Universidade Estadual de Goiás - Unucet Nome: Curso: Engenharia Civil
CIÊNCIAS DO AMBIENTE
Questionário Sustentabilidade, capital natural e capital produzido ! Quai Quaiss as tr"s tr"s di#e di#ens ns$e $ess bási básica cass da conc concei eitu tua% a%&o &o de 'des 'desen en(o (ol( l(i# i#en ento to sustentá(el) da Co#iss&o das Na%$es *nidas para o Desen(ol(i#ento e o Meio A#biente +CMMDR= Desenvolvimento Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que garante o atendimento das necessidades necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gera!es "uturas de atender suas necessidades# necessidades# $uas tr%s dimens!es s&o a antropoc%ntrica que coloca o ser humano com centro das aten!es' (á a econoc%ntrica econoc%ntrica tem seu "oco no "uncionamento do sistema econ)mico' e por ultimo a *ioc%ntrica que possui en"oque no ser vivo como um todo# "
.! A conceit conceitua%& ua%&oo de desen(ol( desen(ol(i#ent i#entoo sustentá(e sustentá(ell da CMMD / biocentric biocentricaa ou econoc"ntricaeconoc"ntrica- 0or 1ueR= + prisma econoc%ntrica do relat,rio é mostrado a partir do destaque dado ao "uncionamento do sistema econ)mico onde a economia é vista como dependente dos recursos naturais onde o ecossistema ecossistema é capa capa de resistir aos ataques realiados realiados pela humanidade# 2! 0or 1ue, 1ue, no conte3to conte3to de seu trata#en trata#ento to do desen desen(ol (ol(i# (i#ent entoo suste sustentá ntá(e (el,l, Solo4 Solo4 / contr contraa se dar #aior prec precis& is&oo ao concei conceito to de desen( desen(ol( ol(i#e i#ento nto sustentá(elR = .rgumenta que uma conceitua&o mais precisa de desenvolvimento sustentável talve nos o*rigasse a "aer algo que n&o se(a poss/vel 0 como' por e1emplo' dei1ar aos nossos descendentes descendentes uma naturea intocada' um mundo e1atamente igual ao que rece*emos dos nossos antepassados# 2sto é' o*viamente' imposs/vel3 e sendo imposs/vel' uma conceitua&o de sustenta*ilidade assentada nessa e1ig%ncia nos deso*rigaria a atuar visando implementá-la na prática# 5! Qual Qual o pape papell da subs substi titu tuta tabi bili lida dade de na anál anális isee do dese desen( n(ol ol(i (i#e #ent ntoo sustentá(el de Solo4- E# sua análise, 1ual os papeis da contribui%&o dos recursos recursos a#bientais e a dos recursos recursos 1ue decorre# de nosso es6or%o e nossa en7en8osidade, en7en8osidade, constru9dos co# a contribui%&o dos recursos recursos a#bientaisR= a substitutabilidade é um atri*uto "undamental " undamental para que possamos determinar se há desenvolvimento desenvolvimento sustentável# Essa su*stituta*ilidade pode se dar no 4m*ito do consumo' por e1emplo' entre uma paisagem pr/stina e um am*iente constru/do que cause satis"a&o aos que dele t%m acesso3 e pode se dar na produ&o' quando um insumo
da naturea é su*stitu/do por um insumo produido' ou quando um "ator de produ&o constru/do su*stitui um atri*uto da naturea na produ&o# $e e1istirem consideráveis su*stituta*ilidade deste tipo' o atingimento do desenvolvimento sustentável 0 na conceitua&o de $olo5 0' dei1a de ser imposs/vel#
