4 6 0 0 0
I I 7 0 0 8 1 7 l l 9 1 5 1 7 7 1
Ano An o 16 - N° 64 - cpad.com.br - R$ 8,90
Reportagem Igrejas em diversas regiões do Brasil trabalham na formação de novos crentes através do discipulado
Vivendo e aprendendo a viver Artigo baseado na revista de jovens deste trimestre
'ottcisM; ttcisM; ( xr xrisas
Entrevista A escritora escritora e educ educado adora ra norte-americana Michelle Michell e Anthon Anthony, y, palestrante do 8o Congresso Nacional de ED, fale sobre educação e 0 amor da igreja brasileira. Confira!
A Escol scola a Domin Dominica icall da
Assembleia de Deus Deus em São Bernardo do Campo (SP) usa maratonas biblicas como estratégias de evangelismo
Suplemento do professor Uma Filosofia de Educação autenticamente autenticam ente Cristã Pr Claudionor de Andrade
Subsidio semanal 0 Começo de Todas Todas as Coisas
Ç A O *
Ciro Sanches Zibordi
PROCURAM-SE PREGADORES COMO PAUU C IR I R O S A N C H E S Z IB IB O R D I
O autor, dentro de seu estilo leve e bem-humorado, analisa analisa detalhes da vida de Paulo desde o seu nascimento até a sua morte, bem como de sua pregação, para traçar um paralelo com as distorções que tem surgido no ministério da pregação da palavra de Deus nos nossos dias, Cód.: 259447 /
i4X2icm i4X2icm / 208 página páginass
Do mesmo au tor de: EVANGELHOS QUE PAULO JAMA IS PREGARIA PREGARIA ERROS OUE ESCATOLÓGICOS QUE OS PREGADORES DEVEM EVITAR ERROS QUE OS PREGADORES DEVEM EVITAR
ANOS E M T O D A S AS AS LI LI V R A R I A S I 0 8 0 0 0 2 1 7 3 7 3
Ç A O *
Ciro Sanches Zibordi
PROCURAM-SE PREGADORES COMO PAUU C IR I R O S A N C H E S Z IB IB O R D I
O autor, dentro de seu estilo leve e bem-humorado, analisa analisa detalhes da vida de Paulo desde o seu nascimento até a sua morte, bem como de sua pregação, para traçar um paralelo com as distorções que tem surgido no ministério da pregação da palavra de Deus nos nossos dias, Cód.: 259447 /
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Do mesmo au tor de: EVANGELHOS QUE PAULO JAMA IS PREGARIA PREGARIA ERROS OUE ESCATOLÓGICOS QUE OS PREGADORES DEVEM EVITAR ERROS QUE OS PREGADORES DEVEM EVITAR
ANOS E M T O D A S AS AS LI LI V R A R I A S I 0 8 0 0 0 2 1 7 3 7 3
da REDAÇÃO Po r G i l d a
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Hora do balanço Não sei sei se você é daquele tip o de pessoa que q uand o se aproxima aproxima do fim do ano começa a fazer um balanço das coisas que não realizou e imediatamente inicia uma longa lista para novas realizações. Mas, às vezes, nem tudo se concretiza, talvez por não ser o tempo certo de Deus, uma vez que a Bíblia diz que há tempo para todas as coisas. Po rém, se porventura você não conseguiu ainda realizar os seus sonhos, não desanime, pois 2016 ainda vai começar e estamos ainda no último trimestre de 2015. Aproveite para renovar as forças, refaça seus planos e tire um tempinho para ler a revista Ensinador. A edição deste último trimestre está bem edificante e com assuntos interessantes. Com um conteúdo diversificado, ela traz, por exemplo, uma repor tagem sobre a força e a importância do discipulado e como as igrejas em diversas partes do país usam esse instrumento de trabalho como apoio na vida espiritual de novos crentes. Você encontrará também uma entrevista com a escritora norte-america na M iche lle Anthon y. Ela veio ao Brasil Brasil para part icip ar do 8o Congresso Nacional da Escola Dominical promovido pela CPAD e se surpreend eu com a quantid ade de voluntários na área área da educação cristã. cristã. E não para por aí! Ainda temos uma infinidade de artigos e repor tagens que abordam estratégias das igrejas no Brasil. É o caso dos irmãos da Assembleia de Deus em Saõ Bernardo do campo (SP), que usam usam maratonas bíblicas como estratégias de evangelismo. Tudo isso e muito mais você encontra nesta edição da revista Ensi nado r Cristão. Cristão. E, voltan do ao tema do balanço de final de ano, ano, se todo s os seus seus planos planos não deram certo, com c erteza é po rqu e não é o tem po de Deus. Continue esperando. Deus é fiel e o novo ano ainda nem co meçou. Ele pode trazer coisas novas! Lebre-se: há tempo determinado para todas as coisas (Ec 3.1-8) Não desanime. Boas festas! Que em 2016 o Senhor esteja à frente de todos os seus projetos!
Gilda Júlio gilda gil da.ju .ju lio@ lio @ cpad cp ad .co m .br
Presidente da Convenção Geral José Wellington Bezerra da Costa Presidente do Conselho Administrativo José José Wellington Costa Costa Júnior Diretor-executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Editor-chefe Silas Daniel Editora Gilda Júlio Gerente de Publicações Alexandre Claudino Coelho Gerente Financeiro Josafá Franklin Santos Bomfim Gerente Comercial Cícero da Silva Gerente de Produção Jarbas Ramires Silva Chefe de Arte Design Wagner de Almeida Design, diagramação e capa Suzane Barboza Fotos Shutterstock Tratamento de imagem Djalma Cardoso Central de vendas CPAD 0800-021.7373 livraria(â>cpad.com.br Atendimento para assinaturas Fones: Fones: 21 2406 -7416 e 2406-7 418
[email protected] SAC SAC - Serviço de atendimento ao consumidor
Fone: 0800-021.7373 Ouvidoria
[email protected] Ano 16 - n° 64 - out/novídez de 2015 Núm ero avulso: avulso: R$ 8,90 Assinatura bianual: R$ 71,20 Ensinador Cristão - revist a evangélica evangélica trimestral, lançada em novembro de 1999, editada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Correspondência para publicação deve ser endereçada ao Departam ento de Jornalismo. Jornalismo. As remessas de va lor (pagame nto de assinatura, publicidade etc.) exclusivamente à CPAD. A direção é responsável perante a Lei por toda matéria publicada. Perante a igreja, os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião da revista. Assegura-se a publicação, apenas, das colaborações solicitadas. 0 mesmo princípio vale para anúncios. anúncios. CASA PUBLICADORA DAS A S S E M B L E IA S DE DE U S
Av. Brasil, 34.401 - Bangu CEP 21852-002 - Rio de Janeiro - RJ Fone 212406-7371 - Fax 212406-7370
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SUMARIO Artigos Qualidades de um professor de Escola Dominical: vocação, amo r e responsabilidade
mm
Qualidades de um professor de ED: vocação, amor e responsabilidade
Vivendo e aprendendo a vive r
18
Bíblia, um livro atual
Vivendo e aprendendo a viver
A influ ên cia da E D na vida do adolescente
Seções
05
Espaço do Leitor
10
ED em Foco
11
Conversa Franca
17
Exemplo de Mestre
22 29 30 31 44 46
3 6
Bíblia, um livro atual
Reportagem Sala de Leitura 0 Professor Responde Boas Ideias
A influência da ED na vida do adolescente
Aprendendo com 0 mestre Em Evidência
SU BSÍDIOS PARA O Começo de Todas as coisas: Estudo sobre 0 livro de Gênesis
Divulgue as atividades do Departamento de ensino de sua igreja Entre em contato com Ensinador Cristão Avenida Brasil, 34.401 •Bangu Rio de Janeiro •RJ •CEP 21852-002
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do LEITOR
Departamento de Educação Cristã da CPAD
Expresse sua opinião e esclareça suas dúvidas sobre as Lições Bíblicas do trimestre
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ExpLanaçao
Quero manifestar mi nha sincera gratidão a Deus pela elaboração da Revista Ensinador Cristão, que há muito temp o tem influencia do positivamente a igreja bra sileira a crescer na qualidade do ensino. Utilizo os subsídios individuais de cada lição, que me faz sentir mais motivad o a estudar o tema abrangido. Dessa forma, posso oferecer à minha congregação uma boa explanação sobre o assunto. Ricardo Santana, pastor da Assembleia de Deus - CIADSETA, em Araguaína (TO) Por email
revista quase completa e que faz jus ao seu nome "Ensinador". Esta ferramen ta de trabalho não pode faltar na mesa ou biblioteca do professor de ED. Sugiro que na capa seja colocada a data da revista, pois fica mais fácil identificá-la entre as outras. José Lucas Freitas Por carta - Rio de Janeiro (RJ)
Caro José Lucas, a Paz do Senhor! Agr ad ec em os a sua co la boração, e queremos lembrar que a revista Ensinador traz na capa, além do nú mero da edição, uma referência ao trimestre. Deus abençoe!
Estímulo Sou coordenador da Escola Dominical na Assem bleia de Deus em Vila Benfica, Rio Branco (AC). Quero manifestar minha satisfação e prazer em participar do curso sobre com o trabalhar na Es cola Dominical os principais conflitos dos adolescentes. Trabalhei com adolescentes e como foi gratificante apren der mais e colaborar com a maturidade e vida espiritual deles. Parabenizo à revista por essa riquíssima contri buição e, a partir de agora, quero participar dos demais cursos. Valdomiro Alves de Assis Por carta - Rio Branco (AC)
Jus ao no me Quero me congratular com a direção da revista Ensinador Cristão por todo s esses materiais que nos oferece com seus ensina mentos eficazes. Ela é uma
Retorno Estou m uito satisfeito pelo atendimento de vocês. Sem dúvida, a revista Ensi nador Cristão é indispensá vel ao professor de Escola Dominical. Eu tenho outros módulos de outros cursos também da revista Ensina dor Cristão, mas não mandei respostas porque não havia solucionado o problema deste curso que estamos falando agora. Gostaria de saber se posso enviar as respostas dos outros cursos para poder ainda receber o certificado. Gostaria muito mesmo. Fernando Batista Souza Por email
Prezado irmão Fernando, temos certeza de que a sua solicitação já foi atendida. Somos gratos pela sua pa rticipação.
Fonte de conhecimento A revista Ensinad or C ristão dá uma visão geral da Escola Dominical e sugere como os professores podem melho rar as suas aulas, po r m eio dos conteú dos ricos, cheios de instruções. Como, por exemplo, os cursos maravilho sos que ajudam o professor a desenvolver suas habili dades. Vemos que a Palavra de Deus é levada a sério na ED ao analisarmos as Lições Bíblicas e a revista Ensinador, pois somos levados a estudar mais e conhece r mais sobre o Reino de Deus. Isso nos leva a um amadurecimento e ao crescimento espiritual e pedagógico. Sou estudante e sei que faz muita diferença buscar novas fontes de estudo para melhorar a compreen são dos assuntos estudados. Percebo que esta revista me mantém inteirada de todas as novidades no mundo do ensino cristão. E nada melhor do que buscar mais conheci mento neste precioso veículo de comunicação. Por email Ana Beatriz Melo Cardoso
Antenada ^ A Ensinador tem sido uma excelente ferramenta de trabalho para professores, alunos e leitores amantes da Escola Dominical. Como pro fessora da Escola Dominical, tenho um material que serve de subsídio para preparar as minhas aulas e como leitora fico antenada com os acontecimentos no universo cristão. Silvia Maria Santos Por email
Reportagem igrejas eift diversas regiões
aprendendo a viver
Qualidades fundamentais pari o professor de ED:
Vocação, rèsponsal
COMUNIQUE-SE COM A
ENSINADOR CRISTÃO Por carta: Av. Brasil. 3/4 /401 - Bangu 21852-002 - Rio de Janeiro/RJ Por fax: 2.1 2406-7370 Por email: ensinadordpcpad.corrvbr
Sua opinião é importante para nós! Devido às limitações de espaço, as cartas serào selecionadas e transcritas na íntegra ou em trechos considerados mais significativos. Serão publicadas as correspondências assinadas e que contenham nome e endereço comp letos e legíveis. No caso de uso de fax ou e- ma il, só serão publicadas as cartas que informarem também a cidade e 0 Estado onde 0 leitor reside.
ARTIGO
ãe CAPA ■IIIMIIIIIIM
P o r D o u g l a s B a p t is t a
Quais são as expectativas da igreja em relação às qualidades do professor de Escola Dominical? Que perfil os alunos e irmãos em Cristo anseiam de seu professor da classe de lições bíblicas? Que características são essenciais para a ativida de docente na Igreja do Senhor? Neste artigo, selecionamos, dentre outras, três qualidades fundamentais para o ministério da docência cristã, as quais são abordadas na seguinte ordem: a vocação, o amor e a responsabilidade. A pr im eira qu al id ade é a vocação. Esta é a indicação da chamada para o ensino. Vocação é a chamada do cristão para toda e qualquer atividade no Reino de Deus. Não se trata de aptidões ou capacitações meramente humanas. A cham ada é algo divino . Deus é quem escolhe e concede o dom para o que for útil na Sua obra (1 Co 12.7). Cristo ensinou acerca dessa \ verdade fundamental quando afirI mou em João 15.16: "Vós não me â escolhestes... Mas eu vos escolhi P a vós...". O Senhor da Igreja é 5 » quem particularmente chama WmâH a cada um dos Seus servos 1 11 M com o que r (1Co 12.11).
Uma máxima evangélica, que infere-se da epís tola de Paulo à igreja em Tessalônica, afirma que "Quando Deu chama, Ele também capacita" (1Ts 5.24). Esta capacitação é concedida pelo Espírito Santo e certamente envolve os "dons espirituais". Portanto, enfatizamos que não se trata de talento natural, nem mesmo de mérito alcançado por esforço humano, e sim de capacitações espirituais livremente distribuídas pelo Espírito (Rm 12; 1Co 12, 13; Gl 5; Ef4). Esta chamada e capacitação acontecem de modo singular de pessoa para pessoa. Alguns, já no início da caminhada cristã, sentem uma forte convicção de que Deus os quer trabalhando na área do ensino. O desejo de c onhece r a Palavra, a sede de se aprofundar nos conhecimentos bí blicos e a inclinação para examinar as Escrituras são indícios da chamada para o ensino. Outros, na medida em que se envolvem nas atividades da igreja, vão sendo despertados para o ministério de ensinar o corpo de Cristo. O avivamento espiritual, o amor pelas almas e o compromisso com o Reino de Deus são evidências da chamada. Assim, de um modo ou de outro, o Senhor conduzirá Seus escolhidos para o exercício do magistério cristão.
Na contramão dos que são chamados por Deus, existem os escolhidos pela vontade do homem. Neste caso, por vezes, a chamada acontece apenas pelo grau de parentesco com a liderança. O utros são indicados por conta da posição social e econômica. E ainda nesta lista encontram-se os que são sele cionados por causa da amizade de interesses espúrios. Em ambas as situações, a igreja é co-responsável pela in dicação dos que desempenham a função de ensinar o povo de Deus. A igreja que desconsi dera os padrões bíblicos no reconhecimento daqueles que são vocacionados comete erro gravíssimo. As conseqüências são desastrosas, e em alguns casos até irreparáveis. A seg un da q ua lid a de é o amor. Esta é a indicação do re lacionamento com Deus e o pr ó ximo. O amor é a base essencial da comunhão na vida cristã. Sem o amor, não há benefício para o próximo. Sem o amor, não há resultado para quem exerce o dom de ensinar. O am or forma o alicerce para a atividade docente.
A expressão no grego é "a ga pê " e é usada como uma revelação da própria natureza de Deus. Este é o amor na sua forma mais elevada e bela. O amor fez Deus entregar o Seu Filho Jesus Cristo, e o Filho a entregar-se para a salvação do homem pecador (Jo 3.16; 1Jo 4.11). Cristo ensinou que amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos é o resumo de toda a lei e dos profeta s (Mt 22.37-40). No Decálogo, os quatro primeiros mandamentos requerem amor e comunhão do homem para com Deus: "Não terás outros deuses diante de mim, não farás para ti imagem de escultura, não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão e lembra-te do dia de descanso" (Êx 20.2-8). Trata-se de nosso relacion ame nto na vertical - o homem com Deus. Os outros seis mandamentos requerem amor e comunhão para com o próxim o: honrar mãe e pai e não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho e não cobiçarás (Êx 20.12-17). Trata-se de nosso relacionamento na horizontal - o homem com o seu próximo. Na prática da comunhão ta nto no relacionamento na vertical como na horizontal, temos a síntese do Evangelho: o amor a Deus e o amor ao próximo. O professor motivado pelo amor a Deus e ao próximo cumpre seus deveres com deleite. Ele desempenha suas tarefas com profundo rego zijo no coração. O exercício do amor conduz o professor a preocupar-se com a salvação de seus alunos. O docente guiado pelo am or reconhece a necessidade que temos uns dos outros. Aprend e
a tratar com ternura e bondade seus alunos e a buscar o sumo bem de todos. O amor leva o professor a ter intimidade com Deus e assim a tolerar a má conduta de seus alunos sem nunca desistir de ensiná-los. Essa virtude direciona o docente para amar de modo prático os que recebem a instrução. Esse amor é reproduzido por meio de ações, atitudes e obras que provocam impactos permanentes e positivos na vida dos aprendizes. A te rc eira qua lid ade é a resp on sa bilid ad e. Esta é a indicação de comprometimento com o Reino de Deus. Trata-se de dever moral em cumprir rigorosamente compromisso assumido. É o resultado prático do amor. A convicção de que os dons não podem ser praticados com negligência ou p or m otivos equivocados. Dessa forma, o chamado alcança, diante de Deus, grau elevadíssimo de comprometimento, onde não há permissão para recuar. O Senhor Jesus afirmou: "Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus" (Lc 9.62). Quando Timóteo pensou em titubear, Paulo lhe enviou uma carta com palavras de ânimo e exortação: "Sê o exemplo dos fiéis na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza" (1Tm 4.12). Igualmente, o professor da Escola Dominical é chamado para ser exemplo no serviço cristão. Ao receber cargos e incumbências, não pode negligenc iar suas responsabilidades. O professor comprometido comparece às reuniões, cumpre as diretrizes e os horários pré-estabelecidos pela liderança. Ele trabalha com
esmero e dedicação. Prepara a lição durante a semana e não na véspera da aula. Acompanha o rendimento de sua classe, faz contato com os alunos faltosos, estimula a oração intercessória, a contribuição e a evangelização. Quando não pode compare cer em alguma atividade, comu nica com antecedência para que o trabalho não sofra prejuízo. Quando acontece algo fora de sua alçada não toma decisões sem antes consultar seus líderes. Quando sua presença é exigida fora da docê ncia, não hesita em contribuir com os demais departamentos da igreja. Sua conduta e seu caráter servem de exem plo e são imitados po r seus alunos. Ao finalizar, ratificam os que estas qualidades são concedidas pelo Espírito Santo. Os desafios e os conflitos do magistério cris tão requerem a certeza de que a vocação, a virtude do amor e o comprometimento com o_ensino, nos foram outorg adas por Deus e não pelo homem. Sem estas qualidades, não sobreviveremos às agruras do ministério de docência cristã.
Douglas Roberto de Almeida Baptista é pastor da Assembleia de Deus de Missão do Distrito Federal, líder do Conselho de Educação e Cultura da CGADB, graduado em Teologia, Pedagogia e Filosofia, especialista em Docência do Ensino Superior e Mestre e Doutor em Teologia.
