Reharmonizar um música, é muito simples e não ao mesmo tempo. Reharmonizar é modificar uma harmonia de uma melodia. O 1º passo é identificar os acordes e suas funções harmônicas básicas, são 3 funções básicas para REHARMONIZAR uma música. Anote aí: Acordes dominantes/ Acordes sub-dominantes/ Acordes de tônica e mais as extensões harmônica. É mais ou menos isso, se eu for colocar tudo aqui vou ficar 3 dias te explicando, e você vai ficar com algumas dúvidas. Eu vou colocar no RapidShare, aí fica mais fácil pra você e outros interessados. Eu vou postar isso ainda hoje ok? Campo harmonico, tudo que estiver no campo harmonico vc pode usar... Vou dar um exemplo em C.... C7M (9/6/4) Dm7 (9/6/4) Em7 (b9/b6/4) F7M (9/6/#4) G7 (9/6/4) Am7 (9/b6/4) Bm7/b5 (b9/b6/4) Acho q ele quer outro tipo de rehamonizar galera.. por ex,,, Se ele tocar assim G - D/F# - Em Ele pode reharmonizar com um "jeito" diferente assim G - Am7/F# Am75- Gm7/D# para cair em Em Seria isso +/- ???
Estude Campo Harmônico pra você entender direito escalas, gradução dos acordes, dissonâncias, construção, ciclos e etc... Utilize acordes mais completos/complexos nas música, treine tirando músicas com harmonias mais trabalhadas, acostume seu ouvido à acordes mais complexos... Use novos modelos de resolução e preparação, tipo: Para um acorde X mude a prepação, ou seja, invés de usar 5ª(7), utilize 4ª#(dim), resolva passagens com acordes Suspensos 5ªsus complemente com uma 5ªsusº... Utilize Sétimas Maiores nas Tônicas e Quartas, sétimas menores em acordes menores, utilize Acordes com Nonas na Tônica e na Quarta e Nona em acordes menores com Sétima (T7M, 4ª7M, 3ªm7, 6ºm7, T9, 4ª9, 3ªm7/9) . Incremente passagens de Dominante e Subdominante com 3ª/4ª#... No fim das contas você vai perceber que existem vários modelos pra reharmonização... A reharmonização em cima dos acordes existentes, incrementando passagens e alterando a gradução dos acordes simples, e até mesmo substituindo acordes em uma harmonia, utilizado acidentes como por exemplo: antes de resolver com a 5ª utilizar um acorde de grau 7ªm. Fazer uma preparção com 5ª# seguida de 6ª#. Pode crer jeferson , e disso mesmo que eu estava falando, sabe isso faz diferença, olha eu tenho um bom ouvido ( modestia a parte...) por exemplo ao inves de usar o preparar com o V com 7 eu utilizar o 4#(dim) estarei fazendo a mesma função so q com um acorde mais tensionado, e isso q eu gosto, e a 4# (dim) e mesmo q 5 com setima maior e Quinta+, so muda o setimo grau, tipo para C eu preparo em G7, reharmonizando eu preparia em F#° e resolveria com C7M, quando abaixamos a 3 e 5 de F# temos 3 e 5 de G o F# é a 7M de G, logo isso poderia se escrito assim G5+/F# , Certo?
Só tenho uma coisa a acrescentar: é a questão do 4º grau sustenido diminuto. Os acordes diminutos possuem 3 funções básicas: A que mais é usada para tensionar e resolver na tônica é o 7º grau diminuto (e seus "semelhantes"). Vamos utilizar o tom de C maior. O acorde dominante deste tom é G7, e ele tende a voltar para a tônica. Esta tensão é provocada devido à presensa das notas "si" e "fá" no acorde de G7. Essas notas formam o "trítono", e é o trítono o responsável pela tensão existente neste acorde. Logo, todos os outros acordes que possuírem o trítono poderão substituir o acorde dominante (G7). Então, o acorde diminuto que vai oferecer esta tensão será o do 7º grau (e seus semelhantes) como eu já disse. Esta é uma função dos acordes diminutos. A outra função diz respeito ao 4º grau sustenido diminuto (que é idêntico à tônica diminuta), do qual vocês falaram logo acima. Esta função é utilizada para atrasar a resolução na tônica. Por exemplo, a harmonia seguinte: Dm7 - G7 - Cº - C7M. O acorde diminuto atrasou a resolução em C maior. Esta função de diminutos não é utilizada, especificamente, como substituta de dominantes, devido ao fato de elas não conterem o "trítono", mas como ela está ali, antes da tônica, algumas vezes, pode ser confundida com a tal substituta de dominantes, mas, harmonicamente falando, isto não é correto. E a terceira função dos diminutos é cromática. Vou explicar esta com um exemplo: Ao passar do acorde Dm7 para o Em7, pode-se usar, entre eles, para cromatizar, o D#º. O mesmo pode ocorrer entre os acordes G7 e F7M, utilizando o F#º, e entre quaisquer outros. Só para concluir o raciocínio e não deixar nada mal explicado, existem acordes que não possuem o trítono, mas podem tensionar para a resolução na tônica. Um exemplo muito comum disto, é o 4º grau menor. Por exemplo: em C maior, ao invés de resolver em: G7 - C7M, pode-se utilizar: Fm7 - C7M, ou mesmo, um dos substitutos do Fm7, que podem ser Dm7(b5); Db7M; Ab7M, Bb7 ou Bbsus4. O 4º grau menor e seus substitutos são fogo. Experimentem. Só lembrando, todos os exemplos estão em C maior. Agora é só transpor para os outros tons e mandar brasa. Obs.: Ao mudar os acordes, cuidado para nenhuma das notas deles semitonarem com as da melodia, pois isto causa uma tensão desagradável. Espero ter ajudado.
Rearmonização Um músico no acompanhamento pode ocasionalmente rearmonizar uma progressão de acordes para sustentar o interesse, introduzir um contraste, ou criar tensão. Isso envolve substituir alguns dos acordes grafados ou esperados por outros acordes. Uma substituição, como a substituição pelo trítono, é um tipo de rearmonização. Alguns músicos passam muito tempo tentando diferentes rearmonizações ao trabalhar numa música. Entretanto, a menos que digam de antemão ao solista o que vão fazer, muitas das rearmonizações que eles podem oferecer não são práticas para uso num acompanhamento, já que o solista vai estar tocando a partir de um conjunto diferente de mudanças de acordes. Há algumas rearmonizações simples que podem ser usadas sem perturbar muito o solista. A substituição pelo trítono é um exemplo; toda vez que um acorde de sétima da dominante é pedido, o músico de acompanhamento pode substituí-lo pelo acorde de sétima da dominante a um trítono de distância. Isso cria exatamente o mesmo tipo de tensão que é criada quando o solista faz ele mesmo essa substituição. Uma outra rearmonização simples é mudar a qualidade do acorde. Ou seja, tocar um D7alt no lugar de um Dm, e assim por diante.
