocultoP era apenas um culto de&ocional puro do espírito Gi&indade, uma esp.cie de afei*+ afei*+oo #entil #entil e cortês cortês dos estr estres es respon respons% s%&ei &eiss pelas transforma*es transfo rma*es morais de seus discípulos' discípul os' Fsso Jesus tamb.m tamb.m o demonst demonstrou rou di&ersas di&ersas &e"es &e"es em suas suas ati&ida ati&idades des e&an#.licas, e&an#.licas, pois nen nenhuma huma dout doutri rina na nasc nasceu eu t+o t+o simp simple less e se fe" fe" t+o t+o comu comuni nica cati ti&a &a alma alma dos dos seus seus adep adepto toss como como o 0ristianismo' s respons%&eis pela or#ani"a*+o católica romana, desde as primeiras consultas feitas aos e&an#elhos, aIustaram a fi#ura de Jesus e sua obra a um esquema que só &alori"asse os precei preceitos tos cató católic licos os a serem serem expo exposto stoss dali dali por por diante diante s mass massas as prim prim%ri %rias' as' Elim Elimina inaram ram,, tanto tanto quant quantoo possí& possí&el, el, os os conce conceito itos, s, as rela* rela*es es ou ou os fatos fatos da &ida &ida do estre estre 0rist 0rist+o +o que que pudess pudessem em contrariar contrariar ou desmentir as aspira*es e os interesses da no&a seita reli#iosa' 9i"eramse incorpora*es nos
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relatos e&an#.licos e o ensinamento claríssimo da reencarna*+o foi obscurecido de modo a permiti permitirr interpre interpreta* ta*es es d4bias d4bias,, como como no caso caso de 2icod 2icodemu emuss e de Jo+o Jo+o :atista :atista,, em cuIo cuIo ori#ina ori#inall a narrati&a . perfeitamente reencarnacionista, pois se trata&a de uma tradi*+o essênia' esmo que o 0lero Romano ti&esse identificado, a contento, a existência dos Essênios e a sua influência ben.fic ben.ficaa na compos composi*+ i*+oo do 0ristia 0ristianism nismo, o, teria teria recu recusad sadoo essa essa cont contin# in#ênc ência ia de Jesus Jesus ter ter partic participad ipadoo de uma seita seita cuIos cuIos ensinos b%sicos contraria&am completamente as especula*es especula*es reli#iosas da F#reIa 0atólica Romana'
E6HU5'07 I Jual foi o clima psí!uico na 9udéia ou o motivo !ue favoreceu o advento da 2raternidade dos Ess$niosK RAMATS7 — A Jud.ia Jud.ia era bastante bastante influencia influenciada da pelas mais &ariadas correntes correntes filosóficas, reli#iosas e espiritualistas pro&indas principalmente da índia, da -r.cia e do E#ito, em cuIos países o culto reli#ioso, mal#rado o seu aspecto lit4r#ico ostensi&o, traía um cunho profundamente esot.rico' Bob tais estímulos, estímulos, em bre&e constituíramse constituíramse #rupos de Iudeus Iudeus estudiosos e praticantes dos ensinamentos esot.ricos, e que ent+o se reuniam, #uardando si#ilo para e&itar a perse#ui*+o perse#ui*+o do Bin.dri Bin.drio, o, o qual podia podia punir punir at. com a morte os que se rebela&am contra seus preceitos oficiali"ados na .poca, como no caso da lapida*+o de Estê&+o' Ali%s, ainda hoIe, no s.culo , onde a liberdade de espírito de&e ser contin#ência fundamental dos homens, repetese al#o do poderio e da perse#ui*+o que era peculiar ao 0lero oficial na Jud.ia, pois o Espiritismo . proibido em sua di&ul#a*+o li&re nos países onde a Reli#i+o 0atólica Romana impera oficialmente'< 2a .po .poca ca de Jesus, Jesus, os eremit eremitas as pulula pulula&am &am pelas pelas encost encostas as rochosa rochosass da Jud.ia Jud.ia e &i&iam &i&iam isolad isolados os do mundo profano profano,, que acha&am fundamentalmente pecaminoso' pecaminoso' Eles busca&am a #lória de Jeo&% pela pr%tica da &irtude, da abstinência dos pra"eres e pela ren4ncia aos bens do mundo' Bur#iam seitas, santu%rios, loIas, ordens asc.ticas e fraternidades, cuIas re#ras e princípios decalcados da &elha inicia*+o habitual da Nndia e do E#ito empol#a&am os no&os adeptos' s crentes e discípu los afina&amse ale#res e feli"es, bebendo a cultura espiritual nas fontes inici%ticas inici%ticas de outros po&os' po&os' s mon#es, mon#es, pe pere# re#rinos, prof profet etas as,, a&ent &entur urei eiro ross e reli reli#i #ios osos os,, e#re e#ress ssos os de país paísees estr estranh anhos os,, pene penetr tra& a&am am na !ale !alest stin inaa tra"endo os costumes, as id.ias e pr%ticas inici%ticas dos lu#ares que &isita&am ou a#iam pelos seus interesses' budismo I% ha&ia completado quase seis s.culos, quando Jesus sur#iu pre#ando o seu E&an#elhoP in4meros Iudeus de boa cultura, apesar da &ida anacoreta dos mon#es budistas, tamb.m &inham tentando modelar sua &ida sob as mesmas re#ras asc.ticas' A 9raternidade Essênia foi a primeira institui*+o que &in#ou disciplinadamente e coesa no solo Iud Iudeu, eu, pois pois os seus seus estatutos, do mais puro idealismo para a .poca e o ambiente, al al.m de sensatos, eram pr%ticos, #rad #radua uand ndoo os seus seus fili filiad ados os de acordo acordo com o seu enten entendim diment entoo esot. esot.ric rico, o, sua capac capacida idade de de ser&i* ser&i*oo e autodomínio sobre as paixes inferiores' Em conseqVência, a ansiedade espiritual que &iceIa no )ma#o de cada ser humano, como centelha emanada do 0riador, ent+o proporcionou a funda*+o e a &i&ência da confraria dos Essênios remanescentes da 9raternidade dos !rofetas, que fora fundada pelo profeta Bamuel, o qual tamb.m ali se encontra&a reencarnado na fi#ura de Jo+o E&an#elista e, mais tarde, retom retoman ando do 3erra 3erra como como 9rancisco de Assis, o Opo&erelloO' Considerando !ue 9esus poderia ter prescindi prescindido do dos Ess$nios Ess$nios E6HU5'07 I Considerando em sua obra redentora, então então !ual foi a influ$ncia !ue ! ue usufruiu entre elesK eles K RAMATS7 8 3odos 3odos os acontecimentos ocorridos em tomo da &ida do estre Jesus obedeceram a um plano eficiente' Assim, o Alto . que ha&ia determinado a funda*+o da confraria dos Essênios 18@ anos a' 0', na .poca dos acabeus, a fim de eles ampararem o essias com a ami"ade espi ritual necess%ria para &itali"arlhe as ener#ias em fa&or da causa redentora do 0ristianismo' A pro&a de que
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os Essênios existiram com a precípua fun*+o de inspirar a obra de Jesus, Bublime !ere#rino . o fato de terem desaparecido lo#o depois da sua morte, um pouco antes de 3ito destruir Jerusal.m' Bur#iram um s.culo e pouco antes do estre 2a"areno e dispersaramse meio s.culo depois, assim como o aluno dili#ente, que depois de fa"er a li*+o pedida pelo professor, ent+o se retira da escola' !or que que os os Essêni Essênios os n+o n+o se situa situaram ram excl exclusi usi&am &ament entee na 9enícia, 9enícia, na Nndia, Nndia, na !.rsia, !.rsi a, na Ar%bia, Ar%bia, na Ufrica Ufrica ou no E#ito, E#ito, preferind preferindoo instalar instalar sua confr confraria aria benfei benfeitora tora Iustam Iustamente ente na Jud.ia e, por OcoincidênciaO, na -alil.ia, terra onde nasceu e &i&eu JesusC Zue mist.rio ou feli" acidente reuniu a nata da espiritualidade be benfa"eIa, Ia, cu culta lta e s%bia, na na co composi*+ osi*+oo daq daque uele less con conse selh lhos os de anci ancie ess ess essêênios nios,, ond ondee Jes Jesus us enc encon ontr traa&a o alento, a cora#em, o estímulo e o carinho precisos precisos para para lo#rar o seu empreend empreendimento imento t+o prematuro prematuro para para sua .pocaC Zuem lhe deu tanta for*a e )nimo para cumprir, no tempo fixado pelo Alto, a paix+o e o fecho tr%#ico do 0al&%rioC s três 4ltimos anos de sua &ida transcorreram sob uma inspira*+o oculta, &itali"ante e obstinada em dire*+o aos obIeti&os redentores e ao sacrifício supremo na cru"' Ao pressentir o martírio no fim de seus passos, al#o o aIuda&a a sentirse &enturoso &enturoso ante a perspecti&a da própria morteX''' morteX''' Bem d4&ida, o Alto assistiu o Amado estre a todo momento de sua &ida, exortandoo para n+o desanimar sob a for*a dominante do instinto humano e a hostilidade do meio ad&erso sua linha#em an#.l an#.lica ica'' Ele tamb.m tamb.m usufru usufruiu iu da ami"ad ami"adee pura e sincera sincera de seus seus compan companheiro heiros, s, ami#os ami#os e discípulos, compensandose da frie"a e das censuras dos próprios parentes' Buas an#4stias, triste"as e saudades da moradia &enturosa, recebiam #enerosa compreens+o e salutar compensa*+o entre aqueles ancies essênios libertos das iluses da &ida material e &i&endo exclusi&amente em fun*+o do espírito eterno' Zual o #i#ante, o herói, herói, o santo ou con conqui quista stador dor do mund mundo, o, que, que, por &e"es &e"es,, n+o preci precisou sou de de um alento, alent o, um #osto ou de uma pala&ra afetuosa de al#um ami#o ou conselheiroC S indubit%&el que a mensa#em e&an#.lica libertadora de Jesus di&ul#ada na 3erra, h% dois mil anos, ainda nda era era prem rematura para qualquer na*+o diferente da !alestina, cuIo po&o era fanaticame fanaticamente nte reli#ioso em sua f. absoluta' 2o entanto, ali I% se fa"ia a influência esot.rica dos Essênios, pois se &i&iam ocultos nas #rutas e isolados em mosteiros, suas id.ias e seus sentimentos eram perfeitamente semelhantes aos princípios do 0ristianismo' 3ransmitiamse de homem para homem, produ"indo silenciosamente o clima eleti&o para a frutifica*+o das sementes do sublime E&an#elho' A seara crist+ I% esta&a com a terra pronta para a semeadura e #arantida a #ermina*+o atra&.s do OaduboY essênio' Ali pre#a&ase a id.ia superior do amor a Geus e ao próximoP próximoP pesquisa&ase pesquisa&ase a imortalidade da alma e estuda&ase a reencarna*+oP censura&ase censura&ase a #uerra, o furto, a explora*+o, a a&are"a, o ódio e a &in#an*a' 0ultua&ase a bondade, o perd+o, a ren4ncia e o sacrifício da própria &idaP fa"iamse &otos de retid+o e de ser&i*o ao próximo, prote#iamse as crian*as, crian*as, ampara& ampara&ams amsee os &elhos &elhos e os enfermo enfermos, s, ensi ensina& na&ase ase o respe respeito ito alheio alheio e o culto exclusi&o dos bens do Espírito Buperior' 3omase, 3omase, portanto, e&idente e&idente,, que esse #rupo #rupo de homens, homens, cultuando cul tuando isoladamente isoladament e todas t odas as &irtudes superiores do Espírito, era uma esp.cie de OembaixadaO espiritual que descera 3erra para receber o essias, o qual, ent+o, daria forma obIeti&a e did%tica aos mesmos princípios que os Essênios cultua&am e os cimentaria com a subst)ncia do seu próprio san#ue' Zual outro po&o ou confraria humana humana ofereceria ofereceria condi condi*es *es mais eleti&as eleti&as e inspira inspirati&a ti&ass ao 0orde 0ordeiro iro de de Geus Geus do que o Iudeu com sua f. e os Essênios com sua sabedoria espiritualC s romanos, os #re#os e os e#ípc e#ípcio ioss &i&ia &i&iam m aferrados aferrados aos seus deuses de #ostos #ostos t+o epicurist epicuristas as quan quanto to os próprio próprioss homens' 2essas ci&ili"a*es pulula&am credos, seitas, interesses e caprichos, que desuniam as criatura criaturass e as impediam de de&otarse a uma doutrina t+o simples, simples, humilde e popular como era o 0ristianismo' s romanos ofereciam tributos a seus deuses, apelando para que lhes satisfi "essem os caprichos, os deseIos e as paixes interesseiras' s #re#os perdiam precioso tempo nas espe especu cula la* *es es filo filosó sófi ficcas dos dos Opor Oporqu quês êsOO inte interm rmin in%& %&ei eiss e na &erb &erbor orra ra#i #iaa das das suti sutile le"a "ass irre&eren irre&erentes' tes' s e#ípcios, e#ípcios, fanati"ados fanati"ados ao culto de síris, síris, fa"iam fa"iam da morte morte que liberta liberta um moti&o l4#ubre de adora*+o que atemori"a&a e abatia o espírito' Zual seria o sucesso de Jesus na exposi*+o da ternura encantadora do E&an#elho, enfrentando o sensualismo dos b%rbaros, a 178
arro#)ncia e o or#ulho dos romanos ou mesmo a presun*+o e o en&aidecimento cultural do #re#o, que consumia o seu tempo a fa"er acrobacias excêntricas no trap."io da menteC Jesus, de&ido sua ren4ncia e honestidade espiritual, poderia ter prescindido dos Essênios na execu*+o de sua tarefa redentora e mesmo sem eles tamb.m atin#iria o 0al&%rio na Ohora psicoló#icaO' 2o entanto, I% n+o podemos afirmar o mesmo quanto sobre&i&ência e o sucesso do 0ristianismo, sem o terreno adubado pelos Essênios'
E6HU5'07 I &er4vos4* possível destacar o trabalo mais individual de 9esus, embora considerando4se considerando4 se a benéfica influ$ncia dos Ess$nios na sua obraK obra K RAMATS7 8 Jesus, Jesus, sublime catalisador an#.lico, deu forma e &ida, no mundo exterior, s suas próprias id.ias e s que lhe foram inspiradas pela ami"ade pura dos Essênios' que eles pensa&am, pensa&am, sentiam e cultua&am, cultua&am, afina&ase perfeitamente com a alma eleita de Jesus, o qual deu maior &i&ência &i&ência aos seus ele&ados princípios e os tomou fundamentos indestrutí&eis do sublime 0ódi#o oral da humanidade —o E&an#elho' Assim como todo idealista intr.pido, ele abriu clareiras na caminhada das ci&ili"a*es humana humanas, s, combat combatend endoo o farisaís farisaísmo, mo, a ne# ne#oci ociata ata reli#io reli#iosa, sa, a exp explora lora*+o *+o dos pod podero erosos sos e a #an)ncia #an)ncia dos ricos, ricos, em &e" &e" de ser um h%bil h%bil político político ou líder líder reli#ioso r eli#ioso capa" de d e contentar cont entar #re#os e troianos' S certo que Rama, Trishna, 0onf4cio, [oroastro, :uda e outros instrutores instru tores reli#iosos reli#iosos tamb.m pre#aram o Amor que une contra o ódio que separa, mas Jesus, dispondo apenas de um punhado de homens rudes, iletrados e supersticiosos, supersticiosos, conse#uiu transformar esse mesmo Amor numa doutrina que a&ulta e se expande tanto quanto se sucedem os próprios s.culos' Fncompre Fncompreendid endidoo pelos pelos seus próprios próprios familiares familiares,, ami#os ami#os e discíp discípulo ulos, s, ele con conse# se#uiu uiu compor na face do orbe terr%queo um poema .pico escrito com a tinta &ermelha do seu próprio san#ue &ertido no martírio da crucifica*+o, e que a posteridade . obri#ada a reconhecer como o 4nico processo capa" de libertar o homem da escra&id+o animal'
E6HU5'07 E6HU5 '07
I orventur orventuraa não teria sido 9oão 3atista 3atista a influ$ influ$nc ncia ia !ue realmente impeliu 9esus impeliu 9esus para a eecução de sua obra obr a messiGnicaK RAMATS7 — Jo+o :atista, na &erdade, ateou fo#o s id.ias messi)nicas de Jesus e fortaleceu ainda mais mais a inspi ra*+o benfeitora dos Essênios' A for*a f or*a sel&%tica da austeridade de Jo+o :atista na sua condena*+o implac%&el aos ricos, poderosos e corruptos, impressionou Jesus e te&e o dom de eliminarlhe as 4ltimas hesita*es, con&encendoo de que tamb.m estaria certo manifestando em p4blico os mesmos sentimentos e preocupa*es amorosas em fa&or da humanidade' humanidade' Embora Jesus tenha sofrido a influência estimulante de Jo+o :atista, ele n+o lhe se#uiu os passos quanto sua .tica a#ressi&a' A esta Jesus opKs a humildade, a brand br andur uraa e a tole to ler) r)nci nciaa próp pr ópri riaa dos Essên Ess ênio ios' s' Embor Em boraa ambos fossem sacrificados porque pretendiam a felicidade alheia, Jo+o :atista morreu pela sua obstina*+o em excomun#ar excomun#ar os reis, os poderosos e afortunados, atraindo para si a ira e a &in#an*a de tais ad&ers%rios' Em &e" de orie orienntar e esclarec recer os r.p r.prob robos do mundo, ele os cond ondenou enou implaca&elmente, como um furac+o que arremessa o lixo da superfície da terra, mas deixa o terreno %rido' Geus n+o exi#e a morte dos seus filhos que n+o aceitam a Derdade, pois quase sempre essa obstina*+o . fruto da i#nor)ncia ou de concep*es opostas, condicionadas tamb.m a alcan*ar o c.u' Jo+o :atista foi de#olado porque se precipitou em assomos rudes de reformar instanta instantanea neamen mente te um tipo de homens homens c4pidos, c4pidos, instinti&os instinti&os e e#oístas, e#oístas, cuIos pecados pecados eram cons conseq eqVe Vent ntes es da sua sua #rad #radua ua*+ *+oo espi espiri ritu tual al e n+o n+o por por moti moti&o &o de qual qualqu quer er deli delibe bera ra*+ *+oo consciente' consciente' Era t+o prematuro quererlhes uma reno&a*+o moral s4bita, assim como como exi#ir que a semente se transforme imediatamente em fruto sa"onado' uitos crist+os foram massacrados
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em Roma, mas isso teria sido e&itado se, em &e" de desafiarem os anticrist+os, ti&essem &i&ido os seus princípios de humildade e amor lu" do dia' 2+o basta morrer por um ideal, mas . precis precisoo &i&er &i&er em fa&or fa&or do ad& ad&ers ers%rio %rio'' A censura censura a#ressi&a aos pecados pecados alheios alheios acirra o amor próprio próprio do próximo' próximo' Ao passo que a ad&ertênci ad&ertênciaa paternal, paternal, o conselho conselho fraterno fraterno de bondade e amor . ou&ido at. com #ratid+o' Jesus foi crucificad crucificadoo como o 0ordeiro de Geus, Geus, de&ido imprudência imprudênc ia sediciosa s ediciosa dos seus seu s discípulo discípuloss e n+o por efeito efeito de qua quaisqu isquer er excomu excomun#a n#a*e *ess a#ressi& a#ressi&as as con contra tra o próximo próximo'' Ele aceitou a morte para morte para n+o &iolentar &iole ntar a vida e preser&ar preser& ar sua doutrina doutrina de Amor Amor e de !a"' Justo e inocente, n+o condenou os pecadores, &irtuoso e bom perdoou incondicionalmente, &i&endo só em fun*+o da eterna m%xima de que OBó o Amor sal&a o homemXO Jo+o :atista, no entanto, preocupouse demasiadamente demasiadamente com &erbera*es acusati&as aos homens, homens, cuIas cuIas paixes paixes e pra"eres pra"eres eram con conseqV seqVênci ênciaa de sua espiritualidade embrion%ria' Jesus morreu porque tentou esclare esclarecer cer os equí&ocos equí&ocos humanos humanos de modo modo compree compreensi& nsi&oo e ternoP ternoP :atista :atista foi de#o de#olado lado por acusar os pecados alheios' Giante da mulher ad4ltera . possí&el que Jo+o :atista a mandaria lapida lapidarr para para se cumprir cumprir a ei de prote*+o prote*+o moral moral Iudaica' Iudaica' Jesus, no entanto, entanto, sem qualquer qualquer passado tr%#ico, libertoua censurando os próprios al#o"es que a queriam punir' punir' 3odo 3odo reformista reli#ioso, moralista &iolento, a#ressi&o e intransi#ente, tal&e" con&en*a e arraste multides de fan%ticos no seu encal*o, mas nem por isso conse#uir% con&ertêlos do*ura do AmorX''' estre 0rist+o 0r ist+o pul&eri"ou os costumes seculares, i#ualando senhores e escra&os, escra&os, santos e prosti prostitut tutas as,, ricos ricos e pobre pobres, s, numa numa ofensi& ofensi&aa an%rqu an%rquica ica que que conde condena& na&aa as especu especula* la*es es reli#iosa reli#iosass e a idolatria extorsi&a dos templos' as as suas pala&ras se&eras tamb.m eram mei#as e amorosas, pois pois ele ele censura&a censura&a mas mas n+o condena&a, condena&a, ad&ertia mas mas n+o insulta&a'
E6HU5'07 I Como se eplica !ue o &inédrio condenasse 9esus por!ue pregava pregava idéias idéias liberais liberais e contr*rias contr*rias < @ei de >oisés, mas deiasse deiasse os Ess$nio Ess$nioss tran!Fil tran!Filos os em seus mosteiros e grutas, a filiar adeptos !ue fugiam do cumprimento das obrigaçMes peculiares de todos os LudeusK Lud eusK RAMATS ( — s Essênios &i&iam h% 18@ anos na !alestina e Iamais ha&iam incomo incomodad dadoo as autoridade autoridadess p4blicas p4blicas ou contrariado o cl.ri#o de Jerusal.m' 2o entanto, para o mundo profano, eles n+o passa&am daqueles terapeutas humildes, que pere#rina&am pelas estradas estradas da Jud.ia Jud.ia praticando praticando um ser&i*o ser&i*o 4til a todos os necessita necessitados' dos' Assim, eles pod podiam iam manterse a sal&o de quaisquer quaisquer interferências, interferências, pois n+o n+o se importa& importa&am am com as maqui maquina* na*es es politi politicas cas e desisti desistiam am facilmente em fa&or do ad&ers%rio em qualquer discuss+o' Al#uns Al#uns sacerdotes sacerdotes de Jerusal.m eram filiados si#ilosamente entre entre os Essênio Essênios, s, como Elea"ar Elea"ar e Bim+o, Bim+o, ami#os de Jos. e de aria, e que tudo fa"iam para afastar qualquer suspeita do Bin.drio nos momentos de den4ncias ou de in&esti#a*es'
E6HU5'07 I
Jual a nature%a dos santu*rios ess$nios e onde eles se
situavamK
RAMATS7
— s templo templos, s, ou mais mais propri propriam ament entee os santu santu%ri %rios os essên essênios ios,, dissemina&amse dissemina&amse pelos montes mais importantes importantes da 6ebr.ia, em lu#ares lu#ares sempre fa&or%&eis fa&or%&eis para atender os discípulos e próximos dos a#rupamentos rurais dos terapeutas' terapeutas' 3odos os santu%rios santu%rios submetiamse submetiamse ao O0onselho O0onselho BupremoO, BupremoO, o qual se reunia reunia em assembl.ias assembl.ias periódica periódicass ou, em casos casos extra extraord ordin% in%rio rios, s, para para atende atenderr a proble problemas mas a&an*a a&an*ados dos da comuni comunidad dadee e estabelecer as normas da &ida futura da 9raternidade' Esse conselho era composto de =@ anci+os, anci+os, cuIa maior maior parte &i&ia no monte monte oab, oab, mar#em mar#em orien oriental tal do ar orto' orto' uito uitoss 17=
desses anci+os esti&eram presentes s principais pre#a*es de Jesus, como no caso do OBerm+o da ontanhaO e durante a O3ransfi#ura*+oO, pois eles se mistura&am humildemente entre o po&o comum' comum' 2o monte Ebat funciona&a o santu%rio dos Essênios que atendia "ona de Bamaria BamariaPP no monte monte 0arme 0armelo lo e 3abor 3abor os santua santuario rioss para para os #alileu #alileus' s' s pere#r pere#rino inoss ou moradores pro&indos da Bíria e de po&os semelhantes aprecia&am freqVentar os santu%rios do monte 6ermon, onde os seus diri#entes tamb.m eram e#ressos daquelas "onas' 2+o eram, propriamente, propriamente, edifícios edifícios construídos construídos nas cristas dos montesP tais santu%rios eram esca&ados, com certo capricho, no interior das minas abandonadas, das #rutas e ca&ernas ca&ernas distantes das cidades principais' Ali os ser&idores instala&am essas comunidades primando sempre pela hi#iene e est.tica, muito ao #osto dos Essênios, que at. no &estir preferiam a cor brancaP só em casos excepcionais usa&am um manto de l+ a"ul escuro sobre os ombros, tamb.m adotado por Jesus' Eram anacoretas de &ida cenobítica, mas criaturas sensatas, afeitas ao banho di%rio nos rios e cascatas, ao cuidado do cabelo e da barba, apreciadoras dos óleos arom%tico arom%ticos, s, #osto #osto bastante bastante #enerali" #enerali"ado' ado' Eram cultores cultores do conh conhecim ecimento ento esot.rico esot.rico,, mas sumamente equilibrados em suas ati&idades messi)nicasP limpos, sadios e Io&iais, distantes dos tradicionais profetas relaxados em mat.ria de limpe"a e hi#iene e sempre excomun#ando os homens e o mundo' Beus santu%rios eram limpos, claros e a#rad%&eis, com tapetes tran*ados de cordas e feitos feitos pelos pelos própri próprios os Essên Essênios ios'' Existia Existia um salutar salutar sistema sistema de &entila*+ &entila*+oo respons%& respons%&el el pela fluência do ar puro dos campos, do odor delicioso dos frutos de outono, ou do perfume perfume a#reste das flores da prima&er prima&era' a' 2+o eram eram criatu criaturas ras epicur epicuríst ística icass usufrui usufruindo ndo dos bens do mundo, mundo, por.m, espíritos s%bios que se cerca&am cerca&am do conforto natural e aprecia&am os enseIos a#rad%&eis da boa m4sica e da arte, certos de que Geus Iamais pedia a fu#a do homem das ati&idades do mundo educati&o, em que Ele próprio sempre esta&a presente' Em suas assembl.ias periódicas eram estudadas as pro&idências e os socorros que se fa"iam fa"iam necess necess%ri %rios os e ur#en ur#entes tes para o sustento sustento e o amparo amparo dos filiados rurais rurais mais pobres, dispersos pelas mais &ariadas re#ies da !alestina' próprio lar de Jesus, ante a prole t+o exten extensa sa de Jos. Jos. e aria, aria, rece recebe beuu no de&i de&ido do tempo tempo a cont contrib ribui ui*+ *+oo essê essêni niaa para para sol& sol&er er as dificu dificulda ldades des da família família'' Eles Eles perma permanec neciam iam unidos unidos pelo pelo mais mais puro puro sens sensoo de frate fratern rnid idad adee espiritualP e os mais decididos e laboriosos funda&am no&as institui*es re#ionais nas casas de todos todos os filiados filiados do círculo círculo profano' profano' 0autelos 0autelosos os e pruden prudentes tes,, pud pudera eram m assim assim sobre& sobre&i&e i&err na atmosfera reli#iosa fan%tica e intri#ante da Jud.ia, porque e&ita&am imiscuirse em qualquer ati&idade dos outros #rupos reli#iosos'
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I Estra stran naamos mos !ue !ue os Lude udeus, us, em gera gerall tão tão obstinados, especuladores, especuladores, rientos rientos e fan*ticos na época, pudessem pudessem se afinar com o movimento ess$nio tão sutil e esotérico RAMATS7 — s Iudeus que in#ressa&am na confraria dos Essênios n+o tarda&am em abandonar o seu modo mec)nico e lamentoso de orar a Jeo&%, libertandose do ros%rio de murm4rios murm4rios ininteli#í& ininteli#í&eis eis ou das cantarias cantarias monótonas monótonas t+o familiar familiares es nas sina#o#as sina#o#as'' 2os santu% santu%rios rios essênio essênioss eles eles aprend aprendia iam m no* no*es es das leis leis do 0osmo 0osmo e dos dos mist.r mist.rios ios da 0ria*+o 0ria*+o,, conIu#adas ao estudo da imortalidade do espírito' Em bre&e, eles domina&am suas paixes, sustinh sustinhams amsee nas rixas rixas e discus discusse sess reli#i reli#iosa osas, s, abran abranda dando ndo a cup cupide ide"" nos seus seus ne#ó ne#ócios cios e tornandos tornandosee mais compreen compreensí&e sí&eis is nas rela*es rela*es humana humanas' s' Rompia Rompiam m as &elhas &elhas al#ema al#emass das tradi*es reli#iosas, do tabu da ei temerosa de ois.s, dos sistemas e das seitas separati&istas, superando pouco a pouco os preconceitos de ra*as em lisonIeira efus+o afeti&a com as demais criaturas' s #est #estos os ruid ruidos osos os e torre torrent ntes es de pala pala&r &ras as t+o t+o pecu peculi liare aress aos aos Iude Iudeus us sofri sofriam am modifica*es salutares sob o toque reno&ador dos ensinamentos essênios na intimidade dos
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santu%rios' Eles adquiriam a precis+o no falar e no pensar, desape#a&amse dos bens materiais, desen&ol& desen&ol&iam iam a memória e aIusta&am sentimentos numa &i&ência superior' !or isso, durante a tentati&a sediciosa dos #alileus, em Jerusal.m, que resultou na pris+o e crucifica*+o de Jesus, ali ali n+o n+o part partic icip ipou ou um só adep adepto to essê essêni nioo do O0 O0ír írcu culo lo Fnte Fntern rnoO oO'' uito uitoss dos dos &ali &alios osos os ensinamentos dos Essênios, e que no tempo de Jesus ainda cin#iamse a certos ritos e a uma pra#m%tica inici%tica tradicional, tradicional, hoIe podem ser aprendidos aprendidos e cultuados cultuados com facilidade, facilidade, sem sem o discípulo abandonar suas tarefas cotidianas e atra&.s de filia*+o a certas institui*es espi ritualistas' Al#umas dessas institui*es modernas ministram li*es admira&elmente pr%ticas e sem quaisquer complexidades, pois desen&ol&em a mente e aIustam emo*es do discípulo sem exi#ên exi#ência ciass fati#an fati#antes tes ou comprom compromisso issoss exó exótico ticos' s' Ali%s, insistimos em di"er que, depois depois do ad&ento de Jesus, I% n+o se Iustificam as inicia*es a portas fechadas' 0onsid 0on sidera erando ndose se que o 0risti 0ristiani anismo smo tem con con&er &ertid tidoo indi& indi&ídu íduos os das das ra*as ra*as mais mais exóticas, como o %rabe, o hindu, o chinês, o Iaponês ou o próprio sel&a#em, . ób&io que os Essênios encontra&am mais facilidade em doutrinar o Iudeu especulador e obstinado, porque era um mo&ime mo&imento nto nascido nascido e e&o e&oluíd luídoo em sua própria p%tria e ensinad ensinadoo pelos pelos seus seus próprios próprios patrícios'
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I .s ap;s ap;sto tolo loss tamb também ém fa%i fa%iam am part partee da Conf Confra rari riaa dos dos
Ess$niosK
RAMATIS7 — Apenas Jo+o, o E&an#elista, tinha acesso aos ritos internos, pois era iniciado, iniciado, e fora ele o próprio próprio profeta Bamuel, que no passado ha&ia or#ani"ado a O9raternidade dos !rofetasO, na qual os Essênios tamb.m se inspiraram' Ali%s, os apóstolos de Jesus foram arrebanhados quase ao apa#ar das lu"es da &ida do estre e Iamais poderiam escalonar no curto pra"o de três anos as inicia*es esot.ricas do 0írculo Fnterno essênio' Ademais, o modesto discípulo ou o terapeuta do mundo exterior, precisa&a de três anos de est%#io nos santu%rios menores e de ati&idades benfeitoras na sua &ida em comum para depois se candidatar s pr%ticas dos #raus superiores' 2o entanto, entanto, Jesus Jesus transmitiu transmitiu oralmente oralmente a seus apó apóstolo stoloss muitos mui tos dos ensina ens inamen mentos tos hauridos haur idos entre entr e os anci+os anci+ os do ont ontee oab e at. consa consa#r #rou ou al#um al#umas as das das pr%tic pr%ticas as esot. esot.ric ricas as entre eles, como a cerimKnia do la&ap.sO e a Oceia tradicionalO, que o neófito essênio de&ia oferecer oferecer aos aos &eteranos &eteranos numa numa demonstra*+o de I4bilo I4bi lo fraterno' f raterno'
E6HU5'07 I odereis di%er4nos algo do "Conselo &upremo" composto pelos AT anciãos ess$niosK RAMATS7 — 2o 0onselho Bupremo só eram admitidos os Essênios idosos e de ele&ado teor espiritual, homens da mais alta sabedoria e que I% ha&iam renunciado ao deseIo da &ida humana e Iamais se ne#ariam de sacrificarse pela felicidade alheia' Eles permaneciam no equipo equ ipo carnal carnal na fun*+o fun*+o de &erdadeiros &erdadeiros catedr%ticos da espiritualidade espiritualidade e no passado I% ha&iam ser&ido na O9raternidade dos !rofetasO' 2a .poca de Jesus, entre os anci+os essênios esta&am encar encarnad nados os os prof profet etas as E"eq E"equi uiel el,, iqu. iqu.ia ias, s, 2e 2ehe hemi mias as e Job, Job, comp compon onen ente tess do 0on 0onsel selho ho Bupremo e todos sob a tutela do profeta Jeremias' Ali%s, os anci+os essênios forma&am o #rupo de espíritos que desde os primórdios da Atl)ntida &inham elaborando os estatutos preliminares da efus+o espiritual na 3erra e o preparo da la&oura para as OsementesO aben*oadas do 0risto Jesu Jesus' s' Em tempo temposs remo remoto toss fora foram m conh conhec ecid idos os como como os O!rofe O!rofeta tass :ran :ranco cosOP sOP depo depois is,, por por OAntulianosO, OGact`losO, OTobdasO e finalmente Essênios' Atualmente I% est+o se dissemi nando outra &e" pela 3erra, a fim de or#ani"ar ele&ada confraria de disciplina esot.rica em operos ope rosaa acti&i acti&idad dadee no mundo profano profano para a re&i&esc re&i&escênci ênciaa do 0ristiani 0ristianismo smo nas suas suas bases bases
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milen%rias' Jesus tamb.m I% ha&ia estado com eles na Atl)ntida, quando &i&eu na 3erra a maIestosa personalidade de Ant4lio, Ant4lio, o profeta profeta sublime, sublime, que em .poca .poca t+o recuada recuada I% fundara a O9raternidade da !a" e do AmorO, cuIos adeptos ficaram conhecidos pela tradi*+o esot.rica como os OAntulianosO' E Jesuelo, o not%&el discípulo atl)ntido, que lhe foi fiel at. os 4ltimos instantes da in&as+o dos b%rbaros e da destrui*+o do O3emplo da !a" e do AmorO, onde sucumbiu Ant4lio, tamb.m retornou Jud.ia para o ad&ento do 0ristianismo, encarnado na fi#ura de Jo+o, o E&an#elista' s anci+os essênios eram criaturas desprendidas de qualquer fa&orecimento no mundo de formas e nada seria capa" de despertarlhes a cobi*a ou o deseIo de posse' as n+o era somente a idade a&an*ada que os ele#ia para o alto comando dos Essênios, e sim a abdica*+o incondicional da própria &ida em fa&or de qualquer causa ou necessidade humana' !edro, que ha&ia ne#ado o estre três &e"es na inquiri*+o dos esbirros do Bin.drio, após al#uns bre&es contatos com os Essênios, do onte oab, que lhe fi"eram conhecer a si#nifica*+o exata da &ida e da obra do 0ristoJesus, deixouse crucificar serenamente em Roma, ro#ando apenas que o pusessem de cabe*a para baixo, a fim de n+o ser i#ualado ao seu estre' s Essênios eram profundos conhecedores de toda a ciência da alma, pois o que muitos homens ainda hoIe buscam atra&.s do Esoterismo, da 3eosofia, da Rosa0ru", do Espiritism Espiritismo, o, da mensa#em mensa#em de Trishnam Trishnamurti urti ou da Fo#a, Fo#a, os &elh &elhos os Essên Essênio ioss I% o sabiam sabiam e o ensina&am ensina&am em seus si#ilosos santu%rios' santu%r ios'
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I odere odereis is dar4n dar4nos os algum algumaa noção noção dos ritos ou votos abituais dos Ess$nios nos seus santu*riosK RAMATS7 — s O#rand O#randes es santu santu%ri %riosO osO radica radica&am &amse se nos nos monte montess 0arme 0armelo lo,, 6ermon, 6ermon, oab, Ebat, 3abor e outros de somenos import)ncia, enquanto os Opequenos santu% riosO riosO dissemi dissemina& na&amse amse nas adIacên adIacência ciass das encosta encostass montanho montanhosas, sas, em al#uns al#uns mosteiro mosteiross abandonados, mas principalmente nas associa*es rurais e nos lares dos próprios adeptos conh conhec ecid idos os como como Oser Oser&i &ido dore ress profa profano nosO sO ou Otera Oterape peut utas asOO do mund mundoo exte exteri rior or'' Ali Ali n+o n+o se pratica& pratica&am am ritos ou quaisque quaisquerr litur#ias inici%ticas &edadas aos profanos, mas apenas ceri mKnias sin#elas de aprecia*+o p4blica e destinadas a assinalar o in#resso dos neófitos no seio da confraria menor essênia' s santu%rios menores . que resol&iam os problemas mais simples da 9rat 9rater erni nida dade de,, pois pois ali ali se trat trata& a&am am enfe enferm rmos os,, alime alimenta nta&am &amse se famint famintos os e &esti &estiams amsee desnudos' noite, conforme as posses dos hospedeiros, sempre ha&ia a enxer#a pobre ou o leito leito con confor fort%& t%&el el para para o discíp discípulo ulo retard retardat%ri at%rio' o' compa companhe nheiro iro que che#a che#a&a &a e se fa"ia fa"ia conhecer conh ecer como como filia filiado do,, era uma d%di d%di&a &a cultu cultuad adaa por por toda toda a famí família lia do Och Ochefe efe ser&id ser&idorO orO do santu% santu%rio' rio' Ele ent+o ent+o mereci mereciaa o melhor melhor da casaP casaP boa alimenta* alimenta*+o +o e bom repouso, repouso, enqu enquanto anto troca&ams troca&amsee su#est su#estes es e notíci notícias as ou se fa"iam fa"iam proIeto proIetoss de maior maior di&ul# di&ul#a*+o a*+o dos princ princípi ípios os #ene #eneros rosos os da carid caridad adee e do amor amor t+o carinho carinhosam sament entee culti& culti&ado adoss pelos pelos Essêni Essênios' os' Bob tal influê influênci ncia, a, o 0ristian 0ristianismo ismo tamb.m re&elou re&elou entre entre os seus seus adeptos adeptos um ele&ado ele&ado espírito espírito de confraterni"a*+o confraterni"a*+o e hospeda#em afetuosa' Em #eral, os terapeutas ou filiados externos reconheciamse pelo sinal característico de cerrar a m+o direita e apontar o dedo indicador para o c.u, enquanto os adeptos do 0írculo Fnterno fecha&am o dedo mínimo e o anular, deixando o pole#ar, o indicador e o m.dio abertos e er#uidos at. altura da cabe*a, conforme o próprio Jesus o fa"ia habitualmente e se pode &erificar pelas estampas católicas' A sauda*+o peculiar preferida entre eles era OA !a" esteIa con&oscoO, a qual punha &ontade aquele que fa"ia parte da comunidade e a se#uir respondia( OBeIa a !a" em ti e em mim pela #ra*a do BenhorXO A consa#ra*+o dos neófitos para o ser&i*o da 9raternidade era processada sob um ritual simples, mas bastante si#nificati&o, em face do seu ele&ado simbolismo dominante no ato' Após al#um momento de silêncio e o de&ido aIuste espiritual entre todos os presentes, numa
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atmosfera de expectati&a ante a admiss+o de no&os elementos que passariam a &i&er as re#ras superiores, ent+o o Ber&idor enor tra"ia o Iarro e a bacia de lou*a, ambos imaculadamente brancos e exclusi&os para aquele uso, a fim de ser feita a la&a#em ou ablu*+o das m+os' Essa cerimKnia cerimKnia simples e muito expressi&a expressi&a si#nifica&a si#nifica&a que o neófito neófito purifica& purifica&aa suas m+os m+os ao ser&irse da %#ua, a linfa criadora e a base da &ida planet%ria' Ele se comprometia a Iamais conspurca conspurcarr suas m+os dali por diante diante em qua qualque lquerr a*+o a*+o menos menos di#na, pois a %#ua de que se ser&ia, al.m de ma#neti"ada pelos terapeutas, tamb.m recebia a bên*+o dos anci+os' anci+os' Ali%s, os santu%rios menores representa&am o limiar do 3emplo' Ali, o primeiro #rau eqVi&alia ao #rau de aprendi" da atual ma*onaria do rito escocês, e o se#undo #rau correspondia ao de companheiro' Após o aprendi" ter esta#iado dois anos na filia*+o preliminar do santu%rio menor externo e cumprido o &oto do bom uso das m+os no mundo profano, profano, sem a&ilt%las a&ilt%las em pr%ticas &iciosas ou atos censur%&eis, ent+o podia submeterse ao cerimonial do se#undo #rau preliminar' Repetia se a mesma cena emoti&a do primeiro #rau, mas, desta &e", fa"iase a la&a#em ou ablu*+o do rost rosto, o, cuIa cuIa cerim cerimKn Knia ia prol prolon on#a #a&a &a o seu seu &oto &oto ante anteri rior or do Obom Obom uso uso das das m+osO +osO,, para ara o comprom compromisso isso definiti& definiti&oo deO& deO&er, er, ou&ir e falarO, falarO, dali por diante, diante, con conforme forme o procedim procedimento ento e as re#ras morais da 0onfraria dos Essênios' rito era simples, mas de profunda si#nifica*+o' no&i*o presta&a um Iuramento de &ida moral superior, enquanto o ato da ablu*+o das m+os e do rosto #ra&a&ase profundamente na sua consciência como sentinela &i#ilante a acusarlhe no futuro qualquer ne#li#ência em sua promessa' promessa' Ambas Ambas as cerimKnias cerimKnias finda&amse finda&amse pela concentra concentra*+o *+o do neófito sobre a lu" da l)mpada &oti&a empunhada pelo Ber&idor do Bantu%rio, cuIa lu" ent+o simboli"a&a a fonte luminescente do espírito de Geus a se irradiar por todas as criaturas' 9inalmente, ele ent+o pronuncia&a as se#uintes pala&ras como um termo de consa#ra*+o e de compromisso moral moral dos estatutos dos Essênios(OGeus,3odo !oderoso, que &itali"ais com a &ossa ener#ia cósmica a mente e o cora*+o dos homens, &ossos ser&os, aceitai o &oto sa#rado que &os . feito por este humilde ser&idor, que se compromete a aumentar de duas horas o seu ser&i*o para ali&iar os leprosos, socorrer os órf+os, confortar os paralíticos, orar pelos loucos e consa#rarse aos des&alidos, enfermos e perturbados' BenhorX AIudaime a cumprir a &ossa Dontade no mundo da mat.ria e despertar em mim a chama eterna do &osso AmorXO Em se#uida, um adepto consa#rado em #rau superior acendia o círio do sacrifício da #rande l)mpada sa#rada, enquanto o Ber&idor do santu%rio familiar pousa&a suas m+os na cabe*a de cada neófito ou candidato a terapeuta, pronunciando as se#uintes pala&ras, que completa&am o testemunho do compromisso espiritual da institui*+o( OBeIa tua &ida conforme a ei ei do Benh Benhor or 0ria 0riado dorr da Dida DidaPP as ener# ener#ias ias ben benfei feitor toras as absor& absor&ida idass pelas pelas tuas tuas m+os m+os ou espar#ida espar#idass em teu rosto, rosto, neste neste dia, dia, h+o h+o de ser&i ser&irt rtee para para ali&ia ali&iarr as dores físicas físicas dos nossos nossos irm+os necessitados, at. que a florescência do Amor possa aIudarte a ali&i%los em espíritoO'
