ADAPT ADAP TAÇ AÇÃO ÃO NA TR TRAN ANSI SIÇÃ ÇÃO O DO PR PRÉÉ-ES ESCO COLA LAR R PARA O 1º ANO DE ESCOLARIDADE: DELINEAMENTO E AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE UM PROGRAMA DE INTERVENÇÃO DOUTORAMENTO EM PSICOLOGIA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
KARLA SANDY DE LEÇA CORREIA T E S E O R I E N T A D A P E L A P R O F. F. ª D O U T O R A A L E X A N D R A M A R Q U E S - P I N T O
Introdução A transição para o primeiro ano de escolaridade constitui um dos maiores desafios com que a criança se confronta nos primeiros anos da inf infância ância (Beaman, Wheldall, Wheldall, & Kemp, 2006; Entwisle, Alexander, Alexander, & Olson, 2005; Margetts, 2002). A forma como a transição do pré-escolar para o primeiro ano é enfrentada pode influenciar os resultados académicos e sociais ao longo do primeiro ciclo (eg. Alexander, Entwisle, & Dauber, 1993; Margetts, 2009), e nos ciclos escolares seguintes (eg. Alexander, Entwisle, & Horsey, 1997) .
Modelo de Transição Ecológica e Dinâmica Professores
Pares
Criança
Bairro
Pares
Professores
Criança
Família
Bairro
Família
(Rimm-Kaufman & Pianta, 2000)
Objetivos da presente investigação a) Identificar os indicadores e fatores associados à adaptação escolar do ponto de vista das crianças em transição, pais, educadores de jardim-de-infância jardim-de-infância e professores de primeiro ciclo. b) Desenhar, implementar e avaliar um programa de aprendizagem socio emocional na transição do pré-escolar para o primeiro ciclo que facilite a adaptação das crianças ao início da escola formal.
Apres Ap resen enta taçã ção o dos dos Es Estu tudo doss Estudo 1 Perspetiva das crianças
Indicadores de adaptação escolar
Fatores que influenciam a adaptação escolar
Estudo 2 Perspetiva de professores
pais,
educadores
e
Situações associadas pelas crianças a emoções positivas e negativas na transição
Estudo 5 Avaliação de Impacto do Programa “Salto de Gigante Pré”
Variáveis Competência Competência s ocial Conhecimento emocional Forças (Strengths) Adaptação Escolar
Estudo 6 Avaliação de Impacto do Programa “Salto de Gigante 1”
Variáveis Competência Competência s ocial Conhecimento Conhecimento emocional Strengths Adaptação Escolar Aptidões Escolares
Estudo 3 BERS-2 TRS Forças Interpessoais Forças Intrapessoais Forças Afetivas Envolvimento Familiar Funcionamento Funcionamento Escolar Estudo 4 Questionário Questionário de Adaptação Escolar Adaptação Comportamental Motivação Escolar Escala de competência Social SSBS-2 Relação entre pares Autocontrolo Comportamento Académico Competência Competência Social
E1: Perspetiva das Crianças
Objectivos Analisar as representações das crianças sobre o 1º ano de escolaridade antes e despois da transição.
Identificar os pensamentos e sentimentos sobre a escola de 1º ciclo.
Identificar os fatores associados pelas crianças à (des)adaptação escolar nesta transição.
Participantes 67 crianças (32 rapazes e 35 raparigas) 5 grupos no final do pré-escolar (N=22) 9 grupos no 1ºano (N=45)
4 agrupamentos de escola da região de Lisboa
Classe média predominante
Caucasianas
Presença de minorias étnicas
Procedimento Guião das Entrevistas de focus-group: Bloco I – Introdução Bloco II – Pensamentos e Sentimentos Bloco III – Fatores associados com a des(adaptação)
4 a 6 participantes por grupo Final de pré-escolar (5) Início de 1º ano (9)
Máximo 45 minutos, com intervalos
Técnicas participativas
Transcrição e Análise de conteúdo
Resultados Representações do 1º ano Espaço aula vs. Espaço de recreio
Regras e Normas escolares Pré: algumas ideias desajustadas 1º ano: referências mais específicas
Relação professor-aluno Pré: figura do professor autoritário 1º ano: dificuldades na relação por não compreensão de normas e expectativas
Relação escola-família Pré: articulação escola-família 1º ano: preocupação com a aprendizagem e comportamento
Resultados Categoria
Pre.
