Stregheria
Esta apostila sobre a Vecchia ecchia Religione da Itália é desenhada de acordo acor do com o Livro Italian Witchcraft Witchcraft de de Raven Grimassi. Que fique claro que esta que lhes escreve ainda! n"o é nenhuma proficiente no assunto# mas vamos melhorando $ medida que praticamos e colocamos nossas e%peri&ncias para os colegas. 'ambém n"o tenho a menor inten("o de que esta se)a a *ultimate truth+ , eu ainda tenho muito para par a aprender. -as como di o meu melhor amigo amigo# /line# sem ci0mes1! n2s devemos dividir nossos conhecimentos. 3artindo do principio que livros como este s"o muito complicados de se comprar e uma tradu("o talve demore# ent"o eu resolvi traer a quem interessa. 4om# minha gente# está ai... Eu espero que voc&s gostem e que ela d& uma vis"o do que é a 5tregheria realmente é. Eu dividi essa apostila em tr&s partes. / primeira é essa# uma vis"o geral. 6epois# e separadamente# eu mando as partes 7 e 8. portanto# a saga n"o acaba aqui. 5e houver alguma duvida# n"o se acanhem. -eu e9mail é tath:cv;:ahoo.com ou dichiaroluna;:ahoo.com E é claro# como uma autora quem me dera!# eu gostaria de dedicar esta obra uau1! para minha melhor amiga# /: /:slim# pelo apoio quando as coisas ficaram f icaram pretas , te amo1< para o amor da minha vida# =austo# obrigada por e%istir... eu nunca fui t"o feli1< e aos 6euses por me mostrarem este caminho maravilhoso. /ben(oados se)am todos os amigos1 /doro vcs1 >! 'ath: -orselli a?a 3ietra di @hiaro Luna
5empre adicionar# nunca remover Provérbio Streghe
INTRODUÇÃO
Iniciaremos com um pouco de Aist2ria. / Itália passou a ser o paBs como o conhecemos a pouco mais de CDD anos. /ntes disso# era apenas a penBnsula Itálica# dividida em diversos reinos. Voltando Voltando um pouco mais no tempo# mais ou menos a CDDD ac# vemos esta regi"o populada por diferentes povos> dos etruscos# altamente desenvolvidos tecnologicamente para a época# passando pelos Latinos Latinos e terminando nos Villanovanos# Villanovanos# que s"o considerados os indo9europeus do local. este momento hist2rico# os romanos ainda n"o s"o donos de um império e os gregos mostram muita influ&ncia sobre estes povos. / religi"o etrusca é influenciada pelos gregos e as práticas dos neolBticos , passando sua influencia# agora# para os romanos , que nunca foram detentores de uma cultura pr2pria. Este caldeir"o de culturas deu origem $ Itália e sua Vecchia Vecchia Religione. / Vecchi Vecchiaa Religione ou 5tregaria 5tregar ia é a velha religi"o ligada a aturea como a Ficca!# é a bru%aria italiana. Em italiano temos palavras para designar bru%a e bru%o que seriam# strega seriam# strega e stregone# stregone# respectivamente. Aá também também uma palavra para coven# boschetto. boschetto. a Itália central# as bru%as adoravam a deusa de usa 6iana e seu consorte# o deus 6ianus. =ora de Roma# na regi"o dos -ontes /lbanos# elas se reuniam nas ruBnas de um templo de 6iana# $s margens do Lago emi. o século IV# uma mulher muito sábia que se *intitulava+ /radia# renasceu a Velha Ve lha Religi"o. 6este esfor(o# se formaram tr&s tradi(Hes# que em origem# eram uma s2. /s tradi(Hes s"o conhecidas como =anarra# anarra e 'anarra. @oletivamente# s"o conhecidas como a 'rBade de 'radi(Hes. / =anarra é original do norte da Itália e s"o conhecidos como GuardiHes dos -istérios da 'erra< a anarra e 'anarra s"o do centro da Itália. / anarra é conhecida como GuardiHes dos -istérios da Lua e a 'anarra dos -istérios das Estrelas. @ada tradi("o tem um *lBder+ chamado Grimas. Grimas. Ele deve ter conhecimento das outras duas tradi(Hes e sua fun("o é faer com que a sua tradi("o continue. J E%iste também a tradi("o /ridianaC# proveniente da vila de /rida , diem que as maiores parte dos discBpulos de /radia vieram desta localidade no centro da Itália. /s maiorias dos praticantes modernas da 5tregaria seguem essa tradi("o. / maioria dos ritos desta apostila s"o /ridianos. @omo uma religi"o baseada na naturea# os /ridianos reconhecem a polaridade de g&nero dentro da Krdem atural# e personificam isso como / 6eusa e o 6eus. K ano é dividido em meses do 6eus outubro a fevereiro! e meses da 6eusa mar(o a setembro!. /mbos# 6eusa e 6eus# s"o reverenciados e s"o iguais em importncia. Mm detalhe é que durante os meses do 6eus# os rituais s"o feitos com robesN t0nicas e nos meses da 6eusa# sem roupa alguma. Kutra coisa é que durante os meses do 6eus# o sacerdote se ocupa de mais *incumb&ncias+ nos esbaths. Ks gruposN covens da tradi("o /ridiana possuem diversos cargos. Estes s"o de Sacerdotessa e Sacerdotessa e Sacerdote< Sacerdote< em seguida vem a Dama a Dama D’onore e D’onore e La La Guardiã# Guardiã# que s"o respectivamente# a 6onela que au%ilia a 5acerdotisa nos rituais# e o Guardi"o que é C
otemos que e%istem na Itália tantas tradi(Hes e visHes sobre a bru%aria# quanto e%istem dialetos e diferentes famBlias. Ao)e seria muito difBcil se falar em uma tradi("o ou apenas a 'rBade.
responsável pela seguran(a da 5acerdotisa o que de fato é interessante# pois n"o vivemos mais em uma época de persegui("o# ou n"o deverBamos >!!. O interessante também ressaltar a similaridade com o sistema gardeniano e ale%andrino7. Ks sacerdotes s"o a representa("o dos 6euses nas encena(Hes dos rituais...
