Apostila de Introdução Introdução ao Estudo Estudo de Formação do Estado Estado do Amapá
ESTADO DO A M A P Á
Bandeira
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LINO DA SILVA VIEIRA
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Apostila de Introdução Introdução ao Estudo Estudo de Formação do Estado Estado do Amapá
A M A P Á Bandeira
Sigla: AP
Brasão
Capital: Macapá Região: "orte
Mapa
Área Total: 142.814,585 m! População: #15.$15 %a& '2((#)
*it+ase a nordeste da regi-o "orte e tem como limites a +iana /rancesa ao norte, o 0ceano Atlntico ao leste, o Pará ao s+l e oeste e o *+riname ao noroeste. o estado &rasileiro mais &em preservado, mantendo intacta 3+ase a totalidade da floresta Amanica, 3+e co&re 6(7 de se+ territrio. 0 estado poss+i +ma pop+la9-o +r&ana de 867, ficando atrás apenas de *-o Pa+lo, :io de ;aneiro e
nacional e se concentra &asicamente na e?tra9-o da castan%adopará, de madeira e na minera9-o de mangan@s. 0 estado +m dos maiores compradores dos prod+tos do Pará, estado ao 3+al m+ito ligado. Macapá e o Amapá consomem prod+tos alimentBcios e de o+tros g@neros principalmente da regi-o do MaraC 'Pará). A regi-o do at+al estado do Amapá foi originalmente povoada por gr+pos indBgenas do tronco Ar+a3+e tronco Ar+a3+e,, entre os 3+ais destacamseD •
+aia +a iampi mpiss
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Palic Pal ic+re +ress
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T+c+ T+ c+C+ C+ss
Chegada dos europeus •
icente ice nte FáGe FáG e Pinn Pi nn,, em fevereiro de 15(( 15((..
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Em s+a o&ra J A erreo com várias Cias da3+ele metalD J A Província da Amapaia é um terreno muito plano e pantanoso próximo ao rio; e por causa da água barrenta que se espraia em pequenas ramificações por entre a terra mida! lá crescem vermes e serpentes venenosas" #"""$ %erreo esperava que a &uiana fosse mil milhas mais próxima do que calhou de ser ao final; por meios dos quais suportaram tanta car'ncia e tanta fome! oprimidos com doenças dolorosas! e todas as desgraças que se pode imaginar! perguntei (queles na &uiana que haviam via)ado pela Amapaia! como sobreviveram com aquela água parda ou rubra quando andaram por lá; e disseram*me que após o sol estar no meio do céu! eles costumavam encher seus potes e pás com aquela água! mas antes disso ou até o crepsculo era perigosa de beber e! ( noite! forte veneno"J
:aleig% narra ainda como o rival espan%ol tento+ sair da regi-o para tomar a cidade mBtica de Eldorado '3+e ent-o se acreditava ficar na +iana) e n-o conseg+i+, &arrado pelo 3+e seria %oCe c%amada de *erra T+m+c+ma3+eD J+esta província %erreo se apressou em sair t,o logo a primavera e o início do ver,o aparecera! e buscou sua entrada nas fronteiras do -rinoco pelo lado sul; mas lá havia uma cordilheira de montanhas t,o altas e impenetráveis! que ele n,o p.de por modo algum marchar sobre elas #"""$; e mais! para sua desvantagem! os caciques e reis da Amapaia haviam dado saber de seu propósito aos guianeses! e que ele queria saquear e conquistar o império! por esperar sua t,o grande abund/ncia e quantidade de ouro" 0le passou pelas desembocaduras de vários grandes rios que caem no -rinoco tanto do norte quanto do sul! que evito listar! por enfado! e porque s,o mais pra1erosos de descrever do que de ler" J
Em&ora várias destas caracterBsticas seCam condientes com o territrio do Amapá, no entanto a interpreta9-o da %istoriografia oficial sit+a esta terra de JAmapaiaJ C+nto ao vale do rio 0rinoco, no leste da ene+ela.
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O PERÍODO COO!"A <+rante a elm do Pará a partir de 1#1#, inicio+se a l+ta pela oc+pa9-o e posse da &acia amanica, 3+e perd+ro+ cerca de meio sc+lo pelas armas, e mais de dois sc+los pela diplomacia. Em 1#16, Man+el de *o+a dLE9a foi designado para servir na apitania do Pará, no Estado do Maran%-o, por tr@s anos. As s+as f+n9Nes incl+Bam a J #"""$ expuls,o do inimigo do 2abo do 3orte! e mais descobrimentos #"""$J, para o 3+e re3+eria %omens, armas e
e3+ipamentos diversos. 0 memorial 3+e apresento+ a respeito, detal%a a sit+a9-o estratgica da em&ocado+ra do rio Amaonas O poca, descrevendo as atividades estrangeiras e s+gerindo as provid@ncias mais +rgentes a serem tomadas pela oroa. 0 Aviso de 4 de novem&ro de 1#21 do onsel%o da :eg@ncia de Port+gal, recomendava 3+e se tomassem as medidas necessárias com o fim de povoar e fortificar a costa 3+e se estendia do >rasil a *-o Tom da +ana e &ocas do QrioR ento Maciel Parente, tendo como s+&ordinados /rancisco de Medina, Pedro Tei?eira e Ares de *o+a %ic%orro, com for9as recr+tadas em His&oa, no :ecife, em *-o H+Bs do Maran%-o e >elm do Pará, apoiadas por mais de mil Bndios flec%eiros mo&iliados pelo frade franciscano ristv-o de *-o ;os, atacaram e destr+Bram posi9Nes inglesas e neerlandesas ao longo da em&ocado+ra do rio Amaonas, na il%a de +r+pá e na il%a dos Toc+C+s. omo conse3@ncia, seis fidalgos ingleses foram mortos, os fortes neerlandeses de M+t+r+ e "assa+ foram destr+Bdos, centenas de com&atentes mortos o+ capt+rados, provisNes, armas, m+ni9Nes e escravos da +in foram apresados, e +m navio neerland@s af+ndado. elm e +r+pá, refor9ados por alg+mas centenas de indBgenas c%efiados pelo franciscano /rei Antnio de Merciana, destr+Bram novos esta&elecimentos na costa do Macapá e no rio Uingú. 0 Macapá era a designa9-o genrica da regi-o compreendida entre a fo do rio Par+ e a margem es3+erda da fo do rio Amaonas, a&rangendo 3+atro provBncias de indBgenas ali aldeados por missionários franciscanos, entre elas a c%amada Província dos 4ocu)us.
