NOTA LEGAL Esta não é uma obra virtual autorizada. Portando armazenar, divulgar, imprimir pode trazer responsabilidades legais perante o detentor dos direitos autorais da obra de Gustavo Corção que não quer que o autor seja lido. Os admiradores de Gustavo Corção talvez achem esse um risco pequeno a se correr. Vale a pena ler Gustavo Corção!
Este livro inclui os prin princi cipa pais is ass assunt unto até até agora publicados pelo como artigos de ;ornal.
escr escrit itos os sôbre o ria autor, a maioria
O prim primei eiro ro trab trabal alho ho apre aprese sent ntad ado o aqui é a con ferência pronunciada por Gustavo Corção na sede da V.D.N. em 1950, a nosso ver sua mais importante contribuição pora uma form forma ação ção cívi cívica ca mais generosa, mais equilibrada e mais fina do que aquela que se nutre de orgu orgulh lhos os naci nacion onai aiss ou de ress ressen enti time ment ntos os pessoais. Os demais são escritos ou artigos que abordam o mesmo tema sob outras perspectivas e que encaminham a formação do verdadeiro patriota para o in internacional internacional bé
No presente
trabalho, como se vê pelo título, pretendo comparar dois sentimentos e duas atitudes morais que nascem da relação entre o indivíduo e o país a que pertence. Em ambos os casos como de antemão já se sabe, existe uma valorização do vínculo que nos prende a um uma determinada comunidade política marcando assim uma certa separação das outras comunidades. Mas, apesar dessa semelhança, que provém da identidade da coisa sôbre a qual se aplicam nossas disposições, pode diferir de um modo profundo o espírito, a perspectiva e o critério que determinam a
que que o home homem m viv vive o inte intens nso o camp campo o grav gravit itac acio io-nal nal cria criado do pela pela comu comun nidad idadee polí políti tica ca e tom tombé bém m pelo peloss elem elemen ento toss fís físicos icos em que que se insta instala la ess essa comunidade. O homem é at atraído pela terra e pelo próximo, mo, mas mas essa fôrça não é puramente físi ísica, ca, ou melho lhor, não é determinada pelas propriedad edades es das coisas como no caso do ferro e do ímã ímã. A gr gravita itação a que nos referimos mos é d e natureza moral e a ss ssim, na sua última determinação, cada movimento será bom ou mau, conforme seja governado por um esp espíriírito virtu virtuos oso o ou por por um esp espírit írito o vici vicios oso. o. Exal Exalta tarr o Brasil não é nece ecessàriamente ente bom. Pode ser bom, pode ser mau mau. E quem disser que é sem sempre bom já est está sendo mau. l:ste é o primeir eiro pont ponto o a assi assina nala lar. r.
egundo do o segun
ponto onto refe refere re-s -see ao voca vocabu bulá lá-rio: ao sentimento bom, virtuoso, darei arei o nome de patriotismoj ao vício darei o nome de nacionalismo, mas devo logo acrescentar tar que, que, a rig rigor, or, não não me pren prend do dema demais is à questão do têrmo êrmo próprio. Poderíamo amos trocá-Ios desde que saibamos bem o qu que é a coisa e quai quaiss são as cara caract cter erís ísti tica cass do que que cham chamam amos os de patrio triottismo e do que chamamos mos de naci acionalismo. Não faço muita questão de fixar o voca vocabu bulá lári rio; o; o que que dese desejo jo é fixa fixarr idéi idéias as.. Mas seria de um mau gôsto imperdoável ável escolh colheer os nomes mes das coisas sem consultar o seu uso corr corren ente te.. Eu pode poderi ria, a, evid eviden ente teme ment nte, e, escrever uma geometria em que a f ig igura de cinco lados se chamas masse triâng ângulo e a de três se cham chamas asse se pent pentág ágon ono o. Poder oderia ia,, em cas casa, a, conconvencionar que chão se chama teto e que que teto se chama chão, desde que continuasse a andar, como todo o mundo, no chão, isto é, no teto. O que me interessa, qualquer que seja o nome, é comparar as ati atitudes cívicas de um Maurr aurras as,, de um Mus Mussoli solini ni,, de um Plín línio Salga alga-do de um Getú Getúli lio o Varg argas com com as atitud tudes cí-
vem agora que o têrmo nacionalismo, que é posterior a patriotismo, apareceu no mundo qua quando ndo ganho anhou u sing singul ular ar dest destaq aque ue a ment mentaalilidade dade que que Muss Mussol olin ini, i, Salg Salgad ado o e Var Varga gass tão tão bem bem enca encarn rnaaram ram. Mais ais exat xatamen amente te o têr têrmo apa aparereceu, ceu, ou pelo pelo menos nos foi foi lanç ançado ado no uso corre orrennte, com o "affair que se conde onde-affairee Dreyfu Dreyfus", s", em que nou nou um inoc inoceente, nte, por por supe superi rior ores es motiv otivos os nanacionalistas. Quer uer isto isto diz dizer que que eu chamo hamo de nacio acion nalism lismo o o mesm mesmo o fenô fenôme meno no que que seus seus próp própri rios os enentusi tusias asta tass assi assim m deno denomi mina nam. m. Conc Concor ordo do inte inteir iraament mentee com com Plín Plínio io Salga Salgado do que que seja seja naci nacion onal alis is-mo o seu seu idea ideall inte integr graa list lista. a. A noss nossaa dive diverg rgên ên-cia não é de nome omencla nclatu tura ra.. Aceit ceitoo-a, a, e justa usta-mente ente o que que me prop propon onho ho pro provar var é que que aqu aquilo ilo que os Srs. Var Vargas e Sal Salgado acham bom é na realidade mau, e que que o entusiasmo dêles é um víc vício. Vejam pois que não é minha, nem inte inteir iram amen ente te arbi arbitr trár ária ia,, a atri atribu buiç ição ão de nomes nomes.. Mas devo aqui abrir um parêntese para dizer que o fenêmeno nem sempre tem a nitidez que se enc encontra quando se compara um Kosciu sciusk sko o com com um Muss Mussol olin inii. Na maior aior part partee das das vêze vêzess o probl problem emaa é mais mais conf confus uso, o, apre aprese senntando uma composição de vício e de virtude que que exig xige uma uma aná análise lise cuid cuidaadosa dosa e difí difíccil. il. As reaç reaçãe ãess do home homem m comu comum m são são gera geralm lmen ente te mismistas, tas, vaci vacila lant ntes es,, disp dispon onív ívei eis, s, e sua sua pola polari riza zaçã ção o mais acentuada dependerá de um completo conj onjunto unto de circ circu unstâ nstânc nciias. as. E é por por causa ausa desdessa eno enorme rme zona ona indi indist stiinta nta que que o voca vocabu bullári ário se tor torno nou u tamb também ém um pou pouco co neut neutro ro.. Enco Encont ntra ra--
remo remoss em aut autor ores es muit muito o resp respei eitá táve veis is,, uma uma cercerta equip equipar araç ação ão entr entree os dois dois têrm têrmos os,, patr patrio ioti tissmo e nacionalismo smo, mas obser servem que êsses mesmo esmoss autor utorees, press ressen enti tin ndo o equí equívo voco co do vocá vocábu bulo lo mode modern rno, o, apre apress ssam am-s -see a diz dizer er que que há um bom e um mau nacionalismo, um justo e um exag exager erad ado o naci nacion onal alis ismo mo.. Conf Confor orme me já assi assina nale lei, i, o que me inte intere ress ssaa aqui é mais a coisa do que o nome, mas não oculto o meu desejo de obter também como subsub-pr prod odut uto o do esf esfôr ôrço ço nece necess ssár ário io a êst êstee estu estudo do,, uma uma fixa fixaçã ção o de voca vocabu bulá lári rio. o. Teri Teriaa uma uma gran grande de sati satisf sfaç ação ão,, embo embora ra seja seja isto isto sec secun undá dári rio, o, se pupudess dessee lanç lançar ar à exec execra raçã ção o o própr próprio io vocá vocábu bulo lo que tem serv servid ido o de senh senhaa a idéi déias exec execrá ráve veis is.. Vamo Vamoss agor agoraa entr entrar ar na anál anális isee da quest questão ão,, mas mas ante antess diss disso, o, a títul título o de ilus ilustr traç ação ão,, aqui aqui deideixo uma list listaa de exemp exemplo loss de fenôm fenômen enos os hist histór óriicos que caracterizam o nacionalismo e o pa trio triottismo ismo e que entre ntrego go,, num numa pri primeir meiraa apro apro-ximação desar sarrumada, ao bom instinto dos leitores.
cer o dir direito ito dos espanhóis, contribuiu malôgro do tratado ado de Madr adri.
o
"affaire Dreyfus" que levou o pov povo franc rancês ês,, no prin princí cíp pio dêste êste sécu século lo,, a prat pratic icar ar uma uma estr estrid iden ente te inju injust stiç içaa cont contra ra um ofi ofici cial al jude judeu. u. Foi por por êsse tempo que apareceu o voc vocábulo nacionalismo. O espíri írito que dominava o processo pode ser sintetizado nesta mesma frase com que os judeus condenaram Jesus: "mais ais vale que morra um só s ó do que pereça tôda a nação". Razões de Estado recomendavam a injustiça.
A vid vidaa de Kosci oscius usko ko,, o polo polon nês que que ince incesssante anteme ment ntee luto lutou u pela pela libe libert rtaç ação ão de sua' ua' pátr pátria ia entã então o inva invadi dida da pelo peloss russ ussos. os. Bati Batid do pelo peloss iniinimigo migos, s, que que rece recebe berram socor ocorrro dos prus prusssian ianos, os, Kosciusko veio para a América. Foi patriota no exílio com como na pátria. Lutou na Guerra da Indep ndepen end dênci ênciaa ao lad lado de Wa Wash shin ingt gton on..
A p ol olíti
d
ê
d
P
b l
j
para
o
Camões, que no melhor de sua obra con- \ dena a expansão imperial, cuja glorificação '. muitos pensam ser o obje objettivo de sua obra. Ve jam nos Lusíadas. (IV, 94-104) o episódio do . velh velho o do Rest Restel elo. o. "á glória
Desta e
de mandar, ó vã cobiça vaidade a quem chamamo amos fama." a."
depo depois is:: "Buscas o tnc tncerto e incógnito perigo Por que a Fama te exalte e te lisonje Chamando-te senhor, com larga cóp cópia, Da fndi fndia, a, Pérs Pérsia ia,, Arábi rábiaa e~ Etió Etiópi pie. e. "9
.
Cher Cherle less
Maurr aurras as..
A "adi "adion on
l/L
r
fran frança çais ise" e"..
Patriotismo
Soltando séculos mãe mãe dos dos Graco racoss.
para
trás:
Cornélia,
a
cf\.\.
Bras Brasiilida lidade de,, ra. Vovô Vovô Indi Indio o.
Pégu Péguy y e Ber Bernano nanos, s, morr morren endo do o prim primei eiro ro no front em 1915 com uma bala no testa; vindo o outro para o exílio no Brasil, "cuver so honte".
o poema envia
de Longfellow que Rooseve evelt a Chu Churchill, por telegrama, abrindo as-
Hisp Hispan anid idad ade, e, Anau Anauê. ê.
líng língua ua
bras brasil ilei ei--
long longffello ellow, w, se apro aproxi xima mari riaa do naci nacion onal alis ista ta HiHitler que present enteou eou o nacionalista Musso ssolini com as obras completas de Nietzsch sche.
Vamos agora marcar mais nitidamente a diferença que existe entre as dua duas esp espécies de fenômenos que aca acabamos de enumerar. Começo por dizer que não há somente uma diferença de grau como se poderia concluir quando se ouve dizer que o nacionalismo é um patrio patrioti tismo smo exag exager erad ado. o. Essa maneira de apresentar a questão pretende caracterizar o fenômeno mais pela extensão de sua matéria do que pela perspe spectiva racional que em relação a ela se adota. Com essa idéia, o patriotismo irá muito bem até certo ponto - tantos graus centígrados de ardor cívico - e o nacionalismo começa onde é ultrapassa ssada essa esca scala, estan stand do assim sim para o verdadeiro civismo como a febre está para a saúde. Fôss Fôssee assi assim, m, o prob proble lema ma cons consiistir stiria ia em dedemarcar car os limites dos sen sentimentos para evitar que o patriota, num momento de maior entusiasmo smo, se transfo sformasse em naci acionalista sta. Seria isto o mesm esmo que dizer que um Sald aldanh anha d G i d d i l i
E um um êrro, e não pequeno, caracterizar um pr problema moral pela medida das coisas sôbre a qua qual se api apiica; e é um êr êrro pens ensar que a normalidade nesse domínio se pauta pela mediana eqüidistante ent entre uma deficiência e um exagêr exagêro. o. Bas Basta pens ensar um pouco nos diferentes fenôme nômeno noss apre aprese sent ntad ados os para para desc descob obri rir, r, sem sem somsombra de dúvida, que êles não têm o mesmo espírito, que não se nor norteiam pelo mesmo smo critério e que que, por conseg seguinte, não se pod podem medir ao longo da mesma escala. ala. E por isso não se pode cionalismo seja sim simplesme smente patriotismo.
dizer que o naum exa exagêro de
Ao contrário, há entre os dois capítulos uma uma opos oposiç ição ão.. No patr patrio ioti tism smo, o, como como vere veremo moss melhor, há uma reta conformidade com um justo critério; no nacionalismo uma oblíqua disformi ormida dade de caus causad adaa por por um inj injus usto to crit critér ério io.. PoPoderíamos dizer, num paralelo que me parece perfeito, que o nacionalismo se opõe ao patriotismo como a super:ltição que é um vício se opõe opõe à reli religi gião ão que que é uma uma virt virtud ude. e. Mas Mas há dois modos de oposição em tôr tôrno das virtudes morais, sen sendo assim sim a virtude um
tre a inc incredu reduli lida dade de e a supe supers rsti tiçã ção. o. N os diremos que o irrel religioso peca por defi deficciênci ncio, e que o supe upersticioso peca por por exce xcesso; 'ma 'mass de modo algum queremos dizer que .q" po~~ç~o cert certaa e virt virtuo uosa sa est esteja eja numa numa médl médlàà .'. .'.equld quldls ls-tante dos dois extremos. Essa maneira de interpretar o fat fato da virtude ser um justo meio têrmo rmo é gro grosseiramente nte defe defeiituosa osa e te tem conontribuí buído em larga medi medida da para refo reforrçar as côcômoda odas posi osições. ões. da medioc diocri rida dade de porque rque ne~sa inter nterpr pret etaação ção não não cabe abe a idéi idéiaade,p de,per erfe fe,,cão cão que que é corr correelat lata à da virtude virtude.. ,indivíduo que que proc procur uras asse se a perf perfei eiçã ção o na linh linhaa prol prolon onga ga-da da virtude estaria arri rrisca scado a torn tornqr qr--se um vic viciado se ultrapa rapasssasse a linha mediemo tão cômod~ e tã tão apreciada pela maioria dos ho-
°
mens. Ir à missa aos domingos, já que ossim o preceitua a Igreja, será bom. Mas ir à missa todos os dia dias será um exa exagêro, e por portanto um comê comêço ço de víci vício. o. Convé nvém esclarecer melhor o sen.t n.tido em que a vir virtude é um jus justo meio têrmo rmo para para que que, com com êss êssee inst instrum rumen ento to apri aprimor morad ado, o, não não engross engrosseemos nós a propaganda da mediocridade que mata nos corações dos homens o gôsto pela perfeição.
dade, e que que, nesse sentido pode crescer e deve crescer na direção do mais perfeitot sem que êssecrescimento possa ser c ha hamado de exagêro. que se pode chamar de exagêro desvio para o lado que materialmente se é o des caracteriza por um tra transbor bordame dament nto. o. Em outras pal palavras, chamaremos de exag xagêro, pej pejorati rativa vame ment nte, e, o acré acrésc scim imo ot não não simp simple lesm smen ente te por por ser ser acré acrésc sciimo e sim sim por por ser ser uma uma excr excres esccênc ência que que romp ompe o equi quilíbri brio e que arruín uína O critério. rio. Em maté matéri riaa de cren crença ça,, por por exe exemplo mplott O critério é ciquêl uêle' que que nos é dado pela revelação divi divin na e que que é eem m nós nós recebido pela razão iluminada nada pela fé. Admi dmitida a verdade dade católica, eu direi que crê com justeza quem adere às ver verdades reveladas das por por Deus e ens ensiinadas pela Igre Igreja ja,, nem nem mai mais nem nem meno menos. s. Se rec recus usaa um dos dos arti artigo goss peca peca por por defi defici ciên ênccia, ia, por por incr incred edul uliidadade, mas convém notar cuidadosamente q ue não é pelo fato de crer em menos um artigo que que peca peca,, e sim pel pelo fato de pôr em dúvida o critério rio funda ndamental que é a reve revellação divina e a infa infali libi bili lida dade de da Igre Igreja ja.. Mas Mas també ambém m peca peca se por sua conta acrescentar, como artigo de fé, fé, o tem temor no sa saleiro entor ntorna nado do;; e pec peca pelo mesmo motivo, ou seja, porque viciou, com êsse êsse acré acrésc scim imo, o, o crit critér ério io fund fundam amen enta tal. l.
°
Há porém
um a
linha
em que
se pode
e
sequencia. santo, to, por exemplo mplo,, fic fica rigo igororoo san samente adstrito àquele depósito de fé a que que nada se pode tirar e nada se pode acrescentar, mas constrói mais alto, por êsse mesmo prumo comum, a tôrre de sua alma. Não é mais religioso quem crê em mais coisa isas; mas é mais mais reli relig gioso ioso quem crê melho lhor nas nas cois coisas as crív crívei eis. s. E ne nesse sentido que a virtude é um meio têrm têrmo o, send endo um equil quilíb íbri rio o entre tre duas tend tendêências ias viciadas mas equilíbrio de uma vertical que pode e deve crescer na sua justa direção. De out outro modo, definida a virtude pelo meio têrmo medido no nível das coisas sôbre as quais ais se apl aplic icaa, have averia ria oposiç sição entr entree o con conceito eito de vir virtud tude e o con conceito eito de perfe rfeição ição,, que que se tra traduz duziria iria con concret cretaamente ente por por um univ niversal rsal apêl apêlo o à medi medioc ocri rida dade de.. E é nesse sentido que a virtude se opõe ao vício como a vertical, a retidão do critério, se opõe ao desvio. Nós diremos pois assim: o vício da superstiç tição se opõe à virtude da religião por excesso. Mas não diremos: a sup superst erstiç içãão é exce excess sso o de reli relig gião ião. Por Porque que nes nesta últi última ma fórm fórmul ulaa a idéi idéiaa prin princi cipa pall de oposi oposiçã ção o fica eclipsada deixa ixando crer que é na mesma lin linha, na mesm mesmaa esca scala prolo rolong ngaada que a virt virtu ude se tra transfo sforma rma em víci vício o.
dia dia, e qu que a virt virtu ude cons onsiste iste no baix baixo o meio têrmo das das coisas e não no elevado equilíbrio da raz razão. Soci Soció ólog logos e psic psicó ólogo logoss de ren renome, me, seseguindo consciente ou inconscientemente as idéias de Durkheim expressa em "Regles de Ia Methode Sociologique", alimentam êsse côro já volumoso do hino à mediocridade e, vale valend ndoo-se se de est estat atís ísti tica cas, s, esta estabe bele lece cem m a equi equi-paração entre o co conceito de normalidade e de de média. Voltando ao nosso tema, depois dessa digres gressã são o prov provoc ocad adaa pela pela exis existê tênc ncia ia muit muito o difu difunndida dêsse êrro, diremos que à vir virtude do patrio trioti tism smo o se opõem dois ois vício ícioss, um por por exc excesesso, o nacionalismo, outro por carência, o intern ternaacion ionalism lismo o. Mas Mas tere terem mos tod todo o cuid cuidad ado o de não dizer, e so sobretudo de não pensar que o nac naciona ionali lism smo o é um exagê agêro de patr atrioti iotissmo. Ninguém se arrisca a se tor tornar nacionalista por se tor tornar mais patriota. Mas qualquer um se arrisca a se tornar nacionalista se deixar ento entort rtar ar-s -see o crit critér ério io just justo o do patr patrio ioti tism smo. o.
atrio otism ismo o patri
é uma virtu rtude moral oral ane anexa da just justiç iça. a. Como omo tõda tõdass as virt virtud udees morai orais, s, tem a unive nivers rsaalid lidade ade que que não con conhec hece fro frontei nteira ras, s, mas deve eve exer exerce cerr-se se con concret cretam amen entte no dese desejjo e na promoção do bem comum de uma determinada comunidade humana definida por fron ronteir teiras as cult cultur urai ais, s, geog geográ ráfi fica cas, s, ling lingüí üíst stic icas as e hishistóricas. O homem procura o bem bem sob o duplo ângulo do universal e do concreto. Se a idéia de justiça manda que se dê a cada um o que lhe é devido, de um modo geral, a virtude da justiça é inclinada ao exercício, ao particular, ao concret reto, ao próximo. Segue-se então que o homem precisa de grupos que se escalonem em zon zonas conc concêêntri ntrica cass de dens densiidad dade cresc resceente. Em ca cada um dês dêsses grupos concêntricos nação, província, cidade, paróquia, família há lim limites para para mais ais inten ntensa sa conc concre reti tiza zaçã ção o da vida moral, e em em cada um dêsses grupos a mesma idéia geral de justiça se manifesta de um modo particular que vai mudando de aspedo de uma para outra dessas zonas da humanidade. O homem precisa dêsses limites e dessa descontinuidade para a apl aplicação dos
ciddde .é bem limitada e distinta de outra cidade; um paí país é uma realidade que tem fronteir teiras as níti nítida das; s; fron fronte teir iras as geog geográ ráfi fica cas, s, ling lingüí üíst stiicas, históricas e culturais. O que porém import orta assi ssinal nalar é que que êsse êssess limites tes da fam família, ia, da cidade, da nação, não podem ser barreiras morais que confiram ao grupo assim definido o direito de procurar o bem próprio em detri etrim ment ento da just ustiça. ça. Este ste é o pont onto capi capittal. al. E é aqui, neste ponto, que melhor se evidencia a radical oposição entre o nacionalista e o patrio patriota. ta. O patriota deseja a nitidez de suas fronteira eiras; s; cul cultiva-a va-a,, exa exalta lta-a; -a; mas ao mesm esmo temempo, num apa aparente paradoxo, é ca capaz de compreender o patriotismo dos outros. Ele sabe perf perfeeitam itamen entte que sua suas mural uralha hass são poros orosas as para para o sent sentimento ento univ univer ersa sall da justi ustiça ça.. O nacionalista, ao contrário, se caracteriz riza por por um iso isollame amento nto moral oral,, e port portan antto imoral. Ele des deseja fron ronteiras refratárias, onde se detenham, como inúteis para aquela comunidade à part parte, e, as lend lendas as dos dos heroí eroísm smo os dist distan an-tes, as história rias de homens como Kosciusko que lamentaram em polonês a ser servidão de sua terr terraa nata natal. l.
U m pat patriot riotaa
brasi rasilleiro eiro,, sen sendo real realm mente ente patriota, é capaz de chorar de emoção ouvindo cont contar ar histó istóri riaas de pat patrio riotism tismo o húnga úngaro ro ou
E sabe, sendo realmente patriota, que poderá erá lucra ucrar, r, e trad traduz uziir no cora coraçã ção o as lágr lágrim imas as húngaras e o san sangue polonês; e sab sabe que assim, nesse exercício, pode tornar-se mais patrio triota ta e mais mais bras brasil ilei eiro ro.. O nacionalista ao contrár rário, não achará graça nenhuma no heroísmo húngam ou chinês que lhe parecerá um cômico equívoco. O verda erdade deiiro naci nacion onal aliista, sta, de um daqu daqueeles les tipos pos que há pouco ouco enum enumer eram amos os,, achar charáá esqu esquiisití sitísssim simo e inte inteir iram amen entte inco ncompre mpreen ensí síve vell o amor amor de um po polon lonês pel pela Pol Polôni ônia. E nos nos adve advert rtiirá, rá, com com sua ênfase peculiar, que a for formação de um Brasil forte e unido exige que suas crianças só conheçam heróis brasileiros, ainda que algum dêles nunca tenha sido heróico. Quando eu tinha sete anos minha ;mãe ensi ensina nav va-me a-me o pat patriot riotiismo smo num num livo livo it italia aliano no,, "O Coração" de D'Amicis. Líamos juntos as hist histór ória iass do Escr Escrev eveente nte Flor Floren enttino ino e do Peq Pequeueno Vigia Lombardo, e muitas vêzes eu me detinha na leitura, com um nó na garganta, sen sentindo, compreendendo a grandeza, a pureza, a bel beleza daquela dedicação que chegava ao dom de si mes mesmo naqueles bons meninos de outras terra rras. E ne nesse sse curto instante de emoção havia entre nós dois uma corrente de genero nerosi sida dade de.. A bo boa mãe, ãe, já ali ali, naq naquel uele inst nstanante, naquele minuto de lição, começava a lon-
meu coração de menino queria ser no meu Bras Brasiil com como aquê aquêlles menin enino os da Flor Floren ença ça e da Lombardia. Quando porém meus filhos tinham sete anos anos "O Cora Coraçã ção" o" de D'Am D'Amiicis cis tinh tinhaa sid sido afas afas-tado das escolas. Haviam descoberto que o livr livro o ital italia iano no Ihes Ihes impe impedi diri riaa o dese desenv nvol olvi vime mennto da brasilidade. Haviam decretado que as tab tabule uletas tas dos dos col colégio égioss fôss fôssem em trad traduz uziidas das para ara o por português - ou para a língua brasileira como qui quise sera ram m algu algun ns. Depoi epoiss mand andaram aram dist istriribuir nas esco scolas públicas o Sorriso do Presidente e a História do Menino de S. Bor Boria. Vejam bem a diferença, mas mas dos dos dois dois espí espíri rito tos. s.
não só dos livros,
I : clar claro o que, que, em cond condiç içõe õess
igua iguais is,, comp compre re-ende-se que os meninos devam conhecer melhor as coisas de sua terra, da terra dos seus pais, porque é do conhecimento dêsse patrimônio que procede o amor do patriotismo. Mas pensar que o pa patriotismo só pode ser aprendido na língua do país e com com fatos do país é tão tão insensato como pensar que a temperança, a coragem e a castidade só podem ser ser adqu adquir iriidas das no ver verná nácculo ulo e com com exem exemp plo da mais pura brasilidade; e é tão tão estúpido como pret retender que as virtudes domésticas do vizinho nho seja sejam m um mau mau exem exempl plo o para para o desen esenvo vollvivimento das virtudes domésticas de minha fa
tem o nacionalista de opreender o teo teor moral ral do patrio riotismo e sua sua dependência da iustiçai e, por por conseguinte, a total incapacidade de simp simpat atiizar zar com com o pat patriot riotis ism mo alhe alheio io.. Falt Faltaa-lh lhee o que Chesterton em Barb Barbar aria ia de Berl Berlim im tão bem bem cham chamou ou sens senso o de reci recipr proc ociidade dade.. O nazismo foi sem dúvida a forma mais exaspe sperada e mais extremada de nacionalismo. Da completa falta de senso de rec reciprocidade não há talvez melhor exemplo do que a famosa frase de Hitler diante de Varsóvia: "Criminosa loucura a defesa desta cidade!"
O patrio riotismo é uma for forma de reverência que tem apoio na tradição. É um sentim sentiment ento, o, raro hoie de resp respei eito to pelo peloss ante antepa pass ssad ados os.. É um mod modo pecu peculi liar ar raci racion onal al e afet afetiv ivo o de ver no chão de uma terra o sinal de pés antigos. modo o espe especi cial al de adiv adiviinhar nhar numa numa pais paisaaÉ um mod gem os sinais os comoventes sinais de antigas gas mãos mãos.. É um modo modo sem sem igual gual de sim simpat patizar izar com dores passadas e de se alegrar com pas~ sada sadass aleg alegri rias. as. É ter ter uma uma hist histór ória ia comum que v~m de longe, cantada na mesma língua e vi vivida no mesmo grande e per permanente cenário. t
t
t
t
t
Eu di disse as dores e as alegrias evocados i mas deixei passar a nota contrad raditória ria que rege essas evocações e que que põe um quê quê de tristeza nas alegrias de outrora e um qu quê de alegria nas tris ristezas vencidas. Vejam por exemplo os monumentos públicos. São os nossos mortos que vêm pôr um ar de festivo cemitério nos bons iardins públicos onde brincam cam as crianças o futu futuro ro em tôrno dos pedestais do passado. t
t
Mas Mas os noss nossos os prim primei eiro ross
ant antepas epassa sado doss
são são
mund mundo os. A eti etimolo mologi giaa nem sem sempre pre é argu argum menento; freqüentemente é sof sofisma sma; mas aqui, neste prob probllema ema que hoi hoie nos ocup ocupa, a, a etim etimo ologi logiaa vale por definição. Pátria deriva de pai. Patriotismoderiva de u ma ma lei na natural que foi elevada à dig dignidade de mandamento divino: honrar pai e mãe. Patriotismo é pois a virtude da longa continuação e da da grande fidelidade. Fundamen menta-s ta-see no passa assad do, como como raiz raiz,, e vale valend ndoo-se se do que houver de genuíno nesta sta tradição pro jeta-se para o futuro. O patriota deseja um Brasil melhor, deseja com tôdas as fôrças da virtude bem equilibrada a perfeição do seu povo povo,, de sua sua cult cultur ura, a, de suas suas insti nstitu tuiç içõe ões. s. O nacionalista sta também desej seja um Bra Brasil sil melhor, mas num out outro sentido. Na verdade o que êle deseja é um outro Brasil. Seu critério está stá mais numa invenção do que numa continuação, é ma mais idéia do que realidade. Os dirigentes nazistas, no apogeu de seu delírio, já pouco falavam de pátria, da Vaterland, da terra de seus pais. Falavam da Idéia, lutavam pela Idéia, morreram pela Idéia. Desej sejavam realizar numa espécie de fotomontagem, com mate materriÇl iÇlI colh colhid ido o aqui aqui e ali ali em len lendas das germ germââ-
. ,.Ex ,.Exis iste te·· po.i po.is, s, 5Gb 5Gb êste êste pont ponto o de vist vista, a,ut utrr rra~ a~ d~fe d~fe~e ~enç nçaa radi radica cal, l, entr entree os dois dois espí espíri rito tos. s. O pa. pa. t~lot ~lotJ5 J5m mo é uma uma rever everên ênci ciaa dian diante te de uma rea. ea. IIdade que continua. O nacionalismo é um a exul exulttação ação dia diante nte de uma idéi idéiaa a ser reali ealiza zada da de uma uma cois coisaa que que não não exis existe te,, sonh sonho o de uns uns pou pou~ cos, cos, pesa esadelo delo de muit uitos. os.
Sendo o patriotismo uma virtude moral anexa da justiça e inscrita na esfera do Quarto Mandamento, é óbvio, para os católicos, que não pode haver vida cristã perfeita onde faltar essa forma de piedade. Dai se segue que um cat católico não pode desinteressar-se da sorte de seu país, da sua história, de seus destino tinos, s, e prin princi cipa palm lmen ente te dos dos fato fatoss polí políti tico cos, s, sem sem trair rair um prec preceeito ito. l: vão o seu seu patr patrio ioti tissmo se se desloca dos dramas da convivência humana para as preciosidades geográficas ou para o camp campeo eona nato to de fute futebo bol. l. Send Sendo o o patri atriot otiismo smo uma virt virtu ude moral oral,, é claro que o sen sentimento mais se dirige para os hom homens do que que para para as cois coisas as.. E mais ais uma fOI"" I"" ma de fraternidade do que uma admiração pela pela baci baciaa hidro idrogr gráf áfic icaa do Amazon azonaas. Do ufanismo não se pode talvez dizer que esteja na linha do nacionalismo; mas por mais forte razão não está na linha do patriotismo. E um fenômeno lateral que se alastra na enorm orme zona neut neutra ra reser eserva vad da à prolifera-
aciden identa tais is do país o sen sentim timento de naci nacion onal aliidade, priva-o do conteúdo moral. Para o ufanista tudo se reduz a um sentimento bocó de admiração pelo lote de mamíferos, de fôlhas e de montanhas que por acaso histórico nos O patriota foi adjudi adjudicad cado. o. se tra transforma no irresponsável felizardo que tirou numa rifa o Pão de Açúcar e a Vitória Régia.
