Ano 16 - N° 62 - www.cpad.com.br
- R$ 8,90
Reportagem Pessoas que se converteram na ED e foram para a igreja através das crianças
A importância da / çontextualizaçao rrá
AD C hapecó (SC) investe no Vanda Libarino fala sobre 0 trabalho social e evangelístico que desenvolve na Cracolândia com180 crianças e sobre a classe da ED que precisou abrir na garagem da sua casa
Discipulad o infantil e conta com mais de 900 crianças matriculadas
Escola Dominical do Distrito Federal aposta na parceria com o governo do Estado e administra um centro de reintegração com98 alunos
Suplemento do professor Como trabalhar na Escola Domini cal os principais conflitos do adolescente
Pr Jamiel Lope s Módulo II
CONSOLO,
SABEDORIA, SALVAÇÃO ESPERANÇA E
INSPIRAÇAO de Deus
A Bíblia o livro de Deus
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A BÍBLIA
o Livro de Deus SEVERINO PEDRO DA SILVA
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Todo cristão tem um intenso relacionamento com a Bíblia. Mas quantos sabem, de fato, como e por quem ela foi escrita, nós? Neste livro, eo como pastor chegou Severinoaté Pedro, nos conta a srcem do livro sagrado, defende sua inspiração, discorre sobre suas traduções e sobre suas divisões e por fim, a situa no tempo e na história, mostrando que A BI BLIA é, de fato, o livro de Deus.
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A no s
EM TODAS AS LIVRARIAS I 0800 021 7373
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Presidente da Convenção Gerai Jose Weliington Bezerra da Costa
daREDAÇAO
Presidente do Conselho Administrativo Jose Weliington Costa Junior
P o r G ilda mmm
Diretor-executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Editor-chefe Silas Daniel Editora Gilda Júlio
Esforço contínuo
Gerente de Publicações Alexandre Claudino Coelho
Você provavelmente deve estar com vários projetos em andamen to. Afinal, há muito trabalho pela frente, pois só estamos rompendo o primeiro semestre. Em sua coluna "Professor em Ação", na edição 44, o professor Marcos Tuler definiu que aprend er implica, primeirame nte, compreender; depois, memorizar e, por fim, aplicar o conhecimento. E como você tem a responsabilidade de ensinar, sabe que aprender é fundamental. Esse quesito a Ensinador entende, pois acompanhou os esforços de centenas de educadores de várias regiões do Brasil, que se reuniram em busca de capacitação e aperfeiçoamento no último Congresso Nacional da Escola Dominical realizado em março em São Paulo. Durante o evento, eles receberam orientação e ferramenta pe dagó gica que vão potencializar a s ua jornada ministeri al. E na torcida pelo crescimento dos ensinadores, a revista aborda um artigo sobre a importância da contextualização na ED. E em outro, a Ensinador fala sobre a importância da Escola Dominical na formação do crente. Esta edição traz ainda em seu conteúdo diversas matérias dando orientações sobre como aprimorar o D epartam ento Infantil. Na Conversa Franca, por exemplo, temos a entrevista da irmã Vanda Ladário. Ela fala com exclusividade sobre os inúmeros projetos sociais em comunidades de alto risco, inclusive na Cracolândia. Ela conta que já chegou a ser conhecida como "Prefeita da Favela", até mesmo por escolas públicas, postos de saúde, farmácias e onde mais precisassem dela para atuar na comunidade sem ter problemas com os traficantes. Mais detalhes desta edificante entrevista e outros assuntos você confere nesta edição Até a próxima edição. Deus abençoe!
Gilda Júlio
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Gerente Financeiro Josafá Franklin Santos Bomfim Gerente Comercial Cícero da Silva Gerente de Produção e Arte Design Jarbas Ramires Silva Chefe de Arte Design Wagner de Almeida Design. diagramação e capa Suzane Barhoza Fotos Lucyano Correia e Shutterstock Tratamento de imagem Djalma Cardoso Central de vendas CPAD 0800-021.7373
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de atendimento ao consumidor
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CASA PUBLICADORA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS Av. B ra si l. 3 4 4 0 1 Ba ng u CEP 21852 00 2 Rio de J aneiro RJ Fo ne 2124067 371 Fax 2 1 240S 7370
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SUMARIO Artigos A importância da contextuaLização
14 18
A importância da ContextuaLização
Lucas, o evangelho de Jesus, o homem perfeito
na Escola Dominical
Adolescente da Bíblia
Lucas, o evangelho de Jesus, o homem perfeito
A Escola Dominical na formação do caráte r do cr ente
05
Seções
Espaço do Leitor
10 ED em Foco 1 1 Con versa Franca
17
22
29 30
Adolescente da Bíblia
Exemplo de Mestre Reportagem Sala de Leitura
0 Professor Responde
Boa s Ideias 31 4 4 Professor em Açã o 4 6
A Escola Dominical na formação do caráter do crente
Em Evidência
À
Divulgue as atividades do Departamento de ensino de sua igre ja Entre em contato com
3Ê
SUBSÍDIOS PARA 0 Evangelho segundo Lucas
Ensinador Cristão Av en ida Brasil, 34401 • Bangu Rio de Janeiro • RJ • CEP 2 185 20 02
Telefone 21 24067371 Fax 212406 7370
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Reclamação, críti ca e/ou suge stão ? Ligue: 21 2406-7416 / 2406-7418 SETOR DE ASSINATURAS
Atendimento a todos os nossos periódicos
SUMÁRIO
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contextuaLização
A importância da Contextualização
Lucas, o evangelho de Jesus, o homem perfeito
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Lucas, 0 evangelho de Jesus, 0 homem perfeito
A Escola Dominical na formação do caráte r do crente
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A Escola Dominical na formação do caráter do crente
Em Evidência
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Divulgue as atividades do Departamento de ensino de sua igreja Entre em contato com
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Departamento de Educação Cristã da CPAD
Expresse sua opinião e esclareça suas dúvidas sobre as Lições Bíblicas do trimestre
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A Ensinador recebeu do Departamento da Escola Dominical de Varjão dos Crentes (MA) várias cartas de professores e alunos. Como forma de agra decimento pelo carinho e colaboração deste s irmãos maranhenses a revista publicará em especial nesta edição, na Seção Espaço do Leitor tod o o m ater ial recebido.
sionai s que trabalham neste valioso projeto.
t S í ExempLo Sou Dorim ar dos Santos Barros, professor da Escola Dominical da AD em Varjão dos Crentes e minhas palavras são pobres para expressar a alegri a e gratidão pelo traba lho exemplar desenvolvido pela Ensinador. Os artigos e as seções t razem temas en riquecedores que nos ajudam a melhorar cada vez mais nossa prática docente. A revista tem sido inspiradora de muitos projetos desenvolvidos por nós. Que o Senhor continue abençoando a equipe que faz o traba lho na revista.
Conquista Sou aluna da Escola Dominical e gostaria de expressar a importância dos artigos da revista Ensinador Cristão. É um trabalho feito por uma equipe instruída e direcionada pelo Espír ito Santo. Parabéns CPAD pela Ensinador Cr istão, p orque estão conquistand o pessoas para o Reino de Deus.
" ' j Pro jeto vaLi oso Parabenizo a revista Ensinador pelo excelente trabalho em favor da Escola Dominical, como sou uma das professoras do maternal, essa revista veio como instrumento para me aperfeiçoar a cada dia e passar algo de maior qualidade para meus peque ninos. Parabéns aos profis
Fonte de pesquisa Para mim a revista Ensinador é uma ferramenta de aperfei çoamento no ministério do ensino. É um veículo que nos leva a uma viagem ao conhe cimento, onde aprendemos para ensinar, além de uma excelente fonte de pesquisa . Sou professor e agradeço a Deus pela oportunidad e de usar um material de qu alida de como a Ensinador.
InfLuência na Sociedade Parabenizo a revista Ensi nador Cristão e sou grato a Deus por contar com ela como apoio na nossa ED.
Parabéns a toda equipe por realizar u m trabalh o de exce lência e dedicação. Destaco em especial o artigo A Escola Dominical e a sua influência na sociedade. Tema com rico conteúdo e importante para salientar o incontestável papel da ED como agente transformador da sociedade. E que possamos nos dedicar e empe nhar a trabalhar para uma ED de qualidade.
Leitor assíduo Acompanho há anos a revista Ensindor Cristão e quero parabenizar a toda equipe por disponibili zar a cada e dição da revista ricos artigos e informações diversas para os professore e alunos da Escola Dominical, alem da disponibilização de espaço para publicações de eventos e trabalhos realiza dos nas Igrejas. Agradeço muito pela dedicação de em cada tri mestre pub licar assu n tos interessantes e instigante que nos edifica e mantém os evangélicos antenados e atu alizados com que diz respeito à educação cristã. Particularmente, como Coor dena dor da EBD e professor de classe, aproveito muito as dicas, estudos das Lições Bíblica e os comentários de cada lição do domingo. Esta revista tem sido uma ferra menta importante para mim nos planejamento e dinamis mo das aulas da ED. Deus continue abençoando a todos vocês por agregar conheci mentos.
COMUNIQUESE COM A
ENSINADOR CRIS TÃO Por carta: Av . Bra sil, 3Z+.Z4.01 Bangu 21852002 Rio de Janeiro/RJ Por fax: 2 1 2 Z|06-7370 Por email:
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ARTIGO de CAPA
ENSÍNÀDOR CRISTÃO
A Importância da contextualização na
Escola Dominical
A Escola Dominical deve ser estruturada de tal forma que possa ser ao mesmo tem po di nâmica e agradável para todos os alunos. Daí a importância de se separar as classes de alunos por faixas etárias. Tomar-se-ia inviável atender a todas as exi gências de todos os alunos, em sua he terog ene idad e (crianças,
até os idosos da "terceira" ou da "melhor idade". É evidente que uma criança não tem a mesma "motivação" para receber uma aula que um jovem, um adoles cente ou um adulto. Por isso, como foi dito na introdução, é um enorme desafio tornar o ensino agradável dinâmico e contextualizado para todos.
que a ED é tem caráter pura mente espiritual e não necessita de cuidados de ordem técnica. Basta o professor orar e as aulas serão produtivas e alcançarão seus objetivos. Mas a realidade demonstra que, sem o devido interesse, mo tivação, e dedicação, que inclui o lado espiritual, mas tam bém a
adolescentes, jovens e adultos), em uma classe única. Mas é possível organizar e desenvolver uma ED que seja interessante e relevante para as diversas classes. Além do dinamismo, a ED precisa valorizar a contextu aliza ção do processo ensino-aprendizagem. Sem esse cuidado, a Escola pode tornar-se um lugar onde se ensinam muitas coisas que não são relevantes para a vida prática das pessoas ou da igreja local. Torna-se teórica, filosófica, erudita ou técnica, a po nto de de smotivar os a lunos e esvaziar a frequência ao am biente escolar. O Mestre Jesus atraía multidões porque seus ensinos faziam sentido para a vida das pessoas. Desse modo, a ED pode muito cumprir sua mis são, apresentando um currículo relevante, com a valorização de sua aplicabilidade à realidade em que seus alunos vivem.
O que é um ensino dinâmico? "Um ensino dinâmico e produ tivo é aquele que provoca nos alunos uma sensação de intensa vontade de aprender" . Uma vez que tenha convicção de que está no lugar cert o - o de professor - e se dedica ao ensin o, com o preparo adequado, o professor precisa levar a efe ito a tarefa de ensinar, com a missão de facilitar o aprendizado por parte dos alunos. O ensino dinâmico, agradável e produtivo pode ser visto em tr ês tempos: antes, durante, e depois da ministração das aulas. O ensino produtivo e dinâ mico deve ser prece dido de um Planejamento bem feito. Para efeito de situar o planejamento da aula, deve ser lembrado que o planejamento do ensino envolve o que ensinar, para que ensinar, a quem ensinar, como ensinar, com que meios ensinar e quais os resultados que se esperam do ensino. Na ED, muitas vezes,
parte pedagógica, didática e de recursos humanos e materiais, a ED tende a ocupar tempo, energias e espaço, que são des perdiçados. Uma das maiores ne cessidades, no planejamento e na execução do ensino-aprendizado, na ED, é o da contextualização do que é ensinado. Por contextualização do en sino deve-se entender o sentido da palavra contexto: "(Do latim, contextu). S. m. 1. Encadeamento de ideias dum escrito 2. Aquilo que constitui o texto no seu todo; composição; 3. Conjunto, todo, totalid ade ..." (Dic. Auréli o). Os pregadores cuidadosos, bem como os estudiosos e intérpretes da Bíblia entendem bem esse assunto. E orientam que não se deve "pregar um texto fora do contexto".
ou na maioria das vezes, essas questões fundamentais do pla nejamento do ensino não são levadas em conta. Por diversas razões. Uma delas é a ideia de
tualização ["Do lat. Contextus] Labor teoló gico que consi ste em apresentar os enunciados da fé cristã de tal maneira que sejam plenamente entendidos,
A ED é uma escola que reúne pessoas de to das as faixas etá rias, desde crianças do maternal
De Andrade diz que contex
Elinaldo Renovato de Lima é pastor na Assem bleia de Deus em Parnamirim (RN). Mestre em Teologia, Escritor, Confer encis ta e articulista das Lições Bíblicas da CPAD
assimilados e vividos pelas mais diversas gerações e culturas". Com base nesse entendimen to, do que significa contexto e contextualização, pode-se dizer que o ensino na ED deve levar em conta não só a realidade espiritual do seu público alvo,
As crianças podem ser edu cadas na igreja, através da ED, como forma de contribuição para sua formação espiritual, ética e moral. O ensino às crianças, nos dias de hoje, deve levar em
que conviver, na sua educação formal, nas escolas públicas e particulares. É necessário levar em conta, mais do que nunca, a exorta ção bíblicas para o ensino às crianças: "Instrui o menino no caminho em que deve andar, e,
mas também a realidade cultural e ambienta l daqusocial, eles a quem se destina o ensino, A ED é por excelência o ambiente ou a escola em que se transmite a educação cristã, q ue tem caráter formativo, contribuindo para a construção da personalidade e do caráter dos seus alunos. Assim, deve-se levar em conta o ensino, adaptado e contextualizado em relação às diversas faixas etárias. Em grande parte das igrejas, no mundo, esse mode lo foi deixado de lado. Mas ainda é de grande valor e relevância para o ensino-aprendizado, nas igrejas cristãs.
conta, não apenas a contação de histórias da Bíblia, que são tão relevantes para a sua formação. Mas esse ensino precisa levar em conta a realidade atual (o contex to) em que elas estão inseridas, num mundo altamente perigoso, em termos espirituais e morais. O ensino infantil, no presente, deve incutir, na mente dos meninos e meninas conteúdos que, em lin guagem própria, as conscientize quanto ao comportamento que devem ter, diante dos desafios e propostas do secularismo, huma nismo e at eísmo, que dom inam o currículo das escolas seculares, onde elas, forçosamente, têm
até quando envelhecer, se desviará dele" (Pv 22.6).não Deus ordenou ao povo de Israel o cuidado quanto ao ensino aos filhos, dizendo: "Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e ensinai-as a vossos filhos, falando delas as sentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te" (Dt 11.18,19). Na infância, as pessoas sen tem necessid ade de mais segu rança. Dependem dos pais, e passam a interagir com as outras
As crianças podem se r educadas na igreja, atr avé s da ED, como forma de contribuição para sua formação espiritual, ética e moral
pessoas, entre as quais os professore da Escola Dominical, com seus pastores. As crianças têm a mente pura, mas absorvente como uma esponj a. Tudo o que for colocado nela é absorvido. A educação cristã pode muito aju dar na formação da personalidade infantil. A educação de Jesus, como criança, é uma referência para a educação cristã, nos dias de hoje. Mostra os resultados de uma educação bem desenvolvida, num contexto espiritual, intelec tual e moral. "E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele" (Lc 2.40).
Os adu ltos são h fortalecid os em r| 1 sua vida, podendo contribuir para a formação dos mais jov en s: "O s passos | 1 de um homem bom são confirmados p elo % SENHOR, e ele delei- | | ta-se no s eu caminho " m (SI 37.23); há adultos que nã o tê m con sci - í ência da vida cristã; po r * terem tido uma forma ção espiritual deficie nte, ; ou po r só terem aceito a Cristo na idade adulta; a Os adolescentes e jovens educação cristã ajuda a podem ser fortalecidos em sua lapidar o seu caráter. personalidade. Os adolescentes Toda a família é benefi estão na fase, em que buscam ciada pela educação cristã. a sua identidade; preocupam-se "Ajunta o povo, homens, e muito consigo mesmos, reor mulheres, e meninos, e os ganizando sua personalidade; teus estrangeiros que estão quem sou eu? Por que sou assim? dentro das tuas portas, para Qual o meu futuro? Meus pais que ouçam, e aprendam, e não me entendem; muitos se temam ao Senhor, vosso Deus, desviam das igrejas nessa fase. e tenham cuidado de fazer todas E necessário muita atenção por as palavras desta lei" (Dt 31.12). parte dos pais, e da igreja, na Certamente, nos dias em que contribuição para a formação vivemos, principalmente o Brasil,
da personalidade deles. Os jovens, enfrentando as turbulências da adolescência, acabam, de uma forma ou de outra, conscientizando-se de seu papel na sociedade. Pensam seriamente nas escolhas: escola, faculdade, profissão, namoro, noi vado, casamento, vida espiritual etc. "Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra" (SI B 119.9); "Foge , també m, dos
a Igreja cristã precisa valorizar o ensino na ED. Um ensino que seja visto como "teórico", "te ológico", e não seja percebido como relevante para a realidade em que vivemos, sem dúvida, não terá efeito na mente e na vida das pessoas. A família, nos moldes como foi criada por Deus, está sendo destruída pelo "sistema iníquo e perverso" que domina a nação. A ED tem grande responsabilidade em
»
pelo fortalecerdo a família contramenos as investidas diabo. E essa contribuição exige uma aplicação dos ensinos bíblicos de modo contextualizado.
desejos da mocidade; e se gue a justiça, a fé, a caridade e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor" (2Tm 2.22).
