Tugasan MTE3110. Merangkumi kaedah Penghapusan Gauss dan Petua Cramer. Senarai rujukan: Abdul Samad B. Taib & Noor Khaliza Bt. Mohd Khairuddin. (2010). Modul Matematik MTE3110 Algebra Linear. C...
Libro de Álgebra Lineal en Inglés, recomendado para estudiantes de Licenciatura.Descripción completa
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Linear algebra solutions
Linear Algebra 2 Question Answer
CARLOS A. CALLIOLI Prof. Titular -
Faculda de de Engenh aria Industr ial (São Paulo)
HYG INO H. DO MIN GU ES Prof. Adjunto -
Institut o de Biociên cias, Letras e Ciência s Exatas UNESP ( Rio Preto)
ROBERTO C. f. CO STA Praf. Livre-D ocente -
Institut o de Matem ática e Estatís tica -
USP
ÁLGEBRA LINEAR LICAC.OES E AP "' ".,.
6~
edição reform ulada
12'! reimpressã~"!IF
ATUAJ. EDITORA
íNDICE
, Capítulo 4 -
L 2. 3.
1 ~ PARTE: ÁLGEBRA LINEAR
Capítulo 1 -
Sistemas Lineares -
4.
Matrizes
1. Sistemas Lineares 2. Sistemas Equivalentes 3. Sistemas Escalonados 4. Discussão e Resolução de um Sistema Linear 5. Matrizes 6. ,Operações com Matrizes 7. ~,Matrizes Inversíveis 8. Sistemas de Cramer ~Apêndice I - Matrizes Elementares Capítulo 2 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
6. 7. 8.
2 4
6 8
16 18 27 31 39
Espaços Vetoriais
Introdução . Espaços Vetoriais ' . Primeiras Propriedades de um Espaço Vetorial . Sub-espaços Vetoriais .. Somas de Sub-espaços . Combinações Lineares .. Espaços Vetoriais Finitamente Gerados .. Apêndice 11 - Exemplo de Espaço que não é Finitamente Gerado
Capítulo 3 1. 2. 3. 4. 5.
. . .. .. . . . . ..
42 44
50 54 56 57
59
66
Base e Dimensão
Dependência Linear .. Propriedades da Dependência Linear .. . Base de um Espaço Vetorial Finitamente Gerado Dimensão .. Processo Prático para Determinar uma Base de um Sub-espaço de [Rn : ••••••• (ou C n) Dimensão da Soma de Dois Sub-espaços .. Coordenadas .. Mudança de Base .. .. Apêndice 111 - Teorema da Invariância
67 74 76 78 80 81
89 91 99
Transformações Lineares
102
Noções sobre Aplicações Transformações Lineares Núcleo e Imagem Isomorfismos e Automorfismos
104
111 114
(C;~~~::::-;) Matriz de uma Transformação Linear --1-: 2. 3. 4. 5.
-Op~ações com Transformações Lineares Matriz de uma Transformação Linear Matriz da Transformação Composta Espaço Dual Matrizes Semelhantes
1. Formas Bilineares .. 2. Matriz de uma Forma Bilinear .. 3. Matrizes Congruentes - Mudança de Base para uma Forma Bilinear 4. Formas Bilineares Simétricas e Anti-simétricas . 5. 'Formas Quadráticas . 6. Redução de Formas Quadráticas: Algoritmos .. 7. Lei de Inércia .
221
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Permutações Determinantes Propriedades dos Determinantes Cofatores Adjunta Clássica e Inversa Regra de Cramer Determinante de um Operador Linear Apêndice IV - Determinante de um Produto de Matrizes
Capítulo 8 -
Formas Bilineares e Quadráticas Reais 222
225 228 232
235 243
2 ~ PARTE: APLlCACÕES
( ê~;;';'~ magO~alizaç.O d, O
do"" Lio"",,,, Fonna d, Jo
.
"T'"'-"VâÍc>res e Vetores Próprios 2. Diagonalização de Operadores 3. Diagonalização de Operadores Auto-adjuntos (ou de Matrizes Simétricas Reais) 4. Aplicação da Diagonalização: Potências de uma Matriz .. 5. Aplicação da Diagonalização: Séries de Matrizes (Noções) 6. Lema de Gergoshin . 7. Forma de Jordan . o
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Capítulo 2 1. 2.