1er.
Pensamentos Subcategoria Pré-escolar Leitura “vai aprender a ler e a Escrita escrever” Aritmética Outras tarefas escolares Amigos “está a pensar que já tem muitos amigos” Professora
Aprendizagem
17(4)
57(7)
Relações Interpessoais
1(1)
19(4)
Exigências
10(3)
41(5)
Trabalho Comportamento
Preparação
16(3)
-
Habilidades Material
“temos que nos preparar para o primeiro ano... treinar a leitura” “que tem que comprar as coisas para o primeiro ano…”
Dúvidas
2(1)
4(1)
Dúvidas
“¿como vamos aprender a ler?”
13(5)
Sentimentos positivos Sentimentos negativos
“vai ser divertido” “vai ser mau”
Disposição escola
perante
a 6(2)
Primeiro ano “só fazemos fichas de trabalho”
“está a pensar fazer novos amigos” “está a pensar que a professora é má” “que é muito difícil… tem muito “algumas crianças ficam muito que fazer” cansadas de tanto fazer contas” “temos que estar calados senão ficamos sem intervalo”
“¿no primeiro ano podemos chumbar?” “ gosto de estar no primeiro ano” “eu preferia ter ficado no préescolar”
Resultados Categoria
Pré-escolar Nº de referências
Primeiro ano Nº de grupos
Nº de referências
Nº de grupos
Emoções positivas Aprendizagem
1
1
15
3
Relações Interpessoais
1
1
18
5
Promoção
9
4
4
3
Comportamento
-
-
2
1
Emoções negativas Aprendizagem
5
2
12
5
Relações Interpessoais
26
4
74
9
Exigências
2
1
3
3
Comportamento
-
-
30
7
Desconhecimento
13
4
7
3
Recusa
9
3
9
4
Sentir falta/separação
12
4
8
3
E2: Perspetiva de pais, educadores e professores Correia, K., & Marques-Pinto, A. (in press). Adaptation in the transition to school: Perspective Research.
of
parents,
pre-school
and
primary
school
teachers.
Educational
Objetivos Identificar os indicadores de adaptação à escola.
Identificar os fatores de stress e adaptação na transição.
Participantes 18 educadores (N=22 anos de serviço)
13 professoras de 1º ciclo (N=11,9 anos de serviço
34 pais 14 pais antes da transição 20 pais após a transição Com 9-12 anos de escolaridade Portugueses maioritariamente
Procedimentos Entrevistas de focus-group: Educadores antes da transição (N=3) Professores no início do ano escolar (N=3) Pais antes da transição (N=4) Pais após a transição (N=4)
Transcrição e análise de conteúdo
Resultados Indicadores de des(adaptação) Pré-escolar
1º ano
Pré-escolar
1º ciclo
pais
pais
educadores
professores
Comportamento à chegada e saída da escola
7 (5)
4(4)
-
5(4)
Interesse e gosto pela escola
16 (9)
34(15)
8 (4)
3(3)
Recusa/evitamento
10(8)
6(3)
-
1(1)
Sinais de bem-estar
4(4)
1(1)
2(2)
-
Sinais de mal-estar
12 (10)
4(4)
-
1(1)
Relação com os pares
-
4(4)
2(1)
2(2)
Relação com o professor
-
-
1(1)
1(1)
Ajustar o comportamento às regras
-
-
2 (2)
4(4)
Fatores de stress Pais
Professores
Pré-escolar
1º ano
Pré-escolar
1º ciclo
Aprendizagem
1(1)
-
-
4(2)
Ansiedade parental
6(3)
-
9(6)
11(4)
Relação com os pares
2(2)
-
-
-
Relação com o professor
2(2)
-
-
-
Medo do desconhecido
4(4)
2(2)
11(10)
-
Exigências das novas regras e rotinas
1(1)
13(8)
3(2)
-
Separação do jardim de infância
7(5)
-
4(2)
-
-
-
-
9(3)
2(2)
1(1)
-
-
Stress do professor Outros
Fatores de Adaptação Categoria
Código
Pais
Professores
Pré-escolar
1º ano
Pré-escolar
1º ciclo
Caraterísticas da
Personalidade
7(6)
2(2)
5 (4)
5(4)
criança
Maturidade
1(1)
4(3)
1 (1)
9(5)
Fatores genéticos
1(1)
-
1 (1)
-
Nível de desenvolvimento
1(1)
-
2 (2)
-
Competências de relacionamento
3(3)
3(3)
2 (2)
1(1)