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Vide P sabaths to itches.
PARTE 1 UMA VISÃO GERAL
1. re!"a# $a Strega
a Itália e nas cidades da /mérica com grandes popula(Hes de italianos ou descendentes# bru%as da *velha escola+ podem ser encontradas. Em quase todas as cidades ou vilas# alguém poderá te apontar uma strega que possa colocar ou tirar o Malocchio mal olhado!# ou usar 2leo de oliva para curar ou para adivinha(Hes. o cora("o da strega vivem os *espBritos do antigo+# pois está é uma antiqBssima cren(a. 5ente9se com elas e te contaram est2rias dos elfos ou das Lasa que s"o conhecidas como Ks /ntigos. Voc& aprenderá sobre a sacralidade do fogo# sobre as for(as por tra da naturea. / vo do vento sussurrará aos teus ouvidos enquanto a strega fala... voc& sentirá e conhecerá. /s cren(as das streghe envolvem amuletos para repelir ou atrair energias. Gestos de poder# sinais que podem ser lidos em toda a naturea. / 6eusa coroada com um crescente e o 6eus /stado s"o adorados pelas strega. 'ambém s"o conhecidos por diversos nomes> 'ana e 'anus# =ana e =aunus# ana e anus. Ks nomes mais comuns para os 6euses da 5tregheria s"o > 6iana e 6ianus L0cifer!< e os nomes mais antigos s"o Mni e 'agni.8 / naturea é vista como a manifesta("o das for(as ou leis espirituais. / -agiaS é a arte de entender e interagir com estas for(as# de uma forma que possam ser influenciadas. @omo este sistema é mantido em ordem por espBritos e deidades# e%istem técnicas milenares de interagir e lidar com estes seres astrais , de forma que fa(amos nossas influencias e vontades. o norte da Itália# e%iste uma regi"o chamada 'oscana. Lá uma forma de stregheria um pouco mais peculiar é desenvolvida. Esta forma é e%tremamente simples# mas pouco lembra os rituais cerimoniais modernas. Aá uma grande influencia etrusca nesta forma de bru%aria# onde os 6euses e espBritos s"o de origem etrusca. Estas bru%as raramente fecham um cBrculo sagrado para faer seus feiti(os e rituais. K importante para elas é que ha)a um campo onde possam trabalhar. Elas utiliam uma varinha o instrumento mais primário da bru%aria! e gestos de poder com encantamentos chants!. Ks 6euses reverenciados pelas streghe toscanas s"o a 6eusa Mni e o 6eus 'agni. / naturea também é reverenciada pelos elementais> =auni e 5ilvani s"o espBritos dos bosques< -onachetto s"o espBritos da terra# como os gnomos< Linchetto s"o os espBritos do ar. a bru%aria toscana o norte é considerado um local de muito poder. Ks seres elementais do norte s"o chamados Palla; no sul Settiano# que s"o espBritos do =ogo Elemental< os espBritos do oeste s"o os Manii; e os do leste s"o os Bellaire. /s streghe acreditam em espBritos do cl"# chamados Lare que protegem as casas e as famBlias. /lém disso# a)udam as streghe a renascerem entre seus entes queridos. 3equenos templos s"o feitos na parte oeste da casa em honra a estas entidades. 'radicionalmente s"o feitas oferendas de vinho# mel# leite em um pequeno recipiente e uma vela é acesa. K folclore italiano também se estende a ob)etos inanimados# que se acredita possuBrem poder. Entre os mais comuns est"o as chaves feitas de outro ou prata# ferraduras# tesouras# pérolas e corais. Kutros ob)etos incluem o alho# fita vermelha e sal que é empregado para a prote("o.
%. &r'(aria Ita)ia!a 8 S
5egue em ane%o uma lista com o pante"o da 5tregheria , parte S da apostila. @olocada pelo autor sempre como *agi+, .
Em CPT7 @harles Leland publicou o livro truscan Magic ! "ccult #emedies baseado em suas vivencias na regi"o toscana. Em todos seus livros relacionados ao assunto da bru%aria e magia# ele coloca a religi"o bru%aria em tempo presente# o que nos mostra que ela é mais antiga que a Ficca apresentada por Gardner , o que é notável que vários aspectos da velha religi"o italiana é incorporada na icca gardeniana e porque n"o dier a Ficca em geral. esta mesma obra Leland coloca que na Itália do séc. I haviam tanto bru%as *boas+ como *más+> buone e maladette. 3ara resumir# aqui está uma tabela sobre a 4ru%aria Européia> 700ac: Hesíodo, em sua Teogonia, fala da bruxa, Circe. 30ac: o poeta romano Horácio em seu Epopias de Horácio associa as bruxas com a !eusa !iana em um culto de mistrio. 3"#dc: o Consel$o de %nc&ra 'rotula( como $ereges as bruxas )ue pertenciam * '+ociedade de !iana(. Consel$o acrescentou )ue elas eram enganadas por +at-. /dc: +-o arbato con1erte 2omuald !u)ue de ene1ento4 ao cristianismo. 5uando isto ocorreu * ár1ore das bruxas de ene1ento 6uma nogueira foi cortada. mesmo +-o arbato este1e no Consel$o de Constantinopla e reportou o 'mal( das bruxas de ene1ento. 80dc: 2egino de 9rum, em suas instru;es a seus bispos, disse )ue os pag-os adora1am !iana em um culto )ue c$amou de '+ociedade de !iana(. "00dc: no "8o li1ro do !ecretum entitulado Corrector 4 associou a adora-o a !iana com as pessoas pag-s. "/<0dc: o Consel$o da %r)uidiocese de Conseranos associa o 'culto das bruxas( com uma !eusa pag-. "3"0dc: o Consel$o de Trier associa as bruxas * !eusa !iana e Herodias4=. "3"3dc: >io1anni de ?atociis escre1eu em seu Historiae @mperiales )ue muitas pessoas acredita1am em uma sociedade noturna presidida por uma rain$a a )uem c$ama1am de !iana. "380dc: uma mul$er milanesa Aulgada pela @n)uisi-o por pertencer a '+ociedade de !iana( e esta confessou )ue adora a !eusa da Boite e )ue '!iana deu suas bn-os a ela(. "#=7dc: trs mul$eres Aulgadas em ressanone confessaram faDer parte da '+ociedade de !iana( como registrado por Bicolas de Cusa4. "=0
Kutro nome de /radia.