:! Mais recente#ente, a análise do desen(ol(i#ento econ;#ico passou a se (aler de di6erentes cate7orias de capital! Quais s&o elas- E3pli1ue! R = < Capital produzido 6=p7' compreendendo o estoque de máquinas e equipamentos' de constru!es' de in"ra-estrutura' etc#' que uma sociedade disp!e em um determinando momento do tempo# 8 o capital "/sico gerado e acumulado pelo sistema econ)mico# 9rata-se da categoria en"atiada nos modelos de crescimento da análise econ)mica convencional# < Capital humano 6=87# Envolve a capacita&o e as ha*ilidades para produir da "ora de tra*alho da sociedade em um dado momento do tempo# ara aumentar o seu ;< capital humano a sociedade necessita investir em educa&o' em treinamento' em capacita&o# Este componente vem rece*endo muita aten&o mais recentemente# < Capital social 6=s7# 2nclui' em ess%ncia' a *ase institucional da sociedade em um dado momento do tempo# +s economistas tendem a concordar que institui!es adequadas desempenham um papel central para o desenvolvimento de uma economia' e que o desenvolvimento econ)mico depende da e"icácia dessa *ase institucional# < Capital natural 6=n7# 9rata-se de um item comple1o' mas que' como se demonstrará adiante' vem sendo tratado de "orma um tanto descuidada# 2nclui tanto os estoques de energia de *ai1a entropia e de materiais que a naturea coloca disposi&o da humanidade' aos quais esta tem acesso em um dado momento do tempo' como os estados *io"/sicos e1istentes no meio-am*iente 6as condi!es climáticas' as caracter/sticas de ecossistemas' a capacidade de regenera&o do meio-am*iente de press!es antropog%nicas' etc7 nesse mesmo momento# >! Do ponto de (ista da econo#ia do #eio a#biente se destaca# duas cate7orias de capital! Quais s&o- 0or 1ueR= as categorias de capital mais diretamente relevantes para a economia do meioam*iente: a do capital produido' =p3 e a do capital natural' =n# . idéia *ásica é que o crescimento que acompanha o desenvolvimento sustentável requer am*os esses tipos de capital# ;# Do ponto de (ista da aborda7e# #ais recente do desen(ol(i#ento sustentá(el, e3iste# duas (is$es e3tre#as e# rela%&o a substitutabilidade dessas duas cate7orias de capital! Quais s&o elasR= + conceito de sustentabilidade fraca 6S6ra7 e o de sustentabilidade forte 6S6or7# E a di"erena entre esses dois conceitos tem a ver com as suas hip,teses so*re o grau de su*stituta*ilidade entre di"erentes tipos de capital# ># + que é sustentabilidade 6raca ? R= ara a vis&o da sustentabilidade fraca 6S6ra7' o capital total e o produto t%m como crescer de "orma quase ilimitada' *asicamente porque se considera que =p e =n podem' com "acilidade' substituir um ao outro# .ssim' se o capital natural se tornar escasso ao
longo do processo de e1pans&o econ)mica' o preo relativo de seus servios aumentará# .o se tornar mais caro' ocorrerá a sua su*stitui&o pelo capital produido#
<# + que é sustentabilidade 6orte ? R= é *em menos otimista em rela&o s possi*ilidades da ocorr%ncia do desenvolvimento sustentável# Esta se ap,ia na hip,tese de que a su*stituta*ilidade entre =p e =n é limitada# .ceita que' até certo ponto esta pode e1istir' mas considera que' se o crescimento "or acompanhado de escasse relativa cada ve maior do capital natural' a e1pans&o da economia poderá ser invia*iliada# 2sso aconteceria porque aca*aria prevalecendo rela&o de co#ple#entaridade entre essas duas categorias de capital#
?! Tendo por base a di6eren%a entre '6undo) e 'esto1ue), pode#os deco#por o capital produzido, =p, e# duas cate7orias! Quais s&o elasR= a que compreende a parcela de fundos de serviços' =ps3 e a que comp!e os estoques de materiais' peas e componentes' e de mercadorias ainda n&o "ornecidas aos usuários "inais' =pe +#at/ria@pri#a #
