TRABALHO DE ELÉTRICA
Felipe Delfim de Paula 2011019
Disjuntores Um disjuntor é um dispositivo eletromecânico, que funciona como um interruptor automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra possíveis danos causados por curtocircuitos e sobrecargas elétricas. A sua função básica é a de detectar uma falha na corrente elétrica, interrompendo-a imediatamente antes que os seus efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à instalação elétrica protegida. Uma das principais características dos disjuntores é a sua capacidade em poderem ser rearmados manualmente, depois de interromperem a corrente em virtude da ocorrência de uma falha. Diferem assim dos fusíveis, que têm a mesma função, mas que ficam inutilizados quando realizam a interrupção. Por outro lado, além de dispositivos de proteção, os disjuntores servem também de dispositivos de manobra, funcionando como interruptores normais que permitem interromper manualmente a passagem de corrente elétrica. Existem diversos tipos de disjuntores, que podem ser desde pequenos dispositivos que protegem a instalação elétrica de uma única habitação até grandes dispositivos que protegem os circuitos de alta tensão que alimentam uma cidade inteira. Na foto acima: 1. Atuator - utilizada para desligar ou resetar manualmente o disjuntor. Também indica o estado do disjuntor (Ligado/Desligado ou desarmado). A maioria dos disjuntores são projetados de forma que o disjuntor desarme mesmo que o atuador seja segurado ou travado na posição "liga". 2. Mecanismo atuator- une os contatos juntos ou independentes. 3. Contatos - Permitem que a corrente flua quando o disjuntor está ligado e seja interrompida quando desligado. 4. Terminais 5. Trip bimetálico 6. Parafuso calibrador - permite que o fabricante ajuste precisamente a corrente de trip do dispositivo após montagem. 7. Solenóide 8. Extintor de arco
Disjuntor Termomagnético Atualmente é muito utilizado em instalações elétricas residenciais e comerciais o disjuntor magnetotérmico ou termomagnético, como é chamado no Brasil. Esse tipo de disjuntor possui três funções: • •
Manobra (abertura ou fecho voluntário do circuito) Proteção contra curto-circuito - Essa função é desempenhada por um atuador magnético (solenóide), que efetua a abertura do disjuntor com o aumento instantâneo da corrente elétrica no circuito protegido
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Proteção contra sobrecarga - É realizada através de um atuador bimetálico, que é sensível ao calor e provoca a abertura quando a corrente elétrica permanece, por um determinado período, acima da corrente nominal do disjuntor
As características de disparo do disjuntor são fornecidas pelos fabricantes através de duas informações principais: corrente nominal e curva de disparo. Outras características são importantes para o dimensionamento, tais como: tensão nominal, corrente máxima de interrupção do disjuntor e número de pólos (unipolar, bipolar ou tripolar). •
Ele possui três terminais, sendo eles: Base, coletor e emissor.
Disjuntor Diferencial Residual É um dispositivo constituído de um disjuntor termomagnético acoplado a um outro dispositivo: o diferencial residual. Sendo assim, ele conjuga as duas funções.
Pode-se dizer então que: Disjuntor diferencial residual é um dispositivo que protege os fios do circuito, contra sobrecarga e curto circuito e as pessoas, contra choques elétricos. Interruptor Diferencial Residual É um dispositivo composto de um interruptor acoplado a outro dispositivo: o diferencial residual. Sendo assim, ele conjuga duas funções:
Pode-se dizer então que: Interruptor diferencial residual é um dispositivo que liga e desliga, manualmente, o circuito e protege as pessoas contra choques elétricos. Os dispositivos vistos anteriormente têm em comum o dispositivo diferencial residual (DR), cuja função é proteger as pessoas contra choques elétricos provocados por contato direto e indireto. Contato direto: É o contato acidental, seja por falha de isolamento, por ruptura ou remoção indevida de partes isolantes; ou então por atitude imprudente de uma parte elétrica normalmente energizada. Contato indireto: É o contato entre uma pessoa e uma parte metálica de uma instalação ou componente, normalmente sem tensão, mas que pode ficar energizada por falha de isolamento ou por uma falha interna. Dispositivos de proteção contra surtos (DPS)
A causa mais freqüente da queima de equipamentos eletrônicos – como computadores, TVs e aparelhos de fax, por exemplo – é a sobretensão causada por descargas atmosféricas ou manobras de circuito. Contudo, estes problemas estão com os dias contados. Os avanços da tecnologia já permitem a implementação de uma proteção eficaz contra estes efeitos.