"="8dc: >irolamo olengo poeta italiano4 associou uma dama con$ecida como >ulfora com bruxas )ue se reuniam para faDer rituais em sua corte, em ?accaronea. "=7dc: artolo +pina escre1eu em seu 5uaestrico de +trigibus uma lista de informa;es )ue Auntou das confiss;es, nas )uais as bruxas se reuniam * noite para adorar '!iana( e )ue tin$am negFcios com espíritos da noite. "#7dc: 9eter 9ipernus escre1eu em seu !e Buce ?aga 0en1entana e Effectibus ?agicis de uma mul$er c$amada Giolanta, )ue confessou adorar !iana perto de uma ár1ore de noDes em ene1ento. "7#8dc: >irlamo Tartarotti associou o culto das bruxas com o antigo culto de !iana, em seu li1ro !el Congresso Bottorno !elle ammie . Em seu % +tud& of t$e ?idnig$t +abats of Iitc$es ele escre1eu: 'a identidade do culto dianico com a bruxaria moderna e 1isto e pro1ado.( "<80dc: C$arles eland associou o culto das bruxas com a !eusa !iana, tal )ual a sobre1i1ncia dos camin$os antigos em seus li1ros: Etruscan ?agic J ,ccult 2emedies e %radiaK t$e gospel of t$e Litc$es.
-. e#tivai# $a# E#ta"/e#
a Itália n"o se usa a palavra 5abath para os festivais. / palavra é $reguenda. -.1. A# Oito Treg'e!$a# a moderna tradi("o /ridiana e%istem oito treguendas> quatro maiores e quatro menores. /s maiores s"o em outubro# fevereiro# maio e agosto familiar >!!. Embora ha)a semelhan(a com o ano celta# estes s"o festivais baseados no ano romano. K ano agrBcola era vital para os romanos e depois para os faendeiros italianos. Ks romanos antigos tinham vários festivais pelos meses do ano< logo# é muito fácil encontrar celebra(Hes parecidas com as da Ficca moderna. Ks faendeiros romanos conheciam os equin2cios e solstBcios e sabiam de seu lugar na roda do ano< isto também pode ser visto pelo culto dos -istérios Eleusinos da Grécia. Ks ritos dos -istérios Eleusinos -enores eram celebrados na primavera e os -istérios -aiores# no outono. Estes ritos se baseavam na descida da 6eusa no -undo das 5ombrasW e sua subida na primavera. 3ara termos uma vis"o geral entre os antigos festivais italianos de origens etruscas e romanas# vamos olhar aos sabaths com seus partes italianasX> Sa*hai! 0-1123 4 e#ta De))5O*bra 6e acordo com a tradi("o italiana os mortos voltam ao mundo dos vivos na noite anterior a novembro e ficam nele até a segunda noite do mesmo m&s. o século V# a igre)a @at2lica /post2lica Romana numa tentativa de acabar com as tradi(Hes pag"s! oficialmente usou este dia para celebrar o que chamam de "gnissanti ou 'odas as /lmas. a verdade# no século # esta tradi("o pag" italiana )á preocupava alguns monges crist"os. / Igre)a permitiu que estas práticas continuassem porque apresentava uma oportunidade para conversHes< os monges passaram a coinhar fava para os pobres e colocavam nas ruas em honra aos espBritos dos fiéis que partiram. Mm serm"o acompanhava com comida de gra(a. 6')e 0%11%3 4 e#ta $e))5I!ver!o 6eembro é marcado pelos festivais romanos para o 6eus 5ol e para o 6eus agrBcola 5aturno. / cone%"o intima entre o sol e as planta(Hes que crescem pediam pela invoca("o dos dois aspectos do 6eus. I*bo)g 012%3 4 e#ta $i L'7er+'# K m&s de fevereiro era sagrado para o 6eus romano =ebrus que era um deus da purifica("o e da morte. Ks ritos de purifica("o da Lupercália também era celebrado em fevereiro. Lupercus é o 6eus novo# a energia do Lobo. Esta ocasi"o ritual foi depois transformado na festa de 5"o 5im"o. o século VII# a Igre)a romana renomeou este festival de */ /presenta("o do 5enhor+. / data foi mudada para o dia 7 de fevereiro tentando substituir as celebra(Hes pag"s. Ent"o# os festivais da igre)a passaram o coincidir com a data do festival de purifica("o da Roma pag"> o de Iuno =ebruata e o ritual da Lupercália# sendo também transformado em festival da 5anta Virgem.
