Notas de Aula de Sistemas Térmicos II
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Capítulo 3 PSICROMETRIA APLICADA A PROCESSOS DE CONDICIONAMENTO DE AR
Considerações: As propriedades h, v e w são por unidade de ar seco.
h [kJ/kgar seco ]
3
v [m / kgar seco]
kg a kJ kJ = = kW s kg a s
➔
m! a h =
➔
Q m 3 kg a kg a = m! a v = = v s m3 s
w [kgvapor/ kgar seco]
➔
m! a w =
kg a kg s kg s = s kg a s
3.1-Mistura de Dois Jatos de Ar
obs.: O processo de mistura é considerado adiabático. Balanço de massa de ar seco: m! a1 + m! a 2 = m! a 3 (1) Balanço de massa de vapor d'água: m! a1 w1 + m! a 2 w2 = m! a 3 w3 Balanço de energia: m! a1 h1 + m! a 2 h2 = m! a 3 h3 Substituindo (1) em (2): m! a1 w1 + m! a 2 w2 = (m! a1 + m! a 2 )w3 m! w + m! a 2 w2 então: w3 = a1 1 m! a1 + m! a 2
(2) (3)
(4)
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h3 =
Substituindo (1) em (3):
30
m! a1h1 + m! a 2 h2 m! a1 + m! a 2
(5) Com h3 e w3, o estado do ar fica determinado. Expressão para t3: Sabendo que h = cp,a.t + w(hv(0oC) + cp,st) e substituindo em (5), tem-se: c p ,a t 3 + w3 (hv (0 o C ) + c p , s t 3 ) =
(
)
(
m! a1 c p ,a t1 + w1 (hv (0 o C ) + c p , s t1 + m! a 2 c p , a t 2 + w2 (hv (0 o C ) + c p , s t 2
)
(6)
m! a1 + m! a 2 Rearranjando:
(m! a1 + m! a 2 )(c p ,a + w3 c p ,s )t 3 + (m! a1 + m! a 2 )w3 hv (0 o C ) = m! a1 (c p ,a + w1c p ,s )t1 + m! a 2 (c p , a + w1 c p , s )t 2 + m! a1 w1 hv (0 o C ) + m! a 2 w2 hv (0 o C )
(7)
Rearranjando ainda: m! a 3 c p ,m 3t 3 = m! a1c p ,m1t1 + m! a 2 c p ,m 2 t 2 + (m! a1 w1 + m! a 2 w2 − m! a 3 w3 )hv (0 o C )
(8)
onde cp,m=cp,a +wt (calor específico da mistura). Mas m! a1 w1 + m! a 2 w2 − m! a 3 w3 = 0 pela conservação da massa de vapor d’água. Sendo assim, t3 =
m! a1c p ,m1t1 + m! a 2 c p ,m 2 t 2 m! a 3 c p ,m 3
(9)
Finalmente, se for admitido que o calor específico da mistura é aproximadamente constante, pode-se aproximar a temperatura t3 da seguinte forma: m! a1t1 + m! a 2 t 2 m! a 3 Rearranjando (4) e (5), tem-se, t3 ≅
(10)
w2 − w3 m! a1 = w3 − w1 m! a 2
(11)
h2 − h3 m! a1 = h3 − h1 m! a 2
(12)
Pode-se concluir então que:
w2 − w3 h2 − h3 = w3 − w1 h3 − h1
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Da equação (10) pode-se também concluir que: m! a1 t 2 − t 3 w2 − w3 ≅ ≅ m! a 2 t 3 − t1 w3 − w1 Os estados (1), (2) e (3) encontram-se sobre uma mesma linha reta, num gráfico de coordenadas h-w (carta da ASHRAE)
m! a1 h2 − h3 2 − 3 = = m! a 2 h3 − h1 1 − 3 Assim: m! a1 2 − 3 = m! a 3 1 − 2
m! 1 m! 2 h2 − h3 + = +1 m! 2 m! 2 h3 − h1
e
m! a 2 1 − 3 = m! a 3 1 − 2
m! 1 + m! 2 h2 − h3 + h3 − h1 h2 − h1 m! 3 = = = m! 2 h3 − h1 h3 − h1 m! 2
Exemplo: Uma corrente de ar úmido de 0,5 m3/s a 34°C (tbs) e 26°C (tbu) é misturada adiabaticamente com outra de ar úmido de 0,2 m3/s a 15°C (tbs) e 13°C (tbu). Determine a condição final da mistura. Da carta: TBS1 = 34°C v1 = 0,895 m3/kg w1 = 0,018 kgs/kga TBU1 = 26°C h1 = 80,2 kJ/kg TBS2 = 15°C TBU2 = 13°C
fluxo de massa:
v2 = 0,827 m3/kg w2 = 0,0085 kgs/kga h2 = 36,5 kJ/kg
m! a1 = 0,5/0,895 = 0,559 kg/s m! a 2 = 0,2/0,827 = 0,242 kg/s