Outra rearmonização comum é substituir um acorde da dominante por uma progressão ii-V. Isso já foi demonstrado quando discutimos a progressão de blues; uma das progressões substituiu o acorde F7 no compasso 4 por um Cm7 - F7. Isso é especialmente comum no fim de uma frase, levando à tônica no começo da próxima frase. A maioria das opções de escala que os solistas possam estar usando sobre um acorde F7 também funcionarão sobre o acorde Cm7, por isso essa rearmonização geralmente não cria muita tensão. Essa técnica pode ser combinada com a substituição pelo trítono para criar uma rearmonização mais complexa. Em vez de substituir o V por um ii-V, primeiro substitua o V pelo acorde a um trítono, e aí sim substitua esse acorde por um ii-V. Por exemplo, no compasso 4 do blues em Fá, primeiro troque o F7 pelo B7, e então troque isso por F#m7 - B7. Outro tipo de rearmonização envolve o uso de alternação. Em vez de tocar vários compassos de um dado acorde, o músico no acompanhamento pode alternar entre ele e o acorde meio tom acima ou abaixo, ou um acorde da dominante uma quinta abaixo. Por exemplo, num acorde G7, você pode alternar entre G7 e Ab7, ou entre G7 e F#7, ou entre G7 e D7. Isso é especialmente comum nos estilos baseados no rock, em que a alternação é executada ritmicamente. Se a alternação é executada regularmente, como por exemplo no decorrer de um chorus inteiro, ou mesmo a música inteira, o solista precisa ser capaz de captar isso e controlar a quantidade de tensão produzida, tocando junto com a rearmonização ou tocando contra ela. Ou seja, o solista pode reduzir a tensão trocando escalas à medida que você troca de acordes, ou aumentar a tensão mantendo a escala original. É realmente um prazer dar continuidade a esta série de 7 artigos. O objetivo principal desta série é compartilhar dicas objetivas e funcionais para a melhoria da prática musical dos ministérios de louvor das igrejas. Neste terceiro artigo iremos tratar de um assunto mais técnico. Vamos falar sobre rearmonização. De acordo com a etimologia da palavra, rearmonização significa buscar uma melodia já feita e alterar os acordes para dar um colorido diferente, produzindo variedade e interesse. Essa mudança de acordes pode ser simples ou complexa dependendo do objetivo a ser alcançado. Quando você sempre toca uma mesma música e percebe que esta canção já não é uma novidade musical, está na hora de rearmonizar. Vários estilos musicais têm exemplos de rearmonização, mas sem sombra de dúvidas, o estilo que mais utiliza essa ferramenta é o Jazz. Miles Davis, Bill Evans, Oscar Peterson, John Coltrane, Duke Ellington e tantos outros mestres utilizaram esse recurso para dar sofisticação aos chamados standards. Gostaria de dar 3 dicas para uma boa rearmonização. Dica 1 - Perceba a melodia dentro do contexto da harmonia. Muitos músicos analisam a melodia ("o canto") separadamente da harmonia. Isto é um erro porque a melodia quase sempre se encaixa no acorde que está sendo tocado no momento. E quando isto não ocorre é devido o uso de algumas técnicas que os arranjadores utilizam, como por exemplo, as notas melódicas (notas de passagem, apogiatura, escapada, retardo, bordadura, antecipação). Antes de rearmonizar perceba como os acordes encaixam com a melodia. Além disso, tente rearmonizar utilizando acordes que tenham na sua formação a nota da melodia que está sendo tocada no momento.
Por exemplo, na música "Aclame ao Senhor" no refrão na parte "poder, majestade, louvores ao Rei" a harmonia original é: | A F#m | Bm E | que poderia ser rearmonizada como: | A F#m | B9/D# E/D | Dica 2 - Para músicas de louvor e adoração procure rearmonizar utilizando a mesma função do acorde. Esta dica é imprescindível pois no louvor e adoração o foco principal do arranjador deve estar nas letras que estão sendo cantadas e na mensagem transmitida. Na maioria dos casos a rearmonização não deve descaracterizar a música. A princípio, o objetivo da rearmonização é somente dar um colorido diferente na música, causando interesse sem causar espanto no ouvinte. É possível rearmonizar trocando a função dos acordes, mas para mudar o colorido do acorde sem descaracterizar a canção, o melhor é manter a função dos acordes. Na harmonia funcional precisamos pensar nas funções, ou seja, as sensações que cada acorde transmite. Sendo assim, temos as seguintes funções: a) Repouso - Quando a harmonia relaxa, tendo um caráter conclusivo. b) Tensão - Quando a harmonia contém o trítono causando instabilidade. c) Meia tensão - É uma função intermediária entre as outras duas, com efeito meio suspensivo. Há uma série de arranjadores que rearmonizam trocando a função do acorde de maneira interessante. Isto ocorre principalmente no Jazz ou em outros estilos instrumentais. Neste caso o objetivo é realmente causar impacto com a rearmonização. Já no estilo de louvor congregacional o foco não está prioritariamente ligado na música por si só, mas na música como ferramenta que transmite uma mensagem. Dica 3 - Rearmonize percebendo o contexto da música e da letra. A canção deve unir o contexto da música e letra. Por exemplo, se fosse para rearmonizar a canção "Deus de promessas" quando a letra diz "posso até chorar mas a alegria vem de manhã" é recomendável utilizar uma harmonia clara, simples, sem muitas tensões, pois a letra fala que a alegria vem de manhã. A harmonia deve transmitir musicalmente sensações daquilo que está sendo dito através da letra. Uma ferramenta muito utilizada para rearmonizar sem mudar a função do acorde, percebendo o contexto da música e letra é a adição da cadencia II-V-I. Pense sempre no acorde alvo, se este acorde for menor utilize IIm7(b5)-V7(#9) e o acorde alvo. Ex.: | C | Bm7(b5) E7(#9) | Am | Neste caso o acorde alvo é o Am. Se o acorde alvo for maior utilize IIm7 - V7 e o acorde alvo. Ex.: | C | Gm7 C7 | F | Neste caso o acorde alvo é o F. Concluindo, essas dicas elementares para rearmonização, podem dar a possibilidade de sofisticar a harmonia sem perder o sentido e o significado musical. O músico que rearmoniza é como um pintor que tem uma tela branca na sua frente com matizes de cores a sua disposição. Basta ter bom senso e bom gosto para saber o que utilizar e como utilizar.
No campo harmônico os acordes exercem funções diferentes, cada um é responsável por criar algum tipo de sensação. Digo sensações porque a música é algo abstrato e não se pode palpar. Podemos separar os acordes de um campo harmônico em três grupos principais ordenados por funções: Ex. Campo Harmônico de Dó Maior: C7M I7M
1.
Dm7 IIm7
Em7 IIIm7
F7M IV7M
V7
G7 Am7 Bm7(b5) VIm7 VIIm7(b5)
FUNÇÃO TÔNICA – São acordes de repouso: I7M, IIIm7 e Vim7, no exemplo acima seria C7M, Em7 e Am7. (obs: O acorde C7M pode ser substituído pelo C6 )
2.
FUNÇÃO SUBDOMINANTE – São acordes que produzem uma leve suspensão: IIm7, IV7M, no exemplo acima seria Dm7 e F7M.
3.
FUNÇÃO DOMINANTE – São acordes que causam tensão, pedem por uma resolução: V7 e VIIm7(b5), no
exemplo acima seria G7 e Bm7(b5). Você pode experimentar as sensações provocadas pelas funções tocando uma progressão simples I – IV – V- I. Você vai sentir algo como no gráfico a seguir:
Toda musica tonal passa de alguma forma por esse gráfico, levamos também em conta que se pode ter uma complexidade bem maior. Mas o que é interessante para nós observarmos é que podemos enriquecer a harmonia de alguma canção acrescentando ou alterando os acordes de mesma função.Supondo que você tenha uma musica com a seguinte progressão: || G | G | C7M | D7 | G || Podemos reharmonizá-la seguindo os seguintes passos: 1- Identificamos a tonalidade. No caso acima, a progressão está na tonalidade de Sol maior, portanto seu campo harmônico é: G7M Am7 Bm7 C7M D7 Em7 F#m7(b5) sendo de: Função Tônica: G7M; Bm7; Em7; Função Subdominante: Am7; C7M Função Dominante: D7;F#m7(b5). 2- Identificamos as áreas da progressão: || G | G | C7M | D7 | G || Tônica Subdominante Dominante Tônica 3- Reharmonizamos a progressão substituindo e/ou acrescentando acordes de mesma função harmônica: || G7M G6 | Em7 | C7M Am7 | F#m7(b5) D7 | G6 || Tônica Subdominante Dominante Tônica Em três passos simples você pode estar alterando a harmonia de uma música, podendo torná-la mais agradável ou mais apropriada para um determinado contexto. Tenha em mente que nem sempre a reharmonização é a melhor opção. Ela é mais uma opção. Muitas vezes a simplicidade é a melhor escolha. Portanto, faça uso do bom senso, tome cuidado para não ferir o estilo da música a ser reharmonizada cuidando também para não agredir a melodia da mesma. Certamente você obterá resultados muito satisfatórios.
