CITOLOGIA E HISTOLOGIA
2012 1ª SEMESTRE
Nucléolos ......................................... 36 Tecido adiposo unilocular ................ 51 Matriz nuclear ................................. 36 Tecido adiposo multilocular ............ 51 CÉLULAS ................................................. 23 Nucleoplasma .................................. 36 TECIDO CARTILAGINOSO ....................... 52 Cromatina ........................................ 36 Pericôndrio ...................................... 52 TEORIA CELULAR ................................... 23 Condrócitos ..................................... 52 MODELO MOSAICO FLUÍDO .................. 23 ORGANELAS .......................................... 37 Mitocôndrias ................................... 37 Histogênese ..................................... 52 HEREDITARIEDADE ................................. 24 Crescimento .................... .................... 52 Ribossomos...................................... 37 Cartilagem hialina ........................... 53 Reticulo endoplasmático ................. 37 MACROMOLÉCULAS .............................. 24 Cartilagem elástica elástic a.......................... 53 Reticulo endoplasmático ruguso Carboidratos (HCs) (H Cs)........................... 24 (RER) ........................................... 37 Cartilagem fibrosa ........................... 53 Moléculas poliméricas ....................... .. 24 Reticulo endoplasmático liso (REL) ..... 37 TECIDO ÓSSEO....................................... 54 Água ................................................ 24 Complexo de Golgi........................... 38 Osteoblasto..................... .................... 54 Afinidade pela água......................... 25 Lisossomos ....................................... 38 Osteócitos ........................................ 54 Íons .................................................. 25 Peroxissomos ................................... 38 Osteoclasto ......................................... 54 Lipídeos ............................................ 25 Tipos de tecido osseo....................... 55 Ácidos graxos ..................................... .. 25 SINALIZAÇÃO CELULAR .......................... 39 Osteogênese .................................... 56 Esteróis .................... ....................... ..... 25 Ossificação intramenbranosa .............. 56 Aminoácidos .................................... 26 MECANISMO ......................................... 39 Ossificação endocondral ..................... 57 Mecanismo de ação......................... 40 Proteínas .......................................... 26
DEFINIÇÃO ............................................. 23
CÉLULAS ................................................. 27 PROCARIONTES E EUCARIONTES ........... 27 Procariontes..................................... 27 Eucariontes ...................................... 27 Diferença ................................ ............. 27
Moléculas que se ligam aos receptores da superfície ............. 40 Vias de sinalização intracelular por receptores da superfície ............. 41
Remodelação ...................................... 57
TECIDO MUSCULAR ............................... 58 Músculo esquelético esquelétic o ........................ 58
Via AMPc...................... ...................... . 41 Via da GMPc........................................ 42
Organização das fibras ........................ 58 Retículo sarcoplasmático e sistema de túbulos T .............................. .. 59 Mecanismo de contração .................... 59
dito ............................................. 48
Microglia ............................................. 67
Células do tecido tec ido conjuntivo ............ 48
SNP 68 Estrutura.......................................... 68 Gânglios sensitivos .......................... 68 SNA 68
Vias de sinalização intracelular ....... 41
MEMBRANA PLASMÁTICA ..................... 28 Músculo cardíaco ............................ 60 Proteínas integrais ........................... 28 HISTOLOGIA .......................................... 43 Músculo liso ..................................... 61 Proteínas periféricas ........................ 28 TECIDO EPITELIAL .................................. 43 TECIDO NERVOSO .................................. 62 Proteínas transporte e proteínas Formas e caracteristica ................... 43 de canais canai s .................................... 28 CLASSIFICAÇÃO ..................................... 62 Tipos epiteiliais ................................ 43 Glicocálice ........................................ 28 Epitélio de revestimento..................... 43 NEURÔNIO ............................................ 62 ESPECIALIZAÇÃO DA MEMBRANA ......... 29 Corpo celular ................... .................... 63 Tecido epitelial estratificado .............. 44 Cílios ................................................ 29 Dentritos ............................................. 63 TECIDO EPITELIAL GLÂNDULAR ............. 45 Axônio ................................................. 63 Microvilos ........................................ 29 Tipos de epitélios glândulares ......... 45 Grupos de neurônios e grupos de Estereocilio ...................................... 29 Glândulas endócrinas ......................... 45 axônios ...................................... 64 Junções celulares ............................. 30 Glândulas exócrinas .................... ........ 45 Junções apertadas .......................... ..... 30 Terminais sinápticos e sinapses ....... 64 Porção secretora ..................... ............ 45 Junções comunicantes ......................... 30 Tipos de secreção ............................... 46 CANAIS E RECEPTORES DA Junções aderentes .......................... ..... 31 MEMBRANA................................... 65 Mecanismo de secreção ..................... 46 Desmossomos .................................. 31 CÉLULAS DA GLIA .................................. 66 Zonulas de oclusão .......................... 31 TECIDO CONJUNTIVO (TC) ..................... 47 Oligodendrócitos.................... ............. 66 Zonulas de adesão ........................... 31 Matriz extracelular .......................... 47 Astrócitos ............................................ 67 Células de Schwann............................. 67 Membrana basal ............................. 32 Tipos de tecido tec ido conjuntivo ............... 48 Células ependimárias .......................... 67 Células de adesão ............................ 32 Tecido conjuntivo propriamente Integrinas..................... ...................... .. 32 Caderinas..................... ...................... .. 32 Selectinas..................... ...................... .. 33
CITOPLASMA ......................................... 34 Depositos citoplasmáticos citoplasmátic os ............... 34 Citoesqueleto ................................... 34 Microtúbulos .................................. ..... 34 Filamentos intermediários................... 35 microfilamentos ......................... ......... 35
NÚCLEO CELULAR .................................. 36 Envoltórionuclear............................. 36
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Fibroblasto .......................................... 48 Macrófagos ......................................... 48 Mastócitos .......................................... 49 Plasmócitos...................... ................... 49
CIRCUL ATÓRIO........................ 69 FIBRAS ................................................... 50 SISTEMA CIRCULATÓRIO Fibras colágenos .............................. 50 Arteríolas ......................................... 70 Fibras reticulares ............................. 50 Artérias musculares ......................... 70 Sistema elástico elásti co ............................... 50 Grandes artérias elasticas ............... 70 TECIDO ADIPOSO................................... 51 Venulas pós-capilares e capilares .... 71
Veias ................................................ 71 Coração............................................ 71 Sistema linfático .............................. 72 CÉLULAS DO SANGUE ............................. 72 PLASMA ................................................. 72 Composição do plasma .................... 72 Eritrócitos ........................................ 72 Leucócitos ........................................ 73 Neutrófilos ....................................... 73 Eosinofilo ......................................... 73 Basófilos .......................................... 73 Linfócitos ......................................... 73 Monócitos ........................................ 74 Plaquetas ......................................... 74 MEDULA ÓSSEA ..................................... 74 Medula óssea óss ea vermelha ................... 74
Ducto deferente.................................. 80
Tubo disgestório .............................. 92
Glândulas acessórias ....................... 81
Esôfago..................... ...................... ..... 93 Estômago ............................................ 93
Vesículas seminais .............................. 81 Próstata .............................................. 81 Glândulas túbulos-alveolares.............. 81
Pênis ................................................ 82 APARELHO REPRODUTOR FEMININO .... 82 Ovários ............................................ 83 Folículos ovarianos .......................... 83 Crescimento folicular ..................... ..... 83
Tuba uterina .................................... 84 Útero ............................................... 84 Placenta ........................................... 85 Cervix uterina .................................. 85 Vagina ............................................. 86 Genitália externa ............................. 86 Ciclo ovariano .................................. 86
SISTEMA URINÁRIO ................................75 SISTEMA RESPIRATÓRIO ........................ 87 Rim................................................... 75 Corpusculo renal..................... ............. 76 Células mesangiais ............................... 76 Túbulo contorcido proximal ................ 76 Alça de Henle................... .................... 77 Túbulo contorcido distal.................... .. 77 Túbulo e ductos coletores ................... 77 Aparelho justaglomerular j ustaglomerular.................... 77
Circulação sanguínea....................... 77 Intersticio renal ................... ................ 77
Uréter e Bexiga ................................ 78 Uretra .............................................. 78 SISTEMA REPRODUTOR .......................... 78 SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO .... 78 Testículos ......................................... 78
Fossas nasais ................................... 87 Vestibulo e área respiratória .............. 87 Área olfatória ...................... ................ 87 Seios paranasais...................... ............ 87 Nasofaringe...................... ................... 88
SEGMENTO DISGESTÓRIO INFERIOR ..... 94 Intestino delgado ............................ 94 Intestino grosso .................................. 95
ÓRGÃOS ASSOCIADOS........................... 97 Glandulas salivares.......................... 97 Glândula parótida ............................... 97 Glândula submandibular ..................... 97 Glândula sublingual .................... ......... 97
Pâncreas .......................................... 98 Fígado .............................................. 98 Hepatócitos ..................... .................... 99
Trato biliar ....................................... 99 Vesícula biliar ................................ 100 PELE..................................................... 100 TIPO E ORGANIZAÇÃO ......................... 101 Epiderme ....................................... 101 Queratinócitos .................................. 101 Melanocitos ...................................... 102 Células de Merkel ................... ........... 102 Células de Langerhans....................... 102
Derme ............................................ 102
Suprimento sanguíneo e linfatico ..... 103 Laringe ............................................. 88 Traquéia .......................................... 88 SISTEMA ENDÓCRINO .......................... 104 Árvore brônquica .................... ............ 88
Hormônios ..................................... 104 Bronquíolos......................................... 89 GLÃNDULA TIREOIDE .......................... 104 Histologia ...................................... 104 Bronquíolos terminais......................... 89 Bronquiolos respiratório .................... . 89 Função ........................................... 104 Ductos alveolares ............................ 89 GLÂNDULAS PARATIREOIDES .............. 105 Alvéolos ........................................... 89 HIPÓFISE ............................................. 106 Poros alveolares...................... ............ 90 Hipotálamo-hipofisário ................. 106 Brônquios ........................................ 89
Macrófagos alveolares ................... ..... 90
Vasos sanguineos ............................ 90
Túbulos seminíferos ............... ............. 79 Tecido intersticial ................ ................ 79 SISTEMA DIGESTÓRIO............................ 91 Epitelio seminífero ................. ............. 79 Células de Sertoli ........................ ......... 79 SEGMENTO DIGESTÓRIO SUPERIOR ...... 91 boca ................................................. 91 Ductos intratesticulares..................... .. 80 Língua ................................................. 91 Ductos genitais extratesticulares .... 80 Dentes ................................................. 92 Ducto epidídimo ......................... ......... 80
Adeno-hipófise.................... .............. 106 Neuro-hipófise .................................. 107 Células cromofilas acidófilas ............. 107
ADRENAIS............................................ 108 Córtex adrenal ............................... 108 Medula adrenal ............................. 109 ILHOTAS DE LANGERHANS .................. 109
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TEORIA CELULAR Biologia é a ciência que estuda a vida. O termo Em 1838, Mathias Schleiden e Theodor Schwann, biologia vem do grego bios=vida e logos=estudo. baseados em seus estudos microscópicos Estuda os seres vivos e suas relações, a fim de desenvolvidos em tecidos de plantas e animais compreender suas peculiaridades, a partir da propuseram a teoria celular para todos os análise dos organismos e seus processos vitais, organismos, segundo a qual todos os seres vivos incluindo a origem, caracterização, classificação, são formados por células. Esta teoria foi complementada em 1855, quando o médico russo estrutura, atividade e evolução. Rudolf Virchow, sugeriu que a continuidade dos seres vivos depende da reprodução das células e CÉLULAS Todos os organismos vivos são formados por criou o aforismoquetoda a célula provém de outra células. As células são as unidades que constitui os pré-existente. seres vivos, podendo ocorrer isoladamente, nos seres unicelulares, ou formar arranjos, os tecidos, que constituem o corpo dos seres pluricelulares.A denominação célula foi dada em 1665 pelo inglês Robert Hook, para denominar pequenas cavidades no interior de cortiças que ele havia observado com um microscópio simples. Ele visualizou figuras que Fig ura 2: ( a ) Mathias S chlei den(1804-1881)F den(1804 -1881)F oi advog ado em Hamburgo, um dos primeiros alemães a aceitar a teoria da se pareciam com celas, por isso as chamou de evolução de Charlles Darwin; ( b ) Theodor S chwann(1810 chw ann(1810-Células. O estudo das células teve grande avanço 1882)Fisiologista alemão, fundador da histologia, após Zacharias Jansen, desenvolver experimentos descobriu e preparou a primeira enzima de um tecido animal: a Pepsina. Criou o termo metabolismo; ( c ( c ) R udolf com tubos e duas lentes.Antonie Van Leeuwenhoek Virchow (1821-1902)Médico e político alemão considerado fez melhorias no microscópio, de sua época, foi o pai da patologia, patolog ia, filho de um açoug ueiro uei ro formo u-s e em medicina em 1843. Ele dizia que as doenças eram uma primeiro a observar e descrever fibras musculares, mudança na célula. bactérias, protozoários e o fluxo sanguíneo nos capilares de peixes. MODELO MOSAICO FLUÍDO Em 1972, Seymour Jonathan Singer, e Garth L. Nicolson elaboraram o modelo do mosaico fluído, aceito para explicar o arranjo e a organização da membrana celular. Refere-se ao estado quase líquido da bicamada lipídica e mosaica, à diversidade das proteínas que compõem a Figura 1: ( a )Possível imagem de Robert Hook (1635-1703) membrana. Ci entis entis ta experiment experimental al inglês do séc. 17 uma figur a chave
DEFINIÇÃO
da revolução científica, foi de grande ajuda na reconstrução que se seguiu ao grande incêndio de Londres, em 1666; ( b )Zachari as J ansen ans en (1580-1703) (1580 -1703) Na época em que realizou os experimentos, com tubos e lentes, acredita-se que ele teve ajuda de seu pai que era fabri cante de lentes; ( c c )A ntonie ntoni e Van Leeuwenhoek Leeu wenhoek (1632(1632 1723) comerciante de tecidos, cientista e construtor de microscópios. Seu microscópio tinha a capacidade de aumenta aumentarr à imag em cerca de 200x.
Figura 3: ( a ) S eymour
J onathan Si ng er(1947) er( 1947) Quími Q uími co nor te americano trabalhou no laboratório de Linus Pauling, foi um dos descobridores da hemoglobina anormal nas células falciformes; ( b ) G arth L. Nicols Ni cols on(1943) on( 1943) Químic Quí mico o norte americano ganhou muitos prêmios e homenagens, foi eleito pr esidente es idente do ins in s tituto de medi cina ci na molecular de Huntington B each, each, na C alifórnia. alifórnia.
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Moléculas poliméricas O fenômeno da hereditariedade é o centro para É uma característica da matéria viva a presença de definição da vida. A maioria dos organismos vivos é moléculas de alto peso, ou macromoléculas, que unicelular ou multicelular, como nós. O conjunto são polímeros constituídos pela repetição de total do organismo tem que ser gerado a partir de unidades menores, chamadas de monômeros. Os uma divisão celular de uma célula unicelular. Então, polímeros formados por monômeros parecidos são isso torna a célula unicelularveículo de informação chamados de homopolímeros, é o caso do da hereditariedade que irá definir as espécies. glicogênio que é constituído por apenas moléculas Nessa informação está usar o maquinário para de glicose. Os heteropolimeros são constituídos captar matéria prima do ambiente, e construir uma por monômeros diferentes. Os ácidos nucleicos são nova célula à sua imagem, com uma nova copia da heteropolimeros. Os polímeros encontrados nos seres vivos são informação hereditária. chamados de biopolimeros. Os de maior importância são as proteínas constituídas de aminoácidos, os polissacarídeos que são polímeros de monossacarídeos, e os ácidos nucleicos (DNA e RNA), formados por nucleotídeos.Além dos polímeros, moléculas menores como lipídios, água, sais minerais e vitaminas tem importante papel na constituição e funcionamento celular.A diversidade estrutural e funcional de um polímero depende da variedade de seus monômeros. Na constituição das proteínas participam 20 aminoácidos diferentes, enquanto dos ácidos nucleicos são formados por Fi g ura 4: A i nformação hereditária hereditária na fertilização de células células apenas 5 tipos de nucleotídeos ( monômeros). Por embrionáriasdeterminará a natureza multicelular do isso, as proteínas possuem maior polimorfismo e organismo. ( a ) célula c élula embrionár ia de our iç o do mar que irá i rá g erar um novo n ovo ouri ço; ( b ) uma célula c élula embri onári a de rato maior diversidade funcional do que os ácidos que irá gerar um novo rato; ( c ( c ) uma célula embr ionári ion ária a de nucleicos. Geralmente, macromoléculas de alg alg a marinha marinha que ir á g erar uma nova alga alga marinha. diferentes tipos se associam para formar complexos como as lipoproteínas, glicoproteínas e MACROMOLÉCULAS As moléculas que nos formam são formadas pelos proteoglicana (proteínas combinadas com mesmos átomos que formam os seres inanimados. polissacarídeos) e as nucleoproteínas (ácidos 99% da massa das células são formadas por 1H, 6C, nucleicos + proteínas). 8O e 7N, enquanto nos seres inanimados, os quatro Água elementos mais abundante são 8O, 14Si, 13 Al e 11Na. Tirando a H2O temos em abundância nas células os As moléculas de proteínas, lipídios e polissacarídeos varia de uma célula para outra, mas compostos de 6C. Portanto, a primeira célula e as polissacarídeos que dela evoluíram escolheram os compostos de todas contêm água. Este composto e seus íons cujas propriedades químicas são mais influenciam na configuração e propriedades 6C, biológicas das macromoléculas. A molécula de adequadas à vida. água é morfologicamente e eletricamente assimétrica. Os dois átomos de 1H formam com o Carboidratos (HCs) Os HCs ou polissacarídeos representam uma das de 8O um ângulo de 104,9º. Esta molécula é grandes classes moleculares biológicas com uma relativamente positiva devido à forte atração variedade de funções celulares. Esses polímeros exercida pelo núcleo do 8O sobre os elétrons, no são a principal fonte de energia celular, sendo lado dos dois 1H, negativamente no lado dos 8O, também constituintes estruturais importantes da isto é, a molécula de H 2O é um dipolo. Por sua parede celular. Eles também atuam como sinais de natureza dipolar, a H 2O é um dos melhores reconhecimento específico, tendo um papel solventes conhecidos, ele dissolve muitas informacional, e são, além disso, substâncias substâncias cristalinas e outros compostos iônicos porque sua tendência é combinar com íons intercelulares com função estrutural. OsHCs mais simples são moléculas pequenas, negativamente ou positivas. É maior que a monoméricas, chamadas monossacarídeos, ou tendência de os íons se combinarem entre si. açucares como glicose. Os sacarídeos são formados pela ligação de uma ou mais açucares. os sacarídeos formados pela ligação de poucas unidades monoméricas são chamadas de oligossacarídeos. Varias moléculas de açucares ligadas formam polímeros.
HEREDITARIEDADE
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Figura 5: Três representações da molécula de água. ( a ) desenho estrutural de linhas e letras, onde as linhas representam as ligações químicas e as letras indicam os átomos; ( b ) modelo de bola-bastão, os bastões representam as ligações químicas e as bolas com tamanho e cores diferentes representam os átomos; ( c ) modelo de nuvens, onde o núcleo das nuvens é lig ado por forças de Van Der Waals.
Afinidade pela água Os polímeros celulares contêm em sua estrutura, grupamentos químicos que apresentam afinidade pela água ( grupo polares) ou que não apresentam afinidade pela água ( grupo apolar ), repelindo-a. Os grupamentos polares principais são carboxila, hidroxila aldeído, sulfato e fosfato. Moléculas com alto teor de grupamentos polares são fracamente solúveis na água e são chamados de hidrofílicas (hidro=água, filos=amigo). A maioria dos hidratos de 6C, os ácidos nucleicos e muitas proteínas são hidrófilos. Em contraposição existem moléculas sem ou com poucos grupamentos polares e que, são insolúveis na água. São as moléculas hidrofóbicas (hidro=água, fobos=aversão). Como exemplo temos os lipídios, a parafina e os óleos, estas moléculas são repelidas pela água. Existem também macromoléculas, que apresentam uma região hidrofílica e outra hidrofóbica. São as moléculas chamadas anfipáticas, dotadas da capacidade de associar-se simultaneamente a água e a compostos hidrofóbicos, pela outra extremidade.
Figura 6: ácido graxo. É composto de hidrocarboneto hidrofóbico ligado a um grupo ácido carboxílico. ( a ) fórmula es trutural do g rupo ácido carboxí lico mos trando sua forma ionizada; ( b ) modelo bola e bastão; ( c ) modelo de esfera.
Íons A presença de íons, como Cl-, Na+ e K+, é importante para manter a pressão osmótica e o equilíbrio ácido-básico da célula. Alguns íons inorgânicos, como magnésio, são indispensáveis como cofatores enzimáticos. Os fosfatos inorgânicos formam adenosina trifosfato ( ATP), a principal fonte de energia química dos processos vitais.
Lipídeos Formam um grupo de compostos, com varias funções celulares e ocorrendo com bastante frequência na natureza. Uma molécula lipídica possui duas regiões: uma região polar, hidrofílica, conectada a uma região apolar, hidrofílica, constituída por uma cadeia de HCs. Essa estrutura caracteriza os lipídeos como um grupo de composto pouco solúvel em água e solúveis em solventes orgânicos. Essa característica molecular promove associações do tipo anfipática, reunião das moléculas de lipídios com interação não-covalente em meio aquoso. Essas interações têm consequências importantes em nível celular. A mais importante delas é a tendência dos lipídeos formarem micelas e bicamadas que constituem as membranas biológicas. Ácidos graxos Os lipídeos mais simples são os ácidos graxos, também constituintes dos lipídeos mais complexos. Sua estrutura exemplifica a maioria das moléculas dos lipídeos, como o ácido esteárico. Sua estrutura é formada por uma longa cadeia de HCs, hidrofóbicos e pouco reativos quimicamente. Normalmente, os ácidos graxos contem um número par de átomos de 6C e, usualmente, a cadeia de HCs não é ramificada. Os ácidos graxos são classificados em saturados ou insaturados, dependendo das ligações entre os átomos de carbonos: Ácidos graxos saturados: possuem apenas ligações simples; Ácidos graxos insaturados: possuem ligações duplas. A molécula é formada por um grupamento carboxílico extremamente hidrofílico, ionizável em solução (COO-). Essas moléculas formarão triacilglicerois ( triglicerídeos) que são triésteres de ácido graxo e glicerol, conhecidos como gorduras.
Esteróis Grupo de moléculas com uma variedade de funções. Essas funções incluem um número de hormônios importantes, entre eles os sexuais. O colesterol é o esteroide mais importante, fazendo parte da membrana celular, ele também é o precursor de para síntese de varias substâncias a estrutura dos esteroides derivam de uma estrutura geral com três anéis de 6 6C e um anel com cinco átomos de 6C. A molécula de colesterol é levemente anfipática, pois existe um grupamento hidroxila no final da molécula. O resto da molécula é altamente solúvel no interior hidrofóbico das membranas. Os anéis ciclohexano fusionadas da molécula formam uma estrutura bastante rígida e a sua presença na membrana tende a romper a regularidade da estrutura, dando-lhe maior rigidez.
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Aminoácidos carboxílico de ligação peptídica do aminoácido São os monômeros que formam as proteínas e são situado quatro resíduos mais adiante na mesma assim chamados por serem ácidos inorgânicos, cadeia polipeptídica. possuindo um grupamento a mínimo (-NH 2) e um Outro tipo de estrutura possível de ser formada grupamento carboxílico (-COOH). A exceção é o ocorre quando o aminoácido tem conformação de uma folha pregueada chamada folha-β ou β-sheet. aminoácido prolina, que possui um grupamento (NH-) no lugar do grupo amínico. Em pH fisiológico, Essa estrutura esta, estabilizada pela formação de os grupamentos amínico e carboxílico se encontram pontes de hidrogênio entre os grupamentos + ionizados (NH 3 COO ), fazendo com que o aminicos e carboxílicos de diferentes cadeias aminoácido tenha carga positiva e negativa polipeptídicas. Têm também, segmentos na (molécula dipolar). A presença simultânea desses proteína que não fazem união transversal, formando grupamentos determinam o comportamento ácido e configurações menos organizadas, certas básico dos aminoácidos, é determinado pelo pH do combinações de hélice- α e β enovelam-se formando unidades globulares chamadas de domíniosou meio onde se encontra o aminoácido. supersecundárias. Todos os aminoácidos possuem uma estrutura básica formada de um átomo de 6C central, 3. Estrutura terciária: refere-se à forma como a chamado de alfa (Cα), ligado a um grupamento cadeia polipeptídica está enovelada, incluindo o aminico, um grupamento carboxílico, um átomo de arranjo tridimensional de todos os átomos da molécula, inclusive os da cadeia lateral e do 1H e a um grupamento variável, chamado de R ou cadeia lateral. Com exceção da glicina, todos os grupo prostético. Esse nível estrutural aminoácidos possuem 4 grupamentos diferentes estabelece-se quando diferente estrutura ligados ao C α, dando origem a duas formas de secundaria dispõem-se entre si. A estabilização imagem especular não superpostas da estrutura é mantida através de pontes de 1H (esteroisômeros). A cadeia lateral dá ao aminoácido entre grupos R, por interações hidrofóbicas, por suas propriedades. A união para formar uma ligação iônica entre grupamentos carregados molécula proteica produz-se através de uma ligação positiva e negativamente e por ligações entre o grupamento carboxílico de um aminoácido, covalentes do tipo dissulfeto (S-S); com perda simultânea de uma molécula de água. A 4. Estrutura quartenaria: refere-se à disposição molécula formada gera um peptídeo que mantêm da subunidade proteica que formam a molécula. seu caráter anfótero, já que sempre ficará um As forças estabilizadoras podem ser covalentes, grupamento ácido numa extremidade e um formados pela S-S entre grupos SH dos grupamento dipeptídeo; a união de poucos resíduos de cisteina, dando, vários aspectos aminoácido originaoligopeptídeos. característicos da estrutura terciária ligações iônicas ou eletrostatica, resultantes das forças de atração entre grupos ionizadas de cargas Proteínas São mais da metade do peso seco de uma célula. contrários, pontes de 1H que produzem quando São polímeros com varias funções biológicos e um próton (H+) é compartilhado entre dois também determinam a forma e a estrutura da átomos eletronegativo muito próximo ou célula. Elas catalisam muitas reações químicas, interações hidrofóbicas, que compreendem a regulam a concentração de metabolitos associação de grupamentos não-polares de reconhecem e ligam não covalentemente outras maneira a excluir o contato com a água. biomoléculas, dando movimentos e controlam a função gênica. 1. Estrutura primaria: Refere-se a sequência de aminoácidos, ou seja, a ordem onde os aminoácidos ligados para formarem uma cadeia peptídica. Nessa estrutura estão localizadas ligações peptídicas e as pontes S-S formados entre os resíduos de cisteina. As ligações peptídicas estabilizam esse tipo de estrutura. 2. Estrutura secundaria: Refere-se à organização espacial dos aminoácidos que estão próximos na cadeia peptídica central. Algumas regiões podem ter uma estrutura em forma de cilindro, ou em hélice- α, onde a cadeia peptídica se em rola, em torno de um eixo imaginário. Essa estrutura é estabilizada por pontes de 1H, formado entre o grupamento amínico da ligação peptídica de um aminoácido, e o grupamento 26
CÉLULAS As células são as unidades funcionais e estruturais dos seres vivos.
PROCARIONTES E EUCARIONTES A microscopia eletrônica mostrou duas classes de células: os e procariontes(pro=primeiro, cario=núcleo), nos procariontes os cromossomos não estão separados do citoplasma por membrana, e os eucariontes, (eu=verdadeiro e cario=núcleo), com o núcleo individualizado e delimitado pelo envoltório nuclear.
Essas regiões estão separadas do citoplasma pela membrana interna e formam compartimentos, que são as organelas, nos quais realizam funções especializadas.Outra diferença importante entre elas é em relação ao material genético. A informação genética de organismos procariontes está contida, numa ou mais moléculas circulares de DNA. As baterias possuem um único cromossomo.
Procariontes Constituem as bactérias, não apresentam envoltório nuclear separando o material genético dos outros constituintes celulares e não possuem histonas ligadas ao DNA, nem organelas citoplasmáticas. Os seres que têm células procariontes são chamados de procariotas, compreendendo as bactérias. O citoplasma não apresenta outra membrana além da que separa do meio externo. Nas células procariontes não há citoesqueleto. Eucariontes São maiores que os procariontes e apresentam envoltório nuclear, histonas associadas ao DNA e têm o citoplasma dividido por membrana, em diversos compartimentos. Os eucariontes apresentam o citoplasma e núcleo, o citoplasma é envolto pela membrana plasmática, e o núcleo, pelo envoltório nuclear.O citoplasma dos eucariontes possuem organelas, como mitocôndrias, retículo endoplasmático, aparelho de Golgi, lisossomo e peroxisomas. Preenchendo o espaço entre essas estruturas, encontra-se a matriz citoplasmática, hialoplasma ou citosol.
7: Figuras que demonstram as principais caracteris ticas em comum dos dois tipos de células. Figura
Diferença A principal diferença entre esses dois tipos celulares são: Procariontes: não possuem envoltório nuclear. Neles os cromossomos ocupa um espaço dentro da célula chamado nucleotídeo, ficando em contato direto com o resto do protoplasma, junto com ribossomos etc. As células procariontes, além da membrana plasmática, possuem uma parede celular, com a função de dar mais rigidez e proteção mecânica. A composição da parece celular é bastante complexa, contendo moléculas de polissacarídeos, lipídeos e proteínas. Eucariontes: as células eucariontes, possuem um núcleo verdadeiro, com um envoltório nuclear por onde acontecem os intercâmbios com o citoplasma. As células de organismos eucariontes, diferentemente, dos procariontes possuem regiões definida.
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MEMBRANA PLASMÁTICA Proteínas integrais A membrana plasmática determina os limites Estão diretamente incorporadas na estrutura da estruturais e funcionais de uma célula. As membrana. As proteínas integrais estão fortemente membranas intracelulares separamvários processos ligadas aos lipídios. As moléculas das proteínas celulares em compartimentos conhecidos como integrais estão ligadas aos lipídios da membrana organelas. por interação hidrofóbica, deixando expostas ao Bicamadalipídica: Os quatro principais fosfolipídios meio aquoso apenas suas partes hidrofílicas. das membranas plasmáticas são: Algumas proteínas transmembranares possuem moléculas longas e dobras longas, que atravessam Fosfatidilcolina; a membrana. Fosfatidiletanolamina; Fosfadilserina; Proteínas periféricas Esfingomielina. Um quinto fosfolipídio, o fosfatidilinositol, está Estão fracamente associadas à membrana, elas localizado no folheto interno da membrana podem ser facilmente extraídas.Não interagem com plasmática.As membranas plasmáticas também a região hidrofóbica da bicamada lipídica. Elas se possuem glicolipidios e colesterol. Os glicolipidios ligam à membrana por interação com as proteínas são encontrados no folheto externo, com as frações integrais, ou interagindo com a região polar dos lipídios. de carboidratos expostas na superfície celular. O colesterol está inserido na bicamada fosfolipidica Proteínas transporte e proteínas de canais para modular a fluidez das membranas através da restrição, do movimento, das cadeias de ácidos Proteínas de transporte específico medeiam à graxos dos fosfolipídios em altas temperaturas. Dois passagem seletiva de moléculas através da membrana, permitindo à célula controlar sua aspectos são importantes: 1. A estrutura dos fosfolipídios é responsável pela composição interna.Algumas moléculas podem membrana como barreira entre dois atravessar a membrana plasmática contra gradiente compartimentos aquosos. As cadeias de ácidos de concentração ao se dissolverem inicialmente na graxos são hidrofóbicos, no interior da bicamada fosfolipidica e em seguida no ambiente bicamada fosfolipidica são responsáveis pelo aquoso do lado citosólica ou do lado extracelular da fato das membranas serem impermeáveis a membrana. Este mecanismo, conhecido como difusão passiva não envolve proteínas de moléculas hidrossolúveis; 2. A bicamada fosfolipidica é um fluido viscoso. As membrana. Outras moléculas biológicas como H +, + + longas cadeias de hidrocarbonetos dos ácidos Na , K , e Cl são incapazes de se dissolverem no graxos da maioria dos fosfolipídios estão interior hidrofóbico da bicamada fosfolipidica. Eles frouxamente compactadas e podem mover-se precisam do auxílio de proteínas transportadoras especificas e proteínas canais, as quais facilitam a no interior da membrana. Parte mais externa do citoplasma, separando o difusão da maioria das moléculas biológicas. meio extracelular do intracelular. É a principal responsável pelo controle da penetração e saída de Glicocálice substância das células. Tem espessura de 7,5 a A superfície externa da membrana é recoberta por 10nm, são compostas por duas camadas de uma camada, rica em hidratos de 6C é constituído moléculas de fosfolipídios, organizadas com suas de cadeias de glicídios. Ela participa do cadeias apolares ( hidrofóbicas) voltadas para o reconhecimento entre as células e da união entre interior da membrana, enquanto as cabeças polares elas, e com moléculas extracelulares. Um exemplo (hidrofílicas) ficam voltadas para o meio de marcadores de superfície são as glicoproteínas e extracelular ou para o citoplasma. Eles estão os glicolipidios que determinam os grupos associados por interação hidrofóbica de suas sanguíneos. cadeias apolares. Os agrupamentos polares desses lipídios ficam nas duas superfícies da membrana. As proteínas presentes nas membranas podem ser divididas em dois grupos: proteínas integrais e proteínas periféricas.
Figura 8: molécula de fosfolipídios. ( 1 ) cabeça hidr ofílica; ( a ) g rupo polar; ( b ) fos fato; ( c ) g licerol. ( 2 ) duas caudas de ácidos g raxos; 3 ( ) bic amada lipídic a ou fos folipí dios . Figura 9: Representação das principais estruturas da membrana plasmática.
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ESPECIALIZAÇÃO DA MEMBRANA São áreas especiais que facilitam a execução de determinadas funções, como absorção, adesão e comunicação entre as células epiteliais.
Microvilos Os microvilos são projeções celulares da superfície apical unidas por ligações cruzadas. Na extremidade citoplasmática de cada microvilo, feixes de actina e de outras proteínas se estendem para a trama terminal, uma rede de filamento proteico de citoesqueleto que corre paralelamente ao domínio apical da célula epitelial.Os microvilos são expansões flexíveis da membrana que possuem actina e aumentam a superfície de contato e a absorção celular. Revestem a superfície interna do intestino delgado são colunares, dispostas em camada única, e suas superfícies em contato com os alimentos apresentam numerosas digitações.
Figura 10: Domínio de uma célula epitelial polarizada. ( a ) junç ão de oclus ão; ( b ) especialização do domíni o apical; ( c ) domínio apical; ( d ) microvilos ; ( e ) lúmen; ( f ) domíni o basolateral; g ) ( membrana bas al.
O domínio apical de algumas células podem apresentar três tipos de especializações de superfície: 1. Cílios; 2. Microvilos; 3. Estereocílios.
Cílios Os cílios são projeções celulares móveis que se originam a partir de corpúsculos basais ancoradas por radículas à porção apical do citoplasma. Eles se desenvolvem a partir de corpúsculos basais próximos ao domínio apical. Os cílios possuem 9 trincas de microtúbulos periféricos. As radículas ancoram o corpúsculo basal ao citoplasma.
Figura 11: Especialização da superfície apical cílios. ( a ) cílio. Um eixo de duplas de microtúbulos um arranjo concêntrico circundado pela membrana plasmática; ( b ) corpúsculo basal, um eixo de 9 trincas de microtúbulos num arranjo helicoidal ancorado ao citoplasma por radículas estriadas. ; ( c ) os centríolos no c entros s oma dão origem aos corpúsculos basais os corpúsculos basais formam centríolos ; ( d ) centro org anizador de microtúbulos ; ( e ) lâmina bas al; f ( ) cí lio; g ) ( cor pús culo bas al; ( h ) radículas estriadas; ( )i membrana plasmática; ( j ) cí lio; ( l) c orpús culo basal; ( m ) radícula; ( n ) microtúbulos .
Figura 12: Microvilos. ( a ) um eix o de microfilamentos de actina; ( b ) junç ões de oclus ão e desmos s omas em cinturão, pontos terminais de trama filamento de actina; ( c ) lamina basal; ( d ) capuz; eix o de filamento de actina; ( f ) região da trama terminal; ( g ) intes tino delg ado; ( h ) tuba uterina; ( )i eix o de filamento; ( j ) microvilos ; ( l) cí lios .
Estereocilio São longas projeções ramificadas da superfície apical de células epiteliais. Eles contêm um eixo de filamento de actina unidos por ligações cruzadas a outras proteínas.
Figura 13:Estereocílios. ( a ) E s tereocílios contêm um eix o de microfilamento de actina; ( b ) E s tereocílios ramifi cados ; ( c ) ves íc ulas de endoc itos e; ( d ) lamina basal; ( e ) cauda de espermatozoide; ( f ) epidí dimo.