condição da mistura: m! a 3 = m! a1 + m! a 2 =0,559 +0,242 = 0,8 kg/s Solução analítica: h3 = (0,599.80,2 + 0,242.36,5) / (0,599+0,242) = 67,0 kJ/kg w3 = (0,599.0,018 + 0,242.0,0085) / (0,599+0,242) = 0,0151 kgs/kga Solução analítico-gráfica:
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1) 2)
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traçar a reta ligando 1-2; com h3 ou w3 traçar uma reta que intercepta 1-2. Solução gráfica: m! a1 2 − 3 0,559 2−3 = ⇒ = ⇒ 2 − 3 = 68,4 mm 0,801 98mm m! a 3 1 − 2 marcar o ponto 3 sob o segmento de reta 1-2
3.2-Processos Básicos de Condicionamento de Ar a)
Processos de Resfriamento)
Transferência
Balanço de energia: ou,
de
Calor
Sensível
(Aquecimento
ou
m! a h1 + q! s = m! a h2 ∴ q! s = m! a (h2 − h1 )
h1 = cp,at1 + w1[hv(0°C) + cp,st1] h2 = cp,at2 + w2[hv(0°C) + cp,st2] Substituindo:
[
q! = m! a c p , a (t1 − t 2 ) + w1 hv + w1c p , s t1 − w2 hv − w2 c p , s t 2
]
mas w2 = w1 = w, então:
[
]
q! = m! a c p , a (t1 − t 2 ) + wc p , s (t 2 − t1 ) Como cp,m = cp,a + w.cp,s em termos práticos:
⇒ q! s = m! a c p ,m (t 2 − t1 )
q! s = m! a c p , m (t 2 − t1 ) = ρQ! c p ,m (t 2 − t1 )
ρ = 1,2 kg/m3; cp,m = 1,0216 kJ/kg K:
q! s = 1,226Q! ∆t
[kW]
Exemplo: Calcule a potência dissipada por uma resistência elétrica que aquece 1,5 m3/s de ar úmido, inicialmente a 21°C (tbs)e 15°C (tbu) e 101,325 kPa em 20°C.
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Solução analítica: qs = m! c p ,m (t2 − t1 ) onde, cp,m = 1,0 + w.cp,s Solução gráfica- analítica: h1 = 42 kJ/kg w1 = 0,0082 kg/kg v1 = 0,845 m3/kg condição de saída: traçar uma linha horizontal até interceptar a linha de TBS =41°C h2 = 62,5 kJ/kg w2 = 0,0082 kg/kg v2 = 0,902 m3/kg q = m! a (h2 − h1 ) =
b)
1,5 (62,5 − 42) = 36,38 kJ / kg 0,845
Processo de Transferência Desumidificação)
de
Calor
Latente(
Umidificação
ou
Para que não haja variação de temperatura no processo, o ar deve ser umidificado com vapor saturado a t2. Balanço de Massa de Vapor D'água m! a w2 + m! w = m! a w3
⇒ m! w = m! a (w3 − w2 )
Balanço de Energia m! a h2 + m! w hw = m! a h3
para t 2 = t 3 → hw = hv , 2
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Demonstração: m! a (h3 − h2 )h = m! w hw = q! L
[
] [
]
q! L = m! w hw = m! a {c p , a t 3 + w3 (hv (0°C ) + c p , s t 3 ) − c p ,a t 2 + w2 (hv (0°C ) + c p , s t 2 ) }
[
]
q! L = m! w hw = m! a c p ,a (t 3 − t 2 ) + c p , s (w3t 3 − w2 t 2 ) + (w3 − w2 )hv (0°C )
como t3 = t2:
[
q! L = m! w hw = m! a (w3 − w2 ) hv (0°C ) + c p , s t 2
Substituindo a conservação m! w hw = m! w hv , 2 ⇒ hw = hv , 2
de
massa
Em termos práticos: (w3 - w2)cp,s t2 → 0, ou: ql = ρ.Q.∆w.hv(0°C) ql = 1,2.Q.∆w.10 -3.2501 ql = 3,0Q.∆w [kW] c)
e
logo:
a
]
definição
de
entalpia:
q! L = m! a (w3 − w2 )hv (0°C )
Processo de Transferência de Calor Sensível e Latente
Processo (1-2):
q s = (h2 − h1 )m! a
Processo (2-3):
q L = (h3 − h2 )m! a
Processo (1-3): qT = (h3 − h1 )m! a = qL + qs
Qualquer processo de transferência simultânea de calor sensível e latente pode ser considerado como a soma de dois processos independentes. 3.3-Processos Psicrométricos em Equipamentos de Condicionamento de Ar a)
Serpentina de Resfriamento e Desumidificação.