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E ser4v ser4vos4 os4** possí possível vel descrev descrever4 er4no noss algo algo do cerimoni cerimonial al dos candidatos admitidos no "Círculo #nterno" dos Ess$niosK RAMATS7 8 2+o 2+o podemos nos alon#ar em min4cias inici%ticas e &iolar re#ras que tinham por finalidade testemunhar aos estres as rea*es emoti&as, a capacidade mental e o discernimento espiritual dos seus adeptos, cuIa ordem fraternista ainda existe no mundo oculto e I% se or#ani"a e se dissemina no orbe terr%queo sob o comando do 0ristoJesus' 2o entanto, dir&osemos al#uma coisa quanto sua si#nifica*+o espiritual do rito prescrito aos no&i*os, no&i*os, que apó apóss o testemu testemunho nho de filia*+o filia*+o e est%#io est%#io de obser&)nc obser&)ncia ia moral moral nos santu%rios santu%rios menores, eram depois credenciados para a sua inicia*+o no 0írculo Fnterno' Após o compromisso espiritual assumido diante do estre aior da Fnicia*+o, o no&i*o submetiase aos OtestesO de aptid+o e controle mental, o que n+o achamos oportuno descre&ê
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los ironia, descren*a ou incompreens+o do mundo profano ainda t+o materiali"ado nas suas rela*es humanas' humanas' discípulo que I% ha&ia alcan*ado o #rau m%ximo no santu%rio menor e se candi candidat data&a a&a ao O0írcu O0írculo lo Fntern FnternoO, oO, ent+o ent+o en&er en&er#a& #a&aa um h%bit h%bitoo le&e, le&e, de cor a"ulc a"ulcele eleste ste,, símbolo da &ida extraterrena, pois a tradicional &este branca dos Essênios era exclusi&a dos iniciados nos 4ltimos #raus, cuIa &ida profana I% se mostrasse imaculada e li&re de críticas' Em se#uida, o no&i*o aIoelha&ase diante do altar dos Osete li&ros sa#radosO, os quais simboli"a&am e aludia aludiam m ao traba trabalho lho operoso operoso dos sete maior maiores es profet profetas as da 3erra 3erra e das das sete institui* institui*es es fraternist fraternistas as respons% respons%&eis &eis pela e&olu*+o e&olu*+o espi espirit ritua uall do home homem' m' A se#u se#uir, ir, ele ele subm submeti etias asee purific purifica*+ a*+oo simbólica simbólica pelo incenso extraído do s)ndalo s)ndalo e depo depois is se concentra&a concentra&a in&ocando in&ocando os OBenhores dos Gestinos 6umanosO e ro#ando permiss+o para de&otarse tamb.m tarefa de esclarecer o espírito do homem, al.m do compromisso anterior de ali&iarlhe as dores físicas' Essa face era a consa#ra*+o consa#ra*+o definiti&a do Ohomem no&oO, cidad+o sid.reo, que dali por diante passaria a operar operar só em fun*+o da &ida eterna eterna e superando cada &e" mais o Ohomem &elhoO &elhoO do instinto animal' in#resso no 0írculo Fnterno desfa"ia os la*os e as li#a*es li#a*es da personalida personalidade de humana com as especula*es utilitaristas da &ida material, pois o Essênio, dali por diante, transforma&ase numa pe*a &i&a da confraria a ser&i*o incondicional da reden*+o do espírito humano' Zuando o ambiente dos santu%rios maiores se satura&a de &ibra*es puras e ener#.ticas, pela presen*a presen*a de iniciado iniciadoss de alto alt o quilat qui latee espir esp iritu itual, al, ou de &isita &is itante ntess da estirp est irpee de Jesus, ent+o ali se condensa&a ectoplasma suficiente para proporcionar a materiali"a*+o de entidades superiores e a produ*+o da O&o" diretaO' Fsso sucedeu na O3ransfi#ura*+oO, no onte 3abor, porque porque ali tamb.m tamb.m se con con#re# #re#a&a a&am m muitos muitos anci+os do 0onselho Bupremo da 0onfraria dos Essênios' Ent+o o influxo das &ibra*es an#.licas de Jesus, conIu#adas s ener#ias emanadas dos iniciados dos demais santu%rios, produ"iram a Otela ectopl%smicaO hipersensí&el, que permitiu aos espíritos de Elias e ois.s proIetarem as suas características pessoais, dando o testemunho de que tamb.m ha&iam sido precursores da obra de Jesus, embora operando apenas na la&radura do terreno'
1 I >ateus, 1A71141?S 9oão, ?7141= = I >ateus, ==7141? ? I 5ota do >édium7 I 6ealmente, em ortugal e na Espana, o movimento espírita sofre pesado tributo devido < intransig$ncia do Clero Cat;lico 6omano, a ponto de serem devolvidas obras espiritualistas !ue não go%am da simpatia e cancela clerical (1+1=1R:) 5ota do 6evisor7 1RRD 4 6eali%ou4se em @isboa, ortugal, entre ?TTR e ?1T1RRD, ?1T1RRD, o =V Congresso Espirita Espirita >undial, sob os aus pícios pícios da 2E 4 2ederação 2ederação Espírita Espírita de ortug ortugal, al, por indica indicação ção do CE# CE# 4 Consel Conselo o Espírit Espíritaa #nterna #nternacion cional al 0 confer$n confer$ncia cia de abertura foi sobre o tema central ". Espiritismo 0nte o 'erceiro >il$nio"
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$APITULO < Os últimos dias da )ida de 5es"s E6HU5'0 E6HU5'07 I Jue nos di%eis dos Qltimos dias da vida de 9esusK RAMATíS7 8 Al#uns Al#uns dias antes da crucifica*+o, Jesus dedu"iu que embora suas id.ias id.ias fossem bem acolhidas acolhidas pelo po&o em comum e mesmo por muitas pessoas cultas e afor tunadas, era necess%rio rea&i&%las como no&os estímulos doutrin%rios, pois as suas pre#a*es e&an#.licas, de&ido rotina do mundo material, I% denuncia&am enfraquecimento entre os seus próprios discípulos e adeptos, os quais manifesta&am certo des)nimo ante a demora quanto concreti"a*+o do OReino de GeusO, esperado ansiosamente desde h% três anos' Ali%s, tal situa*+o era Iustific%&el, pois aquela #ente supersticiosa e imediatista n+o possuía for*a espiritual suficiente para alimentar durante muito tempo um ideal que estaria muito acima do prosaísm prosaísmoo da &ida humana' humana' Eram criaturas criaturas escra&as escra&as do meioambie meioambiente, nte, cuIa &en &entura tura e pra"eres pra"eres dependiam dependiam exclusi&amen exclusi&amente te das compensa compensa*es *es materiais' materiais' Jesus Jesus tamb.m tamb.m se preoc preocup upa& a&aa com com os la*o la*oss de famíli famíliaa e as obri#a obri#a* *es es que ainda ainda prendiam di&ersos dos seus discípulos mais che#ados, os quais se mostra&am ansiosos pelo t.rmino daquela pere#rina*+o incessante pelas cidades da Jud.ia' Era e&idente que todos os dias sur#iam partid%rios entusiastas, tal como ainda hoIe acontece nos mo&imentos políticos, filantrópicos, de rele&o social' as em bre&e esse entusiasmo se arrefecia, passado o efeito das primeiras primeiras emo*es e tamb.m pela demora demora dos bens bens aludidos por Jesus' Jesus' desa desale lent ntoo cres cresci ciaa medi medida da que que pros prosse se#u #uia iam m as pere# pere#ri rina na* *es es no diap diapas as+o +o costumeiro' E os discípulos n+o escondiam o deseIo ardente de retomo ao lar para a &ida em comum com a família' !edro e outros n+o dispunham de tempo suficiente para se#uirem o estre, pois eram casados e sua família os requeria freqVentemente de&ido s necessidades da casaP e os discípulos que eram solteiros, sustenta&am os pais &elhos e parentes enfermos' Ademais, as pre#a*es de Jesus eram cada &e" mais importunadas pelos espies e esbirros do Bin.drio Bin.drio,, que semea& semea&am am sarcasm sarcasmos os e pro&oc pro&oca* a*es es para para perturb perturbar ar a harmo harmonia nia entre entre os ou&intes' E o pior era que Jesus n+o permitia nenhuma rea*+o &i#orosa, ale#ando que sua doutrina era só de Amor e !a"' Embora os partid%rios mais fi.is continuassem de&otando os mais puros sentimentos causa crist+, enfraqueciase aquela harmonia dos primeiros dias e o empreendimento perdia &italidad &italidade' e' Elementos Elementos no&os, no&os, mas interessa interessados dos nos pro&entos que poderiam ad&ir da funda*+o do no&o reino prometido por Jesus, concorriam para as falsas interpreta*es do E&an#elho entre os demais, solapando assim as bases do 0ristianismo' Gepois se mostra&am insatisfeitos, impacien impacientes tes e com id.ias id.ias próprias próprias ocasionan ocasionando do discusse discussess est.rei est.reis, s, que &isa&am &isa&am apenas obIeti&os materiais' Ali%s, . a própria história sa#rada que menciona a "an#a de !edro contra essas essas insatisfa* insatisfa*es es e desa&en*a desa&en*ass freqVentes freqVentes no seio seio do #rupo #ru po interesseiro, inter esseiro, e que o le&a a protestar protest ar Iunto ao estre Jesus, Jesus, ale#ando( ale#ando( — OestreX OestreX Essa #ente n+o se#ue se#ue os &ossos &ossos ensiname ensinamentos ntosXO XO E Jesus, Jesus, sempre sempre sereno sereno e tolerante, ent+o lhe responde( — OZue te impo importa rta que que n+o me si#a si#am, m, !edro !edroCC Be#ue Be#uesm smee tuXO Jesus, persuadido de que n+o mais seria con&eniente prosse#uir no diapas+o costumeiro, rebuscou no )ma#o do cora*+o o sentimento mais temo e na mente a solu*+o mais sensata, para ent+o aIustar e unir, apa"i#uar 5@<
e incenti&ar, prometer e reali"ar' al#rado o calor afeti&o, a fidelidade espiritual dos discípulos mais íntimos s suas id.ias ele&adas, reconhecia que a inquieta*+o, o des)nimo e a impaciência, realmente esta& esta&am am la&ran la&rando do fundo fundo na alma de seus se#uidore se#uidores' s' s adeptos adeptos mais decididos decididos acha&am acha&am Jesus Jesus demasiada demasiadamente mente conciliado conciliador,r, tolerante e acomodatíc acomodatício, io, que só resol&ia as querelas com os seus detratores atra&.s das armas empíricas do perd+o, da resi#na*+o e da paciência' Fsso, se#undo eles, desacredita&a o mo&imento crist+o, pois a interferência de ad&ers%rios cínicos e morda"es semea&a a descren*a naquela #ente simples e tola, que deixara seus bens materiais para se#uir um profeta nKmade' Acha&am Acha&am que, decorridos decorridos três anos anos nessa expectati expectati&a, &a, I% era tempo de se tentar empreitada coraIosa, para para dar dar pos posse se ao ao e estre tre co como o Re Rei de de Fs Fsrae rael e oO oOBal Bal&ad &adorO do do po po&o Iu Iudeu' Em face da das qu queixas e do dos descontentamentos que ou&ia em torno de si, Jesus concordou em tentarse al#o para a&i&ar a sua doutrina, mas isso sem desmentir os princípios crist+os do amor e do perd+o que fundamenta&am os seus ensinos' !or.m, de relance, n+o &ia um modo eficiente para solucionar aquele impasse delicado, o que de&ia ser feito o mais bre&e possí&el, pois o seu or#anismo tamb.m apresenta&ase combalido e ele temia partir antes de consolidar sua obra'
E6HU5'07 I E !uais eram os sentimentos e as disposiçMes emotivas dos ap;stolos, nesses dias de in!uietude e insatisfação insatisfação dos demais partid*rios do mestre 9esusK RAMATS7 8 !edro !edro era sempre sempre infati#% infati#%&el, &el, decidid decididoo e fie fielP sua sua alma alma rude rude,, mas de sent sentime imento ntoss af%&e af%&eis, is, acei aceita ta&a &a sem sem protesto qualquer instru*+o ou recomenda*+o do estre' !or isso, a história o consa#rou como aOrocha &i&aO, em que Jesus assentou a base de sua F#reIa' As suas próprias &acila *es durante a pris+o do estre, ele depois as redimiu pela sua morte sacrificial em Roma, quando foi resi#nadamente crucificado de cabe*a para baixo' Após a morte de Jesus, !edro de&otouse de corpo e alma causa crist+ e só raramente retorna&a ao seio da família para um bre&e aconche#o afeti&o' utros apóstolos, como :artolomeu, Andr., 9elipe e 3adeu, tamb.m estranha&am a demora do estre em manifestar as suas for*as #loriosas ou de pKrse a caminho de Jerusal.m para as pre#a*es eloqVentes, onde de&eria assumir o poder sobre Fsrael e cumprir a profecia do Delho 3estamento' Ali%s, 9elipe n+o confia&a no sucesso daquela empreitada empreitada messi)nica, ale#ando ale#ando a necessidade necessidade de um san#ue no&o, din)m din)mico ico e resoluto, que &iesse #al&ani"ar a todos' :artolomeu era uma pe*a indecisa, que n+o sabia bem para onde pend pender erPP fal falta ta&a &al lhe he entu entusi sias asmo mo e dei deixa xa&a &as see arr arras asta tarr pela pelass pala pala&&ras ras do dos mais ais elo eloqV qVeentes, tes, mo&en o&endo dos see qua qual autKmato entre os companheiros espreita de no&idades' 3om. e Bim+o 0ananeu I% n+o confia&am em Jesus quanto ao futuro' futuro' Eles ama&am ama&am o seu querid queridoo estre estre,, mas mas n+o escondiam escondiam a d4&i d4&ida da quant quantoo reali"a*+o de todos os acontecimentos preditos por ele' Em suas confabula*es reser&adas, che#a&am a alimentar a id.ia de que Jesus s &e"es n+o parecia ló#ico e sensato nas suas di&a#a*es, ra"+o por que Onem One m tudo o que ele pre#a&a pre#a&a de&eria de&eria ser aceito sem reser&asO' reser&asO' ateu ateus, s, reser reser&a &ado do e aten atenci cios oso, o, n+o destoa&a da comunidade, pois tra"ia em si a disciplina do homem habituado a lidar com a alma humana e ser mal Iul#ado, apesar do bom procedimento, 1 Andr. e 3adeu 3adeu forma&am #rupo parte, parte, pois n+o possuíam possuíam en&er#adura para imporem suas id.iasP por isso, facilmente aceita&am as pala&ras do estre Jesus e a#uarda&am tranqVilamente os acontecimentos, enquanto 3ia#o, irm+o de Jo+o, sofria a influência deste e espera&a espera&a o mila#re das le#ies an#.licas an#.licas inter&irem inter&irem no momento oportuno' oportuno' Jo+o, o discípulo amado, amado, cuIa afei afei*+ *+o, o, ati& ati&id idad adee e despr despren endi dime ment ntoo eram eram inco incomu muns ns,, poss possuí uíaa um car% car%te terr super uperio iorr e se de&ota&a incondicionalmente incondicionalment e causa crist+' Jamais demons demonstrou trou t.dio, t.dio, cansa* cansa*oo ou opKs d4&idas d4&idas a seu querido querido estre' 2o entanto, a sua alma de poeta, respons%&el pela apoteose do próprio E&an#elho, &i&ia po&oada de fantasias e supersti*es, tornandose um crente f%cil do miraculoso' 6umilde, contemplati&o e boníssimo, 5 Iamais Iamais feria os direitos direitos alheios alheios ou se interessa&a interessa&a pelos pelos pro&ent pro&entos os materi materiais' ais' Fnfeli"mente, Fnfeli"mente, &i&ia alheio realidade humana humana e, por isso, passoulhe passoulhe desperceb despercebido ido o truncamento truncamento sedicioso sedicioso que, pouco a pou pouco, co, se fa"ia no seio do mo&imen mo&imento to cris crist+ t+o, o, atra atra&. &.ss da m% infl influê uênc ncia ia de Juda Judass e seus seus apan apani# i#ua uado dos' s' Jo+o Jo+o preo preocu cupa pa&a &ase se dema demasi siad adam ament entee com com o Iul#a Iul#ame mento nto da histór história ia sobre sobre Jesus Jesus,, e assim assim procu procura& ra&aa extirp extirpar ar qualquer opini+o ou acontecimento desairoso que pudesse desmentilo em rela*+o s profecias
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do Anti#o 3estamento' Zuase todos os mila#res de Jesus, discutí&eis nos e&an#elhos, ti&eram sua ori#em nos relatos compilados por Jo+o e, mais tarde, exa#erados pela tradi*+o oral daqueles que o ou&iram' A ressurrei*+o e a ascens+o do estre, em corpo e alma, assim como di&ersos fatos bíblicos que lhe foram atribuídos, eram apenas Iustifica*es das predi*es do passado' 9inalmente, ha&ia Judas, filho de Bim+o Fscariotes, homem retraído e indócil, que &i&ia entre os apóstolos apóstolos mas n+o comun#a&a comun#a&a com os seus sentimen sentimentos, tos, pois n+o escondi escondiaa os seus ci4mes pela preferência que Jesus de&ota&a a !edro, a Jo+o e 3ia#o, o maior' Ele mo&imenta&a os bens da comunidade, da qual era tesoureiro, em ne#ócios especulati&os e at. peri#osos, mais preocupado com com o êxito material material do 0ristianismo do que com a sua mensa#em mensa#em essencialmente essencialmente espiritual' Judas sentiase atraído pelos ricos e poderosos, pois n+o perdia enseIo de doutrinar os afortunados, politicos influentes e sacerdotes de Jerusal.m, ale#ando aos companheiros que n+o poderia ha&er sucesso no mo&imento crist+o libertador, atra&.s de criaturas famintas, maltrapilh maltrapilhas as e i#nora i#norante ntes, s, que constitu constituíam íam a corte corte de Jesus Jesus'' 9a"ia 9a"ia prome promess sas atraentes atraentes e assumia assumia compromis compromissos sos prematuro prematuros, s, prometen prometendo do ótimas ótimas re#ali re#alias as para para os candid candidato atoss que fi"essem o seu in#resso no reino de Fsrael, como OfundadoresO, pois o essias esta&a prestes a se re&elar e seria o supremo mandat%rio do po&o Iudeu' Em &erdade, ele n+o confia&a no êxito da causa crist+ pela interferência de le#ies an#.licas, como admitiam quase todos os seus partid%rios, nem acredita&a que isso se reali"aria por for*a da profecia de Fsaías e iqu.ias ra"+ ra"+oo por por que que h% muit muitoo temp tempoo busc busca& a&aa atra atrair ir home homens ns de temp temper eram amen ento to en.r en.r#i #ico co e expe experi rim menta entado dos, s, a fim fim de asse asse#u #ura rarr a &itó &itóri riaa fina final' l' Juda Judass n+o n+o cons consul ulta ta&a &a os dema demais is companh companheiros eiros em suas empreitad empreitadas as ocultas, ocultas, pois pretendia pretendia precip precipita itarr os acont acontec ecime imento ntoss e assim obri#ar Jesus a a#ir, de imediato, no sentido de fa"êlo marchar para Jerusal.m, onde ent+ ent+oo &iri &iriaa s suas suas m+os m+os o pode poderr da Jud. Jud.ia ia'' 0ar% 0ar%te terr d4bi d4bioo e util utilit itar aris ista ta,, ambi ambici cios osoo e imprudente, ele n+o acredita&a no OReino de GeusO expresso pela fórmula espiritual que exi#ia o sacrifício e a ren4ncia dos homens' 2o entanto, reconh r econhecia ecia em Jesus um lider e comandante comandante inato, que sabia sabia arre#imenta arre#imentarr as multides pela for*a hipnótica de suas id.ias e pela eloqVência de suas pala&ras' Era ób&io que nin#u.m resistiria em Jerusal.m ao &erbo inflamante do rabi da -alil.ia, quando ele conclamasse todos os Iudeus para o arremesso histórico de expulsar os romanos e destronar 6erodes' E concluía( essa Iornada &itoriosa e se#ura, Jesus iria de&er a ele, Judas, que ousadamente ousadamente n+o &acilaria em a#ir por iniciati&a própria' Beria um ser&i*o &alioso prestado ao estre Jesus e causa, no que Iamais Jo+o ou !edro poderiam super%lo'
E6HU5' E6 HU5'07 07
I Como Como proced procedeu eu 9esus 9esus para para modifi modificar car essa essa situ situaç ação ão espinosa entre os seus pr;prios discípulos e partid*rios, !ue se mostravam cada ve% mais indiferentes ou desanimados, devido < rotina das peregrinaçMes pela 9udéiaK RAMATS7 8 3end 3endoo reco reconh nhec ecid idoo a infil infiltra tra*+ *+oo de sent sentimento imentoss de discórdia, discórdia, hesita*+ hesita*+oo e inconform inconformidade idade entre os seus seus fi.is fi.is ami# ami#os os e se#u se#uid idore ores, s, o que, que, dali dali por por dian diante, te, dificultaria o ritmo produti&o das pre#a*es e&an#.licas, Jesus preocupouse realmente com esse problema #ra&e' Bem d4&ida, sua obra sofreria s.rio des#aste des#aste se a dissidência, dissidência, o ci4me ou as desa&en*as &iessem a tomarse p4blicas e ser&irem de explora*+ explora*+oo capciosa capciosa aos inimi#os da caus causaa cris crist+ t+'' Ad Adem emai ais, s, o sace sacerd rdóc ócio io de Jeru Jerusa sal. l.m m n+o n+o só admi admiti tiaa o peri# peri#oo das das id.i id.ias as re&olucion%rias de Jesus, como se mostra&a enciumado de suas pre#a*es cada &e" mais bem acolhidas pelo po&o numeroso e entusiasta' 0aif%s ha&ia ordenado se&era &i#il)ncia sobre o rabi de 2a"ar., exi#indo um relatório di%rio de todos os seus passos e aconselhando aos seus esbirros que tudo fi"essem para inculp%lo, o mais bre&e possí&el, ante as autoridades romanas' Assim, em primeiro lu#ar, Jesus procurou solucionar o problema da &ida em comum dos
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seus discípulos, auscultandolhes as dificuldades e as obri#a*es com a família e outros de&eres prosaic prosaicos os do mundo' mundo' Reser& Reser&ou ou as tarefas tarefas inadi%&eis e mais ur#entes para os solteiros, desobri#ando os casados para atenderem com mais freqVência f reqVência aos problemas da sua parentela' Em se#uida, pKsse pKsse a refletir quanto ao modo de &ariar a forma de suas pre#a*es e&an#.licas mantidas h% três anos, a fim de a&i&ar a alma de todos os seus fi.is' 2o entanto, entanto, mal#rado mal#rado a sabedoria sabedoria e os sentimentos sentimentos t+o ele&ad ele&ados os de Jesus Jesus,, Iamais Iamais ele poderi poderiaa alterar alterar o ritmo encan encantador tador de suas pr.dicas pr.dicas,, dispensar dispensar o empre#o empre#o daquelas daquelas par%bolas par%bolas de tema penetra*+o espiritual, ou abandonar os la#os, os montes e os lu#ares pitorescos pitorescos da nature"a, nature"a, que que tanto tanto lhe lhe ser&ia ser&iam m de moldu moldura ra po. po.tic tica' a' Eram Eram serm sermes es simple simples, s, afeti& afeti&os os e facilm facilmen ente te compreensí&eis por todos os ou&intes, cuIas pala&ras se emoldura&am pela ternura, esperan*a e pelo pelo amor amor que que fruíam daquele daquele reino de encanto encanto e bele"a bele"a extraterrenos' 2+o ha&ia ha&ia d4&ida( d4&ida( os pobres, pobres, os infeli"es infeli"es e os enfermos enfermos continua continua&am &am a se#uilo se#uilo docilmente e esperan*ados, mas falta&am os mila#res con&incentes, lu" do dia, pois os que eram narrados sob excessos de ima#ina*+o n+o con&enciam e isto aumenta&a a &acila*+o na f. e na cren*a das multides' Jesus era o profeta querido, o rabi adorado, o homem Iusto e bom, mas as almas primiti&as, como as crian*as, em bre&e cansam, quando submetidas disciplina se&e se&era ra ou s norma normass de boa boa con condu duta, ta, que n+o propo proporci rciona onam m compe compensa* nsa*es es imedia imediatas tas'' Fn4meras &e"es, Jesus lhes ha&ia dito que OGeus alimenta as a&e"itas e &este os lírios dos camposO e acrescenta&a que isso Ele tamb.m faria com os seus filhos' 2o entanto, para aquelas mentes interesseiras, preocupadas exclusi&amente com a sua própria &entura — ali%s, espíritos submetidos ainda s pro&as c%rmicas da pobre"a, doen*a e humilha*+o — só lhes animaria a f. titubeante o que fosse &isí&el, positi&o e imediato' b&iamente, o estre teria de mobili"ar no&oss recursos no&o recursos al#o atraentes atraentes para sustenta sustentarr aqu aquela ela #ente no mesmo mesmo diapas+o diapas+o de )nimo )nimo e confian*a em suas pala&ras e esperan*as no futuro' as as suas pro&idências pro&idências n+o che#aram che#aram a se concreti"ar concreti"ar em tempo, tempo, pois o mês de mar*o che#a& che#a&aa ao fim e ele foi crucifica crucificado do al#uns al#uns dias depois, depois, em princípios princípios de abril, abril, na sexta sexta feira próxima próxima da da !%scoa !%scoa,, 2o entan entanto, to, assedi assediado ado pelos pelos seus apóstolos e principalmente principalmente por !edro, que tamb.m se deixara impressionar pela opini+o de centenas de partid%rios da causa crist+, Jesus se deixou mo&er por estranho impulso oculto e resol&eu r esol&eu atendêlos, se#uindo para Jerusal.m e ali pre#ara sua dou doutrin trinaa durante durante as festi&i festi&idad dades es da !%scoa' !%scoa' Bempre Bempre relutara relutara quan quanto to a essa &ia#em &ia#em a Jerusa Jerusal.m l.m,, o que con consid sidera era&a &a um e&ento e&ento premat prematuro uro para para as suas suas pre#a* pre#a*es es impre#nadas da poesia e do encanto pro&incianos da -alil.ia' 3emia a recep*+o frí#ida dos Ierusale Ierusalemita mitas, s, sempre sempre sarcastas para com as id.ias e os empreendimentos empreendimentos dos #alileus, ou ser moti&o moti&o de esc%rni esc%rnioo ao enfrentar, enfrentar, em p4blico, p4blico, os sacerdotes duros de cora*+o, embora h%beis e astuciosos malabaristas das letras e dos sofismas' Bem d4&ida, sua obra seria des#astada em Jerusal.m, com s.rios preIuí"os para o futuro, caso retomasse retomasse a 2a"ar. 2a"ar. frustrado e humilhado' 3om., cauteloso e ponderado, considerou que a ida de Jesus a Jerusal.m n+o passa&a de peri#osa a&entura, pois circula&am rumores de que seria preso ao che#ar cidade' E tal&e" a ordem de sua captura I% esti&esse expedida' expedida' estre tomouse pensati&o ante as pondera*es ra"o%&eis e sensatas de 3om., pois se nada temia temia qua quanto nto sua própria própria &ida, &ida, muito muito o afli# afli#ia ia um destino destino prec%ri prec%rioo daquela daquela obra eri#ida custa custa de ren4ncias, amar#uras e perse&eran*a' 2ada o atraía no mundo material, cuIas sensa*es e pra"eres Iamais o fa"i fa"iam am &ibra &ibrarr em sua sua a&an a&an*a *ada da sens sensib ibilida ilidade de psíquica psíquica,, mas hesita& hesita&aa em tomar tomar qua qualqu lquer er decis+o decis+o,, esperan*ado de encontrar em Jerusal.m o combustí&el adequado para inflamar a chama da f. e do )nimo, que que amea*a amea*a&a &a apa#ar apa#arse se no cora*+o cora*+o dos seus seus discípu discípulos los e ami#os' ami#os' Enfim Enfim,, n+o n+o &islu &islumb mbra ra&a &a outra outra alternati&a afora a de pre#ar o E&an#elho em Jerusal.m, que se lhe afi#ura&a ser a 4ltima esperan*a para conse#uir o deseIado estímulo reno&ador dos seus adeptos' Gecidido, reuniu seus fi.is e transmitiulhes a boa no&a de sua ida a Jerusal.m, n+o como &isitante, mas para pre#ar durante as festas de !%scoa nas pra*as, sina#o#as, escolas e tal&e" nos p%tios do próprio 3emplo, 3emplo, onde só discursa discursa&am &am ao po& po&oo os mais mais famos famosos os orado oradores res da Jud. Jud.ia' ia' A notíci notíciaa al&issare al&issareira ira 5@;
#al&ani"ou os seus discípulos e ateou o mais &ibrante entusiasmo na turba que o se#uia cata de pro& pro&en ento toss mate materia riais is'' ORei OReino no de de Geus GeusOO e o tro trono no de de Fsra Fsrael el est esta& a&am am pró próximo imos, poi pois Je Jesus de decidir idiraase se a empreender a t+o esperada archa a Jerusal.m' A ale#ria foi conta#ianteP um sopro reno&ador e poderoso &itali"ou at. os mais pessimistas' Jesus encontra&ase hospedado na casa da família de E"equie E"equiel,l, em :et)nia, :et)nia, quando quando resol&eu resol&eu consentir em pre#ar na cidade de Jerusal.m' A efusi&a no&idade foi transmitida a todos e disseminouse por por toda toda a pro& pro&ínc íncia' ia' Em bre& bre&ee afl afluuía #ente de todo odos os rec recanto ntos de :et)ni t)niaa, dominada nada pelo inte intennso I4bi I4bilo lo de participar do esperado OReino de GeusO, na 3erra, a ser instituído em bre&e pelo essias, conforme pre disseram disseram os mais abali"ad abali"ados os profetas profetas do Delho Delho 3estame 3estamento' nto' s discípulos discípulos mais che#ados mo&iamse mo&iamse c.lere c.leres, s, le&an le&ando do e tra"endo notícias notícias entre ent re o essias e os seus entusiastas se#uidores' se#uidores' 2in#u.m opunha opunha qualquer d4&ida ou sequer admitia admitia a mais mais le&e frustra* frustra*+o +o naquela naquela a&entur a&entura, a, que se delinea delinea&a &a como como o arremate final das pre#a*es de Jesus' estre iria a Jerusal.m n+o somente pre#ar a :oa2o&a e o Reino de Geus, mas inquirir os poderosos, afastar os sacerdotes c4pidos e exploradores do po&o infeli", assim como libertar o po&o eleito do Iu#o romano' As multides o esperariam festi&as s portas da cidade pa para rec recepcion% ion%l loo, como se se fa" fa" di#n di#nam amen ente te a um reiP reiP e o le&a le&ari riam am em triu triunf nfoo pela pelass ruas ruas at. at. cida idadela dela do 3emplo' Ali, Jesus seria consa#rado em sua au#usta maIestade di&ina e da inexpu#n%&el fortale"a se#uiriam para para o pal% pal%ccio de 6e 6ero roddes, onde nde ele assum ssumir iria ia o pode poder, r, em cumpri mprim mento ento da profe rofeci ciaa de Fsa Fsaías ías e iq iqu.ia u.ias' s' Giante da casa de E"equiel, a multid+o da&a &i&as a Jesus num delírio de festa' s apóstolos sorriam, feli"es, conta#iados pelo entusiasmo da turba e fa"iam coro s hosanas ao estre' Apenas 3om., o homem cauteloso, 9elipe, o pessimista, e Jo+o, sempre alheio ruidosidade do mundo, n+o comu comun# n#a& a&am am dess dessaa dem demon onst stra ra*+ *+oo que que pren prenuncia uncia&a &a tr%#i tr %#icos cos acont aco nteci ecimen mentos tos para par a bre&e bre&ess dias' dia s'
E6HU5'07 I
Jual foi a reação de 9esus ante o entusiasmo de seus ap;st ap;stol olos os e de seu povo, povo, ao festeL festeL*4l *4loo como como o 6ei e @ibertad @ibertador or de #srael, #srael, a camino camino de 9erusalémK RAMA AMATS7 TS7 8 As primeira primeirass exclam exclama* a*es es de I4bilo I4bilo do po&o o&o ha&iam iam conta#i ta#iaado a#rad a#rada& a&elm elment entee o estre estre Jesus Jesus e at. at. o persuad persuadiu iu de ser 4til o seu acerto em ir pre#ar pre#ar em Jerusal.m Jerusal.m os pr princípios do do seu E&an#elho, em embora titi&esse ce certe"a de su submeterse a um batismo de de fo#o entre os or#ulhosos Ie Ierusale alemita itas' as, as, lo#o lo#o em se# se#uida ida, fic ficou estup stupeefat fato e ao mesmo smo tempo pesaroso, diante da dis distor*+ r*+o pe peri#osa qu que a mu multid tid+o atribuía ao aos se seus &a &alores es espirituais, pr pre#ados h% h% ma mais de de trtrês anos' Era Era ob obri# ri#ado a reconhece reconhecerr que 3om. e ateus ateus tinham sobeIas sobeIas ra"es, ra"es, quando o ad&ertiam ad&ertiam de uma infiltra*+o infiltra*+o oculta oculta no mo&imento crist+o, des&iando em sentido oposto a essência sublime do seu E&an#elho' próprio !edro n+o escondia o seu I4bilo e os demais apóstolos I% o trata&am com maior deferência, Iuntandose s festi&as aclama*e aclama*ess ao ORei de FsraelO' 2o entanto, Jesus sentiase sentiase al#o culpado culpado daquela situa*+o, situ a*+o, pois em face f ace de sua &ida essencialmente introspecti&a e &i&endo isolado das ati&idades cotidianas dos seus adepto adeptos, s, ele ele desco desconh nhec ecia ia as transf transform orma* a*es es que ali se proce processa ssa&a &am m por for*a for*a do primarism primarismoo humano' as n+o ha&ia qualquer d4&ida quanto ao fato de que a multid+o o se#uia incendida pelo entusiasmo das emo*es descon descontrol trolada adas, s, prepara preparando ndose se para para ir a Jerusal Jerusal.m .m sob o mais mais imprud imprudent entee aspect aspectoo sedici sedicioso oso'' 2o seu I4bilo I4bilo infant infantil il e indisc indisciplinado iplinado,, os seus partid%rios partid%rios esqueciamse de refletir na peri#osa contin#ência do po&o de Jerusal.m pensar de modo diferente' E se, em &e" de aclamarem Jesus como um OreiO triunfante capa" de #al&ani"ar a cidade, os Ierusale Ierusalemita mitass apenas apenas o consideras considerassem sem um profeta pro&incian pro&incianoo liderando liderando uma corte de campKnios, pescadores e artes+os arruaceirosC Jesus sentiu infinita amar#ura in&adirlhe o cora*+o boníssimo, ante a perspecti&a tr%#ica de sua obra se desinte#rar sob a for*a destruidora dos espíritos das sombras a comandar a imprudência daquela #ente in#ênua' Era muitíssimo tarde para mudar de id.ia, mas Iamais de&eria ir a Jerusal.m antes de esclarecer aquela turba inconsciente de sua própria própria disposi*+o disposi*+o sediciosa' Enfrenta&a terrí&el dilema, pois a sua doutrina tanto poderia se esfacelar ali
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mesmo mesmo,, em :et)nia, :et)nia, caso arrefecesse arrefecesse o entusias entusiasmo mo de seus seus partid%rio partid%rioss pela recusa recusa de ir a Jerusal.m, como isso poderia acontecer na própria metrópole Iudaica, em luta in#lória contra os romanos e os esbirros do Bin.drio' Apóss cessarem Apó cessarem as manifest manifesta* a*es es de ale#ria ale#ria e os aplauso aplausoss do po&o de :et)nia e dos adeptos que o se#uiam desde as 4ltimas pere#rina*es pela Jud.ia, o estre recolheuse ao seu apos aposen ento to,, na casa casa de E"eq E"equie uiel,l, e ali ali orou orou fer&o fer&oro rosa same ment ntee a Geus, Geus, ro#andol ro#andolhe he a #ra*a #ra*a do esclarecimento esclarecimento superior' 0onhecia Jerusal.m e I% ha&ia trabalhado na cidade como auxiliar de carpintaria, entre os 18 e 5< anos, mas sempre e&ita&a quaisquer pre#a*es se ainda n+o se sentisse !reparado para impressionar aquela #ente buli*osa' Reconhecia que anuiria a tal proIeto tan#ido por estranha for*a oculta &ibrando em sua própria alma' que o a#uarda&a em Jerus Jerusal. al.mC mC A #lorif #lorifica ica*+ *+oo de sua sua obra, obra, o arrema arremate te feli" feli" da sua exis existê tênc ncia ia de&o de&ota tada da incondicionalmente ao bem da humanidade ou, apenas, as cin"as tristes das id.ias sublimes consumidas na fo#ueira da imprudência e da estultícia humanasC Jesus era entidade de alta estirpe sideral, alma poderosa e da maior sensibilidade intuiti&a na face do orbe' 2o entanto, submerso na carne, sem #o"ar de pri&il.#ios ou fa&ores fa&ores di&inos, ele se mortifica&a na an#ustiosa inda#a*+o de &islumbrar o caminho mais certo que de&eria se#uir, mesmo que isso custasse a &ida humana, mas sendo orientado pela &ontade do !ai' !ouco a pouco, sua ele&ada intui*+o o sintoni"ou com o Alto e sentiuse en&olto por inef%&el &ibra*+o benfa"eIa, desaparecendolhe as an#4stias e as hesita*es sobre o que de&eria reali" reali"ar' ar'Atr Atra&. a&.ss do fenKm fenKmeno eno ideopl% ideopl%stic sticoo medi4nic medi4nico, o, muito muito con conhec hecido ido dos espírita espíritass e ocultistas modernos, proIetaramse em sua mente al#uns dos quadros dolorosos que, mais tarde, &i&eria em Jerusal.m, Jerusal.m, exceto exceto o drama drama do 0al&%rio' 0al&%rio' A perspec perspecti&a ti&a do sacrifíci sacrifícioo de sua própria &ida, como o pre*o implac%&el para a sobre&i&ência sobre&i&ência imaculada imaculada da mensa#em mensa#em e&an#.lica, inundouo de I4bilo e despertoulhe a mais sublime euforia espiritual' Gissiparamse todas as suas d4&idas e desapareceram todas as afli*es, pois Jerusal.m n+o se mostra&a uma a&en a&entu tura ra peri peri#o #osa sa obra obra cris crist+ t+,, mas mas sim sim o arre arrema mate te #lor #lorio ioso so,, o fech fechoo de ouro ouro para para a preser&a*+o do do sublime E&an#elho' E&an#elho' 0abialhe O&i&erO e ao mesmo tempo OmorrerO pelos princípios que &iera pre#ar aos homens, a fim de ciment%los para a posteridade atra&.s da ren4ncia de sua &ida e o destemor da morte' Jesus, ent+o, deixou o pequeno aposento onde recebera a clara intui*+o de sua próxima e tr%#ica morte, morte, embora embora i#norandolh i#norandolhee a forma e surpreendeu surpreendeuse se ante !edro e Jo+o, Jo+o, que o espera&am Iunto porta, com certa afli*+o e temor na fisionomia e di"endo que se sentiam dominados pelo pressentimento doloroso de s.rios peri#os que os espera&am em Jerusal.m' Ent+o, Ent+o, o estre Jesus, Jesus, tranqVilo tranqVilo e pensati&o, reuniu todos os discípulos em torno de si e fitan fitan doos com familiar famil iar ternura, ternu ra, dominado domin ado por estranha estra nha saudade saudad e que que lhe lhe pre press ssio iona na&a &a o cor cora* a*+o +o,, prof profer eriu iu as se#uintes pala&ras pala&ras de prudente ad&ertência, mas impre#nadas de compreens+o e bene&olência( bene&olência( OEnsinei&os o caminho da &ida eterna, a pr%tica da &irtude e a ren4ncia s honras fala"es do mundoP honrai a &ossa memória e o &osso cora*+o, &i&ei a pa" de espírito que permanece acima das #lórias e dos poderes tran sitórios sitórios do mundo mundo de 0.sarX 0.sarX !ois aqu aquele ele que con confiar fiar em mim, im, dis disse o Benh Benhor or,, eu o &est &estir irei ei e o alimentarei por toda a eternidadeX 2+o &os afliIais pelos tesouros do mundo porque &ós sereis ricos no 0.u' A pa pala&ra do Ben Benhor se fa" fa" qua quanto &ida ida etern ternaa, a qual Iamais est% st% nas co#ita ita*es es dos poderoso rososs do mund mundoX oXOO Em se#u se#uid ida, a, o est estre re Jesu Jesuss er#u er#ueu eus see e, num num arre arrema mate te si#nificati&o, si#nificati&o, quase num apelo como&ente, como&ente, exclamou( exclamou( —O!or que me buscais buscais nos caminhos caminhos das honras honras e das #lórias do mundo, mundo, quando quando eu sempre &os di#o que o meu reino n+o . deste mundoCO Enquanto os apóstolos se entreolha&am, surpresos e inquietos, Jesus fe"lhes um aceno afetuoso e retirouse de entre eles'
E6HU5'07 I E !uais foram os Qltimos momentos de 9esus Lunto < sua família ou em 5a%aréK
5@?