Permitam-me insistir num ponto. Disse atrás que não bastava apresentar o nacionalism ismo como um exagê agêro de patriot iotism ismo. Ora, o que foi dito depois poderá induzir alguém em êrr êrro, a ponto de pensar que o. nacio cionali~mo consist iste em acr acresce scentar barreI reIras morais onde onde já exis existe tem m barre arreir iras as cult cultur urai ais, s, histó istóri rica cass e geo geográfi áficas. as. Seria ria ass assim um refôr fôrço, ço, ou, como se cos costuma dize izer, um exagêro. ro. Em oouutras palavras, o na nacion ionali alista seria ria injusto sto apenas em relacão ao estrangeiro, sendo melhor para o na~ na~ional, mas de um m meelhor que não é permitido. Ora, quero demonstr strar-I r-Ihes que não é asassim. A mu mudança de espírito é com complet leta, a, S U ? versão é pro profun funda, da, a tal tal 'po 'ponto que que a p.ro~ .ro~~. ~.tO tO maté matéri riaa geog geográ ráfi fica ca,, hist histÓr Óric ica, a, cult cultur ural al e Ilngu Ilngu~s ~s-tica ica, a própria vida inter terna do país aís não é VISta com os mesmos olhos por um e por outro. Para o nacionalista, como já Ihes disse, não importa o que que as coisas são e sim o que à l de ri d idéi P
Umo Umo das cara caract cter erís ísti tica cass mais mais torv torvas as dessa essa mental talidade ide ideali alista, ta, no sentido clás lássic sico da pala alavra, é o irr irreali alismo que oscil cila entre tre a demência cia, como fenômeno mental tal, e a impostu stura como fenômeno moral. O homem normal também é idealista, se por tal se entende quem tem ideais, mas ideais de perfeição, ideais concretos como diz Maritain, isto é, idea ideais is que que estã estãoo cont contid idos os nas nas cois coisas as.. Ness Nessee sensentido é qu que nós desejam jamos, como ideal eal concreto, a rea realiz lização ção de uma nova cris ristand andade ade com tais tais e tai taiss cara caract cter erís ísti tica cas. s. Char Charle less Jour Journe net, t, paro paro exprimir êsse ideal, e ass assinalar sua nota de profun fundo real ealismo smo, diz ass assim: "Une nouvelle lle chre chreti tien enté té deman emandde a naitr aitre" e".. Para nós também há um nôvo Brasil que quer nascer, e que já existe em raízes nas aspiraç iraçõões, es, às vêze vêzess deso desord rden enad adas as,, que que estã estãoo pedindo os no nossos esforços de coordenação e Cloroveitamento. Mas o naci nacioonali nalist staa tem tem outr outroo tipo tipo de idea idea-:ismo, onde a idéia domina a realidade. Ele não se atém às rea realid lidades histó stórica icas, ling ingüís7ica 7icas, s, cult cultuurais rais e geo geográf gráfic icas as.. No clim climaa do seu seu idea ideali lism smoo mági mágico co êle êle comp compõe õe,, inv inventa enta,, pro projejeta, fabrica. ca. As real ealidades, es, desd esde a geografia fia até as alm almas, ser serão apena enas a mat matéri éria com com que que deve ser ser montada sua sua obra de arte. Tudo está dis ição ição Se falt falt heró heróis is in
de império, como sonharam Hitler e Mussolini, ou ou, na falt faltaa de mater ateria iall béli bélico co aprop propri riaado, do, para ser simplesmente mexida e rem remexida internamente nos nomes de cidades, como por exemp xemplo lo Lime Limeir iraa do Rio Rio Doce Doce que fico ficouu send sendoo Gover overnnador ador Bene Benedi dito to Vala Valada dare res, s, e lt ltab abiira que que se tra transfo nsform rmaa em Pres Presid iden ente te Varg Vargas as.. Se est estendêssemos o alc alcance de nossas investigações, poderíamos mostrar que há sempre na base do nacionalismo um profundo sentimento de aversão pelo homem, uma náusea, um de desejo de reforma, não de reforma moral, mas de reforma física que nos dê uma nova humanidade - como nos dizem os integralistas - em lugar desta nossa antiga e fa fatiga tigant ntee huma humani nida dade de.. O naci nacion onal alis ismo mo é por isso isso um sen senti tim mento ento duro duro,, im impl plac acáv ável el,, dest destit ituí uído do de tern ternur uraa e opos opos-to à rev reverência. Concepção da vida e do mundo mais teatral do que moral, apetite de apoteose mais do que um des desejo de humana felicid cidade. ade. O na nacion cional aliista sta acha acha abs absolut olutam ameente nte necessário que o objeto do seu culto seja vistoso e grandioso. Se os fa fatos o não ajudam, tanto pior para os fatos. Ele nã não hesitará em lançar çar mão das das mais mais estr estriident dentes es menti entira rass para ara susuprir prir a defi defici ciên ênci ciaa das das real realid idad ades es.. Ment Mentir irá. á. MenMenti tirá rá com com efic eficiê iênc ncia ia.. Ment Mentir iráá com com méto método do.. Ment Mentii-
legítimo mentir em política, como é legítimo usar árvores de papelão no teatro. Em re resumo, o que eu quero dizer é que que o naci nacion onal alis ista ta mais ais se pare parece ce com com um cen cenóg ógrrafo, com um ator, e às vêzes com um palhaço, do que se parece com um bom pai de família que ama e rev reverencia o peq pequeno grupo humano que dirige, ainda que seja pobre e fe feio. O ponto onde agora desejo chegar, se bem me entendem é o seg seguinte: Seria um êrr êrro supor que o nacionalista é apenas injusto com os homens que vivem fora de suas fronteiras. Não. Ele é principalmente injusto com os homens que vivem dentro de suas fronteiras. O horror ao estrangeiro é sob sobretudo nocivo para o nac nacional, o qu que aliás era de esperar, porque a justiça não pode ser mutilada e continuar a ser justiça. Quem faz acepção de pessoa, protegendo esta em de detrimento daquela uela,, é inju injust stoo com com ambo ambos, s, aqui aqui por exce excessso, so, ali por deficiência. E, co como nada se multiplica e se re reproduz mais ràpidamente do que a injustiça, depressa se transforma um país nacio cionali nalist staa numa numa seme sement ntei eirra de priv privil iléégios gios,, de pis pistolõ tolões es e de fav favorit oritis ism mo. E log logo após após,, como como fôrças de devastação física, a injustiça cria favelas, endurece o pão pão, turva a água, e fa falsifica fica o leit leite. e.
Anos atrás, por exemplo, quatro irmãs de carida ridade de cana canade dens nses es tent tentar aram am dese desemb mbar arca carr aqui aqui.. Ofereciam-se para tratar de leprosos. Mas a susc suscet etib ibil ilid idad adee do Esta Estado do Nôvo Nôvo esto estom magou agou-s -see com ess essa prete retennsão são das quatro atro intru ntrusa sass que vivinha nham ver de pert pertoo as nossas ssas mazel azelaas. Func uncioionou ó bloqueio da burocracia e as as fil filhas de s . Vic Vicente nte volta oltara ram m. Não Não passa assavva a carid aridaade nas nas alfâ alfând ndeegas gas do Bras rasil il.. Fica ica assim sim eviden iden-ciado que o fat fato de traçar em tôrno das barreiras naturais um ane anel de injustiça não funcion cionaa sàmente ente com omoo um ac acrésc réscim imoo de sep separa aração, ão, mas tam também bém, e pri principa cipalm lmeente, te, com como um umaa profunda deterioração daquilo mesmo que se deseja guardar. A cul cultura, fechada nesse círculo culo de iso isolam lamento moral, al, azeda eda e apo apodrece rece.. A hi história se alt altera, e se se cob cobre de figuras e fato fatoss para parassitá itários ios com com que se il ilud udee e se ado adormece ece a vig vigil ilân ânccia de um pov povo. O própr óprio idioioma, em des desrespe espeit itoo aos seus fun fundame amentos tos natura turais is,, torn tornaa-se se jôgo jôgo de refo reform rmas as orto ortogr gráf áfic icas as ou de brinquedo de nacionalização nas mãos de im impprov rovisa isados filó ilólogo ogos. E assim sim todo odo o patrimônio de um pov povo se cor corrompe quando lhe falt faltaa essa ssa ventil ntilaç açãão da unive niverrsali salida dadde moral. ral.
Procurei até agora mostrar que a boa soluç lução dos prob roblem lemas int interno ernoss de um paí país exixige um genu genuín ínoo patri triotis tismo com a nota ota esse ssencial ial de idéi idéiaa univ niversa ersall da just justiç içaa e da soli soliddaried riedad adee huma humana na.. Agor Agoraa prop propon onho ho-m -mee demo demons ns-trar que a boa solução dos problemas internaci nacion onai aiss exig exigee um pro profu fund ndoo sent sentim imen ento to de sosolidar idarie ieddade ade humana ana com ess essa nota essen sencial cial de um gen genuíno patriotismo. Em outras palavras, quero dizer que uma sociedade de nações ões não poderá derá fun funcion cionaar com repr repreesent sentan an-tes tes naci nacion onal alis ista tas; s; func funcio iona nará rá mal mal com com inte intern rnaacion ionalis alista tas; s; e só só pod poderá dar dar resu esulta ltados bons e fecu fecund ndos os com com repr repres esen enta tant ntes es verd verdad adei eira rame ment ntee patriotas. A idé idéia, ia, aliá liás, é muito mais simples do que à prim primeeira ira vist vistaa parec arecee; e der deriva iva dire direta ta-mente dêste postulado fundamental: uma sociedade de homens se torna mais perfeita e mais feliz, na medida em que se torna mais fraterna. f nesta esta atm tmoosfer sferaa da amizad izadee cívic ívicaa que uma sociedade humana se torna verdadi h li b
seu fim. fim. Ressa essalv lvaa feit feitaa da clen clenci ciaa dos dos prim primei ei-ros princípios que está em sua sua nat natureza, za, o homem apr aprende tudo, exer xercita-se em tu tudo. do. Nem é anj anjo que vê num relance, e num relance escolhe; nem nem é animal mal inst nstintivo que receb cebe ao nasc nascer er tôda tôdass as disp dispos osiç içõe õess nece necess ssár ária iass à realização ção de seus fins. O homem, pelo espírito, tem de imprimir um cun cunho de raciona onal ida idade a todos os seus atos propriamente humanos; mas, mas, por por caus causaa de sua sua anim animal al idad idade, e, e por por caucausado precár cário equilíbri brio em que que se enco enconntra, obr obriga-se ~ um exer exercí cíccio pen penoso, arr arrast astado ado, prol prolon onga gado do,, par para a aqui aquisi si~ã ~ãoo das das nece necess ssár ária iass virtudes. Precisamos pois receber lições de tudo. Apre Aprend ndem emos os a fal falar ar,, apre aprend ndem emos os a ler, ler, apr apren en-demos a pen pensar, e apr aprendemos a amar. Tudo o que nos concer cerne est está suje ujeito à lei da pererfect fectib ibil ilid idad adee pela pela li liçã çãoo e pel peloo exer exercí cíci cio. o. Apre Aprennde-s e-se em chi chinês, em lati atim ou húnga ngaro; mas só pod pode exe exercit citar-se no con concreto, isto é, num recint cintoo que que se isol isolei ei num num grup grupoo que que se cons consti titu tuaa parte, e, como como soci socied edad adee meno menorr mais mais próxi próxima ma à part e mai mais densa, nsa, dentr ntro da socieda edade mai maior. Por isso pede a natureza humana que o mundo do hom homem se div divida em naç nações ões; que as naçõ ações se div dividam em proví ovíncias; as; que que as provín víncias se divi divida dam m em mu muni nicí cípi pios os.. E assi assim, m, um umaa suce sucesssiva siva contr contraç ação ão,, com com grau grauss de marc marcad adoo desc descon on-l
.
! " contração
continua. Não é ainda no a.mb a.mblt ltoo por por dema demais is espa espars rsoo do mu muni nicí cípi pioo ou da c~da c~da?e ?e que que se. pode pode prep prepar arar ar aque aquela la fina ina subs subs-tanc ancla da amizad zade cívica ica. . On~e ser.á então que se prepara, com a devi evida intens ensidade, com com a justa compos posição ção e~sQ atmo mossfera era da fraternidad dade? Em que que ga~ sometros de amor se destila e se concentra êsse cordial oxigênio? Em que limites mais aper aperta tado dos, s, .mai .mais. s. resg resgua uard rdad ados os,, pode podem m os hohomens exerci ercittar efetivam vament ente as regras dos encontros? Só pode ser na Casa. asa. Na casa asa de família. ~a casa que se fec fecha, não para isolar-se da c,d~de, como um covil de ladrões, mas para abrigar da chuva e do vento a boa sementeira da amiz amizad ade. e. Em rel relaação aos muros das cas casas de família há por porém um pr problema ema semel melhante nte ao das das front onteiras das naçõe ções. Há casas pat patrióticas e c?s c?sas naci nacion onal alis ista tas. s. Pode Poderí ríam amos os tamb também ém menmenclon clon~~r as cas casas inte intern rnac acio iona nali list stas as,, onde onde entr entraa e sa sal quem quer, onde todo o mundo faz o ~ue lhe passa pela cabeça, e ond onde, em suma, Imp mpeera tama amanha tolerânci ncia que não não seri eria impróp própri rioo cham chamáá-Ia Iass casa casass de toler tolerân ânci cia. a. As naci nacion onal alis ista tass
são são aque aquela lass que que mais mais abriabri-
Nesse ambiente, por mais educados que sej sejam os hábi hábito tos, s, cor. cor.sp spir iraa-se se cont contra ra a cida cidade de.. Ness Nessee redu reduto to,, ness nessee covi covil, l, em luga lugarr da seme semennteir teiraa cívi cívica ca,, o que que se prep prepar araa é o favo favori riti tism smo, o, o que que se manipula é o pistolão. Nessa casa, o de que se cuida é de d e arranjar empregos e van vantagens para ara todos, os, desd esde que que um tio ou um cunh cunhad adoo logre ogrem m atin atingi girr um umaa alti altitu tude de de pode poderr que que Ihes Ihes per permi mitta a dist distri ribu buiição ção pri privada vada da coi coisa públ públic ica. a. I : também postulado nosso que uma socieda edade é o que que são suas fam famílias. Ora, é inútil disfarçar a situação em que hoje nos encontramos sob êsse ponto de vista. De um Iodo vê-se ê-se a vert vertiiginosa decomposi osição de nos nossas sas melho elhore ress tradi radicõ cões es.A .Ass fam famíl íliias se desm desman an-cham. Os casame~tos são cada vez mais efêmeros eros.. E as casa casass func funciionam onam apen apenas as como como plaplataforma de estação, como ponto de ba baldeacão entre as corre rreria rias do dia e as cor correri reriaas da ~oit ~oite. e. De out outro lado, ado, ent entret retant anto, assi assist stiimo moss à foss fossil iliz izaç ação ão de noss nossas as pior piores es trad tradiições ções.. As fafamílias que resi resist steem ao vento de destrui ruição ção se aglu agluti tina nam m com com tôdas tôdas as fôr fôrça çass do egoí egoísm smo, o, cocomo se viv vivess essem em terra rra de inimigos. os. Os mo mora rallista istass se inqu inquie ieta tam m com com a inst nstabiabilidade dos dos cas casamen amenttos e com com as rep repeti etidas rei reivind vindiicaçõ cações es dos dos divo divorc rciistas stas;; mas mas não não se inqu inquie ie-tam na me mesma proporção com o fi filhotismo e
Eem ambasas hipóteses tanto se perde na famí amília como na pátria. ortância capital a comprereI : de uma import ensã ensãoo do estr estrei eito to nexo nexo ent entre os sen senti tim ment entos fafamiliares e os cívicos, e é essa essa comp compre reen ensã sãoo que falta em tôdas as teorias, da direita e esesquer uerda, da, que prete etende ndem reso esolver o pro problema da rees eestrutu uturac racão da sociedade ade sem a ami amizade cívica e p~rtanto sem a casa que é a ofificina cina dess dessaa amiz amizad ade. e.
Voltemos à nossa idéia de um mun mundo humano mano form formad adoo de zona zonass conc concên êntr tric icas as.·.· Em concontrações sucessivas chegamos à casa de família que é (ou (ou deve ser) o lugar onde se destila a amizade cívica. O ar da amizade está ali (ou deve estar) em densidade maior e mais alta press ressãão. Por isso sso a casa se fecha. Escola, sala de armas onde se exercita a difícil esgrimagem da justiça, a casa tem o rec recato necessário a ês êsse aprendizado que não deixa de ter o seu seu ridí ridícculo ulo, com omoo todo odo o apre aprenndiz dizado. ado. Por isso isso a casa casa é um seg segrê rêdo do.. Lá den dentro, tro, ent entre as qu quatro paredes bem opacas - contra as idéias arquitetônicas do Sr. Nie Niemeyer - a famíli liaa apre aprend ndee e exer exerci citta, ent entre aleg alegri rias as e afli afli-ções, ões, as regr regras as dos atri atrittos huma humano nos. s. Há muito esbarro no va vaivém apertado da vida vida fami famili liar ar,, mu muit itos os cach cachaç açõe ões, s, como como dirá dirá MaMachado de Assis - mas é nesses mesmos choques ues coti otidian dianos os,, e eu eu direi irei até ness nessee atri atritto concontínuo, que cada um encontra as mais ricas oport portuunida nidade dess de exer exerce cerr as virt virtud udes es.. E quem quem diz diz exerc xercer er,, ness nessaa mat matéri éria, diz adqu adquir iriir.
lado, ferid rido, exausto, mal se distinguindo do vencido; nas batalhas morai rais o vveencedor sai sai sempre mais forte do que entrou. Não é troféu, botim, prêmio material o que aí se conquist uista, a, mas um nôvo nôvo vigo vigor. r. Nas Nas lutas utas morai orais, s, ao con contrár tráriio das das físi física cas, s, que quem vai vai resi resist stiindo ndo e vencendo, vai se tor tornando cada vez mais forte, mais armado, mais ágil,. mais pronto. Daí a imens imensaa util utilid idad adee dêss dêssee exer exercí cíci cioo em ambi ambien en-te fech fechado ado onde nde são são mú múlt ltiipla plas as opor oportu tuni niddades de lucro ucro.. E daí daí o terr terríível vel incon nconve veni nien entte de se ar armar a chamada harmonia familiar em têrm têrmos os de evas evasão ão.. Os moralistas de convencão refe refere rem m-se freqüentemente às doçuras da ~ida familiar e ao suave remanso do lar. I : ment mentir iraa dêle dêles. s. São ufan ufaniista stas da casa casa.. Ment Mentem em com como os idól idólaatras ras da Vit itór óriia Régi égia, ou com como os loc locuto utores res de rádio pagos para dizer ao microfo rofonne, em set sete de setembro, que o país inteiro, de norte a sul, est está vibrando de ardo rdor cívico. I : certo que a casa tem doçuras de mel; como como é cert certoo que que tem tem agru agrura rass de fel fel. Tem Tem tudo tudo o que é do homem em mais espêssa e den densa humanidade. Às vê vêzes a atmosfera fica tão sufocante, dentro de casa, que a rua se tor torna um pa paraíso apetecido. Saímos a respirar um pouco, para gozarmos o des descanso das multidões dões indi ndifere ferent ntes es,, da hum humani anidade dade neu neutra, tra, dos dos vultos que não nos cobram nada dos rostos
ce inúti nútill luta lutar, r, tempo empo perd perdid idoo insi nsistir stir.. E ês êsses ses pensamentos uma vez que se ins instalem, vão corroendo em nós nós aqu aquelas mesmas reservas em que que deve everíam ríamos os busc buscar ar a recu recupperaç eração ão.. A fr fragilidade do matrimônio decorre de umaa desm um desmed edid idaa exig exigên ênci ciaa de fel felic icid idad ade, e, ou memelhor, da aplicação dessa exigência a uma coisa que não suporta tal pressão. Há uma insolênc lência ia noss nossaa ness nessaa impa impaci cien ente te cobr cobran ança ça de ven ven-tura, ura, e há sobr sobret etud udoo um equ equívoc ívoco, o, porqu orquee preretendemos tirar da casa, do matrimônio, do amo amor hum umaano, no, um infi infinnit itoo rend rendiiment ento, qua quando é fin finit itaa e sem sempre pre muit uito exí exígua gua a noss nossaa próprópri pria cont contri ribbuiçã uiçãoo. Depo eposita sitam mos com com mesq esquiuinharia e qu queremos juros generosos, infinita~ mente generos rosos. E no desejo dêsse absurdo balanço nós somos injustos com o próximo, e inju injust stos os com com Deus Deus.. Real Realm mente ente,, por por mais mais esqu esqueesito que isto pareça, se alg alguém imagina que a sua noiva, e mai mais tarde a espôsa, lhe possa dar dar plena lena fel felicida cidade de,, não não terá erá dire direiito de quei quei-xar-se -se nos dias de decepções, porqu rque foi êle, ini inicial cialm ment ente, o pri primeiro eiro cul culpado pado de injus njusttiça. ça. Só se restabelece o equilíbrio dêsse problema em que se põe num dos têrmos um desejo aberto para o infinito, quando no outro têrm têrmoo se col coloca oca a lembr embraança nça muito con consci scienente, muit muitoo reve revere rent nte, e, do depó depósi sitto de sang sangue ue ininfi infini nita tame ment ntee prec precio ioso so que que um Out Outro ro colo coloco couu à
Mas Mas vol voltem temos ao nosso osso pont pontoo de part artida, ida, à casa, à casa fechada para o exe exercício da amizade. Disse que a casa é um seg segrêdo. De fato o é. Ou deve deve ser. ser. Deve ser ser uma. int interi erioridade. Uma intimidade. Uma intimidade de afeições e um uma intimidade de aflições. Um mundo de recato. Uma história escondida. Mas dentro dêsse segrêdo que. abriga uma família há um outro segrêdo que se esconde da família. Naquela gruta de pedra há umaa conc um oncha fech fechad adaa e den dentro tro dess dessaa conc conchha um segrêdo maior, escondido na intimidade e no segrêdo da casa. Os esposos se esc escondem. Escondem-se da casa, dentro da casa. Fechamse den dentro do que já é fechado. Abrigam-se no interior do que já é abr abrigado. E assim é que que, ness nessee últ ltiimo redu redutto, nesse esse últ último pôrt pôrto, o, nesesse ab abrigo, nessa concha, preparam não só o amor e a justiça, mas também o hut huto dessa justiça e dêsse amor. Vejam ejam,, vejam ejam sen senhore horess com como o mundo ndo do homem é feito de sucessivas e concêntricas fronteiras que vão, desde aquelas que vemos no mapa com rios e cordilheiras até a porta fech fechad ad d câ nj l. M
barragem de açude que se quer cheio para que transborde em serviço. O dinamismo das fronteiras está voltado para fora. E agora, ve jam, vejam nessa nova direção como se expande o mun mundo do homem! De fato, se é ve verdade que os esposos se escondem, em co compensação não há nad nada menos escondido do que o fruto de seu segrêdo e não não há nada mais apregoado, mais publicado, do que a criança que nasce. Toca cem vêzes o tel telefone, êsse pequeno sino familiar do nata natall dos dos hom omeens. ns. I: menino ou menina? Expede pedem m-se -se car cartões tões.. Abre Abremm-se se as jane janela las. s. Com Como se cha chama?
so esti estive verr à janela pelas cercanias logo verá que alguma coisa aconteceu, naquela casa, naquele navio ancorado: porque no seu exíguo convés, em sinal de festa, tremula uma carreira de fraldas ao vento - bandeiras brancas de júbilo e de paz.
Há certos fenômenos, de tal modo compostos, que à primeira vista parece ecem contraditórios e que que, por isso, induzem fàcilmente em êrr êrroo os obs obser erva vado dore ress supe superf rfic iciiais. ais. Tomo Tomo um exemplo tirado de André Gide, embora em sentido diferente: o pa papagaio que o ga garôto emp empina no fun fundo do quintal. al. Papagaio de fle flecha e pap papel. Em forma de pipa e co com rabo de duas tiras de pano. Um ob observador que nunca tivesse soltado um papagaio, ou que pertencesse a essa esquisita raça de homens de onde saem cert ertos sociólo ólogos ou certos pedagogos, vendo a pipa lá no alt alto, gingando ao vento como que se debatendo para fugir, seria capaz de pensar que é o cordão que impede o pa papagaio de subir mais alto. Ora, é justamente o cordão, ou melhor, a esquisita aliança entre o cord cordãão e o ve vento, que lhe perpermit itee subi subir. O papa papaga gaiio só con conse segu guee subi subirr mu muiito alto porque está prêso. Cortado o fio fio que o ret retélm, ao contr ntrário rio do que pensaria ria o nosso desvairado fil filósofo que apostrofa os limites, sejam êles fronteiras ou dogmas, a pipa irá irá se espe espeta tarr nas nas árvo árvore res, s, ou fica ficarr ridi ridicu cula lame mennnd ad la ud s fio el ráfi ráfi
tou aqui aqui dese desenv nvol olve vend ndo, o, para para sali salien enttar a dife dife-renç rençaa ent entre patr patrio iottism ismo, naci nacion onal alis ismo mo e inter inter-nacio cionalismo, tem êsse duplo aspe specto. Querem u~s que o homem suba sem o vento da justiça; querem outros que lá no alto se mantenha sem cordão. Nós mostramos, de fora para dentro, que o homem se prende voluntàri tàriam amei eilt ltee em célu célula lass conc concên êntr tric icas as e livr livrem emen en-te obed obedec ecee a êsse êssess suce sucess ssiv ivos os li limi mite tes. s. Agor Agora, a, ao contrário, na direção oposta, no se sentido do bom ven vento da just ustiça, vemos crescer cer o mundo do homem, da casa para a paróquia, da paróquia para a cid cidade, da cidade para a provínc vínciia~ da da prov provííncia ncia para para a pát pátria. ria. E fina finalm lmen en-te, do pátria para um mun mundo rea realmente humano, no, univ univers ersal al,, cató católi lico co.. E em cada um dêsses limites se aplica a mesma idéia aparen rentemente contrad raditória da utilidade do limite e do impera erativo do tran ransborda rdamento. E em cad cada um dês dêsses ses limites há lugar para um do doss dois erros que já assin sinalamos. O na nacionalista, por exemplo, pensará que o bairrismo e a emulação entre as províncias são ameaças para a uni unidade nacional. Se pu puder der, mand andará queim eimar em praç praçaa pública as bandeiras estaduais e de destru struiirá a autonom onomia ia dos dos munic unicíípios pios,, como como aqui aqui acon aconte tece ceuu durante a di ditadura, sem perceber que está dest destru ruin indo do a naçã nação. o.
cIvi cIvism smoo porq porque ue,, queb quebra rand ndoo as célu célu,l ,las as co~cê co~cê~~tricas a autonomia estadual, a vid vida propna dos ~un ~unicíp icípio ios, s, e o seg segrêd rêdo da casa asa, est está .fu .furtan tando ao homem mem, uma por por uma, ma, as suc sucessl essl~a ~ass opor oportu tuni nida dade dess de exer exerce cerr o verd verdad adei eiro ro·· patn patnootism tismoo, que que nasc nascee na cas casa, qu~ s~ exp exp;a ;a~d ~dee no.s bair bairro ross - amar amarra rand ndoo-se se em Sin Sinai aiS S prox proxlm lmos os VIVIsíveis um campanário de igreja, uma paisagem 'de infância - e que assim se alarg~, .se dila dilata ta,, deten etendo do-s -see um iins nsttante ante em cad cada limit imitee que atinge e ven vence, recuando um P O U C ? n.as bord bordas as do limit limitee para para tran transp spôô-Io Io com com mais mais forforça - como o braço do arqueiro recu~ a fim de que a flecha vá mais longe -. e assim co~tinu tinuaa êsse êsse trans transbo bord rdam amen ento to suce sucess ssIv Ivoo que que o didinami namism smoo da just justiç içaa impõ impõe. e. Para o verdadeiro patriota, ISt IStO é, para um home homem m verd verdad adei eira rame ment ntee sens sensat atoo e reta retame mennte afet afetiv ivoo, a tôrr tôrree da sua sua igre igreja ja e a pais paisaagem gem do seu bairro é o Brasil. E redprocamente, o Brasi rasill é a igre igrejja e o bai bairro rro. Cada ada coisa isa é sin sinal da outra utra,, conf confoorme rme a pers perspe peet etiv iv~. ~. E é_na _na d~d~pIa pIa pers perspe pect ctiv ivaa que que amba ambas. s. as cOisas cOisas.... sae; sae;>reC: >reC:1 s e conex conexas. as. l: claro laro que o lust lustoo equl qulllbn llbnoo nao é fáci fácil. l. Essa Essa,, aliá aliás, s, é um umaa das das nota notass cara caract cte~ e~ís ís-tica ticass do que que nós nós ente entend ndem emos os ~or ~or demo demo~~ ~~ac ac!a !a:: um equi equilí líbr brio io difí difíci cill entr entree dOIs dOIs dese deseqU qUll lllb lbno noss Háce Háceis is.. E êsse êssess dese desequ quil ilíb íbri rios os são são fáce fáceis is porq porque ue . agradam mais depressa aos povos do que a esdr esdrúx úxul ulaa prop propos osta ta de lágr lágrim imas as,, suor suor e sang sangue ue.. O probl roblem emaa que até até ago agora ab~r ab~rddamo amo~ po
'é
que o pat patriotismo está para a dem democracia como o nacionalismo está para a demagogia. Permitam-me uma breve análise dêsses dois con conceit ceitos os,, que me pare parecce aqui qui de alg alguma utilidade. A demo democr crac acia ia e a dema demaggogia ogia têm têm algu alguma ma coisa de comum. Ambas procuram exprimir o voz do povo. Tonto na democracia como no dema demago gogi giaa o que que se proc procur uraa é um tipo tipo de go- / vêrno, umf for formo de sociedade, uma norma rma. (Jv de conv conviivênc vência ia de acôrd côrdoo com os asp aspira irações ções·· de um povo povo.. Mos ago agora veja vejamo moss a difere ferennça. ça. A oposi posiçã ção. o. Enqu nquanto anto o demo democr craacia cia proc rocura ura expr exprim imir ir e repr repres esen enta tarr um pov povoo por por suas suas virt virtuudes, es, o dem demagog agogiia pro procura cura expri xprim mi-Io i-Io e rep repreresent sentáá-Io Io por por seus seus defe defeit itos os.. Ness Nessee sent sentid idoo eu popoderia eria dizer izer,, sem sem fal falsea sear a real realidad idadee, que hoje oje são são mu muit itos os,, em noss nossoo país país,, os que que dese deseja jam m bem bem representar o que que nós temos de mau. Como se vê, o combate é desigual. Tôda nosso dificuldade - e esta é o nosso grande miss missão ão - est está em con conse segu guiir rep represe resent ntar ar bem o que que nós nós temos temos de bom. bom. E poro poro isto isto,, mesm mesmoo com com o ris risco do impopularidade - o que que em política é heroísmo! - e mesmo com a certeza de derr derrot otoo elei eleito tora ral, l, é prec precis isoo resi resist stir ir 00 tôrvo pendo endorr do xeno xenofo fobi bia, a, de ódio ódio 00 estrangeiro, de nacionalismo bocó, que foi uma dos heranç ranças as mais mais tris triste tess do Esta Estado do Nôvo Nôvo.. Há mu muit itoos prob roblema lemass em que um part partiido líti líti al nt de átic átic de st ta
mo cont contra ra o nac nacion ionáli álismo, smo, eé inú inútil til dis disfa farç rçaar a gravjdade do vício que ficou gravado em nosso povo. Esta defesa, como tentei prov rovar; tem dois aspectos complementares: em relação à vida interna do país nós defendereremos a casa, a cidade, o mu munnicípio e o Estado; em relaçã relaçãoo à vid vida exte extern rno, o, defe defend nder erem emos os o papatriot riotiismo, smo, tend tendoo sempr empree em vist vistaa a univ univeersa rsali· li· dade da justiça. Eu in insisto no carát ráter comp mpóósito e difícil do problema, lembrando a imagem do fio e do vento. E in insisto na necessidade dade de desc desceer em con contr traç açõe õess suce sucess ssiivas vas para para pode poderr subi subirr em suce sucess ssiv ivas as dila dilata taçõ ções es.. O universo rso fís físico; segundo as modernas teorias, é apresentado como qualquer coisa que que cres crescce em tõdas õdas as dire direçções. ões. Os físi físicos cos nos nos fal falam de um universo em expansão. Pois bem, o universo rso dos homens, o universo das almas, é ta também qualquer coisa que cresce. l: : um univ univeerso rso de ami amizade zade em expa expans nsão ão.. Mas Mas o munmundo do homem mem não cresce simp mpllesmen mente como umaa nuve um nuvem m se dila dilata ta;; não não cres cresce ce unif unifor orme meme mennte; não incha;.o mundo do homem cresce em doi dois sent entidos idos e em doi dois tempo empos, s, con contrai trainndo-s do-see e exp expandindo-se -se. O mu munndo do homem cresce, e só pode cres rescer, à imag magem de seu próprio coração.