Instalados nos quadros de luz, os Dispositivos de Proteção contra surtos (DPS), são capazes de evitar qualquer tipo de dano, descarregando para a terra os pulsos de altatensão causados pelos raios. Utilizado para limitar as sobretensões e descarregar os surtos de corrente originários de descargas atmosféricas nas redes de energia. Os dispositivos são aplicados na proteção de equipamentos conectados à redes de energia, informática, telecomunicações etc. Fixação rápida por engate em trilho, atendendo ao sistema N - modular standard. Principais vantagens - A mais completa e variada linha de DPS para aplicação em sistemas de energia do mercado nacional - Fabricação local dos modelos mais vendidos, da classe II - Disponibilidade de modelos com bases mono (só classe II), bi, tri e tetrapolares, porém com modulo de reposição individual - Produzidos com a mais moderna tecnologia disponível atualmente no mundo, empregando componentes ativos (varistores e centelhadores) de altíssima qualidade e procedência idônea (Epcos/Siemens). - Ampla gama de acessórios para facilitar a montagem em conjunto com outros componentes (barramentos para ligação com disjuntores e DR’s e modulo de inversão de ligação) - Sinergia completa com os demais produtos Siemens ET, configurando-se no mais completo portfólio de produtos para instalações do país, com forte posição de liderança em minidisjuntores e DR’s. - Certificação Internacional KEMA (CENELEC) Fusível Em eletrônica e em engenharia elétrica fusível é um dispositivo de proteção contra sobrecorrente em circuitos. Consiste de um filamento ou lâmina de um metal ou liga metálica de baixo ponto de fusão que se intercala em um ponto determinado de uma instalação elétrica para que se funda, por efeito Joule, quando a intensidade de corrente elétrica superar, devido a um curto-circuito ou sobrecarga, um determinado valor que poderia danificar a integridade dos condutores com o risco de incêndio ou destruição de outros elementos do circuito. Fusíveis e outros dispositivos de proteção contra sobrecorrente são uma parte essencial de um sistema de distribuição de energia para prevenir incêndios ou danos a outros elementos do circuito. Tipos de fusíveis, segundo o tamanho e tempo de atuação: • • • • •
Fusíveis GI Fusíveis Diazed (Tipo D) Fusíveis NEOZED (tipo D0) Fusíveis Tipo D (Ultra-Lento) MINIZED
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Fordzed
Fusíveis Ultra-Rápidos (classe aR) São uma excelente proteção contra curtos-circuitos, porém Não são adequados contra sobrecargas. Há uma grande confusão quando tratamos de especificar a ação do fusível que queremos utilizar, isto porque utilizamos as palavras "retardados", "rápidos" e "ultrarápidos", que foram "retirados" e traduzidos da norma americana que denomina os fusíveis como "fast acting" e "time-delay". Termo-Fusíveis Um termo-fusível, além de acumular a função do fusível propriamente dito, permite também proteger determinados equipamentos, caso a sua temperatura ultrapasse determinados valores. Assim protege o equipamento contra sobrecargas, não diretamente usando a corrente de consumo, mas sim a sua temperatura exterior, já que estes termo-fusíveis estão colocados junto à carcaça para vigiar a sua temperatura.
Conclusão É de fundamental importância o uso de dispositivos de proteção de circuitos nos nossos circuitos elétricos que usamos dia-a-dia, seja em casa, seja numa empresa, ou em qualquer lugar que necessite, para que haja a devida proteção contra curtos, sobrecargas, choques elétricos e afins. Mas também é imprescindível que seja feito um planejamento correto para saber qual é o melhor dispositivo que se encaixa com cada circuito e cada situação. Porque apelar para a “gambiarra”, para cortar custos ou economizar tempo, pode fazer com que, futuramente, isso saia mais caro ou demande mais tempo do que se tudo fosse acertado corretamente de primeira, dificultando na manutenção, ou causando danos irreversíveis. Sabendo se planejar e se prevenir devidamente, as chances de um circuito causar problema são praticamente zero.