RAMATS7 8 Antes Antes de partir de :et)nia para Jerusal.m, Jesus deseIou re&er e despedir se de sua m+e, de seus parentes e ami#os mais íntimos' E assim, diri#iuse primeiramente a 2a"ar.' J% n+o opun opunha ha d4&id d4&idaa de que que Iamais Iamais &oltaria &oltaria para a sua querida cidade, onde &i&era sua inf)ncia inf)ncia a#itada e modelara modelara seus sonhos sonho s de reden*+o reden*+o do #ênero #êner o humano humano'' Bentia, Bentia, ante antecip cipada adamen mente, te, no no imo da da alma alma a sauda sauda de da paisa#em colorida, do po&o hospitaleiro e dos la#os serenos' seu infinito amor e perene ternura fa"iam fa"iamno no &ibrar intimamente intimamente com todas as coisas coisas e seres que o rodea&am' rodea&am' 2o ent entan anto to,, a pró própr pria ia fam famíli íliaa se lhe lhe torn torna& a&aa cada cada &e" &e" mai maiss hos hosti till e estr estran anha ha,, poi poiss ne nesse sse 4lt 4ltim imoo retorno a 2a"ar. te&e uma das piores acolhidas por parte de seus irm+os e parentes, que h% tempo I% ha&iam se reunido a fim de impedir Jesus na continuidade das pre#a*es, cada &e" mais peri#osas' 9inalmente, conse#uiu reunir todos os membros da sua parentela carnal e os exortou a que se#uissem o caminho do Benhor, desape#andose desape#andose dos bens do mundo, pois ad&ertia que Iamais &oltaria de Jerusal.m, &isto estar disposto a dar sua &ida pela sobre&i&ência de sua obra' Ge princípio, só despertou o ar irKnico dos irm+os mais &elhos, &elhos, filhos de G.bora, G.bora, primeira primeira esposa de Jos., o que o fe" parecer um estranho no seu próprio lar' as assim que firmou estar disposto a morrer pela pela caus causaa cri crist st++ e que que iria iria a Je Jerus rusal.m submeter tersse pro& ro&a de fo#o, enfre frentando o sac sacerdóc rdócio do 3emplo e os esbirros esbirros do Bin.drio, Bin.drio, foi acremente acremente censurado censurado por suas id.ias peri#osas, por sua ofensi&a ei e tradi*+o hebraica' Acoimaramno de &a#abundo das estradas, profeta comandando uma corte de malandros e andra Ios Iosos, que ha&ia fu# fu#ido ido dos dos de&e de&ere ress do homem comum omum,, n+o n+o co cooperando no sustento do lar, abandonando sua m+e &i4&a' Efrain, o membro mais rico da família, que mo&imenta&a bens de rai" e especula&a com moedas da -alil.ia, dono de boas propriedades rurais, foi o mais insultuoso, amea*ando interditar Jesus, por cons consid ider er%l %loo um deme dement nte, e, que que punh punhaa em peri#o peri#o a tranqVi tranqVilid lidade ade da família família,, na sua obstina obstina*+o *+o con contra tra o Bacerdócio Judeu e autoridades romanas' Ele temia desesperadamente que seus bens pudessem ser seqVestrados, conforme acontecia, quando a Iusti*a hebraica ou romana exi#ia da própria família a cobertura de preIuí"os causados por al#um membro sedicioso' Jesus mante&ese silencioso durante a discuss+o, ante as censuras de seus parentes e irm+os fortemente influenciados por Efrain, os quais pareciam Iul#%lo num tribunal dom.stico' ostrouse conformado, pois ali come*a&a realmente suas dores e sua paix+o, na forma daquelas censuras, insultos e amea*as de seus próp própri rios os fam familia iliare ress' Esta& sta&aa cansa ansado do,, pob pobre reme ment ntee &es &esti tido do e seu seu rost rostoo n+o n+o esc escon ondi diaa a tris triste te"a "a da ausência de afet afetos os dos dos seus seus próp própri rios os cons consan an#V #Vín íneo eos, s, que que n+o n+o podiam podiam compreend compreendêlo êlo quan quanto to ao seu apaixonad apaixonadoo de&otamente ao bem da humanidade' S certo que nenhum ressentimento se fa"ia no seu cora*+o boníssimo, pois entendia perfeitamente que eles n+o esta&am em condi*es espirituais para &i&erem uma existência existência liberta de interesses interesses e paixes' paixes' Apenas 3ia#o, irm+o de aria, aria, e seu seu tio, tio, que que frequ frequen ente teme mente nte con& con&ers ersa& a&aa com com Jesu Jesuss e semp sempre re se re&el re&elara ara comp compan anhe heiro iro incondicional at. os 4ltimos dias, procura&a Iustific%lo perante os demais irm+os, irm+os, cunhados e cunhadas, temerosos da hostilidade de Jerusal.m' 3ia#o, seu irm+o menor, num assomo de entusiasmo e contrariando a &ontade dos mais &elhos ali mesmo Iurou acompanhar Jesus at. Jerusal.m e aIud%lo a di&ul#ar os princípios da obra crist+' Jesus descansou dois dias no seio do lar, pois pretendia anteciparse em Jerusal.m uma semana antes da !%scoa' Apesar da hostilidade de seus parentes mais exaltados, ele ainda #o"ou de um bom leniti&o por parte de suas irm+s, principalmente Ana, que muito se afina&a com ele' 3rataramno com muito carinho, como . mais próprio dos sentimentos brandos e acessí&eis da mulher, che#ando a interessarse por suas id.ias e a deseIaremlhe êxito em Jerusal.m' S certo que n+o podiam entender o sentido místico e profundamente espiritual de sua obra messi) messi)nic nica, a, empre empreend endida ida sem qualquer qualquer obIeti&o obIeti&o utilit%rio utilit%rio'' Em doce colóquio com essas essas irm+s irm+s que querid ridas as e sua m+e, m+e, que fortem fortemen ente te influe influenci nciada ada por por Efra Efrain in desa desapr pro& o&a& a&aa o prosse# prosse#uime uimento nto das pre#a*es pre#a*es,, Jesus recuperous recuperousee na sua emoti&idade emoti&idade abatida e o )nimo I% se mostra&a em suas faces' aria tamb.m se como&era após ou&ir as ternas pala&ras de seu filho quer querid idoo e a dram dram%t %tic icaa narrati& narrati&aa do que si#nifica si#nifica&a &a aquele aquele marcha marcha a Jerusal Jerusal.m .m para para a consolida* consolida*+o +o do 0ristianismo 0ristianismo libertador libertador dos pecados pecados humanos' 2+o era mulher de #randes recu recurs rsos os inte intele lect cti& i&os os,, mas mas poss possuí uíaa os melh melhor ores es sent sentim imen ento toss do mund mundo' o' !or !or isso isso,, 5@7
candidamente, ela tamb.m fe" sentidas exorta*es a Jesus para permanecer no lar, em companhia da família, e abandonar suas id.ias peri#osas e sonhos irreali"%&eis' embroulhe a anti#a oferta de Efrain, que lhe daria o comando de al#uns bens da -alil.ia do 2orte, ou administra*+o no suprimento das barca*as dos la#os, e&itando, assim, quaisquer dificuldades ou perse#ui*es contra a família, por parte do Bin.drio ou das autoridades romanas' Jesus Jesus ou&ia silencios silenciosoo aqu aquela ela exorta*+ exorta*+oo amoro amorosa sa de sua sua adorada adorada m+e, m+e, mas n+o se deixou persuadir e abandonar a sua &ia#em a Jerusal.m' Atra&.s de sua ele&ada cortesia espiritual, fe"lhe &er o moti&o por que conse#uira sobre&i&er no mundo hostil da mat.ria e relembroulhe os primeiros dias de inf)ncia, quando sua alma I% ha&ia abdicado de todos os bens da &ida para ser&ir ao Benhor, em Espírito' Aquilo era próprio do seu temperamento espiritual e ele Iamais &i&ia em fun*+o de qualquer benefício ou #o"o pessoal' A sua &entura pro&inh pro&inhaa some somente nte desse desse sonh sonhoo e Fdeal Fdeal de de semear semear a felicidade nos cora*es cora*es alheios', alheios', Resistindo a todos os apelos das irm+s e de sua m+e, s amea*as e aos insultos dos demais parentes, Jesus decidiuse a partir, tendo, no dia anterior, combinado com os seus discíp discípulo uloss e outros outros companh companheiro eiross para para o espera esperarem rem na "on "onaa sul, saída saída da cidade' A sua despedida foi entremeada de apodos e ditos ferinos de seus familiares despeitados ou enrai&ecidos, enrai&ecidos, enquanto Efrain tinha os olhos con#estos de ira e desespero' desespero' Al#uns chamaram chamaram no de fuI+ fuI+oo e os disc discíp ípulo uloss impr imprud uden ente tess que que &inh &inham am se ache ache#a #and ndoo ti&er ti&eram am de reto retornar rnar amea*ados de repres%lia' [ombaram de seu título de O9ilho de GeusO e expuseram suas id.ias de modo le&iano e tolo' 3udo fi"eram para irrit%lo numa desforra de 4ltima hora ao &êlo obstinado nos seus propósitos das pre#a*es em Jerusal.m' Jesus mante&ese irredutí&el e, ro#ando ro#ando ao !ai que perdoass perdoassee os seus seus parent parentes es ence#u ence#ueci ecidos dos pelos pelos interesses interesses do mundo, mundo, abra*ouse s irm+s e beiIou ternamente aria, arrancandolhe l%#rimas sentidas' esmo tachado de louco e de tolo, o estre ainda &oltouse minutos depois e acenou amorosamente para todos, todos, enquanto enquanto sob os protestos dos mais mais &elhos, &elhos, 3ia#o, 3ia#o, o irm+o irm+o menor, caminha caminha&a &a a seu lado, de fisionomia aberta, num afetuoso sorriso' Jesus tentou fa"êlo &oltar, mas isso foi impossí&elP o seu Io&em irm+o por nada deixaria de conhecer Jerusal.m' #rupo familiar ficou silencioso e, ao lon#e, apenas aria e as irm+s pareciam acenar afetuosamente' Efrain apressouse a se#uir para Jerusal. Jerusal.m m e, no mesmo dia em que l% che#ou, tentou tentou por todos todos os modos interditar Jesus como louco e impedilo de continuar sua pre#a*+o e&an#.lica' as o seu recurso desesperado, atribuindo insanidade ao rabi de 2a"ar., n+o encontrou #uarida no Iuí"o p4blico, p4blico, uma &e" que seu irm+o n+o ha&ia cometido qualquer delito ou ato que Iustificasse tal peti*+o' peti*+o' Esse . o moti&o principal por que Jesus #uardou extraordin%rio silêncio durante o seu interro#atório e Iul#amento, tudo fa"endo para ser o 4nico culpado, a fim de res#uardar de qualque qua lquerr acusa* acusa*+o +o p4b p4blica lica a sua família terrena terrena t+o atemori" atemori"ada ada,, pois pois qua quando ndo os Iuí"es Iuí"es inda#aram inda#aram dos seus ascendentes, ascendentes, respondeulhes respondeulhes laconicamente laconicamente Oque n+o tinha irm+os nem parentes'O
1 I >ateus avia sido cobrador de impostos para os romanos = I Comprovando4nos !ue o espírito de uma eist$ncia para outra não altera a sua linagem psicol;gica no ciclo das reencarnaçMes, verificamos !ue 9oão, reencarnação do profeta &amu &amuel el,, o prof profeta eta puro puro fun fundad dador or da da "2rat "2ratern ernida idade de dos dos rofe rofeta tas" s",, !ue !ue insp inspir irou ou a org organ ani% i%aç ação ão dos dos Ess$ Ess$ni nios os,, alma alma de de renQ renQnc ncia ia e des desap apeg ego, o, mai maiss tard tardee viri viriaa a ser ser na 'err 'erraa a pers person onal alid idad adee sant santif ific icad adaa de 2ranc 2rancisc iscoo de de 0ssi 0ssis, s, Lustificando Lustific ando a sua s ua formaçã fo rmaçãoo anterio ant erior r
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$APTULO estre >estre 9esus em 9erusalémK
RAMATIS7
8 2o domin#o que antecedia a semana da !%scoa, Jesus e seus disc discíp ípul ulos os parti partira ram m de :et) :et)ni niaa em dire* dire*+o +o a Jerus Jerusal al.m .m'' estr estree se#u se#uia ia silen silencio cioso so e preocupado, preocupado, ante&en ante&endo do os acontec acontecime imentos ntos tr%#ico tr%#icoss para bre&es bre&es dias' dias' Beus Beus ami#os e adeptos, no entanto, acompanha&amno dominados por intenso I4bilo, certos de que che#ara o momento t+o ansio ansiosam sament entee espera esperado' do' Jesus Jesus seria seria o ferme fermento nto,, o catal catalisa isador dor absoluto absoluto do po&o eleito, eleito, o embaixador de Fsrael unindo todas as o&elhas num só redil' J% n+o se trata&a de cren*a, doutrina ou mo&imento reli#ioso' Era uma causa nacional, em que toda Jerusal.m marcharia ao lado dos #alileus' A cidade cidade de Geus precisa&a precisa&a ser escoimada escoimada das impure"as impure"as dos infi.is e do insulto da %#uia romana, que de&eria ser destro*ada sob os taces dos Iudeus heróicos e decididos, sob o comando do in&encí&el profeta e essias Jesus' OReino OReino de Geu GeusO sO tardar tardaria ia apenas apenas por al#umas al#umas horas e Iamais Iamais se &iu criaturas t+o festi&as e animadas' medida que a cara&ana percorria as estradas de :et)nia a Jerusal.m, acudiam no&os adeptos, simpati"antes, a&entureiros e at. arruaceiros, entusiasmados ante as perspecti&as compensadoras compensadoras daquele mo&imento mo&imento do rabi de 2a"ar. sobre os Ohomens do caminhoO' 0ada &e" mais en#rossa&a a turba bulhenta em torno do #rupo apostolar' s mais entus entusias iastas tas canta& canta&am am e riam, riam, enqua enquanto nto outro outross batiam batiam palma palmas, s, da& da&am am &i&as &i&as a Jesus Jesus e o sauda&am sauda&am como o Rei de Fsrael' A notícia al&issareira espalha&ase pelos arredores de :et)nia e arre#imenta&a multides de criaturas, que mesmo horas depois se#uiam no encal*o de Jesus, a fim de consa#r%lo em Jerusal.m' 0ara&aneiros, pere#rinos e a&entureiros encontrados pela estrada recebiam con&ites atraentes e riam do I4bilo pro&inciano dos #alileus se#uindo cauda do seu estre' Embor Emboraa con conta# ta#iad iadoo por aquel aquelaa ale#ri ale#riaa infan infantil til,, Jesus Jesus mostra mostra&a &ase se apree apreensi nsi&o, &o, sentindose al#o respons%&el pelo culto muito pessoal que lhe de&ota&am os seus se#uidores, mas mas absol absolutam utament entee con contr% tr%rio rio sua consciên consciência cia espirit espiritual ual'' A cara&ana cara&ana che#ou che#ou s portas portas de Jerusal.m e ali estacou de modo triunfal' uitos dos seus participantes I% ha&iam se#uido frente frente,, a fim de preparar prepararem em uma recep*+ recep*+oo das mais mais festi&as e conta#iantes conta#iantes aos Ierusalemitas, Ierusalemitas, sempre t+o indiferentes aos &alores da -alil.ia' estre Jesus n+o pKde fu#ir quela onda de &ibra*+o efusi&a que o en&ol&eu e, erecto e maIestoso, atra&essou a O!orta UureaO da cidade' as o seu espanto espanto foi imensu imensur%& r%&el, el, qua quando ndo as mulher mulheres es e crian* crian*as as lhe atira atirara ram m flore floress e o saudaram com ramos de oli&eira e palmeiras, enquanto os homens tira&am suas t4nicas e as coloca&a coloca&am m no ch+o ch+o para ele passar' passar' Burpreso Burpreso e apreensi apreensi&o, &o, pisa&a pisa&a as p.talas p.talas de flores flores e as t4nicas dos seus admiradores, estendidas a seus p.s, sob os #ritos de OhosanasO e aclama*es ao Rei Rei de Fsrael Fsrael e ao O9ilho O9ilho de GeusOX GeusOX Ali%s Ali%s,, Jesu Jesuss n+o n+o pene penetro trouu em Jerusal.m Jerusal.m montado montado num burrico ou qualquer Iumento, conforme di" a tradi*+o reli#iosa e assim predisse o Delho 511
3esta 3estame mento nto,, pois pois desd desdee :et) :et)ni niaa todo todoss marc marcha ha&a &am m a p., p., num num cresce crescente nte I4bilo I4bilo emocio emocional nal'' E&identemente, nin#u.m estenderia suas t4nicas para serem pisadas por um burrico, mas assim o fi"eram para a passa#em do estre -alileu' As ruas da cidade esta&am apinhadas dos tipos mais exóticos e das ra*as mais mais di&ersas rec.mche#ados de todas as partes da Jud.ia e de outros países distantes, para assistirem s festi&idades da !%scoa' Ali se &iam mercadores Iudeus de Alexandria, com barretes de &eludo &ermelho, t4nica e saia at. aos p.sP de 0esar.ia, Antioquia, Ar%bia e at. do norte da UfricaP Iudeus Iudeus da Abissí Abissínia nia,, de p.s descal descal*os *os e &estidos &estidos de um só pano brancoP do Reno, com armaduras medie&aisP da -r.cia, com &estes de l+, ricos peplos e cabelos crespos enfeitados com fitas douradas ou ramos de louroP do este hibernoso, traIando casacos espessosP do deserto, deserto, cobertos com pele de camelo camelo ou de le+o' le+o' 6a&ia 6a&ia homens homens e mulheres mulheres pobres, pobres, quase desnud desnudos, os, a ombrea ombrearr sob #estos #estos de repuls repulsaa com hebreus hebreus ricos, ricos, que respla resplande ndecia ciam m em seus seus &ultosos an.is e colares, &estidos com finos linhos de Bidon e ricas faixas de p4rpura de 3iro' 2o meio daquela #ente, #ente, de &e" em quan quando, do, brilha&am brilha&am os capacetes capacetes e as armaduras dos romano romanoss ostens ostensi&o i&os, s, que passa& passa&am am em #rupos #rupos,, batend batendoo nas ped pedras ras os taces taces das das botas botas ferradas' 0+es de todos os tipos ladra&am, perse#uiamse e fareIa&am entre mantas de carne seca e peixe desfibrado' s burricos e Iumentos, inquietos pelo enxame de moscas atraídas pelos boies de mel de fi#o, batiam os cascos no cal*amento' A multid+o sua&a e cheira&a cheira&a mal, pois a cidade esta&a suIíssima e n+o ha&ia tempo para uma limpe"a correta' 9rutos e le#umes podres, esma#ados mil &e"es, multiplica&amse pelas cal*adas ou se mistura&am ao estrume estrume dos asnos e camelos camelos'' Estru#ia Estru#iam m pre#es pre#es e os &en &endei deiros ros berra&a berra&am, m, ofertando ofertando suas mercador mercadorias ias aos forasteiros, forasteiros, numa competi*+ competi*+oo rixenta rixenta e fero", fero", que exi#ia a inter&en* inter&en*+o +o das patrulhas de soldados soldados romanos' romanos' Jesus Jesus e os #alileu #alileuss que o se#uia se#uiam, m, eufór eufórico icoss e con&i con&icto ctoss de que toda aquela #ente #ente formi#ante estaria comun#ando com os seus obIeti&os messi)nicos, entraram pela rua das Especiaria Especiarias, s, onde onde,, numa #ritaria infernal, infernal, Iudeus Iudeus se ser&iam ser&iam de pequenos pequenos moinhos moinhos e ped pedras ras polida polidas, s, esma#a esma#ando ndo sement sementes es picantes e odorantes, moendo cominho romano e armênio, pimenta da índia, preta e arom%tica, no" do E#ito e da Ar%bia Ar% bia e raí"es pro&indas de todas as partes da !alestina' pop popula ulacho cho,, surpreso surpreso,, recua& recua&aa dan dando do passa# passa#em em qu quela ela prociss+o prociss+o intempesti&a de criaturas mal&estidas e empoeiradas, que fa"iam enorme alarido em torno do seu estre e o festeIa&am com folhas de palmeiras' s forasteiros mostraramse al#o admirados, certo certoss de se tratar tratar de al#uma al#uma cerim cerimKni Kniaa re#ion re#ional al ou tal&e tal&e"" #rupo #ruposs de parti particip cipant antes es das das festi&idades da !%scoa, que che#a&am eufóricos ruidosa capital da Jud.ia' as os cidad+os Ierusalemitas riam e di&ertiamse #ostosamente #ostosamente ao reconhecerem os #alileus metidos em al#uma a&entura pro&inciana' Enquanto o turbilh+o passa&a, custando a findar, espremido nas ruas estreitas da cidade, quase fa"endo desabar toldos, esteios, boies e bilhas, caixas e fardos, os &ende &endeiro iross pula&a pula&am m balce balces, s, mesas mesas e estra estrados dos berrand berrandoo protes protestos tos e insultos, a fim de #arantir suas mercadorias expostas de modo modo a atrair atrair fre#ue fre#uese ses' s' as os #alile #alileus us passa& passa&am am ruidosos, feli"es e in#ênuos, apanhando t)maras, ameixas, fi#os ou beliscando cachos de u&as, deixando quase loucos de rai&a os Iudeus dos ba"ares e quitandas' s que iam frente, em tomo de Jesus, abriam alas forceIando entre a multid+o acoto&elada no meio da rua e esparramada debaixo dos alpendres, toldos e interior das loIas, e que se choca&a com a mole de #alileus ruidosos e mais numerosa, que &inha reta#uarda, num crescendo de a&alancha' 3anto os que che#a&am, che#a&am, como como os que ali se acha&am, espremiamse entre os beirais, esteios e toldos das loIas' utro u tross #rupo #rupos, s, fa"e fa"end ndoo prodí# prodí#ios ios para para n+o n+o pisot pisotear earem em cesto cestoss de frutas frutas e le#ume le#umes, s, n+o derrubarem caixas, fardos e pilhas de comestí&eisP e acol%, monte de #ente empurrada para as &ielas mais despo&oadas' Gepois da #ritaria ensurdecedora, das pra#as, insultos e lamentos do turbilh+o produ"ido pela passa#em dos se#uidores de Jesus em marcha &i#orosa, centenas de bra*os fica&am reta#uarda, sacudindose em amea*as, amea*as, enquanto enquanto os #alileus desapareciam desapareciam na primeira cur&a da rua, xin#ados, empurrados, amarfanhados e al#uns al#uns mal se refa"endo refa"endo dos 515
socos e bofetadas dos &endeiros mais furiosos' Atra&essando ent+o a rua dos 3eceles, e ainda derribando tapetes, pe*as de tecidos e rompendo as fr%#eis arma*es dos mostru%rios a turba da -alil.ia des&iouse da rua dos uri&es e orientouse para a cidade alta, partindo para a "ona aristocr%tica, a fim de alcan*ar a ponte que desemboca&a na pra*a do 3emplo' Bublime !ere#rino E6HU5'07 I >as a recepção tão festiva a 9esus não se findou logo < entrada da cidade, como supQnamos, mediante a narrativa dos evangelosK RAMATS7 8 0onforme 0onforme di" o próprio e&an#elho ateus, no capítulo 51, &ersículo &ersículoss 1@ e 15, o caso sucedeu sucedeu assim( assim( OE quando entrou em Jerusal.m Jerusal.m se alterou toda a cidade cidadePP e entrou entrou Jesus Jesus no templo templo de Geu Geus, s, e lan*a& lan*a&aa fora fora todo todoss os que que &end &endia iam m e compra&am no temploP e pKs por terra as mesas dos banqueiros, e as cadeiras dos que &en diam pombasOX pombasOX que implica implica di"er di"er que o estre estre -alileu -alileu e a turba de seus se#uid se#uidore oress che#aram at. o 3emplo e o fi"eram com certa bulha'1 Realmente, depois de percorrer as ruas principais da cidade, a prociss+o bulhenta desembocou no bairro onde se er#uia o suntuoso pal%cio de 6erodes, esculpido sobre #ran diosas colunas coríntias e ser&indo na .poca como o local da administra*+o do #o&erno de !Kncio !ilatosP enquanto, esquerda, destaca&ase o tribunal de Iusti*a dos Iudeus, o Benado, ou mais conhecido historicamente como o Bin.drio ou o Banhedrin' Entre #ritos e &i&as cada &e" mais fortes e estridentes, depois de transposta a ponte que li#a&a a cidade alta quela "ona, os #alileus desembocaram Iunto porta principal do 3emplo, enorme e &asta, que se abria para o primeiro p%tio, denominando !%tio dos -entios, onde era permitida a freqVência de quaisquer criaturas, inclusi&e os próprios romanos' Jesus fe" men*+o de sustar s ustar aquela marcha cada &e" mais mais tensa tensa e I% indisc indiscipl iplina inada da,, resol&ido a dispersar os #alileus de qualquer modo e deix%los &ontade, con&icto de que ali de&ia terminar aquele espet%culo ostensi&o que ele mesmo n+o deseIara, mas se &ira impotente para impedilo' s #alileus de&iam se dar por satisfeitos em se dispersarem para as festi&idades da !%scoa, preparandose para as pre#a*es do E&an#elho, que seriam efetuadas na semana &indoura' sua frente sur#iu a mais fabulosa ati&idade da &ida dos Iudeus, como era o com.rcio reli#ioso oficiali"ado pelo Bumo Bacerdócio, onde se acumula&a incalcul%&el massa de criaturas representati&a representati&a de todas as profisses, profisses, ra*as, cultura e posi*+o social da Jud.ia' 2o !%tio dos -entios, debaixo de formosos alpendres sustidos por ricas colunas coríntias, sobre o mosaico encerado e colorido, sombra refrescante de corredores suntuosos, e ainda sobre as laIes aquecidas a descoberto, Jesus &islumbrou um mar de cabe*as humanas distribuídas por tendas, balces, mesas, estrados, toldos e cadeiras, onde se destaca&a a resplandecência dos mostru%rios de pedras preciosas, moedas de ouro e de prata, estatuetas finíssimas do mais fino la&or, tudo conIu#ado prodi#alidade de flores policrKmicas e plantas odoríferas de todos os hortos hortos da Jud. Jud.ia' ia' Bent Bentado adoss em suas suas cadeir cadeiras as e abri#ados abri#ados sob peq pequeno uenoss toldos tol dos impro&i impr o&isado sados, s, centenas cent enas de Iudeus Iudeus alardea& alardea&am am as qua qualida lidades des e a do* do*ura ura de milhares milhares de pombas pombas pro&indas pro&indas dos lu#ares mais pitorescos do mundo' Era ao entardecer, o Bol I% se punha no oeste da cidade, pois somente somente al#uns al#uns dos seus raios purpurinos purpurinos dardeIa&am dardeIa&am sobre aquele &asto formi#ueiro humano e fa"iam faiscar tudo o que era polido e brilhante' Zuando o &ento sopra&a forte, ent+o, o aroma das flores e das plantas odoríferas fu#ia pela imensa porta do !%tio dos -entios' as Jesus fe" um #esto de desa#ra desa#rado do ao sentir sentir o cheiro cheiro desa#rad%& desa#rad%&el el do san#ue san#ue fresco dos animais sacrificados, a escorrer atra&.s de &alas que desciam at. a cidade baixa, para o &ale de 6inom, e depois se Iunta&am s %#uas do Bilo., costeando as muralhas e o sop. do 6orto das li&eiras' s mar#ens do rio Bilo., no &ale de 0edron, uma fantasma#órica multid+o de malt maltra rapil pilho hos, s, alei aleiIa Iado dos, s, fami famint ntos os,, escó escóri rias as da cida cidade de,, luta luta&a &a por por al#u al#uns ns resí resídu duos os que que sobeIa&am da la&a#em dos couros dos animais sacrificados no 3emplo' Jesus mal se absor&era naquele espet%culo empol#ante de cintila*es e falsidades, de luxo e mis.ria, especula*es e cupide", quando se deu conta de que ele e seu #rupo de dis 51<
cípu cípulo loss mais mais che# che#ad ados os esta esta&a &am m send sendoo empu empurr rrad ados os para para dentro dentro do p%tio p%tio do 3emplo 3emplo,, pressionados fortemente pelos demais companheiros que &inham reta#uarda, desciam a ponte e atra&essa&am a pra*a num impacto peri#oso, o&acionando a &itória da primeira etapa daquela marcha a&enturosa' Assim que o estre se diri#iu a !edro, Jo+o, 3om., 9elipe e 3ia#o, que esta&am a seu lado, para combinar sobre o que se de&eria fa"er dali por diante, eis que s+o le&ados de rold+o pela a&alancha humana, caindo de chofre sobre as primeiras mesas, tendas, cadeiras e toldos que se acha&am sua frente, lan*ando ao ch+o obIetos, moedas, )nforas de perfumes, flores e &asos, &asos, enquanto centenas centenas de pombas debanda&am debanda&am pelo rompimento de suas suas 5 amarr amarras as ou de suas suas #aiola #aiolas' s' !ass !assad adoo o espa espant nto, o, pois pois os &end &endei eiro ross e camb cambis ista tass I% se prepara&am para deixar o !%tio dos -entios de&ido noite que se aproxima&a aproxima&a,, e se acendiam acendiam os primeiro primeiross archote archotes, s, hou& hou&ee uma r%pida e &iolenta &iolenta rea*+o Iunto ao estre' estre' Enquan Enquanto to se inicia&am as primeiras cenas de pu#ilato entre os &endeiros e os #alileus, que sur#iam lutando para se des&iarem da mole humana que passou a recebêlos com fra#mentos de madeira, cordas, bastes e chicotes de couro, 3ia#o, 3om. e !edro conse#uiram arrastar Jesus do local, temerosos da ira popular' Fmpotente para dominar aquela situa*+o que ainda mais mais o compr comprom omet etia ia,, Jesus Jesus acedeu aos a os ro#os ro# os dos seus ami#os ami #os e abandonou abandonou o local, local, esperando esperando os demais demais discípulos discípulos em lu#ar ermo e sob a su#est+o de 3om.' Gepois de reunidos todos os apóstolos, costearam as muralhas muralhas do 3emplo 3emplo e se#uira se#uiram m em dire*+o dire*+o ao bairro bairro de -etsem -etsemani ani,, ond ondee os espera&a a fraterna hospeda#em da família de Je"iel, dono de uma #ranIa ao sop. sop. do 6orto das li&eiras' Ali foram recebidos afetuosame afetuosamente nte por Je"iel, Je"iel, &elho ami#o de inf)ncia, inf)ncia, em cuIa residência colonial foi reser&ado modesto aposento a Jesus, pois a casa esta&a cheia de parentes, ami#os e con&idados con&idados para as festas da !%scoa' Zuanto aos apóstolos, os ser&os de Je"iel arranIaramlhe camas impro&isadas, com palhas e fardos de feno, al.m de mantas de l+, peles de carneiro e de camelo, que foram armadas no celeiro da #ranIa' Após nutrida refei*+o re#ada com suco de frutas e um delicioso &inho de Bharon, quase todos os apóstolos dormiram, de imediato, pois esta&am exaustos da lon#a caminhada e dos acontecimentos daquele domin#o a#itado' Apenas Jesus Jesus mantinhase mantinhase acordado acordado at. altas horas e ora&a fer&orosame fer&orosamente nte ao !ai, a fim de conhecer conhecer lhe a Dontade e analisar as causas que ha&iam produ"ido aquele domin#o infausto para a sua caus causaa de natu nature re"a "a esse essenc ncia ialm lmen ente te espi espirit ritua ual' l' A entr entrad adaa turb turbul ulen enta ta em Jeru Jerusa sal. l.m m e a infelicidade da desordem no !%tio dos -entios I% eram suficientes para enquadrar Jesus como profanador ante as leis ri#orosas do 0onselho Bacerdotal' Bacerdotal' Era e&idente que os acontecimentos #ra&es e perturbadores pareciam obedecer a uma for*a implac%&el que o condu"ia, submisso, para aqueles dias dias tr%#icos'
E6HU5'07 I E !uais foram as
conse!F conse!F$nc $ncias ias dessa cegada cegada ruidosa ruidosa de 9esus a 9erusalém e do incidente no p*tio do 'emploK RAMATS7 8 2a 2a se#undafeira, Jesus e al#uns dos apóstolos subiram cidade alta e misturaramse com o po&o, a fim de auscultar quanto s notícias sobre os acontecimentos do dia anterior' as n+o tardaram a che#arlhes aos ou&idos os rumores da disposi*+o ad&ersa das das autori autoridad dades es reli#i reli#iosa osass heb hebr.i r.ias as con contra tra aqu aquela ela entra entrada da retum retumban bante te dos #alile #alileus us em Jerusal.m' s &i&as e OhosanasO ao rabi da -alil.ia, considerado o ORei de FsraelO e o O9ilho de GeusO, eram interpretados como o mais cínico ultraIe ao 0lero Judeu e lei de ois.s, enquanto a pro&oc pro&oca* a*+o +o sedici sediciosa osa no p%tio p%tio do 3emp 3emplo lo si#nifi si#nifica cara ra sacril sacril.# .#io io di#no di#no da pena pena de lapid lapida* a*+o +o,, Al.m disso, disso, o procKnsul romano pusera de prontid+o as patrulhas de sol( Bublime !ere#rino dados em todas as ruas da cidade, pois fora informado de que os Iudeus prepara&amse para uma no&a insurrei*+o' Be#undafeira, Be#undafeira, portanto, Jesus e seus discípulos I% esta&am sendo
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caracteri"ados conta de inimi#os da ei e da Reli#i+o' Bumo Bacerdote ha&ia con&ocado reuni+ reuni+oo para ter*a ter*afeira feira cedo, a fim de discutir a ousadia daquele profeta peri#oso, peri #oso, eloqVente e sedutor, que era Jesus de 2a"ar.' as a &erdade . que, de&ido imprudência dos seus partid%rios, turbarase em Jerusal.m o clima recepti&o s pala&ras enternecidas e redentoras do estre Jesus, in&er tendose tendose o obIeti&o obIeti&o espiritual espiritual de sua doutrina' doutrina' Jamais Jamais ele pod poderia eria supor que, após hesitar hesitar durante durante três anos em pre#ar pre#ar o seu E&an#elho E&an#elho na metrópole metrópole de Jerusal. Jerusal.m, m, os seus próprios adeptos se encarre#ariam de tisn%lo na sua fórmula de amor e pa", pois a sua che#ada esta&a sendo le&ada conta de uma campanha de indisciplina e de cobi*a pelo poder de Fsrael' Enfim, o pior pior I% esta& esta&aa feito, feito, pois embor emboraa os #alile #alileus us n+o passasse passassem m de pro&in pro&incia cianos nos tolos tolos e sem cultura, na opini+o dos Ierusalemitas, a &erdade . que Judas, o -aulonita, homem destemido que se rebelara contra os romanos 5@ anos antes, era da mesma -alil.ia de onde procedia Jesus' 0onseqVentemente, os #alileus eram primiti&os, mas ousados, in#ênuos, mas decididos, o que Iamais poderia passar despercebido aos astutos sacerdotes de Jerusal.m' E al#uns deles desforra&amse di"endo que Oo estre, Jesus demoliri demoliriaa o 3emplo 3emplo e o recons reconstrui truiria ria em três dias diasO, O, o que que si#ni si#nific fica& a&aa uma uma das das mais mais #ra&e #ra&ess blasfê blasfêmi mias as contr contraa o senti sentime mento nto reli#i reli#ioso oso amparado pelo 0lero Judeu' S certo que ainda n+o ha&ia ocorrido acontecimentos #ra&es e sub&ersi&os ou mesmo derramamento de san#ue pelos acompanhantes de Jesus, conforme sucedera na rebeli+o de Judas, o -aulonita, respons%&el pela morte de muitos romanos e pela terrí&el crucifica*+o dos seus seus sequa sequa"es "es nos camp campos os da -alil. -alil.ia' ia' as as autor autorida idade dess de Jerusa Jerusal.m l.m consi conside dera& ra&am am ostensi&a e sediciosa a marchados#alileus aos &i&as e aclama*es ao Rei de Fsrael e 9ilho de Geus, al.m da desordem e dos preIuí"os que se &erificaram no !%tio dos -entios, no 3emplo, onde al#uns arruaceiros participantes do mo&imento crist+o se ha&iam apro&eitado da situa*+o para cometerem depreda*es e furtos' Ademais, Jesus n+o i#nora&a que todos esses acontecimentos seriam deturpados pelos seus ad&ers%rios, para enquadr%lo sob as leis puniti&as da Jud.ia Jud.ia e mesmo de Roma'
E6HU5'07 I E !ue aconteceu, a partir de terça4feira, com 9esus e seus ap;stolosK
RAMATS7 8 Em Em companhia de !edro e Jo+o, o estre transitou entre a multid+o no centro de Jerusal.m, &isitou a pra*a do mercado, locali"ou as sina#o#as e lu#ares onde ainda alimenta&a esperan*as de pre#ar o E&an#elho quele po&o excessi&amente excessi&amente ape#ado aos apetrechos do mundo e muitíssimo esquecido das reali"a*es do espírito eterno' !retendia iniciar suas pre#a*es com toda modera*+o e toler)ncia, sem ferir nin#u.m, manter manter o respeito ao sacerdócio or#ani"ado e ei de ois.s' ais tarde, quando I% esti&essem familiari"ados com suas id.ias de liberta*+o espiritual, ent+o procuraria cham%los cham%los ra"+o, esti#mati"ando esti#mati"ando os pecados pecados que escra&i"am o espírito animalidade' Ali%s, n+o pretendia modificar o mundo, mas apenas o homem' Fnfeli"mente, o notici%rio a seu respeito era cada &e" mais #ra&e e peri#oso sua liberdade, pois I% ha&ia editos do centuri+o centuri+o Zuinto Zuinto 0orn.lio, 0orn.lio, comandan comandante te da 3orre AntKnia, mandando fechar as portas da cidade e exi#indo dos retirantes o &isto sacerdotal ou o conse consenti ntime mento nto das autorid autoridade adess romanas' romanas' Ademais, Ademais, ha&ia ha&ia sido aumentado aumentado o n4mero n4mero de patrulhas de soldados romanos, que pareciam operar de perfeito acordo com os esbirros do Bin.drio' 0orria o boato de que al#uns #alileus mais ousados ha&iam tentado apossarse de armas nos pores do 3emplo, penetrando aquele aqueduto, Iunto &elha 3orre de Biloam' s mais pessimistas I% &entila&am a possibilidade de uma crucifica*+o coleti&a, a exemplo do que acontecera com os sequa"es de Judas, o -aulonita, nas planícies da -alil.ia' 2+o foi difícil para Jesus e seus discípulos certificarem que os #alileus #alile us fu#iam fu#ia m de 518
