Partes da aeronave
As aeronaves possuem diferentes formatos, tamanhos e funções, mas várias partes em comum. Uma aeronave é basicamente dividida em cinco partes: 1. Fuselagem – une une as demais partes da aeronave e onde transportam-se passageiros e cargas; 2. Empenagem – parte parte traseira da aeronave, importante para gerar estabilidade; 3. Grupo moto-propulsor – controlado controlado pelos manetes de potência, gera tração para que a aeronave avance; 4. Trem de pouso – órgão órgão de pouso, amortecimento e locomoção em solo; 5. Asas – responsáveis responsáveis pela força de sustentação da aeronave, que a mantém voando.
Para ver fotos e classificações das aeronaves, consulte os slides das aulas de Conhecimentos Gerais de Aeronaves clicando no link. Veja quais são as principais partes de um avião e suas funções:
Cabine de comando Região situada na frente de um avião que inclui uma série de instrumentos e controles, permitindo aos pilotos comandar e controlar a aeronave. Também conhecido como “cockpit”, o nome vem do posto de trabalho do
timoneiro em um navio (muitos termos da aviação vem da navegação). Por sua vez, é uma analogia ao termo inglês “cock” + “pit” que designava um poço de briga de galos (uma analogia por ambos serem espaços pequenos). Veja
mais sobre os Bastidores do Voo e o painel de controle da cabine de comando clicando no link.
Winglet Componente aerodinâmico aerodinâmico posicionado na extremidade livre da asa de uma aeronave, que tem por função diminuir o arrasto induzido. Vem de “wing” + “let”, ou seja, “obstrução de asa” traduzida ao pé da letra, já que impede a formação de vórtices grandes e aumento consequente do arrasto. Existem outras partes e ranhuras no revestimento
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da fuselagem com o objetivo de tornar a superfície da aeronave mais aerodinâmica – se se o fluxo de ar é mais suave, existe menos arrasto, melhorando o desempenho da aeronave e economizando combustível. combustível.
Flap A palavra vem do inglês e uma palavra que define uma superfície plana e fina presa a somente um dos lados – inclusive o ato de uma bandeira balançar no vento é dado pela frase “the flap f lap of the flag in the wind”. Os flaps são
dispositivos hiper-sustentadores, ou seja, tem a função de aumentar a sustentação da aeronave durante uma decolagem ou mantê-la durante aterrissagem, além de servir como freio aerodinâmico, pois aumenta a resis tência ao avanço. Possibilita pousar e decolar com velocidades menores, pois aumenta a área e/ou a curvatura da asa.
Slats Fendas (como o próprio nome em inglês revela) localizadas na parte frontal da asa (bordo de ataque), com o objetivo de aumentar a área e/ou a curvatura da asa e, assim, a sustentação (também é um dispositivo hipersustentador).
Spoiler Placas localizadas sobre as asas (região conhecida como extradorso), com o objetivo de aumentar a resistência ao avanço e permitir pouso em distâncias menores. Também tira a sustentação da asa, melhorando a eficiência dos freios. Seu nome vem do inglês “spoil” que significa estragar – da mesma forma que o “spoiler” estraga a experiência do filme ao contar trechos reveladores, o “spoiler” da aeronave quebra o fluxo contínuo de ar e
aumenta o arrasto da aeronave.
Estabilizador vertical e horizontal Algo “estável” está relacionado relacionado com “voltar a sua posição de equilíbrio após uma perturbação”, perturbação”, por exemplo, no
caso de uma turbulência, uma aeronave estável tende a voltar para sua posição de equilíbrio (voo nivelado horizontal). Um pipa sem rabiola perde a estabilidade de voo e fica “dando cabeçada”, ou seja, a rabiola da pipa
teria a mesma função da empenagem ao estabilizar o voo. O estabilizador horizontal é fixo, estando preso em seu bordo de fuga uma superfície móvel conhecida como profundor, enquanto que o estabilizador vertical possui em seu bordo de fuga outra superfície móvel, o leme. As três partes seguintes seguintes são chamadas “superfícies “superfícies primárias primárias de comando”, comando”, sendo responsáveis pelos movimentos da aeronave em torno de seus três eixos:
Eixo longitudinal – linha linha imaginária que segue da proa à cauda da aeronave; Eixo transversal – linha linha imaginária que segue de uma ponta da asa à outra; Eixo vertical – linha linha imaginária ortogonal às anteriores.
Aileron A palavra vem do do francês e significa significa “pequena asa”, constituindo constituindo-se de uma parte móvel no bordo de fuga da asa.
Fica próximo à ponta da asa, pois quanto mais longe estiver do centro do movimento, menor o esforço para realizar esse movimento – da da mesma forma que a maçaneta da porta fica longe da dobradiça. É responsável pelo movimento da aeronave ao redor do eixo longitudinal: quando um aileron sobe, diminui-se a sustentação
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Profundor Seu nome vem da navegação marítima e envolve seu movimento, que var ia a “profundidade”. Seu movimento é ao redor do eixo transversal: quando o profundor desce, isso causa um aumento na sustentação naquela região e a empenagem sobe, gerando um movimento para baixo da aeronave, ocorrendo o inverso na subida do avião (e vice-versa). Esse movimento movimento é conhecido conhecido como arfagem ou ou tangagem (nomes originalmente franceses), franceses), podendo ser chamado “cabrar” quando o avião sobe e “picar” quando o avião desce – clique clique no link para ver uma animação do movimento. O controle dessas superfícies se dá movimentando-se o manche para frente ou para junto do piloto.
Leme Seu nome vem da navegação marítima, já que os navios usam o leme para movimentar-se para direita ou esquerda na superfície da água (ou seja, no mesmo plano). Esse movimento ocorre ao redor do eixo vertical, de modo que o leme, virando para a direita, causa um desvio no fluxo de ar e pelo princípio de ação e reação, o estabilizador vertical vai para o lado oposto, causando causando um movimento movimento da aeronave para a direita (e vice-versa). O movimento movimento é conhecido como guinada, pois envolve mudança de direção em um mesmo plano (a palavra também é usada com o movimento do carro quando ele vira) – clique clique no link para ver uma animação do movimento. O controle dessa superfície é realizado através dos pedais. pe dais.
No bordo de fuga das superfícies primárias de comando estão as superfícies de comando secundárias (ou compensadores), que servem para aliviar os comandos durante uma manobra prolongada. Para saber mais sobre todas essas partes das aeronaves, veja os slides de Teoria de Voo clicando no link.