O Esquema abaixo é referente a todo campo harmônico : I = maior , II = menor, III = menor, IV = maior ,V = dominante 7 VI = menor e VII = diminuta As exibições do quadro seguinte é de acordes para substituição, ou melhor, em um campo harmônico de acordes comuns, posso pegar algum outro acorde da categoria maior no primeiro grau do campo harmônico e substituir pelo acorde que já estava na harmonia. Ex: Se a harmonia é "C - F - G - C" = " I - IV - V - I", posso substituir o "C" por "C9", que sendo assim resultaria em "C9 – F – G – C9" = " I9 – IV – V – I9 ". Com a substituição de acordes comuns por outros acordes não tão explorados, enriqueceremos nossas harmonias e desfrutaremos de novas sonoridades. Devemos ter uma mentalidade de criar novas e ricas harmonias, assim nos familiarizaremos com diferentes possibilidades harmônicas e ao entender harmonias mais encorpadas, fluirá também idéias de melodias mais ricas, pois o crescimento e desenvolvimento do fraseado melódico, depende também do crescimento e aprendizado nos estudos sobre campo harmônico. Agora veremos o quadro citado acima, que mostra também os acordes separados por categorias: Temos as categorias: M, m, m7 e diminuta.
Maior: 6, M7, M9, sus2, sus4, sus2sus4, Madd9, 6add9, M7#11, M9#11, Menor: m, m6, mM7, mM9, mM7#11, m6add9, m7: m7, m9, m11, m13, m7#5, m7b5, 7: 9, 11, 13, 7sus4, 7sus2, 13sus4, 7b5, 7#5,, Diminuta: m7b5 Eu não incluí tudo, porque pela categoria você pode saber facilmente qual acorde pertence a qual categoria. Por exemplo: "C13" podemos substituir por qualquer acorde maior no (I e IV). É importante lembrar de que estes quadros mostrados são guias, não regras, e haverá muitas vezes que você quererá melhorar as harmonias sem orientação. Se soa bem, então a sua substituição tem sentido e lógica, crie e melhore suas harmonias com base também na sonoridade. O último quadro é uma profunda descrição de utilização dos acordes. Maior 7 - dá um som mais cheio, freqüentemente usado em Jazz, Maior 9 - usado em Jazz, Maior 6add9 - usado freqüentemente em country e em Jazz, Obs: Os acordes suspensos normalmente embelezam o maior, pois freqüentemente vemos uma utilização estática do acorde maior ao invés de tocar um "C" o tempo inteiro, troque de ("C" para "Csus4" para "C", etc), m6 - usado em Funk , Bossa Nova m7 - usado em Funk, Jazz , Soul m7#5 - usado em Fusão(Fusion), m11 - usado em Funk, m(M7) – usado em Heavy, Nona - usado em Funk,
Aumentado – acorde de passagem, Diminuto – acorde de passagem, 7sus2 - usado em Folk, m#5 - freqüentemente usado como um acorde opcional no "IIIm", maj13#11 - usado em Soul , 9#11 - acorde de transcurso cromático substituto para qualquer acorde no "IV7", 13#11 - acorde de transcurso cromático substituto para qualquer acorde no "IV7", M7#11 - acorde de finalização dramática, M7b5#9 - acorde de preparação para primeiro grau " I ", m7b5 - normalmente usado como opção para o "IIm" em um tom menor, 9sus4 (11) - substituição mais popular para acorde "dominante 7" = " V7", Aumentado 7 - acorde como opção para o "V" usado em um tom menor. Em Breve mais idéias sobre Harmonia!!! ôpa...interessante a tua iniciativa. Gostaria só de dizer algumas palavras com respeito a didática de ensino, já que a tua intenção é dar uns toques pro pessoal e fica a seu critério, claro, publicar ou não. 1º) "Campo Harmonico" é, e acho que sempre será, uma pedra [ou paralelepípedo] no meu sapato pois esse termo não traduz o que deveria. Embora saibamos, por repetição, a que ele se refere - acordes gerados por uma escala e, por conseguinte, uma tonalidade - ele se aplica a um grupo de acordes em que não está implicada a tonalidade sendo que se eu pegar, por ex. || G7 B7M A7M Ebm Am6 || poderei chamar de campo harmônico, pois é um grupo de acordes. Ou será que alguém já ouviu/leu/viu a expressão "field harmonic" rsrs... Como sempre digo, em virtude de repetições e a grande maioria de educadores de música usar esse termo, nós sabemos a que se refere campo harmonico porém, o termo correto é Acordes Diatonicos . Acredito, no que diz respeito ao ensino de algo, que temos o dever absoluto de ensinar o certo. Alguém por aí, numa aula de portugues, fez uma conjugação de verbo mais ou menos correta e o professor[a] entendeu que vc queria dizer aquela segunda pessoa do plural do imperativo subjuntivo à esquerda do multiplicativo que caiu no paliativo e considerou a resposta certa? Mulher fica mais ou menos grávida? O que me deixa mais doido é o uso de termos como: double stop, two hand tapping, pattern, power-chord [esse então que alguns chamam de bicorde!!!]e outros termos que podiam ter uma tradução em portugues mas deixam traduzido errado um termo muito mais importante. Parece aquelas traduções maravilhosas de titulo de filmes: Premonição para Final Destination .. Meet the Parents - Entrando numa Fria... 2º) a explicação - aqui no caso da internet - deve ser a mais clara possível. Só prá citar um exemplo: eu vi Cb5 que fica parecendo um acorde de quinta dó bemol ou power chord de dó bemol. C b5 ou até C -5 acho que ficaria melhor. 3º) falar sobre o assunto que tem pleno dominio. 4º) assim como não existe nota a ser evitada, tudo depende de sua duração e o efeito que vc que produzir, pode ser usado qualquer acorde em qualquer tipo de música. O que importa é o efeito que se procura ou a
intenção. Quem já não usou um acorde de sexta ou nona num rock´n´roll? Enfim, boa sorte na sua empreitada, que a música chegue a muitos computadores e espero ter ajudado.
A rearmonização é uma das coisas mais legais que se pode fazer com música. Basicamente consiste em substiuir acordes de uma música criando uma forma diferente de tocar. Sabe aquela música que você toca a um tempão e não suporta mais tocar do mesmo jeito? Rearmonização nela! Atenção: Dois importantes assuntos já abordados aqui eaqui são pré-requisitos para o bom entendimento dessa "aula". Vamos raciocinar no tom de Sol Maior. Os acordes que pertencem a esse tom são: G Am Bm C D Em F#m(5b) O truque é o seguinte: Cada acorde que pertence ao tom tem uma função na harmonia da música e é daí que vem o nome Harmonia Funcional (que mete medo num monte de gente). As funções podem ser 3: Tônico, Subdominante e Dominante. Cada acorde está enquadrado em uma dessas funções. No caso do tom de Sol Maior, vai ficar assim: - Tônico: G, Bm, Em (acordes I, III e VI) - Subdominante: Am, C (acordes II e IV) - Dominante: D, F#m(5b) (acordes V e VII) Toda música tende a seguir a seguinte cadência nos acordes: Tônico -> Subdominante -> Dominante -> Tônico Isso quer dizer que quase todas as músicas que você toca tendem a começar num acorde tônico, passar por acordes subdominantes, passar por dominantes e terminar em um acorde tônico. Um exemplo prático? O primeiro verso da música "Nosso Deus é Soberano" que todo mundo conhece. .......G.........Bm..... Nosso Deus é Soberano ......C....Am........................D Ele reina antes da fundação do mundo. Os acordes G e Bm são Tônicos, passando por C e Am que são Subdominantes, indo para D que é Dominante, para depois voltar no G que é Tônico. Analise as músicas que você toca é observe isso. Acostume-se a analisar as harmonias das músicas pois isso vai te facilitar bastante, principalmente na rearmonização que é onde queremos chegar. Sendo assim, a forma mais simples de rearmonizar é substituir ou acrescentar acordes que são da mesma função harmônica do acorde original. Vamos brincar um pouco com a canção acima? Tente tocar assim: .......G...Bm............Em Nosso Deus é Soberano ......Am....C........................D........F#m(5b)
Ele reina antes da fundação do mundo. Olhe o que eu fiz: Adiantei o tempo do Bm para colocar um Em no lugar que ele estava antes. "Em" pertence à mesma função do G e Bm (Tônico), por isso pude acrescentá-lo. Depois, inverti a ordem do Am e do C. Posso fazer isso porque os dois têm a mesma função (Subdominante). Ao final, sem alterar o tempo o D, coloquei um F#m(5b) para entrar antes do próximo G. Percebe o que é a rearmonização? Apenas acrescentando alguns acordes já deu uma movimentada na música. As possibilidades são infinitas. Experimente, por exemplo, só substituir ou suprimir alguns acordes, talvez tocando assim: .......Em.........Bm..... Nosso Deus é Soberano ......Am..............................D Ele reina antes da fundação do mundo. Desse jeito a música fica um pouco diferente e minimalista. Experimente outras substituições e observe o resultado. Tudo entendido até aqui? Nunca fique com dúvidas. Utilize o espaço de comentários para perguntar à vontade. Semana que vem a gente vai conversar mais sobre esse importante e fascinate assunto. Deus os abençoe e bons estudos!