Outras
1(1)
1(1)
1 (1)
1(1)
14
9
12
16
Frequência total Caraterísticas
Acompanhamento e envolvimento
3(3)
1(1)
9(7)
5(3)
relacionadas com a
Estrutura e organização
2(1)
-
1(1)
6(5)
Família
Segurança que transmitem
1(1)
6(4)
-
2(2)
Expectativas dos pais
-
-
1(1)
4(4)
Nível sócio económico e cultural
-
-
6(5)
1(1)
Valores da família
-
-
3 (2)
-
Papel educativo
3(3)
-
10(5)
9(9)
Outros
2(2)
-
1(1)
5(5)
13
7
31
32
Frequência total
Fatores de Adaptação Categoria
Código
Pais
Professores
Pré-escolar
1º ano
Pré-escolar
1º ciclo
Relação Família-
Comunicação
3(2)
8(5)
-
-
Escola
Mudança
1(1)
18(11)
2(1)
-
Caraterísticas
Proximidade jardim-escola
4(3)
3(3)
8(5)
4(4)
relacionadas com a
Regras e rotinas da escola
4(2)
3(3)
-
-
Escola
Caraterísticas e tamanho da
-
12(9)
-
-
-
2(2)
-
-
Manter o grupo de pares
3(3)
14(10)
-
-
Especificidades do jardim de
6(5)
15(11)
-
16(9)
-
-
2(2)
7(4)
17
38
10
27
18(10)
10(7)
-
10(7)
turma
Informação prévia disponível
infância
Articulação jardim-escola Frequência total Caraterísticas
Características do professor
relacionadas com
Metodologia
7(6)
4(4)
-
4(4)
o professor
Continuidade do professor
3(2)
7(5)
-
-
28
16
-
14
Frequência total
E1 e E2: Discussão dos Resultados Crianças
• Falta de compreensão das regras • Pensam sobre a aprendizagem e exigências • Relações Interpessoais (emoções positivas e negativas) • Comportamento (emoções negativas apenas no 1º ano)
• Separação do JI e Ansiedade Parental como fatores de stress antes da
Pais
transição • Caraterísticas do professor como fator facilitador da adaptação antes da transição • Exigências como fator de stress após a transição • Caraterísticas da escola como facilitador após a transição (turma, preparação do JI, manter grupo de pares) • Indicadores de Adaptação Escolar no 1º ano • Ansiedade parental e medo perante o desconhecido como fatores de
Educadores e Professores
stress • Caraterísticas da família como facilitador da adaptação (acompanhamento e envolvimento, papel na educação parental, estrutura e organização)
Foco
Fatores relevantes na adaptação
Componentes/Estratégias
Criança
Relação com os pares e professor
Competências sociais e emocionais
Autocontrolo/Gestão emocional Ajustar comportamento às regras da sala
Competências de relacionamento interpessoal Sistema de apadrinhamento Antecipação das regras de sala de aula no 1º ano (orientação para a escola)
Visitas à nova escola antes da transição Professor
Caraterísticas do professor
Competências de gestão de sala de aula
Relação positiva com alunos Capacidade de impor regras com afeto Família
Escola
Envolvimento parental
Participação em atividades em contexto escolar
Acompanhamento das crianças
Reuniões de pais (individuais e em grupo)
Papel educativo
Competências parentais
Preparação do jardim-de-infância
Reuniões de discussão sobre: expectativas; modelos de
Articulação entre jardim-de-infância e
trabalho e práticas educativas e coordenação dos currículos
1º ciclo
Organização de visitas entre pré-escolar e primeiro ciclo e de atividades conjuntas
E3/4: BERS-2/ SSBS-2 e Questionário de Adaptação Escolar
Objetivos E3: Adaptar e analisar alguns parâmetros de validade e fiabilidade do Behavioral and Emotional Rating Scale – Teacher Rating Scale (Epstein, 2004), com crianças de quatro a sete anos de idade. E4: Analisar alguns parâmetros de validade e fiabilidade. Questionário de Adaptação Escolar, para professores e para crianças. Escala de Competência Social do School Social Behavior Scales (SSBS-2; Merrell, 2002; adaptação portuguesa de Raimundo et al., 2012).