Vi outr outroo dia dia o "fi "filme" lme" int intitul itulad adoo "úl "último imo Ato" que representa nta o epi episódio dio final da lououcura nazista. Fui co com minha filha de dezessete anos, e por portanto transgre gredindo a proibi oibi-ção que estava marcado para os menores de dezoit oito. A meu ver ver, entr ntretanto, nto, o "filme" dedevia via ser ser exi exibido bido nos nos colé colégi gios os secu secund ndár áriios, os, para para que que os noss nossos os meni menino noss de trez trezee anos anos pude pudess ssem em apreciar o que que aconte nteceu com os men meninos de treze anos nos na Ale Alemanha naz nazista. Não sei sei di di-zer se o "filme" era bom, com omoo obra bra de arte, porq orque o tem tempo todo estive a misturar o que via via na tela com o que que me corr orria na memóri ória desp despeertada. da. O tem tempo todo, do, com um nó na gar gargant ganta, a, esti estive ve a revi revive verr aquê aquêlle perí períod odoo espa espanntoso da vida do mundo e da minha própria. lembre brei-me de um cinem nema a que que fui na Praça Sêca em 1929 ou 30. Nesse tempo, como já conte ntei em outro luga ugar, anda ndava eu tão tão mergugulhado na técnica que pouco sabia do que se passava no Rio, e na nada do que acontecia em Roma ou Berlim. Ora, quando passaram um "filme" docu ocumentá rio com uma cena em que Hit Hitler ler disc discur ursa sava va,, meu meu sust sustoo foi tama tamanh nhoo que que me levan vantei e fiz fiz um pequ pequeeno tumult ulto na escuri curidã dãoo da sala sala:: "Aqu "Aquêl êlee suj sujeit eito é um louc louco! o!"" Minha mulher puxou-me a aba aba do casaco e fêzfêz-me me sent sentar ar..
Mais Mais tard tardee foi foi na próp própri riaa Alem lemanha anha,, num hotel de Berlim, a um modesto engenheiro cham chamad adoo Oste Osterb rbin indd, que que fiz fiz a mesm mesmaa nerv ervosa osa e inú inúti till adve advert rtên ênccia. ia. Numa Numa seman emanaa de estad stadaa eu sentira no ar um cheiro iro esquisito, e adivinhar nharaa nas fisi fision onoomia mias uma espéc spécie ie desc descoonhehecida de alienação e de euforia sonambúlica. Uma Uma tard tardee, num maje ajestos stosoo café café de Fried riedri rich chsstras trasse se,, vi a sala sala esc escurec recer e ouv ouvi estru strugi gire rem m riribomb bomboos wagn wagner eria iano nos, s, entr entree relâ relâm mpag pagos lumi lumi-notécnicos, enquanto os berlinenses de nuca raspada deglutiam saladas de batatas . com ina inabalá balávvel conv onvicçã icçãoo. Fui re recebi cebiddo por um enengenh genhei eiro ro-c -che hefe fe da "Tel "Telef efun unke kenn como um jovem vem tene tenent ntee é rece recebi bido do por por um mar marec echa hal. l. Tudo Tudo muit itoo sole solenne, muit itoo hierá ierárq rquuico ico" muito ito pesaesado. do. O mare marech chal al das das tele teleco comu muni nica caçõ ções es reco recome menndou ao pobre Osterbind que me mos mostrasse as estações de rádio e que que, à noite ite, me levasse ao teatro onde havia um esp espetáculo com mil mulh mu lher eres es nuas nuas.. Expl Expliq ique ueii tImi tImida dame ment ntee que que papara meu gôsto eram demais, mas o super-homem não entendeu ou não ouviu. Tocou uma camp campan anhi hiaa e fom fomos os rec reconduz nduzid idos os para ara um sasalão lão de espe espera ra espe espess ssaament mentee ata ata peta peta do, do, onde uns uns jove jovens ns gigan igante tess lou louros ros nos ofer ofereecera ceram m rerevistas e charutos... Por isso, naquela tarde de desp despeedida ida, quan quanddo o simp simpáátic tico Oster sterbbind ind me perg pergun unto touu se gostar staraa de Berl Berlim im,, resp respon onddilhe lhe que que não, não, e ten tentei tei expl explic icar ar-l -lhhe. Lem Lembro-m ro-mee b d i dêl fi l d H
minha mulher uma rosa escarlate colhida no seu ja; ja;dim. Soube depois que morreram na guerrQ .. O leit leitor or de cert certoo já perc perceebeu beu que eu esto estouu aqui a me me gabar de ter adivinhado coisas. Acho que não é muito difícil prever o ribombo do do tro trovão vão depo epois da evid vidênc ência do relâ relâmp mpaago. Mas não me defendo muito das suspeitas de presupção. Gabo-me dêsse sexto sentido. Public blicoo-oo e ofe ofereço reço-o -o de gra graça aos hom omen enss do meu meu País, aís, como como o ofe ofereci reci,, inu inutilm tilmen ente te,, àquel quelee engenheiro alemão, em sinal de amizade, e em tr trocado sorriso e da da rosa. Ven Vendo o "fil "film me", e", com o per permane manent ntee nó na garganta, eu revia os dia dias horrorosos em que que os exér exérci cito toss inve invenc ncív ívei eiss de Hitle Hitlers rsee alas alastr trav avam am pela pela Euro Europpa. Naq Naquele uele tem tempo nós aqu aqui tamb também ém éram éramos os tota totali litá tári rios os e naci nacion onal alis ista tas. s. Noss Nossos os guia guiass insp inspir irad ados os rece recebi biam am cond condec ecor oraç açõe õess de Berl Berlim im,, e dec decretavam a traducão das tabuletas dos colé coléggios ios fran rancese cesess e ingl inglêêses ses. Decre ecreta tara ram m dedepois pois o núm úmer eroo obrig brigaatóri tórioo de músic úsicaa brasi rasile leiira nos nos concer ncerto tos, s, que que até hoje, je, para para verg vergoonha nossa, permaneceu obrigatório. Ora, eu pergunto ao leitor de quarenta anos, como um teste, se aind inda se lembra da música que os ininglêses, no auge do bombardeio de Londres, escolheram para o hino de sua vitória. Lembram bram-s -se? e? Foi Foi a Quin Quinta ta Sinf Sinfon onia ia de Beet Beetho hove ven. n. Bem sa sabemos q e os inglêses não são m ito ito
ram ram buscar scar o hi hinno no unive iversa rsal depó epósit sito, e por por humorís rístico e civilizado acaso, a escolha re· caiu caiu na mú músi sica ca da mai mais ard ardent ente das das almas lmas alealemãs. E eram essa ssas pequenas coisas, o V da da vitória ória,, a Quint uintaa Sinfo infonnia, ia, o peq pequeno ueno arma armazzém destr estruuido ido com o seu seu carta artazz dize dizenndo depo depois is de um terrível bombardeio: "More open than usual sually ly", ", o char charuuto de Chu Churchi rchilll, a gaita gaita do escocês do batalha de Alamein - eram essas pequen uenas cois coisas as eno enormes rmes que nos nos alen alenta tavvam nanaqueles dias de pesadelo. Sempre pensei que o hum humor oris ismo mo podi podiaa venc vencer er o naci nacion onal alis ismo mo;; semsempre pre pens pensei ei que que o huma humani nism smoo havi haviaa de prev preval aleecer. cer. E venc venceu eu.. E prev preval alec eceu eu.. Ali Ali est estav avam am,, no "fil"filme", me", os cena cenass fina finais is,, os este estert rtor ores es do fana fanati tism smoo venc vencid ido. o. Ali Ali est estav avaa o "Fueh "Fuehre rer" r" que que esbo esbofe fete teav avaa os dis disccipli iplinnados ados gene genera raiis, o chef chefee hidró idrófo fobbo a quem quem não se pod podia ia serv servir ir,, sem sem perig erigoo de vida vida,, um copo copo de Iímpi Iímpida da verd verdad ade. e. O mô môço ço do "fil "filme me"" morr mo rree assas ssassi sinnado ado porq porque ue tento entouu dize dizerr o ver ver-dade dade ao gran grande de che chefe. fe. Min Minha fil filha, ha, sent sentad adaa na pont pontaa do banc banco, o, angu angust stiiada ada, de vez vez em qua quando perguntava: "Meu Deus! isso existiu?" E eu lhe diz dizia que a realidade fôra ainda pior. Exp Expli liqu quei ei-l -lhe he depoi epoiss que que o dra drama de tôda tôdass as chef chefia iass é a soli soliddão, ão, o acess cessoo difí difíci cill da verd verdaade, e que que a tra tragédia dêsses regimes de chefia fia abso absolluta uta é o sat satân âniico comp compra razi zime mennto no menmen-
"Nun "Nunca ca mais mais esqu esqueç eças as,, e nunca nunca mais mais obede obedeça çass o tudo". Bom conselho. Sábio conselho. Porque no ve verdade aquilo a que que assistimo moss era o fim fim de dois pavoros rosos crimes mes: o crime dos dirig rigentes que em nome do nacionalismo exasperaram o sen sentimento coletivo; e o crime espantoso dos que obedeceram. Sim, o Crime do Obediência. Será preciso lembrar que a virtude da obediência é a que exige o mais fino fino e intr intran ansi sige gent ntee dos dos disc discer erni nime ment ntos os?? Mos o conselho do jovem oficial não parece rece esta estarr ·.•• .•í•vo nos nos cora coraçõ çõees doze oze anos anos dep depois ois do queda do nazismo. O mundo esquece o que o mun mundo sofreu. Na mesma sessão em que assist assistimo imoss 00 "Olt "Oltim imoo Ato" Ato" havi haviaa dois dois "fil "fil-mes" mes" docu docume ment ntáá rios rios.. O prim primei eiro ro exib exibia ia os bribri0 0 General lhan lhante tess fest festej ejos os em home homena nage gem m Craveiro lopes; o segundo, muito bem filmamado, do, apres presen enta tava va cena enas idas das de espo esport rtes es arge argenntinos patrocinados por Juan Perón. Havia um boni bonito to cert certaame hípi hípico co que se tor tornnara, ara, por de· ereto, o es esporte nacional dos argentinos. O públ públic icoo não vaiou aiou Crave raveiiro; ro; não vai vaiou Peró erón. A sa sala repleta estava abafada. Uma sonolência modorrava os espíritos. Os que não namorravam, tinham ido ao cinema para matar o mo tempo. Saímos. lá fora, ra, diante do passeio público, passava uma camioneta com um al altofala falant ntee rouf roufen enho ho a anun anunci ciar ar:: "Fre "Frent ntee Naci Nacion onaalist lista! a! reun reuniã iãoo na A.B.L A.B.L"" Mais Mais tard tardee li no jorn jorndl dl que que aquê aquêle le é o naci nacioonali nalism smoo do coro corone nell Nemo emo
XVI a propósit sito, creio eu, do perigo que cor· rem rem noss nossas as riqu riquez ezaas mine minera rais is.. A tard tardee esta estava va mara maravi villhosa hosame ment ntee azul azul.. Mi· Mi· nha nha filh filhaa e eu íamos amos tri tristes stes.. E 'se 'se aqui aquilo lo;';' tortornasse a acontecer? Se aco acontecesse sse no nosso Brasil? l: claro que aqui aquilo lo"; "; acon aconte tece cend ndoo aqu aqui no Bras Brasil il,, não teri teriaa peri periggo de incen ncenddiar iar o mundo porque não temos armas nem índole guer guerre reir ira. a. Seria eria apen apenas as um des desas asttre de uso uso ininterno. Seria ria apenas um môfó nas nas olmas lmas conconfinadas, ou um grelado no fundo de um corredor, como disse o poe poeta portu rtuguês, e como acon aconte tece ce na pátr pátria ia infel nfeliz iz dêsse êsse mesm mesmoo poet poeta. a. Por isso sso íamo moss tris ristes e apreensivos, com um chu chumb mboo no cor coraç ação ão,, emb embora ora a tard tardee est estives ivesse se radiosamente azul. Mas não é por por engenho noss nossoo que que o noss nossoo céu céu oste ostennta um umaa pin pintura tura asassim sim ttão ão perfe erfeit itaa e tão tão lisa. isa. Sab Saberem eremos os nós nós resresponder à doçu doçura ra daqu daquel elee azul azul?? Deus eus nos proproteja! Não é ttaambém por engenho nosso que o pet petróleo aparec receu em nossa ssa terra rra, nem ainda por engenho nosso que se inventaram os meio meioss de ext extraí raí-Io -Io e de util utiliizá-I zá-Ia. a. Sab Saberem eremos os nós utilizar as riq riquezas e aprender a ciência produzida pelo gênio universa rsal? Saberem remos nós crescer sem apoucar os outros, dilatar o Bras Brasiil sem sem incri ncrimi mina narr os reis reis da Fran França ça?? Deus Deus nos nos aju ajude. de. Naqu Naquel elaa tard tarde, e, entr entret etan anto to,, está estáva va-mos tristes, porque de nosso sso o que se via via, ali na Cine Cinelâ lânndia, dia, era era a arap arapuuca nacio acionnalis alista ta que que tran transf sfor orma mara ra o pob pobre re Cho Chopin pin num num pás pássa saro ro ca 11
11
Anos atrás, nos bons tempos em que os part partid idos os da resi resist stên ênccia demo democcráti rática ca proc procur uraavam vam nort nortea earr seus seus rumo rumoss por por prin princí cípi pios os e idéi idéias as,, pron pronun unci ciei ei na sede sede da Uni União Demo Democr crát átic icaa NaNacional nal, a pedido de seus dir dirigen gentes, um umaa conferê ferênc ncia ia inti intitu tula lada da "Pat "Patri riot otis ismo mo e Naci Nacion onal alis is-mo", que mais tarde foi incorporada n o vo lum umee de "Fr "Fronte onteiiras ras da Técn Técniica". ca". O ângu ângulo lo de abordagem do problema era o da da filosofia moral, e o es estudo procurava caracterizar as virt virtud udes es ou víci vícios os que que faze fazem m um cida cidadã dãoo soe soer patr patrio iota ta ou naci naciona onali list sta. a. Como Como todos odos sabe sabemo moss desd desdee Aris Aristó tótteles eles,, o bom desempenho dos atos humanos exige a aquis quisiç içãão e o dese desenv nvol olvi vime ment ntoo de certo ertoss "ha_ "ha_ bitu bitus" s" está estáve veis is,, de cer certas tas facu faculd ldad ades es enrai nraiza za-das na alma do hom homem. Essas sas segu segund ndaas naturezas são as vir virtudes. A mesma sma clássic sica dou doutrina enum numera as quat uatro vir virtudes funda undam mentais: ais: a prim primeeira, ira, a Prudê rudênc ncia ia,, é a virtude do intelecto prático que preside side as out outras três, cham chamad adas as virt virtud udes es mo mora raiis no sent sentid idoo estr estriito, to, que se radicam na vont vontaade, e que que só funci ncionam bem em conexão com a Prudência. São elas, como sabemos, a Justiça, a Fôrça e a Temperança. Cada uma dessas virtudes tem um ime imenso campo de ação, e é cost costum umee dar dar
nido nidode de mo morc rcad adaapor por unid unidad adee cultu ultura rall e polí políti ti-tro do mesmo quadran rante, se esp especificam por alguma matéria ria particularizada. Assim, por exemp xemplo lo,, dire diremo moss que que a pie piedade dade fili filial al é uma virt virtud udee ane anexa da Just Justiç iça. a. A am amicit icitia ia dos dos esc escoIÓ!l IÓ!lti tico cos, s, que que hoje hoje,, cham chamam amos os de civi civism smo, o, ou, ou, em se sentid ntidoo larg largo, o, de sol solid idaaried riedaade huma humana na,, é tamb também ém um umaa virt virtud udee anex anexaa do Justi Justiça ça.. E assim o patrio patriotis tismo: mo: é a virt virtud udee regu regula lado dora ra ~os ~os at~s t~s huma humano noss espec specif ifiicado cadoss pelo peloss laço laçoss de convl onvl-vênc vência ia que que pren prende dem m os home homens ns de um umaa com omuunida nidade de marc marcad adoo por por unid unidaade cultu ultura ra e pol polít ítiica. Pela ela lei de um pro profu fund ndoo rea reali lism smo, o, e até até didiria pela lei da Incomação que é a suprema concr oncret etiz izaação ção do Bem Bem, nós nós nos nos deve devemo moss o totodos mas a com começar pelos mois próxim ximos. As leis leis'' mo mora rais is são são univ univer ersa sais is,, mas mas o exer exercí cíci cioo dedelas las tem tem exigê xigênc ncia iass de mo moiior dens densid idad adee nas nas rerelaçõ lações es mais mais próxi próxima mas. s. A iust iustiç içaa não não tem tem fron fron-teiras, mas o aprendizado e o exercício dela se reali realiza zam m em círOJ círOJlo loss conc concên êntr tric icos os com com gragradacõ dacõees de dens densid idad adee, mas mas com conti ontinu nuid idaade da' da' substd substdnc ncia ia étic ética. a. Assiln as famí famíli lias as são, são, ou devem ser viveiros de iusfic;a. Assim Assim também também as na nações: Não pode ~ virtudes familiares res onde onde o bem da fall fall.r .rlO lO é pm pmccura urado em dedetrim trimen ento to das das outr outras as.. O obie obiettNo dos dos grup grupos os huhumanos anos só pod podee ser ser o de coa coatrib tribui uirr para para o ccon on-cêrto rto da univ univeersa rsal soli solida dari rieedade dade,, só pod podee ser ser o ddaa cooperação para a paz universal; mas not note-se e-se que que Paz, Paz, aqui aqui •. não não quer quer diz dizer ape apenas nas
atmosfera de justiça. A pa paz é o fruto da justiça tiça.. A ver verda dade deir iraa paz paz, que que é muit muitoo dife difere rent ntee da mera suspensão das operaç rações bélicas, é inse insepa pará ráve vell da just justiç iça. a. "Jus "Justi titi tiaa et pax pax oscu oscula la-tae sunr unr'. Por isso, tod todo o grupo humano, no, que deve zelar por sua unidade, tem de se orientar pelo bem maior e uni universal. E por isso, os· vícios que se opõe põem à virt virtuude da justiça são aquêles que fomentam as inimizades e que que exas exaspe pera ram m os ress ressen enti time ment ntos os.. Em regra geral há dois modos de rug rugir ao equilíbrio da virtude. Há dois ois modos de desvio. No caso do chefe de fam família, por exemplo, há um modo de faltar ao dever por ne9 ligê ligênc ncia ia,, por por aband abandon ono, o, por por desi desint nter erês êsse se,, por por anarquia; mas há também um modo (às vêvêzes mais grav rave) de ser viciado, que cons onsiste na prática do filhotismo, do nepotismo e de tôdas as modalidades de acepçã pção de pes pessoa que tornam odiosa para a sociedade civil a soci socied edad adee fami famili liar ar.. Assi Assim m tamb também ém,, no que que con. con. cerne à pátria ria, haverá dois vícios opostos ao verdadeiro e bom bom patriotismo. E \,1m dêss€l dêss€lss o que pretende servir à pátria com os instrum trumen enttos da inim inimiizade zade e da agre gressiv ssivid idaade, de, com omoo se fôsse ela um fim fim abs absoluto - é o que, por por seus seus próp própri rios os faut fautor orees, e não não por por mim, mim, foi foi cham chamad adoo de naci nacion onal alis ismo mo.. O nado nadona nali lism smoo era era pois, até anos atrás rás, um vício que se opunha virtud udee do aut autênti ênticco patr patrio ioti tism smo. o. E digo digo que que à virt era porqu rque par parece, a julgar pelos múltiplos-
que tenha havido uma ~ijn semâ semânt ntic icaa do têrm têrmo. o. Cuid Cuidar arem emos os diss dissoo tarde. No momento air.da nos ser servi.••• sentido que a aIrós, seus êsse êsse têrm têrmoo empr empres esto tovm vmD. D. _ seus papaladino inos: Hitler, Musso1ini.PIinio Salga lgado e Vargas. O fenô fenôme meno no é onIi onIigD gD.. Pode Poderi riom omos os dize dizerr que tomo tomouu vulto ulto no •••• •••••_• •• , Gv Gvilização Moderna, a par partir da RetMO&~ e qu que foi, pa para as naçõe açõess, um fen fenôm ômen enoo •••• •••••• lgDc lgDc'o 'o do surt surtoo do indi indivi vidu dual alis ismo mo poro poro _ • Assim, como HI5 Assim, se ins instaurou a fi filosofia ••• aIiciolização do egoísmo dos dos indivíduos.-..-ou-se no mundo tamb também ém a apol apolog ogia ia •••• •••• nações.. -A O das nações A filos filosof ofia ia e a teol teolog ogip ip .1' -'6ensi ensina nam m que que há um abis abismo mo de dir dir.6ii .6iiip ipIi Ii 8IIre o amor de é 0110 _~ si mesm mesmo, o, que que e o egoísmo ou amor amor próp própri rio, o, que que é a .e G or:g or:gem em de totodos dos os peca pecado dos. s. Essa.g fundamental, que que Eric Erichh From Fromm m aam •••ésco éscobr brir ir mara maravvilhad lhado, o, estê estêve ve esco escond ndid iduu _ ....- t ti da socied sociedaade li libe bera rall burg burgue uesa sa.. E pca= para mu muit itos os pca== = qIJe qIJe para aind aindaa cont contin inua ua esco escond ndill illll ll _ tl tlile ilere renç nçaa esse essenc ncia iall 0 patr que exist iste entre tre o •• •••••• •••• patrio ioti tism smoo e isso isso que que cham chamam am de •• ie- 5 e que que se caracter teriza pelo fo •••••• •••••• Íllimiízo ízode e pela exas exaspe pera raçã çãoo dos dos rcss rcss55 ns Nõo há amor .ao há jus cons constit tituí uído do de desan desanD_ D_ justi tiça ça que que se alim alimen ente te de iniu iniusl slip ipls ls.. .Al: .Al:id ide, e,1I 1Iol olme ment nte, e, enentende-se que um am amor •••••• ••• u.ldido ido com ira, que que um dire direito ito sejo sejo.a .asscom com arma armass na
.ais
t i l
l,
E
5
ira ira, a cólera, a indignação e a luta; mas também nenhum moralista autên têntic tico chega à loucura de pensar que êsses acidentes tes, por mais freqüentes que sejam, tenham fôrça para firmar mar um umaa fil iloosofi sofiaa de esse essenncial cial e prog progra ram mada ada inim inimiz izad ade. e. Ora, Ora, o naci nacioonali nalism smoo é, ou ou era era um umaa dess dessas as atit atitud udes es do espí espíri rito to mar marcada cadass pela pela con convicç vicção ão da esse essenc ncia iall inim inimiz izad adee entr entree os homen homens. s. Em âmbi âmbito to inte interrnaci nacion onal al,, é uma uma apli aplica caçã çãoo das das filo filoso sofi fias as do egoí egoísm smo, o, que mar marcara caram m a atmo atmossfera fera do mund undo mo mode dern rno, o, e que que Hob Hobbes bes form formuulou lou com com o co conhec nhecid idoo apot apoteg egma ma:: "Hom "Homoo homi homi-ni lup lupus" us".. O fenômeno é antig tigo, mas a consclencia dêle dêle e o vocá vocábu bulo lo que o desi design gnaa são rela relati tiva va-ment mentee moder odernnos. os. O têrm têrmoo "nac "nacio iona na Iismo Iismo"" gaganho nhou dest destaq aque ue e en entrou trou na mo moda da com com o famo famoso so e ver vergo gonh nhooso "af "affair fairee Drey Dreyfu fuss" em qu que se con condeno denouu um iinnocen ocente te por elev elevad adas as razõ razões es,, de ininter terêss êsse nacio aciona nal. l. Charl harles es Maur Maurra ras, s, da fune funest staa Act Action Française ise, também foi um convicto e cons consci cien ente te naci nacion onal alis ista ta.. Mas Mas foi foi o adv adven ento to das das fórmulas mais agudas e dra dramáticas da polít lítica tot totali alitária que deu ao têrmo o seu seu máximo esplendor. Para quem tenha um mí mínimo de memória política ica, é impossível ignorar que o têr têrmo "nacionalismo" tem sua história e sua sua glór glória ia li liga gaddas à fil filoosof sofia tota totali litá tári ria, a, e mais mais es· es· peci pecial alme ment ntee às form formas as fasc fascis ista tas. s. E por por isso isso,, sei d ili d
da aversão ao vocábulo forjado naquelas ofi, cinas. Essa é a minha primeira reclamacão no assu assunt nto. o. Acho Acho que que aquê aquêle less que que mili milita tara ra~~ sob sob O esta estanndarte arte das das li libberda erdaddes cívic ívicaas não devia viam usar êsse vocábulo para designar suas posições diante de tais ou quais problemas eC07 nômicos. Mas pelo amor de Deus, leitor, não pense que minha reclamacão se est estende aos que que eram ram tota totali litá tárrios ios e co~t co~tin inuuam sen sendo. Não Não ten tenho a ddeesvai svairrada ada espe speran rança de co conve nvence ncer um totalitá itário, como não ten tenho a presunção de, abalar o Pão Pão de Açúcar; mas tenho a modesta esperança de desejar que os democratas •. cont contin inue uem m a ser ser demo democr crat atas as.. E : só isso isso que que juk juk star em meu meu alca lcance. nce. Só iss isso, e nada ada mais. ais. 90 esta Quando reclamei a propósito das homenagens gens trib tribut utad adas as ao repre represe sent ntan ante te do sala salaza zari rissmo, o sr. Gilberto Freyre, em artig tigo num jor-' nal, acho chou "hil "hilaarian riante te"" meu apê apêlo à sensibilidade dos democratas. O festejado sociólogo eng engano anou-s u-se, creio reio eu, pensan nsanddo que eu escr escreevi aaqquêle apêlo para todo o mun mundo e par para êle' mesmo. Não, eu não sou tão ingênuo assim. Da maioria das pessoas que andaram atrás do general Craveiro eu não esperava outra coisa. Do sr. Gilberto Freyre eu também não esperava que se considerasse alvejado por meu meu artig artigo. o. Este Esteja ja pois pois à vont vontad ade, e, e riaria-se se com. com. gôst gôstoo o soci sociól ólog ogo. o.
nacio aciona nali lism smoo nas nas ruas ruas de Buda udapest pestee; nem preretend tendoo atin atingi girr os inte integgrali ralist stas as e os ex-int -inteegraralist listaas que sob sob a mesma sma bande ndeira ira estão stão empolpolgado gadoss com com os prog progra rama mass de dese desenv nvol olvi vime ment ntoo eco econôm nômico ico. Mas Mas dos demo mocr crat ataas autên têntico ticos, s, que um di dia chegaram a ent entender e a sentir na pele o val valor das liberdades cívicas - o val valor da liberdade de opinião, por exemplo - dêsses eu reclamo não só o uso do vocábulo como tam também o uso das idéias que atrás dêle se escon escondem dem..