Jerusal.m apressadamente, lo#o que circularam as notícias comprometedoras, de se#unda feira' Retorna&am para suas terras e cidades, temerosos da ira dos sacerdotes e dos romanos' s que ainda se encontra&am na cidade mostra&amse aterrori"ados e n+o se anima&am a enfrentar os mastins do Bin.drio ou dos soldados romanos nas portas de Jerusal.m' Al#uns ha&iam sido presos tentando passar despercebidos pela porta do Estrume, na cidade baixa, costeando o rio Bilo., disfar*ados entre os mendi#os e leprosos que ali se a#rupa&am' a#rupa&am' Ent+o, os apóstolos, tamb.m assustados seriamente, su#eriram ao seu estre o retorno imediato -alil.ia, antes que isso fosse impossí&el' Jesus fitou esses queridos ami#os e &iu lhes lhes o medo medo nos olhos olhos e a an# an#4st 4stia ia no cora*+ cora*+oP oP eram homens homens simples, simples, mas bons, bons, rudes rudes e sinceros' Em sua companhia ele ha&ia percorrido a Jud.ia, de ponta a ponta, na mais afetuosa ami"ade, &isitado 3iro e Bidon, criandose raí"es do mais profundo afeto no seu cora*+o' Eles ali se encon encontra tra&a &am m diante diante do estre estre terri& terri&elm elmente ente frustrad frustrados, os, qua quais is crian*a crian*ass apanha apanhadas das em traquina#ens censur%&eis' s apóstolos fa"iam as inda#a*es íntimas mais perplexas e dolorosas' !or que Jesus n+o lhes explica&a a ra"+o do fracasso do mo&imento em Jerusal.m ou o moti&o da indife ren*a dos Ierusalemitas, os quais em &e" de aderirem ainda "ombaram do entusiasmo #alileuC Jesus seria realmente o essias predito h% s.culos por Fsaías e iqu.ias, e que &iria no comando das le#ies an#.licas para libertar o po&o eleito do BenhorC Judas procura&a Iustificar sua própria disposi*+o insurreta, em suas reflexes( O2+o era Jesus um rebelde em potencial, um anarquista que demolia costumes, tradi*es reli#iosas e institui*es conser&adorasCO A seu lado, 3om. e 9elipe coincidiam em seus pensamentos( O estre era um homem incomum, incomum, n+o ha&ia d4&idaP d4&idaP censura&a censura&a o pa#anismo pa#anismo,, condena&a a explora*+o dos ricos, a hipocrisia dos fariseus, a dure"a de cora*+o dos saduceus, a corrup*+o dos sacerdotes Ierusalemitas e o ri#or da ei de ois.s' as era difícil entenderlhe a realidade que se escondia escondia atr%s de al#uns al#uns paradoxo paradoxos, s, pois sendo coraIoso coraIoso e en.r#ico en.r#ico,, manda&a manda&a os Iudeu Iudeuss amarem e ser&irem os romanos odiosos' oralmente bem formado e de conduta ilibada, desm desmen enti tiaa a ei ei mand mandand andoo libert libertar ar a mulhe mulherr ad4lt ad4ltera era,, que merec merecia ia a lapida lapida*+o *+oO' O' !edr !edroo procura&a procura&a lembrarse lembrarse de al#uns al#uns trechos trechos das profecias profecias do Delho 3estame 3estamento, nto, a fim de aIust%los aos atos de Jesus' 2+o dissera Fsaías( O Benhor en&iar% o essias para repor todas as coisas no de&ido lu#arXO E por que tudo acontecera de modo t+o opostoC nde esta&am as le#ies de anIos, prontas prontas para inter&irem no momento da re&ela*+o do 9ilho de GeusC !or que Jesus se mostrara t+o pesaroso, lacKnico e silencio silencioso so em toda a marcha marcha festi&a festi&a por dentro da cidadeC cidadeC E !edro sacudia a cabe*a, confuso e triste' Amado Amado estre estre,, profun profundam dament entee apieda apiedado do pelos pelos seus seus quer querid idos os ami# ami#os os e fi.i fi.iss discípulos, ent+o lhes disse num tom compassi&o( O2+o &os apoquenteis, que o 9ilho do homem carre#a nos ombros o fardo das dores dos seusXO E num arremate emoti&o, procurou Iustificar lhes os sentimentos dispersos, as d4&idas e as emo*es contraditórias, acrescentando( O9eri o pastor e as o&elhas do rebanho se dispersar+oO'< Geixouos Geixouos e subiu para o 6orto das li&eiras, li&eiras, preferindo ficar a sós com suas medita*es'
E6HU5'07 I Juando 9esus teve certe%a de !ue seria preso, certo de !ue não avia mais recursos para fugir ao seu tr*gico destinoK RAMATS7 8 Zuartafeir Zuartafeira, a, pela manh+, Je"iel e seus dois dois filhos filhos retornar retornaram am afo#ueados da cidade alta, falando a Jesus da necessidade de sua fu#a imediata, pois conta&am com ami#os fi.is, fi.is, que poderiam retir%lo de Jerusal.m Jerusal.m por anti#os anti#os caminhos caminhos secretos secretos só conhecidos de al#uns anci+os hebreus' 3ra"iam as informa*es mais #ra&es possí&eis, pois os esbir esbirros ros do Bin.d Bin.drio rio I% ha& ha&iam iam efetua efetuado do di&ers di&ersas as pris prises es de #alileus #alileus suspeitos suspeitos da marcha a Jerusal.m e da sub&ers+o no 3emplo e que, em troca de sua liberdade, ha&iam prestado falsas declara*es contra o rabi da -alil.ia' 4ltimo edito do Bumo Bacerdote isenta&a de qualquer
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culpa os participantes da intentona intentona fracassada fracassada no O!%tio dos -entio -entiosO sO e chefiada chefiada por Jesus, desde que fosse prestado testemunho &olunt%rio para auxiliar o sum%rio de culpa contra o estre 0rist+o' Jesus Jesus n+o opKs mais d4&ida d4&ida quan quanto to ordem capciosa capciosa de 0aif%sP 0aif%sP o Bumo Bumo Bacerd Bacerdote ote queria queria sacrificar sacrificar apenas ele, o estre, estre, e n+o os discípul discípulos' os' Gestruída Gestruída a coluna coluna &ertebral &ertebral do mo&imento crist+o, era ób&io que os seus asseclas se dispersariam, atemori"ados, extin#uindo se aquela campanha sistem%tica contra os ricos, os poderosos e os sacerdotes Ierusalemitas' as a notícia n+o atemori"ou Jesus, pois trouxelhe o benfa"eIo alí&io sua alma e at. foi &enturosa, ao &erificar que ainda poderia sal&ar os seus discípulos t+o aterrori"ados e aflitos para retornarem retornarem sua terra e aos seus familiares' familiares' Gora&ante, ele faria quest+o de ser o 4nico e exclusi&o respons%&el por aquela imprudência considerada insurreta em Jerusal.m, e Iamais mo&eria um fio de cabelo para isentarse perante a ei Iudaica, e que no seu caso poderia ser punido com a lapida*+o' !or isso, na quintafeira, ao retirarse para a sua costumeira medita*+o no 6orto das li&eiras, li&eiras, e tendo deliberado deliberado entre#arse entre#arse resi#nadamente resi#nadamente Iusti*a Iusti*a como o &erdadeiro &erdadeiro culpado cul pado de todo todoss os acon aconte teci cime ment ntos os cons consid ider erad ados os sedi sedici cios osos os,, Jesu Jesuss acho achouu que que isso isso pode poderi riaa escandali"ar os seus discípulos, di"endolhes ent+o por ad&ertência( OA todos &ós serei esta noite um moti&o de esc)ndaloO' >
E6HU5'07 I >as
os partid*rios de 9esus teriam realmente cogitado de uma subversão ao organi%arem a marca a 9erusalém, ou os maus resultados foram apenas fruto de sua imprud$nciaK RAMATíS7 — S ób&io que se Jesus foi enquadrado pelas leis romanas como sedicioso, tachado de sacríle#o e profanador das leis hebraicas, isso pro&a que realmente hou& hou&ee acon aconte teci cime mento ntoss p4bl p4blic icos os cens censur ur%& %&ei eiss em tomo tomo de sua sua pessoa pessoa e que que,, mane maneIad Iados os habilmente pelo 0onselho dos Bacerdotes sob o comando de 0aif%s, puderam le&%lo morte infamante pelo suplicio da cru", que na .poca só era reser&ado aos ladres, conspiradores e rebeldes' 2ós sabem sabemos os que Jesus Jesus era inocent inocentee do crime de sedi*+o sedi*+o que que lhe imputaram imputaram,, porque ele ele n+o planeIou os acontecimentos perturbadores e deles participou por for*a das circunst)ncias e n+o por sua espont)nea &ontade' Fn4meras &e"es ele mesmo ha&ia ad&ertido aos seus discípulos e ou&intes de que O reino de Geus n+o ser% conse#uido pelo poder, nem pela for*a, mas pelo espí espíri rito toXO XO Ac Acre resc scee que que desd desdee a sua sua che#a che#ada da a Jeru Jerusa sal. l.m m o est estre re 0ris 0rist+ t+oo I% esta esta&a &a praticamente preso, preso, pois pois a ordem ordem ha& ha&ia ia sido expedida expedida,, mas o Bin.dri Bin.drioo apenas a#uarda&a um enseIo adequado para incrimin%lo sem qualquer concess+o de recursos de absol&i*+oP e tamb.m porque temia prendêlo no seio das massas em que ele era querido e estimado' Em se#uida, n+o foi difícil para o Bumo Bacerdote adulterar os fatos, sub&erter inten*es pacíficas e con&encer con&encer as autoridades romanas com testemunhos testemunhos conse#uidos a peso de ouro e de amea*as de morte' as quando o estre Amado a&eri#uou o drama de an#4stia e desespero que tomara conta do espírito de quase todos os seus apóstolos e #alileus retidos na cidade por suspeita, ent+o resol&eu sal&%los de qualquer modo, mesmo que ti&esse de morrer al#umas &e"es' Fmpelido Fmpelido pelo seu amor e heroísmo, heroísmo, mantendo mantendo #eneroso #eneroso silêncio silêncio diante diante de todo todoss os seus seus acus acusad ador ores es capc capcios iosos os,, sem sem a meno menorr insin insinua ua*+ *+oo con contra tra qualque qualquerr se#uido se#uidor, r, Jesus Jesus terminou terminou &itali"ando a própria obra para os s.culos &indouros' Gaí o equí&oco dos pesquisadores que compilaram os e&an#elhos, ao supor que a sua pris+o e morte decorreram exclusi&amente daquele fami#erado beiIo da trai*+o de Judas' 0ristianismo dificilmente fu#iria de uma penetra*+o mercen%ria em suas fileiras' Bem d4&ida, d4&ida, teria terminado terminado em lament%&el fracasso ante a le&iandade de al#uns adeptos e o
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Bublime !ere#rino interes interesse se sedicio sedicioso so de outros, outros, o que só n+o acontece aconteceuu de& de&ido ido ao heroísm heroísmo, o, ren4ncia ren4ncia,, di#nidade, amor e infinita compreens+o de Jesus pelos homens' Gandose em holocausto pelos seus partid%rios, fortaleceu com o seu martírio e sua morte abne#ada o 0ristianismo em sua nascente, dando curso posterior ao heroísmo de fi#uras impressionantes como !edro, !aulo, Jo+o, Jo+o, aria de a#dala, a#dala, 3ia#o, 3ia#o, :arnab., :arnab., 3imóteo, 3imóteo, Dicent Dicentee de !aula, !aula, 9rancisc 9ranciscoo de Assis, 3eresa de Jesus, Jo+o 6uss, Gom :osco, AntKnio de !%dua e outros que foram ol&idados em santificado anonimato' san#ue inocente do estre, &ertido do alto da cru", transformouse no ferme fermento nto di&ino di&ino que que,, em fabulo fabuloso so quimi quimismo smo,, dep depois ois catal cataliso isouu as ener#i ener#ias as disper dispersas sas dos dos apóstolos atemori"ados e deulhes no&a &italidade para a marcha coraIosa e obstinada em defesa e propa#a*+o do E&an#elho, embora isso tamb.m lhes &iesse a custar o martírio e a própria &ida' Após a morte de Jesus, a dor e a saudade saudade despertaram despertaram &i&íssimas &i&íssimas nos seus fi.is ami#os, fa"endo fa"endo os sentir e compreender a pure"a, a fidelidade e o amor Iamais I amais desmentidos ou i#ualados pelo 0ordeiro de Geus' 0lguns ns estudio estudioso soss da vida de 9esus 9esus di%em di%em !ue ele ele era um E6HU5'07 I 0lgu socialista avançado para a época RAMATIS7 8 socialismo socialismo pre#ado pre#ado por Jesus Jesus era manifesto manifesto do interior para o exterior, de dentro para fora, ensinando que os bens materiais s+o meios e n+o a finalidade suprema suprema da alma, alma, o que toma os homens homens menos menos a&aros, a&aros, mais mais cordat cordatos os e compre compreens ensi&o i&os, s, reunindoos numa &i&ência pacífica e fraterna' 2o entanto, o socialismo político, embora tente a distribui*+o eqVitati&a dos bens do mundo, ori#inase de condi*es condi*es impostas impostas aos homens pelo poder poder estatal, estatal, pelas leis ou at. pela tirania' 2o primeiro primeiro caso, caso, tudo . fruto de uma abdica*+o espont)nea, espont)nea, e o homem ent+o usa dos bens materiais para reno&ar as li*es do espírito eternoP no se#u se#und ndo, o, . cons conseq eqVê Vênc ncia ia de uma uma impo imposi si*+ *+o, o, que que nem nem semp sempre re d% ao home homem m a conformidade espiritual' S infru infrutí tífe fero ro conf confun undi dirr o &erd &erdad adei eiro ro sent sentid idoo espi espiri ritu tual al do 0ristia 0ristianism nismoo com certas certas doutrinas modernas ainda imaturas em seus ensaios de socialismo' &erdadeiro crist+o n+o dese Ia, nem fa" ne# ne#óci ócios os com com quai quaisqu squer er mo&i mo&imen mentos tos políti políticos cos do mundo' mundo' Ele, de início, I% renunciou própria &ida' 9esus teria causado E6HU5'07 I E !uais foram os preLuí%os tão sérios, !ue 9esus ao sacerd;cio organi%ado de 9erusalém, para o crucificarem no H;lgotaK RAMATíS7 8 que Jesus pre#a&a naquela .poca podia ser encarado realmente como sedicioso, pois, apesar de sua toler)ncia e pacifismo, ele feria, a fundo, o modo de &ida dos homens que domina&am apolitica, controla&am as finan*as ou &i&iam nababescamente da especula*+o reli#iosa sobre o po&o tolo' 2+o ha&ia d4&ida quanto ao sentido obIeti&o da mensa mensa#em #em crist+ crist+'' ousad ousadoo profet profetaa de 2a"ar. 2a"ar. cens censur ura& a&aa os farto fartos, s, os disp displi lice cent ntes es,, os #anancios #ananciosos, os, enfim, enfim, os &iros da miserabilidade humana, próprios de todos tempos' Era um rabino que predi"ia preIuí"os aos ricos os do mundo, pre#a&a a reforma reli#iosa, condena&a as oblatas e oferendas em nome de Jeo&%' 0omo chefe dos #alileus empobrecidos, ele pretendia impor umOReino de GeusO para os aflitos, enfermos, deserdados e simples, o que implica&a na elimina*+o dos \exploradores, astuciosos, afortunados e #o"adores' !ouco a pouco redu"irse ia a renda renda hab habitu itual al do 3empl 3emplo, o, uma uma &e" que os fi.is fi.is e crente crentes, s, su#e su#esti stion onado adoss pelas pelas suas suas pre#a*es, pre#a*es, terminariam terminariam por aceitar que que se de&e de&e Oamar Oamar a Jeo&% apenas apenas em espíritoO' espíritoO' Jesus era na .poca considerado considerado um peri#oso socialista, socialista, que tenta&a i#ualar i#ualar os homens, homens, ni&ela ni&elarr as fortun fortunas as e redu"i redu"irr os poderes do mundo, que ousa&a ousa&a pre#ar o amor para com o
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inimi#o e o perd+o para o al#o"' Era um líder poderoso, excêntrico e ao mesmo tempo humilde, #al&ani"a&a os ou&intes pelos seus planos coraIosos, pre#ando a reforma do mundo material, mas, em se#uida, ad&ertia que o seu Oreino n+o era deste mundoOX 6omem inteli#ente, h%bil psicólo#o e orador eloqVente, n+o fa"ia conluios com os maiorais do mundoP &erbera&a o pecado, pecado, mas perdoa&a perdoa&a o pecador, pecador, re&oluciona&a re&oluciona&a as massas massas contra a explora*+o explora*+o da #an)ncia #an)ncia human humana, a, mas mas proibi proibiaa qua qualqu lquer er &iolên &iolência cia,, desfor desforra ra ou derram derramamen amento to de san#ue san#ue'' Enfim, Enfim, pensa&am os sacerdotes do Bin.drio, onde pretendia pretendia che#ar esse homem que impressiona&a impressiona&a e capta&a capta&a a simpatia das multides, dispondoas dispondoas a se#uilo por toda parteC Zual a sua inten*+o e o que pretendia, &erberando as tradi*es conser&adoras do mundoC A &erdade . que quando o corpo de Jesus estremeceu na cru", al#umas cortinas de seda se fecharam fecharam apress apressada adame mente nte para o drama drama do 0al&%ri 0al&%rio, o, o qua qual,l, na &erdade &erdade,, fora planeIado planeIado sobre o luxo dos tapetes de &eludo e ante o tilintar de ta*as de cristal' Jesus, homem peri#oso e portador portador de id.ias socialistas a&an*adas, a&an*adas, ha&ia sido finalmente eliminado do cen%rio cen%rio terreno, terreno, cuIa presen*a destemida e honesta era incomodati&a e preIudicial aos interesses dos fartos, a&arentos a&arentos e exploradores da mis.ria humana' 6omens &enderamse a peso de ouro e aIudaram a enquadrar o mei#o rabino sob a puni*+o se&era das leis romanasP a claque da morte foi arranIada s pressas para #ritar diante do pretório o OcrucificaiO, OcrucificaiOX uitos adeptos pusil)nimes, que o ha&iam acompanhado na marcha sobre Jerusal.m Jerusal.m e na a&alancha no p%tio do 3emplo, 3emplo, temerosos temerosos de repres%lia repres%liass dos roman romanos, os, eram eram depoi depoiss os mais mais entus entusias iastas tas pela pela crucifica*+o, a fim de eliminar o peri#oso testemunho de Jesus contra suas próprias fraque"as' P*&<=N>%1 P*&<=N>%1 — * que que di.eis da ?ltima ceia ceia de Jesus com com os seus seus ap4stol ap4stolos# os# &ealment &ealmentee aconteceu tudo como explicam os evangelistas# RAA3NB( — A tradicional Osanta ceiaO comemorada pela F#reIa 0atólica Romana, em &erdade, &erdade, precedia precedia a cerimKni cerimKniaa doOla doOla&a &ap. p.sO, sO, habit habitual ualme mente nte reali" reali"ad adaa na sexta sextafei feira, ra, chamada a &.spera do O#rande s%badoO da !%scoa' Era costume tradicional reuniremse as famíl famílias ias para para essa essa refei refei*+ *+oo fraterna, frater na, onde se fa"iam fa"ia m promess pr omessas as de d e &ida &i da feli" f eli" e em comum comum para o futuro' 2as famílias mais ricas troca&amse presentes entre os membros da casa ou parentes de fora' Assim, Assim, Jesus Jesus a instituiu instituiu tamb.m tamb.m com com os seus apósto apóstolos, los, pois pois os considera&a considera&a a sua família itinerante, os seus &erdadeiros &erdadeiros parentes escolhidos pelo Benhor' GeseIando torn%la mais expressi&a, decidiu harmoni"ar harmoni"ar a cerimKnia da ceia da !%scoa com o la&ap.s, que I% era um culto ideado por Jo+o :atista, com a finalidade de con#ra*amento entre os discípulos e os seus rabis ou mestres' Em &irtude do estre ter antecipado a cerimKnia do la&ap.s para a noite de quarta feira, pois esta&a certo de ser preso de um momento para outro, ent+o ambas as cerimKnias foram feitas na mesma ocasi+o' Ao entardecer, os discípulos reuniramse no aposento mais espa*oso da residência de Je"iel, o qual comemoraria a sua ceia de !%scoa no dia se#uinte, quintafeira, o dia exato' Após as ora*es e os c)nticos de hinos, que eram moti&os de alta espiritualidade espiritu alidade no mo&imento crist+o, crist+o, os ser&os de Je"iel Je"iel ser&iram a ceia ceia fru#al de !%scoa, com a prodi#al prodi#alidad idadee dos tradicionais tradicionais p+es asmos asmos e o &inho tinto, que Jesus aben*oou como era de praxe, Em se#uida, apro&eitou aquele momento t+o expressi&o para diri#irse aos discípulos, discípulos, referindose referindose a moti&os íntimos íntimos e saudosos' Em lin#ua#em clara, simples e de profunda exatid+o, que difere muito dos relatos empolados de certas passa#ens dos e&an#elistas, o estre Jesus assim resumiu o seu pensamento a todos( ORendo #ra*as ao !ai que me permite estar ainda con&osco nesta festi&idade da !%scoa, !%scoa, pois sei pela &o" do Espírito que n+o tarda a se iniciar a minha paix+o' 2+o tomarei mais a comer comer con&osco con&osco nem me ser% dado a beber do próximo próximo &inho' 2o entanto, cumprida ser% aDontade de meu !ai que est% nos c.us, pois minha hora . che#adaP mas eu &os precederei na -alil.ia e &os esperarei no Reino de GeusO'8 517
Eram no&e horas da noite, quando Jesus, le&antandose da mesa, tirou a t4nica que lhe ia aos p.s e, Ope#ando numa toalha, cin#iua em tomo da cintura, lan*ou %#ua numa bacia, e se pKs a la&ar la&ar os p.s p.s dos seus seus discípulos, discípulos, enxu#andoos enxu#andoos com a toalha toalha com que esta&a esta&a cin#idoO';
E6HU5'07 I E !ue nos di%eis !uanto < significação da cerimNnia do "lava4 pés", tradicionalmente consagrada pela #greLa Cat;lica 6omana na &emana &anta * algum fundamento em tal consagraçãoK RAMATíS7 8 Jo+o Jo+o :ati :atist sta, a, o prof profet etaa soli solit% t%ri rio, o, ha&i ha&iaa inst instit ituí uído do al#u al#uma mass cerimKnias com a finalidade de incenti&ar certas for*as psíquicas nos seus adeptos atra&.s da concentra*+o ou reflex+o espiritual' Fsso impressiona&a os neófitos e ser&ia para a confirma*+o da própria responsabilidade dos &alores espirituais' Em sua .poca os símbolos, ritos, talism+s e as cerim cerimKn Knia iass aind aindaa prod produ" u"ia iam m lou& lou&%& %&ei eiss dina dinami mi"a "a* *es es das das for*as for*as do espírit espíritoo ou impunh impunham am respe respeito ito e temor temor reli# reli#ios ioso' o' Eram Eram recurs recursos os que que ser&i ser&iam am como como Ode Odeton tonad adore oresO sO das das for*a for*ass psíquic psíquicas, as, produ" produ"ind indoo profund profundaa influên influência cia esot.ri esot.rica ca nos seus cultores, cultores, assim como ainda hoIe fa"em fa"em os sacerd sacerdote otess para para o incen incenti& ti&oo da f. e do respei respeito to dos fi.is, fi.is, como como s+o s+o os c)nti c)ntico cos, s, perfumes, a m4sica m4sica e o luxo na i#reIas' !or isso, Jo+o :atista instituiu a cerimKnia do batismo para os neófitos, cuIa imers+o nas nas %#uas %#uas dos rios e dos dos la#os la#os funciona funciona&a &a como um catalisad catalisador or das ener#ias ener#ias espiritua espirituais, is, deixando a con&ic*+o íntima e benfeitora da Ola&a#em dos pecados pecadosOO . conseqVe conseqVente nte reno&a*+ reno&a*+oo do espírito para o futuro' Aquele que se Iul#a realmente purificado de seus pecados, depois &i&e de modo a n+o se manchar t+o facilmente' ais tarde, Jo+o :atista tamb.m or#ani"ou a cerimKnia do Ola&ap.sO, que simboli"a&a um e&ento fraterno e humilde, como um sentido de i#ualdade ou denominador comum entre todos todos os discíp discípulo uloss e o próprio próprio estre estre'' Ola&a Ola&a p.sO era a cerimKnia cerimKnia que elimina&a elimina&a a con condi*+ di*+oo social, social, o pode poderr politico, politico, a superiorida superioridade de inte intelec lectu tual al ou a dife difere ren* n*aa entre entre os adep adepto toss e o estre estre,, atuan atuantes tes sob sob a mesma mesma ban bande deira ira espiritual' 2o momento simbólico do Ola&ap.sO o senhor seria o irm+o do ser&o e tamb.m o ser&iria, porque ambos eram herdeiros dos mesmos bens do mundo' Jesus, humilde e tolerante, aceitou ambas as cerimKnias com todo o enle&o de sua alma e deixouse bati"ar pelo :atista, no rio Jord+o' ais tarde, e I% no limiar da #rande ceia, ele tamb.m tamb.m deu forma cerimKnia tradicional tradicional do Ola&ap.sO entre os seus próprios discípulos, como um enseIo simbólico que de&eria e&ocar os elos de ami"ade I% existentes entre todos' as os seus fi.is ami#os ficaram bastante preocupados com o fato de Jesus antecipar a cerimKnia tradicional tradicional do Ola&ap.sO Ola&ap.sO para a quartafe quartafeira, ira, a qual de&eria de&eria ser feita comumente na sextafeira da semana da !%scoa' as a &erdade . que o estre Jesus n+o #uarda&a d4&idas quanto sua situa*+o cada &e" mais desfa&or%&el perante o Bin.drio e s autoridades romanas, pois al#o lhe di"ia que seria seria sacri sacrific ficado ado antes antes do domin# domin#oo de !%sco !%scoa' a' Ge Geste ste modo modo,, ele ele deci decidi diu use se a proc proced eder er a cerimKnia do Ola&ap.sO na quartafeira, após a #rande ceia, em &e" de esperar a sextafeira tradicional, pois seria a sua 4ltima demonstra*+o de confian*a no !ai' Gepois de ter enxu#ado os p.s dos seus discípulos, auxiliado por 3ia#o, Jesus er#ueuse e al*ou a &o", exortandoos para que prosse#uissem coraIosamente coraIosamente na di&ul#a di&ul#a*+o *+o daO:oa daO:oa2o& 2o&aO aO e do OReino OReino de GeusO, GeusO, e Iamais Iamais se conturbassem mesmo diante da morte' Relembroulhes os moti&os moti&os fundamentais fundamentais de sua ami"ade ami"ade e uni+o uni+o espirit espiritual ual,, re&i&endo re&i&endo os ensinam ensinamentos entos de liberta*+ liberta*+oo do E&an#elh E&an#elho, o, enquanto enqu anto recomenda&a recomenda&a o amor incondicional incondicional,, o auxílio auxílio pob pobre"a re"a,, o perd+o perd+o aos al#o"es, al#o"es, o afeto aos delinqVentes e a compreens+o fraterna s mulheres infeli"es' Balientou a for*a do espírito eterno sobre a carne perecí&elP exortou para\ que os seus fi.is ami#os Iamais tisnassem tisnassem a bele"a do 0ristianismo fa"endo conluios com os poderes or#ani"ados do mundo de 0.sar' A mensa#em crist+ de&eria ser di&ul#ada t+o pura quanto os lirios dos &ales, pois de nada &aliam as honras do mundo material ante a &ida imortal' Encheuos de esperan*as no&as pela bre&e
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che#a che#ada da do OReino OReino de Geu GeusO sO e incent incenti&o i&ouo uoss para para uma uma &ida &ida heróic heróicaa em sinton sintonia ia com com os princíp princípios ios mais mais ele&a ele&ados dos da reden*+ reden*+oo e liberta liberta*+o *+o da humanidade' humanidade' Ante a dor, o espanto e a consterna*+o de seus discípulos, que lhe bebiam as pala&ras repassadas de melancolia e pesar, Jesus &oltouse para !edro, cuIas faces esta&am marcadas de profunda an#4stia e disselhe, de modo eloqVente e prof.tico( \!edro, dora&ante tu ser%s um pescador de homens, homens, e n+o de peixesX peixesX Bobre tua f. e sinceridade sinceridade eu fundamento a minha F#reIaX BeIate o dom do bom falar, do bom ou&ir e do bom a#ir para o ser&i*o do BenhorXO !edro !edro caiu caiu de Ioelho Ioelhos, s, os olhos olhos mareI mareIad ados os de l%#rim l%#rimas as pera perant ntee o est estre re Amad Amado, o, enquanto os demais apóstolos mal podiam esconder sua como*+o' Judas, no entanto, esta&a cabis cabisba baixo ixo e roído roído de ci4me ci4mes, s, incap incapa" a" de esma# esma#ar ar o or#ulh or#ulhoo e o amor amor próprio próprio feridos feridos ante qualquer distin*+o ou preferência no col.#io apostólico' Jesus encerrou a cerimKnia tocante do Ola&ap.sO, e ache#andose a Jo+o, enternecido, fe"lhe amena ro#ati&a( — Jo+oX inha m+e . tua m+e, porque somos irm+os perante o BenhorX 2a minha falta, sê tu o seu filhoX Em se#uida, fe" men*+o de sair, enquanto !edro e Jo+o apressaramse a acompanh%loP da porta, &oltouse, di"endo a todos ainda sob profunda emo*+o espiritual( — Dós sois meus apóstolosP pre#ai a pala&ra do Benhor e anuncia a :oa2o&a do Reino dos 0.us sobre a 3erra' A &ontade do !ai se manifesta em mim e de&o cumprila, porque a hora do meu testemunho . che#adaX Ante a emo*+o emo*+o dolorosa dolorosa que anu& anu&iou iou o cora*+o cora*+o de todo todoss os disc discíp ípul ulos os,, pela pela primeira primeira &e" denominados denominados os seus OapóstolosO, OapóstolosO, Jesus afastou afastou a cortina cortina e o seu &ulto maIestoso desapareceu nas sombras da noite estrelada, en&olto pela brisa perfumada do Iardim de -etsêmani'
E6HU5'07 I -i%em os evangelos evangelos !ue ouve resist$ncia resist$ncia de edro edro contra contra a idéia idéia de 9esus lavar4l lavar4lee os pés, pois pois não se sentia digno de d e tal dedicação RAMATIS7 8 3rata&ase 3rata&ase de uma cerimKnia habitual entre Jesus e seus discípulos desde o tempo de Jo+o :atistaP por isso, n+o ha&ia moti&o para a recusa de !edro' Em &erdade, durante o momento do Ola&ap.sO o estre o fa"ia a cada cada discípulo, discípulo, explica explicandol ndolhes hes as ra"es ra"es do ato e o que si#nific si#nifica&a a&a o seu simbolism simbolismoo para o futuro' futuro' E o próprio próprio Jesus, Jesus, repetindo repetindo a inda#a*+ inda#a*+oo de todos todos os ano anos, s, após a cerimKnia, cerimKnia, assim assim se expre expressa ssa aos discípu discípulo los, s, di"e di"end ndo( o( OBabeis o que &os fi"COE conforme narram os e&an#elistas, eis o seu pensamento a respeito do Ola&ap.sO( OGesde que &ós me considerais o estre e Benhor, e eu assim o aceito e &os la&o os p.s, p.s, de&e de&eis is &ós &ós tamb.m tamb.m la&a la&arr os p.s uns aos outros, outros, porque porque eu &os dei o exemploP exemploP e assim assim o fareis aos &ossos discípulos quando &os fi"er mestres' !erante o pai, o estre n+o . maior do que o ser&oP nem o ser&o . maior do que o mestre' Aquele que la&a os p.s do discípulo ou do ser&o . ent+o #rande perante o !ai, porque por si mesmo se fa" o menorO'= Ali%s, afora Jo+o, os demais apóstolos i#nora&am que a cerimKnia do Ola&ap.sO I% fa"ia parte parte inte#ran inte#rante te do rito dos Essênios, Essênios, como a fase inici%tica característica característica do discípulo que deixa o mundo profano para in#ressar noO0írculo FnternoO do mundo espiritual' Al.m daquele sentido de humildade explicado por Jesus, como deliberada demonstra*+o de que o OmenorO na 3erra . o OmaiorO no Reino de Geus, ainda existia a si#nifica*+o de que só o estre sabia consolar consolar os seus seus discíp discípulo uloss e ser&o ser&oss e ali&ia ali&iarlh rlhes es as dores dores e as &iciss &icissitudes itudes sofridas sofridas nos caminhos e nas sendas do mundo transitório da carne' Bobre os p.s cansados, empoeirados e feridos, concentra&amse as dores e o sofrimento das lon#as caminhadas dos discípulos entre as desiluses e hostilidades da &ida humana' Ent+o o estre os la&a&a com sua ternura, humildade e paciência, deixandoos limpos e ali&iados para no&a caminhada'
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E6HU5'07 I 0inda com relação < Qltima ceia gostaríamos de sanar nossas dQvidas !uanto !uanto ao fato da!uela acusação de 9esus insinuando insinuando ser 9udas o discípulo !ue deveria traí4lo RAMATS7 — Entre os di&ersos acontecimentos narrados pelos e&an#elistas e sumariamente modificados posteriormente pelos exe#etas católicos, a cena da acusa*+o indireta de Jesus contra Judas, se fosse &erdadeira, seria um dos mais #ra&es e censur%&eis desmentidos aos seus profundos sentimentos de amor, ternura e perd+o t+o sublimes, que, nos extremos de sua a#onia, no ato de sua crucifica*+o crucifica*+o,, qua quanto nto aos seus al#o"es, al#o"es, o fe" diri#ir diri#ir ao !ai aqu aquela ela ro#ati&a de misericórdia infinita( O!aiX !erdoailhes porque eles n+o sabem o que fa"emO' S quase quase inacredit inacredit%&el %&el que, depo depois is de se confi#ura confi#urarr o Amado Amado estre estre como como a maior maior express+o de amor e de ren4ncia na 3erra, o redu"am ao car%ter de um homem comum resse ressenti ntido do e intri# intri#ant ante, e, peca pecando ndo pelo pelo Iul#a Iul#ame mento nto antec antecipa ipado do da Opossí&el Opossí&elOO trai*+o trai*+o de um discípulo' 0onforme narra o e&an#elista Jo+o, L1<(51<@M, primeiramente Jesus exclama( OEm &erdade, em &erdade &os di#o que um de &ós me h% de entre#arO' Após os apóstolos recu peraremse da an#4stia daquela acusa*+o &elada e, em se#uida s inda#a*es afliti&as de !edro e Jo+o, eis que o estre, num #esto de delator &in#ati&o responde( OS aquele Lo traidorM a quem quem eu der der o p+o p+o molh molhad ado' o' E tend tendoo molh molhad adoo o p+o, p+o, deu deuoo a Juda Judas, s, filho filho de Bim+ Bim+oo FscariotesO' E a narrati&a de Jo+o acrescenta( OE atr%s do bocado de p+o entrou em Judas o Batan%s'O Em tal tal acon aconte teci cime ment ntoo t+o t+o comp comprom romet eted edor or,, falt faltar aria ia ao est estre re,, semp sempre re #ent #entil il e bene&olente, bene&olente, at. o resquício resquício da piedade comum nas criaturas de relati&a forma*+o moral, pois ele ele teri teriaa acus acusad adoo o seu seu disc discíp ípul uloo em p4bl p4blic ico, o, por por um ato ato abIe abIeto to de que que apen apenas as tinh tinhaa pressentimento' pressentimento' ateus, L5;(5158M, n+o descre&e a cena do p+o molhado entre#ue a Judas como como o libelo libelo acusador acusador,, mas mas ainda ainda . mais mais cho chocan cante te con contra tra a linha#em linha#em an#.lica an#.lica do estre, estre, pondolhe nos l%bios l%bios as se#uintes se#uintes pala&ras acusatórias acusatórias e da maldi*+o( maldi*+o( O 9ilho do homem &ai, certamente, como est% escrito deleP mas ai daquele homem por cuIa inter&en*+o h% de ser entre#ue entre#ue o 9ilho 9ilho do homemP homemP melhor melhor fora a tal homem homem n+o ha&er nascido nascidoXOE XOE,, respo responde ndend ndoo Judas, o que o traía, disse( OBou eu, por&entura, estreCO Gisselhe Jesus( O3u o dissesteO' ra, no caso, Jesus n+o só deseIaria a Judas um fim tr%#ico e abomin%&el, como ainda o acusaria brutalmente diante dos demais demais discípu discípulos los e compa companheiro nheiros, s, confirmand confirmandoo que era era ele o traidorX E se Oatr%sO do bocado de p+o molhado entrou Batan%s em Judas, conforme narra Jo+o, ent+o . ób&io que, at. aquele momento, Judas ainda n+o ha&ia deliberado trair o seu estre, e que isso só lhe ocorreu depois que Batan%s o tomou no ato da in#est+o do bocado de p+o molhado e aben*oado aben*oado ali na mesa santa'
E6HU5'07 I P admissível !ue todas essas ocorr$ncias, desmentindo a contetura espiritual de 9esus e !ue fa%em parte dos evangelos canNnicos, seLam apenas figuras simb;licas simb;licas ou alegorias, alegorias, propondo4nos propondo4nos liçMes liçMes de alcance alcance espiritualK RAMATS7 8 Jama Jamais is essa foi a &erda &erdade de,, pois pois a &ida &ida de Jesus Jesus foi clara, clara, sem sofismas ou hesita*es e n+o maneira do homem, que se salienta sobre a massa humana, mas sofre as comprometedoras comprometedoras alternati&as de hoIe obrar como um santo e amanh+ atuar como um demKnioX Espírito da hierarquia de Jesus n+o possui duas facetas, n+o se turba nem se ni&ela ao conte4do efer&escente das paixes humanas, nem . &ítima do descontrole das emo*es indisciplinadas' 2+o se confunda a ener#ia, a hombridade, hombridade, a Iusti*a, a estabilidade emoti&a e a franque"a honesta de um anIo, atuando na carne, com as contradi*es que s+o fruto da personalidade personalidade humana' humana' Jesus Jesus n+o deseIa&a deseIa&a nada do mundo mundo e Iamais Iamais temeu a morte' Em
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conseqVência, conseqVência, n+o a#ia nem atua&a no mundo material preocupado com respeito sua pessoa' !ouco lhe importaria que Judas ou qualquer outro discípulo o traísse ou o le&asse a qualquer esp.cie de morte' A sua linha#em espiritual torna&ao sempre acima das atitudes humanas a seu seu fa&o fa&orr ou em seu seu desfa desfa&o &or, r, quer quer se trata tratass ssee de seus seus pare parent ntees, ami# ami#os os,, adep adepto toss ou desconhecidos' Be existem homens inferiores ao estre Amado, que n+o se tornam melhores com o Oelo#ioO, nem ficam piores com aOcensuraO, o que n+o seria Jesus, diante da fraque"a de um discípulo que I% &i&ia perturbado pelas suas próprias emo*es descontroladas e pelos ci4mes infundadosC Zuanto Zuan to aos homens que adIudica adIudicaram ram a si o direito direito exclusi exclusi&o &o e a respons responsabi abilida lidade de tremenda de di&ul#ar di&ul#ar a &ida e a obra de Jesus de 2a"ar., I% . tempo de &irem coraIosamente coraIosa mente a p4blico, extirpar os e&an#elhos dos equí&ocos, extremismos, extremismos, absurdos, absurdos, melodramas, melodramas, interpola*es e imita*es que comprometem, desfi#uram e lan*am a desconfian*a sobre o estre Jesus — o entor Espiritual da 3erra' esmo porque . f%cil o encontrarmos definido atra&.s de suas próprias pala&ras de sentido bio#r%fico, quando falou assim( ODinde a mim, todos &ós que estais aflitos e sobrecarre#ados que eu &os ali&iarei' 3omai sobre &ós o meu Iu#o e aprendei comi#o que sou brando e humilde de cora*+o e achareis repouso para &ossas almas, pois pois sua& sua&ee . o meu meu Iu#o e le&e o meu meu fardoO' ?