Mais um truque para a Rearmonização Como já estudado aqui, cada tom possui seu conjunto de acordes. Os dois acordes mais importantes de um tom são o II e o V que levam ao I, que é o acorde principal do tom. Essa é a famosa seqüencia II – V – I.
Um dos truques interessantes para se rearmonizar uma canção é utilizar seqüencias II – V antes dos acordes que já estão na música. Na última “aula”, falamos sobre substituição de acordes com a mesma função harmônica. Isso, aliado a seqüencias II – V – I pode dar um “up” na sua música.
Vamos pegar como exemplo a música “Parabéns pra você” que, com certeza, todo mundo conhece. Tocaremos aqui no tom de Mi Maior. Harmonizada de forma simples, seria isso:
Rearmonizando com os métodos mencionados acima, poderia ficar assim:
Vamos entender o que eu fiz. Vamos relembrar os acordes do tom de Mi Maior e suas funções harmônicas:
E (I), G#m (III), C#m (VI) = Tônico
F#m (II), A (IV) = Subdominante
B (V), D#m(5b) (VII) = Dominante
Entre o primeiro E e o B, coloquei um C#m que tem a mesma função harmônica do E (função Tônica). Sendo assim, em termos de harmonia nada mudou.
Entre B e E, usamos um F#m e B que é o II – V do E.
Continuando, antes do A, usamos Bm e E que são II – V do A (sim, II – V no tom de Lá Maior). E, para finalizar, F#m e B que são II – V do E.
O pulo do gato aqui foi ter usado o II – V de Lá para chegar ao acorde A. Na verdade, você pode usar o II – V de qualquer acorde da música para chegar nele, enchendo a música de acordes. Só tome cuidado para não ficar muito poluído.
Sei que teoria pode parecer meio chata, a princípio. Mas, acreditem, é o conhecimento dela que vai diferenciar entre um músico limitado e um músico livre. Sim, porque o conhecimento harmônico te liberta para fazer coisas que, geralmente, você não faria só com seu ouvido.
Tentei fazer um vídeo de mim mesmo tocando essa música das duas maneiras mas minha câmera está com problemas. Ainda vou tentar fazer o vídeo e, se tudo der certo, posto ele depois.
Que Deus abençoe a todos e bons estudos!
Ementa - “Teoria Preparatória para harmonia” Módulo 1 Notação Musical Compassos Simples Intervalos Simples Intervalos Compostos Inversão de Intervalos Qualidade Sonora dos Intervalos Armadura de Clave (Tons maiores e Menores) Formação de Acordes (Tríades e Tétrades) Módulo 2 Harmonia Tom Maior (Tríades e Tétrades Diatônicas) Clichês Harmônicos Tom Maior Acordes de Sexta Funções Harmônicas (Tônica, SubDominante, Dominante) Cadências (Perfeita, Plagal, Autêntica, Deceptiva,Two Five) Acorde V7sus4 (função dominante e subdominante ) Acordes Invertidos Utilização de inversão, Linha de Baixo e Baixo Pedal Rearmonização de músicas através dos recursos anteriores. Módulo 3 Modos Gregos (1 visão - Escalas dos Acordes) Notas de Tensão (Acordes do Tom Maior) Vocabulário de Acordes para o Piano e Violão Dominante Secundário ( Acordes de Preparação) Escalas dos Dominantes Secundários ( Mixo 9,13 - Mixo b9,b13) Two- Five Secundário Rearmonização de Músicas através dos recursos anteriores Módulo 4 Harmonia Menor (1 visão) Acordes Diminutos (Função Dominante) Acordes Diminutos (Descendente ) Acordes Diminutos Auxiliares (Atraso nas resoluções) Escalas dos Diminutos (Função Dominante,Descendente e Auxiliar) Dominante Substituto (Acordes de Preparação Cromática) Escala Dom Substituto (Lídio b7) Two Fives com Dominante Substituto Rearmonização com V7sus4 e V7sus4(b9) Rearmonização de músicas através dos recursos anteriores Módulo 5 Dominantes Extensivos (progressões e escalas) Two - Five Extensivos Dominante Substituto Extensivo Two-five Substituto Extensivo Dominantes Disfarçados Revisão Escalas de Acordes Rearmonização Extensiva Revisão módulo IV e V com novas músicas e exercícios. Módulo 6 Tom Menor (Formação das 3 escalas menores) Tom Menor (Acordes Diatônicos das 3 Escalas) Vocabulário de Acordes para o Piano e Violão Tom Menor (Funções Harmônicas) Tom Menor (Cadências) Acordes de Preparação Tom Menor (Dom Secundário,Substituto,Two-Fives) Modos Gregos (Escala Menor Harmônica e Melódica) Notas de Tensão (Acordes da Escala Melódica e Harmônica) Rearmonização de músicas através dos recursos anteriores Módulo 7 Empréstimo Modal no Tom Maior
Tabela dos Campos Harmônicos de AEM (Dórico, Frigio, Lídio,etc..) Acordes da Função Subdominante Menor Escalas de Improvisação para os AEM (notas de tensões para cada tipo de AEM) Aplicação dos Acordes AEM ( bII7M, bIII7M, bV7M, bVI7M, bVII7M) Aplicação dos Acordes AEM (Im7, bIIIm7, IVm7, Vm7, bVIIm7,VIIm7) Aplicação dos Acordes AEM (I7, II7, bIII7, IV7, bVI7,bVII7, VII7) Estruturas Disfarçadas em AEM (X7sus4, Xm6, Xm7(b5),etc) Menor Melódica AEM Menor Harmônica AEM Rearmonização de músicas através dos recursos anteriores Módulo 8 Escalas Dominantes (apresentação) Escala Mixolidio 9,13 (digitação, acordes, notas de tensão) Escala Mixolidio b9,b13 (digitação, acordes, notas de tensão) Escala Dom Alterada (digitação, acordes, notas de tensão) Escala Dom Diminuto (digitação, acordes, notas de tensão) Escala Tons Inteiros (digitação, acordes, notas de tensão) Escala Lídio b7 (digitação, acordes, notas de tensão) Escala Mixo (9,b13) (digitação, acordes, notas de tensão) Aplicação das escalas em músicas (analise melódica) Módulo 9 AEM no Tom Menor Resoluções Deceptivas dos Dominantes Resoluções do Tritono (Diminuto) Finais Harmônicos Deceptivos (Clichês) Turn Around (Tom maior e Tom Menor) Acordes Hibridos (conceito, formação e aplicação) Rearmonização de músicas através dos recursos anteriores Módulo 10 Modulação (Conceito) Modulação Direta Modulação Indireta Modulação Acorde Comum Modulação Transicional Blues (Forma) 12 Bars Blues (Tom Maior) 12 Bars Blues (Tom Menor) Turn Around Blues (rock) Blues Jazzistico e Turn Around Módulo 11 Harmonia Modal (Escala Maior) Campo Harmônico dos Modos da Escala Maior (iônico, dórico, frigio, etc) Estudo dos Modos Relativos Estudo dos Modos Homônimos Notas Características de cada Modo Notas de repouso , Tensão e Passagem de cada Modo Cadências Modais (Clichês harmônicos) Reharmonização Modal de músicas e composição Módulo 12 Harmonia Modal (Escala Menor Harmônica) Campo Harmônico dos Modos da Escala Menor Harmônica (menor harmônico, lócrio13 , iônico #5,etc) Estudo dos Modos Relativos Estudo dos Modos Homônimos Notas Características de cada Modo Notas de repouso , Tensão e Passagem de cada Modo Cadências Modais (Clichês harmônicos) Reharmonização Modal de músicas e composição Módulo 13 Harmonia Modal (Escala Menor Melódica) Campo Harmônico dos Modos da Escala Menor Melódica (menor melódico, dórico b9 , lidio #5,etc) Estudo dos Modos Relativos Estudo dos Modos Homônimos Notas Características de cada Modo Notas de repouso , Tensão e Passagem de cada Modo Cadências Modais (Clichês harmônicos) Rearmonização Modal de músicas e composição
REARMONIZAÇÃO O uso de Tensões como Ferramenta Harmônica A música evangélica brasileira é um tipo de música muito acessível no que tange ao aspecto auditivo. De certa forma isso é coerente porque precisamos ter músicas acessíveis em nossas igrejas. Devemos facilitar o momento do culto musical e incluir na participação, toda a congregação. Entretanto, muitas vezes essa acessibilidade pode trazer certa pobreza harmônica, tal pobreza, pode cansar os ouvidos como conseqüência do som estar sempre “quadrado”. Por esta razão, vamos falar de harmonia. Acompanhe até o final que você vai entender. Nós já sabemos que existem as tríades (acordes formados por três notas como C = dó – mi - sol) e as tétrades ( acordes formados por quatro notas como o C7M = dó – mi - sol - si). No Campo Harmônico maior podemos acrescentar tensões nos acordes, tais tensões, se usadas com bom senso podem colorir, e dar um colorido especial às músicas.