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Em 1#S$, o :ei /elipe = de Espan%a e === de Port+gal concede+ a donataria da apitania do a&o "orte a >ento Maciel Parente. A doa9-o foi registrada no livro *eg+ndo da Provedoria do Pará. At meados do sc+lo U== foram registrados c%o3+es entre port+g+eses, neerlandeses e &ritnicos no delta do Amaonas e na apitania do a&o "orte. "o sc+lo U===, a /ran9a reivindico+ a posse da regi-o do a&o "orte, e em&ora o Tratado de Vtrec%t '1$1S) ten%a esta&elecido os limites entre o Estado do Maran%-o e a +iana francesa, estes n-o foram respeitados pelos francesesD o pro&lema da posse da regi-o permaneceria pendente nas rela9Nes entre as d+as ortes. W poca, o governador de aiena, mar3+@s de /rolles, O frente de +ma for9a e?pedicionária francesa e indBgena, arraso+ os fortes port+g+eses na regi-o do a&o "orte e aposso+se da regi-o. /oram logo e?p+lsos.
DA OC#PA$%O DE CA"E!A & PROCAMA$%O DA REP'B"CA "o conte?to da +erra Penins+lar , aps a c%egada da /amBlia :eal Port+g+esa ao >rasil '18(8), <. ;o-o = determino+ a oc+pa9-o da +iana /rancesa como forma de retalia9-o pela oc+pa9-o de Port+gal continental. A +iana /rancesa esteve so& domBnio port+g+@s de 14 de Caneiro de 18(6 a 21 de novem&ro de 181$, tendo sido se+ governador ;o-o *everiano Maciel da osta. rasil, de certas plantas e árvores ali aclimatadas e depois dif+ndidas no paBs. Entre elas contamse a canadea9úcar 'variedade caiena o+ caiana), e a fr+tap-o. Aps a =ndepend@ncia do >rasil '1822), a regi-o merg+l%a em relativo es3+ecimento, entrecortada por episdios da %istria regional, como a a&anagem '18S5184(). A desco&erta do o+ro e a valoria9-o da &orrac%a no mercado internacional, no último 3+artel do sc+lo U=U, promoveram o povoamento do Amapá e acirraram as disp+tas territoriais. Vma com+nidade de colonos r+ssos foi f+ndada em al9oene em fins do sc+lo U=U.
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DA PROCAMA$%O DA REP'B"CA AOS !OSSOS D"AS ra9as O &ril%ante defesa da diplomacia do >ar-o do :io >ranco, a omiss-o de Ar&itragem em ene&ra, na *+B9a, concede+ a posse do territrio disp+tado ao >rasil ' 1 de maio de 16((), incorporado ao Estado do Pará com o nome de Arag+ari. Em plena *eg+nda +erra M+ndial, visando fatores estratgicos e de desenvolvimento econmico, a regi-o foi desmem&rada do estado do Pará pelo
(#ERRA DA A(OSTA Em 16#1, o ent-o presidente da :epú&lica, ;nio da *ilva Y+adros, preparo+ +m plano secreto para a invas-o e conse3ente ane?a9-o &rasileira da +iana /rancesa. A opera9-o c%ego+ a entrar em fase de treinamento militar, mas foi a&ortada pela inesperada renúncia de Y+e m+ito antes do desco&rimento do >rasil '22 de a&ril de 15((), o navegador espan%ol icente FaGe Pinn teria c%egado em Caneiro do mesmo ano, ao norte do a&o 0range, at+al fronteira entre o >rasil e a +iana /rancesa. Apesar desta tese contrariar m+itos %istoriadores castel%anos e l+sos, alg+ns at mesmo a mencionar 3+e o desem&ar3+e das na+s do navegador se de+ no a&o de *anto Agostin%o 'Pernam&+co), e en3+anto n-o restar dúvida alg+ma, temos de acreditar 3+e Pinn 'alg+ns preferem a grafia Pinson, sem o acento) teria c%egado mesmo ao "orte do Amapá. "-o fosse isso, como e?plicar o emprego de se+ nome como primeira denomina9-o do rio 0iapo3+eZ Afinal de contas, o Amapá +ma con3+ista l+sa o+ espan%olaZ
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A COSTA PA"C'R"A omo vimos, as primeiras informa9Nes %istricas do Amapá t@m inBcio em 15((. Mas as primeiras notBcias da terra precederam o ciclo do desco&rimento do >rasil. Assim, as d+as pot@ncias e+ropias 'Port+gal e Espan%a) de ent-o, passam a disp+tar, grad+almente, a corrida r+mo a con3+ista de novas terras. Entre os fatores 3+e tro+?eram os port+g+eses ao >rasil, fase relevo a necessidade de +m intercm&io comercial mais amplo com o 0riente, a e?plora9-o de novas terras e a &+sca de metais preciosos e prod+tos nat+rais. 0s res+ltados foram &enficos para Port+gal 