ED em FOCO P o r G ilda J ulio
Discipulado
!Ferramenta
vital de apoio á Escola Dominical
A AD em Joinville (SC), lide rada pelo pastor Sérgio Melfior, adotou o discipulado como a principal ferramenta de apoio para a Escola Dominical. As pessoas são discipuladas e encaminhadas para a Escola Dominical. Segundo o coordenador deste Depar tamento pastor Joary Jossué Carlesso com esta estratégia o crescimento da igreja é notório. "Cerca de80% dos nossos disci-
caminhada crista é a solidificação na fé", argumenta o coordenador. O Departamento trabalha com uma equipe treinada e capacitadaformada por 1,2 mil pessoas entre pastores, discipula dores elíderes de Departamentos. A função deles é cuidar espirit ualmen te de um novo membro ou de uma família. Eles trabalham em duplas e atuam em várias modalidades como, por exemplo, discipulado
e discipulado sobre duas rodas. "Eles são responsáveis pelo traba lho com motociclistas, chamado Umadjo Road. Eles se reúnem na frente de hospital, oram pelos enfermos, pregam a Palavra e ganham almas para Cristo. Esta frente de traba lho tem excelentes resultados. Muitos motociclistas recebem Jesus como seu Salvador e permanecem firmes na Igreja". Atualmente 51 congregações
pulados permanecem firmes na fé. O discipulado é gratificante, pessoas que passaram por ele há cerca de três anos, hoje são obreiros." conta Joary. Ele disse ainda que o discipu lado é de fun damental im portân cia. "Ele é abase do crescimento espiritual e numérico da igreja. E para quem está começando a
para crianças, adolescentes, nos lares, empresas, hospitais, presí dios, universidades, centros de recuperação entre outros mais específicos. O discipulado faz a diferença entre outras atividades da igreja. No caso das crianças é o diferen cial das atividades do Departa mento Infantil. "Além dos cultos elas participam do discipulado. Atualmente cerca de 1,5 mil crian ças estão matriculadas. Mas com
participam do Discipulado Infantil, mas a meta é que todas as igrejas ligadas ao campo trabalhem neste esquema. Como é caso do Setor do Km 04, trabalho liderado pelas irmãs Marluci Dias Cidral, Meiriane Dias e JéssikaKristina Cidral, que no últim o trimestre de 2014 reali zou a 3aformatura do Discipulado Infantil.No evento 24 crianças receberam seus certificados de conclusão das 10 últimas aulas do livro Amigos de Jesus.
os número adolescentes é diferente. O Departamento Disci da AD Joinvillederealizará O crescenão a cada novo tra pulado balho. Temos o exem plo de uma seu 3o Congresso "Discipulado jov em que foi discipulada. Logo para o Brasil", de 22 a 27 de Se tembro de 2015, com o apoio da depois entrou para a equipe de Comissão de Planos e Estratégias apoio e hoje discí pula um grupo de Evangelismo e Discipulado de ado lescentes", atesta. Para o pastor Joary quando a da CGADB, cujo objetivo é pro modalidade é o núcleo familiar a porcionar formação continuada jchance de cre scim ento é ainda aos discipuladores, preparar no maior. "O resultado nos lares é vos discipuladores, e despertar uma família inteira para Cristo. Eles pastores e líderes do Brasil so permanecem firmes com Jesus e bre a importância de priorizar o discipulado em suas Igrejas. há um crescimento na qualidade e na quantidade", se alegra. O jovem tem uma partici pação ativa nas universidades, nos centros de recuperação, e principalmente pelo evangelismo EN S,NA
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Informações e inscrições: www. discipuladojoinville.com.br; e-mail:
[email protected] , Fone: (47) 3026-4093, Whatsapp: (47) 9624-3456. ?
CONVERSA
Franca
Membro da AD Ministério do Ferreira (SP), presidida pelo pastor Edgar Souza Brito, irmã Vanda Libarino é esposa do pastor Levi Bar bosa Libarino, vice-presidente da igreja, com quem tem três filhos abençoa dos. Há cerca de 25 ano s tem participaçã o ativa na lider ança da Escola Dominical. Nascida em lar evangélico, com oito irmãs, desde mui to nova aprende u o valor de ajudar, cuidar e dividir. Entregou sua vida a Cristo aos 12 anos de idade e desde então dá muito trabalho ao inferno. Responsável por inúmeros projetos sociais em comunidades de alto risco, inclusive na Cracolândia (em pareceria com a Missão Kairós), ela já chego u a ser conhec ida como "Prefeita da Favela", até mesmo po r escolas públicas, postos d e saúde, far mácias e onde mais precisassem dela para atuar na comunidade sem ter problemas com os traficantes - que a respeitavam em dem asia pelos seus constantes trabalhos sociai s e excelente testem unho. Após mais de 30 anos, voltou a estudar, entrou na faculdade de ped ago gia aos 50 anos, se formou, fez pós-gradua ção em Pisic opedagogia e já dá aula em uma escola estadual, onde distribui bíblias e testemunha do amor de Deus. Ao longo desse tempo a fama da "Tia Vanda" corria, tanto que precisou abrir na garagem de sua casa espaço para crianças da comu nidade de Cam po L impo que estavam sedent as da Pala vra de Deus. N o início a Esco la Dom inical improvisa da tinha 30 alunos, se is
Vislum brei uma forma de levar toda aquela formação cristã integral que o ensino da Palavra de Deus nos proporciona para fora do templo. ENS INADO CRISTÀO
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A partir daquele dia as crianças começaram a cobrar novas visitas. Diante da insistência das crianças, fui impulsionada pelo Espírito Santo a lhes presenteá-las com sua própria Escola Dominical, porém sem qual que r noção. Não tinh a recursos, nem material. Foi então que ouvi uma palavra profética: "Não se preocu pe, pois tudo que você precisar, o Senhor te dará".
anos depois já eram centenas , p re cisamente 486 crianças. Seu legado foi duas congregações abertas na comunidade Jardim Umarizal (SP), incontáveis vidas transformadas e inúmeras almas ganhas para Jesus. Ela que tem pequena estatura, em Deus parece um verdadeiro gigante quando se trata de levar o Evangelho de Cristo - em Palavra e açoes - aos perdidos.
no final dos anos 90 participei de um curso de capacitação para profes sores de Escola Dom inical. Então, uma chama poderosa se acendeu em mim, enxerguei de forma muito clara uma necessidade real fora da igreja. Vislumbrei uma forma de levar toda aquela formação cris tã integral que o ensino da Palavra de Deus nos proporciona para f ora do tem plo, em especial às crianças carentes.
A senhora tem um currí culo e min isté rio imp res sio nantes. Qual foi a importância da Escola Dominical ao longo de sua vida para que chegasse até esse ponto?
A senhora teve muitas expeComo foi a professora Van da Libarino no início, nas pri riências marcantes de ensino em locais de alto risco, comunimeiras aulas? dades carentes, na Cracolândia Meu Deus, falar disso é até um etc. Como esses pequeninos tanto constrangedor, pois em outras recebem a Escola Dominical? épocas não hav ia uma preocupaçã o Que importância dá a eLa? com capacitação de liderança como
A Escola Dominical foi funda mental. Ela aperfeiçoou os meus ideais cristãos em favor da obra social e do cuidado com o próximo, principal mente os mais necessitados. Além das lições, este aprendizado
nos dias de hoje. Como a maioria dos irmãos do século passado, as primeiras experiências vieram diante de necessidades momentâneas, e sem a preparação ideal pratica mente
Por incrível que pareça, eles recebem com muita alegria, e o que mais impressiona é a vontade deles em querer praticar o apren dizado. Isto mostra a importância
lecionávamos Mas, pela bon dade de Deus,pela tive fé a .oportunidade de me aperfeiçoar e gradativamente fui colocando em prática todo o aprendizado que recebia. O que me impulsionou a continuar, apesar de qualqu er dificuldade, era o valor das vidas sedentas. O crescente número de crianças que procuravam a Escola Dominical em minha garagem jamais
implanno tação cri do stãos edasociais iníciodos da valores formação ser humano. Especialmente nesses locais tão necessitados.
Apó s alguns a nos no min istério me ^ez desistir deste sonho, de docência, não tive dúvidas de q u e ^ j q que [he ajudou a se de aquilo era o meu prop ósito de exis senvolver tecnicamente? tência, era o dom que Deus tinha me Além do curso de capacitação dado. Em busca de aprimoramento, que citei, fui acompanhada de perto por minha liderança, em especial o Departamento Infantil. Houve também um aprendizado essencial que recebi em um Congresso de Capacitação da CPAD. No tocante à desenvoltura técnica e oratória, Na realidade, meus projetos recebi o auxílio de meu esposo, pois ele já neste tempo era profes na igreja me influenciaram a sor de Teologia e sempre me dava algumas dicas. cu rsar pedagogia, agora aplico
Uma experiência simples, porém marcante, foi de um menino chamado Allan de apenas 7 anos de idade, quando ministrei uma lição por tema "Deus acalma a tempestade". Ao
se também através do convívio comdeu outras crianças e exemplo dos professores. Na ED outra experiência construtiva e marcante para a minha fé, formação pessoal e cristã foram às dramatizaçõ es d urante as lições, algo novo e muito significante.
Como seu chamado começou?
minha experiência es piritua l em meu trab alho sec ular e vice e versa.
Pode falar resumidamente de como começou a ED na sua garagem? E quais foram os frutos desse trabal ho? Tudo começou no ano de 1999 quando levei um grupo pequeno de crianças, membros de uma comu nidade carente, a um culto infantil numa igreja de um bairro próximo.
^ê algum exemplo em que seus alunos foram beneficia dos ao terem essa experiência de pôr a teoria ensinada em classe colocada em prática?
chegar a sua casa ele presencio u uma desavença entre os pais. Desorientado ao ver seu pai com uma faca na mão e sua mãe se defendendo com um pedaço de madeira, ele se refugiou em seu quarto. Allan colo cou a Bíblia sobre a cama, porém, sem saber ler permaneceu olhando fixamente para ela e se recordando do e nsinamento recebido; que Deus acalma as tem pestades. Concentrado em Deus e em Sua Palavra, ele contemplou a discussão perdendo força até acabar com todos dormindo em paz.
Com base na sua experiência, a senhora acredita que a igreja deve investir em projetos que levam a Escola Dominical para além das salas do templo, até essas pessoas
mais carentes, onde de repente não há uma igreja próxi ma ou trabalho simila r? Qual importância vê nesse tipo de ação? Com certeza! Isso seria um avan ço formidável na educação cristã. No que tange às crianças carentes, algo essencial para a evangelização e constituição do ser humano. Não precisamos de muitos argumentos para fundamentar esta ideia, basta vermos como a Escola Dominical se srcinou no século XVII, quando o inglês Robert Raikes iniciou as primeiras aulas em uma casa, com o objetivo de lecionar a crianças que passavam a maior parte do te mp o nas ruas. Veja, o meu objetivo principal é o mesmo pelo qual começou a EBD.
A senhora consegue combinar a Escola Dominical a projetos sociais, seja arrecadando mantimentos, organiz ando visitas asilos, ou promovendo outras acampanhas de doação. Que conselhos dá aos pro fessores e supervisores de ED que desejam fazer o mesmo? Neste caso, o que eu sempre enfatizo em minhas palestras é a motivação pela qual nós leciona mos. Sempre deve ser o amor ao próximo, pois este é o genuíno Evangelho e o segredo da felicidade. Façamos porque amamos a Deus e queremos com partilhar des se amor - em palavras e aç ões. Dian te dessa premiss a, fica claro que a educação cristã, diferentemente das demais, tem por objetivo um crescimento pleno do ser humano, alcançando não som ente sua vida espiritual, mas também social, sentimental e familiar. Os riscos se tornam maiores, porém os frutos são gratificantes! -
A senhora usa sua profissão também em prol do Reino? De que forma? Sim. Na realidade, meus pro je to s na ig re ja me in fluen ci a ra m a cursar pedagogia, agora aplico minha experiência espiritual em meu tra balh o secular e vice e ve rsa. Com o conse ntimento da direção da instituição de ensino no qual leciono, sempre uso os exemplos bíblicos em minhas aulas, além de trabalhar as
suas debilidades pessoais com os princípios do Cristi anismo.
Incentiva os professores a correrem atrás de novas formações e conhecimentos pedagógicos em faculdade etc.?
Está novo trabalhando algum projeto ou temem planos para um? Contenos um pouco sobre ele?
Sim, sempre temos que avançar em nossos objetivos. No mom ento estou empenhada em dar uma assistência Com certeza! A meu ver é de a crianças indígenas de uma reserva suma importância a formação com chamada Xacriabá, localizada no Norte plementar nos tempos modernos. de Minas Gerai. Estou trabalhando em Creio que a junção do saber cristão conjunto com a Equipe Missionária e espir itual unido ao conh ecimento Mensageiros do Senhor, que assiste hum ano é mais eficaz. Isso faz parte os nativos há 11 anos. Co mo meta da educação completa, tendo como principal tenho a ampliação de traba exemplo o nosso Cristo, pois a Palavra lhos voluntários. O objetivo é estender de Deus registrada no Evangelho de o seu alcance, não se prendendo Lucas, fala claramente que a educação somente à Cracolândia, mas també m de Jesus foi plena porque ele "crescia atendendo às necessidades básicas de outras comunidades carentes e diante de Deus e dos homens"; "em periferias de grandes cidades graça e em conhecim ento".
ênsinadof
^ ^-C RIS TÃO
A,
Um evangelho
Neste trimestre estudaremos a vida e obra de Jesus, o homem perfeito conforme registrou Lucas no seu Evangelho. O relato feito por Lucas é tido pelos teólogos como o mais completo dentre os outros evangelhos. Muitos fatos ocorridos na vida do Salvador só são encontrados no terceiro evangelho, como por exemplo, a pesca maravilhosa (Lc 5.6) e a ressurreição do filho da viúva de Naim (Lc 7.11-15). Um fato que deve ser levado em conta quand o se estuda o terceiro evangelho está relacionado com seu gênero literário. Lucas foi um teólogo que escreveu a história e por isso seu material tem fins didátic os e não apenas n arrativos. Dois teólog os contribuíram grandemente na compreensão da metodologia lucana. Foram eles: I.Howard Marshal e Roger Stronstad. Marshal observou em seu livro: "Lucas - historiado r e teó log o" , escrito em 19 70, que Lucas não poderia ser lido apenas como um historiador, mas como um teólogo que escreveu a história. Por outro lado, Roger Stronstad, teólogo de tradição pentecostal, surpreendeu o mundo acadêmico em 1984 com seu livro "A Teologia Carismática de Lucas". Tomando por base o evangelho de Lucas, Stronstad libertou a teologia pentecostal das armadilhas exegéticas criadas (em torno do terceiro evange lho e dos Atos dos apóstolos) por teólogos tradicionais. A teologia cessacionista, numa tentativa de fazer frente ao pentecostalismo, insistia no fato de que Lucas-Atos continham apenas material "narrativo" ou "descritivo" e não "didático", como de fato são. Os teólogos observam que Lucas possuía objetivos múltiplos quando redigiu sua obra, Destacam-se entre eles: 1. Ele queria mostrar as bases históricas sobre as quais o seu evangelho esta va fundam entado . 2. Ele queria mostrar a relação existente entre o judaísmo e o cristianismo. O cristianismo possuía suas raízes no judaísmo não sendo, portanto, uma seita derivada daquele. 3. Ele queria mostrar que o cristianismo não era de forma alguma uma ameaça política ao Império Romano. 4. Ele escreveu para mostrar que o reino de Deus possuía as dimensões do "já agora" e do "ainda não". Com Jesus, o Messias, o reino de Deus já estava manifestado entre eles, mas a sua plenitude só aconteceria no futuro. 5. Ele escreveu para demonstrar que aquela era uma Era carismática. O Espírito Santo, mais
do que em qualquer outro evangelho, recebe destaque especial na teologia lucana. Lucas, porta nto, escreveu uma obra em dois volumes. 6. Ele escreveu para destacar a imp ortân cia qu e a oração teve no ministério de Jesus e poste riormente na igreja primitiva. 7. Ele escreveu para pôr em destaque o valor que o Senhor Jesus atribuiu às mulheres. Elas não eram mais excluídas, mas escolhidas para serem suas seguidoras. 8 . Ele escreveu para mostrar a dimensão social do evangelho. Isso é percebido pelo lugar que os pobres ocupam no seu texto e também pela aceitação dos excluídos, como, por exemplo, os samaritanos. 9. Lucas escreveu para mostrar o lugar correto que bens e posses devem ocupar. No relato lucano as riquezas aparecem como uma ame aça àqueles que são havidos por alcançarem o reino de Deus.
nasce o Império romano está no seuQuando apogeu.Jesus Os imperadores estavam ocupados demais em defender suas fronteiras, que eram imensas, e tributar os povos conquistados. Não tinham tem po para notarem um simples car pinteiro que se valia apenas do poder da palavra para se fazer ouvir. A propósito, Lucas destaca que esse carpinteiro vinha de uma família humilde, teve um nascimento humilde e foi criado num vilarejo humilde. Essa dimensão humana de Jesus é cla ramente perce bida na teolo gia lucana. O terceiro evangelho destaca que Ele se formou "crescendo em sabedoria, tamanho e graça, diante de Deus e dos homens" (Lc 2.52). Jesus nasceu e cresceu assumindo os condicionamentos humanos. Jesus cresceu, portanto, nas dimensões físicas e espirituais. Um fato de fácil percepção e que merece des taque no terceiro evangelho é o relato da tentação de Jesus. Jesus foi tentado, mas não pecou! Todos os tipos de tentações estavam representadas na Tentação no deserto. Vencendo essa tentação, Jesus venceria todas as outras. É possível perceber que o diabo o tenta naquilo que mais fascina os homens - o desejo de serem vi stos, notados e aplaudidos. Onde Adão fracassou, Jesus triunfou! Todo processo de seleçã o costuma privilegia r os melhores. Os m elhores atletas serão coroados; os melhores soldados serão condecorados; os melhores governantes serão ovacionados. Mas
José Gonçalves, pastor em Água Branca, Piauí, escritor e comentarista de Lições Bíblicas de Jov en s e Adultos deste trimestre.
essa lógica parece não vigorar no recrutamento dos discípulos feito por Jesus. Jesus escolheu os excluídos! Jesus escolhe pecadores! Dentre eles há pes cadores, coletores de impostos, revolucionários e mulheres para serem seus seguidores. Homens imperfeitos, limitados, mas que por Ele seriam moldados para a sublime missão de pregar o Evangelho.
redenção significa dizer que todos serão salvos. A cruz é uma base segura para orarmos com fé, mas as bênçãos de Deus não aconte cem de forma automática, como se Ele estivesse ficado refém de leis que supostamente teria criado. As bênçãos de Deus, incluindo a cura pertencem aos acrentes, sempre respeitando vontademas divina e a sua soberania. Qualquer teologia fora desse parâmetro promove mais a presunção do que a fé.