Observe: I7M IIm7 IIIm7 C7M Dm7 Em7 Jônio Dórico Frígio
IV7M V7 VIm7 F7M G7 Am7 Lídio Mixolídio Eólio
VIIm7(b5) Bm7(b5). Lócrio
Vamos pensar que para cada posição que o acorde ocupa no Campo Harmônico teremos um modo... ex: o C7M como primeiro grau é Jônio. O F7M como quarto grau é lídio por causa de sua posição no campo harmônico. Para cada modo, ou seja, dependendo da posição que o acorde estiver no campo harmônico, haverá tensões disponíveis para esse acorde. Abaixo disponibilizo uma tabela que tentei fazer com muita praticidade e simplicidade, e logo após vamos aos exemplos práticos do uso dessas tensões: MODOS JÔNIO Acordes característicos: I7M, I6, I6(9), I7M (9,13), I7M(9), I(add9). Nota Evitada: 4J (11J). – As notas evitadas devem ser evitadas porque “chocam” com outras notas, neste caso, a terça do acorde. Notas de Tensão: 2(9), 6(13). DÓRICO Acordes característicos: IIm7, IIm6, IIm(add9), IIm7(11), IIm7(9,11), IIm6(9), IIm6(9,11). Notas Evitadas: Nenhuma. Notas de Tensão: 2(9) 4(11). Notas de Tensão característica: 6(13) – Obs.: as notas de tensão característica caracterizam o modo, dá a sonoridade específica do modo. FRIGIO Acordes característicos: IIIm7, IIIm7(11), IIIm11. Notas de tensão: 4J (11J) Tensão característica: b2 - Esta tensão não é aconselhável no nosso contexto de harmonização porque ela “choca” bastante com a Tônica. Nota evitada: b6 (b13). LIDIO Acordes característicos: IV7M, IV6, IV7M(9), IV6(9), IV7M(9,#11), IV(add9), IV7M(9,13), IV7M(9,13), IV7M(#11). Notas evitadas: Nenhuma. Notas de Tensão: 2(9), 6(13). Notas de Tensão característica: #4(#11). MIXOLIDIO Acordes característicos: V7,V7(9), V7(13), V7(9,13), V7sus. Notas evitadas: 4J (11J) Notas de Tensão: 2(9) 6(13) Notas de Tensão característica: 7
EÓLIO Acordes característicos: VIm7, VIm7(9), VIm(add9), VIm7(11), VIm7(9,11) Notas evitada:b6 Notas de tensão: 2(9), 4J(11) LOCRIO Acordes característicos: VIIm7(b5), VIIm7(b5,b13), VIIm7(b5.11). Notas Evitadas: b2(b9). Notas de tensão: 4J(11J), b6(b13) Tensão característica: b5 Vamos supor que temos uma música com a seguinte progressão: C Am F G C Dm G C Para adicionar tensões, primeiro, devemos analisar a musica: C I
Am VI
F IV
G V
C I
Dm II
G V
C I
Sabendo em que grau do campo harmônico o acorde está e as tensões dos modos, podemos aplicar as tensões de forma muito fácil: C7M(9) Tensões Jônias
Am7(11) Tensões Eólias
F7M(#11) Tensões Lídias
C6(9) Tensões Jônias
Dm7(9) Tensões Dóricas
G7(13) Tensões Mixolídias
G7(9) Tensões Mixolídias C6 Tensões Jônias
Conhecendo as tensões disponíveis de cada modo você escolhe a que achar melhor. Quero ressaltar sempre o bom senso. • Há momentos em que o simples é o melhor. • Nunca agrida a melodia. • O estilo da música (pop,rock,bossa, jazz, Blues), muitas vezes determina até que ponto é interessante o uso das tensões. • Simplificando... Tenha em mente: Ficou bonito e funcional? Ta valendo! Ficou feio ou desfuncional? Repense! Que Deus nos abençoe Um abraço,
Cifras Olá pessoal, nessa aula veremos uma forma fácil de entender e saber as notas que fazem parte de cada acorde cifrado e as diferentes nomenclaturas utilizadas pelos diversos estilos musicais. Para ampliar as imagens (tabelas) clique em cima Introdução: Para o aprofundamento pleno da cifragem de acordes é fundamental que se tenha assegurado a sua formação em tríades e tétrades e todas as outras variações. De qualquer forma isso não é pré-requisito para saber ler cifra, apenas desejável. Temos que entender que a cifra somente representa uma idéia e expôe de forma simbológica as notas que formam o acorde, é pura definição e padronização. As letras, números e símbolos indicam notas, distâncias em tons e idéias. Letras: Usamos as letras do alfabeto de A até G para representar cada nota musical.
A A A A A A A
letra letra letra letra letra letra letra
A é a nota Lá. B é a nota Si. C é a nota Dó. D é a nota Ré. E é a nota Mi. F é a nota Fá. G é a nota Sol.
Acidentes: Usamos o sustenido (#) ou o bemol (b) logo após a letra representativa da nota. O símbolo sustenido indica que a nota está ½ tom acima e o bemol ao contrário indica ½ tom abaixo. Então se temos um Dó na primeira casa (corda 2 ) da guitarra, ½ tom acima estará o Dó#. Da mesma forma se temos um Ré na terceira casa (corda 2), ½ tom abaixo estará o Réb. Ciframos da seguinte forma: Dó → C
|
Dó# → C#
|
Ré → D
|
Réb → Db etc…
Então temos a nomenclatura para todas as notas do braço da guitarra:
Tônica: É a nota que dá o nome do acorde representada pela respectiva letra. Um acorde de Dó por exemplo, possui outras notas, mas é o Dó o som mais forte, por isso usamos a letra C para o acorde. No acorde de D (Ré) a tônica é Ré, no acorde de Bb (Sib) a tônica é Sib, e assim por diante. Tríades maiores, menores, diminutas e aumentadas: A estrutura básica de um acorde consiste no agrupamento de 3 notas musicais. A primeira nota é a referência, será o som mais forte e a chamamos de tônica. As outras duas notas são a Terça e a Quinta nota depois da tônica. Observe a tabela abaixo:
O acorde de Dó terá as notas C, E e G. O acorde de Ré terá as notas D, F e A. O acorde de Mi terá as notas E, G e B e assim por diante. O que vai diferenciar um acorde do outro são as distâncias em tons entre as suas notas e essa distância pode variar de acordo com os sustenidos e bemois.
Se da Tônica até a terça tivermos acorde é maior. Se da Tônica até a terça tivermos acorde é menor. Se da Tônica até a terça tivermos acorde é de tríade diminuta. Se da Tônica até a terça tivermos é de tríade aumentada.
