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Indice
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1.1. Objectivos: ........................................................................................................................................ 4
Identificar os tipos de células do organismo humano. ...................................................................... 4
Conhecer a potencialidade celular .....................................................
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1.2. Metodologia...................................................................................................................................... 4 2.1. Potencialidade Celular ...................................................................................................................... 6 3. Diferenciação celular de células pluripotentes.................................................................................... 7 3.1. Os tipos de células no corpo humano. ............................................................................................. 8 3.2. Os leucócitos ..................................................................................................................................... 9 3.3. Tecido conjuntivo. .......................................................................................................................... 10 3.3.1. Os ossos. ...................................................................................................................................... 10 3.3.2. Células adiposas. .......................................................................................................................... 10 .3.3 As células epiteliais secretórias. ..................................................................................................... 11 3.3.4. Células germinativas. ................................................................................................................... 11 3.3.4.1. O espermatozóide e o óvulo. .................................................................................................... 11 3.3.4.2. Músculo. ................................................................................................................................... 12 3.3.5. Células sensoriais: ........................................................................................................................ 13 3.3.6. Células pilosas do ouvido. ............................................................................................................ 13 6. Bibliografia ......................................................................................................................................... 15
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1.Introdução
O presente relatório surge no âmbito de cadeira de MEIC, o qual tem como tema a Diferenciação Celular. Neste tema abordar-se-á a matéria sobre, a diferenciação celular segundo alguns autores, como estas células actuam no organismo posterior a diferenciação, e como estas células se agrupam para formar tecidos, falar-se-á também dos tecidos que surgem depois de ocorrer a diferenciação dos quais se destacam: o tecido eptelial, conjuntivo, muscular e qual o potencial desta diferenciação.
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1.1. Objectivos: Geral:
Compreender a diferenciação celular.
Específicos:
Caracterizar a diferenciação celular;
Diferenciar as células pluripotentes;
Identificar os tipos de células do organismo humano.
1.2. Metodologia
Aquando da elaboração do presente relatorio foi usado o método científico. A investigação foi baseada na leitura de várias obras científicas(citadas no final do relatorio), análise e compilação de dados .
2. Diferenciação Celular
Segundo AMABIS e MARTHO (2004), Diferenciação é o processo pelo qual as células vivas se "especializam" para realizar determinada função. Estas células diferenciadas podem actuar isoladamente como os gâmetas e as células sexuais dos organismos mais pequenos, como as bactérias. Ou podem agrupar-se em tecidos diferenciados, como o tecido ósseo e o muscular. Apesar de diferenciadas, as células mantêm o
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mesmo código genético da primeira célula (zigoto). A diferença está na activação e inibição de grupos específicos de genes que determinarão a função de cada célula. (ROBERTINS, 2006). Esta especialização acarreta não só alterações da função, mas também da estrutura das células. Este "agrupamento" foi realizado ao longo do processo evolutivo. A seguir, os metazoários "agruparam" diversos tecidos para formar órgãos diferenciados como o estômago, os órgãos sexuais, etc. Estes, por sua vez, podem estar agrupados em aparelhos ou sistemas que, em conjunto, realizam determinada função vital, como é o caso do sistema digestivo. O processo inverso também pode ocorrer. Células já especializadas, por algum motivo, podem perder a sua função, assumindo um estado de crescimento exagerado Esse processo e denominado diferenciação é o que ocasiona o surgimento de neoplastia. De acordo com AZEVEDO (2005), diferenciação celular é o processo em que as células de um organismo sofrem transformações em sua forma, função e composição, tornando-se tipos celulares especializados.
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2.1. Potencialidade Celular
JUNQUEIRA e CARNEIRO (2005) afirmam que, a vida inicia-se pela fecundação de um óvulo por um espermatozóide. Essa primeira célula formada inicia o processo de divisão até chegar à fase de oito células, na qual recebem a denominação de células - tronco totipotentes. Todas essas células, se colocadas no útero, apresentam potencial de desenvolver um ser completo. Quando o embrião possui aproximadamente 100 células (o blastócito cinco dias –
após a fecundação), ocorre a primeira diferenciação: as células que encontram-se na parte externa se diferenciam e tornam-se responsáveis pela formação dos anexos embrionários, já a
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massa interna é composta por células - tronco pluripotentes
–
capazes de formar todos os
tecidos, no entanto, não possui mais a capacidade de formar um ser completo (AZEVEDO, 2005). A figura a seguir, ilustra a diferenciação das células pluripotentes.