(Lç6 (Lç6LL-LL-a; a;
lnVd O'!tS 30 oaV1S3 O.) - "OlnV
OWSnnflll'9'lOl
:I
OWSIl'9'NOIJ'9'N
A palavra "nacionalismo", antes mesmo da prol prolif ifer eraç ação ão de nos nossos dias dias,, ti tinnha doi dois senentidos idos,, duas duas acep acepçõ ções es dive diverrsas sas e de de orig origen enss didiferentes. Na primeira acepç epção, ão, de que já nos nos ocupa cupamo moss, naci nacion onal alis ismo mo signi igniffica ica exal exalta taçã çãoo mórbida do sentimento de nacionalidade, ou ainda, se me me permitem ess essa abstrusa expressão, ão, signi igniffica ica um umaa espé espéci ciee de egoí egoíssmo cole coleti ti-vo. 1 :, como como vimo vimos, s, um víci vícioo que que se opõe opõe à virtude ude do patr patrio ioti tissmo mo.. Em lingu linguag agem em fil ilos osóf ófiica costuma-se dizer: um víc vício que se opõe por excesso, mas não se deve concluir daí que se trate de um exagêro apenas, ou de um gra grau exce excesssivo ivo de senti entime ment ntoo patri atriót ótic ico. o. Não. Não. Mais ais do que isso, é um des desvio, uma perversão. Na segunda acepção, que já bas basta para trazer boa dose de ambigüidade aos debates, na~ cion cionaJ aJis ism mo sign signif ific ica a polí políti tica ca de soci social aliz izaç ação ão dos meios eios de prod rodução, ção, sen sendo sin sinônim ônimo o de
estatismo e oposto de liberalismo. Em ou outra oport portuunida nidade de cuid cuidar arem emos os dess dessaa segun egunda da acep acep-ção. Por ora ainda temos alguma. coisa a di-
nas nas form formas as totulilíilias de inspiraçõo ou de tipo fas fascista. HiIIer e Mussolini foram desvairadamente ~ Entre nós tivemos o Integralismo e o fsIodo Nôvo ôvo de Varg Vargas as.. No fun fundo de lodo lodoss êmes Wrio Wrioss fenô fenôme meno noss há semp sempre re um agudo agudo IeSI IeSISl SlE! E!II IInm nmen ento toco com m a preprevisí visíve vell cons conseq eqii iiêD êDãa ãa de reaç reaçõo õo neur neurót ótic icaa coleti coletiva. va. E:sse E:sse iE' E f '•acumu cumulla num umaa coletividade cargas - ••••sei,entes de de agres ressiF F iiiÇ D pora vidade e de de des.. com os outr outroos grupo gruposs nacion nacionais ais.... tens tensão ão difu difuso so,, impl implíícita, subjacente. •••••• _ que aparece um SIIIrios de nacion •••••• explicitador, Os •••••• nacionali alissiAlJ técn mo tiver tiveram am sean seanpm pm • técnic ica: a: a expl explooraçã ração, o, a exas exaspe peaa •••• •••••• •••• •••• ress ressen enti time ment ntoo cole coleti ti-vo. O líder nac:ioee 57 .., sempre à mesmo eas invari inv ariáve ávell recurs recurso:: o:: I multi ultiddões de que seus males •••• , ••••••• das outras nações ções.. E trat trataa logo logo ••• ••• ·•••• • ••••• lIIIII'I ideal deal a ser ser rea reaIos.:::S trad país •••••• •••••• lizado. Se o país tradiç içõe ões, s, cocomo a Itália, o ideal oovo oovo Impé Impéri rioo RoRomano que devol. •• iiiIaIicncs o po poder e a E CIfOO riq riqueza eza de que ~.' ~.' CIfOOcs. cs.No No caso caso da Alemanha, o id idool ••• ••••••• fa,i também o do do domínio do d o mu. _ • .arivação buscava bases na crenca •• ••• _ ~:oridade racial. E cumpre not~r •••• _ ím,o: ,o:iente afi afirmação lIIiio p
..-a
I: _ 5
f
gral gralis isttas do que que pelos elos fau fautore toress do Est Estado ado Nõvo, vo, foi foi o de um natu naturi rism smoo com com laiv aivos de india ndia-nismo. Nosso nacionalismo sempre foi mai mais uma atitude de isolacionismo emburra rrado do que que de agre agress ssiv ivid idad adee beli belica ca.. Pro Propost postoo o idea ideall adeq adequa uado do ao espe specífi cífico co ress ressen enti time ment nto, o, o pro profe feta ta do nacio naciona nali lism smoo trat trataa de prom promeeter ter sua sua real realiz izaação ção e a cura cura dos gran gran-des males nacionais, desde que a mul multidão cons consin inta ta em se desp despoj ojar ar,, ao meno menoss prov provis isor oria ia-men mente, te, de certo ertoss dire direit itos os que que não não enche nchem m bararriga de ninguém. E aqui se estabelece o nexo entr entree o naci nacion onal alis ismo mo e o tota totali lita tari rism smo. o. Para ara a ret reta filo filoso sofi fiaa políti líticca, que em sensentido tato chamamos democracia, o têrmo de tõd tõdas as ati ativida vidade dess polí políti tica cass é o bembem-eestar star das pess pessoa oas, s, bembem-es esta tarr que que incl inclui ui,, evid eviden ente teme ment nte, e, os ele elemen mentos tos econ econõm õmic icoos, mas mas que só mere merece ce o nome de bem-estar humano se começa por considerar a humana dignidade. Na base de tal política tem de haver um fu fundamental e integral humanismo. Para o tot totalitário não é nas pessoas e, sim, no bloco, na nação, e às vêzes na Idéia, que res reside o tê têrmo de tõdas as ativ ativid idad ades es polí políti tica cas. s. E assim ssim sen sendo, do, torn orna-se a-se admissível que o poder e a riqueza do bloco, de todo todo naci nacioonal, al, seja sejam m pro procura curado doss em det detririmento da segurança das outras ras nações, e com com preju rejuíz ízoo da liber iberddade ade dos cidad idadão ãoss da pró própri pria nação engrandecido. Há, por portanto, uma in-
nós/proporções alannantes. Somos hoje um País de misér iséria ia cresc resceente nte. O tra trabalho lho de muitos tos é con contra traria riado pela orien rienta taçção cala alamito itosa que uns pouco ucos vêm imp imprim rimind indo aos destin stinoos do Brasil. Entende-se pois o ardor e o fervor apli liccados na tare tareffa do recu recupperaç ração econ conômimica que é a saúde físiaJ do País. Mas não se enten tende que essa ssa Iore Iorefa fa se real realiz izee com indi indifferenç rençaa da estr estrut utur uraa poIi poIiIi Iicu cu.. e mu muit itoo meno menoss que que se faça faça com com decl declar arad adoo sinI sinIpo poti tia/ a/ com com evid eviden ente te pref prefer erên ênci ciaa pelo peloss insI insIII FRIos da políti política ca totali totali-tária. tária. Estamo Estamos, s, nesse nesse CDSO, no êrro êrro oposto sto ao do li libe bera rali lism smoo econ econôn ônüc üc:D :D que que ocre ocredi dita ta no auto automa ma-ti tism smoo dos dos fenô fenôme meno noss da -=nn -=nnom omia ia// e que que desa desa-consel conselha ha qualqu qualquer er ialuwealÇÕO do Esta Estaddo nesse domínio. O dirrJ ~ econô econômic micoo fundad fundadoo na indiferença da __ __ político é já já o pr primeiislrlto, porq ro passo para o ••••• porque ue ness nessaa maté matéri riaa não não há equiM equiMwr wrio io poss possív ível el em situa situaçã çãoo üdI •• o fórmu intermediária. AüdI órmula la fôsse ôsse boa (ma (mas não não foi foi o que. ue.m h e lE" na Alemanha na Itáli táliaa)/ um paIr paIriu iuIu Iu.. de alma lma bem form formaada . não pod pode desej esejaar •••• pcítri pcítriaa um engran engran:':' decimento material _ delrimento da universal sal conc oncórdia rdia e do do ••••• Mdud Mdudee human mana. MuiMuito menos pode de •••. êSI5e engrandecimento em tr troca de ca capihA,,"" que despem o ho homem mem de suas suas in5Í in5Ígl glli lil& l& r.a minh minhaa Pátr Pátria ia// pepelo que que aprendi no a~ -Fil!III[) e na demo democr craacia/ não posso desEt-. e m o desej desejoo realme realmenn-
-.:I
f
a .m
alg alguma coisa isa ao mundo/ à terr terraa dos dos home homens ns a. êss~ ss~ te:r te:rív íveel e miste misterrios ioso grup grupoo de sêre êres ra~ ra~ Clo ClonQlS QlS tao tao. pouc ouco r~z r~zoáve áveis que talv talveez seja seja/ / em todo todo o Imen Imenso so univ univer erso so// a únic únicaa huma humani nida da-de. O nacionalista/ ao contrário/ pensa que nada deve ao mundo; ou então/ como se vê por aqui/ que o mundo lhe lhe deve tudo.
(LÇ6l""""lM - "OlOVd
OV S 3a
O O V 1S 1S 3
o.l o.l
"'1511"1: "'1511"1:>05 >05 W3N '.,,33811 '.,,33811 W:lN
o têrm têrmoo "nac "nacio iona nali lism smo" o" tem tem um umaa sign signif ifiil... l...:l :lçã çãoo dife difere rent ntee daqu daquel elaa que que repr repres esen enta ta iJllKJ desvirtuação do patriotismo e que que gera a inimizad izadee ent entre as naçõe açõess: desi design gna a a dout doutri rina na,, de origem origem socialis socialista, ta, que que recom recomen enda da a sociaH sociaH-zaçi zaçiio io dos dos meios eios de prod produç ução ão e que se opõe
à li livr vree inic iniciiativ ativaa das das empr emprês êsas as part partic icuulare laress e aos postulados da economia liberal. Nesse sen senti tido do,, os amer americ ican anoos do nort nortee poder oderiiam reireivind vindic icar ar a naci nacion onal aliz izaç ação ão do própr próprio io petr petról óleo eo.. Nessa acepção do têrmo não há pois nenhuma cono conota taçã çãoo apar aparen ente te de xen xenof ofoobia bia e de de isoisolaci lacion onis ismo mo naci nacion onal al.. O que que se que quer, r, sob sob a banbandeira eira dês dêsse naci nacion onal alis ism mo, é com combater ater a estr estruutura ura clás clásssica ica do cap capit ital aliismo smo e da eco econom nomia da livre concorrência. Até onde julgo ter bem compreendido, é ês êsse o nac nacionalismo de alguns uns col colabor aborad ador ores es do "Di "Diári ário de Notí otícias cias", ", e crei creioo que que é êsse êsse tam também bém o naci nacional onalis ism mo raracion cional al de algun algunss mili milita tant ntes es da Fren Frente te de Reno Reno-vação. f entretanto lamentável que a ambigüida üidadde do têrm êrmo, e dire direii até até a ambi ambigü güid idad adee da dial dialét étic icaa emp emprega regada da por por êss êsses soci social aliistas stas,, se pre prest stee às apr aprooxim ximaçõ ações equ equívoc ívocas as.. Dian Diantte da opin opiniã iãoo públi ública ca,, o ant antiam iameric erican anis ism mo moti ti-vado vado pelo peloss post postul ulad ados os soci social alis ista tass se apro aproxi xima ma peri perigo gosa same ment ntee do anti antiam amer eric ican anis ismo mo susc suscit itad adoo
pela pela xeno xenofo fobi biaa e pelo pelo ress resseentim ntimen ento to col, col,eeti tivo vo.. E assi assim, m, apa aparec recem de bra braço dado dado o aspr asprra rant ntee ao totalitaris rismo e o militante que sempre se opôs pôs e se sempre pre combat bateu o tot totalitarismo smo. E é por essas e outros ros que eu acho qUê qUê os verd verdaadeir deiros os demo democr crat ataas devi deviam am ser ser extre extrema mame ment ntee caut cauteeloso lososs no uso uso do estan standa dart rtee nac naciona ionali list sta, a, e che chego até a achar que deviam ter uma sagrad gradoo avers versão ão pelo pelo vocá vocábu bulo lo trai traiço çoeeiro. iro. Deix Deixan ando do de lado lado agor agoraa os incon inconve veni nien ente tess do ambigüidade do têrmo, consideremos o prob proble lema ma da soci social aliz izaç ação ão no seu seu mérit mérito. o. Come Come-co por por dec declara lararr que que 000 tenh tenhoo o meno menorr empe empe-~ho ~ho em defe defend ndeer os postu postula lado doss do soci socied edad adee liberal ral e da estrut rutura capitalista tal como se conc concre reti tizo zouu hist histõr õric icam amen ente te dent dentro ro da soci socied edaade lib liberal. Não aaedito no aut autom omaatismo dos. pro processos econôm ômiicos, no laissez.faire, e na concepção de um Est Estado Gendarme a que quem comp compeeti tiri riaa apen apenas as a defe defesa sa daq~ daq~el eles es.. proc proceessos. os. Mas daí não não se segu seguee que sim simpatize com todo todoss os mov movim imen ento toss que que se apr apres esen enta tam m como como opos oposto toss do li libe bera rali lism smoo econ econôm ômic ico. o. Nem Nem semsempre quem se opõe a um êrro está certo .. O munndo pago mu pagouu caro preço por essa gros. os.sel selra indi indist stin inçã ção. o. No que que conc concer erne ne ao comu comunI nIsm smo, o, por por exem xemplo plo, não tenho dúvida em. afirma rmar que que mu muit itos os forma formass de reaç reaçãão c~ns c~nseg egul ul:a :am m ser ser aind aindaa pior piores es.. Nõo Nõo bast bastoo ser ser antlc ntlcom omu~ u~ls lsta ta papara esta estarr cert certo. o. No prob proble lema ma que que nos nos Inte Intere ress ssaa não não basta ter direi reito à nossa nossa simp simpat atia ia.. "N li libe be l indi indivi vidu dual alis is cial cialis is
da terc tercei eira ra posi posiçã ção, o, igua igualm lmeente nte dist distan anci ciaada daqu daquel eles es erro erros" s" diz diz mu muit itoo bem bem Fábi Fábioo Alve Alvess RiRibeiro (A Ordem dem, abri bril, 195 1954). E acres rescenta: "Voltando 00 prob roblema da soc socialização ou nacionalização lembremos com Pio XII XII que desd desdee o Quad Quadra rage gesi simo mo Anno Anno é ponto ponto pací pacífic ficoo aceitar a Igr Igreja a pas passagem para para o dir direito públic blicoo de cert certas as cate catego gori rias as de bens bens que que dess dessee rviri viriam am os legí legíti timo moss inte interê rêss ssees da comu comuni nida dade de se per perma mane nece cess sseem nas nas mãos mãos part partic icul ular ares es". ". PoPodemo demoss cons consiidera derarr o caso caso do petr petról óleeo bras brasil ilei ei-ro com omoo um bom bom exemplo de aplicação dessa regra admit mitida. "O Papa atual - conti ntinua Fábio bio Alve Alvess Ribe Ribeir iroo - acre acresc sceenta nta entr entreetant tantoo que que fazer dessa nac nacional nalização a reg regra norma rmal de orga organi niza zaçã çãoo públ públic icaa da econ econom omia ia,, seri seriaa inve inverrter a ord ordem das coisas. (Alocução de 7 de de maio maio de 1949 1949 CIOS dele delega gado doss da Uniã Uniãoo Inte Intern rnaaciona onal das Associações ões Patrona onais Católicas. "Rev "Rev.. Ecl. Ecl. Bras Bras." .",, vol. vol. 9, fase fase.. 3). 3). Luta Lutand ndoo com com extrema decisão em defe defesa sa do indiv divíduo e da da famí famíli liaa cont contra ra a vora vorage gem m que que na soc sociali ializa zaçã çãoo de tôda tôdass os coi coisa sass proc procur uraa sorv sorvêê-Io Ios, s, bate bate-s -see a Igre Igreja ja em part partic icul ular ar igua igualm lmen ente te pelo pelo dire direit itoo do indivíduo à prop propri ried edad ade. e. (Rad (Radio iome mens nsag agem em ao Kath Katholi olike kent ntag ag de Vien Viena) a)". ". Por Por aí, aí, e pelo resto do citado artigo, que que vale vale a pena pena cons consul ulta tar, r, vê-s vê-see que que o mais mais mo mode derrno pensa nsarilento católi ólico adm dmiite a prát rática da socialização de certo rtos bens bens,, mas recomenda grand randee res reserva rva no que concerne às inde ndevidas
médio necessano em cer certos casos, mas não como quem vê nisso uma regra normal a ser levad evadaa tão longe onge quant uantoo poss possíível vel. Sem recu recusa sarr ao Estado o dir direito de intervir na marcha dos proc proces esso soss econ econôm ômiicos cos, o pens pensam amen entto cató católi lico co proc procur uraa resg resgua uard rdar ar os dire direit itos os da livre vre inici niciaativa. A pos posição é delicada, e como disse Fábio A. Ribeiro, incôm cômoda. Mais fáci ácil é err errar de um lado ou de outro, como aliás sempre acon aconte tece ce com com os pro problem blemas as huma humano noss. Há nas tendências sociali alistas que reco ecomend endam com com entu entusi sias asm mo as naci nacion onal aliizacõ zacões es um êrr êrro cur curioso que se enco enconntra também' ém' nos libe libera raiis. Empo Empollgado gadoss pel pelos prob probllemas emas econ econôômicos, que constituem sem dúvida alguma o mais ais direto e corpóreo dos problema emas humanos, o soc socialista faz abstracão da real ealidade ade pol políti ítica e das das afl afliçõe ições, s, não não ~eno ~enorres, es, caus causad adas as pelo peloss abus abusos os de pode poder. r. E ent então, ão, para para reso resolv lver er esqu esquem emàt àtiicam cament ente um prob probllema ema de dis distri tribui buição de riqueza ezas, concede tudo à ordem política, e dá ao Estado um poder desmedido. Ora, Ora, qual qualqu quer er pess pessoa oa de medi median anoo bom bom-sen -senso so sabe que o pod poder é per perigoso. Não é só só a riqueza e o ap apetite dela que gera injustiça e prod produz uz sofr sofriiment entos; os; é, tam també bém m, o pode poder. r. Não é só a riqu riquez ezaa que que deve deve ser distr distrib ibuí uída da segu segunndo aquela fórmula lapi apidar de Bacon ("o cap capital é como o estrume, só funciona bem quando espa espallhad hado") o"); o ppod oder er també ambém m deve deve ser ser dis" dis" trib tribuí uído do O Est Estad br do de fu õe
doi dois prob probllemas emas est estão ligado gadoss num numa difí difíci cill interaç eração ão,, e é por por isso isso qu'e qu'e se torna orna nece necesssári sárioo dese desenv nvol olve verr ao mesm esmo tempo empo a sens sensiibili bilida dade de polí políti tica ca e a sens sensib ibil ilid idad adee econ econôm ômic ica. a. Muti Mutila lada da brutalmente a questão chega-s a-se às fórmulas dem dement entes de uma uma boa solu olução ção econ econôm ômiica conconseguida em troca de uma tirania, isto é, em troca da cap capitulaçao e do do desprêzo pelos direit reitos os do home homem. m. Está muito longe ainda a conquista con consolidada de um si sistema elaborado até o det detalhe, mas desde já temos os princípios que devem vem reger reger a pesq pesqui uisa sa,, e des desde de já pode podem mos adi adivinh vinhar ar a boa boa tendê endênc ncia ia.. Com Como quem quem esti estive vess ssee a profeti etizar, ar, diria que a história nos reserva umaa curi um curios osaa surp surprrêsa êsa ness nessaa matér atériia: a de mo mosstrar, talvez pela voz de algum futuro Papa, que que a dout doutri rina na soci ocial da Igre Igrejja est está muito uito mai mais pert pertoo dos dos delír delírio ioss de algu alguns ns anar anarqu quis ista tass do que que dos dos delí delíri rios os dos dos tota totali litá tári rios os.. A mim mim me pare parece ce,, mas nisto eu imagino que contrario muitos cat católi ólicos, cos, que que nós nós deve deverí ríam amos os ser ser part partic icul ular ar-ment ente sens ensíveis eis às impert ertinências do poder. Nós Nós dev dever ería íamo moss ser ser uma uma raça raça espe especi cial alme ment ntee preprevenida contra os apa aparatos e pre prestígios do poder. der. Mas Mas isso isso é out outra hist histór óriia que que nos nos levar evaria ia longe. No problema que agora nos interessa bast bastaa dizer izer que que nós nós não não som somos ent entusi usiast astas dos dos d i ali ali ã t
simples, que os aplique com um abaco, porque o prb prbblema é de· de· ordem prud rudencial, e não pura puramen mente te técn técnic ico. o. No caso brasileiro parece-me de refulgent gentee evi evidênc dênciia que é pequ pequen enaa a capa capaci cida dade de esta statal. Os exemplos estã stão aí a gritar. Salta aos aos olho olhoss que que noss nossos os home homens ns públ públiicos cos têm têm rerevela veladdo um umaa extr extrao aord rdin ináária ria e notá notáve vell inco incomp mpeetênc tênciia, e que que ulti ltimame mament ntee essa essa situ situaç ação ão se tem tem tornado ainda mai mais evidente. Neste ponto eu me diri dirijo jo aos aos mili milita tant ntes es da oposi posiçã ção. o. E ou não é ve verdade o fa fato a que que acabo de aludir? Como se expl expliica então ntão que que os mesm mesmos os mili milittante antess da oposi posiçã çãoo, que que tão bem bem con conhece hecem m a fraq fraquueza de nosso ossoss gov govern ernante antes, s, seja sejam m os prim primei eiro ross a que querer reforç forçaar seu poder? Parece que o lelema pôsto em jôgo é o reve revers rsoo do bombom-se sens nso. o. Alguma coisa assim como: quem não pôde o men menos pode poderá rá o mais mais.. Resta-me ainda neste capítulo uma ponderação: a acepção dada ao têrmo nacionalismo foi foi aqui sempre a mes mesma, ma, a do socializaçã zação, o, e por porttanto anto dife difere rent ntee daque aquella que rep repreresent sentaa uma desv desviirtu rtuação ação do verd verdad adei eiro ro patr patrio io-tism tismo. o. Há en entret tretan antto um ppon ontto comu comum m ent entre as duas, ou mel melhor, há no ideal de socialização prog progre ress ssiv ivaa um cert certoo pendo endorr irre irresi sist stív ível el na didi-
talitária. E assim sendo, posso dizer que na cont contin inua uacã cãoo os dois dois naci nacioonali nalism smos os se enco encontram ram - e' se enco enconntram tram nos nos camp campos os de con concencentração, nos vagães de gases, e no amorda rdaçament mentoo da impre imprens nsa. a.
i, V::>I.LNYW:lS
OYÓnl0A:I
vwn oannl oan nlo: o::: >o Y1I3. Y1I3.LL
TERA OCOR TERA OCORRI RIDO DO UMA UMA LUÇÃ ÂNT
TERA OCOR TERA OCORRI RIDO DO UMA UMA EVOLUÇÃ EVOLUÇÃO O SEMÂNT SEMÂNTICA ICA?? Con Consid sidere eremo moss agor agoraa um fenô fenôme meno no sin singular. O fêrmo que doze anos atrás designava umaa idol um dolatri atriaa detes etesttada ada pelo peloss demo democr crat atas as,, ou sig signifi nificcava ava um pro progra grama de soc sociali ializzação ação dos meios de produção apenas tolerado, torno rnouse hoje uma bandeira, um sím símbolo que mais ning ninguuém ousa ousa recu recusà sàr. r. Tudo Tudo é nacio acionnalis alismo mo.. Todo Todoss são são nacio aciona nali list staas. Ningu inguéém tem cora oragem de dizer pura e sim simplesmente que não é naci nacion onal alis istta, porq orque se diss disser er será será apo apontad ntadoo à exec execra raçã çãoo públ públic icaa como como entr entreg egui uist sta. a. Em vez vez de um ou do dois nacionalismos temos uma ou duas dúzias dêles. Para começar temos o nacio cionalis alism mo dos comu munnista stas e de seus seus ~imp ~impaati,ti,zan zantes que melh melhor or fari fariam am se fôss fôssem em preg regá-Io á-Io nas nas ruas de Buda Budape pest ste. e. Temo Temoss o nac nacio iona nali lism smoo de um grup rupo mo mont ntan anhhês que, que, enqu nquanto anto não não enri enri-quece o país, enriquece seus adeptos. Temos o in ingênu ênuo nacio acionnalis alismo mo chama hamaddo "raci racioonal" nal" da Frent Frentee de Renov Renovaç ação ão Naci Nacion onal al,, defi defini nido do cocomo um programa de ação política que bem pod podia ter ter outra utra desi esignaçã nação. o. Temo emos o nacio acionnalism lismoo estu estuda dant ntil il,, que que vê na Ligh Lightt o inim inimig igoo núnúmero um do do estudante brasileiro, quando a mim, mim, que sou sou pro profess fessoorr me pare arece evide vidennte que que são são outro utross os inim inimiigos dos estu studante antes. s. TeTe-
mos o naci mos nacion onal alis ismo mo part partic icul ular arme ment ntee pola polari riza za-do em tôrn tôrnoo das noss nossas as riqu riquez ezas as mine minera rais is." ." TeTemos o nacionalismo do general ral Lott, que que foi rece recent nteement mentee proc procur urad adoo pelo peloss arti artist stas as e téc técni ni-cos cos do cine cinema ma naci nacion onal al.. Temo Temoss o naci nacion onal alis ismo mo relutante do Sr. Car Carlos Lacerda, que não teve remédio senão adotar o tê têrmo adocado com o adjet adjetiv ivoo "pat "patri riót ótic ico" o".. E temo temoss o na~i na~ion onal alis ismo mo do .Sr. .Sr. Amara marall Peixoto. Sim, disse e repito, o nacionalismo do Sr. Ama Amarral Peixoto. No seu seu discu iscurs rsoo tão tão come coment ntad ado, o, o pró prócer cer pess pessed edis ista ta,, ante antess de entr entraar nos nos porm pormen enor ores es do prob proble lema ma,, disse que era nacionalista sta, mas não acompanhava as extremidades a qu que chegavam os exal exalta taddos. os. Não Não guar guarde deii prec precis isam ameente nte as pal palaavras ras do orad rador, mas guarde rdei a con conjunção que é a única coisa que o sep separa dos outros. Haverá pois no Bras rasil de hoje "nacionalista stas" e naci nacion onal alis ista tas, s, mas mas ... ... " Dia Diante nte disso isso eu perg pergun unto to:: terão erão um den denoomina minaddor comu comum m todo todoss êsse êssess naci nacioonali nalism smo? o? Será de fun fundo resi residdualm ualmen ente te tota totali littári ário? ou terá erá ocor ocorri riddo, ness nesses es últi último moss anos anos,, um umaa evol evoluucão cão semântica do vocábulo? ' Come Comece cemo moss pela pela últi última ma hipó hipóte tese se.. t possível que para mu muiita gente o têrmo nacionalismo tenha vindo preencher a lacuna deixada pelo esvasia siamen mento do têrmo patriotismo mo.. Dirão que êsse antigo têrmo designa apenas um sent sentim imen ento to,, um ente entern rnec ecim imen ento to,, um esta estado do afeafe11
por. or. isso isso,, é prec prec.i .iso so busc buscar ar um outr outroo têrm têrmoo que que deSigne uma Virtude real, rac racional e efic ficaz. ?u então pode-se dizer que o têr têrmo patriotismo mo,, e o têrmo rmo civismo smo que lhe é correl relato, serve apenas para designar o con conjunto de ritos que consti stituem a liturgia nacional. Realment mente, e, dep depois ois das exp experiê eriênncias cias fasc fascis ista tass e dedepois do nosso Estado Nôvo, quando ~e fa fala em civ civiismo smo pensa ensa-s -see em band bandei eira ra,, em hin hino nanacional, em paradas de Sete de Setembro mas não se pensa em bem comum e em am'izade cívica, que.é uma. ma. virtu rtude anexa da justi stiça. Uma das das cOi cOisas sas mais mais cômi cômica cass do mu mund ndo, o, a meu meu ver, ver, é êsse êsse patr patrio ioti tism smoo dos dos sin sinais ais esv esvasia asiado dos. s. Vale Vale a pen pena repa repara rarr nas nas fisi fision onoomias mias dos dos vere vereaadores e do dos deputados, dos mesmo moss que passam o ano ano a fazer negócios e a cuidar de si mesmos, na hora solene em que estrugem no a~ os aco acord rdes es do Hino Hino.. Ness Nessee mo mome mennto são são papatri triotas otas.. São São cívi cívico cos. s. Dian Diante te da bande andeiira como como diante do altar nas missas de sétimo dia ficam cam comp compen enet etra rado doss da exce excepc pciional onal ida idade 'das 'das circ circun unst stân ânci cias as,, e assi assim, m, ness nessee curt curtoo inst instan ante te papagam à Pátria ria e a Deus o tri tributo de um sentiment mentoo boni bonito to e sem sem gran grande dess cons conseq eqüê üênc ncia ias. s. Ora, ra, se assi assim m é, co comp mpre reen ende de-s -see a nece necess ssiid.ade de arranjar outro têrmo que designe a virt virtud udee real real e efica ficaz, z, a disp dispoosiçã siçãoo perm perman anen entte e conseqüente. E se o têrmo escolhido para herd herdar ar o sen sentido tido clás clássi sico co da virt virtuude pat patrió riótica tica é i li d ó d
bembem-eestar star dos brasi rasile leiiros; ros; se é o econ econoomist mist~~ que busco o so solução adequado 00 bem cocomum, mu m, se é o téc técnico nico brasi rasilleiro eiro que que se esfo esforç rçoo por por disp dispeensa nsar o mai mais depr depreessa ssa possí ossíve vell o tu tutte~, e~, 1 0 cultural estrangeiro, ro, se é o sábio que pro cura cura traz trazer er um umaa con contrib tribuuiçã ição que que devo evolva lva 00 munndo um pou mu pouco do qué qué deve deve o Brasi rasill ao mu munn- . do, do, se é o mú músi sico co que tiro iro o mel melhor hor de si mes mes-. -. mo para entrar no primeiro team universal, se é o professor que se esmera nas aulas, o' escr escriitor tor que se esme esmero ro nos arti artigos gos mesm mesmoo sem sem ser ser suíç suíçoo ou ingl inglês ês,, se é o estu estuddant ante que reso resoll- . ve estu estuda darr ou o gov governa ernant ntee que reso resolv lvee gov goverernar nar - entã entãoo sej sejamo amos todos dos naci nacion onal alis ista tas. s. Em suma suma,, se hou houve um umaa evo evoluçã luçãoo semâ semânntic tico temo emos de acei ceitar tar o resu result ltad adoo do pro process cessoo, e não não vale ale o pe peno queb quebra rarr lanç lanças as poro poro rest restau au-rar o valor antigo de uma palavra. c
Não Não me par parec ecee entr entret etan anto to que o proc proces esso so evolutivo tenho chegado o um têrm têrmoo que nos obrigue à acei aceittação ação do nôvo ôvo sen sentido tido.. E como como escritor tenho o direito de perturbar o mecanism nismoo e de denun enunci ciar ar o voc vocábul ábuloo que me lemlembro bro tont tontoo misé miséri riaa, tonta onta est estupid upidez ez e ton tonta verergonh gonha. a. Não Não vale vale o pena pena luta lutarr pela pela rest restau aura raçã çãoo dos dos pala palavr vras as nos nos seus seus prim primit itiv ivos os sent sentid idos os,, mesmesmo po porqu rque seri seriaa indef ndefin inid idaa essa essa luta luta;; mas mas vavaIe a pena ena lutar utar quan quando do o proc proceesso sso evol evolut utiv ivoo se faz faz com com tão tão treme remenndas das amb mbiigüida üidade des. s. Ou memelhor lhor,, vale ale a pena pena pele peleja jarr para ara que que as palav alavra rass t h l tid N t
Um dos dos pont pontos os nevr nevrál álgi gico coss de todo todoss aquê aquê-les les naci acional nalismo ismos, s, no mo mome ment nto, o, é o petr petróóleo leo. É nacionalista quem prestigia a Petrobrás; e rela relaps psoo, trai traido dorr e ent entre regu guis istta, quem uem duv duvidar idar um só só instante do sucesso econômico dessa emprêsa. Oro, não me parece razoável usar um têr têrmo com o sufixo dos ideologias poro uma simples opção num coso singular e concret creto. o. E mai mais raz razoáve oávell tira tirarr de um "ismo ismo"" o sosolução par~ o problema do petróleo, do que tirar do petróleo um "ismo". Não sei se estou sen sendo sufi sufici cien ente teme ment ntee clor cloroo. O que que quero ero didizer é qu que não bosta o ati atitude diante de um coso coso con concret cretoo poro se aqu aquila ilatar tar uma ment mental aliidade ou uma integridade moral. Num coso sing singul ular ar pode pode have haverr conc concor ordâ dânc ncia ia por por mo moti tivo voss infinitamente diversos. A polarização de um quadro político em tôrno de um problema, ainda que êle tenho a magnitude material do petr petról óleo eo,, sign signif ific icoo semp sempre re um empo empobr brec ecim imen en-to, uma diminuição do pensamento político. Na filo filoso sofi fiaa polít lítico ico que pro profess fessoo não cons consiigo ident dentif ific icar ar os de desti stinos nos da pátri átriaa com os de um emp empree reendim ndimeento nto técn técnic ico, o, e admi admito to sem sem didificuldade que uma pessoa, dotada de alto e verd verdad adei eiro ro patr patrio ioti tism smo, o, poss possaa ter ter um umaa opin opiniã iãoo diferente sôbre a maneira que mais nos convém para para a exp explora loraçã çãoo de noss nossas as jazi azidos. os. Mas Mas parec arecee que poro oro os naci nacioonali alista stas é inadm nadmiissíssível ess essa tolerância. Para êles é ar artigo de fé que deva ser estatal o monopólio e que que mais
rito, como é fác fácil imaginar, êles estarão dispost postos os a qua1 qua1qu quer er facç facção ão pol polít ític icaa que que desf desfra rallde a ban bandei deira e qu que prom omeeta fazer dela o ce centro tro da polí políti tica ca naci nacion onal al.. Publ ublique quei recente ntemente minha opin pinião a resp respeeito ito da Pet Petrobr robrás ás.. Sou Sou a favor favor.. Sem Sem gran gran-de entu ntusia siasmo smo pel pelas declarações feitas pel pelo pre preside sidennte dessa ssa emprêsa, e se sem pens pensaar que este estejja nela nela a fór fórm mula ula da salv salvaç ação ão naci nacion onal al e o remédio dio que dará aos noss nossos os dir dirigentes o esespírito e o devotamento pelo bem comum, e até sem espe sperar que que em bre breve prazo ser serão totalme alment ntee bra brasile sileiiras ras as octan octanaas que que me leva levam m para casa, sou a favo favorr das das medida didass que prestigiam e que facilitam o des desenvo nvolvimento nto da Pet Petrobr robrás ás.. Mas Mas ... ... não não sou sou naci nacion onal aliista. sta. Arri Arrissco-m co-mee a pass passar ar por por um suj sujei eito to que que não não tem tem cocoragem de ser contra a Petrobrás, como o Sr. Amaral Peixoto oto não não teve coragem gem de ser ser nacionalista. Na verdade, e sem vislumbre de ironia, o que me leva a ser a favor da Petrobrás é mai mais um umaa pond onderação pol política do que que econôm ômiica: já que que está stá feita, e que que todos dos lhe dão tanto valor, então deve ser tocada para fren frentte com com a máxi máxim ma efici ficiên ênci ciaa e com com a mai maior lealdade. Nem sempre é ad admissível que se adote uma solução política para atender às expl explíícit citas mani manife fest staç açõe õess da opin opiniã iãoo públ públiica. ca. Meu credo dem democrático não não tem a estupid pidez de espe sperar que que os proble blemas de govê ovêrno posossam ser post ostos a votoi nem nem poss possoo admi admittir que que um go gover vernan nante adot dote uma medida dida contrária
<:a. :a. Há caso casos, s, entr entret etan antto, em que que o prob proble lem ma e moral moralme ment ntee neut neutro ro,, com como êst êste do pet petról róleo, eo, e e_m q,u q,ue. o gove goverrnante pode ode aceitar uma sosoluça luçaoo tecn tecnic icam amen ente te infe inferi rior or para para apaz apazig igua uame mennt~ do~ do~ e~pí e~píri rit? t?s. s. Sem Sem entr entrar ar no méri mérito to da ques ques-t~.,? ~.,?.. tecnl ecnlca ca,, lá bas basta ta a consi conside dera raçã çãoo da tranranqUl qUllIda lIda?e ?e públ públiica para para indic ndicaar um umaa polí políttica ica de enco encora rala lame ment ntoo da Petr Petrob obrá rás. s. Mas Mas por fav favor or não não Taça Taçam m ~êss ~êssee pr.o pr.obl blem emaa a pedra pedra de toqu toquee de uma Ideolog ologiia'. Deixem-me ser simpático a essa ssa obra de engenharia sem ser obrigado a marchar ao lado do Coronel Nemo Canabarro e s~m s~r s~r obr obrigado gado a ficar sério diante dos dos naclona clonall llsm sm,os ,os .estud? .estud?nt ntis is.. Deix Deixem em-m -mee desej desejar ar que ~o~so o~soss tecn tecnlc lcos os tire tirem m o máxi máximo mo prov provei eitto das das llçoe lçoess que que estu estuda dam m nos nos livr livros os amer americ icaanos nos nos nos exce excellent entes livr livros os edi editado tadoss pela pela Mac Mill Milla' a'nn ou pel~ M.ac Gra Graw Hil Hill, sem sem ser ser obr obrigad gado a me sen. sen.ttlr Ilbe Ilbe~~tado tado da cult cultur uraa est estrang rangei eira ra (o que que sena sena ~ent ~entllr~) r~) e sob sobre rettudo udo -sem -sem ser ser obri obrigado gado a se: se: antl antlam amen enca cano no (o que que seri seriaa tolo tolo). ). O que que dedesei seiO ~rde ~rden~ n~em emen ente te,, ness nessee capí capítu tulo lo,, é que que a PePetrobra bras dei deixe de ser bandei deira, fanal nal, lábar baro, e se t?~n~ uma emprêsa tão produtiva e tão bem bem dtrl dtrlgl glda da com como a det detest estada ada St Stan anda dard rd Oil.