ED em FOCO P o r D a i e n e C a r d o s o
ED p arceira da ob ra m is s io n á ria n o A m a z o n a s A Palavra de Deus diz que A primeira classe foi formada por "tudo tem o seu tempo determina 12 crianças, depois esse número do" (Ec3.1). Logo, podemos dizer aumentou para 23, e assim não que chegou o tem po de colheita parou mais de crescer. Até que a para a Assembleia de Deus con igreja começou a ser chamada de gregação Betânia. Localizada no "A igrejinha das crianças". A classe interior do Amazonas, na cidade dos adultos foi a que demorou de Tefé, ela é presidida pelo pastor mais a se formar, pois eles tira vam o domingo para cuidar dos An tônio Pereira da Rocha. Foi por meio da Escola Domi afazeres domésticos ou ir à roça. nical que o missionário Antônio Porém, o missionário Antônio Adson, enviado pela Assembleia persistia em ficar na sala, à espera de Deus Missão Cadesgo, em Goi de algum adulto para lecionar. ânia, plantou a semente que hoje Até que o irmão A ntô nio Gomes, germina na congregação Betânia. novo convertido, visitou a ED pela Ao chegar à congregação com sua primeira vez e nunca mais parou família, o missionário encontrou a de participar. A ED passou a ser igreja fechada por falta de obreiros, seu culto predileto, e com o tempo e apenas uma irmã se apresentou sua esposa também começou a participar da classe. "Para mim, é afirmando ter congregado ali. Ap ós oração e confirmação o melhor culto, porque aprendo do Senhor, o missionário iniciou a muito a Palavra de Deus", afirma. A ED, com um ano e quatro obra, com a primeira ED voltada para as crianças da comunidade. meses de existência, já conta com
Classe das crianças foi divida em dois grupos: aulas são
embaixo das árvores
e crianças
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.. ^ i ENSINADOR J-U VCRISTÃO
e
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posam em frente à Congregação Betânia da Assem bleia de Deus
51 alunos, e as aulas estão sempre lotadas. Com o crescimento, a con gregação passou a enfrentar mais um desafio ocas ionado pela falta de estrutura local. Assim, a sala de aula ficou para a classe dos jovens, os adultos passaram a ter suas au las no templo e as crianças foram divididas em duas classes, onde as aulas são debaixo de árvores em frente à igreja. Porém, o maior desafio da congregação ainda é a falta de material, pois, com poucos recursos, não é possível distribuir revistas para todos. É comprada apenas uma revista para as crianças e, a partir dela, são tiradas cópias para distribuição. Já na classe dos adultos, há uma revista para cada dois alunos. Apesar das lutas, Deus tem concedido grandes bênçãos . Hoje, a ED possui o total de seis professores e todo fim de trimestre são realizadas gincanas, onde o aluno nota dez é presenteado com certificado, medalha e caixa de bombom. Também são distribuídos para as crianças brinquedos doados pela secretaria de missões de Goiânia. A congrega ção foi renovada. Houve muitas reconciliações e decisões. E apesar de muitos irmãos morarem afastados, eles não deixam de enfrentar lamas e chuvas para chegar até a igre ja e ap rend er mais da Palavra. Sem dúvidas, a ED é formada por muito amor e dedicação, e o vice-superintendente, irmão Raimundo Borges, de 73 anos, expressa seu amor pela ED, ao dizer: "Considero o culto mais importante da igreja, eu amo participar da ED!" &
CONVERSA
Franca
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Michelle Anthony é vice-presidente de Curriculum and Family Ministry Arc hite ct no David C Cook Ministries, nos EUA. Ela é bacharel em Educação Cristã pela Universidade de Biola; seu mestrado em Educação Cristã, com ênfase em Teologia, se deu no Seminário Teo lógico Talbot; e seu doutorado em Liderança Educacional, no Southern Seminary. Ela é autora de vários livros em parceria com seu marido, Dr. Michael An thony. Mic he lle tem mais de 25 anos de experi ência em liderança eclesiástica e no ministé rio com crianças e famílias. Ela esteve primeira vez no Brasil fazendo parte da equipe de preletores do 8o Congresso Nacional de Escola Dominical promovido pela CPAD em março deste ano. A norte-americana disse que ficou impressionada com o número de participantes no evento. Ela esbanjou simpatia e conhecimento durante as ministrações e não poupou elogios à organização do Con gresso. Ela disse também que se sentiu amada pelos brasileiros em sua primeira viagem ao país. Como especialista na área de família, ela deixa valiosos conselhos para a igreja brasileira durante a entrevista exclusiva para a revista Ensinador Cristão.
Michelle Anthony: “A Escola Dominical é um Local de demonstrar amor”
jfE N SI N A D O R .. J -i-1 CRISTÃO
1
í p f A senhora esteve no Brasil pela primeira vez pafticipando do Congresso Nacional de* Escola Dominical organizado pela CPAD. Como a senhora avaliou o evento? Eu fiquei impressionada com a quan tidade de pessoas que pa rtici param do Congresso. E o compro misso que eu senti nos participantes em equiparem-se para que que sejam melhores professores també m foi marcante. Impressionou-me ter encon trado tanta organização para tantas pessoas. Foi muito bem orga nizado. Além de toda essa estrutura que o evento ofereceu, fui muito bem recepcionada e me senti amada pelos brasileiros.
educação possam se envolver mais, porque o Inimigo tem atacado as famílias brasileiras. Temos que ter métodos novos que se adequem à nova realidade, desta maneira evitaremos os freqüentes ataques do Adversário.
Qual a importância da r criança na Escola Dominical? Eu diria que o aspecto mais im portante na ED é conseguir ensinar uma criança a sentir o amor de Deus. Se sentir apaixonada por Deus, ao invés de coisas técnicas e intelectu ais. Muitas vezes, as escolas estão preocupadas em ensinar coisas tão técnicas e intelectuais, co mo gravar um versículo, ou alguma coisa que seja racional simplesmente, de maneira que não há envolvimento para a criança compreender o amor de Deus. E esse aspecto da compreensão do am or de Deus é o mais impo rtan te para a ED.
A senhora tem experiên cia ministerial em liderança eclesiástica e nas áreas de crianças e família. Por que A senhora é autora, indi a senhora escolheu esses vidualmente e em parceria ministérios? com seu esposo, de vários Há vinte anos o meu marido livros publicados. Quais são foi chamado para pastorear os benefícios desse trabalho uma igreja, e lá não havia o em conjunto?
ministério das crianças e nem alguém que exercitava esse papel de cuidar das crianças. E com o havia duas crianças pe quenas, como esposa do pastor, fui eleita para exercer esse papel. No princípio, fiquei muito assus tada, mas com o temp o fiquei tão envolvida e entusiasmada que, de fato, sinto que foi o Senhor quem me condu ziu a estar envolvida nesse ministério.
Saiba primeiramente que você é profundamente amado/amada, saiba que você foi comprado (a) totalmente pelo sacrifício perfeito de Jesu s. Que você sinta que o Esp írito Santo de Deus está completando na sua vida aquilo que Ele te chamou a fazer. Ele tem um projeto na sua vida, Ele está trabalhando e Ele vai concluir este projeto. Que você seja fiel em ouvir, que você seja fiel em servir, até que Ele te leve para o lar dEle
|^§ 1^ A senhora trabalha no mi nistério de família. Que con selho a senhora deixa para a igreja brasileira e para aqueles que militam nessa área de família? As famílias dos dias de hoje tê m mudado muito. Nós encontramos um cenário diferente das famílias do passado. Com tudo, a metodologia e ferramentas que usamos são em muitos casos antiquadas. Então, sugeriria para quem está envolvido nesta área de ensino que procure mesmo se aperfeiçoar, assim como a reciclagem no Congresso Nacional. Que os especialistas na área da
Escrever em casal foi muito inte ressante porque nos dá perspectivas diferentes. Podemos mostrar a visão do homem e da mulher sobre o mesmo assunto.
Departamento Infantil na igreja brasileira é tratado ainda por alguns líderes como algo sem muita relevância. Que conselho a senhora deixa para as lideranças que tratam as crianças dessa forma? Primeiro, diria que esse fenômeno, infelizmente, não é local. É global. Isso também acontece nos EUA. Mas o que eu poderia dizer é que, primeiro, vamos olhar para os dados: a maioria das pessoas que aceitam a Jesus o faz depois dos 30 anos de idade. O segundo aspecto é que em boa parte do nosso tem po como igreja a gente se dedica em corrigir estragos que aconteceram na vida das pessoas. Não seria mais interessante se nós agíssemos na prevenção de tudo isso? Onde antecedemos tudo isso na maioria das vezes é na infância. Por exemplo: nós temos um grupo
de recuperação de divórcios na igreja, muitas pessoas envolvidas e muito tem po destinado para esse projeto de recuperação de divórcios. E pouco se investe naqueles casais recém-casados. A ge nte investe pouquíssim o neles, mas se trabalharmos na prevenção dos recém-casados evitaríamos os problemas que viriam depois - no caso, os divórcios. A mesma coisa acontece no m inistério das crianças. Então, eu aconselharia os pastores a olharem cuidado samen te e ampliarem a visão sobre em qual local eles têm investido muito de seu temp o e dinheiro. Além disso, se nós observarmos outras culturas, outras religiões, veremos que investem o máximo que podem para traba lhar a cabeça das crianças enquanto elas são pequenas. Então, temos um campo onde devemos investir. Não podemos permitir que as influências más chegu em até eles.
Como especialista na área da família, a senhora acha que esta medida também é válida para conflitos familiares na igreja? Eu diria que a coisa mais impor tante é investir nas famílias, porque uma criança não é alguém isolado do contexto familiar em que vive. Temos crianças que vivem em lares que há divórcio, doenças, pessoas com vícios, e a ED tem que enten der onde a criança está e investir na família, porque é investindo na família que a gente tem a criança. O tempo que nós temos na ED são duas, três ou quatro horas numa
semana inteira, enquanto, no restante do tempo, a criança está com a família. Daí a importância da família, porque o impacto espiritual que Deus vai produzir na vida dessas crianças vem através das suas famílias. Então lá é o local onde nós, de fato, deve mos trabalhar.
Como a igreja deve ver a questão da terceira idade? O idoso na igreja deveria ser o celeiro de muitas coisas. Ele tem sabedoria, algum tempo livre, o desejo de servir e capacidade até de investir nos projetos. Nós po deríamos fazer uso melhor deles. É como se fosse uma fon te de águas que está fechada e a gente tem que cavar mais um pou quinho , porqu e lá existe um potencial enorme, que está na mão daqueles que estão na terceira idade. Ao invés de utilizá-los em muitas frentes de trabalho na igreja, eles acabam sendo deixados em terceiro plano. E eles se sentem, inclusive, negligenciados. Eles têm um potencial gigantesco que po deria colaborar: têm experiência, perspectiva de vida mais ampla e sabedoria. Tudo isso deveria ser utilizado pela igreja em vez de se negligenciar a sua contribuição.
♦
0 que você levou para os
EUA do evento, nesta troca de experiências no Brasil? Eu sinto uma renovação em ensi nar pessoas, ainda mais voluntárias. Por que eu nunca vi tantos voluntários assim, então me sinto muito moti-
vada. Eu volto com esse sentimento de troca de carinho, de como fui recebida e esse aspecto deles serem voluntários. Eu me sinto motivada para equipa r voluntários. Nós temos gastado boa parte do nosso tempo equipando e formando pessoas que são profissionais, porque recebem para fazer o trabalho que fazem, e não tantos voluntários assim. Então, o movimento de voluntariado que presenciei no Brasil me impactou.
Além da Escola Dominical, que outras áreas a senhora percebe que são fundamentais para a igreja, e por quê? Eu diria que um aspecto crucial e principal da igreja é a missão. Ela é quem traz para o Reino de Deus aqueles que estão perdidos. E algo que a igreja deveria investir mais do seu tempo. Além desse ministério tão precioso, que é de cuidar das crianças e formá-las. Enfim, buscar aqueles que estão perdidos para o Reino de Deus é fundamental. E a Escola Dominical deveria ser o local ond e nós forma mos as crianças para que elas continuem propagando o Evangelho de Cristo, pregando o Evangelho, trazendo os perdidos. Ela não é uma finalidade em si mesma, do tipo "vou levar meu filho para Escola Dominical", como se isso fosse um fim em si mesmo. A Escola Dominical, na verdade, é o meio pelo qual nós formamos as pessoas para que elas tragam outras para de ntro do Reino de Deus.
1/1rRiÇTÃn
e n s i n a d o r
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O pastor e poeta elisabeteano John Donne (1572-1631), a quem o escritor Philip Yancey atribuiu a responsabilidade de ter-lhe mudado a perspectiva sobre a dor, fez doutorado em Divindade em Cambridge e, em 1621, foi escolhido pelo rei James para dirigir a Catedral de São Paulo. Ele notabilizou-se com o pregador, erudito e tam bém poeta, e escreveu aquela que é uma das mais belas pérolas da poesia inglesa, que pode ser lida nas "Meditações 17": • Nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo; • Todo homem é um pedaço do continente, uma parte da terra firme. • Se um torrão de terra for levado pelo mar, a Europa fica diminuída, • Com o se fosse um promo ntório, como se fosse o solar dos teus amigos ou o teu próprio; • A morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano, • E por isso não me perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti. Embora a última linha dessa estrofe tenha inspirado o escritor norte-american o Ernest Hemingway a escrever, em 1940, a obra "Por Quem os Sinos Dobram", a poesia também é conhecida pelo refrão da primeira linha: "Nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo". Essa magistral poesia lembra que a humanidade é uma comunidade global, formada por pessoas de etnias e culturas diferentes, que participam igualmente de uma solidarie dade e responsabilidades mútuas. "Por quem os sinos dobram" é uma referência clara ao sofrimento e à morte. Donne, no enlace com a sepultura, ouviu em seu quarto o som do sino da igreja anunciando um sepultam ento, que a princípio julgo u ser o dele. Todavia, tratava-se do cortejo fúnebre de um vizinho acometido da mesma peste que o atormentava. Ouviu febril a elegia, acolheu ressabiado o agouro que ecoava próximo à janela de sua dor, e assim compôs as imortais palavras das "Meditações 17". Embora os sinos tivessem sido tangidos à morte de outra pessoa, eles tocavam-lhe também como participante da mesma humanidade e natureza. Os sinos não dobravam altissonantes pelo morto, mas como um alerta para os vivos! Se a morte de um moribundo atinge a todos os homens, o que dizer da vida e das escolhas dos vivos? Todo homem traz no íntimo de sua singularidade todo mistério e fatalidade que circunda a vida, muito embora o mundo seja uma grande aldeia global. Diversa, mas singular. As culturas são várias, as línguas muitas, as experiências infinitas, as raças diversas, mas todos os homens são igualmente humanos, na mesma medida do outro. Não há cultura superior à outra; não há dialeto inferior à "coiné" moderna; não há etnia melhor, não há civilização abaixo da outra. Todos são iguais: constituídos do mesmo barro, atingidos pelo mesmo processo - nascer, crescer e morrer. O que acontece a um, com o ser humano, atin ge a todos os demais. Todos, portanto, receberam do Criador a mesmíssima vida soprada em Adão (Gn 2.7; 5.3; A t 17.25,26), "p orqu e nele vivemos, e nos movemos, e existim os" (At 17.28), qu er cristãos, quer não. Todo homem participa da mesmíssima vida originada do mesmíssimo Criador, e nisso somos todos uma grande e fraterna irmandade.
rerspectiva divina: 0 fu n d a m e n t o trin itá rio Esdras Costa Bentho é pedagogo, teólogo, mestre em Teologia (PUC-RJ) e comentarista das Lições : Jovens.
Diante do mistério da Santíssima Trindade, todo teólogo deveria manter-se tácito. O único bulício a se ouvir é o do assombro, que se apresenta ao que faz a experiência de Deus como mysteriumtremendum et fascinans, como afirma ansformadorapara a vida (Is 6.1-8; Jo 12.41). A visão de Isaías, por exemplo,não revelou apenas a gló ria de Deus (vv.1-4), mas também oseu estado e do povo (v.5), que se traduziu em conversão e responsabilidade missionária (vv.6-9; ver Ex 3.1-15). Assim, ser visto por Deus é ser traspassado pela Santidade Trina (v.3). É uma experiência profunda na qual a pessoa discerni a si mesma a partir dos atributos morais divinos. Não é apenas transformadora, mas também transfigurante (Êx 34.29-35; Mt 17.1-9; 2Co 3.7-18).A visão transcen dente sem pre se faz acomp anharde responsabilidades imanentes (Ex 19; Is 6; At 2). Quanto mais próximo de Deus, mas humano e solidário são os homens! A revelação trin itá ria , po rta nto, é se mpre cham am ento para co nh ecim en to e rela cionamento do indivíduo com Deus, consigo e com o Outro, que lhe é semelhante, mas que se convive com as diferenças (Gn 2.18-25). Pode-se afirmar que a base de toda união, solidariedade e interações humanas saudáveis está na comunhão, unidade e amor vividos pela própria Trindade. Não há qualquer subordinação entre as Bendi tas Pessoas da Trindade. Todas as Três Pessoas são iguais em tudo. Há, no entanto, um só Deus e um só Senhor (Ef 4.4-6; 1Co 8.6). O nome de cada Pessoa Santíssima especifica e esclarece que cada uma delas é singular e inconfundível. O Pai é sempre o Pai. O Filho é sempre o Filho e o Espírito Santo é sempre o Espírito Santo. Todavia, o Pai é sempre o Pai do Filho e do Espírito Santo. O Filho é sempre o Filho do Pai '.junto com o Espírito Santo. O Espírito Santo é eternamente o Espírito do Filho e do Pai. Assim cada Pessoa é Única e ao mesmo tempo Divina-Comunhão-União. Deus é Trindade de Pessoas, comunhão e união, e consequentemente, o princípio que cria e sustenta toda unidade, comunhão e interação humana, principalmente entre osfiéis (Jo 14; 15; 16; 17). f
P o r S i l a s D a n i e l
DONALD
Em 196 1960, 0, como fruto f ruto desse chamado, ele ingressou no Curso de Teologia da Faculdade Nazarena Betânia em Oklahoma City, onde bacharelou-se em 1964. Já no ano seguinte, ingressou no mestrado, formando-se com uma tese sobre o crescimento da igreja no Brasil, país para onde se sentiu chamado por po r Deus para para fazer missões após ler a obra "N o vos Padrões de Crescimento na Igreja do Brasil", de William R. Read, que afirmava na obra que "o futuro do evangelismo [no Brasil] pertence às Assembleias de Deus" (ARAÚJO, Isael de, "Dicionário do Movimento Pentecostal", CPAD, 2007, p. 830). Ap ós ler " A Cruz e o Punh Pu nhal" al" , do pa stor st or assembleiano David Wilkerson, e ouvir uma série de palestras no Seminário Teológico Nazareno sobre o avivamento pentecostal no Brasil, Stamps não só sentiu a confirmação em seu coração de que deveria fazer missões naquele país como também passou a crer nas doutrinas bíblicas pentecostais. Então, passou a visitar a Assembleia de Deus em Kansas City, onde buscou e recebeu o batismo no Espírito Santo.
STAMPS
Missioná Miss ionário rio assembl assembleian eiano, o, ensinador e autor de uma das maiores Bíblias de estudo do mundo
Donald Carrel Stamps foi um pastor e missionário enviado ao Brasil pelas Assembleias de Deus nos Estados Unidos, notável ensinador bíblico e autor das notas e estudos da "Bíblia de Estudo Pente costal" (CPAD), uma das mais vendidas Bíblias de estudo no mundo, e a primeira em vendas no Brasil desde o seu lançamento em 1995. Nascido em 10 de novembro de 1938 em Santo An tôni tô nio, o, Ok lah om a City, EUA, Do nald nal d tev e uma infância e uma adolescência problemáticas, marca das pela rebeldia. Na adolescência, chegou a fazer parte de uma gangue nos EUA, sendo preso por violência e vandalismo aos 14 anos de idade. Ele foi motivo de muito sofrimento para os pais, até o dia em que entregou sua vida a Jesus na Igreja Batista do Livre-Arbítrio de Capitol Hill, no sul de Oklahoma City. Entretanto, através da influência de dois novos amigos crentes, ele acabou preferindo freqüentar a Igreja do Nazareno nos EUA. Em 1958, aos 20 anos de idade, Donald sentiu, pela primeira vez, o chamado de Deus para missões.