3+e, mantendo as novas colnias em se+ poder, providenciava de imediato a e?plora9-o dos metais preciosos e prod+tos nat+rais. Mas en3+anto Port+gal se mantin%a em e?plorar o 0riente, Espan%a travava de confirmar se+s domBnios apossandose das terras recmdesco&ertas. Vm dos il+stres personagens espan%is, Ale?andre =, c%ega ao papado. Para a reparti9-o das novas terras desco&ertas, o papa tin%a o poder de repartilas aos monarcas crist-os, mas Port+gal, por ca+sa da presen9a de +m pontBfice espan%ol 3+e estava mais a fim de &eneficiar se+ paBs, come9o+ a reagir. Assim, s+rgi+ em C+n%o de 1464 o Tratado de Tordesil%as, o primeiro doc+mento oficial 3+e config+ra a posse espan%ola das terras do Amapá. Assim, o >rasil pode n-o ter sido desco&erto atravs do Amapá. erdade o+ n-o, inegável o fato de 3+e o Amapá seCa +ma con3+ista espan%ola, e n-o l+sa. Pelo e?posto, a con3+ista da Amrica foi, antes de l+to, +m empreendimento i&rico e l+so. 0 mesmo se de+ no Amapá. ;á mencionamos 3+e %á contradi9Nes so&re a viagem de Pinn ao 0iapo3+e, mas oficialmente temse 3+e, ao c%egar a3+i em Caneiro de 15((, os primeiros contatos com os Bndios, possivelmente os Palic+r, l%e permitiram desvendar o nome original predominante na regi-oD osta Palicúria. [istoricamente esse parece ser o primeiro nome de nossa costa. Esses Bndios de lBng+a ar+a3+e, %oCe %a&itando o 0iapo3+e, g+ardam com se+s ancestrais +m verdadeiro acervo %istrico narrativo 3+e f+t+ramente poderá ser desvendado, com rela9-o O presen9a do %omem prpinnico no Amapá. Apesar do relato oral, e como protagonista principal, o povo palic+r tem m+ita coisa a passar para ns 3+e apenas iniciamos essa peregrina9-o %istricoc+lt+ral. Em s+a &reve passagem pelo Amapá, Pinn teria dado ao rio o se+ prprio nome, o 3+e mais tarde criaria controvrsias so&re a defini9-o de nossas fronteiras com a +iana /rancesa. Assim 'e ressalvadas as controvrsias) a presen9a de Pinn no 0iapo3+e foi o ponto inicial da
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prpria presen9a e+ropia na nossa %istria. árias informa9Nes mais tarde, so&re a localia9-o e?ata do rio, vieram a criar, Cá no final do sc+lo U=U, a cle&re 3+est-o do ontestado. A \desco&erta do Amapá] por Pinn merece+l%e, dos reis catlicos /ernando de Arag-o e =sa&el de astela, a possa da osta Palicúria. Por raNes de distncia geográfica o+ mesmo pela falta de e?atid-o do local, Pinn n-o c%ego+ a tomar posse da terra, vindo a falecer n+ma pe3+ena il%a do ari&e 'Marg+erita), aps e?a+stivas &+scas pelo rio 3+e %avia navegado pela primeira ve.
PERSO!A(E!S DA )"ST*R"A icente Pinn '14#(, Palos, Z) ^ Em Palos, por volta de 1486, icente Pinn con%ecera ristv-o olom&o. ;+nto com se+s irm-os Martin Alonso e /rancisco, icente n-o apenas aceito+ participar da viagem de alto risco 3+e olom&o %avia convencido os reis /ernando de Arag-o e =sa&el de astela, a financiar, como &anco+, C+nto com os irm-os, +m oitavo dos c+stos da e?pedi9-o. Escalado para ser o capit-o da caravela "iGa, icente tam&m se torno+ o maior responsável pelo recr+tamento da trip+la9-oD foi ele 3+em convence+ os rel+tantes mar+Cos de Palos a seg+ir +ma rota 3+e at ent-o Camais %avia sido percorrida. Ao contrário de /rancisco e Martin '3+e morre+ po+cos dias aps o retorno O Espan%a em 146S, e Cá rompido com olom&o), icente permaneceria fiel ao almirante genov@s at a morte dele, em maio de 15(#. /ernando e =sa&el ^ /ernando foi rei de Arag-o e *icBlia. "asce+ em Arag-o, Espan%a, em 1452, e morre+ em MadrigaleCo, na Estremad+ra 'Espan%a) em 151#. Em 15(4 foi rei de "ápoles e aclamado rei de astela so& o nome de /ernando . /il%o de ;o-o de Arag-o, caso+se em o+t+&ro de 14#6 com a infanta =sa&el de astela_ esse casamento cons+mo+ a +ni-o dos dois reinos, &ase do poderio espan%ol. Em 14$4, =sa&el tornase rain%a de astela e, em 14$6, /ernando s+cede+ se+ pai no trono de Arag-o. "a +ni-o matrimonial, =sa&el reservo+ se+s direitos pessoais e tam&m os &enefBcios das grandes desco&ertas marBtimas. /ernando tam&m teve grande infl+@ncia no governo dos dois Estados. Ampliando o poder da oroa, ele tomo+ +ma srie de medidas contra privilgios da no&rea, com o prete?to de 3+e a l+ta contra os mo+ros %avia terminado, ordeno+ a destr+i9-o de todas as fortaleas, reprimi+