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Junções celulares São especializações da membrana plasmáticas, das células vizinhas ou entre células e a matriz extracelular. As junções celulares podem ser divididas em 3 grupos: 1. Tem a função de unir fortemente as células umas às outras ou à matriz extracelular: desmossomas e junções aderentes; 2. Promove a vedação entre as células: zonulas oclusivas; 3. Estabelece comunicação entre uma célula e outra: junções comunicantes. As junções celulares podem ser simétricas e assimétricas. As junções simétricas incluem as junções de oclusão, os desmossomas, e as junções comunicantes. Os hemidesmossomas são um tipo de junção assimétrica. As junções são necessárias para fornecer estabilidade mais intensa, são estruturas simétricas formadas entre duas células adjacentes. Temos 3 classes de junções simétricas: Junções de oclusão; Junções de adesão; Junções comunicantes. As junções de oclusão apresentam três funções principais: Ela determina a polaridade das células epiteliais por separar o domínio apical do domínio basolateral; Impedir a livre difusão de lipídeos e proteínas entre eles; Elas impedem a livre passagem de substância através de uma camada de células epiteliais. As junções de adesão são encontradas abaixo das junções de oclusão, normalmente próxima à superfície apical de um epitélio têm três classes: Zonulasde adesão: é umazonulas parecida com um cinturão está associada àmicrofilamentos de actina; A desmossoma é uma junção parecida a uma mancha, que se estendem de um desmossoma a outro nas superfícies lateral e basal das células epiteliais;Os demossomas em mancha fornecem resistência e rigidez a uma camada de células epiteliais. Os hemidesmossomas estruturas assimétricas que ancoram o domínio basal de uma célula epitelial à lâmina basal subjacente têm uma organização diferente comparada com ao desmossoma.Eles aumentam a estabilidade total dos tecidos epiteliais através da ligação do filamento intermediários do citoesqueleto e componentes da lâmina basal.É constituída pelas seguintes porções: a. Um disco citoplasmático interno associado a filamentos intermediários de citoqueratinas; b. Uma placa membranar externa que liga o hemidesmossomas a lâmina basal através de filamentos de ancoragem e da in tegrina α6β4.
As junções comunicantes são junções simétricas de comunicação, formadas por proteínas integrais de membrana chamada conexinas. O alinhamento dos conexons através de suas extremidades em células adjacentes fornece um canal direto de comunicação entre o citoplasma de duas células adjacentes. Essas junções facilitam o movimento de moléculas ca 2+ e monofosfato cíclico de adenosina entre as células. Os canais centrais dos conexons se fecham quando a concentração de Ca 2+ esta alta.
Figura 14:Hemidesmossoma. ( a ) integri naα 6 β4 ; ( b ) membrana plasmática; ( c ) filamento intermediári o de queratina; ( d ) dis co; ( e ) placa; ( f ) filamento de ancor agem; g ) lâmina bas al; ( h ) filamentos de queratina; ( )i dis co; ( ( j ) placa; ( l)fi lamentos de ancorag em; ( m ) lâmina basal.
Junções apertadas Elas ligam duas células vizinhas tornando o meio extracelular impermeável não permitindo a passagem de pequenas moléculas ou íons, suas proteínas são Claudinas e as Ocludinas. Junções comunicantes Ligam duas células adjacentes permitindo a passagem de moléculas e de íons entre as duas células. São canais proteicos nas quais há troca de pequenas moléculas, íons e elétrons. Sua ocorrência é muito frequente, é observado entre as células epiteliais de revestimento, epiteliais glandulares, musculares lisas, cardíacas e nervosas. Sua função é estabelecer comunicação entre as células, permitindo que grupos celulares funcionem de modo coordenado. Cada junção tem a forma circular, constituída por um conjunto de tubos proteicos paralelos que atravessam as membranas das células.
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Figura 15: Junções comunicantes. ( a ) eletromic rog rafia de uma junção comunicantes negativamente coradas. A seta indica um dos muitos conexons com um canal central; ( b ) o canal intercelular é um canal central que permite a passagem direta de pequenas moléculas sinalizadoras entre células adjacentes para coordenar respostas celulares; ( c ) aglomerados de canais intercelulares conhecidos como junções comunicantes por causa do estreito espaço extracelular que separa as membranas plasmátic as jus tapostas ; ( d ) membrana plas mática externa e interna; ( e )conexina; f ( ) conexon; ( g ) espaço extrac elular.
Junções aderentes Rodeiam completamente as células. São encontradas em vários tecidos. Circundam a parte apical das células, como um cinto contínuo, sendo desenvolvido no epitélio colunar simples com bordas estriadas, encontradas na mucosa do intestino. Existem vários tipos de junções aderentes entre os desmossomos e os hemidesmossomos e zonulas de adesão. Desmossomos São áreas em forma de botões que unem fortemente duas células epiteliais cada célula possui uma placa discoide para qual convergem os filamentos de queratina.Nas desmossomas, há uma camada amorfa, na face citoplasmática de cada membrana, chamada placa de desmossoma. Nela insere filamentos intermediários de queratina, que penetram no interior da célula. Os desmossomas são locais onde o citoesqueleto prende a membrana celular e como as células aderem umas às outras.
Zonulas de oclusão É uma faixa contínua em torno da porção apical de certas células epiteliais, que veda total ou parcialmente o trânsito de íons e moléculas por entre as células. Deste modo, as substâncias que passam pela camada epitelial através das células, são submetidas ao controle celular. Outra função é permitir a existência de potenciais elétricos diferentes, consequência de diferenças nas concentrações iônicas entre as duas faces das camadas epiteliais. As membranas de células adjacentes se unem integralmente, vetando os espaços intercelulares e impedindo que as substâncias captadas voltem para o meio externo.
Figura 18: microscopia eletrônica do revestimento do intestino delgado de rato. Na região da zônula de oclusão observa-se uma rede de saliência de uma lâmina da membrana. A umento de 68. 000X
Figura 16:Desmossomas. ( a ) placa elétron-dens a citoplasmática contendo as proteínas; ( b ) desmaplaquina, placog lobina e placofi lina; ( c ) linha dens a mediana; ( d ) caderinas; ( e ) fi lamentos i ntermediários de queratina estão ancorados à desmoplaquina; ( f ) membrana plasmátic a; ( g ) filamentos intermediári os de queratina; ( h ) membrana plasmátic a; ( )i placa dens a externa; ( j ) placa dens a interna; ( l) linha dens a mediana.
Zonulas de adesão São zonas em forma de cinturão que aumentam a coesão entre as células. São formadas por vários filamentos de actina, que circundam a região do citoplasma superior das células epiteliais.
Fig ura 17: J unções de ancoragem e junções comunicantes. ( a ) junções de oclus ão; ( b ) zônula de adesão ou desmossoma em cinturão; ( c ) mácula de adesão ou desmossoma em mancha ( d ) hemides mos soma; ( e) junç ões comuni cantes ; ( f ) macula de adesão; g )zonula ( de adesão; ( h ) junç ão de oclus ão; ( )i junç ões comuni cantes não estão as sociadas a componentes do citoes queleto.
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Membrana basal Éconstituída por dois componentes: 1. Lâmina basal: uma matriz extracelular parecida com uma camada ou lâmina em contato direto com as superfícies celulares epiteliais; 2. Lâmina reticular : formada por fibras colágenas, sustentando a lâmina basal e é contínua com o TC. A lâmina basal tem funções especificas em diferentes tecidos. A dupla lâmina basal do glomérulo renal constitui o mais importante elemento da barreira de filtração glomerular durante a etapa inicial na formação da urina.No tecido muscular estriado esquelético, a lâmina basal mantém a integridade do tecido, e sua ruptura dá origem a distrofia muscular. A lâmina basal não somente oferece sustentação para os epitélios, mas também participa de outras funções de célula não epiteliais, a lâmina é uma proteína em formato de cruz que é constituído por três cadeias: a cadeia α,β e a γ.
Figura 19: membrana basal. ( a ) membrana basal, um componente extracelular em contato dir eto com o domínio basal de células epiteliais; ( b ) em lâmina demicros copiaeletrônica, a membrana basal é definida por apresentar duas camadas ou lâminas. ( c ) núcleo de um fibr oblasto que está produzindo componentes da lâmina reticular.
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Células de adesão Elas permitem o contato entre as células epiteliais, e está em contato e estabilizado por junções celulares especializadas. Temos duas classes de moléculas de adesão: Moléculas Ca2+ dependente: incluindo as caderinas e as selectinas; Moléculas de Ca+ independente: as quais compõem a superfamília de imunoglobina e as integrinas.
Integrinas Asintegrinas estão envolvidas em interações do tipo célula matriz extracelular. Ascaderinas e as integrinas estabelecem uma interação do citoesqueleto de uma célula, internamente localizada, com o exterior de outra célula com a matriz extracelular. As integrinas diferem das selectinas e das caderinas e membros da família Ig, pelo fato de as integrinas serem heteroidimeros formados por duas subunidades associadas, α e β quase todas as células expressa uma ou mais integrinas. Caderinas Ascaderinas são componentes de uma família de moléculas de Ca2+ dependentes com um papel principal na adesão celular e na morfogênese. Existem mais de 40 tipos diferentes de caderinas a E-caderina é uma caderina epitelial encontrada ao longo das superfícies celulares bilaterais é responsável pela manutenção da maioria das camadas epiteliais. AN-caderina é encontrada no SNC, no cristalino do olho, e em células musculares esqueléticas e cardíacas. AP-caderina é encontrada na placenta. Odomínio citoplasmático das caderinas está ligada à actina através de proteínas intermediarias conhecidas como complexo das cateninas. O complexo inclui as cateninas ( α, β e γ) e proteínas de ligação à actina, tais como α-actina, vinculina, e formina-L, entre outros.O complexo das cateninas tem, três papeis diferentes associadas as funções das caderinas: 1. As caderinas medeiam uma ligação direta aos filamentos de actina; 2. Elas interagem com moléculas reguladoras do citoesqueleto de actina; 3. Elas controlam o caráter adesivo do domínio extracelular das caderinas. Os membros da família das caderinas estão presentes entre as placas citoplasmáticas de zonulas de adesão e de máculas de adesão (desmossomas).
Selectinas Asselectinas são moléculas de adesão Ca 2+ dependentes. Em contraste com as caderinas, as selectinas se ligam a carboidratos e pertencem ao grupo das lectinas (do latim lectum=selecionar). Cada selectina tem um domínio de reconhecimento de carboidrato (CRD), com afinidade de ligação a um oligossacarídeo especifico aderidos a proteína (glicoproteína) ou um lipídio (glicolipideo) a configuração eletrônica do CRD é controlada pelo cálcio. Asselectinas participam no movimento de leucócitos do sangue circulante em direção ao tecido por extravasamento. As três principais classes de selectina são as seguintes: P-selectina: encontrada em plaquetas e em células endoteliais ativadas que revestem vasos sanguíneos; E-selectina: encontradas em células endoteliais ativadas; L-selectina: encontrada em leucócitos. AP-selectina é armazenada em vesículas citoplasmáticas nas células. Endoteliais, quando as células endoteliais são ativadas por algumas sinalizaçõesinflamatórias, P-selectina aparece na superfície celular. Em sua superfície, os leucócitos contêm o antígenosialil-Lewis-X, um ligante oligossacarídeo especifico para a selectina. A ligação da P=selectina ao antígeno diminui a velocidade dos leucócitos na corrente sanguínea, e eles começam a rolar ao longo da superfície das células endoteliais. As P-selectinas obtém um auxilio adicional a partir de membros da superfamília de imunoglobulinas (Ig) e de integrinas de modo a estabilizar a adesão dos leucócitos, levando ao extravasamento.
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CITOPLASMA O constituinte mais externo do citoplasma é a membrana plasmática, que é o limite entre o meiointracelular e o ambiente extracelular. Neleestão o citoesqueleto, as organelas e os depósitos de hidratos de 6C, proteínas e pigmentos. O espaço entre as organelas e os depósitos é preenchido pela matriz citoplasmática ou citosol, contendo diversas substâncias, como aminoácidos e proteínas.
Citoesqueleto É uma rede tridimensional de proteínas distribuídas por todo o citoplasma de células eucarióticas. Tem como função: Movimento celular; Suporte e resistência fornecida as lesões; Na fagocitose; Na citocinese; Na adesão intercelular e entre as células e a matriz extracelular; Na modificação do formato celular. Os componentes do citoesqueleto foram classificados em três grupos, de acordo com a espessura em: Microfilamento; Filamentos intermediários; Microtúbulos.
Figura 20: ( A ) citoplasmas com as org anelas; ( B ) citoplasmas s em org anelas (C itosol).
Depositos citoplasmáticos São frequentes os depósitos de polissacarídeos de glicogênio, existente nas células sob a forma de grânulos com 30µm, que podem aparecer isoladamente ou agrupados, constituindo rosetas. Osdepósitos contendo pigmentos são responsáveis pela cor dos seres vivos, com implicação nos processos de mimetismo, nas atividades sexuais e na proteção contra radiaçãoUV. Nestaultima função, a melanina tem papel relevante, pois, ela se, dispõe como um capuz sobre o núcleo das células da epiderme protegendo o DNA nuclear do efeito mutagênico dos raios UV.
Microtúbulos O seu principal componente é a actina. Os filamentos de actina são compostos de monômeros globulares, os quais se polimerizam para formar filamentos helicoidais e assimétricos. O crescimento dos filamentos de actina pode ocorrer em ambas as extremidades, entretanto, uma extremidade cresce mais rápido que a outra extremidade. São estruturas encontradas no citoplasma e também prolongamentos celulares, como cílios e flagelos. São rígidos e tem papel significativo no desenvolvimento e na manutenção da forma das células. São constituídos pela polimerização de um heterodímero de tubulina α e β, originando uma
parede de 13 protofilamentos alinhados longitudinalmente. Os microtúbulos são estruturas polarizadas sendo que a extremidade positiva, onde se encontra a tubulina β, é o local onde ocorre uma polimerização mais acelerada. Na extremidade oposta, de polaridade negativa, estando exposta a tubulina α, ocorre uma fraca polimerização.
Fig ura 21: microg rafia eletrônica de gr ânulos de glicog ênio a maioria sob a forma de aglomerados chamados rosetas. Célula do fíg ado de ratos .
Figura 22: ( a ) borda estriada, formada por uma camada composta de microvilos, no domínio apical das células epiteliais cilíndricos de revestimento intestinal; ( b ) g licocálix ; ( c ) microv ilos intes tinal; ( d ) capuz; ( e ) feix e de actina; ( f ) fibr ilas de conexão de uma is ofor ma de espectrina; ( g ) trama terminal; ( h ) r adículas dos filamentos de actina.
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Filamentos intermediários Têm um diâmetro entre osmicrotubulos e o os microfilamento. Formam uma rede perinuclear, onde se estendem até à membrana celular. Ocorrem sob a forma de pequenos feixes ou constituindo feixes muito compacto nas células epiteliais. É constituído por proteínas fibrosas, de dimensões e sequência muito variáveis. As suas principais funções são: Desempenhar funções estruturais; Reforçam as células; Organização das células em tecidos; Reforçam a membrana celular; Transporte de macromoléculas e vesículas.
microfilamentos A atividade contrátil do músculo resulta primariamente da interação de duas proteínas: actina e miosina. A actina constitui uma rede no citoplasma e forma uma delgada camada próxima à superfície interna da membrana plasmática, ela participa de processos como endocitose, exocitose e migração das células esses filamentos, interagindo com a miosina, produzem correntes citoplasmáticas que transportam diversas moléculas e estruturas.
Fig ura 23: Fi lamento de actina com suas estruturas constituintes .
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NÚCLEO CELULAR O estudo do núcleo celular começou com Franz Bauer que o descreveu pela primeira vez em 1802. Anos depois Mathias Jakob Scheiden, reconheceu a importãncia do núcleo celular, ao relacioná-lo com a divisão celular.O núcleo celular é o centro de todas as atividades celulares porque contém, nos cromossomos, todo o genoma da célula. Chamamos de genoma o conjunto de informações genéticas codificada no DNA. O núcleo também é responsável pela síntese de processamento de todos os tipos de RNA. Os principais componentes nucleares são o envoltório nuclear, a cromatina, o nucléolo, a matriz núclear e o nucleoplasma.O núcleo das células de mamiferos é contituida por três componentes: Envoltório nuclear; Cromatina; Nucléolo. O envoltório núclear consistem em duas membranas concentricas separadas por um espaço perinuclear. As membrana do RE e pode estar associados a ribossomas.
Nucléolos São fábricas para produção de ribossomos, constituidas principalmente por RNAr e proteínas. As células podem apresentar vários nucléolos.No nucléolo é onde ocorre a síntese de RNAr e da montagem de subunidades ribossomicas. O núcleolo abriga várias proteínas incluindo a fibrilarina e o núcleolo é uma estrutura nuclear multifuncional formada por proteínas estáveis envolvidas na síntese de ribossomos e de moléculas que preenche funções não nucleares. O nucléolo é uma grande estrutura esférica, constituida por três componentes: Um centro fibrilar; Um componente fibrilar denso; Um componente granular.
Figura 26: nucléolo. ( a ) componente fibrilar dens o; ( b ) componente g ranular; ( c ) centro fibrilar.
Matriz nuclear É uma estrutura fibrilar, que fornece um esqueleto para apoiar os cromossomos, determinando sua localização dentro do nucleo celular. Fig ura 24:Franz Bauer (1758-1840)Artis ta e botânico ing lês . Após a cheg ada de N orber t B occ ius, abade de F eldsberg , em 1763, produziu mais de 2000 aquarelas de espécimes vegetais.
Envoltórionuclear O conteúdo intranuclear é separado do citoplasma pelo envoltório nuclear, o envoltório nuclear é constituído por duas membranas separadas por um espaço, a cisterna perinuclear . A membrana nuclear externa contém polirribossomos presos à sua superficie citoplasmática e é contínua com o retículo endoplasmático rugoso. O envoltório nuclear apresenta póros, estruturas chamadascomplexos de póros. Sua função é o transporte seletivo de moléculas para fora e para dentro do núcleo, o envoltórios é impermeável a íons e moléculas.
Figura 25: Eletrón-micrografia: observam-se as duas membranas do envoltório nuclear e os poros .
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Nucleoplasma É um soluto com muita H2O, íons, aminoácidos, metabólitos e precursores diversos, enzimas para a síntese de RNA e DNA. Cromatina Há dois tipos de cromatina. A heterocromatina, aparece como grânulo grosseiro e bem visível a olho nú. A hélice heterocromatina é inativa porque nela a hélice duplas de DNA está muito compacta, o que impede a transcrição dos genes.A eucromatina aparece granulosa e clara, entre os gumes de heterocromatina. O filamento de DNA não está condensado e tem condições de transcrever os genes.
Fig ura 27: A ) ( E ucr omatina; ( B ) Heterocromatina; ( C ) nucléolo; Cabeças de setas: indicam a cisterna peri nuclear; s etas apontam para o nucléolo.
ORGANELAS Mitocôndrias São organélas esféricas ou alongadas, sua distribuição na célula varia, tendendo a se acumular mais nos locais do citoplasma com maior gasto de energia. Elas transformam energia química em energia utilizável pela células. São constituidos de duas membranas: a interna e a externa. A membrana interna apresenta projeções para o interior da organela, as cristas mitocôndriais. A membrana externa é lisa e faz contato com o meio exterior. O espaço entre essas duas membranas é denominado de espaço intermembranoso. O compartimento limitado pela membrana interna contêm a matriz mitocondrial. Entre as cristas mitocondriais existe uma matriz amorfa, rica em proteínas e contendo pequenas quantidade de DNA e RNA. A função primária das mitocôndrias é abrigar a maquinária enzimática para a fosforilação oxidativa que resulta na produção de ATP e na liberação de energia a partir do metabolismo de moléculas. As cristas contêm a cadeia transportadora de elétron e a ATP-ase. A mitocôndria também participa na morte celular programada ou apoptose. As mitocôndrias são transmitidas pela mães, os homens nunca transmitem doenças relacionada ao DNA mitocôndrial.
Ribossomos São pequenas partículas compostas de quatro tipos de RNAr. Há dois tipos de ribossomos, um tipo é encontrado nas células procariontes,o outro tipo é encontrado em todas as células eucariontes. Os ribossomos desempenham um papel de decodificação, ou tradução de memsagens para síntese proteica. Reticulo endoplasmático É uma rede de vesículas redondas e túbulos, formadas por uma membrana contínua e que delimita um espaço muito irregulara cisterna do retículo endoplasmático. Alguns locais, a superficie externa da membrana que são injetados nas cisternas. Isto possibilita a diferenciação em dois tipos de reticulo endoplasmático: o rugoso e o liso. Reticulo endoplasmático ruguso (RER) Abundante nas células especializadas na secreção de proteínas, como as células do pâncreas, fibroblastos. O RER consiste em cisternas saculares ou achatadas, sua principal função é segregar no citosol proteínas destinadas a exportação, ou para uso intracelular. Reticulo endoplasmático liso (REL) Não apresenta ribossomos, sua membrana se dispõe sob forma de túbulos que se anastomosam profundamente. Sua membrana é contínua com o RER. Ele participa de varios processos funcionais, produzem esteróides, como a glândula adrenal, ocupando grande parte do citoplasma e contém enzimas para a síntese destes hormônios o REL é abundante nas células do fígado, onde é responsável pelos processos de conjugações oxidação e metilação.
Fi g ura 28: i lustração de uma mitocondri a e uma foto de um micros cópio eletrônico.
Figura 30: Foto de um reticulo endoplasmático tirada com um micros copio eletronico.
Figura 29: mitocôndria. ( a ) membrana externa; ( b ) membrana interna; ( c ) cr is tas; ( d ) matriz.
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Complexo de Golgi É um conjunto de vesículas achatadas empilhas, com porções laterais dilatadas. Localiza-se em regiões determinadas do citoplasma. Ele completa modificações, pós-tradução, empacota e coloca um endereço nas moléculas sintetizadas pelas células, encaminhando-as para vesículas de secreção, para lisossomos ou para a membrana celular. As cisternas do aparelho de Golgi apresentam enzimas diferentes conforme a posição da cisterna.
Peroxissomos São organelas esféricas limitadas por membranas. Eles utilizam grandes quantidades de oxigênio porém não produzem ATP. Receberam esse nome porque oxidam substratos orgânicos específicos, retirando átomos de 1H e combinando-os com 8O molecular produzindo peróxido 1H (H2O2),substância prejudicial para a célula, que é eliminada pela enzima catalase. A catalase usa 8O do per[oxido de hidrogênio para oxidar diversos substratos orgânicos. Essas enzimas também decompõe o H2O2 em H2O e 8O, segundo a reação: 2H2O2 2H2O + O2 As enzimas mais abundantes nos peroxissomos humanos são urato oxidase, d-aminoácido oxidase e catalase.
Fig ura 31: ( 1 ) A parelho de G olg i numa célula de Paneth no jejuno humano. Obs erva a pres ença de material elétrondenso nas cisternas de Golgi e o desenvolvimento de g rânulos de s ecreção em ( 2 ); ( 4 ) mitocôndri a.Aparelho de Golgi , s uas vesículas de secreção.
Lisossomos São vesículas delimitadas por membrana, com, mais de 40 enzimas, com funções de digestão intracitoplasmática. Estão em todas as células, porém são mais abundantes nas fagocitárias, como os macrófagos e os leucócitos neutrófilos. Suas enzimas variam com a célula, porém todas têm atividade máxima em pH 5,0 e as mais comuns são: fosfatase ácida, ribonuclease, desoxirribonuclease, protease, sulfatase, lipase e etc. em geral, são esféricos, e apresentam aspectos granulos. Sua membrana constitui uma barreira, impedindo que as enzimas ataque o citoplasma.
Figura 32 lisossomos e peroxissomos.Ambosostipos de vesículas contêm enzimas digestória. As reações nos perox is s omos g eram peróx ido de 1H. ( A ) mitocôndria; ( B ) lisoss omo; ( C ) perox is s omo.
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Figura 33: elétron-micrografia de uma célula acinosa pâncr eas. Obs erva-s e vari as ves íc ulas ou g rânulos s ecreção ( S ), próx imos a ves íc ulas mais claras , vacúolos de condensação ( C ), que são ves íc ulas s ecreção ainda imaturas.
do de os de
3. A sinalização celular autócrina caracterizada por células que respondem a moléculas SINALIZAÇÃO CELULAR sinalizadoras que elas mesmas produzem. Ex.: As células respondem aos sinais extracelulares é a resposta das células do sistema imunológico produzidos por outras células ou elas mesmas. a antígenos estranhos ou fatores de Estes mecanismos, chamados de sinalização crescimento, que estimulam sua própria celular, permite a comunicação célula-célula e é proliferação ou diferenciação. Alguns hormônios necessário para a regulação funcional e integração ou fatores de crescimento tais como as dos organismos multicelulares. prostaglantinas e as interleucinas, podem atuar As moléculas sinalizadoras são liberadas ou nas células de origem e exercem um controle expressas na superfície celular. As moléculas autócrino. sinalizadoras podem ligar-se aos receptores na 4. A sinalização celular por neurotransmissores superfície de outra célula ou da mesma célula. é uma forma especifica de sinalização parácrina. Em organismos multicelulares, diferentes tipos de Em resposta a um sinal neural, os neurônios moléculas sinalizadoras transmitem informações, e secretam neurotransmissores a partir dos seus mecanismos de ação nas células-alvos podem terminais axônicos para ativar neurônios ser diversos. adjacentes. Algumas moléculas sinalizadoras podem agir na superfície celular após sua ligação, com os 5. A sinalização celular neuroendócrina é uma forma especifica de sinalização endócrina. Em receptores da superfície celular, outras podem respostas a um sinal neural, as células atravessar a membrana plasmática e se ligar a neuroendócrinas secretam um hormônio para o receptores intracelulares no citoplasma e no núcleo. sangue ser transportado até um órgão-alvo. Ex.: Quando uma molécula sinalizadora se liga ao seu é a norepinefrina, que atua nos hepatócitos ou receptor, ela inicia uma cascata de reações ser adipócitos. intracelulares para regularem importantes funções, tais como proliferação, diferenciação, movimento, metabolismo e comportamento.
MECANISMO Os principais mecanismos de sinalização são: 1. A sinalização celular endócrina envolve uma molécula sinalizadora chamada hormônio, secretado por uma célula endócrina e transportada pela circulação para agir em células distantes. Ex.: a testosterona nos testículos estimulam o desenvolvimento e manutenção do sistema genital masculino. As células endócrinas liberam hormônios polipeptídicos ou esteroides para o interior de um vaso sanguíneo. Em seguida, o hormônio é transportado até uma célula-alvo, que pode estar localizada a uma distância considerável da célula secretora. Ex.: de hormônio polipeptídico é o hormônio tireotrófico, secretado pela hipófise e atua na glândula tireoide. Ex.: de hormônio esteroide é o estradiol, produzido pelo ovário e que age no endométrio. 2. A sinalização celular parácrina é mediada por uma molécula que atua localmente, regulando o comportamento da célula, vizinha. Ex.: o neurotransmissor é produzido nos neurônios e liberado numa sinapse. As células parácrinas secretam hormônios ou fatores de crescimento que atuam sobre uma célula adjacente. Ex.: São o glucagon e somatostatina, que atuam em células adjacentes das ilhotas de Langerhans que secretam insulina.
Figura 34:Mecanismo de ação dos hormônios. ( 1 ) s inalização endócr ina: ( a ) vas o s ang uíneo; ( b ) g lândula endócrina; ( c ) hormônio secretado na corrente s ang uínea; ( d ) rec eptor no citoss ol; ( e ) célula-alvo dis tante; f ( ) rec eptor de membrana. ( 2 ) s inalização parácrina: ( a ) hormônio ou fator de c res ci mento s ecretado no es paço ex tracelular; ( b ) receptor de membrana; ( c ) célula-alvo adjacente. 3 ( ) s inalização autócri na: ( a ) hormônio ou fator de crescimento; ( b ) receptor de membrana. ( 4 ) s inalização por neurotransmis sores: ( a ) neurônio; ( b ) es timulo do terminal axônico; ( c ) s inaps e; ( d ) neurônio adjacente; ( e ) neurotransmissor. ( 5 ) sinalização neuroendócrina: ( a ) estimulo do terminal axônico; ( b ) hormôni o; ( c ) c élula-alvo distante; ( d ) vas o sang uíneo; ( e ) células neu roendócrina.
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Mecanismo de ação As moléculas sinalizadoras exercem ação após a ligação com os receptores expressos por suas células-alvos. As células-alvos determinam uma ação de retroalimentação negativa ou positiva para regular a liberação do hormônio, que, as está estimulando. Várias alças de Feedback coordenam a secreção de hormônios: a. Uma alça de Feedback negativo impede a liberação não regulada de um hormônio a partir da hipófise para a circulação sanguínea quando a célula-alvo u tecido podem não ser receptivos; b. Uma alça de Feedback positivo ocorre quando a célula-alvo ou tecido podem não ser receptivos.Uma alça de Feedback positivo ocorre quando a hipófise percebe uma redução nos níveis sanguíneos de um hormônio produzido pela célula-alvo ou pelo tecido.
Figura 35: Alças de Feedback e sinalização celular e retroalimentação (Feedback). ( 1 ) Feedback: neg ativo; ( a ) hipotálamo; ( 2 ) Feedback: pos itivo; ( b ) hipófis e; ( c ) células alvo.
Os receptores celulares podem ser expressos na superfície celular das células-alvos. Alguns receptores são proteínas intracelulares no citosol ou núcleo. Os receptores intracelulares precisam que as moléculas sinalizadoras se difundam através da membrana plasmática.Os hormônios esteróides são moléculas sinalizadoras sintetizadas a partir do colesterol e incluem a testosterona, os estrógenos, a progestona e os corticosteroides. Existem três moléculas sinalizadoras que são estruturalmente e funcionalmente distintas dos esteroides, mas atuam em célula alvos pela ligação a receptores intracelulares após entrar na célula por difusão pela membrana. Elas incluem os: Hormônios da tireoide; Vitamina d; Retinóis. Os receptores de esteroides são membros da família de receptores esteroides, que atuam como fatores de transcrição por seus domínios de ligação com o DNA, os quais possui função de ativação ou de repressão da transcrição. Os hormônios esteroides e moléculas relacionadas podem regular a expressão gênica.
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Figura 36:Mecanismo de ação dos hormônios esteroides. ( a ) membrana plasmátic a; ( b ) hormônio esteroides; ( c ) complexo hormônio esteroide-receptor citossolico; ( d ) receptor; ( e ) ci toplasma; f ( ) envoltór io nuclear; g ) ( complexo hormônio esteroide-receptor nuclear; ( h ) atividade gênica; ( )i nucleo; ( j ) DN A. ( 1 ) o hormônio esteroide hidrofóbico se difunde através da membrana plasmátic a; ( 2 ) o hormônio esteroide s e lig a a um receptor no citossol. ( 3 ) o complex o hormônio esteroide-receptor citoss olico s e trans loca para dentro do núcleo ou reprime a expressão gênica.
Moléculas que se ligam aos receptores da superfície Varias moléculas sinalizadoras se ligam aos receptores da superfície celular: 1. Peptídeos: Nele incluímos os hormônios peptídicos (insulina, glucagon e hormônios da hipófise), os neuropeptídios são secretados pelos neurônios, os fatores de crescimento, que controlam o crescimento, e a diferenciação celular (NGF), fator de crescimento epidérmico (EGF), fator de crescimento derivados de plaquetas (PDGF), e as citocinas. a. O NGF é um membro da família de peptídeos chamadosneurotrofinas, que regulam o desenvolvimento e a viabilidade dos neurônios. b. O EGF estimula a proliferação celular e é essencial durante o desenvolvimento embrionário e no adulto; c. O PDGF é armazenado nas plaquetas e liberados durante a coagulação. 2. Neurotransmissores: estas moléculas são liberadas pelos neurônios e atuam nos receptores de superfície celular presentes nos neurônios ou em outro tipo de célula-alvo. Este grupo inclui a Ach, a DoA, epinefrina, 5HT, histamina, glutamato e o GABA. A liberação dos neurotransmissores a partir de hormônios é desencadeada por um potencial de ação. Os neurotransmissores liberados se difundem através da fenda sináptica e se ligam aos receptores de superfície nas células-alvo. Alguns neurotransmissores têm função dupla: a epinefrina pode agir como neurotransmissor e como um hormônio para induzir a degradação do glicogênio nas células musculares.
3. Eicosanoides e Leucotrienos: são moléculas de quinases associadas. As quinases ativadas sinalização celular derivadas de lipídios que, ao fosforilam os receptores, fornecendo sítios de contrário dos esteróides, se ligam aos receptores ligação para as moléculas sinalizadoras que contêm de superfície celular. As prostaglandinas, as o domínio 5H2. A tirosina-quinase associadas, aos prostaciclinas, os tromboxanos e os leucotrienos receptores de citocinas pertence a duas famílias: são membros desse grupo de moléculas. Eles Src; estimulam a agregação plaquetária, as respostas Janus quinase (JAK). inflamatórias e a contração do músculo liso. Os eicosanoides são sintetizados a partir do ácido 4. Receptores ligados a outras enzimas araquidônico. (tirosina-fosfatases de proteínas e serina e Durante a síntese de prostaglantinas, o ácido reonina-quinases de proteínas): Alguns araquidônico é convertido em prostaglandina H 2 receptores se associam às tirosinas fosfatases pela enzima prostaglandina sintase. Estas enzimas de proteínas para remover grupamentos fosfatos são inibidas pela aspirina e por drogas antiresíduos de fosfotirosina. Eles regulam o efeito inflamatórias. da tirosina-quinases de proteínas ao bloquear os sinais iniciados pela fosforilação dos resíduos de Vias de sinalização intracelular por receptores tirosina das proteínas. Os membros da família da superfície do fator de crescimento transformante (TGF- β) Quando uma molécula de sinalização celular se liga são proteino-quinase e os receptores de a um receptor especifico, ela ativa uma serie de citocinas, a ligação de um ligante ao receptor do alvos intracelulares. Varias moléculas associadas a TGF-β induz a dimerização do receptor e o receptores foram identificadas. domínio citosólico da serina ou treonina-quinase 1. Receptores acoplados à proteína G: realiza a fosforilação cruzada das cadeias Membranas da família das proteínas G estão polipeptídicas do receptor. presentes e associadas ao folheto interno da membrana plasmática. Quando uma molécula sinalizadora ou ligante de receptor se une a Vias de sinalização intracelular porção extracelular de um receptor da superfície Alem dos ligantes, a maioria dos receptores de celular, seu domínio citosólico sofre uma superfície estimulam as enzimas-alvos mudança conformacional, que permite a ligação intracelulares para transmitir e amplificar um sinal. do receptor à proteína G, este contato ativa a Um sinal amplificado pode ser propagado até, o proteína G, em seguida, se dissocia do receptor núcleo para regular a expressão gênica em e desencadeia um sinal intracelular para uma resposta a um estimulo celular externo. As enzima ou canal iônico; principais via de sinalização intracelular incluem: 2. Tirosina-quinase: Como proteínas receptoras, AMPc; GMPc; Ca2+ fosfolipase C; NF-KB; Ca2+ estes receptores de superfície são enzimas que calmodulina; Jak-Stat. fosforilam substratos proteicos nos resíduos de tirosina. Os receptores para EGF, NGF, PDGF, Via AMPc insulina e para vários fatores de crescimento O AMPc é formado a partir do ATP pela ação da são receptores proteicos do tipo tirosina- enzima AMPc-fosfodiesterase. Este mecanismo quinase. A maioria desses receptores consiste conduziu ao conceito de um primeiro mensageiro num polipeptídios, embora o receptor de insulina (epinefrina) mediando um efeito da sinalização e de outros fatores de crescimentos seja celular através de um segundo, o AMPc. O receptor formado por um par de cadeias polipeptídicas. A de epinefrina se liga a adenilato-ciclase por ligação de um ligante ao domínio extracelular intermédio da proteína G, a qual estimula a desses receptores induz à dimerização do atividade da ciclase sob a ligação da epinefrina. Os receptor que resulta na autofosforilação do efeitos intracelulares da sinalização do AMP são receptor. A autofosforilação dos receptores mediados pela enzima proteino-quinase determina a ligação na via de sinalização. As dependente de AMPc. Na sua forma inativa, a moléculas sinalizadoras seguintes na via de proteína-quinase é um tetrâmero composto por sinalização se ligam aos resíduos de duas subunidades reguladoras e duas subunidades fosfotirosina por meio dos domínios chamados catalíticas. A ligação do AMPc resulta na domínios SH2. O Src (de sarcoma) é um gene dissociação das subunidades catalíticas. As presente no vírus que causa o sarcoma de subunidades catalíticas livres podem fosforilar os Raus, e codifica uma proteína que funciona resíduos de serina em proteínas-alvo. OAMPc como uma proteína tirosino-quinase. também tem um efeito na transcrição de genes 3. Receptores de citocinas: Estimulam proteínas alvos específicos que contem uma sequencia intracelulares do tipo tirosino-quinase, as quais reguladora chamado de elemento de resposta ao não são componentes intrínsecos do receptor. AMPc. Um ligante de um fator de crescimento induz à dimerização e à fosforilação cruzadas das tirosinas
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As subunidades catalíticas da proteína-quinase entram no núcleo após a dissociação das subunidades reguladoras. No núcleo, as subunidades catalíticas fosforilam um fator de transcrição chamado de proteína de ligação ao CRE, que ativa genes induzidos pelo AMPc.