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246 253 262 266 268 270 272
Curvas e Superfícies de Segundo Grau
As Curvas de Segundo Grau As Superfícies de Segundo Grau
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284 292
Capítulo 3 - Polinômios de Lagrange 1. 2.
Valores Numéricos Polinômios de Lagrange
Capítulo 4 1. 2.
1. 2. 3. 4. 5. 6.
Seqüências Recorrentes Lineares
Seqüências Recorrentes Aplicação
Capítulo 5 -
298 299
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305 311
Equações e Sistemas de Equações Diferenciais Lineares com Coeficientes Constantes
Operadores Diferenciais Álgebra dos Operadores Equações Diferenciais Lineares com Coeficientes Constantes Equações Homogêneas de Segunda Ordem Equações Homogêneas de Ordem Qualquer Sistemas de Equações Diferenciais Lineares com Coeficientes Constantes .... o
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315 317 319 321 324 327
Capítulo 6 - Método dos Mínimos Quadrados 1. 2. 3.
O Espaço Euclidiano [Rn: Revisão Aproximação por Projeções . Ajuste de Curvas
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Respostas ... Bibliografia Índice Remissivo o
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334 335 338 342 350 351
1
CAPíTULO
Uma solução do sistema acima é uma n.upla (b l , que é solução de cada uma das equações do sistema.
Sistemas Lineares -
Matrizes
(~
Neste capítulo procederemos inicialmente a um estudo dos sistemas lineares sobre IR. Não nos moverá aqui nenhuma preocupação de formalismo ou rigor excessivos. Além disso limitar-nos-emos a ver sobre o assunto apenas o que é necessário para desenvolver os capítulos posteriores. De uma maneira geral este capítulo 1 constitui apenas um pré-requisito para o restante deste livro. Definição 1 - Dados os números reais ai, ... , a n , {3 (n
+ ... +
~
= (3
a n xn
Uma solução' dessa equação é uma seqüência de n números reais(*) (não neéessariamente distintos entre si), indicada por (b l , . . . , b n), tal que
+ ... +
= {3
a n bn
é uma frase verdadeira.
Exemplo - Dada a equação: 2XI - X2 + é uma solução dessa equação pois 2 • 1 - 1 +
°== X3
1, a terna ordenada (1,1, O) 1 é verdadeira.
Definição 2 - Um sistema de m equações lineares com n incógnitas (m, n ~ 1)(**) é um conjunto de m equações lineares, cada uma delas com n incógnitas, consideradas simultaneamente. Um sistema linear se apresenta do seguinte modo:
S: {
+
~~1.~1. ~ frml XI
'x
y
+
+ 2y
z
=
1
=6
+
alnxn
= (31
, 11 5
,~
também é solução de S.
Se, no sistema S, tivermos {31 = {32 = ..• = 13m = 0, o sistema S será homogêneo. A n-upla (O, 0, ... , O) é solução de S neste caso e por isso todo sistema homogêneo é compatível, de acordo com a definição 3 a seguir. A solução (O, 0, ... , O) chama-se solução trivial do sistema homogêneo.
1), à equação
onde os Xi são variáveis em IR, damos o nome de equação linear sobre JR nas incógnitas x b . . . , x n .
allxl
2X {
uma solução de S é (O, 3, 4). Notemos que essa solução não é única: a terna
1. SISTEMAS LINEARES
aI b l
b n ) de números reais
Exemplo - Dado o sistema S:
aI Xl
... ,
Definição 3 -' Dizemos que um sistema linear S é incompatível se, S não admite nenhuma solução. Um sistema linear que admite uma única solução é chamado compatível determinado. Se um sistema linear S admitir mais do que uma solução então ele recebe o nome de compatível indeterminado.
Exemplos 1) Um sistema do tipo
+ '" +
OXl
+ ... + OXn = {3i
frml Xl
+ ... +
amnx n
= 13m
aln x n
amnx n
({3i =1= O)
= 13m
é necessariamente incompatível: como nenhuma n-upla é solução da equação i-ésima, então nenhuma n-upla é solução do sistema. 2) Um sistema do tipo
~.~~~~.~ .~.
+ .. , +
= {31
all x l
X' •• {
~'
• ••...••..••.••• :.
~
x n = {3n (*)
Também chamada n-upla de números reais.
(**)
Se m = n simplesmente sistema linear de ordem n.