1 I 5ota do >édium7 4 Corroborando os di%eres de 60>0'Y&, a 6evista #nternacional do Espiritismo, em seu n 11, do ### ano de eist$ncia, publicou c;pia da senten sentença ça !ue condeno condenou u 9esu 9esuss < mort mortee e foi foi pron pronun unci ciad adaa por por Nnc Nncio io ila ila4tos 4tos,, na !ual !ual,, além além de culp culp*4l *4loo como como sedu seduto tor, r, sedicioso, sedicioso, inimigo inimigo da @ei, falso filo de -eus, pretenso pretenso 6ei de #srael, #srael, o indiciav indiciavaa também também como "tendo entrado no 'emplo seguido de uma multidão !ue levava em mãos, palmas" = I 5ota 5ota do 6evis 6evisor or 4 Juer4 Juer4nos nos parecer parecer !ue esse acont aconteci ecimen mento, to, ocorrido ocorrido cont contra ra a vontad vontadee do mestre mestre 9esus, 9esus, é !ue gerou a passag passagem em descri descrita ta por >ateus >ateus (=171 (=171=, =,1?) 1?),, na !ual !ual se desme desment ntee a sua sua prove proverb rbial ial tern ternur uraa e tole tolerGn rGnci ciaa pelas pelas fra!u fra!ue%as e%as uman umanas, as, na cena cena em !ue !ue o descrevem açoitando os vendilMes do 'emplo ? I 5ota do >édium7 4 Juer nos parecer !ue essa epressão de 9esus se aLusta mais ou menos aos di%eres de >ateus, (=7?1), embora não se en!uadre na ordem cronol;gica dos acontecimentos : I >ateus, =7?1 + I 5ota 5ota do >édium7 >édium7 4 Cremos Cremos !ue parte do pensament pensamentoo de 9esus nesse nesse breve discurso aos seus ap;stolos, na ora da Qltima ceia, encontra4se referido mais apro4 imada im adamen mente te em @ucas, @uca s, (==71: (== 71:,1+ ,1+,1 ,1,1D ,1D) ) 5este 5es te Qltimo Qlti mo versíc ver sículo ulo,, o termo ter mo é "não "nã o tornare tornareii a beber beber do fruto fruto da vida", vida", !ue é a uva, uva, en!uanto en!uanto 6amatís 6amatís di% !ue 9esus se referiu ao vino I 9oão, 1?7:,+ A I 5ota do >édium7 I Essa eortação de 9esus descrita por 6amatís pode ser apreciada, em parte, em 9oão, 1?7:41A D I >ateus, 117=D4?T
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se mistura&am aos sabores a#restes e amar#osos, acasalandose ao odor estranho da pimenta da índia o aroma atraente, mas queimante, da pimenta ne#ra da !.rsia' Go cimo do Jardim das li&eiras podiase &er o rio Jord+o coleando como pre#ui*osa serpente prateada entre o &erde claro e macio da planície' dist)ncia repousa&a o ar orto emoldurado pelas colinas da -alil.ia ou cintila&am os la#os beiIados pelo Bol caricioso' Entre as flores formosas e os canteiros de especiarias exóticas e odorantes, Jesus descansou seus 4ltimos dias do mundo, quer preparandose para o arremate tr%#ico e messi)nico de sua obra, como a despedir se da própria nature"a que ele tanto amou' Benhor concedeulhe o enseIo de #ra&ar na sua retina espiritual, e antes da crucifica*+o, os contornos familiares das montanhas, dos caminhos e dos la#os, que lhe ser&iram de tribuna para a pr.dica do E&an#elho da reden*+o humana'
E6HU5'07 I Como se sucederam os Qltimos dias de 9esus no 9ardim das .liveirasK .liveirasK Juais as semelanças semelanças com a narrativa dos evangelistasK RAMATS7 8 2a quintafeira, quintafeira, Jesus foi beneficia beneficiado do com a presen*a presen*a de al#uns al#uns ami#os fi.is, que o &isitaram apreensi&os e pesarosos pelo que poderia lhe acontecer de #ra&e, pois as notícias notícias na cidade cidade eram desa#rad% desa#rad%&eis' &eis' Entre eles &ieram Bim+o de :et)nia :et)nia e o seu parente parente Elea"ar, Elea"ar, mensa#eir mensa#eiros os fraternos fraternos de aria Bara, Bara, aria de a#dala, a#dala,DerKn DerKnica, ica, Joana, Joana, Balom. e outras mulheres que deseIa&am &isit%lo no seu retiro de -etsêmani, ansiosas para acalmarem seus cora*es cora*es aflitos aflitos ante os boa boatos tos assustado assustadores' res' estre estre ent+o pediu a Bim+o para explicar que ele se retraía a qualquer contato contato muito emoti&o emoti&o e sentimental, sentimental, pois sentias sentiasee debilitado em suas for*as psíquicas e se prepara&a para os acontecimentos &indouros' Bim+o procurou anim%lo com ar#umentos otimistas, mas Jesus insistiu que a sua hora era che#ada, pois em bre&e seria le&ado diante do tribunal da Iusti*a do mundo para dar testemunho de sua &ida e confirma*+o de sua obra pela sal&a*+o da humanidade' Recomen Recomenda&a da&a lembran*a lembran*ass a arta, arta, fiel fiel e que querida rida compan companhei heira ra que se acha&a acha&a #ra&em #ra&emente ente enferma em :etniaP despediase de todos os ami#os por interm.dio de Bim+o e predi"ia um feli" enco encontr ntroo para para mais mais tarde tarde no reino reino de Geu Geus' s' Bim+o Bim+o tinha tinha os olhos olhos rasos rasos de l%#rimas fitando fitando Jesus com pesarosa ternura, pois bebialhe os #estos e as pala&ras' Era criatura de cora*+o ma#n)nimo e de ele&ada condi*+o espiritual, certo de que se despedia para sempre do seu benfeitor e #eneroso #eneroso ami#o' Jesus n+o quis prolon#ar aquele encontro terno e pesaroso' Enla*ou afetuosamente Bim+o Bim+o e Elea"ar e puseramse puseramse a caminhar em dire*+o ao port+o da #ranIa, o qual se abria para os lados do &ale de 0edron' Após sentidos abra*os de que tamb.m participaram !edro, Jo+o, 3ia#o 3ia#o e 3om., 3om., ent+o ent+o separa separaram ramse se os &elhos &elhos ami#os ami#os de :et)ni :et)nia' a' Ao lon#e, lon#e, Bim+o Bim+o e Elea"ar aind aindaa acen acenar aram am mais mais uma uma &e" &e" e depo depois is desa desapa parec recer eram am rumo rumo a Jeru Jerusa sal. l.m' m' tard tarde, e, inesperadamente, che#aram 2icodemus e Jos. de Arimat.ia, cuIas fisionomias preocupadas re&ela&am m%s notícias' Bem esconderem o seu estado afliti&o, comunicaram ao estre que a sua pris+o esta&a por horas e se at. o momento n+o o ha&iam prendido, fora de&ido ao receio do Bumo Bacerdote, Bacerdote, que temia a rea*+o rea*+o p4blica da multid+o, que que muito o estima&a' 1 Ade mais, todos os membros componentes da pequena corte do Bin.drio ha&iam sido substituídos e acrescidos os suplentes Io&ens, Iuí"es da simpatia de 0aif%s, que assim elimina&a quaisquer adeses a Jesus, na probabilidade do seu Iul#amento' Delho 6anan e 0aif%s, seu #enro, dispunham de farta messe de pro&as contra ele, colhidas dos falsos testemunhos comprados a peso de ouro e fruto das dela*es dela*es obtidas sob terrí&eis amea*as' amea*as' Jesus de&ia afastarse de Jerusal.m o mais r%pido possí&el, pois apesar da lisura e do decoro dos Iuí"es do Bin.drio, o Iul#amento Iul#amento seria efetuado efetuado sob a influência matreira e a#u*ada da família de 0aif%s' 2in#u.m, mais poderia sal&ar o rabi da -alil.ia, a n+o ser o Bumo Bacerdote, Bacerdote, coisa impossí&el, impossí&el, pois este deseIa&alhe deseIa&alhe a morte a qualquer pre*o' 9ontes oficiais ha&iam informado que !Kncio !ilatos I% esta&a se con&encendo de que o fracassado mo&imento sedicioso sedicioso dos #alileus teria sido contra
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as autoridades romanas' Jesus ou&iu as tr%#icas notícias de Jos. e 2icodemus, ambos Iuí"es ínte#ros do Bin.drio, que lamenta&am a impossibilidade de &otar, e a#radeceu pelo seu afetuoso interesse' Bem demonstrar qualquer pesar ou ressentimento por aqueles que o queriam matar, exclamou numa &o" terna e de compreensi&o perd+o( — Obri#ado, ami#os meusX 2+o temo a morte, nem como ela me &enha, porque &eIo que passar+ passar+oo os homens, homens, mas mas as minha minhass pala& pala&ras ras perman permanece ecer+o r+o'' S precis precisoo que que o filho filho do homem dê o san#ue pela sal&a*+o do próprio homemP que a submiss+o morte seIa o pre*o e a for*a da própria &ida, pois a lu" do Espírito ilumina a sombra do corpo' inha hora . che#ada che#ada pela &ontade &ontade do !ai que est% nos c.us c.us,, mas mas n+o n+o se far% far% pela pela obsti obstina na*+ *+oo dos dos homensXO B4bito, cerrou de falar, como se ou&isse al#o do imponder%&el' 2icodemus e Jos. de Arimat.ia baixaram os olhos para o solo ante aquele silêncio respeitoso' Em se#uida, numa decis+o em que n+o pKde esconder a dor pun#ente da despedida, Jesus arrematou( — OAinda OAinda que &os separei separeiss de mim pela carne carne,, eu permanecerei permanecerei con&osco em espírito, porque o templo do Benhor estar% estar% por toda a 3erra e o seu altar em todos os cora*es' cora*es' Zua Zuando ndo qualquer um de &ós me buscar, eu ali, estarei, porque eu &ou em nome de meu !ai e em Beu nome eu &oltarei'O Aconch Aco nche#a e#aram ramse se ao port+o port+o da #ranIa #ranIa,, enq enqua uanto nto os dema demais is após apósto tolo loss fica& fica&am am dist)ncia, e ali se abra*aram na ais terna despedida entre cora*es ami#os'
E6HU5'07 I Jual é a realidade dos "momentos aflitivos" de 9esus, no orto das .liveiras, segundo os relatos r elatos dos evangelistasK RAMATíS7 8 Zuando Zuando Jesus foi crucificado, a sua Bublime !ere#rino aur.ola messi)nica quase apa#ouse, pois naqueles dias tr%#icos sumiramse parentes, ami#os e discípulos, ante o terror de serem crucificados' as, medida que foram decorrendo os dias, a fi#ura do estre Amado foise a&ultando, emer#indo emer#indo do seu martírio, martírio, assim assim como a planta planta renasce renasce das próprias raí"es depois de cortada' cortada' Em bre&e, sua &ida e sua morte eram moti&os que centrali"a&am os sonhos de seus adeptos e ami#os, fa"endoos cultuarlhe a memó memóri riaa cons consa# a#ra rada da pela pelass bên* bên*+o +oss dos dos seus seus ensi ensino noss e fidel fidelid idad adee de suas suas id.i id.ias as'' s compila compiladore doress dos e&an e&an#el #elhos hos,, se#und se#undoo os após apóstolos, tolos, ent+o ent+ o cercaram cerca ramlhe lhe a personal pers onalidad idadee de reformador moral e reli#ioso, de fatos e acontecimentos melodram%ticos, al.m dos prodí#ios para adaptarem sua &ida s predi*es predi*es exaltada exaltadass do Delho 3estament 3estamento' o' Re&iramlhe Re&iramlhe a &ida e o que era sin#elo se tornou altiloqVenteP o natural, humano e ló#ico transformouse em cenas mila#reiras, di&inas e insensatas' Acrescentaram &ida de Jesus tanto os sentimentalismos humanos infantis, como as suas concep*es fantasistas e a cren*a no miraculoso' 0riaram o mito e eliminaram o homemP fi"eram um Geus e o distanciaram da humanidade' 2o 6orto das li&eiras, o estre Amado realmente r ealmente &i&eu os seus seus 4ltimos 4ltimos instantes instantes de liberdade física no mundo e as an#4stias de um espírito que se ele#ia para o holocausto em fa&or do #ênero humano, mas ainda temia n+o poder cumprilo de modo a firmar as bases sólidas de sua doutrina' Em &erdade, ali ocorreram fenKmenos de alta excelsitude com respeito a Jesus, dos quais ele saiu combalido e mal suportando o des#aste humano'
E6HU5'07 I odeis di%er4nos o !ue ocorreu Wna !uinta4feira a 9esus e seus ap;stolosK
RAMATS7 8 0onforme 0onforme dissemos, durante o dia di&ersos ami#os, adeptos e 55;
parentes parent es de Jesus o &isitaram &isit aram na #ranIa de -etsêmani, tra"endolhe notícias alarmantes e al#uns se propondo a tir%lo de Jerusal.m' Após a ora*+o das seis horas e fru#al refei*+o, em que Jesus mal tocou nos alimentos, ele deliberou subir ao cimo do 6orto e de l% usufruir um pouco da bele"a da noite estrelada, que che#a&a silenciosamente' Esta&a quente e um forte morma*o prenuncia&a chu&a para a madru#adaP os apóstolos, al.m de aflito aflitoss e atemori atemori"ad "ados os esta&a esta&am m cansa cansados dos'' estre saiu do seu pequeno aposento e ao passar diante dian te do celeiro #rande &iuos recostados nos fardos de feno, deitados sobre as mantas e peles de carneiroP suas fisionomias atribuladas traíam as reflexes mais dolorosas' :artolomeu e 9elipe, que ha&iam dito os mais l4#ubres &aticínios para o mo&imento crist+o, ali se encontra&am p%lidos e arrasadosP Bim+o 0ananeu n+o controla&a os seus mo&imentos ner&ososP 3om., crente sincero na obra do homem e descrente da re&ela*+o di&ina, parecia conf confor ormado mado com aquele final bem humanoP 3adeu e Andr. tinh tinham am o olh olhar ar abs absor orto to e seus espíritos de&iam &a#ar pela -alil.ia, re&endo paisa#ens de inf)ncia e sonhando com o lar pacífico e ami#o' ateus, homem or#ani"ado e sensato, parecia alheio ao peri#o iminente, pois ou&ia, sorridente, a prosa in#ênua e Io&ial de 3ia#o, filho de Alfeu' Judas ha&ia desaparecido desde as primeiras horas da manh+ de quintafeira e nin#u.m mais o &iu, causando estranhe"a estranhe"a o fato de ele &a#ar por toda a cidade sem qualquer impedimento, embora ale#asse que nin#u.m o reconhecia como discípulo de Jesus' Jo+o, 3ia#o e !edro, &ista de Jesus, le&antaramse precipites para acompanh%lo a qualquer lu#ar' as o estre ache#ouse aos seus apóstolos e o seu olhar compassi&o, mas en.r#ico, terno e estimulante, percorreuos um a um, ali, al i, sua frente' 6a&ia um fardo fa rdo de d e feno a seu lado, lado, que que por por curiosa curiosa coincid coincidênci ênciaa era o extremo do círculo daquela fila de homens sentados, recostados e &encidos pela fraque fraque"a "a espi espiritu ritual al e pela pela exau exaust+ st+oo corporal' corporal ' Bentouse frente dos mesmos, condoído de suas debilid ades humanas e mal prepara dos para os emba embate tess #i#a #i#ant ntes esco coss do esp espír írit itoo imortal' Eles ha&iam a#ra&ado a sua situa*+o de&ido imprudência de darem ou&idos &o" das sereias s ereias sub&ersi&as, sub&ersi &as, que nutrir n utriram am no seio do do mo&iment mo&imentoo crist+o crist+o as exalta* exalta*es es peri#os peri#osas, as, arrua*as e tentati&as &iolentas contra os poderes p4blicos' Jesus ent+o compreendeu que era preciso anim%los, &itali"andolhes as for*as abatidas e conta#i%los de modo a n+o subestimarem a mensa#em do E&an#elho sal&ador do homem' !recisaria transmitirlhes for*as espirituais para aIud%los a enfrentarem os seus destinos duros e a suportarem as mis.rias e defec*es humanas, no futuro' Bentiuse enle&ado por #eneroso b%lsamo em sua alma' Hma &o" ami#a cicia&alhe nos ou&idos os termos de conforto e esperan*a quela #ente' 3ocado por essa inspira*+o superior, er#ueuse, e num tom prof.tico e &ibrante, assim lhes disse( — O2+o &os desespereis' desespereis' Eis che#ada che#ada a hora em que o filho filho do 6omem 6omem ser% entre#u entre#uee nas m+os dos pecadores' as dormi e descansai, pois só o !astor ser% moti&o de esc)ndaloP as o&elhas do rebanho n+o perder+o o seu redil' 2+o &os ser% tirada a -alil.ia, porque o &osso testem testemunh unhoo ainda ainda n+o pede a pro&a pro&a do san#ue san#ue do corpo, corpo, mas apenas o tributo tributo sa#rad sa#radoo do espírito' Gei&os as pala&ras que Geus me deuP o !ai #lorificame a mim e em &ós mesmos, na manifesta*+o do Beu nome entre os homens' Eu acabarei a obra que o !ai me encarre#ou e n+o temo deixar o mundo a que &im porque torno outra &e" ao reino de Geus que est% nos c.us'O A#uardando o efeito otimista e confortador das suas pala&ras diri#idas aos discípulos, que ent+o se mostraram animados e esperan*osos, Jesus arrematou, consolidandolhes aquele estado de confian*a( — ODós me credesC credesC !ois . che#ada che#ada a hora em que sereis sereis espalhados, espalhados, cada um para sua parte, parte, eu ficarei ficarei só, só, mas o !ai estar% estar% comi#oX comi#oX 3ende 3ende con confian fian*a *a no que &os di#oP di#oP &ós ha& ha&eis eis de ter afli*es no mundoP por.m, ainda n+o . che#ada a &ossa hora e &ereis os que s+o da &ossa carne, pois com eles ainda &i&ereis'O s apóstolos se entreolharam, surpresos, mas confiantes' B4bito, deram por si que Jesus se encaminha&a, como de costume, para orar no cimo do 6orto' Ent+o er#ueramse, num só 55=
#esto, para acompanh%loP acompanh%loP mas ele os suste&e, di"endo afetuosamente( afetuosament e( — OAss OAssent entai ai&os &os aqu aqui,i, enqu enquan anto to eu &ou acol% acol% e fa*o fa*o ora*+oO' ora*+oO' 5 as !edro, Jo+o e 3ia#o n+o se deram por &encidos e se#uiram o estre subindo pelo caminho caminho florido do 6orto, enqu enquanto anto os demais demais companhe companheiros, iros, al#o fati#ados, fati#ados, continuara continuaram m frente do celeiro, al#uns acendendo lanternas e outros, archotes' as o estre Jesus, que ha&ia fornecido tanto )nimo e esperan*as, subitamente passou a an#ustiarse sob a tens+o oculta de pesada responsabilidade' responsabilidade' 2+o era o medo do homem ante a perspecti& perspecti&aa da morte, morte, pois ele sentirseia ditoso em retornar ao seu mundo paradisíaco' 3amb.m n+o se entristecia de deixar a 3erra, 3erra, na qual n+o possuía possuía outros &íncu &ínculos los al.m al.m de sua ren4nc ren4ncia ia e o seu seu amor ao #ên #ênero ero humano' as apesar de sua resi#na*+o resi#na*+o e conforma*+o, conforma*+o, pressentia que o seu próximo testemunho seria de #randiosa influência para a reden*+o do homem' B%bio, Justo e :om, mas submerso na mat.ria, Jesus i#nora&a como se portaria nessa pro&a excepcional de cuIas conseqVências dependeriam o êxito e a sobre&i&ência de sua obra e&an#.lica' Geixando Jo+o, 3ia#o e !edro a meio caminho, pois deseIa&a orar a sós, alcan*ou o cimo cimo do mont montee das das li& li&ei eira rass e ali descan descansou sou al#uns al#uns minuto minutoss na mais mais santa santa comunh comunh+o +o espiritual com a nature"a' Bob a excelsa &ibra*+o que lhe influencia&a a alma, pKsse a re&i&er todos os seus passos assinalados no mundo material' Recorda&a os seus sonhos #randiosos de amor pela humanidade e a sua paix+o ardente pelo Benhor da Dida, a#asalhados desde a mais tenra inf)ncia e alentados at. aquele prof.tico momento' Jamais al#u.m no mundo consumiu se tanto no fo#o do amor ao próximo e no sacrifício pela Derdade' estre Jesus foi arrebatado por t+o #randiosa e indefinida emo*+o, que prostrouse de rosto na terra, como se deseIasse fundir a sua nature"a espiritual com a subst)ncia do mundo que lhe compunha o próprio corpo carnal' Gepois, abriu os olhos para a noite quente e estrelada, en&olto por infinita pa"' as, de s4bito, sentiuse pouco a pouco transformado num frondoso ar&oredo peIado de ramos carre#ados de folhas e frutos, que ampara&am todos os infeli"es e inIusti*ados do mundo ali che#ados em busca de sua sombra dadi&osa' Bob a assistência do Alto, Jesus re&iu nessa ideoplastia medi4nica o Omoti&o fundamentalO de sua própria &ida na mat.ria, ante o compromisso compromisso fabuloso que assumira assumira antes de descer carne, pois essa %r&ore protetora nutria se com o adubo f.rtil do seu próprio san#ue &ertido no martírio' Embora an#ustiado, sentiuse extremamente feli" ao compro& compro&ar ar que sobre&i& sobre&i&eria eria a sua obra e&an#.lica redentora da humanidade, mal#rado isso lhe exi#isse o holocausto da &ida e a doa*+o de seu san#ue' Represando as próprias emo*es de anIo exilado na carne, Jesus ent+o sentiase como um Ocanal &i&oO ou o O.lanO da sal&a*+o dos homens, enquanto crescialhe a imensa dor espiritual ante a d4&ida an#ustiada de n+o corresponder inte#ralmente &ontade do Benhor' !rosternandose no&amente no solo, de m+os postas, exclamou com todo o fer&or de sua alma( alma( O!ai meuX Zue se cumpra cumpra a &ossa &ontade' Eu n+o temo o martírio e a morte, por.m, aIudaime a conhecêlos para saber enfrent%los'O 2o&amente 2o&amente sublime &ibra*+o sideral tomoulhe a alma e o seu espírito espírito parecia parecia libertar libertar se cada &e" mais das formas a#rilhoantes da carne' B4bito, sua mente foi atin#ida por repentino ful#or ou r%pido rel)mpa#o, enquanto se clarifica&a na sua consciência física a silhueta tr%#ica de três cru"es er#uidas no cimo de uma colina' En&olto por au#usto silêncio, ele percebia nesse no&o no&o tran transe se a form formaa da 3err 3erraa e os conto contorn rnos os das das cida cidade des, s, onde onde os home homens ns dorm dormiam iam tranqVilamente' as ele, Jesus, . quem realmente &ela&a por esse sono ditoso dos terrícolas, suspenso entre o reino do espírito e o mundo da mat.ria, com seus bra*os abertos e atados sobre uma cru"' !or.m, ultrapassando aquela dor extrema e inumana, que o desprendia da carne, carne, e &ibrand &ibrandoo sob o ele&ad ele&adoo impacto impacto de &olta#em &olta#em sideral, ele sentia, sentia, ent+o, na própria própria alma, estranho fenKmeno que absor&ia toda a &i&ência interna' 2um extremo, a pulsa*+o e o rodopiar dos astros, das constela*es e #al%xiasP e noutro extremo, o &ibrar dos %tomos no seio das mol.culas das flores, dos &e#etais e da subst)ncia terrena' u&ia o estranho turbilh+o dos 55?