No evangelho de Lucas, Jesus é apresentado como o Messias prometido nas Sagradas Escri turas. Ele foi capacitado pelo Espírito Santo para realizar as obras de Deus (Lc 4.16-18; Is
Um fato de fácil observa ção no evangelho de Lucas é confronto que Jesus teve com os demônios. Grande parte do material lucano é dedicado a narrar esses confrontos. Encon
61.1-2). Mais uma vez a teologia carismática de Lucas fica em destaque. Na cura do paralítico de Cafarnaum, Lucas destaca que "o poder do Senhor estava com ele para curar" (Lc 5.17). O poder do Senhor é um sinônimo para a unção do Espírito Santo (At 10.38). Por outro lado, na ressurreição do filho da viúva de Naim, Lucas observa que o povo exclamou: "Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo" (Lc 7.16). A teologia pentecostal, seguin do a teologia carismática de Lucas, tem enfatizado essa dimensão do evan gelho- Jesus continua exer cendo po der sobre as doen ças e a morte. Enquanto o crente estiver em seu corpo mortal, ainda sem a redenção do seu corpo, que acon tecera somente na "parousia", ele tem todo o direito de crer e o rar pela cura divina. Nesse aspecto a cura é uma das bênçãos que vem com a expiação. Isso significa dizer
tramos uma palestina infestada por forças espir ituais do mal que são desafiadas e derrotadas pelo filho de Deus. Posteriormente o apostolo Paulo ensinará que Jesus destronou os principados e potestades expondo-as publi camente ao desprezo ao triunfar sobre elas na cruz (Cl 2.15). Os últim os capítulos de Lucas narram os preparativos da última páscoa e a institucionalização da Ceia do Senhor bem como nar ram sua morte e ressurreição. A teologia cristã sempre enfatizou a morte e ressurreição do Senhor. A teologia paulina afirma que se Cristo não houvesse ressuscitado a nossa fé seria vã e nós seriamos tidos como os mais infelizes dos homens (1 Cor 15).Graças a Deus que o Senhor venceu o pecado a morte! Ao celebrar a Ceia do Senhor, o crente reconhece o valor que o sacrifício de Cristo
que o sacrifício de Jesus na cruz proveu a cura tanto para a alma com o para o corpo. Mas isso não significa que todos vão ser curados da mesma forma que a crença na
representa para ele, bem como proclama a Sua volta iminente. Com o coração cheio de gratidão ele pode dizer: ora vem Senhor Jesus,
P o r S ilas D aniel
dos anos 40 e depois as igrejas em Itajubá e Uberaba, ambas em Minas Gerais; e em seguida as igrejas em Cravinhos, Marília, Catanduva, Ribeirão Preto e Pindamonhangaba, todas em São Paulo. Casado com Dulce Fabiano em abril de 1938, o casal teve nada menos que 24 filhos, a maioria ainda vivos hoje. Apesar da lide pastoral, João de Oliveira se notabilizou principalmente como ensinador. Por 20 anos, ele foi professor do Instituto Bíblico das Assembléias de Deus (Ibad), ajudando a formar gerações de obreiros das ADs no Brasil. E durante três décadas, mais precisamente des de 1953, ele foi também um dos comentaristas das revistas para Escola Dominical da CPAD. É ainda autor dos livros Confronto doutrinário, Sê tu uma bênção e O Milênio e o Apocalipse. Um episódio de sua vida marcou a igreja brasileira nos anos 60. No ano de 1966, quando lecionava no Ibad, ele passou mal, foi levado 20 dias inconsciente, a um hospital e ficou até que voltou a si apenas para se despedir
J O Ã O de
O liveira
Um dos maiores ensinadores das Assembleias de Deus no Brasil Nascido em 24 de agosto de 1911, em Rio Bonito (RJ), João de Oliveira era o penúltimo dos dez filhos do casal Antônio Joaquim de Oliveira e Ana Ferreira de Oliveira. Em 1933, já se rvin do ao Senhor, ac eito u o ch am ad o de Deus para sua vida e foi consagrado ao santo ministério. Ele tinha à época apenas 22 anos de idade. Até o seu falecimento, foram 47 anos de um ministério ininterrupto e profícuo, que percorreu inúmeras cidades do país e até algu mas do exterior ministrando estudos bíblicos. Pastor João de Oliveira pastoreou a Assembleia de Deus em Salvador (BA) no início
da esposa. Instantes depois, foi constatado o óbito. Ao saber da morte de João, seu amigo, o missionário norte-americano John Peter Kolenda, também professor do Ibad, dobrou os joelhos e orou: "Senhor, quem está aqui é teu servo John Peter Kolenda. Eu sei que João de Oliveira está na tua glória. Mas, sua família precisa do pai; a igreja, do seu pastor; e nós precisamos dessa revelação. Lava-nos no teu sangue e perdoa os noss os pecad os..." pa sto r J. P. Kolend a a inda d izia essa s palavras introdutórias, quando sentiu o Céu mover-se e então clamou: "Faz voltar o irmão João de Oliveira!". No mesmo instante, o pastor João voltou à vida, e sem seqüelas. Seu testemunho de ressurreição marcou época. Conhecido pelas suas pregações e ensinos ins pirados e ungidos pelo Espírito Santo, ele marcou uma geração. Pastor João de Oliveira faleceu em 9 de julho de 1980, pouco antes de completar 70 anos, em São José dos Campos (SP). &
ARTIGO para REVISTAS DE P o r G ilberto
C orrôa
de
A ndrade
Fundamentos da fé cristã A fé cristã é maravilhosa, pois, tem como fundamento o Cris to de Deus, que fez e ensinou obras maravilhosas (At 1.1) cumprindo em sua vida a fé e esperança do evangelho. Cristo eleva o fundamento do evangelho ao ponto mais alto que é o amor como nos escreve João 3.16. É impossível começar qualquer fundam entação da fé cristã sem antes entendermos que ela está estruturada sobre o divino amor porque amar é condição sine qua non de quem tem a bendita fé 1 Jo 4.8 "Aque le que não a ma não conhece a Deus, pois Deus é amor." Todos os atos do Soberano
tratará sobre os Fundamentos da Fé Cristã trazendo respostas para todas as perguntas e neces sidades do homem, a estrutura doutrinária abarca assuntos que vão vida cotidiana individual ou coletiva, a espiritualidade, meio ambiente e o mais importante a eternidade com Deus. Mas, qual a importância para os jovens estudarem os funda mentos da fé cristã, que inter face há com esta faixa etária? A resposta se mostra cada vez mais urgente, em um momento aonde a intelectualidade vai se forjando, conceitos políticos e sociológicos são edificados, o convívio em diferentes círculos
Deus envolvem atos de amor, jam ais de ixo u qu e os pecados do homem, apagassem seu plano de salvação que existia antes que o mundo existisse, a transgres são do homem nunca foi maior do que o soberano amor. Por isso quem conhece a Deus tem como fundamentos de vida o Evangelismo e a Obra Missioná ria, indispensável ao arcabouço doutrinário do servo de Deus. Neste trimestre os Jovens terão uma grande experiência a lição da Escola Bíblica que
sociais se intensificam é neces sário aos jovens terem uma co munhão com Deus com alicerces inegociáveis, destes nos conta a Bíblia os testemunhos irretocáveis como Daniel e seus amigos na Babilônia, José no Egito, Davi diante de Golias.De maneira sempre clara e inegociável a fé cristã atravessa as eras sendo atual em sua estrutura e correta em suas profecias onde nenhuma delas deixou de cumprir.Estas posições são necessárias para a formação de jovens cristão
“Todos osatos do Soberano
Deus envolvematos e amon jamais deixou que os pecadosseu do home apagassem planomde
que existia antes ope omundo existisse
salvação,
sem um mundo em constante transformação onde as verdades absolutas sofrem ataques cada vez mais ácidos. Os pontos doutrinários ex postos neste trimestre são uma grande base para os jovens refutarem as heresias, de forma bíblica e profeticamente correta, os jovens são uns dos maiores alvos dos ataques seculares, seja quanto a santidade nos rel acionamentos, comunhão com Deus e principalmente contra a Bíblia. Outro aspecto importante sobre o conheci mento dos fundamentos da fé cristã é o conceito de adoração que não pode ser mudado com
são os anjos e seu papel, pois, de forma sistemática o universo dos filmes e vídeos games exploram a temática sempre de forma deturpada trazendo uma visão herética e pagã promovendo uma massificação desde a mais tenra idade prolongando-se por toda a vida tirando o ver dadeiro significado bíblico, daí a importância do ensinamento doutrinário desse tema. Notamos que o mundo do entretenimento avança a passos largos para um misticismo desenfreado não se preocupando mais em ser dissi mulado, logo a Escola Dominical deve trazer uma estrutura sólida do panorama bíblico doutrinário
aonde volatilidade modismos palavrasdeisoladas assu mem status de poderes mági cos em uma mistura de teorias divorciadas da sã doutrina, que mais trazem confusão do que comunhão com Deus. Quando o jovem tem o conhecimento dos padrões bíblicos sabe muito bem identificar o signifi cado da verdadeira adoração em todos os momentos de sua vida. A Angelologia deve ser um tema bem trabalhado definindo dent ro das balizas bíblicos quem
paraNão os se jovens. pode traçar os fundamentos da fé cristã sem conhecer profundamente sobre o Cristo de Deus trat ando profundam ente sobre seu nascimento, vida, morte e ressurreição que tem sido alvo constante de ataques filosóficos principalmen te na vida acadêmica que os jovens passam a conviver de maneira sistemática durante a graduação. A formação doutrinária de noss a juven tude totalmente p ertinente e dev e com eçar cada vez mai s cedo.
Adolescente e os referenciais jovens de personagens da Bíblia
A importância dos adoles centes estudarem os persona gens bíblicos é por ser esta uma fase de grandes descobertas na vida em todas as áreas, aonde
físico que vem travando uma verdadeira guerra com o es pírito. O grande número de aca demias que são verdadeiros
os conceitos vão se solidifican do, experiências cada vez mais marcantes vão acontecendo principalmente nas relações interpessoais. Quanto a fé é necessário que se tenha um conhecimento interativo da Bíblia para que a vida com Deus e seu reino possam ser sempre presentes. Em um momento em que todas as fontes de informações seculares inclusive os currículos
Gilberto Corrêa de Andrade é pasto r na Assembleia de Deus de Regente Feijó (SP), Graduado
escolares afastam as os referênci jovens dos padrões divinos, as dos personagens bíblicos torna-se cada vez mais urgentes para manterem a comunhão com Deus e com a Bíblia Sagrada. Vemos em seus exemplos uma disposição em manter uma estreita comunhão com Deus e fidelidade a sua palavra um comportamento tot almente antagônico aos expostos pelos heróis atuais que quanto mais descomprometidos com as verdades absolutas são tidos como referenciais de uma nova geração. O estudo dos personagens bíblicos são ótimos modelos para lidar com os complexos da adolescência revelando valores que vão além dos padrões físi cos e aceitação em um grupo, vemos narrativas que elevam o nível conhecimento para além das espinhas ou modificação da voz para um estágio de intimida
templos de cultos ao corpo, não pode despertar em nossa mocidade maior interesse do que o exe rcício es piritua l. E preciso o ensinador cristão levar o adolescente descobrir o verdadeiro perfil que traz vitória para a vida espiritual, caso contrário há uma grande tendência da fixação pelo corpo "malhado" criar uma barreira no contato com Deus. O estudo deste trimestre mostra uma vivacidade maravi lhosa na escolha pelo reino de Deus que leva a um futuro pro dutivo não só individualmente, mas, principalmente a nação. No momento atual onde os referenciais são cada vez mais raros as escolhas dos persona gens bíblicos falam muito alto, o que diremos de Daniel e seus amigos que tinham tudo para acomodarem-se aos banquetes de Nabucodonosor, mas, foram inegociáveis em seus propósi tos e fé, mesmo estando em uma posição que ceder seria o caminho mais suave para muitos, daí a importância do adolescente compreender que servir a Deus é mais importante do que os encantos atuais. Quais seriam as diferenças dos banquetes da Babilônia para os apelos que os adolescentes enfrentam hoje? O estudo dos personagens bíblicos trará para os adoles
em Teologia I Administração e Pós Graduado em Docência do Ensino Superior
de com o Criador, desfrutando ao máximo a espiritualidade acima de qualquer referencial
centes um tesouro de grande importância principalmente no .^ aspecto comportamental
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Stan Tolere Larry Gilbert
Este livro compartilha informações que o ajudarão a estimu lar sua congregação para o ministério ativo, e você aprende rá a filosofia do ministério das equipes de ação que revolu cionará sua igreja local. Aprenda a ver você mesmo não só como jogador, mas tam bém como treinador que pode revelar os dons de seus com panheiros de equipe.
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REPORTAGEM P o r D aiene
C ardoso
Dnversão dafamília Crianças são usadas pelo Senhor para levar suas famílias a Cristo
ENSINADOR'''
vCRJSTÃO
Quando o assunto é Departamento Infantil, muitas dificuldades e obstáculos sã o apontado s para justificar o descaso, falta de estrutura, como espaço físico e material apropriado, falta de visão e interesse por parte daqueles que possuem o poder de mudar essa realidade. Devido a isso, muitas igrejas estão afetando diretamente o bom desempenho e propósito da Escola Dominical. O fato é que muitas igrejas brasileiras tem deixado a desejar em relação ao Departamento Infantil que é tão importante quanto qualquer o utro Setor d a igreja. As desculpas para deixarem em segundo plano os pequeno s são var iadas e preocupantes. Há casos em que líderes não investem no De partamento Infantil por falta de compreensão da importância desse investimento, que ao contrário do que muitos pensam, apresent am resultados em curto prazo, uma vez que os pequeninos podem dar excelentes frutos já! É comum encontrarmos nas ADs crianças alojadas num canto da igreja durante o culto simplesmente para desocupar
São cuidadas por pessoas que nem sempre tem preparo para trabalhar com eles e por isso passam a maior parte do tempo em atividades sem objetivo, causando no íntimo da criança um sentimento de banalização do culto a Deus! A questão financeira é outro ponto crítico nesse Setor. Não é impossível encontrarmos profes sores que trabalham tanto nas EBDs como nos Cultos Infantis usando seus próprios recursos ou até mesmo materiais inapropriados e de srcem duvidosa retirados da internet. Obreiros desanimados pela falta de recursos e verbas para desenvolverem um trabalho alegre e cativante que consiga superar a diversidade de atrativos que o mundo oferece às nossas crianças estão em malabarismo constante tentando a cada trabalho levar crianças a Cristo! E ainda nessa questão, muitos outros problemas são somados resuJtando num saldo negativo: porque a igreja não contribui? Porque a liderança não se pre ocupa? Como preparar esses professores para
espaço dentro da igreja para os adultos. Os pequenos são levados a salas, em muitos casos, sem venti lação, mobília apropriada, higien e e em total descum primen to às leis estabel ecidas pelo ECA sobre os direitos e cuidados das crianças.
enfrentarem essa dificuldade? Falta criatividade? Como dinamizar esse departamento? Bom, na contramão dessas inúmeras dúvidas, há aqueles que não obstante a tantas barreiras, se superam dia a dia e estão fazendo a diferença,
e muitas crianças por eles evangelizadas estão cumprindo o "Ide" de Jesus! Foi isso que aconteceu em Jundiaí, São Paulo, com a manicure Joice Galerani Gasparetto, e sua filha Rafaela, na época com 5 anos, hoje com 9 anos. Joice era vizinha de Carmem Abreu, que co meçou ir à sua casa para fazer as unhas e assim aproveitou para Evangelizá-la. Carmem, que é mãe de três filhos, inclusive um filho na idade da Rafaela, ped iu a filha da vizinh a tod os os d om in gos na ED e a menina gostou tanto que se tornou aluna assídua da classe. Um dia, um dos filhos da irmã Carmem ado eceu e naquele domingo a irmã não foi à ED e nesse dia a menina chorou muito por ter faltado. A partir da quele d om ingo a mãe de Rafa ela passou a levar sua filha para igreja e também começou a par ticipa r da Esco la. Logo em seguida, Carmem entrou na classe de Discipulado e quando estava na metade do curso decidiu por aceitar a Jesus. Quan do termin ou o Discipulado, se batizo u nas águas e está firme nos caminhos de Jesus até o dia de hoje, como membro da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Jardim do Lago. Outro caso, onde podemos perceber o mover de Deus na vida das nossas crianças, aconteceu no Acre, na família da irmã Francinete Fidelis, mãe de Artur, hoje com 23 anos, e Aline, com 18. A irmã Nete, como é conhecida, conta que seus filhos desde novos participavam da ED e das atividades dos ministérios infantis da congregação Vanderley Dantas em Rio Branco. Para acompanhar os filhos e assistir as apre sentações deles, ela começ ou a se envolver com a igreja, e o ,Espírito Santoo do Senhor em seu coração e ela sentiu desejo de tocou fazer parte daquele "C orp o". Após se co nverter, foi aconse lhada pelos m embros da congregação, a participar da ED todos os domingos, e assim fez. Um pouco mais tarde, Nete, que é formada em magistério, foi convidada a trabalhar no Departamento Infantil, onde foi coordenadora e ficou durante 5 anos. Durante esse período, ela conta que pôde presenciar muitos casos onde os pais passaram a freqüentar a igreja, por meio dos filhos, assim como aconteceu com ela. Hoje, Nete é professora da ED de adultos, e seus filhos continuam ativos na igreja. A filha, Aline, participa do ministério de dança e desen volve um trabalho de evangelismo, na igreja em que congrega. No nordeste, também temos exemplos de conversões que aconteceram a partir das EDs,
da Assembléia de Deus em Cabaceiras, Serra Preta, Bahia. A história ocorreu na família da Kely Dias Ribeiro, que tem 11 anos, e começou a participar ativamente da ED sozinha, depois conseguiu levar sua irmã mais nova, Edilene Dias Ribeiro, de 9 anos, para participar da classe com ela também. Suâ irmã mais velha, Geovana Dias Ribeiro, com 12 anos, não participava da ED pois freqüentava a catequese da Igreja Católica, mas com a per severança e o esforço da coordenação da classe, hoje é aluna matriculada e assídua na escolinha. Mas a obra de Deus ainda não estava completa nessa família, o quarto irmão da Kely, Edivanildo Dias Ribeiro, com 7 anos, se decidiu na escolinha e, juntos estão todos os domingos na ED local. O pai das crianças, que estava afastado, voltou para a Igreja e diz: "Agora eu não saio mais da Igreja, pois todos em meu lar servem ao senhor". Ele disse todos, pois Deus, com seu imenso poder tocou também no coração de sua esposa Cleyde, e há poucos meses se converteu ao Evangelho. "Compramos uma revista para eles e na co munidade, quando os vejo, eles dão a paz do Senhor!", disse o irmão Rodrigo Dias, da AD em Cabaceiras, que acompanhou toda a transformação que Deus fez, por meio da Escola Dominical, na vida dessa família. ^
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VI AJ E AT RAV ÉS D A BIBLI A Gilbert Beers Você já leu a Bíblia. Agora experimente a sensação de estar no tempo e lugar onde tudo aconteceu. De modo fácil e organizado por tópicos, este recurso mostra o contexto cultural de cada história da Bíblia de Gênesis a Ap ocalipse, como realmente viviam, o que comiam
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como eles se vestiam. A grande quantidade de fotografias, mapas, desenhos e gráficos fazem deste livro uma referência indispensável. • cada história introdu zida com referênc ias bíblic as; • mais de 400 páginas coloridas contendo fotos, desenhos, mapas e quadros; • mais de 100 desenhos de obj etos ou monumentos dos tempos bíblicos; • mais de 200 fotos das terras bíblicas na atua
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Potencial é uma das palavras mais maravilhosas em qualquer língua. Ela espera pelo futuro com otimismo. E cheia de esperança. Traz a promessa de sucesso e realização. Potencial é uma palavra baseada em possibilidades. Pense a respeito: você tem potencial? Com certeza tem!