Casado com Linda Kathleen Sodowsky, com quem teve três filhos (Toby^Todd e Tiffany), Do nald foi enviado para o Brasil como missionário, pela Igreja do Nazareno, em 1971. Passou ali só 14 meses meses,, tend o sido chamado de volta de vido à sua defesa das doutrinas bíblicas pentecostais. Em 1978, Linda foi batizada no Espírito Santo também. No mesmo ano, a família Stamps ingressou na Assem Ass embleia bleia de Deus e, em 1980, 1980, vol v olto tou u ao Brasil Brasil como missionários da AD nos EUA. Ainda Ain da em 1980 1980,, Stamps começou com eçou a escrever escrever as notas e estudos da "Bíblia de Estudo Pentecostal". Em 1983, seu projeto foi aprovado pela Divisão de Missões Estrangeiras das ADs nos EUA como um projeto mundial para vários idiomas. Em 1992, ela foi lançada nos EUA; em 1993, em espanhol; e em 1995, no Brasil pela CPAD. Hoje, já se encontra em mais de uma dezena de outros idiomas, sendo uma das maiores Bíblias de estudo do mundo, e a mais vendida no Brasil. Stamps faleceu em 7 de novembro de 199 1991, faltando três dias dias para completa r 53 anos.. ano s..^^ /"ENSINADOR ' ^CRISTÃO J -L /j
BIBLIA, um Livro atuaí A palavra palav ra "B íb lia " qu er dizer diz er coleção de livros. Livros inspirados por Deus e que têm como tema central o Senhor Jesus Cristo, o' Espirito Santo - o Seu intérprete - e Deus o Pai como Autor. Encontramos na própria Bíblia as seguintes expressões se referindo a ela: as Escrituras (Jo 5.39); os Oráculos de Deus (Rm 3.2); a Palavra de Deus (Ef 6.17); os Testamentos ou as Alianças (Rm 9.4); e a Lei (1Co 14.21). A palavra "Bíblia", segundo a história, foi aplicada às Escrituras pela primeira vez por volta do ano 400, 400, por C risóstomo. risóstom o. Ela se divide em An tig o Testam T estamento ento,, escrito e scrito antes de Cristo, e o Novo Testamento, escrito depo is da mo rte de Cristo. Cristo. Ele foi divido em capítulos pelo cardeal Hugo, falecido em 1263. A divisão em versículos foi por Robert Stevens, em 1551. A Bíblia foi o primeiro livro impresso no mundo no ano de 1535. É o livro mais traduzido do mundo; aparece inteira ou em partes, em mais de mil e duzentas línguas, sendo também o livro mais lido no mundo. Alguém disse que "esse livro é mais atual do que o jornal que vai para as bancas no dia seguinte". Esse livro foi escrito por 36 homens, num período de 1.500 anos. Esses homens eram de várias classes sociais, como reis, agricultores, pastores, pescadores, um médico e um cobrador de impostos. Mesmo assim, todos
os livros se unem para um único propósito: mostrar o grande amor de Deus Deus pelos homens através através do sacrifício vicário de Jesus Cristo. A Bíblia Bíb lia é o Livro Livr o dos do s livros, livro s, te n d o sido si do es crita para todas as gerações. Ela mostra em seu conteúdo várias ciências, como, por exemplo, a Geografia, mesmo que esse não seja o seu propósito original. A Bíblia fala até da posição da terra no espaço. Em um tempo em que se acreditava que a terra estava situada em cima de um grande animal ou gigante (1.500 A.C.), a Bíblia falou da posição da terra no espaço: "O norte estende sobre o vazio; e suspende a terra sobre o nada"(Jó 26). Vemos até um pouco de Física na Bíblia. As Escrituras falam de uma estrutura invisível. Só há pouco tempo atrás a ciência descobriu que tudo que nós vemos é com posto de coisas coisas que não conseguimos ver átomos. Em Hebreus 11.3, escrito há 2.000 anos, a Escritura nos diz que "aquilo que se não vê não foi feito do que é aparente". Na Bíblia, há até Oceanografia. Mathews Maury (1806-1873) é considerado o pai da oceanografia, também chamada de oceanologia. Ele percebeu a expres são "veredas dos mares" em Salmos 8.8 (escrito 2.800 anos antes dele) e disse, "Se Deus disse que há veredas no mar, eu vou encontrá-las". Maury então acreditou literalmente no que Deus disse e foi procurar essas veredas, e nós devemos muito à sua descoberta das correntes continentais quentes e frias. O seu livro sobre oceanografia permanece um texto básico sobre o assunto e ainda é usado em universidades. Enfim, quando o tema é este livro tão precioso, teríamos ainda muitas outras maravilhas a comentar que não será possível escrever nesta matéria, mas, acima de tudo, para salvação de sua vida, pelo bemn da vida eterna, ame a Bíblia, fale da Bíblia, faça dela sua regra de fé e conduta!
Bons Conselhos “Tira da prata as escórias e sairá vaso para o fund idor ” (Pv 25■ kl
Dário Felipe Vieira do Nascimento é pastor e I ovice-presidente da Assembleia de Deus no Segundo Distrito de Rio Branco (AC) e Bacharel em Teologia pela FAETEL.
Quero iniciar este texto falando da importância de bons conselhos na vida de um cristão. Um bom conselho colocado em prática pode mudar nosso futuro. A pa lavra "Provérbios" vem de uma palavra hebraica: "Mashal", que significa "g overna r", da ndo uma conotação de superioridade men tal, conduta equilibrada nas áreas social, religiosa e profissional. Este livro está dividido em 31 capítulos e 915 versículos, sendo aplicados por muitos servos de Deus. Os versículos mostram como devemos nos comportar através de nossas palavras e ações diante de Deus e das pessoas que nos cercam. São verdades práticas morais e espirituais na forma de provérbios para todo aquele que considera e acredita que esta Palavra é Deus falando com os homens. Para entender na sua profundide esses provérbios, pre cisamos do "Tem or do Senhor", que é "o princípio da sabedoria". O provérbio que escolhi para uma reflexão, mecionado no alto desta página, faz parte da nossa vida. Tirar da prata as escórias fala da capacidade que tem a Palavra de Deus de moldar, remover al gumas imperfeições da vida do ser humano. A palavra prata vem do latim "argentun", conhecido também com argento, que quer dizer prata mesmo. Dessa palavra derivou-se o nome Argentina, pela abundância do metal na ” ~r,~ ^ região. Por isso o nome do rio que transporta esse e vários outros me tais chama-se "Rio da Prata". Esse metal era bastante utilizado nos tempos bíblicos por sua preciosidade e durabilidade. Dos elementos metálicos, a prata é um dos mais impuros, geralmente encontra do misturado a outros minerais inferiores. Estudos indicam que o homem começou a separar a prata por volta de 3.000 a. C.
Sendo um metal branco, bri lhante e maleável, que perde o brilho quando exposto ao ozônio, a parta é também um bom condu tor de eletricidade. O que atrai o homem para buscar esse minério é a sua forma final, que é o seu brilho. Perdendo o brilho, ele já não tem tanta utilidade. No inicio da civilização, quem possuísse muita prata e ouro era considera do rico. A escória do minério de prata é composta, geralmente, de ferro, chumbo, carbono e bronze formando uma substância hete rogênea e de aspecto ruim, sem valor neste estado bruto. Levada a uma temperatu ra bastante alta, a 962 graus Celsius, ela se torna limpa, brilhante, bem maleável e apropriada ao uso para a confec ção dos mais diversos objetos. Antes de ser levada ao fundi dor, que representa, neste texto, o próprio Deus (o Fundidor de nossas vidas, Aquele que tem o poder de nos moldar, nos fundir conform e aquilo que está no Seu coração), precisamos passar pelo processo de purificação, retirar as impurezas que está em algumas áreas de nossas vidas. Somos levados ao fogo das provações, para remoção das escórias. Estamos vivendo em meio a uma crise muito grande de iden tidade, integridade, pureza, santi dade. Muitos perderam o brilho da glória de Deus e já não têm mais utilidade como vaso para o Senhor. A glória de Deus não pode mais refletir, nem manifestar-se, pois as impurezas do pecado permanecem em suas vidas. Para passar pelo processo de purificação, preci samos nos submeter à infalível Palavra de Deus. Ela é como um fogo que nos purifica queimando todas as impurezas do pecado em nossas vidas. Provérbios é um fogo que remove as impurezas e nos leva a ter o brilho da glória de Deus. Não apenas leia esse livro, mais faça desses conselhos um guia diário para sua vida e para a vida da sua família. ^
NOSSAS
IMPERFEIÇÕES SÃO APENAS
DETALHES p a r a DEUS Como alguém pode ser Perfeitamente Imperfeito? Não seria uma contradição?
PERFEITAMENTE I IM PE RF EI TO DO ANTIGO TESTAMENTO
A Bíblia conta histórias de indivíduos com todos os tipos de falhas e imperfeições. Perfeitamente Imperfeito relata fatos de pessoas do Antigo Testamento, que como nós em muitas maneiras eram: confusos, inseguros e por diversas vezes agiam com muito medo. Apesar de todas esses defeitos comuns a qualquer ser humano, Deus mudou suas vidas, transformando-os em heróis na fé e verdadeiros exemplos para o nosso aprendizado espiritual.
E M T O D A S A S L IV R A R I A S I 0 8 0 0 0 2 1 7 3 7 3
E d u a r d o A r a ú j o
se notabilizam na formação de discípulos Em cumprim ento aos reclam es da Grande Comissão, igrejas de regiões diferentes do Brasil trabalham para form ar novos crentes em Cristo No momento em que o Senhor Jesus Cristo (após a Sua ressurreição) se reuniu com Seus segui dores na Galileia (norte da Palestina), o Mestre lhes outorgou a intransferível chamada ministerial que mantém a Sua Igreja invicta por mais de 2 mil anos: a Grande Comissão. "Portanto, ide, fazei discípulos em todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28.19). Se os primeiros cristãos eram constituídos apenas por judeus, logo as portas seriam abertas para outros grupos étnicos, como foi o caso da conversão do centurião romano Cornélio (At 10). Eles foram imbuídos em repassar a "Doutrina dos Apóstolos" (os ensinos ministrados por Jesus aos Seus 12 seguidores) a fim de contribuir na transformação do caráter dessas pessoas e na perpetuação da doutrina bíblica. A Igreja Primitiva procurou agregar esses con vertidos e ensiná-los como servir a Jesus Cristo e cultivar uma conduta digna de um cidadão do Reino (At 2.46,47; 5.42; 6.7; 9.31). O tempo passou, mas os crentes mantêm a sua tradição milenar de fazer discípulos por todo o mundo, conforme a ordem prescrita pelo Senhor no passado. No Brasil, assembleianos de diferentes locais se esforçam no sentido de ensinar o conteúdo bíblico para alimentar a fé dos convertidos e resguardá-los de doutrinas heréticas. A Assem bleia de Deus em Uberlândia (MG), liderada pelo pastor Álvaro Alén Sanches, tem f E N S IN A D O R A V CR IST ÃO j)
registrado bons resultados com seus convertidos. O êxito veio através do Projeto Filipe: trata-se de um método com fundamentos na trajetória do célebre diácono que obedeceu ao chamado divino e se deslocou para a estrada deserta de Gaza para evangelizar o eunuco etíope, funcionário de Candace, rainha dos etíopes. O evangelista, após "discipular" o homem, o integrou ao Corpo de Cristo atrávés do batismo. O diretor do projeto de discipulado, pastor Daniel Silva, considera que "a integração é tão importante quanto à evangelização para o cresci mento da Igreja nos dias atuais. O nosso projeto de evangelismo funciona como uma ferramenta poderosa que contribui para o crescimento da igreja local". Elaboramos cinco fases que o novo conver tido deve atravessar logo após a sua conversão. 1a. Fase: Aconselhamento após o apelo. O ob jetivo é firmar a pessoa no início de sua vida cristã. 2a. Fase: Cadastro. A atuação de pessoas treinadas para apurar informações pessoais do novo convertido. 3a. Fase: Visitas de consolidação para oferecer ao novo convertido um tratamento individual e personalizado. 4a. Fase: Discipulado na Escola Bíblica Domini cal (EBD) para estabelecer um canal de integração entre o professor e seus alunos.
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O pastor Álvaro Alén Sanches apresenta aos demais fieis os novos convertidos que manifestaram o desej o de descer às águas batismais; o discipuíado na cidade mineira tem sido uma ferramenta indispensável na formação de novos crentes
5a. Fase: Batismo em Águas quando o novo convertido aprende as lições essenciais e obri gatórias que o qualificam como candidato ao batismo. O sup erintenden te geral de ED, pastor Ales sandra Augusto Peixoto, discorreu sobre a im portância da presença do novo convertido na classe de discipuíado para que ele aprenda as verdades bíblicas. "Como superintendente, eu considero a classe de Discipuíado como uma das mais importantes da Escola Dominical. É nessa classe que cumprimos alguns dos objetivos do de partame nto, tais como ganhar almas, educar o ser humano na Palavra de Deus e desenvolver o caráter cristão". A tarefa de discipula r na Assem bleia de Deus em Farroupilha (RS) também faz parte da agenda local. O departamento começou as suas atividades no primeiro semestre de 2013, concebido pelo líder da igreja pastor José Martins do Amarante. Segundo o idealizador, "o objetivo é a integração do novo convertido para a sua adaptação à fé cristã. Várias pessoas desceram às águas batismais como fruto desse trabalho. Um dos resultados também é o Congresso de Discipuíado realizado neste mês de outubro". Hoje, o Departamento de Discipuíado de Farroupilha tem o apoio da Assembleia de Deus em Joinville (SC), jj jj liderada pelo pastor Sérgio Melfior; ambas as igrejas compartilham da mesma literatura e a eq uip e da igreja gaúcha partic ipa das : oficinas de formação de discipuladores em eventos agenda dos pela igreja catarinense. "O discipuíado é de extrema importância, uma vez que o objetivo é incluir os novos convertidos à igreja e à vida cristã", disse o evangelista Anders on Soares Fonseca, coor denador do departamento em Farroupilha. Os novos convertidos são conduzidos ao Curso de Discipuíado Conhecendo o Amor
de Deus. O curso é formado por 12 módulos (aulas) e distribuído da seguinte forma: 1- Quem é Jesus? 2- O pecado e o plano de Deus 3- O Substituto dos nossos pecados 4- A necessidade de escolher a Cristo 5- A nova vida 6- Jesus Cristo, o Senhor 7- A vida abundante 8- As promessas de Deus 9- O Batismo no Espírito Santo 10- O discípulo de Cristo 11-0 batismo cristão 12- A ceia do Senhor
O discipuíado é responsável pelos testemu nhos de conversões, reestruturação de famílias e pessoas libertas de vícios. Hoje, o departa mento conta com uma equipe de cerca de 30 discipuladores que se reúnem bimestralmente para atualizar os cadastros e revisar as estraté gias. O pas tor Amarante afirma que os projetos futuros incluem: - Dar continuidade ao discipuíado nos lares. - Criar turmas de discipuíado em grupo nos diferentes setores na cidade de Farroupilha. - Levar o curso de discipuíado aos dois cen tros de recuperação de dependentes químicos da cidade de Farroupilha, Desafio Gideões e Fazenda Esperança. Por sua vez, na cidade rondoniense de Cacoal, o pastor Nelson Luchtemberg, líder da Assembleia de ‘Deus na região, revelou que oD epartam ento de Discipuíado nas congregações funciona com os mesmos procedimentos da, sede: - Nas primeiras 48h, o novo c onvertido recebe um telefonema no qual a equipe de integração o parabeniza por sua decisão em receber Jesus como Salvador pessoal, e na seqüência é agen dada a primeira visita.
- Na primeira visita, o novo convertido receberá orientações para permanecer firme na fé, freqüentar a Escola Bíblica Dominical, participar das reuniões familiares e testemu nhar de Cristo e da salvação. - As equipes de visitação estão orga nizadas para visitar o novo convertido a qualquer hora do dia (segunda à sábado), exceto domingo (só à tarde). A se cr eta ria de evan gelism o da A s sembleia de Deus em Cacoal conta com Em Cacoal, o processo de discipulado é responsável por testemunhos de 10 pessoas que atuam em tempo integral conversões, reestruturação de famílias e pessoas libertas de vícios; os novos convertidos são encaminhados ao curso Conhecendo o Amor de Deus e mais de 1,8 mil pessoas envolvidas na evangelização, integração e discipulado. Na Assembleia de Deus em Cidade Gaúcha A Escola Bíblica Do minical possui 1.115 alunos (PR), liderada pelo pastor Gilberto Zamboti, as matriculados que se reúnem em salas climatiatividades em torno do discipulado tiveram zadas e professores que recebem orientações início através de um convite formalizado pela didáticas e teológicas nas tardes de sábado para ministrarem no domingo. O departamento Assemble ia de Deus em Jo inville (SC) para re alizar um congresso de discipulado na cidade funciona da seguinte maneira: catarinense. O encontro rendeu a primeira ofi - Foi criada uma secretaria de evangelismo. cina de discipulado, em janeiro de 2015, com a - Implantação da classe do discipulado em participação do coordenad or do Departamento todas as congregações, usando as lições bíblicas de Discipulado da igreja catarinense, e coorde da CPAD, a Novo Viver 1 e 2. nador de Discipulado do Projeto Eu Ganho +1 - Criação dos departamentos de evangeliza da CGADB, pastor Joary Jossué Carlesso; e do ção, integração e discipulado cristão em todo o advogado, discipulador, presbítero e maestro do campo de Cacoal. grup o Novo Viver (coral dos novos convertidos) - Criação e implantação do SISEVA, um banco Jabes Dansiger. de dados em que são processadas todas as ati "Pesa sobre nós a responsabilidade de p riori vidades evangelizadoras da igreja rondoniense, zarmos o discipulado para que possamos cumprir que fornece todos os relatórios necessários. a tarefa de maneira eficaz, ganhando vidas para Segundo o pastor Luchtemberg, "a média de Jesus, mas também cuidando bem de cada uma conversões em nosso campo, isso na área urbana, delas, para que possamos obter a permanência é de 1.350 a 1,5 mil pessoas. Em 2009, realizamos das pessoas na igreja. Isso é crescimento em qua 1,8 mil reuniões familiares em três dias. Foram lidade e quantidade", esclarece o pastor Joary. computadas mais de 118 conversões e recon Com o total apoio de Joinville, o trabalho já ciliações. Realizamos o batismo no intervalo de funciona na igreja paranaense e atende aos novos três meses e constatamos que, em dezembro de convertidos. O departamento também atraiu os fieis 2014, foram batizados 137 pessoas; e em abril de que se dispuseram em atuar como discipuladores 2015, foram ba tizados 115 novos con vertid os". e contribuir na transformação de vida dos seus alunos, através do poder de Deus. "Estamos otimistas com o futuro! Este projeto, com certeza está contribuindo para o cumprimento do 'Ide de Jesus', isto porque deixamos de ser uma Igreja que simplesmente agrega fieis e passamos a ser uma Igreja de discípulos. A existência do projeto inspirou outros campos eclesiásticos 'a agirem da mesma forma, inclusive com a implantação do 'Projeto de Discipulado', sendo eles Douradina (PR), Guaíra (PR) e Loanda (PR) etc", festeja o pastor Gilberto Na igreja em Cidade Gaúcha (PR), os novos convertidos (revista verde) são Zamboti. ^ alvo de total atenção por parte de seus discipuladores (revista azul) ENSINADOR^ -^4 ICRISTÃO
APLIQUE no seu cotidiano os ensinamentos das ESCRITURAS
PROPAGANDO A VE RDAD E ATRAVÉS DO ENSINO Clancy Hayes s a n i g á p
Esta obra apresenta oito figuras bíblicas com situações que podem ser aplicadas no seu cotidiano, além de mostrar as verdades de Deus e ensinar como continuar a anunciar os ensinamentos encontrados nas Escrituras.
0 6 1 / m c 5 , 2 2 x 5 , 4 1 / 0 4 7 5 4 2 : . d ó C
Em cada capítulo, você obterá informações da vida de cada um dos personagens bíblicos e colherá importantes princípios. Também encontrará aplicações práticas e exemplos de fé que podem ser aplicadas nos dias atuais.