Na ver verda dade de,, esto estouu conv conven enci cido do que que há mais mais do que um sim simpl ples es fenô fenôme meno no ling lingüí üíst stic icoo na proprolife lifera raçã çãoo de nacio aciona nali lism smos os que ocorr corree em nosnossa terra erra.. Cert Certoos indí indíci cios os nos leva levam m a cr:er r:er que atrá atráss dêsse êssess diver iverso soss naci nacioonali alismo smos subs subsiiste, ste, ao men menos como como ten tendênci ênciaa, o dden enom omiinador ador comum da mentalidade totalitária. O mundo cont contem empporân orâneo eo,, a par par de algu alguma mass mani manife fest staações de desvairad rado apetite de liberdade, que por sua exasperação já se tornam suspeitas, sofr sofree de um téd tédio, io, de um umaa espé spécie cie de cansa ansaço ço,, como como se pesa pesass ssee no home homem m o difí difíccil ofíci ofícioo de ser ser raci racion onal al e livre ivre.. E quand uandoo isto isto acon aconte tece ce,, quan quando do o ho homem mem se fati fatiga ga de sua sua próp rópria ria conondição/ o que que aparece no dom domínio dos fatos polí políti tico coss é semp sempre re a mesm mesmaa inva invari riáv ável el tend tendên ên-cia cia para para as forma formass tota totali litá tári rias as.. O tota totali lita tari rism smo, o, emb embora ora mu muiitas tas vêze vêzess se rev revis istta de asp aspect ectos de exal exalttaçã ação, é sem sempre pre um fe fenôme nômenno de depre epresssão, de ren renúncia de brios, de demissão de direitos. t em suma uma espécie de cansaço. Ou um umaa esp espécie écie de cov covardi ardiaa colet oletiv iva. a. Ao conontrár trário io// a polí políti tica ca verd verdad adei eira rame ment ntee demo democr crát átic icaa é sobr sobret etud udoo um umaa polít olítiica viri iril que que afir afirma ma e inintran transi sige gent ntem emen ente te defe defend ndee os valo valore ress huma humano nos. s. Veja Vejamo moss algu alguns ns dos dos sina sinais is que que nos nos ench enchem em de apre apreeensõ nsões. es. Para ara com omeeçar çar temo temoss a esco scolha lha
do vocábulo que doze ou quinze anos atrás estêve intimamente associado aos cam campos de concent entraçã ação, aos aos vagões de gase ases, e aos aos judeus trans ansform formaados em barr barraas de sabão. ão. Como expl explic icar arem emos os,, senã senãoo por por um enf enfra raqu quec ecim imen en-to da sensibilidade democrática, a si simpatia com que tantos acol colheram ram o vocábulo totali alitário? Mas além além dêss êsses temo emos outros ros sinais ais. No ano ano pass passad ado, o, quan quando do ocor ocorre reuu a coin coinci cidê dênncia cia da rev revoluç olução ão hún húngara gara com com o cos cosoo de Suez Suez,, vim vimos que que boa boa part partee da opini pinião ão púb públi lica ca,, prin prin-cipa cipalm lmen ente te aque aquela la que que se diz diz nacio naciona nali list sta, a, sensenti tiuu mais mais vivam ivamen ente te o aspe aspere reza za da polí políti tico co cocolonialista da Inglaterra e da França, do que a desu esumanidade da política totalitária da Rússia. sia. As ofens fensas as feit feitas as aos aos mais mais inal inaliienáv enávei eiss didireit reitoos da pess pessoa oa hum humana ana fora foram m equi equipa para rado dos, s, ou até julgado ados inferi eriores às injúrias fei feitas à soberania de uma nação. Ora, êsse modo de sent entir que que atri atribu buii val valor abs absolut olutoo à sober oberan aniia naci acional e val valor relativo à dignidade ade humana, com como se os homens ens fôs fôssem fei feitos para as nações e não as nações para os hom homens, é típica do nacionalismo totalitário rio. Para ara o democr mo crat ataa verd verdad adei eiro ro,, cujo cujo fil filosof osofia ia polí políti tica ca se fund fundaa na tra trans nsce cend ndên ênci cia. a. da natu nature reza za e da sorte sorte do hom omem em,, o colo coloni nial alis ism mo não não é um pro proce cess ssoo intrinsecam camente mau. E ao con contrário rio um process cessoo que trou trouxxe e pode pode aind aindaa traze razerr enor enorme mess bene benefí fíci cios os paro paro o mund mundo, o, desd desdee que que as naçõ nações es colo coloni nial aliistas stas saib saibam am reco reconh nhec ecer er o seu cará caráte terr tran transi sitó tóri rioo e saib saibam am cede cederr dian diante te das reiv reivin inddi-
da paternidade que também, em ce certo pont pontoo da vida vida,, tem de reco reconh nhec ecer er a maio maiori rida da-de dos dos fil filhos. hos. O êrro êrro da polí políti tica ca col colonia oniali list staa prati aticada ada em nos nossos dias pelo Inglaterra ou pela França ança é o de inoportunismo histórico rico.. Terá erá valor ético nega egativo dado pelo falso julgame gament ntoo das das circ circuunstâ nstânc ncia ias; s; será será um mal mal pelo pelo fat fato de querer rerem aqu aquelas elas naçõ ações con contrariar riar a maioridade de alguns povos; mas apesar de tud.o isto será semp empre um mal muito menor, mUi mUito meno menoss grav grave, e, do que que as est estrutu rutura rass polí polí-ticas que se firmam no prim rimado dos valores naci nacion onai aiss sôbr sôbree os valo valore ress fund fundam amen enta talm lmen ente te humano anos. Para ara um democrata, como já disse, não há salvação nacional e razão de Estado que que justi ustifi fiqu quee um umaa injus njusti tiça ça com cometid etidaa con contra tra o mais mais hum humil ilde de dos dos cida cidadã dãos os,, porq porque ue o mais mais huhumilde dos cidadã adãos no cerne rne de sua perso rsonalidade, é maior do que a maior das nacões. O cas caso Orey Oreyfu fus, s, na Franç rança, a, foi foi um exem exempplo típico de fenômeno nacionalista, e fo foi muito pior, mais clamorosame amente injusto do que a política col colonialista dos francese eses. Nós não ignoram ramos que coisas atrozes se passaram na époc épocaa dos dos colo coloni nial alis ismo moss triu triunf nfan ante tes, s, como como por por exemplo o caso do ópio na China, que pode ser considera erado como um dos dos epi episódios mais tristes da história da humanidade; mas seria ria um êrro êrro fune funest stoo apon aponta tarr êss êsse fenô fenôm meno eno como como uma decorrênc ência lógica da política colonialista. Foi um acidente, com como o caso aso Orey reyfus que que també ambém m não não pode pode ser impu imputtado ado ao regi regime me bli l f d id CICIO
pelo elo naci nacioonali nalissmo tota totali litá tári rio, o, com como o dil dilúvi úvio delas que caiu sôbre os alemães, são decorrên rência cias da subversão que está na rai raiz dêsses reg regimes imes.. E por porta tant ntoo um sin sinal al de enfr enfraq aque ueci ci-ment mentoo da sen sensib sibili ilidade dade dem democrá ocráti tica ca,, em nosnosso meio, a reação que boa parte da opinião púb públi lica ca mani manife fest stoou a propó ropósi sitto da revo revollução ução húngara e do Canal de Suez. Cumpre ainda assinalar que, com. malícia ou com a mais când cândid idaa das das inoc inocên ênci cias as,, os noss nossos os naci nacion onal alis is-tas sempre favorecem o jôgo dos soviéti éticos e sempre reservam suas irritações para a Inglat glater erra ra e para para os Esta Estado doss Uni Unidos dos. Tivemos depois a visita do General Craveir veiroo Lope Lopess para para prova rovarr que nos nossOs sOs dem democra ocra-tas, tas, a com começar eçar pelo peloss que que mais ais ard ardoros orosam amen en-te mili milittaram aram cont contra ra o Est Estado ado Nôv Nôvo, já não não são são muit mu itoo sens sensív ívei eiss ao que que há de tris triste te e verg vergon onho ho-so numa numa dita ditadu dura. ra. Tudo Tudo iss isso leva leva a crer crer que atrá atráss dos dos dive diverrsos sos naci acional onaliismos smos apre aprego goad ados os em nos nossso país país exi existe ste a ten tendênc dência ia tota totali litá tári ria. a. Perd erdoem oem-me -me os leito eitore ress o tom tom prof profét étiico que que não não con consig sigo evi evitar. A ve verdade é que sinto no ar um cheiro de papel rasgado ... Sinto a morrinha da ditadu adura, a exa exalaçã ação fét fétida das explorações de ress ressen enti time ment ntos os,, o bafi bafio, o, o cheir cheiroo de mô môfo fo das ante antecâ câma mara rass que, que, como como já foi foi dit ditoo por por algu alguém ém,, são sempre piores do que as piores câm câmaras. as. E temo pelo futuro de nossa terra. O fato é que os sed seduto utores res das das multi ultidõ dões es se prep reparam aram,,
leir leiroo,às ,às vêze vêzess com com o concu concurs rsoo de verb verbas as con conced cedidas idas pelo pelo tesou esouro ro naci acional onal,, o pio pior dos dos serserviço viços, s, que que é o de conv conven ence cerr às mult multid idõões que que o nosso. atraso vem de fora, e que a causa prin princi cipa pall de noss osso subsub-de dese senv nvol olvvimen imento to está está nas nas manob manobra rass dos dos agent agentes es inte intern rnac acio iona nais is e não não em nossa nossa próp própri riaa incú incúri ria, a, e não na irre irresp spon onsa sa-bil bilidad idadee de noss nossos os diri dirige gent ntes es.. Pret Preten ende derã rãoo os naci nacion onal alis ista tass esti estimu mula larr os bras brasil ilei eiro ross com com essa essa técnica? Não ignoramos a exi existência da cupidez e da fer feroc ocid idad adee dos dos proce process ssos os de com compe peti tiçã çãoo cocomercial que em tôd tôda a parte, aqui e ac acolá, produzem a atmosfera de inimizade em que o mun mundo se deb debate; não pret retend endemos, de modo algum minimizar zar os peri erigos da máquina cap capit ital alis istta que que está está monta ontada da para ara sugar ugar o san san-gue gue do pobr pobre; e; não não senti entim mos nen nenhum huma tern ernura ura pelo remane anescente da sociedade liberal que nas nas suas suas cont contra radi diçõ ções es gero gerouu os mod moder erno noss tota tota-li littaris arism mos. os. E evi evide dent ntee que que deve devemo moss nos nos acau acau-tela telar, r, que deve devem mos defe defend nder er noss nossoos bens bens,, que que deve devem mos reag reagir ir con contra tra as más más infl influê uênc nciias que que trav travam am noss osso dese desenv nvol olvvimen imento to;; mas mas seri seriaa um êrro êrro fune funest stííssi ssimo esq esquece uecerr que a pri primeir meiraa memedid dida cons consis istte em tom tomar con consciê sciênc nciia de noss nossoos desc descui uido doss e em tra traba balh lhar ar pel pelo soer soergu guim imen ento to cívi cívico co de nos nosso próp própri rioo povo. ovo. Porqu orquee é na moleza de nosso corpo político, co, na falta de defesa fesass mo mora rais is,, na negl neglig igên ênci ciaa e no impa impatr trio ioti tissmo de nossos dirig rigentes que está a triste explicaçã ação de nossa permeabi abilidade e de nossa
timu timula larr os brasi brasile leir iras as com com a técn técnic icaa da. da. ani animo mo-sida sidadde estã estãoo com complet pletam amen ente te eng enganad anados os,, porporque daí só virá a mania de perseguição e a neur neuros osee cole coleti tiva va.. O ress ressen enti time ment ntoo exas exaspe pera rado do não não. é fecu fecunndo. do. Quan uando muit itoo pode ode produ roduzi zirr febr febriis exal exalta taçõ ções es que são est estérei éreiss, ou que que dedesen sencade cadeiiam guer guerra rass, com como acon acontteceu eceu na Ale Ale-m~nh ~nha nazis azista ta.. Como poré porém m não não som somos gueruerrelr relrC~ C~s, s,.nem .nem temo temoss os mara maravi vilh lhos osos os apet apetre rech chos os homicidas, apesar da fortuna louca que dispendemos com as fôrças armadas, não há perigo para ninguém, a não ser para nós mesmos. Não destruiremos o mundo com nossos este estert rtor ores es naci nacion onal alis ista tas, s, mas mas talvez talvez cons consig igam amos os destruir o Brasil. ' A pprregação da hora presente devia ser outr outra, a, tota totalm lmen ente te dive divers rsa, a, infi infini nita tame ment ntee dive divers rsaa da preg pregaç ação ão naci nacion onal aliista sta que pret preten ende de nos nos inincul culcar car um ridí ridícu cullo orgu orgulh lho. o. A pre preggação ação deve eve ser a de uma briosa mas modesta e humilde tom tomada ada de con consciê sciênncia. cia. Será erá preci reciso so lemb embrar rar que só a humildade é ve veraz e que que todo o ororgulh gulhoo é ment mentir irooso? so? Será erá prec preciiso lem lembrar rar que só a ver verdade é fe fecunda e est estimulante? A pr pregação da hora presente deve ser sobretu etudo a de um apêl apêloo à respo respons nsab abil ilid idad ade. e. Somo Somoss dete detenntores ores de oit oito milhõ ilhões es de quilô uilôme mettros ros quad quadra ra-dos, os, que que repr repres esen enta tam m um umaa fraç fração ão muit uito apre apre-ciáv ciável el da supe superf rfíície cie do plan planêt êtaa que que tal talvez vez seja eja o únic únicoo habi habita taddo por sêre sêress raci racion onai aiss em tod todoo o un universo. Antes de nos ufanarmos de tão d á d t d l
dêsse tesouro nos advém. Entre as riquezas com que o aca acaso nos brindou, temos agora o pet petról róleo. eo. Muit uito bem. em. Expe Experi rim menta entam mos as fôrfôrças ças de noss nossaa maior aioriidade dade cul cultura tural. l. Afi Afirmem rmemoos noss nossaa capa capaci cida dadde de expl explor orar ar os recu recurs rsos os nanacio cionai nais, sem sem ser prec preciiso, so, para ara isto, sto, insu insult ltar ar as nações de língua inglêsa, e se sem chamar de "entreguista" às môças que passearam e nanamorar oraram am os ofici ficiai aiss de mari arinha nha amer ameriicano canos. s. Sendo muito relativa a nossa autonomia cultural, êsses vitupérios tomam proporções de umaa espa um espant ntos osaa cret cretin inic ice. e. Si Sim, m, por porqu quee é preci preciso so não esquecer que tôda a apa aparelhagem e tô tôda a téc técnica para a exploração do petróleo foram estudadas nos países estrangeiros. E em livro ivross ingl inglês êses es,, amer americ ican anos os e franc frances eses es que que os nossos nacionalistas terão de estudar, se algum dia dia res resolve olvere rem m est estudar udar alg algum umaa coi coisa. sa. TeTemos o petró etrólleo. eo. Muit Muitoo bem bem. Mas con' con'vém v ém lem lembrar que não foi por arte nossa que o mineral se formou. Temos o petróleo mas não temos, sen senão por empr emprés ésti tim mo, por por imi imigraç gração ão esespiri iritual tual,, a ciên ciênci ciaa de extr extraí aí-I -Ioo e de adap adaptá tá-I -Ioo ao uso. A pa parte que aos homens compete não fomo fomoss nós nós que que a pro produzi duzim mos. os. Esta Estam mos apre aprenndendo com os out outros, estamos comecando a aprender. E então será bom agradec~r. Será bom lembrar que o resto do mundo não se reduz duz aos aos trus truste tess e aos aos dema demais is meca mecani nism smos os de explora loraçã çãoo dos país países es sub sub-des -desen envvolv olvidos idos.. Se é verdade que existe êsse mecanismo, contra o qual devemos nos acautelar, é ver verdade tam-
nos nos vem vem a musl uslca de Mozar ozartt e a peni penici cillina, na, de onde nos vem vem tudo o que consti stitui a v~da cicivilizada. Na vida das nações como na vida dos indivíduos não é boa norma ver nos outros sàmente nte aquil uilo, que nos nos molesta. E pr preciso iso com comple pletar tar a desc descon onffianç iançaa e a vigi vigillânci ânciaa com a par parte mais ampla da gra gratidão e do do respeito. E es essa dev deve ser ser a estimulante e fecunda compos posição do remédio que o Brasil sil precisa cisa tom tomar. ar.
o extr extrao aord rdin inár ário io
dese desenv nvol olvi vime ment ntoo das das téctéc- = a s trouxe ao mundo um nôvo conceito de riqueza das nações. Não é mai mais no ouro e na profa,
ces deux grands et fideles amis de
como como diz dizia um eco econnom omis istta da era do JDer JDer""can cantil tilismo ismo,, que que resi residde a riq riqueza ueza das nações. Apesar do valor que ainda conserv servaam ~ as substâncias que sã são mais abundantes aqui e mai mais escassa ssas acolá, e que, por conseguin guinte te,, cont contin inua uam m a cons consti titu tuir ir vant vantaj ajos osos os fatô fatô-~ econômicos para os paí países que as posiUem iUem,, não não é nel nelas que que resi reside de a part arte prin princi cippal ::b riqueza das nações. A pa parte principal é o i'IIom Iomem, é o saber do homem, é a medida do domínio exercido pelo homem sôbre os ele element mentos os natu natura rais is.. A gran grande de tend tendên ênci ciaa da econ econoo:nia :nia moder moderna na é ind indubit ubitààvel velment mentee a da valo aloriri:Loção :Loção do know-how como como prim primor ordi dial al elem elemen en-;:> ;: > de qua qualq lque uerr equa equaci cion onam amen ento to econ econôm ômic ico. o. n.omme,
Ora, se assim é, se a nossa principal riquez quezaa tem de ser ser enco enconntrad tradaa em nós nós mesm mesmoos, em nossa capacidade técnica, em nosso sa::>a ::>ar, r, e nas nas dema demais is virt virtud udes es hum uman anas as,, entã ntão é rorç rorços osoo reco reconh nhec ecer er que que o sub-de sub-dese senv nvol olvi vime ment ntoo do Bras Brasil il tem tem maio maiorr prof profun undi dida dade de "e maio maiorr gragravida vidade de do que pens pensam am os ala alarm rmad ados os econ econom omis is-tas. tas. Mais Mais do que que econ econôm ômic ico, o, noss nossoo subsub-de dese senn-
volv olvimen imento to é cult cultur ural al.. Quem Quem já tra traba balh lhou ou em alg algum umaa das das mo mode derrnas nas técn técnic icas as,, em noss nossoo país país,, poderá dizer com sinceridade que nada ou quas uase nada ada enc encontr ontroou que que fôss fôssee noss osso, de oririgem, gem, como como dize dizem m que que é o petr petról óleo eo.. Perm Permit itaa-me me o leito leitorr um umaa exib exibic icão ão de títul títulos os.. Trab Trabal alhe heii lonlongos gos anos anos em ind6 ind6st stri riaa elet eletrô rôni nica ca.. Esfo Esforc rcei ei-m -me, e, com dedicados companheiros, por fabricar apar aparel elhhos de tele teleco comu munnicaç icaçõões tão tão bons bons com como os estr estran ange geir iros os.. Até Até hoje hoje mu muit itos os dêss dêsses es apar apareelho lhos estã estãoo em fu funcion cionam ameento nto na rêde rêde da Com Companh anhia Tele Teleffônic ônicaa Bras rasil ilei eira ra,, no Exér Exérccit itoo e no Depa Depart rtam amen ento to de Corre Correio ioss e Telé Telégr graf afos os.. Tenh Tenhoo porta ortant ntoo os tít títuulos los para ara info inform rmar ar que êss êsse imimportante ramo da técnica moderna está, em noss osso país aís, numa numa sit itua uaçã çãoo de tota totall dep dependê endênncia. cia. Não Não digo igo que este esteja ja pouc poucoo desen esenvvolvid lvidoo pelo pelo fato fato de exis existi tire rem m pouc poucos os esta estabe bele leci cime menntos tos ind industr ustria iais is no ram ramo, ou por por ser dim diminu inuta a sua produtiv tividade. Não me refiro ao volume nem à efic eficiê iênc ncia ia.. Noss Nossaa dep dependê endênncia cia é mais mais cult cultur ural al do que econ econôm ômic ica. a. Se nos nos tira tirass ssem em das das mãos os livros e os cat catálogos americanos ou suec suecos os,, noss nossoo trab trabal alho ho sofr sofrer eria ia um inst instan antâ tâne neoo cola colaps psoo. Por on onde se vê que que o es estado tado atu atual de noss ossa cultu ultura ra,, nesse esse com omoo em outr outroos ramo ramos, s, é o da da transplantação que ainda não criou raízes zes e não deu fruto rutoss próp própri rioos. Não Não poden odenddo desco esconnhece hecerr êsse êsse esta estado do de cois coisaas, que que é grita ritannte, te, o exa exalt ltaado nac nacion ionalis alis-ta pensa que a téc técnica fica sendo nossa uma
Ouvi outro dia um dêsses dizer que o knowhow se compra. Achei divertida a frase que, pelo elo uso da expr expres essã sãoo ingl inglêêsa, sa, conf confes esssava ava inincons consci cien ente teme ment ntee a inass inassim imil ilaç ação ão da coisa coisa comcomprad rada. Esti Estive ve par paraa dizer izer que que ser seria melh melhor or tratraduzir uzir a cois coisaa do que comp comprá rá--Ia. Ia. Tom Tomada ada no sent sentid idoo mais ais res restrit tritoo, pode ode ser ser que se comp compre re a técn técnic icaa como como quem uem com ompr pra, a, ::001 um utensílio, o modo de usá-Io; mas totomada ada no sen senti tido do mais ais ampl amploo e mais mais fecu ecundo, ndo, :10 :10 sentid tido de patrimônio cultural capaz de g:mhar raízes e vi vida própria, e cap capaz de produzir frutos novos com o sabor da terra em que medr edrou, ou, o know-how não não se com ompr pra. a. Cul'":' '":'", ",aa-se se.. Adqu Adquir iree-se se na iman imanên ênci ciaa cult cultur ural al de uma socied ciedaade estu estuddios iosa e opero perosa sa.. Quan uando :'ll :'llu: u:to to pode podemo moss admi admiti tirr que que se compr comprem em as se:'entes. Além Além dis disso cum cumpre pre nota otar um umaa cômi cômica ca imimpropriedade daquela frase. Faz par parte da jacronci onciaa dos dos rica ricaço çoss a idéi idéiaa de que tudo tudo se comcompra. pra. Temo Temoss todo todo o dire direit itoo de rir, rir, ou de zang zangar ar,, qiJa iJando ndo ouvim uvimoos alg algum Babb Babbit it enu enuncia nciarr que "udo por dinheiro se obt obtém. Quando porém a ':"' ':"':J :Jse se é pron pronun unci ciad adaa por por um pobr pobret etão ão que que vive vive = ped pedir dinh inheiro eiro empr empres esta tado do,, já não não sei qua quall sé::I então a razoável e ade adequada reação. Torn Tornoo a dizer izer:: quem uem trab trabal alhha em con contato tato c:>m alg alguma das mais ais moder odernnas técn técnic icaas, co.llnO por exem exempplo a das tele teleco com munic unicaç açõe õess, senen-
mos faz fazer é de de segunda mão. Nossa ciência é traduzida, e freqüentem temente mal traduzida ida. Na Com omppanhi anhiaa Tele Telefô fôni nica ca Bras Brasil ilei eira ra,, onde onde há dez anos anos funci uncion onoo com como prof profes esso sorr de equi equippament mentos os elet eletrô rôni nico coss (por (porqu quee fora fora da Esco Escola la TécTécnica ica do Exér Exérci cito to não exis existe te nen nenhum hum curs cursoo papara form formar ar enge engenh nhei eiro ross dess dessaa espe especi cial alid idad ade) e) ououvi de um dos alunos uma expressão que traduz bem a nossa dependência técnica. "Nós aqui somos tele-guiados", disse-me êle. E é verdade. Quando muito ito sabemos repetir aqui o qu que os out outros fizeram em primeira mão. Apre Aprend ndem emos os a ins instala talarr os apa aparrelh elhos fabr fabric icaados fora fora,, e até até som omoos capa capaze zess de fabr fabric icar ar apaaparelh relhos os seme semelh lhan ante tess se tiv tiver ermo moss ao noss nossoo alca alcannce os livros, os catálogos, e boa boa parte das peças que outros para nós elaboraram. Aleg legremo-n mo -nos os com com êsse êssess mo mode dest stos os resu result ltad ados os,, rece recenntes tes; elo elogiem giemos os os que que der deram os prim primei eirros pas passos de de cad cada nova ova técn técnic ica; a; esti estimu mule lemo moss os que que procuram acertar o pa passo pela marcha dos países de vanguarda; mas não levemos nos~o entusiasmo até a insanidade de pensar que já esta estamo moss cult cultur ural alme ment ntee inde indepe pend nden ente tess e que que popodemos culti ltivar o luxo de detestar os nossos mestres. Não consigo entender o me mecanismo do senti entime ment ntoo que aco acomp mpan anhha a exa exalt ltaç ação ão naci nacioonalist ista. Cada um de nós pode encontrar em si mesmo, nas profundezas da alma, as raízes dos mais estúpidos e cruéis sentimentos; e é
crev crever er os segr segred edos os das alma almass tor torpes. pes. No caso caso vert verten ente te entr entret etan anto to,, não cons consig igoo ente entennder der bem bem o que que se passa no espírito de um jacobino. Talv Talvez ez pade padeça ça dess essa inca incappacid acidad adee pelo pelo fato fato de ter estudado um pouco mais do que os estudant dantes es nacio aciona nali list stas as,, e de de ter ter trab trabal alhhado ado efeefetivvamen ti amente te um pouco ouco mais mais,, par para o des desenv envolvi olvi-ment mentoo técn técnic icoo do país aís, do que que tant tantos os jorn jornal alis is-tas tas e soc sociólog logos que enchem a bôca, e às vêvêzes zes a barri arriga ga,, com com o "des "desen envvolvi olvime ment ntoo econ econôômico mico"" e com com outra utrass fórmu órmula lass de gar garanti antido do susucesso. Sempre que olho em volta de mim, mesmo em em cas casa e long longee da atmo atmossfer fera mais mais den densasament mentee técn técnic ica, a, e semp semprre que con conside siderro os obob jetos que me cercam - o relógio, a caneta, a máqu máquin inaa de escr escrev ever er,, a vit itro rola la Hi-F Hi-Fi, i, e os os dis discos, cos, e a músic úsicaa esco esconndida dida nos dis discos cos - um du duplo sentimento me acomete. O prime imeiro iro é de gratidão. Tenh enho vontade de agradecer aos invisí visíve veis is inve invent ntor ores es e aos invi invisí síve veis is obre obreir iros os de tod todo êsse confôrto e de de tôda a ale alegria que me prop propor orci cion onar aram am.. O segu segund ndoo sent sentim imen ento to é o dedesejo sejo de retri etribu buir ir e é ness esse desej esejoo que que sinto into em mim mim aalg lgun unss ímp ímpetos etos nacio aciona nali list stas as,, pois pois não não se tra trata de uma retrib tribuuição pess essoal, de homem para homem, mas de uma retribuição nacional, nal, de cult cultuura para ara cult cultuura. ra. E log logo, por por via via de cons conseq eqüê üênc ncia ia,, assa assalt ltaa-me me um terc tercei eiro ro sent sentim imen en-to de enca encabu bula laçã çãoo. Vive Vivemo moss num num dos dos maio maiorres país países es do mu mund ndo. o. Temo Temoss oito oito milh milhõe õess de quil quilôô-
gente e êss êsse enorme rme espaço tenham sido benéfic ficos para os out outros ros? Haverá pelo mundo que quem ness nessas as hora horass est esteia eia agra gradec decendo ndo ao Bra Brasil sil aalg lgum umaa cont contri ribu buiç ição ão cult cultur ural al,, algu algum m bene benefí fí-cio? io? Have Haverá rá na Ale Alema manh nhaa que quem este steja conv convaalescendo de gra grave enfer fermidade graças a um um produto farmacêutico descoberto no Bras rasil? Haverá na França uma dona de casa que se alegre com um ute utensílio inventado por nós? Haverá na Groenlândia ou na Patagônia algué guém que que sint sintaa engr engran ande deccida ida sua sua condi ondiçção huhumana por obra de nosso gênio? Veia eiam, amigo migos, s, que que meu meu patr patrio ioti tism smo, o, modéstia à part partee, é muit muitoo mais mais amb mbic icio ioso so do que que todo todoss os pro progr gram amas as naci nacion onaali list stas as,, porq porque ue não não me con conte tent ntoo com com o dese desenv nvol olvi vime ment ntoo de uso uso inintern terno. o. Não me con conte tent ntoo com a aut autonom onomia ia.. DeDeseio muito mais para o Brasil. E aq aqui, onde pare parecce que que com omeç eçoo a deli delira rar, r, está stá na verd verdaade fala faland ndoo o mais mais triv trivia iall bom bom sens senso. o. Eu acre acredi dito to,, e qual qualqu queer pess pessoa oa norm normaal també ambém m acredi redita tará rá que a gen generosidade e a admiração são mais estim stimul ulan ante tess e fe fecunda undass do que a irri irrittação ação e a inve inveja ja.. Essa Essa é uma uma das das leis leis do mu mund ndoo do espí espí-rito rito.. Dizia izia um velh velhoo padr padree alem lemão que que nós nós tetemos poucos padres no Brasil porque não envia viamo moss miss missio ioná nári rios os bras brasil ileeiros iros para para fora fora.. À prim primeeira ira vist vistaa pare parece ce absu absurd rdaa a idé idéia, ia, porq porque ue se env envia iarm rmos os noss nossos os padr padrees para para fora fora,, pela pela lei da quantidade ainda os ter teremos menos. Mas o mun mundo do homem não se reg rege apenas pelas
co do país. Há uma outra lei de aspec~o. paradoxal - lei pró própria do mundo do esplflt flto pela pela qual qual que quem mais mais ?á ma.i ma.iss g, g,a~ha a~ha.. E é del~, e de suas suas cons conseq eqüê üênc ncia iass pSlc pSlcol olog oglc lcas as e mora moraIs Is que que tiro tiro a firm firmee conv convic ic~ã ~ã~~ de q2'e q2'e o: melh melh~r ~res es ince incent ntiv ivos os para para os brasi brasile leir iros os nao. nao. sao sao ?q~e ?q~ele less dita ditado doss pelo pelo ress ressen enti time ment nto, o, pelo pelo Isol Isolac aclo lonl nlsm smoo e pela xenofob fobia. E é tamb_ém. dos dos mesmos prin princcípio ípioss que que tiro iro a conc conclu lusa saoo dust dustra rad? d? pelo peloss fato fatoss e con conhe heccida ida de tod todos os os verd verdad adeeiros iros sociól ciólog ogos os e eco econo nomi mist stas as cont contem empo porâ râ.n .neo eos. s. Não Não é nas nas subst substân ânci cias as mine minera rais is ou vege vegeta tais is que que conconsist sistee a prin princi cipa pall riqu riqueeza das das naçõ naçõees. Pode Pode-s -see aplicar ao conceito a doutrin rin~ de. ma ma!éria e forma' e é na forma, na raclonallzaçao dos bens bens :nat :nater eria iais is,, no domín domínio io que que a inte inteli ligê gênc ncia ia exerc xercee sôbr sôbree a natu nature rezza, é no tra traba balh lhoo huma huma-no é na na competência, na qualidade e na nas virtudes dos cidadãos que consiste o elemento primordial da riqueza das nações. E é nesse campo integral ralmente humano que devemos trabalhar se realmente queremos que nossO Bras rasil chegue a ser, não apenas um país com divisas e com com máquinas, mas uma nação benéfica para os que nela habitam e benéfica, por irra rradiação, para o res resto do mundo.