Participantes Educadoras (N=13)
Professoras (N=14)
Crianças (N=328) 160 raparigas e 168 rapazes Entre 4-7 anos de idade (M=5.50; SD=.63), pré-escolar (60,6%) e no 1º ano(39,4%) portuguesa (82%), famílias oriundas dos países PALOP (9,7%), de Europa do Leste (1,2%), Ásia (1,5%), e de etnia cigana (5,5%). De 4 escolas e jardins de infância de Lisboa
Instrumentos Behavioral and Emotional Rating Scale - 2 (BERS-2) – Teacher Rating Scale (Epstein, 2004)
Strengths Interpessoais (15 itens); Envolvimento Familiar (10 itens); Strengths Intrapessoais (11 itens); Funcionamento Escolar (nove itens); Strengths Afetivas (sete itens)
School Social Behavior Scales – Social Competence Scale (SSBS-2; Merrell, 2002; adaptação portuguesa de Raimundo et al., 2012)
Relação com os Pares (14 itens) Autocontrolo (10 itens) Comportamento Académico (8 itens)
Questionário de Adaptação Escolar para professores
Adaptação Comportamental (3 itens) Motivação Escolar (4 itens)
Questionário de Adaptação Escolar para crianças (9 itens)
Procedimentos Foi preenchido um questionário por aluno.
Numa subamostra (N=176) questionários após 7 meses.
foram
preenchidos
novos
Cada educador/professor preencheu um questionário para cada aluno da turma.
Resultados BERS-2
SSBS-2 (Competência Social)
modelo [χ 2 (5) = 29.8, p < .001, χ 2/df = 5.96; CFI = .981; TLI = .961; NFI = .977; RMSEA = .123] com valores de ajustamento próximos dos encontrados por Epstein (2004)
modelo modificado na adaptação portuguesa [χ 2 (16) = 47.9, p < .001, χ 2/df = 2.99; CFI = .989; GFI = .966; RMSEA = .078; AIC=87.916; ECVI=.269] apresentou melhor ajustamento
boa consistência interna (α Cronbach de
boa consistência interna (α Cronbach
boa consistência interna (α Cronbach de .71 a .90)
boa consistência interna (α Cronbach de .82)
correlações entre o teste e re-teste altamente significativas (p<.01) e elevadas (r entre .552 e .766)
correlações entre o teste e re-teste significativas (p<.01) e elevadas (r entre .669 e .712 )
correlações entre o teste e re-teste significativas (p<.01) e elevadas (r entre .583 e .673)
correlação entre o teste e re-teste significativas (p<.01) e moderada (r=.349)
correlações com SSBS-2 significativas (p<.01), e de moderadas a elevadas (r entre .451 e .893)
correlação significativas (p<.01 ) fraca com a subescala de Comport. Académico e com SSBS-2. (Competência Social)
.87 a .97)
de .92 a .97)
correlação entre BERS-2 e SSBS-2 significativas (p<.01), e elevadas (entre .592 e .836 )
Adaptação Escolar (Professores) estrutura com dois fatores que explicou 71,03% da variância:
Adaptação Escolar (Crianças) estrutura de fator único que explicou 41,36% da variância
Adaptação Comportamental (3 itens) e Motivação Escolar (4 itens)
E5/6: Efeitos da intervenção do Programa Salto de Gigante
Hipóteses e Questões de Investigação É esperado que as crianças que beneficiam do programa de intervenção obtenham ganhos significativos nas competências sociais e emocionais e no ajustamento escolar, quando comparadas com as crianças do grupo controlo (Hipótese 1). a) Serão as crianças com piores níveis de competência sócio emocional e pior ajustamento escolar as que beneficiam mais da intervenção?