! E# princ9pio, 1ual a substitutabilidade entre, di7a#os, o 6ator de 6undo '6or%a de trabal8o) e cada u#a dessas duas cate7oriasR==ps podem' pelo menos até certo ponto' su*stituir ou ser su*stitu/do pelos servios de outros "undos 6o da "ora de tra*alho ou o da terra ricardiana7# $emelhantemente' os estoques de =pe t%m componentes di"erentes 0 por e1emplo' insumos da naturea' e materiais e componentes oriundos do processo produtivo 0 que tam*ém podem 0 pelo menos até certo ponto 0 su*stituir um ao outro no processo produtivo# Entretanto' a su*stituta*ilidade entre os servios do "undo de capital' =ps' que participa do processo produtivo' e os estoques de =pe tende' em princ/pio' a ser menor#
.! Qual a rela%&o 1ue tende a pre(alecer entre as cate7orias =ps e =pe do capital produzidoR= . despeito de toda ret,rica da desmaterialia&o da produ&o' é di"/cil imaginar como se podem produir os servios que um autom,vel "ornece ao seu usuário separadamente da estrutura material do ve/culo# Em outras palavras' há uma rela&o mais "orte de complementaridade ente =ps e =pe#
2! Tendo por base a di6eren%a entre '6undo) e 'esto1ue), pode@se deco#por o capital natural, =n, e# duas cate7orias! Quais s&o elas-
R= Como no caso do capital produido' =n tam*ém compreende a categoria 0 enormemente importante' mas que os economistas tendem a negligenciar 0 de "undos de servios =ns da naturea' e de estoques de insumos "ornecidos pela naturea' =ne#
5! O 1ue, de #aneira 7eral, se pode dizer sobre a substitutabilidade entre =ne e =p@R= Auanto a su*stituta*ilidade de =ne por =p' o capital produido' a primeira vista esta pode parecer su*stancial# Entretanto' é preciso ter-se em vista que o sistema econ)mico necessita recursos naturais para produir *ens de capital# Na verdade' há uma rela&o circular entre estas duas categorias: =ne é necessário para produir =p3 e este Bltimo é necessário para e1trair da naturea os recursos naturais usados como insumos do processo produtivo# E1iste su*stituta*ilidade que' outra ve' é "acilitada pelo progresso técnico' mas tam*ém há rela&o de complementaridade entre as duas categorias#
:! Discuta a natureza dos ser(i%os básicos 1ue o 6undo de capital =ns o6erece econos6era! 0rocure e3e#pli6icar! R=Como ocorre com o "undo de capital produido' a naturea tam*ém "ornece ao sistema econ)mico servios essenciais# Na verdade' mais que a economia' toda a humanidade depende de tais servios# .lguns e1emplos dos servios essenciais "ornecidos gratuitamente pelo ecossistema glo*al: . energia solar' as chuvas' os elementos qu/micos naturais no ar e nos solos' elementos a*solutamente essenciais agricultura# un!es da naturea de suporte vida' incluindo a regula&o do clima' a manuten&o de ciclos *iogeoqu/micos do meio-am*iente' dos quais a vida no nosso glo*o depende' a sustenta&o da resili%ncia de ecossistemas' etc# . capacidade do meio-am*iente de assimilar res/duos do "uncionamento do sistema econ)mico e de se regenerar#
>! O 1ue, de #aneira 7eral se pode dizer sobre a substitutabilidade entre =ns e =pR= Di"erentemente do que acontece com o capital produido' o "undo de capital natural geralmente n&o tem dono# .s maiorias desses componentes est&o totalmente "ora do dom/nio de mercados e' por mais que os economistas se es"orcem' n&o tem sido poss/vel atri*uir' de "orma consistente' valores esses componentes e nem de"inir preos para os servios por eles prestados# E n&o e1istem su*stitutos tecnol,gicos plaus/veis para muitos deles# F;# 0or 1ue se diz 1ue ainda 8á #uita incerteza sobre o 6unciona#ento do 6undo de ser(i%os da natureza, inclu9dos e# =ns-
R= $a*emos que' como qualquer "undo de presta&o de servios' =ns tam*ém necessita' por assim dier' da manuten&o da sua capacidade de prestar servios3 sem isto essa capacidade pode vir a ser seriamente pre(udicada# N&o há dBvida de que muitos dos componentes do "undo de servios da naturea s&o dotados de resili%ncia' de capacidade de regenera&o em "ace de impactos' tanto naturais como resultantes do "uncionamento do sistema econ)mico# as' a ci%ncia nos in"orma que e1istem limites para essa capacidade de regenera&o que' se e1cedidos' podem desesta*iliar ecossistemas e originar catástro"es#