(096L-g-L '"OA '"OAOd Od
:lOVOH:J8f :lOVOH:J8fll
00
013M 013MMO MO:> :>,, ,,))
W:JS :JOVOH:l8 :JOVOH:l811 11
o
jorn jornal al de dom domin ingo go pas passado ado tra trazia zia um umaa notíc otícia ia de Car Caracas acas e out outra ra de Hava Havanna que bem bem ;,ad ;,aduz uzem em o fen fenôm ômen enoo que que pode poderí ríam amos os cham chamar ar de est estup upid idif ific icaç ação ão inte intern rnac acio iona nal. l. A prim primei eira ra rereferia-se ao apoio dado ao govêrno cubano de Fi Fide dell Cast Castro ro pelo peloss 'leg 'legis isla lado dore ress vene venezu zuela elano nos, s, e dizi diziaa ass assim: im: "Cub "Cubaa tem tem o dire direit itoo de dete determ rmii"or "or li livvreme remennte seu próp róprio rio des desti tino no"". A seg segun un-da notícia contava-nos que o nôvo Conselho Supre upremo mo da Univ Univer erssidad idadee de Hava Havanna expu expuls lsaa:-0 29 pro profe fess ssôr ôres es de Enge Engenh nhar aria ia,, 19 de Dire Direit itoo e 12 de Ciências ias Comerciais, "por atit titudes contra contra-re -revol voluci ucioná onária rias" s" . Anal Analis isem emos os aque aquela la prim primei eira ra prop propos osiç ição ão.. A prim primei eira ra vist vistaa pare parece ce c1ar c1arís íssi sima ma,, bana banalí líss ssim ima, a, e muit mu itoo cond condiz izen ente te com com as idéi idéias as em vogai mas "m exame um pouco mais profundo nos mos~-a que a proposição não é tão tão clara quanto ;:>arece. E à medida que se apr aprofunda a pes:: :::: ::Ji Jisa sa dimi diminu nuii a clar clarid idad adee inic inicia iall do juíz juízo. o. Que Que ::luer dizer "Cuba"? Que quer dizer "tem o :freito" to"? Que quer dizer "determinar"? Q ue quer uer dizer izer "liv "livre rem mente ente"? "? Que Que quer quer dizer izer seu próp róprio rio des desti tinno"? o"? Com omeeçand çandoo pelo pelo sujei ujeito to da oração, achamos que o redator exagera quando identifica a nação com o seu govêr",'Di e ta tanto é maior o abu abuso desta figura de R
lingua ling uaggem, em, que que tom~ tom~.a .a part partee pelo elo todo todo quanuant~ men menor or e a tran tranqu qull llJJdade dade cív cívica ica que que rein reinaa no dito país. Amanhã ou depois, is, triunfand ando 0 1 gu~ gu~ mo movi vime ment ntoo Ncon Ncontr traa-re revo volu luci cion onár ário io", ", Cuba Cuba deix deixaa de. de. ser Cub Cuba, se hoje hoje,, para ara apoi apoiar ar atit atituudes des de Fl Flde dell Cast Castro ro,, os legis legisla lado dore ress vene venezu zuel elaa~os acham que Cuba e Fidel Castro são idênticos. Tudo indica que a pop população cubana ~stá ~stá divi dividi dida da:: o càn cànce cela lame ment ntoo de li libe berd rdad adee de Impr Impren en~a ~a-, -, .a expu expuls lsão ão de sess sessen enta ta prof profes essô sôre ress unlve lversltanos, ~ob a sinis inisttra alegação de te t ere~ tomad~ a!ltudes contra tra o reg regime, ime, e as as demaiS maiS turb turbul ulen encl clas as obse observ rvad adas as em tôr tôrno no do caso caso cubano ano i~dicam cla claramente que não é muito c1~r c1~raa a sltu ltuaç~o aç~o.. e que é bem bem poss ossível ível que já eXis eXista ta uma uma opin opiniã iãoo públi ública ca mais mais volu volumo mosa sa no lado lado .da opos oposiç ição ão.. Sabem abemos os que que um paí paíss pode ode per perfeit feitam amen ente te ter ter a opini pinião ão públi ública ca defa defasa sadda do poder e do domina inada pelos ocupantes do dito poder. Para que a oposição se torne eficaz e poss possaa sair sair vi.t vi.tor orio iosa sa,, mesm mesmoo num num país país razo razoàv àvel el-ment mentee .dede .dedetl tlza zado do e dem democ ocrá ráti tico co,, é pre preci ciso so que que ela ela sefa sefa sens ensivel ivelme ment ntee mais mais volum volumos osaa do que que a _s _sit ituuação ação .. Em. Em. regr regraa gera gerall o poder oder está está nas nas maos maos.. da mlno mlnona na que que já o detin detinha ha na situ situac acão ão antenor, e que que só o dei deixa cair quando a' diferenç ença de press essão da opiniã iniãoo pública se tor tor- . na .cap .capaz az de venc vencer er os tru trunf nfos os norm normai aiss ou anor anor-ma~s. do govêrno: a propaganda, a polícia, a facilidade de corrupção de consciências, os carg cargos os,, ete. ete. Em país países es efer eferve vesc scen ente tess e instá instáve veis is.,.,
oplnrao pública se to torna considerável. E nes nesses ses lug lugares ares,, dado dadoss os abus abusos os dos dos gove govern rnaa:io,res, é quase certo erto que, log logo após o tri triunfo --evolucionário ou a euforia da derrubada de a parte mais importante e mais c.:m tirano, =consciente ente da opinião públic lica esteja com a :xx>sição.
:ie
Há por conseguinte um grande abuso de ",:t ",:tgu guag agem em na iden identi tifficaç icação ão do país país com com o seu "": ..:-bul ..:-bulent entoo e provis provisóri órioo govêrnoi mas o maior ::iOUSO cont contid idoo na frase rase que que esta estam mos anal analis isan an-:,:; re reside na predicação de um direito que :.uba teria de "deter termina inar livremente" o seu seu =ati =atinno. O têrmo têrmo "liv "livre reme ment nte" e" deriv erivaa de "Iib "Iiber er-~:;de ;de·, ora, o ttêêrmo e o cor correlato conceito de :: :::: ::.e .erd rdad adee são são anal analóg ógic icos os,, e se apli aplica cam m prim primor or-:=:me :=:ment ntee aos aos atos atos human humanos os tomad tomados os indi indivi vidu duol ol-~.;n ~.;nte te e pes pesso soal alme ment nte. e. Anal Analoogica gicame ment ntee se eses::ldem até o do domínio do mecônico, onde se -_:::J de graus de liberdade, de que queda livre, ~-:: ~-::.. .. Num Num con context textoo onde nde apar aparec ecee o têrmo têrmo "di"di-~~t -~~to· o· trat trataa-se se evid eviden ente teme ment ntee de um umaa li libe berd rdaa:.: no sen sentido humano e étic tico, mas nesse co:;:, :; :,:; :;o que que espa espant nta, a, o que que car caracte acteri riza za a atmo atmoss~-::J cult cultur ural al de noss nossos os dias dias é o desl desloc ocam amen ento to ::: sentido primordial do têr têrmo. Hoje está em tipo de sensibilidade estranho que .::sa um ti :'; :'; cara caract cter eriz izaa por por um umaa susc suscep epti tibi bili lida dadde extr extree-:::nente delicada para ara o qquue cerceia a liber==oe dos governos ou das nações com êles
clamam-se as liberdades de Cuba, do Egito, do Con Congo, da Algéria éria,, mas mas não não. se recl reclam amaam com a mesma veemência as liberdades dos prof profes essô sôre ress univ univer ersi sitá tári rios os cuba cubano noss ou simpl simples es-mente dos cubanos. Também não se inclui no rol rol das das reiv reivin indi dica caçõ ções es libe libert rtáá rias rias o home homem m rusrusso, so, o escri scrito torr russ russoo, o jorn jornaalist listaa russ russoo. E para para cúm úmul uloo dos dispa ispara rate tes, s, apar apareecem cem com omoo lib liberertado adores res de povos vos os que que aprisi risioonam o seu seu próróprio prio povo povo,, e são são apon aponta tado doss como como reac reacio ioná nári rios os e pou poucco ami amigos da lib liberda erdadde dos dos povo ovos os que que semp sempre re luta lutara ram m pelo pelo funda fundame ment ntal al dire direit itoo do hohomem e pela pela verd erdadei adeira ra lib liberda erdadde. Com omoo pode ode Cuba Cuba dete determ rmin inar ar livr livrem emen ente te seo seo dest destin inoo se não não pode vive viverr livr livreemen mente, te, ensi ensina narr liv livreme remennte, esescrev crever er nos nos jorn jornai aiss livr livrem emen ente te?? O idea ideall desf desfra ralldado pelo peloss parla arlame menntare taress vene venezu zuel elan anoos é uma uma espécie de círculo quadrad rado: Cuba será livre send sendoo escr escrav avos os os cub cuban anos os,, ou pel peloo meno menoss boa boa parte rte da sua população. Nós bem sabemos o que que quer quer dize dizerr aquê aquêle le mani manife fest stoo vene venezu zuel elan ano, o, que bem bem podia dia ser ser assi assinnado ado por nossos ssos naci nacioonali list staas: ningu inguéém tem o dire direiito de int intervi ervirr nos negóci gócioos intern ternoos de Cub Cuba. Essa Essa afi afirm rmaacão cão rerepous pousaa num num princ princíp ípio io fals falso, o, e ser seria ia errô errôn~ n~aa ainainda que a vida interna do país transcorresse na mais mais pura pura das das libe liberd rdad ades es cívi cívica cas. s. A Ing Ingla late terrra não poderia enunciá-Ia -Ia; e por por muito mais for forte razão Cuba também não pode. Nenhuma soci socied edad adee é tão tão herm hermét étic ica, a, tão tão autôn utônooma que que poss possaa reiv reivin indi dica carr esta esta abso absolu luta ta sobe sobera rani niaa
excede, e todo o mundo sente que tal limitação é razoável porque antes de ser simplesmente filho, e suj sujeito ao pai, a criança é uma pessoa humana com direito mais alto. Como admitir então que um país, uma nação, cuja forma provém de acidentes históricos, cuja unidad idadee é muit muitoo mai mais frac fracaa do que a unida nidadde fami familliar, iar, possa ossa fec fecharhar-se se para para o mund mundoo e pospossa, den dentro tro de suas suas fro fronteir teiraas, mas massac sacrar rar liv livreremente ente as pesso essoas as que que toma tomam m atit atitud udes es cont ontrararevo revollucio ucionnária árias? s? Curio riosa cont contra raddição ição!! Curi Curioosos dispar disparate ates! s! t fácil ver, pelo que crem remos ter ter prova provado do,, que que os par parla lame ment ntar ares es vene venezu zuel elaa'10S não estã estãoo apoi poiando ando Cub Cuba e sim sim Fi Fidel del CasCastro. ro. Ora, ra, êsse sse apoio poio é tão imp impertin rtinen entte, à luz do fam famos osoo prin rincípi cípioo de auto autoddeter etermi mina naçã çãoo dos povos, como a reprovação. Os cubanos não prec precis isam am do apoi apoioo expl explíc ícit itoo dos dos vene venezu zuel elan anos os.. Ninguém Ihes pedia a opinião. Ninguém lhes pergu rguntou se deviam ou não deviam expulsa lsar os profe rofess ssôr ôres es unive nivers rsit itár ário ios. s. Se Cub Cuba se iden identi tifi ficca com o seu seu ditad itadoor, e se Cub Cuba asassim sim hip hipos osta tasi siad adaa tem tem dire direit itoo de livr livrem emen ente te dedeterminar seus destinos, cale-se o mun mundo, ou aprove-a o mundo com uma universal taciturn turnid idad adee ou com um univ univer ersa sall grun grunhi hido do isen isento to de qu qualqu alqueer pronu ronunnciam ciameento nto apro aprova vado dorr ou rereprovador. Não estou gracejando. Quem está gracejando são os que que dizem que "Cuba tem o dir direi eito to de deter etermi mina narr livr livreemen mente o seu seu pró próio dest destin ino" o" i é êl ã b
o
prin princí cípi pioo que que julg julgam am esta estarr enun enunci cian ando do é simp simple lesm smen ente te imp mpen ensá sávvel, el, e faz faz part partee do concontexto de de tôda uma civilização que agoniza, e que que aind aindaa é su susten stenta tada da em seu seuss disp dispaarat rates jusustame tament ntee por por aquê aquêle less que que se julg julgam am adia adiant ntad ados os e mode modern rnos os.. O iso isolaci lacioonism nismoo inte intern rn'a 'accion ional é apenas a expansão das fil filosofias d? ~oís'!10 pess pessoa oall, e é curi curios osoo not notar que que con constit stituuI o pior pior pecado cometido pela nação americana do nort norte. e. País País fech fechad adoo sôbr sôbree si mes mesmo mo,, prod produz uzin in-do para ara si mesm mesmo, o, cria crianndo padrõ adrões es de con confôrfôrto para para si mes mesmo mo,, os Esta Estado doss Uni Unidos dos pecar ecaram am pela indiferen rença que manifestaram e até até hoje ainda manifest festaam diante dos países ses totalitários rios cuj cujaa desp despre rezí zíve vell fraq fraque ueza za não não cons consti titu tuii peperigo para êles. Ora, nos dias que correm~ os que atiram ram pedras ras contra os Estados Unidos são são just justam ameente nte os que que apre apreggoam oam a val valid ideez dadaquel quelee comp compoortam rtamen ento to isol isolaado do mu mund ndoo. Num Num cont contex exto to dout doutri riná nári rioo dife difere rent nte, e, insp inspiirado por outra concepção da vida e do mundo, ninguém e nenhum grup rupo tem o dir dir~ito de determi rminar o que que julga ser o seu seu próprio rio destino. A pol polarização de todos os atos é dada pel pelo bem com omum um e não não há dire direiito huma humano no que que poss possaa prev preval alec ecer er sôbr sôbree a univ univer ersa sall dest destin inaç ação ão comu mum m do gênero humano. Dentro dêsse contexto eu direi que Cuba não pode aceitar ser cabe cabeça ça-d -dee-po pont ntee da Uniã Uniãoo Sovi Soviét étic ico, o, e nós nós não não podemos admit mitir que algum ditador cubano nd l ti ud rimi rimi ad d
a Uniã Uniãoo Sovi Soviét étti tica ca é antin antinat atur ural al e cont contrá rári rioo 00 bem comu mum m da humanidade. Poderá alguém discordar desta prem remissa e preferir rir outro padrão de fe felicidade humana baseada no al alegria ria de ter a alma estampilhadaj mas mas duvido que algu alguém ém poss possaa apon aponta tarr a inco incoer erên ênci cia, a, a esestupidez, o va vazio de nossos corol rolários, como acab acaboo de faz fazer er,, com com cert certaa faci facili lida dade de,, com com aque aque-la prop roposição que todos engolem sem pensar mesm mesmoo porqu orquee parec arecee que não não há mai mais temp tempoo para para pens pensar ar..
(096l---
'V~n.1'n::>
00 013~~OJ,,)
OWSI1V OWSI1VNOI NOI::> ::>VN VN O
Toma Tomand ndoo o adj adjet etiv ivoo no sen senti tido do rest restri rito to que que concerne à vida da inteligência coletiva nas ciências cias e nas arfes, pode-s e-se dizer zer, creio eu, que que o nacio naciona nali lissmo cult cultur ural al,, em vez vez de ser ser um setor ou um ep epifenômeno, como parece que muitos pensam, pensam, é a próp própri riaa alma alma des dessa atit atitud udee geral, dessa concepção do mundo e da vida que hoje em dia é o credo das nações subdesenvolvidas. Entende-se que num certo ponto de sua :"is "istória uma jovem naçã ação tome consciência mais ais viva viva e mais mais níti nítida da de sua naci nacion onal alid idad ade, e, como se sabe que na vida individual h á uma estação crítica em que se arma, mais ou menos enos agud aguda, a, a cons consci ciên ênci ciaa da pers persoonal nalidaidade. O que não se entende é que seja julgado bom, estimulante, fecundo, ete ete., o fade se transformar tal visão reflexa, tal :Jreocupaçõo com a personalidade ou c om a :l :lcc ccio iona nali lida dade de,, um umaa espé espéci ciee de narci narcisi sism smoo iris iris-~alad aladoo e prog progrramad amado. o. Não Não h á nada nada mais mais ridíidí,:ulo :ulo do que um umaa vida vida pola polarrizad izadaa ness nessee ti tipo po de oreocupaçã ação reflexa, como por exemplo o susu jeito que compõe um livro de versos para se real ealizar izar,, para para alca alcanç nçar ar suces ucessso, para para afir afirma marr sua per persona sonali lida dade de.. Obra Obra feita eita com com tal tal crit critér ério io,, orie orient ntad adaa por portal tal fina finallidad idadee vis vista ao espe espelh lho, o, '0
jamais salra coisa que preste. Em verdade não há nada mais infecundo do que o amo amor próprioe a vai vaiddade. Podem funcionar como estímulo de arranca ancaddas curtas, como as dro drogas com que se obtém de um cav cavalo uma velocidade maior de curto alcance à custa de sua saúde aúde fut futura; ura; mas para para obra obrass de mai maior alca alcanncee cee maior aior dens densiidade dade o am amor pró própri prio e a pre preoocupa cupaçã çãoo do suce sucessso são são vene veneno noss morta ortaiis. Não pret preten endo do,, com com isso isso,, afir afirmar que os gra grand ndes es arartistas foram sempre homens despojados de egoísmo e to totalmente esquecid cidos de si me mesmos. Não; ai dêles, em regra geral são pobres homens cheios de defeitos e co como nós suje sujeit itos os aos aos crit critér ério ioss carn carnai ais. s. Digo Digo,, poré porém, m, que que a vai vaidade ade dêles, se a obra é rea realmente larga e bela, não entrou no ato criador. Existia antes. tes. Vem Vem depo depois is.. Mas Mas estê estêve ve susp suspen ensa sa dura durant ntee a fec fecundação, a imposição de uma forma aos sons ou às côr côres. No segredo ardente e amo amoros roso da cria criaçã ção, o, o vver eroo art artist ista esqu esquec eceu eu-s -see de sua personalidade, dos prestígios do nome, e ent entrego regouu-sse todo, odo, de cor corpo e alma alma,, à gene genero ro-sidade feita à imagem e se semelhança de Deus. a que dissemos da arte aplica-se com igual rigor à pes pesquisa e à desc descob ober erta ta cien cientí tífi fi-ca. Suponhamos a existênci ênciaa de uma famí amília Braga ou Silva preocupada primaci acialment ente com suas glórias passadas e com seus eus prest estí~ gioss presen gio presentes tes e futu futurros. os. Se algu algum m membr embroo de
do colonialismo cul cultural que ainda a prende 0 0 imperialismo dos Cruzes e dos dos Chagas, e com ta tais critérios enveredar na procura das causas do cân câncer cer, duvido muito que chegue a algv algvm m res resulta ultado do apre apreci ciáv ável el,, e crei creioo que o leieitor \rne dá razã azão. Cientista desta esp espécie poderá erá ati atingi ngir carg cargos os púb públi lico coss, poder oderáá cheg chegar ar a Reit eitor de algu alguma ma Unive nivers rsiidade dade Fede Federa rall, Estatadual ual ou Muni unicipa cipall, mas a cas castíssi íssim ma verd verdad adee que mora ora nas nas ess essênci ências as das cois coisas as,, que que são são rereflexo lexoss da divi divina na essê essênc nciia, não não dará dará ao imp impuro uro pesqu esquiisado sadorr o bei beijo de sua sua bôca bôca.. E o que digo para a esfera do individual, proporções guardadas, vale ale para o dodomíni mínioo do soci social al.. E : ridí ridícu cullo, sum umam amen ente te ridí ridí-culo culo,, quere quererr faze fazer, r, expl explic icit itam amen ente te,, diret diretam amen ente te,, orte orte ou ciên ciênci ciaa bras brasil ilei eira ras. s. Semp Sempre re que que enco enconntramos numa sociedade esta band andeira do nacionalismo cultural desfraldada ada em cada esquina, podemos afirmar com segu egurança que :al paí país atr atraves avessa sa um umaa cri crise de adol adoles escê cênc ncia ia e co corre o risco de tomar por progresso real o prol rolonga ongam ment ento da imatur aturid idad adee e do ress ressen enttiment ento. Todo odos os povos ovos pas passam sam por por expe experi riên ên-cias cias sem semelh elhante antess, em grau grauss dive divers rsos os,, mas um umaa coisa temos como certa: só há real e fo forte posse de si me mesma, só há real e fec fecundo progress ressoo, naqu naquel elaa soci socied edad adee que que dei deixa esqu esquec eciido o pro problema da nacionalidade, e se se apl aplica com com tod todo o vi vigo gorr nos nos prob probllemas emas obj objeti etivos, vos, nas nas obras bras que a cul cultura ura em mov movimen imentto recl reclam ama. a. A
pint pintem em-s -see bons bons quad quadro ros, s, estu estude demm-se se os fen fenôm ômeenos nos do mundo undo físi físico co e do mundo undo vivo. ivo. Se tudo udo isto nasc ascer com fôrça e per perfeiç eição nascerá um conj conjun unto to de coi coisas sas, com com cert certas as marc marcas as loca locaiis, mai mais no dom domíni ínio da arte arte do que que no da ciên ciênci cia, a, que que virá virá a merec erecer er o nom nome de cul cultura tura bras brasil ilei ei-ra ou chin chines esa. a. Num Num cert certoo pont pontoo de sua hist histór óriia, adm admiteitese, se, ente entend ndee-sse que que um umaa soci socied edad adee faça faça um esesfôrço e deix eixe de imitar servilmente a metr etró. pol pole col coloni onizad zadora, ora, pass passan anddo a olha olharr em tôrn tôrnoo de si e a procurar no seu próprio meio a matéri tériaa que que alim alimen entte as form formas as inven nventa tada das. s. Foi o que acon conteceu em nossa literatura do século passado ado, e que Machado de Assis, com com lum umiinosa nosa argú argúci cia, a, anal analiisa no ens ensai aioo "Ins "Ins-tint tintoo de Naci acional onalid idad ade" e" ("Cr ("Críítica tica Lit Literár erária ia", ", W. M. Jack Jackso son, n, 1938, pág. 131 seg.). ). Quis Quisee13 1 e seg. ram os seguidores de Gonçalves Dias, Pôrto Aleg Alegr~ r~ e Mag Magal alhã hães es cri criar um umaa liter iterat atur uraa indendepend penden ente te.. Mas "es "esta outra utra indep ndepen enddênci ência" a" diz diz Machado de Assis, "não "não tem Sete de Setembro nem cam campo do Ipirang anga; não se far faráá num dia, dia, mas mas paus pausad adam amen entte, para ara sai sair dura durado dour ura; a; não será obra de uma geração nem duas ... ... ". Acrescento eu, se me permitem, que não basta a pausa e a paciência: para uma cultura bras brasiilei leira exi existir stir,, real realme ment nte, e, é prec precis isoo que que os homens desta grande nação se esqueçam da mágoa da inferioridade e ttrrabalh alhem pela pu
o atenç atenção ão refl reflex exa, a, o narC narCIS ISls lsmo mo soci social al,, perd perduurará rará a cri crise, se, a caim caimbr bra, a, a infec nfecun undi dida dadde. Aquêle êles poetas e p'r p'rosadores a que se referi feriaa Mach Machad ado, o, para para se desl deslig igar arem em da arcád arcádia ia,, que na idéia dêles representava a EuropaMãe, ãe, ou o jugo ugo da metró etrópo polle, caí caíram ram no ind indiianism nismo, o, como como se indi indian anoo fôss fôssee o fund fundoo e a subs subs-tância de nossa civilização. Ou como se o indi indioo fôss fôssee mais mais bras brasil ilei eiro ro,, mais mais genu genuln lnam amen en--e nac nacio iona nal, l, do que que os filh filhos os dos dos port portug uguê uêse ses. s. ~ para para um disc discíípul pulo dos dos fil filóso ósofos fos des descend cenden en--es de de Aristóteles não deixa de ser cômico "1ot "1otar ar que que os tais tais indi indian anis ista tass serv servia iamm-se se da mama:éri ériaíndia, mas det determinavamam-na com a for forma nnaacionali alista que é pur puramente européia e :>as :>asci cida da com com a nova nova civi civili liza zaçã çãoo ocid ociden enta tal. l. Há sempre proveito em lembrar a teoria :: :::: ::ri rist stot otél élic icaa de de maté matéri riaa e form forma, a, e em lemb lembra rarr ~ue é sempre a for forma o princípio determi-ant -ante. e. A esc escol olhha do mater ateriial com com que o arti artiss:0 com compõe põe sua obra obra,, sej seja mu mussicada cada seja eja pint pintaada ou ca cantada, não basta de modo algum pa-o de determinar um ti tippo, uma raça espiritual, Jma Jma cult cultur ura. a. Virá Virá dêsse êsse mater ateriial, al, des dessa matéaté-ia -ia segun egunda da,, algu algum m infl nfluxo uxo adj adjeti etivo de CÔr CÔr ou sabor, mas o espírito continua o mesmo enquan quantto perm perman anec ecem em os eixo eixoss pola polari riza zado dore res. s. E enqu enquan antto a lit iter erat atur ura, a, a nova nova e pseu pseudo do-i -ind ndeepend penden entte li litterat eratur uraa se cont conten entta com com troc trocar ar "o ca1adoe a pas pastôra" dos Gonzagas pela fle /
t : claro que será mais genuína a arte que nascer de uma expenencia própria, e co c omo não não temo temoss ent entre nós nós past pastôr ôres es nem nem cajad cajados os,, memelhor será que olhemos em tôrno de nós e obobservemos com agudeza o qu que nos está ao aldesta autenticidade, desta forma de cancei ver veraci acidade dade nas nascer cerá, por por via via de cons conseq eqüê üênc ncia ia,, a mar marca da nacion cionaalidade sem ser pre precis ciso focali calizá zá--Ia inte intenc nciional onalme ment nte. e. E não não há nece necesssisidade, para ser ver veraz e aut autêntico, de ir pr procurar nas selvas o que que nos diferencia totalmente da metrópole. O indianismo, feitas as contas, é tão ridículo e falso como as faixas da Arcádia dia de que que desejávam vamos fugi ugir. Sem fafazer zer apêl apêloo ao hile hilemo morf rfis ismo mo aris aristo toté téli lico co,, ou usan usan-do-o com o instinto do gênio, Machado de Assis, nas página ginass 138 138 e seguint uintees do mesmo estu estudo do,, cheg chegaa à mesma conclusão, com uma vantagem a seu favor: teve de resistir a uma tendên dência cia que est estava na moda oda, com como tamb ambém teve teve de resi resist stiir ao real ealismo ismo dos dos Flaub lauber ertt e Zol Zola que ditavam leis no prestigioso mundo de· além além--mar mar. Por ess essas e out outras ras é que que Mach Machado ado.. osso maior aior valor alor,, e o mais ais bras brasiileir eiro dos dos é o noss nossos nossos autores autores..