b) Serão os ganhos superiores nos rapazes em comparação com as raparigas?
c) Existirão diferenças nos ganhos em função do nível socioeconómico (SASE/habilitação do pai)?
Desenho da Investigação Quasi-experimental
E5: Desenho 2 (pré-teste vs. pós-teste) x 2 (intervenção vs. controlo)
E6: Desenho 2 (pré-teste vs. pós-teste) x 3 (intervenção II vs. intervenção I vs. controlo)
Procedimento oPré-teste ã ç a i l a v A
A é r M P A e R t n G a i O g R G P e • d • o t • l a S •
Intervenção SEL Expressão Plástica (controlo) 15 sessões semanais Fora sala de aula Educador não presente Implementado pelo mesmo psicólogo
oPós-teste ã ç a i l a v A
E5
oPré-teste ã ç a i l a v A
E6
A 1 M e t A n R a G g i O G R e P d• • o t l • a S•
Intervenção SEL Expressão Plástica (controlo) 18 sessões semanais Na sala de aula Na presença do professor Implementado pelo mesmo psicólogo
oPós-teste ã ç a i l a v A
E5: Programa Salto de gigante pré
Participantes 109 crianças (Midade=4.98; DP=.36)
57 raparigas e 52 rapazes
Caucasianas portuguesa (80,7%), brasileira (4,6%), negras africanas (6,4%), asiáticas (0,9%), e de etnia cigana (7,3%)
SASE A (35,8%); B (15,6%); C (48,6%)
11 educadores
7 do grupo de intervenção (67 crianças; 44, 8% raparigas e 55,2% rapazes) e 4 do grupo de controlo (42 crianças; 64,3% raparigas e 33,7% rapazes)
Sem diferenças significativas na idade (F (1,107) = 2.328; p = .130), habilitação do pai (X2 (5) = 3.542; p = .617), SASE (X2 (2) = 3.537; p = .171), e avaliação pré-teste Diferenças de género (X2 (1) = 3.939; p = .36)
Medidas • Assessment of Children’s Emotions Scales – ACES (Schultz,
Izard, & Bear, 2004; adaptação portuguesa de Alves, 2008) Conhecimento Emocional
• Expressões Faciais (20 itens) • Situações Emocionais (15 itens) • Comportamentos Emocionais (15 itens) • Perceção Emocional Correta (PEC; αpre-teste=.52; αpós-teste=.64)
Apoio Social
• Indicadores de apoio social • número de pessoas • grau de satisfação
Medidas Adaptação Escolar
• Questionário de adaptação escolar para professores (αpre-teste=.89; αpós-teste=.72)
• Adaptação Comportamental (3 itens; αpre-teste=.86; αpós-teste=.86) • Motivação Escolar (4 itens; (αpre-teste=.71; αpós-teste=.77)