Fig ura 37: via do monofosfato cíc lico de adenos ina (AMP c). ( 1 ) um lig ante s e lig a a um receptor celular: ( a ) rec eptor; ( b ) molécula sinalizadora ou ligante (hormônio ou fator de crescimento). ( 2 ) a adenilato-ciclas e, ativada pela subuni dade α da proteína G, lig ada o GTP , forma o AMPc a partir do ATP : ( a ) proteína G inativa; ( b ) proteína G ativada; ( c ) adenilato-ci clas e; ( d ) membrana plasmática. 3 ( ) o A MPc, o segundo mensageiro, se liga às subunidades reguladoras de proteína-quinase dependente de AMPc (proteína-quinase A) e libera as subunidades catalíticas: ( a ) proteí na-quinas e dependente de AMPc (proteína-qui nase); ( b ) subuni dade reg uladora; ( c ) s ubunidade catalítica; ( d ) subuni dade ativada entra no núcleo. ( 4 ) o AMPc é degradado por uma fosfodiesterase dependente do AMPc: ( a ) a fos fodiesterase deg rada o AMPc; ( b ) envoltório nuclear. ( 5 ) a s ubunidade catalítica ativada trans loca-s e para o núcleo e fos fori la o fator de trans criç ão CR E B (proteína de ligação ao CRE) ligado ao elemento de resposta ao AMPc (CRE): ( a ) DNA; ( b ) CR E B ; ( d ) CR E . ( 6 ) ocorre a indução à express ão de genes es pecíficos .
Via da GMPc O GMPc é um segundo mensageiro. Ele é produzido a partir do GTP (trifosfato de guanosina) pela guanilato-ciclase e degradado a GMP por uma fosfodiesterase. As guanilato-ciclase são ativados pelo oxido nítrico e por moléculas sinalizadoras peptídicas. A função mais bem caracterizada do GMPc ocorre nos bastonetes da retina, onde ele converte os sinais luminosos em impulsos nervosos.
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HISTOLOGIA
Tipos epiteiliais São divididos em dois grupos, de acordo com sua estrutura e função: epitélio de revestimento e epitélio glândulares.
O organismo humano é constituido por quatro tipos de tecidos: o epitelial, o conjuntivo,o muscular e o nervoso esses tecidos não existem, como Epitélio de revestimento unidades isoladas, mas associadas umas as outras em proporções variáveis,formando os diferentes As células são organizadas em camadas que órgãos e sistemas do corpo. A maioria dos órgãos cobrem a superfície externa do corpo, ou revestem podem ser divididos em dois componentes: o as cavidades interna do corpo,e de acordo com o parênquima, composto pelas células responsáveis número de camada de células na camada pelas principais funções do órgão, e o estroma é o superficial. tecido de sustentação. Tecido epitelial simples O Epitélio simples: contêm apenas uma camada TECIDO EPITELIAL As células epiteliais são poliédricas de célula. O epitélio simples também pode ser justapostas,geralmente aderem-se firmemente classificado de acordo com a forma das suas umas as outras por meio de junções intracelulares. células, o epitélio simples pode ser pavimentoso, A principal função dosepitélios são o revestimento cúbico ou colunar . Epitélio simples pavimentoso (endotélio): de superfície, absorção demoléculas, revestimento de todos os vasos sanguíneos é secreção,percepção de estímulos e contração. formado por uma camada única de células endoteliais pavimentosas. Sua fina espessura Formas e caracteristica reflete a sua função primária nas rápidas trocas São derivadas do ectoderma, do mesoderma e do de substâncias entre o sangue e os tecidos; endoderma. Revestem todas as superfícies Epitelio simples cúbico (túbulo coletor, rim): corporais, exceto as cartilagens articulares o o revestimento interno dos túbulos renais e dos esmalte do dente e a superfície anterior da iris.Tem foliculos tireoidianos são formados por uma como função proteção ( pele), absorção (intestinos) camada única de células cúbicas. São altamente transporte de substâncias sobre a superfície polarizados e participam na absorção, na (mediado por cilios), secreção ( glândula), secreção, e no transporte ativo de íons (rim) excreção (túbulos do rim), trocas gasosas Epitelio simples colunar (intestino delgado): (alvéolos São renovadas pulmonares). o intestinoo delgado é revestido por células continuamente por mitose, não possuem direto epiteliais cilindricas com o núcleo na porção suprimento sanguíneo e linfático. Os nutrientes são basal da célula. A região apical possui liberados por difunsão quase não apresentam microvilos que forma uma planura estriada. substâncias intercelulares livres. Todas as células epiteliais estão apoiadas sobre o tecido conjuntivo. A porção da células epiteliais voltada para o tecido conjuntivo é chamado porção basal,as porções da célula voltada para o o lúmen é chamada de porção apical e as superfícies epiteliais que Figura 39: ( 1 ) E pitélio de revestimento. ( a ) Capilares ; ( b ) confrontam células vizinhas são chamadas paredes lâmina própria; ( c ) membrana basal; ( d ) epitélio. ( 2 ) epitélio s imples cúbi co. ( a ) capilares s ang uíneos ; ( b ) lâmina laterais.
própri a; ( c ) membrana basal; ( d ) epitélio. ( 3 ) epitélio s imples colunar c iliado. ( a ) cílios ; ( b ) capilar s ang uíneo; ( c ) lâmina própria; ( d ) membrana basal; ( e ) epitélio; ( f ) barra terminais.
Figura 38: ( 1 ) Porç ão apical; ( 2 ) Porçãolateral; 3 ( ) Porç ão basal. ( a ) Cílios ; ( b ) Mic rov ilos idades ; ( c ) Aparelho de Golgi; ( d ) Núc leo; ( e ) Mitoc ôndri a; ( f ) Membrana basal.
Figura 40: ( 1 ) E pitélio s imples pavimentos o (endotélio). ( a ) Hemácias no lúmen; ( b ) Núc leo achatado de uma célula endotelial; ( c ) epitélio s imples pavimentoso; ( d ) lúmen; ( e ) lâmina basal. ( 2 ) E pitélio s imples cúbico (túbulo coletor, rim). ( a ) E pitélio s imples cúbi co; ( b ) Lúmen; ( c ) Lâmina basal. ( 3 ) epitélio simples colunar (intestino delgado). ( a ) Planura estriada; ( b ) célula c alici forme; ( c ) epitélios s imples colunar; ( d ) planura estriada; ( e ) lúmen; ( f ) célula calic iforme; g ) ( lâmina basal.
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Tecido epitelial estratificado estratificado O Epitélio estratificado: contêm mais de uma camada de células.O epitélio estratificado também é classificado em pavimentoso cúbico, colunar ou de transição, de acordo com a células de sua camada mais superficial. O epitélio pseudo-estratificado pseudo-estratificado, é assim chamado porque, os núcleos parecem estar em várias camadas, todas suas células estão apoiadas na lâmina basal,mas nem todas alcançam a superfície do epitélio, fazendo com que a posição dos núcleos seja variável. O epitélio estratificado colunar , só está presente em poucas áreas do corpo humano, como na conjuntiva ocular e nos ductos excretores de glândulas salivares. O epitélio de transição, reveste a bexiga urinária, o ureter e a parte superior da uretra, sua camada apical é formada f ormada por células globosas.
Figura 41: ( 1 ) epitélio estratifi es tratifi cado pavimentos o. ( a ) epitélio; ( b ) membrana basal; ( c ( c ) lâmina própr ia. ( 2 ) epitélio epi télio de transição. ( a ) células s uperfic uperf ic iais g lobos as;( as ;( b b ) membrana basal; ( c c ) lâmina própr ia. ( 3 ) epitélio ps eudoestratificado ciliado. ( a ) muco; ( b ) cí lios ; ( c c ) barras terminais; ( e ) células calic iformes if ormes . f ( ) células epiteliais epiteliai s ; ( g g ) ) membrana basal; ( h ) lâmina própri a.
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TECIDO EPITELIAL GLÂNDULAR São constituídas por células especializadas na atividade de secreção. As moléculas a serem secretadas são armazenadas em pequenas vesículas, chamadas de grânulos de secreção, essas células podem armazenar e secretar proteínas e lipídios. As glândulas se desenvolvem como brotamento epiteliais para o interior do TC subjacente. As glandulas exocrinas permanecem conectadas à superfície do epitélio mediante um ducto excretor que transporta o produto de secreção para o meio exterior. As glândulas endócrinas não apresentam um ducto excretor, e seu produto de secreção é liberado na circulação sangúinea.As glândulas endócrinas são dotadas de capilares fenestrados e comumente armazenam as secreções que elas sintetizam e liberam após estimulação por sinais elétricos ou químicos.Classificamos de acordo com o tipo de ducto excretor em glândulas ramificadas. as glândulas podem ser simples quando o ducto excretor é único, ou composta quando o ducto excretor se subdivide. Tipos de epitélios glândulares Podem ser classificados em: glândulas glândulas isoladas, e unicelulares são multicelularessão compostas de agrupamento de células.As glândulas são formadas a partir de epitélio de revestimento cuja células proliferam-se e invadem o TC, após sofrerem diferenciação. Uma glândula exócrina apresenta dois componentes: uma porção secretora e um ducto excretor . A porção secretora de uma glandula pode ser composta de uma única célula ou por muitas células, de acordo com o formato da porção secretora, as glândulas podem ser tubulosas, enoveladas, ou alveolares ou ainda acionosas.
Porção secretora As glândulas podem ser classificadas como tubulosas simples ou alveolares simples, de acordo com o formato da porção secretora. Uma glandula composta é envolvida por uma cápsula. Durante o desenvolvimento de um ducto excretor dá origem a ramos que se encontram por entre os ou dentro dos lobos, pequenos ramos derivados de cada um desses ductos originam pequenas subdivisões que constituem um lóbulo de uma glandula. Glândulas simples: Tem somente um ducto não ramificado. Elas também são classificadas de acordo com sua organização celular. Dependendo Dependendo da forma f orma da porção secretora, elas podem ser tubulares simples, enoveladas, tubulares ramificadas. Glândulas compostas: Têm ductos ramificados que nas grandes glândulas podem atingir altos niveis de complexidade. Elas também podem ser tubulares ouacinosas.
Figura 43: ( 1 ) g lândulas tubulares s imples .( a .( a ) tubulos a s imples ; ( b ) tubulos a s imples ramifi cada; ( c c ) tubulos a s imples enovelada; ( d d ) acinos aci nos a s imples ramific ramif ic ada. 2 ( ) g lândulas lândulas tubulares compos compo s tas.( a tas.( a ) acin os a compos compo s ta; ( b ) túbulo túbulo acinoso c omposto; omposto; ( c c ) tubulos a compos ta.
Glândulas endócrinas Estas glândulas, não contêm ductos e suas secreções são lançadas no sangue e transportadas para o seu local de ação pela circulação sanguínea. Glândulas exócrinas Mantém conexão com o epitélio do qual se originam. Esta conexão toma a forma de ductos tubulares formados por células epiteliais.
Figura 42: desenvolvimento de glândulas exócrinas e endócri endócri nas. ( 1 ) g lândulas lândulas exócr exó crin inas, as, um produto produ to de secr s ecr eção é liberado liberado sobre a superfície: ( a ) epitélio; ( b ) du cto ex cretor; cr etor; ( c c ) proli feração feraç ão localizada locali zada e i nic io da invag in vag inaç ão de c élulas epiteliais para dentro do TC subjacente; ( d ( d ) inv aginaç ag inaç ão epitelial; ( e ) porç ão s ecr etora. 2 ( ) g lândula endócri endóc ri na, um produ to de s ecr eção é liberado liber ado no s ang ue: ( a ) o pedíc ulo degenerado; degenerado; ( b ) epi télio; ( c c ) a por ção s ecr etora é c ir cundada cun dada por capilares c apilares ; ( d d ) uma glândula endócri na se des envolve.
Fi g ura 44: Glândula Glândulass com ductos ductos ramificados. ramificados. ( 1 ) g lândula oral, glândula tubulosa composta; ( a ) ducto exc retor; retor ; ( 2 ) pâncr eas exóc ri no, g lândulas acinos acin os a compos ta; ( 3 ) g lândulas lândulas mamári mamári as, g lândula túbulo alveolar compos compo s ta, ta, ( b ) porç ão s ecr etora tubulos a; ( c c ) porç ão s ecr etora alveolar. ( 1 ) uma g lândula compos ta é envolvida envolv ida por uma capsular de TC; ( 2 ) os lobos s ão s ubdivi ubdi vididos didos por s eptos de TC em subunidades menores chamados lóbulos; ( 3 ) uma g lândula lândula composta é formada por número vari ável de unidade secretoras classificadas de acordo com sua morfolog morfolog ia com tubulosa, tubulosa, acinos a; ( 4 ) a sec reç ão drena ara o interi or de um ducto exc retor localizado dentro dentro do lóbulo; ( 5 ) os ductos exc retores retor es extralobulares extralobu lares s ão formados fo rmados por um ducto interc intercal alar, ar, s eguido eg uido de um ducto ducto estri ado.
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Tipos de secreção As glândulas exócrinas podem ser classificadas classificadas como glândulas mucosas quando seu produto de secreção é rico em glicoproteína e água ; glândulas serosas, com secreções rica em proteínas e água; as glândulas mistas contêm células mucosas e serosas. Mecanismo de secreção O modo como os produtos de secreção deixam, as células podem ser classificadas em: merócrinas, holócrinas e apócrinas. As merócrinas é a secreção liberada pela célula por exocitose sem perda de outro material celular. Ashalócrinas suas secreções são liberadas juntamente com toda a célula, processo que envolve a destruição da célula. As apócrinas suas secreções são liberadas pela célula junto com a porção apical.
Figura 45: ( 1 ) halócrina; halócr ina; ( a ) des integ ração da c élula es ua s ecr eção; ( b ) nova célula. 2 ( ) meróc rina; ri na; ( a ) s ecr eção; ( b ) célula. ( 3 ) apócrin apócr ina; a; ( a ) porç ão que s e desprendeu des prendeu da célula.
Figura 46:corte de uma porção secretora de uma glândula mamária. A secreção apócrina, caracteriza-se pela eliminação do produto de s ecreção acompanhado acompanhado de parte do ci toplasma. toplasma.
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TECIDO CONJUNTIVO (TC) Os TCs fornecem uma estrutura de suporte e de ligação, formando o estroma associado a outros tecidos do corpo. Os TCs são formados por células e pela matriz extracelular ( (MEC). As células do TC desempenhão funções importantes no armazenamento de metabólitos, nas respostas imunológicas e inflamatórias, e no reparo tecidual após lesão. As células do TC estão amplamente separadas pelos componentes da MEC. Os TCs com excessão da cartilagem, são supridas diretamente por vaso sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.São responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo. AMEC dá o papel mecânico, ela conecta células e órgãos, dando, suporte ao corpo. Estruturalmente, os componentes do TC podem ser divididos em três classes: Células; Fibras; Substância fundamental. O TC originou-se do mesênquima, um tecido embrionário formado por células alongadas, as mesenquimas. Essas células tem núcleo oval, seu citoplasma possui prolongamentos.A prolongamentos.A matriz matriz do TC serve como meio de troca de nutrientes e catabólitos entre as células e suprimentos sanguíneos.Os TCs são classificados em três grupos: Os TCs embrionários; embrionários; Os TCs adultos; Os TCs especiais. Entre os TCs embrionários encontra-se um tecido frouxo formado durante o desenvolvimento embrionário inicial. É formado predominantemente por uma MEC hidrofílica e, por isso, apresenta uma consistência gelatinosa. Os TCs adultos têm uma diversidade estrutural considerável, porque a proporção das células em relação as fibras e à substância fundamental varia de um tecido para outro.Os TCs especiais são os TCs com propriedades especiais não observadas nos TCs embrionários e nos TCs adultos. Existem quatro tipos de TCs especiais: especiais: 1. Tecido adiposo; 2. Tecido cartilaginoso; cartilaginoso; 3. Tecido ósseo; 4. Tecido hematopoético. hematopoético.
Matriz extracelular A MEC é uma associação de colágenos, glicoproteínas não-colagênias e proteoglicanas que circundam as células do TC. A membrana basal contém vários componentes da MEC, como a lâmina, a fibronectina, vários tipos de colágeno e proteoglicanas proteoglicanas de hepara-sulfato. Os agregados de proteoglicanas estão entre os principais componentes da MEC. Cada proteoglicana é formado pela associação de glicosaminoglicanos (GAGs), os quais são longos polissacárideos a proteínas. Os GAGs são polimeros lineares de dissacarídeos com resíduos de sulfato. Os GAGs controlam as funções biológicas dos proteoglicanos através de ligações de estabilização com os componentes da superfície celular, fatores de crescimento e outros constituintes da superfície da MEC. Diferentes tipos de GAGs estão ligados a uma proteína central para para formar formar um proteoglicano. proteoglicano. A proteína central, está ligada a uma molécula de ácido hialuronico por uma proteína de ligação. A molécula de ácido hialurônico é o eixo de um agregado de proteoglicanos. A MEC pode ser degradada por metaloproteinases metaloproteinases de matriz, uma familia de proteases zincodependentes secretadas como precursores latentes, ativadas na MEC, após a proteólise. A degradação normal da MEC ocorre normalmente durante o desenvolvimento, o crescimento e o reparo dos tecidos. Entretanto, a degradação excessiva da MEC é observado em várias condições patológicas, tais como na artrite reumatóide, na osteoratrite e em doenças da pele.
Figura 47: agregados de proteoglicanos. ( a ) g ueratan s ulfato (g licos lic os aminog licano); lic ano); ( b ) s ão os condroi cond roi tino-s ulfato (g licosaminoglican licosaminoglicano); o); ( c c ) agreg ag reg ado de proteog licanos lic anos , ( 1 ) molécula de ácido hialurônico; ( 2 ) proteí na de lig ação; ( 3 ) proteí na central; ( d d ) proteog pro teog licanos lic anos .
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Tipos de tecido conjuntivo Células do tecido conjuntivo Há vários tipos de tecido conjuntivo, seus nomes Algumas células do TC são produzidas nele e refletem o seu componente predominante ou permanecem nele, e outras vêm de fora e organização estrutural do tecido. permanecem nele. As células do TC são as seguintes:Fibroblasto, macrófago, mastócito, Tecido conjuntivo propriamente dito plasmócitos, células adiposas e leucócitos. São dois tipos de tecido conjuntivo propriamente dito: o frouxo e o denso. no TC embrionários Fibroblasto temos um tipos de TC chamado de TC mucoso, Sintetizam proteínas colágena e elastina as rico em MEC e em proteoglicanas. está presente moléculas da matriz extracelular estão envolvidas apenas no cordão umbilical. na produção de fatores de crescimento. São as células mais comuns do TC, são capazes de Tecido conjuntivo frouxo modular sua capacidade metabólica. Os fibroblastos Suporta estruturas sujeitas a pressões e atritos tem intensa atividade metabólica, e as que tem pequenos, é muito comum e preenche espaços pouca atividade são os fibrócitos.O citoplasma do entre grupos de células musculares, células fibroplasto possui citoplasma abundante, seu núcleo epiteliais e formam camadas em torno dos vasos é ovóide e grande e seu citoplasma é rico em RER, sanguíneos. Ele contém todos os elementos o aparelho de Golgi é bem desenvolvido. estruturais do tecido conjuntivo propriamente dito, suas células mais numerosas são os fibroblastos e os macrófagos. Ele tem uma consistencia delicada, bem vascularizada. Tecido conjuntivo denso Oferece resistência e proteção aos tecidos, existem poucas células e uma predominância de fibras de colágeno. É pouco flexível e mais resistente a tensão. Suas fibras colágenos são organizadas em feixes sem uma orientação definida, chamando-se de denso não modelado, nele as fibras formam uma trama tridimensional, dando lhe resistência as trações exercidas em qualquer direção. O tecido denso modelado apresenta feixes de colágenos paralelos e alinhados com os fibroblastos.
Figura 48: classificação do TC. ( 1 ) TC mucoso (cordão umbilical) ( a ) núcleo de uma célula mesenqui mal em meio a uma MEC rica em proteoglicanos hidrofílicos; ( b ) Âmino. 2 ) TC propri amente dito, TC dens o não-modelado. ( a ) ( núcleo oval de um fibroblasto; ( b ) as fibras elásticas são delg adas, r etas e ramificadas ; ( c ) os feix es colág enos s ão espessos e ondulados.( 3 )TC propr iamente dito, TC dens o não-modelado. ( a )capilar s anguíneo; (b) núcleo oval de um fibr oblasto; ( c ) os feix es de colág enos s ão espes s os , ondulados, e arranjados irregularmente. ( 4 ) TC propr iamente dito, TC dens o modelado (tendão), ( a ) Tec ido muscular estriado esquelético; ( b ) feix e de colág eno arranjado regularmente; ( c ) núcleo oval de um fibroblas to inativo comprimido pelos feixes de colágenos reg ularmente alinhados.
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Figura 49: ( a ) cor te his tológ ico de TC F mos trando vári os fibroblas tos ( F ) ativos com núcleo g rande, nucléolo evidente e citoplasmas abundante e basófilo; ( b ) fibroblas to; ( c ) fibr oci tos.
Macrófagos Eles possuem características morfológicas variáveis dependendo de seu estado de atividade funcional, e do tecido que habitam, possuem um núcleo oval. Os macrófagos vem dos manócitos, que circulam no sangue. Numa segunda etapa, elas cruzam as paredes dos vasos e penetram no TC, onde amadurecem e adquirem caracteristicas de macrófagos.
Figura 50: macrófago. ( a ) macrófagos ; ( b ) fibr oblasto; ( c ) colágeno; ( d ) lis os soma; ( e ) ves íc ula fag oci tica; f ( ) colágeno.
Mastócitos É uma célula globosa, grande com citoplasma granuloso,esses grânulos secretores heterogêneos contêm mediadores químico como a histamina e glicosaminoglicanas. O seu núcleo é pequeno, esférico e central. Os mastócitos colaboram com as reações imunes e têm papel importante na inflamação, reação alérgica e parasitária.
Figura 51: Mastócito. ( a ) mastóc ito com g rânulos metacromáticos no citoplasma; ( b ) vas o s ang uíneo; ( c ) eletromicrografia de um mastócito com grânulos de diferentes densidades; ( d ) núcleo.
Plasmócitos São células grandes e ovóides, seu citoplasma basófilo, possui muito RER.O núcleo do plasmócito é esférico e excêntrico e contém grumos de cromatina que se alteram regularmente com áreas em um arranjo que lembra raios de carroça. O Complexo de Golgi e os centríolos se localizam em uma região próxima ao núcleo.São poucos no TC, exceto nos locais sujeitos a penetração bacteriana e proteínas estranhas, como mucosa intestinal.
Figura 52: plasmócito. ( a ) e ( e ) reg ião do G olg i; ( b ) e ( f ) núcleo em roda de carroça; ( c ) e ( g ) R E R contendo moléculas de miog lobina. ( d ) núcleo de fibroblas to.
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FIBRAS São formadas por proteínas que se polimerizam formando estruturas alongadas. Os três principais tipos são: colágenos, reticulares e elásticas. A distribuição destes três tipos de fibras variam nos diferentes tipos de tecidos conjuntivos. Existem dois sistemas de fibras: O sistema elástico, formado por fibras elásticas, elaunínicas e oxitalâmicas. O sistema colágeno é o tipo mais abundante de proteína do organismo representa 30% do seu peso.
Fibras reticulares São formadas por colágenos do tipo III, são estremamente finas, formam uma rede extensa em certos órgãos. As fibras reticulares são abundantes em músculos lisos, endoneuro e nas trabéculas dos órgãos hematopoéticos como o baço, nodulos linfáticos e na medula óssea vermelha.
Fibras colágenos Os colágenos podem ser classificados nos seguintes grupos: Colágenos que formam longas fibrilas: são formados pela agregação de várias moléculas de colágeno do tipo I, II, III IV e IX. Colágenos associados a fibrilas: são estruturas curtas ligadas a fibrilas do colágeno e a outros componentes da matriz extracelular, pertencem a este grupo os colágenos do tipo IX e XII. Colágenos que formam redes: suas moléculas associam-se para formar uma rede de colágeno do tipo IV, é o principal componente das lâminas basais. Colágeno de ancoragem: seu tipo é oVII está presente nas fibrilas que ancoram o as fibras de colágeno à lâmina basal.
Figura 53: ( A ) microg rafia eletrônica de fibr ilas colág ena em cortes transversais e longitudinais. Cada fibrila consiste em bandas claras e escuras que se alternam. O espaço entre as fibrilas é preenchido por matriz extracelular fundamental. ( B ) colág eno do tipo T, cada molécula é composta por duas cadeias peptídicas. As cadeias alfa são enroladas em alfa hélice com g ira à direita, sendo mantidos juntos por pontes de H 1 e interações hidrofóbicas.
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Figura 54: corte histológico da glândula adrenal mostrando fibras reticulares . E s te cor te é espes so para enfatizar a rede formada por estas fibrilas finas formadas por colág enos do tipo III.
Sistema elástico Sua estrutura se desenvolve em três estágios, no 1º as fibras oxitalânicas consiste de feixes de microfibrilas compostas por fibrilas, essas formam o arcabouço necessário para a deposição de elastina.As fibras oxitalânicas podem ser encontradas nas fibras de zônulas do olho e em certos locais da derme, onde conecta o sistema elástico com a lâmina basal. No 2º estágio de desenvolvimento ocorre uma deposição irregular de proteína elastina, formando as fibras elaunínicas. No 3º estágio, afibra elastina continua a acumularse até ocupar todo feixe de microfibrilas.
Figura 55: micrografia eletrônica das fibras elásticas em desenvolvimento. ( A ) oxi talâmica, estagi o ini cial da formação, as fibr as em des envolvi mento consis tem em numerosas e delgadasmicrofibrilas proteicas; ( B ) Elauninica, com o desenvolvimento, um agregadode proteí na elastina depos ita-s e entre as microfibr ilas; ( C ) fibras elásticas , elastina amorfa se acumula efinalmente ocupa o centro da fibra madura, a qual permanece envolvida por mic rofibrilas de fibrilina.
TECIDO ADIPOSO É um tipo especial de TC, essas células podem ser encontradas isoladas ou em grupos, a maioria delas formam grandes agregados, constituindo o tecido adiposo espalhado pelo corpo.O tecido adiposo é o maior depósito de energia do corpo, além disso ele também, modela a superfície do corpo sendo o responsável pelas diferenças do contorno entre homens e mulheres. Formam coxins estruturas absorventes de choques, nas plantas dos pés e na palma das mãos.São péssimos condutores de calor, isolando o corpo contra a perda de calor, contribuindo para o isolamento térmico, preenche espaço e ajuda a manter certos órgãos em suas posições normais. Há duas variedades de tecido adiposo, uma é o tecido adiposo unilocular,principal reserva de energia a longo prazo, e a outra é o tecido adiposo multilocular serve para dissipar a energia, em vez de armazená-la. O pré-adipocito é derivado de uma célula mesenquimal precursora. Eles seguem duas vias de diferenciação celular: uma via resulta na formação de adipócito uniloculares e a outra na formação de adipócitos multiloculares. Sob a influência da insulina os pré-adipocitos sintetizam lípase-lipoproteica e começam a acumular gorduras em pequenas gotículas. As pequenas gotículas fundem-se para formar uma grande gotícula armazenadora de lipídios. A gotícula lipídica contêm 95% de triglicerídeos ricos em caroteno, um pigmento lipossolúvel que confere uma cor amarelada ao tecido adiposo. O acúmulo de lipídios pelos adipócitos maduros é regulado por insulina e prostaglandinas. A quebra e liberação de lipídiossão reguladas pela noradrenalina, pelo glucagon e pelo hormônio adrenocorticotrófico. O tecido adiposo é inervado pelo sistema nervoso parassimpático.
Figura 56: adipogênese. ( 1 ) teci do adipos o multilocular; ( a ) vasos sanguíneos; ( b ) tecido adipos o multilocular. ( 2) tecido adiposo unilocular, ( a ) núcleo exc êntrico; ( b ) adipócito unilocular. ( 3 ) célula mes enquimais , formação do tecido adiposo primário; ( a ) célula mesenquimal; ( b ) fibr oblasto; ( c ) pr é-adipóc ito; ( d ) ins ulina; ( e ) receptor para IGF-1; ( f) pré-adipócito; ( g ) adipócito multilocular; ( h ) vaso sang uíneo; ( )i lípas elipopr oteica; j ( ) tecido adipos o multilocular; ( l) tecido adipos o unilocular; ( m ) adipócito unilocular.
Tecido adiposo unilocular Esse tecido é encontrado em todo o corpo humano adulto, também forma a camada de panículo adiposo nos recém-nascidos, com a idade desaparece em algumas áreas e surge em outras. São células grandes, isoladas, esféricas, eagrupadas são poliédricas. Em cortes histológicos tem a forma de um anel, pois, durante a coloração o xilol e o álcool retiram a gotícula lipídica. As células adiposas são envolvidas por uma lâmina basal e suas membranas possuem várias vesículas de pinocitose. A vascularização do tecido adiposo é muito abundante, se considerarmos sua pequena quantidade de citoplasma.No embrião as células adiposas uniloculares originam-se, apartir do mesêmquima, os lipoblastos. As gotículas lipídicas são inicialmente separadas uma das outras, formando a gotícula única. Tecido adiposo multilocular Sua distribuição no corpo humano é limitada, localizando-se em áreas determinadas.O tecido adiposo multilocular é encontrado no pescoço, nos ombros, no dorso, e nas regiões peri-renal e paraaortica. O tecido adiposo é suprido por muitos vasos sanguíneos e fibras nervosas simpáticas. O pigmento lipocromo e abudantes mitocondrias, ricas em citocromo conferem a este tecido uma cor castanha. A principal função deste tecido adiposo é dissipar energia na forma de calor em ambientes frios, como mecanismo de proteção do recémnascido. Esse tecido é muito abundante em animais que hibernam. Suas células tem forma poligonal, com citoplasma carregado de gotículas lipídicas de vários tamanhos com muitas mitocôndrias. O tecido adiposo multilocular produz muito calor.
Figura 57: ( a ) cor te de tecido unilocular de mamífero. As s etas indicam núcleos de adipóci tos comprimidos contra a membrana celular pela pressão dos lipídios; ( b )fotomi crog rafia de tecido adipos o multilocular com células contendo núcleos esféricos centrais e múltiplas g otículas de lipídi os no citoplasma.
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TECIDO CARTILAGINOSO É uma forma de TC especializado rígido. Tem a função de suporte de tecidos moles, revestimentos de superfícies articulares, facilitam o deslizamento dos ossos nas articulações. Sendo essencial para o crescimento dos ossos longos. Os condroblastos são derivados de células mesenquimais. Eles contêm lipídios e glicogênicos um rer bem desenvolvito e aparelho de Golgi. A proliferação dos condroblastos resulta no crescimento da cartilagem. A cartilagem é formada por células e MEC envolvidas pelo pericôndrio. O pericôndrio é formado por uma camada de célula indiferenciadas que podem diferenciar-se em condroblastos. A cartilagem é um tecido avascular e as células recebem nutrientes por difusão através da MEC.Suas células são, os condrócitos, com muito material extracelular, que constitui a matriz, as cavidades da matriz são ocupadas pelos condrócitos, chamados de lacunas que contém um ou mais condrócitos. A cartilagem se diferencia em três tipos: cartilagem hialina, cartilagemelástica e cartilagem fibrosa. Pericôndrio Todas as cartilagens hialinas são envolvidas por uma camada de TC, denso chamado pericôndrio uma fonte de novos condrócitos para o crescimento e é responsável pela nutrição, oxigenação e eliminação dos refugos metabólicos da cartilagem. O pericôndrio é formado por TC rico em fibras de colágeno tipo I na parte superficial. Condrócitos Na periferia da cartilagem hialina, os condrócitos apresentam formas alongadas, com o eixo maior paralelo à superfície. Mais profundamente são arredondados e aparecem em grupos de oito células. Os condrócitos são células secretoras de colágenos tipo 2, proteoglicanas e glicoproteínas. A cartilagem hialina degrada a glicose por mecanismo anaeróbico, com formação de ácido láctico como produto final.
Figura 58: condrócitos. ( a ) borda lacunar; ( b ) matriz peri celular; ( c ) g licog ênio; ( d ) li pídi o; ( e ) borda lacunar é a camada mais interna da matriz terri torial. E le é formado por fibr ilas colág enas; ( e ) a matriz terri torial é formado por fibr ilas de colág eno do tipo 2 dis pos tos aleatoriamente, circ undadas por protepg licanas.
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Histogênese No embrião, a cartilagem surge no mesênquima. A primeira modificação consiste no arredondamento das células mesenquimatosas, que retraem seus prolongamentos e, multiplicam-se formando aglomerados. As células assim formadas recebem o nome de condroblastos. Em seguida começa a síntese da matriz, o que afasta os condroblastos um dos outros. A diferenciação das cartilagens dá-se do centro para a periferia, de modo que as células mais centrais já apresentam as características de condrócitos, enquanto as mais periféricas ainda são condroblastos típicos.
Figura 59: Histogênese da cartilagem hialina. ( A ) mesênquima; ( B ) multiplic ação das células mesenquimatosas forma um tecido muito celular; ( C ) em s eg uida, os condr oblastos s e afastam; ( D ) finalmente, a multiplicação mitótica das células dá origem aos grupos condrócitos.
Crescimento Deve-se a dois processos: o crescimentointersticial, por divisão mitótica dos condrócitos preexistentes; e o crescimento aposicional, que se faz a partir das células do pericôndrio. Durante a condrogênese os condroblastos produzem e depositam fibrilas de colágenos do tipo II e componentes da substância fundamental até que os condroblastos estejam separados e aprisionados dentro de espaços na matriz chamados lacunas, estas células são chamadas de condrócitos. Durante a embriogênese, as células mesenquimais se agregam e se diferenciam em condroblasto,os quais formam os centros de condrogênese. Um centro de condrogênese é formado por condroblastos circundados por matriz extracelular. Os condroblastos se dividem por mitose e as células filhas permanecem dentro do mesmo espaço ou lacuna, formando um grupo de células isogênicas.
Figura 50: condrogênese crescimento intersticial. ( 1 ) após a divisão celular, as células-filhas permanecem dentro do mesmo espaço ou lacuna, formando um g rupo is og ênio. ( a ) matriz territorial, ( b ) matriz inter-terri torial; ( c ) g rupo isogênico; ( d ) matriz terri torial. ( 2 ) foto microg rafia da condrogênese. ( a ) g rupo i s og ênic o; ( b ) matriz terr itorial; ( c ) matriz inter-territorial. ( 3 )eletromi crog rafia dos condroblastos. ( a ) g rupo is og ênic o; ( b ) núcleo; ( c ) matriz territorial; ( d ) borda lacunar; ( e ) colág eno do tipo 2; ( f ) R E R ; ( g ) matri z inter-territori al.
absorção de choques mecânicos, de grande significado funcional, principalmente nas cartilagens articulares.
Cartilagem elástica É encontrada no pavilhão auditivo e no conduto auditivo externo, na tuba auditiva na epiglote e na cartilagem cuneiforme da laringe, é muito semelhante a cartilagem hialina. Possui pericôndrio e cresce por oposição, é menos sujeita a processos degenerativos. A presença de elastina confere uma cor amarelada, quando examinada a fresco. Ela pode estar presente isoladamente ou formar uma peça cartilaginosa junto com a cartilagem hialina.
Figura 51: condrogênese, crescimento aposicional. ( 1 ) ( a ) TC circunjacente; ( b ) peri côndr io (camada fibr os a); ( c ) peri côndrio (camada condr og ênic a); ( d ) cr escimento aposicional; ( e ) g rupos is og ênic os . ( 2 ) ( a ) condroblas to. 3 )( a ) TC ci rcunjacente; ( b ) pericôndrio (camada fibr os a); ( ( c ) peri côndrio (camada condrog ênic a) ( d ) matriz terr itorial; ( e ) cr esci mento apos ic ional; f ( ) matriz terri torial; ( g ) g rupo isogênico.
Cartilagem hialina Muito frequente no corpo humano, forma, o primeiro esqueleto do embrião, que depois é substituido por um esqueleto ósseo. Entre a diáfise e a epífise dos ossos longos pode ser observado o disco epifisário, de cartilagem hialina, responsável pelo crescimento em extensão dos ossos. No adulto é encontrado na parede das fossas nasais, traquéia e brônquios, na extremidade ventral das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos longos.Todas cartilagens hialina, são envolvidas por uma camada de tecido conjuntivo denso, chamado de pericôndrio, sendo fonte para novos pericôndrios e responsável pela nutrição, oxigenação e eliminação dos refugos metabólicos da cartilagem, neles estão localizados vasos sanguíneos e linfáticos.Os condrócitos tem forma alongada, mais profundamentesão arredondados aparecendo em grupos de até oito células. Eles são secretores de colágenos do tipo II, proteoglicanas e glicoproteínas.A cartilagem hialina é formada, por fibrilas de colágenos tipo II associadas ao ácido hialurônico, proteoglicanas muito hidratada e glicoproteínas. A matriz também contém glicosaminoglicanas combinadas por covalência com proteínas, formando proteoglicanas. O alto conteúdo de água de salvatação das moléculas de glicosaminoglicanas atuam como um sistema de
Cartilagem fibrosa Possui caracteristicas intermediárias entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina.Encontrado nos discos intervertebrais, nos pontos em que os tendões e os ligamentos se inserem nos ossos, e na sínfese pubiana. A substância fundamental é escassa e limitada. À aproximidade das lacunas que contêm os condrócitos, onde forma cápsula basófilas. Na cartilagem fibrosas, as varias fibras colágenas constituem feixes, que seguem uma orientação irregular entre os condrócitos ou um arranjo paralelo ao longo dos condrócitos em fileiras.