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com severidade implacável as g+erras privadas, escol%e+ de prefer@ncia se+s f+ncionários entre os &+rg+eses, 3+e formaram a maioria no oel%o de Estado. Aps ter feito importante reforma das finan9as '148(), pdese permitir convocar mais raramente as cortes. Estende+ tam&m a t+tela do Estado so&re o clero e, em 1482, fe conceder pelo papa o \C+s s+pplicationis], 3+e l%e permiti+ apresentar se+s candidatos aos altos postos eclesiásticos e aos &enefBcios importantes. Vnindo as for9as de Arag-o Os de astela, completo+ a \recon3+ista] com a tomada de ranada '1462)_ o casal real rece&e+, por isso, da *anta *, o tBt+lo de \reis catlicos]. omo conse3@ncia de vitrias militares, /ernando se torno+ rei de "ápoles em 15(4 'so& o nome de /ernando ===). Em 1512 completo+ a +nifica9-o territorial da Espan%a, pela ane?a9-o de "avarra. Y+ando da morte de =sa&el, s+a fil%a, a infanta ;oana, torno+se %erdeira dos domBnios de astela. 0 marido de ;oana, o ar3+id+3+e /elipe, o >el, fil%o de Ma?imiano =, rec+sase a aceitar o testamento de =sa&el, 3+e dava a /ernando a reg@ncia de astela. *eg+i+ ent-o para a Espan%a, en3+anto /ernando era e?p+lso por +m movimento dos no&res de astela. Mas a morte repentina de /elipe, o >elo, em 15(#, e a dem@ncia de ;oana, agora com o+tro tBt+lo '\Ho+ca]), permitiram a /ernando retomar o poder em astela e refor9ar o a&sol+tismo, impondo como presidente permanente das cortes o presidente do onsel%o :eal. aso+se ent-o com a so&rin%a de H+Bs U==. A +nidade espan%ola estava definitivamente asseg+rada.
OS TOP+!"MOS AMAPÁ E O"APO,#E A-ap. / !a l0ngua tupi1 o no-e A-ap. signi2i3a O ugar da Chu4a5 Antonio Hopes 'T0P`"=M0* TVP=*, in \:evista de eografia e [istria], n 2, *-o H+i, Maran%-o, 164$) di 3+e Amapá veio de Ama '%+va) Pa&a 'H+gar, estncia, morada), significando, portanto, H+gar da %+va. Esta novidade citada tam&m por *arne '*A:"EF, ;os e 0*TA, Pedro, Amapá, a Terra onde o >rasil ome9a, Editora do *enado /ederal, 1666.). A tradi9-o di, no entanto, 3+e o nome teria vindo do n%eengat+, +ma espcie de dialego t+pi Ces+Btico, 3+e significa Terra 3+e Aca&a, o+ seCaD il%a. 0 topnimo tam&m reporta O árvore Amapá, da famBlia das Apocináceas 'Para%ancornia amapá %+& <+ce), m+ito com+m no Pará e Amapá. *e+ leite +sado na farmacopia regional_ +m grande fortificante, servindo para levantar as for9as e estim+lar o apetite. *e+
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fr+to, da gross+ra de +ma ma9-, ro?oesc+ro, contm +m soco leitoso e pegaCoso na pele_ a polpa doce e sa&orosa. Amad+rece no m@s de mar9o. A madeira &ranca, aproveitável na mercenária. 0iapo3+e ^ tam&m vem do t+pi, e significa asa dos +erreiros '0=AP, KA=AP=, KA=AP, V=AP b 0A, 0YVE, 0, 00). 0 nome KA=AP=, 3+e lem&ra os indBgenas da reserva at+al do Amapari, tam&m significa parentes. 0s Kaiapi 3+e teremos a oport+nidade de falar mais adiante, s-o os mesmos +aiapi '+aiapise) 3+e teriam l+tado com os Moc+ra 'M+c+ra, M++ra) no sc+lo U==, no s+l do Pará. /oi o e?plorador emis '*arne, ;os ^ Amapá, a Terra onde o >rasil ) 3+e em 156# primeiro de+ o nome 0iapo3+e ao ent-o rio de icente Pinn. 0iapo3+e +m rio 3+e nasce no alto da *erra do T+m+c+ma3+e, e despenca &r+scamente, para tra9ar +ma lin%a precisa, de s+doeste a nordeste, em dire9-o ao a&o 0range. A palavra JAmapáJ de origem indBgena e vem da "a9-o "+ar+a3+e, 3+e %a&itava a regi-o "orte do >rasil, no tempo do se+ rasil e a /ran9a no setentri-o &rasileiro. A regi-o onde fica o Amapá Cá foi disp+tada por franceses, ingleses e %olandeses. Vma comiss-o de ar&itragem 3+e se re+ni+ em ene&ra, garanti+ a posse definitiva ao >rasil, em 16((.