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Lidando com os conflitos do Adolescente
Há, na sociedade pós-moderna, uma realidade desafiadora para o educador cristão de um mundo avançado e hostil, cuja incredulida de e dureza de coração dominam as vidas sem Cristo e até mesmo alguns que dizem crer em Deus. Muitos desprezam e rejeitam os valores essenciais do Evangelho por não acreditarem que existam verdades e padrões eternos e imutáveis como os da Bíblia. Essa sociedade global, forte mente influenciada pelo "relativismo secularizado", entende que o certo e o errado depen dem do ponto de vista de cada um, do tempo e do lugar. Prefere viver segundo seu próprio gosto e prazer adotando, como dizem alguns estudiosos, têm a liberdade individual como único fundamento dos valores. Nesse novo contexto os adolescentes, principalmente, confundem liberdade com licenciosidade. E nesse cenário que a tarefa de educar, aconselhar, orientar, discipular e evangelizar tornam-se ainda mais difícil quando se trata de adolescentes e jovens, influen ciados por uma cultura midiática
do consumismo, que trabalha com
para as mudanças necessárias para
a imagem explorando a visão e a audição das massas, oferecendo novas formas de comportamento social que atendam ao mercado em expansão.
melhorarem sua vida. À medida que ele passa a se compreen der melhor e perceber com mais clareza suas dificuldades, suas relações com os outros melhoram e a sensação de incompreensão diminui.
"Sábio é o ser human o que entende que tem mais a aprender do que a ensinar." (Autor Desconhecido)
Os conflitos na adolescência não se resolvem facilmente. A insa tisfação, a incerteza e as angústias, motivadas pelos conflitos desta fase, acompanham a pessoa pela vida a fora. Além da ansiedade gerada pelos conflitos da puber dade, os adolescentes podem enfrentar outros como o medo de não ter um tipo físico de acordo com os padrões es tabelecidos na sociedade. Administrar esses conflitos é uma aprendizagem que se torna mais efetiva quando o adolescente encontra um apoio capaz de lhe ajudar a encontrar os caminhos
"Nunca diga às pessoas como fazer as coisas. Digalhes o que deve ser feito e elas surpreenderão você com sua eng enh os ida de. (G. P.)
O professor precisa compre ender o adolescente procurando ouvi-lo, sendo cordial, tendo res peito e amor, sendo empático. Tornando-se um modelo e criando um vínculo afetivo. Assim, exercerá influência sobre sua vida. O professor desempenha um papel de conselheiro, podendo ajudar o adolescente a lidar com os seus problemas e frustrações. Um professor que inspire confiança e se relacione bem com os seus alunos, torna-se um conselheiro em potencial. Um aluno que confia
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CURSO ■ ENSINADOR CRIS
TÃO
no seu professor jamais deixará de procurá-lo. Ninguém melhor do que o professor para orientar o seu aluno. O professor tem um papel preponderante no processo de ajuda, podendo contribuir para que o adolescente identifique suas dificuldades e aprenda a lidar com elas. Os conflitos nesta fase da vida, apesar de incômodos, são necessários. Passar por eles, certamente, não é uma tarefa muito fácil para o adolescente, mas pode ser uma grande experiência para a sua vida que pode contribuir para o seu amadurecimento e o seu crescimento pessoal. Há muitas questões que preci sam ser tratadas aberta mente com os alunos que estão relacionados a diversas áreas de suas vidas.
O professor precisa ter habili dade para lidar com os problemas do adolescente. Não deve ignorar suas perguntas, mas dar atenção ao que ele fala, respeitando suas opiniões. Porém deve apresentar sempre à luz da Bíblia.um Comosoluções já dito anteriormente, dos grandes segredos do sucesso do tra balho com adolescentes est á na compreensão desta fase da vida. Na infância, há uma relação de dependência natural do con vívio da criança com os pais, pois a família sempre será o primeiro contato da criança com o mundo. Qu ando atinge a adol escênci a há uma confusão de papéis, pois o adolescente começa a entrar no mundo dos adultos mediante
As vezes enxergamos apenas os problemas de ordem espiritual ignorando outros aspectos im portantes como: a vida sexual, em ocional, fam iliar, fi nanceira, saúde etc. O professor deve pedir sabed o ria a Deus para orientar seu aluno da maneira correta ajudando-o a dirim ir suas dúvidas contribu indo assim para o fortalecimento de sua fé em Deus. Temas atuais pod em ser trata
o crescimento e as mudanças de seu corpo; posteriormente, por interm édio de suas capacidades e de seus afetos. E não sendo mais crianças e nem adultos ainda, tem dificuldades em se definir nas diver sas situações na vida. Os con flitos de gerações ficam, então, evidentes, principa lmente em relaçã o às op i niões completamente divergentes entre os adolescente s e seus pais. O adolescente cada vez mais contesta a educação recebida
dos outras ativida des,em por palestras exemplo, ecomo uma forma de o rientar jovens e adolescentes a repensar seu viver cotidiano e reelaborar seus sonhos e cami nhos de modo compreensível seguindo os princípios cristãos para uma vida saudável. Alguns exemplos: Respeito às regras de convívio social; O que é bullying?; Convivência respeitosa entre as pessoas; o namoro cristão; a Bí blia e sexualidade; Fugindo da imoralidade; homossexualidade, HIV (AIDS), drogas; combatendo a violência; valorização da cultura da paz; doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) etc.,
pelos pais (e também na igreja) e as possíveis proibições. Essa busca pela individua lidade muitas vezes é considerada "rebeldia". Eles já qu erem ser tratad os com o adultos, mas precisam de ajuda para perceber erros e problemas. Os valores formados durante a infância passam a fazer parte da personalidade do indivíduo. Porém, na adolescência há um processo de reorganização desses valores. Mui tos conceitos, atitudes e práticas de natureza moral e religiosa, tendem a ser questionados. Geralmente, os adolescentes sentem-se cobrados, incompreendidos, e acham que seus pais estão ultrapassados.
Não podemos ser radicais, principalmente quando estamos lidando com adolescentes. Não devem os usar apenas a proibição; é mais eficaz dar e divid ir resp on sabilidade para a vida (Ef 6.4 e Cl 3.21) e conscientizá-los quanto ao permitido e ao conveniente, a repercussão de suas atitudes e decisões. A arte de conscientizar , observando pontos favoráveis e desfavoráveis, ajuda o adolescente a decidir sobre o que fazer ( 1 Co 10.23). O adolescente tenderá a aceitar melhor a disciplina (limites), Deve ouvi-lo antes de emitir os próprios conceitos, mesmo quando percebe que eles estão errados. Confronte-os com a verdade bíblica para que haja arrependimento. Apóie seu posicionamento sempre com a Palavra. Deve ainda levá-los a participar das atividades da Igreja, ajudando -o a entrosar-se nas atividades de grupo, tais como: gru pos musicais, jog rais e represe ntações, enco n tros, confraternizações, acampa mentos etc. A participação efetiva nas atividades da igreja ajudam o adolescente a se desligar dos seus problemas e conflitos. E imprescin dível a busca de um grupo saudável na Igreja para sua convivência.
Os adolescentes deverão rece ber atenção e um acompanha men to especial por parte, da Igreja e da ED, visando sua integração (parti cularmente a participação deles no culto e na ED), à transmissão da fé para que tenham sua experiência pessoal com Deus, o ensino bíblico e a prática da oração. Há necessidade, durante os primeiros anos da adolescência, de um nível mais elevado de instrução da Palavra nas coisas básicas da vida cristã como a existência de Deus, o Plano da Salvação, a vida eterna etc.
O adolescente precisa buscar na Palavra respostas para os seus conflitos. Cabe ao professor des pertar nele o interesse pela leitura da Bíblia, fazendo-o comp reender que a Palavra é eficaz e serve de apoio nos momentos de crises. É uma grande responsabilidade para os pais e responsáveis da igreja, professores, dirigentes, instruí-los e ajudá-los a se desen volverem harmonicamente, não apenas para viverem neste mun do, mas para sentirem o desejo de experimentar na vida diária, a certeza da salvação. A motiv ação dos juvenis na participação da escola Bíblica Dominical carac teriza um momento impar, para o envolvimento na igreja e bom relacionamento com os colegas. O ensino para os adolescentes
• O professor deve desempe nhar sua prática educativa com promissada e coerente com os valores bíblicos. Precisa agir com sabedoria, ser tolerante e não co meter abuso de autoridade, mas submeter-se à autoridade dada por Deus, na condução de sua prática pedagógica e de instrução para edificação do adolescente visando ganhando-los para o reino de Deus. "[...] ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; (Rm 12.7b). • Ensinar os bons princípios sem, no entanto, estabelece r nor mas de condutas por imposição. É necessário buscarmos, a cada dia, mais conhecimento da Palavra e revestir-nos das armaduras de Deus para resistirmos no dia mau e permanecermos firmes no Senhor (Ef 6 . 10,11,13).
deve ser inovador e que prendam • Proceder à orientação teoo interesse e o motive no ensino lógico-doutrinária voltada para a cristão. É fundamental nessa fase, conservação dos valores bíblicos levá-los a familiarizar-se com a Bíblia, benéfico à vida espiritual, rejei ela é o manual prático de ensinos tando valores contrários a vonta morais e espirituais (2Tm 3.16). de do Senhor, sem, no entanto, desprezar o novo. Ou seja, tendo discernimento e saber utilizar aquilo que é bom para dinamizar o ensino/aprendizagem, seguindo É fundamental que o professor a orientação de Paulo, quando diz: assuma seu papel na tarefa peda "Examinar tudo. Retende o que é gógica de educar, ten do em mente bom " (1Ts 5.21). que todo o programa educativo deve refletir a cosmovisão e os • Orientar oteológica e doutrinariamente adolescente a princípios das Escrituras. A Bíblia conhecerem quem é Deus, como deve ser utilizada como a regra servi-lo, cultuá-lo, reconhecer e básica de vida e conduta do cristão. aceitar Su a soberana vontad e em Porque ela é o nosso padrão de nossas vidas. certo e erra do. N ela encontramos • Mostrar, po r meio do ensino os princípios básicos para orientar o bíblico, que não devemos seguir comportamento moral dos cristãos, o exemplo do mundo secularizado recomenda dos p or Jesus Cristo e que exalta os valores humanos e pelos apóstolos (Mt 5-7; 5.3-12; materiais em detrimento dos va 5.13-16; 18.23-25; 22.36-40; 5.31-32; lores cristãos - princípios, leis ou 1Co 8.9; Ef 4.32; Gl 5.22; Fp 2.5). normas que regem a vida cristã fundamentados na Palavra e no Alguns pa ssos necessários caráter de Cristo. da prátic a ed ucacion al para responder aos desafios que • Ensinar que a igreja é o san tuário onde devemos adorar ao o adolescente enfrenta na (Senhor com reverência, sem co atualidade.
meter os exageros de transformar o santuário e o altar em palco ou local de entretenimentos e de monstrações de cultura popular. • Orientar o adolescente a reconhecer e praticar os valores da sã doutrina, de modo que não aceitem o padrão de normalida de estabelecido pela sociedade, mas que procedam corretamente examinando o modo de andar, de vestir, de se portar perante a sociedade; tendo cuidado com o falar, com o olhar, cuidando tam bém de examinar os lugares em que deve andar etc. • Ensinar que precisamos fazer a diferença entre o "Comum e o Nor mal". Nem tudo o que é comum é normal. O padrão de normalidade estabelecido pela sociedade não serve para um cristão. Co mo filhos de Deus não devemos aceitar o padrão estabelecido pela mídia. Nós fomos chamados por Deus para fazermos a diferença (Ml 3.18). O professor deve ajudá-lo a descobrir o valor da Palavra, e a assumir um compromisso em cumpri-la no seu dia a dia. Deve ainda mostrar que a Bíblia não é um livro ultrapassado, suas verdades, ainda hoje, dev em ser cultivadas .
Há pelo menos três princípios básicos que devem ser desenvol vidos na ED que podem fazer a diferença na vida do adolescente e ajudá-lo nos s eus mom entos de dúvidas e incertezas. O temor a Deus dá um signi ficado diferente à vida cristã. Ele está ligado à obediência, que é um princípio vital, indispensável à vida cristã. E está relacionado ao temor. (SI 111.10) Temor é si nônimo de respeito e reverência a Deus. Quando o adolescente consegue enxergar
I! I I I II I I II I I II I I I
Responda esse princípio básico, descobre uma maneira diferente de viver. Agora, já não erra por medo do castigo, mas porque ama a Deus e tem respeito por Ele. Não quer entristecê-lo com os seus pecados. Esse é um principio que inter nalizado pode ajudar o adoles cente a não cair nas armadilhas do mundo.
O professor deve ensinar o adolescente a assumir respon sabilidade em todas as coisas. Pensar sempre antes de agir ten do consciência das conseqüências advindas das suas decisões. A respons abilidade está ligada à for mação do caráter. Ser responsável é aprender a subordinar os desejos
l.| Por que inspirar confiança é fund aconselhar o adolescente?
amen tal no processo de
2. Qual a importância da instrução da Palavra de Deus para 2.|Ql ajudar o adolescente a lidar com os seus conflitos?
e inclinações à ordem moral e a vontade de Deus. O descuido ou falta de responsabilidade leva-nos a situações drásticas.
O professor deve ajudá-lo a descobrir o valor da Palavra, e a assumir um compromisso em cumpri-la no seu dia a dia. Deve ainda mostrar que a Bíblia não é um livro ultrapassado, suas verdades, ainda hoje, d evem ser cultivadas . Quem trabalha com a educa ção cristã (que não se resume ao ensino na Escola Dominical) deve ter consciência que adolescentes como membros de uma família, precisam ter prio ridade em relação ao ensino bíblico e serem assistidos pela Igreja, de modo a obterem uma boa formação e instrução cristã para enfrentarem os desafios do mundo pós-moderno visto que a missão primordial da Igreja é alcançar e edificar a família pela Palavra de Deus. Em linhas gerais, o líder educa dor que trabalha hoje com crianças e adolescentes, além de ter o
3. Quais as orientações bíblicas que devem ser dadas ao 3.|Q> adolescente?
4. os princípios que devem ser ensinados ao adoles4 QQuais i cente e qual a importância deles
5. Qual 5|Q v o resultado da verdade da Palavra de Deus colocada na mente do adolescente?
chamado de Deus para exercer o ministério do ensino (Ef 4.11,12), precisa ser um crente fiel, espi ritual, seguro conhecedor das doutrinas bíbl icas, ter também comprovada à capacidade e a competência para ensinar. Procurar adquirir o máximo de conheci mentos científicos, psicológicos e cristãos para desenvolver um bom trabalho com crianças e adolescentes. E importante que os pro fessores levem em conta que a verdade colocada na mente do aluno irá frutificar no presente e no futuro. E disso dependerá sua conduta na sociedade. É preciso, então, que o ato de educar contribua para que nossas crianças e adolesce n tes se transformem em cidadãos conscientes e éticos, alicerçados, principalm ente, em bases sólidas cristãs. &
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CBC> MÓ DULO I I Co m o trabalhar n a Escola Dominical os principais conflitos do adolescente.
Jamiel de Oliveira L opes é pastor na Assembleia de De us em Campinas, Mestre em Psicologia e Psicopedagogo.
Referência
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Projeto Escola Bíblica de Rua Nesta edição, a Ensinador Cristão publicará o projeto do segundo finalista do Prêmio Professor de ED do Ano 2013. O trabalho pertence a Glaucia Maria Leal Lima, pedagoga, especializada em Supervisão de Educação Básica e Urbana, professora da rede municipal e coordenadora-geral do Departamento Infantojuve nil na A D em Camp ina Grand e (PB) Ciente da grande missão evangelizadora da Igreja nos propõe a realizar o projeto Escola Bíblica Dominical na Rua, que além de promover o conhecimento bíblico, pudesse também alcançar crianças de todas as faixas etárias, que ainda não freqüentavam a EBD, mesmo sendo filhos de pais cristãos ou não. Assim, ela boramos o Projeto Escola Bíblica de Rua, com o apoio do pastor Daniel Nunes da Silva, Coordenadores gerais de EBD e pastores de áreas da cidade. Tendo como base a Evangelização Infantil, o objetivo desse projeto é realizar aulas de campo, utilizando locais como: praças, ruas, parques e outros locais que estivessem o mais próximo pos sível da Igreja. Antes de iniciarmos o trabalho, é feita a divulgação, agenda nos bairros específicos, evangelismo pessoal e convite ás crianças da com unida de. Nas aulas, os professores infantis fazem a aplicação das lições bíblicas publicadas pela CPAD, utilizando os recursos visuais, dinâmicas, louvores relacionados aos temas estudados a cada domingo. As crianças envolvem-se de tal ma neira, que temos visto o m over do Senhor sobre el as. O Projeto Escola Bíblica de Rua foi realizado durante o ano de 2013 e com período extensivo até 2014, somando um total de 47 na cidade de Campina Grande e 14 no interior do Estado, com a atuação em equ ipe de 19 professores e auxiliares. Vale lem brar . que, os professo res infantis p lanejam suas aulas, através de um t planejamento mensal, no qual constroem recursos necessários e organizam escalas para cada Comunidade. Diante dessa realidade,
GLaucia Maria Leal Lima, pedagoga, especializada em Supervisão de Educação Básica e Urbana, professo ra da rede municipal e coordenadorageral do Departamento Infantojuvenil na AD em Campina Grande (PB) /
podemos constatar que a frequência das crianças na EBD teve acréscimo, como também, pais e vizinhos demonstraram interesse na participa ção junto com seus filhos, na Escola Dominical. Nosso alvo: Promover o conhecimento bíblico através do Novo Currículo de EBD, inseridos nas lições anuais para cada faixa etária.
