ABNT - NBR 14565:201 14565:2012 2 Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e d a ta c e n te r s . Structured cabling for commercial buildings and data centers
Overview
Quem é a ABNT? = Associação Brasileira de Normas Técnicas =
Entidade privada sem fins lucrativos, de utilidade pública, fundada em 1940; Oficialmente reconhecida pelo governo brasileiro como único foro nacional de normalização (Resolução nº 07 do CONMETRO, de 24.08.1992); Membro fundador:
ISO (International Organization for Standardization);
COPANT (Comisión Panamericana de Normas Técnicas);e
AMN ( Asociación Mercosur de Normalización).
Membro da IEC (International Eletrotechnical Comission) desde a criação da ABNT; Signatária do código de boas práticas em normalização da OMC; Certificadora de produtos, serviços, sistemas e pessoas.
Edição das normas
ANSI/TIA 568-C: Julho / 2009; ISO/IEC 11801 Amd. 2 Ed 2.0: Janeiro / 2010; ABNT NBR 14565:Agosto / 2012
ABNT NBR14565:2012 –
Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers.
Este projeto de revisão foi elaborado: •
Comissão de Estudo de Cabeamento Estruturado para Edifícios Comerciais e Data Centers, (CE 03:046.05) do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03).
Abordagem da norma: - Conceitos e requisitos gerais dos sistemas de cabeamento estruturado; - Estrutura do sistema de cabeamento genérico; - Desempenho do cabeamento balanceado; - Distribuição horizontal; - Área de trabalho; - Implementação do cabeamento balanceado; - Desempenho do cabeamento óptico; - Requisitos do hardware de conexão; - Procedimentos de testes e ensaios; - Considerações a respeito de interferência eletromagnética; - Distribuição de backbone; - Requisitos dos cabos; - Práticas de blindagem; - Conceitos de administração; - Aplicações suportadas; - Práticas de instalação.
Escopo Esta Norma especifica um sistema de cabeamento estruturado para uso nas dependências de um único ou um conjunto de edifícios comerciais em um campus, bem como para a infra-estrutura de cabeamento estruturado de data centers. •
Ela cobre os cabeamentos metálico e óptico.
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Esta Norma aplica-se a redes locais (LAN) e redes de campus (CAN), quando aplicada a edifícios comerciais e data centers. •
Nos ambientes de data centers, a aplicação desta Norma limita-se ao cabeamento interno para a conexão dos equipamentos de tecnologia da informação (TI), segurança e automação usados nos data centers. O cabeamento especificado nesta Norma suporta uma ampla variedade de serviços, incluindo voz, dados, imagem e automação.
Esta Norma especifica diretamente, ou via referência: estrutura e configuração mínima para o cabeamento estruturado; •
interfaces para tomadas de telecomunicações (TO) e tomadas de equipamentos (EO); •
requisitos de desempenho para enlaces e canais individuais de cabeamento; •
recomendações e requisitos gerais;
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requisitos de desempenho para o cabeamento para as distâncias mínimas e máximas especificadas nesta Norma; •
requisitos de conformidade e procedimentos de verificação
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Elementos funcionais Em edifícios comerciais os elementos funcionais do cabeamento são: –
–
–
–
distribuidor de campus (CD); backbone de campus;
distribuidor de edifício (BD); backbone de edifício;
–
distribuidor de piso (FD);
–
cabeamento horizontal;
–
ponto de consolidação (CP);
–
–
–
cabo do ponto de consolidação (cabo do CP); tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO); tomada de telecomunicações (TO).
Elementos funcionais Edi fí ci o Rem ot o
Ed ifíci o Pri nc ipal
Edi fí ci o Pri nc ip al
TO = Tom.de Telecom./ CP= Ponto de Consolidação/ FD = Distribuidor de piso / Backbone de Edifício / BD= Distribuidor de Edifício CD= Distribuidor de Campus (Edifício Principal) Backbone de Campus
CD
Ed ifíci o Rem ot o
= Distribuidor de Campos (Edifício Remoto)
BD= Distribuidor de Edifício /Backbone de edifício /CD = Distribuidor de piso/ CP= Ponto de Consolidação / TO = Tom.de Telecom
Subsistemas de cabeamento
CD
BD
FD
CP
TO
TE
Subsistema de cabeamento de backbone de campus
Subsistema de cabeamento de backbone de edifício
Subsistema de cabeamento horizontal
Cordão da área de trabalho
Subsistema de cabeamento genérico
Backbone de campos
CP CD
BD
FD
TO
Equip.