• Behavioral and Emotional Rating Scale - 2 (BERS-2) – Teacher
Rating Scale (Epstein, 2004) Strengths
• Strengths Interpessoais (15 itens; αpre-teste=.96; αpós-teste=.95) • Strengths Afetivas (sete itens; αpre-teste=.88; αpós-teste=.89) • Strengths Intrapessoais (10 itens; αpre-teste=.93; αpós-teste=.91) • Envolvimento Familiar (cinco itens; αpre-teste=.91; αpós-teste=.89) • Funcionamento Escolar (nove itens; αpre-teste=.94; αpós-teste=.95) • Strenghts Index (αpre-teste=.98; αpós-teste=.98)
• School Social Behavior Scales – Social Competence Scale
Competência Social
(SSBS-2; Merrell, 2002; adaptação portuguesa de Raimundo et al., 2012) • Relação com os Pares (10 itens; αpre-teste=.95; αpós-teste=.94) • Autocontrolo (sete itens; αpre-teste=.92; αpós-teste=.94) • Comportamento Académico (oito itens; αpre-teste=.94; αpós-teste=.95) • Competência Social (25 itens; αpre-teste=.98; αpós-teste=.97)
Efeitos da Intervenção nas Competências Sociais e Emocionais e na Adaptação Escolar [2 (tempo) x 2 (grupo) mixed Ancova, Género (co variável)] F
p
ηp2
Strengths Interpessoais
5.104
.026
.046
Funcionamento Escolar
7.515
.007
.066
Conhecimento Emocional
24.620
.000
.233
Apoio Social – nº de pessoas
5.230
.024
.047
Efeitos da Intervenção de acordo com Competências Prévias dos Alunos [2 (tempo) x 2 (grupo) x 4 (quartil) mixed Ancova, Género (co variável])
F
p
η p 2
quartil
Strengths Interpessoais
3.756
.013
.101
Q2/Q3
Strengths Intrapessoais
3.557
.017
.096
Q2
Strengths Index
3.170
.028
.087
Q2/Q3
Autocontrolo
5.088
.003
.132
Q2/Q3
Conhecimento Emocional
4.299
.007
.147
Q1/Q2/Q3
Adaptação Comportamental
4.232
.017
.077
Q1/Q2/Q3
Efeitos da Intervenção de acordo com o Género [2 (tempo) x 2 (grupo) x 2 (género) mixed Anova] F
p
ηp2
Autocontrolo
6.134
.015
.055
Conhecimento Emocional
7.240
.009
.083
Adaptação Comportamental
4.080
.046
.037
Efeitos da Intervenção de acordo com o SASE [2 (tempo) x 2 (grupo) x 3 (SASE) mixed Ancova, Género (co variável)]
Envolvimento Familiar F(2,102)=5.700; p=.004; ηp2 =.102
E6: Programa Salto de gigante 1 Correia, K., & Marques-Pinto, A. (in press). "Giant Leap 1": A Social and Emotional Learning Program's Effects on the Transition to First Grade. Children and Youth S e r v i c e s R e v i e w.