Sem Sem val valer-s er-see de Arist ristót ótel eles es,, ou usand sandoo as conc conclu lusõ sões es do gêni gênioo com com o inst instiinto nto do gêni gênio, o, eis eis o que que dizi diziaa Macha achado do de Assi Assiss no seu seu est estudo sôb sôbre re o ""in insstint into de naci nacion onal aliidade dade"" que que no sécu sécullo passa assado do det determi ermino nouu em nos nossa cul cultura tura umaa ori um orient entação ação nat naturi urista, sta, indi ndiani anista, sta, que que por isso isso seri seriaa mais mais bras brasil ilei eira ra:: - "Dev "Devoo acre acresc scen enta tarr que neste ponto manifesta-se às vê vêzes uma opinião, que tenho por errônea: é a qu que só reco reconh nhec ecee espí espíri ritto naci acional onal nas nas obra obrass que que traratam tam de assu assunt ntoo local ocal,, dout doutri rina na que, ue, a ser exaexata, ta, li limi mita tari riaa mu muit itoo os cabe cabeda dais is da noss nossaa li lite tera ra-tura tura.. Gon Gonçal çalves ves Dias Dias,, por por exem exempl plo, o, com com poepoesias próprias, seri eria admitido no panteon na' cion cional al;; se exce excetu tuar arm mos os "Tym "Tymbi bira ras" s",, os ououtros poemas americanos, e certo número de comp compos osiç içõe ões, s, pert perten ence cem m seus seus ver verso soss pelo pelo assu assunnto a tôda tôda a mais mais huma humani nida dade de,, cuia cuiass aspi aspira raçõ ções es,, entu entusi sias asmo mo,, fraq fraque ueza zass e dore doress gera geralm lmen ente te cancantam; e exc excluo daí as belas "Sextilhas de Frei Ant Antão", ão", que que essa essass perte ertenc ncem em uni unicam cament ente à literatura portuguêsa, não só pelo assunto que poet poetaa ext extraiu raiu dos dos hist histor oriiador adores es lusit usitan anos os,, Çl ~as fté pel pelo esti estillo que que êle êle hàbi hàbillment mentee fêz fêz ananti tiqu qutí tído do.. O mesm mesmoo acon aconte tece ce com com seus seus dram dramas as,, nenh nenhum um dos dos quai quaiss tem tem por por teat eatro o Brasi rasill. Iria Iria longe se tiv tivesse de citar outros exemplos de
casa, e. não acabaria se fôsse necessano recorr correr er aos aos estr estran anho hos. s. Mas Mas, pois pois que que isto isto vai vai ser ser impress esso em terr erra americana e inglêsa, per pergunta ntarei simplesment ente se o aut autor do "Song of Hiawatha" não é o mesmo autor da "Golden Legend" que nada tem com a terra que o viu viu nas nascer, cer, e cujo cujo aut autor adm admiráv irável el éi e pergunt perguntaarei mais se o "Hamlet", o "Othelo", o "Júlio Césa ésar", a "Jul "Juliieta eta e Rom Romeu" eu" tem alguma coisa com a história inglêsa êsa ou com o território britâni ânico, co, se, ent entreta etanto nto, Shak hakespe espeaare não é, alé além de um gên gênio univers ersal, um poe poeta essencial cialm ment ente ingl nglês. ês. Não Não há dúvi dúvida que que um umaa liteterat ratura, ura, sobre obretu tudo do um umaa lite litera rattura ura nasc nascen entte, dedeve prin princi cipa palm lmen entte ali aliment mentar ar-s -see dos dos assu assunt ntos os que que lhe lhe ofer oferec ecee a regi região ão;; mas não não esta estabe belleçaeçamos doutrinas tão absoluta utas que que a empobreçam. O que se deve exigir do escritor, antes de tudo, é cerfo sent entiment ento íntimo, que o torne homem do seu tempo e do seu país, ainda quand ando trat rate de ass assunto ntos remotos no tem tempo e no espa espaço ço.. Um not notável ável crí crítico tico da Fran França ça,, anaanalisa li sand ndoo há tempo temposs um esc escri rito torr esco escocê cês, s, Mass Masson on,, com muito acêrto dizia que do mesmo modo que se podia ser bretão sem falar sempre do toio oio, assim Masson era bem esc escocês cês, sem dizer zer pala palavr vraa do cardo cardo,, e expl expliicava cava o dit dito acre acresscent centan ando do que que havi haviaa nêl nêle um "sc "scot otttismo ismo"" int interior, divers erso e melhor do que se fôra apen penas supe superf rfiicial cial". ". E depo depois is dess dessas as sábi sábias as obs observa erva-õ M h d di i
na, amp ampla, elevada, correspondente a o q ue ela é em outros país aíses. es. Não a temo emos". Tudo isto que Mach achado ado diz em seu notá.'el .'el ensai ensaioo refer refere-s e-see à rela relaçã çãoo que que exis existte ent entre ""ac ""acio iona nali lida dade de e li lite tera ratu tura ra.. Podí Podíam amos os este estend nder er !Jas reflexões aos outros domínios da ar-ei mas mas não cre cremos que poss ossa exi existir uma re:: ::çã çãoo de naci nacion onal aliidade dade,, umaa cara um caract cter eriz izaç ação ão '::::01, regi region onal al,, um gôs gôsto to da terra erra,, no dom domíni ínio ~:Ji ~:Jiss univ univer ersa sall das das ciên ciênci cias as.. Quem Quem clam clamaa por por ,rna ,rna soci ociolog ologia ia bras brasil ilei eira ra,, por por exem exempl plo, o, esta esta--:: aaccert ertado ado se pede maio aiores e mais ais cui cuidad dadosos sos estu estudo doss soci sociol ológ ógic icos os sôbr sôbree os fat fatos e fenô fenô--eno enos locai cais, se recl eclama aplicação ação da univ niverers;:: ciênci ciênciaa socioló sociológic gicaa à terr terraa bras brasil ilei eira ra,, como como mais de uma vez, o incre~·5s reclamamos, -ent ento dos dos trabal balhos hos de geog eografia e car cartogra.:: .:::: que que aind aindaa estã estãoo em estad estadoo quas quasee embr embrio io--,:: -,::~i ~io, o, ou como como dese deseja jamo mos, s, de um modo modo gera geral, l, :: ::.; .;ee sur surja jam m mate matemá máti tico coss e físi físico coss entr entree os nosnoss;::s com compat patriot riotas as.. A soc sociiolog ologiia bras brasiileir leiraa será será :; :;"' "':J :Jsi sile leir iraa pel pelaa maté matéri riaa trat tratad ada, a, pela pela conc concre reti ti-:: :::: ::çã çãoo do fato fato estu estuda dado do,, e não, não, de form formaa algu algu-: I pela forma e pel pelos princípios e lei leis. De ::Jolquer modo a exp express essão "sociologi ogia bras ei eira" nos pare arece infeli eliz, com como infeliz, e até ~.ei ~.eioo côm cômica ica seri seriam am est estas out outras: ras: "geo "geome mettria ria ::~osi ::~osilei leira", ra", "fisio "fisiolog logia ia brasil brasileir eira", a", astronomia :; :;-a -asi sile leir ira" a",, etc. etc.,, embo embora ra admi admita tamo moss a prop propri riee:: :::, :,:J :Jde de dela delass em cert certos os cont contex exto toss espe especi ciai ais. s. Se i: i:Jo Joré rém m a expr expres essã sãoo proc procur uraa expr exprim imir ir real realme menn11
cont contex exto toss naci nacion onal alis ista tas, s, entã entãoo elo elo não não poss possoo de uma tolic olicee equi equipa para raddo o tton onto toss outros tros prod roduzido zidoss em tal tal atmo atmosf sfer era. a. Em maté matéri riaa con controv trover erttido, ido, onde nde exis existtem dive divers rsos os corr corren ente tes, s, diver iverso soss teo teoria rias s~br s~bree .0 mesm mesmoo assu assunt nto, o, pode pode-s -see fala falarr de uma filo filoso sofi fiaa alemã, pensando em Kant por exemplo, ou numa sociologia fran rancesa pensando em Durkhei kheim. m. A deno denomi mina naçã çãoo naci nacion onal al,, ness nesses es caso casos, s, não não poss possoo de um recur recurso so de c1as c1assi sifi fi~a ~açã çã<: <:>e >e não não de um umaa inten ntençã çãoo rea realme lmente nte naclo aclona nalJ lJza zado dora ra daqu daquel elas as ciên ciênci cias as,, send sendo. o. evid eviden ente te,, ness ness.e .ess ~a~asos, o caráter de precariedade ~ue t?IS tl tltulos sug sugerem erem.. Só have haverá rá uma socl soclol olog oglO francesa e ou outro espanhola ou árabe enquanto houver divergências e controvérsi rsias quanto aos eixos universais de tal ciência human? Ness Nessee sent sentid ido, o, soci sociol olog ogia ia bras brasil ile~ e~ra ra Ique~:rla dizer cont contri ribu buiç ição ão de algu algum m not? not?ve vell s.~c s.~c'o 'olo lo-go bras brasil ilei eiro ro,, ou de algu alguns ns n~t. n~t.áv áv~I ~IS S sO~l sO~lOl Olog ogo; o; à ClenCla de mesm mesmaa naci nacion onal alid idad adee ClenCla unlvers~1 unlvers~1.. De mod modo algum a nacionalidade pe~.etr?ra o âmago da ciência, porque só há clencla do universal. Já com as artes acontece coisa diversa. Sendo ainda uma pesquisa da ver~ade, mas de uma uma verd verdad adee inve invest stid idaa de sin singu gula lari rida dade de co~co~cret cretaa e tra travvest estida ida em esp esple lend ndor or de belez elez~~ nao é o côr côr loca locall o prim primei eiro ro cois coisaa o s~r :ons :ons,d ,der eraada não é o na nacionalidade a pm~ pm~elra preo t i
sent sentim imeento nto íntim ntimoo, que o torn tornee home homem m de seu seu tempo e do seu país ... ... não porque seja esta o suo suo prime rimeiira e domi dominnante ante preo reocupa cupaçã çãoo. é O artist artistaa verdad verdadeir eiroo o que que merg mergul ulha ha prof profun un.. dame amente nte na real realidad idadee que que o en envolv volve, e, ou o qu que merg merguulha lha profu rofund ndam ameente nte - se me me perm permit item em tal tal verb erbo para ara expri xprimi mirr tão tão sin singula gularr exp experiê eriênncia cia - nomeio circundante e no no co contrap raparte rte dêsse meio meio que já foi foi inv invisc iscerad eradaa e qu que con consti stitui tui os profu rofund ndid idad ades es de sua sua alma. lma. O que importa é ser ser veríd verídic ico, o, vera veraz, z, verd verdad adei eiro ro ness nessaa expe experi riên ên-cia cia de confr confron onto to com com o rea reali lida dade de sing singul ular ar conconcreto que se ofer ferece como matéria prim rimeiro paro as ela elaborações do experiê riência poético. Em pági página na admi admirá ráve vell sob sob o pont pontoo-dde-v e-vista ista do espi spiritu ritua! a!iidade dade,, emb embora disc discuutíve tívell sob sob o ponto-d o-de-v e-vist ista da hist históória ria natu natura ral, l, São Fra Francis ncisco co de Sales ales se refe refere re às abel abelha hass do Helle ellesp spoonto que que prod produz uzia iam m um mel mel vene veneno noso so por por caus causoo dos dos flôr flôres es mo mort rtai aiss que que suga sugava vam. m. O mel e o abelha são sempre os mesmos, mas há o gôsto que depende dos f1ôres, há o sab sabor que vem do terr terraa, há o timb timbre re,, o sota sotaqque, o part partic icul ulaaridade que rem remonto aos ensaios do infância. A na nacionalidade entro no obro poético invo· luntà untàri riam ameente, nte, incon nconsc sciiente enteme mennte, te, com omoo nela ela entr entram am os cois coisas as prof profun unda das, s, o humu humuss espi espiri ritu tual al dos dos noss nossos os prim primei eiro ross ensa ensaio ios, s, os prim primei eiro ross mêmêdos, dos, os pri primeir meiroos amô amôres. res. Tud Tudo isto sto se prend rendee língua ua que que se fal falo, o, ao esti estilo lo com com qúe qúe à terra, à líng um pov povo se aleg alegro ro ou se queix eixo. Tudo Tudo isso isso são são tI
ção. Não devem ser buscadas como fim, não devem constituir programa, sob pena de cair num mo mort rtal al rid ridícu ículo quem uem justa ustame ment ntee pre preten tende ser ser subl sublim ime. e. Crei Creioo que que já disse isse,, mai mais de uma vez, ez, que a dive divers rsid idad adee de grup rupos huma humano nos, s, e en entre tre êles les as nações, têm a remota finalidade de exprimir mir tôd tôdaa a rique riqueza za virtu irtual alme mennte cont contid idaa na dedefin finição ição do home homem. m. As naçõ nações es dife difere renc nciiadas adas existem para essa epifan fania do humano, e sen sendo assim a idéia da unidade domina a idéia da diver iversi siddade. ade. Fazem azem parte arte de um con concê cêrt rtoo, onde nde as naci nacioonali nalida daddes ent entram ram com omoo tímb ímbres, res, e a natu nature reza za huma humana na,, una, na, unive nivers rsaal, entra ntra cocomo idéi idéiaa cent centra rall da gran grande de sinf sinfon onia ia.. Em outr outras as pala alavras vras,, as naçõ nações es exis existtem na linh linhaa da gen generosidade das naturezas e não na linha da retraçã raçãoo, do isol solamen amento to,, como como prete retenndem dem os nanacionalistas.
Já observei
que nos lugares onde se discutem os problemas do Brasil, e onde se comen mentam tam os mais mais grave ravess des desatin atinos os e os mais mais esestriden tridentes tes escând escândalo alos, s, é inva invari riáv ável el cost costum umee da maio maiorr part partee dos dos hom omen enss de res respons ponsab abil ilid idad adee arrematar o rol rônicas icas cala calami mito tossas com com ro l de crôn esta senten tença que cobre todos os pecados da República: liMas eu creio no futuro do Brasil" sil".. Todo Todoss crêe crêem m no futu futuro ro e no glor glorio ioso so dest destiino dest destaa terr terra, a, aind aindaa que que os sin sinai aiss de que que dis dispõem, no presente, sejam de natureza a induzir zir outro outross sent sentim imen ento tos. s. Todo Todoss crêe crêem, m, ou dize dizem m crer crer,, por porque que par parece ece estab stabeelec lecido, ido, parec arecee uniunivers ersalm almente ente adm admit itid idoo que que seri seriaa pecad ecadoo cívi cívico co não crer rer ou dec decla larrar suas suas apr apreens eensõe õess com com babase nos nos sin sinais ais forn fornec ecid idos os abu abundan ndante teme ment ntee pelo pelo notic oticiá iári rio. o. Já ouvi ouvi êste êste acor acordde fin final nos luga luga-res em que se reúnem homens conspícuos e responsáveis, e onde êsses homens, por difer iferen ença çass de raç raça espir spirit ituual, al, de orien rienta taçã çãoo, de filos losofia, divergem ôsperamente em tôrno ddaa direção que segue a coi coisa pública! Na hora ora da dis distenç tenção ão dos nerv nervos os,, da panca ancaddinha inha no oomb mbrro, do arr arremat ematee da cor cordial dialid idad adee esg esgararçada, lá ve vem a jaculató latórria cívica: "Creio nos dest destin inos os do Bras Brasil il", ",..
Até ontem, antes de pôr em ordem estas idéi idéias as,, eu sent sentiia, um mal mal-e -est staar enorm normee por me julgar mau patriota, porque não achava em mim con convi viccção para para pron pronun uncciar iar com os out outros ros a fór fórmula sacramental, e não não a ach achando não a pron ronunciava, e não não a pronunciando ficava com com aquêl aquêlee pêso pêso de culp culpaa inde indefi fini nida da que que às vêvêzes é mais incômodo do que a carga de uma culpa nítida. Ontem livrei-me do complexo quando observe rvei que são os patifes fes que usam com com maior aior galh galhaardia rdia aquel quelaa espé espéccie de espe espe-ranç rançaa nac naciona ional, l, e que que fora foram m êles les que que espal spalha ha-ram ram a insi insidi dios osaa dout doutri rina na que que divi divini niza za a Pátr Pátria ia e que que apro aproxi xim ma a espe espera ranç nçaa naci nacion onaal da Espe Espe-ran rança teologal infus fusa, que não pode ser ferida sem sem grav gravís íssi simo mo peca pecado do.. O bombom-se sens nsoo já me diz dizia que que um umaa Pátria tria,, com como já tem tem acont contec ecid idoo com mu muit itaas pelos elos séséculos da história, pode dar com os burros n'água. t claro laro que que o chã chão, a base base terr terriitori toriaal, os rios, rios, e as cordi ordilh lheeiras iras fica ficam: m: mas mas a pátr pátria ia,, se por por tal tal cois coisaa se ent enteende nde um con conjjunto unto hist históórico rico com tais tais e quai quaiss tra tradiç dições ões orie orient ntaado para para tais e quais missões no mundo, se por Pátria entendemos mais êst êste aglomerad rado afetivo e mora mo rall dota dotado do de cert certaas cara aracter cterís ísti ticcas que que vivisam a ser a glória e a beleza do conjunto da espécie humana, então pode perfeitamente acontecer que uma Pátria desapareça, ou se que querem rem um umaa ima imagem gem mais ais brut brutal al,, pode pode aconcontece tecerr que que uma Pótri ótriaa tom tombe assa ssassin ssinad adaa num numa esqu esquin inaa do temp tempo. o. Em cima cima de seu terr territ itór ório io os
ver, ver, a' fa falar, lar, a gest gestic icul ulaar, a prod produz uzir ir.. Pode oderão rão até prog progre redi dirr na arte arte de faz fazer fogu fogueetes. tes. Pode oderão rão cons constr trui uirr usin usinas as hidr hidrel elét étri rica cass mais mais poss possan an-tes que a Pátria ria assassinada até então construíra. Com o te temp mpo, o, em cima ima do mesm mesmoo terri erritó tó-rio rio ant antigo, igo, mudam udam-s -see os cost costum umees, mo morr rree o último timo ves vestígi tígioo da pied piedaade com com que naqu naqueela ter· ter· ra ainda se reverenciava o Rei do universo rso, e por por fim fim subs substi titu tuii-se se a lín língua. gua. As Pát Pátrias rias mo morrrem, de esgotamento natural ou de maus tratos tos de seus seus filh filhos os.. Morr Morrem em e não não têm têm alma alma imor imor-tal corno o mais humilde de seus filhos. Sob êste êste pont pontoo-de de-v -vis ista ta com com os crit critér ério ioss da eter eterni ni-dade, a história é um sô sôpro e os gra grandes dramas mas nacio aciona nais is são são aind aindaa mais ais efêm fêmeros eros do que que /--os dramas pessoais. Há entretanto, mesmo à luz da eternidade, uma missão, uma função '"co "com que cada coisa efêm fêmera deixa uma marca eterna. Na minha mais prof rofunda convicção, cada grupo humano está aqui neste cor· rous rousse sell pla planet netário ário para para se de desinc sincum umbbir de dedeterm termin inaadas das cois oisas rela relati tiva vass à sort sortee e à natureza do homem. E é neste sentido que se torna rna part partic icul ulaarmen rmentte trág trágiico o malô malôgr groo de uma uma na· na· ção. E é neste sentido que me inquieto e que que não acho em mim mim vo voz para acompanhar o côcôro cívico que for formula seu ato de perfe rfeita esperan rança depois de ter' mos mostrado que tudo vai de mal a pior. Por Por que será será que que inve invent ntar aram am essa essa Espe Espera rannNaci Naci al de Es T lo l?
bara barata tam m os recu recurs rsos os pátr pátrio ioss que que mais mais enfà enfàti tica ca-ment mentee decl declam amam am sua sua fé cívi cívico co?? A razã razão, o, Jeit Jeitor, or, é extre extrema mame mente nte simpl simples es.. Escora Escorados dos nes~ nes~ogr ogran an-de e inde indefe fect ctív ível el esper speran ança ça nos nos glor glorio ioso soss desdesti tino noss do Bras Brasil il,, êles êles pode podem m faze fazerr o que que quis quiseerem sem perigo de falha de tão alevantado obje objeti tivo vo.. Pode Podem m roub roubar ar em Bra Brasí síli liaa e no rest restoo do Brasil, podem entregar o dinheiro da Legião gião Bra Brasil sileira eira de Assi Assist stên ênci ciaa aos aos banc bancos os dos dos cunh cunhaados dos do Pres Presid ideente nte da Repú Repúbl blic ica, a, pode podem m roub roubaar no tri trigo go a pont pontoo de esca escand ndal aliizar zar o própróprio prio mini minist stro ro do sr. sr. Leone Leonell Briz Brizol ola, a, pode podem m manmandar para para o estrang rangeeiro torre rrentes de din dinheiro, dêste pobr obre dinheiro ral ralo que é o sang sanguue ralo do pobre bre bra brasileiro, podem dem gastar come o dedeputa utado Joffi offilly em sua sua amis mistosa carta ao President dentee diz diz que gasta esta nova clas classe se"" nasnascida cida nest nestee nôvo Brasil podem botar fora 50000 dólares por mês e por por cabeça em gastos tos de um supe superr-ca café fé-s -soc ocie iety ty com com um requ requin inte te de gros rosseria ria e de estupi upidez que só o mu muiito dinhe nheiro iro pode pode dar, dar, pode podem m dist distri ribu buir ir cartó artóri rios os pepela fam família, e emprega regarr centenas nas de para parassitas nas nas câmar âmaras as mu muni nici cipa pais is e cent centen enas as de para parasi si-tas em tôdas as repartições do país, e em tôdas as organizações do país, e em tôd tôdas as orga organi niza zaçções ões esta estata tais is,, e para para-e -est stat atai ais, s, pode podem m delapidar, pilhar, roubar, e ainda por cima atrapalhar os que que desejam trab rabalhar, dese desenncora coraja jarr os hone honest stos os,, desa desani nima marr os cum cumpr prid idoores res do deve dever, r, e até até ridi ridicu cula lari riza zarr os que trab trabaalham lham qua quatro tro hora horass por por sema semana na.. Tudo Tudo isto isto pode pode II
l l
II
,
dest destin inos os glor glorio ioso soss da Pátr Pátria ia.. Pois Pois se se são são inab inabaaláve láveis is tais tais dest destin inos os e tais tais glór glória ias! s! A Espe Esperanranca Nacional elevada vada à altura de fé int intocá ocável, transformada em virtude teologal, tem esta curio uriosa sa cont contra radi diçção: ão: tira tira dos dos home homens ns públ públic icos os qual qualqu queer cuid cuidad ado. o. A pala palavr vraa mági mágicca gara garant ntee o fut futuro de tudo no Brasil então comamos e beba bebamo mos. s. E sobr sobreetudo tudo,, por por causa ausa das das dúvi dúvida das, s, mand mandem emos os para para os banc bancos os da Euro Europa pa e da Amé América do Norte as prodigiosas somas obtidas com com as meta metass presi preside denc ncia iais. is. Ao cont ontrári rárioo dis disto, os que não têm confi onfi-anca nca inab inabaaláve lávell e inco incond ndic icio iona nall nos nos glor glorio ioso soss de~t de~tin inos os da Pátr Pátria ia,, êsse êssess trat tratar arão ão de traba trabalh lhar ar,, de fazer fôrc fôrcaa, de cum umpprir rir o dev dever, de denununciar os escâ'ndalos, tudo isto com o objetivo /patriótico de trazer uma contribuição para a (I . gló\ria e para a n.queza d o Brasl'.1 O cun.os.o, 'meus amigos gos, é que nos chamem de derrot rotlstas e de de pessimis mistas! O fato de acharmo moss ser prec precis isoo trab trabal alha harr e vig vigia iarr para para um dia dia serm sermos os grandes des é apon aponttado com omoo derr derrootismo smo mórb órbido pelo peloss que que clam clamaam inco incond ndic icio iona nall conf confia ianç nçaa nos destinos da Pátria ria, e des desde já sac sacam por conta onta sua sua gros grossa sa part partee da glór glória ia e da da riqu riqueeza. za. Espe Espero ro que que dest destaa vez vez o leit leitor or ente entend ndaa bem bem o pensamento de um pobre escriba que se cansa de dizer, como o hino francês, que a Pátri átriaa está está em peri perigo go..
(0961-v-vl
S:lO S:lOjV jVN N
'"OAO '"OAOd 00 013~ 013~~O ~OJ,,) J,,)
SV W3.L W3.LSI SIX: X:II :100 :100 \QIV \QIVd d
Andei êstes dias pensando no prob roblema do um e do mú múttiplo que divide as fil filosofias e as men mentali taliddades ades.. Nas Nas filo filoso sofi fiaas de insp inspiiraçã raçãoo nomi nomina nali list sta, a, infe infens nsas as às idéia idéiass univ univer ersa sais is,, prepredom omin inaa a tendê endênncia cia de valo aloriza rizarr a div diversi ersiddade; de; nas nas filo filoso sofi fias as de insp inspir iraç ação ão aris aristo toté téli lico co-t -toomist mista, a, ao cont contrá rári rio, o, ensi ensina na-s -see que que a perfe erfeiç içãão de uma' ma' coi coisa sa deve eve ser ser pro procura curadda na sua sua maio maiorr unid nidade, ade, desd esde que que sai saibamo bamoss dist distiingui nguirr entr entree unid nidade ade vista ista do lado lado da form formaa e unif unifoormi rmidadade tomada do lado da matéria. f erra errado do,,
e mei meio tolo tolo,, atri atribbuir uir à diversidade, ao pluralismo, um título de nobreZCI e dizer, como diz o professor Anísio Teixeira, que uma sociedade se tor torna mais evoluíd luídaa na med medida ida em qu que se to torna rna mai mais comp compllexa e mai mais difere ferennciada. Chega a diz dizer que haveria vantagem, para o Bra Brasil, se em lugar da pred redominância católica nós tivéssemos uma coleção maior, um es estoque mais variado de cred credos os.. Ora, ra, pare parece ce-n -noos fáci fácill pro provar var a fal falta de consciência de tal opinião. Afirmando o que que afirma, o conhecido autor de livros sôbre pedago agogia prof profes essa sa,, simp simple lesm smen ente te,, um to total tal ce" ticismo rel religioso, e deseja a diversidade dos cred credos os como como se nen nenhu hum m dêle dêless pret preten ende dess ssee conconter verda erdade des, s, e de fato fato as cont contiv ives esse se.. Duvid uvidaa-
mos que mos que o prof profes esso sorr Anís Anísio io Teixe eixeir iraa dese deseja jass ssee poro poro o Bras rasil, il, poro poro o dese desennvolv volvim imen entto, poro oro o eman emanci cipa paçã çãoo eco econôm nômico ico e cul cultura turall do Brasi rasill, um plur plura/ a/iismo smo cien cientí tífi fico co,, um umaa dive divers rsiidad dade de opiniões o respeito do funcionamento do fígad gado, dos dos caus causas as do cânc câncer er,, e dos dos pro propri priedaedades des do triâ triâng ngul uloo retâ retâng ngul ulo. o. t : clor cloro, o, amig amigoo leileitor, tor, que també também m nós nós dese deseja jamo moss o plur plural alis ismo mo no campo do direito de pesquisar; mas é c1aríssimo simo que só dire diremo moss que que há prog progre ress ssoo cien cientí tífi fi-co na pro proporç porção ão em que que se unif unifiicam cam os con conhehecime ciment ntos os e as opin opiniõ iões es.. Há ent entreta retant ntoo cert certas as dive divers rsid idad ades es que têm uma significaç cação de riqueza e de perfeição, além daquela que tem o tít título precário de direito de pesquisa e de opinião. A var variedade de indi indiví vídu duos os conc concre reto toss dent dentro ro de um umaa espé espéci cie, e, a var variedade ade das rosas, por exemplo, é uma uma riquez queza, a, é, di digam gamos ass assim, im, um belo belo esfô esfôrç rçoo que que as exist existên ênci cias as conc concre rettas real realiizam zam para ara exp expririmir o co conteú nteúddo tota totall de uma ess essênci ência. a. Para ara coconhecer um pou pouco o que que é uma rosa, qual é o pensamento de Deus que ganha corpo na rainha nha das das f1ôr f1ôres es,, é prec precis isoo ter ter vist vistoo mu muit itas as péta péta-las, las, muito muitoss mati matize zes, s, mu muit itas as raca racass dife difere rent ntes es do mesm mesmoo sonh sonhoo divi divino no.. A div dive" e"rs rsid idad adee aí é um disc discur ursso, é um po poema ema que que se est esten endde para para com com muita uitass pala palavvras ras dize dizerr um umaa cois coisa. a. No fun fundo da questão como se vê, vê, há sempre o primado da unidade, mas no caso que tomamos como exem exempl ploo a div diversi ersiddade ade não não tem tem o sent sentid idoo mela cól cólic t do di idad idad
ros rosa vale ale tam também bém para ara o hom homem. em. A per perfe feiição ção da hum humani anidad dade-es e-essê sênncia cia se real realiz izaa na hum umaanida nidade de-e -exi xist stên ênci cia. a. A riqu riquez ezaa da idéi idéiaa "hom "homem em", ", que Deus concebeu e cri criou, não cabe num só indi indiví vídu duo, o, não não se esgo esgota ta no mais mais belo belo,, no mais mais ta/e ta/ent ntos osoo dos dos home homens ns.. Foi Foi prec precis isoo deix deixar ar o hishistóri tóriaa corr correr er;; foi foi preci reciso so dei deixar xar nasc nascer er um Mozart, um Ga Gauss, uma Catarina de Siena, um Paul aulo de Tarso arso,, um Ein Einstei steinn, e muit itos os outro utross exem exempplare laress mais ais obs obscuro curos; s; foi foi preci recisso deix eixar nascer o rap rapaz que dias atrás me con contava que não aceitara um tr trabalho com o tri triplo de sua remuneração atual, porque precisava fazer " cert certas as cois coisas as"" que que sua sua cons consci ciên ênci ciaa desa desaco cons nseeIhav Ihava; a; foi foi prec precis isoo mu mult ltip ipli licar carem em-s -see os talen talento tos, s, as incl inclin inaç açõe õess, os voc vocaç açõões, es, as nome nomeaç açõões de Deu Deus, paro paro que a vas vasto mu mult ltid idão ão,, numa numa espé espé-cie cie de long longoo e ard ardoros orosoo discu iscurs rsoo, expl explic icas asse se aos astros,· aos amigos, aos anjos, a tôda o cria criaçã çãoo, o que é êst êste ser esp espant antoso oso, abs absurd urdo, inco incong ngru ruen ente te,, mara maravi vilh lhos oso, o, que que um dêle dêless defi defi-niu niu como como "ani "anima mall raci racion onal al". ". A defi defini nicã cãoo esse essenncial cial é bre breve ve,, mo moss o expl explan anaç ação ão,, paro paro ~orr ~orres espo ponnder â pro profun fundid didade ade de tão sing ingela ela defi defini niçã ção, o, teve eve de ser exte extennsa com como a hist histór óriia da hum humanidade. Essa Essa dive diver' r'sida s idade de,, que é um umaa expl explic icaç ação ão,, umaa demon um demonst stra raçã çãoo prát prátic icaa e exis existe tenc ncia iall de uma natu atureza reza defin efinid idaa por um umaa fórm fórmul ulaa univ univer ersa sall essa essa diver iverssidad idadee que pert perten ence ce à didá didáttica ica de Deus Deus,, é boa, boa, é exce excele lent nte, e, e nem seque sequerr repr repres esen en--
dive divers rsid idad adee do mu mult ltip ipli lica caçção de indi indiví vídu duos os do mesmo mesmo espéci espécie, e, 00 mesm mesmoo tempo empo que que dila dilata ta os limi limite tess do defi defini niçã çãoo fort fortif ific icoo os vínc víncul ulos os do uniunidade interno do coisa. Ao contrário do que pens pensoo o nomin nominal alis ista ta,, nós nós senti sentimo moss aind aindaa mais mais fort fortee o uni unidade do natureza hum umaano quand uandoo pass passea eamo moss pelo pelo imen imenso so jard jardim im onde onde nasc nascer eraam desabr broc ocha hara ram m os flôr flôres es do huma humani nida dade de.. CaCaE ? desa da vez vez mais mais ente entend ndem emos os,, sent sentim imos os,, pene penetr tram amos os a idéio de um ser ser que pelo gênero pertence à anim animal alid idad adee e pela pela espé spécie cie pert perten ence ce àrac àracio io-nalidade. E o que diz dizemos para para os hom homens direm remos também para as nações. A variedade delas é uma riqueza, desde que seja vista naquela pers perspe pect ctiv ivaa que que enri enriqu quec ecee e fort fortif ific icaa a unid unidaade. de. Para que existem as nações? Para si mesmas? para serem pod poderosa osas potê otênci ncias arma rmadas das de engenh genhoos mortí rtíferos e enf enfeitadas com band bandeeiras ras e hin hinos? Para serem temas de discurs cursos os?? Para Para tra trazere zerem m côres ôres dive divers rsas as à cart cartoograf grafia ia,, e tor torna nare rem m os mapa mapass mais mais agra agradá dáve veis is?? Para Para que que exist xistir iráá o Bras Brasil il?? Parm Parm o sr. sr. Negr Negrão ão de Lima se ser emb mbaaixado xadorr dêle em outra nacão que por sua vez manda embaixadores par~ o Bras rasil? Exi Existirá o Bras rasil, com omoo nação, como pát pátria ria, para para as crianças de colégio faz fazerem comp compos osiç içõe õess patr patrió ióti tica cas, s, e para para os cons constr trut utor ores es de Brasília se encherem de lucro à custa da mes mesma idéi déia ensinada nos nos colé olégio gios? Exis xistirá para para o hin hino, para para a band bandeeira? ra?