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=nicialmente incorporado ao Pará, o Amapá tin%a o nome de Arag+ari. Elevado O categoria de territrio em 164S, se+ desenvolvimento foi imp+lsionado pela desco&erta de Caidas de mangan@s. o&erto pela /loresta Amanica, a atividade t+rBstica po+co e?plorada pela falta de infraestr+t+ra. Em Macapá, a capital, a /ortalea de *-o ;os o principal ponto de visita9-o e considerada +m dos mais imponentes e slidos mon+mentos militares do >rasil colonial. /oi erg+ida para asseg+rar a con3+ista definitiva da Amania pelos port+g+eses. ;á a =greCa de *-o ;os a constr+9-o mais antiga da cidade, ina+g+rada em 1$#1. Passo+ por várias reformas, mas ainda preserva caracterBsticas originais. A maior festa religiosa organiada em %omenagem a esse santo. Para marcar a passagem a esse santo. Para marcar a passagem da lin%a imaginária do E3+ador pela cidade +ma das únicas no m+ndo , tam&m foi constr+Bdo +m mon+mento, o Marco ero, com relgio de sol e terra9o para o&serva9Nes. Em 1S de setem&ro de 164S foi criado o Territrio /ederal do Amapá. Em 5 de o+t+&ro de 1688, com a prom+lga9-o da nova onstit+i9-o /ederal, este territrio foi elevado O categoria de Estado. Mas o Estado do Amapá s foi instalado de fato Os 1$%45 do dia 1X de Caneiro de 1661, com a posse do primeiro governador eleitoD AnnB&al >arcellos ' P/H). 0 Amapá 3+e tem +ma área de 14( mil 2$# 3+ilmetros 3+adrados está 3+ase inteiramente ao "orte do E3+ador. Himitase ao "orte com a +iana /rancesa, ao *+l com o estado do Pará, a Heste com o 0ceano Atlntico e a 0este com o *+riname e com o estado do Pará. 0 Amapá respeita a nat+rea e s+as pop+la9Nes tradicionais, como os Bndios, os pescadores e os castan%eiros, entre o+tros. /oi o primeiro estado &rasileiro a ter todas s+as áreas indBgenas demarcadas. Macapá, a capital do Estado e área de livre comrcio, +ma das raras cidades do m+ndo cortada pela Hin%a do E3+ador, o 3+e permite ao macapaense estar ao mesmo tempo nos dois %emisfrios '"orte e *+l). 0 Amapá n-o tem liga9-o rodoviária com o resto do paBs. * se c%ega ao Estado de avi-o o+ de navio.
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maior 3+e m+itos paises da e+ropa, &em como o+tros estados &rasileiros comoD :io de Caneiro, :io rande do "orte, ParaB&a, Pernam&+co, Alagoas, *ergipe, espirito *anto e *anta atarina.
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(EO(RA6"A ASPECTOS 6ÍS"COS
/onteD .amapa.net
OCA"7A$%O: 0 Amapá, estado &rasileiro, fica a nordeste da regi-o "orte do paBs 6RO!TE"RAS: "orte +iana /rancesa_ "ordeste *+riname_ *+l e 0este Pará, do 3+al está separado pelo rio Amaonas_ Heste 0ceano Atlntico
ÁREA 89-; 14S.45S,$. C"MA: E3+atorial )ORA OCA 8e- relação a Bras0lia;: A mesma. )AB"TA!TE: Amapaense. CAP"TA: Macapá f+ndada emD 421$58 )AB"TA!TE DA CAP"TA
→ 8Macapaense)
A lin%a do E3+ador, con%ecida como JMarco eroJ, o+ seCa, com s+a latit+de de (, encontrase a 5 m do centro da cidade de Macapá e pode ser alcan9ada pela :odovia ;+scelino +&itsc%ec.
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PR"!C"PA"S R"OS Rios Prin3ipais: Amaonas, ;ari, 0iapo3+e, Arag+ari, Maracá. :io Amapá rande, :io Amapari, :io Amaonas, :io Arag+ari, :io assipor, :io al9oene, :io /le?al, :io +riC+&a, :io ;ari, :io Matapi, :io Maracá, :io MaracapB, :io 0iapo3+e, :io Pedreira, :io Tartar+gal rande, :io Tartar+galin%o, :io ila "ova
C"MA Em todo o estado predomina o clima e3+atorial *+perhmido, a má?ima a&sol+ta podese estimar em S# e a mBnima 2(. "ormalmente a má?ima a&sol+ta atingida no fim da tarde entre Os 1$D(( %s Os 16D(( %s, Cá a mBnima ocorre ao alvorecer entre (5D(( %s Os ($D((%s. 0 regime pl+viomtrico diverge de localidade para localidade, isto devido a +midade do ar, a pro?imidade do mar e a floresta. <+rante o ano d+as esta9Nes s-o definidasD o inverno e o ver-o, o inverno caracteriado pelas fortes descargas pl+viais 3+e v-o desde fins de deem&ro at agosto e o ver-o com predominncia dos ventos alBsios e vai de setem&ro a deem&ro.
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castan%eira e o angelim. E?iste tam&m grande 3+antidade de cips 3+e empregados na indústria de mveis e o&Cetos arteanais, sem falar nas inúmeras palmeiras comoD a9aieiro, &aca&eira, &+ritieiro, pa?i+&eira, t+c+maneiro, +&+9+eiro e o+tras.