3. Diferenciação celular de células pluripotentes
JUNQUEIRA e CARNEIRO (2005) referem que o comando recebido pelas células que determina sua especificidade e como elas compreendem o seu destino dentro do organismo ainda são mistérios para a Ciência. O que é conhecido é que, de acordo, com o crescimento do embrião, as células iniciam a diferenciação nos vários tecidos: nervoso, sanguíneo, adiposo, muscular e ósseo. E depois que se diferenciam, todas as células-filhas têm as mesmas
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características, por exemplo, células do fígado só dão origem a células hepáticas. Essas células estão diferenciadas de modo terminal. Durante a diferenciação, alguns genes são activos enquanto outros são silenciados e essa definição depende de cada tecido. ROBERTINS e HIB (2006) adiantam que os vários tipos especializados de células, em uma planta ou em um animal, parecem diferentes uns dos outros. Num organismo multicelular, são muito
relacionadas
e
descendem
de
uma
única
célula.
Linhagens comuns denotam genes similares; Em alguns poucos casos, a especialização celular envolve a perda de material genético. Um exemplo extremo é a célula sanguínea vermelha de mamíferos,
que
perde
o
núcleo
por
inteiro
durante
a
diferenciação.
Especialização depende da mudança da expressão genica e não na perda ou aquisição de genes. A maior parte dos organismos vegetais e animais retém a informação genética contida no ovo fertilizado. Os controles que trazem tais mudanças evoluíram em células eucarísticas a um grau incomparável com células procarióticas, definindo as regras complexas do comportamento celular que pode gerar um organismo multicelular organizado a partir de um simples ovo. (AZEVEDO, 2005).
3.1. Os tipos de células no corpo humano.
Existem mais de 200 tipos de células no corpo humano. Elas estão reunidas numa variedade de tipos de tecidos como:
Epitélio
Tecido conjuntivo
Músculo
Tecido nervoso
A maioria dos tecidos contém uma mistura de tipos celulares. Vejamos
alguns
tipos
de
células
do
organismo
humano
e
suas
descrições:
Sangue: os eritrócitos (células sanguíneas vermelhas) são células pequenas, possuem a forma de
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um disco bicôncavo, de maneira geral sem núcleo ou membranas internas, completamente cheias da proteína ligadora de oxigénio - hemoglobina. Um ml de sangue contém 5 bilhões de eritrócitos (AMABIS e MARTHO, 2004)
Exemplo:
3.2. Os leucócitos
Segundo JUNQUEIRA e CARNEIRO (2005), leucócitos São células brancas do sangue que protegem o organismo contra infecções. O sangue contém um leucócito para cada 100 eritrócitos. Os leucócitos circulam através da circulação e atravessam as paredes dos vasos sanguíneos para realizarem suas tarefas nos tecidos circunvizinhos. Existe diferentes tipos de leucócitos que incluem os linfócitos (responsáveis pela resposta imune na parte de produção de anticorpos) e os macrófagos e neutrófilos (movem-se para o local da infecção onde ingerem bactérias).
Exemplo:
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3.3. Tecido conjuntivo.
Os espaços entre órgãos e tecidos são preenchidos por tecido conjuntivo formado, principalmente, por uma rede firme de fibras proteicas embebidas em um gel de polissacarídeo. Essa matriz extra celular é secretada principalmente por fibroblastos. Os dois principais tipos de fibras proteicas extra celulares são o colagens e a elastina. Exemplo:
3.3.1. Os ossos.
São formados por células chamadas osteoblastos. Elas secretam uma matriz extra celular, na qual cristais de fosfato de cálcio são mais tarde depositado.
3.3.2. Células adiposas.
Estão entre as maiores células do corpo e são responsáveis pela produção e estocagem de produtos. O núcleo e o citoplasma estão espremidos por uma grande gota de gordura.
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.3.3 As células epiteliais secretórias.
São frequentemente reunidas para formar uma glândula especializada na secreção de uma determinada substância. Como ilustrado, glândulas exócrinas secretam seus produtos (lágrimas, muco e suco gástrico) em ductos. As glândulas endócrinas secretam os harmónios na Corrente sanguíneo (AMABIS e MARTHO, 2004).
