Introdução à análise do romance, Yves Reuter A concepção de romance sofreu inúmeras transformações em seu percurso histórico. No século XII, o termo expressava “língua vulgar”, e está associado à evolução da linguagem. As obras obras eram eram public publicada adass clande clandesti stinam nament ente, e, princi principal palmen mente te na França França do sécu século lo XVII XVIII, I, pois pois os escr escrit itor ores es sofr sofria iam m inte interv rven ençõ ções es judi judici ciai ais, s, e eram eram limi limita tado doss pela pela cens censur ura. a. Devi Devido do à mino minori riaa do públ públic ico, o, os escr escrit itor ores es se subm submet etia iam m ao “pod “poder er”” e à “eco “econo nomi mia” a”,, como como forma forma de sobre sobrevi vivê vênc ncia ia.. Ademai Ademais, s, os agrade agradecim ciment entos os contid contidos os nos prefác prefácios ios das obras obras não eram eram totalmente arbitrários, mas relacionavam-se ao processo de contribuição que os “grandes” faziam. Foi somente em 1777 que os escritores ganharam os direitos autores, e a partir de então, então, a romanc romancee se desven desvencil cilhav havaa do tratad tratado o políti político, co, passando passando a ser autônomo e independente, abrangendo um público maior. A ascensão da alfabetização até o século XIX contribui para a expansão dos escritos que era impressos em folhetim. O romance não era bem visto. Na idade média, era visto como expressão de ave aventu nturas, ras, e aind inda por por não ter ter sido ido empre mpreg gado ado por por Aris ristót tóteles eles,, sua sua representação era pejorativa. A período de transição entre o século XVIII e XIX constituiu-se pela indagação sobre a originalidade, pois até o século XIX a questão da mimese era difundida nas obras, e o plágio não era redibitório, porém, havia uma intensa necessidade pela quebra da ruptura e ascensão do novo novo,, mas mas foi foi some soment ntee no fina finall do sécu século lo XIX XIX e iníc início io do XX que que a originalidade foi incorporada definitivamente pelos escritores, esse processo deudeu-se se em funç função ão da rupt ruptur uraa das das form formas as clás clássi sica cas, s, mimé miméti tica cas, s, e pelo pelo surgim surgiment ento o da psican psicanáli álise se freudia freudiana, na, que propo proporci rciono onou u questõ questões es sobre sobre o homem, não como herói social, mas como sujeito unívoco, consciente, assim, as divagações, o monólogo interior foram circunscritos nas obras. Com a proposta Realista do século XIX, o romance ascende-se fortemente, destacando-se no campo literário. A partir de então, pode abordar questões como o eu subjetivo, ou o campo político social. Com a autonomia temática, o publico cresce, pois a litteratúre de colportage (difusão de gêneros, desde o social ao escatológico) abrangia uma forma menos clássica, favorecendo ao público que desconhecia desconhecia a publicação dos precedentes da época. Com a queda do sistema monárquico e feudal na França, o romance tornou-se, também, mais democrático em relação à temática, considerando outros fatores de criação. As personagens não são mais modelos heróicos de uma sociedade, como citamos, mas incorporam o fluxo de consciência. O espaço, antes rural, fora urbanizado, apresentando figuras como castelos, casas, a própria cidade
em si. Os progressos técnicos também são retratados. Houve a substituição do personagem que outrora andava à cavalo pelo avião e carro, enfim, a incorporação tecnológica como conseqüência, também, do capitalismo.