Figura 60: ( a ) fotomic rog rafia da cartilagem hialina. Os condrócitos estão localizados nas lacunas da matriz. Na parte superi or e na inferior aparece o pericôndri o cor ado em rosa. ( b ) fotomic rog rafia de cor te da cartilagem elásti ca, corada para fibras elásticas. As células não foram coradas; ( c )fotomi crog rafia da fibr a de carti lagem. N ote as filei ras de condrócitos s eparados por fibras colágenas.
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TECIDO ÓSSEO É um TC rígido, inflexível, no qual a MEC foi impregnada com sais de cálcio e fosfato por um processo chamado de mineralização. É um tecido altamente vascularizado e metabólicamente muito ativo.É um tipo especializado de TC, formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea. Suas células são: os osteócitos, os osteoblastos e os osteoclastos.A nutrição dos osteócitos dependem de canalículos da matriz. Os ossos são recobertos interna e externamente, por camadas de TC, endósteo internamente e o períosteo externamente. Osteoblasto Os osteoblastos são células com formato cúbico ou cilindrico e de aparência epitelial, formando uma monocamada que recobre todos os locais ativos de formação óssea. São células altamente polarizadas, elas depositam o osteóide, a matriz orgânica não mineralizada do tecido ósseo, ao longo da interface osteoblasto-osso. O osteoblasto iniciam e controlam a mineralização subsequente do osteóide. Quando a formação ossea termina, os osteoblastos se achatam e se diferenciam em osteócitos. São células que sitetizam a parte orgânica da matriz óssea. Concentram fosfato e cálcio.Estão sempre na superfície óssea, num arranjo que lembra um epitélio simples. A matriz se deposita ao redor do corpo da célula e de seus prolongamentos, formando as lacunas e os canalículos.
Figura 61: função do osteoblasto. ( a ) monocamada de osteoblasto; ( b ) os teóide; ( c ) matriz miner alizada; ( d ) osteoblasto; ( e) matriz mineralizada; f ( ) os teóide.
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Osteócitos Os osteócitos são células altamente ramificadas com corpo celular ocupando pequenos espaços entre as lamelas, chamadas de lacunas. Prolongamentos conectados por junções comunicantes. São encontrados no interior da matriz óssea, ocupando as lacunas das quais partem canalículos. Cada lacuna contém apenas um osteócito. Dentro dos canalículos os prolongamentos dos osteócitos fazem contatos através de junções comunicantes, por onde passam pequenas moléculas e íons. Os osteócitos são células achatadas, com forma de amendoa, com pouco RER, aparelho de Golgi pequeno, e núcleo com cromatina condensada.
Figura 62: osteócitos. ( a ) lacuna do os teócito; ( b ) junç ões comunicantes; ( c ) canalículos ; ( d ) linha cimentante; ( e ) vaso sang uíneo; ( f ) prolong amento c elular; g ) ( canalículo; ( h ) canal de Haver; ( )i vas o sang uíneo; ( j ) matriz calcifi cada; ( l) os teócito, aprisionado na matriz calcificada; ( m ) prolong amentos celulares com um prolong amento entrando no canalículo.
Osteoclasto Os osteoclastos são derivados da linhagem celuular dos progenitores de monócitos-macrófagos da medula óssea, a qual se desvia para a via progenitora de osteoclastos.São células moveis, gigantes, muito ramificadas, contêm de seis a 50 ou mais núcleos. Suas ramificações são irregulares, com forma e espessuravariável. Eles tem citoplasma granuloso, algumas vezes com vacúolos. São precursores mononucleares vindos da medula óssea, que ao contato com o tecido osseo unem-se formando os osteoclastos multicelulares. Eles secretam ácidos, colágenase e outras hidrolases que atuam localmente digerindo a matriz orgânica e dissolvendo os cristais de sais e cálcio.Após aderir à matriz óssea, eles geram um ambiente ácido necessário para a reabsorção óssea. A reabsorção óssea envolve a dissolução dos componentes inorganicos da matriz óssea, dentro de um ambiente ácido, seguido pela degradação enzimática dos componentes orgânicos da matriz óssea pela protease catepsina-K.
fornecimento de novos osteoblasto, para o crescimento e a recuperação do osso.Com base na organização microscópica da MEC, dois tipos de tecido ósseo são identificados: Tecidos ósseos lamelares: ou secundários típicos do tecido ósseo são compacto maduro; Figura 63: osteoclasto. ( a ) mitocôndri a; ( b ) ves ícula Tecido ósseo não lamelar: ou entrelaçado, ou acidificada; ( c ) núcleo; ( d ) borda preg ueada; ( e ) lacuna de primário, observado no tecido ósseo em Howshirp. desenvolvimento. O tecido ósseo lamelar constituído por lamelas, Tipos de tecido osseo Os ossossãoclassificados em dois tipos : em constituído de matriz óssea, uma substância macroscópicae microscópica. O tecido ósseo é mineralizada depositada em camadas ou lamelas, o osteócitos, cada um ocupando uma cavidade ou classificado macroscópicamente, em: lacuna com canalículos ramificadas e irradiadas que Tecido ósseo compacto; penetram nas lamelas das lacunas subjacentes. O Tecido ósseo esponjoso. tecido ósseo lamelar apresenta quatro padrões Nosossos longos, suas extremidades as epifises distintos: são formadas por ossos esponjosos. A parte 1. Sistema de Havers: formados por lamelas cilíndrica diáfise é totalmente compacta, com pouca dispostas concentricamente ao redor de um quantidade de ossos esponjosos na parte profunda. canal vascular longitudinal; Os ossos curtos têm o seu centro esponjoso, são 2. Lamelas intersticiais: observadas entre os recobertos por uma camada compacta.Nos ossos ósteon e separadas dos mesmos por uma fina chatos existem duas camadas de ossos compactos, camada, chamada linha cimentada; as tábuas internas e externas, separados por osso 3. As lamelas circunferênciais externa, abaixo esponjoso,que nesse local recebe o nome de do periósteo; díploe. 4. As lamelas circunferênciais internas, encontradas na superfície interna, subjacente ao endósteo. Os canais vasculares no tecido ósseo compacto têm duas orientações em relação a estrutura lamelar: Figura 64: arquitetura geral de um osso. ( a ) epífi s e; ( b ) Os capilares dentro de um espaço chamado metáfise; ( c ) diáfise; ( d ) ess e limi te é onde o teci do óss eo canal de Havers; esponjoso termina e a cavidade da medula óssea começa; Os canais de Havers estão ligados entre si por ( e ) superfíc ie articular; ( f ) no cresci mento, a metáfis e e a epífise são separadas pelo disco epifisário, esse disco é intermediário de canais transversais ou oblíquos responsável pelo crescimento longitudinal do osso longo; chamados de canais de Volkmann, contendo g ) tecido ós seo es ponjoso; ( h ) tecido ós seo compacto; ( )i ( vasos sanguíneos originadas da medula e do o periósteo recobre a superfície externa do osso, com exceção das superfícies articulares e inserções dos periósteo. tendões e ligamentos; ( j ) o endós teo pos s ui células que
pertencem ao estroma da medula ou s ão deri vadas dos osteoblastos em repouso; ( l) cavi dade medular.
Matriz óssea: A parte inorgânica é a metade do peso da matriz óssea. Os íons mais encontrados são o fosfato e o cálcio. A parte orgânica da matriz é formada por fibras colágenas constituidas de colágeno do tipo 1 e por pequena quantidade de proteoglicanas e glicoproteínas. A associação de hidroxiapatita com fibras colágenos é responsável pela dureza e resistência do tecido ósseo. Periósteo e endósteo: As superfícies interna e externas dos ossos são recobertos por células osteogênicas e TC. A camada mais superficial do periósteo contem fibras colágenos e fibroblastos. Em sua porção profunda, o periósteo é mais celular e tem osteoblasto, desempenhando papel no crescimento do osso e na repação de fraturas. O endósteo é constituido nas cavidads do osso esponjoso, o canal medular, os canais de Haves e os de Volkmann.As principais funções do endósteo e do periósteo são a nutrição do tecido ósseo e o
Fi g ura 65: es quema da parede da diáfise dos oss os long os. Aparecem três tipos de teci do ós s eo lamelar: os s is temas de Havers e as lamelas circunferênciais externas e as internas. ( A ) trajeto helicoidal das fibr as colág enas; ( B ) lamelas circunferênciais interinas; ( C ) endós teo; ( D ) canal de Havers; ( E ) periós teo; ( F ) canal de Volkmann; ( G ) lamela circunferências externas; ( )I s is tema de Havers ; ( G ) vas o s ang uíneo.
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Figura 68: corte mostrando uma terceira fase, da ossificação endocondral. Ocorre também a redução s ubs equente da cartilagem; os mesmos proc essos para a formação do centro de os s ifi cação primária. R estos calcific ados da matriz cartilag inos a servem como g uias na orientação dos osteoblastos para seus primeiros sítios de fixação e funcionam como g uia da os s ifi cação, permanecendo ainda nos centros de os s ifi cação pri mária. A ) cartilagem epifi s ária; ( B ) cartilagem s eri ada; ( C ) ( cartilagem hipertrófica; ( D ) s ubs tância intercelular calcificada; ( E ) res to de subs tância intercelular; ( F ) centro de oss ificação endocondral; ( G ) medula óss ea pri mária; ( H ) camadas fibros a e osteogênica do periósteo.
Figura 66: sistema de Havers; ( a ) lamela; ( b ) lúmen do canal de Havers; ( c ) lacuna ocupada por um os teócito.
Fig ura 67: org anização do tecido ós s eo compacto: Ós teon. ( a ) lamelas inters ticiais; ( b ) canal de H aver de um Ós teon; ( c ) linha cimentante; ( d ) lacuna ocupada por um osteócito e seus prolong amentos celulares ; ( e ) ar ranjo concêntrico do tecido ósseo compacto lamelar; ( f ) os os teoblastos s ão organizados e linearmente; ( g ) os os teóide de uma ME C óssea recém-sintetizada, é depositada na forma de faixas ou lamelas; ( h ) camada de os teoblasto; ( )i formação do tecido ós seo lamelar.
Tecido ósseo primário: em todo osso o primeiro tipo a aparecer é o primário, sendo substituido gradativamente por tecido ósseo secundário. Ele apresenta fibras de colágeno dispostas em várias direções sem organização definida, tem pouco minérios, e tem mais osteócito do que o secundário.
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Tecido ósseo secundário: possui fibras de colágenos organizadas em lamelas, que ficam paralelamente juntas umas as outras, ou se dispõem em camadas concêntricas em torno de canais com vasos, formando os sistemas de Havers. Cada um desses sistemas é um cilindro longo, paralelo a diáfise e formado por quatro a 20 lamelas ósseas concêntricas. No centro há o canal de Havers, que contém vasos e nervos. Osteogênese O tecido ósseo se desenvolve por substituição de um TC preexistente. O tecido ósseo é formado por dois processos chamados de: Ossificação intramenbranosa; Ossificação endocondral.
Ossificação intramenbranosa Ocorre no interior de uma membrana conjuntiva. É um processo formador do osso frontal, parietal e partes do occipital, do temporal e dos maxilares superiores e inferiores. Contribui para o crescimento dos ossos curtos e para o crescimento em espessura dos ossos longos, seu local de ossificação chama-se centro de ossificação primária.Esse processo requer: 1) A presença de um TC primitivo bem vascularizado; 2) Que a formação do tecido ósseo seja precindido pela formação de uma cartilagem; 3) Que um agregado de células mesenquimais se diferencie diretamente em osteoblasto produtores de osteóides.
2. Células osteoprogenitoras e Células-tronco hematopoiéticas do TC perivascular que circunda os vasos sanguíneos invasores em seguida, as células osteoprogenitoras diferenciam-se em osteoblasto começam a depositar a matriz óssea; 3. Nesta etapa há o desenvolvimento de um centro ósseo primário definido pelo colar periosteal e pelo centro da ossificação do interior do molde cartilaginoso organiza-se na diáfise.
Fi g ura 69: os si ficação intramembranosa. ( a ) trabécula; ( b ) vaso s ang uíneo; ( c ) monocamada de os teoblas to; ( d ) vas o s ang uíneo; ( e ) condens ação das células mesenquimais para formar o periós teo; ( f ) a depos iç ão do tecido ós seo sobre as trabéculas determina a oclusão dos espaços intertrabecular, formando o tecido ós s eo compacto; g ) ( os os teoblastos organizam delgadas trabéculas de tecido ósseo primário ou entrelaçado, que forma a esponja primária; ( h ) os teóide acidófilo.
Ossificação endocondral Tem início sobre uma peça de cartilagem hialina, de forma parecida à do osso que vai ser formado, porém de tamanho menor. Ele é o principal responsável pela formação dos ossos curtos e longos.Os ossos da coluna vertebral e da pelve derivam de um molde de cartilgem hialina. Formase um centro primário de ossificação durante a ossificação endocondral, esse centro de ossificação deriva de contrócitos que proliferam e depositam uma matriz extracelular contendo colágeno do tipo II.
Fig ura 70: ( 1 ) es tági os ini ci ais da os s ifi cação endocondral. (falange de dedo, feto humano; ( A ) colar ós s eo peri condrial; ( B ) cartilagem hiper trófi ca; ( C ) peri côndri o). 2 ) seg unda fase da os s ifi cação endocondral, o ( mesenquima vascular penetra pelo manguito ósseo peri condrial até o centr o de os sificação pri mária. ( A ) br oto peri ós teo; ( B ) colar ós seo peri condr ial; ( C ) peri côndri o; ( D ) medula óssea primária; ( E ) cartilagem hiper trófi ca; ( F ) cartilagem seriada; ( G ) carti lagem epifi sária.
As sequencias de eventos da ossificação endocondral são as seguintes: 1. Vasos sanguíneos invadem o espaço anteriormente ocupado pelos condrócitos, ramificam-se e projetam-se na direção de cada uma das extremidades do centro de ossificação;
Fi g ura 71: os si ficação endocondral. ( 1 ) vas os s ang uíneos e mesênquimais infiltram-se na epífise, e um centro s ecundário de os s ifi cação é estabelecido; ( a ) centro s ecundário de os sifi cação numa das epífi ses ; ( b ) o colar peri os teal es tende-se ao long o da diáfi se; ( 2 ) um centro s ecundário de os sifi cação semelhante s urg e na epífi se oposta; ( c ) placa epifis ária de cres ci mento; ( d ) metáfis e; ( 4 ) os vasos sanguíneos provenientes da diáfise e da epífise s e intercomunic am; ( e ) e ( f ) linha epifi s ária; ( 5 ) placa epifisária substituída por uma linha epifisária.
Remodelação Consiste na substituição do tecido ósseo recémformado.É do tecido ósseo antigo por um mecanismo sequencial de reabsorção produção do qual participam osteoclastos e osteoblastos. O objetivo da remodelação é atingir um ponto ótimo, de resistência óssea por meio do reparo de lesão microscópica manter a homeostase do cálcio. Quando o volume do tecido ósseo reabsorvido não é totalmente substituído por tecido ósseo novo, o tecido torna-se enfraquecido e surge o risco de fraturas espontâneas. Há duas formas de remodelação óssea: 1. Remodelação do tecido ósseo cortical; 2. Remodelação do tecido ósseo trabecular. A remodelação do tecido ósseo cortical consiste na reabsorção de sistema de Havers antigos, seguidas da organização de novos sistemas de Haver. Os osteoclastos formam um túnel de reabsorção centrifuga que é preenchido de modo centrípeto pelos osteoblastos.
Figura 72: remodelação do tecido ósseo trabecular. ( a ) espaço de reabsorção; ( b ) tecido ós seo trabecular; ( c ) osteoclasto; ( d ) linha ci mentante; ( e ) os teoblasto; ( f ) novo tecido óss eo.
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associada a fibras reticulares. Os vasos sanguíneos penetram através dos septos de TC formando extensas redes de capilares que correm entre as fibras musculares.Alguns músculos se afilam nas extremidade, dando uma transição gradual de músculo para tendão.
Figura 74: ilustração da organização do músculo estriado esquelético. ( A ) capilares ; ( B ) epimís io; ( C ) peri micio; ( D ) miofibrilas; ( E ) s arcolema; ( F ) fibras mus culares ; ( G ) capilar; ( H ) endomísio; ( )i epímis io; ( j ) fibr as colág enas; ( l) corte transvers al de um fascíc ulo; ( m ) corte transversal de uma célula ou fibra mus cular; ( n ) núcleo per ifér ico de uma célula muscular; ( o ) endomís io; ( p ) peri mís io.
TECIDO MUSCULAR É constituido por células alongadas, com grande quantidade de filamentos citoplasmáticos de proteínas contráteis, geradoras das forças de contração, usando ATP. A origem dessas células é mesodérmica, deacordo com suas caracteristicas morfológicas e funcionais distínguem-se três tipos de tecido muscular: O músculo estriado esquelético, o músculo estriado cardíaco e o músculo liso.
Fig ura 73: es trutura dos três tipos de tecidos mus cular. ( 1 ) tipo de músculos: ( a ) mús culo esquelético ; ( b ) mús culo cardíaco; ( c ) mús culo lis o. ( A ) núcleos; ( B ) dis cos intercalares. ( 2 ) atividades: ( a ) contração forte, rápida, descontínua e voluntária; ( b ) contração forte, rápida, contínua e involuntária; ( c ) contração fraca, lenta e involuntária.
Músculo esquelético É formado por feixes de células muito longas, as miofibrilas. Elas se originam no embrião pela fusão de células alongadas, os mioblastos, possui vários núcleos localizados na periferia das fibras, nas proximidades do sarcolema. As fibras musculares estão organizadas em grupo de feixes, o conjunto de feixes envolvidos por uma camada de TC é chamado epimisio dele partem finos septos de TC que se dirigem para o interior do músculo, separando os feixes eles são os perimísios. Cada fibra muscular é envolvida pelo endomísio que é formado pela lâmina basal da fibra muscular, 58
Organização das fibras Elas mostram estriações transversais, pela alternância de faixas claras e escuras. A faixa escura recebeu o nome de banda A, a faixa clara de banda I, no seu centro há uma linha escura a linha Z. As estriações de miofibrila é devida à repetição de unidades iguais, chamadas de sarcômeros. As miofibrilas revelam a presença de filamentos finos de Actina e filamentos grossos de Miosina dispostas longitudinalmente nas miofibrilas e organizadas paralelamente.
sarcoplasmático transporta Ca 2+ para dentro das cisternas, o que interrompe a atividade contrátil. O sistema de túbulos T é responsável pela contração uniforme de cada fibra muscular esquelética. Esse sistema é formado por uma rede de invaginações tubulares da membrana plasmática da fibra muscular, cujos ramos envolvem as junções das bandas A e I de cada sarcômero.Em cada lado do túbulo T existe uma expansão terminal do retículo sarcoplasmático. O complexo, formado de um túbulo T e duas expansões do retículo sarcoplasmático, é chamado de tríade.
Figura 75: Ilustração e a posição dos filamentos finos e g ros sos do sarcômer o.
Fig ura 76: tecido musc ular es quelético. ( a ) banda clara; ( b ) banda esc ura; ( c ) miofi bri la. Figura 77: célula muscular esquelética. ( a ) o s arcolema emite longas invaginações chamadas túbulos T, para o interior da fibra. os túbulos T fazem contato com sacos ou canais membranos os, o reticulo s arcoplasmático; ( b )cis terna terminal de reticulo s arcoplasmátic o; ( c ) invaginação do sarcolema (túbulo T); ( d ) ci s terna terminal do reticulo sarcoplasmático; ( e ) miofibr ilas ; ( f ) miofilamento; ( g ) s arcolema; ( h ) túbulo T; ( )i banda I; ( j ) banda A; ( l) banda H; ( m ) li nha M; ( n ) s arcômero; ( o ) di s co Z; ( p ) núcleo.
Retículo sarcoplasmático e sistema de túbulos T A contração muscular depende da disponibilidade de íons Ca 2+, a membrana do retículo sarcoplasmático armazena e regula o fluxo de íon Ca2+. Quando a membrana do retículo sarcoplasmático é despolarizada pelo estimulo nervoso, os canais de Ca 2+ se abrem, e esses íons, difundem-se nas cisternas do retículo, indo atuar sobre a troponina, possibilitando a formação de pontes entre a actina e a miosina. Quando cessa essa despolarização, a membrana do retículo
Mecanismo de contração Durante a contração muscular, o músculo se encurta em 1/3 do seu comprimento orginal: 1º. O comportamento dos filamentos espessos e delgados não se altera durante a contração muscular; 2º. O comprimento do sarcômero diminui porque os filamentos espessos e delgados deslizam um sobre os outros; 3º. A força de contração é gerada pelo processo que move um tipo de filamento sobre os filamentos adjacentes do outro tipo. A contração inicia na banda A. durante a contração a actina e a miosina interagem, mas no repouso a 59
miosina e a actina não se associam. Como resultado da ponte entre a cabeça da miosina e a subunidade de actina, o ATP libera ADP e energia. Ocorre uma deformação da cabeça e de parte do bastão da miosina com a actina,o movimento da cabeça da miosina empurra o filamento de actina,movendo seu deslizamento sobre o filamento de miosina.
Figura 78: ( 1 ) a contração mus cular ini ci a-se pela combinação de Ca 2+ com a subunidade Tnc da troponina, expondo o local ativo da actina (área tracejada) que se combina com a miosina. ( 2 ), a cabeça da mios ina lig a-se a actina e o AT P se decompõe em AD P e energi a, produzindo movimento o filamento fino desliza sobre o filamento g ros so. ( A ) cabeça de molécula de mios ina; ( B ) tropomiosiona; ( C ) local de lig ação da mios ina; ( D ) troponina.
Músculo cardíaco As células cardíacas são cilintricas ramificadas e com um núcleo único localizada no centro as membranas internas exibem algumas diferenças: 1. Os túbulos T são encontrados ao nível dos disco Z e são maiores que os encontrados na junção entre as bandas A-I da fibra muscular estriada esquelética; 2. O reticulo sarcoplasmático não é tão extenso quanto da fibra muscular estriada esquelética; 3. Há a díades que são características dos cariócitos. Uma díade consiste num túbulo t que 60
interage com apenas uma cisterna do retículo sarcoplasmático; 4. As mitocôndrias são mais abundantes nas fibras musculares estriadas cardiacas do que nas fibras musculares estriadas esqueléticas e contém numerosas cristas. As células estão unidas pelas extremidades por meio de complexos juncionais especializados chamados discos intercalares. As junções comunicantes restritas à porção longitudinal do disco intercalar. Possibilitam a comunicação iônica entre as células, o que leva a contração muscular sincrônica. É constituido por células alongadas e ramificadas, prendem-se por meio de junções intercelulares. Elas apresentam estriações transversais parecidas com as do músculo esquelético, mas, as fibras cardíacas possuem apenas um ou dois núcleos centralizados. Elas são circundadas por uma bainha de TC, equivalente ao endomísio do músculo esquelético, contém muitos capilares sanguíneos. O músculo cardíaco possui linhas transversais, que aparecem em intervalos regulares ao longo da célula, estes são os discos intercalares, aparecem como linhas retas ou exibem aspecto de escada. Na parte escada, distinguem-se duas regiões: a parte transversal e a parte lateral, nos discos intercalares, encontra-se três especializações juncionais: a zônula de adesão, desmossomos e a junções comunicantes.O músculo cardíaco contém muitas mitocôndrias, que ocupam 40% do citoplasma. Músculo cardíaco armazena ácidos graxos sob a forma de triglecerídeos.As fibras cardíacas apresentam grânulos secretores por membranas e localizadas próximas ao nucleo celular, na região do aparelho de Golgi. No coração existe uma rede de células musculares cardíacas modificadas, que têm o papel de geração e condução do estímulo cardíaco,de tal modo que a contração dos átrios e ventrículos ocorrem em determinadas sequências, permitindo ao coração exercer com eficiência sua função.
Fig ura 79: Músculo cardíaco. ( a ) junções c omunicantes ; ( b ) desmossoma e faixa de adesão; ( c ) s arcolema; ( d ) superfíc ie da extremidade terminal de uma única célula; ( e ) disco Z; ( f ) túbulo T; ( g ) ci sterna terminal do retíc ulo sarcoplasmátic o; ( h ) sarcômer o; ( )i túbulo T; ( j ) ci s ternas terminais do reticulo sarcoplasmático; ( l) retic ulo sarcoplasmátic o.
Figura 80: células cardíacas ou cardiócitos. ( a ) componente transversal; ( b ) e ( c ) faixa de adesão; ( d ) mitocôndrias; ( e ) miofibr ilas ; ( f ) desmos somas; ( g ) junção comunicantes; ( h ) núcleo central; ( )i dis co intercalar; ( j ) cardiócito.
Músculo liso O tecido muscular liso pode ser encontrado como camadas ou feixes nas paredes do TGI, dos ductos biliares, dos ureteres, da bexiga urinária, do trato respiratório, do útero e dos vasos sanguíneos. O citoplasma perinuclear mitocondrias, ribossomas, RER, um aparelho de Golgi, uma trama de filamento espesso de miosina, filamentos delgados de actina e filamentos intermediários compostos de desmina e urmentina. Invaginações da membrana plasmática, chamadas cavéolas atuam como um sistema de túbulos T primitivos que transmite os sinais de despolarização ao reticulo sarcoplasmático pouco desenvolvido. As células musculares lisas unem-se umas às outras por meio de junções comunicantes. Essas junções permitem a contração sincrônica do tecido muscular liso. Cada célula muscular é envolvida por uma lâmina basal que atua transmitindo as forças produzidas por cada célula. Formado pela associação de células longas espessas no centro, e afilando-se nas extremidades tem apenas um núcleo central. Sua células são revestidas por lâminas basal e mantidas juntas por uma rede delicada de fibras reticulares, elas amarram as células musculares lisas umas as outras de tal modo que a contração de apenas algumas células transformam-se na contração do músculo inteiro. Duas células musculares lisas adjacentes formam junções comunicantes, que participam da transmissão do impulso de uma célula para outra. A região justanuclear do sarcoplasma apresenta mitocôndrias, cisternas de retículo endoplasmático rugoso, grânulos de glicogênio e aparelho de Golgi pequeno. Essa células apresentam os corpos densos que se localizam na membrana dessa células e alguns no citoplasma,tem importante papel na contração das células musculares.
Figura 81: célula muscular lisa. ( a ) célula mus cular adjacente; ( b ) feix e de actina-mi os ina; ( c ) ves íc ula de pinoci tose; ( d ) lâmina basal; ( e ) cor po dens o citoplasmático; f ( ) cor po dens o da membr ana plasmática; g ) caveoli na; ( h ) cavéola; ( )i junção comuni cante; ( j ( ) lâmina basal; ( l) núcleo; ( m ) cor po dens o citoplasmático; ( n ) cavéola; ( o ) cor po dens o da membrana plasmática; ( p ) lâmina basal.
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TECIDO NERVOSO Está distribuido pelo organismo interligando-se e formando uma rede de comunicação. É constituido por prolongamentos dos neurônios situados no SNC ou nos gânglios nervosos. Apresenta dois componentes principais: Neurônios e as Células da Glia. No SNC temos uma separação entre os corpos celulares dos neurônios e o seus prolongamentos, fazendo ser reconhecidas duas porções diferentes, chamadas de: Tem coloração Substância cinzenta: acinzentada, é formada por corpos celulares dos neurônios e células da glia. Substância branca: Não contém corpos celulares de neurônios é constituida por prolongamentos de neurônios e por células da Glia. Sua coloração esbranquiçada é devido a um material chamado de Mielina.
Fi g ura 82: No c entro, tem a medula espinhal. ( 1 ) subs tância cinzenta; ( A ) neurônio; ( B ) núcleo de célula da g lia; ( C ) fibras nervos as. ( 2 ) s ubs tância branca. ( D ) fibr as ner vos as.
Figura 83: ( A ) Corte da subs tância cinzenta da medula espinhal mostrando vários neurônios motores. Os neurônios estão circundados por prolongamentos neuronais e das células da Glia. ( B ) Corte da subs tância cinzenta da medula espinhal. Observamos os prolong amentos dos neurônios e das c élulas da gli a.
CLASSIFICAÇÃO O SN é anatomicamente dividido em: Sistema nervoso central (SNC): Encéfalo, medula espinal e partes neurais do olho; Sistema nervoso periférico (SNP): Gânglios periféricos nervos e terminações nervosas que conectam os gânglios com o SNC e receptores e efetores do corpo. O SNP e o SNC são morfológica e fisiologicamente diferentes essas diferenças são significativas.
NEURÔNIO Formado por um corpo celular, que contém o núcleo e de onde parte prolongamentos. Apresentam três componentes: 1. Corpo celular : É o centro trófico da célula é capaz de receber estímulos, contem o núcleo e o seu citoplasma circundante. 2. Axônio: Prolongamento único, especializado na condução de impulsos que transmitem informações dos neurônios para outras células. os axônios terminam numa arborização terminal chamada de telodendro. Cada ramo terminal 62
do telodendro tem uma terminação dilatada, o terminal sinaptico ou botão sinaptico. 3. Dentritos: Prolongamentos numerósos, que recebem estímulos do meio ambiente, de células epiteliais sensoriais ou de outros neurônios, a superficie dos ramos dentriticos é corberta por pequenas protrusões chamadas estabelecem espículasdendríticas.Elas conexões sinpaticas axonais.
especializado para a transmissão de informação na forma de um potencial de ação ou impulso nervoso.
Corpo celular É a parte que contém o núcleo e o citoplasma. Seus cromossomos estão distendidos, indicando alta atividade sintética. Cada núcleo apresenta um nucléolo, grande e central. É rico em RER, formando agregados de cisternas paralelas, o aparelho de Golgi localiza-se no pericário e as mitocôndrias são em quantidades moderadas no corpo celular, mas em grande quantidade no terminal axônico.
Figura 84: Neurônio multipolar com vários dendritos. O axônio e a região do corpo celular de onde este se origina, o cone de implantação. ( A ) Núc leos das células g liais ; ( B ) Dendrito; ( C ) Cone de implantação do axôni o.
Figura 87:A superfície do neurônio é coberta por terminações sinápticas de outros neurônios por prolong amento de células da g lia. ( A ) s inaps e; ( B ) g lia; ( C ) nissi; ( D )s inapse; ( E ) cone de implantação; ( F ) microtúbulos; ( G ) nis si; ( H ) g lia; ( )I Ni ss i.
Figura 85: Diagrama de um neurônio. ( a ) Di reção do impulso; ( b ) Núcleo; ( c ) axônio; ( d ) D ir eção do i mpulso; ( e ) dendritos; ( f ) E s pícula dendr ític a; ( g ) e ( h ) Impuls o para o próx imo neurônio.
Podemosclassificá-los também de acordo com sua morfologia nos seguintes tipos: Neurônios multipolares: Apresentam mais de dois prolongamentos celulares. Neurônios bipolares: Possuem um dendrito e um axônio. Neurônios unipolares: Apresentam próximo ao corpo celular, prolongamento único, mas dividido em dois, diringindo-se um ramos para a periferia e outro para o SNC.
Figura 86: Tipos de neurônios. ( 1 ) Neur ônio bipolar; ( a ) Axônio; ( b ) S oma ou cor po celular; ( 2 ) Neur ônio ps eudounipolar; ( c ) Axônio; ( d ) Corpo celular; ( 3 ) Neur ônio multipolar; ( e ) axôni o; f ( ) dentritos; ( g ) dendri tos apicais ; ( h ) e ( )Dendri i tos basais ; ( j ) Axônio s e es tendendo em direção a s ubstância branca; ( l) Axônio.
A membrana plasmática da soma e da arvore dendriticas é especializada para a recepção e integração de informações, enquanto axônio é
Dentritos Eles aumentam a superfície celular, possibilitando receber e integrar impulsos trazidos por vários terminais axônicos de outros neurônios. Sua composição do citoplasma é parecida ao do corpo celular, porem não apresentam aparelho de Golgi. Os impulsos que chegam a um neurônio é recebido por projeções dos dendritos, as espinhas. É o primeiro local de processamento de sinais que chegam aos neurônios. Ele está localizado na superfície da membrana pós-sináptica, essas espinhas participam da plasticidade dos neurônios relacionada com adaptação, memória e aprendizado. Axônio Todos os neurônios apresentam apenas um único axônio, que é um cilindro de comprimento e diâmetro variável. O axônio nasce de uma estrutura piramidal do corpo celular, chamada de cone de implantação. O neurônio em que o axônio é mielinizado sua parte entre o cone de implantação e o inicio da banhia de mielina é chamado segmento inicial. Ele recebe muitos estímulos, tanto excitatórios como inibitorios, cujo resultado origina um potencial de ação, o impulso nervoso. O segmento inicial contém muitos canais iônicos, importantes para a geração do impulso nervoso. Seu citoplasma pode ser chamado de axoplasma muito pobre em organelas.
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Terminais sinápticos e sinapses O terminal sináptico é especializado na transmissão de uma mensagem química em resposta a um potencial de ação. A sinapse é a junção entre o terminal pré-sináptico de um axônio e uma membrana pós-sináptica, que geralmente é a superfície receptora de um dendrito. Pré-sinápticos: Referem-se ao lado da transmissão (axonal); Pós-sinápticos: Identifica o lado receptor. As membranas pré-sinápticas e as pós-sinápticas estão separadas por um espaço, a fendasináptica. Um material denso reveste a superfície interna dessas membranas, caracterizada com densidades pré-sinápticas e pós-sinápticas.Os terminais présinápticos tem um grande número de vesículas revestidas por membranas, as vesículas sinápticas. Elas originam-se no corpo celular e são transportadas por proteínas motoras moleculares ao longo do axônio. Cada vesícula tem um neurotransmissor. Os terminais sinápticos têm mitocôndrias, componentes do REL, microtúbulos, e poucos neurofilamentos.
Figura 88: Componentes de um neurônio. ( 1 ) reg ião de recepção; ( a ) s oma; ( b ) cor pús culo de Ni s si; ( c ) espíc ula dendrítica; ( d ) dendri tos; ( 2 ) reg ião de condução; ( e ) cone de implantação; ( f ) bain ha de mielina; ( g ) axô nio; ( h ) célula de Schwan; ( )direção i de impuls o nervos o; ( j ) nodo de Ranvier; ( 3 ) reg ião efetora; ( l) telodentro; ( m ) mús culo esquelético.
Grupos de neurônios e grupos de axônios No SNC, os neurônios relacionados, funcional e estruturalmente, formam agregados chamados núcleos. Uma área chamada neurópilo é encontrada dentro do núcleo e entre os corpos celulares neuronais. Os neurópilos são áreas com dendritos compactos, ramos axonais com muita sinapse e células da glia. Grupamentos de neurônios dispostos numa camada formam um estrato ou lâmina (córtex cerebral). Quando os neurônios formam grupos longitudinais, são chamados colunas. Feixes de axônios no SNC são chamados tratos, fascículos (feixes) ou lemniscos (trato óptico).Se no SNP, um grupamento de neurônio forma um gânglio ele pode ser sensitivo, como os gânglios da raiz dorsal e o gânglio do nervo trigêmeo, ou motor, gânglios visceromotor ou autônomo. Axônios derivados de um gânglio estão organizados como nervos, ramos ou raízes.
Figura 89: Terminação sináptica. ( 1 ) representação esquemática da terminação sináptica: ( a ) terminal pré s ináptico; ( b ) mitocôndr ia; ( c ) res erva da membrana (R E L) ; ( d ) vesíc ulas sinápticas ; ( e ) fenda sináptica; ( f ) r eg ião pós s ináptica. ( 2 ) microg rafia eletrônica: ( a ) mitocôndri as; ( b ) dendrito; ( c ) fenda s ináptic a; ( d ) membrana pós -sináptica; ( e ) membrana pré-sináptica; ( f ) ves íc ulas s inápticas .
As sinapses são classificadas por sua localização no neurônio pós-sináptico: Sinapses axo-espinosas: São terminações axônicas voltadas para uma espícula dendríticas; Sinapses axo-dendríticas: São terminais axônicos sobre a parte de um dendrito; Sinapses axo-somática: São terminações sobre a soma (corpo); Sinapses axo-axônicas: São terminais axônicos terminais sobre terminais.
Figura 90: Tipos de sinapses: ( a ) axo-s omático; ( b ) e ( d ) terminais axônicos; ( c ) ax o-dendrí ticas; ( e ) axo-axônic a; ( f ) corpo celular ou dendrito; ( g ) dendri to.
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CANAIS E RECEPTORES DA MEMBRANA As membranas das células nervosas têm dois tipos de canais definidos com base nos mecanismos que controlam suas comportas (abertura e fechamento) em: Canais regulados por voltagem; Canais regulados por ligantes. Os canais regulados por voltagem respondem a mudanças no potencial da membrana da célula. O canal de sódio regulado por voltagem é um exemplo desse canal. Esses canais estão concentrados no segmento inicial e no axônio, e são responsáveis pelo potencial de ação rápido, que transmite o sinal do corpo celular para a terminação nervosa. Existem vários tipos de canais de cálcio e potássio sensívelà voltagem no corpo celular, nos dendritose no segmento inicial, que atuam numa escala de tempo mais lenta que modulam a frequência de descarga do neurônio.Os neurotransmissores exercem seus efeitos sobre os neurônios por sua ligação a duas classes diferentes de receptores: 1º. Classe os receptores regulados por ligantes ou receptores ionotrópicos. O receptor consiste em subunidades, e a ligação do ligante abre diretamente o canal, que constitui uma parte integrante do complexo receptor. Esses canais são sensíveis ou apenas fracamente sensíveis ao potencial de membrana. A ativação desses canais resulta numa breve abertura do canal.Os canais responsáveis por ligantes são responsáveis pela transmissão sináptica rápida das vias hierárquicas do SNC.