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O rele4o do Estado do A-ap. = pou3o a3identado1 apresentando >uatro unidades -or2ol?gi3as >ue pode- ser identi2i3adas da seguintes 2or-a: PlanBcie litornea ' terrenos &ai?os) e alagadi9os PlanBcie al+viais nos &ai?os e mdios c+rsos dos rios Plat arenBtico ' estreita fai?a sit+ada a oeste da planBcie litornea) Planalto ristalino ' na por9-o de estado) com grandes e?tensNes de colinas e morros denominados por cristais montan%osos comoD *erra do T+m+c+ma3+e ' 54(), *erra Hom&ard, *erra Estrela, *erra da Agamin+ara o+ Vr+ait+, *erra do "a+co+r+, *erra do "avio, *erra das M+ng+&as, *erra da Pancada, *erra do =ratap+r+, *erra do Acap+al, *erra +lari, *erra Ar+, etc. 0s montes s-o número de 3+atroD Monte atari, Monte ar+pina, Tipas e =t+.
)"DRO(RA6"A 0 Amapá poss+i +ma &acia %idrográfica constit+Bda de m+itos rios 3+e se destacam pela s+a importncia econmica. 0s rios amapaenses na s+a maioria desag+am no 0ceano Atlntico.
Dentre ele pode-os 3itar: :io Arag+ari nasce na *erra T+m+c+ma3+e e deság+a no Atlntico.
Este rio possui @ 3a3hoeiras entre as >uais -ere3e- desta>ue: ac%oeira do Pared-o onde fica a [idreltrica oarac "+nes a 3+al fornece energia eltrica para grande parte do estado. ac%oeira da Anta, do Arrependido, do Arrependidoin%o, das Pedras, M+ng+&as e o+tras 0 rio 0iapo3+e 3+e se destaca por servir de lin%a divisria entre o >rasil e +iana /rancesa. *+as cac%oeiras mais importantes s-oD oia&eiras, Mananá, aim+m, Tac+r+, ran :oc%o, etc
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:io Pedreira tem importncia %istrica. rasil contra os invasores estrangeiros. 0 rio +riC+&a Cá foi considerado como rio mais piscoso do e estado :io assipor m+ito rico em pei?es :io ila "ova separa o m+nicBpio de Maag-o do m+nicBpio de HaranCal do ;ari, nele se encontram Caidas de ferro e a ac%oeira >ranca :io ;ari, afl+ente da margem es3+erda do rio Amaonas separando o Amapá do estado do Pará, encontrase as ac%oeiras de *anto Antonio, +marú, =naCá, A+rora, Ma9arand+&a, +ari&as, do :e&oCo, do agres, Hago /loriano, Hago do ento, Hago dos ansos, Hago Pirat+&a, Hago d+as >ocas, Hago "ovo, Hago omprido, Hago do ento, Hago M+t+ca e o+tros. As 3+atro il%as mais importantes s-oD =l%a do >aili3+e, il%a do Maracá, il%a de ;ipioca, il%a de *antana. A il%a do >aili3+e fa parte do ar3+iplago do >aili3+e. As il%as mais importantes do ar3+iplago s-oD =l%a do >rig+e, il%a do /a+stino, il%a do +r+á.
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E?istem ainda as il%as de menor importncia como a il%a ;ipioca e a il%a de ;+r+á, a ponta do Martim e a ponta do +ará. E?istem o+tros lagos de importncia em o+tras localidades do estado. A maioria dos lagos secam d+rante o ver-o. E os pei?es e as tartar+gas descem para os lagos mais f+ndos o+ para os rios mais pr?imos. "a poca das c%+vas, os lagos enc%em e s-o navegáveis e representam +ma das potencialidades locais. 0 aproveitamento desse potencial deve ser feito em %armonia com a nat+rea_ isto , sem a devasta9-o. A pesca n-o deve ser feita no perBodo da desova, para 3+e os pei?es n-o desapare9am. 0s ovos dos tracaCás n-o devem ser tirados para 3+e a espcie n-o desapare9a. A +tilia9-o da nat+rea deve ser feita com ca+tela, para 3+e se possa +s+fr+ir sempre dos se+s &enefBcios.
AT"<"DADES ECO!+M"CAS
REC#RSOS Este +m segmento de s+ma importncia para a economia do Amapá, sendo identificado pela vasta e?tens-o de s+as terras, densidade de se+s rios e pela grandea de s+as florestas, onde s-o avaliados fatores de prod+9-o at agora po+co e?plorados, com possi&ilidades de
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aproveitamento no setor de transforma9-o ind+strial, 3+e poderá contri&+ir para o s+rgimento de valiosas fontes econmicas.
Mangans Principal ri3+ea do estado do Amapá, o mangan@s teve s+a e?plora9-o iniciada em 165$. Ali se encontram as maiores reservas do paBs, c%egando o estado a e?trair 8(7 da prod+9-o total de mangan@s do paBs na dcada de #(. *+as Caidas foram arrendadas por 5( anos pela =comi, =ndústria e omrcio de Minera9-o, do gr+po >et%le%em *teel, 3+e paga roalties de 4 a 57 do valor do minrio e?traBdo ao governo local, sendo as encomendas asseg+radas por +m contrato com o
Outras ri>ueas -inerais Alm do mangan@s, o Amapá tem tam&m grande reserva de rec+rsos nat+rais 3+e incl+i minerais como o o+ro, e?plorado nos garimpos dos rios al9oene, assipor e =garap de Heona, alm do rico veio e?istente no rio aivota.