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a.1)
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Resfriamento Sensível
ti - temperatura da serpentina torv - temperatura de orvalho do ar no ponto 1 Condição necessária para que haja resfriamento, mas não haja desumidificação: torv < ti < t1
a.2)
Resfriamento e Desumidificação
Balanço de Energia na Serpentina m! a h1 = q! + m! w hw + m! a h2 ∴ q! = m! a (h1 − h2 ) − m! w hw aproximação:
q! = m! a (h1 − h2 )
Balanço de Massa de Vapor D'água m! a w1 = m! w + m! a w2 ⇒ m! w = m! a (w1 − w2 ) onde, m! w é a massa de condensado b)
Serpentina de Aquecimento- Resistência Elétrica
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m! a (h2 − h1 ) = m! a c p , m (t 2 − t1 )
c)
Injeção de Água
Balanço de Massa de Vapor D'água m! a w1 + m! w = m! a w2 m! w = m! a (w2 − w1 ) Balanço de Energia m! a h1 + m! w hw = m! a h2
⇒ h2 = h1 + (w2 − w1 )hw
Se:
tw = tbu - linha de tbu cte (2b); tw < tbu - linha 1-2a; tw > tbu - linha 1-2c.
Como o termo m! w hw é pequeno em relação a h1 e h2, as linhas 1-2a e 1-2c serão bem próximas à linha 1-2b, independente da temperatura da água. d)
Injeção de Vapor D'água
Quando vapor saturado seco é injetado numa corrente de ar, a temperatura de bulbo seco varia muito pouco com o processo. Se o vapor é superaquecido haverá aumento da temperatura (dependerá do grau de superaquecimento). O valor mais baixo de entalpia do vapor saturado seco deverá ser a 100°C. Não é possível utilizar vapor a uma temperatura inferior a temperatura de saturação à pressão atmosférica. A pressão deve ser superior a pressão atmosférica. O outro valor limite é o máximo valor da entalpia do vapor saturado (234°C a 30 bar).
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Balanço de Energia m! a h1 + m! s hs = m! a h2 Balanço de Massa de Vapor D'água m! a w1 + m! s = m! a w2
⇒ m! s = m! a (w2 − w1 )
Exemplo Vapor saturado a 100°C é injetado a uma taxa de 0,01 kg/s numa corrente de ar de 1 kg/s e a 28°C, TBS, e 11,9°C, TBU, (patm = 101,325 kPa). Calcule o estado do ar na saída da corrente. Carta Psicrométrica: h1 = 33,11 kJ/kga w1 = 0,001937 kgs/kga Tabela de Vapor:
hs(100°C) = 2675,8 kJ/kgs
Do balanço de massa:
w2 = w1 +
Do balanço de energia:
h2 = h1 +
Entalpia do ar:
m! s 0,01 = 0,001937 + = 0,011937 kg s kg a 1 m! a
m! s 0,01 2675,8 = 59,87 kJ kg a hs = 33,11 + 1 m! a
ha = 1,0.t + w(2501 + 1,805t) h2 = 1,0.t + w2(2501 + 1,805t2) t2 =
h2 − w2 2501 59,87 − 0,011937.2501 = = 29,4°C 1 + 1,805w2 1,0 + 1,805.0,011937
Exercício: Calcule o estado do ar com vapor sendo injetado a 0,01 kg/s e 234°C, p = 30 bar. w2 = 0,011937 kgs/kga; t2 = 30,4 °C. Dados: h2 = 61,14 kJ/kg;
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e)
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Desumidificação Através de Métodos de Absorção
Absorção- processo químico Solução de Cloreto de lítio - LiCl Adsorção- processo físico Sílica-gel. Neste processo a pressão de vapor e, consequentemente, w é reduzida e a entalpia se mantém constante (processo adiabático), a temperatura de bulbo seco é aumentada.