mundos peIados de ci&ili"a*es, rodopiando em torno dos seus sóis e, ao mesmo tempo, o ruído estranho da sei&a a subir no caule dos &e#etais' Jesus, num %timo de se#undo, abran#eu o macrocosmo, macrocosmo, consciente de sua for*a e do seu poder, poder, da sua sabedoria sabedor ia e da sua #lória'/ Esse fenKmeno acontecido com Jesus, conhecido entre os hindus como o OsamadhiO e entre os ocidentais como o OêxtaseO OêxtaseO . um r%pido r%pido ful#or da &erdadeira &erdadeira &ida espiritua espirituall do ser quando atin#e o 2ir&ana, a comunh+o com o !ai, embora sem perder sua indi&idualidade sid.rea' Em tal momento, fundemse as dist)ncias, dist)ncias, o tempo e o espa*o con&encional da mente humana humana limita limitada, da, enq enquan uanto to a alma alma abran# abran#ee cons consci cien ente te e perc percep eptí tí&e &el, l, tant tantoo a &ida &ida do macrocosmo, como a do microcosmo, fundindose na sua intimidade as constela*es dos astros com as constela*es dos %tomos, pois a mat.ria . o Oa`aO, a Flus+o, e só o Espírito . a DerdadeX as a composi*+o ideopl%stica da &is+o das cru"es no 0al&%rio quase sustou a &ida carnal de Jesus, de&ido ao potencial de for*a espiritual que foi mobili"ado para transformar as id.ias próprias do mundo do Espírito nas ima#ens que pudessem ser reconhecidas na tela do seu c.rebro físico' c.rebro ardialhe pelo impacto sid.reo, al.m da sua capacidade humana de resistência, enquanto os ner&os esta&am frouxos, des#astados e o san#ue superati&ado pela alta press+o que amea*a&a romper os &asos cerebrais' B4bito, num esfor*o heróico empreendido pela própria nature"a carnal, a corrente san#Vínea san#Vínea efer&escente efer&escente foi drenada pelas #l)ndulas #l)ndulas sudoríparas e #rossas ba#as de suor e san#ue caíram ao solo, deixando o mestre frontalmente exaurido em suas for*as &itais' < Doltou a si completamente debilitado, pois consumira naquele momento al#uns anos de sua existência física, exaurindo o comando do c.rebro es#otado' Gali por diante, só se manteria &i&o custa custa de recursos recursos &itais &itais fornecidos fornecidos pelos seus seus ami#os ami#os habit habitan antes tes do reino reino espir espiritu itual' al' Er#ueuse, le&ando a m+o ao peito, cambaleante' Em se#uida, pKsse a descer lentamente o caminho da #ranIa, che#ando Iunto a !edro, !edro, que que ressona ressona&a &a alto, alto, recost recostad adoo num tronco tronco de oli&eira, enquanto Jo+o e 3ia#o, cabe*a apoiada nos bra*os, tamb.m dormiam a sono solto' Ge&ia passar das oito horas' Ent+o sentiuse inquieto certo de que sua noite seria de insKnia' !or isso resol&eu retornar mais uma &e" ao cimo do bosque, sem acordar !edro, 3ia#o e Jo+o' Hma le&e ara#em le&antou o perfume das a"%leas, narcisos e Iacintos dos canteiros a seu lado, afa#andolhe as faces 4midas' Ge m+os postas, pKsse a orar outra &e" ao !ai' 9inalmente, decidiu repousar, ache#andose outra &e" Iunto dos três discípulos que ainda dormiam pesadamente' Ent+o Ent+o os acordou acordou sua&emen sua&emente, te, di"endol di"endolhes hes(( OGo OGormi rmiste stess e des cansas cansastes tesPP a#o a#ora ra acordar, acordar, que . che#ad che#adaa a hora da despedid despedida, a, pois o 9ilho do 6omem 6omem ser% entre#ue nas m+os dos pecadoresX e&antai&os, porque I% &êm che#ando aqueles que h+o de me le&ar para o cumprimento da &ontade do BenhorO'>
E6HU5'07 I Jue nos di%eis !uanto ateus le atribuem na cena da recusa do c*lice de amargura, no orto das .liveiras, assim assim epr epres essa sas7 s7 "ai "ai,, afas afasta taii de mim mim este este c*li c*lice ce" " &egu &egund ndoo algu alguns ns estu estudi dios osos os dos dos evangelistas, isso se refere a um momento de vacilação do 0mado >estreK RAMATIS7 8 S S ób&io que se isso ocorreu assim como narram os e&an#elistas, ent+o só Jesus poderia ter explicado o acontecimento, uma &e" que Jo+o, 3ia#o e !edro, que se acha&am ali perto, dormiam a sono solto e n+o poderiam ter ou&ido tais pala&ras' Zuanto aos demais apóstolos, acha&amse no celeiro da #ranIa de -etsêmani, ao sop. da colina das li&eiras' Em &erdade, a recusa do c%lice de amar#ura, que a tradi*+o reli#iosa atribui a Jesus, tratase apenas de um rito inici%tico dos &elhos ocultistas, com referência &acila*+o ou ao temor de toda alma consciente, quando, no espa*o, se prepara para en&er#ar o fardo doloroso da &ida carnal' Oc%lice de amar#uraO representa o corpo com o san#ue da &ida humanaP . a
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cru" de carne, que liberta o espírito de suas ma"elas c%rmicas no cal&%rio das existências planet%rias, planet%rias, sob os cra&os da maldade, maldade, do sarcasmo sarcasmo e do sofrimento' Bó a pobre"a da ima#ina*+o humana poderia aIustar as an#4stias de um anIo, como Jesus, &ersatilidade das emo*es do mundo da carne' espírito que I% tem consciência de OserO ou OexistirO tamb.m est% credenc credenciado iado para para decidir decidir e optar quanto sua descida carne, podendo aceitar ou recusar o Oc%lice de amar#uraO, ou seIa, o &aso de carne humana' Zuantas almas, depois de insistente preparo no mundo espiritual para encarnarse na 3erra, acordam 4ltima hora e obri#am os t.cnicos siderais a tomar medidas ur#entes, para n+o se perder o enseIo daquela encarna*+oC
E6HU5'07 I Como ocorreu a prisão de 9esusK RAMATS7 8 Jesus Jesus ha&ia ha&ia acordado acordado os apóstolo apóstoloss 3ia#o, 3ia#o, Jo+o
e !edro, quando ou&iu ou&iu o alarido alarido que se fa"ia fa"ia no sop. do 6orto, 6orto, em dire*+o dire*+o #ranIa #ranIa de Je"iel Je"iel'' Em bre&e, bre&e, sur#iram di&ersos discípulos a#itados e aos #ritos, no encal*o de um #rupo de de" homens, que pararam frente de Jesus' Jesus' Eram oito soldados soldados romanos armados de lan*as e espadins espadins e dois esbirros do Bin.drio, empunhando fortes bastes' estre entrecerrou os olhos, certo de que era o início de sua paix+o' as, tamb.m, isso assinala&a a abertura da senda para a sua mais bre&e liberta*+o liberta*+o espiritua espiritual'l' Gecidido Gecidido e sem temor, temor, deu um passo passo frente, inda#ando( inda#ando( — A que &iestes, ami#osC Hm dos esbirros Iudeus a&an*ou e apontando Jesus, disse( — Esse aí . o rabi da -alil.iaX s soldados ent+o lan*aramse a ele e o manietaram com cordas, ante o protesto dos seus apóstolos e o desespero de !edro, que, apanhando o espadim de um dos soldados romanos, irado, caiu sobre o mastim que apontara o estre, quase lhe decepando a orelha' Jesus, num esfor*o supremo, ainda interpKsse, di"endo a !edro( — Ge&ol&e a tua espada, homemX 3odos os que tomarem a espada, espada, morrer+o pela espadaX 2+o somos culpadosP mas de&emos sofrer a inIusti*a humana com resi#na*+o' s soldados se entreolharam, fa"endo o #esto de prender !edro, mas o ferido era Iudeu e, por isso, isso, pou pouco co lhes importa&a' importa&a' Jo+o, a mando de Jesus, ali mesmo colheu er&as anti hemorr%#icas e de um peda*o de linho fe" uma &enda eficiente em torno da orelha san#rante do esbirro' :ruscamente, os soldados soldados empurraram Jesus sua frente e o ladearam depois, depois, le&andoo manietado pelas cordas, cuIa ponta um deles se#ura&a' Gesceram o caminho do 6orto em dire*+o #ranIa, esma#ando esma#ando a"%leas, íris, Iacintos e cra&os' estre se#uia cabisbaixo, lu" dos archotes archotes e das lanternas lanternas da patrulha patrulha sinis sinistra tra'' Ao pass passar ar dian diante te do &arand &arand+o +o da casa casa de -ets -e tsêm êman ani,i, acenou acenou resi#na resi#nado do para Je"iel, Je"iel, parentes parentes e hósped hóspedes es que ali o espera&am espera&am'' 3odos 3odos tinham os olhos mareIados de l%#rimas, sentindo profundamente a pris+o daquele ami#o terno, pacífico pacífico e humild humilde, e, que durant durantee sua estada estada na #ranIa #ranIa,, oferec oferecera era as mais formosas li*es de ele&a*+o espiritual' Jo+o Jo+o tentou enla* enla*ar ar Jesus Jesus e se#uir com ele entre entre os soldados, mas estes o impediram disso empurrandoo para tr%s' 3ia#o, irm+o de aria, num momento de desespero, caiu de Ioelho Ioelhos, s, implora implorando ndo socorro socorro a Geu Geuss e o Io&em Io&em 3ia#o, 3ia#o, irm+o do estre, desceu a encosta em desabalada carreira, em dire*+o cidade' s demais apóstolos se#uiam dist)ncia, num estado de espírito arrasador e bastante surpresos de ainda n+o terem sido presos' 6a&ia dois dias n+o se alimenta&am a contento, a#itados e assustados, toda &e" que o port+o da #ranIa se abria para dar passa#em a al#u.m' Refa"iamse, pouco a pouco, do incidente doloroso com o estre e o instinto conser&ador da carne come*ou a predominarlhes no espírito' fatal calculismo humano foilhes tomando conta, pois refletiam que nada poderiam fa"er por Jesus e que, ao contr%rio, tal&e" at. o comprometessem num momento de perturba*+o diante dos astutos Iuí"es do Bin.d Bin.drio rio'' s sofis sofisma mass do home homem m ench enchia iaml mlhe hess a alma alma numa numa Iustif Iustifica icati& ti&aa capci capciosa osa,, enquanto as &o"es das sombras lhes aconselha&am a fu#a iimediata' mediata' 5<@
Zuando Jesus che#ou cidade, diante da casa do Bumo Bacerdote, apenas 3ia#o, irm+o de Jo+o, 3om., 3adeu e ateus ainda se conser&a&am a certa dist)ncia, enquanto os demais apóstolos, aterrori"ados, ha&iam &oltado para -etsêmani ou se dispersado pelo caminho' !edro saíra a correr, em busca de Jos. de Arimat.ia, a fim de comunicarlhe o sucedido e pedirlhe socorro' E6HU5'07 I orventura, 9udas não se acava presente pre sente durante a prisão de 9esusK RAMATS7 8 Judas n+o retornou mais para o -etsêmani, nem te&e cora#em de enfrentar o seu estre, pois I% ha&ia concorrido para a sua pris+o, embora a sua fami#erada trai *+o n+o tenha se sucedido conforme narram os e&an#elistas' Gepois do fracassso da marcha a Jerusal.m, Jerusal.m, em que ele fora um dos mais entusiastas or#ani"adores, aliandose estupidamente aos próprio próprioss esbirros esbirros do Bin.dri Bin.drio, o, ali distrib distribuíd uídos os para fomentarem a perda de Jesus, ainda continuou a #o"ar da ami"ade dos mesmos sacerdotes que ele &i&ia tentando aliciar para o mo&im mo&iment entoo crist+ crist+o' o' Bumo Bumo Bacerd Bacerdote ote 0aif%s 0aif%s con conhec hecia ia todos todos os passo passoss de Judas Judas e o acalenta&a nas suas in#ênuas pretenses' Ele possuía Opasse li&reO do Bin.drio para transitar por Jerusal.m Jerusal.m sem ser incomodado, incomodado, fato que, ha& ha&ia ia dias, dias, &inha &inha lan*and lan*andoo desconf desconfian* ian*as as aos demais apóstolos, pois eles n+o se a&entura&am a se pKr muito a descoberto pelas ruas' Al#uns dissídios I% ha&iam sido acalmados por Jesus, entre os seus discípulos, em face de Judas n+o dar satisfa*es de suas saídas estranhas e freqVentes' 2a quintafeira, quintafeira, pela manh+, Judas recebeu recebeu um am%&el con&ite do sacerdote sacerdote Esdras para comparecer comparecer casa de 0aif%s e prestarlhe o fa&or f a&or de al#uns esclarecimentos' Adorador incondicional dos poderosos, e sentindose lisonIeado por essa deferência deferência do Bumo Bacerdote, Bacerdote, o que muito satisfa"ia &aidade, apressouse em atender ao pri&ile#iado con&ite' Zuando penetrou no &asto sal+o, onde naquela mesma noite Jesus seria Iul#ado, estranhou que 6anan e 0aif%s tamb.m esti&essem esti&essem cercados de toda a família sacerdotal sacerdotal e mais al#uns al#uns parentes parentes,, que se entreolharam si#nificati&amente' 0on&idado a sentarse, o &elho 6anan, exBumo Bacerdote, mas o c.rebro de todas as tramas sacerdotais, sem muitos rodeios historiou a Judas a situa*+o irremedi%&el de Jesus e fe"lhe &er a ordem de pris+o, I% exarada pelo Bin.drio, que só dependia de uma #uarda romana para ser efeti&ada, conforme era de praxe' Em se#uida, insinuoulhe insinuoulhe que que os asseclas mais implicados Iunto ao sub&ersi&o rabino da -alil.ia poderiam ser ser cruc crucif ific icad ados os pela pela lei lei roma romana na,, como como sedi sedici cios osos os,, n+o n+o esca escapa pand ndoo a Juda Judass o tom tom de ad&er ad&ertên tência cia quan quanto to a ele mesm mesmo' o' Juda Judass mostr mostrou ouse se inqui inquiet eto, o, atemo atemori" ri"ado ado e suma sumame ment ntee ner&oso, como era próprio do seu temperamento indócil e come*ou a perder o controle emoti emoti&o &o ante ante aque aquela la inqui inquiri* ri*+o +o macia macia supe superfí rfície cie,, mas mas a#ud a#udam amen ente te espin espinho hosa sa na sua profundidade' Ent+o, foi con&idado a di"er tudo o que sabia sobre Jesus, desde o início das suas pre#a*es na -alil.ia, a sua influência no po&o, o contato com os pa#+os, a marcha sobre Jerusal.m, a pretensa tentati&a de depreda* depreda*es es no 3emplo 3emplo e principalmen principalmente te a extens+o extens+o da ani ani mosidade contra os sacerdotes Ierusalemitas' Em se#ui se#uida da,, 6an 6anan an oferec oferecia ialh lhes es os meios meios de Juda Judass sair sair da Jud.ia Jud.ia,, fornece fornecendo ndolhe lhe pro&ises pro&ises e pequ pequena ena fortuna, fortuna, prote#endoo at. a fronteira do E#ito, assim que satisfi"esse todas as inquiri*es inquiri*es e assinasse assinasse aquela in&esti#a*+o in&esti#a*+o de rotina' Ge princípio princípio,, o infeli" apósto apóstolo lo ne#a ne#ace ceou ou e fu#i fu#iuu de qualq qualquer uer respos resposta ta que pud pudess essee compro compromet meter er Jesus Jesus,, mas mas era um temperamento incontrol%&el, pusil)nime e de pouca resistência moral' Acossado por todos os lados e sob o turbilh+o de per#untas capciosas dos membros da família de 6anan, apanhado em contradi*es peri#osas e traindose cada &e" mais diante daqueles homens sabidos e espertos, astutos e implac%&eis implac%&eis em seus desí#nios, Judas perdia terreno facilmente' f acilmente' Enfim, aterrado pela amea*a de imediata lapida*+o como profanador e perIuro, quando deu por si I% ha&ia fornecido dados comprome comprometedores, tedores, embora embora falsos, e assinado assinado uma confiss+o, onde ond e a in&erdade e
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a inf)mia forIadas por aqueles homens &in#ati&os transformaramse na pe*a acusatória mais eficie eficiente nte para para elimin eliminar ar o #en #enero eroso so rabi rabi da -alil. -alil.ia' ia' A con confis fiss+o s+o de Judas, Judas, mais tarde, tarde, impressionou e con&enceu con&enceu profun profunda damen mente te os Iuí"e Iuí"ess do Bin.drio Bin.drio e causou causou esp.cie esp.cie ao próprio !Kncio !ilatos' Em se#uida, o Bumo Bacerdote mandou um bele#uim dar a Judas uma bolsa de moedas, capciosament capciosamentee oferec oferecida ida como prêmio prêmio ao seu Otestemu Otestemunho nhoOO de li&re e espont)nea espont)nea &ontade, dado Iusti*a do Bin.drio' Judas, p%lido, olhos febris e terri&elmente an#ustiado pelas acusa*es que I% se a&i&a&am na sua própria consciência, mirou aquelas criaturas astutas, que o fita&am de modo despre"í&el pela sua dela*+o' E quase inconsciente do que fa"ia, apanhou a bolsa bolsa de moedas moedas,, mas, num num #esto #esto alucinad alucinadoo e num #rito #rito cruciante cruciante da própria própria alma, alma, atiroua atiroua com com horror aos p.s do esbirro, fu#indo loucamente por entre a luxuosa cortina de &eludo do sal+o de 0aif%s' A pro&a mais e&idente e&idente de que Judas n+o preme premeditou ditou a sua trai*+o tr ai*+o a Jesus, tendo sido &ítima das circunst)ncias ad&ersas criadas pela sua imprudência, est% no fato de ele n+o ter resistido mais de três dias ao seu pa&oroso pa&oroso remorso remorso e terminan terminando do por enforca enforcarse rse'' Hma alma &il, daninha daninha e maldos maldosa, a, que a#isse a#isse por pura ambi*+ ambi*+o, o, ci4me ci4me ou &in#an &in#an*a, *a, tamb.m tamb.m seria seria suficie suficientemente ntemente insensí&el para continuar a &i&er depois da sua trai*+o' Ele traiu o seu querido estre por medo, estupi estupide" de",, i#nor)n i#nor)ncia cia e in#enu in#enuidad idade, e, al.m al.m do seu infeli" infeli" equ equí&o í&oco co de adorar os poderosos e confiar nos &elhacos'
E6HU5'07 I Jue Jue aconteceu a 9esus, ap;s a sua prisão no orto das .liveirasK
RAMATíS7 8 Gurante Gurante o traIeto do Jardim de -etsêmani at. a residência faustosa de 0aif%s, Jesus te&e desfalecimentos, pois di&ersas &e"es os soldados ti&eram de redu"ir o passo para ele recuperarse sem ser arrastado' A perda de san#ue que ti&era no 6orto da li&eiras deixarao p%lido, febril e abatido' A noite ia alta quando che#aram casa do Bumo Bacerdote e ali I% se acha&a reunido um conselho composto de 5; membros, conhecido na .poca como a Opequena corteO ou Opequeno conselhoO, que podia ser rapidamente con&ocado para Iul#ar casos de reconhecida emer#ência reli#iosa, de cuIo adiamento pudessem ad&ir preIuí"os ou conseqVências #ra&es no futuro' Bumo Bacerd Bacerdote ote,, ao con con&oc &ocar ar aOp aOpequ equena ena corteO corteO,, podia fa"êlo fa"êlo de imediato, imediato, cabendolh cabendolhee apresenta apresentarr posteriorm posteriorment entee as ra"es ra"es de tal delibera delibera*+ *+o' o' -rande -rande 0onselho 0onselho,, composto composto de =@ anci+os anci+os e o Bumo Bacerdote, podia decidir quanto s senten*as proferidas pela Opequena corteO, desde que os acusa acusados dos con conse# se#uis uissem sem aprese apresenta ntarr as pro&as pro&as cabí&e cabí&eis is numa numa apel apela* a*+o +o,, ou n+o n+o hou& hou&es esse se unanimidade no Iul#amento' Apenas um &oto contra os demais 58 &otos restantes do Opequeno conselhoO era suficiente para derribar ou reformar as suas senten*as, que ficariam a car#o da Ocorte maiorO' 0aif%s possuía mil ra"es para depois Iustificar a con&oca*+o da Opequena corteO, naquela noite, mas ainda temia al#um &oto fa&or%&el a Jesus, o que ent+o deixaria em Osus pensoO qualquer decis+o ou senten*a proferida at. isso ser discutido discutido naOalta naOalta corteO' corteO' Be isso acont acontece ecesse sse,, o rabi rabi da -alil.i -alil.iaa esca escapar paria ia de morre morrerr antes antes da !%sc !%scoa oa e difici dificilme lmente nte seria seria sentenciado morte, pois ele ainda #o"a&a de #rande prestí#io entre o po&o e a simpatia #eral #eral terminaria amolecendo aqueles &elhos senis do -rande 0onselho' !or isso, 0aif%s, 6anan e demais parentela mobili"aram todas suas for*as, manhas e fortuna, para incriminar Jesus por unanimidade, e, depois, enquadr%lo como infrator ci&il, suIeito morte sob as leis romanas' 0aif%s con&ocara a reuni+o da Opequena corteO em sua própria residência, em &e" de fa"êla na 0)mara do Rochedo !artido, porque isso era permitido, desde que hou&esse unanimidade de assinaturas dos Iuí"es participantes' Ademais, ele queria efetuar o Iul#amento mesmo noite, pois, conforme era de .tica reli#iosa, o 3ribunal n+o podia se reunir antes do sacrifício matinal no 3emplo, o que ent+o só seria possí&el no dia se#uinte, tarde, sem a 5<5
possibilidade de Jesus ainda ser Iul#ado, em tempo, por !ilatos' Jamais qualquer qualquer Iudeu, por mais ínfimo em sua condi*+o condi*+o social ou per&ertido de moral, admitiria qualquer Iul#amento ou puni*+o puni*+o no s%bado, s%bado, #rande #rande &.spera &.spera da !%scoa, !%scoa, ou no domin#o, domin#o, na na plenitude da festi&idade' festi&idade' J% ha&iam sido tomadas todas as delibera*es possí&eis para sacrificar o peri#oso rabi da -alil.ia, -alil.ia, embora tudo isso se processass processassee dentro dentro dos ditames ditames retos e di#nos di#nos da ei' 0aif%s substituíra todos os Iuí"es que ha&iam demonstrado a mais sutil simpatia por Jesus, nomeando de" suplente suplentess Io&ens Io&ens,, de sua inteira inteira confi confian an*a, *a, aos aos qua quais is ele &inha &inha parani paraninfando nfando a carreira carreira Iurídica' Iul#amento de&eria obedecer a todas as re#ras e preceitos da mais alta di#nidade tradicional daqueleO3ribunal Ba#radoO, cuIo respeito ainda n+o fora posto em d4&ida' as o Bumo Bacerdote tinha certe"a de que as pro&as e os testemunhos colhidos e a pe*a acusatória da confiss+o de Judas seriam suficientes para for*ar aqueles Iuí"es di#nos e probos a culparem o rabi #alileu como Osedutor, profanador do 3emplo, inimi#o da ei, falso Orei de FsraelO e sacríle#o O9ilho de Geus\' Jamais al#u.m foi mais ardiloso e pródi#o de talento na empreitada destruidora de uma &ida &ida,, como como o fi"er fi"eram am 0aif%s 0aif%s,, 6an 6anan an e a sua parentela parentela,, temerosa temerosa de perder perder o comando comando da ne#o ne#oci ciat ataa reli reli#i #ios osa' a' Eles Eles seme semear aram am espi espie ess no seio seio do própr próprio io mo&i mo&ime ment ntoo cris crist+ t+o, o, incenti&ando a OmarchaO a Jerusal.m, sob as aclama*es aclama*es sediciosas que foram o arremate para incrim incrimina inarr o in#ênu in#ênuoo rabi rabi da -alil. -alil.iaP iaP distrib distribuír uíram am bolsa bolsass de moeda moedass aos seus seus a#ente a#entess merc mercen en%r %rio ios, s, tran transf sfor orma mand ndoo o inci incide dent ntee do 3emp 3emplo lo numa numa #ra& #ra&ee subl suble& e&a* a*+o +o,, que que posteriormente apresentou preIuí"os &ultosos aos cofres sa#rados' Abriram as arcas do tesouro do 3emplo para subornar e obter falsos testemunhos e dela*es comprometedorasP comp comprar raram am ser&o ser&oss das das famíli famílias as dos dos Iuí"e Iuí"ess do Bin.dri Bin.drio, o, fa"end fa"endoo ooss distrib distribuir uir notíci notícias as tendenciosas tendenciosas contra o Bublime !ere#rino rabi da -alil.ia, a fim de influírem na decis+o dos mesmos no ato de Iul#ar' Em se#uida se#uida,, ausculta auscultaram ram a tendên tendência cia ou a opini+o opini+o pessoal de cada Iui" anci+o anci+o e só depo depois is de plenamente se#uros do seu êxito, . que armaram o espet%culo pomposo de Iul#ar Jesus Opro formaO, satisfa"endo as aparências di#nas e respeit%&eis da ei'
E6HU5'07 E6HU5'07 I Jual foi, enfim, a realidade do Lulgamento de 9esus, em comparação com os relatos dos evangelistasK RAMATíS7 8 Em &erdad &erdade, e, n+o n+o oco ocorre rreram ram aqu aquela elass cenas cenas demasi demasiada adamen mente te de#radantes para um 3ribunal de tanta di#nidade e respeito como era o Bin.drio, que al.m de ser uma corte com fun*es le#islati&as, influía em todas as ati&idades dos hebreus como um c.rebro coordenador da reli#i reli#i+o +o,, edu educa ca*+o *+o,, sa4de, sa4de, rela*es rela*es p4blicas p4blicas e do #o& #o&ern erno' o' s seus membros eram escolhidos entre os principais partidos políticos e entre as melhores famflias e acad academ emias ias reli#io reli#iosa sasP sP de&iam de&iam ser homens homens sem &ícios, &ícios, ínte#ros ínte#ros e de um passado passado respei respeitos toso, o, al.m de h%beis lin#Vistas e de abali"ada cultura' as o astuto 6anan e seu #enro 0aif%s, sem romper o &erni" da casta de homens probos e di#nos, conse#uiram os seus intentos, ao fa"erem fa"erem aqueles aqueles Iuí"es Iuí"es Iul#arem Iul#arem sem que &islum &islumbra brasse ssem m qualq qualque uerr inIusti inIusti*a *a,, desfo desforra rra ou matreirice no seu Iul#amento contra o acusado' Jesus foi Iul#ado sob um clima de respeito e retid+o, pois, afora al#umas expresses iradas de um ou outro Iui" mais no&o, que protestou contra o silêncio dele, como se fora uma atitude insultuosa, n+o lhe foram ne#li#enciados os recursos de defesa ou do crit.rio moral do O3ribunal Ba#radoO' 2+o foram os Iuí"es Iuí"es do Bin.drio que condenaram condenaram um Jesus Jesus inocent inocentee dos crimes crimes que que lhe imputa&am Fsso decorreu da prodi#alidade de pro&as que o Bumo Bacerdote conse#uiu aliciar para para con&enc con&encer er aquela aquela corte corte'' 0on&icto 0on&ictoss de que o Bin.drio Bin.drio condena condenaria ria Jesus, Jesus, em face do sum%ri sum%rioo de culpa &ultoso, 2icodemus e Jos. de Arimat.ia, que tinham sido substituídos 4ltima hora, ainda tentaram r%pida audiência audiência com !ilatos, !ilatos, na noite de quintafei quintafeira, ra, fa"endol fa"endolhe he re&erente re&erente
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apelo apelo para para que interfe interferiss rissee naq naquel uelee Iul#am Iul#ament entoo que eles eles con consid sidera& era&am am desfa&or% desfa&or%&el &el para o acusado' as o !rocurador de Roma, que Iamais coloca&a as solicita*es alheias sobre os seus próprios interesses, ale#ou que n+o poderia influir nos ne#ócios reli#iosos do 0lero Judeu e fa"ia &otos para que tais coisas fossem resol&idas satisfatoriamente sem a sua interferência' Ele n+o queria comprometer as rela*es al#o turbadas entre romanos e hebreus, e deixa&a o assunto assunto para ser resol&ido resol&ido estritamente estritamente pelo Bumo Bacerdote Bacerdote'' Ali%s, Ali%s, as pro&as pro&as con contra tra Jesus Jesus eram sumame sumamente nte comprom comprometed etedoras oras e a sua situa*+o situa*+o ainda mais mais se a#ra&a a#ra&ara ra nos 4ltimos 4ltimos momentos, momentos, ante a confiss+o de nature"a muitíssimo #ra&e por parte de um dos seus discípulos discípulos mais íntimos, í ntimos, chamado Judas, filho de Bim+o Fscariotes' Fscariotes' Jos. de Arimat.ia Arimat.ia e 2icodemus 2icodemus ficaram estupefatos ante a notícia da terrí&el dela*+o de Judas e partiram desalentados, reconhecendo que a situa*+o de Jesus come*a&a come*a&a a periclitar perante o próprio !rocKnsul de Roma' Roma' descrever4nos alguns dos principais acontecimentos acontecimentos E6HU5'07 I odereis descrever4nos ocorridos durante o Lulgamento de 9esus pela "pe!uena corte" do &inédrioK RAMATS7 8 Giante Giante de uma uma sess sess+o +o solene solene do O3ribu O3ribuna nall Ba#rad Ba#radoO, oO, dep depois ois de cumpridas todas as pro&idências le#ais e asse#uradas as prerro#ati&as de defesa e de direito do r.u, Jesus seria ent+o ent+o acusado acusado por quem de direito direito e de Iusti*a, com pro&a pro&as, s, testem testemun unhos hos escritos e &erbais, para ser absol&ido, encarcerado ou sentenciado morte, conforme os &otos de culpa, de indul#ência ou de piedade dos Iuí"es' as a corte de Iuí"es n+o se mostra&a muito interessada em Iul#ar aquele homem p%lido, febril e cambaleante, que fi"eram sentar no banco dos r.us e o fa"iam le&antar, cada &e" que lhe diri#iam a pala&ra' A noite esta&a sufocante e aqueles Iuí"es ha&iam deixado o aconche#o aconche#o do seu lar para atender atender con&oca*+o con&oca*+o de Oemer#ênc Oemer#ênciaO iaO do Bumo Bacerdote, Bacerdote, cuIo poder poder e prestí#i prestí#ioo n+o con&inha con&inha enfrent enfrentar' ar' Bumo Bacerdote Bacerdote 0aif%s, 0aif%s, ostentando ostentando pomposam pomposamente ente as &estes sacerdotais, próprias das altas fun*es que ali ocupa&a, senta&a se no centro do espa*o semicircular, para o qual con&er#iam ambas as bancadas dos Iuí"es' Iuí "es' Bob o traIe tra Ie de seda a"ul claro, &iase a t4nica do mais puro linho branco, cin#ida cintura por um cinto de cor &ermelhoescarlate e ornamentada por botes resplandecentes de pedra de Knix' Hm &istoso turbante, tamb.m a"ul, encima&alhe a cabe*a, cuIos bordados eram finamente trabalhados a fios de ouroP no peito ful#ura&am 15 pedras preciosas, símbolo trad tradic icio iona nall do pode poderr e da #lór #lória ia das das 15 trib tribos os de Fsra Fsrael el'' 9ina 9inalm lmen ente te,, todo todo esse esse traI traIee esplendoroso e rico de cores e adere*os, completa&ase por um par de sand%lias de um &ermelhop4rpura, onde se &iam bordados com fios delicados de prata, que lhe corriam no peito do p. aos aos calcanhares' calcanhares' Esta&a Esta&a cercado cercado por 1< Iuí"es de cada lado, os que de&iam Iu Iul#arP mais mais al al.m, senta&amse al#uns discípulos dos 0onselheiros, que tamb.m se &ersa&am no conhecimento da ei e aprendiam retórica, muito atentos s pala&ras e s opinies dos maiorais' Abaixo, quase frente do Bumo Bacerdote, senta&amse os escre&entes da corteP o da esquerda de&ia anotar todos os testemunhos contra o acusado e o da direita, para assentar o que lhe fosse fa&or%&el' acusado tinha o direito de se defender por suas próprias pala&rasP e, se n+o o fa"ia, era nomeado um defensor ad +oc, que o próprio acusado podia aceitar ou recusar at. que lhe fosse do a#rado' 2o decorrer do Iul#amento, os Iuí"es troca&am id.ias, discutiam as fases do processo, busca&am busca&am opinies opinies e procura&am procura&am conclu concluse sess sólidas, sólidas, ló#icas, ló#icas, di#nas e bene&olentesP bene&olentesP pediam aos escribas para lerem as acusa*es e as defesas' Examina&am e reexamina&am pro&as, testemunhos testemunhos e ar#umentos ar#umentos e, quando ainda ainda ha&ia d4&idas, d4&idas, n+o se procedia procedia a &ota*+o' &ota*+o' Como E6HU5'0 E6HU5'077 I Como
deco decorr rreu eu o Lulg Lulgam amen ento to de 9esu 9esus, s, !ue !ue di%eis di%eis muito muito
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diferente do !ue nos relatam os evangelosK RAMATS7 8 Jesus Jesus n+o esta&a atado e lhe ha&iam oferecido um banco tosco, próprio de qualquer acusado por ei' suor escorrialhe pela barba e sofria terri&elmente o efeito do profundo des#aste ocorrido no Jardim de -etsêmani, durante o transe medi4nico e a pródi#a &ertência &ertência de de san#ue' 9ebril 9ebril e exausto, ele ora&a ao ao !ai ro#andolhe a #ra*a #ra*a de apressar apressar aquele cerimonial da Iusti*a humana para Iul#%lo, pois bem sabia que nin#u.m tentaria absol&êlo em face do ac4mulo de pro&as contra si' Be#uindo o decoro exi#ido para aquele 3ribunal, o Bumo Bacerdote, em &o" oleosa e depo depois is de ter ter dard dardeI eIad adoo feli felino no olha olharr a Jesu Jesus, s, deu deu iníc início io ao Iul# Iul#am amen ento to,, no qual qual era era expressamente expressamente proibido se iniciar com qualquer acusa*+o ao r.u, pois tudo de&eria ser feito na forma forma de inquir inquiri*+ i*+oo tolera tolerante nte e esclar esclarec ecedo edora' ra' 0omo 0omo era de praxe praxe,, o acusa acusado do de&i de&iaa ser ser primeiram primeiramente ente fa&orecido fa&orecido com a opini+o opini+o formal formal de qualquer um dos Iuí"es presentes' Ent+o, 0aif%s exclamou( — Zue se ar#umente em fa&or do acusadoX Batisfeito, reconheceu que Jesus seria Iul#ado com a m%xima indiferen*a, pois fi"era o propósito de reunir a pequena corte quela hora, para Iul#ar um caso que bem poderia ser enquadrado como infra*+o ci&il e ser ent+o da al*ada do tribunal ordin%rio e n+o reli#ioso' !ercebia a ansiedade dos Iuí"es em terminar o mais bre&e possí&el a tediosa reuni+o' Fsso lhe daria o excelente enseIo de pouca ar#umenta*+o ar#umenta*+o na autópsia Iurídica do caso e maior positi&i dade de culpa pelo efeito material das pro&as' Após al#uns momentos de silêncio, um dos Iuí"es anci+os formulou a sua opini+o fa&or%&el ao acusado, como era de praxe, di"endo numa &o" quase alheia ao moti&o daquele tribunal( — Geclaro Geclaro que a aparência, aparência, o estado físico físico e a an#4stia an#4stia do acusado recomendam a este tribunal o mais alto princípio de comisera*+o e bene&olência' acusado n+o se re&ela o sarcasta, o cínico ou or#ulhoso, mas treme febril frente deste Iuí"o sa#rado' Fndul#ênciaX — Ro#o indul#ência no Iul#amentoX 0aif%s mordeu os l%bios, al#o despeitado, mas depois &erificou que o Iui" autor da proposi*+o recolhiase a si mesmo, como como se I% esti&esse esti&esse a cochilar' cochilar' !ercorreu !ercorreu a fisionomia fisionomia dos demais Iuí"es e assinalou pequenas modifica*es Bublime !ere#rino nas fisionomias dos mais no&os, enquanto os anci+os se mostra&am impassí&eis' Ent+o, com repu#nante do*ura, mandou ler a pe*a acusatória e os relatos &erbais, o que foi feito por um dos discípulos dos 0onselheiros, esp.cie de promotorrelator sem interferência direta no Iul#amento e que enunciou as pro&as e os testemunhos' Encerrada a perora*+o acusatória, 0aif%s, num tom solene e #ra&e, assim se expressou a Jesus(8 — Jesus Jesus de 2a 2a"a "ar. r.,, ante antess que esta esta corte corte te absol absol&a &a ou te cast casti# i#ue ue,, depo depois is de es#otados todos os recursos de ei em teu fa&or, conforme os testemunhos de ami#os, asseclas e conterr)neos, feitos sob a lisura do Banto fício e por &ontade dos que preferiram a &erdade, o certo certo e o acon aconte teci cido do,, sois sois acus acusad adoo de sacr sacril il.# .#io io,, pr%t pr%tic icas as mal. mal.fi fica cas, s, fals falsas as cura curas, s, mistifica*es de mila#res, inimi#o da ei mosaica, sacríle#a intitula*+o de O9ilho de GeusO e abomi abomin%& n%&el el de ORei ORei de Fsra Fsrael elO' O' 0o 0om mpro& pro&ou ous se, e, e este este Juí" Juí"oo in&e in&est sti# i#ou ou,, que que cond conden enas as publicamente as taxas, taxas, as oblatas oblatas e os sacrifícios a Jeo&% Jeo&% e tentas tentas empobrece empobrecerr a arca sa#rada sa#rada do 3emplo, pelos desmandos dos teus discípulos pisoteando &endeiros, bens e oferendas num dos maiores insultos contra o 0lero 6ebreu' Apresentaste como o essias Bal&ador, iludindo o po&o com imposturas e promessas do Reino de Geus, pre#ando a &erdade com a aparên aparência cia do sobrenatural e de atos impossí&eis' Hsas o entorpecente da fascina*+o para atrair as herdades das &i4&as e dos órf+os e dos fan%ticosP da sedu*+o, para o domínio das don"elas' Após bre&e hiato, para &erificar o efeito candente de suas pala&ras nos demais Iuí"es, tendoos realmente despertado ante as enuncia*es #ra&íssimas, 0aif%s apanhou uma l)mina de cera, sua frente, e passoua para o promotorrelator, acrescentando sibilinamente(
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—
Zue se dê conhe conhecim ciment entoo desta desta pe*a pe*a acusat acusatóri óriaa de suma suma import import)nc )ncia ia no
Iul#amento' !ausadamente e num tom de &o" impessoal, o relator leu o mais terrí&el testemunho que o Bumo Bacerdote ha&ia adIudicado culpa de Jesus, assim se exprimindo( — Geclaro e confirmo que con&i&i e ainda con&i&o com Jesus de 2a"ar., rabino #alileu, chefe sedicioso do mo&imento dos Ohomens do caminhoO, e que ele pretende arrasar o 3emplo, 3emplo, tomar o pode poderr de Fsrael, Fsrael, destruir os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, fariseus, extin#uir o culto mosaico, mosaico, abrir as portas de Jerusal.m aos pa#+os de 3iro e Bidon e expulsar os romanos' Enquanto o próprio Jesus parecia despertar de sua letar#ia e er#uia a cabe*a em dire*+o ao acólito de 0aif%s, ent+o foi lido, sob acurada aten*+o de todos os Iuí"es, o se#uinte( — Eu o disse e confirmo pela minha &ontade e estado de espírito s+o( Judas, filho de Bim+o Fscariotes' Jesus Jesus cerrou os olhos, um momento, momento, enquanto doloroso doloroso suspiro tomoulhe o peito ante a infamante dela*+o' as n+o era de ressen ressentime timento, nto, nem de afli*+o afli*+o,, pois pois o próprio 0aif%s estremeceu, a*oitado por um r%pido &islumbre de remorso, ao ou&ir Jesus di"er( — !obre JudasX 3u .s o mais di#no de piedadeX 0aif%s n+o deixou a exclama*+o do estre influir naquele Iuí"o, pois, r%pido, diri#iuse a ele, proferindo num tom de suprema autoridade( — Jesus de 2a"ar., antes de se expor a ei que te casti#ue ou te absol&a, por for*a dos testemunhos e da confirma*+o da di#nidade dos Iuí"es desta casa, de&emos ou&ir tua defesa pessoal ou facilitar tua confiss+oX''' Jesus mante&ese silencioso, olhos baixos, orando mentalmente ao !ai e ro#andolhe for*as for*as para resistir at. ao fim desfa*ate desfa*ate"" daquele daquele homem afo#ueado pelo mais alto índice de hipocrisia' 2o entanto, o seu silêncio obstinado e a sua atitude humilde, mas serena, que antes fora fora mot moti& i&oo para para uma intercess+o in tercess+o fa&or%&el, fa&or%&e l, a#ora mexia com aqueles home homens ns de de boas boas inten*es, por.m humanos, imperfeitos e al#o feridos no seu amor próprio pela indiferen*a do acusado' Eram pe*as de uma or#ani"a*+o reli#iosa onde funciona&am sob uma influência oculta que n+o percebiam' 2+o tarda&am os murm4rios de insatisfa*es e os coment%rios, a meia meia &o", &o", pelo pelo desr desres espe peit itoo de Jesu Jesuss ao trib tribun unal al'' s Iuí" Iuí"es es no&o no&oss deix deixa& a&am am esca escapa parr exclama*es abafadas deOpro&ocadorO, Of%tuo #alileuO e que 0aif%s conse#uia ou&ir, satisfeito, como a raposa experiente que aprecia o êxito de sua própria maquina*+o' maqui na*+o' B4bito, B4bito, 6anan cru"ou cru"ou um olhar com o #enro 0aif%s, 0aif%s, que lhe anuiuP e num tom de indi#nidade ofendida, assim exclamou( — Embora Embora o acusado acusado insulte insulte este 3ribunal 3ribunal Ba#rado Ba#rado por um silêncio or#ulhoso, apro&ando tacitamente os testemunhos acusadores e as pro&as da in&esti#a*+o de suas culpas, manda a ei que seIa defendido por quem de direito e n+o ser Iul#ado sem defesa' Escolhido o defensor pelo 3ribunal e mantendose Jesus em silêncio, sem apro&ar ou desapro&ar a sua desi#na*+o, ent+o ele fe" uma perora*+o, al#o irritado, muitíssimo preocupado com os efeitos da retórica nos membros do I4ri e n+o com a subst)ncia da causa' 0onsiderou que Jesus n+o passa&a de um maníaco reli#ioso, esp.cie de homem demente e frustrado nas suas ambi*es messi)nicas e extra&a#antes, que de&ia ser execrado e banido da Jud.ia, mas n+o sentenciado' promotor e relator achou que o rabi da -alil.ia era homem de bom tino, um car%ter peri#oso e dissimulador, bastante capa" de arre#imentar seres insatisfeitos e sem &oca*+o de&ocional, para causar dist4rbios e preIuí"os santa causa causa de ois.s' Iul#amento Iul#amento atin#ia a madru#ada e a disserta*+o do defensor em nada mudou a situa*+o de Jesus, mas a sua deliberada indiferen*a e mutismo selaramlhe o destino naquele 3ribunal' 9eita a &ota*+o e exposto o resultado do escrutínio,OJesus de 2a"ar., rabi #alileu e sedicioso inimi#o da eiO fora condenado por unanimidade pela Opequena corteO do Bin.drio, e n+o lhe cabia apela*+o para recorrer ao -rande 0onselho, uma &e" que n+o ti&era um só testemunho fa&or%&el e a &ota*+o fora un)nime' 5<;