2 tons, e da terça até a quinta 1 ½ tom dizemos que o 1 ½ tom, e da terça até a quinta 2 tons dizemos que o 1 ½ tom, e da terça até a quinta 1 ½ tom dizemos que o 2 tons, e da terça até a quinta 2 tons dizemos que o acorde
__________________________________________________________________________________
Se na cifra apenas aparecer a letra que dá o nome do acorde chamamos ele de maior.
Exemplo: C | G | F# | Bb etc… __________________________________________________________________________________
Se na cifra aparecer a letra que dá o nome do acorde seguido de um m ou – chamamos ele de menor.
Exemplo: Cm ou C- | Gm ou G- | F#m ou F#__________________________________________________________________________________
Se na cifra aparecer a letra que dá o nome do acorde seguido de m(b5) ou –(b5) ou ainda –(-5) chamamos ele de tríade diminuta.
Exemplo: Cm(b5) | Gm(b5) | F#m(b5) | Bbm(b5) __________________________________________________________________________________
Se na cifra aparecer a letra que dá o nome do acorde seguido de (#5) ou do símbolo + chamamos ele de tríade aumentada.
Exemplo: C(#5)
ou
C+
|
G(#5)
ou
G+
|
F#(#5)
ou
F#+
__________________________________________________________________________________ Na prática todo acorde de tríade tem 3 notas diferentes e a distância dessas notas em relação a tônica dependerá do tipo de tríade. Na montagem do acorde na guitarra é muito comum a dobra de uma, duas ou até das três notas do acorde. T → Tônica do acorde
__________________________________________________________________________________ Exemplos em Dó. Para Dó maior usamos a letra C para representar a tônica. Notas: Tônica Dó + nota 2 tons acima (Mi) + nota 1 ½ tom acima (Sol) → C E G Cifra: C __________________________________________________________________________________ Para Dó menor usamos a letra C para representar a tônica seguida de m ou -. Notas: Tônica Dó + nota 1 ½ tom acima (Mib) + nota 2 tons acima (Sol) → C Eb G Cifra: Cm ou C__________________________________________________________________________________ Para Dó tríade diminuta usamos a letra C para representar a tônica seguida de m(b5) ou –(b5) ou – (-5). Notas: Tônica Dó + nota 1 ½ tom acima (Mib) + nota 1 ½ tom acima (Solb) → C Eb Gb Cifra: Cm(b5) ou C-(b5) ou C-(-5) __________________________________________________________________________________ Para Dó tríade aumentada usamos a letra C para representar a tônica seguida de (#5) ou +. Notas: Tônica Dó + nota 2 tons acima (Mi) + nota 2 tons acima (Sol#) → C E G# Cifra: C(#5) ou C+ __________________________________________________________________________________
Abaixo a tabela dos quatro tipos de acordes de tríade para todas as tônicas, as notas que fazem parte de cada um e as cifragens.
Tétrades: São acordes que possuem 4 notas diferentes sendo essa quarta nota a sétima da tônica. Observe a tabela abaixo:
Essencialmente usamos 3 tipos de sétima na formação de acordes. __________________________________________________________________________________ A sétima maior que é a nota situada ½ tom abaixo da tônica. Usamos como representação o 7M mas como alternativa encontramos maj7 , Δ ou mesmo Δ7. Normalmente quando se usa o símbolo Δ adiciona-se a 9 também. Exemplo: Adicionar 7M no acorde de C quer dizer incluir a nota que fica ½ tom abaixo, ou seja, Si. __________________________________________________________________________________ A sétima menor que é a nota situada 1 tom abaixo da tônica. Usamos como representação o 7. Exemplo: Adicionar 7 no acorde de C quer dizer incluir a nota que fica 1 tom abaixo, ou seja, Sib. __________________________________________________________________________________ A sétima diminuta que é a nota situada 1½ tom abaixo da tônica. Não existe cifragem pra essa sétima já que ela aparece apenas dentro do acorde diminuto (To). Exemplo: Adicionar a sétima diminuta no acorde de C quer dizer incluir a nota que fica 1½ tom abaixo, ou seja, Sibb. Ao invés de pensar nessa nota como sétima diminuta podemos tratá-la como sexta maior, a nota Lá. Na prática Sibb = Lá. __________________________________________________________________________________ Na tabela abaixo você encontrará as notas referentes a cada tipo de sétima das respectivas tônicas:
Então combinando a tabela de tríades com as 3 diferentes sétimas temos:
Por combinação temos 4 tipos de tríade X 3 tipos de sétima, o que resulta em 12 tipos de acordes de tétrade. Na prática usamos apenas 8 desse tipos: __________________________________________________________________________________ Tríade maior + Sétima maior → T7M → C7M Tríade maior + Sétima menor → T7 → C7 Tríade maior + Sétima diminuta → não utilizado, usa-se ao invés T6 → C6 ou Am7 (Am7/C) __________________________________________________________________________________ Tríade menor + Sétima maior → Tm7M → Cm7M Tríade menor + Sétima menor → Tm7 → Cm7 Triade menor + Sétima diminuta → não utilizado, usa-se ao invés Tm6 → Cm6 ou Am7(b5) __________________________________________________________________________________ Tríade diminuta + Sétima maior → não utilizado, usa-se ao invés a sétima como tônica → B/C Tríade diminuta + Sétima menor → Tm7(b5) = TØ → Cm7(b5) = CØ Tríade diminuta + Sétima diminuta → Tm6(b5) = TO → Cm6(b5) = CO _________________________________________________________________________ __
Tríade aumentada + Sétima maior → T7M(#5) → C7M(#5) Tríade aumentada + Sétima menor → T7(#5) → C7(#5) Tríade aumentada + Sétima diminuta → não utilizado, usa-se ao invés a sétima como tônica → Am7M __________________________________________________________________________________
Tríades e Tétrades: Abaixo temos a tabela com as notas que compõem cada tipo de acorde de tríade ou tétrade.
# – sustenido b – bemol - dobrado sustenido bb – dobrado bemol x – Acordes não utilizados O acorde m7(b5) pode ser escrito usando o símbolo Ø, exemplo: Cm7(b5) = CØ
Notas de Tensão Compatível: São notas que não fazem parte da estrutura do acorde e tem a função de promover tensão, no tétrade normalmente ficam 1 tom acima das notas da tríade. A nomenclatura usa números acima de 8 mas a sua disposição dentro do acorde fica a critério do guitarrista. A tensão compatível também pode ser adicionada apenas a tríade.
Acorde T7M: tensões do modo lídio. Acorde Tm7: tensões do modo dórico. Acorde Tm7(b5): tensões do modo Lócrio 9M. Acorde T7: quando desempenha função dominante aceita qualquer tensão com excessão da sétima maior que confunde a função do acorde. Acorde Tm7M: tensões da menor melódica.
Acorde To: tensões da escala diminuta, 1 tom acima de cada nota da tétrade. Nesse acorde evita-se usar mais de 2 tensões. Acorde T7(#5): as melhores tensões são aquelas disponíveis na respectiva escala alterada. Acorde T7M(#5): tensões da menor melódica.
Exemplo :
Tabela com as tensões por tipo de acorde:
Enarmonia: Quer dizer que uma nota ou acorde tem 2 ou mais nomes. Por exemplo, a nota C#também pode ser chamada de Db.