manifesta-se através da Palavra que está sendo direcionada aos nossos pequenos obreiros. As sim, podemos considerar que, o projeto obteve resultados mais do que esperados, já temos dados de várias EBDs que estão am pliand o suas salinhas, pois, o número de crianças já está sendo acrescentado. Glória a Deus por issoüE o que mais nos chama a atenção é o desempenho dos
-Interagir a EBDcom coma aIgreja comunidade, facili tando esta relação e aproximando o conhecimento da Palavra á todo aquele que o busca; Gerar novos índices de frequê ncia na EBD, incentivando membros e congregados a partici parem do projeto; -Exercitar a Evangelização infanto-juvenil, através de aulas educativas e edificantes, com recursos lúdicos que viabilizam a Palavra aos pequeninos. O projeto EBR tem marcado a vida de nossas crianças e nossas vidas também, promovendo testemunhos, mudança e entrega á obra do Se nhor. Os educadores estã o sempre interce dend o nos locais onde o projeto é desenvolvido, famí lias são movidas pelo poder de Deus, curas são testificadas atr avés daqueles que se aproxi mam para ouvir a poderosa mensagem de Esperança que é ministrada nas aulas de campo. Inúmeros foram os resultados alcançados atra vés desta obra, em outubro de 2013 realizamos uma EBR em um dos bairros da cidade, na qual estiveram presentes mais de 576 crianças e pré adolescentes. O trabalhos superou as expecta tivas e, nesse mesmo dia estivemos realizando a distribuição de brinquedos que foram doados por
professores suas aulas, bíblico o amoraque dedicam para levar o em conhecimento todos que freqüentam as classes, a EBR despertou também adultos e jovens que já não vinham a Igreja, atra ídos pelos filhos, decidiram ser um aluno EBD. Durante a aplicação e desenvolvimento do Projeto, atingimos os nossos objetivos, reforçamos a interação com Superintendentes e dirigentes, como também, Igreja e Comunidade. Estamos em processo de crescimento e de aprendizagem todos os dias, a cada projeto, um novo caminho precisamos percorrer para alcançarmos de Deus as nossas metas e conquistas, queremos sempre melhorar, aperfeiçoar e estar sendo útil nesta
vários voluntários. Os atuando testemunhos evidenciam a presença de Deus na transformação de vidas, muitos adultos receberam a Jesus como Salvador e, o mais nos surpreende, são as pessoas não crentes que nos oferecem ajuda, cedem suas calçadas, cadeiras, instalações e, prontificam-se a colaborar no bem estar das crianças. Temos vivenciado momentos ines quecíveis onde o poder de Deus
ocomo esforço da equipe, o crescimento da Igreja produtiva esta maneira de fazer Escolae Dominical na Rua, cumprindo o "Ide" E, ao mesmo tempo, ensinando a Palavra de Deus aos nossos pequeninos. Equipe que participo u do Projeto:Gláucia Maria Leal Lima, Rosilene de Souza, Rosicleide Marcolino, Odete Andrade, Michelle Rodrigues, Cristiane Elias Barbosa, Alex Silva, Railson Lopes, Milene Santiago, Sandreia Marinho, Valdisia Felix, Karoline de Souza,Isaias Felix, Glauciane Israel, Fabiana Barreto, Rosangela Andrade, Vanusa Alexandre, Meirison Ramalho. / L
Escola que tan to amamos, jamais podem os afir mar que atingimos o ponto máximo de nossos sonhos, ainda há muita terra para conquistar e, sabem os que sem Jesu s nada podem os fazer. Este projeto é apenas o principio para muitos educadores que se dispõem nas mãos do Mestre. Em todas as Escolas Bíblicas de Rua, procuramos sempre chegar com antecedência para realizarmos o evangelismo e convidarmos as crianças e adolescentes da área em que estávamos. Enfrentamos alguns períodos chuvosos, mas, refazíamos a agenda e cumpríamos com as aulas. Portan to, avali amos de form a p ositiva
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Lucas
A1)EVIDA SEUS SONHOS
SERÁ que a
BÍBLIA
É VERDADEIRA... MESMO? -
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EVANGELHO DE LUCAS _____
A VIDA DE SEUS SONHO S
JOSÉ GONÇALVES
NEIL CLARK WARREN LES PARROTT
Esta obra é o livro-texto da re vista Lições Bíbli cas do segun do semestre de ste ano , que aborda o evang elho de Lucas. É um m a terial que enriquecerá o professor ou aluno que queira ampliar seu conhecimento. O livro mostra que Lucas, o médico amado, não foi um apóstolo nem tampouco foi uma testemunha ocular da vida de Jesus, todavia deixou uma das mais belas obras literárias já escri tas sobre os feitos do Salvador e os primeiros ano s da comun idade cristã. O terce iro E vangelho possui uma forte ênfase carismática. Mais do que qualquer outro evangelista ou escrito do Novo Testament o. Lucas dá amplo de staque à pes
Todo mun do ansei a por relaciona mentos saudáveis, alegria e paz interior. A jornada rumo à plen itude emocional é um trabalho árduo. Mas é a coisa mai s impo rtante que qua lquer um pode fazer para o s seus relacionamentos, uma vez que uma relação é tão saudável quanto a pessoa menos saudável presente. Aprenda três segredos testados e ap rovados para ajudar você a alcançar a paz duradoura, a alegri a de longa duração, e um nível profundo de saúde emocional e espiritual.
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AVE STERRETT
SERÁ QUE A BÍBL IA É VERDADEIRA. . MESM O? JOSH MCDOWELL DAVE STERRETT A obra vi sa com bate r as principais dúvidas sobre a auten ticidade da Bíblia como a Palavra genuína de Deus Em uma mesa de café , um diá lo go sobre ceticismo, evidências e verdade. Nick , um calo uro de uma faculdade no Texas, Estados Uni dos, tem sua vida esp iritual virada de ca beça para baixo ao ouv ir a introdução de sua aula de religião. Suas dúvidas se transforma rão em conversas com professores, amigos e familiares sobre a autenticidade e autorida de da Bíblia.
soa do Espírito Sant o du rante o ministério público de Jesus até sua efusão sobre os cristãos primitivos.
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ped indo para que elas fiquem quietinhas . Não se estresse: você vai começar o culto e a crianças vão participar deste culto com você. Seja firme, mas não se deixe vencer pelo "estresse" que isto pode ser. Novamente, de acordo com a faixa etária das crianças, faça uma oração de mo do que as crianças entendam e ouçam vo cê orando. O próp rio Jesus quando orou por seus discípulos, usou palavras falando com Deus, mas para os discípulos (João 17). Se perceber que alguma criança já tem com preensão para isto, chame uma criança para orar. O segundo momento é o dos cânticos. Sugiro que estes cânticos sejam coletivos, ou seja, que todas as crianças cantem. Dependendo da faixa etária, incentive as crianças a cantarem sozinhas ou em grupo (duas crianças, por exemplo). Os corinhos devem ser alegres, na linguagem das crianças. O terceiro momento é um momento especial! É Uma excelente pergunta. Parabéns! o momento da história. Prepare-se bem para contar Antes de tudo precisamos ter em mente qual é a faixa etária das crianças presentes ao culto infantil. a história. Utilize materiais coloridos. Existem bons materiais no mercado hoje em dia, ma s se tiver Algumas destas crianças são pequenas (faixa dificuldade em adquirir, faça algum elementos com etária de 2 a 5 anos) e tem pouca compreensão material reciclável. Tenha capricho e cuidado com os da realidade ao seu redor. Já outras, a partir dos materiais, porque eles são os itens que "conectam" 6 anos aos 9 anos, perce bem vários itens da reali as crianças com a história que você está contando. dade que as cerca e tamb ém de questões do que Crianças tem dificuldade em imaginar o que outro é um cult o, o que é certo e er rado no mu ndo "dos
Ante s de culto, sempre pergunte se criança quer recebe r Jesus como seu Salv ador e explique que é esta escolha.
Abimael Alves de Oliveira Junior é Presbítero na Assembleia de Deus em Curitiba, Coordenador Geral da Escola Dominical, Mestre em Engenharia e Doutorando em Engenharia Mecânicxa ENSINADORA ICRISTÃO
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adultos". Os juniores da faixa entre 9 a 11 anos tem uma excelente compreensão do que é um culto. Para cada faixa deve-se ter uma linguagem específica, típica para que a criança compreenda. Crianças pequenas podem compreender que Deus é o "Papai-do-céu", enquanto que crianças um pouco maiores sabem que Deus refere-se ao Deus que estão adorando. Tomand o os cuidados com estas questões da faixa etária, pode-se identifica r 2 ou 3 "mo me ntos " no culto infanti l. O primeiro momento é o da oração inicial. Neste momento as crianças costumliramente estão agi tadas, porque acabaram de se encontrar, e estão normalmente falando e brincando. É normal e saudável. Não brigue e não se irrite. Vá calmamente
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fala para ela, mas quando olha para algo, aquilo "ganha vida" em su a mente. Para as crianças maiores, você pode fazer uma exposição do assunto. Você deve pedir que elas leiam na suas Bíblias. Antes de encerrar o culto sempre pergunte se alguma criança quer receber Jesus com o seu Salvador e explique o que é esta escolha. Encerre o culto com uma oração nos mesmos moldes da oração inicial. Se alguma criança, acei tou a Jesus, ore com ela, pedin do o perdão pelos pecados dela. Entre os cânticos e a mensagem (ou história), pode-se inclu ir um mom ento de testemunhos e de oração pelas famílias. As crianças tem muita fé e elas precisam exercitar esta fé e perceberem que a fé delas é valorizada.
BOAS IDEIAS P o r T elma
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As Dinâmicas ajudam a fixar 0 5 temas em classe
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Neste trimestre estudaremos a respeito do ter ceiro Evangelho. O estilo de Lucas é considerad o um dos mais fluentes e belos. Ele deu continuidade ao seu trabalho escrevendo o livro de Atos. Lucas deixa claro, logo na introdução, que sua narrativa é resultado de várias pesquisas (1.1-4). O doutor Lucas agiu como um repórter investigativo para poder narrar tod os os acontecime ntos acerca do Filho de Deus, por isso, seu trabalho é o mais completos dos quatro Evangelhos. Objetivo: Sondar o conhecimento prévio dos alunos a respeito do Evangelho de Lucas e introduzir a primeira lição do trimestre. Material: Papel ofício, caneta, folha de papel pardo com o quadro, fita adesiva, quadro branco. Procedimento: Apresente a nova revista e o tema do trimestre aos alunos. Depois escreva no quadro as seguintes indagações: "Qual o propósito do Evan
Lucas era um médico gentio; por isso, preocupou-se em mostrar que a concepção do Messias foi um ato divino e que o Salvador era para todos. O dia em que o Filho de Deus se fez homem e veio a este mundo, com certeza, é um dos mais belos desta terra. Não sabemos ao certo o dia do seu nascimento; por isso, para o cristão, todo dia é dia de gratidão e louvor a Deus pelo seu dom inefável. Ob jetivo : M ostrar o porquê da vinda de J esus ao mundo. Material: Folha de papel 40 quilos e caneta pilot. Proce dime nto: Inicie a aula fazendo a seguinte indagação: "Por que precisamos de um Salvador?" Ouça os alunos com atenção e peça que leiam Ro manos 3.23. Em seguida, diga que tod os pecaram e com o pecado perdemos o acesso direito a Deus. Estávamos condenados à separação eterna. Mas Deus enviou seu Filho Unigênito para nos salvar.
gelho de ano Lucas?" "Quem são seus destinatários?" "Em que foi escrito?" "Qual o tema principal?" Depois, peça que os alunos se reúnam formando quatro grupos. Cada grupo deverá ficar com uma questão para que respondam. Em seguida, reúna os alunos novamente formando um único grupo. Explique que para estudar os livros da Bíblia de modo efetivo precisamos responder a essas ques tões. Depois, juntamente com os alunos, complete o quadro. Conclua incentivando a leitura de todo o Evangelho de Lucas.
Jesus nasceu morrer por nossos Sua morte nãopara foi um acidente. Ela já pecados. havia sido preparada desde o Éden (Gn 3.15). Jesus se doou por amor a nós! Em seguida, divida a turma em três grupos. Dê a folha de papel e as canetas aos grupos. O tema do primeiro grup o será: " O homem com o Salvador" e do outro, "O homem sem o Salvador." O terceiro grupo terá que preparar um acróstico com o nome de "Jesus". Conclua a atividade enfatizando a necessidade de salvação do ser humano.
Autoria
Lucas (Cl 4 . 14)
Destinatários
Teófilo eo s gentios.
Propósito
Fazer um relato preciso a respeito do nascimento e vida do Messias.
Ano em qu e foi escrito
Por volta de 60 d.C.
Tema principal
O relacionamen to do Messias com as p essoas. Lucas enfatizou que a salvação é para todos.
HOMEM COM O SALVADOR
HOMEM SEM O SALVADOR
Tem a vida eterna;
Não façam juramentos (Mt 5 .34 ).
Tem seus pecados perdoados; Tem esperança;
Não tem a esp erança da vida eterna; Está debaixo da ira de Deus;
Tem vida abundante;
Não p ode desfrutar da vida abundante;
Tem certeza do amanhã;
Vive s egu nd o as circunstâncias ;
Não cobiçarás (Êx 20 . 17).
Tem medo do amanhã e da morte;
J & j
Jesus um dia também foi criança. Seu de senvolvimento foi como o de qualquer menino jude u. Jesus se alim entava com o leite ma tern o, aprendeu a dar os primeiros passinhos, a falar as primeiras palavrinhas. O Filho de Deus como homem perfeito, passou por todas as fases do desenvolvimento. Por isso, Ele compreende cada etapa da nossa vida. Objetivo: Conscientizá-los de que o cristão deve ter um desen volvimento pe rfeito em todas as áreas da vida a exemplo do Mestre. Material: Quadro e pincel atômico. Procedimento: Copie no quadro o esquema abaixo e o texto áureo da lição. Leia com os alu nos o texto áureo. Em seguida, divida a turma em quatro grupos. Cada grupo deverá ficar com uma característica do desenvolvimento de Jesus. Os grupos terão que preencher o quadro. E xpli que que assim como Jesus teve um crescimento
No tempo de Jesus, em geral as mulheres eram tratadas com desprezo e tinham poucos direitos. Elas não podiam estudar, o discipulado era algo restrito aos homens. Mas Jesus veio ao mundo para salvar a todos, e em relação às mulheres Ele veio quebrar e restaurar sua condição social. Diante de Deus todos são iguais (Gl 3.28). Jesus amou e valorizou as mulheres como ninguém mais o fez. Ele teve algumas amigas mulheres (Marta e Maria) e muitas o ajudaram em seu ministério e também foram ajudadas por Ele. O Mestre foi gerado no ventre de uma mulher. Objetivo: Conscientizar os alunos de que as mulheres ajudaram Jesus em seu ministério. Material: Bolas de gás com as referências dentro. Procedimento: Escreva o nome das mulhe res ou o que ocorreu em pedacinhos de papel e coloque dentro das bolas de gás (observe o
saudável, nós, servos do Senhor, também temos que buscar crescer em todas as áreas, mas de forma equilibrada. Enfatize que não adianta ser muito espiritual e não saber se relacionar com as pessoas. Temos que crescer de modo uniforme, saudável. Não podemos cuidar de uma área e esquecer a outra.
quadro). Já na classe encha as bolas. Depois de orar com o s alunos, jog ue as bolas pa ra o alto e explique que dentro delas eles vão encontrar algumas mulheres que foram ajudadas por Jesus. Eles deverão estourar a bola, ler o papel e dizer onde se encontra no Evangelho de Lucas tal re ferência. Ganha um brinde o aluno que acertar mais referências. Conclua a atividade explicando que Jesus considerava homens e mulheres iguais (Lc 10.38-42) e que o tema da lição é a respeito das mulheres que ajudaram a Jesus.
SABEDORIA
Ler a Bíblia; Orar; Ler bons livros.
ESTATURA
Se alimentar de forma equilibrada; Evitar o estresse; Ativ idad es fí sicas (caminhada).
Oração; Em graça para com Deus (espiritual) Jeju m; Leitura da Palavra.
Diante dos homens (socialmente)
ensinador
.CRISTÃO
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Cumprimenta r as pe ssoas; Sorrir; Ser educado; Ser respeitos o.
JESUS AUXILIOU AS MULHERES E RECEBEU AJUDA DELAS
• Ressuscitou o filho de uma viúva Lucas 7.11-17 • Uma mulher pecadora ungiu seus pés Lucas 7.36-50 • Mulheres que viajavam com Jesus Lucas 8.1-3 • Jesus visita Maria e Marta Lucas 10.38-42 • Curou uma mulher com deficiência física Lucas 13.10-17 • Mulheres acompanham Jesus até a cruz Lucas 23.27-31
PRIMÁRIOS T
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LIÇÃO 1 2
A morte de Jesus na cruz não foi um aciden te. Deus já havia planejado desde o Éden. O Mestre sabia que para esse fim veio ao mundo. Por isso, quando foi levado preso, não resistiu. Jesus sofreu na cr uz com o um homem e como o
Neste seg undo trim estre do ano, seus alunos vão estudar a respeito da vida de José. Esta é uma das mais belas histórias da Bíblia. José foi vendido pelos irmãos, enfrentou a cova, a escra vidão, a injustiça, a prisão, mas decidiu fazer o
Filho dedimensionar Deus. Mostre aos oseus alunos que não dá para o que Salvador enfrentou por amor a nós. Mesmo diante de tanta dor, Ele ainda declarou o seu perdão às pessoas que participaram da sua morte (Lc 23.34). Objetivo: Compreender que Jesus se entregou para morrer na cruz. Material: Uma folha de papel pardo com a figura de uma cruz e caneta pilot. Procedimento: Converse com seus alunos a respeito do sofrimento físico, psicológico e es piritual enfrentados por Jesus. Enfatize que Ele tudo fez por amor a nós. Em seguida, peça que um aluno leia Isaías 53.4,5. Depois distribua as canetas e peça que um aluno de cada vez escreva na figura da cruz algo que Jesus levou sobre si. Conclua orando com os alunos, agradecendo a Jesus pela sua morte.
que certo. O Senhor um plano para éJosé e sua família, tinha mas quase que especial as atitudes dos irmãos malvados colocaram tudo a perder. O bje tivo : Mo strar às crianças que a s atitudes dos irmãos de José eram ruins e quase prejudi caram toda a família. Material: Uma árvore desenhada em uma folha de papel 40 quilos. Frutos confeccionados em papel lustroso, fita adesiva e canetinha. Atividade: Sente-se em círculo com as crianças no chão da sala e estenda a árvore que você pre parou no centro. Converse com elas e apresente o tema do trimestre e a nova revista. Diga que Deus tem um plano especial para cada família e para cada vida. Em seguida, fale que o ciúme dos irmãos de José quase destruiu a família. Eles tiveram atitudes erradas para com o irmão, porém José decidiu fazer o que era certo. Nossas atitudes erradas prejudicam nossos irmãos e nos sas famílias. Precisamos dar bons frutos. Depois distribua um fruto e peça que os alunos escrevam qual fruto gostariam de desenvolver e dar para sua família. A medida que forem falando, peça para irem fixando na árvore.
ENFERMIDADES mmbBB
DEPRESSÃO
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JUNIORES
34
ENSINADOR
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PRÉ-ADOLESCENTES
Professor, neste trimestre os juniores vão estudar a respeito das lutas e vitórias do povo de Deus. O povo de Israel estava cercado de inimigos; por isso, precisou batalhar muito para con quis tar a terra que o Senhor lhes dera. Em
O tema do trimestre de pré-adolescentes é bem sugestivo e relevante, pois eles estão iniciando uma fase de importantes mudanças, em especial no físico. O tema vai ajudá-los a se conhecer me lhor. Eles precisam saber que embora comecem
nossa também temos muitas caminhada lutas, mas neste com fémundo e determinação pode mos enfrenta r nossos inim igos e re ceber a vitória. Objetivo: Introduzir, de modo criativo, o tema geral do trimestre. Material: Folhas de papel e caneta. Atividade: Sente-se com seus alunos em círculo no chão da classe. Converse a respeito do tema geral do trimestre. Para introdução do tema, faça a seguinte indagação: "Deus já deu a você ou a sua família uma vitória especial? (A cura de alguma enfermidade, a compra de uma casa, a salvação de algum paren te.)" Incentive a participaç ão de todos. Depois explique que durante a nossa cami nhada temos que enfrentar algumas dificuldades e alguns inimigos, mas a nossa fé em Jesus nos faz mais que vencedores. Em seguida, leia com os alunos o cântico de Moisés e de Miriã depois da vitória sobre os egípcios. Divida a turma em grupos, distribua o papel e a caneta e peça que os grupos façam a letra de um cântico de vitória ao Senhor ou um grito de guerra. Eles podem usar a música de algum cântico já conhecido.
aama enfrentar algumas pelo que são. mudanças no físico, Deus os Objetivo: Mostrar que Deus nos ama pelo que somos. Material: Caixinha com o nome dos alunos. Atividade: Sente-se com os seus alunos em círculo. Passe a caixinha com os nomes de todos os alunos presentes. Explique que eles terão que retirar um papel, mas não podem revelar o nome. A pessoa terá que dizer duas qualidades desta pessoa e o restante da turma terá que descobrir quem é. Depois que todos tiverem participado, conclua dizendo que todos têm qualidades e defeitos. Muitas vezes temos qualidades que não percebemos, mas aqueles que estão ao nosso redor percebem. Deus nos ama do jeito que somos. Ele nos ama e está disposto a nos ajudar a corrigir os nossos erros. Para o Senhor, vocês têm muita s qualidade s.