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ANOS
A lic e r c e s p a r a u m E nsino
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M oisés C arvalho
Uma Pedagogia para a Educação Cristã U m a
p e d a g o g i a
PARA A rniJCACÃO CRISTÃ C 'OtJ) CL O O O IO CNÍ IO
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Noções
da
Ciência da
Educação
não Especializadas
César Moisés Carvalho A educação cristã é geralmente exercida por professores leigos, sem uma formação que lhes dê suporte. Porém, a complexidade dos problemas atuais não comporta mais uma prática de ensino do senso comum, restrita à catequese e a reprodução manual. É preciso que haja, ao menos, noções básicas acerca de educação e de sua ciência, a pedagogia. Indo da ética ao ato de educar, do perfil do superintendente à educação cristã como labor teológico, César Moisés oferece uma base científica para pessoas não especializadas, mas completamente dedicadas à educação cristã. Assista neste link o vídeo da palestra do autor baseada em um dos capítulos do livro http ://youtu.be/QmmM NxHPhJO
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Módulo 2
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Uma Filosofia de Educação autenticamente Cristã I. A FILOSOFIA DA EDUCA ÇÃO CRISTÃ Não é difícil definir a Filosofia da Educação Cristã. Afinal, sobre esta refletimos todo s os dias, mesmo quando não freqüentamos a ED ou deixamos de assomar o púlpito. Faz-se ela presente em cada uma de nossas devoções, na leitura da Bíblia e no serviço cristão. Vejamos, em prim eiro lugar, o que é a Filosofia. 1. O que é a Filosofia. Etimologicamente, a palavra Filosofia, oriunda do grego, significa amor pela sabedoria. Logo, o filósofo, como bem o acentuou Pitágoras, não é prop riam ente um sábio, mas um amigo do saber. A Filosofia, pois, é a ciência que tem por obje tivo levar o ser humano à reflexão. E isso ocorre todas as vezes que, perplexos diante dos fatos da vida, pomo-nos a desbanalizar o banal, como enfatiza o filósofo brasileiro Paulo Ghiraldelli Jr. E, agora, já conscientes de nossa missão no Universo que Deus nos criou, começamos a problematizar e a meditar sobre os poderosos atos do Criador. O teó logo e filósofo norte-ame ricano R. C. Sproul assim discorre acerca da necessidade da Filosofia: "A Filosofia nasceu da antiga busca da realidade última, a realidade que transcende o que é próximo e comum e define e explica os elementos da experiência diária". 2. O que é a Filosofia da Educação Cristã. Tendo em vista o significado e o propósito da Filosofia, é-nos possível definir a Filosofia da Educação Cristã como o resultado de uma reflexão siste mática e metódica sobre o ensino e o aprendizado do ser humano
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C U RS O
ENSINADOR CRISTÃO
que, tendo como base as Sagradas que ele é fiel. Desde modo, a fé a Escrituras, orienta a ação da Igreja vida da igreja estão sendo sempre quanto à educação de seus mem provadas à luz da continua exegese bros e da sociedade na qual está das Escrituras. A Igreja a Palavra de inserida, a fim de que o homem Deus, e, porque escuta, está obri de Deus seja perfeito em todos os gada a ser uma igreja que ensina". A Igreja de Cristo tem de ser seus caminhos. 3. Filosofia ou Teo logia da vista como uma Igreja Docente. 3. Necessitamos de uma filosofia Educação Cristã? Secularmente, a orientação ideológica de um siste da educação cristã bem definida, ma educacional é conhecida com o porque um educador cristão não Filosofia da Educação. No âmbito pode prescindir de um embasa evangélico, porém, costumamos mento filosófico, cujo fundam ento usar uma outra nomenclatura: Te acha-se nas Sagradas Escrituras. ologia da Educação. Para efeitos 4. Necessitamos de uma filosofia didáticos e a fim de sermos en da educação cristã bem definida, tendidos pela comunidade peda porque, como Igreja Docente, te gógica, usaremos uma designação mos de atuar como luz do mundo que, embora já conhecida, ainda e sol da terra para im ped ir a degenão foi totalmente assimilada no nerescência de nossa sociedade. ambiente pedagógico evangélico.
II. A NECESSIDADE DA FILO SOFIA DA EDUC AÇÃO CRISTÃ Ao discorrer sobre o panorama da educação do m undo ocidental, John D. Redden não é nada otimis ta: "O pensamento e ação educa cionais modernos caracterizam-se pela confusão e indecisão". 1. Necessitamos de uma filosofia da educação cristã bem definida, porque a Grande Comissão que nos confiou Jesus contempla, ne cessariamente, a educação dos povos (Mt 28.19,20). 2. Necessitamos de uma filosofia da educação cristã bem definida porque a Igreja não é somente uma comunidade adoradora e proclamadora. Em sua proclama ção e adoração, avulta-se ela, de igual modo, como a educadora por excelência do ser humano. O teólogo suíço Karl Barth afir ma: "A Igreja deve examinar seu testemunho para assegurar-se de
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III. OS FUN DAM ENTO S DA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ A Filosofia da Educação Cristã tem com o fundamentos: 1. Bíblia Sagrada. A Bíblia Sa grada, com o a inspirada e inerrante Palavra de Deus, é o livro de texto por excelência do ser humano. Sociedades e civilizações têm sido educadas e orientadas na doutrina dos profetas hebreus e apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Eis o que diz Paulo acerca do caráter educativo da Bíblia em 2Tm 3.16,17. A Bíblia não se limita a instruir o homem; ela transforma-o radical mente, como salienta o evangelista e teólogo norte-americano William Henry H ou ght on (1887 - 1947): "Muitos livros foram publicados para nossa informação; a Bíblia, contudo, foi-nos concedida para a nossa transform ação". Não podemos esquecer-nos jamais da importância da Bíblia para
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a Civilização Ocidental. Se hoje des frutamos de liberdades individuais e sociais, devemo-lo à Bíblia Sagrada. Ao repens ar a História, escreveu o jornalista e político americano Horace Greely (1811 — 1872): "É impossível, mental e socialmente, escravizar um povo que lê a Bíblia". 2. Tradição magisterial da Igre ja. A Igreja de Cristo já nasceu edu cando e transformando o ser hu mano. Como resultado do sermão de Pedro no Pentecostes, mais de três mil almas converteram-se ao Senhor Jesus. Nenhum curso foi tão bem -sucedido quanto àquele único e singular pronunciamento. Uma única aula presencial foi sufi ciente para não somente formar, como também transformar quase três mil almas (At 2.41). Que mestre jamais conseguiu semelhante faça nha? O Espírito Santo, através da Igreja de Cristo, continua a educar social e espiritualmente o homem. Que a Igreja de Cristo, pois, seja vista como a escola que prima pela excelência de seu ensino. Ela foi instituída por Deus para educar o ser humano na verdade, a fim de que este tenha um encontro experimental com o Criador. O pastor Henry W. Beecher(1813-1887) entendeu perfeitamente o caráter magisterial da Igreja: "A igreja não é uma galeria para a exibição de cristãos eminentes, mas uma escola para a educação dos incultos, uma creche para cuidar dos débeis e um hospital para a recuperação e cura dos enfermos espirituais". 3. Necessidade educacional do ser humano. Ao popularizar o culto à natureza, o filósofo suíço Jean-Jaques Rousseau (1772-1778) acabou por criar o famoso bom selvagem. O que existe na verdade é o mau civilizado. Sim, o homem que, apesar de educado e ilustra do nos mais requintados centros de excelência, ainda conserva, em seu interior, o germe do pecado que o transforma não somente
num selvagem, mas num monstro que, se não controlado, destrói, mata e pratica os mais bárbaros crimes contra a humanidade. So mente o Evangelho de Cristo pode transformar o bom selvagem e o mau civilizado numa nova criatura. De conformidade com as Sa gradas Escrituras, todos pecaram e encontram-se destituídos da graça de Deus (Rm 3.23). Ora, se o homem é concebido em pecado e por natureza deleita-se no pecado, isso significa que todos carecemos ser educados no Evangelho de Cristo. Nenhuma outra plataforma educacional, a não ser a mensagem da cruz, será capaz de transformar o homem num m embro realmente útil à sociedade e ao Reino de Deus.
IV. OS OBJETIVOS DA FILO SOFIA DA EDUC AÇÃO CRISTÃ A educação secular limita-se a fazer do homem uma peça útil à engrenagem social. Não é a sua missão, assim pensa a maioria dos pedagogos, preparar-nos a uma vida de retidão diante de Deus e da sociedade. Aliás, hoje nem mais faz parte do currículo dos ensinos básico e médio a velha e já caduca Educação Moral Social e Cívica. E o resultado não poderia ser pior: acabamos por criar uma geração indiferente à ética e aos mais ele mentares dos valores morais. Como resultado desse aleijão que recebe pomposas nomenclatu ras pedagógicas, não são poucos os criminosos que estão a ostentar os mais elevados títulos acadêmicos, conforme assevera o presidente americano John Calvin Coolidge (1872 — 1933): "O mundo está cheio de delinqüentes educados". Não nos esqueçamos de que alguns dos mais íntimos colaboradores de Hitlereram celebrados acadêmicos. A Ed uc ação Cr istã, to davia , ten do c omo base o Evangelho de Cristo, transforma radicalmente o ser humano, tornando-o útil a Deus,
à sociedade e a si mesmo. Vejamos, pois, quais os principais objetivos da Filosofia da Educação Cristã. 1. Prop iciar ao hom em um encontro e xperimen tal com Deus. O Evangelho de Cristo é o maior projeto educacional já oferecido à humanidade, pois não se limita a informar o homem. Formando e transformando-o, faz dele um cida dão modelo tanto da terra como dos céus. Somente o Evangelho contempla-o como um todo; os de mais sistemas educacionais vêemno apenas como um animal político - um ser meramente utilitário, um fruto de uma escravizante evolução. Herbert Gezork, pastor e teólogo norte-americano, reconhece a realidade da educação completa proporcionada pelo Evangelho de Cristo: "Há somente um evangelho. Ele se destina ao homem integral, sua família, sua comunidade, seus vizinhos, sua nação, seu mundo". O Novo Testamento apresenta o homem como a obra prima de Deus. E como tal deve ser educa do em sua Palavra, a fim de que alcance a perfeição. E o que nos requer o Todo-Poderoso: "Anda na minha presença e sê perfeito" (Gn 17.1). Tendo em vista essa de manda, aparentemente impossível de ser atendida por um mortal, a mensagem da cruz proporciona ao ser humano a oportunidade de um encontro experimental com Deus por intermédio de Nosso Senhor Jesus Cristo. Somente a partir desse encontro e dessa experiência é que nos pomos a caminhar rumo à perfeição. Se a Bíblia não exigisse de nós, seres imperfeitos, a per feição, não seria ela a inspirada e inerrante Palavra de Deus. O pastor reformista de origem escocesa Andrew Murray explica porque Deus reivindica de suas criaturas morais uma vida perfeita: "A perfeição não é uma exigência arbitrária; devido à natureza das coisas, Deus não pode pedir menos".
Em virtude dessa exigênda divina, cabe à Educação Cristã aparelhar-se teológica e pedagogicamente, para oferecer ao ser humano uma formação completa. Somente a Igreja de Cristo pode fazê-lo. Afinal, foi-nos confiado o livro de texto por excelência da huma nidade. Ao discorrer sobre a educação integral do homem, o evangelista escocês Henry Drummon é categórico: "O evangelho deve apoderar-se da totalidade do homem - corpo, alma e espírito - e dar a cada parte de sua natureza seu exercício e recompensa". Sim, somente o Evangelho de Cristo é capaz de educar integralmente o homem. 2, Levar o homem à prática das boas obras. Já em comunhão pessoal com Deus, o Evangelho de Cristo conduz o homem à per feição através da observância das Escrituras (2 Tm 3.16,17). 3. Tornar o homem útil à so ciedade. Se o cristão educa-se por apresentar-se perfeito diante de Deus, certamente mostrar-se-á irrepreensível perante uma socieda de hipócrita, mentirosa, corrupta e discricionária. A ped agog ia cristã é o sal de uma terra insípida e a luz de mundo sepultado em trevas. Não resta dúvida de que a Igreja de Cristo é a grande pedagoga da humanidade. Ela tem falhas? Como igreja local e visível, sim. Invisível e universalmente, não. Mas até em suas imperfeições, contemplamos a perfeição de Cristo. Pois, consciente daquelas, busca humildemente esta. O evangelista Stanley Jones fala da ação redentora e pedagógica da Igreja: "A Igreja Cristã, com todas as suas faltas, é a melhor instituição de serviço no mundo. Tem muitos críticos, mas não tem rivais na obra da redenção humana". V. OS PRINCÍPIOS BÁSICOS
DA FILOSOFIA DA EDUCA ÇÃO CRISTÃ Não podemos aceitar passiva mente o currículo que nos impõe
a escola leiga. A grade curricular tífico. E ai do professor que ousar que nossas crianças são obrigadas a ensinar o criacionismo bíblico. A esco la atua l, arv ora ndo a absorver, com prejuízo da própria fé, busca incutir-lhes uma cosmovisão inverdade de Darwin, aumentou completamente antagônica aos prin o antagonismo entre a ciência e cípios cristãos. Aliás, não se trata de religião. Um antagonismo, aliás, que uma mera grade curricular, mas de jamais deveria existir; a verdade ira uma cadeia, onde são aprisionados, ciência não entra em confronto com teológica e filosoficamente, nossos a Bíblia. Pesquisar e descobrir é uma filhos e netos. Ali, são forçados a tarefa que Deus entregou aos filhos pensar de acordo com o sistema de Adão. Eis o mandato cultural e que, sub-repticiamente, vem sendo científico que o Criador entregou engendrado por homens que se de ao homem: "Façamos o homem à leitam em opor-se ao próprio Deus. nossa imagem, conforme a nossa 1. A soberania da Bíblia Sagra semelhança; tenha ele domínio da. Embora laico, o Estado não sobre os peixes do mar, sobre as pode arvorar-se acima da Bíblia aves dos céus, sobre os animais Sagrada, pois esta é e sempre será domésticos, sobre toda a terra e a inspirada, inerrante, soberana sobre todos os répteis que rastejam e completa Palavra de Deus. Ne pela terra" (Gn 1.26). nhuma lei, por mais elevada, pode O cientista alemão Wernher von contrariar as Santas Escrituras. O Braun, que se notabilizou como que temos visto é que algumas cientista da Nasa, afirma que ne matérias são criadas com o único nhuma guerra deve ser travada propósito de desconsiderar a Bí entre a religião e a ciência. Eis o blia, taxando-a de retrógrada e até que ele declara: "A ciência e a de caduca. Portanto, que nenhum religião não são antagonistas, mas currículo seja criado com o intuito irmãs. Ambas procuram a verdade de combater o Livro de Deus. derradeira. A ciência ajuda a revelar, Se, por um lado, não são poucos de uma maneira mais acentuada, os governantes que, menospre acerca do Criador, através de sua zando a Bíblia, exaltam filosofias criação". Por isto, não podemos imediatistas e moralmente lassas, aceitar arremedos curriculares, que por outro, ainda é possível encontrar promovam o antagonismo entre a mandatários que desafiam toda fé tristã e verdadeira ciência. essa onda mundana e diabólica, 3. Relativismo m oral. Além tendo a Palavra de Deus em eleva de os atuais currículos forçarem da estima. Haja vista o apreço que nossos filhos e netos a aceitarem lhe manifestava o im perador Dom como verdades científicas algumas Pedro II do Brasil: "Eu amo a Bíblia. teorias que nem como hipóteses Leio-a todos os dias, e, quanto mais deveriam ser aceitas, induzem-nos a leio, tanto mais a amo. Há alguns a trocar os valores bíblicos por uma que não gostam da Bíblia. Eu não moral relativista e pecaminosa. As os entendo. Admiro na Bíblia a sua sim, vão os modernos pedagogos simplicidade, as suas repetições e forjando uma geração despojada as reiterações da verdade". de parâmetros morais absolutos. 2. O criacionismo. Embora en Sem estes, como poderá sobre sinada como verdade científica, a viver a já enferma e debilitada Teoria da Evolução não passa de Civilização Ocidental?Ensinos uma grosseira suposição. É tão nocivos e abomináveis: a) opção carente de confirmações quanto sexual, b) inexistência de verdades o Big Bang. Todavia, é ministrada absolutas, c) volação da santidade nas escolas como um dogma cien da vida: aborto, eutanásia e enge-
Responda nharia genética visando à eugenia, d) desrespeito aos pais sob o pre texto de leis de proteção à criança e ao adolescente.
VI.O QUE FAZER PARA QUE A IGRE JA CUMPRA SUA V O CAÇÃO MAGISTERIAL A educação do Mundo Ocidental deve mais à Igreja Cristã do que ao decadente e corrupto Império Romano. Se o sistema educacional deste prestava-se a formar uma elite para dar continuidade à governa bilidade de Roma, aquela sempre apresentou-se para informar, formar e transformar a criança nos caminhos do Senhor, a fim de que se torne útil tanto ao Reino de Deus como ao mundo dos homens. O ensino fundamental é fruto do trabalho catequético da Igreja. Quanto às universidades, não há o que se dis cutir; nasceram elas nos monastérios e conventos que se fizeram centros de excelências educacionais. Por conseguinte, temos de res gatar, o mais depressa possível, a vocação magisterial da Igreja de Cristo. Eis o que urge fazermos de imediato: 1. Uma Filosofia educacional. Como educadores e filósofos da educação, estabeleçamos as linhas mestras de uma educação verdadei ramente cristã, que leve em conta os valores comprovadamente bíblicos. E que esta educação não fique cir cunscrita ao púlpito nem se limite à Escola Dominical, mas force as igrejas a pensar com mais seriedade na educação de nossas crianças. A Educação Cristã tem de apre sentar as linhas mestras de uma Filosofia pedagógica que tanto prepare o homem para o céu, como o habilite a viver na terra como representante do Reino de Deus. É hora de apresentarmos às auto ridades constituídas nossas deman das curriculares, para evitarmos que nossos filhos e netos não tenham a sua formação cristã desconstruída SMBRÍSl
1. Qual a definição de filosofia da educação cristã?
2. Como a Igreja pode cumprir a sua vocação magisterial?
3. Qual a função do professor?
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4- 0 que podemos chamar de filosofia educacional?
5. Cite alguns ensinos nocivos e abomináveis de Relativismo moral
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MÓDULO II UMA FILOSOFIA DE EDUCAÇÃO AUTENTICAMENTE CRISTÃ Claudionor d e And rade é pastor, escritor, articulista de Lições Bíblicas e consultor teológico da CPAD.
por pedagogos liberais e anticristãos. Mas nada poderemos fazer se não tivermos uma Filosofia da Educação Cristã bem definida, clara e que apresente as reivindicações das Sagradas Escrituras. 2. Construção de Escolas que primem pela excelência. Muitos são os nossos seminários, faculda des teológicas e institutos bíblicos. Poucos, entretanto, são os educandários voltados à formação básica e médica de nossas crianças e adolescentes. Por que nós evangé licos não investimos na educação de base? Como haveremos de ter bons seminários se não nos dedi camos ao ensino elementar? Afirm ou o romancista francês Victor Hugo: "Quem abre uma escola, fecha uma prisão". Todavia, se nos dispusermos a construir escolas, que estas pri mem pela excelência e não apenas pela quantidade. Se as escolas católicas e adventistas são vistas como centros de excelência no ensino e na formação de crianças, adolescentes, jovens e adultos, não podem os conformar-nos a não ser com a própria excelência. 3. Formação de professores conscientes de sua missão edu cativa. Num curso como este, não objetivamos apenas a formação de professores de ED. Visamos de igual modo à conscientização de tod os os nossos mestres, pe dago gos e filósofos da Educação Cristã, a fim de que propo rcionemos uma educação de qualidade aos nossos filhos e netos. É imperativo que façamos triunfar os valores cristãos numa sociedade pós-cristã e ex plicitamente anticristã. E somente o faremos se começarmos pela educação.Sua missão, professor, não é somente inadiável; é pessoal e intransferível. Forjemos, pois, uma Filosofia da Educação Cristã bíblica que prim e pela excelência. Deixo a advertência de Paulo em Romanos 12.7.
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P o r R o d r i g o C o r r e i a D ia s
Nesta edição, a Ensinador Cristão publicará o projeto do qu arto finalista do Prêmio Professor de Escola Dominical do Ano de 2013. O trabalho pertence a Rodrigo Correia Dias. Ele é membro da Assembleia de Deus em Cabaceiras - Serra Preta (BA), profess or do Departamento Infanto-juvenil da ED local, da classe de jovens , e líder e re gente da m ocid ade O trabalho: O p rojeto em ques tão foi planejado pensando na urgência dos alunos - como representantes de Cristo na terra- se conscientizarem de sua responsabilidade missionária deixada por Jesus. Objetivo geral Despertar na classe o interesse em fazer d is cípulos (Mc.16.15). Objetivos específicos Des pertar os alunos acomodados; Incutir neles o ardo r missionário; A tr air nov os alunos para ED; Levar a Escola Dominical para as famílias e povoado; Trazer toda a família para a ED. Justificativa: Os alunos preci sam conhe cer e praticar a nossa missão aqui na terra. Motivos; Muitos alunos não conhecem a fundo, não en tendem ou estão acomodados mediante o "Ide" do Mestre. Conteúdo; O conteúdo traba lhado foram lições "Juniores estudando a Bíblia" CPAD 3° trim estre de2013 - Tema: Os Reis de Israel, na classe infanto juvenil
"Jardim de Deus". Realizamos o "Trimestre Missionário", com atividades específicas para cada semana do trimestre.
1a Semana: Ap res en taç ão do projeto para a classe e monta gem de uma pasta de ativida des com material necessário para as atividades d o trimes tre. 2a Semana; Semana da família, com reunião de pais e alunos e evangelização nas casas com convites confecc ionados na ED pelos alunos. 3aSemana: Ap rese ntação de peça teatral na classe pelos alunos com o tema: "Vamos compartilhar". 4a Sem ana: ED missionária, com o objetivo de ganhar novos alunos para cristo, com louvores de temas evangelísticos. 5a Semana: Semana com o ob je tivo pr op os to de evangeliz ar um colega de classe e trazê-lo para a Escola Dominical. 6aSemana: Evangelizar alguém por meio de uma lembrancinha confeccionada na classe da ED. 7a Semana: Semana de oração intercessora. O país escolhido na oportunidade foi o Japão.