A nota F# pode ser chamada de Gb. A nota Bbb pode ser chamada de A. No caso de acordes temos que levar em conta todas as notas que fazem parte da sua formação. Um acorde de C6 (C E G A) pode ser chamado de Am7 (A C E G) pois possui as mesmas notas. Cm6 (C Eb G A) = Am7(b5) (A C Eb G) Co (C Eb Gb A) = Ebo (Eb Gb A C) = Gbo (Gb A C Eb) = Ao (A C Eb Gb) C2 (C D G) = G4 (G C D) Acordes suspensos: são os acordes formados pela suspensão da apojatura onde a terça é substituída pela segunda ou pela quarta. Para cifrar basta colocar, após o nome do acorde, o número do intervalo usado para suspender, 2 ou 4. É comum encontrar sus2, sus4 ou até mesmo apenas sus, onde qualquer uma das suspensões é aceita. Os formatos mais comuns estão listados na tabela abaixo: T2 = Tsus2 = Tsus
→
C2
(C D G) = G4
T4 = Tsus4 = Tsus
→
C4
(C F G) = F2
T7/2 = T7sus2 = T7sus →
C7/2
(C D G Bb) = Gm/C
T7/4 = T7sus4 = T7sus →
C7/4
(C F G Bb) = Gm7/C
T7/4(9) = T9sus4 T7/4(b9) →
→
C7/4(b9)
C7/4(9)
(C D F Bb) = Bb/C
(C Db F Bb) = Bbm/C
Na tabela abaixo você encontra as notas que fazem parte da formação de cada tipo de acorde suspenso e a enarmonia (alternativa) da cifra:
Tríades ou Tétrades com notas acrescentadas: Pode-se acrescentar qualquer intervalo a tríade ou tétrade e o número utilizado para simbolizar depende do nome da nota e sua distância em tons da tônica. A tabela abaixo faz a relação desses fatores:
O acorde alterado: Esse acorde vem da escala alterada, o sétimo modo da menor melódica. Se pensarmos em cada grau da escala de forma enarmônica teremos um acorde de sétima da dominante com b9, #9, b5 e #5. Exemplo: Dbm melódica → Db Eb Fb Gb Ab Bb C Sétimo modo (alterado) → C Db Eb Fb Gb Ab Bb (mesma escala da acima começando na sétima nota). Pensando de forma enarmônica:
Eb = D# |
Fb = E |
Ab = G#
Reescrevendo a escala: C Db D# E Gb G# Bb Fazendo a análise de graus:
Formando o acorde: C + E + Bb = C7 que aceita as tensões (b9, #9, b5, #5) Então quando temos a cifra C7alt, o símbolo alt se refere a colocar no acorde de C7 qualquer uma das combinações abaixo:
Tabela de Simbologia X Notas: A tabela abaixo indica para cada tipo de símbolo na cifra a respectiva nota levando em conta cada tônica de partida.
Legenda e equivalências: m → indica que o acorde é menor. __ → sem a letra m, o acorde é maior. Quando a cifra não possui o número 5 dizemos que a quinta do acorde é justa, não é necessário acrescentá-la na formação. Ø = m7(b5) → Acorde meio-diminuto O = m6(b5) ou m(b5) + sétima diminuta → Acorde diminuto Quando o acorde possui 2 ou 4, retira-se a terça (menor ou maior) do acorde. __________________________________________________________________________________ Exemplo 1 – como usar a tabela acima: C7(#11) → C é a tônica, indica que o acorde tem como nota forte o Dó. Não possui m, então o acorde é maior, nota Mi. Não tem 5 na cifra, então a quinta é justa, nota Sol. 7 → Sib
#11 → Fa# Notas que compõem o acorde: C E G Bb F# __________________________________________________________________________________ Exemplo 2: Abm7M(9) → Ab é a tônica, indica que o acorde tem como nota forte o Láb. Possui m, então o acorde é menor, nota Dób. Não tem 5 na cifra, então a quinta é justa, nota Mib. 7M → G 9 → Bb Notas que compõem o acorde: Ab Cb Eb G Bb __________________________________________________________________________________ Exemplo 3: F#m7(b5) ou F#Ø → F# é a tônica, indica que o acorde tem como nota forte o Fá#. Possui m, então o acorde é menor, nota Lá. b5 → C 7→E Notas que compõem o acorde: F# A C E __________________________________________________________________________________ Exemplo 4: Do → Acorde diminuto, D é a tônica, indica que o acorde tem como nota forte o Ré. O = m6(b5) ou m(b5) + 7a dim. = Dm6(b5) ou Dm(b5) + 7a dim. Possui m, então o acorde é menor, nota Fá. b5 → Ab 6 ou 7a dim. → Cb Notas que compõem o acorde: D F Ab Cb __________________________________________________________________________________ Exemplo 5: Ebm6(9) → Eb é a tônica, indica que o acorde tem como nota forte o Mib. Possui m, então o acorde é menor, nota Solb.
Não tem 5 na cifra, então a quinta é justa, nota Sib. Como esse acorde possui bastante notas podemos optar em deixar a quinta fora da sua formação. 6→C 9→F Notas que compõem o acorde: Eb Gb Bb(opcional) C F __________________________________________________________________________________ Cifragem X Linguagem musical: As notas que compõem um acorde também estão relacionadas ao estilo de música que está sendo executado. Na música popular normalmente formamos o acorde como descrito nas regras de cifragem. Outros estilos como o jazz costumam deixar as harmonizações livres para quem está interpretando. O rock e metal por trabalharem com distorção tendem a reduzir as notas do acorde para o formato de powerchord. Jazz americano: raramente trabalha com tríade, usa como base o acorde de 4 sons, o tétrade. Não coloca todas as tensões usadas, apenas a última. Então um acorde de C9, possui 7 e 9. Um acorde de C11, possui 7, 9 e 11. Um acorde de C13 possui 7, 9, 11 e 13. Quando quer adicionar apenas uma das tensões usa add. Outras terminologias: Add – Adicionar o intervalo indicado, por exemplo, Cadd9 → adicionar a nona ao acorde de C. Omit – Omitir o intervalo indicado, por exemplo, Comit5 → tirar a quinta do acorde de C. T5 – Powerchord (Tônica + Quinta), por exemplo, C5 → Possui as notas Dó (T) e Sol (quinta). T/B – Acorde com baixo trocado, por exemplo, C/G → Acorde de C com baixo G. O – Acorde diminuto, por exemplo, Co = Cm6(b5) ou Cm(b5) + sétima diminuta. Ø – Acorde meio-diminuto, por exemplo, CØ = Cm7(b5). Alt – Alterar a sonoridade do acorde com combinações de quintas e nonas alteradas, por exemplo, C7(b5 b9) ou C7(b5 #9) ou C7(#5 b9) ou C7(#5 #9). ( ) – Usa-se os parênteses para indicar as notas que provocam tensão no acorde. Símbolo de menos (-) – Muitas vezes o símbolo de menos (-) é usado para substituir o b (bemol). Aug – usado ao invés de (#5), por exemplo, C(#5) = Caug. Dim – usado ao invés de o, por exemplo, Co = Cdim.
To com uma duvida aqui sobre como construir acordes com tensões. Tipo os acordes com 7ª eu sei, só tenho duvidas qdo entram tensões como 6, 11,9,13,4,etc. Para fazer esses acordes eu elimino alguma nota ou apenas acrescento a tensão ao acorde? Ex: C9 - Ficaria C (c-e-g) + 9ª (d) = c-e-g-d? Esse acorde (C9) tem sétima junto (c-e-g-Bb-d)? e C6, C4, C7(4/9) por ex, como eu faço? Alguém poderia dar uma explicada sobre isso e se possível colocar alguns exemplos Valeu! BlaCk LaBeL Valeu mas eu até ja tinha dado uma olhada nesse tópico. Até ajudou em alguma coisa mas ainda tenho algumas duvidas na construção de acordes com tensões. Se alguém pudesse dar um exs desses acordes eu ia entender melhor...
drederson Dê uma estudada legal intervalos. Se dominar esse assunto, a parte dos acordes fica BEM mais fácil. Sobre a montagem... a idéia é essa mesmo. A tríade e a tétrade (com sétima) são consideradas a parte baixa do acorde. As dissonâncias formam a parte alta ou ornamentação. Se você observar, vai descobrir uma estrutura de intervalos de terça. Por exemplo: T, 3º, 5º, 7º e 9º. Obviamente, há um intervalo de terça entre as duas primeiras notas. Agora, observe que entre a 3º e a 5º também há um intervalo de terça. O mesmo ocorre entre 5º e 7º, entre 7º e 9º, entre 9º e 11º, etc... Sobre omitir algumas notas... isso vai ser necessário em alguns casos. As dissonâncias podem ser omitidas... Da parte baixa, é pouco recomendável que se omita a terça. drederson Quando você for montar esse tipo de acordes, no braço da guitarra, vc vai ter que omitir algumas notas. A primeira a se omitir geralmente é a quinta, e depois a própria tônica. Mas no teclado geralmente são tocadas todas as notas. Ah, e o acorde C9 não tem sétima não. Caso tivesse seu nome ficaria C7(9) drederson esse topico sobre acordes explica muita coisa... outras coisas q aprendi com o Panucci, criador desse topico, foi q quando se tem uma 6ª não se tem 7ª por exemplo, duvide sempre de intervalos muito proximos e primeiramente elimine a 5ª se precisar de um dedo livre Marisco Ah, e o acorde C9 não tem sétima não. Caso tivesse seu nome ficaria C7(9) Depende da origem da cifra. Os gringos chamam o acorde com 7a menor e nona de C9 apenas. Mas o que eu acho correto mesmo é a forma que você mencionou --> C7(9) LeandroPanucci Realmente, depende muito da notação. Alguns jazzistas consideram um acorde Gmaj7(13) como possuíndo todas as tensões possíveis. Na minha opinião deveria ser escrito Gmaj7(add9)/11/13 ou algo do gênero. Mas para eles já tá subentendido...