ADOLESCENTES
Neste trimestre o tema é "Adolescentes da Bíblia". É importante que seus alunos saibam que os personagens bíblicos também foram jovens e se destacaram pela confiança que tinham em Deus. Objetivo: Introduzir o tema do trimestre de
Neste segundo trimestre os juvenis vão estudar a respeito de algumas questões difíceis do nosso tempo. O objetivo do trimestre é mostrar que a Palavra é a nossa regra de fé. Orientados por ela, temos como responder às questões a respeito do
forma lúdica. Atividade: Sente-se com os seus alunos em círculo e apresente ó tema do trimestre à turma. Em seguida, vá fazendo as perguntas para que os alunos respondam. "Enfrentei um leão e um urso. Quem sou eu?" (Davi). "Fui o último juiz de Israel. Quem sou eu?" (Samuel). "Aprendi a respeito da fé com minha mãe e minha avó. Quem sou eu?" (Timóteo). "Meu pai ia me oferecer a Deus como prova de sua obediência." Quem sou eu? (Isaque). "Ajudei minha mãe a salvar a vida de meu irmão." Quem sou eu? (Miriã) "Fui rei aos oito anos?" Quem sou eu? (Josias). "Fui vencido por uma mulher que pertencia os f ilisteus? Quem sou eu?" (Sansão). .
aborto, eutanásia, drogas, etc. Objetivo: Esclarecer algumas dúvidas em relação às principais verdades da fé cristã. Material: Quadro e caneta. Ativ idad e: Para abertura do trimestre, sente-se com seus alunos em círculo e faça um comentário geral a respeito do tema do trimestre. Em se guida, pergunte aos alunos: "Quais as questões difíceis que temos que enfrentar hoje em nossa sociedade?" Ouça os alunos, e à medida que forem falando vá relacionando as respostas no quadro. Explique que temos que lidar co m temas como o aborto, a legalização das drogas, o secularismo, a eutanásia, a exposição excessiva na mídia, o terrorismo, as catástrofes naturais, etc. Fale que essas questões devem ser respondidas e pensadas à luz da Palavra de Deus. Durante o trimestre vamos estudar com profundidade cada um dos temas.
LIÇÕES BÍBLICAS M arcelo
O liveira
de
■■■■■ O liveira
0 Jesus o Homem Perfeito 0 Evangelho de Lucas, o médico amado LIÇÃO 1
O Evangelho segundo Lucas
Ao longo da História da Igreja, algumas indaga ções acerca dos Evangelhos foram feitas por cristãos sinceros: (1) Como os Evangelhos surgiram? (2) Como obra literária, de que maneira devemos entender os Evangelhos? (3) O que os Evangelhos nos contam sobre Jesus? Sabemos que pessoas, inspiradas pelo Espírito Santo, escreveram os quatro primeiros livros do Novo Testamento. Entretanto, de acordo com as perguntas acima, queremos saber como os autores dos Evan gelhos obtiveram as informações sobre a vida e o ministério de Jesus; Por que os Evangelhos são tão parecidos e, ao mesmo tempo, tão diferentes? Sem a pretensão de respondermos essas questões no presente espaço (é impossí vel tal empre end imen to), podemos perceber que o Evangelho de Lucas, dentre os quatro, tem uma particular contribuição para compreendermos a formação dos Evangelhos que falam d o nosso Se nhor. Leia o segu inte texto: "Tendo, po is, muito empree ndido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram os mesmos que os pre senciaram desde o princípio e foram ministros da palavra, pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelentíssimo Teófilo, por sua
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ordem, havendo-me já informado m inuciosamente de tudo desde o princípio, para que conheças a certeza das coisas que já estás informado" (Lc 1.1-4). Agora correlacione essa passagem com a de Atos 1.1,3: "Fiz o primeiro tratado , ó Teófil o, acer ca de tud o que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, [...] aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis pr ovas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus". Podemos dizer que o evangelista Lucas é o autor sacro que dá as pistas da história das srcens cristãs, pois as introduções do seu Evangelho e do Livro de Atos revelam que: (1) Lucas selecionou e pôs em ordem os fatos narrados no Evangelho; (2) Esses fatos foram transmitidos pelas testemunhas oculares de Cristo e pelos ministros, os apóstolos, da Palavra que "transmitiam" verdades sobre Jesus; (3) haviam ou tros e scritos sobre Jesus, mas cou be a Lucas organizar e relatar o dele. Com isso, fica claro que o médico amado, doutor Lucas, é o autor do Evangelho considerado o mais histórico e cronológico dentre os quatro Evangelhos. Um tratado extraordinário sobre Jesus e a sua obra!
0
nascimento
de Jesu s
A in fância de Jesu s
O evangelista, doutor Lucas, o médico amado, escreveu a história do nascimento de Jesus Cristo, paralelamente, a de João Batista. Pode mos chamar de histórias dos nascimentos dos dois meninos, pois, em primeiro lugar, Lucas apresenta os anúncios do nasci mento de João Batista e de Jesus Cristo (Lc 1.5-25, cf. w.26-38); depois, a visita de Maria a Isabel (Lc 1.39-45); o cântico de Maria e a informação de que ela passara três meses na casa de sua prima Isabel (Lc 1.46-56); em seguida, a narrativa do nascimento de João Batista (Lc 1.57-66); o cântico de Zacarias, seu pai (Lc 1.67-80); depois, a narrativa do nascimento de Jesus Cristo (Lc 2.1-7); logo mais, a chegada dos pastores de Belém (Lc 2.8-20); em seguida, a circuncisão e a apresentação
Nesta lição, devemo s inform ar aos alunos que não existe nenhuma narrativa extensa sobre a infância de Jesus na Bíblia. E se não está na Bíblia, principalmente nos Evangelhos, não há outra fonte digna de confiança e merecedora de cré dito q uanto à narrativa da infância de Jesus Cristo narrada nas Sagradas Escrituras. Com essa afirmação que remos d izer que não há informação digna de confiança porque os documentos extras bíblicos, que reclamam tal st atus, e tenta m dar conta desse lapso de tem po da infância de Je sus, são bem posteriores aos Evangelhos, e foram influenciados pelo gnosticismo, uma heresia combatida pela Igreja do primeiro século, fundamentalmente por intermédio das cartas apostólicas.
de Jesus no Te mplo (Lc 2.21-24); a alegria de S imeão e da profetisa Ana com o nascimento do Salvador (Lc 2.25-38); e o encontro de Jesus com os doutores da Lei, no Templo, aos doze anos de idade (Lc 2.39-52). Nas seções narrativas dos anúncios natalícios sobre Jesus Cristo e João Batista, e de seus respectivos nascimentos, os grandes hinos presentes na narra tiva lucana tomou um vulto grandioso na História da Igreja : o M agnificat, cântico de Maria exaltando a Deus pelas suas obras (1.46-55); o Benedictus, o cântico de Zacarias quando bendiz o Deus de Israel e profetiza sobre o ministério de João Batista (1.68-79). As narrativas dos nascim entos de Jesus e de João têm o objetivo de deixar claro, desde o início da obra evangélica, a importância suprema da pessoa Jesus Cristo. Enquanto João tinha pai e mãe, e fora fruto do relacionamento entre Zacarias e Isabel, a narrativa igualmente deixa clara que a mãe de Jesus, Maria, não conheceu homem algum. E que o Filho de Deus fora concebido no ventre de Maria pela obra do Espírito Santo. No Benedictus, o cântico de Zacarias, João Ba tista foi profetizado como o precursor do Messias, Jesus, o Salvador do Mundo. O grande profeta foi reconhecido pelo p ovo e por Herodes . João Batis ta descortinou o caminho do Filho de Deus para o arrependim ento d o povo , após apresentá-l o a fim de que esse povo reconhecesse o Filho de Deus, o desejado entre as nações.
Em segundo lugar, por falta de material sobre a infância de Jesus, muitas são as especulações sobre ela, não contr ibuin do em nada para o nosso conheci me nto sobre o Senhor e a sua história como menino. É importante ressaltar na ministração da lição, a intenção do evangelista em destacar a infância de Jesus. Ao analisarmos o contexto das passagens que envolvem a infância e a adolescência do nosso Senhor, vemos que Lucas não tem o objetivo de descrever a infância de Jesus numa perspectiva biográfica El Embora haja dados biográficos no conteúdo, os Evangelhos não são relatos preponderantemente biográficos. E não apresenta uma preocupação cronológica com a estruturação das narrativas, embora o escrito lucano seja considerado, entre os Evangel hos, o mais cronológico. O Evangelho de Lucas narra tudo o que sabemos sobre a infância e a adolescência de Jesus. O objetivo de o evangelista narrá-lo é o de apresentar a paterni dade divina de nosso Senhor, pois Ele foi concebido no ventre de Maria pelo Espírito Santo. Nessa narrativa está presente "o anúncio do anjo Gabriel a Maria sobre o nascimento de Jesus (Lc 1.26-38)"; "a história do nascimento de Jesus e a pr esença de anjos juntam ente com os pastores de Belém (Lc 2.1-20)". Nosso Senhor foi uma criança comum, crescendo e desenvolvendo-se como qualquer criança da Antiga Palestina. Assim o texto lucano destaca a human idade d o nosso Senhor desde a tenra infância: "a apresentação do menino ao Senhor no Templo (Lc 2.21 -40)"; "e a única história do
É importan te que o estudante da Bíbli a com pre enda a forma como as narrativas do Evangelho de Lucas estão estruturadas, pois ela apresenta uma estrutura que faz sentido na forma como Jesus Cristo é apresentado a partir do ca pítulo 3 do Evangelho.
texto bíblico sobre Jesus na adolescência" (Lc 2.41-52). Portanto, a narrativa do nascimento de Jesus Cristo está alocada no Evangelho de Lucas como uma introdução de quem é a pessoa do meigo nazareno, destacando sua pa ternid ade divina e a sua característica humana. /' Ê n s In ADOr ', ''^CRISTÃO
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Jesus escolhe seus discípulos
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O evangelista Lucas registra que Jesus foi cheio do Espírito Santo (4.1). Apó s o nosso Senhor ser cheio do Espírito, Ele foi conduzido pelo mesmo Espírito ao deserto, onde foi tentado pelo D iabo por quarenta dia s. Neste período, o Senhor Jesus ficou em comunhão com Deus Pai através de jejum e oração. Entretanto, ao sentir fome, nosso Senhor começou a ser tenta do pelo Diabo. O relato do capítulo 4 do Evangelho de Lucas retrata três tentaçõ es que o Senhor Jesus foi provado: as necessidades físicas (w.3,4), a oferta de autoridade sobre os reinos (w.5-8) e provar a verdade da promessa de Deus (w.9-12). A primeira tentação de Jesus revela-nos que Ele não usou o seu poder para benefício próprio, pois antes
Que m eram os discípulos escolhidos p or Jesus? Pes soas simples, habitantes de uma cidade sem importância para a antiga Palestina. Pessoas que não tinham alto grau de instrução, mas que a creditaram na mensagem do meigo nazareno. Na presente aula, devemos ressaltar que o nosso Senhor não chamou os doze homens para serem apóstolos o bjetivamente, mas, primeiramente, para discípulos. Pessoas disponíveis a aprender, e igualmente, desaprende r os equívoc os aprendidos ao longo da vida religiosa e, principalmente, ansiosos em imitar o Mestre de Nazaré. O discipulado de Jesus é assim. Chama pessoas, do pon to d e vista humano, incapaz es de desenvolver algum proje to de vida. E mostra-lhe o maior proj eto que
agradava ob edece r a Deus que a Satanás. Seria natural, se com fom e, o nosso Senhor transformasse pedra em pão e revelasse ser verdadeiramente o Filho de Deus. Não! A resposta do nosso Senhorfoi direta: nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus (Dt 8.3). A segunda tentaçã o de nosso Senhor tem a ver com a ambição de conquistar e governar todos os reinos do mundo. Satanás colocou diante de Jesus toda a autoridade d o mun do, e em troc a, ordenou que Jesus o adorasse prostrado. O Diabo usou de meia-verdade, pois apesar de ter p ode r (Ef 2.2), ele não tinha autoridade para dar ou não a Jesus reinos ou a glória desse mundo. A promes sa de torná-lo o grande soberano do mu ndo não "encheu os olhos" de nosso Senhor, que de pronto, logo respondeu: "O Senhor, teu Deus, temerás, e a ele sen/irás, e pelo seu no me jura rás " (D t 6.13). A terceira tentação mostra o nosso Senhor sendo levado pelo Diabo ao pináculo do Templo. A proposta de Satanás: Pular, pois estava escrito que Deus daria or dens aos anjos para livrá-lo. Ainda haveria outro impacto: Pular do pináculo d o Templo e cair salvo no meio pátio sagrado, de uma só vez, faria o Senhor ser reconhecido como "Messias". Mas não foi issoque aconteceu. O nosso Senhor não que imou etapas, mas repreende u Satanás dizendo q ue ning uém p ode te ntar a Deus. As coisas do Altíssimo não são para fazermos provas sem sentido. As três tentações de Jesus Cristo expuseram três áreas que o ser humano se mostra frágil: A das pulsões
ser humano algum pôde imaginar: o Reino de Deus. Quando fom os chamados p or Jesus a viver o Evangelho, percebemos que não estávamos prontos a dizer "sim" para o seu projeto. O nível do Evangelho é alto de mais para a nossa natureza caída. Mas ao despirmo-nos de nós mesmos e procurarmos ser mai s pa recido com Jesus, o Evangelho será parte da nossa vida e ficará impregnado à nossa natureza. Então passamos a ser uma nova criação, ter outra mente e outra perspectiva de vida que só encontramos com o meig o nazareno. O chamado de Jesus é um convite para não mais olhar para si mesmo, uma convocação para olha r para o outro. Uma decisão de renunciar aos próp rios anseios e uma atitud e de viver a vida qu e não é mais sua, mas de Deus. A mensagem do Reino de Deus é absolutamente oposta ao modo de o mundo comunicar seus valores às pessoas. O Reino de Deus não faz violência para con vencer alguém de alguma ideia, enquanto que o sistema de vida mundano é violento, arrogante e preda tório em convencer o outro acerca dos seus valores. Embora sai bamos que os valores do mun do são destruidores para um pro jeto de vida digna, não fazemos t errorismo ou algo do ti po. Simplesmente somos chamados a sermos pescadores de homens, de almas, de sentimentos, de pessoas. Levar vida, onde há morte; paz, onde reina a guerra; alegria, onde reina a tristeza; bondade, onde reina a perversidade; esperança, onde reina a ausência dela. Em Jesus, somos chamados a sermos arautos do Evangelho para pessoas sem Deus, sem dignidade,
carnais, as do poder e a da busca pela fama. Nosso Senhor venceu as tentações e nos estimulou a fugir das pulsões carnais, do apego pelo poder e da possibilidade de usar as promessas divinas para benefício próp rio para a formação da autoimag em.
sem alegria de viv er. Nele, tod o dia somos estimulados a testemunhar com a vida a verdade daquilo em que acreditamos e cremos. Sim, Jesus, a nossa razão de ser. É o sentido último da nossa vida. Podemos dizer "s im " ao seu convite? — Vem e segue-me!
Mulheres que ajudaram Jesus
Poder sobre as doenças e mort
Não há dúvidas que Jesus Cristo quebrou vários paradigmas e m relação às mulheres do seu tempo . Na Palestina Antiga não havia sacerdotisas, isto é, a hierarquia religiosa judaica era formad a p or homens. Logo, tod a a concepção de moral, de ética e de costume em relaçã o à mulher era decidida p or inter médio da perspectiva re ligiosa masculina. Isso nos faz compreender o porquê de um rabino não se comunicar com mulheres; a genealogia das muitas mulheres não serem mencionadas na Bíblia; outras mulheres não entrarem nos livros de genealogias. Mais interessante ainda é quando olhamos para a genealogia de Jesus e, lá, encontrarmos uma mulher como Raabe. Todo estudante da Bíblia sabe que Raabe fora uma prostituta da cidade de Jericó e que somente
Doença e morte, geralmente, uma conseqüência da outra. O ministério d e Jesus de Nazaré, quase sempre, se deparou com essas duas realidades. Quantos doentes e enfermos o nosso Senhor curou? Coxos, cegos, defi cientes físicos, leprosos, lunáticos, mãos mirradas etc. Quantas pessoas foram ressuscitadas? — o relato mais famoso é a ressurreição de Lázaro, um a mig o de Jesus. A compaixão era a característica marcante de Jesus de Nazaré, e é hoje, pois Ele tinha a capacidade de se colocar no lugar do doente ou da família que perdeu um ente querido, para sentir a sua dor. Nosso Senhor sabia que diante do quadro da doença ou da morte, o ser humano encontra-se frágil, sem chão e absolu tame nte vulnerável para as conseqüências da vida.
sobreviveu ao ataque do povo de Israel porque escondeu os vigias israelitas. Uma ex-prostituta na genealogia do salvador do mund o! E Rute, uma estrangeira, adorado ra de o utros de u ses, mas que graciosam ente foi acolhida na família de Israel, entrando para a genealogia do Messias desejado das nações. E Bete-Seba, citada na genealogia de Mateus (1.6), mãe do rei Salomão. Uma mulher que fora amante do rei Davi, naturalmente temos de levar em conta todas as circunstâncias sociais e política da época, agora contemplada como uma das mulheres presentes na genea logia de Jesus. E o que falar de Maria, a mãe do meio nazareno? A bendita entre as mulheres, mui amada pelo nosso Deus. O seu ventre concebeu e deu à luz o menino Jesus, o nosso Salvador. E as mulheres que subsidiavam o ministério de Jesus? E a mulher samaritana? Enfim, o ministério terreno de Jesus foi de encontro com diversas mulheres, que ao encontrá-lo, sentiram-se acolhidas por Ele. Em Jesus, o home m não tem mais uma relação de domínio sobre a mulher, mas de parceria e de ajuda mútua. Leia o versículo 21 do capítulo 5 de Efésios. Ali, o apó stolo nos diz que ser "cheios do Espírit o", inevitavelmente, nos levaria a sermos submissos uns aos outros em amor. Em seguida, o apóstolo escreveu sobre a relação da esposa com o esposo, e deste para com aquela. Como conseqüência natural do versículo
Quando Jesus curava alguém era sua compaixão pelo sofrimento alheio que podia ser destacada, e não o desejo de ficar conhecido na província da Galileia por causa do seu divino poder. Jesus venceu tod as as doenças e venceu a morte, a maior inimiga do ser humano na Cruz. Isto não significa que estejamos livres dessas realidades plenamente. Não, não estamos! Ainda hab itamos um corpo frágil, limitado e comum. O nosso corpo não foi redimido nem revestido do corpo glorioso que nos espera um dia (1 Co 15). Entretanto , o qu e Jesus fez na Cruz do Calvário é suficiente para sabermos que cremos num Jesus poderoso qu e tem co mpaixão p or nós. Num tempo onde pessoas usam a fé alheia para tirarem vantagens, como prometer bênçãos de curas em troca de dinheiro, faz er maquiagem do Evangel ho para autopromoverem-se, é urgente conclamarmos a Igreja do Senhor a olhar para o Evangelho e tomar a decisão de seguir a Jesus até as últimas conseqüências. Com isso não estamos prometendo cura, nem muito menos que se alguém morrer irá ressuscitar. Queremos apenas frisar que essas obras gloriosas são uma iniciativa de Deus, segundo a sua livre soberania e graça. O nosso Senhor continua a curar enfermidades e a ressuscitar mortos. Por isso a Igreja do Senhor deve ser encorajada a orar sempre pelos enfermos. Tomarmos à mão o azeite e ungir o enfermo. Sim, Deus pode curar a pessoa necessitada para a sua honra e glória. É tempo de rogarmos a Deus em favor das pessoas que precisam.