Fig ura 91: R eceptor nicotínico de Ac h reg ulado por lig ante. ( 1 ) o receptor de Ach é compos to de cinco s ubunidades duas α , uma β , uma γ , e uma subunidade δ; 2 ( ) a subunidade γ foi removida para mostrar a estrutura esquematicamente interna do r eceptor, mos trando que ele forma um canal trans membranar, na ausênci a de Ach, a comporta do receptor está fechada, e os cátions são incapazes de atravessar o canal; ( a ) sítio de lig ação do lig ante 3 ( ) quando a Ach lig a-se a ambas as subunidades α, o canal abre-se, e o sódio pode seguir ao longo de seu g radiente de concentração para dentro da célula; ( b ) comporta do r eceptor aberta.
2º. Classe de receptor de neurotransmissor chamadareceptor São metabotrópico. receptores acoplados à proteína G, que atravessam sete vezes a membrana. A direção do neurotransmissor a esse tipo de receptor não resulta numa regulação direta de um canal. A ligação ao receptor envolve a produção de segundos mensageiros que modulam os canais regulados por voltagem. Essas interações podem ocorrer dentro da membrana e são chamadas de via delimitadapela membrana.
Neste caso, a proteína G interage com o canal iônico regulado por voltagem, em geral, dois tipos de canais iônicos regulados por voltagem constituem os alvos dessa forma de sinalização: Canais de cálcio; Canais de potássio. Quando a proteína G interage com o canal de cálcio, elas inibem a função do canal. Mecanismo responsável pela inibição pré-sináptica que ocorre quando os receptores metabotrópicos présinápticos são ativados.Em contrapartida, quando esses receptores são pós-sinápticos, elas ativam os canais de potássio (causam sua abertura), resultando em inibição pós-sináptica lenta.
Figura 92:Ativação de uma proteína G mediada por receptor e a sua interação resultante com efetores. ( 1 ) no repouso, as subunidades α e βγ de uma proteína G est á ass ociada entre s i, e o G DP está lig ado à subunidade α. ( a ) receptor; ( b ) efetor; ( c ) lig ação do agonis ta; ( d ) troca de GTP-GDP; ( d ) ativação de pr oteína G . ( 2 ) a lig ação de um ligante extracelular (agonista) ao receptor acoplado à proteí na G determina a troca de G DP por G TP na subunidade α; ( a ) agonis ta lig ado; ( b ) difusão de α - GTP para o efetor; ( c ) ativação do efetor; 3 ( ) a subunidade βγ dissocia- se da subunidade α, que se difunde para interagir com proteínas efetoras. A interação da subunidade α ass ociada de uma molécula efetora. A subunidade α poss ui
atividade intrínseca de G TPas e, que resulta em hidrolises
do GTP a GDP. Isso leva à reassociação da subunidade α com a subunidade βγ, dando inicio a um novo ciclo. ( a )
agonista não-ligado; ( b ) hidr ólis e do G TP ; ( c ) reconstituição da proteína G heterotrimétrica; ( d ) efetor ativado.
Os receptores metabotrópicos também podem modular os canais regulados por voltagem de forma direta, pela geração de segundos mensageiros difusíveis. Um exemplo é o receptor β-adrenérgico, que será AMPciclico (AMPc) pela ativação de adenilil ciclase.Enquanto as ações delimitadas pela membrana ocorrem dentro de microdomínios na membrana, os efeitos mediados pelos segundos mensageiros podem ocorrer em distâncias consideráveis.
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CÉLULAS DA GLIA São vários os tipos celulares presentes no SNC ao lado dos neurônios há aproximadamente 10 células da glia para cada neurônio. As células da glia fornecem um microambiente para os neurônios e desempenha outras funções.Elas não propagam potenciais de ação e seus prolongamentos não recebem nem transmitem sinais elétricos.
Figura 93: Ativação da adenilil ciclase e da fosfolipase C (PLC) por proteínas G: ( 1 ) quando estimulado pela G α 3 , a adenilil ciclase converte o ATP em AMPciclico (cAMP). a seg uir, o cA MP ativa a proteinocinas e A (P K A), que fos forila vari as proteínas citosólic as especí fic as. ( a ) agonista; ( b ) receptor; ( c ) adenilil c iclase; ( d ) fos forilação de proteínas . ( 2 ) Quando es timulada pela G α q , a fos folipas e C (PL C) cliva a fosfolipídios de membrana fosfatidilinosi tol4,5-difos fato (P IP 2 ) em di acilg licer ol ( DA g ) e inos itol-1,4,5trifosfato (I P 3 ). o D AG difunde-s e na membrana para ativ ar a proteínocinase C (PK C), que , a s egui r, fos forila proteínas especificas. o IP 3 estimula a liberação de Ca 2+ do reticulo endoplasmático, para o citosol. A liberação de cálcio também estimula eventos de fosforilação de proteínas, que levam a alteração na ativação de proteínas. ( a ) fos forilação de proteínas.
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Figura 94: ( a ) Corpús culo de Ni ss i; ( b ) Nuc léolo; ( c ) Núc leo; ( d ) Célula da G lia; ( e ) Axônio.
Oligodendrócitos Produzem as bainhas de mielina que servem de isolante elétrico para os neurônios. Eles tem prolongamentos que se enrolam em volta dos axônios, produzindo a bainha de mielina. seus nucleos são irregulares e densamente corados. Seu citoplasma tem um complexo de Golgi extenso, varias mitocôndrias e um grande numero de microtubulos. Seus prolongamentos envolvem os axonios e formam uma cobertura parecida a uma bainha. As bainhas de mielina se estendem dos segmentos iniciais de axonios até os seus ramos terminais. Os segmentos de mielina formados por prologamentos de oligodendrócito individuais são chamados internodos. Os espaços periódicos entre o internodos são chamados de nodos de ranvier .Os nodos de ranvier são segmentos descoberto do axonio entre os segmentos internodais de mielina. Essa região tem alta concentração de canais de sódio voltagem dependentes. Durante a formação da bainha de mielina, um prolongamento citoplasmatico do oligodendrocito se enovela ao redor do axonio e, após uma volta completa, a superficie externa da membrana da célula glial por contato consigo mesma, formando o mesoxonio interno. A medida que o prolongamento do oligodendrócito continua a se espiralizar ao redor do axonio, as superficies externa se fundem para formar a primeira linha intraperiódica. Ao mesmo tempo, o citoplasma é empurrado do espaço intracelular, e as superfícies citoplasmaticas se fundem para formar a primeira linha densa principal.A espiralização contínua até que o axonio seja revestido com um numero de voltas. A fusão alternada das superfícies citoplasmática e das superficies externas da membrana resulta numa espiral duplas interdigitada, uma linhas intraperiodicas e uma linhas densas principais.
Linha densa principal termina quando as superficies da membrana se separam para englobar o citoplasma na superfície da banhia, e a linha intraperiodica termina à medida que a língua se afasta da bainha. Elas correspondem a areas de citoplasma residual. a medida que a bainha de mielina se aproxima da região do nodo de Ranvier , um outro anel de citoplasma, essas linguas fazem contato com o axolema, a membrana plasmatica do axonio, na região paranodal. os axonios se ramificam para formar colaterais num nodo de Ranvier. Os prolongamentos interdigitais justapostas das celulas de Schwan mielinizantes e as incisuras de Schmidt-Lanterman são unidaspor junções de oclusão. Elas são chamadas de oclusão heterotipicas, são vistas entre o axolema e as alças citoplasmatica paranodais das celulas de Schwann adjacentes ao nodo de Ranvier.
Astrócitos São células com forma estrelada,e vários processo irradiando do corpo celular. Elas apresentam feixes de filamentos intermediários constituídos pela proteína fibrilar ácida da glia, que reforçam a estrutura celular. Eles ligam neurônios aos capilares sanguíneos e à pia-mater. Também participam de controle da decomposição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios. Células de Schwann Têm a mesma função dos oligodendrócitos, porem estão em volta dos axônios do SNP, cada uma delas forma um segmento de umúnico axônio. Eles tem prolongamentos,que envolvem diversos axônios.
Fig ura 97: A ) ( a c élula de S chwann se enrola muitas vezes ao redor do axônio; ( B ) o núcleo da célula de S chwann é empurrado para fora da bainha de mielina; ( C ) a mielina consiste em múltiplas camadas de membranas celulares; ( D ) o nó de R anvier é uma porç ão não mielinizada da membrana do axônio entre duas células de Schwann. ( 1 ) formação da mielina no S NP ; ( 2 ) cada c élula de S chwann forma mi elina ao redor de um pequeno s eg mento de um axônio. ( a ) núcleo; ( b ) axôni o; ( c ) cor po celular.
Figura 95: Oligodendrócitos. ( a ) mielina se cor a em azul (substância branca); ( b ) prolong amento ci toplasmático formando uma bainha de mielina ao redor do axôni o; ( c ) axônio; ( d ) cor po celular do olig odendróci to.
Células ependimárias São células epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro e o canal da medula espinhal. Microglia Pequenas e alongadas com prolongamentos curtos e irregulares, seus núcleos são escuros e alongados. Essas células são fagocitárias e derivam de precursores trazidos da medula óssea pelo sangue, sendo o sistema mononuclear fagocitário no SNC. Participam também da inflamação e da reparação do SNC.
Figura 96: Bainha de mielina SNC. Um único oligodendrócito, forma bainhas de mielina para varias fibr as nervos as. O nódulo de R anvier, no S NC pode s er recoberto por prolongamentos de outras células da neuroglia ou ficar expostas ao meio extracelular. ( a ) oligodendrócito; ( b ) e ( d ) ci toplas ma; ( e ) e ( f ) espaço extracelular.
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SNP O SNP inclui todos os elementos neuronais que estão fora do encéfalo e a medula espinal. Os nervos periféricos são os nervos cranianos e os nervos espinais. Estrutura Além das células de Schwann, os nervos periféricos possuem três cobertores adicionais de TC: O epineuro; O perineuro; O endoneuro. O epineuro é formado por colágeno do tipo 1 e fibroblastos e cobre o nervo inteiro. Dentro do nervo, o perineuro segrega os axônios em fascículas. Varias camadas concêntricas de fibroblastos com duas características incomuns formam o perineuro: Uma lâmina basal envolve as camadas de fibroblastos; Os fibroblastos são unidos uns aos outros por junções de oclusão para formar uma barreira protetora: a barreira hemato-nervosa. O endoneuro envolve axônios individuais e suas células de Schwann associadas. Ele consiste em fibras de colágeno do tipo 2 e uns poucos fibroblastos entre fibras nervosas individuais.
Gânglios sensitivos Os gânglios sensitivos das raízes nervosas espinais posteriores (ou dorsais) e dos troncos dos nervos trigêmeo, glossofaríngeo e do nervo-vago tem uma organização semelhante. Uma cápsula de TC, representando a continuação do epineuro, envolve cada gânglio. Os neurônios são pseudo-unipolares, com um único axônio mielínico saindo de cada corpo celular. O curto prolongamento se bifurca num ramo periférico e outro central. O ramo central penetra no SNC. O corpo celular do neurônio é envolvido por uma camada de células satélites achatadas, parecidas às células de Schwann e contínuas com as mesmas à mediada que elas envolvem os prolongamentos centrais e periféricos para o axônio central.
Figura 100: Gânglios sensitivos e simpáticos. ( 1 ) e ( 2 ) g âng lios da raiz dors al: ( a ) feix es de fibras nervos as; ( b ) neurônios pseudo-unipolares agregados; ( 2 ): ( a ) axôni o pós -g ang lionar (mielíni co); ( b ) lâmina basal; ( c ) neurônio ps eudo-uni polar; ( d ) núc leo; ( e ) nuc léolo; ( f ) célula satélite. 3 ) g âng lio s impático: ( a ) neurônio; ( b ) cáps ula; ( c ) feix e ( nervoso.
Figura 98: Nervo periférico. ( a ) epineuro; ( b ) perineuro; ( c ) vaso sanguíneo; ( d ) célula de S chwann; ( e ) nodo de Ranvier; ( f ) internodo; ( g ) axôni o; ( h ) mielina; ( )i fibr a nervosa amielínica; j ( ) fascí culo; ( l) o endoneur o envolve fibr as nervos as individuais; ( m ) c élulas de S chwann; ( n ) o peri neuro envolve c ada fasci cular e cons is te em camadas concêntricas de TC; ( o ) capilares; ( p ) o epineuro envolve todo o nervo; ( q ) fascí culos ; ( r ) núcleo de uma c élula de S chwann.
Figura 99:Nervo periférico. ( 1 ) long itudi nal: ( a ) s eg mento internodo; ( b ) nodo de R anvier . ( 2 ) cor te trans versal: ( a ) mielina; ( b ) axôni o; ( c ) g rande axôni o mielínic o; ( d ) pequenos axôni os mielínic os ; ( e ) espaço ocupado pelo endoneuro; ( f ) peri neuro. ( 3 ) cor te long itudi nal: ( a ) peri neuro; ( b ) núcleo de uma célula de S chwann.
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SNA A principal divisão do SNA é: Sistema nervoso simpático ( SNS); Sistema nervoso entérico ( SNE). Os neurônios do SNA são ramificados da crista neural e estão situados em gânglios, fora do SNC. O SNA consiste em elementos do SNC e em gânglios, fora do SNC. O SNA consiste em elementos do SNC e em gânglios, fora do SNC. O SNA consiste em elementos do SNC e SNP, ambas a divisão, simpáticas e parassimpáticas, possuem gânglios. Os axônios dos neurônios no SNC se estendem para os gânglios autônomos para fora do SNC. As fibras pré-ganglionares de um neurônio central fazem sinapses com um segundo neurônio dentro de um gânglio. As fibras nervosas derivadas do segundo neurônio são fibras pós-ganglionares, as vias se dirigem até um órgão ou célula-alvo. As fibras sensitivas, que detectam dos nas vísceras, atingem o SNC através de uma ou das duas vias, simpáticas ou parassimpáticas. Seus neurônios estão localizados num gânglio espinal ou no gânglio sensitivo de vários nervos cranianos.
SISTEMA CIRCULATÓRIO É dividido em macrocirculação e vasos de microcirculação. É constituido pelo coração, artérias, capilares, veias e o sistema linfático. Os capilares são formados por uma única camada de células endoteliais que se enrolam em forma de tubo, estas célula repousam em uma lâmina basal. As células endoteliais são poligonais e seu eixo orienta-se na direção do fluxo de sangue. O núcleo da célula endotelial se projeta para dentro da luz capilar. Seu citoplasma contem poucas organelas, um aparelho de Golgi pequeno, mitocôndrias, e cisternas de RER. As células endoteliais se prendem umas ás outras, através de zônulas de oclusão. Os vasos capilares se anastomosão, formando uma rede que interconecta as pequenas arterias com as veias. As arteriolas se ramificam em vasos pequenos emvoltos por uma camada descontínua de músculo liso, as metarteriolas, as quais terminam por formar capilares. A contração do músculo liso das metarteríolas ajuda a regular a circulação capilar.
Figura 101: tipos de microcirculação formadas por pequenos vas os s ang uíneos. ( 1 ) s equencia us ual de arteríola para meta-arteríola para capilar para vênula e veia; 2 ) anastomos e arteriovenos a; 3 ( ( ) sis tema porta arteri al como ocorre no glomérulo renal; ( 4 ) s is tema porta venos a como ocorre no fíg ado.
Tecidos que possuem taxas metabólicas, como o rim, fígado e músculo cardíaco e esquelético, possuem uma rede capilar abundante. Os vasos capilares são chamados de vasos de troca, pois nestes locais são transferidos oxigênio, gás carbonico, substratos e metabólitos do sangue.
Figura 102: pequenos vasos sanguíneos da microvasc ularização (arteríolas e vênulas ) envolvidos por componentes do TC. As setas apontam fibroblastos. ( A ) vênulas; ( B ) capilar linfátic o; ( C ) células mus culares lis as; ( D ), ( E ) e ( F ) arteríolas.
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Os vasos sanguíneos são compostos das seguintes camadas: Túnica íntima: apresenta uma camada de tecido conjuntivo frouxo, a qual pode conter, células musculares lisas. Em artérias, a túnica íntima está separada da média por uma lâmina elástica interna, a qual é o componente mais externo da íntima. Túnica média: é constituida por camadas concêntricas de células musculares lisas organizadas helicoidalmente. Interpostas entre as células musculares lisas existem fibras e lamelas elásticas, fibras reticulares, proteoglicanas e glicoproteínas. Túnica adventícia: consiste em colágeno do tipo I e fibras elásticas. A camada adventícia torna-se contínua com o tecido conjuntivo do órgão pelo qual o vaso sanguíneo está passando.
Figura 105: corte oblíquo de uma arteríola do mesentério com a organização tripla de sua parede: ( 1 ) o endotélio e a lâmina elástica. ( 2 ) uma camada única de células musculares lisas constitui a camada média; ( 3 ) tecido conjuntivo, esteúltimo contém feixes de axônio amielinicos. A ) ( e é s eparada do tecido conj untivo intersticial pelo delgado prolongamento dos fibrocitos ( F ).
Artérias musculares Possuem a túnica média formada por células musculares lisas. Nelas a íntima possui uma camada subendotelial um pouco mais espessa do que das arteriolas. A adventicia consiste em TCF. As arterias musculares podem controlar o fluxo de sangue para os vários órgãos contraindo ou relaxando as células musculares lisas de sua túnica média.
Figura 103: ( 1 ) diag rama de uma artéri a mus cular de preparado his tológ ico cor ado por hematoxili na-eos ina (esquerda) e de uma artéria elástica corada para estrutura elástica (direita). ( A ) íntima; ( B ) endotélio; ( C ) subendotelial; ( D ) lâmina elástica interna; ( E ) média; ( F ) adventícia. ( 2 ) di agrama de uma artéria mus cular de médi o calibre. ( A ) adventíc ia; ( B ) íntima; ( C ) média; ( D ) lâmina elás tica interna; ( E ) endotélio.
Figura 104: corte transversal de uma artéria elástica. ( 1 ) endotélio. ( A ) túnic a adventícia; ( B ) túnic a média; ( C ) túnic a intima; ( D ) lâmina elástica. ( 2 ) pequenos vas os s ang uíneos .
Arteríolas A camada subendotelial é muito delgada. Nas arteriolas pequenas a lâmina elástica interna está ausente e a camada média é composta de uma ou duas camadas de células musculares lisas; não apresentam nenhuma lâmina elástica externa. Continuando-se com as arteríolas encontram-se as pequenas artérias, que possuem uma túnica média mais desenvolvida e uma luz mais ampla do que as arteríolas.
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Figura 106: corte transversal mostrando parte de uma artéria muscular. Pequenos vasos sanguíneos observados na túnica adventícia. ( 1 ) endotélio; ( 2 ) pequenos vas os s ang uíneos . ( A ) lâmina elás tica i nterna; ( B ) túnic a í ntima; ( C ) túnic a média; ( D ) túnic a adventícia.
Grandes artérias elasticas Estabilizam o fluxo sanguíneo. Nelas incluimos a aorta e seus grandes ramos. A íntima, rica em fibras elásticas, é mais espessa que a túnica correspondente de uma artéria muscular. Entre as lâminas elásticas situam-se células musculares lisas, fibras de colágenos, proteoglicanas e glicoproteínas. Durante a contração ventricular, a lâmina elástica das grandes artérias está distendida e reduz a variação da pressão. Durante relaxamento ventricular, a pressão no ventrículo cai, mas a propriedade elástica das grandes artérias ajuda a manter a pressão arterial.
Figura 109: as setas direcionadas para a direita mostram a direção da circulação do sangue. No refluxo (setas direcionadas para a esquerda) as válvulas se fecham. ( a ) válvulas venosas; ( b ) e ( c ) s eio das válvulas.
Figura 107: corte transversal que mostra parte de uma artéria elástica exibindo uma túnica média com várias lâminas elásticas. ( 1 ) endotélio; ( 2 ) pequenos vas os sang uíneos . ( A ) túnic a íntima; ( B ) túnic a média; ( C ) túnica adventícia; ( D ) lâmina elástica.
Venulas pós-capilares e capilares Participam das trocas entre o sangue e os tecidos. A túnica íntima destes vasos é compostas de endotélio e de uma camada subendotelial muito delgada. A maioria das vênulas, é do tipo muscular, possuindo pelo menos algumas células musculares lisas na sua parede.
Fig ura 108: ( a ) cor te long itudi nal de uma vênula pós -capilar de músculo esquelético mostrando a região onde desemboca um capilar venos o, cujo endotélio s e diferenci a do remanescente pelo seu achatamento e pela presença das fenes trações exi stentes. ( b ) mos tra um setor da parede com diafragma que fecham as fenestrações (setas).
Veias A íntima possui uma camada subendotelial fina que pode estar muitas vezes ausente. A média consiste em pacotes de pequenas células musculares lisas entremeados com fibras reticulares e uma rede de fibras elasticas. Estas veias possuem válvulas no seu interior. As válvulas consistem em dobras da túnica íntima, em forma de meia-lua, que se projetam para o interior da luz. As válvulas são numerosas em vasos dos membros inferiores.
Figura 110: microcirculação. ( a ) célula mus cular; (b) arteríola; ( c ) capilar; ( d ) vênula; ( e ) célula endotelial; f ( ) peri ci to; ( g ) célula musc ular lis a; ( h ) feix e de colág eno.
Coração Órgão muscular que contrai ritmicamente. Também, produz hormônios chamados de fator natriuréticoatrial. As paredes do coração são constituidos de três túnicas: a interna, ou endocárdio; a média, ou miocardio; e a externa, ou pericardio. A região central é chamada de esqueletofibroso que serve de apoio para as válvulas. O endocárdio é formado por endotélio que repousa sobre uma camada sobendotelial delgada de RCF que contem fibras elásticas e colágenos e algumas células lisas. Conectando o miocárdio à camada subendotelial, existe uma camada de TC, que contém veias, nervos e ramos do sistema de condução do impulso do coração. O miocárdio consiste em células musculares cardíacas organizadas em camadas que envolvem as camadas do coração como uma espiral complexa. Externamente o coração é revestido por epitelio pavimentoso simples que apoia numa fina camada de TC que constitui o epicárdio. Entre os folhetos viscerais e o folhetos parietais existe uma quantidade de fluido que facilita os movimentos cardíacos.As válvulas cardíacas consistem num arcabouço central de TCD revestido em ambos os lados por uma camada de endotélio. As bases das válvulas são presas aos anéis fibrosos do esqueleto cardíaco.
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CÉLULAS DO SANGUE
Fig ura 111: ( A ) fi bras de Purk ing e do s is tema de condução do impulso; ( B ) g rande aumento mos trando detalhes das células de Purkinge, as quais são caracterizadas pelo reduzido número de miofibrilas localizadas na periferia da célula. A área mais clara em volta do núcleo (setas) das células condutora é consequência do acúmulo de g licog ênio nes s e local.
Sistema linfático Retorna o líquido extracelular para o fluxo sanguíneo. São canais de paredes finas revestidas por endotelio que coleta o fluido dos espaços intersticiais e o retornam para o sangue. Este fluido é chamado de linfa, que circula somente na direção do coração. Os capilares linfáticos são mantidos abertos através de várias microfibrilas elasticas, que mantêm ancoradas ao TC que as envolve.
Figura 112: estrutura de um capilar linfático, notemos a sobrepos iç ão das bor das liv res colág enas de ancor agem.
O sangue é um TC especializado constituido por celulas e plasmas. Podem ser separadas por centrifugação se o sangue for coletado na presença de anticoagulante. os eritrocitos sedimentados são 45% do volume sanguineo;No topo da camada eritrocitária, fica a camada leucoplaquetaria, que contem leucocitos e plaquetas. a fração é sobrenadante transparente acima das hemácias sedimentadas é o plasma. O sangue é formado pelos glóbulos sanguíneos e pelo plasma, parte líquida, na qual os primeiros estão suspensos. Os glóbulos sanguíneos são os eritrócitos ou hemácias, as plaquetas e varios tipos de leucócitos ou globulos brancos.
PLASMA O plasma é o componente líquido do sangue,ele tem sais e compostos organicos. Sem anticoagulantes, os elementos celulares do sangue, junto com as proteínas plasmáticas (fibrinogenio) formam um coagulo no tubo de teste. A porção liquida é chamada soro, essencialmente, plasma sem fibrinogenio. Composição do plasma O plasma é uma solução aquosa contendo componentes de pequeno e elevado peso molecular. As proteínas plasmáticas correspondem a 7% e os sais inorgânicos, a 1%, o restante formado por compostos orgânicos diversos, tais como aminoácidos, vitaminas, hormônios e glicose. As principais proteínas do plasma são as albuminas, as α, β e γ -globulinas, as lipoproteínas e as proteínas que participam da coagulação do sangue, como protrombina e fibrinogênio. As albuminas, são sintetizadas no fígado e muito abundante no plasma sanguíneo. Desempenham papel na manutenção da pressão osmótica do sangue. As γ-globulinas são anticorpos. Eritrócitos São células anucleadas com grande quantidade de hemoglobina. No ser humano comum eles tem a forma de disco biconcavo. Sua forma proporciona grande superficie em relação ao volume, o que facilita as trocas dos gases.As hemácias são flexiveis, passando facilmente pelas bifurcações dos capilares mais finos, onde sofrem deformações temporárias, sem se romper. Sua concentração normal no sangue é de 3,9 a 5,5 milhões por µl, na mulher, e de 4,1 a 6 milhões por µl no homem. Devido a hemoglobina ser uma proteína básica, os eritrócidos são acidófilos, corando-se pela eosina. A molécula da hemoglobina é formado por quatro subunidade, cada uma com um grupo heme ligado a um polipeptideo. O grupo heme é um derivado porfirinico contendo Fe +.
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Devido as variações nas cadeias polipeptidicas, distiguem-se vários tipos de hemoglobina, três são considerados normais: as hemoglobinas A1, A2 e F. a hemoglobina Ai (Hb-A1) 97% e a hemoglobina A2 (Hb-A2) 2% o terceiro tipo é caracteristico do feto, conhecido como hemoglobina fetal ou F (Hb F). a hemoglobina fetal é muito ávida 8O, pois o feto não tem acesso ao ar e obtém oxigênio do sangue materno através da placenta.Durante a maturação na medula óssea, o eritrócito perde o núcleo e as outras organelas, não podendo renovar suas moléculas. Em 120 dias as enzimas estão em nível critico, o rendimento dos ciclos metabólicos geradores de energia é insuficiente e o corpúsculo é digerido pelos macrófagos no baço.
Leucócitos Incolores, de forma esférica quandop suspenso no sangue, é uma célula defensora do organismo, classificamos os leucócitos em dois grupos: os granulócitos ou polimorfonucleares e os agranulócitos. Os granulócitos têm núcleos de forma irregular e mostra citoplasma grânulos específicos. De acordo com a afinidade tintorial dos granulócitos especificos, distínguemos três tipos de granulócitos: neutrófilos, eosinófilos e basofilos.O núcleo dos agranulócitos tem forma mais regular e o citoplasma não possui granulações especificas. Há dois tipos de agranulócitos: os linfócitos e os monócitos. O número de leucócito por microlitro de sangue no adulto normal é de 6000 a 10000.
Figura 113: ( a ) microg rafia eletrônic a de varredura de eritrócitos humanos normais; ( b )doi s leucóc itos e vári os eritrócitos. A da esquerda é um neutrófilo e o da direita é um basófilo.
Neutrófilos Têm núcleos formados por dois a cinco lóbulos ligados entre si por finas pontes de cromatina. A célula jovem tem núcleo não segmentado em lóbulos, sendo chamado de neutrófilo com núcleo em bastonente. Nos núcleos dos neutrófilos das pessoas do sexo feminino, aparece um pequeno apendice, menor do que um lóbulo nuclear, com a forma de uma raquete. Essa raquete contém a cromatina sexual, constituida pelo cromossomo X heterocromático que não descreve seus genes. Seu citoplasma apresenta dois tipos de granulações: os grânulos especificos, finos, e os grânulos azuróficos. Os neutrófilos é uma célula em estágio final de diferenciação, realizando uma síntese proteíca muito limitada. Apresenta pouco RER, raros ribossomos livres, poucas mitocôndrias e aparelho de Golgi rudimentar.
Eosinofilo Mais numerosos que os neutrófilos. Seu núcleo é bilobulado. Sua característica de identificação é a presença de granulações ovóides que se coram pela eosina. Paralelamente ao eixo maior do grânulo, encontra-se um cristalóide, eletron-denso. Seu principal componente é uma proteína básica, rica em arginina, que é 50% das proteínas do grânulo e é responsável por sua acidofilia.Os grânulos específicos eosinofilicos são lisossomos e contém as enzimas tipicas dos lisossomos, localizadas no externum. No eosionófilo o RE, as mitocôndrias e o aparelho de Golgi são poucos desenvolvidos.
Fig ura 114: ( 1 ) mi crog rafia eletrônica de um neutr ófilo. O c itoplasma contem dois tipos de grânulos: os grânulos específicos menores e pálidos e os g rânulos maiores e perox idas e-pos itiv o, o núcleo lobulado, aparece em quadro separado. ( 2 ) microg rafia eletrônica de um eosi nofilo. Cada g rânulo pos sui uma parte central dis coi de e densa aos elétrons. ( E G ) g ranulo eos inófilo; ( N ) núcleo; ( M ) mitocôndria.
Basófilos Tem o núcleo volumoso, com forma retorcida e irregular, com aspecto de letras. O citoplasma é carregado de rânulos maiores do que dos outros granulócitos, os quais obscurecem o núcleo. Sua membrana plasmática dos basófilos, também possui receptores para a imunoglobulinas E (IgE). Os basoifilos liberam seus grânulos para o meio extracelular sob a ação dos mesmo estimulos que promovem a expulsão dos granulócitos dos mastócitos. Linfócitos Constituem uma familia de células esféricas. Possui núcleo esférico. As cromatinas se dispõe em grumos grosseiros de modo que o núcleo aparece escuro nos preparadas, que identificam os linfócitos. Seu citoplasma pequeno e muito escasso, aparecendo nos esfregaços com um anel delgado em volta do núcleo. Podem ser separados em dois tipos os linfócitos B e T.
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Figura 115: ( 1 ) Mic rog rafia eletrônica de g ranulócitos basófilos . ( N ) núcleo aparece em três pedaços separados; ( B ) g rânulos especí fic os basófilos; ( M ) mitocôndria; ( G ) aparelho de G olg i. 2 ( ) microg rafia eletrônica de um linfócito. Elas possuem pouco RER e uma quantidade moderada do poliribos s omo livres .
Monócitos Tem nucleo ovóide, em forma de rim ou de ferradura. A cromatina aparece em arranjo mais frouxo e delicado do que nos linfócitos, sendo esta uma das caracteristicas mais constantes dos monócitos. O núcleo dos monócitos é mais claro do que dos linfócitos. O núcleo contem dois ou três nucléolos, que algumas vezes podem ser visto nos esfregaços comuns. Seu citoplasma é basófilo e contém grânulos azurófilos (lisossomos) muito finos, e estes granulos podem preencher todo o citoplasma, dando-lhe uma coloração acinzentada. O citoplasma possui pouco polirribossomos e RER pouco desenvolvida. A superficie celular tem muita microvilosidades e vesiculas de pinocitose. Plaquetas São corpúsculos anucleados, com forma de disco, derivados de células enormes da medula óssea, os megacariócitos. Normalmente existem de 200.000 a 400.000 plaquetas por µl de sangue. As plaquetas possuem um sistema de canais, o sistema canalicular aberto, que se comunica com invaginações da membrana plasmática, da plaqueta. Assim, o interior da plaqueta se comunica com sua superfície, disposição que facilita a liberação de moléculas ativas ou são armazenadas nas plaquetas tem o feixe marginal de microtúblos, que contribui para manter a forma ovóide desses corpúscuos.
Fig ura 116: ( 1 ) microg rafia de um monóc ito humano; ( 2 ) microg rafia de plaquetas humanas; ( a ) g rânulos elétron-dens o; ( b ) g rânulos de g licog ênio; ( c ) microtúbulos g licocalis e; ( d ) s is tema de canalículos abertos.
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MEDULA ÓSSEA Órgão difuso, porém volumoso e muito ativo, no adulto normal, produz cerca de 2 bilhões de eritrócitos por dia. A medula óssea encontra-se no canal medular dos ossos longos e nas cavidades dos ossos esponjosos. Distinguimos a medula óssea vermelhaHematógena, que deve sua cor à presença de vários eritrócitos em vários estágios de maturação, e a medula óssea amarela. No recémnascido, toda a medula óssea é vermelha e, ativa a maior parte da medula óssea transformar na variedade amarela, existindo a medula vermelha no adulto apenas no esterno, vértebras, costelas, díploe dos ossos do crânio e, no adulto jovem nas epífises proximais, do fêmur e do úmero. Medula óssea vermelha Constituída por células reticulares, associadas a fibras reticulares. Essas células e fibras forma uma esponja, percorrida por vários capilares sinusóides; A matriz extracelular, além de colágeno tipo I e II, contém fibronectina, laminina e proteoglicanas. A medula apresenta microrregiões onde predomina um mesmo tipo de glóbulo sanguíneo, em diversas fases de maturação.
Figura 117: corte de medula óssea vermelha mostrando cinco capilares sinusóides (cabeças de setas) com muitos eritrócitos. ( a ) adipócitos ; ( b ) mitos e.
SISTEMA URINÁRIO Formado pelos rins, dois uretéres, a bexiga e uretra. Os rins além de produzir a urina também produz hormônios, como a renina, que participa da regulação da pressão sanguínea, e a eritropoetina, que estimula a produção de eritrócitos. Também ativam a vitamina D3.
Rim Com forma de feijão, com uma borda convexa e outra côncava, onde está o hilo, de onde entra e saem vasos, entram nervos e saem os ureteres. O hilo contem os cálices, que formam a pélvis renal. O rim é constituido pela cápsula, a zona cortical e a zona medular.A zona medular contém de 10 a 18 piramides medulares, cujas vértices fazem saliência nos cálices renais, estãs são as papilas perfuradas por 10 a 25 orificios. Da base da pirâmide parte os raios medulares, que penetram na cortical.Cada lobo renal é formado por uma pirâmide e pelo tecido cortical que recobre sua base e seus lados. Um lóbulo é constituido por um raio medular e pelo tecido cortical que lhe fica em volta, delimitado pelas arteríolas interlobulares.
Fig ura 118: ( 1 ) ( a ) cálice maior; ( b ) hi lo; ( c ) pélvi s renal; ( d ) cálice menores; ( e ) cor tical; ( f ) medular; ( g ) g lomérulo; ( h ) cortical; ( )i medular; ( j ) pirâmide medular; ( l) raios medulares; ( m ) coluna renal de B ertini; ( n ) ureter; ( o ) pélvis renal. ( 2 ) ri m. ( a ) medula renal; ( b) pirâmide; ( c ) medula externa; ( d ) cór tex jus taglomer ular; ( e ) cór tex externo; ( f ) junção cor tico medular; ( g ) ducto papilar; ( h ) papila renal; ( )i área cri vos a; j ( ) pelve; ( l) ureter.
Cada rim possui mais de 3 milhões de néfrons. Os néfrons são formados por uma parte dilatada, o corpusculo renal, pelo túbulo contorcido proximal, pelas partes delgadas e espessa da alça de Henle, pelo túbulo contorcido distal e pelos túblos e ductos coletores.
Figura 119:constituição de um néfron da zona cortical externa, mostrando sua vascularização sanguínea. ( a ) ducto coletor; ( b ) alça de Henle; ( c ) alça asc endente; ( d ) alça desc endente; ( e ) plex o capilar per itubular; ( f ) artéria e veia arciforme; g ) ( artérias e veia interlobulares ; ( h ) arteríola aferente; ( )i arterí ola eferente; ( j ) cáps ula de Bowman; ( l) g lomérulo; ( m ) cáps ula; ( n ) veias estreladas; p ) túbulo proximal. (
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Corpusculo renal É formado por um tufo de capilares envolvidos pela cápsula de Bowman, que possui dois folhetos, junto aos capilares e formando os limites do corpúsculo renal. Entre esses dois folhetos existe o espaço capsular, que recebe o líquido filtrado através da parede dos capilares e do folheto visceral da cápsula de Bowman.Cada corpúsculo renal possui um pólo vascular por onde entra a arteríolas aferente e sai a arteríola eferente, e um polo urinário onde sai o túbulo contorcido proximal.Nos capilares glomerulares circula sangue arterial, cuja pressão é regulada pela arteríola eferente, que possui músculo liso a mais que o aferente.O epitélio externo da cápsula de Bowman é constituido por epitélio simples pavimentoso, apoiado na lamina basal e numa fina camada de fibras reticulares.O folheto externo tem células chamadas de podócitos e formadas pelo corpo celular, de onde partem diversos prolongamentos primários que dão origem aos secundários. Os podócitos localizam-se sobre uma membrana basal. Entre, os prolongamentos secundários dos podócitos existem espaços chamados fendas de filtração.Os capilares do glomerulo são do tipo fenestrado. Há uma membrana basal glomerular constituida de três camadas, a lâmina rara interna, a lamina densa e a lâmina rara externa e, em contato com os podócitos.