2
é compatível determinado e ({31 , ... , (3n) é a sua solução única. 3
(111) Somar a uma das equações do sistema uma outra equação desse sistema multiplicada por um número real. Deixamos como exercício a verificação de que o sistema:
3) O sistema 2X {
x
y
+ z ==
+ 2y
1
= 6
. d o pOlS, . conlorme c: • e"mdetermma VImos atrás, as temas (O, 3,4) e
(85' 5' 11 O)são
soluções deste sistema. Conforme veremos, existem infinitas soluções deste sistema. Tente achar uma.
CXm1Xl
2. SISTEMAS EQUIVALENTES Seja S um sistema linear de m equações com n incógnitas. Interessa-nos considerar os sistemas que podem ser obtidos de S de uma das seguintes maneiras: .(I) Permutar duas das equações de S. É evidente que se 8 1 indicar o sistema assim obtido, então toda solução de SI é solução de S e vice-versa.
(11) Multiplicar uma das equações de S por um número real À =1= O. Indicando por SI o sistema assim obtido mostremos que toda solução de SI é solução de 8 e vice-versa. Devido a (I) podemos supor que a equação multiplicada seja a primeira. Como as demais equações de S e SI coincidem basta verificar nossa afirmação quanto à primeira equação. Se (b 1 ,
••• ,
b n ) é uma solução de S (conforme definição 2), então:
(1) Multiplicando por À esta igualdade obteremos:
(2) o que mostra que (b 1 ,
•.• ,
CXmnXn = ~m
assim obtido e o sistema S ou são ambos incompatíveis ou admitem ambos as mesmas sbluções. Sugerimos ao leitor que faça alguns casos particulares antes de tentar o caso geral.
Deflilição 4 - Dado um sistema linear S, uma qualquer das modificações explicadas acima em (I), (11) e (I1I) que se faça com esse sistema recebe o nome de operação elementar com S. Se um sistema linear 8 1 foi obtido de um sistema linear S através de um número finito de operações elementares, dizemos que SI é equivalente a S. Notação: SI ~ S. É fácil ver que para a relação ~ assim definida valem as seguintes propriedades: (a) S
~
S (reflexiva);
(b) SI ~ S ~ S ~ SI (simétrica); (c) SI ~ S e S ~ S2 ====> SI ~ S2 (transitiva). Convém frisar, por último, que em virtude do que já vimos neste parágrafo, se SI ~ S, então toda solução de S é solução de SI e vice-versa. Em particular, se SI é incompatível, o mesmo acontece com S. Desta forma criamos um mecanismo extremamente útil para a procura de soluções de um sistema linear S. Procuramos sempre' encontrar um sistema linear equivalente a S e que seja "mais simples". Veremos um exemplo. Consideremos o sistema:
b n ) é também solução da primeira equação de SI'
Por outro lado, se (b 1 , .•• , b n) é solução de SI, então a igualdade (2) é verdadeira. Dividindo (2) por À obtemos (1). Portanto (b 1 , . . • , b n ) pertence ao conjunto das soluções de S.
4
+ ... +
X
S: {
=~
2x x - 2y
+z=l
+
z
+ 2z
=4 = O
5
Para estudar este sistema deve-se aplicar a ele uma série de operações elementares visando fazer com que o número de coeficientes iniciais nulos seja maior em cada equação (a partir da segunda) do que na precedente. Vejamos como se pode fazer isso. X2x {
Y y
+ +
z z
x - 2y -I- 2z
=1 =4 =O
* {X - y + z y - z
~
- y
= = +z =-
1 **{X - Y + z 2 ~ y - z
1 2
1.
1
= = O=
*
Multiplicamos por - 2 a primeira equação e somamos o resultad~ com a segunda equação; multiplicamos a primeira equação por -1 e somamos com a tercerra.
**
Somamos a segunda equação com a terceira.
Como este último sistema é incompatível, o mesmo acontece com o sistema S dado inicialmente.
Proposição 1 - Todo sistema linear S é equivalente a um sistema escalonado.
Demonstração - Sem perder a generalidade podemos supor: Xl
Consideremos um sistema linear de m equações com n incógnitas que tem o seguinte aspecto:
+ . . . . . . . . . . . . . . . .. + CllnXn =
S:
CllnXn = {31
+ '" + 72nXn = {3;
................................................