8a Semana: Oração missionária pela África, mais precisamente pelo Marrocçs, país do norte do continente. 9a Sem ana: Entrega de calendário semanal de oração para os alunos, com diversos motivos de oração intercessora. 10aSemana; Semana comemo rativa do Dia Nacional de Mis sões (2° domingo de setembro) com entrega de folhetos de casa em casa pelas ruas do povoado inteiro. 11a Sem ana ED festiva em agradecimento pelo "Dia Nacional da Esco la Bíblica Dominical", com diversas atividades educativas e comemo rativas.
ças (pelo plano de frequência assiduidade, leitura bíblica e visitantes).
Av aliaç ão: O pro jeto em pauta foi de grande benefício para a classe, igreja e a com unidad e, visto que a classe foi abençoa da com grande despertamento missionário, assim como a igre ja e o pov oado. Sete crianças se converteram no período. Aut oavalia ção: Vivemos mo men tos inesquecíveis na pre sença de Deus, os alunos foram motivados e assim motivaram igreja e comunidade, mostrando que estão se levantando como "reis" e "sacerdotes" para cum prir a missão que nos confiou o mestre, e são verdadeiros "Missionariosinhos".
Qual a sua opinião sob re a Escola Dominical e as rev ista s "Lições Bíblicas” da CPAD? A melhor possível, visto que, todo o currículo de Escola Dom i nical da Casa nos leva a conhecer mais a Palavra e a ter intimidade com ela para sermos verdadeirosdiscípulos do mestre.
12aSemana: Na penúltima semana escolhemos louvo res com mensagens voltadas para missões infan to juvenis. 13a Sem ana: Dia de encer ramento do trimestre e do projeto com festa de agrade cimento e louvor a Deus pela oportunidade concedida e confraternização com todo s os alunos, com entrega de lembran
Considerações Preliminares A Palavra do Senhor nos diz no evangelho segundo escreveu Mateus capítulo 16 a partir do verso 15 que o mestre Jesus an tes de ascender aos céus deu as suas últimas instruções aos seus discípulos, nós a conhecemos como "O Ide do Mestre"pela história da igreja primitiva,pela história da Escola Dominical ao redor do mundo desde o seu início e pela própria história das Assembleias de Deus no Brasil. Ela foi criada com o principal propósito de evangelizar a so ciedade por meio do estudo
sistemático da Palavra de Deus. No entanto essa é uma realidade que tem sido esquecida po r mui tas igrejas no decorrer do tem po. Pensando nessa realidade esse projeto nasceu em nossos corações pelo desejo ardente de ensinar ás nossas crianças e adolescentes esse propósito prioritário da igreja e da ED. Tudo foi a partir do desper tamento causado em nós pelo Espírito Santo através da re vista "Ensinador Cristão,"nós não conhecíamos a revista e compramos o primeiro exem plar quase que por acaso, na realidade foi o agir do Espírito para que vivêssemos um grande despertamento missionário não só na classe, más na igreja. Atrav és do testem un ho das igrejas em diversas regiões do país e dos artigos de conscien tização da revista começamos a nos despertar para isso. Não só eu, mas todo s os auxiliares e as crianças da classe passaram a amar a revista, mais do que isso, passaram a amar a "obra missionária". A CPAD, tam bé m co mo "A editora da Escola Dominical, nos desperta constantemente a sempre realizarmos essas atividades com esse objetivo em classe. Com essas ferra mentas, então colocamos as mãos à obra. A ig re ja passo u a se in te ressar por essas atividades e conseguimos através destas despertar a família para a ED. A com unidade tam bém se inte ressou para ver o que era que crianças tão pequenas estavam fazendo em pleno do mingo ou, por exemplo, em uma terça-feira quente do verão nordestino, nas ruas de Cabaceiras, Serra Preta (BA), "Disse Jesus: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura'". 0
SALA de LEITURA
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J b PRO FESSO RES A " Educação CrlsíS
BOAS IDEIAS PARA PROFESSORES DE EDUCAÇÃO CRISTÃ TELMABUENO Suas aulas a partir de agora p odem ser dinâmicas, criativas, divertidas e espirituais. Nesta obra, você encontrará oitenta atividades que podem ser utilizadas na Escola Dominical, retiros, acampamentos e pequenos grupo s de estud o bíblico. Elas estão dividid as p or faixas etárias do Maternal a Adultos, mas você poderá adaptar cada uma delas de acordo c om as suas necessidades e a faixa etária na qual trabalha.
‘Uma mente divagadora é algo terrível de se despedaçar. Algumas das grandes invenções e realizações devem sua origem a um sonho orige m a um a sonho, Um dia, uma m ente diva gou—fantasiando acerca de uma sociedade melhor, um método melhor ou uma aplicação melhor—e voilá! Uma cura foi descoberta".
"ABíblia ensina que Enoque e Elias subiram em um corpo literal até um lugar literal, que é tão real como o Havaí, a Suíça, as Ilhas Virgens, ou outro! Muitas pessoas pe rgun tam: "Onde está o céu?" As escrituras não nos dizem onde o céu e isso não importa. Será o céu e Cristo estará presente para nos dar as Boas-vindas",
TRECHO DO LIVRO "Minutos de Motivação para os professores" Stan Toler- Página 97
TRECHO DO LIVRO Paz com Deus Billy Graham- Página 87
PREGOS BEM FIXADOS BYRON YAWN Esta obra é uma narrativa do que o autor aprendeu com os alguns "mestres" da pregação de nossos dias, tais como John F. MacArthur, R.C. Sproul e John Piper. Mas também é mais que um livro sobre pregação. É uma chance de auxiliar o prega dor a encontrar o seu estilo e ser destemido na hora de se deparar com olhares críticos. A Palavra de Deus ainda precisa ser pregada. Trata-se de uma obra necessária para quem deseja comunicar eficazmente a Palavra de Deus às pessoas.
"A Epístola aos Romanos é um dos textos mais confirmados do Novo Testamento. A sua canonicidade nunca esteve sujeita a dúvidas, por parte da igreja, e esteve notavelmente livre dos ataques do racionalismo, até os dias de hoje. Antes do início do século III, há dezenove testemunhas da ca nonicidade da carta, incluindo alguns dos pais apostólicos, o Testamento do Doze Patriarcas, Justino Mártir, o Canon Muratoriano, Marcião, irineu, Clemen te de Alexandria e Tertuliano, Tanto os amigos do cristianismo como os seus adversários a a ceitam como genuína". TRECHO DO LIVRO Introdução ao Novo Testamento _______ Louis Berkhof-P ágina 132 _______
PROFESSOR RESPONDE
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P o r A b i m a e l J u n i o r
Bem, responder a esta pergunta envolve vários aspectos, porque na verdade não está apenas vinculado com a liderança, mas sim com contextos temporais em que as várias faixas etá rias se inter-relacionam. Comentarei um pouco a respeito das "várias gerações". Os estudiosos de Sociologia e áreas afins usu almente atribuem alguns nomes para identificar
"Veteranos", "Baby-boomers" e "Geração X". Aq ue les que pe rte nc em a " X " com certeza tem mais facilidade com o uso de tecnolog ia p orque tiveram acesso a ela. Além da te cn olo g ia , há a qu es tão so br e a educação dos pais e também da escola. Os "Veteranos" e os "Baby-boomers" receberam uma educação rígida, dura, o aluno não tinha voz ativa e o erro era pu nid o com a nota baixa e inclusive com a exposição no "canto da sala" ou vexames. Focando apenas no nosso contexto ev angéli co, muitos dos nossos líderes aprenderam sobre a Bíblia e temas teológicos através da Escola Dominical e de programas de rádio. Muitas ve zes, as vozes de Pr. Lawrence Olson, Pr. Emílio Conde e Pr. José Pimentel de Carvalho(para mencionar apenas alguns) no programa Voz das Assem bléias de Deus era a fo nte de inform açã o para nossos líderes no passado. Ap rend era m e informaram-se com pouca tecnologia, logo há uma dificuldade em c omp reender os modernos recursos tecnológicos. Esta dificuldade pode ser sanada com infor mação. Da mesma forma que a televisão hoje é utilizada como um grande elemento de evan-
Jesus, Me stre por Excelência, utilizou de recursos disponíveis em sua época
AbimaeL Alves de Oliveira Junior é Presbítero na Assembleia de Deus em Curitiba, Coordenador Geral da Escola Dominical, Mestre em Engeharia e Doutorando em Engenharia Mecânica ( Z r , : E N S I N A D O R ^ J ' y j U l C R IS T Ã O
as gerações. Os "Veteranos", nascidos entre 1922 a 1945; "Baby Boomers", nascidos entre 1945 a 1965; "Geração X", nascidos entre 1965 a 1977 e "Geração Y", nascidos entre 1977 a 2000. As datas não devem ser vistas com extrema precisão, mas são apenas referências. Os denominados "Veteranos" e os "Baby-Boomers" tiveram pouco contato com tecnologia durante sua juventude, enquanto os denomina dos "Geração X" e "Geração Y" são o oposto. Para os primeiros, a tecnologia era algo difícil enq uan to que para os últim os, estava e está em sua casa como o "aparelho de som portátil", televisão a cores, computador, vídeo-game e o telefo ne celular. Os membros da "liderança", normalmente são pessoas que estão em várias gerações,
gelização e divulgação das atividades, o uso de tecnologias deve ser ampliado e explorado, com a devida informaçã o e cuidado, visando m elhoria no aprendizado. Entendo que os membros de todas as gera ções podem auxiliar uns aos outros. Jesus, Mestre por Excelência, utilizou de recursos disponíveis em sua época. Ele foi expositivo, como no Sermão do Monte, e também usou de parábolas. O apóstolo Paulo utilizou-se do discurso, ao falar no Areópago (At. 17:15-34) e para o Governador Felix (At 24). Então, pode-se aprimorar e buscar a devida informação e conhecimento para utilizar recur sos tecn ológ icos disponíveis para o ensino da Palavra do Senhor para qualquer geração, afinal tecnologia é apenas ferramenta. &
Po r T e l m a B u e n o
Dinâmicas que vão tornar suas aulas mais criativas e participativas GÊNESIS, 0 LIVRO DA CRIAÇÃO DIVINA
LIÇAO 1
J
Vamos encerrar o ano estudando o começo. Sim, o começo de tudo, o primeiro livro do Pentateuco — Gênesis. Este livro, escrito por Moisés, nos ajuda a entender quem somos e de onde viemos. Por intermédio do estudo deste precioso livro, podemos afirmar que Deus criou todas as coisas, que a criação não é uma obra do acaso ou o resultado da explosão de uma partícula. Deus é o grande Criador, a Causa Primária de tudo! O universo, assim como o ser humano, é obra do mais habilidoso Artesão, o Todo-Poderoso. Objetivo: Sondar o conhecimento prévio dos alunos a respeito d o livro de Gênesis e introdu zir a primeira lição do trimestre. Material: Papel ofício, caneta, folha de papel pardo com o quadro, fita adesiva, quadro branco. Procedimento: Apresente a nova revista e o tema do trimestre aos alunos. Depois escreva no quadro as seguintes indagações: "Qual o propósito do livro de Gênesis?" , "Quem é o autor deste livro?", "Em que ano foi escrito?" e "Qual o tema principal deste livro?". Depois, peça que os alunos se reúnam formando quatro grupos. Cada grupo deverá ficar com uma questão para responder. Em seguida, reúna os alunos novamente formando um único grupo. Explique que, para estudar os livros da Bíblia de modo efetivo, precisamos responder a essas questões. Depois, juntam en te com os alunos, co m plete o quadro. Conclua incentivando a leitura do livro de Gênesis. Autoria
Moisés
Propósito
Como ressalta a Bíblia de Aplicação Pessoal, os propósitos são: mostrar os começos do universo e da humanidade, do casamento, do pecado, das cidades, dos idiomas, das nações, de Israel e da história da redenção.
Ano em que foi escrito
Cerca de 1445-1405 a.C.
Temas principais
Os começos do universo e da humanidade, o pecado e a história da redenção.
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A CRIAÇÃO DOS CÉUS E D A TERRA
LIÇAO 2
O universo não surgiu por acaso, também não é resultado de uma grande explosão cósmica como afirma a Teoria do Big Bang. O universo, assim como o ser humano, foi criado pelo Todo-Poderoso. Deus criou todas as coisas com um propósito específico e, na lição de hoje, seus alunos aprenderão a respeito dos dias da criação. Objetivo: Conscientizá-los de que Deus criou o universo em um tempo determinado. Material: Cópias do quadro abaixo e caneta. Procedimento: Reproduza o prime iro quadro abaixo (sem as respostas) para os alunos de modo que cada um tenha uma cópia. Em seguida, peça que completem o quadro sem olhar a Bíblia. Ofereça uma pequena lembrança para quem fizer mais acertos. Conclua enfatizando que Deus criou o universo para revelar a sua glória e torná-lo a habitação da raça humana. DIA
CRIAÇÃO
Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6 Dia 7 Dia 1
A luz
Dia 2
O firmamento
Dia 3
A terra seca
Dia 4
Os luzeiros
Dia 5
Os peixes e as aves
Dia ó
Os animais e o homem
Dia 7
Deus descansou
DEUS CRIOU 0 HOMEM EA MULHER Nesta lição, seus alunos irão estudar a res peito da obra-prima da criação: o homem e a mulher. Deus nos criou! Não somos o resultado da evolução das espécies, como afirmava Charles Darwin. Vivemos de Deus! Ele nos criou, nos ama e nos sustenta. Objetivo: Compreender que Deus criou o homem e a mulher. Material: Massa de modelar, quadro branco ou de giz. Procedimento: Distribua massa de modelar para os alunos e peça que eles façam o primeiro homem, Adão. Enfatize a dificuldade de se mo delar um bonequinho. Em seguida, ressalte a grandeza e o po der do c riador ao formar o nosso corpo de uma forma tão perfeita. Nosso corpo é a "máquina" mais perfeita que existe. Explique que, ao formar o homem, Deus não disse haja. O homem foi formado diretamente pelas mãos de Deus. Escreva os tópicos abaixo no quadro e mostre o que Deus, ao formar o homem, lhe concedeu: - Fôlego de vida (Gn 2.7); - A sua imagem e semelhança (Gn 1.26,27); - O direito de governar a criação como repre sentante de Deus (Gn 1.26, 28-30); - A responsabilidade moral de obedecer às ordens divinas (Gn 2.16,17). Explique que a mulher foi formada de uma parte do homem (costela), logo a mulher e o homem foram feitos da mesma matéria-prima. Ressalte, como bem coloca o "Guia do Leitor da Bíblia" (CPAD), que "Deus não tirou Eva do pé do Adão para que ele não tentasse dominá-la; ou da cabeça, para que ela se visse acima. Em vez, disso, Deus tirou da costela de Adão, para que os dois pudessem caminhar lado a lado ao longo da vida".
A QU ED A DA RAÇA HUMANA O capítulo três de Gênesis narra a história mais triste da humanidade, a Queda do homem. Porém, ali, também encontramos a primeira referência ao envio do Salvador (Gn 3.15). Este capítulo mostra a vergonha e a dor do pecado e o amor e a fidelidade de Deus, que não permitiu que o homem ficasse afastado dEle eternamente. Deus promete redimir a humanidade por intermédio de Seu Filho Jesus Cristo. O bje tivo : Conscientizar os alunos dos passos de Satanás ao tentar o primeiro casal. Material: Uma maçã bem bonita. Procedimento: Apresente a maçã aos alunos. Em seguida, faça a seguida pergunta: "O fruto proi bido que Adão e Eva comeram era uma maçã?". Explique que o fruto que Adão e Eva desejaram e comeram deveria ser um fruto bonito e apetitoso, pois des perto u os sentidos físicos deles. Porém, este fruto não estava na macieira, mas na árvore da "ciência do bem e do mal" (Gn 3.17). Satanás tentou o primeiro casal e com isso podemos ver o quan to somos vulneráveis ao pecado. Precisamos estar sempre vigilantes e atentos às tentações do Maligno. Em seguida, escreva no quadro os passos de Satanás ao tentar Adão e Eva. Analise esses passos com seus alunos e diga o quanto precisamos estar atentos, p ois Satanás continua a usar essas estratégias para nos levar ao pecado. PASSOS DO MALIGNO NA TENTAÇÃO: 1) Primeiro, Satanás deturpou a Palavra de Deus (Gn 3.1; cf. 2.16,17); 2) Depois, negou-a diretamente (3.4); 3) E questionou os motivos de Deus (3.5).
CONHECENDO O ÚLTIMO JUIZ, O PRIMEIRO REI E O MAIOR REI DE ISRAEL
JOSE, A R EALIDADE DE UM SONHO Na última lição do trimestre, estudaremos a respeito de José, o filho amado e predileto de Jacó. Ele era um filho bondoso e que escolheu fazer o que era certo. Seus sonhos o levaram a uma cova, uma prisão, mas a interpretação de alguns sonhos o conduziu até o palácio, fazendo dele o governador do Egito. Ob jetivo : Mostrar os descendentes de Jacó. Material: Cópias do esquema e caneta. Procedimento: Distribua as cópias com os quadrados sem os nomes. Peça que os alunos, sem olhar na Bíblia ou na revista, escrevam os nomes dos descendentes de Jacó. Explique que as promessas da Aliança divina foram passadas de Abraão para Isaque e deste para Jacó e seus filhos. Em seguida, pergunte aos alunos quais foram os sonhos de José. Explique que Deus nos deu esta capacidade especial: sonhar. Cada pessoa tem seus sonhos, porém os sonhos de José não eram comuns. Eles foram revelações proféticas vindas de Deus.
JACÓ
FILHOS DE LÉIA
RÚBEN
LEVl
FILHOS DE RAQUEL
SIMEÃO
JUDÁ
JOSÉ
ISSACAR
BENJAMIM
ZEBUL OM
DINÁ
Seus alunos vão estudar a respeito da vida de Samuel, Saul e Davi. Samuel foi dedicado ao Senhor e o serviu com fidelidade e amor. Saul, o primeiro rei foi escolhido por um capricho do seu povo. Já que todas as nações em redor tinham um rei, o povo do Senhor também queria um. Saul começou bem sua trajetória, mas desobedeceu ao Senhor e teve um fim triste. Davi foi escolhido para substituí-lo. Ele foi um homem segundo o coração de Deus, todavia em sua vida pessoal co meteu depois graves erros, porém se arrependeu e pôde contar com a ajuda de Deus, tornando-se um dos maiores reis de Israel. Objetivo: Introduzir o trimestre de modo criativo. Ativida de : Sente-se com os alunos em círculo e apresente o tema do trimestre à turma. Em seguida, faça as perguntas para que os alunos respondam: "Fui presente de Deus para minha mãe Ana. Quem sou eu?" (Samuel); "Fui o últi mo juiz de Israel. Quem sou eu?" (Samuel); "Fui o primeiro rei de Israel. Quem sou eu?" (Saul); "Quando estava "perturbado, um jovem tocava harpa e me sentia melhor. Quem sou eu?" (Saul); "Certa vez matei um urso e um leão que queriam atacar as ovelhas de meu pai. Quem sou eu?" (Davi); "Enfrentei sozinho um gigante? Quem sou eu?" (Davi).
JUNIORES
PRE-ADOLESCENTES
AS HISTÓRIA S DE JESUS
RESISTINDO A PRESSÃO DO MU NDO
Professor, neste trimestre, os juniores vão es tudar a respeito das "Parábolas de Jesus". Quem não gosta de ouvir uma boa história? Jesus, como ninguém, utilizou esse método tão criativo em Seu ministério de ensino para ensinar as verdades fundamentais do Reino de Deus. Além de criativas, as parábolas de Jesus têm ensinos preciosos que contribuem para o nosso crescimento espiritual. Objetivo: Introduzir, de modo criativo, o tema geral do trimestre. Material: Folhas de papel pardo, revistas an tigas, cola, canetinha hidrocor e tesoura. Atividade: Sente-se com os seus alunos em círculo. Para apresentar o tema do trimestre à turma, faça as seguintes perguntas: "O que é uma parábola?" e "Você tem alguma parábola favorita?". Explique que uma parábola, como bem explica Lawrence Richards, "é uma história ou objeto colocado ao lado de uma verdade espiritual para esclarecer seu significado ou impor tânc ia". Em seguida, distribua as revistas antigas, folhas de papel pardo, tesoura e cola. Divida os alunos em grupos e distribua os materiais entre eles. Peça que utilizem as figuras de revistas e as canetinhas para ilustrar uma parábola que será estudada no trimestre. Eles deverão fazer um trabalho de colagem. Depois, se reúna com os alunos em círculo e peça que cada grupo mostre o seu trabalho. Use os cartazes para enfeitar a classe durante o trimestre.