Participantes 228 crianças (Midade=5.95; DP=.30) 110 raparigas e 118 rapazes
caucasianas portuguesas (82,2%) brasileira (2,2%), Europa de leste (1,3%), negras africanas (9,1%) asiáticas (0,9%), etnia cigana (4,3%)
14 professores 8 do grupo de intervenção (144 crianças) e 6 do grupo de controlo (84 crianças)
Sem diferenças na idade (F(2,189)=.881; p=.416) e género (X2(2)=.107; p=.948) Diferenças significativas na habilitação do pai (X2(10)=37.469; p=.000)
Controlo - superior (49,2%) Intervenção I - segundo ciclo (27,5%), secundário (21,7%) e superior (20,3%) Intervenção II - entre o 3º ciclo e secundário (26,7% e 33,3% respetivamente)
Medidas • Assessment of Children’s Emotions Scales – ACES (Schultz,
Conhecimento Emocional
Izard, & Bear, 2004; adaptação portuguesa de Alves, 2008) • Expressões Faciais (20 itens) • Situações Emocionais (15 itens) • Comportamentos Emocionais (15 itens) • Perceção Emocional Correta (PEC; αpre-teste=.69; αpós-teste=.65)
Apoio Social
Aptidões de Aprendizagem Escolar
• Indicadores de apoio social • número de pessoas • grau de satisfação
• Bateria de Aptidões para a Aprendizagem Escolar (Cruz,
1996)
Medidas Adaptação Escolar
• Questionário de adaptação escolar para professores (αpre-teste=.87; αpós-teste=.87)
• Adaptação Comportamental (3 itens; αpre-teste=.91; αpós-teste=.90) • Motivação Escolar (4 itens; (αpre-teste=.81; αpós-teste=.80)
• School Social Behavior Scales – Social Competence Scale
Competência Social
(SSBS-2; Merrell, 2002; adaptação portuguesa de Raimundo et al., 2012) • Relação com os pares (10 itens; αpre-teste=.95; αpós-teste=.96) • Autocontrolo (sete itens; αpre-teste=.93; αpós-teste=.94) • Comportamento Académico (oito itens; αpre-teste=.96; αpós-teste=.96) • Competência Social (25 itens; αpre-teste=.97; αpós-teste=.98)
• Behavioral and Emotional Rating Scale - 2 (BERS-2) – Teacher
Rating Scale (Epstein, 2004) Strengths
• Strengths Interpessoais (15 itens; α pre-teste=.96; αpós-teste=.95) • Strengths Afetivas (sete itens; αpre-teste=.88; αpós-teste=.86) • Strengths Intrapessoais (10 itens; αpre-teste=.91; αpós-teste=.91) • Envolvimento Familiar (cinco itens; αpre-teste=.90; αpós-teste=.86) • Funcionamento Escolar (nove itens; α pre-teste=.93; αpós-teste=.94) • Strenghts Index (αpre-teste=.98; αpós-teste=.98)
Efeitos da Intervenção nas Competências Sociais e Emocionais e na Adaptação Escolar [2 (tempo) x 3 (grupo) mixed Ancova, Habilitação dos pais (co variável)] F
p
η p2
Relação com os Pares
3.180
.044
.033
Comportamento Académico
3.744
.025
.038
Competência Social
3.723
.026
.038
Conhecimento Emocional
15.278
.000
.256
Adaptação Comportamental
3.967
.021
.04
Motivação Escolar
5.780
.004
.058
Adaptação Escolar
7.072
.001
.070
Apoio Social – nº de pessoas
3.330
.038
.034
Apoio Social – grau de satisfação
2.976
.053
.031
Aptidões de Aprendizagem Escolar
5.373
.005
.055
Efeitos da Intervenção de acordo com Competências Prévias dos Alunos [2 (tempo) x 3 (grupo) x 4 (quartil) mixed Ancova; Habilitação do pai como co variável]
Strengths Interpessoais F(6,179)=2.264, p=.039, ηp2=.071
Efeitos do Género e Habilitação do Pai Género: não significativas.
Habilitação do pai.
F
p
ηp2
Funcionamento Escolar
2.437
.027
.076
Strengths Intrapessoais
2.622
.018
.081
Strengths Index
2.160
.049
.068
Limitações Validade ecológica.
E1 e E2: ausência de medidas mais objetivas para avaliar os fatores considerados relevantes nos processos de adaptação escolar.
E3 e E4: amostra reduzida e de conveniência; cada professor avaliou mais de uma criança; avaliação subjetiva.
Limitações E5 e E6: condições de intervenção não foram totalmente aleatória; condições atribuídas por turma; análises estatísticas tiveram em conta os resultados ao nível individual (criança); falta de controlo de variáveis associadas aos diferentes contextos (escola e sala), e às caraterísticas dos educadores/professores; duração do programa é média; apenas avalia efeitos imediatos; não foi apresentada a análise sobre a qualidade de implementação das duas versões do programa; possibilidade de contágio na aplicação do programa controlo; viés devido ao conhecimento das condições e hipóteses; ausência de estudos de follow-up.