3. SISTEMAS ESCALONADOS
Qzr2xr2
.........
Para cada Cl ü :::f= O (i = 2, 3, ... ,m) multipliquemos por (-Cl ü ) a primeira equação e somemos o resultado à equação i-ésima. Com algumas permutações convenientes de equações (se for o caso) obteremos um sistema SI do seguinte tipo: Xl
CllIl x r1
0·0
+
+ QznXn = Clkrkxrk
+ ... + ClknXn
{31 {32
= {3k
onde 72fl =1= O e ri:> 2, que é equivalente aS. Dividindo a segunda equação de SI por 72fl óbtemos um sistema S2' ainda equivalente a S1> com o qual começamos a repetir o raciocínio feito até aqui, porém a partir da sua segunda equação. Evidentemente, depois de aplicar um certo número finito de vezes esse raciocínio chegaremos a um sistema escalonado equivalente a S. •
OXn = {3k+ 1 onde Cl1rl =1= O, Cl2f2 =1= O, ... , Clkrk =1= O e cada ri:> 1. Se tivermos 1
< ri < r2 < ... <
near escalonado. É claro que se {3k + 1
=:
r k < n diremos que S é um sistema liO, a última equação de S pode ser elimina-
da do sistema. Logo, num sistema escalonado o número de coeficientes iniciais nulos em cada equação, a partir da segunda, é maior .do que na precedente. Exemplo de sistema escalonado:
A importância dos sistemas escalonados reside na Proposição 1. Sendo todo sistema equivalente a um sistema escalonado, bastará que saibamos lidar com os sistemas escalonados e saibamos reduzir um sistema qualquer a um escalonado.
Nota: Convém observar que as equações do tipo O = O que por ventura aparecerem no processo de escalonamento devem ser suprimidas, como é óbvio. Exemplo - Escalonemos o seguinte sistema:
2X - y - z - 3t {
6
z-
=O
t
=1
2t
=2
S:
+z
-
t = 4
+
2t = 1
2x- y - z -
t=O
2X 3x
+
1 .5x
y
2y - z
+ 2t
= 1
7
S ~
(
Z
+
Z
+ 3x + 2y + 2t = 1
- Z
2x -
+ 2x
y -
-
+ 2x -
O
+ 2t =
1
y -
t
t
=
z + 2x -
=4
=
y -
5x Z
t
~
5x
4x 5x
2y
+
y
4
Z
2t = 4 1
t
+ 2t =
5x
5
+ 2t =
+
(11) Obtém-se um sistema escalonado do seguinte tipo:
=4 =5
t
+ 2x
1 1 X+sY+st=
1
14 14 -sy -st
=
O
=
-4
Y
t
+
t
+ G'2nXn ••
(
e
(
y+t=O Y - t = 4
(Z ~
+ 2x - y 5x + y +
t = 4 t = 5
y+
t=O
= 'Y1 = 'Y2
Exemplo - Discutir e resolver o seguinte sistema: x-y+
- 2t = 4
r- y+ -r3x - y
z =
S
~
4. DISCUSSÃO E RESOLUÇÃO DE UM SISTEMA LINEAR
z=l
2x + y + 2z = O
{
Observe o leitor que (1, 2, 2, - 2) é a única solução de S, pois é a única solução do sistema escalonado.
3y
+
z
=
{
~
I
1
y+z=
= -2
2y - 2z = -2
Discutir um sistema linear S significa efetuar um estudo de S visando a classificá-lo segundo a definição 3. Resolver um sistema linear significa determinar todas as suas soluções. O conjunto dessas soluções recebe o nome de conjunto solução do sistema.
x-y+
z=
y-
z = -1
~
y-z=-l 3y
= -2
r-y+'~ y - z = - lI
3z =
z=
-
1 3
I
Seja S um sistema linear de m equações com n incógnitas. Procedendo ao escalonamento de S chegaremos a uma das três seguintes situações:
2 3
x-y
(I) No processo de escalonamento, numa certa etapa, obtém-se um sistema:
*
2 --3
y
z
Como S' é incompatível, então o mesmo se pode dizer de S. (Ver exemplo no parágrafo 2).
= 'Yn
Logo S é compatível determinado e ('Y1' 'Y2, ... , 'Yn) é a sua solução.