Os pré-adolescentes estudarão a respeito das várias pressões que o mundo faz sobre nós para que venhamos abandonar a nossa fé e se conformar com o pecado. Vivemos neste mundo, mas não podemos nos acomodar com sua mentalidade, ou seja, com a forma de pensar daqueles que não temem ao Senhor (Rm 12.2). Objetivo: Introduzir o trimestre. Material: Dez garrafas pets, cola, caneta hidrocor, fita adesiva, uma bola pequena. Em cinco garrafas, cole um rótulo e escreva a pala vra "PRESSÃO"; e nas cinco garrafas restantes, escreva a palavra "RESISTÊNCIA". A tivid ade: Divid a a turm a em dois grupos : meninos e meninas. Espalhe as garrafas em um canto da sala. Peça que os alunos façam duas filas (meninos e meninas). Cada grupo terá uma chance de jogar a bola em direção às garrafas (como se fosse um boliche). Eles deverão manter certa distância. Caso acertem a garrafa com o rótulo "PRESSÃO", o gru po deverá d izer algo que o mundo, sem Deus, quer nos pressionar a fazer, como, por exemplo, mentir, ser falso, roubar, usar drogas etc. Cada resposta vale um ponto. Caso acertem a garrafa com o rótulo "RESIS TÊNCIA", eles devem dizer algo que podemos fazer para resistir às pressões do mundo, como, por exemplo, orar, ler a Bíblia, ir à Igreja, louvar a Deus etc. Cada resposta dada tamb ém vale um ponto. Conclua a brincadeira explicando que não podem os jamais no conform ar com a maneira de pensar desse mundo. Leia Romanos 12.2
J
ADOLESCENTES
J
JUVENIS
A B ÍB LIA 0 MANUAL DO FABR ICAN TE
BONS CONSELHOS
O tema da revista de adolescentes é "A Bíblia, o Manual do Fabricante." Você crê que a Bíblia é o manual de Deus para nós? Crê na atualidade da sua mensagem? Então, você vai go star de tod os os temas que serão estudados. Para introduzir o tema, sugerimos uma atividade bem divertida que vai dinamizar a sua aula e fazer com que os alunos manejem bem o "manual do fabricante". Objetivo: Introduzir o trimestre. Material: Caixa de papelão com os seguintes objetos: martelo, espelho, uma semente, uma lâmpada, uma espada de brinqued o, um potinho com mel, um pãozinho. Ativ idad e: Sente-se com os alunos em círculo e faça a seguinte pergunta: "A Bíblia é o nosso manual de fé e conduta?". Ouça-os com atenção. Depois, divida a classe em dois grupos (meninos x meninas). Peça que um componente de cada vez retire, de olhos vendados, um objeto da caixa. O aluno deverá retirar a venda e o grupo terá 1 minuto para encontrar uma referência bíblica que relacione a Bíblia ao objeto escolhido. Vence o grupo que tiver encontrado mais referências. Conclua a atividade lendo, juntamente com os alunos, o texto de 2 Timóteo 3.16.
Os Juvenis vão estudar a respeito do Livro de Provérbios. O objetivo é que eles aprendam preciosos conselhos que vão ajudá-los a viver de maneira mais inteligente. Objetivo: Compreender que o Livro de Pro vérbios nos ajuda aplicar a sabedoria de Deus em nosso dia a dia. Material: Folhas de papel ofício com as ques tões e caneta. At ivida de : Divida a turm a em três grupos e o quadro em três partes. Dê um minuto para cada grupo pensar em ditados populares da nossa cultura, como, por exemplo, "De grão em grão a galinha enche o papo." Ganha o grupo que conseguir relacionar no quadro o maior número de ditados em 1 minuto. Em seguida, pergunte se esses ditos populares podem nos fazer mais sábios. Explique que os provérbios bíblicos podem, sim, nos tornar mais sábios, pois em bora sejam conselhos simples, são importantíssimos e preciosos, são a Palavra de Deus. Depois, distribua para cada grupo uma folha como as seguintes questões: "Quem foi o autor do livro de Provérbios?"; "Os provérbios têm a sua ori gem nos ditos populares?"; "Existem vários formas literárias no Livro de Provérbios?". Dê um tempo para que os grupos respondam. Com essas indagações, você estará chamando a atenção dos alunos para o assunto que será estudado no trimestre. Também será uma oportunidade para saber o que eles já sabem sobre o tema. Observe as respostas a baixo: 1. Salomão não foi o único autor dos provérbios, embora ele tenha escrito uma grande parte (cf. 1.1 ;10.1; 25.1). O próprio Salomão declara: "Tam bém estes são provérbios dos sábios" (Pv 24.23). 2. Os provérbios têm a sua origem nos ditos populares. Todavia, os provérbios bíblicos são breves declarações que expressam os conselhos divinos para nós. Podemos afirmar que cada pro vérbio é uma parábola resumida. O livro todo é a Palavra de Deus. É Deus faland o po r inte rm édio das circunstâncias da vida. 3. Existem várias formas literárias dentro do livro, como, por exemplo, parábolas, poemas, antíteses e com parações.
LI.ÇOES BÍBLICAS
0 COMEÇO DE TODAS AS COISAS: Estudos sobre o Livro de Gênesis
Gênesis, o Livro da criação divina ESBOÇO DO LIVRO DE GÊNESIS 1) A Criação
1.1 -2 .3
2) A Narrativa pré-patriarcal
a) A história dos céus e da terra (2.4 - 4.26) b) A história de Adão (5.1-6.8) c) A história de Noé (6.9-9.29) d) A história de Sem, Cam e Jafé (10.1-11.9) e) A história de Sem (11.10-26)
3) Os patriarcas na Palestina: a formação do povo de Deus
a) A história de Terá (11.27- 25.11) b) A história de Ismael (25.12-18) c) A história de Isaque (25.19-35.29) d) A história de Esaú (36.1-43)
4) Os patriarcas no Egito: o início de fato da história do povo de Deus
a) A história de Jacó (37.1-5 0.26)
Como apresentado na tabela acima, o livro de Gênesis se divide em quatro partes principais: (1) a Criação; (2) a narrativa pré-patriarcal; (3) os patriarcas na Palestina; e 4) os patriarcas no Egito. Os 50 capítulos de Gênesis darão conta desse esboço, do desenvol vimento da história do povo de Deus. Tecnicamente, pode-se dizer que o gênero literário predominante no livro de Gênesis é o da narrativa. As narrativas variam en tre antes e d ep oi s da Era d o Patriarcado na Palestina. Esse gênero literário nos permite perceber que as histórias ali narradas foram -.C
ENSINADORHk j! CRISTÃO
elaboradas de maneira a prender a atenção do leitor a ponto de levá-lo ao clímax da história: a saga do povo de Deus rumo à Terra Prometida. A pa rtir dessa perce pção , po de mo s inferir o pro pósito do livro de Moisés: contar a maneira e motivo de o Deus de Israel escolher a família de Abraão e fazer uma eterna aliança com ela. Para os cristãos, essa aliança tem uma importância preponderante, pois foi a partir da aliança de Deus com Abraão que Jesus de Nazaré foi feito o Messias prometido: o Messias seria judeu, da família de Davi, descendente direto da casa de Abraão. De modo que também a Igreja de Cristo foi pensada sob a aliança estabelecida entre Deus e Abraão. Por isso, o apóstolo Paulo escreve convictamente: "Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque tod os vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cris to, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa" (Gl 3.28,29). Portanto, há razão suficiente para de dicarmo -nos ao estudo do livro de Gênesis. Ele apresenta o início da história da salvação. Em Gênesis, somos convidados a compreender como começou a história do povo de Deus que culminou na revelação de Jesus Cristo, a fim de que hoje fôssemos alcançados pela graça de Deus em Cristo Jesus, o nosso Senhor.
A criação dos céus e da terra "Se Deus criou o mundo, então parte de sua sabedoria e de Sua beleza está refletida na ordem da criação. Vemos a glória do Criador na beleza da criação. A ordem criada é de Deus, não nossa. Temos de a pren der a respeitá-la como o lugar onde vivemos e cujo cuidado nos foi confiado" (Alister McGrath, "Criação"). Hoje vivemos um caos no meio ambiente. Um caos que o apóstolo Paulo já havia exposto nestas linhas: "Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, [...] Porque sabemos que tod a a criação gem e e está juntame nte com dores de parto até agora" (Rm 8.20,22). Este caos da criação se deve ao pecado, e não só no sentido dos efeitos diretos da Queda na criação, mas também da falta de cuidado que a humanidade caída tem com a criação de Deus. Deus é o Criador do mundo e nós, os seres hu manos, somos os responsáveis pela destruição do planeta, seja não hon rando a Deus como o Supremo Criador do mundo, seja, em outros casos, usando a fé para legitimar uma prática predatória do meio ambiente. Quando estudamos o livro do Gênesis para reconhecer nEle, Deus, o Criador do mundo e do ser humano, isso deve trazer um sentimento de humildade e temor, pois habitamos um mundo criado por Deus pelo qual fomos nomeados seus mordomos e guardadores. De modo que quando não honramos tal condição, pecamos contra Ele e o próximo. Martinho Lutero compre endeu bem as implicações de reconhecermos Deus como o A utor da Criação: "Creio que Deus me criou, junto com todas as criaturas. Ele me deu corpo e alma, olhos, ouvidos e todas as outras partes do meu corpo, minha mente e todos os meus sentidos, como também os preserva. Ele me deu as roupas e os sapatos, o alimento e a bebida, a casa e a terra, o cônju ge e os filhos, os campos, os animais e tudo que tenho. Todos os dias, Ele provê abundantemente tudo que preciso para alimentar meu corpo e minha vida. Protege-me contra todo s os perigos, serve de escudo e defen de-m e de to do o mal. Faz tud o isso po r causa de Sua bondade e misericórdia puras, paternais e divinas, e não porque conquistei ou mereço isso". Crer que Deus é o Criado r do mu ndo é aceitar resignadam ente a Sua vontad e e, invariavelmente, assumir que é da Sua vontade que cuide mos da criação, pois é a partir desta que nos alimentamos, vestimos e vivemos: tudo como bênção de Deus para nós. Cuidar da terra faz parte do p ropósito de entender o início do Gênesis.
E Deus os criou homem e mulher Qual a origem do homem? É a grande pergunta da filosofia, da ciência e da religião. É a pergunta que nenhum postulado chegou a responder satisfatoriamente esta perguntra, no que diz respeito aos seus mínimos detalhes. A Teologia, a partir dos seus postulados sistemáticos, tenta dar conta da origem da vida em seus detalhes. A filosofia, com suas divagações e argumentações lógicas e comple xas, realiza uma das mais bem elaboradas respostas, dentro da capacidade humana, para se chegar a bom termo sobre o início da vida humana, mas igualmente insatisfatória. A ciência, com a tecnologia, experiências em laboratórios e grandes postulados de seus teóricos, procura perscrutar ao máximo o mistério da vida. Entretanto, no fim de todas as coisas, a palavra aos Hebreus é definitiva para quem crê: "Pela fé, enten demos que os mundos, pela Palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente" (Hb 11.3). Imaginemos se fosse possível explicar adequadamente a origem da vida, com o se deu e se desenvolveu? Ainda assim, o " star t" (início) de to das as coisas ficaria sem explicaç ão para os cientistas, pois a ciência apenas tem a possibilidade de explorar o m undo material; o que é transcendental, e até mesmo o qu ântico, ela não consegue prescrutar. A fé, como e xpõe o e scritor aos Hebreus, afirma que "o s mundos" foram criados por Deus; isto é, tudo - não só a terra, mas o que está comp letam ente fora do alcance do o lhar humano - foi criado por Deus. Por isso, não podemos ter uma posição excludente entre a fé e a ciência. Gênesis não é um livro de ciência, mas de fé. Ali Deus revelou ao ser humano o início de todas as coisas. O que cabe à ciência? Pesquisar e explorar o aspecto material dessa criação divina, e reconhecendo os seus próprios limites, como os primeiros grandes cientistas da humanidade, que foram cristãos e, ao mesmo temp o, grandes cientistas. Caro professor, ao final da aula, com o auxílio da tabela abaixo, realize uma atividade reflexiva, levando em conta as seguintes questões: FÉ E COMUNICAÇÃO NA ERA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO 1. A ciência moderna é ou não limitada pelos seus próprios métodos, técnicas e paradigmas? _____________________________ 2. Como a Palavra de Deus pode fazer sentido no século XXI? 3. Você se sente preparado para dialogar com essa sociedade hoje? _____ Procure se informar sobre as atuais discussões entre fé e razão. Há ótimos artig os na inte rnet sobre o tema (cf. CPANEWS, coluna Cesar Moisés Can/alho Fé e Razão). Desafie o seu aluno a pensar a fé e fazer o diálog o com a ciência. Boa aula!
/ f N I SI N AD O R n -7 \ J Ó I j I C R I S T ÃO
A queda da raça humana Em sua clássica obra "Co nhe cen do as Doutrinas da Bíblia", o teólogo pentecostal Myer Pearlman destaca quatro pontos fund amen tais que marcam a história espiritual do homem. Veja o esquema abaixo: ORIGEM DO PECADO 1. A Tentação
2. A Culpa
3. O Juízo
4. A Redenção
O capítulo 3 de Gênesis expõe esses quatros pontos chaves para caracterizar a história espiritual do homem.
Segundo Myer Pearlman, a Tentação, desde o início, destaca ao ser humano que o caminho de o bediência a Deus não é fácil. Isso quer dizer que o ser humano terá escolhas a fazer nos termos de Deuteronômio 30.15: "Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, a morte e o mal". ATentação está prevista na perspectiva da impossibilida de de co nter a ansiedade de entrar em contato com o que foi proibid o. Por isso, ela é sutil, pois, pela sua sutileza, a natureza humana será envolvida em seus desejos e vontades: nisto consiste a tentação. Ao dizer "sim !" para a tentação e colocá-la em prática, se estabelece no ser humano o estado de Pecado. Em seguida, a culpa toma conta da sua consciência, ao ponto de o ser human o viver num estado d e cauterização em sua consciência, de m odo que ele não mais atende aos apelos do Espírito Santo: nisto consiste o estado da culpa. Uma vez praticado o pecado, por intermédio da tentação, e estabelecido o sentimen to de culpa, instala-se, na realidade humana, o Juízo. No Éden, o Juízo se deu sobre a serpente (de formosa e honrada, a um animal degradado e maldito), sobre a mulher (multiplicação das dores de parto) e sobre o ho mem (comer com o suor do rosto), constituindo, poré m, o maior de todos os juízos: a morte física e a morte eterna. Entretanto, a história da humanidade não seria para sempre conden ada à terrível realidade de viver para sem pre longe de Deus. O Pai, por intermédio do Seu Filho, proveria um escape para redim ir a vida do ser humano: "Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que receb em a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim també m por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos" (Rm 5.17-19).
Caim era do maligno O capítulo 4 do livro do Gênesis apresenta a consu mação do pecado e sua história de implicações práticas para o gêne ro hum ano. O assassinato de Abel po r seu irmão, Caim, é o símbolo do alcance do mal quando este domina o coração humano. E o conseqüente banimento de Caim da presença de Deus mostra o quan to o homem se afasta da presença do Altíssimo quan do decide em seu coração fazer o mal. O caminho de Caim se torna o caminho de todos nós, qua ndo desejamos em nosso coração a vingança, o "dar o troco", o revide, ou seja, tudo o que passa na contramão do filtro de Jesus Cristo: ame o vosso inimigo. Tudo começa bem na vida do ser humano. Assim, Caim nasceu e cresceu numa família que devotava a vida a Deus, tanto que a sua mãe, Eva, devotou a Deus ação de graças: "Alcancei do Senhor um varão" (Gn 4.1). A vida de Caim para os seus pais era uma bênção de Deus. Um presente. Adulto, Caim tornara-se um agricultor, pois trabalhava a terra, administrava-a e assim cumpria o plano de Deus estabelecido para a humanidade (Gn 1.26-28). Fazendo assim, Caim obedecia a Deus. Até que, num belo dia, o ciúme, a inveja e o desejo egoístico tomaram o coração de Caim. Seu sacrifício fora rejeitado p or Deus e o de seu irmão, aprovado e aceito por Ele. A razão de o Senhor aceitar o sacrifício de Ab el e rejeitar o de Caim, embora não esteja totalm en te claro nas Escrituras, pelo menos deixa claro quá o Senhor olhava e olha com atenção e justiça para o interior do ser humano, de m odo que nada lhe escapa o olhar divino. Caim não se achou aprovado, muito menos aceito, pelo olhar de Deus. Entretanto, essa reprovação de Deus não significava que Caim seria banido de sua presença, pois bastava outro sacrifício com a motivação correta, espontânea e voluntária que o Senhor não haveria de rejeitá-lo. Mas Caim não escolheu o caminho do bem. Ele matou o seu irmão covardemente. O resultado: Caim foi banido da presença de Deus. O caminho de Caim é muito fácil de trilhar. Basta dar vazão ao ódio, à inveja, ao rancor, à raiva e a tudo que não esteja de a cordo com o nosso interesse. O caminho de Caim está a cada dia próximo de nós, quando rejeitamos considerar o nosso próximo superio r a nós mesmos. O caminho de Caim está mais próximo das nossas vidas, quando procuramos fugir da realidade inventando desculpas para não fazermos a nossa parte com retidão. Qual o caminho que você deseja trilhar: o de Caim ou o de Jesus?
0 impiedoso mundo de Lameque O relato dos capítulos 5 e 6 se refere à linhagem familiar de Adão, mais particularmente à geração de Sete. Essa genealogia faz um contraste com a linhagem de Caim descrita no capítulo anterior (Gn 4.17-24). Neste contraste, há a presença de dois "Lameques", um no cap ítulo 4 (w.18,23) e outro no capítu lo 5 (w.2831). Qual a diferença entre esses dois "L ame ques"? O Lameque do capítulo 4 é o da linhagem de Caim, trata-se, pois, de um h omem violento e odioso, conform e o autor sagrado descreveu: "E disse Lame que a suas mulheres: Ada e Zilá ouvi a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai o meu dito: porque eu matei um varão, por me ferir, e um jovem, por me pisar. Porque sete vezes Caim será vingado; mas Lameque, setenta vezes sete" (w.23,24). O Lameque do capítulo 4 cantava e entoava a impiedade e a violência. A in tenção de fazer o mal pulsava em seu coração, pois Lameque matou um jovem só porque este o pisou. O Lameque do capítulo 5 é o da geração de Sete. A geraç ão que come çou a bu scar a face do Sen hor Deus. Esse Lameque é o pai de Noé. Diferentemente das palavras do Lameque do capítulo 4, o pai de Noé se referiu ao seu amado filho, quando o nomeou, assim: "E chamou o seu nome Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR amaldiçoou" (Gn 5.29). Este Lameque conhecia bem ao Senhor e sabia que a terra estava cheia de violência. Entretanto, ele depositou a sua esperança no seu filho, pois sabia que Noé agradaria o Senhor seu Deus. Enquanto o Lameque do capítulo 4 simboliza a violência, o ódio, a desesperança, o mundo entregue ao mal, o plano de Caim que aprofundou o mal sobre a terra com a devassidão moral, a violência ilimitada e a terrível resistência à graça divina; o Lameque do capítulo 5 representa a esperança, o consolo de Deus a uma gera ção. Este Lameque é o Lameque que não prosperou em maldade, mas em bondade, misericórdia e consolação. Por intermédio de Lameque, o pai de Noé, chegou o livramento de Deus para a humanidade. Lembremos de que Jesus de Nazaré é da linhagem de Noé. No Dilúvio, o plano de Deus apontava para o plano maior dEle para o mundo: a Cruz do Calvário. LAMEQUE FILHO DE CAIM (Gn 4)
LAMEQUE, O PAI DE NOE (Gn 5)
* Cantou o ódio, entoou a morte (v.23); * Cantou o amor, entoou a vida (v.28,29); * Matou homens (v.23);
• Gerou vida para o bem da huma nidade (v.29);
* Só pensava em vingança (v.24).
* Só pensava em vida (v.29).