Figura 120:( 1 ) cor pús culo renal, na parte superi or o polo vascular com as arteríolas aferentes e eferentes, e a macula densa. A parede da arteríola aferente mostra as células justaglomerulares. ( a ) orla em es cova; ( b ) espaço capsular; ( c ) camada pari etal da cáps ula de B owman; ( d ) células justaglomerulares; ( e ) arterí ola aferente; ( f )túbulo distal; ( g ) mácula dens a do túbulo dis tal; ( h ) arterí ola eferente; ( )i polo vas cular; j ( ) camada vis ceral da caps ula de Bowman (podócito); ( l) camada pari etal da cáps ula de Bowman; ( m ) polo uri nário; ( n ) túbulo contor cido prox imal.( 2 ) artéri a interlobular dá ori g em em dir eção à direita a uma arteríola aferente que se dirige para o polo tubular do corpúsculo renal. ( a ) arterí ola aferente; ( b ) macula densa; ( c ) par de contor data do túbulo prox imal. ( 3 ) corpúsculo renal com o polo urinário e o polo vascular, no polo uri nário, o baixo epitélio externo da cáps ula de Bowman fica sobre o epitélio mais alto e mais corado do aparelho tubular que aqui se inicia. ( a ) macula densa; ( b ) polo vascular; ( c ) polo uri nário.
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Células mesangiais Estão em certas regiões dos capilares glomerulares. Eles dão suporte estrutural ao glomerulo, sintetizam a matriz extracelular, fagocitam e digerem substâncias normais e patogena retidas pela barreira de filtração, e produzem moléculas como prostaglandinas e endotelinas.
Fi g ura 121: célula mesang ial localizada entre dois c apilares g lomerulares . Os capilares mesang iais estão envoltos pela mesma membrana basal. ( a ) prolong amento de podócitos; ( b ) membrana basal; ( c ) ci toplasma de célula endotelial. Mic rog rafia eletrônica mos trando uma célula mesangial AC ) e a matriz mesangial que envolve a célula. O capilar ( da esquerda contém uma hemácia ( R B C ) e um leucócito ( L ). Membrana basal ( B M ), célula endotelial ( E C ), prolong amentos dos podóci tos ( P d ), núcleo do podócito ( P N ), es paço uri nário ou capsular ( U ).
Túbulo contorcido proximal Possui epitélio cubóide ou colunar baixo do túbulo contórcido proximal as células do túbulo proximal têm o citoplasma fortemente acidófilo devido a várias mitocôndrias alongadas. Citoplasma apical apresenta microvilos, que formam a orla em escova como essas células são largas, em cada corte transversal de um túbulo proximal aparecem apenas três a quatro núcleos esféricos. O citoplasma apical das células dos túbulos proximais possui canalículos que partem da base dos microvilos e aumentam a capacidade de o túbulo proximal absorver macromoléculas. Na sua porção, essas células apresentam muitas mitocondrias e prolongamentos laterais que se interdigitam com as células vizinhas.
Figura 122: Visão panorâmica da cortical do rim; ( P ) túbulos contorcidos proximais; ( D ) túbulos contorcidos distais ; ( G ) g lomérulos .
Alça de Henle Estrutura em forma de U que consiste num segmento espesso e um segmento delgado. A parede da alça é formada por células achatadas. Os néfrons justamedulares desempenham papel de estabelecer um gradiente de hipertonicidade no intersticio da medula renal, que é base funcional para os rins produzirem urina hipertônica. A alça de Henle retem a água. Os segmento delgado descendente da alça de Henle seja completamente permeável à água, o segmento ascendente inteiro e impermeável à água.
Túbulo e ductos coletores Eles unem-se para formar tubos mais calibrosos, os ductos coletores que se dirigem para as papilas. Os túbulos coletores mais ligados são revestidos por epitélio cúbico. A medida que se fundem e se aproximam das papilas, suas células ficam mais altas, até se formarem em cilindridos.
Figura 125: medular do rim com vários ductos coletores constituídos por células cuboides apoiadas na membrana basal.
Fig ura 123: A ) ( curva da alça de Henle corte long itudi nal da zona da medula renal com seg mento intermedi ário delg ado da alça de Henle revestido por epitélio plano. E representação de uma célula da parte delg adas da alça de Henle.
Túbulo contorcido distal Revestido por tecido epitélial cúbico simples. As células dos túbulos distais têm invaginações da membrana baso-lateral e acúmulo de mitocôndrias, caracteristicas idicativas de transporte de íons. Esse túbulo encosta-se ao corpúsculo de Malpighi do mesmo néfro e, sua parede se modifica. Suas células tornam-se cilindricas, altas, com núcleos alongados e próximas uns dos outros, essas modificações, chama-se mácula densa.
Figura 124: corte decórtex renal humano com glomérulo e tubulares proximais e distais. Os túbulos distais são mais claros , sua organização celular é mais nítida. ( a ) g lomérulo; ( b ) túbulo dis tal; ( c ) túbulo proxi mal. E uma fig ura representativa de uma célula de um túbulo contorcido distal.
Aparelho justaglomerular Próximo ao corpúsculo de Malpighi, a arteríola aferente não tem membrana elástica interna e suas células musculares apresentam-se motificadas. Estas células são chamadas justaglomerulares e tm núcleo os esféricos e citoplasma carregado de grânulos de secreção. Essas células produzem a enzima renina que aumenta a pressão arterial e a secreção da aldosterona, por intermédio do angiostensinogênio. Circulação sanguínea A artéria renal, antes de penetrar no órgão, dividese em dois ramos. Um vai irrigar a parte anterior e outro a parte posterior do rim. No hilo, esses ramos dão origem as arterias interlobares que seguem entre as piramides renais. Na altura da junção medular, as artérias interlobulares formam as arciformes, que seguem paralelamente à cápsula do órgão. Das arciformes partem as artérias interlobulares, perpendicular à capsula do rim. Das arterias interlobulares originam-se as arteríolas eferentes, que se ramificam para formar a rede capilar peritubular, e pela remoção dos refugos do metabolismo. Intersticio renal O espaço entre os néfrons e vasos sanguíneos e linfáticos se chama intersticio renal. Muito escasso na cortical, porém aumenta na medular. Contém pequena quantidade de TC, com fibroblastos, algumas fibras colágenas e, uma substãncia fundamental hidratada e rica em proteoglicanas. No intersticio da medula existem células secretoras chamadas de células intersticiais, que contém goticulas lipidicas no citoplasma.
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Uréter e Bexiga O ureter e a bexiga têm a mesma estrutura, a parede do ureter vai gradualmente se tornando mais espessa no sentido da bexiga. A mucosa da bexiga é formada por epitélio de transição e por uma lâmina própria de TC que varia do frouxo ao denso. As células mais superficiais são responsáveis pela barreira osmótica entre a urina e os fluidos teciduais. A túnica muscular é formada por uma camada interna e uma circular externa. Na parte proximal da uretra, a musculatura de bexiga forma o esfincter interno da mesma.
Figura 126: corte transversal de um ureter com a luz estreita em forma de estrela, e uma túnica muscular com feix es de trajeto vari ável. ( a ) lâmina própri a; ( b ) tecido adiposo; ( c ) epitélio de trans ição; ( d ) camada mus cular circ ular; ( e ) camada mus cular long itudinal interna.
SISTEMA REPRODUTOR SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO São compostos pelos testículos, ductos genitais, glândulas acessórias e o pênis. O testículo tem a função de produzir hormônios e espermatozoides. Os ductos genitais e as glândulas acessórias produzem secreções que auxiliados por contração da musculatura lisa, transportam os espermatozoides para o exterior. Testículos Os testículos são envolvidos por uma grossa capsula de TCD, a túnica albugínea é espessada na superfície dorsal dos testículos para formar o mediastino do testículo, do qual partem septos fibrosos. Estes penetram nos testículos dividindo-os em 250 compartimentos piramidais chamados lóbulos dos testículos. Cada lóbulo é ocupado por quatro túbulos seminíferos, que produzem as células reprodutoras masculinas, os espermatozoides, enquanto as células intersticiais secretam andrógeno testicular. O escroto tem um papel importante na manutenção dos testículos a uma temperatura abaixo da abdominal.
Figura 127: ( A ) estrutura do epitélio de transiç ão com a bexiga urinária vazia e quando cheia ( B ). Na bexi g a cheia de urina, as células deslizam umas sobre as outras, tornando o epitélio mais delgado, à medida que aumentam a capacidade da bexig a.
Uretra Leva a urina da bexiga para o exterior. A uretra masculina é formada pelas porções: Prostática; Membranosa; Cavernosa ou peniana. A uretra é revestida por epitelio pseudo-estratificado colunar. Nessa parte da uretra existe um esfincter de músculo estriado, o esfincter externo da uretra. A uretra cavernosa localiza-se no corpo cavernoso do pênis.
Figura 128: corte transversal da parte da esponja da uretra masculina, identificável pela presença das formações eréteis venos as. ( A ) artéri a; ( B ) luz da uretra.
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Figura 129: testículo, epidídimo e ducto deferente. ( 1 ) túbulos retos, lig am os túbulos semiferos à rede testicular; 2 ) rede testicular, rede de espaço contido no TC do ( mediastino testicular; ( 3 ) duc tos eferentes , cer cado de 12 a 20 ductos eferentes de trajeto enovelado se ori g inam da rede testicular; ( 4 ) epidí dimo, os ductos eferentes tornam s e confluentes com um único ducto do epidídimo espiralado numa estrutura compacta; ( 5 ) ducto deferente, um tubo muscular contínuo com o ducto do epidídimo, contrações peristálticas da parede do músculo liso movimentam os espermatozoides ao longo do ducto. ( a ) lóbulo; ( b ) túbulo seminí fero; ( c ) túnic a albugínea; ( d ) parede e espaço da túnica vagina; ( e ) túnic a vas cular.
Túbulos seminíferos Túbulo onde são produzidos os espermatozoides. Cada testículo possui cerca de 250 a 1000 túbulos seminíferos. Os túbulos enovelados terminam em curtos tubos conhecidos por túbulos retos. Estes conectam os túbulos seminíferos com um labirinto de canais anastomosado, revestidos por um epitélio simples pavimentoso ou cúbico, constituindo a rede testicular, que se localiza em um espessamento da albugínea. Os túbulos seminíferos são formados por uma parede chamada epitélio germinativo ou epitélio seminífero, que é envolvida por uma lâmina basal e por uma banhiade TC formado de algumas camadas de fibroblastos. A camada mais interna, aderida à lâminabasal, consiste em células mióides achatadas e contráteis e que têm características de células musculares lisas. As células intersticiais ocupam a maior parte do espaço entre os túbulos seminíferos.O epitélio seminífero consiste em dois tipos de células: célula de Sertoli e células que constituem a linhagem espermatogênica.
Figura 130: organização geral dos túbulos seminíferos. ( 1 ) esquema dos túbulos seminíferos. ( a ) túnic a própr ia do túbulo: fibroblastos, células mióides; ( b ) espaço intertubular: vaso linfático; ( c ) arterí ola; ( d ) células de Leydig; ( e ) vênulas ; ( f ) célula de s ertoli; ( ) t célula espermatogênicas; ( h ) lúmen; ( )i epi télio s eminí fero: célula somática: célula de sertoli, células espermatog enéticas: espematogonios, espermatocitos e espermatides. ( 2 ) imagem microscópica. ( a ) células de Ley dig ; ( b ) espaço intertubular; ( c ) túbulo s eminí fero; ( d ) espaço linfátic o; ( e ) lúmen; ( f ) epitélio s eminí fero; ( g ) célula mioi de; ( h ) arteríola.
Epitelio seminífero São classificados como epitélio estratificado com características bastante incomuns, as quais não são encontradas em nenhum outro epitélio estratificado no corpo. Nele, as células de Sertoli,com formado cilíndrico, interagem com espermatogônias que se dividem mitoticamente, espermatocitos que se dividem por meiose, e uma população haploide de espermatides submetidas a um processo de diferenciação chamado espermiogenese. Células de Sertoli É o tipo celular predominante do epitélioseminífero até puberdade. Após a puberdade, elas representam cerca de 10% das células que revestem os túbulos seminíferos. Elas são células cilíndricas que se estendem da lamina basal até o lúmen do túbulo seminífero. Eles atuam como células de ligação entre o espaço interlobular e o lúmen do túbulo seminífero. As membranas plasmáticas apicais e laterais das células de sertoli apresentam um contorno irregular porque elas formam recessos, para abrigar as células espermatogenéticas em desenvolvimento. O núcleo apresenta endentações e um grande nucléolo com massas de heterocromatina associados. O citoplasma contem RER e um rico citoesqueleto. Em seu domínio baso lateral, as células de sertoli formam junções de oclusão com as células de sertoli adjacentes. As suas funções são: 1. Sustentar, proteger e nutrir as células espermatogênicas em desenvolvimento; 2. Eliminar por fagocitose as partes celulares em excesso, os chamados corpos residuais, descartados pelos espermatides ao final da espermiogenese; 3. Facilitar a liberação de espermatides maduras para o lúmen do túbulo seminífero por contração mediada pela actina, um processo chamado espermiação; 4. Secretar um fluido rico em proteínas e íons para o lúmen túbulos seminíferos.
Tecido intersticial É um importante local de produção de andrógenos,os espaços entre os túbulos seminíferos do testículo são preenchidos com TC, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos. Os capilares sanguíneos dos testículos são fenestrados e permitem a passagem livre de macromoléculas, como as proteínas do sangue.
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Ductos intratesticulares Os ductos genitais intratesticulares que se seguem aos túbulos seminíferos e conduzem espermatozoides e fluidos são os túbulos retos, a rede testicular e os ductos eferentes. A maioria dos túbulos seminíferos são em alça, cujas extremidades terminam nos túbulos retos. Os túbulos retos se continuam na rede testicular, situada no mediastino do testículo e composto por uma rede altamente anastomosada de canais revestidos por um epitélio de células cuboides. Da rede testicular saem 10 a 20 ductos eferentes formados por grupos de células cujos cílios batem em direção do epidídimo, dando a este epitélio um característico aspecto com saliência e reentrâncias. As células não ciliadas absorvemmuito do fluido secretado pelos túbulos seminíferos, o que, juntamente com a atividade de células ciliadas, cria um fluxo que conduz os espermatozoides para o epidídimo, uma camada delgada de células musculares lisas orientadas circularmente pode ser vista em volta da lâmina basal do epitélio. Ductos genitais extratesticulares Transportam os espermatozoides do testículo para o meato do pênis, são o ducto epididimário, o ducto deferente e a uretra. Ducto epidídimo O ducto epidídimo é um tubo único altamente enrolado. Juntamente com o TC circunvizinho e vasos sanguíneos, esse ducto forma o corpo e a cauda do epidídimo. É formado por um epitélio colunar pseudo-estratificado, composto de células basais arredondadas e de células colunares é coberta por longos e ramificados estereocílios. O epitélio do ducto epididimário participa da absorção e digestão dos corpos residuais das espermatides, que são eliminados durante a espermatogênese. As células epiteliais se apoiam em uma lâmina basalcercada por células musculares lisas cujas contrações peristálticas ajudam a mover o fluido ao longo do tubo. Em torno do tubo há TCF rico em vasos sanguíneos.Do epidídimo sai o ducto deferente, ele é caracterizado por um lúmen estreito e uma espessa camada de músculo liso.
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Figura 131:célula de epidídimo. ( a ) camada ci rcular de c élulas musc ulares lisas; ( b ) lâmina bas al; ( c ) célula basal; ( d ) linfóci to; ( e ) g otíc ulas lipídicas; ( f ) lis os somos ; ( g ) corpos multivesic ulares; (h) vesí culas de pinocitose; ( i ) domínio apic al; j ( ) aparelho de G olg i pr esente na reg iãos upranuc lear; ( l ) núcleo alongado e pregueado; ( m ) o R E R está pres ente no c itoplas ma basal; ( n ) célula pri nci pal; ( o ) camada ci rcular de células musculares lisas; ( p ) células basais ; ( q ) célula pri nci pal;( r ) lúmen do ducto epididimário.
Fi g ura 132: c orte de epidídimo mostrando várias s eções do ducto e epididimário, sua parede é formada de epitélio ps eudo-es tratifi cado colunar e é envolvido por TC e músculo liso. ( a ) célula cilíndr ic a; ( b ) célula basal; ( c ) espermatozoides; ( d ) es tereocilios ; ( e ) TC e músculo lis o.
Ducto deferente O ducto deferente faz partedo cordão espermático, o qual inclui a artéria testicular, o plexo pampiniforme e nervos. Antes de entrar na próstata, o ductodeferente se dilata formando uma região chamada ampola. O segmento que entra na próstata é chamado ducto ejaculatório, cuja mucosa é parecida à do deferente.
Figura 135: vesícula seminal. ( a ) camada mus cular longitudinal; ( b ) camada muscular ci rcular interna; ( c ) lúmen; ( d ) lâmina própria; ( e ) epitélio. Fig ura 133: ducto deferente. ( a ) camada muscular c ir cular i nterna; ( b ) camada longitudinal externa; ( c ) epitélio ps eudo-es tratifi cado cilíndrico estereociliado; ( d ) lâmina própri a; ( e ) parede das veias do plexo pempini forme tem uma es pess a túnic a média com três camadas musculares ; ( f ) c orte trans vers al do canal deferente; ( g ) os fascí culos do músculo cr emaster, um mús culo estriado es quelético, podem s er vis tos na peri feri a do cor dão es permático; ( h ) es troma de TC frouxo e tecido adiposo.
Próstata A próstata é um conjunto de 30 a 50 glândulas túbulos-alveolares ramificadas. Seus ductos desembocam na porção da uretra que cruza a próstata, chamada uretra prostática. A próstata tem três zonas distintas: Glândulas periuretrais da mucosa; Glândulas periuretrais da submucosa; Glândulas ramificadas compostas periféricas. As glândulas são formadas por porções secretoras caracterizadas como alvéolos prostáticos, revestidos por um epitélio simples cúbico, produz um líquido alcalino que neutraliza o conteúdo vaginal ácido, proporcionam nutrientes e transporte para os espermatozoides, e liquefaz o sêmen.
Fig ura 134: ( 1 ) c orte de testículo evidenci ando túbulos s eminíferos e TC fr ouxo entre os túbulos (s etas ) contendo vasos , nervos e c élulas intersticiais; ( a ) túbulos seminíferos ; ( 2 ) túbulos seminíferos envolvidos por células mióides. o es paço entre os túbulos c ontêm TC e células intersticiais; ( b ) TC ; ( c ) células intersticiais ; ( d ) células mióides; ( 3 ) esquema de uma porç ão de um cor te do túbulo seminí fero, o epitélio seminífero é formado de duas populações celulares: as células da linhas espermatogênicas e as células de sertoli. E m torno do túbulo há uma camada de células miói des além de TC, vasos sanguíneos e células intersticiais. ( e ) espermiog ênes e avançada; f ( ) espermiog ene inic ial; g ) ( células de s ertoli; ( h ) meios e; ( )i lamina bas al; ( j ) fi broblasto; ( l) capilar; ( m ) células i nters ticiais ; ( n ) células mióides; ( o ) capilar; p ( ) espematogônic a; ( q ) espermatócito primário; ( r ) célula de sertoli; ( s ) espematides secundárias ; ( t ) espematides ini ciais ; ( u ) pontes c itoplas máticas .
Glândulas acessórias São as vesículas seminais a próstata e as glândulas bulboretrais, produtora de secreção essencial para a função reprodutiva do homem. Vesículas seminais As vesículas seminais consistem em dois tubos tortuosos. Quando o órgão é seccionado, numsó tubo é observado em diversas orientações. A sua mucosa é pregueada e forrada com epitélio cuboide ou pseudo-estratificado colunar rico em grânulos de secreção. O citoplasma é vascularizado e contêm grânulos de secreção, as secreções compostas por frutose prostaglandinas e proteínas especificas das vesículas seminais. A lâmina própria é rica em fibras elásticas e é envolvida por uma delgada camada de músculo liso. As vesículas seminais produzem uma secreçãoamarelada que contém substâncias importantes para os espermatozoides, como frutose, inositol, prostaglandinas e várias proteínas.
Figura 136: próstata. ( a ) local de onde o carc inoma de prós tata se i nic ia; ( b ) es troma fibra mus cular; ( c ) g lândulas da mucosa; ( d ) g lândulas da submucosa; ( e ) uretra pros tátic a; ( f ) cris ta uretra; ( g ) g lândulas pros tática pri ncipais ; ( h ) g lândulas da s ubmucos a; ( )i ducto ejaculatório; j ( ) cáps ula; ( l) es troma fibr omus cular; ( m ) uretra prostática, na hiperplasia prostática benigna, nódulos se formam na região periuretraisda próstata. Grandes nódulos podem comprimir a uretra prostática causando obstrução uri nária.
Glândulas túbulos-alveolares As glândulastúbulos-alveolares da próstata são formadas por um epitélio cuboide ou pseudoestratificado colunar. A próstata é envolvida por uma cápsula ferroelástica rica em músculo liso. Septos desta cápsula penetram na glândula e a dividem em lóbulos, que não são facilmente percebidos em um adulto. As glândulas produzem secreção e armazenam para eliminá-las durante a ejaculação. Pequenos corpos esféricos formados por glicoproteínas são chamadas secreções prostáticas ou corpoamylacea. As glândulas bulbouretrais situam-se na porção membranosa da uretra, onde lançam sua secreção. Elas são glândulas túbulo alveolares revestidos por um epitélio cúbico simples secretor de muco. O muco secretado age como lubrificante.
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Figura 137: glândula túbulos-alveolares da próstata envolvida por TC e músculo liso. ( a ) epitélio g landular; ( b ) TC; ( c ) mús culo lis o.
estão presentes na dobra interna e na pele que cobre a glande. Os corpos cavernosos são envolvidos por uma camada resistente de TCD, a túnica albugínea. O tecido erétil que compõe o corpo cavernoso do pênis e da uretra tem uma grande quantidade de espaços venosos separados por trabéculas de fibras TC e células musculares lisas. A ereção do pênis é um processo hemodinâmico controlado por impulsos nervosos sobre o músculo liso das artérias do pênis e sobre o músculo liso das trabéculas que cercam os espaços vasculares dos corpos cavernosos no estado flácido, o fluxo de sangue no pênis e por impulso contínuos de inervação simpática. A ereção acontece quando impulsos vasodilatadores do parassimpático causam o relaxamento dos vasos penianos e do músculo liso dos corpos cavernosos, a abertura das artérias penianas o dos espaços cavernosos, produzindo a rigidez do pênis. Após a ejaculação e o orgasmo a atividade parassimpática é reduzida e o pênis volta a seu estado flácido.
Figura 138: ( 1 ) uretra masc ulina; ( a ) pele; ( b ) veia dors al s uperfic ial; ( c ) vas o sang uíneo e nervos dors ais profundos ; ( d ) túnic a albugínea; ( e ) cor po cavernos o; f ( ) tecido erétil; ( g ) túnic a albugínea; ( h ) uretra peniana; ( )i corpo esponjoso. ( 2 ) esquema de um corte trans versal do pênis. ( a ) tecido erétil; ( b ) cor po caver nos o do penis ; ( c ) artéria dorsal; ( d ) veia dors al profunda; ( e ) veia dors al s uperfic ial; ( f ) artéria dors al; ( g ) túnica albugínea; ( h ) artéria profunda; ( )i uretra; ( j ) cor po cavernos o da uretra.
Pênis Seus componentes principais são uretra e três corpos cilíndricos de tecido erétil, sendo este conjunto envolvido por pele. Dois desses cilindros: Oscorpos cavernosos do pênis estão localizados na parte dorsal do pênis. o terceiro localizado centralmente, é chamado corpo cavernoso da uretra ou corpo esponjoso e envolve a uretra. Na sua extremidade distal ele se dilata, formando a glande do pênis. A maior parte da uretra peniana é revestida por epitélio pseudo-estratificado pavimentoso. As glândulas secretoras de muco são encontradas ao longo da uretra peniana. O prepúcio é uma dobra retrátil de pele que contém TC com músculo liso em seu interior. Glândulas sebáceas 82
APARELHO REPRODUTOR FEMININO Consistem de dois ovários, duas tubas uterinas, o útero, a vagina e a genitália externa. Sua função é produzir gametas e manter um ovócito fertilizado durante seu desenvolvimento. O órgão de reprodução feminino também produz hormônios sexuais que controlam órgãos do aparelho reprodutor e influenciam outros órgãos do corpo. A partir da menarca (1ª menstruação) o sistema reprodutos sofre modificações cíclicas em sua estrutura e atividade funcional controlada por mecanismos neuro-hormonais. A menopausa é um período variável durante o qual as modificações cíclicas ficam irregulares e acabam cessando. No
período de pós-menopausa há uma lenta involução do sistema reprodutor.
Ovários A sua superfície é coberta por um epitélio pavimento cúbico simples, o epitélio germinativo. Abaixo dele, há uma camada de TCD, a túnica albugínea, responsável pela cor esbranquiçada do ovário. Abaixo da túnica albugínea há uma regiãochamada cortical, onde predominam os folículos ovarianos que contêm os ovócitos.Os folículos se localizam no TC da região cortical, que contém fibroblastos dispostos num arranjo muito característico, formando redemoinhos. A parte mais interna do ovário é a região medular , que contém TCF com um rico leito vascular. O limite entre a região cortical e a medular não é muito distinto.
Crescimento folicular A partir da puberdade, a cada dia, um pequeno grupo de folículo primordial inicia um processo chamado crescimento folicular, que compreende a modificações do ovócito, das células foliculares e dos fibroblastos do estroma que envolve cada um desses folículos. O crescimento folicular é estimulado por FSH secretado pela hipófise.
Figura 140: folículo primordial até o primário. ( a ) cór tex com vários folículos primordiais; ( b ) teca interna; ( c ) zona pelúci da; ( d ) folículo primári o (unilaminar); ( e ) corpo lúteo; f ( ) epitélio s uperfi ci al; g ) ( túnic a albugínea.
Figura 139: parte de um corte de ovário que mostra as regiões cortical e medular. ( 1 ) reg ião medular; 2 ( ) reg ião cortical. ( a ) folíc ulos ovari anos.
Folículos ovarianos Consiste num ovócito envolvido por uma ou mais camadas de células foliculares, também chamadas células da granulosa. Os folículos primordiais, que foram formados durante a vida fetal, consistem num ovócito primário envolvido por uma única camada de células foliculares achatadas. Os ovócitos do folículo primordial são células esféricas, com grande núcleo esférico e bastante evidente. Essas células estão na etapa da primeira prófase da meiose. Os cromossomos estão em grande parte desenrolados e não se coram intensamente. As organelas citoplasmáticas tendem a se aglomerar próximo do núcleo. Com várias mitocôndrias e complexos de Golgi e Cisternas de RE.
O crescimento do ovócito é muito rápido durante a primeira parte do crescimento folicular. O núcleo aumenta de volume, as mitocôndrias aumentam em numero e são pelo citoplasma, o RE cresce e o complexo de Golgi migram próximo da superfície celular. As células foliculares de Golgi migram próximas à superfície celular. As células foliculares se dividem por mitose formando uma camada de células cuboides e dai o folículo é chamado de folículo primário unilaminar. As células foliculares continuam proliferando e originam um epitélio estratificado chamado de camada granulosa, que se comunica por junções comunicantes. O folículo é então chamado folículo primário multilaminar ou folículo, pré-antral. Uma camada amorfa, chamada zona pelúcida, composta, de pelo menos, três glicoproteínas, é secretada e envolve todo o ovócito. Delgados prolongamentos de células foliculares e microvilos do ovócito penetram a zona pelúcida e estabelecem contados entre si por junções comunicantes. A medida que o folículo crescem, devido ao aumento em tamanho e numero das células granulosas, eles se movem para áreas. Mais profundas da região cortical. O líquido chamado de liquido folicular começa a se comunicar entre as células foliculares. Esses folículos são chamados folículos secundários ou folículos antrais.
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cúpula chamada fundo do útero, a sua porção estreitada, que se abre na vagina é a cervix, ou colo uterino. A parede do útero é espessa e formada de três camadas. Externamente há uma serosa, constituída de mesotélio e TC; uma adventícia constituída de TC sem revestimento de mesotélio; miométrio uma camada de músculo liso, o endométrio, ou mucosa uterina. 1. Miométrio: camada mais espessa do útero estácomposta de pacotes de fibras musculares lisas separadas por TC. Os pacotes de músculo liso se distribuem em quatro camadas. A primeira e a quarta são compostas de fibras dispostas longitudinalmente, isto é, paralelas ao eixo longo do órgão. As camadas intermediárias Figura 141: ( 1 ) folíc ulo pri mordial: ( a ) lamina basal; ( b ) contêm os grandes vasos sanguíneos que células granulosas ou foliculares pavimentosos; ( c ) ovócito primário. 2 ( ) folíc ulo pri mário (uni laminar): ( a ) irrigam o órgão. lamina basal; ( b ) zona pelúc ida começa a s e org anizar; ( c ) 2. Endométrio: consiste num epitélio e uma zona pelúcida é produz ida pelo ovóci to primário. 3 ( ) lâmina própria que contém glândulas tubulares folíc ulo pri mário (multilaminar) : ( a ) zona pelúcida organizada; ( b ) ovóc ito primário; ( c ) células da teca simples que às vezes se ramificam nas porções interna; ( d ) zona pelúcida é compos ta por três mais profundas. As células que revestem a g licoproteínas : ZP1, ZP2 e ZP3. cavidade uterina se organizam num epitélio colunar simples formado de células ciliadas de Tuba uterina células ciliadas e de células secretoras. O TC São dois tubos musculares de grande mobilidade, de lâmina própria é rico em fibroblastos e uma de suas extremidades o infundíbulo abre-se contém abundante matriz extracelular.O na cavidade peritoneal próximo ao ovário e possui endométrio pode ser subdividido em duas prolongamento em forma de franjas chamadas camadas: fímbrias; a outra extremidade chamada intramural a. Camada basal, mais profundo, adjacente ao atravessa a parede do útero e se abre no interior miométrio, constituída por TC e pela porção deste órgão. A parede da tuba uterina é composta inicial das glândulas uterinas; de três camadas: b. Camada funcional, formada pelo restante Uma camada mucosa; do TC da lâmina própria, pela porção final e Uma espessa camada muscular de músculo desembocadura das glândulas e também liso disposto numa camada circular ou espiral e pelo epitélio superficial. uma camada longitudinal externa; Uma serosa formada de uma lâmina visceral de peritônio. A mucosa tem dobras longitudinais que são muito numerosas na ampola. A mucosa é formada de um epitélio colunar simples e de uma lâmina própria e secretora. Os cílios batem em direção do útero, Figura 143: ( 1 ) epitélio s uperfi ci al, camada s uperficial do movimentando nesta direção uma película de muco endométrio durante a fase proliferativa, mostrando o epitélio superficial e as glândulas uterinas envolvidas pela que cobre sua superfície.A fertilização normalmente lâmina própria compos ta de TCF . ( 2 ) mús culo lis o, g lândula acontece na ampola e reconstitui o número diploide uterina retilínea num endométrio na fase proliferativa. ( a ) de cromossomos típicos da espécie. g lândulas .
Fig ura 142: ( 1 ) preg a da muc os a; ( a ) célula s ecretora nãociliada; ( b ) lâmina própri a; ( c ) célula c iliada; ( 2 ) preg as da mucosa da ampola; ( 3 ) célula ciliada; ( d ) célula s ecretora não-ciliada; ( e ) ves íc ula de sec reção; ( f ) mic rovilos .
Útero Tem a forma de uma pera, em que o corpo do útero é a porção dilatada cuja parte superior, em forma de 84
Figura 144: ( 1 ) durante a fase de luteal as g lândulas uterinas se formam tortuosas e o seu lúmen é preenchido por s ecreções ( a ) s ecreção; ( b ) g lândulas. ( 2 ) modific ações das glândulas uterinas e das células glandulares durante o ciclo menstrual. ( a ) fim da fase proli ferativa; ( b ) fase secretória inicial; ( c ) fase sec retóri a avançada.
Placenta Órgão temporário que serve como local de trocas fisiológicas entre a mãe e o embrião. Consiste numa parte fetal e uma partematerna. Assim, a placenta é composta de células derivadas de dois indivíduos geneticamente diferentes. O lado fetal é liso e associado à membrana amniótica. O componente materno é representado pela decídua. O lado materno é dividido em 10 ou mais lobos por septos da decídua basal e que se estendem até a placa cariônica e contêm duas artérias umbilicais e uma veia umbilical. Os vasos umbilicais estão imersos em TC embrionário, chamado de geleia de Wharto. O cordão umbilical é revestido pelo epitélio amniótico. O endométrio do útero gravídico,a sua relação com o embrião implantado: A tecidual basal (mãe) fornece sangue arterial materno para a placenta e recebe o sangue venoso de espaços sanguíneos que existem dentro da placenta. A decídua capsular é a camada superficial que recobre o embrião em desenvolvimento e o seu saco coriônico; A decídua parietal é o restante da decídua que corresponde a camada uterina não ocupada pelo feto. A placenta é um órgão endócrino, produz hormônios como a gonatropinacorônica, tireotropina coriônica, corticotropinacorônica, estrogena e progesterona. Secreta também um hormônio chamados de somatomamotropinacoriônica humana que tem atividade lactogenica e estimula o crescimento.
Figura 145:( 1 ) cor te trans vers al da placenta; ( a ) porç ão basal da mucosa; ( b ) placenta materna; ( c ) placenta fetal; f ( ) epitélio amniótico; (g ) placa cari ônica; ( h ) epitélio cariônico; (i) vilosidade; ( j ) espaço sang uíneo intervilos o; ( l) vilocidade de fix ação; ( m ) célula trafoblásticas; ( n ) fibri nóide de nitabuch; ( o ) g lândula uteri na. ( 2 ) membranas uterinas e fetais. ( a ) s aco cari ônico; ( b ) saco aminiônico; ( c ) decí dua parietal; ( d ) decí dua caps ular; ( e ) cor íon lis o; g ) cor íon viloso; ( h ) decí dua basal; ( )i miométri o; ( j ( ) cavidade uterina; ( l) canal cervical; ( m ) vag ina.
Cervix uterina É porção cilíndrica, mais baixa do útero. A mucosa é revestida de um epitélio colunar simples secretor de muco. Tem poucas fibras de músculo liso e consiste (85%) em TCD. A porção externa da cervix, faz saliência no lúmen da vagina, é revestida por epitélio pavimentoso estratificado. A sua mucosa apresenta glândulas mucosas cervicais, que se ramificam intensamente durante a gravidez, as células das glândulas mucosas cervicais proliferam e secretam um líquido mais abundante e mais viscoso.
Fig ura 146: cérvice. ( a ) ectocérve; ( b ) cis to de naboth; ( c ) epitélio secretor de muco; ( d ) lâmina própria; ( e ) epitélio s imples ci líndrico s ecretor de muco; ( f ) epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado; ( g ) zona de transformação;
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Vagina Os lábios maiores são dobras de pele que contém Vagina a parede da vagina não tem glândulas e uma grande quantidade de tecido adiposo e uma consiste em três camadas: delgada camada de músculo liso. Sua superfície 1. Mucosa; interna tem estrutura histologicamente parecida à 2. Muscular; dos lábios menores. A superfície externa é coberta 3. Adventícia. por pele e por pelos espessos e ondulados. O epitélio da mucosa vaginal de uma mulher adulta Glândulas cobertas por peles e por pelos espessos é pavimentoso estratificado, suas células podem e ondulados. Glândulas sebáceas e sudoríparas conter uma pequena quantidade de queratoialina, são numerosas em ambas as superfícies. A porem, não ocorre queratinização. Sob estímulo de genitália externa é abundantemente provida de estrógenos, o epitélio vaginal sintetiza e acumula terminações nervosas sensoriais táteis, além de uma grande quantidade celular do epitélio vaginal corpúsculos de Meissner e de Pancini, que descamam. contribuem para a fisiologia do estimulo sexual. As lâminas elásticas, a mucosa vaginal é destituída Ciclo ovariano de terminações nervosas sensoriais, e as poucas são destituídas de terminações nervosas sensoriais O ciclo ovariano possui três fases: são fibras de sensibilidade à dor. A camada Fase folicular; muscularda vagina de TCD, a adventícia, rica em Fase ovulatória; espessas fibras elásticas, liga a vagina aos tecidos Fase luteinica. circunvizinhos. A fase folicular consiste no desenvolvimento de um folículo primordial, num folículo maduro ou De Graaf.Os folículos predominantes sãopequenos, apresentam um ovócito primário circundado por células foliculares pavimentosas. Esses folículos estão retidos numa fase de repouso deste o tempo de seu desenvolvimento no ovário fetal.Os folículos que deixam o estágio de repouso são chamados de folículos primários. Existem dois tipos: Folículos primários unilaminares: com uma camada única de células foliculares cúbicas; Folículos primários multilaminares: formadas por várias camadas de células foliculares cúbica em proliferação. As células foliculares são sustentadas por uma lamina basal que separa o Figura 147: epitélio pavimentoso estratificado da vagina, apoiada em TCD o ci toplasma das células epiteliais é claro folículo primário do estroma ovariano. por caus a do acúmulo de mui to g licog ênio. ( a ) epi télio; ( b ) No estágio de folículo primário, o ovócito primário TC. inicia a síntese de uma capa glicoproteica, a zonapelúcida. Ela separa progressivamente as Genitália externa Ou vulva consiste no clitóris, pequenos lábios e células foliculares do ovócito e é penetrada por grandes lábios, além de algumas glândulas que se delgados prolongamentos citoplasmáticos das abrem no vestíbulo. As glândulas vestibulares células foliculares que entram em contato com maiores ou glândulas de Bartholin se situam a cada microvilos do ovócito. lado do vestíbulo. As numerosas glândulas O estágio seguinte, o folículo secundário, é vestibulares menores se localizam frequentemente caracterizado pela contínua proliferação de células ao redor da uretra e clitóris. Todas as glândulas foliculares e pelo espessamento da zona pelúcida. As células do estroma que circundam o folículo se vestibulares secretam muco. O clitóris e o pênis são homólogos em origem tornam organizadas numa capsula que circundam o embrionária e estrutura histológica. O clitóris é folículo se tornam organizadas a teca (caixa), ela formado por dois corpos eréteis que terminam numa logo se diferencia em duas camadas: uma camada celular Teca interna: glande clitoridiana rudimentar e um prepúcio. vascularizada adjacente a lamina basal do Os lábios menores são dobras da mucosa vaginal folículo em desenvolvimento, secreta que tem TC penetrado por fibras elásticas. O androstenediona, um precursor de andrógenos epitélio pavimentos estratificado, queos cobre tem que é transferido para as células foliculares para uma delgada camada de células queratinizadas na a produção de testosterona. superfície. Glândulas sebáceas e sudoríparas estão Teca externa: é a camada de TC parecido a presentes nas superfícies interna e externa dos uma cápsula, contínua com o estroma ovariano. lábios menores, cujo revestimento é intermediário entre pele e mucosa.