W
Mnderorld. -uitos outros nomes podem ser encontrados para as mesmas celebra(Hea# como por e%emplo# @allemaggio para a Giornata di 'ana. Isso varia muito de regi"o e cl"s. X
O#tara 0%1-3 4 E8'i!o9io $e))a Pri*avera -ar(o era marcado pelo festival de Libéria# que também era conhecida como 3roserpina 3erséfone!. 3roserpina era entre outras coisas! uma deusa da primavera cu)a subida do -undo dos -ortos era marcado por rituais dos -istérios Eleusinos. &e)ta!e 0-2:; 12<3 4 La Gior!ata $i Ta!a -aio era marcado pelos festivais da primavera da =lorália. =lora era a deusa romana dos )ardins e das flores. Litha 0%%=3 4 La e#ta $e))5E#tate K festival romano de Vesta ocorria em unho. Vesta era a deusa do calor e do fogo sagrado. Ks Lare espBritos ancestrais! estavam sob o seu domBnio. K festival de meio de ver"o -idY5ummer! era ligado $s fadas e aos momentos mágicos. La**a# 0-1>; 12?3 4 La e#ta $i or!'+o7ia K festival de Kps acontecia em agosto. Kps era a deusa da fertilidade# for(as criativas. Ela era a esposa de 5aturno# que era o deus romano da agricultura. a mitologia romana ela era identificada com a deusa =auna. Mabo! 0%1@3 4 E8'i!o9io $i A't'!!o os ritos Eleusinos da Grécia e de Roma este era o momento no qual a 6eusa descia ao -undo dos -ortos.
Ks ritos aridianos modernos s"o baseados nos mitos da Velha Religi"o# conhecido como *K -:thos+. Estes mitos empregam os nomes de várias deidades para personificar os caminhos da naturea# e para retratar a vida dos seres humanos# tanto quanto os processos de nascimento# morte e renascimento. @ada treguenda tem uma dramatia("o do mito do festival. K ano inicia em outubro# marcado pela celebra("o do 5hadofest , La =esta dellZKmbra. /bai%o vem um resumido de cada treguenda> e#ta $e))5O*bra celebra("o da 3ré9@ria("o. o m:thos# é a uni"o da 6eusa e do 6eus. e#ta $e))5I!ver!o o nascimento do 6eus 5ol# da uni"o da treguenda anterior. @elebra("o de promessa# lu e esperan(a. e#ta $i L'7er+'# celebra("o da purifica("o# e o come(o da fertilidade. o m:thos# o 6eus 5ol está na puberdade. E8'i!o9io $e))a Pri*avera celebra("o da subida da 6eusa do -undo das 5ombras. @elebra("o do despertar da fertilidade. La Gio!atta $i Ta!a no m:thos# é a corte da 6eusa e do 6eus. @elebra("o da volta da 6eusa# da vida e da fertilidade em sua totalidade. La e#ta $e))5E#tate no m:thos# é o casamento da 6eusa e do 6eus. @elebra("o da vida e do crescimento. La e#ta $i or!'+B7ia celebra("o da abundncia e da colheita. o m:thos# o 6eus está se preparando para o seu sacrifBcio para que o mundo continue. E8'i!o9io $i A't'!!o celebra("o da colheita. o m:thos# o 6eus morre e vai para o -undo das 5ombras. / 6eusa ent"o desce para procurar seu amor perdido.
'ambém é colocado no velho m:thos que o 6eus se levanta todos os dias e via)ava pelo céu do leste ao oeste. /o fae9lo# ele recolhe as almas daqueles que morreram durante sua partida. Ent"o ele desce ao -undo das 5ombras e as entrega para a 6eusa. Ela ent"o as levava para o Reino de Luna a lua!. Quanto mais almas se )untavam # a lu da lua ia aumentando até ela ficar cheia. [ medida que estas almas renasciam na terra# a lu diminuBa. /radia ensinou que a participa("o nos festivais das 'reguendas faia com que as bru%as entrassem em harmonia com a naturea. Isto as alinhava com os padrHes de energia que fluem na terra. /radia prometeu que os poderes tradicionais da bru%aria poderiam ser observados e desenvolvidos através da comemora("o da Roda do /no. /lém disso# em deembro os romanos tinham um festival chamado 5aturnália. Este rito em particular teve muita influencia em costumes europeus mais recentes# influenciando a Velha Religi"o e muitas outras. o calendário pré9republicanao# o festival se iniciava em CXNC7 e durava vários dias# terminando no 5olstBcio de Inverno. =ogueiras queimavam durante o festival# e a celebra("o era marcada por orgias que n"o foram domadas até o séc. IV. Aavia a elei("o do *5enhor do 6esgoverno+ que deveria ser um homem )ovem e bonito. Este poderia se dedicar a quaisquer praeres que dese)asse até o fim do festival. Ele era a representa("o do deus 5aturno# ao qual o festival era dedicado.