3.3.4. Células germinativas. 3.3.4.1. O espermatozóide e o óvulo.
Para AMABIS e MARTHO (2004), o espermatozóide e o óvulo são haplóides, isto é, transporta apenas um conjunto de cromossomas. Um espermatozóide de um macho se funde ao óvulo de uma fêmea para formar o novo organismo diplóide por divisões celulares sucessivas. Exemplo:
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3.3.4.2. Músculo.
Para ROBERTINS (2005), as células musculares produzem força mecânica por contracção. Nos
vertebrados
-Músculo do esqueleto - que
existem
três
tipos
principais:
move as juntas pelas suas fortes e rápidas contracções. Cada
músculo é formado por um feixe de fibras, cada fibra é uma enorme célula multinucleada. Exemplo:
--Músculo liso -
presente no trato digestivo, bexiga, artérias e veias. É composto de células
alongadas e delgadas (não estritas) cada qual possui um núcleo.
--Músculo cardíaco -
tipo intermediário entre músculo do esqueleto e músculo liso. Produz os
batimentos cardíacos. As células adjacentes são conectadas por junções condutoras de electricidade que fazem as células se contraírem em sintonia. Exemplo:
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3.3.5. Células sensoriais:
De acordo com AZEVEDO (2005) avança que entre as células diferenciadas e especializadas do corpo vertebrado estão aquelas que detectam estímulos externos. Células em forma de bastonetes na retina do olho são especializadas para responder aos estímulos luminosos. A região fotossensível contém muitos discos membranosos (em vermelho) em cujas membranas estão embebidas o pigmento fotossensível, a rodazinha. A luz evoca um sinal eléctrico que é transmitido às células nervosas do olho, que passa o sinal ao cérebro. 3.3.6. Células pilosas do ouvido.
São as detectoras primárias de som, São as células epiteliais modificadas que transportam microvilosidades especiais (estereoílios) nas suas superfícies. Os movimentos dos cílios, em resposta a um estímulo sonoro, geram um sinal que é passado ao cérebro.
3.3.7. As células nervosas ou neurónios. AZEVEDO (2005)
afirma que as células nervosas são especializadas em comunicação. O
cérebro e a medula espinhal, por exemplo, são compostos de uma rede de neurónios entre células. O axônio conduz os sinais eléctricos para longe do corpo celular. Os sinais são produzidos por um
fluxo
de
íons
através
da
membrana
celular.
A sinapse é onde um neurónio forma uma junção especializada com outro neurónio (ou com uma célula muscular). Nas sinapses sinais passam de um neurónio para outro (ou de um neurónio para uma célula muscular). Células especializadas, chamadas células de Schwann ou oligodendrócitos, enrolam-se em volta do axônio para formar um tapete de múltiplas camadas membranosas (ROBERTINS e HIB, 2006)
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5. Conclusão
Durante a elaboração do presente relatório concluímos que Diferenciação Celular é o processo em que as células de um organismo sofrem transformações em sua forma, função e composição, tornando-se tipos celulares especializados. Onde o seu potencial inicia-se pela fecundação de um óvulo por um espermatozóide. Essa primeira célula formada inicia o processo de divisão até chegar à fase de oito células, na qual recebem a denominação de células-tronco totipotentes. Concluiu se também que existem mais de 200 tipos de células no corpo humano. Elas estão reunidas numa variedade de tipos de tecidos como: Epitélial, tecido conjuntivo, muscular, tecido nervoso.
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6. Bibliografia
AMABIS, J. M., MARTHO, G. R.: Biologia das células: origem da vida citologia e histologia reprodução e desenvolvimento, 2 ed., São Paulo, Editora Moderna, 2004; p464, 576 ᵃ
AMAB. JUNQUEIRA, L. C., CARNEIRO, J.: Biologia Celular e Molecular . 8 ed., Rio de Janeiro, ᵃ
Editora Guanabara Koogan,2005,p332,576 JUNQ. AZEVEDO, C.: Biologia Celular e Molecular . 4 ed., Lisboa, Lidel-Edições Técnicas, Lda. ᵃ
2005, p587. 5576 AZEV. ROBERTINS, E. M. F., HIB, J.: Base da Biologia Celular e Molecular. 4 ed., Rio de Janeiro, ᵃ
Guanabara Koogan, 2006, p389, 576 ROB