21, não é difícil compreender que tanto a esposa deve se subme ter ao esposo em amor qua nto o esposo deve submeter-se a esposa, amando-a como Cristo amou a Igreja e entregou-se por ela. Em Jesus, a posição da mulher é outra. Ele a honrou!
Lembrando que Ele venceu a morte e pelas suas pisaduras fomos sarados. Portanto, embora haja muita mentira e engano em relação a curas e ressurreição dos mortos, não pod emo s perd er de vista que o nosso Senhor cura e res suscita os mortos. Ele é Senhor e conhece todas as coisas.
LIÇÃO O po der d e Jes us sobre a I As Limi taçõe s dos natureza e os dem ônios I discípulos
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O Evangelho de Lucas inicia o capítulo 8 apre sentando as mulheres que financiavam o ministério de Jesus e dos seus discípulos: Maria, chamada Madalena; Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes; Suzana, e muitas outras (8.1-4). Essas mulhe res haviam sido curadas por Jesus de enfermidades e de espírit os malignos, como Maria M adalena, que havia sido expelido sete demônios. Ou seja, os qua tro primeiros vers ículos abrem o capítulo 8 expond o os milagres de Jesus em relação às mulheres e, por isso, elas passaram a servir a Jesus com os seus bens. Além de relatar brevemente o financiamento das mulher es, pois o seu ministério de pregação do Reino de Deus estava em pleno vapor, o Evangelho
Por andarem com o Mestre e verem as obras mara vilhosas do nosso Senhor, os discípulos de Jesus, que andaram com Ele ao longo de todo o seu ministério terreno, são destacados muitas veze s, não co mo seres humanos normais, mas como pessoas acima da média como se fossem seres humanos perfeitos. Não! Os discípulos de Jesus não eram pessoas per feitas. Pelo contrário, eram imperfeitas, limitadas, cheias de dúvidas, medos, muitas eram até mesmo ambiciosas e outra foi achada como traidora do Senhor. Por isso, a partir da realidade da vida de alguns discípulos e da maneira como Jesus tratou com eles, algumas lições podem ser aprendidas por nós. Em primeiro lugar, sempre haverá dúvidas sobre
de Lucas passa a narrar a Parábola do Semeador para a multidão que o seguia (8.4-15), denotando a mensagem do Reino que devia ser propagada em todos os cantos do mundo. Em seguida, o nosso Senhor con tou outra p arábola, a da Candeia (8.16-18), ressaltando o aspecto iluminador de quem entende a mensagem do Reino de Deus. Depois, Lucas passou a narrar o breve evento da família de Jesus (8.19-21). O relato demonstra o quanto Jesus estava focado em seu ministério. De modo que, quando disseram a Ele que a sua mãe e os seus irmãos estavam querendo vê-lo, de pronto o nosso Senhor replicou: "Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam." (Lc 8.21). A sua Pal avra e seu min istério un gid o pelo Espírito Santo refletem a sua autoridade, pois Jesus falava exatamente como um homem, que não apenas tinha, mas era de autoridade. As pessoas viam isso nEle, e se encantavam com suas palavras. A partir do versículo 22, o evangelista passa a narrar 4 milagres que Jesus Cristo fez com o o bjetiv o de as pessoas reconhecerem a sua natureza divina. Que além de curar enfermos, Ele perdoa pecados, livrando-nos de toda a culpa. Os milagres são: a tempestade apaziguada (8.22-25); o endemoninhado gadareno (8.26-39); a ressurreição da filha de Jairo (8.40-42,49-56); a cura da mulher com fluxo hemorrá gico (8.43-48). Ora, se o capítulo 8 inicia descrevendo as mulheres que foram curadas por Jesus e o nosso
algumas coisas na vida cristã. Certa vez, quando o nosso Senhor foi assunto aos céus, os discípulos lhe perguntaram: "Quando restaurará o reino a Israel?" 0 nosso Senhor respondeu: "Não cabe a vocês saberem sobre épocas e estações dos tem po s". A fé cristã não é uma matéria pronta para responder curiosidades da vida. Ela é a vida de Jesus em nós para ser vivida. Em segundo lugar, não podemos ser crentes ex clusivistas. Graças a Deus que passou o tempo onde era comum, pessoas dizerem que só os crentes de determinada denominação eram salvos, como se a salvação não dependesse mais da graça de Deus, mas de determinada instituição religiosa. Num país como o Brasil, de extensão continental, é um erro não dialoga r mos com outros irmãos de diferentes manifestações evangélicas que tenham compromisso com o núcleo básico da fé cristã. Em terceiro lugar, o dinheiro não pod e ter a predo mi nância na missão que os discípulos desenvolverão para o Reino de Deus. A posição d e determinados discípulos de Cristo pode parecer de vantagens sobre determinadas pessoas, e se ele for uma pessoa sem caráter, usará o dom de Deus que está sobre ele para receber vantagens e lucros das pessoas. Muitos fizeram isso no passado, no tem po dos apóstolos, e estes denunciaram essa má ação com firmeza. E hoje, seria diferente? Enfim, o perdão é a característica fundamental daqueles que receberam de Jesu s o ensinamento da mensagem do Reino de Deus. Os discípulos de Jesus
Senhor pregand o à multidão, e encerra com milagres extraordiná rios, qual a intenção d o Evangelista Lucas? Apresentar Jesus, não como um homem comum, mas como alguém que tem tod o o pod er sobre a Criação e, até mesmo, seres espirituais.
foram provados nessa questão quando eles estiveram com Ele, após o nosso Senhor volta r para o Pai. Perdoar o próximo, além de necessário para a alma, é a via de mão dupla onde o Pai trabalha por nós se tal bem for achado em nossa vida.
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Je su s e o dinheiro
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A últim a Ceia
O assunto "d inhe iro" tem sido um tema controver so no meio evangélico. Muitas orientações passadas ao povo, de modo geral, mais parece fiel a perspectiva secular que a cristã. Qu and o falamos de perspectiva secular, nos referimos a maneira individualista, egoísta e mesquinha de lidar com o dinheiro. A iniciativa de acumular bens par a si é diametralmente oposta a do Evangelho, que orden a comp artilharmos o q ue se tem. Uma parábola de Jesus que sugere isso é a do "Rico Insensato". Uma pessoa obstinada a somente acumular bens nesse mundo e não atentar seriamente para o que importa. Precisamos ter a coragem de afirmar que a perspectiva cristã não incentiva a busca pela riqueza, pelo contrário, desestimula. Iss o mesmo, o Evangelho desestimula a busca da riqueza pela riqueza, o consumismo desenfreado. Note alguns versículos bíblicos que seriam em muitos lugares hoje impraticáveis e até proibidos de serem lidos: "Vendei o que tendes, e dai esmolas, e fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não rói" (Lc 12.33). "Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de qu e recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, etu, ator mentado " (Lc 16.25). "E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem
O ambiente da última Páscoa de Jesus, e a instituição da Ceia do Senhor, é digno de notas extensas. Quem estava na Ceia do Senhor, assentado à mesa? Judas, o traidor; os discípulos que logo após a Ceia do Senhor disputavam sobre quem seria o maior entre eles; estava presente Pedro, que negou Jesus três vezes; no final, todos os discípulos abandonariam o Senhor, exceto o apóstolo João. Esse contexto é significativo quando refletimos sobre a simbologia da ordenança de nosso Senhor. O ato da Ceia do Senhor demon stra qu e Ele se en tregou em favor de nós, seres humanos imperfeitos, não regenerados e dependen tes exclusivamente da graça de Deus. O nosso Senhor estava diante dos seus discípulos, aqueles que os trairia, os negaria, e encontravam-se pre ocupado acerca de quem é o maior no Reino de Deus. Ele partiu o pão e deu-o para essas pessoas, Ele serviu o suco da vide para essas pessoas. A Ceia do Senhor foi instituída num ambiente onde estavam pessoas com uma natureza abso lutame nte con trária ao Evangelho. Jesus sabia que seria traído, n egad o e que pessoas estavam preocupadas com a posição que assumiriam quando o seu reino fosse instaurado. Para esses discípulos, o reino era de perspectiva humana, palaciana e material. Por isso, qu ando o nosso Senhor foi crucificado e m orto, os discípulos di spersaram, pois "O nd e estava o reino?"; "Onde estava o Palácio?"; "onde estava o rei?". Os discípulos simplesmente desanimaram...
eporqu segue-me. ele isso, ficouque muito e era mMas, uito ouvindo rico. E, vendo Jesus ele triste, fic ara muito triste, diss e: Quão dificilmen te entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas!" (Lc 18.22-24). "Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Manda aos ricos deste mund o que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas" (1 Tm 6.8,17). "Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sob re vós hão de vir. As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas da traça. O vosso ouro e a vossa prata se en ferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e comerá co mo fo go a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias " (Tg 5.1-3). Esses versículos não
diferentes dos discípulos hoje.para Tal vez,Não não somos traímostão o Senhor, entregando-o a morte livrar a nossa pele, por absoluta falta de oportunidade. Quantas vezes quando estamos sob alguma pressão, o nosso pensa mento é desistir? Imagine a pressão que o nosso Senhor sentiu e, igualmente, a pressão que o apó stolo João pressent iu ao d ecidir ficar s ó, com Maria, a mãe de Jesus e outras mulheres que sofriam o sofrimento do Messias. Hoje, pela graça de Deus, temos a possibilidade de sentarmo-nos à m esa do Senhor, "com er do seu corpo" e "beber do seu sangue". Lembrando de tão grande e suficiente sacrifício que o nosso Senhor fez por nós. Celebrando a sua presença conosco, pois Ele está vivo, ressuscitou e habita em nós. Igualmente, tendo a espe
querem pro ibir o direito de uma pess oa, por intermédio do trab alho honesto, buscar o confo rto para sua família (2 Ts 3.6-13). Coisa que o brasileiro faz e deve fazer com orgulho! Mas o que não podemos é fazer da vida um estilo materialista para gerar e acumular riquezas.
rança de um dia Ele volta r para nos buscar, pois chegará o dia em que o nosso Senhor beberá de novo, mas agora juntamente conosco , do fruto da vide. Portanto, a Ceia do Senhor nos faz olhar para o passado, viver o presente e ter esperança no futuro . Deus está conosco!
A m orte de Jesu s
Suas críticas e sugestões são muito importantes para a equipe de produção de ' Ensinador Cristão. Av. Brasil, 34401, Bang u 21852 00 0 • Rio de Janeiro (R J)
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A Ressurreição de Jesu s
Ele era judeu, nascido em Belém da Judeia. Morador de Nazaré, norte da Galileia. Era um cidadão da Terra de Canaã, a Palestina da atualidade, o local onde está fixada a nação contem porâne a d e Israel. Filho de carpinteiro, do seu pai José, esposo de Maria, sua mãe, Jesus de Nazaré cresceu e desenvolveu-se como qualq uer outro ser humano. Aos trinta anos ele iniciou a sua peregrinação na terra de Israel para pregar uma mensagem contun dente. Ele dizia que o Reino de Deus havia chegado a Terra e este reino era diferente daquele dos homens. O Reino de Deus é uma dimensão domina da pe lo o amor do Altíssimo. E o nazareno é a plena encarnação desse amor para com a humanidade (leia João 3.16). Por falar de amor, mansidão, humildade, perdão
Passou o dia da crucificação, possivelmente na tarde da uma sexta-feira, mas quinta-feir a para nós — para os jude us o dia começa a partir das 18hs. Passou o Sábado de Aleluia. Chegou o Domingo — Foi-se o primeiro dia, passou-se o segundo, mas chegou o terceiro. O mestre de Nazaré ressuscitou. O Deus Pai o fez Senhor e Cristo e deu-lhe um nom e que é sobre tod o o nome (Fp 2.9-11). Ele apareceu aos doze apóstolos e a mais de 500 pessoas da Palestina no período de quarenta dias (M t 28.16-20; Lc 24.36-49; At 1.1-3; 1 Co 15). Apó s o sep ultame nto de Jesus, algumas mulhere s, Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago (Lc 24.10), foram ao túmulo de Cristo. Chegando lá, acharam a pedra do túm ulo removida, mas o corpo do Senhor não
e altruísmo, o homem de Nazaré incomodou muita gente poderosa de sua época. Sua mensagem lhe custou a liberdade. Ele foi constrangido, persegui do, humilhado, odiado e preso. Isto mesmo. Parte da população judaica, instigada pelos seus líderes religiosos, preferiu libertar um criminoso a Jesus (Mt 27.15-17,21; 15.6,7,11,15). O Meigo Nazareno foi condenado a Cruz do Calvário, uma das piores penas capit ais executadas pelo Im pério Romano do primeiro século da era cristã. Jesus de Nazaré foi crucificado. Morto. Todos assistiram: sua família, particularmente a sua mãe, os seus discípulos, os judeus e os romanos. Apesar de persegu ido por fazer o bem, o nosso Senhor s abia da sua missão reden tora: Era preciso mo rrer para salvar o pec ado r (Lc 2.25-38). Mas os seus algozes não tinha m noção dessa missão de Jesus. Por isso o bateram; rasgaram a sua carne; arrancaram a sua barba; fura ram a sua cabeça com a coroa de espinho; deram-lhe uma cruz para caminhar até o calvário; o crucificaram; transpassaram uma lança em seu pe ito. Jesus morreu! Perguntar ao nosso aluno se ele tem a consciência do significado da morte de Jesus Cristo é uma forma de desenvolver uma reflexão interior nele. Explique-o que o Espírito Santo pode fazê-lo experimentar o que milhares de pessoas há mais de dois mil anos experimentaram em suas vidas: o constra ngim ento de Jesus morrer em meu lugar. Diga q ue era para você e o seu aluno estar no lugar de Jesus! Sim, eu quem deveria está lá!
estava mais lá. De modo que ouviram de dois homens vestidos com roupas brilhantes: "Ele não está aqui, mas foi ressuscitado. Lembrem que, q uan do estava na Galileia, ele disse a vocês: O Filho do Homem precisa ser entregue aos pecadores, precisa ser crucificado e precisa ressuscitar no terceiro dia" (Lc 24.6,7). Sim, Jesus foi crucificado, mas ressuscitou ao terceiro dia, isto é, no do min go pela manhã bem cedo. Por isso nos reunimos todos os domingos, o dia do Senhor, para celebrarmos Jesus Cristo ressuscitado. A Bíblia declara que a ressurreição de Jesus e o seu aparecimento posterior aos discípulos foram eventos tão grandiosos que o apóstolo Paulo os relatou detalhadamente: "[Jesus] apareceu a Pedro e depois aos doze apóstolos. Depois apareceu de uma só vez, a mais de quinhentos seguidores, dos quais a maior parte ainda vive, mas alguns já morre ram. Em seguida apareceu a Tiago e, mais tarde, a todo s os apóstol os. Por último, depois de todos, ele apareceu també m a mim, como para alguém nascido fora d e tem p o " (1 Co 15 4-8). Jesus Ressuscitado é a razão da nossa fé! A ressurreição de Cristo significa que, igualmente a Ele, ressuscitamos da morte para a vida; do pecado para a salvação; da injustiça para a justiça eterna. Com Ele temos a esperança de vivermos a vida que tenha sentido. O nosso Senhor trouxe sentido para nós e, por isso, p odem os viver sem me do e sem frustraç ão. Uma história que parecia acabada para os discípulos,
Jesus de Nazaré s ofreu, foi hum ilhado e entregue nas mãos dos homens. O seu sangue derramado e o seu corpo partido na cruz foram um brado de amor pela humanidade. Por amor ele foi condenado. Foi por amor, por amor, por amor... Pense nisso!
tornou-se um lindo e maravilhoso desfecho: Jesus ressuscitou; Ele está vivo, assentado à direita do Pai, intercedendo p or nós como um verdadeiro advogado. Jesus ressuscitou! Jesus está vivo! Jesus é o Senhor e Rei!
A foi criada para aprimorar ainda mais a preparação da sua aula. Com ela, o professor de Escola Dominical pode ter direto em seu computador, tablet e celular uma ótima ferramenta para o estudo das Escrituras Sagradas
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A Importância das
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Ilustrações no Processo de Aprendizagem da Criança e do Adolescente Tanto nas escolas seculares como nas bíblicas, o verbalismo continua sendo o grande mal do ensino. A maioria dos professores da ED utiliza-se da preleção para
mente nas aulas ministradas às crianças e aos jovens: "nada de discursos à criança que ela não possa entendê-los" (...) não tolero as explicações pu
folha de papel em que pudés semos esboçar algo relativo ao assunto, ou escrever palavras referentes ao tema, por certo transmitiríamos melhor nossa
ramente verbais: os jovens não lhes prestam atenção e nada aprendem delas". Desde o maternal até os adul tos há in úmeras oportunidade s de basear e reforçar o que ex pomos ou explicamos através de recursos visuais. Dentre eles destacam-se as ilustrações. Há várias formas de ilustra ções. As mais comuns são: gravu ras, fotografias, slides, desenhos, pinturas, cópias de docume ntos, gráficos, mapas, organogramas, fluxogramas, plantas, maquetas, espécimes, objetos reais etc. Esse tema é muito vasto. Para fins didáticos, falaremos apenas sobre a importância e as vantagens do uso das ilustrações de modo geral.
mensagem e, nosso interlocutor compreenderia melhor o que disséssemos. A ilustração desperta o in teresse, estimula a discussão, incita questões, informa, gera idéias, além de contribuir por outras formas para a aprendi zagem em geral. É um modo de comunicação com atribu tos próprios. E tais atributos, devem ser cuidadosamente examinados pelo professor, pois, poderão ajudá-lo a com preender por que, em que e como usar a ilustração em sua prática docente.