S:
8
= ~n
Neste caso S' poderá ser transformado, por equivalência, no seguinte sistema
Xn
z + 2x - y - t = 4 5x + y + t = 5
~
•••••••••••••
Xn
4
y -
X2 +
s:
1
=
-
+ G'lnXn : ~1
Xl + G'12 X2 +
4x - 2y - 2t = 4
(
1 1 x+-y+-t=
5
y -
* **
=
1 3
O
X
**
2
y
--3 z
=
I 3
Somamos a terceira equação à segunda. Somamos a segunda equação à primeira.
9
Logo o sistema é compatível determinado e
Exemplo - Discutir e resolver o sistema:
(o, - ~ , ~) é a sua solução.
x-2y- z=1
Observação: Depois de conseguir o escalonamento poderíamos ter achado a solução do sistema por substituição do seguinte modo: Como z =
1-3
e y - z = - I então y -
'
1-3 = - I Daí y = ...!.. ' 3
Agora, se na primeira equação do sistema substituirmos y por acharemos x =
eliminando o termo a1r2xr2' Feito. isto, passamos para o segundo membro de cada equação todas as parcelas, exceção feita à primeira. Teremos então algo como:
= f1
x r2 = f2
1
S-
I 2 y-Sz=-S
Daí tiramos:
133
É fácil então ir eliminando, por meio de operações elementares, o termo em x r2 na primeira equação, os termos em xr3 da primeira e segunda equações, , .. , os termos em xrp da primeira à (p - l).ésima equação, Por exemplo, multiplicando a segunda equação por (-aU2) e somando o resultado com a primeira
(I1I) Obtém-se um sistema escalonado do tipo abaixo:
Xl
{
=O =
x - 7y
X- 2y -
=-3'
e z por
2x + y - 3z
S:
Logo, { (~
+ ~ z,
-
~+
i
5
z, z): Z E
5
IR} é o conjunto de todas as soluções
1 de S (conjunto solução de S). Dizemos também que ( 5 z E
+ 5"7 z, -"52 + "51 z, z ) ,com
IR, é a solução geral do sistema lirlear S.
RESUMO DA DISCUSSÃO A discussão feita acima pode ser resumida do seguirlte modo: Suponhamos que um sistema tenha sido escalonado e, retiradas as equações do tipo O = O, restam p equações com n irlcógnitas. (I) Se a última das equações restantes é
Xrp = fp onde cada fi é uma expressão linear nas variáveis Xj com j =1= I, j =1= f2, ',' . ,j =1= r p ' A cada seqüência de valores que dermos então a estas n - p variáveis (variáveis livres) obteremos valores para Xl, Xr", ... , Xr P. e conseqüentemente uma solução . do sistema. Como p < n, teremos mais do que uma solução (infinitas na verdade) e o sistema é indeterminado neste caso.
10
OX1
+ .. , +
OXn =
I3p (l3p
=1=
O)
então o sistema é incompatível; Caso contrário, sobram duas alternativas: (11) Se p = n o sistema é compatível determinado; (I1I) Se p
Resposta: O sistema é compatível determinado, sendo ( -
~, 3, - ~) sua única solução.
De z = O, tiramos x = O e daí teremos y = - 1. Resposta: (O, - 1, O) é a única solução; o sistema é compatível determinado.
5. Resolver por escalonamento:
2. Resolver por escalonamento:
3X + 3y
s:
s:
X + Y + z + 3t = 1 { x + y - z + 2t = O
Solução X+ Y+
z + 3t = 1 2z + t = 1
-
= -2
{x
t =
+ 5z -
y
1 - 2z
S-
Resposta: {(-2 + 5z - y,y,z,1 - 2z) IY,z E IR} é o conjunto solução do sistema. O sistema é compatível indeterminado, pois tem infinitas soluções.
2x -
X+Y+Z=1
x - y - z= 2
s:
{
Daí:
2x + y + z = 3
+ Y+ z
=1
- 2y - 2z = 1 -
y-
z=1
X+ {
Y+ y+
z = 1 {X + Y + z = 1 z=-1 y+z=-1
2y + 2z = - 1
- 3x
~
z - 2t =
I
+ 3z -
y
t
=-
I
Resposta: O sistema é incompatível, por causa da igualdade O = 1.