3.4-Fator de By- Pass
X - fator de by- pass (1 - X) - fator de contato
(1 - X) = 100% → contato perfeito2→i (1 - X) ≠ 100% → estado 2 representa uma condição de mistura entre os estados (1) e (2). X =
h2 − hi w2 − wi t 2 − t i = ≅ h1 − hi w1 − wi t1 − t i
(1 − X ) = h1 − h2 h1 − hi
=
w1 − w2 t1 − t 2 ≅ w1 − wi t1 − t i
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3.5-Fator de Calor Sensível
A relação ∆h/∆w é mostrado na carta, na escala externa do semi- circulo, localizado no canto superior da mesma. FCS =
(
qs q s + ql
)
q s = 1,226Q! m 3 / s ∆t (°C ) e ou seja,
mas ou,
(
)
q l = 3,0Q! m 3 / s ∆w(g s / kg a )
1,226Q! ∆t 1 = 1,226Q! ∆ + 3,0Q! ∆w 1 + 2,447 ∆w ∆t 1 ∆w então: FCS = tgθ = 1 + 2,447tgθ ∆t 1 1 ( relação entre FCS e tgθ ) tgθ = − 1 2,447 FCS FCS =
I1
I2 qs > 0
qs < 0
ql > 0 R1
ql < 0 R2
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I3
40
I4 qs > 0
qs < 0
ql < 0 R3
ql > 0 R4
3.6 Exemplos 1)
(15-Lista) Um dado ambiente deve ser mantido a 25°C (tbs) e 18°C (tbu). A carga térmica ambiente total é 17,0kW da qual 12,0 kW correspondem a carga sensível. A vazão de ar externo requerida aos ocupantes é de 1300 m3/h. O ar externo tem a temperatura de 32°C e 55% de umidade relativa. Determine a vazão, o estado do ar de insuflamento e a capacidade de refrigeração. Assumir que a temperatura de insuflamento é 11°C menor que a temperatura ambiente.
FCSA =
q sa 12 = = 0,7 qta 17
tI = 25 - 11 = 14°C A partir do fator de calor sensível e da temperatura de insuflamento pode-se avaliar a condição do ar.
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wI = 0,0085 kgs/kga (carta)
hI = 35 kJ/kg
Balanço de Energia no Ambiente m! aI hI + qta = m! aR hR m! a =
como m! aI = m! aR = m! a
q ta 17 = = 1,03 kg a / s hR − hI 51 − 35,0 →
Como v1 = 0,82 m3/kga
(total)
Q! I = m! aR v I = 1,03.0,82 = 0,84 m 3 / s
Balanço de Massa na Seção da Mistura: m! aE + m! aR = m! aM = m! aI QE 1300 = = 0,41 kg / s v E 3600.0,887
(externo)
m! aR = m! aM − m! aE = 1,03 − 0,41 = 0,62 kg / s
(retorno)
m! aE =
Determinação da condição do ponto M. % de ar de retorno = % de ar externo =
m! aR
m! aE
= 0,62/1,03 x 100 = 60% m! aM
0,41/1,03 x 100 = 40% m! aM
Graficamente: R − M m! aE = 0,4 = R − E m! aM
R − M = 0,40.R − E = 0,40.4,5cm = 1 ,8 cm
Assim na carta: tM = 27,8°C wM = 0,0125 kgs/kga hM = 60 kJ/kga Balanço de Energia no Equipamento como m! aM = m! aI m! aM hM = Q + m! aI hI Q = m! aI (hM − hI ) = 1,03 (60 - 35) = 25,75 kW 2)
(14-Lista) São conhecidos para um determinado ambiente: qsa = 20 kW;
41
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qla = 5 kW; Condições internas: 25°C(tbs) e 50%; Fator de by- pass da serpentina: 0,2; Condições externas: 43°C (tbs) e 27,5°C (tbu). O ar de retorno é misturado com o ar externo na proporção de 4:1 em peso. Determine: a) A temperatura média da superfície da serpentina; b) O estado do ar na saída da serpentina; c) A massa de ar sendo insuflado no ambiente; d) A capacidade total de refrigeração do equipamento.
m! R 4 m! − m! E 4 m! m! = ⇒ M = ⇒ M −1 = 4 ⇒ M = 5 1 m! E 1 m! E m! E m! E ou,
m! E 1 = = 0,2 m! M 5
e
m! E 4 = = 0,8 m! M 5
Determinação do ponto M m! R m! hR + E hE = hM m! M m! M hM = 0,8.50,5 + 0,2.87,5 = 58,1 kJ/kga m! R hR + m! E hE = m! M hM
∴
wM = 0,8wR + 0,2wE = 0,8.10 + 0,2.17 = 11,4 gs/kga
20 qsa = = 0,8 qsa + qla 25 Da carta: Fator de by − pass = 0,2 FCSA =
torv = 12°C tI = 15°C wI = 9,5 gs/kga(b)
(a) (b)
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c) qla + q sa = m! a (hR − hI ) ∴ ma =
25 = 2,08 kg a / s 50,5 − 38,5
ou q sa = m! a c p ,m (t R − t I ) ∴ m! a =
20 = 2,0 kg a / s 25 − 15
d) m! a hM − QT = m! a hI ∴ QT = m! (hM − hI ) QT = 2,08(58 − 38,5) = 40,6kW
Capacidade para refrigerar o ar externo QE = QT - qta = 40,6 - 25 = 15,6 kW