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A regi-o onde %oCe se encontra o estado do Amapá foi doada ao port+g+@s >ento Man+el Parente, em 1#S$, com o nome de capitania da osta do a&o do "orte. "o final do mesmo sc+lo, a regi-o sofre+ inc+rsNes de ingleses e %olandeses, 3+e foram e?p+lsos pelos port+g+eses. "o sc+lo U===, os franceses tam&m reivindicaram a posse da área e em 1$1S, o Tratado de Vtrec%t esta&elece+ os limites entre o >rasil e a +iana /rancesa, os 3+ais n-o foram respeitados pelos franceses. 0s port+g+eses constr+Bram ent-o a fortalea de *-o ;os do Macapá, para proteger se+s limites das inc+rsNes dos franceses. 0 povoamento do territrio come9o+ a se intensificar no sc+lo U=U, com a desco&erta de o+ro na área e o crescimento da e?tra9-o da &orrac%a, 3+e %avia atingido altos pre9os internacionais na poca. A desco&erta de ri3+eas, no entanto, fe crescer as disp+tas territoriais 3+e c+lminaram com a invas-o dos franceses em maio de 1865. A omiss-o de Ar&itragem, em ene&ra, em 1 de Caneiro de 16((, de+ a posse da regi-o ao >rasil e o territrio foi ent-o incorporado ao estado do Pará com o nome de Arag+ari. Em 164S, o territrio passo+ O administra9-o do overno /ederal, com o nome de Amapá. Em 1645, a desco&erta de ricas Caidas de mangan@s na serra do "avio, revol+ciono+ a economia local. Procede+se a nova divis-o territorial, passando a parte do Amapá ao norte do rio assipor a constit+ir o m+nicBpio de 0iapo3+e. /oi mais +ma ve desmem&rado em deem&ro de 165$, com a cria9-o do m+nicBpio de al9oene e a cess-o de terras ao norte dos rios Amapá rande e M+t+m. A nova onstit+i9-o, prom+lgada em 5 de o+t+&ro de 1688, elevo+ o territrio do Amapá O categoria de estado da /edera9-o.
ETRAT"<"SMO
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Entre as sementes oleaginosas 3+e mais se destacam s-oD andiro&a, +c+ú&a, castan%a doPará, praca?B, etc.
A(R"C#T#RA A atividade agrBcola em&ora em&ora seCa considerada de maior importncia scio econmica, +ma ve 3+e o s+porte &ásico de 3+al3+er economia no Amapá, ainda c+ltivada em pe3+ena escala, sendo considerada +ma c+lt+ra de s+&sist@ncia. A participa9-o no a&astecimento do mercado local insignificante n-o %avendo e?cedente para e?porta9-o. Alg+ns fatores foram responsáveis por este desempen%o negativo da agric+lt+ra. Pelo setor pú&lico, %o+ve a limita9-o de rec+rsos destinados aos proCetos de fomento ao setor decorrente da sit+a9-o financeira imposta pelo governo federal na conten9-o do dficit pú&lico 3+e atingi+ o Amapá de modo cont+ndente infl+enciando a a9-o estad+al na área r+ral.
Arro om po+cas tradi9-o no Amapá, o c+ltivo do arro +tilia o sistema prod+tivo consorciado com a mandioca o+ o mil%o e em menor escala, c+ltivo JsolteiroJ.
Milho 0 mil%o, c+lt+ra de grande significado para o Amapá, tam&m vem apresentando 3+eda de prod+9-o nos últimos anos. omo nas demais c+lt+ras temporárias no perBodo analisado, caBram a prod+9-o ' 16,#8) e área col%ida ' 64#,$8). Estes declBnios tem se refletido na
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prod+9-o avBcola, por ser matriaprima destinada O fa&rica9-o de ra9-o &alanceada para aves. Macapá e *antana foram, mais +ma ve, os dois maiores m+nicBpios prod+tores com #8,557 a 16,S7 da prod+9-o total, respectivamente.
6eião A prod+9-o de feiC-o vem decaindo desde 168#, tendo apresentado em 16$$ +ma s+&stancial 3+eda na 3+antidade prod+ida '$2,587). 0 feiC-o c+ltivado no Amapá o ca+pi 'feiC-o da colnia), de po+ca aceita9-o para cons+mo por parte da pop+la9-o de classe mdia. 0 governo vem tendando incentivar o c+ltivo, devido O importncia na alimenta9-o da pop+la9-o de &ai?a renda. Por isso vem fomentando o se+ c+ltivo com a distri&+i9-o de sementes selecionadas atravs de s+&sBdios ao preparo da área mecaniada.
Mandio3a c+lt+ra da maioria dos agric+ltores em decorr@ncia do %á&ito alimentar da pop+la9-o amanica, sendo a prod+9-o destinada O s+&sist@ncia, com po+co aproveitamento dos s+&prod+tos 'goma e t+c+pi).
)orti3ultura A prod+9-o de %ortali9as está concentrada no Plo[ortigranCeiro, em /aendin%a na olnia AgrBcola de Matapi e na periferia de Macapá. As principais espcies prod+idas s-oD co+ve, carir+, coentro, c%icria, ce&olin%a, alface, tomate, feiC-overde, c%+c%+, pepino e salsa entre o+tros. A iniciativa do governo para incentivar essa atividade foi a instala9-o do Plo [ortigranCeiro, dotado de estradas em &oas condi9Nes de tráfego, energia eltrica e sistema de irriga9-o central, &eneficiando S4 prod+tores. Em rela9-o O olnia AgrBcola do Matapi e periferia de Macapá, o apoio do governo concentrase principalmente no escoamento da prod+9-o, atravs dos veBc+los da *ecretaria e na comercialia9-o,por meio da organia9-o da feira do prod+tor.