2
I ~1
3y + 2z = -2
x - 4y + Sz = -3
_ {t ~ 3x ~ 3y + 2z =
~2
x + 4y - Sz =
3
x - 4y + Sz = -3
x= -4y + Sz + 3 e t =
~9y
+ 13z + 7
O=
1
6. Resolver o sistema homogêneo por escalonamento: X -
s:
2y ~ 3z
x + 4y {
12
2
Resposta: {(-4y + Sz + 3, y, z, ~ 9y + 13z + 7) I y, z E IR} é o conjunto das soluções e portanto o sistema é compatível indeterminado.
Solução X
r'
+ 3x + 3y ~ 2z = - 2t + Sx + 2y + z = - t + 2x - y + 3z =
-{
3. Resolver por escalonamento:
{
Sx + 2y + {
t =
Solução
s- {
S-
2z -
2x -
y +
=O
z= O Z
= O
13
li. Resolver o sistema:
Solução
= 34
x2 + y2
S·.
- 2y - 3z == O
{ _ x 2 + y2 = 16
6y + 2z == O 3y
+
2y - 3z == O
X
- 2y - 3z
y+~z==O
{
3y Daí:
Solução: Este sistema não é linear, pois x e y aparecem em segundo grau. Mas podemos intro-
7z == O
+
solução (única) é u Há portanto 4 soluções para o sistema S: (3,5), (3, - 5), (- 3,5) e (- 3, - 5).
1 y +Tz == O 6z
7z == O
-o ' + vv == 34 = x 2 e v = y 2 toman d o-se então sIstema S em { _ u u + 16 cuja = 9, v = 25. Daí obtemos x 2 = 9 e y2 = 25, ou seja, x = ± 3 e y = ± 5.
I ' as varlavels .,. u
(UZII
== O
== O
x == O, y == O e z == O.
O sistema admite somente a solução trivial (O, 0, O), sendo portanto determinado.
7. Resolver o sistema homogêneo por escalonamento: y+
s: { : :
2x + y
I. Resolver os sistemas abaixo:
z+t==O
+
t ==
O
+ 2z --
t ==
O
2z
y
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
y
+
y
+ 2z
1
Z =
6y + 3z
y + Z =
+
X
Y+
x-
b)
2
=
Z
-2
[
-3
2y
3
=
Solução X
S
+ Y +
~
t == O
z +
- 3z {
X
- 3t == O
x+ y +
t==O
z
+z+ t
3: : 7~ : :
=O
z
r
==0
2. Determinar os valores de a e b que tornam o sistema == O
+ 3t = O
y {
+ 3t == O
Y
{
y
-
== O
- y
+
[
-- 2t == O
+ 3t == O
y
z
==0
S:
2x {
S { Daí, necessariamente a = Resposta: a = O e
14
{(l,
-
y==O
[:: :
e
a
2
-a
2y = 6
y
+ y
x
-2
O
== 1 4.
== 2
Determinar os valores de m para os quais o sistema é determinado:
[H2Y2,-
Solução
y == 1
a + b - 1
o
3y == a
x+
x + 2y
3. Discutir os seguintes sistemas lineares (em função de a):
8. Determinar o valor de a para que o sistema linear S admita uma única solução e determiná-la:
+ y + y
5a + 2b
compatível e determinado. Em seguida resolver o sistema.
O conjunto {(2t, - 3t, O, t) I t E IR} é o conjunto solução; o sistema linear é compatível indeterminado. Observe que o valor da incógnita z é determinado, isto é, não depende de 1.
X
5x + 3y
.{X+ -
3y == a
°
Y
==1 y == O
O)} é a solução única de S.
3t
2x
5t
3x
2y y +
z
-1
z - mt =
9
O
5. Resolver os sistemas homogêneos abaixo:
O == a
e o sistema S é equivalente a {x
t =
2x - 2y - 2z -
+ Y Y
y + 2z -
1
O·
a)
[3;
+ y + 3z +
t = O t = O
Y - z - 5t = O
+ y+z+w-t=O b) [:
Y - z + 2w - t = O
15
c)
4X {
+ 3y -
x -
y+
z+t
=o
2z - t =
o
3X
+ 2y
x -
d)
{
y+
2x - 3y
=o z= o
- l2z
Exemplo - A matriz
+ 5z = o
6. Mostrar que um sistema linear homogêneo de m equações en incógnitas é compatível indeterminado se n > m.
é uma matriz real 3 X 2. Logo A E M3x 2 (R).