S. A L'a e a &r'(aria os *Ensinamentos da 5trega 5agrada+ achamos provas que /radia uma ve ensinou seus discBpulos que as almas dos *mortos+ viviam na Lua. -esmo que os seus seguidores modernos concordem que /radia usou a Lua como sBmbolo para os reinos /strais# este primeiro conceito n"o era desconhecido para muitas culturas antigas. Iniciados no sistema /ridiano acreditam que a Lua foi usada como uma representa("o do 3lano /stral# do Reino Lunar# mais especificamente. o santuário de 6iana# no lago emi# a Lua era visto como a morada da 6eusa 6iana e sua companhia# assim como o local de descanso das bru%as que passaram do 3lano =Bsico. 6e acordo com os conhecimentos mais primitivos das strega# as *sombras+ da Lua eram os locais de ca(a da 6eusa# e os locais iluminados eram as planBcies por onde Ela passeava. /s bru%as da anarra# que s"o as descendentes diretas daquelas do lago emi# praticam uma forma de ritual lunar que vem de tempos muito antigos. K tema antigo de *se tornar como a Lua+ pode ser visto nos antigos rituais )anárricos de inicia("o. Ks iniciados que dese)avam ser sacerdotes ou sacerdotisas eram levados nus sob a Lua e ent"o *pintados+ de branco. Isso geralmente era feito com um p2 branco ou ungento! que era aplicado no corpo todo# o cabelo incluso. Ks ritos de inicia("o estavam ligados $s fases da Lua. K primeiro grau é a Lua ova# o segundo grau é a -eia Lua# o terceiro grau a Lua @heia# e a morte fBsica a Lua -inguante# e é considerado ser o ritual de Inicia("o no Grande -istério. Ent"o há quatro graus de inicia("o de acordo com as fases da Lua. @omo um ser celeste# acreditava9se que a Lua encontrava9se em diversas situa(Hes com outros astros. -uitas culturas acreditavam que os tr&s dias de lua negra aconteciam porque seres malignos engoliam a Lua e# posteriormente# a regurgitavam. Ks eclipses eram vistos de várias formas. Esta corrida da 6eusa# eventualmente# descendo para a terra# era visto pelas bru%as italianas como o momento em que o 5ol e a Lua se )untavam para que a Lua desse a lu a novas estrelas# para substituir aquelas que caBram do céu. / Lua também era utiliada para medida do tempo e sinaliava o momento de plantio e colheita , tanto para prop2sitos mági?os ou mundanos. / representa("o simb2lica da Lua como deidade mais antigo é um a pedra# que aparece na arte antiga sendo ou um pilar ou um cone de algum tipo. /lgumas lendas diem que esta pedra caiu do céu# pois veio dos pr2prios deuses. Mm desenho antigo da 'riluna aparece no inicio da Velha Religi"o. Varia(Hes deste sBmbolo podem ser encontrados nas antigas artes etrusca# grega e romana. 'ambém se encontra em algumas culturas um pilar de madeira ou uma árvore como um sBmbolo antigo da Lua. /lgumas vees a \rvore da Lua é mostrada como uma árvore mesmo e $s vees como um poste truncado ou pilar estiliado. Em algumas formas de arte# a \rvore da Lua se mostra com tree flores# representando as tree luas cheias ou novas! de um ano. Ks ensinamentos internos da Velha Religi"o lidam com o significado esotérico da \rvore da Lua. este aspecto# ela parece representar os mistérios em si# num senso prático da estrutura dos @aminhos /ntigos. / \rvore da Lua tem apenas uma fruta branca que é o alimento sagrado da ilumina("o. o m:thos# a árvore está localiada na gruta sagrada de 6iana no lago emi# guardada pelo Encapuado. K Encapuado é um guerreiro poderoso que n"o pode ser vencido facilmente. 5imbolicamente# a \rvore da
Lua representa nosso sistema de cren(as e o fruto da árvore é a ilumina("o que vem destes ensinamentos. K Guardi"o da Gruta representa nossa mente consciente# que nos impede de abra(ar uma vis"o mBstica através de questionamentos de nossas e%peri&ncias *sobrenaturais+. O através do poder da magia e através da e%peri&ncia do encontro mBstico# que formamos a mentalidade necessária para vencer o Guardi"o. Mma ve que ele é vencido# a fruta da árvore está dentro de nosso alcance. 6egustar sua ess&ncia é receber a inicia("o dos pr2prios deuses.
U. O# G'ar$i/e# Encontrado na stregheria e comum para várias tradi(Hes iccanas# s"o o conceito dos GuardiHes# que s"o vistos de forma diferente pelos vários sistemas mági?os. Vamos ver neste capitulo o conceito mais antigo dos GuardiHes# datado dos @ultos Estelares. Entre as streghe este seres s"o chamados de Grigori# particularmente para as bru%as tanárricas# que s"o conhecidas como *4ru%as das Estrelas+. / 'anarra preservou os antigos -istérios Estelares# e é através de seus ensinamentos que poderemos ter um entendimento melhor de quem os GuardiHesN Grigori realmente s"o. os antigos @ultos Estelares da 3érsia haviam quatro estrelas *reais+ conhecidas como *5enhores+! que eram chamados de GuardiHes. @ada uma destas estrelas reinava sobre um ponto cardeal. / antiga forma ritual dos GuardiHes s"o feitas com a invoca("o no momento de fechar o cBrculo mági?o. Aá uma liga("o definitiva entre os *poderes+ das bru%as e a *vis"o+ dos GuardiHes. /ssumir a posi("o do Guardi"o é invoca9lo dentro de sua 3sique. / estrela /ldebaran# quando marcava o equin2cio de 3rimavera# tinha a posi("o do Guardi"o do Leste< Regulus# marcando o solstBcio de ver"o# era o Guardi"o do 5ul< /ntares# marcando o equin2cio de outono# era o Guardi"o do Keste< =omalhaut# marcando o solstBcio de inverno# era o Guardi"o do norte.P /s torres foram construBdas como sBmbolos dos GuardiHes para que fosse feita sua adora("o e também para prop2sito de invoca("o. 6urante o *Rito de @hamada+# estes sBmbolos eram tra(ados no ar# usando tochas ou as varinhas e os nomes secretos dos GuardiHes eram chamados. a bru%aria italiana# estes seres antigos s"o GuardiHes dos 3lanos 6imensionais# protetores do cBrculo mági?o e eram testemunhas dos ritos. @ada um dos Grigori tem uma *'orre de Kbserva("o+ que é um portal marcando cada um dos quadrantes do circulo mági?o. o conhecimento das bru%as italianas as estrelas eram vistas como os campos das legiHes dos Grigori. o m:thos# eles eram os GuardiHes das Quatro Entradas para os Reinos de \ster# que era o local da morada dos deuses na mitologia da stregheria. 3ara que se realmente entenda os Grigori# precisamos olhar para seu papel na bru%aria como uma religi"o. osso primeiro encontro com eles é no momento de fechar o circulo para faermos nossos ritos. Ks GuardiHes s"o chamados# ou invocados# para guardar o cBrculo e testemunhar o ritual.