6anan e 0aif%s desanu&iaram a fisionomia, sem mesmo esconder a satisfa*+o que lhes in&adia a alma ante o êxito perfeito da sua maquina*+o, a ser&i*o de outros poderosos de Jerusal.m, a cuIa ati&idade o estre 0rist+o lhes tra"ia s.rios s.rios incKmodo incKmodoss e preIuí"os' preIuí"os' 2um arremate cínico, o Bumo Bacerdote exclamou( — e&aioX Jeo&% que se apiade apiade do culpadoX Era re#ra acatada pelo 3ribunal do Bin.drio que a senten*a só fosse pronunciada no dia se#u se#uint intee pelo pelo Bumo Bumo Bace Bacerdo rdote te'' Ali%s, os Iudeus Iudeus tudo fa"iam para n+o executar executar um patrício, patrício, mesmo mesmo qua quando ndo fosse fosse cond condena enado do por coisas coisas abomin%& abomin%&eisP eisP isso era sempre sempre uma inI4ria Ocidade Ocidade santaO santaO,, embora, embora, naquele naquele caso, caso, 0aif%s 0aif%s Iamais Iamais se preocup preocupasse asse com tal tradi*+o tradi*+o,, mas apenas em destruir o seu peri#oso ad&ers%rio' Esse pra"o poderia ser apro&eitado pelos parentes, ami#os ou interessados em inocentar o culpado, assim como as próprias testemunhas ainda poderiam retificar ou reconsiderar os seus testemunhos, caso admitissem teremse equi&ocado' 2o entanto, Jesus n+o #o"aria dessa re#alia, re#alia, pois a família família do Bumo Bacerdote Bacerdote esta&a atenta para impedir impedir ou des&iar des&iar qualquer manifesta*+o de solidariedade' 2o dia se#uinte, sem d4&ida, ele estaria defronte de !ilatos para ser Iul#ado por sedicioso contra os poderes p4blicos' seu destino esta&a selado( seria lapidado pelos Iudeus Iudeus ou crucificado crucificado pelos romanosX romanosX
E6HU5'07 I Jue se passou com 9esus no dia de seta4feiraK RAMATIS7 8 !ela !ela manh+ manh+ de sextaf sextafeira eira,, ainda ainda cedo, o chefe dos esbirros esbirros do Bumo Bacerdote mandou retirar Jesus do edifício de se#re#a*+o p4blica, uma quadra adiante da casa onde ele fora Iul#ado' Ataramlhe as m+os e o le&aram apressadamente presen*a do !rocurador Romana Zuase todos os apóstolos ha&iam desaparecido e temiam aproximarse da pris+o pris+o hebraica, hebraica, onde ele esta&a esta&a retido' retido' 2o entanto, entanto, arcos, arcos, 3om., 3om., 3ia#o e o tio de Jesus, Jesus, quando interro#ados pelos esbirros do Bin.drio, Iamais ne#aram a sua condi *+o de discípulos' Acompanharamno dist)ncia, seriamente preocupados com o que lhe iria acontecer' Embora Embora o moti&o real que le&ou Jesus Jesus morte fosse de nature nature"a "a reli#io reli#iosa, sa, al.m al.m de Iul#ad Iul#adoo pelo 3ribuna 3ribunall Ba#rad Ba#radoo do Bin.dri Bin.drio, o, a &erdad &erdadee . que o Bumo Bumo Bacerd Bacerdote ote colheu colheu pro&as pro&as e material suficiente para culp%lo sob as leis romanas e assim crucific%lo por um crime de Estado' A lapida*+o, o estran#ulamento ou sacrifício na fo#ueira eram processos de puni*+o aos que se rebela&am contra a ei mosaica' as a cru" era um suplício romano destinado a punir escra&os, rebeld rebeldes, es, crimino criminosos sos,, ladre ladress ou consp conspira irador dores es,, o que que lan*a lan*a&a &a a i#nom i#nomíni íniaa sobre a &ítima' &ítima' Bin.drio poderia sentenciar quanto lapida*+o e depois conse#uir a confirma*+o do !retório de Roma Ro ma para execut%la execut%laPP mas os procurado procuradores res romanos, romanos, em #eral, #eral, fech fecha& a&am am os olho olhoss a essa essass questes reli#iosas dos Iudeus, deixandoos al#o li&res para a#irem conforme sua lei' Era um assunto particular e Roma saía mais beneficiada i#norando a morte de mais um Iudeu, mesmo porque porque isso isso era era pro&i pro&idên dência cia dos próprios patrícios' patrícios' Ali%s, al#um tempo depois da morte de Jesus, foi lapidado Estê&+o, um dos seus se#uidores, sob a custódia de Baulo de 3arsoP e isso fora feito sem qualquer consulta !rocuradoria de Roma' !or&entura, n+o ha&ia o paradoxo de se lapidar as mulheres ad4lteras, na rua, o que se fa"ia fa"ia de imediato e sem a autori"a*+o dos romanosC as 6anan, o &erdade &erdadeiro iro mentor da tra#.dia do -ól#o ta, alma &il e &in#ati&a, demonstrou a 0aif%s que Jesus, rabi da -ali -a lil. l.ia ia,, era era um fascin fascinado adorr de multid multides es,, aceito aceito e re&ere re&erenc nciad iadoo como como um Oref Orefor orma mado dorr reli#iosoO, Iudeu' Em conseqVência, se ele fosse lapidado pela senten*a do Bin.drio, deixaria um rasto de encanto encanto sentimen sentimental tal entre o po& po&oo e forte moti&o moti&o para a rea*+o no seio dos seus próprios asseclas' asseclas' Era peri#oso e desaconsel desaconselh%&e h%&ell cometer cometer tal imprudênc imprudência ia de atearse atearse um rastilho rastilho de &in#an* &in#an*aa na -alil.ia -alil.ia t+o espe"inh espe"inhada ada por Jerusal. Jerusal.m' m' Fsso poderia poderia arre#imenta arre#imentarr os #alileus em uma for*a coesa e decidida contra o !oder Reli#ioso, o que n+o seria muito desa 5<=
#rad%&el ao !rocurador de Roma, sempre deliciandose com as lutas e os problemas reli#iosos dos hebreus' Assim como tantas &e"es tem acontecido na história do mundo, pondera&a 6anan, em bre&e bre&e Jesus Jesus seria transform transformado ado num m%rtir m%rtir para para exec execra ra*+ *+oo dos dos seus seus patrí patríci cios os al#o al#o"e "es' s' b&i b &iam amen ente te,, se as multid multide ess lhe iam no encal* encal*o, o, . porque porque tamb.m tamb.m se#uia se#uiam m suas suas id.ia id.iass fami fami#e #era rada dass cont contra ra a pomp pompaa do Bace Bacerd rdóc ócio io Ieru Ierusa sale lemi mita ta e o luxo luxo do 3emp 3emplo lo'' Em conseqVência, conseqVência, morto o chefe chefe do mo&iment mo&imentoo crist+o, crist+o, nem por isso seriam seriam liquidad liquidadas as as suas id.ias' Era preciso e&itar a aur.ola messi)nica que se formaria em torno do OBal&adorO de Fsrael, pois a multid+o . &ers%til e muda rapidamente por um simples #esto que a encanta ou por uma pala&ra que a como&e' E ante a inda#a*+o muda de 0aif%s, 6anan, seu so#ro, esbo*ou um sorriso cínico na face cruel, exclamando pausadamente( pausadamente( — Jesus de 2a"ar. 2a"ar. n+o de&e de&e ser punido pela pela ei de ois.s, mas pela de RomaX''' RomaX''' E ainda #losou, atra&.s de um sorriso sardKnico( — Ele n+o de&e ser executado pelos seus próprios compatriotas, mas O&ilmente assassinadoO pelos inimi#os de nossa ra*aX'''
1 I "E !uando procuravam prend$4lo, tiveram medo do povo, por!ue este o tina na estimação de um profeta" (>ateus, =17:) = I >ateus, =7? ? I "E posto em agonia, orava 9esus com maior instGncia E veio4le um suor, como de gotas de sangue, !ue corria sobre a terra"(@ucas, ==7::) : I >ateus, =7:+,: + I 5ota de 60>0'Y&7 4 &eria muito fastidioso discriminar a longa peroração dos diversos diversos personagens personagens !ue participaram participaram do Lulgamen Lulgamento to de 9esus, 9esus, inclusive inclusive Caif*s, pois na época abusava4se da ret;rica, ret;rica, da verborragia e da altilo!F$ncia, para se se enunci enunciarem arem as as coisas coisas mais mais simples simples .pta .ptamo moss ape apena nass por por um resu resumo mo esse essencial ncial e compatível compa tível com o espaço espaç o com !ue contamos contam os nesta obra
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$APITULO >J 5es"s e Pncio Pilatos E6HU5'07 I Jue Jue nos di%eis a respeito de Nncio ilatosK RAMATS7 8 !Kncio !Kncio !ilatos, como todos os procKnsules seus predecessores, era tamb.m detestado pelos Iudeus, embora se mostrasse mais tolerante com os assuntos reli#iosos de tal po&o' 2o princípio, ao assumir o comando da Jud.ia, ele a#iu com demasiada &iolência, reprimindo qualquer indício de re&olta ou conspira*+o com o suplicio atemori"ante da cru"' as em face da política adotada por 3ib.rio, 3ib.rio, de n+o enfraquece enfraquecerr a autoridade autoridade reli#iosa reli#iosa dos po&os po&os &encidos, e #o&ern%los mais facilmente atra&.s do poder e da ast4cia do sacerdócio or#ani"ado, !ilatos con&enceuse de que seria muito difícil domar aquele po&o irrequieto, fan%tico, obstinado e, ao mesmo tempo, audacioso' Al.m disso, o Bumo Bacerdote #o"a&a de credenciais que o fa&oreciam de influir at. quanto permanência e ao prestí#io do procKnsul, dependendo dependendo dos seus relatórios en&iados en&iados a Ro Roma ma'' Dir# Dir#íl ílio io -a -alb lba, a, procu procura rado dorr que que precedera !ilatos, #o"ara de poderes absolutos, absolutos, pois derriba&a derriba&a sumos sacerdotes conforme lhe apetecia, mas a politica de 3ib.rio obri#a&a o seu sucessor a &i&er em boas rela*es com 0aif%s, o Bumo Bacerdote em &i#ência, que era habilmente orientado pelo seu so#ro 6anan, a quem sucedera naquele car#o presti#ioso na or#ani"a*+o sacerdotal Iudaica' Em face disso, !Kncio !ilatos moderou a sua irascibilidade e muitas &e"es te&e de se cur&ar ao sacerdócio hebreu para n+o se despresti#iar em Roma' !Kncio !Kncio !ilatos !ilatos era um homem com cerca de >5 anosP era robusto, robusto, de estatura estatura m.dia, m.dia, corado, cuIa fisionomia traía t raía um forte recalque recalque pela &ida sensual' sensual' Era cal&o cal&o e procura&a procura&a disfar*ar disfar*ar a cal&ície no arranIo de um saldo de cabelos ao ní&el das orelhas, ou com enfeites próprios da .poca' Apesar de se mostrar af%&el e atencioso, quando isso lhe con&inha, che#ando a #ar#alhar muito tempo em face das tolices reli#iosas dos Iudeus, o bom fisionomista lhe identificaria al#uns tra*os duros duros de despotismo despotismo e insensib insensibilida ilidade' de' 2+o era ríspido, ríspido, mas atemori" atemori"a&a a&a os que necessita&am dos seus pr.stimos, pois se encoleri"a&a com facilidade quando contrariado' Enfim, traía aquela índole da fauna de políticos de Roma, em que os ambiciosos cur&a&am a cer&i" para os mais pode poderosos, rosos, para dep depois ois extrair extrairlhe lhe o m%ximo m%ximo de pro&en pro&entos tos ou esma#% esma#%los los sob o tac+o da bota ferrada, quando isso aprou&esse' Bumamente ambicioso, !ilatos era prudente no Io#o Io#o dos seus intere interesse ssess e temeroso do seu prestí#io Iunto a 3ib.rio, que lhe dera o car#o' car#o' Apesar de sua arro#)ncia e repulsa contra os Iudeus, ele n+o se anima&a de abrir luta frontal com o Bumo Bacerdote, que era um inimi#o implac%&el e peri#oso pela sua ast4cia' 6anan, o so#ro de 0aif%s, quando em ati&idade no templo, I% o ha&ia indiciado Iunto a Roma, atra&.s de al#umas comunica*es comunica*es com certo fundamento, fundamento, amparadas por ricos presentes corte romana' -ra*as a BeIano, B eIano, seu particular pa rticular ami#o ami#o e ministro fa&orito fa&orito de 3ib.rio, 3ib.rio, !ilatos !ilatos conse#ui conse#uira ra manter o cobi*ado car#o de procurador da Jud.ia e dora&ante seria mais cauteloso quando se tratasse de decidir sobre os interesses sacerdotais' Al.m disso, 0aif%s fi"eralhe saber, indiretamente, que possuía pro&as de al#umas ne#ociatas inescrupulosas feitas com Iudeus #ananciosos capa"es de &ender a própria alma, que fa"iam transa*es fabulosas no fornecimento de &í&eres e suprimentos para as embarca*es e para os ex.rcitos romanos' Atra&.s do benepl%cito de !Kn cio !ilatos, que assim carrea&a fartura de moedas para os seus cofres particulares, esses ne#ociantes hebreus eram li&res em suas especula*es' Ali%s, ultimamente ele se acha&a em boas 5<7
#ra*as com o Bumo Bacerdote, o qual lhe en&ia&a, diariam diariamente ente,, os mais #ordos #ordos faises faises recebidos recebidos da pro&íncia da -%lia, assim como fi#os, t)maras e damascos secos ou cristali"ados, da mais fina qualidade qualidade,, al.m de de"en de"enas as de caixas caixas do do excelente excelent e &inho &in ho de 0hipre, que ele el e mais aprecia&a' Juais foram os acontecimentos sucedidos com 9esus, ap;s E6HU5'07 I Juais ser condu%ido a Nncio ilatosK RAMATS7 8 !retório Romano funciona&a no anti#o pal%cio de 6erodes, contí#uo 3orre AntKnia, onde sedia&amse tamb.m tamb.m duas le#ies romanas sob o comando de Zuinto 0orn.lio, 0orn.lio, o centuri+o de confian*a confian*a do !rocKnsul' !rocKnsul' 9ica&a perto do 3emplo e dista&a al#umas quadras da casa do Bumo Bacerdote, pois todos os edifícios principais fica&am na cida cidade de alta alta Be#u Be#uin indo do o &elh &elhoo cost costum umee roman romano, o, !Knci !Kncioo !ilato !ilatoss inicia inicia&a &a a sua audiê audiênci nciaa habitualmente s no&e horas da manh+, manh+, enquanto os seus assessores assessores ci&is ci&is e o Iuí"o comum, de poderes para resolu*es e senten*as sum%rias, que apenas apenas lhe pediam pediam a confirma confirma*+o, *+o, funciona&am na antesala que se abria para o terra*o ou plataforma, onde era costume darse conhecimento conhecimento ao po&o dos editos de 0.sar' Jesus foi introdu"ido nessa antesala sob a custódia de esbirros do Bin.drio, enquanto a !ilatos !ilat os era comunicado que se trata&a de um prisioneiro prisioneiro I% condenado condenado pelo 3ribunal Ba#rado e sob recomenda*+o particular do Bumo Bacerdote para imediato interro#atório' !rocurador de Roma Roma surpre surpreen ende deus usee diante diante de um home homem m palid palidíss íssim imo, o, febril febril e abati abatido do por por &isí &isí&e &eis is sofrimentos, quando as pro&as e os testemunhos em seu poder o acusa&am de peri#oso facínora e obstinado rebelde' Espera&a defrontarse com um homem hirsuto, brutal, destemido e cínico, em &e" de uma criatura humilhada, humilhada, de aspecto aspecto delicado delicado e cambalean cambaleante te de fraque"a, fraque"a, como se mostra&a Jesus de 2a"ar.' !ro&a&elmente, o seu mau estado de sa4de pro&inha de excessi&os interro#atórios e da insKnia, pois custa&a a reconhecer, debaixo daquela aparência inofensi&a e atribulada, o #alileu fan%tico e peri#oso das pro&as criminais em seu poder' Era seu seu de&er de&er fa"er fa"er cumprir a lei contra contra os infratores infratores e manter a harmonia harmonia nas rela*es rela*es entre os hebreus hebreus e romanos, romanos, freqVente freqVentement mentee em cho choque que'' 0on 0on&in &inha ha presta prestarr al#uns al#uns fa&ores fa&ores ao Bumo Bumo Bacerdote, para que depois che#assem bons informes a Roma, pois, embora isso o irritasse, o seu prestí#io administrati&o e a sua se#uran*a na Jud.ia dependiam fundamentalmente da opini+o do próprio po&o Iudeu, cati&o e rixento, por.m Iamais conformado' 2o entanto, !ilatos #uarda&a l% no íntimo os seus ressentimentos contra as astutas raposas do 3emplo, como assim as desi#na&a, e perdia a tramontana toda &e" que teima&am em lhe impor condi*es ou pareceres'
E6HU5'07 I Jue Jue di%eis do Lulgamento de 9esus por ilatosK RAMATS7 8 !Kncio !Kncio !ilatos diri#iuse ao bele#uimchefe do Bin.drio, que condu"ira condu"ira Jesus at. a plataforma plataforma do pretório, o qual fa"ia o papel de relator e ao mesmo tempo de promotor, habilmente instruído por 6anan e 0aif%s, e inquiriuo do se#uinte modo( — Zue se Iul#ou deste bomem pelo Bin.drioC a#ent a#entee reli#i reli#ioso oso entre entre#ou #oulhe lhe a pe*a pe*a acusa acusatór tória ia,, informand informandoo sem esconder esconder sua arro#)nciaP — Jesus de 2a"ar., rabino #alileu, foi considerado culpado por unanimidade da pequena corte de Iuí"es do Bin.drio, mas n+o possui um só testemunho testemunho a seu fa&or, o que o impede de Iustificar o recurso de apela*+oP tamb.m n+o pode ser discutido pelo -rande 0onselho, em face de sua condena*+o de culpa ter sido por &ota*+o un)nime' !ilatos fixou duramente o emiss%rio do Bumo Bacerdócio de Jerusal.m, que Iamais pestaneIou sob o seu olhar inquiridor' Em se#uida leu a pe*a acusatória, que assim di"ia( 5>@
OJesus de 2a"ar., rabino #alileu, sedutor, inimi#o da ei, falso rei de Fsrael, her.tico 9ilho de Geus, essias impostor, explorador de &i4&as e órf+os, fascinador de don Bublime !ere#rino "elas, a#itador e depredador do 3emplo, profanador de oblatas e inimi#o das de&o*es, assim Iul#ado unanimemente culpado por esta corte em Iuí"o de emer#ênciaO' — Zual foi a senten*a exarada pelo 3ribunal Ba#radoC — inda#ou !ilatos, embora desde o dia anterior I% esti&esse a par de todas as acusa*es contra Jesus, inclusi&e quanto dela*+o de Judas, Judas, que realmente o con&enc con&encera era das inten*es sub&ersi&as do mo&imento mo&i mento crist+o' — 0onforme 0onforme a ei do 3ribunal 3ribunal Ba#rado, Ba#rado, somente somente hoIe, tarde, o culpado poder% ser sentenciado — redar#uiulhe o a#ente de 0aif%s' E num tom de profunda ênfase, exclamou( — as Jesus de 2a"ar. n+o feriu apenas o poder di&ino, por.m, comprometeu a ordem p4blica' J% foi Iul#ado pelo direito sa#rado, que est% acima das competi*es humanas, mas a#ora encontrase perante o Iuí"o representati&o do Fmperador 3ib.rio, que o Iul#ar% como crime ci&il de lesap%tria e sub&ers+o' E antes mesmo que !ilatos se insur#isse contra essa aren#a impertinente impertinente e pro&ocante, pro&ocante, em que o Bumo Bacerdote Bacerdote fa"iao fa"iao lembra lembrarse rse de suas suas própri próprias as obri#a obri#a*e *es, s, o bele#u bele#uim im ainda ainda prosse prosse#uiu #uiu,, num num tom tom inda#at inda#ati&o, i&o, sem mesmo mesmo disfa disfar*a r*arr o ar acintoso de de desafio( — Jesus de 2a"ar., desmorali"ador do direito sa#rado, ser% lapidado como ímpio e profanad profanador, or, mas isento de culpa culpa perante Roma e para estímulo de no&as sedi*esP ou consi derado derado rebelde ordem p4blica, p4blica, sofrer% sofrer% o suplício suplício da cru" em bom cumprimento cumprimento dado pela senten*a do ínclito representante do Fmperador 3ib.rio' !Kncio !Kncio !ilatos !ilatos recuou no espaldar espaldar da poltrona poltrona,, os l%bios entreaberto entreabertoss e pasmados pasmados de tanta aud%cia' Esta&a habituado ao cinismo e petul)ncia dos hebreus, por.m, Iamais tolera&a que se imiscuíssem em seus ne#ócios e nas suas obri#a*es p4blicas' Bumo Bacerdote n+o lhe exi#ia a morte de Jesus, Jesus, o rebeld rebeldee inimi#o inimi#o do 0lero JudeuP JudeuP mas parecia parecia desafi%lo desafi%lo sob a amea*a de um ros%rio de conseqVências #ra&es, se assim n+o o fi"esse' 0om isso demonstra&a que possuía todos os trunfos na m+o e Iamais abdicaria de tal fa&or' Benti Bentius usee sumame sumamente nte ofendi ofendido do no seu amorp amorpróp róprio rio,, ante ante a atitu atitude de desc descara arada da do esbirro de 0aif%s, tentado a dar uma li*+o ao seu capata" do 3emplo, pois um romano Iamais Iamais se cur&a& cur&a&aa t+o facilme facilmente nte decis+ decis+oo acinto acintosa sa de po& po&os os escra&os' escra&os' as isso tamb.m tamb.m dependeria de conhecer melhor o sedicioso Jesus, pois, se o soltasse por um capricho e ele promo&esse qualquer no&a insurrei*+o, serlheia difícil exp explica licarr a 3ib.rio 3ib.rio os moti&os moti&os que o fi"eram decidir de modo t+o discutí&el' Ent+o, em &e" de inquirilo na antesala do !retório, ante os Iuí"es, mandou condu"ir condu"ir Jesus ao seu aposento de trabalho' Ante a fraque"a e o estado afliti&o do rabino #alileu, mandou sent%lo( — Zue fi"este, fi"este, #alileu, #alileu, para ateares ateares a ira dos Iuí"es Iuí"es do Bin.drio e atraíres atraíres tantos testemunhos de sedi*+o, que me obri#as a crucificarteC — inda#ou !ilatos com suma alti&e", mas de certa afabilidade na secura da &o"' Jesus Jesus er#ueu er#ueu os olhos para o !rocKnsul, !rocKnsul, al#o surpreso do tratame tratamento nto mais ameno daquele daquele rí#ido romano e &ol&eulhe um olhar de #ratid+o' !ilatos remexeuse na poltrona, al#o contrafeito' — 9ala, #alileuX — ordenou, autorit%rio e impaciente' —!or que &iolaste a ordem p4blicaC Ante aquela rude, mas humana compreens+o, Jesus propunhase a expor os moti&os de sua sua &ida &ida,, os seus seus sonh sonhos os e as suas suas id.ias id.ias da imort imortali alida dade de,, as rela* rela*e ess entre entre os espír espíri i tos, os fundamentos da sua doutrina de liberta*+o da humanidade e o &erdadeiro sentido do Reino de Geus, Geus, que fica&a acima dos interesses e das contin#ências humanas' Gesconhecia os moti&os por que !ilatos o trata&a com certa deferência, em &e" de mand%lo de imediato ao Iuí"o comum, onde I% teria sido sentenciado sentenciado de"enas de &e"es, tal a prodi#alidade prodi#alidade de pro&as pro&as e testem testemunh unhos os fornec fornecido idoss pelo pelo Bin.d Bin.drio rio'' !Kncio !Kncio !ilatos !ilatos compreen compreenderia deria as suas esperan* esperan*as as e 5>1
osseus ideais messi)nicos, tal&e" o libertasse para poder continuar a sua obra de sal&a*+o humana' as Jesus, subitamente, en&ol&ido por estranha &ibra*+o que o penetrou por todos os poros poros do corpo corpo e lhe lhe a&i&ara a&i&ara os sentid sentidos, os, tomado tomado de surpree surpreenden ndente te lucide" lucide" de espíri espírito, to, re&i&e re&i&euu os quadros I% &i&idos no 6orto das li&eiras, quase sentindo o próprio san#ue a #oteIar das m+os e dos p.s san#rando no martírio da cru"' Ent+o fechou os olhos, clareandose o entendimento de sua alma, pois ainda re&iu, nessa ideoplastia medi4nica, que a humanid humanidade ade lhe daria daria as costas, costas, num #esto #esto de desconfia desconfian*a n*a,, se ficasse liberto dos #rilhes dos hebreus e romanos' as aqu aquele ele fu#a" minuto de &acila*+o foi &encido, ao compreender que a sobre&i&ência do seu E&an#elho dependeria do holocausto de sua &ida carnal' 0ortesmente e em pala&ras recortadas recortadas de ternura, ternura, mas de implac%&el decis+o, Jesus respondeu a !ilatos, que o fita&a com certa preocupa*+o, sentindose impelido por um sentimento de simpatia( — 2ada tenho a defenderme das acusa*es dos homens, homens, pois eu cumpro cumpro a &ontade de meu !ai que est% nos c.usX A morte ser% para mim a coroa de #lórias e a sal&a*+o de minha obra para a reden*+o r eden*+o dos homensX !ilato !ilatoss fran"i fran"iuu a testa, testa, profun profundam dament entee surpre surpreen endid didoo e, mo&ido mo&ido por por um impul impulso so sincero, assim se expressou( — as eu posso sal&arte a &ida, se isso me aprou&erX Zue pretendes, enfimC — Recusar a &ida que me ofereces, pois isso seria deser*+o e co&ardia' Bó a minha morte n+o desmentir% aquilo que o Benhor transmitiu por mim aos homensX e&a e&ant ntou ous see o !roc !rocKn Knsu sull e pKs pKsse se a cam caminha inharr mo&id o&idoo pelos pelos mais mais estranh estranhos os pensame pen samento ntos' s' 0on 0ontr trari ariand andoo o que narra a história reli#iosa, Iamais !Kncio !ilatos tentou sal&ar Jesus por quest+o de simpatia ou mesmo de piedade, sentimentos esses que n+o se afina&am com o seu car%ter curtido pelas ambi*es e manhas da política de Roma' que lhe importa&a era apenas o pra"er de uma desforra contra 6anan, 0aif%s e seus sequa"es, por saber que esta&am em Io#o os mais a&an*ados interesses do 0lero Judeu' 2o entanto, com a recusa de Jesus sua demência e ao indulto oferecidos, o que lhe podia ser facultado antes de qualquer senten*a do Iuí"o comum ali reunido, a poucos passos, sentiase inclinado a desistir da porfia contra o Bumo Bacerdote de Jerusal.m' 2o&amente fitou Jesus, com um olhar em que transparecia certo despeito' E assim inda#ou, al#o ríspido( — 0omo te atre&es a recusar meu indultoC — 2+o intentes intentes sal&arm sal&armeX eX — redar#uiu redar#uiu Jesus Jesus delicad delicadamente' amente' — Jamais seríeis perdoado perdoado pela ira dos que me condenaram' condenaram' !Kncio !ilatos ficou corado, ao &erificar que o próprio acusado parecia saber de suas hesita*es em afrontar os sacerdotes do Bin.drio' — Jul#as que eu temo esses sacripantas do 3emploC —inquiriu num assomo de alti&e"' — Bou #rato pela &ossa demência e sei que n+o temeis os &ossos cati&os, mas eu preciso morrer por for*a de minha obra, obra, só assim assim ela ela &i&er% &i&er%XX — respond respondeu eu Jesus Jesus com com tal tal do*ura do*ura que desarmou a ira de !ilatos, fa"endoo responder( — Eu n+o te entendo, #alileuX as, de s4bito, !Kncio !ilatos come*ou a perceber qu+o importante de&eria ser a morte de Jesus para 0aif%s e seus sequa"es e tamb.m a #ra&idade de sua decis+o naquele momento momento'' Ali%s, ha&ia al#uns dias ele &inha sendo presenteado com os mais apetitosos faises, frutos das mais mais finas qualidades, qualidades, &inhos de 0hipre, que tanto aprecia&a e i#uarias raras' inimi#o, antes de a#ir Iunto a 3ib.rio, acena&alhe com as boas #ra*as' Ademais, sabiase em toda Jerusal.m que naquela semana ha&ia se#uido um &alioso carre#amento de obIetos, Ióias e adere*os raros para 3ib.rio, 3ib.rio, sua esposa esposa e principais cortes+os em Roma' Em conseqVência, conseqVência, !ilatos tinha ra"+o para ficar seriamente apreensi&o ante qualquer maquina*+o da família sacerdotal, que, para desaloI%lo da Jud.ia, n+o &acilaria ante as maiores inf)mias e subornos' Enriquecia Enriquecia 5>5
prodi#amente prodi#amente no #o&erno da Jud.ia Jud.ia e em bre&e teria #aran #arantido tido a#rad% a#rad%&el &el futuro futuro na sua sua herdade herdade de Espanha, quase desonerada de compromissos' Geixandose dominar por um impulso indefiní&el, como a auscultar os seus interesses ocultos ocultos e ao mesmo tempo satisfa"er satisfa"er o seu brio ferido, mas sem a &eemênci &eemênciaa dos primeiros primeiros momentos, !Kncio !ilatos inda#ou a Jesus( — Ainda te obstinas em morrerC — 3u o dissesteX — respondeu Jesus, sem &acilar' !ouco lhe importa&a que o rabi da -alil.ia fosse indultado ou crucificado, pois n+o passa&a de uma pe*a &i&a i#ual a tantas outras que I% fi"era morrer por danos menores' as era o seu amorpróp amorpróprio rio profundam profundamente ente ferido, ferido, que o le&a&a le&a&a a hesitar hesitar na senten*a senten*a final' final' prisioneiro era um pretexto para lhe contentar o espírito de desforra contra o Bumo Bumo Bacerdo Bacerdote' te' 3al&e", se lhe ti&esse sido pedida a absol&i*+o do acusado, sem d4&ida tudo faria para crucific% lo, a fim de contradi"er o seu ad&ers%rio' Jesus le&antouse, compreendendo que esta&a finda a entre&ista e se diri#iu para a porta' 3al&e" atuado por al#uma for*a oculta a que n+o pKde fu#ir, !ilatos fe" um #esto com a m+o, ordenando a Jesus que esperasse' Zuase re&oltado consi#o mesmo, sofrendo ao fa"er qualquer cess+o ao próximo, disse bruscamente ao estre 0rist+o( — Be deseIas deseIas a morte, di"e, pelo pelo menos, o que posso posso fa"er fa"er por p or tiX tiX Jesus fitouo bem nos olhos, transmitindolhe a for*a do seu ma#netismo sublime, o poderio poderio do seu espírito e a ternura ternura do seu cora*+o' cora*+o' Ent+o, Ent+o, pediulhe pediulhe num supremo supremo apelo, que tocou as fibras endurecidas do !rocKnsul romano( — Be queres aIudarme, n+o persi#as os meus discípulos' Berteei #rato da 0asa de eu !ai, por toda a eternidadeX !Kncio !ilatos mirou Jesus de alto a baixo, sem poder esconder a sua admira*+o por aquela aquela deliberada deliberada ren4ncia, ren4ncia, pois pois a#ora a#ora n+o lhe era difícil compree compreender nder porque ele deseIa&a deseIa&a morrer e tudo fa"ia para que isso se efeti&asse' #eneroso rabino #alileu toma&a a culpa de todos os seus asseclas e busca&a a morte para sal&%losX Al#o de benfa"eIo tocoulhe a alma, pois fe" um #esto confuso, confuso, traindo sincera emo*+o e, precipita precipitandos ndosee nas pala&ras pala&ras,, como como se temesse mudar de opini+o, disselhe( — !rometo, rabinoX Enquanto eu aqui esti&er, Iamais perse#uirei um dos teus discípulos, se retornarem s suas casas e abandonarem a sedi*+o' E, rodando r odando nos calcanhares, cal canhares, encaminhouse encaminhou se para par a a porta porta acen acenand andoo a Jesu Jesus' s' B4bito, !ilatos te&e uma id.ia, ao perceber que o po&o se Iunta&a na adIacência do !retório, quer de&ido passa#em obri#atória para o 3emplo, quer pela curiosidade ante o Iul#amento do rabino da -alil.ia' Ent+o mandou condu"ir Jesus at. o espa*oso terra*o sob as colunas colunas coríntia coríntiass e o exp expKs Ks ao p4b p4blic lico, o, enqua enquanto nto se redu" redu"ia ia o &o" &o"eri erioo do po&o e o arauto arauto berra&a( — BilêncioX !rocurador de Roma quer falarX !Kncio !Kncio !ilatos esta&a corado at. cal&a e n+o escondia escondia a sua ira e repu#n)nci repu#n)nciaa em dar qualquer satisfa*+o dos seus atos quele po&o despre"í&el' as, obcecado pelo seu bemestar e pelos pelos seus interesse interessess ambicios ambiciosos, os, tentando tentando frustrar frustrar os obIeti&os de 0aif%s sem se candidatar a futura futurass &indit &inditas, as, resol resol&e &euu indu" indu"ir ir o própri próprioo po&o po&o Iudeu Iudeu a abso absol&e l&err ou conde condena narr o rabino rabino #alileu' 2o primeiro caso ele estaria li&re do ressentimento sacerdotalP e, no se#undo caso, sentirseia satisfeito no seu amorpróprio, pelo fato de o po&o decidir pela senten*a que ele mesmo ne#acea&a em atender' Espera&a lo#rar o Bumo Bacerdote pela absol&i*+o de Jesus atra&.s da decis+o do próprio po&o' Er#ueu a m+o, num #esto de silêncio e, apontando o rabi da -alil.ia, inda#ou de modo arro#ante( — Zue deseIais a este homemC A liberdade ou a morteC 6ou&e um bre&e silêncio no seio da multid+o que se Iunta&a diante das #rades do muro do !retório' !Kncio !ilatos supKs que uma onda de simpatia en&ol&ia aquelas criaturas a 5><
fa&or do acusado' Hm sorriso irKnico I% lhe toma&a os l%bios, na certe"a da próxima absol&i*+o de Jesus e a conseqVente frustra*+o do ardil do Bumo Bacerdote, quando estourou dos quatro cantos da pra*a um clamor disciplinado e num só diapas+o de &o"( O0rucificaoX crucificaoXO Era um #rito ondulante, mas coerente, que estru#ia numa certa ordem, abafando as &o"es que pro&a&elmente estariam estariam pedindo a absol&i*+o absol&i*+o do rabi rabi #alileu' — orte ao Rei de FsraelX orte ao falso 9ilho de GeusX cru" com o essiasX 0rucifica 0rucificaoX oX 0rucifica 0rucificaoX oX — berra&am berra&am de"enas de criaturas c riaturas num tom amea*ador' !Kncio !ilatos mordeu os l%bios e ficou con#estoP estufou o peito e parecia explodir' 2+o se sentia apiedado de Jesus, Jesus, mas o que o encoleri"a encoleri"a&a &a era a sua frustra*+o frustra*+o quanto quanto ao obIeti&o de for*ar os Iudeus a absol&er o prisioneiro, para ent+o #losar o lo#ro de 0aif%s e seus sequa"es' — 0+esX ''' — bradou ele num assomo de rai&a' — 0+es &endidos e mercen%riosX Realmente, n+o era o po&o, que ainda simpati"a&a com Jesus, que #rita&a o Ocrucifica oO, mas isso pro&inha pro&inha daOclaqueO daOclaqueO infame recrutada a peso de ouro pelo Bumo Bacerdócio, com a finalidade de pedir a morte de um Iusto, assim como tamb.m lhe pediria a absol&i*+o, caso fosse bem pa#a para isso' — 0rucifique 0rucifiquese se o impostorX impostorX 0rucifique 0rucifiquese se o Rei de FsraelX FsraelX — prosse prosse#ui #uiam am os a#entes mercen%rios do Bin.drio, impedindo qualquer demonstra*+o em fa&or do mestre Jesus' Entre eles mistura&amse al#uns sacerdotes de absoluta confian*a de 0aif%s, e que &i#ia&am o infame clamor da morte' !Kncio !ilatos, receoso de contrariar a &ontade daqueles astutos chefes do Bin.drio, que poderiam preIudic%lo em Roma, comunicando a 3ib.rio que, apesar de o po&o de Jerusal.m ter exi#ido a morte do sedicioso rabino #alileu, ele o ha&ia indultado, ent+o exclamou irado, num desabafo de desforra( — Zuereis a morte do rabi da -alil.iaC !ois seIa, eu o entre#o ao Iuí"o do diaX Be ele for condenado, &ós mesmos o condenastes, porque eu la&o as minhas m+os deste Iul#a mento' Rodopiou sobre os calcanhares, acenando para que encaminhassem Jesus antesala onde se reunia a corte do Iuí"o sum%rio' Giante das pro&as acusatórias, da confiss+o de Judas, da condena*+o do 3ribunal Ba#rado e do interro#atório que lhe foi feito por crime de sub&ers+o, o estre mante&ese em absoluto silêncio, a#ra&ando ainda mais a sua situa*+o desfa&or%&el' Após al#uns momentos de confabula*es e sucinto exame das pe*as acusatórias en&iadas pelo Bin.drio, os Iuí"es romanos condenaram Jesus cruci fica*+o'
E6HU5 E6HU5'0 '07 I Certos autores obLetam !ue é um absurdo a narrativa evangélica de !ue a crucificação de 9esus foi efetuada apenas apenas algumas algumas oras oras depois depois da sentença sentença Jue di%eisK RAMATíS7 8 A Iust Iusti* i*aa roma romana na exer exerci cida da nas nas pro& pro&ín ínci cias as cati cati&a &ass cont contra ra os sediciosos, conspiradores e escra&os rebeldes procediase de modo sum%rioP a condena*+o era imediata e a execu*+o lo#o em se#uida' s romanos eram pr%ticos e sem sentimentalismos — pro&ada pro&ada a culpa culpa do acusado, acusado, nin#u.m Iamais o sal&aria' Embora se de&a assinalar a .tica a&an*ada do Gireito Romano para a .poca, a sua aplica*+o Iusta e racional só se referia aos patrícios e cidad+os cidad+os de Roma, Roma, pois outro era o tratamento tratamento concedido concedido aos po&os cati&os' cati&os' Jamais Jamais contempori"a&am com as tentati&as sediciosas ou conspira*es contra o poder p4blico, mas arrasa&a arrasa&am m cruelmen cruelmente te qualquer qualquer mo&imento mo&imento ou obIeti&os obIeti&os insurretos, insurretos, a fim de atemori"a atemori"arem rem futuros le&antes' Gurante o seu domínio despótico, os romanos semearam milhares de cru"es na !alestina, onde tamb.m apodreceram milhares de rebeldes, conspiradores e at. imprudentes criaturas, que foram capturadas n+ proximidade das sedi*es' s romanos endurecidos n+o cons consid ider era& a&am am os po&o po&oss &enc &encid idos os al.m al.m de mat. mat.ri riap aprim rimaa para para #ara #arant ntir ir os seus seus feit feitos os
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or#ulhosos e manter as suas institui*es econKmicas' Apesar da tentati&a de !Kncio !ilatos em sal&ar Jesus para contrariar os obIeti&os do Bumo Bacerdote e sua família, nem por isso ele manifesta&a qualquer sentimento piedoso ou de simpatia pelo acusado' A &erdade . que, ti&esse de sacrificar os seus interesses e suas ambi*es para para sal&a sal&arr Jesus Jesus,, sempre sempre terminaria terminaria optando pelo sacrifício sacrifício do rabi da -alil.ia' -alil.ia' 0umprialhe atender s tradi*es dos Iudeus, pois no s%bado e domin#o da !%scoa n+o de&e de&eria ria ha&e ha&err exec execu* u*e es, s, cerimK cerimKnia niass f4nebr f4nebres es ou crucif crucifica ica*e *es, s, para para n+o ensom ensombra brarr as festi&idades da Ocidade santaO' Ent+o a senten*a de crucifica*+o de Jesus de&eria ser cumprida na própria própria sextaf sextafeira eira de sua condena condena*+ *+o' o' Fsso Fsso fe" a Oclaq OclaqueO ueO do Bin.dr Bin.drio io prorro prorromper mper em aplausos, enquanto, al#uns momentos depois, uma dele#a*+o de sacerdotes, adrede preparada, comparecia ao %trio do !retório e um dos seus a#entes oficiais lia, em &o" untuosa, a sauda*+o lisonIeira lisonIeira que o Bumo Bumo Bacerdote Bacerdote fa"ia a !Kncio !Kncio !ilatos, !ilatos, na qual o cumprim cumprimenta enta&a &a pela sua Olisu Olisura ra e reti retid+ d+oo no dese desemp mpen enho ho do honr honros osoo car# car#oo que que lhe lhe fora fora confiad confiadoo pelo pelo Au# Au#ust ustoo Fmperador 3ib.rioO' !ilatos ainda se mostra&a despeitado e irascí&el, temendo a ast4cia de 0aif%s, mas ao ou&ir a hipócrita cantilena de elo#io, n+o pKde deixar de en&aidecerse ante a perspecti&a de que seriam en&iadas excelentes notícias a Roma' Al#uns momentos dep depois ois,, Jesu Jesuss I% n+o n+o lhe ocupa ocupa&a &a o pens pensam amen ento to'' 2e 2em m mesm mesmoo procurou procurou saberlhe saberlhe do destino, destino, após assinarl assinarlhe he a senten*a senten*a de morte, morte, assunto assunto que dali por diante ficaria ficaria a car#o car#o do preposto do centuri+o Zuinto 0orn.lio' A &erdade . que o seu falso sentimentalismo de al#uns minutos fora superado rapidamente pelos seus interesses e pela &aidade do mundo'
E6HU5'07 I Contam as narrativas evangélicas evangélicas !ue Nncio ilatos tudo fe% para salvar 9esus e o reconeceu inocente, cegando a desesperar4se por!ue os pr;prios Ludeus optaram pela crucificação crucificaçã o 5o entanto, di%eis !ue ilatos apenas apena s tentou desforrar4se do &umo &acerdote, na sua preocupação de absolver 9esusK RAMATS7 8 certo certo . que diante diante da se&eri se&erida dade de das pro&a pro&ass que que lhe foram foram entre#ues, !Kncio !ilatos n+o só considerou o rabi #alileu líder de rebeldes peri#osos, como ainda ainda reconh reconhece eceuu a necess necessida idade de de sua elimin elimina*+ a*+oo imedia imediata ta em fa&or fa&or da se#ur se#uran an*a *a do seu #o&er #o&erno' no' Ele n+o n+o consi consider dera& a&aa inoce inocente nte ou inofen inofensi& si&oo um homem homem que se intitul intitula&a a&a ORei ORei de FsraelO, mas que chefia&a um bando de #alileus belicosos' 2+o seria t+o tolo a ponto de sacrificar a sua se#uran*a administrati&a na pro&íncia da Jud.ia, Jud.ia, só para sal&ar um Iudeu Iudeu rebelde rebelde e desconh desconhecid ecido, o, I% con condena denado do pelos pelos seus seus próprios próprios compatriotas' !Kncio !ilatos n+o era pe*a de f%cil en#odo, pois, apesar do seu temperamento hesitante, ele se mostra&a alti&o, or#ulhoso e d.spota, nos momentos em que entra&am em Io#o a sua ambi*+o, &aidade e seus interesses' al#rado o seu car%ter indeciso, a cólera sempre o fa"ia decidir a seu fa&or, coisa em que ele Iamais se en#ana&a' 3amb.m n+o escondia o seu despre"o pela reli#i+o e pelo fanatismo dos Iudeus, pois, quando n+o se ria das intri#as e afli*es da cren*a infantil daquele po&o, che#a&a a amea*%los de um dia penetrar penetrar no 3emplo 3emplo em afrontoso afrontoso desa desafio fio'' S certo certo que os Iudeus Iudeus tamb.m tamb.m eram eram insolentes e n+o escondiam o seu despre"o peloOma#n)nimo e supremo 3ib.rio, Fmperador de RomaO, cuIa pro&oca*+o eles fa"iam atra&.s do seu próprio !rocKnsul, t+o or#ulhoso' Em conseqVência, Jesus de 2a"ar. tamb.m n+o passa&a de um Iudeu rebelde que tanto merecia merecia a chibata chibata como a crucifica*+o, crucifica*+o, embora at. lhe fosse aliado na sua resistência contra contra o astuto 0lero Judeu' S e&idente que, se !ilatos ti&esse reconhecido a inocência de Jesus e lhe fosse fosse ami#o sincero, pelos menos menos o teria li&rado li&rado da fla#ela*+ fla#ela*+oo e recomendad recomendadoo a \bebida da morteO, para lo#o depois da crucifica*+o' 1 1 I 0 "bebida da morte" s; era ministrada por autori%ação superior a certos condenados condenados < crucificaç crucificação, ão, !ue então go%avam go%avam de alguma alguma consideraç consideração ão entre os romano romanos, s, ou tinam tinam amigos amigos