LINHAS E COLUNAS Dada uma matriz:
5. MATRIZES A
Definição 5 - Sejam m ;;;, I e n ;;;, I dois números inteiros. Uma matriz m X n real é uma dupla seqüência de números reais, distribuídos em m linhas e n colunas, formando uma tabela que se indica do seguinte modo:
= (:::...
~ ~~ ~: ..
am1 am2
...
'.'
)
amn
as m seqüências horizontais A(1) = «a11, a12' ... , a1n ). , ... , A(m) = (am1, am2, . .. , amn ) são chamadas linhas da matriz A, enquanto que as n seqüências verticais am
a11
a2n
~1
Abreviadamente esta matriz pode ser expressa por (aij)1E;; i O;; m ou apenas lO;; j O;; n (aij), se não houver possibilidade de confusão quanto à variação dos índices. Cada número que compõe uma matriz chama-se termo dessa matriz. Dada a matriz (aij)l';;; i.;;; m, ao símbolo aij que representa indistintamente todos os seus 1';;;
j.;;; n
termos daremos o nome de termo geral dessa matriz. Notações - Indicaremos por Mm x n (IR) o conjunto das matrizes reais m x n. Se m = n, ao invés de Mn x n (IR), usa-se a notação Mn (IR). Cada matriz de Mn (IR) chama-se matriz quadrada de ordem n. Em contraposição, quando m =1= n, uma matriz m x n se diz uma matriz retangular. Uma matriz I x I (a11) se identifica com o número real a11 .
, ... , A(n)
A(l) a m1
a mn
são as colunas de A.É de se notar que cada A(i)E M 1xn(R) e cada A(j)E Mmx1 (R). Exemplo - Na matriz 2 X 3
A~G ~-:) as linhas são (1, O, 1) e (O, 6, - 5) ao passo que as colunas são
Cada matriz costuma ser denotada por uma letra maiúscula do nosso alfabeto.
16
17
Para a adição de matrizes acima definida valem as seguintes propriedades: IGUALDADE DE MATRIZES Consideremos duas matrizes reais m X n: A que A = Bse, e somente se,
= (aij)
e B
= (bij).
Dizemos
(lI) A + B = B + A, VA, B E Mmxn(R) (comutativa);
aij = bij (i = 1, 2, ... ,m; j = 1, 2, ... , n).
Exemplos 1)
(~ 2)
G 3) (:
O 1
2
3
2
x
~) ~ (~
z)
2
-1
O
<=>
(1) A + (B + C) = (A + B) + C, V A, B, C E Mm x n (R) (associativa);
(III) Existe uma matriz O E Mmxn (R) tal que A + O = A, VA E Mmx n (R) (existe elemento neutro);
F:-: t =
O
z=
1
N) Dada uma matriz A E Mmxn (R), existe uma matriz (-A), também m X n, tal que A + (-A) = O (existe a oposta de qualquer matriz). A verificação da propriedade associativa se faz assim:
:)*G D :) *G D
Se A = (aij), B = (bij) e C (A + B) + C
= (aij
= (aij
+ (bij + Cjj»
=
(ciD, então
+ bij) + (Cij)
= (aij)
= ((aij
+ (bij + Cij)
+ bij) +Cij)
=A
=*
+ (B + C).
Quanto à (I1I) é fácil ver que:
2
3
O
O =
(~ ~ ~) .. .. ::: ..
O O ..•
6. OPERAÇÕES COM MATRIZES
O
Esta matriz chama-se matriz nula m X n. (a) ADIÇÃO Sejam A = (aij) e B = (bij) matrizes m X n. Indicamos por A + B e chamamos soma de A com B a matriz m X n cujo termo geral é aij + bij, ou seja
A+ B=
(~:'. +b:, .a.'~.+b~
~:~ ~ b~
am1 + bm1 am2 + bm2 - . ..
(1 21) O 1
2
A+B=
18
e B=
(1 3-1) 259
4
la A = ( -2 1
-
Por exemplo, se
2) então -A (- 1 - a
O'
=
2
-1
(b) MULTIPLICAÇÃO DE UMA MATRIZ POR UM NúMERO
amn + bmn
(O 1-2), 2
= (aij), é evidente que (- A) = (- aij).
)
A operação que transforma cada par (A, B) de matrizes do mesmo tipo na matriz A + B chama-se adição de matrizes. É uma operação no conjunto Mm xn (IR).