P
/s posi(Hes dos GuardiHes> orte> pés )untos e as m"os para bai%o< Leste> pés )untos e bra(os abertos lateralmente , como uma cru< 5ul> pés )untos e bra(os levemente levados para cima posi("o do leste# iccana!< Keste> pés )untos e m"os# uma sobre a outra# com as palmas para cima# )untas $ área do est]mago.
W. O# Po$ere# $a L'9 e $a# Treva# a tradi("o aridiana# os aspectos do ano crescente e decrescente s"o simboliados pelo 6eus Veado e o 6eus Lobo# respectivamente. K 6eus Lobo é chamado Lupercus e o 6eus Veado é ^ern. Estes 6euses# diferentemente da tradi("o iccana# n"o se matam# mas s"o mortos por outros. a Velha Religi"o da Itália e%istem tr&s aspectos do 6eus. estes aspectos nos encontramos as cone%Hes com o mundo fBsico. Ks tr&s tBtulos pelos quais o 6eus é conhecido s"o K Encapuado# K /stado e K Velho. K Encapuado é comumente ligado ao Green -an. Ele vive coberto de vegeta("o. K /stado é uma entidade de chifres de veado e é o 6eus das =lorestas# do que é selvagem. K Velho é o /nci"o. Ks tr&s aspectos do 6eus tem a ver com a mudan(a de uma sociedade de ca(a para uma sociedade agrBcola. K Encapuado está ligado $s planta(Hes e vem logo depois do 6eus Veado. Ele é o filho do 6eus Veado. K ca(ador que veio antes da sociedade agrBcola e o espBrito animal era valoriado antes do espBrito das plantas. Kutros aspectos do 6eus s"o simplesmente varia(Hes dos aspectos básicos. K aspecto 4rincalh"oT# por e%emplo# é ligado aK Encapuado. a tradi("o italiana# K @orvo um brincalh"o renomado! é associado com o Encapuado em seu papel de Guardi"o da gruta. O Vea$o e o Lobo K 6eus Veado e o 6eus Lobo voltam aos dias da antiguidade do @ulto das 4ru%as. Em uma imagem etrusca# encontrada num vaso do séc. I ac# mostra a 6eusa )unto com um veado e com um lobo. Isso n"o é surpresa# pois a bru%aria italiana tem grande influ&ncia da 'oscana# onde a civilia("o etrusca floresceu uma ve. K lobo# o *uivador da noite+ era o principal animal de culto da 6eusa. 5ua importncia na religi"o da velha Europa pode ser encontrada nas várias figuras que mostram a 6eusa e o lobo e o veado. K lobo é sagrado $ 6eusa da Lua. 5ua naturea lunar é indicada pelas crescentes que aparecem )unto com suas imagens em artefatos antigos. -ais comum ho)e é o retrato da 6eusa 6iana com seus c"es de ca(a lobos domesticados!# mas as estátuas mais antigas de 6iana a mostram com seu veado , temos também imagens da deusa \rtemis no mesmo papel. O em 6iana que descobrimos as esta(Hes do lobo e do veado. / ambigidade do 6eus como ca(adorN protetor é mostrado# por um lado# pela pele de lobo e armas que Ele carrega e# por outro lado# em sua rela("o com o veado que fica ao seu lado enquanto Ele descansa. E é neste Bcone que vemos a liga("o do 6eus da Velha Religi"o com as imagens do veado e do lobo. Ele é mostrado tanto como ca(ado quanto protetor de todos os animais da floresta# Guardi"o da Gruta# o 5enhor das \rvores# K Velho. O Se!hor $o De#gover!o Ks ritos de inverno da Velha Religi"o# na Itália# s"o conectados com os antigos rituais romanos da 5aturnália# e os *cultistas do lobo+ presentes na Lupercália# ainda s"o aspectos da bru%aria italiana ho)e. Estes personagens s"o visBveis principalmente nos festivais feitos durante o dia e celebra(Hes dos @aminhos /ntigos# mas partes deles podem ser vistos nos rituais noturnos que s"o maioria na tradi("o aridiana. K 5enhor do T
o sentido de alguém que prega pe(as.
6esgovernoCD e o 5acerdote Lobo de Lupercus s"o responsáveis pelas partes antigas de seus respectivos ritos. /lguns ritos antigos ainda podem ser vistos no @arnevale# ou @arnaval italiano. a Idade -édia# o @arnaval era marcado por can(Hes obscenas e dan(as er2ticas coincid&ncia! e os participantes usavam máscaras. /s celebra(Hes geralmente terminavam em orgias dados os temas er2ticos das celebra(Hes. / inten("o era mági?a em naturea# e era feita para impregnar a terra# onde as sementes esperavam pela esta("o do crescimento. -ulheres grávidas se )untavam $s celebra(Hes para estimular as sementes que cresciam dentro de seus 0teros. 'ambém havia a tradi("o de quem encontrasse uma semente de fava era declarado Rei do @arnaval e poderia escolher qualquer uma para ser sua rainha. K casal ent"o governa durante o tempo do festival uma semana!. o final# uma efBgie do rei é queimada para que ha)a prosperidade para os s0ditos. O# &e!a!$a!ti Ks 4enandanti lutavam contra as forma9pensamento negativas e destrutivas e limpavam a consci&ncia coletiva de suas comunidades. 6eles era a batalha contra as for(as do mal# personificando um e%ercito na luta entre a Lu e as 'revas. / tradi("o 4enandanti era uma sociedade %amnica trabalhando por trás das for(as da aturea.
CD
Que fique claro q n"o me refiro a nenhum e%9prefeito de 5"o 3aulo e seus *discBpulos+ >!