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influentes, influentes, !ue !ue poderiam apelar apelar para esse recurso da morte piedosa 'rata4se de uma bebida feita de um vino vino vinagr vinagroso oso,, mirra mirra e certa certa substG substGnci nciaa etraí etraída da de um cardo cardo veneno venenoso, so, da Yndia, Yndia, !ue !ue li!u li!uid idav avaa o cond conden enad adoo dent dentro ro de uma uma ou duas duas oras oras ap;s ap;s a cruc crucif ific icaç ação ão,, livr livran ando do4o 4o dos dos pade padeci cime ment ntos os atro%es, !ue podiam se prolongar prolo ngar por dias e noites
$APITULO > O drama do cal)+rio E6HU5'07 I 9esus foi realmente flageladoK 'emos compulsado obras !ue desmentem esse relato dos evangelistas, considerando !ue seria demasiada perversidade e contr*ria < ética dos romanos flagelar um condenado < sentença de crucificação RAMATS7 — !or que Jesus Jesus n+o pode poderia ria ser fla#elado fla#elado,, se o condenaram ao suplício mais atro" e infamante, como a morte na cru"C s casti#os corporais eram de h%bito comum entre os romanos' chicote, um símbolo do seu poderio sobre os po&os &encidos, e a fla#ela*+o, embora fosse um m.todo b%rbaro, consistia num correti&o t+o comum entre os próprios concidad+os de um mesmo país, como o &elho re#ime da palmatória sob o Iu#o do mestrees mestreescola cola'' E isso n+o pode poderia ria ser diferente naquela naquela .poca, .poca, em que as qualidad qualidades es crist+s crist+s ainda eram embrion%rias na humanidade' Aos romanos pouco lhes importa&a a distin*+o entre os prisioneiros &encidos ou escra&os, pois n+o lhes minora&a a pena e o tratamento o fato de serem pobres, ricos ricos ou cultos cultos,, mas mas qua qualqu lquer er rea*+ rea*+oo do &en &encid cidoo pun punia iase se pelo pelo primei primeiro ro capata" ou soldado que se sentisse irado ou ofendido por qualquer resistência alheia' chicot chicotee descia descia sem sem cessa cessarr nas nas carne carness dos infeli infeli"es "es escr escra& a&os os,, que que de&i de&iam am dar dar o m%ximo de suas ener#ias para o bem de Roma' Zuando caíam esfalfados ou imprest%&eis, os seus al#o"es os mata&am impiedosamente ou ent+o os deixa&am apodrecer ao relento e sem qualquer assistência' burro de car#a que hoIe trafe#a pelas ruas das cidades amparado amparado pelas pelas sociedades protetoras dos animais, &i&e em melhores condi*es do que o ser humano que era cati&o dos romanos' al#rado o nosso sentimentalismo e a preocupa*+o de res#uardarmos a cultura de Roma, o certo . que os romanos ainda n+o re&ela&am &irtudes t+o elo#iosas, que os fi"essem tratar com ternura ou toler)ncia os rebeldes ou prisioneiros obstinados' chicote n+o le&a&a endere*o certo' Era um modo de manter a memória dos &encidos sempre alerta para o poder e a #lória de de Roma' Jesus Jesus n+o passa passa&a &a de um Iudeu Iudeu culpa culpado do de sub&e sub&ers+ rs+oo p4bl p4blic ica, a, e a#ra a#ra&a &ado do pela pela condena*+o do 3ribunal Reli#ioso dos seus patrícios, por cuIo moti&o seria passí&el da fla#ela *+o habitual a todos os condenados' Embora condenado ao suplicio da cru", nem por isso de&ia ser poupado do a"orra#ue, a"orra#ue, como a preliminar preliminar tradicional tradicional de qualquer puni*+o' puni*+o' 2o entanto, entanto, de&ido sua excessi&a excessi&a fraque"a e estado enfe enfermi*o rmi*o febril, o OlictorO &er#astouo de le&e, por três &e"es apenas, usando o chicote feito de tiras de couro cru, mas sem as pontas de chumbo ou de osso que arranca&am peda*os da carne'
E6HU5'07 I E !ue di%eis di%eis das cenas relatada relatadass pelos pelos evangeli evangelistas stas,, em !ue 9esus foi alvo de cruéis %ombarias %ombar ias e insultos por parte dos soldados s oldados romanosK1 RAMATS7 8 Realme Realmente nte,, ocorr ocorrera eram m al#umas al#umas cenas cenas de#rada de #radantes ntes contra contr a o estre Jesus no p%tio da pris+o pri s+o romana, romana, mas n+o se aIustam aIustam descri* descri*+o +o melodram%tic melodram%ticaa dos e&an#e e&an#elho lhos' s' s le#ion% le#ion%rios rios romano romanos, s, como como prepostos prepostos de !Kncio !Kncio !ilatos, !ilatos, eram produt pro dutos os de f.rrea f.r rea discip dis cipli lina na de três tr ês ano anoss de trabal tra balho ho consecut cons ecuti&o i&o e prepar pre paroo #ue #uerr reir re iroP oP homens homens coraIoso coraIosos, s, alti&o alti&oss e decidi decididos dos,, embor emboraa rudes e impiedosos impiedosos'' 2o entanto, entanto, Iam I amai ai s desc de scia ia m ao espet%culo circense de cuspir e esbofetear os prisioneiros, prisioneiros , pois poi s
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manti mantinh nham am cert certoo deco decoro ro nos nos seus seus atos e tudo tudo fa"iam fa"iam para n+o manchar mancharem em a sua di#nidade de Ohomens superioresO' Zuando Jesus foi recolhido ao p%tio da pris+o, situ situad adaa a pouco poucoss passo passoss do !retório, di&ersos simpati"antes e ami#os o se#uiram' s mais sensí&eis chora&am por &ê lo preso e outros lan*a&am seus protestos contra o crime de condenarem o #eneroso rabino que só pre#a&a o amor e a pa"' as a turba de mercen%rios contratada pelo Bin. Bin.dr drio io e acic acicat atad adaa pelo peloss acól acólit itos os de 0aif 0aif%s %s,, impedia propositadamente qualquer manifesta*+o de simpatia ao prisioneiro Jesus, que ainda n+o ha&ia perdido a estima do seu po&o' as Ele n+o foi humilhado pelos le#ion%rios do #o&ernador, conforme di" ate ateus us L5=( 5=M, sofr endo toda sorte sort e de "ombar ias, insultos insu ltos,, esc% esc%rn rnio io e mau mauss tra trato tos' s' Fsso aconteceu por parte da criada#em ínfima, de al#uns ser&os e escra&os da comiti&a de !ilatos e que, por ser hora de refei*es, ali descansa&am e eram &e"eiros em tais empreendimentos sarc%sticos' Fnfeli"mente, a maioria se compunha de hebreus mercen%rios, desses ap%tridas que buscam buscam prestí#io prestí#io ante os seus seus próprios próprios donos donos ou capa capata"e ta"es, s, embora embora tenham tenham de tripudiar tripudiar &ilmente &ilmente sobre os próprios patrícios' Al#u.m apanhou um peda*o peda*o de pano pano &ermelho, &ermelho, que ali ser&ia ser&ia para os soldados Io#arem dados e o colocou nos ombros de Jesus, enquanto outro lhe punha uma cana entre as m+os, #uisa de um cetro real' 2+o satisfeitos, ainda arrancaram #alhos finos de um p. de &ime adIacente e o tran*aram na forma de uma coroa, ali%s, sem espinhos, que puseram sobre a cabe*a do estre' estre' Gi&ertira Gi&ertiramse mse todos todos durante al#uns al#uns momentos momentos cru"ando cru"ando frente do rabi, fa"endo mesuras e saudandoo conta de um rei' Hm mais sarcasta puxoulhe a barba, obri#andoo a acenar al#umas al#umas &e"es com a cabe*a em resposta s suas suas peti*es "ombeteiras' s le#ion%rios le#ion%rios romanos, romanos, postados postados ali por perto, perto, riamse, riamse, sem d4&ida, d4&ida, tal&e" tal&e" su#erind su#erindoo al#uma al#uma chala*a, mas nenhum deles participou daquelas cenas #rotescas, coisa que ainda no &osso s.culo costuma acontecer a muitos inocentes &ítimas de semelhantes trocistas i#nóbeis' omentos depo depois is,, home homens ns e mulh mulher eres es,, auto autore ress da fars farsaa infe infeli li", ", desa desapa parec recer eram am para para aten atende derr s suas suas obri#a*es, enquanto Jesus fica&a a meditar no opróbrio de receber as piores afrontas e crueldades por parte parte dos seus seus próprios próprios patríci patrícios, os, em em &e" &e" de sofrê sofrêlas las somente somente de de seus seus ad&ers% ad&ers%rios rios'' ais uma uma &e" ali ali se pro&a&a pro&a&a o &elho ditado, ainda hoIe conhecido, de que Oa pior cunha . sempre aquela que sai da mesma madeiraOX 5
E6HU E6HU5'0 5'077 I Jue sucedeu a 9esus, ap;s as cenas umilantes praticadas pelos servos, servos, escravos escravos e criados criados ebreus ebreus da corte de ilatosK ilato sK RAMATS7 8 Era Era quas quasee meio eiodi diaP aP o Bol Bol ia alto alto e o dia dia esta&a abafadi*o abafadi*o promet pro metendo endo chu chu&as &as torren tor rencia ciais is para par a a tarde, quando Jesus foi custodiado por um #rupo de soldados romanos, romanos, iniciando a sua tr%#ica Iornada a caminho do 0al&%rio, saindo pela porta de Gamasco' po&o a#lomera&ase Iunto do port+o e dos muros da pris+o, quando Jesus apareceu, aria de a#dala, Balom., Joana, Bara, aria e outras mulheres precipitaramse para abra*%lo, abra*%lo, mas foram impedida impedidass com rude"a rude"a pelos pelos soldados soldados'' Ent+o Ent+o aIoelhar aIoelharamse amse,, solu*a solu*ando ndo,, sob as mais mais pun# pun#ente entess lamenta lamenta*e *ess e claman clamando do por Geus, Geus, enqu enquanto anto o Amado Amado estre lhes &ol&ia um olhar compassi&o e resi#nado' A rua se fa"ia cada &e" mais ín#reme e ele esta&a palidíssimoP tinha as m+os atadas e da&a mostras &isí&eis de cansa*o e dores físicas' sua reta#uarda, dois ser&os se#uiamlhe os passos carre#ando o pesado tronco de %r&ore, que depois lhe ser&iria para o suplicio da cru"' A prociss+o se#uia sob a indiferen*a dos soldados, bastante bastante habituados habituados quelas quelas cenas cenas e aos lamentos lamentos dolorosos dolorosos de parente parentes, s, ami#o ami#oss e simpa simpati"an ti"antes tes dos condenados, que tanto suplica&am a liberta*+o do prisioneiro como ofereciam toda sorte de &alores para que assim o fi"essem' f i"essem' Ali%s, Ali%s, os soldados soldados cumpriam ordens ordens superiore superioress dentro dentro da rotina rotina peculia peculiarr daq daquela uelass execu*es, sem qualquer iniciati&a pessoal de a#ra&ar ou ameni"ar o sofrimento dos con denados' as, em dado momento, o chefe da patrulha romana atendeu s4plica das mulheres e
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consentiu consentiu que elas socorresse socorressem m Jesus' Jesus' Bem perda perda de tempo tempo e dispondo dispondo apenas apenas de al#uns al#uns se#undos, DerKnica enxu#oulhe o rosto e Joana deulhe %#ua fresca de um c)ntaro pequeno' o#o em se#uida, se#uida, puseramse outra &e" em marcha' traIeto tr aIeto da porta de Gamasco Gamasco at. o cimo cimo do 0al&%rio foi percorrido em 1; minutos, pois as execu*es se cumpriam fora dos muros da cidade' Jesus mal podia respirarP o seu corpo tremia sob a temperatura febril e o suor empapa&alhe o rosto, &ertendo sob as &estes amarfanhadas e manchadas de san#ue da fla#ela *+o' s encarre#ados da crucifica*+o tinham pressa, pois o sol do meiodia cresta&a as carnes de todos' Bob o rochedo rochedo de forma cKnica, cKnica, cuIo aspecto aspecto se pareci pareciaa realme realmente nte com uma ca&eira encimada por tufos de capim e arbustos redu"idos, a multid+o espalhouse e se di&idiu em #rupos' #rupos' Aqui, Aqui, os curio curioso soss ou s%di s%dico coss anim animad ados os pelo pelo espe espet% t%cu culo lo tene tenebro broso soPP ali, ali, parentes parentes,, discípulo discípuloss e ami#os ami#os ora&am ora&am sob mortifican mortificante te dese desesp sper eroP oP acol acol%, %, di&ert di&ertiam iamse se os infe infeli" li"es es escarnecedores de todos os tempos, que tripudiam &ilmente at. sobre o martírio dos Iustos' Al#uns, mais sensí&eis e confiantes, ora&am fer&orosamente, certos de que o c.u n+o tardaria em se abrir despeIando le#ies de anIos para arrasar os soldados e libertar a Jud.ia do Iu#o dos romanos, conforme anuncia&a a profecia do Delho 3estamento no ad&ento do essias' Ent+o se deu o terrí&el e doloroso suspense para todos' Ami#os e discípulos de Jesus estremeceram e as mulheres caíam de Ioelhos em terra, sob cruciante ora*+o, enquanto dois aIudantes despiram Jesus deixandolhes deixandolhes apenas um pano em torno dos rins' utro lhe oferecia um canec canecoo de &inh &inhoo com com mirra mirra,, que que ser& ser&ia ia de bebi bebida da anes aneste tesi sian ante te para para os condenados suportarem os primeiros momentos atro"es da crucifica*+o' Zuase sempre isso pro&inha da iniciati&a de um #rupo de mulheres piedosas, que se reuniam e se coti"a&am para ameni"ar o cruel sofrimento dos crucificados' Je sus mal tocou a bebida com os l%bios e recusoua, pois queria sofrer o martírio em perfeita lucide" de espírito e n+o se entorpecer na sua comunh+o espiritual com o Benhor' Esta&a con&icto de que sua obra redentora pedia tal sacrifício para o bem da própria humanidade e, por isso, queria estar conscient conscientee do seu próprio próprio holocaus holocausto' to' Em se#uida, deitaramno sobre a cru", pre#aramlhe as m+os na tra&e superior hori"ontal e os p.s num apoio de madeira da tra&e &ertical, enquanto outro carrasco tamb.m fixa&a um peda*o de madeira entre as suas pernas, ali&iandolhe o peso do corpo para n+o ras#arlhe as m+os' Gepois er#ueram er#ueram a cru" com com o seu corpo I% pre#ado e a colocaram na abertura do solo, ficando os p.s altura de uma Iarda do ch+o' utros dois condenados tamb.m foram crucificados em torno de Jesus, os quais se lamenta&am lamenta&am sob os mais l4#ubres #emidos na sua dor lancinante, por.m, n+o lhe diri#iram a pala&ra conforme consta nos e&an#elhos' < Era o ponto final do processo processo da crucifica*+o' crucifica*+o' Gali por diante diante o tempo de &ida &ida de cada um dos crucificados dependeria exclusi&amente de sua resistência or#)nica, pois ha&ia casos de indi&íduos t+o robustos e cheios de &ida, que se a#Venta&am &i&os durante dois, três e at. quatro dias na cru"'
E6HU5'0 E6H U5'077
I * verac veracida idade de nos nos rela relato toss evan evangé géli lico coss de !ue !ue 9esu esus também foi vilipendiado vilipendiado mesmo depois de pregado na cru%K RAMATIS7 8 Go Go alto da cru" Jesus circundou o seu olhar terno e amoroso sobre as criaturas que se acha&am dispersas pelo cimo do -ól#ota, procurando procurando rostos ami#os e entes entes querid que ridos' os' 9inalment 9inalmentee identi identifico ficouu adale adalena, na, Balom. Balom. e Joana Joana de Thou ThousaP saP Jo+o, Jo+o, o querido querido discípulo discípulo,, e seu irm+o 3ia#o, 3ia#o, sempre sempre paciente paciente e entusias entusiastaP taP arcos, arcos, coraIoso e decidi decididoP doP 3ia#o, 3ia#o, maior, o fiel ami#o' ais al.m, quase quase atin#indo o cimo do monte, che#a&a !edro, cuIo &ulto &ulto alto alto e robus robusto to parec parecia ia apo apoiar iarse se em seu irm+o irm+o And Andr.P r.P a seu lado, lado, Bara Bara e De DerK rKnic nicaa ampara&am aria, a infeli" m+e, que retorna&a ao -ól#ota, depois de socorrida pela terceira &e" dos seus desfalecimentos cruciantes ante o martírio do filho querido' Aquele quadro afeti&o enfeitando as ima#ens dos seres que tanto ele tinha amado na sua Iornada terrena, que pouco pouco a pouco pouco &enciam &enciam o temor temor humano humano e &inham &inham se Iuntar Iuntar ao p. p. da cru" cru" incendidos incendidos pela pela for*a for*a
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da &ida espiritual, satisfe"Jesus e o encheu de re#o"iIo' A sua morte e seu sacrifício I% n+o seriam in4teis, pois as almas que escolhera para transmitir as suas id.ias posteridade, a#ora se comunica &am entre si e se a#rupa&am pela for*a coesi&a dos pensamentos e dos sentimentos e&an#.licos, assim como as o&elhas, dispersas pela tempestade, depois se re4nem no&amente sob o carinho do seu pastor' as, as, de s4bit s4bito, o, Jesu Jesuss foi interr interrom ompid pidoo no seu seu de&a de&ane neio io conso consolad lador or pelos pelos #ritos #ritos,, chala*as e esc%rnios dos infeli"es a#entes de 0aif%s, que antes de se retirarem do -ól#ota aind aindaa proc procur ura& a&am am arrem arremat atar ar a sua sua i#no i#nomí mínia nia com com #est #estos os de indi indife fere ren* n*aa sel& sel&a# a#em em para para a#radarem aos seus chefes &in#ati&os' Acossados pelos espíritos das tre&as, sarc%sticos o des peitados peitados pelo triunfo indiscutí&el indiscutí&el de Jesus, Jesus, eles desceram desceram &ile"a de um humorismo t+o ne#ro como suas próprias almas' — Gesce da cru", ó 9ilho de GeusX GeusX 0hama teu !ai para te li&rar do suplicioX -uarda me um lu#ar no teu reinoX !ara onde fu#iram as tuas le#ies de anIosC Bal&a o Rei dos Judeus no seu trono da cru"X Gesce da cru", sal&ate primeiro e nós seremos teus crentesX Enquanto riam fa"endo #estos de deboche, Jesus pousoulhes o olhar compassi&o e resi#n resi#nad ado, o, fitan fitando doos os sem sem ressenti ressentiment mento, o, inclusi&e inclusi&e aos soldados soldados que, s &e"es, &e"es, riam das "ombarias dos esbirros de 0aif%s' Fmensa ternura in&adiulhe a alma, &ibrando sob o mais puro e ele&ado amor' 2o&amente o seu olhar claro e expressi&o, repleto de poderoso ma#netismo an#.lico, ent+o resplandeceu num ful#or maIestoso, en&ol&endo aqueles seres tenebrosos num banho purificador purificador e bals)mico, que os fe" estremecer tocados pelo remorso e os fe" silenciar' Após aquela transfus+o de lu" e amor, que tributou aos seus próprios al#o"es, abrindolhes o cora*+o para um entendimento mais feli" da &ida espiritual, Jesus er#ueu os olhos para o alto e a sua &o" sua&e e misericordiosa ent+o se pronunciou &ibrando ditosa no holocausto de sua própria &ida( — )Pai, perdoai(l+es, porque eles n!o sabem o que fa.em@)5
E6HU5'07 E6HU5'07 I 9esus pronunciou todas as palavras, !ue le foram atribuídas, do alto da cru%K
RAMATS7
8 Bol Bol darde dardeIa Ia&a &a raio raioss esca escald ldan ante tess sobr sobree o dorso dorso desnud desnudoo do Amado estre' suor brota&alhe do rosto em #rossas ba#as e o obri#a&a a fechar os olhos aumentandolhe aumentandolhe a tortura' Ele esta&a esma#ado pela dor mais cruel' cruel' corpo tenso, tenso, sem poder poder efetuar qualquer mo&imento sedati&o, o excesso de san#ue nas art.rias e os &asos san#Víneos comprimidos fa"iam doerlhe atro"mente a cabe*a' As feridas dos p.s e das m+os san#ra&am I% empastadas, empastadas, em parte, pela coa#ula*+o' suplício da cru" era de espantosa espantosa atrocida atrocidade, de, pois a posi*)o incKmoda do crucificado produ"ia, pouco a pouco, uma ri#ide" espasmódica pela obstru* obstru*+o +o pro#re pro#ressi ssi&a &a da circul circula*+ a*+oP oP o alí&io alí&io imposs impossí&e í&ell e a sede sede insac insaci%& i%&el' el' A an#4s an#4stia tia crescente e o menor esfor*o pro&oca&a dores lancinantes' @ san#ue da aorta aflui mais para a cabe*a e concentrase no estKma#o na crucifica*+o, pois o corpo do condenado fica muito tenso e pen pende de para a frente frente'' !oucas !oucas horas depo depois, is, processase processase tamb.m tamb.m a ri#ide" ri#ide" na #ar#anta #ar#anta e a atrofia das cordas &ocais, o que sufoca a &o" impedindo o crucificado de falar, sal&o al#uns estertores e sons inarticulados' !or isso, Jesus expirou sem pronunciar qualquer qual quer outra pala&ra, al.m daquele #eneroso pedido de perd+o ao !ai para seus próprios al#o"es, quando ainda se acha&a na posse perfeita de sua &o"' 0omo era criatura de contextura carnal mais apurada, ele tamb.m sentiu mais cedo os terrí&eis efeitos paralisantes e penosos do suplício da cru"' Enquanto os outros dois crucificados emitiam &erdadeiros #runhidos de dor e desespero, o estre Amado curtia a sua desdita em silêncio e resi#nadamente, cuIa &ida só se manifesta&a pelo arfar c.lere dos dos seus pulmes' pulmes' Gaquele momento em diante, nem os soldados que mata&am o tempo Io#ando dados e bebendo o seu &inho &ina#roso sombra impro&isada das três cru"es, nem os ami#os e 5>7
discípulos discípulos que se encontra&am a poucas Iardas de Jesus, ou&iramlhe quaisquer pala&ras al.m do seu silêncio doloroso e estóico'
E6HU5'07 I Contam os evangelistas !ue, na ora de 9esus epirar, o céu abriu4se em tremenda tempestade e se "difundiram as trevas sobre a terra e se rasgou o véu do 'emplo em duas partes" Jue di%eis dissoK 0onforme dissemos, quando Jesus foi crucificado I% passa&a do RAMATS7 8 0onforme meiodia' Gali a al#um tempo a multid+o foise f oise redu"indo em face do calor sufocante e tal &e" saciada saciada do espet%cul espet%culoo confran# confran#edor edor,, que a uns como&ia, como&ia, a al#uns horrori"a&a e a outros atraía por espírito mórbido e sadismo' sol ardente obri#a&a os restantes a procurar sombras entre os raros raros arbust arbustos os ou Iunto Iunto das das ruína ruínass de al#umas al#umas catac catacumb umbas as de um &elho &elho cemit cemit.ri .rioo aband abandon onado ado'' as qua quase se todos todos se mostra mostra&am &am cansad cansados os e fartos fartos da cena cena torment tormentos osaa da crucifica*+o, al.m do silêncio l4#ubre que só era entrecortado pelos #emidos cada &e" mais pun#entes dos dos crucificados ao lado de Jesus' Jesus' 2+o era permit per mitido ido a nin#u. nin #u.m m aproxi apr oximar mars see da cru" cru " al.m de de" Iardas, Iardas, pois a senten*a impedia qualquer iniciati&a que redu"isse o tempo de &ida dos crucificados, cuIa infra*+o poderia ser punida at. com a morte dos infratores e a pris+o dos #uardas ne#li#entes' s parentes e ami#os que se acha&am mais próximos da cru" esta&am de Ioelhos e ora&am a Geus para dar o alí&io ou a morte ao querido Ami#o e estre Jesus de 2a"ar.' s homens tinham os olhos rasos de l%#rimas e as mulheres #emiam aflitas em desesperado lamento' Em &erdade, na sextafeira da crucifica*+o todo o aspecto do tempo denuncia&a tempestade para a tarde ou a noite' Zuando I% fa"ia duas horas que Jesus fora crucificado, nu&ens densas puseramse a correr pelo c.u, impelidas por um &ento furioso, enquanto a lu" do dia se apa#a&a apa#a&a aos poucos, &encida por inesperad inesperadaa escurid+o escurid+o'' As criaturas criaturas estranh estranhas as ao acontecimento acontecimento da cru" apressaramse a descer a encosta do -ól#ota em dire*+o aos seus lares' Bob o ru#ido do &ento impetuoso, as cru"es se sacudiam arrancando #emidos lancinantes dos crucificados' s próprios soldados se entreolha&am inquietos e os ami#os do estre esperan*a &arrise de que Jeo&% iria inter&ir a fa&or do seu filho querido e eleito para a #lória de sal&ar Fsrael' Jesus Jesus sentia sentia os bra*os bra*os cada cada &e" mais mais entorp entorpeci ecidos dos por um espasm espasmoo crucia cruciante nte'' Recrudesciamlhe as dores opressi&as da cabe*a e o estKma#o queima&alhe ardendo de modo esbraseado, enquanto os m4sculos do &entre pareciam rebentar sob a press+o da car#a do corpo crucificado, penso para diante' san#ue das feridas dos p.s e das m+os ha&ia estancado, mas outra dor pun# pun#ente ente toma&alh toma&alhee o cora*+o' cora*+o' 3ia# 3ia#o, o, o irm+ irm+oo de aria aria,, conf confab abul ula& a&aa com com os comp compan anhe heiro irosP sP ele n+o poderia suportar suportar o espantoso espantoso drama de &er o seu adora adorado do estre estre e sobrinho findarse na cru", aos poucos, só pelo crime de ter amado demais a humanidade' que iria lhe acontecer dali por dianteC Zuantos dias Jesus resistiria, at. apodrecer, acometido das pa&orosas crises da #an#rena da cru", torturado sob o enxame de moscas e insetos ou assa assalt ltad adoo pela pelass a&es a&es carn carnic icei eira ras, s, que que esta esta&a &am m habi habitu tuad adas as a de&o de&ora rarr os cruc crucifi ifica cado doss abandonados nas estradasC 3ia#o esta&a decidido' esmo que ti&esse que submeterse s mais terrí&eis torturas, Iamais ele deixaria morrer de fome ou de sede o seu estre, pois o sacrificaria sacrificaria prema turame turamente nte dan dando dolhe lhe o deseIa deseIado do alí&io alí&io'' ediu ediu o espa*o espa*o que o separa&a separa&a dos soldados, soldados, mas &erificou &erificou,, desanima desanimado, do, que seria morto morto antes antes de lo#rar lo#rar &encer &encer aquelas aquelas de" Iardas' 2aqu 2aquele ele momento, num esfor*o supremo para exprimirse, Jesus conse#uiu dar a entender que suplica&a por um pouco pouco de %#ua' %#ua' s soldad soldados os se entreolh entreolharam aram,, numa esp.cie esp.cie de de consulta consulta recíproca' Ent+o embeberam a esponIa no caneco de sua bebera#em alcoólica e aproximaramlha dos l%bios' Ele sor&eu al#umas #otas da bebida %cida, #o"ando de bre&e ali&io nos l%bios ressequidos para depois retomar sua condi*+o de imobilidade atro"'
58@
3ia#o e Jo+o ainda se aproximaram mais da cru", quedandose ante o sinal amea*ador de um soldado armado de lan*a' 2um esfor*o pun#ente, eles er#ueram os olhos para Jesus, cuIas &eias esta&am tensas e pareciam saltar da fronte sob o impacto do san#ue impulsionado pela aorta' 3ia#o enxu#ou o rosto com a própria m+o e olhou o c.u, como a pedir socorro' u"iulhe um brilho de esperan*a nos olhos lacrimosos, ao &er que os soldados busca&am um lu#ar apropriado para se abri#arem ante a tempestade que se mostra&a cada &e" mais aterradora' Ele pretendia, de um salto, apanhar a lan*a que se acha&a encostada encostada na cru" de um dos ladres ladres e por amor amor e piedade piedade por Jesus, Jesus, o melhor melhor homem homem do mundo, mundo, ent+o farlhei farlheiaa cessar o tormento pa&oroso, cra&andoa no seu cora*+o'
E6HU5'07
I E como como se find findou ou,, real realme ment nte, e, o dram dramaa torm tormen ento toso so do
Calv*rioK
RAMATIS7 8 cimo do -ól#ota esta&a ficando deserto de estranhos e curiosos, pois só os ami#os, discípulos e parentes ali permaneciam a*oitados pelo &ento cada &e" mais impetuo impetuoso so e ui&ante ui&ante flor do solo' A dor do 0ordeiro 0ordeiro do Benhor extra&asa& extra&asa&aa o c%lice c%lice da suport suporta* a*+o +o humana humana'' Espír Espírito ito mer#u mer#ulha lhado do na tortur torturaa da carne carne &i&ia &i&ia minu minutos tos eternos eternos represando em si as an#4stias da imensa responsabilidade de es#otar a 4ltima #ota de fel para a reden reden*+o *+o do #êne #ênero ro huma humano' no' A chu&a chu&a benfe benfeito itora ra ru#ia ru#ia al.m al.m das das colin colinas as da -a -alil lil.ia .ia,, manchando o noroeste de um ne#ro líquido' as Jesus Jesus n+o deseIa deseIa&a, &a, de modo modo al#um, al#um, esse alí& alí&io io,, que, que, ao miti# miti#arl arlhe he a sede sede abrasa abrasador doraa e ban banhar harlh lhee o corpo corpo febril, febril, tamb.m tamb.m lhe prolon#aria o sofrimento sofrimento desumano' desumano' Bentia uma excita*+o psiconer&osa cada &e" mais intensa, tentando reunir todas as suas for*as físicas e espirituais para &encer a terrí&el opress+o que amea*a&a despeda*arlhe os tímpanos, romperlhe a #ar#anta e a ca&idade pulmonar' Zuis abrir os olhos e só o conse#uiu após tremendo esfor*o, mo&endo tormentosamente a cabe*a numa le&e inclina*+o para a frente, como se tentasse &encer a massa #ranítica que parecia lhe pesar na fronte' Eis que naquele momento, ent+o, ful#ura no c.u tenebroso um rel)mpa#o imensur%&el' Bob a sua lu" ce#ante, Jesus pKde &islumbrar e reconhecer os seus ami#os, al#uns discípulos e as piedosas mulheres que ali se reuniam na mais terna e &eemente ora*+o' Bua alma entreabriuse numa &is+o beatifica e ele tentou mo&er os l%bios, mas esta&am t+o rí#idos, que n+o puderam, sequer, esbo*arlhe o sorriso mei#o de #ratid+o aos seus queridos' tro&+o rebentou forte e as nu&ens dan*a&am furiosamente em choques bruscos' peso da atmosfera parecia cair todo sobre o corpo de Jesus aumentandolhe a terrí&el sensa*+o de cruel esma#amento' Hma dor atro" partiulhe das pontas dos dedos da m+o esquerdaP depois subiulhe r%pida pelo bra*o, como um arame incandescente perfurandolhe as &eias e, num %timo de se#undo bloqueoulhe o cora* cora*+o, +o,par parali alisan sando dolhe lhe #êne #ênero ro huma humano no'' A chu& chu&aa benfe benfeito itora ra ru#ia ru#ia al.m al.m das das colin colinas as da -alil.ia, manchando o noroeste de um ne#ro líquido' as Jesus n+o deseIa&a, de modo al#um, esse esse ali&io, ali&io, que, que, ao miti#arlhe miti#arlhe a sede abrasadora abrasadora e banh banharlhe arlhe o corpo corpo febril, febril, tamb.m tamb.m lhe prolon#aria o sofrimento sofrimento desumano' desumano' Bentia uma excita*+o psiconer&osa cada &e" mais intensa, tentando reunir todas as suas for*as físicas e espirituais para &encer a terrí&el opress+o que amea*a&a despeda*arlhe os tímpanos, romperlhe a #ar#anta e a ca&idade pulmonar' Zuis abrir os olhos e só o conse#uiu após tremendo esfor*o, mo&endo tormentosamente a cabe*a numa le&e inclina*+o para a frente, como se tentasse &encer a massa #ranítica que parecia lhe pesar na fronte' Eis que naquele momento, ent+o, ful#ura no c.u tenebroso um rel)mpa#o imensur%&el' Bob a sua lu" ce#ante, Jesus pKde &islumbrar e reconhecer os seus ami#os, al#uns discípulos e as piedosas mulheres que ali se reuniam na mais terna e &eemente ora*+o' Bua alma entreabriuse numa &is+o &is+o beatific beatificaa e ele ten tou mo&er mo&er os l%bios, l%bios, mas mas esta&a esta&am m t+o rí#idos, rí#idos, que n+o puderam, puderam, sequer, esbo*arlhe o sorriso mei#o de #ratid+o aos seus queridos' tro&+o rebentou forte e 581
as nu&ens dan*a&am furiosamente em choques bruscos' peso da atmosfera parecia cair todo sobre o corpo de Jesus aumentandolhe a terrí&el sensa*+o de cruel esma#amento' Hma dor atro" partiulhe das pontas dos dedos da m+o esquerdaP depois subiulhe r%pida pelo bra*o, como um arame incandescente perfurandolhe as &eias e, num %timo de se#undo, bloqueoulhe o cora*+o, paralisandolhe a respira*+o' Hm forte estremecimento sacudiulhe as faces, os l%bios e as pontas dos dedos entorpecidosP os olhos se nublaram completamente e sua cabe*a pendeu pendeu desamp desamparada arada sobre o ombro ombro esquerd esquerdoX''' oX''' essias ha&ia expiradoX''' Eram três horas da tardeX 3ia#o &iulhe a morte lu" do rel)mpa#o e caiu de Ioelhos num #rito de dor pela perda do estre estre e num brado brado de I4bilo I4bilo pela sua liberta* liberta*+o +o do supli suplicio cio b%rbaro b%rbaro da cru"' cru"' 3odos 3odos le&antaramse e numa só exclama*+o, de bra*os er#uidos, #rita&am Iubilosamente chamando a aten*+o dos soldados( — 6osana 6osanasX sX 6osan 6osanasX asX estre estre expiro expirouX uX Benhor Benhor nos nos ou&iuX !rostra&amse ao solo e beiIa&am a terra entre solu*os indescrití&eis' Ent+o o chefe da patrulha patrulha de soldados, soldados, empunhando a lan*a, feriu a carne de Jesus' !rimeiramente de le&e, e depois depo is for*oua for*oua at. manchars mancharsee de rubro e &erificar &erificar que n+o ha&ia ha&ia mais sinal sinal de &ida' &ida' Em se#uida, ordenou a um soldado que fosse dar ciência ao centuri+o Zuinto 0orn.lio da morte de um dos dos cruc crucifi ifica cado dos' s' 9inda 9indara rase se,, entre entre todos, todos, o an# an#ust ustios iosoo temor temor de o Amado Amado estre estre apodrecer &i&o na cru" ou ser de&orado pelas a&es de rapina' -ra*as sua nature"a nature"a delica delicada da e ao enfraq enfraquec uecime imento nto &ital &ital produ" produ"ido ido pela pela exsuda exsuda*+ *+oo san#Ví san#Vínea nea no 6orto 6orto das li&eir li&eiras, as, ele sucu sucumb mbir iraa em menos de três horas pelo rompimento benfa"eIo da aorta aorta,, dando dandol lhe he a deseIada liberta*+o na cru"' Al#uns minutos depois o c.u ent+o se abria em cataratas de chu&a torrencial, sob o fra#or dos tro&es assustadores, do &ento furioso e dos raios ful#urantes, des#alhando %r&ores, abrindo abrindo sulcos sulcos na terra ressequida, ressequida, desmonta desmontando ndo telhei telheiros ros,, ruindo ruindo t4mulos t4mulos flor flor do solo, arrasando #ranIas e manIedouras, rompendo diques, extra&asando rios, estra*alhando pontes, derribando muros, desmontando ruínas e abarrotando o ch+o das herdades com milhares de frutos maduros' As cru"es oscila&am amea*ando tombar de&ido ao amolecimento da redu"ida massa de terra que cobria o cimo rochoso do monte da ca&eira, onde se dera a crucifica*+o' s soldados cal*a&amnas com pedras e paus no meio da %#ua que se Iunta&a nas bases &acilantes' s dois ladres crucificados mo&iamse reanimados pela preciosa linfa que lhes escorria atra&.s dos cabelos empapados, na a&ide" animal de sobre&i&erem' al#rado a insistência dos soldados soldados para que todos abandonas abandonassem sem o local, pois ali nada mais tinham a fa"er com a morte de Jesus, os seus ami#os e discípulos permaneceram encharcados at. os ossos e enlameados at. os torno"elos' aria, abra*ada tra&e inferior da cru", beiIa&a o dorso dos p.s do amado filhoP adalena solu*a&a prostrada de bru*os no solo lamacentoP e 3ia#o, de bra*os cru"ados, n+o desfita&a os olhos do semblante imó&el e p%lido do seu adorado Ami#o, sentindose &enturoso de &ê lo li&re daquele suplício infernal' !edro re&ela&a um espanto t+o doloroso na sua face, que ainda parecia du&idar daquele acontecimento t+o tr%#ico' Jo+o, de olhos entrecerrados, tinha a m+o direita crispada sobre o cora*+o e a esquerda pousada na testa inclinada' 3emia despertar do seu mundo fantasioso e defrontar o pe pesadelo mais atro" ro" de sua &ida ida' s dem demais enchiam iam o ar de lame amentos tos e pra prantos ntos t+o próp róprio rios da ra* ra*aa hebr hebr..ia, ia, er#uendo os bra*os aos c.us, em tormentosa s4plica e cruciante desespero' 9inalmente, ao anoitecer, Jos. de Arimat.ia e 2icodemus ha&iam conse#uido de !ilatos a autori"a*+o para descerlhe o corpo da cru", o qual estranhou a morte t+o r%pida de Jesus' Gepois de embalsamado com aromas, sais da tradi*+o hebraica e en&olto em len*óis limpos, o corpo do Amado estre foi colocado num sepulcro no&o, ca&ado na rocha &i&a de um horto adIacente, at. lhe ser destinada mais tarde a moradia adequada, pois sendo o s%bado o Odia da prepara*+oO da !%scoa dos Iudeus, n+o se de&eria cuidar de cerimKnias f4nebres' A tempestade ha&ia amainado e a %#ua da chu&a escorria pelas fendas rochosas e enlameadas do -ól#ota' omentos depois, o #rupo de criaturas pesarosas se punha a caminho entoando um canto triste e 585
pu pun#ente, o mais profundo lamento nto da alma atormentada, on onde a saudade, o remorso, a an#4stia stia e o de desale salennto la&ra&am como o fo#o queimando as carnes tenras' Era a prociss+o lamentosa de homens e mulheres la&ados pe pela chu&a e manchados pe pela lama, qu que se#uiam pr pranteando ndo a perda do do Bublime Am Ami#o Je Jesus, o ho homem Iu Iusto, inocente, heróico e leal, que sucumbira para deix%los &i&er' Zuando desapareceram no sop. da colina rochosa em dire*+o cidade, deixando nas asas do &ento fati#ado os sons melancólicos dos mais acerbos queixumes, ainda se podia &er no cimo do -ól#ota a silhueta das três cru"es, que Jesus ha&ia entre&isto mediunicamente, durante a sua a#onia espiritual no 6orto das li&eiras e na &.spera de sua morte' 2o enta ntanto, nto, a cru cru"" no no ce centro ntro esta esta&a &a &a"i &a"ia, a, porq porquue I% I% se se ha&i ha&iaa cu cumpri mpriddo o sa sacrifí rifíccio do Bal& Bal&aador' dor' Gaquele momento em diante, ela deixa&a de ser o instrumento de casti#o infamante do homem, para se tornar o caminho aben*oado da liberta*+o espiritual da humanidade' Jesus, o essias, ha&ia triunfado sobre as 3re&as, nutrindo a u" do mundo atra&.s do combustí&el sacrificial do seu próprio san#ueX 1 I 9oão, =R714?S >ateus, =A7=4?1 = I 5ota do >édium7 I 6eferendando 60>0'Y&, de !ue os "melores amigos de oLe pode podem m ser os piore pioress inimi inimigo goss de aman amanã ã", ", sabe4 sabe4se se !ue, !ue, dura durant ntee a guer guerra ra na%i na%ist sta, a, as "mul "mule ere res4 s4 carrascos" dos campos de concentração, e !ue aviam sido escolidas entre as pr;prias prisioneiras Qngaras, Qngaras, tcecas e polonesas polonesas Ludias, eram eram muito mais cruéis para as companeiras do !ue as de raça alemã, alemã, na preocupação preocupação de ressaltarem4se ressaltarem4se ante os detestados detestados cefes" cefes" .s piores piores surradores surradores de negros negros fuLM fuLMes es era eram m rec recru ruta tado doss ent entre re os pr;p pr;pri rios os escr escrav avos os,, no no 3ra 3rasi sill col colon onia iallS no no tem tempo po da cib cibat ata, a, sold soldad ados os e marine marineiros iros apanav apanavam am a valer valer dos dos pr;prios pr;prios compan companeir eiros os improvi improvisados sados em carr carras asco cos, s, supli sup lica cand ndoo !ue preferiam os surradores oficiaisZ ? I @ucas, =?7?+4:? : I @ucas, =?7?:
58<
Ramatís apa 1 — !alestina no tempo de Jesus 0risto, > a'0' <; d'0'
58>
Ramatís apa 5 — Jerusal.m no tempo de Jesus 0risto, > a'0' <; d'0'
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