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C#T#RAS PERMA!E!TES As principais c+lt+ras permanentes c+ltivadas no Amapá s-oD a pimentadoreino, a laranCa e a &anana 3+e ainda n-o atingiram +m estágio ideal de desenvolvimento, mas 3+e Cá contri&+em para o a&astecimento interno e mel%oria de renda do prod+tor.
Pi-enta/do/reino A c+lt+ra da pimentadoreino está concentrada na olnia AgrBcola de Matapi e foi introd+ida na dcada de 16$(, com m+das ori+ndas de TomA9+ 'PA), por iniciativa do poder pú&lico.
Citros A prod+9-o de laranCa vem a+mentando gradativamente, gra9as ao incentivo do governo, 3+e nos últimos cinco anos, vem distri&+indo m+das prod+idas pela ompan%ia de
Banana 0 Amapá Cá foi +m grande prod+tor de &anana, c%egando a a&astecer o mercado local e comercialiar o e?cedente para o Estado do Pará. om a infesta9-o dos &ananais pela doen9a con%ecida por Jmoo da &ananeiraJ, transmitida pela &actria do g@nero Pse+domonas, desco&erta por tcnicos do Ministrio da Agric+lt+ra e da Vniversidade :+ral do :io de ;aneiro por volta de 16$8, a prod+9-o come9o+ a decair, sendo %oCe ins+ficiente para atender o cons+mo local.
Pe3u.ria
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A pec+ária do Amapá e?tensiva sem aplica9Nes das tcnicas recomendadas e maneCos ade3+ados Os pec+liaridades da regi-o. 0s programas de incentivos do governo O pec+ária s-o as realia9Nes das e?posi9Nes, feiras e a3+isi9-o de animais mel%ores em o+tras Vnidades da /edera9-o, para revenda aos criadores com vistas O mel%oria do padr-o de re&an%o, alm da assist@ncia tcnica aos prod+tores. M+ito em&ora o Amapá seCa adotado de condi9Nes favoráveis para o c+ltivo da pec+ária e?tensiva com predominncia para a cria9-o do gado &ovino e &+&alino, ainda n-o poss+i +ma pec+ária de corte em condi9Nes de atender as necessidades do mercado interno. Assim, sendo, importa de o+tros centros prod+tores apro?imadamente 6(7 do se+ cons+mo, acontencendo o mesmo com a prod+9-o do frango e s+Bnos. 0 principal centro fornecedor de carne o Estado do Pará '=l%a do MaraC).
Pes3a considerada de grande e?press-o econmica c+Co potencial ainda n-o foi devidamente avaliado e nem e?plorado na e?tens-o do nBvel de importncia 3+e representa como fonte de a&astecimento e investimento para o Amapá. As principais áreas de e?plora9-o s-oD Porto de *antana, Ar3+iplago do >aili3+e, ila do *+c+riC+, =l%a de Maracá, /o do assipor e osta do Amapá. As espcies mais e?ploradas s-oD piram+ta&a, pescada, fil%ote, do+rado, g+riC+&a, pirar+c+, tam&a3+i, pirapitinga, t+c+nar, piran%a, traBra, acará, ar+an-, sarda, CiC+, tam+atá, etc. Alm das espcies acima citadas, o Estado do Amapá poss+i s+a costa rica em espcie de cr+stáceo de grande valor de mercado 'camar-orosa, camar-o da ág+a doce e o carang+eiCo). 0 sistema prod+tivo predominante na atividade pes3+eira o artesanal, +tiliando +ma tecnologia simples tanto nos processos de capt+ras e conserva9-o como nas em&arca9Nes +tiliadas nas pescarias. Podese o&servar a pesca artesanal em d+as modalidades principais conforme áreas de ocorr@ncia.
Pes3a de .gua do3e 0corre nas áreas lac+stres, caracteriada pela +tilia9-o de pe3+enas em&arca9Nes, notadamente montarias, como capacidade mdia de 2((g de carga e apetrec%os de pesca de pe3+eno porte, destacandose a rede de mal%ar, lin%a de m-o, pe3+enos espin%is e matapi, sendo este último +sado na pesca do camar-o regional.
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Mang+es litorneos, campos gerais, /loresta Amanica 'A maior parte do territrio do estado do Amapá, cerca de $S 7 do total, 3+e corresponde a apro?imadamente 6$.((( m2, está co&erta pela /loresta Amanica o+ [ilia >rasileira. "o entanto, na fai?a oriental encontramse campos JcerradosJ, com árvores esparsas e esgal%adas, e o solo reco&erto de gramBneas e mang+eais.)
POP#A$%O "!DÍ(E!A A pop+la9-o indBgena do estado do Amapá está estimada em 4.1(( %a&itantes, divididos em 3+atro gr+pos ali&i, ;+miná, Vac- e Kai-pi 3+e oc+pam área total de 1.(61.454 %ectares. Todas essas áreas Cá se encontram definitivamente demarcadas pela /+nda9-o "acional do jndio '/V"A=), rg-o do overno /ederal responsável pela 3+est-o indBgena no paBs.
/onteD .&rasilrep+&lica.com.
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