Glossário de Acordes:
A idéia é expandir a meneira correta de se usar cifras. Pensando corretamente sobre os acordes fica mais fácil toda aplicação dos mesmos numa progressão e até saber quais escalas, modos utilizar sobre as progressões. Aos iniciantes, pode não surtir tanto efeito no começo. Mas quem tem interesse em continuar pesquisando sobre música é bom ter este conhecimento. E para os mais avançados a oportunidade de rever alguns conceitos básicos cifra relacionadas a harmonia. Vou separar os acordes em 5 categorias: Maior, menor, aumentado, diminuto e acorde com 7ª da dominante.
Os acordes maiores: Os acordes maiores são caracterizados pela T, 3, 5 e nunca possuem sétima menor. Daí você se pergunta: Mas e um G7 não é maior? Calma! Vamos ver ele logo.
Os acordes menores: Os acordes menores são caracterizados pela T, b3, 5 e podem possuir sétima maior ou menor.
Os acordes aumentados: Os acordes aumentados se caracterizam pela T, 3, #5 (chama-se quinta aumentada e não quinta maior).
Os acordes diminutos: Os acordes diminutos se caracterizam pela T, b3, b5 (chama-se quinta diminuta e não quinta menor). Os acordes diminutos quando são tétrades possuem sétima diminuta, grafada como bb7, meio tom abaixo da sétima menor. Este acorde também pode ser chamado de "acorde de sétima da diminuta"
Os acordes com 7ª da dominante: Agora chegou no ponto de que o acorde maior nunca possui sétima menor. Os acordes se com 7ª da dominante se caracterizam pela T, 3, 5 e 7 (sétima menor). Este acorde é chamado de dominante por conter um trítono (itervalo que divide a escala ao meio - em três tons). Sétimas menores deixam mais forte em acordes menores, imaginem quando aplicado a acordes maiores, tornamseDominantes. Já as sétimas maiores deixam os acordes mais planos, leves... podem observar. Por esta razão, acordes "maiores" com sétima menor não é considerado maior e sim acorde com 7ª da dominante. Ainda dentro desta categoria temos o substituto do acorde de sétima da dominante. Como o nome já diz, ele substitui o próprio. Este acorde é encontrado meio tom acima do acorde que vai resolver e se caracteriza pela T, 3, 5, 7 e ainda pode aparecer tensões como #4 (quarta aumentada e não quarta maior) e 9 (nona). Olhando o modelo acima, você verá que os intervalos 6 e 13 são as mesmas notas.
Então porque a diferença na hora de cifrar? É justamente pra ajudar, na hora de analisar uma progressão ou uma música,qual função está aquele acorde, fazendo que você pense mais rápido na hora de improvisar ou arranjar a música. Vamos novamente ver aqueles nomes de palavrão que mostrei no começo:
Acordes Maiores: Nos acordes maiores podem aparecer as seguintes tensões: T, 9, 3, 11, 5, 6 e 7M Exemplo sobre um Dó maior: C9, C11, C6, C7M, C6(9), C7M(9), C7M(6) Note que nesta categoria de acorde não se usa 2, 4, 13
Acordes Menores: Nos acordes menores podem aparecer as seguintes tensões: T, 9, b3, 11, 5, b6, 6, 7 e 7M Exemplos sobre um Dó menor: Cm9, Cm11, Cmb6, Cm6, Cm7, Cm7M Nesta categoria nunca aparecerá tensões como: 2, 4, b13 e 13
Acordes com sétima da dominante: Nos acordes de sétima da dominantes temos as seguintes tensões: T, 9, 3, 4, 5, b13, 13, 7 Note que no lugar do 11 aparece o 4, no lugar do 6 aparece o 13 e o b6 só foi visto em acorde menor. Exemplos sobre um Dó com sétima da dominante: C7, C7(9), C7(b13), C7(13), C7(4/9) este último muito grafado como Csus4.
********************************************************************** ********************************************** Vejo muito dessas confusões em muitas cifras que eu encontro e o raciocínio sobre a cifra fica mais lento, fazendo você ficar perdido na hora de montar o acorde ou arranjar sobre o mesmo.
Um erros muito comum é a pessoa grafar dois acidentes diferentes e um acorde, por exemplo: C(b5) quando ele é um c(#4)... o primeiro faz você pensar em que: diminuto e o segundo faz você pensar em que: lídio Dois modos que se confundidos acaba com a música e daí o cara se pergunta: "Pô, eu solei diminuto e não dá
certo". Ou então erros ainda mais absurdos, colocar A# numa música que está no tom de Fá. O certo seria Bb e não A#... não existe esta nota na escala de Fá, só existe na escala de Si e C#... desse jeito confunde ainda mais e torna o seu raciocínio na hora de tocar mais lento, fazendo com que fique pra trás... um estranh no ninho.
Ainda sobre trítonos Desfragmentando um acorde G7 e um C é fácil perceber o efeito de preparação e tensão que ele causa na hora de rosouver. Um trítono gera um intervalo de quarta aumentada (#4) ou quinta diminuta (b5) entre as duas notas. Daí que surgiu a tão conhecida blues-note Veja o G7 e o C desfragmentado:
e-----------------------------------------------------B-----------ou---6--5---------------------------------G---4--5---------4--5---------------------------------D---3--5----------------------------------------------A-----------------------------------------------------E------------------------------------------------------
Existem muitas outras formas. Isso é só pra sentir o sabor de um trítono durante uma progressão. Simples! É simples... é só uma regra (que já existe - não fui eu que inventei) pra manter os acordes na posição correta deles. E tudo faz sentido. Eu te pergunto: você consegue fazer um intervalo de 6 e 7 ao mesmo tempo? Não dá né... então, quando o acorde for de função dominante (acorde com sétima menor, encontrado geralmente no Vº grau do C.H.) e tiver estas duas tensões, uma será de sétima e a outra de décima terceira. Por isso, quando você ver um acorde C(13) por exemplo, você já sabe que ele é dominante, e na sua escala tem uma sétima menor. Agilisa o pensamento... faz você pensar e agir rápido na hora de improvisar. Sacou? Cana-in-loop he he he He Se você olhar uma casa qualquer da guitarra e estudar os intervalos com a tônica a partir da sexta corda (mizão), tudo na mesma casa, logo abaixo você terá um intervalo de 4ª justa, 7ª menor, 3ª menor, 5ª justa e 8ª justa. Tendo estes intervalos como referencial, você facilmente encontrará os outros sabendo que da 4ª para a 5ª é 1 tom (duas casas), da 7ª menor pra tônica é 1 tom (duas casas), da 3ª menor para a 3ª maior é 1/2 tom (uma casa) e assim por diante. Dica: Tenha sempre um referencial!!!!
hybrid Com 5ª
e----------10-----------------------------------------B----------8----3-------------------------------------G------7--------0-------------------------------------D------5----------------------------------------------A---5-------------------------------------------------E---3--------------------------------------------------
. . . . . . . enfim... tem várias maneiras de montar acordes com 5as agora os com 4ª
e----------------8------------------------------------B-----------1----8------------------------------------G------5----0-----------------------------------------D------5-------------10-------------------------------A---3----------------10-------------------------------E---3--------------------------------------------------
. . . . . agora, se você inverter qualquer um dos dois (4ª e 5ª), vai acontecer algo bem interessante. As 5ª viram 4ª e as 4ª viram 5ª.... portanto o que vai determinar qual intervalo e/ou inversão foi utilizado só depende do contexto harmônico. Entendeu?