X. O# I!#tr'*e!to# e SC*bo)o# $a Stregheria Ks humanos sempre usaram instrumentos# desde a época que se )ogavam pedras e clavas a nossa época de botHes. K instrumento mais antigo da stregheria era a varinha# que foi seguida pela concha. Ao)e# temos a Varinha# o @álice# a Espada ou athame! e o 3entagrama. 'ambém podemos incluir o 5piritual 4olCC e o 5aco anta . >.1. O# I!#tr'*e!to# Pri*rio# A vari!ha Ks galhos de uma árvore eram vistos como a parte que carregava a vida# pois a cada esta("o nasciam folhas# flores e frutas. Eram vistos como partes de 5eres sagrados e estes seres ligavam os céus a terra. Ent"o os antigos *emprestavam+ parte do poder incorporado ao galho para suas práticas mági?as. Em referencia $ árvore# alguns cuidados eram tomados para pegar um galho. 3rimeiro# algumas oferendas eram feitas ao umem espBrito da árvore!# sendo geralmente frutas# vinho# leite ou mel. Pro+e$i*e!to# rit'ai# +o* a vari!ha
Escolha uma árvore frutBfera de qualquer tipo# pois estas s"o as melhores. 5e dese)ar# pode ser carvalho ou salgueiro mesmo mogno está bom!. / madeira de uma árvore frutBfera é melhor por sua caracterBstica *fértil+. /ntes do nascer9do9sol# fique diante da árvore e dei%e sua oferenda. 6iga ent"o para o espBrito da árvore quais s"o suas inten(Hes e o por qu&. Espere alguns momentos e sinta se o espBrito aceitou sua oferenda. 5e for tirar o galho# fa(a9o rapidamente. Leve9o para casa. Esculpa o galho de forma que lembre um falo e dei%e9o secar por nove dias. Quando a lua estiver cheia# carve os sBmbolos nela. /presente9a ao quadrante leste e diga que está é uma varinha mági?a. Vá sob a Lua# eleve a varinha e diga> Minha Senhora% Dama da &oite e da Magia% $u% 'ue reina sobre os c(us estrelados% )ben*oe e encha esta +arinha com teu ,oder% Para 'ue todos +e-am e saibam de tua gra*a. u consagro e dedico esta +asilha Para $i% Grande Dama da Magia. S7irit &o) 0+o!+ha3 O um dos instrumentos mais antigos da bru%aria> a concha ou a vasilha. Kriginalmente# conchas grandes eram usadas para colocar água do mar para b&n("os e vários trabalhos mági?os. Estas conchas eram colocadas em altares de pedra ou mesmo árvores caBdas!. / água do mar era colocada dentro da vasilha e uma concha branca era colocada no centro. 6esta forma# a adora("o $ Lua poderia ser feita# mesmo quando a Lua n"o estava visBvel no céu noturno e se necessário# dentro de casa!. 5e for utiliada uma vasilha# ela pode ser de cermica# vidro# ferro# madeira. Ao)e no sistema 'rBade de 'radi(Hes# a vasilha é chamada de 5pirit 4ol e é colocada no centro do altar. Mm lBquido de base alco2lica como o 5trega Liquore! é colocado dentro e CC
algo como uma *vasilha espiritual+# mas eu acho esta tradu("o mt tosca >!
aceso. Isto é feito com gestos e encantamentos verbais para dar poder $ chama. Mma ve que a chama se forma# ela é considerada a presen(a da 6eidade# dentro do circulo ritual. 'radicionalmente# uma mulher vai sempre colocar mais liquido para que a chama n"o se e%tinga antes do fim do ritual.C7 O +)i+e a tradi("o aridiana# usa9se o cálice e ele tem a mesma associa("o de *0tero+ que a spirit bol tem. a verdade# o cálice serve como uma espécie de Graal> a ta(a da transforma("o. Ao)e# como na tradi("o antiga# o cálice como a concha s"o utiliados para fins devocionais. A e#7a$a 0atha*e3 Mm dos instrumentos mais comuns na prática da /rte é o athame ou a adaga ritual que na tradi("o aridiana se chama 5pirit blade , lmina espiritualC8!. /bai%o está um ritual para a prepara("o do athame# mas o autor do livro dei%a claro que é uma técnica moderna# baseada em rituais antiga. Pre7ara"Fo $a )*i!a
'r&s noites antes da Lua @heia sendo a terceira noite a da Lua @heia!# fa(a um pequeno buraco na terra que deve ser t"o fundo quanto o tamanho da sua m"o. @oloque lá dentro uma por("o mais ou menos uma m"o cheia! de arruda# erva9doce e verbena e cubra. 6ei%e lá até a noite da Lua @heia. esta noite# ferva um pouco de água# a qual voc& colocará 8 pitadas de sal. Ent"o saia e despe)e a água com sal# devagar# na área que abriu o buraco. -arque ent"o um tringulo sobre o buraco e coloque nove pitadas de cnfora lBquida no centro do buraco. 3egue ent"o o athame nas m"os com a lmina para bai%o e levante os bra(os para a Lua# diendo> " Grande $ana me aben*oe com ,oder. Ent"o coloque a lmina no solo no buraco! até o cabo. =oque o poder da Lua para o athame# a)oelhando9se# diga> Pela +ontade% eu fa*o os riachos ligeiros +oltarem s suas fontes; /om feiti*os e amuletos eu 'uebro a boca da +0bora% 1uebro rochas s2lidas e tiro car+alhos de suas 'uebras% #emo+o 3r+ores inteiras% as montanhas estreme*o% )cordo os fantasmas de suas tumbas $u o Lua% eu chamo...45 o 0ltimo verso# levante sua m"o esquerda sobre a vasilha da lua. =eche ent"o a m"o rapidamente# como se fosse prender a lua dentro da sua m"o. @om a mesma m"o# peque o athame e ve)a o poder brilhante da Lua entrando no athame. 6edique ent"o o athame a 'ana. O 7e!tagra*a Ks pentagramas rituais originais eram feitos em pedras planas e eram usados para marcar o espa(o sagrado. Ks antigos acreditavam que a pedra )á possuBa um espBrito# ent"o C7
Isto será discutido em mais detalhe mais pra frente... @omo eu sempre digo> paci&ncia é uma virtude1 6e novo# eu acho q a tradu("o é tosca# ent"o eu preferi usar a palavra athame , o velho conhecido do povo. CS /ssumo que ficou meio estranho# mas este é um verso rimado no original. C8
marcavam este pentagrama na pedra com os quatro pontos cardinais para marcar o equilBbrio entre os espBritos dos elementos. 6e uma forma geral# o pentagrama n"o precisa ser consagrado para uso ritual# pois )á é feito em material natural. @aso n"o# passar um pouco de 2leo e pedir a ben("o da 6eusa e do 6eus pode ser feito.