A família que sobreviveu ao dilúvio 1aCRIAÇÃO (Gn 1) - ADÃO
2aCRIAÇÃO(Gn 6)-NOÉ
A terra semforma e vazia (1.2)
0 Dilúvio faz aterra novamente ficar sem formae vazia(7.17-24)
O ciclo das estações (1.14)
O restabelecimento do ciclo das estações (8.22)
A ordem para os seres se multiplica rem (1.27)
Novamente a ordem para se multi plicarem (9.6)
0 Princípio de tudo (1.1)
Um novo começo (9.1) UMA NOTA AMARGA
A PRIMEIRA QUEDA (Gn 3) - ADÃO A queda do primeiro casal, Adão e Eva (3.6,7)
A SEGUNDA QUEDA (Gn 9) - NOÉ Noéseembebeda eCamvêasuanudez e conta para os seus irmãos(9.20-23)
O quadro acima mostra fatos que a narrativa de Noé destaca em relação ao tex to d e Gênesis de 1 a 3. Em primeiro lugar, a expressão de que " and ou Enoque com Deus" (Gn 5.24) e a repetição com a pessoa de Noé - "Noé andava com Deus" (Gn 6.9) - fazem eco para uma vida de justiça e se correlacionam com A dão e Eva, o primeiro casal, que andava com Deus no jardim. Neste sentido, a narrativa de Noé intensifica uma série de paralelos com a de Adão e Eva: 1) Aterra se torna, de certa forma, novamente sem forma e vazia (Gn 7.17-24), como em Gênesis 1.1; 2) O restabelecimento do ciclo das estações (Gn 8.22), como em Gênesis 1.14; 3) Nova ordem para a multiplicação do gênero humano (Gn 9.6), como em Gênesis 1.27; 4) Houve, então, um novo começo (Gn 9.1), como tudo começou em Gênesis 1.1.
Entretanto, da mesma forma que Gênesis 3 narra a queda do primeiro casal, a narrativa de Noé mostra uma "queda " que envolveu a embriaguês de Noé e a maldição do filho mais novo de Cam, Canaã. Ou seja, a história de Noé repete a história do ser humano: Criação, Queda, mas promessa de Redenção. A narrativa conclui com a bênção sobre Sem, de cuja descendência virá a redenção da humanidade. A história do Dilúvio nos revela a chance que Deus deu para a humanidade, mergulhada em violência e corrupção, arrepender-se d o mau caminho. Ela mostra que, para Deus, formar o homem conforme a Sua imagem e semelhança foi bom, apesar de tudo. O relato de Noé aponta para a pessoa bendita de Jesus Cristo, a grande "Arca" que deseja livrar mais uma vez a humanidade do caos existencial, do caos psicológico, espiritual, moral e ético, e de tudo o que força o ser humano a uma natureza que nada tem a ver com o que o Pai deseja a seus filhos. Como aconteceu nos dias de Noé, o caos insiste em aterrorizar nossa vida, mas "nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8.1). /
e n s i n a d o r
l CRISTÃO
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0 início do governo humano "A democracia é a pior forma de governo, exceto todas as outras que têm sido tentadas de tempo s em tem pos " - frase atribuída a Winston Churchill. Dizem alguns filósofos que a história da humanidade pode se resumir na luta pelo poder. Ou como disse Karl Marx: "A história de toda a sociedade até aos nossos dias nada mais é do que a história da luta de classes". Se Churchil e Marx estão certos, esta não é a discussão que desejamos levantar aqui - é bom lembrar que Churchil e Marx são cosmovisões completa men te distintas uma da outra, conservadorismo x socialismo. Entretanto, desde Noé e sua descendência, quando se começou a estabelecer um governo humano, até os dias contemporâneos, muita coisa aconteceu. Reinos se levantaram e reinos foram abatidos. Imperadores chegaram ao pod er e imperadores foram retirados do poder. Os go vernos deixara m de ser uma pessoa para ser uma Carta Magna, com o advento das constituições federais. O Estado não é mais o indivíduo, como disse LuisXV da França ("O Estado sou eu"). Tudo isso faz parte do plano de Deus para o governo humano. Nosso Senhor disse: " Nenhum p oder terias contra mim, se de cima te não fosse dado" (Jo 19.11a). Nosso Senhor deixa claro que todo poder que existe no mundo foi estabelecido por Deus. O apóstolo Paulo escreveu: "Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus" (Rm 13.1). A ideia bíblica de qu e a a uto rid ad e foi ord ena da por Deus para garantir a ordem e o bom funcioname nto para a sociedade é apresentada nas Escrituras desde a família de Noé, quando do novo começo da humanida de, passando pela história d e toda civilização humana. Essa é uma boa oportunidade para refletirmos sobre os governos atuais que flertam com a ditadura, com a falta de interesse de dese nvolver a educação da nação e a prioridad e de p roteg er o cidadão com estratégias de segurança pública. São questões atuais e necessárias para serem refletidas. Ainda em Romanos, o apóstolo Paulo diz: "Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não tem er a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela" (13.3). Neste texto, está implícito que o governo, segundo a perspectiva de Deus e das Escrituras, é para fazer o bem, p rote ger as pessoas de bem e fazer justiça a quem for vítima de um algoz que praticar o mal. Todo poder estabelecido no mundo provém de Deus e prestará contas a Ele!
Bênção e maldiçao na família de Noé O capítulo 9 de Gênesis, infelizmente, e por muito tempo, foi usado para amaldiçoar outros povos e raças. A "maldição contra Cam", mais especificamente em relação a Canaã, seu filho, muitas vezes tem sido relacionada às pessoas de raças não-brancas, especialmente às pessoas negras. Logo, essa interpretação tem sido empregada para apoiar a suposta superioridade da raça branca, bem como a justificativa para a escravidão, que era muito comum entre alguns protestantes do passado na região sul dos EUA, na África do Sul no regime do apartheid e em muitos tipos de discriminação. É importante ressaltar esse fato, pois, no Brasil, recentemente, um conhecido pastor midiático trouxe à tona essa interpretação, trazendo grandes problemas e contundentes acusações de preconceito para os que pensam segundo essa corrente equivocada de interpretação bíblica. Por que não se pod e usar a "maldição de Canaã" para justificar, por exemplo, a miséria presente num continente com o a África? Ora, em primeiro lugar, é difícil definir os "cananeus" como gru po racial específico, e ao que tudo indica, suas origens foram profundamente diversificadas. Seg undo os estudiosos, possivelmente, os cananeus rumaram para a Arábia meridional e central, ao Egito, ao litoral do Mediterrâneo e à costa leste da África. Não se pod e falar de um povo cananeu somente, mas de vários povos com cultura específica, língua próp ria etc: os jebuseus, os amorreus, os girgaseus, os heveus, os arqueus, os sineus, os arvadeus, os zemareus, os hamateus e a diversificação das famílias dos cananeus (Gn 10.15-18; cf. 15.18-21). Nas Escrituras, o relato de Canaã foi exp osto para explicar as implicações da conquista da terra de Israel no livro de Josué. De fato, a terra de Canaã, sua cultura e costumes, confrontavam diretamente a vontade e o plano de Deus. Entretanto, a maldição de Noé em rela ção a Cam, e especificamente ao seu neto Canaã, nada têm a ver com a África e, muito menos, com um recorte racial. Isso precisa ficar bem claro a seus alunos na classe! i— Arfaxade —— Sala - Elão r- Uz — Assur - Hul — Lude — Geter L- Aram —— Más
Noé -
— Seba — Havila r- Cuxe —— Sabtá — Mizraim — Raamá - Pute — Sabtecá — Canaã L—Ninrode r—Gomer —— Asquenaz — Magogue - Rifa — Madai —Torgama — —Javã —— Elisá - Tubal — Tarsis — Meseque — Quitim — Tiras — Dodanim
A origem da diversidade cultural da humanidade
Torre de Babel (Babilônia), a famosa pintura de Pieter Brueghel the Elder, criado em 1563
O capítulo 11 de Gênesis expõ e a história de Babel, concluindo todos os relatos pré-abraâmicos. Além de encerrar a série de narrativas das origens, a história de Babel leva o leitor diretamente para a narrativa de Abraão e a conseqüente à formação d o povo de Deus. A história de Babel tem como um de seus intuitos apresentar o ambiente pagão e politeísta do nosso pai na fé, Abraão. Gênesis 11 mostra que a confusão do idio ma, qua n do Deus decidiu confundir as línguas da humanidade, ocorreu na quarta geração pós-diluviana. O propósito por trás do relato da Torre de Babel está paralelamente ligado ao mesmo pro pósito da narrativa de Adão e Eva em Gênesis 3: mostrar a busca pela própria autonom ia e usurpar a glória de Deus. O povo de Babel tinha o prop ósito de transcender às limitações humanas. Que ria mostrar que não de pend ia do auxílio de Deus, pois buscava a glória humana, e não a divina. Isso fica claro quando fazemos uma comparação da Torre de Babel com o Dia de Pentecoste (At 2): GÊNESIS 11
ATOS 2
Babel: uma cidade edificada por homens Jerusalém: a cidade de Deus
Melquisedeque abençoa abraão As na rra tiva s so bre co mo Deus trato u Ab ra ão , Isaque, Jacó e José, os patriarcas ancestrais do povo de Israel estão registras nos capítulos de 12 a 50 de Gênesis. Con hece r as raízes históricas e a formaçã o do povo judeu é simples, a partir da leitura atenta desses capítulos que formam o Gênesis. A his tória de Abr aão in icia com a na rra tiva da família do patriarca, a caminho de Canaã (Gn 11.2732), acrescentada de uma citação especial sobre a esterilidade de Sara, a esposa do pai da fé (Gn 11.30). Mas os momentos principais nas narrativas sobre a vida de Abraão estão em Gênesis 12.1-9, em que Deus chama Abraão para sair da terra de Harã, após a morte do seu pai Terá, e ser enviado a uma terra estranha (v.1), prom eten do fazer dele "uma grande nação", e abençoando, assim, por intermédio dele, "to da s as famílias da te rra " (vv.2,3). Ap ós via jar para a ter ra qu e o Senhor lhe falou, Abraã o perc orre u o be die ntem en te a terra inteira. Em seguida, recebeu a promessa de Deus: "E apareceu o SENHOR a Abrão e disse: À tua semente darei esta terra" (Gn 12.7). Qual foi a reação de Abraão? Ora, edificar um altar ao Senhor e invocar o seu nome (vv.8,9). Ao longo da narrativa sobre o patriarca Abraão, expressões como "terra prometida", "descendência prom etida", "uma grande nação", "bênçãos para as nações" vão ganhando corpo e materialidade. E verbos como "adorar" e "confiar"„em Deus, como único e verdadeiro, vão se constituindo como símbolo para uma adoração e uma fé adequadas ao único Deus do povo de Israel. Abaixo, veja o resumo das grandes promessas de Deus para Abraão:
Os homens tentam alcançar o céu
Deus Espírito Santo desce do céu
Confusão no idioma: os homens não mais se entendem
Um único idioma, entendido por . todos os presentes
Uma descendência numerosa
Gênesis 12.2; 13.16; 15.18
O povo foi disperso
O povo se uniu de todos os lugares
Um homem abençoado
Gênesis 12.2
Um homem conhecido no mundo
Gênesis 12.2
Abraão seria uma bênção
Gênesis 12.2
Quem o abençoar será abençoado por Deus
Gênesis 12.3
Quem o amaldiçoar será amaldiçoa do por Deus
Gênesis 12.3
Os judeus são abençoados, bem como os gentios
Gênesis 12.3; 22.18; 26.4; (cf. Gl 3.16)
A descendência de Abraão ocuparia a terra de Canaã
Gênesis 15.18; 17.8
A eternidade da promessa
Gênesis 13.15; 17.7,8,13,19; 48.4
Reis descenderiam dele
Gênesis 17.6,8
Deus seria o Deus de Israel para sempre
Gênesis 17.6,8
A Torre de Babel representa a eterna tentativa do ser humano em ser autônomo, ser independente e dono do seu próprio destino. Mas o texto deixa claro que quando o ser humano porfia por esse caminho, ele entra pelo caminho da morte, da rebelião contra a vontade de Deus. De outro mod o, o Dia de Pentecoste representa o ideal de Deus, por intermédio da Igreja, o Corpo de Cristo, em viver uma co munhão verdade ira e uma vida que faça sentido para o ser humano. A Torre de Babel é a tentativa da emancipação do homem por si mesmo; o Dia de Pentecoste é Deus, por intermédio do Espírito Santo, emancipando o ser humano.
AS PROMESSAS DE DEUS A ABRAAO
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Isaque, o sorriso de uma promessa
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O nascimento de Isaque é a confirmação da pro messa feita por Deus a Abraão, onde a descendência prometida viria do útero de uma mulher estéril, de sua esposa Sara. Embora a história de Isaque e de Jacó fosse contada simultaneamente, pois o relato de Jacó é contado dentro da história de Isaque (25.19-35.29), as promessas de Deus feitas a Abraão são repetidas a Isaque (26.3-5), como tam bém para Jacó (28.13-15). Igualmente, com o aconteceu com Sara, o Senhor abriu a madre da mul her de Isaque, Rebeca, conforme está escrito: "E Isaque orou instantemente ao SENHOR por sua mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher, conce beu" (Gn 25.21). Rebeca, não concebeu apenas uma vida, mas duas nações. No capítulo 26, Isaque repetiu o fracasso de seu pai, Abraão, mentindo sobre a sua esposa (26.6,7), pois ao invés de a firmar ser Rebeca a sua esposa, ele disse a Abim ele qu e qu e ela era a sua irmã. Entretanto, Deus interviu na história para pro tege r a descendência do Seu povo e garantir o cumprimento da promessa feita a Abraão, o seu amigo (Gn 26.11,12). Isaque era o "b em " mais precioso de Abraão. Foi com esse "bem" que o Senhor provou a fé de Abraão. Isaque foi exemplarmente obediente ao seu pai, e não questionou o fato de ser a "oferta" para o sacrifício apresentado por seu pai a Deus. O convívio com Abraão, seu pai, ensinou Isaque a se relacionar com Deus. Sabendo quem é Deus e o quão importante é viver uma vida que o honre, Isaque foi forjado "aos pés de Abraão", pois ele daria pros seguimento à promessa: conquistar a terra de Canaã. Perceba que, até aqui, Abraão e Isaque representam aquela fase nômade do povo de Israel. Esse povo não tinha terra, não tinha casa e não tinha raízes. Viver é o grande desafio diário. Entrava numa terra, se estabelecia nela e, logo depois, saía, iniciando esse mesmo ciclo em outro lugar. Mas, em Isaque, esta realidade começa a ser quebrada. Ele é o filho da promessa. É o filho da livre e não da escrava. Com essa imagem, o apóstolo Paulo fun damentou a doutrina da Graça de Deus: "Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. [...] Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós; porque está escrito: Alegra-te, estéril, qu e não dás à luz, esforça-te e clama, tu que não estás de parto; porque os filhos da solitária são mais do que os da que tem marido. Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa, como Isaque" (Gl 4.22,26-28).
José, a realidade de um sonho A história de José é uma das histórias mais bela s e famosas de toda a Bíblia. É a última história de família da narrativa dos patriarcas de Israel (Gn 37.2-50.26). José é a pessoa que Deus usou para resgatar a nação de Israel da fome intensa daquela época e, assim, preservar a descendência pro metid a para herda r a terra de Canaã. Se você lê os capítulos 37.2 a 50.26, perceberá que se trata da narrativa mais longa de todo o livro e, principalmente, do gênero literário narrativo de toda a Bíblia. Nesta gra nde seção narrativa, é possível verificar três interrupções na história: a história de Judá (Gn 38); a genealogia dos filhos de Israel que foram ao Egito com Jacó (Gn 46.8-27); e a bênção de Jacó (Gn 49). São três interrupções que suspenderam momentaneame nte a seqüência da narrativa, o que é um recurso comum no gên ero literário narrativo. Nesta narrativa da vida d e José, visando a preservar o pov o judeu, chama atenção a ação interventora de Deus: Ele desfaz o mal maquinado pelos irmãos contra José, permitindo que o filho de Jacó ficasse preso por não pecar deliberadamente, mas, logo depois, o salva e o coloca entre os administradores do Egito por inter médio da habilidade de desvendar sonhos. O capítulo 39, versículos 2, 3, 21 e 23, chama a nossa atenção para a repetição dessa expressão: "O Senhor estava com José". A história de José tem uma im po rtâ nc ia en orme quando levamos em conta a história da salvação presente na Bíblia, por intermédio do advento do Senhor Jesus Cristo. Em José, a nação de Israel foi preservada da fome e sobreviveu, garantindo a exis tência do povo de Deus. O único Deus, o Deus de Israel, guiou a história do Seu povo para preservá-lo de todo o mal, a fim de deixar o caminho livre para o advento do Cristo. Sobre a conclusão da história de José, podemos constatar que o livro do Gênesis inicia a história bíblica com Deus como o Cria dor d e todas as coisas; os seres humanos como a glória da criação divina, mas caídos por causa do pecado que demonstrou o quanto o mal se internalizou no homem; mas, por meio da eleição de um povo, o Senhor iniciou o Seu projeto de criação redentora que, apesar das falhas do povo, foi adiante e culminou na pessoa be ndita de Jesus Cristo (Gl 4.4). O livro de Gênesis é o início de uma história de todos aqueles que creem no Senhor como o Salvador sonham e anelam em ver a consumação de todas as coisas. Que o Senhor nos permita viver nesta espe rança até a Sua gloriosa vinda. Amém!
Boas Ideias Para Professores de Educação Cristã Telma Bueno Suas aulas a partir de agora podem ser dinâmicas, criativas, divertidas e espirituais. Nesta obra você encontrará oitenta atividades que podem ser utilizadas na Escola Dominical, retiros, acampamentos e pequenos grupos de estudo bíblico. Elas estão divid idas po r faixas etárias, mas você po derá adaptar cada uma delas de acordo com as suas neces sidades e a faixa etária na qual trabalha. A fin alida de é auxiliar vo cê e m ostrar que podem os ensinar a Palavra de Deus utilizando atividades alegres e inovadoras.
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APRENDENDO com o MESTRE Po r A n t o n i o G i l b e r t o
0 preparo e desempenho do Drofessor da ED dras tinha preparado o seu coração para i d o S E N HO R e para a cumprir e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus direitos” A. O preparo do professor 1 . O professor e sua vida
Antonio Gilberto é na Assembleia de Deus em Cordovil (RJ), consultor doutrinário e teológico na CPAD, comentarista de Lições Bíblicas e psicólogo
espiritual: O amor do professor deve ser devotado e irrestrito ao Senhor, a quem serve (Dt 11.13). "Esiga-me", Mt 16.24-disse Jesus a Seus discípulos. Ele não disse primeiramente "sirva-me", mas "siga-me". Em Lucas 15.29,30, o irmão do filho pródigo, queixoso, pri meiramente disse a seu pai: "Sirvo-te há tanto tempo". Ele não disse primeiro "Amo-te há tanto tempo". Em 2 Timóteo 2, onde temos o perfil do bom obreiro sob diversas e variadas figuras, ele é primeira mente chamado "filho"(v. 1), e no final é chamado "servo" (V.24). 2. O professor e o Espírito Santo na sua vida: Ele é habitado e possuído pelo Espírito Santo, a partir da conversão (Jo 14.17). Idealmen te, é batizado com Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.5; 2.4). Ele deve permanecer cheio do Espírito Sanro(1Co 2.4; Ef 5.18); Ele deve buscar os dons do Espírito Santo, inclusive o de 'nar(1 Co 12.28,29; Rm 12.6,7).
3. O professor e sua autodisciplina: a) A autodisciplina da devo ção pessoal diária (SI 5.3; 55.17; Mc 1.35 [Jesus]; Lc 5.16 [Jesus]). A oração (At 6.4; Ef 6.18) - Je sus não ensinou Seus discípulos a pregar, mas ensinou-os a orar, mostrando assim que é pela ora ção e intercessão perante Deus que a autêntica mensagem da pregação e a do ensino são-nos concedidas por Ele. O jejum bíblico é um grande aliado da oração. Em Mateus 6.16,17, Jesus disse "Quando jeju ardes", e não "se jejuardes". Devemos também ler e estu dar devocionalmente a Palavra de Deus (Dt 4.6; SI 19.7; 2 Tm 3.16; Js 1.8) e observarmos a autodisciplina do tempo ( Ef 5.16; Cl 4.5; 1 Co 7.21b). b) A autodisciplina do nosso "eu": São os nossos sentido físicos; instintos; temperamento; caráter; fala; pensamento; sentimentos; afetos; vontade; apetites; es colhas; decisões etc (Pv 25.28; 16.32; Fp 4.8; 1 Co 2.16 - "M as nós temos a mente de Cristo" -; Gl 5.22 - "temperança").
c) A autodisciplina abrange o nosso corpo (1Co 9.27) - Nosso corpo deve ser sempre nosso servo, mas nunca o nosso patrão. d) A autodisciplina no lazer - Leia Êxodo 24.11; 1 Crônicas 29.22; João 10.23 (Jesus); Marcos 6.31 (Jesus) e Atos 17.23 (Paulo).