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SISTEMA RESPIRATÓRIO É constituido pelos pulmões e um sistema de tubos que comunicam o parênquima pulmonar com o meio exterior. Podemos distingui-lo numa porção condutora que compreende as fossas nasais, nasofaringe, laringe, traquéiam e a porção respiratórioque compreende as fossa nasais, nasofaringem laringe, traquéia, bronquios respiratórios, ductos alveolares e alveolos. A maior parte da porção condutora é revestida por epitélio ciliado pseudo-estratificado colunar com muitas células caliciformes, chamadas de epitélio respiratório.
Figura 148: fotomicrografia mostrando os principais componentes do epitélio respiratório. ( A ) célula ciliada; ( B ) célula calici forme; ( C ) tecido conjuntivo.
O epitélio respiratório consiste em cinco tipos celulares, o tipo mais abundante é a célula colunar ciliada, com centenas de cílios na camada apical, e embaixo dos cílios, numerosas mitocôndrias, que fornecem ATP para os batimentos celulares. Em segundo lugar vem as células caliciformes secretoras de muco. Sua parte apical contém varias gotículas de muco compostos de glicoproteínas. As demais células são conhecidas como células em escova, devido aos vários microvilos presentes em sua superficies apicais. Na sua base das células em escova existem terminações nervosas aferente, e essas células são consideradas receptoras sensoriais. As células basais, são pequenas e arredondadas, apoiadas na lâmina basal. A mucosa da porção condutora, é rica em linfócitos isolados e em nódulos linfáticos, além de plasmócitos e macrófagos.
Fossas nasais Revestidas por uma mucosa com diferentes estruturas. Distinguimos nas fossas nasais três regiões: o vestibulo, a área respiratória e a área olfatória. Vestibulo e área respiratória O vestíbulo é a porção mais anterior e dilatada das fossas nasais, sua mucosa é continuação da pele do nariz. Os pelos curtos e a secreção das glândulas sebáceas e sudoriparas presentes no vestíbulo constituem uma barreira à penetração de partículas grosseiras nas vias áereas. A área respiratória é pseudo-estratificado colunar ciliada, com muitas células caliciformes. Nesse local a lâmina propria contem glândulas mistas, cuja secreção é lançada na superfície do epitélio. Esse muco prende microrganismos e partículas inertes, sendo deslocado ao longo da superficie epitelial em direção à faringe, pelo batimento ciliar. Área olfatória É uma região situada na parte superior das fossas nasais, sendo responsável pela sensibilidade olfativa. Essa área é revestida pelo epitélio olfatório, que contem os quimiorreceptores da olfação.O epitélio olfatório é um neuroepitélio colunar pseudoestratificado, microvilos que se projetam para dentro da camada de muco que cobre o epitelio. As células basais são pequenas, arredondadas situadas na região basal do epitélio entre as células olfatórias. As células olfatórias são neurônios bipolares que se distinguem das células de sustentação porque seus núcleos se localizam numa posição inferior.
Fig ura 150: ( 1 ) epi télio olfatóri o. ( a ) moléc ula odorante; ( b ) botões olfatórios; ( c ) célula de sus tentação com núcleo ovoide localizado apicalmente; ( d ) g lândula olfatória de Bowman; ( c ) núcleos das células olfatórias . ( 2 ) esquema do epitélio olfatório mostrando os três tipos de células e uma glândula de Bowman. ( a ) célula de s us tentação; ( b ) célula olfatória; ( c ) célula basal; ( d ) g lândula de B owman; ( e ) axôni os .
Figura 149: elétron-micrografia de células colunares ciliadas. ( A ) corpús culos basais ; ( C ) complex o juncional; ( B ) mitoc ôndrias .
Seios paranasais São cavidades nos ossos frontal, maxilar, etmóide e esfenóide revestido nos epitélios do tipo respiratório, que apresenta baixo e com poucas células caliciformes. Os seios paranasais se comunicam com as fossas nasais por intermedio de pequenos orificios. 87
Nasofaringe A porção posterior das cavidades nasais é nasofaringe que, ao nível do palato mole torna-se a orofaringe. Um abundante tecido linfoide associado à mucosa está presente sob o epitélio da nasofaringe, e faz parte, junto com outras formações linfoides próximas, do anel de Waldeyer. Nessa parte a orofaringe é constituida por epitélio estratificado pavimentoso.
Traquéia É um tubo revestido internamente por epitélio do tipo respiratório. A lâmina própria é de TCF, rico em fibra elástica. Contém glândulas seromucosas. A secreção, forma um tubo viscoso contínuo, que é levado em direção à faringe pelo batimento ciliares, para remover partículas de pó que entram com o ar inspirado. A traquéia é revestida por um TCF, constituindo a camada adventícia que liga o órgão aos tecidos vizinhos.
Laringe Tubo de forma irregular que une a faringe à traqueia. Suas paredes contêm cartilagens de formas irregulares, unidas entre si por TC fibroelastico. A epiglote é um prolongamento que se estende da laringe na direção da faringe, apresentando uma face dorsal e uma face ventral. A mucosa forma dois pares de pregas que fazem saliência na luz da laringe. O primeiro par, constitui as falsas cordas vocais, o segundo par, constitui as cordas vocais verdadeiras, que apresentam um eixo Figura 152: traqueia humana, mucosa e cartilagem. A de TC muito elástico, que seguem, externamente, mucosa é revestida por epitélio respiratório e com grande quantidade de fibras colágenas e elásticas abaixo dos os músculos intrínsecos da laringe.O revestimento epitélios temos traqueias s eromucos as, que avançam entre epitelial não é uniforme ao longo de toda a laringe. as placas cartilaginosas. ( a )cartilag em; ( b ) g lândulas; ( c ) Na face ventral e parte da face dorsal da epiglote, o epitélio. epitélio está sujeito a atritos e desgastes, sendo, do tipo estratificado pavimentoso não queratinizado. Árvore brônquica Nas demais regiões é do tipo respiratório, com cílios A traqueia ramifica-se originando dois brônquios que batem em direção a faringe. que, entram nos pulmões através do hilo. Esses são chamados de brônquilos primários, pelo hilo entram e saem vasos linfáticos e veias. Essas estruturas são revestidas por TCD. Os brônquios primários, dirigem-se para baixo e para fora, dando origem a três brônquios no pulmão direito e dois esquerdo. Cada brônquio supre um lobo pulmonar. Esses brônquios lobares dividem-se, originando brônquios cada vez menores, sendo os últimos ramos chamados de bronquíolos. Cada bronquíolo penetra num lóbulo pulmonar onde se ramifica, formando de cinco a sete bronquíolos terminais. Cada bronquíolo terminal origina um ou mais bronquíolos respiratórios, os quais marcam a transição para a porção respiratória. Estes compreende os ductos alveolares, os sacos alveolares e os alvéolos. Figura 151:( 1 ) ( a ) os so hióide; ( b ) cartilagem tireoide; ( c ) músculo hioides; ( d ) mús culo cric oaritenóideo lateral; ( e ) músculo cricoaritenóideos posterior; ( f ) pri meira cartilagem traqueal; ( g ) g lândulas s eromuc os as; ( h ) epitélio ps eudo es tratificado ci liado; ( )i cartilagem cr ic óide j ( ) músculo vocal; ( l) lig amento vocal; ( m ) ventrículo larí ng eo; ( m ) mús culo ventri cular; ( n ) epitélio ps eudo estratifi cado ciliado; ( o ) g lândulas s eromuc os as; ( p ) s uperfíc ie larí ng ea; ( q ) epig lote; ( r ) epitélio estratificado pavimentos o nãoqueratinizado; ( s ) g lândulas seromucos as túbulos acinosas na lâmina própria .( 2 ) cor te frontal da metade da laringe. ( a ) mús culo hióide, ( b ) nervos ; ( c ) g lândulas epiglote; ( d ) cartilag em; ( e ) epig lote; ( f ) s uperfície far íng ea; g ) s aco faríng eos ; ( h ) mús culo ventric ular; ( )i ventrí culo ( laríng eos; ( j ) plic a vestibular; ( l) m. vocálico; ( m ) l/g vocale; ( n ) m. c riocoarytaepidel lat. (o) epi télio ci liado; p ( ) g lândula laríngea; ( q ) cartilagem hióide; ( r ) cartilagem traqueal; s ) ( m. cri oaritaenoideus pos t. ( ) t carti lagem tir eoide.
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apresentam grânulos secretores em suas porções apicais. As células de clara secretam proteínas que protegem o revestimento bronquiolar contra alguns poluentes do ar inspirado e contra inflamações.
Figura 153: segmentação da arvore brônquica intrapulmonar. ( 1 ) brônquios ; ( a ) brônquio seg mentar; ( b ) g randes brônquios subs eg mentares; ( c ) pequenos brônquios subsegmentares; ( 2 ) bronquíolo (placas cartilaginosas estão ausentes); ( 3 ) lóbulo; ( d ) bronquíolo terminal; ( e ) alvéolo; f ( ) bronquíolo res pir atório; ( g ) s acos alveolares e alvéolos.
Brônquios Nos ramos maiores, a mucosa é parecida com a traqueia, nos ramos menores o epitélio pode ser cilindrico simples ciliado. Segue-se à mucosa uma camada muscular lisa, formada por feixes musculares dispostos em espiral que circundam o brônquio. Externamente a essa camada muscular existem glandulas seromucosas. As peças cartilaginosas são envolvidas por TC rico em fibras elásticas.
Figura 154: ( 1 ) esquema de brônquio e bronquíolo mostrando os feixes contínuos de músculo liso. ( a ) g lândulas; ( b ) mús culo lis o; ( c ) preg as da mucosa; ( d ) brônquios; ( e ) fibras elásticas ; ( f ) bronquíolos ; ( g ) mús culo liso; ( h ) TC ; ( )i cartilagem.( 2 ) cor te trans vers al de um brônquico com bastante tecido cartilaginoso hialino na sua parede. ( a ) e ( b ) alvéolos ;( c ) g lândulas brônquic as; ( d ) epitélio; ( e ) mus culatura lis a; ( f ) carti lagem hialina.
Bronquíolos São segmento intralobulares sem cartilagem. Glandulas ou nódulos linfáticos. O epitélio é cilindrico aterando de cúbico a simple, ciliado ou não, na porção final. O epitélio dos bronquiolos apresentam regiões especializadas chamadas corpos neuroepiteliais. A lâmina própria dos bronquilos é delgada e rica em fibra elásticas.
Figura 155: bronquíolo com musculatura lisa cortada em um plano oblíquo e ci rcular. ( a ) mus culatura lis a.
Bronquíolos terminais São as ultimas porções da árvore brônquica, tem estrutura parecida à dos bronquiolos, porem, suas paredes mais delgadas, revestidas internamente por epitelio colunar baixo ou cúbico, com células ciliados e não ciliados. Os bronquiolos terminais possuem as células de clara não ciliandas, que
Fig ura 156:( 1 ) célula de C lara na parede de um br onquíolo terminal. ( a ) c élula de Clara; ( b ) c apilar. 2 ( ) fotomicrog rafia de um corte da parede de um bronquíolo terminal. ( a ) alvéolo; ( b ) bron quíolo terminal; ( c ) mús culo.
Bronquiolos respiratório Os bronquiolos terminais dividem-se em dois ou mais bronquiolos respiratório que constituem a transição entre a porção condutora e a respiratória. São um tubo curto, às vezes ramificadas com estrutura semelhante à do bronquiolo terminal, exceto pela presença de numerosas expansões saculiformes constituidas por alvéolos, onde tem lugar trocas de gases. As porções dos bronquiolos respiratório não ocupadas pelos alvéolos são revestidas por epitélio simples que varia de colunar baixo a cubóide, podendo apresentar cílios na porção inicial. Ductos alveolares São revestidos por epitélio simples plano cujas células são delgadas. Nas bordas dos alvéolos, a lâmina própria apresenta feixes de músculo liso. Uma matriz rica em fibra elásticas e contendo também fibras reticulares contitui o suporte para os ductos e alvéolos.
Figura 157: corte de pulmão mostrando um bronquíolo terminal seguido de um bronquíolo respiratório que é contínuo c om um saco alveolar e alvéolos. ( a ) alvéolos ; ( b ) bronquíolo res piratório; ( c ) bronquíolo terminal.
Alvéolos São estruturas encontradas nos sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos respiratório, são as últimas porções da árvore bronquica, responsável pela estrutura esponjosa do parenquima pulmonar. São pequenas bolsas, abertas de um lado, suas paredes são constituidas por uma camada epitelial fina que se apoia num tecido conjuntivo delicado, onde esta presente uma rica rede de capilares sanguineos. Essa parede alveolar é comum a dois alveolos vizinhos, constituindo, uma parede ou septo interalveolar.O septo interalveolar consiste em duas camadas de penuomócitos separadas pelo interstício de TC com fibras reticulares elásticas 89
substâncias fundamenntal e células da conjuntiva, e parede de capilares sanguíneos. O ar alveolar é separado do sangue capilar por quatro membranas, que são o citoplasma do penumócito tipo I, a lamina basal dessa célula, a lâmina basal do capilar e o citoplasma da célula endotelial. A parede interalveolar é formada por três tipos celulares principais: células endoteliais dos capilares, pneumócitos tipo I e II. Células endoteliais: dos capilares são mais numerosos e tem o núcleo mais alongado. O endotelio é do tipo contínuo, não fenestrado.
Figura 159: esquema tridimensional dos alvéolos pulmonares . ( a ) capilar; ( b ) fibr as elásticas ; ( c ) fibr as reticulares; ( d ) macrófag o alveolar no lúmen; ( e ) lâmina bas ais fundidas; ( f ) célula endotelial; ( g ) célula epitelial; ( h ) macrófago no septo; ( )i por o alveolar; ( j )pneumócito tipo II ; ( l) pneumócito tipo I; ( m ) célula endotelial; ( n ) macrófag o alveolar saindo do s epto; ( o ) s epto interalveolar.
Pneumócito tipo I: tem núcleo achatado, com a pequena saliência para o interior do alvéolo. Vasos sanguineos O citoplasma é muito delgado, e apresenta A circulação sanguinea do pulmão compreende desmossomos, ligados a célula vizinhas e vasos nutridores e vasos funcionais. A circulação também apresenta zonulas de oclusão, que impede a passagem de fluidos do espaço funcional é as artérias e veias pulmonares, as artérias pulmonares são do tipo elástico, de paredes tecidual para o interior dos alveolos; delgadas porque nelas é baixa a pressão Pneumócito tipo II: localizam-se entre os sanguínea. Dentro dos pulmões, as artérias pneumócito tipo I, com os quais formam pulmonares se ramificam, acompanhando a árvore desmossomos e junções unitivas. São células bronquica, os ramos arteriais são envolvidas pela arredondadas que ficam sobre a membrana adventicia dos bronquilos. basal do epitélio alveolar, como parte desse Os ramos arteriais originam a rede capilar dos epitélio. O núcleo é maior e mais vesiculoso. septos interalveolares. Essa rede de capilar entra O citoplasma não se adelgaça, apresentam RER em íntimo contato com o epitélio alveolar, da rede desenvolvido e microvilos na sua superficie capilar originam-se vênulas que correm isoladas livre.Sua principal caracteristica é a presença de pelo parênquima pulmonar, afastadas dos ductores corpos multilamelares, responsáveis pelo aspecto de ar, e penetram nos septos interlobares. vesiculoso do citoplasma. Os corpos lamelares originam o material que se espalha sobre a superficie dos alvéolos. Esse material forma o surfatante pulmonar; que reduz a força necessária para a inspiração, facilitando a respiração.
Figura 158: parte de um septo interalveolar, mostrando a barreira entre o sangue e o ar inspirado. ( a ) núcleo das células endotelial; ( b ) surfactante; ( c ) epitélio alveolar; ( d ) lâmina basal; ( e ) endotélio.
Poros alveolares O septo interalveolar-contém poros comunicando dois alvéolos vizinhos. Esses poros equalizam a pressão do ar nos alvéolos e possibilitam a circulação colateral do ar, quando um bronquíolo é obstruido. Macrófagos alveolares São encontrados no interior dos septos interalveolares e na sua superficie dos alveolos, estão localizados na camada surfactante que limpoa a superficie do epitélio alveolar são transportados para a faringe, de onde são deglutidas. 90
Figura 160: circulação sanguínea e linfática num túbulo pulmonar. ( a ) r amo da artéri a pulmonar; ( b ) vei a pulmonar; ( c ) s epto interlobular; ( d ) mes otélio; ( e ) camada vis ceral; f ( ) camada parietal; ( g ) pleura; ( h ) alvéolos ; ( )i bronquíolo terminal; ( j ) vas o linfático; ( l) bronquíolo; ( m ) bronquíolos .
musculares esqueléticas estão presentes no palato mole e na úvula.
SISTEMA DIGESTÓRIO Consiste no trato digestivo, cavidade oral, esôfago, estômago, intestino delgado e grosso, reto e ânus e suas glândulas associadas: glândulas salivares, fígado e pâncreas.
SEGMENTO DIGESTÓRIO SUPERIOR
Língua Os 2/3 anteriores da língua são formados por uma massa central de feixes de fibras musculares esqueléticas orientadas em três direções: Longitudinal; Transversal; Oblíquo; O terço posterior apresenta agregados de tecido linfóide, as tonsilas línguais. A superfície dorsal da língua é revestida por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado sustentado por uma lâmina própria associada a musculatura central da língua. A glândula mucosa e glandula serosa se estendem pela lâmina própria e pela musculatura seus ductos se abrem em criptas e sulcos das tonsilas linguais e das papilas circunvaladas, respectivamente. A superfície dorsal da língua contém várias projeções da mucosa chamada de papilas linguais. Cada papila língua é formada por uma parte central de TC, altamente vascularizada e uma camada de revestimento de epitélio pavimentoso queratinizado.
boca Exceto os dentes, a boca é revestida pelo epitélio estratificado pavimentoso com uma submucosa, presente apenas em algumas regiões. Os lábios possuem três regiões: 1. Região cutânea: Essa região é revestida por pele delgada e derme com glândulas sudoríparas, glândulas sebaceas; 2. Região vermelha: Essa região é revestida por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, sustentado por papilas dérmicas altas, com vasos sanguíneos responsável pela cor vermelha desta região; 3. Região mucosa oral: Essa região da mucosa oral é contínua com a mucosa da bochecha e da gengiva. O epitélio estratificado pavimentoso nãoqueratinizado que recobre a superfície interna dos lábios e das bochechas é sustentado por uma lâmina propria densa e uma submucosa intimamente ligada aos músculos esqueléticos subjacentes, através de fibras colágenos do TC. Figura 161: língua. ( a ) camada mus cular; ( b ) lâmina A lâmina própria da gengiva une-se ao periósteo do própri a; ( c ) cor te trans versal de um feix e de mús culo esquelético; ( d ) cor te oblíquo de um feix e de mús culo processo alveolar da maxila e da mandibula e ao esquelético; ( e ) papila foliada; ( f ) botão g us tativo; ( g ) ligamento periondotal. A gengiva não possui g lândulas s eros as e mucos as s e estendem até a c amada submucosa nem glândulas. O palato duro é muscular. revestido por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado parecido ao epitélio da borda livre da As papilas são elevações do epitélio oral que tem gengiva, uma submucosa unem a mucosa do palato várias funções. Existem quatro tipos: duro ao periósteo dos ossos subjacentes. Papilas filiformes: Possuem formato cônico O palato mole e a úvula são revestidos por um alongado, são numerosas e presentes em toda epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado a superfície dorsal da língua. Seu epitélio de que se estende até a orofaringe, onde ele se torna revestimento, não tem botões gustativos, é contínuo com o epitélio pseudo-estratificado corneificado. cilíndrico ciliado do trato respiratório superior. A Papilas fungiformes: Parecidos a cogumelos, submucosa é frouxa e contém glândulas mucosas e possuindo uma base estreita e uma porção glândulas serosas em abundância. Fibras superior mais superficial dilatada e lisa. Botões
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gustativos são estruturas especializadas que contêm as células gustativas, detectoras de substâncias capazes de elicitar o sabor. Papilas foliadas: Consistem em duas ou mais rugas paralelas separadas por sulcos na superfície dorsolateral da língua, com muitos botões gustativos. Papilas circunvaladas: São de sete a 12 estruturas circulares grandes, com superfície achatada estendo acima das outras papilas. Distribuídas na região do V lingual, na parte posterior da língua. Várias glândulas serosas secretam seu conteúdo no interior de uma profunda depressão que circunda da papila. Existem quatro tipos de percepção de sabor: salgado, azedo, doce e amargo. Todas estas qualidades podem ser sentidas em todas as regiões da língua que possuem botões gustativos. Estes botões são estruturas em forma de cebola são de 50 a 100 células. O botão repousa sobre uma lâmina basal e, em sua porção apical, as células gustativas possuem lâmina micro vilosidades que se projetam por uma abertura chamado poro-gustativo.
Fig ura 163: ( 1 ) corte long itudinal de um dente inci sivo com a coroa dentária, o rolo dentário e a raiz do dente. ( a ) dentina da coroa; ( b ) g eng iva; ( c ) vas o s ang uíneo; ( d ) dentina da raiz; ( e ) fedula amarela; ( f ) ner vo; ( g ) artéria; ( h ) veia; ( )i cemento; ( j ) membrana periodontal; ( l) os s o alveolar; ( m ) odontoblas to; ( n ) polpa dentária; ( o ) epitélio s ulco-g eng ival; ( p ) li mbus . ( 2 ) fotomicrog rafia de um c orte de dente imaturo mostrando esmalte e dentina. ( a ) ameoblastos; ( b ) esmalte; ( c ) dentina; ( d ) pré-denti na; ( e ) odontoblasto.
Figura 164: dente. ( a ) os so alveolar; ( b ) lig amento periodontal; ( c ) cemento; ( d ) dentina; ( e ) epitélio g eng ival; f ( ) sulco g eng ival; g ) ( dentina.
Fig ura 162: ( 1 ) s uperfície da líng ua na reg ião pr óxi ma ao v lingual. Entre as porções anterior e posterior. ( a ) papila fung iforme; ( b ) papilas ci rc unvaladas; ( c ) lâmina própria; ( d ) botões g us tativos ; ( e ) g lândulas seros as; ( f ) g lândulas mucosas; ( g ) ductos g landulares; ( h ) nódulos linfoi des ; ( )i cripta da tonsila lingual; ( j ) papila filiforme. ( 2 ) fotomic rog rafia de um botão g us tativo. Mos trando as células g ustativas e o poro g ustativo.
Dentes Dispostos em dois arcos bilateralmente nos ossos maxilar e mandibular, com oito dentes em cada quadrante: cada dente possui uma porção que se projeta acima da gengiva, a coroa, e uma ou mais raízes abaixo da gengiva que unem os dentes aos alojamentos ósseos chamados de esmalte e outro tecido chamado cemento. Estas duas coberturas se encontram no colo do dente. A dentina é outro tecido mineralizado que compõe a maior parte de um dente. Ela circunda um espaço chamado cavidade polpar , preenchido com TCF muito vascularizado inervado chamado de polpa dental. A cavidade polpar possui uma porção coronária e uma porção na raiz, estendendo-se até o ápice do dente, onde um orifício permite a entrada e a saída de vaso sanguíneo, linfáticos e nervos de polpa.
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Tubo disgestório O TGI é um tubo oco composto por uma luz, com diâmetro variável, circundado por uma parede formada por quatro camadas: Mucosa, Submucosa, Muscular e Serosa. A camada mucosa É composta por: um revestimento epitelial, uma lâmina própria de TCF e vasos sanguíneo, linfáticos e células musculares lisas; uma muscular da mucosa, que separa a camada da submucosa, consiste em duas subcamadas delgadas de células musculares lisas, uma circular interna e outra longitudinal externa. A camada submucosa É composta por TC com muitos vasos sanguíneos e linfáticos e um pexo nervoso submucoso. A camada muscular Contém células musculares lisas orientadas em espiral, divididas em duas subcamadas, de acordo com a direção seguida pelas células musculares. A camada serosa É uma camada delgada de TCF, rica em vasos sanguíneo e linfáticos e tecido adiposo, revestido por um epitélio pavimentoso simples chamado mesotélio. Na cavidade abdominal, a serosa que reveste os órgãos é chamada peritônio visceral e esta com o mesentério, que suporta os intestino, e com o peritônio parietal, uma membrana serosa que reveste a parede da cavidade abdominal.
Figura 165: estrutura esquemática de uma porção do trato dig estivo com divers os c omponentes . ( a ) plexo mi oentéri co; ( b ) camada muscular circular interna; ( c ) g lândula na lâmina própri a; ( d ) vilosidade; ( e ) plexo s ubmucoso; ( f ) mus cular da mucosa; ( g ) s ubmucos a; (h) lâmina própr ia; ( )i ducto de g lândula ass oci ada; j ( ) mesentério; ( l) e ( m ) mesotélio; ( n ) camada muscular circular interna; ( o ) s eros a; ( p ) camada muscular longitudinal externa; ( q ) nódulo linfoide; ( r ) g lândula na camada.
Figura 166: tubo digestório. ( a ) seros a; ( b ) camada muscular externa (longitudinal); ( c) plexo mioentérico se averbach; ( d ) camada mus cular in terna (ci rcular).
Esôfago Tubo muscular com função de transportar o alimento da boca para o estômago. É revestido por um epitélio pavimentoso estratificado não corneificado, na submucosa existem grupos de pequenas glândulas secretoras de muco, as glândulas esofágicas, sua secreção facilita o transporte de alimento e protege a mucosa. Na lâmina própria da região próxima do estômago onde existem grupos de glândulas, as glândulas esofágicas da cárdia. Na porção distal a camada muscular consiste em células musculares lisas e estriadas esqueléticas, na porção proximal, apenas fibras musculares estriadas esqueléticas.
Figura 167: Esôfago. ( 1 ) eletromic rog rafia de varredura, ( a ) a contração da camada muscular causa as pregas longitudinais da mucosa, essas pregas somem durante a passagem do bolo alimentar; ( b ) camada mus cular da muc os a; ( d ) s ubmucos a; ( e ) túnica muscular; ( f ) lúmen; ( g ) uma s eros a envolve o esôfag o apenas abaixo do diafragma; ( h ) camada mus cular long itudi nal externa; ( )i camada mus cular circ ular interna. ( 2 ) cor te transversal do esôfago para demonstração da parede. Internamente tem a mucosa revestida por epitélio e uma lâmina própr ia cons tituída por TC F retic ular, cuj o limite com a tela s ubmucos a é formada por uma c amada de células mus culares lisas, a lâmina muscular da mucosa. ( a ) túnic a mus cular; ( b ) g lândula esofág ic a; ( c ) fibras mus culares ci rculares ; ( d ) fibras musculares longitudinais; ( e ) lâmina própria; ( f ) luz; ( g ) lâmina muscular mucos a; ( h ) tela s ubmucos a; ( )i feix e interno de fibr as musculares long itudinais ; ( j ) epitélio.
Figura 168: esôfago. ( a ) epitélio estratifi cado pavimentos o não queratinizado; ( b ) preg as long itudinais da mucos a; ( c ) papila conjuntiva; ( d ) mucosa; ( e ) s ubmucos a; ( f ) túnic a mus cular; ( g ) adventícia; ( h ) túnic a mus cular; ( )i g lândulas submucos a; ( j ) camada muscular da mucosa; ( l) ducto exc retor das g lândulas s ubmucosas.
Estômago Órgão com função exócrina e endócrina digere alimento e secretam hormônios. No estômago identificamos quatro regiões: Cárdia, Fundo, Corpo e Piloro. Mucosa: é revestida por um epitélio que sofre invaginações em direção à lâmina própria, formando as fossetas que desembocam as secreções das glândulas tubulares ramificadas. A lâmina própria do estômago é composta por TCF contendo células musculares lisas e células linfoides separando a mucosa da submucosa adjacente existe uma camada de músculo liso, a muscular da mucosa. O epitélio que recobre a superfície do estômago e reveste as fossetas é colunar simples, e todas as células secretam um muco alcalino.
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Figura 169: rugas do estômago. ( a ) preg as long itudi nais formadas pela mucosa e pela s ubmucos a g ástricas (rugas); ( b ) muc os a; ( c ) fos s eta; ( d ) s ubmucos a; ( e ) túni ca muscular; ( f ) camada mus cular da mucos a; ( g ) a muc os a g ástric a é coberta por uma camada protetora de muco que proteg e o epitélio s uperfi ci al de eros ão; ( h ) fos s etas; ( )i rugas.
Cárdia: é uma banda circular estreita, na transição entre o esôfago e o estômago. Sua mucosa contém glândulas tubulares simples ou ramificadas, chamadas glândulas da cárdia. As porções terminais destas glândulas são enoveladas, com lúmen amplo.
Figura 171: Glândula fúndica. ( 1 ) ( a ) camada mus cular da mucosa; ( b ) lâmina basal; ( c ) célula enteroendócr ina; ( d ) célula principal; ( d ) célula-tronc o; ( e ) célula parietal; f ( ) célula mucosa do colo; g ) ( fos s eta g ástrica; ( h ) células mucosa superficiais; ( )i fos s eta; (j) fos seta g ástric a; ( l) fos s eta; ( m ) colo; ( n ) c orpo; ( o ) g rupo de células pari etais; p ) g rupo de células pr inc ipais . ( 2 ) fos seta, epitélio s imples ( cilíndrico; ( 3 ) colo, ( a ) célula mucosa do colo; ( b ) célula parietal; ( 4 ) cor po (por ção inferi or) ; ( a ) células pri nci pais ; ( b ) células enteroendócrinas; 5 ( ) cor po (porção final); ( a ) células principais ; ( b ) células enteroendócrinas.
Piloro: possui fossetas profundas, onde as glândulas pilóricas tubulosas simples ou ramificadas se abrem. Estas glândulas secretam muco e enzima lisozima. A região pilórica possui muitas células enteroendócrinas secretoras de gastrinas.
Fig ura 170: r egi ão da cárdia. ( a ) epi télio s ecretor de muc o; ( b ) fos seta ou favéola; ( c ) ex tremidade final enov elada das g lândulas cárdi cas ; ( d ) mucos a; ( e ) s ubmucos a; ( f ) túnica muscular; ( g ) camada mus cular da mucos a.
Fundo e corpo: a lâmina própria nas regiões do fundo e corpo está preenchida por glândulas tubulares ramificadas, das quais três a sete abremse no fundo de cada fosseta gástrica. As glândulas possuem três regiões distintas: istmo, colo e base. O istmo possui células mucosas em diferenciação que substituíram as células da fosseta e as superficiais, células-tronco indiferenciadas e células oxinticas.
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Figura 172: região pilórica. ( a ) fos seta pro funda reves tida por células produtora de muco; ( b ) camada mus cular da mucosa.
SEGMENTO DISGESTÓRIO INFERIOR Intestino delgado O revestimento do intestino apresenta varias pregas permanentes, em forma semilunar, circular ou espiral, que consistem em dobras da mucosa, em direção ao lúmem do intestino delgado.O intestino delgado é dividido em três segmentos sequenciais: Duodeno, Jejuno e Ileo.
Quatro graus de pregueamenteo ampilificam a área de superfície de absorção da mucosa: Pregas circulares, Glandulas intestinais, Microvilos e Vilosidade.
Figura 173: intestino delgado, eletromicrografia de varredura. ( a ) s eros a; ( b ) túnic a mus cular; ( c ) submucos a; ( d ) camada mus cular; ( e ) vilos .
Cada uma das três porções do intestino delgado possui características que permite sua diferenciação. O duodeno apresenta glândulas de Brunner na submucosa. Estas glândulas são tubulosas mucosas que produzem uma secreção alcalina que neutraliza o quimo ácido proveniente do estômago. Os vilos são longos e curtos, o duodeno recebe a bile e as secreções do pâncreas transportados pelo ducto biliar comum e pelo ducto pancreático, respectivamente. O jejuno tem longos vilos digitiformes e um vaso quilífero bem desenvolvido no eixo do vilo. O jejuno não tem glândulas de Brunner na submucosa. A lâmina própria pode apresentar placas de Peyer. O íleo possui placas de Peyer, conjunto de grandes folículos linfoides encontrados na mucosa. A ausência de glândulas de Brunner e a presença de vilos digitiformes mais curtos.
cada célula existe uma camada chamada borda estriada ou borda em escova. As células caliciformes estão entre as células absortivas, são menos abundantes no duodeno, aumentando em número em direção ao íleo. Elas produzem glicoproteínas ácidas do tipo mucina que são hidratadas e formam ligações cruzadas entre si para originar o muco, cuja função é proteger e lubrificar o revestimento do intestino. Células de Paneth, localizadas na porção basal das glândulas intestinais, são células exócrinas com grandes grânulos de secreção eosinofilicos em seu citoplasma apical, tem atividade antibacteriana, produz a lisozima que desempenham papel no controle da flora intestinal. Célula M: são células epiteliais especializadas no íleo. São caracterizados pela presença de varias invaginações basais contendo muitos linfócitos e macrófagos.
Figura 175: pregas circulares, vilos, glândulas de Lieberkühn e microvilos. ( a ) seros a; ( b ) túnic a mus cular; ( c ) s ubmucos a; ( d ) primeiro g rau de preg ueamento; ( e ) preg a circ ular; ( f ) vilos ; ( g ) g lândulas de Li eberkühn; ( h ) mucosa; ( )i s ubmucos a; ( j ) túnic a mus cular.
Fig ura 174: diferenciação his tológ ica do intestino delg ado. ( 1 ) duodeno; ( a ) vilos em formato de folha; ( b ) altura dos vilos; ( c ) g lândulas de B runner; ( 2 ) jejuno, ( a ) vilos em forma de dedos ; ( b ) altura dos vilos; ( c ) criptas de Lieberkühn; ( d ) ausênci a de g lândulas na s ubmucosa; ( e ) túnica muscular. ( 3 ) íleo. ( a ) os vilos s ão mais cur to se comparadas com os do jejuno; ( b ) localização das células M; ( c ) agreg ados linfoides , formando g randes folíc ulos (placas de Peyer) se estendem pela lâmina própria e pela submucosa; ( e ) túnic a mus cular.
Entre os vilos existem aberturas de glândulas tubulares simples chamadas glândulas intestinais ou de Lieberkühn. As glândulas intestinais possuem células-troncos, algumas células absortivas células caliciformes, células de Paneth e células enteroendócrinas. As células absortivas são células colunares altas, com núcleo oval em sua porção basal. No ápice de
Intestino grosso Consiste de uma membrana mucosa em pregas, não possuem vilosidades. As glândulas intestinais são longas e caracterizadas por abundância de células caliciformes e absortivas e um pequeno número de células enteroendócrinas. 95
As células absortivas são colunares e possuem microvilosidades curtas e irregulares. A lâmina própria é rica em células linfóides e em nódulos que se estendem até a submucosa. O intestino grosso é formado por vários segmentos: Ceco, Colos ascendente, transverso e desecendentes, Colo sigmoide, Reto e Anus. Várias aberturas de glândulas intestinais tubulares são caracteristicas da mucosa do colo. O revestimento das glândulas tubulosas do colo consiste nos seguintes componentes: Um epitélio simples cilindrico, formado por enterócitos e células caliciformes. As células caliciformes secretam muco que lubrifica a mucosa superficial e serve como barreira protetora. Um epitélio glândular , é formado por enterócitos, células caliciformes em grande quantidade, célulatronco e células enteroendócrinas dispersas. As células de Paneth podem estar presente no ceco. A tunica muscular possui os feixes de sua camada longitudinal externa se fundem para formar as tênias longitudinal externa se fundem para formar as tênias do colo. A serosa possui sacos esparsos de tecido adiposo, os apêndices epiploicos, os quais representam uma caracteristica singular do colo, junto com as alterações. O apêndice é um divertículo do ceco e possui túnica parecidas às túnicas do intestino grosso. Os aspéctos estruturais caracteristicos do apêndice são o tecido linfóite, representado por vários foliculos linfóides penetram pela mucosa e submucosa e interrompem a constinuidade da camada do TGI, é uma continuação do colo sigmóide e consiste em duas partes: A parte superior, parte inferior. No reto, a mucosa é mais espessa com veias proeminentes e criptas de Leiberkühn mais longo do que no intestino delfado, estas são revestidas por células caliciformes.