Interfaces para edifícios comerciais
Modelo de Interconexão
Modelo de Conexão Cruzada
Classificação do cabeamento balanceado Esta Norma especifica as seguintes classes para cabeamento balanceado: classe A: especificada até 100 kHz; •
classe B: especificada até 1 MHz;
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classe C/Categoria 3: especificada até 16 MHz;
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classe D/Categoria 5e: especificada até 100 MHz;
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classe E/Categoria 6: especificada até 250 MHz;
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classe E A/Categoria 6A: especificada até 500 MHz;
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classe F/Categoria 7: especificada até 600 MHz.
•
Classificação das fibras multimodo No caso de utilização de fibras ópticas multimodo, o cabeamento de distribuição principal e de zona deve oferecer um desempenho de canal considerando, no mínimo, fibras OM3 e hardware de conexão, conforme especificado nesta Norma. Classificação
100Mb/s
1Gb/s
10Gb/s
100Gb/s
Classificação das fibras monomodo Classificação
Norma Aplicada
Banda E (1370 a 1450nm)
Pico d`água (1385)
OS1
ITU-T-652B
Não transmite
Convencional
OS2
ITU-T-652C
Transmite
Low Water Peak
(com restrições)
*OS3
ITU-T-652D
Transmite (sem restrições)
* Não referenciada nesta norma, aceita pela norma TIA568C; # Distância calculada de acordo com as aplicações.
Zero Water Peak
Características de Flamabilidade
Cabos Ópticos
Cabos Metálicos
Aplicação
OFNP (COP)
CMP
Plenum:
OFNR (COR)
CMR
Riser:
OFNG (COG)
CM
---------
CMX
Dutos de ar-condicionado/Locais confinados. Poços de elevação ou instalações que ultrapassam mais de um andar.
Aplicação Genérica: Cabeamento Horizontal. Aplicações em tubulações metálicas onde não existe concentração de cabos, nem fluxo de ar forçado e onde a região de exposição não seja maior que 3m de comprimento. (NEC)
Objetivos de projeto •
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O cabeamento horizontal deve ser projetado para suportar a maior parte das aplicações existentes e emergentes e deve fornecer uma vida operacional de no mínimo d e z an o s . Isto minimiza as interrupções e o alto custo de reinstalações nas áreas de trabalho. O backbone de edifício deve ser projetado para suportar a vida útil do sistma de cabeamento.
O cabo UTP como mídia de transmissão em CFTV
Aplicações com cabos UTP
Aplicações com cabos UTP
Aplicações com cabos UTP
Normas são leis? •
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As normas da ABNT são normas técnicas, enquanto as leis são norma jurídicas ou legais. As diferenças entre as duas passam pelos seus distintos objetivos e campos de competência e diferentes linguagens, entre outros aspectos. Disso resulta que às normas técnicas cabe, exclusivamente, interpretação e aplicação técnica pelos técnicos qualificados, enquanto que à norma legal cabe, exclusivamente, interpretação e aplicação jurídica pelos juízes de Direito.
Normas são ou não leis? Código de Defesa do Consumidor art. 39 inciso VIII da Lei n 8.078/90: °
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- É vedado a fornecedor de produtos e serviços: VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes, ou, se as normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Conmetro”. “Art. 39
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Conclusão Normas podem não ser leis, mas por lei nós temos que seguir as normas.
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http://www.tqs.com.br/tqs-news/consulta/valorizacao-profissional/482-norma-e-lei
OBRIGADO !! Eng.º Carlos Cruz
Engenharia de Aplicações
[email protected] 11 9 94493307-11 20650800