B. O preparo da lição bíblica pelo professor da Escola Dominical 1 . O professor necessita de conhecimento espiritual: Quanto a conhecimento secular do professor, isso já está implícito, subentendido. Vejamos o conhe cimento espiritual do professor. a) O conhecimento de Deus (1Cr 28.9; Os 6.3; 2 Pe 3.18; Jo 14.23). b) Conhecimento da matéria que o professor ensina - A Bíblia (2Tm 2.15). Campos prioritários do pro fessor da Escola Dominical no conhecimento da Bíblia (Bibliologia), Doutrina, Evangelização e Missões, Ministério, Herme nêutica e Exegese, Apologética, Ant ropo logia Bíblica, Tipo log ia Bíblica, História, Geografia e Cronologia Bíblicas.
c) Também conhecimento do aluno pelo professor: psicopedagogia. d) Conhecimento de méto dos e técnicas de ensino (Cf. Is 30.4; At 18.25 [Apoio]; Mt 28.20 - "Ensinando-as", no grego). e) Conhecimento e manejo oral e escrito do vernáculo. f) Conhecimento de matérias e assuntos afins à Bíblia (Cf. At 26.24; 17.18,38; Tt 1.12 [Paulo]). 2 . O professor necessita de sabedoria espiritual: a) Sabedoria pressupõe co nhecimento, que é, em resumo, um acúmulo de informações; um banco de dados; um estoque de informações. O verdadeiro conhecimento é a "matéria prima" da sabedo ria, que é a aplicação sensata, correta e judiciosa do conhe cimento, nos casos, situações e circunstâncias da vida e suas atividades. b) Sabedoria é discernimento acurado entre o bem e o mal; entre o que é certo e o que é errado moralmente. É tirocínio; é maturidade em tudo na vida; é prudência. É equilíbrio; é bom-senso. É escolher sempre o bem e rejeitar sempre o mal. c) Onde e como podemos obter a sabedoria divina, a "sa bedoria do alto", como diz a Bíblia em Tiago 3.13-17? • Pela Palavra de Deus ( SI 19.7; 119.98). • Pelo temor do Senhor (SI 110.10; 1Rs 3.12; Dn 2.21). • Pelo Espírito Santo (Is 11.2; Êx 31.3; 35.31; Jo 14.26; 16.13; 1 Co 2.10,13; Ef 1.17). • Pelos servos de Deus que ensinam a Palavra de Deus (Ef 4.11-14; Rm 12.7; 1Co 12.8,28,29; 2Tm 2.2). • Pela companhia dos sábios; isto de várias maneiras (Pv 13.20). O conhecimento e a sabe doria tão somente naturais,
seculares, humanos-, levam ao afastamento de Deus e ao desvio espiritual (Is 47.10; Jr 4.22; Tg 3.13-15; veja os exemplos dos coríntios e dos atenienses). 3. O estudo da lição semanal da EBD pelo professor: Material de estudo da lição a) A Bíblia - Leitura e estudo da Bíblia. E não somente o texto bíblico da lição, mas também o de tod o o seu contexto. E tudo com muita oração. b) A revista do aluno, e tam bém a do professor. c) O estudo da lição minis trado semanalmente na reunião semanal de professores da EBD. Toda Escola Dominical organiza da deve semanalmente realizar esse estudo, que é realizado quase sempre aos sábados. d) Livros diversos, de consulta e referência sobre o assunto da lição. Mas... Bons livros! e) Apontam entos e notas do próprio professor, feitos ante riormente. f) Revistas anteriores da EBD sobre o assunto em estudo. g) Ilustrações, desenhos, ma pas, figuras, gráficos, visuais etc, pod em lançar muita luz sobre o assunto em estudo. h) Oração, oração e mais oração; antes, durante e após o trabalho efetuado pelo professor (que não é somente o preparo e o ensino da lição).
C. O desafio do professor da Escola Dominical Em 2 Timóteo 2.2,3, estão vários desafios relacion ados ao trabalho do Senhor:"E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros." 1. O desafio do ensino da Palavra: "O que (= aquilo que)". • O ensino formativo da pa lavra (Mt 28.19 - "Ide e fazei discípulos").
• O ensino informativo da Palavra (Mt 28.20 - "Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu v os tenho mandado"). É o ensino didático, da dou trina, ao povo. "Aquilo que de mim ouviste". Vemos aqui a total convicção de Paulo quanto aquilo que ele ensinava. Tens tu esta convicção quando ensinas na Casa de Deus? • Se ensinarmos a Palavra de Deus, sem dúvida colheremos os seus abençoados frutos ( Is 55.11;SI 126.6- "Sem dúvida"). • Se ensinarmos nossas pró prias idéias, colheremos somente palha oca e seca, e muita con fusão, perturbação e frustração. • 1 Coríntios 4.6 - "Para que em nós aprendais ir além do que está escrito". • O professor de Escola Domi nical deve ensinartão bem a lição bíblica do dia, como o professor secular ensina a sua matéria: Português, Matemática, Física, Química, Biologia, Informática etc. 2 . O desafio do aprendizado contínuo do professor: "D e mim ouvistes" (2Tm 2.2) • O aprendizado espiritual (e também o secular) do mestre deve ser constante. • Fontes de aprendizado das Sagradas Escrituras (ver essas fontes nos assuntos anteriores). • A Casa do Senhor é também uma fonte de aprendizagem para o crente que a fielm ente (SI 27.4 - "e aprende r no seu templo"). Infelizmente, em certas igre jas po r aí, o crente em lugar de aprender mais coisas de Deus, desaprende o que já sabe de bom, devido ao desmando, a desordem, a irreverência, o secularismo dentro do templo; enfim, a falta de temor de Deus e da sua santa presença. Confira na próxima edição da Ensinador a segunda parte deste artigo.
Cerca de 1,2 mil participam de evento m
“OcLima de renovação espiritual tomou conta de toda a igreja durante este evento"
ão na AD em Caxias
u w u u Para os que amam o ensino da Palavra e valorizam a responsa bilidade que é ministrar à Igreja do Senhor, a oportunidade de aprofundar conhecimentos e reciclar estratégias de ensino é sempre bem-vinda. Isso pode ser notado no crescente interesse demonstrado por pastores, pro fessores e superintendentes que compõem o Departamento de Educação da Igreja Evangélica Assem bleia de Deus em Caxias (MA) - Deieadc. A AD em Ca xias (MA), liderada pelo pastor Caetano Jorge Soares, realizou, no primeiro semestre de 2015, o 5° Congresso de Escola Domi nical, com o tema "Todos pela excelência do Ensino na Escola Dominical". O evento foi reali zado no templo-central e cerca de 1.200 pessoas participaram. "O clima de renovação espiri tual tomou conta de toda a igreja, que ficou aqraciada pelo que Deus fez mediante a qualidade do ensino e dos palestrantes, que satisfizeram as expectativas dos participantes", comentou pastor Rozivaldo Cardoso Rodrigues. O professor da ED e coordena dor do evento José Ribamar des tacou a importância do trabalho. "Foi o melhor dos que já participei em toda a minha vida. A equipe organizadora e a igreja estão de parabéns", afirma Ribamar. Ministraram as plenárias du rante o dia pastor Elienai Cabral (DF), que abordou o tema "Ele mentos chaves da educação cris tã"; a professoara Joane Bentes,
uu uo uu uu "a tia Jô" (Curitiba), que falou sobre os temas "O professor e o líder de educação infantil", "O professor e o líder que os adolescentes esperam" e "Ensi nando a família"; e a professora Suely Lima (MA), que falou sobre "Inclusão e discipulado na EBD". Os cultos à noite tiveram a preleção do Pr. Elienai Cabral, cujas mensagens impactaram os congressistas. Pastor Caetano Jorge Soares pregou no encer ramento, deixando uma palavra de edificação para a igreja. Na oportunida de, ele fez os agrade cimentos. "Pela graça de Deus, temos ouvido testemunhos de que a Escola Dominical na AD em Caxias tem sido exemplo para muitas igrejas no Maranhão e no Brasil, através de suas estratégias inovadoras que são publicadas em nível nacional por intermédio da CPAD", lembrou o líder. No término d o evento, foi ce lebrada a Santa Ceia com todos os congressistas participantes. O louvor e a adoração foram en to ados pelo coral da igreja local. Os congressistas receberam os certificados com carga horá ria de 40 horas/aulas em forma
ü u u u de bloco representado pelos coordenadores de áreas aos participantes, e agradeceu à CPAD pelo apoio logístico, ao patrocinar todo material gráfico do congresso: pastas, apostilas, crachás e certificado. Segundo pastor Rozivaldo, a igreja desenvolve varias ativida des no projeto educacional "EU, VOCÊ E TODA FAMÍLIA NA EBD". "Destacamos o 'Dia da Escola Dominical', que é realizado em todas as congregações no últim o domingo de cada trimestre, tendo a seguinte programação: manhã de encerramento do trimestre, com café da manhã e a realização do Simulado Bíblico da EBD; à tarde, programações variadas envolvendo os departamentos da EBD, com entrega de certificados para alunos, professores e classes em destaque no trimestre; apre sentações feitas pelas classes e a ministração de palavra de incentivo à EBD. Também são realizados anualmente quatro grandes cursos de capacitação por região, envol vendo todas as áreas de trabalho. Que Deus continue prosperando a EBD em Caxias!", agradece o pastor Rozivaldo.
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Trabalhar os objetivos da Esco la Dominical, visando ao desenvol vimento da obra de Deus através da participação ativa do aluno nessa agencia de educação cristã, foi um dos motivos pelo qual o Departamento da Escola Domini cal da congregação Jardim Calux, em São Bernardo Campo (SP), desenvolveu o projeto "Ide do Mestre". Segundo a superinten dente Kércia Francelino Santos, o projeto surgiu da necessidade de despertar nos alunos o desejo ardente de cum prir o "Ide de Je sus", pois muitos deles achavam que sua tarefa se resumia apenas a chegar à Escola e ouvir a lição transmitida pelo professor. "Nosso desejo é que nossos alunos sejam assíduos participantes, e não meros expectadores. Os objetivos gerais desse projeto são ganhar almas para Jesus, desenvolver a espiritualidade e o caráter dos alunos, treiná-los para o serviço do mestre, integrar a família à ED com a ideia de uma escala em que a abertura da ED é feita por uma família diferente todos os domingos, cada família tendo 15 minutos - das 8h45 às 9h00 para realizar o louvor sugerido da Harpa Cristã, a leitura bíblica em
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classe, texto áureo e logo após igreja do Jardim Calux, o Ide de retornar para o superintendente Jesus. "O trabalho, através da para que seja iniciada a aula em EBD, onde todos os departamen suas respectivas classes. Denomi tos da congregação se empe namos essa etapa do projeto, que nharam, tem nos dado grandes deu frutos e é realizada até hoje, frutos: a frequência de alunos como 'Culto devocional com as aumentou, vidas foram salvas, Famílias'", explica Kércia. lares reconstruídos e famílias da Para o pastor Samuel Freire comunidade foram beneficiadas Costa, presidente desse setor através da EBD na Ação Social", da Assembleia de Deus em São se alegra pastor Cícero. Bernardo do Campo, o trabalho A gra tidão ta m bém é uma da congregação Jardim Calux realidade entre os professores. trouxe renovação espiritual a "Sou grato ao Senhor por fazer toda a igreja. "Através do projeto parte desta equipe de professores 'Cumprindo o Ide de Jesus', de abençoados e dedicados ao ser senvolvido na EBD, a congregação viço do Mestre. Sou aluno assíduo está vivendo um despertamento da EBD desde o Maternal, passei espiritual, cujo resultado tem sido por todas as salas do Infantil e não apenas uma maior integra Adolescente e fui cham ado para ção, união e comunhão entre os lecionar na sala de Juvenis, que irmãos e familiares, mas também conta hoje com aproximadamente um trabalho de ação social que 20 alunos. A direção da EBD, na tem resultado em salvação de pessoa da superintendente, no muitos vidas. Parabenizamos o ano de 2011, realizou uma orga pastor Cícero Duarte e sua equipe nização tanto de estrutura física de trabalho, bem como a todos como de didática e metodologia os irmãos da congregação do em nossa Escola e, graças ao Jardim Calux", declara pastor nosso Senhor Jesus Cristo, veio Samuel Freire. um avivamento! Nossa ED é uma O dirige nte da referida con bênção! Nossos domingos já gregação se mostra grato ao começam super abençoados pela Senhor Jesus pela oportunidade manhã!", comenta Renan Galdino de realizar, junta mente com toda da Silva, professor de Juvenis. & Grande confraternização com todos os alunos na “Manhã c o m Deus", com consagra ção, louvores, entrega de lembranças de acordo com o empenho e dedicação, exposição das faixas das famílias e dos trabalhos dos alunos, e finalização c o m um delicioso almoço fortalecendo os vínculos e formando uma única equipe interessada em cumprir o "Ide do M estre "
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A in flu ê n c ia d a E s c o la D o m in ic a l n a v id a d o adolescente “A ED precisa ser receptiva, criativa e procurar de forma sábia alcançar o aluno de maneira integral
Imagine o cenário atual em que vivem os ado lescentes: eles estão em um período de grandes mudanças físicas, emocionais, intelectuais, morais e sociais. Muitas vezes, vivem em famílias desajus tadas, e estão em uma sociedade relativista. E para completar, recebendo uma educação materialista. Que situação terrível enfrentam essas vidas, que são jóias preciosas aos olhos de Deus! Como são terríveis os gigantes que elas têm enfrentado a cada momento de suas vidas. Pais, líderes e profes sores conhecem de fato a realidade desse campo de batalha, no qual vivem nossos adolescentes? Nessa guerra, estão vivenciando com eles suas dores? Seus conflitos internos? Suas angústias? Muitas outras perguntas poderiam ser feitas, mas estas já são de grande valia para nossa reflexão. Nunca na história da humanidade a família esteve tão ameaçada como nos dias hodiernos. E isso tem causado muitos reflexos negativos, pois a educação familiar é base fundamental para a formação da personalidade e do caráter do ser humano. Muitos pais transferem grande parte de sua responsabilidade a terceiros, dim inuind o assim o diálog o familiar, o tem po com os filhos, a instrução contínua do ensino da Palavra de Deus. Esquecem de Deuteronômio 6. 6-9. E lamentável, mas é no seio dessas famílias que os nossos adolescentes estão passando essa fase tão complexa de suas vidas. Muitos pais, por não compreenderem esse período marcado por transformações e reações diversas, vivem em extremos, ora rígidos de mais, ora - no afã de agradá-los - concedendo a eles permissividade excessiva. O que dizer da sociedade onde estão inseridos, onde o relativismo predomina, afirman do que nada na vida é absoluto, inclusive o certo e o errado? E a mídia faz apelos persuasivos à prostituição. Como afirma Lin Joshnson, "os adolescentes vivem em uma sociedade em que a mídia usa o sexo para vender tudo e exalta o sexo fora do casamento. [...] Os mesmos são pajeados, entretidos e hipnotizados pala televisão. [...] No entanto, a maioria das coisas que assistem divergem e escarnecem dos preceitos e valores bíblicos. O mesmo cardápio se difunde na indústria dos filmes, livros e revistas" (2003, p. 19). E não podemos deixar de citar as redes sociais, onde muitos, por falta de maturidade, têm se tornado presas fáceis, devido à exposição excessiva e, como resultado, vivem com suas mentes confusas. Diante da realidade exposta sobre os adolescentes, como a Escola Dominical pode
influenciá-los positivamente? O que fazer para que os mesmos tenham forças para renunciar a tantos apelos deste mundo e seguir a Cristo? Se a família tem falhado, a educação secular e a sociedade têm tomado rumos diferentes, a Igreja, por sua vez, não pode abrir mão destas vidas. É inadmissível que isso aconteça. É bem verdade que nosso objetivo não é colocar nos ombros da ED tod a a responsab ilidade, mas enfatizar que a mesma é uma agência transformadora que, através do ensino da Palavra e do Espírito Santo, pode ajudar os adolescentes a resplandecerem como astros no meio de uma geração corrompida e perversa (Fp 2. 15). Humanamente falando, é muito difícil, grandes são as dificuldades, as barreiras parecem intranspo níveis, mas servimos ao Deus Todo-Poderoso, que trabalha para aquele que nEle espera (Is 64.4), e sabemos que para Ele, nada é impossível (Lc 1.37). Precisamos acreditar que o Senhor peleja por nós! Vale ressaltar que a Escola Dominical deve ser prioridade, tendo em mente que não é uma ED rotineira, um simples encontro de uma hora e meia na manhã de domingo que fará diferença na vida do adolescente. Precisamos nos esforçar e termos bom ânimo. Para influenciarmos positiva mente nossos alunos, a ED precisa tomar algumas atitudes indispensáveis, dentre elas:
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1) Precisa ser uma Escola receptiva, atraente, criativa, que procure de forma sábia alcançar o aluno de forma integral. 2) Conhecer e amar o adolescente. Por estar numa fase de transição, o humor do adolescente oscila muito: ora estão alegres demais, ora ficam tristes com facilidade, e muitos terminam extravasando suas dores através de suas atitudes, enquanto outros trazem consigo um silêncio aflitivo. Daí a grande necessidade de conhecer e amar esse público-alvo, a fim de que eles se sintam aceitos e compreendidos. M esmo quando agem da forma que não gostaríamos, não podemos desistir de ajudá-los. Não adianta qualquer sacrifício de nossa parte se não tiverm os am or ( 1Co 13.1-3). 3) Levá-los a ter uma experiência com Deus. Quem faz a obra é o Espírito Santo, mas o pro fessor da ED é o instrumento que pode incentivar op adolescente. Essa é uma tarefa imprescindível, pois ainda temos um número considerável de ado
lescentes que freqüentam nossas Escolas Dominicais e que ainda não tiveram uma verdadeira experiência com Deus. E não estou aqui subestimando a espiritualidade dos que já desfrutam de uma comunhão com Deus. 4) Amar a Bíblia. Salmos 119. 9,11 nos diz: "Como purifi cará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a Sua Palavra"; "Escondi a Tua palavra no meu coração, para não pecar contra Ti". A Palavra de Deus é de vital importância. Ela não é apenas um livro em que há textos complexos, mas um livro que traz respostas a todas as suas ques tões. Nossos alunos precisam ser incentivados a tê-la como alimento diário e fundamental, agindo assim terão os princípios e a verdade cristã internalizados. 5) Necessitamos de professores que: a) Sejam vocacionados; b) Tenham graça e unção; c) Preparem aulas criativas - Aulas monó tonas, sem novidades, jamais impactarão adolescentes, pois eles amam realizar tarefas interessantes, que estejam dentro de sua faixa etária. Esses alunos não suportam o excesso de aulas expositivas, daí a necessidade de variarmos os métodos de ensino; d) Tenham um ensino de qualidade Para isso, o professor precisa t bíblica e argumentos convincentes, pois esses alunos não aceitam respos tas vagas, querem um ensino que vá direto às suas necessidades e não simplesmente historias bíblicas; querem respostas concretas e reais para seus dilemas. Agindo assim, os alunos terão uma aprendizagem significativa; e) Saibam ouvi-lo, tenham um om bro amigo e sejam conselheiros confiáveis. 6 ) A ED deve fazer parcerias com outros departamentos da igreja, a fim de envolvê-los em diversas atividades na igreja, canalizando, assim, a força e a energia dos adolescentes na obra de Deus. 7) Promover encontros com os pais para estu dos sobre adolescência - Esses encontros também são uma oportunidade para o professor conhecer mais sobre cada aluno através dos seus pais. Em suma, a Escola Dominical que vive de acordo com os itens citados é, sem dúvida, uma Escola que conquistará seus adolescentes, pois a mesma será um ponto de apoio e também uma base de treinam ento espiritual, onde nossos alunos serão forta lecid os na fé. ^
Dêum minuto
" a si mesmo emuc e seu dia
Não importa se você é professor, homem ou mulher. Estes pequenos mas poderosos livros darão um minuto de inspiração e encorajamento para você! Escritos por Stan Toler - autor de mais de 90 livros, incluindo A Excelência do Ministério, Repense a Vida e Treinador de Líderes - estes livros, parágrafo por parágrafo, frase por frase, vão lhe dar insights que colocarão você na posição vencedora. E então,
você tem um minuto para você mesmo?
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