Figura 176: intestino grosso. ( 1 ) eletromic rog rafia de varr edura; ( a ) mucosa; ( b ) submucosa; ( c ) túnic a mus cular; ( d ) g lândulas tubulosas; ( 2 ) cor te his tológ ic o do intestino g ros s o. ( e ) túnic a muscular; ( f ) s ubmucos a; ( g ) camada mus cular da mucos a; ( h ) mucosa; ( )i g lândulas tubulos as.
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Figura 177: ( a ) fotomic rog rafia de um cor te do intes tino g ros so c om s uas vari as camadas. ( 1 ) g âng lio. ( b ) cor te de uma g lândula do intestino gr oss o mostrando suas células absortivas e calici formes .
Figura 178: canal anal.( a ) túnica mus cular; ( b ) s ubmucosa; ( c ) mucosa; ( d ) g lândulas de Li eberk uhn; ( e ) folíc ulo linfoide; ( f ) canal anal; ( e ) zona de trans iç ão; ( g ) zona de trans iç ão; ( h ) epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado; ( )i esfíncter anal interno.
ÓRGÃOS ASSOCIADOS Incluímos as glândulas salivares, o pâncreas, o fígado e a vesícula biliar. Glandulas salivares São glândulas salivares que produzem saliva, fluido com funções digestivas, lubrificantes e protetoras. São três pares de glândulas dispersas pela cavidade oral, as glândulas parótidas, submandibular e sublingual. Uma capsula de TC rico em fibras colágenos circunda e revestem as glândulas salivares. As terminações secretoras possuem dois tipos de células secretoras, serosa e mucosas, além das células mioepiteliais não secretoras. Células serosas: Possuem formato piramidal, com base larga que repousa uma lâmina basal e um ápice com microvilos pequenos unidos entre si por complexos juncionais e formam uma massa esférica chamada de acino, contendo um lúmen central. Células mucosas: Possuem um formato cuboide ou colunar, seu núcleo é oval e encontra-se pressionado junto à base da célula. Na glândula submandibular, células mucosas formam túbulos, mas no término existe um grupo de célula serosa que constituem as semiluas serosas. Células mioepiteliais: Encontradas junto à lâmina basal de terminações secretoras e ductos intercalares, que formam a porção inicial do sistema de ductos.
Figura 179: Organização das glândulas salivares. ( 1 ) g lândula s ubmandibular, acino mis to; ( 2 ) g lândula s ubling ual, acino mucos o; ( 3 ) g lândula parótida, acino s eros o. ( a ) células acinos as; ( b ) lâmina basal; ( c ) canalículo secretor; ( d ) célula mioepitelial; ( e ) semilua s eros a; ( f ) ducto intercalar; ( g ) ducto es triado in tralobular; ( h ) ducto excretor intralobular; ( )i ducto interlobular.
Glândula parótida É uma glândula acinosa composta, sua porção secretora é constituída por células serosas, com grânulos de secreção ricos em proteínas e elevada atividade amilase. O TC contém muitos plasmócito. Glândula submandibular É uma glândula túbulo acinosa, composta sua porção secretora contem células serosas e células mucosas. As células serosas são o principal componente desta glândula, sendo reconhecida pelo seu núcleo arredondado e citoplasma basófilo. Nas células secretoras, a presença de invaginações basais e laterais voltadas para o plexo vascular aumenta a área para transporte de íons, facilitando o transporte de água e eletrólitos. Glândula sublingual É uma glândula tubuloacinosa composta formada por células serosas e mucosas, as células mucosas predominam nesta glândula.
Figura 180: Glândulas salivares. ( 1 ) g lândula parótida, ( a ) célula mioepitelial; ( b ) s epto de TC ; ( c ) acino s eros o. ( 2 ) g lândulas s ubmandibulares , ( a ) semilua s eros a; ( b ) ducto estriado; ( c ) células muc os as no acino mis to. ( 3 ) g lândulas s ubling uais , ( a ) acino mucos o; ( b ) núcleo basal de uma célula mucos a; ( c ) ácino mis to (seromuc os a).
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Pâncreas É uma glândula exócrina e endócrina, produtora de enzimas digestivas e hormônios. As enzimas são armazenadas e secretadas por células da porção exócrinas, arranjadas em acinos. Os hormônios são sintetizados em agrupamentos de células epiteliais endócrinas conhecidas como Ilhotas de Langherans. As porções exócrinas é uma glândula acinosa composta. Núcleos circundados por um citoplasma claro pertencem às células centroacinares. Que constituem a porção intra-acinar dos ductos intercalares. Estas células são encontradas apenas nos acinos pancreáticos, o acino pancreático exócrino é constituído por várias células serosas que circundam um lúmen. Estas células são polarizadas, com um núcleo esférico, sendo células secretoras de proteínas uma capsula de TC que reveste o pâncreas e envia septos para seu interior, separando-o em lóbulos. A maioria das enzimas é armazenada na forma inativa nos grânulos de secreção das células acinares, sendo ativadas no lúmen do intestino delgado após a secreção. A secreção pancreática exócrina é controlada por dois hormônios: secretinas e colcistoquinina, produzidas por células enterendócrinas da mucosa intestinal. A secretina promove uma secreção fluida abundante, pobre em atividade enzimática e rica em bicarbonato. A colcistoquinina promove uma secreção abundante e rica em enzimas.
Figura 181: Pâncreas exócrinos. ( a ) capilar; ( b ) célula centro acinosa; (c) ilhota de Langerhans; ( d ) ducto intercalar; ( e ) g rânulos zimog ênio.
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Fígado É uma glândula com cerca de 1,5kg. Nele os nutrientes absorvidos no TGI são processados e armazenados, a maior parte do sangue que vai para o fígado chega pela veia porta, à outra parte vai pela artéria hepática. A eliminação de metabolitos do fígado ocorre pela bile, à bile é uma secreção exócrina do fígado, importante para digestão de lipídios. O fígado é revestido por uma cápsula delgada de TC que torna mais espessa no hilo, por onde saem os ductos hepáticos direitos e esquerdos e os ductos linfáticos. Estes vasos e ductos são circundados por TC ao longo de toda sua extensão, até o término no espaço porta entre os lóbulos hepáticos. Lóbulos hepáticos: O hepatócito é o componente estrutural do fígado, elas estão agrupadas em placas interconectadas. O lóbulo hepático é formado por uma massa poligonal de tecido. Em algumas regiões da periferia dos lóbulos existe TC com ductos biliares e vasos linfáticos, nervos e vasos sanguíneos. Estas regiões, os espaços portas, estão presentes nos cantos dos túbulos. O fígado contém de 3 a 6 por lóbulo, cada um contendo um ramo da veia porta, um ramo da artéria hepática, um ducto e vasos linfáticos. O ducto, revestido por epitélio cuboide, transporta bile sintetizadas pelos hepatócitos. Os hepatócitos estão dispostos no lóbulo hepático, arranjados como os tijolos de uma parede. Os espaços entre essas placas contêm capilares, os sinusóides hepáticos.
Figura 182: Classificação histológica dos lobos hepáticos. ( a ) lóbulo portal; ( b ) lóbulo hepático; ( c ) ramos da veia porta; (d) ducto biliar; ( e ) ramo da artéria hepática. ( 1 ) zona periportal, os hepatocitos sintetizam glicogênio e proteínas plasmáticas; ( 2 ) a zona 2 é uma reg ião intermediária; 3) a ( zona 3 é a região onde a concentração do oxig ênio é mais pobre.
Hepatócitos Células poliédricas, com seis ou mais superfícies. A superfície do hepatócito possui muitos microvilos. O hepatócito possui um ou dois núcleos arredondados contendo um ou dois nucléolos o hepatócito possui abundante RER ou REL. No REL ocorre a conjugação da bilirrubina tóxica e hidrofóbica como o glucuronato de bilirrubina, não tóxico e solúvel em água. A bilirrubina é resultado da quebra da hematoglobina e é formado pelo sistema mononuclear fagocitário, sendo transportado para os hepatócitos. O hepatócito contém glicogênio, sua quantidade varia de acordo com um ritmo circadiano e do estado nutricional do indivíduo. Cada hepatócito contem cerca de 2.000 mitocôndrias, gotículas lipídicas. O hepatócito é uma célula com função endócrina e exócrina, que acumula destoxifica e transporta diversa substancias.
Figura 183: reticulo endoplasmático nos hepatócidos. ( a ) R E R ; ( b )R E L; ( c ) g licog ênio; ( d ) g otícula de lipí deos ; ( e ) canalículo biliar; f ( ) núc leo; ( g ) R E L; ( h ) g licog ênio; ( )i R E R . ( 1 ) tecido hepático cor ado com técri ca ácida peri óticareativo de Schiff para a demonstração de depósito de g licog ênio no ci toplasma dos hepatóci tos.
Trato biliar A bili flui através dos canalículos biliares, ductulos biliares e ductos biliares. Estas estruturas fundemse formando uma rede que forma os ductos hepáticos direito e esquerdo. Os ductos hepáticos, cístico e biliar comum são revestidos por uma membrana mucosa com epitélio colunar simples. A lâmina própria e delgada e circundada por uma camada de músculo liso discreto. O canal biliar define o domínio apical dos hepatócitos. O domínio basolateral está voltado para o espaço sinusoidal. Junções de oclusão entre hepatócitos adjacentes vedam o compartimento do canalículo biliar.
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Figura 184: o canalículo biliar e a polaridade dos hepatócitos. ( a ) microvilos ; ( b ) canalíc ulos biliar; ( c ) domínio basolateral; ( d ) domínio apical; ( e ) canalíc ulo biliar; ( f ) junções de oclusão; ( g ) junções comunicante; ( h ) microvilos; ( )i lúmen do canalículo biliar.
Vesícula biliar Órgão oco, com forma de pera, aderido à parede do fígado. A parede da vesícula consiste numa membrana mucosa composta de epitélio colunar simples e lamina própria, uma camada de músculo liso, uma camada de TC perimuscular e uma membrana serosa. A camada mucosa possui pregas abundantes que são evidentes quando a vesícula está vazia. As células epiteliais são ricas em mitocôndrias e possuem núcleo localizado no tecido basal.
Figura 185: Vesícula biliar. ( a ) adventícia; ( b ) túnic a muscular; ( c ) lâmina própr ia; ( d ) preg as da mucos a delimitando uma fenda; ( e ) lúmen; ( f ) epitélio s imples cilíndrico com curtos microvi los i rreg ulares.
PELE O tegumento é o maior órgão do corpo humano. Éconstituído por dois componentes: 1. Pele; 2. Derivados epidérmicos: Unhas, pelos e as glândulassudoríparas e sebáceas que são estruturas anexas. A pele tem como função: Proteger; Barreira impermeável; Regular a temperatura corporal; Defesa não específica;
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Excreção de sais; Síntesede vitamina D; Órgão sensorial; Sinalização.
TIPO E ORGANIZAÇÃO A pele apresenta três camadas aderidas umas às outras. 1. Epiderme: Mais superficial; 2. Derme: Mais profunda: 3. Hipoderme:Ou camada subcutânea; A pele é classificada em dois tipos: a. Pele espessa: Recobre as palmas das mãos e as plantas dos pês possui epiderme grossa; b. Pele delgada: recobre o resto do corpo, sua epiderme é fina. Epiderme O epitélio estratificado pavimentoso queratinizado da epiderme é constituído por 4 tipos celulares diferentes: 1. Queratinócitos:Éo tipo celular predominante, assim chamado por ser seu principal produto a queratina; 2. Melanócito: Célula derivada das cristas neural, responsáveis pela produção de melanina; 3. Células de Langerhans: Células dendriticas derivadas de precursores da medula óssea, atuam como célulasapresentadora de antígeno, interagindo com as células T; 4. Células de Merkel: Células derivadas de cristas neurais envolvidas na sensação do tato. Queratinócitos Os queratinócitos estão organizados em 5 camadas ou estratos: Estrato basal; Estrato espinhoso; Estrato granuloso; Estrato lúcido; Estrato córneo. As primeiras camadas celulares consistem em células metabolicamente ativas, as células das últimas camadas sofrem queratinização ou cornificação, um processo que envolve mudanças moleculares, celulares e intercelulares. Os queratinócitos do estrato espinhoso tem forma poligonal achatada com um núcleo ovóide. Oestratos granulosos: É composto de várias camadas de queratinócitos nucleadas achatadas com grânulos de querato-hialina, de formato irregular, sem uma membrana limitante associada aos tenofilamentos. Os grânulos lamelares: Que aparecem nos queratinócitos, do estrato espinhoso, aumentam em quantidade no estrato granuloso, e o produto lamelar, o glicolipidios acilglicosilceramida, é liberada nos espaços intercelulares. As junções de oclusão contêm claudina-1 e claudina-4, encontradas no estrato granuloso. No
espaço intercelular, o material lipídico lamelar forma uma estrutura com multicamadas organizadas em lamina espessa, cobrindo a superfície dos queratinócitos da camada superior, o estrato lúcido, a cobertura glicolipidica proporciona a formação da barreira impermeável da epiderme. Oestrato lúcido e córneo:são feitos de várias camadas queratinizadas sem núcleo e com um citoplasma com agregados de filamentos intermediários de queratina, unidas por ligação cruzadas, com filagrina, por meio de um processo catalisado pelas transglutinaminases. A filagrina se agrega aos filamentos intermediários de queratina em feixes compactados, levando ao achatamento celular, uma característica do estrato córneo. Ocomplexo queratino-filagrina é depositado na face interna da membrana plasmática formando uma estrutura chamada envoltóriocelular cornificado. Os queratinócitos do estrato córneo, são escamas achatadas com um envoltório celular composto altamente resistente as escamas, são descamadas da superfície da epiderme e são continuamente substituída por queratinócitos do estrato interno.
Fi g ura 186: diferenciação de queratinócitos : express ão de queratinas. ( a ) E nvoltório celular; ( b ) L iber ação de lipí dios ; ( c ) J unção de oclus ão; ( d ) G rânulos de querato-hi alina (filagrina); ( e ) Queratinas; ( f ) G rânulos lamelares ; ( g ) Melanina; ( h ) Células-tronco; ( )i Des mos soma; j ( ) Hemidesmoss omas; ( l) Queratinas; ( m ) Lâmina basal. ( 1 ) Estrato lúcido e córneo; ( 2 ) E strato g ranulos o; ( 3 ) E s trato espinhoso; ( 4 ) estrato bas al.
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Células de Merkel Parecem-se comos queratinócitos modificados encontrados no estrato basal, são umerosos nos pares dos dedos. São mecanorreceptores táteis, mas também tem uma função neuroendócrina. O citoplasma tem grânulos, e uma pequena placa nervosa está conectada a um axôniomielínico. A mielina está ausente no curto segmento do axônio que penetra na lamina basal da epiderme.
Fig ura 187: Org anização da pele. ( a ) derme; ( b ) hi poderme; ( c ) preg a intercapilar; ( d ) papila dérmica; ( e ) cr is tas dérmicas s ecundárias.
Células de Langerhans Elas derivam de precursores da medula óssea, e estão na pele do embrião, semanas depois da chegada dos Melanócito. As células de Langerhans sãocélulasdendriticasperiférica do sistema imunológico. Ela migra para um linfonodo regional para apresentar antígenos às células-T, de modo a iniciar as respostas contra os antígenos estranhos.
Figura 188: Camada da epiderme da pele espessa. ( a ) Derme; ( b ) E piderme; ( c ) E strato cór neo; ( d ) E strato lucido;( e ) E strato g ranulos o; ( f ) E strato de Malig hi; ( f 1 ) E strato espinhosos ; ( f 2 ) E s trato basal; g ) ( Papila dérmica.
Melanocitos São células com prolongamentos, localizados no estrato basal da epiderme. Os Melanócitos derivam do melanoblasto, células precursoras que migram da crista neural.O desenvolvimento dos melanoblastos em Melanócitos é controlado pelo ligante do fator de células-tronco, que interage com o receptor c-kit, uma tirosina-quinase ligada à membrana. Os Melanócitos penetram na epiderme em desenvolvimento e permanecem como células independentes, sem unir, através dos desmossomas aos queratinócitos em diferenciação. Os Melanócitos produzem melanina, que são transferidas aos queratinócitos adjacentes através de seus prolongamentos na apresentação de antígenos às células-T. As células de Langerhans, com antígeno penetram nos vasos linfáticos na derme e migram para linfonodos regionais, onde interagem com células-T do córtex profundo. As células-T ativadas pelo antígeno epidérmico, entram na circulação sanguínea, alcançam o local onde o antígenoepidérmicoestá presente e liberam citocinas pro-inflamatórias como objetivo de neutralizar o antígeno. 102
Figura 189: Células imigrantes na epiderme. ( a ) Queratinócitos; ( b ) Melanócito; ( c ) Lamina basal; ( d ) Axônio; ( e ) mielina; ( f ) Placa nervos a; ( g ) Células de Merk el; ( h ) células deL ang erhans .
Derme É formada por duas camadas sem limites distintos: A camada papilar : com várias papilas que se interdigitam com pregas epidérmicas formando junções derme-epidérmica. A interfase juncional é estabilizada por hemidesmossomas que ancoram os queratinócitos basais à lamina basal. Os folículos pilosos e as glândulassudoríparas e sebáceas são derivados epidérmicos presentes em váriosníveis da derme.
Suprimento sanguíneo e linfatico A organização dos vasos sanguíneos permite a modificação rápida do fluxo sanguíneo de acordo com a necessidade de perda ou conservação de calor. O suprimento vascular cutâneo tem a função primária de termorregulação; A função secundaria de nutrição da pele e dos anexos cutâneos. Três redes conectadas são encontradas na pele: 1. Oplexo subpapilar :Correndo ao longo da camada papilar da derme; 2. Oplexo cutâneo: Observado no limite das camadas papilares e reticulares da derme. 3. Oplexo hipodérmico ou subcutâneo: Permite na hipoderme ou tecido adiposo subcutâneo. a. Oplexo hipodérmico:Dá origem a alça única de capilares dentro de cada papila dérmica o sangue venoso do plexo subpapilar é drenado por veiasde plexo cutâneo.
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próprias células endócrinas podem ser células alvo de outras glândulas endócrinas. Deste modo, o organismo pode controlar a secreção de hormônios por um mecanismo de retroalimentação ( Feedback) e manter níveis hormonais plasmáticos adequados dentro de limites precisos.
GLÃNDULA TIREOIDE Do grego Thyreos = Escudo, Cidos = Forma. Desenvolve-se como uma invaginação endodérmica mediana na base da língua. A glândula tireoide responde ao hormônio estimulador da tireoide (TSH) em torno da 22ª semana no feto. A ausência congênita da glândula tireoide causa lesões neurológicas irreversíveis à criança (Cretinismo). A glândula tireoide consiste em dois lobos conectados por uma estreita faixa de tecido tireoidiano chamado istmo. A glândula tireoide esta localizada abaixo da laringe, e os lobos repousam sobre os lados da traqueia. A laringe da um ponto de referência conveniente para a localização da tireoide. A glândula tireoide é envolvida por uma dupla capsula de tecido conjuntivo. Dois pares de glândulas paratireoides estão localizados na superfície posterior da glândula tireoide, entre as duas capsulas ou fora delas.
SISTEMA ENDÓCRINO Hormônios São moléculas que funcionam no organismo como sinais químicos. São liberados por células especializadas chamadas células endócrinas, porque elas secretam para dentro. As células endócrinas unem-se formando glândulas endócrinas, as células endócrinas estão sempre próximas de capilares sanguíneos, que recebem os hormônios e os distribuem pelo organismo. Células endócrinas que produzem hormônios que agem a uma distância curta, um tipo chamado parócrina (gastrina), outro modo de controle é o justácrino, onde uma molécula é liberta na matriz extracelular, difunde-se por esta matriz e atua em células situadas a uma distância curta de onde foram liberadas. No controle autócrino as células podem produzir moléculas que agem pelas mesmas ou em células do mesmo tipo. Os tecidos e os órgãos onde os hormônios atuam são chamados tecidos ou órgãos-alvo. Estes reagem aos hormônios porque suas células têm receptores que reconhecem determinados hormônios e só a eles respondem. As 104
Histologia Cada lobo da glândula tireoide consiste em vários folículos. Os folículos da tireoide são as unidades estruturais e funcionais da glândula. Cada folículo é formado por uma única camada de células epiteliais cuboides, que constituem o epitélio folicular, o qual delimita um lúmen central que contem uma substância caracterizada como coloide, rica em tireoglobuina, uma glicoproteína iodada, a qual exibe uma reação positiva ao par. O epitélio folicular contem 10% de células parafoliculares dispersas, chamadas de células C, elas são derivadas da crista neural, contem pequenos grânulos citoplasmáticos cujo conteúdo é representado pelo hormônio calcitonina armazenado. O epitélio da tireoide encontra-se apoiado sobre uma lâmina de fibras nervosas vasomotoras e simpáticas além de capilares fenestrados, pode ser observado no tecido conjuntivo entre os folículos tireoidianos. Função Um aspecto importante do epitélio folicular da tireoide é sua capacidade de concentrar o iodeto do sangue e sintetizar os hormônios tiroxina e
triodotironina. A síntese e secreção dos hormônios da tireoide envolvem duas fases uma fase exócrina e uma fase endócrina. Ambas as fases são regulados pelo TSH, por um mecanismo que inclui a sua ligação a seus receptores e a produção de monofosfato cíclico de adenosina (AMPc). A fase exócrina consiste na recaptação de iodeto inorgânico do sangue, na síntese de tireoglobulina, e na incorporação de iodo aos resíduos tirosilas da tireoglobulina pela peroxidase tireoidiana. A captação de iodeto exige uma bomba de iodeto impulsionado pelo ATP, a qual se encontra presente na membrana plasmática da superfície basal das células foliculares. Este sistema de transporte ativo é chamado armadilha do iodeto. O iodeto intracelular se difunde contra seus gradientes de concentração e elétrico, de modo a terminar no meio extracelular, mais precisamente no coloide anions ais como o perclorato (ClO -4), são usados clinicamente como um inibidor competitivo da bomba do iodeto para bloquear a captação de iodeto pela células foliculares da tireoide. O reticulo endoplasmático rugoso e o aparelho de Golgi são locais envolvidos na síntese e na glicosilação da tireoglobulina, uma glicoproteína com 660 Da composto por duas subunidades idênticas. A tireoglobulina é por exocitose no lúmen folicular, onde o coloide se encontra. A tireoglobulina contêm cerca de 140 resíduos de tirosina disponíveis para a iodação. A peroxidase tireoidiana, a enzima responsável pela iodação da tireoglobulina, é uma glicoproteína contendo um radical heme, a qual se encontra ancorada na membrana da mesma vesícula de secreção que contém a tireoglobulina. Após a exocitose, a peroxidase tireoidiana é exposta na superfície luminal das células foliculares da tireoide. A peroxidase tireoidiana é ativada durante a exocitose. A peroxidase tireoidiana ativada oxida o iodeto a iodo dentro do coloide, o iodo é, em seguida, transferido para os resíduos tirosilas aceptores da tireoglobulina. A fase endócrina iniciase com a endocitose da tireoglobulina iodada pelas células foliculares, o que é estimulada pelo TSH. Gotículas de coloides são englobadas por pseudópodos apicais e internalizadas para se tornarem vesículas contendo coloide. Componentes do citoesqueleto guiam as gotículas de coloides para os lisossomos, os quais se fundem com as gotículas de coloides. As enzimas lisossômicas degradam a tireoglobulina iodada para liberar o T 3, o T4 e outros produtos intermediários iodotirosinas, aminoácidos e açúcares são reciclados dentro da célula. Em seguida, os hormônios da tiroide por um mecanismo a ser determinado e ganham acesso às proteínas transportadoras do soro dentro dos capilares fenestrados. Os hormônios da tireoide aumentam a taxa metabólica basais. O local de ação primário de T 3 e, em menor grau, de T 4, é o núcleo da célula. O T 3
liga-se ao receptor do hormônio da tireoide ligado a uma região especifico do DNA, a qual é chamada de elemento responsivo ao hormônio da tireoide (TER), para induzir a especifica, transcrição genética. Nos cardiócitos, o hormônio da tireoide regula a expressão de genes que codificam o fosfolambano no reticulo sarcoplasmático, receptores βadrenérgicos, Ca 2+ ATPase e outros. Na ausência de T3, receptores nucleares não ocupados ligados ao TER reprimem os genes que são positivamente regulados pelo hormônio da tireoide.
Fi g ura 190: E s trutura das células foliculares da tireoide: ( 1 ) síntes e da tireoglobulina, precursora da triodotironina (T 3 ) e da tiroxina (T 4 ) inicia-se no RER. ( 2 ) a ativi dade s intética da tireog lobulina pode s er vista no citoplasma das células foliculares como espaços celulares. 3 ) o domíni o apical das células folic ulares exi be abundantes ( lisossomos envolvidos no processamento do pró-hormônio tireoglobulina em hormônios da tireoide. ( a ) tireog lobulina; ( b ) coloide; ( c ) aparelho de Golg i; ( d ) Membrana basal; ( e ) Coloide; f ( ) Ps eudópodos; ( g ) lis os s omos ; ( h ) fag os somas.
GLÂNDULAS PARATIREOIDES As glândulas paratireoides são encontradas na superfície posterior da glândula tireoide, entre sua capsula e o TC cervical que as circunda. Além das quatro paratireoides, podem ser encontradas glândulas acessórias no mediastino ou no pescoço. A remoção acidental das paratireoides durante uma cirurgia da tireoide causa tetania, caracterizada por espasmos dos músculos torácicos e a laríngea, levando a asfixia e morte. O parênquima das glândulas paratireoides consiste de tipos de células. Irrigadas por capilares fenestrados. As células principais, mais numerosas e as células oxifilas ou acidófilas. As células se dispõem em cordões ou aglomerados parecidos a folículos. As células principais contem grânulos citoplasmáticos com paratormônio, um peptídeo com 84 aminoácidos derivados de um grande precursor de 115 aminoácidos, este precursor da origem ao pró-parahormonios, o qual é processado por uma enzima proteolítico no aparelho de Golgi em paratormônio. Os paratormônios são armazenados em grânulos de secreção. Também vemos inclusões de glicogênio nas células principais. 105
Os receptores sensíveis a Ca 2+ encontra-se associado à proteína G na membrana plasmática das células principais. A ligação de Ca 2+ do sangue à região extracelular da CaSR desencadeia a liberação de paratormônio, com uma consequente diminuição da concentração de Ca 2+ no sangue. Quando a concentração de Ca 2+, no sangue diminui a secreção paratormônio, é estimulado resultando em aumento da Ca 2+ no sangue. Na maioria das células, a Ca2+ entra através de um canal associado à membrana as células principais da paratireoide são bastante incomuns porque a Ca 2+ é um ligante para CaSR, resultando na ativação de proteínas G. as células oxifilicas ou acidofilicas contem abundantes mitocôndrias, as quais dão estas células sua coloração típica. Este tipo celular pode representar células principais em transição.
HIPÓFISE Do grego Hypo = sob e physis - crescimento. Hipófise ou pituitária é um pequeno órgão, localizase numa cavidade do osso esfenoide, a Sella túrcica. A hipófise liga-se ao hipotálamo, situado na base do cérebro, por um pedículo que é a ligação entre a hipófise e o SNC. A hipófise consiste em duas glândulas, a neurohipófise e adeno-hipófise, porem exibem funções diferentes. A neuro-hipófise, a porção de origem nervosa, consta de uma porção volumosa, a Parsi nervosa, e do seu pedículo, o infundíbulo, que se contínua com o hipotálamo. A porção adeno-hipófise esta subdividido em três porções. A primeira e mais volumosa é a pars distalis ou lobo anterior , a segunda é a porção cranial que envolve o infundíbulo, chamado pars tuberalis, a terceira, chamada neuro-hipófise e a pars distalis, separada desta última pela fissura restante da cavidade da bolsa de Rathke. Ao conjunto de pars nervosa e pars intermédia também se dá o nome de lobo posterior da hipófise. A glândula é revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo, contínua com a rede de fibras reticulares que suporta as células do órgão. 106
Hipotálamo-hipofisário No sistema hipotálamo-hipofisário pelo menos três locais em que são produzidos três grupos de hormônios. 1. O primeiro grupo é constituído por peptídeos produzidos por agregados dos neurônios secretores situados no hipotálamo: os núcleos supra-óptico e para ventriculares os hormônio produzidos por esses neurônios são transportados ao longo dos seus axônios e acumulados nas terminações destes axônios, situados na neuro-hipófise. 2. O segundo grupo de hormônios é produzidos por neurônios secretores dos núcleos dorsomedianos, dorsoventrais e infundíbulos do hipotálamo estes hormônios são levados ao longo dos axônios até suas terminações na eminência mediana, onde são armazenados. Após sua liberação os hormônios entram nos capilares que formam a rede vesicular de aminência mediana e são transportados para a adeno-hipófise pelo primeiro trecho do sistema hipofisário. 3. O terceiro grupo de hormônio é constituído de proteína e glicoproteínas produzidas por células da pars distalis e que entram na rede de capilares do segundo trecho do sistema porta hipofisário, a partir de onde são distribuídos pela circulação sanguínea.
Adeno-hipófise Par-distalis: seu componente principal são cordões de células epiteliais entremeadas por capilares sanguíneos. Os hormônios produzidos por estas células são armazenados em grânulos de secreção. Os fibroblastos secretam fibras reticulares que sustentam os cordões das células produtoras de hormônios. As atividades das células da par distalis são controladas por mais de um mecanismo. O mecanismo principal depende de hormônios peptídicos produzidos pelos agregados de células neurossecretores do hipotálamo e armazenados na eminência mediana, após sua liberação, eles são transportados à pars distalis pelo plexo capilar situado na eminência mediana. A maioria desses hormônios, chamados hormônios hipofisiotrópicos ou hormônios liberadores hipotalâmicos, são estimuladores de células de da pars distalis. Um segundo mecanismo de controle se deve aos hormônios produzidos por varias glândulas endócrinas, que agem sobre a liberação de peptídeos e sobre a função das próprias células da pars distalis. Pars-tuberalis: É uma região em forma de funil que cerca o infundíbulo de neuro-hipófise. A maioria das
células da par tuberalis secretam gonadotropinas e são organizadas em cordões em torno de vasos sanguíneos. Pars-intermédia: Localiza-se na porção dorsal da antiga bolsa de Rathke é em humanos uma região rudimentar composta de cordões e folículos de células fracamente basófilos que contem pequenas granulas de secreção.
Neuro-hipófise Consiste na Pars nervos a e no infundíbulo. A pars nervosa, não contem células secretoras. Apesar, do neuro-hipófise seja formada de axônio do neurônio hipotálamo, aproximadamente 25% do volume desta estrutura consiste num tipo especifico de células glial ramificada, chamada pituícito. A vasopressina ou hormônio antidiurético é secretado sempre que a pressão osmótica do sangue aumenta. O estimulo de osmorreceptores situado do núcleo supra-óptico. Seu principal efeito é aumentar a permeabilidade dos túbulos coletores do rim à água. Assim, a vasopressina ajuda a regular o equilíbrio osmótico do ambiente interno. Em doses altas ela promove a contração do músculo liso de vasos sanguíneos, elevando a pressão sanguínea.
Fig ura 191: Efeitos dos vários hormônios da hipófise em órg ãoalvo e os mecanismos de retroalimentação que controlam a sua secreção. ( 1 ) células neuros s ecretoras do hipotálamo produzindo hor mônios estimulatórios e ini bitóri os ; ( 2 ) pedí culo e eminência mediana; ( 3 ) Par Nervos a: ( a ) ADH :abs orç ão de água no rim; ( b ) oxi tocina: contração de células mioepi teliais na g lândula mamari a e contração do útero. ( 4a ) acidófila: ( a ) hormônio de crescimento via somatomedinas, crescimento do osso na placa epifisária; ( b ) hiperg licemia nos mús culos e elevação da taxa de ácidos graxos livres no tecido adiposo; ( c ) prolacti na: s ecreção de leite na g lândula mamaria. ( 4b ) Basófila: ( a ) ACTH: age no córtex adrenal na s ecreção de hormônios; ( b ) TS H: age na tireoide na s ecreção de hormôni os ; ( c ) FS H: age no des envolvi mento de folíc ulos no ovário, e secreção de estróg eno e es permatog ênes e nos testí culos . ( d ) LH: ovulação no ovário e secreção de progesterona, no tes tículo secreção de andrógeno. ( 5 ) s is tema porta hipofis ário; ( 6 ) células neuros secretoras dos núcleos supra-ópticos e paraventri cular produzindo ADH e ox itocina. ( 7 ) hipotálamo.
Células cromofilas acidófilas Secretam o hormônio do crescimento (somatotrofina). As células secretoras de prolactina, chamados mamotrofas ou lactotrofas, representam 15% a 20% da população celular da parte distal da adeno-hipófise. Hormônio do crescimento: Ele é liberado na circulação sob a forma de pulsos durante o sono. A liberação do hormônio do crescimento é regulada por dois neuropeptídios. Um efeito estimulador é causado pelo hormônio de liberação do hormônio do crescimento (GHRH). Um efeito inibitório é produzido pela somatostatina e por elevados níveis de glicose no sangue. O IGF estimula o crescimento global o crescimento dos ossos longos nas placas epifisárias. As célulasalvo do IGF secretam varias proteínas e proteases de ligação ao IGF. Estas últimas podem regular a liberação e a ação de IGF sobre células-alvo por meio da redução das proteínas de ligação ao IGF disponíveis.
Prolactina: é uma proteína de cadeia única. o hormônio do crescimento e o lactogênio placentário humano compartilham uma certa homologia de aminoácidos e de atividade sobrepostas. A ação da prolactina é estimular o inicio e manutenção da lactação no período pós-parto. A lactação envolve as seguintes etapas: 1. A mamogênese, o crescimento e desenvolvimento das glândulas mamaria, és estimulada pelos estrógenos e pela progesterona, em coordenação com a prolactina e a lactogênio placentário humano; 2. A lactogênse, o início da lactação, é desencadeada pela ação da progesterona. A lactação é inibida durante a gravidez pelos altos níveis dos estrógenos e da progesterona, os quais declinam com o parto; 3. A galactopoiese, a manutenção da produção de leite requer a partição da prolactina e da ocitocina. 107
ADRENAIS São duas glândulas achatadas com forma de meia lua. Cada, uma situada sobre o polo superior de cada rim. O órgão é encapsulado e dividido em duas camadas concêntricas: uma periférica, de cor amarelada, chamada cortical ou córtex da adrenal, e outra amarelada chamada de medula cortical. Essas duas camadas podem ser considerados órgãos diferentes com funções diferentes, mas histologicamente possuem aspecto típico de uma glândula endócrina formada de células dispostas em cordões cercados por capilares sanguíneos.
Figura 192: Glândulas suprarrenais humanos na parte superior de cada rim. o cór tex é mos trado em amarelo e a medula em preto.
Córtex adrenal Devido à diferença na disposição e aparência de suas células, o córtex adrenal pode ser subdividido em três camadas concêntricas a zona glomerular, a zona fascilada e a zona reticulada estas camadas ocupam respectivamente 15%, 65% e 7% do volume total das glândulas suprarrenais. Zona glomerular : situada imediatamente abaixo da capsula de TC e é composta de células piramidais ou colunares, organizadas em cordões que têm forma de arco envolvido por capilares sanguíneos. Zona fasciculada: por causa do arranjo das células em cordões de uma ou duas células de espessura, retos e retangulares, parecidos a feixes, entremeados por capilares e dispostos perpendicularmente à superfície do órgão. Zona reticulada: A camada mais interna do córtex situa-se entre a zona fasciculada e a medula, contém células dispostas em cordões irregulares que formam uma rede anastomosada.
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Figura 193: ( 1 ) Zona g lomerulos a: fatores : ang iotens ina e corticotropina (A CTH ); hormônios : mineralocorticoides (aldosterona); ( a ) capilares . ( 2 ) Zona fas ci culada: fatores cor ticotropina. H ormônio: g licocorticoi de. 3 ( ) zona retic ulada: fator: cor ticotropi na. Hor mônio: g licocorticoi des e andróg enos .
As células do córtex adrenal não armazenam os seus produtos de secreção em grânulos, a maior parte de seus hormônios esteroides é sintetizado e secretado após estímulo. Os esteroides secretados pelo córtex podem ser dividido em três grupos, de acordo com suas ações fisiológicas principais: Glicocorticoides; Mineralocorticoides; Andrógeno. A zona glomerulosa, secreta mineralocorticoides principalmente a aldosterona, que ajuda a manter o equilíbrio de eletrólito e de água no organismo. A zona fasciculada e a zona reticulada secretam os glicocorticoides cortisona e cortisol ou, corticosterona, os glicocorticoides regulam o metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios. Essas zonas também produzem andrógenas e uma pequena quantidade de estrógeno. A síntese de colesterol a partir de acetado ocorre no REL e a conversão de colesterol em pregnenolona ocorre nas mitocôndrias. Os glicocorticoides, principalmente o cortisol e a corticosterona, têm efeito profundo no metabolismo de carboidratos, como no de proteínas e lipídios. No fígado os glicocorticoides e carboidratos do sangue, causando o acumulam de fontes de energia, síntese de proteínas e síntese de glicose pelos hepatócitos. Eles também estimulam a síntese de glicogênio a partir de precursores não-glicidicos, um processo chamado gliconeogênese, polimerização de moléculas de glicoses em glicogênios, chamadas glicogênese. Os mineralo corticoides agem nos