este é o pentagrama italiano fonte> .stregheria.com! O #a+o !a!ta K saco nanta é um instrumento muito antigo. K prop2sito dele é duplo> primeiro# ele é feito para manter o usuário em contanto com as for(as da naturea< segundo serve como uma bolsa para os instrumentos da /rte# de forma que a bru%a possa praticar seus rituais em qualquer lugar ou a qualquer momento. 6entro destes sacos se encontram os instrumentos em miniatura# )untamente com representa(Hes dos elementos. 'ipicamente# o saco contém> Uma pedra pequena, lapidada e redonda Uma pena pequena, azul ou de cor clara Uma porção de cinza (carvão ou madeira) Uma vasilha pequena para água pura Uma moeda pequena, com um estrela de cinco pontas feita nela Um galinho (de fruta ou de nós) Um alnete com a cabeça preta (ou uma agulha) Um dedal Uma porção de incenso uas velas pequenas brancas Um pedaço de giz Uma medida de corda (! p"s) Um pratinho pequeno Um s#mbolo do eus$ uma pinha, um pedacinho de chifre Um s#mbolo da eusa$ uma concha, uma nós Um ob%eto pessoal de poder Uma porção de sal Um pouco de óleo
/o )untar estes ob)etos# coloque9os em um saco de couro ou de algod"o. 'ambém podemos colocar quaisquer outros ob)etos de interesse. Quando tudo estiver pronto# coloque o saco no altar e fa(a o Gesto de 3oder CU. Ent"o diga> " grande saco &anta% 'ue se-as de foco natural uma ,onte ,ara o ,oder. stou ligada a ti e tu est3s ligado 6 &ature7a. Somos um de $r8s. Somos o tri9ngulo manifesto. &os nomes de $ana e $anus% 'ue assim se-a. CU
@enas dos pr2%imos capBtulos... hold on :our horses# hehe1
>.%. O# i!#tr'*e!to# #e+'!$rio# Estes s"o instrumentos de uma forma de magia mais popular na Itália# assim associados com a casa. 5"o sBmbolos do poder matriarcal. A va##o'ra Embora n"o se)a publicamente ligada $s bru%as italianas# as streghe s"o geralmente mostradas andando em vassouras. 6e forma ritual# ela pode ser usada para banimentos e prote("o e com a escova para cima é um sBmbolo da 6eusa. @omo prote("o# a vassoura é colocada entre qualquer entrada ou porta. @omo banimento# a vassoura é usada para varrer o sal espalhado em uma área! para a saBda do local# pode9se também varrer o ar# para espantar a negatividade. A te#o'ra a magia popular da 5tregheria# a tesoura era usada para quebrar feiti(os. Isso pode ser feito ser feito com os atos de cortar# repartir ou dei%ando a tesoura cair. @ortar a foto de uma pessoa fa com que as rela(Hes com ela terminem# da mesma forma com que isso pode ser feito cortando um peda(o de roupa da pessoa. / tesoura também pode ser usada para faer banimento da seguinte forma> derramar um pouco de 2leo de oliva em um pouco de água e usar a tesoura para cortar isso... sempre visualiando o termino ou banimento do que está incomodando. 3odemos usar um pingente em forma de tesoura para prote("o. O +a)$eirFo K caldeir"o é utiliado geralmente para faer oferendas. 'ipicamente ele é colocado no quadrante ao qual a energia represente a necessidade.
A +a#a $o# Lare 0o' te*7)o $o# La#a31= CW
ota sobre a diferen(a e semelhan(a entre Lare e Lasa. K sentido é praticamente o mesmo. -as os Lasa s"o fadas de origem etrusca. 6ela se acreditavam que vinha parte do sangue das bru%as. Ks Lare s"o os espBritos da famBliaN cl" que au%iliam aquela linhagem. K que e%iste em comum é que ambas tem o sentido de ancestralidade. Aá algumas tradi(Hes que diem que se voc& é descendente de italianos# ent"o que adote os Lare e se n"o# adote os Lasa.
-esmo que n"o se)a um instrumento per se# a casa dos Lare é uma parte integrante da stregheria e toda strega deve ter um. o norte da Itália# as streghe v&em os Lasa como seres que )á viveram como humanos e agora est"o mudando para a escala de semideuses. /s bru%as toscanas chamam por eles para a)uda em qualquer momento e trabalham muito com os Lasa. 6urante as grandes ocasiHes familiares# oferendas s"o colocadas nas casas dos Lare# que tradicionalmente fica na ala oeste da casa. Eles t&m forma de uma casinha e nelas s"o acesas velas e alimentos s"o oferecidos.
Esta é uma foto de um templo de Lasa.