Exemplo _ Se A =
Por último, se A
Dada uma matriz real A = (aij), m x n, e dado um número real a, o produto de a por A é a matriz real m x n dada por:
então
7
Usamos nesta passagem a propriedade associativa da adição de números reais. 19
Para essa operação que transfonna cada par (a, A) de m. X Mmxn (m.) na matriz real exA E Mmxn (R.), valem as seguintes propriedades:
Nas condições acima, a operação que transfonna cada par de matrizes (A, B) na matriz AB chama-se multiplicação de matrizes.
,~I
(I) (ex{j)A = ex({jA);
2
Exemplo --'- Sejam A = (.
(11) (ex + {j)A = exA + (jA; (I1I) ex(A
+ B)
= exA
(\;12'-
O 1
+ exB;
(N) IA = A;
J
l' O 2
Então:
quaisquer que sejam as matrizes A e B e quaisquer que sejam os números reais
ex e {j. AB =
Provemos (11).
(ex + (j) • A = ((ex + (j) • aij) = (ex • aij + (j • aij) =
+ ({j
Ex=p~
- S, •
~
20 A
• aij) = exA
2·4+1·0+0·0
( 0·3+1·0+2·1
0·4+1·0+2·0
2.5+1.0+0.1)= O· 5+1 ·0+2·1
=(6810).
Suponhamos A = (aij). Então: = (ex • aij)
2 ·3 + 1 • O + O • 1
2
O
2
+ (jA.
~ C~ ~).
,ntão .A
~ G~
D
Proposição 2 - Sejam A = (aij), B = (bjk) e C = (Ckr) matrizes reais m X n, n X p e p X q, respectivamente. Então A(BC) = (AB)C.
Demonstração - O tenno geral de A(BC) é dado por: (1)
(c) MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES Consideremos a matriz A = (aij) de tipo ~. x n e a matriz B = (bjk) de tipo n x p. O produto A • B (também indicado por AB) é a matriz m x p cujo termo geral é dado por:
ao passo que o tenno geral de (AB)C é dado por:
(2) n
Cik =
L j=l
aij . bjk = ail • b lk )
+ ... + ain
• bnk
*
Usando a notação de matriz linha e a de matriz coluna a definição acima significa que A (1) • B(l)
A (1) • B(p)
A (2) • B(l)
A(2) • B(p)
AB=
As propriedades da adição e da multiplicação de números reais nos ensinam, contudo, que (1) = (2). Então a proposição está demonstrada. Proposição 3 - Sejam A, B e C matrizes reais m X n, n X p e n X p, respectivamente. Então A(B + C) = AB + AC.
Demonstração - Usa-se o mesmo tipo de raciocínio da demonstração anterior. Fica como exercício. Nota: Analogamente, se A e B são matrizes m X n e C é n X p, então
(* ) O símbolo
20
~ é uma letra do alfabeto grego, correspondente ao nosso S.
(A
+ B)C = AC + BC.
21
EXERCÍCIOS RESOLVIOOS -
1. Sejam:
(: : :) B~ (~ : :) , C~(: 2~)
A=
{X + Z - 2Y = B Z - 2Y = B - Z + 3Y = A - 2B Z + 3Y = A - 2B -
X + -
{
- 5Y = -- 4A + 5B + C.
- 4Z + 7Y = C - 3B Daí: Y = i(4A - 5B - C) = +«4
1 matrizes de MZx 3(IR). Calcular 3(A - TB) + C.
Analogamente, X =
(+
O
O O) - (O 5 O) - (O O
1)
(+
e Z =
-3
-
~)
Solução
1
4. Dadas as matrizes A e B abaixo, determinar os produtos AB e BA:
Dadas as matrizes reais, X 3, A = (1 B= minar as matrizes X, Y e Z de Mlx3 (IR) tais que: 2X -
Y
X - 2Y
S:
{
+
(O
1
1
O) e C = (O .O 1), deter·,
Z = A
~
{ 2X
+
Z = A
-Z=C
22
~
+
3Y {
~
(:
:)
O/Dada uma matriz A = (aij) E Mmxn(IR) denomina-se transposta de A e indica-se por At a seguinte matriz n X m: At = (bji), onde bji = aij (i = I, ... , m;j = 1, ... , n). Valem as seguintes relações: a) (A+B)t=At+B t ; b)