! Qual a di6eren%a básica, do ponto de (ista da re(ersibilidade, entre os 6undos de ser(i%os =ps e =ns- 0or 1ue de(e#os nos preocupar co# istoR=E há aqui uma enorme di"erena em rela&o ao que tende a acontecer em casos de mau uso de um componente do "undo de capital produido 0 um maquina' por e1emplo# Auando isto acontece' quase sempre é' pelo menos tecnicamente' poss/vel recuperar' reconstruir a máquina3 o impacto gerado pelo uso inadequado pode ser revertido' o que n&o acontece' por e1emplo' com um ecossistema que' por mau uso so"re a ruptura da deserti"ica&o#
! Que co#ponente do capital natural / en6atizado pela (is&o da S6ra- O 1ue tende a 6icar de 6ora nessa (is&o- E3pli1ue! R= 9ende a "ocaliar principalmente o componente =ne do capital natural# or suas caracter/sticas os "lu1os de insumos oriundos do capital natural e1i*em su*stituta*ilidade e esta é tornada ainda maior pelo desenvolvimento tecnol,gico# E é necessário reconhecer que esse pessimismo se mostrou e1agerado3 poucos ho(e dei1am de concordar com a vis&o da S6ra do prisma apenas do componente =ne do capital natural# as' e o outro componente 0 o do "undo de servios essenciais prestados pela naturea? . vis&o da S6or tende en"atiar este componente# . da sustenta*ilidade "raca' entretanto' virtualmente o ignora# HI# Qual o principal ar7u#ento dos 1ue se (ale# da 8iptese a#biental t"nue para usti6icar a reduzida aten%&o 1ue a análise econ;#ica de(e dar ao co#ponente =ns do capital naturalR= ois considera o meio-am*iente neutro' passivo3 um meio-am*iente que pode incomodar se agredido em e1cesso' mas que é *asicamente *enevolente' estável e' especialmente' dotado de reversi*ilidade3
.! Quais os ar7u#entos dos 1ue se (ale# da 8iptese a#biental apro6undada para de6ender u#a 7rande "n6ase da parte da análise econ;#ica ao co#ponente =ns do capital naturalR= . que sup!e e1plicitamente um meio-am*iente "rágil e pass/vel de so"rer altera!es potencialmente desesta*iliadoras em decorr%ncia de press!es antr,picas cumulativas#
..! No conte3to dos papeis 1ue dese#pen8a =ns, o 1ue entende pelos atributos da absoluta essencialidade e da irre(ersibilidade- Co#o eles se relaciona# s duas 8ipteses a#bientais aci#aR= + da sua absoluta essencialidade 0 ou se(a' de sua insu*stituta*ilidade 0 em processos naturais de interesse da economia e o da irreversibilidade de alguns dos impactos am*ientais do sistema econ)mico# + atri*uto da absoluta essencialidade incomoda porque ele n&o s, impede o"uncionamento de mecanismos de su*stituta*ilidade' o que se choca com a vis&o otimistada S6ra!
.2! 0or 1ue se diz 1ue as análises 1ue en6atiza# a 8iptese a#biental apro6undada tende# a estar a6inadas co# a (is&o da sustentabilidade 6orteR= .s "ormula!es que se valem da 8iptese a#biental apro6undada d&o %n"ase especial ao con(unto das rela!es entre o sistema econ)mico e o meio-am*iente# .nálises que se valem dessa hip,tese se "aem do prisma de quem se situa na "ronteira entre o sistema econ)mico e o meio-am*iente' analisando em maior detalhe as interrela!es entre elas# Essas análises tendem a ressaltar a possi*ilidade de um "uncionamento desregrado do sistema econ)mico vir a desesta*iliar o ecossistema glo*al' com impactos potenciais graves so*re a sociedade humana em um "uturo mais distante#