Marcos Tuler é pastor,
ministrar suas aulas. Do início ao fim de cada trimestre, os alunos ouvem explanações, informa ções, comentários, explicações, conselhos, enunciados, defini ções, tudo transmitido oralmente por seus mestres. Montaigne, séculos atrás, colocando-se no lugar do aluno, denunciou esta dificuldade docente: "é um incessante vozear aos nossos ouvidos" (...) "como a despejar algo num funil e nossa tarefa se reduz à de repetir o que nos foi dito." Os professores devem mos trar aos alunos elementos rela cionados às palavras a que se referem. O aluno precisa ter contato direto com a realidade em lugar de simplesmente ouvir o professor. Rubem Alves diz que quanto mais "sepa rado da experiência for determinado con teúdo, mais complicadas serão as mediações verbais". Segundo ele, o que é "imediatamente
A ilustração é importante mesmo em uma conversa in formal na qual narramos um
Tanto do ponto de vista prá tico quanto do psicológico, a ilustração apresenta numerosas vantagens para o professor e para o aluno. Por exemplo, a pos sibilidade de se obter ilustrações em grandes quantida des é uma ótima vantagem. Elas cobrem
pedagogo, mestre em educação, escritor e conferencista. Contato:
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experimentado não precisa ser ensinado nem rep etido para ser memorizado". Rousseau aconselha-nos evitar o verbalismo, principal
fato, descrevemos pessoa, ou explicamos umauma idéia. Se tivéssemos à mão desenhos, gravuras, fotografias, esquemas gráficos ou simplesmente uma
um campo infinito detudo temas. Praticamente, quase que se vê pode ser reproduzido picto ricamente. Por outro lado, boas ilustrações chamam a atenção.
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Em suma, a ilustração comunica. Examinemos, pois, alguns fatores relativos à comunicação po r meio de ilustrações.
mais interessantes. Entretanto, o mestre não pode descuidar-se, imaginando que as ilustrações significam tudo. Elas não são substitutas do estudo regular da Bíblia.
A habilidade de ler ilustra ções varia de pessoa para pes
Muitos recursos visuais des tinam-se principalmente para uso em grupos. A ilustração, entretanto, é ideal para uso indi vidual ou em pequenos grupos.
soa. A interpretação é influencia da pela experiência que se tem com ilustrações e pela própria base social e cultural de quem as aprecia. Não obstante, uma determinada ilustração pode ser vista entendida e interpretada da mesma maneira por diferen tes pessoas em diferentes luga res. Não há nada que se iguale à capacidade comunicadora da ilustração, a qual, até certo pon to, pod e ultrapassar as barreiras
Elas se encontram à nossa volta, em toda parte, em livros, revistas jornais e em sites edu cativos. As numerosas fontes e o vasto número de ilustrações disponíveis gratuitamente, ou a custo muito reduzido, cons tituem indiscutivelmente uma vantagem de ordem prática para os professores que dispõem de poucos recursos para a compra de materiais de ensino. É aconselhável, portanto,
O pode for examiná-la porestudante quanto tempo necessário.
Segundo pesquisas, os recur sos visuais afetam significativa mente o quanto nos lembramos das palestras ou aulas que as sistimos. Recordamo-nos cerca de 70% de tudo que o professor fala, três horas após a aula. En tretanto, depois de três dias o que fica em nossa memória não
impostas variedade de idiomas e pela culturas diversificadas. Este é um dos sentidos em que se pode considerar a gravura "linguagem universal". Outro é a universalidade do assunto que se pode apresentar em fo tografias, desenhos, pinturas etc. A maioria das ilustrações transmite impressões muito mais reais e concretas do que as palavras.
que osde professores hábito coletar de adquira revistas,o jornais velhos e dos bancos de imagens gratuitos na internet, todas as figuras que pareçam proveitosas para futuras aulas. Esta simples organização faci litará muito a localização delas quando o mestre necessitar de ilustrar histórias, lições ou con feccion ar visuais.
passa de 10%. Quando o mestre, além expor a aula oralmente, nos mostra algum objeto ou figura relacionada à sua explanação, nossa lembrança, após três dias, já atin ge a marca dos 20%. Mas, se o professor consegue comb i nar sua fala a uma variedade de auxílios visuais, nossa capacidade de lem brar o conteúdo da aula pode ultrapassar a faixa dos 65%.
A ilustração ultrapassa o tem po e o espaço, trazendo cenas históricas e lugares distantes para dentro da sala de aula. A variedade de assuntos que se pode apresentar por meio de ilustrações é quase ilimitada. Por exemplo. Se a lição diz respeito à tentação de Jesus, e os alunos nunca viram um deserto, apre sente a eles uma gravura de um deserto. Se a aula versa sobre a pesca maravilhosa, o professor poderá mostrar a figura do mar e de um barco de pesca. Assim os alunos assimilarão melhor as lições, e as aulas tornar-se-ão
CONCLUSÃO À m ed ida q ue aun^~ d ilust rações na cofamil iaridad e com o uso de^ ^ dar amen te municaçao, compreJ ^ pr inc ipa lme nt e o que seu v a ° r ,n°iepe ndé de uma sér ie e infan to-juven il, P doS Algu ns dess es ^ fatores inter-relaaonados. em fatores são 'nere^tes im portantes, como si. Outros, igualm métodos que os objetivos do P ^ " ência anterior se pre ten dem us , gs exte rnos que o do obse rvad or, sa me lhor. Esses dois educador pode “ ^ . ^ m e s t r e adeilustrações em tipos de fatores po
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Da REDAção ?S1 G;é!í
AD Caetes realiza ireinamento de Líderes
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o u Considerando que o contexto atual da sociedade pós- moderna vem estimulando uma tendência de comportame nto amplamente difund ido entre os jovens pel a mídia e redes sociais, O Departa mento de Adolescentes da AD em Caetes (RJ), liderada pelo pastor José Mario da Silva organizou uma sequencia de palestras para lideres, professores de Escola
—
üo uo u u u o u u Temas atuais e relevantes para Para o líder o crescente número nossos adolescentes, pais e líderes de adolescentes na igreja e muitos proporcionaram capaci tação e os pais não são convertidos mereceu maior interação entre os dife uma atenção especial. "Este fato nos rentes públicos e faixas etárias. levou para uma abordagem mais Cremos que a igreja do séculoXXI direta a eles com ensinamentos precisa cada vez mais investir no bíblicos em uma linguagem própria desenvolvimento de seus líderes, para adolescentes que viessem a situá-los melhor tanto na igreja, na relação pais e filhos e na pro pagação do Evangelho de forma quanto no mundo. Como o Tema contextualizada e contagiante", da igreja foi Santificação, decidimos Dominical, regentes e pais de argumenta Arivelton. então levar Deus a Sério. Surgiu adolescentes. então a idéia da Potência Teen, O professor da ED na clas De acordo com um dos respon se de jovens, João Paulo disse evento que reuniu os adolescentes sáveis, Wellington Silva, a liderança que o tema sobre Liderança e de todo o campo do Ministério em da igreja preocupada com o intenso Planejamento foi gratifi cante. Caetés", argumenta pastor. Ele ainda bombardeio que cerca os jovens "Aprendi muitas coisas como, por afirmou que o trabalho foi árduo, elaborou o projeto A Potência Teen exemplo, traçar estratégia para porém gratificante. "Os líderes do 2014 com o objetivo de abordar me aproximar dos meus lidera Departamento de Adolescentes se questões relacionadas ao cotidiano dos. A sugestão apresentada foi empenharam e conseguiram montar deles. "Muitos enfrentam conflitos identificar os adolescentes que um evento ao mesmo tempo social familiares entre outros dilemas. influenciam os demais e trazê-los e espiritual. Deus falou aos nossos Nossa intenção é preparar os pro para atuarem em parceria com a corações poderosamente através fessores da Escola Dominical, os lider ança. Desta forma tivem os das mensagens. Sou grato a Deus
Sou grato a Deus por tudo o quanto Ele fez e também a nossa liderança de Adolescentes
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ENSINADO CRISTÃO J
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pais e os apróprios adolescentes e tante mais facilidade de trazer o res ajudá-los combater certos concei do grupo para cooperar tos contrários a Palavra de Deus", conosco", se alegra João. diz Wellington. Adolescentes na Atualidade, Namoro precoce e Homossexu alidade e Planejamento foram alguns dos temas abordados. Os pastores Sergio Assumpção (AD de Bonsucesso), Mareio Rosa (Apascentar de Nova Iguaçu), a Psicopedagoga Mareia Firmino, e Flavianne Vaz (AD Min istério Crescer) foram os palestrantes. Segundo o líder Arivelton de Jesus A Potência Teen 2014 supe rou todas as expectativas. "Valeu a pena todo o esforço empregado.
por tudoliderança o quanto de EleAdolescent fez etambém a nossa es", finaliza José Mário da Silva.
Congresso de
iscola Dominical
a importância do ofício OO Ow ou o o AD aposta em parceria com Estado e assume um Centro de Reintegração
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A presença de Deus e a manifestação do Es pírito Santo marcaram a 4aedição do Congresso de Escola Dominical na AD em Simões Filho (BA). O evento realizado no último trimestre de 2014 foi direcionado para professores e alunos da ED e teve como ob jetivo capacitar e forma r novos professores para a ED e prepará-los para vencer os desafios da última hora. A AD em Simões Filho (BA) é presidida pelo pastor José Rodrigues Nunes. O tema baseou em 1aJoão 2.8 A Escola Bíblica Dominical e os Desafios da Última Hora. O evento contou com a presença de 300 inscritos. Quatro workshops e cinco plenárias fizeram pa rte da pro- j gramação. As pal estras foram no tem plo sede e ministradas pelos pastores Marcos Tuler (RJ), Jamiel
O Departamento da Escoia Dominical do Ministério da Assembleia de Deus de Missão do Distrito Federal (ADMDF), presidido pelo pastor Douglas Roberto de Almeida Baptista, líder do Conselho de Educação e Cultura da CGADB, implantou neste trimestre, a Escola Dominical inclusiva no âmbito do Distrito Federal. O projeto tem a colaboração de várias entidades que envia profissionais voluntários como, por exemplo, psicólogos e ainda conta com clinicas médicas e odontológicas, além de curso de teologia. Segundo o líder da igreja a proposta da Es cola Dominical inclusiva tem é mais um trabalho desenvolvido com sucesso na AD. "Ela tem como Lopes (SP) e o professor Newton César (RJ). Eles í objetivo, entre outros, ministrar a Palavra de Deus deixaram para a igreja uma mensagem de reflexão por meio da Revista "Lições Bíblicas" da CPAD, sobre a importância do papel dos professores na integ rar os internos aos eventos e a vida da igreja, atualidade e como eles podem ser influentes e desenvolver atividades que levem à promoção determ inantes na transformação de vidas. humana, à reintegração familiar, à fraternidade e Segundo o supe rintendente geral G ilvando San à integração social", atesta pastor Douglas. tana de Jesus, os preletores foram instrumentos Ele destacou ainda, que oprojeto atende, inicialmen usados por Deus. "Eles nos transmitiram na essência te, o Centro de Reintegração Deus Proverá (CRDP). "O uma mensagem impactante e juntos vivenciamos Centro de Reintegração trabalha com pessoas do sexo momentos bem marcados pela presença do Espírito masculino consumidas e destruídas pelo consumo de Santo de Deus", diz coordenador. álcool e pelas drogas. A instituição abriga atualmente Para o líder da igreja o congresso superou as 102 internos que são submetidos voluntariamente ao expectativas. "Foi uma bênção. E entendemos Programa de Reintegração", diz pastor. que este tipo de evento prepara e capacita os O CRDP está localizado no Condomínio Bica do professores, ess e fator beneficia tod a a igreja. Já DER, Chácara 1-E, na cidade satélite de Planaltina, estamos planejando o próximo e espero contar' DF. Desde 14 de outubro de 2002 o pastor Fran com a participação maciça dos educadores de cisco Ramalho Medeiros é o diretor responsável. todo o campo", finaliza. & A Escola Dominical Inclusiva é realizada nas instalações do CRDP e acontece todo s os dom in gos das 09h às 11 h. A equipe de professores que integram o projeto faz parte do corpo docente do Departamento de Educação da Assembleia de Deus de Missão do DF que é liderado pela Pedagoga e Teóloga missionária Dirley da Silva Baptista. ^
Internos se rendem a Cristo durante culto realizado pela AD do Distrito Federal e são matriculados no projeto da ED Inclusiva
O adolescente Levi SilvaTeixeira participou pela primeira vez de um congresso de Escol a Domini cal e rec ebeu certificado como o mais novo congressista.
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na formação do aráter do Crente ✓
E imprescindível que pais e professores da ED estejam cientes de seus papeis como influenciadores do caráter de filhos e alunos
A Escola Dominical é a escola de ensino bíblico da igreja que evangeliza enquanto ensina. Ela não é parte da igreja, é a própria igreja ministrando ensino metódico. É um ministério pessoal para
a freqüenta, uma visão clara de seu conceito e como ajudar a todos. A Bíblia nos mostra esta preocupação desde os tempos de Moisés, o cuidado com o ensino das
alcançar crianças, adolesce ntes, jovens e adultos. A família e a comunidade inteira fornecem o ensino sadio e inspirador das escrituras onde todos são beneficiados. Também é missão da ED a formação de homens, mulheres e crianças piedosas. Escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo é irrepli cável - "Exer cita-te a ti mesm o na piedade" I Tm 4.7. A piedade não se adquire de forma instantânea. Ela advém-nos de exercícios e práticas espirituais que nos levam a alcançar a estatura de varões perfeitos. Ela ensina a estes como se adestram na piedade até que venham a ficar, em tudo, semelhantes ao Senhor Jesus. Se a igreja não tem boa ED torna-se difícil a formação do caráter de seu s membros. A ED que é a escola de ensino da igreja segue dois aspectos da comissão de J esus - evangeliz a enqu anto en sina - a Palavra de Deus. O ensin o das dou trina s e verdades bíblicas etern as deve ser peda góg ico e metód ico, sem deixar de ser verdadeirame nte espiritual. Deve ser feito à base de muita oração e consciência cristã, proporcionando àqueles que
crianças ainda bem pequenas 6.7;11.18,19). Também no temp o do cativeiro(Dt babilônico que os judeus enfrentara m no exílio. As sina gogas eram o lugar de ensino, assim como as casas tanto para as crianças quanto para os adultos. Neemias nos relata quando o povo voltou do cativeiro como aconteceu um grande avivamento espiritual entre os israelitas. Foi assim que tivemos o relato de como era o movimento de ensino bíblico metódico popular, igual ao da ED de hoje, no qual Esdras era o superintendente mais os auxiliares e os outros que serviam como professores (Ne 8.2). Essa prática continuou nos dias de Jesus e foi Ele o grande mestre, glorificando assim a missão de ensinar. Ele ensinava nas sinagogas (Mc 6.2), nas casas particulares (Mc 2.1; Lc 5.17), 6 .6), às no templo (Mc 12.35), nas aldeias (Mc multidões (Mc 6.34) às poucas pessoas ou a uma só pessoa (Jo 3.4). Seu ministério era tríplice. Ele pregava, ensinava e curava. Este mesmo ministério tríplice foi c onfiado à igreja do Senhor (Mt 28 .19) e (Mc16.15-18). Será que a igreja de hoje continua exercendo este ministério que foi entregue a ela, ou estamos negligentes para obedecer? Como educadores cristãos, não podemos de forma alguma descurar d a resp onsabilidade em preparar nossos alunos a viverem num mundo globalizado, cuja ênfase é a busca por mais conhecimento. Nossa missão, apesar de difícil tem de ser integralmente cumprida, a fim de que nossas crianças, adolescen tes, jovens e adultos destaquem -se com o testemunhas de nosso Senhor Jesus para chegarem à estatura de varão perfeito (Ef 4.13). Assim, com a orientação correta, embasada na Bíblia Sagrada é que a ED contribui grandem ente na formação d o caráter. Nesta perspectiva: O que é caráter? No Grego, a palavra caráter significa marca, imagem, selo sobre uma madeira, pedra ou metal.
Seu sentido antropológico aponta para o regis tro de valores na "tábua do coração humano" e revelado pela a forma definida de conduta, que constitui a história de vida de cada indivíduo, expressa possua personalidade. Pesquisas mostram que caráter é a capacidade de ação e reação mediante fatos, sejam estes bons ou maus. São traços da natureza humana que podem ser alterados e que se constituem a partir das relações familiares, ambientais, peda gógicas e sociais. É impre scindível que pais e professores da ED estejam cientes de seus papeis como educadores e influenciadores do caráter de seus filhos e alunos. Contribuições práticas da ED na formação do caráter cristão: A ED é a maior agência de ensino da igreja. Nenhuma outra reunião tem um programa de estudo sistemático, programado da Bíblia com a mesma abrangência e profundidade ajustado a cada faixa etária. As crianças recebem formação moral e espiritual, os adolescentes formam sua
Pastor de é teólogo, da Escola de TeoLogia da de Deus (Esteadeb), r eitor da Escola Bíblica Permanente Sião e autor do Bibliologia da da
Conclusão: Um dos objetivos da ED é desenvolver a espiritualidade do aluno e seu caráter cristão. Caráter que é o conjunto de qualidades (boas ou más) de um indivíduo, que lhe determina a conduta e a concepção moral. É o aspecto psíquico da personali dade, a característica responsável pela ação, reação e expressão da personalidade. E a maneira própria de cada pessoa agir e expressar-se. Tem a ver com a vontade própria e a conduta. É adquirida, não herdada. Quando, em termos práticos os ensinamentos das máximas da Palavra de Deus não são mar cas autênticas de nosso caráter somos obrigados a reconhecer o possível comprometimento
personalid ade cristã, os jovens ap rendem a vencer da falta de legitimidade da o maligno e os adultos renovam suas forças morais mensagem que apregoamos. e espirituais para uma vida cristã sempre frutífera e Por fim, a Escola Dominical, abundante. Ela propicia um ambiente favorável ao devidamente funcionando, é inter-relacionamento dos crentes; ela representa o povo do senhor, no dia do o lar espiritual onde, além do conhecimento da Senhor, estudando a Palavra na casa do Senhor. Ela não cuida Palavra de Deus, compartilham-se idéias, princí pios, verdades e aspirações. Só nos resta afirmar apenas da formação espiritual, ser a ED uma oficina de santos. mas preocupa-se com a edifi O caráter é formado pela observância de cação geral, que inclui: Bons princípios. Ele vem do interior. O que contribui costumes, exercício da cidadania para a força do caráter é a harmonia entre os e a formação do caráter. princípios ensinados pelo o Mestre: a virtude, retidão, santidade e obediência aos mandamentos REFERÊNCIAS: de Deus. Na formação do caráter as leis da paz e Bíbli a Sagrada. Tradução da felicidade estão sempre em açã o. O empenho, de João Ferrei ra de A l a renúncia pessoa l e os atos cheios de pro pós ito meida, Versão corrigida. são o caminho para o progresso. A permissividade e o pecado são vândalos e destroem o caráter. Lefeve r, M M étodos O caráter é a glória suprema de um homem, Criativos de ensino: como ser um professor eficaz. nesta terra no tocante as suas realizações pessoais. Um caráter formado por meio da obediência às RJ.CPAD.2003. leis da vida conforme reveladas pelo o evange Gilberto, Antonio. Manual lho de Jesu s Crist o que v eio ao m undo para que da Escola Dominical. Edição tivéssemos vida em abundância (Jo 10.10). Atua liz ad a, CPAD , 1989. A principal preocupação do homem na vida Mckay , Dav id O. Desen não deve ser a aquisição de bens materiais, nem o desenvolvimento da força física, nem a capacidade intelectual , mas deve s er o desenvo lvimento de um caráter cristão. &
volver um caráter cris tão cap.23, in Ensinamento dos Presidentes da
Igreja, 2003.
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