país país,, fala faland ndoo um umaa só líng língua ua.. A tran transc scen ende dent ntal al utilidade, a fin finalidade dos noções tem de ser' procurada mais alto e no mesmo direção em que que se exp expli licca a dive divers rsid idad adee dos dos home homens ns.. Alé Além da variedade de pessoa para pessoa, a idé idéia de home homem~ m~ pens pensad adoo e cria riado por por Deus Deus,, prec preciisa do varIedade de grupos. Existem noções ~om ~om tímbr tímbres es cult cultur urai aiss dife difere rent ntes es,, como como exis existe tem m Inst Instru rume ment ntos os dive divers rsos os no mesmo mesmo sinf sinfon onia ia.. E cacad.a naç nação traz raz ao mundo ndo a contrib ribuiç uição pre pretímbre bre, de um mat matiz, de um odor CIOSO de um tím que compõe a gra grande apoteose do plano de Deus, no centro da qual está o Cruz do Salvador com omoo gra grande sín síntese do pens pensaamento de Deus sôbre o Homem, ou melhor, do pensamento de Deus torna rnado Hom omeem. Em pala palavr vras as mais mais frias frias dire diremo moss que que as nanações ções têm voc vocaç açõe õess dive divers rsas as na parti partitu tura ra,, e iidê dênnticas no objetivo final que é a gló glória ria de Deus e a expos posição universa rsal das obras ras, e fei feitos do hom omeem, que se comple pletará no dia do juízo final. Por ~í se .vê que que as nações ões, não só para as troc trocas as Imed ImedlO lOta tass de util utilid idad ades es,, exis existe tem m um umas as para outras ras num umaa grand randee e ess essencial sol solidariedade. E é ness nessaa pers perspe pect ctiv ivaa que que deve deveri riaam ser armados todos as problemas nacionais e não não no ":le ":lesq squi uinh nhaa e to tola la pers perspe pect ctiv ivaa do eg~í eg~íssmo coletivo que foz do nação um fim em si mesmo. E qual será, rá, nessa orde ordem m de idéias, o rara-
seu imenso território, e do tipo de almas que aqui vive, trabalha, canta, chora e ri. E ri, ri, e chor chora, a, com com um sot sotaq aque ue espi espiri ritu tual al dife difere rent ntee dos dos outros povos. E dança como o fra francês ou o russo não sabem dançar. Dizem que o Ga Garrinc rincha ha,, assi assisstind tindoo a um jôgo jôgo dos dos russ russos os,, sorr sorria ia com ar de certa superioridade, e qua quando lhe pergunt untara aram se não não estava ava com mêdo mêdo do tre treinadíssimo time sovié viético, co, respondeu deu: - Não. tles les são são duro duross de cade cadeiiras. ras. E era era verd verdad ade. e. Eles Eles não tinham os requebros de nossa astúcia física, ca, a flexi exibil bilidade de nossa graça felina. E cert certam amen entte serã serãoo duro duross de cadei cadeira rass em mui muita tass out outras ras coi coisas sas em que que somo somoss grac graciiosos osos e ágei ágeis. s. A verdade manda confessar que, fora do fut futebol ebol,, pouc poucaa cois coisaa troux rouxem emos os para para a tal tal apoapoteose ose da ess essênc ência humana ana. Qual será erá a riqueza de que estamos incumbidos? Qual será a part partiitura tura que que deve devem mos exec execut utar ar no mara maravi vilh lhooso conc concêr êrto to que que tem tem por por ouvi ouvint ntes es as hier hierar arqu quia iass dos dos anjo anjos? s? Por mais ais insensata ata que possa parecer ecer tal idéia éia aos que vivem est estudand ando os cha chamados dos prob proble lema mass bras brasil ilei eiro ros, s, é nnes esta ta pers perspe pect ctiv ivaa proproféti fética ca,, teol eológi ógica, ca, meta metafí físsica, ica, que que deve deveri riam am esestars arsitua ituada dass tôdas ôdas as pes pesqu quiisas sas. Há pro probl blem emas as imediatos, com omoo o socor corro dev devido às vítimas do nordeste, mas há o gra grande problema da vocação ação,, da direção ção gera eral, que and anda esqu esqueecicido, ou que est está sob a ame ameaça aça de uma trági ágica i E i dei d di
voca vocaçã çãoo e que que se des desvi viaa dos dos cam caminho inhoss de DelJ DelJss. Rasg Rasgue uem m as vest vestes es os fari farisseus eus do naci nacion onal alis is-mo mat mater eria iallist ista (ali (aliás ás out outro não não há), há), dêedêe-m me os títulos que quisere erem: ouso uso dizer que prefiro vê-Io apagado do mapa, afundado na terra, tragado pelo mar do que instalado num desenv envolvim vimentismo que nem sequ equer traz a felicida cidade de mater ateriial, al, anim animal al,, das das mult ultidõe idões, s, e que que volta as costas ao chamamento de Deus e à espe espera ranç nçaa dos dos hom homens. ens.
v w n :Ia 'Ia soxoa" soxoa"~Vd ~Vd
OY:)VZI1IAI:> VINO~V
PARADO PARA DOXO XOS S DA AGON AGONIA IA DE UMA UMA CIVI CIVILI LIZA ZAÇÃ ÇÃO O O mundo ndo mo moddern erno, por ser um ca cadin dinho de gran grande dess tran transf sfor orma maçõ ções es que que impl implic icam am mu muda dannças de eixos ideológ lógicos e de critérios de valore lores, s, é com compôsto ôsto de uma con contrad tradit itóória ria mistu istu-ra dos valore lorest stln lnti tigo gos, s, que que aind inda espe sperne rneiam iam desesp sesper eraadame amente nte, com os nov novos valo alores res que que surgem aqui e ali ali com a fra fragilidade das coisas pequ equena enas mas com com a fôrç fôrçaa das coisa oisass nasascent centes es.. Há ass assim im,, para para cada cada prob proble lema ma,, um conconfro fronto nto em ten tensão de dois sis sistem temas de valo alores res e de idéias ias, vivido às vêzes dentro do mesmo grupo - juventude católica por exemplo - ou até dentro da mesma pessoa. E fácil, prever a coleção de paradoxos, de disparates tes que tal atmosfera cultural pode produzir; mas não é nada nada fáci fácill desc descob obri rirr a regra regra didá didáti tica ca,, cate catequ quéética, apologética que nos permita atingir as pess pessoa oass ou grupo gruposs víti vítima mass de tais cont contra radi diçõ ções es.. Tomemos a questão relativa ao convívio das nações e à polí políti tica ca exte exteri rior or dos dos país países es:: tetemos de um lado lado a posi posiçção clá clássic ssicaa deix eixada ada por um Jea Jean Bodin na França ou por um Hobbes na Inglat Inglaterr erraa e aper aperfe feiç içoa oadda por qua quatro tro sécu sécu-los los de civi civili liza zaçã çãoo indi indivi vidu dual alis ista ta,, burg burguê uêsa sa,, cacapitalista, ou que outro nome queiram dar a tal estatuto, segundo o qua qual cada país, ou ca-
da Esta Estado do se hipo hipost stas asia ia num numa pes pessoa soa supr suprem emaa com com atri atribu buttos de auto autode dete term rmiinaçã naçãoo e aut auto-su o-su-ficiêcia cia mora" ou com com uma absoluta sobera erania que é uma espécie de divinização do Estado; ado; de out outro lado ado temos emos as idéi déias real realm ment ente cara caract cter eríístic sticas as dei dei nov novaa era, era, opos oposta tass ao fech fechaament ento naci nacion onal aliista, sta, cont contrá rári rias as ao pri princíp ncípiio da ofic oficia ia.l .liz izaç ação ão do egoí egoísm smoo indi indivi vidu dual al ou cole coleti ti-vo, vo, e já for formu mulladas adas pelo peloss mel melhore horess e mai mais gegenero neroso soss pens pensad ador ores es do tem tempo. po. Depo Depois is de Berg Berg-son, on, temos emos em Mari Marita tain in,, Mort Mortiimer mer Adler dler,, John John Nef, Nef, Robe Robert rt Hutc Hutchi hins ns os ver verda dade deir iros os repr repres esen en-tantes do mundo nôvo que quer nascer, que está nascend endo, que aspira à unidade ade política, à solidariedade moral e não simplesmente à soli olidari daried edad adee dos dos bloc blocos os de inter nterês êsse sess econ econôômicos. Realm almente, se alguma coi coisa existe de nôvo nôvo,, de cara caract cter eríísti stico do tumu tumulltuos tuosoo sécu século lo em que vivemos, é essa tendência cia às formas polí políti tica cass supr supraa naci nacion onai aiss fund fundad adas as no dire direit itoo do homem; em; e se alg alguma coisa exi existe de car caracte cteríst rístic icoo dos dos sécu sécullos idos idos e vivi vivido doss é o pseu pseudo do-pri princí ncípio pio da sobe sobera rani niaa ext exterio eriorr ou da da aut autodeodeterminaçã ação dos povos, os, que alguns ainda continuam nuam a enun enunci ciar ar când cândid idam amen entte como como se est estivess vessem em a dize dizerr verd verdad ades es inco incont ntes esttávei áveiss e InaInabaláveis. Um ddoos primeiros paradoxos que quero assinalar nesta ordem de idéias é o que nos prop propor orci cion onam am os moç moços os do naci nacion onal aliismo smo exal exal-tado ado quan quando do nos nos clas classi sifi fica cam m de reac reacio ioná nári rios os
éles que apesar esar de seus vinte anos de imatu aturidade pertencem ao passado, e an andam com cinzas na bôca e na alm alma. Alguém poder derá nos nos objetar que não há idéia mais em vogal reivind vindiicaçã caçãoo mais ais publ publiicado cado,, mais ais fal falada adal do que que a das das indep ndepen endê dênc nciias dos dos povo povoss subme ubmeti ti-dos ao jugo do colonialismo ou amea ameaççado ados pela elas pressães econ conômicas. Isto é verd erdade. Mas o fa fato de estar no cartaz do presente, com grande destaque, não prova que a idéia é um um co comêçoçle çle vida novaj pode ser um estrepi repito toso so anún anúnci cioo de falec falecim imen entto. Mui Muitos tos perpersona sonage gens ns,, como como tão tão bem bem assi assina nalo louu Ches Cheste tert rton on,, só apa aparece ecem nos jornais qua quando morrem. em. Assim também é possível que o entêrro das idéi idéias as seja eja mais ais fal falado ado e mov moviiment mentad adoo do que que o nas nascim cimento. Os nascimento ntos, apesa esar do aspecto social e pub publicado que logo tomam, guard ardarão semp empre certo recat cato em aattenção ção ao mist mistér ério io do ato ato gene genesí síac aco. o. Além Além diss disso, o, cump cumpre re nota notarr que que êsse êsse vent ventoo de indep ndepen endê dênc ncia iass enco enconntrará em mui muito coração uma ressonância de gene enerosidade ade que se exp exprime mal, que usa os jargões do grupo sem perceber suas contradições ões. O grande vento do século ulo - permitamme êss êssee oti otimism mismoo de quem quem semp sempre re apos aposto touu nas nas res reserva ervass da hum humani anidade dade - pare parece ce-s -see com com aquêaquêle que que sopr soprou ou no dia dia do pri primeiro eiro pent pentec ecos osttes: es: é um ve vento de amor e de unidade. O mundo está can cansado das filosofias de inimizade ade que não só constatam que há maldade e miséria d lé di d i
de cons consol olid idaç ação ão das das inst instit itui uiçõ ções es.. O mu mund ndoo está está cansa ansado do das das dipl diplom omac acia iass sem sem amiza amizade de univ univer er-sal, sal, das das polí políti tica cass inte intern rnas as e exte extern rnas as sem sem pola pola-rização para a humana e rel relativa fel felicidade neste val vale de lágrim rimas. O mundo está stá cansa nsado das das ment mentir iras as,, dos dos mito mitos, s, dos dos ofic oficia iali lism smos os,, das vazias liturg urgias do pode oder, do rit ritual da import portâância ncia balo balofa fa,, do nada nada que que infl inflaa os bal balõe õess e os eleva na vida vida públ ública pel pela exqui quisita fôrôrca do vazio. Obscuramente queremos todos ~ais ~ais sinc sinceerida ridade de,, mais mais pure purezza, mais mais aute utentic nticiidade dade.. Nos mei meios menos dotados, ou mais prerecipitamente atirados nas lides que form formaam a opi opinião púb pública, os rapazes bons que quer~ uer~m m form formuular sua gene genero rossidade dade pega pegam m no ar a JnJndepe depend ndên ênci ciaa do Congo Congo,, ou diz dizem com com a ~ai. ai.or seriedade do mundo que Cuba tem o dIreIto de dete determ rmin inaar seu seu próp própri rioo dest destin ino, o, sem sem perc perceebere berem m a cômi cômica ca cont contra radi diçã çãoo que que exis existe te entr entree a fórm fórmuula e a intencão. E êste é um dos dos mai mais didivert vertid idos os para parado dox~ x~ss de noss nossoo temp tempo: o: a sol solid idaariedade é apregoada em têrmos, com frases que deixam os grupos humanos a quem elas se destinam isol solados no sep sepulcro de suas uas sosobera berani nias as.. Si Sim, m, o prin princí cípi pioo da auto auto-d -det eter ermi mina na-cão cão como como tem tem sido sido enunc nuncia iado do,, é inco incomp mpat atív ível el ~o~ a idéi déia de uma soci ociedade mu munndia dial veri verifficada pela amizade. de. Se na vida indiv dividual alguém me afirma que é juiz sup supremo de seus atos e que que não deve dar contas a ninguém, a não ser ser daquel ueles que que por sua fei feição exterio rior exig exigem em asse assent ntim imen ento to alhe alheio io,, a concl onclus usão ão imeime-
da pess pessoa oall e indi indivi vidu dual al,, que que tem tem fech fecham amen ento to físi físicco e meta metafí físi sico co mais mais perf perfei eito to do que que a vida vida de um gru grupo po,, por por mais mais fort fortee raz razão se apli aplica ca à vida nas nações ões. O dese desejjo da amizade internacional diminui nui na exata prop roporç orção em que cresce o dese desejjo das autonom nomias nacionai nais, e assim se vê que os nacionalismos traduzem, não o ideal de um umaa unific ficacão mundi ndial na babase da da com omppree reensã nsão e da da a~izade, mas mas o id i de a l inte inteir iram amen ente te supe supera rado do dos dos comp compaartim rtimen ento toss esestanq tanque uess de valo valore ress étic éticos os e ape apena nass comu comuni nica canntes de valore ores econôm nômicos. Por aí se vê como é cômic cômico, o, tris triste teme ment ntee cômi cômico co o cont contra rast stee entr entree o entusia siasmo juven venil e a secura das fórm fórmuulas que que traz trazem em nas nas band bandeeiras iras.. Seri Seriaa mais mais comp compre re-ensí ensíve vell que que o defe defens nsor or do ide ideal da auto auto-d -det eteermina minaçã çãoo dos dos povo povos, s, da indep indepen endê dênc ncia ia do ConCongo ou da livr livree dete determ rmin inaç ação ão dos dos dest destin inos os cuba cuba-nos nos fôss fôssee um pper erso sona nage gem m frio frio e metá metáli licco, um umaa espé espéci ciee de filó filóso sofo fo ele eletrôn trônic ico, o, e não não um môç môçoo imbe imberb rbee a empr empreestar star suas suas prim primei eira rass sofr sofreeguiguidões a tão tão mesquinho ideal, ou pelo menos a tão tão ambí ambígu guaa band bandei eira ra.. Não posso me fur furttar à tent tentaação de ainda dize dizerr algu alguma ma cois coisaa rela relati tiva va aos aos têrm têrmos os,, à construç truçãão verb verbal al dess dessas as fras frases es que que estã estãoo pint pintaadas das nas nas grin grinaaldas ldas fúne fúnebr bres es de uma civi civili liza zaçã çãoo em agon agonia ia.. Deix Deixem em-m -mee rir rir da auto auto-d -det eter ermi mina naçã çãoo no que tem de "auto" e no que que pretende de "det "deteermin rminaç açãão". o". Deix Deixeem-me m-me rir rir daq daqui uilo lo que que os parl parlam amen enta tare ress mand mandar aram am dize dizerr inut inutil ilme ment ntee aos aos b C b o di i de de i li
que que Deus Deus se ri das das naçõ nações es que que pret preten ende dem m COIsas vãs. Deve ser terrível êsse riso de Deus, quan quando do pens pensam amos os que que Hitl Hitler er tamb também ém quis quis dete deterrminar inar os des desti tino noss do povo povo alem alemão ão.. Há em todo todo o fra frase sead adoo da filo filoso sofi fiaa indi indivi vidu dual alis ista ta apli aplica cada da ao conv onvívio vio das naçõ naçõees uma ressonânci ânciaa teológica que me de deixa bastante apreensivo, e que me par parece ece ser um uma usur usurppação ação dit ditada pel pelo Demô Demôni nio. o. Dize Dizem m os teó teólo logo goss que que o Prín Prínci cipe pe das das Trevas evas,, na sua técni cnica de perdiçã diçãoo das alm almas, procur cura imitar o própri prio Deus. t o símio de Deus Deus.. Dire Diremo moss nós nós que que nos nos temp tempos os moder oderno noss - hoie em agonia - a mais endrúxula e te temerária imitação de Deus, ou macaqueação de Deus Deus,, foi foi fei feita pelo peloss Estad stados os auto auto-s -suf ufic icie ient ntes es e soberanos. Quare are fremu emuerunt unt gentes ntes,, et popopuli puli medi medita tati ti sunt sunt inan inania ia?" ?" 11
o
PROBLEMA P O U T IC A
DA UNIFI UNIFICAÇAO CAÇAO DO
M UN UN D O
o
PROBLE PROBLEMA MA DA UNIFIC UNIFICAÇÃ AÇÃO O POLf PO LfTI TICA CA DO MUND MUNDO O
Muita gente anda pensando que a melh elhor maneira de ser moderno, de pertenc encer ao seu tempo - como se isso precisasse ser obtido graças a uma:-receita ou a uma atitude procurada ada - cOflsiste em se deixar conduzir zir por idéias esq esquerd erdistas e até até por uma decla clarada ada simpatia pelo elo oriente soviético. A novidade dos tempos presen esenttes, segu egundo tal teor eoria, ou tal con concepção da vida e do do mundo, estari aria no tran transsisto istori riza zado do regi regim me que que est está sob o coma comanndo do sr. Kruschev. Com êst êste diapa apasão no ouvido, qualquer rapaz est estará apto a to tomar posiçã siçãoo em esté estéttica, ica, em pol políti tica ca e em fil filosof osofiia, e ter teráá a satisfaçã ação de imagi aginar que ass assim namora ou fic fica noivo de uma bonita e jo j o ve m "Wel "Welta tans nsch chau auun ung" g" que que além além das das pren prenda dass própróprias ainda assegura ao noivo o dot dote do suces cesso e do pres presttígi ígio. Enga Engana nado doss pela pela "m "maq aqui uilllage", ou vítima da própria miopia, os rapazes zes aca acabam cas casando-se com sua tataravó avó, cocomo naquele conto de Edgar Poe em que o herói cai cai neste êrro pela vaidade ade que o impedi edia de usar usar ócul óculos os.. Na verdade, como já dissemos o nacion cional aliismo, smo, a exal exalttação ação do prin princí cípi pioo ou pseu pseu-do-princíp cípio da autodete eterminação ção dos povos são quinquilharias de uma civilização ca-
quética que só não morreu de todo pelo fato de se hav haver congelado na Rússia numa form formaa e numa numa cris crista tali lizzação ação que que são são as perf perfeeições ções máxi máxima mass do capi capita tali lism smoo e do indi indivi vidu dual alis is-mo burguês. O mundo moderno é um mundo duplo. Soma de estertôres res de agonia com estert tertôr ôres es de nasc nasciiment mento. o. E não não é no orie orient ntee que que bri brilha lha a estr estrêêla da novi novida dade de do sécu século lo,, é aqu aquii mesmo, no nosso bom ocidente, e mai mais, no ocid ocideente nte ameri mericcano. ano. As Amé Améri riccas cont ontinua inuam m a ser o Nôvo Mundo e é aqui, e so sobretudo nos Estados Unidos, dentro daquele gran rande povo que pouc ouco a pouco se desven vencilha da supersrsestrut rutura ianque que, estúpida e eg egoísta, é aq aqui, "dia "diant ntee dos dos olho olhoss dist distra raíd ídos os"" de muito muitoss obse obserrvado vadore res, s, com omoo diz diz Juli Juliaan Mari Mariaas, que que está stá gergerminando, nascendo uma nova ova civilização. E quem quem quis quiser er antec ntecip ipaar o gôz gôzoo que que dará dará um dia dia a flor flor desa desabr broc ocha hada da enc encontr ontrar aráá em Ma Marit ritain, ain, no maior filósofo dos tempos modernos, que melhor soube auscultar o co coração do povo ameri merica cano no,, um umaa lumi lumino nosa sa pre previsã visão. o. Leia Leiam m no seu grande nde livro "O Homem e o Estado" do", traduzido por Alceu Amoroso Lima e editado pel pela AGIR, GIR, o capí capítu tulo lo fina finall inti intitu tula lado do "O proproble blema da unif unific icaç ação ão polí políti ticca do mundo mundo"". ParParti tind ndoo das das refl refleexões xões de Mort Mortim imeer Adle dler conti onti-das das em "How "How to Thin Thinkk about about War and Pea Peace", ce", e de Eme Emery Reve Revess no seu seu est estudo udo "la comm commuunaut nautéé écono conomi miqu que" e",, Jacqu acquees Mari Marita tain in mo most stra ra que que o estre streiitame tament ntoo das das rela relaçções ões econ econôm ômic icaas
rável, podendo até ao contrário acirrar os ódio ódios. s. Em si mesm mesmaa a tram tramaa de inte interd rdep epen endê dênncios econômicas é neutra, e o clima em que ela ela se desen desenvo volv lveu eu,, as filo filoso sofi fias as de inim inimiz izad ades es que a re regaram, produziram o monstro que ameaça devorar o mun mundo do homem. Diz as assim: sim: "Uma "Uma inter interde depe pendê ndênc ncia ia esse essenc ncia ialm lmen ente te ecoeconômi nômicca, sem sem nenh nenhum umaa refo reform rmaa fund fundam ameental ntal corr corres espo pond nden entte das das est estrutu rutura rass mo mora rais is e polí políti ti-cas da existência hum humana, só pode impor por, em virt virtud udee de neces necessi sida dade de mate materi riai ais, s, um umaa inte interd rdeepend pendêência ncia polí políttica ica parc parcia iall e frag fragme ment ntáária ria e de de cresc rescim imen ento to mu muit itoo lent lento. o. Essa Essa forma forma de int intererdependência será recebida com relutância e host hostil ilid idaade, de, porq porque ue nave navega ga contr ontraa o ven vento to da nat nature ureza enqua nquant ntoo as naç nações ões vive vivere rem m na supo supo-siçã siçãoo de sua sua plen plenaa auto autono nomi miaa polí políti tica ca.. Enqu Enquan an-to ess essaa inte interd rdep epen endê dênc ncia ia esse essenc ncia ialm lmen ente te econ econôômica se basear na estrutura e sôb sôbre fun fundo daquel quelaa auto autono nomi miaa polí políti tica ca plen plenaa e sub suben ente tend ndid idaa das nações, não fará senão exasperar rar as exigênc gência iass comp compeetiti titiva vass e o orgu orgulh lhoo das das naçõ naçõees. O prog progre ress ssoo indu indust stri rial al só te tende nde a acel aceler erar ar êss êsse proc proceesso, sso, como como o demo demons nstr trou ou o profe profess ssor or John John Nef no seu livro "0 Caminho da Guerra Total" tal".. Eis Eis por por que que temo temoss o privi privilé légi gioo de cont contem em-pla plar hoje hoje em dia dia um mun mundo do cada ada vez vez mai mais ecoeconômicamente uno e cada vez mais dividido pela pelass exig exigên ênci cias as pato patoló lógi gica cass de naci nacion onal alis ismo moss opostos". Em nota ao pé da página,
logo
à
abertu-
quem nem talvez sonhasse com o as assunto o fervor vor com que vem sendo tratado o problema da unificação do mundo dentro do país que, por seus defeitos, os, educ ducou seus filhos na auto auto-s -suf ufic iciê iênc ncia ia e no isola isolaci cion onis ismo mo.. Refe Refere re-s -see Mari Marita tain in com com part partic icul ular ar cari carinh nhoo ao admi admirá ráve vell movi ovimento da Universidade de Chic hicago chehefiado iado pel pelo Reit Reitor or Rober obertt M. Hutc Hutchi hins ns,, que que tem a origi origina nali lida dade de de ser um fil filós ósof ofoo real realis ista ta,, disdiscípu cípulo lo de Aris Aristtótei óteies es e de Sant Santoo Tomá Tomás. s. OcoOcomêço mêço do movi moviment mentoo foi foi marc marcad adoo por por um umaa cononferê ferênc nciia que que Mari Marittain ain qual qualif ifiica de admi admirá ráve vell e que que infe infeli lizm zm,e ,ent ntee não não ti tive vemo moss opor oportu tuni nida dade de de conhec hecer. Foi pu publicada em 194 1949 com o tí tí-tulo: / 1 S t . Thom Thomas as and and the Worl Worldd Men" Men".. Na mesma nota ota em que conf onfessa ter restrin tringi gido do o mat materi erial cit citado ado aos aos pouc poucos os li livr vros os do grupo upo de Chicago, que mais de per perto se pre prendem dem às pers perspe pect ctiv ivas as filo filosó sófficas icas do aut autor, or, MaMaritain se def defende nde de algum guma eventu ntual crítica de pro provi vinc ncia iani nism smoo menc mencio iona nand ndoo os auto autore ress que que pelo mundo se preocupam pam com o agu agudo problem blema: a: Macl Maclve ver, r, Carr Carr,, Clar Clareence nce St Strreit eit, Cord, ord, Meye Meyerr, Kel Kelsen, sen, Her Herbert bert Hoov Hoover er,, Cul Culbert bertso son, n, Goodr odrich, Hambro bro, Wood ward e a comissã ssão Shot Shotwe weii ii.. Menc Mencio iona na as forte fortess obje objeçõ ções es apre aprese senntada tadass por por Walt Walter er Lipm Lipman annn e Reinh Reinhol oldd Nieb Niebuh uhr, r, e lemb lembra ra os livro livross de Juli Juliaa E. John Johnse sen, n, "Uni "Unite tedd Nations or World Governement e Federal Worl Worldd Gove Govern rnem emeent", nt", assim ssim como como o inqué nquéri rito to ger geral empreendido pel pela "Duke uke University",
O admi admirá ráve vell e prof profét étic icoo capí capítu tulo lo se des desen en-vol volve com cons consiidera deraçõ ções es e prec preciisões sões que que não não pode podem m ser ser cond conden ensa sada dass nest nestas as pouc poucas as linha inhas. s. preciiso lê-Io ê-Io todo todo,, depo depoiis de ter ter lido lido o livr livroo É prec intei nteiro ro,, e é preci preciso so,, para para adiv adiviinhar nhar a gran grande de-za das idéi idéias as nêle nêle cont contid idas as,, ter ter o corac coracão ão aber aber-to, pouco que seja, para o doloros~ e estrident dentee alar alarid idoo do mundo mundo mo mode dern rno. o. O que se ouve é o fracasso final, o fracass cassoo de dime dimens nsõe õess plan planet etár ária iass da civi civili liza zacõ cõoo baseada no egoí egoíssmo tanto nto na sua sua forma liberal como na sua forma socialista. O que se ouve é a respost osta aos ódi ódios, aos pecados, às atroc trociidade dadess antig ntigas as,, dada dada em têr têrmo moss de ódi ódio, de pecado e de apetite de atrocidade. O nacion cional alis ismo mo dos ress ressent entid idos os é tão ruim como o foi o naciona onalismo dos triunfantes, e tão tão detestável vel são as reivin vindic dicações colo olocadas no pau pauta do resse ssentimento como foram as expo xpoliações colocadas na pauta da avidez do lucro. cro. Não Não é êss êssee o di diapas apasão ão que que pode poderá rá gara garanntir ao mundo um umaa paz dura uradou doura ou até até livrádestru ruiição ção tota total. l. Só algu alguma ma cois coisaa novo novo,, 1 0 da dest realmente nova nova,, como só a ver verdade pode ode ser ser e de um modo modo indestr strutível e inoxi oxidável, ~ der derá pacificar o mundo ndo e libertá-Io do pesasadelo delo das das trist ristes es sobe sobera rani nias as em cho choqu que. e. Vale Vale a pena pena ler o livr livroo e o capí apítul tulo de Marit Maritai ainn para para começar a entende nder que que sàm sàmente num num mund undo unif nificado pod poderão as naç nações ões rea!isarem melhor lhor suas suas dife difere renç nçaas cul cultura turaiis, seus seus mati matize zess e
Nesse meio meio tem tempo o alari larid do contin tinua e o mundo undo pro produzi duziria ria uma uma risa risada da cósm cósmic ica a se hou hou-vesse vesse além além das das cons constel telaç açõe ões s uma uma arquib arquiban anca ca-da de arca arcanj njos os que que aten atenta tass ssem em em noss nossas as panpantom tomimas imas.. E o caric caricat atur ural al para parado doxo xo se prol prolon onga ga com com esta esta situ situa ação ção gro grotesc tesca a em que que os moços ços tem idé idéias ias velha lhas, e os velho lhos são são os porta rtaestan tandarte rtes das idé idéias ias rea realme lmente novas; e o malent lente endid ndido o, a petu petulâ lân ncia cia e arro arrogâ gân ncia cia gaganham nham volu volum me de voz; voz; e algun alguns s jove jovens ns que que acaacabara baram m de engu engulir lir meia eia dúzi dúzia a de fórm fórmul ulas as crua cruas s se julg julga am capa capaci cita tado dos s para para crit critic icar ar e até para ara ensina inar, amigà igàvelme lmente, te, a quem talv talve ez seja seja mais lúci lúcid do do que que êles les e cert certam amen ente te mais ais estudioso.
Pág. 7
Patr Patrio ioti tism smoo
e Naci Nacion onal alis ismo mo
Remember
. . . . . . .
Naci Nacion onal alis ismo mo
55
e Patri Patriot otis ismo mo
63
Naci Nacion onal alis ismo mo Nem liberal
e Total Totalit itar aris ismo mo nem socia cialista .
Terá Terá ocor ocorri rido do
uma uma evol evoluç ução ão
O denominador
comum
A r iq iqueza
d as
na ç õe s
Liberdade
sem liberdade
O naci nacion onal alis ism mo Naci Nacion onal aliidade dade A esperança Para que Paradoxos O problema ema
73 83
semâ semânt ntic ica? a?
..
103
.
113
.
123
cul cultural ural . e cu cultur lturaa
133
141 14 1
..
149
no Brasil . . existem as nações? . da agonia de uma civilizaçã ação da
93
unificação
política
do mundo
157 167 175