Relativamente à estrutura externa, o excerto insere-se no acto primeiro, cena VIII, da obra rei !u"s de #ousa , de Almeida $arrett% quanto à estrutura interna, inte&ra-se no con'lito. Organiza os substanvos da lista que se segue, em função das personagens a que eles se reportam.
+adalena emo*o, esita*o, passado, terror, individualismo. +anuel de #ousa raz*o, lealdade, lucidez, determina*o, patriotismo, presente, onra.
+anuel de #ousa apresenta-se decidido, racional, tentando mostrar a +adalena que os receios que ela revela s*o apenas 1capricos2 1)*o temos outra casa para onde ir%2% 13u n*o teno ci4mes de um passado que me n*o pertencia.2 % 1)*o 5 sen*o um temor 6usto 7...8 das m5s ac9es que 'azemos2.
+adalena rea&e emocionalmente, de 'orma excessiva, à possibilidade de ter de mudar para a casa onde viveu com o primeiro marido. Revela-se incapaz de ar&umentar de 'orma coerente, limitando-se a enunciar temores que n*o con conse& se&ue ue 'un 'undam dament entar ar,, a pro pro'et 'etiza izarr cat5st cat5stro' ro'es es que rec recair air*o *o sob sobre re a 'am 'am"lia "lia,, evidenc evidencian iando do a convic*o de que o passado poder5 re&ressar e abater-se sobre o presente. Reconece mesmo que se trata de loucura. A emo*o perpassa ao n"vel do pr=prio discurso, pleno de esita9es, suspens9es, 'rases exclamativas, inter6ei9es e apelos pun&entes.
+anuel de #ousa Coutino revela lucidez e capacidade de a6uizar sem se deixar perturbar pelas emo9es. A sua primeira 'ala revela-o como um omem que, embora respeite o passado, vive o presente, a&indo de modo pra&m5tico e determinado, de acordo com os seus valores, nomeadamente o patriotismo e a onra 1@5-de saber-se no mundo que ainda 5 um portu&us em ?ortu&al.2 )a se&unda 'ala, +anuel de #ousa Coutino revela uma '< inquestion5vel, embora temperada pela lucidez que resulta da sua convic*o na di&nidade umana e na responsabilidade individual de cada um pelos seus actos. B exactamente à '< que recorre como 'orma de aquietar /. +adalena, a'irmando que rezar*o ambos pela alma
da 'i&ura que +adalena tanto teme. seu apelo 'inal à esposa vai no sentido de ela recuperar a postura di&na que deve a si pr=pria e aos seus antepassados e de n*o perturbar com receios in6usti'icados uma ac*o que exi&e um empeno total de raz*o e emo*o D 1que as preciso inteiras nesta ora.2 )o retrato de /. 0o*o de ?ortu&al elaborado por +anuel de #ousa predominam linas semFnticas que remetem para o conceito de santo 1aquela santa alma que est5 no c
s conectores 1pois2 e 1mas2 estruturam a 'ala da persona&em em dois sentidos opostos. )o primeiro caso, este veicula um car5cter conclusivo, visto que, para +adalena, se +anuel de #ousa quer, lo&o tamb
Atendendo a que a pressuposi*o < um processo in'erencial que consiste na dedu*o, a partir de um enunciado, de in'orma*o n*o explicitada, +anuel de #ousa Coutino pressup9e que o dom"nio 'ilipino impLs ao povo portu&us uma esp
?or outro lado, ao usar o termo 1alumiar2, +anuel de #ousa '5-lo no sentido meta'=rico, mas querendo si&ni'icar o seu sentido literal, ou se6a, eles ser*o realmente 1alumiados2 por labaredas reais.